weber

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Weber Sociedade: sistema de poder, desde relações mais simples às mais complexas. Ações sociais: ação orientada com um propósito; sujeitos agindo socialmente (centrada no agente, significados das ações). Ação social – ação social afetiva; ação social tradicional; ação social racional com relação a valores/fins – Estado (monopólio da dominação, poder) - Capitalismo – racionalização - Burocracia (forma do estado se organizar, lógica racional de buscar o melhor) – previsibilidade - administração – Instituições educacionais: hierarquia, mobilidade por sistemas de exames e diplomas educacionais - qualificação necessária, treinamento especializado – capacidades – regras aprendidas pela técnica para cumprir uma função na sociedade. Poder e dominação: formas de transição: Dominação como elemento da ação social (âmbito político, lingüístico, linguagem escolar oficial...) Relação associativa racional, impulso para um objetivo. Não somente dominação pela economia. Conceituação de dominação e poder: “impor a comportamento de terceiros a vontade própria...” (p. 188). Pode ocorrer desde contextos mais simples como um mercado na rua ate discussões em uma reunião de uma grande empresa. Dois tipos principais radicalmente opostos: Dominação em virtude de uma constelação de interesses (monopólio, relacionado ao mercado). Tipo puro: influencia que pode fazer valer, base na propriedade, ação formalmente livre, interesses próprios dos dominados

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fichamento de um capitulo do livro economia e sociedade

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Page 1: Weber

Weber

Sociedade: sistema de poder, desde relações mais simples às mais complexas.

Ações sociais: ação orientada com um propósito; sujeitos agindo socialmente (centrada no agente, significados das ações).

Ação social – ação social afetiva; ação social tradicional; ação social racional com relação a valores/fins – Estado (monopólio da dominação, poder) - Capitalismo – racionalização - Burocracia (forma do estado se organizar, lógica racional de buscar o melhor) – previsibilidade - administração – Instituições educacionais: hierarquia, mobilidade por sistemas de exames e diplomas educacionais - qualificação necessária, treinamento especializado – capacidades – regras aprendidas pela técnica para cumprir uma função na sociedade.

Poder e dominação: formas de transição:

Dominação como elemento da ação social (âmbito político, lingüístico, linguagem escolar oficial...)

Relação associativa racional, impulso para um objetivo.

Não somente dominação pela economia.

Conceituação de dominação e poder: “impor a comportamento de terceiros a vontade própria...” (p. 188). Pode ocorrer desde contextos mais simples como um mercado na rua ate discussões em uma reunião de uma grande empresa.

Dois tipos principais radicalmente opostos:

Dominação em virtude de uma constelação de interesses (monopólio, relacionado ao mercado). Tipo puro: influencia que pode fazer valer, base na propriedade, ação formalmente livre, interesses próprios dos dominados

Dominação em virtude de autoridade (poder de mando e dever de obediência, relacionado a familia, administrativa ou principe). Tipo puro: dever de obediência, considerado sem atenção a quaisquer motivos e interesses.

Entre os dois há formas de transição: ex.: banco que usa de ambos.

Toda forma típica de dominação pode se transformar em dominação autoritária.

Interesse em obedecer por parte do dominado.

Burocratização e racionalização se estendendo a todas as instituições.

Ação (dominação com inspiração, persuasão racional) – reação (interessada, obediência por convicção de sua conformidade, sentimento de obrigação, medo, costume, vantagens pessoais, sem que a diferença tenha necessariamente importância socológica).

Page 2: Weber

Formas de transição: hierarquia de funções em uma instituição: subordinação recíproca pela competência;

Dominação e transição. Natureza e limites da administração democrática.

Administração diretamente democrática: qualificação igual para a direção dos assuntos comuns; minimiza a extensão do mando (instável pela diferenciação econômica).

Obrigação de exercer uma profissão remete a sacrificar tempo, por isso, ”nas universidade os dirigentges dos grandes institutos de medicina e de ciências naturais, paesar de sua experiência administrativa, não são os melhores reitores, mas sim os que menos se adaptam a sua tarefa,por terem outros compromissos” (194).

Qualificação: “resultante da situação econômica para o exercício da administração profissional e da dominação, como dever honorifico”; prestigio pessoal (prestigio dos anciões).

Dominação por meio da organização. Fundamentos da validade da dominação.

Dominação secreta: intenção de continuidade, necessidade de organização para conservação da dominação.

Senhores (poder que não foi delegado); aparato (pessoas a sua disposição na categoria especial)

A estrutura de dominação é a relação entre senhores e o seu aparato em uma organização especifica.

Validade da dominação, direito a obediência dos funcionários, por parte do senhor, e a dos dominados por parte dos dois? Relação com a legitimidade.

Principios da legitimação:

Validade por regras racionais estatuidas (pactuadas ou impostas), que encontra obediencia pela pessoa (autorizada por elas) exigem que sejam cumpridas. Elas serão cumpridas na medida em que estiverem dentro das regras racionais estatuídas. Se obedece as regras e não a pessoa.

Educação se relaciona com os três tipos de dominação.

Tipos puros de dominação legítima (compreensão do por que da ação social):

Ação racional: burocracia. Treinamento e transmissão do conhecimento especializado, finalidades práticas, úteis a adminstração publica e privada

Page 3: Weber

Crença no carisma: personalidade concreta (qualidades heróicas ou dons mágicos). Ação socioafetiva presente em sociedades pré-capitalistas. Aspecto afetivo, emocional é fundamental, o carisma é visto como um dom que surge em uma pessoa, isso inscrito no acaso pela trajetória do sujeito, e que recebe a confiança das pessoas tocadas pelo seu carisma com ou sem um aparato burocrático como respaldo

Crença na tradição: patriarcalismo. Homem culto ideal de cultura do respectivo estamento ao qual se pertence, conduta de vida religiosa ou secular. Na tradicional há a crença no “eterno ontem”, costumes e tradições são reproduzidos sem questionamento, ela esta mais próxima da dominação carismática no âmbito irracional.

Duas coisas: transformar o homem num individuo autônomo/ligar o individuo politicamente a sua nação. Orientação dos agentes na escola

Como exemplo, uma discussão entre um aluno e um professor podem abranger aspectos puramente emocionais ou racionais em certo sentido, pois na verdade esses aspectos estarão entrelaçados aparecendo, sumindo e reaparecendo no decorrer do diálogo mesmo que sejam entre dois acadêmicos. Essa “fronteira” não é bem delineada e as manifestações externas dos agentes podem ou não representar um sentido (racional, valorativo, ou uma explosão emocional com valores valorativos onde ocorre mistura