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CONSOLIDAÇAO RESULTADOS DO ESTUDO 2 GRUPO FOCAL REALIZADO COM DEMANDANTES DA AREA DE NEGOCIOS E PLANEJADORES INSTRUCIONAIS. 30/12/2015 Brasília 2015

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CONSOLIDAÇAO RESULTADOS DO ESTUDO 2 GRUPO FOCAL REALIZADO COM DEMANDANTES DA AREA DE NEGOCIOS E PLANEJADORES INSTRU-

CIONAIS.

30/12/2015

Brasília2015

1. JUSTIFICATIVA DA TECNICA ADOTADA..................................................................4

2. APLICAÇAO DO GRUPO FOCAL...................................................................................6

1. CONCLUSÕES.................................................................................................................16

2. LIMITAÇOES...................................................................................................................17

1. JUSTIFICATIVA DA TECNICA ADOTADA

O grupo focal permitiu o levantamento das informações que nortearam a opção pela

solução da estratégia móvel pela organização. A técnica foi realizada como parte do Estudo 2

do método desta pesquisa.

Segundo Barbour (2009), a pesquisa qualitativa busca o entendimento do fenômeno

pela experiência humana a ele relacionada. Afirma, ainda, a autora que os métodos e teorias

devem se adequar àquilo que se estuda. Dessa forma, os estudos prelminares do fenômeno no

campo observado e as referências da literatura apontaram para uma análise das experiências

dos usuários e planejadores, relacionadas à avaliação de transferência com apoio de disposi-

tivo móvel em vez de uma busca de dados duros. Esses, na forma que se espera responder à

pergunta de pesquisa, ainda não estão disponíveis, tanto no campo, quanto na literatura. Essa

técnica está presente com bons resultados nas ciências sociais e no estudo das organizações. O

grupo focal também produz bons resultados sob a forma de insights, que podem surgir das in-

terações entre os participantes. Fala também na característica de se buscar realizar uma entre-

vista em um grupo que detém uma visão consensual, mas com visões variadas sobr o tema.

Em relação à técnica específica, define a autora o grupo focal como:

“Qualquer discussão de grupo pode ser chamada de grupo focal, con-tanto que o pesquisador esteja ativamente atento e encorajando às inter-ações do grupo.”

Bloor e cols. (2001, apud Barbour, 2009) afirmam que grupos focais são adequados

quando o propósito do estudo é estudar significados grupais e processos grupais, que é o perfil

deste estudo. Um dos riscos que envolve a aplicação dessa técnica é a perda das participações

individuais. Neste estudo, foi realizada uma etapa individual, que, ao final, alinhou-se aos re-

sultados de grupo, permitindo infeferir-se que o conjunto final traz consigo as impressões e

ideias expressadas pelos participantes, também de modo individual [NAO SERIA RESUL-

TADO?].

A literatura sobre aprendizagem móvel indica que há pouco desenvolvimento de

critérios de natureza objetiva consistentes, que pudessem embasar uma pesquisa puramente

quantitativa na direção desejada e, por isso, o trabalho adquiriu, nesete ponto, uma tendência

exploratória, exigindo, assim, um modelo que pudesse levar à compreensão de vários aspectos

do fenômeno. Posteriormente, os resultados poderão indicar caminhos e direções melhor

defnidas e estratégias mais adequadas. O objetivo do grupo focal, neste contexto, é buscar por

meio do estudo de uma experiência de treinamento com apoio de dispositivo móvel, rela-

cionar expectativas, características e resultados do modelo adotado e, com isso, vislumbrar o

desenho de método adequado e eficaz para a avaliação da transferência de treinamento no

contexto organizacional. Interessava ao estudo uma visão completa e íntegra da intervenção.

Como há poucas iniciativas na organização e também pouca cobertura científica para

essa tomada de decisão, a opção pela solução em dispositivo móvel se deu pela percepção de

algumas vantagens (óbvias ou não) e também por intuição. Ou seja, é uma inciativa de caráter

experimental, como recurso de treiamento. Fatores como mobilidade (mesmo que no entendi-

mento corriqueiro/não técnico) e portabilidade são bastante visíveis para o público-alvo, como

o estudado. Adicionalmente, tanto os funcionários da área demandante, quanto aqueles do

planejamento instrucional tinham algum conhecimento prévio do tema por ocasião da tomada

de decisão pelo modelo. O fato também implicou algumas decisões de cautela, como o caráter

suplementar (citado como complementar), não obrigatório.

O grupo focal foi composto por 7 integrantes: três planejadores educacionais da Di-

retoria Gestão de Pessoas que participaream da construção do recurso estudado, dois fun-

cionários da área negocial demandandante da solução, Diretoria de Micro e Pequenas Empre-

sas, uma pesquisadora da Universidade de Brasília e componente do grupo de pesquisa Im-

pacto, que atuou como facilitadora e o pesquisador. A participação do pesquisador consistiu

em fazer anotações de apoio e esclarecer alguns conceitos e dúvidas eventuais relacionadas à

terminologia e ao trabalho.

O roteiro das questões utilizado é semiestruturado, composto de 5 perguntas para

conduzir os assuntos estudados. Algumas questões complementares surgiram no decorrer do

trabalho em função de se abrir perspectiva de uma nova ideia, ou para se detalhar algum item.

As perguntas apresentadas foram: quais foram os motivos para a escolha de uma ação em

mobile; vocês acham que outros cursos deveriam ter esse formato também; como você

imagina a possibilidade de se tirar proveito da portabilidade, da mobilidade no uso de

dispositivos móveis com a finalidade de incrementar a aprendizagem e transferência; quais

foram as dificuldades que vocês perceberam? e quais são os feedbacks aí que vocês já

tiveram.

2. APLICAÇAO DO GRUPO FOCAL

1. A

dinâmica foi dividida em três etapas: respostas individuais às perguntas apresentadas, a

formação de dois grupos, divididos por perfil (desenhistas instrucionais e assessores solic-

itantes da solução) e uma discussão com a participação de todos. Todas as dinâmicas uti-

lizaram o mesmo conjunto de questões.

2. Par-

ticipantes do grupo focal: demandantes da solução (2 pessoas), desenhistas instrucionais

(3 pessoas), uma facilitadora e um observador (o pesquisador). Os integrantes, sujeitos da

dinâmica, foram escolhidos por conveniência e por afinidade ao objeto estudado. O grupo

foi composto por 4 mulheres e 1 homem, com média de idade de 39,4 anos, dos quais

80% têm nível de pós-graduação e 20%, nível de graduação (4 e 1. respectivamente). O

tempo médio de atividade na organização é 12,4 anos.

3. Os

participantes foram convidados por meio de correio eletrônico e contato telefônico, nos

quais foram informados os objetivos da técnica, a dinâmica a ser realizada e as condições

de sigilo. Foram detalhados os critérios de confidencialidade das informações, ressaltando

que os dados seriam acessados somente pelos pesquisadores e tratados de modo agrupado.

A construção do grupo buscou um perfil mais homogêneo em relação à posição hi-

erárquica a fim de proteger as manifestações de influências do convívio profissional e de

uma possível interferência da relação hierárquica de poder. Dessa forma, não havia difer-

ença significativa entre os níveis profissionais e sócio-culturais dos participantes. Foi in-

formado que não havia qualquer tipo de avaliação das respostas, ou do comportamento

dos participantes, bem como não havia necessidade de responder qualquer questão que

lhes trouxesse desconforto (essa parte tinha caráter preventivo, visto que não havia real-

mente nenhum tema sensível a ser discutido).

4. O en-

contro foi realizado em 1/12/2015, de 10h30 às 12h40, com duração prevista de 120 minu-

tos. A duração real foi de 130 minutos. O local escolhido foi uma sala de reunião na orga-

nização estudada pela facilidade de acesso pelos participantes.

5. Quest

ões apresentadas:

a) Quais foram os motivos para a escolha de uma ação em mobile?

b) Você acha que outros cursos deveriam ter esse formato? Justifique?

c) Como você imagina a possibilidade de se tirar proveito da portabilidade e da

mobilidade no uso de dispositivos móveis com a finalidade de incrementar a

aprendizagem e transferência? Como medir esses resultados?

d) Quais as dificuldades percebidas e como vocês imaginam enfrentá-las?

e) Já houve registro de algum tipo de resultado percebido no uso de mobile?

Houve feedback por parte de educadores, planejadores e treinandos?

6. Rotei

ro de realização do evento:

a) recepção dos participantes;

b) explicação da atividade;

c) apresentação de slides com explicação e contextualização do trabalho (anexo

XXX) e esclarecimento do tema e da terminologia utilizada. Todos os

conceitos-chave abordados na dinâmica foram apresentados ao grupo no início

do evento com o objetivo de dirimir dúvidas do grupo e alinhar o entendimento

do tema.

d) distribuição das folhas de questões para serem respondidas (anexo XXX), em

primeiro lugar, de modo individual, em uma segunda eteapa, em grupos dividi-

dos por perfil (planejadores instrucionais e assessores da áera demandante) e

uma terceira etapa de consolidação geral, registrada em gravação digital e de-

gravada. Os grupos foram distribuídos conforme definições iniciais; e

e) encerramento, com agradecimento aos participantes.

7. Con-

solidação do material obtido: a) organização das respostas obtidas nos questionários es-

critos (anexo XXX) e b) degravação (transcrição/corpus) e tratamento das informações co-

letadas em áudio digital, produzindo o corpus do resultado.

8. A

categorização dos resultados foi realizada em grupo, pelos pesquisadores do grupo Im-

pacto, da UnB, coordenado pela Professora Doutora Gardênia da Silva Abbad e a análise

realizada pelo pesquisador. Após essa etapa, foram tecidas as considerações respectivas e

construída a síntese da experiência, sob a luz dos objetivos do trabalho, como segue.

O trabalho de análise do conteúdo foi realizado com o resultado da 3ª dinâmica, que

foi o debate sobre os temas, estimulado pelas mesmas perguntas escritas, produzindo um

corpus original, sem tratamento, composto por 23.326 caracteres, sem contagem de espaços,

ou 4.915 palavras. O corpus foi tratado a fim de trazer maior clareza ao tema, resultando em

um conjunto de 22.249 caracteres, ou 4.686 palavras. A redução de conteúdo foi de 4,62%. A

diferença deve-se à exclusão de algumas manifestações prejudiciais para o entendimento do

texto final, como algumas correções de português e ajustes do formato de fala para o escrito

para melhor entendimento dos conteúdos abordados, porém com a preocupação de manter o

sentido e a narrativa íntegros. Como não há interesse no estudo dos aspectos

comportamentais, salvo aqueles não referentes ao tema (riscos de monopólio da fala, recolhi-

mento, intimidação etc.), esses pequenos ajustes não produziram qualquer interferência para

os fins deste trabalho. Foi possível a eliminação de formas como “né?”, “aham” e algumas

outras. Em determinadas situações, foram mantidas algumas formas análogas, quando foi

percebida relevância no uso. Como exemplo, a expressão “É, rápida.”, que denota concordân-

cia, reforço ao conceito apresentado.

Foi possível compreender-se que as etapas escritas tiveram relevância ao consolidar e

harmonizar as percepções dos integrantes. Os conceitos (manifestações/respostas) se consoli-

daram nas primeiras etapas e surgiram como direcionadores da discussão final. Os trabalhos,

nas três etapas, mostraram um alto grau de alinhamento e convergência. O fato deve-se

provavelmente a que todos os particpantes trabalharam no projeto, com maior ou menor con-

tribuição. Assim, muitos dos debates relatados podem já haver ocorrido em outros termos no

desenvolvimento do produto. As categorias localizadas encontram-se representadas nas três

etapas do trabalho, bem como as ideias surgidas, mostrando assuntos compartilhados entre os

grupos e, consequentemente, entre as duas áreas da organização representadas.

Análise do conteúdo

Apesar do caráter indutor das questões, planejadas originalmente para distinguir os

temas centrais, as categorias contemplam manifestações consideradas de modo transversal, ou

seja, que ocorrem em todo o corpus do trabalho. Dessa forma, houve uma natural concen-

tração de temas nas falas sobre o tema abordado nas questões, porém os conceitos e ideias

permearam todo o trabalho, resultando em uma categorização ampla, que mostra com nitidez

as ideias de maior incidência e maior importância.

Foi realizada um exame da incidência de termos que surgiram com maior frequência,

levando-se em conta os critérios de ocorrência livre (qualquer palavra percebida com alta in-

cidência) e termos relevantes sobre o tema (apresentados aos participantes para contextualiza-

ção e alinhamento no início do trabalho). Não foram considerados os termos incidentes nas

perguntas. Segue a listagem de termos, suas ocorrências e observações correlatas:

Trabalho: 23 ocorrências. 7 ocorrências relacionando aplicação do aprendido no tra-

balho. 6 ocorrências relacionando mobilidade, acesso em outros locais - neste caso, uma das

ocorrências está associada aos dois itens (aplicação e mobilidade): “que são soluções que têm

aplicação direta no local de trabalho e que possam ser acessadas não somente no local físico

de trabalho”. 8 ocorrências relacionadas à questão normativa de realização dentro e fora da

jornada de trabalho. As outras 2 ocorrências não têm relação estreita com o tema.

Complementar: 9 ocorrências. Referem-se à natureza dependente de outros meios de

disponibilização do conteúdo ofertado em dispositivos móveis.

Positivo: 5 ocorrências. 1 referindo-se à mobilidade e à natureza do cargo dos partici-

pantes (itinerante). 2 referiram-se a ser positivo poder ser usado fora da jornada, quando se

discutiu o aspecto normativo, ou de exploração do funcionário (restrição ou oportunidade). 2

intervenções mencionam que, apesar de não haver feedbacks oficiais, houve manifestações

positivas dos usuários sobre o recurso. Não há incidência do termo negativo(a) no conjunto de

respostas.

Rápido(a): 4 ocorrências. Referem-se à linguagem de modo geral: “guia rápido”, em

referência ao acesso ao conteúdo; “informações rápidas”, em referência ao próprio conteúdo.;

“pesquisa com perguntas rápidas”, com relação à avaliação e uma incidência da expressão

“é, rápida.”, com relação a uma sugestão de pesquisa.

Objetivo(a): 3 ocorrências. Referem-se a linguagem, conteúdo e forma. No masculino,

1 das ocorrências menciona objetivo como alvo. 1 usa o termo como sintético, direto, resum-

ido referindo-se ao conteúdo.

Resumido(a), resumidamente. 1 ocorrência para cada termo em referência ao con-

teúdo.

Mobilidade: 1 ocorrência. No entanto, há várias citações que referem-se diretamente a

esse conceito, como surge no termo trabalho, retro, falando de acesso em outros locais, que

não o de trabalho. Outro caso é a expressão: “hunhum, em qualquer lugar. É, isso mesmo,

exatamente isso”. Outra expressão correlata é: “você assiste em mobile em qualquer hora”,

que ocorre duas vezes na mesma ocasião. Ou, ainda: “…quando ele tá com o smartphone ele

pode olhar a qualquer momento é só colocar o dedo”. Foi realizada uma busca secundária

pelo termo qualquer.

Transferência: 1 ocorrência, induzida por uma das perguntas do questionário.

Os termos e-learning, competência(s) e ubiquidade não apresentaram nenhuma ocor-

rência.

Categorização

Para a definição das categorias, foi usado o citério semântico, que define as categorias

pelos significados dos trechos identificados, conforme proposto por Bardin (2011). A catego-

rização terá a função de determinar correspondência entre mensagens e realidade subjacente e,

com isso, configurar e distinguir a visão dos planejadores e demandantes sobre o recurso e

suas expectativas. Em termos de coleta, a categorização foi feita por acervo, consolidada ao

final da análise. As unidades de registro foram, ora mantidas em conjunto, ora separadas por

manifestação, com a finalidade de se configurar com maior clareza os núcleos das ideias. O

trabalho realizou a discussão por indução dos temas de modo genérico, por meio das pergun-

tas elaboradas. Na construção coletiva da categorização, foram propostas pelo grupo Impacto

três propostas de categorização, que foram consolidadas em um produto final, com 5

categorias e 10 subcategorias, como mostra a tabela XXX a seguir.

Tabela XXX - Descrição das categorias e volumetria da incidência das ideias.

Categorias Definição Constitutiva Subcategorias Definição ConstitutivaQtd.

ocorrên-cias

CaracterísticasDesenho

Instrucional

Descreve os atributos percebidos relativos à modelagem pedagógica dos conteúdos

Aplicabilidade no trabalho / Suporte à

transferência (?)

Descreve a aplicabilidade do modelo à situação de trabalho.

3

Domínio sobre o re-curso/potencialidde

Descreve a falta de domínio sobre as possibil-idades dos recursos móveis.

6

Características dodispositivo móvel

Descreve características do modelo relativas à condição física e a traços do conteúdo

Mobilidade / Ubiquidade / Portablidade

Descreve a condição de acessasr o conteúdo em diversos lugares a qual-quer tempo.

8

Adequação da linguagem ao dispositivo

móvel

Descreve conceitos de linguagem leve, simples, mais objetiva e mais rápida, facilitando a aplicação em tarefas.

4

Cultura de uso e Con-texto Descreve o comporta-

mento dos usuários quanto à adesão ao modelo

Adesão a uma cultura móvel

Descreve aspectos de adesão dos usuários ao uso dos dispositivos móveis.

16

Restrições à solução móvel

Descreve obstáculos à adesão ao modelo móvel

Dificuldade de acesso ao conteúdo

Descreve dificuldades rel-ativas à infraestrutura tec-nológica.

4

Gestão do modelo

Desccreve dificuldades de desenvolvimento de soluções em tecnologia da informação.

7

Avaliação do sistema / Resultados Descreve aspectos de

avaliação do modelo

Avaliações formais(reação/impacto/

pesquisa)

Descreve métodos poten-ciais de avaliação de de-sempenho e de reação.

10

Avaliações informais Descreve casos de feed-back informais 2

A Tabela XXX, a seguir, registra as subcategorias relacionadas às unidades de registro e as

observações a respeito de cada subcategoria.

Tabela XXX - Unidades de registro e observações

Subcategoria Natureza do recurso instrucional em dispositivo móvel

1. […] a gente parte da premissa que a gente não põe ações que são obrigatórias em mobile.

2. A gente ainda estimula a quem usa como complementar.3. […] já é uma coisa que a gente pode desenvolver paralelamente.

Ações, soluções complementares. A gente tem o portal Unibb que ele é gigante, tem lá um montão de cursos e tem também os cursos que são presenciais e aí nós temos inclusive o curso de visitas que é online, um curso online, tem a duração de uma hora aproximadamente.

4. […] muito mais como uma estratégia complementar, não é uma estratégia única.

5. Sim. é complementar, exatamente.6. Essa foi uma das divergências que ele colocou, que teria que ser

utilizado também como material de apoio, material complementar…7. […] hoje, com as possibilidades que a gente tem, tem usado como

material de apoio dentro do contexto que a gente está hoje. 8. … como vocês falaram é complementar…9. Não, porque essa peça não é obrigatória. É uma coisa disponível

para ajudar, um facilitador, é algo a mais para você consultar se você precisar.

10. É para ajuda mesmo.11. São informações rápidas. […] excesso de informação, assim, a gente

é bombardeado por uma série de informações todo dia, a gente não tem falta de treinamento, a gente tem milhões de treinamentos disponíveis. Então realmente falta é se organizar e se estruturar para poder ver o que que realmente vai ser mais útil, mais importante, mais…

12. De que o caminho tem várias possibilidades. Eu vejo que não é limitador não como material de apoio, ele pode oferecer também como material em si de um curso.

13. Alguns cursos que tem em mobile têm código, as vídeo-aulas. As videoaulas que tem no Portal [referindo-se ao registro no currículo do funcionário].

14. Mas nós partimos do pressuposto que isso não é uma peça obrigatória, é complementar, hoje não tem como, e, aí, assim, disponibilizar aquela informação em outros lugares, essa informação desse infográfico já teve em outros cursos, então a pessoa teria acesso aquele conteúdo em outro lugar mas não aquele infográfico talvez, […]

Três ideias surgem nessa categoria: a) o caráter complementar do recurso, b) a oferta independente em dispositivo móvel - alguns conteúdos possuem um código para registro no currículo funcional, o que configura o conteúdo como um elemento integral - e c) a impossibilidade da obrigatoriedade da dis-tribuição de conteúdos apenas em meio móvel, dado que a organização não oferece o dispositivo para todos. Há quase unanimidade e ênfase no entendimento de que os conteúdos nesse modelo sejam complementares.“Sim. é complementar, exatamente.”“Não. A gente parte da premissa que a gente não põe ações que são obrigatórias em mobile porque a gente sabe que a gente não oferece o recurso para todo o mundo”.Essa é também uma questão controversa, visto que em outro ponto, os participantes afirmam que todos os profissionais do cargo estudado possuem dispositivo corporativo:“Aí a gente também colocou que como o público é gerente eles também tem smartphone corporativo.”Ou imaginam que todos possuam um dis-positivo móvel.“Então, hoje em dia a maioria das pessoas tem né?”Duas manifestações (12 e 13) indicam que já há conteúdos que são considerados como eventos completos por possuírem um código de registro.

Subcategoria Aplicabilidade no trabalho / Suporte à transferência

1. […] até de algum conteúdo que seja comum no trabalho dele que é uma forma dele consultar resumidamente.

2. Então, dentro disso que a gente conversou agora, e no contexto do que a gente vive hoje, a possibilidade que a gente viu aqui é que, por exemplo, como ele vem com um conteúdo objetivo mais resumido da ação ali, que ele foi, no caso desse infografico.

3. Ele teve o conteúdo de visitas lá no curso e ele tem o infográfico no mobile. Então ele pode pegar aquele conteúdo que está no infográfico e aplicar no trabalho dele. Então seria essa a transferência que ele teria nesse contexto aqui. Nas possibilidades atuais. Que são soluções que têm aplicação direta no local de trabalho e […]

Essse conjunto aponta que o desenho instru-cional deverá estar em alinhamento com a aplicabilidade na situação de trabalho (transferência), com os atributos de objetivi-dade erapidez. Está associada também à portabilidade e mobilidade.Essas percepções podem ser um reflexo da experiência específica com o público da oficina estudada, com referência à prática de visitas, característica do tipo de atividade do profissional.

Subcategoria Domínio sobre o recurso/potencialidde

A gente colocou assim que essa questão que é pouco conhecida por que está num estágio inicial de implantação do mobile. tem muito pouco tempo […]1. Eu acho que é interessante até no sentido do que a gente falou de

avançar na construção de novas peças e só vamos conseguir quando indentificarmos os problemas que existem…

2. A gente colocou aqui a necessidade de se estudar um pouco mais as possibilidades […] e que a gente poderia avançar um pouco mais para melhorar a aprendizagem.

3. … que acho que a gente conhece muito pouco ainda, não tenho segurança para dizer isso, né? Acho que a gente teria que estudar mais essa questão da interatividade, […] a gente trazer uma interatividade dentro de um processo de aprendizagem e não só de movimentação de tela, algumas outras possibilidades, você estudar um pouco mais a ferramenta. …

4. Assim, a gente talvez tenha que avançar. É uma coisa nova. A gente ainda ouse pouco em relação ao treinamento e pode ser que um dia ainda venha a substituir o portal. Eu acho que é tudo novo ainda, essa é a grande questão, é que a gente começou a usar agora, […] aí a gente vai desenvolver cada vez mais isso, criando embasamento teórico […]

5. […] que realmente acho que todos concordam que precisa aprofundar mais pra ver onde pode ser aplicado…

As manifestações revelam o pouco conheci-mento sobre o recurso e da necessidade de aprofundamento para a construção de novas peças. No entanto, há alguma noção daquilo que pode ser melhorado na citação de inter-atividade, reconhecendo que a peça em es-tudo carece do que seria um atributo posi-tivo (4).

Subcategoria Mobilidade / Ubiquidade / Portablidade

1. A gente colocou a mobilidade né? Que o formato proporciona … o objetivo ser a visita a clientes que eles poderiam usar esse fator positivo […] no caminho eles poderiam acessar essas informações.

2. Você assiste em mobile em qualquer hora. Tem futuro. Assiste qualquer hora

3. […] que possam ser acessadas não somente no local físico de trabalho […] qualquer lugar.

4. … como o público é gerente eles também tem smartphone corporativo era uma coisa que também facilitava porque ninguém teria problema de não ter uma peça compatível, assim, recurso compatível pra ver a peça.

5. Facilidade de acesso mesmo, quando ele tá com o smartphone ele pode olhar a qualquer momento é só colocar o dedo, não precisa ficar ligando o computador…

6. […] E quando chego em casa faço os downloads no wi-fi e depois assisto quando tô indo pro trabalho. […] Aí, se for uma videoaula por exemplo que é um pouquinho maior, aí consome um tantão. A pessoa baixa, depois vai escutando no caminho para o trabalho. […] “baixe no cellular para poder acessar os conteúdos mobile” [refere-se a uma suposta mensagem de estímulo ao uso] […]

7. […] você vai acessar na hora que você não estiver fazendo nada e não na hora que você falar com o seu cliente tête-à-tête, e que você precisa resolver alguma coisa que você vai acessar […]

8. […] então ele poderia fazer, o que já existe hoje, mas tem que aumentar um pouco mais, que é a pessoa ter a essa possibilidade de fazer um download dessas peças, para que ele possa fazer a consulta offline […]

A palavra mobilidade somente surge 1 vez no corpus. No entanto, o conceito con-funde-se com aqueles correlatos de ubiq-uidade (não expressos com essa palavra), portabilidade, aplicabilidade e facilidade de uso. Está estreitamente associada às carac-terísticas das funções do cargo estudado. As manifestações têm caráter positivo, de po-tencialidade.

Subcategoria Adequação da linguagem ao dispositivo móvel

1. […] também colocamos que a peça permite uma linguagem mais leve, mais simples mais objetiva, formato interativo.

2. Porque a gente identificou também que os outros cursos também possuem conteúdo que podem ser disponibilizados lá no mobile de forma objetiva para facilitar essa aplicação do que ele aprendeu no treinamento ou […]

3. Assim. o meu pai, na minha família, ele não gosta muito de smartphone, mas no dia que ele viu código de barras, ele falou: agora

Associa os atributos do mobile à aplicação no trabalho, ressaltando a objetividade e a concisão, que, desse modo, implicam em rapidez.

eu vou baixar! […]4. São informações rápidas.

Subcategoria Adesão a uma cultura móvel

1. No mobile, o Unibb Mobile, embora lá tenha cada dia um número maior de acessos, […]

2. Então, hoje em dia a maioria das pessoas tem né? (smartphone)3. Acho que a gente atrai dessa forma.4. É buscar alternativas de divulgação mesmo, de incentivo.5. Acho que é mais de estímulo mesmo pq de divulgação já fizemos tudo.

A solução é estimular mesmo, descobrir alguma forma de trazer mesmo essa importancia para ele. É criar necessidade para ele poder usar o negócio. É para ajuda mesmo.

6. […] excesso de informação, assim, […] a gente não tem falta de treinamento, a gente tem milhões de treinamentos disponíveis. Então realmente falta é se organizar e se estruturar para poder ver o que que realmente vai ser mais útil, mais importante, mais…

7. […] ter condição de acessar de estímulo, incentivar a utilização.8. […] então é desenvolver peças que sejam mais atraentes para os

funcionários, úteis para o desenvolvimento do trabalho.9. Outra dificuldade aí mesmo é de o funcionário saber que existe saber

que é útil.10. Nem um quarto do número de funcionários. 25 mil, então a pessoa

não sabe que existe, não é que não goste ou não acesse porque ela não goste, mas é porque ela não sabe que tem e colocamos como solução que temos que criar peças mais ligadas diretamente ao trabalho da pessoa, que ela sinta necessidade de acessar na hora que ela está fazendo alguma coisa.

11. Ah, tenho aqui um guia rápido que pode me ajudar com esse problema que eu estou aqui, que ela vai ter que entrar e eu não preciso ficar divulgando pra ela. Ela sabe que ela pode entrar e ter aquela informação. Acho que as peças que a gente tem até então, até antes desses infográficos eram muito ligados a assuntos que não estavam relacionados diretamente ao trabalho.

12. […] tem gente que não sabe que tem mobile, que foi uma questão até que foi colocada aqui.

13. […] ter condição de acessar de estímulo, incentivar a utilização.14. É buscar alternativas de divulgação mesmo, de incentivo. G2 - Acho

que é mais de estímulo mesmo pq de divulgação já fizemos tudo. A solução é estimular mesmo, descobrir alguma forma de trazer mesmo essa importancia para ele. É criar necessidade para ele poder usar o negócio…

15. […] ainda tem essas restrições, nem todo mundo tem mobile, nem todo mundo baixou o aplicativo da Unibb mobile. G2 - Tem gente que não tem celular compatível. G5 - São dificuldades…

16. É que a gente tem que ultrapassar algumas barreiras, da acessibilidade.

Um dos aspectos levantados quanto ao sucesso do produto foi a baixa quantidade de usuários do aplicativo da universidade corporativa, de modo geral. Isso, aparentemente, segundo a avaliação dos participantes, tem impacto no conteúdo disponível na plataforma móvel. Nesse ponto, as manifestações ganharam um contorno de busca de solução para incrementar o uso dos dispositivos móveis.Os relatos relacionam o interesse à utilidade direta:“[…] peças ligadas mais diretamente ao trabalho da pessoa” (10).“Acho que as peças, que a gente tem até então, até antes desses infográficos eram muito ligados a assuntos que não estavam relacionados diretamente ao trabalho” (10).

Subcategoria Dificuldade de acesso ao conteúdo

1. Como o banco é muito grande tem lugar que não tem infraestrutura suficiente. Acesso à rede, internet para as pessoas usarem nem a internet no computador, quanto mais uso no celular.

2. As operadoras hoje não disponibilizam uma rede, pelo Brasil todo, então, por exemplo, uma fronteira lá no norte, talvez não tenha uma antena que suporte um acesso para uma pessoa fazer um download no cellular. Em alguns lugares que a internet 2G é a melhor que tem. Isso dificulta um pouco essa parte de todo mundo poder acessar e assim não tem nada que a gente possa fazer com relação a isso.

3. …porque ela tem a dificuldade em acessar o aplicativo. Isso foi uma coisa que a gente listou. [manifestação de caráter genérico. Não es-

As manifestações abordam dificuldades as-sociadas a aspectos de tecnoloiga, como cobertura geográfica de operadoras, primor-dialmente. Surge indiretamentes a questão da vasta distribuição geográfica da organi-zação em estudo.

pecifica que tipo de dificuldade]4. E colocamos também o problema de conexão. Imaginamos que a

pessoa está lá, trabalhando, tem o ambiente, está numa grande cidade, tem a conexão, de repente vai para o interior, viaja, e nesses locais às vezes não têm acesso. Então como ele fica? Com acesso limitado, […]

Subcategoria Gestão do modelo

1. […] Temos a nossa tecnologia [refere-se à área de TI da organização] que trabalha em cima de priorizações. É complicado a gente imaginar uma coisa bem mais complexa, tipo um game.

2. […] Teve lá um decreto tal que mudou tal coisa e a gente tem que mexer nos nossos produtos para se adequar, então já é uma exigência legal, primeiro lugar. Segundo lugar, aspectos negociais e tudo mais que impacta diretamente o resultado do Banco e aí acaba que essas ações, elas nunca são priorizadas, então.

3. […] temos uma estrutura que pode desenvolver, que pode fazer, mas acho que esse problema aí está profundo lá dentro dessa estrutura, assim, como ela faz para poder attender todas as áreas.

4. […] Meu conceito é assim: tem algum problema para resolver? Tem, mas infelizmente, não é da nossa alçada é la dentro. Não conheço a estrutura, não sei como é mas a gestão tem que ser melhorada.

5. Quando a gente migrou para o Portal, saímos um pouco desta questão de ficar refém da tecnologia e entrar nessa fila porque com o Portal temos o fornecedor que desenvolve essas ações pra gente.

6. […] Existe. Então, existem dificuldades, mas tentamos com muita criatividade e habilidade conhecendo o Banco, driblá-las e criando soluções, mas qto as dificuldades em TI, conseguimos sair um pouco dela quando colocamos no Portal. É, temos hoje mais celeridade para desenvolver as peças.

7. É um fornecedor externo. Aí temos a restrição orçamentária porque tem que pagar o fornecedor.

Há uma percepção de que internamente há um sistema de oferta de soluções que não atende às demandas. No entanto, afirma-se que as soluções são desenvolvidas em fornecedor externo. Nesse caso, as dificuldades são orçamentárias.“Quando a gente migrou para o Portal, saímos um pouco desta questão de ficar refém da tecnologia e entrar nessa fila porque com o Portal temos o fornecedor que desnvolve essas ações pra gente. É um fornecedor externo.” (5)O texto sugere que não há total compreen-são dos processos de produção em tecnolo-gia.

Subcategoria Avaliações formais (reação/impacto/pesquisa)

1. Nós colocamos aqui que a gente consegue medir o índice com uma avaliação de reação, de repente no formato de quiz ao final do aplicativo com perguntas rápidas ou então também com…

2. Porque a gente não tem avaliação de reação né?3. É, então concluiu a peça e tal, o que que ele achou, bem rapidinho,

formato de quiz interativo.4. … pensei mais avaliação de impacto no trabalho, … como a gente

tinha uma lacuna de desempenho, de como desenvolver o modelo de treinamento e a gente partiu disso para desenvolver uma ação que se ajustasse àquele problema. Então a gente teria como fazer a avaliação de impacto no trabalho…

5. Na verdade, a gente tem dentro do banco uma ferramenta de avaliação de desempenho, do gerente da carteira, então a gente pensou, assim, em isolar de alguma forma variar [sic] esse resultado. Se as pessoas que acessaram a solução mobile, se de alguma forma elas melhoraram o resultado de sua carteira, de clientes, nesse sentido.

6. Aí, poderia avaliar o antes e depois, como incremento, talvez nessa parte das visitas. É mas a gente entende também a dificuldade de inferir esse resultado à ferramenta à solução específica. Não tem como você garantir. Ou, isolar é muito difícil. O que dá pra fazer é um link: as pessoas que acessam efetivamente fazem visitas e essas visitas geram negócios. Apesar de a gente ter n estímulos para visitas acontecerem da forma correta. […] Mas a gente pode associar que esse indicador contribui para o sucesso. A gente pode é isolar ele. Não sei se isolar é a palavra, mas a gente pode avaliar quem já acessou essa carteira e quem não acessou.

7. No momento do registro da visita a gente pode perguntar: foram utilizadas as orientações do infográfico? Sim ou não? Isso daí acho que até estimularia o acesso porque ele pode dizer que da primeira vez não sabia, mas da segunda, tem um negócio lá.

8. [Vários participantes se sobrepondo e concordando com pesquisa] Acho que seria pesquisa. Objetiva, com pergunta objetiva. É, rápida. O importante é a pesquisa não durar mais do que a própria duração da peça.

9. Aí Eu mencionei a questão de uma pesquisa com o funcionário, uma pesquisa direta, se tem usado no trabalho…

10. Uma outra possibilidade seria através de pesquisa espontânea respondida pelo participante. A pessoa concluiu, é ticado lá, manda um e-mail, alguma coisa, um convite pra acessar o link e responder. Mais ou menos na linha do que você comentou.

Os participantes mencionam impacto, que refere-se ao impacto em profundiade, no referencial utilizado na organização. Assemelha-se a uma medida de desem-penho. Há dois conceitos envovidos: trans-ferência de treinamento e desempenho.Nesse ponto das discussões, buscou-se imaginar um sistema para avaliar os efeitos do uso do infográfico sobre o desempenho.O conceito do uso do dispositivo móvel está associado, de modo geral, aos de rapidez e objetividade. Falou-se também em pesquisa realizada no próprio dispositivo.Refere-se também aos conceitos de rapidez, objetividade e aplicação da avaliação no próprio aparelho. Há um sistema já con-sagrado, utilizado na organização.

Subcategoria Avaliações informais

1. […] mas informalmente tem sido muito positivo, as pessoas tem acessado, têm gostado […] um dos educadores da oficina, que diz que sempre que está aplicando a oficina, se ele fala sobre o aplicativo para as pessoas baixarem e fala que as pessoas gostam, mencionam que é legal, alguns dizem que nem sabiam que existia e assim, elogiam, mas só informalmente. Fulano já recebeu uns feedbacks positivos. Todo mundo comenta.

2. A gente tem milhões de informações, então assim, tem todo tipo de percepção possível, tem funcionário que ama, que adora e tem aquele que reclama mesmo.

Em relação aos feedbacks informais, não há muita consistência e relevância nos relatos. Não são uma boa referência, dado que são por demais genéricos e não conclusivos.

9. CONCLUSÕES

As manifestações dos planejadores e demandantes parece não estar ainda alinhada ao

potencial dos dispositivos móveis (essa carência é declarada). Esses potenciais já estão de-

scritos e disponíveis na literatura e podem ser de grande ajuda para as organizações.

Visão prática do tema, mas ainda com interações intuitivas sobre as características e

atributos do modelo.

As categorias localizadas correspondem bem às questões induzidas, mostrando acerto

no método e no desenho do grupo. Puderam mostrar bem as expectativas de resultados nos

modelos móveis…

10.LIMITAÇOES

O grupo focal foi realizado no contexto e nas instalações da organização estudada.

Embora os resultados não tenham assumido caráter positivo, negativo, ou qualquer outro

valor - vê-se pelas frequentes afirmações de desconhecimento das potencialidades e caraterís-

ticas -, o fato de que os profissionais que participaram estejam no contexto do próprio tra-

balho pode haver exercido algum enviesamento nas manifestações. Apesar de ser deliberada-

mente consensual, ainda assim pouquíssimos itens foram objeto de confronto e discordâncias.

Em caso de desenvolvimento de métodos complementares, pode ser necessária a aplicação de

um instrumento que detecte ou anule algum viés. É importante também a detecção do viés.

Medo de desaprovação pelos pares (Simthson, 200 apud Barbour, 2009) é também uma pre-

ocupação e pode haver exercido alguma pressão no balanceamento das respostas.