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HORTA MEDICINAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA Alunos: Ana Karolyna Gomes dos Santos, Loren Sales Gomes. Orientador: Larissa Bahiense Pereira Coorientador: Marcela Brite Alfaiate Escola: Escola Municipal Elysio de Magalhães. Rua Nair Paes Rangel s/n. Barcelos-São João da Barra/RJ. CEP - 28.220.000 [email protected] Resumo O presente trabalho aborda o uso de plantas medicinais no ambiente escolar como instrumento de aprendizagem no ensino interdisciplinar de Ciências e Matemática. Foram organizadas atividades com alunos dos 7º ano regular da Escola Municipal Elysio de Magalhães, Barcelos - São João da Barra/RJ em parceria com a Universidade Aberta/UENF, de modo que eles pudessem conhecer algumas plantas medicinais, formas de cultivo e propagação de mudas. O projeto foi executado em duas etapas: na primeira etapa os alunos do sétimo ano regular participaram de uma aula teórica sobre plantas medicinais em parceria com um projeto de extensão da Universidade Aberta/ UENF, onde foram abordados temas de ciências como

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Page 1: inscricaofecti.cecierj.edu.brinscricaofecti.cecierj.edu.br/arquivos/trabalho00193.do… · Web viewThiesen 2008), diz que é preciso uma atitude interdisciplinar, assumida como compromisso

HORTA MEDICINAL NO ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Alunos: Ana Karolyna Gomes dos Santos, Loren Sales Gomes.

Orientador: Larissa Bahiense Pereira

Coorientador: Marcela Brite Alfaiate

Escola: Escola Municipal Elysio de Magalhães.

Rua Nair Paes Rangel s/n. Barcelos-São João da Barra/RJ. CEP -28.220.000

[email protected]

Resumo

O presente trabalho aborda o uso de plantas medicinais no ambiente escolar como instrumento

de aprendizagem no ensino interdisciplinar de Ciências e Matemática. Foram organizadas

atividades com alunos dos 7º ano regular da Escola Municipal Elysio de Magalhães, Barcelos

- São João da Barra/RJ em parceria com a Universidade Aberta/UENF, de modo que eles

pudessem conhecer algumas plantas medicinais, formas de cultivo e propagação de mudas. O

projeto foi executado em duas etapas: na primeira etapa os alunos do sétimo ano regular

participaram de uma aula teórica sobre plantas medicinais em parceria com um projeto de

extensão da Universidade Aberta/ UENF, onde foram abordados temas de ciências como

fotossíntese, partes das plantas, reprodução e propagação de mudas, saúde do solo e

importância dos componentes do substrato. Já no âmbito da matemática, foram abordados

temas de geometria plana e espacial, medidas, cálculos de volume e proporção. Na segunda

etapa, os alunos elaboraram uma horta medicinal na escola, aplicando os conhecimentos

adquiridos na aula teórica. Foi possível observar que o ensino de ciências e de matemática

foram positivos no preparo da horta das plantas medicinais e que o contato manual com as

plantas medicinais facilitou o entendimento das partes e funções das plantas. Conclui-se que

as atividades práticas facilitam a compreensão de assuntos que podem ser difíceis em sala de

aula, confirmado que é possível aprender ciências e matemática utilizando o tema plantas

medicinais e que o ensino prático e atuante do aluno proporciona um aprendizado mais eficaz.

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Palavras chave: Plantas medicinais, ciências naturais, ciências exatas.

Introdução

A utilização de plantas para fins diversos remonta os nossos antepassados mais

longínquos. Do passado até o presente, as plantas são utilizadas pelas sociedades com

inúmeras funções: alimentação, aquecimento, construções e abrigo, vestuário e, em especial,

fins medicinais. Em relatos históricos a respeito da utilização de plantas medicinais é possível

verificar que a maioria das antigas civilizações se beneficiou do grande poder destas plantas

para os mais diversos tratamentos. Segundo estes relatos, os hebreus, egípcios e assírios

cultivavam ervas medicinais desde o ano 2.300 a.C., adquirindo, durante suas expedições,

várias espécies das quais produziam medicamentos para males diversos (Tomazzoni et al.,

2006).

Ao longo dos tempos, o conhecimento tradicional sobre as plantas medicinais foi

repassado de geração a geração, sendo que no presente, apesar da medicina moderna ter

evoluído consideravelmente, para muitas pessoas, sobretudo, em países subdesenvolvidos, o

uso de plantas é a principal forma de tratamento das doenças. E as plantas medicinais vêm

sendo utilizadas para fins terapêuticos por pessoas de baixa renda e da zona rural da

população brasileira desde a antiguidade. É notável o aumento da demanda por plantas

medicinais, a busca por culturas alternativas e rentáveis por agricultores e o estímulo a uma

produção ecologicamente sustentável, isso devido à integração da Universidade com a

comunidade (Amico, 2013 apud REMOA – v.14).

A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante,

rompendo com as fronteiras das disciplinas (Gadotti 2004 apud Thiesen 2008), e para

despertar o interesse dos alunos do ensino fundamental pela ciência e matemática, uma meta

deve ser constantemente seguida por professores de ambas disciplinas, quer seja para formar

profissionais nesta área, bem como formar cidadãos conscientes das necessidades de seus

conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Os conteúdos trabalhados dentro do ambiente escolar são apresentados como

provenientes de uma ciência “pronta”, onde não há espaço para discussões acerca de seus

fenômenos (Carvalho; Gil-Pérez, 2001), levando assim, ao desinteresse dos alunos. Uma vez

que as crianças possuem uma curiosidade natural, as quais podem ser aguçadas nas aulas de

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ciências e matemática, pois, sempre surgem temas interessantes e, para elas, muitas vezes

instigantes, e tem que aproveitar essas aulas para dar a essas crianças a oportunidade de

realizar descobertas para lhes despertar o interesse científico. Para isso temos que desenvolver

atividades que possibilitem a construção de significados e conceitos na ciência e na

matemática levando em consideração a curiosidade dos alunos.

Ivani Fazenda (1979 apud Thiesen 2008), diz que é preciso uma atitude

interdisciplinar, assumida como compromisso pelo educador, durante seu envolvimento com

os projetos de trabalho, buscando aprofundamento teórico e tendo postura ética.

Para Nunes et al. (2000) quando se trabalha partindo da curiosidade infantil mexemos

com questões existenciais, com as ideias e pensamentos, ampliando e construindo

conhecimento e representações de mundo. Compreendendo o espaço escolar como um meio

de interação e construção de conhecimento e as aulas de ciências e matemática como um

espaço ideal para despertar a curiosidade, desenvolvendo com os alunos do ensino

fundamental projetos de pesquisa envolvendo um tema de seu interesse.

A prática pedagógica por meio de desenvolvimento de projetos procura envolver tanto

o aluno quanto o professor, os recursos disponíveis e todas as intenções que se estabelecem

nesse ambiente. Essa perspectiva implica que o papel da escola não é somente ensinar

conteúdos, nem vincular a instrução com aprendizagem, mas preparar os alunos para um

convívio responsável e atuante na sociedade (Almeida, 1999).

Com base nestes fatos este trabalho foca em realizar um projeto que resulte em uma

aprendizagem que tem significado para os alunos, que tem relação com sua vida, que lhes

desafia e lhes traz, de fato, uma aplicação de conhecimentos no ensino de ciências e

matemática com o tema das plantas medicinais, possibilitando promover e estabelecer

estratégias de organização e estimular os alunos a fazerem escolhas e se comprometerem com

elas, assumindo responsabilidades e possibilitando a realização de um trabalho coletivo e

interdisciplinar.

Objetivos

O presente projeto teve como principal objetivo integrar o aprendizado dos alunos em

ciências e matemática utilizando a elaboração de uma horta medicinal na escola. É sabido que

aulas práticas e lúdicas são importantes meios de aprendizagem. Com a presença de materiais

e a elaboração de atividades, os alunos terão a oportunidade de aprimorar o conhecimento

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sobre o reino vegetal, conhecer algumas plantas medicinais e utilizar a matemática em sua

vivência prática.

Objetivos específicos:

Conhecer a cultura sobre o uso de plantas medicinais;

Orientar sobre o cultivo, coleta, secagem, manipulação e formas de uso das plantas

medicinais;

Materiais e Métodos

Materiais utilizados:

6 caixotes de madeira

Sombrite

Grampeador

Trena

Luvas

Areia

Solo

Esterco Mudas de plantas medicinais

Água

O interesse inicial do projeto se deu a partir de um questionário aplicado pelo projeto

de extensão da Universidade Aberta/UENF sobre o uso e conhecimento de plantas medicinais.

O desenvolvimento metodológico foi realizado em duas etapas, da seguinte forma:

inicialmente foi ministrada uma aula teórica (Figuras 1 e 2) aos alunos do 7º ano do Ensino

Fundamental (6ª serie) da Escola Municipal Elysio de Magalhães, no município de São João

da Barra, RJ, para introduzir o tema ‘Plantas Medicinais”.

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Figura 1 – Aula teórica

Figura 2 – Aula teórica

No desenvolvimento do estudo de ciências naturais foram trabalhadas algumas

vertentes como a importância do processo fotossintético (Figura 3), partes das plantas (Figura

4), importância da água para o desenvolvimento das plantas, as formas de reprodução e

propagação das plantas (Figura 5).

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Figura 3 – Processo fotossintético

Figura 4 – Partes da planta

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Figura 5 – Formas de propagação

Na aula também foram apresentadas informações sobre o que são plantas medicinais e

citadas algumas formas de uso. Também foi demonstrado como cultivar e como elaborar uma

horta medicinal.

Os alunos também tiveram a possibilidade de aprender sobre o preparo de substrato

utilizando areia, solo e esterco curtido, além de ver que a matemática é utilizada para o

conhecimento de figuras geométricas (Figura 6), medir área (Figura 7), volume, razão e

proporção durante a elaboração da horta medicinal (Figura 8).

Figura 6 – Formas geométricas planas e espaciais

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Figura 7 – Cálculo de volume

Figura 8 – Cálculo de proporção dos componentes do substrato

Na segunda etapa, os alunos participaram de uma aula prática, elaborando e montando

a horta medicinal. No ensino da matemática foram utilizadas as medidas levantadas pelos

alunos para calcular a área total e o perímetro dos caixotes, permitindo o melhor

aproveitamento e facilidade de trabalho. Mediante as medidas dos caixotes, os alunos

calcularam quantas plantas seriam plantadas, outra atividade que foi relacionada com

medidas, principalmente de área, foi o cálculo da quantidade de solo, areia e esterco curtido a

ser aplicado dentro do caixote, o que possibilitou o aluno trabalhar com pesos e medidas

através da quantidade de substrato.

Antes do preparo do substrato, os caixotes foram forrados com sombrite, para impedir

que o substrato saísse dos caixotes e permitir que a água não se acumulasse (Figuras 9 e 10).

O substrato foi preparado utilizando areia, solo e esterco nas medidas e proporções adequadas

de cada componente, calculadas previamente (Figuras 11 e 12).

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Figura 9- Caixotes

Figura 10 – Preparo dos caixotes com sombrite

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Figura 11- Preparo do substrato

Figura 12 – Preparo do substrato

Todo o trabalho foi feito buscando integrar o tema sob a ótica do universo dos alunos,

abordando conhecimentos sobre o cultivo de plantas medicinais em hortas, modo de preparo,

forma correta de utilização, envolvendo as duas disciplinas propostas ciências naturais e

matemática.

As mudas plantadas nos caixotes foram a menta e hortelã (Mentha sp), boldo

(Plectranthus barbatus Andrews), alfavaca (Ocimum basilicum L.) e capim limão

(Cymbopogon citratus (DC) Stapf.) (Figura 13). A quantidade de mudas a serem

transplantadas foi calculada segundo os espaçamentos entre plantas dentro dos caixotes.

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Figura 13 – Horta no 1º dia

Resultados e Discussão

Com a elaboração da horta de plantas medicinais na Escola Municipal Elysio de

Magalhães, é possível afirmar que a execução de projetos interdisciplinares auxilia no

aprendizado dos alunos. Os alunos demostraram grande interesse na elaboração da horta,

aplicando os conhecimentos adquiridos durante a aula teórica, participando da aula teórica

com perguntas relevantes e participando ativamente da elaboração da horta na escola. Foi

possível observar que a aplicação da matemática foi positiva tanto na medição dos caixotes

quanto no preparo do substrato. Também foi possível observar que o contato manual com as

plantas medicinais facilitou o entendimento das partes e funções das plantas, assim como

compreender a forma de reprodução e propagação das plantas.

Outro ponto importante observado foi o interesse em permanecer cuidando da horta,

regando diariamente e acompanhando o crescimento das plantas cultivadas (Figura 14).

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Figura 14 – horta 01/11/2017

De acordo com Leite (2007), ao participar de um projeto, o aluno estará envolvendo-se

em uma experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está

integrado às práticas vividas. Ainda segundo esse autor, o aluno deixa de ser, nessa

perspectiva, apenas um aprendiz do conteúdo de uma área de conhecimento para tornar-se um

ser humano capaz de desenvolver uma atividade complexa e nesse processo está se

apropriando de um determinado objeto de conhecimento cultural.

A horta de plantas medicinais inserida no ambiente escolar é um laboratório vivo que

possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e

alimentar no uso dos preparos para consumo de chás, sucos, doces e temperos, unindo teoria e

prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e

estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes

sociais envolvidos.

A horta inserida no ambiente escolar contribuiu de forma significativa para a formação

integral do aluno, haja visto que o tema engloba diferentes áreas de conhecimento e pode ser

desenvolvido durante todo o processo de ensino aprendizagem, através de vastas aplicações

pedagógicas com situações reais, envolvendo educação ambiental. A presença marcante de

plantas medicinais nessas unidades se constitui como um rico elemento para vários trabalhos

dentro da própria escola com vários alunos de todas as faixas etárias de ensino aprendizagem,

podendo realizar e estimular a realização de pesquisas com as famílias e comunidade acerca

dos nomes populares, valor medicinal e o uso dessas plantas, juntamente com sua importância

na comunidade em que a escola está inserida.

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Com isso é importante ressaltar o valor de promover iniciativas que transcendam o

ambiente escolar, atingindo os pais e a comunidade na qual a escola está inserida, pois este é o

caminho para potencializar as informações e atividades relacionadas à educação ambiental na

escola. Nesse contexto um fator que pode ser considerado é inserção da universidade junto às

comunidades, uma vez que o papel fundamental dessa é o ensino, pesquisa e extensão. Essas

hortas escolares podem e devem servir como unidades de experimentação participativa para o

desenvolvimento de hortas urbanas familiares e comunitárias, a fim de promover o

desenvolvimento local e proporcionando maior qualidade de vida a essas populações.

Conclusões

A partir deste trabalho conclui-se que as atividades práticas facilitam a compreensão

de assuntos que podem ser difíceis em sala de aula. Com o projeto foi confirmado que é

possível aprender ciências e matemática utilizando o tema “Plantas Medicinais”. Afirmamos

que o ensino prático e atuante do aluno proporciona um aprendizado mais eficaz. Os alunos

perceberam que a matemática está em tudo.

O trabalho apresentou grande importância educacional, tendo como intenção futura

um levantamento científico sobre as espécies de plantas medicinais já cultivadas na horta

medicinal escolar, e a correta identificação botânica ensinando aos alunos a utilizar a chave

botânica, e após o estudo de identificação das plantas os alunos irão elaborar um jardim

sensorial, com o aumento das espécies de plantas medicinais a serem cultivadas na horta

medicinal escolar e um maior aprimoramento no ensino-aprendizado dos alunos.

Agradecimentos

Agradecemos ao Laboratório de Fitotecnia-Setor de Plantas daninhas e Medicinais da

UENF, à direção e toda equipe da Escola Municipal Elysio de Magalhães que nos permitiu

elaborar e realizar este projeto.

Agradecemos também à coordenação e secretaria de educação e cultura do município

de São João da Barra pela infraestrutura para a realização da VI Feira Municipal de Ciência e

Tecnologia.

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Referências

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CARVALHO, A.M.P.; GIL PÉREZ, D. O Saber e Saber Fazer dos Professores. In.: Castro, A.D. e Carvalho, A.M.P. Ensinar a Ensinar: Didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thonsom Learning, 2001.

LEITE, L. H. A. Pedagogia de projetos e Projetos de Trabalho. Presença Pedagógica, v. 73, p. 62-69, 2007.

NUNES, C.S.; RIBES, E.L.; SILVA, P.P.; GUIMARÃES, P.R.F. Trabalho com Projetos em Educação Infantil: Uma abordagem Sócio-Amabiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. v. 4, p.1-10, 2000.

REMOA/UFSM. Plantas medicinais como proposta interdisciplinar no segundo segmento da educação de jovens e adultos. V.14, Ed. Especial UFMT, 2015, p.184-198. Disponível em https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/20454/pdf. Acesso em: 05/08/2017.

THIESEN, JS. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem 2008. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782008000300010 . Acesso em: 10/08/2017.

TOMAZZONI, M.I., NEGRELLE, R.R.B.; CENTA, M.L. Fitoterapia popular: a busca instrumental enquanto prática terapêutica. Texto & Contexto Enferm. Florianópolis 2006; 15(1):115-21.