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Parlamento Europeu 2019-2024 Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos 2019/2207(INI) 7.10.2020 ALTERAÇÕES 1 - 235 Projeto de relatório Javier Zarzalejos (PE655.688v01-00) Aplicação do mandado de detenção europeu e dos processos de entrega entre os Estados-Membros (2019/2207(INI)) AM\1215136PT.docx PE658.878v01-00 PT Unida na diversidade PT

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Parlamento Europeu2019-2024

Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos

2019/2207(INI)

7.10.2020

ALTERAÇÕES1 - 235Projeto de relatórioJavier Zarzalejos(PE655.688v01-00)

Aplicação do mandado de detenção europeu e dos processos de entrega entre os Estados-Membros(2019/2207(INI))

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AM_Com_NonLegReport

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Alteração 1Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 2

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia,

— Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, nomeadamente os artigos 4.º, 47.º, 48.º e 52.º,

Or. en

Alteração 2Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 3-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a Decisão-Quadro 2008/947/JAI do Conselho, de 27 de novembro de 2008, respeitante à aplicação do princípio do reconhecimento mútuo às sentenças e decisões relativas à liberdade condicional para efeitos da fiscalização das medidas de vigilância e das sanções alternativas1-A,

_________________1-A JO L 337 de 16.12.2008, p. 102.

Or. en

Alteração 3Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 4-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a Decisão-Quadro 2009/829/JAI do Conselho, de 23 de outubro de 2009, relativa à aplicação, entre os Estados-Membros da União Europeia, do princípio do reconhecimento mútuo às

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decisões sobre medidas de controlo, em alternativa à prisão preventiva1-B,

_________________1-B JO L 294 de 11.11.2009, p. 20.

Or. en

Alteração 4Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 7-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a sua Resolução, de 5 de outubro de 2017, sobre os sistemas e condições prisionais1-C,

_________________1-C Textos Aprovados, P8_TA(2017)0385.

Or. en

Alteração 5Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 7-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a sua Resolução legislativa, de 17 de abril de 2019, sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria o programa «Justiça»1-D,

_________________1-D Textos Aprovados, P8_TA(2019)0406.

Or. en

Alteração 6Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 11-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

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— Tendo em conta a Diretiva (UE) 2016/343 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de março de 2016, relativa ao reforço de certos aspetos da presunção de inocência e do direito de comparecer em julgamento em processo penal1-E,

_________________1-E JO L 65 de 11.3.2016, p. 1.

Or. en

Alteração 7Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 11-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta Diretiva (UE) 2016/800 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de maio de 2016, relativa a garantias processuais para os menores suspeitos ou arguidos em processo penal1-F,

_________________1-F JO L 132 de 21.5.2016, p. 1.

Or. en

Alteração 8Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 12-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a Diretiva 2014/41/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de abril de 2014, relativa à decisão europeia de investigação em matéria penal1-H,

_________________1-H JO L 130 de 1.5.2014, p. 1.

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Or. en

Alteração 9Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoCitação 12-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a Diretiva (UE) 2016/343 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de março de 2016, relativa à presunção de inocência,

Or. en

Alteração 10Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 15

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a Avaliação do Valor Acrescentado Europeu concluída em janeiro de 2014, a pedido do EPRS, sobre o mandado de detenção europeu,

— Tendo em conta a Avaliação do Valor Acrescentado Europeu concluída em janeiro de 2014, a pedido do EPRS, sobre o mandado de detenção europeu, e o relatório sobre o custo da não-Europa subordinado ao tema «Direitos processuais e condições de detenção», de dezembro de 2017,

Or. en

Alteração 11Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 18-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta as Conclusões do Conselho, de 16 de dezembro de 2019, sobre as medidas alternativas à detenção: recurso a sanções e medidas não privativas de liberdade no domínio da justiça penal1-I,

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_________________1-I JO C 422 de 16.12.2019, p. 9.

Or. en

Alteração 12Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoCitação 19

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta a estratégia da UE sobre os direitos das vítimas (2020-2025) (COM(2020)0258),

Suprimido

Or. en

Alteração 13Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 19-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta o Relatório de 2020 sobre o Estado de Direito da Comissão, de 30 de setembro de 2020 (COM(2020) 580),

Or. en

Alteração 14Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 19-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta o seu Relatório, de 7 de outubro de 2020, sobre a criação de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de direito e os direitos fundamentais (A9-0170/2020),

Or. en

Alteração 15

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Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 19-C (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta os relatórios de ONG nacionais, europeias e internacionais,

Or. en

Alteração 16Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 20-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta o trabalho realizado pela Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em particular os relatórios intitulados «Rights in practice: access to a lawyer and procedural rights in criminal and European arrest warrant proceedings» [Direitos na prática: acesso a um advogado e direitos processuais em processo penal e nos processos de execução de mandados de detenção europeus], «Criminal detention conditions in the European Union: rules and reality» [Condições de detenção penal na União Europeia: regras e realidade] e «Criminal detention and alternatives: fundamental rights aspects in EU cross-border transfers» [Detenção penal e alternativas: aspetos relativos aos direitos fundamentais no contexto das transferências transfronteiras na UE] e a base de dados sobre condições de detenção penal lançada em dezembro de 2019,

Or. en

Alteração 17Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Abir Al-Sahlani, Fabienne Keller

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Proposta de resoluçãoCitação 20-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

- Tendo em conta a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, em particular o seu acórdão, de 9 de julho de 2019, relativo ao processo Romeo Castaño/Bélgica,

Or. es

Alteração 18Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoCitação 20-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

— Tendo em conta as convenções, recomendações e resoluções do Conselho da Europa relativas a assuntos prisionais e à cooperação em matéria de direito penal,

Or. en

Alteração 19Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoConsiderando -A (novo)

Proposta de resolução Alteração

-A. Considerando que a cooperação judiciária na União constitui um elemento importante para alcançar a autonomia estratégica e fazer face aos desafios ambientais, sociais, económicos e digitais;

Or. es

Alteração 20Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoConsiderando A

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Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que o MDE constitui um processo de entrega judicial simplificado e acelerado que, desde o seu lançamento, tem sido o instrumento emblemático e mais utilizado para o reconhecimento mútuo em matéria penal;

A. Considerando que o procedimento de MDE constitui um processo de entrega judicial simplificado e acelerado e que o MDE, desde o seu lançamento, tem sido o instrumento emblemático e mais utilizado para o reconhecimento mútuo em matéria penal; que o MDE não é um procedimento judicial, mas uma decisão judicial «sui generis».

Or. en

Alteração 21Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que o MDE constitui um processo de entrega judicial simplificado e acelerado que, desde o seu lançamento, tem sido o instrumento emblemático e mais utilizado para o reconhecimento mútuo em matéria penal;

A. Considerando que o MDE constitui um processo de entrega judicial simplificado e acelerado que foi adotado à pressa após o 11 de setembro e que, desde o seu lançamento, se tornou o instrumento emblemático e mais comummente utilizado para o reconhecimento mútuo em matéria penal;

Or. en

Alteração 22Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que o MDE constitui um processo de entrega judicial simplificado e acelerado que, desde o seu lançamento, tem sido o instrumento emblemático e mais utilizado para o reconhecimento mútuo em matéria penal;

A. Considerando que o MDE constitui um processo de entrega judicial simplificado transfronteiriço que, desde o seu lançamento, tem sido o instrumento emblemático e mais utilizado para o reconhecimento mútuo em matéria penal;

Or. en

Alteração 23

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Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que o MDE é um êxito e substitui as extradições por transferências; que as transferências foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento;

B. Considerando que o MDE substitui as extradições por entregas; que a duração dos processos de entrega diminuiu de 50 dias, em média, em 2016, para 40 dias, em média, em 2017, quando o indivíduo não dá o seu consentimento; que alguns Estados-Membros comunicaram processos de entrega cuja duração pode ir até 90 dias, quando o indivíduo não dá o seu consentimento1-A;

_________________1-A Respostas aos questionários tendentes a colher uma série de informações quantitativas sobre o recurso ao mandado de detenção europeu – 2017, SWD(2019) 318 final.

Or. en

Alteração 24Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que o MDE é um êxito e substitui as extradições por transferências; que as transferências foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento;

B. Considerando que o MDE é um êxito e substitui as extradições por transferências; que as transferências foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento, embora haja uma tendência, em alguns Estados-Membros, para atrasar ou não cumprir os requisitos do reconhecimento mútuo;

Or. es

Alteração 25Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resolução

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Considerando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que o MDE é um êxito e substitui as extradições por transferências; que as transferências foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento;

B. Considerando que o MDE é, em termos gerais, um êxito e substitui as extradições por transferências; que as transferências foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento;

Or. es

Alteração 26Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que o MDE é um êxito e substitui as extradições por transferências; que as transferências foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento;

B. Considerando que o MDE é um êxito e substitui as extradições por entregas; que as entregas foram reduzidas para 40 dias, em média, quando o indivíduo não dá o seu consentimento;

Or. en

Alteração 27Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoConsiderando B-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

B-A. Considerando que entre 2005 e 2016 apenas 43 000 MDE foram executados, dos 150 000 emitidos, e que a recusa de execução não representa uma situação excecional;

Or. es

Alteração 28Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando C

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Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que a cooperação judiciária em matéria penal da UE se baseia no reconhecimento mútuo introduzido pelo Conselho Europeu de Tampere de 1999; que o Tratado de Lisboa alterou significativamente as prerrogativas da UE e estabeleceu uma base jurídica explícita no artigo 82.º do TFUE;

C. Considerando que a cooperação judiciária em matéria penal da UE se baseia no reconhecimento mútuo formulado pelo Conselho Europeu de Tampere de 1999; que o Tratado de Lisboa alterou significativamente o quadro constitucional da UE e estabeleceu uma base jurídica explícita para normas e procedimentos destinados a assegurar o reconhecimento mútuo de todas as formas de sentenças e decisões judiciais no artigo 82.º do TFUE;

Or. en

Alteração 29Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que o reconhecimento mútuo não é novo, mas foi desenvolvido no domínio da livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais (lógica «Cassis de Dijon»);

D. Considerando que o reconhecimento mútuo não é um conceito novo desenvolvido no espaço de liberdade, segurança e justiça (ELSJ), mas foi inicialmente desenvolvido no mercado interno (lógica «Cassis de Dijon»); considerando, no entanto, que o reconhecimento mútuo no ELSJ se caracteriza por peculiaridades específicas, atendendo às implicações para os direitos fundamentais e a soberania nacional e à medida em que necessita de ser facilitado pela harmonização do direito penal material e processual, especialmente no que diz respeito às garantias processuais;

Or. en

Alteração 30Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoConsiderando D

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Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que o reconhecimento mútuo não é novo, mas foi desenvolvido no domínio da livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais (lógica «Cassis de Dijon»);

D. Considerando que o reconhecimento mútuo não é novo, mas foi desenvolvido no domínio da livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais (lógica «Cassis de Dijon»); que qualquer regressão na aplicação do princípio do reconhecimento mútuo no domínio penal pode ter consequências negativas e afetar a sua aplicação em outros domínios, tais como o mercado interno;

Or. es

Alteração 31Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que o reconhecimento mútuo não é novo, mas foi desenvolvido no domínio da livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais (lógica «Cassis de Dijon»);

D. Considerando que o reconhecimento mútuo não é novo, mas foi desenvolvido no domínio da livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais; considerando, no entanto, que o reconhecimento mútuo no domínio da justiça penal assenta numa lógica e numa base jurídica diferentes das do reconhecimento mútuo das regras de acesso ao mercado;

Or. en

Alteração 32Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Fabienne KellerProposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que o reconhecimento mútuo significa o reconhecimento direto das decisões judiciais de outros Estados-Membros, com a recusa de reconhecimento como exceção;

E. Considerando que o reconhecimento mútuo significa o reconhecimento direto das decisões judiciais de outros Estados-Membros, com a recusa de reconhecimento como exceção;

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PT

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que implica igualmente a cooperação entre as autoridades judiciárias competentes;

que a aplicação do reconhecimento mútuo não é compatível com a revisão das decisões tomadas por outros Estados-Membros, com base em motivos não previstos na decisão-quadro; que a cooperação e a confiança mútua entre as autoridades judiciárias competentes devem reger a aplicação deste instrumento;

Or. es

Alteração 33Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que o reconhecimento mútuo significa o reconhecimento direto das decisões judiciais de outros Estados-Membros, com a recusa de reconhecimento como exceção; que implica igualmente a cooperação entre as autoridades judiciárias competentes;

E. Considerando que o reconhecimento mútuo significa o reconhecimento das decisões judiciais de outros Estados-Membros; que implica igualmente a cooperação entre as autoridades judiciárias competentes; que o reconhecimento mútuo e os direitos fundamentais têm de andar a par; que as regras mínimas em relação ao reconhecimento mútuo adotadas nos termos do artigo 82.º do TFUE não impedem os Estados-Membros de manterem ou introduzirem um nível mais elevado de proteção das pessoas;

Or. en

Alteração 34Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que o reconhecimento mútuo significa o reconhecimento direto das decisões judiciais de outros Estados-Membros, com a recusa de reconhecimento como exceção; que implica igualmente a cooperação entre as autoridades judiciárias competentes;

E. Considerando que o reconhecimento mútuo significa que uma decisão judicial não deve ser recusada apenas com base no facto de ter sido proferida noutro Estado-Membro, com a recusa de reconhecimento como exceção baseada nos motivos de recusa

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estabelecida por um instrumento jurídico; que exige a cooperação entre as autoridades judiciárias competentes;

Or. en

Alteração 35Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Fabienne KellerProposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que o reconhecimento mútuo é uma consequência da confiança mútua baseada num entendimento comum do Estado de Direito e dos direitos fundamentais; que o reforço da confiança é fundamental para o bom funcionamento do MDE;

F. Considerando que o reconhecimento mútuo é uma consequência da confiança mútua baseada num entendimento comum do Estado de Direito e dos direitos fundamentais; que a União Europeia precisa desta confiança, especialmente neste momento histórico crucial, para enfrentar com sucesso os desafios comuns; que o reforço da confiança é fundamental para o bom funcionamento do MDE;

Or. es

Alteração 36Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que o reconhecimento mútuo é uma consequência da confiança mútua baseada num entendimento comum do Estado de Direito e dos direitos fundamentais; que o reforço da confiança é fundamental para o bom funcionamento do MDE;

F. Considerando que o reconhecimento mútuo pressupõe um elevado nível de confiança mútua entre os Estados-Membros, que deve basear-se num entendimento comum do Estado de Direito e dos direitos fundamentais; que o reforço da confiança é fundamental para o bom funcionamento do MDE;

Or. en

Alteração 37Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani

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Proposta de resoluçãoConsiderando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que a criação do mecanismo da União para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais da União constituirá uma base para a recuperação dessa confiança mútua; que é hora de articular formas concretas de apoiar o reconhecimento mútuo no domínio da aplicação da decisão-quadro, ligando a sua aplicação aos resultados produzidos pelo mecanismo; que a aplicação deficiente e incoerente da decisão-quadro por determinados Estados-membros não contribui para o reforço dessa confiança mútua

Or. es

Alteração 38Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Saskia Bricmont, Tineke StrikProposta de resoluçãoConsiderando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que a confiança mútua exige que os Estados-Membros respeitem o direito da UE e, em especial, os direitos fundamentais reconhecidos pela Carta e o Estado de direito; que a independência judicial é um requisito fundamental e deve ser sempre garantida; que, de acordo com o Relatório de 2020 sobre o Estado de Direito da Comissão, a independência judicial continua a ser motivo de preocupação em alguns Estados-Membros;

Or. en

Alteração 39Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando G

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Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que o MDE constitui a base para a criação de um espaço de liberdade, segurança e justiça; que a sua aplicação incorreta pode ter efeitos devastadores no funcionamento do espaço Schengen;

G. Considerando que o MDE é um instrumento utilizado na consolidação de um espaço de liberdade, segurança e justiça; que o artigo 6.º do TUE sobre a Carta dos Direitos Fundamentais e a Convenção para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais, o artigo 8.º do TFUE, o artigo 15.º, n.º 3, do TFUE, o artigo 16.º do TFUE e os artigos 18.º a 25.º do TFUE são elementos cruciais do quadro do espaço de liberdade, segurança e justiça (ELSJ); que a aplicação incorreta do MDE pode ter efeitos negativos no funcionamento do espaço Schengen e nos direitos fundamentais;

Or. en

Alteração 40Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que o MDE constitui a base para a criação de um espaço de liberdade, segurança e justiça; que a sua aplicação incorreta pode ter efeitos devastadores no funcionamento do espaço Schengen;

G. Considerando que o MDE contribuiu para o desenvolvimento de um espaço de liberdade, segurança e justiça; que a sua aplicação incorreta pode ter efeitos devastadores nas pessoas e nas suas famílias, mas também no funcionamento do espaço Schengen;

Or. en

Alteração 41Franco RobertiProposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que o MDE constitui a base para a criação de um espaço de liberdade, segurança e justiça; que a sua

G. Considerando que o MDE constitui a base para a criação de um espaço de liberdade, segurança e justiça; que a sua

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aplicação incorreta pode ter efeitos devastadores no funcionamento do espaço Schengen;

aplicação incorreta pode ter efeitos prejudiciais na cooperação policial e judiciária em toda a União;

Or. en

Alteração 42Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que a adesão à União Europeia implica o respeito por um conjunto de valores como a dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o Estado de Direito e o respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias, tal como estabelecido tanto no artigo 2.º do Tratado da União Europeia como nos sistemas jurídicos dos Estados-Membros, no contexto do seu cumprimento;

Or. es

Alteração 43Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que uma União da igualdade, que protege, deve assegurar a proteção de todas as vítimas de um crime12;

H. Considerando que uma União da igualdade, que protege, deve assegurar a proteção contra a violação dos direitos fundamentais de todas as pessoas, incluindo suspeitos, condenados e vítimas de um crime12; que a UE adotou instrumentos que visam reforçar os direitos das vítimas, que não prescrevem a detenção e entrega de suspeitos ou pessoas condenadas;

_________________ _________________12 Estratégia da UE sobre os direitos das vítimas (2020-2025).

12 Estratégia da UE sobre os direitos das vítimas (2020-2025).

AM\1215136PT.docx 19/108 PE658.878v01-00

PT

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Or. en

Alteração 44Franco RobertiProposta de resoluçãoConsiderando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que uma União da igualdade, que protege, deve assegurar a proteção de todas as vítimas de um crime12;

H. Considerando que uma União da igualdade, que protege, deve assegurar a proteção de todas as vítimas de um crime12, protegendo simultaneamente os direitos dos suspeitos e arguidos;

_________________ _________________12 Estratégia da UE sobre os direitos das vítimas (2020-2025).

12 Estratégia da UE sobre os direitos das vítimas (2020-2025).

Or. en

Alteração 45Franco RobertiProposta de resoluçãoConsiderando I

Proposta de resolução Alteração

I. Considerando que a maioria das dúvidas suscitadas pela aplicação do MDE foram esclarecidas pelo TJUE, como o princípio ne bis in idem13, a autoridade judicial14, o primado e a harmonização da UE15, a independência do poder judicial16, os direitos fundamentais17, a dupla incriminação18 e a extradição de cidadãos da UE para países terceiros19;

I. Considerando que a maioria das dúvidas suscitadas pela aplicação do MDE foram dissipadas pelo TJUE, como o princípio ne bis in idem13, a autoridade judicial14, o primado e a harmonização da UE15, a independência do poder judicial16, os direitos fundamentais17, a dupla incriminação18 e a extradição de cidadãos da UE para países terceiros19; que, simultaneamente, as decisões judiciais não podem substituir uma legislação bem concebida a nível da União;

_________________ _________________13 C-261/09, Mantello. 13 C-261/09, Mantello.14 C-453/16 PPU, Özçelik; C-452/16 PPU, Poltorak; C-477/16 PPU, Kovalkovas; Processos apensos C-508/18 e C-82/19 PPU, OG e PI.

14 C-453/16 PPU, Özçelik; C-452/16 PPU, Poltorak; C-477/16 PPU, Kovalkovas; Processos apensos C-508/18 e C-82/19 PPU, OG e PI.

PE658.878v01-00 20/108 AM\1215136PT.docx

PT

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15 C-399/11, Melloni, ou C-42/17, M.A.S. e M.B.

15 C-399/11, Melloni, ou C-42/17, M.A.S. e M.B.

16 C-216/18 PPU, Ministro da Justiça e da Igualdade.

16 C-216/18 PPU, Ministro da Justiça e da Igualdade.

17 Processos apensos C-404/15 e C-659/15 PPU, Aranyosi and Căldăraru; C-128/18, Dorobantu.

17 Processos apensos C-404/15 e C-659/15 PPU, Aranyosi and Căldăraru; C-128/18, Dorobantu.

18 C-289/15, Grundza. 18 C-289/15, Grundza.19 C-182/15, Petruhhin, Acórdão de 6 de setembro de 2016; C-191/16, Pisciotti, Acórdão de 10 de abril de 2018; C-247/17 Raugevicius, Acórdão de 13 de novembro de 2018 e C-897/19 PPU, Ruska Federacija, Acórdão do Tribunal de Justiça (Grande Secção) de 2 de abril de 2020, etc.

19 C-182/15, Petruhhin, Acórdão de 6 de setembro de 2016; C-191/16, Pisciotti, Acórdão de 10 de abril de 2018; C-247/17 Raugevicius, Acórdão de 13 de novembro de 2018 e C-897/19 PPU, Ruska Federacija, Acórdão do Tribunal de Justiça (Grande Secção) de 2 de abril de 2020, etc.

Or. en

Alteração 46Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando I

Proposta de resolução Alteração

I. Considerando que a maioria das dúvidas suscitadas pela aplicação do MDE foram esclarecidas pelo TJUE, como o princípio ne bis in idem13, a autoridade judicial14, o primado e a harmonização da UE15, a independência do poder judicial16, os direitos fundamentais17, a dupla incriminação18 e a extradição de cidadãos da UE para países terceiros19;

I. Considerando que a maioria das dúvidas suscitadas pela aplicação do MDE foram, em certa medida, esclarecidas pelo TJUE, como o princípio ne bis in idem13, a autoridade judicial14, o primado e a harmonização da UE15, a independência do poder judicial16, os direitos fundamentais17, a dupla incriminação18, os motivos de recusa e a extradição de cidadãos da UE para países terceiros19;

_________________ _________________13 C-261/09, Mantello. 13 C-261/09, Mantello.14 C-453/16 PPU, Özçelik; C-452/16 PPU, Poltorak; C-477/16 PPU, Kovalkovas; Processos apensos C-508/18 e C-82/19 PPU, OG e PI.

14 C-453/16 PPU, Özçelik; C-452/16 PPU, Poltorak; C-477/16 PPU, Kovalkovas; Processos apensos C-508/18 e C-82/19 PPU, OG e PI.

15 C-399/11, Melloni, ou C-42/17, M.A.S. e M.B.

15 C-399/11, Melloni, ou C-42/17, M.A.S. e M.B.

16 C-216/18 PPU, Ministro da Justiça e da 16 C-216/18 PPU, Ministro da Justiça e da

AM\1215136PT.docx 21/108 PE658.878v01-00

PT

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Igualdade. Igualdade.17 Processos apensos C-404/15 e C-659/15 PPU, Aranyosi and Căldăraru; C-128/18, Dorobantu.

17 Processos apensos C-404/15 e C-659/15 PPU, Aranyosi and Căldăraru; C-128/18, Dorobantu.

18 C-289/15, Grundza. 18 C-289/15, Grundza.19 C-182/15, Petruhhin, Acórdão de 6 de setembro de 2016; C-191/16, Pisciotti, Acórdão de 10 de abril de 2018; C-247/17 Raugevicius, Acórdão de 13 de novembro de 2018 e C-897/19 PPU, Ruska Federacija, Acórdão do Tribunal de Justiça (Grande Secção) de 2 de abril de 2020, etc.

19 C-182/15, Petruhhin, Acórdão de 6 de setembro de 2016; C-191/16, Pisciotti, Acórdão de 10 de abril de 2018; C-247/17 Raugevicius, Acórdão de 13 de novembro de 2018 e C-897/19 PPU, Ruska Federacija, Acórdão do Tribunal de Justiça (Grande Secção) de 2 de abril de 2020, etc.

Or. en

Alteração 47Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a dupla incriminação é um conceito de extradição internacional e pouco compatível com o reconhecimento mútuo; que é necessário reavaliar a lista de infrações que dispensem a verificação da dupla incriminação; que, na sua proposta inicial, a Comissão solicitou uma lista exaustiva dos casos em que a entrega poderia ser recusada («lista negativa»);

J. Considerando que a dupla criminalização é um conceito de extradição internacional e, embora teoricamente pouco compatível com o reconhecimento mútuo, na prática pode constituir uma salvaguarda importante para as pessoas procuradas; que a dupla criminalização é apenas um motivo opcional de recusa do MDE e raramente é invocada pelas autoridades de execução; que a lista de infrações que dispensem a verificação da dupla incriminação já inclui um vasto leque de infrações, muitas das quais ainda não amplamente harmonizadas nos Estados-Membros da UE;

Or. en

Alteração 48Fabienne KellerProposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

PE658.878v01-00 22/108 AM\1215136PT.docx

PT

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J. Considerando que a dupla incriminação é um conceito de extradição internacional e pouco compatível com o reconhecimento mútuo; que é necessário reavaliar a lista de infrações que dispensem a verificação da dupla incriminação; que, na sua proposta inicial, a Comissão solicitou uma lista exaustiva dos casos em que a entrega poderia ser recusada («lista negativa»);

J. Considerando que é necessário reavaliar a lista de infrações que dispensem a verificação da dupla incriminação, em conformidade com o procedimento previsto no artigo 2.º, n.º 3, da Decisão-Quadro de 13 de junho de 2002;

Or. fr

Alteração 49Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a dupla incriminação é um conceito de extradição internacional e pouco compatível com o reconhecimento mútuo; que é necessário reavaliar a lista de infrações que dispensem a verificação da dupla incriminação; que, na sua proposta inicial, a Comissão solicitou uma lista exaustiva dos casos em que a entrega poderia ser recusada («lista negativa»);

J. Considerando que a dupla incriminação é igualmente um conceito de extradição internacional e compatível com o reconhecimento mútuo; que a aplicação do princípio do reconhecimento mútuo pode resultar num desvio das responsabilidades dos Estados-Membros em matéria de proteção dos direitos fundamentais das pessoas; que a verificação da dupla incriminação é necessária e deve ser aplicada; que, na sua proposta inicial, a Comissão solicitou uma lista exaustiva dos casos em que a entrega poderia ser recusada («lista negativa»);

Or. en

Alteração 50Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a dupla incriminação é um conceito de extradição internacional e pouco compatível com o reconhecimento mútuo; que é necessário reavaliar a lista de infrações que dispensem

J. Considerando que a dupla incriminação é um conceito de extradição internacional e pouco compatível com o reconhecimento mútuo; que é necessário reavaliar e alargar a lista de infrações que

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PT

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a verificação da dupla incriminação; que, na sua proposta inicial, a Comissão solicitou uma lista exaustiva dos casos em que a entrega poderia ser recusada («lista negativa»);

dispensem a verificação da dupla incriminação; que, na sua proposta inicial, a Comissão solicitou uma lista exaustiva dos casos em que a entrega poderia ser recusada («lista negativa»);

Or. es

Alteração 51Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que o reconhecimento mútuo requer a harmonização do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

Suprimido

_________________20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57.

Or. en

Alteração 52Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que o reconhecimento mútuo requer a harmonização do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

K. Considerando que o conceito de reconhecimento mútuo enquanto tal não requereria a harmonização do direito e dos procedimentos penais, mas a prática da cooperação judiciária mostrou que são necessárias regras e definições comuns para facilitar o reconhecimento mútuo, tal como reconhecido no artigo 82.º, n.º 2, do TFUE; considerando que foram feitos alguns progressos nos últimos anos, por exemplo com as seis diretivas relativas aos

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PT

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direitos processuais e a harmonização de algumas infrações penais; considerando, no entanto, que as seis diretivas relativas às garantias processuais são pouco aplicadas e contêm apenas normas mínimas, que não são suficientes para assegurar uma defesa judicial eficaz e de elevada qualidade, especialmente quando se enfrentam processos de entrega;

_________________20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57.

Or. en

Alteração 53Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que o reconhecimento mútuo requer a harmonização do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

K. Considerando que o reconhecimento mútuo requer a harmonização do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como a adoção de seis diretivas relativas aos direitos processuais, medidas alternativas ao MDE, como a decisão europeia de investigação (DEI), a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais; considerando que o facto de vários Estados-Membros não terem aplicado plena e corretamente as diretivas relativas aos direitos processuais continua a ser motivo de preocupação;

_________________ _________________20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57. 20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57.

Or. en

Alteração 54Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoConsiderando K

AM\1215136PT.docx 25/108 PE658.878v01-00

PT

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Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que o reconhecimento mútuo requer a harmonização do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

K. Considerando que o reconhecimento mútuo é facilitado se houver uma harmonização suficiente do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

_________________ _________________20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57. 20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57.

Or. es

Alteração 55Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que o reconhecimento mútuo requer a harmonização do direito e dos procedimentos penais; considerando que foram feitos progressos nos últimos anos, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

K. Considerando que foram feitos progressos nos últimos anos no que respeita à harmonização do direito dos procedimentos penais, como as seis diretivas relativas aos direitos processuais, a Diretiva 2012/29/UE relativa aos direitos das vítimas20 e a harmonização das infrações penais;

_________________ _________________20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57. 20 JO L 315 de 14.11.2012, p. 57.

Or. es

Alteração 56Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando K-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

K-A. Considerando que o aumento das

PE658.878v01-00 26/108 AM\1215136PT.docx

PT

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garantias processuais para os suspeitos deveria não só ser determinante para facilitar o reconhecimento mútuo como ser uma prioridade da UE em si mesma, também para defender os valores que a UE proclama representar;

Or. en

Alteração 57Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando L

Proposta de resolução Alteração

L. Considerando que existem algumas dificuldades com determinadas disposições da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado e ao MDE;

L. Considerando que a Comissão salientou que existem algumas dificuldades na aplicação de determinadas disposições da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado e ao MDE, em particular no que diz respeito à possibilidade de acesso a um advogado tanto no Estado-Membro de execução como no de emissão; que, até à data, a transposição das outras diretivas relativas às garantias processuais que contêm disposições específicas sobre o MDE (Diretiva 2010/64/UE; Diretiva 2012/13/UE; Diretiva 2016/800/UE; Diretiva 2016/1919/UE) tem sido inadequada; que um nível tão baixo de aplicação torna a igualdade entre a acusação e a defesa utópica e impossível;

Or. en

Alteração 58Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M

Proposta de resolução Alteração

M. Considerando que outros instrumentos clarificaram algumas questões relativas ao MDE, como a Diretiva 2014/41/UE relativa à decisão

M. Considerando que outros instrumentos, como a Diretiva 2014/41/UE relativa à decisão europeia de investigação21 e o

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PT

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europeia de investigação21 e o Regulamento (UE) n.º 1805/2018 relativo ao reconhecimento mútuo das decisões de apreensão e de perda22;

Regulamento (UE) n.º 1805/2018 relativo ao reconhecimento mútuo das decisões de apreensão e de perda22, aplicaram os princípios do reconhecimento mútuo a outros tipos de decisões judiciais; que estes instrumentos, contrariamente ao MDE, preveem explicitamente um motivo de recusa baseado numa potencial violação dos direitos fundamentais no Estado-Membro de emissão;

_________________ _________________21 JO L 130 de 1.5.2014, p. 1. 21 JO L 130 de 1.5.2014, p. 1.22 JO L 303 de 28.11.2018, p. 1. 22 JO L 303 de 28.11.2018, p. 1.

Or. en

Alteração 59Franco RobertiProposta de resoluçãoConsiderando M

Proposta de resolução Alteração

M. Considerando que outros instrumentos clarificaram algumas questões relativas ao MDE, como a Diretiva 2014/41/UE relativa à decisão europeia de investigação21 e o Regulamento (UE) n.º 1805/2018 relativo ao reconhecimento mútuo das decisões de apreensão e de perda22;

M. Considerando que outros instrumentos contribuíram para abordar algumas questões relativas ao MDE, como a Diretiva 2014/41/UE relativa à decisão europeia de investigação21 e o Regulamento (UE) n.º 1805/2018 relativo ao reconhecimento mútuo das decisões de apreensão e de perda22;

_________________ _________________21 JO L 130 de 1.5.2014, p. 1. 21 JO L 130 de 1.5.2014, p. 1.22 JO L 303 de 28.11.2018, p. 1. 22 JO L 303 de 28.11.2018, p. 1.

Or. en

Alteração 60Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

M-A. Considerando que o roteiro da UE para os direitos processuais em processos

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PT

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penais de 2009 reconhece que «[p]eríodos de detenção anterior ao julgamento excessivamente prolongados são prejudiciais para a pessoa em causa, podem prejudicar a cooperação judiciária entre Estados-Membros e não traduzem os valores que inspiram a União Europeia»; que, anualmente, 25 % dos presos são vítimas de violência, o seu acesso à justiça é, frequentemente, limitado e estão isolados, estigmatizados e têm um acesso limitado à informação2-A;

_________________2-A Estratégia da UE sobre os direitos das vítimas, COM(2020) 258.

Or. en

Alteração 61Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

M-B. Considerando que, em muitos Estados-Membros, as condições de detenção estão longe de ser aceitáveis numa União alicerçada nos valores consagrados no artigo 2.º do TUE;

Or. en

Alteração 62Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

M-C. Considerando que, em alguns Estados-Membros, o Estado de direito está a deteriorar-se; que, na maioria dos Estados-Membros, foram registadas violações dos direitos fundamentais no contexto da justiça penal, tal como identificado em numerosos acórdãos do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos;

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PT

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Or. en

Alteração 63Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

M-D. Considerando que a confiança mútua não pode ser uma confiança cega, nem pode ser tomada como certa, mas necessita de ser conquistada e constantemente alimentada;

Or. en

Alteração 64Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

M-E. Considerando que, em 2014, o Parlamento Europeu apelou, nomeadamente, à introdução de um fundamento obrigatório para recusa assente em motivos substanciais que permitam concluir que a execução da medida seria incompatível com as obrigações do Estado-Membro de execução decorrentes do artigo 6.º do TUE e da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia3-A;

_________________3-A Resolução do Parlamento Europeu, de 27 de fevereiro de 2014, que contém recomendações à Comissão sobre a revisão do mandado de detenção europeu (2013/2109(INL)).

Or. en

Alteração 65Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando M-F (novo)

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PT

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Proposta de resolução Alteração

M-F. Considerando que, em 2017, questões relacionadas com os direitos fundamentais conduziram à recusa de entrega em 109 processos;

Or. en

Alteração 66Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando N

Proposta de resolução Alteração

N. Considerando que o reconhecimento mútuo exige que os profissionais tenham formação em direito da UE;

N. Considerando que o reconhecimento mútuo exige que os profissionais, incluindo os advogados criminalistas, tenham formação em direito da UE;

Or. en

Alteração 67Loránt VinczeProposta de resoluçãoConsiderando O

Proposta de resolução Alteração

O. Considerando que a facilitação e a coordenação pela Eurojust provaram ser uma ferramenta útil para o reconhecimento mútuo; que o mandato da Eurojust é independente da Procuradoria Europeia;

O. Considerando que a Eurojust desempenha um papel essencial na facilitação e coordenação da execução de MDE; que a assistência da Eurojust é cada vez mais solicitada na execução de MDE, o que aumenta significativamente o seu volume de trabalho; que só em 2019 a Eurojust facilitou a execução de MDE relacionados com 703 processos novos e 574 processos em curso; que o mandato da Eurojust é independente da Procuradoria Europeia;

Or. en

Alteração 68Gwendoline Delbos-Corfield

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PT

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Proposta de resoluçãoConsiderando O

Proposta de resolução Alteração

O. Considerando que a facilitação e a coordenação pela Eurojust provaram ser uma ferramenta útil para o reconhecimento mútuo; que o mandato da Eurojust é independente da Procuradoria Europeia;

O. Considerando que a facilitação e a coordenação pela Eurojust provaram ser uma ferramenta útil para o reconhecimento mútuo;

Or. en

Alteração 69Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando P

Proposta de resolução Alteração

P. Considerando que as comparações de dados revelam uma tendência para o aumento dos MDE;

P. Considerando que os dados disponíveis revelam uma tendência para o aumento dos MDE, tendo-se registado um aumento anual do número de MDE emitidos entre 2010 e 2017, o que representa um motivo de preocupação no que diz respeito à proporcionalidade, especialmente tendo em consideração que os MDE são amplamente emitidos para infrações de menor gravidade;

Or. en

Alteração 70Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Tineke StrikProposta de resoluçãoConsiderando Q

Proposta de resolução Alteração

Q. Considerando que uma aplicação harmonizada dos MDE impedirá a procura do foro mais vantajoso (forum shopping);

Q. Considerando que uma aplicação harmonizada dos MDE, juntamente com a aplicação integral e correta das diretivas relativas aos direitos processuais, um maior recurso a medidas alternativas ao MDE e o estabelecimento de normas mínimas da UE, nomeadamente em matéria de condições de prisão e detenção, impedirão a procura do foro

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mais vantajoso (forum shopping);

Or. en

Alteração 71Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoConsiderando Q

Proposta de resolução Alteração

Q. Considerando que uma aplicação harmonizada dos MDE impedirá a procura do foro mais vantajoso (forum shopping);

Q. Considerando que é necessária uma aplicação integral e correta dos MDE em todos os Estados-Membros para avaliar adequadamente o funcionamento dos instrumentos legislativos pertinentes e a necessidade de eventuais alterações;

Or. en

Alteração 72Gwendoline Delbos-Corfield, Saskia BricmontProposta de resoluçãoConsiderando Q-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

Q-A. Considerando que as medidas alternativas e menos intrusivas em relação ao MDE são pouco utilizadas; que a detenção deve limitar-se a situações em que não é possível recorrer a nenhuma medida alternativa; que, mesmo nos casos previstos na lei, subsistem desafios práticos à utilização de medidas alternativas à detenção;

Or. en

Alteração 73Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento

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eficaz e indispensável; afirma que o MDE melhorou substancialmente a cooperação em matéria de entregas;

eficaz e indispensável; afirma que o MDE melhorou substancialmente a cooperação em matéria de entregas; salienta, porém, que, nos últimos vinte anos, o mundo tem vindo a sofrer uma transformação digital que mudou o ecossistema do crime, aconselhando a atualização dos bens jurídicos a proteger;

Or. es

Alteração 74Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento eficaz e indispensável; afirma que o MDE melhorou substancialmente a cooperação em matéria de entregas;

1. Salienta que o MDE constitui um instrumento eficaz e útil para levar os autores de crimes graves a tribunal no Estado-Membro onde os processos penais foram instaurados ou ainda estão em curso; reconhece que o MDE facilitou e melhorou a cooperação em matéria de entregas;

Or. en

Alteração 75Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento eficaz e indispensável; afirma que o MDE melhorou substancialmente a cooperação em matéria de entregas;

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento eficaz e indispensável para combater a criminalidade transnacional grave; afirma que o MDE melhorou substancialmente a cooperação em matéria de entregas;

Or. en

Alteração 76Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 1

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PT

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Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento eficaz e indispensável; afirma que o MDE melhorou substancialmente a cooperação em matéria de entregas;

1. Salienta que o MDE constitui uma realização importante e um instrumento eficaz e indispensável para a manutenção do espaço Schengen; afirma que o MDE melhorou a cooperação em matéria de entregas;

Or. es

Alteração 77Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em causa;

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em risco, sendo, no entanto, necessário resolvê-los, a fim de evitar «ângulos mortos» passíveis de enfraquecer o mesmo; recorda que o espaço Schengen e a transformação digital, para além de gerarem oportunidades para os cidadãos, abriram novas vias para a perpetração de atos criminosos e facilitaram a presença de elementos transnacionais em muitas infrações graves;

Or. es

Alteração 78Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em causa;

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem necessariamente o sistema em causa, mas põem em causa as políticas nacionais em matéria de justiça penal e as abordagens em relação à detenção, em particular à

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prisão preventiva e à detenção com vista à entrega;

Or. en

Alteração 79Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em causa;

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em causa; considera que o sistema depende do pleno respeito do Estado de direito e dos direitos fundamentais em todos os Estados-Membros;

Or. en

Alteração 80Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em causa;

2. Assinala a existência de problemas específicos; considera que estes não põem o sistema em causa, mas exigem a sua melhoria e atualização;

Or. es

Alteração 81Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia;

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia;

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PT

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reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25;

reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25; e, noutros, observa a incoerência na aplicação dos motivos de recusa de execução dos MDE; salienta igualmente a ausência de um sistema de dados exaustivo para a compilação de estatísticas fiáveis sobre os aspetos qualitativos e quantitativos da emissão, execução ou recusa dos mandados de captura europeus;

_________________ _________________23 TJUE, C-579/15, Popławski. 23 TJUE, C-579/15, Popławski.24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F. 24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F.25 Com orientações de C-289/15, Grundza, remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

25 Com orientações de C-289/15, Grundza, remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

Or. es

Alteração 82Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25;

3. Observa que tais problemas estão sobretudo relacionados com as condições de prisão e detenção, a proporcionalidade, a aplicação, nos processos MDE, das garantias processuais consagradas no direito da UE, em particular a representação jurídica dupla nos Estados de execução e de emissão, e a formação específica, a independência do poder judicial, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25;

_________________ _________________23 TJUE, C-579/15, Popławski. 23 TJUE, C-579/15, Popławski.24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F. 24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F.25 Com orientações de C-289/15, Grundza, 25 Com orientações de C-289/15, Grundza,

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remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

Or. en

Alteração 83Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25;

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25; salienta que tais problemas não só põem em causa a confiança mútua entre os Estados-Membros como também são onerosos em termos sociais e económicos para as pessoas envolvidas, as suas famílias e as sociedades em geral;

_________________ _________________23 TJUE, C-579/15, Popławski. 23 TJUE, C-579/15, Popławski.24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F. 24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F.25 Com orientações de C-289/15, Grundza, remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

25 Com orientações de C-289/15, Grundza, remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

Or. en

Alteração 84Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; reconhece que certos casos suscitaram a

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia;

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PT

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questão da dupla incriminação25;

_________________ _________________23 TJUE, C-579/15, Popławski. 23 TJUE, C-579/15, Popławski.24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F. 24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F.25 Com orientações de C-289/15, Grundza, remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

Or. en

Alteração 85Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; reconhece que certos casos suscitaram a questão da dupla incriminação25;

3. Observa que tais problemas estão relacionados com as condições de detenção, a proporcionalidade, a execução de penas privativas de liberdade23, os prazos24 e as decisões proferidas à revelia; a independência das autoridades judiciárias, o respeito do Estado de direito e dos direitos fundamentais;

_________________ _________________23 TJUE, C-579/15, Popławski. 23 TJUE, C-579/15, Popławski.24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F. 24 TJUE, C-168/13 PPU, Jeremy F.25 Com orientações de C-289/15, Grundza, remetendo para a Decisão-Quadro 2008/909/JAI do Conselho.

Or. en

Alteração 86Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Assinala que os problemas foram resolvidos mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da

4. Assinala que estão a ser feitas tentativas para resolver os problemas mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações

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Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE);

mútuas, apoio da Eurojust, financiamento de programas de formação e conjuntos de ferramentas para profissionais ao abrigo do programa Justiça da UE, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a adoção das diretivas relativas aos direitos processuais de suspeitos e arguidos, tal como estabelecido no roteiro de 2009, em particular da Diretiva 2013/48/UE);

Or. en

Alteração 87Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Assinala que os problemas foram resolvidos mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE);

4. Assinala que alguns dos problemas foram resolvidos mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE), embora persistam outros;

Or. es

Alteração 88Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Assinala que os problemas foram resolvidos mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE);

4. Assinala que alguns problemas foram abordados, em parte, mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE);

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PT

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Or. en

Alteração 89Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Assinala que os problemas foram resolvidos mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE);

4. Assinala que alguns problemas foram abordados mediante a combinação de medidas não vinculativas (manual do MDE), avaliações mútuas, apoio da Eurojust, jurisprudência do TJUE e legislação complementar (a Decisão-Quadro 2009/299/JAI e a Diretiva 2013/48/UE);

Or. en

Alteração 90Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Salienta que o MDE deve ser reforçado, uma vez que conta com a participação de todos os Estados-Membros;

Suprimido

Or. en

Alteração 91Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Salienta que o MDE deve ser reforçado, uma vez que conta com a participação de todos os Estados-Membros;

5. Salienta que o MDE deve ser reforçado e melhorado, a fim de reforçar a sua eficácia, a sua prontidão e o respeito pelas decisões dos juízes nacionais, uma vez que as quatro liberdades fundamentais e o objetivo de uma União mais forte exigem a plena confiança dos Estados-Membros nos sistemas judiciais e

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penitenciários uns dos outros, sendo este mecanismo imprescindível para que tal aconteça;

Or. es

Alteração 92Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Salienta que o MDE deve ser reforçado, uma vez que conta com a participação de todos os Estados-Membros;

5. Salienta que o MDE deve ser reforçado, uma vez que conta com a participação de todos os Estados-Membros; recorda que o enfraquecimento do reconhecimento mútuo no domínio penal só pode levar ao seu enfraquecimento noutras áreas, o que seria prejudicial para lidar eficazmente com as políticas comuns, como o mercado interno;

Or. es

Alteração 93Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Salienta que o MDE deve ser reforçado, uma vez que conta com a participação de todos os Estados-Membros;

5. Salienta que uma utilização mais proporcional do MDE deve ser reforçada, uma vez que este conta com a participação de todos os Estados-Membros;

Or. en

Alteração 94Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Observa que os Tratados (Protocolos n.os 21 e 22) conferem um

6. Observa que os Tratados (Protocolos n.os 21 e 22) conferem um

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estatuto especial a dois Estados-Membros – a Irlanda tem uma opção de adesão e a Dinamarca não participa no direito penal da UE; salienta a importância de assegurar a coerência no domínio da JAI;

estatuto especial a dois Estados-Membros – a Irlanda tem uma opção de adesão e a Dinamarca não participa no direito penal da UE, o que significa que recorrem ao sistema de MDE mas não participam em todas as diretivas relativas às garantias processuais; salienta a importância de assegurar a coerência no domínio do espaço de liberdade, segurança e justiça;

Or. en

Alteração 95Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Observa que os Tratados (Protocolos n.os 21 e 22) conferem um estatuto especial a dois Estados-Membros – a Irlanda tem uma opção de adesão e a Dinamarca não participa no direito penal da UE; salienta a importância de assegurar a coerência no domínio da JAI;

6. Observa que os Tratados (Protocolos n.os 21 e 22) conferem um estatuto especial a dois Estados-Membros – a Irlanda tem uma opção de adesão e a Dinamarca não participa no direito penal da UE;

Or. en

Alteração 96Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade;

Suprimido

Or. en

Alteração 97Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resolução

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N.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade;

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos, sempre que possível; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade tendo em conta i) a gravidade da infração, ii) a sanção provável imposta se a pessoa for considerada culpada da alegada infração, iii) a probabilidade de detenção da pessoa no Estado-Membro de emissão após a entrega, iv) o impacto nos direitos da pessoa procurada e da sua família e v) os interesses das vítimas da infração;

Or. en

Alteração 98Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade;

7. Insiste em que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade ou para fins que não exijam necessariamente a detenção de pessoas, como o interrogatório inicial de suspeitos e o interrogatório anterior ao julgamento; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos, como a decisão europeia de investigação; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade; considera que, em circunstâncias excecionais, a autoridade de execução deve ser autorizada a efetuar um controlo de proporcionalidade, a fim de sugerir a adoção de uma medida menos intrusiva;

Or. en

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PT

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Alteração 99Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade;

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado para infrações de menor gravidade; recorda que o MDE deve limitar-se a infrações graves, quando tal seja estritamente necessário e proporcionado; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos; salienta que as autoridades de emissão e de execução devem efetuar controlos de proporcionalidade que envolvam o direito de contestar a emissão do MDE antes de ser ordenada a entrega, a fim de evitar a ocorrência de violações dos direitos fundamentais antes de qualquer medida ex post ficar disponível;

Or. en

Alteração 100Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade;

7. Sublinha que o MDE não deve ser utilizado de forma abusiva para infrações de menor gravidade; insta à utilização de instrumentos jurídicos menos intrusivos antes da emissão de um MDE; salienta que as autoridades de emissão devem efetuar controlos de proporcionalidade; apela aos Estados-Membros e às respetivas autoridades judiciárias para que, assim que um MDE for emitido, assegurem o tratamento dos processos MDE sem atrasos injustificados, a fim de reduzir ao mínimo a prisão preventiva;

Or. en

Alteração 101

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Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Salienta que, segundo o TJUE, a recusa de execução de um MDE constitui uma exceção ao reconhecimento mútuo e deve ser objeto de interpretação estrita26;

8. Salienta que, segundo o TJUE, a recusa de execução de um MDE constitui uma exceção ao reconhecimento mútuo e deve ser objeto de interpretação estrita26; salienta que o TJUE reconheceu igualmente que, sob certas condições, a autoridade judiciária de execução tem o poder de pôr termo ao processo de entrega, quando essa entrega crie o risco de conduzir a um trato desumano ou degradante, na aceção do artigo 4.º da Carta, da pessoa procurada4-A ou quando exista um risco real de violação do direito fundamental a um processo equitativo garantido pelo artigo 47.º, segundo parágrafo, da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, em razão de falhas sistémicas ou generalizadas no que respeita à independência do poder judicial do Estado-Membro de emissão5-A;

_________________ _________________26 V., por exemplo, processo C-216/18 PPU, Minister for Justice and Equality.

4-A Processos C-404/15 e C-659/15 PPU, Aranyosi e Căldăraru, ECLI:EU:C:2016:198, n.º 104.5-A Processo C-216/18 PPU, Minister for Justice and Equality.

Or. en

Alteração 102Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Salienta que, segundo o TJUE, a 8. Salienta que, segundo o TJUE, a

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PT

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recusa de execução de um MDE constitui uma exceção ao reconhecimento mútuo e deve ser objeto de interpretação estrita26;

recusa de execução de um MDE é possível quando é aplicável um dos motivos de não reconhecimento (artigos 3.º, 4.º e 4.º-A da Decisão-Quadro relativa ao MDE) ou uma das garantias (artigo 5.º da Decisão-Quadro relativa ao MDE); observa que, em circunstâncias excecionais, podem ser impostas limitações aos princípios do reconhecimento mútuo e da confiança mútua com base no artigo 1.º, n.º 3, da Decisão-Quadro relativa ao MDE; observa que um risco real de violação do direito fundamental a um tribunal independente e, por conseguinte, da essência do direito fundamental a um tribunal imparcial (artigo 47.º, n.º 2, da Carta) é suscetível de permitir à autoridade judiciária de execução abster-se de executar um MDE26;

_________________ _________________26 V., por exemplo, processo C-216/18 PPU, Minister for Justice and Equality.

26 V., por exemplo, processo C-216/18 PPU, Minister for Justice and Equality.

Or. en

Alteração 103Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 8-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

8-A. Salienta que uma recusa com base numa violação dos direitos fundamentais no Estado de emissão deve basear-se num risco certo e comprovado; salienta que a aplicação infundada deste motivo de recusa conduz à incerteza jurídica e enfraquece o sistema de controlo e verificação do respeito dos direitos fundamentais nos Estados-Membros; manifesta-se preocupado com a existência de casos de recusa infundada de execução que conduziram a situações de impunidade, tal como posteriormente confirmado pela autoridade judiciária

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competente26-A;

_________________26-A Ver, por exemplo, o acórdão do TEDH, de 9 de julho de 2019, no processo 8351/17, Romeo Castano/Bélgica, relativo à recusa de entrega de Natividad Jauregui

Or. es

Alteração 104Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Insta a Comissão a facultar dados compreensíveis, uma vez que os dados existentes são confusos e podem criar uma falsa impressão de (in)eficiência dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem dados para a Comissão;

9. Insta a Comissão a facultar dados compreensíveis, uma vez que os dados existentes são confusos e podem dar uma falsa impressão de (in)eficiência dos MDE; insta a Comissão a articular a forma de tornar obrigatória a recolha de dados por parte dos Estados-Membros e respetiva transferência para a Comissão; insta ainda a Comissão a avaliar a possibilidade de criar uma base de dados comum sobre MDE, que deverá tornar-se um instrumento inteligente e eficaz para avaliar a cooperação judiciária, a fim de identificar quaisquer deficiências e estar mais bem preparada para quaisquer ajustamentos; recorda que a cooperação judiciária constitui um elemento-chave para assegurar a autonomia estratégica europeia e a estabilidade em matéria social, económica, ambiental e digital;

Or. es

Alteração 105Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Insta a Comissão a facultar dados 9. Insta a Comissão a facultar dados

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PT

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compreensíveis, uma vez que os dados existentes são confusos e podem criar uma falsa impressão de (in)eficiência dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem dados para a Comissão;

melhores e mais claros, uma vez que os dados existentes são confusos e podem criar uma falsa impressão do funcionamento dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem dados para a Comissão; reitera o seu apelo à Comissão para que solicite aos Estados-Membros dados completos sobre o funcionamento do mecanismo do MDE e para que inclua esses dados no seu próximo relatório de execução;

Or. en

Alteração 106Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Insta a Comissão a facultar dados compreensíveis, uma vez que os dados existentes são confusos e podem criar uma falsa impressão de (in)eficiência dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem dados para a Comissão;

9. Insta a Comissão a facultar dados compreensíveis, uma vez que os dados existentes são confusos e podem criar uma falsa impressão de (in)eficiência dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem dados fiáveis e atualizados para a Comissão;

Or. es

Alteração 107Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Insta a Comissão a facultar dados compreensíveis, uma vez que os dados existentes são confusos e podem criar uma falsa impressão de (in)eficiência dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem dados para a Comissão;

9. Insta a Comissão a facultar dados completos e comparáveis de qualidade, a fim de avaliar adequadamente a (in)eficiência dos MDE; insta os Estados-Membros a recolherem e a transferirem sistematicamente dados para a Comissão;

Or. en

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PT

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Alteração 108Domènec Ruiz Devesa, Juan Fernando López Aguilar, Javier Moreno SánchezProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27;

10. Considera que é necessário adotar outras medidas horizontais para reforçar o princípio da cooperação leal (artigo  4.º, n.º 3, do TUE) e aumentar a confiança mútua nos sistemas nacionais de justiça penal, conduzindo assim a uma cooperação judiciária mais eficiente; salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27, sem julgar os fundamentos justificados da acusação;

_________________ _________________27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

Or. en

Alteração 109Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27;

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa que o reconhecimento mútuo não deve, em teoria, ser recusado, a menos que existam condições para invocar um dos motivos de recusa exaustivamente enumerados na Decisão-Quadro relativa ao MDE ou que se verifiquem outras circunstâncias em que, tal como reconhecido pelo TJUE, possam ser impostas limitações aos

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PT

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princípios do reconhecimento mútuo e da confiança mútua entre Estados-Membros;

_________________27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

Or. en

Alteração 110Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27;

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; salienta, no entanto, que existem preocupações constantes quanto à falta de uma definição adequada de infrações penais às quais a dupla incriminação já não se aplica; observa que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27;

_________________ _________________27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

Or. en

Alteração 111Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo; observa que o reconhecimento mútuo não deve funcionar

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PT

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que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27;

automaticamente, mas exige uma avaliação de cada caso pela autoridade de execução; recorda que é necessário um controlo da dupla incriminação, dada a ausência de disposições de direito penal material plenamente harmonizadas, bem como a ausência de normas processuais mínimas;

_________________27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

Or. en

Alteração 112Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita; observa que o reconhecimento mútuo deve, em teoria, funcionar automaticamente27;

10. Salienta que um controlo da dupla incriminação restringe o reconhecimento mútuo e que, segundo o TJUE, deve ser objeto de interpretação estrita;

_________________27 Vide, por exemplo, a Comunicação da Comissão, de 26 de julho de 2000, sobre o reconhecimento mútuo de decisões finais em matéria penal (COM (2000) 0495).

Or. en

Alteração 113Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoN.º 10-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-A. Insta a Comissão a avaliar, de um ponto de vista formal e substancial, a coerência da lista de 32 categorias para as

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quais o controlo da dupla incriminação não é exigido; é necessário proporcionar maior segurança jurídica a todos os intervenientes envolvidos na sua aplicação e evitar, assim, conflitos desnecessários:

Or. es

Alteração 114Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 10-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-A. Recorda que as medidas de reconhecimento mútuo conduziram a práticas incoerentes nos Estados-Membros no que toca às garantias legais e à proteção contra as violações dos direitos fundamentais; salienta a necessidade de assegurar uma supervisão judicial eficaz e independente das medidas de reconhecimento mútuo;

Or. en

Alteração 115Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 10-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-A. Sublinha que o princípio do reconhecimento mútuo deve basear-se na confiança mútua, a qual apenas pode ser alcançada se for garantido o respeito pelos direitos fundamentais e processuais dos suspeitos e acusados em processos penais em toda a União;

Or. en

Alteração 116Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 10-B (novo)

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PT

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Proposta de resolução Alteração

10-B. Salienta que, para ser eficaz, o princípio do reconhecimento mútuo deve basear-se na confiança mútua, a qual apenas pode ser alcançada se for garantido o respeito pelos direitos fundamentais dos suspeitos e acusados e pelos direitos processuais em processos penais em toda a União; recorda a importância de aplicar as diretivas relativas aos direitos processuais a fim de garantir o direito a um processo equitativo; neste contexto, insta a Comissão a assegurar a sua plena e correta aplicação e a ponderar a instauração de processos por infração sempre que necessário;

Or. en

Alteração 117Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph OetjenProposta de resoluçãoN.º 10-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-B. Insta a Comissão a avaliar os efeitos positivos da elaboração de uma lista homogénea na qual não se misturem infrações específicas, categorias de infrações e bens jurídicos, como é atualmente o caso; sugere igualmente a elaboração de um anexo com definições para cada entrada da lista, a fim de facilitar a sua interpretação; por último, propõe que cada Estado-Membro elabore uma lista dos tipos de infrações contidas no seu sistema jurídico, suscetível de ser incluída na lista de 32 categorias;

Or. es

Alteração 118Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph OetjenProposta de resoluçãoN.º 11

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PT

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Proposta de resolução Alteração

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação, incorporando o critério da gravidade, dimensão transnacional ou impacto negativo sobre os valores fundamentais da União; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra; salienta que o reforço da cooperação judiciária em relação a este tipo de infrações ajudaria a União a alcançar os seus objetivos prioritários e a reforçar a cultura do respeito pela democracia e pelo Estado de Direito na União;

Or. es

Alteração 119Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais que já se encontram harmonizadas a nível da UE.

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PT

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ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

Or. en

Alteração 120Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

11. Convida a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros, mas salienta que, dadas as crescentes deficiências do Estado de direito verificadas em alguns Estados-Membros, o alargamento da lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação poderia pôr em risco os direitos fundamentais das pessoas; salienta que a dimensão transfronteiriça de um número crescente de crimes, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, torna ainda mais crucial o respeito pelo Estado de direito e pelos direitos fundamentais por parte dos Estados-Membros, em particular no que diz respeito à independência do poder judicial e ao direito a um tribunal imparcial;

Or. en

Alteração 121Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Insta a Comissão a analisar 11. Insta a Comissão a analisar

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PT

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infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

infrações comuns nos Estados-Membros com vista a definir melhor quando deve recorrer-se ao MDE e a facilitar as avaliações da proporcionalidade; insta ainda a Comissão a rever a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), certas formas de evasão fiscal, crimes de ódio, abusos sexuais, violência baseada no género, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

Or. en

Alteração 122Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

11. Salienta que, no que respeita às infrações não incluídas na lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação, as autoridades de execução podem recusar-se a executar um MDE se o ato no qual o MDE se baseia não constituir uma infração nos termos da legislação do Estado-Membro de execução, mas não são obrigadas a fazê-lo; salienta, por conseguinte, que a inclusão de infrações adicionais nessa lista não é uma prioridade; salienta o papel importante de um motivo opcional de recusa tão limitado enquanto «rede de segurança», especialmente tendo em consideração que, ao contrário dos tratados de extradição tradicionais, a Decisão-Quadro relativa ao MDE não prevê qualquer exceção para infrações

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PT

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políticas;

Or. en

Alteração 123Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), crimes de ódio, abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e a integridade constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

11. Insta a Comissão a analisar infrações comuns nos Estados-Membros e a avaliar a possibilidade de alargar a lista de infrações que não exigem um controlo da dupla incriminação; salienta a importância de avaliar a inclusão de infrações adicionais, tais como crimes ambientais específicos (por exemplo, crimes de poluição por navios), abusos sexuais, infrações cometidas através de meios digitais, como a usurpação de identidade, crimes contra a ordem pública e constitucional dos Estados-Membros, crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra;

Or. es

Alteração 124Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-A. Congratula-se com o grupo de coordenação do MDE recentemente criado pela Comissão; considera que este grupo contribuirá para melhorar o rápido intercâmbio de informações atualizadas e fiáveis e de boas práticas, bem como para reforçar a cooperação, que pode conduzir a uma aplicação mais uniforme do MDE entre as autoridades judiciárias, e prever igualmente um melhor intercâmbio de informações entre os advogados que representam as pessoas visadas pelos

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PT

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MDE nos Estados-Membros de execução e de emissão;

Or. en

Alteração 125Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 11-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-B. Salienta que a dupla verificação da proporcionalidade, tanto no Estado-Membro de emissão como no de execução, asseguraria a proteção das pessoas e proporcionaria ao Estado-Membro de execução a capacidade de verificar se os benefícios da extradição justificam o ónus e servem os interesses gerais da justiça e se os MDE para efeitos de procedimento penal só são emitidos quando o processo está pronto para julgamento e não para efeitos de inquérito, especialmente quando é possível recorrer a outras medidas menos restritivas, como a decisão europeia de investigação, para recolher provas sem exigir a detenção e entrega de uma pessoa de outro país;

Or. en

Alteração 126Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Exorta a Comissão a analisar a possibilidade de reduzir o limiar de três anos previsto no artigo 2.º, n.º 2, do MDE para determinadas infrações, como o tráfico de seres humanos e a exploração sexual de crianças e a pornografia infantil;

Suprimido

Or. en

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PT

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Alteração 127Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Exorta a Comissão a analisar a possibilidade de reduzir o limiar de três anos previsto no artigo 2.º, n.º 2, do MDE para determinadas infrações, como o tráfico de seres humanos e a exploração sexual de crianças e a pornografia infantil;

12. Recorda que o limiar de três anos previsto no artigo 2.º, n.º 2, do MDE visa assegurar a proporcionalidade do MDE;

Or. en

Alteração 128Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Exorta a Comissão a analisar a possibilidade de reduzir o limiar de três anos previsto no artigo 2.º, n.º 2, do MDE para determinadas infrações, como o tráfico de seres humanos e a exploração sexual de crianças e a pornografia infantil;

12. Exorta a Comissão a analisar a possibilidade de reduzir o limiar de três anos previsto no artigo 2.º, n.º 2, do MDE para determinadas infrações, como o tráfico de seres humanos e a exploração sexual de crianças, a pornografia infantil e o terrorismo;

Or. es

Alteração 129Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Insta a Comissão a avaliar, para efeitos de maior integração, a criação de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa») em vez da lista de 32 infrações;

Suprimido

Or. en

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PT

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Alteração 130Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Insta a Comissão a avaliar, para efeitos de maior integração, a criação de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa») em vez da lista de 32 infrações;

Suprimido

Or. en

Alteração 131Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Insta a Comissão a avaliar, para efeitos de maior integração, a criação de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa») em vez da lista de 32 infrações;

Suprimido

Or. en

Alteração 132Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Insta a Comissão a avaliar, para efeitos de maior integração, a criação de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa») em vez da lista de 32 infrações;

13. Insta a Comissão a avaliar a viabilidade de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa»);

Or. fr

Alteração 133Nathalie Colin-OesterléProposta de resoluçãoN.º 13

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PT

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Proposta de resolução Alteração

13. Insta a Comissão a avaliar, para efeitos de maior integração, a criação de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa») em vez da lista de 32 infrações;

13. Insta a Comissão a avaliar a criação de uma lista exaustiva de casos em que a entrega poderá ser recusada («lista negativa») com vista ao seu posterior aditamento à lista de 32 infrações;

Or. fr

Alteração 134Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Insta a Comissão a clarificar infrações acessórias ou conexas;

Suprimido

Or. en

Alteração 135Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Insta a Comissão a clarificar infrações acessórias ou conexas;

14. Insta a Comissão a ponderar a atualização do manual, incluindo a indicação dos Estados-Membros que permitem a entrega por infrações puníveis com pena de duração inferior ao limiar fixado no artigo 2.º, n.º 1, quando estas sejam acessórias das infrações principais que atinjam esse limiar; neste contexto, recorda que o MDE não regula a entrega por infrações acessórias ou conexas e que, por conseguinte, se o Estado-Membro de execução não proceder à entrega por infrações acessórias, a regra da especialidade poderá impedir que o Estado-Membro de emissão sancione essas infrações;

Or. en

PE658.878v01-00 62/108 AM\1215136PT.docx

PT

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Alteração 136Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Insta a Comissão a clarificar infrações acessórias ou conexas;

14. Insta a Comissão a clarificar infrações acessórias ou conexas através dos instrumentos da UE no domínio da harmonização do direito penal;

Or. en

Alteração 137Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências das autoridades nacionais e dos organismos da UE envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; considera que a margem de discricionariedade para a autoridade de execução prevista no artigo 4.º do MDE é compatível com o reconhecimento mútuo, uma vez que permite a uma autoridade judiciária tomar uma decisão equilibrada que limita a liberdade de uma pessoa – por exemplo, se a pessoa procurada deve cumprir a pena no local onde reside – e representa uma garantia contra o reconhecimento automático; afirma que a melhoria do Estado de direito, dos direitos fundamentais, das condições prisionais e do conhecimento, por parte do profissional, de outros sistemas jurídicos contribuirá para reforçar a confiança mútua e o reconhecimento mútuo, mais do que a abolição do poder discricionário das autoridades de execução;

Or. en

AM\1215136PT.docx 63/108 PE658.878v01-00

PT

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Alteração 138Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que qualquer revisão da Decisão-Quadro relativa ao MDE tem de estabelecer um procedimento no âmbito do qual um MDE possa, se necessário, ser validado no Estado-Membro de emissão por um juiz, tribunal, juiz de instrução ou magistrado do Ministério Público, de modo a ultrapassar as interpretações divergentes da expressão «autoridade judiciária»; considera que, se for possível proporcionar segurança jurídica no que se refere às infrações que se enquadram claramente na definição de dupla incriminação, bem como às que nela não se enquadram, o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

Or. en

Alteração 139Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla

15. Afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

PE658.878v01-00 64/108 AM\1215136PT.docx

PT

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margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

Or. en

Alteração 140Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos diferentes intervenientes envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é considerada pouco compatível com o reconhecimento mútuo, mas considera necessário assegurar que os direitos fundamentais das pessoas sejam plenamente respeitados;

Or. en

Alteração 141Nathalie Colin-OesterléProposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser rigorosamente limitado nos casos de dupla

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PT

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incriminação;

Or. fr

Alteração 142Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é pouco compatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

15. Salienta a importância de definir com maior precisão as funções e competências dos organismos envolvidos em procedimentos de MDE e assegurar que estes sejam especializados e tenham experiência prática; afirma que uma ampla margem de discricionariedade para a autoridade de execução é incompatível com o reconhecimento mútuo; considera que o poder discricionário deve ser limitado nos casos de dupla incriminação;

Or. es

Alteração 143Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Insta a Comissão a continuar a avaliar a transposição do MDE e de outros instrumentos de cooperação judiciária, e a instaurar processos por infração sempre que necessário;

16. Insta a Comissão a continuar a avaliar a transposição do MDE e de outros instrumentos de cooperação judiciária;

Or. en

Alteração 144Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Insta os Estados-Membros a 17. Insta os Estados-Membros a

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PT

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aplicarem, em tempo útil e de forma adequada, o MDE e os instrumentos jurídicos subsidiários em matéria penal;

aplicarem, em tempo útil e de forma adequada, o MDE, bem como outros instrumentos jurídicos em matéria penal; salienta que instrumentos como a Decisão-Quadro relativa à transferência de detidos, a Decisão-Quadro relativa à liberdade condicional e a sanções alternativas, a decisão europeia de investigação, a decisão europeia de controlo judicial e a Convenção do Conselho da Europa sobre a transmissão de processos penais complementam o MDE e proporcionam alternativas úteis e menos intrusivas ao mesmo; salienta que o MDE só deve ser utilizado se todas as outras opções alternativas tiverem sido esgotadas; insta as autoridades dos Estados-Membros, sempre que possível, a recorrerem a tais instrumentos em vez de emitirem um MDE;

Or. en

Alteração 145Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Insta os Estados-Membros a aplicarem, em tempo útil e de forma adequada, o MDE e os instrumentos jurídicos subsidiários em matéria penal;

17. Insta os Estados-Membros a aplicarem, em tempo útil e de forma adequada, o MDE e os instrumentos jurídicos subsidiários em matéria penal; insta os Estados-Membros a recorrerem a medidas alternativas, nomeadamente à decisão europeia de investigação, à decisão europeia de controlo judicial e a medidas relativas aos direitos processuais, que são instrumentos menos intrusivos de reconhecimento mútuo; insta a Comissão a acompanhar cuidadosamente a sua correta aplicação; insta os Estados-Membros a não recorrerem ao MDE em situações em que uma medida menos intrusiva conduza aos mesmos resultados, incluindo audições por videoconferência e instrumentos conexos;

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PT

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Or. en

Alteração 146Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Insta os Estados-Membros a aplicarem, em tempo útil e de forma adequada, o MDE e os instrumentos jurídicos subsidiários em matéria penal;

17. Insta os Estados-Membros a aplicarem, em tempo útil e de forma abrangente, a decisão-quadro e os acórdãos pertinentes do Tribunal de Justiça sobre o MDE, bem como instrumentos jurídicos adicionais em matéria penal;

Or. en

Alteração 147Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 17-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

17-A. Solicita aos Estados-Membros que assegurem que as autoridades judiciárias se abstenham de ordenar a detenção e a adoção de medidas coercivas nos processos MDE, especialmente quando uma pessoa consinta em ser entregue, a menos que tal seja estritamente necessário e justificado;

Or. en

Alteração 148Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Toma conhecimento do relatório preocupante da Comissão sobre a aplicação da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado nos processos MDE; insta a Comissão a prosseguir a

18. Toma conhecimento do relatório preocupante da Comissão sobre a aplicação da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado nos processos MDE, que conclui, nomeadamente, que

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PT

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avaliação do cumprimento da diretiva pelos Estados-Membros e a tomar medidas adequadas para garantir a conformidade com as suas disposições;

«[a] legislação de quatro Estados-Membros não reflete o direito das pessoas procuradas de constituir advogado no Estado-Membro de emissão. Cinco Estados-Membros não garantem claramente que as pessoas procuradas recebam, sem demora injustificada, informações sobre este direito [...] A legislação de 10 Estados-Membros não transpôs igualmente o requisito de a autoridade competente do Estado-Membro de emissão prestar, sem demora injustificada, informações que ajudem a pessoa procurada a nele constituir advogado» (p. 18); exorta a Comissão a prosseguir a avaliação do cumprimento da diretiva pelos Estados-Membros e a tomar medidas adequadas, incluindo a instauração de processos por infração, para garantir a conformidade com as suas disposições; insta a Comissão a intensificar os esforços para assegurar a plena aplicação de todas as diretivas relativas às garantias processuais, a fim de garantir que as pessoas procuradas possam recorrer a uma defesa eficaz em processos transfronteiriços, que deverá ser gratuita se as pessoas em causa não dispuserem de meios suficientes; insta igualmente a Comissão a apresentar legislação que estabeleça regras mínimas em matéria de proteção dos direitos processuais dos suspeitos e arguidos vulneráveis à luz da aplicação inadequada da Recomendação da Comissão, de 27 de novembro de 2013, sobre as garantias processuais das pessoas vulneráveis suspeitas ou arguidas em processo penal, em particular no que diz respeito a adultos vulneráveis;

Or. en

Alteração 149Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

AM\1215136PT.docx 69/108 PE658.878v01-00

PT

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18. Toma conhecimento do relatório preocupante da Comissão sobre a aplicação da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado nos processos MDE; insta a Comissão a prosseguir a avaliação do cumprimento da diretiva pelos Estados-Membros e a tomar medidas adequadas para garantir a conformidade com as suas disposições;

18. Toma conhecimento do relatório preocupante da Comissão sobre a aplicação da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado nos processos MDE; insta a Comissão a prosseguir a avaliação do cumprimento da diretiva pelos Estados-Membros e a tomar medidas adequadas, incluindo a instauração de processos por infração, para garantir a conformidade com as suas disposições;

Or. en

Alteração 150Nathalie Colin-OesterléProposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta os Estados-Membros a darem mostras de flexibilidade para os regimes linguísticos do MDE;

19. Insta os Estados-Membros a respeitarem os regimes linguísticos do MDE, zelando pela correta aplicação da Diretiva 2010/64/UE relativa ao direito à interpretação e tradução em processo penal.

Or. fr

Alteração 151Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta os Estados-Membros a darem mostras de flexibilidade para os regimes linguísticos do MDE;

19. Lamenta a ausência de prazos, na Decisão-Quadro 2002/584/JAI, aplicáveis à transmissão dos MDE traduzidos; insta os Estados-Membros a aplicarem práticas comuns no que diz respeito aos regimes linguísticos do MDE;

Or. en

Alteração 152Jorge Buxadé Villalba

PE658.878v01-00 70/108 AM\1215136PT.docx

PT

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Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta os Estados-Membros a darem mostras de flexibilidade para os regimes linguísticos do MDE;

19. Insta os Estados-Membros a criarem os mecanismos necessários para evitar atrasos ou impedimentos relacionados com os regimes linguísticos oficiais do MDE;

Or. es

Alteração 153Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Insta os Estados-Membros a darem mostras de flexibilidade para os regimes linguísticos do MDE;

19. Insta os Estados-Membros a darem mostras de flexibilidade para os regimes linguísticos do MDE, defendendo simultaneamente o direito de beneficiar de serviços de interpretação e de tradução no âmbito dos processos penais;

Or. en

Alteração 154Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Insta a Comissão a prever uma aplicação uniforme e um controlo eficaz dos prazos;

20. Insta a Comissão a prever uma aplicação uniforme e um controlo eficaz dos prazos, estabelecendo o princípio da aplicação favorável, de modo a que, após um período de tempo razoável sem que o Estado-Membro que recebeu o MDE o tenha executado, se entenda que é concedido no interesse das vítimas e do seu direito a indemnização, evitando atrasos injustificados e derrogações dilatórias;

Or. es

AM\1215136PT.docx 71/108 PE658.878v01-00

PT

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Alteração 155Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Insta a Comissão a prever uma aplicação uniforme e um controlo eficaz dos prazos;

20. Insta a Comissão a prever uma aplicação uniforme e um controlo eficaz dos prazos, respeitando simultaneamente os direitos fundamentais das pessoas;

Or. en

Alteração 156Loránt VinczeProposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; observa que os planos orçamentais da Comissão para a Eurojust teriam conduzido a uma estagnação do financiamento, apesar de um aumento da carga de trabalho;

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; lamenta que os planos orçamentais da Comissão para a Eurojust teriam conduzido a uma estagnação do financiamento, apesar de um aumento da carga de trabalho; salienta que é essencial que o orçamento da Eurojust corresponda às suas funções e prioridades, a fim de lhe permitir cumprir o seu mandato;

Or. en

Alteração 157Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; observa que os planos orçamentais da Comissão para a Eurojust teriam conduzido a uma

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; observa que os planos orçamentais da Comissão para a Eurojust teriam conduzido a uma

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PT

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estagnação do financiamento, apesar de um aumento da carga de trabalho;

estagnação do financiamento, apesar de um aumento da carga de trabalho; reitera o seu apelo à criação de uma rede judiciária específica do MDE;

Or. en

Alteração 158Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; observa que os planos orçamentais da Comissão para a Eurojust teriam conduzido a uma estagnação do financiamento, apesar de um aumento da carga de trabalho;

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; observa que as atuais dotações orçamentais da Comissão para a Eurojust são insuficientes à luz dos desafios enfrentados pela Agência no que diz respeito ao aumento contínuo do número de processos;

Or. en

Alteração 159Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Insta a Comissão a assegurar o financiamento adequado da Eurojust e da Rede Judiciária Europeia (RJE) para facilitar e coordenar o MDE; observa que os planos orçamentais da Comissão para a Eurojust teriam conduzido a uma estagnação do financiamento, apesar de um aumento da carga de trabalho;

21. (Não se aplica à versão portuguesa.)

Or. en

Alteração 160Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 22

AM\1215136PT.docx 73/108 PE658.878v01-00

PT

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Proposta de resolução Alteração

22. Insta a Comissão e os Estados-Membros a disponibilizarem um financiamento adequado para a formação dos profissionais do MDE, incluindo a polícia, os procuradores, os magistrados e os advogados de defesa; regista o valor dos programas da Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ), como as simulações do MDE e a formação linguística;

22. Insta a Comissão e os Estados-Membros a disponibilizarem um financiamento adequado para a prestação de apoio judiciário às pessoas visadas pelos processos MDE, nomeadamente para a prestação de assistência jurídica tanto nos Estados-Membros de emissão como nos de execução antes de ser ordenada a entrega, o financiamento de intérpretes e tradutores devidamente qualificados, a formação específica dos profissionais do MDE, incluindo a polícia, os procuradores, os magistrados e os advogados de defesa, especialmente em domínios como os aspetos dos direitos fundamentais dos MDE, a avaliação da proporcionalidade e medidas alternativas à detenção, a representação em processos MDE e no que se refere ao procedimento para apresentar um pedido de decisão prejudicial ao Tribunal de Justiça da União Europeia e procurar obter garantias das autoridades de outros Estados-Membros; regista o valor dos programas da Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ), como as simulações do MDE e a formação linguística;

Or. en

Alteração 161Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Insta a Comissão e os Estados-Membros a disponibilizarem um financiamento adequado para a formação dos profissionais do MDE, incluindo a polícia, os procuradores, os magistrados e os advogados de defesa; regista o valor dos programas da Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ), como as simulações do MDE e a formação linguística;

22. Insta a Comissão e os Estados-Membros a disponibilizarem um financiamento adequado para a formação dos profissionais do MDE, incluindo a polícia, os procuradores, os magistrados e os advogados de defesa; sublinha o valor dos programas da Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ), como as simulações do MDE e a formação

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PT

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linguística;

Or. en

Alteração 162Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Insta a Comissão a lançar uma plataforma de formação para peritos e profissionais sobre instrumentos de reconhecimento mútuo, designadamente o MDE; afirma que essa plataforma deve facultar-lhes conhecimentos sobre a relação estreita entre os instrumentos, nomeadamente um espaço comum para a troca de experiências;

23. Insta a Comissão a lançar uma plataforma de formação para peritos e profissionais sobre instrumentos de reconhecimento mútuo, designadamente o MDE; afirma que essa plataforma deve facultar-lhes conhecimentos sobre a relação estreita entre os instrumentos, nomeadamente um espaço comum para a troca de experiências; salienta que, para assegurar a igualdade das partes, os advogados devem ter acesso a uma formação específica, acessível e a preços razoáveis; insta a Comissão a promover e facilitar a disponibilização de tal formação;

Or. en

Alteração 163Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Insta a Comissão a lançar uma plataforma de formação para peritos e profissionais sobre instrumentos de reconhecimento mútuo, designadamente o MDE; afirma que essa plataforma deve facultar-lhes conhecimentos sobre a relação estreita entre os instrumentos, nomeadamente um espaço comum para a troca de experiências;

23. Insta a Comissão a apoiar e, eventualmente, continuar a desenvolver a Rede Europeia de Formação Judiciária (REFJ) e as plataformas nacionais de formação de magistrados existentes sobre instrumentos de reconhecimento mútuo, designadamente o MDE; afirma que essa plataforma deve facultar-lhes conhecimentos sobre a relação estreita entre os instrumentos, nomeadamente um espaço comum para a troca de experiências;

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PT

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Or. en

Alteração 164Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Insta a Comissão a lançar uma plataforma de formação para peritos e profissionais sobre instrumentos de reconhecimento mútuo, designadamente o MDE; afirma que essa plataforma deve facultar-lhes conhecimentos sobre a relação estreita entre os instrumentos, nomeadamente um espaço comum para a troca de experiências;

23. Insta a Comissão a, em colaboração com os Estados-Membros, lançar uma plataforma de formação para peritos e profissionais sobre instrumentos de reconhecimento mútuo, designadamente o MDE; afirma que essa plataforma deve facultar-lhes conhecimentos sobre a relação estreita entre os instrumentos, nomeadamente um espaço comum para a troca de experiências;

Or. es

Alteração 165Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 23-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-A. Insta a Comissão a facilitar a criação de uma rede de advogados de defesa em matéria penal e de extradição europeia e a conceder-lhes financiamento adequado;

Or. en

Alteração 166Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 24

Proposta de resolução Alteração

24. Observa que a cooperação entre as autoridades, inclusive o cumprimento dos direitos fundamentais, pode ser melhorada através da utilização da tecnologia e da digitalização; solicita que seja

24. Observa que a cooperação entre as autoridades, inclusive o cumprimento dos direitos fundamentais, pode ser melhorada através da utilização da tecnologia e da digitalização;

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PT

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desenvolvida uma base de dados centralizada sobre a aplicação nacional do MDE (como em outros domínios do direito da UE)28 ;

_________________28 Cf. a avaliação de execução europeia do Serviço de Estudos do Parlamento Europeu, de junho de 2020, relativa ao MDE.

Or. en

Alteração 167Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 24

Proposta de resolução Alteração

24. Observa que a cooperação entre as autoridades, inclusive o cumprimento dos direitos fundamentais, pode ser melhorada através da utilização da tecnologia e da digitalização; solicita que seja desenvolvida uma base de dados centralizada sobre a aplicação nacional do MDE (como em outros domínios do direito da UE)28;

24. Observa que a cooperação entre as autoridades, inclusive o cumprimento dos direitos fundamentais, pode ser melhorada através da utilização de tecnologia segura e da digitalização; congratula-se com a criação da base de dados da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA) sobre condições de detenção penal; solicita que seja desenvolvida uma base de dados centralizada sobre a aplicação nacional do MDE (como em outros domínios do direito da UE)28;

_________________ _________________28 Cf. a avaliação de execução europeia do Serviço de Estudos do Parlamento Europeu, de junho de 2020, relativa ao MDE.

28 Cf. a avaliação de execução europeia do Serviço de Estudos do Parlamento Europeu, de junho de 2020, relativa ao MDE.

Or. en

Alteração 168Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 24-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

AM\1215136PT.docx 77/108 PE658.878v01-00

PT

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24-A. Considera que uma base de dados pública específica de advogados em processos MDE poderia contribuir para garantir o direito de acesso a um advogado; observa que, ao assegurar a dupla representação, o nível de equidade e justiça em torno do MDE aumentaria; salienta que os advogados devem ter acesso aos autos dos processos tanto nos Estados de emissão como nos de execução, incluindo às peças processuais subjacentes ao processo em que se baseia a decisão de emitir o MDE e o mandado de detenção nacional, para poderem prestar uma assistência jurídica eficaz à pessoa visada pelo MDE;

Or. en

Alteração 169Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 24-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

24-A. Apela à revisão regular dos MDE não executados, bem como à ponderação sobre se esses MDE, a par das respetivas indicações do Sistema de Informação de Schengen de Segunda Geração (SIS II) e da Interpol, deveriam ser revogados; insta ainda à revogação dos MDE e das respetivas indicações do SIS II e da Interpol, sempre que o MDE tenha sido recusado por fundamentos obrigatórios, como ne bis in idem;

Or. en

Alteração 170Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 25

Proposta de resolução Alteração

25. Insta a Comissão a ter em conta os pareceres dos parlamentos nacionais, em

25. Salienta que, caso a Comissão decida propor atos legislativos para

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PT

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conformidade com o Protocolo n.º 2, uma vez que a sua participação constitui um controlo democrático do direito penal da UE;

reforçar as garantias processuais, é essencial realizar amplas consultas e ter em conta os pareceres dos parlamentos nacionais, em conformidade com o Protocolo n.º 2, uma vez que a sua participação constitui um controlo democrático da aplicação dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade no direito penal da UE;

Or. en

Alteração 171Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 25

Proposta de resolução Alteração

25. Insta a Comissão a ter em conta os pareceres dos parlamentos nacionais, em conformidade com o Protocolo n.º 2, uma vez que a sua participação constitui um controlo democrático do direito penal da UE;

25. Insta a Comissão a ter em conta os pareceres dos parlamentos nacionais, em conformidade com o Protocolo n.º 2;

Or. es

Alteração 172Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 25-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

25-A. Salienta que as indicações do SIS ativas devem ser eliminadas quando um Estado-Membro de execução se recusar a entregar uma pessoa procurada;

Or. en

Alteração 173Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resoluçãoN.º 26-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

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PT

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26-A. Salienta que os Estados-Membros devem assegurar-se de que todas as pessoas, nomeadamente as pessoas procuradas ou as vítimas, cujos direitos e liberdades sejam violados por uma decisão, ação ou omissão, incluindo erros, na aplicação de um MDE, tenham direito à ação perante um tribunal em conformidade com a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e a jurisprudência constante do Tribunal de Justiça da União Europeia; se esse direito à ação for exercido no Estado de execução e produzir efeito suspensivo, a decisão final sobre essa ação deve ser tomada no período definido pelo instrumento de reconhecimento mútuo aplicável ou, na ausência de um prazo explícito, com a brevidade necessária para garantir que os fins do processo de reconhecimento mútuo não sejam postos em risco.

Or. en

Alteração 174Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 27

Proposta de resolução Alteração

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento;

Suprimido

Or. es

Alteração 175Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena Arza

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PT

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Proposta de resoluçãoN.º 27

Proposta de resolução Alteração

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento;

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; observa, no entanto, que o TJUE irá esclarecer, em breve, as consequências das deficiências sistémicas e generalizadas relacionadas com a independência do poder judicial do Estado-Membro de emissão, mesmo na ausência de preocupações específicas relacionadas com a situação pessoal da pessoa procurada (processos C-354/20 PPU e C-412/20 PPU); sublinha que o considerando 10 do MDE prevê que a aplicação do MDE num Estado-Membro só pode ser suspensa após a constatação, pelo Conselho, da existência de uma violação grave e persistente nos termos do artigo 7.º, n.º 1; salienta, no entanto, que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE pela Comissão ou pelo PE pode ter impacto no reconhecimento mútuo;

Or. en

Alteração 176Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 27

Proposta de resolução Alteração

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso

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PT

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específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento;

específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE indica que existe um risco claro de violação grave dos valores da União, como a ausência de garantias da independência do poder judicial; considera que o MDE não deve ser utilizado em tais circunstâncias, uma vez que o seu desempenho seria posto em causa; considera que, nesses casos, deve ponderar-se a adoção de mecanismos de congelamento; congratula-se com o facto de o Tribunal Regional de Amesterdão ter remetido um segundo processo à apreciação do Tribunal de Justiça da União Europeia relativo à execução de um mandado de detenção europeu da Polónia; observa que, até que o TJUE profira uma decisão sobre a matéria, nenhum MDE da Polónia será executado nos Países Baixos;

Or. en

Alteração 177Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph OetjenProposta de resoluçãoN.º 27

Proposta de resolução Alteração

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento;

27. Observa que, embora a aplicação do procedimento previsto no artigo 7.º, n.º 1, do TUE afete o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; salienta que a aplicação do artigo 7.º, n.os 1 e 2, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento e que, por conseguinte, deve ser criado um sistema de medidas cautelares, incluindo a suspensão do instrumento, com vista a

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reforçar as garantias, bem como a confiança e o reconhecimento mútuo entre os Estados-Membros;

Or. es

Alteração 178Balázs HidvéghiProposta de resoluçãoN.º 27

Proposta de resolução Alteração

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento;

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à recusa automática de reconhecimento; observa que esta última prejudicaria gravemente a cooperação em matéria penal, bem como o funcionamento de todo o sistema;

Or. en

Alteração 179Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 27

Proposta de resolução Alteração

27. Observa que, embora o artigo 7.º, n.º 1, do TUE possa afetar o reconhecimento mútuo, resulta da jurisprudência do TJUE que a autoridade de execução deve apreciar, em cada caso específico, se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que, na sequência da entrega, a pessoa corre o risco de violação dos seus direitos fundamentais; sublinha que a aplicação do artigo 7.º, n.º 1, do TUE não equivale à

27. Sublinha a ligação entre as condições de detenção e as medidas do MDE e recorda aos Estados-Membros que o artigo 3.º da CEDH e a jurisprudência pertinente impõem aos Estados-Membros não só obrigações negativas, proibindo-os de sujeitar os prisioneiros a tratamento desumano e degradante, como também obrigações positivas, exigindo que velem por condições de encarceramento consentâneas com a dignidade humana e

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recusa automática de reconhecimento; que realizem investigações profundas e eficazes em caso de violação desses direitos;

Or. en

Alteração 180Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 27-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

27-A. Salienta que o TJUE reconheceu que – embora tal não esteja explicitamente previsto na Decisão-Quadro relativa ao MDE – em determinadas circunstâncias, o MDE deve ser recusado se existir o risco de violação, no país de execução, dos direitos fundamentais de uma pessoa procurada, devido a condições de detenção desumanas (C-404/15 e C-659/15 PPU no que diz respeito ao artigo 4.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia) ou a sistemas judiciais não independentes (C-216/18 PPU no que diz respeito ao artigo 47.º da Carta); salienta que a entrega a outro Estado-Membro pode igualmente conduzir a outros tipos de violações do direito a um tribunal imparcial, ou a violações da essência de outros direitos fundamentais, como o direito à proteção da saúde (artigo 4.º da Carta) ou o direito à educação no caso de crianças objeto de processos MDE (artigo 14.º da Carta); insta, por conseguinte, a autoridade de execução do Estado-Membro a ter em conta as potenciais violações de todos os direitos fundamentais e a verificar se existem motivos sérios e comprovados para acreditar que a entrega seria «incompatível com as obrigações do Estado de execução nos termos do artigo 6.º do TUE e da Carta», tal como expressamente previsto em instrumentos mais recentes em matéria de cooperação

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PT

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judiciária em matéria penal;

Or. en

Alteração 181Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 27-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

27-B. Sublinha a ligação entre as condições de detenção e as medidas do MDE e recorda aos Estados-Membros que o artigo 3.º da CEDH e a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) impõem aos Estados-Membros não só obrigações negativas, proibindo-os de sujeitar os prisioneiros a tratamento desumano e degradante, como também obrigações positivas, exigindo que velem por condições de encarceramento consentâneas com a dignidade humana e que realizem investigações profundas e eficazes em caso de violação desses direitos; apela aos Estados-Membros para que tenham em especial conta os direitos de pessoas vulneráveis e, em geral, examinem a fundo a eventual existência de alternativas à detenção;

Or. en

Alteração 182Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 27-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

27-C. Solicita à Comissão que, a fim de garantir a eficácia do quadro de reconhecimento mútuo, explore os meios legais e financeiros disponíveis a nível da União para melhorar as normas de detenção, incluindo propostas legislativas sobre as condições da prisão preventiva;

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PT

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Or. en

Alteração 183Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 27-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

27-D. Insta os Estados-Membros a assegurarem-se, em conformidade com a Carta e a jurisprudência constante do Tribunal de Justiça da União Europeia e do TEDH, de que todos aqueles cujos direitos e liberdades sejam violados por uma decisão, ação ou omissão, na aplicação do MDE, tenham direito à ação perante um tribunal;

Or. en

Alteração 184Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país;

Suprimido

Or. es

Alteração 185Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

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PT

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28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país;

28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país, a fim de melhorar a confiança mútua entre os Estados-Membros; sublinha a importância de associar a recusa de execução com base no risco de violação dos direitos fundamentais aos resultados anuais produzidos por esse mecanismo;

Or. es

Alteração 186Domènec Ruiz Devesa, Juan Fernando López Aguilar, Javier Moreno SánchezProposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país;

28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país; regista a criação de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais como um instrumento fundamental que contribui para o reforço da confiança mútua entre os Estados-Membros no contexto da aplicação da Decisão-Quadro relativa ao MDE;

Or. en

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PT

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Alteração 187Balázs HidvéghiProposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país;

28. Reitera a importância da democracia, do Estado de Direito e dos direitos fundamentais;

Or. en

Alteração 188Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 28

Proposta de resolução Alteração

28. Reitera a importância de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de Direito e os direitos fundamentais, sob a forma de um acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país;

28. Reitera o seu apelo à apresentação de uma proposta legislativa de criação de um mecanismo da UE para a democracia, o Estado de direito e os direitos fundamentais, assente num acordo interinstitucional que consista numa análise anual independente e baseada em dados concretos para avaliar a conformidade de todos os Estados-Membros da UE com o artigo 2.º do TUE, bem como recomendações específicas por país e a condicionalidade orçamental, uma vez em vigor;

Or. en

Alteração 189Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 29

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PT

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Proposta de resolução Alteração

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, a adequação ou superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões;

Suprimido

Or. en

Alteração 190Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 29

Proposta de resolução Alteração

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, a adequação ou superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões;

29. Insta a Comissão a analisar a viabilidade de instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, nomeadamente com base nas normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; solicita à Comissão que reforce os instrumentos de informação prestada às autoridades nacionais de execução sobre as condições de detenção em prisão preventiva e prisão em cada Estado-Membro;

Or. fr

Alteração 191Balázs HidvéghiProposta de resoluçãoN.º 29

Proposta de resolução Alteração

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a

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PT

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admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, a adequação ou superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões;

admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, a adequação ou superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões, no pleno respeito dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 192Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 29

Proposta de resolução Alteração

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, a adequação ou superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões;

29. Insta a Comissão a propor aos Estados-Membros instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões;

Or. es

Alteração 193Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 29

Proposta de resolução Alteração

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a admissibilidade e as condições de detenção em prisão preventiva, a adequação ou superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os

29. Insta a Comissão a publicar instrumentos complementares em matéria de direitos processuais, tais como sobre a prisão preventiva, a superação das normas do Conselho da Europa, incluindo os prazos máximos de prisão preventiva; afirma que a Comissão deve procurar assegurar os mais elevados padrões;

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PT

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mais elevados padrões;

Or. en

Alteração 194Loránt VinczeProposta de resoluçãoN.º 29-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

29-A. Reitera o seu apelo1-A aos Estados-Membros para que melhorem as condições de detenção deficientes; insta a Comissão Europeia a explorar plenamente a possibilidade de financiar a modernização das instalações de detenção através dos fundos estruturais da UE; recorda, neste contexto, que, nas suas conclusões de 2018 subordinadas ao tema «Promover o reconhecimento mútuo reforçando a confiança mútua»1-B, o Conselho convidou igualmente a Comissão a promover a utilização de fundos da UE para apoiar os Estados-Membros a resolver o problema das deficientes condições de detenção;

_________________1-A Resolução do Parlamento Europeu, de 5 de outubro de 2017, sobre os sistemas e condições prisionais, P8_TA(2017)0385.1-B Conclusões do Conselho sobre o reconhecimento mútuo em matéria penal — «Promover o reconhecimento mútuo reforçando a confiança mútua», JO C 449 de 13.12.2018.

Or. en

Alteração 195Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Saskia Bricmont, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 29-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

29-A. Manifesta a sua preocupação com as condições de detenção existentes em

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PT

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determinados Estados-Membros e recorda que a privação de liberdade não significa privação de dignidade; congratula-se, neste contexto, com a nova base de dados da FRA sobre condições de detenção penal e considera-a um primeiro passo positivo para uma melhor avaliação comum das condições de detenção na UE2-A;

_________________2-A https://fra.europa.eu/en/databases/criminal-detention/criminal-detention/home.

Or. en

Alteração 196Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Saskia Bricmont, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 29-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

29-B. Considera que a ausência de normas mínimas em matéria de condições de detenção e prisão preventiva a nível da UE, bem como a não limitação do recurso à prisão preventiva enquanto medida de último recurso e a não consideração de alternativas, a par da falta de uma avaliação adequada do nível de preparação do processo para julgamento, podem conduzir a períodos injustificados e excessivos de prisão preventiva de suspeitos e arguidos; recorda que esta situação foi ainda mais exacerbada pela pandemia de Covid-19;

Or. en

Alteração 197Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Saskia Bricmont, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 29-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

29-C. Considera necessário estabelecer

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PT

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uma gestão eficaz e a longo prazo do sistema penitenciário pela redução do número de reclusos, recorrendo com maior frequência a penas não privativas da liberdade, como o serviço comunitário, a imposição de sanções financeiras ou a vigilância eletrónica; salienta que o recurso a medidas alternativas à detenção deve ser ponderado ao longo de toda a cadeia da justiça penal; insta a Comissão a intensificar os esforços neste sentido e a criar, a nível da UE, um mecanismo de controlo das condições de prisão e detenção;

Or. en

Alteração 198Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 30

Proposta de resolução Alteração

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do princípio ne bis in idem e eventual ação legislativa;

30. Solicita à Comissão que apresente uma proposta legislativa de revisão do MDE que preveja, nomeadamente:

 — uma verificação de proporcionalidade aquando da emissão de um MDE, com base em todos os fatores e em todas as circunstâncias relevantes, como a gravidade da infração, o grau de preparação do processo para julgamento, o impacto nos direitos da pessoa em causa, os custos incorridos e a disponibilidade de uma medida alternativa menos intrusiva;

— um procedimento de consulta normalizado, que permita às autoridades dos Estados-Membros responsáveis pela emissão e execução trocar informações sobre a execução de um MDE, em especial no que diz respeito à proporcionalidade e à preparação do processo para julgamento;

 — um fundamento obrigatório para recusa assente em motivos substanciais

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que permitam concluir que a execução de um MDE seria incompatível com as obrigações do Estado-Membro de execução decorrentes do artigo 6.º do TUE e da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia;

Or. en

Alteração 199Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 30

Proposta de resolução Alteração

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do princípio ne bis in idem e eventual ação legislativa;

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do princípio ne bis in idem e dos conflitos de jurisdição, com vista à adoção de eventuais medidas legislativas nos termos do artigo 82.º, n.º 1, do TFUE;;

Or. en

Alteração 200Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 30

Proposta de resolução Alteração

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do princípio ne bis in idem e eventual ação legislativa;

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do respeito do princípio ne bis in idem e eventual ação legislativa;

Or. en

Alteração 201Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 30

Proposta de resolução Alteração

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do princípio ne bis in idem e eventual ação legislativa;

30. Insta a Comissão a apresentar uma avaliação do princípio ne bis in idem;

Or. en

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Alteração 202Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 32

Proposta de resolução Alteração

32. Salienta que as deficiências em matéria de MDE podem conduzir a uma recusa de acesso à justiça e a uma falta de proteção das vítimas; salienta que a impunidade em resultado de deficiências na cooperação judiciária tem um impacto muito negativo no Estado de Direito, nos sistemas judiciais e na sociedade;

32. Salienta que as deficiências na cooperação judiciária poderão ser contrárias aos interesses das vítimas;

Or. en

Alteração 203Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-Sahlani, Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 32

Proposta de resolução Alteração

32. Salienta que as deficiências em matéria de MDE podem conduzir a uma recusa de acesso à justiça e a uma falta de proteção das vítimas; salienta que a impunidade em resultado de deficiências na cooperação judiciária tem um impacto muito negativo no Estado de Direito, nos sistemas judiciais e na sociedade;

32. Salienta que as deficiências em matéria de MDE podem conduzir a uma recusa de acesso à justiça e a uma falta de proteção das vítimas; salienta que a impunidade em resultado de deficiências na cooperação judiciária tem um impacto muito negativo no Estado de Direito, nos sistemas judiciais, na confiança da sociedade nas instituições e nas vítimas;

Or. es

Alteração 204Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 32

Proposta de resolução Alteração

32. Salienta que as deficiências em matéria de MDE podem conduzir a uma recusa de acesso à justiça e a uma falta de proteção das vítimas; salienta que a

32. Salienta que as deficiências em matéria de MDE podem conduzir a uma recusa de acesso à justiça e a uma falta de proteção das vítimas; salienta que a

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impunidade em resultado de deficiências na cooperação judiciária tem um impacto muito negativo no Estado de Direito, nos sistemas judiciais e na sociedade;

impunidade em resultado de deficiências na cooperação judiciária pode ter um impacto prejudicial no Estado de Direito, nos sistemas judiciais e na sociedade;

Or. en

Alteração 205Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 32-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

32-A. Salienta que, segundo a FRA, as informações sobre os direitos processuais dos arguidos em processos penais diferem tanto no âmbito como na forma como são transmitidas; solicita aos Estados-Membros que estabeleçam garantias para assegurar que as pessoas sejam efetivamente informadas sobre os seus direitos processuais logo que sejam suspeitas de terem cometido uma infração;

Or. en

Alteração 206Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 32-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

32-B. Observa que, de acordo com as normas do TEDH e os requisitos estabelecidos na Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado, os arguidos devem ter acesso a um advogado sem demora injustificada; recorda que dispor de tempo suficiente para preparar um processo e ter acesso total e rápido às peças processuais melhoraria a qualidade da representação; salienta que, dada a natureza transfronteiriça dos processos MDE, que frequentemente envolvem arguidos que não falam a língua do Estado-Membro de

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execução, garantir o acesso a serviços de interpretação na fase inicial do processo e, em particular, facilitar a comunicação com os advogados, constitui uma garantia essencial de um processo equitativo e um requisito nos termos da Diretiva 2010/64/UE; insta a Comissão e os Estados-Membros a assegurarem que o direito de acesso a um advogado e a apoio judiciário, tanto no Estado-Membro de emissão como no de execução, seja garantido tanto na lei como na prática;

Or. en

Alteração 207Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 32-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

32-C. Considera que os desafios identificados devido à aplicação incorreta ou incompleta das diretivas relativas aos direitos processuais não só põem em causa a confiança mútua como também são onerosos em termos sociais e económicos para as pessoas envolvidas, as suas famílias e a sociedade no seu conjunto;

Or. en

Alteração 208Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 33

Proposta de resolução Alteração

33. Afirma que o MDE é eficaz; considera, contudo, que o principal problema é o da coerência;

33. Afirma que o MDE é eficaz; considera, contudo, que o principal problema é o do respeito dos valores e direitos fundamentais da UE; salienta, no entanto, que existem igualmente problemas no que se refere à coerência e eficiência;

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Or. en

Alteração 209Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 33

Proposta de resolução Alteração

33. Afirma que o MDE é eficaz; considera, contudo, que o principal problema é o da coerência;

33. Afirma que o MDE é eficaz; considera, contudo, que a eficácia não é o único ou principal critério para avaliar um instrumento que é utilizado para limitar a liberdade pessoal;

Or. en

Alteração 210Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 33

Proposta de resolução Alteração

33. Afirma que o MDE é eficaz; considera, contudo, que o principal problema é o da coerência;

33. Afirma que há margem para melhorias no que diz respeito à eficácia do MDE; considera, contudo, que o principal problema é o da coerência;

Or. es

Alteração 211Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 34

Proposta de resolução Alteração

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo para evitar respostas diferentes às mesmas questões;

Suprimido

Or. en

Alteração 212Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 34

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Proposta de resolução Alteração

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo para evitar respostas diferentes às mesmas questões;

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo que assegure que os Estados-Membros respeitem o direito da UE e os direitos fundamentais reconhecidos pela Carta; insta igualmente a Comissão a avaliar as razões pelas quais poderão existir respostas diferentes para as mesmas questões; recorda que o MDE não pode ser avaliado isoladamente;

Or. en

Alteração 213Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 34

Proposta de resolução Alteração

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo para evitar respostas diferentes às mesmas questões;

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo, que tenha em conta a jurisprudência do TJUE, o atual nível de harmonização do direito penal e do processo penal dos Estados-membros e os riscos de violação dos direitos fundamentais existentes em vários Estados-Membros;

Or. en

Alteração 214Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoN.º 34

Proposta de resolução Alteração

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo para evitar respostas diferentes às mesmas questões;

34. Urge a Comissão a prever uma política coerente em matéria de reconhecimento mútuo para evitar respostas diferentes às mesmas questões e a conceber novos mecanismos para assegurar uma aplicação uniforme dos

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motivos de recusa com base numa eventual violação dos direitos fundamentais;

Or. es

Alteração 215Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoN.º 34-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

34-A. Apela, em particular, ao estabelecimento de um motivo obrigatório de recusa por risco de violação dos direitos fundamentais, com base nos resultados do mecanismo da União para a democracia, o Estado de direito e os direitos fundamentais, que, no interesse de melhorar a segurança jurídica, substitui o exame de cada caso individual pelo Estado-Membro de execução; apela igualmente à integração de um sistema de medidas cautelares na decisão-quadro, a fim de reforçar as garantias e, consequentemente, a confiança e o reconhecimento mútuo entre os Estados-Membros, quando o artigo 7.º, n.ºs 1 e 1, do TUE tiver sido ativado e a confiança no Estado-Membro em causa for drasticamente reduzida;

Or. es

Alteração 216Maite Pagazaurtundúa, Ramona Strugariu, Jan-Christoph Oetjen, Olivier Chastel, Abir Al-SahlaniProposta de resoluçãoN.º 35

Proposta de resolução Alteração

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a evitar anomalias, como no que diz respeito às regras relativas à transferência de detidos e ao MDE;

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a evitar anomalias, como no que diz respeito às regras relativas à transferência de detidos e ao MDE; em particular, um estudo sobre

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PT

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a forma como o instrumento é aplicado na prática nos vários países, identificando as boas práticas que levam a que os MDE emitidos por determinados Estados consigam um elevado grau de cumprimento, bem como as dificuldades específicas encontradas nos países onde são identificados números particularmente elevados de recusas de mandados de detenção e entrega europeus;

Or. es

Alteração 217Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 35

Proposta de resolução Alteração

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a evitar anomalias, como no que diz respeito às regras relativas à transferência de detidos e ao MDE;

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a assegurar a sua coordenação e interação correta, por exemplo no que diz respeito às regras relativas à transferência de detidos e ao MDE, a fim de evitar que as autoridades nacionais emitam MDE quando outros instrumentos possam proporcionar uma solução mais proporcionada e menos intrusiva;

Or. en

Alteração 218Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 35

Proposta de resolução Alteração

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a evitar anomalias, como no que diz respeito às regras relativas à transferência de detidos e ao MDE;

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a identificar a melhor forma de os utilizar a todos, os desafios relativos à sua correta aplicação e o caminho a seguir para alcançar as normas mínimas da UE, particularmente

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em matéria de garantias processuais penais e de condições de prisão e detenção;

Or. en

Alteração 219Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 35

Proposta de resolução Alteração

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos com base em casos concretos, de modo a evitar anomalias, como no que diz respeito às regras relativas à transferência de detidos e ao MDE;

35. Insta a Comissão a levar a cabo um estudo dos instrumentos de reconhecimento mútuo com base em casos concretos;

Or. en

Alteração 220Maite Pagazaurtundúa, Olivier Chastel, Ramona StrugariuProposta de resoluçãoN.º 35-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

35-A. Insta a Comissão a realizar uma avaliação regular dos MDE não executados, bem como a ponderar sobre se esses MDE, a par das respetivas indicações do SIS, da Interpol e da Europol, deveriam ser revogados; deveria existir uma ligação automática entre a revogação de um mandado de detenção europeu (MDE) e a eliminação dessas indicações;

Or. en

Alteração 221Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 36

Proposta de resolução Alteração

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PT

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36. Observa que os problemas de coerência identificados devem ser resolvidos através de medidas práticas (formação de profissionais), medidas não vinculativas (manuais e recomendações), legislação muito específica (definição de autoridade judiciária, princípio ne bis in idem, direitos fundamentais, etc.) e legislação complementar (prisão preventiva).

36. Observa que os problemas identificados relacionados com a execução do MDE podem ser resolvidos através de uma combinação de medidas práticas (formação de profissionais), medidas não vinculativas (manuais e recomendações), legislação muito específica (definição de autoridade judiciária, princípio ne bis in idem, direitos fundamentais, etc.) e legislação complementar (prisão preventiva); considera que a Comissão deve trabalhar no sentido de conseguir alcançar uma execução integral e correta do MDE em todos os Estados-Membros antes de apresentar novas propostas legislativas destinadas a alterar a decisão-quadro; salienta que a introdução, no direito nacional, de um motivo explícito de não execução baseado na violação dos direitos fundamentais não pode ser considerada uma transposição incorreta da Decisão-Quadro relativa ao MDE e que, por conseguinte, a Comissão não deve instaurar processos por infração no que diz respeito a este aspeto específico;

Or. en

Alteração 222Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 36

Proposta de resolução Alteração

36. Observa que os problemas de coerência identificados devem ser resolvidos através de medidas práticas (formação de profissionais), medidas não vinculativas (manuais e recomendações), legislação muito específica (definição de autoridade judiciária, princípio ne bis in idem, direitos fundamentais, etc.) e legislação complementar (prisão preventiva).

36. Observa que os problemas de coerência identificados devem ser resolvidos através de medidas práticas (formação de profissionais), medidas não vinculativas (manuais e recomendações);

Or. en

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PT

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Alteração 223Fabienne KellerProposta de resoluçãoN.º 36

Proposta de resolução Alteração

36. Observa que os problemas de coerência identificados devem ser resolvidos através de medidas práticas (formação de profissionais), medidas não vinculativas (manuais e recomendações), legislação muito específica (definição de autoridade judiciária, princípio ne bis in idem, direitos fundamentais, etc.) e legislação complementar (prisão preventiva).

36. Observa que os problemas de coerência identificados devem ser prioritariamente resolvidos através de medidas práticas (formação de profissionais) e medidas não vinculativas (manuais e recomendações), sendo, posteriormente, caso se considere necessário, e tendo em conta o nono ciclo de avaliação mútua, resolvidos através de uma revisão muito específica da legislação (definição de autoridade judiciária, princípio ne bis in idem, direitos fundamentais, etc.);

Or. fr

Alteração 224Jorge Buxadé VillalbaProposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a coerência;

Suprimido

Or. es

Alteração 225Nathalie Colin-OesterléProposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a

Suprimido

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PT

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coerência;

Or. fr

Alteração 226Jiří Pospíšil, Tomáš ZdechovskýProposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a coerência;

Suprimido

Or. en

Alteração 227Balázs HidvéghiProposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a coerência;

37. Suprimido

Or. en

Alteração 228Clare Daly, Mick Wallace, Pernando Barrena ArzaProposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a coerência;

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código de cooperação judiciária da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a coerência dos vários instrumentos da UE existentes;

Or. en

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Alteração 229Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 37

Proposta de resolução Alteração

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica e a coerência;

37. Recomenda, a médio prazo, que se promova a elaboração de um código jurídico da UE em matéria penal para assegurar a segurança jurídica, a coerência e os direitos fundamentais das pessoas;

Or. en

Alteração 230Gwendoline Delbos-Corfield, Diana Riba i Giner, Tineke StrikProposta de resoluçãoN.º 37-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

37-A. Recorda que o objetivo das garantias processuais penais mínimas estabelecidas nas diretivas relativas aos direitos processuais consiste em garantir um julgamento imparcial; salienta que o direito a um julgamento imparcial é de importância capital enquanto garantia de que os direitos fundamentais das pessoas e o Estado de direito serão salvaguardados; salienta que o respeito dos direitos processuais tem de ser uma condição prévia para a execução de qualquer MDE; recorda que são necessárias garantias acrescidas para evitar a utilização abusiva de MDE;

Or. en

Alteração 231Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 37-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

37-B. Sublinha que não existe um mecanismo que garanta um

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acompanhamento adequado das garantias dadas pelas autoridades judiciárias de emissão após a entrega; solicita à Comissão que explore a adoção de eventuais medidas neste sentido;

Or. en

Alteração 232Gwendoline Delbos-CorfieldProposta de resoluçãoN.º 38

Proposta de resolução Alteração

38. Insta a Comissão a prosseguir as negociações com o Reino Unido, a fim de encontrar a melhor solução que garanta uma cooperação eficaz em matéria penal;

38. Insta a Comissão a prosseguir as negociações com o Reino Unido, a fim de encontrar a melhor solução que garanta uma cooperação eficaz em matéria penal, assegurando simultaneamente a proteção dos direitos fundamentais das pessoas; salienta que tal se tornaria extremamente difícil caso o Reino Unido denunciasse a Convenção Europeia dos Direitos Humanos ou revogasse a Lei dos Direitos Humanos;

Or. en

Alteração 233Franco RobertiProposta de resoluçãoN.º 38

Proposta de resolução Alteração

38. Insta a Comissão a prosseguir as negociações com o Reino Unido, a fim de encontrar a melhor solução que garanta uma cooperação eficaz em matéria penal;

38. Insta a Comissão a prosseguir as negociações com o Reino Unido, a fim de encontrar a melhor solução que garanta uma cooperação eficaz em matéria penal sem baixar ou pôr em causa as normas da UE no que diz respeito aos direitos processuais e fundamentais dos suspeitos e arguidos.

Or. en

Alteração 234Loránt Vincze

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Proposta de resoluçãoN.º 38-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

38-A. Salienta que, caso a UE e o Reino Unido não consigam chegar a um novo acordo de extradição no âmbito de um acordo de parceria global até ao final do período de transição, as partes terão de voltar à Convenção Europeia de Extradição do Conselho da Europa de 1957, o que implica processos muito mais lentos de natureza política e diplomática, em vez de processos técnicos;

Or. en

Alteração 235Loránt VinczeProposta de resoluçãoN.º 38-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

38-B. Observa que, antes da introdução do MDE, o Reino Unido extraditou menos de 60 pessoas por ano para qualquer país e que, de 2009/2010 a 2017/2018, o Reino Unido repatriou 9 853 cidadãos nacionais da UE para os seus Estados de origem para responderem judicialmente pelos seus atos e recebeu de volta 1 271 cidadãos britânicos1-A;

_________________1-A https://www.theguardian.com/uk-news/2020/feb/27/uk-to-withdraw-from-european-arrest-warrant.

Or. en

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