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CREDITOR CONTROL RIGHTS AND FIRM INVESTIMENT POLICY Debate Greg Nini, David C. Smith e Amir Sufi 2009 @ The Journal of Financial Economics Acadêmico: Leonardo Chalhoub

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Economy & Finance


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NINI, G., SMITH, D.C., SUFI, A., 2009, Creditor Control Rights and Firm Investment Policy, Journal of Financial Economics 92 (3), p. 400-420.

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Page 1: Debate Creditor Control Rights and Firm Investiment Policy

CREDITOR CONTROL RIGHTS AND FIRM INVESTIMENT POLICY

Debate

Greg Nini, David C. Smith e Amir Sufi2009 @ The Journal of Financial Economics

Acadêmico: Leonardo Chalhoub

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ADEQUAÇÃO À TEORIA“Como o investimento da firma é afetado pela dependência de fundos externos? Esta pergunta tem sido o foco da pesquisa em diversas disciplinas econômicas.”

Citando Jansen e Meckling (1976), os autores comentam sobre o problema de agência entre credores e tomadores e como a restrição de investimento pode evitar risk-shifting. Entretanto, há autores, como Smith e Warner (1979) comentam que restrições em políticas de investimento seriam caras demais para serem empregadas e não são observadas.

“Em contraste a esses estudos anteriores, esse paper fornece evidência de amplo uso de restrições contratuais diretas sobre o investimento das firmas nos acordos de endividamento de companhias de capital aberto dos E.U.A.”

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ADEQUAÇÃO À TEORIAÉ interessante notar que Nini, Smith e Sufi (2009) publicaram simultaneamente com Sufi (2009), quando tratou sobre Bank Lines of Credit.

Em Sufi (2009), a medida de restrição é a relação entre liquidez bancária e liquidez total.

Em Nini, Smith e Sufi (2009), os autores não se focam em classificar empresas como restritas ou irrestritas, ou tampouco a medir o cash-cashflow sensitivity das firmas. Diferentemente, focam sua atenção nas restrições a investimentos de capital, em contratos de empréstimos, comentando que “os credores são mais propensos a limitar o investimento da firma em resposta a aumentos no risco de crédito do tomador, medido pela relação entre o endividamento e o fluxo de caixa, e o credit rating” (2009, p. 401)

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ADEQUAÇÃO À TEORIA“O efeito da qualidade do crédito sobre a probabilidade de possuir uma restrição ao investimento de capital é tanto estatisticamente robusta quando economicamente significativa”.

“Comparada com outros recursos contratuais comuns a contratos de empréstimos, restrições a investimentos de capital são um dos mais sensíveis a mudanças na qualidade de crédito do tomador”.

“Encontramos que a renegociação em resposta a uma violação a uma condição financeira serve para que as restrições sejam efetivamente contingentes ao desempenho do tomador”.

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CLAREZA

▪ Em Sufi (2009), o autor escreve com o estilo parecido com o de Campello, explicando tudo várias vezes, nos mínimos detalhes. Isto não acontece quando o autor se junta a Nini e Smith.

▪ Artigo bastante claro, com explicações sucintas porém detalhadas sobre todas as figuras, tabelas e suas interpretações;

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As duas hipóteses mostradas na p. 405 não são rejeitadas após os testes empíricos.

▪ Foi mostrado empiricamente que o problema e agência descrito por Jensen e Meckling ajuda a explicar a razão das limitações de crédito dos credores aos tomadores;

▪ Foi mostrado empiricamente que restrições a investimentos de capital limitam o investimento das firmas, de fato, e em caso de inadimplência, o cliente é levado à renegociação com restrições;

▪ 32% dos contratos possuem restrições explícitas;

▪ “Nosso estudo também contribui para a área emergente das finanças contratuais aplicadas” (2009, p. 402).

PONTOS FORTES

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PONTOS FORTES

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PONTOS FORTES

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PONTOS FORTES

Na última seção, 7, os autores comentam que o Market-to-Book e o ROA caem para firmas que obtém empréstimos com novos limites, durante o ano anterior à assinatura do contrato, e durante o ano da assinatura. Entretanto, para firmas que receberam uma nova restrição, ambas variáveis crescem durante o ano posterior à assinatura do contrato. Dois anos após a assinatura, as variáveis retornam a seus níveis anteriores à tomada do empréstimo.

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CRÍTICAS E SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUSAS

“Nós fornecemos evidências de uso amplo de restrições explícitas sobre o investimento [...]

Essas restrições são mais propensas a serem criadas após a deterioração da qualidade do crédito. A elasticidade da restrição a investimento de capital com respeito à qualidade de crédito do tomador é frequentemente maior do que as elasticidades de outros termos contratuais, como o spread dos juros ou restrições a dividendos”

O resultado da seção 7 é interpretado pelos autores da seguinte forma: “restrições ao investimento podem criar externalidades positivas para os equity-holders ao reduzir o superinvestimento destruidor de valor. Entretanto, nós vemos esses resultados apenas como sugestivos, e acreditamos que mais evidências conclusivas são necessárias. Um ângulo óbvio é isolar a variação exógena na imposição de restrições mostrada aqui, e esperamos que pesquisas futuras sejam capazes de utilizar nossos dados para responder à questão da eficiência mais definitivamente” (2009, p. 417).

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OBRIGADO!Debate

Greg Nini, David C. Smith e Amir Sufi

2009 @ The Journal of Financial Economics

Acadêmico: Leonardo Chalhoub