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Parlamento Europeu 2019-2024 Comissão das Pescas 2019/2177(INI) 17.12.2020 ALTERAÇÕES 1 - 174 Projeto de relatório Søren Gade (PE659.055v01-00) Garantir os objetivos da obrigação de desembarcar, nos termos do artigo 15.º da Política Comum das Pescas (2019/2177(INI)) AM\1221076PT.docx PE663.017v01-00 PT Unida na diversidade PT

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Parlamento Europeu2019-2024

Comissão das Pescas

2019/2177(INI)

17.12.2020

ALTERAÇÕES1 - 174Projeto de relatórioSøren Gade(PE659.055v01-00)

Garantir os objetivos da obrigação de desembarcar, nos termos do artigo 15.º da Política Comum das Pescas(2019/2177(INI))

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AM_Com_NonLegReport

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Alteração 1Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 1-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 43.º, n.º 2,

Or. en

Alteração 2Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoCitação 3-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 16 de junho de 2020, relativa à situação da política comum das pescas e à consulta sobre as possibilidades de pesca para 2021 (COM(2020)248),

Or. en

Alteração 3Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 3-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 16 de junho de 2020, intitulada «Para uma pesca mais sustentável na UE: ponto da situação e orientações para 2021» (COM(2020)248)),

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Or. en

Alteração 4Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 5

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta os relatórios de plenário do Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP) (PLEN 20-01, 19-01, 18-01 e 17-01),

– Tendo em conta os relatórios de plenário do Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP) (PLEN 20-01, 19-01, 18-01 e 17-01), e os seus relatórios «Avaliação dos relatórios anuais dos Estados-Membros sobre a obrigação de desembarque (relativos a 2019)» (Adhoc-20-02), «Acompanhamento do desempenho da política comum das pescas» (Adhoc-20-01) e «Avaliação das recomendações comuns relativas à obrigação de desembarque e ao Regulamento Medidas Técnicas» (CCTEP-20-04),

Or. en

Alteração 5Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 5-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Diretiva (UE) 2017/159 do Conselho, de 19 de dezembro de 2016, que aplica o Acordo relativo à aplicação da Convenção sobre o Trabalho no Setor das Pescas, de 2007, da Organização Internacional do Trabalho,

Or. en

Alteração 6Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resolução

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Citação 5-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o artigo de L. Borges «The unintended impact of the European discard ban, ICES Journal of Marine Science, 20201-A»,

_________________1-A https://doi.org/10.1093/icesjms/fsaa200

Or. en

Alteração 7Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 5-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o estudo sobre a aplicação do regime de controlo da pesca da UE pelos Estados-Membros no período 2014-2019 («Implementation of the EU fisheries control system by Member States (2014-19)»), solicitado pela comissão PECH,

Or. en

Alteração 8Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 5-C (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta os estudos solicitados pela Comissão PECH sobre a obrigação de desembarque e as espécies bloqueadoras nas pescarias multiespécies e mistas no mar do Norte 1-A, nas águas do Noroeste2-A e nas águas do Sudoeste3-A, bem como os estudos sobre a proibição das devoluções, a obrigação de desembarque e o rendimento máximo

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sustentável no Mediterrâneo Ocidental 4-A 5-A,

_________________1-A Obrigação de desembarque e espécies bloqueadoras nas pescarias multiespécies e mistas - O mar do Norte (Landing Obligation and Choke Species in Multispecies and Mixed Fisheries - The North Sea)2-A Obrigação de desembarque e espécies bloqueadoras nas pescarias multiespécies e mistas - As águas do Noroeste (Landing Obligation and Choke Species in Multispecies and Mixed Fisheries - The North Western Waters)3-A Obrigação de desembarque e espécies bloqueadoras nas pescarias multiespécies e mistas - As águas do Sudoeste (Landing Obligation and Choke Species in Multispecies and Mixed Fisheries - TThe South Western Waters)4-A Proibição das devoluções, obrigação de desembarque e rendimento máximo sustentável no Mediterrâneo Ocidental - o caso de Espanha (Discard ban, landing obligation and MSY in the Western Mediterranean Sea - the Spanish case)5-A Proibição das devoluções, obrigação de desembarque e rendimento máximo sustentável no Mediterrâneo Ocidental - o caso de Itália (Discard ban, landing obligation and MSY in the Western Mediterranean Sea - the Italian case)

Or. en

Alteração 9Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 5-D (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a obra intitulada «The European Landing Obligation,

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Reducing discards in complex, multi-species and multi-jurisdictional fisheries» [A obrigação de desembarque europeia e a redução das devoluções em pescarias complexas, multiespécies e plurijurisdicionais], publicado em 2019,

Or. en

Alteração 10Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoCitação 5-E (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o relatório «A third assessment of global marine fisheries discards» [Uma terceira avaliação das devoluções da pesca marítima mundial], publicado pela FAO em 2019,

Or. en

Alteração 11Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando -A (novo)

Proposta de resolução Alteração

-A. Considerando que a meta 14.4 do Objetivo 14 da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável insta a comunidade internacional a, até 2020, regular eficazmente a captura e pôr termo à sobrepesca, à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (pesca INN) e às práticas de pesca destrutivas e a aplicar planos de gestão baseados em dados científicos, a fim de restabelecer as unidades populacionais o mais rapidamente possível de forma a que atinjam, no mínimo, níveis que permitam produzir o rendimento máximo

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sustentável determinado pelas suas características biológicas;

Or. en

Alteração 12Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando -A-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

-A-A. Considerando que o volume das devoluções anuais na pesca marítima mundial é estimado em 9,1 milhões de toneladas, que representam 10,8 % da captura média anual no período de 2010 a 2014; que a pesca dirigida ao atum e outras espécies pelágicas teve as taxas de devolução mais baixas e que a pesca dirigida aos crustáceos teve as taxas mais elevadas; que a pesca dirigida às espécies de peixes demersais produziu os maiores volumes de devoluções e que a pesca dirigida aos moluscos (excluindo os cefalópodes) produziu os volumes mais baixos; que as devoluções anuais a nível mundial atingiram um máximo de cerca de 18,8 milhões de toneladas em 1989 e foram diminuindo gradualmente para menos de 10 milhões de toneladas em 20141-A;

_________________1-A «A third assessment of global marine fisheries discards» [Uma terceira avaliação das devoluções da pesca marítima mundial], FAO, 2019

Or. en

Alteração 13Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando A-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

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-A b. Considerando que a política comum da pesca reformada tinha por objetivo assegurar que o impacto negativo das atividades de pesca no ecossistema marinho fosse reduzido ao mínimo, incluindo a prevenção e redução, na medida do possível, das capturas indesejadas; que não existem dados científicos que sugiram que a aplicação da obrigação de desembarque tenha conduzido a uma redução drástica das capturas indesejadas;

Or. en

Alteração 14Bert-Jan RuissenProposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que as devoluções são uma prática pesqueira comum de devolver ao mar as capturas indesejadas, mortas ou vivas, seja por os exemplares terem tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência, seja por razões de viabilidade comercial, ausência de quotas ou regras sobre a composição das capturas;

A. Considerando que as devoluções são uma prática pesqueira comum de devolver ao mar as capturas indesejadas, mortas ou vivas, seja por os exemplares terem tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência, seja por razões de viabilidade comercial, ausência de quotas ou regras sobre a composição das capturas; que, antes da introdução da obrigação de desembarque, não era permitido ter a bordo ou desembarcar peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

Or. nl

Alteração 15Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que as devoluções A. Considerando que as devoluções

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são uma prática pesqueira comum de devolver ao mar as capturas indesejadas, mortas ou vivas, seja por os exemplares terem tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência, seja por razões de viabilidade comercial, ausência de quotas ou regras sobre a composição das capturas;

são uma prática pesqueira comum de devolver ao mar as capturas indesejadas, mortas ou vivas, seja por os exemplares estarem danificados ou terem tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência, seja por razões de viabilidade comercial, ausência de quotas ou regras sobre a composição das capturas; que, antes da introdução da obrigação de desembarque, existia a obrigação de devolver ao mar os peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência e as capturas acima da quota;

Or. en

Alteração 16Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando A

Proposta de resolução Alteração

A. Considerando que as devoluções são uma prática pesqueira comum de devolver ao mar as capturas indesejadas, mortas ou vivas, seja por os exemplares terem tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência, seja por razões de viabilidade comercial, ausência de quotas ou regras sobre a composição das capturas;

A. Considerando que as devoluções são uma prática pesqueira comum de devolver ao mar as capturas indesejadas, mortas ou vivas; que as devoluções tendem a dever-se ao facto de os exemplares terem tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência (restrições de tamanho mínimo), ao mau estado dos peixes e/ou à falta de possibilidades de pesca suficientes (falta de quota);

Or. es

Alteração 17Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando A-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que a obrigação de desembarque implica a devolução no porto de peixe que poderia destinar-se ao consumo humano ou que, ao ser devolvido ao mar, pode contribuir para a

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alimentação de uma série de espécies necrófagas, desde as comunidades aviárias às mesopelágicas e bentónicas;

Or. en

Alteração 18Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável e se repercutem negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias;

B. Considerando que um certo nível de capturas acessórias indesejadas e de devoluções é inevitável, como em quase todas as outras atividades económicas em terra e no mar; que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável e se repercutem negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias; que a obrigação de desembarque da UE constitui um desperdício de peixe em perfeito estado para consumo humano que atualmente é descarregado nos portos, contribuindo para o esvaziamento dos mares, em vez de ser devolvido ao mar, o que não só perturba a cadeia trófica como também priva as espécies marinhas e aviárias que se alimentam das capturas acessórias;

Or. en

Alteração 19Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável e se repercutem negativamente na exploração sustentável

B. Considerando que um certo nível de capturas acessórias indesejadas e de devoluções é inevitável, sobretudo nas pescarias mistas; que as capturas

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dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias;

indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável e se repercutem negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias;

Or. en

Alteração 20Pierre KarleskindProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável e se repercutem negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias;

B. Considerando que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável de recursos naturais para a alimentação humana e podem repercutir-se negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias;

Or. fr

Alteração 21France JametProposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um desperdício considerável e se repercutem negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias;

B. Considerando que as capturas indesejadas e as devoluções constituem um lamentável desperdício e se repercutem negativamente na exploração sustentável dos recursos biológicos marinhos e nos ecossistemas marinhos, bem como na viabilidade financeira das pescarias europeias;

Or. fr

Alteração 22Francisco José Millán MonProposta de resolução

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Considerando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que as devoluções representam cerca de 23 % das capturas mundiais; que os níveis historicamente elevados de devoluções em algumas pescarias da UE têm representado um grave problema para a sustentabilidade a longo prazo das pescas da UE, minando a credibilidade da política das pescas da União;

C. Considerando que os níveis historicamente elevados de devoluções em algumas pescarias minaram a credibilidade da política das pescas da União; que, no período que antecedeu a reforma da política comum das pescas (PCP) de 2013, o interesse público pela questão das devoluções nas pescas aumentou graças a campanhas de opinião pública, em particular no Reino Unido; que, desde então, o Reino Unido deixou de ser um Estado-Membro da União Europeia;

Or. es

Alteração 23Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que as devoluções representam cerca de 23 % das capturas mundiais; que os níveis historicamente elevados de devoluções em algumas pescarias da UE têm representado um grave problema para a sustentabilidade a longo prazo das pescas da UE, minando a credibilidade da política das pescas da União;

C. Considerando que os níveis historicamente elevados de devoluções em algumas pescarias da UE em meados do século XX representaram um grave problema para a sustentabilidade a longo prazo das pescas da UE;

Or. en

Alteração 24Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C. Considerando que as devoluções representam cerca de 23 % das capturas mundiais; que os níveis historicamente

C. Considerando que os níveis historicamente elevados de devoluções em algumas pescarias da UE têm representado

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elevados de devoluções em algumas pescarias da UE têm representado um grave problema para a sustentabilidade a longo prazo das pescas da UE, minando a credibilidade da política das pescas da União;

um grave problema para a sustentabilidade a longo prazo das pescas da UE, pondo em causa a credibilidade da política das pescas da União;

Or. en

Alteração 25Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando C-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-A. Considerando que as potenciais situações de bloqueio nas pescarias mistas continuam a ser um problema recorrente e muito enraizado; que a seletividade não resolverá totalmente os problemas destas pescarias e que será muito difícil, do ponto de vista técnico, melhorar a seletividade para reduzir as capturas das unidades populacionais de espécies bloqueadoras pertinentes sem causar perdas importantes de outras capturas comercializáveis, o que criará graves dificuldades económicas para as frotas afetadas;

Or. en

Alteração 26Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando C-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-A. Considerando que não existem dados fiáveis sobre as devoluções, uma vez que a obrigação de desembarque deu lugar a uma perda de visibilidade das capturas em algumas pescarias e a circunstâncias que levaram a uma degradação dos pareceres científicos e da

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qualidade dos dados;

Or. en

Alteração 27France JametProposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que a proibição da prática da sobrepesca de seleção (devolução de peixes comercializáveis), introduzida na UE em 2010, tem sido mal aplicada;

D. Considerando que a proibição da prática da sobrepesca de seleção (devolução de peixes comercializáveis), introduzida na UE em 2010, tem sido mal aplicada devido à falta de recursos e de saídas de mercado;

Or. fr

Alteração 28Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoConsiderando D-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

D-A. Considerando que a Comissão Europeia realizou uma avaliação do impacto socioeconómico das políticas de redução das devoluções antes de propor a obrigação de desembarque na proposta de um novo regulamento de base da política comum das pescas (PCP) em julho de 2011;

Or. en

Alteração 29Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a política comum das pescas (PCP), reformada em 2013, introduziu o objetivo de a União eliminar

E. Considerando que a política comum das pescas (PCP), reformada em 2013, introduziu os seguintes objetivos: (a)

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gradualmente as devoluções, evitando e reduzindo tanto quanto possível as capturas indesejadas e assegurando que as capturas sejam desembarcadas;

«eliminar gradualmente as devoluções tendo em conta as circunstâncias de cada caso e os melhores pareceres científicos disponíveis, evitando e reduzindo tanto quanto possível as capturas indesejadas e assegurando gradualmente que as capturas sejam desembarcadas», e (b) «se necessário, tirar o máximo partido das capturas indesejadas, sem criar um mercado para essas capturas abaixo dos tamanhos mínimos de referência para efeitos de conservação»;

Or. es

Alteração 30Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que a política comum das pescas (PCP), reformada em 2013, introduziu o objetivo de a União eliminar gradualmente as devoluções, evitando e reduzindo tanto quanto possível as capturas indesejadas e assegurando que as capturas sejam desembarcadas;

E. Considerando que a política comum das pescas (PCP), reformada em 2013, introduziu o objetivo de a União eliminar gradualmente as devoluções, evitando e reduzindo tanto quanto possível as capturas indesejadas e assegurando que as capturas de espécies comerciais regulamentadas sejam desembarcadas;

Or. en

Alteração 31Gabriel MatoProposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que a obrigação de desembarque acarreta perdas económicas devido ao espaço de armazenamento limitado, para o que se tornam necessárias mais viagens de pesca e, consequentemente, mais tempo no mar para poder utilizar plenamente as quotas, um maior consumo de combustível e

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custos adicionais de descarga, triagem manual, pesagem e transformação; que as perdas económicas podem afetar negativamente o salário e a carga de trabalho dos pescadores, implicando um acréscimo de trabalho a bordo e o aumento de pessoal, o aumento da manipulação da carga, a diminuição dos salários e a redução dos períodos de descanso; que a obrigação de desembarque também compromete a segurança a bordo e a estabilidade do navio devido à necessidade de estivar pilhas de caixas mais altas;

Or. en

Alteração 32Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que os pescadores estão a sofrer graves dificuldades e perdas económicas decorrentes da contradição existente entre o artigo 15.º da política comum das pescas e os requisitos estabelecidos na legislação social, como a Diretiva (UE) 2017/159 que aplica a Convenção C188 da OIT;

Or. en

Alteração 33Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que, embora a introdução da obrigação de desembarque tenha sido efetuada de forma gradual, a Comissão Europeia não deu resposta às muitas dúvidas quanto à sua aplicação levantadas pelos conselhos consultivos e

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pelos Estados-Membros;

Or. en

Alteração 34Bert-Jan RuissenProposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que a obrigação de desembarque foi estabelecida sem o apoio do setor e sem que fosse dada suficiente atenção à aplicação prática da nova regra;

Or. nl

Alteração 35France JametProposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que a taxa de devolução está a diminuir na Europa;

Or. fr

Alteração 36Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando E-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-B. Considerando que a aplicação da obrigação de desembarque depende da utilização extensiva de isenções que são temporárias e requerem uma revisão anual, o que exige demasiado tempo, dinheiro e esforço por parte dos decisores, dos contribuintes e da indústria pesqueira;

Or. en

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Alteração 37Rosanna Conte, Annalisa Tardino, Massimo Casanova, Valentino Grant, France JametProposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto, embora deva ser estabelecida uma exceção para fins caritativos, com o objetivo de reduzir o desperdício alimentar;

Or. it

Alteração 38Søren Gade, Pierre KarleskindProposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies sujeitas a limites de captura e, no mar Mediterrâneo, as capturas de espécies sujeitas a tamanhos mínimos nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

Or. en

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PT

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Alteração 39Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou, em certos casos, efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

Or. en

Alteração 40France JametProposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, e proíbe a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

F. Considerando que a obrigação de desembarcar, introduzida gradualmente ao longo de um período de quatro anos (2015-2019), torna obrigatório desembarcar e deduzir das quotas aplicáveis todas as capturas de espécies regulamentadas nas águas da UE ou efetuadas por navios da UE em águas internacionais, mas proíbe, contudo, a utilização de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência para fins de consumo humano direto;

Or. fr

Alteração 41Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resolução

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PT

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Considerando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que, segundo o CCTEP1-A, não foi fornecida qualquer informação sobre a aplicação da obrigação de desembarque para as frotas de longa distância que operam fora das águas da União; que o Conselho Consultivo para a Frota de Longa Distância (LDAC) salientou que a obrigação de desembarque não se aplica, na prática, aos navios da UE que pescam fora das águas da União;

_________________1-A «Avaliação dos relatórios anuais dos Estados-Membros sobre a obrigação de desembarque (relativos a 2019)» (CCTEP-Adhoc-20-02)

Or. en

Alteração 42Søren Gade, Pierre Karleskind, Izaskun Bilbao BarandicaProposta de resoluçãoConsiderando F-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-A. Considerando que, antes da introdução da obrigação de desembarque, era proibido que um navio de pesca transportasse a bordo ou desembarcasse qualquer pescado para o qual não dispusesse de uma quota válida ou que fosse de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

Or. en

Alteração 43Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando F-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

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PT

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F-B. Considerando que o pescado desembarcado com tamanho inferior aos mínimos de referência de conservação continua a ser utilizado para a produção de farinha de peixe, de alimentos para animais de estimação ou como isco para a pesca com nassas, com baixos rendimentos económicos; que estas utilizações alternativas são economicamente viáveis quando existe uma unidade de produção próxima do porto de desembarque, mas que a viabilidade diminui (ou desaparece) quando é necessário dispor de logística e de infraestrutura para o transporte a longa distância ou de investimentos em novas instalações de produção 1-A;

_________________1-A Saídas de mercado para as capturas indesejadas. EUMOFA. 2020

Or. en

Alteração 44Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando F-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-C. Considerando que vários Estados-Membros propõem que a legislação seja alterada para permitir que o pescado com tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência de conservação pertinente que esteja sujeito a uma obrigação de desembarque possa ser utilizado para fins de beneficência;

Or. en

Alteração 45Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resolução

PE663.017v01-00 22/78 AM\1221076PT.docx

PT

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Considerando F-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-D. Considerando que a aplicação da obrigação de desembarque deverá conduzir a uma perda de rendimentos a curto prazo, com potenciais consequências negativas para a viabilidade socioeconómica do setor, mas que poderão esperar-se alguns benefícios a médio e longo prazo se a aplicação der lugar a práticas de pesca mais seletivas e à melhoria do estado das unidades populacionais; que os efeitos da proibição das devoluções devem ser avaliados numa perspetiva multidimensional1-A;

_________________1-A Monitoring the environmental, social and economic dimensions of the landing obligation policy, Frontiers in Marine Science, 2019

Or. en

Alteração 46Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando F-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

F-E. Considerando que a Comissão Europeia não informou até à data sobre o grau de redução das devoluções nem analisou o impacto socioeconómico da obrigação de desembarque ou os efeitos da sua aplicação sobre a segurança a bordo dos navios de pesca;

Or. en

Alteração 47Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

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PT

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Proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que os níveis de devoluções variam substancialmente de acordo com as regiões e as espécies, visto que as devoluções são mínimas ou nulas nas pescarias em que todas ou a maior parte das capturas têm valor comercial e são exploradas, como ocorre nas pescarias de pequena escala ou tradicionais ou nas pescarias destinadas ao consumo humano direto;

Or. es

Alteração 48Søren Gade, Pierre Karleskind, Izaskun Bilbao BarandicaProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que não foi suficiente o prazo para a introdução progressiva da obrigação de desembarque apoiada pela realização de projetos-piloto destinados a explorar plenamente todos os métodos viáveis para evitar, reduzir ao mínimo e eliminar as capturas indesejadas, em conformidade com o artigo 14.º da PCP;

Or. en

Alteração 49Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que os peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência não podem ser comercializados para fins de consumo humano direto e uma vez que muitos países da UE não dispõem de fábricas de farinha de peixe, o pescado seria desperdiçado; que o desembarque e a transformação das

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PT

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capturas acessórias indesejadas em terra são demasiado onerosos, não têm procura no mercado e representariam um desperdício desnecessário de alimentos;

Or. en

Alteração 50Rosanna Conte, Annalisa Tardino, Massimo Casanova, Valentino Grant, France JametProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que a pequena pesca emprega mais operadores e utiliza artes mais seletivas, causando menos danos ao ambiente e desempenhando um papel social e económico fundamental, tal como salientado no relatório SoMFi da CGPM, de 2018;

Or. it

Alteração 51Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen Avram, Ivo HristovProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-A. Considerando que um total de cinco Estados-Membros não responderam ao questionário da Comissão sobre a aplicação da obrigação de desembarque relativamente a 2019; que dois destes Estados não o fizeram nos últimos três anos

Or. en

Alteração 52Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

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PT

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G-A. Considerando que o Regulamento (UE) 2015/812 introduziu isenções adicionais à obrigação de desembarque para o peixe com danos causados por predadores;

Or. en

Alteração 53Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando G-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-A.  Considerando que as espécies bloqueadoras nas pescarias mistas continuam a ser um problema recorrente;

Or. en

Alteração 54Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando G-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-B. Considerando que as «espécies de estrangulamento» são as espécies ou unidades populacionais de peixes para as quais um determinado Estado-membro, uma determinada frota ou um determinado navio individual tem menos possibilidades de pesca (quota) em comparação com outras espécies; que o cumprimento total e estrito da obrigação de desembarcar, especialmente nas pescarias mistas, implicaria o encerramento da pescaria correspondente («estrangulamento»), uma vez esgotada a quota (limitada) de uma espécie, para evitar novas capturas da mesma; que o receio destes encerramentos antecipados prejudicou a aplicação da obrigação de desembarcar e frenou os intercâmbios de quotas entre os Estados-Membros,

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PT

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incentivando, por sua vez, a subutilização das possibilidades de pesca; que as espécies de estrangulamento continuam a representar um sério problema potencial;

Or. es

Alteração 55Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando G-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-B. Considerando que a aplicação da obrigação de desembarque depende da utilização extensiva de isenções que, pela sua natureza, são temporárias e requerem uma revisão anual, o que exige tempo e esforço por parte dos decisores e do setor das pescas;

Or. en

Alteração 56Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoConsiderando G-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-B. Considerando que o Conselho retirou várias espécies da lista dos totais admissíveis de capturas (TAC) nos últimos anos, deixando assim também de estar sujeitas à obrigação de desembarque;

Or. en

Alteração 57Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando G-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

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PT

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G-B. Considerando que as diferenças no controlo e na aplicação da obrigação de desembarque podem dar origem a condições concorrência desiguais dentro dos Estados-Membros e entre eles;

Or. en

Alteração 58Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando G-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-B. Considerando que as diferenças no controlo e na aplicação da obrigação de desembarque podem dar origem a condições concorrência desiguais dentro dos Estados-Membros e entre eles;

Or. en

Alteração 59Søren Gade, Pierre KarleskindProposta de resoluçãoConsiderando G-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-B. Considerando que a obrigação de desembarque também depende da utilização de isenções temporárias avaliadas cientificamente;

Or. en

Alteração 60Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoConsiderando G-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-C. Considerando que a quantidade de peixe indesejado capturado na rede e transportado a bordo pode ser significativamente reduzida, em primeiro

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PT

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lugar, através de medidas de evitamento espacial e temporal e de seletividade técnica, reduzindo assim o tempo de manipulação;

Or. en

Alteração 61Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando G-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-C. Considerando que, segundo os relatórios dos Estados-Membros, o número de estudos ou projetos-piloto específicos para testar artes mais seletivas ou estratégias de evitamento tem vindo a diminuir;

Or. en

Alteração 62Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando G-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-C. Considerando que a obrigação de desembarque é um instrumento para alcançar o objetivo de seletividade da política comum das pescas e não um objetivo em si mesmo;

Or. en

Alteração 63Søren Gade, Pierre KarleskindProposta de resoluçãoConsiderando G-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-C. Considerando que foram recentemente adotadas reservas comuns de quotas para as capturas acessórias a

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PT

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fim de combater as situações que envolvem espécies bloqueadoras;

Or. en

Alteração 64Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoConsiderando G-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-D. Considerando que o CCTEP salienta que nas recomendações conjuntas dos grupos regionais dos Estados-Membros para a aplicação da obrigação de desembarque em 2021 figuram relativamente poucas medidas destinadas a aumentar a seletividade;

Or. en

Alteração 65Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando G-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-D. Considerando que as potenciais situações de bloqueio nas pescarias mistas continuam a ser um problema recorrente e muito enraizado;

Or. en

Alteração 66Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoConsiderando G-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

G-E. Considerando que os relatórios da Agência Europeia de Controlo das Pescas (AECP) que avaliam o cumprimento da

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PT

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obrigação de desembarque recomendam um aumento do número de inspeções das últimas operações de pesca e a introdução de sistemas de monitorização eletrónica à distância;

Or. en

Alteração 67Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando G-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

G- E. Considerando que as diferenças no controlo e na aplicação da obrigação de desembarque podem dar origem a condições concorrência desiguais dentro das diferentes pescarias e entre os Estados-Membros;

Or. en

Alteração 68France JametProposta de resoluçãoConsiderando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que vários países terceiros e territórios autónomos adotaram diferentes proibições das devoluções, incluindo o Canadá, as Ilhas Faroé, a Noruega, a Islândia, o Chile e a Nova Zelândia;

Suprimido

Or. fr

Alteração 69Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que vários países H. Considerando que a devolução de

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PT

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terceiros e territórios autónomos adotaram diferentes proibições das devoluções, incluindo o Canadá, as Ilhas Faroé, a Noruega, a Islândia, o Chile e a Nova Zelândia;

capturas indesejadas é um fenómeno que existe em todas as pescarias do mundo e não um problema exclusivo da Europa; que as águas da União se caracterizam por uma abundância de pescarias mistas; que vários países terceiros e territórios autónomos adotaram diferentes proibições das devoluções, incluindo o Canadá, as Ilhas Faroé, a Noruega, a Islândia, o Chile e a Nova Zelândia; que outros países terceiros, como os Estados Unidos da América, não proibiram as devoluções, já que a sua legislação em matéria de pescas utiliza outras abordagens para reduzir as capturas indesejadas; que a proibição das devoluções na Noruega e na Islândia foi alterada ao longo de 30 anos para dar resposta a problemas específicos; que o impacto da proibição das devoluções no Chile ainda não é totalmente conhecido, pois está a começar a ser aplicada; que as devoluções continuam a ser um grande problema na gestão de pescas da Nova Zelândia;

Or. es

Alteração 70Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que vários países terceiros e territórios autónomos adotaram diferentes proibições das devoluções, incluindo o Canadá, as Ilhas Faroé, a Noruega, a Islândia, o Chile e a Nova Zelândia;

H. Considerando que vários países terceiros e territórios autónomos - como o Canadá, as Ilhas Faroé, a Noruega, a Islândia, o Chile e a Nova Zelândia - adotaram políticas destinadas a obter reduções ou proibições parciais das devoluções, incluindo melhorias da seletividade, medidas espaciais, medidas relacionadas com as quotas, incentivos económicos e medidas de acompanhamento e controlo;

Or. en

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PT

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Alteração 71Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando H-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-A. Considerando que o princípio da estabilidade relativa, estabelecido pela primeira vez no regulamento de base da PCP, de 1983, e posto em prática no regulamento relativo aos TAC e quotas, de 1983, define uma chave para a distribuição dos TAC por Estado-Membro com base nos princípios de atribuição das capturas históricas (1973-1978), na dependência incluída nas preferências de Haia de 1976 e nas perdas jurisdicionais (1973-1976);

Or. es

Alteração 72Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoConsiderando H-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-A. Considerando que não foi realizada qualquer avaliação de impacto das consequências socioeconómicas e de segurança da obrigação de desembarque para fundamentar o artigo 15.º do regulamento de base da política comum das pescas, contrariamente à obrigação da Comissão de realizar avaliações de impacto das iniciativas que se espera venham a ter um impacto económico, social ou ambiental significativo;

Or. en

Alteração 73Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando H-A (novo)

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Proposta de resolução Alteração

H-A. Considerando que foram publicados perto de 4 000 documentos científicos sobre as devoluções, dos quais mais de 3 700 estão relacionados com a pesca industrial e menos de 200 dizem respeito à pesca costeira de pequena escala;

Or. en

Alteração 74Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoConsiderando H-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-A. Considerando que as novas políticas devem ser aplicadas após um debate e um entendimento entre o setor das pescas e o governo, de modo a garantir a sua aplicabilidade e eficácia;

Or. en

Alteração 75Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoConsiderando H-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-B. Considerando que, desde cerca de 1950, muitas espécies marinhas de vários grupos sofreram mudanças na sua área de distribuição geográfica e nas suas atividades sazonais em consequência do aquecimento dos oceanos e das alterações biogeoquímicas, como a perda de oxigénio, que afetam os seus habitats, o que deu origem a mudanças na composição das espécies, na abundância e na produção de biomassa dos ecossistemas, desde o equador aos polos; que a alteração na distribuição dos recursos haliêuticos tem impacto na

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PT

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futura gestão das pescas e, consequentemente, também na aplicação da obrigação de desembarque;

Or. en

Alteração 76Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando H-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-B. Considerando que as alterações climáticas, o aumento da temperatura e a acidificação dos mares e oceanos terão como consequência alterações significativas na distribuição dos recursos haliêuticos, com impacto na futura gestão das pescas das águas da União e, pela sua própria natureza, também na aplicação da obrigação de desembarcar;

Or. es

Alteração 77Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando H-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-C. Considerando que certas vozes do setor das pescas exigem a avaliação da medida em que um modelo baseado no esforço de pesca e não nos TAC e nas quotas seria mais adequado para gerir as pescarias mistas nas águas ocidentais;

Or. es

Alteração 78Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoConsiderando H-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

H-D. Considerando que a Comissão

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PT

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deve apresentar um relatório ao Parlamento Europeu e ao Conselho sobre a aplicação da PCP, incluindo a obrigação de desembarcar, antes de 31 de dezembro de 2022;

Or. es

Alteração 79Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Afirma o objetivo geral da UE de assegurar a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e a proteção dos ecossistemas marinhos; salienta que a redução das devoluções e a minimização das capturas indesejadas são uma prioridade da política pública que nasceu da resposta às preocupações em matéria de responsabilização, conservação e desperdício dos recursos naturais, bem como da necessidade científica de ter plenamente em conta todas as fontes de mortalidade por pesca;

1. Afirma o objetivo geral da UE de assegurar a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e a proteção dos ecossistemas marinhos; salienta que a redução das devoluções e a minimização das capturas indesejadas são uma prioridade da política pública que nasceu da resposta às preocupações em matéria de responsabilização, conservação e desperdício dos recursos naturais, bem como da necessidade científica de ter plenamente em conta todas as fontes de mortalidade por pesca; reconhece, no entanto, que desde 2010 existe a obrigação de registar as devoluções no diário de pesca, em aplicação do Regulamento Controlo; lamenta que, não obstante a introdução da obrigação de desembarque, o conhecimento sobre as devoluções seja limitado, tendo a Comissão Europeia admitido que as quantidades registadas como devolvidas e as quantidades de capturas desembarcadas com tamanho inferior aos mínimos de referência de conservação são muito baixas e é extremamente duvidoso que reflitam as quantidades reais capturadas;

Or. en

Alteração 80Francisco José Millán Mon

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PT

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Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Afirma o objetivo geral da UE de assegurar a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e a proteção dos ecossistemas marinhos; salienta que a redução das devoluções e a minimização das capturas indesejadas são uma prioridade da política pública que nasceu da resposta às preocupações em matéria de responsabilização, conservação e desperdício dos recursos naturais, bem como da necessidade científica de ter plenamente em conta todas as fontes de mortalidade por pesca;

1. Afirma o objetivo geral da UE de assegurar a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e a proteção dos ecossistemas marinhos e de garantir a sua gestão de forma coerente com os objetivos de geração de benefícios económicos, sociais e de emprego, contribuindo para a disponibilidade de produtos alimentícios;

Or. es

Alteração 81France JametProposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Afirma o objetivo geral da UE de assegurar a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e a proteção dos ecossistemas marinhos; salienta que a redução das devoluções e a minimização das capturas indesejadas são uma prioridade da política pública que nasceu da resposta às preocupações em matéria de responsabilização, conservação e desperdício dos recursos naturais, bem como da necessidade científica de ter plenamente em conta todas as fontes de mortalidade por pesca;

1. Afirma o objetivo geral da UE de assegurar a exploração sustentável dos recursos haliêuticos e a proteção dos ecossistemas marinhos; salienta que a redução das devoluções e a minimização das capturas indesejadas são uma prioridade da política pública que nasceu da resposta às preocupações em matéria de responsabilização, conservação e desperdício dos recursos naturais, bem como da necessidade científica de ter em conta as fontes de mortalidade por pesca;

Or. fr

Alteração 82Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 1-A (novo)

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PT

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Proposta de resolução Alteração

1-A. Observa com apreensão que o aumento do número de TAC de precaução, em contraste com a redução das quantidades de TAC analíticos, mostra que a disponibilidade de informação científica sobre o estado das unidades populacionais não melhorou após a introdução da obrigação de desembarque;

Or. en

Alteração 83Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 1-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-B. Lamenta que os relatórios anuais da Comissão Europeia sobre a situação da política comum das pescas contenham muito pouca informação sobre a aplicação da obrigação de desembarque, sem ter conseguido até agora informar sobre o grau de redução das devoluções ao abrigo da mesma e sem ter analisado o impacto socioeconómico da obrigação de desembarque ou os efeitos da sua aplicação na segurança a bordo dos navios de pesca;

Or. en

Alteração 84Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma grande mudança na gestão das pescas da UE (passar do registo dos desembarques

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma mudança de paradigma na gestão das pescas da UE (passar do registo dos

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PT

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para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma série de consequências ecológicas e económicas, a curto e a longo prazo;

desembarques e, por vezes, até obrigando as devoluções, para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma série de consequências ecológicas e económicas de longo alcance, a curto e a longo prazo; exorta a Comissão a recolher dados e a avaliar o impacto socioeconómico da obrigação de desembarcar;

Or. es

Alteração 85Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma grande mudança na gestão das pescas da UE (passar do registo dos desembarques para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma série de consequências ecológicas e económicas, a curto e a longo prazo;

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma das maiores mudanças – e desafios – na história da gestão das pescas da UE (passar do registo dos desembarques para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma série de consequências socioeconómicas e ecológicas, a curto e a longo prazo, também nas cadeias alimentares e nas espécies que se alimentavam das capturas rejeitadas e anteriormente devolvidas ao mar;

Or. en

Alteração 86Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma grande mudança na gestão das pescas da UE (passar do registo dos desembarques para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma grande mudança na gestão das pescas da UE (passar do registo dos desembarques para um sistema que regista a totalidade das capturas) que, associada à introdução

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PT

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série de consequências ecológicas e económicas, a curto e a longo prazo;

da política de rendimento máximo sustentável, teve, inevitavelmente, enormes consequências ecológicas e socioeconómicas negativas, a curto e a longo prazo;

Or. en

Alteração 87France JametProposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma grande mudança na gestão das pescas da UE (passar do registo dos desembarques para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma série de consequências ecológicas e económicas, a curto e a longo prazo;

2. Reconhece que a introdução da obrigação de desembarcar representa uma grande mudança na gestão das pescas da UE ao aumentar a burocracia (passar do registo dos desembarques para um sistema que regista a totalidade das capturas) e teve, inevitavelmente, uma série de consequências económicas negativas;

Or. fr

Alteração 88Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Insta à revisão e simplificação do artigo 15.º da PCP; solicita uma mudança de ênfase do artigo 15.º, que, em vez de visar uma proibição total e absoluta das devoluções, deve incentivar o interesse constante em evitar e reduzir as capturas acessórias e as devoluções indesejadas segundo uma abordagem caso a caso por pescaria e/ou unidade populacional; salienta que a obrigação de desembarque deve aplicar-se a um número mais limitado de unidades populacionais; solicita a adoção de uma abordagem de gestão das pescas mais integrada na qual a política de devoluções tenha o seu lugar,

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PT

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mas sem ser o principal motor;

Or. en

Alteração 89Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Salienta que a aplicação efetiva de políticas de redução de devoluções não significa apenas reforçar o controlo do cumprimento da obrigação de desembarcar, como também exige que os pescadores e as outras partes interessadas se envolvam na formulação e execução das políticas, promovendo assim uma cultura de conformidade e mudanças graduais na regulamentação da obrigação de desembarcar a longo prazo, seguindo uma abordagem medida e adaptável;

Or. es

Alteração 90Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Solicita a recolha de dados socioeconómicos sobre o impacto da obrigação de desembarque na viabilidade socioeconómica do setor, no sistema de remuneração, no número de tripulantes, na carga de trabalho, nas condições de trabalho e nas normas de segurança dos pescadores, em conformidade com as recomendações da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT);

Or. en

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PT

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Alteração 91Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Solicita a realização de estudos sobre o impacto socioeconómico das políticas de pesca, em particular os efeitos da obrigação de desembarque nas condições de trabalho e na segurança dos pescadores, em conformidade com as recomendações da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT);

Or. en

Alteração 92Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Reconhece que a política de rendimento máximo sustentável não implica que não haja devoluções e que as devoluções não significam que não seja possível alcançar o rendimento máximo sustentável, como efetivamente sucedeu no caso de muitas unidades populacionais, incluindo as espécies de captura acessória;

Or. en

Alteração 93Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 2-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-B. Lamenta que as dificuldades encontradas na aplicação da proibição

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PT

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das devoluções tenham sido utilizadas para prejudicar a imagem do setor das pescas, e isto apesar dos progressos realizados na consecução do objetivo do rendimento máximo sustentável, como o demonstra o facto de em 2020 mais de 99 % dos desembarques no Báltico, no mar do Norte e no Atlântico geridos exclusivamente pela UE resultarem de pescarias geridas de forma sustentável e de, no Atlântico Nordeste, a biomassa em 2018 ter sido 48 % superior à de 2003 no caso das unidades populacionais sujeitas a uma avaliação completa;

Or. en

Alteração 94Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada e que o número de devoluções continua comparável ao dos anos anteriores à introdução desta obrigação;

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que, segundo a Comissão Europeia e o CCTEP, a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada e que o número de devoluções continua comparável ao dos anos anteriores à introdução desta obrigação; insta a Comissão a proceder a uma reflexão sobre as alterações necessárias no que respeita à obrigação de desembarcar e a apresentar uma proposta legislativa após a avaliação da reforma da PCP que será levada a cabo, se for caso disso, antes de 2022, a fim de melhor atingir o seu principal objetivo de reduzir as devoluções e melhorar as unidades populacionais;

Or. en

Alteração 95

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PT

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France JametProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada e que o número de devoluções continua comparável ao dos anos anteriores à introdução desta obrigação;

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada;

Or. fr

Alteração 96Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada e que o número de devoluções continua comparável ao dos anos anteriores à introdução desta obrigação;

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada e que o número de devoluções continua comparável ao dos anos anteriores à introdução desta obrigação e que, até à data, não se verificaram casos efetivos de espécies bloqueadoras1-A;

_________________1-A CCTEP 20-02 - Adhoc - Avaliação dos relatórios anuais dos Estados-Membros sobre a obrigação de desembarque

Or. en

Alteração 97Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 3

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PT

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Proposta de resolução Alteração

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que a obrigação de desembarcar continua a ser pouco implementada e que o número de devoluções continua comparável ao dos anos anteriores à introdução desta obrigação;

3. Destaca os progressos realizados em termos de cooperação entre as partes interessadas e as medidas tomadas para aumentar a seletividade; observa, no entanto, que muitos pescadores não compreendem os objetivos e o processo de implementação da obrigação de desembarcar e questionam a sua legitimidade, o que tende a dificultar o seu cumprimento; lamenta que não existam dados fiáveis sobre o volume das devoluções;

Or. es

Alteração 98Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoN.º 3-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

3-A. Manifesta a sua apreensão face à abordagem do Conselho de fixar os TAC com base nas capturas totais, incluindo os chamados «complementos» destinados a cobrir o peixe anteriormente devolvido, apesar de o cumprimento das regras continuar a ser deficiente, e a sua extrema preocupação com o facto de esta abordagem ter dado origem a um ajustamento médio em alta de 50 % para 2020, apesar de a aplicação das medidas de controlo necessárias continuar a ser insuficiente;

Or. en

Alteração 99Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 3-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

3-A. Observa que, apesar da deficiente

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PT

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aplicação da obrigação de desembarque, cuja eficácia é desconhecida, esta deve ser revista de modo a ter em conta os efeitos das alterações climáticas e a alteração na distribuição das espécies de peixe;

Or. en

Alteração 100Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Observa que a obrigação de desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; congratula-se com as medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias) e insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis;

4. Observa que a obrigação de desembarcar concitou e continua a concitar grandes preocupações tanto no setor das pescas como na comunidade científica; assinala que as preocupações do setor das pescas referem-se ao aumento dos custos de exploração, à falta de infraestruturas adequadas nos portos e à ausência de soluções técnicas simples e eficazes para aumentar a seletividade sem comprometer a rentabilidade da atividade pesqueira (obstéculos económicos), à opinião geral de que os recursos haliêuticos são amplamente mistos e de que é muito difícil evitar capturas indesejadas, uma vez que a obrigação de desembarcar tem consequências imprevistas na cadeia alimentar marinha (obstáculos ecológicos), e à falta de incentivos ao cumprimento por parte das administrações públicas (obstáculos institucionais);

Or. es

Alteração 101Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Observa que a obrigação de 4. Observa que a obrigação de

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PT

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desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; congratula-se com as medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias) e insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis;

desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; congratula-se com as medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias), mas salienta que estas medidas, na sua maioria, têm caráter não permanente e estão sujeitas a negociações entre os Estados-Membros; insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis;

Or. en

Alteração 102Rosanna Conte, Annalisa Tardino, Massimo Casanova, Valentino GrantProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Observa que a obrigação de desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; congratula-se com as medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias) e insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis;

4. Observa que a obrigação de desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; congratula-se com as medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias) e insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis, e tendo ainda em conta a vertente socioeconómica;

Or. it

Alteração 103France JametProposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

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PT

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4. Observa que a obrigação de desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; congratula-se com as medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias) e insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis;

4. Constata com apreensão que a obrigação de desembarcar concitou preocupações no setor das pescas, especialmente no domínio das pescarias mistas expostas a potenciais casos de «espécies bloqueadoras» e ao encerramento antecipado da pesca; toma nota das medidas tomadas até à data (trocas de quotas e quotas comuns para as capturas acessórias) e insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias, a fim de reconstituir as unidades populacionais vulneráveis;

Or. fr

Alteração 104Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 4-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

4-A. Observa com preocupação que, além disso, as pescarias mistas estão expostas a possíveis casos de estrangulamento de espécies e encerramento antecipado de pescarias devido à obrigação de desembarcar; lamenta que as medidas tomadas até à data — troca de quotas e contingentes para espécies acessórias — tenham sido insuficientes para resolver o problema; insta a Comissão e o Conselho, em particular, a retirarem da lista de unidades populacionais sujeitas ao TAC as espécies que envolvem capturas acessórias e para as quais não existem riscos de conservação (por exemplo, espécies de profundidade, como o goraz ou o peixe-espada preto);

Or. es

Alteração 105Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo

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Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 4-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

4-A. Reitera a sua preocupação pelo facto de as unidades populacionais partilhadas com países terceiros poderem não estar sujeitas às mesmas disposições relativas às devoluções; salienta a necessidade de uma convergência progressiva no que diz respeito aos principais objetivos da gestão das pescas, a fim de garantir os mais elevados padrões para a obtenção de um bom estado ambiental das unidades populacionais partilhadas, a sustentabilidade da atividade da pesca e a manutenção da igualdade de condições de concorrência;

Or. en

Alteração 106Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 4-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

4-B. Realça os problemas suscitados pela obrigação de desembarque nas pescarias mistas no que respeita às unidades populacionais de espécies bloqueadoras; salienta que as situações que envolvem espécies bloqueadoras continuarão a verificar-se e darão lugar a limites de captura e à subutilização das quotas disponíveis, o que criará graves dificuldades económicas para as frotas afetadas;

Or. en

Alteração 107Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen Avram

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Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Salienta a potencial utilização das exceções (elevadas taxas de sobrevivência e isenções de minimis) previstas no Regulamento para facilitar a sua aplicação e combater a possível ocorrência de «espécies bloqueadoras»; recorda a necessidade de apresentar dados fiáveis e exatos e recomenda a simplificação do processo de concessão de isenções, incluindo uma melhor recolha de dados;

5. Salienta a possibilidade e a necessidade de utilizar as exceções (elevadas taxas de sobrevivência e isenções de minimis) previstas no Regulamento para facilitar a sua aplicação e combater a possível ocorrência de «espécies bloqueadoras»; recorda a necessidade de apresentar dados fiáveis e exatos e recomenda a simplificação do processo de concessão de isenções, incluindo uma melhor recolha de dados;

Or. en

Alteração 108Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Salienta que o CCTEP reconheceu uma melhoria geral da qualidade das declarações em apoio das isenções desde que as primeiras recomendações conjuntas foram apresentadas em 2014; reconhece que o fornecimento de dados e informações em apoio das isenções pode ser difícil devido à natureza dos dados necessários; observa com preocupação, no entanto, que o CCTEP salientou o facto de haver muitos casos em que as informações e os dados fornecidos não são específicos da espécie e/ou da pescaria e em que os mesmos estudos e pressupostos são utilizados para apoiar múltiplas isenções; salienta que, na ausência de dados e informações específicos da espécie e da pescaria, se torna difícil avaliar o impacto provável da isenção proposta ou se a mesma cumpre as condições para uma isenção de minimis ou uma isenção baseada na

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elevada capacidade de sobrevivência;

Or. en

Alteração 109Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Lamenta que, apesar dos esforços envidados pelos pescadores no sentido de serem mais seletivos e cumprirem as novas regras, o artigo 15.º não esteja a funcionar como previsto devido às dificuldades administrativas encontradas para desenvolver projetos-piloto de seletividade que requerem autorizações especiais, ao emaranhado de regras contidas nos inúmeros planos de devolução, ao conflito com as regras nacionais e à complexidade da gestão das pescarias mistas;

Or. en

Alteração 110Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Manifesta a sua preocupação pelo facto de a redução progressiva de algumas flexibilidades, como a isenção «de minimis», poder causar ou agravar o efeito de estrangulamento e o encerramento de pescarias; insiste na necessidade de continuar a desenvolver planos eficazes de redução das capturas acessórias em pescarias com seletividade limitada, como o arrasto pelágico;

Or. es

Alteração 111Annie Schreijer-Pierik

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Proposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Salienta a sua preocupação pelo facto de as unidades populacionais partilhadas com países terceiros (em particular o Reino Unido) poderem não estar sujeitas às mesmas disposições relativas à obrigação de desembarque; insiste na necessidade de procurar um alinhamento com os regimes dos países terceiros no que respeita aos principais objetivos e princípios de gestão das pescas, a fim de manter a igualdade de condições de concorrência;

Or. en

Alteração 112Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 5-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-B. Recorda o fracasso na procura de utilizações alternativas para o pescado desembarcado com tamanho inferior aos mínimos de referência de conservação e as capturas indesejadas devido ao custo proibitivo que representa para os pescadores o armazenamento e o transporte dessas capturas1-A; insta a Comissão a estudar a possibilidade de alterar a legislação de modo a permitir que essas capturas sejam utilizadas para fins de beneficência, conforme sugerido por vários Estados-Membros e pelo Conselho Consultivo para as Águas Ocidentais Sul;

_________________1-A Estudo do EUMOFA sobre saídas de mercado para as capturas indesejadas (2020)

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Or. en

Alteração 113Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Recorda que a obrigação de desembarcar não constitui um objetivo em si mesmo, mas sim um instrumento para melhorar a pesca e o comportamento operacional, incentivar o desenvolvimento e a utilização de artes mais seletivas para minimizar as capturas indesejadas, e melhorar a documentação das capturas com vista a uma melhor compreensão e avaliação científica das unidades populacionais de peixes; reconhece que a prossecução deste objetivo final exige tempo e conhecimentos suficientes e que, simultaneamente, são necessários mais esforços para promover um entendimento comum deste objetivo e uma utilização plena da obrigação de desembarcar para o atingir;

6. Recorda que a obrigação de desembarcar não constitui um objetivo em si mesmo, mas sim um instrumento para melhorar a pesca e o comportamento operacional, incentivar o desenvolvimento e a utilização de artes mais seletivas para minimizar as capturas indesejadas, e melhorar a documentação das capturas com vista a uma melhor compreensão e avaliação científica das unidades populacionais de peixes; reconhece que a prossecução deste objetivo final exige tempo e conhecimentos suficientes e que, simultaneamente, são necessários mais esforços para promover um entendimento comum deste objetivo e uma utilização plena da obrigação de desembarcar para o atingir; insta a Comissão a continuar a apoiar planos destinados a melhorar a seletividade, incluindo, quando apropriado, a utilização de incentivos para a adoção de artes de pesca mais seletivas;

Or. en

Alteração 114Peter van Dalen, Annie Schreijer-Pierik, Bert-Jan RuissenProposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Recorda que a obrigação de desembarcar não constitui um objetivo em si mesmo, mas sim um instrumento para melhorar a pesca e o comportamento operacional, incentivar o desenvolvimento e a utilização de artes mais seletivas para

6. Recorda que a obrigação de desembarcar não constitui um objetivo em si mesmo, mas sim um instrumento para melhorar a pesca e o comportamento operacional, incentivar o desenvolvimento e a utilização de artes mais seletivas para

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PT

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minimizar as capturas indesejadas, e melhorar a documentação das capturas com vista a uma melhor compreensão e avaliação científica das unidades populacionais de peixes; reconhece que a prossecução deste objetivo final exige tempo e conhecimentos suficientes e que, simultaneamente, são necessários mais esforços para promover um entendimento comum deste objetivo e uma utilização plena da obrigação de desembarcar para o atingir;

minimizar as capturas indesejadas, e melhorar a documentação das capturas com vista a uma melhor compreensão e avaliação científica das unidades populacionais de peixes; reconhece que a atual obrigação de desembarcar não é adequada ao fim a que se destina; insta a Comissão Europeia a deixar de utilizar este instrumento;

Or. en

Alteração 115France JametProposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Recorda que a obrigação de desembarcar não constitui um objetivo em si mesmo, mas sim um instrumento para melhorar a pesca e o comportamento operacional, incentivar o desenvolvimento e a utilização de artes mais seletivas para minimizar as capturas indesejadas, e melhorar a documentação das capturas com vista a uma melhor compreensão e avaliação científica das unidades populacionais de peixes; reconhece que a prossecução deste objetivo final exige tempo e conhecimentos suficientes e que, simultaneamente, são necessários mais esforços para promover um entendimento comum deste objetivo e uma utilização plena da obrigação de desembarcar para o atingir;

6. Recorda que a obrigação de desembarcar não constitui um objetivo em si mesmo, mas sim um instrumento para melhorar a pesca e o comportamento operacional, incentivar o desenvolvimento e a utilização de artes mais seletivas para minimizar as capturas indesejadas, e melhorar a documentação das capturas com vista a uma melhor compreensão e avaliação científica das unidades populacionais de peixes; reconhece que a prossecução deste objetivo final exige tempo e conhecimentos suficientes; recorda assim que, caso se demonstre que não cumpre os objetivos acima mencionados, esta obrigação de desembarcar torna-se de facto inútil;

Or. fr

Alteração 116Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 6-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

PE663.017v01-00 54/78 AM\1221076PT.docx

PT

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6-A. Salienta as especificidades das regiões ultraperiféricas, nomeadamente no que respeita aos navios, às frotas de pesca envelhecidas, aos portos cuja capacidade de armazenamento e transformação é reduzida, o que pode tornar impraticável a obrigação de desembarque;

Or. en

Alteração 117Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Observa que os níveis das devoluções variam fortemente consoante as pescarias e as bacias marítimas, levando à perceção de que a abordagem «uma regra para todos» pode não ser a estratégia ideal para incentivar os pescadores a tornarem-se mais seletivos; insta a Comissão a identificar as principais deficiências e a propor soluções adaptadas e por medida para as pescarias específicas para cada bacia marítima;

7. Observa que os níveis das devoluções variam fortemente consoante as pescarias e as bacias marítimas, levando à perceção de que a abordagem «uma regra para todos» pode não ser a estratégia ideal para incentivar os pescadores a tornarem-se mais seletivos; insta a Comissão a identificar as principais deficiências e a propor soluções adaptadas e por medida para as pescarias específicas para cada bacia marítima, prestando especial atenção à pesca artesanal de pequena escala, nomeadamente nas regiões ultraperiféricas;

Or. en

Alteração 118France Jamet, Rosanna ConteProposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Observa que os níveis das devoluções variam fortemente consoante as pescarias e as bacias marítimas, levando à perceção de que a abordagem «uma regra para todos» pode não ser a estratégia ideal

7. Observa que os níveis das devoluções variam fortemente consoante as pescarias e as bacias marítimas, levando à perceção de que a abordagem «uma regra para todos» não é a estratégia ideal para

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PT

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para incentivar os pescadores a tornarem-se mais seletivos; insta a Comissão a identificar as principais deficiências e a propor soluções adaptadas e por medida para as pescarias específicas para cada bacia marítima;

incentivar os pescadores a tornarem-se mais seletivos; considera que é necessário identificar as principais deficiências e propor soluções adaptadas e por medida para as pescarias específicas para cada bacia marítima;

Or. fr

Alteração 119Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Recorda que o atual quadro jurídico constitui a base jurídica para os Estados-Membros colaborarem ativamente numa definição mais flexível das regras de pesca seletiva e utilizarem instrumentos de mitigação cientificamente demonstrados; insta os Estados-Membros a reforçarem a sua cooperação através de uma abordagem regional, que inclua a participação das partes interessadas e dos conselhos consultivos pertinentes, e a utilizarem as subvenções disponíveis para o efeito; reitera a necessidade de assegurar condições de concorrência equitativas no cumprimento da obrigação de desembarcar;

8. Recorda que o atual quadro jurídico constitui a base jurídica para os Estados-Membros colaborarem ativamente numa definição mais flexível das regras de pesca seletiva e utilizarem instrumentos de mitigação cientificamente demonstrados; insta os Estados-Membros a reforçarem a sua cooperação através de uma abordagem regional, que inclua a participação das partes interessadas e dos conselhos consultivos pertinentes, e a utilizarem plenamente as subvenções disponíveis para o efeito; reitera a necessidade de assegurar condições de concorrência equitativas no cumprimento da obrigação de desembarcar;

Or. en

Alteração 120France JametProposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Recorda que o atual quadro jurídico constitui a base jurídica para os Estados-Membros colaborarem ativamente numa definição mais flexível das regras de pesca seletiva e utilizarem instrumentos de mitigação cientificamente demonstrados;

8. Recorda que o atual quadro jurídico constitui a base jurídica para os Estados-Membros colaborarem ativamente numa definição mais flexível das regras de pesca seletiva e utilizarem instrumentos de mitigação cientificamente demonstrados;

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PT

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insta os Estados-Membros a reforçarem a sua cooperação através de uma abordagem regional, que inclua a participação das partes interessadas e dos conselhos consultivos pertinentes, e a utilizarem as subvenções disponíveis para o efeito; reitera a necessidade de assegurar condições de concorrência equitativas no cumprimento da obrigação de desembarcar;

insta os Estados-Membros a reforçarem a sua cooperação nomeadamente mediante a participação das partes interessadas e dos conselhos consultivos pertinentes, e a utilizarem as subvenções disponíveis para o efeito; reitera a necessidade de assegurar condições de concorrência equitativas no cumprimento da obrigação de desembarcar;

Or. fr

Alteração 121Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Congratula-se com os resultados de estudos científicos recentes (por exemplo, DescardLess, MINOUW e LIFE iSEAS) sobre a seletividade das artes de pesca inovadoras, estratégias de evasão e modificações dos navios para gerir as capturas indesejadas a bordo;

9. Congratula-se com os resultados de estudos científicos recentes (por exemplo, DescardLess, MINOUW e LIFE iSEAS) sobre a seletividade das artes de pesca inovadoras, estratégias de evasão e modificações dos navios para gerir as capturas indesejadas a bordo; considera necessário prosseguir os esforços de investigação para melhorar a seletividade das artes de pesca, as estratégias de evasão e a manipulação das capturas indesejadas; congratula-se com a proposta «Missão Starfish 2030: Restaurar o nosso Oceano e as nossas Águas» e considera que uma missão no domínio da saúde dos oceanos, dos mares e das águas costeiras e interiores ajudará a desenvolver soluções urgentemente necessárias e que têm um impacto direto no setor das pescas e na utilização e gestão sustentáveis dos recursos oceânicos;

Or. en

Alteração 122France Jamet, Rosanna ConteProposta de resolução

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PT

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N.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Congratula-se com os resultados de estudos científicos recentes (por exemplo, DescardLess, MINOUW e LIFE iSEAS) sobre a seletividade das artes de pesca inovadoras, estratégias de evasão e modificações dos navios para gerir as capturas indesejadas a bordo;

9. Regista os resultados de estudos científicos recentes sobre a seletividade das artes de pesca inovadoras, estratégias de evasão e modificações dos navios para gerir as capturas indesejadas a bordo;

Or. fr

Alteração 123Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que a eficiência dos sistemas de gestão das pescas, incluindo a possibilidade de utilizar todos os elementos para aplicar corretamente a obrigação de desembarcar e alcançar os objetivos da PCP, se devem apoiar em documentação de captura e dados científicos exatos e fiáveis; insta a Comissão e os Estados-Membros a intensificarem os esforços com vista à implementação plena da legislação aplicável da UE, se necessário, e a tomarem novas medidas para assegurar a plena documentação e a recolha de dados;

10. Salienta que a eficiência dos sistemas de gestão das pescas, incluindo a possibilidade de utilizar todos os elementos para aplicar corretamente a obrigação de desembarcar e alcançar os objetivos da PCP, se devem apoiar em documentação de captura e dados científicos exatos e fiáveis; insta a Comissão e os Estados-Membros a intensificarem os esforços com vista à implementação plena da legislação aplicável da UE, se necessário, e a tomarem novas medidas para assegurar a plena documentação e a recolha de dados, proporcionalmente à sua capacidade de pesca no caso da frota costeira artesanal;

Or. es

Alteração 124France JametProposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Salienta que a eficiência dos sistemas de gestão das pescas, incluindo a possibilidade de utilizar todos os elementos

10. Salienta que a eficiência dos sistemas de gestão das pescas, incluindo a possibilidade de utilizar todos os elementos

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PT

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para aplicar corretamente a obrigação de desembarcar e alcançar os objetivos da PCP, se devem apoiar em documentação de captura e dados científicos exatos e fiáveis; insta a Comissão e os Estados-Membros a intensificarem os esforços com vista à implementação plena da legislação aplicável da UE, se necessário, e a tomarem novas medidas para assegurar a plena documentação e a recolha de dados;

para aplicar corretamente a obrigação de desembarcar e alcançar os objetivos da PCP, se devem apoiar em documentação de captura e dados científicos; insta a Comissão e os Estados-Membros a intensificarem os esforços com vista à implementação plena da legislação aplicável da UE, se necessário, e a tomarem novas medidas para assegurar a plena documentação e a recolha de dados;

Or. fr

Alteração 125Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 10-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-A. Reitera a sua preocupação pelo facto de as unidades populacionais partilhadas com países terceiros poderem não estar sujeitas às mesmas disposições relativas à obrigação de desembarque. A coordenação com os países terceiros, em particular com o Reino Unido, em matéria de gestão das pescas é essencial para manter a igualdade de condições de concorrência;

Or. en

Alteração 126Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar; salienta que a obrigação deu origem a um elevado número de atos delegados sob a forma de planos de devolução cujas disposições dificultam tanto a aplicação e a execução da

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PT

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Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

obrigação de desembarcar como a avaliação do cumprimento por parte da AECP; sublinha que a crescente complexidade da obrigação de desembarcar torna mais difícil alcançar o objetivo de proteger e melhorar a sustentabilidade da pesca; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o acompanhamento, o controlo e a vigilância;

Or. en

Alteração 127Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo; insta a Comissão Europeia e as autoridades nacionais de controlo das pescas a favorecerem os sistemas voluntários e associados a incentivos em vez dos sistemas obrigatórios sempre que a utilização de novas tecnologias para controlar a obrigação de desembarcar seja potencialmente intrusiva no que diz respeito à privacidade da tripulação ou ao segredo comercial dos operadores;

Or. es

Alteração 128Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 11

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PT

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Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar, principalmente devido ao emaranhado legislativo de regras, isenções e derrogações adotadas ao longo dos anos para regular as consequências indesejadas da obrigação de desembarcar, que tornam muito difícil a sua aplicação na prática; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

Or. en

Alteração 129France Jamet, Rosanna ConteProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

11. Regista a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar; deseja que se desenvolva uma melhor cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

Or. fr

Alteração 130Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de

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PT

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cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade, principalmente devido a uma legislação de difícil aplicação, com as exceções e derrogações adotadas; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais desenvolvidas em cooperação com o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros para melhorar o acompanhamento, o controlo e a vigilância.

Or. en

Alteração 131Bert-Jan RuissenProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

11. Observa que a obrigação de desembarque tem sido uma regra impraticável e inaplicável desde o início; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo; considera, a este respeito, que não é desejável procurar fazer aplicar regras impraticáveis impondo a obrigatoriedade geral de um sistema de videovigilância a bordo;

Or. nl

Alteração 132Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar e sublinha o impacto negativo que tal tem

11. Manifesta a sua preocupação com a falta de controlo adequado e de cumprimento da obrigação de desembarcar; apela a uma melhor

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PT

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na sustentabilidade; apela a uma melhor utilização das novas tecnologias e soluções digitais e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de rapidamente melhorar o controlo;

utilização das novas tecnologias e soluções digitais desenvolvidas em cooperação com o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros e à cooperação entre o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros, a fim de melhorar o controlo;

Or. en

Alteração 133Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-A. Salienta a necessidade de rever e limitar a lista de unidades populacionais às quais se aplica a obrigação de desembarque, excluindo do sistema de TAC, por exemplo, as espécies com grande potencial de sobrevivência, as espécies não comerciais ou as espécies com TAC nulo, a fim de atenuar o problema das espécies bloqueadoras, gerindo ao mesmo tempo estas espécies através de outros instrumentos de gestão da pesca;

Or. en

Alteração 134François-Xavier BellamyProposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-A. Sugere que se proceda a uma reflexão global para promover a simplificação do artigo 15.º da política comum das pescas de maneira a adaptá-lo às realidades concretas do trabalho dos pescadores, a facilitar a sua aplicação, compreensão e adoção por todas as partes interessadas e a lograr uma melhor articulação com os outros regulamentos

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PT

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em vigor;

Or. fr

Alteração 135Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-A. Lamenta que, em 2019, menos Estados-Membros tenham realizado estudos específicos e projetos-piloto para testar artes seletivas ou estratégias de evitamento;

Or. en

Alteração 136Bert-Jan RuissenProposta de resoluçãoN.º 12 – parte introdutória

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva ser altamente prioritário, a aplicação da obrigação de desembarcar exige uma abordagem intersetorial e também, que sejam criados incentivos claros para estimular a mitigação através da utilização das melhores práticas; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

12. Salienta que o aumento da seletividade deve ser a prioridade máxima; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

Or. nl

Alteração 137Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 12 – parte introdutória

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva ser altamente prioritário,

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva continuar a ser

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PT

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a aplicação da obrigação de desembarcar exige uma abordagem intersetorial e também, que sejam criados incentivos claros para estimular a mitigação através da utilização das melhores práticas; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

prioritário, a aplicação da obrigação de desembarcar exige uma abordagem intersetorial e também, que sejam criados incentivos claros para estimular a mitigação através da utilização das melhores práticas; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

Or. en

Alteração 138Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 12 – parte introdutória

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva ser altamente prioritário, a aplicação da obrigação de desembarcar exige uma abordagem intersetorial e também, que sejam criados incentivos claros para estimular a mitigação através da utilização das melhores práticas; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva ser altamente prioritário, o artigo 15.º da política comum das pescas não é adequado ao fim a que se destina, pelo que insta a Comissão Europeia a proceder à sua revisão; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

Or. en

Alteração 139Rosanna Conte, Annalisa Tardino, Massimo Casanova, Valentino Grant, France JametProposta de resoluçãoN.º 12 – parte introdutória

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva ser altamente prioritário, a aplicação da obrigação de desembarcar exige uma abordagem intersetorial e também, que sejam criados incentivos claros para estimular a mitigação através da utilização das melhores práticas; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

12. Salienta que, embora o aumento da seletividade deva ser prioritário, a aplicação da obrigação de desembarcar exige uma abordagem intersetorial e também, que sejam criados incentivos claros para estimular a mitigação através da utilização das melhores práticas; recomenda as medidas de acompanhamento e os instrumentos de gestão seguintes:

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PT

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Or. it

Alteração 140Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização e otimização dos ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e países terceiros vizinhos com os quais a UE partilha unidades populacionais, transitando para a aplicação de mecanismos permanentes e não apenas renováveis anualmente após a fixação dos TAC e das quotas, e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

Or. en

Alteração 141Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: otimização das trocas de quotas com outros Estados-Membros e países terceiros vizinhos com os quais a UE partilha unidades populacionais;

Or. en

Alteração 142Francisco José Millán Mon

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PT

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Proposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas de forma ágil, flexível e eficiente (para evitar a subutilização das quotas na União) e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

Or. es

Alteração 143Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: otimização das trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

Or. en

Alteração 144Søren Gade, Pierre KarleskindProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas

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PT

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com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas, sem prejuízo do princípio da estabilidade relativa;

Or. en

Alteração 145Rosanna Conte, Annalisa Tardino, Massimo Casanova, Valentino GrantProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores, nomeadamente da pequena pesca, que optem por utilizar artes mais seletivas;

Or. it

Alteração 146François-Xavier BellamyProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. desenvolvimento de ferramentas baseadas na gestão coletiva de quotas nos Estados-Membros: um sistema que permita um certo grau de gestão coletiva das quotas, a par da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros;

Or. fr

Alteração 147France Jamet, Rosanna Conte

PE663.017v01-00 68/78 AM\1221076PT.docx

PT

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Proposta de resoluçãoN.º 12 – alínea a)

Proposta de resolução Alteração

a. utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

a. melhor utilização de ferramentas baseadas em quotas: distribuição de quotas de acordo com a composição das capturas prevista, continuação da utilização de ajustamentos através de trocas de quotas com outros Estados-Membros e atribuição das quotas de devoluções estimadas aos pescadores que optem por utilizar artes mais seletivas;

Or. fr

Alteração 148Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea b)

Proposta de resolução Alteração

b. implementação de uma abordagem de ordenamento do espaço marinho destinada a evitar devoluções dirigindo os pescadores para zonas onde é menos provável a presença de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

b. estudo da viabilidade da implementação de uma abordagem de ordenamento do espaço marinho destinada a evitar devoluções dirigindo os pescadores para zonas onde é menos provável a presença de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência, assegurando ao mesmo tempo que essas medidas não conduzam à não utilização de outras espécies de tamanho comercial;

Or. en

Alteração 149Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea b)

Proposta de resolução Alteração

b. implementação de uma abordagem de ordenamento do espaço marinho destinada a evitar devoluções dirigindo os pescadores para zonas onde é menos

b. implementação de uma abordagem de gestão baseada nas zonas de pesca destinada a evitar devoluções dirigindo os pescadores para zonas onde é menos

AM\1221076PT.docx 69/78 PE663.017v01-00

PT

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provável a presença de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

provável a presença de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

Or. en

Alteração 150Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea b)

Proposta de resolução Alteração

b. implementação de uma abordagem de ordenamento do espaço marinho destinada a evitar devoluções dirigindo os pescadores para zonas onde é menos provável a presença de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

b. implementação de uma abordagem de gestão baseada nas zonas de pesca destinada a evitar devoluções dirigindo os pescadores para zonas onde é menos provável a presença de peixes de tamanho inferior ao tamanho mínimo de referência;

Or. en

Alteração 151Bert-Jan RuissenProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea e)

Proposta de resolução Alteração

e. concessão de acesso exclusivo a locais de pesca ou por períodos de tempo, a fim de incentivar a seletividade;

Suprimido

Or. nl

Alteração 152Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea e)

Proposta de resolução Alteração

e. concessão de acesso exclusivo a locais de pesca ou por períodos de tempo, a fim de incentivar a seletividade;

Suprimido

Or. en

Alteração 153Peter van Dalen, Annie Schreijer-Pierik

PE663.017v01-00 70/78 AM\1221076PT.docx

PT

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Proposta de resoluçãoN.º 12 – alínea e)

Proposta de resolução Alteração

e. concessão de acesso exclusivo a locais de pesca ou por períodos de tempo, a fim de incentivar a seletividade;

Suprimido

Or. en

Alteração 154Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea e)

Proposta de resolução Alteração

e. concessão de acesso exclusivo a locais de pesca ou por períodos de tempo, a fim de incentivar a seletividade;

e. estudo da viabilidade da concessão de acesso exclusivo a locais de pesca ou por períodos de tempo, a fim de incentivar a seletividade;

Or. en

Alteração 155Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea f)

Proposta de resolução Alteração

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano;

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano, desde que tal seja viável do ponto de vista económico e operacional para os pescadores;

Or. en

Alteração 156Rosanna Conte, Annalisa Tardino, Massimo Casanova, Valentino Grant, France JametProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea f)

Proposta de resolução Alteração

f. adoção de estratégias de utilização f. adoção de estratégias de utilização

AM\1221076PT.docx 71/78 PE663.017v01-00

PT

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das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano;

das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano ou fornecimento de tais capturas para fins caritativos, com o objetivo de reduzir o desperdício alimentar;

Or. it

Alteração 157Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea f)

Proposta de resolução Alteração

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano;

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano, desde que tal seja viável do ponto de vista económico e operacional para os pescadores;

Or. en

Alteração 158Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea f)

Proposta de resolução Alteração

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano;

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano, desde que sejam viáveis do ponto de vista financeiro e operacional para os pescadores;

Or. en

Alteração 159Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea f)

Proposta de resolução Alteração

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano;

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano, assegurando

PE663.017v01-00 72/78 AM\1221076PT.docx

PT

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a sua viabilidade operacional e económica para os pescadores;

Or. en

Alteração 160Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea f)

Proposta de resolução Alteração

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano;

f. adoção de estratégias de utilização das capturas indesejadas para outros fins que não o consumo humano, sem com isso criar um mercado para essas capturas;

Or. en

Alteração 161Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea g)

Proposta de resolução Alteração

g. desenvolvimento de um plano para as capturas indesejadas e/ou de planos regionais de capturas acessórias envolvendo os Estados-Membros e o setor das pescas e com o apoio do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas;

g. desenvolvimento de um atlas de devoluções como inventário das capturas indesejadas nas diferentes pescarias e zonas, a fim de melhor desenvolver planos regionais de capturas acessórias envolvendo os Estados-Membros e o setor das pescas e com o apoio do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas;

Or. en

Alteração 162Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea g)

Proposta de resolução Alteração

g. desenvolvimento de um plano para as capturas indesejadas e/ou de planos

g. desenvolvimento de um planos para as capturas indesejadas nas diferentes

AM\1221076PT.docx 73/78 PE663.017v01-00

PT

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regionais de capturas acessórias envolvendo os Estados-Membros e o setor das pescas e com o apoio do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas;

pescarias e zonas, a fim de melhor desenvolver planos regionais de capturas acessórias envolvendo os Estados-Membros e o setor das pescas e com o apoio do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura;

Or. en

Alteração 163Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h)

Proposta de resolução Alteração

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo;

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo, em colaboração com o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros;

Or. en

Alteração 164Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h)

Proposta de resolução Alteração

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo;

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo, em cooperação com o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros;

Or. en

Alteração 165Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h)

Proposta de resolução Alteração

h. utilização e desenvolvimento de h. utilização e desenvolvimento de

PE663.017v01-00 74/78 AM\1221076PT.docx

PT

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ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo;

ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo, em cooperação com o setor das pescas e as autoridades dos Estados-Membros;

Or. en

Alteração 166Cláudia Monteiro de AguiarProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h)

Proposta de resolução Alteração

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo;

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo, em estreita cooperação com os Estados-Membros e o setor das pescas;

Or. en

Alteração 167Ska Kellerem nome do Grupo Verts/ALEProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h)

Proposta de resolução Alteração

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo;

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo e melhoria da identificação das espécies;

Or. en

Alteração 168France JametProposta de resoluçãoN-º 12 – alínea h)

Proposta de resolução Alteração

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial para aumentar a seletividade e o controlo;

h. utilização e desenvolvimento de ferramentas inovadoras, excluindo os sistemas de câmaras, para aumentar a seletividade e o controlo;

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PT

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Or. fr

Alteração 169Peter van Dalen, Annie Schreijer-PierikProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h) – subalínea i-) (nova)

Proposta de resolução Alteração

i) Solicita à Comissão Europeia que deixe de utilizar a obrigação de desembarque como instrumento se não for possível cumprir as recomendações acima mencionadas;

Or. en

Alteração 170Nicolás González Casares, Clara Aguilera, Manuel Pizarro, Isabel Carvalhais, Ivo Hristov, Carmen AvramProposta de resoluçãoN.º 12 – alínea h-A) (nova)

Proposta de resolução Alteração

h-A. introdução progressiva da obrigação de cumprimento da mesma política de devoluções para as importações de produtos da pesca provenientes de países terceiros, a fim de eliminar a desvantagem comparativa e a concorrência desleal em relação à frota europeia, avançando ao mesmo tempo para uma melhor proteção dos recursos haliêuticos mundiais;

Or. en

Alteração 171Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 12-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

12-A. Lamenta que os mecanismos de atribuição e distribuição de quotas existentes se tenham revelado amplamente insuficientes e ineficazes

PE663.017v01-00 76/78 AM\1221076PT.docx

PT

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para resolver a questão das espécies de estrangulamento; observa que, em vários casos, os potenciais estrangulamentos se devem, em última análise, à distribuição deficiente e desigual das oportunidades de pesca entre os Estados-Membros; insta a Comissão, o Conselho e os Estados-Membros a estudarem e a ponderarem a adoção de alterações ao princípio da estabilidade relativa para o adaptar aos desafios colocados pela aplicação da obrigação de desembarcar e pelas alterações provocadas pelas alterações climáticas nos mares e oceanos;

Or. es

Alteração 172Søren Gade, Pierre KarleskindProposta de resoluçãoN.º 12-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

12-A. Insta a Comissão, no âmbito do relatório de avaliação da aplicação da política comum das pescas previsto para 2022, a avaliar e monitorizar, em especial:

- as vias para uma melhor adaptação e simplificação do artigo 15.º da PCP, a fim de facilitar a sua aplicação e compreensão por todas as partes interessadas e, em particular, a utilização pelos Estados-Membros dos instrumentos gerais disponíveis que o quadro jurídico em vigor prevê para melhorar a seletividade;

- as pescarias em que esteja cientificamente comprovado que, atualmente, é difícil aumentar a seletividade;

- a recente adoção de reservas comuns de quotas para as capturas acessórias como instrumento eficiente e aplicável para combater as situações que envolvem

AM\1221076PT.docx 77/78 PE663.017v01-00

PT

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espécies bloqueadoras;

Or. en

Alteração 173Gabriel MatoProposta de resoluçãoN.º 12-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

12-A. Manifesta a sua preocupação pelo facto de as unidades populacionais partilhadas com países terceiros (em particular o Reino Unido) poderem não estar sujeitas às mesmas disposições relativas à obrigação de desembarque; insiste na necessidade de procurar um alinhamento com os regimes dos países terceiros no que respeita aos principais objetivos e princípios de gestão das pescas, a fim de manter a igualdade de condições de concorrência;

Or. en

Alteração 174Francisco José Millán MonProposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho e à Comissão.

13. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão, ao Comité das Regiões, ao Comité Económico e Social e aos governos dos Estados-Membros da União;

Or. es

PE663.017v01-00 78/78 AM\1221076PT.docx

PT