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NK, NKG Instruções de instalação e funcionamento INSTRUÇÕES GRUNDFOS

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NK, NKGInstruções de instalação e funcionamento

INSTRUÇÕES GRUNDFOS

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s (P

T)

Português (PT) Instruções de instalação e funcionamento

Tradução da versão inglesa original.

ÍNDICEPágina

1. Símbolos utilizados neste documento

2. Informações geraisAs bombas NK, NKG são bombas centrífugas de voluta, não auto-ferrantes, monocelulares, com orifício de aspiração axial e orifício de descarga radial.

As bombas NK estão de acordo com a directiva EN 733.

As bombas NKG estão de acordo com a norma ISO 2858.

3. Recepção do produto

3.1 Entrega

As bombas são testadas a 100 % antes de saírem da fábrica. O teste inclui um teste de funcionamento, no qual se mede o rendi-mento da bomba de forma a assegurar que a bomba cumpre os requisitos das normas aplicáveis. A Grundfos disponibiliza os certificados dos testes. Após a instalação, o alinhamento da bomba e do motor deverá ser verificado novamente. Consulte a secção 7.3 Alinhamento.

3.2 Transporte do produto

Transporte a bomba sempre na posição especificada. A bomba deverá ser fixada de forma segura durante o transporte, de forma a impedir que a vibração excessiva e os solavancos causem danos no veio e no empanque. A bomba não deve ser elevada pelo veio.

1. Símbolos utilizados neste documento 2

2. Informações gerais 2

3. Recepção do produto 23.1 Entrega 23.2 Transporte do produto 23.3 Manuseamento 33.4 Armazenamento do produto 3

4. Identificação 34.1 Chapa de características 34.2 Código de identificação 4

5. Aplicações 65.1 Líquidos bombeados 6

6. Condições de funcionamento 76.1 Temperatura ambiente e altitude 76.2 Temperatura do líquido 76.3 Pressão máxima de funcionamento 76.4 Pressão de entrada mínima 76.5 Pressão de entrada máxima 76.6 Caudal mínimo 76.7 Caudal máximo 76.8 Empanques 8

7. Instalação mecânica 97.1 Localização da bomba 97.2 Maciço e gunitagem de bombas NK, NKG de instala-

ção horizontal, com base 97.3 Alinhamento 127.4 Tubagem 157.5 Amortecimento de vibrações 157.6 Juntas de compensação 167.7 Tubagem da caixa de empanque de cordão 167.8 Caixa de rolamentos 177.9 Monitorização dos rolamentos 187.10 Manómetro e manovacuómetro 187.11 Amperímetro 18

8. Forças e binários da flange 19

9. Ligação eléctrica 209.1 Protecção do motor 209.2 Funcionamento com conversor de frequência 20

10. Comissionamento e arranque 2010.1 Informações gerais 2010.2 Comissionamento 2010.3 Ferragem 2110.4 Verificação do sentido de rotação 2110.5 Arranque 2110.6 Período de adaptação do empanque 2210.7 Arranque/paragem do motor 2210.8 Leituras de referência do equipamento de monitoriza-

ção 22

11. Manutenção 2211.1 Bomba 2211.2 Lubrificação dos rolamentos na caixa de rolamentos 2311.3 Equipamento de monitorização 2511.4 Motor 25

12. Períodos de inactividade e protecção anticongela-mento 25

13. Assistência 2613.1 Kits de reparação 26

14. Características técnicas 2614.1 Características eléctricas 2614.2 Nível de pressão sonora 2614.3 Transmissão por correias 2614.4 Funcionamento com motor de combustão 26

15. Detecção de avarias 27

16. Eliminação 28

Aviso

Antes da instalação, leia estas instruções de instala-ção e funcionamento. A montagem e o funciona-mento também devem obedecer aos regulamentos locais e aos códigos de boa prática, geralmente aceites.

Aviso

Se estas instruções de segurança não forem obser-vadas pode incorrer em danos pessoais.

AtençãoO não cumprimento destas instruções de segurança poderá resultar em mau funcionamento ou danos no equipamento.

NotaNotas ou instruções que facilitam o trabalho, garan-tindo um funcionamento seguro.

Aviso

Tenha em atenção o peso da bomba e tome precau-ções para evitar lesões decorrentes de uma queda acidental da bomba.

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3.3 Manuseamento

Eleve a bomba recorrendo a cintas e correias de nylon.

Fig. 1 Elevação correcta da bomba

Fig. 2 Elevação incorrecta da bomba

3.4 Armazenamento do produto

A empresa contratante deve inspeccionar o equipamento aquando da entrega e certificar-se de que o mesmo é armaze-nado de modo a evitar a corrosão e outro tipo de danos.

Caso o equipamento não seja colocado em funcionamento durante mais de seis meses, deve considerar-se a hipótese de aplicar um inibidor de corrosão adequado nas partes internas da bomba.

Certifique-se de que o inibidor de corrosão utilizado não danifica as peças de borracha com as quais entra em contacto.

Certifique-se de que o inibidor de corrosão pode ser removido facilmente.

Para evitar a entrada de água, pó, etc., na bomba, todos os orifí-cios devem estar tapados até à montagem das tubagens. O custo de desmantelamento da bomba durante o arranque para proce-der à remoção de objectos estranhos pode ser muito elevado.

4. Identificação

4.1 Chapa de características

Fig. 3 Exemplo da chapa de características da NKG

Legenda

Aviso

Os motores de 4 kW e potência superior são forneci-dos com olhais de elevação que não devem ser utili-zados para elevar a bomba completa.

TM

03

39

48

12

06

TM

03

37

69

10

06

TM

05

60

07

12

15

Pos. Descrição

1 Designação do tipo

2 Modelo

3 Caudal nominal

4 Classificação de pressão ou temperatura máxima

5 País de origem

6 Velocidade nominal

7 Altura manométrica da bomba

8 Índice mínimo de eficiência

9Eficiência hidráulica da bomba no ponto eficiência optimizado

bar/°CMAX

m /h3 HQp/t

m n min-1Model

9614

5329

Type

Made in Hungary

6

7

1

2

345

%

DK-8850 Bjerringbro, Denmark

8 9

p

NKG 200-150-200/210-170 H2 F 3 N KE O 2926B 98051910 P2 0512 0001

225.5 2.8 96025/120 0.70 77.1

3

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4.2 Código de identificação

Modelo B

Exemplo 1, design da bomba em conformidade com EN 733 NK 32 -125 .1 /142 A1 F 1 A E S BAQE

Exemplo 2, design da bomba em conformidade com ISO 2858 NKG 200 -150 -200 /210-170 H2 F 3 N KE O 2926

Gama do tipo

Diâmetro nominal do orifício de aspiração (DN)

Diâmetro nominal do orifício de descarga (DN)

Diâmetro nominal do impulsor [mm]

Funcionamento reduzido: .1

Diâmetro efectivo do impulsor [mm]

Código da versão da bomba; os códigos podem ser combinados

A1 Versão básica, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento padrão

A2 Versão básica, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento espaçador

B Motor sobredimensionado

ECom aprovação ATEX, certificado ou relatório de teste, o segundo carácter do código da versão da bomba é um E

G1 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento standard

G2 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento espaçador

H1 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento standard

H2 Design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento espaçador

I1 Bomba sem motor, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento standard

I2 Bomba sem motor, design de rolamento standard lubrificado com massa, acoplamento espaçador

J1 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento standard

J2 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa, acoplamento espaçador

K1 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento standard

K2 Bomba sem motor, design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo, acoplamento espaçador

Y1 Bomba de veio livre, design de rolamento standard lubrificado com massa

W1 Bomba de veio livre, design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa

Z1 Bomba de veio livre, design de rolamento de alta resistência lubrificado com óleo

X Versão especial; utilizada caso haja outras personalizações além das já listadas

Ligação à tubagem

E Flange tabela E

F Flange DIN

G Flange ANSI

J Flange JIS

Classificação da pressão da flange (PN - pressão nominal)

1 10 bar

2 16 bar

3 25 bar

4 40 bar

5 Outras classificações de pressão

Materiais

Corpo da bomba Impulsor Anel de desgaste Veio

A EN-GJL-250 EN-GJL-200 Bronze/latão 1.4021/1.4034

B EN-GJL-250 Bronze CuSn10 Bronze/latão 1.4021/1.4034

C EN-GJL-250 EN-GJL-200 Bronze/latão 1.4401

D EN-GJL-250 Bronze CuSn10 Bronze/latão 1.4401

E EN-GJL-250 EN-GJL-200 EN-GJL-250 1.4021/1.4034

F EN-GJL-250 Bronze CuSn10 EN-GJL-250 1.4021/1.4034

G EN-GJL-250 EN-GJL-200 EN-GJL-250 1.4401

H EN-GJL-250 Bronze CuSn10 EN-GJL-250 1.4401

I 1.4408 1.4408 1.4517 1.4462

J 1.4408 1.4408PTFE com enchimento de carbono-grafite (Graflon®)

1.4462

K 1.4408 1.4408 1.4517 1.4401

L 1.4517 1.4517 1.4517 1.4462

M 1.4408 1.4517 1.4517 1.4401

N 1.4408 1.4408PTFE com enchimento de carbono-grafite (Graflon®)

1.4401

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T)

O exemplo 1 apresenta uma bomba NK 32-125.1 com as seguin-tes características:

O exemplo 2 apresenta uma bomba NKG 200-150-200 com as seguintes características:

P 1.4408 1.4517PTFE com enchimento de carbono-grafite (Graflon®)

1.4401

R 1.4517 1.4517PTFE com enchimento de carbono-grafite (Graflon®)

1.4462

S EN-GJL-250 1.4408 Bronze/latão 1.4401

T EN-GJL-250 1.4517 Bronze/latão 1.4462

U 1.4408 1.4517 1.4517 1.4462

W 1.4408 1.4517PTFE com enchimento de carbono-grafite (Graflon®)

1.4462

X Versão especial

Partes em borracha na bomba

A primeira letra indica o material dos O-rings da cobertura da bomba e da cobertura do vedante. O O-ring para a cobertura do vedante aplica-se apenas em disposições de vedante duplo

A segunda letra indica o material do O-ring da caixa do vedante. O O-ring para a caixa do vedante aplica-se apenas em dis-posições de vedante duplo

E EPDM

F FXM (Fluoraz®)

K FFKM (Kalrez®)

M FEPS (O-ring de silicone revestido de PTFE)

V FKM (Viton®)

X HNBR

Disposição dos empanques

B Caixa de empanque de cordão

C Vedante de cartucho, simples

D Vedante de cartucho, duplo

O Costas com costas, vedante duplo

P Tandem, vedante duplo

S Vedante simples

Empanque(s) na bomba:Código de letras ou dígitos para o empanque mecânico e peças em borracha do empanque

4 letras:Empanque mecânico simples, como por exemplo BQQE, ou empanque simples do tipo cartucho, como por exemplo HBQV

4 dígitos:Solução de vedante duplo; por exemplo 2716, em que 27 é DQQV, vedante principal, e 16 é BQQV, vedante secun-dário;vedante de cartucho, por exemplo 5150, em que 51 é HQQU, vedante principal, e 50 é HBQV, vedante secundário

A relação entre as letras e os dígitos dos empanques é descrita na página 6.

Exemplo 1, design da bomba em conformidade com EN 733 NK 32 -125 .1 /142 A1 F 1 A E S BAQE

Exemplo 2, design da bomba em conformidade com ISO 2858 NKG 200 -150 -200 /210-170 H2 F 3 N KE O 2926

• funcionamento reduzido

• impulsor de 142 mm

• design de rolamento standard lubrificado com massa

• acoplamento standard

• flange DIN de acordo com EN 1092-2 para ligação à tuba-gem

• classificação de pressão da flange de 10 bar

• corpo da bomba em ferro fundido, EN-GJL-250

• impulsor em ferro fundido, EN-GJL-200

• anel de desgaste em bronze/latão

• veio em aço inoxidável, EN 1.4021/1.4034

• O-ring em EPDM para a cobertura da bomba

• disposição de empanque simples

• empanque BAQE

• impulsor cónico de 210-170 mm

• design de rolamento de alta resistência lubrificado com massa

• acoplamento espaçador

• flange DIN de acordo com EN 1092-2 para ligação à tuba-gem

• classificação de pressão da flange de 25 bar

• corpo da bomba em aço inoxidável, EN 1.4408

• impulsor em aço inoxidável, EN 1.4408

• anel de desgaste de PTFE com enchimento de carbono-gra-fite (Graflon®)

• veio de aço inoxidável, EN 1.4401

• O-ring em FFKM para a cobertura da bomba e a cobertura do vedante

• O-ring em EPDM para a caixa do vedante

• disposição de empanque duplo costas com costas

• empanque principal: DQQK

• empanque secundário: DQQE

5

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s (P

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4.2.1 Códigos para os empanques

Os dígitos são utilizados apenas para soluções de empanque duplo.

4.2.2 Códigos de letras para os empanques

Para uma descrição pormenorizada do tipo de empanques e materiais, consulte o catálogo técnico "NB, NBG, NK, NKG, NBE, NBGE, NKE, NKGE - Custom-built pumps according to EN 733 and ISO 2858" ("NB, NBG, NK, NKG, NBE, NBGE, NKE, NKGE - bombas personalizadas de acordo com EN 733 e ISO 2858").

4.2.3 Códigos de letras para as caixas de empanque de cordão

Para uma descrição pormenorizada das caixas de empanque de cordão e dos materiais, consulte o catálogo técnico "NB, NBG, NK, NKG, NBE, NBGE, NKE, NKGE - Custom-built pumps accor-ding to EN 733 and ISO 2858" ("NB, NBG, NK, NKG, NBE, NBGE, NKE, NKGE - bombas personalizadas de acordo com EN 733 e ISO 2858").

5. Aplicações

5.1 Líquidos bombeados

Líquidos limpos, finos e não explosivos sem partículas sólidas ou fibras. O líquido bombeado não pode atacar quimicamente os materiais da bomba.

Dígitos Letras Descrição

10 BAQE Empanque mecânico simples

11 BAQV Empanque mecânico simples

12 BBQE Empanque mecânico simples

13 BBQV Empanque mecânico simples

14 BQBE Empanque mecânico simples

15 BQQE Empanque mecânico simples

16 BQQV Empanque mecânico simples

17 GQQE Empanque mecânico simples

18 GQQV Empanque mecânico simples

19 AQAE Empanque mecânico simples

20 AQAV Empanque mecânico simples

21 AQQE Empanque mecânico simples

22 AQQV Empanque mecânico simples

23 AQQX Empanque mecânico simples

24 AQQK Empanque mecânico simples

25 DAQF Empanque mecânico simples

26 DQQE Empanque mecânico simples

27 DQQV Empanque mecânico simples

28 DQQX Empanque mecânico simples

29 DQQK Empanque mecânico simples

50 HBQV Empanque do tipo cartucho

51 HQQU Empanque do tipo cartucho

52 HAQK Empanque do tipo cartucho

SNEA Caixa de empanque de cordão

SNEB Caixa de empanque de cordão

SNEC Caixa de empanque de cordão

SNED Caixa de empanque de cordão

SNOA Caixa de empanque de cordão

SNOB Caixa de empanque de cordão

SNOC Caixa de empanque de cordão

SNOD Caixa de empanque de cordão

SNFA Caixa de empanque de cordão

SNFB Caixa de empanque de cordão

SNFC Caixa de empanque de cordão

SNFD Caixa de empanque de cordão

Exemplo: 10 é BAQE B A Q E

Tipo de empanque

A Vedante O-ring com guia fixo

B Vedante de fole em borracha

D Vedante O-ring, equilibrado

GVedante de fole, tipo B, com faces reduzidas

HEmpanque do tipo cartucho, equili-brado

Material, face do vedante rotativa

ACarbono, impregnado de metal com anti-mónio, o qual não é aprovado para água potável

B Carbono, impregnado de resina

Q Carboneto de silício

Material, apoio fixo

ACarbono, impregnado de metal com antimónio, o qual não é aprovado para água potável

B Carbono, impregnado de resina

Q Carboneto de silício

Material, empanque secundário e outras peças em borracha e compósitas, excepto o anel de des-gaste

E EPDM

V FKM (Viton®)

F FXM (Fluoraz®)

K FFKM (Kalrez®)

X HNBR

UO-ring dinâmicos em FFKM e O-ring estáticos em PTFE

Exemplo: S N E A

Tipo de caixa de empanque de cordão

S Tipo de enchimento, caixa de empan-que de cordão

Método de arrefecimento

N Caixa de empanque de cordão não arrefecida

Líquido vedante

E Com líquido vedante interno

F Com líquido vedante externo

O Sem líquido vedante

Material

AAnéis de vedação de fibra impregnada com PTFE (Buraflon®) e O-rings em EPDM no corpo da bomba

BAnéis de vedação de composto de grafite-PTFE (Thermoflon®) e O-ring em EPDM no corpo da bomba

CAnéis de vedação de fibra impregnada com PTFE (Buraflon®) e O-ring em FKM no corpo da bomba

DAnéis de vedação de composto de grafite-PTFE (Thermoflon®) e O-ring de FKM no corpo da bomba

Exemplo: 10 é BAQE B A Q E

6

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(P

T)

6. Condições de funcionamento

6.1 Temperatura ambiente e altitude

A temperatura ambiente e a altitude de instalação são factores importantes para a vida útil do motor, uma vez que afectam a vida útil dos rolamentos e do sistema de isolamento.

Se a temperatura ambiente exceder a temperatura ambiente máxima recomendada ou se a altitude de instalação exceder a altitude máxima recomendada, acima do nível do mar, consulte a fig. 4, o motor não deverá ser submetido a carga total, devido à baixa densidade e consequente redução do efeito de arrefeci-mento do ar. Nestes casos, poderá ser necessário utilizar um motor de potência superior.

Fig. 4 A potência máxima do motor depende da temperatura ambiente e da altitude.

Legenda

Exemplo: Uma bomba com um motor MG IE2 de 1,1 kW: Se a bomba estiver instalada a 4750 metros acima do nível do mar, o motor não pode ser submetido a uma carga superior a 88 % da potência nominal. A uma temperatura ambiente de 75 °C, o motor não deve ser submetido a uma carga superior a 78 % da potência nominal. Se a bomba estiver instalada a 4750 metros acima do nível do mar a uma temperatura ambiente de 75 °C, o motor não deve ser submetido a uma carga superior a 88 % x 78 % = 68,6 % da potência nominal.

6.2 Temperatura do líquido

-40 - +140 °C.

A temperatura máxima do líquido está indicada na chapa de características da bomba. Depende do empanque seleccionado.

Para corpos de bomba em ferro fundido EN-GJL-250, é possível que as regulamentações locais não permitam temperaturas de líquido superiores a +120 °C.

6.3 Pressão máxima de funcionamento

Fig. 5 Pressões na bomba

A pressão de entrada + a pressão da bomba devem ser inferiores à pressão de funcionamento máxima indicada na chapa de características da bomba. O funcionamento com uma válvula de descarga fechada proporciona a temperatura de funcionamento mais elevada.

6.4 Pressão de entrada mínima

Tenha em atenção a pressão de entrada mínima para evitar cavi-tação. O risco de cavitação é mais elevado nas seguintes situa-ções:

• A temperatura do líquido é elevada.

• O caudal é consideravelmente mais elevado do que o caudal nominal da bomba.

• A bomba funciona num sistema aberto com funcionamento elevatório de aspiração.

• O líquido é aspirado através de tubagens longas.

• As condições de entrada são deficientes.

• A pressão de funcionamento é baixa.

6.5 Pressão de entrada máxima

A pressão de entrada + a pressão da bomba devem ser inferiores à pressão de funcionamento máxima indicada na chapa de características da bomba. O funcionamento com uma válvula de descarga fechada proporciona a temperatura de funcionamento mais elevada.

6.6 Caudal mínimo

A bomba não deve funcionar com a válvula de descarga fechada, uma vez que isso provoca o aumento da temperatura/formação de vapor na bomba. Isto poderá causar danos no veio, erosão do impulsor, redução da vida útil dos rolamentos, danos nas caixas de empanque de cordão ou nos empanques mecânicos, devido ao esforço ou vibração. O caudal contínuo deve ser, pelo menos, 10 % do caudal nominal. O caudal nominal está indicado na chapa de características da bomba.

6.7 Caudal máximo

O caudal máximo não deve ser excedido, caso contrário existe risco de cavitação e sobrecarga, por exemplo.

É possível fazer a leitura dos caudais mínimo e máximo nas pági-nas relativas às curvas de desempenho nos catálogos técnicos relevantes, ou a partir de uma curva para uma bomba específica, seleccionando a mesma no Grundfos Product Center.

Fig. 6 Exemplo do Grundfos Product Center ilustrativo do caudal mínimo e máximo

TM

04

49

14

22

09

Pos. Descrição

1 Motores MG de 0,25 - 0,55 kW

2Motores MG de 0,75 - 22 kW, IE2/IE3

Motores MMG-H de 0,75 - 450 kW, IE2

3 Motores Siemens de 0,75 - 462 kW, IE2

TM

04

00

62

49

07

20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80

50

60

70

80

90

100

[%]P2

1

2

3

t [°C]

1000 2250 3500 4750 m

Pressão de entrada

Pressão da bomba

Pressão máxima de funcionamento, ou seja, a pressão acima da pressão atmosférica

TM

05

24

44

511

1

Caudal mínimo

Caudal máximo

7

Po

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s (P

T)

6.8 Empanques

Empanques mecânicos

Caixa de empanque de cordão

É descrita a gama de funcionamento dos empanques para duas apli-cações principais: bombeamento de água ou bombeamento de líqui-dos de refrigeração.Os empanques com uma gama de temperatura igual a 0 °C e superior são utilizados principalmente para o bombeamento de água, enquanto os empanques concebidos para temperaturas inferiores a 0 °C se des-tinam principalmente a líquidos de refrigeração.Nota: O funcionamento à temperatura máxima e à pressão máxima em simultâneo não é recomendado, uma vez que isso reduzirá a vida útil do vedante e levará à ocorrência periódica de ruído.

Diâmetro do empanque [mm] 28, 38 48 55 60

d5 [mm] 24, 32 42 48 60

Tipo de empanqueFaces

do vedante

Borracha CódigoGama de tempe-

raturaPressão máx. [bar]

Vedante de fole, tipo B, não equili-brado

AQ1 EPDM BAQE 0-120 °C 16 16 16 16

AQ1 FKM BAQV 0-90 °C 16 16 16 16

BQ1 EPDM BBQE 0-120 °C 16 16 16 16

BQ1 FKM BBQV 0-90 °C 16 16 16 16

Q1B EPDM BQBE 0-100 °C 16 - - -

Q7Q7 EPDM BQQE -25 - +120 °C 16 16 16 16

Q7Q7 FKM BQQV -10 - +90 °C 16 16 16 16

Vedante de fole, tipo B, não equili-brado com faces reduzidas

Q1Q1 EPDM GQQE -25 - +60 °C 16 16 16 16

Q1Q1 FKM GQQV -10 - +60 °C 16 16 16 16

Vedante O-ring, tipo A, não equili-brado

Q1A EPDM AQAE 0-120 °C 16 16 16 16

Q1A FKM AQAV 0-90 °C 16 16 16 16

Q1Q1 EPDM AQQE -25 - +90 °C 16 16 16 16

Q1Q1 FKM AQQV -10 - +90 °C 16 16 16 16

Q1Q1 HNBR AQQX -15 - +90 °C 16 16 16 16

Q1Q1 FFKM AQQK 0-90 °C 16 16 16 16

Vedante O-ring, tipo D, equilibrado

AQ1 FXM DAQF 0-140 °C 25 25 25 25

Q6Q6 EPDM DQQE -20 - +120 °C 25 25 25 25

Q6Q6 FKM DQQV -10 - +90 °C 25 25 25 25

Q6Q6 HNBR DQQX -15 - +120 °C 25 25 25 25

Q6Q6 FFKM DQQK 0-120 °C 25 25 25 25

Código Gama de temperatura Pressão máx. [bar]

Caixa de empanque de cordão sem arrefecimento, com líquido vedante internoCaixa de empanque de cordão sem arrefecimento, sem líquido vedanteCaixa de empanque de cordão sem arrefecimento, com líquido vedante externo

SNESNOSNF

-30 - +120 °C 16

8

Po

rtu

gu

ês

(P

T)

7. Instalação mecânica

7.1 Localização da bomba

A bomba tem de ser instalada num local bem ventilado mas pro-tegido da formação de gelo.

Deixe folgas adequadas para a remoção da bomba ou do motor em caso de inspecção e reparação.

• As bombas equipadas com motores até 4 kW, inclusive, requerem uma folga de 0,3 m atrás do motor.

• As bombas equipadas com motores de 5,5 kW e de potência superior requerem uma folga de 0,3 m atrás do motor e uma folga mínima de 1 m acima do motor, para permitir a utilização de equipamento de elevação.

Fig. 7 Folga atrás do motor

7.2 Maciço e gunitagem de bombas NK, NKG de instalação horizontal, com base

Recomendamos a instalação da bomba num maciço de betão plano e rígido que seja suficientemente pesado para facultar um apoio permanente a toda a bomba. O maciço tem de ser capaz de absorver qualquer vibração, tensão normal ou choque. Regra geral, o peso de um maciço de betão deve ser 1,5 vezes o peso da bomba.

O maciço deve ser 100 mm maior do que a base nos seus quatro lados. Consulte a fig. 8.

Fig. 8 Maciço, X igual a um mínimo de 100 mm

É então possível calcular a altura mínima do maciço, hf:

A densidade, δ, do betão é, normalmente, de 2.200 kg/m3.

Coloque a bomba no maciço e fixe-a. A base tem de ser apoiada em toda a sua superfície. Consulte a fig. 9.

Fig. 9 Maciço correcto

Fig. 10 Maciço incorrecto

Fig. 11 Base com orifícios para verter

É importante preparar um bom maciço antes de instalar a bomba.

As bombas NK, NKG com base estão sempre preparadas para a gunitagem.

Para bombas NK, NKG com motores de 2 pólos de 55 kW ou de potência superior, é obrigatória a gunitagem da base para impe-dir a disseminação da energia de vibração do motor rotativo e do caudal do líquido.

Aviso

Ao bombear líquidos quentes ou frios, certifique-se de não é possível o contacto inadvertido com as superfícies quentes ou frias.

TM

05

37

27

16

12

TM

03

37

71

12

06

0,3 m

0,25 - 4 kW

5,5 kW e de potência superior

1 m

0,3 m

hf =mbomba × 1,5

Lf × Bf × δmaciço

TM

03

39

50

12

06

TM

03

43

24

12

06

TM

03

45

87

22

06

P2 inferior ou igual a 45 kW

P2 igual ou superior a 55 kW

2 pólos Gunitagem opcional Gunitagem obrigatória

4 pólos Gunitagem opcional

6 pólos Gunitagem opcional

9

Po

rtug

s (P

T)

7.2.1 Procedimento

1. Preparação do maciço

2. Nivelamento da base

3. Pré-alinhamento

4. Gunitagem

5. Alinhamento final de acordo com a secção 7.3 Alinhamento.

1: Preparação do maciço

Recomenda-se o seguinte procedimento para assegurar um bom maciço.

2: Nivelamento da base

Passo Acção Ilustração

1

Utilize betão anti-retracção homologado. Contacte o seu fornecedor de betão para esclarecer eventuais dúvidas.Encha o maciço sem interrupções até ficar a 19-32 mm do nível final. Utilize vibradores para assegurar que o betão é distribuído de forma homogénea. A superfície superior deve estar bem estriada e ranhurada antes de o betão assentar. Isto proporciona uma superfície de liga-ção para a argamassa.

2

Insira os parafusos do maciço no betão. Certifique-se de que o parafuso é suficientemente comprido para chegar à argamassa, aos calços, à base inferior, às porcas e às anilhas.

TM

03

01

90

47

07

3Deixe o maciço endurecer durante vários dias antes do nivelamento e gunitagem da base.

5-10

mm

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

• •

••

••

••

••

•••

••

•• •

••

••

••

Comprimentodo parafuso

acima da base

Espessurada base

19-32 mm defolga para aargamassa

Base

Parte superior do maciço com rugosidades

Manga da tubagemRessaltoAnilha

Cunhas e cal-ços deixados em posição

Passo Acção Ilustração

1

Eleve a base para o nível final de 19-32 mm acima do maciço de betão e apoie a base através de blocos e cal-ços tanto nos parafusos do maciço, como a meio, entre parafusos.

TM

04

04

88

07

08

2Nivele a base, adicionando ou retirando calços por baixo da base.

TM

04

04

89

07

08

3

Aperte as porcas dos parafusos do maciço contra a base. Certifique-se de que as tubagens podem ser ali-nhadas com as flanges da bomba sem provocar tensão na tubagem ou nas flanges.

10

Po

rtu

gu

ês

(P

T)

3: Pré-alinhamento

A bomba e o motor são pré-alinhados de fábrica na base. Poderá ocorrer deformação da base durante o transporte, sendo essen-cial verificar o alinhamento no local da instalação antes da guni-tagem final.

Um acoplamento flexível irá compensar apenas pequenos desali-nhamentos e não pode ser utilizado para compensar o desalinha-mento excessivo dos veios da bomba e do motor. O alinhamento incorrecto provoca vibrações e o desgaste excessivo dos rola-mentos, veio ou anéis de desgaste.

Efectue o alinhamento do motor colocando calços de diferentes espessuras sob o mesmo. Se possível, substitua diversos calços finos por um mais espesso.

Consulte a secção 7.3 Alinhamento.

4: Gunitagem

A gunitagem compensa as irregularidades num maciço, distribui o peso da unidade, amortece as vibrações e evita os desvios. Utilize argamassa anti-retracção homologada. Em caso de ques-tões ou dúvidas sobre a gunitagem, consulte um especialista.

Aviso

Antes de efectuar quaisquer trabalhos na bomba, certifique-se de que a alimentação foi desligada e de que não pode ser ligada de novo inadvertidamente.

Aviso

Efectue o alinhamento apenas do motor, uma vez que a deslocação da bomba causará tensão na tuba-gem.

Passo Acção Ilustração

1

Insira barras de aço para reforço no maciço utilizando cola adesiva para ancoragem 2K.O número de barras de aço depende da dimensão da base, mas é aconselhável distribuir um mínimo de 20 bar-ras uniformemente ao longo de toda a área da base. A extremidade livre da barra de aço deve ter 2/3 da altura da base para garantir uma gunitagem correcta.

TM

04

04

90

07

08

- T

M0

4 0

49

1 0

70

8

2Molhe abundantemente a parte superior do maciço de betão e, de seguida, retire a água de superfície.

3Assegure-se de que o escoramento em ambas as extremi-dades da base é o correcto.

TM

03

45

90

22

06

4

Se necessário, verifique novamente o nivelamento da base antes da gunitagem. Verta argamassa anti-retracção atra-vés dos orifícios na base, até preencher completamente o espaço por baixo da mesma.Encha a cofragem com argamassa até ao limite superior da base. Deixe secar completamente a argamassa antes de ligar a tubagem à bomba. Se o procedimento de gunita-gem homologado for cumprido, 24 horas são suficientes.Quando a argamassa estiver completamente firme, verifi-que as porcas dos parafusos do maciço e aperte-as, se necessário.Cerca de duas semanas após o enchimento com arga-massa, ou quando esta estiver completamente seca, apli-que uma tinta à base de óleo nas extremidades expostas, para evitar que o ar e a humidade entrem em contacto com a argamassa. T

M0

3 2

94

6 4

70

7

Mínimo de 20 barras

Escoramento

5-10

mm

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

••

• •

• •

••

••

••

••

•••

••

•• •

••

••

••

Base

Argamassa

Cunhas de nive-lamento ou cal-ços deixados em posição

Parte superior do maciço - rugosa

Argamassade

19-32 mm

Cofragem

11

Po

rtug

s (P

T)

7.3 Alinhamento

7.3.1 Informações gerais

Quando uma unidade completa é fornecida de fábrica já mon-tada, as metades do acoplamento já foram correctamente alinha-das através de lâminas inseridas sob as superfícies de monta-gem da bomba e do motor, conforme requerido.

Uma vez que o alinhamento de bomba/motor pode ser afectado durante o transporte e a instalação, deverá ser sempre verificado antes do arranque da bomba.

É importante verificar o alinhamento final quando a bomba tiver atingido a respectiva temperatura de funcionamento em condi-ções de funcionamento normais.

7.3.2 Como alinhar a unidade

É muito importante que o alinhamento de bomba/motor seja exe-cutado correctamente. Siga o procedimento abaixo.

É possível consultar os valores para ∅ e S2 na tabela seguinte. O valor para S1 é 0,2 mm.

Fig. 12 Alinhamento

Alinhamento da bomba e do motor com uma régua de traçar

TM

01

87

53

08

00

90 °

90 °

90 °

90 °

S2

S1

Passo Acção

1

TM

03

83

40

10

07

Efectue um alinhamento aproximado da bomba e do motor e aperte os parafusos na base ao binário correcto. Con-sulte a tabela Binários de aperto na página 15.

2

TM

03

83

01

10

07

Efectue uma marcação no acoplamento, por exemplo, com um mar-cador.

3

TM

03

83

00

10

07

Encoste uma régua de traçar ao acoplamento e verifique se existem imprecisões, utilizando um apalpa folgas.

4

TM

03

83

02

10

07

Rode o acoplamento 90 ° e repita a medição com a régua de bordo recto e o apalpa folgas. Se os valores medidos forem inferiores a 0,2 mm, o alinhamento está completo. Avance para o passo 8.

5

TM

03

83

21

10

07

Ajuste a posição do motor. Solte os parafu-sos que fixam o motor na respectiva posição.

6

TM

03

83

22

10

07

Insira calços com a espessura requerida.

7

TM

03

83

24

10

07

Aperte os parafusos ao binário correcto. Avance para o passo 3, e verifi-que mais uma vez o ali-nhamento.

8

TM

03

83

25

10

07

Verifique a folga S2, tanto na vertical como na horizontal. Consulte a tabela Largura da folga S2 na página 15. Se a largura da folga estiver dentro das tole-râncias, o alinhamento está completo. Caso contrário, avance para o passo 6.

Passo Acção

12

Po

rtu

gu

ês

(P

T)

Alinhamento da bomba e do motor com equipamento laser

Passo Acção

9

TM

03

83

40

10

07

Efectue um alinhamento aproximado da bomba e do motor e aperte os parafusos na base ao binário correcto. Con-sulte a tabela Binários de aperto na página 15.

10

TM

03

83

03

10

07

Fixe um suporte de laser ao acoplamento da bomba.

11

TM

03

83

04

10

07

Fixe o outro suporte de laser ao acoplamento do motor.

12

TM

03

83

05

10

07

Coloque a unidade de laser S, fixa, na parte fixa e a unidade de laser M, móvel, na parte móvel.

13

TM

03

83

06

10

07

Faça a interligação das unidades de laser e ligue uma unidade de laser à caixa de termi-nais.

14

TM

03

83

07

10

07

Certifique-se de que as unidades de laser estão à mesma altura.

15

TM

03

83

09

10

07

Meça a distância entre as linhas brancas nas unidades de laser.

16

TM

03

83

08

10

07

Introduza a distância.

17

TM

03

83

10

10

07

Meça a distância entre a unidade S e o centro da folga entre os acopla-mentos.

18T

M0

3 8

311

10

07

Introduza a distância.

19

TM

03

83

12

10

07

Meça a distância da uni-dade S ao primeiro parafuso no motor.

20

TM

03

83

13

10

07

Introduza a distância.

Passo Acção

13

Po

rtug

s (P

T)

21

TM

03

83

14

10

07

Meça a distância da uni-dade S ao parafuso posterior no motor.

22T

M0

3 8

31

5 1

00

7

A caixa de terminais mostra que as unida-des de laser devem ser viradas para a posição das 9 horas.

23

TM

03

83

16

10

07

Vire as unidades de laser para a posição das 9 horas.

24

TM

03

83

19

10

07

Confirme na caixa de terminais.

25

TM

03

83

17

10

07

Vire as unidades de laser para a posição das 12 horas.Confirme na caixa de terminais.

26

TM

03

83

18

10

07

Vire as unidades de laser para a posição das 3 horas.Confirme na caixa de terminais.

Passo Acção

27

TM

03

83

20

10

07

Se os valores medidos forem inferiores a 0,1 mm, o alinhamento está completo. Avance para o passo 32.

28

TM

03

83

21

10

07

Ajuste a posição do motor. Solte os parafu-sos que fixam o motor na respectiva posição.

29

TM

03

83

22

10

07

Insira calços com a espessura requerida.

30

TM

03

83

24

10

07

Aperte novamente os parafusos ao binário correcto.

31

TM

03

83

20

10

07

Repita o alinhamento até que os valores este-jam dentro das tolerân-cias. Avance para o passo 22.

32

TM

03

83

25

10

07

Verifique a folga S2. Consulte a tabela Lar-gura da folga S2 na página 15.

Passo Acção

14

Po

rtu

gu

ês

(P

T)

Binários de aperto

Largura da folga S2

Caso o acoplamento e o motor não tenham sido fornecidos pela Grundfos, siga as instruções do fabricante do acoplamento.

7.4 Tubagem

7.4.1 Tubagens

Ao instalar as tubagens, assegure-se de que as mesmas não exercem pressão sobre o corpo da bomba.

As tubagens de aspiração e descarga devem ter a dimensão adequada, levando em consideração a pressão de entrada da bomba.

Instale as tubagens de forma a evitar que se formem bolsas de ar, especialmente no lado da aspiração da bomba.

Fig. 13 Tubagens

Instale válvulas de seccionamento em ambos os lados da bomba para evitar ter de drenar o sistema caso seja necessário limpar ou reparar a bomba.

Certifique-se de que as tubagens têm o apoio adequado o mais próximo possível da bomba, tanto no lado da aspiração, como no lado da descarga. As contra-flanges têm de estar alinhadas com as flanges da bomba sem sofrerem pressão, uma vez que isso causaria danos na bomba.

Fig. 14 Montagem da tubagem

7.4.2 Bypass

Caso haja o mínimo risco de funcionamento da bomba com uma válvula de descarga fechada, assegure um caudal mínimo de líquido na bomba, ligando um bypass ou um dreno à tubagem de descarga. O caudal mínimo tem de ser, pelo menos, 10 % do caudal máximo. O caudal e a altura manométrica estão indicados na chapa de características da bomba.

7.5 Amortecimento de vibrações

7.5.1 Eliminação de ruído e vibrações

Para obter um funcionamento ideal e um mínimo de ruído e vibra-ções, aconselhamos o amortecimento de vibrações da bomba. Em geral, leve sempre isto em consideração para bombas com motores de 11 kW e de potência superior. O amortecimento de vibrações é obrigatório para motores de 90 kW e de potência superior. Contudo, motores de potências inferiores podem tam-bém causar ruídos e vibrações indesejáveis.

O ruído e as vibrações são causados pelas rotações do motor e da bomba e pelo caudal nas tubagens e ligações. O efeito no ambiente é subjectivo e depende da correcta instalação e do estado do resto do sistema.

A eliminação do ruído e das vibrações é mais eficaz recorrendo a um maciço de betão, a amortecedores de vibrações e a juntas de compensação. Consulte a fig. 14.

7.5.2 Amortecedores de vibração

Para evitar a transmissão de vibrações aos edifícios, recomenda-se o isolamento do maciço da bomba da estrutura do edifício através de amortecedores de vibração.

A selecção do amortecedor de vibrações correcto requer os seguintes dados:

• as forças transmitidas através do amortecedor

• a velocidade do motor, levando em consideração o controlo de velocidade, se existente

• o amortecimento necessário em % - o valor sugerido é de 70 %.

A selecção do amortecedor de vibrações difere de uma instala-ção para outra. Em certos casos, um amortecedor incorrecto poderá aumentar o nível de vibrações. Por esse motivo, os amor-tecedores de vibração têm de ser dimensionados pelo respectivo fornecedor.

Se instalar a bomba num maciço com amortecedores de vibra-ções, instale sempre juntas de compensação nas flanges da bomba. Isto é importante para evitar que a bomba fique "sus-pensa" nas flanges.

Descrição DimensõesBinário de aperto

[Nm]

Parafuso de cabeça sextavada

M6 10 ± 2

M8 12 ± 2,4

M10 23 ± 4,6

M12 40 ± 8

M16 80 ± 16

M20 120 ± 24

M24 120 ± 24

Diâmetro do acoplamento

exterior[mm]

Largura da folga S2[mm]

Acoplamento stan-dard

Acoplamento espaça-dor

Nominal Tolerância Nominal Tolerância

80 - - 4 0/-1

95 - - 4 0/-1

110 - - 4 0/-1

125 4 0/-1 4 0/-1

140 4 0/-1 4 0/-1

160 4 0/-1 4 0/-1

200 4 0/-1 6 0/-1

225 4 0/-1 6 0/-1

250 4 0/-1 8 0/-1

NotaMeça S2 a toda a volta do acoplamento. O desvio máximo permitido entre os valores máximos e míni-mos medidos é 0,2 mm.

Aviso

A protecção do acoplamento deve estar sempre ins-talada durante o funcionamento.

TM

00

22

63

33

93

TM

05

34

88

14

12

.

Aviso

A bomba não deve funcionar com a válvula de des-carga fechada, uma vez que isso provoca o aumento da temperatura/formação de vapor na bomba, o que poderá danificar a mesma.

15

Po

rtug

s (P

T)

7.6 Juntas de compensação

As juntas de compensação apresentam as seguintes vantagens:

• absorção da expansão e contracção térmica das tubagens provocadas por variações na temperatura do líquido.

• redução das influências mecânicas relacionadas com picos de pressão na tubagem

• isolamento de ruídos produzidos pela estrutura na tubagem; aplica-se apenas a juntas de compensação com foles em bor-racha.

As juntas de compensação devem ser instaladas a uma distância mínima de 1 a 1 1/2 diâmetros de tubagem da bomba, tanto no lado da aspiração como da descarga. Isto evita turbulência nas juntas, o que resulta em condições ideais de aspiração e numa perda de pressão mínima no lado da descarga. A velocidades de caudal superiores a 5 m/s, recomenda-se a instalação de juntas de compensação de maiores dimensões na tubagem.

As figuras 15 e 16 apresentam exemplos de juntas de compensa-ção com foles em borracha com ou sem tirantes.

Fig. 15 Junta de compensação com foles em borracha com tirantes

Fig. 16 Junta de compensação com foles em borracha sem tirantes

As juntas de compensação com tirantes podem ser utilizadas para reduzir os efeitos das forças de expansão/contracção na tubagem. Recomendamos sempre juntas de compensação com tirantes para flanges superiores a DN 100.

Fixe as tubagens de forma a que não exerçam pressão nas jun-tas de compensação e na bomba. Siga as instruções do fornece-dor e transmita-as aos consultores ou técnicos de instalação da tubagem.

A figura 17 apresenta um exemplo de uma junta de compensação com foles em metal com tirantes.

Fig. 17 Junta de compensação com foles em metal com tiran-tes

A temperaturas acima dos +100 °C, combinadas com uma pres-são elevada, é preferível utilizar juntas de compensação com fole em metal, devido ao risco de ruptura do fole em borracha.

7.7 Tubagem da caixa de empanque de cordão

As bombas com caixa de empanque de cordão têm fugas contí-nuas durante o funcionamento normal. Recomendamos a ligação de uma tubagem de drenagem ao orifício de drenagem da caixa de rolamentos, pos. A, G1/2, para recolher as fugas de líquido.

Para bombas com caixa de empanque de cordão, tipo SNF, e líquido vedante externo, ligue a tubagem de drenagem ao orifí-cio, pos. B, G1/8, antes de proceder ao arranque da bomba. O orifício de saída da tubagem de lavagem externa, pos. C, é de ∅10.

Fig. 18 Ligações de tubagem para o funcionamento da caixa de empanque de cordão

NotaNão instale juntas de compensação para compensar imprecisões na tubagem, tais como deslocamento central ou desalinhamento das flanges.

TM

02

49

79

19

02

TM

02

49

81

19

02

TM

02

49

80

19

02

TM

06

34

13

03

15

- T

M0

6 3

41

4 0

31

5

BA

C

16

Po

rtu

gu

ês

(P

T)

7.8 Caixa de rolamentos

7.8.1 Caixa de rolamentos lubrificada a massa

Fig. 19 Caixa de rolamentos com válvulas de lubrificação

Relubrifique os rolamentos utilizando uma pistola de lubrificação. Consulte a secção 11.2.1 Rolamentos lubrificados com massa para obter os intervalos de relubrificação recomendados.

Fig. 20 Caixa de rolamentos com lubrificadores a massa auto-máticos

Os lubrificadores são fornecidos em separado. Retire as válvulas de lubrificação, instale os lubrificadores a massa na parte supe-rior da caixa de rolamentos e configure-os para esvaziarem den-tro de 12 meses, de acordo com as instruções fornecidas com os lubrificadores.

7.8.2 Caixa de rolamentos com lubrificador a óleo de nível constante

Fig. 21 Caixa de rolamentos com lubrificador a óleo de nível constante

Abastecimento com óleo

Fig. 22 Abastecimento com óleo

Fig. 23 Abastecimento com óleo

Verificação do nível do óleo

O nível de óleo na caixa de rolamentos estará correcto enquanto o funcionamento do lubrificador a óleo de nível constante estiver correcto. Para verificar o funcionamento do lubrificador a óleo de nível constante, drene lentamente o óleo através do bujão de drenagem até o lubrificador a óleo de nível constante começar a funcionar, ou seja, até visualizar bolhas de ar no reservatório.

TM

06

18

26

30

14

TM

04

51

73

30

14

TM

04

51

74

27

09

Atenção A caixa de rolamentos não contém óleo aquando da entrega.

Nota

Instale o lubrificador a óleo de nível constante na caixa de rolamentos antes de abastecer a mesma com óleo. Consulte as instruções na etiqueta do reservatório.

TM

05

36

12

16

12

Passo Acção

1 Retire o bujão de enchimento.

2

Incline o lubrificador a óleo de nível constante para baixo e verta o óleo através do orifício de enchi-mento, até o óleo atingir o nível na curva de ligação. Consulte 1 na fig. 22.

3

Abasteça o reservatório do lubrificador a óleo de nível constante com óleo e encaixe-o novamente na posição de funcionamento. Agora a caixa de rola-mentos deverá ser abastecida de óleo. Durante este processo, poderão ser visíveis bolhas de ar no reser-vatório. Continue até o nível do óleo correcto ser atin-gido. Consulte 2 na fig. 22.

4Se não surgirem bolhas no reservatório, volte a abas-tecê-lo e encaixe-o novamente na posição de funcio-namento. Consulte 3 na fig. 22.

5 Coloque o bujão de enchimento.

TM

04

47

73

20

09

Atenção

O nível do óleo na caixa de rolamentos deverá estar sempre conforme ilustrado na fig. 23.

Verifique o nível do óleo regularmente durante o fun-cionamento e adicione óleo, se necessário. O nível de óleo deve ser sempre visível através do vidro.

Bujão de enchimento

Bujão de drena-gem

Lubrificador a óleo de nível constante cheio

Nível do óleo no lubrificador a óleo de nível constante quando se encon-tra abastecido com óleo

Nível do óleo durante o enchimento

Nível do óleo cor-recto na caixa de rolamentos com lubrificador a óleo de nível constante durante o funcio-namento

17

Po

rtug

s (P

T)

7.9 Monitorização dos rolamentos

7.9.1 Nível de vibração

O nível de vibração fornece uma indicação do estado dos rola-mentos.

As caixas de rolamentos com lubrificador a óleo de nível cons-tante estão preparadas para a medição da vibração através do método de choque de impulsos (SPM). Consulte a fig. 24.

Fig. 24 Caixa de rolamentos com pontos de medição SPM

As caixas de rolamentos com lubrificadores a massa automáticos ou válvulas de lubrificação estão preparadas para a instalação de ligações SPM à posteriori. Os orifícios são tapados de fábrica. Consulte a fig. 25.

Fig. 25 Caixa de rolamentos para posterior instalação de equi-pamento de medição SPM

7.9.2 Temperatura

As caixas de rolamentos com lubrificadores a massa automáti-cos, válvulas de lubrificação ou lubrificadores a óleo de nível constante possuem derivações para sensores Pt100 para moni-torização da temperatura dos rolamentos.

Estes sensores podem ser instalados de fábrica, mas também é possível instalá-los posteriormente. Existe um sensor Grundfos disponível.

Fig. 26 Sensores Pt100 instalados na caixa de rolamentos

7.10 Manómetro e manovacuómetro

Para assegurar a monitorização constante do funcionamento, recomenda-se a instalação de um manómetro no lado da des-carga e de um manovacuómetro no lado da aspiração. Abra as torneiras de pressão apenas para a realização de testes. A gama de medição dos manómetros deve ser 20 % superior à pressão de descarga máxima da bomba.

Ao realizar a medição com manómetros nas flanges da bomba, deverá ter-se em consideração que um manómetro não regista a pressão dinâmica. Em todas as bombas NK e NKG, os diâmetros das flanges de aspiração e de descarga são diferentes, o que resulta em velocidades de caudal diferentes nas duas flanges. Consequentemente, o manómetro na flange de descarga não apresentará a pressão indicada na documentação técnica, mas sim um valor que poderá ser até 1,5 bar ou aprox. 15 metros infe-rior.

7.11 Amperímetro

Para verificar a carga do motor, recomenda-se a ligação de um amperímetro.T

M0

4 4

92

5 4

30

9T

M0

6 3

50

0 0

41

5T

M0

4 4

92

5 4

30

9

Orifícios tapados para ligações SPM

Derivação 1/4" para sensor Pt100

18

Po

rtu

gu

ês

(P

T)

8. Forças e binários da flange

Fig. 27 Forças e binários da flange

* ΣF e ΣM são as somas vectoriais das forças e binários.

Se as cargas não atingirem todas o valor máximo permitido, um desses valores poderá exceder o limite normal. Para mais infor-mações, contacte a Grundfos.

TM

04

56

21

36

09

Ferro fundido cin-zento

Diâmetro DN

Força [N] Binário [Nm]

Fy Fz Fx ΣF* My Mz Mx ΣM*

Bomba horizontal, eixo-z, orifício de

descarga

32 298 368 315 578 263 298 385 560

40 350 438 385 683 315 368 455 665

50 473 578 525 910 350 403 490 718

65 595 735 648 1155 385 420 525 770

80 718 875 788 1383 403 455 560 823

100 945 1173 1050 1838 438 508 613 910

125 1120 1383 1243 2170 525 665 735 1068

150 1418 1750 1575 2748 613 718 875 1278

200 2600 2100 2095 4055 805 928 1138 1680

250 3340 2980 2700 5220 1260 1460 1780 2620

300 4000 3580 3220 6260 1720 1980 2420 3560

Bomba horizontal, eixo-x, orifício de

aspiração

50 525 473 578 910 350 403 490 718

65 648 595 735 1155 385 420 525 770

80 788 718 875 1383 403 455 560 823

100 1050 945 1173 1838 438 508 613 910

125 1243 1120 1383 2170 525 665 735 1068

150 1575 1418 1750 2748 613 718 875 1278

200 2100 1890 2345 3658 805 928 1138 1680

250 2700 3340 2980 5220 1260 1460 1780 2620

300 3220 4000 3580 6260 1720 1980 2420 3560

350 3760 4660 4180 7300 2200 2540 3100 4560

Aço inoxidávelDiâmetro

DN

Força [N] Binário [Nm]

Fy Fz Fx ΣF* My Mz Mx ΣM*

Bomba horizontal, eixo-z, orifício de

descarga

32 595 735 630 1155 525 595 770 1120

40 700 875 770 1365 630 735 910 1330

50 945 1155 1050 1820 700 805 980 1435

65 1190 1470 1295 2310 770 840 1050 1540

80 1435 1750 1575 2765 805 910 1120 1645

100 1890 2345 2100 3675 875 1015 1225 1820

125 2240 2765 2485 4340 1050 1330 1470 2135

150 2835 3500 3150 5495 1225 1435 1750 2555

Bomba horizontal, eixo-x, orifício de

aspiração

50 1050 945 1155 1820 700 805 980 1435

65 1295 1190 1470 2310 770 840 1050 1540

80 1575 1435 1750 2765 805 910 1120 1645

100 2100 1890 2345 3675 875 1015 1225 1820

125 2485 2240 2765 4340 1050 1330 1470 2135

150 3150 2835 3500 5495 1225 1435 1750 2555

200 4200 3780 4690 7315 1610 1855 2275 3360

19

Po

rtug

s (P

T)

9. Ligação eléctricaA ligação eléctrica deve ser realizada por um electricista qualifi-cado, de acordo com as regulamentações locais.

A frequência e tensão de funcionamento estão indicadas na chapa de características. Certifique-se de que o motor é compatí-vel com a alimentação disponível no local de instalação.

A ligação eléctrica deve ser executada conforme indicado no esquema de ligação no interior da tampa da caixa de terminais.

9.1 Protecção do motor

Os motores trifásicos devem ser ligados a um sistema de protec-ção do motor.

Todos os motores trifásicos MG e MMG da Grundfos a partir de 3 kW, inclusive, dispõem de um termístor. Consulte as instruções na caixa de terminais do motor.

Efectue a ligação eléctrica conforme indicado no esquema de ligação no interior da tampa da caixa de terminais.

9.2 Funcionamento com conversor de frequência

Todos os motores trifásicos podem ser ligados a um conversor de frequência.

O funcionamento com conversor de frequência irá expor o sis-tema de isolamento do motor a uma carga mais elevada e fará com que o motor seja mais ruidoso do que o habitual, devido a correntes de fuga originadas pelos picos de tensão.

Um motor de grandes dimensões accionado por um conversor de frequência será carregado por correntes de carga.

Se a bomba for accionada por um conversor de frequência, verifi-que as seguintes condições de funcionamento:

10. Comissionamento e arranque

10.1 Informações gerais

10.1.1 Bombas com caixa de empanque de cordão

No caso de bombas com caixa de empanque de cordão, verifique se a bucha da caixa de empanque de cordão está colocada cor-rectamente. Deverá ser possível rodar manualmente o veio da bomba. Se a bomba tiver estado inactiva durante um período longo, rode-o manualmente para assegurar que não está preso. Solte a caixa de empanque de cordão ou remova o enchimento.

10.2 Comissionamento

10.2.1 Lavagem do sistema de tubagens

Aviso

Antes de retirar a tampa da caixa de terminais e de efectuar a desmontagem/desmantelamento da bomba, certifique-se de que a alimentação foi desli-gada.

A bomba deve estar ligada a um interruptor geral externo.

Aviso

Sempre que seja utilizado equipamento motorizado em ambientes explosivos, devem ser respeitadas as regras e regulamentações gerais ou específicas, impostas pelas autoridades responsáveis ou pelas organizações competentes.

Aviso

Antes de iniciar qualquer trabalho de reparação em motores com um interruptor térmico ou termístores, certifique-se de que os motores não poderão arran-car automaticamente depois do arrefecimento.

Condições de funcionamento

Acção

Motores de 2, 4 e 6 pólos, tamanho de carcaça 225 e superior

Certifique-se de que um dos rolamentos do motor está electricamente isolado. Contacte a Grundfos.

Aplicações sensí-veis ao ruído

Instale um filtro de saída entre o motor e o conversor de frequência; isto reduz os picos de tensão e, consequentemente, o ruído.

Aplicações parti-cularmente sensí-veis ao ruído

Instale um filtro sinusoidal.

Comprimento do cabo

Instale um cabo que cumpra as especifica-ções definidas pelo fornecedor do conversor de frequência. O comprimento do cabo entre o motor e o conversor de frequência afecta a carga do motor.

Tensão de ali-mentação até 500 V

Certifique-se de que o motor é adequado para funcionamento com conversor de fre-quência.

Tensão de ali-mentação entre 500 V e 690 V

Instale um filtro sinusoidal entre o motor e o conversor de frequência, o que permite reduzir os picos de tensão e, consequente-mente, o ruído, ou certifique-se de que o motor tem isolamento reforçado.

Tensão de ali-mentação de 690 V e superior

Instale um filtro sinusoidal e certifique-se de que o motor tem isolamento reforçado.

NotaNão proceda ao arranque da bomba sem que esta tenha sido abastecida de líquido e purgada.

Aviso

Em caso de bombeamento de água potável, a bomba tem de ser lavada com água limpa antes do arranque de modo a remover matéria estranha como conservantes, líquido de teste ou massa lubrificante.

Atenção

A bomba não foi concebida para bombear líquidos com conteúdo de partículas sólidas, como detritos de tubagem e resíduos de soldadura. Antes de proceder ao arranque da bomba, é necessário limpar e lavar cuidadosamente o sistema de tubagens e abastecer o mesmo de água limpa.

A garantia não cobre danos causados pela lavagem do sistema de tubagens recorrendo à bomba.

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T)

10.3 Ferragem

Sistemas fechados ou abertos em que o nível do líquido está acima da entrada da bomba

1. Feche a válvula de seccionamento da descarga e abra lenta-mente a válvula de seccionamento da tubagem de aspiração. Tanto a bomba como a tubagem de aspiração devem estar completamente abastecidas de líquido.

2. Solte o bujão de ferragem para purgar a bomba. Quando começar a sair líquido, aperte o bujão de ferragem.

Funcionamento de aspiração com válvula de retenção

A tubagem de aspiração e a bomba devem ser abastecidas de líquido e purgadas antes do arranque da bomba.

1. Feche a válvula de seccionamento da descarga e abra lenta-mente a válvula de seccionamento da tubagem de aspiração.

2. Retire o bujão de ferragem, M.

3. Verta líquido através do orifício até a tubagem de aspiração e a bomba ficarem completamente abastecidas de líquido.

4. Coloque o bujão de ferragem, M.

A tubagem de aspiração pode ser atestada e purgada através do bujão de ferragem. Consulte a fig. 28. Em alternativa, poderá ins-talar-se um dispositivo de ferragem com funil antes da bomba.

Sistemas abertos em que o nível do líquido está abaixo da entrada da bomba

1. Caso esteja instalada uma válvula de seccionamento no lado da aspiração da bomba, a válvula tem de estar totalmente aberta.

2. Feche a válvula de seccionamento da descarga e aperte os bujões de ferragem e de drenagem.

3. Ligue uma bomba de purga manual em vez de um dispositivo de ferragem com funil.

4. Instale uma válvula de corrediça entre a bomba de purga e a bomba centrífuga, para proteger a bomba de purga de pres-são excessiva.

5. Logo que a válvula de corrediça na bomba de purga manual seja aberta, purgue a tubagem de aspiração com bombadas curtas e rápidas, até que o líquido comece a escorrer do lado da descarga.

6. Feche a válvula na bomba de purga.

Fig. 28 Bujão de drenagem e de ferragem

10.4 Verificação do sentido de rotação

O sentido de rotação correcto é indicado por setas no corpo da bomba. Visto a partir da extremidade da bomba, o sentido de rotação deverá ser contrário ao dos ponteiros do relógio. Con-sulte a fig. 28.

10.5 Arranque

Antes do arranque da bomba, abra totalmente a válvula de sec-cionamento do lado da aspiração da bomba e deixe a válvula de seccionamento do lado da descarga quase fechada.

Proceda ao arranque da bomba.

Purgue a bomba durante o arranque, desapertando o parafuso de purga na cabeça/cobertura da bomba, até sair um fluxo de líquido constante pelo orifício de purga.

Quando a tubagem estiver atestada de líquido, abra lentamente a válvula de seccionamento do lado da descarga até ficar total-mente aberta.

Verifique se há sobrecarga medindo o consumo de corrente do motor e comparando o valor com o valor de corrente nominal indicado na chapa de características do motor. Em caso de sobrecarga, aperte a válvula do lado da descarga até o motor deixar de estar em sobrecarga.

Meça o consumo de corrente do motor sempre durante o arran-que.

Aviso

Preste atenção à orientação do bujão de ferragem, para assegurar que a água que sai não causa lesões, nem danifica o motor ou outros componen-tes.

Em instalações de líquido quente deverá prestar-se especial atenção ao risco de lesões resultantes do líquido a ferver.

Em instalações de líquido frio deverá prestar-se especial atenção ao risco de lesões resultantes do líquido frio.

EM

Bujão de drenagemBujão de ferragem

TM

03

39

35

12

06

Aviso

A bomba deverá estar totalmente abastecida de líquido durante a verificação do sentido de rotação.

Aviso

Preste atenção à orientação do orifício de purga, para assegurar que a água que sai não causa lesões, nem danifica o motor ou outros componen-tes.

Em instalações de líquido quente deverá prestar-se especial atenção ao risco de lesões resultantes do líquido a ferver.

Em instalações de líquido frio deverá prestar-se especial atenção ao risco de lesões resultantes do líquido frio.

Atenção

Caso a bomba esteja equipada com um motor com uma saída seleccionada com base num caudal nomi-nal máximo específico, o motor pode sofrer uma sobrecarga, se a pressão diferencial for inferior ao previsto.

Nota

No momento do arranque, a corrente de entrada do motor da bomba é até seis vezes superior à corrente a plena carga indicada na chapa de características do motor.

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T)

10.6 Período de adaptação do empanque

As faces do vedante são lubrificadas pelo líquido bombeado, o que significa que pode haver fugas no empanque. Quando a bomba arranca pela primeira vez, ou quando um novo empanque é instalado, é necessário um período de adaptação antes de a fuga ser reduzida a um nível aceitável. O tempo necessário para tal depende das condições de funcionamento, ou seja, sempre que as condições de funcionamento mudem, será iniciado um novo período de adaptação.

Em condições normais, o líquido derramado irá evaporar-se. Por conseguinte, não serão detectadas fugas.

Líquidos como o querosene não evaporam e serão visíveis gotas, mas não se trata de uma falha no empanque.

Empanques mecânicos

Os empanques mecânicos são componentes de precisão. Se o empanque mecânico de uma bomba instalada recentemente falhar, é habitual acontecer durante as primeiras horas de funcio-namento. A causa principal deste tipo de avaria é a instalação inadequada do empanque ou da tubagem para o líquido vedante e/ou o manuseamento incorrecto da bomba durante a instalação.

Caixa de empanque de cordão

A bucha da caixa de empanque de cordão não deve estar dema-siado apertada durante o arranque, para permitir a lubrificação do veio e dos anéis de vedação com líquido suficiente. Quando o corpo da caixa de empanque de cordão e a bucha da caixa de empanque de cordão tiverem atingido aproximadamente a mesma temperatura das restantes partes da bomba, o processo de adaptação da bucha da caixa de empanque de cordão estará concluído. Caso a fuga na caixa de empanque de cordão seja excessiva, volte a apertar a bucha ligeiramente e de modo uni-forme enquanto a bomba está a funcionar. Para garantir uma lubrificação constante, deverão cair sempre algumas gotas da caixa de empanque de cordão para proteger os anéis de vedação ou a camisa do veio. Recomenda-se 40 a 60 gotas/minuto.

10.7 Arranque/paragem do motor

10.8 Leituras de referência do equipamento de monitorização

Recomenda-se a realização de leituras iniciais dos seguintes parâmetros:

• nível de vibração - utilize pontos de medição SPM

• temperatura dos rolamentos - se tiverem sido instalados sen-sores

• pressão de entrada e saída - utilize manómetros.

As leituras podem ser usadas como referência em caso de fun-cionamento anormal.

11. Manutenção

11.1 Bomba

A bomba não requer manutenção.

11.1.1 Empanques mecânicos

Os empanques mecânicos não requerem manutenção, funcio-nando praticamente sem quaisquer fugas. Caso ocorra qualquer infiltração considerável e crescente, o empanque mecânico tem de ser examinado imediatamente. Se as superfícies deslizantes forem danificadas, o empanque tem de ser substituído na totali-dade. Os empanques mecânicos devem ser manuseados com o máximo cuidado.

11.1.2 Caixa de empanque de cordão

Caso a fuga na caixa de empanque de cordão seja excessiva e não seja possível apertá-la mais, deverá ser colocado novo enchimento na caixa de empanque de cordão. Após a remoção, limpe e verifique a camisa do veio, a câmara e a bucha da caixa de empanque de cordão. Para mais informações, consulte os manuais de serviço da NK.

11.1.3 Substituição dos anéis de vedação

Fig. 29 Vista em corte da caixa de empanque de cordão

Siga estes passos aquando da substituição dos anéis de veda-ção:

1. Solte a bucha da caixa de empanque de cordão e retire-a.

2. Retire o anel de vedação e o anel de distribuição antigos, se existentes, e os anéis de vedação por trás do anel de distri-buição, utilizando um gancho para anéis de vedação.

3. Insira dois anéis de vedação novos, um de cada vez. Empurre-os com firmeza para a posição correcta, com um espaçamento de 120 graus entre as juntas.

4. Insira o anel de distribuição, se existente.

5. Para D24/D32, insira um, e para D42/D48/D60, insira mais dois anéis de vedação, com um espaçamento de 120 graus entre as juntas. Se não for utilizado um anel de distribuição, serão necessários dois anéis de vedação adicionais.

6. Volte a instalar a bucha da caixa de empanque de cordão.

Tamanho da carcaça

Número máx. de arranques do motor por hora

Número de pólos

2 4 6

56-71 100 250 350

80-100 60 140 160

112-132 30 60 80

160-180 15 30 50

200-225 8 15 30

250-315 4 8 12

Aviso

Antes de iniciar qualquer trabalho no produto, desli-gue a alimentação. Certifique-se de que a alimenta-ção não pode ser ligada inadvertidamente.

TM

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15

35

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Pos. Descrição

1 Bucha da caixa de empanque de cordão

2 Anel de vedação

3 Anel de distribuição

2 13

22

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(P

T)

Proceder ao arranque da bomba com anéis de vedação novos

Os anéis de vedação requerem lubrificação. Por esse motivo, a caixa de empanque de cordão deve sempre poder verter entre 40 a 60 gotas por minuto. Nunca aperte excessivamente a bucha da caixa de empanque de cordão.

Para aplicações com funcionamento elevatório de aspiração, poderá ser necessário apertar a bucha com um ligeiro excesso durante o arranque da bomba, de modo a evitar a entrada de ar na mesma. Nesta situação, o ar na bomba fará com que a bomba não consiga aspirar líquido.

Solte a bucha imediatamente quando a bomba debitar líquido, permitindo uma fuga de 40 a 60 gotas por minuto. Volte a ajustar após algumas horas de funcionamento caso a fuga aumente de volume.

11.1.4 Substituição da camisa do veio

A camisa do veio pode sofrer desgaste, pois a vida útil da mesma depende da aplicação. Quando a fuga é excessiva mesmo nos casos em que há anéis de vedação novos combinados com um aperto ligeiramente excessivo, então é necessário substituir a camisa do veio.

11.2 Lubrificação dos rolamentos na caixa de rolamentos

11.2.1 Rolamentos lubrificados com massa

Bomba com rolamentos de lubrificação vitalícia

Fig. 30 Caixa de rolamentos com rolamentos fechados, de lubrificação vitalícia

A caixa de rolamentos com rolamentos fechados, de lubrificação vitalícia, está isenta de manutenção. Em condições de funciona-mento ideais, a vida útil dos rolamentos será de aproximada-mente 17.500 horas de funcionamento. Após esse período, é aconselhável substituir os rolamentos. Consulte a secção 13.1 Kits de reparação.

Bomba com válvulas de lubrificação ou lubrificadores a massa automáticos

Fig. 31 Caixa de rolamentos com rolamento de rolos aberto e rolamentos de contacto angulares duplos lubrificados por válvulas de lubrificação

Fig. 32 Caixa de rolamentos com rolamento de rolos aberto e rolamentos de contacto angulares duplos lubrificados por lubrificadores a massa automáticos

Se a bomba tiver válvulas de lubrificação ou lubrificadores a massa automáticos, a massa lubrificante nos rolamentos tem de ser renovada durante toda a vida útil.

Em condições de funcionamento ideais, a vida útil dos rolamen-tos será de aproximadamente 100.000 horas de funcionamento. Após esse período, é aconselhável substituir os rolamentos. Consulte a secção 13.1 Kits de reparação. Os rolamentos novos devem ser abastecidos com massa lubrificante, segundo as especificações da Grundfos. Limpe a massa lubrificante usada da caixa de rolamentos antes de colocar o rolamento novo de substituição.

Lubrificadores a massa automáticos

Substitua os lubrificadores a cada 12 meses. Ao substituir os lubrificadores, siga este procedimento:

1. retire o bujão de drenagem principal, consulte a fig. 33, no fundo da caixa de rolamentos durante uma hora, durante o funcionamento, para remover massa lubrificante antiga e em excesso.

2. Instale os lubrificadores novos na parte superior da caixa de rolamentos e configure-os para esvaziarem dentro de 12 meses, de acordo com as instruções fornecidas com os lubri-ficadores.

3. Volte a colocar o bujão de drenagem principal no fundo da caixa de rolamentos.

A Grundfos recomenda os lubrificadores SKF SYSTEM 24, tipo LAGD 125/HP2 ou LAGD 60/HP2.

TM

04

47

71

30

14

Nota

Para verificar os rolamentos, ouça-os com regulari-dade através de uma vareta sólida. Não existem pontos de medição SPM para este tipo de caixa de rolamentos.

TM

06

18

27

30

14

TM

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18

28

30

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Quantidade Código

2 x LAGD 125/HP2 96887371

2 x LAGD 60/HP2 97776374

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Relubrificação por meio de válvulas de lubrificação

A Grundfos recomenda os seguintes intervalos de relubrificação e quantidades de massa lubrificante:

Como renovar a massa lubrificante

Siga este procedimento para renovar a massa lubrificante:

1. Coloque um recipiente adequado sob a caixa de rolamentos para recolher a massa lubrificante usada.

2. Retire os bujões de drenagem da massa lubrificante. Con-sulte a fig. 33.

3. Abasteça a caixa de rolamentos com a quantidade recomen-dada de massa lubrificante, utilizando uma pistola de lubrifi-cação.

4. Volte a colocar os bujões de drenagem.

Fig. 33 Renovação da massa lubrificante

A Grundfos recomenda massa lubrificante SKF LGHP2 para a relubrificação. Consulte a tabela abaixo.

Diâmetro do veio[mm]

Intervalo de relubrificação[horas de fun-cionamento]

Quantidade de massa lubrificante [g]

Rolamento de rolos

Rolamento de contacto

angular

24 7500 11 15

32 4500 13 20

42 4500 22 30

48 3500 27 38

60 3500 30 41

Atenção

O intervalo de relubrificação é um valor estimado, válido para uma temperatura de funcionamento até 70 °C. Recomendamos reduzir os intervalos para metade para cada 15 °C de aumento na temperatura de funcionamento acima dos 70 °C.

TM

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Bujão de drenagem principal

Bujões de drenagem da massa lubrificante

Características principais

Código, DIN 51825 K2N-40

Classe de consistência, NLGI

2-3

Espessante Poliureia (diureia)

Óleo de base Mineral

Temperatura de funciona-mento

-40 - +150 °C, -40 - +302 °F

Ponto de gotejamento, ISO 2176

240 °C, 464 °F

Densidade, DIN 5175 A 20 °C, 68 °F: 0,85 - 0,95 g/cm3

Viscosidade do óleo de base

40 °C, 104 °F 96 mm2/s

100 °C, 212 °F 10,5 mm2/s

Nota

Em caso de fugas visíveis de massa lubrificante, aconselhamos abrir a tampa da caixa de rolamentos e substituir o V-ring. Consulte a secção 13.1 Kits de reparação.

Atenção

Se a bomba tiver sido armazenada ou tiver estado fora de funcionamento durante mais do que seis meses, recomendamos substituir a massa lubrifi-cante antes de colocar a bomba em funcionamento.

Atenção

Em caso de entrada de agentes contaminantes, intervalos de relubrificação mais frequentes do que os indicados no intervalos de relubrificação poderão reduzir os efeitos negativos das partículas estra-nhas. Isto reduzirá os efeitos de danos causados pelo rolamento das partículas. Os contaminantes líquidos, tais como água ou líquidos de processos, também requerem intervalos de relubrificação mais curtos. Em caso de contaminação grave, pondere realizar relubrificação contínua.

Atenção

Nunca misture massas lubrificantes de diferentes espessuras, como massa lubrificante à base de lítio com massa lubrificante à base de sódio, antes de consultar os fornecedores.

Nunca misture óleo mineral com óleo sintético.

Alguns lubrificantes são compatíveis, mas poderá ser difícil determinar a compatibilidade de dois lubri-ficantes. Regra geral, lubrifique sempre o rolamento com o mesmo lubrificante utilizado originalmente.

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11.2.2 Rolamentos lubrificados com óleo

Fig. 34 Caixa de rolamentos com rolo lubrificado com óleo e rolamentos de contacto angulares duplos

Em condições de funcionamento ideais, a vida útil dos rolamen-tos de rolo e de contacto angulares duplos será de aproximada-mente 100.000 horas de funcionamento. Após esse período, é aconselhável substituir os rolamentos. Consulte a secção 13.1 Kits de reparação.

Os rolamentos são lubrificados com óleo mineral. Os intervalos de mudança do óleo, bem como as quantidades necessárias, são especificados abaixo.

Mudança do óleo

11.3 Equipamento de monitorização

É aconselhável realizar leituras semanais dos seguintes parâme-tros:

• nível de vibração - utilize pontos de medição SPM

• temperatura dos rolamentos - se tiverem sido instalados sen-sores

• pressão de entrada e saída - utilize manómetros.

Em alternativa, siga o plano de manutenção definido para a sua aplicação.

11.4 Motor

Verifique o motor a intervalos regulares. É importante manter o motor limpo para garantir uma ventilação adequada. Caso a bomba esteja instalada num ambiente com pó, deverá ser limpa e verificada com regularidade.

11.4.1 Lubrificação

Os motores com um tamanho de carcaça de até 132, inclusive, contêm rolamentos que não necessitam de manutenção, de lubri-ficação vitalícia.

Os motores com um tamanho de carcaça superior a 132 devem ser lubrificados de acordo com as indicações da chapa de carac-terísticas do motor. Poderão ocorrer derramamentos de massa a partir do motor.

Especificações da massa lubrificante: Consulte a secção 11.4.2 Massa lubrificante dos rolamentos.

11.4.2 Massa lubrificante dos rolamentos

Deverá ser utilizada massa lubrificante à base de lítio, de acordo com as seguintes especificações:

• NLGI classe 2 ou 3

• viscosidade do óleo de base: 70-150 cSt a +40 °C

• gama de temperatura: -30 - +140 °C durante o funcionamento contínuo.

12. Períodos de inactividade e protecção anticongelamento

É preciso drenar as bombas que não são utilizadas durante perí-odos de formação de gelo, de forma a evitar danos.

Remova o bujão de drenagem para drenar a bomba. Consulte a fig. 28.

Não aperte o bujão de ferragem nem substitua o bujão de drena-gem até a bomba ser novamente utilizada.

Caso a bomba tenha de ser drenada antes de um longo período de inactividade, injecte algumas gotas de óleo de silicone no veio na caixa de rolamentos. Esta operação evitará que as faces do empanque bloqueiem.

TM

04

43

29

14

09

Nota

Para monitorizar o estado dos rolamentos, meça regularmente os níveis de vibração utilizando os pontos de medição SPM na caixa de rolamentos. Consulte a secção 7.9.1 Nível de vibração.

Temperatura dos rolamentos

Mudança de óleo inicial

Mudanças de óleo subsequentes

Até 70 °CApós 400 horas

A cada 4400 horas

70-90 °C A cada 2200 horas

Tipo de rolamentoDiâmetro do veio do acoplamento

[mm]

Quantidade de óleo aproximada

[ml]

Rolamentos de rolo e de contacto angulares

42 850

48 1700

60 1350

Passo Acção

1Coloque um recipiente adequado sob a caixa de rola-mentos para recolher o óleo usado.

2Retire o bujão de purga/enchimento e o bujão de dre-nagem.

3

Após a drenagem da caixa de rolamentos, coloque o bujão de drenagem, e abasteça a caixa de rolamen-tos com óleo novo. Consulte a secção 7.8.2 Caixa de rolamentos com lubrificador a óleo de nível constante.

NotaVerifique o nível do óleo regularmente durante o fun-cionamento e adicione óleo, se necessário. O nível de óleo deve ser sempre visível através do vidro.

Características principaisShell Omala 68

Método de teste

Grau de viscosidade ISO 68

Grau de óleo de engrenagem AGMA EP

68

Antigo grau AGMA 2 EP

Viscosidade:

A 40 °C, 104 °F D 445 68 mm2/s

A 100 °C, 212 °F D 445 8,8 mm2/s

Ponto de inflamação, COC, °F D 92 405

Ponto de fluidez, °F D 97 -15

Aviso

É necessário tomar as devidas precauções para assegurar que o líquido vertido não provoca lesões ou danos no motor ou nos outros componentes.

Em instalações de líquido quente deverá prestar-se especial atenção ao risco de lesões resultantes do líquido a ferver.

Em instalações de líquido frio deverá prestar-se especial atenção ao risco de lesões resultantes do líquido frio.

Características principaisShell Omala 68

Método de teste

25

Po

rtug

s (P

T)

13. Assistência

Se for solicitada à Grundfos assistência para uma bomba deste género, deverão ser fornecidos à Grundfos detalhes sobre o líquido bombeado, etc. antes da bomba ser entregue para assis-tência. Caso contrário, a Grundfos poderá recusar-se a aceitar a bomba para realizar assistência.

Os eventuais custos de devolução da bomba são da responsabi-lidade do cliente.

13.1 Kits de reparação

Kits de reparação para NK, NKG, consulte o Grundfos Product Center ou o Catálogo de Kits de Reparação.

14. Características técnicas

14.1 Características eléctricas

Consulte a chapa de características do motor.

14.2 Nível de pressão sonora

Consulte a tabela na página 29.

14.3 Transmissão por correias

Caso a transmissão da unidade seja accionada por correias, não deverão ser excedidos os seguintes valores:

Para potências superiores, instale um veio intermédio com rola-mentos de apoio.

14.4 Funcionamento com motor de combustão

Aviso

Se uma bomba tiver sido utilizada para um líquido prejudicial para a saúde ou tóxico, será classificada como contaminada.

Potência máx. do motor [kW] para a extre-midade do veio

Velocidade n [min-1]

24 32 42 48 60

1000 4 7 11 18 22

1500 5 10 25 32 38

2000 6 14 25 - -

2500 7 17,5 - - -

3000 10 20 - - -

Aviso

Caso as bombas funcionem com motores a gasolina ou a gasóleo, certifique-se de que as instruções de instalação e funcionamento do fabricante são cum-pridas rigorosamente. O sentido de rotação é espe-cialmente importante. Vista a partir da extremidade do veio de transmissão, a bomba roda para a direita, no sentido dos ponteiros do relógio. Consequente-mente, visto a partir da extremidade do veio de transmissão, o motor deverá rodar para a esquerda, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O sentido da rotação correcto é indicado pela seta no corpo da bomba.

Se o motor estiver instalado numa área fechada, deverá ter-se em atenção os dados do ar de conbus-tão e também os dados dos gases de escape.

Ao drenar o depósito, certifique-se de que dispõe de recipientes de tamanho adequado para o efeito.

26

Po

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(P

T)

15. Detecção de avarias

Aviso

Antes de retirar a tampa da caixa de terminais e de efectuar a desmontagem/desmantelamento da bomba, certifique-se de que a alimentação foi desli-gada e que não pode ser ligada de novo inadvertida-mente.

Avaria Causa Solução

1. A bomba não debita líquido ou debita muito pouco líquido.

a) Ligação eléctrica incorrecta, por exemplo, duas fases.

Verifique a ligação eléctrica e corrija-a, se necessário.

b) Sentido de rotação incorrecto. Efectue a troca entre duas fases da alimentação.

c) Ar na tubagem de aspiração. Purgue e abasteça a tubagem de aspiração e a bomba.

d) Contra-pressão demasiado elevada. Configure o ponto de funcionamento de acordo com os dados técnicos. Verifique se há impurezas no sistema.

e) Pressão de entrada demasiado baixa. Aumente o nível do líquido do lado da aspiração. Abra a válvula de seccionamento na tubagem de aspiração. Certifique-se de que são cumpridas todas as condições indicadas na secção 7.4 Tubagem.

f) Tubagem de aspiração ou impulsor obstruí-dos por impurezas.

Limpe a tubagem de aspiração ou a bomba.

g) A bomba aspira ar devido a danos no vedante.

Verifique os vedantes da tubagem, as juntas do corpo da bomba e os empanques e substitua-os, se necessário.

h) A bomba aspira ar devido a um nível redu-zido de líquido.

Aumente o nível do líquido do lado da aspiração e man-tenha-o tão constante quanto possível.

2. O sistema de protec-ção do motor dispa-rou porque o motor está em sobrecarga.

a) Bomba obstruída por impurezas. Limpe a bomba.

b) A bomba funciona acima do ponto de funcio-namento nominal.

Configure o ponto de funcionamento de acordo com os dados técnicos.

c) A densidade ou viscosidade do líquido é superior à especificada aquando da enco-menda.

Se um caudal inferior for suficiente, reduza-o no lado da descarga. Em alternativa, instale um motor mais potente.

d) Configuração de sobrecarga do sistema de protecção do motor incorrecta.

Verifique a configuração do sistema de protecção do motor e substitua-o, se necessário.

e) O motor funciona em duas fases. Verifique a ligação eléctrica. Substitua o fusível, caso esteja danificado.

3. A bomba faz dema-siado ruído.A bomba funciona de forma irregular e vibra.

a) Pressão de entrada demasiado baixa, ou seja, a bomba cavita.

Aumente o nível do líquido do lado da aspiração. Abra a válvula de seccionamento na tubagem de aspiração. Certifique-se de que são cumpridas todas as condições indicadas na secção 7.4 Tubagem.

b) Ar na tubagem de aspiração ou na bomba. Purgue e abasteça a tubagem de aspiração ou a bomba.

c) Contra-pressão inferior à especificada. Configure o ponto de funcionamento de acordo com os dados técnicos.

d) A bomba aspira ar devido a um nível redu-zido de líquido.

Aumente o nível do líquido do lado da aspiração e man-tenha-o tão constante quanto possível.

e) Impulsor desequilibrado ou pás do impulsor obstruídas.

Limpe e verifique o impulsor.

f) Peças internas gastas. Substitua as peças danificadas.

g) A bomba sofre pressões da tubagem, cau-sando ruído no arranque.

Monte a bomba de forma a que a mesma não sofra pres-sões.Apoie as tubagens.

h) Rolamentos danificados. Substitua os rolamentos.

i) Ventilador do motor danificado. Substitua o ventilador.

j) Acoplamento danificado. Substitua o acoplamento. Alinhe o acoplamento.Consulte a secção 7.3.2 Como alinhar a unidade.

k) Corpos estranhos na bomba. Limpe a bomba.

l) Funcionamento com conversor de frequência Consulte a secção 9.2 Funcionamento com conversor de frequência.

27

Po

rtug

s (P

T)

16. EliminaçãoEste produto ou as suas peças devem ser eliminadas de forma ambientalmente segura:

1. Utilize o serviço de recolha de desperdícios público ou pri-vado.

2. Se tal não for possível, contacte a Grundfos mais próxima de si ou oficina de reparação.

Sujeito a alterações.

4. Fuga na bomba, nas ligações, no empan-que ou na caixa de empanque de cordão.

a) A bomba sofre pressões da tubagem, cau-sando fugas no corpo da bomba ou nas liga-ções.

Monte a bomba de forma a que a mesma não sofra pres-sões.Apoie as tubagens.

b) Juntas do corpo da bomba e juntas nas liga-ções danificadas.

Substitua as juntas do corpo da bomba ou as juntas nas ligações.

c) Empanque mecânico sujo ou colado. Verifique e limpe o empanque mecânico.

d) Empanque mecânico danificado. Substitua o empanque mecânico.

e) Caixa de empanque de cordão danificada. Volte a apertar a caixa de empanque de cordão. Repare ou substitua a caixa de empanque de cordão.

f) Superfície do veio ou camisa do veio danifi-cada.

Substitua o veio ou a camisa do veio. Substitua os anéis de vedação na caixa de empanque de cordão.

5. Temperatura dema-siado elevada na bomba ou no motor.

a) Ar na tubagem de aspiração ou na bomba. Purgue a tubagem de aspiração ou a bomba e reabas-teça.

b) Pressão de entrada demasiado baixa. Aumente o nível do líquido do lado da aspiração. Abra a válvula de seccionamento na tubagem de aspiração. Certifique-se de que são cumpridas todas as condições indicadas na secção 7.4 Tubagem.

c) Rolamentos com lubrificante insuficiente, em excesso ou inadequado.

Volte a abastecer, reduza ou substitua o lubrificante.

d) Bomba com apoio de rolamento pressionado pela tubagem.

Monte a bomba de forma a que a mesma não sofra pres-sões. Apoie as tubagens. Verifique o alinhamento do acoplamento.Consulte a secção 7.3.2 Como alinhar a unidade.

e) Pressão axial demasiado elevada. Verifique os orifícios de redução do impulsor e os anéis de fixação no lado da aspiração.

f) Sistema de protecção do motor danificado ou com configuração incorrecta.

Verifique a configuração do sistema de protecção do motor e substitua-o, se necessário.

g) Motor em sobrecarga. Reduza o caudal.

6. Fuga de óleo na caixa de rolamento.

a) A caixa de rolamento foi abastecida com óleo em excesso através do orifício de enchi-mento, resultando num nível de óleo acima da parte inferior do veio.

Drene o óleo até o lubrificador a óleo de nível constante começar a funcionar, ou seja, até visualizar bolhas de ar no reservatório.

b) Vedantes do óleo danificados. Substitua os vedantes do óleo.

7. Fuga de óleo no reservatório.

a) Roscagens no reservatório danificadas. Substitua o reservatório.

Avaria Causa Solução

28

An

ex

o

29

Anexo 1

Sound pressure levels

The data in this table applies for pump including motor, (MG, MMG, Siemens and TECO motors).

The values stated are maximum sound pressure levels. Toleran-ces are according to ISO 4871.

50 Hz

2-pole: n = 2900 min-1

4-pole: n = 1450 min-1

6-pole: n = 970 min-1

60 Hz

2-pole: n = 3500 min-1

4-pole: n = 1750 min-1

6-pole: n = 1170 min-1

Motor [kW]

Maximum sound pressure level [dB(A)] - ISO 3743

Three-phase motors

2-pole 4-pole 6-pole

0.25 56 41 -0.37 56 45 -0.55 57 42 400.75 56 42 431.1 59 50 431.5 58 50 472.2 60 52 523 59 52 634 63 54 63

5.5 63 57 637.5 60 58 6611 60 60 6615 60 60 66

18.5 60 63 6622 66 63 6630 71 65 5937 71 66 6045 71 66 5855 71 67 5875 73 70 6190 73 70 61110 76 70 61132 76 70 61160 76 70 65200 76 70 -250 82 73 -315 82 73 -355 77 75 -400 - 75

Motor [kW]

Maximum sound pressure level [dB(A)] - ISO 3743

Three-phase motor

2-pole 4-pole 6-pole

0.25 - - -0.37 - - -0.55 - - -0.75 - - -1.1 64 51 431.5 64 52 472.2 65 55 523 54 57 634 68 56 63

5.5 68 62 637.5 73 62 6611 70 66 6615 70 66 66

18.5 70 63 6622 70 63 6630 71 65 6237 71 65 6345 75 65 6255 75 68 6275 77 71 6690 77 71 66110 81 75 66132 81 75 66160 81 75 69200 81 75 -280 86 - -288 - 77 -353 86 - -362 - 77 -398 81408 - 79 -460 - 79 -

30

Em

pre

sas

Gru

nd

fos

ArgentinaBombas GRUNDFOS de Argentina S.A.Ruta Panamericana km. 37.500 Centro Industrial Garin1619 Garín Pcia. de B.A.Phone: +54-3327 414 444Telefax: +54-3327 45 3190

AustraliaGRUNDFOS Pumps Pty. Ltd. P.O. Box 2040 Regency Park South Australia 5942 Phone: +61-8-8461-4611 Telefax: +61-8-8340 0155

AustriaGRUNDFOS Pumpen Vertrieb Ges.m.b.H.Grundfosstraße 2 A-5082 Grödig/Salzburg Tel.: +43-6246-883-0 Telefax: +43-6246-883-30

BelgiumN.V. GRUNDFOS Bellux S.A. Boomsesteenweg 81-83 B-2630 Aartselaar Tél.: +32-3-870 7300 Télécopie: +32-3-870 7301

BelarusПредставительство ГРУНДФОС в Минске220125, Минскул. Шафарнянская, 11, оф. 56, БЦ «Порт»Тел.: +7 (375 17) 286 39 72/73Факс: +7 (375 17) 286 39 71E-mail: [email protected]

Bosna and HerzegovinaGRUNDFOS SarajevoZmaja od Bosne 7-7A,BH-71000 SarajevoPhone: +387 33 592 480Telefax: +387 33 590 465www.ba.grundfos.come-mail: [email protected]

BrazilBOMBAS GRUNDFOS DO BRASILAv. Humberto de Alencar Castelo Branco, 630CEP 09850 - 300São Bernardo do Campo - SPPhone: +55-11 4393 5533Telefax: +55-11 4343 5015

BulgariaGrundfos Bulgaria EOODSlatina DistrictIztochna Tangenta street no. 100BG - 1592 SofiaTel. +359 2 49 22 200Fax. +359 2 49 22 201email: [email protected]

CanadaGRUNDFOS Canada Inc. 2941 Brighton Road Oakville, Ontario L6H 6C9 Phone: +1-905 829 9533 Telefax: +1-905 829 9512

ChinaGRUNDFOS Pumps (Shanghai) Co. Ltd.10F The Hub, No. 33 Suhong RoadMinhang DistrictShanghai 201106PRCPhone: +86 21 612 252 22Telefax: +86 21 612 253 33

CroatiaGRUNDFOS CROATIA d.o.o.Buzinski prilaz 38, BuzinHR-10010 ZagrebPhone: +385 1 6595 400 Telefax: +385 1 6595 499www.hr.grundfos.com

Czech RepublicGRUNDFOS s.r.o.Čajkovského 21779 00 OlomoucPhone: +420-585-716 111Telefax: +420-585-716 299

DenmarkGRUNDFOS DK A/S Martin Bachs Vej 3 DK-8850 Bjerringbro Tlf.: +45-87 50 50 50 Telefax: +45-87 50 51 51 E-mail: [email protected]/DK

EstoniaGRUNDFOS Pumps Eesti OÜPeterburi tee 92G11415 TallinnTel: + 372 606 1690Fax: + 372 606 1691

FinlandOY GRUNDFOS Pumput AB Trukkikuja 1 FI-01360 Vantaa Phone: +358-(0) 207 889 500Telefax: +358-(0) 207 889 550

FrancePompes GRUNDFOS Distribution S.A. Parc d’Activités de Chesnes 57, rue de Malacombe F-38290 St. Quentin Fallavier (Lyon) Tél.: +33-4 74 82 15 15 Télécopie: +33-4 74 94 10 51

GermanyGRUNDFOS GMBHSchlüterstr. 3340699 ErkrathTel.: +49-(0) 211 929 69-0 Telefax: +49-(0) 211 929 69-3799e-mail: [email protected] in Deutschland:e-mail: [email protected]

GreeceGRUNDFOS Hellas A.E.B.E. 20th km. Athinon-Markopoulou Av. P.O. Box 71 GR-19002 Peania Phone: +0030-210-66 83 400 Telefax: +0030-210-66 46 273

Hong KongGRUNDFOS Pumps (Hong Kong) Ltd. Unit 1, Ground floor Siu Wai Industrial Centre 29-33 Wing Hong Street & 68 King Lam Street, Cheung Sha Wan Kowloon Phone: +852-27861706 / 27861741 Telefax: +852-27858664

HungaryGRUNDFOS Hungária Kft.Park u. 8H-2045 Törökbálint, Phone: +36-23 511 110Telefax: +36-23 511 111

IndiaGRUNDFOS Pumps India Private Limited118 Old Mahabalipuram RoadThoraipakkamChennai 600 096Phone: +91-44 2496 6800

IndonesiaPT. GRUNDFOS POMPAGraha Intirub Lt. 2 & 3Jln. Cililitan Besar No.454. Makasar, Jakarta TimurID-Jakarta 13650Phone: +62 21-469-51900Telefax: +62 21-460 6910 / 460 6901

IrelandGRUNDFOS (Ireland) Ltd. Unit A, Merrywell Business ParkBallymount Road LowerDublin 12 Phone: +353-1-4089 800 Telefax: +353-1-4089 830

ItalyGRUNDFOS Pompe Italia S.r.l. Via Gran Sasso 4I-20060 Truccazzano (Milano)Tel.: +39-02-95838112 Telefax: +39-02-95309290 / 95838461

JapanGRUNDFOS Pumps K.K.Gotanda Metalion Bldg., 5F, 5-21-15, Higashi-gotandaShiagawa-ku, Tokyo141-0022 JapanPhone: +81 35 448 1391Telefax: +81 35 448 9619

KoreaGRUNDFOS Pumps Korea Ltd.6th Floor, Aju Building 679-5Yeoksam-dong, Kangnam-ku, 135-916Seoul, KoreaPhone: +82-2-5317 600Telefax: +82-2-5633 725

LatviaSIA GRUNDFOS Pumps Latvia Deglava biznesa centrsAugusta Deglava ielā 60, LV-1035, Rīga,Tālr.: + 371 714 9640, 7 149 641Fakss: + 371 914 9646

LithuaniaGRUNDFOS Pumps UABSmolensko g. 6LT-03201 VilniusTel: + 370 52 395 430Fax: + 370 52 395 431

MalaysiaGRUNDFOS Pumps Sdn. Bhd.7 Jalan Peguam U1/25Glenmarie Industrial Park40150 Shah AlamSelangor Phone: +60-3-5569 2922Telefax: +60-3-5569 2866

MexicoBombas GRUNDFOS de México S.A. de C.V. Boulevard TLC No. 15Parque Industrial Stiva AeropuertoApodaca, N.L. 66600Phone: +52-81-8144 4000 Telefax: +52-81-8144 4010

NetherlandsGRUNDFOS NetherlandsVeluwezoom 351326 AE AlmerePostbus 220151302 CA ALMERE Tel.: +31-88-478 6336 Telefax: +31-88-478 6332E-mail: [email protected]

New ZealandGRUNDFOS Pumps NZ Ltd.17 Beatrice Tinsley CrescentNorth Harbour Industrial EstateAlbany, AucklandPhone: +64-9-415 3240Telefax: +64-9-415 3250

NorwayGRUNDFOS Pumper A/S Strømsveien 344 Postboks 235, Leirdal N-1011 Oslo Tlf.: +47-22 90 47 00 Telefax: +47-22 32 21 50

PolandGRUNDFOS Pompy Sp. z o.o.ul. Klonowa 23Baranowo k. PoznaniaPL-62-081 PrzeźmierowoTel: (+48-61) 650 13 00Fax: (+48-61) 650 13 50

PortugalBombas GRUNDFOS Portugal, S.A. Rua Calvet de Magalhães, 241Apartado 1079P-2770-153 Paço de ArcosTel.: +351-21-440 76 00Telefax: +351-21-440 76 90

RomaniaGRUNDFOS Pompe România SRLBd. Biruintei, nr 103 Pantelimon county IlfovPhone: +40 21 200 4100Telefax: +40 21 200 4101E-mail: [email protected]

RussiaООО Грундфос Россия109544, г. Москва, ул. Школьная, 39-41, стр. 1Тел. (+7) 495 564-88-00 (495) 737-30-00Факс (+7) 495 564 88 11E-mail [email protected]

Serbia Grundfos Srbija d.o.o.Omladinskih brigada 90b11070 Novi Beograd Phone: +381 11 2258 740Telefax: +381 11 2281 769www.rs.grundfos.com

SingaporeGRUNDFOS (Singapore) Pte. Ltd.25 Jalan Tukang Singapore 619264 Phone: +65-6681 9688 Telefax: +65-6681 9689

SlovakiaGRUNDFOS s.r.o.Prievozská 4D 821 09 BRATISLAVA Phona: +421 2 5020 1426sk.grundfos.com

SloveniaGRUNDFOS d.o.o.Šlandrova 8b, SI-1231 Ljubljana-ČrnučePhone: +386 31 718 808Telefax: +386 (0)1 5680 619E-mail: [email protected]

South AfricaGRUNDFOS (PTY) LTDCorner Mountjoy and George Allen RoadsWilbart Ext. 2Bedfordview 2008Phone: (+27) 11 579 4800Fax: (+27) 11 455 6066E-mail: [email protected]

SpainBombas GRUNDFOS España S.A. Camino de la Fuentecilla, s/n E-28110 Algete (Madrid) Tel.: +34-91-848 8800 Telefax: +34-91-628 0465

SwedenGRUNDFOS AB Box 333 (Lunnagårdsgatan 6) 431 24 Mölndal Tel.: +46 31 332 23 000Telefax: +46 31 331 94 60

SwitzerlandGRUNDFOS Pumpen AG Bruggacherstrasse 10 CH-8117 Fällanden/ZH Tel.: +41-44-806 8111 Telefax: +41-44-806 8115

TaiwanGRUNDFOS Pumps (Taiwan) Ltd. 7 Floor, 219 Min-Chuan Road Taichung, Taiwan, R.O.C. Phone: +886-4-2305 0868Telefax: +886-4-2305 0878

ThailandGRUNDFOS (Thailand) Ltd. 92 Chaloem Phrakiat Rama 9 Road,Dokmai, Pravej, Bangkok 10250Phone: +66-2-725 8999Telefax: +66-2-725 8998

TurkeyGRUNDFOS POMPA San. ve Tic. Ltd. Sti.Gebze Organize Sanayi Bölgesi Ihsan dede Caddesi,2. yol 200. Sokak No. 20441490 Gebze/ KocaeliPhone: +90 - 262-679 7979Telefax: +90 - 262-679 7905E-mail: [email protected]

UkraineБізнес Центр ЄвропаСтоличне шосе, 103м. Київ, 03131, Україна Телефон: (+38 044) 237 04 00 Факс.: (+38 044) 237 04 01E-mail: [email protected]

United Arab EmiratesGRUNDFOS Gulf DistributionP.O. Box 16768Jebel Ali Free ZoneDubaiPhone: +971 4 8815 166Telefax: +971 4 8815 136

United KingdomGRUNDFOS Pumps Ltd. Grovebury Road Leighton Buzzard/Beds. LU7 4TL Phone: +44-1525-850000 Telefax: +44-1525-850011

U.S.A.GRUNDFOS Pumps Corporation 17100 West 118th TerraceOlathe, Kansas 66061Phone: +1-913-227-3400 Telefax: +1-913-227-3500

UzbekistanGrundfos Tashkent, Uzbekistan The Repre-sentative Office of Grundfos Kazakhstan in Uzbekistan38a, Oybek street, TashkentТелефон: (+998) 71 150 3290 / 71 150 3291Факс: (+998) 71 150 3292

Addresses Revised 29.09.2015

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