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Plano de Contingência para a COVID-19 1ª Revisão Maio de 2020

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Plano de Contingência para a COVID-191ª Revisão

Maio de 2020

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Conteúdo1. Enquadramento...................................................................................................................3

2. Aspetos relevantes sobre a COVID-19.................................................................................4

3. Medidas e Procedimentos de minimização do risco de contágio.......................................5

3.1. Medidas e Procedimentos antes da deslocação para o trabalho..................................5

3.2. Deslocações..................................................................................................................5

3.3. Medidas e procedimentos para a proteção individual..................................................6

3.4. Medidas de promoção do Plano de Contingência.........................................................9

4. Medidas e procedimentos perante casos suspeitos e casos confirmados.........................9

4.1. Definição e identificação de caso suspeito...................................................................9

4.2. Área de isolamento.....................................................................................................10

4.3. Procedimentos num caso suspeito..............................................................................11

4.4. Procedimento de vigilância de contactos próximos de caso confirmado....................13

4.5. Procedimentos de comunicação e articulação interna perante um caso suspeito......14

5. Efeitos da possível infeção de colaboradores e dirigentes...............................................15

5.1. Atividades e funcionamento dos Órgãos Associativos................................................15

5.2. Atividades de suporte ao funcionamento da ACAPO..................................................15

5.3. Prestação de serviços.................................................................................................16

6. Estrutura de comando e equipa operativa........................................................................16

6.1. Estrutura de comando................................................................................................16

6.2. Equipa operativa central............................................................................................17

6.3. Operacionalização local..............................................................................................17

Fontes consultadas:....................................................................................................................18

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1. Enquadramento

Seguindo as orientações das autoridades, a ACAPO elaborou em Março o seu Plano de Contingência visando minimizar o risco de contágio, evitar a propagação da doença em todos os setores da instituição, contribuir para a contenção da propagação da doença na comunidade e favorecer o bom funcionamento das atividades essenciais.

O Plano de Contingência então formulado, sendo elaborado em rigoroso alinhamento com as orientações da Direção-Geral da Saúde no âmbito da prevenção e controlo da COVID-19 causada pela infeção com o novo Coronavirus SARS-COV-2, teve também como fio condutor a acomodação das soluções específicas de cada polo onde a ACAPO desenvolve a sua atividade e/ou de cada área de atuação, tendo em conta as suas características e/ou requisitos próprios.

Entretanto, a evolução epidemiológica registada no nosso país, levou as autoridades nacionais a adotar progressivamente, a partir de meados de Março, um conjunto de medidas que implicaram um confinamento generalizado da população e um significativo condicionamento ao normal funcionamento das empresas e dos serviços.

Em face da evolução epidemiológica verificada em finais de Abril, o Governo aprovou, pela RCM nº 33-C de 30 de Abril, um Plano de Desconfinamento no qual a abertura das respostas sociais no âmbito da deficiência é prevista para 18 de Maio. Este mesmo Plano, preconiza medidas específicas ao nível da organização do trabalho que visam reduzir os factores potenciadores de propagação da COVID-19.

Ao mesmo tempo, a Direção-Geral da Saúde tem vindo a emitir novas orientações e a atualizar algumas anteriormente emitidas, introduzindo assim novos elementos a considerar na definição de medidas de minimização do risco de contágio.

Entretanto, também a Autoridade para as Condições de Trabalho emitiu um documento com várias recomendações, das quais sobressaem diversas orientações a considerar num processo de adaptação dos locais de trabalho nesta fase.

A primeira revisão ao Plano de Contingência da ACAPO para a COVID-19, assumindo os pressupostos identificados na versão inicial, tem como fio condutor a acomodação destes vários novos elementos. Assim, as medidas aqui apresentadas procuram, por um lado, acautelar o risco de contágio da COVID-19 e estabelecer procedimentos para fazer face ao surgimento de casos suspeitos mas, por outro lado, assegurar também a retoma de serviços e de formas de atuação entretanto suspensas.

A aplicação das medidas previstas neste Plano de Contingência, não prejudica a aplicação das recomendações e informações emitidas e a emitir pela Direção-Geral da Saúde e está subordinado a elas bem como a quaisquer outras medidas das autoridades nacionais ou locais relacionadas com o âmbito deste documento.

A efetiva implementação de todas estas medidas, cumpre adicionalmente o objetivo de favorecer a confiança de todos nesta retoma possível das dinâmicas de funcionamento prévias ao surgimento da pandemia. Assim, colaboradores e dirigentes, independentemente das suas funções e responsabilidades, todos estão vinculados ao cumprimento das medidas previstas neste Plano de Contingência e à garantia da adopção dos procedimentos pertinentes por parte dos associados, utentes, fornecedores e outros que frequentem, habitual ou ocasionalmente as instalações da instituição.

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2. Aspetos relevantes sobre a COVID-19

COVID-19, é o nome atribuído pela Organização Mundial da Saúde à doença provocada pelo novo Coronavírus SARS-COV-2. Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções nas pessoas. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser parecidas a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia

Os sintomas mais frequentes associados à infeção pelo COVID-19 são:

febre (temperatura ≥ 38.0ºC) tosse dificuldade respiratória (ex: falta de ar).

Também pode surgir dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça e/ou musculares e cansaço. Em casos mais graves, pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte.

Nem todas as pessoas infetadas com o novo Coronavírus SARS-Cov-2 desenvolvem sintomas. Estas pessoas, assintomáticas, podem estar ou ter estado infetadas sem alguma vez terem sido diagnosticadas.

O período de incubação (desde a infeção por SARS-CoV-19 até ao aparecimento de sintomas) situa-se entre 2 a 12 dias, de acordo com o conhecimento científico atual.

O novo Coronavírus SARS-CoV-2 pode transmitir-se:

Através de gotículas respiratórias. Estas partículas são naturalmente projetadas no processo de respiração, bem como quando uma pessoa fala, tosse ou espirra;

Através do contacto direto com secreções infetadas com o SARS-CoV-2. As secreções projetadas podem alojar-se em superfícies de objetos. Quando as mãos tocam nessas superfícies, podem ficar contaminadas, podendo causar a infeção com o Coronavírus se tocarem na boca, nariz ou olhos. A partilha de objetos como copos pode também causar a infeção;

Através de aerossóis, normalmente produzidos durante procedimentos terapêuticos específicos.

A transmissão de pessoa para pessoa pode ocorrer durante uma exposição próxima a pessoa com COVID-19, através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. O contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à transmissão da infeção.

Atualmente, não existe um tratamento específico para a COVID-19 nem existe uma vacina que previna a infeção pelo SARS-CoV-2.

Assim, é particularmente importante a adopção de medidas que minimizem o contágio pelo SARS-CoV-2. Estas medidas Têm em conta as vias de transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos contaminados).

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3. Medidas e Procedimentos de minimização do risco de contágio

A ACAPO define um conjunto de medidas e de procedimentos a observar por todos os colaboradores e dirigentes, de forma a assegurar a minimização do risco de contágio para todos.

3.1. Medidas e Procedimentos antes da deslocação para o trabalhoa) Não deve deslocar-se para o trabalho sem confirmar primeiro que não há risco para si

e nem para as restantes pessoas. Tenha em conta as seguintes situações: Se apresentar qualquer sintomatologia (tosse, febre, dificuldade em respirar ou outra

relevante) que possa estar associada À COVID-19; Mesmo que não apresente sintomas, se esteve em contacto direto com coabitantes,

familiares ou outras pessoas consideradas como caso confirmado de COVID-19; Ainda que na ausência de sintomas, se partilhou o mesmo espaço sem manter o

afastamento físico com caso confirmado de COVID-19.Em qualquer destas situações:- Contacte a Linha SNS24 (800 24 24 24) e siga as instruções que lhe forem fornecidas;- Contacte a ACAPO, nomeadamente através da sua chefia direta.

b) Se pertencer ao grupo de pessoas consideradas de risco de acordo com as autoridades de saúde, deve conferir quais as medidas específicas a adotar. De entre os grupos considerados de risco pelas autoridades de saúde à data atual, estão as pessoas com: Idade igual ou superior a 65 anos; Doenças crónicas pré-existentes como: doenças cardiovasculares, diabetes, doença

crónica respiratória, hipertensão, doença oncológica; Sistema imunitário comprometido como: doentes sujeitos a tratamentos de

quimioterapia, doentes sujeitos a tratamentos para doenças autoimunes (artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla ou algumas doenças inflamatórias do intestino), infeção VIH/sida.

c) Se pertence a um grupo considerado de risco, deve considerar os seguintes procedimentos:

Verificar a viabilidade de soluções à distância: Consultar o médico para uma melhor avaliação do risco e das medidas específicas

mais ajustadas à sua situação particular.Nota:

1) A chefia direta assegura a comunicação interna apropriada com os serviços da instituição, com o órgão executivo apropriado e com o responsável local pelo Plano de Contingência.

2) As medidas acima referidas são extensíveis aos utentes, que devem comunicar a sua situação ao respetivo Gestor de Caso ou a outro colaborador que articulará com o Gestor de Caso. Não existindo Gestor de Caso, vale para este efeito o Diretor Técnico.

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3.2. Deslocaçõesa) As deslocações são reduzidas ao mínimo indispensável para o cumprimento das

responsabilidades institucionais bem como para o desenvolvimento das atividades associativas e laborais.

b) Nas deslocações de táxi, deve evitar-se o pagamento em numerário;c) Na utilização de viatura da ACAPO, devem observar-se as medidas comuns de

prevenção de contágio para o que: A lotação deve ser reduzida a metade da capacidade máxima da viatura calculada da

seguinte forma: lotação admitida = (lotação máxima + 1) / 2; Deve observar-se o máximo distanciamento possível entre os passageiros; Em cada viagem, o condutor certifica-se que a viatura está equipada com produtos

de higiene e desinfeção das mãos, toalhetes de papel e sacos de lixo Todos os passageiros usam obrigatoriamente máscara, com exceção do condutor, em

que o uso de máscara é opcional.

3.3. Medidas e procedimentos para a proteção individual

Todos – colaboradores, utentes e demais pessoas que frequentam ou se deslocam à instituição (ex.: fornecedores) – são responsáveis por adotar comportamentos que favorecem a sua proteção individual concorrendo, do mesmo modo, para a minimização do risco de propagação da COVID-19 na instituição. Para isso, a ACAPO adopta também um conjunto de medidas que devem favorecer a implementação dos comportamentos de proteção individual. Assim, deve considerar-se o seguinte:

a) Higiene das mãos: São definidos localmente locais estratégicos onde são colocados dispensadores de

SABA (álcool gel ou, se não disponível, álcool a 70º de concentração); São definidos localmente procedimentos para verificação do carregamento dos

doseadores de SABA, de sabão e de toalhetes de papel nas instalações sanitárias; Todas as pessoas que entram nas instalações da ACAPO devem higienizar as mãos,

utilizando para o efeito o dispensador colocado à entrada – os colaboradores em geral promovem a adopção deste comportamento pelos utentes e demais visitantes das instalações, particularmente aqueles que se encontram na área de recepção;

O responsável local pelo Plano de Contingência assegura que todas as pessoas cegas ou com baixa visão são informadas da localização dos dispensadores que estão disponíveis para sua utilização, com o detalhe adequado tendo em conta o grau com que as mesmas frequentam as instalações;

As equipas técnicas definem e implementam estratégias de (in)formação dos utentes relativamente aos procedimentos de higienização das mãos, particularmente daqueles que demonstram mais dificuldades na compreensão e execução das rotinas.

b) Etiqueta respiratória: Todos são responsáveis por adotar e promover os comportamentos de etiqueta

respiratória, particularmente nas situações em que não é possível – por alguma razão – o uso de máscara;

As equipas técnicas definem e implementam estratégias de (in)formação dos utentes relativamente aos procedimentos de etiqueta respiratória, particularmente daqueles que demonstram mais dificuldades na compreensão e execução das rotinas.

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c) Distanciamento físico entre as pessoas: considera-se que, em ambientes fechados, o distanciamento mínimo entre pessoas é de 2m e que a área mínima de segurança por pessoa é de 20m2.

Assim, são adoptadas as seguintes medidas:1) A Direção Nacional define e implementa medidas específicas de organização do

trabalho baseadas nas medidas excepcionais e temporárias enquadradas na Lei;2) Sempre que compatível com a natureza da intervenção e com as especificidades

do utente, o atendimento é feito com recurso a meios telemáticos;3) Os atendimentos / intervenções presenciais, fazem-se sob marcação prévia, de

modo a evitar a espera dos utentes em nº superior à capacidade das áreas sociais ou de receção das instalações;

4) As reuniões de equipa são feitas com recurso a meios telemáticos, ainda que os colaboradores estejam em regime de trabalho presencial – a menos que as instalações disponham de um espaço que permita cumprir com os requisitos definidos pelas autoridades de saúde e garantir a privacidade das mesmas, nomeadamente no que se refere à discussão de casos;

5) Os colaboradores e os dirigentes são incentivados a adotar formas de saudação e de expressão de afeto de forma positiva, sem colocar em causa o distanciamento físico preconizado pelas autoridades de saúde e a compreender esta como uma medida necessária e temporária;.

Localmente são ainda definidas medidas específicas que garantam o cumprimento destes requisitos tendo em conta, nomeadamente, o seguinte:

1) Formas de organização do espaço, tanto relativas ao distanciamento entre colaboradores, como na intervenção com os utentes;

2) Avaliação da necessidade e viabilidade de colocação de estruturas que sirvam de barreira física (ex.: estruturas de acrílico) para situações de atendimento, nomeadamente nas zonas de receção;

3) Definição de horários desfasados para intervalos no trabalho e para almoço, tendo em conta as dimensões das áreas sociais das instalações;

4) Definição do nº máximo de utentes/atendimentos presenciais agendados para horários próximos, tendo em conta as dimensões da área reservada à espera dos mesmos (situação esta a evitar)

5) Definição de procedimentos que permitam aos serviços administrativos o agendamento de atendimentos técnicos de candidatos que se desloquem à instituição para pedir informações ou apoio técnico;

6) Articulação com fornecedores e serviços dos correios, no sentido de que as entregas sejam feitas sem que os seus agentes precisem de entrar nas instalações e de que a comunicação seja feita preferencialmente via telefónica;

7) Definição de formatos alternativos aos habituais no que se refere ao desenvolvimento de atividades associativas, de forma a evitar aglomerações de pessoas que contrariem as indicações das autoridades de saúde.

d) Higienização e desinfeção de superfícies: são definidas, localmente, medidas específicas:

Relativamente ao espaçamento (temporal) adequado entre 2 atendimentos, de forma a garantir:1) A ventilação do local de atendimento durante alguns minutos;2) A higienização das superfícies, nomeadamente do mobiliário e, se aplicável, de

materiais utilizados na intervenção com os utentes.

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Elaboração e/ou atualização de um plano de higienização e desinfeção das instalações de forma a intensificar as rotinas e protocolos a todos os níveis (revestimentos, equipamentos, utensílios e outras superfícies) e para as várias zonas das instalações, sobretudo para aquelas em que existe maior risco de transmissão da infeção. Considerar, particularmente, as seguintes rotinas:

1) Higienização e desinfeção das instalações sanitárias;2) Desinfeção de maçanetas, interruptores e outras zonas frequentemente alvo do

toque com as mãos, considerando que as pessoas cegas em particular utilizam normalmente o toque de forma mais intensiva;

3) Desinfeção de materiais / utensílios partilhados pelos colaboradores;4) Formas de limpeza que evitem o recurso a equipamentos como aspiradores (a

menos que possuam depósito de água). Adoção de procedimentos de monitorização e de registo das rotinas da higienização e

desinfeção das várias áreas das instalações; Verificação dos produtos de higienização e de desinfeção utilizados, tendo em conta

os requisitos especificados para fazer face à COVID-19.e) Auto monitorização: os colaboradores adotam e promovem as seguintes medidas: Familiarização com a definição de caso suspeito (cf. ponto 4.1. deste Plano de

Contingência); Auto monitorização de sintomas antes da deslocação para a ACAPO (cf. ponto 3.1.),

adotando os procedimentos adequados caso tenha sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito;

Familiarização com os procedimentos a adotar por um caso suspeito que ocorra nas instalações da ACAPO (cf. ponto 4.3. deste Plano de Contingência);

Monitorização da temperatura corporal caso, estando a trabalhar, se manifestem outros sintomas compatíveis com a definição de caso suspeito adotando, se for caso disso, os procedimentos compatíveis, nomeadamente deslocando-se para a área de “isolamento” e agindo em conformidade (cf. ponto 4.3.).

Notas :

1) Se habitualmente toma anti-inflamatórios (ex.: ibuprofeno) ou antipiréticos (ex.: paracetamol), é importante prestar uma atenção reforçada aos sintomas, visto que estes medicamentos podem mascarar o seu surgimento e intensidade.

2) As equipas técnicas definem e implementam estratégias de (in)formação dos utentes relativamente à definição de caso suspeito, bem como aos procedimentos adoptados na ACAPO nestas situações, incluindo, se necessário, o desenvolvimento de rotinas que permitam a deslocação autónoma para a área de “isolamento” bem como o reconhecimento/utilização da mesma sem necessidade de assistência.

f) Proteção individual: As equipas técnicas definem e implementam estratégias de (in)formação dos utentes

relativamente aos procedimentos de colocação e remoção da máscara facial, particularmente daqueles que demonstram mais dificuldades na compreensão e execução das rotinas.

Os colaboradores devem adotar e promover as seguintes medidas:1) Utilização de máscara social na deslocação (feita em transporte público) e nas

instalações da ACAPO, nomeadamente nas situações em que o distanciamento físico recomendado não possa ser inteiramente garantido;

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2) Utilização de máscara cirúrgica no atendimento, nomeadamente caso não exista barreira física de separação entre o colaborador e a pessoa atendida;

3) Utilização de luvas descartáveis durante as tarefas de limpeza e desinfeção ou durante a intervenção/acompanhamento de utentes que implique maior proximidade física, nomeadamente no caso de ter problemas de pele ou ferimentos nas mãos;

4) Utilização de máscara cirúrgica (e, se disponível, viseira) durante a intervenção com utentes que implique maior proximidade física.

O responsável local pelo Plano de Contingência, certifica-se de que os colaboradores estão familiarizados com as situações que requerem a utilização dos equipamentos de proteção e com os procedimentos de colocação e remoção dos mesmos;

A ACAPO, na medida do possível, disponibiliza equipamento de proteção aos colaboradores e, se possível, aos utentes em situação de carência económica, para utilização no contexto de intervenção técnica;

Notas: De forma a acautelar a disponibilidade dos EPI’s para as situações de risco efetivo, localmente devem adotar-se as seguintes medidas com vista à criação de um estoque adequado:

1) Adopção de procedimentos específicos que permitam uma gestão eficaz dos EPI’s de que a ACAPO disponha, assegurando um permanente ponto de situação.

2) Realização de diligências junto das autarquias ou de outras entidades, visando a obtenção de máscaras, luvas e viseiras.

3) Definição de critérios de utilização dos EPI’s mediante uma avaliação criteriosa do risco, tendo em conta fatores como a proximidade física, o tempo de exposição, as características do espaço (dimensões, interior/exterior, ventilação, etc.) ou outros que possam ser relevantes, nomeadamente tomando como referência a Informação 09/2020 sobre a utilização de máscaras pela comunidade e a Orientação 19/2020 sobre a utilização de Equipamentos de Proteção Individual por pessoas não profissionais de saúde – ambos os documentos publicados pela Direção-Geral da Saúde em 13 de Abril.

3.4. Medidas de promoção do Plano de Contingência

Localmente, é feita a avaliação da necessidade de implementação de iniciativas de (in)formação dos colaboradores, dos utentes e dos associados em geral e, se apropriado, são definidas e implementadas as soluções pertinentes, nomeadamente tendo como referência os seguintes aspetos:

a) A COVID-19 enquanto fator de risco para a Saúde e Segurança no Trabalho, sintomatologia e forma de transmissão;

b) Medidas de prevenção;c) Procedimentos a adotar perante um Caso Suspeito de COVID-19 e com quem deve

articular, dando especial atenção ao procedimento adotado na ACAPO (cf. Os pontos 4.1. 4.2. e 4.3. deste Plano de Contingência);

d) Materiais de apoio que podem ser consultados, nomeadamente os disponibilizados pela DGS;

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e) Reforço de informação às pessoas cegas e com baixa visão, nomeadamente daquela que está mais frequentemente associada a formas de divulgação baseadas na imagem (ex.: rotinas de higienização das mãos, de colocação da máscara, etc.).

4. Medidas e procedimentos perante casos suspeitos e casos confirmados

Apesar das medidas preventivas adoptadas pelos colaboradores, dirigentes, utentes, associados e outros visitantes da instituição, não é possível anular o risco do surgimento de sintomas durante a permanência na ACAPO que justifiquem a hipótese de caso suspeito de COVID-19

4.1. Definição e identificação de caso suspeito

A definição seguidamente apresentada é a mais recente disponibilizada pela Direção-Geral de Saúde (baseada na informação disponível, à data, no Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doença Transmissíveis – ECDC)

Esta definição inclui critérios clínicos e critérios epidemiológicos:

a) Pessoa doente com infeção respiratória aguda (início súbito de febre ou tosse ou dificuldade respiratória), sem outra etiologia que explique o quadro, a que acresce História de viagem ou residência em áreas com transmissão comunitária ativa, nos 14 dias antes do início de sintomas;

b) Pessoa doente com infeção respiratória aguda a que acresce Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2 ou COVID-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas;

c) Pessoa doente com infeção respiratória aguda grave, requerendo hospitalização, sem outra etiologia.

Nota:

Atendendo a que a identificação de um caso como caso provável ou como caso confirmado ultrapassa a competência da ACAPO e dos seus profissionais, estas mesmas definições e respetivos critérios não são aqui apresentadas, podendo ser consultadas no site da Direção-Geral da Saúde.

4.2. Área de isolamento

A colocação de uma pessoa identificada como caso suspeito (de acordo com os critérios referidos) numa área de “isolamento”, visa impedir que outras pessoas possam ser expostas e infetadas. A área de “isolamento” tem como finalidade evitar ou restringir o contacto direto da pessoa identificada como caso suspeito com as demais pessoas que frequentam a ACAPO e permitir um distanciamento social adequado.

a) Localmente, em cada polo da ACAPO, existe uma sala ou gabinete estritamente destinado a funcionar como área de “isolamento”;

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b) A deslocação para a área de “isolamento” é imediata e incondicional, não carecendo de quaisquer procedimentos a adotar após a identificação de um caso suspeito;

c) A área de “isolamento” é, necessariamente, uma sala ou gabinete com as seguintes características:

Com ventilação natural ou com sistema de ventilação mecânica; Possui revestimentos lisos e laváveis (ex: não deve possuir tapetes, alcatifa ou

cortinados); Inclui ou tem próximo uma instalação sanitária devidamente equipada,

nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel.d) A área de “isolamento” está equipada com: Cadeira ou marquesa (para descanso e conforto da pessoa enquanto aguarda a

validação de caso e o eventual transporte pelo INEM); Kit com água e alguns alimentos não perecíveis; Contentor de resíduos (com abertura não manual e saco de plástico); Solução antisséptica de base alcoólica (SABA), tanto no interior como à entrada da

área de “isolamento”; Toalhetes de papel; Máscara(s) cirúrgica(s); Luvas descartáveis; Termómetro.

Notas :

1) A área de “isolamento” encontra-se preparada (higienizada e equipada) em permanência, de forma a não condicionar o acesso imediato de um caso suspeito;

2) A instalação sanitária acima referida é de utilização exclusiva pelo caso suspeito ainda que isso implique medidas temporárias no acesso às casas-de-banho até que seja invalidada a suspeição de COVID-19 ou, tratando-se de caso suspeito, até que a instalação sanitária de suporte à área de “isolamento” seja devidamente higienizada.

4.3. Procedimentos num caso suspeitoa) Qualquer pessoa com critérios compatíveis com a definição de caso suspeito, dirige-se

para a área de “isolamento privilegiando, se aplicável, circuitos que, normalmente, possam ter menos concentração de pessoas, devendo ter-se em conta o seguinte:

Tratando-se de um colaborador, deve comunicar a situação ao responsável local pelo Plano de Contingência, preferencialmente por telefone;

Tratando-se de um associado ou de um utente, deve comunicar ao colaborador que o estava a atender ou ao colaborador que lhe esteja mais próximo no momento, a quem cabe comunicar a situação ao responsável local pelo Plano de Contingência.

Notas :

1) Caso se trate de um associado ou de um utente com limitações de autonomia, deverá deslocar-se com apoio do colaborador que se encontrava a realizar atendimento ou pelo colaborador que estiver mais próximo de si no momento;

2) Este colaborador, nesta situação, usa máscara cirúrgica, luvas descartáveis e, facultativamente, viseira (caso exista);

3) Caso seja necessário, o colaborador faz o acompanhamento utilizando as técnicas de guia e procede a um breve reconhecimento da área de “isolamento”;

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No caso de criança ou de adulto com dificuldades que o justifiquem, a deslocação e permanência na área de “isolamento” pode fazer-se com o familiar, o cuidador informal ou outro acompanhante, cabendo a este comunicar a situação ao colaborador mais próximo que, por sua vez, assegura a comunicação ao responsável local pelo Plano de Contingência.

b) Estando na área de “isolamento”, a pessoa substitui a sua máscara por uma máscara cirúrgica, voltando a substituí-la sempre que esta fique húmida.

Notas :

1) É necessário assegurar que a máscara fica bem ajustada – ou seja, oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais da face (se necessário, complementar com lenço de papel);

2) A menos que a pessoa seja incapaz de o fazer autonomamente, deve ser a própria a colocar a máscara.

c) Estando com a máscara adequadamente colocada, a pessoa (ou seu acompanhante) contacta o SNS24 (800 24 24 24), sendo atendida por um profissional de saúde a fim de fazer a avaliação da situação.

d) A pessoa segue as indicações dadas pelo profissional de saúde do SNS24 de acordo com a avaliação feita sendo que:

Tratando-se de caso não suspeito ou de caso suspeito não validado no contacto com o SNS24:

1) O SNS 24 define os procedimentos habituais e adequados à situação clínica, que deverão ser seguidos pela pessoa;

2) A pessoa pode abandonar a área de “isolamento”, mantendo a máscara. Tratando-se de caso suspeito validado no contacto com o SNS24:

1) A pessoa deve permanecer na área de “isolamento”, (mantendo a máscara cirúrgica colocada) até à chegada da equipa do INEM, que assegura o transporte para realização do teste à COVID-19;

2) O acesso à área de “isolamento” fica interditado (excepto a quem esteja a prestar assistência, se esse for o caso);

3) A ACAPO (através dos seus colaboradores) colabora com a Autoridade de Saúde Local na identificação dos contactos próximos da pessoa (Caso suspeito validado);

e) Após o contacto com o SNS24: Sendo um colaborador, este informa o responsável local pelo Plano de Contingência,

relativamente à validação ou não de caso suspeito; Sendo um associado ou um utente, este (ou o acompanhante, se esse for o caso)

informa o colaborador a que tenha um acesso mais fácil, da validação ou não de caso suspeito, cabendo a este comunicar a situação ao responsável local pelo Plano de Contingência.

Notas:

1) Tratando-se de caso suspeito validado e, tendo em conta que, nesta circunstância a pessoa terá que aguardar a chegada do INEM confinada na área de “isolamento”, a informação da validação deve ser comunicada por telefone, a fim de reduzir contactos contrários à distância física recomendada pelas autoridades de saúde.

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2) A ACAPO (através do responsável local pelo Plano de Contingência) certifica-se que os colaboradores e demais contactos próximos estão informados de que se trata de um caso suspeito validado a aguardar a realização de teste à COVID-19.

f) Tratando-se de caso suspeito validado, a ACAPO aguarda informação da autoridade de saúde local relativamente aos resultados do teste à COVID-19 para proceder em conformidade:

Tratando-se de caso não confirmado (teste negativo), a ACAPO procede de forma habitual a higienização da área de “isolamento” que fica de imediato reativada;

Tratando-se de um caso confirmado (teste positivo):1) A ACAPO deve providenciar a limpeza e desinfeção (descontaminação) da área de

“isolamento”;2) A ACAPO reforça a limpeza e desinfeção, principalmente nas superfícies

frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado, com maior probabilidade de estarem contaminadas – dar especial atenção à limpeza e desinfeção do posto de trabalho do doente confirmado (incluindo materiais e equipamentos utilizados por este);

3) Os resíduos do Caso Confirmado devem ser armazenados em saco de plástico (com espessura de 50 ou 70 mícron) que, após ser fechado (ex. com abraçadeira), deve ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico;

4) Caberá à Autoridade de Saúde Local, em articulação com a ACAPO, comunicar à DGS informações sobre as medidas implementadas na instituição, e sobre o estado de saúde dos contatos próximos do doente;

5) A área de “isolamento” deve ficar interditada até à validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde Local.

4.4. Procedimento de vigilância de contactos próximos de caso confirmadoa) Considera-se “contacto próximo” uma pessoa que não apresenta sintomas no

momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo, determinará o tipo de vigilância a realizar.

Contacto próximo com alto risco de exposição – pessoa com:1) Coabitação com caso confirmado de COVID-19;2) Exposição associada a cuidados de saúde, (incluindo prestação de cuidados sem

EPI e análises laboratoriais);3) Contato físico direto (aperto de mão) com caso confirmado de COVID-19 ou

contato com secreções contaminadas com SARS-CoV-2;4) Contacto em proximidade (frente a frente) ou em ambiente fechado com caso

confirmado de COVID-19 (ex: gabinete, sala de aulas, sala de reuniões, sala de espera), a uma distância até 2 metros durante mais de 15 minutos;

5) Viagem com caso confirmado de COVID-19 (se foi realizada em circunstâncias de proximidade física a caso confirmado, de acordo com as especificações feitas pela Direção-Geral da Saúde que podem ser consultadas no respetivo site)

Contacto próximo de baixo risco de exposição (contacto casual) – pessoa com :1) contacto esporádico (em movimento/circulação) com caso confirmado de COVID-

19;

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2) contato frente a frente a uma distância até 2 metros E durante menos de 15 minutos;

3) contato em ambiente fechado com caso confirmado de COVID-19, a uma distância superior a 2 metros OU durante menos de 15 minutos.

Notas :

1) Estas definições são adaptadas das definições mais recentes disponibilizadas pela Direção-Geral da Saúde.

2) Naquilo que seja aplicável, estas definições e procedimentos correspondentes são extensíveis tanto aos colaboradores, como aos utentes beneficiários de prestação de serviços de forma presencial ou outras pessoas que frequentem a instituição regularmente.

b) Perante um Caso Confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente, deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos, relativamente ao início de sintomatologia:

Para este efeito, a ACAPO assegura (através do responsável local pelo Plano de Contingência) a necessária cooperação com a Autoridade Local de Saúde, nomeadamente visando identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

Caberá à Autoridade de Saúde assegurar os demais procedimentos de gestão dos contactos próximos do caso confirmado, nomeadamente no sentido de proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente, informar, aconselhar e referenciar, se necessário).;

O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 12 dias. Como medida de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última exposição a caso confirmado.

c) Os contactos próximos de um caso confirmado devem: Tratando-se de um contacto de “alto risco de exposição”:

1) Colaborar com a Autoridade de Saúde Local relativamente aos procedimentos de vigilância ativa, que terão lugar durante 14 dias desde a última exposição;

2) Fazer a auto monitorização diária dos sintomas da COVID-19, incluindo febre (medição 2 vezes ao dia), tosse ou dificuldade em respirar;

3) Restringir o contacto social ao indispensável e evitar viajar. Tratando-se de um contacto de “baixo risco de exposição”:

1) Fazer a auto monitorização diária dos sintomas da COVID-19, incluindo febre (fazer medição 2 vezes ao dia), tosse ou dificuldade em respirar;

2) Contactar o médico assistente ou o SNS24 se necessário.

Nota :

Se, durante a permanência nas instalações da ACAPO, se manifestarem sintomas de COVID-19, serão ativados obrigatoriamente os procedimentos acima descritos para casos suspeitos.

4.5. Procedimentos de comunicação e articulação interna perante um caso suspeito

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É necessário que sejam garantidos procedimentos céleres e eficazes de comunicação e de articulação interna, para que sejam acionados mecanismos de emergência e a que seja minimizado o risco perante o surgimento de um caso suspeito.

a) Qualquer colaborador com sintomas de caso suspeito ou qualquer colaborador que detete nas instalações uma situação de caso suspeito, além das medidas definidas de encaminhamento para a área de “isolamento”, garante que seja feita a comunicação ao responsável local pelo Plano de Contingência;

b) O responsável local pelo Plano de Contingência, garante: Os alertas internos para evitar que alguém, inapropriadamente entre em contacto

com áreas de risco, como seja o posto de trabalho do caso suspeito ou a área de “isolamento”;

A comunicação das informações pertinentes para o órgão executivo que superintende relativamente às instalações da ACAPO afetadas, de forma a que sejam acionados os procedimentos relevantes em cada situação, incluindo a descontaminação e desinfeção das áreas de risco quando surja um caso confirmado de COVID-19;

A informação aos serviços administrativos locais, para efeitos de procedimentos no âmbito do registo de assiduidade, processamento salarial e demais aspetos relacionados com os recursos humanos;

A representação da ACAPO na articulação com a Autoridade de Saúde Local no âmbito dos procedimentos a desencadear perante o surgimento de casos suspeitos;

A informação interna relativamente ao levantamento da interdição da área de “isolamento” pela Autoridade Local de Saúde;

A informação pertinente às equipas técnicas que acompanham os utentes; A informação e comunicação com contactos próximos de um caso suspeito validado

ou de um caso confirmado.c) De forma a dispor da máxima informação para efeitos de cooperação com a

Autoridade de Saúde, o responsável local pelo Plano de Contingência: Procede, com a maior celeridade possível, ao levantamento de possíveis contactos

com um caso suspeito validado, articulando com este e/ou com quaisquer pessoas que possam prestar informação relevante;

Compromete-se com a eliminação de quaisquer registos subjacentes a este procedimento, assim que esteja concluída a transmissão da mesma à Autoridade de Saúde.

5. Efeitos da possível infeção de colaboradores e dirigentes

De um modo geral, consideram-se cruciais todas as atividades desenvolvidas na ACAPO e reconhecem-se igualmente relevantes todos os papéis e responsabilidades existentes na instituição. No entanto, perante a infeção de parte (ou a totalidade) dos seus colaboradores, bem como em face de constrangimentos externos causados pela pandemia, será necessário adotar medidas excecionais e temporárias que garantam a gestão da operacionalidade da instituição tendo em conta os recursos disponíveis, as responsabilidades para com terceiros (incluindo as legais e regulamentares) e a gestão de prioridades. Assim:

5.1. Atividades e funcionamento dos Órgãos Associativos

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a) De forma a prevenir situações de particular vulnerabilidade para a instituição resultantes de impedimento temporário de 1 ou mais dirigentes, cada órgão associativo confere a existência de situações críticas que impliquem a necessidade de definir a substituição no exercício de responsabilidades específicas e elabora o correspondente mapa de substituições, divulgando-o junto dos órgãos associativos e dos colaboradores que precisem de conhecê-lo;

b) Perante a perda de operacionalidade temporária de um Órgão Associativo, o respetivo presidente ou quem possa substituí-lo para este efeito, comunica esta situação à MAR, para que esta possa agir em conformidade. No caso de tal situação ocorrer com a MAR, a comunicação é feita à DN.

5.2. Atividades de suporte ao funcionamento da ACAPOa) Em face de uma possível redução temporária de recursos humanos em razão da

pandemia e eventuais fatores adicionais simultâneos, a ACAPO procede a uma gestão de prioridades tendo em conta a lista de situações críticas que a seguir se apresenta:

Atividades de representação da ACAPO visando fazer face a ameaças sérias à sua operacionalidade;

Resposta a obrigações legais e regulamentares inadiáveis; Procedimentos financeiros e contabilísticos urgentes; Atividades de representação visando fazer face a situações de emergência para os

associados e utentes; Resposta a obrigações gerais para com terceiros.

b) No caso de impedimento dos colaboradores normalmente afetos às funções de suporte em geral e, em particular, às funções de suporte acima referidas:

Caso não estejam definidas, são identificadas as pessoas de substituição para cada caso;

Como medida de emergência, todos os restantes colaboradores estão vinculados ao dever de assegurar o suporte necessário, independentemente das suas funções, Departamento ou local de trabalho.

c) A ACAPO pode suspender temporariamente atividades de suporte que, no momento, sejam consideradas como não urgentes, de forma a evitar situações de rutura na sua operacionalidade ou na sua capacidade para responder adequadamente a prioridades emergentes;

d) A alocação, pela DN, de colaboradores das Delegações às atividades de suporte críticas, devendo ser informada, não carece de parecer prévio das respetivas Direções locais.

5.3. Prestação de serviçosa) Em face de uma possível redução temporária de recursos humanos em razão da

pandemia e eventuais fatores adicionais simultâneos, a ACAPO procede a uma gestão de prioridades tendo em conta a lista de situações críticas que a seguir se apresenta, sequenciada por ordem decrescente:

Resposta a necessidades dos associados e/ou utentes com carácter de emergência; Atendimento de novos candidatos e diagnóstico de eventuais necessidades com

carácter de emergência; Reporte de dados para efeitos de cumprimento de responsabilidades legais,

regulamentares ou para com terceiros.

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b) No caso de impedimento dos colaboradores normalmente afetos às funções de apoio aos associados/utentes em geral e, em particular, às funções de apoio acima referidas:

Caso não estejam definidos, são identificados localmente os técnicos de substituição para cada caso;

Como medida de emergência, todos os restantes técnicos estão vinculados ao dever de assegurar o apoio necessário aos associados/utentes, independentemente das suas funções;

Os colaboradores da área administrativa e apoio logístico, estão vinculados à prestação de apoio aos associados/utentes que não se revista de carácter técnico, nomeadamente quando não for possível recorrer ao voluntariado;

Os demais colaboradores, independentemente do Departamento a que estão afetos ou do local de trabalho, estão vinculados à prestação do apoio necessário, mediante a articulação com a DN e com as respetivas Delegações e chefias técnicas, sem que tal careça de parecer prévio.

c) A ACAPO pode suspender temporariamente atividades de apoio aos associados/utentes que, no momento, sejam consideradas como não urgentes, de forma a evitar situações de rutura na sua operacionalidade ou na sua capacidade para responder adequadamente a prioridades emergentes.

d) As necessidades de emergência são definidas em função da avaliação do especial risco de exclusão social ou profissional, bem como de particulares fragilidades nas condições de vida e na estabilidade emocional, independentemente da tipologia da resposta específica a mobilizar.

6. Estrutura de comando e equipa operativa

6.1. Estrutura de comandoa) A coordenação global do plano de contingência é assumida pela DN na pessoa do seu

presidente, sem prejuízo de este delegar a sua competência noutro elemento do órgão executivo;

b) O Coordenador do Plano de Contingência atua em articulação com uma equipa operativa central;

c) A equipa operativa central atua em articulação com os elementos de ligação definidos em cada polo da ACAPO.

6.2. Equipa operativa centrala) A equipa operativa central, além do presidente da DN, inclui os coordenadores,

respetivamente, dos Recursos Humanos, do Departamento de Reabilitação e Ação Social e do DAEFP;

b) Compete à equipa operativa central designadamente Decidir sobre a atualização do presente Plano e sobre a especificação de medidas

concretas ou complementares; Coordenar as equipas locais;

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Assegurar a divulgação do plano de contingência a todos os colaboradores, dirigentes, utentes e visitantes;

Identificar serviços/tarefas prioritárias e colaboradores relevantes para a eficácia do Plano de Contingência;

Fazer a avaliação de fatores de risco e de urgência em contexto de consultoria aos responsáveis por tomada de decisão, nomeadamente tendo em vista a suspensão de atividades;

Gerir o processo de comunicação interna e externa; Cumprir e fazer cumprir as disposições, normas e orientações do plano de

contingência; Monitorizar a efetivação das medidas e procedimentos a nível local; Prestar os esclarecimentos e o apoio necessários aos elementos de ligação, tendo em

vista a implementação eficaz deste Plano de Contingência.

Nota:

Neste contexto, releva a noção de polo da ACAPO enquanto unidade de instalações, independentemente dos departamentos ou serviços aí em funcionamento.

6.3. Operacionalização locala) Localmente, em cada polo da ACAPO, existe um elemento de ligação com a equipa

operativa, devendo estar também identificado um substituto para as situações de impedimento;

b) Ao elemento de ligação cabe, designadamente: Comunicar quaisquer ocorrências locais à equipa operativa; Disseminar e promover localmente a implementação das medidas e procedimentos

constantes do Plano de Contingência; Acompanhar e certificar-se relativamente à implementação local das orientações

inscritas no presente Plano de Contingência ou outras que venham a ser definidas; Disponibilizar as informações solicitadas pela equipa operativa central no âmbito da

monitorização da implementação do Plano de Contingência; Executar localmente quaisquer ações que venham a ser determinadas pela equipa

operativa; Assegurar a verificação da disponibilidade dos materiais e das condições logísticas que se identificam no presente Plano de Contingência como pressuposto fundamental para a sua eficácia local;

Assegurar a especificação das medidas a definir localmente nos termos deste Plano de Contingência, incluindo naquilo que se refere à área de “isolamento”, aos procedimentos para gestão dos atendimentos e aos planos de higienização e desinfeção;

Fazer pontos de situação relativamente à implementação das medidas e orientações adotadas.

c) Os elementos de articulação aqui definidos deverão certificar-se de que estão permanentemente contactáveis durante o período de desenvolvimento das atividades.

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Fontes consultadas:

Adaptar os locais de trabalho/proteger os trabalhadores - 19 Medidas – 28 de Abril de 2020 – ACT;

Decreto-Lei 10-A/2020 de 13 de Março – Estabelece medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo Coronavírus — COVID 19;

Decreto-Lei 20/2020 de 1 de Maio – Altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID-19;

Guia de Boas Práticas no Regresso ao Trabalho – Maio de 2020 – CoFíHST; Informação 09/2020 de 13 de Abril – Utilização de máscaras pela comunidade; Informação Técnica 15/2020 de 17 de Abril – DGS – Saúde e Segurança do

Trabalho/Saúde Ocupacional: Medidas de prevenção e proteção a SARS-CoV-2 (COVID-19) nas empresas;

Medidas de prevenção da COVID-19 nas empresas – 28 de Abril de 2020 – DGS Orientação 02-A/2020 de 25 de Janeiro atualizada a 9 de Março – DGS – Doença pelo

novo Coronavírus (COVID-19) - Nova definição de caso; Orientação 06/2020 de 26 de Fevereiro – DGS – Procedimentos de prevenção,

controlo e vigilância em empresas; Orientação 07/2020 de 10 de Março atualizada a 16 de Março – DGS – Eventos de

Massas; Orientação 10/2020 de 16 de Março – DGS – Distanciamento Social e Isolamento; Orientação 11/2020 de 17 de Março – DGS – Medidas de prevenção da transmissão

em estabelecimentos de atendimento ao público; Orientação 14/2020 de 21 de Março – Limpeza e desinfeção de superfícies em

estabelecimentos de atendimento ao público ou similares; Orientação 19/2020 de 3 de Abril – Utilização de Equipamentos de Proteção

Individual por Pessoas Não-Profissionais de Saúde; Resolução do Conselho de Ministros 33-A/2020 de 30 de Abril – Declara a situação de

calamidade, no âmbito da pandemia da doença COVID-19; Resolução do Conselho de Ministros 30-C/2020 de 30 de Abril – Estabelece uma

estratégia de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença COVID 19.