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WALTER PINHEIRO BARBOSA JUNIOR [email protected] Escola de Governo do RN Reflexões sobre o processo de Educação das pessoas que exercem uma função Pública em um espaço público

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Page 1: WALTER PINHEIRO BARBOSA JUNIOR walter_natal@hotmail.com Escola de Governo do RN Reflexões sobre o processo de Educação das pessoas que exercem uma função

WALTER PINHEIRO BARBOSA [email protected]

Escola de Governo do RN

Reflexões sobre o processo de Educação das pessoas que

exercem uma função Pública em um espaço público

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Principiando….

O senhor me dê um silêncio ... eu vou contar

(uma aquietação do outro, para eu poder poder falar com minha palavra)

A terra é semelhante e pequenina e só há uma maneira de vivê-la.

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VIVER É ARRISCADO

ATRAVESSAMOS O MUNDO

COMO UM

LUGAR DE PASSAGEM

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Reflexões sobre o processo de educação de pessoas que exercem uma função pública em um espaço público

1. Refletir;

2. Educação de pessoas (humanizar e escolarizar);

3. Espaço Público;

4. Sentido de estudar para exercer a profissão consciente dos direitos e responsabilidades com o público.

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1. Reflexão

Ato ou efeito de voltar-se sobre si. Diálogo na interioridade, mediado pelos outros;

EU – EUS – DEUS. Em mim uma divindade habita.

Quando esse processo é constante instaura-se o que denominamos de entusiasmo. Um sujeito que reflete, que conversa consigo mesmo e que se insere no mundo possuído pelo divino que o habita e irradia.

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2 - Cultura escolar/mentalidade

Século XVII

“Tipografia” igualar o não igual (didacografia)

“Relógio Mecânico” - ordem exata em tudo.

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Educar como humanizacão

Nasceu jogado no mundo e foi condenado a morte Não consegue evitar a dor e o luto Deseja controlar, mas tem consciência que não

controla Não evita a maldade dos que constituem sua

espécie. (Dois cachorros um muito mal e um muito bom – ganha aquele que alimentamos).

Educar constitui-se em uma ato de humanização na medida em que reconhecemos que não nascemos gente, mas nos tornamos gente.

Escolarizar/civilizar e Educar/humanizar.

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Como a escolarização pode manifesta-se na escola de governo? Na entrada: as pessoas podem ser convidadas sem um planejamento

estratégico do órgão, elas são matriculadas desobjetivadamente, pode ser por indicação sem critérios de respeito ao público. Na partida (entrada) desvia-se a natureza da escola de governo;

Na organização do currículo na medida em que o curso é pensado longe das necessidades reais dos profissionais que se encontram no curso e das demandas da instituição – conteúdos, avaliação e processo tornam-se estranhos a vida das pessoas/profissionais e as necessidades do órgão em que o sujeito trabalha.

No planejamento – na medida em que o curso é todo planejado sem a participação dos profissionais e, quando o local de trabalho não faz parte do processo de qualificação das qualidades.

Na avaliação que objetiva saber se o educando aprendeu o que lhe foi ensinado e não se ele se sente qualificado.

Na ausência da pesquisa – esse processo de qualificação exige necessariamente uma produção de conhecimento.

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Concepção de qualidadeConcepção de qualidade

O que é próprio do objeto ou do O que é próprio do objeto ou do ser-aíser-aí e o e o individualiza;individualiza;

Linguagem, Trabalho e Consciência são qualidades Linguagem, Trabalho e Consciência são qualidades do antropomorfo;do antropomorfo;

NNo campo educacional não pode ser algo exterior o campo educacional não pode ser algo exterior aos sujeitos do processo educativo, algo que eu aos sujeitos do processo educativo, algo que eu pego para aplicar como uma gola em uma camisa, pego para aplicar como uma gola em uma camisa, mas algo que lhes é intrínseco;mas algo que lhes é intrínseco;

Considerar: Considerar: As pessoas/profissionais e o órgão onde ela trabalha. As pessoas/profissionais e o órgão onde ela trabalha.

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A desesperança...

A existência de profissionais escolarizados e qualificados por essa via tendem a ser pessoas doentes de desesperança.

Doença própria da personalidade humana que a torna incapaz de realizar-se.

Enquanto a angustia refere-se a relação do humano com o mundo, a desesperança refere-se a relação do humano consigo mesmo, em que consiste propriamente o eu. Desesperança implica em viver a morte do eu.

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Repensando o espaço público no Brasil

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Repensando o público no Brasil

i) O Estado como “Coisa do Rei”; a República “Res pública” e o Conselho de Notáveis;

ii) Santo de Casa não faz milagre; “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”;

iii) O mito de D. Sebastião: Batalha de Alcácer Quibir, norte da África, em 1578 o Rei desaparece.

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Sentido do Estudo em si

Sentido de estudar reside em uma necessidade para exercer a profissão consciente dos direitos e responsabilidades com o público. Instituir a República Brasileira;

Não é estudar, mas estudar-me; Não é pensar, mas pensar-me; Estudar é um ato de criar e recriar idéias – de

tornar-se humano.

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RECOMENDAÇÕES/CUIDADOSAos gestores de Recursos Humanos Como gestores de Recursos Humanos – assumem a

responsabilidade estratégica de contribuir para qualificar as qualidades das pessoas/profissionais publicas que trabalham cotidianamente com o público. (Para todos);

O funcionário público é portador de uma dignidade inata, ele é um organizador do espaço de todos, mas por ausência de consciência do seu lugar e do lugar que o espaço público ocupa em sua interioridade, coisificado ele torna-se um antropormofo que trabalha por um salário para comer, vestir e morar. O Espaço publico torna-se um meio e não um fim em si.

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RECOMENDAÇÕES/CUIDADOSPara se pensar os cursos, a demanda e a oferta

Objetivo não é formação, mas qualificar as qualidades; Conceber o conjunto de pessoas do curso como profissionais

que podem gerar tecnologias para resolver desafios dos órgãos em que são lotados;

Oferecer cursos a partir das demandas reais – relacionando demanda, oferta com planejamento estratégico dos órgãos que desejam qualificar seus profissionais;

Compreender que o processo implica em uma combinação de sedução com um plano de carreira real para cargos e salários;

Uma organização curricular com suas bases nas demandas pessoais e profissionais dos sujeitos a que o curso se destina. Pensando a partir de sujeitos reais e não idealizados;

Garantir o tempo de estudo, concebendo-o como tempo trabalho; (Sxolé – ócio)

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Navegar no mar ou na Internet é um destino humano, nos fizemos na terra como nômades.