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-èW Gazeta de ¦;;.,:¦ í Tetropolis üERENTE Estevam Affonso Sabatier ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO k OFFICINAS 66 AVENIDA 15 DE NOVEMBRO 66 ASSIGNATURAS SEM SEI.I.O Semestre 7$000 Um anno12$000 Numero avulso, 100 réis DISTRIBUIÇÃO ÁS QUARTAS-FEIRAS E SABBADOS ASSIGNATURAS COM SEU.O Semestre 8$000 Um anno14$000 PETROPOLIS Sabbado, 1 de Setembro de 1894 N. 78. Anno III GAZETA DE PETROPOLIS U.VjUí Perigo imminente Chamamos a attenção de quempOs- sa remediar promptamenteomal, para a grande cruz de madeira, que encima o frontãoda Igreja Matriz desta cidade. Com os últimos ventos, ficou tão pen- sa, que ameaça a vida dos transeuntes. Antes que succeda algum desastre irremediável, será de toda a conve- niencia que se acuda a essa cruz, sa- nando facilmente o desvio que apre- senta. Venha ella ao chão no momento em que passe alguém, e teremos,'com cer- teza, de lamentardesastrosa morte, j Alimentação publica Ainda do ultimo correspondente estas linhas:, « Sr. redactor.—Tão bem acolhidas foram as minhas singelas observações, que, sobre o assumpto de carnes ver- des me abalanço a dizer mais alguma cousa. Consta-nos, por informação fidedi- gna, que nos açougues estão agora vendendo a fressura da vacca, rins, fígado, bofe, coração, etc, por preço muito mais elevado, do que no tempo em que tínhamos carne a l$200o kilo. Assim um rim, porqueoutrora pe- diam 700 réis e até menos, custa pre- sentemente l$200e mais. Do mesmo modo, outras partes da rez. Porque será? D'ondevem essa alta tão inexplicável ? Terá semelhante subida alguma re- laçao com o contracto do fornecedor de gado ? Ou provém ella, exactamente, de não se haver, em cláusula alguma, especificado o preço que deveriam ter todas as porções aproveitadas da rez morta no matadouro municipal ? . Mostra este facto, quanta vigilância e cuidado devem presidir no estudo de todas as circumstanciasque se hão de produzir na execução de compromissos tomados. Não ha, comtudo, motivos de quei- xa quanto ao gado fornecido para a matança. Tem sido a carne em geral boa, descansada, bastant» gorda.» Boa licção Em Santa Catliarina todos os presi- dentes de câmaras municipaes que no tempo da revolta mandaram entregar dinheiros públicos para as despezas dos federalistas estão sendo obrigados pelas novas câmaras arestituir aos co- fres municipaes as quantias indevida- mente retiradas. Um padre monarchista, presidente de uma câmara, entrou com cerca de trez contos. Matinée concertante No. domingo próximo passado, rea- lisou-se a 8a matinée concertante, di- rigida pelo professor Paulo Carneiro, da Escola Santa Cecilia. >;..., Até contra a inconstância da atmo- spheratem que luetar o nosso infati- gavel e perseverante maestro. No sab- bado,tínhamos tido excellente tempo; no dia seguinte, chuva desabalada, aguaceiros violentos e contínuos, què muito perturbaram a esperada e natu- ral concurrencia dos amadores de boa musica a este concerto. Ainda assim, não esmoreceu o sr. Paulo Carneiro e fez cumprir á risca q annunciado e escolhido programma. O sr. Emilio Landberg executou com gosto e maestria a Sonata em Ia bemol do immortal Beethoven; o sr. Agos- tinho Gouvêa tirou todo o proveito do oboe e corn-inglez, em que se paten- teouseguro profissional, deliciando os ouvintes, cantando também com muita expressão a sra. d. Lçonor Braga os bellos trechos que interpretou. Os ou- tros executantes se mostraram na ai- turadestes,merecendo todos applausos de quantos os ouviram até á terml- nação dessa matinée, que tão contra- riada havia sido. REVISTA BIBLIOGBAPHICA Le casque d'Hedzvige—poema em ver- sos franceses por D. Daniel Garcia Mansilla. Com toda a gentileza foi-nos offer- tado pelo seu autor, distinetissimo se- cretario da legação da Republica Argentina, esse poema, lindamente impresso em Buenos-Aires e ornado definas gravuras. Ao encetarmos a leitura dessa pro- ducção litteraria, o primeiro senti- mento que nos salteou foi de pasmo, para logo transmudado em-caloroso enthusiasmo. E' que, de repente, sem o esperar- mos, nos achámos diante de um verda- deiro poeta, de um desses entes privile- giados pela natureza, cujo estro jorra, como borbulhante fonte do seio da terra, copioso, rico, cheio de vida, scin- tillanté de imagens, feito na fôrma, ornamentado de flores- e opulentos tropos, prompto para incutir admira- ção. e provocar espontâneo applauso em quantos rendem preito á inspiração e á Arte. Realmente, ha muito tempo não ex- perimentamos uma impressão destas, tão vehementce funda—e, entretanto, acabáramos, deslumbrados, as paginas do estupendo livro, Lourdes, de Zola, o romancista shakspeareano. Tem o poema de D. Daniel Man- silla feição legitimamente hugoneana, e, para não sermos taxados de exa- geração,leiam-se comnosco, sem mais demora, estes primeiros versos, que lhe servem de inicio : " Lorsqu'Haráld, fllsd'Makan surnommé l.a Vípcre, Eut vingi ans, las cTattendrc, il tua sou vieu.x père, Au milieu d'unc fête, et, de sa propre maia 'cigríil le rioir bandeau d'ony.\. I.e lendeiran... *' E ahi vem e se desenrola a Idade média, com todos os seus horrores, inconcebíveis atrocidades, inqualifi- caveis crimes, expoliações sem fim, sem tréguas, inauditas infâmias, colos- saes embates, medonhas vinganças, todas as impetuosidades, todos os ven- davaes das paixões e instinetos hu- manos desencadeados, soltos, ulu- lantès em busca de sanguinolenta presa, qualquer que fosse, n'uma anciã insaciável de poder, de gozo, de espe- ranças, de fé, n'uma inconsciencia brutal e de fera, bandidos a esbofetea- rem Papas, carrascos sentados no throno a cogitarem de pavorosos supplicios e inacreditáveis torturas, o sangue a correr como torrentes, ar- ranços incoerciveis,um conjunetoindi- zivel de crenças singelas, leaes, subli- mes e de superstições infantis, baixas, grosseiras, de orgulho e de humil- dade, dealtaneria e de villeza, de espi- rito sacrosanto e de insufflação diabo- lica; emfim esse acervo de monstruosi- dadese luetas, do qual resaltam figuras positivamente hediondas, como as de Brunehilda e Fredegunda.do marechal dp Raitz e de tantos, tantos outros ! no limiar dessa éra de trevas e terrores, em que a custo coava um ou outro raio de luz pura, divina, conso- ladora, á porta, para assim dizer, do caliginoso cárcere em que esteve, por tantos séculos, agrilhoadaa humani- dade, nos primeiros períodos da Ida- de moderna, doresurgirdacivilisação, quantos vestígios d'aquella época, que ia ás pressas terminando?! Luiz XI mandando collocar debaixo do ca- dafalso pobres meninos, para serem regados pelo sangue do páe decapi- tado ; ou então o duque de Borgonha-, precipitando-se, ao galope do fogoso cavallo e vestido de ferro dos pés á cabeça, por uma igreja a dentro e orde- nando o morticínio em massa de quantos velhos, crianças e mulheres se haviam refugiado e que, de ras- tos ao chão, imploravam piedade, piedade !... Eis o grande dom do poeta, evocar, em meia dúzia de versos, períodos in- teiros da historia. Eis como que nos aviva á memória o scenario em que vai desdobrar-seaacção tão movimentada, quanto original que ideou com amaior felicidade, despertando logo vivo in- teresse. Delia busquemos dar ligeira idéa. Harald, senhor de Oldenburgo, uma vez commettido a parricidio, vai logo, á frente das suas hordas, sitiar o velho duque Olaus, que, tempos antes, lhe recusara a mão da filha, a formosa Hedwigcs. Nada resiste ao im- peto do joven eendemoninhado guer- reiro.- Vencida toda a resistência, cn- contra-se elle frente a frente com a cas- tellã a quem cobiça e que busca, he- roica, salvar o velho pai. Explcndida a scena: " —Kils d'Ha!:an, Ia Vipère, }ui donc viens-tu chcrchcr, meurtrler de tòn père ? )it-clleavec lentéur, danssa purê voix d'ur, ii c*est mui, je souris, si eVst mon père ; Ü dort...' O sangrento heróe, ideal de belleza na sua atra ferocidade, hesita uns instantes diante de tanta coragem e formosura; mas, sem custo affasta a frágil defensora, atira-se ao duque e o estrangula á vista da filha. D'ahi a pouco as chammas do in- cendio devoram o castello saqueado: "En panaches superbes Lcs flammes envoyaient en l'air letirs (atives gerbes Dcfonçant les planchers, ainsi que les tonneaux; Debout daris Ia rougeur, Ia lignè des crénèaux, Le feu tournant sa roite etlfoyable de trreule, Semblait ètre lescroes caries d'une gueule." Que magníficos versos! Equc ima- gem feliz e nova, essa roda de fogo, gyrando como medonha mó, entre as ameias, negras da fumaça espessa que por todos os lados irrompia, a figurarem de presas cariadas de umas fauces de lera! Que não teria também feito e prati- cado, em sua mocidade, esse velho duque Olaus ? Era uma cadêa ininter- rompida de attentados e innerranaveis violências, a par de desforços e vindi- ctassem par. Como digna filha, levanta Hedwi- ges aos céos o brado da futura vin- gança: "Décombres du manoir, Tout cc qui reste icide ma três douce enfance, Je suis sans chevaliers, sans fréres, sans défense, Mais tu serás vengé, vieux père, et par ma main !... Nouveau duc d'HolsteIn, premis garde au lendemain !" Apparece, nesse instante, Harald; mas será o poeta que nol-o apresente, pois os seus versos parecem cahidos da penna de Victor Hugo: "Des cris victorieux couvrirent ces paroles: Lessoldats agitíúent en 1'airdes bandcrolles; Ls sulcil émergeait à ['hórizon loiritaln. C nume unevision, dans lcs feux du matin, Harald, au tier galop de sa noirc cavale, Apparut tout cn blanc; Ia couronne ducale Fl&mboyàit A son casque ; uu son des olifants Les gueniers sur ses pás lacclamaicnt triomphants!" Não é deveras soberbo ? Tão bello o indigno expoliador, tão radiante de força, de poder, de presti- gio, que Hedwiges sente no intimo do peito a garra de indomável paixão. Sim ella o ama! —e ainda esse amor, essa súbita e cruel vassalagem é uma nota justa e natural naquellas épocas truculentas, em que a alma humana se estorcia em tremendas e encontradas inspirações, angustias, vertigens e agonias... Um anno depois, baptisava-se o du- quesinho herdeiro. Quizéra a mãe reivindicar assim para a sua raça condemnada, para o seu sangue conculcado, os territórios que lhe haviam sido roubados. Era o que esperava anciosa, antes de assentar as bases da sua obrigada e fatal vingança. Ella o havia jurado aos manes do páe estrangulado ante os seus olhos ! (Continua). Estatística mortuaria Falleceram na capital federal napri- meira quinzena de agosto 513 pessoas, sendo de febre amarella 5, de vario- Ia 5, de beri-beri 5 e de diphteria 6. Tendo havido na quinzena anterior 10 óbitos pela ultima enfermidade, vè-se que no espaço de um mez falle- ceram no Rio pessoas de diphteria. sem mencionar uma criança, cuja morte se attribue á laryngo-tracheite. E' um facto grave, pois não nos con- sta ter havido em tempo algum na- quella cidade tantos casos fataes de- terminados por esse terrível flagello da infância. em artigo de fundo nos occupá- mos, ha dias, desse assumpto. Ainda uma vez chamamos a attenção das nossas autoridades sanitárias para a necessidade de uma visita geral a to- das as habitações desta cidade afim de serem removidas todas as causas de insalubridade. E' especialmente nas casas escuras e humidas, que esse fia- gello costuma apparecer de preferen- cia. Taes casas devem ser saneadas prin- cipalmente sob o ponto de vista de seu completo dessecamento e de en- tradá franca de ar e de luz. E' melhor prevenir do que reme- diar. Regresso O sr. dr. Miguel Pereira, que se achava em Caxambú, em consequen- cia de estar ali em uso de águas pes- soa de sua familia, seguio para a capital federal, de onde regressará brevemente a esta cidade. «União Petropolitana» noticiámos ha tempo, que a loja maçonica Azylo de Caridade estava tratando de fundar uma escola de instrucção primaria nesta cidade. O plano do Azylo acaba de ser mo- dificado, constituindo-se uma socie- dade com a loja Confraternidade Ma- çonica, sociedade que terá a deno- minaçào de -< União Petropolitana» e cujo fim essencial é, sem prejuízo da criação da citada escola edabibllo- theca a que também nos temos referido, angariar capital para acqui- sição de terreno para construcção de prédio destinado ao funeciona- mento das duas lojas. Theatro O sr. Furtado Coelho apresentou á câmara municipal uma proposta para construcção de um theatro nesta ei- dade. Mosella Sabemos que estão terminados a planta e orçamento das obras da Mo- sella. Ouvimos dizer que estão orçados em 38:000$ esses trabalhos, e que, depois de sujeitos ao voto da câmara, vão ser postos em concurrencia publica. General Fonseca Ramos A assembléa legislativa concedeu a esse bravo defensor do nosso Estado um anno de licença, com todos os ven- cimentos. Nada mais justo. Imposto sobre o assucar Foi approvado, em ultima discussão, na assembléa legislativa, o imposto de 3 % sobre o assucar exportado do nosso Estado. Monsenhor Esberard Pessoa que assistio á festa de rece- pção dosr. arcebispo do Rio de Janeiro, nos pede a inserção das seguintes linhas nas nossas columnas: « Esteve imponente a recepção des- se illustrado vigário de Christo, pelo povo catholico desta cidade. Espalhada a noticia de que s. ex. revm. devia chegar no trem da ma- nhã de 27\ grande numero de pes- soas afíluio nessa occasião á estação da estrada de ferro Leopoldina, que estava toda ornada de folhagens e bandeiras. A banda de musica dos operários da fabrica Petropolitana executava melodiosas peças do seu selecto re- pertorio. Viam-se, de um lado, as asyladas do Amparo e de Santa Izabel com suas directoras, do outro, os collegiaes de S. L, Gonzaga e S. Vicente de Paula com o respectivo corpo docente ; e em toda a «gare» muitas senhoras e ca- valheiros, dentre os quaes destaca- mos os srs. conde de Aljezur, com- mendadores Oliveira e Fernando de Castro e sua familia, desembargado- res Ottoni e Enéas Torreão, monse- nhor Paiva, deputado Cantarino, vi- gario de Cebolas, drs. Braga Mello e suafamilia, G. Autran, José Basilio e sua familia, Barros Franco, coronel Ricardo e muitas outras pessoas eu- jos nomes nos escapam, bem como de diversas famílias. Ao chegar o trem, subio aos ares uma gyrandola de foguetes, espocan- do 21 bombas e, ao som do hymno nacional, desembarcou s. ex. o sr. Esberard, acompanhado dos revms. padres Rocha e Miranda Curió, sen- do recebido pelos revms. padres e seu coadjuetor, conego Amador* Bueno, padre Thomaz, fr. Monteiro e outros clérigos. Grande era o numero dos que se precipitavam por entre a multidão e a quem s. ex. abençoava e agradecia piedosamente. S. ex. fez a o trajecto da estação á matriz, onde foi recebido pela Ir- mandade do SS. Sacramento, a cuja frente se via o commendador Lima com outros irmãos, que ai ceavam o pallio. Por esta occasião foi entoado com acompanhamento de orgam o hymno « Ecce sacerdos »; e tendo fei- to oração, s. ex. revm. deu a benção a quantos enchiam a igreja, que fi- cou repleta. Retirando-se s. ex. para a sachris- tia, ahi, um collegial do Az\lo de N. S. do Amparo o saudou em phra- ses repassadas de candura c verda- deiro júbilo. O venerando arcebispo agradeceu penhoradissimo e retirou-se para a residência do revm. padre Sá, onde foi servido lauto almoço. Ao «déssert» o revm. vigário, pe- dindo a palavra, levantou um brinde a s. exa. o sr. Esberard, arcebispo do Rio de Janeiro. Fallou depois o sr. G. Autran, que, em nome dos catholicos de Petropolis e commissionaéo pela Irmandade do SS. Sacramento, saudou em phrases enthusiasticas o illustre prelado, pe- dindo-lhe que, acceitando essas con- gratulações, do alto de seu throno, de sua cadeira apostólica e no auge de. sua gloria, abençoasse o humilde rebanho, que não cessava de rogar a Deus pela felicidade do seu pastor. O illustre prelado, em resposta concisa e cheia de eloqüência, agra- deceu os brindes levantados, e, asse- gurando sua eterna gratidão, protes- testou tudo fazer em beneficio de sua grey. A uma hora da tarde s. ex. se di- rigio ao palacete do Internuncio Após- tolico. Por falta de espaço omittimos ou- tros pormenores dessa verdadeira fes- ta ; mas ha regosijos que não se des- crevem, e a recepção de mor Esbe- rard foi um destes. Que falle por nós o testemunho de quantos á brilhante festa religiosa, assistiram. !*

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-èW

Gazeta de¦;;.,:¦

í

TetropolisüERENTE — Estevam Affonso Sabatier

ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO k OFFICINAS66 AVENIDA 15 DE NOVEMBRO 66

ASSIGNATURAS

SEM SEI.I.O

Semestre 7$000Um anno 12$000

Numero avulso, 100 réis

DISTRIBUIÇÃO ÁS QUARTAS-FEIRAS E SABBADOS

ASSIGNATURASCOM SEU.O

Semestre 8$000Um anno 14$000

PETROPOLISSabbado, 1 de Setembro de 1894

N. 78. — Anno III

GAZETA DE PETROPOLIS

U.VjUíPerigo imminente

Chamamos a attenção de quempOs-sa remediar promptamenteomal, paraa grande cruz de madeira, que encimao frontãoda Igreja Matriz desta cidade.Com os últimos ventos, ficou tão pen-sa, que ameaça a vida dos transeuntes.

Antes que succeda algum desastreirremediável, será de toda a conve-niencia que se acuda a essa cruz, sa-nando facilmente o desvio que apre-senta.

Venha ella ao chão no momento emque passe alguém, e teremos,'com cer-teza, de lamentardesastrosa morte, j

Alimentação publicaAinda do ultimo correspondente

estas linhas:,« Sr. redactor.—Tão bem acolhidas

foram as minhas singelas observações,que, sobre o assumpto de carnes ver-des me abalanço a dizer mais algumacousa.

Consta-nos, por informação fidedi-gna, que nos açougues estão agoravendendo a fressura da vacca, rins,fígado, bofe, coração, etc, por preçomuito mais elevado, do que no tempoem que tínhamos carne a l$200o kilo.

Assim um rim, porqueoutrora pe-diam 700 réis e até menos, custa pre-sentemente l$200e mais. Do mesmomodo, outras partes da rez.

Porque será? D'ondevem essa altatão inexplicável ?

Terá semelhante subida alguma re-laçao com o contracto do fornecedor degado ? Ou provém ella, exactamente,de não se haver, em cláusula alguma,especificado o preço que deveriam tertodas as porções aproveitadas da rezmorta no matadouro municipal ?

. Mostra este facto, quanta vigilânciae cuidado devem presidir no estudo detodas as circumstanciasque se hão deproduzir na execução de compromissostomados.

Não ha, comtudo, motivos de quei-xa quanto ao gado fornecido para amatança. Tem sido a carne em geralboa, descansada, bastant» gorda.»

Boa licçãoEm Santa Catliarina todos os presi-

dentes de câmaras municipaes que notempo da revolta mandaram entregardinheiros públicos para as despezasdos federalistas estão sendo obrigadospelas novas câmaras arestituir aos co-fres municipaes as quantias indevida-mente retiradas.

Um padre monarchista, presidentede uma câmara, já entrou com cercade trez contos.

Matinée concertante

No. domingo próximo passado, rea-lisou-se a 8a matinée concertante, di-rigida pelo professor Paulo Carneiro,da Escola Santa Cecilia.

>;..., Até contra a inconstância da atmo-spheratem que luetar o nosso infati-gavel e perseverante maestro. No sab-bado,tínhamos tido excellente tempo;no dia seguinte, chuva desabalada,aguaceiros violentos e contínuos, quèmuito perturbaram a esperada e natu-ral concurrencia dos amadores de boamusica a este concerto.

Ainda assim, não esmoreceu o sr.Paulo Carneiro e fez cumprir á risca qannunciado e escolhido programma.O sr. Emilio Landberg executou comgosto e maestria a Sonata em Ia bemoldo immortal Beethoven; o sr. Agos-tinho Gouvêa tirou todo o proveito dooboe e corn-inglez, em que se paten-teouseguro profissional, deliciando osouvintes, cantando também com muitaexpressão a sra. d. Lçonor Braga osbellos trechos que interpretou. Os ou-tros executantes se mostraram na ai-turadestes,merecendo todos applausosde quantos os ouviram até á terml-nação dessa matinée, que tão contra-riada havia sido.

REVISTA BIBLIOGBAPHICA

Le casque d'Hedzvige—poema em ver-sos franceses por D. Daniel GarciaMansilla.Com toda a gentileza foi-nos offer-

tado pelo seu autor, distinetissimo se-cretario da legação da RepublicaArgentina, esse poema, lindamenteimpresso em Buenos-Aires e ornadodefinas gravuras.

Ao encetarmos a leitura dessa pro-ducção litteraria, o primeiro senti-mento que nos salteou foi de pasmo,para logo transmudado em-calorosoenthusiasmo.

E' que, de repente, sem o esperar-mos, nos achámos diante de um verda-deiro poeta, de um desses entes privile-giados pela natureza, cujo estro jorra,como borbulhante fonte do seio daterra, copioso, rico, cheio de vida, scin-tillanté de imagens, já feito na fôrma,ornamentado de flores- e opulentostropos, prompto para incutir admira-ção. e provocar espontâneo applausoem quantos rendem preito á inspiraçãoe á Arte.

Realmente, ha muito tempo não ex-perimentamos uma impressão destas,tão vehementce funda—e, entretanto,acabáramos, deslumbrados, as paginasdo estupendo livro, Lourdes, de Zola,o romancista shakspeareano.

Tem o poema de D. Daniel Man-silla feição legitimamente hugoneana,e, para não sermos taxados de exa-geração,leiam-se comnosco, sem maisdemora, estes primeiros versos, quelhe servem de inicio :" Lorsqu'Haráld, fllsd'Makan surnommé l.a Vípcre,Eut vingi ans, las cTattendrc, il tua sou vieu.x père,Au milieu d'unc fête, et, de sa propre maia'cigríil le rioir bandeau d'ony.\. I.e lendeiran... *'

E ahi vem e se desenrola a Idademédia, com todos os seus horrores,inconcebíveis atrocidades, inqualifi-caveis crimes, expoliações sem fim,sem tréguas, inauditas infâmias, colos-saes embates, medonhas vinganças,todas as impetuosidades, todos os ven-davaes das paixões e instinetos hu-manos desencadeados, soltos, ulu-lantès em busca de sanguinolentapresa, qualquer que fosse, n'uma anciãinsaciável de poder, de gozo, de espe-ranças, de fé, n'uma inconscienciabrutal e de fera, bandidos a esbofetea-rem Papas, carrascos sentados nothrono a cogitarem só de pavorosossupplicios e inacreditáveis torturas, osangue a correr como torrentes, ar-ranços incoerciveis,um conjunetoindi-zivel de crenças singelas, leaes, subli-mes e de superstições infantis, baixas,grosseiras, de orgulho e de humil-dade, dealtaneria e de villeza, de espi-rito sacrosanto e de insufflação diabo-lica; emfim esse acervo de monstruosi-dadese luetas, do qual resaltam figuraspositivamente hediondas, como as deBrunehilda e Fredegunda.do marechaldp Raitz e de tantos, tantos outros !

Já no limiar dessa éra de trevas eterrores, em que a custo coava um ououtro raio de luz pura, divina, conso-ladora, já á porta, para assim dizer, docaliginoso cárcere em que esteve, portantos séculos, agrilhoadaa humani-dade, já nos primeiros períodos da Ida-de moderna, doresurgirdacivilisação,quantos vestígios d'aquella época,que ia ás pressas terminando?! LuizXI mandando collocar debaixo do ca-dafalso pobres meninos, para seremregados pelo sangue do páe decapi-tado ; ou então o duque de Borgonha-,precipitando-se, ao galope do fogosocavallo e vestido de ferro dos pés á

cabeça, por uma igreja a dentro e orde-nando o morticínio em massa dequantos velhos, crianças e mulhereslá se haviam refugiado e que, de ras-tos ao chão, imploravam — piedade,piedade !...

Eis o grande dom do poeta, evocar,em meia dúzia de versos, períodos in-teiros da historia. Eis como que nosaviva á memória o scenario em que vaidesdobrar-seaacção tão movimentada,quanto original que ideou com amaiorfelicidade, despertando logo vivo in-teresse.

Delia busquemos dar ligeira idéa.Harald, senhor de Oldenburgo,

uma vez commettido a parricidio, vailogo, á frente das suas hordas, sitiaro velho duque Olaus, que, temposantes, lhe recusara a mão da filha, aformosa Hedwigcs. Nada resiste ao im-peto do joven eendemoninhado guer-reiro.- Vencida toda a resistência, cn-contra-se elle frente a frente com a cas-tellã a quem cobiça e que busca, he-roica, salvar o velho pai.

Explcndida a scena:" —Kils d'Ha!:an, Ia Vipère,

}ui donc viens-tu chcrchcr, meurtrler de tòn père ?)it-clleavec lentéur, danssa purê voix d'ur,

ii c*est mui, je souris, si eVst mon père ; Ü dort...'

O sangrento heróe, ideal de bellezana sua atra ferocidade, hesita unsinstantes diante de tanta coragem eformosura; mas, sem custo affasta afrágil defensora, atira-se ao duque eo estrangula á vista da filha.

D'ahi a pouco as chammas do in-cendio devoram o castello saqueado:

"En panaches superbesLcs flammes envoyaient en l'air letirs (atives gerbesDcfonçant les planchers, ainsi que les tonneaux;Debout daris Ia rougeur, Ia lignè des crénèaux,Le feu tournant sa roite etlfoyable de trreule,Semblait ètre lescroes caries d'une gueule."

Que magníficos versos! Equc ima-gem feliz e nova, essa roda de fogo,gyrando como medonha mó, entre asameias, negras já da fumaça espessaque por todos os lados irrompia, afigurarem de presas cariadas de umasfauces de lera!

Que não teria também feito e prati-cado, em sua mocidade, esse velhoduque Olaus ? Era uma cadêa ininter-rompida de attentados e innerranaveisviolências, a par de desforços e vindi-ctassem par.

Como digna filha, levanta Hedwi-ges aos céos o brado da futura vin-gança:

"Décombres du manoir,Tout cc qui reste icide ma três douce enfance,Je suis sans chevaliers, sans fréres, sans défense,Mais tu serás vengé, vieux père, et par ma main !...Nouveau duc d'HolsteIn, premis garde au lendemain !"

Apparece, nesse instante, Harald;mas será o poeta que nol-o apresente,pois os seus versos parecem cahidosda penna de Victor Hugo:"Des cris victorieux couvrirent ces paroles:Lessoldats agitíúent en 1'airdes bandcrolles;Ls sulcil émergeait à ['hórizon loiritaln.C nume unevision, dans lcs feux du matin,Harald, au tier galop de sa noirc cavale,Apparut tout cn blanc; Ia couronne ducaleFl&mboyàit A son casque ; uu son des olifantsLes gueniers sur ses pás lacclamaicnt triomphants!"

Não é deveras soberbo ?Tão bello o indigno expoliador, tão

radiante de força, de poder, de presti-gio, que Hedwiges sente no intimo dopeito a garra de indomável paixão.

Sim ella o ama! —e ainda esse amor,essa súbita e cruel vassalagem é umanota justa e natural naquellas épocastruculentas, em que a alma humana seestorcia em tremendas e encontradasinspirações, angustias, vertigens eagonias...

Um anno depois, baptisava-se o du-quesinho herdeiro.

Quizéra a mãe reivindicar assim paraa sua raça condemnada, para o seu

sangue conculcado, os territórios quelhe haviam sido roubados.

Era o que esperava anciosa, antesde assentar as bases da sua obrigada efatal vingança.

Ella o havia jurado aos manes dopáe estrangulado ante os seus olhos !

(Continua).

Estatística mortuaria

Falleceram na capital federal napri-meira quinzena de agosto 513 pessoas,sendo de febre amarella 5, de vario-Ia 5, de beri-beri 5 e de diphteria 6.

Tendo havido na quinzena anterior10 óbitos pela ultima enfermidade,vè-se que no espaço de um mez falle-ceram no Rio ló pessoas de diphteria.sem mencionar uma criança, cujamorte se attribue á laryngo-tracheite.

E' um facto grave, pois não nos con-sta ter havido em tempo algum na-quella cidade tantos casos fataes de-terminados por esse terrível flagelloda infância.

Já em artigo de fundo nos occupá-mos, ha dias, desse assumpto. Aindauma vez chamamos a attenção dasnossas autoridades sanitárias para anecessidade de uma visita geral a to-das as habitações desta cidade afim deserem removidas todas as causas deinsalubridade. E' especialmente nascasas escuras e humidas, que esse fia-gello costuma apparecer de preferen-cia.

Taes casas devem ser saneadas prin-cipalmente sob o ponto de vista deseu completo dessecamento e de en-tradá franca de ar e de luz.

E' melhor prevenir do que reme-diar.

Regresso

O sr. dr. Miguel Pereira, que seachava em Caxambú, em consequen-cia de estar ali em uso de águas pes-soa de sua familia, já seguio para acapital federal, de onde regressarábrevemente a esta cidade.

«União Petropolitana»

Já noticiámos ha tempo, que a lojamaçonica Azylo de Caridade estavatratando de fundar uma escola deinstrucção primaria nesta cidade.

O plano do Azylo acaba de ser mo-dificado, constituindo-se uma socie-dade com a loja Confraternidade Ma-çonica, sociedade que terá a deno-minaçào de -< União Petropolitana»e cujo fim essencial é, sem prejuízoda criação da citada escola edabibllo-theca a que também já nos temosreferido, angariar capital para acqui-sição de terreno para construcçãode prédio destinado ao funeciona-mento das duas lojas.

Theatro

O sr. Furtado Coelho apresentou ácâmara municipal uma proposta paraconstrucção de um theatro nesta ei-dade.

Mosella

Sabemos que estão terminados aplanta e orçamento das obras da Mo-sella.

Ouvimos dizer que estão orçados em38:000$ esses trabalhos, e que, depoisde sujeitos ao voto da câmara, vão serpostos em concurrencia publica.

General Fonseca Ramos

A assembléa legislativa concedeu aesse bravo defensor do nosso Estadoum anno de licença, com todos os ven-cimentos.

Nada mais justo.

Imposto sobre o assucar

Foi approvado, em ultima discussão,na assembléa legislativa, o imposto de3 % sobre o assucar exportado do nossoEstado.

Monsenhor Esberard

Pessoa que assistio á festa de rece-pção dosr. arcebispo do Rio de Janeiro,nos pede a inserção das seguintes linhasnas nossas columnas:

« Esteve imponente a recepção des-se illustrado vigário de Christo, pelopovo catholico desta cidade.

Espalhada a noticia de que s. ex.revm. devia chegar no trem da ma-nhã de 27\ grande numero de pes-soas afíluio nessa occasião á estaçãoda estrada de ferro Leopoldina, queestava toda ornada de folhagens ebandeiras.

A banda de musica dos operáriosda fabrica Petropolitana executavamelodiosas peças do seu selecto re-pertorio.

Viam-se, de um lado, as asyladas doAmparo e de Santa Izabel com suasdirectoras, do outro, os collegiaes deS. L, Gonzaga e S. Vicente de Paulacom o respectivo corpo docente ; e emtoda a «gare» muitas senhoras e ca-valheiros, dentre os quaes destaca-mos os srs. conde de Aljezur, com-mendadores Oliveira e Fernando deCastro e sua familia, desembargado-res Ottoni e Enéas Torreão, monse-nhor Paiva, deputado Cantarino, vi-gario de Cebolas, drs. Braga Mello esuafamilia, G. Autran, José Basilio esua familia, Barros Franco, coronelRicardo e muitas outras pessoas eu-jos nomes nos escapam, bem como dediversas famílias.

Ao chegar o trem, subio aos aresuma gyrandola de foguetes, espocan-do 21 bombas e, ao som do hymnonacional, desembarcou s. ex. o sr.Esberard, acompanhado dos revms.padres Rocha e Miranda Curió, sen-do recebido pelos revms. padres Sáe seu coadjuetor, conego Amador*Bueno, padre Thomaz, fr. Monteiroe outros clérigos.

Grande era o numero dos que seprecipitavam por entre a multidão ea quem s. ex. abençoava e agradeciapiedosamente.

S. ex. fez a pé o trajecto da estaçãoá matriz, onde foi recebido pela Ir-mandade do SS. Sacramento, a cujafrente se via o commendador Limacom outros irmãos, que ai ceavam opallio. Por esta occasião foi entoadocom acompanhamento de orgam ohymno « Ecce sacerdos »; e tendo fei-to oração, s. ex. revm. deu a bençãoa quantos enchiam a igreja, que fi-cou repleta.

Retirando-se s. ex. para a sachris-tia, ahi, um collegial do Az\lo deN. S. do Amparo o saudou em phra-ses repassadas de candura c verda-deiro júbilo.

O venerando arcebispo agradeceupenhoradissimo e retirou-se para aresidência do revm. padre Sá, ondefoi servido lauto almoço.

Ao «déssert» o revm. vigário, pe-dindo a palavra, levantou um brinde as. exa. o sr. Esberard, arcebispo doRio de Janeiro.

Fallou depois o sr. G. Autran, que,em nome dos catholicos de Petropolise commissionaéo pela Irmandade doSS. Sacramento, saudou em phrasesenthusiasticas o illustre prelado, pe-dindo-lhe que, acceitando essas con-gratulações, do alto de seu throno,de sua cadeira apostólica e no augede. sua gloria, abençoasse o humilderebanho, que não cessava de rogara Deus pela felicidade do seu pastor.

O illustre prelado, em respostaconcisa e cheia de eloqüência, agra-deceu os brindes levantados, e, asse-gurando sua eterna gratidão, protes-testou tudo fazer em beneficio de suagrey.

A uma hora da tarde s. ex. se di-rigio ao palacete do Internuncio Após-tolico.

Por falta de espaço omittimos ou-tros pormenores dessa verdadeira fes-ta ; mas ha regosijos que não se des-crevem, e a recepção de mor Esbe-rard foi um destes.

Que falle por nós o testemunhode quantos á brilhante festa religiosa,assistiram. *

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**

• IGAZETA I>E PETROPOLIS

Luz electrica

Vimos um telegramma do Rio an-nunciando que parte hoje dos Estados-Unidos todo o material electrico paraa iliuminacão desta capital.

Barcas

Parece que brevemente entrará emserviço mais uma barca, a P. do Grão-Pará, que está soffrendo as reparaçõesnecessárias.

Dr. Carvalho

Por motivo de moléstia retira-setemporariamente desta cidade o sr.dr. Antônio de Carvalho.

A quem competir

Está dando nas vistes,' e não é dehoje,o abuso de estar a avenida 15 deNovembro se transformando em pi-cadeiro, com grande concurrenciade curiosos.

E" um abuso de proprietários depadaria amansarem animaes na refe-rida avenida, principalmente á tarde,justamente á hora das famílias pas-seiarerh.

Na Assembléa

Foram apresentados ante-hontem ehontem diversos projectos, dentre osquaes mencionamos os de interessejòcalyalterando os vencimentos do pes-soai do hospital de Santa Therezae equiparando os do delegado de po-licia deste termo aos de Campos eNictheroy.

Theatro da Floresta

O pessoal da companhia Modenaque devia chegar hoje da capital, se-gundo nos disseram, parece que seguepara Juiz de Fóra, caso não continueadarespectaculosno theatro S. Pedrode Alcântara.

Leilão

Depois de amanhã haveiá um leilãode moveis á avenida 7 de Setembron.9.

Congresso Nacional

Por decreto de 30 de agosto próximopassado foi prorogada até 7 de outu-bro próximo futuro a presente sessãodo congresso nacional.

Irmandade do SS. Sacramento

Amanhã, ás 2 horas da tarde,reunir-se-ha a mesa conjuneta da Ir-mandade.

Club Fluminense

Os salões deste club á avenida 15 deNovembro n. 134 A, já estão á dispo-sição dos sócios.

Influenza

Em Buenos-Ayres calcula-se em100.000 o numero de pessoas atacadasde influenza.

Propostas

Em presença de 5 vereadores dacâmara municipal foram abertas duaspropostas para as obras dos cemite-rios de S. José do Rio Preto e- Fi-gueira ; sendo as deste apresentadaspor Francisco José Pereira, na impor-tancia de 3:700$ e por Antônio Fer-reirados Santos, na importância de3:000$ ; e as d'aquellè pelo mesmosr. Santos na importância de 11:000$.

Foram recebidas tambem três pro-postas para forrageamento de animaes,duas para fornecimento de expediente,duas para fornecimento de kerosenepara a iliuminacão publica e outrasduas para construcção de carneirasno cemitério do Io districto, todas asquaes serão abertas naproximasessão.

Por obséquio

Pede-nos pessoa da casado sr. JoséFerreira da Paixão para annunciarmosque ha dias veio da capital um crioulo,pouco expedito, e actualmente seuempregado; e, deixando em uma casade negocio pequena caixa com roupa,afim,—diz o crioulo, de poder maisdesembaraçadamente tratar de se loca-lisar,—suecede que odepositante nãoconsegue orientar-se e ignora ondedeixou tal objecto.

Rogamos ao depositário a gentilezade se áceusar.

Jogo

A jogatina publica na capital fede-ral, em fôrma de revista do anno de1894 :

títulos nos actos

Io— As loterias nacionaes.2o— Asdo Rio da Prata.3o— Os frontões.4o— Os bellodromos.50— Os prados de corridas.6°— As tavplagens.7o— As brigas de gallo.

DESIGNAÇÃO nOS QUADROS10— Warrants.2o— Pari àla cote.3°-— Conta de participação4o— Accumulaçoes;5o— Combinações.6o— Simultâneas.70— Tontinas.8o— Centenárias.9o— Dezenarias.

10o— Unidades.11°— Alphabeticas.12 9— G e o gra p h i cas.13°— Zoológicas.14°— Poules e fmoções.15o— Roleta.16°— Bácarat.17°— Vispora.18°— Pacáo.19°— Vermelhinha.

Personagens

Jockey-Club.Derby-Club.

'

Hippodromo Nacional.Turí-Club.Frontão do Cattete.Frontão Brazileiro.Bellodromo Nacional.Bellodromo Guanabara.Loteria Nacional.

Figurantes

Sport-Bank.Rio-Bank.Bolsado Sport.Nacional Sport.Derby-Bank.Ouvidor Sport.Carteira Sportiva.Ponto Sportivo.Centro Hippico.Betting-Sport.New-American Book-MakerSportsmens-Bank,Book-Maker Alvim

» » Cavanèllas.» » Costa.» » Serra.

» Magalhães.» » Nova Cintra.

ALISTIIIEVIODOS

Cidadãos eleitores do município de Pe-tropolis, pela revisão e qualificaçãode 1894.

5° DISTRICTO

PRIMEIRA SECÇÃO POLICIAL

301 Antônio Martins Esteves.302 Antônio Palhares Marinho.303 Antônio da Silva Costa.304 Antônio Xavier Moutinho.305 Antônio Augusto da Silva.306 Antônio Maurício.307 Augusto José da Silva.308 Adjuto Lopes de Carvalho.309 Booz Alves da Fonseca.310 Cesario da Silva Coelho Ran-

gel (dr.)311 Francisco da Silva Chaves.312 Gabriel Antônio Pimenta, (dr.)313 José Simões Júnior.314 José Simões.315 João Luiz da Cruz.316 João da Costa Guimarães.317 Luc.dio da Silva Rabello.318 Lino José da Silva.319 Lauriano Severino do Valle.

ED1TÃES

1320 Luiz Mariano da Paixão.1321 Luiz de Araújo Gonçalves

Vianna.1322 MaximinoJoséde Araújo.1323 Manoel de Medeiros Santiago.1324 Pedro Henrique Nicolay.1325 Perciliano José dos Santos.1326 Severino José da Silva.1327 Tristão José Madeira.

SEGUNDA SECÇÃO POLICIAL

1328 Antônio Francisco Martins Ra-mos.

1329 Antônio Veríssimo1 da Silva.1330 Antônio José Ferreira.1331 Francisco Limonge.1332 Francisco da Silva Samagaio.1333 Laurentino Francisco Martins

Ramos.1334 Manoel Joaquim Ferreira.1335 Manoel Gonçalves da Silva.1336 Pedro Francisco Martins Ra-

mos.1337 Paulino de Souza Ramos.

TERCEIRA SECÇÃO POLICIAL

1338 Francisco Garcia da Rosa.1339 Hilário Rodrigues Valença.1340 Ignacio Martins Esteves.1341 José Augusto Martins Ramos.1342 José Ignacio do Rego.1343 Joaquim 'de Oliveira Gomes.1344 Luciano Martins Ramos.1345 Luiz José da Silva.1346 Manoel da Silva Chaves.

QUARTA SECÇÃO POLICIAL

1347 Aleixo José da Silva.1348 Firmino José Xavier.1349 Feliciano da Silva Chaves.1350 Guilherme da Silva Chaves.135.1 José Pinto Moreira.1352 João da Silva Chaves.1353 João Martins Fernandes.1354 João Cabral da Ponte.1355 João Luiz de Oliveira.1356 Manoel José Borges.

QUINTA SECÇÃO POLJCJAL

1357 Antônio José de Azevedo.1358 Agostinho Pinheiro de Souza

Resende.1359 Alcibiades Thiago de Medei-

ros.1360 Carlos Augusto Kelles.1361 Egydio da Silva Chaves.1362 Ignacio da Silva Chaves.1363 João Custodio de Moraes.1364 Joaquim Augusto de Freitas.1365 Luiz Lopes de Carvalho.1366 Leoncio Pinheiro de Souza Re-

zende.1367 Manoel Pinheiro de Souza Re-

zende.1368 Manoel Jose de Azevedo.1369 Manoel Sebastião de Souza.1370 Salvianoda Silva Chaves

SEXTA SECÇÃO POLICIAL

1371 Domiciano Severino da Silva.1372 Francisco Severino da Silva.1373 João de Souza Tavares.1374 João de Araújo Rabello.1375 José Severino do Valle.1376 Joaquim Carneiro de Andrade.

SÉTIMA SECÇÃO POLICIAL

1377 Amandio Cardozo Garcéz.1378 Demetrio Lopes de Carvalho.1379 Joaquim Rabello Moreira.

OITAVA SECÇÃO POLICIAL

1380 Francisco Alves Motta.1381 Francisco Pereira de Freitas.1382 João Jacintho Chaves.1383 José da Rocha e Souza.1384 José Joaquim Malheiros.1385 Manoel Lopes Ferreira.13N6 Manoel José Ferreira.1387 Nicoláo Gomes de Sarles.1388 Pedro Jacintho Chaves.

NOMA SECÇÃG POLICIAL

1389 Agostinho José do Valle.1390 Cândido José do Valle.1391 Domiciano José do Valle.1392 Francisco Soares de Gouvêa.1393 José Cândido do Valle.1394 José da Silva Marino.1395 Roberto de Faria Tré.

DÉCIMA SECÇÃO ^POLICIAL

1396 Antônio Ventura da Silva.1397 Antônio Vieira de Araújo Ma-

chado,1398 Antônio Joaquim da Silva.1399 Antônio Lino de Abreo Ma-

chado.1400 Antônio dos Anjos Pires.1401 Antônio de Lucas1402 Antônio Luiz Ribeiro.1403 Augusto Ramos de Mello.1404 Celestino José dos Santos.1405 Francisco Pereira da Silva.1406 José Faustino dos Santos Ju-

nior.

407 José Thomaz Gonçalves.408 João Martins de Araújo.409 João Francisco do Couto.410 João Baptista Ribeiro411 Joaquim da Costa Cardoso.412 Lourenço Ramos de Mello.413 Leoncio Leão de Araújo Vianna.414 Manoel Jacintho Chaves.415 Manoel Lopes de Carvalho So-

brinho.416 Manoel Cruz Alves Soares.417 Manoel Joaquim da Silva.418 Manoel Gomes de Campos.419 Mathiasde Oliveira Fraga.420 Satyro Alves Dantas.

421422423424425426427428

429430431432433434435436437438439440441442443444445446447

448449450451452453454

455456457458459460

461462

463464465466467468469470471472473474475476477478479480481482

483

484485486487

ÚNDECIMA SECÇÃO POLICIAL

Antônio de Padua Corrêa.Antônio Liborio da Silva.Albino de Freitas Roxo.Alfredo José da Silva.Francisco Xavier Barbosa.Francisco José Simões.Firmino da Cunha Azevedo.Felismino Prussioda Silva Lis-

boa.Galdinoda Fonseca Soares.Isidoro Eduardo da Cunha.João Pereira da Silva.João da Silva.João Pedro de Araújo.João Peixoto Braga.José Ferreira Caldas.Joaquim Mario Alves.José Mathias de Oliveira.Joaquim Pereira da Silva.Jacintho Cabral da Ponte.Luiz José de Andrade.Manoel Ricardo dos Santos.Manoel Joaquim Vieira.Pedro Thomé Gonçalves.Pedro Xavier Barbosa.Severino Alvares.Sirnáo Antônio dos Santos.Victorino Soares Pereira.

DUODÉCIMA SECÇÃO POLICIAL

Antônio Jacintho Chaves.Antônio Lourenço Pinto.Antônio José de SanfAnna.Antônio Sebastião de Carvalho.Bento José Pereira Gama.Bernardo Gonçalves da Silva.Domingos Evangelista do

Carmo.Elysio do Rosário Candeias.Ernesto de Souza Nunes.Francisco de Souza Martins.Francisco José de Souza.Francisco Cabral de Mello.Felismino Chrysostomo da

Silva.Gabriel Soares Leite.João Rodrigues de Araújo Fran-

ça (Dr.)Joaquim Caeíano Machado.Joaquim Francisco Tavares.José Caetano MachadoJosé Rodrigues Pereira de Assis.José Bento Pereira.José Custodio Pereira.José Antônio Ribeiro.José Maria da Costa Quinta.José da Cunha Mesquita.José Peixoto de Lima.José Gomes Ribeiro da Silva.José Florindo da Costa.Luiz Ferreira de Andrade.Luiz Antônio de Souza.Leandro Joaquim Vieira.Leandro Celestino Vieira.Manoel Januário Cardoso.Manoel Gomes de Araújo.Manoel Mariano da Rosa.Miguel Teixeira da Motta Bas-

tos Filho.Miguel Teixeira da Motta Bas-

tos.Maximiano Castor Maciel.Ricardo da Silva Machado.Severiano José Machado.TorquatoEvangelistadoCarmo.

DÉCIMA TERCEIRA SECÇÃO POLICIAL

Alberto de Faria Ribeiro.Christovão de Souza Nunes.Germano Fernandes Schwarten.José de Souza Ribeiro.José Manoel Alves Durão.João Flaeschen Sobrinho.Joaquim Carlos dos Passos.Luiz Joaquim de Paula.Manoel Domingues Válladares

148814891490149114921493149414951496

DÉCIMA QUARTA SECÇÃO POLICIAL

1497 Antônio Gonçalves Xavier.1498 Antônio Joaquim de Araújo.1499 Antônio José de Araújo Júnior.1500 Antônio Jacintho Chaves.1501 Aureliano Christiano da Silva.1502 Bernardino José Vieira.1503 Bernardino Jacintho Chaves.1504 Cândido Gomes da Siveira.1505 Domingos da Veiga Soares.1506 Francisco Pedro de Moraes.1507 Francisco José Mahler Sobri-

nho. \

1508 Francisco Martins Ramos.1509 Felix Jacintho Chaves.1510 Isidoro Ramos.1511 José Dutra da Rosa.1512 José Francisco Quintella.1513 Jacob Walten. •"1514 Jorge Henrique Raeder.1515 João Leal da Silva.1516 Joaquim Martins Ramos.1517 Luiz Joaquim de Paula.1518 Luiz Rodrigues Pereira.1519 Manoel José Martins.1520 Manoel Joaquim Xavier.1521 Manoel Xavier Itaboraly.1522 Miguel Joaquim Leite.1523 Narciso da Cruz Saleiro.1524 Quirinode Padua Corrêa.1525 Vicente Gomes Linhares.

DÉCIMA QUINTA SECÇÃO POLICIAL

1526 Antônio Vallin.1527 Antônio Luiz Machado.1528 Antônio Gonçalves de Souza.1529 Agostinho Pereira da Silva Rosa.1530 Barão de Aguas-Claras.1531 Cândido Pinheiro de Rezende.1532 Carlos Martins Esteves.1533 Domingos José Gonçalves.1534 Domingos Gonçalves de Souza.1535 Domiciano Rodrigues Nogueira.1536 Joaquim da Silva Nogueira.1537 Joaquim José Gonçalves.1538 Ludgero Ildefonso Quintanilha.1539 Manoel Carlos Machado.1540 Manoel Fernandes do Amaral.1541 Manoel da Cunha Madeira.1542 Manoel Francisco Xavier.1543 Manoel Pereira da Silva.

DÉCIMA SEXTA SECÇÃO POLICJAL

1544 Antônio Affonso de Paula.1545 Antônio José da Silva.1546 Antônio José do Valle.1547 José Pereira da Silva Rosa.1548 José Jacintho do Amaral.1549 João Pereira da Silva Rosa.1550 João Teixeira da Silva.1551 João José Lopes de Carvalho.1552 João Palhares Marinho.1553 Joaquuim Mariano dos Santos.1554 Joaquim Pereira da Silva Rosa.1555 Nicoláo José de Carvalho.

DÉCIMA SÉTIMA SECÇÃO POLICIAL

1556 Antônio Francisco Tavares.1557 Fortunato Rodrigues Pinto.1558 Frederico Martins Esteves.1559 João Lourenço Tavares.1560 Luiz Lopes de Oliveira Carva*>

lho.1561 Melchisedes Lopes de Carvalho

Filho.1562 Manoel Tavares de SanfAnna.1563 Manoel Rodrigues Pinto.1564 Manoel Lopes de Carvalho

Pina.1565 Paulino Fernandes Fontella.1566 Vicente Lopes de Carvalho.

DÉCIMA OITAVA SECÇÃO POLICIAL

1567 Antônio Jacintho Franco.1568 Alfredo Jacintho Franco (dr.)1569 Carlos José de Oliveira.1570 Francisco Honorio da Rocha.1571 Francisco Martins Esteves So-

brinho.1572 Fortunato José Monteiro.1573 Feliciano Augusto Kelly.1574 José Mariano da Rosa.1575 José Martins Vianna.1576 João José de Oliveira.1477 Luiz Fraucisco Taves1578 Lucas Lopes de Carvalho.1579 Manoel Antônio Terra.1580 Manoel João Tavares.1581 Manoel Vicente Portella.1582 Manoel Antônio Xavier.

DÉCIMA NOMA SECÇÃO POLICIAL '

1583 Antônio Lopesda Costa.1584 Antônio Carneiro.1585 Antônio Fernandes de Carva*

lho.1586 Guilhermino Augusto Rodri»

gues Franco.1587 José Clemente Gomes.1588 José Antônio da Silva.?1589 João Espíndola da Silva.1590 João Werneck.1591 Lauriano Mariano da Rosa.1592 Perciliano José da Silva.1593 Sabino José da Silva.

159415951596159715981599160016011602160316041605,

VIGÉSIMA SECQÃO POUCIAL

Antônio Fernandes Ribeiro.Antônio Ferreira Oliveira!Antônio Joaquim Martins.Antônio José Simões.Balbino Xavier Itaborahy.Casemiro Carlos Machado.Francisco José Rodrigues.Florentino Martins Ramos.'Geraldo Ângelo Correia.José Antônio Pereira.Manoel José Meirelles Guerra,ThQodoro Alves de Souza.

^__i*^

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* *GAZETA DE DPl"T~iO_POI_IS

VIGÉSIMA PRIMEIRA SECÇÃ0 POLICIAL

1606 Alfredo Eleuterio da Silva.1607 Ernesto José de Medeiros.1608 Gil José de Medeiros.

VIGÉSIMA SEGUNDA SECÇÃO POLICIAL

1609 Antônio da Rocha Branco Ju-nior.

1610 Francisco da Rocha Fita.

VIGÉSIMA TERCEIRA SECÇÃO POLICIAL

1611 Agostinho Martins Ramos.1612 João Teixeira Machado.1613 José Antônio Bello.1614 José Joaquim de Andrade.1615 Leopoldo José Marques.1616 Manoel José de Andrade.1617 Crysapoli Carmello1518 Emygdio Yigiano.1619 Francisco Capucasoli.1620 Raphael Morinari.

Vnccinnçrto

0 dr. Antônio de Carvalho, me-dico da câmara,communicaque re-ecbeu vaccina fresca e que continuaá vaccinar todos os domingos, domeio-dia ás 2 horas da tardo, emsua rosidenc:a á avenida Cruzeiron.9.

Petropolis, 15 de junho de 1899—Dr. Autonio de Cai valho.

20-14

II mmAGUA DE BOTOT —Confecciona-

da pelo pharmaceutico Eugcniò A.Lima.

O uso diário d<'Stc precioso li-quido, faz desapiparecer nã > nó omáo alito da bocea, como tambemevita a carie dentaria, tão com-miun entre nós. Vende-se na phar-macia Popular.

50-24

*_i_______i__ai__t___V_fJitó_ii*

JUoIestias da Pelle e Sjplxilis |DR. SILVA ARAÚJO |5, General Câmara, 5 |

CAPITAL FEDERAL B"

Drs. Godofredo Autran e Albertode Sampaio, advogados; avenida15 de Novemdro n. 117.

ADVOGADO -Dr. Alberto deSeixas Martins TWr.es. Escriptorio,avenida 15 de Novembro n 117,das 11 ás 3 horas.

O DR. CUNHA E SOUZA parti-cipa aos seus amigos eclientes,quemudou-se para á avenida 15 de No-vembro n. 124.

O Xarope Peitoral Balsa-inico.approvado pela Inspectoria Ge-raldeHygione,pi eparado pelo Phar-maceutico EUGÊNIO A. LIM A,curatosse8,bronchites chronicas e agu-das, defluxos etc. «te.

Vende-se.na PHARMACIA PO-PULAR, Petropolis. 40—24

o imito wmmpharmaceutico Eugênio de AraújoLima, cuia as feridas antigas o re-centes, sem perigo de recolhei-as.Vende-se na pharmacia Popular áavenida 15 de Novembro n. 75.

50-24

Leite ill #$gtde Lima. Dá á pelle ura avelluda-do macio, evita o apparecimenta deespinhas, borbulhas, sardas. etc. erestaura a belleza primitiva.

Vende-se na pharmacia Popu-lar. 50-24

Dr. ANTÔNIO m CARVA-LHO, participa aos amigos e

clientes que, por motivo de moléstia,ausenta-se temporariamente.

Advogado Alcibiades Peçanha. Es-

criplorio—avenida 15 de Novem-bro n. 117.

wmwmmA' praça

Novaregio Victorio declara ter ven-dido ao sr. João Cardoso o seu ne-gocio de botequim, á rua Therezan. 101, livre e desembaraçado de qual-quer ônus.

Petropolis, 20 de agosto de 1894.—Novaregio Victorio.

Confirmoa declaração supra.—JoãoCardoso.

Companhia Çortume Petropo-litano

Os Srs. accionistas são chamadospara virem realisar, até o dia 25 desetembro próximo, nacasadathesou-raria, o pagamento da 6il chamadadas suas acções, a razão de 10 %.

Petropolis, 24 de Agosto de 1894.— O secretario, C. Hamann.

3—3

A' praçaO abaixo assignado declara ter

vendido ao sr. Baptista Zimmero oseu negocio de botequim á avenida15 de Novembro n. 11, livre e de-sembaraçado de qualquer ônus.

Petropolis, 28 de agosto de 1894.—Theodsro Ponz.

Confirmo a declaração supra. —Baptista Zimmero. 3—2

A' praçaVictor Cavallero Lago e Innocen-

cio Montes, estabelecidos nesta cida-de com o negocio de padaria sito árua Paulino Affonso n. 5, sob a íir-ma Lago & Cn, participam a esta praça ou a quem possa interessar quenesta data dissolverão a sociedade quenesta praça gyrava sob a referidafirma, retirando se o sócio Innocen-cio Montes pago e satisfeito do seucapiital e lucros, assumindo a res-ponsabilidadede todo o activo e pas-sivo o sócio Victor Cavallero Lago;outrosim,faz sciente que de hoje emdiante fica vigorando a firma VictorLago&C".

Petropolis, 23 de agosto de 1894.—A' rogo de Victor Cavallero Lago,Ignacic Pereira da Fonseoa.

. A' rogo de Innocencio Montes, Sa-turnino de Souza Nanes. 3—2

O Vinho «le Cuayacol <-ly-cerinado, approvado pela Inspecto-ria Geral de Hygieue, preparadopelo Pharmaceutico EUGÊNIO A.LIMA.é nm tônico e um anti-catar-rhal. que dá os melhores resulta-dos no tratamento da Tisici>,Bron-chites e Catarrhos chronicos.

Veude-se na PHARMACIA PO jPULAR, Petropolis. 40-42

Club FluminenseAviso aos srs. sócios que os salões

do edifício social, sito á avenida 15 deNovembro n. 133 A, estão diariamenteá sua disposição.

Outrosfm convido os srs. sócios, queainda não o fizeram, a assignar os es-tatutos, e pagar a mensalidade de agos-to e jóia de fundadores.—O 2o secre-tario, J. Mattoso.

Loj.\ Cap.\ASYLO DE CARIDADE

__-?'___ _=-J_-L> W

f^y

Hoje, ás horas do costume, sess/.econ.\£ Pede-se o comparecimento de todososllr-.

Petropolis, I de setembro de 1894.¦--O secr. •. Gustavo Caheins.

wmm111! 0

u ESTACIO, participa aos seus*amigos c conhecidos a sua mu-dança para a rua Bolívar n. 23.

DINHEIRO O solicitador Gual-berto (escriptorio —

avenida Marechal Deodoro n. 11);encarrega-se da compra e venda deprédios e terrenos, nesta cidade, decollocar capitães por hypotheca de im-moveis, de cobranças amigáveis c detodos os mvsteres de sua profissão.

30-3

)DlVU i.luU

COM

DE PAPEL PINTADOVIDROS

13 Avenida Bolívar 13qj^RECISA-SE de uma criada para^ todo o serviço de pequena família;para informar e tratar, na avenida Bo-livar n. 12.

T3RECISA-SE de um pequeno,-*- para vender doces; á avenidaThereza n. 179.

BE 1A viuva e herdeira do fallecido Ber-

nardo Wellische rogam ás pessoas queficaram a dever ao referido seu marido,que, queiram apresentar-se na «PensãoCentral», em frente a estação, onde seacha hospedada, afim de liquidar osseus respectivos débitos.

Petropolis, em 25 de agosto de 1894.—Viuva Charlotte Wellische.

4-2

Vende-seGama ri. 15.

mobília, domingo 2 desetembro, na rua Costa

Irmandade do SS. Sacra-mento de Petropolis

Dc ordem do irmão provedor con-vido a todos os officiaes e meza-rios da meza tansacta e da actual,bem como a todos os demais irmãosa comparecerem á reunião da mesaconjuneta que terá lugar amanhã do-mingo, 2 do corrente, ás 11 1/2 horasda manhã.

Outrosim aviso aos irmãos que seacharem em atrazo de seus annuaes,assim como a todos aquelles que qui-zerem pertencer a nossa Irmandade,que devem dirigir-se ao irmão thesou-reiro, José Gomes de Pinho, á rua13 de Maio n. 3.

Petropolis, 31 de agosto de 1894.—O irmão secretario, Joaquim I. deSouza Martinho.

Letra perdidaPerdeu-se uma lettra do Banco do

Brazil, no valor de 691 $920 e on. 59,875.

Quem achar e entregar ao dono serágratificado pertence ; ao sr. FredericoWilbert. 2—1

Perdeu-seNa terça-feira, 28 do corrente, do

n.84da rua 15 de Novembro até aTerra Santa, passando pela rua Bour-bon, um relógio de ouro com corrente.Dá-se uma boa gratificação a quem oachou e entregál-ò na casa de bordadosda avenida 15 de Novembro n. 84.

Trata-se com Loureiro JmiiorAVENIDA

Quinze de Novembro n. 109*p*ENDE-SE—um tilbury com ar-^f reios e uns arreios de animal

cavallar.

##ENDE-SE—um prédio com 2W salas, 4 quartos, latrina, cosinha.

dcspensa,eum porão,estecom3 quar-tos, banheiro, latrina e quintal.

MOSegunda-feira 3 de setembro de 1894

AS 11 HORAS DA MANHÃ

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F.I. IM Kll lElR!autorisado por uma pessoa de sua amisade, que retirou-se desta cidade,

venderá em leilão

Mobília austríaca, armários, relógio americano, camas para criança,cadeiras, estantes para musicas, lampeão de suspensão, cadeiras, louças, tremde cozinha e outros artigos.

??ENDE-SE—um prédio, (sobra-W do) com duas salas, 3 quartos,cosinha, latrina, banheiro, e quintal.Os baixos têm os mesmo commodos.

??ENDE-SE—um prédio esquinaW da rua Monle-Casseros n. 65,

oecupado com armazém de molha-dos; tem um sotão com commodospara familia.

Precisa-sede um ferreiro na officina de carro-çasda Rua Westphalian. 55. A.

3—3

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Segundo a quantidade se faz reducção nos .preços

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O proprietário deste estabelecimento participa ao respeitável pu-blico e especialmente a seus amigos e freguezes, que mudou o mesmo para a

Praça Padre Siqueira ru 5

Page 4: -èW Gazeta de Tetropolis - BNmemoria.bn.br/pdf/304808/per304808_1894_00078.pdf · XI mandando collocar debaixo do ca-dafalso pobres meninos, para serem regados pelo sangue do páe

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GAZETA T>E FETJROJPOJL.1S y*&WÊ&ie&mrr---> -W'*i'v tpWft í ¦¦¦'í^-tttrímt**

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Neste bem montado estabsleci mento tinge -se e lava-se com a maior perfi. 'ção

toda c qualquer qualidade de fazendas, como sedas, lãs. algodões, cortinas dedamasco, velludo, etc, otc.

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avenida 15 de Novembro n. 59.

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TRASPASSA-SE

um bom nfreguezadohotel á avenida 15 de Novembro." U mo-tivo do traspasse è ter o seu pràpriéta-rio de se retirar para tratar de sua sau-

dèjpara informações na mesma avenida n.lO'J, (confeitaria de Loureiro & Rodrigues).

Cales ile lisitaVendom-se nesta typograpiiia

2^', a 3§ e üò$ o conto.

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mento de pensão a vinte passosda. estação do Areai, encontram ossrs. viajantes em geral o particu-larmente as exmas familias todo oconfortável que podem desejar oshospedes, por muito exigentes quesejam.

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tradas todas ns commodidades,asseio emodicidade de preços. Tem

gabinetes mobiliários ; banhosquentes e frios

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Tenho a honra de participa, aosmeus distinetos freguezes e ao resi'peitavcl publico que acabo de ibriluma casa filial no Rio de Janeiro, árna do Marquez do Abrantésn. 1.2,onde espero ser honrado com aihesmá confiança que até hoj metem sido dispensada.

0 proprietário, DA VERA í\

Âlugâo secommodos, com ou sem mobilia, úavenida lõ de Novembro n. 117.

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84 - Avenida 15 de Novembropetropolis

G4

I w&mDO

N

MUNICÍPIO DE PETROPOLISPARA 1895

SEGUNDO ANNOContendo o calendário exacto do

anno ; tabcllas de cambio ; organisa-ção, governo e administração publicado Estado do Rio de Janeiro emunicipio de Petropolis ; regulamen-tos do Correio e Telegrapho; horáriosde Estrada de Ferro; lista de todos osnegociantes, industriáes e prOfissiq-naes do municipio; um diçcionariodas avenidas, ruas e praças da cidadecom a denominação antiga c moder-na, a indicação dos princípios e fins, edas secções policiaes a que pertencem;e uma parte litteraria e recreativa ondecollaboram conhecidos escriptoresbrazileiros.

ORGANISADO e PUBLICADOPOR

ADOLPHO E. G. GREDILHADevendo entrar brevemente para o

prelo nas officinas da Typographia ePapelaria Werneck a fim de ser postoá venda no mez de dezembro rece-bem-se desde já annuncios de casascommerciaes, médicos, advogadosetc. ' '

Os preços dos annuncios são osseguintes:Meia pagina io$00OUma 208000Recebem-se clichês sem augmento

de preço contanto que caibam nasdimensões do livro.Alguns exemplares que restão doAlmaiiackde 18.94 continuam á ven-

da á avenida Iode Março 25 (Notre-Dame de Petropolis) e avenida 15 dePovembrons. 143 e 173.Papelaria Werneck

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se nesta typographia.

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