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VENCE O MAC PELO BEM. O TOCO -TOCO ANNO XXI RIO DE JANEIRO, 28 DE JULHO DE 1926 NUM. 1.086 SEMANÁRIO OAS CREANÇA& ^^^^Afi ATRAZ .DAABÓBORA onco-Tico oe TODOS - Hom'essa! Dizia o velhoMetteu-se talvez atrazEu vi lambe*- Gregorio Serapião.D'alguma folha maior.Era um p- Eu vi correndo um negrinhoEu vi também, respondeuCorria cr Pretinho como um tit^o.Uma vozinha menor.Fugiu ¦ PUBLICA RETRATOS** oi SEUS LEITORES

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Page 1: O TOCO -TOCOPELO BEM.memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1926_01086.pdfPropaganda "ELEKEIROZ" — Rua São Rento, 83 — São Paulo, mandando dizer quaes as pharmacias da sua localidade

VENCE O MACPELO BEM.O TOCO -TOCO

ANNO XXI RIO DE JANEIRO, 28 DE JULHO DE 1926 NUM. 1.086

SEMANÁRIOOAS CREANÇA&

^^^^Afi ATRAZ .DA ABÓBORA

onco-Ticooe TODOS

- Hom'essa! — Dizia o velho Metteu-se talvez atraz Eu vi lambe*-Gregorio Serapião. D'alguma folha maior. Era um p-Eu vi correndo um negrinho — Eu vi também, respondeu Corria crPretinho como um tit^o. Uma vozinha menor. Fugiu ¦

PUBLICA o« RETRATOS **oi SEUS LEITORES

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SIMÃO ECLI PSOU-SEIMAO era uin mono sabido, como todos os

monos que se presam. Havia, uma vez,comido umas bananas e estava sentado atrazde umas pedras, quítndo sentiu um pequenorumor. Olhou e viu de' eada lado um terrívelinimigo — um tigre e um -urso,

Não poderia trepar pára fugir porqueas arvores estavam longe. Então, dissimulaíido, sahiu en-fatiotado, para vér se alcançava uma arvore. Um dos ini-

migos prevendo a sua inten

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ção interpoz-se entre elle e aarvore. Esse inimigo era otigre e o mono sabe quantoo tigre aprecia a sua carne.Por isso mudou de rumo e,dando,alguns passos esbar-rou-se com o outro inimigo,o urso, não menos, perigoso.O mono, então, tomou outraresolução. Metteu-se porum capinzal. A onça e ourso sentiram-se tranquil-los. Ali não havia arvorese por isso não podia o monofugir com facilidade E, com a paciência dos caçadores, fi-carani as duas feras esperando o momento de atacar omonoAssim se passou uma hora. Elias viam o mono, por entreasfolhas do capim, immovel.

Vamos compadre urso, o mono está dormindo!metade e para mim e os metidos também.

Nio ha duvida eompa-dre! respondeu-lhe o ur_.o.E, ambos, cautelosos, ca-minharam para 6 macacoe tiveram a decepção de èn-oontrar so a roupa. O maraeo deixara a roupa t deraisde Villa Drago, A astucuivence «.ttiprfr a cautela doSmenos vigilante.

A***S ****ioc»f.V-.

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28 — Julho — 1920 — 1 -. O T I C O • T I ti 9

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BANHOU WV/iyr^J^___^ cora toW& ^J^.9 //^\^\ (dorly I ¦

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BEIJA-FLOR -R1oPARA "CRIANÇAS"

fclc.r*JEu_ c tiB

Vermes—DlARRHEAS-

SVPHILIS —FERIDAS

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Farinhas >(14 VARIEDADES)

LÀCTOVERMILCAZEON

ALIMENTO-MEDICAMENTO

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HÜSTENILGOTTAS

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T3NIC0 INFANTILSABOR DE ASSUCAR

LEBERTRAN "A"

CREME INFANTIL

DE GRAÇA!TODAS AS CREANÇAS INrELLIGENTES

OO BRASIL DEVEM LER:

Communicamos aos amiguinhos quecontinuamos a enviar figurinhas do glo-rioso ."XAROPE DAS CREANÇAS", de L.QUEIROZ, o soberano remédio contra acoqueluche, catarrhos, bronchües, tosses,etc.

Escrevam hoje mesmo á Secção dePropaganda "ELEKEIROZ" — Rua SãoRento, 83 — São Paulo, mandando dizerquaes as pharmacias da sua localidadeque ainda não vendem o reputado "XA-ROPE DAS CREANÇAS" de ELEKEIROZ.

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O TICO-TICO -? 28 — Julho — 1926

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P e r f u m a r

Paulo Stern Sc Cia. — RUA RIBia M y r t aEIRO GUIMARÃES, 15 — RIO

OS PRIMEIROSBONS MOMENTOS DA VIDA

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HA TAUTD TEMPO QUE ELUE ESTA-VA ESFERAJtDO 0 BOM NINGAUDEfarintoferiea^estlé!

_^QiairL"CZínaaríã1-

PÍLULAS

COCEIRAS E TUMORESBahia, 29 de

Agosto de 1917— limos. Srs.Viuva Silveira& Filho — Riode Janeiro —Amigos e Srs.

Venho pormeio destaagradecer-vos acura que O

[vosso efficaz' ELIXIR DENOGUEIRA, doPharmaceutico

Chimico Joãoda Silva Sil-~ veira, operou

em um mex na minha filhinhaAmélia, de dois annos <le cdr.de, aqual tinha um padecimento de co-cefras e tumores em todo o corpo.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRDE NOGUEIRA tem feito com-prel um vidro e vi logo em pou-cos dias o resultado desejado ehoje dou graças a Deus, por verminha filhinha radicalmente cura-da d'este mal. Aconselho a todaraie que tiver seus filhos no es-tado em que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOGUEIRA comotim grande purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremetto a photographia de minhafilhinha Amélia de CarvalhoBranco, podendo publical-a. — DeVV. Att. Cra. Obda. Judith deCarvalho, residente a rua do Pi-lar n. 77.

mamãeDIZ SEMPRE

QUE EU SOU FORTE___/%« ROBUSTO

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tias do estômago, fígado ou intestinos.Estas pílulas, além de tônicas, sao In-dicadus nas dyspcpsias, dores dc cabeça,moléstias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regulari-sador das funeções gastro-inlestlnaes.

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j £w REDAcroiífCs^Fíif: Carlos Man/S^,, j.iáftWJ^íftK-rws Léo Osório

RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 28 DE ;JULHO

HÃÍSSede: Ouvidos, 164Officinas: Visconde de Itauna, 419

ANNO XXI RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 28 DE \TULHO g2aQ$^ NUM. 1.086l»ai»avw,a»«»»a»wMw»<w»»wwww>»in^^w><www>«wwT^^ * * "«<v»»«ia»a»»«»«»>««««»,«ar«aa»a>aai 'n «X ^aawwwvMiMywvty^v.,^ J

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O QUE É A PÉROLA

Meus netinhos:

Vovô já disse a vocês como se pro-. duzem as pérolas nas ostras? E da ma-neira mais curiosa que se pôde imaginar.Presa aos rochedos ou solta entre as pe-dras das praias, a. ostra, com a sua con-cha dura e áspera, o corpo molle, não oi-ferece o menor encanto á vista, mas é acreadora de um dos mais custosos e for-mosos objectos da natureza — a pérola.

Quando a ostra é ainda muito pe-quena, boia na superfície da a-g u a do

'mar, sem concha, como se fosse um bo-cado de gelatina. Logo, porém, q u e aconcha começa a formar-se, a ostra vaeadquirindo peso e cal no fundo do mar.É ahi o seu verdadeiro elemento. Agar-ra-se, então, ao rochedo, ao pedaço depedra, e abre as valvas da concha, dei-

.xando entrar nellas a água do mar ondeencontra alimento, corii o qual se nutre.

Na água do mar, como vocês sabem,existe uma multidão de seres microsco-picos, residuos, fragmentos, de peixes,particulas de areia. Essas particulas vãose depositando entre a ostra e a conchae hão de forçosamente incommodar a

ostra. Esta nem sempre pôde expulsaresses corpos que a incommodam e come-ça/então, a agir no sentido de cobril-oscom uma substancia por ella própria fa-bricada. E ahi, então, que se inicia o tra-balho maravilhoso da formação da pero-la. Do corpo da ostra começa a sahiruma substancia que vae cobrindo o cor-po extranho e endurecendo sobre elle.Essa substancia corre, sempre, formandocamadas, uma sobre as outras, e dessemodo, o corpo extranho que se insinuouentre a ostra e as valvas da concha vae setransformando na c u s t o s a e formosapérola.

E assim, meus netinhos, que se for-mam as preciosas pérolas que as senho-ras usam nos collares e os homens nasgravatas.

As ostras que contêm as pérolaspiais apreciadas são as das costas daAustrália e de Ceylão. . .

Mergulhadores hábeis descem aofundo do mar para arrancal-as e tra-zel-as aos ourives, para a fabricação doscollares e outros objectos.

VOVÔ.

*—mtr.. *m ~~>y'' juras*' ^ ^y^í p<^

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O TICO-TICO 4 .— .fulho 1!»2G

OTOCQTTUCQNAS CM M E N T O S

-> $ Nasceu a 12 do corrente mez a menina»Patifa, filhinha do Sr. Antenor Corrêa da Cruz e de D. Ve-roriica Almeida da Cruz.', _* <3> Chama-se Rubens o interessante menino que desdeo dia 16 do mez corrente enche de justa alegria o lar doSr; Abel Coutinho e de sua esposa D. Eugenia Carvalhoda> Silva Coutinho.

ANNIVERSARIO.

; ^ <i> Faz annos hoje o menino Djalma do Nascimento.i ¦¦$> <S> America da Cunha Mendes, nossa assignante re-

.sidente em Bello Horizonte, festeja hoje a passagem deseií anniversario natalicio.

• -> -* Completou hontem seis annos o intelligente Mauro,íilhinho do Dr. Jarbas de Siqueira. f

<$> 3> Passou ante-hontem a data natalicia da graciosalida. filhinha do Sr. Francisco Guimarães de Salles.

' <S> ? Fez annos no dia 22 o intelligente menino JairCunha, íilhinho do Sr. Mario Cunha e de sua Exma. esposaD. . Alda Cunha. Os paes. de Jair of fereceram aos seusinnumeros amiguinhos unia linda festa.

NA BERLINDA . . .

• ft Estão na berlinda os seguintesrapazes e senhorinhas do Engenho drDentro: Elzinha, por ser graciosa; Ce-lina, por ser sincera; Noemia, por serrisonha; Célia, por ser bella; Virota, porser meiga; Nicia, por ser linda; Nair,por ser gordinha; Maria, por ser ama-vel; Alvinho, por ser bondoso; Edmundo, por ser elegante;Celso, por ser o calunguinha de ouro; Hermes, por ser bo-nitinho; Chiquinho, por ser elegante; Spartaco, por sero mais distineto; Arlindo, por ser forte, e eu, por ser a —Traidora.

*-* *-• Berlinda das senhorinhas e rapazes que frequen-tam a Praça Affonso Penna: Marilia, por ser bella; Irene,por ser engraçadinha; Filhota, por ser encantadora; Oriot,por ser querido; Mario A., por ser muito amável; Tourinho,por ser elegante; Olympia, por ser attrahente; Marina, porRel- lytrtpathlcftj fiiiiicn i., |w,. iei muito "chie"; Zizi rS., por ser interèss&ntej LiH, por gOstar muito de feita».Consuelo-G., por ser risonha; Nilza, por ter lindos olhos;Nelson J., por ser muito baixo; Leda S., por ser elegante;Cléa M., por ser muito apressada; Nair M., por ser muitoalta, e eu, por falar a pura verdade.

Q> ? Berlinda das mocinhas dc Olaria: Mocinha, porter muitos vestidos; Jovita, por ser modesta; Maria de Lour-des, por usar vestidos curtos; Mariazinha, por ser meiga;Annita, por ser muito dada; Jurema, por ser simples; Tude,por querer ser elegante; Iracema, por gostar de dansar;Miretta, por ser querida; Lyra, por ser bonita; Bella, porser alegre; Judith, por ser elegante; Alice Martins, por serboa amiga; Zcnilh, por gostar de passear; Alice, por sermuito querida, e eu, por ser faladeira.

, <«> Õ> Estão na berlinda os seguintes meninos e meninas:Jaèy, por ser engraçadinha; Jair, por ser querido; Devana-ghi, por per bonitinha; Jocl, por ser travesso; Lucy, por seramável; Alceu, por ser habilidoso; Lenyra, por ser meiga;Paulo, por ser forte;Lili, por ser estu-diosa; Luiz, por serpianista; Lucia, porser gordinha; Semi-rartris, por ser viva'.

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araD-fiiHL E'l L A O

*-• -* Estão em leilão os seguintes rapazes esenhorinhas da rua do Ouvidor: Quanto dão pela bellezada Isabel? pelos cabellos do Oswaldo? pelo canto do Al-íredo? pela graça da Laurinha? pela faceira da Beatriz?pela força do Freitas? pelas cócegas do Lute? pela gen-tileza do José? pela farda do Toninho? pelas palhaçadas doJoaquim? pela gordura do Geraldo?ye pelos olhos desta —Linguaruda?

Q $> Quanto dão pelas sobrancelhas do Nelson? pelabelleza da Delphina; pela cabelleira da Fernandina; peloolhar attrahente de Judith? pelos modos de Jurema? pelasgraças da Laurinda? pela elegância de Carlos; pelos lindosolhos de Zuzú? pelo comportamento de Nónô? pelo acanha-mento de Raymundo? pelas travessuras de Durvalina? pelonariz de Waldemiro? e pela minha graça? — Olho quenão dorme.

NO JARDIM...

<S> ? Querendo organisar um lindo ramilhete, contracteias seguintes moças e meninas de Morro Agudo: Estella Ra-

mos, a magnoüa; Ercina Ramos, a tristonhamargarida; Yedda Simões Rodrigues, a

sempre-viva; Irene Fonseca, um myoso-tis; Alice Gonçalves, o malvaisco; Ber-nardina Queirode, a rosa branca; MariaRamos, a violeta; Laura Lopes, o copode leite; Eugenia Fonseca, a begonia;Erotides Maciel, o resedá; Jandyra Ma-ciei, a rosa amarella; Jandyra Moura, osuspiro; Erolides Deonisio, o beijo, eMercedes Deonisio, a malva-rosa.

<-¦ 3> Encontrei na Praça Affonso Penna as seguintesflores:* Leda S., um lindo gira-sol; Filhota, uma perfumadavioleta; Nair F., uma sempre-viva; Cléa M., uma flor decera; Zizi P. S., um lirio; Nilza N. S., uma bella ma-gnolia; Carmen L.,. um copo de leite; Consuelo G., umaperpetua; Nair M., uma margarida; Irene M., um crysan-themo; Marilia A. L., uma vistosa papoula.

NO CINEMA...

• • Querendo organiiar um film, contractei as seguiu-

tes iin:,i.is: Mocinha, ••> encantadora Leairice Joy; jovita,a linda Eleanor Boardman; Maria de Lourdes, a sympathicaMarjraret Livingiston; Tude, a travessa Coollen Moore;Iracema, a singela Marie Prevost; Miretta, a vampiro NitaNaldi; Judith, a seduetora Greta Nissen; Alice, a louraLaura La Plante; Alice Martins, a linda Betty Compson;Hilda Lopes, a menina Mary Osborne; Roberto, o cômicoBuster Keaton; Nênê, o conquistador Rudolph Valentino;Felizardo, o fascinante Ricardo Cortez; Boris, o bello Ri-chard Balthelmess; Pedrinho, o seduetor Ramon Novarro;Moacyr, o modesto Percy Marmont; Bahianinho, o "cow-boy"Hoot Gibson; Vavá, o sympathico Willian üuncan.

<S> <S> Querendo fazer um film, contractei os seguintesmeninos e meninas da Escola Eusebio de. Queiroz, do 4°anno: Antônio, o galante Antônio Moreno; Maria C, abella Mary Pickford; Álvaro, o valente Buck Jones; Albino,o impagável Charles Chaplin; Odette, a bondosa DorothyMackaili; Lama, a elegante Mae Mnrray; Beatriz, a linda

Bebe Daniels ;Yolanda, a queridaBaby Peggy; Ho-racio, o J. Coogan;Aida, a formosaNorma Shearer,

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28 — Julho - Jí»a« — 5 — 0 TICO-TICO

O VELHOA' beira da estrada que conduz á aldeia, estava

construída uma humilde çhoupana.Quem passasse por ella, vendo assim tão ve-

lha e esburacada, diria: "Gomo hão de ser infeli-zes os habitantes deste casebre".

Enganava-se, porém, porque no interior dei-Ia só havia alegrias e felicidades.

Pertencia a um jovem casal de mineiros.Assim que raiava a alvorada, o mineiro ia pa-

ra seu rude trabalho, pensando: "Si eu pobre soufeliz, seria mil vezes mais venturoso se fosse rico;eusta-me ás vezes vêr meus entes queridos sempão. Deus ha de me ajudar a achar uma mina deouro e ficar riquíssimo".

Assim caminhava alegremente fazendo* castel-los no ar.

Sua esposa uma robusta mulherficava em casa com seus dois filhi-nhos Paulo e Lucy. Paulo tinha setfannos, era uma criança irriquieta,gostava muito de correr e fazer cs-trepolias. Levava o dia inteiro a fazermil diabruras; a mãe o admoestavamas elle replicava, rindo:

—"Ora mãosinha, deixa-me brin-car, pois ainda sou uma criança".

Lucy era o contraste de seu irmão. Tinha cinco annos e era muito ajuizada. Er;um gosto vel-a descalça com os cabellos encaracolados cahindo sobre os hombros nu,'aajudando a mãesinha.

A' noite recolhiam-se á cabana; depois de fru-gal refeição o mineiro tocava violão e cantavauma copias sertanejas; as crianças dansavam e amãe costurava a'roupa dos fühinhos. A felicida-de não seria completa si não fosse a ambição domineiro.

Um dia elle resolveu partir oom a mulher c osfilhos para o sertão, afim de fazer pesquizas paraachar uma mina quo o fizesse rico. Partiram, dei-xando a cabana, ninho de felicidade, dizendo adeusáquella terra onde foram venturosos. A cabanaficou tal o qual estava, os toscos moveis, a violapendurada atraz da porta.

Passaram-so vinte annos...Num soberbo palácio, adornado de coluauma

o escadarias dc mármores, de estatuetas de bronze,reina o mais profundo silencio. Quinze annos an-tes, esto palácio, rcsplandecia-so nos dias de fes-tas; havia dansas o musicas. Nos outros havia

MARQUEZ

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sempre o borbonnno de uma vida interior. Orea-dos que iam e vinham sempre solícitos á von-tade do marquez, o dono daquclle palácio.

Mas agora, parece até desabitado, está enolvido em sepulcral silencio, e negro como as trevas.

Só numa janella é que se vê a luz.E' a do quarto do velho marquez.Quem será o marquez?Era o mineiro que havendo enriquecido, con-

etruira aquelle palácio e comprara um titulo donobreza.

Estava, apezar de pouca idade, alquebrado.Ninguém diria que elie tinha cincoenta annos,mas sim, setenta. O marquez estava curvado so-bre uma maleta que estava arrumando.

Ia partir daquclle rico solar quesó lhe trouxera tristezas e desenga-nos .

Cinco annos depois do mineiro ha-ver partido de sua aldeia natal, depoisde cinco annos de immensos trabalhos,conseguira descobrir um veio de ouroque lho trouxe a fortuna.

Mas quando a riqueza lho bateuá porta, a felicidade fugiu. Nos cinco

primeiros annos que elles habitaram o pala-cio, ainda foram bons; mas Vieram muitasdesgraças ás quaes o marquez supportáracom resignação.Primeiro foi a morte da sua extremosa espo-depois a prisão do filho Paulo.Lucy casara-se e tres annos depois havia

morrido, deixando no mundo um menino, que eraa única alegria do marquez; mas este, hontem, ha-via subido ao céo, deixando cravado no coraçãodo avô mais um espinho de dôr.

Depois de havar arrumado á maleta o avaquiz ainda rever maia uma vez aquelle palácioque só tristezas lhe proporcionara.

Cada objecto lho lembrava um infortúnio; aschagas que estão abertas em seu coração san-gram cada vez mais ao avistar áquella riquezaenganadora.

Quando o marquez sahiu, o castello ficou so-sinho e abandonado, pois os creados haviam si-do previamente despedidos.

Onde iria o marquez?Sigamos seus passos.Do cabeça curvada, com a maleta na mão,

elle caminhava vagarosamente por áquella estra-da que tão familiar lhe era. Elle queria voltar a

sa

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O TICO-TICO 6- 2í> Julho — 1326

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psnde Concurso de São 3oão(AUTORISADO PELO EXMO. SR. MINISTRO DA FAZENDA, DESPACHO EXARADO EM 15 DE

JUNHO, SOB N. 20.706.) ji

Terá logar depois de amanhã, 30 do corrente, ás 2 horas da tarde, nosaião nobre da Associação dos Empregados no Commercio, á Avenida RioBranco, o sorteio pubiico do Grande Concurso de São João, para o qual con-vidamos não só os interessados, como todos os leitores que desejem verificar

como.são realisados os sorteios dos concursos extraordináriosd'0 TICO-TICO, 1*

»«nnroiimimn»iiiimnww^

CORRESPONDÊNCIA

Decio Corrêa Barbosa (Petropolis) — Bem se vêque não leu com attenção a lista publicada. Seu nome foipublicado sob o numero 2.874.

Maria de Lourdes Pinto (Conchas) — Não po-riamos duvidas em incluir seu nome, se não tivesse che-gado a solução demasiadamente tarde.

Jocclyn Baiitn (Cruzeiro) — Leia a resposta dadaa Decio C. Barbosa.. Seu numero é 2.023.

Paulo Albuquerque Maranhão (Capital) — Se nãofoi publicado é porque a solução não chegou ás nossa-9mãos.

Vera Tinoco (E. Novo) — Infelizmente, sua solu-ção não chegou ás nossas mãos.

Antônio A. Gomes (São Paulo) — Agora é tarde.Aguarde o Grande Concurso de Natal.

José Augusto SanfAnna (Todos Santos) — Se nãofoi publicado é porque não chegou ás nossas mãos a so-lução.

Nair de Castro e Silva, Manoel Antônio Castro e Sil-va, Donatilla Castro e Silva, Norival Castro e Silva, Ma-

ria Rosa de Oliveira, João Augusto Franco, Decio deSouza Leite, Acacio Nunes, Maria. Helena Silva e Octaviode Vasconcellos. — Não entrarão em sorteio, visto suassoluções não obedecerem ás condições Exigidas.

.ENVIARAM-SOLUÇÕES FORA DO PRAZO

ESTABELECIDO

¦ Amaury Jorge Henrique, Carlos Augusto, Maria deSouza Neves, Francisco do Nascimento Ras, A. Lima,Hedy Zollingcr, Lora Panitz, Eneida Flores de Sá Brito,Olga Carvalho dos Santos, Sydenisio Moura Gottschalk,Maria de Lourdes Pinto, Nelly Dias de Assis, José Ama-deu Pereira Braga, Tito Jácome., Amadeu Duarte Diniz,Joaquim Ignacio Filho, Henrique Furhniann, Edith daSilva Oliveira, Henrique Rodrigues Valle, Antônio Joa-quim Lopes, Renato Jorge Pereira Reis, Suzanna MariaPereira Reis, Isa Maria Pereira Rris, Carmela de Oli-veira Trocoli, Glccy Job de Borba, Oswaldo GonçalvesSantos, Yolanda M. Pereira de Carvalho, MargaridaSantos Pereira Valente e Lea de Souza Oliveira.

seu casebre, queria rever os objectos amados queelle antes desprezara.

Quando ia transpor o limiar querido, sentiuforte commoção, com passos incertos, mal con-tendo as lagrimas, entrou.

Eslava tudo em seus Iogares, coberto poruma camada de poeira e de teias de aranha, o quedemonstrava o completo abandono.

Anoitecia!...Uma faixa de luar penetrou no quarto illu-

minando-o.O marquez com a cabeça entre as mãos solu-

cava olhando aquelles objectos que lhe lembra-vam a felicidade perdida.

Em sua imaginação passavam, como pbanlas-mas, visões de sua. modelado.

1m;i naquella hora, quo elle rodeado de seusdois filhos e de sua «¦'slimada mulher, tocava can-ções sertanejas...

Levantando a cabeça viu que a viola estavano logar do costume. Pegou-a « seus dedos pro-curaram tirar do instrumento sons; mas esl.es,não eram alegres como antigamente, eram suspi-ros do sua alma dorida.

Deixemos do tristezas e pensemos na reali-dade, sim, porque isso foi apenas um sonho queo ambicioso mineiro teve.

Isto valeu-lhe muito, porque d'ahi em dianteviveu alegre e desprcoecupado.

Quando alguém lhe falava em riqueza ellocontava o sonho e rematava:

— "Mais vale a pobreza alegre e feliz, quauma riqueza onde não haja felicidade."

Z E Z E' S A U E R

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za — Julho — 1926 O TICO-TICO

í?^Jlfefl^^^::^^XC^

— Miserável creatura!-disse o tigre. E's quebrado alguns dentes e quebrado astü que me turvas a água todos os dias! Quan- unhas.do aqui chego encontro-te sempre perto e Que o tigre tmna mecio ae atacai-a.água turva... O tigre sabedor disso ficou indi

— Enganas-te meu caro amigo! falou gnado.

a tartaruga. Eu não turvo a água! Ia dar"lne a h£ao.

A tartaruga protegida pela sua forte co- Andou muitos cli?<s á procura da tarta-

ragem não temia o tigre e elle

por sua vez, não se sentiacom coragem para atacar

aquelle duríssimo ani-mai.

'

A tartaruga, entretanto;

não podia se fiar no tigre.

Elle era tido como um

animal traiçoeiro e, em dado

momento, quando ella menos

esperasse seria atacada.Assim a tartaruga fo!

consultar a vários amigos.A noticia se espalhou

e chegou aos ouvidos do ti-

gre. Cada um contav?-lhe aseu modo.

A tartaru

ga dissera qu:o tigre era urn

sanguinário que£¦ atacava, mas,

graças as suas

couiaças, havia

1^-=—"-?ruga.

Ficava á .beira ciaguahoras inteiras á espera quea tartaruga apparecesse.

Um dia, quando ellemenos esperava, viu a tarta-ruga passeando muito fresca..

— E' agora!E manobrando um bote

daqui e dali, não viu por ondefoi passar.

Havia um mundéo prepara-do para elle e no momento en.

que elle ia pegar a tartarugadesarmou o mundéo e ficouesmagado por elle.

A tartaru-

ga cheg o u -s ebem perto dotigre e disse:

Sinto mui-to em vel-o ahi,nas, antes vo-

cê do que eu!

HrRbcH^.\A\il S.i \

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O TICO-TICO — 8 _-. 28 Julho - 1926

CODSHE5GOPMCO ^&MèM T0J©O

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_/ f irÂy_*í_ÍÍ^T^-?

CACILDA SANTOS (Batataes) — Pois, não, ami,-guinha! Seu querer é tuna ordem. Daremos o seu recadoao "gato"

que no O Tico-Tico Mundano de 9 de junholastimamos que os homens, que já descobriram o tele-

grapho sem fio, ainda não .tivessemdescoberto as gaiolas sem fios. • •.Dir-lhe-hemos, então, como nospede, que já temos as gaiolas parapapagaios e periquitos, que não têmfios... O bichano vae ficar enfiadocom a sua lição, mas talvez replique— que os fios existem nessas gaiolas,sob a fôrma de correntes...

E será capaz de acerescentar:— "O próprio arame que taes

gaiolas nos custam, não dá idéade fios? Ora, se dá!... E muitomais quando se as compra fiado!..."

Esses "gatos" gostam muito de

trocadilhos e não dão a cauda a tor-cer com duas razoes...

MAROCAS (?) — Por que não disse de onde es-creveu? E' uma falta que não deve repetir, sob pena deficar sem resposta. Por esta vez fica relevada. A sua gra-phia dá idéa dc uma creatura muito materialista e muitocaprichosa, desses caprichos impertinentes, queirritam. Parece ter uma vontade constante debrigar ou pelo menos de implicar.... Sua vontadeé poderosa mas muito «tírcrcta quando trabalhasó para si... Adora o dinheiro. Rias, tendo umbom coração, é capaz de o repartir com os neces-sitados que lhe peçam.

MINEIRINHO (Ubá) — Peça de novo oshoróscopos, mas só um de cada vez. Hoje só oprimeiro: A mulher nascida a 8 de Julho — signoCâncer — será de humor calrho, de paz, prefe-rindo a tranqüilidade domestica aos prazeres dasociedade. Será activa, expansiva com os seus, um tantocaprichosa e, ás vezes, falsa. Casar-se-á cedo e, se ficarviuva, contrahirá segundo matrimônio. Não terá muitaprole. A sua casa será prospera e feliz, devido ao seu es-pirito de ordem.

CARMELITANQ (Porto Bello) — 1o — Qual-quer drogaria daqui tem o preparado que deseja. Devecustar nove mil réis, inclusive o porte pelo Correio. 2o —As condições para collaborar nesta revista são muito sim-pies: Escreve, cousas interessantes que interessem omundo infantil e remetter pelo Correio em carta devida-mente sellada... 3" — Não ha mais que responder co-mo sabe. Sua carta chegou depois da festa acabada...

F. VARELLA (Rio) — 1o — O exemplo que citaé egual a este: Todo o homem ê mortal. E não ha quemescreva esta phrase sem o ar-tigo. Quem escreve bem, éclaro. 2o — Está muito certaa collocação pronominal naphrase que citou. Mas seescrevesse — se convenceu —também não erraria. E' doscasos em que . indiffcrente acollocação. 3o — Certamenteque é um dtslate dijeer-se: O

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doente eslá declinando melhoras. A moléstia é quem de-clina, simplesmente; e, por isso, o doente apresenta me-lhoras. Misturar é confundir e asneirar... 4° — A suagraphia é a de um deduetivo com bastantes toaues de in-turrão. Predomina, porém, o lado po-sitivo do seu espirito que, não obstante,é dado a expansibilidades. Tem umavontade extensa e poderosa, .omquantomal orientada é bastante rude. E' degrande perspicácia, e isso lhe serve decontrole para não praticar excessos.Tem um coração pouco dado a bon-dades e sentinientalismos. Todavia,possue alguns surtos de generosidade.5" — O homem nascido a 25 de No-vembro será honesto em suas acções,affavel e de caracter envergonhado.Será muito inclinado á navegação oucomo profissional ou como simples via-jante. Adquirirá alguma fortuna. Será falador e alegre.Soffrerá damno por algum animal c poderá viver ,até áedade de 67 annos..

CURT-MOORE (Bahia) — Sobre o assumplo, es-creva á livraria da firma Pimenta de Mello & Cia. — Riod. Janeiro, á»rua Sachet n. 34. Ha um livro muito bom

para o que deseja, mas, no momento escapa-nos otitulo. Escrevendo, como indicamos, obterá im-mediata resposta com os precisos d<tilhes.

MINHOCASSU' (São Paulo) — Obtém o0 Tico-Tico atrazado mediante o pagamento de500 réis.

IZIDORO P. (C.llatina) — Não entende-mos a sua pergunta sobre os concursos do Natal.Se ainda quer uma resposta, fa-ça favor de se cx-nlicar melhor. Numero dos concursos é uma cou-..a. Números cm que sahiram publicados é outra.

CHANTEPI/F.URE (S. Paulo) —A sualetra revela um espirito fino muito inclinado a ertarem opposiçâo. Sua vontade é forte, ligeiramente ambi-ciosa e muito firme em seu querer. Tem um amor pro-prio notável, mas não é vaidosa. Sua perspicácia mos-tra-lhe as desvantagens desse defeito. Por isso não éde extranhar que seja amável, quando tudo indica umespirito de contradição. Tem pouca bondade cordial:seu coração é todo para o reinado de Cupklo...

. A pedra talisman do mez de Julho é o Rubi.MARIA SALLES (S. Paulo) — Responder-lhe-

liemos no próximo numero.AGRADECIDA (S. P^aulo) — A mulher nascida

a 4 de Fevereiro será constante, si/ncera, de caracter ener-gico, o que lhe será muito útil, pois terá de lutar contraas adversidades que a esperam no começo da vida. Será

rica e isso conseguirá porherança ou por meio de ca-samento.

LOBURNO (Minas) —. chama da Guerra de Seces-são foi em 1861; a do Des-cobrimento da vaccina contraa raiva, por Pasteur foi em1885. .

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OLYMPIO ABRAHÃO, Francisco, Pesqueira. Ijj[ *j Ç______^fl? — __=___] l'j

gf^dl^^T^)^^^!^^^^^^^ ARISTOGITON FRANÇA,ST Si filho do Sr. Aristides França.

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**JOANNA, LÚCIA E MARIA DA PE-

NHA JULIANO, São Paulo.EDINA,

filhinha do Sr. Horacio do Espiri-to Santo.

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O CAVALLO DO IMPERADOR DA CHIN

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____________________________________^.y^ :

O imperador da China chamadoTsi tinha um lindo cavallo, (Raio dePrata, era o seu nome) ao qual de-votava grande af feição.

O escudeiro encarregado de tratardo soberbo animal não viu, um dia,um mosquito venenoso morder o ca-•alio e este morreu.

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justo punir um homem sem o ter co"- /-JS(/''\f#tfírr^&%?vencido do crime. — Julgae-o, então! ?íí_ ^_K___y_í . _ír_S_.

...

<_SeS--4U.-,

O imperador ficou t."v> encolerisa-do, que mandou matar o escudeirodescuidado. O juiz encarregado de.xecutar a sentença filou, entio, .

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E o pobre escudeiro foi logo tra-zido á presença do imperador e dojuiz: — E's condemnado á morte,disse o juiz, por teres commettido. ..

¦ ¦¦ —ii '¦— ¦¦—¦¦'¦ -—._—_ i ¦ i, ,

.-tres crimes, mas o nosso bom soberano s«> te fará morrer uma vei. —Como é isso? --disse o imperador. Quaes são os outros crimes que ellepraticou? — O primeiro foi ter deixado morrer o cavallo; o segundo, ter obrigfdo o imperador a cncolcrizar-se, dando, .sim, i/m mão exemplo, e o terceiro,ter d ..honrado a Justiça, fazendo-1 li,- dizer, que um homem vale mais do...

que tim cavallo!— Que seja perdoado immediata-

mente t — falou o soberafio, quecomprehendeu as sabias palavras docorrecto juiz.

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EXPLICAÇÃO: — Collem todos as peças em cartolina e recortem em seguida. Unam as peças por meio debarbante com dois nós nas extremidades e em seguida aordem crescente em que estão numeradas. Cortem alinha curva preta da peça 8 e pelo orifício feito introduzam a lingueta da peça 7. Movendo o pedal para cima epara baixo, o amollador começará o seu árduo trabalho.

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MERCEDES, //• m\ Pi ^\ \k GERALDA E FRAN-

ítala. Cronge, Ruy e Maria MazarthBelém, Pará.

Os-filhinhos queridos da Sra MariaPaiva.

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.ítllio 1926 r* 13 —;. O TICO-TlCa

ESCOTEIRAMOj^%.

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A NATUREZAE' na natureza, observando os su-

blimes espectaculos que ella nos of-ferece, que mais se sente o Creador.Quem não ficará enlevado a con-iemplar a grandeza incomparavel deum céu estrellado, o espectaculo in-finito do mar, espelhado ou revolto,ao experimentar a calma profundada matta silenciosa, ouvindo os seusrumores, tenuissimos se a natureza éserena, ou impetuosos quando os ele-mentos se desencadeam? E a inten-sa vida que existe! Como são sabiase perfeitas as leis que a presidem!Que grandes ensinamentos podemos,colher, se tivermos olhoe para vêr eespirito para observar! Ev tu tens, ei-coteiro. Talvez pouco, porque nuncao desenvolveste, mas abre o teu espi-rito subtil, arregala bem os teus olhi-tos vivos e verás que encantos, como» bella e extraordinária a naturezaem que vives! Aprende a amal-a, co-nhecendo-a. Olha bem c encanta-te,com os seus espectaculos. Que sur-prehendentes elles são! E' a naturezaque acorda, é o sol que irrompedourando as folhas, illuminando tu-do, jorrando alegria e vida sobre aterra. E' o occaso, tão suave que teconvida á meditação serena. E' aronda illuniinada das estrellas, quemarca as horas da tua vigília no cam-

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po. Tudo é grandioso e reflecte a sa-bedoria infinita do Creador. A natu-reza é a grande artista e a grandemestra. Tira todo o proveito de suassabias lições, escoteiro. Estuda-a,observa-a. Não precisa que o façascomo scientista, isso para mais tarde:apenas como curioso. Deita de ladoa theoria, apenas a curiosidade e aobservação. Assistes a ura phenome-no? indaga sempre o seu porque;' pa-ra que? como? e não descansa emquanto o teu. espirito não te dér umaresposta.

AS ARVORES

Os escoteiros são os grandes ami-gos das arvores. Elles não só nãoas maltratam, mas tambem as prote-gem, e isso por um sentimento degratidão.

As arvores são grandes bemfei-toras. São ellas que refazem o oxy-gênio, do ar que respiramos e sem oqual não poderíamos viver; são ellasque, conservando o frescor e a hu-midade do solo, asseguram a existen-cias das nascentes e lençóes dágua;são ellas que nos dão os alimentosmais nutritivos, saborosos e sãos; sãoellas que nos dão a matéria prima damaioria dos tecidos que vestimos; cdos seus troncos que construímos asnossas casas, os nossos moveis egrande numero de utensilios; nadanos dá tanta alegria como o seu ver-de tão lindo, onde se abrigam os pas-6aros, que enchem de encanto a vidada matta; á sua sombra bemfazejaos escoteiros protegem-se contra acanicula do verão. E para nós, bra-sikiros, a arvore representa algumacousa de maior ainda. São e foramellas, sempre, as nossas maiores fon-tes de riqueza.

Os produetos que mais têm con-corrido para o engrandecimento danossa Pátria, são-nos fornecidos pe-Ias arvores. E' a borracha, esse pro-

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dueto tirado do leite da serin-gueira que abunda nas mattas amazo-nicas; é o café, a saborosa 'bebida

que espalhamos , exportando, peloinundo inteiro; o cacáo, o algodão,óleos de toda sorte que as sementesde ym grande numero de plantas nos-sas fornecem; madeiras as mais pre-ciosas; que a natureza, numa prodi-galidade sem par, semeou pelas nos-sas extensas florestas; a canna deassucar e fruetas de todas as espe-cies, muitas das quaes além de darpara a alimentação das nossas popu-[ações, são exportadas, canalizandopara o nosso paiz mais ouro.

Essas riquezas vegeta.es estão tãopoderosamente ligadas á economia es á vida da Nação, que na nossa Ban-deira ellas são representadas pelomaior pedaço — o rectangulo verde.

Os rios, essas estradas naturaesque cortam em todas as direcçpés 'ínosso território, permittiaidó a ¦tuexploração e facilitando as commu-nicaçÕes para o interior, devem a suíexistência ás mattas, isto é, ás ar-vores, pois são ellas que asseguram asua permanência. O próprio nomeda nossa Pátria nós o devemos, co-mo todos sabem, a uma arvore, opáo brasil, cuja madeira, preciosa,existia em abundância nas nossasflorestas. Os escoteiros amam as ar-vores e protegem-nas carinhosa-mente.

Deves conhecer o maior numeropossível de arvores úteis, sobretudodas cultivadas, e conhecel-as em va-rias phases do seu desenvolvimento.Não ha logar em que não se encontreuma pessoa capaz de dar, sobre talassumpto, úteis informações.

Nas cidades que possuem JardinsBotânicos, esse trabalho torna-se maisfácil ainda.

O nosso território é iminenso eabrange zonas dos mais diversos cli-mas. Reflectindo esse diversidade, a

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•u ncü-Tico. — 14 28 — Julho 1*26

NO COLLEGIO DO MESTRE JACARÉ

UTI—: "

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Os .aJnraaec ! estavam enthusiasmados. Um "amigo os havia ¦— E para «ensinar os mergulhos nada melhor do que esttconvidado para mn concurso dc natação. — Vamos, é preciso. d;va()) que é fôfo> ^ bom mrsmo |praticar os mergulhos 1

^i^^nii]ig£di3^^yE assisai falando, o endiahrado Rhino " mergulhou" sobre «J

assento fofo da divan -cíide o mestre Jacaré costumava descansar.Resultado: — As molas do divan distenderam-se atirandc

Rhino no chão e dando uni prejuiso ao mestre Jacaré.

flora de cada região varia muito, ar-vores características das regiões tor-ridas do norte não são encontradasnas zonas frias do sul. Os escoteirosdevem limitar-se a conhecer a floradc sua região, e dessa as arvores eplantas mais úteis.

Como se observam as arvores. —Tara poderes conhecer e distinguiras arvores é preciso saberes obser-val-as.

Por isso olha e compara detidamen-te os troncos, as cascas, as raizes, aforma da fronde, a maneira por que seesgalha; as flores, os fruetos; e dasfolhas, o seu tamanho, forma e dis-posição. A melhor indicação é dadupelas folhas porque em qualquer ida-de da arvore ellas são sempre iguaes.Farás collecçõcs dc folhas, guardaii-do-as entre as paginas de um livro ecsctrevèndo a qnc arvore pertencem.E todas as arvores que observa res«fillecionarás cm desenhos tendo aolado o da folha.

ESCOTEIROS DE N. S. DASALETTE

No dia 4 do corrente, realizou estaAssociação uma excursão, a pé, dasede (matriz da Salctte-Catumby), ásPaineiras e dahi â estação dos bon-des nà Tijuca. Tomaram parte 17 es-coteiros do grupo n. 1, não sendo{xrmittida a excursão aos demais,

em vista da grande distancia a per-correr.

O inicio deu-se ás 7 horas e o re-gresso ás 19. Foram feitos váriosexercicios e jogos escoteiros, entre osquaes: cozinha, signaes, saltos, etc.

No Silvestre bivaquaram por umahora e meia, onde foi servido tr.c l-lente "moka" feito pelos escoteirosVictor Dantas e Manoel Rodrigues",o mesmo suejedendo ro inicio da es-trada do Alto da Bôa Vista, ondefoi servido o almoço.

No dia 25 os Escoteiros de N. S.da Salette realizaram uma pequenafesta cm homenagem aos seus esco-teiros que nesse, dia fizeram a pri-meira communhão, a saber: ManoelRodrigues, Luiz Barreto, Josino eNapoleão Penha, Adelino de Brito,Dernewal Costa, Ernesto Galhastro,Nilton de Almeida, José Peres, An-tonio Lopes, Humberto Alui, Vale-rio Guerra, Orivelton Bri.lo. CarlosArmelton e Francisco Ferreira.

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XX\ÍM ,Ciiicarív

* V

anasBemdito seja, na terra,O nome da Mãe âo Céo...Maria se dumia a Virgem!Maria, me chamo eu.

"Maria!"—chamam por mim,"Maria ! " —digo a rezar :

Nome (|ue vae e que vemDo coração ao fator,Como as ondas, que lambemVêm da fundo mar sem fimBater nas praias do mar.

"Maria!" — chamam por mim:E a virgem põe-s-e a -escutar.

Minha Mãesinha, rezando,Diz: — "Maria!" — c falo-lhe e» IResponde-lhe a filha, quan-JaA mãe chama a Mãe do Céo...

Por outras vewsP chamandoPor mim, eu oiço a — " Maria 1"

Dão respondo, a pensar:Foi a chamar-me? rxi y.riiMinha Mãesir.ha a rezar?

Maria, sc chama a VirgemMaria, me chamo eu:

Eu, sou Maria na terra;Elln, é Maria no céo.

Antônio Corrca J'OIUeira

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2S _ Julho 192G — 15 — O TICO-TICQ

A MODA INFANTIL O PREGO E A FERRADURA

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1[ í\Tres lindos motivos de camisolas para bebês, com

¦applicações cm bordados

Era um lindo cavallo branco, de pello liso como seda".,Seu dono era um rico viajante que ia fazer uma viagem dicinco léguas, mais ou menos.

O viajante ia partir. Antes, porém, revistou o animal par*vêr se tudo estava em ordem e notou a falta de um cravonuma das ferraduras. Disse, então, para comsigo: — "Meií"papinha" agüentará tudo! Cavallo bom não precisa de fer<radura!

E começou a viagem! Tudo ia bem. Passado algum tempo, o animal perde a ferradura. Ó viajante olha distraído para'"traz, e vê a ferradura gasta e quebrada atirada á estrada nomeio do pó. Diz, porém: — "Só faltam duas legtfas e o cavai»Io não cansará".

Continua a viagem. Em breve o cavallo começa a coxear;segue triste e amedrontado no meio de um caminho deserto,porque não pôde voltar a aldeia que está a tres léguas de dis-tancia. Apparecem saltcadores! E começa uma luta terrível;o cavallo não pôde correr. De repente um dos salteó '-res

mata o cavallo; os outros despojam o viajante, tiram-lhe todoo ouro e deixam-no na estrada.

Passado algum tempo o viajante volta a si e continua ocaminho reflectindo, então. Devia ter posto uma nova ferra-diíra porque assim teria feito a minha viagem tranguillo -c nãoteria de lastimar este infortúnio.

Moralidade: — Não deixes para amanhã, o que .podes fa-zer hoje. — Ney U. Caldas.

CLINICA MEDICAd' "0 TICO-TICO"

CONSULTAS DA SEMANA

A.E. I. (Sorocaba) — O mau hálitodvsappuroccrá, cuiuando do eslomago efazendo rigorosa hygiene. da bocea. Usepaia lavagens a Hypochlorina e, como pódentifricio, empr^ae Zocá. No meio decada r.iíeição pvinc pai, tome um pequenocálice do Vinho de Chassaing e quarentaminutos após1 a refeição, use uma colher-sinlia (da:; de -cate) do Vwvèe Naphto-lado Cranuladn Fiaudin.

N. I. L. A. (CVavéüas) — Pód;usar o remedio indicado cm sua carta,bem como os banhos di mar, durante ov.rão. Depois de cada «ieição principal,tomará uma colher .(das de sobremesa)dc Splenodóse, dissolvida n'um liquido

1 i, leite ou marte. Usará o remédiodurante 15 dias. repousará, por igvu-1 es-paço de tempo, depois recomeçará o tra-tamento e, assim, suecessivamente atéobter o tf feito desejado. Empregarátambcni o Nuckearsitol Rubin, em injec-Ções intra-muscularcs, tres vezes por se-mana.

T. C. R. (Nictheroy) — Se reappa-recar a febre, use: cryog-nina 50 cerni-

umas, divididos em 2 p«TSir uma pela manhã e outra á noite.

a combater a tosse,- use Peitcfdl Ma->, — tina colher de 3 em 3 horas.

M. C.6ES (S. Paulo) — Pela manhã,e á noit , trse 2 das Comprimidos Ovari-f0-f, do Laboratório Paulista de Biologia.Antes' de cada reifeiçáo principal, tomeUma colher (das de sopa) de Punliriunl,dissolvendo o remédio om meio copo d'a-Sua fria. Tres vezes por dia e precisa-mente nos intervallos das refeições, u*HénioduetyL — 60 gottas d? cada vez,num pouco d'agua assucarada. Externa-

Jiente emoreeue á Pomada Adreno—Sty-

As aventuras dlU _ s 1 n h o/15}\jr IO fi >) ^V^___V_L_ \

Mi ^\AY"~———-

Ursmho portara-se; tão mal que sota mãeresolveu dar-lhe um castigo. Para issocomeçou a enrolar em volta dos pés damesa uma grossa corda.

1" ' "n-^nf^)LJ

^$ifZíTr±rZT4jTr~i 7 rV' Vo/Yra4_af_S ZHLi I »**' \y

E quando Ursinho, que ficara sob amesa, pensava ver prompta uma gaiolapara os patinhos encontrou-se presw numajaula.

ptica Midy, — em applicarções locaes, pe-Ia marihã e á noite. .Finalmente faça, porsemana, 3 injecções1 hypodermicas, usan-do a Tonikcine Chevretin.

A. 7- M. (Rio) — Trecisa de muitorepouso, devendo se recolher d mais ce-do possivel e dormir, pelo menos, duran-te oito horas ininterruptas. Depois de ca-da ^refeição principal, tome, como recons-tituite, o Dynamogcnol. Faça, por se--mana. 3 injecções intra-muscularcs com oTonudoL

V. E. R. A. (Florianópolis) — Dêá creança: mrtavanadiato de sodh, £ccntgs.; arconiato de sodk> 5 centi-grammas; glycero-phospbato de sódio, icgrammas; elixtr de Garus 300 grammas—uma colher (das de chá), de;*rjis docada refeição principal. A Sra. devousar, antes de cada .refeição e no mo-mento de se recolher ao leito, 2 compri-midos de Laetal, e fazer massagens dia-ria;>, pela manhã e á noite, empregando ocreme Syama.

C. P. B. (Rio) — Conforme se dc-prehende de sua carta, parece qtte o re-provável habito de 'levantar óbj-ectos pe-sados, jtmto ao esforço do choro violentofoi nocivo ao menino, dando origem aduas hemias — uma • urrtb !'c^l e outraincuinal. O caso tem importância « devesem demora ser observado por um cirv-r-gi.ão.

.IAN1RA (Rio Caro) — Sua rproeeni-tora deve se r>b<;ter de todo o esforçophvsico e evitar qualquer espécie decontrariedade. Usará: sulfato de spar-teina, 10 centigrs.; b^omureto dr> sódio.2 grs.: xarope de ren riflaria, SO frs.;hvdrolaío de grs.. — uma co-lher do 4 em 4 horas. Durante umaau;n7Pna, usará, todas ás noites, umgranido de Intracto de StrophantuaDausee.

DR. DURVAL DE BRITO.,

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Ü TICO-TICO *- 16 _-. 28 — <tull_o — 1926

H(BQ&(£idMá_&;(E)R(E0I[1S(DrtESULTADO XX) CONCURSO N. 3.025

iJOLUClONISTAS: — Plotico Rodrigues¦Filho', Maria Leal Paes, Renato de Ca-margo, Regina Celeste Sou.a Corimbaba,Horacio Porto"FlIho, Odette Dias de Oli-veiia, Llceli Calazans, Guilherme Ar-lindo. Moacyr da Silva Leitão, Luiz Si-inoes, Munllo de Oliveira Paiva, Aimanrlo de Oliveira Porto, Ignez Olivei-ra <la Silva, Alfredo Alves de Farias,Augusto Piioper, Ceoilia Inguernan. Iv»,Ja Rocha Dias, Carmen Fag-undes, Hil-da de Lima Franoo, Joaquim Franciscoda Silva, Ce__r.M_-.ins, Nelson Martins,Clementina Casáli, José Lacerda San-

SiW

y ______ t__c___ ^A solu.fto exacta do concurso

tos, Ruth Ramos, Darcy Vieira Mayer,Jair Paes Leito, Djalma da Craz, Syl-vio S , José Aracaty Tavares, AugustoMacedo, Zelly de Moraes, NhozinhoWestin, Hylda Ayres, Licéa MachadoWellington Guimarães Wasconcellos,Jacyra de Lemos Fernandes, NicanorGoyames, Aurenio Pereira Carneiro, Ma-ria Conceição SA, Guilio Sollaz_ini, Ma-ria de Lourdes Costa de Santa Rosa,Dino Andra_e, Hélio Flores Damantes,Ruth de Moraes, Nadír de A. Ferreira,Evairiss.o Ribeiro, Henrique PereiraCarneirA, M. Angelina Guimarães, An-tonio 4e Oliveira Lima, Alice Pires daCosta, Cioconda Contrucci, Sebastião Lei-te Chaves, Nilo Gomes, José Chalup-po,Eurydice da Silva, Ary Ferreira Frade,_-^>%^_i-w«>_>-v^-«-^^ r

¦ \

de Castro Ra-Carlos Sauva-Ferraz, Dag-Paula, Odette

Paulo Hamilton de L. Picanço, Hu_.Uti, Clovis de Britto Feio, Maria daFenha Juliano, Moacyr de O. Paiva^ Ar-gemiro Santos, «Roberto Leite Soares deAzevedo, Murillo Soares de Pinho, Eu-nelia Legey, Maria Rodrigues, EloizaPrado, Arlinda Ehras, Octavio Coelhoda Silva, Nicanor Raymundo da Silva,Renée Vieira de Soutsa, Judith Pereira,Romlldo Xavier de Siqueira, RubensRaymundo da Silva, Francisco Errechel-II, Moacyr Leichti Júnior, Armando Ro-drigues Alves Filho, Helena Boaventura,Antônio Walter de Almeida Rocha, Ro-bert0 Thompson, Dalmyr da Costa Mui-ler de Campos, Erlith Faria, Annco Ora-me, Lázaro de Oliveira, Ottilia Maia,Renato Pitanga Maia, Pedro Gabriel deAssumpçâo Filho, José Luiz FlaquerNetto, Vesperiano S. Ramos. Odilla Ner-nitz, Irita Villa Bella, Annibal de Cou-to, Danton José de Castilho Cabral, An-tonio Pires do Coutto, Maria N. daFonseca Pereira, Gastão Chagas, Rober-to de R. Puech, Enedy da Trindade,Aurélio Ferreira, Georgesbello, Anes!a Guadencio,yeot Assumpçâo, Carlosmar Silveira, Inayfi deBaccaret de Almeida, Sylvia de MoraesConceição, Ernesto Marra, Durval Cor-r&o Maduro, Abel dos S. de Moraes, Etheldos S. de Moraes, Tácito P. da Fonse-ca, Carlos Gondim, José Gondlm, NeySalgado Garcia. João Gondim, SvetteRamos Valença, Vinícius de Souza eSilva, Osmar Ferreira, Walter TeixeiraChaves, Maria Izabel L'sbôa Leme, Pe-dro Gabriel de Assumpçâo, Olympio dosSantos Vieira, Marina Ribeiro, Arman-flo Diniz Júnior, Alfredo Cesaro, Adher-bal de Britto Ramos, Buju' de Mello,Olga Funrani, Daniel Simões de Almei-da, Judith Cunha, Erhani Villar, DinahCunha, Olga Rezende, Aldebert de Quei-roz, Pedro Lopes da Gama, LeopoldoCosta, Moacyr Brandão L,, Carlos daSilva Tavares, Tabajara M. de Oliveira,Rosina Soares, Luolta de Carvalho, Ro-meu Mazzari, Homero Dias Leal, Ma-rilla Dias Leal. Rubens Dias Leal, Ma-rina Aizarany, Beatriz Guedes Galvão,Antônio Jorge, Yedda Regai Possolo,Luiz Augusto Barroso, Lecticia PessoaSoares Rodrigues, Waldir da Fonseca eSilva, Isaura Alves Rosa, Elza LoyeloCassio Senra, Roberto do Rego, Herml-nio Gomes, Geraldo Dofnlngues Pinto,Dinil.1 Mantelhes Pascal, Marcos Per-nambuco. Luta Souza Cavalcanti, HélioValle, Frisylvia Paes de Andrade, Jor-ge Heid, Helío R. o Silva, Maria de

Lourdes Arnaud Coutinho, Jessy da Sil-va «Ribeiro, Wilson da Silva Ribeiro,Odilon, da Silva Ribeiro, Acyr Garcia,Nelson Leite Soares de Azevedo, JoséFerreira de Moraes Filho, Henrique Oc-tavio Coutinho Ferreira, Nelio RamoiMonteiro, Maria Azurem Fontes, Adhe-bar Cabral, Moacyr Fernandes, TassiloLuiz Tibiriçá de Beszeçhick, HumbertoCavallari, Ubirajara Soares Falcão, Jo-sê Lopes da Fonseea, Anuindo Forga-nes Paulo Magalhães, Moacyr Alves daMedfctros, Dulce Coscarelli. Nelson Fir-me, Maria Clara Bittencourt, Carlos AI-berto de Carvalho Armando, WalmyrFerrtira de Freitas, Rodolpho Bracher,Ruy de O. Mello, João Veiga Aze-vedo, Hilda Bellas, Rosa Violante, Car-los Fernandes Filho, Aldo G'!berto, Ma-rio Lima Porto, Alberto Souza Dumin-gham, João Ayglo Netto, Maria Mar-tins Ribeiro, Adhemar de Almeida, Vê-ra Oliveira da Silva, Amazoninhas, Fer-nando Lemos, Carlos Camargo de Ver-gueiro, João Lopes Ribeiro Netto, Yo-

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A liscarraddra "HY-íÉA" é de uso e limper.a automática sem intervenção manual.Machado & Cia. Ltda. — Rio.

J. Goulart

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28 ¦— Julho - 1926 - 17 — O líCO-TICfl

LJCENCÀ N. Sil de li—l—-90«

DeTaquarembó... Uma tosse rebelde.Pessoa altamente collocada expontaneamente no»

escreve:Attesto que tenho feito uso do xarope Peitoral de

Angico Pelotense colhendo sempre os melhores resul--tados <jue se possa obter com um excellente preparado:Em tosse rebelde ainda não conheci preparado algumque se lhe possa avantajar. Por ser verdade, passo apresente declaração a bem dos que soffrem.

Taquarembó, município de D. Pedrito, 7 de Maiode' 1907.

José Carlos Antônio Severo

Este poderoso calmante e expectorante, de acçãotêo prompta e enérgica nas tosses*; resinados, coque-kche, influenzas, bronchites, etc, acha- e á venda emtoda-9 as pharmacias e drogarias. Ter o cuidaHo dapedir sempre o verdadero "PEITORAL DE ANGICOPELOTENSE" -CONFIRMO este attestada — Dr. Ferreira de Araujo

(Firma reconhecida).

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENS-vvende-se em todas as pharmacias e drogarias de todo.i

os Estados do Brasil. Deposito geral: DROGARIAEDUARDO C. SEQUEIRA — PELOTAS.

ASSADURAS SOB OS SEIOS, nas dobrai degordura na pelle do ventre, racha? entre os dedos dospes, eczemaá infantis, etc. saram em três tempo» corao uso do PO* PELOTENSE (Liç. 54 de 16—2—oiá.Caixa 2.000 rs. na Drogaria PACHECO 43-47, RuaAndradas — Rio. E' bom e barato. Leia a bulla.1-crmuia de medico.

TOSSECatarrhos, Bronchite

Toda a pessoa propensa a DebilidadePulmonar, Enfraquecimento, etc,fará bem tomar a Emulsão de Scottpor uma temporada, trez ou quatrovezes ao anno. Descuidos podem tra-zer a Tuberculose ou outras enfer-midades difficeis de curar. Nãoexperimente, tome somente a

EMULSÃOde SCOTT

(de Puro Óleo de rigado de Bacalhao daNoruega, com hypophosphitoa)

anda Góes. Marina de Souza Freire, Ze-íuhiha Marchi, Nelson Bernardi, MiltonBaront, Hilton UchBa Cavalcanti, DinoCorrêa Barbosa, Altair Alves Ribeiro,Paulo Bech . Machado, Alice Porto, Ari-'jo dc' Sá Linhares, Ondina L. Ferreira,Dalmo Belfort, Antônio Peixaeivestilho,Carlos Terr.a. Leite, Georzires Colombo,Luiz de Novaes, Sebastião de Carvalho,- Kdg-ar pinto de Campos, João JorgeSjèber, Emílio Barcellos de Carvalho,Maria Appareeida Martins, Leonidas Lo-tea, Hélio Limeira, Helena Montezuna,Lucy Wasconcellos Guimarães, GastãoWanderley, Leonira de Oliveira, Zillahgotta, Antonietta Bastos Lisboa, Genny°. Serrano, Hoel Sette, Jayme Coelho,

, Cármelin Santos Villela, Pery SoteroJMres, Nelila Lopes Pereira. Hilton Set-te, Milton Sette, Milton' V. Silveira, Gil->>erto Fundão, Luiza AmaBonas, Denisel'e Andrade; Marina Pereira Margarida,fiaria Souto, -Domingos Grisolia, NiseSilveira Ramos, Lyda Borrihorsí, Seve-''f)io Hegulba ' Filho, Manoel Cordeirov'Hu. :t, l.àura P. Costa Manoel lioni-Jacio da Costa Netto, Dalva Pires Bar-Parbosa, Hermelindo Armelini, José Fer-reira Filho, Ruth de Souza Castello, Jo-86 Carlos Evar'sto de Souza, Edea C.A-. Borges Leal, Aydil Silva, Maria Al-•nada Ximenes, Bertha Ribeiro da Sil-*a, Heloisa ...Almeida Renato CtUardeCarvalho, Mario de Luca Erbolato,.

jparnien Branco, Orlando de Barros Pl-Fés, Huniee Segadas Vianna, Maria deM>urd'ea de Souza Ferreira, José Luizgs Souza Ferreira, Hélio Bi-uni. Natha-"a Santos Silva, Anyovaldo Ribeiro Mal-

UU, Maria Lúcia de Souza Ferreira,Arnaldo Martins Saldanha, Erila Musa,Amsterdan Telles Pereira, Jefferson Ge-raldo Bruno, Edgard e João ZilocchiMaria Appareeida Zanith, Roberto Co-rimbaba, Claudionor Eduardo de Lima,Fanny Kleim, Hélio de Araujo Lo-bo,Joel Benicio da Silva, Gilberto de Cam-pos Walladão, Flavio Ferrari, ArmandoCoutinho dos Reis, Braz Califiore Netto,Avelina Gugliano, Nestor de Mello, Ma-rina da Rocha Celestina, Clelia Carva-lho. Theodorico de Souza Pires, LicinioCorrêa da Silva, Milton Amaral dos6antos,,Necys Seixas, Sebastião Gonçal-1ves de Souza, Eriiberto Magalhães, Lo-ris Gotuzzo, João Scagiiá Netto, Ge-raldo Freitas, Maria de Lourdes Ro-drigues Raphael, Livio G. Moreirajunior, Horacio Porto Filho, Esther Fer-reira Síiralva, Consuelo Gameiro, Ma-ria do Carmo Delgado, Lourival Medet-ros, Jayme Pinto, Ruth AJmeida de To-ledo, Maria Luiza H. da Costa Mattos,Faria Mazzarelll, Paulo Fonseca, Léode Sou.sa Riberio, Judith Sucuipira, Fer-min Blanco, Jair Luiz da Silva, Mariade Lourdes Ribeiro Vianna, Dionysia,Manjou, Léa Bitter Vianna, Dinah Areão.Izabel Mestres, Antônio Elias EantaCruz, José Petronillo Santa Cruz, AryPaula Rosa,' Ary de Mello Serra, SylvioMafra, Eduardo Rodrigues, Nadiana Vis-novich, Adelmo Souza Neves, Sylvio A.Giangiarulo, Irene Minguez, Anna Serta-nia Cerqueira Lima e Newton TheophiloGonçalves.

Foi o s^c-uintj* o RÊsmtAno final doconcurso*

i° Premio

RENATO OESAR DÉ CARVALHO

de 9 annos de idade e morador em La-ges, Estado do Rio Grande do Norte,

2° Premio:

GEORZIRES COLOMBO

de 7 annos de idade é residente á ruaItapecerica n. 788, Lagoirtha, Bello Ho-rironte, Estado de Minas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSON. 3.042

Respostas» certas:

I*—Mosquitos.2"—Ass<im-Missa.3*—Braçp-Braça.4a—Figfl-Figa.5»—Alho-Olho.

SOLIJCIONISTAS: — Hernani Malan-coni, Homero Dias Leal, Rubens DiasLeal, Marilia Dias Leal, Paulo Belizariode Souza Corimbaba, Dulce Cascarelli,

PARA A DENTIÇÃO DAS CREANÇAS

MÁTRICARIA DE F. DUJRAExijam s-ó esta marca

'-ITT- 1- —íi

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O TICO-TICO 18 - 28 «Julho — 1926

Ivo Cascarelli, Adevaldo de Oliveira,Kunice Ses-adas Vianna, João RobertoJorge, João Gondim, Flavio Bello Arau-jo, Cláudio lincha Netto, Alfredo Alvesde Farias, Dulce Guedes, Celina da Ro-cha, Armando do Soutza Britto, MorinaRibeiro, AgenOra de Carvollva, Aêdo deCarvoliva, Vivaldo Coracy Soares diVGama, Dulce Gianninl, Leonor Ro-ea dos Santos, Washington de PaulaArêas, Georzires Colombo, Prony Fon-ny Fonseca, Maria da Penha Juliano,Lúcia Juliano, Bertholdo Baratz, WalterMadeiro, Igncz Maria de Carvalho, Aris-toteles P. Brandão, Osmar Ferreira,Odilon Ribeiro, Oscar (Rodrigues, ManoelFranco Paim, Rita Martins, HerciliaJunqueira, Augusto Mayar, Adhemar daAlmeida Moreira, Nicia Velho, AlexlsDias Pavão, Abelardo Roças OswaldoPereira, Hélio Flores Damante, ÁlvaroKouua, Silvio da, Fonseca e Silva, Hen-rique Pereira Carneiro, Sylvio de Al-meida Moreira. Alcir Maciel Oliveira,Maria Nazareth da Fonseca Pereira,Cândida Giaccone, Ruth Silva, Elza Doy-Io, José Aracaty Tavares, Leticia Pes-.voa Soares Rodrigues, Sylvio Trilho daSilva, Deci0 Corrêa Barbosa, CelestinoCarvalho Faria, Amaury Jor-*-e Henrique,Armando Rodrigues Alves Filho, Ruy B.Faria, Desiderio Ticbiriçâ Beszedits, Hen-rique Fuhnann, Matheus Dias, NecysSeixas, Carmelia de Britto, Sylvio Gian-giarullo, Nelson Teixeira Pinto, J. Sá,João Jacob Tesch FurttjrJo, AlaJr MacielOliveira, Jacyra de Lemos Fernandes,Zilda Delduque, Antonio Munis Filho,Waldemar Walladâo, Jurandyr Pires Mo-desto. Roberto CoinVbra, Fernando M.Abelhelra, Hello de Araújo Lobo, Cláudio-nor Eduardo «le Lima, Raul Bravo. Ce-sar Martl«3, Julieta Borges do Rego,Romeu Dotto, Edith Mendes de Aguiar,Zilma Cardoso ressíla, Irita Villa Bella,Marina Ferreira Lima, Wilson Ribeiro,Tacyra Capella Campos, Marina de Sou-za, Yedda Regai Possolo, Stella de An-drade, Judith Cunha, Tininha Souza LI-ma e RosLnha de Souza Lima.

Foi premiada a concoet^nte.

NICIA VELHOde 5 annos de idade e moradora á ruaCopacabana n. 523, nesta capitfl.

CONCURSOS ATRAZADOS

3.031—Carmelia Rodrigues, Carlos Ma-gno Galhane, Irene Miguez. Osir Bastos,Adag-ir Bastos, Eduardo Rodrigues. Wal-ter Garoa o Wylgberto de Carvalho.

3.032 — Rolfo Usemburíí.3.033 — Aug-usto Martins Rios, Adel-

son Teixeira Borges, Carlos Guerra, Edu-ardo Rodrigues, Annibal de Carvalho,Newton TheoiPhllo Gonçalves, Ary PaulaRosa. Maria Augusta Ribeiro e EdithCabral.

3.036 — Leonidas Lopes.3.038 ¦— Wylgberto de Carvalho, João

Rocha 'Filho, Eugenia Maciel, João JacobFurtado, Edgard Pinto de Campos e Leo-nidas Lopes.

CONCURSO N. 3 050

TARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1* — Qual a parte do corpo aue coma inicial tirocada é animal?

5* — Qual a nota musical que é adverbio ?

(1 syllaba).Estella Vasques.

(3 syllabas),farinha Nunes.

2" — Qual a embarcação cujo nome éformado pela nota musical e pelo astro?

(3 syllabas).Odette Gonçalves

3" — Qual o animal doméstico que sema niciál é tempo de verbo?

Eis organizado o novo concurso, comiinoo perguntas, todas" fáceis.

As soluções devem ser enviadas a estaredacção acompanhadas das declarações" deidade e residência, assignatura do própriopunho do concorrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e tem o n. 3.050.

Para este concurso, que será enoerradono dia 19 de Agos-to vindouro, daremoscomo premio, por sorte, entre as soluçõesoertas, um rico livro illustrado de histo-rias infantis.

(2 syllabas).Antonio Cerejo.

4* — Qual a parenta que é corda deinsi/rumento musica)?

(2 syllabas)Antenor Coelho.

DAFiA O (v-COnCuPo/op^nuriERD Pji

1J7A\3.050

E

CONCURSO N. 3.051PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

Um concurso "canja", como se diz na

gyria, é o que vocês têm hoje. Tratem deseparar os cyclisDas do clichê junto e dis-

pol-os de . maneira a formarem um nomemuito conhecido, um nome de... cachorro

Para este concurso, que será encerra--do no dia 23 de Setembro vindouro, da-remos como premios de 1° e 2- logares,por sorte, dois ricos livros illusírados.

Aa soluções devem ser enviadas a estaredacção acompanhadas das declaraçõesde idade e residência, assignatura do pro-prio punho do concorrente e ainda do va-vale que vae publicado a seguir e tem on. 3-OSi.

PAÜAoCOnCWO

nunER^o3.051

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28 Julho — 192. it> O TICü-TICO

1i0 HI QOEM RESISTI A DELIClá 110"XAROPE SÃO JOÃO"XAROPE SAO 30ÃO

Et o melhor para tossee doenças do peito

'-*

com o seu uso regular:

..•¦«— A tosse cessa rápida*mente.

2_* — As grippes, constipa-ções ou defluxos, ce-dem e com ellas asdores do peito e dascostas.

3.* — AUiviam-se prompta-mente as crises (af-flicções) dos asthma-ticos e os accessosda coqueluche, tor-n_.ndo-se mais ampla« suave a respiração.

4.* _-. As bronchites cedemsuavemente, assimcomo as inflamma-ções da garganta.

S* (_- A insomnia, a febreos suores nocturnosdesapparecem.

B.* •— Accentuam-se as for-ças e normaüsam-seas funcções dos or»gãos respiratórios.

Toüas as m_es onsclenclosas devem dar aos seusJ ilhinhos o saboroso - AROPE SAO JOÃO. K uma goludice\ue faz bem aos pulm .es. prevenindo-os de graves moléstias.

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O TICO-TICO — 2n _ 28 Julho — 1S2Í>

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o R O LM caraGol andava intricado com a suanatureza — Por que — dizia elle, fez-nos Deus com a casa agarrada ás cos-tas? Não podia comprehender, nãoachava solução para a sua pergunta.Todos tinham casa, mas, andavam semella, só elle é que havia de andar com

aquelle trambolho ás costas. Por que seria?!E, assim, sahiu o ca-

?...? /^*\ -i c^*w'ls*.iW:

IA\li7\\lrfl flí]

racol para vêr se ai-guem lhe poderia ex-plicar a razão de talcousa. Andou por va-rios caminhos e en-controu um casal depombos. Atacou-lhes .,a pergunta e os co-lombinos, depois de seentreolharem, res-ponderam: —Não sei!

O caracol sahiu desconsolado e foi a outro pássaro,um lindo canário () canário olhou-o bem e disse:—iVãosei! Rllc já estava disposto a desistir de obter a res-posla. quando viu uma cobra.

Dirigiu-se á cobra para perguntar, e esta armou ol">re para apanhal-o.

Antes, porém, de pejai-*, elle já se tinha escondidona casa.

— < )brigado. comadre cobra! — disse o caracol nomterior da casca. Já Sei pára que Deus fez-nos com acasa agarrada ás costas!

Se eu não tivesse acasa que Deus me deu,estaria agora reduzi-do a comída de cobra'

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Page 24: O TOCO -TOCOPELO BEM.memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1926_01086.pdfPropaganda "ELEKEIROZ" — Rua São Rento, 83 — São Paulo, mandando dizer quaes as pharmacias da sua localidade

X."^rw^\3ii^rvo> = <o> s. «a. <$ a. <& <o> y

aaChiquinho e Benjamim armaram uma' ratoeira grande, feita de caixa de sabão, e, com • grande

surpresa, apanharam um coelho. Os meninos ficaram doidos de alegria. O coelho é que não estava....

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...satisfeito e, por isso, logo que se viu no chão, cr i um arrancofugiu em vertiginosa carreira. Jagunço não esperou pela trdem sahiu-lhèatraz. Cada qual corria mais. Chiquinho e...p*rs*v ~f\ ^^^^^^

...Benjamim não podiam ficar de braços cruzados, e, dando sebo nascanellas, sahiram tambem em perseguição ao animal, que já levava grande de-anteira. O coelho tinha perto a sua salvação; era...

«™- ' 'À-SÓ d°brar a CUr,ya e cahir no buraco' na toca- °s Píftnos sabiam do buraco e ali

coeEhT Pegar ° COe,hmh°- Uma cobra embargou-lhes a ^eireza e salvou o pobre