vroom kart brasil #3 - maio 2014

A REVISTA DO KART - ANO II - MAIO 2014

n. 3

KART E SAÚDE A IMPORTÂNCIA DO CARBOIDRATO NA ALIMENTAÇÃO

ENTREVISTASPIETRO FITTIPALDI

EVENTOSKANTAKARTSKB TOP KART

20 ANOSsem Senna

F1 E KART

Buscamos os resultados de alguns pilotos da Fórmula 1 no kartismo europeu e adivinhe quem levou a melhor?

Buscamos os

QUEM FOI O MELHOR NO KART?

E SPEC I A L

sem SennaCONVERSAMOS COM UM GRANDE ADVERSÁRIO DELE NO KART

EDITORIAL4


n. 3




20 ANOSsem Senna

F1 E KART


Buscamos os


E SPEC I A L


E aqui começa a leitura de mais

uma edição da Vroom Kart Brasil. A

terceira de muitas que ainda estão

por vir.

Até agora, foram duas edições com

mais de 5 mil leituras, centenas

de e-mails com sugestões e, sim,

críticas (construtivas). A Vroom

Kart Brasil nasceu com um conceito

diferenciado, com o objetivo de

trazer informação de qualidade

para os leitores, sem cobrar nada

por isso. Este trabalho difícil, porém

delicioso de fazer resulta em mais

um veículo de informação para o

kartismo brasileiro. A Vroom Kart

Brasil veio para somar. Prova disso

é a parceria incrível com os sites

do kartismo brasileiro, Kart Motor,

Allkart, Kart Online, que divulgam a

revista a cada nova edição.

Desde outubro do ano passado no

mercado, a Vroom Kart Brasil tem

conquistado ótimos parceiros e

novidades boas estão chegando por

aí, podem ter certeza.

Bom, nesta edição, fi zemos um

levantamento sobre qual piloto do

atual grid da Fórmula 1 foi o melhor

kartista. Pegamos os resultados

das competições europeias e

comparamos. Adivinhe quem levou

a melhor? Ainda na Europa, fomos

conversar com o cara que superou

Ayrton Senna no Campeonato

Mundial de Kart em 1980.

Já no Brasil, fi zemos uma entrevista

exclusiva com Pietro Fittipaldi, neto

da lenda Emerson Fittipaldi, que

poderá estar no grid da Fórmula

1 em poucos anos. Falamos com

ele sobre sua carreira, sobre sua

formação no kartismo norte-

americano e vários outros assuntos.

Bom, agora é hora de parar de falar.

Vire a página e entre no mundo do

kart com a Vroom Kart Brasil.

José Barone,

editor-chefe Vroom Kart Brasil.

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ROBIN FRIJNS

RUSSIA & UKRAINE KARTING MAGAZINE

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RUSSIA AND UKRAINE

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KART E SAÚDE A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

ENTREVISTASRUBEN CARRAPATOSOBILL WRIGHT

COPA DAS FEDERAÇÕES

RUBENS BARRICHELLO COMANDAEQUIPE VENCEDORA DAS 500 MILHAS DO BETO CARREROO PARQUE É DELE

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SPECIALE ITALIALe novità regolamentari hanno permesso alle gare Csai di recuperare partecipanti? Al momento sembrerebbe di no

UN NUOVO INTERESSANTE CAMPIONATO PER I KART 4T A MARCE SU PISTE INDOOR E OUTDOOR

ANGOLO DI ACKERMANN QUESTO SCONOSCIUTO

PRIMO PIANOQUESTA VALVOLA RIVOLUZIONERÀ I MOTORI 2016

PRIMO PIANO

LA REVISTA DE KARTING - N. 7 - EDICION II - ABRIL 2014

SERIES ROTAX

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PSICOLOGÍA DEPORTIVA LA ATRIBUCUÓN CAUSAL, ESA PRESENTE DESCONOCIDA

VENDRELL CUP

Las series 2014 arrancaron a lo grande con la primera cita de su calendario en el Circuito Internacional de Zuera

PRUEBA EN PISTA ACKERMANN: CUESTIÓN DE ÁNGULOPRUEBA EN PISTAPRUEBA EN PISTAACKERMANN: CUESTIÓN DE ÁNGULOACKERMANN: CUESTIÓN DE ÁNGULO

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8 INDEX

ATUALIDADES 16 RÁDIO PADDOCK Em notinhas curtas, veja o que rolou

nos últimos meses.

26 TESTES Chegou ao Brasil o principal teste de

equipamentos do Mundo.

56 KART E SAÚDE A importância do carboidrato na

alimentação.

ENTREVISTAS 20 PIETRO FITTIPALDI O brasileiro no caminho da Fórmula 1.

ESPECIAL 34 JEAN ALESI Um programa de desenvolvimento

francês de tirar o chapéu. 42 QUEM É O MELHOR NO KART? Pesquisamos os resultados dos pilotos

de Fórmula 1 no kart. 50 20 ANOS SEM SENNA Conversamos com o cara que superou

Senna no kart.

CORRIDAS 10 KANTANKART

30 SKB 14

32 RMC BRASIL

40 TOP KART BRASIL

60 REGIONAIS

62 AMADOR

CALENDÁRIO 78 PRÓXIMAS PROVAS

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Grupo BDI LTDA.R. Vila Nova, 700 Balneário Camboriú, Santa CatarinaBrasil - CEP: [email protected]

José Barone(Editor-Chefe)[email protected]

ERNO DREHMER(Editor-Especial)PEDRO JACOBSEN(Editor-Competições)[email protected] ISADORA DUTRA(Marketing-Relacionamento)[email protected] MARIO FERREIRA(Editor-Fotografia)ALEX JÚNIOR(Editor-Assistente)CARLA DILETTI(Diretor de Arte)

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOF.Quick, I.Aiach, J.Foulatie, M.Villela, P.Bruijn, Planetkart Images, R.Fávaro, S.Murtas.

[email protected]@vroomkart.com.br

A VROOM KART BRASIL É UMA PUBLICAÇÃO VIRTUAL DO GRUPO BDI.© Copyright 2000 - Copyright concedida por Archimede Editore SrlO nome Vroom e seu logotipo são marcas registradas de propriedade exclusiva da Archimede Editore SrlTodos os direitos são reservados

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CURVAS MAIS QUENTES

10 EVENTOS KANTANKART

ITU FICOUPEQUENAQuinta etapa do KantanKart agitou a sede do Campeonato Brasileiro.

TEXTO RICARDO FÁVARO - FOTOS PLANETKART IMAGES

Grid cheio em Itu

11

A quinta etapa da temporada 2013-2014 do KantanKart, realizada em Itu no início de março, foi recheada de grandes disputas. O que se viu na pista foi a grande atuação dos pilotos e um festival de ultrapassagens, que resultaram na vitória do estreante Mauro Auricchio pela categoria K2 e de Thiago Oliveira na U13.

Logo nos primeiros treinos de sexta-feira (7), Auricchio destacava-se, mas a proximidade dos tempos de voltas entre ele, Artur Fortunato, João Rosate e João Pedro Guim, que retornou à competição após algumas provas de ausência, já mostravam que a disputa seria acirrada.

As provas classificatórias, realizadas no sábado, confirmaram isso, e foram as mais emocionantes já vistas desde o início da temporada 2013-2014, em setembro do ano passado. Foram inúmeras trocas de posições entre os quatro ponteiros, e Auricchio se deu melhor ao final das duas baterias.

Pela U13 não foi diferente, com Vinicius Ponce vencendo as duas provas após intensas disputas com Thiago Oliveira.

Na corrida pré-final, realizada na manhã de domingo, os resultados se repetiram, também em prova marcada pela competitividade. Mas apesar de Auricchio e Ponce terem vencido, em suas respectivas categorias, as três provas iniciais, as diferenças de pontuação para os demais pilotos era mínima, e a prova final definiria os campeões.

Como era de se esperar, na largada da prova final os pilotos foram mais arrojados, e um acidente tirou Ponce

da disputa logo na primeira curva, abrindo caminho para a vitória e o título da etapa para Thiago Oliveira, que ainda teve que superar Victor Uchoa para conquistá-los.

Na K2 Auricchio também se envolveu em um toque e caiu para o final do grid, e por pouco não ficou fora da disputa.

Quem pulou na frente e dominou a corrida foi João Rosate, que venceu mas ficou com a segunda colocação na classificação final. Auricchio recuperou-se, chegou em terceiro

e venceu a etapa. Artur Fortunato chegou em sexto, subiu ao pódio em terceiro pela pontuação geral e segue líder da competição e cada vez mais perto da vaga no Mundial de Kart oferecida como prêmio para o campeão da categoria K2.

Pela Copa Everlast Energy Drink, competição paralela iniciada em fevereiro na etapa de Interlagos, Rosate lidera em busca da outra vaga oferecida pela organização do evento.

A sexta, e penúltima, etapa da temporada 2013-2014 do KantanKart será realizada entre os dias 23 e 25 de maio, em Guaratinguetá.

Confira os cinco primeiros colocados na classificação do KantanKart 2013-2014 e Copa Everlast:

CATEGORIA K2 TEMPORADA 2013-20141. Arthur Fortunato - 103 pontos2. João Rosate - 913. Murilo Della Coletta - 614. Enzo Bortoleto - 565. Guilherme Baldin – 56

CATEGORIA U13TEMPORADA 2013-2014 1. Marcel Della Coletta - 105 pontos2. Duda Naves - 863. Vinicius Ponce - 714. Rafael Reis - 485. Thiago Lopez - 39

CATEGORIA K2COPA EVERLAST ENERGY DRINK 1. João Rosate - 34 pontos2. Artur Fortunato - 323. Gaetano Di Mauro - 274. Mauro Auricchio - 265. Guilherme Baldin - 22

CATEGORIA U13COPA EVERLAST ENERGY DRINK 1. Thiago Lopez - 39 pontos2. Duda Naves - 373. Victor Uchoa - 314. Vinicius Ponce - 295. Marcel Della Coletta - 27

Pódio da categoria K2

Pódio da categoria U13

14 CLICK VROOM

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Cortando caminho pelo ar!FOTO: MariO Ferreira

16 RÁDIO PADDOCKPor José Barone

BRASILEIROS NA EUROPA IDesde a cadete, giuliano Raucci já era apontado como promessa. Agora, em sua nova jornada em solo europeu, disputando curvas contra os principais pilotos do Mundo, o Brasileiro de capacete “em chamas” vem mostrando que seu talento pode ganhar o planeta. é, sem dúvida, um dos principais kartistas do Brasil.

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NA INTERNET Além dA REvIsTA dIgITAl, A vRoom KART BRAsIl TAmBém EsTá NA INTERNET. o ENdEREço é www.vRoomKART.com.BR.

BRASILEIROS NA EUROPA II De família tradicional no automobilismo, o paranaense Felipe Drugovich, assim como Raucci, tem disputado as principais competições do kartismo europeu. O piloto tem se destacado e deve beliscar pódios em breve.

loJA lEgAlProdutos de qualidade,

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procedência é muito

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desenvolvimento do

kartismo. A Paralego

Racing segue esses

padrões e atende as

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inteiro. Acessa lá: www.

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QUE TAL? Olhe só o que a Bardahl fez. Levou o jovem piloto Pedro Aizza para acompanhar os treinos coletivos da Stock Car. O garoto teve contato com os carros, com os competidores e, certamente, deu um gás de empolgação para o menino. Que tal se as equipes da Stock fizessem isso? Adotasse um kartista para participar em uma etapa, do dia a dia da equipe.

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18 RÁDIO PADDOCKPor José Barone

MADE IN BRAZILEle é paulista, talentoso, irreverente,

corre com um macacão do Zé

Carioca e anda “aprontando” nos

Estados Unidos. Esse é Gianluca

Petecof, que tem conquistado

vitórias e ótimos resultados na terra

do Tio Sam e também no Brasil.

#GOPETECOF

VROOM IMPRESSADepois de duas edições e quase 10 mil downloads, a Revista vroom Brasil vem se destacando entre os kartistas, amadores e profi ssionais. Foram muitos pedidos para que a revista seja impressa. então, aí vai um recado: estamos trabalhando para isso, mas por enquanto ela segue virtual e gratuita. Mesmo assim, caso você queira ter as versões virtuais em papel, para colecionar, também é possível, pagando apenas o custo da impressão. entre em contato conosco: [email protected].


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20 ANOSsem Senna

F1 E KART


Buscamos os


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TRoFéUs O kartista, na grande

maioria das vezes, disputa

uma corrida de kart e

ganha como prêmio

apenas o troféu. é o grande

símbolo da vitória ou de

um bom resultado para

o piloto e não tem valor

comercial que pague isso.

Porém, o que temos visto

em muitos campeonatos

é a falta de capricho com

essas “valiosas” peças.

Organizadores, façam

troféus bonitos, pelo bem

do esporte.

REgIoNAIs E AmAdoREsSe você participa de um

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20 PIETRO FITTIPALDIENTREVISTA

UM NOVO CAMPEÃO

21

Pietro Fittipaldi se destacou no kartismo norte-americano, foi campeão nas categorias de acesso da Nascar e pode se tornar um dos representantes do Brasil na Fórmula 1 em poucos anos. . POR PEDRO JACOBSEN / COLABORAÇÃO JOSÉ BARONE / FOTOS DIVULGAÇÃO UM NOVO CAMPEÃO

Ele conta com o apoio do avô, Emerson

22 PIETRO FITTIPALDIENTREVISTA

Ele é um jovem, de fala mansa, tímido, mas com um talento surpreendente, que pode leva-lo à Fórmula 1 em poucos anos. Esse é Pietro Fittipaldi, piloto de Fórmula Renault na Europa e neto do bicampeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, que bateu um papo exclusivo com a Vroom Kart Brasil durante o Desafi o das Estrelas de Kart, realizado em Janeiro deste ano, em Penha (SC).

VK Toda sua carreira no kartismo foi feita nos Estados Unidos. Como é o kart por lá? PF Tem muita pista boa. Tem o Florida Winter Tour que é um excelente campeonato, que recebe muitos pilotos de fora. Eu acho que é uma excelente escola para qualquer competidor.

VK Qual a importância que o kart teve como sua base para você chegar onde está hoje? PF O kart é a base. Lá você aprende a ultrapassar, defender sua posição, enfi m, a ganhar ritmo de corrida. É, realmente, muito importante.

VK Você começou a competir nos carros de turismo, em um primeiro momento, visando a Nascar. Agora, sua carreira tomou o rumo da Europa e nos monopostos. Fale um pouco dessa mudança. PF Em 2011 eu ganhei o campeonato da Late Models e, em 2012 eu corri em uma categoria mais forte e fui o Novato do Ano. Então eu recebi o convite da Escuderia Telmex para correr na Europa para disputar dois campeonatos, a Fórmula 4 e a Fórmula Renault. Eu fi z o primeiro teste em Silverstone. Estava chovendo muito e foi, realmente, muito complicado no começo. Alias, lá chove muito. Mas eu aprendi bem e terminei no pódio em

ENTREVISTA ESPECIALA entrevista com Pietro Fittipaldi pode parecer ter sido mais uma de tantas que a Vroom Kart já fez com vários talentos do automobilismo. Mas, essa, teve um gosto especial para o editor Pedro Jacobsen. O jornalista teve uma carreira consolidada nos Estados Unidos como piloto e coach de pilotos. Um de seus alunos mais talentosos e especiais foi Pietro Fittipaldi. “Foi muito especial fazer essa entrevista. Quando vi que o Pietro viria para o Desafi o das Estrelas, logo marquei com ele essa entrevista. É muito gratifi cante poder ver que ele está se desenvolvendo como piloto e poder, agora como jornalista, registrar tudo isso. Tenho um carinho muito grande por toda a família dele e, realmente, isso fi cará marcado na história”, disse o Editor Técnico da Vroom Brasil.

CALENDÁRIO DE 20145/6 DE ABRIL ROCKINGHAM ISSC RODADA 1,2 E 3

31 DE MAIO E 1 DE JUNHO DONINGTON PARK RODADA 4,5 E 6

26/27 DE JUNHO BRANDS HATCH INDY CIRCUIT RODADA 7 E 8

30/31 DE AGOSTO SNETTERTON CIRCUIT, NORFOLK RODADA 9,10 E 11

20/21 DE SETEMBRO CROFT CIRCUIT, NORTH YORKSHIRE RODADA 12 E 13

27/28 DE SETEMBRO SILVERSTONE RODADA 14 E 15

Pietro se destacou nos Estados Unidos No Desafio das Estrelas 2014

23

PIETRO EM NÚMEROS2006-2010• Kart- 3 tricampeão , 37 vitorias

(63 pódios ) e 21 poles 2011• NASCAR WHELEN ALL AMERICAN

SERIES Limited Late Models – Campeão , Piloto Novato do Ano com 4 vitórias, 3 poles (13 pódios)

2012• NASCAR WHELEN ALL AMERICAN

SERIES Late Models – 1 vitória , 2 poles (3 pódios) e Piloto novato do Ano (quinto lugar em pontos do campeonato).

2013• Fórmula 4 BRDC – 1 vitória ( 4

pódios )• BARC Fórmula Renault (1 pódio )

cinco corridas. A diferença dos carros que eu estava competindo nos Estados Unidos para os Fórmulas foi grande, mas eu melhorava a cada corrida, a cada treino.

VK Você acabou de dizer que na Europa chove muito. Você acredita que isso explica o alto nível técnico dos pilotos europeus? PF Ajuda muito. Eu corri na Inglaterra e lá todos os ingleses são rápidos na chuva. Até se ele não é tão rápido no seco, você pode ter certeza que, na chuva ele é muito bom. Lá chove quase quatro vezes por semana e eles treinam muito, desde o kart.

VK Você ainda treina de kart? PF Durante a temporada na Europa é difícil arrumar tempo para treinar de kart, devido aos compromissos com a equipe de Fórmula, mas quando termina a temporada eu participo do Desafi o das Estrelas e acabo treinando um pouco. Gostaria de agradecer ao (Felipe) Massa e a sua família por me convidar e poder correr com os melhores pilotos.

VK Já é sua terceira participação no Desafi o das Estrelas. Como é dividir curva com pilotos tão competitivos? PF É uma honra correr contra pilotos tão experientes. Eu acho

que a cada ano que eu corro aqui eu aprendo um pouco. É uma corrida muito legal. Parece uma mini corrida de Fórmula 1.

VK É impossível fazer uma entrevista com você e não perguntar de seu avô. Como ele é em relação a sua carreira? Ele te acompanha, te dá conselhos? PF Depois de cada treino eu ligo para ele para falar como estou indo. Quando eu estou com alguma dúvida em relação ao que fazer no carro antes de uma classifi cação, por exemplo, eu falo com ele. Ele conhece as pistas da Europa e ajuda muito ter um avô duas vezes campeão mundial de Fórmula 1 (risos).

VK Neste momento, milhares de kartistas do mundo todo estão lendo sua entrevista. Eles querem chegar onde seu avô chegou e passar pelo caminho que você está passando. Quais as dicas, conselhos que você pode dar para eles? PF O piloto tem que sacrifi car muita coisa para chegar na Fórmula 1. Ele deve ser muito dedicado e determinado. Então, quando as coisas estiverem difíceis, empurre, force, que no fi nal tudo vai dar certo. E mesmo que não dê certo, a experiência conta muito. Veja meu exemplo, com 17 anos aprendendo a morar sozinho, amadurecendo. Eu acho que vale muito como experiência de vida também.

Ele pode estar no grid da Fórmula 1 em poucos anos

Ele mostrou competência nos carros de Fórmula

24 CLICK VROOM

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Vem comigo que eu conheço

um atalho FOTO: MauriciO Villela

26 TESTES

É a Vroom cumprindo sua fi losofi a de desenvolver o kartismo no Mundo todo e, agora, no Brasil

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ELE CHEGOUTradicional programa de testes da Vroom chega ao Brasil. POR JOSÉ BARONE - FOTOS: D. PASTANELLA

É a Vroom cumprindo sua fi losofi a de desenvolver o kartismo no Mundo todo e, agora, no Brasil

Inscrições

A procura dos

fabricantes para

inscrever seus

produtos para o

Track Test Vroom

já está grande. Por

isso, vale algumas

informações:

Em 2014, estão

previstos seis

testes, podendo

ser aumentado

para até dez,

dependendo da

necessidade.

Nesta

temporada,

poderão ser

testados chassis,

motores,

carburadores e

componentes

que interfi ram

diretamente no

desempenho dos

karts.

Para se inscrever,

basta entrar em

contato com o

editor-chefe da

Vroom Kart, José

Barone, pelo e-mail

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O mercado automobilístico mundial movimenta bilhões de dólares anualmente. Na disputa pelo consumidor, as montadoras investem verdadeiras

fortunas em publicidade. Paralelo a isso, os veículos de mídia (revistas,

jornais, sites e programas de TV) avaliam, criteriosamente, os carros e são responsáveis por passar ao público informações completas, com detalhes que nenhuma publicidade conseguirá passar. Ser bem avaliado por jornalistas e especialistas passou a ser o sonho de consumo das montadoras, que passaram a utilizar os resultados como uma forma mais certeira de publicidade, já que os testes não recebem infl uência das fábricas e são pautadas pela seriedade dos veículos de comunicação. No kart não é diferente. Na Europa, dezenas de marcas brigam pelo mercado. Em uma disputa por décimos e muitas vezes milésimos de segundo, a escolha por uma marca ou outra pode representar uma vitória, um título. Com 26 anos de história, a revista Vroom se destacou por seus testes completos

que abastecem, mensalmente, as edições da publicação e passam informações valiosas aos leitores. Bons produtos foram testados por nossos editores europeus e proporcionaram grandes transformações e mudança de comportamento no mercado internacional. Lançada em 2013, a versão brasileira da revista Vroom trará, a partir da próxima edição (Julho), a seção Track Test, exclusiva para atender o mercado nacional. Com a oferta de diversas marcas de chassis, motores e componentes, o Track Test da Vroom Kart Brasil será comandado pelos editores da revista, Pedro Jacobsen e José Barone, que irão avaliar os produtos, seguindo os critérios adotados pela revista na Europa. A produção do Track Test da Vroom Kart Brasil promete ser surpreendente. Além da matéria publicada na revista, uma vídeo-reportagem será produzida em cada teste.Assim como aconteceu na Europa, o Track Test ajudará no desenvolvimento do kartismo brasileiro, esclarecendo os leitores com detalhes técnicos e informações necessárias sobre cada equipamento.

30 EVENTOS SUPER KART BRASIL

Os promotores do SKB com as lendas européias

Evento passa a ser anual

Largada da KZ

31

Super Kart Brasil 14 contou com a presença da lenda do kartismo mundial Edição: José BaronE - Fotos: Maurício VillEla

Programado para ser realizado, a partir desta temporada, em edição única, o Super Kart Brasil 14 teve mais uma edição de sucesso, realizada nos dias 25 e 26 de janeiro. A etapa marcou a estreia do calendário de 2014 do kartismo brasileiro e teve uma verdadeira “invasão” de grandes estrelas do kart mundial, como o italiano Davide Foré, pentacampeão mundial de kart. A pista escolhida foi, mais uma vez, o Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, São Paulo, que abrigou mais de 100 pilotos, divididos entre as categorias Cadete, Júnior Menor, Júnior, Graduados, Sênior e KZ. Na Cadete, quatro vencedores diferentes e muito equilíbrio. No final, Leonardo Rufino, vencedor da quarta bateria, foi o campeão e chegou ao seu primeiro título no SKB. “Meu dia foi muito bom. A corrida foi muito disputada. Na última volta, o Rafael (Câmara) me passou, mas eu consegui recuperar e vencer. Não completei a primeira corrida de ontem, mas consegui bons resultados nas outras”, declarou o paulista, de 9 anos.Na categoria Júnior Menor, Gianluca Petecof chegou ao bicampeonato no SKB. O piloto já havia vencido o SKB 7, que foi realizado em Aldeia da Serra. Petecof venceu a segunda bateria e a prova final deste domingo.“Fiz uma classificação muito boa hoje de manhã, consegui duas voltas rápidas e larguei na pole nas duas provas. Estava na disputa pelo título com outros dois pilotos e, na última bateria, me concentrei bastante, porque estava muito sol e sabia que não poderia cometer nenhum erro”, comemorou o paulista de 10 anos.A categoria Júnior também teve quatro vencedores diferentes e o título ficou nas mãos de Paulo Victor, vencedor da terceira bateria. Na Graduados, o carioca Renato Júnior conquistou seu primeiro título no SKB, depois de vencer a 2ª, a 3ª e a 4ª bateria. Como abandonou a primeira prova, após uma batida, a disputa foi acirrada com Vitor Baptista, que ficou com o vice.

“Um bom começo de ano. Trabalhamos bastante nos treinos e, em Interlagos, eu sempre me dei bem. Na quarta corrida, meu traçado estava muito bom, quase perfeito. Vim trabalhando cada curva pra chegar onde cheguei agora e estou muito contente com o meu primeiro título no SKB”, festejou o carioca.Na Sênior, outro novo campeão. O paulista Renato Jader Davi, de 28 anos, voltou a disputar provas de kart e ficou muito emocionado com a conquista do Troféu Gustavo Sondermann, em homenagem a seu grande amigo.“Foi um fim de semana muito bom. O que me deixa mais feliz é conquistar um troféu com o nome do Gustavo Sonderman, que foi um grande amigo e sempre teve um coração nota mil. Eu fui com muita garra pra poder levar o troféu pra casa, colocar na minha estante e sempre olhar e poder falar para as minhas filhas quem foi essa pessoa homenageada”, afirmou.Na KZ, kart com marchas, o brasileiro Gaetano Di Mauro desbancou na última prova as feras internacionais e campeões mundiais Davide Foré e Jordon-Lennox Lamb. Foré venceu as três primeiras baterias, mas ficou de fora da prova final. Com problemas na transmissão do seu kart, o piloto nem largou.Gaetano, que venceu a quarta bateria e teve dois terceiros e um segundo lugar, ficou com o título. “Foi bem difícil. Ele (Foré) é muito rápido sempre e vem me dando muito trabalho, desde as 500 Milhas. Mas trabalhamos bastante e o meu kart estava muito bom de chão, contornava muito e o motor também estava muito bom. Tudo ajudou e conquistamos o título”, destacou o paulista, de 16 anos.

Largada da KZ

Foré no Brasil

Gianluca Petecof conquistou o bicampeonato

32 EVENTOS ROTAX MAX CHALLENGE BRASIL

COM SU

CESSO

Categoria vem se

destacando com grande

adesão de pilotos e é

responsável por quase

metade dos inscritos

na Granja Viana.

PoR: PedRo JacoBsenFoTos: mauRicio Villela

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Rotax Micro Max com bom número de pilotos

33

É sucesso mundial, presente em quase 100 países e que no Brasil chegou a pouco mais de 2 anos e já é responsável por quase metade dos inscritos do principal campeonato regional do País. Essa é a Rotax, que vem ganhando novos adeptos a cada dia por aqui.

Com o objetivo de proporcionar boas disputas, com um ótimo custo benefício, A Rotax vem ganhando mercado no Brasil. Prova disso é o número de inscritos no Rotax Max Challenge São Paulo, que compete junto da Copa São Paulo Granja Viana. Por lá, em todas as etapas realizadas em 2014, os pilotos Rotax já representam quase metade dos participantes.

Divididos entre as categorias Micro Max, Mini Max, Junior Max, Rotax Max, Rotax Max Masters, DD2 e DD2 Masters, os pilotos se deparam com grids cheios e grandes possibilidades de vitória em todas as etapas. Tudo porque, o pacote oferecido pela empresa austríaca é excelente, privilegiando a igualdade de competição.

Com motores lacrados, que só podem ser revisados por centros credenciados, as categorias Rotax também regem o mesmo regulamento em qualquer parte do mundo. Ou seja, o piloto brasileiro que quiser correr no exterior, encontrará o mesmo regulamento e guiará com o mesmo equipamento utilizado em seu País de origem.

Outra grande vantagem apresentada pela Rotax é a possibilidade do piloto representar seu País no Rotax Max Challenge Grand Finals, que reúne cerca de 300 pilotos, de diversas nacionalidades. Essa competição é carinhosamente conhecida como as Olimpíadas do Kart. Para o piloto participar, ele deve ser campeão de uma das competições Rotax determinadas ao longo do ano. Nesta temporada, a cidade de Valência, na Espanha, foi o local escolhido pela empresa austríaca.

No Brasil, além do Rotax Max Challenge São Paulo, a região do Nordeste já conta com o Rotax Max Challenge Pernambuco, que fez sua estreia em 2014.

Gostou? Essa matéria é apenas um “aperitivo”o sobre a Rotax. Na próxima edição da Vroom Kart Brasil, programada para Julho, estrearemos a seção Track Test com os motores austríacos. Vale a pena conferir!

Rotax vem conquistando os

brasileiros

34 ESPECIAL

JEAN ALESI DESDE O ANO 2000 POR INICIATIVO DO

EX-PILOTO DE FÓRMULA 1, JEAN ALESI,

O PROGRAMA PARA JOVENS TALENTOS

NOS ESPORTES A MOTOR DA FRANÇA O

“FFSA” TEM DESENVOLVIDO UMA IDEIA

DIFERENTE DE FORMAÇÃO E APOIO

AOS PILOTOS QUE SONHAM COM AS

CATEGORIAS DE ELITE. BY KSP

E SEU PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

35

E SEU PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

36 ESPECIAL

FEITOS NA FRANÇAA presença francesa no mais alto nível do automobilismo mundial, atualmente com quatro representantes na F1, e o domínio total no WRC, com Sébastien Loeb e Sébastien Ogier, reforça a importância da Equipe Francesa FFSA e garante sua competência.

COM PAIXÃOOs pilotos de monoposto foram os primeiros a abrir caminho na FFSA e logo chegaram os competidores de Kart e Rally. O envolvimento da FFSA, sem dúvida, reforça as oportunidades de sucesso para os jovens talentos franceses, despertando grande interesse nos países vizinhos, que não dispõem de um programa do mesmo nível.

PRÉ TEMPORADA EM CHARMONIXOs pilotos encontram-se para a tradicional pré temporada no centro de treinamento de Charmonix onde podem conhecer melhor seus companheiros. Morgan Caron complementa: “Determinados a fazer o seu melhor, os cinco pilotos selecionados pela equipe da França FFSA Karting provaram estar motivados em uma semana cheia de atividades. Nós os fi zemos trabalhar em exercícios de cardio com excursões em cross country de esquis e exercícios de escaladas. Eles também melhoraram a sua condição muscular com diferentes exercícios direcionados ao automobilismo.

37

KART O BERÇO DE TALENTOS Não é novidade, pois sabe-se há muito tempo que o começo de uma carreira no automobilismo é o kart. A FFSA, portanto, desenvolveu sua própria política de crescimento e treinamento na primeira fase de esportes descobrindo novos talentos, graças ao programa onde os jovens de 10 a 15 anos são seguidos de perto desde as categorias como Cadete e Junior. Existe um treinamento mais intenso para os membros da Equipe Francesa de kart FFSA, focando em ganhar títulos internacionais disputados sob as regras CIK-FIA. Através da Auto Sport Academy, o Campeonato Francês da F4 é uma continuação lógica para esses aprendizes. Nota-se que, quando a FIA encoraja o desenvolvimento de campeonatos nacionais de Fórmula 4, a França já tem um histórico comprovado na disciplina, que fornece alguma margem de vantagem nesta área.

38 ESPECIAL

RESULTADOS POSITIVOS PARA O TIME DE 2013Valentin Moineault alcançou ótimos resultados em nível europeu como o título de vice– campeão KF Europeu, na Itália. Foi um primeiro ano extraordinário para Dorian Boccolacci na KF, com vitórias no WSK Euro Séries e no troféu Margutti, antes de estrear no shifter 125cc vencendo também a Super Copa Internacional CIK-FIA KZ2, realizado em Varennes (FR). Membro do Programa de 10-15, Bryan Elpitiya foi o piloto com melhor desempenho na KF-Júnior durante o ano. Estes três pilotos vão participar do

39

ENSAIO OBJETIVO

A organização do Campeonato Mundial da KF

e KF-Junior francesa no circuito de Essay, incentiva pilotos a

ultrapassarem as barreiras que aparecem no caminho para chegar

ao objetivo final. Morgan Caron, diretor técnico nacional, não esconde sua

esperança em ver um piloto francês no degrau mais alto do pódio nas principais categorias do kartismo

mundial. “Faremos o máximo para que nossos pilotos estejam na melhor forma possível em setembro, para o principal

evento do ano. É claro que uma vitória francesa neste campeonato

teria um grande impacto e seria perfeito para o kartismo

francês.”

Campeonato Francês F4 dentro do programa Auto Sport Academy para tentar manter o sucesso Antoine Hubert, o atual campeão. Ele também é da equipe Francesa de kart FFSA como Pierre Gasly que se tornou piloto da Red Bull Junior Team FR 3.5. Outros como Norman Nato, Anthony Abbasse, Jean- Eric Vergne, Jules Bianchi, Kozlinski, Jean-Karl Vernay, Nelson Panciaticci, e Pierre Ragues que obtiveram grande sucesso nos últimos anos após a sua passagem pelo grupo Francês FFSA.

TOP KART BRASIL 40 EVENTOS

No dia 3 de Maio, o Kartódromo Brasil Kirin Arena, em Itu, no interior paulista, recebeu as fi nais da primeira etapa do TOP KART Brasil. A competição que chegou ao kartismo nacional com uma nova fórmula de se fazer provas, valorizando sempre os competidores

e apoiadores, reuniu neste evento, nomeado por GP São Paulo, a presença de 163 pilotos separados em oito categorias distintas.

A programação deste dia foi iniciada com uma rápida sessão de aquecimento de 10 minutos onde os pilotos e equipes puderam checar todo o equipamento e deixar tudo pronto para as baterias fi nais, que estavam por vir.ù

A primeira categoria a tomar o traçado foi a Júnior Menor. De ponta a ponta Caio Collet venceu a decisiva corrida que, diferente do que se possa parecer, foi bastante emocionante. Caio largou bem e seguiu na ponta, abrindo vantagem. Porém, a cinco voltas para o fi m, seu kart passou a perder rendimento e, nas duas últimas voltas, ele teve de suar o macacão para garantir a sua vitória. Edgard Bueno Neto, que chegou em segundo, pressionou bastante e

Top Kart Brasil começou com boas

disputas em Itú (SP). TEXTO E FOTOS: FLÁVIO QUICK - EDIÇÃO: JOSÉ BARONE

COM O PÉ DIREITO

Mais de 150 pilotos no GP São Paulo - Shifter contou com a participação de Barrichello

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COM O PÉ DIREITOcruzou a linha de chegada a ínfi mos 25 milésimos atrás do líder. Completou o pódio o piloto Paulo Coelho. Com a sua vitória, além do troféu, Collet embolsou um prêmio de R$ 2.880,00 que representou 60% do fundo de p remiação desta classe.

Seguindo a programação a Cadete tomou o traçado com seus 27 karts. Um grid numeroso, por si só, já é o presságio de uma corrida emocionante. Agora, unindo-se a isso o fato dos motores sorteados as Final foi, realmente, de arrepiar. Após três voltas o primeiro pelotão se formou com nada menos que dez karts. Colados na pista estes garotos, com no máximo 10 anos, fi zeram uma prova sem precedentes. Com várias ultrapassagens e alguns inevitáveis toques os vencedores, so foram revelados, realmente, na bandeirada fi nal. Juan Zewing Filho, que também foi o pole da categoria, fi cou com o título deste GP São Paulo.

Com pilotos um pouco mais experientes que os anteriores a Júnior teve uma corrida diferente.

Mais de 150 pilotos no GP São Paulo - Shifter contou com a participação de Barrichello

Um enrosco na largada fez com que o piloto Sérgio Crispim, que havia largada do primeira posição, conseguisse se desvencilhar do pelotão. Com isso, sem nenhuma pressão, ele impôs um ritmo impressionante e venceu a corrida com mais de 10 segundos de vantagem para o segundo colocado, Allan Croce.

Com seus karts muito velozes e pilotos de alto nível a Sudam levou para o grid a “nata” do kartismo brasileiro. Lá na frente, porém, André Nicastro viu ainda na primeira curva o seu principal concorrente, Giuliano Raucci, se envolver em um acidente e fi car de fora da disputa pela ponta. Com isso, ele fez uma corrida sem ameaças e, com quase três segundos de vantagem venceu e garantiu o prêmio de R$ 3.960,00.

Com o maior número de inscritos do GP São Paulo do TOP KART Brasil a categoria Master foi ao grid com 39 pilotos. A corrida foi extremamente competitiva da segunda posição para trás. Lá na frente, distante de todos enroscos, Cláudio Roda, piloto da “casa”, dominou a corrida de forma muito tranquila. Ele conseguiu manter-se na frente na largada e, aos poucos, construiu uma confortável vantagem na liderança que não permitiu a aproximação de ninguém. Ao fi m das 18 voltas da prova ele comemorou a vitória com quase três segundos de vantagem para Alain Sisdelli.

A categoria mais rápida do Top Kart Brasil sem dúvida foi a Shifter Kart. Com feras como Rubinho Barrichello, Beto Monteiro, Gabriel Dias, dentre outros a expectativa por uma boa disputa era muito grande. Assim aconteceu. Guilherme Salas largou da ponta e manteve a primeira posição, mas, na segunda volta Rubens Barrichello fez uma manobra arrojada e assumiu a liderança. Na liderança ele seguiu por apenas duas voltas até que Salas, também muito determinado, conseguiu retomar a sua posição de origem. Barrichello até tentou buscar o jovem concorrente, mas, Salas aos poucos abriu e venceu com dois segundos de vantagem. Rubinho chegou em segundo e Gabriel Dias, que havia marcado a pole-position, em terceiro.

A Iame TaG teve João Cunha partindo da primeira posição. Após ter vencido as duas classifi catórias o piloto despontava naturalmente como favorito. Acontece, porém, que apenas cinco voltas foram necessárias para que Francesco Ventre colocassem em prática a sua estratégia e assumisse a liderança da corrida. Com um kart muito veloz ele seguiu na ponta até a última volta e recebeu a bandeirada. Encerrando as atividades da primeira etapa do TOP KART Brasil a categoria local, que neste GP São Paulo foi a F4T KTT, levou para a pista os seus 17 competidores e teve Pedro Lima como vencedor.

Categoria Master contou com 39 pilotos no grid Pódio recheado de premiações em dinheiro

42 ESPECIAL QUEM FOI O MELHOR NO kART?

Fizemos uma pesquisa detalhada no kartismo

europeu, comparamos os resultados e adivinhe

quem levou a melhor?

ALONSO M

ELHOR NO

kART

De todos os pilotos de Fórmula 1 atuais, quem foi melhor na época no kart? Nós li-stamos os dez melhores com base nos seus resultados e Fernando Alonso, da Ferrari, venceu seus rivais provando que já era “os-so duro de roer” desde os tempos do kart.Não é muito fácil dizer quem é o número 1, especialmente quando há tantos bons pilotos que correram ao longo dos anos. No entanto, a ideia de ver quem dos pilotos da atual Fórmula 1 foi o melhor kartista partiu de um desafi o: Com o atual regulamento da categoria máxima do automobilismo libe-rando os números dos carros, os pilotos – a maioria deles – recorreram aos seus núme-ros “da sorte” dos tempos do kart. Então, fomos buscar para ver quem se saiu melhor nessa época. Considerando que nenhum dos pilotos da Fórmula 1 atual chegou a vencer o Campe-onato Mundial de Kart, nós devemos dizer que alguns se sobressaíram mais que os outros. Sendo assim, tentando encontrar

uma base para podermos julgar, procura-mos por reais informações e para fazer com que o resultado fosse justo, demos notas para cada resultado, vitórias, posições no pódio e anos de experiência no kartismo para cada piloto.No fi nal das contas, o espanhol bicam-peão mundial de Fórmula 1 provou que foi bom também no kart. Supe-rando um velho rival, Lewis Hamilton, que perdeu por pouco. Você pode estranhar a ausência de Felipe Massa nesta lista. Porém, há uma expli-cação: o brasileiro competiu no kartismo brasileiro e obteve bons resultados por aqui. Porém, sua carreira na Europa começou quando ele já competia nos carros de fór-mula. Portanto, seus resultados não foram somados por aqui. A pesquisa pode conter divergências em relação aos nomes das competições, pois podem se tratar de competições que leva-ram nome de patrocinadores, por exemplo.

DI S. MURTASPICS VROOM ARCHIVE, P.O. FERRARI,

MERCEDES, MCLAREN, RED BULL,WILLIAMS, ART GP, FORCE INDIA

TRADUÇÃO ISADORA DUTRAEDIÇÃO JOSÉ BARONE

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1. FERNANDO ALONSO (FERRARI)Desde suas primeiras corridas regionais disputadas na Espanha, Alonso mostrava seu talento. Porém, sua carreira fi cou ameaçada por falta de recursos fi nanceiros. Então Genis Marco, um impor-tador de kart e Mauro Pozzi apareceram na vida do piloto e o levaram para as competições internacionais. Os resultados logo vieram, com Alonso conquistando três títulos do Campeonato Espanhol na categoria Júnior e um vice-campeonato na categoria Cadete. Em 1995, o espanhol foi o terceiro colocado na Copa dos Cinco Continentes (Copa do Mundo) e conquistou o título no ano seguinte. Ainda em 1996, Alonso conquistou mais um título na-cional, repetindo o feito nos dois anos seguintes pela Europa. Em 1998, ele foi vice-campeão no Campeonato Europeu. TOTAL DE PONTOS: 35 (a: 6; b: 0; c: 6; d: 14; e: 9)

2. LEwIS HAMILTON (MERCEDES) O seu título do Campeonato Britânico na Cadete foi conquistado em 1996. Porém seus bons resultados acumulados entre 1995 e 1998 na equipe de Martin Hines’Zip fi zeram com que Lewis Hamil-ton disputasse as categorias maiores internacionalmente. Foi em 1996 que o inglês despertou o interesse da McLaren, que logo o encaminhou para um especialista: Dino Chiesa, então ma-nager da fábrica italiana CRG. Tempos depois, o piloto seria in-tegrante do programa de jovens talentos da equipe de Fórmula 1. Em 1999 ele esteve no pódio do Campeonato Europeu JICA e foi campeão do Troféu da Industria. No ano seguinte, Hamilton foi campeão do Europeu e da Copa do Mundo, realizado em Suzuka, no Japão. Ao todo, foram quatro temporadas de conquistas no kartismo internacional. TOTAL DE PONTOS: 34 (a: 12; b: 4; c: 3; d: 8; e: 7)

3. JULES BIANCHI (MARUSSIA)Mesmo em uma equipe pequena na Fórmula 1, sem poder mostrar todo seu potencial, o francês Jules Bianchi teve uma carreira con-solidada no kart. Bianchi representa uma nova geração de cam-peões que aproveitam o extenso calendário do kartismo mundial. Entre seus títulos estão: Campeão francês, vice-campeão europeu (2004), duas vezes terceiro colocado no Trofeo Margutti (2003-2004), vice-campeão (2004) e campeão (2005) da Copa dos Cam-peões, na Espanha, e campeão no Campeonato Ásia-Pacífi co do mesmo ano. Ele quase esteve no pódio no Campeonato Mundial de 2005 e fez corridas memoráveis na Copa do Mundo, em Suzu-ka. Em 2006, foi vice-campeão na Winter Cup e terceiro colocado no Italian Open. TOTAL DE PONTOS: 34 (a: 0; b: 4; c: 18; d: 6; e: 6)


4. kIMI RAIkkONEN (FERRARI)Você nasce “IceMan”, você não vira um. Já nos seus dias de kart, Kimi Raikkonen, sob os olhos atentos do campeão mun-dial de 1980, Peter de Bruijn, desde 1997 era conhecido por todos como uma pessoa introvertida, mas em todas as pistas de kart da Europa ele já arrasava. Um jeito limpo de correr e a sua tranquila forma de se aproximar dos adversários deixa-ram uma marca, mas que no entanto não lhe permitiu entrar no Hall da Fama da CIK (Comissão Internacional de Kart).Muitas boas colocações (duas vezes segundo na Júnior Ro-ket Cup, um 3 º lugar no Campeonato Nórdico ICA, em 1995,

dois títulos nacionais em 1997 e 1998, vice-campeão no Eu-ropeu da FSA e campeão do Campeonato Nórdico em 1998, 3 º na Copa de Mônaco de FA e vice-campeão em um título nacional 1999) permitiram que o discreto piloto, sem apoio fi nanceiro, pudesse se destacar. Harald Huysman e David Robertson, dois caçadores de talentos, o viram e levaram Raikkonen direto para a Fórmula 1. Em dois anos, o IceMan estreava na Fórmula 1. TOTAL DE PONTOS: 30 (a: 0; b: 4; c: 9; d: 10; e: 7)

5. JENSON BUTTON (MCLAREN)Nascido em 1980, Button pertence a uma geração mais antiga do kart. Ele correu contra lendas do kartismo, como Danilo Rossi, Davide Foré, Jarno Trulli e Giancarlo Fisi-chella, dois “gigantes” no kart que também foram adversários de Button na Fórmula 1. Button fi cou próximo de conquistar o título do Campeonato Mundial em 1995. Em 1996, o inglês foi terceiro colocado na Copa do Mundo de Suzuka e venceu o Campeonato Norte-Americano. Em 1997, o piloto foi cam-peão Europeu e vice no Winter Cup. No início de sua carreira, Button também conquistou dois títulos nacionais. TOTAL DE PONTOS: 29 (a: 6; b: 0; c: 12; d: 4; e: 7)

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6. SEBASTIAN VETTEL (RED BULL)Vettel teve uma vida bem curta no kart. Sua carreira du-rou cinco temporadas, sendo três em nível internacional. O alemão nem chegou a competir na categoria FA, que é a principal do kartismo na Europa. Tudo isso tem uma ex-plicação, já que com 15 anos, o tetracampeão mundial de Fórmula 1 passou a competir nos monopostos. Mesmo em pouco tempo, Vettel conquistou bons resultados, como o

título europeu na categoria Júnior, em 2001, quando tam-bém venceu a Copa de Mônaco, levou um campeonato nacional e faturou a terceira posição no Winter Cup. Esses resultados somados aos vários campeonatos regionais, mostram porquê o jovem alemão teve uma carreira meteóri-ca no kart. Certamente, com mais uma ou duas tempora-das no kart, Vettel estaria bem próximo do topo desta lista. Porém, seu futuro poderia ter sido diferente na Fórmula 1. TOTAL DE PONTOS: 23 (a: 6; b: 4; c: 6; d: 2; e: 5)

7. NICO HULkENBERG (FORCE INDIA)Hulkenberg começou a cor-rer em nível nacional na ca-tegoria Cadete, em 1999. Ele fez sua estreia no kartismo in-ternacional no ano seguinte, se destacando em algumas competições. Em 2001, ele venceu o Open Masters e foi o Segundo colocado no Tro-feu Green Helmet. Em 2002, ele manteve seu título do Open Masters e conquistou, pela primeira vez, o Campe-onato Alemão (Ele foi bicampeão no ano seguinte). Na sua última temporada no kart, em 2004, Nico foi vice-campeão nacional. TOTAL DE PONTOS: 23 (a: 0; b: 8; c: 3; d: 6; e: 6)


8. VALTTERI BOTTAS (wILLIAMS)O companheiro de equipe de Felipe Massa na Williams teve uma carreira de respeito no kart. O piloto foi três vezes campeão fi nlandês e terceiro coloca-do no ICA Júnior. Bottas também foi vice-campeão (2004) e campeão (2005) do Troféu Viking. O piloto chegou a participar do Campeonato Mundial, mas não teve sucesso. TOTAL DE PONTOS: 22 (a: 0; b: 4; c: 3; d: 8; e: 7)

9. JEAN ERIC VERGNE (TORO ROSSO)Seis temporadas de kart (duas em nível internacional) e cinco em monopo-stos para alcançar a Fórmula 1. Esses são os números de Vergne: ele venceu o campeonato nacional Minime (2001) e depois ele conquistou 3 vice-cam-

peonatos na mesma competição. Além disso, JEV é vice-campeão do Europeu ICA (2005) e depois teve uma ótima participação no Mundial

FA no ano seguinte, que encerrou a sua carreira no kart. TOTAL DE PONTOS: 17 (a: 0; b: 0; c: 3; d: 8; e: 6)

10. NICO ROSBERG (MERCEDES)Nico herdou sua paixão pelo automobilismo desde muito jovem de seu pai Keke, campeão mundial de F1 em 1982. Ele queria seguir os passos de seu pai e como um cidadão do mundo (ele fala cinco línguas fl uentemente e já morou em vários países da Europa), em 1997, ele começou a sua aventura no kart. Em 1998, ele fi cou com

o terceiro lugar no Open Masters na categoria Júnior, seguido por um 2º lugar no ano seguinte. Desde 2000, ele corre com o seu atual companheiro de equipe na Mercedes, Lewis Hamilton, e até certo ponto, ele sucumbe à personalidade de Lewis muitas vezes terminando atrás dele. O auge de sua carreira no kart foi no ano 2000, quando ele recebeu o título de vice-campeão europeu FA, fi cando atrás de (adivinhe quem?) Hamilton, depois

de um ano ótimo, quando deixou de ir ao pódio apenas uma vez. Rosberg se aventurou em dois campeonatos mundiais (2000 e 2001), porém sofreu com problemas mecânicos em ambos.

TOTAL DE PONTOS: 14 (a: 0; b: 0; c: 9; d: 0; e: 5)

Como foi feita a pontuaçãoa: Campeonato Mundial / Euroupeu: 6 pontos. b: International: 4 pontos.c: Pódio International: 3 pontos.d: Pódio Nacional: 2 pontos.e: Temporadas no kart nacional/internacional:

1 ponto por temporada.

47

Fomos conversar com os responsáveis por

lapidar os pilotos para saber como eles

eram nos tempos do kart.

GENIS MARCÒ (Alonso)“A principal característica do Alonso era a sua extrema facilidade em se adaptar ao veículo que ele estava competindo. Você nem sempre sabe fazer com que o chassis, os pneus e o motor te dêem o melhor balanço, mas Alonso era bom em sentir o que o kart poderia lhe oferecer e adaptava o seu jeito de pilotar, antecipando ou retardando o tempo de frenagem antes da curva, por exemplo. Mas acima de tudo, ele sempre manteve um olhar atento sobre o desgaste dos pneus.”

DINO CHIESA (HAmilton / RosbeRg)“Tanto o Hamilton quanto o Rosberg eram muito rápidos e não

havia quase nenhuma diferença de tempo entre os dois. No entanto, Nico evitou correr riscos. Ele estava feliz com os resultados que ele obteve, enquanto Hamilton era mais determinado e é isso que faz a diferença na corrida. Outra coisa em favor de Hamilton foi que ele sempre teve um truque na manga. Ele usava 90% do seu potencial e só quando era necessário que ele dava tudo o que tinha, o que ocorria geralmente quando a corrida estava prestes a terminar. Rosberg era melhor na montagem do seu veículo. Ele era um bom testador, tão bom que Van de Grint, gerente da Bridgestone Europa na época, o escolheu para testar os seus pneus de kart. “

ARMANDO FILINI (biAncHi) “Jules era realmente um ás. Ele só levava cerca de 3 voltas para aprender o circuito perfeitamente. Ele nunca foi obsessivo com os detalhes, porque ele poderia se adaptar muito bem a todos os tipos de configurações de prova ou de equipamento. Além disso, ele se destacava em condições molhadas ou úmidas e apesar de nunca mostrar extrema agressividade na pista, ele sabia como tirar o melhor do kart. Uma coisa que ele não gostava? Circuitos rápidos, onde os equipamentos contam muito!”

PETER DE BRUIJN (RAikkonen)“Kimi aprendia muito rápido. Não dava para

perceber quando seu kart era tão rápido. Quando havia qualquer dificuldade técnica, ele era capaz de adaptar o seu estilo de pilotagem de acordo com a necessidade. Então, ele quase sempre conseguia terminar as corridas, mesmo com dificuldades. Na 4 ª rodada do Campeonato Europeu FSA de 1998, em Mariembourg, Kimi estava atrás do líder, não perto o suficiente para ameaça-lo, mas o tempo de volta era

o mesmo. Depois, na metade da corrida, o rendimento do kart começou a cair. Ele estava tendo dificuldade com os pneus. Mas depois de algumas voltas ele mudou o traçado para evitar o desgaste. Com isso, ele levou o vice-campeonato.”

FERNANDO ALONSO

LEwIS HAMILTON

NICO ROSBERG

JULES BIANCHI

kIMI RAIkkONEN


PAUL LEMMENS (bUtton)“Sempre suave, como uma seda. Esse era o estilo de corrida do Jenson em seus dias de kart. Button era extremamente hábil e tinha ultrapassagens precisas. Sempre honesto e profissional, ele nunca colocou a culpa de um mau resultado no equipamento ou na equipe. Ele parecia estar sempre no controle e sabia como consertar as coisas. Ele era um lutador com uma mente calculista, nunca agressivo. Um piloto completo. Também era bom na configuração do kart e extremamente dedicado à preparação física.”

PETER kAISER (Vettel)“Sebastian sempre foi muito humilde. Ele sempre correu com um chassis e dois motores. Esse era o equipamento que ele tinha. Então, ele sabia que tinha que tirar o máximo proveito disso. Vettel estava ciente de que ele tinha que trabalhar muito para tirar o seu melhor. Sempre foi muito importante para Seb trabalhar em seu estilo de pilotagem. Ele queria ganhar com o equipamento que ele tinha! Seb nunca deixou de aprender, pois ainda hoje ele sabe que, quando um piloto acha que ele não tem mais nada a aprender, ele não terá sucesso.”

GILDAS MERIAN (VeRgne)“JEV foi um verdadeiro profissional desde o kart. Ele era muito curioso e interessado nos aspectos técnicos. Não só ele cuidava de seu estilo de pilotagem, como também sempre tentava melhorar suas habilidades na montagem do kart. Para chegar onde ele chegou, ele treinou duro e teve um estilo de vida disciplinado. Jean Eric tem uma excelente família atrás dele, sempre dando muito apoio. Ele era agressivo, forte e constante, mas ele tinha uma fraqueza em sua altura.”

GIANCARLO TININI (HUlkenbeRg)“Nico estava sempre entre os melhores pilotos. Ele

chegou à CRG através de nossa equipe satélite, CRG Holland, mas mesmo que ele fosse muito jovem, ele já destacava desde o primeiro dia. Ele tinha uma grande sensibilidade para ajustar o equipamento. O seu feedback foi sempre muito confiável e seu caráter calmo era um de seus pontos fortes. Muito bom em pistas úmidas e secas, ele levava apenas algumas voltas para aprender a ser rápido. Ele

vem de uma excelente família, que sempre foi uma parte muito importante na sua educação.”

JUSSI kOHTALA (bottAs)“Valtteri foi o piloto que eu tive mais facilidade em trabalhar até hoje. Ele ouvia o que eu dizia e fazia exatamente o que era proposto. Ele era bom em ultrapassagens e não sofreu muitos acidentes, por sempre pensar muito bem no que estava fazendo. Ele tinha uma facilidade muito grande em sentir o motor, o carburador e os ajustes que eram necessários. Ele também era muito humilde e era excelente em condições de pista molhada, onde conquistou a maioria de suas vitórias. “

JENSON BUTTON

SEBASTIAN VETTEL

NICO HULkENBERG

VALTTERI BOTTAS

JEAN ERIC VERGNE

20 ANOS SEM AYRTON SENNATEXTO: S.MURTASTRADUÇÃO: ISADORA DUTRAFOTOS: P.DE BRUIJN, J.FOULATIE

50 PETER DE BRUIJNPETER DE BRUIJN

PETER DE BRUIJN 51PETER DE BRUIJN

MUNDIAL DADECEPÇÃO

Já faz 20 anos desde que

Ayrton Senna nos deixou

devido ao inesquecível

acidente presenciado pelo

Brasil e pelo mundo. Sem

dúvidas era o piloto mais

amado no automobilismo.

Em homenagem ao ídolo,

a Vroom fará diversas

matérias ao longo do ano

envolvendo pessoas que

de fato o conheceram.

Nesta edição o

entrevistado é Peter de

Bruijn, campeão mundial

de kart de 1980, no circuito

belga, em Nivelles, onde

Senna ficou em segundo

lugar. Aqui, Bruijn recorda

sua rivalidade com Ayrton

nos seus dias de kart.

Vinte anos se foram desde aquele quente dia de maio, quando a maior estrela da moderna Fórmula 1, Ayrton Senna morreu em um terrível acidente, no Tamburello, no circuito de Imola. Todos esses anos se passaram e as pessoas continuaram a falar dele, escrever e lembrar de Senna, como se quisessem esquecer as tristes lembranças da sua partida e convencer a si mesmas que ele nunca nos deixou. Senna era uma lenda na F1 e quebrou recordes atrás de recordes, com exceção do número de títulos mundiais que ficaram com Fangio. Ayrton era adorado por milhões de fãs da Fórmula 1 espalhados pelo mundo. O único arrependimento que assombrava a sua vida, fala dele próprio: o título do Campeonato Mundial de Kart que escapou de suas mãos por cinco vezes. Sua carreira internacional no kartismo durou de 1978 até 1982, cinco campeonatos mundiais que deixaram um gosto amargo, mas deu-lhe a oportunidade de competir com os melhores pilotos até então, pilotos fizeram a sua habilidade se destacar no que ele mesmo definiu como “a forma mais pura de motor-esporte. “ A Vroom gostaria de homenagear tanto o excelente piloto que ele foi quanto o homem que ele era, então conversamos com pessoas que o conheciam bem e com aqueles que o desafiaram no kart quando a sua carreira estava iniciando e ele estava se tornando uma lenda nos circuitos por toda a Europa.Nós começamos com Peter Bruijn, campeão mundial em 1980, em Nivelles (Bélgica), onde Ayrton Senna ficou em segundo.

Naquele ano, você ganhou de um piloto que viria a se tornar uma lenda na Fórmula 1, você pode nos dizer o que você se lembra daqueles dias?“Todo mundo o conhecia como Ayrton da Silva, naquela época, era a sua terceira vez em um Campeonato Mundial, e depois de perder o título em 1979, em que ele ficou com a segunda posição devido a um aspecto questionável no regulamento, o Campeonato do Mundo de 1980 era para ser seu. Em vez disso, ele teve que se contentar com o segundo lugar de novo, não era realmente uma situação muito agradável para ele. Obviamente, naquela época, ninguém sabia que ele iria se tornar uma lenda, apesar de suas qualidades como piloto e como pessoa já estarem lá, bastante evidente. Apesar de seu estilo de condução fantástica, bem acima da média, muitos de nós naquela época tínhamos muito mais experiência do que ele tinha. De fato, naquela época, os pilotos que competiam o Campeonato Mundial eram muito mais velhos que os pilotos que competem a nível internacional atualmente; Ayrton “já” tinha 20 anos”.

20 ANOS SEM AYRTON SENNA52 PETER DE BRUIJNPETER DE BRUIJN

Vocês dois tinham acabado de perder o título mundial em outras ocasiões, o que foi que mudou em 1980?“Eu costumava correr com Marechal naquela época, com Claeys e Dunoulin. Embora eu não era um dos principais pilotos, eu vinha treinando durante três ou quatro meses para essa competição e o material foi ótimo, até que eu consegui a pole nas tomadas de tempo. Infelizmente, o motor me traiu durante o último aquecimento e eu estava no grid 21 para o início da Final 1. Eu consegui pegar o 2 º lugar e este convenceu Marechal para me dar um material melhor vendo que Claeys e Dunoulin não podia mais lutar pela conquista do título. Assim, nas outras duas fi nais, eu levei o segundo lugar novamente atrás de Ayrton – primeiro lugar, resultados que me deram o título sobre Senna e Fullerton “.

Foi um Campeonato Mundial muito disputado então…“Absolutamente. Fullerton e Senna tiveram uma vitória na fi nal, eu só tinha duas boas colocações e Marcel Gysin e Jorg van Ommen tinha terminado as duas primeiras fi nais dentro do top 6. Foi uma luta de cinco pilotos que só fi cou resolvido nas fases fi nais da terceira e última fi nal. Eu ultrapassei Gysin apenas algumas voltas da bandeira quadriculada, enquanto Ayrton foi o 3 º e Fullerton o 5 º “.

Depois daquele campeonato, você e Senna tiveram difi culdades em lutar pelo título…“Sim, mas por motivos técnicos. Passando para a 135cc os grandes fabricantes, especialmente Iame, tinha uma grande vantagem devido à experiência, o investimento e da “alocação” de motores bons, e eu certamente não estava entre os favoritos. Em vez da DAP, com o qual Senna costumava correr, ele tinha mudado um 100cc para um de 125cc, com uma desvantagem perceptível, em termos de cilindradas e Ayrton teve difi culdade óbvia em competir. Ayrton teve que correr com esta desvantagem tanto no Campeonato Mundial de 1981 e o seu último em 1982. “

O relacionamento de vocês era de respeito recíproco e de amizade, não? “Em alguns casos, até mesmo a colaboração, apesar de sermos rivais. Lembro-me que no primeiro Campeonato Mundial com a classe FK, aquele em Parma em 1981, após os aquecimentos eu ainda tinha a chance de lutar pelo pódio, mas eu tive problemas com meus pneus, enquanto Ayrton realmente não tinha muita chance devido ao seu motor não ser muito competitivo. Ele se ofereceu para me dar o seu conjunto de pneus para que eu fosse capaz de vencer os pilotos ofi ciais, mas isso não era permitido pelas regras ... “

Acima, duas fotos do Campeonato Mundial de 1980, onde Ayrton (17) ficou

com a segunda colocação geral atrás de Bruijn (90). Na página ao lado, os dois

pilotos com ao companheiro de equipe de Senna, Terry Fullerton, no pódio.

No topo, Bruijn e Senna falam sobre a corrida em Nivelles durante a Copa dos

Campeões em 1981, em Jesolo, que inaugurou a temporada internacional na época. Senna (46), Fullerton (36) e Bruijn

(43) foram os protagonistas.

PETER DE BRUIJN 53PETER DE BRUIJN

Estranho que um rival ofereça a sua ajuda… “Sim, mas nós estamos falando do Senna!”

Apesar de não ganhar o Campeonato Mundial de Kart, Senna deixou uma grande marca também em nosso esporte. Em que outras circunstâncias você lutou contra a lenda? “Os últimos três Campeonatos Mundiais com a 100cc foram fantásticos. Em Le Mans, em 1978, eu tive que sair na primeira final e apesar de ter começado na parte de trás, eu consegui terminar em 4 º lugar geral e depois ter boa briga com Ayrton na terceira final. Também foi memorável o Campeonato Mundial, em Estoril, em 1979, onde ganhei a primeira final e também levei vantagem sobre Ayrton durante a final 2, antes de minha corrente quebrar. Eu tenho lembranças maravilhosas desse dia. Eu acho que para Ayrton não era o mesmo, sendo que nesse mesmo ano ele perdeu o título, mesmo que ele tivesse terminado em igualdade de pontos com seu companheiro de equipe, Peter Koene. Na verdade, em caso de igualdade de pontos, a vitória foi decidida de acordo com os aquecimentos, foi uma enorme decepção! “

O que você lembra sobre o último Campeonato Mundial, em Kalmar, em 1982?“Resultados terríveis para os dois! Durante a final, enquanto eu estava lutando pelo 3º lugar, eu me vi no 13º lugar depois de uma colisão em frente à Ayrton, e como as chances de vencer eram nulas para nós dois, decidimos nos divertir. Ficamos nos ultrapassando até o fim da corrida.”

Fale sobre a última vez que vocês se encontraram.“Foi em 1993, em Paris-Bercy, logo depois ele se mudou para a Williams, durante um evento de kart, onde pilotos de F1 correram em um circuito indoor. Alguns repórteres da Eurosport pediram-me para ir falar com Ayrton sobre os bons velhos tempos, mas para ser honesto, eu realmente não achei que ele iria se lembrar de quem eu era. Fiquei surpreso ao ver o contrário. ‘Olá Pedro, como você está?’, Disse ele, logo que ele me viu, e então eu percebi o quão incrível ele era.”

Ayrton, uma pessoa muito especial…“Muito especial. Ele sempre se comportou como uma pessoa normal, com grande sensibilidade. Mesmo depois de se tornar famoso, ele ficou com a massa. Sempre em Bercy, eu lembro que eu perguntei para Mike Wilson se ele poderia me dar autógrafos do Ayrton para os meus filhos. Ele enviou Armando Filini de volta me pedindo para ir até ele ... ele pensou que era bobagem da minha parte não ter perguntado a ele mesmo. Infelizmente, quando eu cheguei, Ayrton estava prestes a ir, então eu perdi a chance de falar com ele pela última vez. “

Foi muito difícil para Ayrton, em

1979, ver que ele perdeu o título mundial mesmo que ele tivesse

terminado com o mesmo número

de pontos que seu colega de equipe

Peter Koene.

54 KART E SAUDE

A importância dos carboidratos

A nutricionista Ivy Aiach dá dicas de um cardápio específi co para pilotos

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Uma das matérias mais comentadas da segunda edição da revista Vroom Brasil, foi a seção Kart e Saúde, onde acompanhamos um dia de trabalho da nutricionista Ivy Aiach, que atende pilotos de competição. Por isso, a partir desta edição, os leitores da Vroom Brasil terão dicas de alimentação. Vale lembrar que a nutricionista Ivy Aiach está disponível para tirar dúvidas dos leitores. Para isso, basta enviar um e-mail para [email protected] .

Confira:Olá Pessoal, a partir de agora este será nosso espaço para eu dar dicas de como ter uma alimentação saudável para praticar o automobilismo. Já é clichê dizer que a alimentação tem papel fundamental para qualquer atividade física. Mas, qual será essa alimentação correta?

Para responder isso, vou dar dicas do que ingerir antes de entrar na pista:

É importante que nunca entre na pista de estômago vazio. Um corpo bem alimentado, corresponde melhor às atividades. Pilotar em jejum pode fazer com que o piloto perca massa magra, tenha hipoglicemia e fadiga física e mental. Antes da atividade física, recomenda-se a ingestão de alimentos fontes de carboidratos, de preferência integrais. O carboidrato é a principal fonte de energia do cérebro, muito utilizado pelos pilotos. É também a fonte de energia que o corpo vai utilizar durante a corrida. Exemplos de alimentos fonte de carboidrato: Pães, aveia, massas em geral, farinhas, cereais, batata, torrada, entre outros. A recomendação é de que seja feita a ingestão dos carboidratos uma hora antes de entrar na pista, em uma quantidade média de 250 gramas.

A importância dos carboidratos

56 KART E SAUDE

Logo abaixo, preparei uma tabela com a quantidade de carboidratos presentes em alimentos do nosso dia-a-dia: Macarrão: Prato fundo cheio = 100g Melancia: 1 fatia grande = 20g Batata doce: 1 fatia g = 21,6g Pão: 1 unidade = 30g Club Social: 1 pcte = 21g Aveia: 1 col. Sopa cheia = 12,28g Arroz: concha média cheia = 32,3g Pêra: 1 unidade G = 33,3g Maça: 1 um. g = 34,96 Damasco seco: unidade = 2,07g Goma esportiva embalagem com 45g = 36g Episga de milho grande: 1 = 27,8g Suco de laranja: copo duplo cheio com açúcar = 41,78g

Gostou das dicas desta edição? Não se esqueça, procure um nutricionista para te orientar. Seus resultados serão incríveis. Até a Próxima edição!

1 Evite consumir alimentos ricos em açúcare e gorduras.

3 A hidratação antes dos treinos também é fundamental.

2 Dê preferência a alimentos que você está acostumado a consumir.

4 Consuma água pura ou bebidas esportivas.

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Uma nova competição...

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58 REGIONAIS CAMPEONATO REGIONAL DA SERRA

REGIONAL DA SERRA

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Contra todas as previsões, a abertura do Campeonato Regional da Serra de Kart nos dias 15 e 16 de março em Farroupilha (RS) teve suas provas disputadas com pista seca e sob intenso calor.

Foram 77 karts e 83 pilotos, já que a categoria Pró 400, que estreava na competição, previa a participação de duplas na disputa de sua prova com uma hora de duração. E a

estreia da Pró 400 foi em grande estilo, com vitória da dupla Luciano Tavares / Fernando Wortmann. A Fireball, dividida em Sprinter e Master. Rômulo Nascimento, que já “beliscava” uma vitória a algum tempo, foi o vencedor na Sprinter. A Master teve vitória de Daniel Claudino.

A Graduados e a Sênior, que competem agrupadas e sob determinações do Regulamento Nacional de Kart no quesito motor, reuniram 12 competidores. A Graduados teve vitória de Cláudio de Moraes. A Sênior,

por sua vez, teve Fernando Wortmann como o primeiro colocado. Maurício Stapassola, campeão do ano passado, começou o ano vencendo na Speed Kart.

A Cadete, que teve um belo grid de nove pilotos - e a volta de Antonela Bassani depois do grave acidente no Campeonato Gaúcho do ano passado - também mostrou boas provas e a vitória na etapa foi de Henrique Vieira.

Por fim, a Tag foi a categoria que formou o maior grid, com 21 pilotos divididos em Tag Super e Tag. Daniel Rotta venceu na categoria principal, a Tag. Na Tag Super o primeiro colocado foi Saulo Rudeck.

O Campeonato Regional da Serra é apoiado pelas empresas Bepi Kart, Birel Sudam, Ciabe, Fórmula Júnior, Grupo Uniserv, IR Criações, JB Parts (Ibea e JB Righetti), Kart Mini, Kart Shop, Matias Racing School, Mega Kart, Meg Star, MG Pneus, NA Carrera, Pablo Racing, Paralego, P Racing, RBC Preparações, Speed Pneus, Techspeed, TKR, ULV e VLL Confecções Esportivas.

Primeira etapa mostrou

competitividade TexTo: erno Drehmer

FoTos: IDalIcIo UmpIerre

Pódio da categoria U13

Inscrições: www.kartmotor.com.br

60 AMADOR

a quela história de que todo o jornalista especializado em automobilismo é um piloto

frustrado cai por terra quando você acompanha uma etapa do FIAK World Series, que é a principal competição de kart entre jornalistas do segmento do Brasil. O pessoal dos microfones, dos gravadores, das câmeras e do computador mostram que mandam muito bem quando o assunto é acelerar. Tanto é que eles tem uma equipe própria na tradicional 500 milhas de

kart, com integrantes com experiências internacionais, incluindo um teste na Fórmula 1 por um dos “jornalotos”, pela poderosa equipe Lotus.A temporada de 2014 teve duas etapas realizadas, ambas no Kartódromo Granja Viana, em Cotia (SP), que é o “berço” da categoria. Os jornalistas, ou melhor, os pilotos, são divididos em duas classes: Pró e Light. A Pró é destinada aos pilotos mais experientes, vencedores de corridas ou que mostram algum talento ao volante logo nas primeiras corridas. Já a Light

Quem disse que jornalista não é

bom piloto? TEXTO JOSÉ BARONE / FOTOS DIVULGAÇÃO

FIAK WORLD SERIES“Jornalotos”reunidos para a segunda etapa do FIAK

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FIAK WORLD SERIES“Jornalotos”reunidos para a segunda etapa do FIAK

é destinada aos novatos e aos mais pesadinhos, que não ousam em se aventurar na classe principal. Na primeira etapa, realizada em fevereiro, o fotografo Rafael Munhoz foi o grande vencedor da classe Pró. Munhoz é muito conhecido por sua velocidade e por vencer as corridas extra-campeonato, promovidas, ao fi nal de cada temporada, por pilotos consagrados, como Felipe Massa e Rubens Barrichello. Já na segunda etapa, Eduardo Beraldo foi o vencedor e assumiu a primeira

posição da competição. Na classe Light, Carsten Horst foi o vencedor da primeira etapa e Luiz Alberto Pandini faturou a segunda. Com o resultado, Pandini é o líder da classe após duas etapas.

A terceira etapa do FIAK World Series está marcada para o dia 15 de Abril, no Pit Stop Kart, localizado na Vila Prudente, em São Paulo (SP).

Confi ra os dez primeiros na classifi cação do campeonato após duas etapas:

FIAK PRÓ1. Eduardo Beraldo, 43 pontos2. Rafael Munhoz, 333. Gerson Campos, 23 4. Rian Assis, 21 5. Guto Oliveira, 18 6. Alexander Grünwald, 14 7. Rodrigo França, 14 8. Cleber Bernuci, 14 9. Cassio Cortes, 12 10. Victor Berto, 6

FIAK LIGHT1. Luiz Alberto Pandini, 40 pontos2. Rica Ramos Franca, 303. Carsten Horst, 25 4. Rafael Gomes Faccio, 24 5. Ricardo Legname, 23 6. Saulo Novaes, 14 7. Daniel Fideli, 14 8. Duda Bairros, 10 9. Fabio Sanches, 8 10. Tiago Toricelli, 6

O “Fandango Voador”que

disputa a tradicional 500 Milhas

de Kart

O grid de largada da classe Pró

62 AMADOR RA RACING 2014

Com 14 corridas, etapa inaugural de 2014 reuniu mais de 150 pilotos. TEXTO ALAN AGUIAR - EDIÇÃO JOSÉ BARONE - FOTOS IAGGO GONÇALVES

RA RACING INICIOU TEMPORADA NO BETO CARRERO

63A primeira etapa do RA Racing 2014 foi realizada no dia 16 de março, no Kartódromo Internacional Beto Carrero, em Penha (SC). No

total, foram disputadas 14 baterias, com mais de 150 pilotos, distribuídos em cinco categorias. Nesta temporada, a competição contará com sete etapas, somando mais de 90 corridas e 1400 horas de pista. O domingo amanheceu ensolarado e a

primeira categoria a ir para a pista foi a AS, que é a principal classe do RA Racing, reunindo pilotos experientes do kartismo nacional e internacional. No final, a primeira posição ficou com Marcos Carcereri, seguido de Ricardo Salvador e Renato Gruneich. No campeonato, Carcereri soma 39 pontos, Salvador 37 e Gruneich, 36. A categoria SP fez sua estreia em nova fórmula de disputa, com quatro baterias por etapa. Marcos Nabozny foi o vencedor. A segunda posição ficou com o piloto Gilberto Moises, seguido de Adriano Francalacci. Com as punições recebidas na área de box, Moises sai da primeira etapa como líder, com 45 pontos ganhos, sendo 3 a mais do que o segundo colocado, Nabozny. Francalacci tem 37 e é o terceiro. O campeão de 2013, Marco Brasil, está em sexto, com 32 pontos ganhos.A categoria NP é o segundo degrau para os pilotos que ingressam o RA Racing. Nesta primeira etapa, muitos novos pilotos fizeram suas estreias. A vitória ficou com André Tealdi, seguido de Jean Cardoso e Fabio Biano. Tealdi lidera a competição com 45 pontos, seguido de Cardoso (43) e Biano (42). Leandro Oliveira, campeão em 2013, foi promovido para a categoria AS e está se adaptando à nova categoria. As mulheres também estão presentes no RA Racing, com uma categoria própria, a BF. A primeira vencedora foi Bruna Genoin, que largou na pole position e dominou a corrida. A piloto de Blumenau (SC) sai na frente no campeonato de 2014. A segunda colocada foi Monise Reos, fazendo sua estreia no RA Racing. Priscila Scaniello voltou às pistas após seis meses sem competir e foi a terceira. As pilotos mantem as posições na tabela de classificação. Outra categoria que estreou em 2014 foi a Open, criada para novatos no kart. Rafael Frasson foi o vencedor da primeira etapa, seguido de Charles Paris e Alexandre Seefeld. A segunda etapa da temporada de 2014 do RA Racing será realizada no dia 13 de abril, também no Kartódromo Internacional Beto Carrero, em Penha (SC). Mais informações podem ser obtidas pelo site da categoria: www.raracing.com.br

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66 CALENDÁRIO 2014Por: Isadora Dutra - Foto: Davide Pastanella

67Abril05/04/2014Copa São Paulo Granja Viana Local: Kartódromo Granja Viana (SP)3ª etapa06/04/2014CariocaLocal: Volta Redonda2ª etapa11/04/2014Copa ParanáLocal: Pato Branco (PR)1ª etapa12/04/2014LightLocal: Kartódromo de Interlagos (SP)3ª etapa24/04/2014Sul-BrasileiroLocal: Farroupilha (RS)2ª etapa26/04/2014Copa São Paulo Granja Viana Local: Kartódromo Granja Viana (SP)4ª etapa

Maio01/05/2014Top Kart BrasilLocal: Itu (SP)1ª etapa10/05/2014Copa São Paulo Granja Viana Local: Kartódromo Granja Viana (SP)5ª etapa11/05/2014CariocaLocal: Volta Redonda (RJ)3ª etapa11/05/2014Copa AKCALocal: Cruz Alta (RS)2ª etapa16/05/2014Copa ParanáLocal: Francisco Beltrão (PR)2ª etapa17/05/2014LightLocal: Kartódromo de Interlagos (SP)4ª etapa24/05/2014 – 25/05/2014Regional da SerraLocal: Farroupilha (RS)2ª etapa25/05/2014MetropolitanoLocal: Londrina (PR)2ª etapa

67

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vroom kart brasil #3 - maio 2014

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