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[email protected]

w w w. l o j a i c p i . c o m . b r

SuperintendenteRev. Daniel A. Silva

Secretário da SEREPPr. Davi Miguel dos Santos

Subsecretário da SEREPPb. Wilson Matias

Editor AssistentePb. Wilson Matias

EscritorPr. Edivan Menezes - ICPI ÁGUA FRIA - PE

Equipe RevisoraJosé Edson Ferreira Lima (Gramatical)Conselho de Doutrina (Teológico)

Diagrama / DesignMarcelo Henrique Pinto

ImpressãoPlenaPrint

É proibido a cópia deste semautorização da SEREP

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A NATUREZA DA

PROPÓSITOS DA

A IGREJA E O

A IGREJA QUE FAZ

A IGREJA QUE GANHA

A IGREJA

A IGREJA RUMO A UMA

A IGREJA E SUA

A IGREJA E A DISCIPLINA

A IGREJA E SUA

IGREJA RECEPTIVA

A IGREJA DO EQUILÍBRIO

Membresia...................................

Igreja........................................

Mundo...........................................

Liderança..................................

Dons..........................................A IGREJA E OS

Discípulos..............................

Bereiana!.............................................

Igreja......................................

e Acolhedora.......................

Espiritualidade Integral..

e do Bom Senso...........

Eclesiástica..................

Almas!.............................

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Igreja tem papel fundamental na propa-Agação e divulgação do Reino de Deus. Não por acaso, o diabo impetrou inúmeros

esforços no decorrer das eras para silenciar essa instituição divina. Durante séculos, reis e governantes foram inflamados a perseguir e destruí-la. A estratégia mudou a partir do ano 312 d. C. com a pseudoconversão de Constantino, imperador romano que adotou o cristianismo como religião oficial do Império, levando a cristandade a uma crise de identidade sem precedentes. Bispos eram nomeados por aproximação e por obediência ao rei, conchavos e ações políticas feriram a Igreja de morte, sendo a reforma, séculos depois, o elemento expurgante desse mal deixando em evidência o que cria a verdadeira igreja de Jesus Cristo. De lá para cá, a sociedade evoluiu, conceitos mudaram e a Igreja permanece, dando prova cabal da sua divindade e, como uma grande nau, atravessa incólume as tempestades do mundo em todas as eras. Neste trimestre, iremos nos deter sobre a Igreja do Senhor e de como essa instituição é de suma importância na nossa vida em todas as dimensões. Buscaremos a fundo o conhecimento histórico, mas, sobretudo, veremos sua relevância na nossa vivências prática, para uma vida espiritual mais sadia, mais vibrante e o mais importante cumprindo o propósito que Deus tem na nossa vida. Sugiro que você leia sem pressa, medite e participe ativamente das aulas, sempre buscando aplicar os conceitos a sua verdade local, a sua individualidade. Assim, tenho certeza de que Deus fará grandes coisas através de nós.

EQUIPE SEREP

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A NATUREZA DA

Texto Básico: Atos 2.42-47

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Ap 2.1-7

Terça

Ap 2.8-11

Quarta

Ap 2.12-17

Quinta

Ap 2.18-28

Sexta

Ap 3.1-6

Sábado

Ap 3.7-13

Ap 3.14-22

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobreesta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno

não prevalecerão contra ela”. (Mt 16.18)

IGREJA

01

A palavra “Ekklesia” e seu significado geral

O termo Igreja é a tradução do vocábulo grego εκκλησια ekklesia, que deriva de ek (para fora) Kaleo/klesia (Chamados), formando assim o conceito que define seu nome, “Chamados para fora”. Foi usado pela primeira vez no Novo Testamento por Jesus ao declarar: “Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (Mt 16.18. ). É usada três vezes para expressar uma assembleia de comunidade grega, tanto legal (At 19.39), como ilegal (At 19.32,40). Conforme E. W. Bullinger diz, esta palavra foi usada como “qualquer assembleia, mas especialmente de cidadãos, ou de uma seleção deles”. No Novo Testamento, é usada 115 vezes, três das quais traduzida como "assembleia", e 112 como "igreja". Uma olhada nas três vezes em que essa palavra é traduzida como “assembleia” é suficiente para nos mostrar que não foi usada somente para as assembleias cristãs. De fato, em Atos 19, referindo-se a uma

Conteúdo aluno

Subsídio Teológico I

Introdução

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demonstração contra Paulo que ocorreu em Éfeso. (At 19.32, 35, 39, 41). O Manual de Doutrina de nossa denominação, em suas páginas 111 e 112, trabalha muito bem e com muita propriedade esse assunto.A palavra “Igreja”, tem o mesmo significado de “קהל (qáhál)”, e do hebraico, que ”(édâh') עדה“s i g n i fi c a m : a s s e m b l e i a , congregação, comunidade, povo, público. Observe que congre-gação não s ignifica apenas reunião (Êx 35.1). Esse texto do livro de Êxodo afirma que Moisés reuniu toda a congregação dos filhos de Israel. Veja que Israel, mesmo nos momentos em que n ã o e s t a v a r e u n i d o , e r a a c o n g r e g a ç ã o . A s s e m b l e i a também significa: multidão, um conjunto, uma comunidade de p e s s o a s q u e t ê m o m e s m o propósito, (congregação) (Dt 23.2). Não é apenas reunião.Hebraico e aramaico, os idiomas originais da Bíblia, eram seme-lhantes, e Jesus provavelmente utilizou mais constantemente o primeiro, tendo em vista que era o mais falado naquela região. Foi nesse idioma que ele afirmou: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt

16.18). Como a palavra edificar s ignifica “erguer, levantar, construir”, ele falou: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha “קהל (qáhál)” ou “עדה ( ' é d â h ) ” , ( c o n g r e g a ç ã o , assembleia, povo, público). Se falou em hebraico ou aramaico e as palavras não forem as mesmas, falou outra palavra com o mesmo significado, a qual foi escrita em grego.Quando a Bíblia foi traduzida para o grego, foram substituídas as p a l a v r a s d o h e b r a i c o קהל“ ( q á h á l ) ” , “ ה ד ע ( ' é d â h ) ” , (assembleia, congregação...), por “�κκλησία (ekklésia)”, originária de “�κκαλέω (ek-kaleó)”, que significa: “chamar para fora, c h a m a r à p a r t e ; u m c o r p o escolhido e separado de uma g r a n d e m a s s a d e g e n t e ” . “�κκλησία (ekklésia)” tem o significado básico de: “�κκλητος (ekklétos) chamados para fora, chamados à parte, um corpo escolhido e separado de uma g r a n d e m a s s a d e g e n t e e (reunião)”. Quando traduzida para o latim, temos a palavra “ecclesia”, que tem o mesmo significado. Em português, foi substituída pela palavra “Igreja”, que s ignifica: “conjunto de

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pessoas que têm a mesma crença, instituição religiosa, e Templo”. No grego e no latim, o significado mais próximo do que Jesus se referiu, é: “chamados para fora, chamados à parte, um corpo escolhido e separado de uma grande massa de gente”. Na língua portuguesa, o significado mais próximo é: “conjunto de p e s s o a s q u e t ê m a m e s m a crença”.A p a l a v r a “ e k k l e s i a ” : s e u significado na Palavra de Deus. ”Tendo visto o que a palavra “ekklesia” geralmente significa, agora é hora de ver o que ela significa na Palavra de Deus, de modo especial, na parte desta Palavra que se refere ao tempo da g r a ç a ( i . e . , e m A t o s e n a s epístolas), no qual nós vivemos. L á , e m b o r a e s t a p a l a v r a n o v a m e n t e s i g n i fi q u e u m a assembleia, dessa vez refere-se a algo específico, tendo como membros todos os renascidos, i.e., todos aqueles que confessaram com sua própria boca o Senhor Jesus e acreditaram em seus corações que Deus o fez nascer da morte (Rm 10.9). Outro termo que a Bíblia usa para denotar os crentes de Cristo pelo mundo todo são “corpo” ou “o corpo de

Cristo”. Desse modo, “igreja” e “corpo” ou “corpo de Cristo” são termos equivalentes, todos usados para denotar os cristãos juntos, como um total. Isso está evidente em várias passagens da Palavra de Deus. (Rm 12.4-5; 1Co 12.15-21-23,27; Ef 4.15-16; Cl 1.18)

( B E R G S T É N , E . T e o l o g i a Sistemática. 4.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.214.)STOTT, John (2004). A Mensagem de 1ª Timóteo e Tito. São Paulo: ABU.S T R O N G , A u g u s t u s ( 2 0 0 8 ) . Teologia Sistemática (Vol. 2). São Paulo: Hagnos.

O que é Igreja

A IGREJA VISÍVEL E INVISÍVEL

Existe um último parâmetro do conceito teológico de Igreja a abordar, a distinção de Igreja visível e de Igreja invisível, que tem a sua origem em Clemente de Alexandria e que foi sistematizada mais tarde por Agostinho de

Sinopse do Tópico (I)

Conteúdo aluno

03

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Hipona, ganhando novo fôlego com os pré reformadores Peter Waldo, John Wycliff e John Huss. Porém, foi com a Reforma que a distinção dessas naturezas da Igreja ganhou maior robustez teológica, graças ao trabalho de M a r t i n h o L u t e r o . E x i s t e m diversas nomenclaturas para esta dicotomia para além da sugerida, como por exemplo, igreja local e u n i v e r s a l , i g r e j a e n q u a n t o o r g a n i z a ç ã o e e n q u a n t o o r g a n i s m o , a n a t u r e z a o r g a n i z a c i o n a l e n a t u r e z a carismática da igreja, ou a igreja temporal e a igreja eterna. I n d e p e n d e n t e m e n t e d a nomenclatura que escolhermos os termos dizem respeito, no geral, aos mesmos sentidos e às mesmas distinções. “As Escrituras (…) estabelecem diferença entre esta igreja invisível ou universal e a individual em que a universal toma a forma local e temporal”. Essas duas naturezas da igreja são logo vistas nos evangelhos: “Jesus usou assim a palavra, referindo-se a um grupo local de crentes (Mt 18.17) e ao conjunto de todos os crentes no mundo” (Mt 16.18).Igreja visívelA igreja visível também existe por que há propósito de Deus na sua

existência. Segundo Norman Geisler ela tem quatro objetivos:

O propósito de uma igreja local p o d e s e r v i s t o e m m u i t o s relacionamentos.

Primeiro, em relação a Deus, o objetivo da igreja é glorificá-lo (…)

Segundo, em relação à igreja universal, o objetivo da igreja local é ser uma manifestação visível, uma expressão exterior do caráter interior do corpo de Cr isto, manifestando o seu reconhecimento da sua liderança e da nossa unidade. (…)Terceiro, em relação aos outros crentes, o objetivo é edificar o corpo de Cristo (…)Q u a r t o , e m r e l a ç ã o a o s i n c r é d u l o s , o o b j e t i v o é a evangelização.N a t u r a l m e n t e e x i s t e u m relacionamento entre a Igreja visível e a invisível, pois “A igreja numa cidade ou numa casa é simplesmente a manifestação local da igreja universal”. É de salientar que nem todos os que p e r t e n c e m à i g r e j a v i s í v e l pertencem à invisível: “Atos 5.1-11 – Ananias e Safira mostram que a

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igreja visível abrangia alguns que não eram verdadeiramente crentes”.Igreja invisívelChamplin dá uma descrição mais abrangente, embora similar:A igreja universal , míst ica, composta de todos os crentes de todos os tempos e de todos os lugares. Os quais aceitam Cristo como cabeça. Essa igreja é considerada como um organismo espiritual que tem Cristo por centro; e a união mística da igreja com Cristo se dá através do seu Espírito, e não devido a alguma o r g a n i z a ç ã o . P o r t a n t o t r a n s c e n d e d e n o m i n a ç õ e s e v a n g é l i c a s q u e d e fe n d e m determinadas crenças ou algo interessante ainda relativo à Igreja invisível são os vários nomes pelos quais ela é chamada ao longo do Novo Testamento: “O Corpo de Cristo (…) A Noiva de Cristo (…) Os Primogênitos de Cristo (…) A Edificação de Cristo (…) Uma Casa Espiritual (…) Um S a c e r d ó c i o S a n t o ( … ) U m Sacerdócio Real (…) Um Povo Eleito (…) O Povo de Deus (…) O Rebanho”, todos esses nomes revelam profundamente uma característica da Igreja e do relacionamento dela com o seu

cabeça, Jesus Cristo.CARSON, D.A; MOO, Douglas; MORRIS, Leon (2007). Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova.CHAMPLIN, Russel (1995). O Novo T e s t a m e n t o I n t e r p r e a d o Versículo por Versículo (Vol.5). São Paulo: Candeia.C H A M P L I N , R u s s e l ( 2 0 0 2 ) . Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia (Vol. 3). São Paulo: Hagnos.G R U D E M , Wa y n e . Te o l o g i a Sistemática Atual e Exaustiva, p.717FERGUNSON, Sinclair; WRIGHT, D a v i d . N o v o D i c i o n á r i o d e Teologia, p.531GEISLER, Norman. Teologia Sistemática (Vol. 2), p.572

A definição de igrejavisível e invisível

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Edificados sobrea rocha

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A Igreja é eminentemente divina na sua concepção e desenvol-vimento, é o aprisco de Deus no qual suas ovelhas são cuidadas e protegidas. O Senhor a adjetiva de várias formas nas Escrituras Sagradas, tais como “Corpo de Cristo”, “Povo de Deus”, dentre outras. Contudo, a mais impac-tante, sem dúvida, é a figura da Noiva, que aguarda pura e imaculada para o matrimônio e t e r n o c o m s e u e s p e r a d o Esposo. Como disse certa vez um pensador: “Quando olho para a Igreja me lembro da Arca, com suas dificuldades impostas pelo odor, trabalho árduo do cuidado com os animais e o estresse de fi c a r e m 4 0 d i a s e n o i t e s trancados, mas quando Noé e seus filhos olhavam para fora, só viam cadáveres”.

OBS: Subsídios teológicos escritos pelo Pr José Edvaldo de Amorim.

ICPI João Pessoa - PB

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PROPÓSITOS DAIGREJA

Texto Básico: 1 Timóteo 3.14-15

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

At 1.8

Terça

Rm 10.14-17

Quarta

Ef 4.11-16

Quinta

At 3.7-10

Sexta

Cl 1.13-23

Sábado

Jo 17.20-21

Mc 10.8-10

“Depois de orarem, tremeu o lugar em queestavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e

anunciavam corajosamente a palavra de Deus”. (At 4.31)

PROPÓSITO PRIMÁRIO: GLORIFICAR A DEUS

“O fim principal de Deus é a promoção da sua própria glória e o nosso fim principal é glorificá-lo e gozá-lo para sempre. John Piper afirma que a felicidade de Deus em Deus é a base da nossa felicidade em Deus. Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos nele. Deus é inabalavelmente feliz. Sua felicidade é o prazer que tem em si mesmo. Antes da criação, regozijava-se na imagem da sua glória na pessoa do seu Filho. Depois a alegria de Deus “veio a público” na obra da criação e da redenção. Essas obras alegram o coração de Deus porque refletem sua glória”. (Hernandes Dias Lopes).“Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”. (Jo 17.4)Recentemente essa passagem me chamou atenção durante minha meditação e notei algo que nunca havia visto. Jesus afirmou, em sua oração sacerdotal, que havia glorificado ao pai, cumprindo a obra que Ele havia lhe dado. Tudo para glória dele!

Conteúdo aluno

Subsídio Teológico I

Introdução

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O texto do capítulo 17 de João, que é a famosa intercessão mediadora do senhor por seus discípulos, i n i c i a - s e c o m u m a s é r i e d e argumentações sobre glorificação (ainda escreveremos sobre isso) e, então, Jesus faz a afirmação que destacamos. O que me chama a atenção é que raramente vem a nossa mente que essa é a forma de glorificar a Deus. Sei que podemos ver Deus como nosso Senhor, como nosso Pai, e amamos essa revelação, pois ela é realmente maravilhosa e verdadeira, mas, além de Senhor, Pai e Deus, Ele é nosso criador e esse aspecto é muito abrangente. Ao pensar que Deus é meu criador, sou obrigado a pensar que tudo o que sou e tenho é uma concessão dele a mim, pois, se ele nunca tivesse me criado, eu jamais existiria, ou teria coisa alguma. Só exist imos porque Deus decidiu criar um universo habitável regido pelas leis da física que Ele mesmo fez existir.A minha existência deve ser para exaltá-lo e glorificá-lo, doutra forma eu não teria porquê existir.Tudo isso para afirmar que, como ser criado por Ele, obviamente fui criado para Ele, ou para o louvor da sua glória. O apóstolo Paulo

a fi r m o u s o l e n e m e n t e e m Romanos 11: “Por que d'Ele, por Ele e para Ele, são todas as coisas, a Ele a glória”. Pensando assim, glorificar a Deus deve ser o meu alvo maior, minha maior motivação. Deus me criou com a capacidade de pensar e escolher, mas este pensamento e escolha não possuem o direito moral de me afastarem dEle, pois são resultados da Sua vontade. D e u s q u i s q u e e u p u d e s s e e s c o l h e r , q u e t i v e s s e autoconsciência, não para buscar o meu próprio interesse, mas para r e v e l a r a s u a m a r a v i l h o s a v o n t a d e . J e s u s , e n q u a n t o homem, cumpriu esse princípio à risca. Ele afirmou solenemente que desceu do céu, onde fazia parte da soberania, não para fazer sua própria vontade, mas para cumprir a vontade Daquele que o enviou, ou seja, mesmo tendo o direito da soberania, escolheu a obediência. Afirmou que tudo o que ele fazia tinha o propósito de revelar o Pai, de fato só fazia e falava o que via o pai fazer e falar. Em João 14, ele afirma que quem o vê, vê o Pai, em outras palavras, estava afirmando que não existia p a r a q u e a s p e s s o a s o conhecessem, mas para que,

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a t r a v é s d e l e o P a i f o s s e conhecido. Agora, é possível que pensemos em várias formas de como podemos glorificar a Deus. Em primeiro lugar, devemos pensar o que exatamente significa glorificar a Deus. A palavra t r a d u z i d a p o r g l o r i fi q u e i é “doxazo”, que vem de “doxa” e significa glória, esplendor. Doxazo é louvar, fazer exaltado, ou conhecido. Portanto, glorificar a Deus é louvá-lo, mas é também dar a ele a primazia, além de comunicar a sua grandeza, ou fazê-lo conhecido. Compartilho da ideia de que o melhor momento para a maioria das pessoas conseguirem ficar a sós com Deus é de manhã. Esse período pode determinar como será o restante do seu dia. Deus deseja que você seja um servo melhor e mais e fe t i v o p o s s í v e l , e n t ã o E l e mostrará e lhe dirá coisas que farão a diferença em momentos de crise durante as próximas doze horas, mais ou menos. “Depois de você conversar com o Senhor e caminhar com Ele durante as suas tarefas do dia, Ele o fortalecerá e o encorajará a fazer de cada momento do seu dia um ato de adoração. A forma primária de exaltar e glorificar a Deus é

cumprir aquilo que ele nos enviou a fazer como igreja do Senhor Jesus Cristo”.(JEREMIAM, David. O desejo do meu coração. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p.56.)

Glorificara Deus

EDIFICAÇÃO E SERVIÇOA igreja é feita de pedras, mas não é apenas um monte de tijolos, mesmo de boa qualidade. Deus quer uma construção de pedras vivas. Se os tijolos não estão no lugar certo com respeito uns aos outros ou não estão ligados aos tijolos ao redor com cimento, não é um edifício. Evangelismo traz t i jolos, mas Deus quer uma construção (Ef 2.19-22; 1Pe 2.5; Ef 4.6). Na igreja nós temos perdido tijolos porque evangelizamos e jogamos o novo cristão num m o n t e d e t i j o l o s q u e s ã o facilmente roubados. A igreja tem que se edificar para ser um edifício de Deus com cada tijolo no seu

Sinopse do Tópico (I)

Conteúdo aluno

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lugar, ligado aos outros tijolos com um bom cimento. Uma parte da missão da igreja é a edificação mútua. Havia comunhão íntima entre os membros da família, compartilhavam sua fé uns com outros. E a igreja cresceu! Um e x e m p l o e r a a i g r e j a d o s tessalonicenses. Paulo foi lá, estabeleceu a igreja, só ficou três meses e saiu expulso da cidade. Era uma igreja nova, perseguida, com problemas de pecado e doutrina, sem a presença de missionários, mas sobreviveram e c r e s c e r a m ! C o m o ? L e i a 1 Tessalonicenses 5.11-14 para ver u m a r e s p o s t a . N e m t u d o dependia do pregador, apóstolo, evangelista, presbítero, eles reconheceram que eram um edifício e sua identidade como cristãos era em função dos relacionamentos com os outros cristãos. Edificaram uns aos outros mutuamente envolvendo-se uns com os outros. Alvos de edificação:- Todo membro ativo, frutífero, firme, salvo na volta de Cristo. (2Pe 1.5-11)- Todo membro bem colocado, ligado, trabalhando, cooperando, crescendo, edificado em amor. Ef 4.16

- Todos apresentados perfeitos em Cristo. (Cl 1.28)Ve j a a l g u n s e x e m p l o s d a s oportunidades que Deus lhe dá para manifestar seu amor pelos irmãos:Leia cada passagem bíblica e escreva o dever mútuo dos cristãos: Jo 13.34-35; Rm 14.19; Rm. 15.14; 1Co 12.25; Ef 4.2;Gl. 6.2; Ef 5:21; Cl 3.12-14;1Ts.4.18; 1Ts 5.11-14; Hb 3.12; Hb 10.24, 25; Tg. 5.16; 1Pe 4.9.Leia esses mandamentos do S e n h o r e v e j a a s u a responsabilidade pessoal como seguidor de Jesus Cristo e membro do seu corpo, a igreja. Este t r a b a l h o n ã o é r e s e r v a d o exclusivamente a certas pessoas, mas é o trabalho de cada membro do corpo de Cristo. Amar, edificar, aconselhar, cuidar, suportar, levar os fardos, conservar a unidade, consolar, exortar, advert ir, confortar, auxiliar, encorajar, incent ivar, confessar, orar, hospedar, ter comunhão. Jesus nos chama para fazer tudo isso uns aos outros.SERVIÇOUma maneira pela qual a igreja serve ao Senhor é servindo outras pessoas. Esse serviço que os membros fazem não é competição

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e sim, cooperação. Os membros do corpo de Cristo cooperam para realizar o serviço da igreja, conforme os dons que o Senhor lhes dá (1Co 12.12-27). Como Jesus não veio para ser servido, mas para servir, a sua igreja deve ter a mesma visão. Ela existe para defender os oprimidos e pobres, suprir as necessidades físicas dos necessitados e fazer boas obras (Ef 2.10).Você vai querer ajudar e ser ajudado pelos seus irmãos na igreja. Essa ajuda pode ser espiritual ou material. Dando e recebendo, essa ajuda mútua promove o amor e a amizade que nos une em Cristo.Leia estas passagens: Gl 6.10; At 6.1-6; At 11.27-30; Rm 15.25-27; At 11.19-26; At 13.1-12; At 6.1-7; Ef 4.1-16; Cl 3.1-17

Edificar os Santos

Renovando e Alcançando Pessoas através da evangelização

Qual a nossa missão como igreja? A resposta está em reconhecer

Sinopse do Tópico (I)

Conteúdo aluno

que somos o corpo de Cristo. A igreja de Cristo é o corpo espiritual e vivo de Cristo e somos Seu corpo (Gl 2.20; Ef 1.21, 22). Somos ungidos pelo Seu Espírito e nascidos do Seu Pai. Fazemos a Sua vontade em estabelecer a Sua igreja e levar a Sua paz no mundo inteiro. A igreja de Cristo continua o trabalho de Cristo aqui no mundo. Embora sendo multi-forme, podemos resumir em três áreas gerais: 1. Devemos pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16.15,16); 2. Fazer discípulos em todas as nações (Mt 28.18-20); e 3. Ser a luz do mundo e o sal da terra, lutar contra os principados, potestades e demais forças espirituais do mal, demonstrando o caráter de Deus. Ao responder às perguntas sobre a sua missão aqui na terra, Jesus disse:“O filho do homem veio para buscar e salvar os perdidos”. Nós, sendo seu corpo, temos a mesma missão.Portanto, devíamos estar fazendo o que Ele fez na terra. A evange-lização do mundo tem de ser a missão, o objetivo norteador da Igreja, pois era a meta central de nosso Senhor - a única razão pela qual o Filho eterno, despojando-se de suas vestes de glória, assumiu nossa forma. Ele veio para 'buscar

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e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10) – “não veio para ser servido, mas para servir; e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28).Uma senhora, num grupo de turistas que visitava o Mosteiro de Westminster, pinçou exatamente o problema. Voltando-se para o guia, perguntou-lhe: “Moço, m oç o! P are u m pou c o essa conversa, e me responda: será que alguém foi salvo aqui por esses dias?” Um estranho silêncio recaiu s o b r e o g r u p o d e t u r i s t a s assustados e, quem sabe, já embaraçados. Salvo no Mosteiro de Westminster? Por que não? Não é essa a função da igreja? Uma igreja que esteja descobrindo o e n t u s i a s m o d o a v i v a m e n t o s a b e r á d i s s o e e s t a r á e m atividade, procurando ganhar os perdidos. O avivamento e a evangelização, embora diferentes quanto à natureza, brotam da mesma fonte e fluem juntos. “Uma igreja que não sai para o mundo anunciando as verdades do reino não reconheceria o avivamento, mesmo que este viesse”.(COLEMAN, R Como avivar a sua

igreja. 15. ed, Rio de Janeiro: CPAD,

2005, p. 87-88.)

Evangelizar osPerdidos

Para ter propósitos, a Igreja precisa ter senso de perten-cimento a Deus, pois só assim se submeterá inteiramente a Seus desígnios, independentemente dos resultados que isso produza diante do mundo. Isso é muito i m p o r t a n t e p a r a q u e n ã o sejamos seduzidos pelo empre-endedorismo gospel que tem feito da Igreja uma corporação que tem metas em ambições humanas, na construção de impérios que visam reconhe-cimento dos homens pelos seus resultados. A Obra de Deus foge da lógica humana, transcende os valores que enxergamos. Ela é a Noiva de Cristo, o grande Edifício de Deus, o aprisco santo onde o Todo Poderoso arrebanha suas ovelhas, trata-as, protege-as e salva-as. Por isso, é impres-c i n d í v e l q u e t e n h a m o s consciência de quem somos, a

Conteúdo aluno

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quem servimos e para onde iremos.

Obs: Subsídios teológicos escritos pelo Pr José Edvaldo de Amorim.

ICPI João Pessoa - PB

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A IGREJA E OMUNDO

Texto Básico: 1 Pedro 2

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Mt 5.13-16

Terça

Lv 20.22-26

Quarta

1Pe 1.13-16

Quinta

Lv 11.44-45

Sexta

Hb 12.14-17

Sábado

At 26.15-18

Dt 10.12-22

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real,nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim deproclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas

para a sua maravilhosa luz”. (1Pe 2.9)

Em termos ministeriais a igreja tem basicamente três propósitos que estão interligados entre si. O primeiro tem a ver com sua relação para com Deus. Nesse propósito, a igreja deve sempre se reunir para adorar a Deus. É neste momento que todos os irmãos, em um só coração e espírito, param tudo que estão fazendo para tão somente adorar a Deus. Vemos em Colossenses 3.16, Paulo ordenando a igreja que louve a Deus “com salmos e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão no coração”. Vemos também em Efésios 1.12 Paulo dizendo que Deus nos destinou e nos escolheu em Cristo para “sermos para louvor de sua glória”. Dessa forma, o primeiro propósito da igreja em relação a Deus é de adoração.O segundo propósito da igreja é em relação aos irmãos. Este consiste na responsabilidade de edificação e é uma consequência do primeiro, ou seja, adoramos a Deus, logo desejamos que os irmãos se tornem verdadeiros adoradores. Para isso, devemos colocar os dons que Deus nos confiou à disposição da igreja, para sua edificação.O terceiro propósito é em relação ao mundo. Neste ponto,

Conteúdo aluno

Subsídio Teológico I

Introdução

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a igreja tem o propósito de levar o evangelho e de transmitir a misericórdia de Deus. Ao levar o evangelho estamos cuidando da alma do homem, conduzindo-o à v i d a e t e r n a c o m D e u s e proporcionando-lhe a melhor de todas as oportunidades. Quanto a l e v a r a m i s e r i c ó r d i a , e s t á relacionado com a assistência social, o ato de a igreja levar atendimento aos mais carentes. Através da igreja, o mundo pode ver Deus agindo. Final, a igreja do Senhor é o corpo de Cristo.

O segredo é a Diferença

Neste tópico vemos que mesmo vivendo em um mundo cercado por povos que adoravam vários d e u s e s e s e g u i a m d i r e ç õ e s diversas, o povo separado por Deus para ser seu o adorava apenas, e vivia única e exclusi-vamente pelos seus estatutos. Esta maneira de viver deve ser

Neste tópico, o aluno deve entender que o fato de ele ser diferente não o torna inferior ao restante da população, pelo contrário. Por essa razão, o cristão não deve ser influenciado pelos conceitos daqueles que o cercam e que servem a satanás. O próprio cr i stão é que deve exercer influência por onde passar. Falando dessa forma parece ser fácil, porém, não é, pois as armas do diabo são poderosas. Portanto, devemos ter cuidado com o que lemos, a que assistimos e o que

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

seguida sempre, isso nos torna diferentes das demais pessoas que nos cercam. Enquanto e las adoram diversos deuses, nós adoramos unica-mente ao Senhor Deus Eterno e vivemos pelos seus estatutos. Essas coisas nos tornam diferentes e isso é bom e agra-dável a Deus.

As batalhas da guerrade influência

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absorvemos, e acima de tudo, busquemos ser influenciados cada vez mais pela vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A igreja sólidae a líquida

Neste tópico é abordada uma i lustração em que vemos a maneira como a água vai se adaptando ao ambiente onde é c o l o c a d a . E s t a s e e n c a i x a direitinho em recipientes de qualquer formato. Por outro lado, algo sólido, que já possui um formato estabelecido, não vai se encaixar em todo recipiente.Essa comparação serve para levar o aluno a entender que a igreja do Senhor não pode seguir o curso do mundo no qual está inserida. Não deve se adaptar e se conformar com os valores deste mundo. O aluno deve entender que o povo de Deus não pode seguir os costumes do mundo nem absor-ver seus conceitos na tentativa de

Sinopse do Tópico (IV)

Conteúdo aluno

ser aceito. Não devemos agradar ao mundo e sim a Deus.

A missão da Igreja e a forma de cumpri-la são inseparáveis e servem de parâmetro para definir o real motivo que move uma Igreja, se é o desejo de servir ao Senhor ou apenas ambição e cobiça. Isso nos faz diferentes e esse é o desejo de Deus para Seu povo, se não atentarmos para isso, cometeremos o mesmo erro de Israel: Abdicar da única coisa que nos faz diferentes, de sermos súditos de Deus, para servir a meros homens (1Sm 8.4,5). Pense nisso!

Obs: Subsídios escritos pelo Dc Severino dos Ramos.ICPI João Pessoa - PB

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A IGREJA QUE FAZDISCÍPULOS

Texto Básico: Mateus 28.18-20

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Mt 28.18-20

Terça

1Co 10.23-33

Quarta

Mc 16.14-20

Quinta

At 14.19-28

Sexta

Lc 24.46-53

Sábado

Mc 6.1-3

Gl 4.19-20

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós oEspírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém

como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.(At 1.8)

A importância do discipulado na igreja:Em Mateus 28.18-20, Jesus manda seus discípulos irem por todo o mundo e fazerem discípulos. Mas o que significa discipular? Ou fazer discípulos? Ou que método utilizar? O método que utilizaremos para este fim depende da nossa compreensão do termo. É de acordo com o que compreendemos a respeito de um discípulo que adotamos determinado método de discipulado.Discipular alguém significa ensinar. Ser discipulado significa ser guiado por um mestre a um determinado objetivo. No meio cristão, discipular alguém consiste em formar o caráter de Cristo no novo cristão, deixar determinada pessoa o mais parecido possível com Cristo e toda a igreja do Senhor deve tomar essa forma, parecer-se com Cristo, ter o seu caráter. A primeira motivação para diz respeito ao fato de se tratar de um mandamento. “Fazei discípulos”, disse o Senhor no texto acima. Foi uma ordem, não um pedido. Em outras palavras ele estava dizendo: façam com outros o mesmo que eu estou fazendo com vocês, ou seja, estou formando

IntroduçãoConteúdo aluno

Subsídio Teológico I

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o meu caráter em vocês. Porém, como fazer isto na igreja local? Que métodos utilizar? Vejamos alguns:Através das pregações: Os nossos púlpitos devem refletir mais a g lór i a d e C r i st o , os nossos s e r m õ e s d e v e m s e r c r i s t o -cêntricos, devemos pregar mais sobre Cristo e evitar sermões que pareçam de autoajuda, afinal, toda a bíblia é cristocêntrica, do começo ao fim sempre aponta para o Nosso Senhor Jesus Cristo.Classes de estudos para o batismo: essas classes visam deixar o candidato ao batismo consciente do que realmente é ser cristão. Devem mostrar que ser cristão não é simplesmente vir à igreja aos domingos. É, antes de tudo, vida com Deus.Estar presente no dia a dia: considerando o discipulado como formação do caráter de Cristo em alguém, estar presente em uma sala de aula não é o suficiente. Em sala de aula, transmitem-se i n f o r m a ç õ e s , m a s v i d a s e transmite convivendo. Devemos ter a mesma atitude de Paulo e ser alguém que imita a Cristo, para que outros possam nos imitar (1Co 11.1). Lembrar que discipulado não é uma transmissão de conheci-

mento, mas uma comunicação de vida.

O que é Discipulado

Neste tópico, o aluno deve ser levado a refletir sobre a maneira como Jesus discipulou todos os seus, ensinando-os no dia a dia e passando para todos eles a verdadeira vida cristã. Ele não dedicava um dia na semana, ou um pequeno espaço de tempo durante o dia, mas vivia com eles, passava com eles todo tipo de situação. É dessa maneira que se c o n s o l i d a u m a p e s s o a n o evangelho, acompanhando-o cada dia, vivendo com ela cada momento.

Sinopse do Tópico (I)

Conteúdo aluno

Indo, Discipulandoe evangelizando

Neste tópico, o aluno é levado a Sinopse do Tópico (II)

Conteúdo aluno

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entender que anunciar e ensinar o evangelho não é algo para se fazer em apenas um momento pre-determinado, mas por toda a vida, aproveitando cada momento. O cristão deve anunciar o evangelho e viver. A pregação deve ser algo contínuo, um estilo de vida.O cristão não é um ser isolado do mundo. Enquanto ele estiver aqui, deve anunciar o evangelho da salvação em todo o tempo, tanto com suas palavras como com sua vida.

Gerando discípulosde Cristo

Neste tópico, o aluno é levado a e n t e n d e r q u e e l e s e r á u m formador de discípulos, porém, deve ter o cuidado para não cair na tentação de formar discípulos para si. Deve sempre lembrar que o discípulo é de Cristo e não seu, por isso, o modelo central é Cristo, é a ele que o discípulo deve seguir, é a ele que o discípulo deve imitar.

Sinopse do Tópico (III)

Conteúdo aluno

No transcorrer do discipulado, corremos o risco de querer que o discipulando tenha as mesmas característ icas que nós. No entanto, não foi para isso que fomos chamados, e sim para tornar outros cada vez mais parecidos com Cristo.

O discipulado exige compro-misso de todos os cristãos. Se por um lado temos que nos esforçar e progredir, tendo sempre Cristo como modelo de fé e prática, d e s e j a n d o a r d e n t e m e n t e sempre estar próximo a Ele, por outro, esse mesmo conheci-mento e desejo não deve morrer em nós, é necessário passar a outros. Esse modelo vivo de discipulado precisa ocupar espaço na vida da Igreja brasi-leira, produzindo discípulos genuínos que com profundidade testemunharão sua fé em Jesus Cristo.

Obs: Subsídios escritos pel Dc Severino dos Ramos.

ICPI João Pessoa - PB

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A IGREJA QUE GANHA

Evangelismo não é um programa

ALMASTexto Básico: Lucas 10.1-12

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Mt 28.18-20

Terça

Mc 1.17

Quarta

At 1.8

Quinta

Mc 16.15-18

Sexta

1Pe 3.15-16

Sábado

Pv 11.30

1Co 9.19-23

“Se anuncio o evangelho, não tenho de que megloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de

mim se não pregar o evangelho!” (1Co 9.16)

de fim de semana

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se de que a tarefa de ganhar almas ainda não está acabada.Compreender que a ação evangelística da igreja está intrínseca em seu próprio ser.Renovar sua alegria em ser um anunciador do evangelho de Cristo.

Devemos entender e assumir a tarefa evangelística como parte da natureza missionária da igreja

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Objetivos

Sinopse do Tópico (I)

Introdução

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Um ponto de tensão na missão de ser igrejaO pastor e teólogo, Ricardo Agreste, pontua com perfeição em um de seus livros vários fatores que hoje nos prejudicam na missão de influenciarmos outras almas. Segundo Agreste, nunca houve tantas pessoas interes-sadas em assuntos ligados a espiritualidade. O professor poderá propor uma discussão abordando os seguintes temas:

O potencial que a comunidade dos crentes tem de gerar decepçõesA c u l t u r a d e c o n s u m o dominanteA i m a g e m d i s t o r c i d a d a liderança cristãA missão e o propósito histó-ricos da igreja

(Pesquisar livro: Igreja, tô fora! Ricardo Agreste, Ed SOCEP)

Estratégias diversificadas de evangelismoO professor pode de antemão pesquisar sobre algumas dessas estratégias e discorrer sobre as várias possibilidades de se iniciar um trabalho evangelístico.

Chá de mulheres;Café de homens;Retiro de jovens;Casas de paz;Pequenos Grupos;Evangelismo de impacto na rua;Distribuição de literatura;Cultos-relâmpago nas praças;Visitas em hospitais ou presí-dios;Canais nas redes sociais destina-dos a evangelização;Apoio a centros de reabilitação de dependentes químicos;Apoio a orfanatos e asilos etc.

Subsídio do Tópico (I)

Subsídio do Tópico (II)

Renovando a mentepara alcançar o

propósito

Conteúdo aluno

Com a mente renovada, conse-guiremos cumprir o propósito evangelístico da igreja

Sinopse do Tópico (II)

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A alegria e o privilégiode anunciar

Cristo

Escolha três alunos e peça que cada um de uma vez vá a frente, leia um dos textos expostos abaixo e expresse sua percepção do texto.

“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi d o S e n h o r J e s u s , p a r a d a r testemunho do evangelho da

Subsídio do Tópico (III)

Conteúdo aluno

O professor poderá escolher um d o s v í d e o s p a r a s e r v i r d e inspiração ou para criar uma tempestade mental em sala de aulahttps://www.youtube.com/watch?v=GHznGL057ao https://www.youtube.com/watch?v=Ifvo1tn0tdc

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graça de Deus”. (At 20.24)“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. (Rm 1.16)

“Entristecidos, mas sempre alegres, pobres, mas enrique-cendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”. (2Co 6.10)

Minha oração é que todo aquele que tiver acesso a esse estudo seja tocado por essas palavras, enquanto as escrevo. Anelo ardentemente ver cada crente envolvido nessa missão, indepen-dente de sua escolaridade, da sua idade ou sexo. Deus conosco nesta obra. Se cada um de nós comprometer-se com este ideal, realizaremos juntos um grande mover, começando pelos nossos bairros, alcançando as cidades e por fim a nação. Permita que o fogo de Deus arda no seu coração, ore por esse fervor. Quando cada crente estiver assim, as praças, os becos, as

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ruas, serão todos tomados pela p a l a v r a d e l i b e r t a ç ã o e a í experimentaremos um aviva-mento poderoso sobre nossa terra. Veremos nosso povo de joelhos adorando ao Rei Jesus.

Obs: Subsídios escritos pelo Pr Fábio Rogério F. Da Silva. ICPI São

José, Mogi Guaçu - SP

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A IGREJA BEREIANA

Texto Básico: Atos 17.10-15

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

1Pe 3.15

Terça

2Co 10.5

Quarta

Fl 1.6,7

Quinta

2Tm 3.14-17

Sexta

Tt 1.5-9

Sábado

Jd 3

Ap 22.18-20

“Bem-aventurados os que guardam as suasprescrições e o buscam de todo o coração” (Sl 119.2)

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender as características que distinguiam e destacavam as igrejas de tessalônica e Bereia;Conscientizar a igreja a renovar sua confiança nas escrituras, usando-a como remédio contra as Heresias;Desejar aprender cada vez mais a doutrina bíblica para estar apto a identificar erros.

Diferenças características entre Tessalônica e Bereia (At 17.1-15)

Tessalônica:Aversão profunda de algumas alas do Judaísmo a pregação do evangelho (v. 5);Inveja do resultado da pregação de Paulo e silas (v. 5a);Tendência a distorcer a verdade (v. 6,7);Tendência a serem movidos pelas circunstâncias sem discernir a verdade (v. 8);

Conteúdo aluno

Objetivos

Subsídio Teológico (I)

Introdução

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Bereia:T i n h a m o c o r a ç ã o e m e n t e abertos para receber a palavra de Deus (v. 11a);Examinavam as escrituras todos os dias (v. 11b);Muitos creram, até as pessoas de alta posição (v. 12);Prestavam a devida cobertura e apoio que os líderes necessitavam (vv. 14,15).

Tessalonicenses x Bereianos

As características antagônicas das igrejas de Tessalônica e Beréia nos dão um norte no sentido de qual tipo de igreja devemos ser.

Dicas para um bom estudo da Bíblia:

Planeje seu estudo. Reserve um tempo e um lugar para estudar. Desenvolva um plano do que quer fazer.

Sinopse do Tópico (II)

Subsídio Teológico (I)

Conteúdo aluno

Obtenha uma boa Bíblia de estudo. Escolha uma tradução para usar durante o seu estudo. Você deve selecionar traduções em vez de simples paráfrases, pois isso garante que você está lendo o texto como era para ser lido.

Ore. Peça a Deus para ajudar você a entender a Palavra Dele antes mesmo de começar. Entenda a Bíblia literalmente. Não assuma que algo se trata de uma parábola ou história só porque parece vago.

Foque no Novo Testamento primeiro. Embora ele comple-mente o Velho e este, o Novo, é melhor ler o Novo Testamento p r i m e i r o , s e v o c ê f o r u m principiante.

Selecione tópicos para estudar. U m e s t u d o t ó p i c o é m u i t o diferente do estudo de um livro ou de um capítulo. O índice temático da maioria das Bíblias tem áreas específicas de estudo.

Use um dicionário. Pesquise as palavras do capítulo que está l e n d o . I s s o v a i a j u d á - l o a compreender melhor a Bíblia.

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Use referências cruzadas e notas de rodapé, se você as tiver em sua Bíbl ia . As pr imeiras são os números e símbolos que lhe dizem para procurar em outro lugar no t e x t o s e q u i s e r o b t e r m a i s informações, ou mostram quando algo foi discutido anteriormente. Notas de rodapé, normalmente encontradas na parte inferior de uma determinada página lhe dirão de onde vêm informações ou explicarão ideias complexas ou eventos históricos e conceitos.

Livre-se de todas as distrações: Desligue a televisão ou o rádio. Tente encontrar um lugar calmo onde tenha uma mesa para ler e fazer anotações.

( T e x t o a d a p t a d o d e : https://pt.wikihow.com/Estudar-a-B%C3%ADblia)

A Bíblia é o remédiocontra as heresias

Em Beréia, estabelece-se um padrão de conduta que é colocado

Sinopse do Tópico (III)

Conteúdo aluno

em alta conta por Paulo e deve ser observado por todos os que v e r d a d e i r a m e n t e a m a m a o Senhor.

O professor poderá usar as frases abaixo para causar debates, tempestades mentais ou deixar os próprios alunos apresentá-las e comentá-las:

“A Bíblia nos ensina a amar o próximo e também a amar nossos inimigos provavelmente porque eles em geral são as mesmas pessoas”. (G. K. Chesterton)

“A bíblia não é um livro simples-mente; é um Ser vivo que tem o poder de conquistar os seus a d v e r s á r i o s ” . ( N a p o l e ã o Bonaparte)

“A Bíblia é o livro mais lido e o menos examinado que qualquer outro que já existiu”. (Thomas Paine)

“Nunca vi um cristão útil que não seja estudante da Bíblia. Não existem atalhos para a santi-dade”. (A. W. Tozer)

Subsídio Teológico (II)

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Absorção bíblica, umexercício de crescimento

A adequada absorção bíblica leva à adequada prática espiritual, e vice-versa.

Sinopse do Tópico (IV)

Conteúdo aluno

A verdadeira Igreja de Cristo é aquela que vive pelos preceitos dEle e não a que arregimenta maior número de pessoas, afinal não estamos numa competição na qual quem tiver mais ganha. A igreja de Bereia traz a imagem de uma Igreja serena, centrada e viva. Esse modelo deve ser almejado por nós pois mantém a Igreja continuamente equili-brada, navegando, em águas tranquilas ou tempestuosas, pois tem o conhecimento de Deus como lastro. Lastro é um peso colocado no casco dos navios para que não virem, mesmo diante de grandes ondas e t e m p e s t a d e s . P a r a i s s o , é necessário esforço da liderança

no sentido de se aprimorar a cada dia no ensino, assumindo sua responsabilidade de mostrar o caminho, mantendo-se firme em relação à tentação do cresci-mento fácil, sem critério, e coragem na missão de cumprir as ordenanças do Senhor Jesus (At 20.28.32; Ed 7.10). Por outro lado, há necessidade de cada membro seguir o exemplo bereiano e aprimorar-se na bendita Palavra de Deus. Só assim terá recursos para combater as múltiplas heresias que surgem a todo t e m p o s e m f a n a t i s m o o u radicalismo, sempre pautado pela desejo de libertar outros do engano e da perdição. Para isso, não há necessidade de conhecer todas as mentiras, pois, uma vez conhecedor da verdade, todas as heresias serão reveladas.

Obs: Subsídios escritos pelo Pr Fábio Rogério F. Da Silva. ICPI São

José, Mogi Guaçu - SP

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A IGREJA RUMO A UMA ESPIRITUALIDADE INTEGRAL

Texto Básico: Apocalipse 2.1-7

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Jo 17.14-17

Terça

2Co 6.14-18

Quarta

2Co 7.1

Quinta

Êx 15.11

Sexta

Hb 12.14-17

Sábado

Rm 12.1-2

Ez 36.23,24

“Tenho, porém, contra ti que abandonasteo teu primeiro amor”. (Ap 2.4)

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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se de que a vontade de Deus é que a espiritualidade da igreja afete todas as áreas da vida;Compreender as definições de ortodoxia e ortoplaxia;Buscar: a plenitude da fé e praticá-la, junto a comunidade cristã.

Conteúdo aluno

Objetivos

Introdução

Joshua Harris e Eric Stanford são autores norte-americanos. Joshua é pastor titular da Igreja Covenant Life desde setembro de 2004, em Gaithersburg, um subúrbio de Washington, D.C. Eric é um escritor amigo e parceiro que mesclou os sermões de Joshua com o capítulo final do livro Dug Down Deep (“Cave bem fundo”), do mesmo autor, a fim de produzir este livro, “Ortodoxia humilde” – que leva o mesmo título do capítulo final referido anteriormente. Eric também escreveu os guias para estudo ao final de cada capítulo. O

Subsídio Teológico I

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alvo da obra é despertar a geração atual a fim de que ela cuide da verdade cristã sem ser rude ou parecer tola. O título “ortodoxia humilde” foi uma ideia de Eric Simmons, amigo de Harris e pastor da Redeemer Church, de Arlington, na Virgínia. Joshua Harris já é conhecido do leitor brasileiro. Em 2010 a Editora Cultura Cristã publicou um de seus livros “Sexo não é problema (lascívia, sim)”, em que Joshua mostra ao leitor, de modo claro e honesto, como a lascívia ilude. C l a r e z a e h o n e s t i d a d e s ã o características constantes de seus livros, escritos geralmente de forma simples e sem muitos termos técnicos. Voltando à obra em questão, o termo “ortodoxia”, em alguns círculos, é identificado c o m o “ u l t r a p a s s a d o e antiquado”. Ainda assim é um t e r m o c o m r a z o á v e l respeitabilidade geral. E é um bálsamo que a adjetivação tenha ocorrido no t ítulo do l ivro: humilde. A julgar pelos embates nos blogs e opiniões emitidas em profusão nos vídeos publicados na internet na última década no Brasil e no exterior, nem sempre se pode afirmar que o adjetivo tenha sido sequer considerado. O

livro tem quatro capítulos, sem uma estrutura aparente, a não ser o título/tema. Apenas o final do capítulo 3 tentou unir-se ao c a p í t u l o fi n a l s e g u i n t e . N o capítulo 1, Joshua trabalha com a definição de termos. Nele, o autor procura mostrar o que, em geral, a s p e s s o a s p e n s a m s o b r e ortodoxia, e o que vem a ser a sua proposta de uma ortodoxia humilde. O texto bíblico de apoio para esta etapa encontra-se na segunda carta de Paulo a Timóteo 2.8; 2.17-18. Aqui ele propõe uma distinção inicial entre ortodoxia humilde e ortodoxia arrogante, incentivando seus leitores, por fi m , à p r i m e i r a o p ç ã o . “A ortodoxia humilde não é fácil. Mas, com a ajuda graciosa de Deus, por meio de sua Palavra e seu Espírito, você e eu – e todos os outros irmãos e irmãs em Cristo - podemos vivê-la na prática” (p. 31). No capítulo 2, Joshua reflete sobre a humildade na ortodoxia a partir da parábola do fariseu e do publicano, registrada em Lucas 18. Sua tese é que o coração do adorador, mesmo adquirindo mais conhecimento sobre Deus, deve sempre se lembrar de que foi alcançado pela misericórdia dele. Ainda neste capítulo, o autor se

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utiliza de Josué 5 como base para o ensino de que, quando a questão é uma batalha teológica, Deus não está do seu ou do meu lado: “Queremos que ele declare estar do nosso lado. Dizemos a nós mesmos que estamos lutando pela ortodoxia e pela fidelidade à Bíblia. No entanto, de forma sutil, a luta que se trava dentro do nosso coração acaba sendo por nossa própria identidade, retidão, pureza e verdade” (p. 42). A c o n f u s ã o n e s s a l u t a p e l a ortodoxia pode ser ainda maior quando a luta não é apenas pessoal, mas a de um grupo com certo matiz teológico. A luta passa a ser também por identidade, mas a identidade com a qual o grupo se identifica. Na verdade, não há nenhum problema quanto a isso, uma vez que a associação por afinidade de ideias é algo bem comum. O que o autor estranha é a ausência de humildade nos debates e embates teológicos. Ao contrário do que se suporia, “a s o l u ç ã o p a r a a o r t o d o x i a arrogante não é menos ortodoxia. É mais” (p. 49). A verdadeira ortodoxia, portanto, inclui a humildade e compaixão – não sendo estes itens opcionais. No capítulo 3, Joshua baseia seu

argumento em favor de uma ortodoxia humilde inicialmente com o rei Josias (2Re 22). Como o autor destaca, “todos nós temos bons motivos para rasgar nossas vestes” (p. 60), e assim lutar para conformar a própria vida à “autoridade da Escritura e às exigências do Evangelho” (p. 61). Em seguida, o episódio de rebeldia do povo de Deus e também de seu líder Moisés (Números 20) é utilizado para realçar a santidade de Deus que é mostrada através das decisões que tomamos. O c a p í t u l o t e r m i n a c o m u m a lembrança pessoal da “fase jaula” – fase em que alguém recém-descobre o zelo pela verdade e age e fala de forma beligerante. O autor lamenta ter caminhado por essa trilha, mas reconhece hoje o quanto uma ortodoxia humilde o auxilia a ver graça em outras denominações e ministérios (p. 6 8 ) . N o c a p í t u l o 4 , J o s h u a responde à questão posta no parágrafo final do capítulo anterior (p. 68), retomando o texto base da segunda carta de Paulo a Timóteo. A questão crucial p o s t a é : “ P a u l o d i s s e p a r a Timóteo viver pela aprovação de Deus. E nós, pela aprovação de quem estamos vivendo? E o que

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precisamos fazer para consegui-la?” (p. 78). A instrução é que os cristãos devem viver de modo a serem aprovados por Deus. O autor relembra que “o evangelho é e sempre será ofensivo aos pecadores” e enfatiza que “a ortodoxia humilde não é uma técnica para ganhar seguidores” (p. 88). O valor dela está em ser a verdade de Deus, e esta verdade é a realidade do seu caráter. Deus, portanto, através de sua verdade revelada é quem molda nosso caráter.

HARRIS, Joshua; STANFORD, Eric. Ortodoxia humilde: defendendo as verdades bíblicas sem ferir as pessoas. São Paulo: Vida Nova, 2013.

Ortodoxiae ortopraxia

Abordar a profunda necessidade de unirmos devoção e prática corretas e vivas.

Mostrar que o ensino e a prática verdadeiros levam irremedia-velmente ao amor. Raiz do propósito e chamado cristão.

Através do ensino correto, da prát ica correta e do amor, poderemos gradativamente reconquistar espaços que foram perdidos no passado e conquistar novos territórios no poder de Deus e do evangelho.

O professor poderá usar este vídeo para servir de inspiração ou para cr iar uma tempestade

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Vídeo de Implementação

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

A igreja e osmales do mundo

Reocupando osespaços deixados

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mental em sala de aula:

https://www.youtube.com/watch?v=yB9PA9B9Sok

Lembro-me de que, na minha infância, detestava aulas de Química e Física, e de quantas vezes repeti que tais ensinos, além de fatigantes, eram inúteis, afinal, em que eu aplicaria tais fórmulas? Para quê aquilo me serviria? Foi quando um profes-sor nos ensinou a praticidade de uma fórmula me mostrando quanto tempo eu gastaria numa viagem que estava prestes a fazer. Ele deu sentido ao que eu fazia de forma vazia e passei a entender que aquilo era impor-t a n t e p a r a m i m . À s v e z e s queremos investir em progra-mações, métodos, tentando m o v e r a I g r e j a a b u s c a r a santidade, a viver integralmente uma vida espiritual. Esse esforço é pesado e nunca produz o resultado que queremos. Só há uma maneira de se conseguir isso de forma eficiente: lançando as bases do comprometimento

apoiadas sobre as três colunas que estudamos hoje. Um crente bem ensinado, que na prática vive os conceitos de Deus, fatalmente será avivado e, somando-se a outros, promoverá na igreja um avivamento cole-tivo. Esse povo viverá de forma plena e as paredes da Igreja serão pequenas para aquilo que ele irá fazer.

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A IGREJA E SUALIDERANÇA

Texto Básico: Atos 20.17-38

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Mt 20.25-28

Terça

Hb 13.7-10

Quarta

2Cr 15.1-7

Quinta

1Pe 5.1-4

Sexta

Jr 3.14,15

Sábado

Ec 10.16-20

Êx 18.24-27

“Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós nãopor constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer;

nem por sórdida ganância, mas de boa vontade”. (1Pe 5.2)

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conscientizar-se: da verdadeira definição bíblica de liderança.Compreender: o perfil dos vocacionados para a liderança da igrejaBuscar: a excelência em todas as áreas em que algum princípio de liderança possa ser aplicado

Conteúdo aluno

Objetivos

Introdução

JESUS, O LÍDER SINGULARJesus foi um líder completo, diferentemente de todos os outros líderes humanos. O caráter singular da sua pessoa como Deus e homem proporcionou uma perfeição a suas ações, palavras e escolhas que nunca poderão ser plenamente imitadas por nenhum homem ou líder. Ninguém pode perguntar aos demais como ele perguntou: “Quem dentre vós me convence de pecado?” (Jo 8.46).

Subsídio Teológico I

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Jesus foi único porque sua pessoa é única. Ele é o verdadeiro Deus que se fez carne e veio ao mundo c o m o p r o p ó s i t o d e s a l v a r pecadores (Jo 1.1-5,11-14). Ao mesmo tempo, é o servo de Deus q u e r e n u n c i o u s u a g l ó r i a nascendo como perfeito homem para dessa forma identificar-se com seu povo e salvá-lo da condenação eterna (cf. Jo 15.13).A singularidade e perfeição da pessoa e obra de Cristo respon-dem por sua perfeita consciência de si mesmo, de sua missão e das suas ovelhas, coisa que os demais líderes não possuem. Ainda assim, o fato de ele ter sido apontado por Deus como Supremo Pastor e exemplo indica a todo líder cristão que seu dever é seguir os passos do Mestre (1Pe 2.21-22).

CONSCIÊNCIA DE SI MESMO

J e s u s t i n h a u m a p e r f e i t a consciência de quem era. Ele sabia que era perfeito Deus e perfeito h o m e m . U m d o s m a i s importantes títulos encontrados no NT para Jesus é “Filho de Deus” (Mt 11.25- 27; 16.17). Repetidas vezes ele fala de Deus como seu P a i , m o s t r a n d o q u e t i n h a consciência da sua divina filiação.

No seu batismo e transfiguração, o próprio Pai testemunhou que Jesus era o seu preexistente filho (Mc 1.1,11; 9.7). Por outro lado, ele n a s c e u e c r e s c e u c o m o u m perfeito homem, sabendo que era o segundo Adão, o descendente real de Davi, o servo sofredor prometido, o messias e “Filho do H om em ” q u e re i nar i a para sempre.Essa consciência de Jesus quanto à sua dupla natureza em uma só pessoa é afirmada constante-mente no NT. Jesus se define pelo menos 18 vezes com a expressão “Eu Sou”, que apontava para o caráter divino de sua pessoa e missão (Jo 6.35; 8.12,23-24,58; 10.9; 11.25). Porém, em diversas ocasiões, Jesus fez também referência à sua natureza humana ( J o 2 . 2 5 ; 1 1 . 3 5 ; 1 2 . 3 3 ) . S u a encarnação proporcionou um conhecimento prático do que era a natureza humana com todas as suas limitações. Embora tivesse nascido sem pecado, seu corpo c a r r e g a v a a s m a r c a s d a fragilidade impostas pela queda, como o sofrimento e a morte.Esse é um ponto importante para os líderes atuais porque a primeira coisa que um líder precisa ter é uma clara consciência de si.

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Obviamente, não existem líderes divinos ou perfeitos, porém conhecer a si mesmo é funda-mental para um ministério eficaz. Por isso, é necessário buscar um conhecimento profundo de Deus e de sua Palavra, pois tal conheci-mento produzirá algo vital no ministério, a humildade.

Uma visão erradade liderança

Mostrar que em muitos casos o conceito e a visão de liderança estão sendo distorcidos, e o dever que temos como verdadeiros cristãos é de tratar a questão da forma certa.

Discorrer sobre nossa imensa responsabilidade de influenci-armos além do contexto da igreja e sermos novamente os pilares da sociedade, trazendo a esta sabor.

O professor poderá usar este vídeo para servir de inspiração ou para criar uma tempestade men-tal em sala de aula:

https://www.youtube.com/watch?v=WZu0tpQXqYw

O chamado para o ministério exige a experiência de decisões

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (III)

Vídeo de Implementação

Sinopse do Tópico (II)

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sem medo dociclo virtuoso

difíceis e os que já passaram por este caminho precisam ajudar os mais jovens para que os vocacio-nados não se percam.

A liderança que transcende as

paredes da igreja

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Um líder não existe sem seus liderados e os liderados não irão muito longe sem seus líderes. Essa combinação no Reino de Deus só não é perfeita porque o elemento humano ainda impõe barreiras, as quais devemos ultrapassar. Com a mente de Cristo podemos vencer a mes-quinhez e a discórdia por um bem maior e, em perfeita harmonia, avançar sobre o mundo caído que precisa desesperadamente da Igreja. Deus ainda é o mesmo e tem levantado dos quatro cantos d a n o s s a n a ç ã o h o m e n s e mulheres determinados a viver para Sua glória e estão dispostos a tudo para cumprirem a missão outorgada a eles. Você faz parte desse exército. O Mestre lhe chamou e tenho certeza que enquanto você lê esse texto o Espírito Santo de Deus queima no seu peito, chamando-lhe para assumir aquilo que o Senhor dos Exércitos lhe confiou. Chegou o momento! Vista-se da armadura de Deus e assim como os após-tolos abalemos esse mundo com a graça de Deus.

Subsídios preparados pelos pastores Joalisson Silvestre e

Fábio Rogério

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A IGREJA E OSDONS

Texto Básico: 1 Coríntios 12.1-11

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

1Co 14.12

Terça

Rm 12.6-8

Quarta

1Co 14.27-32

Quinta

1Co 14.39-40

Sexta

1Co 13.1-3

Sábado

1Ts 5.19-21

Ef 4.11-13

“Ora, os dons são diversos, mas o Espíritoé o mesmo”. (1Co 12.4)

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se: da grande capacitação que Deus outorgou à igreja através dos dons e talentos.Compreender: que os dons dados por Deus visam à glória de Deus e ao benefício do próximo.Buscar: cada dia exercer os dons e talentos, com responsabilidade, sabedoria e temor de Deus.

Haja vista a alegação dos críticos das doutrinas paracletológicas de que a expressão “dons espirituais” não consta da Bíblia, iniciarei esta série fazendo um esclarecimento. De fato, a expressão contida na pergunta em epígrafe não aparece em 1 Coríntios 12.1 e 14.1,12. Mas o termo pneumatikon (literalmente, “espiritualidades” ou “coisas espirituais”) pode ser traduzido por “dons espirituais”, uma vez que esta tradução é respaldada pelo contexto imediato: “há diversidade de dons” (1Co 12.4);

Conteúdo aluno

Objetivo:

Subsídio Teológico (I)

Introdução

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“dons de curar” (vv. 9,28); “dom de curar” (v. 30); “procurai com zelo os melhores dons” (v. 31).

“Dons”, em 1 Coríntios 12.31, é charisma, mas em 1 Coríntios 14.1 é pneumatikon. Apesar disso, os termos são perfeitamente inter-cambiáveis, à luz do contexto. Ambas as formas se referem aos dons espirituais. Estes fazem parte das ministrações do Espírito Santo na igreja e manifestam a glória divina.

Os dons espirituais edificam os crentes e atraem os pecadores. S ã o c a p a c i d a d e s , d o t a ç õ e s sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo, com o propósito principal de edificar a igreja (1Co 14.3,4,5,12,26; Ef 4.11-13). Através deles, o Senhor revela poder e sabedoria aos seus servos.

Há dist inção entre os dons espirituais mencionados em 1 Coríntios 12.6-11 e o batismo com o Espírito Santo, também chamado de dom do Espírito (At 2.38; 10.45). Este é um revestimento de poder outorgado pelo Paracleto, enquanto os primeiros são as c a p a c i d a d e s s o b r e n a t u r a i s decorrentes do tal batismo. Nesse

caso, quem já fala em línguas, como evidência do a ludido revestimento, deve buscar outros dons: “procurai com zelo os dons espirituais” (1Co 14.1); “como desejai dons espirituais, procurai sobejar neles” (v.12).

Também há distinção entre os d o n s e s p i r i t u a i s c o m o manifestações esporádicas (1Co 12.6-11) e como ministérios (1Co 12.28). Os primeiros estão à disposição de todos os que buscam a Deus (At 2.39; Rm 11.29). Já os dons ministeriais são residentes nos servos do Senhor e dependem, evidentemente, da chamada soberana de Deus (Mc 3.13).

Todo crente fiel, batizado com o Espírito Santo, pode ser usado com o dom de profecia, por exemplo (1Co 14.1). Mas nem todo crente pode ser um pastor, por exemplo, visto que este dom não é uma manifestação momentânea, esporádica, e sim um ministério outorgado soberanamente por Deus (Ef 4.11; Hb 5.4).

De modo geral, todos os dons são dados à igreja para o que for útil (1 Co 12.7; 14.28). E, por isso mesmo,

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não devemos ignorá- los ou desprezá-los (1Co 12.1; 1Ts 5.19,20; At 19.1-7). É o Senhor quem nos concede essas dádivas, “segundo a graça” (Rm 12.6). E, como essas dotações são, primacialmente, para a edificação do povo de Deus (1Co 14.26), não devem ser mal utilizadas, sem decência e ordem, no culto genuinamente pente-costal (1Co 14.37-40).

O que sãodons e talentos

(vv. 1-3)

Demonstrar as definições bíblicas de dons e talentos, e sua impor-tância para a vida da igreja.

Demonstra como os dons estão

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (II)

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Como funcionamna prática

disponíveis para a vida da igreja com o intuito de glorificar a Deus e abençoar a vida do próximo.

O professor poderá usar o vídeo para servir de inspiração ou para criar uma tempestade mental em sala de aula:

https://www.youtube.com/watch?v=NLImderFrYIhttps://www.youtube.com/watch?v=heaBJ7e5HW0

Vídeos de Implementação

Aprendemos hoje a lgumas verdades que são fundamental-mente prát icas para nosso desenvolvimento espiritual: distinguir o dom do talento e, sobretudo, saber o que são os dons e como eles agem na Igreja, num perfe ito s incronismo, erguidos sobre a diversidade de serviços que findam na edificação do corpo de Cristo. Na prática, tal ens ino nos apresenta uma realidade que não é nova. Na verdade, Jesus e os discípulos falaram largamente sobre isso. A

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necessidade de servir ao próximo com amor é a essência do desenvolvimento da Igreja como organismo. Servir uns aos outros, edificando-nos mutuamente e cada dia evidenciando Cristo a uma geração perdida que vive distante dEle. Engana-se quem pensa que o talento e o dom devem limitar-se ao interior da Igreja, pelo contrário devem avançar pelo mundo, alcançar pessoas fora do nosso reduto. Fazendo como o samaritano, ajudaremos pessoas que por vezes vezes não conhecemos, mas movidos pelo amor a Deus utilizaremos o que sabemos e o que temos a nossa disposição para salvar vidas.

Subsídios preparados pelos pastores: Joalisson Silvestre e

Fábio Rogério

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A IGREJA DO EQUILÍBRIO E DO BOM SENSO

Texto Básico: Romanos 6.1-23

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

1Co 13.11

Terça

Hb 5.12-14

Quarta

Hb 6.1-3

Quinta

1Co 2.6-7

Sexta

1Co 2.15-16

Sábado

2Tm 3.16-17

Fp 3.12-16

“Antes, crescei na graça e no conhecimentode nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória,

tanto agora como no dia eterno”. (1Pe 3.18)

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se: de que todo extremo é perigoso, inclusive no contexto da igreja.Compreender: que somente com a busca do amadurecimento poderemos alcançar o equilíbrio e o bom senso.Buscar: a plenitude da fé e praticá-la, junto à comunidade cristã.

O processo de amadurecimento correto produzirá discípulos capacitados a reproduzir o caráter de Cristo, e cumprir os propósitos da igreja.

IntroduçãoConteúdo aluno

Conteúdo aluno

Objetivos:

Sinopse do Tópico (I)

Precisamos amadurecer

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O processo de maturidade enfren-tado por nós seres humanos praticamente é explorado por todas as áreas do conhecimento humano. O especial ista em coaching José Roberto Marques d e s e n v o l v e e m s e u s i t e www.jrmcoaching.com.br uma abordagem interessante que destaca sete traços da vida h u m a n a a r e s p e i t o d a maturidade. São eles:

Controle da criança interior: “O adulto vive em um mundo onde prevalece o real e objetivo, ao contrário da criança que vivencia um mundo mais fantasioso. À medida que o ser humano se conscientiza da existência de um mundo objetivo, diferente do seu, e passa a aceitar e se interessar sinceramente por ele, podemos afirmar que seu processo de amadurecimento teve início”. Segundo o blogueiro, o processo tem a ver com o abandono do egocentrismo. Nesse processo, a criança passa a ser um adoles-cente, o adolescente a ser um jovem e o jovem, um adulto, mas sempre precisará controlar sua criança interior que é orgulhosa

por natureza. O blogueiro ainda destaca que “um adulto egocên-trico não passa de uma criança”.

Domínio sobre a afetividade: “A partir da Psicanálise, a afetividade do ser humano e sua importância, ficaram evidenciadas no mundo moderno, e quando essa afetivi-dade é perturbada, surgem as neuroses. Sendo assim, qualquer distúrbio na vida afetiva poderá impedir o amadurec imento correto da personalidade do indivíduo, e desencadear nele processos doentios”. A falta de domínio sobre a afetividade, que é definida como “a capacidade de experimentar e/ou vivenciar i n t e r n a m e n t e a r e a l i d a d e exterior, sentindo o impacto que ela causa no “Eu”, certamente i m p e d i r á o i n d i v í d u o d e amadurecer em várias áreas.

Prática do amor voluntário: O amor voluntário é significativo e gratuito. O amor voluntário se destaca por sua autenticidade. “O amor-doação se fortalece à medida em que nos negamos a sucumbir ao egoísmo. Para doar de si mesmo, é necessário um c e r t o g r a u d e m a t u r i d a d e humana. E se o amor é doação,

Subsídio Teológico (I)

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uma pessoa frustrada não será necessariamente aquela que não recebe, mas sim, aquela que não doa amor, aquela que “não se dá”.

Avaliação crítica: O início do processo de amadurecimento pessoal se dá, quando começamos a praticar mais a autoanálise, autocritica e autorreflexão. Isso a c o n t e c e q u a n d o t o m a m o s consciência das críticas que as pessoas nos fazem, e aceitamos o fato de que somos seres passíveis de erro, assim como todo mundo.Senso de responsabilidade: “Uma pessoa madura e psicologi -c a m e n t e a d u l t a t e m p l e n a consciência das motivações do seu modo de agir. Ela não age sem refletir sobre as finalidades e os efeitos de suas ações. O “senso de responsabilidade” é fruto de vivências e experiências de cada indivíduo. Trata-se de um proces-so progressivo de autoconsciência e educação”.

Adaptabilidade: A capacidade de adaptar-se às diversas circuns-tâncias da vida está diretamente associada ao conceito de matu-ridade. “Pessoas maduras estão dispostas a aceitar valores tradicionais da sociedade, e ao

mesmo tempo renovar-se a partir de novas ideias, ou seja, elas têm g r a n d e c a p a c i d a d e d e adaptação”.

Capacidade de perdoar: “O perdão é essencial para termos uma vida mais feliz e equilibrada Um adulto maduro sabe perdoar a si mesmo pelas falhas cometidas. Ele é capaz de perdoar os outros por suas falhas, ainda que estas o tenham prejudicado grandio-samente. É capaz de pedir perdão aos outros pelo mal que causou a eles. Para ter uma vida livre de histórias do passado, é essencial que saibamos da importância e do poder que tem o perdão”.

Adaptado do artigo: Os sete traços da maturidade humana, de R . M a r q u e s , J o s é . (https://www.jrmcoaching.com.br/blog/7-tracos-maturidade-humana/)

Avançandopara o equilíbrio

Conteúdo aluno

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Análise de uma vida equilibrada sob óticas internas e externas.

Sinopse do Tópico (II)

Vivendo agraça plenamente

Discorre sobre nossa responsa-bilidade de administrarmos a graça com responsabilidade e prudência.

O professor poderá escolher um dos vídeos para servir de inspira-ção ou para criar uma tempestade mental em sala de aula

https://www.youtube.com/watch?v=enUn5qGBlNEhttps://www.youtube.com/watch?v=-6xqab7Vl84

Sinopse do Tópico (III)

Vídeos de Implementação

Conteúdo aluno

A graça é plena e suficiente. É

necessário entender para poder vivê-la de forma efetiva e isso não é um processo que ocorre da noite para o dia. É uma jornada contínua em direção a Cristo e o caminho é pavimentado por Deus, tendo o Espírito Santo como guia. Essa junção de coisas formam o caráter do indivíduo e forjam uma igreja equilibrada, madura e consciente de quem é e de sua missão. Não há atalhos nessa viagem, não há espaço para invenções ou testes, o caminho está feito você só tem que trilhá-lo. Tenha certeza que seguindo esse procedimento haverá uma evolução gradual na sua vida espiritual e, aos poucos, os receios, as incertezas e os dilemas da fé irão diminuir. Sua fé se tornará mais sólida a cada dia e, como pedras vivas, edifica-remos a Igreja do Deus vivo.

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A IGREJA E A DISCIPLINA

Introdução

ECLESIÁSTICATexto Básico: 1 Coríntios 5.1-13

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Pv 3.11-12

Terça

Pv 29.15

Quarta

1Co 11.32

Quinta

Hb 12.5-11

Sexta

Pv 1.1-4

Sábado

Pv 5.22,23

Pv 15.5

“Toda disciplina, com efeito, no momento nãoparece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois,

entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por elaexercitados, fruto de justiça”. (Hb 12.11)

O que é a disciplina e quais são seus propósitos

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se: de cada um dos propósitos da disciplina eclesiástica.Compreender: Que a disciplina é uma ferramenta oferecida por Deus para o bem espiritual da igreja.Renovar: sua convicção e confiança na palavra do Senhor.

Mostrar que a disciplina eclesiástica faz parte do processo cuidadoso de Deus na vida da igreja

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Objetivos:

Sinopse do Tópico

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Estas áreas elencadas abaixo são basicamente as mais citadas pelos estudiosos como passíveis de disciplina biblicamente falando:

1. Todos os vícios escandalosos e imoralidades (p. ex. 1Co 5.11-13);

2. A negação da doutrina cristã (p. ex. Gl 1.8; 2Tm 2.17-21; 1Tm 6.35; 2Jo 10ss.);

3. O surgimento de divisões (Tt 3.10);

4. A falha em prover o sustento de parentes próximos quando eles se encontrarem em necessidade (p. ex. 1Tm 5.8); e

5. Inimizades não reconciliadas (p. ex. Mt 18.7).

Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/617/Uma_Cartilha_de_Disciplina_Eclesiastica

Mostrar que o procedimento da disciplina deve ter o objetivo de restaurar a pessoa e deve ser exercido com sabedoria e pru-dência.

Precauções no procedimento de disciplina eclesiástica:

Certifique-se de que é uma trans-gressão que pede por disciplina e n ã o a p e n a s u m a d a s s u a s implicâncias. Mais uma vez, a Palavra deve ser o nosso critério. Lembrem-se como nós também pecamos no passado e conside-ramos os avisos de Gálatas 6.1.Leve a questão diante do Senhor, em oração, antes da confrontação acontecer (1Sm 8.6).Em caso de dúvida, procure o conselho de um crente maduro e não do seu melhor amigo.Não procrastine. Quanto mais demorar, mais difícil a condição pode se tornar. Lembre-se das consequências listadas acima.Não comente com ninguém até que você tenha falado com o crente em pecado em particular. Nós devemos guardar e proteger a pessoa do rebanho de rumores e de uma língua caluniadora (Pv

Subsídio Teológico (I) Sinopse do Tópico (II)

O procedimentoda disciplina

Conteúdo aluno

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6.19b; 10.19; 11.13; 18.8, 21; 20.19).

Fonte: https://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/10/como-devemos-praticar-disciplina-eclesiastica/

O professor poderá escolher usar o vídeo para servir de inspiração ou para criar uma tempestade mental em sala de aula

https://www.youtube.com/watch?v=8ryBEQcVibs

Vídeos de Implementação

Como vimos, a disciplina é bíblica e necessária para o bom anda-mento da Igre ja . Com ela , combatemos o fermento dentro da igreja e trabalhamos no que se refere ao nosso alcance para manter a Igreja pura diante de Deus e da comunidade. Todavia, entendemos que sua neces-sidade impõe à Igreja a forma certa de aplicá-la, sempre com misericórdia buscando a reabili-tação do transgressor e nesse

processo é imprescindível que o mesmo entenda seu erro, tenha consciência de culpa e a aceite humildemente para que possa cumpri-la de forma efetiva, aprendendo com seus erros e buscando a melhor maneira de corrigi-los. A igreja não pode fugir dessa responsabilidade sob o risco de permitir seu próprio desvirtuamento e o mal feito por um contamine os demais.

Subsídio escrito pelo Pr Fábio Rogério F. Da Silva

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A IGREJA E SUA

Introdução

MEMBRESIATexto Básico: 2 João 7-11

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

At 17.24

Terça

Mt 16.18

Quarta

Rm 12.4-5

Quinta

Jo 17

Sexta

Cl 1.24

Sábado

Mt 28.18-20

1Co 12.13

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real,nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a

fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamoudas trevas para a sua maravilhosa luz”. (1Pe 2.9)

Membros ou frequentadores

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Conscientizar-se: da grande diferença que há entre membros e frequentadores.Compreender: que a igreja deve estar atenta às realidades de seu tempo. Reafirmar: o compromisso com cada uma das doutrinas fundamentais para a saúde da igreja

Destacar a diferença significativa entre membros da igreja e frequentadores.

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Objetivo

Sinopse do Tópico (I)

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Algumas estatísticas e infor-mações interessantes:

Estudos mostram que existe grande confusão e ignorância entre os cristãos sobre o signifi-cado de ser membro de uma igreja.

Nas igrejas pesquisadas, apenas 48% disseram que foram convi-dados a fazer algum tipo de adesão oficial, 33% acreditam que isso não é importante e 19% não têm certeza.

As dez maiores denominações cristãs dos EUA oferecem algum forma de adesão oficial: Igreja Católica Romana, Convenção Batista do Sul, Igreja Metodista Unida, Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Igreja Evangélica Luterana, Assembleia de Deus, Igreja Presbiteriana, Igreja Luterana – Sínodo de Missouri, Igreja Episcopal e Convenção Batista Nacional dos EUA.

Entre os fiéis dessas 10 denomi-nações, apenas 44% dizem que sua igreja lhes pediu para serem

Subsídio Teológico (I) membros, enquanto 39% disseram não terem sido convidados e 17% não tem certeza.

A importância de uma “mem-bresia oficial” é muito mais comum entre evangélicos do que entre os católicos romanos. Entre o s m e m b r o s d e u m a i g r e j a protestante, 56% dizem que sua igreja exige que o fiel se torne um membro. Apenas um terço dos católicos acredita que isso é necessário.

Entre as pessoas que frequentam as nove maiores denominações não católicas dos EUA, 69% dizem que um convite para adesão oficial é oferecido, 9% afirmam não haver necessidade de adesão oficial e 21% não tem certeza.

Menos da metade de todas as pessoas que frequentam templos religiosos acreditam que podem ser membros de sua igreja ou lugar de culto.

Quase quatro em cada dez pesso-as que frequentam essas igrejas não pretendem ser membros.

Muitos grupos religiosos não se preocupam tanto em estimular as

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pessoas a se tornarem membros ou enfatizar o quanto isso é importante. Algumas instituições religiosas têm várias maneiras de ver o fiel. Falam em visitantes, frequen-tadores, participantes, congre-gados, contribuintes, etc, mas não expl icam muitas vezes com clareza o que é um 'membro' e algumas denominações não deixam claro como pode ser feita essa adesão oficial.

Obs.: Os números e estatísticas foram colhidos em 2012, por isso, em alguns casos, podem ter mudado, para melhor ou para pior.

M a t é r i a a d a p t a d a d e : https://www.gospelprime.com.br/ m e m b r o - i g r e j a - c r i s t a o s -pesquisa-grey-matter/

A temporidadeda igreja

Discorrer sobre a importância da contextualização da igreja

Sinopse do Tópico (II)

Conteúdo aluno

O pastor e antropólogo Ronaldo Lidório, em seu artigo “teologia Bíblica da contextualização”, pontua:

1. A Palavra é supracultural e atemporal, portanto viável e comunicável para todos os homens, em todas as culturas, em todas as gerações. Cremos, assim, que a Palavra define o homem e não o contrário.

2. Contextualizar o Evangelho não é reescrevê-lo ou moldá-lo à luz da Antropologia, mas sim traduzi-lo linguística e culturalmente para um cenário distinto a fim de que todo homem compreenda o Cristo histórico e bíblico.

3. Apresentar Cristo é a finalidade maior da contextualização. A Igreja deve evitar que Jesus Cristo seja apresentado apenas como uma resposta para as perguntas que os missionários fazem – uma solução apenas para um seg-m e n t o , o u u m a m e n s a g e m alienígena para o povo alvo.

Subsídio Teológico (II)

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Os pilares devemser mantidos

Discorre sobre o perigo de se mudar fundamentos que foram alicerçados por Deus

O professor poderá escolher dois alunos e pedir para lerem um desses textos abaixo e exporem seu entendimento.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. (2Tm 3.16,17)

“e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira pela qual foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela”.(Tt 1.9)

Sinopse do Tópico (III)

Conteúdo aluno

O professor poderá escolher um d o s v í d e o s p a r a s e r v i r d e inspiração ou para criar uma tem-pestade mental em sala de aula

https://www.youtube.com/watch?v=N9KrW8Yj75whttps://www.youtube.com/watch?v=7UHcszQH6bM

Video de Implementação

De tempos em tempos, a Igreja se vê obrigada a se contextualizar, pois a sociedade evolui e é impossível criar um lugar onde o tempo não exerça sua influência, ou seja, costumes e hábitos culturais são sujeitos ao tempo e à sociedade onde estamos inseridos. É contraproducente tentar fechar a Igreja para esse fenômeno, que tem sido, na verdade, uma ferramenta de Deus para oxigenar Sua Noiva. Contudo, no que tange aos p r i n c í p i o s e à s d o u t r i n a s elementares da fé, a Obra do Senhor permanece atemporal, pois seus pilares são eternos e incontaminados por qualquer

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coisa. O que foi pecado há séculos permanece hoje, pois a doutrina é a mesma e isso une cristãos do mundo todo em todas as eras, pois mesmo em países e tempos diferentes podemos ter a certeza de que somos guiados pela mesma verdade, a inerrante Palavra de Deus. Assim meus irmãos, não tenhamos medo de seguir em frente, com todo cuidado para não cair no engano dos modismos, mas abertos para entender que cada tempo tem sua necessidade e precisamos saber o momento certo de evoluir.

Subsídio escrito pelo Pr Fábio Rogério F. Da Silva

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IGREJA RECEPTIVAE ACOLHEDORA

Texto Básico: Atos 2.42-47

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Rm 15.5-6

Terça

1Co 12.12-13

Quarta

Ef 4.4-6

Quinta

Fp 2.1-2

Sexta

Jo 17.20-23

Sábado

Ec 4.9

Jr 32.38-39

“A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia,Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do

Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número”.(At 9.31)

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conscientizar-se: da necessidade de fazermos uma autoanálise de nossa vida comunitária espiritual e de nossos cultos.Compreender: que a igreja deve estar atenta às percepções dos seus membros e frequentadores.Reafirmar: o modo bíblico de tratar membros e visitantes.

Discorrer sobre o desafio de inserir todos de igual forma no convívio comum da igreja.

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Objetivos:

Sinopse do Tópico (I)

Introdução

Rompendo o estigma de igreja de família

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O que igrejas amigáveis e acolhe-doras não fazem

Não limitam a Deus - Estas igrejas demonstram uma crença intensa de que Deus é capaz de fazer qualquer coisa. Essa crença alicerça-se na palavra e na oração, no discernimento e sabedoria de pessoas piedosas.Não montam cavalo morto – Algumas igrejas insistem em manter programas que estão falhando. Isso é montar cavalo morto. Programas falhos e fracos p r e c i s a m s e r r e m o v i d o s , e substituídos por outros que o representem em plenitude, porém, que tenham a capacidade de gerar impacto e realização dos propósitos de Deus.Não pressionam os visitantes – Algumas igrejas, no intuito de acolher bem, acabam sufocando e violando a liberdade e os senti-mentos dos visitantes. Acolher calorosamente jamais irá casar com pressão avassaladora.Não se isolam dos que estão ao redor – Os líderes de igrejas bem sucedidas passam uma boa parte de seu tempo em companhia de l íderes comunitários. Dessa

Subsídio Teológico I forma, a igreja começa a fazer parte da comunidade, enten-dendo que é também no meio dela que precisa ser sal e luz.Não alienam os diferentes– Uma igreja saudável confia em suas crenças, está segura no amor de Deus a quem serve. Procura atingir aqueles cujo relaciona-mento com Deus é fraco ou inexistente. Não evita confrontação – Há igrejas que raramente têm algum confronto direto com pessoas cuja procedência esteja prejudicando a saúde da congregação. A igreja verdadeira e viva precisa encon-trar caminhos de partilha mútua e particular, onde o princípio da confrontação bíblica e respeitosa possa ser praticado.Não tomam a rota mais fácil – Para que possa avançar, uma igreja precisa assumir alguns riscos.

Fonte: Barna, George. Igrejas amigáveis e acolhedoras. Abba Press.

Recebendo,tratamento e

amando

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A exortação o companheirismo e o cuidado são elementos cruciais na dinâmica de vida de igrejas acolhedoras.

O professor poderá escolher um dos vídeos para servir de ins-piração ou para criar uma tempes-tade mental em sala de aula

https://www.youtube.com/watch?v=FQBPsBH4TBc

Sinopse do Tópico (I)

Vídeo de Implementação

Conteúdo aluno

Entendo que Deus chamou toda a Igreja para a missão de anunciar as novas do Evangelho e ensiná-las aos pecadores, reconhecendo o fato de que cada um de nós tem um papel a ser desempenhado com nossos dons e vocações. Em síntese, toda igreja deve estar envolvida nesse projeto. Cada um exercendo com excelência sua parte e conseguiremos contribuir

para o desenvolvimento do Reino de Deus. Minha oração é que, de alguma forma, eu tenha contribuído para que você que ainda não entrou ingresse nessa batalha conosco, por uma igreja mais viva e vibrante e para glória de Deus, relevante em nossa nação. Muito obrigado!

Subsídio escrito pelo Pr Fábio Rogério F. da Silva

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