voz da rua

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012 1 ª Edição Setembro 2012 Nois que Pá e Eles Blá: Acolhida Jovem Aprendiz Pagina 5 Nosso Grito: Como o Jovem se vê? Pagina 2 Curtição: Dalata Pro Muro Pagina 7

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Primeira edição. A Revista Voz da Rua trata de questões proprias da realidaded do jovem confiando a ele o poder de voz. " Não somos a parte calada do povo somos a voz do povo calado".

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Page 1: Voz da Rua

Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

1 ª Edição Setembro 2012

Nois que Pá e Eles Blá:

Acolhida Jovem Aprendiz

Pagina 5

Nosso Grito:

Como o Jovem se vê?

Pagina 2

Curtição:

Dalata Pro Muro

Pagina 7

Page 2: Voz da Rua

Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Não se Perca 3. Nosso grito

4. Papo Sério e Só Por Hoje

5. Vozes

6. Jovem mais

7. Viver para Educar

8. Momento Curtição

9. Manifesto

10. É Nois na Lente

Equipe de Realização EDITOR CHEFE

Jackson Mendes Jovem Aprendiz

COORDENAÇÃO e EQUIPE EDITORIAL Patrícia Romero Coordenação Pedagógica

Adilto José de Paula Educador Fernanda Terra Educadora

ILUSTRAÇÃO DA CAPA Fernanda Terra Jackson Mendes

COLABORADORES Bruna Gonçalves Castilho Jovem Aprendiz

Cristiano Henrique Machado dos Santos Jovem Aprendiz

Érica Ribeiro Jovem Aprendiz Jardel Neves Lopes Pastoralista

Jefferson da Luz de Lima Jovem Aprendiz Jennifer Ferraz Aluna do Colegio Hildebrando Kauhe Alberto de Jesus Pinto Jovem Aprendiz

Katiuce Martins Ferras Jovem Aprendiz Kimberly Rhiane dos Santos Ramos Jovem Aprendiz

Paulo Henrique Fustinone Jovem Aprendiz Taina Neves Alves Jovem Aprendiz

COORDENAÇÃO DE REVISÃO

Lucirene Mikoski Educadora

Page 3: Voz da Rua

Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

3

T

Nosso G

rit

o

Como você se vê?

“A vida é uma peça de teatro que não permite

ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva

intensamente, antes que a cortina se feche e a peça

termine sem aplausos.” (Charles Chaplin).

Pensando em como o Jovem está se vendo em

relação à sociedade hoje, comecei a refletir

sobre o assunto. Como ele se coloca na

sociedade? Como a sociedade o vê e o aceita?

Nesse sentido, fiz uma pesquisa entre Jovens de

15 a 17 anos lançando um desafio: Relatar suas

maiores qualidades e seus maiores defeitos.

Com o que eu ouvi de cada um, percebi que

eles possuem uma imagem ruim de si mesmos

em relação à sociedade.

Porém mesmo com essa autoimagem distorcida

os Jovens estão se transformando cada vez mais.

Esta transformação ocorre pelo fato de eles

estarem em espaços que os motivam a serem

diferentes e mudarem tal imagem, mostrando

que são muito mais do que o “OLHO DA

SOCIEDADE VÊ”. Pois, baseando-se em minha

pesquisa notei que muitos Jovens se adequam a

esse olhar. Essa situação pode ser a geradora da

desmotivação que os impede de enxergarem-se

de como realmente são. No caso desses Jovens,

os espaços de convivência e participação podem

oferecer um estimulo para a transformação.

Mostrando como esses Jovens devem estar

atuando nas áreas que eles estar podem

contribuir.

Boa parte dessa juventude disposta a lutar por

seus direitos está se envolvendo nas políticas de

juventude, eventos, manifestações para

conseguirem mostrar que os Jovens também tem

voz mostrando a quem os exclui a VOZ DA

RUA.

Jackson Mendes

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Vida e Sabor o que uma palavra tem haver com a

outra?

Muitas vezes a vida nos

mostra seu sabor, que pode

se um sabor Amargo que

seria as coisas ruins, e

nossos momentos tristes, e

outras vezes nos mostra as

partes Doces que são as

nossas alegrias e

felicidades. Mais tudo que

temos demais muitas vezes

enjoa, perde o sabor, perde

a graça.

A parte amarga da vida

muitas vezes nos ensina

algo, apesar de não ser um

sabor muito bom de

experimentar vivemos

tendo essa sensação, mas

devemos passar por cima,

contornar e transformar

essas partes amargas em

doces.

Com os sabores ruins que

a vida nos proporciona

deveríamos aprender com

eles, pois servem para nos

tornar mais fortes e

resistentes, que se um dia

a vida nos mostre o

mesmo sabor, estaremos

prontos para saboreá-lo

da melhor maneira.

Jackson Mendes

Por

Hoje

“Só Por Hoje Vou esquecer-me dos meus

problemas e Lutar mais pelos meus

sonhos” Pro Jovem

“Só por Hoje o Medo não vai me

paralisar.” Jovem Aprendiz Turma 3

“Só por Hoje Posso dizer que sou capaz,

que eu posso alcançar todos os meus

sonhos... E que a cada dia que se passa eu

acredito mais em mim.” Jovem Aprendiz

Turma 5

“Só Por Hoje eu quero esquecer as coisas

ruins da minha vida, e lembrar somente

das boas, para que só por hoje eu seja mais

Feliz...” Jackson Mendes

Papo Sério

Que sabor tem sua vida?

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Responsabilidade

Oportunidades Vozes Trabalho

Importância Capacidade

COMO O JOVEM SE VÊ DENTRO E FORA DA PUC?

Para saber melhor sobre isso resolvi fazer

uma entrevista com alguns jovens

aprendizes da turma 3, e fiz algumas

perguntas para eles: Como eles se veem

dentro da PUC? E qual a maior mudança

que ocorreu com eles após entrarem no

Programa Jovem Aprendiz?

E as respostas foram as seguintes:

“Sinto-me como uma peça importante, pois a PUC é como um quebra cabeça e se faltar alguma

peça ele não estará completo”.

“Que em relação aos que estão lá fora sentados no sofá vendo TV, sem fazer nada da vida, todos que estão aqui dentro estão um passo a frente deles lá fora”.

“Vejo-me como uma pessoa de sorte de grandes oportunidades”.

“Vejo-me como um colaborador comum”.

“Depois que entrei aqui me sinto uma pessoa Trabalhadora”.

“A parir que entrei aqui me senti mais responsável”.

“Uma pessoa Evoluída com um grande futuro em frente”.

Analisando as respostas diante dessas perguntas conclui que eles têm uma visão boa de si mesmo, porém o comentário “Sinto-me barrada, pois não posso fazer o que eu quero, pois faltam oportunidades” me deixou intrigado, pois acredito que as oportunidades somos nós que fazemos. Às vezes nos colocamos como principal barreira perante nossos sonhos e chances que a vida nos dá.

A 3ª pergunta que fiz foi: Como você acha que os colaboradores aqui dentro veem vocês?

E a resposta foi:

“Pessoas Incapazes de fazer algo a mais do que nos é passado”.

“Como Crianças”.

“Como pessoas que não sabem fazer nada”.

“Não dão o mínimo para o que fazemos e o que falamos e às vezes nos ignoram”.

Conforme os relatos acima notei que alguns jovens tem uma a percepção ruim do que os outros acham deles.

Cristiano Henrique Machado dos Santos

Kauhe Alberto de Jesus Pinto

Katiuce Martins Ferras

Paulo Henrique Fustinone

Taina Neves Alves

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Valor Marista

JUSTIÇA

O Valor Marista da Justiça nos transmite uma forma solidária

de conviver numa sociedade de diversidade. Zelar pelo espaço

que nos pertence (incluído o meio ambiente), sem esquecer que

outro também tem direitos sobre esse mesmo espaço.

Independente, da cultura e escolha de cada um, devemos

respeitar todos, enquanto humanos e não como coisas. Que a

justiça do bem viver e bem conviver, do direito e da

responsabilidade, seja o nosso principio de cidadania. Seja

Parceiro/a! Cuide de si e dos outros!

Jardel Neves Lopes

Bote Fé

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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No Jovem Mais estaremos falando um pouco sobre o AJA (Acolhida Jovem Aprendiz) que foi um evento organizado pelos Aprendizes Jackson Mendes, Kimberly Rhiane dos Santos Ramos, Jefferson da Luz de Lima, Érica Ribeiro e Bruna Gonçalves Castilho.

E nós decidimos contar como foi essa experiência:

“Logo que soubemos que entrariam novos Jovens Aprendizes eu e a Kimberly tivemos a ideia de acolhê-los, pois quando entramos não tivemos isso e nos sentimos meio “perdidos” e nos sabíamos como foi ruim isso. Então decidimos Chamar o Jefferson, a Érica e a Bruna para nos ajudar nessa acolhida. Nós se unimos e fizemos a coisa acontecer. É foi melhor do que esperávamos, claro que de primeiro momento foi uma coisa tipo assim né, nossa vamos acolher os jovens, vamos ser educadores por um dia, que incrível e que medo de fazer algo errado ou de passar vergonha, mas depois vimos que seria tudo muito fácil, pois estamos entre amigos, desconhecidos mais amigos. Resumindo foi tudo muito bom teve algumas salas que não queríamos sair mais, em nossa linguem ’Foi muito Massa Cara! ’”.

Jackson Mendes

“Quando nós tivemos a ideia de fazer o AJA, claro que pensamos nos novos aprendizes e como eles se sentiriam com toda a novidade, afinal de contas já tínhamos passado por tudo que eles ainda iram passar. Mas acho que antes de tudo, lembramo-nos da gente e de nossas primeiras impressões dentro da PUC. Foi bem difícil e achamos que seria mais fácil e melhor se tivéssemos algum auxilio. Como não tivemos nada disso, resolvemos ajuda-los nisso e a reação deles foi a melhor possível! Receberam-nos tão bem que a gente não queria sair mais das salas rsrsrs. Foi uma das melhores experiências que já tive na PUC”.

Kimberly Rhiane dos Santos Ramos

“Desde que entramos aqui no programa Jovem Aprendiz tudo era muito diferente, não conhecíamos nada e tínhamos um pouco de vergonha. Após saber da entrada dos novos Aprendizes não ficamos parados, a primeira ideia que tivemos foi de ter uma conversa de jovem para jovem. Queríamos que eles se sentissem amis confortáveis e confiantes para que desde o começo do programa eles façam cada momento vale a pena. Pode ter sido um único dia mais espero que seja lembrado para sempre”.

Jefferson da Luz de Lima

“Ter a oportunidade de recepcionar os novos aprendizes foi uma ótima experiência, onde nós tivemos momentos de conversas e dinâmicas com as turmas novas. Nesses momentos de conversas esclarecemos suas dúvidas sobre Tecpuc, setor e socioeducativo onde os temas abordados foram professores, matérias, provas, gestores, atividades desenvolvidas no setor, educadores, oficinas e outras mais. Nos momentos de dinâmicas, nosso objetivo era que eles conhecessem melhor seus colegas de trabalho, assim podendo desde o primeiro sócio já ter uma melhor desenvoltura entre eles, este objetivo foi conquistado. Surpreendemo-nos ao aplicar as dinâmicas, pois todos cooperaram e foram muito bem.

Agradeço pela oportunidade de fornecer a eles um momento que não tivemos, e também por participar do AJA que foi o projeto criado pela turma 5, com este propósito.”.

Érica Jaqueline Ribeiro

“Com o AJA os novos Jovens Aprendizes entendem melhor a experiencia pelas quais irão passar e como agir neste novo desafio em suas vidas, é muito importante que eles tenham um contato próximo e de confiança com nós para que assim este tempo seja de grandes descobertas e realizações”.

Bruna Gonçalves Castilho

Bruna, Érica, Kimberly, Jefferson e

Jackson.

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Viver para Educar Sabedoria de Rua

VOZ, por vezes ela é ouvida, e

outras, simplesmente negada.

Exercer o poder da voz é uma

necessidade inerente ao homem.

Hoje, o grande desafio social não é

falar, mas ser escutado. As

informações tem sido inúmeras,

porém, a comunicação fica no

âmbito do barulho, do ruído, não

proporciona transformação,

conscientização e educação. Como

educadora social,

“compreendo que trabalhar

uma proposta social relacionada

à Cultura de Rua é uma maneira

de integrar o jovem da periferia

ao universo social”,

Visto que a sua realidade não

estará sendo negada ao contrário

disso, estará sendo discutida através

de uma educação integral. A arte, a

poesia, a música, a dança, o protesto

e a consciência estão

inextricavelmente ligados a Cultura

de Rua, pois por meio dessas

manifestações, ela vê a realidade e

age para transformá-la, além disso,

ela auxilia, defende, acolhe, alarga

as oportunidades, não com censura,

mas exemplificando e respeitando a

individualidade e a cultura de cada

um. Abrir os olhos e ouvidos à

manifestação sociocultural nos

permite compreender os aspectos

artísticos presente na Sabedoria de

Rua, confirma-se como um sistema

de signos de alta complexidade que

perpassam, interferem e dialogam

com múltiplas linguagem do

conhecimento humano. E é

exatamente esse aspecto que educa o

jovem para a vida e não só para o

vestibular. Antes, de convocar a

Juventude para o futuro é necessário

forma-los para o presente e isso se

dá por meio de uma escuta

qualificada, de uma mediação

consciente e humana, de um

comprometimento com o próprio

ofício de educador e de incentivo,

para que esse jovem oprimido e

excluído exerça sua voz com

autoridade, dignidade e fortaleça sua

identidade e história.

Fernanda Terra

educar

“Educar é despertar e orientar as

aptidões naturais do indivíduo,

instruir, ensinar. Educação social é

a valorização do humano e do

mundo a sua volta, é ter o cuidado

de elaborar o processo pedagógico

a partir da experiência do sujeito

concreto e não de uma abstração

dele, é reconhecer o outro em sua

totalidade, é perceber a unicidade

e particularidade de cada jovem de

modo que as propostas e as ações

mediadoras sejam especificas e não

massificadoras. Ser educador

social é ser um aprendiz continuo,

é ter sensibilidade suficiente para

entender que a metodologia mais

eficaz é aquela desenvolvida a

partir da vivencia com o outro”.

Fernanda Terra

Fernanda Terra, Educadora do Jovem Aprendiz e ProJovem, junto

com a educanda Karina

Page 9: Voz da Rua

Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

O Grafitti além de ser uma Arte

urbana é também um trabalho e uma

forma de expressão que se expande cada

vez mais em diversos cenários oferecendo

ao público o acesso a arte, a cultura e ao

protesto. Mais do que uma distração, o

grafite se tornou uma forma de exercer a

cidadania oferecendo a oportunidade de os

artistas do spray mostrar seus talentos,

seus sentimentos nos muros das cidades.

Comemorado no dia 27 de março

desde 2004, o Dia do Graffiti foi instituído

em São Paulo pela lei municipal nº

13903/2004, como forma de homenagear o

grande pioneiro do Graffiti no Brasil, Alex

Vallauri, morto em 1987, e de reafirmar a

importância desta expressão cultural da

periferia. De acordo com Rodrigo

Medeiros, do programa de Cultura da Ação

Educativa, as comemorações começaram

com a “velha guarda do stencil” e hoje são

organizadas em diversos pontos da cidade.

“É uma celebração dos artistas”. Parabéns

para os artistas de rua que tem lutado pela

ideologia da cultura hip hop

pronunciando que a Voz da Rua é a

sabedoria da periferia.

www.açãoeducativaa.com.br

Dalata Pro Muro

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Manifesto É Hora de se divertir...

Pensando em Nós

Sentada na varando pensando em nós dois;

Com um desejo louco de estar ao seu lado;

Será que o destino vai nos unir novamente? Ou a memoria vai ficar no passado?

O telefone toca do outro lado ouço sua voz dizendo baixinho que só pensa em nós;

Acordo assuntado olha para o lado e te vejo.

E sussurro em seu ouvido que nosso amor será infinito.

Jennifer Ferraz Aluna Do Colégio Estadual Hildebrando de Araújo

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Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Esses são meus Pais... Os melhores!

É nesses momentos que damos mais valor a vida. Junto com a família é

que passamos os melhores e piores momentos, mas o que seria de nós sem

ela... Nada melhor na vida do que fazer quem você ama sorrir.

Jackson Mendes

ÉÉ NNooiiss nnaa LLeennttee

Page 12: Voz da Rua

Voz da Rua Curitiba Setembro de 2012

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Contribua com sua frase, historia ou foto para nossa revista acessando nosso blog ou

enviando em um dos nossos e-mails.

Blog: Euvozdarua.blogspot.com.br

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