voz da igreja - 19

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5/10/2018 VozdaIgreja-19-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/voz-da-igreja-19 1/10 São Paulo - SP   e   m    n   o   m   e    d   a       V       E       R       D       A       D       E 4 Revista de evangelização cristã católica - periódico mensal - ano 2 - 2011 Uma publicação da Paróquia São João Batista do Brás www.vozdaigreja.blogspot.com 19 Nesta edição: Pequena biograa de um dos santos mais importantes da Igreja: São Francisco de Assis Uma reexão sobre a morte, a nitude e as razões do sofrimento MARIA, MÃE DA IGREJA Conheça um pouco melhor a história da devoção mariana mais querida do Brasil: Nossa Senhora da Conceição Aparecida   d   o   u   t   r   i   n   a    |    e   s   p   i   r   i   t   u   a   l   i   d   a   d   e    |    t   i   r   a  -   d   ú   v   i   d   a   s    |    p   r   á   t   i   c   a    |    p   o   l   ê   m   i   c   a    |    h   i   s   t   ó   r   i   a   d   o   c   r   i   s   t   i   a   n   i   s   m   o g G M

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Revista católica de apologética e defesa da fé.

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São Paulo - SP

  e  m   n

  o  m  e   d  a

      V      E      R      D      A      D      E

4 Revista de evangelização cristã católica - periódico mensal - ano 2 - 2011

Uma publicação da Paróquia São João Batista do Brás www.vozdaigreja.blogspot.com

19

Nesta edição:Pequena biograa de um dos

santos mais importantes da Igreja:São Francisco de Assis

Uma reexão sobre a morte,a nitude e as razões do sofrimento

MARIA, MÃE DA IGREJAConheça um pouco melhor a história dadevoção mariana mais querida do Brasil:

Nossa Senhora da Conceição Aparecida  d  o  u  t  r  i  n  a

   |   e

  s  p  i  r  i  t  u  a  l  i  d  a  d  e

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Após a partida, logo na primeira noite o exército se reuniu junto à cidade de Espoleto: Francisco, ainda doente e febril, ouviu aVoz de Deus: “Francisco, por que trocas o Senhor pelo servo?”. Eleentão compreendeu que deveria servir diretamente a Deus, aban-

donou o ideal de cavaleiro e retornou a Assis humilhado, recebendomuitas zombarias. 

Francisco aos poucos se transformava. Passava horas so-zinho, buscava lugares isolados no campo... Quando encontrava ummendigo, doava tudo o que levava consigo. Aos poucos, ia se ha-bituando à oração. Em seu processo de conversão, sofria dúvidase fraquezas humanas, como ocorre com qualquer um de nós. Umdia, encontrou um leproso no caminho: diante das feridas e do maucheiro, quis fugir. Porém, movido por um grande amor, venceu osobstáculos, voltou-se para o leproso e o abraçou e beijou, reconhe-cendo nele um irmão. Aprofundava-se em sua vocação pela oração,pela espiritualidade e pelo amor fraterno.

Em outra ocasião, achava-se em oração na capelinha de

São Damião, que se encontrava quase destruída. Olhando o cru-cixo e as paredes caídas, ouviu um pedido de Deus: “Francisco,reconstrói a minha Igreja!”. Imediatamente aceitou sua grandiosamissão, mas ainda não a compreendia totalmente.

No seu projeto de reconstrução da Igreja, usava recursos deseu pai. Este, já enfurecido e temendo o risco de perder seu patrimô-nio nas mãos de um lho maluco, abriu processo junto ao Bispo paradeserdá-lo. Diante das acusações, na frente do Bispo e de todos,Francisco lançou mão das próprias vestes. Nu, devolveu-as ao pai,dizendo: “De hoje em diante tenho somente um Pai, o Pai Nosso doCéu! “ E passou a devotar plenamente a sua atenção e suas ener-gias a Deus.

Francisco ainda interpretava a ordem de Cristo literalmente:

ele reconstruia igrejinhas caídas, com o trabalho de suas própriasmãos, assentando pedras. Comia do que lhe davam, mendigandopelas ruas, vestindo trapos de eremita. Converteu integralmente seumodo de vida.

Depois de reconstruir a Igreja de São Damião, Franciscorestaurou outra capela próxima aos muros de Assis, e depois a Igre- ja de Santa Maria dos Anjos, a da “Porciúncula” (signica ‘pequenaporção de terra’). Nesta, São Francisco decidiu permanecer, arman-do ao seu lado uma choupana para dormir. Ele tomava um simpleslugar no mundo, sem nenhuma posse.

Com o tempo, Francisco veio a compreender que deveriareconstruir a Igreja dos éis, e não somente as igrejas de pedra.Durante uma Missa, ele ouviu a leitura do Evangelho em que Jesus

instrui seus discípulos a não possuirem ouro nem prata, nem duastúnicas, nem sandálias, e que deveriam pregar a paz e a conver-são. No dia seguinte os habitantes de Assis viram-no não mais comroupas de eremita, mas com uma túnica simples, corda amarradaà cintura e pés descalços. A todos dizia: “A paz esteja com vocês”!Francisco assumiu uma vida apostólica, tornando-se peregrino emsua própria terra.

Francisco falava do Evangelho nos lugares públicos. Falavae agia com tamanha fé, que o povo, que antes zombara dele, agorao ouvia com respeito e admiração. Aos poucos, suas palavras iamtocando os corações. 

E Deus deu a Francisco irmãos de conversão. O primeiro foio nobre Bernardo, um antigo amigo seu; depois Pedro Cattani. Estes,

apaixonando-se igualmente pelo Evangelho, também doaram tudo oque tinham aos pobres! Começava ali um dos maiores exemplos devida em fraternidade, partilha e desapego que já existiu na história daIgreja, desde o tempo dos Apóstolos.

Quando o grupo chegou a 12 irmãos, Francisco decidiu ir a Roma pedir autorização ao Papa para viverem a forma mais pura

SÃO FRANCISCO DE ASSISUMA PEQUENA BIOGRAFIA DE UM SANTO MUITO AMADO

F

rancisco nasceu em Assis, Itália, em 1182, -lho de Pietro di Bernadone dei Moriconi e Pica

Bourlemont. Seu nome de batismo era Gio-vanni di Pietro di Bernardone. Segundo umaversão da sua biograa, “Giovanni” passou a ser cha -mado “Francesco”, que signica “francês”, depois deter viajado para a França com o pai, ainda pequeno,e ter se encantado pela cultura daquele país. Outrasversões dizem que seu pai começou a chamá-lo assimem razão da nacionalidade de sua mãe, ou que essenome surgiu do gosto de Francisco pela língua fran-cesa, que em sua época era a linguagem da literaturasobre heróis e cavaleiros e do romantismo. 

Francisco viveu sua infância e juventude nafartura: seu pai era um rico comerciante de tecidos(que desejava ver o lho continuar o próspero negó-cio). Quando jovem, procurou realizar grandes ideais,destacando-se pelo entusiasmo. Vestia as melhoresroupas, dispunha de bom vinho e boa comida parapromover festas com amigos. Mas ele buscava umacausa maior, um propósito para sua vida.

Naquele tempo ocorreu uma revolta do povocontra os nobres de Assis, devido às desigualdadessociais. Francisco e outros jovens tomaram partido afavor da causa social do povo. Mas Perugia, uma cida-de vizinha, mandou um exército bem preparado paradefender os nobres. Em meio à luta sangrenta, Fran-cisco foi preso, e permaneceu no cárcere por um ano.Seu pai pagou por sua libertação.

Voltou para casa doente, enfraquecido e semum objetivo na vida. Nessa ocasião, a Igreja buscavavoluntários para lutar na defesa de territórios. Francis-co, que buscava um ideal de justiça, inspirado por his-tórias de heróis e cavaleiros, inscreveu-se e vestiu amelhor armadura.

“São Francisco e Cenas de Sua Vida” , deBonaventura Berlinghieri (1235): umadas mais antigas pinturas com otema São Francisco de Assis

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79. Qual é a Boa Nova para o homem?É o anúncio de Jesus Cristo, “o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16), mor-to e ressuscitado. No tempo do rei Herodes e do imperador César Augusto, Deus cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua des-cendência enviando “o Seu Filho, nascido de uma mulher e sujeitoà Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei, e nos tornar seuslhos adotivos” (Gal 4, 4-5).

80. Como se difunde esta Boa Nova?Desde o início os primeiros discípulos tiveram um ardente desejode anunciar Jesus Cristo, com o m de conduzir à fé n’Ele. Tambémhoje, do amoroso conhecimento de Cristo nasce o desejo de evan-gelizar e catequizar, isto é, de revelar na sua pessoa o pleno desíg-nio de Deus e de colocar a humanidade em comunhão com Ele.

Creio em Jesus Cristo,

Filho Unigênito de Deus

COMPÊNDIO DO

CATECISMOdo Evangelho, conforme a escolha que haviam feito. OPapa achou muito duro esse modo de vida, mas deua permissão, e também os autorizou a pregar. Duranteessa visita, o Papa teve um sinal profético e reconheceuem Francisco o homem que vira em sonhos, segurandoa Igreja como uma coluna.

O tempo passava e muitos outros irmãos foramse juntando ao grupo, desejando viver como Francisco.Os frades iam morar em choupanas ao redor da da Por-ciúncula. Dividiam suas atividades em oração, ajuda aospobres, cuidados aos leprosos e pregações nas cidades.Também se dedicavam às atividades missionárias, indoem dupla a lugares distantes e pagãos; eram alegres,pacícos e amigos dos pobres.

Uma preciosidade para Francisco e os FradesMenores chegou através de uma linda e jovem nobre deAssis, chamada Clara (em italiano Chiara) d’Offreducci.Ela, que viria a se tornar também uma santa muito ama-da, e sempre lembrada quando se fala em São Fran-

cisco, procurou-o pedindo para viver o mesmo modo devida. Ele ponderou sobre as duras condições a que elase submeteria, mas a recebeu com grande alegria. Clarafoi morar num pequenino convento, ajustou o modo devida dos Frades para as mulheres, e passou a receber,como Francisco, muitas companheiras de conversão.

Muitos cristãos, vendo o exemplo de Franciscoe ouvindo sua pregação, decidiram seguir seu exemplo.Alguns lhe pediam conselhos. São Francisco viu o cres-cimento da Ordem, que se espalhou por diversas partesdo mundo. Ele não chegou à velhice, mas o seu corpofrágil se debilitava, agravado por um problema nas vistasque o deixou quase cego. Porém, mesmo doente, São

Francisco sempre esteve pronto para o trabalho, princi-palmente de Evangelização.

Em certos períodos São Francisco se isolavapara orações e jejum. Numa dessas ocasiões, num mon-te chamado Alverne, de rochas gigantescas e escarpa-das, quis Deus que ele, que tanto buscou se assemelhar a Jesus, tivesse igualmente as feridas da crucicação.Com muita dor, mas com intensa alegria por ter as mar-cas de seu tão amado Jesus no próprio corpo, São Fran-cisco recebeu as feridas que se mantiveram vivas atéo m de sua vida, 2 anos depois. Algo talvez difícil deentender pela mentalidade fútil e hedonista de hoje, masassim é que Francisco foi coroado por Deus, como umaresposta por sua grande fé.

Quando desceu o monte, ele, que sempre quiscaminhar a pé, se permitiu montar num burrinho, tal eraa sua debilidade. Quando ele se aproximava das cida-des, uma multidão já o aguardava: o povo, principalmen-te os pobres e doentes, desejava ir ao seu encontro.

Pouco antes de morrer, de passagem por SãoDamião para despedir-se de Santa Clara e suas irmãs, oestado de Francisco se agravou e ele teve que passar anoite ali, numa choupana, sob condições de intenso frio.Pela manhã, o santo cantava um cântico que compôsem louvor a Deus, em que chamava de irmãos o Sol, asestrelas, a Lua, a Terra, o vento e todas as criaturas: oCântico das Criaturas.

Numa choupana junto à Porciúncula, no anoite-cer de 3 de outubro de 1226, Francisco pede aos irmãosque o dispam e o coloquem nu no chão, sobre a terra.Recitando o Salmo 142, que os irmão acompanhavamlentamente, São Francisco de Assis morreu cantando.

Ref.: LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis, 8ª edição.Rio de Janeiro: Record, 2007.

São Francisco, vida e obra - cont.

II Seção - Capítulo 2º:

“...e em Jesus Cristo, seu únicoFilho, Nosso Senhor”

81. Que signica o nome Jesus?Dado pelo Anjo no momento da Anunciação, o nome Jesus signica“Deus salva”. Exprime a sua identidade e missão, “porque é Ele quesalvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21). Pedro arma que“não existe debaixo do céu outro Nome dado aos homens pelo qual

possamos ser salvos” (At 4,12).82. Porque é que Jesus é chamado Cristo?Cristo em grego, Messias em hebraico, signica Ungido. Jesus é oCristo porque é Consagrado por Deus, ungido pelo Espírito Santopara a missão redentora. Ele é o Messias esperado por Israel, en-viado ao mundo pelo Pai. Jesus aceitou o título de Messias, preci-sando porém o seu sentido: “descido do Céu” (Jo 3,13), crucicadoe ressuscitado, Ele é o Servo Sofredor “que dá a sua vida em res-gate da multidão” (Mt 20,28). Do nome Cristo é que veio para nóso nome de cristãos.

83. Em que sentido Jesus é o Filho Unigênito deDeus?No sentido único e perfeito. No momento do Batismo e da Trans-guração, a voz do Pai designa Jesus como seu “Filho Predileto”.Apresentando-se a Si mesmo como o Filho que “conhece o Pai” (Mt11,27), Jesus arma a Sua relação única e eterna com Deus, SeuPai. Ele é “o Filho Unigênito de Deus” (1 Jo 2, 23), a Segunda Pes-soa da Trindade. É Ele o centro da pregação apostólica: os Apósto-los viram “a Sua Glória, como de Unigênito do Pai” (Jo 1, 14).

81. Que signica o Nome Senhor?Na Bíblia, este título designa habitualmente Deus Soberano. Jesusatribui-o a si mesmo e revela a sua soberania divina através do po-der sobre a natureza, sobre os demônios, sobre o pecado e sobre amorte, sobretudo com a sua Ressurreição. As primeiras conssõescristãs proclamam que o poder, a honra e a glória devidas a DeusPai são também devidas a Jesus: Deus “deu-Lhe o Nome que estáacima de todos os nomes” (Fil 2,9). Ele é o Senhor do mundo e dahistória, o único a quem o homem deve submeter completamente aprópria liberdade pessoal.

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X4Fontes e bibliografa: SILVA, Iara Rosa. Devocionário a Nossa Senhora Aparecida. São Paulo: Canção Nova, 2006;

BÖING, Mafalda Pereira. Nossa Senhora Aparecida - A Padroeira do Brasil. São Paulo: Loyola, 2007.

eram alcançadas pelos que rezavam dian-te da imagem. A fama da intercessão deNossa Senhora através da devoção à ima-gem “aparecida das águas” foi se espa-lhando pelas redondezas e ganhando ou-tras cidades. Diversas vezes, as pessoasque à noite faziam la diante dela pararezar viam as luzes se apagarem e depoisreacenderem, sem intervenção humana.Com o crescente aumento dos visitantes,a família construiu um oratório no Portode Itaguaçu.

Oratório que logo se tornou pe-queno, e por volta de 1734 o vigário deGuaratinguetá construiu uma capela noalto do Morro dos Coqueiros, com a ajuda

do lho do pescador Felipe Pedroso. Essacapela foi aberta à visitação em 1745, eem 20 de abril de 1822, em viagem peloVale do Paraíba, o príncipe Dom Pedro Ifez questão de visitar a capela e a ima-gem de Nossa Senhora.

Em 1834 foi iniciada a constru-ção de uma igreja maior, que pudesseacomodar os éis que não paravam de au-mentar: foi solenemente inaugurada e de-dicada em dezembro de 1888. Essa igrejaé a atual Basílica Velha de Aparecida.

Origem do manto e da coroaEm 8 de dezembro de 1868, a PrincesaIsabel visitou a basílica, e ali pediu umagraça a Nossa Senhora. Em 6 de novem-bro de 1888, ela retornou e ofertou àimagem, em reconhecimento do pedidoatendido, uma coroa de ouro cravejadade diamantes e rubis, e um manto azulanil ricamente adornado.

A 8 de setembro de 1904, a ima-gem foi coroada com a riquíssima coroa,e ornamentada com o manto bordado emouro e pedrarias, símbolos de realeza epatronato. A celebração solene foi dirigi-

da por Dom José Camargo Barros, com apresença do Núncio Apostólico, bispos, oentão Presidente da República RodriguesAlves e muito povo. Depois da coroação,o Papa concedeu ao Santuário de Apareci-da mais dois outros favores: Ofício e Missaprópria de Nossa Senhora Aparecida, e in-dulgências para os romeiros que vêm emperegrinação ao Santuário.

Em 1928, a vila que se formaraao redor da igreja tornou-se o Município-de “Aparecida” em homenagem à imagemaparecida das águas, a responsável direta

pela criação da cidade.Nossa Senhora Aparecida foi pro-

clamada Rainha e Padroeira do Brasil em16 de julho de 1930, por decreto do PapaPio XI. Pela Lei nº 6.802 (30/6/1980), foidecretado feriado o dia 12 de Outubro,

dedicado à devoção da Santíssima VirgemMaria, Mãe de Jesus. Também atravésdesta lei, a República Federativa do Bra-sil reconhece ocialmente Nossa SenhoraAparecida como Padroeira do Brasil.

Em 1967, ao completar-se 250anos da devoção, o Papa Paulo VI ofe-receu ao Santuário a “Rosa de Ouro”. OPapa Bento XVI repetiu este mesmo gestooferecendo outra Rosa em 2007, em suaviagem apóstolica ao Brasil, reconhecen-do o valor da santa devoção.

 A ImagemA imagem aparecida das águas do Paraíbaem 1717 é de terracota, tem cor de ca-

nela e mede 40cm de altura. É de estiloseiscentista. Especialistas acham que ori-ginalmente era colorida como as imagensda época, mas devido à permanência nofundo do rio a pintura tenha se perdido.

Em 1978 a imagem sofreu umatentado e foi quebrada em quase duzen-tas partes. Foi restaurada, no MASP, pelasmãos da artista Maria Helena Chartuni.

Milagres e graçasPor volta de 1733, estando a noite sere-na e sem brisa alguma, repentinamente

as duas velas que iluminavam a Santa seapagaram. Houve espanto entre os devo-tos. Silvana da Rocha quis reacendê-las,mas não pôde, porque elas reacenderam“sozinhas”. Este foi apenas o primeiro demuitos milagres conhecidos envolvendo aimagem de Nossa Senhora Aparecida.

Dona Gertrudes Vaz tinha umalha cega de nascença, que manifesta-va insistentemente o desejo de tocar aimagem Aparecida, viagem que era difí-cil para a família pobre. Um dia, enmconseguiram realizar a peregrinação. Ao

chegarem no Alto na Boa Vista, bairro daspedras, a uma distância de 3 km da Cape-la, a mãe pegou no braço da lha e disseque estavam perto. A menina cega entãolevantou a cabeça e exclamou: “Como élinda a Capela de Nossa Senhora Apare-cida!” Dona Gertrudes, trêmula, pergun-tou: “Você está enxergando lha?” E amenina prontamente respondeu: “Estouenxergando tudo! De repente vi uma luzque me clareou a vista!”.

No correr dos anos, muitíssimosmilagres e graças ocorreram e continuamocorrendo por interceção de Nossa Senho-ra Aparecida, como comprovamos ao visi-tar a “Sala dos Milagres” na Basílica Nova,e nas tantas e tantas romarias, e tambémpelas grandiosas multidões que se dirigeao Santuário todos os anos, para pedir eagradecer graças recebidas.

Nossa Senhora da Santa ConceiçãoAparecida é o título completo

que a Igreja dedicou à esta espe-cial devoção brasileira à Santíssima VigemMaria. Sua festa é celebrada em 12 deOutubro. “Nossa Senhora Aparecida” é aqueridíssima Padroeira do Brasil.

E por que “Aparecida”? Tanto noArquivo da Cúria Metropolitana de Apa-recida quanto no Arquivo Romano daCompanhia de Jesus constam os registroshistóricos da origem da imagem de NossaSenhora Aparecida. A história foi regis-trada pelo Pe. José Alves Vilela em 1743,e conrmada pelo Pe. João de Morais e

Aguiar, em 1757.A história se inicia em meados de

1717, por ocasião da passagem do Condede Assumar, D. Pedro de Almeida e Portu-gal, governador da Capitania de São Pauloe Minas de Ouro, pela povoação de Gua-ratinguetá, a caminho de Vila Rica (atualOuro Preto - MG). Os pescadores DomingosGarcia, Felipe Pedroso e João Alves foramconvocados a providenciar um bom pesca-do para recepcionar o Conde, e partirama lançar suas redes no rio Paraíba do Sul.

Era 12 de outubro. Eles tentaram

muitas vezes, mas não conseguiam pescarnenhum peixe sequer. Já sem esperança,João Alves lançou uma vez mais sua redeàs águas e, ao recolhê-la, percebeu algoinsólito: junto à rede viera uma imagemde Nossa Senhora da Conceição, sem a ca-beça. Guardaram-na e tornaram a lançaras redes, numa nova tentativa de apanharpeixes, mas o que ocorreu a seguir foi ain-da mais extraordinário: a rede retornoucom a cabeça da imagem! Envolveram en-tão o achado num lenço. Logo em seguidaa pesca se tornou abundante: os humildespescadores retornaram com o barco abar-

rotado de peixes.Durante quinze anos, a imagem

permaneceu na residência de Filipe Pe-droso, onde pessoas da vizinhança se reu-niam para rezar. A devoção foi crescendoentre o povo da região, e muitas graças

NOSSA SENHORA APARECIDANOSSA SENHORA APARECIDAOutubro é Mês de Nossa Senhora Aparecida, Mês do Rosário e Mês de Nossa

Senhora Mãe Rainha. Mas todo dia é bom para estudar Maria Santíssima.

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Quais são as partes da celebraçãoeucarística?

São duas: Liturgia da Palavra e LiturgiaEucarística. Além disso, há os Ritos Ini-ciais e os Ritos Finais. As duas partes

são chamadas também de duas mesas,das quais nos alimentamos, a Mesa daPalavra e a Mesa da Eucaristia. São duasfaces da mesma moeda.

O que são os Ritos Iniciais?

É o começo da celebração, marcado pelocanto de entrada, o sinal da cruz, a sau-dação do presidente, o ato penitencial, ohino de louvor (Glória) quando prescrito ea oração de quem preside, chamada “co-leta”.

Onde começa e termina a Liturgiada Palavra?

A Liturgia da Palavra começa com aprimeira leitura, continua com o salmoresponsorial, a segunda leitura (quandohouver), a aclamação ao evangelho, aproclamação ao evangelho, a homilia, aprossão de fé (quando houver) e as pre-ces da comunidade (também chamadasde prece universal, oração dos éis, ora-ção da assembléia). É a “primeira mesa”que nos alimenta, a Mesa da Palavra.

E a Liturgia Eucarística?Vem logo a seguir. É a “Segunda Mesa”,e nosso olhar se concentra no Altar, naMesa da Eucaristia. Inicia-se com a apre-sentação das ofertas e continua com aoração sobre as Oferendas. O Prefácio

abre a Oração Eucarística, centro detoda a Celebração. Ela termina com adoxologia “Por Cristo...” e o “Amém” daassembleia. Vem, a seguir, o Pai Nosso eas orações que o acompanham, o abraço

da paz, a Fração do Pão, a Invocação doCordeiro de Deus, a Comunhão e a ora-ção do presidente, chamada de OraçãoApós a Comunhão.

E os Ritos Finais?

Compreendem a bênção e a despedida.Algumas comunidades terminam comtambém com um canto de despedida.

Por que em algumas igrejas toca-secampainha na hora da Elevação?

Até antes do Concílio Vaticano II, a Missa

era celebrada em latim, e a campaninhaservia para avisar o povo que havia che-gado o momento da Consagração, e queera um momento especial de adoraçãoao Corpo e Sangue Eucarístico do Se-nhor. Quando o padre impunha as mãossobre as Ofertas, tocavam-se os sininhospela primeira vez. Tocava-se também naElevação e na genuexão do padre. Hoje,a “Missa Nova” é celebrada na língua dopovo, e portanto ninguém mais dependede ouvir as campainhas para saber quechegou o momento da Consagração.

Alguns sacerdotes a mantém por umaquestão de tradição e costume.

É aconselhável rezar o Terço du-rante a Celebração da Missa?

Não. Esse também é um costume anterior 

ao Concílio Vaticano II. Na época da Ce-lebração em latim, boa parte do povo nãoentendia as orações, por isso participavarezando o Terço. Hoje, a participação daassembleia é muito maior: os éis can-

tam, escutam atentamente, respondem,rezam com o padre... Não tem mais sen-tido o Terço durante a Missa, pois é pre-ciso prestar atenção e participar do Rito,para que se possa comungar dignamentedo Corpo e Sangue de Nosso Senhor.

Oriente-se!

Seria bom se você chegasse à igrejaum pouco antes, não em cima da hora,e observasse o ambiente, a cor litúrgica,a Mesa da Palavra, o Altar onde Jesusse entrega por nós... Em muitas igrejas,

o Altar contém a “Pedra d’Ara”, ondeestão guardadas relíquias de santos emártires. Observe a cruz sobre o Altar ouao lado dele, as velas (o Círio no TempoPascal)... E, por favor, para seu própriooriveuti, antes de sentar desligue o celu-lar, jogue fora o chiclete ou bala, respirecalmamente, aquiete-se... Você vai en-contrar e receber Deus Salvador!

Concentre-se e reze, ainda que breve-mente. Se quiser cumprimentar amigos,não faça estardalhaço. Prepare-se para agrande Celebração. Sinta-a como se fos-

se à primeira vez, viva-a como se fosse àúltima. Pois Jesus celebrou a Eucaristiauma única vez, na Santa Ceia. Isso lhegarantiu a Vida Eterna!

Ref: BORTOLINI, José. A Missa Explicada Parte por Parte, 4ª ed. São Paulo: Paullus, 2006, pp. 15-17

                                                                  P                                                                  A                                                                  R                                                                  T                                                                  E

                                                                   P                                                                   O                                                                  R

                                                                   P                                                                  A                                                                  R                                                                  T

                                                                  E

A Santa Missa

   I  g  r  e   j  a   d  a   P  a  r   ó  q  u   i  a   N  o  s  s  o   S  a   l  v  a   d  o  r   (   O  u  r   S  a  v   i  o  u  r   )

 ,   N  o  v  a   Y  o  r   k   (   E   U   A   )

A Santa Missa

3ª parte do estudo sobre a Celebração Eucarística em tópicos

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MISSÃO: VOCAÇÃO DE TODO CRISTÃO

sendo violentadas, prostituídas, desrespeitadasem seus direitos básicos e muitas vezes vivendosem sentido.

Voz da Igreja: Como atuam as Irmãs Missioná-

rias Servas do Espírito Santo? 

Nós somos uma congregação internacional pre-sente em mais de 40 países, nos cinco Continen-tes. Em todos os lugares onde somos enviadas,buscamos testemunhar o amor de Deus Uno e Tri-no em nossas vidas e na vida de todas as pessoas,pela nossa vivência comunitária e nosso relacio-namento com as pessoas, justamente porque aSantíssima Trindade é Comunhão de Amor. Comomissionárias, atuamos em todos os tipos de apos-tolados, de acordo com as necessidades do povo

de Deus e com as aptidões naturais das própriasirmãs. Em tudo o que fazemos, sempre nos colo-camos a serviço da defesa da vida, especialmentenas situações em que esta se encontra mais ame-açada. Por isso assumimos a JUPIC – Justiça, Paze Integridade da Criação como princípio de nossaação missionária.

Para nosso fundador, Santo Arnaldo Janssen, ca-nonizado a 5/10/2003, “o anúncio do Evangelhoé a maior expressão de amor ao próximo”. Porisso, procuramos encarnar os ensinamentos deJesus em nossa vida e partilhá-lo, para que as ou-tras pessoas também descubram a felicidade de

viver em Deus.

No Brasil atuamos na missão educativa atravésde escolas, na formação e animação de liderançasleigas, na saúde alternativa, na pastoral bíblica,na comunicação, na pastoral indigenista, na de-fesa e promoção dos direitos humanos e justiça epaz, entre muitos outros trabalhos missionários.Estamos presentes nos Estados de São Paulo, Riode Janeiro, Goiás, Tocantins e Minas Gerais. Tam-bém há Missionárias Servas do Espírito Santo noRio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, MatoGrosso do Sul, Rondônia e Amazonas.

Na Paróquia São João Batista do Brás colabora-mos na secretaria da Paróquia, na Catequese, naPastoral da Pessoa Idosa, na comunicação, na for-mação de lideranças...

Voz da Igreja: Qual o caminho objetivo do leigo

que deseja ser missionário? Como ele pode ser 

também missionário? 

Todo cristão é missionário, pois pelo batismo re-cebe a missão de Cristo e participa da Igreja queé, na sua essência, missionária. O que acontece éque muitas pessoas que frequentam a Igreja nãodespertaram ainda, e por isso não percebem o

dom maravilhoso que carregam dentro de si.Felizmente, a Igreja está valorizando mais a di-mensão missionária e incentivando a participa-ção dos cristãos leigos/as. Em nossa congregaçãoa presença missionária dos leigos é muito impor-tante. Por isso temos os grupos de Missionários

MISSÃO: VOCAÇÃO DE TODO CRISTÃONo Mês das Missões, entrevistamos Ir. Ana Elídia, Missionária Serva do Espírito Santo.Ela falou sobre a importância de ser missionário(a) e nos deixou dicas muito proveitosas!

Ir. Ana Elídia Caffer Neves é missionária serva doEspírito Santo há 27 anos. É jornalista, pós-gradu-ada em comunicação e artes pela Universidade deBristol (Inglaterra) e em transdisciplinaridade emeducação, saúde e liderança pela Unipaz (SP). É Vi-ce-Coordenadora Provincial e Diretora Presidenteda Associação Palavra Viva (equipe da dimensãomissionária da Província), e realiza o acompanha-mento espiritual dos Missionários Leigos do DeusUno e Trino, além do projeto de formação missio-nária para jovens; é editora do Jornal Vida Missio-nária e responsável pelas atualizações do site daProvíncia (www.ssps.org.br)...

Voz da Igreja: O que é missão, sob o ponto de vista cristão católico, hoje? 

Entendo missão como o grande dom do Deus Uno e Trino para a humanida-de. Deus Pai enviou o seu Filho, Jesus Cristo, que se encarnou nascendo daVirgem Maria e nos revelou que todos nós somos ilhos e ilhas amados de

Deus. Após a ascensão de Jesus ao Céu, o Espírito Santo deu continuidade àmissão de Jesus acompanhando a Igreja nascente e fortalecendo os cristãospara serem anunciadores da missão de Cristo no mundo.

Pelo batismo, somos incorporados à família de Deus e chamados a ser dis-cípulos/as missionários/as de Cristo e a dar continuidade à sua missãoevangelizadora. Portanto, a missão é de Deus, que quer salvar toda a hu-

manidade e nos conduzir ao seu Reino de Paz e Amor, onde viveremos parasempre junto a Deus. Mas o Reino de Deus começa aqui na terra, e somosconvidados/as a colaborar para que esta vida plena que Deus deseja paratodos os seus ilhos e ilhas possa acontecer a partir de já, por intermédio

de uma sociedade justa e solidária. Por isso, não podemos nos contentarenquanto há pessoas marginalizadas, passando fome, morrendo nas drogas,

1 m 1 m 1

Esquerda para a direita:Ir. Odete, Ir. Leonice,

Ir. Ana Elídia e Ir. Misae.

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Leigos/as do Deus Uno e Trino que se reúnem todo mês paraaprofundar a espiritualidade, partilhar a fé e a vida e se for-

talecer para, em suas famílias, na paróquia, no ambiente detrabalho, estudo, etc., serem presença missionária da Igreja.

Voz da Igreja: Mensagem para os nossos leitores? 

Como outubro é o Mês Missionário, gostaria de convidar to-dos os leitores/as da Voz da Igreja a tomar consciência do pró-prio ser missionário e buscar meios para partilhar este domcom outras pessoas que ainda não conhecem o Evangelho.Este ano, a Campanha Missionária tem como tema “Missão naEcologia”, em continuidade à Campanha da Fraternidade. Hámuito material na Internet que pode ser acessado no site dasPontiícias Obras Missionárias (www.pom.org.br) e também

no site da congregação: www.ssps.org.br .

Voz da Igreja: Como anunciar o Evangelho numa época

marcada pelo materialismo, para uma sociedade que cada

vez mais valoriza primeiramente o poder aquisitivo? 

Justamente nesta sociedade materialista, consumista e emprofunda crise de valores, percebo uma insaciável sede deDeus. Nunca houve uma busca tão grande por espiritualida-de como atualmente. Claro que nem sempre essa busca estálevando às verdadeiras fontes de espiritualidade e há muitaconfusão de crenças, ilosoias e grupos religiosos que apon-tam para caminhos distantes dos anunciados por Jesus.

Por isso vejo que, mais do que nunca, hoje é urgente o anúnciodo Evangelho. Tudo o que a sociedade oferece não consegue

preencher o coração humano e este se sente cada vez maisvazio e sem sentido. Só a Boa Nova de Cristo pode dar ao serhumano o sentido pleno de sua existência e ajudá-lo a cons-truir uma sociedade solidária, fundamentada no diálogo, norespeito às diferenças e, acima de tudo, no amor ao próximo.

COMO ANDA A LUTA CONTRA A LEGA-

LIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASILCanção Nova Notícias - Após quase seis anos de trabalho,a Renovação Carismática Católica (RCC) atingiu a marca deum milhão de assinaturas na Campanha do abaixo-assina-do contra a descriminalização do aborto no Brasil. A in-formação foi divulgada no dia do Nascituro, 8 de Outubro.

A mobilização contou com o apoio de diversas pastorais,organismos e movimentos da Igreja, de diversos Estadosdo país. A coleta de assinaturas aconteceu nos Grupos deOração, Missas e também entre familiares e amigos das di-versas comunidades.

“Estamos mobilizados em defesa da vida. A conclusão des-

sa etapa permite que mais iniciativas como essa possamser feitas” - Marcos Volcan (Pres. Conselho Nacional RCC)

A data para a entrega do abaixo-assinado na Câmara dosDeputados está sendo articulada pelo Ministério Fé e Polí-tica da RCC. (Noticiado em 14/10/2011)

Aborto faz aumentar em 81% o risco de pro-blemas de saúde mental em mulheres

LifeNews.com - 6/2011 – Um estudo publicado no British Journal of Psychiatry pela pesquisadora Dra. Priscilla Co-leman, da Bowling Green State University , concluiu quemulheres que se submeteram a um aborto têm quase o

dobro de risco de apresentar problemas de saúde mentalem comparação às que tiveram o bebê.

Os resultados revelaram que mulheres que sofreram umaborto apresentaram um aumento de 81 por cento de riscode problemas de saúde mental.

 Agência ACI – Entre 3 e 6 de novembro/2011 o Mosteiro deSão Bento (São Paulo), será sede do II Congresso Interna-cional pela Verdade e Vida, organizado pela entidade pró-vida Human Life International. Conferencistas do Brasil,Argentina, Bolívia, Equador e EUA abordarão as temáticasdo aborto e das ameaças à família na legislação brasileira.

O Congresso contará com a presença de Dom João Car-los Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vidae a Família da CNBB, assim como de outros importanteslíderes pró-vida brasileiros: Pe. Luis Carlos Lodi, (Assoc.Pró-Vida de Anápolis) e o Pe. Paulo Ricardo de Azevedo, daDiocese de Cuiabá, destacado defensor da vida.

Informações e inscrições: www.congressoprovida.com.br 

Este “produto de gra-videz indesejada”, quepara alguns a mulher deve ter o “direito” decortar fora quando qui-ser, como se fosse umtumor... Este já tinhaaprendido a chupar o

dedinho, antes de ser barbaramente arranca-do do ventre e assas-sinado.

 F AÇ A  A 

S U A  P A R  T E! F AÇ A  A 

S U A  P A R  T E!U

 V O C Ê  SA B IA ?

   l   i   f  e  n  e  w  s .  c  o  m   /   2   0   1

   1   /   0   9   /   0   1   /  a   b  o  r   t   i  o  n  -   i  n  c  r  e  a  s  e  s  -  r   i  s   k  -  o   f  -  w  o  m  e  n  s  -  m  e

  n   t  a   l  -   h  e  a   l   t   h  -  p  r  o   b   l  e  m  s  -   8   1   (   1   4   /   1   0   /   1   1   )

Comunidade Santo Arnaldo reunida

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kRefetindo a CartaF  o n t   e :  C  ar  t   aP  a s  t   or  a l  “ P  ar  ó  q u i   a ,T  or  n a- t   e o q u eT  uÉ   s ”  ,A r  q u i   d  i   o c e s  e d  e

 S  ã  oP  a u l   o ,2  0 1 1 

Em Aparecida (2007), a Igreja renovou o seu propósito de estar a serviço do Evangelhodo Reino de Deus com novo ardor, novosmétodos e formas. Diante dos novos tempose condições culturais mudadas, a Igreja de-verá rever seriamente sua maneira de ser eviver a vida e sua missão, superando formasinadequadas e inecazes de evangelizar e

 fazer pastoral. É necessário ir além da pre-ocupação com a mera conservação do que já existe e partir para a ação pastoral comdecidida preocupação missionária.

Toda essa preocupação vale para a  paróquia, “comunidade de comunidades”.Torna-se necessária uma corajosa e amplavericação da realidade atual da paróquia,sobre o que existe e o que já se faz de bom,onde há falhas e deciências, onde e comoé preciso fazer mais e melhor. É fundamen-tal envolver nisso toda a comunidade pa-roquial, o Conselho Pastoral Paroquial, asdiversas representações de comunidadesmenores, associações, grupos, movimentos

 pastorais, etc., para alcançar com mais e-cácia o objetivo proposto.

Antes de renovar estruturas, é pre-ciso renovar pessoas, mentalidades e postu-ras; trata-se de desenvolver uma nova ‘cul-tura pastoral’, que tenha sempre presentea preocupação missionária. Deve haver uma

 preocupação constante com aqueles que já participam da vida da Igreja, mas tambéme, especialmente, com aqueles que caram

distantes ou, simplesmente, se afastaramdela. O que se pode fazer para que retor-nem à Igreja? E o que se pode fazer por aqueles que nunca foram alcançados ou en-volvidos pelo anúncio do Evangelho? 

Os discípulos que já têm algum ca-minho andado com Cristo devem ajudar ou-tros, que estão começando, como as crian-ças, jovens e os recém-convertidos à fé,acompanhando-os com carinho, paciência eorientação no “ir ao encontro de Cristo”.

É importante a paróquia reetir também o alcance territorial de sua mis-são, vericando se há hospitais sem assis-tência, escolas, presídios, condomínios oubairros inteiros sem sua presença religiosa.Sua ação evangelizadora deve estender-se.

“Sua paróquia já é uma comunidade?Que aspectos da ‘conversão missioná-ria’ ainda são necessários?”

“PARÓQUIA, TORNA-TE O QUE TU ÉS”Leitura e reexão sobre a primeira carta pastoral de Dom Odilo - parte 8

8. PARÓQUIA: COMUNIDADE MISSIONÁRIA

O futuro da Igreja depende do ânimo missionário de hoje. É fun-damental o foco na formação religiosa das crianças e jovens, atraindo-os,

ajudando-os a se sentirem parte da comunidade paroquial. As famílias cató-licas devem fazer de seus lares verdadeiras células de vida cristã; elas são a“primeira escola da fé” para as novas gerações.

O que é uma comunidade missionária? Deus criou o homem e a mulher para que sejamcomunidade. Deus quer que seus lhos dispersos formem o povo de Deus, na partilha,nos dons e numa vida que expresse amor, em comunidade.

 A pessoa torna-se humana por meio da comunidade. É nesta relação que o serhumano descobre-se a si mesmo, como experiência da vida vivida. Trata-se porém, deuma dimensão que precisa ser assumida e vivida de verdade. A comunidade necessita serconstantemente construída na dinâmica da vida que vence o egoísmo, o individualismoe a competição. Será que você vive isto em comunidade?

O que Jesus espera de você é algo concreto. Mesmo quando você acredita quenão tem nada para oferecer, Deus, em sua bondade, lhe dá amor. Então retribua ao seupróximo com esse amor, que é inndável e concreto, quando se reete em obras, isto é,em ação!

A missão do cristão está sempre relacionada com o mundo. Não existe nenhu-ma missão no abstrato, no vazio, fora do tempo, do espaço e das culturas. Missão é oencontro de Deus com o mundo, do Divino com o humano. Missão é um processo deintegração, de relação, de comunhão e de urgência, e não se realiza sem dedicação.

A missão preocupa-se principalmente com aqueles que ainda não conhecemo Evangelho, aqueles que se encontram fora da visibilidade do Povo de Deus. Por isso amissão caracteriza-se como “atravessar a fronteira”, em todos os sentidos: geográcos,cultural, religioso... O missionário é o enviado, o mensageiro: é aquele que colabora na

obra de recolher em comunidade, em vida de comunhão, os lhos de Deus dispersos.Lembrando sempre que, qualquer que seja a sua missão, ela deve ser em primeiro lugarimpulsionada pelo Espírito de Cristo.

Que tal começar conhecendo os trabalhos evangelizadores da paróquia daqual você é membro? Interesse-se! Divulgue-os!

Leitura e reexão sobre a primeira carta pastoral de Dom Odilo - parte 8

O QUE SE PODE FAZER PARA QUE AQUELESQUE SE AFASTARAM RETORNEM À IGREJA? 

“PARÓQUIA, TORNA-TE O QUE TU ÉS”

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A MORTE E A FINITUDE NA VISÃO CRISTÓE ouvi uma Voz do Céu, que me dizia: Bem-aventurados os mortos que morrem no Senhor. Sim, diz o

Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Apocalipse 14, 13).

 A revolta ou o amor: dois modos de lidar coma morte inevitávelHá algum tempo, no espaço de um mês, o Pe. Francisco Faus tomouconhecimento de dois casos bem parecidos, porém totalmente di-ferentes nos efeitos: dois casos de pais que perderam lhos adoles-centes de maneira trágica. Conversou longamente com o primeiroe, uns trinta dias mais tarde, com o outro. O primeiro afundara-senuma dor insuportável, que lhe abalou os alicerces da vida e asxioua fé. Repetia, mesmo depois de anos, num desabafo amargo e ran-coroso, que a vida perdera o sentido, que não sabia se Deus existia,mas não importava, porque já o tinha apagado dos pensamentose não queria saber mais dEle. Fechado numa solidão desesperada,

denhava e tornava difícil a vida dos que conviviam com ele.Sem a luz da fé, o homem ca abandonado ao turbilhão

da vida: é como um cego, tropeçando num mundo cruel, sem outraalternativa a não ser a revolta, o desespero e a frieza.

O segundo pai sofreu tanto quanto o primeiro. Perder umlho é uma das maiores dores desta vida. Mas este pai não permitiuque o sofrimento lhe vendasse os olhos, nem se encolheu na suador. No meio das lágrimas, xou o olhar da alma em Cristo Cruci-cado e, unido a Ele, rezou com fé: “Seja feita a Tua vontade!” Den-tro do seu coração ele dizia: “Não entendo a Tua vontade, Pai, maseu creio em Ti, espero em Ti e Te amo acima de todas as coisas”.

No velório, ver esse pai, e a mãe igualmente, com o mes-

mo espírito, a rezar junto ao corpo do lho, não causava constran-gimento, mas comunicava uma serenidade maior que qualquer pazque se possa experimentar nesta terra, e elevava a todos para Deus,cuja Presença nos corações deles era palpável. Era uma serenidadepoderosa, misturada com uma dor muito forte: um enigma para osque não têm fé.

Como o primeiro pai, muitos não entendem a morte, esofrem. É natural. Limitados e imperfeitos, muitas vezes não com-preendemos a Vontade do Pai, mas sabemos, - ou deveríamos saber,com a certeza da fé, - que Deus é Pai, Deus é Amor (I Jo 4,8) e queEle faz concorrer todas as coisas para o bem daqueles que o amam(conf. Rom 8,28). Faz concorrer também os sofrimentos, que Ele per-mite em nossas vidas, para o nosso bem.

Essa nossa fé, Dom precioso de Deus que não devemosperder jamais, nos permite o santo paradoxo de sofrer e ter pazao mesmo tempo, de sentir dor e manter no íntimo da alma umaserenidade inabalável, uma esperança innita. Assim sofreu Cristona Cruz, e assim sofreram os santos. Mas os que se entregam nasMãos de Deus sentem que a cruz de suas vidas se torna mais leve,suave, doce. Eles ouvem a Palavra de Cristo, que diz, na hora da dor:“Vinde a mim, e achareis repouso para as vossas almas. Porque omeu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mat 11, 28-30).

Será que você, cristão católico, está de fato vivendo a suafé? Você é aquele(a) homem/mulher de fé que deveria ser, aquele(a)que Deus espera que seja? A resposta, sim ou não, depende quase

sempre de como você sabe encarar a morte. O cúmulo da hipocrisiada sociedade atual é achar que a melhor maneira de lidar com a mor-te é ngir que ela não existe! Qual a melhor maneira de lidar comalgo que é inevitável, uma realidade que todos terão que enfrentar,cedo ou tarde? Ignorá-a? Ou meditar sobre ela?

O grande pensador e humanista T. S. Lewis concluiu queas pessoas têm três opções diante da morte: desejá-la, temê-la ouignorá-la. Ele descobriu que a terceira opção é a que o mundo mo-derno chama de “saudável”. E que certamente esta é a mais precáriade todas, ou a mais estúpida, pois qualquer problema só pode ser re-solvido quando prestamos atenção nele e nos dedicamos para tanto.Claro que, neste caso, não se trata de resolver o problema da morte,pois não temos poder sobre ela. Trata-se, isto sim, de resolver a ma-neira como enfrentamos ou não a realidade da nitude desta vida. 

Lewis sofreu um ataque cardíaco em junho de 1963, e en-trou em coma. Recuperou-se, e a partir daí viveu mais feliz e serenodo que antes. Suas notas biográcas relatam que antes de sua con- versão ao catolicismo, Lewis era extraordinariamente ansioso emrelação à morte, mas após a sua conversão ele parecia ter adquiridouma grande serenidade a esse respeito. Relatos de seus últimos diasatestam sua calma e paz interior ao falar da morte inevitável.

Deus sempre nos faz bem por meio das cruzes desta vida,sejam quais forem, quando nós o “deixamos” agir. E assim comonos salvou pela morte de Seu Filho, assim também nos aperfeiçoa enos santica por meio da morte.

Certamente a morte de um ente querido pode ser umacruz pesada. Mas para quem é mesmo el a Cristo, a perspectivada morte abre os olhos para enxergar a vida de um jeito mais ver-dadeiro e mais belo. Na história da Igreja, são muitos os exemplosde pessoas que, sacudidas pelo sofrimento da perda de alguém mui-to amado, despertaram: adquiriram uma nova visão e perceberam,com olhos mais puros, que o que vale a pena na vida é “ter” Deus,que nunca morre, nem trai, nem quebra; descobriram que nEle se

acha a Vida verdadeira, pelo qual tanto ansiamos. Entenderam querealmente o que mais importa são os tesouros do Céu, que nemtraça rói nem ladrão rouba (Mat 6,20). E perceberam, enm, que osoutros também sofrem, por isso decidiram esquecer-se um poucode si mesmos e dedicar-se a aliviá-los como lhes fosse possível.

   “   N  a  s  c  e  r   d  e

   N  o  v  o  :   B  a  t   i  s  m  o ,

   C  r  u  z ,

   M  o  r  t  e  e   R  e  s  s  u  r  r  e   i  ç   ã  o   ”  :   C  o  m .   S   i

   l  v  e  r   l  a   k  e

Na visão cristã, morte é sinônimo derenascimento para a vida plena e eterna.

Na visão cristã, morte é sinônimo derenascimento para a vida plena e eterna.

Baseado em depoimento do Pe. Francisco Faus

Ref.: FAUS, Francisco. A Sabedoria da Cruz, São Paulo: Editora Quadrante, 2001.

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H

oje em dia praticamente não se leva a sé-rio o pecado da gula. A tendência é levar o as-sunto na brincadeira: as pessoas acham “en-

graçadinho” ser guloso e comer demais. Temtambém aquela história de dizer que fulano “come bem”,quando na verdade ele come é muito. “Comer bem” mes-mo é comer com equilíbrio, moderação e inteligência.

Segundo depoimento do Pe. Paulo Ricardo de Aze-vedo Júnior, da Arquidiocese de Cuiabá (MT), quase ninguémmais confessa o pecado da gula. Acham que nem é pecado.Este pecado capital, porém, é muito importante.

O pecado da gula é a tentativa do ser humano debuscar a felicidade no consumo excessivo da comida e da be-bida, e também no álcool, nas drogas... A gula também podeser a porta de entrada para outros pecados.

É interessante notar que o Pecado Original se deuatravés do ato de comer: na ingestão de um fruto proibido.Adão e Eva poderiam comer qualquer fruto, de qualquer ár-vore do imenso Jardim do Éden, onde viviam em felicidade esantidade. Mas eles zeram questão de ir além, não resisti-ram à tentação e comeram do único fruto que lhes era proibi-do por Deus. Eles achavam que comendo daquele fruto teriamuma recompensa maior do que toda a felicidade que eles jáviviam no Paraíso, bem próximos a Deus. Resultado: o frutoque parecia doce e que lhes traria uma grande recompensa(‘ser como Deus’, segundo a promessa enganadora da serpen-te), se revelou muitíssimo amargo. Adão e Eva perderam oParaíso, a eterna juventude, a plena saúde, a vida eterna...

A história da queda do homem e da mulher, no livro doGênesis, serve como uma boa analogia para compreender a es-sência do pecado da gula. Ser guloso é uma maneira de procu-rar a felicidade no corpo, nas satisfações físicas, nos prazeresimediatos. O prazer de apreciar uma boa refeição ou uma boabebida no foi dado para que nos alimentemos bem e preserve-mos a nossa saúde. Mas esse prazer não é um m em si mesmo. 

Os gulosos tem fome e sede dos prazeres que o corpotem a oferecer. Eles querem consumir a vida, querem comere beber esta vida, espremer tudo que o mundo tem a ofere-cer; eles querem devorar a vida.

Só que comer demais acaba prejudicando a saúde, e,

pior do que isso, prejudica a alma, que ca tão apegada aosprazeres físicos que não sobra energia para as práticas espi-rituais, para pensar em Deus, para se cuidar espiritualmente.Ser guloso é querer se realizar somente no corpo, na carne.

A gula também é uma porta de entrada para a luxú-ria. É pela boca que perdemos o autocontrole e a noção doque é justo, harmonioso, equilibrado, benéco para a saúdedo corpo e da alma. No exagero do consumo das bebidas alco-ólicas, por exemplo, muitos perdem a “noção do perigo” e seentregam às práticas sexuais desenfreadas, perdendo a capa-cidade de discernir o que é proveitoso e o que é prejudicial.

E quantas brigas e tragédias ocorrem pelo mesmo

motivo? Nesse sentido, pode ser muito benéca a prática dajusta penitência, como o jejum moderado. Jejuar é como umaforma de mostrar ao seu corpo quem manda, uma demonstra-ção de autoridade do espírito sobre o corpo físico. É como fa-zer seu espírito dizer ao seu corpo: “eu é que mando aqui”!

1) Revista Saúde & Bem Estar - jan/2007 (http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/07/cerebro-demora-20-minutos-para-registrar-que-estomago-esta-cheio.html);2) Vide http://www2.uol.com.br/sciam/ (acesso em 16/1/2009).

O PECADO daGULA!GULA!

Uma dica bastante interessante e muito útil na luta contrao pecado da gula é manter sempre em mente que o nos-so cérebro demora cerca de 20 minutos para registrar queo estômago já está cheio e você comeu o suciente parase sustentar1. Então, se você se levantar da mesa com um“pouquinho de fome”, logo depois você vai se sentir com-pletamente saciado. Estará fazendo o melhor para vencer opecado da gula e também pela sua saúde.

Diversos estudos recentes demonstram que comer

pouco, e principalmente menores quantidades nas refeições,é uma das maneiras mais ecazes para se alcançar uma vidamais longa e saudável. Um estudo de cientistas da Universi-dade de Kyoto, publicado na revista cientíca Nature, con-rma essa tese. Segundo o estudo, “a restrição alimentíciaé a intervenção mais ecaz (...) para estender a expectativade vida”. Os cientistas de Kyoto conseguiram comprovar, ain-da, que as cobaias do experimento que deixavam de comerdurante dois dias prolongaram a vida em torno de 50%(!).Além disso, as cobaias que jejuavam a cada dois dias se mos-traram mais resistentes aos processos do envelhecimento doque os animais que podiam comer o quanto quisessem.

Scientifc American Brasil2 - Outro estudo recente revela

que a restrição de calorias pode levar a uma vida mais longae saudável. Pesquisadores conrmaram estudos que já ocor-rem há mais de 70 anos: um modo infalível de aumentar otempo de vida dos animais é cortar a sua ingestão alimentardiária em uma média de 30% a 40%. O procedimento protegeas células contra o envelhecimento e as doenças relaciona-das ao avanço da idade, conforme publicado também na re-vista cientíca Cell (www.cell.com).

Em entrevista à revista Dieta Já!, o Dr. Luís Fernandode Barros Correia, Clínico Geral e Chefe do Setor de Emer-gência do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro, expert ememagrecimento, declarou: “Se você comer apenas 80% da ca-pacidade do seu estômago, não vai precisar de médico”.

São informações bastante interessantes para a nossasaúde, sem dúvida. Mas ainda mais importante é saber que amoderação na comida e na bebida preserva, principalmente,a nossa alma do pecado da gula. Anal, essa vida, mesmoque seja longa, um dia passa.

VENCENDO O PECADO DA GULA