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Sistema Rodoviário BR-116/BR-324/BA Estudo de Viabilidade de PPP Volúmen IV - Avaliação Econômica Março 2006 (Consultant logo here)

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Sistema Rodoviário BR-116/BR-324/BAEstudo de Viabilidade de PPP

Volúmen IV - Avaliação EconômicaMarço 2006

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1

TOMO 04 – Recuperação e Conservação Ambiental

Índice

Página

Seção 01 – Estudo Técnico I. Premissas 03

II. Levantamentos e Diagnóstico 04

III. Plano Indicativo 20

Seção 02 – Anexos ao Estudo

I. Legislação 24

II. Licenças 24

Seção 03 – Especificações

I. Gerais 28

II. Trabalhos Iniciais 29

III. Restauração 31

IV. Manutenção 33

V. Conservação 35

VI. Monitoração 38

2

SEÇÃO 01 – ESTUDOS TÉCNICOS

3

I. Premissas Adotou-se para os serviços de recuperação ambiental do sistema rodoviário, que compreende a BR-116/BA, entre Feira de Santana e a Divisa BA/MG, e BR-324/BA, entre Salvador e Feira de Santana, incluindo o acesso ao Porto de Aratu, a recuperação dos problemas existentes que afetam diretamente o corpo estradal, localizados na faixa de domínio. O foco principal se dá nas erosões ocorridas em cortes ou no corpo de aterros da Rodovia, ou seja, problemas diretamente ligados aos sistemas de drenagem superficial e áreas degradadas existentes. As grandes atividades para recuperação do passivo ambiental, adotadas neste projeto, são agrupadas em cinco grandes atividades:

− Cadastro Geral do Passivo Ambiental;

− Recuperação do Passivo Ambiental;

− Conservação do Passivo Ambiental;

− Implantação de Programas de Monitoração e Proteção Ambiental;

− Implantação de Programas Sociais;

− Realização de Obras de Restauração das Rodovias, de Melhorias Físicas e Operacionais e de Ampliação de Capacidade.

Para tanto, três grandes fases de execução dos trabalhos de recuperação do passivo ambiental foram determinadas; Trabalhos Iniciais, Restauração e Manutenção Periódica. Concomitantemente às três fases principais os serão executados os trabalhos de conservação do passivo ambiental. A partir do término da primeira (Trabalhos Iniciais) também é previsto o início da Monitoração do Sistema.

4

II. Levantamento e Diagnóstico O modelo investigativo adotado para levantamento, cadastramento, diagnóstico do passivo ambiental existente no sistema rodoviário BR-116/BA e BR-324/BA, o qual totaliza cerca de 25% da extensão total do, teve início com visita in loco para elaboração do inventário, verificação e posterior cadastro, focando os problemas ambientais que interfiram ou tenham potencial para interferir, diretamente no desempenho do corpo estradal da rodovia, nos casos de: − Problemas ambientais decorrentes da existência do segmento rodoviário abordado (erosões, assoreamentos, inundações, deslizamentos, etc.),

− Problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavouras, indústrias, comércio, loteamentos, etc.). O produto final decorrente do modelo investigativo adotado foi um Relatório Técnico contendo informações que possibilitaram o diagnóstico dos passivos detectados conforme informações abaixo relacionadas:

• Localização;

• Discriminação do Problema

• Caracterização do problema (existência de cobertura vegetal, presença de água e gravidade do problema);

• Diagnóstico;

• Indicação da solução corretiva;

• Estimativa de quantidades;

• Croquis ilustrativos O modelo investigativo adotado teve todos os trabalhos executados ao longo do sistema rodoviário, dividido em 22 sub-trechos, cuja descrição consta do TOMO I – Situação Física das Estradas. Para determinação e diagnóstico mais precisos dos Passivos Ambientais existentes, foram considerados, adicionalmente, os apontamentos dos Relatórios de Passivos Ambientais das Rodovias BR116 e BR324 – 2004, elaborados pela Coordenação Geral de Meio Ambiente da Diretoria de Planejamento e Pesquisa do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Abaixo segue resumo da situação dos passivos ambientais indicados, conforme modelo adotado (disponível também em meio magnético):

5

• Sub Trecho 01

KM 20,04 20,50 22,00

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor aterro e recuperar BSTM 1,50 m Retaludar

6

• Sub Trecho 02 KM 14,30 17,80 18,40 6,00 6,00 3,00

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E E E E E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor Recompor Recompor Recompor Recompor

7

• Sub Trecho 03

KM 23,60 23,60 13,15

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor Recompor

8

• Sub Trecho 05

KM 1,40 18,40 19,09

FOTO

CR

OQ

UI

LADO D D D

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A

Recompor Recompor Recompor

9

• Sub Trecho 09

KM E Erosão

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A

Recompor Recompor

10

KM 21,00

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E

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RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão

SOLU

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O

CO

RR

ETIV

A Recompor

• Sub Trecho 10

11

• Sub Trecho 11

KM E Erosão Recompor

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor Recompor

12

• Sub Trecho 12

KM 17,25

FOTO

CR

OQ

UI

LADO D

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Escorregamento

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor

13

• Sub Trecho 13 •

KM 6,87 6,87FO

TOC

RO

QU

I

LADO D D

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor

14

• Sub Trecho 14

KM 52,74 46,65 44,43 43,84 43,84 16,50

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E D E E E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor Recompor Recompor Recompor Recompor

15

• Sub Trecho 15

KM 8,82 2,33FO

TOC

RO

QU

I

LADO D E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor Recompor

16

• Sub Trecho 16

KM 25,180

FOTO

CR

OQ

UI

LADO D

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

D

O P

RO

BLE

MA

Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A Recompor

17

• Sub Trecho 18 KM 17,60 14,87 14,92 14,75 14,75 14,85 14,85

FOTO

CR

OQ

UI

LADO N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A

Recompor Recompor Recompor Recompor erosão - construir valeta Recompor Recompor Recompor

18

• Sub Trecho 19

KM 51,72 51,72

FOTO

CR

OQ

UI

LADO E E

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A

Recompor Recompor

19

• Sub Trecho 21

KM 9,30 25,20

FOTO

CR

OQ

UI

CR

OQ

UI

25,2LADO D D

CA

RA

CTE

RIZ

ÃO

DO

PR

OB

LEM

A

Erosão Erosão

SOLU

ÇÃ

O

CO

RR

ETIV

A

Recompor Recompor

20

III. Plano Indicativo de Recuperação do Passivo Ambiental Apresenta-se na seqüência o cronograma de investimentos na recuperação e conservação ambiental. Salienta-se que os valores aqui apresentados encontram-se consolidados nos itens que indicam as fases de intervenção, ou seja: Trabalhos Iniciais, Restauração até o 5º ano, Manutenção Periódica, Conservação e Monitoramento do Passivo Ambiental. As composições de custo detalhadas encontram-se no Tomo 06 – Estimativas de Custo. III. 1.a - Plano Indicativo de Recuperação do Passivo Ambiental – Concessão: Ano 1 a 15

1.174.546,70 874.433,10 2.250.000,00 2.250.000,00 6.548.979,80

1. TRABALHOS INICIAIS 1.174.546,70 1.174.546,70100,00% 100,00%

1.174.546,70 1.174.546,70100,00% 100,00%

300.113,60 300.113,60100,00% 100,00%

120.045,44 120.045,44100,00% 100,00%

180.068,16 180.068,16100,00% 100,00%

874.433,10 874.433,10100,00% 100,00%

874.433,10 874.433,10

2. RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO 874.433,10 874.433,10

100,00% 100,00%874.433,10 874.433,10

100,00% 100,00%874.433,10 874.433,10

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA 2.250.000,00 2.250.000,00 4.500.000,00

50,00% 50,00% 100,00%2.250.000,00 2.250.000,00 4.500.000,00

50,00% 50,00% 100,00%2.250.000,00 2.250.000,00 4.500.000,00

ANO 06 - 10 ANO 11 - 15

13 6.7.1 Obras de Recuperação Ambiental vb/ano

6.7 OBRAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

ANO 01

Retaludamento m3

OBRAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

10.000,00

2.8

2.8.1

m3 10.000,00

171,44

Cadastro geral do sistema de contenção

Cadastro do Passivo Ambiental

Cadastro geral de taludes de risco1.8.1.1

Retaludamento

Reabilitação de Taludes e Contenções,emergenciais

km

171,44 km

1.8.2.1

1.8.2

1.8.1.2

1.8.1

Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. ANO 02 - 05 Total

1.8

TRABALHOS INICIAIS + RESTAURAÇÃO ATÉ 5º ANO

OBRAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

21

III. 1.b - Plano Indicativo de Recuperação do Passivo Ambiental - Exigências futuras: Ano 16 a 35

6. MANUTENÇÃO PERIÓDICA DA PISTA 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 6.000.000,00

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00%

1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 6.000.000,00

25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00%

1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 1.500.000,00 6.000.000,00

ANO 01 - 05 ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 ANO 16 - 20Descrição dos Serviços e Obras Unid. Quant. Total

6.7 OBRAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

6.7.1 Obras de Recuperação Ambiental vb/ano 17

22

III. 2.a - Plano Indicativo de Conservação e Monitoramento do Passivo Ambiental – Concessão: Ano 1 a 15

26,76% 35,72% 37,53% 100,00%164.586,72 219.687,30 230.833,80 615.107,82

26,76% 35,72% 37,53% 100,00%164.586,72 219.687,30 230.833,80 615.107,82

6,27% 25,08% 33,48% 35,17% 100,00%685.778,00 2.743.112,00 3.661.454,95 3.847.230,00 10.937.574,95

6,27% 25,08% 33,48% 35,17% 100,00%685.778,00 2.743.112,00 3.661.454,95 3.847.230,00 10.937.574,95

MONITORAÇÃO PARA 15 ANOS

CONSERVAÇÃO PARA 15 ANOS9.

7.

9.8 OBRAS DE RECUPERAÇÃOAMBIENTAL km 10.938

10.2527.3 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DECONTENÇÃO km

ANO 01QuantUnid.Descrição dos serviços e obras

TOTAL: ITENS 7 + 9

ANO 02 - 05 ANO 06 - 10 ANO 11 - 15 Total

685.778,00 2.907.698,72 3.881.142,24 4.078.063,80 11.552.682,76

III. 2.b - Plano Indicativo de Conservação e Monitoramento do Passivo Ambiental – Exigências futuras: Ano 16 a 35

Descrição dos serviços e obras

15,23% 26,56% 29,10% 29,10% 100,00%189.952,93 331.265,75 362.981,10 362.981,10 1.247.180,88

15,23% 26,56% 29,10% 29,10% 100,00%189.952,93 331.265,75 362.981,10 362.981,10 1.247.180,88

3,57% 14,69% 25,61% 28,07% 28,07% 100,00%769.446,00 3.165.882,20 5.521.095,80 6.049.685,00 6.049.685,00 21.555.794,00

3,57% 14,69% 25,61% 28,07% 28,07% 100,00%769.446,00 3.165.882,20 5.521.095,80 6.049.685,00 6.049.685,00 21.555.794,00

ANO 16 ANO 17 - 20 ANO 21 - 25 ANO 26 - 30 TotalANO 31 - 35

MONITORAÇÃO PARA 20 ANOS7.

7.3 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DECONTENÇÃO km 20.786

9. CONSERVAÇÃO PARA 20 ANOS

9.8 OBRAS DE RECUPERAÇÃOAMBIENTAL km 21.556

TOTAL: ITENS 7 + 9 6.412.666,10 22.802.974,88

QuantUnid.

769.446,00 3.355.835,13 5.852.361,55 6.412.666,10

23

SEÇÃO 02 – ANEXOS AO ESTUDO

24

I. Legislação IBAMA e com os órgãos estaduais de Meio Ambiente, para consolidação de áreas de preservação permanente, parques e outras unidades de conservação, em atendimento à Resolução CONAMA 01187 e ao Decreto 95.733/88.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em atendimento à Portaria IPHAN 230/02, que regula o Licenciamento Ambiental de Arqueologia, em conjunto com a Lei Federal 3924/61 e a Portaria SPHAN no. 7. A Lei Federal 9985/2000 regula o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, e deverá ser observada.

II. Licenças o processo de licenciamento ambiental pode ser resumido atualmente em três fases distintas: • Fase de avaliação do projeto básico da concessão, onde se trata da

obtenção de Licença Prévia (LP) da Rodovia – Viabilidade Ambiental e grau da significativa degradação. Os estudos de EIA (Estudos de Impactos Ambientais) e RIMA (Relatório de Impactos Ambientais), cujas deliberações são obtidas junto a Secretaria do Meio Ambiente ou IBAMA, conforme a região.

Podem ser considerados os seguintes procedimentos básicos para deliberação técnica sobre a necessidade ou não de EIA/RIMA nesta fase de licenciamento ambiental:

a) seleção de projetos com base em listagens estabelecidas em regulamento e/ou com base na experiência adquirida na prática de AIA (Avaliação do Impacto Ambiental); b) pré-análise de impactos com base no RAP (Relatório Ambiental Preliminar) se for o caso, para verificar a necessidade ou não da elaboração do EIA/RIMA; c) abordagem mista (combinação dos critérios citados nas alíneas a e b). Em qualquer das formas consideram-se sempre os critérios de porte, localização, características do projeto e da área de influência, legislação e expectativa da população.

25

Para Concessão e emissão da LP, são considerados: i- (no caso de dispensa de EIA/RIMA) - após a aprovação do RAP

(Relatório Ambiental Preliminar), quando couber, do documento caracterização sumária da intervenção apresentado pelo empreendedor ou outro estudo ambiental;

ii- Após a aprovação do EIA/RIMA (hipótese de exigência desses

estudos). A responsabilidade para obtenção destas licenças bem como todo o processo executivo e de aprovação é da Contratada (Concessionária).

• Fase de construção das obras da concessão, momento em que é

requerida a deliberação da Licença de Instalação (LI), junto ao IBAMA ou Órgãos Ambientais Licenciadores.

Basicamente ocorrem após verificação da adequação do projeto básico as recomendações da fase de LP, incluindo, quando for o caso, a apreciação de estudos específicos e/ou detalhamento de programas ambientais recomendados.

Nesta fase, a preocupação deverá se concentrar no planejamento das atividades, de forma que as obras interfiram o mínimo possível no meio ambiente, além da recuperação das condições originais de áreas ocupadas como apoio às obras (canteiros, áreas de estocagem de materiais de construção, etc.).

A responsabilidade para obtenção destas licenças bem como todo o processo executivo e de aprovação é da Contratada (Concessionária).

• Fase de exploração da Concessão, onde é requerida a deliberação da

Licença de Operação (LO). Geralmente ocorrem após análise dos documentos /estudos posteriores e avaliação de medidas mitigadoras/programas implementados. Na fase de exploração, deverão ser identificados e solucionados os impactos decorrentes da atividade rodoviária, uma vez que a operação pode gerar uma série de modificações no meio ambiente original, introduzindo poluição do ar, da água, sonora e vibrações, cujos efeitos necessitam ser mitigados,

26

inclusive no que se refere ao transporte de cargas perigosas e à transposição de áreas de mananciais.

27

SEÇÃO 03 – ESPECIFICAÇÕES

28

I. Especificações Técnicas de Recuperação e Conservação Ambiental 1 – Gerais A Contratada deverá prever durante o período de vigência da PPP, em todos os seus projetos para licenciamento ambiental, o pleno atendimento das diretrizes e especificações gerais referentes aos aspectos de licenciamento ambiental, conforme legislação em vigor - Resoluções 01/86 E 237/97 CONAMA. A Contratada deverá elaborar e seguir rigorosamente o “Plano de Ação de Emergência para Transportes de Cargas Perigosas” e o “Plano de Gerenciamento de Riscos”. Deverá ser dada especial atenção a cursos d’água, providenciando-se a outorga de transposição dos mesmos, junto á Agencia Nacional de Águas – ANA e órgãos estaduais. Todo o material resultante dos serviços de trabalhos iniciais, restauração, e manutenção do revestimento betuminoso, deverão ser removidos e transportados para local adequado, pré-determinado e aprovado pela fiscalização.

29

2 – Trabalhos Iniciais Nos Trabalhos Iniciais, para a recuperação de terraplenos e das obras de contenção, serão executados serviços emergenciais em locais que possam comprometer a plataforma da rodovia, como os casos de erosões e escorregamentos.

Durante os Trabalhos Iniciais, deverá ser efetuada a recomposição dos aterros que estiverem comprometendo a plataforma da rodovia, a remoção de todos os materiais resultantes de deslizamento ou carreados para a plataforma. Os locais onde ocorreram deslizamentos deverão ser objeto de estudos que possam identificar as suas causas e possibilitar adoção de medidas saneadoras definitivas. Deverão ser apresentados à fiscalização os correspondentes relatórios técnicos relativos aos estudos e soluções propostas. Imediatamente após os serviços de recomposição ou de reconformação de taludes, as obras de drenagem deverão ser recuperadas, bem como deverão ser efetuados os serviços de revestimento vegetal.

30

QUADRO 1 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO TRABALHOS INICIAIS ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os Trabalhos Iniciais referentes aos terraplenos e estruturas de contenção envolverão a recuperação emergencial de terraplenos (recomposição de aterros, remoção de barreiras, reconformação de taludes de corte, recomposição das obras de drenagem superficial e do revestimento vegetal, etc) e das obras de contenção (limpeza, desobstrução do sistema de drenagem e recuperação de obras com indícios de comprometimento). Deverão ser executados serviços emergenciais em locais que possam comprometer a plataforma da rodovia, como os casos de erosões e escorregamentos. A Concessionária deverá, ainda, durante os Trabalhos Iniciais, elaborar e apresentar à ANTT o cadastro dos terraplenos e estruturas de contenção existentes, que irão subsidiar a definição das obras e serviços a serem realizados nos Trabalhos Iniciais e, em conjunto com os resultados da monitoração inicial, a elaboração dos projetos relativos à fase de recuperação da rodovia.

Deverá ser efetuada a recomposição dos aterros que estiverem comprometendo a plataforma da rodovia, a remoção de todos os materiais resultantes de deslizamento ou carreados para a plataforma. Os locais onde ocorreram deslizamentos deverão ser objeto de estudos que possam identificar as suas causas e possibilitar adoção de medidas saneadoras definitivas. Deverão ser apresentados à ANTT os correspondentes relatórios técnicos relativos aos estudos e soluções propostas. Deverá ser efetuada a remoção dos materiais e pedras da superfície dos taludes de corte, bem como a preparação dos taludes para implantação de revestimento vegetal. A recomposição das obras de drenagem superficial deverá ser realizada de modo a permitir o livre escoamento das águas e evitar a erosão. Imediatamente após os serviços de recomposição ou de reconformação de taludes, as obras de drenagem deverão ser recuperadas, bem como deverão ser efetuados os serviços de revestimento vegetal. Deverá ser realizada a limpeza e a desobstrução dos sistemas de drenagem das obras de contenção e efetuado o transporte do material retirado para local onde não haja possibilidade de carreamento posterior. Deverá ser dispensado tratamento emergencial às obras de contenção com indícios de comprometimento. Deverão ser consideradas neste contexto as obras que apresentem sintomas de deterioração conforme descrito a seguir:

− Ocorrência de trincas ou abatimentos nos acostamentos;

− Movimentação nítida do maciço contido;

− Deslocamento de peças ou ocorrência de recalques diferenciais;

− Sinais de umidade na face externa das obras ou nas juntas;

− Aspecto geral da estrutura e da superfície do concreto com desagregação e armaduras expostas;

− Ocorrência de rompimento ou entupimento em peças dos dispositivos de drenagem das obras;

− Erosão na base ou na fundação das obras;

− Presença de indicativos de perda da integridade dos capacetes de proteção das cabeças dos tirantes, no caso de cortinas atirantadas.

Ao final da fase de Trabalhos Iniciais, os terraplenos e estruturas de contenção da rodovia deverão se encontrar de forma que sejam cumpridos os seguintes limites:

− Ausência total de terrapleno sem recuperação emergencial ou substituído;

− Ausência total de terraplenos ou obras de contenção com problemas emergenciais, de qualquer natureza, que, em curto prazo, possam colocar em risco a rodovia.

− Ausência total de locais nas pistas ou acostamentos com material resultante de deslizamento ou carreado para a plataforma.

Os serviços referentes aos Trabalhos Iniciais dos terraplenos e estruturas de contenção deverão ter início imediato, a partir da publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União – DOU e deverão se estender, no máximo, até o 12º mês da concessão.

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3 – Restauração Para a fase de Restauração dos trabalhos do projeto PPP, os aterros e cortes deverão ser permanentemente vistoriados pela equipe de inspeção de conservação, de modo a prevenir, impedir a evolução ou corrigir processos erosivos que possam afetar, direta ou indiretamente, a estrutura física ou a operação da rodovia.

Os casos não convencionais, tanto de instabilidade de cortes e aterros, como de problemas nas obras de contenções existentes, deverão ser objeto de tratamento especial, compreendendo estudos e projeto executivo, a ser submetido à fiscalização para aceitação e posterior implantação.

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QUADRO 2 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO RESTAURAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os serviços programados para a fase de restauração da rodovia referentes aos terraplenos e às obras de contenção deverão dar continuidade às atividades estabelecidas para a fase dos trabalhos iniciais, em que deverão ter sido contempladas as obras caracterizadas como emergenciais. De acordo com os resultados da monitoração inicial, deverão ser realizadas todas as intervenções necessárias a resolver os problemas existentes e prevenir o surgimento de outros. Em conformidade com o cadastro, deverão ser elaborados e submetidos à aceitação da ANTT os projetos executivos das intervenções necessárias na fase de restauração da rodovia.

Deverá ser efetuada total recuperação dos terraplenos e obras de contenção existentes na rodovia. No caso dos terraplenos, deverão ser executados todos os serviços necessários ao estabelecimento de suas perfeitas condições de estabilidade, inclusive com a implantação de elementos de drenagem ou de contenção complementares, de modo a eliminar os problemas existentes e prevenir outros que possam comprometer sua integridade. As obras de contenção deverão ser totalmente recuperadas com o restabelecimento de suas perfeitas condições de funcionamento, com a eliminação de todas as manifestações patológicas existentes que possam comprometer seu bom desempenho ou sua vida útil.

Os sistemas de terraplenos e obras de contenção da RODOVIA deverão receber os serviços previstos de recuperação, com priorização estabelecida de acordo com a necessidade, baseada nos resultados da MONITORAÇÃO DA RODOVIA.

Os serviços a serem executados nos sistemas de drenagem e OAC’s referentes à fase de restauração da rodovia deverão ter início a partir do 13º mês da concessão, até o final do 5º ano, priorizando os locais mais críticos.

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4 – Manutenção Ao longo de toda a fase de Manutenção, do projeto PPP, os terraplenos e obras de contenção deverão ser objetos de intervenções de forma que se apresentem sempre com alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de durabilidade, além de boa aparência. Definidas as atividades de manutenção e recuperação dos terraplenos e obras de contenção da RODOVIA, deverão ser programadas as intervenções necessárias, contendo:

− Orientação para projetos e obras;

− Reabilitação de obras de construção;

− Priorização das ações corretivas e preventivas;

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QUADRO 4 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO MANUTENÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO A manutenção dos terraplenos e obras de contenção da rodovia compreenderá o conjunto de intervenções programadas com base em sua monitoração, a partir das avaliações ali determinadas, de modo a garantir seu funcionamento adequado e prevenir o surgimento de problemas, em especial os de instabilidade dos cortes, aterros e de segurança de obras de contenção.

Para a manutenção das obras de contenção, a Concessionária deverá intervir, em caráter eventual, visando recuperá-las às condições normais de funcionalidade, abrangendo recomposição de peças estruturais, substituição de tirantes e seus dispositivos de proteção, reprotensão, reconstrução de partes dos muros de gabiões, sistema de drenagem e demais elementos componentes do conjunto. Para a manutenção dos taludes de cortes e aterros, a Concessionária deverá programar atividades incluindo regularização manual ou mecânica da superfície dos taludes, complementação da cobertura vegetal e do sistema de drenagem existente e, em caso de taludes estéreis, impróprios para o desenvolvimento de vegetação, proteção dos mesmos com argamassa armada ou redes de alta resistência, ou, ainda, outros processos que sejam adequados e se justifiquem tecnicamente. Os casos não convencionais, tanto de instabilidade de cortes e aterros, como de problemas nas obras de contenção existentes, deverão ser objeto de tratamento especial, compreendendo estudos e projeto executivo, a ser submetido à ANTT para aceitação, e posterior implantação. As soluções a serem adotadas para manutenção dos terraplenos e das estruturas de contenção da rodovia são basicamente as mesmas preconizadas na restauração da rodovia.

Ao longo de toda a fase de manutenção, a partir do 6ºano de concessão até o final da vigência do contrato, os terraplenos e obras de contenção deverão ser objetos de intervenções, de forma que se apresentem sempre com alto padrão de desempenho estrutural, funcional e de durabilidade, além de boa aparência.

Os serviços a serem executados nos terraplenos e obras de contenção referentes à fase de manutenção deverão ter início a partir do 6º ano de concessão, e deverão se estender até o final da concessão. A distribuição percentual dos serviços, em princípio uniforme, fisicamente deve corresponder às necessidades, de acordo com os parâmetros de desempenho exigidos, conforme os resultados da monitoração.

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5 – Conservação Para a determinação do programa de conservação do sistema rodoviário foi contemplada a execução dos serviços de correção e prevenção de defeitos e inconformidades, executados de forma rotineira, com programação regular, diariamente, em ciclos de curta duração e, geralmente, de baixa complexibilidade, executados por equipes qualificadas, alocadas permanentemente aos mesmos. A estruturação dos serviços de conservação deverá ter considerar as especificações dos elementos físicos e das condições operacionais da rodovia, assim como dos parâmetros técnicos a serem atendidos para que a Concessionária possa oferecer um nível de serviço adequado aos usuários. Nesse sentido, os recursos necessários e os procedimentos de execução e controle deverão ser definidos em função dos objetivos que nortearão as ações da Concessionária. A Conservação da rodovia pode ser classificada em: Conservação Corretiva Rotineira: conjunto de operações de conservação, realizadas de forma permanente, com programação regular e rotineira, para corrigir um defeito ou inconformidade; Conservação Preventiva Periódica: conjunto de operações de conservação realizadas de forma periódica, para evitar o surgimento ou agravamento de defeitos; Conservação de Emergência: conjunto de operações de conservação destinadas a reparar, repor, reconstruir ou restaurar elementos obstruídos ou danificados da rodovia, corrigindo defeitos de surgimento repentino, provocado por eventos extraordinários e imprevisíveis. As duas primeiras, que também podem ser classificadas como Ordinárias, deverão se basear em um programa de inspeções sistemático e contínuo dos elementos físicos e sistemas gerenciais da rodovia, de modo a avaliar suas condições de serviço, visando à programação de ações de conservação preventivas e corretivas. A Conservação Preventiva Periódica deverá ser feita em ciclos mais longos do que a Conservação Corretiva Rotineira, quase sempre próxima do fim da vida útil ou quando o desempenho do elemento ou sistema possa comprometer a segurança ou o conforto dos usuários. Os serviços de Conservação de Emergência, também designada Extraordinária, se caracterizam pela imprevisibilidade de ocorrências. Podem ser acionados pela equipe de inspeção de conservação ou pela operação de

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tráfego, em casos de acidentes de trânsito ou naturais, como quedas de barreiras, e garantir desta maneira a segurança do usuário. Antes do início de qualquer das atividades de conservação, deverá ser implantado um sistema de sinalização provisória de obra, obedecendo ao que preceituam as normas e instruções da ANTT a respeito, visando propiciar total segurança aos usuários, aos operários e à população lindeira. A Concessionária deverá estar com todo o seu pessoal alocado aos serviços de conservação da rodovia e sua estrutura física e gerencial de apoio aos trabalhos implantados a partir do sexto mês do início da Concessão.

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QUADRO .5 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO CONSERVAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Os aterros e cortes deverão ser permanentemente vistoriados pela equipe de inspeção de conservação, de modo a prevenir, impedir a evolução ou corrigir processos erosivos que possam afetar, direta ou indiretamente, a estrutura física ou a operação da rodovia. As equipes de inspeção deverão receber treinamento e instruções para observar e registrar, rotineiramente, a situação do solo na faixa de domínio da rodovia e na área de influência dos aterros, especialmente nos pontos de captação, escoamento e destinação das águas. Esta rotina de inspeção da situação do solo deverá estar associada a rotinas de inspeção dos dispositivos de drenagem e do revestimento vegetal. A constante inspeção e a conservação das obras de contenção são de fundamental importância, tendo em vista a relevância destes elementos com relação à segurança do terrapleno e do corpo estradal. As inspeções sistemáticas e regulares das estruturas de contenção deverão definir as atividades rotineiras de conservação, alertando sistematicamente quanto aos locais e situações que deverão merecer atenção da equipe de conservação. As atividades pertinentes à conservação destas estruturas deverão contemplar a limpeza de seus dispositivos de drenagem, permitindo o fluxo normal da água de percolação, evitando seu acúmulo nos maciços junto às obras, bem como a remoção de vegetação e outros detritos.

Apesar dos serviços de maior monta estarem previstos para execução como

Manutenção, pequenos reparos e recomposição de concreto danificado, a reposição

localizada de armaduras oxidadas, a proteção ou substituição de capacetes de

proteção de tirantes trincados e o reparo ou substituição parcial ou total de gaiolas

(gabiões), se necessários, deverão ser executados pela equipe de conservação.

A limpeza e a desobstrução dos drenos das obras de contenção deverão ser feitas de forma a permitir o livre caminho preferencial da água, cuidando principalmente das saídas e utilizando procedimentos manuais. Também a remoção de vegetação e de outros elementos nocivos (terra, lixo, materiais orgânicos, etc) deverá utilizar ferramentas manuais. A equipe responsável pelos serviços de inspeção e controle de erosões deverá observar permanentemente os locais críticos e avaliar a possibilidade de deslizamentos. As atividades de conservação compreenderão a recomposição de erosão em cortes e aterros, a remoção de deslizamentos, e a limpeza dos dispositivos de drenagem, inspeção e reparos das estruturas de contenção da rodovia.

Os padrões dos serviços de conservação dos terraplenos e estruturas de contenção deverão respeitar os seguintes limites:

− Remoção de material proveniente de deslizamento em corte e limpeza da plataforma: no máximo, 6 horas;

− Recomposição de erosão em corte ou aterro: no máximo, 72 horas, exceto quando necessário o retaludamento, programado como serviço de Manutenção;

− Limpeza dos dispositivos de drenagem das estruturas de contenção: no mínimo, 2 vezes ao ano;

− Execução de reparos nas estruturas de contenção: prazo máximo de 7 dias.

Os serviços de conservação dos terraplenos e estruturas de contenção deverão ter início imediato, a partir da conclusão da fase de trabalhos iniciais e deverão se estender até o final da concessão.

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6 – Monitoração A monitoração é o processo sistemático e continuado de acompanhamento do desempenho, de avaliação prospectiva, do estabelecimento de padrões, de controle e mobilização de intervenções para ações preventivas e corretivas voltadas a dois elementos fundamentais: gestão da funcionalidade dos elementos físicos e gestão da operação e ações de gerenciamento da rodovia. A primeira visa resguardar a integridade do patrimônio e a funcionalidade das estruturas físicas da rodovia. A segunda visa aprimorar a logística, com fundamentação em dados e informações advindas do ambiente da rodovia, tanto no que se refere ao aspecto operacional, como no aspecto administrativo da Concessionária. Neste contexto, a monitoração da rodovia atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de manutenção de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções necessárias, de modo a manter as condições da rodovia dentro dos padrões estabelecidos. Os trabalhos de monitoração deverão abranger as seguintes etapas principais:

− coleta de dados e informações;

− transformação e processamento dos dados;

− análise e avaliação prospectiva dos resultados obtidos;

− programação das ações preventivas ou corretivas;

− controle e atualização dos cadastros. Os serviços de Monitoração dos terraplenos e estruturas de contenção da rodovia consistirão em uma atividade permanente, devendo, no mínimo, verificar:

− A ocorrência de trincas ou abatimentos nos acostamentos;

− A movimentação nítida do terrapleno ou do maciço contido;

− O deslocamento de peças ou de recalques diferenciais, através de observação nas juntas;

− Sinais de umidade na face externa das obras e nas juntas;

− O aspecto geral da estrutura, da superfície do concreto, desagregação e armaduras expostas;

− A ocorrência de rompimento ou entupimento em peças dos dispositivos de drenagem das obras;

− Erosão na base ou na fundação das obras;

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− A presença de indicativos da perda da integridade dos capacetes de proteção das cabeças dos tirantes, nas cortinas atirantadas.

Os locais considerados problemáticos deverão ser objetos de:

− Levantamentos topográficos;

− Sondagens geotécnicas;

− Ensaios geotécnicos;

− Ensaios especiais dos sistemas estruturais, inclusive quanto à situação dos tirantes das cortinas atirantadas;

− Instrumentação.

A monitoração das condições geológicas e geotécnicas dos taludes, cortes e encostas, e das estruturas de contenção poderá ser executada associando técnicas convencionais e técnicas de sensoriamento remoto, com apoio do sistema de monitoração, com a melhoria da avaliação de risco geotécnico ao longo da rodovia, durante todo o período da Concessão. O conhecimento prévio atualizado que deverá estar disponível através do sistema, proporcionará condições à Concessionária de, após investigação detalhada in situ, determinar o risco dessas áreas e, assim, melhor projetar e executar obras, dentro do escopo da fase de Restauração ou da Manutenção, de forma a evitar ou minimizar os acidentes geotécnicos na rodovia.

Os principais serviços de monitoração dos terraplenos e obras de contenção da rodovia deverão abranger as etapas definidas nos pontos a seguir, já considerando a realização, nos Trabalhos Iniciais, dos cadastros das encostas, terraplenos e obras de contenção (cortinas ancoradas, cortinas atirantadas, muros de concreto, gabiões, muros de arrimo, crib wall).

− Coleta de dados, vistorias e instrumentação, cujos serviços compreenderão:

− Inspeções periódicas;

− Levantamento de dados hidroclimatológicos;

− Coleta e análise de mapas aerofotogramétricos e sensoriamento remoto, utilizando as imagens sistemáticas digitais de satélite;

− Avaliação tecnológica e sistematização dos dados: a partir dos dados obtidos, conforme estabelecido anteriormente, deverão ser elaborados mapas temáticos diversos, caracterizando os principais parâmetros das obras, hierarquizando áreas de risco.

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Os pontos críticos levantados durantes as inspeções realizadas durante o período da Concessão deverão ser objeto de cadastramento e posteriores estudos geotécnicos abrangendo:

− Topografia;

− Mapeamento geológico de superfície e sub-superfície;

− Sondagem mecânica e, eventualmente, sondagem geofísica;

− Amostragens (solos e rochas);

− Ensaios in situ e em laboratório (simples e especiais);

− Instrumentação geotécnica, caso necessário.

O programa de instrumentação consistirá basicamente em instalar, após estudos apropriados para seleção de pontos críticos, nos aterros, cortes, encostas naturais e obras de arrimo, dispositivos do tipo piezômetro, inclinômetros, placas de recalque, medidores de N.A. e demais dispositivos necessários. Se necessárias novas inspeções deverão ser planejadas e realizadas.

O banco de dados da monitoração dos terraplenos e obras de contenção da rodovia deverá compreender:

− Registro das condições funcionais das obras de contenção;

− Registro das condições estruturais das obras de contenção;

− Registro dos processos morfológicos predominantes, como erosão e acumulação;

− Estudos de estabilidade das encostas;

− Estudos das áreas susceptíveis a inundações;

− Estudos de áreas susceptíveis a movimentos de massa nas vertentes;

− Definição das áreas de risco quanto à estabilidade de taludes e inundações;

− Planejamento das atividades de manutenção e recuperação.

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QUADRO 6 TERRAPLENOS E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO MONITORAÇÃO ESCOPO DOS SERVIÇOS PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS PARÂMETROS DE DESEMPENHO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Além das inspeções rotineiras, efetuadas pela equipe de conservação, deverá ser realizada uma monitoração permanente do desempenho e das condições e das necessidades dos terraplenos e estruturas de contenção, baseada nos dados do cadastro elaborado nos trabalhos iniciais, nas observações de campo e nas análises de risco efetuadas nesta fase.

Os serviços de monitoração dos terraplenos e estruturas de contenção da rodovia consistirão em uma atividade permanente, devendo, no mínimo, verificar: − a ocorrência de trincas ou abatimentos nos acostamentos; − a movimentação nítida do terrapleno ou do maciço contido; − o deslocamento de peças ou de recalques diferenciais, através de observação nas juntas; − sinais de umidade na face externa das obras e nas juntas; − o aspecto geral da estrutura, da superfície do concreto, desagregação e armaduras expostas; − a ocorrência de rompimento ou entupimento em peças dos dispositivos de drenagem das obras; − erosão na base ou na fundação das obras; − a presença de indicativos da perda da integridade dos capacetes de proteção das cabeças dos tirantes, nas cortinas atirantadas. Os locais considerados problemáticos deverão ser objetos de: − levantamentos topográficos; − sondagens geotécnicas; − ensaios geotécnicos; − ensaios especiais dos sistemas estruturais, inclusive quanto à situação dos tirantes das cortinas atirantadas; − Instrumentação. Tendo em vista a dificuldade de instrumentação extensiva da faixa de domínio, a monitoração das condições geológicas e geotécnicas dos taludes, cortes e encostas, e das estruturas de contenção poderá ser executada associando técnicas convencionais e técnicas de sensoriamento remoto, com apoio do SIG, com a melhoria da avaliação de risco geotécnico ao longo da rodovia, durante todo o período da Concessão. O conhecimento prévio atualizado que deverá estar disponível através do SIG, proporcionará condições à Concessionária de, após investigação detalhada in situ, determinar o risco dessas áreas e, assim, melhor projetar e executar obras, dentro do escopo da restauração ou da manutenção da rodovia, de forma a evitar ou minimizar os acidentes geotécnicos na rodovia. Os principais serviços de monitoração dos terraplenos e obras de contenção da rodovia deverão abranger as etapas definidas nos pontos a seguir, já considerando a realização, nos trabalhos iniciais, dos cadastros das encostas, cortes e taludes das obras de contenção (cortinas ancoradas, cortinas atirantadas, muros de concreto, gabiões, muros de arrimo, crib wall)

− Coleta de dados, vistorias e instrumentação: tais serviços compreenderão: − inspeções periódicas; − levantamento de dados hidroclimatológicos; − coleta e análise de mapas aerofotogramétricos e sensoriamento remoto, utilizando as imagens sistemáticas

A monitoração deverá ser realizada, no mínimo, na periodicidade estabelecida, por pessoal técnico qualificado, com apresentação dos correspondentes relatórios imediatamente após a conclusão da monitoração. Os parâmetros e processos de monitoração previstos não devem ser entendidos como limitadores de outras possíveis avaliações que se mostrem necessárias. O fundamental é o oferecimento de serviço adequado aos usuários, com conforto e segurança.

Os serviços de monitoração dos terraplenos e estruturas de contenção deverão ter início ao final dos trabalhos iniciais, com a realização de monitoração inicial, e, após, ao final do 1º ano da concessão e, a partir de então, anualmente, até o final da concessão.

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digitais de satélite; − Avaliação tecnológica e sistematização dos dados: a partir dos dados obtidos, conforme estabelecido anteriormente, deverão ser elaborados mapas temáticos diversos, caracterizando os principais parâmetros das obras, hierarquizando áreas de risco. Os pontos críticos levantados durantes as inspeções realizadas durante o período da Concessão deverão ser objeto de cadastramento e posteriores estudos geotécnicos abrangendo: − topografia; − mapeamento geológico de superfície e sub-superfície; − sondagem mecânica e, eventualmente, sondagem geofísica; − amostragens (solos e rochas); − ensaios in situ e em laboratório (simples e especiais); − instrumentação geotécnica, caso necessário. O programa de instrumentação consistirá basicamente em instalar, após estudos apropriados para seleção de pontos críticos, nos aterros, cortes, encostas naturais e obras de arrimo, dispositivos do tipo piezômetro, inclinômetros, placas de recalque, medidoras de N.A. e demais dispositivos necessários. Se necessário, novas inspeções, com periodicidade inferior à prevista no Cronograma, deverão ser planejadas e realizadas. O banco de dados da monitoração dos terraplenos e obras de contenção da rodovia deverá compreender: − registro das condições funcionais das obras de contenção; − registro das condições estruturais das obras de contenção; − registro dos processos morfológicos predominantes, como erosão e acumulação; − estudos de estabilidade das encostas; − estudos das áreas susceptíveis a inundações; − estudos de áreas susceptíveis a movimentos de massa nas vertentes; − definição das áreas de risco quanto à estabilidade de taludes e inundações; − planejamento das atividades de manutenção e recuperação. Definidas as atividades de manutenção e recuperação dos terraplenos e obras de contenção da rodovia, deverão ser programadas as intervenções necessárias, contendo: − orientação para projetos e obras; − reabilitação de obras de construção; − priorização das ações corretivas e preventivas;