viver osasco - nº 09

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Sebrae Osasco Pequenos negócios de 15 cidades acham aqui ajuda para crescer Jairzinho é coisa nossa O ponta-direita campeão que pôs Osasco nos campos do mundo EXEMPLAR GRÁTIS

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Viver Osasco - nº 09

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Sebrae OsascoPequenos negócios de 15 cidadesacham aqui ajuda para crescer

Jairzinho é coisa nossaO ponta-direita campeão que pôs Osasco nos campos do mundo

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2 V I V E R O S A S C O V I V E R O S A S C O 3

SUMÁRIO

EDITORIAL - Heróis Necessários Quase sempre anônimos e sem títulos, eles inspiram Osasco

PERFIL - Jair da Costa Eis o nosso “Jairzinho”, ponta-direita e campeão mundial no Chile

COMPORTAMENTO - Homem-Grilo Super-herói faz de Osasco pólo mundial das histórias em quadrinhos

EMPRESAS - Sebrae Osasco Uma ajuda gigante e de graça para os pequenos empresários

EMPREENDEDORISMO - Sim, Você Pode Nosso especialista ensina como ter sucesso em negócio próprio

616243036

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SASC

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SEÇÕES:

Gente - Pessoas que você conhece ou que precisa conhecer. 8

Acontece - Fatos que você não viu mas é importante ver. 10

Roteiro - Uma ajuda para você saber aonde ir e o que fazer. 14

Puxa vida - Tiko Lee uma Osasco poética e surpreendente. 39

Cultura & lazer - Sugestões melhoraram qualidade de vida. 40

Escreve quem lê - Leitores falam e escrevem sobre Osasco. 41

Vídeos - Para se instruir, leia “Viver Osasco” ou veja um vídeo. 42

Ano II – nº 9Setembro/Outubro 2011Foto: Viver Osasco

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SUMÁRIO

EDITORIAL - Heróis Necessários Quase sempre anônimos e sem títulos, eles inspiram Osasco

PERFIL - Jair da Costa Eis o nosso “Jairzinho”, ponta-direita e campeão mundial no Chile

COMPORTAMENTO - Homem-Grilo Super-herói faz de Osasco pólo mundial das histórias em quadrinhos

EMPRESAS - Sebrae Osasco Uma ajuda gigante e de graça para os pequenos empresários

EMPREENDEDORISMO - Sim, Você Pode Nosso especialista ensina como ter sucesso em negócio próprio

616243036

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VER

OSA

SCO

SEÇÕES:

Gente - Pessoas que você conhece ou que precisa conhecer. 8

Acontece - Fatos que você não viu mas é importante ver. 10

Roteiro - Uma ajuda para você saber aonde ir e o que fazer. 14

Puxa vida - Tiko Lee uma Osasco poética e surpreendente. 39

Cultura & lazer - Sugestões melhoraram qualidade de vida. 40

Escreve quem lê - Leitores falam e escrevem sobre Osasco. 41

Vídeos - Para se instruir, leia “Viver Osasco” ou veja um vídeo. 42

Ano II – nº 9Setembro/Outubro 2011Foto: Viver Osasco

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4 V I V E R O S A S C O V I V E R O S A S C O 5

Piscinas tratadas com Ozonio

AlegriaBem-estarEnergiaDescontraçãoFamíliaHarmoniaQualidade de vidaSaúde

www.espacoaquatico.com.br

Natação - Musculação Hidroginástica - Cond. Físico

Ginástica

O mundo do esporte e da qualidadede vida em um só local.

Natação - Musculação Hidroginástica - Cond. Físico

Ginástica

Av. Hildebrando de Lima, 412 - Km 18 - OsascoTelefones: 3681-7392 / 3684 -1993

Av. Hildebrando de Lima, 412 - Km 18 - OsascoTelefones: 3681-7392 / 3684 -1993

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Piscinas tratadas com Ozonio

AlegriaBem-estarEnergiaDescontraçãoFamíliaHarmoniaQualidade de vidaSaúde

www.espacoaquatico.com.br

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Ginástica

O mundo do esporte e da qualidadede vida em um só local.

Natação - Musculação Hidroginástica - Cond. Físico

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Av. Hildebrando de Lima, 412 - Km 18 - OsascoTelefones: 3681-7392 / 3684 -1993

Av. Hildebrando de Lima, 412 - Km 18 - OsascoTelefones: 3681-7392 / 3684 -1993

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Ainda bem que Osasco tem seu super-herói. Ainda que ele seja um chiste, um herói de fancaria. Ou seja, um herói para não ser levado a sério, por isso mesmo é que deve ser levado a sério. Temos o Homem Grilo. Um superpateta, tosco e muito interessante.Ao contrário do que defendia o dramaturgo Bertolt Brecht, que amaldiçoou a terra que precisa de heróis, nós precisamos, sim, desses super-heróis e heróis, burlescos. Só assim, pela paródia, pela farsa, conseguimos às vezes enxergar a importância daqueles nossos guerreiros anônimos, filtrados pela cor-rosiva falta de graça do dia-a-dia. Melhor que sejam anônimos. Melhor que lutem por um sonho declarado, já que as causas não passam muitas vezes de quimeras de laboratório. Melhor que esses nossos anônimos necessá-rios quebrem a cabeça e a cara combatendo por sobreviver, e não liderem mais que os próprios destinos – o que já é uma façanha e tanto. Como jornalistas, nós da “Viver Osasco” sentimo-nos gratificados por confirmar a cada edição o acerto de uma tarefa cujo resultado era a princípio apenas intuído. Tarefa de ga-rimpar essas jóias de humanidade e valor, sem embolsá-las, descobri-las, sem endeusá-las. Não queremos fabricar nem ídolos nem heróis. Empenhamo-nos em mostrar gente como a gente. Não para que sirvam de modelos, mas para encontrarmos em nós mesmos a dignida-de de cidadãos e de gente-gente.

EDITORIAL

Nossos Heróis Necessários

Felizmente temos nossos heróis burlescos, tocantes, emocionantes: é gente como o bananeiro-cantor, injustificadamente achin-calhado num programa de tevê demagógico e insensível; pessoas como o ilustre poeta concretista que por aqui passou e aqui teve fincadas suas raízes; personagens como, agora, o professor de História que trocou a frustração do nosso sistema público de ensino por uma forma popular de “educação”, a dos quadrinhos, e obtém reconhecimento internacional; personalidades como o herói dos campos de futebol, que igualmente internacional cultiva aqui seus amigos e suas glórias de campeão do mundo; e principalmente, são indivíduos como os heróis indistinguíveis que acreditan-do na aventura de empreender um negócio próprio, em geral pequeno como o alcance dos próprios braços. E que sem capitular remam contra a maré. E insistem em listar Osasco como núcleo de referência de trabalho e de iniciativa. Então, temos motivos para nos orgulhar deste pequeno grande município, que se agiganta na capacidade de produzir gente de fibra e qualidade. Gente que faz Osasco. Gente que vive Osasco. Vamos continuar a procurar e a mostrar esses heróis. Contamos com o seu apoio.

Edmilson Conceiçãoeditor

Designer: Henrique VargasImpressão: W Gráfica e EditoraTiragem: 15.000 exemplaresViver Edições e Produções Ltda. telefone: 3608-0787 / 3695-3133 [email protected]

Editor: Edmilson Conceição Jornalista Responsavel: Shitomo Nakazato MT-14471Editor de Arte: Arnaldo Colón SilvaComercial: Carlos Camargo - Cel.: 9745 [email protected]

Viver Osasco é uma publicação da Viver Edições e Produções Ltda.

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Ainda bem que Osasco tem seu super-herói. Ainda que ele seja um chiste, um herói de fancaria. Ou seja, um herói para não ser levado a sério, por isso mesmo é que deve ser levado a sério. Temos o Homem Grilo. Um superpateta, tosco e muito interessante.Ao contrário do que defendia o dramaturgo Bertolt Brecht, que amaldiçoou a terra que precisa de heróis, nós precisamos, sim, desses super-heróis e heróis, burlescos. Só assim, pela paródia, pela farsa, conseguimos às vezes enxergar a importância daqueles nossos guerreiros anônimos, filtrados pela cor-rosiva falta de graça do dia-a-dia. Melhor que sejam anônimos. Melhor que lutem por um sonho declarado, já que as causas não passam muitas vezes de quimeras de laboratório. Melhor que esses nossos anônimos necessá-rios quebrem a cabeça e a cara combatendo por sobreviver, e não liderem mais que os próprios destinos – o que já é uma façanha e tanto. Como jornalistas, nós da “Viver Osasco” sentimo-nos gratificados por confirmar a cada edição o acerto de uma tarefa cujo resultado era a princípio apenas intuído. Tarefa de ga-rimpar essas jóias de humanidade e valor, sem embolsá-las, descobri-las, sem endeusá-las. Não queremos fabricar nem ídolos nem heróis. Empenhamo-nos em mostrar gente como a gente. Não para que sirvam de modelos, mas para encontrarmos em nós mesmos a dignida-de de cidadãos e de gente-gente.

EDITORIAL

Nossos Heróis Necessários

Felizmente temos nossos heróis burlescos, tocantes, emocionantes: é gente como o bananeiro-cantor, injustificadamente achin-calhado num programa de tevê demagógico e insensível; pessoas como o ilustre poeta concretista que por aqui passou e aqui teve fincadas suas raízes; personagens como, agora, o professor de História que trocou a frustração do nosso sistema público de ensino por uma forma popular de “educação”, a dos quadrinhos, e obtém reconhecimento internacional; personalidades como o herói dos campos de futebol, que igualmente internacional cultiva aqui seus amigos e suas glórias de campeão do mundo; e principalmente, são indivíduos como os heróis indistinguíveis que acreditan-do na aventura de empreender um negócio próprio, em geral pequeno como o alcance dos próprios braços. E que sem capitular remam contra a maré. E insistem em listar Osasco como núcleo de referência de trabalho e de iniciativa. Então, temos motivos para nos orgulhar deste pequeno grande município, que se agiganta na capacidade de produzir gente de fibra e qualidade. Gente que faz Osasco. Gente que vive Osasco. Vamos continuar a procurar e a mostrar esses heróis. Contamos com o seu apoio.

Edmilson Conceiçãoeditor

Designer: Henrique VargasImpressão: W Gráfica e EditoraTiragem: 15.000 exemplaresViver Edições e Produções Ltda. telefone: 3608-0787 / 3695-3133 [email protected]

Editor: Edmilson Conceição Jornalista Responsavel: Shitomo Nakazato MT-14471Editor de Arte: Arnaldo Colón SilvaComercial: Carlos Camargo - Cel.: 9745 [email protected]

Viver Osasco é uma publicação da Viver Edições e Produções Ltda.

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GENTE

Ligia Cristina MelliTem três paixões na vida: a família, a medicina e a mú-sica. Formada pela UNESP de Rio Preto, fez residência de Saúde Pública na Santa Casa de São Paulo. Casou--se com um osasquense da gema, vindo aqui morar há 25 anos, onde seus filhos nasceram e estudaram. De-dicou trinta anos à Saúde Pública, em vários setores e por 15 anos na Secretaria da Saúde de Osasco. Há 10 anos coordena o Instituto de Pesquisa Unolab, na UNIFIEO fazendo pesquisa de ação social e dando aulas de Saúde Pública. Com a homeopatia pode exercer atividade voluntá-ria, atendendo crianças de famílias de baixa renda no “Lar Jesus entre as Crian-ças”. A música surgiu aos 8 anos, estudando piano por 9 anos, e diz que a me-dicina cura as doenças do corpo, mas é a música que cura as doenças da alma.

Carlos SeiscentosPlantar uma árvore, escrever um livro e ter filhos, foi uma das missões que cumpriu dignamente, mesmo assim não desiste de outros sonhos para torná-los realidade. Aos 14 anos teve seu primeiro emprego, para ajudar no orçamento familiar. Mes-

mo trabalhando, nunca deixou os estudos, tendo uma carreira brilhante até a sua aposentadoria, chegando a participar na estrutura organizacional do grupo Bra-seixos. Conhecido como “empresário do aço” preside a Etna Steel reativou toda a estrutura da antiga Cobras-ma para produzir matéria prima, e peças fundidas para vagões ferroviários e exportação. Seu maior orgulho é ter comandado uma equipe, que gerou cerca de 1.500 novos postos de trabalho, inclusive resgatando o tradicional apito da fábrica, marco da cidade.

Douglas JericóCompositor, músico, rotei-rista de filme, desenhista premiado, apreciador de rock, MPB e música eletrônica, estudou nas melhores escolas da cidade, formado em Processamento de Dados na Fundação Bradesco.

Morou nos Estados Unidos onde aprendeu a língua, e pode fazer alguns estudos. Recentemente sofreu aci-dente em sua própria residência, mas nada prejudicou sua carreira e é exemplo de superação. É funcionário da IBM, “Home Office”, foi homenageado pela Câmara Municipal, foi entrevistado no programa do SBT, faz Faculdade de TADS na UNIFIEO e se possível na vida pública pretende batalhar em defesa da natureza, controlar o progresso e garantir a acessibilidade dos deficientes, e estar presente nos jogos do Corinthians.

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GENTE

Ligia Cristina MelliTem três paixões na vida: a família, a medicina e a mú-sica. Formada pela UNESP de Rio Preto, fez residência de Saúde Pública na Santa Casa de São Paulo. Casou--se com um osasquense da gema, vindo aqui morar há 25 anos, onde seus filhos nasceram e estudaram. De-dicou trinta anos à Saúde Pública, em vários setores e por 15 anos na Secretaria da Saúde de Osasco. Há 10 anos coordena o Instituto de Pesquisa Unolab, na UNIFIEO fazendo pesquisa de ação social e dando aulas de Saúde Pública. Com a homeopatia pode exercer atividade voluntá-ria, atendendo crianças de famílias de baixa renda no “Lar Jesus entre as Crian-ças”. A música surgiu aos 8 anos, estudando piano por 9 anos, e diz que a me-dicina cura as doenças do corpo, mas é a música que cura as doenças da alma.

Carlos SeiscentosPlantar uma árvore, escrever um livro e ter filhos, foi uma das missões que cumpriu dignamente, mesmo assim não desiste de outros sonhos para torná-los realidade. Aos 14 anos teve seu primeiro emprego, para ajudar no orçamento familiar. Mes-

mo trabalhando, nunca deixou os estudos, tendo uma carreira brilhante até a sua aposentadoria, chegando a participar na estrutura organizacional do grupo Bra-seixos. Conhecido como “empresário do aço” preside a Etna Steel reativou toda a estrutura da antiga Cobras-ma para produzir matéria prima, e peças fundidas para vagões ferroviários e exportação. Seu maior orgulho é ter comandado uma equipe, que gerou cerca de 1.500 novos postos de trabalho, inclusive resgatando o tradicional apito da fábrica, marco da cidade.

Douglas JericóCompositor, músico, rotei-rista de filme, desenhista premiado, apreciador de rock, MPB e música eletrônica, estudou nas melhores escolas da cidade, formado em Processamento de Dados na Fundação Bradesco.

Morou nos Estados Unidos onde aprendeu a língua, e pode fazer alguns estudos. Recentemente sofreu aci-dente em sua própria residência, mas nada prejudicou sua carreira e é exemplo de superação. É funcionário da IBM, “Home Office”, foi homenageado pela Câmara Municipal, foi entrevistado no programa do SBT, faz Faculdade de TADS na UNIFIEO e se possível na vida pública pretende batalhar em defesa da natureza, controlar o progresso e garantir a acessibilidade dos deficientes, e estar presente nos jogos do Corinthians.

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ACONTECE

O inverno cor-de-rosado General Bittencourt Começo de agosto, meio do inverno. Quem passa pela pequena rua de trânsito agitado que ladeia o tradicional Colégio General Bittencourt, no centro de Osasco, se extasia. Um ipê que floresce ao lado das salas de aula espalha pelo chão seu cobertor de flo-res. Magnífico o colorido, de um cor-de-rosa

vivo, capaz de matar de inveja a qualquer roseira. O colégio não se preocupa em varrer a encantadora cobertura. Assim, nos faz esquecer o frio e antecipar a primavera. As grades da escola não prendem as flores, que se debruçam sobre a calçada. O conjunto forma uma moldura perfeita para as vozes primaveris dos alunos filtradas pelas janelas.Ainda bem que a escola nada varre. Isso, sim, não é lixo. Então, num pedacinho de Osasco, entre o cimento, o asfalto e o tráfego, o inverno é róseo, por obra e graça de um solitário ipê em festa.

Banda de rock pop de Osasco firma espaço no rock nacionalA banda 4SUX, no último dia 28 de agosto, lançou seu mais novo CD “Essa história não acaba aqui”, no espaço “Beco 203” em plena Rua Augusta em São Paulo. Em nova fase com sons, melodias e letras marcantes o grupo se apresenta em shows, vivendo o seu melhor momento. Teve sua primeira formação em 2004, quando Marcus e

Bruno compunham músicas na própria escola para passarem o tempo e com mais dois amigos formarem a banda 4SUX. Com um histórico diversificado de apresenta-ções em festivais e participações em coletâneas, sites, blogs e revistas, lança em 2009 seu primeiro EP com 10 faixas (gravação e produção independente) sendo suas cópias totalmente vendidas em seus próprios shows. Hoje Marcus (voz), Bruno (guitarra), Jon (guitarra) e Renann (bateria) marcam presença da 4SUX no rock nacional.

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ACONTECE

O inverno cor-de-rosado General Bittencourt Começo de agosto, meio do inverno. Quem passa pela pequena rua de trânsito agitado que ladeia o tradicional Colégio General Bittencourt, no centro de Osasco, se extasia. Um ipê que floresce ao lado das salas de aula espalha pelo chão seu cobertor de flo-res. Magnífico o colorido, de um cor-de-rosa

vivo, capaz de matar de inveja a qualquer roseira. O colégio não se preocupa em varrer a encantadora cobertura. Assim, nos faz esquecer o frio e antecipar a primavera. As grades da escola não prendem as flores, que se debruçam sobre a calçada. O conjunto forma uma moldura perfeita para as vozes primaveris dos alunos filtradas pelas janelas.Ainda bem que a escola nada varre. Isso, sim, não é lixo. Então, num pedacinho de Osasco, entre o cimento, o asfalto e o tráfego, o inverno é róseo, por obra e graça de um solitário ipê em festa.

Banda de rock pop de Osasco firma espaço no rock nacionalA banda 4SUX, no último dia 28 de agosto, lançou seu mais novo CD “Essa história não acaba aqui”, no espaço “Beco 203” em plena Rua Augusta em São Paulo. Em nova fase com sons, melodias e letras marcantes o grupo se apresenta em shows, vivendo o seu melhor momento. Teve sua primeira formação em 2004, quando Marcus e

Bruno compunham músicas na própria escola para passarem o tempo e com mais dois amigos formarem a banda 4SUX. Com um histórico diversificado de apresenta-ções em festivais e participações em coletâneas, sites, blogs e revistas, lança em 2009 seu primeiro EP com 10 faixas (gravação e produção independente) sendo suas cópias totalmente vendidas em seus próprios shows. Hoje Marcus (voz), Bruno (guitarra), Jon (guitarra) e Renann (bateria) marcam presença da 4SUX no rock nacional.

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ACONTECE

Osasco envia soldados para Missão de Paz No último dia 27 de agosto, no Osasco Plaza Shopping, 150 militares do Batalhão de Infantaria Leve, baseados em Quitaúna, receberam homenagens pela missão que irão desempenhar no Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), pela formatura do curso que tiveram de treinamento rígido, não só físico, mas de relacionamento, semelhante aos que serão executados no Haiti e um coquetel junto

com seus familiares e amigos, para despedida e já no dia 1º de setembro embarcarem para o Haiti. O evento contou com a presença de autoridades civis e militares, tendo o General de Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Comandante Militar do Sudeste, destacado em sua fala que: “estes jovens irão escrever mais estas bonitas páginas da História e do Exército Brasileiro”.

SESI exerce cidadania para vida mais saudável Visando à melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e suas famílias, diversos outros projetos também beneficiam a comunidade. Através do CAT Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho - Centro de Lazer e Esportes, proporciona aos seus associados infantis: aulas de futebol, futsal feminino, voleibol, basquetebol, natação, ativida-des recreativas, iniciação ao esporte, luta olímpica, atletismo e dança. Para adultos:

body-jump, aero mix, ioga, condicionamento físico, natação, hidroginástica, ginástica e alongamento para a terceira idade. Com piscinas, quadras de areia e saibro (tênis), paredão, salão de jogos, campo de futebol, playgrounds, pista de atletismo, quadras, ginásio poliesportivo e cursos de artesanato, tem ainda uma intensa agenda cultural de espetáculos teatrais e de música popular e erudita. Av. Getúlio Vargas, s/n – Jardim Piratininga – 3602-6200 – [email protected]

VIVE

R O

SASC

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IVU

LGA

ÇÃ

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ACM São Paulo11 3685 8900

Av. das Flores, 453Altura do n°3700 da Av. Autonomistas

*Condição de acordo com Planos Kids básico ou Light jovem - inscrição anual.

www.acmsaopaulo.org

Planosa partir de mês*R$94,99

Saúde&Viver bem é mais fácil do que você imagina

ESPORTES :: NATAÇÃO :: MUSCULAÇÃO :: GINÁSTICAACAMPAMENTOS :: INTERCÂMBIOS :: PROG. CULTURAIS

é mais fácil do que você imaginaginavocê ido quais fám ém

Bem-estar

Pratique ACMParte de sua mensalidadevai para projetos deDesenvolvimento Social.

C

M

Y

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anuncio_viver_osasco_mar11.ai 18/3/2011 10:12:43

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ACONTECE

Osasco envia soldados para Missão de Paz No último dia 27 de agosto, no Osasco Plaza Shopping, 150 militares do Batalhão de Infantaria Leve, baseados em Quitaúna, receberam homenagens pela missão que irão desempenhar no Minustah (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti), pela formatura do curso que tiveram de treinamento rígido, não só físico, mas de relacionamento, semelhante aos que serão executados no Haiti e um coquetel junto

com seus familiares e amigos, para despedida e já no dia 1º de setembro embarcarem para o Haiti. O evento contou com a presença de autoridades civis e militares, tendo o General de Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Comandante Militar do Sudeste, destacado em sua fala que: “estes jovens irão escrever mais estas bonitas páginas da História e do Exército Brasileiro”.

SESI exerce cidadania para vida mais saudável Visando à melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e suas famílias, diversos outros projetos também beneficiam a comunidade. Através do CAT Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho - Centro de Lazer e Esportes, proporciona aos seus associados infantis: aulas de futebol, futsal feminino, voleibol, basquetebol, natação, ativida-des recreativas, iniciação ao esporte, luta olímpica, atletismo e dança. Para adultos:

body-jump, aero mix, ioga, condicionamento físico, natação, hidroginástica, ginástica e alongamento para a terceira idade. Com piscinas, quadras de areia e saibro (tênis), paredão, salão de jogos, campo de futebol, playgrounds, pista de atletismo, quadras, ginásio poliesportivo e cursos de artesanato, tem ainda uma intensa agenda cultural de espetáculos teatrais e de música popular e erudita. Av. Getúlio Vargas, s/n – Jardim Piratininga – 3602-6200 – [email protected]

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ACM São Paulo11 3685 8900

Av. das Flores, 453Altura do n°3700 da Av. Autonomistas

*Condição de acordo com Planos Kids básico ou Light jovem - inscrição anual.

www.acmsaopaulo.org

Planosa partir de mês*R$94,99

Saúde&Viver bem é mais fácil do que você imagina

ESPORTES :: NATAÇÃO :: MUSCULAÇÃO :: GINÁSTICAACAMPAMENTOS :: INTERCÂMBIOS :: PROG. CULTURAIS

é mais fácil do que você imaginaginavocê ido quais fám ém

Bem-estar

Pratique ACMParte de sua mensalidadevai para projetos deDesenvolvimento Social.

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ROTEIRO

Comer junto à naturezacom visão cinematográficaNo extremo norte da cidade, junto à Anhanguera, mais precisamente na Vila Menk, poucos lugares na cidade tem cenário tão atraente como o restau-rante “Km 18”. Tranqüilidade e paz, ar fresco, paisagem não poluída, canto dos pássaros e até animais silvestres, tudo isso enquanto se refaz a energia saboreando deliciosos pratos da culinária brasileira e internacional. Neste cenário, sua cozinha prepara alimentos saudáveis

com legumes cozidos no vapor para total aproveitamento de seus nutrientes, nada de produtos industrializados e total preocupação em preparar os alimentos de forma saudável. Capacidade para 300 pessoas, tem também mesas externas junto ao deck, que já foi até cenário para filmes. www.km18.com.br Km 18 Restaurante – Av. Dr. Alberto Jackson Byington, 1819 – V. Menk – 3659-7075

Novo point para um bomcafé ou almoço charmosoRecém inaugurado, próximo a Cidade de Deus, ao lado da Prefeitura, um novo espaço aconchegante está à disposi-ção para quem aprecia um bom café. Preparado por baristas experientes, com espuma uniforme, consistente, cor caramelado e delicioso aroma é o que se pode apreciar, do café Bur-bom, tirados de grãos selecionados. Tomar café, mais do que um hábito, vi-

rou programa, bem como para um lanche no fim da tarde, com quitutes de doces e salgados. Numa combinação de café e bistrô, agora a casa oferece opção para delicioso almoço com cardápio variado para facilitar mais o seu dia-a-dia e passar bons momentos num ambiente agradável para boas conversas. Café Burbom – Rua Narciso Sturlini, 394 – Centro – telefone: 4620-0607

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ADVOCACIA PREVIDENCIÁRIAProcedimentos junto ao INSS e ações judiciais

› Aposentadorias por tempo de contribuição› Aposentadoria por idade › Aposentadoria por invalidez › Aposentadoria especial › Auxílio-doença › Auxílio-acidente › Auxílio-reclusão › Pensão por Morte (Dependentes) › Revisão de Benefícios Previdenciários.

Demais áreas de atuação:Consultoria jurídica e contencioso nos ramos Cível, especialmente divórcios e inventários (judiciais e junto ao Cartório), Empresarial, Tributário e Trabalhista.

Rua: Avelino Lopes, 306 - CentroOsasco - SP - CEP: 06090-035

Tel.: (11) [email protected]

Rua Narciso Sturlini, 220 Vl. Bussocaba - Osasco - SP

Tel: (11) 3681-9170 / Fax: 3654-0353www.colortuch.com.br – [email protected]

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cartuchos para impressão

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Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220 Rua Narciso Sturlini, 220

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ROTEIRO

Comer junto à naturezacom visão cinematográficaNo extremo norte da cidade, junto à Anhanguera, mais precisamente na Vila Menk, poucos lugares na cidade tem cenário tão atraente como o restau-rante “Km 18”. Tranqüilidade e paz, ar fresco, paisagem não poluída, canto dos pássaros e até animais silvestres, tudo isso enquanto se refaz a energia saboreando deliciosos pratos da culinária brasileira e internacional. Neste cenário, sua cozinha prepara alimentos saudáveis

com legumes cozidos no vapor para total aproveitamento de seus nutrientes, nada de produtos industrializados e total preocupação em preparar os alimentos de forma saudável. Capacidade para 300 pessoas, tem também mesas externas junto ao deck, que já foi até cenário para filmes. www.km18.com.br Km 18 Restaurante – Av. Dr. Alberto Jackson Byington, 1819 – V. Menk – 3659-7075

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rou programa, bem como para um lanche no fim da tarde, com quitutes de doces e salgados. Numa combinação de café e bistrô, agora a casa oferece opção para delicioso almoço com cardápio variado para facilitar mais o seu dia-a-dia e passar bons momentos num ambiente agradável para boas conversas. Café Burbom – Rua Narciso Sturlini, 394 – Centro – telefone: 4620-0607

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PERFIL

FO

TOS:

VIV

ER O

SASC

O

Jair, de Osasco, Ponta-Direita Campeão

Mundial de Futebol Reportagem: Edmilson Conceição

O Jairzinho, jogador de futebol, ponta-direita, campeão do mundo com a Seleção Brasileira,

é de Osasco e vive em Osasco?Sim.

É famoso?Sim.

Mas não é o Jairzinho Ventura, o “Furacão” da Copa de 70, que veio do Botafogo do RJ e foi

ponta-direita titular da Seleção Brasileira.O nosso “Jairzinho” já tinha antes esse apeli-do carinhoso, mas é o Jair da Costa, o Jair de

Osasco, o Jair que veio do Duque de Quitaúna e foi também ponta-direita. E da Seleção Bra-

sileira. E campeão do mundo – no Chile, em 1962 –, nomeado só como “Jair”.

O nosso “Jairzinho” só teve no futebol duas “desventuras”: uma, ser homônimo do “Fura-cão”, que era craque, veio depois dele e tomou conta do diminutivo famoso; outra, ser ponta--direita reserva de um gênio, Mané Garrincha.

O resto da história desse jogador de futebol são só glórias. O Jair, o Jair da Costa, o Jair de Osasco é titular de uma das trajetórias mais

vencedoras do futebol brasileiro em todos os tempos, reconhecida internacionalmente.

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PERFIL

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Jair, de Osasco, Ponta-Direita Campeão

Mundial de Futebol Reportagem: Edmilson Conceição

O Jairzinho, jogador de futebol, ponta-direita, campeão do mundo com a Seleção Brasileira,

é de Osasco e vive em Osasco?Sim.

É famoso?Sim.

Mas não é o Jairzinho Ventura, o “Furacão” da Copa de 70, que veio do Botafogo do RJ e foi

ponta-direita titular da Seleção Brasileira.O nosso “Jairzinho” já tinha antes esse apeli-do carinhoso, mas é o Jair da Costa, o Jair de

Osasco, o Jair que veio do Duque de Quitaúna e foi também ponta-direita. E da Seleção Bra-

sileira. E campeão do mundo – no Chile, em 1962 –, nomeado só como “Jair”.

O nosso “Jairzinho” só teve no futebol duas “desventuras”: uma, ser homônimo do “Fura-cão”, que era craque, veio depois dele e tomou conta do diminutivo famoso; outra, ser ponta--direita reserva de um gênio, Mané Garrincha.

O resto da história desse jogador de futebol são só glórias. O Jair, o Jair da Costa, o Jair de Osasco é titular de uma das trajetórias mais

vencedoras do futebol brasileiro em todos os tempos, reconhecida internacionalmente.

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Osasquense de quatro costados, Jair da Costa nasceu em Santo André.

“vim aqui para Osasco ainda peque-no”, conta o jogador. “Morei perto do matadouro, onde hoje tem o Roldão. Comecei a jogar ali, na terra, na rua, com bola de meia,...”As lembranças do futebolista o levam ao tempo em que pegava peixinho no riozinho, apanhava fruta e abóboras na chácara da Prefeitura e morava nas casi-nhas da Eternit, que “ainda hoje estão lá” e na esquina tinha o armazém do Primo, onde é hoje a escola Pio X...Mas o envolvimento com a bola ficou mais sério quando Jairzinho tinha 9 anos de idade: “Comecei a jogar, lá no Quilô-metro 21, Quitaúna, no time do Duque de Caxias. O Duque era o time do José Mota, que se preocupava em formar jogadores desde moleques.”Depois disso, Jair arrumou emprego na Cobrasma. Era office-boy, mas

jogava futebol no time da empresa. Ele conta que dois amigos da Cobrasma, o Antonio Marchetti (hoje na rádio “Furacão”) e o Antonio Júlio Baltazar, o encaminharam para treinar na Portu-guesa de Desportos: “Toda quinta-feira eu ia treinar no juvenil da Lusa”, lembra Jair. E lembra também que foi nessa época que conheceu o Setter, seu amigo até hoje. “Eu tinha lá na Cobras-ma um chefe maravilhoso”continua ele. “Chamava-se Albertino de Souza Oliva. Ele era como um pai para mim. Ele me liberava do trabalho nas quintas-feiras, para ir treinar na Portuguesa.” É, já não se fazem mais chefes como os de antigamente... Depois de um ano de quintas-feiras futebolísticas, Jair da Costa assinou con-trato na Lusa. “E aí, sim, saí da Cobrasma.” Começava assim, em 1957, aos 17 anos de idade, a vida de jogador profissional de Jair da Costa.

Drible de ChefeA carreira futebolística de Jair iniciada na Portuguesa só não foi mais meteórica que a de certos craques instantâneos de hoje em dia. Mas decolou bem rápido. Ele conta:”Cheguei à Seleção Paulista, à Seleção Brasileira, depois joguei na Internationa-le de Milão, na Roma, e depois que voltei para o Brasil joguei no Santos de 1972 a 1975. Cheguei a jogar no Canadá, num time da colônia Italiana de lá, mas foi só por uns seis meses.” – Você fez muitos gols em sua carreira? – quer saber o repórter. “Acho que fiz só uns duzentos e poucos”, contabiliza modestamente Jair da Costa. E explica: “Eu era ponta-direita, tinha é que ir até a linha de fundo e cruzar para os outros fazerem os gols.”– Você era mais driblador ou velocista? “Eu era mais rápido”, admite Jair. – Dos seus gols, qual foi o mais marcante? Jair nem pestaneja: “Foi no jogo pela Inter de Milão contra o Benfica, de Por-tugal, em 1965. Foi numa final da Copa Europa, em San Ciro. Ganhamos de um a zero e a Inter se tornou com meu gol bicampeã do que é hoje chamada de Champions League. Eu tenho a foto desse gol”.– E no Chile, foi duro ficar no banco?“Em 62 eu estava é muito orgulhoso de estar na Copa do Mundo, convocado como ponta-direita da Seleção Canari-nho. Mas eu era reserva do Garrincha. Aí, não dava para ser titular, né. Só se ele quebrasse aquela perna torta dele”, brinca Jair. “Para mim, ter sido reserva do Mane é uma honra, é o máximo. Posso dizer que cheguei ao topo, na minha profissão.” – Nada mal, Garrincha, Pelé... Como foi

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Osasquense de quatro costados, Jair da Costa nasceu em Santo André.

“vim aqui para Osasco ainda peque-no”, conta o jogador. “Morei perto do matadouro, onde hoje tem o Roldão. Comecei a jogar ali, na terra, na rua, com bola de meia,...”As lembranças do futebolista o levam ao tempo em que pegava peixinho no riozinho, apanhava fruta e abóboras na chácara da Prefeitura e morava nas casi-nhas da Eternit, que “ainda hoje estão lá” e na esquina tinha o armazém do Primo, onde é hoje a escola Pio X...Mas o envolvimento com a bola ficou mais sério quando Jairzinho tinha 9 anos de idade: “Comecei a jogar, lá no Quilô-metro 21, Quitaúna, no time do Duque de Caxias. O Duque era o time do José Mota, que se preocupava em formar jogadores desde moleques.”Depois disso, Jair arrumou emprego na Cobrasma. Era office-boy, mas

jogava futebol no time da empresa. Ele conta que dois amigos da Cobrasma, o Antonio Marchetti (hoje na rádio “Furacão”) e o Antonio Júlio Baltazar, o encaminharam para treinar na Portu-guesa de Desportos: “Toda quinta-feira eu ia treinar no juvenil da Lusa”, lembra Jair. E lembra também que foi nessa época que conheceu o Setter, seu amigo até hoje. “Eu tinha lá na Cobras-ma um chefe maravilhoso”continua ele. “Chamava-se Albertino de Souza Oliva. Ele era como um pai para mim. Ele me liberava do trabalho nas quintas-feiras, para ir treinar na Portuguesa.” É, já não se fazem mais chefes como os de antigamente... Depois de um ano de quintas-feiras futebolísticas, Jair da Costa assinou con-trato na Lusa. “E aí, sim, saí da Cobrasma.” Começava assim, em 1957, aos 17 anos de idade, a vida de jogador profissional de Jair da Costa.

Drible de ChefeA carreira futebolística de Jair iniciada na Portuguesa só não foi mais meteórica que a de certos craques instantâneos de hoje em dia. Mas decolou bem rápido. Ele conta:”Cheguei à Seleção Paulista, à Seleção Brasileira, depois joguei na Internationa-le de Milão, na Roma, e depois que voltei para o Brasil joguei no Santos de 1972 a 1975. Cheguei a jogar no Canadá, num time da colônia Italiana de lá, mas foi só por uns seis meses.” – Você fez muitos gols em sua carreira? – quer saber o repórter. “Acho que fiz só uns duzentos e poucos”, contabiliza modestamente Jair da Costa. E explica: “Eu era ponta-direita, tinha é que ir até a linha de fundo e cruzar para os outros fazerem os gols.”– Você era mais driblador ou velocista? “Eu era mais rápido”, admite Jair. – Dos seus gols, qual foi o mais marcante? Jair nem pestaneja: “Foi no jogo pela Inter de Milão contra o Benfica, de Por-tugal, em 1965. Foi numa final da Copa Europa, em San Ciro. Ganhamos de um a zero e a Inter se tornou com meu gol bicampeã do que é hoje chamada de Champions League. Eu tenho a foto desse gol”.– E no Chile, foi duro ficar no banco?“Em 62 eu estava é muito orgulhoso de estar na Copa do Mundo, convocado como ponta-direita da Seleção Canari-nho. Mas eu era reserva do Garrincha. Aí, não dava para ser titular, né. Só se ele quebrasse aquela perna torta dele”, brinca Jair. “Para mim, ter sido reserva do Mane é uma honra, é o máximo. Posso dizer que cheguei ao topo, na minha profissão.” – Nada mal, Garrincha, Pelé... Como foi

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sua passagem pelo Santos?“Passei por lá de 1972 a 1975, por aí. Joguei com Pelé, Clodoaldo, Carlos Alberto, Zé Carlos, Edu... O treinador era o Pepe, Era um timaço. Tanto é, que ganhamos o campeonato paulista. Era o título que me faltava. Ganhei logo depois que vim da Itália.– Essa história de jogador brasileiro na Itália, então, vem de longe? “Justamente. Mas não fui eu o primeiro, não. O caminho tinha sido aberto em 58, por jogadores como o Júlio Botelho. Em 60 já tinha ido o Sormani, um monte de gente, todos oriundi. Na Europa eu fui quatro vezes campeão italiano, duas vezes campeão europeu, duas vezes

campeão mundial de clubes, tudo pela Inter de Milão, onde joguei nove anos. Na Roma, joguei só um ano. Foi na Itália que eu passei como jogador a ser cha-mado Jair da Costa, em vez de Jairzinho.” – Você também é “oriundi”? Foi por isso que foi parar na Itália? Jair abre o seu sorriso largo e costu-meiro: “Não, eu fui como estrangeiro mesmo, bem brasileiro”. Em outras palavras, o Jair da Costa, o Jair de Osasco, talvez tenha inaugurado a exportação de puro talento futebolístico do Brasil.– Como foi a sua saída definitiva de campo, Jair? Essa é uma hora quase sempre dramática, né?

“Joguei até pouco tempo atrás”, conta Jair, enfileirando na conta vários anos de contato com a bola só por prazer, mas não mais profissionalmente. “Com problemas no joelho, não pude mais prosseguir. Artrose, atrite, essas coisas... É a vecchiaia, tudo que é dor aparece...” O termo “velhice” é pontuado em italiano, com a típica manifestação de autogoza-ção, quase felicidade, com que os penin-sulares se referem à própria idade. É uma bela herança cultural, que aos 71 anos de idade de Jair da Costa fazem parte do seu jeito de ser e de encarar a vida. Rico de Amigos– Fora de campo, qual a maior recom-pensa que o futebol trouxe ao cidadão Jair da Costa? – indaga reportagem. “A minha maior alegria é ter muitos amigos”, responde Jair, com a velocidade e o objetivo de um ponta-direita. “Tanto é assim, que eu tenho essa quadra de futebol soçaite para receber os amigos. (v.box “A Quadra e os Quadros”). Toda se-mana reúnem-se aqui muitos dos meus amigos. Aqui a gente bate uma bola, sua a camisa, bate papo, toma cerveja. O fu-tebol me deu isso. A maior riqueza que eu tenho hoje, além da minha família, são os meus amigos.”– Família?“Sou casado, minha esposa chama-se Mirtes. Pai de quatro filhos maravilhosos, Carlos Eduardo, Maurízio, Fernando Luiz e Rogério. Só homens, mas nenhum joga futebol. Espero que algum dos três netos goste.”– O futebol parece quase uma obsessão em sua vida, verdade?“E não é gostoso jogar uma boli-nha?”, diz Jair. “Na minha idade a gente joga falando, gritando, xingan-do, brincando, o futebol e uma roda

Os Dez Títulos de JairCampeão do mundo, Seleção Brasileira, 1962, ChileBicampeão mundial de clubes, Inter de Milão,

1964 e 1965Bicampeão europeu, Inter de Milão, 1963/64 e 1964/65Tetracampeão na-

cional da Itália, pela Inter, 1962/63, 1964/65, 1965/66 e 1967/68Campeão paulista, San-tos, 1973

Avenida das Flores, 1.373 Jardim das Flores - Osasco - SP

Tel: (11) 3654-0572

calçadosLa LunaLoja de fábrica

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sua passagem pelo Santos?“Passei por lá de 1972 a 1975, por aí. Joguei com Pelé, Clodoaldo, Carlos Alberto, Zé Carlos, Edu... O treinador era o Pepe, Era um timaço. Tanto é, que ganhamos o campeonato paulista. Era o título que me faltava. Ganhei logo depois que vim da Itália.– Essa história de jogador brasileiro na Itália, então, vem de longe? “Justamente. Mas não fui eu o primeiro, não. O caminho tinha sido aberto em 58, por jogadores como o Júlio Botelho. Em 60 já tinha ido o Sormani, um monte de gente, todos oriundi. Na Europa eu fui quatro vezes campeão italiano, duas vezes campeão europeu, duas vezes

campeão mundial de clubes, tudo pela Inter de Milão, onde joguei nove anos. Na Roma, joguei só um ano. Foi na Itália que eu passei como jogador a ser cha-mado Jair da Costa, em vez de Jairzinho.” – Você também é “oriundi”? Foi por isso que foi parar na Itália? Jair abre o seu sorriso largo e costu-meiro: “Não, eu fui como estrangeiro mesmo, bem brasileiro”. Em outras palavras, o Jair da Costa, o Jair de Osasco, talvez tenha inaugurado a exportação de puro talento futebolístico do Brasil.– Como foi a sua saída definitiva de campo, Jair? Essa é uma hora quase sempre dramática, né?

“Joguei até pouco tempo atrás”, conta Jair, enfileirando na conta vários anos de contato com a bola só por prazer, mas não mais profissionalmente. “Com problemas no joelho, não pude mais prosseguir. Artrose, atrite, essas coisas... É a vecchiaia, tudo que é dor aparece...” O termo “velhice” é pontuado em italiano, com a típica manifestação de autogoza-ção, quase felicidade, com que os penin-sulares se referem à própria idade. É uma bela herança cultural, que aos 71 anos de idade de Jair da Costa fazem parte do seu jeito de ser e de encarar a vida. Rico de Amigos– Fora de campo, qual a maior recom-pensa que o futebol trouxe ao cidadão Jair da Costa? – indaga reportagem. “A minha maior alegria é ter muitos amigos”, responde Jair, com a velocidade e o objetivo de um ponta-direita. “Tanto é assim, que eu tenho essa quadra de futebol soçaite para receber os amigos. (v.box “A Quadra e os Quadros”). Toda se-mana reúnem-se aqui muitos dos meus amigos. Aqui a gente bate uma bola, sua a camisa, bate papo, toma cerveja. O fu-tebol me deu isso. A maior riqueza que eu tenho hoje, além da minha família, são os meus amigos.”– Família?“Sou casado, minha esposa chama-se Mirtes. Pai de quatro filhos maravilhosos, Carlos Eduardo, Maurízio, Fernando Luiz e Rogério. Só homens, mas nenhum joga futebol. Espero que algum dos três netos goste.”– O futebol parece quase uma obsessão em sua vida, verdade?“E não é gostoso jogar uma boli-nha?”, diz Jair. “Na minha idade a gente joga falando, gritando, xingan-do, brincando, o futebol e uma roda

Os Dez Títulos de JairCampeão do mundo, Seleção Brasileira, 1962, ChileBicampeão mundial de clubes, Inter de Milão,

1964 e 1965Bicampeão europeu, Inter de Milão, 1963/64 e 1964/65Tetracampeão na-

cional da Itália, pela Inter, 1962/63, 1964/65, 1965/66 e 1967/68Campeão paulista, San-tos, 1973

Avenida das Flores, 1.373 Jardim das Flores - Osasco - SP

Tel: (11) 3654-0572

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A Quadra e os QuadrosHoje em dia Jair da Costa vive de cultivar com paixão e capricho a sua quadra de futebol soçaite. É uma das mais bem equipadas e bonitas talvez do país. A quadra é alugada para amadores de futebol, gen-te que se diverte batendo uma bola em geral à noite nos dias de semana. “É aqui que eu recebo os meus amigos para um churrasquinho, uma cer-vejinha e para jogar...” Jogar? E o joelho?

“Jogar muita conversa fora”, brinca Jair, com um largo sorriso.A quadra chama-se ofi-cialmente Esporte Center Jair da Costa. Fica na Av. Dionysia Alves Barreto, 634, no centro de Osasco, telefone 3683-9329. Alugada a R$ 650 por uma hora e meia (divididos por 20 ou 30 jogadores fica barato) a quadra tem vestiários limpíssimos, guarda-volumes, tudo muito organizado. Num mezanino de cerca

de 200 m2, churrasqueira, mesas e um salão que Jair reserva apenas aos amigos, embora pudesse perfeitamente ser alugado como salão de festas. A quadra existe desde 1990, mas é tão bem cuidada que parece ter sido inaugurada há uma semana. O “campo” é de grama sintética macia. As janelas lá no alto, em dia de sol filtram e espalham uma luz brilhante e inspiradora sobre o verde da grana.

O azul e branco das paredes homenageia a Inter de Milão. A ternura que Jair guarda para com a equipe italiana parece mais que justa: “Lá no mu-seu da Inter de Milão, em San Ciro, tem um painel sobre mim...”, diz Jair sem vestígio de imodéstia. Na parte térrea e frontal da construção, um bar que Jair arrenda a terceiros serve para repor os líquidos puros, minerais ou etílicos perdidos pelos amigos esfalfados de

correr atrás da bola. Uma espécie de ante--sala dá entrada à quadra propriamente dita. Nesse saguão, as paredes estão literalmente forradas com fotos, quadros, flâmulas, fac-símiles de diplomas, reportagens e honrarias a Jair. É material acumula-do em anos de futebol e glórias. Há imagens de Jair até ao lado de presidentes da República, mas... “Ta vendo aquele quadro bem grande ali?” O visitante estranha um

painel de metro e meio de altura, meio esverdeado. É preciso a explicação: “É o meu cobertor, da Copa do Mundo no Chile. Lá era frio, era junho. Cada joga-dor recebeu um cobertor, com o seu próprio nome bordado. Está vendo? “Jair“O cobertor do craque de Osasco campeão do mundo é um capricho e uma raridade. Raridade e capricho que aquecem e dão um testemunho com um calor que aquece mais que mil palavras.

de amigos é sempre uma festa.”–Jair, com certeza você deu a Osasco uma projeção maior que os limites municipais. Além da bola de meia dos tempos do matadouro, de cultivar o seu talento, o que mais a cidade te deu?

“Eu tenho o título de Cidadão Osas-quense”, proclama o sorridente Jair da Costa. “Recebi o título logo que voltei da Itália e me sinto honrado: sou filho de Osasco! Já participei do desfile de 7 de setembro, as escolas me procuram

para me conhecer, a imprensa sempre aparece por aqui...” – E o futebol, o que lhe ensinou? “A ser solidário, a superar dificuldades, a compartilhar alegrias, a cultivar os ami-gos. Eu perdi meu pai com 13 anos de

idade, tive que cuidar da minha família. O futebol e os amigos é que me deram suporte. O futebol e as boas amizades me ensinaram a saber perder, vencer e viver. Para viver bem a gente só precisa de bons amigos, mais nada.

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A Quadra e os QuadrosHoje em dia Jair da Costa vive de cultivar com paixão e capricho a sua quadra de futebol soçaite. É uma das mais bem equipadas e bonitas talvez do país. A quadra é alugada para amadores de futebol, gen-te que se diverte batendo uma bola em geral à noite nos dias de semana. “É aqui que eu recebo os meus amigos para um churrasquinho, uma cer-vejinha e para jogar...” Jogar? E o joelho?

“Jogar muita conversa fora”, brinca Jair, com um largo sorriso.A quadra chama-se ofi-cialmente Esporte Center Jair da Costa. Fica na Av. Dionysia Alves Barreto, 634, no centro de Osasco, telefone 3683-9329. Alugada a R$ 650 por uma hora e meia (divididos por 20 ou 30 jogadores fica barato) a quadra tem vestiários limpíssimos, guarda-volumes, tudo muito organizado. Num mezanino de cerca

de 200 m2, churrasqueira, mesas e um salão que Jair reserva apenas aos amigos, embora pudesse perfeitamente ser alugado como salão de festas. A quadra existe desde 1990, mas é tão bem cuidada que parece ter sido inaugurada há uma semana. O “campo” é de grama sintética macia. As janelas lá no alto, em dia de sol filtram e espalham uma luz brilhante e inspiradora sobre o verde da grana.

O azul e branco das paredes homenageia a Inter de Milão. A ternura que Jair guarda para com a equipe italiana parece mais que justa: “Lá no mu-seu da Inter de Milão, em San Ciro, tem um painel sobre mim...”, diz Jair sem vestígio de imodéstia. Na parte térrea e frontal da construção, um bar que Jair arrenda a terceiros serve para repor os líquidos puros, minerais ou etílicos perdidos pelos amigos esfalfados de

correr atrás da bola. Uma espécie de ante--sala dá entrada à quadra propriamente dita. Nesse saguão, as paredes estão literalmente forradas com fotos, quadros, flâmulas, fac-símiles de diplomas, reportagens e honrarias a Jair. É material acumula-do em anos de futebol e glórias. Há imagens de Jair até ao lado de presidentes da República, mas... “Ta vendo aquele quadro bem grande ali?” O visitante estranha um

painel de metro e meio de altura, meio esverdeado. É preciso a explicação: “É o meu cobertor, da Copa do Mundo no Chile. Lá era frio, era junho. Cada joga-dor recebeu um cobertor, com o seu próprio nome bordado. Está vendo? “Jair“O cobertor do craque de Osasco campeão do mundo é um capricho e uma raridade. Raridade e capricho que aquecem e dão um testemunho com um calor que aquece mais que mil palavras.

de amigos é sempre uma festa.”–Jair, com certeza você deu a Osasco uma projeção maior que os limites municipais. Além da bola de meia dos tempos do matadouro, de cultivar o seu talento, o que mais a cidade te deu?

“Eu tenho o título de Cidadão Osas-quense”, proclama o sorridente Jair da Costa. “Recebi o título logo que voltei da Itália e me sinto honrado: sou filho de Osasco! Já participei do desfile de 7 de setembro, as escolas me procuram

para me conhecer, a imprensa sempre aparece por aqui...” – E o futebol, o que lhe ensinou? “A ser solidário, a superar dificuldades, a compartilhar alegrias, a cultivar os ami-gos. Eu perdi meu pai com 13 anos de

idade, tive que cuidar da minha família. O futebol e os amigos é que me deram suporte. O futebol e as boas amizades me ensinaram a saber perder, vencer e viver. Para viver bem a gente só precisa de bons amigos, mais nada.

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2 4 V I V E R O S A S C O V I V E R O S A S C O 2 5

COMPORTAMENTO

Homem-GriloO Super-Herói Osasquense

Personagem de história em quadrinhos tem fãs no mundo todo

Reportagem: Edmilson Conceição

Quem passar a pé ou de carro pela frenética avenida dos Au-

tonomistas, bem próximo da Estação de trem de Quitaúna, se for meio distraído não vai perceber a pintu-ra. Cheia de cores e num desenho bem elaborado o “painel” enfeita a fachada da construção humilde, que conjuga um bar (com a tradicional porta metálica “de enrolar”) e a

entrada lateral de um corredor que leva à residência nos fundos. A pintura é vibrante, movimentada, mas confunde. Seria um “grafitti” comum, desses que se espalham pelas cidades? Quem é o personagem: o Homem Ara-nha? o Batman, sem capa e sem Robin? Se você não reconhece a figura, tem todo o direito. Mas desculpe, caro amigo, atualize-se. Você está diante do Homem-Grilo, personagem de HQ (história em quadrinhos), legitima-mente osasquense, nascido ali mesmo, atrás do bar de Quitaúna. “Desculpe”, porque só na internet o Homem-Grilo (e mais uma legião de anti-super-heróis com o mesmo DNA) atrai milhares de aficionados para o site www.homemgrilo.com Milhares mesmo: todo mês são mais de 1.800 visitas e 6 mil acessos. De Osasco? Não, acredite. De todo o Brasil, da Alemanha, Japão, Canadá, Estados Unidos, Argentina, enfim, de todos os continentes. A casinha de Quitaúna é o quartel-ge-neral do Homem-Grilo. É ali que mora Carlos Eduardo da Silva Simões, o Cadu Simões. Cadu é a alma do Homem-Grilo, isto é, é ele quem cria as histórias, faz os roteiros, imagina as aventuras desse herói meio apatetado que quer salvar o mundo – e sempre salva – apesar das trapalhadas que comete. Dissemos “alma”, porque todo perso-nagem é movido pelo espírito que o inspira, mas para existir tem que ter um “corpo”. Esse corpo quem dá ao Homem-Grilo é Ricardo Marce-lino. São de Ricardo os traços que transformam em imagens as situações imaginadas por Cadu. Curiosa, essa trama, em que o criador

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COMPORTAMENTO

Homem-GriloO Super-Herói Osasquense

Personagem de história em quadrinhos tem fãs no mundo todo

Reportagem: Edmilson Conceição

Quem passar a pé ou de carro pela frenética avenida dos Au-

tonomistas, bem próximo da Estação de trem de Quitaúna, se for meio distraído não vai perceber a pintu-ra. Cheia de cores e num desenho bem elaborado o “painel” enfeita a fachada da construção humilde, que conjuga um bar (com a tradicional porta metálica “de enrolar”) e a

entrada lateral de um corredor que leva à residência nos fundos. A pintura é vibrante, movimentada, mas confunde. Seria um “grafitti” comum, desses que se espalham pelas cidades? Quem é o personagem: o Homem Ara-nha? o Batman, sem capa e sem Robin? Se você não reconhece a figura, tem todo o direito. Mas desculpe, caro amigo, atualize-se. Você está diante do Homem-Grilo, personagem de HQ (história em quadrinhos), legitima-mente osasquense, nascido ali mesmo, atrás do bar de Quitaúna. “Desculpe”, porque só na internet o Homem-Grilo (e mais uma legião de anti-super-heróis com o mesmo DNA) atrai milhares de aficionados para o site www.homemgrilo.com Milhares mesmo: todo mês são mais de 1.800 visitas e 6 mil acessos. De Osasco? Não, acredite. De todo o Brasil, da Alemanha, Japão, Canadá, Estados Unidos, Argentina, enfim, de todos os continentes. A casinha de Quitaúna é o quartel-ge-neral do Homem-Grilo. É ali que mora Carlos Eduardo da Silva Simões, o Cadu Simões. Cadu é a alma do Homem-Grilo, isto é, é ele quem cria as histórias, faz os roteiros, imagina as aventuras desse herói meio apatetado que quer salvar o mundo – e sempre salva – apesar das trapalhadas que comete. Dissemos “alma”, porque todo perso-nagem é movido pelo espírito que o inspira, mas para existir tem que ter um “corpo”. Esse corpo quem dá ao Homem-Grilo é Ricardo Marce-lino. São de Ricardo os traços que transformam em imagens as situações imaginadas por Cadu. Curiosa, essa trama, em que o criador

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não é uno, mas uma dupla. Como come-çou tudo isso?“Nós éramos vizinhos desde criança”, conta Cadu. “E o início de tudo foi o Ricardo. Mesmo antes de começar a ler (aos cinco anos de idade), ele já era um devorador de histórias em quadrinhos. Ricardo tinha milhares de revistinhas. Ele comprava, colecionava e me emprestava as revistas, que eu passava os dias lendo.”Ricardo confirma que era de fato o forne-cedor de matéria-prima para o amigo. Eles foram crescendo e no começo da década de 90 o computador entrou na vida da dupla. E aí a história mudou de rumo.

História por histórias“A gente começou as historinhas jogando RPG”, revela Ricardo. (RPG, como se sabe, são aqueles jogos por computador e os objetivos não são claros e os competidores vão assu-mindo papéis e riscos de acordo com as intervenções de cada participante.)

“Aí, como na época eu já desenhava”, continua Ricardo, “a história ia se de-senrolando e eu riscava no papel. Mas nada ainda do Homem-Grilo.” Que fique registrado que o tal do Homem-Grilo surgiu em 2000, mas come-çou efetivamente a ser criado pela dupla Cadu-Ricardo três anos antes, em 1997. Mas, já que falamos em “alma” de personagens, “DNA” de persona-gens, será que daria para entender a gênese do Homem-Grilo bisbi-lhotando um pouco mais a vida de seus criadores? Vamos lá.Ricardo Marcelino, 35 anos, casado, pai de dois filhos, é um sujeito cal-mo, tímido, pouco falante. Começou a desenhar ainda na primeira infân-cia e na prática continua numa tra-jetória retilínea a fazer desse talento uma profissão até hoje. É diretor de arte numa agência de propaganda. (“diretor de arte”, no jargão publici-tário é quem cuida da parte plástica

de um anúncio, fazendo dupla com um redator, que cria o texto.) Ou seja, Ricardo segue desenhando até hoje. Segundo o próprio Ricardo, aprendeu sozinho. Só foi fazer um curso de arte aos 18 anos de idade. Talvez o Homem-Grilo não tenha herdado de Ricardo a inquietude de anti-herói, mas às vezes a cara do personagem trai o desenhista. É no jeito desprendido de ser. Por exemplo, por não saber mais onde colocar a sua idolatrada coleção de revistas em qua-drinhos, Ricardo doou todo o acervo para a Biblioteca Municipal de Osasco. Cadu tem um roteiro de vida bem diversificado. Solteiro, aos 29 anos, é inquieto, hiperativo, às vezes atropela as palavras de tanto que fala, aproveita as horas de insônia para criar personagens e mais personagens, histórias e mais histórias. É um “workalcooholic”, ou seja, um viciado em trabalho. Brilhante e criativo, Cadu já foi progra-

Cadu Simões e Ricardo Marcelino: alma e imagem do Homem-Grilo

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não é uno, mas uma dupla. Como come-çou tudo isso?“Nós éramos vizinhos desde criança”, conta Cadu. “E o início de tudo foi o Ricardo. Mesmo antes de começar a ler (aos cinco anos de idade), ele já era um devorador de histórias em quadrinhos. Ricardo tinha milhares de revistinhas. Ele comprava, colecionava e me emprestava as revistas, que eu passava os dias lendo.”Ricardo confirma que era de fato o forne-cedor de matéria-prima para o amigo. Eles foram crescendo e no começo da década de 90 o computador entrou na vida da dupla. E aí a história mudou de rumo.

História por histórias“A gente começou as historinhas jogando RPG”, revela Ricardo. (RPG, como se sabe, são aqueles jogos por computador e os objetivos não são claros e os competidores vão assu-mindo papéis e riscos de acordo com as intervenções de cada participante.)

“Aí, como na época eu já desenhava”, continua Ricardo, “a história ia se de-senrolando e eu riscava no papel. Mas nada ainda do Homem-Grilo.” Que fique registrado que o tal do Homem-Grilo surgiu em 2000, mas come-çou efetivamente a ser criado pela dupla Cadu-Ricardo três anos antes, em 1997. Mas, já que falamos em “alma” de personagens, “DNA” de persona-gens, será que daria para entender a gênese do Homem-Grilo bisbi-lhotando um pouco mais a vida de seus criadores? Vamos lá.Ricardo Marcelino, 35 anos, casado, pai de dois filhos, é um sujeito cal-mo, tímido, pouco falante. Começou a desenhar ainda na primeira infân-cia e na prática continua numa tra-jetória retilínea a fazer desse talento uma profissão até hoje. É diretor de arte numa agência de propaganda. (“diretor de arte”, no jargão publici-tário é quem cuida da parte plástica

de um anúncio, fazendo dupla com um redator, que cria o texto.) Ou seja, Ricardo segue desenhando até hoje. Segundo o próprio Ricardo, aprendeu sozinho. Só foi fazer um curso de arte aos 18 anos de idade. Talvez o Homem-Grilo não tenha herdado de Ricardo a inquietude de anti-herói, mas às vezes a cara do personagem trai o desenhista. É no jeito desprendido de ser. Por exemplo, por não saber mais onde colocar a sua idolatrada coleção de revistas em qua-drinhos, Ricardo doou todo o acervo para a Biblioteca Municipal de Osasco. Cadu tem um roteiro de vida bem diversificado. Solteiro, aos 29 anos, é inquieto, hiperativo, às vezes atropela as palavras de tanto que fala, aproveita as horas de insônia para criar personagens e mais personagens, histórias e mais histórias. É um “workalcooholic”, ou seja, um viciado em trabalho. Brilhante e criativo, Cadu já foi progra-

Cadu Simões e Ricardo Marcelino: alma e imagem do Homem-Grilo

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mador de computador, tem formação superior, é especialista em História antiga e já deu aulas como professor contratado do Estado. Por que trocou a História (com H maiúsculo) pelas his-tórias em quadrinhos. Por ficar grilado com os alunos, com os pais de alunos, com o Estado, todos aparentemente desinteressados da educação.Tá explicada a alma Homem-Grilo. Ou não? Porta do FuturoO site é o grande palco do Homem--Grilo hoje. Nele qualquer pessoa pode constatar em tempo real quantos acessos e visitantes estão acontecendo. Um mapa dá a localização por país. Fiel à sua personalidade agitada e multifacetada, Cadu Simões tem perto de sessenta personagens, dentro do site. O Homem-Grilo é o carro-chefe, feito com o parceiro Ricardo Marcelino. Mas várias outras criações são feitas com outros parceiros, alguns dos quais

Cadu nem conhece pessoalmente.Essa verdadeira prateleira de super-mercado de HQ que é o Homem-Grilo talvez não atenda às expectativas de “qualidade” de uma elite cultural. De fato, tanto em estética quanto em conteúdo o Homem-Grilo é simples demais, intuitivo em vez de cerebral, rápido demais... Mas quem foi que disse que os criadores tem algum grilo com isso?– O Homem-Grilo é popular – defende Cadu. – Além disso, o site, a internet, tem suas próprias exigências. Precisa ser rápida. Ficaria pesado, se colocás-semos cor nos desenhos, se usásse-mos uma linguagem mais sofisticada de programação. Verdade é que na internet o Homem--Grilo permanece fiel às suas origens. Dá continuidade às publicações “toscas” mas eficientes que eram as fanzines (“fã” + “magaZINE”, “revista”, em inglês). O despojamento que anima os quadrinhos do Homem-Grilo, por isso

mesmo, encontra tantos seguidores em todo o mundo.O que é bom é que o mercado e as novas tecnologias, estão induzindo a uma nova leitura dos quadrinhos. Tan-to é assim, que a dupla de Osasco já produziu campanhas para uma grande operadora de celulares, já se prepara para entrar no mercado de animação e de games e já mergulhou no nascente ramo dos “creative commons”. Esta é uma forma em que os autores não recebem nada pela publicação de suas criações, desde que elas não tenham fi-nalidade comercial. É o caso de alguns livros didáticos ou paradidáticos de São Paulo e Rio Grande do Sul.Nesse panorama, a dupla Cadu-Ricardo consegue sobreviver. Mais que isso, co-loca um pé na porta do futuro. E uma certa fachada da avenida dos Autono-mistas no centro do mundo.Presta atenção quando passar por lá, molecada!

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mador de computador, tem formação superior, é especialista em História antiga e já deu aulas como professor contratado do Estado. Por que trocou a História (com H maiúsculo) pelas his-tórias em quadrinhos. Por ficar grilado com os alunos, com os pais de alunos, com o Estado, todos aparentemente desinteressados da educação.Tá explicada a alma Homem-Grilo. Ou não? Porta do FuturoO site é o grande palco do Homem--Grilo hoje. Nele qualquer pessoa pode constatar em tempo real quantos acessos e visitantes estão acontecendo. Um mapa dá a localização por país. Fiel à sua personalidade agitada e multifacetada, Cadu Simões tem perto de sessenta personagens, dentro do site. O Homem-Grilo é o carro-chefe, feito com o parceiro Ricardo Marcelino. Mas várias outras criações são feitas com outros parceiros, alguns dos quais

Cadu nem conhece pessoalmente.Essa verdadeira prateleira de super-mercado de HQ que é o Homem-Grilo talvez não atenda às expectativas de “qualidade” de uma elite cultural. De fato, tanto em estética quanto em conteúdo o Homem-Grilo é simples demais, intuitivo em vez de cerebral, rápido demais... Mas quem foi que disse que os criadores tem algum grilo com isso?– O Homem-Grilo é popular – defende Cadu. – Além disso, o site, a internet, tem suas próprias exigências. Precisa ser rápida. Ficaria pesado, se colocás-semos cor nos desenhos, se usásse-mos uma linguagem mais sofisticada de programação. Verdade é que na internet o Homem--Grilo permanece fiel às suas origens. Dá continuidade às publicações “toscas” mas eficientes que eram as fanzines (“fã” + “magaZINE”, “revista”, em inglês). O despojamento que anima os quadrinhos do Homem-Grilo, por isso

mesmo, encontra tantos seguidores em todo o mundo.O que é bom é que o mercado e as novas tecnologias, estão induzindo a uma nova leitura dos quadrinhos. Tan-to é assim, que a dupla de Osasco já produziu campanhas para uma grande operadora de celulares, já se prepara para entrar no mercado de animação e de games e já mergulhou no nascente ramo dos “creative commons”. Esta é uma forma em que os autores não recebem nada pela publicação de suas criações, desde que elas não tenham fi-nalidade comercial. É o caso de alguns livros didáticos ou paradidáticos de São Paulo e Rio Grande do Sul.Nesse panorama, a dupla Cadu-Ricardo consegue sobreviver. Mais que isso, co-loca um pé na porta do futuro. E uma certa fachada da avenida dos Autono-mistas no centro do mundo.Presta atenção quando passar por lá, molecada!

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Será que os ambulantes de Osasco merecem ser perseguidos pelas

ruas? Ou existiriam alternativas para transformar esses “empresários clandes-tinos” em cidadãos úteis, legalizados e com uma atividade que favoreça a economia da cidade e do país? A resposta é positiva, para o segunda pergunta. Sim, existe alternativa. A Lei Complementar 128, em vigor há dois anos no país (v. Box 4),. E, principalmen-te, no caso de Osasco, existe uma estru-

EMPRESAS

Sebrae Osasco: Vinde a Mim os Pequenos

Reportagem: Edmilson Conceição

O Escritório Regional do Sebrae-SP em Osasco (um dos 28 do Estado de SP)

garimpa numa área de 15 municípios um universo de 3 milhões de habitantes e 400 mil empresas de todo porte e em 15 anos atendeu

uma média de 1.000 pessoas por mês. Tem uma clara opção: tornar melhor a vida

dos mais humildes dos empresários.

VIVE

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tura que ajuda, instrumentaliza, inspira, apóia, ensina e dá condições a todo em-preendedor de ser um empresário sem os riscos e incertezas da informalidade. Essa estrutura é o Escritório Regional de Osasco do Sebrae-SP de Osasco e de mais de uma dezena de cidades circun-vizinhas. E o melhor de tudo é que esse é um serviço gratuito. Mauro Quereza Janeiro Filho, gerente do Escritório, explica que a ação do Sebrae se realiza através de oficinas, palestras, treinamentos e cursos. Tudo visando à capacitação do empreendedor para a autogestão de seu negócio. Empreender um negócio confiando apenas no “faro” é como querer curar uma doença toman-do um chá a conselho de um vizinho. Pode até dar certo. Mas seria melhor procurar um médico. Existem chances de sucesso em ambos os casos, mas no segundo há base e estudo científicos.

Formar, não FormalizarO Sebrae atua também sob a forma de consultorias, informa Mauro Quereza. O que significa uma consultoria: em vez de oferecer informações generalizadas para os problemas de gestão, a consultoria , a pedido do interessado, estuda o proble-ma específico de uma empresa e oferece uma solução adequada àquele caso. Uma outra forma de ação em seus quinze anos de existência em Osasco é exemplificada pelo trabalho coleti-vo com os ambulantes do Centro da cidade (v. box 1, “Sanduíche com Selo de Qualidade”)Para as consultorias, que são também gratuitas, as principais áreas atendidas são: jurídica, financeira, de marketing e administrativa. O Sebrae Osasco utiliza para isso uma série de profissio-

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Será que os ambulantes de Osasco merecem ser perseguidos pelas

ruas? Ou existiriam alternativas para transformar esses “empresários clandes-tinos” em cidadãos úteis, legalizados e com uma atividade que favoreça a economia da cidade e do país? A resposta é positiva, para o segunda pergunta. Sim, existe alternativa. A Lei Complementar 128, em vigor há dois anos no país (v. Box 4),. E, principalmen-te, no caso de Osasco, existe uma estru-

EMPRESAS

Sebrae Osasco: Vinde a Mim os Pequenos

Reportagem: Edmilson Conceição

O Escritório Regional do Sebrae-SP em Osasco (um dos 28 do Estado de SP)

garimpa numa área de 15 municípios um universo de 3 milhões de habitantes e 400 mil empresas de todo porte e em 15 anos atendeu

uma média de 1.000 pessoas por mês. Tem uma clara opção: tornar melhor a vida

dos mais humildes dos empresários.

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tura que ajuda, instrumentaliza, inspira, apóia, ensina e dá condições a todo em-preendedor de ser um empresário sem os riscos e incertezas da informalidade. Essa estrutura é o Escritório Regional de Osasco do Sebrae-SP de Osasco e de mais de uma dezena de cidades circun-vizinhas. E o melhor de tudo é que esse é um serviço gratuito. Mauro Quereza Janeiro Filho, gerente do Escritório, explica que a ação do Sebrae se realiza através de oficinas, palestras, treinamentos e cursos. Tudo visando à capacitação do empreendedor para a autogestão de seu negócio. Empreender um negócio confiando apenas no “faro” é como querer curar uma doença toman-do um chá a conselho de um vizinho. Pode até dar certo. Mas seria melhor procurar um médico. Existem chances de sucesso em ambos os casos, mas no segundo há base e estudo científicos.

Formar, não FormalizarO Sebrae atua também sob a forma de consultorias, informa Mauro Quereza. O que significa uma consultoria: em vez de oferecer informações generalizadas para os problemas de gestão, a consultoria , a pedido do interessado, estuda o proble-ma específico de uma empresa e oferece uma solução adequada àquele caso. Uma outra forma de ação em seus quinze anos de existência em Osasco é exemplificada pelo trabalho coleti-vo com os ambulantes do Centro da cidade (v. box 1, “Sanduíche com Selo de Qualidade”)Para as consultorias, que são também gratuitas, as principais áreas atendidas são: jurídica, financeira, de marketing e administrativa. O Sebrae Osasco utiliza para isso uma série de profissio-

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nais contratados e especializados. “Nós estamos com uma média de 2 mil a 2.500 atendimentos por mês”, diz o gerente do Sebrae Osasco, ”entre infor-mações e consultorias.”Como os demais 27 escritórios regionais do Sebrae no Estado de São Paulo, a unidade de Osasco tem uma estrutura pequena. “São hoje quinze funcionários”, informa Mauro Quereza, “que passarão a 23 em breve, mas ainda assim é muito

pouco, diante do trabalho que se apre-senta em toda a região.”A “região” são nada menos que quinze municípios (ver box 2), o que perfaz a quase risível média atual de um funcio-nário por município. Se a geografia física é ampla, mais ainda o é a geografia hu-mana e econômica. A área atendida pelo Escritório Regional do Sebrae de Osasco comporta uma população estimada em 3 milhões de pessoas e cerca de 100 mil

empresas formalmente constituídas. O que dilui um pouco a desproporção da tarefa é que o Sebrae-SP dispõe de meios modernos de comunicação. É o que afasta a necessidade “presencial” de funcionários junto aos clientes ou destes junto à entidade. O atendimento remoto é feito por telefone gratuito (0800-570-0800) e há o site e o treinamento on-line. “Mesmo assim”, ressalva Mauro Quereza, “precisamos achar uma forma de melhorar o cadastramento dos em-preendedores que nos consultam.” O comentário do gerente reflete que a comunicação à distância nem sem-pre é perfeita. Para exemplificar um tipo de mal-entendido comum nessa comunicação, Mauro Quereza diz que o pessoal confunde muito “formação” com “formalização”.

“O Sebrae proporciona formação, não formalização”, diz Quereza. Em resumo: a entidade não é um tipo de despachante, pronto para correr atrás de papéis que só o interessado deve providenciar para constituir uma empresa.O Triplo na FilaNaturalmente, a entrada em vigor da lei do empreendedor individual, em julho de 2009, acirrou a vontade de muito osas-quense de se formalizar. Só no município de Osasco foram mais de 4 mil novas empresas, em dois anos. Haja palestras na sede da entidade, de manhã, à tarde e à noite, É assim que tira suas dúvidas um público que não pára de crescer. Cansaço? O gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Osasco nem pensa nisso. Ele personifica uma garra – quase uma

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GrandesEmpresas

PequenasEmpresas

Representatividade Econômica das 100.000 Empresas Formalizadas na Área do Sebrae Osasco

novidade:EF1 no período da manhã em Osasco

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nais contratados e especializados. “Nós estamos com uma média de 2 mil a 2.500 atendimentos por mês”, diz o gerente do Sebrae Osasco, ”entre infor-mações e consultorias.”Como os demais 27 escritórios regionais do Sebrae no Estado de São Paulo, a unidade de Osasco tem uma estrutura pequena. “São hoje quinze funcionários”, informa Mauro Quereza, “que passarão a 23 em breve, mas ainda assim é muito

pouco, diante do trabalho que se apre-senta em toda a região.”A “região” são nada menos que quinze municípios (ver box 2), o que perfaz a quase risível média atual de um funcio-nário por município. Se a geografia física é ampla, mais ainda o é a geografia hu-mana e econômica. A área atendida pelo Escritório Regional do Sebrae de Osasco comporta uma população estimada em 3 milhões de pessoas e cerca de 100 mil

empresas formalmente constituídas. O que dilui um pouco a desproporção da tarefa é que o Sebrae-SP dispõe de meios modernos de comunicação. É o que afasta a necessidade “presencial” de funcionários junto aos clientes ou destes junto à entidade. O atendimento remoto é feito por telefone gratuito (0800-570-0800) e há o site e o treinamento on-line. “Mesmo assim”, ressalva Mauro Quereza, “precisamos achar uma forma de melhorar o cadastramento dos em-preendedores que nos consultam.” O comentário do gerente reflete que a comunicação à distância nem sem-pre é perfeita. Para exemplificar um tipo de mal-entendido comum nessa comunicação, Mauro Quereza diz que o pessoal confunde muito “formação” com “formalização”.

“O Sebrae proporciona formação, não formalização”, diz Quereza. Em resumo: a entidade não é um tipo de despachante, pronto para correr atrás de papéis que só o interessado deve providenciar para constituir uma empresa.O Triplo na FilaNaturalmente, a entrada em vigor da lei do empreendedor individual, em julho de 2009, acirrou a vontade de muito osas-quense de se formalizar. Só no município de Osasco foram mais de 4 mil novas empresas, em dois anos. Haja palestras na sede da entidade, de manhã, à tarde e à noite, É assim que tira suas dúvidas um público que não pára de crescer. Cansaço? O gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Osasco nem pensa nisso. Ele personifica uma garra – quase uma

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Sanduíche com Selo de QualidadeValdir Alves, há 15 anos é vendedor de cachorro--quente no calçadão, setor A, da Rua Antônio Agu. “Tem gente que está aqui há mais de 30 anos”, diz Seu Valdir. “Com uma particularidade: isto aqui é para portadores de defi-ciência física, cadeirantes, ou idosos.” O setor B é dos idosos e de “maior prole”, como diz Seu Valdir. Isto é, com muitos filhos. ”Nós trabalhamos dia sim, dia não, para dar opor-tunidade para todos os portadores de deficiência”, explica o vendedor de cachorro-quente. “Não dá para viver disso, mas ajuda. Um deficiente gas-ta muito com remédios e equipamentos especiais.” Seu Valdir se declara muito satisfeito com o tra-balho desenvolvido pelo Sebrae, que organizou os

comerciantes, deu cursos de higiene e manipulação de produtos, formatou barraquinhas e uniformes, enfim, instituiu uma profissionalização que muito tem ajudado aos comerciantes, ao público e à própria Prefeitura. Mas, por gastar muito com as suas necessidades especiais, Seu Valdir não deixa de lutar por seus direitos, do alto de sua cadeira de rodas:“Não acho certo cobrar imposto da gente, como

estão fazendo”, diz o microempresário.. “R$ 250 a R$ 300 por ano parece pouco mas não é, para aposentados, deficientes e gente com 75 anos de idade.” Seu Valdir conta que há uns cinco anos fez o curso “Sabor e Qualidade”, do Sebrae Osasco. “Isso melhorou muito nosso trabalho. Os clientes gos-tam de ver tudo limpinho, organizado, os uniformes, o símbolo do Sebrae. Para os clientes tudo isso é uma garantia de higiene, limpeza e qualidade, na manipulação e até na escolha dos produtos que usamos. É tudo orientado pelo pessoal do Sebrae. Nós temos aqui 24 carrinhos cadastrados, Os clientes preferem ser atendidos por nós, que somos cadastrados.

A Grande Osasco no Foco do Sebrae

O Escritório Regional do Sebrae-SP em Osasco atende, além do próprio município de Osasco, outras catorze cidades próximas: Barueri, Carapi-cuíba, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista. Nesse território localizam-se, entre micros e pequenas, 9.476 indústrias, 40.108 no setor de comércio, 50.100 em serviços e 530 na agropecuária.

Seu Valdir: bom negócio, mas imposto é injusto.

espécie de tara – por conhecer mais, aprofundar as formas de ajuda, melhorar o seu objeto de trabalho. Objeto de trabalho: “Das 100 mil empre-sas formalizadas (v. Quadro “A”) em nossa área”, informa Mauro Quereza, “cerca de 97% são microempresas. As grandes são só 3%. Em contrapartida, as pequenas faturam só 20% desse total, mas garan-tem 60% dos empregos.” O gerente alinha os números aparente-mente sem paixão. Mas os números não escondem a simpatia pelo valor dos pe-quenos, dos menos favorecidos. É quase como que um “vinde a mim...”, semelhante àquele que há muito tempo Alguém pronunciou numa colina da Palestina.Mas, sem rodeios e sem se deixar dominar pelo gigantismo da missão, o gerente Mauro Quereza assinala um dado que impressiona: “Além das 100 mil empresas formalizadas, calcula-se que exista o triplo de empresas in-formais. Parte delas nos procura diariamente.” Quereza, gerente do Sebrae Osasco: certifica empreendedores.

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Sanduíche com Selo de QualidadeValdir Alves, há 15 anos é vendedor de cachorro--quente no calçadão, setor A, da Rua Antônio Agu. “Tem gente que está aqui há mais de 30 anos”, diz Seu Valdir. “Com uma particularidade: isto aqui é para portadores de defi-ciência física, cadeirantes, ou idosos.” O setor B é dos idosos e de “maior prole”, como diz Seu Valdir. Isto é, com muitos filhos. ”Nós trabalhamos dia sim, dia não, para dar opor-tunidade para todos os portadores de deficiência”, explica o vendedor de cachorro-quente. “Não dá para viver disso, mas ajuda. Um deficiente gas-ta muito com remédios e equipamentos especiais.” Seu Valdir se declara muito satisfeito com o tra-balho desenvolvido pelo Sebrae, que organizou os

comerciantes, deu cursos de higiene e manipulação de produtos, formatou barraquinhas e uniformes, enfim, instituiu uma profissionalização que muito tem ajudado aos comerciantes, ao público e à própria Prefeitura. Mas, por gastar muito com as suas necessidades especiais, Seu Valdir não deixa de lutar por seus direitos, do alto de sua cadeira de rodas:“Não acho certo cobrar imposto da gente, como

estão fazendo”, diz o microempresário.. “R$ 250 a R$ 300 por ano parece pouco mas não é, para aposentados, deficientes e gente com 75 anos de idade.” Seu Valdir conta que há uns cinco anos fez o curso “Sabor e Qualidade”, do Sebrae Osasco. “Isso melhorou muito nosso trabalho. Os clientes gos-tam de ver tudo limpinho, organizado, os uniformes, o símbolo do Sebrae. Para os clientes tudo isso é uma garantia de higiene, limpeza e qualidade, na manipulação e até na escolha dos produtos que usamos. É tudo orientado pelo pessoal do Sebrae. Nós temos aqui 24 carrinhos cadastrados, Os clientes preferem ser atendidos por nós, que somos cadastrados.

A Grande Osasco no Foco do Sebrae

O Escritório Regional do Sebrae-SP em Osasco atende, além do próprio município de Osasco, outras catorze cidades próximas: Barueri, Carapi-cuíba, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista. Nesse território localizam-se, entre micros e pequenas, 9.476 indústrias, 40.108 no setor de comércio, 50.100 em serviços e 530 na agropecuária.

Seu Valdir: bom negócio, mas imposto é injusto.

espécie de tara – por conhecer mais, aprofundar as formas de ajuda, melhorar o seu objeto de trabalho. Objeto de trabalho: “Das 100 mil empre-sas formalizadas (v. Quadro “A”) em nossa área”, informa Mauro Quereza, “cerca de 97% são microempresas. As grandes são só 3%. Em contrapartida, as pequenas faturam só 20% desse total, mas garan-tem 60% dos empregos.” O gerente alinha os números aparente-mente sem paixão. Mas os números não escondem a simpatia pelo valor dos pe-quenos, dos menos favorecidos. É quase como que um “vinde a mim...”, semelhante àquele que há muito tempo Alguém pronunciou numa colina da Palestina.Mas, sem rodeios e sem se deixar dominar pelo gigantismo da missão, o gerente Mauro Quereza assinala um dado que impressiona: “Além das 100 mil empresas formalizadas, calcula-se que exista o triplo de empresas in-formais. Parte delas nos procura diariamente.” Quereza, gerente do Sebrae Osasco: certifica empreendedores.

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Investir Na ExcelênciaDe modo geral, a especialização, o foco numa determinada produção de bens ou serviços, é mais fácil para gerar reconhecimento e uma “marca”. Oferecer muitas opções ou visar a muitos segmentos de mercado dife-rentes pode ser uma armadilha difícil de desarmar. Portanto, é preferível ser simples. O foco, entretanto, não deve dispensar a flexibilidade e o dinamismo. Mais que uma política empresarial, o dina-mismo e a flexibilidade são atitudes fundamentais para o sucesso de uma micro ou PME. Para isso, o empreendedor deve apos-tar numa estrutura leve, de dimensão reduzida. O quadro fixo de colabora-dores deve ser limitado ao essencial. Devemos ser capazes de reunir os melhores profissionais em regime de free lancers, isto é, de “trabalho livre”. Como fazer isso sem transgredir as obrigações trabalhistas? Simples: é necessário envolver, com toda a sinceridade, os colaboradores numa relação “ganha-ganha”. Ganha o colaborador e ganha o empreendedor. Num regime de livre colaboração, é preciso remunerar o colaborador pelo efetivo trabalho desenvolvido. E re-munerar bem. Longe de ser um gasto “generoso”, esse é um investimento útil e de retorno certo. Um trabalhador livre é muito mais produtivo que um “funcionáriio”. Além disso, não carrega os pesados encargos fiscais que reca-em sobre a folha de pagamentos. Num setor como o de serviços, por exemplo, o que diferencia uma empresa é a sua capacidade de gerar, produzir e gerir conhecimento. E esse é um dos

Vivemos o “tempo certo” tanto para as pequenas e médias empresas (PME) quanto para as microempresas (“micro”). Por sua estrutura, dimensão, flexibili-dade e dinamismo, elas são geradoras de inovação. Além disso, mais que às grandes empresas, o risco é inerente aos pequenos e, por fim, a capacidade de gerar empregos. Por tudo isso, vivemos o tempo ideal das micro e PME. Vencido o medo e dado o “salto no escu-ro” inicial, então é a hora de elaborarum plano de negócios.

Sim, Você Pode. Seja um Empreendedor.

Para desenhar o nosso modelo de negó-cio, obrigatoriamente temos de levar em conta a sociedade em que vivemos e o ambiente que nos rodeia. O ambiente se caracteriza, entre outros aspectos:por constantes e rápidas mudanças;por uma grande dose de incertezas e complexidade; por uma crescente competitividade local e global; e pelas condicionantes econômicas (emprego, renda, desenvolvimento do país ou da região) e sociais (condições de moradia, saúde, educação, etc.)

EMPREENDEDORISMO

Fábio Di Carlo Luciano Vieira (*)

ISTO

CKP

HO

TOS

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Investir Na ExcelênciaDe modo geral, a especialização, o foco numa determinada produção de bens ou serviços, é mais fácil para gerar reconhecimento e uma “marca”. Oferecer muitas opções ou visar a muitos segmentos de mercado dife-rentes pode ser uma armadilha difícil de desarmar. Portanto, é preferível ser simples. O foco, entretanto, não deve dispensar a flexibilidade e o dinamismo. Mais que uma política empresarial, o dina-mismo e a flexibilidade são atitudes fundamentais para o sucesso de uma micro ou PME. Para isso, o empreendedor deve apos-tar numa estrutura leve, de dimensão reduzida. O quadro fixo de colabora-dores deve ser limitado ao essencial. Devemos ser capazes de reunir os melhores profissionais em regime de free lancers, isto é, de “trabalho livre”. Como fazer isso sem transgredir as obrigações trabalhistas? Simples: é necessário envolver, com toda a sinceridade, os colaboradores numa relação “ganha-ganha”. Ganha o colaborador e ganha o empreendedor. Num regime de livre colaboração, é preciso remunerar o colaborador pelo efetivo trabalho desenvolvido. E re-munerar bem. Longe de ser um gasto “generoso”, esse é um investimento útil e de retorno certo. Um trabalhador livre é muito mais produtivo que um “funcionáriio”. Além disso, não carrega os pesados encargos fiscais que reca-em sobre a folha de pagamentos. Num setor como o de serviços, por exemplo, o que diferencia uma empresa é a sua capacidade de gerar, produzir e gerir conhecimento. E esse é um dos

Vivemos o “tempo certo” tanto para as pequenas e médias empresas (PME) quanto para as microempresas (“micro”). Por sua estrutura, dimensão, flexibili-dade e dinamismo, elas são geradoras de inovação. Além disso, mais que às grandes empresas, o risco é inerente aos pequenos e, por fim, a capacidade de gerar empregos. Por tudo isso, vivemos o tempo ideal das micro e PME. Vencido o medo e dado o “salto no escu-ro” inicial, então é a hora de elaborarum plano de negócios.

Sim, Você Pode. Seja um Empreendedor.

Para desenhar o nosso modelo de negó-cio, obrigatoriamente temos de levar em conta a sociedade em que vivemos e o ambiente que nos rodeia. O ambiente se caracteriza, entre outros aspectos:por constantes e rápidas mudanças;por uma grande dose de incertezas e complexidade; por uma crescente competitividade local e global; e pelas condicionantes econômicas (emprego, renda, desenvolvimento do país ou da região) e sociais (condições de moradia, saúde, educação, etc.)

EMPREENDEDORISMO

Fábio Di Carlo Luciano Vieira (*)

ISTO

CKP

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principais patrimônios do pequeno empreendedor e que ele deve buscar em seus colaboradores.

Cooperação estratégicaO empreendedor deve realizar o máximo investimento possível em seu “core bu-siness”. isso significa: fazer muito bem o trabalho eleito como o principal alvo de nossa organização. Em outras palavras, especialização e excelência. Nascem aí as soluções satisfatórias aos desafios dos nossos clientes. Uma outra chave para o sucesso é a parceria. Devemos conjugar esforços e competências com outros empreende-dores e empresas que tenham atividade complementar à nossa. Isso é, na prática, continuar “para cima” à mesma visão “ganha-ganha” que já definimos para nossos colaboradores. Essa estratégia cooperativa contribui para diminuir riscos e ampliar as possibilidades de crescimento de um negócio.

Crer em SonhosQuanto a custos fixos, que tal questionar se precisamos mesmo de um escritório “físico”? Pode fazer mais sentido recorrer aos escritórios virtuais. Essa modalidade oferece utilização es-porádica de postos de trabalho, de salas de reunião e, ainda, de uma série de serviços partilhados a custos reduzidos. Estão também disponíveis serviços de secretárias virtuais, passíveis de gerir comunicação e a agenda, permitindo ao empreendedor mobilidade e concentra-ção em sua atividade-fim. Sozinhos, seremos sempre pequenos. Ser pequeno para sempre não é uma opção. É preciso ter sempre em vista uma dose de crescimento, ainda que mínima.

É essencial, ainda, apostar numa pre-sença digital, interna, optando quando possível por “softwares open source” ou SAAS (“software as a service”). Isso quer dizer programas que garantem a eficácia e a eficiência tecnológica das nossas atividades. Nesses sistemas, não se paga pela licença de uso de um programa, mas pelo serviço prestado. Por outro lado, ser pequeno não repre-senta abdicar de um marketing digital. Podemos, sim, e devemos pensar numa entrada mais rápida no mercado nacio-nal ou internacional. E a presença digital é o caminho. Tudo isso pode parecer muito complica-do e imenso para quem deseja apenas ter um pequeno negócio. Mas, acredite, é mais fácil do que aparenta. É preci-so lembrar, também, que muitos dos grandes negócios do mundo nasceram de iniciativas simples e caseiras. Por exemplo, a maior rede de hipermercados brasileira se originou da produção casei-ra de... sonhos (doces de padaria). Qualquer que seja o sonho, para torná-lo realidade basta acreditar, começar e persistir. Acredite, este é o tempo certo. A hora é agora. Seja um empreendedor.

(*) Fábio Di Carlo é sócio diretor de tecnologia da Info House Consultoria Empresarial Ltda., ad-ministrador do Escritório da Junta Comercial de São Paulo em Osasco, diretor financeiro e TI da APEC - Associação dos Profissionais e Escritórios Contábeis do Brasil. Contatos: Fone 3651-8953, e-mail [email protected] .

Este artigo foi produzido pelo autor e adaptado jornalisticamente com exclusividade para a revista “Viver Osasco”. Permitida a reprodução, desde que citadas e previamente comunicadas as fonte

VIDA!!!PUXA!!!

DONA DILMA, DEUS DISSE,...NUNCA DEIXARÁ DE HAVER POBRES NA TERRA

Li não sei onde tampouco citado por quem:“Mulher que não tem sorte com homens

Não sabe a sorte que tem!”(poetisa Daisy Aguinaga-Juiz de Fora-MG)

Li! sei onde e citado por alguém:“Dona Dilma, é mais fácil a Sra. acabar com

os políticos,...os corruptos são mais de cem...(sic)Impossível é de se acabar com os milhões demiseráveis que o nosso (deles) Brasil tem!!!

Li!!! Sei onde!!!“Pois nunca deixará de haver POBRES no meio da

terra,...(Deuteronômio15;11)”.¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨tiko lee -poeta Cristão

contemporâneo¨¨¨¨¨¨

PIADA INTELIGENTE A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo.

Enviou uma carta para o representante de cada país com a pergunta: “Por favor, diga honestamente qual é a sua opinião

sobre a escassez de alimentos no resto do mundo”. A pesquisa foi um grande fracasso. Sabe por quê?

Todos os países europeus não entenderam o que era “escassez”. Os africanos não sabiam o que era “alimento”.

Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era “opinião”.

Os argentinos mal sabem o significado de “por favor”. Os norte-americanos nem imaginam o que significa

“resto do mundo”. O congresso brasileiro está até agora debatendo

o que é “honestamente”.

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principais patrimônios do pequeno empreendedor e que ele deve buscar em seus colaboradores.

Cooperação estratégicaO empreendedor deve realizar o máximo investimento possível em seu “core bu-siness”. isso significa: fazer muito bem o trabalho eleito como o principal alvo de nossa organização. Em outras palavras, especialização e excelência. Nascem aí as soluções satisfatórias aos desafios dos nossos clientes. Uma outra chave para o sucesso é a parceria. Devemos conjugar esforços e competências com outros empreende-dores e empresas que tenham atividade complementar à nossa. Isso é, na prática, continuar “para cima” à mesma visão “ganha-ganha” que já definimos para nossos colaboradores. Essa estratégia cooperativa contribui para diminuir riscos e ampliar as possibilidades de crescimento de um negócio.

Crer em SonhosQuanto a custos fixos, que tal questionar se precisamos mesmo de um escritório “físico”? Pode fazer mais sentido recorrer aos escritórios virtuais. Essa modalidade oferece utilização es-porádica de postos de trabalho, de salas de reunião e, ainda, de uma série de serviços partilhados a custos reduzidos. Estão também disponíveis serviços de secretárias virtuais, passíveis de gerir comunicação e a agenda, permitindo ao empreendedor mobilidade e concentra-ção em sua atividade-fim. Sozinhos, seremos sempre pequenos. Ser pequeno para sempre não é uma opção. É preciso ter sempre em vista uma dose de crescimento, ainda que mínima.

É essencial, ainda, apostar numa pre-sença digital, interna, optando quando possível por “softwares open source” ou SAAS (“software as a service”). Isso quer dizer programas que garantem a eficácia e a eficiência tecnológica das nossas atividades. Nesses sistemas, não se paga pela licença de uso de um programa, mas pelo serviço prestado. Por outro lado, ser pequeno não repre-senta abdicar de um marketing digital. Podemos, sim, e devemos pensar numa entrada mais rápida no mercado nacio-nal ou internacional. E a presença digital é o caminho. Tudo isso pode parecer muito complica-do e imenso para quem deseja apenas ter um pequeno negócio. Mas, acredite, é mais fácil do que aparenta. É preci-so lembrar, também, que muitos dos grandes negócios do mundo nasceram de iniciativas simples e caseiras. Por exemplo, a maior rede de hipermercados brasileira se originou da produção casei-ra de... sonhos (doces de padaria). Qualquer que seja o sonho, para torná-lo realidade basta acreditar, começar e persistir. Acredite, este é o tempo certo. A hora é agora. Seja um empreendedor.

(*) Fábio Di Carlo é sócio diretor de tecnologia da Info House Consultoria Empresarial Ltda., ad-ministrador do Escritório da Junta Comercial de São Paulo em Osasco, diretor financeiro e TI da APEC - Associação dos Profissionais e Escritórios Contábeis do Brasil. Contatos: Fone 3651-8953, e-mail [email protected] .

Este artigo foi produzido pelo autor e adaptado jornalisticamente com exclusividade para a revista “Viver Osasco”. Permitida a reprodução, desde que citadas e previamente comunicadas as fonte

VIDA!!!PUXA!!!

DONA DILMA, DEUS DISSE,...NUNCA DEIXARÁ DE HAVER POBRES NA TERRA

Li não sei onde tampouco citado por quem:“Mulher que não tem sorte com homens

Não sabe a sorte que tem!”(poetisa Daisy Aguinaga-Juiz de Fora-MG)

Li! sei onde e citado por alguém:“Dona Dilma, é mais fácil a Sra. acabar com

os políticos,...os corruptos são mais de cem...(sic)Impossível é de se acabar com os milhões demiseráveis que o nosso (deles) Brasil tem!!!

Li!!! Sei onde!!!“Pois nunca deixará de haver POBRES no meio da

terra,...(Deuteronômio15;11)”.¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨tiko lee -poeta Cristão

contemporâneo¨¨¨¨¨¨

PIADA INTELIGENTE A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo.

Enviou uma carta para o representante de cada país com a pergunta: “Por favor, diga honestamente qual é a sua opinião

sobre a escassez de alimentos no resto do mundo”. A pesquisa foi um grande fracasso. Sabe por quê?

Todos os países europeus não entenderam o que era “escassez”. Os africanos não sabiam o que era “alimento”.

Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era “opinião”.

Os argentinos mal sabem o significado de “por favor”. Os norte-americanos nem imaginam o que significa

“resto do mundo”. O congresso brasileiro está até agora debatendo

o que é “honestamente”.

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4 0 V I V E R O S A S C O V I V E R O S A S C O 4 1

CULTURA & LAZER

GARImPO SONORO: JICA Y TuRCãO Com canções que primam pela diversidade de ritmos e crítica do cotidiano, Jica y Turcão tem seu trabalho de música com humor reconhecido e admirado. A dupla, já levou seus esquetes malucos e música de relaxo para a Bolívia, Argentina e Paraguai. Passou também pelo programa Jô Soares , Hebe Camargo e Inezita Barroso. Sem falar palavrão, sem contar piada , simplesmente com a força de suas presenças impagáveis e de sua musicalidade, a dupla faz um show enxuto, musical e divertido. Tenda 2. Livre para todos os públicos. Grátis. 11/09. Domingo, às 16h30.

ECOS muSICAIS: GRuPO BAOBá Fundado em, 7 de setembro de 1993, o Grupo “Baobá”, procura resgatar e divulgar o samba como forma de expressão cultural do nosso povo. Com dois CDs gravados , o Grupo Baobá, esta agora, preparando o terceiro para breve. Nossa maior forma de expressão é o SAMBA que traduz, os sentimentos, anseios e belezas do nosso povo e país. Silvio (vocal e percussão), Getulio (vocal e violão), Fabinho (vocal e harmonia), Reinaldo (piano), João Marcelo (percussão), Kiko (cavaquinho) e Zacarias (pandeiro). Tenda 2. Livre para todos os públicos. Grátis. 17/09. Sábado, às 17h.

mARIA AlCINA Neste show feito especialmente para a terceira idade no FEJATI, Festival da Terceira Idade, Alcina mostra grandes sucessos como Alô, Alô..?, samba de André Filho, Kid Cavaquinho (João Bosco/ Aldir Blanc), Fio Maravilha (Jorge Bem). Faz um passeio pelo repertório de Carmen Miranda com quem é comparada até hoje. Do novo disco destaca Eu quero é botar meu bloco na rua (Sergio Sampaio) e Cachorro Vira-lata (Alberto Ribeiro). Nesta apresentação Alcina é acompanhada por baixo, bateria, violão e sopros. Tenda 1. Livre para todos os públicos. Grátis. 29/09. Quinta, às 19h.

Sesc Osasco – Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300 – tel.: 3184-0900

CONTAçãO SHOw INFANTIl SHOw INFANTIl

ESCREVE QUEM Lê

SElETOS E ANTENADOSSr. Editor,Quero agradecer o espaço que a revista nos abriu para discutir assuntos de nu-trição no cotidiano dos leitores. Tenho recebido contatos que mostram que os leitores da revista são selecionados, de muito bom gosto e antenados com qualidade de vida e assuntos da cidade de Osasco.Dra. Talitta A. Macielwww.espacoreeducacaoalimentar.com.br

AQuI E NA “VEJA” Sr. EditorMuito obrigado pela matéria na edição julho/agosto. Gostamos muito e fica-mos lisonjeados de estar em duas im-portantes publicações, a “Viver Osasco” e a “Veja”. Vejam só o link: http://veja.abril.com.br/blog/passarela/salao/um--ano-de-ministerio/: Leonardo EscobarGrupo Ministério do [email protected]

TRAJETÓRIA CONCRETASr. EditorSurpresa e interrogação quando vi Décio na capa (“ Viver Osasco”, jul/ago). Estranhei sua ligação com

Prezado leitor Nesta Seção você tem oportunidade de dizer, com suas próprias palavras, o que sente ou pensa em relação a reportagens e artigos publicados por Viver Osasco. Aqui é a sua tribuna, livre. Envie-nos suas sugestões e suas críticas ou aponte nossos eventuais deslizes. Lembre-se que nosso desejo também é o seu, o de trabalhar por uma Osasco melhor. Reservamo-nos o direito de resumir ou editar seus comentários, preservando o sentido do conteúdo, a fim de adequar o texto ao nosso padrão editorial. Excluiremos tão-somente a defesa de ilegalidades, juízos preconcei-tuosos e tabuísmos. Fora isso, a casa é sua. Fique à vontade. Entre em contato pelo email: [email protected]

Osasco. Lendo a bela repor tagem, que orgulho! Por Décio, sua sapi-ência, sua palavra e sua trajetória por Osasco, por este País e fora dele! Leio seu poema concretíssimo “ Terra” pelos parques e soa for te, engraçado, música, surpreende e me emociona.. . Parabéns, Décio! Toda celebração, muitas homenagens e muita vida! Você é for te como seu poema! Sou sua fã, te assistia na Cultura e cresci com tuas palavras. Obrigada. E parabéns pela revista, que está cada vez mais consistente e bonita.Isa FerreiraCoordenadora de Projetos Secretaria de Meio Ambiente de [email protected]

GAROTAS VENCEDORASSr. Editor A matéria “Garotas Vencedoras” (“Viver Osasco”, jul/ago) foi inserida no clipping que circula pela diretoria exe-cut6iva das empresas da Organização Bradesco. Foi muito bem recebida, com comentários bastante positivos. A meu ver muito bem abordada e escrita.Otaviano GuedesBanco [email protected]

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CULTURA & LAZER

GARImPO SONORO: JICA Y TuRCãO Com canções que primam pela diversidade de ritmos e crítica do cotidiano, Jica y Turcão tem seu trabalho de música com humor reconhecido e admirado. A dupla, já levou seus esquetes malucos e música de relaxo para a Bolívia, Argentina e Paraguai. Passou também pelo programa Jô Soares , Hebe Camargo e Inezita Barroso. Sem falar palavrão, sem contar piada , simplesmente com a força de suas presenças impagáveis e de sua musicalidade, a dupla faz um show enxuto, musical e divertido. Tenda 2. Livre para todos os públicos. Grátis. 11/09. Domingo, às 16h30.

ECOS muSICAIS: GRuPO BAOBá Fundado em, 7 de setembro de 1993, o Grupo “Baobá”, procura resgatar e divulgar o samba como forma de expressão cultural do nosso povo. Com dois CDs gravados , o Grupo Baobá, esta agora, preparando o terceiro para breve. Nossa maior forma de expressão é o SAMBA que traduz, os sentimentos, anseios e belezas do nosso povo e país. Silvio (vocal e percussão), Getulio (vocal e violão), Fabinho (vocal e harmonia), Reinaldo (piano), João Marcelo (percussão), Kiko (cavaquinho) e Zacarias (pandeiro). Tenda 2. Livre para todos os públicos. Grátis. 17/09. Sábado, às 17h.

mARIA AlCINA Neste show feito especialmente para a terceira idade no FEJATI, Festival da Terceira Idade, Alcina mostra grandes sucessos como Alô, Alô..?, samba de André Filho, Kid Cavaquinho (João Bosco/ Aldir Blanc), Fio Maravilha (Jorge Bem). Faz um passeio pelo repertório de Carmen Miranda com quem é comparada até hoje. Do novo disco destaca Eu quero é botar meu bloco na rua (Sergio Sampaio) e Cachorro Vira-lata (Alberto Ribeiro). Nesta apresentação Alcina é acompanhada por baixo, bateria, violão e sopros. Tenda 1. Livre para todos os públicos. Grátis. 29/09. Quinta, às 19h.

Sesc Osasco – Av. Sport Club Corinthians Paulista, 1.300 – tel.: 3184-0900

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SElETOS E ANTENADOSSr. Editor,Quero agradecer o espaço que a revista nos abriu para discutir assuntos de nu-trição no cotidiano dos leitores. Tenho recebido contatos que mostram que os leitores da revista são selecionados, de muito bom gosto e antenados com qualidade de vida e assuntos da cidade de Osasco.Dra. Talitta A. Macielwww.espacoreeducacaoalimentar.com.br

AQuI E NA “VEJA” Sr. EditorMuito obrigado pela matéria na edição julho/agosto. Gostamos muito e fica-mos lisonjeados de estar em duas im-portantes publicações, a “Viver Osasco” e a “Veja”. Vejam só o link: http://veja.abril.com.br/blog/passarela/salao/um--ano-de-ministerio/: Leonardo EscobarGrupo Ministério do [email protected]

TRAJETÓRIA CONCRETASr. EditorSurpresa e interrogação quando vi Décio na capa (“ Viver Osasco”, jul/ago). Estranhei sua ligação com

Prezado leitor Nesta Seção você tem oportunidade de dizer, com suas próprias palavras, o que sente ou pensa em relação a reportagens e artigos publicados por Viver Osasco. Aqui é a sua tribuna, livre. Envie-nos suas sugestões e suas críticas ou aponte nossos eventuais deslizes. Lembre-se que nosso desejo também é o seu, o de trabalhar por uma Osasco melhor. Reservamo-nos o direito de resumir ou editar seus comentários, preservando o sentido do conteúdo, a fim de adequar o texto ao nosso padrão editorial. Excluiremos tão-somente a defesa de ilegalidades, juízos preconcei-tuosos e tabuísmos. Fora isso, a casa é sua. Fique à vontade. Entre em contato pelo email: [email protected]

Osasco. Lendo a bela repor tagem, que orgulho! Por Décio, sua sapi-ência, sua palavra e sua trajetória por Osasco, por este País e fora dele! Leio seu poema concretíssimo “ Terra” pelos parques e soa for te, engraçado, música, surpreende e me emociona.. . Parabéns, Décio! Toda celebração, muitas homenagens e muita vida! Você é for te como seu poema! Sou sua fã, te assistia na Cultura e cresci com tuas palavras. Obrigada. E parabéns pela revista, que está cada vez mais consistente e bonita.Isa FerreiraCoordenadora de Projetos Secretaria de Meio Ambiente de [email protected]

GAROTAS VENCEDORASSr. Editor A matéria “Garotas Vencedoras” (“Viver Osasco”, jul/ago) foi inserida no clipping que circula pela diretoria exe-cut6iva das empresas da Organização Bradesco. Foi muito bem recebida, com comentários bastante positivos. A meu ver muito bem abordada e escrita.Otaviano GuedesBanco [email protected]

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CONFIAR - Após pensar muito Will (Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener) resol-vem presentear sua filha Annie (Liana Liberato) com um computador. O casal está convencido de que havia criado seus três filhos em um ambiente aberto e sau-dável e que já poderia confiar em Annie. Quando Annie faz um novo amigo pela internet - um garoto de 16 anos, Charlie que ela conheceu num chat de relaciona-mento, Will e Lynn deram toda a atenção. Sentaram com a filha, conversaram e viram as fotos que o menino tinha envia-do. Quando Annie e Charlei marcam um encontro, sem que os pais dela saibam, o que acontecerá em apenas 24 horas irá mudar a família para sempre.AVIADOR - O Aviador, realizado por Martin Scorsese e escrito por John Logan, relata a história de uma das figuras mais marcantes da América do século XX. Howard Hughes (Leonardo Di Caprio), o excêntrico multimi-lionário da América dos anos 30. Apaixo-nado por aviões e cinema a sua grande paixão por mulheres ficou igualmente para a história. O filme retrata a sua vida desde os finais dos anos 20 até os anos 40,

uma época em que Hugles era produtor e realizador em Hollywood, desenhava e criava aviões e relacionava-se com algumas das mais belas mulheres, entre as quais Ava Gardner (Kate Beckinsale). Também tinha as suas incapacidades e fobias, e as suas extravagâncias vão levá-lo ao isolamento. Audacioso piloto, o mais famosos desde Charles Lindbergh, Hughes tornou-se co-mandante da aviação comercial. Transfor-mou-se numa figura mítica da América dos seus dias, envolto numa aura de agitação, encanto, sedução e mistério.SIMPLES COMO AMAR - Após anos de adaptação numa escola especial, Carla (Lewis) superou os problemas de seu retardamento mental e voltou para casa, cheia de planos e sonhos. O problema é sua super protetora mãe (Keaton), que é incapaz de aceitar a sua liberdade. E mes-mo que Carla tenha crescido e superado as dificuldades, sua mãe entra em estado de choque quando a garota conhece Danny (Ribisi) e se apaixona pela primeira vez.

Dra. Vivian Freire ZanfolinCRP 61488 - Pós-graduada USPwww.psicologavivian.com

VÍDEOS | FILMES INCLUSIVOS

AVIADOR

CONFIARSImPlES COmO AmAR

“Verifiquem a classificação etária dos filmes, observando se estão adequados à idade de seus filhos”

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CONFIAR - Após pensar muito Will (Clive Owen) e Lynn (Catherine Keener) resol-vem presentear sua filha Annie (Liana Liberato) com um computador. O casal está convencido de que havia criado seus três filhos em um ambiente aberto e sau-dável e que já poderia confiar em Annie. Quando Annie faz um novo amigo pela internet - um garoto de 16 anos, Charlie que ela conheceu num chat de relaciona-mento, Will e Lynn deram toda a atenção. Sentaram com a filha, conversaram e viram as fotos que o menino tinha envia-do. Quando Annie e Charlei marcam um encontro, sem que os pais dela saibam, o que acontecerá em apenas 24 horas irá mudar a família para sempre.AVIADOR - O Aviador, realizado por Martin Scorsese e escrito por John Logan, relata a história de uma das figuras mais marcantes da América do século XX. Howard Hughes (Leonardo Di Caprio), o excêntrico multimi-lionário da América dos anos 30. Apaixo-nado por aviões e cinema a sua grande paixão por mulheres ficou igualmente para a história. O filme retrata a sua vida desde os finais dos anos 20 até os anos 40,

uma época em que Hugles era produtor e realizador em Hollywood, desenhava e criava aviões e relacionava-se com algumas das mais belas mulheres, entre as quais Ava Gardner (Kate Beckinsale). Também tinha as suas incapacidades e fobias, e as suas extravagâncias vão levá-lo ao isolamento. Audacioso piloto, o mais famosos desde Charles Lindbergh, Hughes tornou-se co-mandante da aviação comercial. Transfor-mou-se numa figura mítica da América dos seus dias, envolto numa aura de agitação, encanto, sedução e mistério.SIMPLES COMO AMAR - Após anos de adaptação numa escola especial, Carla (Lewis) superou os problemas de seu retardamento mental e voltou para casa, cheia de planos e sonhos. O problema é sua super protetora mãe (Keaton), que é incapaz de aceitar a sua liberdade. E mes-mo que Carla tenha crescido e superado as dificuldades, sua mãe entra em estado de choque quando a garota conhece Danny (Ribisi) e se apaixona pela primeira vez.

Dra. Vivian Freire ZanfolinCRP 61488 - Pós-graduada USPwww.psicologavivian.com

VÍDEOS | FILMES INCLUSIVOS

AVIADOR

CONFIARSImPlES COmO AmAR

“Verifiquem a classificação etária dos filmes, observando se estão adequados à idade de seus filhos”

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