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Monotrilho de Osasco e reestruturação do transporte coletivo

Algumas perguntas a serem respondidas

Em linhas gerais em que consiste o projeto? - Reformulação de projeto já apresentado para a Prefeitura em 2010 (secretários), através dos alunos da Fundação Bradesco – Escola de Osasco-SP – Unidade II, grupo de Robótica Educacional “Little Eagles”. - Criação de 2 linhas de monotrilho, integradas entre si, com as linhas 8, 31 e Expresso Oeste-Sul da CPTM, corredor Itapevi-Butantã da EMTU e com terminais de ônibus. Equipar todas as estações com bicicletários. - Apoiar a extensão da linha 31 da CPTM até Osasco. - Reforma e ampliação dos terminais de ônibus atuais, bem como a construção de novos terminais junto às outras estações da CPTM presentes na cidade (exceto Osasco – que já possui e Presidente Altino – que tem o terminal Vila Yara nas proximidades). - Construção/instalação de ciclovias, ciclo faixas e para ciclos nas imediações do trajeto das linhas de monotrilho e linha 31 da CPTM. - Construção de estacionamentos para utilização de sistema park & ride em estações estratégicas. - Construção de recuos nas calçadas para utilização de sistema kiss & ride em todas as estações. - Solicitação de pequena mudança no traçado da Linha 22 do Metrô, de modo a atender o Jardim Conceição e também a atender melhor o bairro Santa Maria. - Solicitação de mudança do terminal de ônibus Santa Maria, de modo a fazer conexão com a Linha 22 na estação de nome homônimo.

Visão macro das linhas propostas em conjunto com as demais na Região Metropolitana.

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Por que monotrilho? - impacto visual menor, menor tempo de construção, menor custo, menor impacto na região durante as obras, menos desapropriações (talvez sejam necessários pequenos trechos em subterrâneo). Por que esses locais para as estações? - maior movimento, atendem regiões de grande comércio e serviços. Exemplo: Estação Novo Osasco (Linha 31 da CPTM) – atende o terminal de ônibus e o comércio local, que é forte. Pode ser utilizada para acesso ao Parque Chico Mendes. Por que esses nomes para as estações? - fácil identificação do local da parada, uso de termos já conhecidos pela população.

Visão das linhas propostas dentro do município com visualização das rodovias e principais vias. Por que esses trajetos para as linhas? - além das questões colocadas sobre os locais das estações, a ideia é utilizar sempre que possível o curso dos córregos, facilitando a construção. Também porque temos (ou teremos) algumas opções de deslocamento no sentido Oeste-Leste: Linha 8 e 9 da CPTM (essa última com chances substanciais de ser substituída pelo Expresso Oeste-Sul em médio prazo) e o Corredor Itapevi-Butantã da EMTU. Os córregos atravessam a cidade justamente na direção Norte-Sul, regiões ainda não atendidas por sistemas de média ou grande capacidade citados. As duas linhas propostas no mapa abaixo (imagem de satélite do programa Google Earth, retirada do arquivo que também envio em anexo), em roxo claro e azul claro, têm conexão entre si, com terminais de ônibus (que precisariam ser reformados e ampliados para essa proposta em alguns casos) e com as linhas de grande capacidade existentes (Linhas 8 e 9 da CPTM). Também fariam conexão com a Linha 31 da CPTM (traçado em azul escuro - continuação da linha que atenderá Alphaville, prevista no

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mapa da SP 2040. Como essa linha contará com recursos do governo estadual e é uma iniciativa dessa esfera, embora tenha proposta de ser light rail/monotrilho poderá ser em subterrâneo em mais trechos, já que não segue o curso de córregos como as demais). Quais são as estações, extensão, pontos de interesse e conexões de cada linha? Linha 1 (azul claro, 15 km de extensão, 12 estações) Bandeirantes (conexão com Linha 6 do Metrô, sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário, acesso ao pátio do monotrilho de Osasco) Anhanguera (sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário) Mutinga (sistema kiss & ride, bicicletário) Estádio (acesso ao Estádio do Rochdale, conexão com a Linha 31 da CPTM, sistema kiss & ride, bicicletário) Piratininga (acesso à Castelo Branco, sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário) Comandante Sampaio (conexões com a Linha 8 da CPTM, Corredor Itapevi-Butantã da EMTU e com o Terminal Urbano, sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário) Visconde de Nova Granada (sistema kiss & ride, bicicletário e acesso à ciclovia) Cipava (sistema kiss & ride, bicicletário e acesso à ciclovia) Avenida Internacional (sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à ciclovia) Flora (sistema kiss & ride, bicicletário) Hirant Sanazar (conexão com a Linha 2 do monotrilho de Osasco, sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à futura ciclovia) Jardim D’Abril (conexões com a Linha 2 do monotrilho de Osasco, Linha 31 da CPTM e Terminal Urbano, sistema kiss & ride, bicicletário)

Linha 1 e suas estações.

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Linha 2 (roxo claro, 7,5 km de extensão, 10 estações) Remédios (conexão com o Terminal Urbano, sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário) Ayrosa (sistema kiss & ride, bicicletário) Osasco (conexão com as linhas 8, 31 e Expresso Oeste-Sul da CPTM, terminais urbano e rodoviário, sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário, futuramente acesso à Prefeitura de Osasco, acesso à futura ciclovia) Powercenter–Autonomistas (conexão com o Corredor Itapevi-Butantã da EMTU, acesso ao complexo Powercenter, sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à futura ciclovia) Campesina (sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à Prefeitura de Osasco – futuramente deslocada para ao lado da Estação Osasco, acesso à futura ciclovia) FIEO/Cidade de Deus (sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à FIEO e Cidade de Deus, acesso à futura ciclovia) Bela Vista/Umuarama (sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à futura ciclovia) Jardim Ipê (sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à futura ciclovia e à ciclovia atual) Hirant Sanazar (conexão com a Linha 1 do monotrilho de Osasco, sistema kiss & ride, bicicletário, acesso à futura ciclovia) Jardim D’Abril (conexões com a Linha 1 do monotrilho de Osasco, Linha 31 da CPTM e Terminal Urbano, sistema kiss & ride, bicicletário)

Linha 2 e suas estações.

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Linha 31 da CPTM (descrição abaixo somente do trecho que atravessa a cidade de Osasco – azul escuro, 41 km de extensão no total, 12 estações em Osasco) Trecho Norte-Centro Munhoz Júnior (conexão com o Terminal Urbano da EMTU, sistema kiss & ride, bicicletário) Helena Maria (conexão com o Terminal Urbano, sistema kiss & ride, bicicletário) Jardim Elvira (sistema kiss & ride, bicicletário) Aliança (sistema kiss & ride, bicicletário) Estádio (acesso ao Estádio do Rochdale e conexão com a Linha 1 do monotrilho de Osasco, sistema kiss & ride, bicicletário) Rochdale (sistema kiss & ride, bicicletário) Osasco (conexão com as linhas 8 e Expresso Oeste-Sul da CPTM, Linha 2 do monotrilho de Osasco, terminais urbano e rodoviário, sistemas park & ride e kiss & ride, bicicletário, futuramente acesso à Prefeitura de Osasco, acesso à futura ciclovia) Trecho Oeste-Sul Padroeira (sistema kiss & ride, bicicletário) Santo Antônio (sistema kiss & ride, bicicletário) Veloso (sistema kiss & ride, bicicletário) Novo Osasco (conexão com o Terminal Urbano, sistema kiss & ride, bicicletário) Jardim D’Abril (conexões com a Linha 1 e 2 do monotrilho de Osasco e Terminal Urbano, sistema kiss & ride, bicicletário)

Linha 31 e suas estações.

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Linha 22 do Metrô (descrição abaixo somente do trecho que atravessa a cidade de Osasco – verde escuro, 22,7 km de extensão no total, 2 estações em Osasco) Santa Maria (conexão com o Terminal Urbano, sistema kiss & ride, bicicletário) Jardim Conceição (sistema kiss & ride, bicicletário)

Linha 22 e mudança proposta – estações dentro do município de Osasco.

Onde seria construído o pátio de manutenção e estacionamento das linhas? - Próximo a Estação Bandeirantes. Quais seriam outros benefícios dessa implantação? - facilitar o acesso à rede de grande capacidade. Hoje Osasco é a principal alternativa. Troncalização - modelo ideal: deslocamento a pé ou bicicleta > ônibus > monotrilho > CPTM/Metrô. Com essa configuração os ônibus fariam trajetos menores, e teriam assim maior disponibilidade, mesmo em menor quantidade. Um exemplo bem claro de ganho em tempo de viagem e conforto é o usuário que precisa chegar a alguma localidade da linha 7 da CPTM. Hoje ele precisa chegar até o ponto de ônibus mais próximo em seu bairro e chegar até o Largo de Osasco. De lá ele embarcaria na Linha 8 e desceria após no mínimo 15 minutos na Estação Barra Funda, de onde embarcaria no trem da Linha 7. Com o monotrilho ele poderia até deixar a sua bicicleta na estação, ou fazer um percurso menor de ônibus, que é sujeito a ficar parado no trânsito. Poderia também ir direto para a Estação Vila Clarice da Linha 7, evitando a sobrecarga na Estação Osasco e a viagem negativa até a Barra Funda.

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Como o monotrilho poderá competir com as comodidades dos carros e motos? - Motos por padrão não são seguras. Basta ver as conseqüências e a frequência dos acidentes. Quanto aos carros podemos tomar como exemplo os deslocamentos até as cidades de São Paulo e Barueri (Alphaville), que estão cada vez mais difíceis. São Paulo já possui rodízio e a Castelo Branco é uma barreira diária a ser vencida. Existem projetos de trilhos para amenizar essas questões, mas acredito que cada cidade com grande demanda precisa fazer a sua parte. Esse é o caso de Osasco, que além dos deslocamentos internos, também tem pessoas saindo da cidade para chegar ao trabalho, lazer e outras atividades, além das pessoas que vem até Osasco para esses fins. Com o monotrilho o trabalhador/usuário/habitante gastaria menos, ficaria menos exposto ao stress do trânsito, poderia ler um livro durante a viagem e até descansar um pouco. Não precisaria se preocupar com o rodízio e poderia ficar com a consciência tranquila, pois não estaria contribuindo para a poluição do ar. Além disso, poderia dormir mais e utilizar o tempo antes desperdiçado para o lazer e para ficar com a família. Seria interessante poder deixar o carro na estação. Hoje atravessar Osasco deixou de ser uma tarefa simples. Como exemplo posso citar a minha situação: preciso chegar até a Rodovia dos Bandeirantes todos os dias. Faço esse trajeto de carro. Da minha casa até a Marginal posso gastar, mesmo por volta das 6h da manhã 10 minutos, e do início da Marginal até a rodovia mais 5 minutos, totalizando 15 minutos. Esse trecho é de apenas 11 km! Que outros fatores podem influenciar positivamente na construção do monotrilho? - figurar entre os 15 maiores PIBs do Brasil; - figurar entre os 5 maiores PIBs do estado; - ser a 6ª maior cidade do estado em extensão territorial; - ser a 2ª cidade em consumo mundial de hot dogs, perdendo apenas para Nova Iorque; - população de aproximadamente 700 mil habitantes; - número de veículos cadastrados nos órgãos municipal e estadual: aproximadamente 350 mil; - frota flutuante de veículos: cerca de 200 mil; - sua origem se deu através da ferrovia; - somente perder para a 25 de março no comércio varejista; - estar inserida na Região Metropolitana, fazendo fronteira com São Paulo, Cotia, Barueri e Carapicuíba. - ser sede de empresas de grande porte como Bradesco, Rede TV, SBT, Avon, Coca-Cola, Submarino, etc. - o primeiro voo da América Latina ocorreu aqui; - possuir time de vôlei com expressão nacional; - ser cortada por 4 rodovias estaduais; - possuir estação que atende a duas linhas metropolitanas, integrada a terminais urbano e rodoviário; - já ter implantado a restrição a caminhões nas principais vias;

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- possibilidade de implantar ciclo faixas; - possibilidade de implantar a Zona Sul em outros locais, além do centro. - construção de parque de diversões de grande porte na cidade. - a construção de um VLT na Avenida Visconde de Nova Granada já foi idealizada e colocada no Plano Diretor de uma gestão anterior.

Proposta idealizada por Fabricio Laurenti.