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Requisitos:
� Animus domini� viver há mais de 5 anos no local� uso para fins de moradia;� área de até 250m²�Área urbana
Instrumentos de Regularização Fundiária – Usucapião Especial
Requisitos:
�o ocupante não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural;
� a usucapião pode ser individual ou coletiva ;
� registro por mandado judicial
Instrumentos de Regularização Fundiária USUCAPIÃO ESPECIAL
• Usucapião Extraordinário - 10 anos de posse - Utilização necessária
• - Igrejas,• - centros comunitários, • - comércio• - Áreas superiores a 250 m²• - Morador que possui mais de um imóvel• - soma de posse admitida
USUCAPIÃO ESPECIAL E USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO
USO COMBINADO
• REQUISITOS - Art. 10. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
• SOMA DE POSSE - § 1o O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar sua posse àde seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
• JUDICIAL - § 2o A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo juiz, mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de registro de imóveis.
Instrumentos de Regularização Fundiária USUCAPIÃO COLETIVA
� FRAÇÃO IDEAL - § 3o Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os condôminos, estabelecendo frações ideais diferenciadas.
� INDIVISIBILIDADE - § 4o O condomínio especial constituído é indivisível, não sendo passível de extinção, salvo deliberação favorável tomada por, no mínimo, dois terços dos condôminos, no caso de execução de urbanização posterior à constituição do condomínio.
� ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO - § 5o As deliberações relativas à administração do condomínio especial serão tomadas por maioria de votos dos condôminos presentes, obrigando também os demais, discordantes ou ausentes.
Instrumentos de Regularização Fundiária USUCAPIÃO COLETIVA
OUTRAS AÇÕES
Art. 11. Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações,petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo.
• Art. 13. A usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria de defesa, valendo a sentença que a reconhecer como título para registro no cartório de registro de imóveis.
• Art. 14. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.
Instrumentos de Regularização Fundiária USUCAPIÃO COLETIVA
Parte IV - Lei 11.977/09 – Minha Casa Minha Vida – regularização – MP 514/10
Favela – Vista Geral
Novos marcos normativosLei Federal n°. 11.977/09 – Minha Casa, Minha Vida
� “Dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida –PMCMV e a regularizaregularizaçção fundião fundiááriaria de assentamentos localizados em áreas urbanas”
PRIMEIRA LEGISLAÇÃO NACIONAL SOBRE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Já com alterações realizadas pela Medida Provisória n°. 514, de 1° de dezembro de 2.010
��Origem: Origem: Medida ProvisMedida Provisóória nria nºº. 459/09. 459/09
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Conceito de regularização fundiária - art.
46
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V – Zona Especial de Interesse Social - ZEIS: parcela de área urbana instituída pelo Plano Diretor ou definida por outra lei municipal, destinada predominantemente à moradia de população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação do solo;
VI – assentamentos irregulares: ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia;
Definições – art. 47, com redação da recente MP n°. 514/10
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Definições – art. 47, com redação da recente MP n°. 514/10
VII – regularização fundiária de interesse social: regularização fundiária de
assentamentos irregulares ocupados, predominantemente, por população de baixa
renda, nos casos:
a) em que a área esteja ocupada, de forma mansa e pacífica, há, pelo menos, cinco
anos;
b) de imóveis situados em ZEIS; ou
c) de áreas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios declaradas de
interesse para implantação de projetos de regularização fundiária de interesse social;
VIII – regularização fundiária de interesse específico: regularização
fundiária quando não caracterizado o interesse social nos termos do inciso VII.
PRINCPRINCÍÍPIOS PIOS –– ART. 48ART. 48
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PRINCÍPIOS – ART. 48
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PRINCÍPIOS – ART. 48
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Art. 50. Legitimados a promover a regularização fundiáriaA regularização fundiária poderá ser promovida:
• Pela União• Pelos Estados• Pelo Distrito Federal• Pelo Municípios
• Pelos próprios beneficiários, individual ou coletivamente • Por cooperativas habitacionais, associações de moradores, fundações, organizações sociais, organizações da sociedade civil de interesse público ou outras associações civis que tenham por finalidade atividades nas áreas de desenvolvimento urbano ou regularização fundiária (Ex.: COHAB, CDHU)
Obs.: Os entes federativos poderão promover todos os atos necessários àregularização fundiária, inclusive os atos de registro (MP n°. 514/10).
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Conteúdo mínimo do projeto de regularização
�as áreas ou lotes a serem regularizados e as relocações (se for o caso)
�as vias de circulação existentes ou projetadas e, se possível, as outras áreas
destinadas a uso público;
Obs. Parcelamentos existentes antes da lei podem ter a área pública e a
área mínima de lotes reduzidas (art. 52)
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�as medidas necessárias para a promoção da sustentabilidade urbanística,
social e ambiental da área ocupada, incluindo as compensações urbanísticas e
ambientais previstas em lei
�as condições para promover a segurança da população em situações de
risco
�as medidas previstas para adequação da infraestrutura básica.
Conteúdo mínimo do projeto de regularização
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REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL
O Município pode aprovar a regularização fundiária
Licenciamento urbanístico
Licenciamento Ambiental
Para aprovar a regularização, o Município deve ter conselho de meio ambiente e órgão ambiental capacitado
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Regularização em Área de Preservação Permanente - APP
Conceito de APP –
Código Florestal e
Res. CONAMA
�Faixas ao longo dos rios (30 m a 100m)
�Nascentes (50m)
�Topo de morros�Encostas
�Florestas�Etc...
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL
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Regularização em Área de Preservação Permanente - APP
Requisitos: � Decisão motivada pelo Município
� Ocupação até 31/12/2007
� APP em área urbana consolidada
� A intervenção deve implicar melhoria das condições
ambientais - estudo técnico
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE INTERESSE SOCIAL
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§ 2o O estudo técnico referido no § 1o deverá ser elaborado por profissional legalmente habilitado, compatibilizar-se com o projeto de regularização fundiária e conter, no mínimo, os seguintes elementos:
I – caracterização da situação ambiental da área a ser regularizada;II – especificação dos sistemas de saneamento básico;III – proposição de intervenções para o controle de riscos geotécnicos e de inundações;IV – recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de regularização;V – comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental, considerados o uso adequado dos recursos hídricos e a proteção das unidades de conservação, quando for o caso;VI – comprovação da melhoria da habitabilidade dos moradores propiciada pela regularização proposta; eVII – garantia de acesso público às praias e aos corpos d´água, quando for o caso.
§ 3o A regularização fundiária de interesse social em áreas de preservação permanente poderá ser admitida pelos Estados, na forma estabelecida nos §§ 1o e 2o deste artigo, na hipótese de o Município não ser competente para o licenciamento ambiental correspondente. (Incluído pela Medida Provisória nº 514, de 2010)
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LEMBRANDO...
Regularização fundiária de interesse social:
regularização fundiária de assentamentos irregulares ocupados,
predominantemente, por população de baixa renda, nos casos:
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LEMBRANDO...
� em que a área esteja ocupada a, pelo menos, cinco anos, de
forma mansa e pacífica;
� de imóveis situados em ZEIS; ou
� de áreas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios declaradas de interesse para implantação de projetos
de regularização fundiária de interesse social;Art. 47, VII, a, b, c
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CONCEITO:
Procedimento administrativo pelo qual o poder público, no
âmbito da regularização fundiária de interesse social,
demarca imóvel de domínio público ou privado, definindo
seus limites, área, localização e confrontantes, com a
finalidade de identificar seus ocupantes e qualificar a
natureza e o tempo das respectivas posses – art. 47
DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA
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DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA – ENTENDENDO O CONCEITO
Que tipo de área?- Pública ou privada
Qual a missão da demarcação urbanística?-definir os limites da gleba, área, localização e confrontantes: DEMARCAR É ISSO!
Com que finalidade se demarca?
identificar seus ocupantes e qualificar a natureza e o tempo das respectivas posses
DEMARCAÇÃO URBANÍSTICA
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Fase III – do registro do parcelamento do solo
� Art. 58. A partir da averbação do auto de demarcação urbanística, o poder público deverá elaborar o projeto previsto no art. 51 e submeter o parcelamento dele decorrente a registro.
� Aprovação conforme legislação municipal� Legitimação da Posse ...
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Legitimação de posse
Art. 58.
§ 1o Após o registro do parcelamento de que trata o caput, o poder público concederá título de legitimação de posse aos ocupantes cadastrados.
§ 2o O título de que trata o § 1o será concedido preferencialmente em nome da mulher e registrado na matrícula do imóvel.
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Legitimação de posse
Art. 59. A legitimação de posse devidamente registrada constitui direito em favor do detentor da posse direta para fins de moradia.
Parágrafo único. A legitimação de posse será concedida aos moradores cadastrados pelo poder público, desde que:
I – não sejam concessionários, foreiros ou proprietários de outro imóvel urbano ou rural;
II – não sejam beneficiários de legitimação de posse concedida anteriormente; e
III – os lotes ou fração ideal não sejam superiores a 250m²(duzentos e cinqüenta metros quadrados).
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Usucapião administrativa
Art. 60. Sem prejuízo dos direitos decorrentes da posse exercida anteriormente, o detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade, tendo em vista sua aquisição por usucapião, nos termos do art. 183 da Constituição Federal.
CF. Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de atéduzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
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Usucapião administrativa (texto da MP n°. 514/10)§ 1o Para requerer a conversão prevista no caput, o adquirente deveráapresentar:
I - certidões do cartório distribuidor demonstrando a inexistência de ações em andamento que caracterizem oposição à posse do imóvel objeto de legitimação de posse;II – declaração de que não possui outro imóvel urbano ou rural;III – declaração de que o imóvel é utilizado para sua moradia ou de sua família; eIV – declaração de que não teve reconhecido anteriormente o direito àusucapião de imóveis em áreas urbanas.
§ 2o As certidões previstas no inciso I do § 1o serão relativas ao imóvel objeto de legitimação de posse e serão fornecidas pelo poder público.
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Usucapião administrativa (texto da MP n°. 514/10)
Art. 60-A. O título de legitimação de posse poderá ser extinto pelo Poder Público emitente quando constatado que o beneficiário não está na posse do imóvel e não houve registro de cessão de posse.
Parágrafo único. Após o procedimento para extinção do título, o Poder Público solicitará ao oficial de registro de imóveis a averbação do seu cancelamento, nos termos do art. 250, inciso III, da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973.
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Art. 71 – Glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de 1.979
Art. 71. As glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de 1979 que não possuírem registro poderão ter sua situação jurídica regularizada, com o registro do parcelamento, desde que o parcelamento esteja implantado e integrado à cidade.
§ 1o A regularização prevista no caput pode envolver a totalidade ou parcelas da gleba.
§ 2o O interessado deverá apresentar certificação de que a gleba preenche as condições previstas no caput, bem como desenhos e documentos com as informações necessárias para a efetivação do registro do parcelamento.
Importante: Obras!!!INFRAESTRUTURA - Art. 55. Na regularização fundiária de
interesse social, caberá ao poder público, diretamente ou por meio de seus concessionários ou permissionários de serviços públicos, a implantação do sistema viário e da infraestrutura básica, previstos no § 6o do art. 2o da Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, ainda que promovida pelos legitimados previstos nos incisos I e II do art. 50.
Parágrafo único. A realização de obras de implantação de infraestrutura básica e de equipamentos comunitários pelo poder público, bem como sua manutenção, pode ser realizada mesmo antes de concluída a regularização jurídica das situações dominiais dos imóveis.
Por fim, urge que a legislação que o direito constitucional à moradia e a função
social da propriedade seja cumprido, e efetivamente a REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA integre de forma prioritária a agenda da política de
desenvolvimento urbano e habitacional,
A fim de que finalmente tenhamos cidades verdadeiramente
justas, democráticas e sustentáveis!!!!!!
Obrigada
[email protected] da Favela —Assin:"Tarsila