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CLARA FERREIRA, RAPHAEL PERES, SUYANE VALE E YASMIN RÓPA VIVENDO BEM EM SÃO PAULO

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CLARA FERREIRA, RAPHAEL PERES, SUYANE VALE E YASMIN RÓPA

VIVENDO BEM EM SÃO PAULO

Editora Claminel

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Vivendo bem em São Paulo2015

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CLARA, RAPHAEL E YASMIN

VIVENDO BEM EM SÃO PAULO

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O conteúdo desta obra, inclusive revisão ortográfica, é de responsabilidade exclusiva dos autores

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Dedicaremos este livro a todos paulistas e também aos projetos de paulista, que com esse livro se tornarão

clássicos paulistas

Dedicaremos também a nossa linda professora, que para todos nós esse ano foi uma grande professora e

pessoalmente, uma amiga

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História de São PauloA história da cidade de São Paulo ocorre paralelamente à história do Brasil, ao longo de aproximadamente 455 anos de sua existência, contra os mais de quinhentos anos do país.

Era uma cidade de difícil acesso, pois arriscava-se a vida para escalar a Serra do Mar, quase uma muralha. Os primeiros jesuítas fixaram-se num platô onde já viviam os caciques Tibiriçá e sua gente, onde é hoje o convento de São Bento. Terra fértil, de grande campo e muitos pinheiros os inimigos não podiam chegar sem serem vistos. A cidade nasceu em 1554, com a formação do Colégio de São Paulo de Piratininga.

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Avenida PaulistaA famosa Avenida Paulista se tornou ícone máximo dos paulistanos. Como um dos pontos turísticos mais característicos da capital, sua grandiosidade diferencia São Paulo das outras cidades do Brasil e do mundo.

Difícil é imaginar que a região, em meados de 1782, era apenas uma grande floresta denominada Caaguaçu (“mato grande” em tupi) pelos índios. Era ali, atravessando o sítio do Capão, que a estrada da Real Grandeza cortava a vegetação grossa com uma pequena trilha. Quando o engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, juntamente com dois sócios, comprou a área, começou a trabalhar na sua urbanização de forma inovadora, criando grandes lotes residenciais. Em 8 de dezembro de 1891 foi inaugurada a primeira via a ser asfaltada e a primeira arborizada. A população da cidade não passava de 100 mil habitantes quando a Avenida Paulista ficou pronta.

Seu desenvolvimento prosseguiu com a inauguração do Parque Villon, em 1892, também conhecido como Parque Trianon.

Anos mais tarde o nome foi alterado para Parque Tenente Siqueira Campos, mas o apelido Trianon permanece. Sua área

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verde é remanescente da Mata Atlântica e ele apresenta espécies nativas e diversas esculturas.

Na década de 50, as construções residenciais, com seus estilos variados, começaram a ceder lugar aos edifícios comerciais. Um dos marcos da arquitetura moderna foi a inauguração do Conjunto Nacional, em 1956.

A região atraiu muitos investimentos por estar bem localizada e possuir grande infra-estrutura. Todo esse interesse consolidou a avenida como o maior centro empresarial da América Latina. Devido à grande quantidade de sedes de empresas, bancos e hotéis, a Paulista recebe milhares de turistas de negócios todos os dias

MercadãoUm dos mais imponentes cartões-postais de São Paulo, o Mercado Municipal Paulistano - mais conhecido como Mercadão - é o retrato de uma época imponente da Metrópole do Café, como a cidade começou a ficar conhecida. Projetado no inicio do século XX, 1924, pelo arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, o Mercadão veio

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substituir o velho mercado da rua 25 de Marco.

A execução dos vitrais do Mercadão foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, famoso pelo trabalho realizado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. O vidro colorido é alemão e, ao todo, são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais onde se pode ver o trabalho manual do colono no cultivo e colheita, a tração animal para o arado e para transporte, a paisagem, a criação de gado e de aves que comporiam o cenário para sua obra.

Em 1932, as obras do mercado foram concluídas, mas só em 25 de janeiro do ano seguinte é que ele foi finalmente aberto ao público, porque até então havia sido usado para estocar armas e munições da Revolução Constitucionalista. Relata-se, até, que alguns soldados treinavam pontaria mirando as cabeças das pinturas nos vitrais.

Com a inauguração do Mercadão, os comerciantes da região central da cidade substituíram a venda ao ar livre por boxes que até hoje são passados de pais para filhos. Com a criação do CEASA - Centro de Abastecimento de

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São Paulo, na década de 60, no bairro Jaguaré, o "Mercado" esteve prestes a ser demolido em 1973, porque além de perder sua importância inicial para o Ceasa, não atingia mais as normas de higiene e segurança.

Duas reformas, nos anos 70 e 80, não mudaram muita coisa, embora o próprio Conrado Sorgenicht tivesse sido chamado para restaurar seus vitrais.

Como parte do movimento pela revitalização do centro e financiamento do BID (Banco Mundial) e da Prefeitura, um novo projeto de reforma, desta vez assinado pelo arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, tornou o Mercado mais acolhedor e versátil. O prédio ganhou um piso mezanino de dois mil metros, com cinco restaurantes típicos de várias cozinhas, como a árabe, a japonesa e o famoso Hocca Bar - e seu pastel de bacalhau, além de um Mercado Gourmet, cozinha onde os visitantes do mercado poderão fazer degustação, além de frequentar cursos de culinária.

O antigo salão de Leilões do Mercado Municipal foi totalmente restaurado, tornando-se um amplo espaço destinado a exposições e eventos. No subsolo há banheiros, fraldários e vestiário, para

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melhor acesso de visitantes e funcionários a esses serviços.

Edifício CopanO edifício Copan situa-se no centro de São Paulo, projetado por Niemeyer no

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inicio da década de 50, surge em um momento de aquecimento da economia, o que proporcionou um aquecimento do mercado imobiliário, multiplicando assim o numero de construções. É considerado o maior edifício da América Latina, sendo representante de valores presentes na década de 50: “gigantismo, verticalização e adensamento populacional”.

Apenas na década de 20 são introduzidos edifícios residenciais na cidade, porém ainda conservando o padrão de mansões.

O edifício passou por uma fase de decadência na década de 80, porém hoje vive uma fase de recuperação, devido à intenção da Prefeitura do Município da cidade de São Paulo em recuperar o centro da cidade e também devido a Lei Municipal 12.34 conhecida como “Operação Urbana Centro”, que propõe medidas que buscam revitalizem o uso habitacional da região. Portanto o Copan trata-se se um símbolo de crescimento da cidade. O edifício foi projetado em uma época que a economia passava por um processo de fortalecimento e industrialização,

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portanto a malha urbana se adensava, sendo uma das conseqüências do processo a verticalização inicialmente, da área central

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Viaduto Santa Ifigênia

A história do Viaduto Santa Ifigênia começa ainda em 1901 quando foi apresentado à Câmara Municipal um projeto de um viaduto que ligaria o Largo São Bento ao Largo Santa Ifigênia. Seria o segundo viaduto a transpor o Vale do Anhangabaú, já que já existia o Viaduto do Chá.

A construção do Viaduto Santa Ifigênia começou em 1910 e foi concluída apenas em setembro de 1913, sob a gestão do prefeito Raymundo Duprat. Sua estrutura foi totalmente fabricada na Bélgica, desembarcou no porto de Santos e chegou na região pela estrada de Ferro São Paulo Railway. O objetivo ao construir este viaduto era, além de ligar os Largos São Bento e Santa Ifigênia, melhorar o trânsito de carros e carruagens que enfrentavam a ladeira da Av. São João, além de melhorar o

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trânsito das Ruas XV de Novembro e São Bento, por onde passavam os bondes. Assim, haveria uma maneira mais eficiente de ligar um lado do Anhangabaú ao outro.

Na década de 1970, a estrutura foi protegida por Lei Municipal de Zoneamento. No final da mesma década o Viaduto passou por uma reforma que recuperou sua estrutura e passou a ser exclusivo para passagem de pedestres.

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Praça da República

Antigamente, lá pelo século XIX, estava localizada a praça de corridas de touros e cavalos, onde os paulistanos se divertiam com os rodeios e touradas. Esse local era chamado do Largo dos Curros.

Esse mesmo local já teve seu nome mudado inúmeras vezes: Já foi Largo da Palha (por causa de uma rua de mesmo nome que ficava próximo àli), Praça dos Milicianos (devido ao exército), Largo 7 de Abril (em homenagem ao fato da renúncia de D. Pedro I) para finalmente, em 1889, chegar à Praça da República. Na verdade, os vereadores

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primeiramente escolheram o nome Praça 15 de Novembro, mas como já havia uma rua denominada assim, optou-se por Praça da República.

A Praça da República já foi palco de muitas manifestações importantes da nossa história, até mesmo na Revolução Constitucionalista de 1932, onde quatro estudantes foram mortos, perpetuando a sigla MMDC, e durante o movimento Diretas Já!.

Na década de 40 ali tornou-se um ponto de encontro de colecionadores e cambistas, e 20 anos mais tarde, o local foi tomado por artistas plásticos e artesãos que expunham ali seus trabalhos. Até hoje ainda encontra-se expositores ali, pois essa tornou-se uma caracteríctica da praça.

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Cemitério da Consolação

O cemitério da Consolação pode ser considerado um museu a céu aberto, já que famílias construíram através de inscrições, esculturas e monumentos memórias pessoais, além de fornecer indicativos da presença de imigrantes na cidade, e de suas condições sociais

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(já que apenas inicialmente membros de grupos menos abastados eram enterrados naquele local, após a abertura de outras necrópoles e da diminuição do espaço disponível para construção de novas sepulturas o uso do cemitério restringiu-se cada vez mais aos membros da elite), e dos sentimentos diante da morte.

O cemitério da Consolação foi o único da cidade ate o ano de 1893, sua inauguração se deu devido ao fato de que os enterros dentro das igrejas estavam gerando criticas de higienistas que consideravam essa pratica uma das causas das grandes epidemias que assolavam a cidade.Era o medo de os mortos contaminarem os vivos.O debate que originou dessa questão de enterros extramuros esta relacionada às crenças de que os mortos deveriam ser enterrados em territórios sagrados para que estivessem mais próximos do paraíso.Além disso os enterros nas igrejas eram também formas de ostentar o prestígio social já que, quanto mais próximo do altar-mor o falecido fosse enterrado, melhor sua condição social.

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Em 1829 o vereador Joaquim Alves Alvim propõe a construção de um cemitério publico na cidade, a construção inicia-se em 1855 e demora a ser construída devido à falta de verbas.Após uma doação da Marquesa de Santos a construção se viabiliza sendo concluída em 15 de Agosto de 1858.O cemitério passou também por reformas, planejadas por Ramos de Azevedo, para que sua aparência fosse condizente com os mortos que ali estavam enterrados. É também o lugar onde ainda vivem, de maneira simbólica, personagens da história paulistana como: escritores (Oswald de Andrade, Tarsila de Amaral, Mario de Andrade), atores políticos (Campos Sales, Washington Luis), grandes industriais (como o conde Matarazzo).

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Praça da SéNa Praça da Sé localiza-se o

monumento marco zero do município: sendo que a partir daí contam-se as distâncias de todas as rodovias que partem de São Paulo, e um meio de demarcar o início da numeração das vias públicas paulistanas sendo o monumento um meio de fixar uma centralidade material na cidade.

Considerada quase um sinônimo para o Centro Velho, a praça é um dos espaços mais conhecidos da cidade e foi palco de muitos eventos importantes para a história do país, como o comício das Diretas Já. O nome deve-se ao fato de a praça ter-se desenvolvido em frente à Sé da capital paulista.

A atual Praça é resultado de um projeto paisagístico conduzido na década de 1970 por um grupo de profissionais da Prefeitura de São Paulo liderados pelo arquiteto José Eduardo de Assis Lefèvre. O Metrô de São Paulo estava construindo uma estação naquele local e era necessário demolir todo um quarteirão, alterando

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radicalmente a praça e necessitado de um novo projeto.

A própria denominação de praça só começou a ser utilizado por volta de 1.911, ano em que teve início a construção da atual Catedral da Sé, só inaugurada - sem as torres, concluídas em 69 - em 1.954. Antes, foi Páteo e Largo, sempre abrigando um igreja modesta .

Com a Catedral, a praça passou a ser um ponto de encontro, comércio e trânsito intensos. Na primeira metade deste século, foi o local preferido para a realização de comícios e manifestações políticas: as idéias da Revolução de 32 surgiram nas escadarias da igreja, palco de grandes oradores. Em torno da praça, damas com longos vestidos e cavalheiros de terno e chapéu se reuniam nos cafés, apreciando o movimento dos bondes.

A cidade cresceu, as pessoas mudaram, São Paulo se transformou numa megalópole. E a década de 70 trouxe a última e mais radical mudança da praça. A chegada do metrô transformou a Sé numa superpraça que engoliu a vizinha praça Clóvis

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Bevilacqua para abrigar a principal estação da cidade.Foi preciso demolir o velho Teatro Santa Helena, implodir o edifício Mendes Caldeira, arrasar um quarteirão inteiro. Em troca, o marco zero ganhou o realce de uma alameda de palmeiras imperiais, que ganharam maior destaque em 98, quando foram retirados os camelôs que ocupavam toda a área; o espelho d'água realça o conjunto arquitetônico formado pela Catedral e o Palácio da Justiça

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CulturaA cultura do estado de São Paulo apresenta influências dos diversos grupos humanos que o colonizaram ao longoa da história: índios, portugueses, negros, italianos, japoneses, lituanos, neerlandeses, estadunidenses, espanhóis, sírios, libaneses, poloneses, alemães, nordestinos, coreanos, chineses, bolivianos etc. A capital, São Paulo, possui muitos museus renomados, como o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriando, a Pinacoteca do Estado de São Paulo. E o Museu do Futebol, o Museu da Língua Portuguesa etc.

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Piadas de paulista

Um paulistano, trabalhando duro, suado, de terno e gravata, vê um caipira deitado numa rede, na maior folga.

O paulistano não resiste e diz:— Você sabia, que a preguiça é um

dos sete pecados capitais?E, o caipira, sem nem se mexer,

responde:— A inveja também!

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Um paulistano estava perdido no interior do estado, então parou na casa de um caipira e perguntou:

— Ô amigo! Esta estrada vai pra São Paulo?

E o caipira respondeu:— Espero que não, porque é a única estrada que temos na região.

GastronomiaSão milhares de restaurantes, só na

cidade de São Paulo, servindo comidas típicas de todas as regiões do Brasil e de todos os países do mundo, satisfazendo do mais simples ao mais requintado paladar. Se você quiser comida afrodisíaca tem.

Há também comida chinesa,

vietnamita, escandinava, japonesa,

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crioula, marroquina, árabe, judaica, enfim, absolutamente tudo é encontrado e a qualquer hora do dia ou da noite. Mas, antes disso, se o turista quiser sentir e degustar aromas dos mais exóticos é só dar uma passada no Mercado Municipal de São Paulo.

O "Mercadão", como é conhecido, fica em um dos prédios mais representativos da arquitetura praticada no período de florescimento da cultura de café no Estado. Foi inaugurado em 1933 e projetado por F. Ranzini e E. Debenedetti, arquitetos italianos vinculados ao escritório técnico de Ramos de Azevedo. Situado em uma área de 22.230 m², foi o mais importante mercado de São Paulo. Destaque para a série de grandes vitrais que retratam lavouras e atividades pecuárias. Outra pedida para ver tudo que existe em matéria de hortifrutigranjeiros é dar uma passada na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) - maior entreposto do país.Porém, se o turista não quiser se aventurar na cozinha, São Paulo oferece milhares de opções para todo tipo de paladar.

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Gastronomia Italiana

Gastronomia Italiana

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A cozinha italiana, famosa pelas

saborosas massas de diferentes tipos, pelos peixes e frutos do mar e pelo pão e o azeite, está presente em muitas regiões da cidade de São Paulo. Um dos bairros mais tradicionais é o Bixiga, que reúne uma grande variedade de cantinas, cuja especialidade é a boa e velha macarronada.

LELLIS TRATTORIALocalizado na Rua Bela Cintra, o

restaurante tem 30 anos de existência e um saboroso e diversificado cardápio. Além da macarronada, é possível apreciar outros tipos de massa, como talharim, penne, fettuccine, nhoque, entre outros.

Endereço: Rua Bela Cintra, 1879 Telefone: (11) 3064-2727

ABBRACCIO CUCINA ITALIANAA rede de restaurantes Abbraccio, da mesma empresa responsável pelo Outback, conta com as tradicionais receitas da família italiana. Massas, bruschettas, pizza estilo romana, linguiça tipo italiana, além dos clássicos

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molhos Pomodoro e Alfredo são algumas das iguarias italianas encontradas no cardápio. A casa também conta com opções de carnes, grelhadas com o tempero exclusivo da casa.

Gastronomia Portuguesa

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Outra gastronomia presente na cidade da garoa

é a portuguesa. Extremamente saborosa e marcante, esse tipo de cozinha tem como base especiarias como pimenta, nóz moscada, canela, caril, entre outras. Um dos pratos típicos é o famoso bacalhau, que pode ser servido em diferentes estilos.

RESTAURANTESDa TerrinhaO cardápio possui diversos pratos com

bacalhau, como o pastel recheado com bacalhau, o bacalhau ao forno e o bacalhau gomes de sá (lascas salteadas na frigideira com ovo, cebola e batata). Para quem deseja fugir da especialidade, destaque para o potinho de lula salteada com batata e leve toque de limão.

Endereço: Alameda dos Aicás, 1501 Telefone: (11) 5096-2569 Site:

www.restaurantedaterrinha.com.br Ora Pois!A tônica caseira das receitas é a

marca registrada da casa, que serve de

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entrada a tradicional alheira - espécie de linguiça à base de três tipos de carne e pão temperados. Como prato principal, a dica é o bacalhau à espanhola, que vem em lascas acompanhado de batata, cebola, pimentão, grão de bico, tomate no forno e arroz.

Endereço: Rua Fidalga, 408 Telefone: (11) 3815-8224

Site: www.orapoisrestaurante.com.br

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Gastronomia Árabe

A culinária árabe, advinda do oriente, também é bastante popular em São Paulo.

Para quem aprecia boas esfihas, saborosos charutinhos de folha de uva e ou até mesmo as pastas feitas com grão-de-bico, a cidade da garoa oferece diversas opções de restaurantes focados na cozinha das Arábias.

RESTAURANTESFolha de UvaO restaurante oferece em seu

cardápio pratos da cozinha árabe. A tradição é perpetuada pela família proprietária do estabelecimento. No bufê, servido no almoço e no jantar, os clientes encontram especialidades como esfihas, nas versões carne e queijo, além de arroz marroquino e arroz com

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lentilhas. Já o menu à la carte propõe pratos como a Tripa de Vitela, recheada com arroz e carne moída, e o Quibe Labanie, cozido e servido com molho de coalhada temperada.

Endereço: Rua Bela Cintra, 1435 Telefone: (11) 3062-2564 Site: http://www.folhadeuva.com

Baruk

A Estrela Baruk (arroz sírio, minialmôndegas de kafta e grãos de romã), o quibe cru de ervilha e o Fatti de Galinha, composto por camadas de pão sírio, galinha desfiada, coalhada fresca, grão-de-bico salpicado com snoubar e grãos de romã, são destaques do cardápio do restaurante.

Endereço: Alameda Raja Gabaglia, 160, Vila Olimpia

Telefone: (11) 3045-9999 Site:

http://www.restaurantebaruk.com.br/ Além da culinária de São Paulo ser

muito diversificada, como a cidade é muito grande, as pessoas sempre procuram inovar e satisfazer seus clientes, com por exemplos, festivais,

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food trucks (a nova “moda” entre os paulistanos), e decorações inusitadas.

Festival de frutos do mar

O conhecido festival gastronômico da Ceagesp agora oferece frutos do mar. A terceira edição do Festival de Pescado e Frutos do Mar Ceagesp começa no dia 9

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de setembro, e com um único valor é possível comer 30 pratos à vontade.

Prato servido durante o Festival de

Pescados e Frutos do Mar Ceagesp. Foto: divulgação.

No cardápio serão oferecidos: entradas, saladas, pratos quentes, a paellagigante e os camarões no espeto, que serão servidos nas mesas durante todo o evento.

O objetivo do festival é mostrar um pouco do Setor de Pescados do Entreposto Terminal São Paulo, que fica na Vila Leopoldina, e é responsável por abastecer o mercado de gastronomia da região de São Paulo e cidades próximas. A ideia é mostrar a diversidade de pratos feitos com pescados e incentivar o consumo desses produtos.

Serviço:Festival de Pescado e Frutos do Mar

Ceagesp 2015Data: de 9 de setembro a 6 de

dezembro.Horário de funcionamento: quarta e

quinta, das 18h à meia-noite; sexta e sábado, das 18h à 1h, e domingo das 11h30 às 17h.

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Local: Espaço Festivais Gastronômicos Ceagesp.

End.: Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina – Portão 4 – zona Oeste – São Paulo.Preço: R$ 62,90 (por pessoa).

Parques São muitas as opções que a capital

paulista oferece para quem gosta de vida ao ar livre, de ar puro com muito verde, pássaros, trilhas e até reservas ecológicas.

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Os parques da capital podem ser visitados para momentos de lazer e de aprendizado. Com atividades para todas as idades, eles oferecem infra-estrutura completa e muita diversão.

IbirapueraPossui uma área de 1,6 milhões de m²

e no seu interior encontram-se importantes prédios públicos, vários museus, planetário e o Pavilhão

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Japonês, com jardins e lagos característicos. Na área livre há pistas de cooper, quadras esportivas, ciclovia, além de um grande viveiro de plantas. Estão no parque o prédio da Bienal, além do Ginásio de Esportes, o Museu do Presépio, o Museu da Aeronáutica e do Folclore, o Obelisco em homenagem aos hérois de 32 e o monumento às Bandeiras. Considerado uma das mais importantes áreas verdes da cidade, o Parque do Ibirapuera foi inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo em 1954.

Parque do IbirapueraAvenida Pedro Álvares Cabral, s/n -

IbirapueraSão Paulo - SPFone: (0xx11) 5574-5177

Villa Lobos

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Localizado no bairro de Alto dos Pinheiros, na região Oeste da Capital, o Parque Villa-Lobos é uma das boas opções de lazer ao ar livre da cidade. Essa unidade de conservação abrange uma área de 732 mil m², possui ciclovia, quadras, campos de futebol, “playground” e bosque com espécies de Mata Atlântica. A área de lazer inclui ainda aparelhos para ginástica, pista de cooper, tabelas de “street basketball” e um anfiteatro aberto com 750 lugares, sanitários adaptados para deficientes físicos e lanchonete.

O Parque Villa-Lobos conta também com o Espaço Vida, novo nome do Centro de Educação Ambiental, que foi implantado pela Secretaria do Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Unibanco, com a finalidade de promover a formação de professores e a conscientização de jovens sobre a necessidade de recuperação e preservação dos recursos naturais.

O parque, por apresentar grande área plana e caminhos praticamente nivelados, é o primeiro a ser adequado à acessibilidade de pessoas com deficiências. Para portadores de deficiências visuais, por exemplo,

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dispõe de sinalização tátil implantada sob a orientação da Fundação Dorina Nowill, entidade que desenvolve trabalhos para atender esse segmento da população.

O Parque Villa-Lobos abre todos os dias – incluindo fins-de-semana e feriados - das 5h30 às 19h. No horário de verão, até as 20h.

Parque Villa LobosAv. Professor Fonseca Rodrigues,

2001 - Alto de Pinheiros - CEP 05461-010São Paulo - SPFone: (0xx11) 3023-0316 / 3023-2229

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Parque da Independencia

Inaugurado no final do século 19, é um símbolo marcante na história do Brasil; foi na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, que D. Pedro I declarou a independência.

Com uma área de mais de 160 mil m², o parque engloba o Museu do Ipiranga, a Casa do Grito, a Capela Imperial, o Monumento à Independência, praça para eventos, pista de cooper, aparelhos de ginástica, playground, área de estar e chafariz com fonte e cascata.

O paisagismo é sofisticado, com jardim projetado em estilo francês, unindo os edifícios com azaleias, topiárias de buxo, canteiros de rosas, palmeiras e ciprestes. No passeio também é possível visitar o viveiro de plantas e o Museu de Zoologia.

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Crônica- Um dia na paulistaAvenida Paulista. Entrevistas. Calor infernal. Barulheira de vuvuzelas e caixas de som. Três cores me chamavam a atenção: o verde das bandeiras, o branco das peles e o azul dos olhos. Um azul feio, cheio de ódio. Crianças de “bem” seguravam cartazes pelo fim da ditadura comunista. Meritocracia se aprende no berço? Pausa para ouvir as conversas. Senhores de camisa polo ovacionavam o secretário de Segurança Pública (a cara do Lex Luthor) pela última chacina bem-sucedida na periferia. Kim Kataguiri reconhece a necessidade da Agenda Brasil. O PT roubou tudo, até a agenda deles? Shopping Cidade inaugurado já, mas seu público estava lá fora. Uma dondoca passeia com o seu cão, provavelmente o animal mais

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inteligente da família. O cãozinho cheira o pastor alemão. A dondoca confraterniza-se com o cabo. O cãozinho dispensa o pastor alemão. A dondoca tira uma selfie com o cabo. Minha cabeça vai explodir. O Revoltado Online ameaça Renan Calheiros. Vou ao Ragazzo. Uma coxinha vale duas. Mas só de quarta. De domingo tudo acaba em pizza. Massa de manobra com bordas de retrocesso. Ônibus lotado para o Butantã. Uma bandeira do Brasil tremula na porta do Citibank.

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POR:CLARA FERREIRARAPAHEL PERESYASMIN RÓPA

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