Jornal da AEASE - Junho de 2010Jornal da AEASE - Junho de 2010

Informativo da Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe- Aracaju, (SE) Junho de 2010 - Ano XXVI II- Edição n ° X VI- email: aea_se@yahoo .com.br (79) 3217-6886

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AEASE PERDE A PRATA DA CASA

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O JOAZEIROPág. 4 e 5

Clélio da Silva Araújo, um En-genheiro Agrônomo que digni-ficou a classe agronômica e aolongo de quase meio século

prestou relevantes serviços à so-ciedade e deixou colegas, ami-gos e familiares com muita sau-dade.

Antonino Campos de Lima dei-xa registrada a sua passagem.

“O nosso saudoso colega ClélioAraujo, apesar da sua humildade,conduziu com maestria a sinfoniaorquestrada que a vida lhe reser-vou, foi comedido, quando preci-sava sê-lo, foi impetuoso nas ho-ras tempestuosas e um gigantenos momentos oportunos. Faleceuo homem, vive o pai, o tio, o avô, oamigo e o agrônomo, na lembran-ças de todos os que aprenderama amá-lo e admirá-lo!”

FORRÓ “ARIANDO A FIVELA” foi maisuma vez um grande sucesso.60 anos de luta é

comemorado pelosengenheirosagrônomos.

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O Engenheiro AgrônomoNaum de Araujo eleito

presidente da AEASE parao triênio 2010 - 2013

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Árvore alta, copada,espinhosa e de belo as-pecto, o joazeiro temseu habitat nos sertõesda Bahia, Sergipe e doCeará...

Curiosidades Vegetais

Animação com Valtinho do Acordeon

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MaioDia 01/05 Aldira Beatriz Barroso Costa SiqueiraDia 02/05 Godofredo Vieira de Albuquerque Dia 06/05 Luciano Vasconcelos CardosoDia 08/05 Florisvaldo Andrade Ferreira Dia 10/05 Manoel Messias SantosDia 13/05 Geraldo Barreto de MeloDia 13/05 José Antonio Goes MartinsDia 15/05 Ailton Francisco da Rocha Dia 15/05 João Quintiliano da Fonseca Neto Dia 16/05 Sérgio Santana de Menezes Dia 16/05 Maria Cleusa Guimarães Dia 17/05 Antonio Viana FilhoDia 17/05 Humberto Rollemberg FontesDia 20/05 Alberto de Oliveira Lima Filho Dia 22/05 Gilberto Bruno Oliveira SilveiraDia 24/05 Cláudio Soares de Carvalho Júnior Dia 25/05 Pedro Calasans de Souza Dia 27/05 Emmanoel Franco FilhoDia 27/05 Marcio Trindade Almeida

JunhoDia 04/06 José Gomes da Silva Filho Dia 05/06 Naum de AraújoDia 07/06 Riclaudio José Carvalho TrindadeDia 07/06 Sandro Roberto KrugerDia 08/06 José Vieira Filho Dia 09/06 José Prudente dos AnjosDia 14/06 Walter Pinheiro de BritoDia 14/06 Arnobio Pereira de Lima Dia 16/06 Luiz Carlos Nunes da Silva Dia 16/06 Geraldo de Melo MenezesDia 19/06 Raymundo Nonato Neves Dia 22/06 Eugênia Maria Ramos de Souza Dia 23/06 Carlos Gomes de Araújo Dia 25/06 Luís Carlos Alves de Oliveira Netto Dia 25/06 José Alfredo Britto SeixasDia 26/06 Carlos Cleriston Santana GomesDia 27/06 Raimundo SacramentoDia 27/06 Luiz Simões de Faria Dia 28/06 Luiz Mário Santos da Silva

AEASE, Comemora Dia das Mãescom muita Ternura

VIÚVA DE ENGENHEIRO AGRÔNOMOSERGIPANO FAZ DOAÇÃO À UFS

No dia 21 de outu-bro último, Dona Mariade Lourdes foi recebi-da em audiência peloatual Vice-Reitor Pro-fessor Josué Modestodos Passos Sobrinho,que lhe agradeceu a

deferência com a Uni-versidade, fazendo a do-ação do acervo para aInstituição que fará par-te do museu da UFS.

Foram doados 27exemplares, perten-centes aos GênerosCalliostoma, Pugilina,Zidona, Fasciolaria,Phoeb ia , Pha l ium,Urosa lp inx , Ac l is ,Distorsio, Odostomia,Anc i l la , Po l in ices ,Tonna e Cassis. O En-genheiro AgrônomoAntônio Franco, che-gou a possuir mais de

400 exemplares deconchas, coletadasem diversas partes doBrasil e em Sergipe,classificados por es-pecialistas nacionaise estrangeiros comquem tinha contato emtodo o Brasil, materialmuito frágil e que in-fel izmente não seconservou totalmentenesses 30 anos apóssua morte.

O Eng° Agro° Antô-nio Franco Filho foi osétimo presidente daAEASE (1964-1966).

JulhoDIA 02/07 ROSE CARLA S. PEREIRA MATOSDIA 05/07 RICARDO MARTINS SANTOSDIA 05/07 ANDERSON FREITAS DE V. MELODIA 08/07 LUIZ CARLOS FARIAS DANTASDIA 08/07 CARMEM LÚCIA DA SILVADIA 08/07 HENRIQUE LUÍS C. GUIMARÃESDIA 08/07 JOSÉ DE SOUZA BARBOSADIA 08/07 ZORILDA GOMES DOS SANTOSDIA 09/07 ANTONINO CAMPOS DE LIMADIA 09/07 SILVIO ARAGÃO ALMEIDADIA 09/07 CARLOS ALBERTO NOGUEIRADIA 12/07 EVANDRO ALMEIDA TUPINAMBADIA 16/07 CLÉLIO VILANOVA LEMOS E SILVADIA 19/07 BRAZ MELO COSTA JUNIORDIA 19/07 MARIA LÚCIA DE OLIVEIRA FALCÓNDIA 20/07 MARCOS HENRIQUE P. FONSECADIA 21/07 EVANDRO NEVES MUNIZDIA 24/07 SÓLON GUIMARÃES CARVALHODIA 25/07 MARCELO ALBUQUERQUE MACIELDIA 26/07 EDUARDO CABRAL V. BARRETODIA 29/07 CARLOS ALBERTO SOUZA TORRES

No último dia 14 demaio, as atenções daclasse agronômica se vol-taram para o Dia dasMães. As homenagenspromovidas pelo Departa-mento Social da AEASEiniciaram com uma exce-lente palestra ministradapela conceituada Defen-sora Pública Emília Cor-reia, que falou sobre O DI-REITO DA MÃE É O DI-REITO DO FILHO. Oevento ocorreu na Sededa AEASE.

A apresentação contri-buiu para somação do jáexistente conceito da im-portância das mães.

Após, a exposição foiservido um coquetel asmães, familiares e demaisconvidados que primou pelobom gosto e qualidade dasbebidas e petiscos que fo-ram servidos. A decoraçãodo Salão de Festa estava nocapricho!

Por quase quatro horas asfamílias dos associados, tive-ram momentos de descon-tração. As mães dançaramao som de belas canções.

De parabéns toda a Dire-toria e demais departamen-tos que vêem inteligente-mente sempre inovando,com cursos, palestras e ou-tros eventos de qualidade.

Oração doAgrônomo“Herdarás o solo sagrado

E a fertilidade serátransmitida

De geração em geração.Protegerás teus campos

contraA erosão e tuas florestas

contraA desolação.

Impedirás que tuasfontes

Sequem e que teuscampos

Sejam devastadospelo gado.

Para que teusdescendentes

Tenham abundância parasempre”.

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Jornal da AEASE - Junho de 2010Jornal da AEASE - Junho de 20102

Mariana de Freitas - Secretária aea_se@yahoo.com.br

EDITORA GERALNormélia Barroso - DRT/SE 918 -

normeliabarroso@bol.com.brREVISÃO

Fernando Lopes CruzCOLABORADORES

Naum de Araújo/ Antonino Campos deLima

FOTOS Normélia Barroso e Mariana de Freitas

TIRAGEM: 3.000 exemplaresDIAGRAMAÇÃO E IMPRESSÃO

TextoPronto Gráfica & Editora LtdaRua Propriá, 156 - Centro - Tel.: (79) 3211-

2374 - Aracjau-SE“Os artigos assinados são de

responsabilidade de seus respectivosautores”

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTE

AUGUSTO PEREIRA DA SILVAVICE-PRESIDENTE NAUM DE ARAÚJO

SECRETÁRIO GERALSOLON GUIMARÃES CARVALHO

1º SECRETÁRIOCARLOS CESAR SANTANA

VALADARES1º TESOUREIRO

GODOFREDO VIEIRA DEALBUQUERQUE2º TESOUREIRO

CARLOS CLERISTON SANTANAGOMES

CONSELHO DELIBERA TIVOTitulares:

Manoel Messias SantosPedro de Araújo Lessa

Jodemir Antônio Pires FreitasLuiz Alberto SiqueiraFernando Lopes Cruz

SuplentesAuro Conceição Andrade

João Quintiliano da FonsecaAdailton dos Santos

Silvio Roberto CerqueiraAry Osvaldo Ribeiro Bomfim

DEPARTAMENTOS

Departamento de PolíticaProfissional

Solange Maria Souza da SilvaJadilson dos Santos Ribeiro

Departamento de Divulgação e

ImprensaClélio da Silva Araújo (In memória)

Antonino Campos de Lima

Departamento de Meio Ambiente edos Recursos Hídricos

Ailton Francisco da RochaValbério Paolilo dos SantosFrancisco Machado Farias

Departamento Técnico/Científico

Marcelo da Costa MendonçaLuiz Mário Santos da Silva

Ana da Silva LêdoJapiassu de Melo Freire

Departamento de Patrimônio

João Ferreira AmaralDeodato Lima Filho

Departamento Sócio-Cultural

Zorilda Gomes dos SantosJosé Moacir de Mendonça

Luiz Carlos Alves de Oliveira Neto

Departamento de Agro-ecologiaRenato Correia de Figueiredo

Jânio Oliveira Rocha

Editorial

A AEASE, foi funda-da há 60 anos, em me-morável reunião históricainiciada ás 14:00 horasdo dia 05/06/1950, naGranja Pedro II, em Ara-caju/SE por sugestão deum grupo de Engenhei-ros Agrônomos previa-mente convidados paradiscutir problemas de in-teresse da classe. Pre-sentes nessa reunião, osEngenheiros Agrônomos:José Pereira de MirandaJunior, Tenysson AraujoAragão, Manuel TavaresChaves, Urbano de Oli-veira Neto, Adolfo Dimens-tein, Helber Ribeiro,Humberto Mandarino,José Belém de Carvalho,José da Glória Garcez,Moacyr Wanderley, Moa-cyr Sobral Barreto, JoãoAlfredo Fernandes deMelo, João Fernandes deSouza, Euler Coelho, Al-berto de Oliveira Freire,César Pinheiro Mandari-no, Emmanuel Franco,Otávio Acioli Sobral,Aristóteles Almeida do Es-pírito Santo, Alberto Cam-pos Silva, Archibaldo Sil-veira, cuja reunião, presi-dida pelo EngenheiroAgrônomo José Pereira

AEASE 60 ANOS DE LUTAde Miranda Junior e secre-tariada pelo colega Tenys-son Araujo Aragão, que cul-minou com a fundação daASA (Associação Sergipa-na de Agronomia).

A PRIMEIRA DIRETORIA DA ASA

Após fundada a asso-ciação, procedeu-se deimediato a eleição para asua primeira diretoria quepor aclamação ficou as-sim constituída: Presi-dente: Moacyr SobralBarreto; Secretário: JoséPereira de Miranda Júni-or; Tesoureiro: TenyssonAraujo Aragão. Além da di-retoria elegeu-se aindaum Conselho Fiscal e umaComissão de Sindicân-cia, composta de maissete colegas na época.

A POSSE DAPRIMEIRA DIRETORIA

Na solenidade de pos-se da primeira diretoria,realizada em 15/10/1950,na sede residencial daGranja Pedro II, ocupa-da na época pelo Enge-nheiro Agrônomo Tenys-son Araujo Aragão, que

contou com as presençasde autoridades de Sergi-pe, algumas manifesta-ções relevantes como asdo Engenheiro AgrônomoAriosvaldo Barreto queenalteceu o momento his-tórico, parabenizandotoda a família agronômi-ca e do Jornalista Mar-ques Guimarães, convi-dado como representan-te da imprensa, que pro-feriu um vibrante discur-so de improviso enalte-cendo a classe agronômi-ca e afirmando que a ter-ra sergipana muito deveaos agrônomos, esses vi-brantes soldados do tra-balho, da técnica e da ci-vilização. Após os pronun-ciamentos dos Engenhei-ros Agrônomos José Pe-reira de Miranda e Moa-cyr Sobral Barreto, o pre-sidente empossado, todosmuito aplaudidos, foi ser-vido um jantar.

A PRIMEIRAASSEMBLÉIAORDINÁRIA

Após um período deestruturação foi convoca-da a primeira AssembléiaOrdinária em 05/03/1951, contando com a

presença dos associa-dos, já em sua sede ini-cial, na sala 411 do Edi-fício Mayara em Araca-ju/SE. Nessa reunião, osecretário já anunciavahaver recebido 403 pu-blicações de diversasorigens. Ainda nessareunião, de acordo como que rezava os Estatu-tos da ASA, no seu Arti-go 2, letra B, o Secretá-rio lembrou da necessi-dade de promover a re-alização de conferênci-as técnicas na sede so-cial, tendo sido indica-dos os EngenheirosAgrônomos, TenissonAragão e Alberto Cam-pos Silva, para pronun-ciarem as suas confe-rências, a primeira em31/03/1951 e a segundaem data a ser escolhidano mês de abril. Aindanessa reunião, foi lança-da a campanha para for-mação de uma bibliotecapara uso dos associados,ficando cada associadoconvocado a doar um livroou contribuir com a impor-tância equivalente e que aASA despenderia cincomil cruzeiros para forma-ção da sua biblioteca.

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Articulação da Agricultura Familiar com o MercadoA comercialização se consti-

tui como um grande desafio paraa agricultura familiar. O Gover-no Federal e Estadual estão pro-movendo uma série de açõespara dinamizar a comercializa-ção dos produtos oriundos daagricultura familiar, no sentido desuperar os entraves, melhoran-do sua qualidade de vida, au-mentando a renda dos agricul-tores, através da organizaçãodos produtores, da qualificaçãodos produtos e da capacitaçãopara acesso aos mercados.

Uma ação inovadora foi a cri-ação da Rede de Comercializa-ção, uma estratégia de articula-ção entre as organizações deAssistência Técnica e ExtensãoRural e a Secretaria da Agricul-tura Familiar do Ministério do De-senvolvimento Agrário-MDA.

A rede de comercializaçãotem como missão Contribuir parao desenvolvimento da Agricultu-ra Familiar, por meio do fortale-cimento dos processos de orga-nização da produção e comer-cialização de produtos e servi-ços, de forma a assegurar suainserção no mercado, geraçãode renda e melhorias sociais embases sustentáveis.

Tem como visão de futuroAgricultores familiares organiza-dos, com acesso às políticas deapoio ao processo de comerci-alização e inseridos de formasustentável no mercado.

Em Sergipe foi criada a RedeEstadual de Apoio à Comerciali-zação de Produtos e Serviços daAgricultura Familiar – REACAF,lançada em 07 de agosto de 2009pelo Governo do Estado, coorde-nada e articulada pela EMDAGRO.

Para articulação da agricul-tura familiar com o mercado, o

primeiro passo foi conhecer omercado institucional e mapea-mento da produção da agricul-tura familiar, abrangendo gruposinformais e grupos formais (co-operativas e associações comDAP jurídica).

Com a Lei nº 11.947, de 16 dejunho de 2009, art 14, do total dosrecursos financeiros repassadospelo FNDE, no âmbito do PNAE,no mínimo 30% (trinta por cento)deverão ser utilizados na aquisi-ção de gêneros alimentícios di-retamente da agricultura.

De acordo com a Resolução/CD/FNDE Nº 38, de16 de Julhode 2009, no processo de aquisi-ção dos alimentos, as EntidadesExecutoras deverão comprar di-retamente dos Grupos Formaispara valores acima de R$100.000,00 (cem mil reais) porano. Para valores de até R$100.000,00 (cem mil reais) porano, a aquisição deverá ser fei-ta de Grupos Formais e Infor-mais. Sergipe conta hoje comdezessete grupos formais (coo-perativas e associações comDAP jurídica): COOPERAFIR(Indiaroba), COOPERAFES(Moita Bonita), COOPERVE, As-sociação Rainha da Paz, Asso-ciação Santa Maria das Lajes eAssociação de Apicultores(Poço Verde), COOFAMA (Cam-po do Brito), COOPRASE e Uni-ão das Associações de Coope-

rativas. (Poço Redondo),COOPERAFES (Simão Dias)COOAPISE (Frei Paulo), Asso-ciação da Juventude Unida porSanta Cruz (Própria), Associ-ação dos Produtores e Criado-res União- ASPOCRIU (Portoda Folfa), COOPATSUL (Salga-do) COOPERAF (Ribeirópolis),Cooperativa Agroindustrial de

Lagarto LTDA.Uma outra inovação é por parte

das associações e cooperativas éa contratação de serviços deprocessamento do suco da laran-ja, empacotamento da macaxeiraa vácuo, abate de suínos e ovinos,processamento do mel, processa-mento do leite por agroindústrias

que têm o Serviço de Inspeção Mu-nicipal, Estadual ou Federal.

Fruto de um trabalho intensi-vo desenvolvido e articulado pelaEMDAGRO através da Rede Es-tadual de Apoio a Comercializa-ção da Agricultura Familiar, re-sultados palpáveis já começamaparecer. No decorrer do primei-ro semestre deste ano uma sé-rie de Chamadas Públicas visan-do a aquisição de produtos ali-mentícios, junto aos agricultoresfamiliares, para compor o car-dápio da alimentação escolar, fo-ram realizadas em diversos mu-nicípios sergipanos: Areia Bran-ca, Boquim, Campo do Brito,Canhoba, General Maynard, Ita-

baiana, Itabaianinha, Japaratu-ba, Lagarto, Malhador, MoitaBonita, Nossa Senhora das Do-res, São Cristóvão, Nossa Se-nhora Aparecida, Nossa Senho-ra da Glória, Poço Redondo,Própria, Riachão do Dantas, Ri-beirópolis, Santa Luzia do Itanhy,São Miguel do Aleixo, SimãoDias, Telha, Tobias Barreto,Umbaúba e A Secretaria de Es-tado da Educação, envolvendoem torno de 250 agricultores fa-miliares no valor total de aproxi-madamente R$ 1.500.000. Estáprevista mais uma chamada pú-blica pela Secretaria de Estadoda Educação no valor de apro-ximadamente R$ 4.000.000,00.

A Política Públicade Aquisição deAlimentos da Agri-cul tura Famil iarpara AlimentaçãoEscolar /PNAE/FNDE, é um pro-grama estruturanteque reflete numarevolução históricada agricultura fa-

miliar no Estado de Sergipe,tendo como conseqüências,resultados maiores que o ta-manho do seu mercado, que éa organização da base produ-tiva para acesso da agricultu-ra familiar aos diversos mer-cados, aumento da produção,agregação de valor ao produ-to através de processamento,embalagem, melhoria da qua-lidade dos alimentos, além degeração de renda, circulaçãode recursos e valorização dosprodutos da região, estrutura-ção das cooperativas em rede,central de distribuição, deman-da de uma infra-estrutura decomercialização.

Engenheiro Agrônomo Geraldo Ferreira Sobrinho

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Jornal da AEASE - Junho de 2010Jornal da AEASE - Junho de 2010 3

Era uma vez um menino que nas-cido e criado nas glebas de Pedri-nhas, no Estado de Sergipe, nasterras da Fazenda Barra, empolga-do com a maravilhosa vida de cam-po que desfrutava, cavalgando empêlo pelas estradas da região, pe-gando passarinhos para melhorouvir seus cantos, consumindo oleite fresco, diretamente do peitoda vaca, das frutas deliciosas co-lhidas nos sítios da vizinhança, da-quele ar puro e bela paisagem queemoldurava o horizonte e conspi-rava pela sua fixação no campo,das caçadas de passarinhos comas famosas baleadeiras, ou de la-gartixas com armadilhas de palhade coqueiro, terminou tendo queinterromper essa vida paradisíacapara mudar-se juntamente comseus pais e irmãos para a vida tu-multuada da capital. Era chegadoo momento de avançar nos estu-dos e na terra Natal não havia mei-os apropriados para a sua apren-dizagem e a dos seus irmãos emnúmero de nove. Esse menino sen-sível não teve outra alternativa se-não enveredar pelos estudos e peloesporte, notadamente futebol, pra-ticado nos campos de pelada dabaixa-fria, que ficavam próximos ásua residência. Por sorte, quandoainda menino pode desfrutar dasua morada urbana da Rua Portoda Folha 576. Como ele descre-vera na sua crônica intitulada: “ Acasa da rua Porto da Folha, 576. O menino cresceu, adolesceu etornou-se homem, sempre manten-do a esperança de retornar ás ori-

MEMÓRIAS POSTUMAS DECLÉLIO ARAÚJO

gens e não teve dúvidas quando op-tou pela Engenharia Agronômica, eraa chance de retornar ao campo eexercitar as suas aptidões rurais, quetanto o marcara na infância. Quando atingia a maioridade, ain-da nos anos sessenta, rumou paraa Bahia em busca de conhecimen-tos no campo da Agronomia. Cruzdas Almas, no recôncavo baiano, foiberço dos conhecimentos em ciên-cias agrárias. Lá estava a EAB (Es-cola Agronômica da Bahia), trazidade São Bento das Lages pelo en-tão Governador Lomanto Júnior em1943, altiva, monumental, com seusprédios uniformes e arquitetonica-mente bem distribuídos, implantadono meio de um planalto, cercado porárvores frondosas e extensos gra-mados, com seu bosque aromáticode Eucalyptus citriodora, com seuimenso pomar citrícola na entrada,pastagens, fruteiras de muitasvariedades, casa de vegetação,

laboratórios, auditórios, salas deaula, campo de futebol, alojamentos,refeitórios, enfim toda uma infra-es-trutura que saltava aos olhos de to-dos que ali chegavam. Quatro anosde lutas, enfrentando as feras dasBotânicas, Anatomia Animal, Quími-cas, Sociologia Rural, Fitopatologia,Entomologia, Meteorologia, Laticíni-os, Solos, Horticultura, AgriculturaEspecial, Economia Rural, enfimtoda uma gama de disciplinas queformavam a grade curricular. O Engenheiro Agrônomo Clélio daSilva Araujo, agora, finalmente como diploma na mão, tratou de arrega-çar as mangas e cair em campo, ocu-pando inúmeros cargos importantesna administração estadual, como, naCOMASE: Assistente técnico; Che-fe de Departamento Administrativo;Diretor Técnico; Assessor Especialda Presidência; Diretor Presidente;na Empresa Municipal de Desenvol-vimento Urbano - EMSURB: Diretor;Chefe da assessoria de Planejamen-to; na Prefeitura Municipal de Araca-ju: Secretário de Serviços Urbanos;no Projeto Nordeste: Gerente de co-mercialização e abastecimento; naEMDAGRO: Coordenador de Assun-tos Fundiários; na COHIDRO: Dire-tor Presidente; Assessor Técnico daPresidência na ENERGIPE: DiretorPresidente; na AEASE: 1º Secretá-rio; 2° Secretário; Secretário Geral;Vice-Presidente; Presidente e noCREA, como Conselheiro Efetivo. Na AEASE, casa que nutria ver-dadeira paixão, ocupou todos os car-gos de diretoria, contanto que pudes-

se ajudar de alguma forma. Foi seufiel escudeiro, seu maior divulgadore em sua coluna pode exercitar asua veia poética em várias oportu-nidades, como o comentário feitoapós a inauguração da nova sedeque o homenageou com o seunome no espaço de lazer: “ A Nova AEASE tem um com-promisso especial com os novosEngenheiros Agrônomos e estescom ela. Um pacto de caminhar jun-tos fazendo da tenacidade a forçamaior para avançar na busca demaiores conquistas para a socie-dade brasileira. Estamos rece-bendo o bastão de uma geraçãoque singrou mares, venceu tormen-tas, driblou icebergs e chegou aporto fazendo desembarcar a cer-teza e a glória do dever cumprido.”A Nova AEASE é o novo porvir, édesafio, é esperança é compro-misso. (Clélio Araújo). Na COHIDRO, onde viveu gran-de parte da sua vida soube culti-var com muito carinho a simpatiade todos os colegas de trabalho edeixou para a eternidade a marcada sua passagem. O nosso saudoso colega ClélioAraujo, apesar da sua humildade,conduziu com maestria a sinfoniaorquestrada que a vida lhe reser-vou, foi comedido, quando preci-sava sê-lo, foi impetuoso nas ho-ras tempestuosas e um gigantenos momentos oportunos.Faleceu o homem, vive o pai, o tio,o avô, o amigo e o agrônomo, naslembranças de todos os queaprenderam a amá-lo e admirá-lo!

Antonino Campos de Lima

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Árvore alta, copada,espinhosa e de belo aspec-to, o joazeiro tem seu habitatnos sertões da Bahia, Ser-gipe e do Ceará. Possui folhas pecioladas,elípticas, coríaceae lustro-sas, com nervuras e mar-gens denteadas. Suas flo-res axilares formam pe-quenos ramalhetes pare-cidos com estrelas ama-relos-esverdeadas. Os fru-tos são globosos de coramarela puxando paravermelho, assemelham-se às pitombas, emboraChapa “01” vence eleições da AEAE para o triênio 2010/2013

bem menores, possuemcasca quebradiça, en-cerram uma polpa bran-ca ou amarelada suculen-ta, doce e saborosa, mui-

to apreciada também pe-las formigas e contêm se-mentes duras divididasem duas partes.

O joazeiro assume

grande importância nasregiões das caatingas,pois mesmo na épocada seca conserva-severde, proporcionandosombra para os homense os animais. Nessaocasião o gado sacia asede comendo suas fo-lhas, que se mantêmsempre úmidas.

Afora isso, suaentrecasca é rica emsaponina e raspada ser-ve para a confecção de

sabões e dentifícios.

O sertanejo a utiliza,

principalmente para lavar

os cabelos.

O decoto das cascas do

juazeiro dá bons resultados

contra ferimentos, febres

intermitentes e afecções

pulmonares. As folhas são

mucilaginosas e os frutos

ajudam a sarar os distúr-

bios gástricos.

Nome popular –Joazeiro/Juazeiro

Nome científico –Ziziphus joazeiro

Com 95 votos, contra81 votos, a Chapa “01”,com o slogan “ Unidos pelaAEASE” encabeçada peloengenheiro agrônomoNaúm Araújo, venceu aseleições para o triênio 2010/2010, da Associação dosEngenheiros Agrônomos deSergipe- AEASE.

A posse administrativa danova Diretoria Executiva e doConselho Fiscal aconteceu

no dia 05 de julho de 2010 noAuditório da Entidade dataem que a AEASE estarácompletando 60 anos deexistência.

A solenidade oficial deposse ocorrerá em 23/07/2010 em sessão solene nasede da Entidade.

A disputa contou com aparticipação de duas cha-pas. A Chapa “01” teve afrente o agrônomos Naum

de Araújo cujo slogan “ Uni-dos pela AEASE” .

Já a Chapa “02” com oslogan “Todos pela AEASE”,teve a frente o engenheiroagrônomo Carlos CleristonSantana Gomes.

O pleito para escolha nanova Diretoria Executiva edos membros do ConselhoFiscal, foi realizado no ul-timo dia 21, na Sede daEntidade.

O processo foi realizadona Sede da AEASE teve ini-cio às 9h, e se estendeu atéàs 19h. Ao todo 177 enge-nheiros agrônomos partici-param da votação num cli-ma democrático e de plenaharmonia. Foi registro tam-bém um voto nulo.

Após o encerramento davotação, deu-se inicio àapuração dos votos, queconsagrou a Chapa “01”,

vencedora do pleito que terácomo novo presidente oEngenheiro AgrônomoNaum de Araújo.

A chapa “Unidos pela AE-ASE” é composta por se-guintes lideranças da cate-goria agronômica: ArícioResende Silva, Fernando deAndrade, José Lavres Filho,Luciano Cardoso, EmanuelDonald, Djavan Diu, entreoutros.

Joazeiro : As folhas são mucilaginosas e os frutos ajudam a sarar os distúrbiosgástricos.

Expectativa no momento da apuração As duas chapas acompanham atentamente acontagem de votos

Chapa um vence por 95 votos

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Jornal da AEASE - Junho de 2010Jornal da AEASE - Junho de 20104 5

Forró “ARIANDO A FIVELA” foi mais uma vez um grande sucesso

Eng°. Agr°. Pedro Calazans, Geraldo Melo e Paulo Feitosa Eng°. Agr°. Nilton Fontes e família Eng°. Agr°. Paulo, Naum e Djavan Eng°. Agr°. Antônio Viana e amigos

Eng°. Agr°. Florisvaldo e familiaresPresidente do CREA Eng°. Jorge Silveira e os Eng°.Agr°.Carlos Augusto e Solon

Engenheiras Agrônomas Zorilda e Edna Leal

Eng° Agr° Ronaldo Resende e esposa Eng° Agr° Ailton Rocha, esposa e amigos

Eng° Agr° João Amaral, esposa e familiaresEng° Agr° Elias e esposaEng° Agr° Francisco Ney, esposa e familiaresEng° Agr° Cláudio Jr. e amigos

Engs° Agrs° Jorge Calo e Jânio Rocha e esposas Eng° Agr° Humberto, esposa e familiares Eng° Agr° Pedro, Anderson e esposas

Eng°. Agr°. Luiz Alberto, esposa e familiares Eng°. Agr°. Antonino, João Bosco e esposa Eng°. Agr°. Jodemir, esposa e amigos

Eng°. Agr°. Valter Ramos e esposaComidas TípicasEng°. Agr°. Paulo Primo, esposa, filha e amigos

Engenheiros Agrônomos dançam ao som de Valtinho doAcordeon

Eng°. Agr°. Antônio Viana, Lindomar e Pedro Lessa Eng°. Agr°. Naum de Araujo, esposa, familiares e amigos Eng°. Agr°. Emanuel Donald, esposa, Vagner e esposa

Engs°. Agrs°. Carlos Augusto, Zorilda e Jodemir

Eng°. Agr°. Zorilda

Eng°. Agr°. Japiassu e amigasEng° Agr° Miguel, esposa e amigos

Ricardo, Rodrigo Gallotti, esposas e amigos

Eng°. Agr°. Francisco Alves e esposa

Eng°. Agr°. Danilo Plácido, esposa e amigos

Eng°. Agr°. Luciano Cardozo e esposa

Eng°. Agr°. José Prudente, esposa e amigos

Eng°. Agr°. Sílvio Aragão, esposa e familiares

Engs°. Agrs°. Antonino, José Olino, João Bosco, esposas eamigos

Eng°. Agr°. Paulo Ildefonso e familiares

Eng° Agr° José Vieira, esposa e colegas

Ambientação do evento

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