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De 29 de Junho a 4 de Julho decorreram as férias seniores. O destino escolhido foi, pela 4ª vez, a Quinta do Crestelo na Serra da Estrela. “Como existem muitas atividades à disposição, acabam por experimentar sem-pre alguma coisa nova”, explica Isabel Botelho, técnica da Linha Sénior Cascais que acompa-nhou o grupo na sua estadia.Durante 6 dias e 5 noites, os utentes visitaram a Oficina de Produtos Tradicionais; subiram à Torre e à aldeia do Sabugueiro; viram o Museu do Brinquedo e o Museu do Pão, ambos em Seia. Ainda houve tempo para

um passeio a Linhares da Beira (com visita ao CISE para ver um filme em 3D sobre as aldeias da Serra da Estrela) e para visi-tar uma adega e uma feira, em Seia, para uma prova de vinhos e uma “lancharada” com produ-tos típicos da região serrana.Durante a estadia, o animado grupo aproveitou a piscina e as sempre animadas noites da Quinta, onde não faltou: Ka-raoke, jogos de carta, dominó e matraquilhos. Mas a grande surpresa da viagem foi, sem dúvida alguma, o interesse dos seniores pelas atividades radi- cais. “A dona Felizarda Gaspar

viu um grupo de jovens a fazer slide e ficou empolgadíssima! Combinou-se com os utentes in-teressados e lá fomos nós viver aquela aventura. Foi muito bom ver a animação de cada um deles e ouvir a dona Ana Maria Guedes dizer, toda contente, que nunca imaginou fazer uma atividade daquelas aos 71 anos!” recorda Isabel.As atividades do Espaço Sénior serão retomadas em meados de Setembro.o

Férias Seniores - Quinta do Crestelo

Espaço Sénior

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Filipa Pedrosa, de 39 anos, é voluntária no Centro Comuni-tário da Paróquia de Carcavelos há menos de um ano, quando uma situação de de-semprego a impediu de exercer arquite-tura.Escolheu o CCPC porque a cativou a maneira “jovial e de-sempoeirada de ser e estar do Pe. António Teixeira”. Ficou curiosa relativamente à forma de funcionamento do

Centro, ao seu relacionamento com a comunidade e resolveu

experimentar fa-zer voluntariado.Depressa adoptou o Centro Comu-nitário como “a sua terceira casa”, aquele lugar onde se sente bem e para onde gosta de levar a sua família. No Centro descobriu que ser voluntária “é rece-ber muito mais do que dou; é ajudar,

sentindo-me útil; é sentir com-panheirismo”.Duas a três vezes por semana, colabora na Triagem e ajuda na montagem e desmontagem da Feira.Diz que é “a relação especial do Centro com os seus voluntários e o sentido de partilha do mes-mo objetivo” que a motiva a continuar a praticar voluntaria-do, na mesma área ou noutro âmbito que surja e para o qual se sinta apta e disponível.o

Vanda Maltez, Voluntária.

Voluntariado na primeira pessoa

Filipa PedrosaVoluntária na Triagem

Aconteceu no CCPCAcção de formação sobre Acção Social Decorreu no dia 24 de Junho, uma sessão de informação/for-mação sobre o trabalho social desenvolvido pelo Centro Co-munitário da Paróquia de Car-cavelos.Esta acção destinava-se aos vo-luntários e pretendia dar a co-nhecer a acção social do Centro nas suas várias vertentes.A Diretora Adjunta – Rita Cunha e a Coordenadora do Projeto In-tervir – Zulmira Pechirra, apre-

sentaram o Centro Comunitário, desde a sua fundação até aos projetos mais recentes, passan-do pelas mudanças que foi ob-servando ao longo dos seus 33 anos de existência.Partindo da premissa de que “as necessidades da comunidade são o móbil do Centro”, este tem de estar preparado para prestar as respostas sociais adequadas às carências manifestadas pela população.

Depois de uma sessão muito ani-mada, enriquecida pela troca de experiências entre os forman-dos, seguiu-se uma visita guiada ao edifício-sede do Centro Co-munitário, dando-se por encer-rada uma ação que se quer ver repetida regularmente. o

Vanda Maltez, Voluntária.

O Centro precisa da sua ajudaAceitamos tudo o que já não lhe faz falta em casa:- roupa- livros- brinquedos - calçado- acessórios- roupa de casa

- utensílios- electrodomésticos- mobiliário....

Pode entregar no Centro to-dos os dias entre as 9h00 e as 20h00.o

4Intervir

Inauguração da Mercearia Social do Centro Comunitário

Na tarde do último dia de Ju-nho, foi inaugurada a Mercea-ria do Centro. Este sonho foi tornado realidade com o apoio da Fundação Calouste Gulben-kian, das Lojas Recheio/Ama-nhecer e do BES Crowdfunding.Marcaram presença o Presi-dente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras e a Presidente da União das Fre-guesias de Carcavelos e Parede, Zilda Costa Silva. Também a Direção-Geral da Segurança Social se fez representar bem como a Fundação Calouste Gulbenkian e as lojas Recheio/Amanhecer.

A todos os particulares e ins-tituições que, de várias ma-neiras, fizeram acontecer o projeto da Mercearia Social, o Pe. António Teixeira, presi-dente do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos, agradeceu, lembrando que “a solidariedade dos corações ge-nerosos não é o mesmo que a caridadezinha apaziguadora da consciência”.Salientou, ainda, que “este projeto inovador vem prestar apoio alimentar às famílias carenciadas, devolvendo-lhes o dom da escolha” e que “nin-guém nasceu para ser infeliz,

ninguém nasceu para passar fome, ninguém nasceu para ser carenciado”.Em conversa com a Marketing Manager da marca Amanhe-cer, percebemos melhor como se deu a parceria entre a em-presa do Grupo Jerónimo Mar-tins e o Centro Comunitário: enquanto “Vizinha Com Alma” e conhecedora do Projeto In-tervir, Ana Martins acreditou que fazia sentido aplicar o con-ceito das Lojas Amanhecer à Mercearia Social. Assim, a Loja Recheio da Abóboda doou o primeiro abastecimento e o Departamento de Marketing

5 Intervir

do grupo de distribuição ali-mentar apoiou com a imagem gráfica. Foi gratificante sentir o envolvi-mento da comunidade no pro-jeto da Mercearia do Centro, através da participação no BES Crowdfunding o que permitiu angariar 5.010€. Outro dos apoios financeiros conseguidos foi coordenado pela Project Manager do Pro-grama Gulbenkian para o De-senvolvimento Humano: Patrí-

cia Fernandes, confessou que a candidatura do Centro Comu-nitário ao apoio da Fundação “captou de imediato a atenção da equipa, por ser um projeto inovador que evitava desperdí-cio, permitindo escolhas”. Por essa razão, houve “uma res-posta rápida com parecer posi-tivo para apoiar com 5.000€ a aquisição do equipamento de frio para a Mercearia”, via-bilizando a conservação dos produtos frescos.

A Mercearia do Centro, inaugu-rada em 2014, foi o resultado de um pro-cesso iniciado em 1993, em parceria com o Banco Alimen-tar Contra a Fome de Lisboa, e desenvolvido no âmbito do Projeto Intervir do Gabinete de Ação Social do CCPC que con-tou, desde 2012 com a “solida-riedade efetiva e afetiva” dos Vizinhos Com

Alma. A Mercearia do Centro é o corolário do esforço diário de uma vasta equipa de profis-sionais, voluntários e cidadãos anónimos que, acreditando sempre, nunca desistiu de pres-tar apoio alimentar às famílias carenciadas, de uma forma digna. o

Vanda Maltez, Voluntária.

6Férias

Desde o verão de 1982 que, no Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos, se rea-lizam atividades de ocupação dos tempos livres para as crian-ças entre os 6 e os 12 anos, du-rante as férias escolares. Este relevante serviço, presta-do à comunidade pelo CCPC, tem o nome de Porta Aberta e resultou da necessidade das famílias ocuparem os filhos du-rante as férias escolares.Durante os meses de Julho e Agosto, 20 monitores, 4 anima-dores, 1 coordenador e 3 cola-boradoras fazem felizes, cerca

de 300 crianças: as manhãs são dedicadas às atividades físicas e desportivas, como a dança, o vólei, o basebol, o basquete ou o futebol. As tardes, são reser-vadas para ateliês de teatro, desenho, pintura, cerâmica ou modelagem. Nos dias de muito calor, há sessões de “manguei-rada”.Segundo Agostinho Velez, co-ordenador da valência da in-fância e animação, todos os anos se desenvolvem “relações de cumplicidade, confiança e amizade entre as crianças, os monitores e os voluntários”.

Esses relacionamentos solidifi-cam-se durante o ano, no caso das crianças que frequentam os ABC’s e de um ano para o outro, sempre que regressam ao Porta Aberta. “Ver os meni-nos voltarem é bom, é sinal de que gostaram. Ter animadores que já foram utentes é muito útil, porque já conhecem as pessoas e as regras”.Alguns dos monitores já foram clientes, e há crianças que pre-tendem vir a ser animadores, como é o caso do Francisco que tem 10 anos e frequenta a Porta Aberta desde os seis – de

Porta AbertaEste ano, fomos falar com quem organiza, colabora, anima e usufrui das atividades deste projeto, da responsabilidade do Centro Comu-nitário e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Férias

todas as atividades praticadas, prefere o basebol, o futebol e o teatro. Faz amigos novos to-dos os anos e gosta de ajudar os mais novos. Quando fizer 14 anos, quer ser voluntário e de-pois, monitor.A Diana e a Raquel, ambas monitoras com 18 anos, toma-ram conhecimento do Porta Aberta através de uma amiga comum. Estão muito satisfeitas com a experiência pois, como afirma Raquel: “gostamos de crianças, ocupamos as manhãs e ainda ganhamos algum di-nheiro”. Diana acrescenta: “se não fizéssemos isto, estaría-mos em casa a ver televisão ou sem fazer nada… assim é mais divertido e gratificante!”.Para ser um bom monitor, é preciso ter um perfil especial e, acima de tudo, “gostar muito de crianças e ter uma grande dose de tolerância e paciên-cia, sabendo que todos os dias

serão diferentes uns dos ou-tros”, afirma Carla Candeias, animadora residente do Centro Comunitário. Diz ainda que “se o ambiente de trabalho não fosse tão bom, seria mais difícil de aguentar… mas os elemen-tos da equipa complementam--se e entreajudam-se muito”.Patrícia Praia partilha da mes-ma opinião: “a equipa é fan-tástica! Estou cá há 8 anos e faço 7 semanas seguidas de Porta Aberta! Não me canso, porque é diferente do apoio escolar: é ao livre e há mais descontração”. Para além dis-so, “reencontram-se os mes-mos meninos, num ambiente familiar, com muita proximi-dade dos pais”. Todos os dias, as funções são distribuídas da seguinte forma: à Carla, compete a organização dos materiais (desde as bo-las e as redes, até aos pinceis e tintas); à Patrícia, a gestão

das lis-tas (pre-senças , a u s ê n -cias, va-gas, ins-crições) e à Cláu-dia, a g e s t ã o d o s a n i m a -d o r e s . Quando um dos m e m -bros da e q u i p a está de f é r i a s , os ou-tros as-s u m e m as suas

tarefas.Na opinião da restante equipa, o coordenador é, simultanea-mente, “mestre e chefe. Res-peita-nos como pessoas, como mães e como profissionais. Por isso é que assim que ele vira costas, nos fartamos de dizer mal dele…” (risos)E é assim que, há mais de 30 anos, o CCPC proporciona às crianças um espaço lúdico e educativo, onde podem culti-var amizades e a autoestima, onde aprendem a expressar-se e a desenvolver competências, mas acima de tudo, onde con-seguem brincar, divertir-se e crescer em harmonia.o

Vanda Maltez, Voluntária.

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8Em casa

Nos dias 20 e 21 de Junho o Centro Comunitário organizou o já habitual Arraial dos San-tos Populares. Durante dois dias, contamos com a presença dos divertidos Mr. Banana e Nuno Jorge para conduzirem e animarem um Arraial cheio de animação, música, dança e divertidas participações, em que não faltou boa comida e bebidas. Também não faltaram as já habituais bancas e bar-raquinhas do Espaço Sénior, Creche e Ajac.A programação de sexta-feira abriu com a apresentação dos alunos da Ginástica Geriátrica, liderada pelo Professor Ema-nuel Pereira, seguido da actua-ção do Grupo de Folclore do CCPC, que continuou o espe-táculo com as tradicionais dan-

ças e músicas portuguesas.A animação continuou com o grupo de dança africana Raiz de África, que dançou com a alegria contagiante dos ritmos africanos. No final da noite, contamos com a presença do conhecido cantor e locutor An-tónio Sala, uma das mais im-portantes vozes da história da rádio portuguesa.No sábado, o palco do Arraial contou com a apresentação dos ABC’s e com uma aula de Zum-ba, liderada por Beatriz Velez. Perto das 21h foi a vez de ou-virmos a Banda dos Jovens da Paróquia de Carcavelos. O gru-po, constituído por quatro e-lementos, tocou várias músicas conhecidas do público, que os acompanhou com entusiasmo. A entrada da Marcha da Socie-

dade Musical de Carcavelos foi pautada pela cor, pelo brilho e pelo espírito dos Santos Popu-lares. Acompanhada pela Ban-da de Carcavelos, a Marcha foi um dos pontos altos da noite, que terminou com o tradicio-nal bailarico, conduzido pelo duo musical ClafPalma.

Agradecimentos:

O nosso muito obrigado a to-dos os que contribuiram para a nossa festa: colaboradores, voluntários, artistas, crianças, formadores, Guias, alunos e todos os que, de alguma for-ma, ajudaram a criar dois dias únicos.o

Arraial dos Santos Populares 2014

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Arraial dos Santos Populares 2014

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Arraial dos Santos Populares 2014

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