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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
OBRA: CONSTRUÇÃO DE MORADIA UNIFAMILIAR E MUROS DE VEDAÇÃO –
SANTA COMBA DE SEIA – SEIA
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Conteúdo1. Introdução............................................................................................................................6
2. Memória Descritiva da Obra................................................................................................7
a. Principais trabalhos a executar.........................................................................................7
b. Quadro técnico da Obra...................................................................................................7
3. Comunicação Previa...........................................................................................................10
4. Avaliação e hierarquização dos riscos reportados ao processo construtivo.......................12
5. Projecto de Estaleiros e Memória descritiva......................................................................17
a. Introdução.........................................................................................................................17
b. Projecto do Estaleiro.......................................................................................................17
c. Plano de Acesso, Circulação e Sinalização.................................................................18
d. Justificação.......................................................................................................................19
e. Lista de trabalhos e materiais com riscos especiais:..................................................21
f. Plano de sinalização de evacuação do estaleiro.............................................................23
g. Limpeza e ordem no estaleiro........................................................................................24
h. Instruções particulares...................................................................................................24
i. Quadro eléctrico.............................................................................................................24
ii. Líquidos inflamáveis:......................................................................................................25
iii. Redes Técnicas...............................................................................................................25
6. Requisitos de segurança e saúde segundo os quais devem decorrer os trabalhos............26
a. Plano de Protecção colectivo.........................................................................................26
b. Plano de protecção Individual........................................................................................27
c. Plano de Inspecção e Prevenção....................................................................................30
d. Medidas Genéricas de Prevenção..................................................................................30
e. Inspecção........................................................................................................................31
f. Inspecções Periódicas.....................................................................................................31
g. “Check List”....................................................................................................................32
7. Cronograma dos trabalhos.................................................................................................39
a. Cronograma de Mão-de-obra.........................................................................................39
b. Mapa de quantidades de trabalho.................................................................................40
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8. Condicionantes á selecção de subempreiteiros, trabalhadores independentes fornecedores de materiais e equipamentos de trabalho. No caso dos subempreiteiros e trabalhadores independentes....................................................................................................41
9. Procedimentos de emergência, incluindo medidas de Socorro e evacuação.....................42
a. Sistema Operacional de Actuação..................................................................................42
b. RECURSOS MATERIAIS....................................................................................................42
c. Plano de Meios de Combate a Incêndio.........................................................................43
d. Plano de emergência......................................................................................................44
e. Outros cuidados.............................................................................................................44
f. FLUXOGRAMA................................................................................................................45
g. Procedimentos de Emergência.......................................................................................47
10. Sistema de comunicação da ocorrência de acidentes e incidentes no estaleiro............54
a. Plano de Registos de Acidentes e Índices...........................................................................56
b. MEDICINA DO TRABALHO...................................................................................................57
11. Sinalização......................................................................................................................59
FORMA GEOMÉTRICA E CORES DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA......................................................59
a. PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA...................................................................60
12. Prevenção de riscos profissionais...................................................................................62
a. AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS NOS EQUIPAMENTOS............................................63
i. CONDUTOR MANOBRADOR...............................................................................................63
ii. LISTA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS...................................................................64
iii. LISTA DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS.....................................................................68
13. Pormenor e especificação relativos a trabalhos que apresentem riscos especiais.........70
a. Instruções de Trabalho...................................................................................................70
14. Organograma do estaleiro com definição de função, tarefas e responsabilidades........75
15. Registo das actividades inerentes à prevenção de riscos profissionais, tais como:........77
a. Plano para Visitantes......................................................................................................77
a. Fichas de controlo de equipamentos e instalações,.......................................................78
16. Registo das actividades de coordenação........................................................................80
17. Registo dos trabalhadores..............................................................................................82
18. Fichas de aptidão médica...............................................................................................85
19. Fichas de entrega de EPI.................................................................................................86
20. Seguros...........................................................................................................................88
21. Fichas de procedimentos de segurança..........................................................................90
a. Fichas de Segurança.......................................................................................................91
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b. Check List........................................................................................................................94
c. Fichas de Avaliação de Riscos.......................................................................................101
REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DESTINADAS AO PESSOAL EMPREGADO DAS OBRAS..................................................................................119
DECRETO Nº 46 427.........................................................................................................119
ABASTECIMENTO DE ÁGUA....................................................................................119
FICHA A................................................................................................................................119
“ÁGUA IMPRÓPRIA PARA BEBER”....................................................................................119
d. Máquinas e Equipamentos...........................................................................................120
PLANO DE UTILIZAÇÃO E CONTROLO DE EQUIPAMENTOS...................................120
22. Regulamentação Aplicável...........................................................................................123
a. Genérica.......................................................................................................................123
b. NORMAS PORTUGUESAS..............................................................................................124
23. Informação e Formação...............................................................................................127
a. Formação......................................................................................................................127
b. Acções de Formação.....................................................................................................128
24. Lista de telefones úteis.................................................................................................133
25. Horário de Trabalho.....................................................................................................135
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REGISTO
Designação
Nome Data
Assinatura
Dono de
Obra
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1. Introdução
Este documento refere-se ao Plano de segurança e Saúde (PSS) relativo á
Construção de Habitação-unifamilia, Santa Comba de Seia, Seia.
O Plano de Segurança e Saúde é um documento que está previsto na
legislação portuguesa, concretamente no Dl n.º273/2003 de 29 de Outubro,
na transposição da directiva comunitário n.º92/57/CEE .
Pretende ser um documento dinâmico que, em conformidade com as novas
tecnologias, processos construtivos a implementar e recursos humanos
disponível, poderá sofrer adaptações pelo empreiteiro. Tendo como alvo a
prevenção dos riscos profissionais, a metodologia a aplicar deverá ser a
preconizada no DL n.º 441/91 de 14 de Novembro – “Regime Jurídico do
Enquadramento da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho”, tendo em
conta a parte que diz respeito no enumerado dos princípios gerais da
prevenção, conforme abaixo se indicam:
Avaliação dos Riscos;
Eliminação dos Riscos;
Combate dos riscos na origem;
Organização do Trabalho;
Adaptação do trabalho ao homem;
Prioridade da protecção colectiva face a individual;
Informação e formação
Contribuir para a existência de uma Cultura de Segurança em
Obra, através do envolvimento de todos os intervenientes
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Uma vez conseguidos estes objectivos, poder-se-á garantir
consequentemente melhores rendimentos e maiores benefícios do ponto
de vista empresarial, e assegurar ao mesmo tempo melhores condições
de vida.
2. Memória Descritiva da Obra
Construção de moradia unifamiliar
a. Principais trabalhos a executar
Execução de infra-estruturas viárias (terraplanagens, pavimentação e
sinalização):
Instalações de rede de águas residuais e pluviais;
Instalações de rede de águas domésticas;
Instalações de redes eléctricas;
Instalações de Redes telecomunicações e segurança;
Execução de trabalhos de Betão armado ao nível das estruturas;
Execução de Alvenarias e Revestimentos interiores e exteriores
b. Quadro técnico da Obra
Segundo o Decreto de lei n.º 273/ 2003 de 29 de Outubro, no seu Artigo 3º - Definições, dos intervenientes em todas as fazes da empreitada.
Autor do Projecto da Obra
Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Coordenador em matéria de segurança e saúde durante a elaboração do projecto da Obra
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Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Coordenador em matéria de segurança e saúde durante a execução da obra
Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Responsável pela direcção técnica da obra
Nome: Sílvia Miguel dos SantosContacto: 93 33 88 953Morada: Oliveira do HospitalCédula Profissional:
18086 ANET
Director técnico da empreitada
Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Entidade executante
Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Equipa de Projecto
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Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Fiscal da Obra
Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
Representante dos Trabalhadores
Nome:Contacto:Morada:
Subempreiteiro ( não estão previstos)
Nome:Contacto:Morada:Cédula Profissional:
3. Comunicação Previa
A Comunicação Prévia que compreende o conjunto de elementos que a
seguir se descrevem, é uma exigência da Directiva Estaleiros, que além de
definir o seu conteúdo obriga, a que a mesma seja enviada a Autoridade
Nacional das Condições de Trabalho e à sua afixação no estaleiro, em local
bem visível.
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A entidade executante deve afixar cópia da comunicação prévia e das suas
actualizações, no estaleiro, em local bem visível.
Da Comunicação Prévia devem constar os seguintes elementos
Data da comunicação: _________________
Endereço completo do Estaleiro___________________________________________
Dono da Obra:
Nome________________________________________________________________
Endereço: __________________________________________________________
Natureza da Obra: Construção
Fiscais da Obra :
Nome: _________________________________________________________________________________________
Endereço:_______________________________________________________________________________________
Técnico responsável da Obra :
Nome: ____________________________________________________
Endereço: ________________________________________________________________
Inscrito sob o N.º______________________________________________
Coordenador de Segurança e Saúde, durante a elaboração do projecto:
Nome: _________________________________________________________________________________________
Endereço:_______________________________________________________________________________________
Inscrito sob o N.º de CAP ___________ emitido em _____________________________________________
Coordenador de Segurança e Saúde, durante a realização da obra:
Nome: __________________________________________________________________________
Endereço: Oliveira do Hospital
Inscrito sob o N.º de CAP ___________ emitido em _____________________________________________
Director da Obra:
Nome: __________________________________________________________________________
Endereço___________________________________________________________
Inscrito sob o N.____________________________________________________________________
Datas previsíveis de inicio: _____
Data de termo dos trabalhos no estaleiro: ______
Duração previsível dos trabalhos no estaleiro: ______
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4. Avaliação e hierarquização dos riscos reportados ao processo construtivo
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REGISTO DE ACTIVIDADES COM RISCOS ESPECIAIS
N.º Actividades Riscos Potenciais
Avaliação
B M A
1 Terraplanagem Acidentes rodoviários X
Atropelamento X
Choque de máquinas X
Desmoronamento X
Capotamento X
Soterramento X
Instalação de poeiras X
Ruído e vibrações X
Queda em altura X
Queda ao mesmo nível X
Electrocussão X
2 Betão Armado Queda em Altura X
Queda de níveis diferentes X
Choque com objectos X
Desmoronamentos X
Pancadas e cortes por objectos ou ferramentas
X
Queda de materiais e objectos X
Avaliação de riscos: Baixo; Médio; Alto
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N.º Actividades Riscos Potenciais
Avaliação
B M A
2 Betão Armado Atropelamento ou colisão com veículos
X
Contactos eléctricos X
Choque de máquinas X
3 Cofragem Queda em Altura X
Queda ao mesmo nível X
Esmagamento e esmagamento
X
Queda de equipamentos X
Contactos eléctricos X
Cortes / perfurações e amputações
X
Fadiga X
4 Descofragem Queda a nível superior X
Queda de igual nível X
Queda de materiais X
Entalamento ou esmagamento por entre objectos
X
Projecção de fragmentos e ou partículas
X
Sobe-esforço causado por postura inadequadas
X
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5 Escoramento Queda de nível superior X
Queda ao mesmo nível X
Entalamento X
Choque X
Esmagamento por ruptura dos elementos de suporte
X
Posturas incorrectas X
6 Montagem e Andaimes
Queda de pessoas a nível diferente
X
Queda de pessoas ao memo nível
X
Queda do andaime e por falta de ápio, por sebcargas ou por força exteriores
X
Entalamento X
Avaliação de riscos: Baixo; Médio; Alto
N.º Actividades Riscos Potenciais
Avaliação
B M A
7 Alvenarias Queda de nível superior ou ao mesmo nível
X
Queda de objectos X
Corte e perfuração X
Entalamento e esmagamento X
Contactos eléctricos X
Sobe – esforços e posturas inadequadas
X
Projecção de partículas X
Exposição a agentes químicos X
Exposição a ruído e vibrações X
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8 Revestimentos interiores/ Exteriores
Queda ao mesmo nível X
Queda de diferentes níveis X
Queda de objectos X
Queda de materiais X
Sobe – esforço ou postura inadequadas
X
Intoxicação X
Incêndios X
9 Cobertura Queda em altura através de bordo de telhado, das aberturas no telhado incompleto.
X
Queda aos materiais X
10 Serrelharia Queda em altura e quedas ao mesmo nível
X
Queda de materiais e equipamentos
X
Queimaduras X
Incêndios / Explosões X
Projecção de partículas X
Cortes e perfurações X
Ruído e vibrações X
Avaliação de riscos: Baixo; Médio; Alto
N.º Actividades Riscos Potenciais
Avaliação
B M A
11 Carpintaria de Limpos Queda em altura e queda ao mesmo nível
X
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Queda de material X
Corte e perfuração por contacto na zona operação de máquinas e ferramentas
X
Contacto eléctrico X
Dermatose devido ao contacto com colas e verniz
X
Irritações e irritações por inalação de poeiras
X
Ruído X
Avaliação de riscos: Baixo; Médio; Alto
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5. Projecto de Estaleiros e Memória descritiva
a. Introdução
A presente Memória Descritiva e Justificativa referem a Construção de
Moradia Unifamiliar, em Santa Comba de Seia, Seia.
b. Projecto do Estaleiro
O projecto do estaleiro elaborado pelo empreiteiro atendendo ao previsto no
projecto de execução e no caderno de encargos e deverá ser apresentado
para aprovação da fiscalização nos prazos definidos.
Por estaleiro entende-se os locais onde se efectuam os trabalhos de
construção propriamente ditos, bem como os locais onde se desenvolvem
actividades de apoio aqueles trabalhos.
Na elaboração desses projecto foi seguida a regulamentação específica
aplicável, nomeadamente o regulamento de instalações provisórias
destinadas ao pessoal empregado nas obras, a regulamentação das
prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais e postos de trabalho
dos estaleiros temporários ou móveis.
O projecto de estaleiro identifica e define objectivamente através de peças
escritas e desenhadas, a implantação e características das instalações de
apoio à execução dos trabalhos, dos equipamentos de apoio fixo, das infra-
estruturas provisórias e de todos os outros elementos que as características
dos trabalhos, os processos construtivos e método de trabalho a utilizar
determinarem.
Planta Geral do Estaleiro;
Localização dos Principais Equipamento;
Localização das Redes de Água, Esgotos e Electricidade do Estaleiro
Planta de Acções Quanto a Condicionalismos Existentes
Planta de Sinalização e Circulação no Estaleiro e Zonas Envolventes
Planta e Esquemas de Protecções Activas (ex: passadeiras e
vedações)
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Zonas de Maior Perigo do Estaleiro
c. Plano de Acesso, Circulação e Sinalização
Nos termos do Decreto – Lei n.º 273/2003 devem adoptar-se as medidas
para garantir as condições de acesso, deslocação e circulação necessárias à
segurança de todos os trabalhadores no estaleiro, incluindo os elementos do
dono de obra, da fiscalização e eventuais visitantes.
Conjuntamente com o projecto do estaleiro, o empreiteiro preparará o plano
de acesso, circulação e sinalização por forma a programar a adopção de
medidas capazes de garantir adequadas condições de acesso, deslocação e
circulação necessárias à segurança de todos em conta a natureza,
características, dimensão e localização das zonas da obra em causa.
O plano de acesso, circulação e sinalização integrará plantas que
identifiquem o estaleiro (incluindo todas as zonas de trabalho), as vis
rodoviárias existentes e os caminhos pedonais.
Na preparação do plano de acesso, circulação e sinalização deverão ser
consideradas os seguintes:
Identificar todos os acessos ao estaleiro (viaturas e pessoas);
- Tomar as medidas necessárias para que o acesso ao estaleiro seja reservado a pessoas autorizadas. Não devem ser permitido em caso algum o atravessamento do estaleiro por pessoas estranhas à obra;
- Prever a colocação dos dispositivos necessários para garantir a segurança na entrada e saída de viaturas no estaleiro;
- Na definição dos caminhos de circulação deve ser considerada a movimentação de todos os materiais e equipamentos utilizados na obra;
- Os caminhos de terra batida devem ser regulamente regados no tempo seco de forma a evitar o levantamento de pó;
- Todas as entradas do estaleiro tem que ser sinalizadas proibindo a entrada a pessoas estranhas a obra e indicação do equipamento de protecção individual de utilização obrigatória dentro do estaleiro (no mínimo, capacete e calçado com palmilha e biqueira de aço);
- Os caminhos pedonais externos devem ser identificados, protegidos e sinalizados de forma a proporcionar adequadas condições de segurança aos transeuntes;
A sinalização do estaleiro deve identificar, nomeadamente:
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- Zonas de perigo ou interditas, com identificação dos perigos;- A obrigação de uso de equipamento de protecção individual (EP’I);- Sinalização da localização dos meios de combate a incêndios;
d. Justificação
Após a análise cuidada do desenvolvimento futuro da execução da
empreitada em questão, dados os condicionalismos e envolvência da zona
de intervenção optaram-se por uma solução de montagem e funcionalmente
de estaleiro que seguidamente se passa a descrever.
Trata-se de uma obra em que a montagem de estaleiro fixo se fará no
interior da zona acção, visto que futuramente a obra será completamente
vedada, ficando assim isolada de qualquer acção que possa desenrolar-se
na zona de envolvência da obra.
Dadas as características do loteamento a ser intervencionado, terá de
proceder-se, numa fase inicial de trabalhos, a uma desmatação e
movimentação de terras, de forma a obter-se uma plataforma à cota de
implantação da obra e consequentemente a plataforma de instalação do
estaleiro.
Assim, optou-se por criar zonas para Armazém de Materiais, e Instalações
Sanitárias, de acordo com o plano em anexo.
Descrição
O estaleiro compreenderá duas zonas de acção: uma zona de
armazenamento e uma Zona de fabrico.
- Zona de Armazenamento: Será a zona onde se coloca e dispõe das matérias-primas, para uso em obra, como se pode ver nas peças desenhadas em anexo;
- Zona de fabrico: Definiram-se algumas zonas de intervenção, nomeadamente:
o Estaleiro de betão e inertes: contempla a instalação de uma betoneira e locais distintos para arrumação de inertes, de acordo com as suas características;
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e. Lista de trabalhos e materiais com riscos especiais:
RISCOS GERAIS DO ESTALEIRO
REDES RISCOS PREVENÇÃO
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ELECTRICIDADE
(linhas aéreas e
Subterrâneas)
- Electrocussão
- Incêndio
- Queimaduras
- Contacto
- Definir e demarcar redes subterrâneas (fazer sondas se necessário)
- Solicitar consignações
- Proteger redes aéreas
- Solicitar previamente, se necessário, a alteração do trajecto das linhas
- Verificar as distâncias aos condutores nus
- Colocar sinalização e delimitar a zona
- Formação, informação e sensibilização
- Usar equipamento de protecção individual/colectiva
ESGOTOS
- Roturas de Condutas
- Intoxicações
- Inundações
- Infecções
- Desabamentos
- Identificar e demarcar redes
- Desviar condutas, se necessário
- Colocar sinalização e delimitar a zona
- Formação, informação e sensibilização
- Usar equipamento de protecção individual / colectiva
ÁGUAS
- Rotura de Condutas
- Inundações
- Desabamentos
- Identificar e demarcar redes
- Desviar canalizações, se necessário
- Colocar sinalização e delimitar a zona
- Formação, informação e sensibilização
- Usar equipamento de protecção colectiva / colectiva
RELEVO
-Capotamento de Máquinas
- Desabamentos
- Sobrecargas
- Cotas Erradas
- Estudo preliminar dos trabalhos
- Máquinas adaptadas ao terreno
- Manutenção das vias do terreno
- Sinalizar e delimitar
- Verificação das implantações topográficas
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LINHAS DE ÁGUA
- Afundamento ou Desmoronamento
-Deslizamento ou Aluimento
- Sobrecargas
- Inundações
- Subida dos Níveis Freáticos Após Chuva Intensa
- Capotamento de Máquinas
- Estudo prévio
- Conservação das linhas de água
- Desvio das linhas de água, se necessário
- Bombagem de água em excesso
GEOLOGIA
(Solo, Subsolo,
Lençóis de água, etc.)
- Afundamento ou
Desmoronamento
- Deslizamento ou Aluimento
- Sobrecargas
- Inundações
- Subida dos Níveis Freáticos Após Chuva Intensa
- Escorregamento
- Capotamento de Máquinas
- Estudo preliminar geotécnico
- Natureza do solo na zona de trabalhos
- Presença de lençóis de água
- Rebaixamento do nível freático, se necessário
- Ancoragem de taludes
- Eliminação de elementos instáveis
- Bombagem de água em excesso
CONTAMINAÇÃO
DOS SOLOS
- Explosão
- Intoxicação
- Dermatoses
- Descontaminação dos solos
- Sinalização e delimitação
- Equipamento de protecção individual
ESTRADAS
- Deterioração
- Inundações
- Controle do Trânsito
- Colisões
- Desabamentos
- Definir zona de circulação
- Criar trajectos alternativos
- Colocar sinalização e delimitar zona
- Solicitar autorizações legais
- Formação, informação e sensibilização
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f. Plano de sinalização de evacuação do estaleiro
Neste plano, definido sobre a planta do estaleiro, estão estabelecidas as
indicações de sinalização de segurança e saúde e a sinalização de
circulação de pessoas e passageiros.
Este plano tem por objectivo dar indicações sobre os seguintes aspectos:
Obrigação sobre o uso de equipamentos de protecção individual;
Proibição de entrada de pessoas não autorizadas;
Sentido de circulação de pessoas e veículos e limitação de
velocidades;
Localização das diversas instalações do estaleiro;
Proibição de aproximação a zonas perigosas;
Advertência do perigo de queda de objectos;
Sinalização da localização dos meios de combate a incêndios
Esta sinalização é feita recorrendo a um conjunto de sinais gráficos,
luminosos e acústicos, que permitam um fácil entendimento dos utilizadores
regulares do estaleiro de obra, fornecendo nomeadamente indicações sobre
os sentidos de marcha, proibições, etc., quer de pessoas quer de veículos e
equipamentos circulantes., junta-se, não exaustivo do tipo de sinalização
gráfica a utilizar e o seu significado.
As cores a utilizar na sinalização gráfica, respeitam o anexo à
directiva 92/58/CEE e tem de forma simplificada o seguinte
significado:
Vermelho - Sinal de Proibição, perigo, alarme ou combate a incêndio.
Amarelo - Sinal de Aviso (Atenção, Precaução, Verificação)
Azul - Sinal de Obrigação (Uso Obrigatório Equipamentos,
Comportamento Especifico)
Verde - Sinal de Salvamento ou Socorro (Indicação de Saída,
Locais Específicos)
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
O previsível e constante estacionamento de viaturas pesadas na zona da
Obra dificulta o trabalho e movimentação de veículos e máquinas. Por
forma a minorar estes problemas, deverá ser colocada, de forma
abundante e visível, sinalização provisória, cumprindo o Regulamento de
Sinalização de Carácter Temporário de Obras e Obstáculos na Via
Publica, aprovado pelo Decreto Regulamentar nº 33/88.
g. Limpeza e ordem no estaleiro
É fundamental que o estaleiro se encontre limpo e organizado, tendo em vista a boa rentabilidade dos trabalhos, e ao mesmo tempo, a criação de um bom ambiente de trabalho.
Quer o Empreiteiro Geral quer cada um dos subempreiteiros da obra, será responsável pela higiene dos seus locais, quer de trabalho, quer do estaleiro, em qualquer das duas zonas, social e armazenamento e de produção.
h. Instruções particulares
i. Quadro eléctrico
Promover a realização imediata das reparações necessárias, não aplicando soluções de improviso.
Reparar as instalações e equipamentos técnicos, utilizando profissionais credenciados para o feito.
As zonas limítrofes de implantação dos quadros devem, estar perfeitamente limpas e secas.
Na utilização do quadro e blocos de tomadas devem ser aplicadas extensões fichas / tomadas adequadas.
Em caso de incêndio nunca usar água sobre a instalação eléctrica mesmo com corte de corrente. É sempre de admitir uma ligação acidental ou erro no corte (usar pó químico seco).
ii. Líquidos inflamáveis:
Os líquidos inflamáveis devem ser armazenados em embalagens fortes, com tampas roscadas ou tambores, e rotulados, de acordo com legislação em vigor.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Não deverão existir derrames no solo, e o transvasamento de combustíveis deverá ser feito através de bomba manual e/ou torneira acoplada à embalagem.
Se possível, os recipientes deverão estar protegidos por telheiro.
Não deverão existir trabalhos e aparelhos que possam originar fontes de ignição.
O local deverá estar sinalizado com avisos com indicação “Proibido Fuma”:
iii. Redes Técnicas
Rede Eléctrica
O abastecimento de energia eléctrica para o estaleiro social / industrial, será fornecido, até possibilidade de ligação à rede da LTE a partir de um gerador diesel.
O fornecimento de energia eléctrica para o estaleiro industrial é feito, até possibilidade de ligação à rede da LTE, a partir de um gerador diesel.
Este gerador deverá estar equipado com quadro de saída dotado de protecções suficientes e mecanismos de equilíbrio de fases. As partes metálicas deste equipamento devem possuir ligações equipotenciais e ter a sua carcaça ligada a terra própria e de baixa resistividade.
A colocação deste equipamento deve obedecer a uma estratégia de redução de distância para os pontos de consumo, obviando deste modo quebras de tensão significativas.
Como se prevê o seu funcionamento durante o dia, o incómodo para as instalações adjacentes será mínimo. A distribuição da corrente com origem nesta fonte, obedecerá ao mesmo tipo de protecção preconizada para a rede de iluminação e tomadas através da rede da LTE.
6. Requisitos de segurança e saúde segundo os quais devem decorrer os trabalhos
a. Plano de Protecção colectivo
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
As medidas de protecção colectiva devem ter prioridade sobre as medidas de protecção individual.
O plano de protecção colectiva terá atenção sobre os aspectos que se especificam de seguida, devendo estar implementado pelo Empreiteiro de forma permanente:
Quedas em altura
Quedas ao mesmo nível
Soterramento
Electrocussão
Queda de objectos
Neste plano e por se tratar de uma fase de adjudicação, vamos focar a nossa atenção somente sobre dois aspectos das protecções colectivas:
Retro escavadora
Tem de ter sinalização sonora de aviso de marcha atrás, bem
como sinalização luminosa intermitente a funcionar.
Durante a fase de Execução de Obra, a este Plano de Segurança e
Saúde devem ser anexos, os projectos e especificações dos planos
de protecção colectiva referentes a cada categoria referida
anteriormente.
Esses planos devem ser sempre apresentados ao Coordenador de
Segurança e Saúde e devem ser mantidos actualizados neste
plano.
b. Plano de protecção Individual
Equipamento de Protecção Individual (EPI) é o equipamento ou seu
acessório destinado a uso pessoal do trabalhador para protecção contra
riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no desempenho
das suas tarefas.
Neste Plano de Segurança e Saúde, optou-se por se fazer uma apresentação
genérica dos equipamentos e da sua função de protecção e pela
apresentação de equipamentos mínimos e eventuais por categoria de
trabalhador.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
No quadro seguinte é apresentada uma relação entre as partes do corpo a
proteger e o equipamento de protecção adequado:
PARTE DO CORPO A PROTEGER EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL
CABEÇA Capacetes de protecção
Coberturas de protecção da cabeça
OUVIDOS
Tampões para os ouvidos
Capacetes envolventes
Protectores auriculares
Protectores contra o ruído
OLHOS E ROSTO
Óculos com aros
Óculos isolantes
Escudos faciais
Máscaras e capacetes para soldadura
VIAS RESPIRATÓRIAS Aparelhos filtrantes
Aparelhos isolantes com aprovisionamento de ar
MÃOS E BRAÇOS
Luvas contra agressões mecânicas
Luvas contra agressões químicas
Luvas para electricistas e anti- térmicas
Mangas protectoras
Punhos de couro
PELE Cremes de protecção
TRONCO E ABDÓMEN
Coletes, casacos e aventais de protecção contra agressões mecânicas
Coletes, casacos e aventais de protecção contra agressões químicas
Cintos de segurança do tronco
PÉS E PERNAS Sapatos de salto raso
Botas de segurança sapatos com biqueira de protecção
Sapatos com sola anti- calor
Sapatos e botas de protecção contra calor
Sapatos e botas de protecção contra o frio
Sapatos e botas de protecção contra as
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
PARTE DO CORPO A PROTEGER EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL
vibrações
Sapatos e botas de protecção anti- estáticos
Sapatos e botas de protecção isolantes
Joelheiras
Protectores amovíveis do peito do pé
Polainas
Solas amovíveis anti- calor
Solas amovíveis anti- perfuração
Solas amovíveis anti- transpiração
CORPO INTEIRO
Cintos de segurança
Vestuário de trabalho (fato-macaco)
Vestuário de protecção contra agressões mecânicas
Vestuário de protecção contra agressões químicas
Vestuário de protecção contra o calor
Vestuário de protecção contra o frio
Vestuário anti- poeira
Vestuário e acessórios fluorescentes de sinalização
Coberturas de protecção
Em seguida apresenta-se um quadro resumo da categoria profissional e dos respectivos EPI' s de uso obrigatório e temporário:
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Categoria Profissional
EPI de uso obrigatório EPI de uso temporário
Director da obra
Capacete de protecção;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Protectores auriculares;
Encarregado Capacete de protecção;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Protectores auriculares;
Chefe de equipa
Capacete de protecção;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Protectores auriculares;
Topógrafo
Capacete de protecção sem pala;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Pedreiro
Capacete de protecção;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Luvas de protecção mecânica;
Protectores auriculares;
Luvas de protecção química;
Óculos de protecção;
Cinto de segurança;
Carpinteiro de limpos
Capacete de protecção;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Servente
Capacete de protecção;
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Luvas de protecção mecânica;
Protectores auriculares;
Máscara filtrante antigás;
Máscara filtrante anti- poeira;
Óculos de protecção;
Cinto de segurança;
Condutor manobrador
Botas com palmilha e biqueira de aço;
Capacete de protecção;
Protectores auriculares;
A alteração das condições correntes de trabalho pode originar exigências ao
nível das categorias profissionais, que não estejam nos quadros anteriores.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Nestas situações e durante a fase de Execução da Obra, deve a Direcção da
mesma, assim como o Coordenador de Segurança e Saúde, proceder à
alteração das fichas de equipamento de protecção individual quando tal se
tornar necessário.
Os Equipamentos Individuais de Protecção devem ser entregues ao
trabalhador e este deve assinar uma declaração em como os recebeu.
Nos termos da legislação em vigor, deverá ser explicado ao trabalhador as
funções de protecção de cada equipamento.
c. Plano de Inspecção e Prevenção
A prevenção num estaleiro de obra passa pelo cumprimento das regras
gerais de segurança, assim como pela sua correcta organização em termos
de espaços físicos de trabalho e sociais.
Definem-se assim as condições gerais mínimas a serem respeitadas tanto
para instalações do tipo social como para instalações de trabalho.
Definem-se ainda critérios gerais de segurança e prevenção, que são
normas globais de actuação e comportamento, definidas por este Plano de
Segurança e Saúde de aplicação geral e permanente no estaleiro.
d. Medidas Genéricas de Prevenção
As medidas gerais de prevenção que enumeramos de seguida são
sumariamente aquelas medidas ou condições de trabalho que ajudam a
minorar os riscos de acidente ou, caso estes ocorram, as suas
consequências:
É expressamente obrigatório o uso de capacete em todo o recinto
da Obra.
É expressamente obrigatório o uso de colete reflector em
trabalhos que se realizem junto ou próximo de vias de circulação.
É proibido o acesso a pessoas estranhas à Obra.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
É proibido o consumo de bebidas alcoólicas no local de trabalho
pelo que caso haja alguém que apresente sintomas de alcoolismo
deverá ser conduzido para fora do estaleiro.
A sinalização provisória deve estar sempre em perfeitas condições
e visível para as viaturas que circulam no interior do estaleiro e
nas suas zonas circundantes.
Não é permitida a circulação ou estacionamento de veículos
estranhos na zona de trabalho.
Quer o estaleiro, quer os acessos a este devem encontrar-se
desimpedidos e sem depósitos de entulho. No entanto não devem
ser usados produtos combustíveis ou tóxicos para a limpeza dos
mesmos.
No estaleiro serão colocados extintores e caixas de primeiros
socorros do tipo e na quantidade necessários.
Os visitantes do estaleiro, durante as suas deslocações e
permanência no interior deste, deverão ser sempre
acompanhados por elemento conhecedor dos diferentes locais do
estaleiro
e. Inspecção
O plano de inspecções tem por objectivo registar de forma sistematizada a
informação necessária e suficiente relativa a potenciais riscos envolvidos na
execução de cada operação ou elemento de construção e ainda a forma
como as medidas gerais e particulares previstas no plano de Segurança e
Saúde estão a ser implementadas.
f. Inspecções Periódicas
Pelo menos uma vez em cada mês, o estaleiro será visitado pelo Técnico de
Prevenção e Segurança, para em colaboração com o Coordenador de
Segurança e Saúde elaborar um relatório sobre as condições gerais
existentes no estaleiro e a sua conformidade com este PSS, nesse relatório
deverão ser referidos, os seguintes aspectos:
As verificações feitas na visita;
As anomalias detectadas;
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
A evolução das recomendações anteriores;
As recomendações feitas e o encaminhamento para resolução.
Deste relatório será entregue uma cópia à Direcção de Obra, para análise
na reunião do Comité de Higiene e Segurança.
Estes relatórios deverão ser também encaminhados internamente para
conhecimento e despacho da Direcção da Empresa.
g. “Check List”
Juntam-se de seguida modelos do tipo “Check List”, que deverão ser
utilizados nas vistorias a realizar.
Estas “Check List”, serão elaboradas relativamente as Instalações de Apoio,
a Zona Envolvente do Estaleiro, Movimentação de Terrenos, Operações de
Execução de Elementos Estruturais, Operações de Toscos e Acabamentos,
consoante a fase da construção, sendo que as instalações sociais e zonas
envolventes devem ser sempre verificadas.
“ Check List” para Zonas Envolventes
ACTIVIDADES SITUAÇÃO RESOLVIDA
OBS.
ACTIVIDADES SITUAÇÃO RESOLVIDA
OBS.
SIM NÃO SIM NÃO
1. DELIMIT.ESTALEIRO
8. ESTALEIRO DO FERRO
- Chapas/ tapume - Acessos desimpedidos
- Rede + malha sal
. veículos/ máquinas
2. CIRCULAÇÃO PEÕES
. Pessoas
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- Caminho obrigatório
- Arrumação
- Protecção queda objectos
- Área adequada
- Sinalização - Telheiro
3. SINALIZAÇÕES - Localização de máquinas
- Painel de obra - Protecções nas máquinas
- Sinalização rodoviária
9. CENTRAL DE BETÃO
- Segurança/ locais de trabalho
- Acessos desimpedidos
. Veículos/ máquinas
4. ACESSOS À OBRA
. Pessoas
- Portões p/ viatura
- Guardas laterais plataforma
- Porta de homem - Esgotos p/ águas lavagem
- Controlo de acessos
10. ILUMINAÇÃO
5. CIRCULAÇÃO INTERNA
- Geral – exterior
- Caminhos p/ pessoas
- Trabalhos nocturnos
- Máquinas/ viaturas
11. ARRUMAÇÃO GERAL
- Velocidade reduzida
- Materiais p/ uso
- Sentido de circulação
- Desperdícios – resíduos
6. ARMAZENAGEM - Materiais excedentes
- Espaço adequado
12. SINALIZAÇÃO
- Separação prol. Incumpra.
- Obrigação de protecções
- Arrumação . Cabeça
- Embalagens . Pés
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7.ESTAL. COFRAGENS
. Mãos
- Acessos desimpedidos
. Proibição entrada
. Veículos/ máquinas
. Perigo
. Pessoas . Informação/ indicação
- Arrumação
- Área adequada
- Telheiro
- Localização máquinas
- Protecção máquinas
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“ Checo List” de Movimento de Terrenos
ACTIVIDADES SITUAÇÃO RESOLVIDA
OBS.
ACTIVIDADES SITUAÇÃO RESOLVIDA
OBS.
SIM NÃO SIM NÃO
- Sinal sonoro marcha atrás
- Indicação
- Sinal luminoso marcha atrás
. Desvio
- Interf. C/ trans. externo
. sentidos de tráfego
. sinaleiro . fim de obras
. controlo trav. rodoviárias
9. CIRCULAÇÃO NA OBRA
- Sinalização regulamentar
- Interfer. c/ trans. externo
. rotativa/ intermitente
- Acessos
. sinal S2 - Condicionam.
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das vias
. matérias perigosas
- Visibilidade
. não transportar pessoas
- Velocidade condicionada
- Condições de utilização
- Sentidos de circulação
. deficiências mecânicas
- Delimitação dos taludes
. deficiências luminosas
10. CONDICION. EXTERN.
. deficiências participadas
- Superfície
a) verbalmente
. trans. externo
b) no boletim diário
. trans. de peões
. transporte de pessoas
. passagens pedonais
- Protecção anticapotamento
. cursos de água
- Protecção veios/ cardan.
- Aéreas
8. SINALIZAÇÃO RODOVIAR.
. linhas eléctricas
- Perigo . BT
. perigos vários
. AT
. trabalhos na estrada
. linhas telefónicas
. máquinas em movimento
- Subsolo
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. passagem estreita
. condutas de água
. lomba/ valeta
. condutas de esgotos
. bermas baixas
. condutas de gás
. início de trabalhos
. condutores eléctricos
- Proibição . condutores telefónicos
. limite de velocidade
. sinalização
. ultrapassar . mapas de localização
. estacionar
. sentido proibido
. dar prioridade
. fim de todas proibições
- Obrigação
. sentido obrigatório
. caminho de peões
. dar prioridade
- Meios complementares
. sinais luminosos
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
. baias/ desvios horizontais
. baias verticais
. balizas de alinhamento
.cones (flat-cones) sinaliz.
.delineadores
.lanternas intermitentes
. raquetes de regulação
“Check List” para Elementos Estruturais
ACTIVIDADES SITUAÇÃO RESOLVIDA
OBS.
ACTIVIDADES SITUAÇÃO RESOLVIDA
OBS.
SIM NÃO SIM NÃO
1. SAPATAS/ FUNDAÇÕES
. remoção de excedentes
- Escavações - Limpeza entulhos/ restos
- Consistência do terreno
- Acesso à zona de trabalhos
- Entivação . escadas manuais
- Delimitação do bordo
. esc. vert. fixa c/ guarda
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- Meios de acesso interior
. passad. c/ guardas laterais
2. APLICAÇÃO DE FERRO
- Protecção quedas em altura
- Transporte da zona moldagem
. pessoas
- Movimentação das lingadas
. materiais
- Condições estropos
. trabalhos na perpendicular
- Gancho c/ patilha segurança
- Uso de protecções individuais
- Capacidade equip. mecânico
- Protecções colectivas
- Interf. c/ outras tarefas
. redes tipo forca
- Acesso à escavação/ sapatas
. redes horizontais
- Passadiço s/ malha de ferro
. guarda corpos
- Guarda corpos laterais
. acesso do pessoal
- Plataformas de trabalho
- Iluminação localizada
. altura adequada
. ligações e acessórios
. tábuas de pé
4. BETONAGEM
. guarda corpos
- Plataforma p/ betonagem
. rodapé/ guarda cabeças
. tábuas de pé suficiente
. travam. Lateral/ estabil.
. guarda corpos
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. nivelamento plataforma
. acesso à plataforma
- Uso de protecções individuais
. posicionamento correcto
3. COFRAGEM/ CIMBRE
. estabilidade
- Base de apoio - Utilização do vibrador
. nivelamento
. ligações eléctricas adeq.
. estabilidade
. condutor. em bom estado
. travamento das peças
- Uso de protecções individuais
- Escoramento - Iluminação localizada
- Movimentação dos materiais
. ligações e acessórios
. manual . iluminação suficiente
. mecânicas
. Interf. c/ outras tarefas
- Arrumação
. em estaleiro
. na zona de aplicação
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7. Cronograma dos trabalhos
a. Cronograma de Mão-de-obra
O cronograma de mão de obra expresso quer em valores mensais quer em
valores acumulados deverá ser anexado a este Plano de Segurança e Saúde
devendo ser o mesmo mantido actualizado neste PSS .
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
b. Mapa de quantidades de trabalho
O mapa de quantidade de trabalhos a realizar, contendo a lista quantificada
do todos os trabalhos a executar e organizados por capítulos e sub-
capitulos, correspondentes a grupos de intervenções especializadas, será
anexado a este Plano de Segurança e Saúde, devendo ser o mesmo mantido
actualizado neste PSS.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Ident.Descrição
Quant.
Un.
1 ESTALEIRO
1.1 Montagem e desmontagem e manutenção de estaleiro de acordo com as normas em vigor e implementação das normas de higiene e segurança no trabalho. 1,00 vg
2 MOVIMENTO DE TERRAS
2.1 Escavação de terras em solos de qualquer natureza com meios mecânicos e manuais para abertura de sapatas e vigas de fundação, incluindo transporte das terras sobrantes a vazadouro.
34,47 m3
3 ESTRUTURA
3.1 BETÃO EM INFRAESTRUTURAS
3.1.1 Fornecimento e aplicação de betão de limpeza com 10cm de espessura em sapatas , vigas de fundação . 7,68 m3
3.1.2 Fornecimento e aplicação de betão C16/20, incluindo armaduras em aço A 400 NR, cofragens e todos os trabalhos necessários em:
3.1.2.1 a) Sapatas 22,28 m3
3.1.3 Fornecimento e aplicação enrocamento constituido por 20cm de rachão e 5 cm de brita , na execução do pavimento da cave : 54,71 m3
3.2 BETÃO EM SUPERESTRUTURAS
3.2.1 Fornecimento e aplicação de betão C16/20, incluindo armaduras em aço A 400 NR, cofragens e todos os trabalhos necessários em:
3.2.1.1 Pilares em elevação 14,19 m3
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3.2.1.2 Lajes maciças - Cimalha da Cobertura Trabalhada com acabamento pronto apintar ou envernizar. 14,11 m3
3.2.1.3 Lajes maciças - Lajes de escada 3,70 m3
3.2.1.4 Vigas 20,65 m3
3.2.2 Lajes aligeiradas, constituídas por vigas de betão pré esforçadas, abobadilha Cerâmica ou Leca, lâmina de compressão, tarugos e malhasol.
0 847,34 m2
4 ALVENARIAS
4.1 PAREDES EXTERIORES
4.1.1 Fornecimento e assentamento de alvenaria simples de bloco térmico 50x20x25.
327,37 m2
4.1.2 Fornecimento e assentamento de alvenaria simples de tijolo 30 x 20 x 11 em execução da chaminé. 22,68 m2
4.1.3Execução de torsas maciças em betão ligeiramente armado.
10,10 ml
4.1.4 Fornecimento e assentamento de caixas de estores de betão com poliuretano no interior. 23,60 ml
4.2 PAREDES INTERIORES
4.2.1 Fornecimento e assentamento de alvenaria simples de tijolo 30 x 20 x 11, incluindo execução de torças em betão ligeiramente armado .
311,74 m2
4.2.2Fornecimento e assentamento de alvenaria simples de tijolo 30 x 20 x 15, na execução de muretes de apoio da cobertura . 101,2
0 m2
5 IMPERMEABILIZAÇÕES / ISOLAMENTOS
5.1 Fornecimento e aplicação de placas de poliestireno extrudido com 4cm de espessura, tipo "wallmatte / floormate" no isolamento dos pavimentos do r-chão e 1º andar de acordo com o projecto térmico .
296,27 m2
0,00
5.2 Fornecimento e aplicação de placas de poliestireno extrudido com 6cm de espessura, tipo "roofmatte" no isolamento das lajes de cobertura ,incluindo ripado de cimento para assentamento da telha.
266,03 m2
44
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5.3Fornecimento e aplicação de tinta betuminosa do tipo " Fintkoat " aplicada em duas demãos no revestimento da face exterior das paredes enterradas da cave. 153,9
0 m2
5.4 Fornecimento e aplicação de tela pitonada do tipo " Fondaline " ou similar , incluindo sobreposições e colagens , no revestimento da face exterior das paredes enterradas da cave.
153,90 m2
5.5
Fornecimento e aplicação de isolamento térmico de fachadas da “ Webber Therm “ ( Sistema Capote ) ou similar , constituído por placas de poliestireno expandido com 6 cm de espessura , seguido de 1ª camada de revestimento do tipo “ Webber.therm flex “ , Rede de fibra de vidro e 2ª camada de revestimento ( idêntica à 1ª camada ) , primário de acabamento do tipo “ Webber.Ibo "regulador de fundo completando-se com Argamassa de acabamento da “ Webber “ ,em todas as paredes exteriores de cor a definir .
327,37 m2
6 COBERTURA
6.1Fornecimento e assentamento de telha reginal de capa e caleira " Advanced Lusa da Umbelino Monteiro ), incluindo todos os acessórios e remates necessários ao seu correcto assentamento e perfeito acabamento ( inclui rufos de chapa lacada para remate de chaminés ). 319,2
3 m2
6.2Fornecimento e assentamento de rufos em chapa lacada na execução de caleiras em " V " na cobertura , incluindo todos os trabalhos de soldadura e impermeabilização , com o desenvolvimento variável.
28,50 ml
7 CANTARIAS
7.1Fornecimento e assentamento de cantarias em granito amarelo macieira , com acabamento serrado, incluindo argamassa de regularização, no assentamento de:
7.1.1 Peitoris com 4 cm de espessura . 7,16 m2
7.1.2 Soleiras com 4 cm de espessura. 6,04 m2
7.1.3 Fachas com 2 cm de espessura " coladas " em vãos de janelas e portas de acordo com o projecto , incluindo ombreiras e torsa ( face exterior da caixilharia )( incluem-se todos os alçados ) . 30,04 m2
7.1.4 Cobertores de escadas com 3 cm de espessura. 11,04 m2
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7.1.5 Espelhos de escadas com 2 cm de espessura. 5,94 m2
7.1.6 Fachas de varandas com 3 cm de espessura. 4,77 m2
7.1.7 Pilar de secção cicular com Ø 25 cm e com cerca de 2,50 ml de altura. 10,00 un
8 REVESTIMENTOS EXTERIORES
8.1 REVESTIMENTO DE TECTOS
8.1.1Execução de chapisco, reboco e esboço com acabamento a areado fino em tectos exteriores , incluindo aditivo hidrófobo.
85,81 m2
8.2 REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS
8.2.1Fornecimento e assentamento de mosaico cerâmico em varanda e terraço da moradia , incluindo betonilha de regularização ,fornecimento e aplicação de impermeabilizante " Isolastic " da Wurth ou equivalente aplicado em duas demãos cruzadas , dobrando cerca de 0,20 cm para a parede , cimento cola , betume e rodapé no mesmo material (mosaico até um limite de 10,00€/m2).
40,08 m2
8.3 PINTURAS
8.3.1 Fornecimento e aplicação de tinta plástica " Dynitt " da Dyrup ou similar , de cor branca , nas demãos necessárias a um perfeito acabamento em tectos exteriores , incluindo primeira demão com primário do tipo " Fix " da Dyrup ou similar. 85,81 m2
9 REVESTIMENTOS INTERIORES
9.1 REVESTIMENTO DE PAREDES
9.1.1 Execução de chapisco e reboco sarrafeado e talochado, devidamente desempenado para posterior revestimento com azulejo, em instalações sanitárias , cozinha ,despensa e lavandaria até ao tecto.
217,65 m2
9.1.2 Execução de chapisco , reboco e esboço com acabamento a areado fino nas paredes interiores da garagem , loja e arrumos , incluindo aditivo hidrofobo.
278,96 m2
9.1.3Fornecimento e aplicação de estuque projectado em todas as paredes , exceptuando garagem , loja , arrumos , cozinha , lavandaria , despensa e instalações sanitárias. 517,3
4 m2
46
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
9.1.4 Fornecimento e assentamento de lambril de azulejo nas instalações sanitárias e cozinha ( até ao tecto ) , incluindo cimento cola, betumamento, faixa decorativa e todos os trabalhos necessários.
217,65 m2
Nota: O azulejo e faixa decorativa serão à escolha, não podendo no entanto, o seu valor conjunto ultrapassar os 10,00€ / m2. 0,00
0,00
9.1.5Fornecimento e aplicação de tinta em paredes da garagem em areado fino com tinta plástica " Dynitt " da Dyrup ou similar de cor branca nas demãos necessárias a um perfeito acabamento , incluindo aplicação de uma demão de primário do tipo " Seláqua " da Dyrup ou similar. 278,9
6 m2
9.1.6 Fornecimento e aplicação de tinta em paredes em estuque com tinta plástica " Dynitt " da Dyrup ou similar de cor branca , nas demãos necessárias a um perfeito acabamento ,incluindo afagamento , betumamento e fornecimento e aplicação de 1 demão de primário do tipo " Seláqua " da Dyrup ou similar.
517,34 m2
9.2 REVESTIMENTO DE TECTOS
9.2.1 Fornecimento e aplicação de estuque projectado, incluindo sanca simples com cerca de 12cm, para remate com a parede, em todos os tectos interiores .
466,15 m2
9.2.2Fornecimento e aplicação de tinta em tectos de estuque com tinta plástica " Dynitt " da Dyrup ou similar , de cor branca , nas demãos necessárias a um perfeito acabamento ,incluindo afagamento , betumamento e fornecimento e aplicação de aditivo antifungos , bem como 1 demão de primário do tipo " Seláqua " da Dyrup ou similar. 466,1
5 m2
9.3 REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS / RODAPÉS
9.3.1 Fornecimento e aplicação de betonilha de regularização em todos os pavimentos do r-chão e andar para receber mosaico cerâmico.
459,67 m2
9.3.2Fornecimento e assentamento de mosaico cerâmico e rodapé cerâmico em todos os pisos do r-chão e andar ( exceptuando quartos e correedor), incluindo cola de assentamento e betume (mosaico à escolha até 10,00€ o conjunto). 388,6
1 m2
10 CARPINTARIAS
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
10.1Fornecimento e assentamento de portas interiores de uma folha de abrir, " Portaro " (modelo simples ), opacas, folheadas a faia ou similar, incluindo aros em contraplacado e alizares da mesma madeira ( faia ) e respectivas ferragens em inox.
18,00 un
10.2 Fornecimento e assentamento de portas interiores de uma folha de abrir, " Portaro " (modelo simples ), com vidros, folheadas a faia ou similar, incluindo aros em contraplacado e alizares da mesma madeira ( faia ) e respectivas ferragens em inox. 2,00 un
10.3 Fornecimento e assentamento de portas interiores de duas folhas de abrir, " Portaro " (modelo simples ), com vidros, folheadas a faia ou similar, incluindo aros em contraplacado e alizares da mesma madeira ( faia ) e respectivas ferragens em inox. 1,00 un
10.4Fornecimento e assentamento de réguas e tampas de estores em madeira de casquinha , incluindo polimento , envernizamento e remate com silicone ( caso necessário ).
20,20 ml
10.5 Fornecimento e aplicação de pavimento flutuante estratificado 8 mm AC 4 , coloração faia , em todos os quartos , vestiário e corredor , assente sobre manta de espuma ( jumbalon " . 67,04 m2
10.6 Fornecimento e assentamento de rodapé em Contraplacado Hidrofogo folheado a faia com 7 cm de altura ,assente com prego liquido , cortes perfeitos e em todas as divisões , excepto toda a cave , cozinha , lavandaria , despensa e instalações sanitária .
150,90 ml
10.7Fornecimento e assentamento de roupeiros de acordo com o projecto , constituidos por portas de correr até ao tecto ,respectivos alisares , 1 conjunto de gavetas maleiro e respectivas ferragens em inox , incluindo afagamentos e envernizamentos e todos os trabalhos e materiais achados necessários a um perfeito funcionamento.
3,00 un
11 CAIXILHARIAS / SERRALHARIAS
11.1 CAIXILHARIAS
11.1.1Fornecimento e montagem de vãos exteriores em alumínio lacado à cor branco, com vidro duplo e corte térmico, sem quadrícula, oscilobatentes , de acordo com o apresentado no projecto , incluindo todas as ferragens de acordo com a série e respectivas afinações.
11.1.1.1
Janelas de abrir14,76 m2
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11.1.1.2
Janelas de fixas5,70 m2
11.1.1.3
Portas de Sacada ( 1 e 2 folhas )9,60 m2
11.1.2 Fornecimento e assentamento de porta de entrada em alumínio termolacado de cor branca com vidro , incluindo respectivas ferragens e fechadura. 1,80 m2
11.1.3 Fornecimento e assentamento de porta de entrada em alumínio termolacado de cor branca sem vidro , incluindo respectivas ferragens e fechadura. 5,40 m2
11.1.4 Fornecimento e assentamento de estores em alumínio termolacado com isolamento de poliuretano. 24,36 m2
11.1.5Fornecimento e montagem de portão secçionado , com motor e comando à distância e de cor branca 3,00 x 2,20 .
1,00 un
11.2 SERRALHARIAS
11.2.1 Fornecimento e aplicação de gradeamento em aço inox , de acordo com o pormenor , aplicado em escadas interiores , alpendre e varandas exteriores 48,20 ml
11.2.2Fornecimento e aplicação de chapéu de chaminé , devidamente decapada , metalizada e pintura com tinta de esmalte anti corrosiva e de alta temperatura , nas demãos necessárias a um perfeito acabamento com a dimensão de:
2,00 un1,30 x 0,80
11.2.3 Fornecimento e assentamento de caleiras e tubos de queda em chapa lacada da cor à escolha.
171,00 ml
12 LOUÇAS SANITÁRIAS
12.1Fornecimento e assentamento de lavatórios e respectiva coluna da série " Alfa " da Indusa ou similar em branco , incluindo misturadoras monocomando da série " Alfa " da Indusa S/ VDA ou similar , torneiras de esquadria série " Arco " , records , válvulas clic-clac e todos os acessórios e trabalhos necessários a um perfeito funcionamento.
3,00 un
12.2 Fornecimento e assentamento de sanita compacta e respectivo tanque da série " Alfa Plus " com mecanismo de dupla descarga da Indusa ou similar, incluindo tampo de sanita ABS branco ou similar ,torneiras de esquadria , records , ferragens e os acessórios necessários a um perfeito funcionamento. 4,00 un
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
12.3Fornecimento e assentamento de bidés da série " Alfa " da Indusa ou similar, incluindo misturadoras monocomando da série " Alfa " da Indusa ou similar ,torneiras de esquadria , records , válvulas clic-clac e todos os acessórios e trabalhos necessários a um perfeito funcionamento.
3,00 un
12.4 Fornecimento e assentamento de Base de duche Julia com aba 80x80 branco ou similar, incluindo misturadoras monocomando Galaxy da JGS ou similar , válvulas clic-clac e todos os acessórios e trabalhos necessários a um perfeito funcionamento . 2,00 un
12.5Fornecimento e assentamento de protecção acrilica Viena para base 90*90 , incluindo todos os remates necessarios.
2,00 un
12.6 Fornecimento e assentamento de banheira Aveiro - Indusa branca 160x70 , válvula clic clac de banheira ,misturadora monocomando da série " Alfa " da Indusa ou similar e todos os trabalhos necessários a um perfeito acabamento e funcionamento . 1,00 un
13 INSTALAÇÕES ESPECIAIS
13.1Execução da rede de instalações eléctricas de com as marcações a definir em obra ,incluindo quadros , aparelhagem de uma série média ,abertura e fecho de roços , todas as ligações e trabalhos necessários a um perfeito acabamento , incluindo certificação da Certiel .
1,00 vg
13.2Execução da rede de ITED, de acordo com o projecto ,incluindo quadros , aparelhagem de uma série média ,abertura e fecho de roços , todas as ligações e trabalhos necessários a um perfeito acabamento , incluindo certificação da Entidade Competente.
1,00 v.g.
13.3Execução da rede de gás, de acordo com o projecto , ligações e trabalhos necessários a um perfeito acabamento , incluindo certificação da Entidade Competente.
1,00 v.g.
13.4Execução da rede de aquecimento central , considerando-se apenas a tubagem em "Pex " especifica para o efeito.
1,00 v.g.
13.5Execução da rede de águas, de acordo com o projecto e de maneira a proporcionar uma perfeita ligação de todos os elementos , incluindo ligação a caixa de contador a fornecer e instalar no muro divisório da propriedade.
1,00 vg
50
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
13.6Execução da Rede de águas pluviais de acordo com o projecto apresentado , incluindo caixas de visita em PVC e tubo de PVC Ø 125 na interligação das caixas de visita.
1,00 vg
13.7Execução da rede de esgotos, de acordo com projecto e de maneira a proporcionar uma perfeita ligação de todos os elementos , incluindo caixas de visita e ligação ao colector publico ( não se inclui sistema de bombagem da cave ) .
1,00 vg
14 AQUECIMENTO
14.1Fornecimento e instalação de sistema térmico de águas quentes sanitárias , constituido por 2 painéis solares , rede de circulção forçada ( bombagem ) e termoacumulador de 300 lt , bem como todos os acessórios , materiais e trabalhos necessários a um perfeito funcionamento.
1,00 vg
15 DIVERSOS
15.1Limpezas finais, regularização e limpeza do terreno exterior.
1,00 vg
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
8. Condicionantes á selecção de subempreiteiros, trabalhadores independentes fornecedores de materiais e equipamentos de trabalho. No caso dos subempreiteiros e trabalhadores independentes
A existência de um contrato que demonstre o modelo vinculativo entre as
partes nesse mesmo documento deve estar referidas os seguintes
parâmetros:
- Alvará, correspondente aos trabalhos a executar;
- Fichas médias, que sejam comprovativas do exercício da medicina
do trabalho (por cada trabalhador);
- Bilhete de Identificação (por trabalhador);
- Folha da segurança social, do último mês com o comprovativo de
pagamento;
- Folhas comprovativas da distribuição EPI’S (por trabalhador).
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
9. Procedimentos de emergência, incluindo medidas de Socorro e evacuação
a. Sistema Operacional de Actuação
Direcção das operações:
Constitui responsabilidade do Dir. Obra a direcção de todas as operações
desencadeadas pelo pessoal do estaleiro, em caso de acidente, incêndio ou
noutra emergência.
Assim, deve tomar conhecimento imediato da situação de emergência e
manter-se permanentemente informado do evoluir da situação, para poder
dirigir as várias operações a desencadear e avaliar a sua eficácia.
Mesmo após a chegada dos bombeiros, o Dir. Obra mantém-se activo dando
apoio ao comandante das operações dos bombeiros, nomeadamente
prestando informações sobre a situação concreta e sobre o estaleiro.
Na ausência do Dir. Obra, as suas funções serão assumidas pelo Técnico de
Higiene e Segurança no Trabalho (THST).
Na ausência do TSHT as suas funções serão assumidas pelo Encarregado.
Ao ser alertado da situação de emergência o elemento com
responsabilidade de direcção das operações deve deslocar-se para a
referida área, de onde dirigirá as operações.
b. RECURSOS MATERIAIS
As instalações de primeiros socorros encontram-se localizadas no estaleiro
central. Essas instalações encontram-se equipadas com material essencial
de primeiros socorros, em local de fácil acesso, possibilitando a
movimentação de macas e devidamente sinalizadas.
Existe ainda uma caixa de primeiros socorros na carrinha do encarregado.
O estaleiro está dotado de meios de combate a incêndios, i.e., extintores
estrategicamente colocados
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
c. Plano de Meios de Combate a Incêndio
O Estaleiro está dotado de meios de combate a incêndios, nomeadamente
extintores de pó químico de 6 kg, que devem estar de acordo com a planta
de Estaleiro.
Deverão considerar-se meios fixos e meios móveis.
Por meios fixos consideram-se os extintores dispostos em todas as
Instalações Sociais, Escritórios e quadros eléctricos, que deverão existir em
número suficiente, de modo a garantir as condições mínimas de Segurança.
Por meios móveis consideram-se os extintores distribuídos pela Obra em
função do tipo de trabalhos.
d. Plano de emergência
No caso de se registar algum acidente, o memo deve ser comunidade a todos os presumíveis responsáveis, o mais rápido possível, informando as causas a as consequências do mesmo.
Deverá ser mantido um registo de ferimentos, o qual fará parte do relatório semanal de segurança.
É obrigatório a existência de uma caixa de primeiros socorros para tratamentos de pequenos ferimentos do pessoal.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Se ocorrer algum acidente grave, o acidentado será transportado, em ambulância para o hospital mais próximo com serviços de urgência permanente.
Acções a serem tomadas em caso de acidentes grave na obra
No caso de graves ferimentos deverá ser chamada uma ambulância, dando-se as seguintes informações:
- Localização do acidente;- Tipo de acidente:- Tipo de suspeita do ferimento
e. Outros cuidados
Deve ser mantido o acidentado em posição confortável, não se movendo antes da chegada da equipa médica.
Se possível deverá alguém deslocar-se ao encontro da ambulância, e indicar o caminho para o local do acidente.
A área do acidente deverá permanecer intacta até á chagada do Técnico de Segurança, que conduzirá a investigação do acidente.
Constituem excepção a esta última regra, os casos em que seja necessário remover algo para se poder socorrer o acidentado ou para se tornar a área segura.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
f. FLUXOGRAMA
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FLUXOGRAMA RESPONSABILIDADEESPECIFICAÇÕES DE GESTÃO
ACÇÕES PRAZO
Comunicação
Encarregado
Efectuar as seguintes comunicações:
112, para prestar os primeiros socorros especializados e evacuar os sinistrados ou mobilizar meios externos de salvamento ou de combate às causas do acidente.
Imediatamente
Director de Obra Protecção Civil quando a mobilização de meios implicar a coordenação de diversas entidades públicas e privadas
Conhecida a dimensão e as necessidades
Director de Obra Informar Direcção Qualidade e Segurança, em qualquer caso
Imediatamente
Direcção de Qualidade e Segurança ACT quando o acidente for grave
No prazo de 24 horas
Direcção de Qualidade e Segurança
Informar Direcção Recursos Humanos, para proceder à participação à seguradora.
De acordo com a participação interna de acidente
Medidas de emergência
Director de Obra
Os primeiros socorros devem ser prestados no local. Não sendo possível, com os meios próprios deve-se aguardar a chegada do 112 com o sinistrado em posição horizontal, sem alteração da posição, salvo se a acção de salvamento o exigir.
-
Director de ObraO transporte do acidentado deve ser feito pelo 112, salvo nos acidentes com ferimentos ligeiros em que o sinistrado mantenha as suas capacidades.
-
Director de ObraAssegurar a evacuação do local, o isolamento da área e as medidas para eliminar e controlar os riscos da situação.
-
g. Procedimentos de Emergência
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Doença súbita ou acidente
Contacte imediatamente o Director de Obra ou o Técnico de Segurança.
Se o caso for visivelmente grave ligue 112. A chamada é acessível de
qualquer rede telefónica, em qualquer ponto do país, a qualquer hora do
dia. A chamada será atendida por um operador da Central de Emergência,
que enviará os meios de socorro apropriados. Em determinado tipo de
situações a chamada poderá ser transferida para o Centro de Orientação de
Doentes Urgentes (CODU) do INEM.
Faculte toda a informação que lhe for solicitada, para permitir um rápido e
eficaz socorro às vítimas. Acima de tudo, mantenha a calma e informe,
de forma simples e clara:
Identificação da Obra
O tipo de situação (doença, acidente, etc.);
O número de telefone do qual está a ligar;
A localização exacta (ou localidade mais próxima) e sempre que
possível, com indicação de pontos de referência. Caso necessário,
combine um ponto de encontro próximo, onde as equipas de
socorro possam ter acesso;
A gravidade aparente da situação;
O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de
socorro;
As queixas principais e as alterações que observa;
A existência de qualquer situação que exija outros meios para o
local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio,
electrocussão, etc.
Depois de feita a triagem da situação, os operadores do 112 indicam a
melhor forma de proceder, enviando, se necessário, os meios de socorro
adequados.
Lembre-se que o serviço de ambulâncias deverá ser apenas utilizado em
situação de risco de vida eminente.
No caso de não ser necessário enviar uma ambulância, são dadas todas as
informações sobre a melhor forma de ser transportado para as unidades de
saúde adequadas.
Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Incêndios Florestais ou Agrícolas
O alerta de um incêndio pode ser dado para o número 117. O informador
deverá transmitir de uma forma muito precisa e sintética as seguintes
informações:
Localização aproximada do incêndio;
Estimativa da dimensão actual do incêndio (se possível);
Forma de acesso mais rápido ao local.
Medidas de prevenção e protecção
Se for surpreendido pelo início dum incêndio florestal contacte de imediato
os Bombeiros, Forças de Segurança (GNR ou PSP) utilizando para o efeito o
número 117;
O seu contributo para proteger a floresta do fogo baseia-se na adopção de
algumas Acções Preventivas, medidas de simples bom senso, sempre que
haja risco de incêndio e sobretudo durante os períodos mais quentes e
secos.
Deve-se respeitar a legislação vigente, nomeadamente o Decreto-Lei n.º
334/90 de 29 de Outubro e ter especial cuidado com queimadas, queima de
lixo, utilização de fósforos e cigarros, fogueiras e/ou máquinas ou
equipamentos de motor de combustão.
Detecção
Uma rápida primeira intervenção é crucial para que um incêndio não se
desenvolva para proporções incontroláveis. Qualquer utilizador da floresta
deverá efectuar todos os esforços para extinguir ou controlar qualquer foco
de incêndio que detecte e alertar os bombeiros.
O alerta poderá ser dado para o número 117. O informador deverá ser tão
claro e preciso quanto possível nas informações que fornecer.
Quem detectar um incêndio deverá tentar salvaguardar o seu local de início
para que posteriormente se possam desenvolver acções de investigação
das suas causas.
Queimadas
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
É proibida a realização de queimadas a menos de 300 metros das áreas
florestais. A realização de queimadas carece da necessária autorização do
Governador Civil. Se pretender efectuar uma queimada ou fogueira deverá
dirigir-se ao Governo Civil da sua área, ao posto da GNR ou ao quartel de
bombeiros mais próximos, de forma a que lhe seja concedida a respectiva
licença. As Direcções Regionais de Agricultura poderão também fornecer
informações precisas sobre o modo e ocasião para realização de
queimadas/fogueiras.
As queimadas constituem um perigo para a floresta durante o Verão, mas
não só. Nos Invernos secos e com temperaturas mais elevadas do que o
normal para a época, uma queimada mal conduzida poderá ocasionar
incêndios florestais de área considerável.
Queima de lixos
Está proibida por lei durante a chamada “época normal de fogos”, definida
anualmente por despacho conjunto do Governo (decretos regulamentares
n.º 55/81 de 18 de Dezembro e n.º 36/88 de 17 de Outubro) e numa faixa
limítrofe de 100 metros das florestas.
Se a queima de lixos se resumir a uma pequena fogueira, então as normas
referidas para realização de queimadas são aqui aplicáveis.
É de evitar a queima de lixos, devido aos problemas ambientais
decorrentes, como a poluição do ar e a eventualidade de provocar incêndios
florestais. Devem-se utilizar os locais próprios e adequados ao depósito de
resíduos, como por exemplo os aterros.
Utilização de fósforos e cigarros
É proibido fazer fogo de qualquer espécie, incluindo fumar, no interior das
matas e nas vias que as atravessam, a não ser que se tomem todas as
providências adequadas à prevenção do potencial perigo de incêndio.
Evite fumar no interior das florestas e nunca deite fora beatas ou fósforos
sem antes se certificar que estão completamente extintos.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Fogueiras
É proibido fazer fogo de qualquer espécie, incluindo a realização de
fogueiras, a não ser que se tomem todas as providências adequadas à
prevenção do potencial perigo de incêndio. Existem indicações sobre o
modo e ocasião correctos para realização de fogueiras.
Máquinas ou equipamentos de motor de combustão
De acordo com a legislação, as máquinas de combustão interna ou externa,
utilizadas em áreas florestais ou agrícolas de potencial perígo de incendio,
deverão estar equipadas com dispositivos de retenção de faúlhas ou tapa
chamas nos tubos de escape.
É necessário ter muito cuidado e estar constantemente vigilante quando se
utilizam máquinas agrícolas, máquinas florestais, veículos todo o terreno em
zonas florestais ou agrícolas de potencial perígo de incêndio.
Indicam-se como medidas de segurança com vista a diminuir o potencial
perigo de incêndio florestal pela utilização destas máquinas:
Utilização de dispositivos de segurança para evitar o risco de incêndio
por projecção de faúlhas ou faíscas e por sobre-aquecimento de
alguns componentes da máquina;
Boa acessibilidade a extintores nos locais de trabalho
Evitar o contacto entre combustíveis florestais finos e mortos e as
componentes sobreaquecidas da maquinaria;
O abastecimento de combustível deverá ser feito a frio, em lugares
isentos de fontes de ignição.
Intoxicações
Em caso de intoxicação, telefone para o Centro de Informação Antivenenos
(CIAV) do INEM:
O número é o 808 250 143.
Este serviço médico funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano. Para
cada situação serão aconselhadas as medidas que deverá tomar. Procure
dar informações que possam ajudar o CIAV a identificar a situação,
designadamente:
Quem – idade, sexo, gravidez
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
O quê – produto, animal, planta, cogumelo
Quanto – quantidade de produto, tempo de exposição
Quando – há quanto tempo
Onde – em casa, no campo, na fábrica
Como – em jejum, com alimentos, com bebidas alcoólicas
A sua colaboração é fundamental, por isso preste atenção às perguntas
efectuadas e siga as instruções indicadas.
Alguns conselhos para evitar intoxicações acidentais
Não tome nem dê medicamentos e não exceda as doses prescritas.
Conheça o significado dos símbolos existentes nos rótulos.
Leia as instruções de aplicação com cuidado e aplique os produtos dentro
das regras de segurança, principalmente quando usar produtos corrosivos,
oleos minerais etc.
A calma é muito importante, não se precipite mas não perca tempo.
Tenha o número do CIAV perto de si.
Derrames de substâncias perigosas
- Utilizar o material absorvente (absorvente de origem natural) mais
próximo, de modo a controlar o derrame
- Acondicionar todos os resíduos resultantes da limpeza do derrame, nos
contentores identificados em obra para os resíduos contaminados, que
serão posteriormente enviados para empresas devidamente licenciadas
para a sua correcta gestão
- Verificar as margens e cursos de água, e caso o justifique providenciar as
operações necessárias à sua limpeza
- Em caso de derrame de grande dimensão contactar a CCDR – Centro -
Viseu, no prazo máximo de 24 horas, através dos seguintes contactos: Tel
232 422 033.
Sismo
Em caso de sismo, deve deslocar-se de zonas onde existam riscos de
quedas de matérias, estruturas, equipamentos, etc.
Deve dirigir-se para o Ponto de Encontro mais próximo do local onde se
encontra.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
10. Sistema de comunicação da ocorrência de acidentes e incidentes no estaleiro
Serão divulgadas nas reuniões do Comité de Higiene e Segurança as normas
a seguir, prazos de comunicação e departamentos a notificar em caso de
acidente na Obra (com pessoal da Empresa ou dos subempreiteiros)
Os casos mais graves serão participados pela respectiva entidade
empregadora à Delegação do IDICT/Inspecção de Trabalho, no prazo de 24
horas, como determina o art. 13º do D.L. 155/95.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
No caso dos subempreiteiros, estes apresentarão à Direcção da Obra
comprovativo da participação do acidente à IGT no prazo legalmente
estabelecido, sem prejuízo da Empresa de enviar para a IGT os dados que
possuir.
Todos os acidentes de trabalho devem ser objecto de registo, em folha de
“Registo de Acidentes” de que se junta exemplar tipo:
REGISTO DE ACIDENTEOBRA: ________________________________________________________________ Nº _________
ENTIDADE EMPREGADORA: ________________________________________________________COMPANHIA DE SEGUROS: ____________________________________ Apólice Nº ___________
DADOS DO SINISTRADO: Nome: ____________________________________________ Nº _______Morada:______________________________________________________________________________Estado Civil: _____________ Categoria Profissional: _______________________ Idade: ____________Sexo: _________________ Data de Admissão ao Serviço: ____/____/____DADOS DO ACIDENTE:Data e hora do acidente: ____/____/____ às ______:______ hQuantos sinistrados no acidente: ______ Nºs: _______________________________________________Testemunhas:_________________________________________________________________________Local do acidente: Domicílio Trabalho Trabalho Domicílio Fora do estaleiro Dentro do estaleiro onde: _____________________________________________Breve descrição do acidente: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Medidas de prevenção adoptadas: _________________________________________________________
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
DESTINO DO SINISTRADO:Data: ___/___/___ às ____:____ h Hospital ___________________________ Posto médico ___________________________________CAUSA DO ACIDENTE: Atropelamento Capotamento Colisão de veículos Compressão de um objecto ou entre
objectos Contacto com energia eléctrica
Cont. c/ subst. nocivas ou radiações Choque c/ objectos Esforço físico exces./ mov. falso Expl./ Inc./ cont. tempera. extremas Intoxicação
Queda em altura Queda ao mesmo nível Queda de objectos Soterramento ____________________
TIPO DE LESÃO: Amputação Asfixia Concussão/ lesões internas Contusão Distensão
Electrocussão Entorse Esmagamento Ferida/ golpe Fractura
Lesões múltiplas Luxação Queimadura Traumatismo ____________________
PARTE DO CORPO ATINGIDA: Cabeça excepto olhos Olho(s) Tronco excepto coluna Coluna
Memb. sup., excepto mãos e dedos Braço(s) Mão(s) excepto dedos Dedo(s) da mão Memb. inf. excepto pernas, pés e
dedos
Perna(s) Pé(s), excepto dedos Dedo(s) pé Localizações múltiplas ____________________
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE: Sem incapacidade Incapacidade temporária – Regresso ao trabalho em ___/___/___
Incapacidade permanente: ___% Morte
OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ENCARREGADOData: ___/___/___
Ass.: __________________
RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇAData: ___/___/___
Ass.: __________________
DIRECTOR DA OBRAData: ___/___/___
Ass.: __________________
a. Plano de Registos de Acidentes e Índices
Mensalmente e por acumulação, caso o Dono de Obra o solicite, o Empreiteiro Geral fornecerá os índices de sinistralidade laboral (frequência e gravidade), também deverá enviar os resultados estatísticos avaliados por causas, tipo de lesão e zonas do corpo, etc.
Dados a utilizar nos formulários
Acidentes – Contabilizar-se somente os acidentes comunicados às companhias de seguros (com ITA – baixa e S/I – sem incapacidade).
Os acidentes In Itinere não devem constar para a estatística embora se anote o seu registo.
Dias Perdidos – A contagem dos dias de baixa iniciar-se no dia a seguir ao acidente, contabilizando-se Sábados, Domingos e Feriados até ao dia da alta.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Também se deverão contabilizar os dias de baixa por acidentes ocorridos no mês, mais os dos acidentes ocorridos em meses anteriores, cujas baixas se prolonguem por um ou mais meses.
Aquando da ocorrência de um acidente mortal, em que o falecimento ocorra em obra ou no hospital deverão utilizar-se 7500 dias para o apuramento do Índice de gravidade.
Horas Trabalhadas – As horas a utilizar nos índices serão as reais, isto é, as horas normais e suplementares.
Índice de Frequência (IF)
Nível Índice de Gravidade (IG)
< 10 1 < 0,25
10 a 25 2 0,25 a 0,50
25 a 50 3 0,50 a 1,00
50 a 75 4 1,00 a 2,00
> 75 5 > 2,00
Fórmulas utilizadas:
Índice de Frequência = a . 106
c
Índice de Gravidade = b . 103
c
NOTA: Os índices do Empreiteiro e dos Subempreiteiros deverão ser calculadas em separado.
Caso o Subempreiteiro não disponha de boletim de acidente de trabalho interno pode utilizar o modelo do adjudicatário.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
b. MEDICINA DO TRABALHO
Conforme a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto Lei 109/2000 que alterou o Decreto Lei 26/94 rectificado pela Lei 7/95, e 118/99 que contém o regime de organização e funcionamento das actividades de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, incluindo os Serviços de Medicina no Trabalho.
Em obra deverão existir e disponíveis para consulta as fichas de aptidão médica referentes aos trabalhadores em actividade.
A Direcção de Obra atenderá aos resultados dos exames médicos enviados pela Medicina do Trabalho referentes a trabalhadores, enviados pela Medicina do Trabalho e procederá de acordo com as recomendações.
Os médicos de trabalho da empresa devem dar continuidade às acções, nomeadamente em matéria de rastreios de saúde e acompanhamento dos trabalhadores que estejam afectos à Empresa.
Serão promovidas visitas periódicas dos médicos de trabalho aos estaleiros, para localmente se inteirarem das condições de Saúde e Higiene existentes. Estas visitas devem ser coordenadas pelo Director da Obra e pelo Técnico da Prevenção.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
11. Sinalização
Segundo o Decreto-Lei nº 141/95, de 14 de Julho, a sinalização subdivide-se em cinco classes:
- Proibição – o sinal que proíbe um comportamento;
- Aviso – o sinal que adverte de um perigo ou de um risco;
- Obrigação – o sinal que impõe certo comportamento;
- Salvamento ou Socorro – o sinal que dá indicações sobre saídas de emergência ou meios de socorro ou salvamento;
- Indicação – o sinal que fornece indicações não abrangidas por sinais de proibição, aviso, obrigação e de salvamento ou socorro.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FORMA GEOMÉTRICA E CORES DE SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
a. PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA
Na aplicação da sinalização temporária dever-se-á ter em conta os
seguintes princípios:
Adaptação
Coerência
Valorização
Leitura e Concentração.
O Princípio da Adaptação
Dever-se-á ter em conta:
As características da a via
o 2x2 ou 2x3, com /sem via de lentos
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
o A presença de guardas de segurança
o A presença de berma reduzida
o Ponto singulares
A natureza e duração da anomalia
o Se a ocorrência é prevista ou inesperada
o Se a zona de trabalhos é fixa ou móvel (lenta)
A importância
o Importância dos trabalhos
o Os meios envolvidos para a realização dos trabalhos
A Visibilidade
o Se é durante o dia ou a noite
o Se é durante uma época de chuvas
o Se é em zonas de nevoeiros
O tráfego
o A velocidade de circulação na zona
o O volume do tráfego
o O tipo de tráfego (ligeiro/ pesado)
o A variação do tráfego durante o período de execução dos
trabalhos
O Princípios de Coerência
Verificar se sinalização permanente não contradiz a sinalização
temporária
O Princípio da valorização
Se a sinalização temporária é credível
Se se justifica
O Princípio da Leitura e Concentração
Se a sinalização é de fácil leitura
Se não se encontra muito concentrada
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
12. Prevenção de riscos profissionais
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
a. AVALIAÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS NOS EQUIPAMENTOS
i. CONDUTOR MANOBRADOR
Estas instruções têm em vista a Utilização e a Conservação Correcta da grua, assim como a sua exploração sem Acidentes.
Em caso de dúvida deverão os condutores manobradores solicitar aos Seus Chefes os esclarecimentos que achem convenientes.
Um Bom Condutor Manobrador não é aquele que corre Riscos Desnecessários, mas sim o que obtém Maiores Rendimentos dentro dos Limites de Segurança e com o Mínimo de Desgaste e Reparações da Grua.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ii. LISTA DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS
Nesta lista, pretende-se identificar e avaliar qualitativamente os riscos para a Segurança e Saúde dos trabalhadores, visando a adopção de medidas adequadas no P.S.S., a definir pelo Coordenador de Segurança.
Para obviar a estes riscos especiais e a outros que venham a ser identificados, deverá o Adjudicatário ao elaborar os estudos parcelares adicionais que lhe são imputados estabelecer em conjunto com o Coordenador de Segurança as medidas de Prevenção e Protecção adequadas à garantia da segurança e de saúde dos trabalhadores e terceiros.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
REGISTO DE ACTIVIDADES COM RISCOS ESPECIAIS
N.º Actividades Riscos Potenciais
Avaliação
B M A
1 Terraplanagem Acidentes rodoviários X
Atropelamento X
Choque de máquinas X
Desmoronamento X
Capotamento X
Soterramento X
Instalação de poeiras X
Ruído e vibrações X
Queda em altura X
Queda ao mesmo nível X
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Electrocussão X
2 Betão Armado Queda em Altura X
Queda de níveis diferentes X
Choque com objectos X
Desmoronamentos X
Pancadas e cortes por objectos ou ferramentas
X
Queda de materiais e objectos X
Atropelamento ou colisão com veículos
X
Contactos eléctricos X
Choque de máquinas X
3 Cofragem Queda em Altura X
Queda ao mesmo nível X
Esmagamento e esmagamento
X
Queda de equipamentos X
3 Cofragem Contactos eléctricos X
Cortes / perfurações e amputações
X
Fadiga X
4 Descofragem Queda a nível superior X
Queda de igual nível X
Queda de materiais X
Entalamento ou esmagamento por entre objectos
X
Projecção de fragmentos e ou partículas
X
Sobe-esforço causado por X
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
postura inadequadas
5 Escoramento Queda de nível superior X
Queda ao mesmo nível X
Entalamento X
Choque X
Esmagamento por ruptura dos elementos de suporte
X
Posturas incorrectas X
6 Montagem e Andaimes
Queda de pessoas a nível diferente
X
Queda de pessoas ao memo nível
X
Queda do andaime e por falta de ápio, por sebcargas ou por força exteriores
X
Entalamento X
7 Alvenarias Queda de nível superior ou ao mesmo nível
X
Queda de objectos X
Corte e perfuração X
Entalamento e esmagamento X
Contactos eléctricos X
Sobe – esforços e posturas inadequadas
X
Projecção de partículas X
Exposição a agentes químicos X
Exposição a ruído e vibrações X
8 Revestimentos interiores/ Exteriores
Queda ao mesmo nível X
Queda de diferentes níveis X
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Queda de objectos X
Queda de materiais X
Sobe – esforço ou postura inadequadas
X
Intoxicação X
Incêndios X
9 Cobertura Queda em altura através de bordo de telhado, das aberturas no telhado incompleto.
X
Queda aos materiais X
10 Serrelharia Queda em altura e quedas ao mesmo nível
X
Queda de materiais e equipamentos
X
Queimaduras X
Incêndios / Explosões X
Projecção de partículas X
Cortes e perfurações X
Ruído e vibrações X
11 Carpintaria de Limpos Queda em altura e queda ao mesmo nível
X
Queda de material X
Corte e perfuração por contacto na zona operação de máquinas e ferramentas
X
Contacto eléctrico X
Dermatose devido ao contacto com colas e verniz
X
Irritações e irritações por inalação de poeiras
X
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Ruído X
Avaliação de riscos: Baixo; Médio; Alto
iii. LISTA DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS
Na presente obra os riscos associados à manipulação de materiais perigosos pela sua natureza não são significativos, sendo no entanto necessário tomar medidas de prevenção relativas aos riscos potenciais que possam no entanto daí advir.
Na lista que adiante se apresenta, pretende-se identificar e avaliar qualitativamente os riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, visando a adopção das medidas, a definir pelo Coordenador de Segurança.
Não pode ser descorada a atenção a produtos perigosos de utilização indirecta, como sejam os combustíveis, tanto no que se refere ao seu acondicionamento, como na sua aplicação.
Assim, deverá o Coordenador de Segurança implementar as medidas de prevenção e de protecção necessárias, nomeadamente através da correcta escolha do equipamento individual de protecção a utilizar pelos trabalhadores, ou através do estabelecimento dos procedimentos adequados que se revelem necessários.
Deverá igualmente ter-se em atenção que aquando da eventual introdução de novos trabalhos na obra, não previstos neste momento e que impliquem o emprego de outros materiais que envolvam riscos de manipulação, estes devem ser convenientemente analisados e avaliados nos seus eventuais efeitos e riscos pelo Coordenador de Segurança.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Registo de Materiais com Riscos Especiais
IDENTIFICAÇÃO AVALIAÇÃO*
N.º Trabalhos Riscos Especiais B M A
1 Betão / CimentoDermatoses X
Problemas Respiratórios X
2 Combustíveis
Incêndio X
Explosão X
Intoxicação X
3 Pinturas
Incêndios
Explosão
InCêndios
* Avaliação dos Riscos: Baixo, Médio ou Alto
79
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
13. Pormenor e especificação relativos a trabalhos que apresentem riscos especiais
a. Instruções de Trabalho
80
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
IT/OO1 INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Actividades: ESCAVAÇÃO – MOVIMENTO DE TERRA
1. Objectivo
Execução de escavação e nivelação das zonas do projecto, incluindo a plataforma,
taludes, valetas e o transporte do material removido a vazadouro.
2. Meios
a. Equipa
Materiais: Terras, saibro;
Mão de Obra: Pedreiros, serventes;
Maquinaria: Retroescavadora;
Meios auxiliares: Pás, enxadas;
3. Execução
- Marcar topograficamente o eixo limites da escavação, com estacas a 20m ou
menos, cabeças de taludes, colocação de modo a conservar a pendente do talude,
margem da calçada e valetas.
- Execução de valeta na crise do talude.
- O director de obra definirá em conjunto com o subempreiteiro o sistema de
execução e os meios necessários, comprovando periodicamente que se obtêm os
rendimentos especificados.
- Durante a escavação manter-se-á a zona em condições óptimas de drenagem,
dando uma pendente mínima de 2% á sua superfície que garante uma evacuação
rápida das águas quer sejam pluviais ou provenientes do terreno. Neste ultimo
caso haverá que prever os meios necessários que mantenham a escavação livre
81
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
de água.
- Comprovar que não existem pedras ou stock de materiais sobre a margem dos
taludes, retirando-os para evitar a sua a sua queda.
- Os materiais provenientes da escavação, serão utilizados para terraplanagens ou
depositados em vazadouro segundo as necessidades e qualidade dos mesmos.
- Balizar e delimitar a zona de obra como medida de Segurança e Higiene.
- Realização de desvios de caminhos devidamente sinalizados.
- Sinalização e protecção de linha eléctricas aéreas e/ou entradas assim como
outras condicionantes.
- Durante as operações de escavação tomar-se-ão as devidas preocupações para
não diminuir a resistência do terreno escavado. Em especial adoptaram-se
medidas para evitar os seguintes fenómenos:
o Instabilidade de taludes;
o Deslizamento produzido pela descalce da escavação;
o Erosão locais e encharcamentos devidos a uma drenagem defeituosa das
obras de escavação.
4. Critérios de Aceitação
- As cotas definidas no projecto, serão as marcadas nos palcos com um erro
máximo de 10 cm.
- O fundo de escavação, tanto vai servir para base de apoio do terrapleno ou de
assentamento das bases de firme, há que ficar rectificado e compactado. O
grau de compactação será >= a 95% do P. N. do terreno natural.
Aprovado: Data Assinatura:
82
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
IT/OO6 INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Actividades: Moldagem de ferro
1. Objectivo
Moldagem de ferro A 400 Nr
2. Meios
a. Equipa
Materiais: Ferro A 400 NR , arranhe recozido;
Mão de Obra: Ferreiro, serventes, maquinistas;
Maquinaria: Maquina de corte, Maquina de moldagem, retroescavadora;
Meios auxiliares: Chave de moldagem de ferro, tesoura de corte;
3. Execução
- Corte das barras com pelo menos 0,30m para recobrimento em emendas;
- Calçar a malha deforma a garantir a distância da malha ao piso de pelo menos 0,10 m;
- Na realização dos estribos, devem ter-se em atenção o seguinte, deixar mais 0.005m;
- Nos casos de ser necessário uma emenda é necessário garantir um recobrimento de ferro
dito pelo projectista da estrutura;
- Entre dois ferros (Longitudinal e Transversal), deve ser atada pelo menos um sim um não
com nó cruzado;
4. Critérios de Aceitação
- As cotas definidas no projecto, serão as marcadas nos planos com um erro máximo
de 0,002 m.
83
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
- A estrutura de ferro têm que estar exactamente igual ao projecto de estabilidade
aprovado, se houver alguma alteração e mesma só poder ser feita pelo projectista e
estarem registadas
- Ensaios conforme o caderno de encargos.
Aprovado: Data Assinatura:
IT/OO7 INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Actividades: Cofragem de elementos estruturas
5. Objectivo
Moldagem para elementos de betão armado
1. Meios
a. Equipa
Materiais: Painéis ferro, Chapa do tipo “Doka”, Figas do tipo “Doka”;
Mão de Obra: Cofrageiros, serventes, maquinistas;
Maquinaria: Serra de corte para madeira, máquina de vaporização de óleo descofrante,
retroescavadora;
Meios auxiliares: Martelo, pregos de solho, óleo desconfrante, distânciadores, prumo ;
2. Execução
- Antes de utilizar verificar que as madeiras ou os painéis se encontram em bom estado de
conservação e devidamente limpos;
- Na parte que se vai encontrar em contacto com o betão, fazer a sua vaporização com óleo
desconfrante;
- A utilização material de apoio a estabilidade quando necessários deforma a garantir a segurança do
trabalho e das pessoas;
84
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
- Deve ser confirmado no fim os alinhamento bem como os aprumos a que a estrutura se encontra;
3. Critérios de Aceitação
- As cotas definidas no projecto, serão as marcadas nos planos com um erro máximo de 0,002 m.
- No fim betonado o elemento a cofragem têm que ser rectificada deforma a não ceder e assim
deformar a peças em questão
- Ensaios conforme o caderno de encargos.
Aprovado: Data Assinatura:
14. Organograma do estaleiro com definição de função, tarefas e responsabilidades
O Organograma Funcional da Obra indica as relações funcionais entre os
principais intervenientes com a finalidade de gestão do
empreendimento.
Deverá referenciar todas as chefias, incluindo a organização explicita
sobre os meios humanos a afectar à segurança e saúde da obra, com a
definição de funções, tarefas e responsabilidades.
É um documento que deve ser apresentado pelo adjudicatário aquando
da apresentação do Planeamento da Obra e passará a ser uma peça
integrante do Plano de Segurança e Saúde.
85
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Manutenç
ão
Aprovisionamento E Controle
P. H. S. S.
H.Topografi
a
Director
de Obra
Serviços
Administrativ
Administração da
86
Fiscalizaç
ão
Dono de
Obra
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
15. Registo das actividades inerentes à prevenção de riscos profissionais, tais como:
a. Plano para Visitantes
O plano para Visitantes destina-se a impedir o risco decorrente da
entrada em estaleiros de pessoas não familiarizadas com o estaleiro e
as suas normas de segurança.
Os Visitantes ao estaleiro deverão por isso receber instruções sobre a
forma de procederem a sua visita em total segurança.
A autorização de entrada de visitantes no estaleiro deverá
compreender as seguintes medidas de prevenção:
Acompanhamento por pessoa conhecedora do estaleiro;
Cada Visitante deverá ter Capacete de Protecção com a indicação
de Visitante;
Quando justificável o Visitante deverá possuir calçado adequado;
Deverá, quando justificável, ser fornecido ao Visitante planta em
formato reduzido do estaleiro com indicação dos pontos principais
de referencia e zonas de maior perigo;
Lista de nomes e pessoal dirigente do Empreendimento.
Equipas de
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
No caso de visitas em grupo, estas devem ser previamente
organizadas e devem decorrer em dias e horas compatíveis com a
segurança, dos Visitantes e dos trabalhadores em estaleiro.
a. Fichas de controlo de equipamentos e instalações,
88
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE CONTROLO DE EQUIPAMENTOS DE ESTALEIRO Número: _____Pág: __/__
Dono da Obra : Representante:Obra:Empresa:Data do último controlo geral efectuado:
Equipamento de Estaleiro ( código atribuído na ficha individual do equipamento) Revisões Periódicas
Inspecção Visual Geral ( se necesário anexar registos de não
conformidade)Reverificação ( se NECessário, registar quando efectuada)
Cod. Designação
Última revisão
Dia Sim
Dia Não
Caso não efectuar até Conf.
Não conformidades
detectadasCorrigir até NEC Efectuada em Assinatura
__/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/____/__/__ __/__/__ __/__/__ __/__/__
Assinatura do responsável pelo controlo: Data __/__/__ Ass. do Coordenador da Seg. e Saúde: Data __/__/__ Ass. Do Director da Obra: Data __/__/__
89
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
16. Registo das actividades de coordenação
90
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Data REGISTO ACTIVIDADES N.º
Descrição Avaliação
91
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Aprovado por: Realizado por: Conhecido por:
Data REGISTO ACTIVIDADES N.º
Descrição Avaliação
92
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Aprovado por: Realizado por: Conhecido por:
17. Registo dos trabalhadores
93
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
REGISTO DE TRABALHADORES
Entidade
Empregadora
NomeCategoria Profission
al
Data
de
entrada
Data
de
saída
94
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
95
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
18. Fichas de aptidão médica
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
19. Fichas de entrega de EPI
97
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL
(1) – Indicar códigos de acordo com a tabela abaixo (2) – Assinatura do trabalhador (3) – Assinatura de quem recebe
RISCOS A PROTEGER
1 – Quedas em altura
2 – Quedas ao mesmo nível
3 – Queda de objectos
4 – Queda por escorregamento
5 – Objectos pontiagudos ou cortantes
6 – Esmagamento do pé
11 – Pancadas na cabeça
12 – Cortes
13 – Estilhaços
14 – Entalamentos
15 – Electrocussão
DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL Pág: 01/02
DONO DE OBRA:
OBRA:
EMPREITEIRO:
NOME DO TRABALHADOR:
Refª Designação do EPI Riscos (1) Recepção (2) Devolução (3)
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
Data: ___/___/___
Ass.:
98
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
7 – Torção do pé
8 – Choque ao nível dos maléolos
9 – Choque ao nível do metatarso
10 – Choque ao nível da perna
16 - _______________________________
17 - _______________________________
18 - _______________________________
19 - _______________________________
20 - _______________________________
DECLARAÇÃO
Declaro que recebi os equipamentos de protecção individual acima mencionados,
comprometendo-me a utiliza-los correctamente de acordo com as instruções recebidas, a
conservá-los e mantê-los em bom estado, e a participar todas as avarias ou deficiências de que
tenha conhecimento.
Data: ___/___/___ Ass.:
__________________________________________
Responsável p/ segurança – Ass.: Empresa– Ass.:
99
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
20. Seguros
Será exigido a todas as empresas ou trabalhadores independentes a
apresentação dos seguros legal e contratualmente exigidos, antes da
entrada em Obra.
Os elementos dos seguros de Acidentes no Trabalho serão anotados em
mapa próprio do tipo que a seguir se apresenta para confirmação da sua
existência e controlo da validade. O mapa ficará afixado em zona visível,
junto ao administrativo
Seguro de Acidentes de Trabalho
Nome da Empresa ou
Trabalhador
Independenteat
Companhia de
Seguros
Número de
Apólice
Qualidade da
Apólice
Modalid
ade
Legenda :
Categoria(Cat):
E = Empreiteiro
S = Subempreiteiro/Tarefeiro
100
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
I = Trabalhador Independente
Modalidade(Mod):
Pfc = Prémio Fixo com Nomes
Pfs = Prémio Fixo sem Nomes
PV = Prémio Variável
101
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
21. Fichas de procedimentos de segurança
102
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
a. Fichas de Segurança
Ficha de Segurança n.º do Produto
1. Identificação da Substânica / Preparação e da empresa
a. Identificação da substância ou preparação
b. Nome da empresa de fornecimento
2. Composição / Informação sobre ingredientes
a. Designação quimica Teor em (%) ....
3. Perigos possíveis
4. Primeiro Socorros
a. Em caso de inalação
b. Em caso de constacto com os olhos
c. Em caso de contacto com a pele
d. Em caso de ingestão
5. Medidas de combate a incêndios
a. Meios de extinção adequados
b. Meios de extinção inadequados por motivos de segurança
c. Em caso de incêndios
i. Informação adicional
6. Medidas a tomar em caso de fuga acidental
a. Medidas de prevenção para pessoas
b. Medidas de protecção ambiental
c. Procedimentos de limpeza / eliminação
7. Armazenagem e manuseamento
a. Manuseamento
b. Armazenagem
8. Limitação de exposição e equipamento de protecção individual
a. Indicações adicionais para a configuração de instalações técnicas:
b. Componentes com Valores limites controláveis no local de trabalho:
103
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
c. Indicações:
9. Propriedades Físicas – quimicas
a. Estado físico
b. Cor
c. Odor
d. Ponto 7 intervalo de ebulição
e. Temperatura de solificação
f. Ponto inflamação
g. Limites de exposição
i. Mínimo
ii. Máximo
h. Temperatura de ignição
i. Pressão ao vapor
j. Densidade
k. Solubilidade em água:
l. Solubilidade noutros solventes
m. Valor pH
n. Viscosidade
10.Estabilidade e reactividade
a. Condições a evitra
b. Materiais a evitar
11.Informação Toxicológica
a. Toxicidade aguda
12.Informação Ecológica
13.Recomendações para a eliminação
104
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
14.Informação relaticas ao transporte
15.Informação sobre regulamentação
a. Sinalização
b. Outras ..
105
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
b. Check List
CHECKLIST - SEGURANÇA EM OBRA
Caracterização da actividade: ___________________________________
Localização: _______________________________________________________
Data: _____/_____/________
Número de trabalhadores: ____________
1. Área de implantação:
1.1. Coberta ________________ m2
1.2. Descoberta ________________ m2
2. Implantação
2.1. Urbana
Industrial
Mista
3. Contiguidade Física:
3.1. Terreno livre
Arvoredo
Habitações
Indústria
4. Distâncias dos meios de intervenção
4.1. Menos de 2 Km
4.2. De 2 a 5 Km
4.3. De 5 a 10 Km
4.4. Mais de 10 Km
106
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
C NC NA Obs.
5. Portaria
5.1. Existem procedimentos de segurança para visitas
C NC NA Obs.
6.Serviços e equipamentos sociais
6.1. Refeitório
6.1.1.Mesas e cadeiras em material impermeável e em n.º
suficiente
6.1.2. Redes mosquiteiras nas janelas
6.1.3. Paredes em material liso e lavável
6.1.4. Ventilação
6.2. Balneários
6.2.1. Cacifos em n.º suficiente
6.2.2. Cabinas com chuveiro em n.º suficiente
6.2.3. Possui antecâmaras
6.2.4. Existem instalações separadas por sexos
6.3. Vestiários
6.4. Instalações sanitárias
6.4.1. Urinóis, retretes e lavatórios em n.º suficiente
6.4.2. Existem instalações separadas por sexos
6.4.3. Existe separação dos locais de trabalho
6.4.4. Possui ventilação
6.4.5. Possui paredes revestidas em material impermeável e
em n.º suficiente
107
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
C NC NA Obs.
7. Acessos
7.1. Vias de acesso em boas condições e sinalizadas
7.2. Vias de acesso com iluminação adequada
7.3. A obra esta vedada
7.4. Protecção contra a queda de materiais para a via Pública
7.5. Existem protecções no final do dia
C NC NA Obs.
8. Organização do estaleiro
8.1. Existe sinalização de segurança
8.2. A sinalização está bem visível
8.3. Materiais bem acondicionados
8.4. Iluminação
8.4.1. Geral
8.4.2. Nocturna
8.4.3. Localizada
8.5. Existe água potável
8.6. Existe escritório móvel
C NC NA Obs.
9. Protecção contra incêndios
108
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
9.1. Existem meios de combate a incêndios
9.2. Existe material de extinção em n.º suficiente
9.3. Existe sinalização dos meios de combate a incêndios
C NC NA Obs.
10. Protecção colectiva
10.1. Andaimes metálicos
10.2. Guarda-corpos
10.2.1. Vãos
10.2.2. Escadas
10.2.3. Caixa de elevadores
10.2.4. Caixa de esgotos
10.2.5. Bordadura das valas
10.2.6. Bordadura das lajes
10.3. Redes de segurança
10.4. Entivações
10.4.1. Estabilidade e fixação
10.4.2. Escoras e taludes adequadas
C NC NA Obs.
109
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
10.5. Plataformas de trabalho
10.5.1. Construções adequadas
10.5.2. Limpeza e arrumação
10.5.3. Plataformas não escorregadias, uniformes e regulares
10.6. Pavimentos
10.6.1. Sinalização de desníveis
10.6.2. Resguardos dos desníveis e aberturas existentes
10.6.3. Obstrução dos locais de passagem
C NC NA Obs.
11. Protecção individual
11.1. Existem EPI’s em nº suficiente
11.2. Protecção da cabeça
11.3. Protecção dos olhos e da face
11.4. Protecção das vais respiratórias
11.5. Protecção das mãos e braços
11.6. Protecção dos pés e pernas
11.7. Existência de vestuário adequado
11.8. Sinalização genérica
11.9. Sinalização de utilização obrigatória de EPI’s
C NC NA Obs.
110
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
12. Protecção de máquinas e equipamentos
12.1. Resguardos de protecção colocados
12.2. Sinalização de segurança dos quadro eléctricos
12.3. Possui protecção colectiva colocadas
12.4. Possui botão de paragem de emergência
12.5. Possui protecção em caso de ruptura
12.6. Máquinas e equipamentos c/ sinalização CE
12.7. Protecção das partes móveis
12.8. Protecção das partes eléctricas
12.9. Instruções de segurança claras e afixadas
12.10. Protecção contra projecções
12.11. Tubagens em bom estado de conservação
12.12. Respeito das demarcações existentes
13. Emergência C NC NA Obs.
13.1. Possui plano de emergência
13.2. Possui planta de emergência
13.3. Estojo está bem sinalizado
13.4. Cartaz com telefones de emergência
13.5. Os trabalhadores conhecem os procedimentos
13.6. Existe meio de dar o alarme, o alerta e funciona
13.7. Existem saídas de emergência desimpedidas e
sinalizadas
C NC NA Obs.
111
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
14. Formação em SHST
14.1. Os trabalhadores receberam formação em SHST
C NC NA Obs.
15. Avaliação efectuadas
15.1. Avaliações físicas
15.1.1. Ruído
15.1.2. Vibrações
15.1.3. Qualidade ambiental
15.2. Avaliações Químicas
15.2.1. Qualidade ambiental
Legenda
C Conforme
NC Não conforme
NA Não aplicável
112
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
c. Fichas de Avaliação de Riscos
113
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO / MEIOS DE PROTECÇÃO
ESCAVAÇÃO
Soterramento.
Queda de nível superior.
Esmagamento.
Atropelamentos.
Capotamentos.
Respeitar e delimitar o talude definido. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25 m deve ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim
Não permitir a aproximação de pessoas nas áreas de intervenção das máquinas.
Definir caminho de circulação quer de viaturas quer pedonais, com sinalização permanente inclusive nocturna, e barreira de isolamento em todo o perímetro.
Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afectadas pela escavação deve ser escoradas
Não permitir a passagem ou permanência de pessoas junto aos camiões na operação de carga.
Não carregar os camiões com elementos que pela sua instabilidade possam rolar para além dos taipais.
“Sanear” o talude sempre que tal seja necessário (optar se possível por meios mecânicos).
Manter uma distancia de segurança, entre trabalhadores, na escavação manual
114
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO / MEIOS DE PROTECÇÃO
ESCAVAÇÃO
Soterramento.
Queda de nível superior.
Esmagamento.
Atropelamentos.
Capotamentos.
Se o saneamento for manual equipar os trabalhadores com cintos de segurança e espia
solidamente fixada no coroamento do talude.
Efectuar entivação ou contenção adequada.
Sinalização sonora/ luminosa de marcha atrás nos equipamentos.
Prever meios de acesso adequados.
Uso do equipamento de protecção individual definido.
O tráfego próximo as escavações deve ser desviado e na sua impossibilidade, reduzir a
velocidade dos veículos.
Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior a
metade da profundidade, medida a partir da borda do talude
Quando a escavação atingir uma profundidade maior do que 1,25 m , devem dispor de
escadas ou rampas colocadas próxima aos postos de trabalho
115
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
ATERRO
E
COMPACTAÇÃO
Esmagamento.
Soterramento.
Queda.
Atropelamentos.
Capotamentos
Definir previamente e ao pormenor a sequência de trabalhos de modo a evitar actividades
sobrepostas e incompatíveis.
Sempre que se utilize compactador com manobrador apeado dever-se-á Ter uma vigilância
“apertada” sobre o comportamento do talude e trabalhar de frente para o talude.
Em caso de trabalho nocturno dever-se-á assegurar uma iluminação de pelo menos 50
lux’s.
Sinalização sonora e luminosa de marcha atrás nos equipamentos.
Uso de equipamento de protecção individual.
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
116
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Betão Armado
Queda em altura.
Queda de níveis diferentes.
Choque com objectos
Dessoramentos
Pancadas e cortes por
objectos ou ferramentas.
Queda de materiais e
objectos.
Atropelamento ou colisão
com veículos
Contactos eléctricos.
Choque de máquinas
Elaborar um pano de betonagem que define os equipamentos a utilizar os modos
operatórios mais adequados e os meios humanos necessários;
Verificar previamente a estabilidade, o fecho e o escoramento da cofragem;
Montar plataformas de trabalho (com guarda – costas e guarda – cabeças) a cerca de 1,00
m abaixo da cota máxima da peça, e instaladas de tal modo que possam rodear os pilares
em pelo três lados;
Utilizar um arnês de segurança amarrado superiormente a um ponto fixo, caso não seja
possível a instalar o referido anteriormente.
Arrumar / limpar todas áreas de trabalho e organizar os materiais e equipamentos em
função das tarefas a executar;
Instalar rede eléctrica provisória protegida com diferencial de 30 mA;
Garantir iluminação artificial adequada, em caso de se efectuarem trabalhos nocturnos;
Utilizar, nos acessos verticais, escadas-de-mão devidamente amarradas e que ultrapassem
em 1,00 m o ponto de apoio superior
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
117
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Betão Armado
Queda em altura.
Queda de níveis diferentes.
Choque com objectos
Dessoramentos
Pancadas e cortes por
objectos ou ferramentas.
Queda de materiais e
objectos.
Atropelamento ou colisão
com veículos
Contactos eléctricos.
Choque de máquinas
Definir previamente quem irá dá orientar o gruísta e respeitar os sinais convencionais;
Utilizar preferencialmente balde de descarga de fundo com comprimento de mangueira
adequada (mangueira flexível) .
Respeitar os ritmos de betonagem pré-estabelecidos;
Vigiar atentamente os fechos dos taipais de cofragem e caso existam anomalias,
interromper a betonagem e reparar;
Verificar periodicamente a patilha de abertura do balde de betão;
Mão permitir a circulação e permanências de pessoas na base de elementos a betonar;
Repor sempre as guardas das plataformas de trabalho, se estas forem retiradas para
depositar material;
Numa depositar materiais de qualquer espécie a 1,20 m do bordo do talude
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
118
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Cofragem
Queda em altura.
Queda ao mesmo nível.
Esmagamento e
entalamento
Queda de equipamentos
Contactos eléctricos
Cortes / perfurações e
amputações
Fadiga
Cumprir o plano de trabalho segundo as directrizes emanadas pela direcção de obra e pelo
fabricante da cofragem;
Vedar e sinalizar adequadamente todas as zonas onde irão decorrer os trabalhos de cofragem;
Efectuar a cofragem numa sequência tal, que não sejam permitidos a existência de “buracos
para trás”.
Proteger sempre com guarda – corpos ou redes todas as aberturas que ficam por cofrar;
Criara acessos às plataformas de trabalho através da colocação de escadas-de-mão:
Colocar à disposição dos trabalhadores um arnês de segurança devidamente ancorado, caso
seja impossível instalar uma protecção colectiva contra quedas em altura;
Executar plataformas que irão servir para colocar os primeiros elementos horizontais;
Trabalhar sempre, de frente para os vãos;
119
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Cofragem
Queda em altura.
Queda ao mesmo nível.
Esmagamento e entalamento
Queda de equipamentos
Contactos eléctricos
Cortes / perfurações e
amputações
Fadiga
Organizar a recepção dos materiais de acordo com o espaço disponível e a capacidade de resistência do
escoramento;
Colocara protecção guarda – corpos. Guarda – cabeças e tábuas de pé suficientes ma bordadura do elemento
horizontais (laje).
Dobrara, cortar ou proteger os ferros em espera;
Assoalhar a zona da betonagem de modo a garantir uma plataforma de trabalho para a betonagem:
Manter limpo e arrumada a zona da bordadura afim de facilitar os trabalhos de betonagem:
Utilizar lingas e estropos que estejam em bom estado de conservação, aquando da movimentação mecânica dos
diversos conjuntos para formas (ex: sistemas de mesa);
Prever no mínimo 2 pontos de suspensão dos painéis, que sejam seguros e equilibrados, quando utilizar a grua;
Em caso de se utilizar ferramentas eléctricas portáteis nalguma tarefa específica assegurar que estas tenham dupla
protecção;
Assegurar que a prestação de trabalho suplementar seja acompanhada pelo encarregado de forma que este possa
programara algumas pausas ao detectar sintomas de cansaço.
120
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Descofragem
Quedas a nível superior
Queda a igual nível
Queda de materiais
Entalamento ou
esmagamento por entre
objectos
Projecção de fragmentos e
ou partículas
Sobe-esforço causado por
postura inadequadas
Respeitar sempre os prazos estabelecidos para a retirada de elementos de escoramento;
Delimitar e sinalizar adequadamente toda a área onde se irá desenrolar os trabalhos de
descofragem;
Utilizar plataformas de trabalho com largura mínima de 0,80 m dotadas de guarda – costas
e guarda – cabeça;
Usar arnês anti-queda amarrado a um ponto rígido, nos casos em que não seja possível
manter a protecção colectiva;
Descofrar com “arranca pregos” ou “p+pé-de-cabra”, que sejam adequados para alavancar
as tábuas e não originar esforços elevados aos trabalhadores;
Numa retirar protecção colectiva existentes, salvo as estritamente necessárias e no menor
intervalo de tempo possível;
Se durante as operações de descofragem se gerarem vãos, protegê-los imediatamente,
antes do prosseguimento dos trabalhos,
121
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Descofragem
Quedas a nível superior
Queda a igual nível
Queda de materiais
Entalamento ou
esmagamento por entre
objectos
Projecção de fragmentos e
ou partículas
Sobe-esforço causado por
postura inadequadas
Retirar os painéis ordenadamente e sem que ninguém se possa colocar sob os mesmos;
Não permitir a queda descontrolada, quer dos painéis, quer do respectivo escoramento;
Preceder periodicamente a tarefas de arrumação e limpeza, de modo a garantir de uma
forma permanente, a existência de caminhos de circulação e de emergência perfeitamete
definidos e desimpedidos;
Utilizar plataformas adequadas para retirar o material proveniente das descofragens, do
nível onde se provede aos trabalhos.
122
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
FICHA DE AVALIAÇÃO DE RISCOS
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Escoramento
Queda de nível superior
Queda ao mesmo nível
Entalamento
Choque
Esmagamento por ruptura
dos elementos de suporte
Posturas incorrectas
Verificar previamente o estado de conservação de todo o material;
Confirmar se os cálculos foram executados no material que se vai utilizar;
Preparar convenientemente a zona de assentamento, assegurando a sua limpeza e
desempeno;
Confirmar a rigidez da zona de assentamento no sentido de garantir uma adequada base
de arranque;
Definir, antes do inicio dos trabalhos, os diversos caminhos adequados de circulação;
Organizar eficazmente o transporte de materiais para a frente de trabalho, evitando ao
máximo as desarrumações, os enganos e as improvisações;
Garantir a geometria pré-estabelecida para a malha do escoramento:
Controlar a conservação e compatibilidade de todos os elementos do andaime de carga;
123
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Escoramento
Queda de nível superior
Queda ao mesmo nível
Entalamento
Choque
Esmagamento por ruptura
dos elementos de suporte
Posturas incorrectas
Apoiar as escorar metálicas em sapatas ajustáveis e adequadas à correcta degradação
das cargas;
Utilizar apenas cavilhas originais dos prumos metálicos, evitando improvisações com
outros materiais não adequados;
Apoiar as guias nos suportes e encunhá-la para evitar os deslocamentos, laterais;
Evitar cargas excêntricas nos suportes e toda a estrutura não deverá estar sujeita a
esforços horizontais;
Cumprir rigorosamente as especificações do fabricante, nomeadamente no que concerne
ao alongamentos dos fusos e ao espaçamento de travamento horizontal;
Antes da conclusão dos trabalhos, verificar pormenorizadamente todo o escoramento,
nomeadamente no que diga respeito ao contraventam, prumada e apoio;
124
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Montagem de
Andaimes
Queda de pessoas a nível
diferente;
Queda de pessoas ao
mesmo nível
Queda de andaimes e por
falta de hábito, por
sobcargas ou por força
exterior
Seguir rigorosamente as instruções do fabricante;
Certificar da existência de todas peças do andaime e a montar, bem como o respectivo
estado de conservação;
Efectuar a operação de montagem do andaime com pessoal credenciado e equipado com
cintos de segurança:
Assentar os prumos sobre bases sólidas;
Utilizar bases extensíveis como compensação de eventuais irregularidades do terreno;
Colocar longarinas no sentido perpendicular aos prumos;
Colocar mais um prumo, na intersecção de longarinas exteriores, quando dois andaimes se
encontram no cunhal de um edifício;
Escolher devidamente os elementos de união (braçadeiras, cavilhas e encaixe, etc, )
apertá-los e justapô-los;
Escorar e contraventar o andaime e através de diagonais longitudinais, transversais e
horizontais;
125
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Montagem de
Andaimes
Queda de pessoas a nível
diferente;
Queda de pessoas ao
mesmo nível
Queda de andaimes e por
falta de hábito, por
sobcargas ou por força
exterior
Fixar adequadamente as travessas às extremidades das plataformas;
Não iniciar a montagem do tramo superior sem os níveis inferiores estarem devidamente
estabilizados,
Utilizar gruas na elevação das peças;
126
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Assentamento de
alvenarias
Queda de nível superior ou
ao mesmo nível
Queda de objectos
Corte e perfurações
Entalamento e
esmagamento
Contactos eléctricos
Sob- Esforços e posturas
inadequadas
Projecção de partículas
Exposição a agentes
químicos
Exposição a ruído e
vibrações
Antes de iniciar os trabalhos, colocar protecções nas aberturas das caixas dos elevadores,
nas courretes e em todos os negativos existentes nas placas;
Não permitir que se inicie qualquer tipo de trabalho sem previamente ser colocada uma
rede protecção nos bordos das placas;
Assegurar que os equipamentos de trabalho (betoneiras, misturadora, berbequim e
máquina de corte) cumpram com o preceituado na legislação de segurança e saúde
aplicável à utilização de equipamentos de trabalho (Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de
Fevereiro);
Utilizar meios mecânicos aquando da movimentação de paletes contendo tijolos, blocos de
betão, etc.
Tomar precauções para não romper o plástico protecção dos tijolos, entes de içar as
paletes:
Colocar aquelas paletes perto dos locais de trabalho, evitando, assim, o sobre-
carregamento das placas, bem como a sujeição dos trabalhadores a sobre-esforços;
127
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Assentamento de
alvenarias
Queda de nível superior ou
ao mesmo nível
Queda de objectos
Corte e perfurações
Entalamento e
esmagamento
Contactos eléctricos
Sob- Esforços e posturas
inadequadas
Projecção de partículas
Exposição a agentes
químicos
Assegurar uma iluminação mínima de 100 Lux medida a 2,00 m do nível do solo;
Garantir o máximo de iluminação natural, organizando o trabalho de modo a construir
primeiramente as paredes interiores;
Assegurara nos locais de trabalho com altura superior a 2,00 m, a presença de plataformas
auxiliares dotadas de guarda-corpos (colocados a 0,45 m e 0,90 m de tábua de pé) e de
guarda-cabeça com 0,15 m de altura;
Distribuir homogeneamente o material pela plataforma auxiliares, de forma a permitir que
a movimentação nela se faça com facilidade desejável e se evite também a sobrecargas
nas suas estruturas;
Não permitir a improvisação de plataformas auxiliares através de recurso a bidões, caixas,
escadotes, etc, nem vencer alturas superiores a 1,20 m com cavaletes;
Manter operacional o sistema de humidificação do corte de serra dos blocos e dos
ladrilhos;
128
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Assentamento de
alvenarias
Queda de nível superior ou
ao mesmo nível
Queda de objectos
Corte e perfurações
Entalamento e
esmagamento
Contactos eléctricos
Sob- Esforços e posturas
inadequadas
Projecção de partículas
Exposição a agentes
químicos
Certificar que a betoneira, máquina de corte e berbequim estejam ligadas, a montante, a
disjuntor diferencial a 30 mA.
Não retirar os resguardo da protecção da máquina de corte e somente usar berbequim
dotados de um dispositivo de travamento impedidor da rotação sobre si próprio;
Descarregar os entulhos através de condutas convenientemente vedadas e cujos troços
rectos não sejam superiores a 2,00 m;
Não permitir que os trabalhadores retirem manualmente o entulho das condutas;
Descarregar os entulhos através de condutas convenientemente vedadas e cujos troços
rectos não sejam superiores a 2,00m.
Não permitir que os trabalhadores retirem manualmente o entulho das condutas;
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
ACTIVIDADES RISCOS PREVISÍVEIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO/ MEIOS DE PROTECÇÃO
Revestimentos
interiores / exteriores
Queda ao mesmo nível
Queda de diferentes níveis
Queda de objectos
Queda de materiais
Sob-esforço ou postura
inadequadas
Intoxicação
Incêndios
Antes de iniciar os trabalhos, tapar todas as aberturas das caixas dos elevadores com
guarda-corpos que apresentem uma boa resistência e estabilidade;
Evitar intoxicações através de uma adequada renovação de ar durante a aplicação de
tintas ou de vernizes;
Munir as plataformas de trabalho destinadas a pintar escadas ou rampas de edificações
com superfícies horizontais e guarda-copros adequados;
Mão usar escadotes (escadas de mão) para pintar as escadas ou rampas referidas no
parágrafo anterior;
Impedir o emprego de plataformas de trabalho em varandas ou terraços sem previamente
estarem montadas redes anti-queda;
Interditar a fumar e o foguear nos locais onde estejam a ser aplicados;
Adoptar uma postura de trabalho que não permita a inalação dos vapores durante a
manipulação dos dissolventes
130
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DESTINADAS AO PESSOAL EMPREGADO DAS OBRAS
DECRETO Nº 46 427
ABASTECIMENTO DE ÁGUA FICHA A
ÁGUA NÃO POTAVEL
USOEM RETRETES E URINÓIS
CUIDADOSNOS RECEPIENTES E DEPÓSITO DEVERÁ SER POSTA A INSCRIÇÃO
“ÁGUA IMPRÓPRIA PARA BEBER”
QUANTIDADESUFICIENTE PARA AS NECESSIDADES DO RESPECTIVO PESSOAL
ÁGUA POTÁVEL
REDE DE
ABASTECIMENTO
LOCAL
SE EXISTIRA ÁGUA DEVERÁ, SEMPRE QUE POSSIVEL PROVIR DIRECTAMENTE DESSA REDE
SE NÃO EXISTIR
DEVERÁ ADOPTAR-SE UM SISTEMA DE ABSTECIMENTO PRÓPRIO
ABASTECIMENTO PRÓPRIO
NÃO SE JUSTIFICADO, A ÁGUA POTÁVEL SERÁ OBTIDA EM ORIGEM CONVENIENTE E DISTRIBUÍDA EM DEPÓSITOS APROPRIADOS, FECHADOS E MANTIDOS PERMANENTEMENTE EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO E ASSEIO.
COLHEITA DE ÁGUA
SERÁ FEITA POR FORMA HIGIÉNICA, EM RECIPIENTES FECHADOS DESTINADOS EXCLUSIVAMENTE A ESSE FIM,E MANTIDOS EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO E ASSEIO.
UTILIZAÇÃOSÓ PODERÁ SER FEITA A PARTIR DE TORNEIRAS OU JACTOS À REDE DE ABASTECIMENTO OU AOS DEPÓSITOS
DISPOSITIVOS
SERÃO EM NÚMERO SUFICIENTE E CONVENIENTEMENTE LOCALIZADOS, PARA FÁCIL UTILIZAÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL, QUER PARA BEBIDAS QUER PARA LAVAGEM DO PESSOAL.
LOCAIS DE LAVAGEM DO PESSOAL, SERÃO DEVIDAMENTE RESGUARDADOS DAS VISITAS.
PROIBIDO
MERGULHAR COPOS, CANECAS OU QUALQUER OUTRA VASILHA NOS RECIPIENTES QUE CONTENHAM ÁGUA POTÁVEL.
131
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
d. Máquinas e Equipamentos
PLANO DE UTILIZAÇÃO E CONTROLO DE EQUIPAMENTOS
Deverá ser elaborado um Plano de utilização e controlo dos equipamentos do estaleiro. Caso o plano não existir anexa-se um modelo para preenchimento. O mesmo deverá conter a lista dos equipamentos que se prevê vir a ser utilizada na obra, a indicação do número e do tipo de equipamentos fixos e móveis, bem como os respectivos tempos de permanência no estaleiro.
Todos os equipamentos em estaleiro deverão ser inspeccionados e verificados periodicamente.
Deverão ser tidas em consideração as seguintes regras e medidas de segurança:
Todas as máquinas devem estar em boas condições mecânicas e eléctricas, antes da sua entrada no estaleiro.
Todos os equipamentos pesados, devem ser inspeccionados regularmente, antes do início dos trabalhos. Os operadores destes equipamentos devem ser especializados e competentes para trabalhar com o material sob sua responsabilidade. Os sistemas de segurança terão de estar em boas condições de funcionamento.
Gráficos de capacidade de cargas, velocidade de operação recomendadas, avisos específicos de perigo, e toda a informação essencial deverão ser rigorosamente colocadas em todos os equipamentos.
Somente os sinais standartizados servirão de referência para o operador.
Deverão ser implementados os procedimentos necessários à verificação da segurança dos diversos equipamentos em obra, nomeadamente fichas de controlo e inspecção (check lists) para cada equipamento em utilização. Em anexo apresentam-se as seguintes fichas de inspecção e verificação:
- Ficha de manutenção para condutores manobradores de gruas automóvel;
- Ficha de manutenção para condutores manobradores de gruas torre;
- Ficha de controlo para aparelhos, máquinas e instalações utilizadas.
A manutenção periódica dos equipamentos será feita de duas formas:
Revisão Periódica de Manutenção; Inspecção Geral de cada Equipamento.
132
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
A Revisão Periódica de Manutenção é feita normalmente em obra. Estas revisões são controladas através de uma ficha de controlo de equipamento, que existe nos arquivos da obra. Cada máquina tem a sua ficha das várias fases de manutenção.
A Inspecção Geral de cada equipamento, devido à sua complexidade, é normalmente feita nos estaleiros gerais.
Em termos de registo existirá um manual de cada máquina de todas as fases de manutenção.
As manutenções, abastecimentos ou reparações não poderão ser efectuadas enquanto o equipamento estiver a ser utilizado.
As fichas de avaliação dos Riscos Profissionais dos Equipamentos contidos no Plano, deverão ser entregues sectorialmente aos respectivos utilizadores tendo como finalidade primordial, recorrerem os mesmos às Técnicas de Prevenção adequadas, reduzindo-se deste modo a sinistralidade laboral.
Procedimentos:
Todas as Máquinas e Equipamentos devem estar em bom estado de conservação durante a sua laboração.
Caso ocorram avarias e que resulte perigo de acidente para os utilizadores e outros, devem as referidas máquinas/ equipamentos voltar a funcionar só depois de reparadas.
O Coordenador de Segurança / Dono de Obra, Director da Obra e o Técnico de Prevenção do Empreiteiro, devem ser avisados das máquinas existentes e do seu estado de funcionamento.
Sempre que possível, devem as Empresas utilizadoras das máquinas apresentarem um documento de revisão e de reparação das mesmas
FICHA DE CONTROLO PARA APARELHOS,
MÁQUINAS E INSTALAÇÕES UTILIZADAS
APARELHOS, MÁQUINAS E INSTALAÇÕES UTILIZADAS
Obra n.º:
Empreitada:
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Aparelho / Máquina /
EquipamentoÚltimo Controlo Defeitos Corrigido em Próximo controlo
Sim Não
Resp. Controlo Data: / / Ass:
Coord. Segurança Data: / / Ass:
Director de Obra Data: / / Ass:
22. Regulamentação Aplicável
a. Genérica
- Decreto Lei n.º. 41821 de 11 de Agosto de 1958 (aprova o Regulamento de Segurança no Trabalho da
Construção Civil RSTCC).
134
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
- Decreto Lei n.º. 441/91 de 14 de Novembro ( transpõe a Directiva n.º. 89/391/CEE relativa à aplicação de
medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho ).
- Decreto Lei n.º. 72/92 de 28 de Abril (transpõe para o direito interno a Directiva n.º. 86/188/CEE relativa à
protecção dos trabalhadores contra riscos de exposição ao ruído durante o trabalho).
- Decreto Regulamentar n.º. 9/92 de 28 de Abril (regulamenta o Decreto Lei n.º. 72/92 de 28 de Abril).
- Decreto Lei n.º. 128/93 de 22 de Abril ( estabelece as exigências técnicas de segurança a observar pelos
equipamentos de protecção individual, de acordo com a Directiva n.º 89/686/CEE de 21 de Dezembro).
- Decreto Lei n.º 330/93 de 25 de Setembro (transpõe para o direito interno a Directiva n.º 90/269/CEE de 29
de Maio relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação manual de cargas).
- Decreto Lei n.º. 331/93 de 25 de Setembro ( transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/655/CEE de 30
de Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde na utilização de equipamento de
trabalho).
- Decreto Lei n.º. 347/93 de 1 de Outubro ( transpõe para o direito interno a Directiva n.º 89/654/CEE de 30 de
Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para os locais de trabalho).
- Decreto Lei n.º. 348 /93 de 01 de Outubro ( transpõe para o direito interno a Directiva n.º. 89/656/CEE de 30
de Novembro relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na utilização de equipamentos de
protecção individual ).
- Portaria n.º. 987/93 de 6 de Outubro ( estabelece as normas técnicas de execução do Decreto Lei n.º 347/93
de 1 de Outubro).
- Portaria n.º. 988/93 de 06 de Outubro ( estabelece a descrição técnica do equipamento de protecção
individual, de acordo com o art.º7 do Decreto Lei n.º 348/93 de 1 de Outubro )
- Decreto Lei n.º. 362/93 de 15 de Outubro (estabelece as regras relativas à informação estatística sobre
acidentes de trabalho e doenças profissionais ).
- Portaria 1131/93 de 4 de Novembro (estabelece as exigências essenciais relativas à saúde e segurança
aplicáveis aos equipamentos de protecção individual, de acordo com o art.º. 2º do Decreto lei n.º. 128/93 de 22
de Abril ).
- Decreto Lei n.º. 141/95 de 14 de Junho (transpõe para o direito interno a Directiva n.º. 92/58/CEE de 24 de
Junho, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho).
- Portaria n.º. 1456 – A/95 de 11 de Dezembro ( regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização
da sinalização de segurança e saúde no trabalho ).
- Portaria n.º. 101/96 de 3 de Abril (regulamenta o Decreto Lei n.º. 155/95 de 1 de Julho, relativa a prescrições
mínimas de segurança e saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis).
- Decreto - Lei n.º. 273/03 de 29 de Outubro ( estabelece regras gerais de planeamento , organização e
coordenação para promover a segurança, higiene, e saúde no trabalho em estaleiros da construção e
transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 92/57/CEE , do Conselho, de 24 de Junho, relativa a
prescrições mínimas de segurança, e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis).
b. NORMAS PORTUGUESAS
Junta-se ainda uma lista não exaustiva de normas NP relacionadas com a segurança, referida no modelo de Plano
de Segurança e Saúde, aprovado pelo Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho
(IDICT)
135
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
LISTA , NÃO EXAUSTIVA , DE NORMAS NP RELACIONADAS COM A SEGURANÇA
Número Descrição
SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHONP EN 136: 1992 Aparelhos de protecção respiratória. Máscaras completas.
Características.NP 1024: 1974 Ed. 1 Poluição do meio ambiente. Chumbo. Colheita das amostras na
atmosfera dos locais de trabalho.
NP 1025: 1974 Ed. 1 Poluição do meio ambiente. Chumbo. Colheita de amostras nas emissões das chaminés.
NP 1026: 1974 Ed. 1 Poluição do meio ambiente. Chumbo. Determinação Qualitativa expedita pelo método reacção de gota (comparação visual).
NP 1027: 1974 Ed. 1 Poluição do meio ambiente. Chumbo. Determinação Quantitativa pelo método colori métrico de comparação visual.
NP 1526: 1977 Ed. 1 Segurança no trabalho. Equipamento de protecção individual. Capacetes. Terminologia e características.
NP 1562: 1978 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Segurança na utilização de equipamentos mecânicos de transmissão de força motriz.
NP 1563: 1978 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Higiene e segurança nas operações de pintura por projecção.
NP 1572: 1978 Ed. 1 Higiene e segurança nos estabelecimentos industriais. Instalações sanitárias.
NP 1796: 1988 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Valores limites de exposição para substâncias nocivas existentes no ar dos locais de trabalho.
NP 1798: 1981 Ed. 1 Segurança no trabalho. Equipamento de protecção individual. Capacetes. Ensaios e marcação.
NP 1837: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Higiene e segurança nas operações de metalização por projecção.
NP 2036: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Ferramentas portáteis. Requisitos gerais de concepção e utilização.
NP 2198: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Ferramentas portáteis manuais. Requisitos de segurança.
NP 2199: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Técnicas de colheitas de ar para análise de gases e vapores nos ambientes dos locais de trabalho.
NP 2266: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Colheitas de ar para análise das partículas sólidas e líquidas nos locais de trabalho. Método por filtração.
NP 2291: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Aparelhos de protecção individual
136
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
LISTA , NÃO EXAUSTIVA , DE NORMAS NP RELACIONADAS COM A SEGURANÇA
Número Descrição
das vias respiratórias com fornecimento de ar comprimido. Tipos.
NP 2310: 1989 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Equipamento de protecção individual. Luvas de protecção. Definições.
NP 2419: 1986 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Aparelhos de protecção individual das vias respiratórias. Aparelhos de protecção respiratória com ar fresco. Características.
NP 3775: 1988 Ed. 1 Higiene e segurança no trabalho. Protecção individual dos olhos. Terminologia e definições.
NP 442: 1966 Ed. 1 Sinalização de segurança. Símbolo de radiação ionizante.
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIONP EN 2: 1993 Ed. 1 Classes de fogos
NP EN 54.5: 1990 Ed. 1
Elementos constituintes dos sistemas automáticos de detecção de incêndio. Parte 5: Detectores térmicos. Detectores pontuais contendo um elemento estático.
NP EN 54.6: 1990 Ed. 1
Elementos constituintes dos sistemas automáticos de detecção de incêndio. Parte 6: Detectores térmicos. Detectores velocimétricos pontuais sem elemento estático.
NP EN 54.7: 1990 Ed. 1
Elementos constituintes dos sistemas automáticos de detecção de incêndio. Parte 7: Detectores pontuais de fumo. Detectores funcionando segundo o princípio da difusão da luz.
NP EN 54.8: 1990 Ed. 1
Elementos constituintes dos sistemas automáticos de detecção de incêndio. Parte 8: Detectores térmicos de funcionamento a temperatura elevada.
NP EN 54.9: 1990 Ed. 1
Elementos constituintes dos sistemas automáticos de detecção de incêndio. Parte 9: Ensaios de sensibilidade com fogos-tipo.
NP 1589: 1984 Ed. 2 Segurança contra incêndio. Extintores de incêndio portáteis. Designação.
NP 1618: 1979 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Extintores de incêndio portáteis. Ensaios de estanquidade.
NP 1800 1981 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Agentes extintores. Selecção segundo as classes de fogos.
NP 1936: 1983 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Classificação de líquidos quanto ao ponto de inflamação.
NP 3064: 1988 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Utilização dos extintores de incêndios portáteis
NP 3505: 1987 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Extintores de incêndio portáteis. Cargas. Exigências mínimas.
NP 3506: 1987 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Extintores de incêndio portáteis. Espec. e
137
________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
LISTA , NÃO EXAUSTIVA , DE NORMAS NP RELACIONADAS COM A SEGURANÇA
Número Descrição
ensaios complementares.
NP 3874.2: 1993 Ed. 1
Segurança contra incêndio. Terminologia. Parte 2: protecção estrutural contra incêndio (ISSO 8421 – 5:1987)
NP 3874.3: 1993 Ed. 1
Segurança contra incêndio. Terminologia. Parte 3: detecção e alarme de incêndio (ISSO 8421-3:1989).
NP 3874.5: 1994 Ed. 1
Segurança contra incêndio. Terminologia. Parte 5: desenfumagem (controlo de fumo) (ISSO 8421-5:1988)
NP 3874.6: 1994 Ed. 1
Segurança contra incêndio. Terminologia. Parte 6: meios de evacuação e salvamento (ISSO 8421-6: 1987)
NP 3874.7: 1994 Ed. 1
Segurança contra incêndio. Terminologia. Parte 7: meios de detecção e supressão de explosões (ISSO 8421-7:1987).
NP 3992: 1994 Ed. 1 Segurança contra incêndio. Sinais de segurança: (Errata-1994) (ISSO 6309:1987)
ACÚSTICANP 1733: 1981 Ed. 1 Acústica. Higiene e segurança no trabalho. Estimativa da exposição
ao ruído durante o exercício de uma actividade profissional, com vista à protecção da audição (ISSO 1999:1975)
MÁQUINAS – FERRAMENTASNP EN 292.1: 1993 Ed. 1
Segurança de máquinas. Conceitos fundamentais, princípios gerais de concepção. Parte 1: Terminologia básica, metodologia (EN292-1:1991)
NP EN 292.2: 1993 Ed. 1
Segurança de máquinas. Conceitos fundamentais, princípios gerais de concepção. Parte 2: Princípios técnicos e especificações (EN292-2:1991)
ASCENSORES E MONTA - CARGASNP EN 81.2: 1990 Ed. 1
Regras de Segurança para a construção e instalação de ascensores e monta-cargas. Parte 2: Ascensores hidráulicos (EN 81.2:1987)
NP 3163.1: 1993 Ed. 2
Regras de Segurança para a construção e instalação de ascensores e monta-cargas. Parte 1: Ascensores eléctricos (Emenda 1 – 1993) (EN 81.1:1985)
APARELHOS DE ELEVAÇÃO E MOVIMENTAÇÃONP 1748: 1985 Ed. 1 Aparelhos de elevação e movimentação. Aparelhos de elevação de
série. Terminologia ilustrada. Lista de termos equivalentes.
NP 1939: 1988 Ed. 1 Aparelhos de elevação e movimentação. Aparelhos pesados. Regras de segurança.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
LISTA , NÃO EXAUSTIVA , DE NORMAS NP RELACIONADAS COM A SEGURANÇA
Número Descrição
NP 3460: 1990 Ed. 1 Aparelhos de elevação e movimentação. Verificação de ensaios.
NP 3846: 1992 Ed. 1 Aparelhos de elevação. Pontes rolantes e pórticos. Tolerâncias dos aparelhos de elevação e dos caminhos de rolamento (ISO 8306:1985)
NP 3847: 1992 Ed. 1 Aparelhos de elevação e movimentação. Gama de cargas nominais para os modelos de base (ISO 2374:1983)
NP 3848: 1992 Ed. 1 Gruas e aparelhos de elevação. Características técnicas de aceitação (ISO 7363:1986)
COLECTORES SOLARESNP 1801: 1988 Ed. 2 Colectores solares. Instalações. Classificação. Simbologia.
NP 1803: 1985 Ed. 1 Colectores solares. Segurança nas instalações solares de aquecimento de água.
NP 3001: 1985 Ed. 1 Colectores solares. Vocabulário.
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
23. Informação e Formação
a. Formação
De acordo com as exigências decorrentes do Código de Trabalho ( Lei
7/2009) do D.L. 441/91 e Lei 7/95, D.L. 155/95 e Portaria 101/96, será
desenvolvida junto de todo o pessoal em Obra, incluindo o dos
subempreiteiros, a sensibilização para as questões da Segurança, Higiene e
Saúde nos locais de Trabalho sob a forma de pequenas Palestras periódicas,
de intervenções directas nos locais de trabalho ou através de folhetos
específicos sob temas de Segurança e Higiene adequados às situações de
obra destinadas a alertar para os riscos existentes e a criar
comportamentos seguros no trabalho, promovendo igualmente a
participação dos trabalhadores.
As palestras e outros meios de sensibilização serão propostas pelo Técnico
de Prevenção e Segurança, sendo a preparação feita em colaboração com o
Director de Obra.
b. Acções de Formação
Serão realizadas acções de formação e sensibilização para grupos
específicos, prevendo-se desde já as destinadas a:
Encarregado, subempreiteiros e direcção de Obra
Reunião de uma hora, onde se destacarão as principais
exigências legais internas sobre SEGURANÇA, HIGIENE E
SAÚDE NOS LOCAIS DE TRABALHO e aspectos específicos sobre
as medidas de Prevenção e Segurança a aplicar na Obra. Esta
reunião terá lugar no primeiro Comité de Higiene e Segurança
da Obra.
Manobradores
Reunião em Obra, sendo destacados:
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Principais cuidados a ter na manobra e condução dos
equipamentos.
A proibição de dar boleias nos baldes e estribos dos mesmos.
Posicionamento da máquina relativamente às valas e
escavações.
Presença de pessoal no raio de acção dos equipamentos.
Operacionalidade dos sistemas de sinalização sonora e
luminosa da via pública e de marcha atrás.
Pessoal de Obra
Mini-palestras bimestrais de 15/20 minutos com todo o pessoal
da Obra, no final do primeiro período de trabalho, sobre temas
específicos relacionados com situações existentes na Obra ou
sobre objectivos a atingir na colaboração e empenhamento do
pessoal nas questões de Higiene e Segurança, nomeadamente
no uso regular das protecções.
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
CARACTERIZAÇÃO
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
Por movimentação manual de cargas entende-se qualquer operação de
transporte e de sustentação de uma carga, por uma ou mais pessoas.
A frequência de acidentes na movimentação resulta de esforços físicos
exagerados, de grandes distâncias de elevação, do abaixamento e
transporte, bem como de períodos insuficientes de repouso sem esquecer
que estamos em presença, a maior parte das vezes, de cargas volumosas,
em equilíbrio instável e que pelo seu formato podem causar lesões.
Por isso, a principal medida a adoptar é a utilização de meios mecânicos de
modo a evitar a movimentação manual.
RISCOS ESPECÍFICOS
Formação de hérnia discal;
Ruptura de ligamentos;
Lesões musculares;
Lesões das articulações;
Choque com objectos;
Quedas ao mesmo nível;
Entalamento;
Desabamento;
PREVENÇÃO
O trabalhador deve ser informado sobre a posição correcta de trabalho,
tendo em atenção a sua capacidade muscular nos seguintes aspectos:
A aproximação da carga e a sua movimentação à tracção;
O equilíbrio;
A afixação da coluna vertebral;
Utilização da força das pernas;
Utilização do peso do corpo;
Orientação dos pés de acordo com a posição do corpo;
A direcção de lançamento da carga;
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
A colocação adequada das mãos;
A utilização do peso e do movimento dos objectos;
A execução do trabalho em equipa;
Trabalho adaptado ao homem, de acordo com a sua capacidade
muscular;
Formação relativa à movimentação de cargas, de modo a serem
executadas de forma adequada ao homem;
Utilizar Equipamentos de Protecção Individual (EPI) adequados;
Utilizar de preferência “Chariots”;
Não transportar em carro de mão cargas longas ou que impeçam a visão;
Manter as zonas de movimentação arrumadas;
Sinalizar as zonas perigosas;
Utilizar acessórios que facilitem o manuseamento da carga;
Tomar precauções especiais na movimentação de cargas longas;
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24. Lista de telefones úteis
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________________________________________ Plano de Segurança e Saúde
TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Obra n.º Designação: CONSTRUÇÃO DE MORADIA UNIFAMILAR
Endereço de estaleiro: Rua Afonso Albuquerque Amaral_ Santa Comba de Seia _ Seia
Telefone: Fax:
Director Técnico da Empreitada: Sílvia Miguel dos Santos (Eng.ª Téc. – CAP V) Telefone:
Gestor de Segurança: Telefone:
Técnico de Segurança: Telefone
Encarregado / Socorrista: Telefone:
Posto de Comando Local: Permanente de Infraestruturas:
Em caso de acidente grave
SOS / AMBULÂNCIAS 112 INTOXICAÇÕES 808 250 143
BOMBEIROS Voluntários de Seia
238 310 310
CENTRO SAÚDE
PROTECÇÃO CIVIL (tel.: 800 20 57 91 ) DELEGAÇÃO Guarda
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GNR de Seia
238 310 300
ÁGUAS
800 506 506 16208
CCD
25. Horário de Trabalho
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