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VITAMINA B1 HCl (Tiamina HCl) Suplemento nutricional DCB: 08511 Indicações: Estados de carência de tiamina como resultado de nutrição inadequada ou de má absorção intestinal. A deficiência de tiamina pode dar lugar ao beribéri ou encefalopatia de Wernicke. A necessidade de todas as vitaminas é maior durante a gravidez e a lactação. Propriedades: A tiamina combina-se com trifosfato de adenosina (ATP) e forma uma co-enzima, o pirofosfato de tiamina, necessária ao metabolismo dos hidratos de carbono. As vitaminas B absorvem-se facilmente no trato gastrintestinal, com exceção dos sintomas de má absorção. A maior parte da tiamina é absorvida no duodeno. O álcool inibe a absorção da tiamina. A absorção total máxima por dia da tiamina oral é de 5 a 15mg. Metaboliza-se no fígado e se elimina por via renal (quase completamente como metabólitos). As quantidades superiores às necessidades diárias excretam-se pela urina como produto inalterado e metabólitos. Contra-indicações: A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de encefalopatia de Wernicke. Isso porque a carga de glicose intravenosa pode precipitar ou agravar esta patologia em pacientes com deficiência de tiamina; esta deve ser administrada antes da glicose. Dose Usual / Posologia: Adultos - beribéri: 5 a 10mg 3 vezes ao dia (em preparado polivitamínico); tratamento da deficiência: 5 a 10mg 3 vezes ao dia até obter melhora. Doses pediátricas - beribéri, lactantes: 10mg/dia; tratamento da deficiência: 10 a 50mg/dia em várias doses; suplemento dietético - lactantes: 0,3 a 0,5mg/dia; crianças: 0,5 a 1mg/dia. Ampolas - beribéri: adultos IM ou IV lento, 5 a 100mg 3 vezes ao dia, seguidos de administração oral; doses pediátricas - suplemento nutricional (beribéri): IM ou IV lento, 10 a 25mg.

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Page 1: VITAMINA B1 HCl (Tiamina HCl) - Laboratório NutraMedic · VITAMINA B1 HCl (Tiamina HCl) Suplemento nutricional DCB: 08511 Indicações: Estados de carência de tiamina como resultado

VITAMINA B1 HCl (Tiamina HCl)

Suplemento nutricional

DCB: 08511

Indicações:

Estados de carência de tiamina como resultado de nutrição inadequada ou de má absorção intestinal. A

deficiência de tiamina pode dar lugar ao beribéri ou encefalopatia de Wernicke. A necessidade de todas as vitaminas é

maior durante a gravidez e a lactação.

Propriedades:

A tiamina combina-se com trifosfato de adenosina (ATP) e forma uma co-enzima, o pirofosfato de tiamina,

necessária ao metabolismo dos hidratos de carbono. As vitaminas B absorvem-se facilmente no trato gastrintestinal, com

exceção dos sintomas de má absorção. A maior parte da tiamina é absorvida no duodeno. O álcool inibe a absorção da

tiamina. A absorção total máxima por dia da tiamina oral é de 5 a 15mg. Metaboliza-se no fígado e se elimina por via

renal (quase completamente como metabólitos). As quantidades superiores às necessidades diárias excretam-se pela urina

como produto inalterado e metabólitos.

Contra-indicações:

A relação risco-benefício deve ser avaliada na presença de encefalopatia de Wernicke. Isso porque a carga de

glicose intravenosa pode precipitar ou agravar esta patologia em pacientes com deficiência de tiamina; esta deve ser

administrada antes da glicose.

Dose Usual / Posologia:

Adultos - beribéri: 5 a 10mg 3 vezes ao dia (em preparado polivitamínico); tratamento da deficiência: 5 a 10mg 3

vezes ao dia até obter melhora. Doses pediátricas - beribéri, lactantes: 10mg/dia; tratamento da deficiência: 10 a

50mg/dia em várias doses; suplemento dietético - lactantes: 0,3 a 0,5mg/dia; crianças: 0,5 a 1mg/dia. Ampolas -

beribéri: adultos IM ou IV lento, 5 a 100mg 3 vezes ao dia, seguidos de administração oral; doses pediátricas - suplemento

nutricional (beribéri): IM ou IV lento, 10 a 25mg.

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Precauções:

Não sendo freqüentes as deficiências de uma só vitamina B, normalmente administram-se associações. As

melhores fontes dietéticas de tiamina são os cereais e as carnes (especialmente a carne suína). A administração

parenteral é indicada somente quando a oral é inaceitável (devido a enjôos ou vômitos). Não usar as vitaminas como

substituto de uma dieta balanceada. Não se recomendam as megadoses.

Reações Adversas:

São de incidência muito rara: erupções cutâneas, prurido ou sibilância (por reação anafilática).

Interações Medicamentosas:

Não constam.

Informações Farmacotécnicas:

Tiamina – C12H17ClN4OS – PM 300,81

Cloridrato de tiamina – C12H17ClN4OS.HCl PM 337,27 (2).

Referências Bibliográficas:

1. P.R. Vade-mécum Brasil. 2006/2007

2. ANFARMAG. Manual de equivalência – 2ª edição. São Paulo. 2006.

Informações mais completas e referências científicas disponíveis sob consulta.

Entre em contato conosco através do e-mail: [email protected] ITF Vitamina B1 HCl(Tiamina HCl) – V.01 – abril / 2007