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© LUISBELO.COM DIREÇÃO ARTÍSTICA: JOSÉ CARLOS SOUSA CONCURSO INTERNACIONAL DE GUITARRA MASTERCLASSES CONCERTOS PEDAGÓGICOS CONCERTOS CONCURSO DE INSTRUMENTISTAS 6 - 28 ABRIL VISEU, PORTUGAL - 2018

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DIREÇÃO ARTÍSTICA: JOSÉ CARLOS SOUSA

CONCURSOINTERNACIONAL

DE GUITARRA

MASTERCLASSES

CONCERTOSPEDAGÓGICOS

CONCERTOS

CONCURSO DEINSTRUMENTISTAS

6 - 28 ABRILVISEU, PORTUGAL - 2018

Este ano, estamos empenhados em mostrar o talento nacional e por terras lusas existem muitos compositores de referência. Nesse sentido, temos orgu-lho em destacar três concertos que nos irão trazer obras contemporâneas portuguesas.Mário Teixeira, percussionista, Mestre e Doutor pela Universidade de Aveiro, já estreou numerosas obras. Desta feita traz consigo composições de Diogo Silva, Igor C. Silva e Pedro Berardinelli. Este último começou os seus estu-dos no Conservatório de Música de Viseu e neste momento já concluiu o seu segundo Mestrado em Composição, pelo Centro Superior de Enseñanza Musical Katarina Gurska (Madrid). Em Viseu, pelas mãos do intérprete per-cussionista praticante de Tai Chi Chuan, escutaremos o tema de..., para ins-trumentos de madeira (Marimba, Woodblocks e Schlitztrommel). É grande a oportunidade de ouvir a música deste compositor na sua terra natal, embora esteja a residir em Graz, na Áustria, onde prossegue os seus estudos.Outro concerto que merece referência é o de Carlos Canhoto. Enquanto saxo-fonista foi o primeiro no país a obter o doutoramento em Música (ramo de performance). Antes disso licenciou-se em Saxofone e Música de Câmara no Conservatoire National de Cergy-Pontoise (França), na classe de Jean-Yves Fourmeau, com a classificação de Médaille d’Or. Poder-se-á afirmar que o repertório que irá interpretar está assim em boas mãos. Com um programa composto totalmente por criações contemporâneas, tem entre elas três estreias absolutas, nomeadamente o tema Solilóquio I de José Carlos Sousa, Inverso Sangue - Âmbar B, de Jaime Reis e Bailações sob a olaia, de Amílcar Vasques-Dias, mas conta também com obras de outros autores como Sara Carvalho e Eduardo Luís Patriarca. Este concerto tem ainda a particulari-dade de ter transmissão em direto na Antena 2. A visibilidade que será dada a estas criações chega assim a um público mais vasto e amplo, do que aquele que alcançaria normalmente.

4 ORQUESTRAS E VÁRIOS SOLISTASA aposta forte nas orquestras é também uma aposta em música de qualidade. Estes grupos, dada a sua dimensão e a variedade de instrumentos inerente, permitem trazer novamente à vida o repertório dos grandes mestres como Robert Shumann, Beethoven e Tchaikovsky, tal como estes o idealizaram. A ocasião de ouvir “A Sagração da Primavera”, uma obra de Igor Stravinsky que é por muitos considerada uma das mais enigmáticas obras do séc. XX, interpretada em pleno, ao vivo e por músicos de elevada qualidade, é uma oportunidade rara em Portugal. No entanto é essa a oportunidade que ire-mos oferecer ao nosso público no dia 14 de Abril (sábado) quando a Orques-tra Filarmónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira, se fizer ouvir no Pavilhão Multiusos. Esta Orquestra, que recentemente anunciou que ficará a residir em Viseu, trará consigo um convidado muito especial, o violinista Pavel Milyukov. Este russo destaca-se pelo magnífico talento cujo currículo invejável comprova: prémios em várias competições internacio-nais como Vibrarte International Competition em Paris e David Oistrakh Competition em Moscovo são dois entre muitos exemplos.Nem todos os solistas vêm de fora, muito pelo contrário. No primeiro dia de festival, 6 de Abril (sexta-feira) - com entrada gratuita - a Orquestra Filar-monia das Beiras, com a direção de Cláudio Ferreira, mais um professor do nosso Conservatório, terá a companhia do Quarteto de Guitarra de Viseu, formado por talento da terra, André Cardoso, António Coelho, Marco Pereira e Paula Sobral darão corpo ao Concierto Andaluz uma composição de J. Rodrigo. Apontam-se assim os holofotes a quem chega de fora e a quem cá estando, pelo seu árduo trabalho, merece o mesmo reconhecimento.No dia 22 de Abril, as luzes da ribalta viram-se para o grupo sobre a dire-ção de Cláudio Ferreira, a Orquestra Juvenil de Viseu com o Coro Misto do Conservatório são mais uma prova da aposta no talento local e que, não obstante a tenra idade, nada ficam a dever em termos de qualidade. Para comprovar essa afirmação basta olhar para a solista que irá cantar com a Orquestra, a soprano Elisabete Matos. Já na edição anterior esta cantora nos agraciou com a sua participação no evento, aceitando ser a “madrinha” desse ano. Ora, na altura fez outra promessa: oferecer um concerto seu. Essa promessa cumpre-se agora com a presença neste espetáculo. Para quem estiver menos familiarizado com o trabalho da artista, basta dizer que já soma duas condecorações pelo Presidente da República, a última enquanto Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Já interpretou óperas nas principais casas da Europa e tem vindo a somar vários prémios ao longo da sua extraordinária carreira.Por fim, no dia 27 de Abril, teremos o concerto da Orquestra XXI. Esta não será uma presença nova no festival, mas a obra que trazem Das paradies und die Peri, de Robert Schumann, essa sim, é uma estreia. Melhor ainda, acontece na companhia do Coro Gulbenkian, indiscutivelmente um dos melhores Coros em atividade em Portugal. Como se não bastasse, os solistas Anna Harvey, James Gilchrist, Sónia Grané, Diogo Mendes e Leonor Amaral vêm elevar ainda mais a fasquia para este espetáculo que conta com a direção do condecorado maestro Dinis Sousa. Sobre esta orquestra, Pedro M. Santos escreveu no Público: “Neste concerto a Orquestra XXI demonstrou uma perfeita consciência de que a partilha é o meio para se atingir uma inter-pretação cuidada, rigorosa e profundamente expressiva. A disponibilidade física, auditiva e emocional dos membros da orquestra foi elemento funda-mental para a eficácia da interpretação, revelando um total envolvimento com o maestro.”. Agora ficamos ansiosos para saber o que esta performance irá suscitar na sua plateia.

Sérgio e Odair Assad, irmãos brasileiros, são uma refe-rência a nível mundial para qualquer guitarrista. A sua virtuosidade em duo inspirou, entre muitos outros, Astor Piazzolla a compor-lhes um tema, mas o seu repertório é bastante variado. Para lá de temas de contemporâneos e outros de sua própria autoria, têm também transcrições da grande literatura de teclado barroco de Bach, Rameau e Scarlatti, e adaptações de peças de diversas figuras como Gershwin, Ginastera e Debussy.As publicações com as editoras Nonesuch e GHA, já lhes valeram várias nomeações e algumas vitórias para os Grammy Latinos, como por exemplo, o de Melhor Com-positor com a música Tahhiyya Li Ossoulina.Em Portugal, a dupla apresenta-se com um repertório tão eclético quanto a sua carreira e depois de nos últimos anos terem viajado por todo o mundo, esta oportunidade de os ver em território português é sem dúvida alguma, muito especial.

PRATA DA CASAEstando o Conservatório de Música de Viseu envolvido na organização do Festival, é mais do que natural o anseio em partilhar a prata da casa. Felizmente a escolha é diversa e qualidade não falta. Para este ano um dos destaques vira-se para a segunda parte do concerto de dia 21 de Abril, em que as professoras Ana M. Pinto, Anícia Costa e Svitlana Kocheleva sentam-se ao mesmo piano para interpretarem canções de W. Ganz, S. Rachmaninoff e L. Bernstein. A exigência de interpretar a seis mãos não é tarefa simples e dada a sua raridade, até os arranjos são raros, daí que na West Side Story, obra deste último compositor, D. Duarte e Nuno Silva, outro professor do Conservatório, tenham sido os responsáveis pela adaptação.Há outros dois momentos que o Festival acolhe com espe-cial carinho. Referimo-nos ao Concerto da Primavera, cuja génese, há 11 anos, serviu de motor impulsionador do Fes-tival que temos hoje. Nele, os professores do Conservatório são desafiados a interpretar um tema à sua escolha. O resul-tado é um espetáculo de duas horas, extremamente diversifi-cado e cheio de surpresas. Mais uma vez realiza-se no Hotel Grão Vasco, no dia 25 de Abril.Já no dia 15 de Abril, domingo, não são os professores, mas antes os alunos em palco. Depois de prestarem provas na 11.ª edição do Concurso de Instrumentistas do Conservató-rio, cerca de 80 alunos galardoados (num universo de mais de 500), partilharão o seu talento com a plateia. Este con-certo é um excelente indicador da saúde musical da cidade e revelará, certamente, um pulso forte.

Por fim, dia 20 de Abril, sobem ao palco instalado no Museu Nacional Grão Vasco, Monika Streitová (flautista) e Pedro Rodrigues (guitarrista). O repertório que estes músicos irão tocar é muito especial pois é composto, em grande parte, por obras comissionadas pelo Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu. Evgueni Zoudilkine, russo, escreveu para guitarra e flauta o tema Illusiones II, que descreve como “desenrolando-se num discurso global contínuo, apresentando em simultâneo certos aspetos texturais, sonoros e harmónicos distintos”. José Carlos Sousa, também para guitarra e flauta, escreveu o tema Reflexo das Sombras. Sobre ela o autor refere que “o material básico para a construção desta peça assenta na exploração do conceito de reflexo e também na ideia de sombra; reflexo e sombras, não de objetos, mas de sons. Ao longo da peça, a guitarra e a flauta vão imitando ou refletindo, os timbres e os gestos musicais que um dos instrumentos pro-duziu.”. Outro convidado foi Amílcar Vasques-Dias que se inspirou num monte perto de casa para escrever Flor-Medronho. “Apesar da natureza/tex-tura rugosa e dura do arbusto/árvore Medronheiro, os seus frutos Medronhos - não sendo lisos - contrastam com a delicadeza das pequeninas flores-cam-pânulas que persistem em ‘preparar’ novos frutos ainda em presença dos medronhos ‘velhos’…! Claro que a música não pode ‘descrever’ nem ‘repre-sentar’ a força, a beleza, o encanto e a imponência desta realidade física con-trastante: um medronheiro em flor… com frutos resultantes de uma floração anterior…!”, diz o autor, que ainda assim encarou o desafio de musicar estas percepções e sensibilidades. Por fim, Jaime Reis estreia o seu tema Sândalo. Prata. ao lado de outro tema mais antigo Fluxus, Dimensionless Sound (B), este composto para flauta e eletrónica.

COMPOSIÇÕES PORTUGUESASE AS NOSSAS APOSTAS

13.500€ é a soma dos vários prémios em jogo no 3.º Concurso Internacio-nal de Guitarra de Viseu.A primeira edição realizou-se em 2014 e Xavier Jara, dos E. U. A, ven-ceu o primeiro lugar. Nesse ano, com o prémio do público e em ter-ceiro lugar ficou Marko Topchii que regressou da Ucrânia, em 2016, para participar na segunda edição, onde acabou por ficar em segundo lugar, atrás do italiano Davide Gio-vanni Tomasi. Em 2018, espera-se novamente uma competição muito renhida entre alguns dos melhores guitarristas desta nova geração. Das várias inscrições já realizadas conta-mos com participantes de países tão distintos como China, Ucrânia, Por-tugal, Itália, Canadá e Grã-Bretanha. Todas as eliminatórias são abertas e a final é discutida a três naquele que é o concerto de encerramento, dia 28de Abril.

2.000

Este é o número de pessoas que per-tendemos alcançar com os nossos concertos pedagógicos. É também uma iniciativa regular que tem vindo a contribuir para que outros públicos entrem em contacto com a Grande Música. Isto é possível pois estes concertos vão ao encontro das pes-soas, nomeadamente deslocando-se até ao Lar Viscondessa S. Caetano, à pediatria do Hospital S. Teotónio, ao Estabelecimento Prisional de Viseu, APPACDM e ainda a outras 16 escolas e instituições perfazendo um total de 20 concertos. Neles os músicos interpretam algumas obras e, para além disso, interagem com o público desconstruindo um pouco do processo criativo por detrás das músicas, partilhando particulari-dades dos próprios instrumentos e satisfazendo a curiosidade de quem os escuta.

Este é o número de músicos que esta-rão envolvidos nos concertos deste ano. Para isso muito contribuem as várias Orquestras, mas com 20 con-certos espalhados ao longo de 16 dias, a oferta musical é muita e variada, desde o repertório clássico a obras contemporâneas, incluindo estreias absolutas. Haverão concertos dedi-cados a instrumentos específicos, como é o exemplo de Mário Lagi-nha e Pedro Burmester a extraírem todas as capacidades do piano ou do 5G5C - Portugal Guitar Quintet que demonstram as maravilhas da guitarra; mas outras vertentes tam-bém estão presentes como a música antiga interpretada por Junko Taka-yama, Cristina Rosário e João Paulo Janeiro na Igreja da Misericórdia, ou uma ópera cómica escrita por Jorge Prendas e interpretada pelo Quarteto Contratempus.

Durante o mês de abril o talento que passa pela cidade é vasto e seria uma falha crassa que os alunos e profissio-nais de cá não pudessem ter um con-tacto mais próximo com alguns des-ses músicos. Com o objetivo de criar uma oportunidade de enriqueci-mento e aprendizagem, onde os par-ticipantes entram em contacto com diferentes metodologias de trabalho, iremos promover 8 masterclasses e workshops no total de 6 instrumen-tos e técnicas. Enquanto formadores, teremos João Paulo Janeiro (órgão), Mário Teixeira (percussão), Odair Assad, Sérgio Assad e Françoise--Emmanuelle Denis (guitarra), João Mendes (violino), Ricardo Mota (vio-loncelo), Monika Streitová (flauta), Pedro Rodrigues (guitarra) e Dejan Ivanovic (guitarra). As inscrições estão abertas a todos os interessados na nossa página.

450 8 13.500

OS IRMÃOS ASSAD

TODOS OS DETALHES DA PROGRAMAÇÃO EM W W W . M U S I C A DA P R I M AVE R A . PT

BILHETES DISPONÍVEIS NOCONSERVATÓRIO DE MÚSICA

IGREJANOVA

APOIO FINANCIAMENTO ORGANIZAÇÃO RÁDIO OFICIAL

MECENAS

PARCEIROS APOIOS

5G5C – PORTUGAL GUITAR QUINTET

11 CLUBE DE VISEU

QUARTA

21h00

CONCERTO DE LAUREADOS DO 11.O CONCURSO DE INSTRUMENTISTAS DO CONSERVATÓRIO

15 FORUM VISEU

DOMINGO

15h00/17h00

QUARTETO CONTRATEMPUS“As Sete Mulheres de JeremiasEpicentro” de Jorge Prendas(Opera Cómica)

24 TEATRO VIRIATO

TERÇA

21h00

Concerto de aberturaORQUESTRA FILARMONIADAS BEIRAS COM QUARTETODE GUITARRAS DE VISEUDireção - Cláudio Ferreira

06 IGREJA NOVA

SEXTA

21h00

CARLOS CANHOTO - SaxofoneMúsica de compositores portugueses Estreia de 3 novas obras

12 CLUBE DE VISEU

QUINTA

19h00

Concerto da primaveraPROFESSORES DO CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE VISEU

25 HOTEL GRÃO VASCO

QUARTA

17h00

MÁRIO LAGINHA E PEDRO BURMESTERMúsica para dois pianos

07 TEATRO VIRIATO

SÁBADO

21h00

JOÃO ROIZ ENSEMBLE ANTÓNIO ROSADO - Piano CARISA MARCELINO - Acordeão

12 CLUBE DE VISEU

QUINTA

21h00

MONIKA STREITOVÁ SVK - Flauta

E PEDRO RODRIGUES - GuitarraENCOMENDA DO FESTIVAL Com estreia de 4 obras portuguesas

20 MUSEU NACIONAL GRÃO VASCO

SEXTA

21h00

1.a parte: RICARDO LEITÃO PEDRO- Alaúde e canto

2.a parte: MARTIN KRAJČO SVK,

RADKA KRAJČOVÁ SVK - Duo de guitarra

26 MUSEU NACIONAL GRÃO VASCO

QUINTA

21h00

ORQUESTRA JUVENIL DE VISEU COM CORO MISTO DO CONSERVATÓRIO E ELISABETE MATOSDireção - Cláudio Ferreira

22 AULA MAGNA, IPV

DOMINGO

17h00

MÁRIO TEIXEIRA - Percussão

11 CLUBE DE VISEU

QUARTA

19h00

ORQUESTRA FILARMÓNICA PORTUGUESA COM PAVEL MILYUKOV

RUS - ViolinoDireção - Osvaldo Ferreira

14 PAVILHÃO MULTIUSOS

SÁBADO

21h00

Concerto de Encerramento do FestivalFINAL DO 3.O CONCURSO INTERNACIONAL DE GUITARRA DE VISEU

28 TEATRO VIRIATO

SÁBADO

21h00

JUNKO TAKAYAMA EUA/JPN - Soprano

CRISTINA ROSÁRIO - Meio-soprano JOÃO JANEIRO - Órgão e direcçãoFrançois Couperin - Música Antiga

08 IGREJA DA MISERICÓRDIA

DOMINGO

17h00

DUO ASSAD BRA - Guitarra

13 AULA MAGNA, IPV

SEXTA

21h00

1.a parte: DONG JUN MIAO CHN - Piano

2.a parte: ANA M. PINTO, ANÍCIA COSTA, SVITLANA KOCHELEVA

UKR

- Piano a 6 mãos

21 CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU

SÁBADO

21h00

ORQUESTRA XXIE CORO GULBENKIANSchumann - Oratória“Das Paradies und die Peri”Direção - Dinis Sousa

27 SÉ DE VISEU

SEXTA

21h00