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Visão de FuturoPrevidência como garantia de qualidade de vida e segurança.

MissãoA instituição e operação de planos de previdência que atendam às expectativas dos participantes, assistidos, patrocinadores e instituidores.

Valores OrganizacionaisComprometimento, Ética, Excelência, Foco nos Resultados, Respeito em todas as Relações, Sustentabilidade e Transparência.

Índice

1. APRESENTAÇÃO

6789

Mensagem do Diretor-PresidenteInstitucionalGovernança

Comunicação

3. ANEXOS

3249535458

Política de InvestimentosDemonstrativo de Investimentos

Comparativo de RentabilidadeComposição da Administração dos Recursos

Demonstrações Contábeis

2. GESTÃO

122027

PrevidencialFinanceira

Administrativa

1. APRESENTAÇÃO

RELATÓRIO ANUAL 2015

APRESENTAÇÃO

a centrus vai muito Bem, como semPre.

Não é à toa que essa tem sido a principal mensagem apresentada pela Diretoria-Executiva em todos os encontros com participantes e assistidos, uma vez que os planos administrados desfrutam de salutar solidez financeira, assegurando tranquilidade quanto ao recebimento dos benefícios, aspecto valioso, sobretudo, após a conquista da aposentadoria.

A partir da leitura deste relatório, você terá a oportunidade de comprovar essa situação e verifi car que o PBB, por exemplo, apresentou, ao fi nal de 2015, superávit equivalente a 52,5% das provisões matemáticas – recursos necessários ao pagamento dos benefícios futuros –, mesmo após consecutivas distribuições de resultado.

Nos demais planos, essa condição não é diferente. O PBDC se mantém superavitário e os resultados alcançados pelo PCD permitiram adicionar valor às reservas individuais.

Não obstante os desafi os que naturalmente se apresentam para a geração de resultados em cenário econômico adverso, a estratégia de alocar recursos em ativos que se alinham à maturidade e ao perfi l de risco de cada plano estende para o futuro a segurança hoje vivenciada.

Estejam, pois, os participantes ativos, os aposentados e os pensionistas da Centrus absolutamente tranquilos e seguros em relação à fruição dos benefícios prometidos pelos planos de que participam.

um grande abraço!

Helio cesar Brasileiro

MENSAGEM DODIRETOR-PRESIDENTE

localização e Contatos

SCN - Quadra 2 - Bloco A - 8º andar Ed. Corporate Financial Center70712-900 - Brasília (DF)

Fone: +55 (61) 2192-1414Fax: +55 (61) 2192-1574Atendimento: 0800 704 0494(ligação gratuita de telefonefi xo, do Brasil)

Sítio na internet: www.centrus.org.brE-mail: [email protected]

RELATÓRIO ANUAL 2015

APRESENTAÇÃO

RELATÓRIO ANUAL 2015

APRESENTAÇÃO

7

INSTITuCIONALCom 35 anos de história na gestão de planos de benefícios de caráter previdenciário complementar, a Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus administra atualmente três planos de benefícios, sendo o Plano Básico de Benefícios - PBB e o Plano de Benefício Defi nido Centrus - PBDC categorizados como Benefício Defi nido - BD e o Plano de Contribuição Defi nida - PCD, classifi cado na modalidade de Contribuição Defi nida - CD.

centrusPESSOAS

VINCULADAS 3.602 ativos, autopatrocinados, assistidos

e respectivos dependentes.

PBdcPESSOAS

VINCULADAS 317Patrocinado pela Centrus, tem como inscritos seus

empregados e ex-empregados e respectivos benefi ciários.

PBBPESSOAS

VINCULADAS 2.034Patrocinado pelo Banco Central do Brasil, reune apenas seus funcionários aposentados até 1990 e respectivos benefi ciários.

PcdPESSOAS

VINCULADAS 1.251sob o patrocínio não contributivo do Banco Central e contributivo da Centrus,

é integrado por servidores e ex-servidores da autarquia, empregadose ex-empregados da Fundação e respectivos benefi ciários.

RELATÓRIO ANUAL 2015

APRESENTAÇÃO

8

GOvERNANÇAO modelo de governança corporativa da Centrus compreende as melhores práticas, tendo como pilares a responsabilidade, a ética, a transparência, a equidade, a prestação de contas e o equilíbrio das decisões estratégicas.

Na Centrus, a estrutura organizacional conta com três órgãos estatutários: o Conselho Deliberativo, composto por três membros designados pelo patrocinador Banco Central, incluindo o presidente, e três eleitos por participantes e assistidos; a Diretoria-Executiva, designada pelo Conselho Deliberativo; e o Conselho Fiscal, com dois integrantes eleitos, dentre eles o presidente, e dois também designados pelo patrocinador Banco Central.

Além disso, há comitês instituídos com o objetivo de subsidiar as decisões da gestão.

Conselho Deliberativo

Tulio José Lenti MacielPresidente

Antonio Carlos Mendes Oliveira (até 15 de outubro de 2015)

Daso Maranhão Coimbra

Diego da Silva Vencato

Fernando de Oliveira Ribeiro(a partir de 15 de outubro de 2015)

Franz Gomes Breitschaft(até 15 de outubro de 2015)

Jaime Alves de Freitas(a partir de 15 de outubro de 2015)

Walter Gomes de Oliveira

Conselho Fiscal

Cristiane Gonçalves Carvalho Presidente

Antônio Torquato dos Santos(a partir de 15 de outubro de 2015)

Celso Agostinho Martins de Oliveira(até 15 de outubro de 2015)

Dawilson Sacramento

Harold Paquete Espínola Filho

Diretoria-Executiva

Helio Cesar BrasileiroDiretor-Presidente

Antonio Francisco Bernardes de Assis

Jefferson Moreira

José Antonio Marciano

Comitês

Comitê de Investimentos e Gestão - CIG

Comitê de Aplicações - CAP

Comitê de Ética da Centrus - CEC

Comitê de Comunicação e de Educação Financeira e Previdenciária - Cofip

RELATÓRIO ANUAL 2015

APRESENTAÇÃO

RELATÓRIO ANUAL 2015

APRESENTAÇÃO

9

COMuNICAÇÃOCom fundamento na Política de Comunicação Institucional - PCI, no Plano Anual de Comunicação, e a partir do alinhamento do Planejamento Estratégico da Fundação, são desenvolvidas ações direcionadas a todas as partes interessadas, obedecidos três linhas de orientação: ações de comunicação institucional e mercadológica, ações de comunicação interna e ações de comunicação com participantes e assistidos.

Realizou-se pesquisa qualitativa com servidores ativos do Banco Central destinada a identificar seus interesses em relação a planos de benefícios previdenciários e a fornecer elementos para orientar a continuidade do trabalho de prospecção direcionado àquele público, por meio de pesquisa quantitativa que identifique possibilidades de melhoria nos serviços prestados pela Centrus e de introdução de produtos ou de novos planos de benefícios.

Aconteceu encontro com novos servidores da autarquia empossados no ano e com os demais servidores ativos, objetivando informá-los sobre as vantagens do Plano de Contribuição Definida - PCD em comparação a outros planos de previdência e de seguro de vida, principalmente os oferecidos pela rede bancária na modalidade aberta (PGBL e vGBL), reforçando a possibilidade de, como servidores do Banco Central, terem a opção exclusiva de participar do PCD, administrado pela Centrus, entidade fechada de previdência complementar criada para a finalidade de gerir planos para os quadros do órgão, e que apresenta histórico de solidez, de boa governança e de credibilidade.

Paralelamente, foram divulgados materiais informativos e publicitários sobre o PCD em revistas editadas pelo Sindicato dos Servidores do Banco Central - Sinal.

Como de costume, houve a realização de pesquisa anual de satisfação com os participantes e assistidos dos planos administrados quanto à atuação da Centrus, visando mensurar o grau de satisfação relacionado à Fundação, buscar maior aproximação com os assistidos, incorporar melhoramentos aos serviços prestados e identificar pontos de insatisfação ou de desconhecimento sobre questões relevantes acerca do funcionamento da Centrus.

A página da Fundação na internet continua como importante ferramenta de divulgação da Centrus e de seus produtos, por meio da edição de Comunicados e de Informativos com temas de interesse de todos.

O Call Center, baseado na plataforma do sistema 0800, constitui-se em instrumento de contínuo aprimoramento do relacionamento com os seus públicos, uma vez que permite interação constante e direta sobre suas demandas, anseios e, pelo canal da Ouvidoria, de eventuais reclamações.

Não menos importante continua sendo o atendimento presencial a participantes e assistidos e a servidores do Banco Central, com também a edição do Jornal Centrus, a cada dois meses, divulgando notícias de interesse dessa comunidade.

2. GESTÃO

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

12

1. Gestão Previdencial

PBBPoder cumprir os compromissos previdenciários com a pontualidade requerida e acrescentar aos assistidos e ao patrocinador Banco Central recursos extras pela continuidade da destinação do superávit de 2009, sem dúvida, constituíram-se em eventos importantes para reforçar a tranquilidade das pessoas vinculadas ao PBB em 2015.

Outro aspecto de igual relevância, por trazer maior segurança à população do Plano, referiu-se à formalização de acordos concernentes as ações 30/30, homologados pela Justiça, o que possibilitou a antecipação da implantação do novo valor do beneficio complementar e diminuiu as contingências, em face do pagamento de atrasados.

Merece destaque também a alteração regulamentar, aprovada pela Previc em 6 de janeiro de 2015, que mostra a ação efetiva da gestão, na medida em que tornou o regulamento do PBB simplificado e mais condizente com os preceitos atuais, após ampla revisão de suas disposições.

Receitas e Despesas PrevidenciaisPela situação de solvência do Plano, os assistidos e o patrocinador Banco Central permanecem dispensados de efetuar contribuições normais, motivo pelo qual não há receitas dessa natureza.

Quanto às despesas previdenciais, o incremento seguiu pouco representativo, denotando a maturidade do PBB, que expõe maior variação nas pensões por morte e nos pecúlios.

1 desconto averbado na folha do assistido do mês seguinte ao do adiantamento

Benefícios pagos 2014 2015 ∆ %

Aposentadorias 176.959,8 178.007,0 0,6

Pensões por morte 112.931,6 122.547,3 8,5

Abono de Natal 24.270,9 25.064,1 3,3

Pecúlios 6.004,7 8.452,1 40,8

Total das despesas (custo do Plano) 320.167,0 334.070,5 4,3

Adiantamento de benefícios do INSS por conta da Centrus1 3.379,5 3.486,8 3,2

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

13

PopulaçãoComo reflexo da elevada maturidade atuarial, o grupo de pensionistas continua representando maior número, tendo sido acrescido de 15 pessoas em 2015, o que equivaleu ao incremento de dois pontos percentuais. De outro modo, observou-se no grupo de aposentados redução de 46 assistidos.

2014

Total: 2.109

2015

Total: 2.034

Assistidos1.450

Aposentados 691

Pensionistas 759

Dependentes659

Assistidos1.419

Aposentados 645

Pensionistas 774

Dependentes615

1 beneficiários temporários

Faixa etária em anos

Assistidos

TotalAposentados Pensionistas

M F M F

6 a 241 - - 10 13 23

25 a 49 - - 7 15 22

50 a 54 - - 4 17 21

55 a 59 1 - 4 19 24

60 a 64 3 3 2 44 52

65 a 69 11 2 3 64 80

70 a 74 36 2 1 78 117

75 a 79 162 6 4 119 291

80 a 84 174 18 2 144 338

85 a 89 129 15 3 150 297

90 a 94 67 3 2 60 132

95 a 99 13 - - 6 19

100 a 106 - - - 3 3

Total 596 49 42 732 1.419

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

14

PBDCÉ peculiar a situação do PBDC, cujos participantes ativos podem valer-se dos resultados do Plano para pagamento de contribuições normais. Nesse sentido, ressalta-se que, não obstante a utilização integral do montante proveniente da destinação do superávit de 2005, que se esgotou em julho, os participantes e a patrocinadora Centrus permaneceram isentos das contribuições em 2015, uma vez que foram utilizados, a partir de então, recursos dos fundos previdenciais, formados com a distribuição do superávit de 2009.

Oportuno ponderar que o montante envolvido na destinação do superávit de 2009 foi ajustado, de modo a refletir adequadamente a revisão das provisões matemáticas na avaliação atuarial do encerramento do exercício de 2012.

Essa medida assegurou pagamento complementar, em dezembro de 2015, do benefício temporário aos assistidos e à patrocinadora, bem como reforçou os fundos previdenciais para a continuidade da cobertura de contribuições.

Há que se salientar que, por mais que a alta administração tenha envidado esforços, permanece pendente de definição pela Previc a parcela do superávit relacionada à cota patronal dos participantes autopatrocinados, que, na posição de 31 de dezembro de 2015, corresponde a R$ 6,8 milhões.

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

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Receitas e Despesas PrevidenciaisEm face das alocações de recursos nos fundos previdenciais, as receitas previdenciais restaram quase que totalmente suportadas pelos créditos constituídos a partir das destinações de superávit de 2005 e 2009.

No exercício de 2015, o acréscimo das contribuições continuou moderado, diante da menor expressão dos aportes extraordinários, que retrata o pagamento de joia por adesão ao PBDC.

Contribuições 2014 2015 ∆ %

Normal 2.697,7 2.833,7 5,0

Centrus 1.392,4 1.461,7 5,0

Participantes Ativos 721,2 757,2 5,0

Autopatrocinados 584,1 614,8 5,3

Extraordinária 286,1 199,1 -30,4

Patronal 162,1 108,5 -33,1

Pessoal 124,0 90,6 -26,9

Total 2.983,8 3.032,8 1,6

Em R$ mil

Sob a ótica das despesas previdenciais, como prevalece o acúmulo de reservas em relação a grande número de participantes, o expressivo aumento decorreu, notadamente, do resgate efetuado por um autopatrocinado, na ocasião de sua desvinculação do Plano.

Em R$ mil

1 reserva de poupança e benefício temporário2 desconto averbado na folha do assistido do mês seguinte ao do adiantamento

Benefícios pagos 2014 2015 ∆ %

Aposentadorias 1.632,0 1.897,3 16,3

Pensões 33,3 35,5 6,7

Auxílios-doença 262,0 130,7 -50,1

Abono de Natal 161,0 168,8 4,8

Pecúlios 5,6 - -100,0

Resgates 1 - 1.375,9 100,0

Total das despesas (custo do Plano) 2.093,9 3.608,2 72,3

Adiantamento benefícios do INSS por conta da Centrus 2 927,9 51,7 -94,4

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

16

PopulaçãoCom a possibilidade de adesão restrita ao quadro funcional da Centrus, e em razão da obrigatoriedade do eventual pagamento de joia, alterações da população do PBDC tendem a ser pontuais. Em 2015, ocorreram reduções nos grupos de autopatrocinados e de dependentes.

Total: 327 Total: 317

2014 2015

Vinculadosà Centrus 80

Autopatrocinados 18Assistidos

19

BenefícioProporcionalDiferido 3

ParticipantesAtivos 98

Dependentes207

Aposentados 16

Pensionistas 3

BenefícioProporcionalDiferido 3

Vinculadosà Centrus 80

Autopatrocinados 17 Assistidos19

ParticipantesAtivos 97

Dependentes198

Aposentados 16

Pensionistas 3

M F M F M F32 a 49 28 28 - - 1 - 5750 a 54 13 10 1 2 - - 2655 a 59 4 1 3 1 - 1 1060 a 64 10 1 2 3 - - 1665 a 69 3 - 2 1 - - 670 a 74 1 - 1 - - 1 3

75 - 1 - - - - 1Total 59 41 9 7 1 2 119

1 benefíciários vitalícios

Faixa etária em anos Pensionistas 1Aposentados Total

Ativos e Autopatrocinados

Assistidos

1 beneficiários vitalícios

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

17

PCDAprimorar e adicionar disposições consubstanciaram-se nas principais ações realizadas no regulamento do PCD, tendo a Previc chancelado as mudanças em junho de 2015, o que possibilitou aos participantes inscritos na condição de servidor inativo do Banco Central continuarem a efetuar contribuições normais para o Plano, antes de entrar em gozo de benefício.

Receitas e Despesas PrevidenciaisEm decorrência do expressivo aporte de recursos advindos de titulares de fração patrimonial em 2014, ano de instituição do PCD, a variação das receitas de contribuições no exercício de 2015 não refletiu a ampliação do número de participantes. Expurgado esse efeito, haveria acréscimo da ordem de 73,1%.

Em R$ mil

1 inclui aportes iniciais de R$ 123.201,2 mil em 2014, provenientes de fração patrimonial

Contribuições 2014 2015 ∆ %

Centrus 3,3 27,9 745,5

Participantes Ativos1 126.298,8 6.662,2 -94,7

Assistidos - 257,2 100,0

Autopatrocinados - 6,4 100,0

Portabilidade 1.892,0 1.690,0 -10,7

Total 128.194,1 8.643,7 -93,3

Sobre as despesas previdenciais, a concessão de pensões no período respondeu pela maior elevação dos gastos, movimento atenuado parcialmente pela redução dos fluxos de portabilidade e de resgate.

Em R$ mil

Benefícios pagos 2014 2015 ∆ %

Aposentadorias 7.005,5 7.867,0 12,3

Pensões 2,0 1.779,8 88.890,0

Institutos (resgate e portabilidade) 987,8 214,9 -78,2

Total 7.995,3 9.861,7 23,3

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

18

PopulaçãoA atuação da administração da Centrus, com a intensificação de ações no sentido de disseminar a importância da formação de poupança previdenciária, tem produzido, ainda que de modo não tão intenso, o incremento do número de participantes no Plano, retratado pela evolução de 13,1% do grupo de ativos.

2014

Total: 1.153

2015

Total: 1.251

Aposentados 169

Pensionistas 1

Assistidos170

Dependentes670

ParticipantesAtivos 313

Aposentados 169

Pensionistas 4

Assistidos173

Dependentes724

ParticipantesAtivos 354

1 beneficiários recebendo renda por prazo indeterminado

M F M F M F24 - 1 - - - - 1

25 a 49 98 33 - - - - 131

50 a 54 30 10 - - - - 40

55 a 59 15 4 1 - - - 20

60 a 64 55 26 31 12 - 2 126

65 a 69 37 14 42 14 - - 107

70 a 74 23 6 52 5 - 1 87

75 a 79 2 - 12 - - - 14

90 - - - - - 1 1

Total 260 94 138 31 - 4 5271 beneficiários recebendo benefício por prazo indeterminado

Faixa etária em anos

AtivoAssistidos

TotalAposentados Pensionistas 1

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

19

A adequação da taxa de juros às características de cada Plano e ao cenário econômico revela-se ponto de extrema atenção da alta gestão. Nesse aspecto, e embasada em estudo técnico, decorrente dos testes de aderência realizados no curso de 2015, efetuou-se, no PBB, alteração da taxa de juros da meta atuarial, de 4,0% para 4,5% a.a., e ampliou-se, no PBDC, o fator de crescimento real de salários, de 2,45% para 3,67% a.a.

O cuidado dispensado aos haveres administrados, de modo que o PBB e o PBDC cumpram com segurança os compromissos assumidos, nortearam a decisão de prorrogar, por prazo indeterminado, a vigência dos programas de reestruturação da carteira de financiamentos imobiliários aprovados pelo Conselho Deliberativo em julho de 2007 e em fevereiro de 2012.

Com essa medida, espera-se o prosseguimento do êxito no equacionamento das operações contestadas judicialmente ou de difícil solução.

FinanCiamEntos imoBiliários – Programa Para solução DE DíviDas

tEstEs DE aDErênCia – PBB, PBDC E PCD

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

20

2. Gestão Financeira

ConjunturaEm 2015, o Brasil vivenciou crise política de incomum raridade, que impossibilitou a aprovação, por parte do governo, das necessárias medidas de ajuste fiscal, acrescentando incerteza ao panorama econômico.

Esse complicado cenário político-econômico dilapidou drasticamente a confiança dos agentes internos e externos, prevalecendo a recessão econômica, as altas taxas de juros e os elevados índices de inflação.

Além do mais, culminou no rebaixamento do país para a categoria de grau especulativo, piorando as perspectivas de curto prazo.

A conjuntura internacional também não se mostrou favorável. Enquanto a China continuou dando sinais de desaceleração, ocasionando, ao longo do ano, forte queda no preço das commodities, os Estados unidos iniciaram o processo de normalização monetária, influenciando significativamente a perspectiva de influxo de capital externo em países emergentes.

De outro modo, na Europa, o Banco Central, com o objetivo de estimular o crescimento da região e combater os riscos deflacionários, estendeu seu programa de compra de títulos soberanos.

Sobre os juros domésticos, como medida para conter a alta dos preços, o Comitê de Política Monetária - Copom elevou a meta da taxa Selic para 14,25% a.a., representando aumento de 2,5 pontos percentuais no ano.

A reunião desses fatores, alinhada aos desfechos das investigações da Operação Lava-Jato, que impactou fortemente o preço das ações em bolsa, concorreu para que o Índice Bovespa - Ibovespa encerrasse o ano com desvalorização de 13,31%.

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

21

Composição dos Investimentos/ R$ milhões

Carteira Própria 99,2%

Carteira terceirizada

0,8%

renda variávelr$ 389,0

6,7%

operações comParticipantes

r$ 30,60,5%

renda Fixar$ 5.251,8

90,3%

imóveisr$ 98,0

1,7%

renda Fixar$ 38,5

0,7%

investimentos estruturados

r$ 3,40,1%

PBB

InvestimentosEm sintonia com o grau de maturidade financeira e atuarial, os recursos do Plano continuaram alocados, na grande maioria, em títulos públicos, principalmente Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B, que atenua a ocorrência de eventual descompasso em relação ao índice de correção dos compromissos previdenciários.

A contribuição mais relevante para essa estratégia adveio da continuidade dos desinvestimentos em renda variável, tendo a Centrus reduzido drasticamente a participação do segmento no conjunto dos investimentos.

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

22

Comparativo de Rentabilidade

empréstimo de ações

r$ 514,8 mil

dividendos e JcPr$ 21,8 milhões

PBB11,43%

atuarial(iPCa + 4% a.a.)

15,10%renda Fixa

17,08%selic

13,27%

renda variável-27,26%

ibovespa-13,31%

A decisão de diminuir a participação da renda variável e o fraco resultado das companhias investidas impactou a receita advinda de remuneração aos acionistas e de empréstimo de ações, com decréscimo de, respectivamente, 71,0% e 57,0% em relação aos valores embolsados em 2014.

Remuneração Recebida

RentabilidadeA deterioração da economia brasileira, com o nível da atividade atingindo patamares historicamente baixos, ocasionou forte volatilidade aos ativos financeiros e reduziu, de forma considerável, o preço das ações no mercado acionário.

Nesse contexto, ainda que a renda fixa tenha garantido bom retorno, refletindo, afora a alta dos juros e os elevados índices de preços, a alocação pertinente em títulos públicos indexados à inflação, o resultado do PBB mostrou-se aquém da meta atuarial, como reflexo do baixo rendimento da renda variável.

Sobre a carteira de imóveis, o ambiente hostil impediu a continuidade do processo de venda dos dois imóveis restantes e limitou o retorno, que somou 10,60% abaixo da meta atuarial.

No segmento de operações com participantes, os acordos para o perfeito equilíbrio dos contratos, que redundaram em reversões de provisões, garantiram a excelente rentabilidade de 29,75%.

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

23

PBDC

InvestimentosA baixa exigência de recursos para honrar os benefícios no curto prazo amparou a estratégia de manter no portfolio do Plano ativos com maturação de longo prazo, preservando a alocação em renda fixa e em renda variável.

Não obstante, e como consequência do elevado nível de retorno, em face da alta dos juros e da inflação, as aplicações foram mantidas, de forma relevante, em renda fixa, especialmente NTN-B.

Carteira Própria 94,6%

Carteira terceirizada

5,4%

renda variávelr$ 51,4

15%

operações comParticipantes

r$ 2,30,6%

renda Fixar$ 268,8

78,2%

imóveisr$ 2,60,8%

renda Fixar$18,45,4%

investimentos estruturados

r$ 0,10,03%

Composição dos Investimentos/ R$ milhões

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

24

Remuneração Recebida

empréstimo de ações

r$ 259,1 mil

dividendos e JcPr$ 2,4 milhões

No segmento de imóveis, a situação de desequilíbrio da economia brasileira, refletida no maior endividamento das famílias, prejudicou a recomposição dos valores dos bens e dos aluguéis, levando à rentabilidade de 9,84%, abaixo da meta atuarial.

Nas operações com participantes, o desempenho não foi diferente, situando-se em 13,36%, também inferior ao índice de correção do passivo.

PBdc9,46%

atuarial(iPCa + 4% a.a.)

15,10%renda Fixa

17,03%selic

13,27%

renda variável-19,44%

ibovespa-13,31%

O ambiente desfavorável à geração de resultado das empresas redundou em menor receita advinda de remuneração aos acionistas, cujo decréscimo somou 39,0% em 2015, ao mesmo tempo em que favoreceu as operações de empréstimo de ações, com ampliação do ganho financeiro em 15,0%.

RentabilidadeO fraco dinamismo da atividade econômica ao longo do ano aumentou o nível de dúvida, levando os investidores a preferirem ativos de menor exposição ao risco e com rendimento atrelado à inflação.

Nessa circunstância, a renda fixa mostrou-se investimento favorável, assegurando retorno positivo ao PBDC, que só ficou abaixo da meta atuarial em face da performance da renda variável.

Comparativo de Rentabilidade

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

25

PCD

InvestimentosO expressivo número de participantes em gozo de benefício exigiu da gestão atenção especial para aplicação em ativos de liquidez e menor risco. Dessa forma, os recursos do Plano foram alocados, substancialmente, em títulos públicos.

Carteira Própria 94,5%

Carteira terceirizada

5,5%

renda Fixar$ 116,2

83,7%

renda variávelr$ 15,010,8%

renda Fixar$ 2,51,8%

renda variávelr$ 5,23,7%

Composição dos Investimentos/ R$ milhões

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

26

Pcd10,08%

Índice de referência

(iPCa + 4% a.a.)

15,10%renda Fixa

15,70%selic

13,27%

renda variável-10,28%

ibovespa-13,31%

Remuneração Recebida

dividendos e JcPr$ 614,2 mil

A rentabilidade negativa da carteira de ações de 10,28%, ainda que tenha refletido o ambiente de aversão ao risco, em decorrência da instabilidade politica e econômica do país, demostrou performance melhor que a do Ibovespa.

Em termos de caixa, o investimento em ações garantiu fluxo de R$ 614,2 mil, a título de dividendos e de Juros Sobre o Capital Próprio - JCP.

Rentabilidade

Em linha com o atual cenário econômico e espelhando a diversificação da carteira, com prevalência das alocações em NTN-B e em Letras Financeiras do Tesouro - LFT, o PCD apurou retorno de 10,08%, situando-se abaixo do índice de referência, em razão da absorção do impacto negativo da renda variável.

No segmento de renda fixa, cuja contribuição restou positiva, o Plano registrou retorno de 15,70%, acima da taxa Selic e do Índice de Referência.

Comparativo de Rentabilidade

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

27

3. Gestão administrativa

Inúmeras foram as atividades desenvolvidas no âmbito administrativo em 2015, merecendo realce a elaboração do planejamento estratégico da Centrus para o quadriênio 2015/2018, que, além de manter a missão, a visão de futuro e os valores organizacionais, estabeleceu diretrizes para melhoria contínua do status quo, de sorte a conferir padrão de excelência, e definiu planos de ação para expandir a destacada atuação no segmento de previdência.

Em acréscimo, vale assinalar a reformulação do Estatuto, aprovado pela Previc em 18 de março de 2015, e do Regimento Interno, que conferiram clareza e objetividade, trazendo maior segurança aos procedimentos administrativos e operacionais da Centrus.

Como medida de reforço à conformidade dos atos operacionais e de gestão, atualizou-se o Manual de Governança Corporativa - MGC, incluindo componente organizacional dedicado aos controles internos e ao compliance.

Quadro FuncionalO modelo de gestão desenvolvido pela Centrus, que valoriza os colaboradores, sem distinção de gênero, e estimula o fortalecimento da pluralidade de ideias e da convivência positiva das diversidades, comprova o exercício do dever social.

Endossa o sucesso dessa política, a baixa rotatividade do quadro de pessoal com tempo de serviço médio elevado, corroborando a permanência de 86 colaboradores.

Faixa etária25-39 anos40-50 anos50+ anos 22%

47%31%

Distribuição detempo de serviço

até 4 anos5-10 anos11-20 anos20+ anos

37%19%

16%

28%

Distribuiçãopor sexo

MasculinoFeminino

46%

54%

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

28

Ciente de que a gestão de pessoas envolve um dever contínuo, a Centrus realizou pesquisa de clima organizacional, no sentido de averiguar pontos que devem ser tratados para o constante aperfeiçoamento das atividades e do relacionamento intersetorial.

Também nesse intento, e sabendo que o capital intelectual é a estrutura que sustenta sua aspiração de instituir e operar planos de previdência com a qualidade que lhe é exigida, foram propiciados 285 treinamentos, mediante eventos in company, cursos externos, workshops, seminários e congressos, representando, em média, 56 horas de treinamento/ano, por empregado.

Em medida similar, foi subsidiada a capacitação de treze colaboradores em curso superior, sendo três em graduação e dez em pós-graduação, no âmbito do Programa de Auxílio-Educação.

O resultado dessas ações está espelhado no elevado nível de qualificação dos colaboradores, haja vista que 86% possuem nível superior.

Na busca pelo aprimoramento com excelência, a partir do desenvolvimento de competências e de habilidades, foram realizados treinamentos para 24 gestores e para 55 colaboradores.

Há que mencionar ainda que a Centrus enquadra-se nas determinações regulamentares atinentes à certificação de membros dos órgãos estatutários, com a maioria dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e todos os integrantes da Diretoria-Executiva, os gerentes e os empregados que participam do processo decisório dos investimentos, certificados pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social - ICSS.

Nível de escolaridade

Fudamental/ Médio/ Superior incompletoSuperior completoEspecialização/ Pós-graduação/ Mestrado

14%36%

50%

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

29

Ações ComplementaresConhecedora de que a educação se consubstancia no meio mais eficaz de construir uma sociedade inclusiva e justa, foram desenvolvidos cursos de informática para os participantes e assistidos dos Planos de Benefícios, com o objetivo de disseminar a utilização do computador e possibilitar maior acesso às informações dos planos na página da Centrus na internet.

No total, foram constituídas 44 turmas, em quatro módulos de treinamento, com 284 participações, distribuídos nas cidades de Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

No plano de desenvolvimento tecnológico, adquiriu-se novos equipamentos, proporcionando melhor performance e menor consumo de energia.

Para divulgar o PBDC recentemente instituído pela Centrus, e reduzir a distância com o público-alvo, deu-se início a pesquisa com os servidores do Banco Central, de forma a identificar interesses e perfis do grupo e, assim, coletar subsídios para o desenvolvimento de atividades de melhoria dos serviços prestados pela Fundação.

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃ0

30

3. ANEXOS

RELATÓRIO ANUAL 2015

GESTÃO

31

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

32

1. PolÍtica de investimentos - 2016

As Políticas de Investimentos do PBB, do PBDC, do PCD e do Plano de Gestão Administrativa - PGA consistem na proposta de administração dos respectivos recursos garantidores, em que são estabelecidas as diretrizes para aplicação que atendam a diversificação compatível com a regulamentação emanada do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Conselho Nacional da Previdência Complementar - CNPC e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc.

Consolidado

Em R$ milhões

1Provisão para dividendos, juros sobre o capital próprio - JCP e realizável

Ativos 2016 2017 2018 2019 2020

Renda Fixa 6.154,2 91,3% 6.217,2 90,8% 6.310,9 91,1% 6.485,0 90,3% 6.759,4 90,5%

Renda variável 479,5 7,1% 539,2 7,9% 529,5 7,6% 603,7 8,4% 616,9 8,3%

Investimentos Estruturados 4,2 0,1% 4,5 0,1% 5,0 0,1% 5,4 0,1% 5,9 0,1%

Fundo de Investimento em Participações 4,2 0,1% 4,5 0,1% 5,0 0,1% 5,4 0,1% 5,9 0,1%

Imóveis 59,4 0,9% 48,6 0,7% 45,3 0,7% 47,2 0,7% 49,2 0,7%

Operações com Participantes 31,2 0,5% 29,8 0,4% 28,5 0,4% 28,7 0,4% 29,0 0,4%

Outros1 10,5 0,2% 10,5 0,2% 10,5 0,2% 10,5 0,1% 10,5 0,1%

Recursos Garantidores 6.739,0 100% 6.849,7 100% 6.929,6 100% 7.180,4 100% 7.470,8 100%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

33

PBB

Fundamentação da PolíticaDe acordo com o fluxo financeiro do passivo atuarial, o PBB encontra-se em elevada maturidade financeira e atuarial, exigindo obrigatoriamente a observância da liquidez e do menor risco nas aplicações.

Assim, a estratégia de investimento pauta-se na prevalência da carteira de NTN-B em montante correspondente às exigibilidades, o que assegurará solidez financeira ao Plano.

Sob esse prisma, a Centrus manterá a política de redução do segmento de renda variável e de imóveis, com direcionamento dos recursos para essa modalidade de títulos, cuidando para que os investimentos indispensavelmente produzam, ao longo dos anos, rentabilidade compatível com a meta atuarial, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA acrescida de juros de 4,5% a.a., para manter o equilíbrio frente aos compromissos atuais e futuros.

Alocação dos Recursos

Em R$ milhões

1Disponível, provisão para dividendos, juros sobre o capital próprio - JCP e realizável

Ativos 2016 2017 2018 2019 2020

Renda Fixa 5.425,3 91,9% 5.455,4 91,3% 5.519,3 91,8% 5.667,6 91,0% 5.917,9 91,3%

Renda variável 392,7 6,6% 444,1 7,4% 425,3 7,1% 490,1 7,9% 493,0 7,6%

Investimentos Estruturados 4,1 0,1% 4,4 0,1% 4,8 0,1% 5,3 0,1% 5,7 0,1%

Fundo de Investimento em Participações 4,1 0,1% 4,4 0,1% 4,8 0,1% 5,3 0,1% 5,7 0,1%

Imóveis 46,1 0,8% 34,9 0,6% 31,1 0,5% 32,3 0,5% 33,7 0,5%

Operações com Participantes 28,1 0,5% 25,3 0,4% 23,3 0,4% 21,7 0,3% 20,8 0,3%

Outros1 10,2 0,2% 10,2 0,2% 10,2 0,2% 10,2 0,2% 10,2 0,2%

Recursos Garantidores 5.906,5 100% 5.974,4 100% 6.014,0 100% 6.227,1 100% 6.481,3 100%

Gestão Administrativa 268,3 255,8 237,8 214,1 185,5

Total do Patrimônio 6.174,8 6.230,2 6.251,8 6.441,3 6.666,8

Rentabilidade 13,44% 12,26% 11,97% 11,82% 11,81%

Meta Atuarial (IPCA + 4,5% a.a.) 11,50% 9,99% 9,71% 9,55% 9,55%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

34

1 Em relação aos recursos garantidores

Limites de Alocação dos Recursos - 2016

Segmento de Renda FixaSem perspectiva de arrefecimento das taxas de juros e da inflação, os recursos serão direcionados preferencialmente para títulos públicos, priorizando-se as NTN-B, em razão de serem indexadas ao IPCA, o que imuniza relevante parcela do patrimônio do PBB dos efeitos da inflação.

Os títulos públicos que compõem a carteira própria do Plano permanecerão contabilmente classificados como “mantidos até o vencimento” e registrados, portanto, pela curva do papel. Observado o fluxo do passivo atuarial, poderão ser adquiridos também títulos ”para negociação”, sujeitos à marcação a mercado, para suprir desencaixes de curto prazo e permitir estratégias de nível tático-operacional.

Segmento de Renda variávelCom o relevante desinvestimento efetuado em renda variável, a participação do segmento já convergiu para o limite inferior estabelecido na Política de Investimentos para 2015 a 2019, – revisto em maio de 2015 com base em estudo técnico – que buscou restringir o nível de risco do PBB, reduzindo a possibilidade de déficit, bem como tornar possível a elevação da rentabilidade, em momentos de alta na bolsa.

Nesse aspecto, as vendas objetivarão somente o complemento de caixa, o que não descarta operações, visando a realização de ganhos e a manutenção em carteira de papéis com perspectiva de resultado favorável e boa remuneração aos acionistas, o que contribuirá para a formação de resultado do PBB.

SegmentoAlocação em 20161

Permitido Resolução CMN 3.792Mínimo Alvo Máximo

Renda Fixa 73,3% 91,9% 98,9% 100,0%

Renda variável 0,0% 6,6% 25,6% 70,0%

Investimentos Estruturados 0,0% 0,1% 0,1% 20,0%

Imóveis 0,7% 0,8% 1,8% 8,0%

Operações com Participantes 0,4% 0,5% 2,7% 15,0%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

35

Segmento de Investimentos EstruturadosEm razão da maturidade do PBB, não foram consideradas novas alocações de recursos nessa modalidade de investimento.

Segmento de ImóveisA política continua sendo a de desimobilização, conforme Plano de Alienação de Imóveis - PAI iniciado em maio de 2006, e a realização de reavaliações anuais.

Segmento de Operações com ParticipantesA Centrus continuará com a política de conceder empréstimos aos assistidos do PBB, sendo esperada redução dessa carteira nos próximos anos, haja vista que as amortizações deverão superar a demanda prevista por crédito.

Quanto aos financiamentos imobiliários, a concessão continua suspensa, de modo que a participação na composição dos recursos tenderá a zero no longo prazo.

Expectativa de Rentabilidade

Macintosh HD:Users:margaretnobregadequeiroz:Documents:Anuário Centrus 2015:Conteudo:Politica Consolidada.xlsxExpectativa de Rentab PBB 1

Segmento 2016 2017 2018 2019 2020

Meta Atuarial (IPCA + 4,5% a.a.) 11,50% 9,99% 9,71% 9,55% 9,55%

PBB 13,44% 12,26% 11,97% 11,82% 11,81%

Renda Fixa 13,19% 11,80% 11,50% 11,34% 11,32%

Renda Variável 17,15% 19,03% 19,18% 18,03% 17,85%

Investimentos Estruturados 8,30% 9,19% 9,26% 8,71% 8,63%

Imóveis 11,80% 6,85% 10,60% 11,54% 11,59%

Operações com Participantes 14,59% 12,67% 12,07% 11,64% 11,56%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

36

Alocação dos Recursos

PBDC

Fundamentação da PolíticaA partir do fluxo de desembolsos calculado atuarialmente, a diretriz de investimento estabelecida para o Plano consubstancia-se na alocação de recursos em ativos de renda fixa e de renda variável com maturação de longo prazo.

No segmento de renda fixa, não obstante ainda existir descasamento de prazos entre a carteira de títulos públicos e o fluxo de pagamento dos benefícios, as aplicações objetivarão, ao longo do período, a cobertura integral dos valores necessários ao cumprimento das obrigações previdenciárias, dos exigíveis operacional e contingencial e dos fundos, como forma de preservar a solidez do PBDC.

Em R$ milhões

1Disponível, provisão para dividendos, juros sobre o capital próprio - JCP e realizável

Ativos 2016 2017 2018 2019 2020

Renda Fixa 325,9 83,0% 363,1 83,4% 403,5 83,6% 446,4 83,9% 493,4 84,1%

Renda variável 62,8 16,0% 68,7 15,8% 75,3 15,6% 82,0 15,4% 89,2 15,2%

Investimentos Estruturados 0,1 - 0,1 - 0,1 - 0,1 - 0,2 -

Fundo de Investimento em Participações 0,1 - 0,1 - 0,1 - 0,1 - 0,2 -

Imóveis 1,2 0,3% 0,9 0,2% 0,8 0,2% 0,9 0,2% 0,9 0,2%

Operações com Participantes 2,5 0,6% 2,5 0,6% 2,5 0,5% 2,5 0,5% 2,6 0,4%

Outros1 0,2 0,1% 0,2 0,1% 0,2 0,1% 0,2 0,0% 0,2 0,0%

Recursos Garantidores 392,8 100% 435,6 100% 482,4 100% 532,1 100% 586,5 100%

Gestão Administrativa 14,4 13,7 12,8 11,5 10,0

Total do Patrimônio 407,2 449,3 495,2 543,6 596,5

Rentabilidade 13,15% 12,03% 11,76% 11,52% 11,50%

Meta Atuarial (IPCA + 4% a.a.) 10,97% 9,46% 9,19% 9,02% 9,02%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

37

Segmento de Renda FixaNo segmento de renda fixa, em razão da conjectura de que os títulos públicos permanecerão com altas taxas de juros e que a inflação manter-se-á elevada, os recursos serão direcionados para NTN-B, as quais além de favorecer o Plano com fluxo de recursos semestrais, possibilitam realocações, contribuindo para imunizá-lo da ocorrência de déficits, uma vez que o passivo é atualizado pelo mesmo indexador.

Não obstante a classificação contábil dos títulos públicos que compõem a carteira própria do PBDC ser pelo critério de “títulos mantidos até o vencimento” e registrados, portanto, pela curva do papel, não estão descartadas compras de títulos “para negociação”, no intuito de se cumprir os desembolsos de médio prazo com ativos de menor risco e maior retorno.

Segmento de Renda variávelNo segmento de renda variável não serão realizados novos investimentos pelo PBDC, exceto quando se tratar do exercício de direito de subscrição. Nesse ínterim, buscar-se-á a manutenção em carteira de papéis que denotem boas perspectivas e atraente remuneração aos acionistas, sendo as realocações pertinentes para captura de valor.

Segmento de Investimentos EstruturadosConsiderando o longo prazo de maturação do PBDC, aportes em FIP poderão ser objeto de análise, sobretudo se as taxas de juros reais praticadas pelo Tesouro Nacional não superarem a atualização do passivo atuarial.

Limites de Alocação dos Recursos - 2016

1 Em relação aos recursos garantidores

SegmentoAlocação em 20161

Permitido Resolução CMN 3.792Mínimo Alvo Máximo

Renda Fixa 75,3% 83,0% 91,4% 100,0%

Renda variável 8,0% 16,0% 24,1% 70,0%

Investimentos Estruturados 0,0% 0,0% 0,0% 20,0%

Imóveis 0,2% 0,3% 0,7% 8,0%

Operações com Participantes 0,4% 0,6% 3,1% 15,0%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

38

Expectativa de Rentabilidade

Macintosh HD:Users:margaretnobregadequeiroz:Documents:Anuário Centrus 2015:Conteudo:Politica Consolidada.xlsxExpectativa de Rentab PBDC 1

Segmento 2016 2017 2018 2019 2020

Meta Atuarial (IPCA + 4% a.a.) 10,97% 9,46% 9,19% 9,02% 9,02%

PBDC 13,15% 12,03% 11,76% 11,52% 11,50%

Renda Fixa 13,43% 11,86% 11,56% 11,38% 11,38%

Renda Variável 11,74% 13,01% 13,11% 12,33% 12,21%

Investimentos Estruturados 8,30% 9,19% 9,26% 8,71% 8,63%

Imóveis 11,80% 6,85% 10,60% 11,54% 11,59%

Operações com Participantes 14,04% 11,65% 10,68% 9,95% 9,85%

Segmento de ImóveisComo os imóveis não estão segregados por unidade entre as carteiras do PBB e do PBDC, os investimentos no segmento são cotizados e ambos os planos de benefícios observam a mesma política.

Assim, no segmento de imóveis, a política objetiva a continuidade da estratégia de alienação, conforme PAI iniciado em 2006, e a realização de reavaliações anuais.

Segmento de Operações com ParticipantesNas operações de empréstimos, a Centrus manterá a política de concessões, não sendo esperado acréscimo substancial de demanda.

Em relação aos financiamentos imobiliários, estima-se o encerramento dessas operações ao longo dos próximos cinco anos.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

39

PCD

Fundamentação da PolíticaTendo em vista que o PCD está estruturado sob o regime de capitalização, com reservas individuais, o principal aspecto observado na definição das diretrizes de investimentos diz respeito ao fluxo de pagamento de benefícios, permitindo, dessa forma, que se entenda as necessidades do Plano, em termos de rentabilidade futura e de liquidez.

De acordo com o fluxo de desembolsos previstos para os próximos cinco anos, os desencaixes do PCD superam os aportes, o que impõe a adoção de estratégia que satisfaça a liquidez exigida, sem se descuidar do rendimento estabelecido pelo índice de referência, representado pela variação do IPCA, acrescida de juros de 4% a.a.

Nesse cenário, os recursos serão prioritariamente direcionados para renda fixa, de sorte a satisfazer os pagamentos previstos, sem contratempos, não se considerando investimentos em imóveis e FIP, em razão de as características de prazo e de liquidez dessas aplicações não serem compatíveis com o fluxo de desembolsos do Plano.

Alocação dos Recursos

Em R$ milhões

1Disponível, provisão para dividendos, juros sobre o capital próprio - JCP e realizável

Ativos 2016 2017 2018 2019 2020

Renda Fixa 131,6 84,3% 140,8 83,2% 149,5 82,2% 157,7 81,3% 165,8 80,5%

Renda variável 24,0 15,4% 26,4 15,6% 29,0 15,9% 31,7 16,3% 34,6 16,8%

Operações com Participantes 0,5 0,3% 2,0 1,2% 2,7 1,8% 4,5 2,3% 5,6 2,7%

Outros1 0,02 - 0,02 - 0,02 0,1% 0,02 0,1% 0,02 0,1%

Recursos Garantidores 156,2 100% 169,1 100% 181,1 100% 193,9 100% 206,0 100%

Gestão Administrativa 0,9 1,3 1,5 1,6 1,6

Total do Patrimônio 157,1 170,4 182,7 195,5 207,6

Rentabilidade 13,22% 11,88% 11,48% 11,10% 11,11%

Índice de Referência (IPCA + 4% a.a.) 10,97% 9,46% 9,19% 9,02% 9,02%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

40

1 Em relação aos recursos garantidores

Limites de Alocação dos Recursos - 2016

Segmento de Renda FixaEm razão de o cenário permanecer com previsão de juros altos e inflação elevada, sem perspectivas de mudança desse panorama nos próximos anos, no segmento de renda fixa os recursos serão direcionados para NTN-B, registradas contabilmente como levadas a vencimento, e LFT, marcadas a mercado, de sorte a permitir ganhos acima do índice de referência.

Ainda que se considere a preponderância das LFT e NTN-B, também serão efetuadas aplicações, pelo critério da marcação a mercado, em Letras do Tesouro Nacional - LTN, essa última visando apropriação de ganhos com a volatilidade dos juros.

Segmento de Renda variávelNo intuito de diversificar o portfolio do Plano e objetivando agregar alfa à rentabilidade do PCD, estão previstos investimentos em renda variável, especialmente em ativos que indiquem boa remuneração aos acionistas e possibilidade de valorização em bolsa.

A despeito de os recursos serem geridos internamente, pequena parcela poderá ser direcionada para gestão terceirizada, com a finalidade de diversificar os riscos de gestão e de mercado, assim como maximizar a rentabilidade agregada.

Os gestores externos, além de sujeitos a regulamentos próprios, deverão observar a Resolução CMN nº 3.792, de 2009, e as demais normas pertinentes.

Na escolha dos gestores, embasada em criteriosa análise técnica, serão considerados dois tipos de habilidades, o de conseguir retorno acima da média, para um dado nível de risco, e o de diversificar eficientemente a carteira, com o propósito de eliminar risco específico ou não sistemático, utilizando-se: Análise de Retorno x Risco e Análise de Eficiência Administrativa, por meio do emprego dos indicadores Índice de Sharpe, Índice de Treynor, Alfa de Jensen, Razão de Informação, e Índice de Sortino, além das Análise de Estilo e Fundamentalista.

SegmentoAlocação em 20161

Permitido Resolução CMN 3.792Mínimo Alvo Máximo

Renda Fixa 78,5% 84,3% 87,7% 100,0%

Renda variável 0,0% 15,4% 19,0% 70,0%

Operações com Participantes 0,0% 0,3% 2,5% 15,0%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

41

1 Em 2016, corresponde a 4 meses de retorno.

Expectativa de Rentabilidade

Segmento de Operações com ParticipantesO Plano poderá oferecer empréstimos aos participantes e assistidos, após elaboração e aprovação do regulamento.

Segmento 2016 2017 2018 2019 2020

Índice de Referência (IPCA + 4% a.a.) 10,97% 9,46% 9,19% 9,02% 9,02%

PCD 13,22% 11,88% 11,48% 11,10% 11,11%

Renda Fixa 13,62% 11,83% 11,35% 11,03% 11,06%

Renda variável 11,04% 12,25% 12,36% 11,65% 11,54%

Operações com Participantes1 3,70% 9,99% 9,71% 9,55% 9,55%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

42

1 Em relação aos recursos garantidores

Limites de Alocação dos Recursos - 2016

1

Valor % Valor % Valor % Valor % Valor %

Renda Fixa 271,4 95,7% 257,9 95,4% 238,7 94,7% 213,2 93,8% 182,3 92,5%

Imóveis 12,1 4,3% 12,7 4,7% 13,4 5,3% 14,0 6,2% 14,7 7,5%

Recursos Garantidores 283,6 100% 270,7 100% 252,0 100% 227,3 100% 197,0 100%

Rentabilidade

PGA

índice de Referência (IPCA)

2019 2020Segmento

2016 2017 2018

12,77% 11,77% 11,05% 10,68% 10,54%

6,70% 5,25% 4,99% 4,83% 4,83%

Alocação dos Recursos

Em R$ milhões

Pga

Fundamentação da PolíticaA Política de Investimentos do PGA consiste na proposta de alocação dos recursos, na qual são estabelecidas diretrizes para aplicação dos montantes necessários ao custeio administrativo dos planos de benefícios administrados pela Fundação.

SegmentoAlocação em 20161

Mínimo Alvo Máximo

Renda Fixa 94,8% 95,7% 95,7%

Imóveis 4,1% 4,3% 4,3%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

43

Segmento de Renda FixaTendo em vista o cenário econômico esperado e a observância dos objetivos do Plano, os recursos serão mantidos, prioritariamente, no segmento de renda fixa, mediante aplicação em LFT, NTN-B e FIRF, podendo, a depender do fluxo de caixa, ser realizadas alocações em CDB e em LF.

A alocação em CDB e em LF, que, consoante a regulamentação em vigor, não deverá exceder o limite de 80% dos recursos garantidores do PGA, cumpre o papel de preservar a liquidez do Plano no médio prazo, notadamente em vértices não ofertados pelo Tesouro Nacional, com rentabilidade acima da auferida no FIRF.

Segmento de ImóveisA carteira de imóveis do PGA visa a obtenção de rendimento sob a forma de aluguel e valorização do portfolio.

Expectativa de Rentabilidade

Macintosh HD:Users:margaretnobregadequeiroz:Documents:Anuário Centrus 2015:Conteudo:Politica Consolidada.xlsxExpectativa de rentab PGA 1

Segmento 2016 2017 2018 2019 2020

Índice de Referência (IPCA) 6,70% 5,25% 4,99% 4,83% 4,83%

PGA 12,77% 11,77% 11,05% 10,68% 10,54%

Renda Fixa 12,62% 11,58% 10,82% 10,40% 10,21%

Imóveis 16,40% 15,87% 15,62% 15,39% 15,40%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

44

Diretrizes dos Planos

Meta de Rentabilidade dos Segmentos de AplicaçõesPara cada segmento de aplicação dos planos administrados, a Fundação adota os seguintes benchmarks para monitorar o desempenho de seus investimentos:

Apreçamento dos AtivosNo processo de apreçamento de ativos financeiros, a Fundação segue as melhores práticas de mercado, primando pela transparência, objetividade e consistência das informações e utilizando metodologias e fontes de referência a seguir descritas.

Eventuais ajustes no processo de aplicação das metodologias são reportados à Diretoria-Executiva.

Renda FixaCom relação aos investimentos em títulos públicos, adota-se como fonte de referência para negociação a taxa indicativa divulgada diariamente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - Anbima. Quanto à metodologia de apreçamento, no que se refere aos títulos levados a vencimento, utiliza-se o preço da curva do papel e, para os marcados a mercado, o Preço unitário - Pu divulgado pela Anbima.

As operações de compra de títulos públicos com compromisso de revenda no dia seguinte, registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic (operações compromissadas de um dia), são marcadas a mercado e o preço de compra dos títulos observa a taxa divulgada pela Anbima.

No caso dos FIRF, utiliza-se o valor da cota repassada pelas respectivas instituições administradoras.

Os CDB, os DPGE e as LF são avaliados pela taxa contratada.

Para as debêntures, a precificação é obtida a partir das informações de taxas indicativas divulgadas diariamente pela Anbima.

Segmento de Aplicação Benchmark

Renda Fixa Taxa Selic

Renda Variável Ibovespa

Imóveis Meta Atuarial

Investimentos Estruturados Meta Atuarial

Operações com Participantes Meta Atuarial

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

45

Renda variávelPor se tratar de mercado organizado e dinâmico, as ações são apreçadas pela cotação de fechamento divulgada pela BM&FBovespa S.A. - Bolsa de valores, de Mercadorias & Futuros.

Na hipótese de o ativo permanecer por mais de noventa dias sem negociação, será utilizado o valor patrimonial da ação, o custo de aquisição ou o valor líquido provável de realização, dentre eles o menor.

As ações objeto de empréstimo são valorizadas a mercado, diariamente, pelo preço de fechamento dos ativos negociados no dia, divulgado pela BM&FBovespa. A taxa da operação é definida no momento da pactuação e calculada diariamente, pro rata temporis, até o vencimento ou a liquidação antecipada.

Investimentos EstruturadosCom referência aos fundos que permitem aquisição de ações de companhias fechadas (não negociadas em bolsa de valores), como os FIP, adota-se o valor patrimonial das ações calculado trimestralmente, a partir das demonstrações financeiras auditadas das empresas investidas.

DerivativosOs ativos são apreçados tomando-se como base a cotação de fechamento no pregão da BM&FBovespa.

ImóveisTodos os imóveis da carteira são reavaliados anualmente. Quando colocados à venda, são apreçados mediante avaliação específica, na forma prevista na regulamentação em vigor.

Operações com ParticipantesOs empréstimos e os financiamentos imobiliários são apreçados de acordo com as taxas contratadas, observados ainda os critérios técnicos, aprovados pela Diretoria-Executiva e pelo Conselho Deliberativo, quando de sua alçada, sob a prudência de resguardar a meta de rentabilidade atuarial.

Tipo de GestãoA gestão dos ativos de renda fixa e de renda variável dos planos administrados pela Fundação é efetuada internamente (carteira própria), sendo admissível a alocação de pequena parcela dos recursos em fundos de investimento terceirizados, de modo a diversificar o risco de gestão e de mercado e maximizar a rentabilidade agregada.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

46

1 Em relação aos recursos garantidores do plano2 Fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas

1 Mesma série ou classe 2 Limite se aplica a desenvolvimento de projetos

1 Fundo de índice referenciado em cesta de ações de companhias abertas2 FIP e fundo de investimento imobiliário

Limite de ConcentraçãoOs investimentos realizados pelos planos administrados estão sujeitos aos seguintes limites estabelecidos na Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, com as alterações introduzidas pelas Resoluções CMN nºs 3.846 e 4.275, de 25 de março de 2010 e 31 de outubro de 2013, respectivamente, nas instruções e regulamentações complementares e nas decisões adotadas pela Diretoria-Executiva e pelo Conselho Deliberativo:

Alocação por Emissor Limite 1

Tesouro Nacional 100%

Instituição financeira

PBB 2%

PBDC 5%

PCD 5%

PGA 20%

Companhia aberta 10%

Fundo referenciado 2 10%

Sociedade de Propósito Específico - SPE 10%

Concentração por Emissor Limite

Capital total - Companhia aberta ou SPE 25%

Capital votante - Companhia aberta 25%

Patrimônio Líquido 25%

Instituição financeira 25%

Fundo referenciado1 25%

Fundo de investimento estruturado2 25%

Concentração por Investimento Limite

Títulos e valores mobiliários - Mesma série 25%

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FDIC1 25%

Empreendimento imobiliário - Mesmo empreendimento2 25%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

47

Participação em Assembleias de AcionistasA participação da Centrus em assembleia de acionistas será obrigatória se o investimento representar 10% ou mais dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados ou se a sua participação no capital votante ou total da companhia investida for igual ou superior a esse percentual.

A Fundação poderá comparecer à assembleia de acionistas de qualquer das companhias que detenha ações, mesmo no caso de investimentos não enquadrados nos critérios de representatividade acima, conforme a sua conveniência, em face dos assuntos em pauta.

Avaliação e Controle de RiscoA gestão de riscos da Centrus segue as diretrizes da Política de Gerenciamento de Risco - PGR aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Tal documento objetiva possibilitar a análise dos riscos, das suas grandezas e dos seus impactos sobre as atividades da Fundação, permitindo a gestão de ocorrências de perdas e o desenvolvimento de planos de ação para correção.

Sobre o risco operacional, o mapeamento e a manualização das rotinas operacionais da Centrus garantem que os processos de trabalho mais significativos e relevantes sejam devidamente identificados.

Com relação ao risco de mercado, em especial, a Fundação utiliza, além do Sistema de Controle da Divergência não Planejada, exigido pela Previc, o Sistema de Controle e Avaliação de Risco de Mercado (vaR).

No que diz respeito ao risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras, a Centrus leva em consideração a avaliação de, no mínimo, duas agências de reconhecida reputação em funcionamento no país, sendo consideradas aceitáveis as instituições que obtiverem as seguintes avaliações mínimas:

Curto Prazo Longo PrazoAustin Rating brA1 - brA2 brAAA - brA-Fitch Rating F1 (bra) AAA - AMoody's P1 - P2 Aaa - A3Standard & Poor's A1 AAA - A

Curto Prazo Longo PrazoAustin Rating brA1 - brB brAAA - br B-Fitch Rating F1 (bra) - B AAA - BBMoody's P1 - P3 Aaa - Baa3Standard & Poor's A1 - B AAA - BB

AgênciaRating

AgênciaRating

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

48

Governança Corporativa e Responsabilidade SocialCom gestão voltada para o desenvolvimento econômico-social da comunidade e zelando por boas práticas de governança corporativa, as companhias socialmente responsáveis tendem a atrair mais investimentos e, consequentemente, a proporcionar melhores retornos aos acionistas.

Nesse sentido, certa da importância que os aspectos relacionados à Governança Corporativa e aos Princípios de Responsabilidade Social assumem na tomada de decisão, a Centrus busca alocar recursos em ativos de empresas que atendam aos preceitos abaixo listados:

1. Governança – prioriza companhias que estejam listadas no Novo Mercado, Nível 2 ou Nível 1 da BM&FBovespa;

2. Relatórios de Sustentabilidade – se a empresa publica documentos sobre suas ações de natureza socioambiental, com foco na relevância e na clareza das informações prestadas;

3. Políticas inclusivas – se a companhia adota políticas de não-discriminação e políticas afirmativas com relação a mulheres, negros e portadores de deficiência;

4. Certificação social – se a empresa adota padrão de tratamento social responsável aos seus trabalhadores, como, por exemplo, SA8000;

5. Meio ambiente – se a companhia não sofreu autuação por dano ambiental;

6. Investimentos sociais – se a empresa adota programa de investimentos sociais.

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQA função de Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ é exercida pelo Dirap, o qual responde pela alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos garantidores dos planos administrados pela Fundação e pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos.

Curto Prazo Longo PrazoAustin Rating brA1 - brA2 brAAA - brA-Fitch Rating F1 (bra) AAA - AMoody's P1 - P2 Aaa - A3Standard & Poor's A1 AAA - A

Curto Prazo Longo PrazoAustin Rating brA1 - brB brAAA - br B-Fitch Rating F1 (bra) - B AAA - BBMoody's P1 - P3 Aaa - Baa3Standard & Poor's A1 - B AAA - BB

AgênciaRating

AgênciaRating

Nas aplicações em depósito a prazo até o montante de cobertura do FGC disciplinado pelo CMN, observa-se o rating de crédito para as seguintes notas mínimas, sem prejuízo da exigência de a instituição emissora contar com rating de pelo menos duas agências de classificação de risco de crédito.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

49

2. demonstrativos de investimentos

Comparativo de Investimento por Segmento de Aplicação

Consolidado

Em relação aos saldos apresentados em 31.12.2015:1 Os Recursos Garantidores são compostos por: Investimento (R$ 6.586.027 mil) - Investimentos a Pagar (R$ 656 mil) + Disponível (R$ 539 mil)2 Deduzido dos Créditos Bancários a Classificar (R$ 367 mil)3 Dividendos, Juros sobre o Capital Próprio e Aluguel de Ações a Receber4 Deduzido de Depósitos Caução (R$ 282 mil)5 Deduzido do IOF retido a recolher (R$ 6 mil)6 Deduzido dos créditos de mutuários (R$ 1 mil)

valores em R$ mil

Componente 31.12.2015 31.12.2014 Crescimento

Nominal %

Valores Participação %

Valores Participação %

Recursos Garantidores 1 6.585.910 100,0% 6.733.202 100,0% -2,2%

Renda Fixa 5.970.673 90,7% 5.548.949 82,4% 7,6%

Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal 5.970.673 90,7% 5.526.657 82,1% 8,0%

Títulos Públicos Federais 5.906.471 89,7% 5.244.302 77,9% 12,6%

Cotas FIRF - Renda Fixa 2 64.202 1,0% 282.355 4,2% -77,3%

Créditos Privados - DPGE - - 22.292 0,3% -100,0%

Renda variável 460.593 7,0% 1.019.456 15,1% -54,7%

Ações 454.174 6,9% 1.017.494 15,1% -55,4%

Renda variável - valores a Receber/Pagar 3 1.259 0,0% 1.962 0,0% -35,9%

Fundo de Ações 5.160 0,1% 0 0,0% 100,0%

Segmento de Invest. Estruturados - Cotas de FIP 3.496 0,1% 4.791 0,1% -27,0%

Imóveis 111.791 1,7% 123.772 1,9% -9,7%

Aluguéis e Renda 107.067 1,6% 119.049 1,8% -9,8%

Locados a Terceiros4 65.176 1,0% 59.110 0,9% 10,7%

Shopping Centers 2.015 0,0% 13.594 0,2% -85,2%

Direitos de Alienações de Investimentos Imobiliários 39.876 0,6% 46.345 0,7% -14,0%

Outros Investimentos Imobiliários 4.724 0,1% 4.723 0,1% -6,0%

Operações com Participantes 32.875 0,5% 43.239 0,6% -24,0%

Empréstimos a Participantes 5 13.675 0,2% 15.938 0,2% -14,2%

Financiamentos Imobiliários a Participantes 6 19.200 0,3% 27.301 0,4% -29,7%

Disponível 539 0,0% 37 0,0% 1.356,8%

Outros Realizáveis 5.943 0,1% -7.042 -0,1% 184,4%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

50

PBB

valores em R$ mil

Em relação aos saldos apresentados em 31.12.2015:1 Os Recursos Garantidores são compostos por: Investimento (R$ 5.817.192 mil) - Investimentos a Pagar (R$ 434 mil) + Disponível (R$ 413 mil)2 Deduzido dos Créditos Bancários a Classificar (R$ 288 mil)3 Dividendos, Juros sobre o Capital Próprio e Aluguel de Ações a Receber4 Deduzido de Depósitos Caução (R$ 139 mil)5 Deduzido do IOF retido a recolher (R$ 6 mil)6 Deduzido dos créditos de mutuários (R$ 1 mil)

Componente 31.12.2015 31.12.2014 Crescimento

Nominal %

Valores Participação %

Valores Participação %

Recursos Garantidores 1 5.817.171 100,0% 6.004.558 100,0% 3,1%

Renda Fixa 5.290.067 90,9% 4.923.727 82,0% 7,4%

Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal 5.290.067 90,9% 4.923.727 82,0% 7,4%

Títulos Públicos Federais 5.251.841 90,3% 4.676.692 77,9% 12,3%

Cotas FIRF - Renda Fixa 2 38.226 0,6% 247.035 4,1% 84,5%

Renda variável 389.012 6,7% 931.531 15,5% -58,2%

Ações 388.107 6,7% 929.809 15,5% -58,3%

Renda variável - valores a Receber/Pagar 3 905 0,0% 1.722 0,0% -47,4%

Segmento de Invest. Estruturados - Cotas de FIP 3.404 0,1% 4.665 0,1% -27,0%

Imóveis 97.905 1,7% 110.738 1,8% -11,6%

Aluguéis e Renda 93.303 1,6% 106.137 1,7% -12,0%

Locados a Terceiros4 52.493 0,9% 47.759 0,8% 10,2%

Shopping Centers 1.963 0,0% 13.243 0,2% -85,2%

Direitos de Alienações de Investimentos Imobiliários 38.847 0,7% 45.135 0,7% -13,9%

Outros Investimentos Imobiliários 4.602 0,1% 4.601 0,1% -3,0%

Operações com Participantes 30.590 0,5% 40.746 0,7% -24,9%

Empréstimos a Participantes 5 11.525 0,2% 13.599 0,2% -15,3%

Financiamentos Imobiliários a Participantes 6 19.065 0,3% 27.147 0,5% -29,8%

Disponível 413 0,0% 24 0,0% 1.620,8%

Outros Realizáveis 5.780 0,1% -6.873 -0,1% 184,1%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

51

PBDC

valores em R$ mil

Em relação aos saldos apresentados em 31.12.2015:1 Os Recursos Garantidores são compostos por: Investimento (R$ 343.733 mil ) - Investimentos a Pagar (R$ 77 mil) + Disponível (R$ 57 mil) 2 Deduzido dos Créditos Bancários a Classificar (R$ 73 mil)3 Dividendos, Juros sobre o Capital Próprio e Aluguel de Ações a Receber4 Deduzido de Depósitos Caução (R$ 4 mil)

Componente 31.12.2015 31.12.2014 Crescimento

Nominal %

Valores Participação %

Valores Participação %

Recursos Garantidores 1 343.713 100,00% 317.735 100,00% 8,2%

Renda Fixa 287.131 83,5% 242.688 76,4% 18,3%

Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal 287.131 83,5% 220.396 69,4% 30,3%

Títulos Públicos Federais 268.783 78,2% 217.612 68,5% 23,5%

Cotas FIRF - Renda Fixa 2 18.348 5,3% 2.784 0,9% 559,1%

Créditos Privados - DPGE - - 22.292 7,0% -100,0%

Renda variável 51.392 15,0% 69.646 21,9% -26,2%

Ações 51.144 14,9% 69.462 21,8% -26,4%

Renda variável - valores a Receber/Pagar 3 248 0,1% 184 0,1% 34,2%

Segmento de Invest. Estruturados - Cotas de FIP 92 0,0% 126 0,0% -27,0%

Imóveis 2.593 0,8% 2.948 0,9% -11,9%

Aluguéis e Renda 2.471 0,8% 2.826 0,9% -12,4%

Locados a Terceiros4 1.390 0,4% 1.265 0,4% 10,2%

Shopping Centers 52 0,0% 351 0,1% -85,2%

Direitos de Alienações de Investimentos Imobiliários 1.029 0,4% 1.210 0,4% -15,0%

Outros Investimentos Imobiliários 122 0,0% 122 0,0% -3,3%

Operações com Participantes 2.285 0,6% 2.493 0,8% -8,3%

Empréstimos a Participantes 5 2.150 0,6% 2.339 0,7% -8,0%

Financiamentos Imobiliários a Participantes 6 135 0,0% 154 0,1% -12,9%

Disponível 57 0,0% 3 0,0% 1.800,0%

Outros Realizáveis 163 0,1% -169 -0,1% 196,4%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

52

PGA

valores em R$ mil

Em relação aos saldos apresentados em 31.12.2015:1 Os Recursos Garantidores são compostos por: Investimento (R$ 286.162 mil) - Investimentos a Pagar (R$ 145 mil) + Disponível (R$ 6 mil)2 Deduzido dos Créditos Bancários a Classificar (R$ 6 mil)3 Deduzido dos Depósitos Caução (R$ 139 mil)

PCDvalores em R$ mil

Em relação aos saldos apresentados em 31.12.2015:1 Os Recursos Garantidores são compostos por: Investimento (R$ 138.940 mil) + Disponível (R$ 63 mil)2 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

Componente 31.12.2015 31.12.2014 Crescimento

Nominal %

Valores Participação %

Valores Participação %

Recursos Garantidores 1 139.003 100,0% 127.407 100,0% 9,1%

Renda Fixa 118.751 85,4% 109.125 85,7% 8,8%

Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal 118.751 85,4% 109.125 85,7% 8,8%

Títulos Públicos Federais 116.236 83,6% 82.295 64,6% 41,2%

Cotas FIRF - Renda Fixa 2 2.515 1,8% 26.830 21,1% -90,6%

Renda variável 20.189 14,5% 18.279 14,4% 10,5%

Ações 14.923 10,7% 18.223 14,3% -18,1%

Renda variável - valores a Receber/Pagar 3 106 0,1% 56 0,1% 89,3%

Fundo de Ações 5.160 3,7% - 0,0% 100,0%

Disponível 63 0,1% 3 0,00% 2.000,0%

Componente 31.12.2015 31.12.2014 Crescimento

Nominal %

Valores Participação %

Valores Participação %

Recursos Garantidores 1 286.023 100,0% 283.502 100,0% 0,9%

Renda Fixa 274.724 96,1% 273.409 96,4% 0,5%

Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal 274.724 96,1% 273.409 96,4% 0,5%

Títulos Públicos Federais 269.611 94,3% 267.703 94,4% 0,7%

Cotas FIRF - Renda Fixa 2 5.113 1,8% 5.706 2,0% -10,4%

Imóveis 11.293 3,9% 10.086 3,6% 12,0%

Aluguéis e Renda 11.293 3,9% 10.086 3,6% 12,0%

Disponível 6 0,0% 7 0,0% -14,3%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

53

3. comParativo de rentaBilidade

PBDC

PCD

PGA

PBB

1 Descontada a meta atuarial

1 Descontado o índice de referência

1 Descontada a meta atuarial

1 Descontado o índice de referência

SegmentoRentabilidade Benchmarks

Bruta Líquida1 Selic Ibovespa Meta Atuarial (IPCA + 4% a.a.)

Renda Fixa 17,08% 1,72% 13,27%

Renda variável -27,26% -36,80% -13,31%

Investimentos Estruturados -27,03% -36,60%

Imóveis 10,60% -3,91%15,10%Empréstimos a Participantes 13,16% -1,69%

Financiamentos a Participantes 39,44% 21,15%

SegmentoRentabilidade Benchmarks

Bruta Líquida1 Selic Ibovespa Meta Atuarial (IPCA + 4% a.a.)

Renda Fixa 17,03% 1,68% 13,27%

Renda variável -19,44% -30,01% -13,31%

Investimentos Estruturados -27,03% -36,60%

Imóveis 9,84% -4,57%15,10%Empréstimos a Participantes 13,37% -1,50%

Financiamentos a Participantes 13,49% -1,40%

SegmentoRentabilidade Benchmarks

Bruta Líquida 1 Selic Ibovespa Índice de Referência (IPCA + 4% a.a.)

Renda Fixa 15,70% 0,52% 13,27%15,10%

Renda variável -10,28% -22,05% -13,31%

SegmentoRentabilidade Benchmarks

Bruta Líquida 1 Selic Índice de Referência (IPCA)

Renda Fixa 14,08% 3,08% 13,27%

Imóveis 23,26% 11,38% 10,67%

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

54

4. comPosição da administração dos recursos

Consolidado

PBB

1 Composição: Investimento (R$ 6.586.027 mil) - Outros Realizáveis (R$ 5.943) - Investimentos a Pagar (R$ 656 mil ) + Disponível (R$ 539 mil )

Grupo Total

Investimento Total 1 6.579.967 - 100,0%

Recursos Administração Própria 6.507.109 100,0% 98,9%Renda Fixa 5.906.471 90,8% 89,8%Renda Variável 455.433 7,0% 6,9%Imóveis 111.791 1,7% 1,7%Operações com Participantes 32.875 0,5% 0,5%Disponível 539 0,0% 0,0%Recursos Administração Terceirizada 72.858 100,0% 1,1%Fundos de Renda Fixa - FIRF 64.202 88,1% 1,0%

Bradesco FIRF Foco Bradesco Asset Management Ltda 38.036 52,2% 0,6%BB Olimpo 26 FIRF BB DTVM S/A 26.166 35,9% 0,4%

Investimentos Estruturados 3.496 4,8% 0,0%Investidores Institucionais FIP Angra Partners 3.496 4,8% 0,0%

Fundo de Ações 5.160 7,1% 0,1%

Fic Fia Absolut BTG Pactual 5.160 7,1% 0,1%

Centrus

1/ Composição: Investimento (R$ 6.586.027 mil) - Outros Realizáveis (R$ 5.943) - Investimentos a Pagar (R$ 656 mil ) +Disponível (R$ 539 mil )

Consolidado4. Composição da Adminstração dos Recursos

Valores em R$ mil

Recursos Gestores ValoresParticipação %

PBB

Grupo TotalInvestimento Total 5.811.391 - 100,0%Recursos Administração Própria 5.769.761 100,0% 99,3%Renda Fixa 5.251.841 91,0% 90,4%Renda Variável 389.012 6,8% 6,7%Imóveis 97.905 1,7% 1,7%Operações com Participantes 30.590 0,5% 0,5%Disponível 413 0,0% 0,0%Recursos Administração Terceirizada 41.630 100,0% 0,7%Fundos de Renda Fixa - FIRF 38.226 91,8% 0,6%

Bradesco FIRF Foco Bradesco Asset Management Ltda 17.173 41,2% 0,3%BB Olimpo 26 FIRF BB DTVM S/A 21.053 50,6% 0,3%

Investimentos Estruturados 3.404 8,2% 0,1%

Investidores Institucionais FIP Angra Partners 3.404 8,2% 0,1%

0,00%

Centrus

Valores em R$ mil

ValoresParticipação %

Recursos Gestores

valores em R$ mil

valores em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

55

PBDC valores em R$ mil

valores em R$ mil

valores em R$ mil

PBDC

Grupo TotalInvestimento Total 343.550 - 100,0%Recursos Administração Própria 325.110 100,0% 94,7%Renda Fixa 268.783 82,7% 78,2%Renda Variável 51.392 15,8% 15,0%Imóveis 2.593 0,8% 0,8%Operações com Participantes 2.285 0,7% 0,7%Disponível 57 0,0% 0,0%Recursos Administração Terceirizada 18.440 100,0% 5,3%Fundos de Renda Fixa - FIRF 18.348 99,5% 5,3%

Bradesco FIRF Foco Bradesco Asset Management Ltda 18.348 99,5% 5,3%Investimentos Estruturados 92 0,5% 0,0%

Investidores Institucionais FIP Angra Partners 92 0,5% 0,0%

Centrus

Valores em R$ mil

ValoresParticipação %

Recursos Gestores

PGA

Grupo Total

Investimento Total 286.023 - 100,0%

Recursos Administração Própria 280.910 100,0% 98,2%Renda Fixa 269.611 96,0% 94,3%Imóveis 11.293 4,0% 3,9%Disponível 6 0,0% 0,0%Recursos Administração Terceirizada 5.113 100,0% 1,8%Fundos de Renda Fixa - FIRF 5.113 100,0% 1,8%

BB Olimpo 26 FIRF BB DTVM S/A 5.113 100,0% 1,8%

Centrus

Valores em R$ mil

ValoresParticipação %

Recursos Gestores

PCD

Grupo Total

Investimento Total 139.003 - 100,0%

Recursos Administração Própria 131.328 100,0% 94,5%Renda Fixa 116.236 88,5% 83,6%Renda Variável 15.029 11,4% 10,8%Disponível 63 0,1% 0,1%Recursos Administração Terceirizada 7.675 100,0% 5,5%Fundos de Renda Fixa - FIRF 2.515 32,8% 1,8% Bradesco FIRF Foco Bradesco Asset Management Ltda 2.515 32,8% 1,8%Fundo de Ações 5.160 67,2% 3,7%

Fic Fia Absolut BTG Pactual 5.160 67,2% 3,7%

Centrus

Valores em R$ mil

Recursos Gestores ValoresParticipação %

PCD

PGA

RELATÓ

RIO

AN

UA

L 2015

AN

EXOS

56

valores em R$ mil

Valores Enquadramento Valores Enquadramento Valores Enquadramento Valores Enquadramento

Renda Fixa 5.290.067 90,9% 287.131 83,5% 118.751 85,4% 274.724 96,0%

Títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal

5.290.067 90,9% 287.131 83,5% 118.751 85,4% 274.724 96,0% Art. 35 inciso I 100,00%

Títulos Privados - - - - - - - - Art. 35 inciso II 80,00%

Renda Variável 388.107 6,7% 51.145 14,9% 20.083 14,5% - - Art.36 caput 70,00%

Novo Mercado 61.671 1,1% 22.705 6,6% 7.805 5,6% - - Art. 36 Inciso I 70,00%

Nível II da BM&Fbovespa 85.932 1,5% 2.337 0,7% - - - - Art. 36 Inciso II 60,00%

Nível I da BM&Fbovespa 86.863 1,5% 13.854 4,0% 4.301 3,1% - - Art. 36 Inciso IV 45,00%

Demais ações em Mercado 153.641 2,6% 12.249 3,6% 2.817 2,1% - - Art. 36 Inciso V 35,00%

Fundo de ações - - - - 5.160 3,7% - - Art. 36 Inciso V 35,00%

Investimentos Estruturados - FIP 3.404 0,1% 92 0,0% - - - Art. 37 20,00%

Imóveis 97.905 1,7% 2.593 0,8% - - 11.293 3,9% Art. 39 8,00%

Operações com Participantes 30.590 0,5% 2.285 0,7% - - - - Art. 40 15,00%

Empréstimos a Participantes 11.525 0,2% 2.150 0,6% - - - - Art. 40 15,00%

Financiamentos Imobiliários a Participantes

19.065 0,3% 135 0,1% - - - - Art. 40 15,00%

Outros 1 7.098 0,1% 467 0,1% 169 0,1% 6 0,1%

Recursos Garantidores 2 5.817.171 - 343.713 - 139.003 - 286.023 -1/ Outros: Disponível + Aluguel de Ações + Dividendos + Valores a Receber + Outros Realizáveis2/ Composição: Investimento + Disponível - Contas a Pagar Investimentos

5. Enquadramento das Aplicações

Fundamentação Legal Resolução

CMN 3792/09LimiteCarteiras

PBB PBDC PGA

Valores em R$ mil

PCD

5. enquadramento das aPlicações

1 Outros: Disponível + Aluguel de Ações + Dividendos + valores a Receber + Outros Realizáveis2 Composição: Investimento + Disponível - Contas a Pagar Investimento

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

57

6. custos incorridos com a administração

Valores em R$ milGrupos de Despesas Valores Participação Relativa

I - Custos Incorridos com Administração

Despesa com Pessoal e Encargos 25.035 75,66%

Conselho 1.335 4,03%

Dirigentes 4.010 12,12%

Pessoal Próprio 18.767 56,71%

Cedidos 805 2,43%

Estagiários 118 0,36%

Treinamentos, Congressos e Seminários 405 1,22%

Viagens e Estadias 229 0,69%

Despesas Gerais 3.102 9,37%

Energia Elétrica 138 0,42%

Serviços de comunicação 641 1,94%

Material de consumo 110 0,33%

Serviços auxiliares 713 2,15%

Serviços de manutenção 810 2,45%

Custas processuais e cartórios 164 0,50%

Relações Públicas e Festividades 209 0,63%

Outros 317 0,96%

Consultoria 4.320 13,05%

Advogados 2.000 6,04%

Atuário 205 0,62%

Auditoria 109 0,33%

Recursos Humanos 184 0,56%

Serviços de informática 1.567 4,74%

Comunicação e assessoria 39 0,12%

Planejamento 216 0,65%

Outros 0,00%

Total dos Custos Incorridos com Administração 33.091 100%

II - Despesas não Orçamentárias 3.146 -

Depreciações e Amortizações 438

Tributos 2.696

Baixa de Bens do Permanente 12

Total das Despesas Administrativas no Exercício de 2015 (I + II) 36.237

CUSTOS INCORRIDOS COM A ADMINISTRAÇÃO - em 2015valores em R$ mil

RELATÓ

RIO

AN

UA

L 2015

AN

EXOS

58 7. demonstrações contáBeis

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro

ConsolidadoBalanço Patrimonial em 31 de DezembroConsolidado

Em R$ mil

Ativo Notas 31.12.201531.12.2014 Ajustado

1.1.2014 Ajustado

Passivo Notas 31.12.201531.12.2014 Ajustado

1.1.2014 Ajustado

Disponível 539 37 87 Exigível Operacional 414.339 399.290 1.421.410 Gestão Previdencial 10 409.530 395.257 1.418.082

Realizável 6.590.653 6.751.499 8.223.906 Gestão Administrativa 4.154 3.436 3.094 Gestão Previdencial 6 3.841 4.277 5.710 Investimentos 655 597 234 Gestão Administrativa 7 785 776 868 Investimentos 8 6.586.027 6.746.446 8.217.328 Exigível Contingencial 11 111.749 146.141 565.622

Títulos Públicos 8.5 5.906.471 5.244.302 5.603.442 Gestão Previdencial 11.1 111.435 133.127 420.391 Créditos Privados e Depósitos - 22.292 19.824 Gestão Administrativa 11.2 314 330 1.088 Ações 8.6 455.433 1.019.456 2.184.036 Investimentos 11.3 - 12.684 144.143 Fundos de Investimento 8.7 73.225 287.739 181.983 Investimentos Imobiliários 8.8 112.073 123.772 168.690 Patrimônio Social 6.085.397 6.222.683 6.253.963

Empréstimos e Financiamentos 8.9 32.882 43.244 54.310 Patrimônio de Cobertura do Plano 5.633.390 5.377.558 5.018.670

Outros Realizáveis 8.10 5.943 5.641 5.043 Provisões Matemáticas 12 3.773.762 3.725.683 3.512.497

Benefícios Concedidos 3.574.709 3.567.294 3.382.247

Permanente 20.293 16.578 17.002 Benefícios a Conceder 200.245 159.598 131.515

Imobilizado 9 20.293 16.578 17.002 ( - ) Provisões Matemáticas a Constituir (1.192) (1.209) (1.265)

Equilíbrio Técnico 13 1.859.628 1.651.875 1.506.173

Resultados Realizados 1.859.628 1.651.875 1.506.173

Superávit Técnico Acumulado 1.859.628 1.651.875 1.506.173

Fundos 452.007 845.125 1.235.293 Fundos Previdenciais 14 119.473 521.504 853.574 Fundo Administrativo 15 302.778 297.199 347.022 Fundos dos Investimentos 16 29.756 26.422 34.697

Total 6.611.485 6.768.114 8.240.995 Total 6.611.485 6.768.114 8.240.995As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

59

Em R$ mil

Descrição2015

Ajustado2014

AjustadoVariação

%A - Patrimônio Social - Início do Exercício 6.222.683 6.253.963 (0,5)

1. Adições 764.347 860.364 (11,2)

(+) Contribuições Previdenciais 11.935 186.692 (93,6) (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos- Gestão Previdencial 707.250 398.480 77,5

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial - 239.305 (100,0) Receitas Administrativas 3.805 1.214 213,4 (+) Resultado Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 38.023 34.659 9,7

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Administrativa - 14 (100,0) (+) Constituição de Fundos de Investimentos 3.334 - -

2. Destinações (901.633) (891.644) 1,1

(-) Benefícios (854.002) (797.660) 7,1

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (11.381) - -

(-) Despesas Administrativas (36.237) (85.709) (57,7)

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Administrativa (13) - - (-) Reversão de Fundos de Investimentos - (8.275) (140,3)

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1 + 2) (137.286) (31.280) 338,9

(+/-) Provisões Matemáticas 48.079 191.173 (74,9)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 207.754 155.143 33,9

(+/-) Fundos Previdenciais (402.031) (319.498) 25,8

(+/-) Fundo Administrativo 5.578 (49.823) (111,2)

(+/-) Fundos dos Investimentos 3.334 (8.275) (140,3)

B - Patrimônio Social - Final do Exercício (A + 3) 6.085.397 6.222.683 (2,2)

Em R$ mil

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS

Consolidado

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

60

Em R$ mil

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido Plano Básico de Benefícios - PBB

DMAL PBB

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Descrição 2015 2014 Variação %

A - Ativo Líquido - Início do Exercício 5.502.925 5.619.301 (2,1)

1. Adições 664.080 661.219 0,4

(+) Contribuições 36 3.711 (99,0)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 664.044 367.218 80,8

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial - 239.090 (100,0)

(+) Reversão de Fundo - Gestão Administrativa - 51.200 (100,0)

2. Destinações (838.373) (777.595) 7,8

(-) Benefícios (826.989) (777.595) 6,4

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (11.384) - -

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) (174.293) (116.376) 49,8

(+/-) Provisões Matemáticas 3.770 80.097 (95,3)

(+/-) Fundos Previdenciais (399.384) (330.805) 20,7

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 221.321 134.332 64,8

B - Ativo Líquido - Final do Exercício (A + 3) 5.328.632 5.502.925 (3,2)

C - Fundos não Previdenciais 315.756 307.611 2,6

(+/-) Fundo Administrativo 286.707 281.792 1,7

(+/-) Fundos dos Investimentos 29.049 25.819 12,5

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

61

Em R$ mil

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC

DMAL PBDC

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Descrição 2015 2014 Ajustado

Variação %

A - Ativo Líquido - Início do Exercício 269.485 252.943 6,5

1. Adições 33.700 28.612 17,8

(+) Contribuições 3.255 3.587 (9,3)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 30.443 24.810 22,7

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial 2 215 (99,1)

2. Destinações (17.145) (12.070) 42,0

(-) Benefícios (17.145) (12.070) 42,0

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) 16.555 16.542 0,1

(+/-) Provisões Matemáticas 32.771 (15.576) (310,4)

(+/-) Fundos Previdenciais (2.648) 11.308 (123,4)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (13.567) 20.810 (165,2)

B - Ativo Líquido - Final do Exercício (A + 3) 286.040 269.485 6,1

C - Fundos não Previdenciais 15.986 15.733 1,6

(+/-) Fundo Administrativo 15.279 15.130 1,0

(+/-) Fundos dos Investimentos 707 603 17,2

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

62

Descrição 2015 2014 Variação %

A - Ativo Líquido - Início do Exercício 126.652 - -

1. Adições 21.406 134.647 (84,1)

(+) Contribuições 8.643 128.194 (93,3)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 12.763 6.453 97,8

2. Destinações (9.867) (7.995) 23,4

(-) Benefícios (9.867) (7.995) 23,4

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) 11.539 126.652 (90,9)

(+/-) Provisões Matemáticas 11.539 126.652 (90,9)

B - Ativo Líquido - Final do Exercício (A + 3) 138.191 126.652 9,1

C - Fundos não Previdenciais 791 277 185,6

(+/-) Fundo Administrativo 791 277 185,6

Em R$ mil

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido Plano de Contribuição Definida – PCD

DMAL PCD

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

63

Em R$ mil

Demonstração do Ativo Líquido Plano Básico de Benefícios - PBB

DAL PBB

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Descrição 2015 2014 Variação %

1. Ativos 6.108.084 6.303.428 (3,1)

Disponível 413 24 1.620,8

Recebível 290.480 285.992 1,6

Investimento 5.817.191 6.017.412 (3,3)

Títulos Públicos 5.251.841 4.676.692 12,3

Ações 389.012 931.531 (58,2)

Fundos de Investimento 41.917 252.215 (83,4)

Investimentos Imobiliários 98.044 110.738 (11,5)

Empréstimos e Financiamentos 30.597 40.749 (24,9)

Outros Realizáveis 5.780 5.487 5,3

2. Obrigações 463.697 492.892 (5,9)

Operacional 352.261 347.405 1,4

Contingencial 111.436 145.487 (23,4)

3. Fundos não Previdenciais 315.756 307.611 2,6

Fundo Administrativo 286.707 281.792 1,7

Fundos dos Investimentos 29.049 25.819 12,5

4. Ativo Líquido (1 - 2 - 3) 5.328.631 5.502.925 (3,2)

Provisões Matemáticas 3.436.910 3.433.141 0,1

Superávit (Déficit) Técnico 1.803.584 1.582.263 14,0

Fundos Previdenciais 88.137 487.521 (81,9)

5. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 1.803.584 1.582.263 14,0

Ajuste de Precificação 346.389 - -

b) Equilíbrio Técnico Ajustado 2.149.973 1.582.263 35,9

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

64

Em R$ mil

Demonstração do Ativo Líquido Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC

DAL PBDC

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Descrição 2015 2014 Ajustado

Variação %

1. Ativos 359.170 333.380 7,7

Disponível 57 3 1.800,0

Recebível 15.380 15.242 0,9

Investimento 343.733 318.135 8,0

Títulos Públicos 268.783 217.612 23,5

Créditos Privados e Depósitos - 22.292 (100,0)

Ações 51.392 69.646 (26,2)

Fundos de Investimento 18.513 2.988 519,6

Investimentos Imobiliários 2.597 2.948 (11,9)

Empréstimos e Financiamentos 2.285 2.495 (8,4)

Outros Realizáveis 163 154 5,8

2. Obrigações 57.143 48.162 18,6

Operacional 57.143 47.838 19,5

Contingencial - 324 (100,0)

3. Fundos não Previdenciais 15.987 15.733 1,6

Fundo Administrativo 15.280 15.130 1,0

Fundos dos Investimentos 707 603 17,2

4. Ativo Líquido (1 - 2 - 3) 286.040 269.485 6,1

Provisões Matemáticas 198.661 165.890 19,8

Superávit (Déficit) Técnico 56.044 69.612 (19,5)

Fundos Previdenciais 31.335 33.983 (7,8)

5. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 56.044 69.612 (19,5)

Ajuste de Precificação 54.203 - -

b) Equilíbrio Técnico Ajustado 110.247 69.612 58,4

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

65

Em R$ mil

Demonstração do Ativo Líquido Plano de Contribuição Definida - PCD

DAL PCD

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Descrição 2015 2014 Variação %

1. Ativos 139.793 127.684 9,5

Disponível 63 3 2.000,0

Recebível 791 277 185,6

Investimento 138.939 127.404 9,1

Títulos Públicos 116.235 82.295 41,2

Ações 15.029 18.279 (17,8)

Fundos de Investimento 7.675 26.830 (71,4)

2. Obrigações 811 755 7,4

Operacional 811 755 7,4

3. Fundos não Previdenciais 791 277 185,6

Fundo Administrativo 791 277 185,6

4. Ativo Líquido (1 - 2 - 3) 138.191 126.652 9,1

Provisões Matemáticas 138.191 126.652 9,1

5. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 138.191 126.652 9,1

b) Equilíbrio Técnico Ajustado 138.191 126.652 9,1

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

66

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGAConsolidada

Em R$ mil

Descrição 2015 2014Variação

%

A - Fundo Administrativo do Exercício Anterior 297.199 347.022 (14,4) 1. Custeio da Gestão Administrativa 41.829 35.873 16,6

Receitas 41.829 35.873 16,6 Custeio Administrativo de Investimentos 1.353 687 96,9 Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 24 35 (31,4) Receitas Diretas 2.406 - - Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 38.023 34.659 9,7 Outras Receitas 23 492 (95,3)

2. Despesas Administrativas 36.237 34.510 5,0

Administração Previdencial 11.860 11.050 7,3

Pessoal e Encargos 7.764 7.744 0,3

Treinamentos/Congressos e Seminários 165 42 292,9 Viagens e Estadias 55 67 (17,9) Serviços de Terceiros 1.826 1.173 55,7 Despesas Gerais 778 775 0,4 Depreciação e Amortização 105 157 (33,1) Tributos 1.167 1.092 6,9

Administração dos Investimentos 24.377 23.460 3,9 Pessoal e Encargos 17.271 16.537 4,4 Treinamentos/Congressos e Seminários 239 134 78,4

Viagens e Estadias 174 202 (13,9) Serviços de Terceiros 2.494 2.695 (7,5) Despesas Gerais 2.337 2.117 10,4

Depreciação e Amortização 333 416 (20,0)

Tributos 1.529 1.359 12,5

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas 13 14 -

4. Reversão de Recursos para Plano de Benefícios - 51.200 (100,0)

5. Sobra/Investimento da Gestão Administrativa (1-2-3-4) 5.579 (49.851) (111,2)

6. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (5) 5.579 (49.823) (111,2)

B - Fundo Administrativo do Exercício Atual (A + 6) 302.778 297.199 1,9

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - PGA DPGA

Consolidada

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

67

Demonstração das Provisões Técnicas - DPTPlano Basico de Benefícios - PBB

Em R$ mil

Descrição 2015 2014Variação

%Provisões Técnicas 5.821.377 6.021.636 (3,3)

1. Provisões Matemáticas 3.436.910 3.433.141 0,1 1.1 Benefícios Concedidos 3.436.910 3.433.141 0,1

Benefício Definido 3.436.910 3.433.141 0,1 2. Equilíbrio Técnico 1.803.584 1.582.263 14,0

2.1 Resultados Realizados 1.803.584 1.582.263 14,0 Superávit Técnico Acumulado 1.803.584 1.582.263 14,0

Reserva de Contingência 633.079 858.285 (26,2) Reserva para Revisão do Plano 1.170.505 723.978 61,7

3. Fundos 117.186 513.340 (77,2) 3.1 Fundos Previdenciais 88.137 487.521 (81,9) 3.2 Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 29.049 25.819 12,5

4. Exigível Operacional 352.261 347.405 1,4 4.1 Gestão Previdencial 351.827 346.887 1,4 4.2 Investimentos - Gestão Previdencial 434 518 (16,2)

5. Exigível Contingencial 111.436 145.487 (23,4) 5.1 Gestão Previdencial 111.436 133.127 (16,3) 5.2 Investimentos - Gestão Previdencial - 12.360 (100,0)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

Demonstração das Provisões Técnicas Plano Básico de Benefícios - PBB

DPT PBB

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

68

Demonstração das Provisões Técnicas - DPTPlano de Benefício Definido Centrus - PBDC

Em R$ mil

Descrição 20152014

AjustadoVariação

%Provisões Técnicas 343.891 318.250 8,1

1. Provisões Matemáticas 198.661 165.890 19,8 1.1 Benefícios Concedidos 40.418 36.965 9,3

Benefício Definido 40.418 36.965 9,3 1.2 Benefícios a Conceder 159.435 130.134 22,5

Benefício Definido 159.435 130.134 22,5 1.3 ( - ) Provisões Matemáticas a Constituir (1.192) (1.209) (1,4)

( - ) Serviço Passado (1.192) (1.209) (1,4) ( - ) Patrocinadores (852) (835) 2,0 ( - ) Participantes (340) (374) (9,1)

2. Equilíbrio Técnico 56.044 69.612 (19,5) 2.1 Resultados Realizados 56.044 69.612 (19,5)

Superávit Técnico Acumulado 56.044 69.612 (19,5) Reserva de Contingência 49.665 41.473 19,8 Reserva para Revisão do Plano 6.379 28.139 (77,3)

3. Fundos 32.042 34.586 (7,4) 3.1 Fundos Previdenciais 31.335 33.983 (7,8) 3.2 Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 707 603 17,2

4. Exigível Operacional 57.144 47.838 19,5 4.1 Gestão Previdencial 57.067 47.758 19,5 4.2 Investimentos - Gestão Previdencial 77 80 (3,8)

5. Exigível Contingencial - 324 (100,0) 5.1 Gestão Previdencial - - - 5.2 Investimentos - Gestão Previdencial - 324 (100,0)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

Demonstração das Provisões TécnicasPlano de Benefício Defi nido Centrus - PBDC

DPT PBDC

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

69

Em R$ mil

Demonstração das Provisões Técnicas Plano de Contribuição Defi nida - PCD

DPT PCD

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

Demonstração das Provisões Técnicas - DPTPlano de Contribuição Definida - PCD

Em R$ mil

Descrição 2015 2014Variação

%

Provisões Técnicas 139.001 127.407 9,1 1. Provisões Matemáticas 138.190 126.652 9,1

1.1 Benefícios Concedidos 97.380 97.188 0,2 Contribuição Definida 97.380 97.188 0,2

1.2 Benefícios a Conceder 40.810 29.464 38,5 Contribuição Definida 40.810 29.464 38,5

4. Exigível Operacional 811 755 7,4 4.1 Gestão Previdencial 811 755 7,4

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

70

notas explicativas às demonstrações contábeis para o exercício Findo em 31 de dezembro de 2015

1. Contexto operacionalA Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar - EFPC, sem fins lucrativos, criada em março de 1980. Seu objetivo é instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário, acessíveis aos servidores do Banco Central do Brasil e aos empregados da Fundação.

A Centrus obedece a normas emanadas do Ministério do Trabalho e da Previdência Social, do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc e do Conselho Monetário Nacional - CMN.

Os recursos geridos pela Fundação são provenientes de contribuições dos patrocinadores e dos participantes dos planos de benefícios por ela administrados, bem como dos rendimentos das aplicações desses recursos, que obedecem à legislação em vigor para o segmento.

A Centrus está sediada em Brasília - DF, no 8º andar do Edifício Corporate Financial Center, localizado no Bloco A da Quadra 2 do Setor Comercial Norte - SCN.

As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas e tiveram sua publicação autorizada pelo Conselho Deliberativo em 29 de abril de 2016, na forma prevista no Estatuto da Fundação. Estas e outras informações podem ser encontradas no sítio da Centrus na internet (www.centrus.org.br).

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

71

2. Planos de Benefícios e de gestão administrativaA Fundação administra os seguintes planos:

I. Plano Básico de Benefícios - PBB

Instituído em 1980, na modalidade de benefício definido e patrocinado pelo Banco Central, está registrado no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB sob o nº 1980.0004-92. Teve o ingresso de novos participantes suspensos por força do enquadramento dos servidores da Autarquia no Regime Jurídico Único - RJu, que foi regulado pela Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998.

Participam desse plano empregados celetistas do Banco Central que se aposentaram até 1990.

II. Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC

Instituído em 2011 por cisão parcial do PBB, na modalidade de benefício definido, é patrocinado pela Centrus e está registrado no CNPB sob o nº 2011.0008-74. Participam desse plano os empregados e ex-empregados da Fundação.

III. Plano de Contribuição Definida - PCD

Implantado em 2014, na modalidade de contribuição definida, está registrado no CNPB sob o nº 2002.0048-38. Trata-se de plano de benefícios com patrocínio não contributivo do Banco Central para seus servidores e contributivo pela Centrus para seus empregados, observando que estão aptos a participar os servidores da Autarquia e os empregados da Centrus não participantes do PBDC.

O PCD tem os seguintes objetivos:

I. para os servidores do Banco Central, é um plano complementar aos benefícios de aposentadoria previstos no Regime Próprio da Previdência Social - RPPS e no Regime de Previdência Complementar, por meio da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo - Funpresp-Exe;e

II. para os empregados da Centrus representa complementação ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS.

IV. Plano de Gestão Administrativa - PGA

Instituído em janeiro de 2010, tem como objetivo a cobertura das despesas da Fundação na administração dos planos de benefícios, de acordo com regulamento próprio aprovado pelo Conselho Deliberativo.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

72

3. apresentação das Demonstrações ContábeisAs demonstrações contábeis da Centrus são elaboradas em atendimento às disposições emanadas dos órgãos regulador e fiscalizador das atividades das EFPC, respectivamente o CNPC e a Previc, às práticas contábeis aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e às orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Cabe destacar os seguintes normativos, por se destinarem especificamente às EFPC:

I - Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 (e suas atualizações) – divulga a Planificação Contábil Padrão, os modelos e as instruções de preenchimento das demonstrações contábeis e as normas gerais de procedimentos contábeis;

II - Resolução CFC nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010 – aprova a Interpretação Técnica Geral - ITG 2001, disciplinando critérios e padrões contábeis para as EFPC;

III - Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 (e suas atualizações) – estabelece normas específicas para os procedimentos e demonstrações contábeis.

As demonstrações contábeis são apresentadas em milhares de reais.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

73

4. Descrição das Principais Práticas Contábeis

4.1. Apuração do Resultado do Exercício

O resultado da Fundação é apurado anualmente, em conformidade com o regime contábil de competência.

4.2. Gestão de Investimentos

A gestão de investimentos é realizada de forma segregada, por plano administrado.

4.3. Investimentos

4.3.1. Títulos Públicos, Créditos Privados e Depósitos

Esses ativos são registrados pelo valor efetivamente pago na aquisição e classificados de acordo com a intenção da administração:

I - Para Negociação – os adquiridos com o propósito de negociação; são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; e

II - Mantidos até o vencimento – aqueles para os quais haja a intenção e a capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento; são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

4.3.2. Ações

As ações são registradas pela cotação de fechamento no pregão diário ou, na falta dessa, pela divulgada mais recentemente nos últimos noventa dias. Na ausência de ambas, as ações são demonstradas pelo menor valor encontrado entre o valor patrimonial, o custo de aquisição, a última cotação disponível e o valor líquido provável de realização.

As receitas relativas a dividendos e juros sobre o capital próprio são contabilizadas pelo regime de competência.

4.3.3. Fundos de Investimento

Os Fundos de Investimento são registrados pelo valor de suas cotas. Os ativos que compõem suas carteiras estão marcados a mercado, obedecendo aos seguintes critérios:

I - títulos públicos – com base nas taxas do mercado secundário divulgadas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - Anbima; e

II - ações de companhias abertas – de acordo com a cotação de fechamento no pregão diário ou com o valor econômico determinado por empresa independente especializada, para os valores mobiliários de companhias sem mercado ativo em bolsa ou em mercado de balcão.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

74

Discriminação Taxa

Instalações 10%

Móveis e utensílios 10%

Máquinas e Equipamentos 10%

Computadores e Periféricos 20%

veículos 20%

Softwares 20%

No registro contábil dos imóveis de uso, a Fundação segue as disposições estabelecidas para os investimentos imobiliários.

4.5. Exigível Operacional

Representa direitos de participantes e assistidos dos planos de benefícios, obrigações com os patrocinadores e os fornecedores e obrigações fiscais. É reconhecido pelo valor contratual, acrescido, quando aplicável, de encargos e de variação monetária.

4.6. Estimativas Contábeis

As estimativas contábeis são baseadas em fatores objetivos e subjetivos, de acordo com o julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Os itens sujeitos às referidas estimativas são apresentados a seguir.

4.6.1. Provisão para Perdas e para Créditos de Liquidação Duvidosa

Na constituição de provisão para perdas em investimentos decorrente da redução do valor recuperável, é considerada a legislação em vigor e a avaliação da administração quanto a riscos e a incertezas. As provisões são contabilizadas em conta redutora do correspondente

4.3.4. Investimentos Imobiliários

São contabilizados pelo custo de aquisição e reavaliados anualmente. Os ajustes decorrentes das reavaliações, positivos ou negativos, são reconhecidos em contas de resultado.

4.3.5. Empréstimos e Financiamentos Imobiliários

São contabilizados pelos valores concedidos, acrescidos dos encargos contratuais e deduzidos por amortizações e eventuais provisões para perdas. Os rendimentos são calculados em bases mensais e apropriados às contas de resultado.

4.4. Ativo Permanente

Os bens móveis são contabilizados pelo custo de aquisição e depreciados ou amortizados pelo método linear, utilizando-se as taxas anuais recomendadas pela legislação fiscal:

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

75

Atrasos (em dias) Percentual de provisionamento

De Até

61 120 25%

121 240 50%

241 360 75%

>360 100%

ativo com contrapartida no resultado. Dessa forma, os ativos são apresentados pelo seu valor líquido. As seguintes faixas de provisionamento são aplicadas em função do atraso decorrido, incluindo-se créditos vencidos e vincendos:

4.6.2. Ativos Contingentes

No caso de ativos classificados como tendo provável recebimento de benefícios econômicos, a Fundação apenas divulga essas informações nas Notas Explicativas. Quando o recebimento é classificado como possível ou remoto, não ocorre o reconhecimento nem a divulgação.

4.6.3. Provisão e Passivos Contingentes

A área jurídica da Centrus acompanha todas as ações judiciais e administrativas em que a Fundação é parte, avaliando o risco de perda em função da fase processual, das decisões proferidas no processo, da jurisprudência aplicável e dos precedentes para ocorrências similares.

No caso de risco provável de desembolso de recursos decorrente de eventos passados e desde que esse valor possa ser estimado com confiança, são constituídas provisões de 100% do valor em risco, incluindo-se ainda estimativa de honorários de sucumbência.

Para as situações em que o risco de perda seja classificado como possível, ocorre apenas a evidenciação em Notas Explicativas.

A administração da Centrus entende que as provisões constituídas representam a melhor estimativa possível e são suficientes para atender a eventuais perdas decorrentes de processos administrativos ou judiciais.

4.6.4. Provisões Matemáticas

São apuradas com base em cálculos atuariais procedidos por atuários externos. Representam os compromissos acumulados, no encerramento de cada exercício, relativos aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

76

4.7. Equilíbrio Técnico

O superávit é contabilizado na conta Reserva de Contingência, até que o saldo dessa conta atinja o menor valor entre 25% das Provisões Matemáticas e a duração do passivo acrescida de dez pontos percentuais. A parcela excedente é registrada como Reserva Especial para Revisão de Planos, nos termos da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, e da legislação em vigor.

Eventual déficit é deduzido da Reserva Especial para Revisão de Planos e, caso não seja suficiente, da Reserva de Contingência.

4.8. Custeio da Gestão Administrativa

A cobertura das despesas administrativas dos planos de benefícios é feita pelo PGA, cujas fontes de recursos são o patrimônio do fundo administrativo, o resultado de seus investimentos, as taxas de administração e de carregamento, as receitas diretamente arrecadadas e eventuais doações.

4.9. Fundos

4.9.1. Fundos Previdenciais

São criados com destinação específica sob responsabilidade do atuário, a quem cabe a indicação da respectiva fonte de custeio e da finalidade, que deverá guardar relação com evento determinado ou com risco identificado, avaliado, controlado e monitorado.

4.9.2. Fundo Administrativo

Destina-se à cobertura das despesas da Centrus na administração dos planos de benefícios. É constituído pela diferença positiva entre os recursos para o custeio administrativo e os gastos realizados pela Fundação na administração dos planos. A variação de seu saldo reflete o resultado apurado pelo PGA.

4.9.3. Fundos dos Investimentos

Os fundos dos investimentos destinam-se à cobertura do risco de não recebimento dos créditos de empréstimos e de financiamentos imobiliários em decorrência de óbito de mutuários e de desequilíbrios econômico-financeiros das operações.

4.10. Consolidação

A consolidação do balanço representa a totalização dos saldos dos planos de benefícios e do PGA, considerando os ajustes e as eliminações, entre outras, nas seguintes contas: valores a pagar e a receber entre planos, participação no PGA e participação no Fundo Administrativo.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

77

Discriminação 20152014 2013 2012

Contábil Ajuste Ajustado Contábil Ajuste Ajustado Contábil Ajuste Ajustado

Patrimônio Social 302.026 285.218 - 285.218 269.668 - 269.668 257.356 - 257.356

Patrimônio de Cobertura do Plano 254.705 249.439 (13.937) 235.502 230.268 (12.572) 217.696 225.703 - 225.703

Provisões Matemáticas 198.661 187.846 (21.956) 165.890 181.466 (22.013) 159.453 166.368 (18.258) 148.110

Benefícios Concedidos 40.418 36.972 (7) 36.965 29.207 (4) 29.203 20.370 22 20.392

Benefícios a Conceder 159.435 152.791 (22.657) 130.134 154.394 (22.879) 131.515 145.998 (18.280) 127.718

(-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.192) (1.917) 708 (1.209) (2.135) 870 (1.265) - - -

Equilíbrio Técnico 56.044 61.593 8.019 69.612 48.802 9.441 58.243 59.335 18.258 77.593

Resultados Realizados 56.044 61.593 8.019 69.612 48.802 9.441 58.243 59.335 18.258 77.593

Superávit/Déficit Técnico 56.044 61.593 8.019 69.612 48.802 9.441 58.243 59.335 18.258 77.593

Reserva de Contingência 49.665 46.962 (5.489) 41.473 45.367 (5.504) 39.863 41.592 (4.564) 37.028

Reserva Especial para Revisão de Planos 6.379 14.631 13.508 28.139 3.435 14.945 18.380 17.743 22.822 40.565

Fundos 47.321 35.779 13.937 49.716 39.400 12.572 51.972 31.653 - 31.653

Fundos Previdenciais 31.335 20.046 13.937 33.983 22.676 12.572 35.248 14.454 - 14.454

Fundo Administrativo 15.279 15.130 - 15.130 15.207 - 15.207 15.841 - 15.841

Fundos dos Investimentos 707 603 - 603 1.517 - 1.517 1.358 - 1.358

Em R$ mil

5. ajustes de Exercícios anteriores - PBDCEm 2015 foram identificadas inconsistências no valor das Provisões Matemáticas do PBDC relativas aos períodos de 2012, 2013 e 2014, em função de equívoco da empresa de atuária contratada no cálculo do tempo de filiação dos participantes ao plano.

Para corrigir essa situação, os valores relativos às Provisões Matemáticas dos participantes e assistidos foram recalculados retroativamente a 31 de dezembro de 2012.

Em conformidade com o disposto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativas e Retificação de Erros, que determina que o ajuste de erros seja efetuado retrospectivamente, por meio da reapresentação do saldo de abertura de ativos, de passivos e do patrimônio do período de comparação apresentado, os valores das demonstrações financeiras de 2014 foram revistos para reconhecer os efeitos do ajuste nos períodos em que deveriam ter ocorrido.

A seguir é apresentado quadro comparativo entre os valores ajustados e os contabilizados na respectiva data:

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

78

Considerando o novo valor da Reserva Especial para 2012, o valor dessa rubrica apurado em 2009 que se manteve estável nos três anos subsequentes também foi alterado, passando de R$ 17.743 mil para R$ 29.249 mil, acarretando a revisão do superávit distribuído:

AnoSuperávit/Déficit

AcumuladoSuperávit/Déficit

no Exercício Reserva de Contingência Reserva Especial

Contábil Ajustado Contábil Ajustado Contábil Ajustado Contábil Ajustado

2009 106.391 106.391 49.845 49.845 24.911 24.911 81.480 81.480

2010 109.526 109.526 3.136 3.136 29.224 29.224 80.302 80.302

2011 62.391 62.391 (47.135) (47.135) 33.142 33.142 29.249 29.249

2012 59.335 77.593 (3.056) 15.202 41.592 37.028 17.743 40.565

Em R$ mil

O quadro a seguir apresenta os ajustes no valor da destinação do superávit efetuados em dezembro de 2015, retroativamente a dezembro de 2012:

Assim, em dezembro de 2015 foram revistos os fundos previdenciais instituídos em 2013, sendo a posição na data de encerramento de cada exercício, incluindo a atualização monetária acumulada no período, apresentada a seguir:

Discriminação 20152014 2013

Contábil Ajuste Ajustado Contábil Ajuste Ajustado

Patrocinador 21.711 12.673 9.292 21.965 12.925 8.381 21.306

Destinação do Superávit 6.793 3.587 2.326 5.913 12.925 8.381 21.306

Cobertura de Contribuições 14.763 8.166 5.684 13.850 - - -

Contrapartida Benefício Temporário 155 920 1.282 2.202 - - -

Participantes e Assistidos 9.624 6.135 4.646 10.781 6.463 4.191 10.654

Destinação do Superávit - - - - 6.463 4.191 10.654

Cobertura de Contribuições 9.530 5.576 3.882 9.458 - - -

Benefício Temporário 94 559 764 1.323 - - -

Total 31.335 18.808 13.938 32.746 19.388 12.572 31.960

Em R$ mil

discriminação destinação do superávit

contábil ajuste ajustada

Participantes e Assistidos 5.915 3.835 9.750

Patrocinador 11.828 7.671 19.499

total 17.743 11.506 29.249

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

79

Nesse grupo, encontram-se registrados, basicamente:

I. Pagamentos por Conta do INSS – valores a serem ressarcidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, no âmbito do convênio firmado com a Centrus para processamento de pagamento de benefícios aos aposentados, pensionistas e demais participantes dos planos de benefícios; e

II. Depósitos em Garantia e Recursais – referem-se a depósitos em espécie efetuados pela Fundação no curso de processos judiciais, com a finalidade de permitir a interposição de recursos, de garantir a execução de sentenças para fins de apresentação de embargos ou impugnações e de permitir a suspensão da exigibilidade de tributos. A variação ocorrida no período decorre, principalmente, de levantamento de depósito pela parte adversa, no valor de R$ 622 mil.

6. realizável - gestão Previdencial

7. realizável - gestão administrativaO saldo em 31 de dezembro é assim demonstrado:

DiscriminaçãoPBB PBDC PCD Consolidado

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Pagamentos por Conta do INSS 3.487 3.379 67 72 - - 3.554 3.451

Depósitos em Garantia e Recursais 208 784 - - - - 208 784

Outros Recursos 78 36 1 6 - - 79 42

Total 3.773 4.199 68 78 - - 3.841 4.277

Em R$ mil

Em R$ mil

Discriminação 2015 2014

Responsabilidade de Empregados 171 166

Responsabilidade de Terceiros 5 1

Depósitos Judicias e Recursais 609 597

Outros - 12

Total 785 776

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

80

8. realizável - investimentos 8.1. Composição da Carteira

Discriminação 2015 2014

Títulos Públicos 5.906.471 5.244.302

Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B 5.653.962 4.978.477

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 252.509 265.825

Livres 245.238 258.248

Bloqueadas Judicialmente 2.569 3.001

Bloqueadas Administrativamente 4.702 4.576

Créditos Privados e Depósitos - 22.292

Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGE - 22.292

Ações 455.433 1.019.456

Livres 322.025 849.405

Instituições Financeiras 45.121 74.406

Companhias Abertas 276.904 774.999

Em Operações de Empréstimo 133.375 170.034

Instituições Financeiras 6.397 -

Companhias Abertas 126.978 170.034

valores a Receber - Operações de Empréstimo 33 17

Fundos de Investimento 73.225 287.739

Renda Fixa 64.569 282.948

Participações 3.496 4.791

Ações 5.160 -

Investimentos Imobiliários 112.073 123.772

Edificações para Renda 65.458 59.109

Investimentos em Shopping Center 2.015 13.594

Direitos em Alienação 39.876 46.345

Outros 4.724 4.724

Operações com Participantes 32.882 43.244

Empréstimos 13.681 15.941

Financiamentos Imobiliários 19.201 27.303

Outros 5.943 5.641

Ação de Repetição de Indébito 5.943 5.641

Total 6.586.027 6.746.446

ConsolidadoEm R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

81

PBB

Discriminação 2015 2014

Títulos Públicos 5.251.841 4.676.692

Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B 5.244.570 4.652.307

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 7.271 24.385

Livres - 16.808

Bloqueadas Judicialmente 2.569 3.001

Bloqueadas Administrativamente 4.702 4.576

Ações 389.012 931.531

Livres 274.428 775.267

Instituições Financeiras 29.722 57.614

Companhias Abertas 244.706 717.653

Em Operações de Empréstimo 114.563 156.251

Instituições Financeiras 5.333 -

Companhias Abertas 109.230 156.251

valores a Receber - Operações de Empréstimo 21 13

Fundos de Investimento 41.918 252.215

Renda Fixa 38.514 247.550

Participações 3.404 4.665

Investimentos Imobiliários 98.044 110.738

Edificações para Renda 52.632 47.758

Investimentos em Shopping Center 1.963 13.243

Direitos de Alienação 38.847 45.135

Outros 4.602 4.602

Operações com Participantes 30.597 40.749

Empréstimos 11.531 13.601

Financiamentos Imobiliários 19.066 27.148

Outros 5.780 5.487

Ação de Repetição de Indébito 5.780 5.487

Total 5.817.192 6.017.412

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

82

PBDC

Discriminação 2015 2014

Títulos Públicos 268.783 217.612

Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B 260.394 213.801

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 8.389 3.811

Livres 8.389 3.811

Créditos Privados e Depósitos - 22.292

Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGE - 22.292

Ações 51.392 69.646

Livres 32.568 55.859

Instituições Financeiras 10.317 10.983

Companhias Abertas 22.251 44.876

Em Operações de Empréstimo 18.812 13.783

Instituições Financeiras 1.064 -

Companhias Abertas 17.748 13.783

valores a Receber - Operações de Empréstimo 12 4

Fundos de Investimento 18.513 2.988

Renda Fixa 18.421 2.862

Participações 92 126

Investimentos Imobiliários 2.597 2.948

Edificações para Renda 1.394 1.265

Investimentos em Shopping Center 52 351

Direitos de Alienação 1.029 1.210

Outros 122 122

Operações com Participantes 2.285 2.495

Empréstimos 2.150 2.340

Financiamentos Imobiliários 135 155

Outros 163 154

Ação de Repetição de Indébito 163 154

Total 343.733 318.135

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

83

PCD

PGA

Discriminação 2015 2014

Títulos Públicos 116.236 82.295

Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B 91.429 60.395

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 24.807 21.900

Livres 24.807 21.900

Ações 15.029 18.279

Livres 15.029 18.279

Instituições Financeiras 5.082 5.809

Companhias Abertas 9.947 12.470

Fundo de Investimento 7.675 26.830

Renda Fixa 2.515 26.830

Ações 5.160 -

Total 138.940 127.404

Discriminação 2015 2014

Títulos Públicos 269.611 267.703

Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B 57.569 51.974

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 212.042 215.729

Livres 212.042 215.729

Fundo de Investimento 5.119 5.706

Renda Fixa 5.119 5.706

Investimentos Imobiliários 11.432 10.086

Edificações para Renda 11.432 10.086

Total 286.162 283.495

Em R$ mil

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

84

8.2. Rentabilidade

A rentabilidade foi calculada utilizando-se a metodologia da Taxa Interna de Retorno - TIR para as carteiras de investimento. A rentabilidade patrimonial dos planos PBB, PBDC e PGA é calculada conforme metodologia do Fluxo Médio, que considera o resultado dos investimentos em relação ao saldo patrimonial, enquanto a rentabilidade do PCD é calculada pelo método de Cotização. A rentabilidade dos planos no período foi impactada diretamente pelo fraco desempenho da carteira de ações.

8.3. Análise de Sensibilidade

Em função da composição da carteira de investimentos dos planos, com significativa parcela do patrimônio aplicada em títulos públicos classificados na categoria Mantidos até o vencimento, é praticamente nula a suscetibilidade do segmento de renda fixa às variações de preço de mercado da carteira. Assim, o impacto no resultado decorrente da variabilidade do preço de ativos financeiros restringe-se ao segmento de renda variável.

O quadro a seguir demonstra a possibilidade de perda calculada utilizando-se a metodologia valor sob Risco - vaR, com 95% de confiança, a que o citado segmento estava exposto em 31 de dezembro de 2015:

DiscriminaçãoPBB PBDC PCD PGA

2015 2014 2015 2014 2015 2014 1 2015 2014

Títulos Públicos 17,20 13,19 17,29 13,07 16,20 6,07 14,12 11,23

Créditos Privados e Depósitos - - 15,06 12,45 - - - -

Ações (27,26) (23,21) (19,44) (9,80) (13,83) 8,20 - -

Fundos de Investimento 11,77 10,40 10,78 7,59 5,38 6,76 13,15 9,55

Investimentos Imobiliários 10,60 12,85 9,84 13,32 - - 23,26 9,53

Empréstimos e Financiamentos 29,75 31,86 13,36 21,17 - - - -

Rentabilidade Patrimonial 11,43 4,22 9,46 6,97 10,08 6,80 14,20 10,93

Em %

Em R$ mil

DiscriminaçãoExposição

Renda Variável

VAR (95% de confiança)

Possibilidade de Perda 1 % 2

PBB 388.107 13.288 3,42

PBDC 51.145 1.343 2,61

PCD 14.923 418 2,78

Consolidado 454.175 14.918 3,23

1 Considerado o período de maio (data da instituição do plano) a dezembro

1 Perda estimada para 1 dia2 Percentual da carteira de renda variável

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

85

DiscriminaçãoVencimento

(em dias)

2015 2014

Contábil Mercado Curva Contábil Mercado Curva

Para Negociação 976.480 976.480 ///////////// 1.569.222 1.569.222 /////////////

LFT 181 a 360 11.588 11.588 11.588 - - -

Acima de 360 240.922 240.922 240.959 262.027 262.027 262.120

NTN-B Acima de 360 195.312 195.312 200.235 - - -

Ações s/ vencimento 455.433 455.433 - 1.019.456 1.019.456 -

FIRF s/ vencimento 64.569 64.569 - 282.948 282.948 -

FIP s/ vencimento 3.496 3.496 - 4.791 4.791 -

FIA s/ vencimento 5.160 5.160 - - - -

Mantidos até o vencimento 5.458.649 5.002.103 ///////////// 5.004.567 4.979.185 /////////////

LFT Acima de 360 - - - 3.798 3.798 3.798

NTN-B Até 180 - - - 138.476 140.582 138.476

181 a 360 326.871 328.024 326.871 - - -

Acima de 360 5.131.778 4.674.079 5.131.778 4.840.001 4.812.513 4.840.001

DPGE 181 a 360 - - - 22.292 22.292 22.292

Total 6.435.129 5.978.583 ////////// 6.573.789 6.548.407 //////////

ConsolidadoEm R$ mil

8.4. Classificação dos Instrumentos Financeiros

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

86

DiscriminaçãoVencimento

(em dias)

2015 2014

Contábil Mercado Curva Contábil Mercado Curva

Para Negociação 633.513 633.513 ///////////// 1.208.131 1.208.131 /////////////

LFT 181 a 360 7.271 7.271 7.271 - - -

Acima de 360 - - - 24.385 24.385 24.384

NTN-B Acima de 360 195.312 195.312 200.235 - - -

Ações s/ vencimento 389.012 389.012 - 931.531 931.531 -

FIRF s/ vencimento 38.514 38.514 - 247.550 247.550 -

FIP s/ vencimento 3.404 3.404 - 4.665 4.665 -

Mantidos até o vencimento 5.049.258 4.620.532 ///////////// 4.652.307 4.628.565 //////////

NTN-B Até 180 - - - 133.310 135.337 133.310

181 a 360 314.677 315.787 314.677 - - -

Acima de 360 4.734.581 4.304.745 4.734.581 4.518.997 4.493.228 4.518.997

Total 5.682.771 5.254.045 ////////// 5.860.438 5.836.696 //////////

PBBEm R$ mil

DiscriminaçãoVencimento (em dias)

2015 2014

Contábil Mercado Curva Contábil Mercado Curva

Para Negociação 78.295 78.295 /////////// 72.647 72.647 ///////////

LFT 181 a 360 4.317 4.317 4.317 - - -

Acima de 360 4.073 4.073 4.073 13 13 13

Ações s/ vencimento 51.392 51.392 - 69.646 69.646 -

FIRF s/ vencimento 18.421 18.421 - 2.862 2.862 -

FIP s/ vencimento 92 92 - 126 126 -

Mantidos até o vencimento 260.393 236.735 /////////// 239.891 238.664 ///////////

LFT Acima de 360 - - - 3.798 3.798 3.798

NTN-B Até 180 - - - 5.166 5.245 5.166

181 a 360 12.194 12.237 12.194 - - -

Acima de 360 248.199 224.498 248.199 208.635 207.329 208.635

DPGE 181 a 360 - - - 22.292 22.292 22.292

Total 338.688 315.030 /////////// 312.538 311.311 //////////

PBDCEm R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

87

DiscriminaçãoVencimento (em dias)

2015 2014

Contábil Mercado Curva Contábil Mercado Curva

Para Negociação 47.511 47.511 /////////// 67.009 67.009 ///////////

LFT Acima de 360 24.807 24.807 24.813 21.900 21.900 21.910

Ações s/ vencimento 15.029 15.029 - 18.279 18.279 -

FIRF s/ vencimento 2.515 2.515 - 26.830 26.830 -

FIA s/ vencimento 5.160 5.160 - - - -

Mantidos até o vencimento 91.429 88.779 /////////// 60.395 59.821 60.395

NTN-B Acima de 360 91.429 88.779 91.429 60.395 59.821 60.395

Total 138.940 136.290 ////////// 127.404 126.830 //////////

PCDEm R$ mil

DiscriminaçãoVencimento (em dias)

2015 2014

Contábil Mercado Curva Contábil Mercado Curva

Para Negociação 217.161 217.161 /////////// 221.435 221.435 //////////

LFT Acima de 360 212.042 212.042 212.073 215.729 215.729 215.813

FIRF s/ vencimento 5.119 5.119 - 5.706 5.706 -

Mantidos até o vencimento 57.569 56.057 /////////// 51.974 52.135 ///////////

NTN-B Acima de 360 57.569 56.057 57.569 51.974 52.135 51.974

Total 274.730 273.218 ////////// 273.409 273.570 //////////

PGAEm R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

88

8.5. Títulos Públicos

Os recursos dos planos de benefícios estão preponderantemente alocados em títulos públicos, especialmente Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-B, haja vista o retorno compatível com o índice de correção do passivo atuarial desses planos.

Os planos possuem capacidade financeira e intenção de levar até o vencimento os títulos classificados na categoria Mantidos até o vencimento, possibilitando assim menor volatilidade no apreçamento dos ativos e, por conseguinte, no resultado.

Em 2015 houve reclassificação de 74.753 NTN-B pertencentes ao PBB, da categoria Mantidos até o vencimento para a categoria Para Negociação, objetivando reforçar seu caixa para fazer face à destinação da Reserva Especial constituída em 2012 e preservada até 2015. O valor reclassificado e seu impacto podem ser observados no quadro a seguir:

QuantidadeValor

AjusteCurva Mercado

74.753 200.235 195.312 (4.923)

8.6. Ações

Os investimentos em ações são realizados no intento de diversificar o portfolio e agregar rentabilidade, observando a perspectiva de valorização e o histórico de distribuição de dividendos e de juros sobre o capital próprio. O quadro a seguir apresenta o detalhamento das ações por emissor:

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

89

carteira renda variavel

Consolidado Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade Valor 2015 2014Livres 73.074.644 322.025 92.258.317 849.405 0 0

Instituições Financeiras 2.509.743 45.121 2.654.454 74.406 0 0Banco do Brasil 1.255.361 18.505 1.701.157 40.437 Banco Bradesco 1.045.045 20.148 870.872 30.532 Banco Itaú Unibanco 209.337 5.512 82.425 2.852 Dividendos a Receber - 956 - 585

Companhias Abertas 70.564.901 276.904 89.603.863 774.999 0 0Ambev 1.475.687 26.341 3.615.747 59.117 BB Seguridade Participações 96.470 2.347 55.099 1.772 BRF 258.918 14.344 2.583.861 163.920 BR Malls Participações 33.359 370 33.407 549 BM&FBovespa 67.794 738 225.794 2.224 CCR 445.379 5.591 484.479 7.466 Cielo 280.300 9.415 453.834 18.911 Cemig - - 93.100 1.224 Eletrobrás - - 151.837 1.242 Copel 21.043 511 34.243 1.229 Cetip 27.160 1.018 - - Gerdau 32.466 151 6.559.619 62.841 Itausa 1.848.457 12.717 1.391.354 13.065 Kroton Educacional 157.070 1.497 37.670 584 Oi 296.267 711 119.089 1.026 Petrobras 7.600.707 50.925 6.414.123 64.269 Marcopolo 51.922.784 88.269 51.922.784 176.018 Usiminas - - 7.350.750 37.121 Vale 6.001.040 61.690 8.077.073 161.060 Dividendos a Receber - 269 - 1.361

Em Operações de Empréstimo 15.415.966 133.375 16.514.687 170.034 0 0Instituições Financeiras 402.556 6.397 - - 0 0

Banco do Brasil 362.556 5.344 - - Banco Itaú Unibanco 40.000 1.053 - -

Companhias Abertas 15.013.410 126.978 16.514.687 170.034 0 0Ambev 55.000 982 - - BRF 350.926 19.441 - - BR Malls Participações 77.800 864 77.752 1.277 BM&FBovespa 158.000 1.721 - - CCR 625.800 7.854 586.700 9.041 Cielo S.A. 93.300 3.134 - - Copel 49.099 1.193 35.899 1.289 Itausa - - 954.700 8.964 Oi - - 202.557 1.744 Petrobras 13.501.395 90.460 14.585.179 146.144 Vale 102.090 1.329 71.900 1.575

Valores a Receber - Empréstimos - 33 - 17 0 0Total 88.490.610 455.433 108.773.004 1.019.456 0 0

PBB Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade ValorLivres 68.966.095 274.428 87.577.683 775.267 0 0

Instituições Financeiras 1.747.922 29.722 2.116.655 57.614 0 0Banco do Brasil 1.015.384 14.967 1.506.206 35.803 Banco Bradesco 732.538 14.123 610.449 21.402 Dividendos a Receber - 632 - 409

Companhias Abertas 67.218.173 244.706 85.461.028 717.653 0 0Ambev 1.011.587 18.057 3.106.320 50.788 BRF 192.149 10.645 2.377.505 150.829 CCR 208.958 2.623 238.491 3.675 Cielo 196.214 6.591 281.095 11.713 Cemig - - 88.998 1.170 Eletrobras - - 151.837 1.242 Gerdau S.A. 31.636 147 6.391.860 61.234 Itausa 1.848.457 12.717 1.065.978 10.010 Oi 254.725 611 104.394 899 Petrobras 7.144.442 47.868 6.110.313 61.225 Marcopolo 50.548.164 85.932 50.548.164 171.358 Usiminas - - 7.168.389 36.200 Vale 5.781.841 59.264 7.827.684 156.010 Dividendos a Receber - 251 - 1.300

Em Operações de Empréstimo 14.175.540 114.563 15.417.759 156.251 0,00 0,00Instituições Financeiras 361.822 5.333 - - 0,00 0,00

Banco do Brasil 361.822 5.333 - - Companhias Abertas 13.813.718 109.230 15.417.759 156.251 0,00 0,00

Ambev 26.273 469 - - BRF 277.871 15.394 - - CCR 487.564 6.119 458.031 7.058 Itausa - - 731.438 6.868 Oi - - 172.151 1.482 Petrobras 13.022.010 87.248 14.056.139 140.843

Valores a Receber - Empréstimos - 21 - 13 0,00 0,00Total 83.141.635 389.012 102.995.442 931.531 0,00 0,00

Discriminação

Discriminação

2015 2014

controle de diferenças2015 2014

ConsolidadoEm R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

90

PBBEm R$ mil

carteira renda variavel

Consolidado Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade Valor 2015 2014Livres 73.074.644 322.025 92.258.317 849.405 0 0

Instituições Financeiras 2.509.743 45.121 2.654.454 74.406 0 0Banco do Brasil 1.255.361 18.505 1.701.157 40.437 Banco Bradesco 1.045.045 20.148 870.872 30.532 Banco Itaú Unibanco 209.337 5.512 82.425 2.852 Dividendos a Receber - 956 - 585

Companhias Abertas 70.564.901 276.904 89.603.863 774.999 0 0Ambev 1.475.687 26.341 3.615.747 59.117 BB Seguridade Participações 96.470 2.347 55.099 1.772 BRF 258.918 14.344 2.583.861 163.920 BR Malls Participações 33.359 370 33.407 549 BM&FBovespa 67.794 738 225.794 2.224 CCR 445.379 5.591 484.479 7.466 Cielo 280.300 9.415 453.834 18.911 Cemig - - 93.100 1.224 Eletrobrás - - 151.837 1.242 Copel 21.043 511 34.243 1.229 Cetip 27.160 1.018 - - Gerdau 32.466 151 6.559.619 62.841 Itausa 1.848.457 12.717 1.391.354 13.065 Kroton Educacional 157.070 1.497 37.670 584 Oi 296.267 711 119.089 1.026 Petrobras 7.600.707 50.925 6.414.123 64.269 Marcopolo 51.922.784 88.269 51.922.784 176.018 Usiminas - - 7.350.750 37.121 Vale 6.001.040 61.690 8.077.073 161.060 Dividendos a Receber - 269 - 1.361

Em Operações de Empréstimo 15.415.966 133.375 16.514.687 170.034 0 0Instituições Financeiras 402.556 6.397 - - 0 0

Banco do Brasil 362.556 5.344 - - Banco Itaú Unibanco 40.000 1.053 - -

Companhias Abertas 15.013.410 126.978 16.514.687 170.034 0 0Ambev 55.000 982 - - BRF 350.926 19.441 - - BR Malls Participações 77.800 864 77.752 1.277 BM&FBovespa 158.000 1.721 - - CCR 625.800 7.854 586.700 9.041 Cielo S.A. 93.300 3.134 - - Copel 49.099 1.193 35.899 1.289 Itausa - - 954.700 8.964 Oi - - 202.557 1.744 Petrobras 13.501.395 90.460 14.585.179 146.144 Vale 102.090 1.329 71.900 1.575

Valores a Receber - Empréstimos - 33 - 17 0 0Total 88.490.610 455.433 108.773.004 1.019.456 0 0

PBB Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade ValorLivres 68.966.095 274.428 87.577.683 775.267 0 0

Instituições Financeiras 1.747.922 29.722 2.116.655 57.614 0 0Banco do Brasil 1.015.384 14.967 1.506.206 35.803 Banco Bradesco 732.538 14.123 610.449 21.402 Dividendos a Receber - 632 - 409

Companhias Abertas 67.218.173 244.706 85.461.028 717.653 0 0Ambev 1.011.587 18.057 3.106.320 50.788 BRF 192.149 10.645 2.377.505 150.829 CCR 208.958 2.623 238.491 3.675 Cielo 196.214 6.591 281.095 11.713 Cemig - - 88.998 1.170 Eletrobras - - 151.837 1.242 Gerdau S.A. 31.636 147 6.391.860 61.234 Itausa 1.848.457 12.717 1.065.978 10.010 Oi 254.725 611 104.394 899 Petrobras 7.144.442 47.868 6.110.313 61.225 Marcopolo 50.548.164 85.932 50.548.164 171.358 Usiminas - - 7.168.389 36.200 Vale 5.781.841 59.264 7.827.684 156.010 Dividendos a Receber - 251 - 1.300

Em Operações de Empréstimo 14.175.540 114.563 15.417.759 156.251 0,00 0,00Instituições Financeiras 361.822 5.333 - - 0,00 0,00

Banco do Brasil 361.822 5.333 - - Companhias Abertas 13.813.718 109.230 15.417.759 156.251 0,00 0,00

Ambev 26.273 469 - - BRF 277.871 15.394 - - CCR 487.564 6.119 458.031 7.058 Itausa - - 731.438 6.868 Oi - - 172.151 1.482 Petrobras 13.022.010 87.248 14.056.139 140.843

Valores a Receber - Empréstimos - 21 - 13 0,00 0,00Total 83.141.635 389.012 102.995.442 931.531 0,00 0,00

Discriminação

Discriminação

2015 2014

controle de diferenças2015 2014

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

91

PBDCEm R$ milPBDC Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade ValorLivres 3.283.006 32.568 3.986.589 55.859 0,00 0,00

Instituições Financeiras 526.123 10.317 372.648 10.983 0,00 0,00Banco do Brasil 194.217 2.863 194.951 4.634 Banco Bradesco 213.236 4.111 177.697 6.230 Banco Itaú Unibanco 118.670 3.125 - - Dividendos a Receber - 218 - 119

Companhias Abertas 2.756.883 22.251 3.613.941 44.876 0,00 0,00Ambev 357.938 6.389 386.665 6.322 BB Seguridade Participações 55.071 1.340 13.700 440 BRF 31.331 1.736 148.818 9.441 BR Malls Participações 33.359 370 33.407 549 BM&FBovespa 67.794 738 225.794 2.224 CCR 59.331 745 68.898 1.062 Cielo 40.079 1.346 128.483 5.354 Cemig - - 4.102 54 Copel 21.043 511 34.243 1.229 Cetip 27.160 1.018 - - Gerdau 830 4 167.759 1.607 Itausa - - 325.376 3.055 Kroton Educacional 108.900 1.038 28.900 448 Oi 41.542 100 14.695 127 Petrobras 318.686 2.135 226.731 2.272 Marcopolo 1.374.620 2.337 1.374.620 4.660 Usiminas - - 182.361 921 Vale 219.199 2.426 249.389 5.050 Dividendos a Receber - 18 - 61

Em Operações de Empréstimo 1.240.426 18.812 1.096.928 13.783 0,00 0,00Instituições Financeiras 40.734 1.064 - - 0,00 0,00

Banco do Brasil 734 11 - - Banco Itaú 40.000 1.053 - -

Companhias Abertas 1.199.692 17.748 1.096.928 13.783 0,00 0,00Ambev 28.727 513 - - BRF 73.055 4.047 - - BR Malls Participações 77.800 864 77.752 1.277 BM&FBovespa 158.000 1.721 - - CCR 138.236 1.735 128.669 1.983 Cielo 93.300 3.134 - - Copel 49.099 1.193 35.899 1.289 Itausa - - 223.262 2.096 Oi - - 30.406 262 Petrobras 479.385 3.212 529.040 5.301 Vale 102.090 1.329 71.900 1.575

Valores a Receber - Empréstimos - 12 - 4 0 0Total 4.523.432 51.392 5.083.517 69.646 - -

PCD Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade ValorLivres 825.543 15.029 694.045 18.279 0 0

Instituições Financeiras 235.698 5.082 165.151 5.809 0 0Banco do Brasil 45.760 675 - - Banco Bradesco 99.271 1.914 82.726 2.900 Banco Itaú Unibanco 90.667 2.387 82.425 2.852 Dividendos a Receber - 106 - 57

Companhias Abertas 589.845 9.947 528.894 12.470 0 0Ambev 106.162 1.895 122.762 2.007 BB Seguridade Participações 41.399 1.007 41.399 1.332 BRF 35.438 1.963 57.538 3.650 CCR 177.090 2.223 177.090 2.729 Cielo 44.007 1.478 44.256 1.844 Kroton Educacional 48.170 459 8.770 136 Petrobras 137.579 922 77.079 772

Total 825.543 15.029 694.045 18.279 0 0

Discriminação

Discriminação

2015 2014

2015 2014

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

92

PCD

Em R$ mil

PBDC Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade ValorLivres 3.283.006 32.568 3.986.589 55.859 0,00 0,00

Instituições Financeiras 526.123 10.317 372.648 10.983 0,00 0,00Banco do Brasil 194.217 2.863 194.951 4.634 Banco Bradesco 213.236 4.111 177.697 6.230 Banco Itaú Unibanco 118.670 3.125 - - Dividendos a Receber - 218 - 119

Companhias Abertas 2.756.883 22.251 3.613.941 44.876 0,00 0,00Ambev 357.938 6.389 386.665 6.322 BB Seguridade Participações 55.071 1.340 13.700 440 BRF 31.331 1.736 148.818 9.441 BR Malls Participações 33.359 370 33.407 549 BM&FBovespa 67.794 738 225.794 2.224 CCR 59.331 745 68.898 1.062 Cielo 40.079 1.346 128.483 5.354 Cemig - - 4.102 54 Copel 21.043 511 34.243 1.229 Cetip 27.160 1.018 - - Gerdau 830 4 167.759 1.607 Itausa - - 325.376 3.055 Kroton Educacional 108.900 1.038 28.900 448 Oi 41.542 100 14.695 127 Petrobras 318.686 2.135 226.731 2.272 Marcopolo 1.374.620 2.337 1.374.620 4.660 Usiminas - - 182.361 921 Vale 219.199 2.426 249.389 5.050 Dividendos a Receber - 18 - 61

Em Operações de Empréstimo 1.240.426 18.812 1.096.928 13.783 0,00 0,00Instituições Financeiras 40.734 1.064 - - 0,00 0,00

Banco do Brasil 734 11 - - Banco Itaú 40.000 1.053 - -

Companhias Abertas 1.199.692 17.748 1.096.928 13.783 0,00 0,00Ambev 28.727 513 - - BRF 73.055 4.047 - - BR Malls Participações 77.800 864 77.752 1.277 BM&FBovespa 158.000 1.721 - - CCR 138.236 1.735 128.669 1.983 Cielo 93.300 3.134 - - Copel 49.099 1.193 35.899 1.289 Itausa - - 223.262 2.096 Oi - - 30.406 262 Petrobras 479.385 3.212 529.040 5.301 Vale 102.090 1.329 71.900 1.575

Valores a Receber - Empréstimos - 12 - 4 0 0Total 4.523.432 51.392 5.083.517 69.646 - -

PCD Em R$ mil

Quantidade Valor Quantidade ValorLivres 825.543 15.029 694.045 18.279 0 0

Instituições Financeiras 235.698 5.082 165.151 5.809 0 0Banco do Brasil 45.760 675 - - Banco Bradesco 99.271 1.914 82.726 2.900 Banco Itaú Unibanco 90.667 2.387 82.425 2.852 Dividendos a Receber - 106 - 57

Companhias Abertas 589.845 9.947 528.894 12.470 0 0Ambev 106.162 1.895 122.762 2.007 BB Seguridade Participações 41.399 1.007 41.399 1.332 BRF 35.438 1.963 57.538 3.650 CCR 177.090 2.223 177.090 2.729 Cielo 44.007 1.478 44.256 1.844 Kroton Educacional 48.170 459 8.770 136 Petrobras 137.579 922 77.079 772

Total 825.543 15.029 694.045 18.279 0 0

Discriminação

Discriminação

2015 2014

2015 2014

Em termos consolidados, a variação líquida negativa no período deriva da venda de quantidade relevante de ações, no valor de R$ 344.744 mil, bem como da desvalorização de R$ 219.279 mil no preço dos papéis investidos.

8.7. Fundos de Investimento

I. Fundos de Investimento em Renda Fixa - FIRF

Trata-se de fundos exclusivos da Fundação, cuja carteira é composta por títulos públicos marcados a mercado e utilizados para fazer face às necessidades de liquidez durante o exercício.

II. Fundo de Investimento em Participações - FIP

Refere-se à participação em FIP pertencente ao PBB e ao PBDC em fase de desinvestimento, cujo saldo é composto por empresas que possuem passivos fiscais ainda pendentes de julgamento, o que vem atrasando o desfecho da operação. A variação negativa no período decorre, principalmente, da desvalorização das ações da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar, investimento de maior representatividade no patrimônio.

III. Fundo de Investimento em Ações - FIA

Diz respeito a investimento realizado pelo PCD em janeiro de 2015, com o objetivo de agregar rentabilidade ao plano, além de reduzir o risco de gestão.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

93

Imóveis Reavaliados Saldo em 31.12.2014

Reavaliação AjusteLaudo

Data Empresa Responsável

Locados a Terceiros 58.628 64.728 6.100

Cosmopolitan Center 32.628 34.667 2.039 26.5.2015 Consult Engenharia e Avaliações Ltda.

Corporate Financial Center 26.000 30.061 4.061 16.4.2015 Analítica - Engenharia de Avaliações Ltda.

Investimentos em Shopping Center 13.594 2.015 (11.579) 22.4.2015 Adviser Consultores de Propriedades

Total 72.222 66.743 (5.479)

Em R$ mil

Tendo em vista notícias envolvendo o acionista majoritário do gestor do Fundo, Banco BTG Pactual S.A., relacionadas à Operação Lava-Jato, a Centrus solicitou o resgate integral das cotas em 4 de dezembro de 2015, processo que foi concluído em 7 de janeiro de 2016, quando a Fundação recebeu a integralidade dos recursos, acrescido de rentabilidade de 0,10%, resultado bastante superior a do Índice Bovespa − Ibovespa no mesmo período, que foi negativo em 12,28%.

8.8. Investimentos Imobiliários

A variação é consequência, basicamente, da reavaliação dos imóveis ocorrida no exercício e do recebimento de parcelas correspondentes às vendas realizadas em 2014, conforme evidenciado nos quadros a seguir:

Imóveis VendidosData de Venda Condições

Recebimento Valor a Receber

2015 2014 1

Shopping Center Recife - Salão Comercial Bv 80

18.9.2014 R$ 22.191 mil – entrada de R$ 6.657 mil e saldo em trinta parcelas mensais e consecutivas, atualizadas pelo IPCA mais juros.

7.205 8.347 9.021

Shopping Center Recife - Salão Comercial PC-82

21.10.2014 R$ 18.546 mil – entrada de R$ 6.213 mil e saldo em trinta parcelas mensais e consecutivas, atualizadas pelo IPCA mais juros.

5.689 7.105 7.581

Alphaville - Centro Industrial e Empresarial

4.4.2014 R$ 53.000 mil – entrada de R$ 11.000 mil e saldo em 35 parcelas mensais e consecutivas, atualizadas pelo IPCA mais juros. Em agosto de 2015, o saldo remanescente de R$25.428 mil foi repactuado em 34 parcelas mensais e consecutivas, totalizando 52 parcelas, sendo mantidas as demais condições contratuais.

4.410 31.954 23.272

Total 17.304 47.406 39.874

Em R$ mil

1 Inclui parcelas recebidas antecipadamente

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

94

A variação negativa na reavaliação do investimento em shopping center decorreu, principalmente, da mudança de perspectivas quanto ao retorno econômico no caso de alienação do empreendimento.

A Centrus possui imóveis no valor de R$ 40.161 mil vinculados a garantia em ações judiciais (valor em discussão totalizando R$ 20.393 mil) relacionadas ao cálculo das frações patrimoniais atribuídas a participantes desligados do PBB, em vista do enquadramento dos funcionários do Banco Central ao RJu.

8.9. Empréstimos e Financiamentos

8.9.1. Empréstimos

Discriminação2015 2014

PBB PBDC Consolidado PBB PBDC Consolidado

Principal 11.695 2.339 14.034 13.744 2.499 16.243

(Prov. Créd. Liquidação Duvidosa) (164) (189) (353) (143) (159) (302)

Total 11.531 2.150 13.681 13.601 2.340 15.941

Em R$ mil

Prazo 12, 24, 36, 48 e 60 meses

Taxa de administração 0,5% sobre o valor da operação

Até duas operações simultâneas por participanteSoma das prestações não pode ultrapassar 30% dos vencimentos Máximo de R$ 100 mil no total das operações

Amortização Tabela Price

Encargos Taxa de juros correspondente à variação do CDITaxa de Quitação por Morte - TQM variável em função da idadeIOF

O demonstrativo abaixo apresenta os empréstimos feitos no período:

Plano2015 2014

Quantidade Valor Quantidade Valor

PBB 75 3.607 113 6.092

PBDC 34 1.005 35 853

Total 109 4.612 148 6.945

Em R$ mil

Nessa rubrica são registradas as operações de empréstimo realizadas com participantes e assistidos do PBB e do PBDC, observadas as seguintes condições:

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

95

Em R$ mil

Em R$ mil

Em R$ mil

Atraso (em dias)

2015 2014

Principal Provisão Saldo Principal Provisão Saldo

Sem atraso - - - - - -

1 a 60 11.531 - 11.531 13.601 - 13.601

61 a 120 - - - - - -

121 a 240 - - - - - -

241 a 360 - - - - - -

Acima de 360 164 164 - 143 143 -

Total 11.695 164 11.531 13.744 143 13.601

Atraso (em dias)

2015 2014

Principal Provisão Saldo Principal Provisão Saldo

Sem atraso - - - - - -

1 a 60 2.150 - 2.150 2.340 - 2.340

61 a 120 - - - - - -

121 a 240 - - - - - -

241 a 360 - - - - - -

Acima de 360 189 189 - 159 159 -

Total 2.339 189 2.150 2.499 159 2.340

Atraso (em dias)

2015 2014

Principal Provisão Saldo Principal Provisão Saldo

Sem atraso - - - - - -

1 a 60 13.681 - 13.681 15.941 - 15.941

61 a 120 - - - - - -

121 a 240 - - - - - -

241 a 360 - - - - - -

Acima de 360 353 353 - 302 302 -

Total 14.034 353 13.681 16.243 302 15.941

Consolidado

PBB

PBDC

Os próximos quadros mostram a distribuição dos empréstimos considerando o período de atraso, cujo provisionamento é efetuado de acordo com a Nota 4.6.1:

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

96

8.9.2. Financiamentos Imobiliários

Nessa rubrica está registrado o saldo das operações de financiamento imobiliário realizadas com participantes e assistidos do PBB e do PBDC.

Discriminação2015 2014

PBB PBDC Consolidado PBB PBDC Consolidado

Principal 19.185 140 19.325 28.446 155 28.601

(Prov. Créd. Liquidação Duvidosa) (119) (5) (124) (1.298) - (1.298)

Total 19.066 135 19.201 27.148 155 27.303

Em R$ mil

Em 1996 foram suspensas novas concessões, estando, a partir de então, facultada apenas a realização de operações de renegociação. Os contratos em curso observam as condições estabelecidas nos diversos regulamentos, conforme a seguir:

Versões de 1 a 5

Versão 6 Versão 7 Versão 8Versões

9 e AVersão B

Versões C e D

Prestação Até 360 meses Até 240 meses

e 120 de prorrogação

Até 180 meses

Até 240 meses

Taxa de administração

Reajuste da prestação

Média ponderada do reajuste dos

vencimentos fixos

Reajuste dos

proventos fixos do

mutuário

INPC

Reajuste dos proventos fixos do mutuário.

Recálculo decorrido 3/4

do prazo

IGP-M INPC TR IPCA

Reajuste do saldo devedor

IGP-M INPC TR IPCA

Juros 10% a.a. 12% a.a. 7% a.a.

TQM 1% a.a.Variável em

função da idade do mutuário

Seguro

Garantia

Discriminação 1981 1991

Até 240 meses e 60 de prorrogação

4,0% a.a. sobre o saldo devedor - mutuário ex-participante

15,0% a.m. sobre o valor da prestação - mutuário ex-participante

1993

Taxa de cobrança de R$10,00 a.m., reajustável

pelo IPCA anual

Até 240 meses

1,5% a.a. Variável em função da idade do mutuário

Seguro contra incêndio obrigatório por quantia não inferior ao montante da dívida

Hipoteca

INPC

Média ponderada dos reajustes dos vencimentos

fixos

6% a.a. 7% a.a.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

97

Discriminação

2015 2014

PBB PBDC PBB PBDC

Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor Qtde. Valor

Liquidações 160 6.244 - - 316 7.113 3 33

Repactuações 3 146 - - 5 401 - -

Descontos Concedidos 39 2.286 - - 47 1.412 - -

Em 2015 foi dada continuidade aos programas para promoção do reequilíbrio financeiro dos contratos de financiamento imobiliário. Tais programas objetivam incentivar a repactuação ou a liquidação de operações, por meio da revisão dos saldos devedores, da concessão de desconto para liquidação ou do alongamento de prazos, e destinam-se aos contratos ainda não repactuados, às operações originadas na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ e aos contratos cujos mutuários demandam na Justiça contra a Fundação.

O resultado desse programa no período está demonstrado abaixo:

Em R$ mil

Os quadros a seguir apresentam a distribuição dos financiamentos imobiliários conforme o período de atraso, esclarecido que o provisionamento é efetuado de acordo com a Nota 4.6.1. Os contratos em que a inadimplência indica reduzida expectativa de recuperação do crédito são provisionados em 100% e baixados da contabilidade. A Fundação mantem todos os procedimentos administrativos e judiciais para o recebimento desses créditos e reconhece os valores recuperados diretamente como receita.

Em R$ mil

Atraso (em dias)

2015 2014

Principal Provisão Saldo Principal Provisão Saldo

Sem atraso 18.784 - 18.784 26.482 - 26.482

1 a 60 114 - 114 150 - 150

61 a 120 382 96 286 550 138 412

121 a 240 24 12 12 366 183 183

241 a 360 21 16 5 303 227 76

Acima de 360 33.527 33.527 - 39.566 39.566 -

Total 52.852 33.651 19.201 67.417 40.114 27.303

Consolidado

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

98

Em R$ mil

Em R$ mil

Atraso (em dias)

2015 2014

Principal Provisão Saldo Principal Provisão Saldo

Sem atraso 18.666 - 18.666 26.329 - 26.329

1 a 60 111 - 111 148 - 148

61 a 120 363 91 272 550 138 412

121 a 240 24 12 12 366 183 183

241 a 360 21 16 5 303 227 76

Acima de 360 32.749 32.749 - 38.788 38.788 -

Total 51.934 32.868 19.066 105.272 78.124 27.148

Atraso (em dias)

2015 2014

Principal Provisão Saldo Principal Provisão Saldo

Sem atraso 118 - 118 153 - 153

1 a 60 3 - 3 2 - 2

61 a 120 19 5 14 - - -

121 a 240 - - - - - -

241 a 360 - - - - - -

Acima de 360 778 778 - 778 778 -

Total 918 783 135 933 778 155

PBB

PBDC

8.10. Outros Realizáveis

Corresponde à ação de repetição de indébito proposta pela Fundação contra a união, relativa ao Imposto de Renda sobre aplicações financeiras, com trânsito em julgado, na qual a união foi condenada a devolver à Centrus o valor de R$ 5.479 mil l em até dez anos, com atualização monetária.

Em dezembro de 2014, diante de decisão do Conselho Nacional de Justiça determinando a alteração na metodologia de correção desses ativos, a Justiça Federal efetuou o bloqueio dos pagamentos até que se concluíssem as discussões. Em 2015, a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal - STF, a Justiça Federal consolidou o entendimento de que tais créditos devem ser atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E e o fluxo de pagamento foi reiniciado. No período a Centrus recebeu R$ 598 mil referente a esse crédito.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

99

Em R$ mil

Em R$ mil

Discriminação Saldo em 31.12.2014

Movimentação Saldo em 31.12.2015

Aquisição Baixa Depreciação/ Amortização

Móveis e utensílios 700 1 - (86) 615

veículos 28 56 (11) (17) 56

Computadores e periféricos 358 1.749 (11) (259) 1.837

Software 65 - - (53) 12

Máquinas e equipamentos 184 - - (23) 161

Instalações 2 - - (1) 1

Total 1.337 1.806 (22) (439) 2.682

Imóvel Saldo em 31.12.2014 Reavalição Ajuste

Laudo

Data Empresa Responsável

Edicações para uso Próprio 15.241 17.611 2.370 16.4.2015 Analítica - Engenharia de Avaliações Ltda.

Total 15.241 17.611 2.370

9. Permanente9.1. Móveis

9.2. Imóveis

A variação é decorrente da reavaliação ocorrida no período.

A variação observada no período decorre, basicamente, da aquisição de equipamentos de informática, efetuados com o objetivo de atualização do parque tecnológico da Fundação.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

100

Discriminação PBB PBDC PCD Total

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Alteração Benefício Pensão - Créditos do Patrocinador 311.504 310.422 7.029 6.421 - - 318.533 316.843

Destinação do Superávit 2005 - Saldo a Pagar 7.203 9.727 44.998 39.671 - - 52.201 49.398

Patrocinador - - 33.398 29.393 - - 33.398 29.393

Contrapartida Benefício Temporário - - 29.606 25.929 - - 29.606 25.929

Devolução de Contribuições - - 3.792 3.464 - - 3.792 3.464

Participantes e Assistidos 7.203 9.727 11.600 10.278 - - 18.803 20.005

Benefício Temporário - - 11.600 10.278 - - 11.600 10.278

Reversão de valores - Direito de Herdeiros 7.203 9.727 - - - - 7.203 9.727

Destinação do Superávit 2009 - Saldo a Pagar 18.482 10.788 4.642 1.570 - - 23.124 12.358

Patrocinador - - 4.642 1.570 - - 4.642 1.570

Contrapartida Benefício Temporário - - 4.289 1.263 - - 4.289 1.263

Devolução de Contribuições - - 353 307 - - 353 307

Participantes e Assistidos 18.482 10.788 - - - - 18.482 10.788

Reversão de valores 6 25 - - - - 6 25

Reversão de valores - Direito de Herdeiros 18.476 10.763 - - - - 18.476 10.763

Benefícios Previdenciais a Pagar 2.250 1.644 - - - - 2.250 1.644

Créditos de Ex-participantes 2.002 4.202 13 25 - - 2.015 4.227

Recursos Antecipados - - - - 533 488 533 488

Retenções a Recolher 9.975 9.742 385 58 163 162 10.523 9.962

Outros 351 324 - 13 - - 351 337

Total 351.767 346.849 57.067 47.758 696 650 409.530 395.257

Em R$ mil

10. Exigível operacional - gestão Previdencial A composição do saldo desse grupo de contas é assim apresentada:

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

101

10.1. Créditos do Patrocinador - Portaria 2.644

Corresponde ao crédito constituído em contrapartida à elevação do percentual da cota básica das pensões por morte, aprovada nos termos da Portaria nº 2.644, de 11 de dezembro de 2008, do Departamento de Análise Técnica da então Secretaria de Previdência Complementar - SPC.

A atualização dos valores disponíveis ao patrocinador Banco Central é calculada mensalmente pela rentabilidade da carteira de títulos públicos do PBB. Para a patrocinadora Centrus, é calculada pela rentabilidade patrimonial do PBDC.

A transferência à Autarquia é efetuada mensalmente em montante equivalente à rentabilidade do período, ou conforme solicitação por ela efetuada. No que se refere ao PBDC, os valores estão à disposição da Centrus.

10.2. Destinação do superávit 2005 - Saldo a Pagar

I - Patrocinador

Refere-se ao saldo de Superávit 2005 destinado aos patrocinadores do PBB e do PBDC. A parcela do Banco Central foi integralmente a ele transferida, enquanto a da Centrus será utilizada em proveito do PBDC, para fazer face à cobertura de contribuições, de eventual déficit ou de aumento das Provisões Matemáticas decorrente de revisão de premissas atuariais ou de benefícios.

II - Participantes e Assistidos

O saldo existente no PBB diz respeito a direitos de assistidos falecidos cujos herdeiros ainda não se habilitaram para o recebimento, não havendo atualização até a data do pagamento. No PBDC, o valor corresponde ao saldo das parcelas transferidas mensalmente do fundo previdencial dos participantes para sua conta individualizada. Tais recursos são atualizados pela meta atuarial e somente podem ser sacados quando o participante estiver em gozo de benefício de prestação continuada ou na hipótese de desligamento do plano.

10.3. Destinação do Superávit 2009 - Saldo a Pagar

I - Patrocinador

Refere-se ao saldo disponível de Superávit 2009 destinado aos patrocinadores do PBB e do PBDC, reconhecido mensalmente em contrapartida ao pagamento efetuado aos participantes e assistidos dos planos. O valor do Banco Central é a ele transferido mensalmente, enquanto a parcela relativa à Centrus permanece à disposição da Fundação para utilização em proveito do Plano.

A variação observada no saldo do PBDC no período decorre de ajuste efetuado, conforme detalhado na Nota 5.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

102

II - Participantes e Assistidos

O saldo relativo ao PBB representa direitos de assistidos falecidos cujos herdeiros ainda não se habilitaram ao recebimento. No caso do PBDC, as diferenças identificadas foram pagas aos assistidos em dezembro de 2015, enquanto a parcela correspondente aos participantes ativos será utilizada para o pagamento de contribuições devidas ao plano Nota 5.

10.4. Benefícios Previdenciais a Pagar

Retrata o saldo de benefícios de assistidos falecidos cujos herdeiros ainda não se habilitaram ao recebimento.

10.5. Créditos de Ex-participantes

Dizem respeito a valores relacionados a credores que não foram localizados ou a falecidos cujos herdeiros ainda não se habilitaram ao recebimento.

10.6. Recursos Antecipados

Corresponde a contribuições efetuadas após a data limite definida para a aquisição de cotas, que permanecem no passivo aguardando o início do mês para integralização às Provisões Matemáticas.

10.7. Retenções a Recolher

Compreendem, basicamente, os tributos de responsabilidade de participantes e assistidos, retidos pela Fundação no momento do pagamento e recolhidos conforme calendário estabelecido pela entidade credora.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

103

11. Exigível ContingencialO passivo contingencial é constituído com o objetivo de preservar o patrimônio dos planos administrados em situações de risco de perda em ações judiciais ou administrativas e, consequentemente, de desembolso de recursos.

Em 31 de dezembro de 2015 a Centrus era parte em 677 ações judiciais e administrativas, sendo 145 no polo ativo, 475 no polo passivo − relativas a assuntos diversos, entre os quais benefícios, financiamentos imobiliários, reclamações trabalhistas, fração patrimonial e cálculo de tributos − e 57 em que a Centrus possui interesse indireto. Em 2014 o total era de 758, sendo 140 no polo ativo, 562 no polo passivo e 56 em que existe interesse indireto. Em 2015 estão contabilizadas provisões para 41 ações (64 em 2014), cujo risco de perda foi considerado provável.

DiscriminaçãoPBB PBDC PGA Consolidado

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Previdencial 111.435 133.127 - - - - 111.435 133.127

Trabalhistas 51.958 65.732 - - - - 51.958 65.732

Fração Patrimonial 58.123 66.244 - - - - 58.123 66.244

Diversas 1.354 1.151 - - - - 1.354 1.151

Administrativo - - - - 314 330 314 330

Ações fiscais - - - - 53 46 53 46

Trabalhistas - - - - 261 284 261 284

Investimento - 12.360 - 324 - - - 12.684

Imóveis - 12.359 - 324 - - - 12.683

Empréstimo pessoal - 1 - - - - - 1

Total 111.435 145.487 - 324 314 330 111.749 146.141

Em R$ mil

As ações com risco de perda possível não são objeto de provisão. Essas ações totalizavam R$ 396.927 mil em 2015 (R$ 338.478 mil em 2014).

11.1. Gestão Previdencial

11.1.1. Trabalhistas

Incluem, basicamente, ações movidas por ex-empregados do Banco Central oriundos do Banco do Brasil S.A. ou por seus pensionistas, que pleiteiam na Justiça revisão do valor do benefício de aposentadoria ou de pensão por morte. A variação observada decorre da constituição de depósitos em garantia ou do pagamento de condenações por parte da Centrus, que acarretam a redução do valor da contingência.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

104

11.1.2. Fração Patrimonial

Refere-se a provisões destinadas à cobertura de eventual perda em ações judiciais relacionadas à revisão da fração patrimonial devolvida aos ex-participantes do PBB, resultantes da segregação do patrimônio da Fundação determinada pela Lei nº 9.650, de 1998.

Em 2014, por força de decisão do Superior Tribunal de Justiça - STJ favorável à Centrus, o risco de perda da maioria dessas ações foi reclassificado para possível, determinando a reversão de parte das provisões constituídas para tal finalidade. O valor ainda provisionado refere-se a ações não alcançadas pela decisão do STJ e a variação observada em 2015 decorre do pagamento de condenações pela Centrus, acarretando, com isso, a redução do valor contingenciado.

11.1.3. Diversas

Dizem respeito, essencialmente, a ações judiciais movidas por ex-empregados do Banco Central pleiteando reenquadramento e diferenças de proventos, nas quais a Centrus integra a relação processual na qualidade de litisconsorte passivo.

11.2. Gestão Administrativa

Refere-se a ações movidas por ex-empregados da Fundação, requerendo diferenças de verbas rescisórias, reclassificação funcional e outras indenizações, bem como a autuações fiscais relacionadas a contribuições previdenciárias.

11.3. Investimentos

A redução observada em 2015 decorre de pagamento efetuado em função de decisão desfavorável em ação, na qual se discutia revisão de aluguel de imóvel de propriedade da Fundação.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

105

12. Provisões matemáticasAs Provisões Matemáticas representam o valor presente dos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e assistidos dos planos de benefícios.

Discriminação 2015 2014 Ajustado 1

Benefícios Concedidos 3.574.709 3.567.294

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 3.477.329 3.470.106

valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 2.060.815 2.136.559

valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 1.416.514 1.333.547

Contribuição Definida 97.380 97.188

Saldo de Contas - Assistidos 97.380 97.188

Benefícios a Conceder 200.245 159.598

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 137.770 111.237

valor Atual dos Benefícios Programados 156.599 126.429

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (12.553) (10.128)

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (6.276) (5.064)

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 21.665 18.897

valor Atual dos Benefícios Não Programados 24.626 21.478

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores (1.974) (1.721)

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (987) (860)

Contribuição Definida 40.810 29.464

Saldo de Contas - Patrocinador 30 3

Saldo de Contas - Participantes 40.780 29.461

Provisão Matemática a Constituir (1.192) (1.209)

Serviço Passado de Responsabildiade do Patrocinador (852) (835)

Serviço Passado de Responsabildiade dos Participantes (340) (374)

Total 3.773.762 3.725.683

ConsolidadoEm R$ mil

1 ver nota 5

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

106

Discriminação 2015 2014

Benefícios Concedidos 3.436.912 3.433.141

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 3.436.912 3.433.141

valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 2.021.143 2.100.277

valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 1.415.769 1.332.864

Benefícios a Conceder - -

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado - -

valor Atual dos Benefícios Programados - -

(-) valor Atual das Contribuições Futuras do Patrocinador - -

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes - -

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado - -

valor Atual dos Benefícios Não Programados - -

(-) valor Atual das Contribuições Futuras do Patrocinador - -

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes - -

Total 3.436.912 3.433.141

PBBEm R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

107

Discriminação 2015 2014 Ajustado 1

Benefícios Concedidos 40.417 36.965

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 40.417 36.965

valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 39.672 36.282

valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 745 683

Benefícios a Conceder 159.435 130.134

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 137.770 111.237

valor Atual dos Benefícios Programados 156.599 126.429

(-) valor Atual das Contribuições Futuras do Patrocinador (12.553) (10.128)

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (6.276) (5.064)

Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 21.665 18.897

valor Atual dos Benefícios Não Programados 24.626 21.478

(-) valor Atual das Contribuições Futuras do Patrocinador (1.974) (1.721)

(-) valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes (987) (860)

Provisão Matemática a Constituir (1.192) (1.209)

Serviço Passado de Responsabildiade do Patrocinador (852) (835)

Serviço Passado de Responsabildiade dos Participantes (340) (374)

Total 198.660 165.890

PBDCEm R$ mil

1 ver nota 5

Discriminação 2015 2014

Benefícios Concedidos 97.380 97.188

Contribuição Definida 97.380 97.188

Saldo de Contas - Assistidos 97.380 97.188

Benefícios a Conceder 40.810 29.464

Contribuição Definida 40.810 29.464

Saldo de Contas - Patrocinador 30 3

Saldo de Contas - Participantes 40.780 29.461

Total 138.190 126.652

PCDEm R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

108

12.1. Benefícios Concedidos

valor atual a ser pago aos assistidos em gozo de benefício de prestação continuada dos planos de benefícios.

12.2. Benefícios a Conceder

valor atual dos benefícios a serem concedidos aos participantes do PBDC e do PCD que ainda não entraram em gozo de benefício de prestação continuada. No caso do PBDC, é deduzido o valor presente das contribuições que serão recolhidas ao plano pelos participantes e pela patrocinadora Centrus.

12.3. Provisão Matemática a Constituir

Refere-se ao custo de serviço passado de empregados da Fundação que aderiram ao PBDC a partir de dezembro de 2011. O valor foi distribuído entre participantes e patrocinadora na razão contributiva vigente, de duas cotas de responsabilidade da patrocinadora para uma do participante.

O pagamento é efetuado de forma parcelada, tendo como limite a data em que o participante se tornará elegível à obtenção de benefício programado de aposentadoria.

12.4. Avaliação Atuarial

Os saldos das Provisões Matemáticas são apurados por meio de processo de avaliação atuarial realizado pela Gama Consultores Associados Ltda., tendo por base os dados cadastrais dos participantes e assistidos do PBB e do PBDC no mês de dezembro de cada ano, as premissas atuariais aplicáveis às características da massa de participantes e assistidos e a situação econômica atual.

As premissas atuariais utilizadas no cálculo das Provisões Matemáticas e do valor dos benefícios foram revistas durante o exercício de 2015, a partir dos testes de aderência atuarial desenvolvidos pela Gama. As principais premissas estão apresentadas a seguir:

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

109

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Biométricas

Tábua de mortalidade geralTábua de mortalidade de inválidos

Tábua de entrada em invalidez

Idade média 78 78 51 50 58 59Econômicas

Taxa de juros 4,5% a.a. 4%a.a.

Índice de inflação

Contribuição de participantes e assistidos

Contribuição do patrocinador

Crescimento real de salários 3,67%a.a. 2,45% a.a.

Fator de Capacidade

População

Total 1.419 1.451 119 120 526 483

Ativos - - 100 101 354 313 Aposentados 645 692 16 16 169 169 Pensionistas vitalícios 751 734 3 3 - -Pensionistas temporários 23 25 - - 3 1

1/Osassistidosestãodispensadosdecontribuir2/Correspondenteaduasvezesadoparticipante3/AplicávelapenasàpatrocinadoraCentrus

0,9771

Não aplicável

Não aplicável

- 6%, 10% e 12% 2

Não aplicável

Mínimo de 3% 3

-  3%, 5% e 6% 1

PBB PBDC PCD

 Não aplicável  Álvaro Vindas

Mínimo de 3% 1

 Não aplicável

Premissas

AT-2000 M&F (desagravada em 10%)  GAM-71 M&F

4%a.a.

 IPCA

1 Os assistidos estão dispensados de contribuir2 Correspondente a duas vezes a do participante3 Aplicável apenas à patrocinadora Centrus

A alteração realizada na taxa de juros do PBB é decorrente de:

I. mudança no cenário econômico, uma vez que não mais se observa curva de juros descendente;

II. existência de carteira de ativos em valor superior ao das reservas matemáticas, com taxa de juros média superior a 6% a.a.;e

III. duração do passivo do plano, que permite a utilização de taxa de juros de até 4,5% a.a., inclusive para fins de novo processo de distribuição de superávit.

Importante ressaltar que, ao elevar a taxa de juros da meta atuarial do PBB, a Centrus torna o processo de distribuição de superávit mais justo e adequado ao perfil dos assistidos, mantendo-se coerente com o objetivo de entrega de benefícios e de resultados a seus participantes e ao patrocinador.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

110

13. Equilíbrio técnico

13.1. Resultado do Exercício

O resultado das operações dos planos na modalidade de benefício definido (PBB e PBDC) é incorporado ao Patrimônio Social, na conta Superávit/Déficit Acumulado, enquanto que na modalidade de contribuição definida (PCD) o resultado é incorporado mensalmente ao saldo das contas individualizadas dos participantes e assistidos.

O quadro a seguir detalha os resultados de 2015 e de 2014:

Discriminação PBB PBDC PBDC Ajustado 1 PCD Consolidado

Resultado de Investimentos 642.739 29.952 29.952 14.116 686.807

Receitas de Contribuições - 3.044 3.044 8.643 11.687

Despesas de Benefícios (334.070) (3.223) (3.223) (9.867) (347.160)

(Constituição)/ Reversão de Contingências 13.169 603 603 - 13.772

Atualização de valores a Pagar (48.158) (6.319) (6.319) - (54.477)

(Constituição)/Reversão de Provisões Matemáticas (3.770) (10.816) (32.771) 1.224 (35.317)

(Constituição)/ Reversão de Fundos (48.570) (18.785) (4.848) - (53.418)

Outras (19) (6) (6) (1.353) (1.378)

Resultado do Exercício 221.321 (5.550) (13.568) 12.763 220.516

Em R$ mil

1 ver nota 5

2015

Discriminação PBB PBDC PBDC Ajustado 1 PCD Consolidado

Resultado de Investimentos 258.111 20.585 20.585 7.141 285.837

Receitas de Contribuições - 2.984 2.984 128.194 131.178

Despesas de Benefícios (320.213) (2.094) (2.094) (7.996) (330.303)

(Constituição) / Reversão de Contingências 340.870 3.294 3.294 - 344.164

Atualização de valores a Pagar (51.807) (4.252) (4.252) - (56.059)

(Constituição) / Reversão de Provisões Matemáticas (80.097) (6.379) (6.437) (120.199) (206.733)

(Constituição) / Reversão de Fundos (63.718) (1.341) (2.706) - (66.424)

Reversão Despesas Administrativas 51.200 - - - 51.200

Outras (13) (5) (5) (687) (705)

Resultado do Exercício 134.333 12.792 11.369 6.453 152.155

Em R$ mil

2014

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

111

No que se refere ao resultado, importante destacar que:

I. o do PBB foi impactado positivamente em R$ 157,4 milhões pela alteração da taxa de juros utilizada na avaliação atuarial (Nota 12.4);e

II. o do PBDC foi impactado pelos ajustes ocorridos nas Provisões Matemáticas, contabilizados em 2015, mas que se referem a exercícios anteriores, conforme explicado na Nota 5.

13.2. Reserva de Contingência

Com a alteração na metodologia de cálculo (Nota 4.7), a Reserva de Contingência do PBB foi calculada em 18,42% das Provisões Matemáticas (10% + 8,42% referentes à duração do passivo), o que impactou positivamente a Reserva Especial do plano em R$ 226,1 milhões.

Para o PBDC, foi mantida em 25% em função da duração do passivo do plano, que alcançou 19,67 anos, cujo percentual de ajuste, acrescido de 10 pontos percentuais, ultrapassaria o limite legal.

13.3. Superávit Técnico Acumulado

O saldo do Superávit Técnico Acumulado, no valor de R$ 1.859.628 mil (R$ 1.651.875 mil em 2014), possui a seguinte composição:

Em R$ mil

Posição Reserva de Contingência Reserva Especial para Revisão de Plano Superávit / Déficit

PBB PBDC Total PBB PBDC Total PBB PBDC Total

Saldo em 31.12.20141 858.285 41.473 899.758 723.978 28.139 752.117 1.582.263 69.612 1.651.875

(+/-) Superávit / Déficit (225.206) 8.192 (217.014) 446.527 (21.760) 424.767 221.321 (13.568) 207.753

Saldo em 31.12.2015 633.079 49.665 682.744 1.170.505 6.379 1.176.884 1.803.584 56.044 1.859.628

1 ver nota 5

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

112

13.4. Superávit Técnico Ajustado

A Previc editou a Instrução nº 19, de 4 de fevereiro de 2015, estabelecendo que os superávits e déficits técnicos devem ser ajustados antes de se efetuar sua distribuição ou seu equacionamento, de maneira a reconhecer o impacto da taxa de juros sobre papéis mantidos na contabilidade pelo valor da curva.

Esse ajuste corresponde à diferença entre o valor contábil de títulos públicos − em montante equivalente às Provisões Matemáticas − vinculados a índices de preços e classificados na categoria Mantidos até o vencimento e seu valor calculado utilizando-se a taxa de juros do passivo atuarial. Na ocorrência de déficit, devem ser considerados ajustes positivos ou negativos, enquanto que na ocorrência de superávit apenas ajustes negativos.

Em 31 de dezembro de 2015, o ajuste foi positivo em R$ 346.389 mil para o PBB e em R$ 54.203 mil para o PBDC, conforme demonstrativo a seguir. Tendo em vista a ocorrência de superávit nos dois planos, esses valores não serão considerados para efeito de distribuição de superávit:

Em R$ mil

PBB

NTN-B

Vencimento Quantidade Valor Contábil Ajuste Valor Ajustado

Até 180 dias - - - -

181 a 360 dias 111.432 314.817 3.630 318.447

Acima de 360 dias 994.697 2.750.974 342.759 3.093.733

Total 1.106.129 3.065.791 346.389 3.412.180

Em R$ mil

PBDC

NTN-B

vencimento quantidade valor contábil ajuste valor ajustado

Até 180 dias - - - -

181 a 360 dias - - - -

Acima de 360 dias 61.152 167.556 54.203 221.759

total 61.152 167.556 54.203 221.759

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

113

14. Fundos Previdenciais De acordo com o previsto na Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, ao apurar-se superávit que atenda às condições de destinação, são constituídos fundos previdenciais segregados entre patrocinadores de um lado e participantes e assistidos de outro, enquanto se aguarda a aprovação do processo pela Previc.

Após essa aprovação, os saldos são transferidos para fundos específicos, de acordo com a forma de distribuição de superávit adotada, e acompanhados pelo atuário responsável pelos planos de benefícios. Em 31 de dezembro, estavam registrados os seguintes fundos previdenciais:

Discriminação 2015 2014 Ajustado

PBB 88.138 487.521

Superávit 2009 88.138 487.521

Reversão de valores - Patrocinador 44.069 243.761

Reversão de valores - Assistidos 44.069 243.760

PBDC 31.335 33.983

Superávit 2005 - 1.237

Cobertura de Contribuições - 1.237

Superávit 2009 31.335 32.746

Destinação do Superávit 6.793 5.913

Cobertura de Contribuições - Patrocinadora 14.763 13.850

Cobertura de Contribuições - Participantes 9.530 9.458

Contrapartida Benefício Temporário - Patrocinadora 155 2.202

Benefício Temporário - Assistidos 94 1.323

Total 119.473 521.504

Em R$ mil

Os fundos previdenciais do PBDC relativos ao superávit 2009 foram ajustados conforme Nota 5.

14.1. PBB - Destinação do Superávit 2009 - Patrocinador e Assistidos

Corresponde a saldo da destinação do Superávit 2009 atribuída ao patrocinador Banco Central e aos assistidos, prevista para ser efetivada em 36 parcelas. Essa distribuição foi iniciada em agosto de 2013, retroativamente a janeiro daquele ano. Em função da atualização ocorrida no período, a destinação deve se estender até março de 2016.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

114

14.2. PBDC

14.2.1. Superávit 2005

Refere-se ao saldo dos recursos destinados à cobertura, por seis exercícios consecutivos, a contar de janeiro de 2009, das contribuições devidas pela patrocinadora Centrus e pelos participantes.

14.2.2. Superávit 2009 (Ver Nota 5)

I. Destinação de Superávit

Representa a parcela do Superávit 2009 que foi segregada em função da proporção contributiva enquanto se aguardava a aprovação do projeto de destinação.

Em 2014 o projeto foi aprovado parcialmente, restando pendente decisão no que se refere à parcela patronal relacionada aos participantes autopatrocinados, o que ocasionou a permanência de saldo nessa rubrica.

II. Cobertura de Contribuições - Patrocinadora e Participantes

Diz respeito à parcela do Superávit 2009 que será destinada ao pagamento das contribuições devidas pela patrocinadora Centrus e pelos participantes. O início de sua utilização ocorreu após o esgotamento do saldo do Superávit 2005 para a mesma finalidade. Em relação aos participantes que não possuíam referido direito, a utilização iniciou-se em julho de 2014, retroativamente a janeiro de 2013.

III. Benefício Temporário - Patrocinadora e Assistidos

Corresponde à parcela do Superávit 2009 atribuída aos assistidos para pagamento em 36 parcelas, iniciando em julho de 2014, com efeitos retroativos a janeiro de 2013. A parcela da patrocinadora é reconhecida como crédito da Centrus para utilização em proveito do PBDC (Nota 10).

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

115

15. Fundo administrativoRegistra o Patrimônio Social do PGA e tem como objetivo custear as despesas da Fundação na administração dos planos de benefícios. O Fundo Administrativo representa os recursos de cada plano de benefícios no PGA e é administrado de maneira segregada por plano, observado que:

I. as despesas e as receitas diretamente identificadas são imputadas à parcela do fundo administrativo do respectivo plano de benefícios;

II. as despesas e as receitas comuns são rateadas na proporção do ativo de cada plano;e

III. as receitas oriundas dos investimentos do PGA são rateadas na proporção da participação dos planos de benefícios em seu ativo.

As despesas do PGA em 2015 alcançaram R$ 36.237 mil (R$ 34.509 mil em 2014), dentro dos limites estabelecidos pelo Conselho Deliberativo e equivalentes a 0,5% dos recursos garantidores dos planos de benefícios. Com a implantação do PCD no exercício de 2014, o PGA passou a receber taxa de administração correspondente a 1% do patrimônio do plano para arcar com a parcela de despesas administrativas a ele relacionada.

Em 31 de dezembro, os planos de benefícios possuíam a seguinte participação no PGA, equivalente ao saldo do Fundo Administrativo:

Discriminação2015 2014

Valor % Valor %

PBB 286.707 94,69 281.792 94,82

PBDC 15.280 5,05 15.130 5,09

PCD 791 0,26 277 0,09

Total 302.778 100,00 297.199 100,00

Em R$ mil

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

116

16. Fundos dos investimentos

Os fundos dos investimentos registravam os seguintes saldos em 31 de dezembro:

Fundos dos InvestimentosPBB PBDC Total

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Reserva de Garantia 25.969 22.413 707 603 26.676 23.016

Cobertura de Financiamento Imobiliário 3.080 3.406 - - 3.080 3.406

Total 29.049 25.819 707 603 29.756 26.422

Em R$ mil

16.1 - Fundo de Reserva de Garantia

Constituído para fazer face à quitação de empréstimos e de financiamentos imobiliários concedidos aos participantes e assistidos do PBB e do PBDC na ocorrência de falecimento do mutuário.

16.2 - Fundo de Cobertura de Financiamento Imobiliário

Formado com a finalidade de suportar os descontos concedidos na repactuação ou liquidação de contratos que apresentam desequilíbrio financeiro, no âmbito dos programas de reestruturação da carteira de financiamentos imobiliários. A variação do período é resultado das repactuações e das liquidações efetivadas (Nota 8.9.2).

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

117

17. Consolidação de Balanço Os ajustes e as eliminações promovidos para a consolidação das Demonstrações Contábeis são efetuados em documentos auxiliares e referem-se à participação dos planos de benefícios no PGA, de acordo com o quadro a seguir:

Em R$ mil

ContasMovimentação Eliminações de Consolidação

PBB PBDC PCD PGA Débito Crédito

valores a Receber - 33 - 175 - 208

Participação no PGA 286.707 15.280 791 - - 302.778

Patrimônio Social - - - 302.778 302.778 -

valores a Pagar 59 - 116 33 208 -

Os valores a receber e a pagar entre planos correspondem, basicamente, ao rateio de despesas efetuadas por um dos planos, cujos serviços foram usufruídos pelos demais, bem como à taxa de administração do PCD a ser repassada ao PGA.

Marisa MinzoniContadorCRC - DF - 012104/O-7

Helio Cesar BrasileiroDiretor-Presidente

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

118

Parecer dos auditores independentes

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demosntrações ContábeisExaminamos as demonstrações contábeis da centrus - Fundação Banco central de Previdência Privada (“centrus”, “Fundação” ou “entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefício administrados pela centrus, aqui denominados de consolidado por definição da Resolução CNPC n°8) em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefício, que compreendem a demonstração do ativo líquido, da mutação do ativo líquido e das provisões técnicas do plano, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações ContábeisA Administração da Fundação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como

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ANEXOS

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Brasília, 29 de abril de 2016.

BDO RCS Auditores Independentes SSCRC 2 SP 013846/O-1 – S - DF

Fernando Eduardo Ramos dos SantosContador CRC 1 GO 014.553/O-0 – S - DF

Alfredo Ferreira Marques FilhoContador CRC 1 SP 154954/O-3 – S - DF

a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira consolidada da CENTRuS – Fundação Banco Central de Previdência Privada e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2015, e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

Outros Assuntos

Reapresentação dos valores CorrespondentesConforme mencionado na nota explicativa nº 5, em decorrência de determinadas inconsistências históricas no valor das provisões matemáticas do Plano de Benefício Defi nido Centrus - PBDC, os valores comparativos correspondentes, relativos às demonstrações contábeis do exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fi ns de comparação, foram reformulados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retifi cação de Erro e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações contábeis. Nossa opinião não contém modifi cação relacionada a esse assunto.

As demonstrações contábeis da CENTRuS para o exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2014 foram examinadas por outros auditores independentes que emitiram relatório em 19 de fevereiro de 2015, sem modifi cações e/ou ênfases.

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ANEXOS

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Parecer atuarial

Plano Básico de Benefícios - PBB

1. Considerações iniciaisAtendendo às disposições das Leis Complementares nºs 108 e 109, ambas de 29 de maio de 2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, e suas alterações posteriores, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do Plano Básico de Benefícios – PBB, administrado e executado pela Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus, patrocinado pelo Banco Central do Brasil, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e dos Fundos Previdenciais do Plano.

O PBB oferece benefícios previdenciários de aposentadorias, pensões e auxílios, assemelhados aos do Regime Geral de Previdência Social, estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD), em que o nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em Regulamento, é conhecido a priori, na forma definida pela Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22 de novembro de 2005.

O Plano está registrado na Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 1980.0004-92, observado que a Avaliação Atuarial anual de 2015 contempla o Regulamento vigente na data da referida Avaliação Atuarial do Plano, sendo a última alteração regulamentar aprovada por meio da Portaria Previc/Ditec nº 5, de 6 de janeiro de 2015, publicada no Diário Oficial da união de 7 de janeiro de 2015.

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015 na Data-Base de 31 de dezembro de 2015, sendo esta também a Data da Avaliação, contemplando o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano vigentes, assim como os dados cadastrais e financeiros individuais dos Assistidos, levantados e informados pela Entidade, bem como nas informações contábeis e patrimoniais, considerando a data de 31 de dezembro de 2015, observada, ainda, a existência de um único Grupo de Custeio no Plano, sendo este denominado PBB exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Assistidos do Plano de Benefícios.

Todas as informações relativas à Avaliação Atuarial objeto deste Parecer encontram-se no Relatório GAMA 62 – RE 11/16, o qual contempla os resultados da Avaliação Atuarial do PBB, posicionada em 31 de dezembro de 2015.

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ANEXOS

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Cabe ressaltar que o PBB encontra-se em extinção, possuindo, atualmente, apenas Assistidos. Essa situação decorre da instituição do Regime Jurídico Único – RJu dos servidores públicos civis da união, das autarquias e das fundações públicas federais, implementado pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, bem como da promulgação da Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, que dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil e dá outras providências.

Registre-se, também, que o Plano está em processo de utilização de superávit, decorrente da destinação ocorrida no exercício de 2013, oriunda da permanência de recursos em Reserva Especial constituída em 31 de dezembro de 2009 e mantida estável no triênio compreendido pelos anos de 2010 a 2012. Esse processo teve aprovação conferida pela Previc por meio da Portaria Previc/Ditec nº 504, de 23 de setembro de 2013.

Adicionalmente, e em face de a Centrus não ter informado nenhum outro fato relevante, em conformidade com a correspondência GAMA 62 – CT 300/15, de solicitação de dados e informações para a Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, consideramos, no seu processamento, a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e o equilíbrio financeiro e atuarial do Plano de Benefícios, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30 de dezembro de 2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação aos planos administrados pela Entidade.

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ANEXOS

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2. resultados atuariais

2.1. Em Relação ao Grupo de Custeio

2.1.1. Evolução dos Custos

O PBB não possui custos, em face de que as Provisões Matemáticas para o suporte dos pagamentos dos benefícios concedidos encontravam-se plenamente integralizadas, na data da Avaliação Atuarial anual posicionada em 31 de dezembro de 2015.

2.1.2. Variação das Provisões Matemáticas

As Provisões Matemáticas do PBB foram avaliadas em R$3.436.910.136,83, sendo que a integralidade desse valor refere-se à Provisão Matemática de Benefícios Concedidos - PMBC.

O Plano só possui Assistidos e, portanto, não há registro de Provisão Matemática de Benefícios a Conceder - PMBaC.

O PBB não possui, em 31 de dezembro de 2015, Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2014, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi positiva em 0,11%, tendo sido registrado o montante de R$3.433.140.574,18 em 31 de dezembro de 2014. O crescimento deve-se à elevação dos valores dos benefícios pagos pelo Plano, que foi superior ao efeito do aumento da taxa real anual de juros e da involução natural da Provisão Matemática de Benefícios Concedidos. Maiores detalhes podem ser encontrados no Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 62 – RE 11/16.

2.1.3. Principais Riscos Atuariais

O Risco Atuarial surge especialmente pela inadequação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos Planos de Benefícios, sendo que, para o PBB, caracterizam-se, basicamente, como Demográficas, Biométricas e Econômico-financeiras, observado que as hipóteses, os regimes financeiros e os métodos de financiamento utilizados no Plano estão em conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos, assim como em consonância com os normativos que regem a matéria, tendo em vista o longo prazo previsto para a integralização das obrigações previdenciais.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fins de Avaliação Atuarial anual de 2015 do Plano foram indicadas pela Centrus, conforme Comunicado CENTRuS – 2015/08, de 30 de novembro de 2015, sendo que a Entidade estava subsidiada pelos estudos de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados por meio do Relatório GAMA 062 - RE 132/15, observando, assim, no que nos pertine, os ditames da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006 e alterações.

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ANEXOS

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2.1.4. Soluções para Insuficiência de Cobertura

Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura na Avaliação Atuarial de 2015, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2. Em Relação ao Plano de Benefícios

2.2.1. Qualidade da Base Cadastral

A base cadastral encaminhada pela Centrus foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação.

2.2.2. Regras de Constituição e Reversão dos Fundos Previdenciais

No que diz respeito aos fundos previdenciais, No que diz respeito aos Fundos Previdenciais, o valor de R$88.137.086,50, posicionado em 31 de dezembro de 2015, subdivide-se em: i) Fundo Previdencial de Revisão de Plano – Destinação de Superávit 2009 - Participantes, que montava a R$44.068.543,41 e tem como finalidade a cobertura de reversão de valores aos Assistidos, originária da utilização da Reserva Especial referente ao exercício de 2009; e ii) Fundo Previdencial de Revisão de Plano – Destinação de Superávit 2009 - Patrocinador, que montava a R$44.068.543,09 e tem como finalidade abrigar, em nome do Patrocinador e dos assistidos autopatrocinados (cota patronal), a parte da Reserva Especial referente ao exercício de 2009 devida a estes.

2.2.3. Variação do Resultado

Na confrontação do Passivo Atuarial, dado pelas Provisões Matemáticas, no montante total de R$3.436.910.136,83, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$5.240.494.271,71, verifica-se que o Plano apresentou superávit técnico-atuarial, de R$1.803.584.134,88, em 31 de dezembro de 2015.

O superávit do Plano passou de R$1.582.262.753,41, em 31 de dezembro de 2014, para R$1.803.584.134,88, em 31 de dezembro de 2015, representando uma variação positiva de 13,99%, ou R$221.321.381,47. Esta variação deveu-se, em especial, ao ganho atuarial decorrente da alteração da premissa de taxa real anual de juros e à incidência da rentabilidade sobre o saldo existente de superávit.

Por outro lado, o resultado foi mitigado pelo não alcance da meta atuarial pela rentabilidade do Plano, que alcançou 11,43% no exercício de 2015, enquanto que a meta atuarial do Plano foi de 15,10% (IPCA de 10,67% mais taxa de juros de 4,0%), representando uma perda atuarial equivalente a 3,19%.

Em atendimento à Resolução MPS/CNPC nº 16, de 19 de novembro de 2014, que alterou a Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, apurou-se Equilíbrio Técnico Ajustado. Observados os critérios previstos na Instrução PREvIC nº 19/2015, o ajuste de precificação apurado pela Centrus montava R$346.389.517,23 positivo, em 31 de dezembro de 2015, que resultou em um Equilíbrio Técnico Ajustado superavitário de R$2.149.973.652,11.

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ANEXOS

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2.2.4. Natureza do Resultado

Na Avaliação Atuarial de 2015, observa-se que o Plano apresentou superávit, o qual foi resultante de causas conjunturais, sendo oriundo, sobretudo, da superação da meta atuarial do Plano em exercícios pretéritos. Tendo em vista que não é possível assegurar que esse fato tem caráter perene - tal como se pôde observar no exercício ora encerrado -, atribui-se natureza conjuntural ao resultado.

Da totalidade do superávit apurado em 31 de dezembro de 2015, o montante de R$633.078.847,20 foi alocado em Reserva de Contingência, e R$1.170.505.287,68 em Reserva Especial para Revisão do Plano, em conformidade com a Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008 e alterações.

Cumpre ressaltar que o limite máximo da Reserva de Contingência foi apurado observando as regras contidas na Resolução MTPS/CNPC nº 22, de 25, de novembro de 2015 e considerou como base de cálculo a Duração do Passivo do PBB, posicionada em 31 de dezembro de 2014, de valor 8,42 anos.

2.2.5. Soluções para Equacionamento do Déficit

Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura na Avaliação Atuarial de 2015, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2.6. Adequações dos Métodos de Financiamento

Considerando que as Provisões Matemáticas para o suporte dos pagamentos dos benefícios concedidos pelo Plano encontram-se plenamente integralizadas, o PBB não possui custos. Adota-se para o financiamento dos benefícios assegurados pelo Plano, para fins meramente referenciais e históricos, o regime de Capitalização conjugado com o método Agregado, exceto o Benefício de Auxílio-Doença, estruturado sob o regime de Repartição Simples, e o Benefício de Auxílio-Reclusão, estruturado em regime de Repartição de Capital de Cobertura, sendo que, também em relação a esses dois últimos benefícios citados, em razão de o Plano só possuir Assistidos, não são aplicáveis ao PBB, não produzindo, portanto, custos atuariais.

Os métodos utilizados estão aderentes à legislação vigente, conforme item 5 do Anexo à Resolução MPS/CGPC nº 18/2006 e alterações.

2.2.7. Outros Fatos Relevantes

1. O PBB encontra-se em extinção, possuindo, atualmente, apenas Assistidos. Essa situação decorre da instituição do Regime Jurídico Único – RJu dos servidores públicos civis da união, das autarquias e das fundações públicas federais, implementado pela Lei nº 8.112/1990, bem como da promulgação da Lei nº 9.650/1998, que dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil e dá outras providências;

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ANEXOS

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2. Dentre os ativos de investimentos, conforme informado pela Centrus, parcela desses estava contabilizada pela curva do papel e mantida até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade apresentou Parecer específico, GAMA 062 – PA 022/16, acerca da possibilidade de sua manutenção com base em Fluxo Atuarial específico, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, e suas alterações posteriores;

3. De acordo com o Balancete Contábil de dezembro de 2015, a totalidade do Patrimônio de Cobertura do Plano encontra-se integralizado;

4. Os Fundos do Plano montavam a quantia de R$403.893.103,18, sendo R$88.137.086,50 referentes a Fundos Previdenciais, R$286.706.686,54 referentes a Fundos Administrativos e R$29.049.330,14 referentes a Fundos dos Investimentos;

5. Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Avaliação Atuarial deste exercício de 2015, comparativamente às adotadas para o exercício de 2014, procedeu-se à seguinte alteração:

• taxa de Juros 4,5% a.a. em substituição a 4,0% a.a.

6. De acordo com o artigo 23 do Regulamento do PBB, o custeio administrativo do Plano será realizado com recursos existentes em Fundo Administrativo e, se necessário, com resultado dos investimentos, observadas as condições estabelecidas na regulamentação pertinente. Portanto, não há custeio específico para essa finalidade;

7. Segundo os critérios adotados pela Centrus em processos pretéritos de destinação e utilização de superávit, a Reserva Especial constituída no PBB no exercício de 2012 e mantida no triênio de 2013 a 2015 deverá ser objeto de destinação obrigatório durante o exercício de 2016.

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ANEXOS

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3. Plano de CusteioPara o PBB, considerando todas as hipóteses e parâmetros técnicos adotados, observando os benefícios concedidos, o Regulamento em vigor na data da Avaliação Atuarial anual e ante a inexistência de custos para o Plano, o Plano de Custeio não prevê quaisquer contribuições para o exercício de 2016.

4. ConclusãoConclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano Básico de Benefícios - PBB, em 31 de dezembro de 2015, é superavitária em R$1.803.584.134,88, observada através do confronto entre as Provisões Matemáticas e o Patrimônio de Cobertura do Plano, sendo que desse montante, R$633.078.847,20 foi alocado em Reserva de Contingência e R$1.170.505.287,68 em Reserva Especial para Revisão do Plano.

Segundo os critérios adotados pela Centrus em processos pretéritos de destinação e utilização de superávit, a Reserva Especial constituída no PBB no exercício de 2012 e mantida no triênio de 2013 a 2015 deverá ser objeto de destinação obrigatória durante o exercício de 2016.

Este é o Parecer.

Brasília, 12 de fevereiro de 2016.

João Marcelo B. L. M. CarvalhoAtuário MIBA 2.038 - MTb/RJ Diretor de Operações e Previdência

Frederico Schulz Diniz vieiraAtuário MIBA 2.017 - MTb/RJSupervisor Atuarial

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Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC

1. Considerações iniciaisAtendendo às disposições da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do Plano de Benefício Definido Centrus – PBDC, administrado, executado e patrocinado pela Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e dos Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios assegurados pelo Plano e, em decorrência, a fixação do respectivo Plano de Custeio.

O PBDC oferece benefícios previdenciários de aposentadorias, pensões e auxílios, assemelhados aos do Regime Geral de Previdência Social, estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD), em que o nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em Regulamento, é conhecido a priori, na forma definida pela Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22 de novembro de 2005.

O Plano está registrado na Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 2011.0008-74, observado que a Avaliação Atuarial anual de 2015 contempla o Regulamento vigente na data da referida Avaliação Atuarial do Plano, sendo a última alteração regulamentar aprovada por meio da Portaria Previc nº 327, de 4 de julho de 2014, publicada no Diário Oficial da união de 7 de julho de 2014.

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015 na Data-Base de 31 de dezembro de 2015, sendo esta também a Data da Avaliação, contemplando o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano vigentes, assim como os dados cadastrais e financeiros individuais dos Participantes e Assistidos, levantados e informados pela Entidade, vinculados à Patrocinadora do Plano, bem como nas informações contábeis e patrimoniais, considerando a data de 31 de dezembro de 2015, observada, ainda, a existência de um único Grupo de Custeio no Plano, sendo este denominado PBDC exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios.

Todas as informações relativas à Avaliação Atuarial objeto deste Parecer encontram-se no Relatório GAMA 062 – RE 12/16, o qual contempla os resultados da Avaliação Atuarial do PBDC, posicionada em 31 de dezembro de 2015.

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ANEXOS

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Cabe ressaltar que o PBDC existe, de forma independente, desde 1º de maio de 2011. Por ser originário de cisão parcial do Plano Básico de Benefícios - PBB, o PBDC tem seu passado integrado àquele Plano e tudo que a esse se aplica, no que diz respeito à utilização de indicadores econômico-financeiros e de premissas e hipóteses atuariais para mensuração dos compromissos previdenciais, bem como à evolução dos resultados superavitários, também alcança aquele, guardadas as proporções relativas a cada Plano, até a data definida no processo de cisão.

A partir da aprovação parcial das alterações regulamentares vigentes, ocorrida em julho de 2014, a Centrus iniciou o processo de utilização de superávit relativamente à Reserva Especial constituída em 31 de dezembro de 2009 e mantida estável no triênio compreendido pelos anos de 2010 a 2012, a qual foi destinada, em 31 de dezembro de 2013, para os Fundos Previdenciais de Revisão de Plano, na forma prevista na Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008. Cumpre ressaltar que o pedido de reconsideração realizado pela Centrus quanto ao posicionamento da Diretoria de Análise Técnica – Ditec da Previc, em relação ao modelo proposto para destinação da reserva especial de 2009, foi encaminhado à apreciação da Coordenação-Geral de Apoio à Diretoria Colegiada – CGDC, na forma do Ofício nº 2803/2015/CGAT/DITEC/PREvIC, de 19 de outubro de 2015, e, até a data do presente Parecer, a Centrus não acusou o recebimento de posicionamento definitivo da Previc, motivo pelo qual os procedimentos parcialmente aprovados pelo órgão fiscalizador vêm sendo mantidos.

Adicionalmente, e em face de a Centrus não ter informado nenhum outro fato relevante, em conformidade com a correspondência GAMA 62 – CT 300/15, de solicitação de dados e informações para a Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, consideramos, no seu processamento, a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e o equilíbrio financeiro e atuarial do Plano de Benefícios, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30 de dezembro de 2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação aos planos administrados pela Entidade.

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ANEXOS

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2. resultados atuariais

2.1. Em Relação ao Grupo de Custeio

2.1.1. Evolução dos Custos

Todos os benefícios do PBDC estão estruturados na modalidade de Benefício Definido. Os benefícios programados e não programados estão estruturados no regime de Capitalização, pelo método Agregado, exceto o Benefício de Auxílio-Doença, estruturado sob o regime de Repartição Simples, e o Benefício de Auxílio-Reclusão, estruturado em regime de Repartição de Capital de Cobertura.

Tendo em vista que o método atuarial adotado em relação aos benefícios estruturados em regime de Capitalização é o Agregado, com Plano de Custeio definido em Regulamento, o Custo do Plano é estabelecido de acordo com o Plano de Custeio. Com isso, considerando que o nível de contribuição é fixado em alíquotas crescentes, de acordo com o salário de participação, e levando-se em consideração o crescimento salarial médio do exercício, houve um aumento do custo do Plano, de 5,68% para 5,87% da folha de salários de participação, correspondendo a um aumento de 3,35%.

O Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 062 – RE 12/16 apresenta, de forma detalhada, os custos do Plano, comparativamente à alíquota apurada na última Avaliação Atuarial.

2.1.2. Variação das Provisões Matemáticas

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC, fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos do PBDC, existentes em 31 de dezembro de 2015, e disponibilizadas pela Centrus, foram determinadas atuarialmente e montavam a R$40.418.310,55, na data de 31 de dezembro de 2015, sendo R$39.672.397,42 referentes aos benefícios programados, e R$745.913,13 referentes aos benefícios não programados, ambos estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD).

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC foram avaliadas atuarialmente em função das informações individuais dos Participantes do Plano, pelo método prospectivo, e montavam a R$159.434.951,37, na data de 31 de dezembro de 2015, sendo referentes aos benefícios programados e não programados, exceto os Benefícios de Auxílio-Doença e Auxílio-Reclusão do Plano, para os quais não há constituição de Provisão Matemática de Benefícios a Conceder, devido aos regimes financeiros adotados para esses.

Em 31 de dezembro de 2015, as Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC, montavam a R$1.191.922,01, que se referem às parcelas de joia a integralizar de Participantes que formalizaram sua adesão ao PBDC até o exercício findo.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2014, considerando o resultado ajustado conforme documento GAMA 062 – RE 003/16, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi de 19,75%, tendo sido registrado o montante de

RELATÓRIO ANUAL 2015

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R$198.661.339,91 em 31 de dezembro de 2015 e de R$165.890.042,04 em 31 de dezembro de 2014 (resultado ajustado). Maiores detalhes sobre os resultados comparados podem ser encontrados no Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 062 – RE 12/16.

Referido crescimento das Provisões Matemáticas deve-se, em especial, à atualização monetária das reservas, somada ao aumento médio dos salários e benefícios e à alteração da premissa de crescimento salarial, fatores que ocasionaram uma elevação das reservas matemáticas.

As comparações entre exercícios estão sendo realizadas baseando-se nos valores ajustados de 2014, em razão das adequações ocorridas conforme consta do Relatório GAMA 062 – RE 003/16.

2.1.3. Principais Riscos Atuariais

O Risco Atuarial surge especialmente pela inadequação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos Planos de Benefícios, sendo que para o PBDC, caracterizam-se, basicamente, como Demográficas, Biométricas e Econômico-financeiras, observado que as hipóteses, os regimes financeiros e os métodos de financiamento utilizados no Plano estão em conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos, assim como em consonância com os normativos que regem a matéria, tendo em vista o longo prazo previsto para a integralização das obrigações previdenciais.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fins de Avaliação Atuarial anual de 2015 do Plano foram indicadas pela Centrus, conforme Comunicado CENTRuS – 2015/08, de 30 de novembro de 2015, sendo que a Entidade estava subsidiada pelos estudos de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por esta Consultoria, cujos resultados foram formalizados por meio do Relatório GAMA 062 - RE 132/15, observando, assim, no que nos pertine, os ditames da Resolução MPS/CGPC Nº 18/2006 e alterações.

2.1.4. Soluções para Insuficiência de Cobertura

Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura na Avaliação Atuarial de 2015, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2. Em Relação ao Plano de Benefícios

2.2.1. Qualidade da Base Cadastral

A base cadastral encaminhada pela Centrus foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

131

2.2.2. Regras de Constituição e Reversão dos Fundos Previdenciais

Na Avaliação Atuarial de 2015, o Plano PBDC possui:

1. Fundo Previdencial de Contribuições Pessoais – 2009, que montava a R$9.529.716,75 e é constituído pelas parcelas conferidas aos Participantes que se encontravam inscritos no Plano em 31 de dezembro de 2012, para dar cobertura às contribuições pessoais;

2. Fundo Previdencial de Contribuições Patronais – 2009, que montava a R$14.763.021,88 e é formado pelas parcelas conferidas à Patrocinadora, para dar cobertura às contribuições patronais, relacionados aos Participantes que se encontravam inscritos no Plano em 31 de dezembro de 2012;

3. Fundo Previdencial de Assistidos – 2009, que montava a R$94.447,08 e é formado pelas parcelas conferidas aos Assistidos, com objetivo de suportar o pagamento de benefício temporário, relacionados aos Assistidos no Plano em 31 de dezembro de 2012;

4. Fundo Previdencial de Patrocinador – 2009 que montava a R$155.107,01 composto pelas cotas da Patrocinadora, correspondente à contrapartida, devida à Patrocinadora, do benefício temporário dos Assistidos, vinculados no Plano em 31 de dezembro de 2012; e

5. Destinação de Superávit 2009 – Patrocinador, que montava a R$6.792.861,63 e tem como finalidade abrigar a parcela da Reserva Especial referente ao exercício de 2009 relatada à cota patronal dos Participantes Autopatrocinados, cujas destinação e utilização aguardam pronunciamento da Previc em processo a ela submetido em 2013.

O Fundo Previdencial de Contribuições teve a totalidade do seu saldo remanescente utilizado no decorrer de 2015, sendo zerado no mês de julho, em face da destinação à cobertura total de contribuições dos Participantes inscritos no Plano até 31 de dezembro de 2008, bem como a respectiva contrapartida da Patrocinadora.

2.2.3. Variação do Resultado

Na confrontação do Passivo Atuarial, dado pelas Provisões Matemáticas, no montante total de R$198.661.339,91, com o Patrimônio de Cobertura do Plano, em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$254.705.726,01, verifica-se que o Plano apresentou superávit técnico-atuarial, de R$56.044.386,10, em 31 de dezembro de 2015.

O superávit do Plano diminuiu de R$69.612.423,23, em 31 de dezembro de 2014 (resultado ajustado), para R$56.044.386,10, em 31 de dezembro de 2015, representando uma redução de 19,49%, ou R$13.568.037,13. Tal fato se deve, principalmente, à perda atuarial decorrente da

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

132

não superação da meta atuarial pela rentabilidade do Plano, além dos efeitos da variação das Provisões Matemáticas, conforme descrito anteriormente neste Parecer, especificamente, a alteração da premissa de crescimento real de salários.

Reitera-se que as comparações entre exercícios estão sendo realizadas baseando-se nos valores ajustados de 2014, em razão das adequações ocorridas conforme consta do Relatório GAMA 062 – RE 003/16.

No período compreendido pelo exercício completo de 2015 (janeiro a dezembro), a meta atuarial do Plano foi de 15,10% (IPCA de 10,67%, mais taxa de juros de 4,00%), enquanto que a rentabilidade alcançada no exercício foi de 9,46%, representando uma perda atuarial equivalente a 4,90%.

Em atendimento à Resolução MPS/CNPC nº 16, de 19 de novembro de 2014, que alterou a Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, apurou-se Equilíbrio Técnico Ajustado. Observados os critérios previstos na Instrução Previc nº 19/2015, o ajuste de precificação apurado pela Centrus montava R$54.202.874,41 positivo, em 31 de dezembro de 2015, que resultou em um Equilíbrio Técnico Ajustado superavitário de R$110.247.260,51. Cumpre esclarecer que, para fins de destinação e utilização de Reserva Especial para Revisão de Plano, conforme previsto na legislação vigente, não deverá ser observado o ajuste de precificação positivo.

2.2.4. Natureza do Resultado

Na Avaliação Atuarial de 2015, observa-se que o Plano apresentou superávit, o qual foi resultante de causas conjunturais, sendo oriundo, sobretudo, da superação da meta atuarial do Plano em exercícios pretéritos. Tendo em vista que não é possível assegurar que esse fato tem caráter perene, - tal como se pôde observar no exercício ora encerrado - atribui-se natureza conjuntural ao resultado.

Da totalidade do superávit apurado em 31 de dezembro de 2015, o montante de R$49.665.334,98 foi alocado em Reserva de Contingência e R$6.379.051,12 em Reserva Especial para Revisão do Plano, em conformidade com a Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008 e alterações.

Cumpre ressaltar que o limite máximo da Reserva de Contingência foi apurado observando as regras contidas na Resolução MTPS/CNPC nº 22, de 25, de novembro de 2015 e considerou como base de cálculo a Duração do Passivo do PBDC, posicionada em 31 de dezembro de 2014, de valor 19,67 anos.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

133

2.2.5. Soluções para Equacionamento do déficit

Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura na Avaliação Atuarial de 2015, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2.6. Adequações dos Métodos de Financiamento

Adota-se, para o financiamento dos benefícios assegurados pelo Plano, o regime de Capitalização conjugado com o método Agregado, exceto quanto aos benefícios de Auxílio-Doença, onde se adota o regime de Repartição Simples e, para o Benefício de Auxílio-Reclusão, o regime de Repartição de Capitais de Cobertura, sendo esses dois benefícios avaliados pelo método de Teoria do Risco Coletivo.

Os métodos utilizados estão aderentes à legislação vigente, conforme item 5 do Anexo à Resolução MPS/CGPC nº 18/2006 e alterações.

2.2.7. Outros Fatos Relevantes

1. O PBDC é oriundo de cisão parcial do Plano Básico de Benefícios – PBB e existe, de forma independente, desde 1º de maio de 2011. Entretanto, suas demonstrações contábeis foram retroagidas, considerando que o histórico do PBDC encontra-se integrado ao PBB e tudo que a esse se aplica, no que diz respeito à utilização de indicadores econômico-financeiros e de premissas e hipóteses atuariais para mensuração dos compromissos previdenciais, bem como à evolução dos resultados superavitários, também alcança aquele, guardadas as proporções relativas a cada Plano, até a data definida no processo de cisão;

2. Dentre os ativos de investimentos, conforme informado pela Centrus, parcela desses estava contabilizada pela curva do papel e mantida até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade apresentou Parecer específico GAMA 062 – PA 23/16 acerca da possibilidade de sua manutenção com base em Fluxo Atuarial específico, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, e suas alterações posteriores;

3. De acordo com o Balancete Contábil de 31 de dezembro de 2015, a totalidade do Patrimônio de Cobertura do Plano encontra-se integralizado;

4. Os Fundos do Plano montavam a quantia de R$47.321.221,85, sendo R$31.335.154,36 referentes a Fundos Previdenciais, R$15.279.496,63 referentes a Fundo Administrativo e R$706.570,86 referentes a Fundos dos Investimentos;

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

134

5. Os Fundos Previdenciais de Revisão de Plano relativos ao exercício de 2009 foram reavaliados, tendo seus saldos revistos nesta Avaliação Atuarial, em função da revisão dos resultados obtidos quando da sua constituição, na data-base da Avaliação Atuarial do encerramento do exercício de 2012, em razão de ajustes procedidos nos cálculos atuariais da avaliação atuarial de que trata este Parecer, visando à correção da metodologia de cálculo utilizada;

6. Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Avaliação Atuarial do exercício de 2015, comparativamente às adotadas para o exercício de 2014, procederam-se às seguintes alterações:

• Crescimento Salarial de 3,67% a.a. para os Ativos (exceto ativos em fim de carreira) em substituição a 2,45% a.a., exceto Autopatrocinados, cujo crescimento salarial foi mantido nulo.

7. No que diz respeito ao custeio administrativo, a taxa de carregamento, incidente sobre as receitas de contribuições pessoal e patronal vertidas, poderá, conforme Regulamento do Plano, ser de até 15%. Por decisão da Centrus, o custeio administrativo tem se dado por meio dos recursos acumulados no Fundo Administrativo, em substituição à cobrança de taxa de carregamento;

8. A revisão dos resultados de 2012 a 2014 e os impactos relativos aos ajustes procedidos nos cálculos atuariais da Avaliação Atuarial a que se refere este Parecer estão detalhados no Relatório GAMA 062 – RE 003/16.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

135

3. Plano de CusteioO Plano de Custeio para o exercício de 2016, em conformidade com o Regulamento do Plano, deverá ter a seguinte configuração, observada sua prévia aprovação da Entidade e Patrocinadora, antes de sua entrada em vigor:

Alíquota(% SRP)

SP ≤ x Teto INSS 3,00%

x Teto INSS < SP ≤ 1 Teto INSS 5,00%

SP > Teto INSS 6,00%

PARTICIPANTES EM BPD

PARTICIPANTES AUTOPATROCINADOS*

PATROCINADORA*

APOSENTADOS

PENSIONISTAS

Máximo de 15,00%**

Máximo de 0,05%

0,00%

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PLANO DE CUSTEIO PARA 2016PARTICIPANTESCONTRIBUIÇÃO NORMAL

PARTICIPANTES*

Faixa Salarial

0,00%

Idêntica a dos participantes, adicionada daquela em nome da Patrocinadora.

PATROCINADORA

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

Equivalente ao dobro da Contribuição Normal do Participante

ASSISTIDOS

c) Taxa de Administração sobre os Recursos Garantidores do Plano.

0,00%

0,00%

PLANO DE CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Em conformidade com a definição da Entidade acerca dos Custos Administrativos dos PlanosPrevidenciais, em observância ao seu Plano de Gestão Administrativa – PGA, o custo intencionado para oPBDC é definido conforme a seguir:

a) Taxa de Carregamento aplicável sobre as Contribuições Normais, tantode responsabilidade dos Participantes, quanto de reponsabilidade daPatrocinadora.b) Taxa de administração mensal sobre o valor de referência atualizado doParticipante em BPD.

* Os Fundos Previdenciais de 2009 irão custear as contribuições normais enquanto houver saldo.** Por decisão da Centrus, o custeio administrativo tem se dado por meio dos recursos acumulados no Fundo Administrativo, em substituição à cobrança de taxa de carregamento.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

136

4. ConclusãoConclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano de Benefício Defi nido Centrus - PBDC, em 31 de dezembro de 2015, é superavitária em R$56.044.386,10 observada através do confronto entre as Provisões Matemáticas e o Patrimônio de Cobertura do Plano, sendo que desse montante, R$49.665.334,98 foi alocado em Reserva de Contingência e R$6.379.051,12 em Reserva Especial para Revisão do Plano.

Segundo os critérios adotados pela Centrus em processos pretéritos de destinação e utilização de superávit, a Reserva Especial constituída no PBDC no exercício de 2012 e mantida no triênio de 2013 a 2015, considerando a revisão dos resultados de 2012 a 2014 em face de ajustes procedidos nos cálculos atuariais, deverá ser objeto de destinação obrigatória durante o exercício de 2016.

Este é o Parecer.

Brasília, 12 de fevereiro de 2016.

João Marcelo B. L. M. CarvalhoAtuário MIBA 2.038 - MTb/RJ

Diretor de Operações e Previdência

Frederico Schulz Diniz VieiraAtuário MIBA 2.017 - MTb/RJ

Supervisor Atuarial

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

137

Plano de Contribuição Definida - PCD

1. Considerações iniciaisAtendendo às disposições das Leis Complementares nºs 108 e 109, ambas de 29 de maio de 2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28 de março de 2006, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do Plano de Contribuição Definida – PCD, administrado e executado pela Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus, patrocinado pelo Banco Central do Brasil e pela própria Fundação, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e dos Fundos Previdenciais do Plano.

O PCD foi instituído na forma dos artigos 14, §§ 2º, 3º, inciso Iv, e 8º da Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, destinado aos servidores do Banco Central do Brasil e aos empregados da Centrus. Oferece benefícios previdenciários de aposentadorias e pensões estruturados na modalidade de Contribuição Definida (CD), caracterizando-se, portanto, nos termos da Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22 de novembro de 2005, como um Plano de Benefícios da modalidade de Contribuição Definida (CD).

O Plano está registrado na Superintendência Nacional de Previdência Complementar - Previc sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 2002.0048-38, observado que a Avaliação Atuarial anual de 2015 contempla o Regulamento vigente na data da referida Avaliação Atuarial do Plano, sendo a última alteração regulamentar aprovada por meio da Portaria Previc/Ditec nº 328, de 23 de junho de 2015, publicada no Diário Oficial da união de 24 de junho de 2015.

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015 na Data-Base de 31 de dezembro de 2015, sendo esta também a Data da Avaliação, contemplando o Regulamento e a Nota Técnica Atuarial do Plano vigentes, assim como os dados cadastrais e financeiros individuais dos Assistidos, levantados e informados pela Entidade, bem como nas informações contábeis e patrimoniais, considerando a data de 31 de dezembro de 2015, observada, ainda, a existência de um único Grupo de Custeio no Plano, sendo este denominado PCD exclusivamente para fins deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios.

Todas as informações relativas à Avaliação Atuarial objeto deste Parecer encontram-se no Relatório GAMA 62 – RE 13/16, o qual contempla os resultados da Avaliação Atuarial do PCD, posicionada em 31 de dezembro de 2015.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

138

O Plano, apesar de ter sido aprovado pela então Secretaria de Previdência Complementar – SPC em 18 de dezembro de 2002, através do Ofício nº 2134/SPC/CGAJ, não abrigou qualquer Participante ou Assistido, até a aprovação do Regulamento pela Portaria Previc/Ditec nº 122, de 12 de março de 2014.

Adicionalmente, e em face de a Centrus não ter informado nenhum outro fato relevante, em conformidade com a correspondência GAMA 62 – CT 300/15, de solicitação de dados e informações para a Avaliação Atuarial anual do exercício de 2015, consideramos, no seu processamento, a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e o equilíbrio financeiro e atuarial do Plano de Benefícios, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30 de dezembro de 2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em relação aos Planos administrados pela Entidade.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

139

2. resultados atuariais

2.1. Em Relação ao Grupo de Custeio

2.1.1. Evolução Dos Custos

Pelo fato de ter todos os seus benefícios estruturados na modalidade de Contribuição Definida, o Plano não possui custo calculado atuarialmente.

O custo médio do Plano, apurado de acordo com a contribuição média efetuada pelos Participantes, somada à respectiva contrapartida patronal, em 31 de dezembro 2015, foi de 4,22%, sendo esse percentual referente ao custeio dos benefícios previdenciais assegurados pelo Plano. Comparativamente ao exercício anterior, houve um aumento de 0,29 ponto percentual no custo do Plano, o qual, em 2014, registrou a alíquota de 3,93%, conforme Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 62 – RE 77/15 posicionado em 31 de dezembro de 2014.

2.1.2. Variação das Provisões Matemáticas

As Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos – PMBC, fixadas com base nas informações individuais dos Assistidos do PCD, existentes em 31 de dezembro de 2015, e disponibilizadas pela Centrus, montavam a R$97.380.166,02, sendo que a integralidade desse valor refere-se a Saldo de Conta de Assistidos.

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder – PMBaC montavam a R$40.810.356,61, na data de 31 de dezembro de 2015, sendo R$40.780.751,57 referentes ao Saldo de Contas da parcela dos Participantes e R$29.605,04 referentes ao Saldo de Contas da parcela da Patrocinadora.

O PCD não possuía, em 31 de dezembro de 2015, Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerramento de exercício de 2014, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi de 9,11%, tendo sido registrado o montante de R$138.190.522,63 em 31 de dezembro de 2015 e de R$126.651.659,78 em 31 de dezembro de 2014. O crescimento deve-se ao fato do total de contribuições somado à receita obtida com a rentabilidade incidente sobre o patrimônio do Plano ter superado as despesas com pagamento de benefícios e institutos no exercício. Maiores detalhes podem ser encontrados no Relatório de Avaliação Atuarial GAMA 062 – RE 13/16.

2.1.3. Principais Riscos Atuariais

Haja vista que todos os benefícios oferecidos pelo Plano encontram-se estruturados na modalidade de Contribuição Definida, estando estes constantemente ajustados ao saldo de conta mantido em favor do Participante ou Assistido, o PCD não apresenta riscos atuariais, sendo este item não aplicável ao presente Parecer.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

140

Salienta-se que, devido à estrutura do Plano, não houve hipóteses atuariais utilizadas para fins da Avaliação Atuarial de 2015 do PCD. As hipóteses atuariais aplicáveis ao Plano destinam-se exclusivamente ao cálculo do benefício pago na forma de renda por prazo indeterminado, conforme previsto em Nota Técnica Atuarial.

2.1.4. Soluções para Insuficiência de Cobertura

Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura na Avaliação Atuarial de 2015, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2. Em Relação ao Plano de Benefícios

2.2.1. Qualidade da Base Cadastral

A base cadastral encaminhada pela Centrus foi submetida a testes de consistência e, após ratificações e retificações da Entidade, em relação às possíveis inconsistências verificadas, os dados foram considerados suficientes e exatos para fins da Avaliação.

2.2.2. Regras de Constituição e Reversão dos Fundos Previdenciais

Em 31 de dezembro de 2014, o PCD não possuía Fundos Previdenciais. Na Avaliação Atuarial de 2015, o PCD passou a registrar o seguinte Fundo Previdencial:

• Fundo de Sobra de Resgate (FuNRE), que montava R$523,82 e consiste em saldos remanescentes da Copat, depois de abatida a parcela atribuída ao participante desligado do PCD, a ser utilizado para os fins definidos pelo Conselho Deliberativo.

2.2.3. Variação do Resultado

Haja vista que todos os benefícios oferecidos pelo Plano, encontram-se estruturados na modalidade de Contribuição Definida, estando esses constantemente ajustados ao saldo de conta mantido em favor do Participante ou Assistido, o PCD tende a se manter em situação de equilíbrio atuarial, o que ocorreu na Avaliação Atuarial de 2015.

2.2.4. Natureza do Resultado

Na Avaliação Atuarial de 2015, o PCD não apresentou déficit ou superávit, mantendo-se em equilíbrio atuarial.

2.2.5. Soluções para Equacionamento do Déficit

Tendo em vista que o Plano não apresentou insuficiência de cobertura na Avaliação Atuarial de 2015, este item não é aplicável ao presente Parecer.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

141

2.2.6. Adequações dos Métodos de Financiamento

Adota-se, para o financiamento de todos os benefícios do PCD, o método de Capitalização Financeira, haja vista tratar-se de Plano em que todos os benefícios estão estruturados na modalidade de Contribuição Definida. Trata-se, portanto, do único método de financiamento aplicável aos benefícios do PCD, de forma que o referido método é adequado e deve continuar sendo adotado para o financiamento dos benefícios do Plano, à luz da legislação previdenciária vigente.

2.2.7. Outros Fatos Relevantes

1. Devido à estrutura do Plano, não houve hipóteses atuariais utilizadas para fins da Avaliação Atuarial de 2015 do PCD. As hipóteses aprovadas pela Centrus para adoção exclusiva na concessão de benefícios, conforme condições previstas no regulamento do PCD, são:

• Taxa de juros: 4,00% ao ano

• Índice do plano: IPCA

• Tábua de mortalidade geral: AT - 2000 D10% M&F

• Tábua de mortalidade de inválidos: GAM - 71 M&F

2. Dentre os ativos de investimentos, conforme informado pela Centrus, parcela desses estava contabilizada pela curva do papel e mantida até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade apresentou Parecer específico, GAMA 062 – PA 24/16, acerca da possibilidade de sua manutenção com base em Fluxo Atuarial específico, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, e suas alterações posteriores;

3. Para fins da Avaliação Atuarial posicionada em 31 de dezembro de 2015, os valores de Patrimônio, Ativos de Investimentos, Fundo Administrativo e Exigíveis do Plano foram os informados pela Entidade, conforme consta do Balancete Contábil do Plano do mês de dezembro de 2015;

4. De acordo com o Balancete Contábil de 31 de dezembro de 2015, a totalidade do Patrimônio de Cobertura do Plano encontra-se integralizada;

5. Os Fundos do Plano montavam a quantia de R$791.870,72, sendo R$523,82 referentes a Fundos Previdenciais e R$791.346,90 referentes a Fundos Administrativos.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

142

3. Plano de CusteioO Plano de Custeio para o exercício de 2016, com início definido para 1º de janeiro de 2016, em conformidade com o Regulamento do Plano, está fixado, em linhas gerais, conforme segue:

AUTOPATROCINADOS

PARTICIPANTES BPD

BACEN

CENTRUS

ASSISTIDOS

0,00%

1% a.a.

a)   Taxa de Carregamento

b)   Taxa de Administração

PATROCINADORAS

Idêntica à dos Participantes, adicionada daquela em nome da Patrocinadora.

PATROCINADORAS

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

Contribuição Normal – Até 12% do salário de participação, de valorcorrespondente à contribuição pessoal e valor equivalente ao destinadopelo Participante segurado para a cobertura adicional de risco.

ASSISTIDOS

CUSTEIO ADMINISTRATIVO

Não há contribuição para os Assistidos

Isento de contribuição normal e contribuições voluntárias facultativas.

Contribuição Normal – Não há contribuição.

PLANO DE CUSTEIO PARA 2016

PARTICIPANTES

CONTRIBUIÇÃO NORMAL

PARTICIPANTES

Contribuição Normal – Percentual livremente escolhido pelos Participantes, respeitando o limite mínimode 3%, em intervalos de 0,5%, aplicados sobre o salário de participação do Participante. Parte dacontribuição normal pode ser comprometida com a contratação de seguro destinado à cobertura adicionalde risco, observado o limite máximo definido anualmente pelo Conselho Deliberativo.

Contribuição Voluntária de Participante – De valor mínimo equivalente a duas UBR (Unidade Básica deReferência).

Contribuição Administrativa – Apurada mensalmente na forma definida pelo Plano de Custeio e incidentesobre os recursos garantidores do PCD.

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

143

4. ConclusãoConclui-se, ante o exposto, que a situação econômico-atuarial do Plano de Contribuição Defi nida PCD, em 31 de dezembro de 2015, é de equilíbrio atuarial.

Este é o Parecer.

Brasília, 12 de fevereiro de 2016.

João Marcelo B. L. M. CarvalhoAtuário MIBA 2.038 - MTb/RJ

Diretor de Operações e Previdência

Frederico Schulz Diniz VieiraAtuário MIBA 2.017 - MTb/RJ

Supervisor Atuarial

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

144

Parecer do conselho FiscalO Conselho Fiscal da Fundação Banco Central de Previdência Privada - CENTRuS, consoante o disposto no artigo 41 do Estatuto, examinou as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, compostas por:

1. Balanço Patrimonial Consolidado;

2. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social Consolidada;

3. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Planode Benefícios – DMAL do PBB, PBDC e PCD;

4. Demonstração do Ativo Líquido – DAL do PBB, do PBDC e do PCD;

5. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA Consolidada;

6. Demonstração das Provisões Técnicas – DPT do PBB, do PBDC e do PCD;

7. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis;

8. Parecer Atuarial do PBB, do PBDC e do PCD;

9. Parecer dos Auditores Independentes.

Com base nas análises realizadas no decorrer do exercício e nos documentos acima mencionados, o Conselho entende que as demonstrações contábeis estão de acordo com as normas legais e refletem, adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira.

Brasília, 27 de abril de 2016.

Antonio Torquato dos SantosPresidente, em Exercício

Harold Paquete Espínola FilhoMembro

Dawilson SacramentoMembro

RELATÓRIO ANUAL 2015

ANEXOS

145

aprovação das contas pelo conselho deliberativo

Conse-2016/54

Assunto: Extrato da Ata da 533ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo de 29.4.2016.Na forma do disposto no Inciso vI do art. 16 do Regimento Interno da Centrus, comunico a v.Sa. a deliberação tomada pelo Conselho Deliberativo na 533ª reunião, de caráter ordinário, realizada em 29.4.2016, sobre o seguinte assunto:

Demonstrações contábeis e relatório anual dos atos e das contas da Diretoria-Executiva – Exercício de 2015 – voto Conse 2016/2, de 29.4.2016.

Deliberação:

Acompanhando o voto do Conselheiro-Relator, Jaime Alves de Freitas, o Conselho Deliberativo aprovou as contas relativas ao exercício findo em 31.12.2015 da Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus, de acordo com o voto Conse-2016/2, de 29.4.2016.

Brasília, 29 de abril de 2016.

Sergio Almeida de Souza LimaSecretário-Executivo