violência nas cidades

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Violência nas cidades Não é tão simples definir a palavra ‘violência’, segundo sociólogos e pesquisadores deste tema. As conotações deste conceito variam conforme suas fontes. Por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este termo significa impor um grau intenso de dor e sofrimento que não se pode evitar. Para os militantes dos direitos humanos, a ‘violência’ é entendida como a violação dos direitos civis. Mas os estudiosos crêem que seu significado é muito mais profundo. A violência tem várias faces. Na verdade, a violência urbana é apenas uma delas, entre guerras, miséria, discriminações, e tantas mais. O ângulo aqui abordado é um dos mais discutidos e controvertido de nossos tempos. Os atos transgressores ocorridos no âmago das grandes cidades, de caráter estritamente agressivo, frutos da vida em sociedade na esfera urbana, caracterizam, em parte, este fenômeno social que se convencionou chamar de violência urbana.

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Violncia nas cidades No to simples definir a palavra violncia, segundo socilogos e pesquisadores deste tema. As conotaes deste conceito variam conforme suas fontes. Por exemplo, segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS), este termo significa impor um grau intenso de dor e sofrimento que no se pode evitar. Para os militantes dos direitos humanos, a violncia entendida como a violao dos direitos civis. Mas os estudiosos crem que seu significado muito mais profundo. A violncia tem vrias faces. Na verdade, a violncia urbana apenas uma delas, entre guerras, misria, discriminaes, e tantas mais. O ngulo aqui abordado um dos mais discutidos e controvertido de nossos tempos. Os atos transgressores ocorridos no mago das grandes cidades, de carter estritamente agressivo, frutos da vida em sociedade na esfera urbana, caracterizam, em parte, este fenmeno social que se convencionou chamar de violncia urbana. Ela se expressa atravs dos nveis cada vez mais elevados de criminalidade, da sujeio freqente ao domnio dos instintos selvagens e brbaros, do crime organizado, principalmente em torno do trfico de drogas, dos atos despidos de qualquer civilidade aqui se compreendem tambm a constituio de gangues, as pixaes, a espoliao dos bens pblicos, o caos do trnsito, os pontos abandonados da cidade, sem nenhuma preservao ou manuteno, entre outros. Infelizmente, a cultura de massa e um setor da mdia, irresponsvel e sensacionalista, alimentam essas tendncias explosivas das metrpoles, incentivando a violncia por meio de filmes, msicas, novelas, um jornalismo policial preocupado apenas com uma audincia crescente, entre outros. A violncia est enraizada no prprio processo histrico brasileiro, desde os primrdios da colonizao. Milhares de ndios foram exterminados, culturas dizimadas, outros aborgenes escravizados, ao lado dos negros trazidos da frica. Esse contexto foi, ao longo do tempo, agravando-se ainda mais. Depois da libertao dos escravos, da importao de mo-de-obra de outros pases, os imigrantes, o nmero de excludos e marginalizados da nossa sociedade foi crescendo significativamente.

Mercosul situao atual

Com mais dividendos polticos do que econmicos, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) encerra o ano repaginado. O bloco comeou 2012 sem jamais ter passado por uma reconfigurao, mas entra em 2013 com a incorporao plena da Venezuela, a suspenso do Paraguai e o incio da adeso da Bolvia. As crticas sobre o seu papel inicial de se transformar em um mercado comum persistem. No entanto, para especialistas, os ganhos do bloco no campo diplomtico de aproximar pases na regio e fazer contraponto ao Norte ganham fora com a ampliao. Nesse contexto, segundo eles, o Brasil se beneficia ainda mais, ao alargar o mercado para seus produtos e garantir suprimento energtico.

A Venezuela passou a integrar o bloco em agosto, e a Bolvia assinou, no dia 7, durante a Cpula dos Chefes de Estado do Mercosul em Braslia, o protocolo de adeso, cuja concluso levar pelo menos quatro anos. Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai este ltimo suspenso so os scios fundadores. Marcelo Fernandes, especialista e professor de relaes internacionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), explica que as duas naes formam um arco energtico na Amrica do Sul, com o petrleo venezuelano e o gs natural boliviano. O economista argentino Juan Soldano, da JSD Consultoria, acrescenta que a incorporao desses pases significar a aceitao, por parte deles, de normas que ampliem a segurana dos investimentos dos integrantes do Mercosul em seus territrios.