vinícius silvestrin pantoja
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Fundação Getulio Vargas
Escola de Pós-Graduação em Economia
Vinícius Silvestrin Pantoja
Aspectos do Comércio Brasil e China e seus Impactos
Rio de Janeiro
2013
2
Vinícius Silvestrin Pantoja
Aspectos do Comércio Brasil e China e seus Impactos
Dissertação para obtenção do
grau de mestre apresentada à
Escola de Pós-Graduação em
Economia
Área de Concentração: Comércio Internacional
Orientador: Renato Galvão Flôres Junior
3
Pantoja, Vinícius Silvestrin Aspectos do Comercio Brasil China e seus Impactos 93 páginas Dissertação (Mestrado) - Escola de Pós-Grauação em Economia.
Orientador: Renato Galvão Flôres Junior 1. Fragmentação 2. Comércio Internacional 3. Matriz Insumo Produto
4
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo clarificar alguns pontos da relação comercial entre
Brasil e China. Em grande parte é um trabalho descritivo, que utiliza diferentes agregações de
produtos (Sistema harmônico; Broad Economic Categories), a fim de construir um cenário
completo desta relação. Efeitos totais na produção brasileira, oriundos da demanda Chinesa
por produtos Brasileiros também são analisados. Para tal utilizamos o ferramental de Matriz
de Insumo Produto. Este efeito também é construído para o comércio do Brasil com os outros
países do Mundo, e uma comparação é estabelecida. No fim do trabalho temos um estudo
sobre possibilidades de comércio que ainda não foram exploradas entre esses dois países.
Palavras Chave: Comércio Internacional; Fragmentação da Produção; Cadeias Globais de
Valor
5
Abstract
The present work has the objective to clarify some of the aspects of trade between Brazil and
China. It is a descriptive work that uses a variety of products aggregations (Harmonic System;
Broad Economic Categories) with the aim to build a complete spectrum of this relation. Total
effects on Brazilian production structure, caused by the demand of Brazilian products by
China, are also assessed. This is accomplished by using the Input Output Table framework.
This exercise is also made for the commercial relation between Brazil and all other countries
of the World, and a comparison is established. To finish this description, we look for new
trade opportunities between those countries.
Key Words: International Trade; Production Fragmentation; Global Value Chains
6
Sumário
1. Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------- 7
2. Revisão da Bibliográfica ---------------------------------------------------------------------- 10
3. Aspectos do Comércio Brasil China---------------------------------------------------------- 12
3.1 Análise da Pauta de Exportação do Brasil para a China ----------------------------------- 12
3.2 Análise da Cesta de Importações Brasileira de Produtos Chineses ---------------------- 18
4. Efeitos do Comércio Brasil-China na Produção Brasileira -------------------------------- 22
4.1 Teoria de Matriz de Insumo Produto ---------------------------------------------------------- 22
4.2 Impacto do Comércio com a China e com os Outros Países ------------------------------ 24
4.2.1 Análise em 2005 --------------------------------------------------------------------------------- 25
4.2.2 Análise em 2008 --------------------------------------------------------------------------------- 30
4.2.3 Análise em 2011 --------------------------------------------------------------------------------- 34
5. Oportunidades de Negócios entre Brasil China --------------------------------------------- 38
5.1 RCA Brasil --------------------------------------------------------------------------------------- 39
5.2 RCA China --------------------------------------------------------------------------------------- 42
5.3 Exportações Brasileiras Potenciais ------------------------------------------------------------ 43
5.4 Importações Brasileiras Potenciais ------------------------------------------------------------ 43
6. Conclusão ----------------------------------------------------------------------------------------- 45
7. Referencias Bibliográfica ----------------------------------------------------------------------- 48
Lista de Tabelas ----------------------------------------------------------------------------------------- 51
Lista de Gráficos ---------------------------------------------------------------------------------------- 92
Regressões ------------------------------------------------------------------------------------------------ 96
1 - Introdução
Uma grande mudança no padrão de comércio internacional ocorreu no fim do século
passado com o fenômeno da fragmentação da produção. Venables (1999) define fragmentação
de produção como “o fenômeno pelo qual redução de barreiras ao comércio e de custos de
transporte e informação tornam possível quebrar um processo de produção integrado,
movendo a produção de elementos separados do processo para locais com menor custo de
produção”. Neste novo contexto os países se reposicionaram no mapa mundial do comércio
internacional.
A China, junto com Indonésia, Malásia e outros países do leste asiático, se apropriaram
da parte da produção de manufaturados de baixa tecnologia e intensivos em mão-de-obra. As
partes com maior valor agregado como o design dos produtos continuaram sendo efetuados
(em sua grande maioria) nos países desenvolvidos. Nos últimos anos, alguns desses países
asiáticos se propuseram a produzir bens em uma etapa um pouco mais tecnológica da cadeia
de valor. Em seus antigos lugares, surgiram outros países da região como Vietnam, Laos,
Camboja.
Os países desenvolvidos, em um primeiro momento, aderiram a esta nova característica
da produção mundial. Transferiram a parte da produção de manufaturados de baixa tecnologia
para esses países e se especializaram nas etapas de alta tecnologia. Esta política teve bons
efeitos de curto prazo no que tange corte de custos, mas teve também efeitos colaterais de
longo prazo. Um dos principais foi a alta do desemprego. Houve um aumento na oferta de
emprego bem qualificado (decorrente da especialização) que não foi acompanhado pelo
aumento da especialização dos trabalhadores.
Hoje, nos Estados Unidos, há um grande movimento para o retorno da fabricação de
bens em etapas mais básicas da cadeia de valor. Incentivos governamentais e descobertas
tecnológicas que barateiam a produção (como o gás de xisto) servem como base para este
retorno. A Europa, outra grande fonte de outsourcing nos anos 90 e 2000, tem hoje um cenário
preocupante de crise e tenta se reerguer internamente.
Este é, em linhas gerais, o contexto do comércio internacional no qual o Brasil está
inserido. Nos últimos anos, a política comercial brasileira se pautou na diversificação de
parceiros e na intensificação do fluxo de comércio com diferentes países. Entre 1997 e 2003,
o volume das exportações para países como China, Índia, Indonésia e Malásia teve um
crescimento, em média, de 189%. Este número subiu para 793% no período entre 2003 e
2012.
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Para Alemanha, Argentina, Estados Unidos, França e Japão, antigos parceiros, o
crescimento do volume comercial entre 1997 e 2003 foi de quase 24%, enquanto, após 2003,
tivemos um crescimento de exportações para esses países de 124%. As importações seguiram
por um mesmo caminho.
Esta mudança foi sentida no dia-a-dia do brasileiro. Tornaram-se comuns produtos
chineses, principalmente de baixa tecnologia, como: brinquedos, roupas e utensílios
domésticos. Porém, recentemente, observa-se um ganho de mercado dos produtos chineses de
mais alta tecnologia, como celulares e carros. Este movimento está de acordo com o próprio
desenvolvimento produtivo chinês. De acordo com Wong (2012), a produção chinesa está
conseguindo crescer nas cadeias de valor. Esta ascensão foi conquistada devido ao aumento
da demanda interna e do alto conhecimento das preferências desta demanda por parte dos
produtores chineses. Desta forma, empresas chinesas conquistaram uma parcela importante do
mercado interno, desenvolveram um grande know-how do segmento, e agora estão buscando
novos mercados no mundo.
Entender por inteiro esta nova dinâmica dentro do comércio internacional, e como o
Brasil está inserido nele, é de suma importância para desenhar políticas públicas voltadas à
produção. O presente trabalho tem o objetivo de fundamentar algumas intuições sobre o
comércio do Brasil com a China e seus impactos na estrutura produtiva brasileira. Para tal ele
é dividido em cinco capítulos.
No segundo capítulo fazemos a revisão da literatura sobre este fenômeno da
fragmentação de produção.
O terceiro capítulo formaliza alguns aspectos do comércio internacional entre Brasil e
China, através de uma estatística descritiva. Foram utilizados dados de importação e
exportação do Aliceweb2 (base de dados do Ministério de Desenvolvimento Indústria e
Comércio) para determinar quais são os principais produtos trocados. Dentro desses produtos
analisaremos as cinco principais commodities, para ver a evolução de preço e quantidade
exportada e o peso de cada um no valor exportado.
Seguimos o capítulo olhando para as pautas de importação e exportação como um todo,
olhando para seu movimento distributivo ao longo do tempo. Encontramos uma forte
concentração das exportações em poucos produtos, enquanto que a pauta de importação
possui movimento contrário. Olhamos também para essas pautas na classificação da Broad
Economic Categories (BEC). Aqui procuramos identificar o quão imerso o Brasil está nos
processos de fragmentação da produção. Encontramos que, ao longo do tempo, o país está se
distanciando deste fenômeno, se especializando na produção industrial para satisfazer a
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demanda interna.
Por fim procuraremos produtos que se tornaram importantes e outros que perderam
intensidade de comércio ao longo do período analisado, a quatro dígitos do sistema
harmônico.
O quarto capítulo aprofunda um pouco a análise feita no segundo capítulo, ao olhar
tanto para os valores totais das exportações brasileiras para a China quanto para os valores de
produção necessários para produzir esta demanda (efeito direto e indireto respectivamente).
Para tal utilizaremos o ferramental de Matriz de Insumo-Produto, que será melhor discutido
dentro do capítulo.
Neste mesmo capítulo também faremos uma comparação do efeito total da demanda
Chinesa em relação ao efeito total da demanda do Resto do Mundo. Argumentamos que esses
efeitos não são muito diferentes e que, ao longo do tempo, estão se tornando mais similares.
O quinto capítulo finaliza o trabalho buscando novas oportunidades de comércio entre
os dois países. Para tal são calculados seus índices de vantagem comparativa revelada (RCA).
Este índice mostra, para um determinado bem, se um país o produz de forma mais ou menos
significativa, frente à produção mundial. Se sim, dizemos que o país possui vantagem
comparativa revelada neste bem. Calculamos o RCA Brasileiro e Chinês para bens nas
categorias do sistema harmônico a dois e a seis dígitos, para os anos 2007 e 2011. Desta
forma, analisamos quais são os setores que Brasil e China possuem produção competitiva
frente ao resto do mundo. Estas informações vão confirmar resultados encontrados nos dois
capítulos anteriores, mostrando a robustez da análise.
Depois de estruturar a análise da produção desses dois países, vamos olhar para as
complementariedades entre esses dois países. Buscaremos possíveis fluxos ainda não
explorados, através de produtos que um país ou o outro possua vantagem comparativa, e que
ainda não exista troca (ou seja, muito pequena) entre eles.
No sexto capítulo apresentamos a conclusão deste estudo. Faremos uma análise final
dos resultados encontrados e apresentaremos possíveis contribuições posteriores a este
trabalho.
10
2. Revisão Bibliográfica
A queda nos custos dos serviços como transportes e seguros, assim como a maior
facilidade e precisão das trocas de informações causaram uma mudança no modo de produção
dos bens ao redor do mundo. Um bem, que antes era produzido por inteiro em um país, agora
possui seus componentes produzidos em vários países.
No campo acadêmico, a teoria desse fenômeno começou a ser estudada tendo como
foco as multinacionais. Sobre este assunto uma das primeiras contribuições foi de Helpman
(1984). Em seu trabalho é utilizado um modelo de equilíbrio geral onde a variável de decisão
é a alocação espacial de indústrias de diferentes produtos. Neste modelo o comércio é o
volume trocado entre as firmas. O autor tenta prever os padrões dessas trocas e seu volume.
Venables (1999) analisa a fragmentação espacial da produção causada pela queda dos
preços dos transportes. O autor diz que existem dois caminhos tomados pelas multinacionais.
Ou se especializam em uma parte da produção e trabalha com outras empresas que fornecerão
seus insumos (fragmentação organizacional); ou o processo todo ocorre dentro da empresa, e
esta passa a produzir em diferentes locais. Neste trabalho o último caso é abordado. O
trabalho mostra que a fragmentação leva as multinacionais a tomarem dois caminhos. Ou elas
se desenvolvem verticalmente (cada etapa produtiva é elaborada em um país), ou
horizontalmente (uma mesma etapa é elaborada em vários países, enquanto outras em outros
países) dependendo do custo fixo de trocas entre países.
Deardoff (2001) olha para os antigos modelos de comércio internacional, adicionando
a variável da fragmentação de produção. Os modelos adequados à nova realidade de produção
são o modelo Ricardiano e o modelo Heckscher-Ohlin. O autor encontra que a fragmentação
terá impactos na economia caso ocorra mudança nos preços dos bens, ou seja, um país
especializado na produção de um bem X possui certo ganho na venda deste bem (existe uma
demanda interna e externa). Com a fragmentação da produção, seu preço diminui (existe uma
melhor tecnologia de produção). Porém, se a demanda dor inelástica em relação a este bem, a
população continuará consumindo a mesma quantidade X anterior e o país irá ter uma renda
menor (o ganho de renda pela queda do preço de X levará a um aumento na demanda por Y).
Desta forma o autor mostra que a fragmentação não necessariamente levará a ganho de bem
estar no país.
Voltando a atenção aos serviços, Jones e Kierzkowski (2001) montam uma estrutura de
custos de serviços para analisar esse processo de fragmentação. Eles fazem a hipótese de que
serviços possuem retornos crescentes de escala, e que o custo dos serviços dentro de um país é
menor do que o custo de serviços necessários para integrar dois países. Desta forma, para
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produções mais baixas dentro de uma indústria, o processo inteiro de produção será realizado
dentro da firma. Para escalas intermediárias, essa firma encontrará parceiros dentro do mesmo
país para produzir seu bem. Assim, ocorrerá uma fragmentação dentro do país. Para escalas
maiores, compensa procurar parceiros fora do país, levando a um outsourcing de parte da
produção.
Trazendo uma perspectiva asiática desse processo, Ando e Kimura (2005) descrevem
vários aspectos do processo de fragmentação. Os autores argumentam que a teoria de
vantagem comparativa ainda consegue explicar parte das características do comércio
internacional, na escolha de produção das diferentes indústrias (cada indústria se localiza em
um lugar onde possui vantagem comparativa na produção). Porém também são importantes as
teorias de aglomeração (que induz um ambiente a adquirir uma vantagem comparativa), e de
estrutura das firmas (como a firma irá produzir seu produto, utilizará parceiros, filiais, fará ou
não investimento estrangeiro direto (FDI)).
Neste trabalho os autores argumentam que os países do Leste Asiático utilizaram FDI
de forma seletiva, combinando com políticas de substituição de importação, e que esta
combinação levou ao dinamismo da região e crescimento muito acima do resto do mundo.
Mais recentemente estão sendo criadas medidas para analisar o nível de verticalização
tecnológico da produção. Antràs, Chor, Fally e Hillberry (2012) propõe duas medidas de
avaliação do estágio nesta verticalização que os países se encontram, em cada indústria. Para
isso os autores utilizam uma matriz de insumo produto. Eles encontram que o setor
petroquímico possui a maior quantidade de etapas de produção nos Estados Unidos.
12
3. Aspectos do Comércio entre Brasil e China
Ao longo da última década Brasil e China estreitaram suas relações e hoje a China é a
maior parceira comercial brasileira tanto quando falamos de importação como de exportação.
Em 1999 este país era o décimo quinto país no ranking de exportações brasileiras, com um
valor de 676 milhões de dólares (Estados Unidos eram o maior com US$ 10,675 bilhões). Em
2012 a China passou a ser o principal destino de produtos brasileiros com um valor exportado
de US$ 41,227 bilhões (Estados Unidos importaram US$ 26,7 bilhões destes produtos).
Do lado da importação brasileira, em 1999 os produtos americanos eram os mais
demandados com US$11,7 bilhões, enquanto a China era o décimo quarto país em valor. Este
cenário mudou em 2012, tendo a China como o maior exportador de produtos para o Brasil
com um valor de US$ 34,4 bilhões, seguido pelos estados Unidos com US$32,3 bilhões.
Vamos olhar agora para estas pautas de importação e exportação mais detalhadamente a
fim de entender como ocorreu a evolução delas, e o formato desta parceria hoje.
3.1 Análise da Pauta de Exportação do Brasil para a China
O índice de abertura comercial da Câmara Internacional de Comércio coloca Hong
Kong em primeiro lugar em seu ranking de países quando medida sua abertura comercial.
Desta forma é de se esperar que as exportações brasileiras possuam grande concorrência de
produtos semelhantes fabricados em outros países.
Ao analisar a pauta de exportação brasileira para esse país é de se esperar que ocorra
uma especialização nos produtos que o Brasil consegue produzir competitivamente em
relação ao mundo. Vamos olhar agora a estrutura desta pauta e seu movimento ao longo dos
anos.
Concentração da Pauta de Exportação
Condizente com a ideia de especialização da produção em produtos competitivos,
conseguimos tirar muitas informações sobre um país olhando para sua pauta de exportação.
No caso do Brasil, em um primeiro momento, temos a forte impressão de que se trata de um
país com alta produção agroextrativista. Na tabela 1 estão apresentados os quinze maiores
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produtos (em valor) exportados para a China em 2011. A importância do minério de ferro
nesta relação impressiona, com um total de US$ 19.797 milhões (44,7% do valor total
enviado). Em seguida, muito abaixo em valor, temos a soja, com quase US$ 11 bilhões
(24,7% do total). Em terceiro temos o petróleo com um pouco menos de cinco bilhões de
dólares (11% do total). Os 10 primeiros itens desta pauta compõem quase 92% do total
exportado, enquanto que os quinze maiores itens representam 95 % do valor total.
Dentro desses principais produtos exportados é interessante notar Outros Veículos
Aéreos (SH 8802), provavelmente vinculados à EMBRAER. Este bem destoa dos outros, pois
possui tecnologia de ponta. Dentro de um grupo grande de baixa tecnologia aparecem
algumas empresas de alta tecnologia com capacidade competitiva. Isso nos cria o mapa de um
país com indústrias pontuais de alta tecnologia, imersas em uma grande indústria
agroextrativista. No terceiro capítulo entraremos mais nesse mérito.
Esta concentração em torno de produtos primários e seus processamentos é resultado de
um movimento da pauta de exportações ao longo dos anos. Olhando para anos anteriores
conseguimos capturar essa tendência. A tabela dois faz um resumo das estatísticas básicas
desses dados. Ao longo dos anos estudados o número de produtos exportados aumentou
consideravelmente (filtramos os produtos para apenas os que possuíram valor acima de US$ 1
milhão), o que mostra uma interação maior. O valor ao longo deste tempo também aumentou,
e de maneira mais intensa do que os produtos. Como consequência, temos um aumento do
valor médio exportado (US$ 243 milhões em 2011 frente a US$ 73,1 milhões em 2007).
Quando olhamos para a mediana neste período vemos um valor quase constante (US$
4,9 milhões). Temos então um cenário onde o número de empresas cresce e a média se
distância rapidamente da mediana. Esta é uma característica de um processo de forte
concentração das exportações em torno de poucos produtos.
Analisando o terceiro quartil vemos que este aumento no valor total está sendo
capturado pelos bens nos últimos percentis. Nesse quartil, assim como na mediana, temos um
valor quase constante ao longo do tempo. Isso significa que setenta e cinco por cento dos
produtos exportados possuem um valor exportado abaixo de US$ 15,4 milhões em 2011, e
para anos anteriores esse valor não diminui muito. Em conjunto com o fato de que a média do
valor exportado cresceu quase 500%, concluímos que os produtos da ponta desta distribuição
estão crescendo muito mais (em valor) do que os outros bens exportados, tornando a pauta de
exportação mais concentrada.
Esta análise, em conjunto com a tabela 1, é de se imaginar que existe uma
especialização na exportação de commodities para a China. Porém existe um grande
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componente de variação de preços, como mostraremos a seguir.
Decompondo o Crescimento da Demanda
Até agora analisamos o movimento em valores exportados. Porém esta é uma medida
que se deve tomar cuidado, pois um aumento de montante trocado pode ser resultado de um
aumento de demanda, e/ou pode ser aumento do preço do produto, caso a demanda seja um
pouco inelástica. Na tabela três apresentamos as variações dos quatro principais produtos no
comércio estudado. Dividimos em variações de valor, de quantidade e de preço médio (este
último dado foi encontrado no index mundi).
O grande aumento nas exportações de minério de ferro apresenta como canal principal o
aumento de seu preço (olhar gráfico um). Este aumento médio nos anos estudados foi de
63,85% enquanto que o aumento da demanda, em média, foi de 32,26%. Em dois anos esta
variação foi negativa, porém os preços aumentaram tanto que o valor exportado cresceu.
Para as outras commodities estudadas temos uma característica diferente, a demanda
cresce mais do que o valor. O óleo de soja teve um aumento da quantia demandada de 33%
(em média), enquanto que seu preço cresceu 19,12%. O petróleo bruto também teve um
acentuado crescimento de demanda (quase 60% em média) enquanto que seu preço subiu
quase 30% em média no período estudado.
O açúcar de cana é um caso destoante. Sua demanda cresceu, em média, 1.920%
(devido a um boom de crescimento entre 2004 e 2007), e seu preço cresceu 30%. Mais
adiante estudaremos este bem com mais cuidado.
Estes dados nos dão uma luz sobre a questão da especialização do Brasil. Não podemos
argumentar que a produção brasileira está se especializando na produção de commodities
apenas pelos números do comércio internacional. Boa parte do desempenho desses bens é
devida ao crescimento do preço. Black e Ávila (2013) mostraram essa decomposição para
várias outras commodities da pauta de exportação brasileira, também encontrando uma
crescente concentração da pauta de exportação brasileira em quantidade.
Análise sob a Classificação BEC
Vamos agora olhar esse comércio sob outra ótica, de forma a encontrar novas
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informações. Coletamos dados da exportação brasileira para a China no Aliceweb, a seis
dígitos (SH 6) e convertemos essa classificação para a proposta pela Broad Economic
Categories (BEC). Fazemos isso através de um conversor disponibilizado pela Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Essa nova classificação divide os produtos
em dezoito categorias, que são agregadas de acordo com a divisão apresentada no quadro um.
Essa divisão é ideal para entendermos o processo de fragmentação da produção de um
país, sendo as classificações Partes e Acessórios, assim como Bens Semi-Acabados de
especial importância. Caso essas contas sejam altas, significa que existe um grande fluxo de
produtos que necessitam de, pelo menos, outra etapa produtiva para se tornar um bem final.
Podemos então usar o volume dessas contas para ter uma luz sobre a intensidade da inserção
do país nas cadeias de valor. Calfat, Flores e Rivas (2008) utilizam este arcabouço para
analisar a fragmentação da produção nos países das Américas do Central e do Sul. Para o
Brasil, utilizando dados entre 2000 e 2004, os autores encontraram a inserção do país em
apenas algumas cadeias globais de valor. Estas são relativas, em sua grande maioria, a
commodities e seus processamentos.
Os valores dos produtos enviados para a China, divididos de acordo com o apresentado
acima estão apresentados na tabela quatro. Em 2011 a exportação de bens primários
correspondeu a 84% do valor total exportado. Bens intermediários (Partes e Acessórios e Bens
Semi-Acabados) corresponderam a 12.6%, enquanto bens finais foram responsáveis por 3.3%
do valor total. Estes números mostram que a China tem no Brasil um grande fornecedor de
matérias primas, porém existe uma pequena parcela de inserção em cadeias de valor.
Ao olhar para a variação dessas porcentagens ao longo dos anos, mais uma vez
capturamos a mudança no padrão da pauta de exportação brasileira. No segundo gráfico, em
azul, temos a porcentagem das exportações de bens primários sobre o valor total. Ao longo
dos anos essa porcentagem aumentou, de 73.6% em 2007 para 84% do valor total exportado
em 2011, sinalizando uma especialização da exportação deste tipo de bem. Os bens
intermediários (partes laranja e amarela das barras) sofreram uma queda no valor exportado,
quando comparado ao valor total. Eles representavam 24%, em 2007, enquanto em 2011
foram exportados pouco menos de 12.6% do valor total exportado. Bens finais aumentaram
de 2.3% em 2007 para 3.3% em 2011.
Mais uma vez, estamos olhando para valores exportados, o que torna enviesada a
análise. Quando olhamos para os dados absolutos (ver tabela cinco), o valor do envio de bens
primários aumentou de oito bilhões para trinta e sete bilhões entre 2007 e 2011. Quando
olhamos para produtos intermediários também constatamos um aumento em suas exportações.
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Destaque para Bens Semi-Acabados que quase dobraram em volume exportado. Partes e
Componentes aparenta ter sofrido uma queda devido à crise de 2008, mas retomou em 2011 o
volume pré-crise. Como veremos adiante, também tivemos um aumento na importação destes
bens e, portanto, temos um forte indício de que o Brasil está se inserindo em algumas cadeias
de produção internacionais.
A produção de bens finais, em valor absoluto, aumentou ao longo do tempo. Em 2007, o
Brasil exportava US$ 251 milhões e em 2011 tivemos US$ 1.492,5 milhões de exportações
brasileiras para a China. Em valores relativos essa conta caiu, mas, mais uma vez, esse fato
ocorreu devido em parte à alta dos preços das commodities.
Novos Produtos Exportados
Vamos olhar então para os produtos que ao longo deste tempo passaram a ter maior
presença na pauta de exportação. Selecionamos os produtos de acordo com o código SH6,
encontrado no Aliceweb2. Dividimos em três grupos, aqueles que possuem exportações acima
de US$ 100 milhões; entre US$ 20 milhões e US$ 100 milhões; e entre US$ 1 milhão e US$
20 milhões. Estes valores serão considerados para o ano de 2011 quando olhamos para
crescimento e 2004 quando olhamos para quedas. Para cada grupo encontramos a média
geométrica de crescimento entre os anos 2007 e 2011. Esta metodologia foi escolhida, pois dá
maior peso àqueles produtos que tiveram um crescimento constante (todo ano) de demanda.
Filtramos assim um grupo de produtos que possuem essa média geométrica acima de
80% de crescimento. Temos então uma lista de 182 produtos a seis dígitos do sistema
harmônico. Estes, dividimos entre produtos que apresentaram crescimento isolado (tabela 6) e
produtos agrupados por características semelhantes (tabela 7). Por característica semelhante
nos referimos aos mesmos primeiros quatro números do código SH6 (chamaremos de Posição
o código a quatro dígitos).
Na tabela seis temos claro o predomínio de produtos com baixa tecnologia. Isso
significa que as posições de baixa tecnologia apresentadas na tabela possuem apenas um
representante a seis dígitos, caracterizando um movimento pontual de acréscimo nas
exportações de bens com baixa tecnologia.
Na tabela sete temos os produtos com grande crescimento divididos em posições. Neste
caso o cenário se altera. Ainda existem algumas posições de baixa tecnologia, e de baixo valor
agregado. Porém não é predominante. Temos medicamentos, outros produtos da indústria
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química, e uma série de maquinários para diversos setores como motores, transmissão,
fabricação de papel e ar comprimido.
Concluímos então que existe um crescente movimento de especialização deste
comércio, mas que este é mais abrangente do que uma rápida olhada nos dados de comércio
levam a crer. Temos sim produtos com alto valor agregado sendo exportados e ganhando
mercado, além das commodities que saltam aos olhos.
Produtos com Demanda Decrescente
Vamos agora procurar aqueles produtos que deixaram de ser exportados, ou que
perderam mercado significativamente. Os produtos são separados inicialmente nas mesmas
três categorias que na seção anterior, porém os valores base são referentes ao ano de 2004.
A primeira característica que encontramos quando analisamos estes dados é que todos
os produtos que em 2004 eram exportados com valor acima de US$ 100 milhões aumentaram
seu valor exportado ao longo do tempo.
Na tabela oito vemos os produtos que tiveram seu volume exportado reduzido
intensamente ao longo dos anos estudados. Interessante notar que, a quatro dígitos (posição),
havíamos falado que exportações de óleo de soja cresceram intensamente. A seis dígitos
vemos nesta tabela que óleo de soja refinado caiu, enquanto que na tabela seis temos que óleo
de soja bruto teve uma grande alta. Portanto, quando dividimos o crescimento de exportação
de óleo de soja (a quatro dígitos) em seus componentes (a seis dígitos), vimos que o
responsável pelo crescimento é um item com menor valor agregado.
Na tabela nove temos os produtos, agrupados em posição, que apresentaram queda
intensa no valor exportado. Interessante essa tabela, pois mostra a intensidade da queda das
exportações dentro do setor metalúrgico.
Esses dois casos, da soja processada e da metalurgia, são emblemáticos da falta de
coordenação e política industrial no Brasil. São setores que possuíamos competitividade, e
conseguíamos nos inserir nas cadeias de produção em patamares mais altos de valor agregado.
Com o passar dos anos perdemos essa competitividade. Ainda exportamos produtos dentro
desta cadeia, mas em um patamar de valor agregado mais baixo. É importante observar e
implementar as experiências que vimos no leste asiático, de entrar em uma cadeia de
produção e aos poucos ir subindo nela, sempre levando em conta as características do Brasil,
Quando olhamos para produtos que tiveram queda no valor exportado, vemos uma
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predominância de bens com médio e alto valor agregado. Porém, temos muito mais produtos
com crescimento no valor exportado do que o contrário. Olhando por esta perspectiva, o
comércio com a China é extremamente benéfico para o país. Arbache (2011) argumenta que,
no curto prazo, a relação entre Brasil e China é benéfica para esse país, porém que no longo
prazo esta dependência crescente pode acarretar em um cenário ruim para o Brasil,
principalmente se este não estabelecer uma relação mais estratégica (menos concentrada nos
produtos se destacaram).
3.2 Análise da Cesta de Importações Brasileira de Produtos Chineses
Até o momento mostramos várias características da pauta de exportação brasileira com
a China como destino. Para termos uma ideia geral deste comércio e suas
complementariedades, vamos agora analisar as importações brasileiras de produtos chineses.
Como dito na introdução, é de se esperar que tenhamos uma grande variação nos produtos
demandados pelo Brasil, no sentido de serem produtos cada vez mais tecnológicos, de maior
valor agregado, ao longo dos anos.
Pauta de Importação
A pauta de importações brasileiras possui um aspecto totalmente diferente do que a de
exportação. Importamos grande quantidade de produtos, com valores semelhantes,
consequentemente esta é mais fragmentada. No gráfico três temos a comparação da pauta de
exportação com a pauta de importação. No eixo y temos o valor e no eixo x os bens, segundo
sua posição em valor na pauta de exportação (vermelho) ou de importação (azul). Minério de
Ferro, primeiro produto na pauta de exportação, é bem destoante dos outros produtos. Os oito
maiores valores importados pelo Brasil de produtos chineses são menores que os oito
primeiros itens exportados para a China. A partir do nono item, os produtos importados
possuem maior valor que os produtos exportados. É evidente a baixa concentração da cesta de
importação de produtos chineses frente à exportação brasileira.
Na tabela dez examinamos a concentração através de medidas de concentração (como
fizemos para a exportação). Podemos ver que a distância da média e da mediana é menor do
que no caso das exportações, em todos os anos analisados. Os quartis retificam a ideia de que
19
a cesta de importação é menos concentrada.
Para melhor embasar esse argumento de concentração vamos recorrer à outra medida de
concentração, a entropia. Seu funcionamento se baseia em na teoria de probabilidades. Se um
experimento probabilístico é mais incerto que outro, então seu valor de entropia é menor. No
nosso problema, olharemos os produtos exportados como eventos. A probabilidade de cada
evento é calculada dividindo o valor exportado desse item pelo valor da exportação total. Por
exemplo, o evento SH4 2601 possui probabilidade:
US$ 19.797.076.421,00
US$ 44.250.504.833,00= 0,4474
Com essas probabilidades calculadas, podemos achar o valor de entropia do
experimento exportação e importação através da formula:
n
i i
ip
pH1
2
1log
A tabela onze mostra esses valores para os anos estudados. Os valores de entropia para
a cesta de exportação é bem menor que os valores de entropia para as importações, em todos
os anos estudados. Isto significa que, em um sorteio onde os eventos são itens exportados, o
resultado do sorteio seria mais previsível do que se sorteássemos itens importados. Isso
ocorre, pois a probabilidade de se tirar minério de ferro, ou soja, ou petróleo é muito alta,
enquanto no caso das importações esse resultado é mais incerto. Portanto, a cesta de
exportação brasileira para a China é mais concentrada do que a cesta de importação de
produtos chineses pela análise da entropia.
Estabelecemos então que a pauta de importações é menos concentrada do que a pauta
de exportações. Vamos agora olhar para ela e conhecer os produtos que a integram. Em
primeiro lugar, com um valor total de US$ 2,3 bilhões estão aparelhos para telefonia; em
segundo, com US$ 1,6 bilhões partes de aparelhos de televisão e comunicação; e em terceiro,
com US$ 1,1 bilhão de dólares, temos máquinas com leitores magnéticos ou ópticos. Na
tabela doze temos os quinze principais produtos importados pelo Brasil a quatro dígitos no
sistema harmonizado. Repare que há um predomínio de maquinários de média e alta
tecnologia, porém também existem manufaturados de baixa tecnologia como brinquedos. O
próximo passo é estabelecer o movimento desta pauta, qual desses produtos está ganhando
20
espaço e qual está perdendo.
Análise das Importações Agregadas pela BEC
Vimos que o comportamento das importações brasileiras de produtos chineses é bem
diferente do comportamento das exportações. No gráfico três percebemos que praticamente
não há importação de bens primários (0.5% do valor total importado).
Em valores relativos, a importação de bens intermediários diminuiu ao longo do tempo,
54.2% em 2007 para 50.5% do valor total importado em 2011 (olhar tabela treze). Porém, ao
considerarmos valores absolutos (tabela quatorze), percebemos um grande crescimento dessas
importações. Em 2007, importamos US$ 6.169,6 milhões de bens intermediários, e esse
número cresceu para US$ 17,379 milhões em 2011. Como dito acima, esse dado junto com os
dados de exportação de bens intermediários indicam um crescimento na inserção nas cadeias
de produção mundiais.
A importação de bens finais ganhou importância relativa à importação dos outros tipos
de produtos. Em 2007, 45.4% das importações eram referentes a bens finais, enquanto em
2011 este número cresceu para 49%. O grande responsável por esse crescimento foram os
bens classificados como bens de capital, que aumentaram em 7% enquanto a importação de
bens de consumo sofreu uma queda de quase 4%. Podemos inferir desses dados que o Brasil
está se equipando, ou seja, suas empresas estão importando muito maquinário para produção.
Concluímos essa análise da BEC tentando ver um panorama geral do Brasil. Esses
dados nos permitem inferir que o país está se inserindo em correntes de produção e está se
equipando cada vez mais. Como vimos as exportações não estão crescendo muito em bens
processados, e sim em bens mais primários. Estes números nos levam a crer que o Brasil
importa da China produtos para consumo final, ou bens que serão utilizados na produção de
bens finais a serem consumidos internamente ou exportados para outro país. Dada a inserção
de grande parte da população brasileira, neste período, no mercado consumidor, a primeira
hipótese aparenta ser o principal canal.
Novos Produtos Importados
Neste tópico não podemos utilizar a mesma metodologia empregada no tópico referente
21
às exportações devido à quantidade de produtos serem muito maior, e alguns apareceram nas
contas recentemente, podendo configurar em um efeito temporário. Filtraremos os bens
àqueles que tiveram grande crescimento pelo menos desde 2008.
O objetivo é procurar setores com crescimento consistente, ou seja, temos produtos
discriminados a seis dígitos do sistema harmonizado. Chamaremos mais uma vez de setores a
classificação em posição, ou seja, a quatro dígitos do sistema harmonizado. Selecionamos os
quinze produtos com maior crescimento (a seis dígitos) e que possuíram um valor em 2011
superior a US$ 100 milhões de dólares de importação. Olharemos para o comportamento de
seu setor.
Os resultados encontrados estão na tabela quinze. Dos quinze produtos com maior
crescimento, apenas três não tiveram outros produtos em seu setor que acompanharam o
crescimento. São demandas brasileiras pontuais ligadas ao setor químico e de construção. Os
outros produtos mostram que o Brasil tem na China o seu grande fornecedor de maquinários.
São diversos tipos diferentes de máquinas importadas, e em cada setor temos uma grande
variedade.
Por fim é importante destacar o crescimento das importações de ferro e aço processados.
Associado ao dado apresentado anteriormente, de que a indústria do ferro e do aço possuem
valores exportados cada vez menores, temos que a concorrência com a China está tomando
espaço do produto brasileiro rapidamente.
Produtos com Redução nas Importações
Quando olhamos para os dados de maiores reduções, vemos um pequeno numero de
bens presentes. O destaque fica por conta dos produtos do setor SH8546 (Isoladores de qualquer
matéria, para usos elétricos), que são produtos de alta tecnologia e que deixaram de ser
importados. Os outros casos são pontuais, e possivelmente não houve uma queda generalizada
no setor como mostra o setor SH8543 (Máquinas e aparelhos, elétricos, com função própria, mão
especificados nem compreendidos em outras posições do presente capítulo) no qual um produto diminuiu,
enquanto que outro cresceu bastante.
22
4. Impacto do Comércio Brasil-China na Cadeia Produtiva Brasileira
Os dados analisados no primeiro capítulo mostraram que a pauta brasileira de
exportação para a China está cada vez mais concentrada em poucos produtos de baixo valor
agregado. Somando a este fato a informação que a China é o maior parceiro comercial do
Brasil, provavelmente essa relação produz forte impacto na cadeia produtiva brasileira.
O intuito deste capítulo é verificar as características desses impactos, analisando os
setores que ganham e perdem direta e indiretamente com esse comércio, ou seja, a exportação
Brasileira para a China será chamada de demanda direta. Porém, para a produção desses bens
ser viável, são necessários uma série de produtos nacionais que não são computados nos
dados de comércio internacional, como insumos e serviços. Um exemplo é a agricultura, que é
muito demandado pela China, mas que para sua produção utiliza produtos químicos como
fertilizantes e uma logística de transporte e armazenamento intensa, que impacta outros
setores da economia, não apenas o agrário.
No presente capítulo analisaremos os impactos diretos e indiretos da demanda chinesa
(exportação do Brasil para a China) e da demanda dos outros países do mundo. Para tal
utilizaremos a matriz de insumo produto brasileira (IBGE 2005), e fluxos de exportação e
importação do Brasil para o mundo (Aliceweb2), este último dividido em China e Mundo
menos China (chamaremos de Resto do Mundo).
Castilho (2007) utiliza a metodologia de matriz insumo produto para analisar o impacto
do comércio brasileiro com a China sobre o mercado de trabalho. Esta relação, neste aspecto,
foi benéfica, pois mais empregos foram criados devido às exportações, do que empregos
perdidos dadas as importações. Porém, estes empregos criados são de mão de obra de baixa
qualidade.
4.1. Teoria de Matriz de Insumo Produto
Neste tópico utilizaremos a nomenclatura das notas técnicas do IBGE. Existem duas
formas de agregação no sistema de matriz insumo produto, por produtos ou por atividades. O
primeiro possui cento e dez categorias, enquanto que o segundo cinquenta e cinco. No
trabalho será utilizada a agregação por atividades, porém temos primeiro que passar pelo
agrupamento por produtos.
23
O objetivo é descobrir como a demanda chinesa impacta a produção brasileira. Mais
especificamente, se estaria a exportação brasileira para a China levando a uma
desindustrialização do Brasil. Partimos do cálculo da necessidade total de produção, que é
feito através da seguinte fórmula:
𝑔 = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1 . (𝐷. 𝐹𝑛)
onde
g é a produção total do país dividido pelas atividades;
D.Bn é a matriz de coeficientes técnicos diretos atividade por atividade
(𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1 é a inversa de Leontief, que mensura os efeitos diretos e os efeitos
indiretos; E uma matriz quadrada, em suas linhas e colunas estão apresentadas as atividades.
(𝐷. 𝐹𝑛) é o vetor de demandas finais, é um vetor de produtos.
A demanda final será dividida em demanda doméstica e externa (esta última é
equivalente às exportações para o mundo):
𝐷. 𝐹𝑛 = 𝐷𝑑𝑓
+ 𝐷𝑒𝑓
Dividiremos então a demanda externa em duas demandas, demanda chinesa e demanda
do resto do mundo:
𝐷𝑒𝑓
= 𝐷𝐶𝑓
+ 𝐷𝑅𝑀𝑓
Substituindo:
𝑔 = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1 . (𝐷. 𝐹𝑛) = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1. (𝐷𝑑𝑓
+ 𝐷𝑒𝑓
)
𝑔 = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1. (𝐷𝑑𝑓
+ 𝐷𝐶𝑓
+ 𝐷𝑅𝑀𝑓
)
𝑔 = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1. 𝐷𝑑𝑓
+ (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1. 𝐷𝐶𝑓
+ (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1. 𝐷𝑅𝑀𝑓
Desta forma, olharemos para os impactos das demandas chinesa e do resto do mundo na
cadeia de produção brasileira. Analisaremos também suas diferenças e variações ao longo dos
anos 2005, 2008 e 2011.
24
4.2. Impacto do Comércio com a China e com os Outros Países
Para podermos fazer a decomposição desejada, recorremos aos vetores de exportação
encontrados através do Aliceweb2. Esses dados foram coletados a oito dígitos do sistema
harmônico (SH8). A conversão do vetor SH8 para a nomenclatura de produtos da matriz de
insumo produto foi feita através de um conversor fornecido pelo IBGE. Desta forma
encontramos o vetor de demanda do mundo dividido em produtos (𝑃𝐴𝑀𝑛 ). Separamos então
este vetor em outros dois, exportações para a China (𝑃𝐴𝐶𝑛) e para o Resto do Mundo (𝑃𝐴𝑅𝑀
𝑛 ),
agregados em produtos, para os anos n ϵ (2005, 2008, 2011):
𝑃𝐴𝑀𝑛 = 𝑃𝐴𝐶
𝑛 + 𝑃𝐴𝑅𝑀𝑛
O sistema de insumo produto do IBGE possui um vetor de exportações brasileiro
utilizado no cálculo da demanda externa (𝐼𝑃𝑀05). Para verificar se nossa conversão está
coerente, vamos comparar o vetor que encontramos baseado nos dados do Aliceweb2 e este
vetor fornecido por esse sistema. Ao calcular a correlação entre estes vetores (𝐼𝑃𝑀05 𝑒 𝑃𝐴𝑀
05)
encontramos um resultado muito próximo de um (0.9993). Dada esta alta correlação, fazemos
a hipótese de que são iguais. Desta forma espera-se que, se tivéssemos uma matriz de insumo
produto para os anos de 2008 e 2011, os vetores de exportação dessas matrizes também
possuiriam correlação próxima de um. Então os vetores 𝑃𝐴𝑀08 e 𝑃𝐴𝑀
11 representam a demanda
externa para os anos 2008 e 2011.
Temos assim os vetores de demanda final da China e do resto do Mundo para os anos
2005, 2008 e 2011 pois:
𝐼𝑃𝑀𝑛 = 𝑃𝐴𝑀
𝑛 = 𝑃𝐴𝐶𝑛 + 𝑃𝐴𝑅𝑀
𝑛
Esses são os vetores necessários para encontrar os impactos da China e do Resto do
Mundo na cadeia produtiva brasileira, divididos por produtos.
O próximo passo é agregar esses produtos em atividades. Para isso basta somar as
categorias de produtos com os mesmos quatro primeiros números de seu respectivo código (o
código dos produtos possuem seis dígitos, enquanto que o das atividades possui quatro
dígitos). Desta forma encontramos os vetores de exportação do Brasil para a China (𝑋𝐴𝐶𝑛) e
para o Resto do Mundo (𝑋𝐴𝑅𝑀𝑛 ) divididos por atividades (equivalentes aos vetores do modelo
teórico acima𝐷𝐶𝑓 e 𝐷𝑅𝑀
𝑓 respectivamente).
Seguindo nosso modelo, para encontrar o impacto dessas demandas na cadeia produtiva
brasileira devemos pré-multiplicar esses vetores pela inversa de Leontief fornecida pelo
25
sistema de Matriz de Insumo Produto do IBGE:
𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶ℎ𝑖𝑛𝑒𝑠𝑎: 𝑔𝐶𝑛 = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1 ∗ 𝑋𝐴𝐶
𝑛
𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑅𝑒𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑑𝑜 ∶ 𝑔𝑅𝑀𝑛 = (𝐼 − 𝐷. 𝐵𝑛)−1 ∗ 𝑋𝐴𝑅𝑀
𝑛
Apresentamos na tabela vinte os efeitos produtivos internos devido à demanda mundial.
Os dados estão em milhões de dólares. Para um melhor entendimento também apresentamos
esses dados em proporção do total exportado (tabela vinte e um), ou seja, dividimos cada
valor pelo total apresentado em seu ano:
𝑃𝐴2005 = 𝑉𝐴
2005/𝑉2005
𝑃𝐴2005 é o valor proporcional do impacto da exportação em 2005, da atividade A;
𝑉𝐴2005 é o valor bruto do impacto da exportação em 2005, da atividade A;
𝑉2005 é o valor total do impacto da exportação em 2005.
Nas tabelas vinte e cinco e vinte e nove temos esses mesmos dados para a China e para
o Resto do Mundo respectivamente.
A análise dos dados será feita primeiro olhando para grandes grupos de atividades,
depois dentro de cada grupo olharemos para as atividades. Desta forma, inicialmente teremos
um mapa abrangente de como o comércio com a China está impactando a produção brasileira.
Em um segundo momento, teremos esse mapa mais detalhado, ao olhar para as atividades. A
tabela dezessete mostra a composição desses grandes grupos.
4.2.1. 2005
Comércio com o Mundo em 2005
Valor total das exportações brasileiras em 2005 foi de US$ 118,5 bilhões. Deste
número, 36,9% são referentes ao grupo Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos
e Bebidas. Em segundo lugar temos o setor Automobilístico; seguido por Metalurgia;
Maquinários; e Produtos Químicos com, respectivamente, 15%; 12%; 11,41% e 12% do total
26
enviado para outros países (tabela 18).
Temos então um país que, em sua relação com o Mundo, possui uma grande exportação
de produtos primários, mas não que este seja o foco da demanda mundial. Também possuem
peso grande outros produtos de média e alta tecnologia como automóveis e produtos da
indústria química.
Olhando para as atividades dentro dos grupos, temos como destaque Alimentos e
Bebidas com 17,27% do total exportado. Em segundo plano aparecem Agricultura,
Silvicultura, Exploração Florestal; Minério de Ferro; Fabricação de Aço e Derivados;
Máquinas e Equipamentos, Inclusive Manutenção e Reparos; Automóveis, Caminhonetas e
Utilitários (respectivamente 7.37%; 6,16%; 7,66% 5,6%; 5,33% do total).
Ao olhar para os setores dentro dos grupos de destaque, entende-se que o foco da
demanda mundial por produtos brasileiros é nos setores de maior valor agregado. Alimentos e
bebidas são processamentos de bens primários, portanto estão em posições superiores na
cadeia de valor. Olhando apenas para a demanda mundial por produtos brasileiros, em 2005,
encontramos valores grandes em produções com alto valor agregado, independente da
indústria que analisamos.
Esta análise altera um pouco quando olhamos para o total produzido internamente para
satisfazer a esta demanda. Ao olhar também para o impacto indireto, chegamos aos resultados
apresentados na tabela dezenove.
A produção total necessária para satisfazer a esta demanda possui valor US$ 257,4
bilhões, valor 111% maior do que o demandado. Separando este número nos setores
estabelecidos, temos Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas com
28,79% do total produzido, valor menor do que quando olhamos apenas a demanda direta, que
era de 36,9%. Automóveis também reduz sua porcentagem para 9,4%, assim como
Maquinários (7,2%); Metalurgia (11,18%). Produtos Químicos possui um aumento percentual
quando se olha para o impacto total, com 15,43%.
O grande ganho nesta análise de impactos diretos e indiretos é conseguir capturar a
relação das exportações com o setor de serviços. Sua demanda direta é quase nula, porém é
fundamental para a produção dos produtos demandados. Este setor é responsável por quase
19% do valor total produzido a fim de satisfazer a demanda externa. Olhando para as
atividades, destacam-se Eletricidade e Gás, Agua, Esgoto e Limpeza Urbana com 3,4% do
impacto total; Comércio com 3,8% do total; e Transporte e Armazenagem com 4% do total.
Este resultado mostra que a competitividade de uma indústria não está apenas em sua
produtividade, mas também de toda logística por trás de seu produto. Para disputarmos
27
mercado de igual para igual, é fundamental trabalharmos muito bem com essas atividades
citadas acima, diminuindo os custos de transporte, energia e comércio (aumentando suas
produtividades).
Este cenário pintado pelos últimos dados apresentados mostra um país com sua
produção competitiva em produtos Alimentícios, Agrícolas e de extração, além de indústria de
média e de alta tecnologia com os produtos da linha branca e aço; e automóveis
respectivamente. Por trás desta cadeia de produção temos um setor de serviços presente,
responsável por parte da produção e distribuição destes produtos. Também é importante
enfatizar o crescimento da indústria química ao analisar os impactos indiretos. Esta é
responsável por produtos de alta tecnologia, e que tem na relação com a China um parceiro
importante, mesmo que indireto.
Comércio com a China em 2005
As exportações para a China movimentaram em 2005 US$ 6,8 bilhões, representando
5,7% do total exportado. A tabela vinte e dois divide esse número entre as atividades. Olhando
para os setores agregados, US$ 4,8 bilhões foram relacionados a Produtos Primários e
Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas, 71% do total. Metalurgia conta por 9% enquanto
que Maquinários 4%; Têxteis, Vestuário e Calçados conta por outros 4% e Produtos de
Madeira, Celulose e Derivados 6% deste valor exportado (tabela 20).
O comércio é predominantemente baseado em produtos primários. Por causa de Aço e
Derivados temos outro setor importante além desse, com um valor agregado um pouco maior.
Ao olhar para as atividades dentro do Setor Primário, vemos que US$ 3,5 bilhões são
referentes a Agricultura, Silvicultura e Extração Florestal, e Minério de Ferro. Dentro deste
setor as grandes atividades são referentes a produtos com baixo valor agregado, na base de
sua respectiva cadeia de valor. Porém, vamos olhar para os impactos indiretos para podermos
entender o impacto total desta relação.
Os seis bilhões de dólares de impactos diretos geraram um impacto total de US$ 13,7
bilhões em 2005. O setor de serviços se mostra importante com 20% do total. Esta
porcentagem é um pouco maior do que a gerada no comércio com o mundo. Provavelmente,
em média, o padrão de comércio com a China seja mais dependente do setor de serviços do
que o padrão de comercio com o resto do mundo (veremos isso na comparação com o
comércio com o Resto do Mundo).
28
O setor mais importante é Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e
Bebidas com US$ 6,25 bilhões (45,67% do total exportado para a China). Dentro deste setor
duas atividades se destacam: Agricultura, Silvicultura e Exploração Florestal com 16,01% e
Minério de Ferro com 14,8%. Petróleo também é bastante impactado com 5,82% e Alimentos
e Bebidas com 4,82% do total exportado para a China. Outros setores importantes são
Químico com 12,11%; Maquinário 12%; e Metalurgia com 8,55%. Estes dados estão
discriminados na tabela 21.
Importante destacar, mais uma vez, o impacto deste comércio na Indústria Química.
Foram demandados pela China US$ 197 milhões (3% do total demandado) e a produção
química para atender à demanda total chinesa foi de US$ 1,657 bilhão (12,11% do impacto
total causado por esta demanda). Este item ilustra a importância de se estudar os impactos
indiretos. Apesar de em um primeiro momento, olhando apenas para os dados de demanda
direta, a China não exercer nenhuma influencia sobre a indústria química, indiretamente esta
demanda possui um peso grande sobre esta indústria. É necessário muito cuidado para se
avaliar corretamente os impactos indiretos ao fazer planejamento econômico.
A relação do Brasil com a China em 2005, no que tange as exportações, é
predominantemente focada em produtos primários, e alguns derivados de baixo valor
agregado. Porém esta demanda possui fortes impactos na cadeia produtiva interna brasileira,
tendo como destaques Produtos Químicos, Fabricação de Resinas e Elastômeros, Defensivos
Agrícolas e grande parte das atividades no setor de Serviços.
Comércio com o Resto do Mundo em 2005
O comércio do Brasil com os países do mundo que não a China possui um padrão
diferente ao comércio com a China para o ano de 2005. O total exportado foi de US$ 111,7
bilhões. Deste total 35% (US$ 38,9 bilhões) foram relacionados ao grupo Produtos Primários
e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas. Os grupos Produtos Químicos; Metalurgia;
Maquinários; e Automotores representaram 11%; 12%; 12%; 16% da demanda total do Resto
do Mundo (tabela 22).
Esta demanda, apesar do grupo Produtos Primários se destacar, apresenta certa
homogeneidade entre os setores dos vários grupos. A única atividade que se destaca é
Alimentos e Bebidas, com um valor exportado de US$ 20 bilhões (18% do total exportado),
que dentro do setor Produtos Primários é um dos mais tecnológicos, estando nas camadas
29
mais altas de sua cadeia de valor.
Em um segundo patamar, acima de 5% do total exportado, temos Agricultura,
Silvicultura e Extração Florestal (6,3%); Fabricação de Aço e Derivados (7,65%); Máquinas e
Equipamentos (5,8%) e Automóveis, Caminhonetas e Utilitários (5,6% do total exportado).
Estas contas possuem um valor tecnológico alto e diversificado. Vamos olhar o que ocorre
quando analisamos o impacto total.
Ao ver os impactos diretos e indiretos (tabela 23), para atender a esta demanda, foram
produzidos um total de US$ 243,7 bilhões. Destes 27% foram produzidos em Produtos
Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas, enquanto que 15,6% são referentes à
indústria Química, 11,3% Metalurgia; e Maquinário é responsável por 7,4% do efeito total.
Automotores também possuem grande volume com US$ 24 bilhões (quase 10% do efeito
total) e o valor de produção no setor de serviços para a produção desta demanda foi de US$
46 bilhões, 18,9% dos 243,7 bilhões produzidos.
Este valor produzido pelo grupo Serviços para atender à demanda do Resto do Mundo é
menor do que a produção de serviços necessários para produzir a demanda chinesa, o que nos
leva a crer que o perfil de demanda chinesa impacta mais este setor do que o perfil do resto do
mundo.
As principais atividades impactadas (impacto acima de 5%) foram: Agricultura,
Silvicultura e Exploração Florestal; Alimentos e Bebidas; Refino de Petróleo e Coque;
Fabricação de Aço e Derivados.
Em um segundo plano, com um impacto entre 3% e 5% do impacto total temos:
Petróleo e Gás Natural; Minério de Ferro; Produtos Químicos; Máquinas e Equipamentos,
Inclusive para Manutenção e Reparos; Peças e Acessórios para Veículos Automotores;
Eletricidade e Gás, Agua, Esgoto e Limpeza Urbana; Comércio; Transporte e Armazenagem.
Comparação do Comércio com a China e com o Resto do Mundo em 2005
Vimos que as demandas da China e do Resto do Mundo são semelhantes, porém esta se
mostra um pouco mais inclinada a produtos mais processados como alimentos e bebidas,
enquanto que a demanda Chinesa se pauta por produtos em estágios menores de tecnologia.
Ao olhar para a correlação entre os vetores de efeitos totais em 2005 para a China e o
Resto do Mundo chegamos a 0,623, um número que mostra a existência de uma alta
30
correlação entre os efeitos totais. Este número nos faz imaginar se o efeito do comércio com a
China é estatísticamente diferente do efeito resultante do comércio com o Resto do Mundo.
Faremos então a seguinte regressão:
𝑄𝐶ℎ𝑖𝑛𝑎,𝑖𝑡 = 𝛼𝑡 + 𝛽 ∗ 𝑄𝑅𝑀,𝑖
𝑡 + 𝑒𝑡
i é a Atividade;
t ϵ (2005, 2008, 2011).
Com esse exercício temos o intuito de verificar o quanto o impacto da demanda da
China é explicada pelo efeito da demanda do Resto do Mundo. Caso 𝛽 seja igual a 1, temos
que um efeito é igual ao outro, ou seja, China e Resto do Mundo possuem resultados do
comércio semelhantes. O resultado deste exercício é apresentado no fim do trabalho, em
resultados das regressões.
O gráfico apresenta três outliers, os três referentes às atividades Agricultura, Silvicultura
e Exploração Florestal; Minério de Ferro; Alimentos e Bebidas. Os dois primeiros tendo a
China como responsável do numero fora dos padrões e o terceiro sendo afetado pelo Resto do
Mundo de maneira desproporcional.
Ao rodar a regressão temos um intercepto baixo, com valor quase zero. O coeficiente
beta é um pouco menor do que um, porém ao fazer o teste de hipótese 𝐻0: 𝛽 = 1 não
conseguimos rejeita-lo (usamos o teste de Wald).
O resultado desta regressão nos diz que ambos os efeitos totais na produção brasileira
possuem o mesmo padrão. Este resultado significa que os efeitos totais do comércio com a
China e com o Resto do Mundo são estatisticamente iguais.
E muito importante lembrar que estamos analisando aqui apenas dados da exportação
brasileira. Para uma conclusão completa é necessário estudar também os efeitos das
importações. Porém, ao olhar para as exportações, chegamos a um resultado não intuitivo.
4.2.2. 2008
Vamos agora analisar os impactos das exportações do Brasil para o Mundo, China e
Resto do Mundo no ano de 2008. Utilizaremos os vetores de exportação para esses países,
31
neste ano, encontrado no aliceweb2 e preparado conforme já descrito. A matriz de insumo
produto continua sendo a de 2005, ou seja, fazemos a hipótese de que a função de produção
brasileira em 2008 é a mesma da função de produção em 2005. Essa hipótese é forte,
consequentemente os resultados não são tão robustos quanto os que encontramos para o
comércio em 2005. Fazemos esse exercício com o objetivo de termos uma ideia de como está
mudando o padrão do comércio ao longo do tempo. Desta forma esses resultados devem ser
vistos como algo a se prestar atenção, e ter em mente quando discutir as mudanças do nosso
comércio.
Comércio com o Mundo em 2008
Em 2008 a demanda mundial de produtos brasileiros foi de cento e noventa e oito
bilhões de dólares. Por sua vez, a produção brasileira voltada para atender a esta demanda
gerou uma produção total de quatrocentos e vinte e quatro bilhões de dólares. Deste total,
cento e quarenta bilhões foram relacionados a produtos Primários e Derivados Incluindo
Alimentos e Bebidas, de baixo valor agregado, correspondendo a 33,11% do valor total.
Produtos Químicos são responsáveis por 12,6% e Metalurgia 11,6%. O setor automobilístico é
responsável por 9,4% destes quatrocentos e vinte bilhões produzidos, e Serviços 18,94%. a
produção de Maquinário é impactada em menor intensidade com 6,1% do total.
Dentro destes setores temos como destaque Alimentos e Bebidas com 10,68%;
Agricultura, Silvicultura e Extração Florestal com 7,77%; Petróleo e Gás Natural 5,82%;
Refino de Petróleo e Coque 5,42% e Fabricação de Aço e Derivados 5,94%. Estas são
atividades com valores acima de 5% do total impactado como podemos ver na tabela vinte e
um. Entre 3% e 5% de efeito temos: Minério de Ferro; Produtos Químicos; Máquinas e
Equipamentos Inclusive Manutenção e Reparos; eletricidade e Gás, Agua, Esgoto e Limpeza
Urbana; Comércio; e Transporte e Armazenagem.
Este cenário nos remonta a um comércio focado em produtos do setor Primários e
Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas, com um pouco de produtos demandados com
média e alta tecnologia. Serviços Básicos são utilizados para tornar possível essa produção.
32
Comércio com a China em 2008
Em 2008 a demanda chinesa foi de US$ 15,5 bilhões de dólares (8% do total
exportado), sendo 83,7% referente ao grupo Primários e Derivados Incluindo Alimentos e
Bebidas. Produtos de Madeira é responsável por 5% do valor total. Os outros grupos possuem
valor menor a 5%. Dentro deste primeiro grupo, os setores Agricultura, Silvicultura e
Exploração Florestal; e Minério de Ferro se destacam com 32,3 e 30,3% respectivamente.
Olhando para esses valores relativos, comparando com o ano de 2005, há uma concentração
na pauta de exportação para a China em torno desses produtos, condizente com o que vimos
no capítulo anterior.
Este valor demandado gerou um valor total produzido de US$ 32,4 bilhões. Destes,
quase 53% são referentes a produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas,
produtos Químicos são responsáveis por 11,7% do impacto total enquanto que Metalurgia
compõe 5% e Serviços 19,71% do efeito total.
As principais atividades associadas a esses setores são Agricultura, Silvicultura e
Extração Florestal com 19,69%; Petróleo e Gás Natural com 7,2%; e Minério de Ferro 17,2%.
Estas são as atividades com mais de 5% de impacto total. Repare que são exclusivamente
referentes a Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas.
Quando olhamos para atividades que impactaram entre 3% e 5% encontramos
representantes de outros setores: Alimentos e Bebidas 4,84%; Celulose e Produtos de Papel
3,24%; Refino de Petróleo e Coque 3,75%; Produtos Químicos 3,97%; Eletricidade e Gás,
Água, Esgoto e Limpeza Urbana 3%; Comércio 3,15%; e Transportes e Armazenagem 4,92%.
Como em 2005, os grupos Químico e Serviços ganham destaque ao analisar os efeitos
diretos e indiretos dessa demanda, e este valor relativo se mantém constante ao longo destes
anos.
Comércio com o Resto do Mundo em 2008
Em 2008 foram demandados US$ 181 bilhões de produtos brasileiros pelos países do
mundo que não China. Destes, quase US$ 39 bilhões foram referentes a Produtos Primários e
Derivado (35%). A indústria Química teve sua parcela no valor de US$ 24,7 bilhões (12%),
enquanto que Metalurgia conta por US$ 22,4 bilhões; Maquinários US$ 17,9 bilhões; e
Automotores US$ 24,4 bilhões (respectivamente 12%; 10%; 13% do total).
33
Esta demanda impactou a produção brasileira em US$ 391,7 bilhões em 2008. As
principais atividades impactadas foram Alimentos e Bebidas com 11,16%; em seguida temos
Agricultura, Silvicultura e Extração Florestal com 6,8%; Fabricação de Aço e Derivados é
impactada por 6,2% do total; enquanto que Petróleo e Gás e Refino de Petróleo e Coque são
impactados por, respectivamente, 5,71, 5,55%, do total. Transporte e Armazenagem 4,09%
aparece em um segundo planos, junto com Minério de Ferro com 3,79%; Produtos Químicos
3,9%; e Peças e Acessórios para Veículos Automotores com 3,14% (esses dados estão na
tabela vinte e nove). No ramo de serviços, Eletricidade e Gás, Agua, Esgoto e Limpeza
Urbana (3,42%); Comércio (3,63%); e Transporte e Armazenagem (4,09%) figuram entre as
atividades mais demandadas para a produção da exportação para o Resto do Mundo.
As exportações para o Resto do Mundo causaram um impacto diferente do que vimos
no caso da demanda chinesa. Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas
aparece destoante como setor mais impactado. Dentro deste setor a atividade Alimentos e
Bebidas é a mais impactada, seguida por Agricultura. Porém, os setores Metalurgia, Químico,
Automotores e Maquinários não são negligenciáveis, assim como o setor de Serviços. Todos
estes apresentam alguma atividade figurando entre as principais atividades demandadas. E
claro que este comércio, para este ano, atinge vários níveis de produção, consequentemente
vários níveis de valor agregado.
Comparação do Comércio com a China e com o Resto do Mundo em 2008
Os dados analisados mostram um padrão de comércio diferente, e consequente impacto
na cadeia produtiva brasileira diferente em 2008. A demanda chinesa é mais pontual, focada
em produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas de baixo valor agregado.
Essa demanda gera um efeito grande em outras atividades, principalmente Produtos
Químicos, e Refino de Petróleo; Transporte e Armazenagem, Comércio e Eletricidade e Gás,
Agua, Esgoto e Serviços de Limpeza. Outros serviços mais complexos também são
demandados como Intermediação Financeira e Serviços de Informação.
A demanda do resto do mundo, e seus efeitos, são mais fragmentados, e de maior valor
agregado. Alimentos e Bebidas é a atividade mais impactada. Dentro do setor Primário e
Derivados, esta é uma das atividades com maior valor agregado. Também são impactadas
outras atividades nos mais diversos setores, sendo um comércio com maior penetração na
cadeia produtiva brasileira.
34
Ao fazer o exercício das correlações entre os vetores de efeito total da China e do Resto
do Mundo, encontramos para 2008 o valor de 0,619, ou seja, quase idêntico ao encontrado
para 2005. Porém, se fizermos a correlação entre os vetores de efeitos totais do Resto do
Mundo em 2008 e efeitos totais da demanda Chinesa em 2005 este valor é de 0,665, o que
sugere que o padrão de comércio do Brasil com o Resto do Mundo está se aproximando do
padrão de comércio com a China. Quando olharmos para os dados de 2011 tentaremos ver se
essa tendência se mantêm.
Também fizemos uma regressão para este ano, tendo como pontos as atividades, e suas
coordenadas são os valores proporcionais de impacto total. Temos os mesmos outliers que o
ano de 2005. A constante continua com valor próximo a zero e o beta de 2008 também é
próximo de um. Ao fazer o teste de Wald para verificar se o beta é igual a um, falhamos em
rejeitar a hipótese nula, ou seja, estatisticamente não conseguimos dizer que o beta é diferente
de um. Mais uma vez temos um indicativo de que não existe diferença entre os dois tipos de
comércio.
4.2.3. 2011
Comércio com o Mundo em 2011
Em 2011 foram exportados para o Mundo um total de US$ 256 bilhões. Este valor
gerou uma produção total (direta e indireta) de US$ 540,8 bilhões. 56,7% da demanda foram
de Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas, enquanto que 10,8% são
referentes a produtos Químicos, 9,29% Metalurgia e 6,7% Maquinários. 8,9% desse valor foi
em exportação de Automotores. Temos então que o padrão de exportações brasileiras totais é
predominantemente de Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas, que
possuem pouco valor agregado.
O impacto desta demanda na produção brasileira se dividiu da seguinte forma: 40% em
Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas; 15% em Produtos Químicos;
9,1% em Metalurgia, 4,85% em Maquinários, 6% na indústria Automotora e 19,67% no setor
de Serviços. Aqui temos um quadro mais homogêneo, mas ainda assim com grande
predominância do setor primário.
Olhando para as atividades, as mais impactadas (acima de 5% do valor total do impacto)
estão: Agricultura, Silvicultura e Extração Florestal (8,9%); Petróleo e Gás Natural (6,5%);
35
Minério de Ferro (8,9%); Alimentos e Bebidas (11,21%); e Refino de Petróleo e Coque
(5,08%).
Em um segundo patamar (entre 3% e 5% do impacto total) estão as seguintes atividades:
Produtos Químicos (4%); Fabricação de Aço e Derivados (4,67%); Eletricidade e Gás, Agua,
Esgoto e Limpeza Urbana (3,46%); Comércio (3,48%) e Transporte e Armazenagem (4,46%).
Esses valores apresentam um cenário exportador de um país com forte competição
externa em produtos primários e algumas de suas derivações, além de alguns pontuais itens
em outras áreas. Porém esta demanda possui um forte impacto interno distributivo, apesar de
aparentar ser um comércio de poucos produtos, ele movimenta indiretamente as mais variadas
atividades, sendo as do setor de serviços as mais emblemáticas desse processo.
Comércio com a China em 2011
As exportações para a China movimentaram US$ 44,3 bilhões, representando 17% do
total exportado. Deste valor 89% foi referente a Produtos Primários e Derivados Incluindo
Alimentos e Bebidas, sendo 25% de Agricultura, Silvicultura e Extração Florestal; 45% em
Minério de Ferro; 11% em Petróleo e Gás Natural; e 6% de Alimentos e Bebidas. Podemos
afirmar que para este ano a demanda chinesa se restringiu a este tipo de produto, sendo as
outras atividades muito pouco requisitadas.
Esta demanda causou um impacto de US$ 86,6 bilhões, quase o dobro do que foi
demandado. Deste valor temos 55,5% referentes a Produtos Primários. As principais
atividades em produto deste setor foram Agricultura, Silvicultura e Extração Florestal com
15,2%; Petróleo e Gás 7,7%; e Alimentos e Bebidas 4,6%.
Produtos Químicos possuíram valor de produção de US$ 9,3 bilhões, representando
10,7% do total. Dentro deste setor se destacam Refino de Petróleo e Coque (4%) e Produtos
Químicos (3,22%).
O setor de Serviços sofreu um efeito de US$ 18,3 bilhões, 21,16% do efeito total.
Eletricidade e Gás, Agua, Esgoto e Limpeza Urbana; Comércio; Transporte e Armazenagem;
Intermediação Financeira e Seguros; e Serviços de Informação foram as principais atividades
deste setor (respectivamente 3,1%; 3%; 5,5%; 2,7%; e 2,4% do efeito total).
As exportações para a China são predominantemente de produtos Primários e Derivados
Incluindo Alimentos e Bebidas. Seus impactos indiretos não são tão concentrados. Grande
parte está ainda neste setor, porém surgem como atividades dependentes dessa relação
36
algumas no setor químico e no setor de serviços.
Comércio com o Resto do Mundo em 2011
As exportações para o resto do mundo foram de US$ 211,7 bilhões em 2011. Este valor
se dividiu principalmente entre os setores Produtos Primários e Derivados Incluindo
Alimentos e Bebidas (50%); Químico (11%); Metalurgia (11%); Maquinário (8%) e
Automotores (10%). As principais atividades demandadas foram Agricultura (9%); petróleo e
Gás Natural (8%); Minério de Ferro (10%); Alimentos e Bebidas (20%); Fabricação de Aço e
Derivados (6%); Máquinas e Equipamentos (5%).
Esta demanda causou um impacto direto e indireto na produção valorado por US$ 454,2
bilhões. Produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas foram responsáveis
por 36,3% deste valor, enquanto que Produtos Químicos, Metalurgia; Maquinários;
Automotores e Serviços corresponderam a 15,6%; 10%; 5,4%; 6,8% e 19,38%
respectivamente. As principais atividades que sofreram efeito desta demanda foram:
Agricultura, Petróleo e Gás Natural; Minério de Ferro; Alimentos e Bebidas; Refino de
Petróleo e Coque; Fabricação de Aço e Derivados. Estas todas produziram cada uma mais de
5% do total produzido (direta e indiretamente).
Em um segundo plano vemos as seguintes atividades (3% a 5% da produção): Produtos
Químicos; Máquinas e Equipamentos; Eletricidade e gás, Agua, Esgoto e Limpeza Urbana;
Comércio; e Transporte e Armazenamento.
Repare que os dados apresentados neste tópico são muito semelhantes aos apresentados
pelo comércio do Brasil com a China em 2005. Temos uma relação pautada fortemente por
produtos Primários e Derivados Incluindo Alimentos e Bebidas de baixo valor agregado, o
setor químico é intenso, talvez por ser muito necessário para produção dos bens previamente
citados, serviços também é um setor importante e metalurgia aparece por causa do Aço
exportado.
Comparação do Comércio com a China e com o Resto do Mundo em 2011
Vemos cada vez mais uma especialização dos impactos dos dois comércios. Na relação
com a China temos um movimento de especialização da demanda pelas atividades Minério de
37
Ferro e Agricultura, Silvicultura e Exploração Florestal, Além de Petróleo e Gás Natural. No
caso da demanda do Resto do Mundo, também está ocorrendo uma especialização nessas
atividades, além de Alimentos e Bebidas.
Os vetores de efeitos totais do comércio com o Resto do Mundo e com a China
mantiveram, ao longo dos anos estudados, a mesma correlação de 0,62, o que indica que o
movimento em ambos os padrões foi similar.
Interessante notar que a correlação entre os vetores do Resto do Mundo em 2011 e o
vetor da China em 2005 é de 0,727. Se lembrarmos de que a comparação entre os vetores
Resto do mundo em 2008 e da China em 2005 era de 0,665, observamos que ao longo dos
anos estudados o padrão do comércio do Brasil com o Resto do Mundo está se aproximando
do padrão de comércio do Brasil com a China em 2005. Isso nos sugere que o Brasil, devido
às suas políticas industriais e de comércio internacional, está estabelecendo um padrão de
comércio de equilíbrio, e que o comércio com a China e com o Resto do Mundo está
convergindo para este equilíbrio, que envolve uma grande concentração em commodities.
Fazemos o exercício da regressão também para esse ano. O resultado deste estudo
mostra que o coeficiente β é próximo de um, e ao fazer o teste de hipótese, assim como nos
outros anos, não rejeitamos a hipótese nula de que esse beta é igual a um. Desta forma, temos
que, assim como em 2005 e 2008, o padrão de efeitos dos comércios com a China ou com o
Resto do Mundo é semelhante.
38
5. Oportunidades de Negócios entre Brasil e China
Vimos até agora como o comércio entre Brasil e China evoluiu ao longo dos anos, e
seus impactos na cadeia produtiva brasileira. Estabelecemos que existe convergência nas
exportações para produtos primários e de baixa e média tecnologia, com alguns produtos
esparsos de alta tecnologia. Do lado da importação, demandamos maquinários e automóveis
cada vez mais. Vimos também que essa convergência gera os mais diversos, em indústrias
que, a princípio, não são afetadas por este comércio.
Este capítulo possui o objetivo de apresentar alguns produtos que possuem potencial de
troca, ou seja, alguns mercados a serem explorados, aproximando mais esses dois países. Para
tal utilizaremos o índice de vantagem comparativa revelada. Com ele conseguimos medir
quais são os produtos que o Brasil consegue produzir de maneira competitiva em relação ao
mundo. O mesmo será feito para a China. Este índice será calculado para duas categorias de
produtos, a dois e a seis dígitos do sistema harmônico (HS2 e HS6). A primeira é mais
agregada, chamada de capítulos. A segunda é bem fragmentada, chamada de subposição.
Depois de analisar esses dados, entraremos no tópico de possíveis trocas. Primeiro
olharemos para os produtos que o Brasil exporta de forma competitiva, procuraremos quais
destes produtos a China importa (de algum parceiro). Então procuraremos, dentro desses bens,
aqueles que o Brasil não exporta para a China, ou o faz de maneira reduzida. A estes daremos
o nome de potenciais de exportação. Faremos então o mesmo exercício do ponto de vista
chinês, e encontraremos os potenciais de exportação chinesa para o Brasil.
Os dados utilizados nesta seção são do COMTRADE e do Aliceweb2. Selecionamos
dados de exportação, classificados pelo sistema harmônico, da China e do Brasil para o
Mundo e entre si, além das exportações totais mundiais que serão necessários para o calculo
do índice de Vantagem Comparativa Revelada (RCA) apresentado a seguir:
𝑅𝐶𝐴𝑘𝑖 =
𝑋𝑘𝑖 𝑋𝑖⁄
𝑋𝑘 𝑋⁄
Onde
𝑋𝑘𝑖 - Exportação do produto k pelo país i;
𝑋𝑖 – Exportação total do país i;
𝑋𝑘 – Exportação mundial do produto k;
𝑋𝑘 – Exportação mundial total.
39
Este índice possui no denominador a intensidade de trocas do produto k no comércio
mundial. No numerador temos a intensidade das trocas do mesmo produto k na pauta de
exportação do país i. Desta forma, os produtos do país i cujo índice resultar em um valor
acima de um, possuem vantagem comparativa revelada frente ao mesmo produto dos outros
países.
Os gráficos 5.a e 5.b apresentam os RCA’s calculados para o Brasil e para a China, a
dois dígitos. No eixo x estão apresentados os códigos dos capítulos, cuja legenda está
apresentada na tabela 41 (em ordem crescente). Vemos uma clara distinção dos dois países no
que tange este índice. O Brasil possui uma estrutura produtiva competitiva em produtos mais
associados a bens primários, enquanto que a China se especializa em produtos associados a
manufaturas.
Vamos olhar agora para essas características produtivas em cada país. Então
procuraremos complementariedades.
5.1 RCA Brasil
Começamos a análise olhando para dados agregados, classificados de acordo com o
sistema harmônico a dois dígitos. Neste caso, das noventa e sete classificações a dois dígitos
do sistema harmônico, o Brasil possui trinta produtos com valor RCA acima de um, ou seja,
trinta produtos que o Brasil possui vantagem comparativa frente ao mundo (para os dados em
2011). Estes produtos são mais concentrados em bens relacionados a produtos primários,
como podemos ver no gráfico 5.
Os quinze produtos, a dois dígitos, que o Brasil que possui maior vantagem comparativa
estão apresentados na tabela 30. Estes bens apresentam o que os gráficos haviam mostrado, e
são condizentes com o que vimos nos capítulos anteriores. As exportações brasileiras, tanto
para a China como para o Mundo, se pautam bastante em produtos situados em algum estágio
de cadeias de valor que têm como base algum produto primário (normalmente estando em um
estágio mais inicial desta cadeia). Também aparecem produtos químicos, outro setor forte na
pauta de exportação brasileira.
Apenas três produtos que não possuíam vantagem comparativa em 2007 passaram a ter
em 2011, mas ainda assim com um valor quase igual a um. Vamos abrir o valor exportado
destes três produtos, subdividindo-os em quatro, seis e oito dígitos a fim de ver se o bem
40
responsável por esse crescimento. O resultado é apresentado na tabela trinta e dois.
Começamos a análise pelo produto de SH2_ 14 - Matérias para entrançar outros
produtos de origem vegetal e prodorigvegetal, não especificados nem compreendidos em
outros capítulos. Deste produto foram exportados 16,4 milhões de dólares em 2011. Ao
dividir este produto em subprodutos, vemos que o produto SH8 14042010 - Línteres de
algodão, em bruto é responsável por quase a totalidade deste montante. Este produto é uma
fibra, de curto comprimento, que envolve a semente do algodoeiro. Ela é utilizada para
produzir pólvora sem fumaça e têxteis artificiais.
O produto SH2_ 99 - Transações especiais possui valor exportado de cinco bilhões de
dólares. Olhando mais de perto, a oito dígitos temos que essa conta é referente a combustíveis
e lubrificações para aeronaves e embarcações. Provavelmente temos o setor de combustíveis
da Petrobrás presente nestes itens de alta tecnologia.
Por fim apresentamos o produto SH2_ 83 – Obras Diversas de Metais Comuns. Foram
exportados S$ 866 milhões de dólares em 2011. Ao olhar até oito dígitos vemos que a maior
parte deste montante é referente ao produto SH8_ 83071090 – Outros Tubos Flexíveis de
Ferro ou Aço (US$ 621 milhões). Temos aqui outro produto com um valor tecnológico alto.
Vamos olhar agora os produtos que apresentaram o movimento contrário, que deixaram
de possuir vantagem comparativa revelada (tabela trinta e três). São, no total, nove produtos
que a princípio não possuem um valor tecnológico muito alto. Interessante notar que o bem de
código SH2_ 64 - Calçados, Polainas e Artefatos Semelhantes, e Suas Partes está entre os
produtos apresentados. Por ter gerado tanto debate nos últimos anos, faremos o mesmo
exercício feito na tabela três.
Temos nesta conta um movimento claro de queda nas exportações de sapatos de couro
(SH6 640399) e transferência de parte desta produção para sapatos de plástico ou borracha
(SH6 640299). Temos no Brasil uma das melhores produções de couro do mundo, com grande
vantagem comparativa revelada na exportação deste produto, como vemos na tabela trinta.
Apesar de a matéria prima ser barata, outros custos aparecem deixando o produto sapatos de
couro pouco competitivo.
HS6
Vamos olhar para dados mais fragmentados, para os produtos classificados de acordo
com o sistema harmônico a seis dígitos (HS6). São no total quase cinco mil produtos
exportados pelo Brasil em 2011, nesta classificação. Destes, o Brasil possui vantagem
41
comparativa revelada em quinhentos e quarenta e sete produtos.
A tabela trinta e cinco apresenta os quinze produtos brasileiros com maior RCA. O
primeiro é Ferronióbio, uma liga de ferro e magnésio muito resistente, ou seja, de alta
tecnologia. Também associado à metalurgia, aparece entre os quinze primeiros o produto de
código SH6 720120. Deste capítulo 72 (Ferro fundido, ferro e aço) temos 167 produtos sendo
exportados a seis dígitos (SH6). Destes, 34 possuem RCA maior do que um em 2011.
O capítulo (SH2) que possui maior número de bens a seis dígitos (ou seja, o número de
bens com seis dígitos que possuem os dois primeiros dígitos iguais) com RCA maior do que
um é o SH2 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos
e suas partes) com cinquenta produtos a seis dígitos com RCA maior que um. Em média esses
produtos apresentam um RCA igual a 3,8. Outro capítulo com vários bens a seis dígitos com
RCA maior que um é SH2 29 (Produtos químicos orgânicos) com trinta e nove produtos e
média de RCA 4,85.
Na tabela quarenta e dois temos esses dados para os dez capítulos com maior número de
bens a seis dígitos com RCA maior que um. Aqui encontramos a primeira grande diferença
frente ao estudo feito até agora. Dois capítulos, 84 e 87 aparecem como importantes para a
exportação brasileira. Essa relevância não foi vista no comércio com a China, apenas no
comércio com o Resto do Mundo no capítulo dois. Provavelmente existirão produtos destes
grupos que aparecerão nas possibilidades de negócios entre os dois países.
Dos quinhentos e quarenta e sete produtos que o Brasil possui vantagem comparativa
revelada em 2011, cento e cinquenta e dois são novos produtos incorporados a esta categoria
desde 2007. Destes, onze pertencem ao capitulo 84, nove ao capítulo 29 e oito ao 28.
Em 2007 existiam 868 produtos que o Brasil possuía vantagem comparativa revelada, e
neste período trezentos e cinquenta e três produtos deixaram de possuir vantagem
comparativa revelada frente a outros países do mundo. Destes trinta e três pertenciam ao
capítulo 72; vinte e oito ao capítulo 84; e vinte e cinco pertenciam ao capítulo 29. Percebemos
que esses capítulos são os mais recorrentes no trabalho inteiro. São produtos que tem a China
como uma grande concorrente.
Vamos agora olhar para as exportações chinesas. Veremos o que elas nos revelam sobre
seu padrão produtivo.
42
5.2 RCA China
Os mesmos cálculos foram feitos para a China utilizando dados do COMTRADE.
Como visto nos gráficos 1.a e 1.b, o perfil dos produtos com RCA maior do que um é
diferente do quadro brasileiro. Na tabela trinta e seis temos os quinze produtos chineses com o
maior RCA em 2011 a dois dígitos (SH2). Os produtos são manufaturados de baixa tecnologia
como guarda-chuvas e brinquedos; têxteis; e produtos de mais alta tecnologia como veículos
para vias férreas.
Olhando para 2007, os quinze bens com maior RCA são os mesmo que em 2011, só
alterando posições entre eles. Isso é sinal de uma economia com produção especializada, em
equilíbrio. Vamos ter que olhar para dados mais fragmentados para capturar variações.
A seis dígitos são dois mil e sessenta e nove produtos chineses que possuem RCA maior
do que um em 2011. Os principais capítulos em quantidade de bens a seis dígitos (tabela
quarenta e três) são referentes a maquinários, têxteis e químicos.
Desses mais de dois mil produtos, trezentos e quarenta e oito possuíam RCA menor que
um em 2007, ou seja, ao longo deste tempo esses produtos adquiriram a característica de
vantagem comparativa relativa frente à produção dos mesmos bens de outros países. Destes,
quarenta e oito possuíam 84 como dois primeiros dígitos, vinte e cinco pertenciam ao capítulo
85 e vinte e quatro ao capítulo 29.
Na tabela trinta e sete apresentamos os quinze produtos com maior RCA em 2011,
dentre os que, em 2007, possuíam RCA menor que um, ou seja, os produtos que a China
passou a ter vantagem comparativa revelada neste período. Por essa tabela conseguimos
capturar parte do movimento tecnológico nas exportações chinesas. Temos em sua maioria
produtos de metalurgia com alta especificidade, além de compostos químicos que
normalmente possuem alta tecnologia agregada. Também aparecem tecidos e processamentos
de madeira, que estão em um nível intermediário em suas respectivas cadeias de valor.
Do outro lado, temos 232 produtos que deixaram de ter vantagem comparativa revelada
ao longo do tempo estudado. Observamos vários produtos químicos e de metalurgia, o que
evidencia o movimento de especialização. Porém não conseguimos ver mudança tecnológica,
pois os produtos que deixaram de ser ter vantagem comparativa são semelhantes ao produtos
que passaram a ter esta característica.
43
5.3 Exportações Brasileiras Potenciais
Vamos agora procurar bens que apresentem oportunidades de negócios. Definiremos
que um bem possui oportunidade de negócio quando a produção brasileira deste bem possui
RCA >1; e a produção chinesa possui RCA<1. Também há a necessidade da China importar
este bem de outro país. Estamos procurando então bens que o Brasil exporta pouco para a
China (menos de 5% do valor que a China importa desse bem), que tenha RCA > 1, e que a
China importe de outros países pelo menos US$ 50 milhões.
Com esse filtro encontramos um total de cento e vinte e sete produtos a serem
exportados pelo Brasil para a China. Na tabela trinta e nove apresentamos, dentre estes todos,
os quinze produtos com maior valor importado pela China. São produtos ligados à extração,
madeira, ou químicos. Pelo montante importado por este país de alguns produtos, é provável
que a exportação pelo Brasil de tais produtos não seja possível devido à falta de oferta. A
produção brasileira desses produtos já está no máximo, não sendo possível suprir a demanda
chinesa.
Vendo a quantidade desses produtos com os mesmos dois primeiros números no código
(mesma classificação SH2), temos que o capítulo com maior número de produtos possui
código 29 (Produtos químicos orgânicos) com dezesseis produtos com possibilidade de trocas.
O código 84, que previmos que teria produtos com esta característica, possui treze produtos
com possíveis trocas. O código 87 também integra o grupo dos cinco capítulos com maior
quantidade de bens a serem explorados por tal comércio com sete bens. Este grupo ainda tem
os capítulos 39 (Plásticos e suas obras) e 40 (Borracha e suas obras) com respectivamente oito
e sete produtos.
O cenário de possíveis exportações do Brasil para a China envolve uma grande gama de
produtos da indústria extrativa, alguns produtos da indústria química e alguns tipos de
veículos (estes que são em grande parte exportados para os integrantes do MERCOSUL).
Temos também grande potencial de trocas em produtos ligados a plásticos e borrachas.
5.4 Importações Brasileiras Potenciais
Agora vamos olhar para os produtos que o Brasil poderia importar da China, porém não
o faz. Para selecionar os produtos utilizamos os mesmos critérios do exercício anterior.
44
Procuramos produtos cujo RCA < 1 da produção brasileira e que RCA > 1 da produção
chinesa. Também este produto deve ser demandado pelo Brasil, e o valor importado deve ser
de, no mínimo US$ 50 milhões. Por fim esse produto tem que ter um valor de importação,
oriundo da China, de menos de 5%.
Com essas características encontramos cento e vinte e seis produtos. O capítulo 62,
Vestuário e seus acessórios, exceto de malha, possui doze produtos neste grupo de seis dígitos
(produtos classificados a seis dígitos com os dois primeiros sendo 62). O capítulo 73, Obras
de ferro fundido, ferro ou aço, possui dez produtos nesta lista de potenciais de importação de
produtos chineses. O capítulo 61, vestuário e seus acessórios, de malha, possuem oito
produtos classificados desta forma.
Completando o grupo dos cinco primeiros capítulos com maior número de bens a seis
dígitos com possibilidade de negócios temos: 29 com sete produtos; 82 (Ferramentas,
artefatos de cutelaria e talheres, e suas partes, de metais comuns) com cinco produtos.
Na tabela quarenta temos os quinze produtos com maior valor importado, considerados
potenciais de importação pelo Brasil. Condizente com a análise acima, metalurgia possui uma
presença intensa nesta lista, com os produtos dos capítulos 70 e 73. Em sua maioria são bens
com média e alta tecnologia embutida, complementares ao padrão da produção brasileira que
vimos até agora.
45
6. Conclusão
Começamos o trabalho falando sobre o cenário internacional do comércio. Neste
contexto o Brasil teve três posições (em termos gerais) diferentes ao longo do tempo. A
primeira vem do início dos anos 90, quando o comércio internacional foi usado com o
objetivo principal de controlar a inflação (bens estrangeiros possuíam preços mais estáveis).
Neste período, até o fim do governo Fernando Henrique, o enfoque nos acordos comerciais
foi dado para países desenvolvidos, como Estados Unidos, alguns países europeus, Japão, etc.
A partir do governo Lula este foco mudou (segunda posição da política comercial brasileira).
O Brasil priorizou a diversificação de parceiros, que além de aumentar a demanda por
produtos brasileiros, auxiliou o país a se estabelecer internacionalmente como uma potencia.
A terceira posição está em discussão desde o final do governo Lula e ganhou corpo nos
últimos anos, com a inserção da expressão “cadeias globais de valor” no discurso do governo.
Neste trabalho vimos que o espaço de tempo até este último estágio produziu impactos
significativos na produção associada ao comércio exterior brasileiro. O segundo capítulo
mostrou a concentração cada vez maior da pauta de exportação brasileira para a China,
enquanto que os bens chineses tiveram movimento contrário. Este fato é consequência da
maior competitividade externa enfrentada pelas empresas brasileiras nos últimos vinte anos.
Com a fragmentação da produção, produtos estrangeiros se tornaram mais competitivos,
enquanto que os produtos nacionais não acompanharam esta forma de produção, perdendo
mercado.
Os produtos brasileiros que ganharam mercado, em sua maioria, o fizeram pois, ou
possuíam vantagem competitiva gerada por fatores geográficos, ou eram processamentos
próximos destes produtos. Vimos que os três produtos mais exportados pelo Brasil para a
China são: Minério de Ferro; Soja em grãos; e Petróleo cru. Estes são produtos que temos
vantagem comparativa devido ao fator geográfico. A exportação dos seus derivados vem
caindo ao longo do tempo (relativamente). Provavelmente o país não tem condições
competitivas de produzir em todas as etapas de maneira eficiente. Desta forma seu produto
final perdeu competitividade, enquanto que outros países compram o bem primário brasileiro
e, até chegar no produto final, vários países participam de sua produção.
Açúcar e Pasta de Madeira pertencem ao segundo grupo de bens. Em suas respectivas
cadeias de produção, são derivações imediatas do produto primário. Temos no Brasil um
conhecimento secular na produção de açúcar e todos os possíveis derivados da cana de açúcar.
Porém, caso não ocorra investimentos em novas tecnologias para se manter competitivo,
46
poderemos estar exportando cana de açúcar em um certo tempo (este foi o processo ocorrido
com os bens citados acima). Pasta de Madeira é usada para fazer celulose, entre outros bens.
Nesta área, como mostrado no terceiro capítulo, estamos inseridos na cadeia global de valor,
pois exportamos para a China a pasta de celulose e o maquinário necessário para seu
processamento. Na China essa celulose é processada, chegando a um bem final ou sendo
exportada mais uma vez para que outro país obtenha o resultado final.
Este capítulo nos dá um indicativo de que esse é um processo da pauta de exportação
brasileira, e não apenas dos primeiros produtos. No que tange as importações, também temos
um efeito similar. Importamos muitos bens e maquinários intermediários (análise sobre a
classificação da BEC), porém não exportamos tantos bens finais, ou seja, produzimos bens
finais para atender a demanda interna. Nessa última década, a demanda interna brasileira
cresceu significativamente. Porém esse processo diminuiu de velocidade (vários são os canais
para isso ter ocorrido) e provavelmente o que veremos agora é uma estagnação do
crescimento da importação desses produtos.
O terceiro capítulo traz à discussão um novo aspecto. Ele responde a questão da
desindustrialização devido o comércio com a China. O resultado que encontramos é que isso
não é bem verdade. O que está ocorrendo é uma especialização na produção de bens que são
necessários para atender a demanda chinesa. Ora, se a pauta de exportação está concentrando
em poucos produtos, as indústrias impactadas indiretamente também vão apresentar um
processo de contração.
O resultado importante deste capítulo é a comparação dos impactos do comércio com a
China, frente ao comércio com os outros países do mundo. Encontramos que esses impactos,
ao longo do tempo, não são diferentes. Isso é feito com base na comparação dos dados e de
uma regressão, na qual o teste de hipótese não consegue rejeitar que os impactos são iguais.
Ora, o problema da especialização da produção do país, baseado nesses dados, não é resultado
do comércio com a China, e sim resultado do comércio como um todo. Esse fato sustenta o
argumento de que o país não conseguiu, neste período, se atentar a todos os movimentos do
comércio internacional. A diversificação de parceiros foi uma estratégia acertada, porém
faltou analisar os processos produtivos modernos.
O quarto capítulo fez uma análise de oportunidade de negócios entre os dois países. São
produtos, em sua grande maioria, complementares. Existe grande concorrência nas áreas de
metalurgia, e química. Porém mesmo nessas áreas existe uma boa complementariedade.
Neste capítulo olhamos mais de perto a indústria de calçados. Vimos que o couro
brasileiro é de excelente qualidade, porém a competição chinesa levou a uma queda na
47
demanda interna e externa por estes produtos. Com um preço menor, os calçados chineses
ganharam mercado. O preço baixo da mão de obra chinesa foi considerado o fator causador
deste processo, porém este era um dos canais. Como o calçado chinês provavelmente estava
integrado a uma cadeia de valor, ele continha partes de diferentes lugares, todos com grande
vantagem competitiva em sua respectiva parte. Desta forma além da mão de obra, outros
fatores influenciaram neste preço baixo do sapato chinês.
O comércio internacional é um ramo muito dinâmico da economia. Ele está sujeito a
muitas variáveis, que são inconstantes e pouco previsíveis (como a geopolítica). Além de ser
necessário gerar conhecimento e uma massa crítica ativa nesta área, há a necessidade de
constante aperfeiçoamento. Este trabalho trouxe novos dados para a discussão do caminho a
ser trilhado pelo comércio brasileiro. Estudos setoriais mais detalhados sobre cada etapa da
produção de um bem são o passo lógico imediato a este trabalho.
48
7. Referencia Bibliográfica
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51
Lista de Tabelas
111 Bebidas e Comidas, Principalmente para Industria
21 Suprimentos Industriais Primários
31 Combustíveis e Lubrificantes Primários
121 Bebidas e Comidas Processadas, Principalmente para Industria
22 Suprimentos Industriais Secundários
321 Combustiveis para Motores
322 Outros Combustiveis e Lubrificantes Processados
42 Partes e Componentes de Bens de Capital, Exceto para Equipamento de Transporte
53 Partes e Componentes para Equipamentos de Transportes
41 Bens de Capital Exceto para Equipamentos de Transporte
521 Outros Equipamentos de Transporte Industrial
112 Bebidas e Comidas Primárias para Consumo das Famílias
122 Bebidas e Comidas Processadas para Consumo das Famílias
51 Carros de Passageiros a Motor
522 Outros Equipamentos de Transporte Não-Industrial
61 Bens de Consumo Duráveis
62 Bens de Consumo Semi-Duráveis
63 Bens de Consumo Não-Duráveis
Quadro 1 - Agregação de Acordo com a BEC
Bens Finais
Bens Intermediários
Bens Primários
Bens Semi-Acabados
Partes e Componentes
Bens de Capital
Bens de Consumo
52
Código SH4 Descrição do SH4 Milhões de Dólares
2601Minérios de ferro e seus concentrados, incluídas as
pirites de ferro ustuladas (cinzas de pirites)19.797,00
1201 Soja, mesmo triturada 10.957,10
2709 Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos 4.883,70
1701Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose
quimicamente pura, no estado sólido1.217,10
4703Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato,
excepto pastas para dissolução1.062,50
1507Óleo de soja e respectivas fracções, mesmo refinados,
mas não quimicamente modificados763,70
8802
Outros veículos aéreos (por exemplo: helicópteros,
aviões); veículos espaciais (incluídos os satélites) e seus
veículos de lançamento e veículos suborbitais
619,20
5201 Algodão, não cardado nem penteado 568,80
7202 Ferro-ligas 436,00
0207Carnes e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou
congeladas, das aves da posição 0105422,90
2401 Tabaco não manufacturado; desperdícios de tabaco 379,90
4104
Couros e peles curtidos ou em crosta, de bovinos
(incluindo os búfalos) ou de equídeos, depilados,
mesmo divididos, mas não preparados de outro modo
264,70
4702 pasta química de madeira, para dissolução 237,10
7403 Cobre afinado e ligas de cobre, em formas brutas 178,90
2603 Minério de cobre e seus concentrados 174,60
Tabela 1 – 15 Maiores Exportações Brasileiras para a China em 2011
Ano
Total
Exportado
(em milhões
de dólares)
Quantidade
de Bens
Exportados
(unidades)
Média (em
milhões de
dólares)
Primeiro Quartil
(em milhões de
dólares)
Mediana (em
milhões de
dólares)
Terceiro
Quartil (em
milhões de
dólares)
2011 44,250.5 182 243.1 2.1 4.9 15.4
2010 30,730.1 173 177.6 1.8 3.7 13.8
2009 21,290.3 152 140.0 2.2 4.9 15
2008 16,463.4 144 114.3 1.9 4.5 16
2007 10,687.0 146 73.1 1.9 4.5 14.9
2004 5,389.8 129 41.75 2.0 3.9 13.9
Tabela 2 – Medidas de Concentração
53
Código SH4 Commodities 2007 2008 2009 2010 2011
Valor (em milhões de
dólares)3.710,29 5.005,73 7.823,71 13.338,02 19.797,08
Mil toneladas 105.025,71 98.621,41 166.088,04 152.563,21 164.500,34
Preço médio 36,63 61,57 79,99 146,72 167,79
Valor (em milhões de
dólares)2.831,86 5.324,05 6.342,96 7.133,44 10.957,10
Mil toneladas 10.071,88 11.823,57 15.939,97 19.064,46 22.104,72
Preço médio 799,74 1.133,79 787,02 924,83 1.215,81
Valor (em milhões de
dólares)839,90 1.702,46 1.338,30 4.053,45 4.883,73
Mil toneladas 2.185,11 2.900,32 3.843,26 8.294,69 7.115,47
Preço médio 71,13 97,04 61,78 79,03 103,94
Valor (em milhões de
dólares)13,74 22,14 71,56 514,77 1.217,13
Mil toneladas 49,66 75,13 254,38 1.253,62 2.137,51
Preço médio 165,12 206,51 301,00 346,46 435,10
Valor (em milhões de
dólares)385,55 614,80 891,90 908,90 1.062,50
Mil toneladas 843,90 1.133,90 2.486,90 1.671,40 1.961,70
Preço médio 766,96 820,17 614,60 868,63 898,08
4703
Tabela 3 – Valor, Peso e Preço das Commodities
Minérios de ferro e seus
concentrados
Óleo de soja
Petróleo bruto
Açúcares de cana
Pastas químicas de madeira
2601
1201
2709
1701
2011 2010 2009 2008 2007
Bens Primários 37.235,17 25.539,24 16.275,66 12.830,68 7.913,16
Bens Semi-Acabados 5.313,63 4.117,93 3.925,54 2.900,35 2.295,57
Partes e Componentes 273,27 236,99 169,85 308,55 288,76
Bens de Capital 778,74 495,90 474,50 360,78 136,27
Bens de Consumo 713,78 395,85 158,32 122,28 115,00
Tabela 4 – Exportações de Acordo com a Classificação BEC (em milhões de dólares)
2007 2008 2009 2010 2011
Bens Primários 73,62% 77,66% 77,49% 82,96% 84,02%
Bens Semi-Acabados 21,36% 17,55% 18,69% 13,38% 11,99%
Partes e Componentes 2,69% 1,87% 0,81% 0,77% 0,62%
Bens de Capital 1,27% 2,18% 2,26% 1,61% 1,76%
Bens de Consumo 1,07% 0,74% 0,75% 1,29% 1,61%
Tabela 5 – Exportações de Acordo com a Classificação BEC (em porcentagem do total exportado)
54
Código
SH6Descrição do SH6 2011 2010 2009 2008 2007 2004
média
geométrica
150710Óleo de soja, em bruto, mesmo
degomado759,82 780,59 398,99 824,03 310,25 422,87 112,43%
020714Pedaços e miudezas comestíveis
de galos e galinhas da espécie
doméstica, congelados
422,86 219,57 37,59 1,33 13,02 33,69 65,86%
270900Óleos brutos de petróleo ou de
minerais betuminosos4.883,73 4.053,45 1.338,30 1.702,46 839,90 210,13 87,61%
470200Pasta química de madeira, para
dissolução - celulose237,18 216,98 204,93 75,91 37,92 14,06 75,97%
520100Algodão, não cardado nem
penteado568,81 140,15 66,80 32,33 33,86 19,16 97,02%
740311Cátodos de cobre refinado e seus
elementos, em formas brutas178,67 200,23 280,40 51,95 199,70 9,01 81,75%
152000Glicerol em bruto; águas e lixívias,
glicéricas35,78 18,61 11,00 5,95 0,59 0,00 178,75%
230800
Matérias vegetais, subprodutos,
resíduos e desperdícios vegetais,
utilizados na alimentação de
animais
33,45 26,00 4,31 0,09 0,00 0,01 616,69%
481029
Outros papéis e cartões, para
escrita ou impressão, revestidos
de caulim, contendo mais de 10%
das fibras obtidas por processo
mecânico, em rolos ou folhas
70,00 66,76 20,17 24,27 0,00 0,00 42,35%
999971Pedras, em bruto ou trabalhadas,
do Capítulo 7125,87 12,36 8,69 6,93 7,13 2,28 62,53%
Tabela 6 - Produtos com Grande Crescimento no Valor Exportado para a China, sem que outros produtos semelhantes
também sejam exportados (em milhões de dólares)
55
Código
SH6Descrição do SH6 2011 2010 2009 2008 2007 2004
média
geométrica
170111Açúcar de cana, em bruto, sem
adição de aromatizantes ou de
corantes
1.157,23 505,46 71,43 21,75 13,53 0,00 204,11%
170199Outros açúcares de cana, de
beterraba e sacarose quimicamente
pura, no estado sólido
59,90 9,31 0,13 0,40 0,21 0,11 249,44%
260111Minérios de ferro não aglomerados e
seus concentrados17.976,88 12.178,96 7.167,11 4.234,12 3.118,95 781,36 87,23%
260112Minérios de ferro aglomerados e
seus concentrados1.820,20 1.159,06 656,60 771,50 591,34 333,59 40,40%
300431Medicamentos contendo insulina,
mas não antibióticos, em doses,
para venda a retalho
25,55 25,06 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!
300420Medicamento contendo outros
antibióticos, em doses, para venda a
retalho
1,17 2,55 2,20 1,34 0,49 0,00 24,40%
390110Polietileno de densidade < 0,94, em
forma primária90,82 23,72 66,91 11,15 41,11 6,00 72,22%
390120Polietileno de densidade => 0,94, em
forma primária48,40 44,52 97,45 3,52 7,13 3,52 68,89%
390130Copolímeros de etileno e acetato
vinila, em formas primárias27,61 12,45 11,44 2,02 0,34 2,12 67,14%
390210 Polipropileno, em forma primária 116,73 43,62 137,34 21,05 10,02 3,04 107,48%
390230Copolímeros de propileno, em
formas primárias23,96 5,45 9,89 3,80 1,20 0,87 93,97%
390220 Polisobutileno, em forma primária 2,79 0,94 0,03 0,00 0,02 0,00 825,85%
410411
Couros e peles curtidos, de bovinos
ou de eqüídeos, depilados, no
estado úmido (incluindo w et blue),
plena f lor, não divididos; divididos,
com a f lor
153,58 141,31 103,87 109,11 211,93 80,07 13,91%
410419Outros couros e peles curtidos, de
bovinos ou de eqüídeos, depilados,
no estado úmido (incluindo w et blue)
51,66 37,79 31,58 33,44 55,40 8,51 43,42%
410441
Couros e peles curtidos, de bovinos
ou de eqüídeos, depilados, no
estado seco (crust), plena f lor; não
divididos; divididos, com a f lor
58,84 41,15 40,99 82,85 74,50 49,26 3,62%
410712
Couros e peles inteiros, de bovinos
ou de eqüídeos, preparados após
curtimenta ou secagem e couros e
peles apergaminhados, depilados,
divididos, com a f lor
89,02 86,43 57,77 97,02 98,02 32,64 22,22%
410792
Couros e peles, incluídas as
ilhargas, de bovinos ou de eqüídeos,
preparados após curtimenta ou
secagem, divididos, com a f lor
27,54 18,82 9,32 15,47 21,08 6,57 33,17%
410719
Outros couros e peles inteiros, de
bovinos ou de eqüídeos, preparados
após curtimenta ou secagem e
couros e peles apergaminhados,
depilados
10,43 14,61 14,34 20,95 9,93 9,38 2,15%
410799
Outros couros e peles, incluídas as
ilhargas, de bovinos ou de eqüídeos,
preparados após curtimenta ou
secagem
4,22 4,74 3,36 7,93 9,29 3,58 3,35%
Tabela 7 - Produtos com Grande Crescimento, Agrupados em Produtos Semelhantes (em milhões de dólares)
56
Código
SH6Descrição do SH6 2011 2010 2009 2008 2007 2004
média
geométrica
150790Óleo de soja e respectivas frações,
mesmo refinados, mas não
quimicamente modif icados
3,86 5,83 7,96 5,85 8,10 70,51 0,56
281820Óxidos de alumínio, exceto corindo
artif icial4,68 2,69 11,88 0,00 0,28 54,35 #DIV/0!
840734
Motores de pistão alternativo, de ignição
por centelha, para propulsão de
veículos do capítulo 87, de cilindrada >
1.000 cm3
0,00 0,00 0,01 0,00 34,61 45,24 #DIV/0!
841330
Bombas para combustíveis, lubrif icantes
ou líquidos de arrefecimento, para
motores de ignição por centelha ou por
compressão
2,51 1,71 0,82 28,25 3,51 31,04 0,60
870120Tratores rodoviários para semi-
reboques0,00 0,00 0,00 0,75 13,64 26,45 #DIV/0!
Tabela 8 - Produtos com Grandes Quedas no Valor Exportado, sem que Existam Produtos Similares (em milhões de dólares)
Código
SH6Descrição do SH6 2011 2010 2009 2008 2007 2004
média
geométrica
440729Outras madeiras tropicais (cedro, ipê, pau-marfim, louro,
etc), serradas, cortadas em folhas ou desenroladas, de
espessura > 6 mm
9,97 20,73 25,83 37,05 46,82 39,12 0,76
440799Outras madeiras, serradas, cortadas em folhas ou
desenroladas, de espessura > 6 mm18,85 27,19 25,65 48,26 66,83 81,98 0,75
720711
Produtos semimanufaturados, de ferro ou aços, não
ligados, contendo em peso < 0,25% de carbono, de seção
transversal quadrada ou retangular e largura < 2 vezes a
espessura - siderúrgicos
7,52 0,00 9,16 0,00 0,00 43,25 #DIV/0!
720712Outros produtos semimanufaturados, de ferro ou aços,
não ligados, contendo em peso < 0,25% de carbono, de
seção transversal retangular - siderúrgicos
38,59 65,10 199,98 1,23 0,44 95,61 0,83
720720Outros produtos semimanufaturados, de ferro ou aços,
não ligados, contendo em peso => 0,25% de carbono -
siderúrgicos
10,58 15,39 39,59 0,00 0,00 13,32 0,76
720839
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados,
de largura => 600 mm, em rolos, laminados a quente, de
espessura < 3 mm, não folheados nem revestidos -
siderúrgicos
0,00 0,00 19,78 0,00 0,00 23,36 #DIV/0!
720837
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados,
de largura => 600 mm, em rolos, laminados a quente, de
espessura => 4,75 mm e <= 10 mm, não folheados nem
revestidos - siderúrgicos
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,30 0,65
720838
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados,
de largura => 600 mm, em rolos, laminados a quente, de
espessura => 3 mm e < 4,75 mm, não folheados nem
revestidos - siderúrgicos
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,63 0,83
720851
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados,
de largura => 600 mm, não enrolados, laminados a quente,
de espessura > 10 mm, não folheados nem revestidos -
siderúrgicos
0,39 0,00 0,07 5,91 0,84 1,57 0,51
Tabela 9 - Produtos com Grandes Quedas no Valor Exportado, Agrupados em Produtos Similares (em milhões de dólares)
57
720917
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados,
de largura => 600 mm, em rolos, laminados a frio, de
espessura => 0,5 mm e <= 1 mm, não folheados nem
revestidos - siderúrgicos
0,00 2,27 27,83 0,00 0,00 49,96 #DIV/0!
720918
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados,
de largura => 600 mm, em rolos, laminados a frio, de
espessura < 0,5 mm, não folheados nem revestidos -
siderúrgicos
0,00 0,00 2,22 0,00 0,00 1,62 0,92
721914Produtos laminados planos, de aços inoxidáveis, laminados
a quente, de largura => 600 mm, em rolos, de espessura <
3 mm - siderúrgicos
0,22 0,13 0,00 0,00 0,00 25,06 0,39
721913Produtos laminados planos, de aços inoxidáveis, laminados
a quente, de largura => 600 mm, em rolos, de espessura
=> 3 mm e < 4,75 mm - siderúrgicos
1,45 0,47 0,04 0,98 2,01 1,57 0,55
721933Produtos laminados planos, de aços inoxidáveis, laminados
a frio, de largura => 600 mm, de espessura > 1 mm e < 3
mm - siderúrgicos
1,73 3,10 2,36 2,29 10,00 4,43 0,63
870829Outras partes e acessórios de carroçarias (incluídas as
cabinas) para veículos automóveis das posições 87.01 a
87.05
1,43 1,42 1,11 2,06 2,66 25,92 0,56
870899Outras partes e acessórios, para veículos automóveis das
posições 87.01 a 87.0511,57 6,51 7,21 8,05 15,06 42,62 0,77
870810Pára-choques e suas partes, para veículos automóveis
das posições 87.01 a 87.050,06 0,04 0,03 0,04 1,24 3,98 #DIV/0!
870839 Outros freios e suas partes, p/tratores/veic.automóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 5,04 #DIV/0!
870880Sistemas de suspensão e suas partes (incluídos os
amortecedores de suspensão), para veículos automóveis
das posições 87.01 a 87.05
0,12 0,35 0,40 0,34 0,64 2,32 #DIV/0!
870891Radiadores e suas partes, para veículos automóveis das
posições 87.01 a 87.050,22 0,17 0,07 0,01 0,00 1,49 #DIV/0!
870893Embreagens e suas partes, para veículos automóveis das
posições 87.01 a 87.056,60 2,22 2,37 1,41 3,25 1,72 #DIV/0!
Tabela 9 - Produtos com Grandes Quedas Agrupados (em milhões de dólares) - Continuação
58
Anos
Total Importado
(em milhões de
dólares)
Quantidade de
Bens (unidades)
Média (em
milhões de
dólares)
Primeiro Quartil
(em milhões de
dólares)
Mediana (em
milhões de
dólares)
Terceiro Quartil
(em milhões de
dólares)
2004 3.600,4 272 13,2 1,7 3,3 8,4
2007 12.511,8 496 25,2 2,6 6,0 17,6
2008 19.957,2 575 34,7 2,7 7,7 24,8
2009 15.811,5 547 28,9 2,8 7,5 22,1
2010 25.502,2 598 42,6 3,5 9,8 31,7
2011 32.709,8 651 50,2 4,0 12,0 40,3
Tabela 10 - Medidas de Concentração para a Importação de Bens Chineses
2007 2008 2009 2010 2011
Importação 0,782 0,777 0,793 0,790 0,798
Exportação 0,478 0,441 0,426 0,384 0,369
Tabela 11 – Entropia
59
Código SH4 Descrição do SH4Milhões de Dólares em
2011
8517
Aparelhos eléctricos para telefonia ou telegrafia por fios, incluídos os
aparelhos telefónicos por fio combinados com auscultadores sem fio e os
aparelhos de telecomunicação por corrente portadora ou de
telecomunicação digital; videofones
2.332,99
8529Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos
aparelhos das posições 8525 a 85281.599,59
8471
Máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades;
leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registar dados em suporte
sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, não
especificadas nem compreendidas em outras posiç
1.139,39
8473
Partes e acessórios (excepto estojos, capas e semelhantes), reconhecíveis
como exclusiva ou principalmente destinados às máquinas e aparelhos
das posições 8469 a 8472
1.109,80
8542 Circuitos integrados e microconjuntos electrónicos 793,56
8443
Máquinas e aparelhos para impressão por meio de caracteres tipográficos,
clichés, blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição
8442; máquinas de impressão de jacto de tinta, excepto as da
posição 8471; máquinas auxiliares para impressão
562,00
8504Transformadores eléctricos, conversores eléctricos estáticos
(rectificadores, por exemplo), bobinas de reactância e de auto-indução503,32
8703
Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente
concebidos para o transporte de pessoas (excepto os da posição 8702),
incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de
corrida
482,51
8415
Máquinas e aparelhos de ar condicionado, contendo um ventilador
motorizado e dispositivos próprios para modificar a temperatura e a
humidade, incluindo as máquinas e aparelhos em que a humidade não
seja regulável separadamente
476,72
4202
Malas e maletas, incluídas as de toucador e as maletas e pastas para
documentos e de estudantes, os estojos para óculos, binóculos, máquinas
fotográficas e de filmar, instrumentos musicais, armas, e artefactos
semelhantes; sacos de viagem, sacos isolantes
435,64
5407Tecidos de fios de filamentos sintéticos, incluídos os tecidos obtidos a
partir dos produtos da posição 5404416,07
2704 NÃO DEFINIDO 360,20
8516
Aquecedores eléctricos de água, incluídos os de imersão; aparelhos
eléctricos para aquecimento de ambientes, do solo ou para usos
semelhantes; aparelhos electrotérmicos para arranjos do cabelo (por
exemplo: secadores de cabelo, frisadores, aquecedores de
349,47
9503
Outros brinquedos; modelos reduzidos e modelos semelhantes para
divertimento, mesmo animados; quebra-cabeças (puzzles) de qualquer
tipo
337,58
4011 Pneumáticos novos, de borracha 336,75
Tabela 12 – 15 Maiores Importações de Bens Chineses em 2011
60
2011 2010 2009 2008 2007
Bens Primários 94,34 125,51 60,83 120,87 64,14
Bens Semi-Acabados 9.201,01 7.253,80 4.303,82 5.187,74 3.380,78
Partes e Componentes 8.178,09 6.876,74 4.126,88 4.649,59 2.788,86
Bens de Capital 8.976,10 7.086,26 4.731,69 6.394,35 4.275,71
Bens de Consumo 5.597,88 3.946,56 2.517,56 2.492,34 1.699,17
Tabela 13 – Importações de Acordo com a Classificação BEC (em milhões de dólares)
2007 2008 2009 2010 2011
Bens Primários 0,53% 0,64% 0,39% 0,64% 0,53%
Bens Semi-Acabados 28,71% 28,68% 27,34% 27,53% 27,69%
Partes e Componentes 25,52% 27,19% 26,22% 24,67% 22,84%
Bens de Capital 28,01% 28,02% 30,06% 33,93% 35,02%
Bens de Consumo 17,47% 15,61% 15,99% 13,23% 13,92%
Tabela 14 – Importações de Acordo com a Classificação BEC (em porcentagem do total importado)
61
Código
SH6 Descrição do SH6 2011 2010 2009 2008 2007 2004
média
geométrica
870322
Automóveis de passageiros, incluídos os
veículos de uso misto (station w agons) e os
automóveis de corrida, com motor de pistão
alternativo, de ignição por centelha, de cilindrada
> 1.000 cm3 e <= 1.500 cm3 - automóvel carros
334,37 20,02 0,05 0,03 0,02 0,00 6,74
870323
Automóveis de passageiros, incluídos os
veículos de uso misto (station w agons) e os
automóveis de corrida, com motor de pistão
alternativo, de ignição por centelha, de cilindrada
> 1.500 cm3 e <= 3.000 cm3 - automóvel carros
133,57 35,83 0,03 0,08 0,16 0,00 3,83
870321
Automóveis de passageiros, incluídos os
veículos de uso misto (station w agons) e os
automóveis de corrida, com motor de pistão
alternativo, de ignição por centelha, de cilindrada
<= 1.000 cm3 - automóvel carros
14,43 13,76 4,97 3,97 1,03 0,00 1,70
690790Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de
cerâmica, não vidrados nem esmaltados202,56 116,48 51,91 40,23 15,39 0,06 5,04
841590Partes de máquinas e aparelhos de ar
condicionado254,06 186,74 71,75 41,20 2,59 0,30 3,84
841510
Aparelhos de ar condicionado, dos tipos
utilizados em paredes ou janelas, formando corpo
único ou do tipo splitsystem (sistema com
elementos separados)
164,71 280,81 55,49 47,82 36,64 10,74 1,73
841582Outros aparelhos de ar condicionado, com
dispositivos de refrigeração39,84 43,48 28,90 47,65 62,52 7,32 1,40
841581
Outros aparelhos de ar condicionado, com
dispositivo de refrigeração e válvula de inversão
do ciclo térmico
6,68 2,57 0,82 4,29 3,35 0,00 7,06
841520Aparelhos de ar condicionado, do tipo utilizado
nos veículos automóveis1,04 0,15 0,00 0,03 0,00 0,00 4,28
841583Outros aparelhos de ar condicionado, sem
dispositivo de refrigeração10,28 3,30 0,75 2,00 0,00 0,04 3,05
847141
Outras máquinas automáticas para
processamento de dados, contendo, no mesmo
corpo, pelo menos uma unidade central de
processamento e, mesmo combinadas, uma
unidade de entrada e uma unidade de saída -
computadores
158,57 39,68 8,48 9,89 17,18 0,50 3,17
847130
Máquinas automáticas para processamento de
dados, portáteis, de peso <= 10 kg, contendo
pelo menos uma unidade central de
processamento, um teclado e uma tela -
computadores
254,76 252,55 158,56 145,46 93,42 18,46 1,69
847170 Unidades de memória 367,31 272,38 189,48 249,82 234,90 29,89 1,65
847160Unidades de entrada ou de saída, podendo
conter, no mesmo corpo, unidades de memória149,42 130,24 102,63 102,06 82,81 52,23 1,23
847149
Outras máquinas automáticas para
processamento de dados, apresentadas sob a
forma de sistemas - computadores
40,60 34,84 14,09 21,95 0,05 0,03 4,26
847190Outras máquinas automáticas para
processamento de dados e suas unidades68,42 65,97 30,69 30,03 24,50 5,19 1,67
847150
Unidades de processamento (exceto as das
subposições 8471.41 ou 8471.49), podendo
conter, no mesmo corpo, um ou dois dos
seguintes tipos de unidades: de memória, de
entrada e de saída
48,35 36,87 17,35 29,21 23,10 4,96 1,58
847180Outras unidades de máquinas automáticas para
processamento de dados52,09 48,62 17,76 3,58 4,68 8,06 1,45
870431
Veículos automóveis para transporte de
mercadorias, com motor de pistão, de ignição por
centelha, de peso em carga máxima <= 5 t -
caminhão caminhões carros
104,73 35,12 6,81 3,08 0,90 0,00 2,59
870422
Veículos automóveis para transporte de
mercadorias, com motor de pistão, de ignição por
compressão, de peso em carga máxima > 5 t e <=
20 t - caminhão caminhões
13,14 0,07 0,00 0,20 0,00 0,00 #DIV/0!
870421
Veículos automóveis para transporte de
mercadorias, com motor de pistão, de ignição por
compressão, de peso em carga máxima <= 5 t -
caminhão caminhões carros
7,55 0,02 0,05 0,06 0,03 0,06 2,66
310310 Superfosfatos 315,82 89,51 13,61 160,21 101,13 2,83 2,57
Tabela 15 - Produtos com Grande Crescimento (em milhões de dólares)
62
401110Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
automóveis de passageiros 176,66 118,53 42,51 66,59 37,48 3,20 2,23
401199 Outros pneus novos de borracha 22,30 13,13 6,86 6,67 4,74 1,50 1,72
401120Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
ônibus ou caminhões 66,85 55,70 35,20 138,23 62,35 5,77 1,63
401130Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
aviões 1,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 #DIV/0!
401140Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
motocicletas 17,81 5,36 2,10 0,91 0,46 0,01 5,13
401193
Outros pneus novos de borracha dos tipos
utilizados em veículos e máquinas próprios para
construções ou manutenção industrial, para aros
de diâmetro <= 61 cm 2,66 2,69 0,88 0,60 0,16 0,00 4,54
401161
Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
veículos e máquinas agrícolas ou f lorestais, com
bandas de rodagem em forma de espinha de
peixe e semelhantes 17,29 10,74 5,10 4,89 1,66 0,21 2,42
401150Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
bicicletas 15,48 6,25 0,39 1,56 5,35 0,47 2,01
401162
Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
veículos e máquinas próprios para construções
ou manutenção industrial, para aros de diâmetro
<= 61 cm, com bandas de rodagem em forma de
espinha de peixe e semelhantes 3,62 3,47 0,67 0,66 0,20 0,00 1,78
401163
Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em
veículos e máquinas próprios para construções
ou manutenção industrial, para aros de diâmetro
> 61 cm, com bandas de rodagem em forma de
espinha de peixe e semelhantes 7,25 3,35 4,36 6,11 3,69 0,60 1,65
842951Carregadoras e pás carregadoras, de
carregamento frontal, autopropulsores 116,92 64,23 23,92 14,55 2,30 0,00 2,19
842952
Máquinas escavadoras, com capacidade de
efetuar uma rotação de 360 graus,
autopropulsores 65,05 31,91 4,90 5,87 0,38 0,00 2,80
842920 Niveladores 20,62 15,96 9,32 5,98 0,16 0,00 2,63
842940Compactadores e rolos ou cilindros
compressores, autopropulsores 34,12 29,13 11,04 11,23 0,84 0,00 2,10
842911Bulldozers e angledozers, de lagartas,
autopropulsores 12,17 9,91 0,37 0,52 0,00 0,00 1,88
842959Outras pás mecânicas, escavadores e
carregadoras, autopropulsores 10,98 6,07 0,66 0,53 0,00 0,00 1,84
030429 Outros f ilés congelados de peixes - pescados 165,69 63,76 9,30 12,79 3,50 0,00 2,16
030422Filés de marlongas (Dissostichus spp.)
congeladas - pescados 1,32 1,57 2,10 7,70 0,94 0,00 1,07
293500 Sulfonamidas 105,60 82,02 51,86 85,70 37,75 4,01 1,92
Tabela 15 - Produtos com Grande Crescimento - Continuação
63
847710Máquinas de moldar borracha ou plásticos, por
injeção 100,55 88,58 36,93 59,46 39,65 3,85 1,92
847720 Extrusoras para borracha ou plástico 24,41 12,47 11,84 7,36 5,66 0,18 2,68
847780
Outras máquinas e aparelhos para trabalhar
borracha ou plásticos ou para fabricação de
seus produtos 45,76 6,40 5,19 5,05 0,87 0,98 2,16
847751
Máquinas e aparelhos para moldar ou
recauchutar pneumáticos ou moldar câmaras-de-
ar 7,98 1,00 1,17 0,00 0,00 0,53 #DIV/0!
847740Máquinas de moldar borracha ou plásticos a
vácuo, e outras máquinas de termoformar 2,02 1,33 0,62 0,88 0,07 0,00 5,05
847759Outras máquinas e aparelhos para moldar ou dar
forma a borrachas ou plásticos 5,47 4,59 5,11 6,09 3,75 0,03 2,87
847730Máquinas de moldar borracha ou plásticos, por
insuflação 3,32 4,26 1,78 1,99 1,11 0,03 2,60
847790
Partes de máquinas e aparelhos para trabalhar
borracha ou plásticos ou para fabricação de
seus produtos 8,56 6,53 4,80 4,90 1,79 0,09 2,48
841430 Compressores para equipamentos frigoríf icos 154,96 135,48 65,73 63,68 38,95 6,10 1,91
841460Coifas com dimensão horizontal máxima <= 120
cm 20,53 14,22 9,26 4,54 1,03 0,05 3,33
841480Outras bombas de ar, coifas aspirantes para
extração ou reciclagem 54,25 31,15 16,47 18,38 14,66 0,46 2,59
841451
Ventiladores de mesa, de pé, de parede, de teto
ou de janela, com motor elétrico incorporado, de
potência <= 125 W 24,09 18,49 6,52 6,27 5,87 0,61 2,09
841459 Outros ventiladores 50,15 43,82 27,09 23,79 20,78 5,98 1,53
841440Compressores de ar montados sobre chassis
com rodas e rebocáveis 2,26 1,61 0,70 0,82 0,06 0,01 3,23
841410 Bombas de vácuo 2,79 2,13 3,92 1,37 0,55 0,02 2,72
841490Outras partes de compressores de ar ou de
outros gases 18,11 15,17 9,72 10,43 5,29 1,07 1,76
841420 Bombas de ar, de mão ou de pé 6,98 5,79 4,33 3,64 2,71 0,98 1,48
720916
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não
ligados, de largura => 600 mm, em rolos,
laminados a frio, de espessura > 1 mm e < 3 mm,
não folheados nem revestidos - siderúrgicos 170,98 226,16 20,36 54,03 6,90 0,00 1,90
720917
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não
ligados, de largura => 600 mm, em rolos,
laminados a frio, de espessura => 0,5 mm e <= 1
mm, não folheados nem revestidos - siderúrgicos 102,47 167,82 28,69 59,95 10,20 0,00 1,59
720927
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não
ligados, de largura => 600 mm, não enrolados,
laminados a frio, de espessura => 0,5 mm e <= 1
mm, não folheados nem revestidos - siderúrgicos 1,44 0,72 0,00 0,00 0,05 0,00 #DIV/0!
720918
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não
ligados, de largura => 600 mm, em rolos,
laminados a frio, de espessura < 0,5 mm, não
folheados nem revestidos - siderúrgicos 17,45 13,91 1,09 3,00 0,15 0,00 2,59
845221Outras máquinas de costura, unidades
automáticas 28,94 23,50 9,20 14,32 11,27 7,20 1,32
845240Móveis, bases e tampas, para máquinas de
costura e suas partes 3,45 3,13 0,96 0,21 0,03 0,01 3,30
845210Máquinas de costura de uso da espécie
doméstica 12,64 8,53 3,88 4,14 2,37 0,10 2,64
845290 Outras partes de máquinas de costura 3,17 2,86 1,92 2,77 1,65 0,56 1,41
Tabela 15 - Produtos com Grande Crescimento - Continuação
64
Código
SH6Descrição do SH6 2011 2010 2009 2008 2007 2004
854221Microprocessadores, microcontroladores, outras
memórias, outros circuitos integrados0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 103,81
854229 Outros circuitos integrados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 46,70
854290 Partes para circuitos integrados eletrônicos 0,23 0,51 0,17 0,05 0,85 3,25
852520Aparelhos transmissores com aparelho receptor
incorporado0,00 0,00 0,00 0,05 0,03 33,08
854389 Amplif icadores de radiofrequencia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,21 26,21
854390Partes de máquinas e aparelhos elétricos com função
própria24,40 13,47 8,92 12,79 15,10 5,68
851750 Moduladores/demoduladores 0,00 0,00 0,00 0,00 2,44 22,17
851719Interfones; aparelhos telefones públicos; outros
aparelhos telefônicos0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 1,74
370255
Filmes para fotografia a cores, sensibilizados, não
impressionados, de largura > 16 mm, mas <= 35 mm, e
comprimento > 30 m, em rolos
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 22,03
852540 Câmaras de vídeo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,42 20,94
860692Vagões abertos com paredes fixas de altura > 60 cm,
para vias férreas0,14 0,00 0,00 0,00 0,01 27,34
860691Vagões cobertos e fechados, para transporte de
mercadorias em vias férreas0,00 0,00 0,00 3,66 0,00 7,35
Tabela 16 - Maiores Reduções na Pauta de Importação
65
0101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal
0324
Máquinas e equipamentos,
inclusive manutenção e reparos
0102
Pecuária e pesca
0325
Eletrodomésticos
0201
Petróleo e gás natural
0326
Máquinas para escritório e
equipamentos de informática
0202
Minério de ferro
0327
Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos
0203
Outros da indústria extrativa
0328
Material eletrônico e equipamentos
de comunicações
0301
Alimentos e Bebidas
0329
Aparelhos/instrumentos médico-
hospitalar, medida e óptico
0302
Produtos do fumo
0330
Automóveis, camionetas e
utilitários
0303
Têxteis
0331
Caminhões e ônibus
0304
Artigos do vestuário e acessórios
0332
Peças e acessórios para veículos
automotores
0305
Artefatos de couro e calçados
0333
Outros equipamentos de
transporte
0306
Produtos de madeira - exclusive
móveis
0334
Móveis e produtos das indústrias
diversas
0307
Celulose e produtos de papel
0308
Jornais, revistas, discos
Tabela 17 - Nomenclatura
Au
tom
oto
res
Pri
má
rio
s e
De
riva
do
sM
an
ufa
tura
do
sP
rod
uto
s d
a M
ad
eir
a
Ma
qu
iná
rio
66
0309
Refino de petróleo e coque
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e
limpeza urbana
0310
Álcool
0501
Construção
0311
Produtos químicos
0601
Comércio
0312
Fabricação de resina e
elastômeros
0701
Transporte, armazenagem e
correio
0313
Produtos farmacêuticos
0801
Serviços de informação
0314
Defensivos agrícolas
0901
Intermediação financeira e seguros
0315
Perfumaria, higiene e limpeza
1001
Serviços imobiliários e aluguel
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas
1101
Serviços de manutenção e
reparação
0317
Produtos e preparados químicos
diversos
1102
Serviços de alojamento e
alimentação
1103
Serviços prestados às empresas
0318
Artigos de borracha e plástico
1104
Educação mercantil
0319
Cimento
1105
Saúde mercantil
0320
Outros produtos de minerais não-
metálicos
1106
Outros serviços
1201
Educação pública
0321
Fabricação de aço e derivados
1202
Saúde pública
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos
1203
Administração pública e
seguridade social
0323
Produtos de metal - exclusive
máquinas e equipamentos
Tabela 17 - Nomenclatura (continuação)
Se
rviç
os
Qu
ímic
os
Me
talu
rgia
67
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal 11,39% 9,05% 7,37%
0306
Produtos de madeira - exclusive
móveis 0,74% 1,40% 2,57%
0102
Pecuária e pesca 0,28% 0,30% 0,12%0307
Celulose e produtos de papel 2,80% 2,93% 2,85%
0201
Petróleo e gás natural 8,45% 6,91% 3,51%0308
Jornais, revistas, discos 0,04% 0,07% 0,09%
0202
Minério de ferro 16,33% 8,36% 6,16%0309
Refino de petróleo e coque 3,66% 4,79% 4,15%
0203
Outros da indústria extrativa 1,26% 1,49% 1,07%0310
Álcool 0,58% 1,21% 0,65%
0301
Alimentos e Bebidas 17,89% 17,22% 17,27%0311
Produtos químicos 2,23% 2,14% 2,25%
0302
Produtos do fumo 1,12% 1,37% 1,41%0312
Fabricação de resina e elastômeros 1,27% 1,10% 1,52%
0303
Têxteis 1,04% 1,02% 1,44%0313
Produtos farmacêuticos 0,62% 0,54% 0,44%
0304
Artigos do vestuário e acessórios 0,08% 0,14% 0,30%0314
Defensivos agrícolas 0,20% 0,24% 0,22%
0305
Artefatos de couro e calçados 1,28% 1,85% 2,75%0315
Perfumaria, higiene e limpeza 0,33% 0,34% 0,34%
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,10% 0,12% 0,12%
0317
Produtos e preparados químicos
diversos 0,49% 0,66% 0,77%
Tabela 19 - Demanda Mundial (em proporção do total demandado no respectivo ano)
68
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0318
Artigos de borracha e plástico 1,31% 1,45% 1,45%
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e
l impeza urbana 0,22% 0,02% 0,00%
0319
Cimento 0,00% 0,03% 0,04%0501
Construção 0,00% 0,00% 0,00%
0320
Outros produtos de minerais não-
metálicos 0,75% 1,07% 1,53%0601
Comércio 0,00% 0,00% 0,00%
0321
Fabricação de aço e derivados 5,19% 6,98% 7,66%0701
Transporte, armazenagem e correio 0,00% 0,00% 0,00%
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos 3,29% 3,54% 3,27%0801
Serviços de informação 0,00% 0,00% 0,00%
0323
Produtos de metal - exclusive
máquinas e equipamentos 0,81% 1,11% 1,07%0901
Intermediação financeira e seguros 0,00% 0,00% 0,00%
0324
Máquinas e equipamentos, inclusive
manutenção e reparos 4,12% 4,95% 5,60%1001
Serviços imobiliários e aluguel 0,00% 0,00% 0,00%
0325
Eletrodomésticos 0,12% 0,28% 0,47%
1101
Serviços de manutenção e
reparação 0,00% 0,00% 0,00%
0326
Máquinas para escritório e
equipamentos de informática 0,16% 0,21% 0,41%
1102
Serviços de alojamento e
alimentação 0,05% 0,06% 0,07%
0327
Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos 1,33% 1,91% 1,64%1103
Serviços prestados às empresas 0,00% 0,00% 0,00%
0328
Material eletrônico e equipamentos de
comunicações 0,60% 1,44% 2,84%1104
Educação mercantil 0,00% 0,00% 0,00%
0329
Aparelhos/instrumentos médico-
hospitalar, medida e óptico 0,39% 0,43% 0,45%1105
Saúde mercantil 0,00% 0,00% 0,00%
0330
Automóveis, camionetas e util itários 2,64% 3,46% 5,33%1106
Outros serviços 0,00% 0,00% 0,00%
0331
Caminhões e ônibus 1,16% 1,77% 2,18%1201
Educação pública 0,00% 0,00% 0,00%
0332
Peças e acessórios para veículos
automotores 2,65% 3,17% 3,70%1202
Saúde pública 0,00% 0,00% 0,00%
0333
Outros equipamentos de transporte 2,47% 4,10% 3,76%
1203
Administração pública e
seguridade social 0,00% 0,00% 0,00%
0334
Móveis e produtos das indústrias
diversas 0,53% 0,78% 1,18%
Tabela 19 - Demanda Mundial (em proporção do total demandado no respectivo ano) - Continuação
69
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 20050101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal 8,90% 7,77% 6,87%0306
Produtos de madeira - exclusive móveis 0,62% 1,03% 1,74%
0102
Pecuária e pesca 2,17% 2,08% 1,97%0307
Celulose e produtos de papel 2,11% 2,18% 2,16%
0201
Petróleo e gás natural 6,49% 5,82% 3,94%0308
Jornais, revistas, discos 0,39% 0,38% 0,38%
0202
Minério de ferro 8,90% 4,81% 3,69%0309
Refino de petróleo e coque 5,08% 5,42% 4,94%
0203
Outros da indústria extrativa 1,22% 1,27% 1,04%0310
Álcool 0,53% 0,82% 0,54%
0301
Alimentos e Bebidas 11,21% 10,68% 10,59%0311
Produtos químicos 4,02% 3,90% 3,97%
0302
Produtos do fumo 0,56% 0,67% 0,68%0312
Fabricação de resina e elastômeros 1,32% 1,33% 1,59%
0303
Têxteis 0,88% 0,89% 1,17%0313
Produtos farmacêuticos 0,41% 0,36% 0,30%
0304
Artigos do vestuário e acessórios 0,08% 0,10% 0,18%0314
Defensivos agrícolas 0,73% 0,69% 0,64%
0305
Artefatos de couro e calçados 0,80% 1,13% 1,66%0315
Perfumaria, higiene e limpeza 0,27% 0,28% 0,28%
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,16% 0,18% 0,20%
0317
Produtos e preparados químicos diversos 0,63% 0,72% 0,78%
Tabela 21 - Impacto da Demanda Mundial (em proporção do total demandado no respectivo ano)
70
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0318
Artigos de borracha e plástico 1,88% 2,08% 2,18%
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e l impeza
urbana 3,46% 3,39% 3,39%
0319
Cimento 0,08% 0,10% 0,10%0501
Construção 0,24% 0,24% 0,21%0320
Outros produtos de minerais não-
metálicos 0,63% 0,80% 1,02%0601
Comércio 3,48% 3,59% 3,79%
0321
Fabricação de aço e derivados 4,67% 5,94% 6,44%0701
Transporte, armazenagem e correio 4,46% 4,16% 3,96%
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos 2,25% 2,45% 2,33%0801
Serviços de informação 1,97% 1,90% 1,84%
0323
Produtos de metal - exclusive máquinas
e equipamentos 2,18% 2,42% 2,41%0901
Intermediação financeira e seguros 2,34% 2,26% 2,29%
0324
Máquinas e equipamentos, inclusive
manutenção e reparos 2,85% 3,19% 3,44%1001
Serviços imobiliários e aluguel 0,43% 0,41% 0,41%
0325
Eletrodomésticos 0,06% 0,14% 0,23%1101
Serviços de manutenção e reparação 0,19% 0,18% 0,17%
0326
Máquinas para escritório e
equipamentos de informática 0,09% 0,11% 0,20%1102
Serviços de alojamento e alimentação 0,37% 0,29% 0,26%0327
Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos 1,24% 1,61% 1,57%1103
Serviços prestados às empresas 2,10% 2,06% 2,00%
0328
Material eletrônico e equipamentos de
comunicações 0,36% 0,78% 1,46%1104
Educação mercantil 0,03% 0,03% 0,03%
0329
Aparelhos/instrumentos médico-
hospitalar, medida e óptico 0,25% 0,28% 0,29%1105
Saúde mercantil 0,04% 0,04% 0,04%
0330
Automóveis, camionetas e util itários 1,32% 1,70% 2,57%1106
Outros serviços 0,31% 0,31% 0,32%
0331
Caminhões e ônibus 0,63% 0,93% 1,12%1201
Educação pública 0,00% 0,00% 0,00%0332
Peças e acessórios para veículos
automotores 2,53% 2,97% 3,51%1202
Saúde pública 0,00% 0,00% 0,00%
0333
Outros equipamentos de transporte 1,50% 2,42% 2,19%1203
Administração pública e seguridade social 0,24% 0,23% 0,23%0334
Móveis e produtos das indústrias
diversas 0,36% 0,49% 0,67%
Tabela 21 - Impacto da Demanda Mundial (em proporção do total demandado no respectivo ano) - Continuação
71
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal 24,83% 32,33% 25,44% 0306Produtos de madeira - exclusive móveis 0,13% 0,57% 2,17%
0102
Pecuária e pesca 0,01% 0,00% 0,03% 0307Celulose e produtos de papel 3,15% 4,49% 4,21%
0201
Petróleo e gás natural 11,02% 10,30% 7,92% 0308Jornais, revistas, discos 0,00% 0,00% 0,02%
0202
Minério de ferro 44,67% 30,30% 26,11% 0309Refino de petróleo e coque 0,00% 0,00% 0,24%
0203
Outros da indústria extrativa 1,22% 2,22% 2,52% 0310Álcool 0,00% 0,01% 0,00%
0301
Alimentos e Bebidas 6,07% 6,28% 5,49% 0311Produtos químicos 0,23% 0,51% 0,77%
0302
Produtos do fumo 0,85% 2,22% 3,63% 0312Fabricação de resina e elastômeros 0,77% 0,50% 1,49%
0303
Têxteis 1,30% 0,22% 1,39% 0313Produtos farmacêuticos 0,08% 0,03% 0,02%
0304
Artigos do vestuário e acessórios 0,00% 0,01% 0,01% 0314Defensivos agrícolas 0,00% 0,01% 0,01%
0305
Artefatos de couro e calçados 0,78% 1,79% 2,74% 0315Perfumaria, higiene e limpeza 0,08% 0,04% 0,01%
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,01% 0,02% 0,07%
0317
Produtos e preparados químicos diversos 0,05% 0,15% 0,10%
Tabela 23 - Demanda Chinesa (em proporção do total demandado no respectivo ano)
72
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0318
Artigos de borracha e plástico 0,04% 0,14% 0,18%
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e l impeza
urbana 0,00% 0,00% 0,00%
0319
Cimento 0,00% 0,00% 0,00%0501
Construção 0,00% 0,00% 0,00%
0320
Outros produtos de minerais não-metálicos 0,08% 0,09% 0,09%0601
Comércio 0,00% 0,00% 0,00%
0321
Fabricação de aço e derivados 1,55% 3,10% 7,81%0701
Transporte, armazenagem e correio 0,00% 0,00% 0,00%
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos 0,54% 0,43% 1,05%0801
Serviços de informação 0,00% 0,00% 0,00%
0323
Produtos de metal - exclusive máquinas e
equipamentos 0,04% 0,12% 0,37%0901
Intermediação financeira e seguros 0,00% 0,00% 0,00%
0324
Máquinas e equipamentos, inclusive
manutenção e reparos 0,49% 1,24% 2,53%1001
Serviços imobiliários e aluguel 0,00% 0,00% 0,00%
0325
Eletrodomésticos 0,00% 0,00% 0,00%1101
Serviços de manutenção e reparação 0,00% 0,00% 0,00%
0326
Máquinas para escritório e equipamentos
de informática 0,02% 0,04% 0,02%1102
Serviços de alojamento e alimentação 0,00% 0,00% 0,00%
0327
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 0,09% 0,20% 0,46%1103
Serviços prestados às empresas 0,00% 0,00% 0,00%
0328
Material eletrônico e equipamentos de
comunicações 0,14% 0,31% 0,57%1104
Educação mercantil 0,00% 0,00% 0,00%
0329
Aparelhos/instrumentos médico-hospitalar,
medida e óptico 0,06% 0,09% 0,17%1105
Saúde mercantil 0,00% 0,00% 0,00%
0330
Automóveis, camionetas e util itários 0,00% 0,00% 0,42%1106
Outros serviços 0,00% 0,00% 0,00%
0331
Caminhões e ônibus 0,00% 0,04% 0,10%1201
Educação pública 0,00% 0,00% 0,00%
0332
Peças e acessórios para veículos
automotores 0,17% 0,62% 1,56%1202
Saúde pública 0,00% 0,00% 0,00%
0333
Outros equipamentos de transporte 1,42% 1,52% 0,23%1203
Administração pública e seguridade social 0,00% 0,00% 0,00%
0334
Móveis e produtos das indústrias diversas 0,07% 0,03% 0,06%
Tabela 23 - Demanda Chinesa (em proporção do total demandado no respectivo ano) - Continuação
73
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 20050101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal 15,18% 19,69% 16,01%0306
Produtos de madeira - exclusive móveis 0,21% 0,52% 1,54%
0102
Pecuária e pesca 0,92% 0,98% 0,89%0307
Celulose e produtos de papel 2,40% 3,24% 3,08%
0201
Petróleo e gás natural 7,70% 7,20% 5,82%0308
Jornais, revistas, discos 0,50% 0,44% 0,43%
0202
Minério de ferro 25,22% 17,20% 14,79%0309
Refino de petróleo e coque 3,97% 3,75% 3,68%
0203
Outros da indústria extrativa 1,44% 1,86% 1,99%0310
Álcool 0,22% 0,25% 0,22%
0301
Alimentos e Bebidas 4,63% 4,84% 4,27%0311
Produtos químicos 3,22% 3,97% 4,03%
0302
Produtos do fumo 0,46% 1,19% 1,90%0312
Fabricação de resina e elastômeros 0,78% 0,68% 1,26%
0303
Têxteis 1,04% 0,46% 1,22%0313
Produtos farmacêuticos 0,14% 0,13% 0,10%
0304
Artigos do vestuário e acessórios 0,04% 0,04% 0,04%0314
Defensivos agrícolas 0,95% 1,24% 1,04%
0305
Artefatos de couro e calçados 0,53% 1,20% 1,79%0315
Perfumaria, higiene e limpeza 0,13% 0,12% 0,11%
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,08% 0,10% 0,14%0317
Produtos e preparados químicos
diversos 0,35% 0,45% 0,45%
Tabela 25 - Impacto da Demanda Chinesa (em proporção do impacto total no seu respectivo ano)
74
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0318
Artigos de borracha e plástico 0,87% 1,00% 1,07%
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e
l impeza urbana 3,10% 3,00% 3,25%
0319
Cimento 0,06% 0,06% 0,05%0501
Construção 0,24% 0,23% 0,21%0320
Outros produtos de minerais não-
metálicos 0,22% 0,25% 0,27%0601
Comércio 3,01% 3,15% 3,21%
0321
Fabricação de aço e derivados 1,78% 2,77% 5,62%0701
Transporte, armazenagem e correio 5,47% 4,92% 4,77%
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos 0,66% 0,66% 1,11%0801
Serviços de informação 2,40% 2,12% 2,06%
0323
Produtos de metal - exclusive máquinas
e equipamentos 1,51% 1,55% 1,82%0901
Intermediação financeira e seguros 2,72% 2,51% 2,54%
0324
Máquinas e equipamentos, inclusive
manutenção e reparos 1,28% 1,54% 2,19%1001
Serviços imobiliários e aluguel 0,47% 0,44% 0,43%
0325
Eletrodomésticos 0,01% 0,01% 0,01%1101
Serviços de manutenção e reparação 0,23% 0,20% 0,20%
0326
Máquinas para escritório e
equipamentos de informática 0,02% 0,03% 0,02%1102
Serviços de alojamento e alimentação 0,71% 0,52% 0,47%0327
Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos 0,43% 0,51% 0,68%1103
Serviços prestados às empresas 2,19% 2,02% 1,96%
0328
Material eletrônico e equipamentos de
comunicações 0,11% 0,20% 0,34%1104
Educação mercantil 0,04% 0,03% 0,03%
0329
Aparelhos/instrumentos médico-
hospitalar, medida e óptico 0,07% 0,09% 0,14%1105
Saúde mercantil 0,04% 0,04% 0,04%
0330
Automóveis, camionetas e util itários 0,01% 0,02% 0,24%1106
Outros serviços 0,29% 0,29% 0,29%
0331
Caminhões e ônibus 0,03% 0,06% 0,08%1201
Educação pública 0,00% 0,00% 0,00%0332
Peças e acessórios para veículos
automotores 0,63% 0,90% 1,54%1202
Saúde pública 0,00% 0,00% 0,00%
0333
Outros equipamentos de transporte 0,95% 1,01% 0,19%
1203
Administração pública e seguridade
social 0,26% 0,24% 0,24%0334
Móveis e produtos das indústrias
diversas 0,11% 0,10% 0,14%
Tabela 25 - Impacto da Demanda Chinesa (em proporção do impacto total no seu respectivo ano) - Continuação
75
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal 0,09 0,07 0,07
0306
Produtos de madeira - exclusive
móveis 0,01 0,02 0,03
0102
Pecuária e pesca 0,00 0,00 0,000307
Celulose e produtos de papel 0,03 0,03 0,03
0201
Petróleo e gás natural 0,09 0,07 0,030308
Jornais, revistas, discos 0,00 0,00 0,00
0202
Minério de ferro 0,11 0,07 0,050309
Refino de petróleo e coque 0,05 0,06 0,05
0203
Outros da indústria extrativa 0,01 0,02 0,010310
Álcool 0,01 0,01 0,01
0301
Alimentos e Bebidas 0,22 0,20 0,190311
Produtos químicos 0,03 0,02 0,03
0302
Produtos do fumo 0,01 0,01 0,01
0312
Fabricação de resina e
elastômeros 0,02 0,01 0,02
0303
Têxteis 0,01 0,01 0,020313
Produtos farmacêuticos 0,01 0,01 0,00
0304
Artigos do vestuário e acessórios 0,00 0,00 0,000314
Defensivos agrícolas 0,00 0,00 0,00
0305
Artefatos de couro e calçados 0,02 0,02 0,030315
Perfumaria, higiene e limpeza 0,00 0,00 0,00
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,00 0,00 0,00
0317
Produtos e preparados químicos
diversos 0,01 0,01 0,01
Tabela 27 - Demanda do Resto do Mundo (em proporção da demanda total no seu respectivo ano)
76
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0318
Artigos de borracha e plástico 0,02 0,02 0,02
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e
l impeza urbana 0,00 0,00 0,00
0319
Cimento 0,00 0,00 0,000501
Construção 0,00 0,00 0,00
0320
Outros produtos de minerais não-
metálicos 0,01 0,01 0,020601
Comércio 0,00 0,00 0,00
0321
Fabricação de aço e derivados 0,07 0,08 0,080701
Transporte, armazenagem e correio 0,00 0,00 0,00
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos 0,04 0,04 0,040801
Serviços de informação 0,00 0,00 0,00
0323
Produtos de metal - exclusive
máquinas e equipamentos 0,01 0,01 0,01
0901
Intermediação financeira e
seguros 0,00 0,00 0,00
0324
Máquinas e equipamentos, inclusive
manutenção e reparos 0,05 0,06 0,061001
Serviços imobiliários e aluguel 0,00 0,00 0,00
0325
Eletrodomésticos 0,00 0,00 0,01
1101
Serviços de manutenção e
reparação 0,00 0,00 0,00
0326
Máquinas para escritório e
equipamentos de informática 0,00 0,00 0,00
1102
Serviços de alojamento e
alimentação 0,00 0,00 0,00
0327
Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos 0,02 0,02 0,021103
Serviços prestados às empresas 0,00 0,00 0,00
0328
Material eletrônico e equipamentos
de comunicações 0,01 0,02 0,031104
Educação mercantil 0,00 0,00 0,00
0329
Aparelhos/instrumentos médico-
hospitalar, medida e óptico 0,01 0,00 0,001105
Saúde mercantil 0,00 0,00 0,00
0330
Automóveis, camionetas e util itários 0,04 0,04 0,061106
Outros serviços 0,00 0,00 0,00
0331
Caminhões e ônibus 0,02 0,02 0,021201
Educação pública 0,00 0,00 0,00
0332
Peças e acessórios para veículos
automotores 0,03 0,04 0,041202
Saúde pública 0,00 0,00 0,00
0333
Outros equipamentos de transporte 0,03 0,05 0,04
1203
Administração pública e
seguridade social 0,00 0,00 0,00
0334
Móveis e produtos das indústrias
diversas 0,01 0,01 0,01
Tabela 27 - Demanda do Resto do Mundo (em proporção da demanda total no seu respectivo ano) - Continuação
77
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0101
Agricultura, silvicultura, exploração
florestal 0,08 0,07 0,06
0306
Produtos de madeira - exclusive
móveis 0,01 0,01 0,02
0102
Pecuária e pesca 0,02 0,02 0,02
0307
Celulose e produtos de papel 0,02 0,02 0,02
0201
Petróleo e gás natural 0,06 0,06 0,04
0308
Jornais, revistas, discos 0,00 0,00 0,00
0202
Minério de ferro 0,06 0,04 0,03
0309
Refino de petróleo e coque 0,05 0,06 0,05
0203
Outros da indústria extrativa 0,01 0,01 0,01
0310
Álcool 0,01 0,01 0,01
0301
Alimentos e Bebidas 0,12 0,11 0,11
0311
Produtos químicos 0,04 0,04 0,04
0302
Produtos do fumo 0,01 0,01 0,01
0312
Fabricação de resina e elastômeros 0,01 0,01 0,02
0303
Têxteis 0,01 0,01 0,01
0313
Produtos farmacêuticos 0,00 0,00 0,00
0304
Artigos do vestuário e acessórios 0,00 0,00 0,00
0314
Defensivos agrícolas 0,01 0,01 0,01
0305
Artefatos de couro e calçados 0,01 0,01 0,02
0315
Perfumaria, higiene e limpeza 0,00 0,00 0,00
0316
Tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,00 0,00 0,00
0317
Produtos e preparados químicos
diversos 0,01 0,01 0,01
Tabela 29 - Impacto da Demanda do Resto do Mundo (em proporção da demanda total no seu respectivo ano)
78
Atividades 2011 2008 2005 Atividades 2011 2008 2005
0318
Artigos de borracha e plástico 0,02 0,02 0,02
0401
Eletricidade e gás, água, esgoto e
limpeza urbana 0,04 0,03 0,03
0319
Cimento 0,00 0,00 0,00
0501
Construção 0,00 0,00 0,00
0320
Outros produtos de minerais não-
metálicos 0,01 0,01 0,01
0601
Comércio 0,04 0,04 0,04
0321
Fabricação de aço e derivados 0,05 0,06 0,06
0701
Transporte, armazenagem e correio 0,04 0,04 0,04
0322
Metalurgia de metais não-ferrosos 0,03 0,03 0,02
0801
Serviços de informação 0,02 0,02 0,02
0323
Produtos de metal - exclusive
máquinas e equipamentos 0,02 0,02 0,02
0901
Intermediação financeira e seguros 0,02 0,02 0,02
0324
Máquinas e equipamentos,
inclusive manutenção e reparos 0,03 0,03 0,04
1001
Serviços imobiliários e aluguel 0,00 0,00 0,00
0325
Eletrodomésticos 0,00 0,00 0,00
1101
Serviços de manutenção e reparação 0,00 0,00 0,00
0326
Máquinas para escritório e
equipamentos de informática 0,00 0,00 0,00
1102
Serviços de alojamento e alimentação 0,00 0,00 0,00
0327
Máquinas, aparelhos e materiais
elétricos 0,01 0,02 0,02
1103
Serviços prestados às empresas 0,02 0,02 0,02
0328
Material eletrônico e equipamentos
de comunicações 0,00 0,01 0,02
1104
Educação mercantil 0,00 0,00 0,00
0329
Aparelhos/instrumentos médico-
hospitalar, medida e óptico 0,00 0,00 0,00
1105
Saúde mercantil 0,00 0,00 0,00
0330
Automóveis, camionetas e
utilitários 0,02 0,02 0,03
1106
Outros serviços 0,00 0,00 0,00
0331
Caminhões e ônibus 0,01 0,01 0,01
1201
Educação pública 0,00 0,00 0,00
0332
Peças e acessórios para veículos
automotores 0,03 0,03 0,04
1202
Saúde pública 0,00 0,00 0,00
0333
Outros equipamentos de transporte 0,02 0,03 0,02
1203
Administração pública e seguridade
social 0,00 0,00 0,00
0334
Móveis e produtos das indústrias
diversas 0,00 0,01 0,01
Tabela 29 - Impacto da Demanda do Resto do Mundo (em proporção da demanda total no seu respectivo ano) - Continuação
79
Código SH2 Descrição 2011 2010 2009 2008 2007
17 Açúcares e produtos de confeitaria 19,98 21,77 20,07 14,05 15,04
12
Sementes e frutos oleaginosos;
grãos, sementes e frutos diversos;
plantas industriais ou medicinais;
palhas e forragens
14,18 12,27 15,94 14,01 13,51
9 Café, chá, mate e especiarias 11,47 10,89 10,54 10,77 11,61
2 Carnes e miudezas, comestíveis 8,30 9,09 8,99 10,06 10,54
26 Minérios, escórias e cinzas 11,88 11,85 9,80 10,27 8,59
47
Pastas de madeira ou de outras
matérias fibrosas celulósicas; papel
ou cartão de reciclar (desperdícios e
aparas)
6,82 7,76 8,51 7,65 7,10
23
Resíduos e desperdícios das
indústrias alimentares; alimentos
preparados para animais
6,46 6,59 7,60 7,05 6,79
24Fumo (tabaco) e seus sucedâneos
manufaturados5,07 5,81 6,97 6,28 6,46
41Peles, exceto a peleteria (peles com
pêlo), e couros4,44 4,32 4,50 5,24 5,96
20
Preparações de produtos hortícolas,
de frutas ou de outras partes de
plantas
3,31 3,11 3,28 3,61 4,74
16
Preparações de carne, de peixes ou
de crustáceos, de moluscos ou de
outros invertebrados aquáticos
2,66 2,91 3,77 4,25 4,00
5
Outros produtos de origem animal,
não especificados nem
compreendidos em outros capítulos
4,08 4,71 4,74 4,20 3,95
15
Gorduras e óleos animais ou
vegetais; Produtos da sua
dissociação; Gorduras alimentares
elaboradas; Ceras de origem animal
ou vegetal
1,66 1,53 1,80 2,70 2,72
68
Obras de pedra, gesso, cimento,
amianto, mica ou de matérias
semelhantes
1,67 2,01 1,97 1,97 2,61
10 Cereais 2,45 2,32 1,71 1,50 2,42
Tabela 30 - Vantagem Comparativa Revelada Brasil
80
Código SH2 Descrição 2011 2010 2009 2008 2007
13Gomas, resinas e outros sucos e extratos
vegetais0,88 1,07 1,09 1,16 1,09
18 Cacau e suas preparações 0,68 0,81 0,83 0,98 1,14
53Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e
tecidos de fio de papel0,81 0,81 0,97 1,20 1,22
40 Borracha e suas obras 0,79 0,93 1,07 1,13 1,25
8 Frutas; cascas de cítricos e de melões 0,72 0,85 0,97 1,09 1,28
69 Produtos cerâmicos 0,62 0,71 0,84 1,00 1,30
80 Estanho e suas obras 0,80 0,36 0,87 1,27 1,35
76 Alumínio e suas obras 0,70 0,88 1,19 1,34 1,65
64Calçados, polainas e artefatos semelhantes,
e suas partes0,93 1,27 1,45 1,78 2,12
Tabela 32 - Produtos com RCA > 1 em 2007 mas não em 2011
81
Código SH2 Descrição 2011 2010 2009 2008 2007
13 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais 0,88 1,07 1,09 1,16 1,09
18 Cacau e suas preparações 0,68 0,81 0,83 0,98 1,14
53Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e
tecidos de fio de papel0,81 0,81 0,97 1,20 1,22
40 Borracha e suas obras 0,79 0,93 1,07 1,13 1,25
8 Frutas; cascas de cítricos e de melões 0,72 0,85 0,97 1,09 1,28
69 Produtos cerâmicos 0,62 0,71 0,84 1,00 1,30
80 Estanho e suas obras 0,80 0,36 0,87 1,27 1,35
76 Alumínio e suas obras 0,70 0,88 1,19 1,34 1,65
64Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas
partes0,93 1,27 1,45 1,78 2,12
Tabela 33 - Produtos com RCA<1 em 2011 e RCA>1 em 2007
Código SH Descrição 2011 2007 Código SH Descrição 2011 2007
64Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas
partes1.498,77 2.038,06 6403
Calçado com sola exterior de borracha,
plástico, couro natural ou reconstituído e
parte superior de couro natural
735,95 1.397,93
6401
Calçado impermeável de sola exterior e parte superior
de borracha ou plástico, em que a parte superior não
tenha sido reunida à sola exterior por costura ou por
meio de rebites, pregos, parafusos, espigões ou
dispositivos semelhantes, nem formada por dife
4,67 9,30 640312
Calçados para esqui e para surfe de
neve, parte superior de couro natural -
sapatos
0,00 0,00
6402Outro calçado com sola exterior e parte superior de
borracha ou plástico475,06 362,74 640319
Calçados para outros esportes, parte
superior de couro natural - sapatos1,79 7,39
640219Calçados para outros esportes, de borracha ou
plástico - sapatos8,36 26,93 640320
Calçados com sola exterior de couro
natural e parte superior constituída por
tiras de couro natural, passando
pelopeito do pé e envolvendo o dedo
grande - sapatos
0,27 2,08
640220
Calçados de borracha ou plástico, com parte superior
em tiras ou correias, com saliências (espigões) que
se encaixam na sola - sapatos
175,23 147,28 640330calçados de couro natural, c/sola
madeira, s/palmilha, etc0,00 0,41
640291Outros calçados de borracha ou plástico, cobrindo o
tornozelo - sapatos12,74 24,23 640340
Outros calçados com biqueira protetora
de metal, parte superior de couro natural
- sapatos
9,33 6,51
640299 Outros calçados de borracha ou plástico - sapatos 278,73 164,29 640351
Outros calçados, com sola exterior de
couro natural, cobrindo o tornozelo, parte
superior de couro natural - sapatos
14,58 18,02
6404
Calçado com sola exterior de borracha, plástico,
couro natural ou reconstituído e parte superior de
matérias têxteis
64,07 125,55 640359
Outros calçados, com sola exterior de
couro natural, parte superior de couro
natural - sapatos
79,60 138,64
6405 Outros calçados 16,47 16,24 640391Outros calçados, cobrindo o tornozelo,
parte superior de couro natural - sapatos114,75 186,90
6406
Partes de calçado (incluídas as partes superiores,
mesmo fixadas a solas que não sejam as solas
exteriores); palmilhas amovíveis; reforços interiores e
artefactos semelhantes amovíveis; polainas, perneiras
e artefactos semelhantes, e suas partes
202,55 126,31 640399Outros calçados, parte superior de couro
natural - sapatos515,63 1.037,97
Tabela 34 - Calçados
82
Código
SH6Descrição do SH6 RCA 2011
US$
milhões
em 2011
720293 Ferronióbio 57,64 1.840,94
170111Açúcar de cana, em bruto, sem adição
de aromatizantes ou de corantes45,65 11.548,79
21099
Carnes de outros animais,
comestíveis, salgadas, secas ou
defumadas; miudezas, farinhas e pós
37,74 631,68
20712
Carnes de galos e galinhas da espécie
doméstica não cortadas em pedaços,
congeladas
37,27 2.606,43
720120Ferro fundido bruto não ligado,
contendo, em peso > 0,5% de fósforo37,06 4,37
90300 Mate 36,00 60,99
251612Granito, cortado em blocos ou placas
de forma quadrada ou retangular35,56 231,31
560721
Cordéis de sisal ou de outras fibras
têxteis do gênero agave, para
atadeiras ou enfardadeiras
35,30 43,30
320120 Extrato tanante de mimosa 34,27 54,09
152110Ceras vegetais, mesmo refinadas ou
coradas (exceto triglicerídeos)33,65 108,11
200911Sucos de laranjas, congelados, não
fermentados31,23 887,67
420600Obras de tripa, de baudruches, de
bexiga ou de tendões29,23 15,86
200919Outros sucos de laranjas, não
fermentados28,18 1.075,66
470329
Pasta química de madeira de não
conífera, à soda ou sulfato,
semibranqueada ou branqueada -
celulose
24,54 4.605,11
120100 Soja, mesmo triturada 24,27 16.327,29
Tabela 35 - Vantagem Comparativa Revelada Brasil Exportação HS6
83
2011 2010 2009 2008 2007
46 Obras de espartaria ou de cestaria 6,86 6,68 7,28 8,34 7,72
66
Guarda-chuvas, sombrinhas, guarda-sóis,
Bengalas, bengalas-assentos, chicotes,
rebenques e suas partes
7,40 7,24 7,11 7,26 7,24
67Penas e penugem preparadas, e suas obras;
flores artificiais; Obras de cabelo6,69 6,21 6,34 6,23 6,05
50 Seda 4,90 4,82 4,76 4,56 4,80
65Chapéus e artefatos semelhantes, e suas
partes4,48 4,29 4,28 4,39 4,17
61 Vestuário e seus acessórios, de malha 3,59 3,49 3,45 3,73 4,03
58Tecidos especiais; tecidos tufados; rendas;
tapeçarias; passamanarias; bordados3,40 3,15 3,44 4,26 3,89
63
Outros artefatos têxteis confeccionados;
sortidos; Artefatos de matérias têxteis,
calçados, chapéus e artefatos de uso
semelhante, usados; trapos
3,88 3,90 4,05 4,13 3,77
95Brinquedos, jogos, artigos para divertimento
ou para esporte; Suas partes e acessórios3,47 3,27 3,18 3,66 3,67
42
Obras de Couro; artigos de correeiro ou de
seleiro; artigos de viagem, bolsas e artefatos
semelhantes; obras de tripa
3,90 3,83 3,60 3,78 3,64
64Calçados, polainas e artefatos semelhantes,
e suas partes3,50 3,53 3,50 3,61 3,47
86
Veículos e material para vias férreas ou
semelhantes, e suas partes; aparelhos
mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de
sinalização para vias de comunicação
3,20 2,55 1,15 3,06 3,34
62Vestuário e seus acessórios, exceto de
malha3,02 3,07 3,06 3,21 3,15
96 Obras diversas 3,24 3,08 3,07 3,19 2,82
60 Tecidos de malha 3,32 3,15 3,02 2,86 2,68
Tabela 36 - Vantagem comparativa China SH 2
84
2011 2007
283719 Outros cianetos e oxicianetos 6,39 0,97
731520
Correntes antiderrapantes, de ferro fundido,
ferro ou aço 6,30 0,96
711510 Telas ou grades catalisadoras, de platina 6,13 0,68
290341 Triclorofluormetano 5,61 0,86
711411
Artefatos de ourivesaria e suas partes, de
prata, mesmo revestida, folheada ou
chapeada de outros metais preciosos - jóias 5,59 0,16
722860
Outras barras de outras ligas de aços -
siderúrgicos 5,54 0,43
310490
Outros adubos ou fertilizantes minerais ou
químicos potássicos 5,50 0,12
521011
Tecido de algodão cru, com fibras sintéticas
ou artificiais, em ponto de tafetá, contendo
< 85% em peso de algodão, com peso <= 200
g/m2 5,35 0,79
550130 Cabos acrílicos ou modacrílicos 4,57 0,00
441231
Madeira compensada, constituída por folhas
de madeira (exceto bambu), cada uma das
quais de espessura não superior a 6 mm,
com pelo menos uma face de madeira
tropicais 4,56 0,90
590390
Outros tecidos impregnados, revestidos,
recobertos ou estratificados com plásticos 4,30 0,25
691410 Outras obras de porcelana 4,13 0,92
283340 Peroxossulfatos (persulfatos) 3,98 0,95
90620
Canela e flores de caneleira, trituradas ou
em pó 3,86 0,94
660320
Armações montadas, mesmo com hastes ou
cabos, para guarda-chuvas, sobrinhas ou
guarda-sóis 3,86 0,77
Tabela 37 - Novos Bens com Vantagem Comparativa Rrevelada
85
Código SH6 Descrição 2011 2007
293050 Captafol e Metamidofós 0,00 8,68
611239
Shorts e sungas, de banho, de malha, de outras
matérias têxteis, de uso masculino 0,00 8,33
284510 Água Pesada (óxido de deutério) 0,00 7,30
381111
Preparações antedetonantes para combustíveis à
base de composto de chumbo 0,00 4,66
292412 Fluoroacetamida, fosfamidona e monocrotofós 0,00 4,56
720250 Ferrossilício-cromo 0,00 3,73
722710
Fio-máquina de aços de corte rápido -
siderúrgicos 0,00 3,58
721020
Produtos laminados planos, de ferro ou aços não
ligados, de largura => 600 mm, revestidos de
chumbo, incluídos os revestidos de chumbo-
estanho - siderúrgicos 0,00 3,33
290362 Hexaclorobenzeno e DDT 0,00 3,26
640691 Outras partes de calçados, de madeira - sapatos 0,00 2,86
847030 Outras máquinas de calcular 0,00 2,80
290346
Bromoclorodifluormetano, bromotrifluormetano
e dibromotetrafluoretanos 0,00 2,79
391310
Ácido algínico, seus sais e ésteres, em forma
primária 0,00 2,79
910390
Outros despertadores e outros relógios, com
maquinismo de pequeno volume 0,00 2,55
720719
Outros produtos semimanufaturados, de ferro
ou aços, não ligados, contendo, em peso, < 0,25%
de carbono - siderúrgicos 0,00 2,33
Tabela 38 - Maiores perdas de RCA
86
Código
SH6 Descrição do SH6
RCA
Brasil
RCA
China
Valor total importado
pela China (US$
milhões)
Valor exportado pelo
Brasil para a China
(US$ milhões)
270900
Óleos brutos de petróleo ou de
minerais betuminosos 1,224 0,046 196.770,60 4.883,73
260300
Minérios de cobre e seus
concentrados 2,211 0,000 15.338,99 174,60
390210
Polipropileno, em forma
primária 1,334 0,030 5.877,84 116,73
390120
Polietileno de densidade =>
0,94, em forma primária 1,651 0,027 4.924,85 48,40
260400
Minérios de níquel e seus
concentrados 1,912 0,000 4.905,36 0,00
840991
Outras partes exclusiva ou
principalmente destinadas aos
motores de pistão, de ignição
por centelha 1,155 0,303 2.994,13 21,79
840734
Motores de pistão alternativo,
de ignição por centelha, para
propulsão de veículos do
capítulo 87, de cilindrada >
1.000 cm3 1,127 0,241 2.863,90 0,00
290122
Propeno (propileno) não
saturado 1,789 0,000 2.567,14 10,39
390110
Polietileno de densidade <
0,94, em forma primária 1,723 0,015 2.418,29 90,82
390230
Copolímeros de propileno, em
formas primárias 1,083 0,005 1.745,95 23,96
Tabela 39 - Potenciais de Exportação do Brasil
87
Código
SH6 Descrição do SH6
RCA
Brasil
RCA
China
Importações
Brasileiras Totais
(US$ milhões)
Importações de
produtos chineses
(US$ milhões)
701990 Outras obras de fibras de vidro 0,04 1,26 3.340,48 2,97
580421
Rendas de fibras sintéticas ou
artificiais, de fabricação
mecânica 0,02 2,85 2.155,59 8,70
521139
Outros tecidos de algodão
tinto, com fibras sintéticas ou
artificiais, contendo < 85% em
peso de algodão, com peso >
200 g/m2 0,13 1,94 2.043,51 1,44
820810
Facas e lâminas cortantes,
para máquinas ou aparelhos
mecânicos, para trabalhar
metais, de metais comuns 0,03 1,67 1.727,89 0,23
900490
Óculos para correção,
proteção ou outros fins, e
artigos semelhantes 0,01 3,40 1.350,22 16,13
120799Outras sementes e frutos
oleaginosos, mesmo triturados 0,03 1,87 1.320,42 0,57
283699
Outros carbonatos e
peroxocarbonatos
(percarbonatos) 0,23 1,68 964,67 8,86
950661Bolas de tênis, exceto tênis
de mesa 0,00 2,34 936,64 0,95
731442
Outras telas metálicas, grades
e redes, de fios de ferro ou
aço, recobertas de plásticos 0,05 2,32 801,94 0,53
732394
Outros artefatos de uso
doméstico e suas partes, de
ferro ou aço, esmaltados 0,01 2,63 717,43 4,80
Tabela 40 - Importações Potenciais pelo Brasil
88
SH2 Descrição SH2 Descrição
01 Animais vivos 26 Minérios, escórias e cinzas
02 Carnes e miudezas, comestíveis 27
Combustíveis minerais, óleos Minerais e produtos da
sua destilação; Matérias betuminosas; Ceras
Minerais
03
Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados
aquáticos 28
Produtos químicos inorgânicos; Compostos
Inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de
elementos radioativos, de metais de terras raras ou
de isótopos
04
Leite e laticínios; Ovos de aves; Mel natural; Produtos
comestíveis de origem animal, não especificados
nem compreendidos em outros capítulos 29 Produtos químicos orgânicos
05
Outros produtos de origem animal, não especificados
nem compreendidos em outros capítulos 30 Produtos farmacêuticos
06 Plantas vivas e produtos de floricultura 31 Adubos ou fertilizantes
07
Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos,
comestíveis 32
Extratos tanantes e tintoriais; taninos e seus
derivados; pigmentos e outras matérias corantes;
tintas e vernizes; mástiques; tintas de escrever
08 Frutas; cascas de cítricos e de melões 33
Óleos essenciais e resinóides; Produtos de
perfumaria ou de toucador preparados e preparações
cosméticas
09 Café, chá, mate e especiarias 34
Sabões, agentes orgânicos de superfície, preparações
para lavagem, preparações lubrificantes, ceras
artificiais, ceras preparadas, produtos de
conservação e limpeza, velas e artigos semelhantes,
massas ou pastas para modelar, "ceras" para
dentistas e Comp
10 Cereais 35
Materias albuminóides; Produtos à base de amidos
ou de féculas modificados; Colas; Enzimas
11
Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e
féculas; inulina; glúten de trigo 36
Pólvoras e explosivos; Artigos de pirotecnia; Fósforos,
ligas pirofóricas; Matérias inflamáveis
12
Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e
frutos diversos; plantas industriais ou medicinais;
palhas e forragens 37 Produtos para fotografia e cinematografia
13 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais 38 Produtos diversos das indústrias químicas
14
Matérias para entrançar outros produtos de origem
vegetal e prodorigvegetal, não especificados nem
compreendidos em outros capítulos 39 Plásticos e suas obras
15
Gorduras e óleos animais ou vegetais; Produtos da
sua dissociação; Gorduras alimentares elaboradas;
Ceras de origem animal ou vegetal 40 Borracha e suas obras
16
Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de
moluscos ou de outros invertebrados aquáticos 41 Peles, exceto a peleteria (peles com pêlo), e couros
17 Açúcares e produtos de confeitaria 42
Obras de Couro; artigos de correeiro ou de seleiro;
artigos de viagem, bolsas e artefatos semelhantes;
obras de tripa
18 Cacau e suas preparações 43
Peleteria (peles com pêlo) e suas obras; Peleteria
(peles com pêlo) artificial
19
Preparações à base de cereais, farinhas, amidos,
féculas ou de leite; Produtos de pastelaria 44 Madeira, carvão vegetal e obras de madeira
20
Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de
outras partes de plantas 45 Cortiça e suas obras
21 Preparações alimentícias diversas 46 Obras de espartaria ou de cestaria
22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres 47
Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas
celulósicas; papel ou cartão de reciclar (desperdícios
e aparas)
23
Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares;
alimentos preparados para animais 48
Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel
ou de cartão
24 Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados 49
Livros, jornais, gravuras e outros produtos das
indústrias gráficas; textos manuscritos ou
datilografados, planos e plantas
25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento 50 Seda
Tabela 41 - Legenda
89
SH2 Descrição SH2 Descrição
51 La, pêlos finos ou grosseiros; Fios e tecidos de crina 76 Alumínio e suas obras
52 Algodão 78 Chumbo e suas obras
53
Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e tecidos de
fio de papel 79 Zinco e suas obras
54 Filamentos sintéticos ou artificiais 80 Estanho e suas obras
55 Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas 81
Outros metais comuns: ceramais ("cermets"); obras
dessas matérias
56
Pastas ("ouates"), feltros e falsos tecidos; fios especiais;
cordéis, cordas e cabos; Artigos de cordoaria 82
Ferramentas, artefatos de cutelaria e talheres, e suas
partes, de metais comuns
57
Tapetes e outros revestimentos para pavimentos, de
matérias têxteis 83 Obras diversas de metais comuns
58
Tecidos especiais; tecidos tufados; rendas; tapeçarias;
passamanarias; bordados 84
Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e
instrumentos mecânicos e suas partes
59
Tecidos impregnados, Revestidos, Recobertos ou
estratificados; Artigos para usos técnicos de matérias
têxteis 85
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes;
Aparelhos de gravação ou de reprodução de som;
Aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e
de som em televisão, e suas partes e acessórios
60 Tecidos de malha 86
Veículos e material para vias férreas ou semelhantes, e
suas partes; aparelhos mecânicos (incluídos os
eletromecânicos) de sinalização para vias de
comunicação
61 Vestuário e seus acessórios, de malha 87
Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos
terrestres; Suas partes e acessórios
62 Vestuário e seus acessórios, exceto de malha 88 Aeronaves e aparelhos espaciais, e suas partes
63
Outros artefatos têxteis confeccionados; sortidos;
Artefatos de matérias têxteis, calçados, chapéus e
artefatos de uso semelhante, usados; trapos 89 Embarcações e estruturas flutuantes
64
Calçados, polainas e artefatos semelhantes, e suas
partes 90
Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou
cinematografia, medida ou controle de precisão;
Instrumentos e aparelhos médico-Cirúrgicos; suas partes
e acessórios
65 Chapéus e artefatos semelhantes, e suas partes 91 Aparelhos de relojoaria e suas partes
66
Guarda-chuvas, sombrinhas, guarda-sóis, Bengalas,
bengalas-assentos, chicotes, rebenques e suas partes 92 Instrumentos musicais; Suas partes e acessórios
67
Penas e penugem preparadas, e suas obras; flores
artificiais; Obras de cabelo 93 Armas e munições; suas partes e acessórios
68
Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de
matérias semelhantes 94
Móveis; mobiliário médico-cirúrgico, colchões,
almofadas e semelhantes; Aparelhos de iluminação não
especificados nem compreendidos em outros capítulos;
Anúncios, cartazes ou tabuletas e placas indicadoras
luminosos, e artigos semelhantes; Construções pré
69 Produtos cerâmicos 95
Brinquedos, jogos, artigos para divertimento ou para
esporte; Suas partes e acessórios
70 Vidro e suas obras 96 Obras diversas
71
Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou
semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais
folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas
obras; Bijuterias; Moedas 97 Objetos de arte, de coleção e antiguidades
72 Ferro fundido, ferro e aço 99 Transações especiais
73 Obras de ferro fundido, ferro ou aço
74 Cobre e suas obras
75 Níquel e suas obras
Tabela 41 - Legenda (continuação)
90
SH 2 Descrição Quantidade RCA médio
84Reatores nucleares, caldeiras, máquinas,
aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes51 2,89
29 Produtos químicos orgânicos 39 3,22
72 Ferro fundido, ferro e aço 34 5,56
28
Produtos químicos inorgânicos; Compostos
Inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de
elementos radioativos, de metais de terras raras
ou de isótopos
20 4,15
40 Borracha e suas obras 17 2,12
87Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros
veículos terrestres; Suas partes e acessórios15 2,43
2 Carnes e miudezas, comestíveis 15 11,40
48Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de
papel ou de cartão15 3,64
25 Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento 14 7,01
85
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas
partes; Aparelhos de gravação ou de reprodução
de som; Aparelhos de gravação ou de reprodução
de imagens e de som em televisão, e suas partes e
acessórios
14 1,96
Tabela 42 - Dez Capítulos com Maior Quantidade de Bens a seis Dígitos com RCA>1 (Brasil)
91
SH2 DescriçãoQuantidade de
bens SH6RCA médio
84Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos
e instrumentos mecânicos e suas partes164 2,32
29 Produtos químicos orgânicos 149 3,01
85
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas
partes; Aparelhos de gravação ou de reprodução de
som; Aparelhos de gravação ou de reprodução de
imagens e de som em televisão, e suas partes e
acessórios
148 2,48
62 Vestuário e seus acessórios, exceto de malha 94 3,25
61 Vestuário e seus acessórios, de malha 91 3,88
52 Algodão 86 3,05
28
Produtos químicos inorgânicos; Compostos
Inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos, de
elementos radioativos, de metais de terras raras ou
de isótopos
85 3,32
55 Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas 82 3,43
73 Obras de ferro fundido, ferro ou aço 77 2,56
82Ferramentas, artefatos de cutelaria e talheres, e
suas partes, de metais comuns45 3,11
Tabela 43 - Dez Capítulos com Maior Quantidade de Bens a seis Dígitos com RCA>1 (China)
92
Lista de Gráficos
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2007 2008 2009 2010 2011
Gráfico 1 - Preço das Commodities
Minérios de ferro eseus concentrados
Óleo de soja
Petróleo bruto
Açúcares de cana
Pastas químicas demadeira
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
2007 2008 2009 2010 2011
Gráfico 2 - Exportações BEC
bens finais (bens de consumo)
bens finais (bens de capital)
bens intermediários (partes ecomponentes)
bens intermediários (benssemi-acaabados)
bens primarios
93
0
5.000.000.000
10.000.000.000
15.000.000.000
20.000.000.000
25.000.000.000
1 3 5 7 9 1113151719212325272931333537394143454749515355
Gráfico 3 - Importações e Exportações
Importações
Exportações
94
0123456789
1011121314151617181920
01 04 07 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 80 83 86 89 92 95 99
RC
A
SH2 - valores de x mais à esquerda pertencem a commodities, e mais à direta a bens mais manufaturados
Figura 5.a- RCA 2011
Brasil
China
95
0123456789
1011121314151617181920
01 04 07 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 80 83 86 89 92 95 99
RC
A
SH2 - valores de x mais à esquerda pertencem a commodities, e mais à direta a bens mais manufaturados
Figura 5.b - RCA 2007
Brasil
China
96
Regressões
2005
Sample: 1 55
Included observations: 55 Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob. RM2005 0.932913 0.162007 5.758478 0.0000
C 0.001220 0.004402 0.277092 0.7828 R-squared 0.384866 Mean dependent var 0.018182
Adjusted R-squared 0.373260 S.D. dependent var 0.030645
S.E. of regression 0.024260 Akaike info criterion -4.564261
Sum squared resid 0.031194 Schwarz criterion -4.491267
Log likelihood 127.5172 Hannan-Quinn criter. -4.536033
F-statistic 33.16007 Durbin-Watson stat 1.514328
Prob(F-statistic) 0.000000
Wald Test:
Equation: Untitled Test Statistic Value df Probability t-statistic -0.414097 53 0.6805
F-statistic 0.171477 (1, 53) 0.6805
Chi-square 0.171477 1 0.6788
.00
.02
.04
.06
.08
.10
.12
.00 .04 .08 .12 .16 .20
CH2005
RM
2005
97
Null Hypothesis: C(1) = 1
Null Hypothesis Summary: Normalized Restriction (= 0) Value Std. Err. -1 + C(1) -0.067087 0.162007
Restrictions are linear in coefficients.
2008
Sample: 1 55
Included observations: 55 Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob. RM2008 1.043788 0.181669 5.745538 0.0000
C -0.000796 0.005076 -0.156859 0.8760 R-squared 0.383801 Mean dependent var 0.018182
Adjusted R-squared 0.372175 S.D. dependent var 0.036070
S.E. of regression 0.028580 Akaike info criterion -4.236537
Sum squared resid 0.043291 Schwarz criterion -4.163543
Log likelihood 118.5048 Hannan-Quinn criter. -4.208310
F-statistic 33.01121 Durbin-Watson stat 1.520849
Prob(F-statistic) 0.000000
.00
.02
.04
.06
.08
.10
.12
.00 .04 .08 .12 .16 .20
CH2008
RM
2008
98
Wald Test:
Equation: Untitled Test Statistic Value df Probability t-statistic 0.241033 53 0.8105
F-statistic 0.058097 (1, 53) 0.8105
Chi-square 0.058097 1 0.8095
Null Hypothesis: C(1) = 1
Null Hypothesis Summary: Normalized Restriction (= 0) Value Std. Err. -1 + C(1) 0.043788 0.181669
Restrictions are linear in coefficients.
2011
.00
.02
.04
.06
.08
.10
.12
.14
.00 .05 .10 .15 .20 .25 .30
CH2011
RM20
11
99
Sample: 1 55
Included observations: 55 Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob. RM2011 1.082631 0.184736 5.860415 0.0000
C -0.001502 0.005442 -0.276068 0.7836 R-squared 0.393207 Mean dependent var 0.018182
Adjusted R-squared 0.381758 S.D. dependent var 0.040387
S.E. of regression 0.031755 Akaike info criterion -4.025825
Sum squared resid 0.053445 Schwarz criterion -3.952831
Log likelihood 112.7102 Hannan-Quinn criter. -3.997598
F-statistic 34.34446 Durbin-Watson stat 1.799292
Prob(F-statistic) 0.000000
Wald Test:
Equation: Untitled Test Statistic Value df Probability t-statistic 0.447293 53 0.6565
F-statistic 0.200071 (1, 53) 0.6565
Chi-square 0.200071 1 0.6547
Null Hypothesis: C(1) = 1
Null Hypothesis Summary: Normalized Restriction (= 0) Value Std. Err. -1 + C(1) 0.082631 0.184736
Restrictions are linear in coefficients.