vigilância em saúde no brasil ao longo do tempo

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Vigilância em Saúde, ao longo da história Prof. Fernando A Silva Escola Municipal de Saúde Regional Sudeste

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A visão e conceito da vigilância em saúde no Brasil e as relações com a sociedade brasileira.

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Page 1: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Vigilância em Saúde, ao longo da história

Prof. Fernando A Silva

Escola Municipal de Saúde Regional Sudeste

Page 2: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Vigilância = etimologicamente vem do latim vigilare que significa observar

atentamente, em sentinela, procurar, cuidar, precaver.

Na saúde a Vigilância está relacionada aos conceitos de saúde/doença de cada

época e lugar.

O Isolamento e a quarentena são os métodos de intervenções mais antigos no

campo da saúde.

Page 3: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Devemos lembrar que:

Em cada sociedade histórica, os determinantes da saúde são

identificados, valorizados e hierarquizados em:

Determinantes Naturais

Determinantes Individuais

Determinantes Sociais

Page 4: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Pré-História – descoberta do Fogo

Eram nômades, caçadores, viviam em bandos e a sobrevivência estava associada à

disponibilidade de água e alimento.

As doenças e agravas que não podiam ser entendidos como resultado do cotidiano era

vistos como influência do sobrenatural, deuses, demônios e espíritos malignos.

Pensamento mágico-religioso – Esse é responsável pelo desenvolvimento inicial da

prática médica.

Page 5: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Período Neolítico

Pastor e/ou agricultores – Fixaram-se próximos a rios e vales férteis.

Originou os aldeamentos; houve a domesticação dos animais para o trabalho ou para a

alimentação – Isso ocasionou novas doenças . EX: variola e tuberculose do gado para o

homem; gripo do porco e aves e resfriado comum do cavalo.

Esses pequenos aglomerados de pessoas havia armazenamento de alimentos e acúmulo

de dejetos aproximando os vetores do ser humano.

Page 6: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Explicações racionais – Medicina Hipocráticas

A civilização Grega representa o rompimento com a superstição e com as práticas

mágicas e surge as explorações mais racionais.

Gregos:

Panteístas – Os médicos também eram filósofos – Além de cuidar da saúde

procuravam entender as relações do homem com a natureza.

Procuravam interpretar a saúde e a doença como resultados de processos naturais e

não sagrados

Page 7: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Época Romana:

Grandes avanços na Engenharia Sanitária e na administração.

Sexto Julio – Aqueduto da Cidade Romana – descreve os benefícios para a saúde

adquiridos com a implantação dos aquedutos.

Banhos romanos extensivos atos de higiene e saúde.

Sistema de esgoto – Cloaca Máxima.

Entretanto nas regiões mais pobres a degradação ambiental, o amontoado de cortiços e

os dejetos humanos nas ruas indicavam tempos sombrios.

Page 8: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Idade Média – Castigo e Redenção

Caí o Império Romano e ascende o Período Feudal

Significa – Declínio da cultura urbana; decadência da organização e das práticas de

saúde pública.

Ascensão e Fortalecimento da Igreja Católica.

Período de muitas Epidemias.

Catolicismo – Afirmava a existência de uma conexão entre doença e pecado.

Mundo – Lugar de expiação.

Doença = Pecado / expiação de um mal cometido / possessão demoníaca / castigo de

Deus.

Page 9: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Curas

Realizadas pelos religiosos ou invés dos filósofos-médicos.

Ao invés de chás, ervas, exercícios, repouso, banhos e etc eram prescritas rezas,

penitências, invocações aos Santos, exorcismos e unções.

Função: Purificar a Alma.

Para a Igreja os estudos da medicina eram uma blasfêmia que deveria ser julgada

pela inquisição.

Page 10: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Doenças

Período onde as doenças assolavam toda a população:

Ex: varíola, tuberculose, sarampo, difteria, influenza, escabiose, eripsela, lepra

e peste bulbônica.

Lepra = impureza diante de Deus – Quem a possuísse deveria ser retirado do

convívio social e enviado para os leprosários.

Peste bulbônica = deu origem ao nome do período, Idade das Trevas.

Ações de Saúde Pública: Suprimento de água para beber e cozinhar.

Page 11: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Visão do Período

Aglomeração de pessoas convivendo junto com os animais;

Deposição de dejetos humanos e de animais nas ruas;

Cheiro de matéria em putrefação misturado a urina e fezes;

Contaminação e poluição das fontes de água;

Ausência de esgoto;

Péssimas condições de higiene.

Page 12: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Final da Idade Média

Criação dos Códigos Sanitários:

Normatização da localização dos chiqueiros e matadouros;

Normatização para o despejo de restos e dejetos oriundos da população;

Normas para o recolhimento do lixo;

Pavimentação das ruas;

Canalização dos dejetos para poços cobertos.

Entretanto:

A população mantendo os mesmos hábitos tornou inócuas as medidas.

Page 13: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Hospitais na Idade Média

Serviam para abrigar os pobres e doentes que ficavam nas ordens monásticas e sob

sua direção.

Foi Instituído o período de quarentena com o objetivo de deter o avanço das doenças

– Experiência obtida com o isolamento dos leprosos.

Continuava em voga a Teoria Miasmática, apesar da nítida natureza comunicável das

doenças – Por imposição da Igreja.

Page 14: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

RenascimentoTeoria dos Germes de Contagio

Girolano Fracastoro – 1530 com a obra De Contagione - Descreve sobre a hipótese de contágio

da sífilis.

Hipotetizava sobre agentes específicos para cada doença.

No campo da Saúde = grandes avanços em anatomia, fisiologia, descrição individual das doenças

baseada na observação clínica e epidemiológica.

1543 - Obra de Andreas Vesalio, Suíço – De Corporis Humani Fabrica -Contestando as idéias

de Galeno. Reforma está em curso.

Os crentes acreditavam que era sua função observar a obra da criação, incluindo a dissecção humana.

Enquanto; A Igreja Católica defendia a Teoria Humoral.

Page 15: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Rotas Comerciais

Descoberta do Novo Mundo – Isso levou a introdução de novos

agentes infecciosos nos Ameríndios.

Page 16: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Século XV e XVI

Revalorização do saber técnico;

Conhecimento da natureza;

Conhecimento da realidade através da observação dos fenômenos;

Valorização da pesquisa empírica.

Época da Publicação de inúmeros tratados – Favoreceu a aproximação do saber

científico e o técnico artesanal.

Cooperação entre cientistas e técnicos.

Ciência e indústria.

Formou a Base do Pensamento Científico.

Page 17: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Era da Bacteriologia e Discussão da Causalidade

Até século XIX, o controle das doenças era feito através do isolamento e quarentena.

Houve o desenvolvimento das investigações no campo das doenças infecciosas e na

área da microbiologia, cujo resultado foram novas medidas de controle. EX: vacinação.

Final do Séc XIX: Louis Pasteur, com o microscópio demonstra a existência de

microrganismos:

Page 18: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Século XX

Descoberta dos vetores, hospedeiros intermediários e o papel dos portadores sadios

para a transmissão das doenças e manutenção da cadeia epidemiológica.

Princípios da Imunidade Ativa e Passiva.

Criação de Laboratórios de Microbiologia e Imunologia.

Diminuição da mortalidade.

Melhoria nas condições de vida, saneamento e sanitárias.

Page 19: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Era Bacteriológica

Definitivamente mudou o modo de conceber

Saúde e Doença

Page 20: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

No mundo apesar das transformação, por causa do Renascentismo, serem bem

evidentes na cultura, sociedade, economia, política, religião, artes, filosofia e nas

ciências, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando

uma ruptura com as estruturas medievais. No Brasil ainda vê-se um período medieval.

Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das

referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste

período em direção a um ideal humanista e naturalista.

Page 21: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

No início, no Brasil colônia, não havia vigilância, "não havia nada“. A saúde

praticamente inexistiu nesses tempos.

O modelo exploratório nem pensava nessas coisas. O pajé, com suas ervas e

cantos, a medicina dos jesuítas e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia,

eram as únicas formas de assistência à saúde. Para se ter uma ideia, em 1789,

havia no Rio de Janeiro apenas quatro médicos e ninguém falava em vigilância em

saúde.

Page 22: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

A sociedade nesta época é caracterizada pelos Europeus, povo hegemônico,

escravizando os índios. O Brasil era um lugar a ser explorado e seus habitantes eram

os índios, nome dado pelos portugueses as várias etnias existentes aqui.

Com a colonização inciou-se a mistura de sangue:

Branco com o Índio = Caboclo

Mais tarde, século XVI, vieram os escravos, negros trazidos da África:

Branco com o Negro = Mulato

Negro com o Índio = Cafuzo

Page 23: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Em 1808, com a chegada da família real portuguesa, as necessidades da corte

forçaram a criação das duas primeiras escolas de medicina no país:

• O Colégio Médico Cirúrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador;

• A Escola de Cirúrgia do Rio de Janeiro.

Foram essas as únicas medidas governamentais até a República.

Como notamos o modelo é baseado no médico hospitalar, não há programas de

vigilância, não promoção e prevenção, muito menos medidas educativas.

Page 24: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

No governo de Rodrigues Alves (1902-1906) houve a primeira medida sanitarista no

país.

O presidente nomeou Oswaldo Cruz para resolver o problemas das doenças (varíola,

malária, febre amarela) que assolavam o país. Devemos lembrar que no Rio não havia

nenhum tipo de saneamento básico.

Com ação de polícia, casas foram invadidas, roupas e colchões queimados.

Entretanto, sem nenhum tipo de ação educativa. A população foi ficando cada vez mais

indignada.

O auge do conflito foi a instituição da vacinação obrigatória anti-varíola. Iniciou a

Revolta da Vacina. Oswaldo Cruz acabou afastado.

Page 25: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Nos séculos XVIII e XIX, a vigilância tinha como função evitar a propagação de

doenças no meio urbano. A execução desta atividade, exclusiva do Estado, por meio

da polícia sanitária, tinha como finalidade observar o exercício de certas atividades

profissionais, coibir o charlatanismo, fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de

comércio de alimentos.

Com a evolução no entendimento sobre a origem das doenças, avançando do modelo

místico/religioso, a teoria miasmática e chegando ao modelo uni-causal, com o

advento da bacteriologia (meados do século XIX), novas medidas de controle das

doenças foram iniciadas.

Page 26: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

A sociedade encontrava-se bastante mestiça entre os portugueses, índios e negros. E,

agora, o Brasil encontra-se com um grande número de imigrantes vindos de outros

países, italianos, espanhóis, alemães, japoneses, chineses, etc.

Essa imigração teve início em meados do ano de 1800, século XIX.

Page 27: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Na década de 50 o conceito de Vigilância em Saúde é mais uma vez modificada e de

uma simples observação sistemática de contatos de doentes passa para o

acompanhamento sistemático de eventos adversos à saúde na comunidade.

Page 28: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Alexandre Langmuir em 1963 assim conceituou Vigilância em Saúde = Observação

contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta

sistemática, consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade.

Assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação dessas

informações a todos os que necessitam conhece-la.

Page 29: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Em 1964, Karel Raska, propõe o qualificativo ‘epidemiológica’ ao conceito de

‘vigilância’.

Em 1965 –É criada a Unidade de Vigilância Epidemiológica da Divisão de Doenças

Transmissíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS). O que consagra essa

designação.

Em 1968, a 21ª Assembléia Mundial da Saúde promove ampla discussão sobre a

aplicação da ‘vigilância’ no campo da saúde pública, que resulta em uma visão mais

abrangente desse instrumento, com recomendação de sua utilização não só em

doenças transmissíveis, mas também em outros eventos adversos à saúde (Waldman,

1998).

Page 30: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

A ‘campanha de erradicação da varíola’, nas décadas de 1960 e 1970, propiciou a

disseminação da ‘vigilância’ como instrumento em todo o mundo foi. Neste período, no

Brasil, a organização do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (1975), se dá

através da instituição do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças.

Em 1976, é criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária.

No caso da vigilância ambiental, essa somente começou a ser pensada e discutida, a

partir da década de 1990, especialmente com o advento do Projeto de Estruturação

do Sistema Nacional de vigilância em saúde - VIGISUS (Brasil, 1998; EPSJV, 2002).

Page 31: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Na década de 1990 com a reorganização do sistema de ‘vigilância epidemiológica’,

possibilitou conceber uma proposta de ação baseada na ‘vigilância da saúde’, que

continha pelo menos três elementos que deveriam estar integrados:

1) a ‘vigilância’ de efeitos sobre a saúde, como agravos e doenças, tarefa

tradicionalmente realizada pela ‘vigilância epidemiológica’;

2) 2) a ‘vigilância’ de perigos, como agentes químicos, físicos e biológicos que

possam ocasionar doenças e agravos, tarefa tradicionalmente realizada pela

‘vigilância sanitária’;

3) 3) a ‘vigilância’ de exposições, através do monitoramento da exposição de

indivíduos ou grupos populacionais a um agente ambiental ou seus efeitos

clinicamente ainda não aparentes (subclínicos ou pré-clínicos), este último se

coloca como o principal desafio para a estruturação da ‘vigilância ambiental’

(Freitas & Freitas, 2005; EPSJV, 2002).

Page 32: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

No Brasil, o processo de implantação dos distritos sanitários buscava redefinir as

práticas de saúde, tentando articular a epidemiologia, o planejamento e a

organização dos serviços (Teixeira, 2000).

A preocupação incidia sobre a possibilidade de reorganizar a prestação dos serviços,

buscando a integração das diferentes lógicas existentes: a atenção à demanda

espontânea, os programas especiais e a oferta organizada dos serviços, com base na

identificação das necessidades de saúde da população.

Page 33: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

Três vertentes apontam diferentes concepções em torno da noção de vigilância em

saúde:

Primeira, que a entende como sinônimo de ‘análise de situações de saúde’, embora

amplie o objeto da ‘vigilância epidemiológica’, abarcando não só as doenças

transmissíveis, não incorpora as ações voltadas ao enfrentamento dos problemas.

Segunda, concebe a ‘vigilância em saúde como integração institucional entre a

‘vigilância epidemiológica’ e a ‘vigilância sanitária’, resultando em reformas

administrativas e, em alguns casos, no fortalecimento das ações de ‘vigilância

sanitária’ e na articulação com os centros de saúde.

Terceira, concebe a ‘vigilância em saúde ’ como uma proposta de redefinição das

práticas sanitárias, organizando processos de trabalho em saúde sob a forma de

operações para enfrentar problemas que requerem atenção e acompanhamento

contínuos.

Page 34: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

O sistema de saúde brasileiro, após a constituição de 1988 (Constituição Cidadã), vem

buscando modelos de atenção que respondam de forma eficaz e efetiva às reais

necessidades da população brasileira, seja em sua totalidade, seja em suas

especificidades locais. Os modelos hegemônicos atuais – o médico-assistência e o

modelo sanitarista, não conseguem mais responder à complexidade e diversidade dos

problemas de saúde comum nesse início de século (Teixeira, Paim e Vilasboas, 1998).

A busca por modelos alternativos que, sem negar os anteriores, estimulem as ações de

promoção, proteção e recuperação da saúde a outras formas de cuidado voltadas para

qualidade de vida das coletividades, incorporando atores sociais, antes excluídos do

processo de produção da saúde, é estratégia para superar o ciclo biologicista,

hospitalocêntrico, antropocêntrico, medicalizante e iatrogênico em que se encontra o

sistema de saúde há quase um século.

Page 35: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

A ‘vigilância em saúde ’, entendida como rearticulação de saberes e de práticas

sanitárias, indica um caminho promissor para a consolidação das premissas e princípios

do Sistema Único de Saúde (SUS).

Apoiada no conceito positivo do processo saúde-doença, ela desloca o olhar sobre o

modo de vida das pessoas (condições e estilos de vida).

Page 36: Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo

A vigilância em saúde , vista como uma área de práticas, proposta de ação, articulação

de saberes e de práticas sanitárias deve apresentar as seguintes características:

• intervenção sobre problemas de saúde que requerem atenção e acompanhamento

contínuos;

• adoção do conceito de risco;

• articulação entre ações promocionais, preventivas, curativas e reabilitadoras;

• atuação intersetorial;

• ação sobre o território;

• intervenção sob a forma de operações (Paim & Almeida Filho, 2000).