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MANUAL DE ENSINO MÓDULO DIDÁCTICA GERAL DE ENSINO UNIDADE DIDÁCTICA: CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS NA PRÁTICA DOCENTE Autor: Marcelina Inácio Guambe Uilissone 1

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MANUAL DE ENSINO

MÓDULO DIDÁCTICA GERAL DE ENSINO

UNIDADE DIDÁCTICA: CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS NA PRÁTICA DOCENTE

Autor: Marcelina Inácio Guambe Uilissone

Data: 18/11/ 2016

1

Lista de abreviaturas

CA Critérios de Avaliação

CA Centro de abastecimento

CMAM Central de Medicamentos e Artigos Médicos

CD Critérios d Desempenho

EC Elementos de Competência

SNS Sistema Nacional de Saúde

UC Unidade de Competência

UD Unidade Didáctica

US Unidade Sanitária

2

INDICE

MANUAL DE ENSINO________________________________________________________1

I. UNIDADE DIDÁCTICA 2__________________________________________________4

II. LISTA DE CONTEÚDOS____________________________________________________5

II. DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS___________________________________7

3.1 Necessidade de formação pedagógica__________________________________________7

3.2 Saberes do professor_____________________________________________________7

3.2.1 Da experiência.................................................................................................................7

3.2.2 Do conhecimento.............................................................................................................8

3.2.3 Da pedagogia...................................................................................................................8

3.2.4 Competências pessoais....................................................................................................9

3.2.5 Competências profissionais.............................................................................................9

3.3 Processo de auto-aprendizagem______________________________________________10

3.4 Adequação do ensino às competências profissionais______________________________10

3.5 Vantagens pedagógicas da adequação dos conteúdos , das aulas práticas à realidade do

sector laboral________________________________________________________________12

3.6 Técnicas de comunicação aplicáveis à sala de aulas_______________________________12

3.7 Desenho de sessões formativas e de dinâmicas grupais para a formação_______________12

3.7.1 Psicologia dos grupos e fenômenos grupais..................................................................13

3.8 Integração e recursos pedagógicos__________________________________________16

3.8.1 Análises transacional e formação..................................................................................16

3.8.2 Teatro e formação..........................................................................................................17

3.8.3 Arte e formação.............................................................................................................17

3.8.4 Focusing e formação.....................................................................................................17

3.8.5 Mindfullness e formação................................................................................................18

3.8.6 Jogo e formação............................................................................................................18

3.8.7 Exposição de conceitos e ideias (oral ou escrita).........................................................18

3.9 Instrumentos de auto-avaliação na prática docente_______________________________18

3.10 Padrões éticos no ensino___________________________________________________18

IV. Actividades de ensino-aprendizagem__________________________________________19

3

ACTIVIDADE 1: Adequação do ensino às competências profissionais__________________19

ACTIVIDADE 2:____________________________________________________________21

CASO PRÁTICO/PROJECTO_________________________________________________23

V. QUESTIONÁRIO DE AUTO AVALIAÇÃO____________________________________25

Prova de perguntas fechadas____________________________________________________25

Soluções ao questionário de auto avaliação________________________________________28

VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E BIBLIOGRAFIA________________________29

4

I. Unidade didáctica 2

Unidade Didáctica nº2

Denominação:

Conhecimentos pedagógicos na prática docenteObjectivo geral:

Analisar a importância dos conhecimentos pedagógicos na prática docente

Introdução:

A unidade didáctica insere numa análise da pertinência da formação pedagógica para a

prática docente.

Far-se-á uma abordagem extensiva entorno dos conceitos relevantes sobre a temática,

realçando o papel de conhecimentos pedagógicos na prática docente.

A prática docente não se trata de uma actividade simplista virada a transmissão de

conhecimentos.

Educar é um acto complexo conducente a formação de um profissional competente.

Competência profissional pode ser entendida como a capacidade de mobilizar vários saberes

para resolver problemas inerentes ao exercício profissional.

Tal como acontece em diversas áreas de conhecimento humano, o docente na sua prática,

necessita de saberes possibilitadores do exercício profissional.

Os conhecimentos pedagógicos suscitarão ao docente uma acção reflexiva baseada na

procura de respostas a questões tais como: “ o que ensinar? A quem ensinar? Como ensinar?

Para quê ensinar?” .

Os conhecimentos pedagógicos são cruciais na prática docente, pois constituem-se como

bases orientadoras ao exercício profissional eficiente e efectivo.

5

II. Lista de conteúdos

Lista de conteúdos da UD nº2:

PROCEDIMENTAIS:

Adequar o ensino às competências profissionais

Implementar técnicas de comunicação aplicáveis nas aulas

Desenhar sessões formativas e de dinâmicas grupais para a formação

Gerir os diferentes momentos na formação

Utilizar técnicas de resolução de conflitos individuais e grupais

Desenvolver e manter atenção, motivação e compromisso dos participantes

Conduzir dinâmicas dos grupos

CONCEPTUAIS

Necessidade de formação pedagógica:

Saberes do professor:

Da experiência

Do conhecimento

Da pedagogia

Competências pessoais

Competências profissionais

Processo de auto – aprendizagem

Adequação do ensino as competências profissionais

Vantagens pedagógicas. Adequação dos conteúdos, das aulas práticas e a realidade do sector

laboral

Técnicas de comunicação aplicáveis nas aulas

Desenho de sessões formativas e de dinâmicas grupais para a formação

Psicologia dos grupos e fenômenos grupais:

Técnicas de condução e dinâmicas de grupo. Aplicações.

Aplicações do Processo de comunicação

Gestão dos diferentes momentos na formação

Início do curso e geração do clima grupal

Fechamento das sessões formativas

6

Resolução de situações difíceis na formação

Integração e recursos pedagógicos:

Análises transacional e formação

Contos e metáforas na formação

Gestalt e formação

PNL e formação

Focusing e formação

Mindfullness e formação

Jogo e formação

Arte e formação

Teatro e formação

Exposição de conceitos e ideias (oral ou escrita)

Instrumentos de autoavaliação na prática docente

Padrões éticos no ensino

ATITUDINAIS:

Comunicação dinâmica, assertiva, proactiva e empática

Conflitos entre os participantes

Resolução de problemas

Atenção, motivação e compromisso dos participantes

Negativismo e falta de receptividade para a formação

Colaboração

Auto – gestão

Iniciativa própria e empreendedorismo

Pensamento inovador

Celeridade no cumprimento das tarefas e obrigações

Alto grau de percepção

Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão

Imparcialidade no exercício das suas funções

Atitudes do professor ante a avaliação

7

III. Desenvolvimento dos conteúdos

3.1 Necessidade de formação pedagógica

O acto educativo, assim como a profissão docente são de natureza complexa.

A complexidade da docência encontra sua justificação no facto de tratar-se, ao mesmo tempo, de

uma actividade intelectual e uma actividade técnica, uma actividade moral e uma actividade

relacional.

CITAÇÃO “Sendo a docência, também, uma profissão de serviço, ela é,

simultaneamente, uma acção de ensino e uma acção de cuidados, tem, na

acção quotidiana, dimensões técnicas mas também dimensões artesanais,

dimensões intelectuais mas também artísticas”.

Formosinho et al (2009)

Nesta linhagem de ideias, a formação pedagógica de docentes é imperativa e inquestionável na

medida em que possibilita aos visados a prática efeciente e efectiva de suas actividades.

3.2 Saberes do professor

3.2.1 Da experiênciaDiferentemente de outras profissões, o ofício de professor é aprendido muito antes de se ter uma

opção vocacional, com recurso a observação quotidiana de diversos professores com os quais o

formando manteve interacção, desde o período pré-escolar até a juventude.

A aprendizagem experencial é parte essencial da formação prática de um professor.

Para realizar com eficiência a sua função, o formador deve possuir experiência profissional

adequada, sempre que as matérias que ensina sejam de índole predominantemente instrumental

(Machado,1995).

3.2.2 Do conhecimentoO professor na sua prática docente deve reunir conhecimentos sólidos e bem estruturados sobre o

processo educativo como um todo, bem como ter domínio técnico e científico da área do saber a

que se propõe a trabalhar, de modo a creditar-se junto dos formandos.

8

CITAÇÃO Um profissional de ensino, ao ensinar, transmite inevitavelmente

conhecimentos e atitudes sobre esse processo de ensino, pelo que diz e pelo

que faz.

Formosinho et al (2009)

A ciência não é estátitca, daí que o professor é instigado a previlegiar a busca activa do

conhecimento com vista ao aprimoramento de maneira a fazer face ao constante dinamismo

social.

O espírito de pesquisa deve ser um denominador comum na prática docente, na medida em que

se pesquisa para conhecer o que se desconhece de forma a que se comunique a novidade

(ensine).

LÉMBRA-TE “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”

Paulo Freire

3.2.3 Da pedagogiaA docência é uma profissão que se aprende desde que se entra na escola, pela observação do

comportamento dos nossos professores.

Os saberes pedagógicos na prática docente são imprescindíveis para o desenvolvimento de

competências práticas inerentes a um desempenho docente adequado e responsável.

O formador deve possuir domínio dos métodos e das técnicas pedagógicas, aplicando-os às

características particulares dos conteúdos a transmitir (Machado,1995).

ATENÇÃO “ A ARTE DE ENSINAR é muito mais do que puramente treinar o educando

no desempenho de destrezas”

Paulo Freire

9

3.2.4 Competências pessoais O termo competências remete a uma visão genérica do ser humano nas suas interacções com o

meio circundante.

Para se ter entendimento do professor e suas práticas, é imprescíndivel conhecer a sua vida, o

que veiculará a análise do entrosamento entre a história de vida e a história da sociedade.

Na prática docente, o professor necessita de ser competente como uma entidade, que possibilitará

o saber estar, saber conviver, saber fazer e saber conhecer.

As competências pessoais são veículadas pelo respeito, segurança, genorosidade, saber escutar e

dialogar, empatia, bom senso, humildade e tolerância entre outros, que colocam o indivíduo

numa situação de susceptibilidade para estabelecer um clima harmonioso com os outros.

As competências pessoais vão fundir-se nas competências profissionais, pois ninguém é

competente profissionalmente se não o for como uma entidade individualizada.

3.2.5 Competências profissionaisO professor utiliza, para transmitir o saber profissional, o seu próprio saber profissional.

DEFINIÇÃOCompetência profissional pode ser definida como a capacidade de mobilizar,

articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários

ao desempenho eficiente e efetivo das atividades requeridas no contexto do

trabalho (Santos, 2010).

Um professor competente seria aquele que sabe agir e reagir em contextos diversificados, capaz

de mobilizar, articular e colocar em prática vários saberes para o exercício de suas tarefas de um

modo satisfatório.

O êxito na prática docente, poder-se-à justificar em parte pelas competências profissionais dos

mesmos.

SABER

MAIS Ler Educação: um tesouro a descobrir

S.P Cortez

10

3.3 PROCESSO DE AUTO-APRENDIZAGEM

A aprendizagem é um processo colectivo e complexo. Os construtivistas concebem a

aprendizagem como um processo em que os sujeitos activamente constrõem o seu próprio

conhecimento.

O formando deve assumir-se como sujeito de produção do saber conducentes a um conjunto de

comportamentos interativos necessários ao pleno desempenho, convecendo-se de que ensinar

não constitui uma prática de transferências do conhecimento.

SABER

MAISAssista o video Aprender a aprender. Disponivel em:

http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_Emzl..

Fonte: (TAVARES, 2011)

Ao professor cabe a responsabilidade de orientar, facilitar, criar desafios, propiciar questões e

atividades em que os educandos possam discutir, questionar e compartilhar informações,

incentivando a pesquisa do formando, como agente de sua aprendizagem.

LÉMBRA-TE “Ensinar nao é transferir conhecimentos”

Paulo Freire

3.4 Adequação do ensino às competências profissionais

De acordo com Santos (2010) currículos orientados por competência devem alinhar

metodologias de ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas, diferentes contextos e cenários de

aprendizagem, métodos de avaliação e atividades de pesquisa com esse princípio de organização

curricular.

O ensino baseado em competências, preconiza a aprendizagem autônoma, reflexiva e dinâmica

do formando, exercendo para tal um papel activo, prioriza a relação e o entrosamento entre

vários saberes, recorrendo a aliança entre a teoria e a prática, levando a interacção de todos os

11

intervenientes do processo educativo, trazendo o desenvolvimento da identidade profissional

para o centro das atividades de aprendizado.

A adequação do ensino às competências profissionais reveste-se de crucial importância na

medida em que este conduz o formando a vivenciar momentos pedagógicos similares aqueles

característicos do exercício profissional, proporcionando-o ao desenvolvimento de identidade

profissional.

Ao trazer no processo de ensino-aprendizagem situações-problemas característicos da situação

laboral, o formando é desafiado a mobililizar, articular e pôr em prática conhecimentos,

habilidades, valores e atitudes, capacitando-o para o desenvolvimento profissional.

Adequar o ensino às competências profissionais passa necesariamente por uma reorganização a

diversos níveis, assegurando-se os pressupostos pedagógicos arrolados por Araújo (S/D) citado

por Santos (2010) a saber:

Objetivos educacionais estabelecidos com base nas competências requeridas nas

situações concretas de trabalho;

Competências relacionadas com o processo de trabalho, enfocando não só suas

dimensões técnicas, mas também sóciopolíticas, culturais, econômicas, histórico-

geográficas, etc;

Definição de competência não reduzida a desempenhos observáveis, mas incluindo em

sua concepção valores, conhecimentos e habilidades;

Ensino centrado na relação dialógica professor-aluno, com o trabalho educativo realizado

por meio de grupos de discussão, em que alunos e professores atuam como interlocutores

ativos, numa relação social igualitária;

Criação de espaços multirreferenciais de aprendizagem, reconhecendo a complexidade e

a heterogeneidade das situações educativas;

Formação orientada para a resolução de problemas mais relevantes da prática, com

conteúdos essenciais definidos em bases epidemiológicas, adequando-se o ensino à

realidade local de saúde;

Processo de avaliação amplo e abrangente, utilizando os diversos tipos de avaliação

(diagnóstica, formativa e sumativa), levando-se em conta aspectos cognitivos, afetivos e

12

psicomotores (avaliação não deve ter como objeto apenas os alunos, mas também

professores e práticas educativas);

Pesquisa integrada ao ensino, realizada com base nas questões levantadas pela prática

educacional; Conhecimento estruturado de acordo com o pensamento interdisciplinar, de

modo a se oferecer uma visão mais ampla e integrada dos fenômenos estudados;

Definição de tarefas relacionadas à solução de problemas.

3.5 Vantagens pedagógicas da adequação dos conteúdos , das aulas práticas à

realidade do sector laboral

A adequação dos conteúdo, das aulas práticas à realidade laboral conduz ao desenvolvimento da

identidade e competência profissionais.

3.6 TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO APLICÁVEIS À SALA DE AULAS

Para Machado (1995) a comunicação constitui-se como elemento fundamental da função

pedagógica. A comunicação quando eficaz, influencia a estabilidade psicológica, a

disponibilidade mental, cooperação, envolvimento integral, a motivação e o interesse.

O educador no seu ambiente de trabalho é essencialmente um comunicador. Emite, transmite e

recebe mensagens. Portanto, espera-se dele que tenha uma boa comunicação.

Dentro da comunicação oral ou verbal, Moran classifica quatro tipos de comunicação a referir:

aparente, superficial, autoritária e real (Ibaixe et al, 2006).

A comunicação estabelece-se por múltiplas formas tais como a linguagem oral, a linguagem

escrita, meios electronicos, a linguagem de sinais, gestual entre outras.

É imperativo que o educador desenvolva todas as formas de comunicação, se pensarmos que a

educação deve ser inclusiva.

Do ponto de vista profissional, torna-se imprescindível pensar que a comunicação que se

estabelece permanentemente possibilita a todos uma educação permanente.

13

RESUMO A comunicação promoverá o relacionamento do educador com o grupo

quando, apartir dela:

Demonstrar a liberdade do educador;

Demonstrar coerência entre o que ele pensa, o que sente e sua maneira

de agir;

Demonstrar maior acolhimento, apoio, respeito e incentivo para com

os educandos;

Houver interação, escuta e valorização de si mesmo e do demais;

Revelar-se sem máscaras aos seus alunos;

Tiver postura optimista sem ser ingênio;

Mostrar-se como alguém que está atento para evoluir, aprender e

ensinar;

Desenvolver autoconfiança e auto-estima dos participantes do grupo;

Motivar os alunos para que tenham crença em sí mesmos;

Despertar, estimular e incentivar as melhores qualidades dos

educandos;

Fizer com que os educandos percebam, sintam e aceitem os seus

valores e os dos outros.

3.7 Desenho de sessões formativas e de dinâmicas grupais para a formação

Na óptica de Machado (1995) a formação tem maior possibilidades de êxito na preparação prévia

por parte do formador, devendo envolver:

Preparação psicológica, pertinente para criar condições de estabilidade, segurança e

disponibilidade para enfrentar diversas situações.

Preparação técnica, envolve a recolha, selecção e organização das matérias a tratar,

conferindo-lhes unidade, coerência e lógica.

Preparação material, deste depende o sucesso da sessão. Diz respeito as instalações, aos

auxiliares de comunicação e as condições ambientais.

14

A preparação da sessão, observada holisticamente, permite ao formador:

Reflectir e aprofundar as matérias a ministrar;

Realçar os pontos mais importantes da matéria a transmitir na sessão;

Definir os objectivos finais.

3.7.1 Psicologia dos grupos e fenômenos grupais3.7.1.1 Técnicas de condução e dinâmicas de grupo De acordo com Machado (1995) O primeiro contacto com os formandos pode ser determinante

no sucesso da tarefa que vai realizar.

Comportamentos a adoptar pelo formador

Criar e cultivar uma atitude positiva perante o grupo, mostrando dignidade e respeito

pelos formandos;

Facilitar o diálogo questionando o grupo, pois tal atitude fomentará a comunicação e a

participação e dará aos formandos a oportunidade de exprimirem as suas ideias e

opiniões;

Controlar o nervosismo, comunicando com clareza e actuando com serenidade,

dominando a voz e a expressão gestual;

Incentivar o intercâmbio, facilitando a troca de experiências entre os participantes e

gerando interesse e motivação atravês da ênfase posta no que transmite e a forma como

procede;

Utilizar uma linguagem adequada, acessível aos formandos, que devem compreender o

que o formador lhes transmite;

Planear e preparar o trabalho a realizar, dando aos formandos uma imagem de

organização, respeito, entusiasmo e responsabilidade pelo trabalho que assumiram e que

pretendem desenvolver;

Iniciar e terminar as sessões de formação na hora prevista, respeitando os intervalos para

uma pausa cujo objectivo seja descontrair os formandos;

Evitar situações que o obriguem a ter de se desculpar perante os formandos;

Lembrar de que como a tristeza, a alegria, o entusiasmo e a motivação também se

transmitem, contagiando o grupo que orienta.

15

3.7.1.2 Gestão da dinâmica do grupoAproveitar a dinâmica do grupo, utilizando-a como meio de interajuda na aquisição de

conhecimentos;

Orientar o grupo e evitar afrontá-lo, pois pode gerar situações de conflito, que

prejudicarão o trabalho;

Aceitar as opiniões expressas pelo grupo sem deixar de manifestar a sua própria opinião;

Facilitar e orientar a participação dos formandos, auxiliando e estimulando os tímidos e

controlando os demasiado faladores;

Incentivar a discussão e orientar a reflexão e a troca de ideias em relação aos objectivos a

atingir;

Prestar atenção a cada formando em particular e ao grupo em geral. A acção do formador

visa atingir todo o grupo sem excepção;

Atender aos apartes, pois estes podem revelar, entre outros motivos, desinteresse pelo

assunto ou pela forma de exposição, cansaço, dificuldade de compreensão, etc;

Evitar fazer perguntas directas, preferindo perguntas dirigidas ao grupo, ainda que cada

elemento possa emitir a sua opinião;

Elogiar as boas respostas e clarificar as situações duvidosas que surjam, de modo a

permitir que os formandos descubram de forma autônoma a verdadeira resposta. Evitar

realçar as respostas consideradas erradas.

De forma a ajudar os formandos a assumirem atitudes socialmente correctas e funcionais do

ponto de vista de aprendizagem, o formador deve:

Ajudar os tímidos a ganharem autoconfiança, a integrarem-se no grupo e a passarem

da escuta a cooperação, num gesto de enriquecimento mútuo, que facilitará o alcance

dos objectivos traçados;

Controlar os faladores, que, pretendendo dominar o grupo pelos conhecimentos que

possuem, monopolizam frequentemente a sessão, procurando importar-se e ser aceites

pelo grupo e pelo formador;

Integrar os desviacionistas, relembrando os objectivos da sessão ou do curso e

centrando neles a atenção.

16

3.7.1.3 Gestão dos diferentes momentos na formação Iniciar uma sessão de formação passa fundamentalmente por estabelecer um contrato psicológico

entre a díade formador/formandos, criando-se um clima harmonioso e funcional de forma a

potencializar-se a aprendizagem.

O início da sessão de formação é composto por dois momentos a referir: a organização do espaço

e acolhimento dos formandos.

De acordo com Rodrigues et al (2006) “ a desconstrução de um discurso individualista é

essencial para o desenrolar de toda a situação de aprendizagem”.

O processo de “transformação” dos indivíduos para profissionais competentes encontra seu lugar

na sessão de formação. Compete ao formador gerir o processo formativo, o que implica

exactamente o investimento do grupo.

O formador deve adoptar a postura de um líder para influenciar os formandos no sentido de

garantir a efectivação da aprendizagem. Essa influência exerce-se com recurso a estilos de

indução que podem ir desde a simples informação até a imposição, passando pela sugestão, pela

persuasão e pela orientação.

O fim da sessão constitui o momento final da tarefa do formador. É o momento das avaliações do

processo como um todo. Nesta fase, o formador deve efectuar o balanço, verificar o grau de

alcance dos objectivos educacionais previamente formulados, em função de incongruências

detectadas, imprimir mudanças para evitar a sua reprodução em situações futuras.

3.7.1.4 Conflitos entre os participantesAs diferenças de opinião deverão ser equacionadas, mais como um contributo do que um

obstáculo a discussão. As divergências de opinião são normais e desejáveis. A diversidade traz

ao grupo uma maior riqueza de informação (Rodrigues et al, 2006).

É crucial que se estabeleça no grupo um clima harmonioso e funcional, caracterizado por

abertura as informações e as reacções de todos, pois estas constituirão bases fortes para a análise

de forma objectiva e racional das divergências. As oposições e os conflitos devem ser resolvidos

através de uma negociação.

17

3.7.1.5 Resolução de situações difíceis na formaçãoUm dos princípios fundamentais dos trabalhos em grupo, assenta na capacidade de gerir

situações conflitantes com vista ao alcance de soluções consensuais.

O estabelecimento de consensos reveste-se de maior importância na medida em que, apesar das

discordâncias, os membros do grupo aceitam as decisões do mesmo, porque:

Participaram na discussão

Foram tomadas dentro de um determinado contexto

De acordo com um conjunto de pressupostos e condicionalismos

Em função dos objectivos específicos.

ATENÇÃO Os pontos essenciais devem ser analisados, ponderados, seleccionados e só

depois, o grupo deve procurar a solução.

3.7.1.6 Desenvolver e manter a atenção, motivação e compromisso dos participantes

A relação pedagógica satisfatória impõe-se como facilitadora do processo de ensino-

aprendizagem.

O aluno deve desenvolver o gosto pelo aprender, cabendo ao formador a tarefa de despoletar lhe

o interesse, assegurando a empatia e despertando-lhe a curiosidade.

Motivar os formandos passa necessariamente por educá-los, numa primeira fase, para a vida

diária. Urge a necessiade de se estabelecer uma ligação emocional na díade formador/formandos,

estimulando e praticando a criatividade.

A criatividade quando veiculada nas suas múltiplas facetas, gera mecanismos próprios de

motivação autonôma, conduzindo os formandos ao envolvimento activo no processo educativo.

18

3.8 Integração e recursos pedagógicos

3.8.1 Análises transacional e formaçãoDesenvolvida por Eric Berne, a análise transacional é uma técnica de comunicação que confere

ao indivíduo a possibilidade de conhecer melhor o comportamento e relacionamento humanos.

DEFINIÇÃO Transacção é a unidade básica do relacionamento social e é sempre composta

por um estímulo (transaccional) e uma resposta (transaccional).

Berne citado por Balancho et al (2001) referiu a existência de três “estados do ego” como uma

dinâmica que permite ao indivíduo adaptar-se às várias ocasiões, que são: estado de ego “pai”,

estado de ego “adulto” e estado de ego “crianca”. O primeiro representa tudo o que se pode

aprender, o segundo coincide com a capacidade de autocontrolo da criança e o domínio da

utilização dos princípios da lógica e o terceiro aliado as sensações constituinado-se como base

para a elaboração dos outros estados do ego.

3.8.2 Teatro e formaçãoO teatro como Instrumento sócio-cultural e educativo, podera certamente enriquecer o projecto

“educação para a vida” dirigido aos jovens.

ATENÇÃO O teatro é uma arte que proporciona aos alunos cinco ingredientes

fundamentais para o prazer na aprendizagem: acção, criatividade, actividade

lúdica, espontaneidade e trabalho em grupo.

No teatro o formando comunica verbal e corporalmente, desenvolvendo a autonomia e

estreitando suas relações como parte integrante do grupo.

2.8.3 Arte e formaçãoA galeria de arte constitui um espaço aberto a exposições, quer de alunos, professores e

encarregados de educação. Poderá promover exposições temáticas, associadas a comemorações

ou a campanhas de divulgação que exigem colaboração de um leque de disciplinas bastante

vasto.

19

A arte confere ao aluno a possibilidade de aprender fazendo, mobilizando para o efeito sua

imaginação e criatividade.

2.8.4 Focusing e formaçãoFocusing termo inglês que designa focalização, método desenvolvido por Eugene T. Gendlin a

partir da terapia centrada no cliente.

Método desenvolvido em contexto psicoterapêutico, porém extensivo a outras esferas do

funcionamento do indivíduo tais como a autoajuda na tomada de decisões quotidianas,

desenvolvimento pessoal e formação.

Focusing na formação refere-se ao ensino voltado ao formando, o qual assume um papel activo

na construção do saber. O processo do ensino-aprendizagem focalizado, centrado no formando.

3.8.5 Mindfullness e formaçãoMindfullness é um termo inglês que se traduz ao português como atenção plena.

A aprendizagem é o processo pelo qual nossas experiências produzem mudanças relativamente permanentes em nossos sentimentos, pensamentos e comportamentos (Shaffer e Kip, 2009).

A aprendizagem esta particularmente assente nos processos mentais tais como a memória,

percepção, atenção, raciocínio, pensamento, linguagem, criatividade, sensações sendo o

resultado da mediação o coordenador dos vários processos cognitivos.

Para se lograr sucessos na aprendizagem apresenta-se como crucial o funcionamento pleno nos

processos mentais.

Para se aprender alguma coisa é preciso primeiro prestar atenção e prestar atenção significa antes

de mais seleccionar um ou mais estímulos de entre os muitos que nos rodeiam de modo a

poderem ser processados de forma mais vasta e profunda em momentos posteriores, se tal for

conveniente (Pinto, 2001).

A atenção plena pode ser entendida como um processo psicológico caracterizado pela auto-

regulação intencionalmente para uma evento situacional presente mobilizando vários estímulos e

direccionada a todos os fenómenos expressos na mente.

20

3.8.6 Exposição de conceitos e ideias (oral ou escrita)De acordo com Moran citado por Ibaixe et al (2006) dentro da comunicação oral ou verbal,

classifica quatro formas de comunicação: a comunicação aparente, a comunicação superficial, a

comunicação autoritária e a comunicação real.

3.9 Instrumentos de auto-avaliação na prática docente

Levando em consideração o papel preponderante do docente no seu exercício profissional, na

qual o sentido reflexivo assume especial relevo, o formador deve, esquematizar um plano da

auto-avaliação da sua intervenção.

O formador deve ter em atenção a reacção dos formandos à sua própria atuação. O grau da

motivação pelo curso e pelos objectivos preconizados, o prognóstico dos progressos cognitivos e

ou comportamentais revelados ao longo do mesmo, o grau de participação nas sessões de

formação e nos trabalhos em grupo e todos os dados que sirvam para avaliar o nível de interesse

e de adesão dos participantes constituem barómetro importante da própria actividade e da

estratégia pedagógica do formador.

Para efeitos de auto-avaliação da prática docente, este poderá usar–se de questionários,

aproveitamento pedagógico dos formandos recolhido com recurso a diversos instrumentos de

avaliação, portifólio para a recolha da opinião dos formandos, em diversos aspectos tais como

organização do material, a qualidade da documentação distribuida (textos de apoio), ao

acolhimento dos participantes, ao nível de conhecimento e as suas qualidades pedagógicas.

3.10 Padrões éticos no ensino

A escola tem dentre as várias responsabilidade, formar cidadãos autônomos, críticos e

participativos. Tal responsabilidade passa por criar situações de ensino-aprendizagem

promotoras do desenvolvimento da ética moral.

A prática pedagógica deve ser dirigida no sentido de privilegiar o aluno como o centro do

processo de ensino-aprendizagem, voltadas a uma educação reflexiva, de modo a formar sujeitos

que tenham autoconsciência e consciência dos impactos de suas ações para si, bem como para

21

toda sociedade, expandindo para o desenvolvimento intelectual, moral, físico, espiritual, social,

respeitando o valor do outro. CITAÇÃO Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de

comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo

isso, nos fazemos éticos...É por isso que transformar a experiência educativa

em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente

humano no exercício educativo: o seu carácter formador. Se se respeita a

natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio a

formação da moral do educando.

Paulo Freire (2011, pp 34:35)

IV. Atividades de ensino-aprendizagem

ACTIVIDADE 1: Adequação do ensino às competências profissionais

Duração 100 minutos

Objectivos

No fim da actividade o aluno será capaz de:

Justificar a necessidade de adequar o ensino às competências profissionais

Conteúdos de referência

PROCEDIMENTAIS

Desenhar sessões de FBC

Implementar os princípios norteadores de FBC

Adequar o ensino às competências profissionais

CONCEITUAIS

Conceituar competência profissional

Pressupostos pedagógicos da FBC

Importância da adequação do ensino às competências profissionais

ACTITUDINAIS

Trabalho em equipe

22

Responsabilidade

Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho

Comunicação dinâmica, assertiva, proactiva e empática.

Colaboração

Resolução de problemas

Desenvolvimento da actividade por parte do aluno

Formam aleatoriamente grupos de 4 elementos

Indicam um representante para apresentar o resumo

Leitura dos textos de apoio

Discutem e elaboram por escrito as ideias numa página

Apresentam actividade no grupo maior.

Debatem em plenária a temática em questão

Acompanham a síntese integrativa feita pelo docente

Tomam notas

Apresentam dúvidas

Papel do docente no desenvolvimento da atividade

Seleciona bibliografia (consulta obrigatória e opcional)

Seleciona e prepara conteúdos de ensino

Elabora textos de apoio, prepara artigos científicos e guião de avaliação

Seleciona os materiais ou recursos de ensino

Prepara a apresentação (slides)

Planifica actividade de ensino

Identifica o tema central da aula

Distribui aos grupos artigos científicos que versam sobre a temática da aula para

leitura e análise em grupo

Orienta a tarefa estabelecendo o tempo da actividade

Solicita a indicação de um apresentador do resumo do grupo

Assessora os grupos

Faz a síntese integrativa com recurso a apresentação de slides em Data show

Realiza avaliação formativa com o recurso ao guião de aprendizagem.

Espaço/Meios didácticos e tecnológicos

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Sala de aula

Data show, computador,

Flip chart e canetas

Critérios de avaliação

Ao final desta Actividade os alunos devem:

Define competência profissional

Descreve os princípios norteadores de FBC

Reconhece a importância de adequar o ensino às competências profissionais

ACTIVIDADE 2:

Instrumentos de autoavaliação na prática docente

Duração 90 minutos

Objectivos

No fim da actividade o aluno será capaz de:

Aplicar os instrumentos de autoavaliação na prática docente

Conteúdos de referência

PROCEDIMENTAIS

Selecionar os instrumentos de auto avaliação

Aplicar os instrumentos de autoavaliação

CONCEITUAIS

Conceitos de avaliação e autoavaliação

Finalidades de autoavaliação

Identificar os Instrumentos de autoavaliação

Importância da adopção dos instrumentos de autoavaliação na prática docente.

ATITUDINAIS

Auto-gestão

Necessidade de autoavaliação

Reflectir sobre a autoavaliação

Alto grau de percepção

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Responsabilidade

Atitudes ante a autoavaliação

Desenvolvimento da actividade por parte do aluno

Prestam a atenção ao tema apresentado pelo docente

Escrevem individualmente suas ideias sobre a temática numa folha de papel durante 5

minutos

Passam as folhas contendo suas ideias entre colegas mais próximos

Acrescentam suas próprias ideias nas folhas recebidas de outros colegas, durante mais

5 minutos

Repetem o processo de trocas de papéis e acréscimos de ideias por três vezes

Indicam um moderador e um redator de ideias chaves no quadro

Discutem em conjunto cada uma das ideias, avaliando-as, eliminando as não

compatíveis a temática em debate

Acompanham e tomam notas da síntese integrativa efectuada pelo docente

Recebem textos de apoio para leituras complementares

Papel do docente no desenvolvimento da actividade

Seleciona bibliografia (consulta obrigatória e opcional)

Seleciona e prepara conteúdos de ensino,

Elabora textos de apoio e ficha de verificação da aprendizagem(avaliação)

Seleciona os materiais ou recursos de ensino e técnicas de ensino (brainwriting),

Prepara a apresentação (slides),

Planifica actividade de ensino,

Identifica o tema central da aula “instrumentos de autoavaliação na prática docente”

Orienta a tarefa estabelecendo o tempo da actividade,

Recolhe com a ajuda dos formandos as folhas de papel contendo as ideias individuais

sobre o tema central

Solicita a indicação de um moderador (leituras das ideias escritas nos papéis) e outro

redator das ideias chave no quadro

Assessora a avaliação das ideias

Pergunta lhes sobre a aplicabilidade do aprendizado.

Faz a síntese integrativa

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Realiza avaliação formativa com o recurso ao guião de aprendizagem.

Espaço/Meios didácticos e tecnológicos

Sala de aulas

Computador e data show

Quadro branco, giz, apagador

Critérios de avaliação

Ao final desta Actividade os alunos devem:

Conceitua autoavaliação

Identifica os instrumentos de autoavaliação da sua prática docente

Aplica correctamente os instrumentos de autoavaliação

Reconhece a pertinência de autoavaliação na prática docente.

CASO PRÁTICO/PROJECTO

Caso prático/Projeto

Título

Técnicas de condução e dinâmicas do grupo

Descrição

Planeamento da situação

O Instituto superior de ciências de saúde(ISCISA) é uma instituição virada a

formação de profissionais de saúde competentes em diversas áreas. Neste contexto

introduziu cursos de mestrados, sendo dos quais Pedagogia e didática em saúde.

O curso comtempla como um dos módulos a didáctica geral em ensino. Este módulo

constitui-se de diversos conteúdos teórico e práticos a serem ministrados.

Partindo do princípio que terá de conduzir e dinamizar os formandos do mestrado

supracitado, idealize as técnicas de condução e dinâmicas do grupo que

implementaria para gestão do grupo em alusão.

Actividades a desenvolver pelos alunos

Formam grupos de 5 elementos aleatoriamente

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Debatem as ideias

Apontam as ideias numa folha de papel

Indicam um apresentador das ideias em plenária

Apresentam as ideias em plenária

Actividades a desenvolver pelo professor

Apresenta a actividade a ser realizada

Assessora a actividade nos grupos

Esclarece as dúvidas

Estabelece consensos

Recursos necessários

Flip chart

Canetas

Quadro preto e giz

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V. Questionário de auto avaliação

Prova de perguntas fechadas

1. Relacione os saberes do professor na sua prática docente, com os respectivos

significados.

Saberes do professor na prática docente Significados

1. Da experiência a) Capacidade de mobilizar, articular

e colocar em prática vários saberes

para o exercício de tarefas de um

modo satisfatório.

2. Do conhecimento b) A aprendizagem experencial é

parte essencial da formação prática

de um professor.

3. Competências profissionais c) Interacção social harmoniosa,

caracterizada por empatia,

autonomia e respeito pelo outro.

4. Competências pessoais d) Ter domínio técnico e científico da

área do saber a que se propõe a

trabalhar

2. Na afirmação abaixo apresentada, assinale a alínea correcta.

A auto-aprendizagem pode ser entendida como:

a) A assimilação de conhecimentos transmitidos na sala de aula.

b) A construção do conhecimento com recurso a vários métodos.

c) O assumir o professor como detector absoluto do conhecimento.

3. Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.

O papel do formador na condução e dinâmica de grupos, visa:

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a) Incentivar a discussão e orientar a reflexão e a troca de ideias em relação aos objectivos a

atingir.

b) Controlar o nervosismo, comunicando com clareza e actuando com serenidade,

dominando a voz e a expressão gestual.

c) Adoptar a postura de um líder para influenciar os formandos no sentido de garantir a

efectivação da aprendizagem.

d) Incentivar o intercâmbio, facilitando a troca de experiências entre os participantes e

gerando interesse e motivação atravês da ênfase posta no que transmite e a forma como

procede.

4. Na questão abaixo apresentada, selecione a opção mais correcta.

Adequar o ensino às competências profissionais, justifica-se na medida em que:

a) Possibilita ao formando a familiaridade com o contexto laboral.

b) Reveste-se o formando de competências necessárias ao exercício profissional

eficiente e efectivo.

c) Facilita a adaptação do formando na realidade laboral.

5. Complete os espaços em branco

a) O formador para influenciar os formando na aprendizagem, recorre a estilos de indução

que podem ir desde a simples informação até a imposição, passando pela__________,

pela_______e pela________.

b) O início da sessão de formação é composto por dois momentos a ____________e

______dos formandos.

c) A arte confere ao aluno a possibilidade de_____________, mobilizando para o efeito sua

imaginação e criatividade.

d) Na gestão de grupos, as oposições e os conflitos devem ser resolvidos através de

uma________.

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PERGUNTAS ABERTAS

1. Identifique os instrumentos de autoavaliação da prática docente

2. Enumere os cinco ingredientes fundamentais, no teatro, conducentes ao prazer na

aprendizagem pelos alunos.

3. Refira-se aos benefícios da comunicação eficaz na relação pedagógica.

4. Aponte as repercursões de padrões éticos na prática docente.

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Soluções ao questionário de auto avaliação

1. 1. b) 2.d) 3.a) 4.c)

2. b)

3. a) V b) F c) F d) V

4. b)

5. a) Sugestão, persuasão e orientação b) Organização do espaço e acolhimento c) Aprender fazendo d) Negociação.

6.

V. Referências bibliográficas e bibliografia

BALANCHO, M.J e COELHO, F.M (2001). Motivar os alunos: criatividade na relação

pedagógica, 3ª edição, texto editora, São Paulo-Brasil.

31

FORMOSINHO, J. e FERREIRA; F.I et al (2009). Formação de professores. Aprendizagem profissional e acção docente, s/edição, Porto editora, Portugal

FREIRE, P.(2011) Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à pratica educativa. Editora Paz e Terra, s/edição, São Paulo-Brasil.

IBAIXE, C.S.B; SOLANOWSKI, M e JUNIOR, J.I (2006). Preparando aulas. Passos para a formação do educador, s/ed, Madras Editora Ltda, São Paulo.

MACHADO, A.R (1995). A função do formador. Colecção: cadernos de gestão nr 21, 1ª edição, Lisboa-Portugal

PINTO, A.C (2001). Memória, cognição e educação: implicações mútuas. Visto em www.fpce.up.pt/.../16_memoria_e_... Aos 18/11/2016 as 5.37 min.

RODRIGUES, M. C. e FERRÃO, L.B. (2006) Formação Pedagógica de Formadores. Manual Prático Lídel, 7ª edição, Lídel- edições técnicas, lda, Porto-Lisboa

SHAFFER, D.R; KIPP, K (2009). Psicologia do Desenvolvimento: Infância e Adolescência, 8a ed, norte americana.

TAVARES, R.H (2011). Didáctica geral. s/edição, Belo Horizonte: Editora UFMG

ZANON, D. P e ALTHAUS M.M instrumentos de avaliação na prática pedagógica universitária

http://ltc-ead.nutes.ufrj.br/constructore/objetos/InstrumentosdeAvaliacao.pdf visto em 1 de Novembro

de 2016 as 16 horas e 17 minutos.

http://www.coloquiointernacional.com/anais2015/gt05/REFLEXAO%20SOBRE%20A%20ETICA

%20NO%20ENSINO.pdf visto em 2/11/16 as 17.25

https://pt.wikipedia.org/wiki/Focusing

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