videolog o olho de hórus parte 1
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Videolog - O Olho de Hórus
Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" – TV INFINITO (Ano de 2000)
Parte 1 - A Escola de Mistérios
Essa história começa antes da destruição causada pelo dilúvio. Quando ainda
existia outra civilização na terra, sobre o lugar que hoje, convertido em lenda, chamamos
de Atlântida.
Tinha uma sabedoria que era produto da evolução
da consciência do homem por milhares de anos. Eram
verdades aprendidas sobre o funcionamento do
Universo e do processo que chamamos vida. O estudo
das constelações lhes revelou que a humanidade era uma união vivente entre o céu e a
terra. E que as estrelas e os sóis a influenciavam formando estações ciclos e ritmos.
Sábios sacerdotes da escola de conhecimento de Naacau na Atlântida descobriram
que o planeta estava nos momentos finais de um destes ciclos. Avisaram, sem que lhes
dessem ouvidos, que uma catástrofe iminente destruiria as estruturas que organizavam a
vida do homem.
Sem o apoio da maioria da população construíram alguns barcos fechados por todos
os lados, e os protegeram com campos eletromagnéticos de forças que podiam penetrar e
dissolver a matéria. Comandados pelo Sumo Sacerdote Chiquitet Arelich Vomalites
subiram a bordo com suas famílias, alguns instrumentos e animais domésticos e
afastaram-se de Atlântida.
O planeta estremeceu, os céus derreteram, e as águas
arrasaram os continentes, apagando quase todos os rastros
de sua civilização.
Como evidência, próximo ao Egito, foram encontrados uns gigantescos monumentos
de pedras, chamados Megálitos, que por seu tamanho, peso e difícil montagem revelam
uma tecnologia desaparecida, certamente da civilização atlante.
A primeira evidência está em Baalbeck, Líbano. Lá se encontram os três maiores e
mais pesados monumentos de pedra do mundo, chamados Monólitos. Cada um pesa mil
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e duzentas toneladas, mede vinte e cinco metros de comprimento, oito de largura e cinco
de altura.
O maior peso que podemos levantar com um
guindaste é o ônibus espacial Discovery, que pesa
somente cento e cinquenta toneladas, um décimo do
peso dos monólitos. Não existe hoje, tecnologia para
levantá-las e muito menos para posicioná-las com
tanta precisão. O lugar onde foram talhadas fica a três
quilômetros. Onde se encontra uma pedra do mesmo
tamanho, que nunca foi utilizada pelos construtores originais. Em virtude do seu tamanho,
a misteriosa plataforma tornou-se um lugar sagrado para as culturas, que depois do
dilúvio se assentaram na região. Assírios, persas, gregos e por último os romanos
construíram seus principais templos sobre a plataforma.
A segunda evidência está em Jerusalém; a cidade é sagrada para três religiões. Lá
existem outros desses megálitos, monumentos gigantescos, pesando cada um mais de
oitocentas toneladas. Por seu enorme e inexplicável tamanho, também se converteram
em lugares sagrados, em volta dos quais cresceu Jerusalém. Fazem parte da enorme
plataforma que sustentava o Templo dos Judeus e que hoje segura a Mesquita de Lapsa
e a cúpula da Roca. (5:20) As pedras fazem parte das fundações do Muro das
Lamentações. Hoje chega-se lá por um túnel que revelou as enormes pedras.
Os megálitos de Balbeck e de Jerusalém faziam parte de construções
desaparecidas com o cataclismo universal, e permaneceram em seu lugar por serem tão
imponentes. Esse Cataclismo destruiu a civilização atlante. Isto aconteceu por volta do
ano Dez mil e novecentos antes de Cristo, quando o sistema solar transitava no signo de
Leão, e está registrado nos livros sagrados de todas as culturas do mundo.
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Quando se recuperou o equilíbrio, os sacerdotes sobreviventes ao cataclismo
desembarcaram no centro da superfície terrestre, no lugar onde
sabiam que afluem as forças telúricas do planeta.
Esperavam utilizar essas forças para dar impulso ao
pensamento do homem, construindo maciças formas piramidais
que ressoavam, concentravam e transformavam a vibração
fundamental do planeta em energia.
Seres muito avançados espiritualmente, que tinham um conceito de progresso que
não estava baseado em aquisições materiais, mas em encontrar a paz e a harmonia
interior, transformando o limitado homem animal num super-homem.
Esses sacerdotes, no momento em que chamaram de
“Zep Tepi”, o tempo novo, viram ressurgir das águas um
oásis estreito e longo, uma terra fértil, rodeada pelo deserto
protetor, às margens de um longo rio. Chamaram-no Egito,
a terra que emerge das águas, o pais de um único rio, o
Nilo, com as melhores condições para gerar uma nova
civilização.
Os sacerdotes viram o cataclismo como uma
oportunidade de orientar a humanidade a um destino mais alto e estruturar neste novo
ciclo uma sociedade dedicada ao aperfeiçoamento espiritual.
A esfinge demonstra os enormes ciclos de tempo que
consideravam. Sua forma de leão com cabeça de homem
ressalta o ciclo compreendido entre a era de leão e a de
aquário, os tempos de influência da nova civilização.
Viam a vida como um processo desenhado por Deus, no qual o homem reencarna
sucessivamente para aperfeiçoar-se e ascender na hierarquia do Universo. O espírito do
homem que não entende o Criador, nem a razão do Universo ou de sua própria
existência, se encarna num corpo, para viver experiências que lhe permitam adquirir
sabedoria e compreensão.
O lugar em que reencarna e experimenta tudo, tem dois extremos opostos, é o
universo polarizado e dual, que permite a comparação entre as partes, para compreender
qual é a verdadeira. Aprende-se individualmente o resultado de cada decisão e
comportamento na vida. O sofrimento permite entender a felicidade e a angústia permite
entender a paz.
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Ao longo de muitas vidas, comparando os dois extremos, entende-se que a verdade
está no centro, na neutralidade do amor. Através da reencarnação, o homem compreende
a vida, se transforma num ser que respeita tudo que existe, compreende que tudo tem a
sua função, aceita que todas as circunstâncias, mesmo as mais difíceis são perfeitas, pois
são lições para o aperfeiçoamento espiritual.
Vida após vida o homem vai subindo de nível, tem mais informação, permanece em
paz e harmonia maneja mais energia vital se transforma num ser tolerante e respeitoso e
alcança mais poderes. Compreende que no universo dual, em circunstâncias
contraditórias, a única coisa que não tem polaridade é o amor. O amor é neutro, como
Deus.
Com o zodíaco de Dendera, ensinaram que esse processo de aprendizagem
concede a cada espírito, um ciclo cósmico, de doze eras zodiacais.
Um giro completo do sistema solar, recebendo a radiação de cada uma das doze
constelações (OBS: 12 períodos de 2.160 anos, cada).
Durante esses vinte e cinco mil novecentos e vinte anos, reencarna setecentas
vezes em diferentes corpos, lugares, tempos, circunstâncias, condições e personalidades.
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Em cada vida aprende algo diferente, cada vez nasce influenciado de diferentes
maneiras, pelas forças que as estrelas irradiam.
Assim, todo ser vivo cumpre um ciclo cósmico, recebendo energia das doze
constelações, e a influência dos céus, que marcam ritmos e produzem estados diferentes.
(OBS: tempo do vídeo = 11min22seg).
Conhecendo a relação desse processo de aprendizagem, das vidas do homem na
terra com o movimento do planeta e do sistema solar, regeram os seus planos pelas
estrelas.
Estruturaram um método para revelar informações sobre Deus, o universo e o
processo de aperfeiçoamento durante milhares de anos. Uma forma de mostrar ao
homem, o que é a vida, e para que existe.
Estabeleceram fases para revelar informações sobre Deus ao seu povo; etapas que
mudariam com as eras zodiacais na abóboda celeste; épocas dedicadas a estudar como
Deus Criou o universo e depois a consciência do homem.
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Cada fase da revelação foi dirigida por um centro religioso, construído ao longo da
coluna vertebral do Egito, o Nilo.
Atuaram como os chacras ou centros de transformação e distribuição de
energia e informação ao corpo do país.
Desenvolveram em quatro épocas, quatro centros religiosos, cada um deles
dedicado a explicar e conseguir a compreensão do povo, sobre uma fase do gênesis;
cada um deles dedicado a um momento distinto do Único Deus, com nomes e formas
simbólicas diferentes.
O primeiro centro religioso estabeleceu-se em Anú, chamada Heliópolis, pelos
gregos, ao começar a era de Gêmeos, no ano de seis mil seiscentos e vinte antes de
Cristo, na era pré dinástica do Egito. Uma época dedicada à simetria, na Arte e na
Arquitetura. Foi dedicada a revelar informações sobre as características, qualidades e
significados de um Deus absoluto, o Único Deus, a Causa Original, o Todo, que
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chamaram Atum-Ra, a Unidade Homogênea, estática, antes de manifestar o
Universo.
(OBS: Leão: 10.940 - 8.780 AC; Cancer: 8.780 - 6.620 AC; Gêmeos: 6.620 - 4.460 AC; Touro: 4.460-
2.300 AC; Aries: 2.300-150 AC; Peixes: 150 AC – 2.010 DC; Aquário: 2.010 - 4170 DC )
O segundo Templo estabeleceu-se em Mênfis, ao começar a era de Touro, ano
quatro mil quatrocentos e sessenta antes de Cristo. Foi dedicado a revelar
informações de outro momento de Deus, quando Manifesta o Universo, os planetas e
os homens, quando ativa a Sua Vontade a Sua Energia Divina, e Cria a matéria. Essa
característica criadora de Deus, chamaram de "PTAH". Durante essa época sente-se a
influência de "Mentu", o touro que representa a "Era de Touro", em todo o Egito, até no
nome dos faraós.
O terceiro centro religioso foi criado em Hermópolis, dedicado a Toth. Assim
chamaram o Único Deus, quando multiplica a criação sobre a Terra, com a
diversidade da natureza, das plantas e dos animais.
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O quarto centro religioso estabeleceu-se em Tebas, com a chegada da era de Áries,
o “Ram”, no ano de dois mil e trezentos antes de Cristo.
Foi dedicado a revelar informações sobre as características, qualidades e os
significados de Deus quando Cria, à Sua Imagem e Semelhança a consciência do
Homem. Chamaram-no Amon-Ra. Nessa época, acontece o momento culminante da
civilização, constroem-se centenas de templos, onde a imagem de carneiro predomina e
os faraós incorporam Amon e Ram aos seus nomes (Ram = Áries).
(OBS: tempo do vídeo = 15min39seg)
As mudanças de era ou constelação
zodiacal determinaram a duração de cada fase
da revelação.
O povo entendeu aos poucos que existe
um só Deus, que, por suas características e
momentos diferentes em que Cria o Universo
e o homem, tem nomes diferentes.
Criaram uma escola de mistérios para
transmitir o seu conhecimento, garantindo
sacerdotes sucessores de sua casta, para
continuar o processo de revelação. Se
desenvolveram ao redor dos templos e centros
religiosos. Em seu interior se dedicaram a
converter os iniciados em seres respeitosos,
capazes de guiar seu povo e manejar as forças
fundamentais da natureza.
Escolheram seus discípulos entre todos os
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meninos do Egito, pelo nível de consciência e de sensibilidade que demonstravam,
dando-lhes a possibilidade de dedicar-se a uma vida de sacerdócio. Deram-lhes
informações sobre o processo de aperfeiçoamento, sobre Deus e o Universo, através da
reencarnação. Ensinaram-lhes ciências, artes, religião e filosofia.
Foram treinados a exercitar seu autocontrole, aprenderam a conservar a sua energia
vital, a compreender a importância do respeito e do livre arbítrio, acelerando seu processo
evolutivo. Foram convertidos em sucessores de sua casta, sacerdotes com o
conhecimento e o poder que este produz, com a missão de guiar o povo no caminho de
aperfeiçoamento geral.
Foram encontradas estátuas de sacerdotes, uns saindo de um cubo, outros,
representados como escribas, seres com conhecimento. Alguns poucos tiveram
adicionado aos seus nomes a palavra "HOTEP", que significa sábio, como Inhotep ou
Amenhotep, filho de Raphu, como reconhecimento de sua sabedoria. (Hotep: Sabio)
Foi dos templos, onde concentraram o conhecimento, o poder, a riqueza material e
espiritual, que impulsionaram a organização da civilização egípcia.
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Utilizaram o “Olho de Hórus” como símbolo dessa organização fechada de
sacerdotes que dirigiam o destino do Egito por milhares de anos, nas sombras, atrás do
faraó. A escola de mistérios utilizou o "Olho de Hórus" como seu símbolo, uma assinatura
que aparece nos muros de todos os templos do Egito.
Um símbolo que trás à mente e evoca o seu significado sua ação principal, e
transmite uma ideia de uma maneira muito simples, além das palavras. Seu significado
pode ser entendido, milhares de anos depois de ter sido desenhado.
Os olhos são o sentido do Sol, a origem da vida; atuam percebendo a sua luz e as
vibrações da cor; transmitem à mente a intensidade e a força do fogo.
Os olhos são os terminais nervosos que percebem a vontade divina, a intensidade
da luz, a força de Deus, que os egípcios chamavam de Phi, (Phi: Força Divina) a força
que condensa o espírito na matéria, dando lugar ao Universo, o lugar de experimentação
da consciência.
São os únicos nervos na superfície do corpo e que podemos observar em seu
funcionamento vital. Florescem dentro de esferas cheias de um líquido branco cristalino.
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Os olhos simbolizam a dualidade. O olho esquerdo é solar, sensível ao negativo;
o direito é lunar, sensível ao positivo e afirmativo. Cruzam a sua informação para
produzir a imagem mental correta do espaço.
Simbolizam a experimentação da consciência no universo de contrastes, para
encontrar a verdade por comparação entre as partes opostas. Reagem à luz ativa do sol
produzindo na mente a verdadeira luz, a energia vital luminosa, uma luz invisível, que
torna possível a inteligência e a compreensão da realidade.
Os pássaros evocam a ação de voar, a
liberdade sem limitações materiais; o falcão é o
pássaro que vê melhor.
Hórus, o falcão, representa o espírito
quando completa a sua aprendizagem na vida
mortal e limitada; quando entende as verdades
do universo, porque as verificou em muitas
vidas e se eleva sobre as limitações materiais,
sobre o tempo e o espaço.
O "Olho de Hórus" é a consciência
imortal que tudo sabe, tudo vê; pode voar
muito alto sobre tudo que existe, ou fixar a
atenção em qualquer detalhe.
Evidentemente, os sábios sacerdotes se
viam como observadores e guias de um
movimento de aperfeiçoamento em direção à
Luz, por isso o seu símbolo era o "Olho de
Hórus", o olho que tudo vê.
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Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" – TV INFINITO (Ano de 2000)
A começar pelos templos, os sacerdotes do "Olho de Hórus" guiaram em paz e
harmonia o aperfeiçoamento espiritual do povo, revelando informação sobre Deus,
universo e o processo que sofre a consciência do homem.
(Tebas: Templo de Luxor e Templo de Karnak; Abydos: Templo de Osiris) (OBS: tempo do vídeo = 22min14seg)
Protegido por muros altíssimos, cada templo era um enorme complexo, onde
moravam milhares de pessoas, homens e mulheres igualmente, porque não havia
distinção de sexo. Dedicavam pelo menos vinte e um anos de suas vidas, recebendo
informação e treinamento, para se converterem em sacerdotes ou sacerdotisas.
O processo de aprendizagem era realizado em vários templos, onde permaneciam
por longos períodos, enquanto recebiam as informações necessárias; havia treinamento
correspondente a esse e provas de autocontrole, para alcançar outro nível, em outros
templos sobre o Nilo.
Cada templo era uma biblioteca viva com informação especializada; cada um
continha uma lição diferente sobre o universo, ou a razão da existência. Cada templo
continha em seu interior um tema sagrado distinto, com informações que dão sentido a
tudo que existe. O nível básico se realizava durante os primeiros sete anos, quando
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recebiam informações gerais, sobre o universo, e treinamento para manipular os centros
energéticos mais baixos do corpo.
Havia templos, como o de Kom Ombo, dedicados a entender a necessidade do
universo dual e polarizado, para permitir à mente comparar entre extremos opostos e
assim compreender a verdade. Em seu interior aprenderam a controlar o medo da perda,
a entender que se possui em cada vida o necessário para se adquirir as experiências de
aprendizagem. Tinham instalações que despertavam o medo da morte, para aprender a
controlá-lo e entender que a morte é apenas um passo para outra experiência. Em túneis
com água e crocodilos, grandes alturas, lugares fechados com serpentes, os iniciados
provavam a sua determinação. Lá receberam a informação para superar o medo ao
abandono, os instintos de agressão e defesa, a entender a existência de programas
mentais inconscientes, que geram reações automáticas para poder controlá-las.
No Templo de Luxor, em Tebas, transmitiram os conhecimentos que tinham sobre o
funcionamento do corpo e o treinamento para que a consciência se identificasse com ele.
O Templo inteiro era como um organismo humano, cada salão representando um
órgão, com informações nos muros, sobre sua função principal, sobre o benefício que o
organismo inteiro obtinha, ao realizá-la e a sua relação com os outros órgãos. Em seu
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interior, realizavam exercícios de concentração e de movimento, levando a sua mente a
cada órgão, até que o corpo inteiro estivesse consciente e os manipulasse à vontade,
como um excelente instrumento.
(OBS: Templo de Luxor, em Tebas: Templo do Corpo; Templo de Isis, Phylae: emoções físicas; Hator, em Denderah: ciências,
astronomia, astrologia e matemática)
Vários templos, com sacerdotisas de Neftis e Isis, se dedicavam a transmitir
informações e treinamento sobre as percepções físicas, as emoções e desejos carnais;
sobre a diferença das emoções superiores, a intuição e a inspiração.
Aprenderam a transmutar as paixões e as sensações do corpo, com o poder do
espírito; a elevar a consciência e sua depuração vital; a solicitar a canalização de energia
e inspiração de espíritos em planos mais evoluídos, para despertar a criatividade.
(OBS: tempo do vídeo = 27min11seg)
Muitos templos, como de Hathor, em Denderah, estavam dedicados às ciências,
astronomia, astrologia e matemática. (OBS: Denderah: templo de Hathor).
Em seus terraços, se dedicavam a registrar os céus, a entender as diversas
energias que cada constelação emite e os efeitos que produzem. Seguiam dia a dia, os
desígnios das estrelas, controlando a duração do ano solar, a data exata da enchente do
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Nilo, o momento em que a terra mudou da era de Touro para a era de Áries e os lugares
que afetam o processo de evolução. Depois de receberem informações dirigidas à razão,
e treinamento para controlar sensações, emoções, e pensamentos, dedicavam outros
sete anos ao lado direito do cérebro, a inteligência do coração, a encontrar a diferença
entre pensar e meditar.
(Tebas, Templo de Karnak: consciência).
O Templo de Karnac, o maior do Egito, estava dedicado à consciência, a analisar as
forças que a moldam, a entender o processo de evolução e a acelerá-lo, utilizando
conceitos, palavras, sensações, pontos exatos, ou movimentos.
Aprenderam a concentrar-se em si mesmos, a diferenciar entre o Eu superior e o
Ego, a identificar-se com um ser ou objeto externo, até sentir e transformar-se no que se
pensa.
Realizavam exercícios de telepatia em lugares próximos, depois à distância, num
momento determinado do dia, até aprenderem a comunicar-se mentalmente, a qualquer
hora. Recebiam informações sobre o tempo, e treinamento para vivê-lo como um eterno
presente. Entendiam que pensar é comparar para conhecer e que, quando se sabe tudo,
não se pensa, nem se compara. Aprendiam a mudar de estado ou nível vibratório, a
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manejar as circunstâncias externas, conseguindo o equilíbrio emocional como uma
decisão mental interna.
Cada templo continha três níveis de informação; era uma maneira de revelar
informações simultaneamente a homens em diferentes níveis ou estados evolutivos. O
primeiro nível transmitia informações básicas, dirigidas ao povo; cada templo contava uma
estória simples repleta de símbolos e personagens fantásticos; um drama sagrado
facilmente compreensível. As ideias eram expressadas como mitos, em forma de estória.
O mito, a história fantástica, foi utilizado como método para revelar ao homem um
mundo que ele só entende imperfeitamente. Os mitos ganham vida quando se acredita
neles. Inventavam personagens com características simbólicas, com formas que trazem à
mente sua função, e atividade principal, que participavam de estórias simples e parábolas,
que contam verdades sobre a natureza humana sem a aridez e a abstração da filosofia ou
da metafísica. O povo recebeu a informação sobre cada tema sagrado ao conhecer a
estória central de cada templo, ao conhecer as fraquezas e forças de cada personagem,
as circunstâncias que atravessam e as maneiras como as resolvem.
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Utilizavam um segundo nível de informação, dirigido aos discípulos, seres com nível
espiritual mais elevado, aos quais se explicava diretamente o mesmo tema sagrado, de
uma maneira mais concreta e profunda.
Para isso utilizavam as cenas descritivas do mito, talhadas nos muros do templo.
Explicavam cada personagem, o que simboliza no universo, a parte do processo de
aperfeiçoamento que representava, o porque da sua forma, comportamento e sua função
principal.
A sabedoria dos sacerdotes do "Olho de Hórus" fica evidente na estória contada por
cada templo e nas formas que utilizavam como símbolos. Só ao olhá-los, vem à mente a
ação vital que representam, com a qualidade que se ganha ao realizá-la.
Ao representar homens com cabeça de animal como símbolo, os transformam em
ideias que evocam a característica vital do animal; trazem à mente a função do animal no
universo. Um homem com cabeça de chacal adquire as suas características, seu instinto
de orientação no deserto; seguindo as suas pegadas, chega-se sempre a terras
cultivadas; é, portanto um excelente guia. Cada símbolo evoca uma simbologia; a forma
simples de um pássaro evoca na mente o voo, a liberdade. Um disco solar sobre a
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cabeça de um homem fala da sua iluminação, da sabedoria que irradia, da informação
que tem, do nível da sua consciência.
Estudaram detidamente os animais e insetos; assim, reuniam um profundo
conhecimento sobre a sua vida, sua atividade principal, suas necessidades vitais, os
hábitos que desenvolviam para supri-las, sua dieta alimentar, a duração de sua gestação,
seus hábitos sexuais e o sentido principal da sua existência. Escolheram os animais mais
idôneos para representar uma ação vital e o que acontece no universo, quando se
executa. O processo da lagarta que se arrasta e tece, para depois transformar-se em
borboleta.
De todos os pássaros, o falcão é o que vê melhor, tem um cérebro ótico com a vista
mais perfeita e desenvolvida; por isso é escolhido como símbolo para representar essa
função vital, o sentido da visão. Uma figura humana, com cabeça de falcão, é um ser que
tudo vê, que domina o panorama, vendo perfeitamente cada um dos detalhes em que
foca a sua atenção.
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Essas figuras, chamadas deuses ou Neters pelos egiptólogos que acreditam que o
Egito era politeísta e que adorava os animais, representam apenas uma ação vital, um
comportamento que transforma e aperfeiçoa.
(OBS: tempo do vídeo = 35min26seg)
Cada ação importante da vida tem um símbolo que a representa, comunica a
transformação que acontece na essência do indivíduo que a executa ou que obtém dela.
Um par de braços indica a adoração; um par de pernas, a ação de andar; uma boca, a
ação de falar.
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E por último, num terceiro nível de informação, cada templo guardou um código
secreto embebido no próprio símbolo; era conhecido apenas pelos altos sacerdotes e
mestres com informações sobre forças e
energias fundamentais, como controlá-las e
utilizá-las para prestar serviços ao seu povo.
(Terceiro nível: código de Mestres).
Em templos como o de Hórus, em Edfu, o
sumo sacerdote levou os seus discípulos mais
evoluídos a deslocar sua consciência no
tempo, abrindo o inconsciente para reviver e compreender as vidas passadas, em seu
processo de encarnação.
O sumo sacerdote foi sempre um ser muito adiantado no caminho espiritual. Ele não
se identificava com o corpo, conhecia perfeitamente o seu funcionamento, e que energias
utilizar para equilibrá-lo. Controlava do centro nervoso no alto da cabeça o mais alto nível
de energia vital; permanecia num eterno presente, irradiando amor, guiando, e servindo
com seu divino poder. A matéria apenas recebe, se contrai, dar é irradiar. Essa é uma
característica vibratória do espírito. Os seres de cada nível recebem e transmitem aos
níveis inferiores.
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Em seus salões, entenderam que a realidade se compõe de sete níveis de energia
vibratória, sete correntes energéticas com sete diferentes níveis de poder ou força. O
corpo tem sete chacras, ou centros de transformação da energia fundamental do
universo, cada ser humano, em sua vida presente, utiliza um desses sete centros,
dependendo do nível de evolução de sua consciência. Quanto maior compreensão do
universo, mais respeito, mais alto o chacra ou centro nervoso utilizado para transformar a
energia, maior quantidade de energia processa diariamente e mais poderes
transcendentais tem. O Sumo Sacerdote podia controlar as forças fundamentais pelo
altíssimo nível de energia vital em que permanecia o seu organismo. Seu sistema nervoso
tinha uma resistência correspondente a esse nível de energia.
Assim, em todos os templos do Egito, os iniciados receberam informação e
treinamento, aumentaram paulatinamente seu nível de energia vital, e de maneira
correspondente, o nível de resistência dos nervos de seu corpo. Aprenderam a manter-se
em paz, harmonia, a respeitar tudo que existe, a aceitar a perfeição do universo para
conservar seus níveis de energia vital, no caminho do aperfeiçoamento que leva à
onipotência, ao controle de forças e energias superiores. Um intenso preparo físico,
mental e espiritual, que terminava com o momento de experimentar "o tudo e o nada", o
manifesto e o não manifesto, e receber, numa pirâmide, uma poderosa energia que
permite vislumbrar o sétimo nível de consciência.
Durante a era de Touro, se dedicaram a
experimentar uma forma piramidal de tecnologia
ressonante, que transformava as vibrações do planeta
em energia; Um conhecimento herdado a ser colocado
em prática. Colocaram maciças formas piramidais de
milhões de toneladas em pontos nevrálgicos sobre a malha eletromagnética do planeta.
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A massa piramidal que continha milhões de partículas de quartzo, vibrava com a
Terra, produzindo energia pela fricção de suas moléculas, num fenômeno que hoje
chamamos de Piezoeléctrico.
Construíram muitas pirâmides até chegar ao modelo perfeito da pirâmide de Quéops.
Seus corredores, galerias e câmaras transformaram essa energia em som, fazendo vibrar,
em níveis cada vez mais altos o que fora preparado física, mental e espiritualmente. Essa
força impulsionava a mente do homem a perceber outras dimensões, chegando a outros
estados especiais de consciência. Com essa ajuda externa, os iniciados vislumbravam o
sétimo nível de consciência. Retornavam relembrando o êxtase obtido, as verdades
verificadas, para transmiti-las aos seus companheiros com palavras e ações.
Em suas meditações posteriores,
obtinham novamente esse estado de unidade
sem movimento, até que essa situação se
consolide definitivamente e eles fiquem de
maneira permanente no estado de deus
homem, sempre irradiando energia positiva de
amor.
O conhecimento sobre as formas puras do
universo os blocos básicos com os que se
organiza a energia e a matéria foram
fundamentais para o desenvolvimento da
civilização egípcia.
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Hoje chamamos essas formas puras de sólidos platônicos. Cinco polígonos com
seus lados e ângulos iguais, baseados em triângulos equiláteros, a forma divina, sem
tensões.
Utilizando essas formas, puderam produzir efeitos de ressonância e concentração
energética, para elevar a percepção da consciência para conseguir efeitos de
supercondutividade com os quais se anula a força da gravidade.
Hoje se descobriu que o planeta tem pontos nevrálgicos, chamados nodos
diamagnéticos, onde se pode controlar a força de gravidade do planeta, e produzir
fenômenos de supercondutividade.
A supercondutividade permite amplificar ou diminuir a força da gravidade. Ao
aumentar o peso das pedras se enterrava conhecimento, sem que fosse necessário
escavar. Ao diminuí-lo, tornaram as pedras leves, para empurrá-las e movê-las facilmente
desde pedreiras longínquas.
Videolog - O Olho de Hórus
Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" – TV INFINITO (Ano de 2000)
Na Ilha de Serréu, foram encontrados Hieroglifos com fórmulas e ingredientes para
produzir uma espécie de c oncreto que parace rocha, cientistas franceses os decifraram
parcialmente.
Suas experiências confirmam que se trata de polímeros, que, ao solidificar-se
produzem uma espécie de pedra. Isso explica a facilidade para fazer juntas tão exatas
entre as pedras de seus templos, conseguindo usar os blocos já fundidos, como forma
para os novos.
Mas o mais importante foi a sua visão de que a vida é um processo desenhado por
Deus para ampliar a consciência do homem. Que o espírito do homem reencarna
repetidamente no corpo, para compreender a harmonia pelos resultados de suas
decisões.
Ao viver muitas vidas com experiências opostas, de angústia e de paz, de depressão
e de felicidade, de riqueza e de pobreza, de saúde e de doença, compreende a razão de
sua existência, e acaba com as limitações materiais, transformando-se num super-homem
Videolog - O Olho de Hórus
Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" – TV INFINITO (Ano de 2000)
imortal. Um ser que não perde na morte, a consciência, ou a informação acumulada. Um
espírito sábio ao final de um processo, que sobe outro degrau na perfeição do
Universo.
O homem reencarna muitas vezes. No princípio, a sua animalidade é dominante, a
intolerância e a agressão determinam uma vida de sofrimento. Aos poucos, se enche de
dores, e ao tentar remediá-la deixa de atacar, encontra a paz, e com ela, altos níveis de
energia vital.
Com a informação do processo de aperfeiçoamento, e das leis que o regulam, os
egípcios melhoraram de vida, aceitaram os momentos difíceis como parte de seu caminho
de aprendizado, permanecendo assim em paz e harmonia.
Os templos revelaram como o homem, em um mundo de dor poderia transformar-se
em um ser sem limitações físicas, com conhecimentos para transmutar a matéria e
locomover-se livremente no tempo e no espaço. Entre as contradições de cada vida, se
aprende algo e se renasce um pouco mais sábio. Na polaridade entre a luz e a escuridão,
entre o medo e o amor, se aprende a encontrar a paz e a harmonia, a manter a energia
vital.
Ao sentir na pele os tormentos e a angústia que produzem a ira, o ódio, o rancor ou
a vingança, se compreende o valor da harmonia. Ao compreender que cada decisão
produz paz ou sofrimento, pode-se passar do inferno da vida ao céu da mesma. O povo
entendeu que todas as ações da vida diária: pescar, semear, colher; são uma maneira de
aproximar-se de Deus, de se aperfeiçoar a cada dia.
Construíram uma comunidade em paz e uma tal felicidade que, quando o historiador
grego Heródoto visitou o Egito, no ano quinhentos antes de Cristo, não pode deixar de
afirmar: “de todas as nações da terra, os egípcios são os mais felizes, sãos e religiosos”.
Videolog - O Olho de Hórus
Fonte: Documentário, em vídeo, "O Olho de Horus" – TV INFINITO (Ano de 2000)
Apesar disso, não tinham uma palavra em sua lingua que significasse religião, não
viam diferença entre o sacro e o mundano. Viam-se como os encarregados de
compreender que Deus o Universo e o homem, formam uma Unidade, manifesta pelo
Amor.
Nesses programas do "Olho de Hórus", veremos a mensagem que os egípcios
transmitiram em seus templos: que todos os homens avançam por um caminho de
aperfeiçoamento, que leva muitas vidas.
Alguns estão mais evoluídos que os
outros, mas todos chegarão a
imortalidade e à consciência permanente,
somente aprendendo a ser flexíveis, a
aceitar as circunstâncias, e a respeitar
todos os seres que nos rodeiam. O
caminho pode ser de sofrimento ou de
paz e harmonia, depende da valorização do que se tem, e de agradecer a oportunidade
de estarmos vivos para tomar consciência de que fomos criados por amor.