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N o 10 - Ano 02 - setembro 2010 VOANDO ALTO EMBRAER A Embraer, nunca voou em céu de brigadeiro. Houve momentos em que voava sob instrumentos, em plena tempestade. Entenda como os altos e baixos a tornaram reconhecida como uma das maiores empresas do ramo da aviação. Pág. 10 CASA & DECORAçãO 34 Varandas: várias sugestões para o espaço preferido de quem vive na cidade. ENTREVISTA 44 Conheça a trajetória do rádio e do radialista Antonio Leite e saiba porque os dois continuam ícones da comunicação. SAúDE & BEM-ESTAR 18 Obesidade: os desafios dessa luta e exemplos de quem venceu a guerra contra a balança.

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Revista Vida Urbana 10

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No 10 - Ano 02 - setembro 2010

voando altoembraer

A Embraer, nunca voou em céu de brigadeiro. Houve momentos em que voava sob instrumentos, em plena tempestade. Entenda como os altos e baixos a tornaram reconhecida como uma das maiores empresas do ramo da aviação. Pág. 10

casa & decoração 34Varandas: várias sugestões para o espaço preferido de quem vive na cidade.

entrevista44Conheça a trajetória do rádio e do radialista Antonio Leite e saiba porque os dois continuam ícones da comunicação.

saúde & bem-estar18Obesidade: os desafios dessa luta e exemplos de quem venceu a guerra contra a balança.

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2 setembro Vida Urbana

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Vida Urbana setembro 3

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sumário

Diretor de Gestão: Max Pontes Diretor de Arte: Celso Prado Comercial: Celso Battistini, Marlene Brandão, Mara Couto e André Brandão Editora Responsável e Textos: Angela Lima (MTB 30.689) Jornalista Auxiliar: Michele Pinheiro Designer Gráfico: Marcus Toledo e Rodolfo Angeli Revisão: Maria de Lourdes Arruda Guerra Fotógrafos: Fábio Noce, Rodolfo Angeli e Marcelo Magano Colaboradores: Henrique Palaver Dallago, Procon/SJCampos e Viviane Renó Colunistas: Marilda Serrano e Gilberto Freitas Administrativo: Vânia Oliveira e Meire de Oliveira Financeiro: Tatiana Fazan e Allan Caputo Atendimento: Ana Paula Yonemoto Soares Tiragem: 10.000 exemplares Impressão: Editora Mogiana (12) 3933.8383 Auditoria: BDO Distribuição: Gratuita e dirigida São José dos Campos/SP.A Revista Vida Urbana é uma publicação mensal. Não nos responsabilizamos por informações e opiniões contidas nos artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários. É permitida a reprodução de textos ou imagens mediante autorização prévia da direção.PARA AnunCIAR: (12) 3931.2356 / 3207.7910 / 3207.7911 E-mail: [email protected] ou [email protected]

REAlIzAção: INTERARTE COMUNICAçãO - Tel. (12) 3931.2356FECHAMEnTo: 01/09/2010 àS 23H

Olá! Início do mês, é hora de receber no seu escritório, na sua casa a nova edição da Revista Vida Urbana. Estamos mais pró-ximos. Sentimos isso quando os leitores já nos ligam e enviam carta sugerindo temas. Faça isso, a revista é sua!

Nessa edição, com a despedida do inverno, anunciamos as cores da pri-mavera que inicia dia 23. Mas antes dela, há o Dia da Árvore, e entre tantas árvores lindas na cidade escolhemos reverenciar o Jequitibá Rosa, aqui há mais de 600 anos. Na editoria Casa e Decoração saiba como valorizar sua varanda e, para o próximo mês o suplemento Vida Urbana - Imóvel, Casa & Decoração. E falando em flores trouxemos a tendência primavera verão 2010/2011. E também abordamos: Vaidade masculina. Na editoria Saúde e Bem-Estar falamos da briga constante contra a balança e dos exemplos de gente que venceu essa luta. E ainda, saiba mais sobre suple-mentares alimentares, na correria diária são poderosos aliados.Também trazemos a entrevista com o radialista Antonio Leite. E constata-mos que fora dos estúdios da rádio poucos não o convidariam para uma pescaria. Com sabedoria, confirmou mais uma vez porque ele e o rádio, são ícones da resistência. O assunto de capa é a Embraer: 40 anos de história, e 16 anos de privatização, nessa trajetória que começou com um sonho, poucas vezes usufruiu de céu de brigadeiro. A superação a fez forte. Ela e sua imensa massa de trabalhadores são importantes para o país e vital para São José dos Campos.E ainda nessa edição: Turismo, a temporada de hotéis flutuantes está che-gando. Em gastronomia uma deliciosa receita de frango xadrez. Na edito-ria de Esportes, os prazeres e barreiras enfrentadas pelos bikers. E vários outros temas, aqui na sua revista Vida Urbana. Boa Leitura!

editorial

www.interarte.com.br

Auditado por:

TRAINING

AUDIT TAX ADVISORY

BDO Auditores Independentes, uma empresa brasileira de sociedade simples, é membro da BDO International Limited, uma companhia limitada por garantia do Reino Unido, e faz parte da rede internacional BDO de firmas membro independentes. BDO é o nome comercial para a rede BDO e cada uma das firmas Membro BDO.

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A área de Training da BDO tem como foco preparar o profissional de hoje para os desafios do terceiro milênio. Para isso, oferece cursos e treinamentos ágeis e objetivos, sobre temas exigidos pelo mercado, com durações e metodologias diferentes daquelas adotadas pelos MBAs e extensões universitárias. Realiza também cursos In Company, desenvolvidos sob medida para cada empresa.

GESTÃO EXECUTIVA• Orçamento• Controles internos• Recursos humanos• Governança tributária• Custos• Sustentabilidade

Duração3 meses

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Data de início2 de agosto de 2010.

GESTÃO EXECUTIVA AVANÇADA• Mudanças contábeis e seus efeitos fiscais• Impostos• Avaliação econômica• Captação de recursos• Cenário econômico• Governança corporativa

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Data de início3 de agosto de 2010.

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DiferencialApenas 12 participantes por turma.

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05 • PágiNA DO LEiTORLeitores falam dos principais temas e nova sessão: Estamos de olho.

06 • MEiO AMBiENTE & sUsTENTABiLiDADEReciclagem: Relatório elaborado por Al Gore e empresas que ajudam o planeta.

Dia da Árvore: Prestamos nossa reverencia ao Jequitibá joseense de mais de 600 anos.

10 • PONTO DE VisTAEmbraer: 40 anos de história, 16 anos de privatização; Saiba mais desse voo.

18 • sAúDE & BEM-EsTARObesidade: Os desafios dessa luta e exemplos de quem venceu a guerra. Suplementos alimentares: Saiba como, no corre-corre diário, eles podem ser aliados.

22 • fiLOsOfANDOMedo: filósofo fala desse mal que atinge a todos nós.

23 • LíNgUA PORTUgUEsA De que leitores o Brasil precisa?

24 • DiREiTO DO cONsUMiDORAgora é lei: Código do Consumidor tem que estar visível.

26 • iNDúsTRiA DA cONsTRUçãOInforme Publicitário Marcondes César: Futuros moradores se encontram em café da manhã e dicas importantes para realizar uma boa compra.

30 • ARTigO DO Mês Acidente de trabalho aumenta a folha de pagamento.

31 • cOMPORTAMENTOA intensidade dos nossos dias.

34 • cAsA & DEcORAçãOVarandas: Várias sugestões para o espaço preferido de quem vive na cidade. Planejar a decoração: A designer fala da importância do projeto refletir você.

38 • cOLUNA sOciALMarilda Serrano e Gilberto Freitas.

40 • AcONTEcEInforme Publicitário Pelé Arena.

42 • EsPORTEOs Bikers abrem espaço entre os carros, e tudo pelo prazer de pedalar.

44 • ENTREVisTAConheça a trajetória de Antonio Leite e do Rádio e saiba por que os dois continuam os ícones da comunicação.

46 • gAsTRONOMiAHum... Frango xadrez, e ainda receitas de sucos desintoxicantes.

48 • TURisMO Cruzeiros Marítimos: O prazer e o charme dos hotéis flutuantes.

50 • MODA & BELEzAFique linda: com as dicas da tendência primavera/verão Riachuelo. Vaidade masculina: Eles investem cada dia nos cuidados com a estética.

54 • ARTE & cULTURAOrquestra Sinfônica Cassiano Ricardo: é assistir e se emocionar. Na coluna Para Ler, Ver e ouvir a dica imperdível “Adoniran 100 anos”.

57 • EcONOMiA & fiNANçAsXP investimentos: Fique de bem com seu dinheiro. Invista na Bolsa. BDO Training: Dinheiro parado, capital perdido.

59 • HOMENAgEMCoral Libercanto completa 22 anos.

60 • VARiEDADEsA história do CTG Saudades da Querência há quatorze anos em São José.

4 setembro Vida Urbana

eXPedieNte

Angela Lima

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Vida Urbana setembro 5

Cartas do leitor

Sua opinião é muito importante para nós.

“Parabéns pela edição de agosto!” Luciana claro

Secretaria de Comunicação SocialPrefeitura de Santos – SP

“Recebemos com alegria a edição n°8 da Revis-ta Vida Urbana publicada aqui em São José dos Campos que cita nosso trabalho. Bem impressa, com design intuito e em uma abordagem aberta e clara, a revista propõe um novo paradigma de reportagem e impressão para a cidade e região. O texto produzido se apresenta coerente e cor-reto para um assunto técnico e de difícil compre-ensão. Sucesso a equipe e a revista.”

alexandre PenedoCTA - Gyrofly Innovations

“Acho a revista bem interessante.” dra. Leticia de oliveira

Psicologa Clínica Comportamental

“Parabéns pela edição!” assessoria Frente Parlamentar

pró região metropolitana

VidA UrbAnA Edição no 9

Av. Dr. João Batista Soares de Queiroz Jr, 1120 - sala 5Jd. das Indústrias - São José dos Campos - 12240-000

[email protected]

@sigaavidaurbana

www.revistavidaurbana.com.br

(12) 3931.2356

venceu em 15 de agosto, o prazo divul-gado pelo Governo para anunciar se o vale será região metropolitana

Até o fechamento desta edição a assessoria de imprensa da SEP – Secretaria de Estado de Econo-mia e Planejamento informou que não havia res-posta conclusiva do estudo que apontara se o Vale pode ser ou não Região Metropolitana. A oposição assumiu a relatoria especial do projeto de lei em 30 de agosto. Foi proposto uma audiência públi-ca no Vale com lideranças políticas e moradores para definir a melhor maneira de se criar a Região Metropolitana.

O projeto é discutido há quase 10 anos.

restrições ao uso de sacolinhas plásticas ganha projetam de lei

Na edição de agosto a revista Vida Urbana trouxe uma matéria sobre a problemática causada ao meio ambiente com o uso de sacolinhas plás-ticas. Tratamos do assunto dando exemplo do Rio de Janeiro onde há prazo até 2012 para eliminar a distribuição das sacolas. Divulgamos que no muni-cípio foi feita uma lei em 2008 de autoria da vere-adora Dulce Rita-PV que estabelece a substituição das atuais sacolinhas por sacolas oxi-biodegradá-veis OBP’S, mas o projeto não foi votado.

O vereador João das Mercês, o Tampão – PR, protocolou no final do mes projeto de lei, restrin-gindo o uso de sacolas plásticas comuns e subs-tituindo-as por plástico biodegradável ou retorná-vel. O projeto deve ir à votação ainda este mes, pois está dentro do prazo de emenda.

Lei de Zoneamento: mP e defensoria pública vão recorrer.

Depois de ser aprovada à surdina a nova Lei de Zoneamento continua rendendo destaque. O Ministério Público pediu o cancelamento do texto e novo debate sobre o tema, mas depois uma decisão judicial conseguiu liberar a redação e a Lei seguiu para sansão do prefeito. E agora um novo capítulo marca a trajetória da lei: O Ministério Público e a Defensoria Pública vão re-correr da decisão e solicitam que o processo seja considerado nulo pela falta da transparência e argumentam que a participação popular não foi garantida.

estamos de oLho

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6 setembro Vida Urbana

meio ambieNte & susteNtabilidade

Um dos marcos na história da po-lítica de sustentabilidade no pla-neta foi o relatório desenvolvido por Al Gore – que apresenta

uma análise da questão do aquecimento global. O material, que se transformou em documentário An Inconvenient Tru-th – Uma verdade inconveniente, mostra os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástro-fe climática nas próximas décadas. Desde então, o relatório colaborou para que o debate sobre sustentabilidade dominas-se o noticiário no mundo todo. Grandes campanhas e ações de empresas mostram a possibilidade de virar esse jogo, garantin-do a vitória do planeta.

Entre os temas, um é recorrente e pre-ocupante: o destino do lixo urbano, muitas vezes separado incorretamente ou jogado em lugares inapropriados. A reciclagem é uma das maneiras mais eficazes para solu-cionar esse problema, pois diminui o nú-mero de resíduos e ainda gera adubo orgâ-nico ou composto. A compostagem, além de imitar o processo natural da reciclagem, coopera com a coleta seletiva, diminuindo a quantidade de lixo recolhido.

Focado nessa questão, o Shopping Colinas, em São José dos Campos, que recebe cerca de 900 mil pessoas e chega a produzir até 12 toneladas de lixo por mês, elegeu esse tema para ser seu carro chefe na luta pela sustentabilidade. Iniciou uma ação em parceria com a Cooperativa Futu-ra que tem como meta reduzir 70% do lixo orgânico produzido no local.

recicLaGem A MANEIRA EFICIENTE DE AJUDAR A CIDADE

Lixeiras identiFicadas na Praça de aLimentação

O Shopping Colinas conta com lixeiras identificadas na Praça de Alimentação e na área de serviço, onde os lojistas realizam o descarte. Três bombonas para a coleta de óleo de cozinha também serão instaladas na área de descarte de lixo.

recicLaGem de LâmPadas

O Projeto Ecolinas também adota a reciclagem de lâmpadas como mais uma medi-da para contribuir com o meio ambiente. Para isso, o Shopping Colinas disponibili-zará uma lixeira exclusiva para receber esse tipo de material.Siga o exemplo do Shopping Colinas e ajude o meio ambiente.

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Vida Urbana setembro 7

- O uso de composteiras é mais indicado para: quintais, varandas de apartamento ou garagem;

- A sua composteira pode ser um balde, caixas organizadoras, engradados de PVC, entre outros;

- O fundo deve ser furado para haver troca de oxigênio e evitar o acúmulo de líquido;

- Junte cascas de frutas, restos de legumes e verduras, borra de café, saquinhos de chá até for-mar uma pilha de 15 ou 20 centímetros de altura;

- Evite colocar restos de carne ou cozidos;- Monte a primeira camada de resíduos, re-

gue-a sem encharcar e cubra com adubo pronto ou terra, até cinco centímetros, evitando cheiro ruim e animais indesejados;

- Regue regularmente o recipiente para manter umedecido e remexa o material a cada três dias.

Ao final de dois meses você terá como resul-tado seu adubo orgânico pronto para ser usado nas plantas de casa. A compostagem traz diver-sos benefícios para o meio ambiente, pois ajuda no desenvolvimento e crescimento das plantas, fornece nutrientes importantes para o solo, evi-ta o surgimento de pragas e doenças, aumenta a capacidade da terra de filtrar mais água, além de reduzir os resíduos de sua casa.

Comece a montar sua composteira!Fonte: site: Eco Desenvolvimento

Agora o lixo reciclável é encami-nhado para a Cooperativa que faz a separação e a venda desse material, revertendo em recursos para os co-operados. O lixo orgânico é enviado para aterros sanitários

A ação tem como objetivo a pre-servação ambiental, de acordo com a gerente de marketing do shopping, Karen Gobatto. Ela ressalta ainda o caráter social do projeto, tendo em vista que a parceria com a Cooperati-va Futura colabora gerando emprego e renda para os cooperados.

A Cooperativa Futura é formada por catadores de material reciclável oriundo de todas as regiões de São José dos Campos e, atualmente, é composta por 30 cooperados, sendo 21 mulheres e 9 homens.

comPostaGem: processo simples que você pode fazer em casa. Saiba como:

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meio ambieNte & susteNtabilidade

8 setembro Vida Urbana

Nesse mês em que se comemora o Dia da Árvore, escolhemos uma ár-vore em especial para prestarmos reverência: O Jequitibá Rosa. De

acordo com especialistas, a árvore majestosa e imponente que ocupa hoje uma área cercada a caminho para Eugênio de Melo, vive aqui, bem desde antes do descobrimento do país.

Há cerca de 700 anos, o Jequitibá Rosa supera vários tipos de adversidades. Há três anos passa por tratamento monitorado pelo Instituto Botânico de São Paulo e por técni-cos da Arborização e Áreas Verdes da Secre-taria de Serviços Municipais.

O tratamento realizado por técnicos do Instituto visa à recuperação e preservação da árvore e envolve adubação química e orgâni-ca, além de aplicações de inseticidas, fungici-das e monitoramento da evolução.

Carlos Trunkl, chefe da Divisão de Arbo-rização da prefeitura, conta que o tratamento foi um sucesso: o Jequitibá respondeu pron-tamente aos cuidados. “Atualmente encon-tra- se livre de patogenias e pragas. As lesões encontram-se em processo de fechamento e observam-se novas brotações na formação da copa”. Ter uma árvore tão antiga em nossa cidade é mostrar respeito, reverência e admi-ração pela força imensurável de amor à vida.

diversidadeSão José dos Campos tem grande varie-

dade de árvores nativas entre as quais: Qua-resmeira, Paineira, Suinã, Ipê amarelo, Pitan-gueira etc.

No município também há uma quantida-de razoável de Pau Brasil. Alguns exemplares da espécie são encontrados no Parque Santos Dumont; no Parque da Cidade; na Rua Fer-não Dias, no Jardim Esplanada; na Av Brasil - Monte Castelo. Entre as raridades, temos ainda as Palmeiras Imperiais da Avenida João Guilhermino, que têm aproximadamente 150 anos e outras no Parque da Cidade, também muito antigas.

nome científico Cariniana Rubra

nomes popularesJequitibá RosaJequitibá VermelhoJequitibá Grande

altura27 metros

copa30 metros de diâmetro

circunferência6 metros

21 DE SETEMBRO dia da árvoreNossa reverência ao Jequitibá Rosa, de quase 700 anos, que está sendo recuperado, em Eugênio de Melo

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Vida Urbana setembro 9

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PoNto de vista

10 setembro Vida Urbana

Empresa transforma ciência e tecnologia em engenharia e capacidade industrial.

embraer A poucos meses de completar 16 anos de privatização a Embraer Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A, terceira fabricante de aviões do

mundo, mais uma vez dá sinais de sua força.

Com 41 anos de história a empresa é lí-der na fabricação de jatos comerciais, uma das maiores exportadoras brasileiras e ganha espaço com a venda de jatos executivos que estão ganhando cada vez mais mercado na América Latina. A empresa se expande no mercado brasileiro, reflexo do momento eco-nômico. (Acompanhe entrevista com o Co-ronel Ozires Silva um dos responsáveis pela condução da privatização da empresa).

UM VôO QUE SE ESTABILIZA E SE SUPERA PELO DESEMPENHO

Você sabia?Para teste de aviões a companhia pos-sui uma pista de pouso e decolagem na cidade de Gavião Peixoto, cuja extensão de 5000 metros é considerada a terceira mais longa do mundo.

FundadaFundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva e defesa. A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-venda a clientes em todo o mundo. Com diversas unidades no Brasil e exte-rior, inclusive uma joint-venture na China, a Harbin Embraer. Entre seus principais produtos na aviação executiva estão o Le-gacy, e os jatos Phenom 100 e Phenom 300. A empresa espera que esses jatos re-presentem cerca de 20% de suas vendas dentro de dez anos.

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Vida Urbana setembro 11

Se a companhia é importante para a eco-nomia e projeção do país, para a cidade que a sedia é vital, tornando São José dos Campos um celeiro de destacados profissionais e cen-tro de pesquisa.

A companhia emprega mais de 20 mil pessoas entre trabalhadores diretos e indi-retos e ao menos 800 indústrias na região participam da cadeia produtiva aeronáutica. A cada vaga aberta na Embraer outros empre-gos são gerados na cidade, confirma o diretor do Ciesp, Almir Fernandes .

A produção de aviões com alto valor agre-gado é uma das principais responsáveis por manter São José na terceira posição como cidade exportadora no país. Sua importância

para a economia reflete na balança comercial de São José. A cidade exportou, em 2009, US$ 4,858 bilhões. No mesmo ano a Embra-er exportou US$ 4,343 bilhões informou o Secretário de Desenvolvimento Econômico, José de Mello Correa.

Sua força também está na capacidade de recuperação, avalia o economista Roberto Koga, ouvido pela Revista Vida Urbana. Após um ano de uma crise financeira que abalou o mundo causando a contração nas encomen-das de aeronaves e gerando uma redução de 30% na produtividade, a companhia retoma a capacidade de produção, divulga novos números otimistas para 2011 e anuncia 5% a mais na estimativa de receita para 2010.

Soma-se a esse cenário a projeção de no-vas contratações e mais dinheiro na economia de São José dos Campos – conhecida nacio-nalmente como a Capital do Avião. Cidade que deve grande parte do que é à empresa e à massa trabalhadora.

Para saber um pouco mais sobre como a empresa faz essa interface direta na vida das pessoas, entramos nessa aeronave. Aqui no Caderno Ponto de Vista você vai saber, de modo objetivo o que esses números e pes-soas que trabalham na Embraer significam para São José dos Campos e acompanhar de-poimento de autoridades e de operários que vivem a história da companhia.

Crise econômica A crise econômica iniciada nos Estados Unidos no segundo semestre de 2008 atingiu a Embraer, causando a contração no número de encomendas de aeronaves gerando uma redução de 30% na produti-vidade da empresa. Com isso em feverei-ro de 2009 a Embraer divulgou a demis-são de 20% do quadro de funcionários, que na época era de 21.362 funcionários.

Foram demitidos: 4.273 trabalhadores.

ContrataçõesNa segunda quinzena de agosto a fabricante deu início a um processo de recrutamento de até 320 novos funcionários para os setores de engenharia, administrativo e de produção. Embraer informou que vai priorizar ex-em-pregados, demitidos em fevereiro de 2009. As admissões ocorrem após o anúncio de novos contratos de vendas de jatos comerciais na feira de aviação de Farnbourogh, na Inglaterra, reali-zada na última semana, que podem engordar a receita da Embraer em até US$ 9 bilhões.

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PoNto de vista

12 setembro Vida Urbana

Nasce a embraerEm 19 de agosto de 1969 foi cria-da a Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. A empresa foi criada com a finalidade de produzir a aeronave Bandeirante. Projeto que previa originalmente um gal-pão industrial capaz de produzir dois Bandeirantes por mês com pouco mais de 500 empregados. O Coronel Ozires Silva lidera a equipe de construção do protótipo.

(1969...)sonho que decola

Firma-se parcerias e as primeiras conquistam surgem Ao final da década de 1970, o desenvolvi-mento de novos produtos permitiram que a Empresa alçasse a um novo patamar tecno-lógico e industrial.

O Brasília tornou-se importante marco na história da Embraer. Desenvolvido como res-posta às novas demandas do transporte aéreo regional, seu projeto utilizou as mais avança-das tecnologias disponíveis à época, estabele-cendo novos padrões para a aviação regional, tornando-se o mais veloz, o mais econômico e o mais leve avião de sua categoria.

Década de 90 marcada pela privatização e reestruturação Durante a prolongada crise financeira vivida na primeira metade da década de 1990, a Embraer reduziu conside-ravelmente o seu quadro de emprega-dos, retardou o desenvolvimento do EMB 145 e cancelou o projeto do CBA 123 Vector.

Finalmente, após longo processo e enfrentando muitas dificuldades, a Empresa foi privatizada em 7 de de-zembro de 1994.

Período marcado pelo salto tecnológico Neste período destaca-se a inau-guração do Centro de Realidade Virtual , o lançamento de ações na Bolsa de Valores , os primeiros vôos do Legacy e da família Embra-er 170/190 e venda de aviões de vigilância para os EUA estabelece-ram bases sólidas para o desenvol-vimento futuro da Empresa

Ganhando altitude turbulência... e superação subida de alto desempenho

(1970...) (1990...) (1994 a 2010)

Antes da privatização na década de 90, a empresa entrou numa profunda crise financeira. Seu efetivo foi reduzido, cerca de 4 mil trabalhadores são demitidos. Em 1994 ocorre a privatização.

Números hoje : Embraer aumenta em 5% estimativa de receita para 2010.

A Embraer divulgou no mês passado os resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2010 (2T10). A receita líquida atingiu R$ 2,44 bilhões e o

lucro líquido foi de R$ 102 milhões.

Ao longo do trimestre, a Embraer entregou 69 aviões, sendo 29 jatos para o mercado de aviação comercial e 40 para o de aviação executiva. No mesmo período do ano anterior, foram entregues um total de 56 aeronaves, sendo 35 comerciais, 19 executivas e duas para o mercado de defesa. O valor da carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) encerrou o 2T10 com US$ 15,2 bilhões, o que é equivalente a 3 anos da receita anual atual projetada.

EMBRAER EM NúMEROS FICHA TéCNICA DA EMBRAER

* Números não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais, OGMA e HEAI.

** Dados consolidados em legislação societária.

Fonte: Embraer

Números de empregados ( Jun 10)

16.781*

Pedidos firmes em carteira (2T10)

US$ 15,2 bilhões

Receita Líquida (2T10)

R$ 2.435 milhões**

Lucro Líquido (2T10)

R$ 102 milhões**

Foto montagem

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Vida Urbana setembro 13

O melhor para sua festa!

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Page 14: Vida Urbana 10

PoNto de vista

14 setembro Vida Urbana

Como apresentaria a Embraer de 40 anos atrás?

Era apenas um sonho apresentado num ambiente de to-tal incredulidade. Havia quase um consenso que não seria possível e encontraríamos muita dificuldade.

O fato é que foram enormes as dificuldades e ainda exis-tem, mas o sonho foi possível. Recordo-me que o projeto nasceu bem antes, dentro da Força Aérea Brasileira. Sem a FAB, ITA e CTA, esse sonho não teria decolado. Se de-pendêssemos do setor privado, a Embraer não existiria.

Como foi conduzir o processo de privatização em 1994?

Em 1994, passados 24 anos de criação da Embraer, a in-dústria aeronáutica mundial passa por forte crise. A única alternativa era a privatização. Foram exatos 1052 dias de sofrimento. Conseguimos, não somente privatizar, mas também vender para capital nacional que considero um verdadeiro milagre. “A venda para capital internacional não a tornaria o que e hoje”. Gostaria de poder citar outros exemplos pelo país, mas o país não propicia isso ainda.

Como avalia os 16 anos de privatização da empresa?

Somos hoje a terceira empresa do setor no mundo e te-mos que agradecer sempre a quem investiu confiança, pois provamos com esse grandioso salto de qualidade que se tornou a empresa.

Como deixou a empresa? 

Deu mais certo que eu esperava . Embraer foi produto de um projeto muito bem elaborado e que demorou décadas para ter o sucesso que alcançou hoje. O mercado da avia-ção ainda há de expandir muito e a Companhia está prepa-rada para esse futuro.

Como considera justo ser lembrado no período à frente da presidência? 

A grandiosidade da empresa hoje fez parte de um sonho. “Estou no limite da vida e é bom olhar e ver que fiz a esco-lha certa”. É bom saber que o sonho deu certo.

Cel. Ozires Silva Presidiu a Embraer de 1965 até 1986. Liderou em 1970 o grupo que pro-moveu a criação da Embraer uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Deu início à produção in-dustrial de aviões no Brasil. Em 1992 Ozires Silva foi convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir o processo de privatização.

Sobre os 41 anos de Companhia e 16 de privatização quem merece aplausos são os trabalhadores. Temos os melhores engenheiros e operários. Nesse retrospecto, não

identifico que houve melhora para o trabalhador e nem para o país. Nós consideramos que, ao contrario da privatização da Embraer, a estatização com investimento por parte do gover-no a tornaria muito mais eficiente. Pois, ironicamente, os acionistas da empresa hoje, são os mesmos acionistas das empresas concorrentes, mas que estão instaladas em países que são as principais potências econômicas do mundo, ou seja, a disputa é desigual. Quando há demissão, a cidade inteira perde . Poderíamos ser muito mais.

A Embraer é extremamente importante para o Brasil porque colabora colocando o país na vanguarda da área tecnológica. Colabora, fazendo com que o mercado

se especialize mais e ainda, investindo em equipamentos de maior tecnologia e novos conceitos de produção.   Para o empresário, o eventual avanço em vendas de novos contratos ou turbulências do setor não o afetam diretamente. “ Essas questões refletem a médio e longo prazo o que possibilita se adequar”.

A empresa é muito importante para meus projetos futuros e ter investido na área da mecânica foi fundamental para que eu pudesse crescer na companhia. Trabalhar no

setor de suporte de manutenção me faz sentir mais envolvido com o avanço nas ven-das do jatos ou com eventuais problemas que possam ocorrer .

herbert clarosTrabalhador e vice presidente do Sindicato dos

Metalúrgicos de São José dos Campos e Região.

Gianni cucchiaroEmpresário ex-trabalhador da Embraer. Sócio – proprietário da Friuli

Aeroespacial, 125 trabalhadores, que produz peças para programas de aviões.

Flávio PereiraSuporte de manutenção a jatos executivos.

Até o fechamento desta edição a assessoria de imprensa da Embra-er não respondeu as perguntas encaminhadas. Um dos motivos alegados foi o aumento na demanda de trabalho provocado pelos últimos eventos.

Frederico Fleury Curado Nascido no Rio de Janeiro, graduou-se em engenharia mecânica/aeronáutica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáuti-ca). Trabalha na Embraer desde 1984 . Nos últimos oito anos, Curado ocupou a vice-presidência executiva para o mercado de aviação comercial da Embraer e fez parte da equipe de confiança de Maurício Botelho, ex-presidente da empresa.

25/08/2010 - Jato E-190, se acidentou na China. Ao menos 43 pessoas mor-reram e 53 e foram hospitalizadas. Em nota a empresa afirmou que disponibili-zou equipe de técnicos com o intuito de apoiar as autoridades aeronáuticas chine-sas na investigação do acidente.

26/08/2010 - Jato ERJ-145, da Embraer, usado pela companhia aérea Passaredo fez

um pouso forçado no Aeroporto de Vitória da Conquista - BA. Não teve vitimas.

27/08/2010 - Embraer 190 sai da pis-ta na China um dia após o acidente com um avião do mesmo modelo que matou 43 pessoas no nordeste do país. O avião acabou na grama após a pista de pouso em Nanning, mas o acidente não produ-ziu vítimas.

abaixo acompanhe os últimos acidentes envolvendo jatos da empresa.

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Vida Urbana setembro 15

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PoNto de vista

16 setembro Vida Urbana

Qual a expectativa para o setor de crescimento para São José para 2011?

Acreditamos que o crescimento das indústrias como um todo, para 2011 serão bem melhores do que o deste ano, pois em 2010 o setor ae-ronáutico não teve o mesmo cresci-mento do setor automobilístico, por exemplo. Os anúncios das vendas realizadas pela Embraer, neste início de segundo semestre, nos deixam bastante animados para acreditar na volta do crescimento do setor aero-náutico.Perspectivas de emprego na indústria?Nos últimos meses tivemos um crescimento modesto na ordem de 0,45% ao mês, o que em média signi-fica um acréscimo em torno de 240 novos postos de trabalho por mês nas indústrias que pertencem à nos-sa regional do CIESP. Agora, para o próximo ano estamos contando que este crescimento seja pelo menos o dobro, ou seja, que tenhamos um crescimento médio de 500 novos postos de trabalho ao mês nas nos-sas indústrias.Qual o impacto para a economia de São José das primeiras entregas de jatos encomendados recentemente para a empresa?Sem dúvidas que a Embraer economi-

camente é muito importante não só para São José dos Campos, mas para o Vale do Paraíba como um todo - e até mesmo para o estado de São Pau-lo. Quando a Embraer vai bem, toda e economia da nossa região acompanha. Porém, quando isto não acontece, gera uma insegurança e todos deixam de gastar, prejudicando a ciranda finan-ceira. Com as notícias dessas novas encomendas que a Embraer divulgou, o mercado já deu um sinal de melhoras dando um ânimo geral na população. Mas vamos sentir mesmo a diferença na hora que a Embraer iniciar a fabri-cação desses aviões ou quando ela começar a alavancar toda a cadeia de fornecedores.O que significa para a economia jose-ense cada vaga aberta pela Embraer?Quando a Embraer está contratando, significa que ela está crescendo. E se ela cresce, puxa para esses crescimen-to também os seus fornecedores, que por sua vez também têm que contra-tar. Neste sentido, todos que prestam serviços diretamente ou indiretamen-te para a Embraer tendem a crescer e também a contratar mais mão de obra. Com mais gente empregada, significa mais dinheiro injetado no mercado. É mais gente comprando no nosso comércio e é isto que chamamos de ciranda financeira.

almir FernandesDiretor Regional do CIESP Centro das Indústrias do Estado de São Paulo atende 8 municípios: São José dos Campos, Caçapava, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Monteiro Lobado, Jambeiro e Paraibuna.

José de melloSecretário de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de São José dos Campos.

“ Quando a Embraer vai bem, toda a economia da nossa região acompanha”

O que significa para a economia de São José dos Campos ter uma em-presa como a Embraer, fabricante de produto com alto valor agregado, sediada na cidade? Com 16.781 empregados, a Embra-er é a maior empregadora do muni-cípio, além de ocupar as posições de maior empresa exportadora do Esta-do de São Paulo e 4ª maior do Brasil. As vendas da Embraer ao exterior se refletem na balança comercial de São José dos Campos. Em 2009, São José foi o terceiro município brasilei-ro que mais exportou.Quais setores econômicos serão be-neficiados com os novos contratos anunciados pela  Embraer?Recentemente, a Embraer anunciou contratações em razão de novos projetos, que certamente darão um impulso à economia do município. A cadeia produtiva deverá se bene-ficiar diretamente tanto dos novos contratos anunciados como dos no-vos projetos, futuramente.Qual o total de exportação do muni-cípio e o percentual que representa a Embraer em toda a cadeia produtiva do setor? Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministé-rio do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior (MDIC), em 2009, São José dos Campos expor-tou US$ 4,858 bilhões. No mesmo ano, a Embraer exportou US$ 4,343 bilhões. Qual a colocação da cidade entre as que mais vendem ao exterior?Em 2009, São José dos Campos ficou em terceiro no ranking dos maiores municípios exportadores brasileiros, do Ministério do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).Qual o orçamento da cidade e a importância da Embraer nesse orça-mento? O Município de São José dos Cam-pos tem orçamento previsto de R$ 1,386 bilhão em 2010. A principal fonte de receita para o orçamento será a arrecadação do Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que deve gerar R$ 525,2 milhões.

 

A EMBRAER é A MAIOR EMPREGADORA DO MUNICíPIO.

Ciesp

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Vida Urbana setembro 17

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saúde & bem-estar

18 setembro Vida Urbana

Começa o mês e é hora de reiniciar a luta contra a balança. Sempre assim início do mês, da semana: Emagrecer é sempre meta. Engordou? Sofre do

efeito sanfona? Saiba que você é um dos mi-lhões de pessoas que faz os índices crescerem.Recente pesquisa do Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística-IBGE, o excesso de peso já atinge metade da população adulta. A pesquisa também revelou que o problema se agrava com a idade e afeta mais pessoas de áreas urbanas.

Os especialistas apontam que a obesidade é uma das piores aquisições da civilização. O mal atinge a todos: celebridades, pobres e ricos em todas as partes. Pesquisas revelam o avanço da obesidade na população mais rica, compro-vando que é necessário reeducar para comer melhor e de modo mais saudável. A Secretaria de Saúde da prefeitura de São José dos Cam-pos incluiu na última década programa nutri-cional e atividades físicas para a população. O objetivo é tentar reverter o quadro crescente de população acima do peso no município.

Para a nutricionista Mariana Ferri somente uma criteriosa educação nutricional e não uma dieta milagrosa é possível rever o quadro de obe-sidade. ”Tenho grandes exemplos de pacientes que eliminaram mais de 30 quilos e nunca mais recuperaram” (acompanhe entrevista)

Nos casos de obesos mórbidos, em que os

ENTREVISTA nutricionista dra mariana Ferri

O que podemos definir como uma alimentação saudável?

é aquela que agrega boa qualidade, quantidade ideal e prazer alimentar, visando o fornecimento adequado de nutrientes específicos para cada pessoa.

Para que um obeso inicie um programa ali-mentar, quais cuidados devem ser tomados?

O primeiro cuidado a ser tomado é com relação às restrições. As pessoas acham que ficar sem comer emagrece, e isso é mentira. O fato de ficarmos mais de 3 horas sem comer durante o dia dificulta o emagrecimento, além de fazer mal à saúde.

Cite exemplos de alimentação saudável.

Estabelecer horários para fazer as principais refeições

Substituir alimentos industrializados por alimentos naturais;

Preferir alimentos assados, grelhados ou cozidos;

Iniciar as refeições pelos vegetais folhosos para au-xiliar no estímulo da saciedade;

Fazer as refeições em ambientes tranquilos, estar sentado, esquecer os problemas, concentrar-se na alimentação, mastigando bem os alimentos. Evite ambientes agitados, conversas desagradáveis e desligue a televisão;

Quais os cuidados com dietas ocasionais que mudam os hábitos alimentares bruscamente?

Dietas da moda podem até ajudar na perda de peso, mas dificilmente educa o hábito alimentar, uma vez que segui-la por muitos anos será muito difícil. O ideal é procurar um profissional capacita-do para avaliar qual a mudança ideal e como fazê-la sem tanto sacrifício.

contra a baLançaA QUEDA DE BRAçO

De 123 quilos para os atuais 85, muito coi-sa mudou na vida de José Domingues Sanz, o Pepito. Aos 52 anos, relembra que passou a maior parte da vida lutan-do contra a balança, resultado de má alimentação associada a ten-dência hereditária. Adepto do ciclismo, diz que a reeducação alimentar é uma luta constante aliada a exercícios físicos. Con-ta que muitos dos amigos atuais nem imaginam que um dia foi um obeso. “É uma mudança e nova proposta de vida “.

de obeso mórbido a FisicuLturista

O ex-presidente da ACI – Associação Comer-cial e Industrial de São José dos Campos e jornalista Paulo Saes conquistou uma nova vida. Emagreceu 110 kg depois da cirurgia Bariátrica (redução de estômago) e outras cirurgias para retirada de pele. Atualmente está se preparando para participar de con-curso de fisiculturismo. “Sem uma equipe multidisciplinar e muitos estudos sobre o tema jamais alcançaria os atuais 7% de gordura. Ninguém imaginava que um obeso mórbido, po-deria se tornar um atleta.”diz .

tratamentos clínicos convencionais não mos-tram resultados satisfatórios, nem na perda, nem na manutenção do peso perdido, a indica-ção é a cirurgia de reduçao de estomago, infor-ma o médico e cirurgião Roberto Kiyoshi Kiko .

De acordo com o médico ouvido pela Vida Urbana, existe indicação cirúrgica quan-do o paciente apresenta um IMC- índice de Massa Corpórea ( peso/altura²) acima de 40 KG/ m², ou quando o índice for maior que 35Kg/m² com comorbidades , ou seja doen-ças associadas como hipertensão arterial, dia-betes e problemas ortopédicos, por exemplo.

O IBGE também mostra que uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos) no País estão acima do peso. No próximo mês traremos uma repor-tagem sobre obesidade na infância.

um ex-obeso, cicLista

Informações: www.sjc.sp.gov.br - Tel. 12 - 3947-8089.

Programas gratuitos de combate à obesidade oferecido pela Prefeitura.

Projeto Caminhar e Projeto agita São José, desen-volvido pela Secretaria de Saúde. Atendendo mais de 150.000 pessoas ao ano.

Programa municipal de nutriçãoCriado em abril de 2006, tem como objetivo inves-tir em ações de educação nutricional. Neste projeto são abordados temas como alimentação saudável, alimentos funcionais. Dentro do programa de Nu-trição há ainda o Programa Bem-Estar e o Projeto Alecrim que atende crianças com excesso de peso.

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Vida Urbana setembro 19

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saúde & bem-estar

20 setembro Vida Urbana

Osagrado horário de almoço é atropelado pelo lanche rápido e no final do dia, já exausto pela rotina, a fruta é facilmente substituída pelo pacote de biscoito na

frente da TV. Dia após dia, semanas, meses nesse ritmo e o corpo dá sinais claros de cansaço.

É nessa falha alimentar provocada pela cor-reria do dia a dia, com ausência de vitaminas e minerais que desempenham um papel funda-mental no metabolismo e são necessários para o crescimento e bom funcionamento de todas as células do corpo humano, que os suplementos alimentares conquistam cada vez mais adeptos.

Se não é possível reverter o relógio do dia e tampouco o relógio biológico, surgem eles, que proporcionam, quando usados corretamente, nutrientes essenciais como proteínas, carboidra-tos, aminoácidos, vitaminas, etc.

A grande vantagem dos suplementos ali-mentares, de acordo com a nutricionista

Mariana Ferri, ouvida pela revista Vida Urbana, é que eles podem beneficiar, não só a parte esté-tica, mas a saúde de forma geral, visando desde o bem-estar até a prevenção de doenças severas.

Crescimento do mercado O uso de suplementos cresce no mercado

e milhares de pessoas, inclusive atletas, buscam esse tipo de produto na esperança de mais saúde, beleza e rendimento. Mas o uso de suplementos, de vitaminas e minerais deve ser feito em conjun-to com uma boa alimentação e a prática regular de atividade física. Para a nutricionista Mariana, assim como a carência de vitaminas e minerais causam doenças, o seu excesso também oferece riscos para a saúde.

A nutricionista observa que seu uso deve sempre ser avaliado por um profissional médico ou nutricionista, além de ser associado a uma ali-mentação equilibrada e exercício físico regular.

suPLementos

A nadadora Fabiola molina que faz uso de complementos alimentares como aminoácidos e carboidrato, dá um conselho: “o usuário deve seguir a orientação que aponte a necessidade dessa suplementação. Para ela, os comple-mentos ajudam na alimentação e o resultado é recuperação e performance. A nadadora diz que gosta bastante dos efeitos na recuperação pós-treino e energia durante treinos longos e difíceis.

QUE AJUDAM A ROTINA

As principais fontes de vitaminas e minerais são as frutas, verduras, legumes, leite e carnes. Tomar um bom café da manhã, almoçar e jantar corretamente, e fazer lanches saudáveis nos intervalos das principais refeições, são algumas maneiras inteligentes de consumir todos esses micronutrientes.

Cálcio é vital para saúde dos ossos.

Ferro ajuda a prevenir anemia.

Vitaminas a, C e e são poderosos antioxidantes que protegem as células contra a ação danosa dos radicais livres.

“Suplementos alimentares são recursos usados para fornecer ao nosso corpo aquilo que, com a

alimentação convencional, não é possível”

Na rotina agitada do dia a dia são raros os momentos para uma refeição calma e equilibrada.

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filosofando

22 setembro Vida Urbana

A DOENçA do medo

O homem está doente de medo e as conseqüências dessa enfermidade se manifestam em novas e piores doenças que aparecem dia a dia. O

medo é uma terrível garra que se fecha sobre os pensamentos, os sentimentos e a vontade, tirando do ser humano toda possibilidade de ação inteligente.

A vitalidade apenas é canalizada para se defender, escapar de tudo, evitar responsabi-lidades, evadir definições, se esconder para “não chamar a atenção”.

Surge nessas circunstâncias uma especial modalidade, a do “anti”, que é opor-se a todas as coisas, significa a menor determinação pes-soal. Todas as coisas são “más”, pois os defeitos são os primeiros que aparecem, ao mesmo tempo em que o medo crescente acarreta a perda de toda oportunidade de reconheci-mento das virtudes.

Estar contra tudo – que é o mesmo que não estar a favor de nada – é a nova expressão patológica derivada do medo. O único que se sustenta como bom é o próprio benefício, a própria sobrevivência, ainda que para isso tenha que se destruir tudo o mais, que é o que se segue imediatamente ao se estar contra

todos os demais. Não se trata de superar os males que afetam o mundo, mas ao contrário, é por temor que negam e denigrem as ações, ao mesmo tempo em que escondem a cabeça sob as asas da inação.

O Ser humano, numa atitude filosófica, deve erradicar o medo e, com ele, todas as suas sequelas. Deve aprender a distinguir o bom do mau, deve sustentar suas ideias e diferenciá-las daquelas outras que lhe são opostas, mas sem-pre com a vontade e a ação postas em jogo. Não se pode ser simplesmente “anti”, pois há que se ter ideais firmes e autênticos para poder se opor a alguma outra coisa. Antes de rechaçar, há que aceitar; antes de ne-gar, há que saber.

O Filósofo pode encontrar er-ros e descobrir defeitos nos diver-sos aspectos da vida; mas não se conforma em assinalá-los ou temê-los, ele trabalha ardentemente para melhorar tudo aquilo que esteja nas suas mãos, começando naturalmente por ele mesmo.

O Ser humano Filósofo adverte desse modo que para além do mal, sempre existe o bom e o positivo, só

que às vezes isso está dormindo ou sepultado sob as ondas do temor e da inércia.

O Filósofo não vai contra, mas sim a favor da vida, aceita suas correntes traiçoeiras e tra-balha para alcançar uma claridade ideológica que lhe permita transitar pelo mundo. Os “an-titudo” terminarão por se tornar “anti-homens”, mas o Ser humano Filósofo, ao contrário, valo-riza a condição humana que é fator indispen-sável para a construção daquilo que todos nós ansiamos, um Mundo Novo e Melhor.

Dentro todos os males que podem atingir o ser humano o medo podemos dizer que é um dos piores;

rene Pereira alvesFilósofo - Instrutor da Organização Internacional Nova Acrópole do Brasil

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Vida Urbana setembro 23

A Unesco criou a data em 1967 para conscientizar a comunidade inter-nacional e chegar a um compro-misso mundial com a educação. A

alfabetização é fator determinante para o de-senvolvimento sustentável e nos países em desenvolvimento o número de analfabetos chega a 900 milhões. Isto representa 25 por cento dos jovens e adultos do planeta.

No Brasil, o analfabetismo absoluto vem diminuindo. Mas, conforme publicação re-cente em revista de grande circulação nacio-nal, 32% dos brasileiros com ensino superior não são plenamente alfabetizados. Situação lastimável, pois não basta um povo que deci-fre pequenos textos e assine o nome. Precisa-

mos de brasileiros plenamente alfabetizados, que compreendam e interpretem textos lon-gos, realizem inferências e sínteses, diferen-ciem fato de opinião, resolvam problemas complexos, leiam e interpretem tabelas, ma-pas, gráficos.

E nós? Como ajudar para chegar-mos a isso?

Uma maneira é: incentivar todas as crianças e jovens do nosso convívio para a leitura de livros, jornais e revistas.

Promova leitura! O Brasil ganha com isso!

maria de Lourdes arruda Guerra Consultora para escrita

Formadora em Língua Portuguesa

Use a palavra mau, sempre como adjetivo. é antônimo de bom: “Era um mau vendedor”; “Chegou num mau momento”.

Use a palavra mal como advérbio de modo. é antônimo de bem: “Ela se comportou mal”.

mal pode ser também substantivo: “Aids é um mal difícil de combater”.

mal é, ainda, conjunção temporal, equivalendo a assim que: “mal chegou, já foi dormir”.

Fique atento

líNgua Portuguesa

8 DE SETEMBRO, DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAçãO:

que temos a ver com isso?

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direito do CoNsumidor

24 setembro Vida Urbana

Grande parte dos comerciantes des-conhecem, mas o consumidor bra-sileiro ganhou mais uma medida em seu beneficio. Desde 20 de ju-

lho de 2010, vigora a Lei nº12. 291, que torna obrigatório manter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabeleci-mentos comerciais e de prestação de serviço de todo o país. E tem que estar visivel.

Segundo o chefe do Procon de São José dos Campos, Sergio Antônio Santos Neves,

sérgio antônio santos neves,Chefe do PROCON de São José dos Campos

AGORA é Lei:CDC TEM QUE ESTAR DISPONíVEL E VISíVEL

o exemplar do CDC(Código de Defesa do Consumidor) tem que estar visivel e ser de fá-cil acesso. A medida atende um direito básico previsto em Lei: “ Informação adequada e cla-ra dos produtos e serviços colocados à venda, garantindo assim a efetivação de seus direitos”.

Segundo o diretor Sergio Antonio Neves nos estabelecimentos já visitados pela equipe de fiscalização do órgão do Procon, foi constatado o cumprimento da lei. O lojista que descumprir a lei poderá ser multado em até R$1.064,10.

Procon esclarece: Qual a posição do Procon diante dessa nova lei?A legislação é positiva, pois além de incorpo-rar os princípios básicos de harmonização dos interesses dos participantes nas relações de consumo, bem como da educação e informação de fornecedores e consumidores, irá garantir ao consumidor e ao fornecedor seus direitos e de-veres na relação de consumo.

as reclamações no órgão diminuíram? Já era papel dos órgãos de defesa do consumi-dor promover a educação, a conscientização, a defesa dos direitos dos consumidores e a ética nas relações de consumo. Mesmo assim, há ain-da um número expressivo de reclamações, haja vista que muitos fornecedores ainda desrespei-tam os direitos básicos dos consumidores.

a quem se recusar a cumprir a medida, qual será a penalidade? O lojista que descumprir a lei poderá ser multa-do em até R$1.064,10.

PROCON:

Rua Vilaça, 681 - Centro - São José dos Campos - SP Fone: (12) 3909.1440 (PABX) / 3909.1445 (Fiscalização)

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26 setembro Vida Urbana

iNdústria da CoNstrução

O Plano de Financiamento através do Sistema Ideal, ofe-recido exclusivamente pela construtora Marcondes Ce-sar, permite aos clientes acompanharem a evolução da obra através de visitações quadrimestrais. O momento

possibilita contato direto com a equipe comercial e técnica, in-tegrada por profissionais qualificados com formação superior e sempre atualizados com cursos de especialização. Desta forma os clientes da Construtora Marcondes Cesar podem atestar a quali-dade de execução da obra, com a utilização de modernos equipa-mentos e sistemas construtivos racionalizados.

Acompanhados de equipe técnica integrada por profissionais qualificados, os clientes podem atestar a qualidade de execução da obra

CLIENTES ACOMPANHAM AevoLução da obra

“Ver o apartamento pronto é a realização de um sonho“. Pesquisamos muito antes de realizar nosso sonho. Escolhemos a construtora Mar-condes Cesar, por ter um nome reconhecido em São José dos Campos. E agora aqui em Caçapava a construtora escolheu o lugar certo, a localiza-ção foi uma das melhores coisas.

Klaus Raymundo da Silva 36, fiscal tributário e Celina Kawase 34, advogada

É nesse clima de hospitalidade e critérios técnicos que a Marcon-des Cesar recebe todos os meses o grupo de compradores dos seus empreendimentos: no último mês, na cidade de Caçapava, futuros moradores dos empreendimentos Grand Valle Brasil e Grand Valle Jequitibá foram recebidos para um café da manhã

A arquiteta Evelina Carsana Dias, que vistoriou a obra com o grupo, diz que sempre é satisfatório esse momento. Ela diz que é o momento de tirar duvidas, mas também um momento de pra-zer. É perceptível a confiança dos compradores ao constatarem a evolução da obra.

Esse intercâmbio entre a construtora e os proprietários, é uma comunicação muito importante porque além, dos futuros mora-dores estarem vendo seu sonho ser construído passo a passo, já po-dem começar a pensar na decoração dos ambientes dos seus novos lares, avalia Evelina.

na marcondes cesar você Pode acomPanhar a evoLução da sua obra.

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Futuros moradores do Grand Valle participam de café da manhã em Caçapava.

Vida Urbana setembro 27

Informe Publicitário

A localização e forma de pagamento foram imprescindíveis para fechar negócio com a construtora Marcondes Cesar. “Espera-mos que a obra sega esse jeito que a gente está vendo“. Esse café da manhã está nos proporcionando segurança. “Ver a obra pas-so a passo, e poder também conhecer nossos futuros vizinhos é muito bom.“

Fabiana Vialta Sanita 27, professora e Eduardo Lima Sanita 30, gerente industrial

Estamos com muita expectativa, pois compramos há apenas 1 mês nosso primeiro imóvel. Esse café da manhã que a constru-tora está promovendo é muito importante. É importante esse intercâmbio entre os moradores e a construtora. “Esse feedba-ck é muito bom”. Outros pontos importantes da construção foram á localização, o valor e a forma de pagamento.

João Henrique Garcia, Técnico Logística eCarolina Salles, Fisioterapeuta

aGuarde! breves Lançamentos

SãO JOSé DOS CAMPOS

PINDAMONHANGABA

escritório Sede: Av. Jorge Zarur, no 291Plantão de Vendas: 12 3909.5050 Plantão de Vendas on line : www.marcondescesar.com.br

aGenda

obras em execução

SãO JOSé DOS CAMPOS

Pontal do Maragogi plantão de vendas 12 3937-2700

Pontal do Sauípe plantão de vendas 12 3937-2700

CAçAPAVA

Grand Valle Brasilplantão de vendas 12 3655-3000

Grand Valle Jequitibáplantão de vendas 12 3655-3000

PINDAMONHAGABA

Grand Valle Imperial plantão de vendas 12 3642-3436

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28 setembro Vida Urbana

iNdústria da CoNstrução

Adquirir um imóvel na planta exige dos inte-ressados, além de vários cuidados, muita atenção.

é necessário tomar uma série de pre-cauções e seguir alguns procedimentos antes e de-pois da compra, para não correr riscos ou enfrentar problemas posteriores. O principal passo, talvez, seja procurar um profissional capacitado da área de vendas. Para isso conversamos com o gerente de vendas, Carlos Abreu dos Santos, da construto-ra Marcondes Cesar. Com 15 anos de experiência dará dicas fundamentais que irão ajudá-lo na aqui-sição do seu imóvel.

como se assegura se uma construtora é idônea?

Nada pode valorizar mais uma em-presa que seu histórico. Obser-

ve quantos empreendi-mentos realizou.

A Mar-

condes Cesar, por exemplo, tem ao menos 50 pré-dios construídos em São Jose dos Campos e cresce expandindo seus empreendimentos para a região.

onde posso me certificar se o vende-dor é profissional? existe alguma entida-de de classe que o represente?

é fundamental estar inscrito no CRECI. Na Marcondes Cesar todos os corretores, possuem o número e inscrição. A empresa investe em cursos, paletras, workshops. Há uma preocupação cons-tante em se atualizar com informações divulgadas através das mais importantes associações de classe como SindusCon – Sindicato das Construtoras do Vale do Paraíba, Secovi – Sindicato das empresas de compra, venda, locação e administração de imó-veis do Vale do Paraíba

como realizar uma Pesquisa de mer-cado para saber como anda a aprovação da obra junto aos órgãos municipais? como iniciar esse levantamento?

é primordial ter a matrícula do empreendi-mento, nela é possível verificar todas as dire-trizes da obra. As áreas dos empreendimen-tos da Marcondes Cesar são primeiramente adquiridas pelo grupo e o segundo passo é o planejamento de edificação.

A nossa experiência nos qualifica, pois dentro do nosso planejamento estratégico iniciamos uma nova construção a cada

ano, além de efetivar as entregas. Um exemplo é a previsão para 2011 em

que há um novo empreendimento para ser iniciado e até 2012

outros 3 para serem entre-gues na região. é impor-

tante destacar também que primamos pela ven-das a prazo em até 160 meses. Para o cliente é um facilitador e para nós é solidez.

como avaliar com isenção se uma oferta

é boa? quais os prin-cipais critérios de análise?

Comparar o mercado. Não compre no primeiro plantão de vendas. Ana-lise o critério usado de financiamento. Avalie o valor da entrada, mas pen-

se criteriosamente se as anuais, por exemplo, te impossibilitam. é importante avaliar cada questão separadamente: local, plano, como por exemplo, a personalização da venda. Nós, por exemplo, ofere-cemos a visitação e modificações possíveis na obra através do show room dentro da construtora.

como avaliar a entrada, prestações, intermediarias, índices e periodicidade de reajuste?

Os critérios de análise sempre devem ter outros investimentos para comparação. Investimentos do mesmo porte e condições oferecidas.

como avaliar o período correto e va-lor na hora da entrega das chaves? Para que devo me atentar no financiamento?

Estar atendo ao que reza o contrato. é impor-tante que a avaliação leve em conta o conjunto dos itens oferecidos. Há uma série de variáveis e essas variáveis mudam de acordo com os objetivos do comprador como morar, alugar ou vender.

o que é considerado normal como prazo para início e término da obra?

Normal é o prazo previsto no contrato, mas an-terior à análise do que reza o contrato tem de haver a análise da construtora. é o histórico quem poderá validar o que reza o contrato. Para a Construtora Mar-condes Cesar é ponto de honra a entrega no prazo.

e importante guardar material de pu-blicidade para cobrar o prometido?

Mais que guardar material publicitário, esteja atendo ao que relata o contrato, as formas de fi-nanciamento como: índices estabelecidos, data de entrega. Na Marcondes Cesar seguimos criteriosa-mente o planejamento e o cronograma de entrega de obras. E todas as dúvidas devem ser sanadas. Reservamos ao comprador uma hora para esclare-cer eventuais dúvidas na assinatura do contrato.

dê algumas dicas importantes para os futuros compradores

No stand de vendas observe a planta de edifi-cação, a localização da unidadez pretendida. Esteja atento ao que consta no memorial descritivo como qualidade de materiais usados.

destaque o que, na sua opinião, é a iniciativa mais importante da construtora marcondes cesar

O financiamento próprio, visitação da obra e a personalização que permitem a você transformar seu imóvel de acordo com o que deseja.

conversando com o vendedor:

Informe Publicitário

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artigo do mês

30 setembro Vida Urbana

bruno schoueriSócio do Schoueri & Siqueira Advocacia Empresarial

[email protected]

imPacto SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS

aUmeNTO DO SeGUrO aCIDeNTe DO TrabaLHO-SaT

Não é nenhuma novidade aos lei-tores deste artigo a assertiva de que

o Brasil, notadamente na última dé-cada, tem franqueado o título de “país

dos impostos”, sobretudo em virtude de in-findáveis tributos que assolam os diversos seg-mentos empresariais, culminando, por seu tur-no, em constante crescimento de arrecadação.

Nesse contexto, as empresas são com-pelidas, dentre outros, a promover o recolhi-mento da Contribuição Destinada ao Seguro Acidente do Trabalho - SAT, contribuição esta que originariamente deveria oscilar entre 1% a 3% da folha de pagamento, adotando-se como critério o risco de acidente para os em-pregados vinculados à empresa.

Com efeito, em meados do ano de 2.003, foi contempla-do no artigo 10,

da Lei nº. 10.666, posteriormente regu-

lamentado por meio do Decreto nº 6.957/2009 e Resoluções nº

1.308/09 e 1.309/09 do Con-selho Nacional da Previdên-

c i a Social, o denominado FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO-FAP, instituto que possui o condão de dobrar a alí-quota da contribuição destinada ao SAT.

Em linhas gerais, o FATOR ACIDENTÁ-RIO DE PREVENÇÃO-FAP, é um índice multiplicador variável atribuído pelo poder exe-cutivo a cada empresa, conforme a sua acidenta-

lidade, e que será multiplicado pela alíquota de enquadramento de 1%, 2% ou 3%, conforme a atividade preponderante seja considerada de risco leve, médio ou grave, respectivamente, o que resulta na alíquota final a ser aplicada sobre o valor da folha de salários para recolhimento do Seguro Acidente de Trabalho - SAT.

Ocorre, contudo, que o denominado FA-TOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO-FAP, foi regulamentado por meio de Resolu-ções expedidas pelo próprio poder executivo, maior interessado no constante crescimento de arrecadação, o que enseja manifesta in-segurança ao passo que a mesma poderá ser aumentada ao bel prazer da administração, conforme a necessidade de fluxo de caixa da União para, por exemplo, financiamento de determinados ministérios.

Não bastasse tamanha insegurança, deve-se atentar que a majoração de tributos, con-forme preceituado na Constituição Federal, somente pode ocorrer por meio de lei, o que é denominado princípio da legalidade, situação esta que foi vilipendiada por meio das Resolu-ções mencionadas.

Posto isso, seguindo a diretriz traçada, é patente que a instituição do FATOR ACI-DENTÁRIO DE PREVENÇÃO-FAP, cor-rompe direito dos contribuintes, facultando-se a adoção de medidas tendentes a afastar tal sistemática com o propósito de que se sujeitem as alíquotas originariamente estabe-lecidas para a Contribuição Destinada ao Se-guro Acidente do Trabalho – SAT, ensejando substancial economia.

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AComPortameNto

A intensidade DOS NOSSOS DIAS

Vivemos em um mundo em que o movimento é cada vez mais acelerado. A informação em uma grande quantidade, através de

todos os meios disponíveis, faz com que não consigamos mais digeri-la. Com certeza, isso gera consequências em nossa subjetividade.

Tudo e até a vida particular de cada um pode ser exposto na internet. Os limites entre o particular, o subjetivo e o público, estão cada vez mais indiferenciados. Essa velocidade toda, gera consequências em nossa forma de viver. Atualmente somos essas redes e também as habitamos.

Para o nosso psiquismo, esse trabalho é bastante paradoxal, pois gera tanto situações ricas e criativas, como também, concomitantemente, pode gerar destruição para quem não consegue digerir toda a complexidade do cotidiano atual.

Imersos nessas redes, muitas vezes não conseguimos nos organizar frente a essa tamanha demanda que nos é oferecida. Não conseguimos simbolizar todos esses movimentos.

Simbolizar, significa captar a intensidade do momento, interiorizá-la em nosso universo psicológico. É trazer para dentro, digerir, deixar entrar.

Em resumo: é criar um mundo interior. Esse mundo interior, hoje, precisa ser e estar protegido. Se isso não acontece, se o simbólico não for bem desenvolvido, os ataques que vêm de fora, nos desorganizam.

Imerso nas intensas redes subjetivas, sociais e culturais, o indivíduo pode não conseguir simbolizar todas essas relações. Não conseguindo criar esse mundo interior, abrem-se as portas para muitas doenças, ocasionadas por essas intensidades circulantes

não simbolizadas.

A intensidade, não encontrando o escoamento nos processos simbólicos, é um grande problema da atualidade. Não conseguindo obter a simbolização, vamos chegar ao estresse. Muito do que hoje vivemos como estresse, é consequência da dificuldade de simbolização da realidade que nos cerca.

O mundo em rede é rápido, e é, concomitantemente criativo e mortífero. Uma das possibilidades de digeri-lo sem que ele nos devore, é desenvolver nossa capacidade simbólica, ou seja, criarmos em nós mesmos, lugares em que essas redes possam funcionar sem que nos causem grandes transtornos tanto emocionais como orgânicos.

Somos essas redes e também estamos inseridos nelas. Cabe a cada um de nós encontrar um jeito de lidar com essas intensidades contemporâneas.

Vida Urbana setembro 31

dr. alcimar alves de souza LimaMédico Psiquiatra e Psicanalista

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32 setembro Vida Urbana

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Vida Urbana setembro 33

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Casa & deCoração

34 setembro Vida Urbana

A casa deve ser o espelho dos mo-radores. Não se pode habitar um lugar que pareça totalmente alheio ao que somos. Para ele transmitir

acolhimento e bem-estar, é preciso haver personalidade. Por isso, todo projeto deve partir dos desejos e das necessidades de cada um, aliado com o orçamento disponível.

Passo seguinte: estudar o espaço, definir áreas e distribuição dos móveis, planejar uma circulação confortável e aproveitar a luz.

A maneira mais fácil de fazer isso é eleger no projeto um elemento mestre. Pode ser uma lareira ou até um móvel.

Obra de arte não precisa combinar com nada, mas é importante que estejam agre-

gadas à arquitetura e recebam iluminação adequada. Portanto, decida ainda na fase do planejamento, quais serão os quadros, as es-culturas e outros objetos usados, já determi-nando a sua localização.

Vale pensar duas vezes.Por impulso ou ansiedade de ver a casa

pronta, é comum tomar decisões que com o tempo se provam inadequadas. Aqui, dicas para evitar arrependimentos.

Iluminação: divida as compras desse item em duas etapas. Primeiro invista nos equi-pamentos embutidos - os que precisam ser instalados pelo eletricista e que também são os mais econômicos. Deixe a aquisição de abajures, lustres e arandelas quando estiver

tudo pronto. Assim, você já estará com seu or-çamento mais controlado e também poderá escolher as peças coerentes com os móveis.

Moveis: não há nada de errado em mistu-rar materiais. Mas seja exigente com as propor-ções. Um sofá volumoso e poltronas acanhadas nunca irão compor um conjunto atraente, bem como mesas de centro baixas demais.

Pense primeiro no que você quer e no que realmente gosta. Tendências e combi-nações da moda devem ficar em segundo plano. Mais do que nunca, arquitetura e de-coração se misturam e o resultado são am-bientes onde tudo dialoga.

viviane renóDesigner de Interiores

COMO PLANEJAR A BASE DA

decoração

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Vida Urbana setembro 35

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Casa & deCoração

36 setembro Vida Urbana

FaZendinhas URBANAS

S e há um local preferido nos apartamen-tos, esse sem duvida é a varanda.

E é cada vez maior o número de pessoas que moram em apartamentos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), no Brasil hoje, 16 milhões de pessoas moram em apartamento. E as varandas viraram uma espécie de quintal.

Verdadeiras fazendinhas urbanas, e não

importa o tamanho, porque é sempre possí-vel ter vasinhos de flores, temperos plantados e arvores frutíferas que, combinadas a outras peças de decoração, conseguem conferir um ar romântico ao local.

E com a chegada da estação mais colorida do ano, você pode incrementar sua decoração com a escolha certa para a sua sala de estar, o seu banheiro e principalmente a sua varanda.

Transforme aquele cantinho A revista Vida Urbana conversou com a paisagista Eduardo Toledo. Ele explica que basta saber com-binar objetos e plantas e um canti-nho vai se tornar “o cantinho”.

O paisagista diz que o as àrvores frutíferas, por exemplo, são bonitas e podem se desenvolver bem em va-sos. Elas são “charmosas, fáceis de cuidar e atraem pássaros”, diz.

onde encontra? Verde Vida Plantas. Muda exertada de Laranjeira R$ 54,00

Outra peça charmosa para sua varanda é uma lanterna. Porque além de elegante ela vem equipada com uma vela de citronela que afasta os insetos.

onde encontra? Casa Decorada.Lanterna decorativa R$ 150,00

Nos banheiros que têm boa lumino-sidade o ideal é investir num bonito vaso com folhagem, como ráfia. São resistentes e se adaptam fácil.

onde encontra? Beija-Flor Jardim.Ráfia, preço médio R$ 30,00 com 3 hastes.

A moradora do Jardim Satélite, Lucia Santos,53. Diz que tem prazer em manter sua hortinha, que tem desde manjericão até cebolinha. “Meus temperos pego na minha varanda.“

Algumas peças de decoração como um chaise longue. Além de lindas, dão um toque especial ao espaço.

onde encontra? Tok Stok .Chaise Longue R$ 845,00

Os pequenos jardins montados dentro de casa, conhecidos como jardins de inverno, lideram a pre-ferência. O paisagista lembra que não são todas as espécies que se adequam. Às condições do inte-rior da casa. ” São necessárias plan-tas resistentes”.

cuidando do seu quintaLZinho

Orquídeas:Molhe uma ou duas vezes por semana e invista na fibra de coco para mantê-las bonitas.

A vendedora da Beija-Flor Jardins, Ivone Aparecida, explica que as flores se desenvolvem melhor em vasos com fibra de coco. Mantêm a terra úmida e é ecologicamente correto porque é renovável.

Flor de Primavera: Para mantê-la com flores todo o ano invista em terra enriquecida e o sol é indispensável.

Ivone explica que a garantia de flores todo os meses do ano é terra boa.

Temperos: São sensíveis e não resistem por muito tempo em vasos.

O feirante Paulo Silva, que tem barraca na Feira do Jardim Oriente, diz que você não precisa ficar triste porque seu pezinho de manjericão morreu. Eles duram no máximo dois mês em vasos. Plantado em jardins desenvolvem mais resistência.

Onde encontrar?

Em feiras e supermercados, a partir de R$ 1,00 (cada vasinho).

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Vida Urbana setembro 37

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ColuNa soCial

38 setembro Vida Urbana

marilda serranoColunista Social

Alunos Poliedro ,Faap SJC, Univap, Anglo e de Brasília

Glauco Tursi,Claudio Giordani e Alfredo Freitas em inauguração novo prédio Osvaldo Cruz

Marilda Serrano participa do Congresso Nacional da FEBRACOS que aconteceu em Foz do Iguaçu/Pr. O evento reuniu cerca de 200 colunistas sociais de várias partes do Brasil

Luiz A. Ângelo da Silva Dr. Alonso Campoy

Antonio Mario Ortiz prestigia inauguração da Conexão

FGV em Taubaté

Camilo Rorato-Presidente do Iguassu CVB, Lilian GrellmannRevista 100 FRONTEIRAS, Moacir Benvenutti-FEBRACOS

Paulo Goulart e Nicete Bruno

Wilson Naressi e Dr. Angelo Tralli

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ColuNa soCial

Vida Urbana setembro 39

Gilberto FreitasFotógrafo

Marina Feliciano reúne a galera para comemorar seu aniversário com uma feijuca especial

Oscar Constantino apoia Quarta Oscarfashion Running Adidas 2010

Felipe Cury orquestra o Aniversário de 75 anos da ACI

Eliana Bellei abençoa a filha Renata na sua especial Noite do Sim

Leonice da Paz e Zeni Almeida em tarde especial para as mulheres

Dr. Marcelo Vianna prestigia a amiga Heloisa Scarparo, que inaugurou a Four Seasons na Vila Ema

Magali Perucci, vem especialmente de SP para prestigiar a feijoada do NDV Club

Fernando e Rafael Davoli no primeiro Fest Amigo Caminhoneiros, em Caçapava na Vale Caminhões

Felipe e João Reis reunem os amigos em noite da inauguração da SUPERVISãO ( vistoria veicular), no Aquarius

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aCoNteCe

40 setembro Vida Urbana

Um lugar bonito. Com decoração que aconchega, a temática esco-lhida retrata a paixão do brasileiro: café e futebol. Soma-se a esse cená-

rio bom atendimento, um design moderno e os mais primorosos pratos e bebidas.

Tudo isso, agora pra você: Pelé Arena, destino de gente bonita e antenada da cidade na localização mais charmosa de São José dos Campos, o bairro Vila Ema.

O Péle Arena surgiu na procura motivada pela paixão dos proprietários: Café e Futebol. Essa união liquidou as dúvidas de que a cida-de merecia e tinha potencial para atender essa demanda específica de público que busca la-zer com atendimento profissional alinhado ao clima descontraído e aconchegante.

Um dos sócios da casa, Alexandre Magno, afirma que foi o contexto que o fez optar por essa franquia, ou seja, apaixão por café e o es-porte que também é a paixão naciomal.

caFé e FuteboL: PAIXãO NACIONAL

requinte e agilidade na elaboração dos pratos

Além de um café da manhã que atende executivos e o público que deseja iniciar bem o dia, o local oferece almoço e lanches. E o diferencial fica por conta das tapiocas salgadas e doces que caiu no gosto do público. Há tam-bém croissants, pão de queijo, salgados elabora-dos pela equipe de profissionais treinados pela franquia. Entre as diversas sugestões do cardá-pio da casa há risotos, escondidinho, grelhados e massas e ainda a novidade: A entrada dos pra-tos do dia, com precos promocionais, apartir de R$14,90, oferecidos de segunda a sexta-feira. Além de feijoada às quartas e a bacalhoada às sextas-feiras.

O Pelé Arena proporciona requinte e agi-lidade na elaboração dos pratos. E ainda ofere-ce todos os tipos de café nas versões quentes e geladas, num ambiente confortável e descon-traído, com assinatura do Rei Pelé.

Horário de funcionamento: De segunda à quinta feira das 8h às 21h. e sexta, sábado e domingo das 8h às 22h.

área fechada de 90 m² mais um deck de 70 m²

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Vida Urbana setembro 41

“Pelé Arena a mais nova paixão joseense”

Amigos e parceiros no evento de inauguração

em12/08/2010.

Programação esportiva.

serviços rápidos com

simpatia.

Informe Publicitário

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esPorte

42 setembro Vida Urbana

Indispensável o uso do capacete.

Luva não é imprescindível mas é uma boa, por que se você não usar, poderá ficar com a palma da mão ardendo e até com bolhas.

Ande sempre pela direita e na mesma mão de direção dos automóveis.

Tente evitar grandes avenidas.

Calçada é para pedestres. Se precisar passar pela calçada ou atravessar na faixa de pedestres, o código de trânsito manda desmontar da bicicleta.

Cuidado nos cruzamentos.

Em esquinas onde muitos carros viram à direita, tome cuidado adicional.

Os carros são obrigados pelo código de trânsito a passar a 1,5m de você, mas não sabem disso porque não é ensinado na auto-escola.

Os prazeres somados aos benefícios da pratica esportiva foi descoberto há tempos e os bikers de São José dos Campos engrossam esse público que

cresce cada vez mais nas grandes cidades de todo o mundo. Em São José, eles se reúnem de dia, mas é a noite que ajudam a iluminar a cidade. Saem pe-dalando e abrindo espaço entre os carros.

Eles surgem de todos os cantos. O ponto de partida é o centro da cidade, onde grupos de até 150 pessoas percorrem em média 30 km. São ar-quitetos, médicos, secretárias ou estudantes. Não há distinção. Em comum: o prazer de pedalar.

A secretária Angela Maria de Souza, 39 anos diz que pedalar ajuda a aliviar a tensão do dia a dia. Já o publicitário José Domingues Sanz, 52 anos, o Pepito fala do prazer de fazer novas amizades.

O prazer de pedalar também ajudou o merca-do de bikers a crescer; avalia Graysson Graça, o Ju-nior . Proprietário de loja especializada na cidade, ele diz que os preços acessíveis e a conscientização dos próprios ciclistas buscando equipamentos de segurança contribuíram com o mercado.

bike: TRANSPORTE,RECREAçãO E URBANISMO

dicas de seGurança:

cicLovias e cicLoFaixasCiclovia da Av. Andrômeda/Av. Cidade Jardim/Av. Adilson J. da Cruz (7.760 m) Ciclofaixa da Estrada Velha Rio - São Paulo (5.280 m)Ciclofaixa Av. Pres. Tancredo Neves – fase 01 - (3.140 m)Ciclovia Av. Pres. Tancredo Neves – fase 02 - (730 m)Ciclovia Av. Benedito Matarazzo (Telha Norte - 650 m)Ciclofaixa Av. Rio Negro, Estrada do Imperador, Rua Mirace-ma, Rua Joaçaba e Caravelas (2.770 m) Ciclovia do TrabalhadorCiclovia Av. George Eastman (1.320m)Ciclovia SP –062 – Eugênio de Melo (680 m)Ciclovia Av. Antônio Galvão Júnior – Galo Branco (900 m)Ciclovia Av. Benedito Friggi (740 m)Ciclofaixa Av. Shishima Hifumi (5.800 m)Ciclofaixa Rua Antônio Galvão Júnior (900 m)Ciclofaixa do Loteamento Royal Park (570 m)Ciclovia Via Norte – fase 1 (870 m)Ciclovia - SP-62 / Jd das Flores – Eugênio de Melo – (1.300 m)Ciclovia Av. Pres. Tancredo Neves Fase 3 (720 m)Ciclovia - Av. Lineu de Moura (2.260 m)Ciclovia - Via Oeste - Jd. das Indústrias/Jd. das Colinas (2.300m)Ciclovia - Viaduto Santa Inês (400 m)

totaL: 39,090 km

O arquiteto americano Jeff Olson, conhe-cido mundialmente por seu ativismo em favor dos meios de transportes alternativos, declarou recentemente em entrevista que caminhar e andar de bicicleta são soluções universais. “A grande questão está em colocar o transporte sustentável como prioridade entre os líderes, em níveis regionais e nacionais”, disse.

Superando as dificuldades da cidade

Se de um lado há o imenso prazer em pedalar há também as dificuldades enfrentadas pelos bikes como os carros, ônibus, faróis, e gente por todos os lados. Os ciclistas reclamam das poucas ciclo-vias e a falta de respeito de alguns motoristas.

De acordo com os ciclistas é necessário in-vestir mais em ciclovias. São Josédos Campos conta com 39,090 km de ciclovias e a maioria na zona sul . (confira ao lado). Mesmo achan-do que as ciclovias não são suficientes, o biker Adolfo Quirino, o Coquinho, atravessa a cidade pedalando. Ele participa do PedalaValle, um dos maiores grupos de bikers, e diz que é necessário a conscientização sobre os direitos.

Em 2003, durante inauguração da Via Oes-te que liga o Jardim Colinas ao Jardim das In-dústrias, grupos de bikers de toda a cidade se manifestaram contrário à obra por não haver faixa de ciclistas. Os grupos reclamam também mais espaço para estacionamento de bicicletas nas áreas públicas e shoppings centers.

A prefeitura informou que há novos proje-tos para ciclovias e ciclofaixas na cidade.

No último dia 16 de agosto a capital francesa anunciou que pretende converte-se em capital das bicicletas. A cidade pretende ampliar sua rede de ciclovias de 440 quilômetros para 700 quilômetros, até 2014.

Idealize um momento em que você de uma só vez possa encontrar os amigos, conhece outras pessoas e possa ir a lugares poucos explorados. é isso o que pode proporcionar algumas horas de pedaladas.

Os bikers Marcus Toledo e Alan Gonçalves em uma das pedaladas de quarta à noite.

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ON/OFF

PHONE

eNtrevista

1887 Henrich Rudolph Hertz des-cobre as ondas de rádio.

1893 A história também cogita que um padre brasileiro, Roberto Landell de Mou-ra, tivesse sido o inventor do rádio. Em 1894, Ro-berto havia desenvolvido aparelho semelhante e efetuado a emissão e recepção de sinais. Faná-ticos religiosos, contudo, cientes de que o padre brasileiro tinha pactos com o demônio, destruí-ram seu aparelho e suas anotações

1922A primeira transmissão radiofônica oficial no Bra-sil, foi o discurso do Presi-dente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do cente-nário da Independência do Brasil, no dia 7 de se-tembro de 1922. O trans-missor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.

1923Roquette Pinto e Henri-que Morize fundam a pri-meira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

1932O Governo de Getúlio Vargas autoriza a publici-dade em rádio.

1935Assis Chateaubriand inau-gura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.

1941Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País.Surge o noticiário mais importante do rádio bra-sileiro: o “Repórter Esso”.

1942Abelardo Barbosa (Cha-crinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou co-nhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói.

No mês em que a primeira trans-missão de rádio completa 88 anos, a equipe da Revista Vida Urbana escolheu para o bate-

papo Antonio Leite, o mais clássico en-tre os radialistas da cidade. A simpatia é notória. Poucos não convidariam esse se-nhor de 76 anos para uma pescaria ou um churrasco entre amigos, mas no ano em que completa 51 no comando do progra-ma matinal, o homem Antonio Leite pou-co consegue se desvincular do radialista Antonio Leite, e daí a tantas polêmicas são só um passo.

Ao vivo, dá puxão de orelha em vere-ador e em secretário da Administração. Atualmente está de relações cortadas com o Prefeito, que antes chamava de Eduardi-nho. A briga lhe rendeu uma ação na justi-ça e uma das maiores multas já aplicadas.

Antonio Leite não deixa passar nada em branco: elogia iniciativas de associa-ções, entidades e em outros momentos se enfurece. Abre o microfone para o povo, mas desliga, se precisar.

Poucos assumem, mas o fato é que as forças políticas da cidade não começam o dia sem ouvi-lo. “Um assessor da Câma-

ra Municipal que também trabalhou na Prefeitura e que pediu para não ser iden-tificado confidenciou que a rotina só co-meça depois de ouvirem o Jornal das Sete” Entre os entrevistados ilustres está o Pre-sidente Lula. O homem do sorriso largo está longe de ser uma unanimidade, mas é inegável a força conquistada através do veículo que, como ele, é um ícone da resis-tência. No mês em que a criação do rádio faz aniversário, Antonio Leite comemora os picos de audiência nas primeiras horas da manhã e prova que não tem tecnologia ainda capaz de substituí-los!

Ícones da resistência:

o rádio no brAsil E Antonio lEitE Em são José

FaTOS marCaNTeS DaHISTórIa DO ráDIO

Rádio no Brasil

Antonio Leite

44 setembro Vida Urbana

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- VOLUME +

- BALANCE +

Vida Urbana setembro 45

VU: O que você qualifica como “o me-lhor” do Rádio? AL: O que falar do Rádio? Rádio é rádio. Quando surgiu a televisão, todo mundo dizia: agora acabou o rádio. Mas ele continua. É o pedreiro assentando muro ouvindo, é a dona de casa lavando roupa. É o primeiro veículo de comunicação do Brasil.VU: As pesquisas apontam que 90,2% dos domicílios do Brasil acompanham rádio. Qual a impor-tância que você credita ao veículo?AL: Nós, a vida inteira, há mais de 40 anos fazemos rádio em São José dos Campos. E o mesmo estilo continua. Atendendo à população, aos políticos, fazendo crítica. É isso que a população quer.VU: Queria que você fizesse um retros-pecto de alguns convidados ilustres.AL: Nossa, eu me lembro atacando muito o presi-dente Lula na primeira vez que foi candidato, mas surgiu uma oportunidade e ele veio aqui. Ele é o cara mesmo, como diz o Obama! Entrevistei outros ilus-tres como governadores, deputados, senadores. VU: Você segue uma pauta? AL.Na entrevista com a candidata à presidên-cia Dilma Russef, a assessoria trouxe uma pauta então eu disse: eu sou filho da pauta! Pra que pauta? Era pra ficar dez minutos e conversamos uma hora. É sempre assim assessor e a danada da pauta! – (fala sorrindo). VU: Nesses 40 de carreira, quando percebeu que sua audiência podia mudar decisões políticas? AL: Eu nunca pensei que ia mudar nada. Pensava que seria mais um funcionário, mas foi diferente: conseguimos sucesso. É muito tempo, eu até ti-nha cabelo...VU: Você acredita ser mais temido ou mais respeitado?AL: Eu sou odiado, temido e respeitado. Creio

que as três coisas, e adorado também. Agora mesmo, vocês viram, um senhor trouxe uma pes-soa que tinha loucura de apertar minha mão. (A equipe da revista Vida Urbana presencia a cena, às 8h50 da manhã)VU: Como se conquista essa credibili-dade, tem uma fórmula? AL: Não tem fórmula não, a fórmula é você fazer com carinho, com denodo e tocar o barco. Não mentir nunca para o ouvinte. Eles sabem quando você tá mentindo e montando o programa.VU: Explique como você consegue conviver com o assédio político?AL: (fala entre sorrisos...) Convivo, dá para conviver.VU: O senhor acabou de falar da ver-dade. Mas é fato também que há muito assédio pela credibilidade conquista-da. Como lida com isso?AL: Não há um político que consiga me dominar, que diga: o Antonio Leite é meu e ele vai traba-lhar pra mim. Pois sei que hoje ele é meu amigo, amanhã meu inimigo. VU: Em todos esses anos qual a ques-tão que considera mais polêmica da sua historia?AL: Acho que essa de 15 partidos políticos que apoiavam o prefeito Eduardo Cury entrarem na justiça contra mim. Eu fui condenado, mas não sei se merecia. Fiz história: a maior multa. VU: Como você avalia a classe política em São José dos Campos atualmente? AL: Nós temos uma boa câmara e o Prefeito Eduardo Cury é um bom prefeito, tanto que ele foi reeleito. Ele foi colocado na prefeitura pelo Emanuel Fernandes. Mas a turminha dele é mui-to brava, muito ruim. Eu falo no ar, quem sabe nesses dois anos e meio dá tempo para ele mudar.VU: FHC ou Lula? AL: Eu prefiro Lula. O Lula com aquele jeitão

dele simplório é uma inteligência. VU: Emanuel ou Cury? AL: Emanuel não tem a menor dúvida, agora o Cury está prejudicando o Emanuel. Sei não, viu...VU: Como você avalia a alternância de poder? É necessária? AL: Eu acho que no Brasil deveria ter eleições de 6 em 6 meses, e todos de uma só vez. Eu acho que é muito tempo com o PSDB na nossa cidade. Pa-rece até um reinado. VU: E na aposentadoria, você pensa?AL: Eu já estou aposentado. Aposentei-me com 48 anos de carteira de radialista, mas eu vou indo, vou ser igual ao chacrinha, vou to-cando o barco.VU: Olhando pra trás, faria alguma coi-sa diferente ou deixaria tudo igual?AL: Tudo igual. Continuaria como sou hoje. Não mudaria nada. O mesmo Antonio Leite de hoje, de ontem, de sempre.VU: Um recado pra quem está come-çando no rádio.AL: Eu sou da opinião que tem que ter faculda-de pra jornalismo. Mas acho que aqueles que se formam têm que fazer o próprio trabalho, como faço. O cidadão tem que meter os peitos e apren-der com quem sabe. Pobre de muito jornalista sem o telepronter (recurso usado na TV).VU: Um recado pra quem não gosta de você .AL: Muitas felicidades. Continue me ouvindo e me assistindo porque um dia você vai gostar.VU: Um recado pra quem é seu fã.AL: Continue meu fã, porque vamos continuar. Trabalhamos como começamos e conto com todos vocês. VU: As pessoas estão equivocadas quando pensam que você é? AL: Bravo, ruim, valente... nada disso.

1952Antonio Leite integra a equipe de locutores da Rádio Difusora de Pinda-monhangaba

1954Inicia a carreira de locu-tor na Radio Difusora de Taubaté pelas mãos dos maiores nomes até hoje do radio e da TV do Brasil como Cid Moreira, seu irmão Célio Moreira entre outros .

1959Antonio Leite inicia o Programa Matinal Jornal das Sete pela Radio Clu-be. é imprime o formato “Antonio Leite livre” com um jornalismo opinativo abrindo espaço para po-líticos e comunidade se manifestarem.

2002Antonio Leite sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral), afetando suas cordas vocais. Para ele, o rádio foi “o remédio”

2008Depois de 12 anos em harmonia com o PSDB o candidato à época a reeleição Eduardo Cury (PSDB) e outros 15 parti-dos da coligação entram na justiça contra Antonio Leite alegando injúria e difamação. Antonio Leite é condenado a pagar 20 mil de indenização e recorre

2010Por sete votos a zero, o radialista Antonio Leite foi absolvido da acusação de abuso no uso de veículo de comunicação

1962Em 27 de novembro, é criada a Associação Bra-sileira de Rádio e Televi-são – ABERT, cinco anos depois o Ministério das Comunicações.

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gastroNomia

FranGo XADREZ

Ingredientes

• 1 xícara (chá) de molho de soja (molho shoyu)

• 2 xícaras (chá) de água• 1 colher (sopa) de açúcar• 2 colheres (sopa, de mãe) de amido de milho• 1/2 xícara (chá) de óleo de gergelim• 1 kg de frango (peito, coxa e sobrecoxa)

cortado em cubos pequenos e temperados com suco de 1 limão

• 1 colher (sopa) de gengibre ralado, sal e pimenta vermelha picada a gosto

• 1 cebola grande picada em cubos• 1 pimentão vermelho cortado em cubos• 1 pimentãoo verde cortado em cubos• 2 talos de salsão (aipo) picados em cubos• 1 xícara (chá) de castanha ou amendoim

salgado (sem pele e torrados)

• Cebolinha picada a gosto

• Categoria: Aves• Comida: Chinesa• Tempo de Preparo: 40 min • Tipo de Preparo: Cozidos• rendimento: 6 porções

modo de PreparoNuma tigela, misture 1 xícara (chá) de

molho de soja (molho shoyu), 2 xícaras (chá) de água, 1 colher (sopa) de açúcar e 2 colheres (sopa, de mãe) de amido de milho. Reserve.

Numa panela (de preferência, wok), em fogo médio, aqueça 1/2 xícara (chá) de óleo de gergelim e refogue 1 kg de frango (peito, coxa e sobrecoxa) cortado em cubos peque-nos e temperados com suco de 1 limão, 1 co-lher (sopa) de gengibre ralado, sal e pimenta vermelha picada a gosto.

Junte 1 cebola grande picada em cubos, 1 pimentão vermelho cortado em cubos, 1 pi-mentão verde cortado em cubos e 2 talos de salsão (aipo) picado em cubos.

Misture bem e acrescente a mistura de molho de soja (reservada da tigela).

Deixe engrossar o molho e adicione 1 xí-cara (chá) de castanha ou amendoim salgado (sem pele e torrados) e cebolinha picada a gosto. Sirva imediatamente.

46 setembro Vida Urbana

sucos desintoxicantesPara ativar o bom humorbater no liquidificador:

2 maçãs descascadas e picadas1 xícara(chá) de folhas e talos de hortelãsuco de 1 limão2 copos de águaPassar pela peneira e servir imediatamente.

Para ativar o intestinobater no liquidificador: 1 xícara (chá) de mamão picado3 ameixas pretas sem caroçosuco de 1 laranja1 copo de águaServir imediatamente

Para eLiminar toxinasbater no liquidificador:

2 cenouras médias picadas1 limão (meio com casca)suco de 1 laranja2 talos de salsãoum punhado de salsinha2 copos de água

reFrescante e Para FortaLecer os cabeLosbater no liquidificador:

1 tomate maduro½ pepino com casca1 talo de salsão1 laranja sem casca1 limão sem casca1 copo de água

claudete brescanciniCasa de Massas Bolonhesa

Fone: 12 - 3913.2020

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turismo

48 setembro Vida Urbana

A temporada de cruzeiros marí-timos vai ter início no próximo mês. Esse ano a costa brasileira vai receber 20 navios, dois a mais

que na temporada passada. Piscinas, bares, cassino, teatro, acade-

mia de musculação e salão de beleza. Esses são apenas alguns dos diversos atrativos disponíveis para os viajantes interessados em realizar o sonho de embarcar em um cruzeiro marítimo.

Com experiência que somam seis cru-zeiros, entre os quais à Terra do Fogo, na Patagônia e toda a costa brasileira, a jor-nalista Caroline Formenton, que mora na Vila Adyana, diz que o sentimento é único: Com boas lembranças de momentos no convés do navio, onde se pode acompanhar os pingüins, icebergs e grandes festas, Caro-

line diz que é indescritível viver alguns dias na imensidão do mar.

marinheiros de Primeira viaGem

Para passageiros que irão embarcar pela primeira vez, o mais indicado são os mini-cruzeiros de curta duração e geral-mente para destinos próximos. A proprie-tária de agência de viagem Isabel Rosa, fala da importância de procurar um pacote que se encaixe ao perfil do turista.

Esse ano a expectativa da Associação Bra-sileira de Cruzeiros Marítimos-Abremar é de que 884 mil cruzeiristas aproveitem mais de 400 roteiros que irão percorrer 21 cidades do litoral brasileiro até maio do ano de 2011, o

que corresponde a um crescimento de 22% sobre a temporada anterior, ainda levando economia para as cidades onde atracam.

Em Ilha Bela, o assistente receptivo da secretaria de turismo, Yuri Tomanik diz que a presença dos cruzeiros marítimos é fundamental para economia da cidade, uma vez que esta se baseia exclusivamente no tu-rismo. Yuri informa ainda que cada turista gasta US$65,00. “Esperamos que este valor aumente para a próxima temporada”, diz

Para você conseguir as melhores cabines e promoções, é bom começar a se programar a partir de fevereiro, aconselha a empresária do setor, Isabel Rosa. Ela lembra ainda que o mercado de cruzeiros marítimos é bom o ano inteiro, pois quando é inverno aqui no Brasil é verão na Europa, então os passagei-ros fazem cruzeiros também por lá.

A TEMPORADA DOS

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Page 49: Vida Urbana 10

Vida Urbana setembro 49

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Page 50: Vida Urbana 10

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50 setembro Vida Urbana

LindaCOMO FLOR

TENDêNCIA PRIMAVERA/VERãO 2010/2011Inspiração: 

O verão 2010 /11 se inspira no universo militar e se une ao tema rock para compor a tendência mais forte da

estação. A estampa camuflada é o ícone da coleção, que junto com estampas e

motivos pacifistas e brasões, complemen-tam o tema.

Cartela de cores e estampas: Preto, verde, bege, marron,

branco, gelo.

rock miLitar

vintaGe america

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O inverno está chegando ao fim. A moda prima-vera – verão já começa a invadir as ruas. As co-

res, e a alegria da estação mudam o cenário e levam para as calça-das do país meninas com um ar romântico, combinando tecidos delicados e trazendo o rosa como a cor chave. Os ares folk do de-

serto americano e a influência

militar tam-bém são no-

vas tendências para a estação.Para esta edição de Moda &

Beleza trazemos as apostas da rede Riachuelo que confere à sua linha todo o charme da cole-ção primavera-verão 2010/2011 e as tendências dessa estação. A pro-fessora de Moda da Univap Valki-ria Pereira dá uma dica: investindo em três peças bacanas e misturan-do com peças mais antiguinhas você consegue compor um look moderno e da estação.

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Inspiração:  Paris é o cenário para inspiração

do tema. Rendas, pérolas e babados são itens essenciais para a tendência

mais romântica e feminina da estação, com estampas vintage e cartela de cores em tons

pastel e, principalmente, a combinação rosa e preto, dão charme à tendência.

Cartela de cores e estampas: Pastel, rosa, preto, branco,

bege, azul claro.

Inspiração:  O estilo Folk está presente em mais

uma coleção de verão, e para tempo-rada olha para a América do Norte. A

mistura de referências como Western, índio americano e elementos folclóricos, originou

numa coleção cheia de cores, estampas vivas e matérias primas diferenciadas.

Cartela de cores e estampas: Laranja, amarelo, azul claro, rosa,

vermelho, azul royal, verde.

blusa: r$35,90Calça: r$69,90

blusa: r$39,90saia: r$45,90Colete: r$49,90bolsa: r$69,90Colar: r$22,90

anote aí: Dia 23 de setembro começa a 10a edição do Oscar Fashion Days – considerado um dos maiores evento de moda. Os desfiles acontecem no Parque Tecnológico. Garanta seu ingresso: Leve uma lata de leite em pó nas lojas Oscar Calçados.

doce Paris

by Riachuelo

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moda & beleza

52 setembro Vida Urbana

Vaidade: Desejo imoderado de cha-mar atenção. Coisa vã, fútil; futili-dade. Este é o conceito que está no Dicionário Aurélio, contudo, bem

distante da realidade que leva cada vez mais os homens aos salões de estética. Se você deu uma risadinha de lado passou da hora de rever seus conceitos.

Entre as esteticistas a regra é clara: Homem que é homem (bem resolvido) entra no salão de beleza, começa cuidan-do das unhas, se beneficia de uma boa massagem, cuida dos cabelos e finaliza o horário com um boa limpeza de pele. E em casa? Já tem o espaço garantido na pia para guardar os cremes.

Ok, a regra pode não ser uma unanimi-dade (acompanhe as dicas abaixo como se

manter bonitão sem enfrentar o salão)Mas é inegável que cresce cada vez mais

o número de homens que investe em um bonito visual e usa, sem medo de ser fe-liz, cremes anti-rugas e para as mãos, ou que tenham investido em algum tipo de cirurgia plásticas.

A proprietária de uma clínica de esté-tica no Jardim Satélite, Zona Sul da cidade, Cristiane Tostes, confirma a tendência de mercado. Ela afirma que 30% dos clientes são homens. Criteriosa no atendimento masculino, a empresária investe na equipe de profissionais e assegura que sua clientela tem como o principal foco estar bem. É um investimento profissional e pessoal, avalia. Conta que a primeira pergunta que fazem ao irem na clínica é: o que dá para melhorar?

vaidade mascuLina:

TEM QUE SER HOMEM PARA ASSUMIR

num terno é possível se manter elegante com cores vibrantes?Não! Melhor não arriscar, o terno é uma roupa que passa status e formalidade. Lembrando que o terno é composto por três peças: paletó,colete e calça.

uma dica para quem está com uma barri-guinha saliente...Evite ternos com corte italiano, dê preferência para o de três botões com lapela mais alta, e pelo amor de Deus, camisa sempre dentro da calça.

a gravata tem que combinar com o quê?A gravata sempre combina com a camisa, é ela quem vai realçar o seu estilo, lembre-se que a gra-vata é o toque final do “look”, muitas vezes é a expressão da sua personalidade.

o cinto deve combinar sempre com o sapato?No social sim. é uma regra.

Pode usar sapatênis com terno?Sim, está super na moda! O terno ideal é o “slin” ou “fit”, sempre em ocasiões mais informais.

depois de um dia abafado, ainda no escri-tório, é permitido soltar o nó da gravata ou aquele ultimo botão?De forma alguma, mantenha a elegância, afinal o chefe sempre chega de surpresa.

camisas escuras mesmo nos dias en-solarados?Não! Dê preferência para cores claras e, se possí-vel, use fibras naturais, é a mais indicada, pois não absorve calor.

no mínimo quantos ternos? e quais cores?O ideal é ter no mínimo quatro. Comece com um cinza médio. Ele vai bem tanto de dia quanto à noite. O marinho. Nosso clima é tropical podemos partir para o caqui claro, e um risca de giz de pre-

ferência cinza com riscas pretas. O preto na minha opinião, deve ser o último caso para não correr o risco de ser confundido com um segurança ou gar-çom.

só camisa e gravata pode?Sim, principalmente na sexta feira, dê preferência para aquela camisa listrada que quase não usa. Cuidado com a escolha da gravata, se possível lisa.

tamanho da gravata?O modelo de gravata atual é a mais fina: entre 5cm a 7cm (se você estiver em forma) ou no máximo 9cm de largura. A gravata deve ficar com a ponta encos-tada à fivela do cinto e no máximo até o meio dela!

descreva um clássico para não errar.O clássico no vestuário masculino é o terno mari-nho noite, camisa branca ou azul claro (100% al-godão sempre) e gravata azul com listas largas. O modelo de terno atual é o de dois ou um botão.

a revista vida urbana conversou com o PersonaL styList cLáudio nunes e tráZ dicas Para você não errar no tom

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Comprar o seu próprio creme e não mais roubar um pouquinho da esposa e ir a uma clínica de estética talvez seja o maior sinal de quebra do preconceito quanto à ma-nifestação da vaidade masculina.

A indústria de cosméticos percebeu isso há muito tempo. De acordo com a assessoria de marketing da Tacla, que atende a indús-tria, nos últimos 5 anos o investimento em linhas de cremes exclusivas para homens cresceu 17% .

Cirurgias plásticas: Elas já represen-tam 30% dos pacientes de cirurgias plásti-cas e tansplante capilar. O Brasil é o segun-do no mundo neste seguimento.

Ou seja, você tem que rever seus conceitos.

A vaidade masculina esta longe de ser um consenso entre eles e também entre elas. A estudante Carla Regina de Souza diz que o excesso de vaidade a desmotiva. Tinha um namorado que demorava mais para se vestir que eu: Desisti , confessa.

Tem que ser vaidoso normal, andar bem vestido, cheiroso, mas nada de fazer unha e tirar os pelos do peito, opina a Ro-berta Amaral.

Ele é técnico de qualidade na Embraer. Marcio Gama de Siqueira, 31 anos, separa-do, diz que para ele a vaidade é sinônimo de higiene, saúde e principalmente auto-estima.

Siqueira já fez rejuvenescimento com a aplicação de botox e esta na 4a sessão de cla-reamento de pele. O técnico diz que já faz parte da rotina o corte de cabelo e definir as sobrancelhas. Questionado sobre como os amigos de fábrica reagem ao perceber que tirou as sobrancelhas, diz que as piadas es-tão perdendo espaço.

A vaidade não está atrelada à classe social ou nível de escolaridade. Cristiane conta que atende executivo e balconista de açougue. “Todos podem fazer investimen-tos para ficar melhor”. O técnico da Em-braer revela que investe cerca de 20% dos seus ganhos na estética.

Nascido numa época em que o cuida-do masculino era olhado com ressalvas, o empresário Ari de Paula, 68 anos, conta que tem o espaço garantido no armário para os cremes. Mensalmente marca lim-peza de pele. Casado pela segunda vez, diz que a esposa é a principal incentivadora. Me sinto feliz, diz .

Ari conta que sempre foi vaidoso “nor-mal”. Sempre andei com bons ternos e fazia minhas unhas, mas agora mudou a cabeça das pessoas. Porém ao ser questionado se entre o grupo de amigos há algum que fre-qüenta alguma clínica de estética diz que não há ninguém entre os amigos para divi-dir essa experiência.

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Na década de 50, homem não podia assumir a vaidade. Eu se-ria recriminado. Hoje minha mu-lher agradece. Ari de Paula, 68 anos empresário, morador do Jd Sáo Dimas – 3a limpeza de pele

Há clientes que aparecem com a namorada para fazer a sobrance-lhas, Cristiane Tostes

Vida Urbana setembro 53

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arte & Cultura

54 setembro Vida Urbana

PróximasaPresentações

15 de Setembro - Quarta-feira - 20hTeatro Municipal - Temporada Oficial

22 de Setembro - Quarta-feira - 20hCine Santana - Concerto Popular/Espaço Cultural

29 de Setembro - Quarta-feira - 20hTim Lopes - Concerto Popular/Espaço Cultural

Esta frase simboliza o sentimento da Secretaria Ana Paula Yonemoto Soares que assistiu à apresentação da Orquestra Sinfônica de São José

dos Campos (OSSJC) em julho no Teatro Municipal de São José dos Campos.

Essa mesma emoção pode talvez definir o sentimento de outras 100 mil pessoas que como Ana Paula, moradora da Vila Indus-trial, puderam prestigiar uma das dezenas de apresentações da OSSJC pela cidade.

Mantida pela Fundação Cultural Cassia-no Ricardo – FCCR a Orquestra Sinfônica de São José dos Campos completa 8 anos, mas foi no ano de 2006 que deu uma grande virada e se tornou referência de boa música e de momentos de paz para quem tem oportu-nidade de prestigiar.

No ano de 2006 a OSSJC passou por uma reformulação inédita no Estado de São Paulo com contratação de músicos e maes-tro por meio de licitação pública. Hoje a or-questra conta com 49 músicos, muitos deles com currículos internacionais.

orquestra sinFônicaDE SãO JOSé DOS CAMPOS, OPORTUNIDADE DE OUVIR

boa música“Assistir a uma apresentação da orquestra é uma oportunidade de ouvir boa música, momento de paz interior”

Na condução da regência, o Maestro Marcello Stasi, que iniciou sua carreira aos vintes anos, com desafio de reger a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP).

De acordo com a assessoria de imprensa da FCCR nesse novo processo há uma busca para desmitificar a música erudita e com isso iniciou o projeto Concertos Didáticos, em que o Maestro, antes de cada apresentação, fala ao público sobre cada música que será apresentada, seus compositores, apresenta os músicos e seus instrumentos, falando da im-portância de cada um. “Levar cultura para vá-rios lugares da cidade é uma forma de mostrar que música erudita é para todos”, afirma ele.

Para João Fontes Neto, 29 anos, tocar na orquestra é um sonho realizado. João é trom-petista desde os 13 anos e foi um dos primei-ros integrantes da orquestra. Além de tocar, ele ainda dá aulas de Música na FCCR.

orquestra comunitária

A Fundação Cultural Cassiano Ricardo desenvolve o projeto chamado “Orquestra Comunitária”, que envolve a população na prática e apreciação da música erudita, por meio de aulas de instrumentos, matérias complementares, ensaios abertos e cursos de apreciação musical.

As aulas e as demais atividades são desenvolvidas pelos músicos da Orquestra Sinfônica e são gratuitas para toda a po-pulação. A fundação Cultural disponibiliza o empréstimo de instrumentos para alunos que desejam participar do projeto e ainda não tenham seu próprio instrumento.

Desde 2006 já foram apresentados mais de 50 espetáculos que incluem apre-sentações no Festival Internacional de Inver-no de Campos do Jordão, igreja do Mosteiro de São Bento (SP), Virada Cultura Paulista na cidade de Ribeirão Preto, importantes Salas de Concerto do Estado de São Paulo, além de apresentações constantes na cida-de em teatros e parques (veja as próximas apresentações).

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Page 56: Vida Urbana 10

arte & Cultura

Para Ler, ver e ouvir

56 setembro Vida Urbana

autor: Antonio GoulartPreço de capa: R$ 49,90Preço Livraria maxsigma: R$ 39,00

Um livro para os corintianos e para os amantes do futebol, que traz os 100 anos de vida e de emoções do clube. Como uma declaração de amor

ao Corinthians, o autor procurou manter-se fiel aos fatos, contando a história em torno daquilo que, para ele, é alma e graça do futebol - um palco onde 11 homens com uma bola no pé exibem sua arte diante de uma torcida que torce e vibra de coração na mão. Os jogadores e os torcedores são o coração dessa história. Alternando história e imagens, o livro celebra as glórias e agonias da alma corinthiana, desde o nascimento do clube até os seus 100 anos de existência.

autor: Eduardo FerrazPreço de capa: R$ 29,90Preço Livraria maxsigma: R$ 23,00

O livro trata da apli-cação da Neurociência e da Psicologia no dia a dia das pessoas e empresas, baseado na grande expe-riência que tem o autor sobre o assunto. Expli-ca de maneira didática

como se forma a personalidade, o que é pos-sível mudar e como ajustar os pontos fortes e fracos de cada um. O conteúdo tem apoio científico e seu grande diferencial é a narrati-va fluente e agradável.

autor: Paulo EmílioPreço de capa: R$ 30,00Preço Livraria maxsigma: R$ 30,00

O livro aborda deta-lhes técnicos, táticos e a metodologia de treina-mentos. Discute os siste-mas táticos, mostrando as virtudes e defeitos de

cada propondo soluções, traz ainda, um ro-teiro para observar os adversários, a história técnica e tática da Máquina (o Fluminense), a copa do Mundo de 2002 e um projeto técnico-tático para o futebol brasileiro. Re-comendada para técnicos de futebol, joga-dores, jornalistas e torcedores.

haja coração (100 anos de timão)

a estrada

adoniran 100 anosPor que a Gente é do jeito que a Gente é?

FuteboL dos aLicerces ao teLhado

A imensa obra musical de Adoni-ran Barbosa, que se estivesse vivo com-pletaria 100 anos

em agosto deste ano, foi a melhor resposta à célebre frase de Vinicius de Moraes que condenava: “São Paulo é o túmulo do sam-ba”. Aliás, poucos sabem que foi Adoniran quem musicou a letra de “Bom dia Triste-za” de Vinicius. Uma boa oportunidade de relembrar e matar saudades desta perfeita tradução da São Paulo da garoa, é ouvir a seleção de músicas reunidas no álbum “Adoniran 100 Anos”, com participação de grandes nomes da MPB interpretando os clássicos do sambista.

Num cenário apoca-líptico, onde os poucos que sobreviveram ao desastre nuclear vagam como zumbis pela terra devastada, um pai con-duz seu filho em uma

jornada rumo ao que ele julga ser um lugar de salvação. A desolação, a falta de alimen-to e de esperança transformou a maioria dos sobreviventes em violentos canibais. A melhor alternativa para quem se recusa a esse extremo para sobreviver é o suicídio, antes que vire caça dos esfomeados.

Será esse o nosso fim no futuro?O filme é baseado no livro de Cormac

McCarthy, que ganhou o prêmio Pulitzer e vende milhões no mundo todo.

Page 57: Vida Urbana 10

eCoNomia & fiNaNCas

Vida Urbana setembro 57

Caros leitores, a Bolsa não para. Bastou o desempenho do mercado de ações retomar a sua valorização que os investidores já cor-reram para a Bolsa de Valores novamente. Após quatro meses consecutivos de saída de pequenos investidores a BM&FBOVESPA recebeu mais de 40.000 mil novos investido-res só no mês passado.

O IBOVESPA (índice da carteira de ações da BM&FBOVESPA) teve a impressionante valorização no mês de Julho de 10,8%. Em um mês tivemos um resultado equivalente ao dobro do rendimento anual da poupança e pelo menos uma vez e meia em relação a qual-quer outro rendimento anual de um fundo de renda fixa, e isso é fantástico.

Estive comentando em minha última pa-lestra que não somos profissionais focados somente em atendimento a investidores, “somos agentes de mudança contínua de cultura”. Nós também somos parte da força motriz do crescimento econômico (vide fi-gura “O ciclo virtuoso do crescimento”).

O entendimento da Bol-sa de Valores como mecanis-mo de transformação social é essencial principalmente para os investidores e fundamental para o País!

Mais de 50% da população norte-americana já investe na Bolsa de Valores e, em mercados europeus e asiáticos, os percentuais são menores, porém tão ex-pressivo quanto, em média 30% e 17% respectivamente. E por que estes números são tão distantes do Brasil? Porque os tra-balhos culturais de investimento nesses pa-íses iniciaram-se antes do nosso, (onde são recentes) e com certeza isto é um dos fun-damentos que trouxeram riquezas para os países mencionados anteriormente. Apesar do crescimento do número de investidores em ações no Brasil, somente 0,3% da popu-lação investe na Bolsa. Segundo estimativas da BM&FBOVESPA, nos próximos 05 anos teremos 5 milhões de novos CPFs cadastra-dos na BM&FBOVESPA.

Para um mercado aquecido, como o do Brasil que está em pleno crescimento, é de fundamental importância que as em-presas utilizem a Bolsa como fonte de capi-talização para financiar o seu crescimento e a execução de seus projetos, que irão gerar riqueza para o país.

Agora que você leitor já conhece a sua im-portância como investidor e a importância da Bolsa como trampolim de desenvolvimento sócio econômico do país, está esperando o quê!? Vem pra Bolsa você também!

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economia

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eCoNomia & fiNaNCas

58 setembro Vida Urbana

Dinheiro na mão é vendaval, diz o mestre Paulinho da Viola no samba Pecado Capital. O verso não poderia ser mais verdadeiro:

seja o valor das férias, do décimo-terceiro salário, de uma indenização ou de uma he-rança, é muito mais fácil e rápido gastar do que guardar para uma emergência ou, quem sabe, para a realização de um sonho.

Para quem não gosta muito de esquen-tar a cabeça, a caderneta de poupança ainda é uma opção segura e confiável. No entanto, ela oferece ganhos cada vez menos atraentes. Com o aumento de 0,5% dos juros básicos da economia (Selic), diversos fundos de investimento começaram a render mais do que a poupança. A tradicional caderneta só é uma boa opção para quem tem pouco a apli-car ou para o investidor que pretende sacar o dinheiro em menos de um ano. Isto por-que, devido à alta tributação da renda fixa e à isenção da poupança, ela ainda é o melhor produto popular para aplicações rápidas.

Por todos esses motivos, é importante

comparar e simular rentabilidades antes de fazer a sua escolha. Os fundos de inves-timento, por exemplo, oferecem remune-rações mais vantajosas do que a poupança – desde que a taxa de administração seja, no máximo, de 2% ao ano. Nestes casos, os fundos podem gerar rendimentos de apro-ximadamente 7,2%, contra 6,9% ao ano da poupança. Assim, quem investe10 mil reais nos fundos de investimento pode ter um ga-nho de 1.491,84 reais ao final de dois anos. Este mesmo valor depositado na caderneta de poupança renderia apenas 1.427,61, pelo mesmo período de aplicação.

Mas atenção: isso só vale se o dinheiro puder ficar aplicado por um período supe-rior a dois anos, pois neste caso o IR é me-nor (15%). Por isso é muito importante que cada um faça a sua conta, lembrando sempre que os fundos têm diferentes classificações, rentabilidades e riscos.

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por marcelo GonçalvesSócio-diretor da BDO

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OBJETIVO PÚBLICOAtualização das práticas contábeis IFRS adotadas no Brasil para pequenas e médias empresas.

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PRINCIPAIS TÓPICOS A SEREM ABORDADOSDemonstrações contábeis atuais • Instrumentos financeiros • Riscos em contratos em longo prazo • Estoques • Investimentos • Custos de empréstimos • Pagamento baseado em ações • Benefícios a empregados • Tributos sobre o lucro • Conversão para moeda estrangeira • Ativo imobilizado – impairment • Propriedades para investimentos • Ativos intangíveis • Combinações de negócios • Arrendamento mercantil • Provisões e contingências • Reconhecimento das receitas • Subvenções governamentais • Transição para a adoção do IFRS-PME.

INFORMAÇÕESData prevista para início: 13/9/2010Carga horária: 42 horas • 14 encontrosHorário: segundas e quartas-feiras • das 19h às 22h15Local: Av. Andrômeda, 227, Jd. Satélite • Vale Sul Shopping • São José dos Campos • SP

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Vida Urbana setembro 59

homeNagem

O Coral Libercanto, um dos mais tra-dicionais de São José dos Campos, completa em setembro 22 anos. Com influência na música brasilei-

ra mantém em seu repertorio vários estilos e épocas. Para marcar mais de duas décadas de música e com quase 500 apresentações, o gru-po com trinta coralistas já tem dois CDs gra-vados e agora está focado para a gravação do

Libercantoseu primeiro DVD da carreira, que será feita em dezembro, em São Paulo.

A Regente Ana Yara, junto com cantores amadores, criou o Libercanto em 1988, e fi-cou no comando do coral até 1998, quando a atual regente, Sandra Mendes, mestre em música pela UNESP (Universidade Estadual Paulista), assumiu a direção do coral. Ela se-guiu a mesma linha da regente anterior. Deu

continuidade ao jeito de cantar Libercanto, mudando apenas a utilização de elementos cênicos e adereços e o roteiro de seus espetá-culos. “É claro que alguma mudança aconte-ceu porque nenhum regente é igual ao outro. Cada um tem sua própria concepção musical, no entanto interferi o menos possível no gru-po”. Além de ser um coral independente, ele faz jus ao seu nome que vem de liberdade.

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variedades

60 setembro Vida Urbana

tradições Gaúchas

O Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Saudades da Querência, foi fundado em 18 de Maio de 1986, em São José dos Campos,

por um grupo de gaúchos que possuíam muita determinação, perseverança e muita saudade, pois, longe de suas querências (lu-gar onde nasceram), quiseram manter viva a sua cultura, tradições e costumes do seu que-rido Rio Grande do Sul.

Sempre cobertos com um poncho pela bandeira tricolor de seu estado querido aquecem junto ao peito a bandeira do esta-do de São Paulo que tão bem os receberam.

Hoje possui uma sede no Bairro Torrão der Ouro II, sito à Estrada Dr. Bezerra de Menezes, nº. 150, em São José dos Campos, tendo seus princípios fundamentais e filo-sóficos definidos pela “Carta de Princípios” do Movimento Tradicionalista Gaúcho. O CTG possui o seguinte lema: “Neste galpão gaúcho há sempre uma pousada para aque-les que, com dignidade e honra, se cobrem com o poncho das nossas tradições”.

Esse galpão sede serve de cenário a eventos que acontecem uma vez por mês, com a maio-ria de seus frequentadores e simpatizantes, ti-picamente “pilchados” (nome dado ao traje tí-pico), além de comida, música e danças típicas, tudo isso regado com muito chimarrão.

É feito também um trabalho de divulgação através de apresentações de danças folclóricas (invernada) junto a escolas, entidades filantró-picas e religiosas, quando solicitado; sempre gratuitamente.

adriano cezar rasteiroPatrão do CTG

Estátua “O Laçador” patrimônio histórico de Porto Alegre- RS, representação do gaúcho

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62 setembro Vida Urbana

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