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1www.viagenssa.com • Janeiro 2011

Ed. 02 / Janeiro 2011

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Notas: Preços por pessoa em cabine/apartamento duplo saindo de São Paulo, cruzeiros nacionais de Santos e

internacionais somente parte marítima, válidos para data de publicação, sujeitos a disponibilidade e alteração sem

prévio aviso. Não incluem taxas aeroportuárias, portuárias, combustível e de serviços. Preços referenciais calculados

ao câmbio de 08/12/10 a US$ 1 = R$ 1,792 e 1 € = US$ 1,3115 serão convertidos em Reais ao câmbio do dia do

pagamento. Parcelamentos sem juros (1ª parcela e taxas à vista) exclusivo para pagamentos em cheques até 31/01/11.

Preços não válidos para feriados e eventos especiais.

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(R$ 2.928) R$ R$588 + 9x 260

Aéreo, 5 noites e seguro. Saídas aos sábados 23/Fevereiro a

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AMÉRICA DO SUL

Aéreo, 2 noites com café da manhã, 1 almoço (sem bebidas), city

tour, traslados e seguro. Saídas 1 a 28/Fevereiro.

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Cartagena

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22/Fev a 25/Mar. A partir de (R$ 1.210) R$ R$238 + 9x 108

Aéreo, 4 noites com café da manhã, passeios, traslados e seguro.

Saídas as quintas 22/Fevereiro a 25/Março. A partir de (R$ 1.529)

R$ R$305 + 9x 136


Saídas 2/Fev a 16/Jun. A partir de (R$ 2.063) R$ R$416 + 9x 183

Aéreo, 6 noites com café da manhã, traslados e seguro. Saídas 1 a


Buenos Aires

12 noites rumo ao Caribe em cabine

cluc interna 12. Saída 27/Fev. A partir

de (R$ 3.029) R$ R$x609 + 10 242

7 noites rumo ao Caribe Oeste em

cabine interna 12. Saída 5/Fev. A partir

de (R$ 949) R$ R$x199 + 10 75

6 noites rumo à Salvador em cab int N.

Saídas 15, 21 e 27/Fevereiro. A partir

de (R$ 1.371) R$ R$x281 + 10 109

7 noites rumo à Costa Maya, Ilhas

Roatan e Cozumel em cab int K. Saída

5/Fev. A partir de (R$ 729) 3 243x R$

7 noites rumo ao Caribe Oeste em cab

int Q. Saída 13/Fev. A partir de

(R$ 1.328) R$ R$x268 + 10 106

7 noites rumo ao Caribe Leste em cab

int 12. Saída 6/Fevereiro. A partir de

(R$ 749) R$ R$x159 + 10 59

Aéreo, 7 noites de hospedagem

com all inclusive,

traslados e seguro.

Saída 5/Março.

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Aéreo, 7 noites com café, city

tour, late check out garantido,

traslados e seguro.

Saída 6/Março.


Punta CanaCancun

R$ R$863 + 9x 385R$ R$744 + 9x 332

Aéreo, 11 noites em

apartamento quádruplo, aluguel

de carro econômico com CDW e

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Orlando - Fly & Drive

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Saídas segunda a quinta 3 a 30/Março.

A partir de (R$ 5.230) R$ R$1.045 + 9x 465

Bahamas - 6 noites

All inclusive. Saídas segunda a quinta

2/Fevereiro a 4/Abril.

A partir de (R$ 2.785) R$ R$553 + 9x 248

Los Cabos - 6 noites

Café da manhã. Saídas 5, 12, 19 e 26/Fevereiro.

A partir de (R$ 2.998) R$ R$604 + 9x 266

St. Maarten


A partir de (R$ 2.769) R$ R$555 + 9x 246

Aruba

Café da manhã e late check out garantido.

Saídas 6, 13, 20 e 27/Fevereiro.

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Cancun • Voos diretos


A partir de (R$ 3.392) R$ R$674 + 9x 302

Curaçao & Aruba


A partir de (R$ 3.356) R$ R$674 + 9x 298

Curaçao

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Punta Cana

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Aéreo, 1 noite em Tel Alviv, 2 noites na Galiléia, 4 noites em

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Aéreo, 7 noites visitando Lisboa, Fátima e Sintra, show Fado In

Chiado com jantar (sem bebidas), passeios e traslados. Saídas 4,

11, 18 e 25/Março. A partir de (R$ 4.982) R$ R$x995 + 9 443

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R$ R$441 + 9x 195

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PublisherAndrea Magalhães

Editora ExecutivaSimone Galib

Direção de ArteMario Potomati

Design GráficoRodrigo Custódio

ColaboradoresAnnie Morrissey

Bebel Murray, Douglas Andrade, Erico Hiller,

Fabio Steinberg, Fátima Gatoeiro, Luis Carlos Borges

AdministrativoAdriana Magalhães

FinanceiroErcy Pereira Borba

Impressão e acabamentoGráfica Ideal

Tiragem50.000 exemplares

Distribuição gratuita

A revista Viagens S/A respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e arti-gos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.

[email protected]

Tel.: 11 2355-2606

O ano mal começou e nós, da Viagens S/A, já estamos cheios de novidades. Escolhemos para nossa capa dois executivos peso pesados: David Neeleman, fundador da Azul Linhas Aéreas, e o presidente brasileiro da empresa desde a sua fundação, Pe-dro Janot, uma parceria de sucesso, aliás, muito bem detalhada pelo jornalista Fabio Steinberg. E, por falar em sucesso, a tem-porada de navios na costa brasileira atrai cada vez mais o mer-cado corporativo e os eventos al mare estão em plena ascensão, como relata a reportagem especial da repórter Fatima Gatoeiro. Mas nem tudo é trabalho. Nesta edição, estreamos o Espaço Férias, percorrendo a Costa dos Coqueiros e a Linha Verde, no litoral norte da Bahia, com resorts cinco estrelas de cadeias internacionais, praias quase primitivas e cenários com jeito de paraíso. Na coluna Conexão, a editora executiva, Simone Galib, conta que chegou a vez do turismo espacial no Brasil, com programas cheios de adrenalina, trazendo ainda bastidores e personagens que movimentam o setor. Mostramos também um roteiro com restaurantes e bares, perfeitos para comer, beber e fechar bons negócios. Boa leitura e feliz 2011!

Andrea Magalhães

Ano novo

Vida nova

Carta ao leitor


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corais coloridos e navios naufragados. Experimente o melhor

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10 TendênciaNegócios al mare

Sumário

50 ImpressõesTudo azul no Mar Vermelho

16 Bolsa de ViagensMercado e afins

38 TecnologiaÉ tempo de tablets

20 CapaO céu não é o limite

40 Espaço FériasParaísos múltiplos

28 GastronomiaComer, beber e...trabalhar

46 EstiloMistura fina

32 ConexãoGente, destinos e tendências

48 EventosEncontros pelo mundo.

36 OpiniãoSão Paulo não é uma, mas muitas cidades.

Foto capa: Erico Hiller

10

Negóciosal mareOs eventos corporativos marcam cada vez mais presença nos cruzeiros marítimos, que até março deverão transportar 800 mil passageiros para 21 destinos da costa brasileira

Por Fatima Gatoeiro

Com o expressivo índice de 200% de crescimento desde a última temporada, a procura dos cruzeiros marítimos para a realização de eventos chama cada vez mais a atenção dos arma-dores para o segmento corporativo como um mercado próspero e em franca expansão. Tanto assim que a Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar) já promete, para 2011, a elaboração de um estudo detalhado para identificar o real tamanho dessa demanda. De acordo com André Pousada, vice-presidente executivo da entidade, os cruzeiros marítimos movimentaram na temporada passada US$ 534 milhões. Os 18 navios que percorreram a costa do país transportaram 720,6 mil pessoas, número 38% superior ao da temporada anterior. A este universo se somarão mais 23%, estimativa de crescimento traçada para a temporada iniciada em outubro e que até março de 2011 deverá totalizar perto de 890 mil passageiros, distribuídos pelos 20 navios que cumprirão cerca de 400 roteiros por 21 destinos da costa brasileira. O volume do corporativo ainda não é identificado com precisão pela entidade, mas segundo Pousada o amadurecimento desse banco de dados é só uma questão de tempo.

Tendência


A Nipoflex, financeira com sede em São José do Rio Pre-to, no interior paulista, vai reforçar essa demanda levando para o Costa Serena - uma das novidades da Costa Cruzei-ros nesta temporada - a terceira edição do seu Encontro Nacional, o segundo promovido a bordo de um navio. Na comparação com o evento passado, promovido em terra, segundo a diretora Erika Kodama, a redução de custos chegou perto de 50%. “A infraestrutura é completa, não precisamos contratar nenhum serviço adicional, as re-feições já estão incluídas, assim como a diversão, garanti-da pela própria programação de lazer do navio”, justifica a diretora que também aponta o glamour de uma viagem a bordo como um diferencial competitivo. “Vivenciamos si- tuações indescritíveis ao proporcionar aos nossos cola- boradores o primeiro contato com um navio e até mesmo com o mar, em alguns casos”, conta Erika, que nas duas ocasiões buscou apoio profissional na elaboração do pro-grama.

A Projeto Aquarius, uma das empresas brasileiras espe-cializadas na organização de eventos a bordo, não nasceu com essa expertise. Mas foi buscá-la há cerca de dez anos, quando recebeu de uma das clientes – também do ramo fi-nanceiro - a primeira encomenda de um projeto do gênero e que já se repete há sete temporadas. “De 300 lugares, no primeiro ano, a empresa saltou para 1,4 mil no terceiro e no último já estava fretando um navio com a ocupação de 3,1 mil convidados”, afirma Rogério Cantoni, gerente de criação e conteúdo da Aquarius. Aos novatos, Cantoni recomenda antecipação na procura.

LOGÍSTICA DELICADA

12

Tendência

“Um evento dessa natureza deve começar a ser planejado com no mínimo seis meses de antece- dência”, explica Cantoni. De acordo com o gerente, a cada ano surgem novidades e conhecer bem as necessidades – e, sobretudo, as expectativas – do cliente é o primeiro passo na hora de escolher a embarcação e, a partir daí, começar a desenhar o projeto ideal para cada tipo de evento corporativo. “Nossas demandas vão de for-maturas a feiras e convenções, e para cada caso há uma logística e um timing apropriados”, lem-bra ele, que, no entanto, aponta as viagens de incentivo como um grande filão, especialmente para os mini cruzeiros (de até três noites de duração) com o roteiro concentrado entre São Paulo e Rio de Janeiro, entre os de maior procura. “Qualquer que seja a opção, o planejamen-to é fundamental para que o evento seja cumprido com precisão e em tempo hábil”, conclui. Eduardo Bittencourt, diretor da Cheque Turismo, também lançou mão da ajuda de um especialista quando idealizou a realização do primeiro e único work-

shop da Hotelbeds a bordo de um navio. “Por sorte, durante o site inspection, meses antes do evento, conheci um rapaz que havia trabalhado a bordo do navio por duas temporadas e que, desde então, tra-balhava como free lancer em uma empresa de even-tos. Como ele já conhecia o navio, a tripulação, insta-lações, todos os detalhes, enfim, não tive dúvidas e o contratei naquela mesma semana. Sem ele, a reali-

zação do evento teria sido mui-to mais complicada”, conta. Na opinião de Bittencourt, ainda há entraves a serem vencidos, especialmente do ponto de vista da logística de embarque e desembarque, quando impos-sibilitados em qualquer porto de escala. “Todo orçamento tem de ser calculado com base na duração total do cruzeiro. Pensamos em contratar um comediante, por exemplo, mas

desistimos quando soubemos que além de todas as despesas, teríamos de pagar o cachê relativo a qua-tro shows, mesmo que ele fizesse apenas uma apre-sentação, porque esse era o tempo de duração do cruzeiro”, lembra.

Operando no Brasil há mais de 60 anos, a

Costa Cruzeiros está atenta ao potencial do

nicho corporativo

Foto: Divulgação


Eduardo também vê com ressalvas a questão da relação custo/benefício. “O investimento pode parecer interessante no primeiro momento, porém quando adicionamos taxas portuárias, gorjetas, cus-tos com a logística e outras despesas que ocorrem durante o cruzeiro, qualquer vantagem aparente deixa de ser uma realidade. Além disso, no modelo de evento mais convencional, promovido em hotéis ou centros de eventos, podemos contar mais facilmente com a presença de parceiros e patroci-nadores. Em navios, essa participação nem sem-pre é viabilizada”, pondera. Como ponto positivo, Eduardo destaca a interação do grupo, tanto no as-pecto profissional como pessoal. “É importante res-saltar que tivemos muita sorte em relação ao tempo e às condições do mar. Como tínhamos planejado um grande evento no porto de escala em Florianópolis, em caso de mudança de itinerário por conta de uma eventual situação adversa, perderíamos todo o inves-timento prévio, uma vez que a festa já estava paga”. Operando no Brasil há mais de 60 anos, a Costa Cruzeiros (grupo a que também pertence a Ibero Cruzeiros) está atenta ao potencial do nicho corpo-rativo. Ampliou a participação em feiras com negó-

cios voltados a esse público e hoje conta com um executivo de contas dedicado ao atendimento de agências especializadas no segmento e às próprias corporações, como conta a gerente de vendas e mar-keting da armadora italiana, Cláudia Del Valle. “Ano a ano temos notado o crescimento dessa demanda. Hoje muitas empresas, agências de eventos e de in-centivos já conhecem e oferecem essa possibilidade a empresas de qualquer ramo de atividade. Nossa grande vantagem é realmente a inexistência de custo adicional para a utilização dos muitos espaços dis-poníveis nos navios, não é necessário envolver ter-ceiros na locação de equipamentos nem em logística de transporte, já que todos os participantes podem ser acomodados no mesmo local em que o evento acontece”, destaca. “A atmosfera intimista do navio deixa o grupo mui-to satisfeito, o que agrada tanto aos organizadores quanto aos convidados do evento. Fora isso, muitos estão indo a bordo pela primeira vez, levando sua família inclusive. Para nós é uma grande oportuni-dade porque estes passageiros retornam na próxima temporada, para aproveitar suas próprias férias”, completa a executiva.

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A opinião é compartilhada pelo presidente da Royal Caribbean no Brasil, Ricardo Amaral. “A demanda está crescente. Os navios cada vez mais se mostram como uma forte opção para realização de eventos corporativos e viagens de incentivo. Te-mos muitas solicitações nacionais e internacionais. Mini cruzeiros rumo a Búzios, Ilhabela e as ilhas do Caribe são os mais procurados. Comprovando a aposta que faz no mercado brasileiro, a Royal Caribbean reuniu cerca de 70 agentes de viagens e organizadores de eventos brasileiros para a apre-sentação do Allure of the Seas, o mais novo navio de sua frota, em Fort Laudardale, nos Estados Unidos, de onde partiu para a viagem inaugural. O diretor da Ponto Criativo, Marco Oliva, que es-teve entre os convidados, já sugeriu o cruzeiro em uma recente cotização para uma convenção no exte-rior. “Ficamos impressionados com a magnitude do produto, suas facilidades, atrações, opções de en-tretenimento e toda a infraestrutura que um produto como este pode oferecer para grupos corporativos, sociais e de incentivos. Conforto, bom gosto, ani-mação, atividades esportivas e de lazer complemen-tam o que há de melhor a bordo”. Ainda na opinião de Oliva, do ponto de vista de quem tem a responsa-bilidade na organização de todo o evento, contar com a infraestrutura de um cruzeiro significa trabalhar

com uma certa tranquilidade, principalmente no que diz respeito a logística e a satisfação dos clientes, pelo produto e destinos apresentados. “É a opor-tunidade que temos de encantar o grupo e colocar uma cereja em um bolo que já está pronto e é muito saboroso”, compara. Há alguns anos o segmento marítimo também se incorporou às apostas fortes do empresário Guilherme Paulus, presidente do grupo GJP Participações, do qual faz parte a CVC Cruzeiros. Para o responsável pela divisão, Milton Sanches, o mais interessante é notar que todo esse crescimento tem ocorrido de forma espon-tânea. “Ainda não exploramos todo o nosso poten-cial promovendo, por exemplo, um trabalho mais fortemente direcionado a esse mercado”, analisa. A esticada da temporada, que hoje não se limita mais aos três meses da alta estação, na avaliação de Sanches, é outro ponto favorável a esse público, que difere dos que viajam a lazer. A MSC Cruzeiros – outra armadora estrangeira com operação de cabotagem no Brasil - já contabiliza resultados com esse nicho desde o ano passado. No último balanço apresentado, os grupos corpora-tivos e de lazer somaram, juntos, um crescimento de 173% em relação à temporada anterior. Durante o período, a armadora organizou 1.154 grupos, o cor-respondente a aproximadamente 60 mil hóspedes.

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Foto: Divulgação

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Quem apostou que após vender a CVC Guilherme Paulus penduraria as chuteiras empresariais, se en-ganou. Todos os dias ele surpreende com novidades. A mais recente é a aquisição, por meio de sua empresa GJP Participações, que também controla a companhia aérea Webjet, uma espécie de castelo em Gramado, cidade que Paulus não esconde ser o seu maior xodó atual. Batizado de Hotel Saint Andrews, décimo da rede, conta com apenas 11 apartamentos de alto luxo. Esta é uma guinada radical para quem se especia- lizou na comercialização de pacotes turísticos para a classe C e começou a carreira vendendo excursões rodoviárias para operários de fábricas do ABC paulista. O empreendimento exigiu investimentos de RS$ 10 milhões em um projeto de arquitetura clássica, reformado a partir de uma residência particular. Com área de 10 mil m2 e diárias a partir de RS$ 1.200, o Saint Andrews – nome que homenageia Santo André, onde Paulus iniciou os negócios da CVC – conta com adega gourmet, biblioteca, home teather, piscina climatizada, sala de massagens e sauna, entre outras amenidades, é atendido por mordomos e choferes em plantão permanente.

Quem te viu, quem te vê

Mercado e afins

Fabio SteinbergBolsa de viagens


Uma recente pesquisa internacional confirma: os brasileiros são os que mais pretendem viajar para o exterior em 2011. A consultoria IPK International descobriu que 49% planejam colocar o pé na estrada internacional. Seguindo a trilha dos emergentes viajantes do planeta estão os indianos, com 43% ansiosos para pegar um avião fora do país. Os americanos, assustados com a crise, são mais cautelosos. Só 19% pensam em viajar mais que em 2010, enquanto 16% sequer vão tirar seus passaportes da gaveta no ano que vem. Apenas 22% dos franceses devem ultrapassar o número de viagens realiza-das no passado, e 20% deles declararam que esta sequer passa por suas mentes. Não mais que 16% dos alemães e 32% dos suíços devem incrementar suas saídas.

Brasileiros a jato

Não que alguém pense em pegar um avião de uma destas empresas, mas sempre é bom ficar sabendo que a União Europeia baniu de seu ter-ritório, por incapacidade de atender os requisitos mínimos de segurança, 276 companhias aéreas de 19 países, entre elas todas as operadas pelo Afeganistão e Mauritânia. Também não convém tomar um avião com as bandeiras do Gabão, Gana ou do Quirguistão, pois suas aeronaves estão sob severas restrições pela agência européia de avi-ação. A lista total de empresas banidas ou com restrições inclui companhias aéreas de Angola, Congo, Casaquistão, Indonésia, Libéria, Sudão, Coréia do Norte, Irã e Ucrânia, entre outras.

Fora do ar Apesar das dificuldades causadas pela imi-gração e segurança nos aeroportos, o dinheiro despendido por visitantes internacionais nos Estados Unidos continua a surpreender. Se gundo o Departamento de Comércio, só no mês de setembro de 2010 a economia do país foi irrigada com US$ 11.7 bilhões vindos com os estrangeiros, quase 15% a mais que no mesmo período do ano anterior. Não é uma exceção. Há cinco meses os gastos de visitantes inter-nacionais com viagens e demais atividades as-sociadas ao turismo crescem a taxas de dois dígitos. Só nos primeiros nove meses de 2010

foram gastos US$ 100 bi- lhões em viagens e turismo nos Estados Unidos. A recíproca não é verda-deira. No mesmo período, os americanos deixaram “apenas” US$ 77.4 bilhões em suas viagens ao exterior.

Casa cheia

Fotos: Divulgação

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Os dias dos cartões de crédito plás-ticos parecem contados. O sucessor? O celular, espécie de canivete suíço eletrônico, que a cada dia descobre novas fun-cionalidades e já alcança praticamente a totali-dade dos mais de 190 milhões de brasileiros. O Mastercard, junto com Itaú, Redecard e Vivo acaba de anunciar um projeto para pagamentos móveis. A instalação do número do cartão no Sim Card (chip) do aparelho permite realizar 30 operações diretamente do celular, desde a transferência de valores entre pessoas ao pa-gamentos de contas, da recarga de pré-pagos a compras em diversos tipos de comércio e serviços. A cidade escolhida como piloto do novo sistema, que ganhou o nome de Master-card Mobile, é São José dos Campos, em São Paulo, e contará com a adesão de mais de mil estabelecimentos e 30 mil consumidores. A intenção é no futuro adotar este meio eletrôni-co para atender também atividades ainda pou-co exploradas por ele, como táxis, feiras livres, chaveiros, médicos e dentistas, vendas porta a porta, delivery e bancas de jornal, entre outros.

Tudo pelo celular

Enquanto a TAM anuncia um serviço (carís-simo) para uso de celulares em seus aviões, a Azul jura que, pela paz celestial entre pas-sageiros, isto jamais ocorrerá em suas aero-naves. Mas, por questões de segurança, uma pá de cal pode ter sido lançada para frear a disseminação desta tecnologia que já se es-tende a 2 mil aviões no mundo. A descoberta em 29 de outubro de poderosos explosivos dentro de cartuchos de impressora em um voo de Dubai à Inglaterra levou investigadores a suspeitar que eles poderiam ser detonados por uma simples mensagem de texto ou li-gação telefônica. Pelo sim pelo não, a ampla expansão dos celulares a bordo pode entrar na geladeira até se concluir sobre qual o pa-

pel que a comunicação sem fio em vôos pode desempenhar em eventuais

ataques terroristas.

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Capa


O céuO fundador da Azul, David Neeleman, e Pedro Janot, presidente brasileiro da empresa, comemoram os dois anos da companhia aérea, com mais de 6 milhões de passageiros transportados, novos aviões, serviços diferenciados e crescimento de 86%

Por Fabio SteinbergFotos Erico Hiller

não é o limite

Missionário por herança e por vocação, o fundador da Azul Linhas Aéreas é apaixonado por desafios. David Neeleman, apesar do

nome, do seu tipo físico, de ser filho de americanos, de ser denunciado pelo acento inglês e de ter vivido a maior parte da vida nos Estados Unidos, é tão brasileiro como eu e você. Ele nasceu em São Paulo em 1959, na época em o pai Gary era correspondente da agência de notícias United Press, o que lhe permitiu manter a dupla cidadania. Como descendente de mórmons de Salt Lake City já na oitava geração, a religião exerce forte influência em tudo o que faz. Quando jovem liderou um programa de 100 missionários em Recife, o que permitiu a ele conviver com o contraste entre pobres e ricos. Quem sabe esta experiência com os menos favorecidos somada à convivência bíblica com anjos e asas tenha contribuído para que entrasse para a aviação?

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O fato é que depois de enfrentar empreendimentos arrojados, embora nem sempre bem sucedidos neste setor, a maior parte deles munido apenas com cara e coragem, David afinal acertou na mosca. Em 1998, funda a Jet Blue, companhia aérea que em poucos anos se transforma em queridinha da América e ícone da indústria no que se refere a bons serviços associados a custos baixos. Neste momento estava também cris-talizado um padrão de cortesia já esquecido pelos passageiros que so-friam com os maus tratos das com-panhias aéreas. A nova abordagem de respeito ao cliente se reflete na Jet Blue. Lá, todos têm direito a assentos decentes com televisão ao vivo indi-vidual e um tratamento gentil de uma tripulação sorridente. Nas palavras de Neeleman, faltava “trazer humani-dade de volta às viagens aéreas”. Pessoalmente, este empreende-dor tinha tudo para dar errado. Desde criança sofre da síndrome da desordem da atenção (SDA), distúrbio neurológico que se caracteriza pela falta de foco, inquietude e impulsivi-dade. Mas em vez de revés, David faz da dificuldade um privilégio, já que uma das características desta dis-função é observar as coisas de uma forma diferente e invisível à maioria.Com um forte viés inovador, rejeitou na saúde remédios tradicionais, e na aviação fórmulas consagradas. Foi assim que David Neeleman criou em apenas seis anos uma das dez maiores

empresas aéreas dos Estados Unidos. Carismático e com apoio da Bíblia, transplantou aos negócios um modelo inspirador e de sucesso. Até que em fevereiro de 2007, diante de uma tempestade de neve que provo-cou caos no espaço aéreo americano a Jet Blue teima na sua política de ja-mais cancelar vôos, mesmo naquelas condições adversas. Com isto a em-presa torna reféns centenas de pas-sageiros que aguardam impacientes por horas em aeroportos e em aviões nas pistas pela melhoria do tempo que não veio. A Jet Blue vê-se então obrigada a suspender os vôos, o que multiplica a irritação dos clientes. A atitude, amplamente divulgada pela mídia, não será perdoada pelos con-sumidores norte-americanos. Para salvar a empresa, os acionistas da Jet Blue tomam uma dura decisão: afastam o seu idealizador da direção.

CapaNovidades no ar

Para a Azul, a inovação parece não ter fim. Há pelo menos duas programadas para os próximos meses e que são ex-emplo tanto da visão da em-presa em sempre agradar o cliente como o compromisso com a comunidade. A primeira é o inicio da TV ao vivo em toda a frota, em monitores individuais, com mais de 30 canais, a partir de junho deste ano, e que terá exclusividade por um bom tempo. A segunda é um avião inteiramente pintado de rosa como forma de apoio à cam-panha de combate ao câncer de mama.


Mas para o persistente Neeleman, para uma porta que se fecha, outra se abre. Ele decide iniciar uma nova companhia aérea, desta vez no Brasil. Na bagagem, carrega o aprendizado dos erros cometidos na Jet Blue junto com a fórmula do sucesso. Em 2008, funda a Azul Linhas Aéreas, que nasce quebrando paradig-mas. Para começar, ela se torna a primeira companhia aérea brasileira a optar por uma frota de aeronaves da Embraer, um inexplicável veto mantido pelas concor-rentes diante do sucesso das aeronaves na aviação do mundo todo. David aposta também em duas regras de ouro que aprendeu em seus 30 anos na indústria. A primeira é que toda vez que se estabelece uma conexão aérea entre

cidades não atendidas surge uma nova demanda. Este princí-

pio dá tão certo que basta a Azul iniciar um vôo novo que com o sucesso a iniciativa é

copiada pela concorrência. A segunda regra é que preços baixos atraem mais passageiros, geralmente novos viajantes de avião. Neeleman percebeu que no Brasil há mais gente que usa ônibus interestadual do que avião, o contrário do que ocorre nos Estados Unidos. Assim, ele apostou, não faz falta tirar passageiros de concorrentes. Basta reduzir os preços e criar linhas diretas entre cidades que os 180 milhões de passageiros terrestres de hoje começarão a se juntar aos 50 milhões que já voam durante o ano. Da mesma forma, homens de negócios começam a voar para destinos antes percorridos par-cial ou totalmente por estrada, evitando assim gas-tos adicionais em tempo e dinheiro. Com os novos serviços, eles migram em massa para o serviço aéreo e ampliam a freqüência de seus vôos. O acerto da me-dida é tal que em apenas dois anos, completados em dezembro de 2010, a Azul comemora o transporte de 6 milhões de passageiros, um recorde mundial. A título de comparação, vale lembrar que a concorrente Web-jet precisou de oito anos para alcançar 9 milhões de pessoas transportadas. Além disso, a participação da Azul no mercado se aproxima dos 7%, com um cresci-mento de 86% nos últimos 12 meses, o que a qualifica como a terceira empresa aérea do país.

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Mas ainda faltava algo importante. Neele-man buscava alguém capaz de materializar sua inspiração para a Azul, que ele assim resume: “Com objetivos e um mercado distintos da Jet Blue, queríamos estimular o tráfego aéreo e di-namizar a economia por meio de preços baixos e qualidade de serviços. Minhas maiores aspirações na companhia po-dem ser resumidas em duas ações: os clientes ao saírem do avião da Azul comentarem que foi a melhor viagem de suas vidas e os tripulan-tes e funcionários dizerem que este é o mel-hor emprego de suas vidas”. Pois ele encontrou em Pedro Janot, presidente da empresa desde a fundação, o parceiro ideal para este sonho. Desde que em 1942 Walt Disney estabeleceu a

dupla do Pato Donald e Zé Carioca, não se via no Brasil uma interação tão simpática entre as culturas norte-americana e brasileira. No caso de Pedro Janot, a comparação não é gratuita. Carioca típico, comunicativo e informal, ele gosta de mobilizar pessoas e motivar equipes. Antes de se tornar presidente da Azul, fez um pouco de tudo. Da prática do surf a escalar montanhas, das trilhas de motocross ao aeromodelismo, da filatelia ao ciclismo e vela, uma coisa ficou fora desde cedo: a Engenharia, na qual foi aprovado em vestibular e tão almejada pelo pai engenhei-ro mas que nunca passou das intenções. “Seria como comer jiló cru, pois descobri a verdadeira vocação na administração”.

Capa


Nos anos 80, ainda no Rio e estudante de marketing, entra para a Mesbla, na época a maior escola de varejo do país. Tempos depois se transfere para Lojas Americanas, até se tor-nar o número dois da Richard’s. Em 1998, as-sume em São Paulo posição executiva na Zara. Neeleman vai recrutar Janot já no Grupo Pao de Acúcar, e ambos se convencem que a experiên-cia varejista e o estilo gerencial de Pedro aten-dem às expectativas. “As características da Azul exigem estarmos colados 24 horas no cliente, com respostas rápidas e correção imediata dos problemas”, comenta Pedro. Sobre o encontro e

a parceria, Neeleman só tece elogios: “Trabal-har com Pedro é ótimo. A integração é perfeita, porque trocamos conhecimento e ajudamos um ao outro. Viemos de mercados e experiências diferentes, mas que na Azul se completam.” Nove filhos e compromissos que o obrigam a re-alizar uma ponte-aérea semanal entre Brasil e Estados Unidos, David Neeleman, empresário e missionário mórmon, tornou-se também profeta da aviação. Com doses iguais de simplicidade e perseverança, tendo em Pedro o seu principal apóstolo, para ele a Azul é mais que empresa aérea. Tornou-se sua verdadeira cruzada.

Trabalhar com Pedro Janot é ótimo. A integração é perfeita,

porque trocamos conhecimento e ajudamos um ao outro.

“”David Neeleman

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A AZUL EM NÚMEROS10 Jatos Embraer 190 e 16 Embraer 19520 Turboélices ATR-72 - Com opção para mais 20 aeronaves 160 Voos diários para 28 destinos2800 ColaboradoresMais de 6 milhões de passageiros transportados34 linhas de ônibus - Entre as cidades de Congonhas e Viracopos

Importante - De janeiro a novembro deste ano, as companhias aéreas de menor porte registraram crescimento percentual mais acelerado do que as líderes de mercado. Entre as seis principais operadoras de voos regulares no Brasil, a Azul acumula 106,19% de aumento na demanda de passageiros de janeiro a novembro de 2010, seguida pela Trip, e Webjet. No mesmo período, a Gol/Varig cresceu 19,23% e o Grupo TAM 15,46%

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Comer, beber e...trabalharUtensílios domésticos, vinhos, alguns dos melhores restaurantes, além de bares para happy hours. Nesse roteiro, o prazer da boa mesa se estende também aos negócios.

OS MELHORES VINHOS, segundo Guilherme Corrêa, sommelier da importa-dora Decanter: para um jantar a dois, aposte no Branco fortificado Jerez Fino - El Maestro Si-erra (Jerez - Espanha), cerca de R$ 85. Para os coquetéis da empresa, os ideais são o branco Artero Macabeo La Mancha 2009 - Bodegas Muñoz (La Mancha - Espanha) -cerca de R$ 33. E o rosé Abadal Cabernet Sauvignon Rosado Pla de Bages 2009 - Masies d’Avinyó (Catalunha - Espanha), cerca de R$ 57

A moda retrô invadiu a cozinha! A novidade é o fogão Heritage da marca Bertazzoni. Charmo-so e sofisticado, está disponível nas cores vinho, preto e creme. O valor do conjunto é cerca de R$ 59,1 mil, mas as peças podem ser compradas sep-aradamente. À venda no Espaço Santa Helena.

TapasTira-gostos de origem espanhola que podem ser servidos frios ou quentes antes das refeições, em uma reunião intima ou evento cor-porativo. O petisco está na moda, é, prático e apetitoso.

Gastronomia

Produção: Bebel Murray e Marcio Potomati


Onde levar seu cliente e fechar ótimos negócios

São PauloBRASIL A GOSTO - Localizado nos Jardins e com um ambiente descon-traído, é uma boa opção para tornar o almoço de negócios mais agradável, sobretudo para convidados estrangei-ros. O restaurante, pilotado pela chef Ana Luiza Trajano, oferece o melhor da cultura, gastronomia e costumes das regiões do Brasil. Experimente o atolado de bode com crocante de mandioca, um dos pratos mais fa-mosos da casa. Os pratos custam entre R$ 38,00 (Bóia quente) a R$ 74,00 (Camarão) Tel: (11) 3086 3565

BAR DES ARTS – Os jardins da Provence inspiram o cenário do restaurante. Além da har-moniosa área externa a casa possui outros dois ambientes; um salão principal com arquitetura clássica e o espaço Meia Lua com vista para o jardim, ideal para eventos corporativos. O res-tauranteur Giancarlo Bolla assina o cardápio franco-italiano e está à frente da equipe onde os chefs preparam, à vista dos clientes, deliciosos pratos à base de bacalhau, às sextas, feijoada completa, aos sábados, e paella valenciana,aos domingos. Os preços variam de R$ 16,00 para as entradas a R$ 96,00 para o prato principal. Há diversas opções de pratos servidos no bufê no horário do almoço (R$ 58,00,- segunda a sexta; R$ 65,00, aos sábado; R$ 74,00, domin-go) - Tel: (11) 3074 6363

SKYE A entrada pelo túnel de pedra ônix na cobertura do Hotel Unique faz do Skye um lugar único: tem uma das mais belas vistas da cidade. A mescla dos clássicos da culinária às criações do chef Emmanuel Bassoleil integram o menu, como o famoso Robalo no vapor ao creme de Champagne e Caviar com Purê de Inhame, que agora vem acompanhado por pastel de Mujol com limão siciliano. As entradas custam entre R$ 23 e R$75 e os pratos principais, de R$ 55 a R$ 92. Tel: (11) 3055-4702

Fotos: Divulgação

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Rio de Janeiro O hotel SHERATON tem uma incrível variedade gastronômica. Ali é possível sabo-rear uma caipirinha com cachaça especial na charmosa “Casa da Cachaça”, antiga casa de pescador em estilo colonial português e que hoje funciona como um bar e restaurante nos jardins em frente à piscina. Pode-se também almoçar um saboroso assado no restaurante O Casarão, que serve carnes e grelhados. Na happy hour, uma boa opção é o Bar 121, no 6º andar, com vista para as praias do Leblon e Ipanema, ótimos petiscos, drinques e uma estação de sushi. Há ainda o Pizza Place, que faz deliciosas redondas assadas em forno à lenha. Aos sábados, a tradicional fei-joada com música ao vivo é comandada pelo Chef Rogério Siqueira. Mais de 30 opções, entre muitas carnes e acompanhamentos típi-cos do país, incluindo ainda a feijoada light e a com frutos do mar, servidas no restaurante MIRADOR, no 5º andar. Tel: (21)2529-1122

CuritibaCANA BENTA BAR O cardápio oferece os melhores petiscos para uma cerveja com os amigos depois do trabalho. Inspirado nos botecos de bair-ros curitibanos e de Belo Horizonte, o Bar Cana Benta alia simplicidade e tradição em um ambi-ente com decoração lúdica. O melhor da casa são os petiscos, como torresmo e bolovo e uma pratelei-ra repleta de cachaças, desde a mais popular até as refinadas. Tel.(41) 3019-6898

BrasíliaFOGO DE CHÃO Lugar ideal para quem gosta de um bom rodízio. Tem ambiente agradável e uma boa seleção de carnes. A vitrine instalada na entrada do restaurante exibe peças de costela bovina que giram lentamente sobre o fogo aceso no chão, conforme a tradicional maneira gaúcha de assar a carne. Experimente o Shoulder Steak, filé feito no meio da paleta e uma das novidades da casa. Tel: (61) 3322-4666

Fotos: Divulgação

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Para quem acha que já fez de tudo na vida, sen-tiu fortes emoções e viajou o mundo inteiro,

tem novidade por aí. E o que parecia ficção virou realidade: o Brasil acaba de ganhar a primeira empresa brasileira de turismo espacial com direi-to a muita adrenalina e grandes aventuras. A HMS Experiences traz aos simples mortais brasileiros os vôos de treinamento da Nasa, que permitem ao homem voar como um super-herói ou flutuar feito um astronauta, em uma operação batizada de gravidade zero. A idéia partiu do empresário Henrique Sucasas, 38 anos, que se tornou o úni-co revendedor oficial na América Latina da em-presa americana que faz esse tipo de voo nos EUA. A aventura começa a bordo do Boeing 727 Force One, especialmente adaptado para essas ope- rações, muito exclusivo, que transporta apenas 35 passageiros e faz dois voos por mês. Aliás, os voos ficaram famosos depois que Tom Hanks usou esse treinamento e o mesmo avião para cenas do filme Apolo 11. A bordo do Force One, o ambiente de gravidade zero (quando a pessoa fica totalmente sem peso, virando um ser flutuante) é alcançado por meio de manobras acrobáticas, conhecidas como parábolas, realizadas a partir de 24 mil pés de altitude, como uma verdadeira montanha-rus-

sa. Assim que atingem essa altura, os pilotos pux-am o nariz da aeronave em um ângulo de 45 graus ascendente até alcançar 32 mil pés. O avião então é colocado em modo de descida para criar gravi-dade zero. Em 20/30 segundos, tudo fica suspenso no ar, flutuando. Essa manobra é repetida entre 12 e 15 vezes durante a experiência. “Você anula a lei da gravidade e tem a chance de viver as mes-mas emoções e sensações de um astronauta”, diz Sucasas. Quanto custa tamanha adrenalina? Os pacotes completos com saídas do Brasil saem a partir de US$ 7,5 mil. Mas pode-se comprar ap-enas o ingresso do voo, por US$ 4.950 mais taxas. Em geral, eles partem de Miami, Cabo Canaveral, Las Vegas, Los Angeles, São Francisco e Honolulu. Para embarcar nessa aventura, a única exigência é que o passageiro mostre estar com a saúde em dia, assinando um termo de compromisso. E, en-tre os muitos projetos da HMS, um dos principais é fretar aeronaves para as empresas a fim de que elas possam realizar viagens de turismo corpora-tivo, de incentivo e marketing de relacionamento. “Não se trata de uma diversão da Disney, nem de um simulador. Mande o seu cliente para o espaço e ele nunca mais vai lhe esquecer”, afirma.

ACHADOS NO ESPAÇO

Gente, destinos e tendências

Simone GalibConexão


ELEGÂNCIA MASCULINA

João Carlos Camargo começou muito cedo, aos 11 anos, trabalhando com o pai. Cresceu em meio a profissionais conceituados do mercado, como Ricardo Almeida, de quem foi assistente. Mas buscou sua carreira solo, especializando-se em cursos de modelagem, personal stylist e tecnologia têxtil. Hoje, ele é um dos alfaiates mais conceituados entre executivos, jovens em-presários e celebridades, como Rodrigo Lombar-di, Paulo Zulu, Luciano Szafir e o apresentador Amaury Jr., entre outros. Há cinco anos no mer-cado, o alfaiate que começou com uma loja na Mario Ferraz, no Itaim, em São Paulo, abriu uma filial nos Jardins, outra no shopping Iguatemi, de Brasília, e este ano vai para o Iguatemi de Al-phaville. Camargo, como é conhecido, tem por diferencial valorizar o corpo masculino, tudo sob medida, aliás, sua especialidade. Ou seja: mod-ela o que tem de ser valorizado e esconde o que precisa ficar oculto. Assim, os mais gorduchos ganham uma modelagem que os deixam mais esguios e os sarados ficam ainda mais atléticos. Além disso, os ternos e camisas são feitos com tecidos importados. E tudo sempre passa pelo seu crivo, pois está frequentemente em todas as suas lojas. “Dou preferência aos tecidos italianos e ingleses, em tiragens exclusivas e de alta tecnologia. São os melhores materiais disponíveis no mercado mundial, que adquirimos com exclusividade.”

Ficou um pouco mais fácil visitar a Grã-Bretanha. O VisitBritain acaba de lançar uma campanha com o site Submarino Viagens para

mostrar ao brasileiro as muitas atrações em diversos destinos do país. A campanha oferece várias opções de vôos e pacotes, que po-dem ser adquiridos pelo site. Tem, por exemplo, um roteiro de sete noites, passando pela Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales, cujo preço é a partir de dez parcelas de US$ 222 por pessoa, com passagem aérea, traslados, hotel, passeios, guias, bilhetes de trem

e seguro-viagem. Quem quiser comprar apenas o trecho aéreo irá encontrar tarifas para Londres a partir de US$ 91 em classe econômi-

ca. Robin Johnson, gerente do VisitBritain para a América Latina, diz que o e-commerce está crescendo em ritmo acelerado no Brasil e o consumi-dor se mostra cada vez mais confiante em adquirir produtos pela internet. A campanha vai até março e maiores detalhes podem ser obtidos pelo site www.visitbritain.com.br/submarino.

ALÉM DE LONDRES

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Fotos: Divulgação

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Acessar a internet, usar o celular e realizar reuniões durante viagens entre países da

Europa são os sonhos de consumo de qualquer executivo. E não precisa ser necessariamente na primeira classe dos aviões ou em jatos particu-lares. Basta optar pelo trem. Apostando nesse diferencial, a Rail Europe 4A, que também cuida dos mercados da Austrália, Ásia, África e América do Sul, está investindo pesado no país: ao longo deste ano foram 200 mil euros só em marketing. Em 2011, esse valor deve crescer em 30% e um dos públicos-alvos da compan-hia é o segmento corporativo. Mas para isso é preciso mudar a cultura, porque o “o brasileiro não tem o costume de pensar em viajar de trem, assim como fazem os europeus”, diz a gerente da empresa para a América do Sul, Marina Corinaldesi. Segundo ela, na Europa, os via-jantes a negócios só se deslocam por esse meio

de transporte, mesmo porque há espaços busi-ness nos vagões especialmente equipados para o trabalho. Assim, a companhia quer mostrar que “o trem não é um transporte low cost (de baixo custo) para jovens e mochileiros”, diz. Basta ver as comodidades: há tomadas para laptops nos assentos, telefone e conexão wi-fi disponível du-rante o trajeto –em alguns casos, até com uso gratuito. Além disso, dependendo da classe, os vagões têm ainda serviços personalizados. Não é preciso fazer check in (com exceção do Eurostar que exige um check in com 30 minutos de ante-cedência, ou de 10 se estiver na Premier Busi-ness). Há ainda serviços, que podem ser acio-nados de dentro do trem, como reserva de táxi para que o passageiro seja esperado na estação, e menu com três pratos na primeira classe. Em 2011, a companhia prevê transportar 250 mil brasileiros.

Quer fazer compras em São Paulo e ficar colado a tudo o que a cidade tem de melhor? A região da rua Oscar Freire, nos Jardins, é o lugar. Ali, estão

as lojas mais requintadas, como Armani, Calvin Klein, Channel, Diesel, Dior, Luis Vuitton e Marc Jacobs, entre outras, além de gente bonita e os

melhores bares e baladas. E, para fazer a pé todo esse circuito, uma su- gestão prática de hospedagem é o Quality Suites Imperial Hall, admin-istrado pela Atlantica Hotels International. Além de tarifas especiais, o hotel, com 149 suítes e room service 24 horas, está localizado na rua da Consolação, quase esquina com a Oscar Freire. Quem gosta de skylines pode escolher a cobertura com direito a uma incrível vista

da capital. Os hóspedes ainda têm fácil acesso a outros templos de luxo, como os shoppings Iguatemi e Cidade Jardim, além da Da-slu. As diárias custam a partir de R$ 244 (mais 5% de taxas), em apartamento duplo. Café da manhã, estacionamento e internet banda larga são cortesias.

EXECUTIVOS NOS TRILHOS

CIRCUITO DO LUXO

Fotos: Divulgação


O setor de viagens, especialmente o corporativo, fechou muito bem o

ano. Em 2010, a demanda de pas-sageiros cresceu 25% em relação a 2009, com um faturamento acima de R$ 7,5 bilhões, contra R$ 6,3

bilhões do período anterior. “Os ex-ecutivos estão se deslocando muito.

Nunca vi um movimento nessa intensi-dade”, contabiliza Faustino Pereira Jr, presi-dente da Abracorp, Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas, que reúne

27 empresas do setor. Segundo ele, os hotéis registraram ocupação de 80% em São Paulo, o que levou visitantes, em dias de grandes eventos, como a Fórmula 1, a buscarem hos-pedagem em cidades do interior, como Jundiaí e Campinas. Justamente em função dessa de-manda, as agências especializadas, por meio da Abracorp, pretendem desenvolver este ano processos integrados de pagamento, envolv-endo bancos e cartões de crédito. “A dinâmica dos clientes corporativos mostra uma evolução bastante acelerada”, diz.

Você está pensando em comprar um segundo car-ro ou um barco? Se escolher a segunda opção, saiba que estará integrando o time de brasilei-ros que se interessa cada vez mais pela cultura náutica. Aliás, um mercado em franca expansão no país, com um crescimento médio de 10% ao ano. Basta ver o sucesso e o volume de negóci-os da Boat Show, a feira do setor que acontece anualmente em São Paulo e no Rio de Janeiro (o próximo será em abril no Rio). Além do mais, o perfil do consumidor está mudando. “Hoje, o barco não é um produto voltado apenas para quem tem dinheiro. Há modelos a partir de R$ 30 mil, com linhas de financiamento”, afirma Eduardo Colunna, dono da empresa que leva

o seu sobrenome e presidente da Acobar, a As-sociação Brasileira dos Construtores de Barcos. Colluna, que fabrica barcos Jet boat (esportivos), modelos de 20 a 32,5 pés e está lançando um de 43,5 pés, diz que hoje os hábitos familiares e a questão da segurança influenciam muito nas ven-das. “Os pais compram para ter os amigos dos filhos por perto, mantendo a família mais unida, além de fugir do trânsito, do stress e de ficar mais em contato com a natureza.” Ele diz também que há um ótimo custo-benefício “porque o barco pode ficar na garagem de casa e as taxas das marinas não são altas.” Sim, navegar é preciso e muito bom!

BALANÇO GERAL

VOU DE BARCO

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Annie Morrissey é presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB)

Por Annie Morrissey*

São Paulo é uma cidade instigante. Já tive a oportunidade de percorrer grandes metrópoles em todo o mundo, como Londres, Nova York, Madri e Paris, entre outras, mas a capital pau-lista tem algo de especial. A cidade apresenta expressões variadas que despertam a curio-sidade de muitos, por isso, cada vez mais au-menta o número de visitantes que vem para cá desfrutar dessa diversidade. Segundo dados da SP Turis, em 2009 a capital paulista recebeu mais de 11,3 milhões de visitantes, sendo que 1,7 milhão são estrangeiros, vindos da América do Sul, Estados Unidos e Europa. Eles têm a oportunidade de perceber que a metrópole – coração financeiro do Brasil – tem muito mais a oferecer do que a pujança econômica e a opor-tunidade para novos negócios. Com frequência, há eventos acontecendo simultaneamente em vários pontos da cidade. Pode-se dizer que os 365 dias do ano são tomados por muitas atra-

ções de todos os gêneros – teatrais, torneios esportivos, gastronômicos, shows musicais, mostras culturais grandiosas, feiras de arte e eventos. Só na área de negócios e convenções, são mais de 90 mil por ano, ou seja, um a cada seis minutos. Vida noturna, roteiros culturais, opções gastronômicas inimagináveis, festas de todos os ritmos, mais de 80 shopping centers, salas de cinemas, museus, teatros e vários par-ques (temos mais áreas verdes do que muitos imaginam). Tudo isto desperta o desejo de fi-car um pouco mais na cidade, que também se aprimora na arte de bem receber seus visitan-tes. Aliás, uma excelente infraestrutura, com mais de 42 mil apartamentos disponíveis, e o carisma do paulistano que sabe como poucos ser um bom anfitrião. Motivos não faltam para visitar São Paulo. Prepare seu roteiro e venha desfrutar da capital que é tudo de bom. Para os negócios e para o entretenimento também!

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Foto: Divulgação


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Até agora o iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung, são os ícones maiores do mercado mundial de tablets. Logicamente não faltariam comparativos entre eles e, segundo pesquisa re-cente feita pela consultoria Piper Jaffray, o iPad é o tablet preferido para 85% dos entrevistados quando questionados sobre as características dos produtos. Porém, mesmo diante desta vitória imponente, existe um outro fator importante para uma decisão de compra, a necessidade. Isso mesmo, apesar de concorrerem pelo mesmo mercado, as características nativas de ambos aparelhos acabam segregando-os quando o as-

sunto é a utilidade para o usuário.O tablet da Apple conta com o sistema operacional iOS que é extremamente intuitivo e oferece uma enorme facilidade de comunicação entre dispos-itivos da Apple como: iPod, iBook, iPhone e, com certeza, qualquer outro “i” que vier a ser lança-do. Já o Galaxy Tab vem com a versão Android Froyo 2.2 (o upgrade para a futura versão 3.0 será liberada) que possui suporte a multitarefa e costuma, em termos gerais, agradar muito mais os consumidores entusiastas por tecnologia.

É tempo de

iPad ou Galaxy Tab? Bem, depende a necessidade. Conheça melhor os novos objetos de desejo do mundo digital

tablets

Tecnologia

Por Douglas Andrade


Ambos possuem uma vasta gama de aplicativos para usos diversos, por sua vez, vale salientar que a Apple com sua já conhecida política de não liberar a distribuição e instalação de aplica-tivos não homologados por ela, resultam em um ponto extra no quesito segurança. Outro aspecto favorável ao iPad é que, segundo Steve Jobs (co-fundador da Apple), a Apple App Store possui cerca de 25 mil aplicativos específicos para iPad, enquanto o Galaxy Tab ainda depende de aplicativos desenvolvidos para smartphones que, conseqüentemente, não exploram toda a capacidade do aparelho. O próprio operacional do Galaxy Tab (Android Froyo 2.2) não é exclusivo para uso em tablets (problema que será sanado com a versão 3.0). Esta primeira versão do iPad, em comparação com o Galaxy Tab, fica aquém em termos de re-cursos, uma vez que o tablet da Samsung pos-sui TV digital e analógica, rádio FM, suporte a conteúdo em Flash, câmera traseira de 3 meg-apixels com suporte para gravação de vídeos, uma câmera frontal para videochamadas, GPS (somente o iPad 3G possui este recurso), entra-da para cartão de memória MicroSD, porta USB e, ufa, ainda faz e recebe chamadas telefôni-cas como um smartphone.Dica: Caso necessite dar um upgrade no iPad e minimizar eventuais problemas de conexão, a Apple disponibiliza adaptadores para conexões USB e MicroSD ao custo aproximado de US$30 cada. Existe tam-bém algumas alternativas de câmeras externas, mas nenhuma da própria Apple.

O Galaxy Tab leva ligeira vantagem no uso como player de vídeo, pois além de ser o primeiro tablet com certificado DivX, o que significa que você pode reproduzir e armazenar vídeos DivX sem precisar converter arquivos para outro formato, ele suporta todos os formatos mais comuns de vídeo, tais como: WMV, XviD e MPEG4. No iPad você estará limitado a consum-ir vídeos somente no formato MPEG4.Outro de-talhe significante entre os aparelhos é o tamanho da tela. O iPad possui uma tela LED de 9.7 po-legadas, enquanto o Galaxy Tab possui uma tela

LCD de 7 polegadas. A resolução das telas são semelhantes (1024x768 no iPad e 1024x600 no Galaxy Tab) mas a maior densidade de pontos garantem ao dispositivo da Samsung uma niti-dez maior, porém, a diferença física no tamanho da tela torna o iPad mais confortável para o uso contínuo.Diante destas principais caracterís-ticas é indiscutível o porquê da notoriedade destes tablets no mercado. Ambos aparelhos são excelentes e cumprem a regra tudo o que pro-metem e propõem aos usuários. Então, em sín-tese, arrisco concluir que a enorme disparidade na preferência a favor do dispositivo da Apple, segundo a pesquisa mencionada, deve-se prin-cipalmente pela necessidade dos usuários, pois o iPad é visivelmente mais adequado para o uso convencional, seja no trabalho ou em casa, en-quanto o Galaxy Tab é mais vistoso para os já mencionados maníacos por tecnologia e também para os gamers e usuários que necessitam de re-cursos mais avançados.

É tempo de

Fotos: Divulgação

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Existe uma estrada ecológica que acompanha todo o litoral norte da Bahia. Começa nas ime-diações do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães e se estende por 53 quilômetros até a praia do Forte. Conhecida como Costa dos Coqueiros, é possível afirmar que serve para unir a civilização ao paraíso. Ou melhor, múltiplos paraísos, só que um ao lado do outro. Como se não bastasse, o camin-ho ainda continua por mais de uma centena de quilômetros, formando em seu conjunto a Linha Verde. Só para depois alcançar Mangue Seco, já quase na divisa com o Estado de Sergipe. E aí começa uma nova aventura. Sem dar fôlego

ao visitante, a rodovia promove um desfile in-interrupto de cenários naturais de rara beleza onde se revezam praias quase primitivas, mar com piscinas naturais e trechos de Mata Atlân-tica. Atravessa locais que se tornaram pontos de referência no turismo, como Arembepe, Costa do Sauípe, praia do Forte e Imbassaí. O mínimo que se pode exigir de um forasteiro sensato é fazer uma visita de pelo menos um dia ou, se possível, esticar ali por um fim de semana. O que não faltam são pousadas, hotéis e resorts que pipocam a cada dia, disputados palmo a palmo entre eventos corporativos e viagens de lazer.

Paraísos múltiplos

A passeio ou a negócios, vale percorrer a Costa dos Coqueiros e a Linha Verde, com algumas das melhores paisagens do litoral norte da Bahia. Ali, há praias quase primitivas, outras famosas, piscinas naturais e resorts cinco estrelas de cadeias internacionais

Por Fabio Steinberg

Espaço Férias


Na praia do Forte estão resorts de padrão in-ternacional, como o português Tivoli Praia do Forte e os dois complexos da rede espanhola Iberostar. Soma-se a esta turma da pesada a an-tiga aldeia indígena de Imbassaí com o recém inaugurado Grand Palladium Resort. Próximo à praia do Forte, há o Castelo Garcia D’Ávila, primeira grande edificação portuguesa de ar-quitetura residencial militar no Brasil, com car-

acterística de castelo medieval, tombado pelo Iphan desde 1938 e em processo de restauração. Seu dono, o português Garcia D’Ávila, chegou à Bahia como almoxarife real e tornou-se um dos maiores latifundiários da história, com 129 fa-zendas que ocupavam um território equivalente a um décimo do Brasil. Seus domínios esten-diam-se até o os estados do Piauí e Maranhão.

Paraísos múltiplos

Fotos: Divulgação

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As praias da Costa dos Coqueiros

Espaço Férias

são famosas por seu mar de águas calmas, quentes e quase sempre cercadas de quebra-mar natu-ral, entremeadas por lagoas, rios, du-

nas e paisagens deslumbrantes Fotos: D

ivulgação


Novo hippie

A 30 km de Salvador fica Arembepe, que já foi uma famosa aldeia hippie nos anos 60. Localizada no município de Camaçari, hoje divide lindas praias com um dos mais importantes pólos petro-químicos do país. Já fascinou personalidades como Janis Joplin e os Novos Baianos, e ainda é ponto de encontro de celebridades. Várias cabanas rústicas se espalham por uma área cercada pela lagoa do rio Capivara e pelas piscinas naturais formadas pelos recifes da praia. A praia, além de possuir águas cristalinas, também abriga uma das mais importantes iniciativas de proteção ambiental do Brasil, o Projeto Tamar, com áreas cercadas para proteção aos ovos das tartarugas marinhas. Já a Costa de Sauípe, localizada no município de Mata de São João, ganhou cinco hotéis de bandeira internacional, além de seis pousadas temáticas, com capacidade para abrigar até 3.500 pessoas.

Quem já a foi a qualquer um destes locais não se arrependeu. As praias da Costa dos Coquei-ros são famosas por seu mar de águas calmas e quentes e quase sempre cercadas de quebra-mar natural, entremeadas por lagoas, rios, dunas e paisagens deslumbrantes. Mas, para quem prefere explorar o inédito, a Linha Verde é ideal, com locais como Barra do Itariri, Canoas, Balneário da Passagem, Massarandupió, Subaúma, Parque de Buraquinho, Mãe Mirinha do Portão, Parque do Rancho Kantagalo, Lagoa e ilha Timeantube, Santo Amaro de Ipitanga, ou outro lugar ainda pouco conhecido. Vá lá, mas só não se esqueça de contar para a gente depois.

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Mistura finaPor Renata VieiraFotos Erico Hiller

Na hora de escolher a gravata ou a camisa, vale um pouco de ousadia. Veja aqui as melhores combinações para o dia a dia

Acredito que todos os homens, sem exceção, já se encontraram na situação de diante do espelho, pela manhã, revezar entre uma gravata e outra para definir qual a melhor combinação. Isso quan-do não entra uma terceira para testar a paciência e o bom senso. Muitos acabam se vestindo de maneira tradicional devido ao medo de ousar e tornarem-se alvo de maus comentários ou de transmitir uma mensagem visual errada a seu respeito.

Estilo


Ao adquirir sua camisa, deve-se observar o caimento do colarinho, fator muito importante para sua elegância. As camisas sociais le-vam na etiqueta uma numeração em centímetros ou polegadas cor-respondente ao tamanho de seu pescoço. Ao abotoar o colarinho, deve existir uma folga entre o teci-do e o pescoço, onde caiba apenas um dedo (o suficiente para você não sufocar). Os colarinhos mais indicados para o escritório são: o francês que, na verdade, é o mod-elo mais comum e que aceita todo tipo de nó de gravata; e o italiano (aquele bem aberto), que pede um nó mais encorpado e um rosto mais fino. As mangas devem acabar ex-atamente na junção do braço com a mão, nem mais, nem menos. No dia-a-dia pode-se usar a camisa com abotoamento simples nos pun-hos mas, para uma ocasião espe-cial, prefira as de punho duplo, que pedem um belo par de abotoaduras. Camisas com bolsos são considera-das informais, por isso não devem ser usadas com gravatas. Manga curta e gravata são duas coisas que não combinam e comprometem sua elegância.

Renata Vieira é personal stylist, especializada no mercado corporativo, promove cursos, palestras e dá treinamentos. Mais informações acesse: www.renatavieira.com.br

A primeira boa notícia é que vocês podem usar camisa branca com tecido texturizado com vários tipos e estampas de gravatas - já vi muitos casos onde o homem tinha medo de arriscar até nesse quesito. Mas, vamos, às melhores combinações: camisa listrada, desde que as listras sejam bem fininhas, combina com costumes e gravatas idem (tudo numa mesma produção); a de listras finas cai bem com gravata de listras mais espaçadas; já a de listras espaçadas pode ser usada com gravata de listras finas; o modelo com colarinho curto fica perfeito com gravata estreita e o de xadrez miúdo, com gravata de listras espaçadas.

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Encontros pelo

As melhores feiras internacionais e nacionais

mundoINTERNATIONAL CES, LAS VEGASA maior feira mundial para tecnologia de consu-mo e a maior anual da América. Entre os produtos encontrados destacam-se audio, imagens digitais, tecnologia emergente, jogos de alto rendimento, home cinema, tecnologia em veículos, redes wire-less e domésticas.6 a 9 de janeiro www.cesweb.org

NEW YORK BOAT SHOW, NOVA YORK, EUANew York Boat Show é uma feira anual que apre-senta barcos para todos os gostos, estilos de vida, atividades e orçamentos. New York Boat Show traz o último em barcos, motores, acessórios, equipa-mentos eletrônicos e de pesca, presentes náuticos, etc. 19 a 23 de janeiro www.newyorkboatshow

PLASTEC WEST, ANAHEIM, EUAA feira anual acontece na Califórnia e apresenta soluções em plástico para indústrias variadas, at-raindo profissionais da aviação e da medicina, insumos, indústria automotriz etc. Plastec West abrange temas, como fabricação automatizada, maquinário de produção, serviços de contrato, ma-teriais, moldes, tecnologia da automatização, logís-tica e tecnologia, entre outros. 8 a 10 de fevereiro www.devicelink.com/expo/plastw07

FEIRA AMBIENTE, FRANKFURTEspecializada em mesa posta, artigos domésticos, acessórios habitacionais, molduras, artes aplica-das, decorativas, prendas, adornos, relógios e ilu-minação. Inovações e tendências. 11 a 15 de fevereiro de 2011

MOBILE WORLD CONGRESS, CONFERÊNCIA ANUAL DE TELEFONIA MÓVEL, BARCELONA, ESPANHAO evento mundial em comunicações traz infor-mação tecnológica, entretenimento, serviços finan-ceiros e da indústria móvel, proporcionando id-eias de modelos de negócios. 14 a 17 de fevereiro www.3gsmworldcongress.com

CONVERTECH JAPAN, TÓQUIO, JAPÃOA feira de novas tecnologias reúne e divul-ga as novidades tecnológicas, os novos ma-teriais, as demandas e as oportunidades do mercado em Tóquio. É realizada com outras fei-ras e eventos paralelos. 16 a 18 de fevereiro. www.convertechjapan.com/eng

Eventos


500 MILHAS DE INTERLAGOS MOTOVELOCIDADE ENDURANCEÉ a clássica largada em estilo Le Mans das 500 mil-has de Interlagos. A corrida de motovelocidade faz parte das comemorações dos 70 anos do autódromo. Autodromo de Interlagos, SP, de 14 a 16 de janeiro www.500milhasbrasil.com.br

COUROMODA, SÃO PAULO38ª Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro Feira Interna- cional anual com calçados femininos, mascu-linos e infantis, bolsas, artigos esportivos, ar-tefatos de couro, confecções e acessórios de moda, bijuterias, matérias-primas, máqui-nas, componentes e tecnologia para o setor de calçados. Tem cerca de 1.100 expositores. Pavilhão do Anhembi, de 17 a 20 de janeiro. www.couromoda.com

FIART, NATAL, RNFeira internacional anual de artesanato, que reúne imagens em madeira e cerâmica, bijuterias em ma-deira, cerâmica e rami, semi-jóias, prata, abajour em papel reciclado, bombons artesanais, flores, telas, móveis, roupa feminina, sandálias, bolsas, bonecos, jarros, tapetes etc. Pavilhão das Dunas do Centro de Convenções. de 21 a 31 de janeiro.www.espacialeventos.com.br

SÃO PAULO FASHION WEEK, SPFWÉ o calendário oficial da moda brasileira, com projeção internacional. Além de estruturar toda a indústria têxtil do país, o evento já foi marcado por campanhas pela fome, prevenção do câncer e da Aids, entre outros. Acontece duas vezes por ano, mostrando as coleções de inverno e verão. Bienal do Ibirapuera, de 28 de janeiro a 2 de fevereiro. www.spfw.com.br

CONGRESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA - SÃO PAULO Linhas de Produtos e/ou serviços, produtos e eq-uipamentos odontológicos e afins, reciclagem e atualização científica. Com cerca de 200 exposi-tores. Expo Center Norte, de 29 de janeiro a 1 de fevereiro - www.apcd.org.br/centenario

WORKSHOP MUNDO AGAXTUR, SÃO PAULOPara alavancar vendas e estreitar os relacionamen-tos entre fornecedor e agentes de viagem, a Agaxtur oferece aos seus clientes e parceiros a chance de negócios.Expo Barra Funda, 9 de fevereiro www.agaxtur.com.br/workshop/

FENINJER, FEIRA NACIONAL DA INDÚSTRIA DE JÓIAS, RELÓGIOS E AFINS, SÃO PAULOLança tendências e traz as novidades em jóias em ouro, pedras preciosas, jóias em prata, relógios e serviços para o setor, democratizando o acesso para novos clientes e ampliando sua internacionali-zação. Transamérica Expo Center, de 9 a 12 de fevereiro. www.feninjer.com.br

LACTTE 2011,- ENCONTRO LATINO-AMERI-CANO DE VIAGENS CORPORATIVAS E TECNOLOGIA, SÃO PAULO Tem o objetivo de educar, informar e profission-alizar o mercado (clientes e fornecedores) sobre as tendências e melhoras práticas na gestão das viagens corporativas. O diferencial do evento são as sessões educacionais, que contam com especial-istas em gestão de viagens e eventos corporativos do Brasil, Estados Unidos e América Latina. Grand Hyatt. 20 a 22 de fevereiro. www.abgev.org.br/lactte

WORKSHOP TRADE & SHOW CVC 2011, SÃO PAULOÉ o maior evento privado do turismo nacional e propõe uma visão sobre as perspectivas que serão vivenciadas pelo turismo brasileiro nos próximos anos em função da realização no país da Copa do Mundo e Olimpíadas.Local: Expo Center Norte - Pavilhão Branco, de 23 a 24 de fevereirowww.cvc.com.br/workshopcvc2011

SERVIÇOwww.visitesaopaulo.com (feiras e eventos em São Paulo)www.ubrafe.org.br (feiras e eventos no Brasil)www.mundodasfeiras.com (feiras e eventos no mundo)

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O Egito vai além das pi-râmides de Gizé, dos tem-

plos, ou do Nilo, o seu rio mais famoso. E percorrer as praias do Mar Vermelho, de águas azuis e mornas, com uma fauna marinha riquíssima, é uma ex-periência e tanto. Em Sharm El Sheikh, o balneário mais bem freqüentado do país, mar e de-serto quase que se abraçam e nos colocam em um cenário único. De um lado, os avanços de um Egito moderno, tropical, cheio de resorts, gente vinda do mundo inteiro, bronzeada, tatuada, corpos à mostra e muito diferente da população muçulmana do país, onde a maioria das mulheres não exibe o corpo e cobre a cabeça com véu. De outro, o Egito Antigo, a paisagem árida, os símbolos dos deuses estampa-dos nas paredes, os beduínos, as tendas, as especiarias, os costumes ancestrais. A cidade, que ganhou recentemente o

noticiário internacional pelo ataque de tubarões a turistas, aliás, fato raro por ali, começou como um local de veraneio dos xeques árabes. E foi ganhando infraestrutura de balneário descolado. O cenário é exótico: belas praias de águas mansas, dezenas de hotéis cinco estre-las de cadeias internacionais, em estilo árabe, construídos praticamente na areia, um ao lado do outro, cassinos, bares, aeroporto internacional, um centro comercial das arábias. O balneário é ainda totalmente equipado para a prática do mergulho, a atividade mais forte da região, famosa pela grande quantidade de corais e peixes coloridos. Porém, para nós, do lado de cá, acostuma-dos a muito sol, sal e mar, talvez o melhor mergulho mesmo seja na história - afinal, não é sem-pre que estamos diante de um cenário bíblico. Situado na península do Sinai, a 650 km

do Cairo, Sharm El Sheikh abre as portas do deserto e do Monte Sinai, onde Moisés, segundo a Bíblia, recebeu a tábua dos dez mandamentos. Tirar o dia para percorrer o Parque Nacional do Sinai vale por quase toda a viagem. No caminho, à direita, está o mar, e à esquerda, o de-serto vai despontando. Já na entrada do parque, há braços de mar, formando mangues, e conchas espalhadas pelo chão.

. Mas o melhor mes-mo desse passeio pelo Sinai são as tendas de beduínos, que nos levam a dar uma voltinha de camelo, assam pão na brasa e nos oferecem chá com especiarias trazidas do Mosteiro de Santa Cata-rina, o mais antigo símbolo do cristianismo, um centro de culto e ensino há mais de 1.450 anos. Lá do alto, mon-tanhas rochosas em tom ocre e areia que não acaba mais. Cenário de filme!

Tudo azul no Mar Vermelho

Por Simone GalibConexão

Foto: Simone G

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viagens s/a

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