via glicolitica

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A Via glicolítica está localizada no citoplasma celular. Dentre as funções elucidadas da via glicolítica estão a produção de ATP (energia), regeneração de NADH, e gerar intermediários utilizados em síntese de aminoácidos e outras biomoléculas. A Glicólise, glico – doce; lise – quebra, é a via de quebra da glicose que resultará na produção de dois piruvatos. É iniciada quando a glicose é transportada para dentro das células através dos canais GLUT, cada canal GLUT tem suas especificidades endócrino-metabólicas, progride numa série de reações de fosforilação e quebra da glicose em duas partes iguais até que o produto final da via seja o piruvato. Suas enzimas se localizam todas no citosol, ou citoplasma, o que justifica toda a via ser citoplasmática. A Glicólise, em certas células como os eritrócitos e neurônios é a única via responsável por produção de energia. Em condições aeróbicas, o piruvato sofrerá oxidação pelo complexo piruvato-desidrogenase nas mitocôndrias, e entrará no Ciclo de Krebs. A quantidade de ATPs produzidas no Ciclo de Krebs pela metabolização de 2 Acetil-CoAs oriundas das duas moléculas de piruvato produtos da glicólise será de aproximadamente 38ATPs (depende do método de cálculo utilizado pelo professor – observar aqui a resposta, Carol) O Ciclo de Krebs, ou ciclo dos ácidos cítricos, é uma via metabólica utilizada na produção de energia pela oxidação da Acetil-CoA. É exclusiva da matriz mitocondrial, não ocorrendo em outra parte da célula. Os produtos finais desta via são: CO2 e H2O. Através desta via, há produção de energia em etapas específicas do ciclo onde uma molécula de ADP sofrerá fosforilação para se tornar ATP. Além dessas vias diretas de produção de ATP, NADH e FADH sofrerão redução na cadeia respiratória para produção de ATP (energia). O Ciclo de Krebs serve também como ponto de regulação do metabolismo humano, assim como via anabólica em certas condições metabólicas.

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Via Glicolítica - Reposta Trabalho

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Page 1: Via Glicolitica

A Via glicolítica está localizada no citoplasma celular. Dentre as funções elucidadas da via glicolítica estão a produção de ATP (energia), regeneração de NADH, e gerar intermediários utilizados em síntese de aminoácidos e outras biomoléculas. A Glicólise, glico – doce; lise – quebra, é a via de quebra da glicose que resultará na produção de dois piruvatos. É iniciada quando a glicose é transportada para dentro das células através dos canais GLUT, cada canal GLUT tem suas especificidades endócrino-metabólicas, progride numa série de reações de fosforilação e quebra da glicose em duas partes iguais até que o produto final da via seja o piruvato. Suas enzimas se localizam todas no citosol, ou citoplasma, o que justifica toda a via ser citoplasmática. A Glicólise, em certas células como os eritrócitos e neurônios é a única via responsável por produção de energia.

Em condições aeróbicas, o piruvato sofrerá oxidação pelo complexo piruvato-desidrogenase nas mitocôndrias, e entrará no Ciclo de Krebs. A quantidade de ATPs produzidas no Ciclo de Krebs pela metabolização de 2 Acetil-CoAs oriundas das duas moléculas de piruvato produtos da glicólise será de aproximadamente 38ATPs (depende do método de cálculo utilizado pelo professor – observar aqui a resposta, Carol)

O Ciclo de Krebs, ou ciclo dos ácidos cítricos, é uma via metabólica utilizada na produção de energia pela oxidação da Acetil-CoA. É exclusiva da matriz mitocondrial, não ocorrendo em outra parte da célula. Os produtos finais desta via são: CO2 e H2O. Através desta via, há produção de energia em etapas específicas do ciclo onde uma molécula de ADP sofrerá fosforilação para se tornar ATP. Além dessas vias diretas de produção de ATP, NADH e FADH sofrerão redução na cadeia respiratória para produção de ATP (energia). O Ciclo de Krebs serve também como ponto de regulação do metabolismo humano, assim como via anabólica em certas condições metabólicas.