via campus edição ano xii nº 127 - março 2015

VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 1

Planetaágua?

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UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XII Nº 127 - Março 2015 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Páginas 8

Obesidade eculto ao corpo

Odontologiana Gravidez

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VIA CAMPUSVIA CAMPUSVIA CAMPUSVIA CAMPUSVIA CAMPUS

Talento naComunicação

Planetaágua?

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O papo agora é sobre saúde Cursos, Núcleos e SetoresFaltam poucos dias para

terminar o verão e, de novo, nãotivemos volume de chuvasuficiente para tornar nossasreservas hídricas maiscaudalosas, como víamos nopassado. A escassez de águanão só atingiu o Estado de SãoPaulo, como ameaça tambémoutros cantos do país. De quemé essa responsabilidade, o quese pode fazer para tentarreverter a crise é nosso assuntode capa desta edição.

Não só a saúde ambiental,mas a saúde do corpo está noVIA CAMPUS de março. Nossaequipe bateu um papo com omédico oftalmologista eprofessor, Miguel Allemand,sobre o Glaucoma. Embora hajacampanhas a respeito da pre-venção à essa doença, muitagente está totalmente por forado que se trata e dos sériosriscos de se perder a visão.

Também trazemos um alertapara os exageros do culto aocorpo, ao mesmo tempo em queapontamos os riscos para adespreocupação com a obesi-dade. Para quem não sabe, o

sobrepeso pode causar umasérie de doenças, desde patolo-gias ósseas até o infarto. Ouseja, o equilíbrio nos cuidadoscom o corpo, levando em conta aalimentação e a atividade físicacorretas são fundamentais paragarantir a saúde em dia e aqualidade de vida.

Não podemos esquecer quea saúde do corpo dependemuito dos cuidados com a boca,e o recado agora é para asfuturas mamães: tão importantequanto o pré-natal para acom-panhamento do bebê, é impor-tante programar o pré-natalodontológico. As afecçõesorais podem interferir nodesenvolvimento fetal.

Você confere ainda umaentrevista com o funcionário eex-aluno do UniFOA, AlmirGonçalves Fernandes, primeiroquilombola do Estado do Rio ase graduar em Direito e tirar acarteira da OAB.

A todas as mulheres,nossos parabéns e nosso apoiona busca por sua cidadaniaplena.

Boa leitura!

Ano XII. N° 127 Março 2015

Registro ISSN 1809-9483

UniFOA-Centro Universitário de Volta Redonda

Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325 - Três Poços

Volta Redonda – RJ – CEP: 27240-560

Tel. (24) 3340-8400- www.unifoa.edu.br

E-mail:[email protected]

Tiragem: 2 mil exemplares

Periodicidade mensal

Jornal Via Campus

Direção: Débora Martins

Editor: Giovana Damaceno - RGMT 17.065

Reportagens: Ananda Valente com os estagiários Matheus Vital, Jaqueline Dantas.

Editoração e Diagramação: Alessandro da Silva

Fotos: Wellington Morais Freitas e equipe da Divisão de Marketing

Impressão: Jornal Lance

Fundação Oswaldo Aranha

Presidente: Dauro Peixoto Aragão

Vice-presidente: Jairo Conde Jogaib

Diretor de Relações Institucionais: José Tarcísio Cavalieri

Diretor-Administrativo Financeiro: Iram Natividade Pinto

Superintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado

Superintendente Geral: José Ivo de Souza

Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA

Reitora: Profa. Claudia Yamada Utagawa

Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Dimitri Ramos Alves

Pró-reitor de Extensão: Prof. Otávio Barreiros Mithidieri

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação - Prof. Marcello Silva e Santos

EXPEDIENTE

Ambiental ....................................................Página 3

Odontologia .................................................Páginas 4 e 5

Medicina......................................................Página 5

Direito .........................................................Página 6

Publicidade e Propaganda ...........................Página 6

Educação Física e Nutrição .........................Página 8

Minha Dica É...............................................Página 7


A culpa não é de São Pedro

Recentemente, o programaFantástico, da Rede Globo, exibiu umamatéria sobre um aspectoimportantíssimo nessa realidade da faltad’água. A Amazônia bombeia para aatmosfera a umidade que vai setransformar em chuva nas regiõesCentro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.Quanto maior o desmatamento, menosumidade e, portanto, menos chuva. Esem chuva, os reservatórios ficamvazios e as torneiras, secas.

Diariamente, cada árvore amazônicabombeia em média 500 litros de água.

A Amazônia inteira é responsávelpor levar 20 bilhões de toneladas deágua por dia do solo até a atmosfera,três bilhões de toneladas a mais do quea vazão diária do Amazonas, o maiorrio do mundo.

Uma árvore leva mais de 100 anospara crescer e em menos de um minuto,já pode estar derrubada. E o pior é que amadeira normalmente não é aproveitada.

Há mais de dez anos, a Saneas,revista da Associação dos Engenheirosda Companhia de Saneamento Básico doEstado de São Paulo (AESabesp),publicava um texto no qual apontava“uma inegável situação de estressehídrico”, a qual podia “ter um finaltrágico, com previsões de escassezcrônica em 15 anos”.

Mas se o problema era conhecido hátantos anos, por que não foi evitado? Aresposta é complexa. O fato é que aprevisão divulgada na revista, mais deuma década atrás, não tinha nada desobrenatural. E não, a culpa não éapenas de São Pedro.

Irregularidade das chuvas, altoconsumo e desperdício e a falta dearticulação do governo são os motivosque, segundo o professor de EngenhariaAmbiental, Francisco Gurgel, atribui paraa realidade cada vez mais preocupanteque os brasileiros vêm enfrentando.

Gurgel atribui parte do problema àqualidade das águas e também aosvazamentos na tubulação hídrica dascidades. “Cerca de 25% da água éperdida até chegar em casa. Esse fatosomado à poluição e a falta detratamento dos rios amplia o cenário. EmVolta Redonda, por exemplo, apenas12% do esgoto é cuidado, o restante édespejado no rio Paraíba do Sul”,pontuou.

“Certo dia, ouvi uma entrevista dogovernador do Rio de Janeiro, LuísFernando Pezão, em que ele brincavadizendo ‘É rezar para chover’, mas não

é essa a postura que se espera dogoverno em um momento como esse.Políticas públicas preventivas deveriamter sido implantadas há muitos anos, paraque a tragédia pudesse ser, ao menos,minimizada”, pontuou.

Para o professor, a demora emadmitir o óbvio por parte das autoridades

trouxe mais prejuízos do que benefícios.“A sociedade precisa ter a noção clarada gravidade dessa crise. Muita gentenão acredita na proporção do problema eo que causa desespero em São Paulo éo pavor constante no Nordeste, poderáser realidade em diversas outras regiões,se a população não colaborar também”,

avaliou.Uma descarga gasta, em média, 20

litros de água; a torneira pingando deixaescapar cerca de 30 litros por dia; emum banho de 15 minutos são gastosaproximadamente 240 litros de água; amesma quantidade é desperdiçadaquando lavamos o carro com mangueira.

Árvores, por favor!

Nesse tipo de desmatamento, o objetivo ésimplesmente derrubar tudo, tocar fogo etransformar a área em pastagem para acriação de gado.

Um crime ambiental que geralmente sóé notado pelos fiscais tarde demais, quandoa floresta já virou carvão.

“A natureza avisa, tem dado seussinais há anos e nós não nospreocupamos com isso. Pagamos hojeo preço pela irresponsabilidade de unse descaso de outros. Se continuarmosnesse ritmo, o final será trágico”,finalizou Gurgel.

Reservatórios estão abaixo do nível necessário paa o abastecimento

Árvores garantem a 'fabricação' de água de chuva


Pré-natalodontológico

Boa parte das gestantes desconhecea importância do acompanhamento àsaúde bucal durante a gravidez; cabe aodentista alertá-las dessa necessidade.Pelas mudanças hormonais que ocorremnesse período, a mulher se torna maissuscetível às doenças periodontais, porisso, é importante que a paciente faça otratamento preventivo assim que souberque está grávida.

A saúde bucal comprometida podecausar problemas graves para a futuramamãe e seu bebê. “O ideal é visitar odentista logo que confirmar a gravidez.Está provado em estudos que aperiodontite na paciente gestante podecausar danos no processo de gestação,como o nascimento prematuro, criançaabaixo do peso e até mesmo pré-eclâmpsia", alertou a dentista CarolinaHartung.

O ideal é fazer um pré-natalodontológico, pois a gestante tem umapropensão maior às doenças periodontaise as dores liberadas pela inflamaçãoprovocam uma descarga de adrenalinaque prejudicam o bebê. “Nesse período,os hormônios alteram as estruturascelulares e deixam uma respostainflamatória ainda mais acentuada",explicou a dentista.

Além dos fatores naturais, há outrositens que podem influenciar nosurgimento dos problemas bucais, comocáries, manifestações gengivais einfecções. "Geralmente, as grávidas

comem mais carboidrato, o enjooprovocado pela gravidez pode fazer comque a mulher higienize menos a boca.Além disso, naturalmente o Ph da bocamuda, devido à mesma alteraçãohormonal”, pontuou Carolina.

Para a dentista, o incentivo ao pré-natal odontológico deveria partir doobstetra. “Como a informação ainda épouco disseminada, essa conscientizaçãoprecisaria ocorrer logo na primeiraconsulta”, disse Carolina que completou:“Em alguns Programas Saúde da Família(PSFs) o dentista já faz parte da equipedo pré-natal, mas a iniciativa acontece deforma tímida”, lembrou.

O profissional deve informar sobreprocedimentos preventivos e detectarproblemas precocemente . “Agestação é um período em que amulher está ávida por informaçõessobre o bebê, é o momento que oprofissional tem para fazer todas asorientações e salientar a importânciado acompanhamento da cr iança,mesmo antes do nascimento dosprimeiros dentes", finalizou.

No UniFOA, o tema preocupa e serácolocado em discussão com os alunos.Este ano, uma palestra que serárealizada ainda no primeiro semestre,trará como enfoque o pré-natalodontológico e o objetivo será esclarecersobre a importância do tratamento e osprincipais procedimentos.

Teste da linguinhaDesde dezembro, hospitais e

maternidades das redes pública eparticular passam a ser obrigados afazer o chamado teste da linguinha emrecém-nascidos. A determinação foicriada pela Lei 13.002/2014. Oobjetivo do exame é detectar se existealguma alteração no chamado frênulo,membrana que liga a língua à parteinferior da boca – também conhecidocomo freio. A alteração pode gerar apopular língua presa.

E você sabe por que o Teste daLinguinha precisa ser feito logo nosprimeiros dias do bebê? A resposta é

que uma eventual má formação damembrana da língua pode prejudicarseriamente a amamentação e odesenvolvimento da fala.

Quanto mais tarde for detectada alíngua presa, mais complicada fica arecuperação, pois a pessoa já sofreuenormes prejuízos no desenvolvimentoda fala ao longo dos anos, além de ocorpo já ter se formado.

A avaliação e a cirurgia sãooferecidas gratuitamente pelo SistemaÚnico de Saúde (SUS), assim comooutros testes importantes como o dopezinho, da orelhinha e do olhinho.

Gestante deve receber acompanhamento desde o 1º mês de gestação


Participar de ações sociais é fundamental paraque os alunos possam, desde o início da graduação,ter contato com a comunidade em eventospreventivos e vivenciar situações reais de trabalhosocial. Com esse objetivo, o curso de Odontologiaparticipa durante todo o ano de eventos sociaispromovidos por prefeituras e entidades.

“São desenvolvidas pelos alunos palestraseducativas sobre diversos temas, escovaçãosupervisionada e aplicações tópicas de fluoreto, porexemplo, de acordo com a programação do dia,sempre com orientação de um professor”, explicou acoordenadora do curso, Rosiléia Habibe.

Outro ponto importante apresentado à população éa importância do cuidado com a saúde bucal. “Aspessoas se preocupam em visitar periodicamente ummédico, mas se esquecem de que o que acontecedentro da boca é tão importante quanto o queacontece no resto do corpo”, ressaltou acoordenadora.

Durante o ano, os alunos contam também comdiversas palestras e eventos dentro e fora da instituiçãocom o objetivo de capacitar os futuros dentistas, como aparceria com a Colgate. “Todo semestre a empresaespecializada em produtos de higiene e saúde bucalenvia um palestrante pra conversar com os alunos sobreas novidades no mercado e assuntos da área. Essaspalestras fazem parte do programa Futuro Profissional”,concluiu Rosiléia.

Glaucoma é uma doença causada pelaelevação da pressão intraocular, que provocalesões no nervo ótico, responsável por carregarinformações visuais recebidas pelo olho até océrebro e caso não seja tratada corretamente,pode resultar em cegueira.

Segundo o professor do curso de Medicina,Miguel Allemand, existem vários tipos deglaucoma: primário de ângulo aberto, primário deângulo fechado, secundários e congênitos. “Oglaucoma primário de ângulo fechado ou agudo éo mais preocupante, uma vez que origina umaumento rápido e grave na pressão intraocular,podendo deixar a pessoa cega em uma semana”,explicou o professor. Os secundários são causadospor alguma doença como diabetes, infecções outraumas, enquanto os congênitos já nascem com acriança.

SintomasNo início, o glaucoma não apresenta muitos

sintomas; a perda visual só começa a acontecerem fases mais avançadas e compromete primeiroa visão periférica. “Depois de um tempo, o campo

Olhos abertos para o glaucoma

Odonto em ação

visual se estreita gradualmente até que a visão fiquecomprometida. Pode ocasionar dores, visãoembaçada, inchaço nos olhos, sensibilidade à luz”,disse Miguel.

A partir dos 40 anos, é fundamental que aconsulta com um oftalmologista esteja em dia, já queo diagnóstico precoce é necessário para combater adoença com mais eficácia. O histórico familiartambém é importante para o diagnóstico.

TratamentoÉ importante ter em mente que sem um

tratamento adequado, a doença pode causarcegueira. “O primeiro passo é detectar qual tipo deglaucoma é. A princípio, prescrever colírios ou pílulas,mas alguns casos exigem aplicação de laser e atémesmo a cirurgia”, explicou o professor.

Alguns tipos de glaucoma estão associados aoutras doenças.

Cessada a causa específica, a pressão intraocularregride e o problema visual desaparece. Portanto, amedicação oftalmológica é usada por prazo curto,apenas durante o tratamento da doença queprovocou o glaucoma.

Ações priorizam os cuidados com a higiene bucal

Doença deve ter diagnóstico precose


Preservada desde a Pré-História, a dançacontinua atraindo adeptos de todas as idadesem suas diferentes modalidades. A arte demexer o corpo com movimentos ritmadosindepende de haver música ou qualquer somambiente, uma vez que os movimentos podemacontecer de forma autônoma.

Essa arte conquistou o aluno do segundoano de Publicidade e Propaganda FilipeSilva. Com 25 anos, Filipe descobriu adança ainda no ensino fundamental. “Umaprofessora me chamou para umaapresentação em um festival de música daescola um samba da Carmem Miranda. Eufiz o papel de ‘Malandro’ e mais duascolegas de classe dançaram comigo”,contou Filipe. Segundo ele, na época,estavam à disposição dos alunos duasprofessoras de dança por cerca de seismeses. “Durante esse período aprendi noções deballet clássico, samba e alongamento”, lembra.

No final do ano passado, no IV Musical daComunicação, organizado pela professora DeniseSchetino, com o tema “Cala a boca já morreu, quemmanda na minha boca sou eu!”, relatando o períododa Ditadura Militar no país, Filipe apresentou commaestria um dos quadros mais emocionantes doespetáculo. “Durante os ensaios tive a necessidadede construir um personagem. Apesar de ser umnúmero de dança da música ‘Cálice’, do ChicoBuarque, a coreografia era muito teatral sobre um

UM NOVO CAPÍTULO

Primeiro quilombola se forma em DireitoConcluir um curso superior é um sonho possível

para muitas pessoas, mas essa ainda não é a realidadede grande parte da população. Criado no Quilombo deSão José da Serra, em Valença, Almir GonçalvesFernandes se consagrou como o primeiro quilombola ase formar em Direito no Estado do Rio de Janeiro, aos36 anos, e foi aprovado nos Exames da OAB emnovembro passado. Ele estudou no UniFOA de 2009 a2014 e atualmente trabalha da Divisão de ArtesGráficas da instituição.

“A comunidade quilombola, muitas vezes, sofreuabusos por não ter alguém pra lutar por seus direitos.Cresci ouvindo histórias contadas pelos anciãos dacomunidade. Dessa forma, escolhi Direito porqueconsidero um curso ideal para que eu possa defendermelhor a causa dessas comunidades”, contou.

O Quilombo São José da Serra é formado pordescendentes de escravos que vieram do Congo, daGuiné e principalmente de Angola. É um dos maisantigos quilombos do Estado, formado por volta de1850.

Segundo ele, a maior dificuldade no início do cursofoi a adaptação à linguagem jurídica, mas com estudo eprática conseguiu vencer o embaraço. “Tive muito apoioentre os professores e colegas de classe. Quandosouberam da minha história, de onde eu vim, todos meapoiaram demais”, celebra Almir.

Sobre os negros em posições de destaque nomercado de trabalho, Almir comemora, mas não seanima muito. “Fico muito feliz em ver o aumento donúmero de negros que estão se destacando em suasprofissões, mas, infelizmente, isso ainda é muito pouco,porque por mais que estude e se capacite, opreconceito ainda está embutido na sociedade, o quedificulta alcançar uma posição mais elevada nasempresas e na organização social como um todo”,

lamenta.O objetivo dele é focar na área civil e nas áreas

sociais, fazendo o possível pra contribuir com amelhoria da qualidade de vida das comunidades.“Muitos precisam do apoio de quem sabe do que elesestão falando, de quem já sentiu na pele tudo o que

eles sentem. E eu como sou filho de um líderquilombola, nasci e fui criado nessa luta de defender acausa negra, sou uma pessoa ideal para falar pelascomunidades, por ter uma visão de dentro que muitaspessoas, apesar de ter muita capacidade e recursos,não têm”, concluiu.

rapaz que estava sendo torturado”, comentou o futuropublicitário.

Foram meses de estudos e preparos até chegar ogrande dia. “Eu fiz inúmeras leituras de depoimentos detorturados na ditadura e procurei ouvir as pessoas paraabsorver a atmosfera da época. Também visitei umaescola de dança contemporânea em Barra Mansa e fizuma aula na qual eu pude desenvolver uma consciênciacorporal incrível. Eu fazia a leitura dos depoimentos emvoz alta ao som da música e isso foi essencial paraenriquecer a coreografia”, disse.

O musical foi o primeiro evento de grande porte

que Filipe participou e o aluno não esperava seemocionar tanto e passar todo esse sentimentopara o público. “Na primeira vez que realizei aleitura, não contive as lágrimas e fui a cada diame envolvendo com o personagem. Antes deemocionar as pessoas, me emocionei com toda ahistória. Nesse momento me senti apto atransmitir o que estava sentindo para o público.Passar a emoção através da dança é passar areal mensagem da música. Ela pode até serinstrumental, mas a emoção está no corpo e naalma”, relatou.

Ainda esse ano ele espera conseguir tempopara se matricular o quanto antes em um cursode dança contemporânea. “Foi uma experiênciamaravilhosa participar do musical e quero levarisso para o resto da vida! A casa estava cheia erecebi alguns convites para dança e teatro”,acrescentou, animado.

“Participar do musical foi uma experiênciamaravilhosa. No início foi muito complicado, euchorava quase todo dia e achava que não iaconseguir, mas a professora Denise viu meu potenciale acreditou em mim.

A minha autoconfiança começou a ser lapidada,hoje sou mais seguro que antes. No dia daapresentação, fiquei cerca de cinco minutos no palco,mas o preparo ocorreu meses antes. Subir no palco,fazer o público chorar e ouvir tantas coisas boas foiuma das melhores experiências da minha vida emudou a minha forma de enxergar o mundo e arelação comigo mesmo”, concluiu.

Emoção em movimento

Almir: Feliz em constatar a presença cada vez maior de negros no mercado profissional

Filipe acreditou em si e deu um show


"Eu superindico o filme 'Noé',porque, além de ser uma grandeprodução, retrata o recomeço detudo depois do dilúvio.

Viviane Araújo, 1° períodode Recursos Humanos efuncionária da Central de

Atendimento

A dica é o game'Bayonetta2'. No jogo vocêencarna uma bruxa pra poderrestaurar o poder e manter oequilíbrio entre dois mundos. Émuito emocionante e é muitobom pra distrair.

Diego Cyrne,3º ano de Publicidade

Um livro que li no EnsinoMédio e que me encantou foi'Capitães de Areia', do JorgeAmado. É um romance muitobom que mudou a minhavisão sobre criançasabandonadas.

Ana Luiza VelascoMenezes, 3° ano de

Jornalismo

Pra quem está com os finsde semana livres, minha dicaé a série 'BreakingBad'. Temuma história legal e é beminteligente. Eu curto!

Talita de Paula Silva,3° período de Medicina

Minha dica é para quemcurte romance. Recomen-do o Livro 'O Melhor deMim', do autor NicholasSparks.

Thais Monteiro,3º ano de Jornalismo

Recomendo que todosassistam 'Modigliani', queretrata a história de umgrande pintor.

A vida desta personali-dade é impressionante evale muito a pena!

Hannif Linhares,1º ano de Jornalismo

Minha dica é pra quem gostada área de ficção científica eheróis: duas séries queenglobam esse mundo e estoucurtindo bastante - 'The WalkingDead' e 'Marvel's Agents ofS.H.I.E.L.D.'. É bem bacana eum ótimo passatempo.

Victor Gama de Matos,4° período de Medicina

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”Minha dica é o filme 'A Culpaé das Estrelas'. Baseado em umlivro, conta a história de umcasal que luta junto contra ocâncer, sem esquecer ostempos legais da juventude.

Wylla de Freitas,1º ano de Publicidade

Minha dica é:

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Caracterizada pelo acúmulo degordura no corpo, consequente da máalimentação e falta de exercício físico, aobesidade ganha destaque quando oassunto é saúde.

No momento em que o culto aocorpo e o acesso aos exercícios físicos écada vez maior, pesquisas apontam queo número de pessoas acima do peso noBrasil cresce constantemente. Mais dametade da população adulta já estánessa categoria (58% das mulheres e52% dos homens) e cerca de 40% dascrianças também já podem serconsideradas obesas. Em um estudopublicado pela revista científica TheLancet, o país aparece em quinto, atrásapenas dos Estados Unidos, China, Índiae Rússia.

“Hoje em dia, as pessoas semovimentam bem menos que antigamentee ingerem muito mais alimentosindustrializados, muitas vezes por falta detempo pra se exercitar regularmente, nãoter condições financeiras para ter umacompanhamento adequado e pelapraticidade que esses alimentosoferecem”, comentou a nutricionista,educadora física e responsável pelo ClubeFOA, Patrícia Cortês.

O sobrepeso pode acarretar umasérie de danos à saúde, como diabetes,

Peso em focodoenças cardiovasculares e hipertensão,doenças respiratórias, problemaspsicológicos relacionados à autoestima eaté diminuição na qualidade de vida.

Para mudar esse quadro, muitaspessoas encontram nas academias ossuplementos e “remédios milagrosos”como uma saída fácil, mas não procuramse orientar com profissionais e acabamse submetendo a medidas inadequadaspara o corpo. “O que a gente vê sãopessoas querendo emagrecer em dezdias o que engordou em dez anos e nãoé bem assim. Precisamos respeitar otempo do nosso organismo”, alertouPatrícia. Outro ponto fundamental,segundo ela, é não se iludir com o corpoapresentado pela mídia. “Não adiantaquerer atingir a compleição física daGisele Bündchen se a minha estruturafisiológica não é como a dela”, comentoua nutricionista.

Para quem busca vida saudável,Patrícia dá algumas dicas: “O ideal é teruma alimentação balanceada com muitasfrutas, verduras, legumes e,principalmente, ingerir bastante água pramanter o organismo funcionandocorretamente. E lembre sempre: antes decomeçar qualquer dieta ou exercíciofísico, procure um profissional da área”,finalizou.O mais importante é emagrecer com saúde

via campus edição ano xii nº 127 - março 2015

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