vestibular unifimes 2017-1 - centro universitário de mineiros trad 2018-1... · o texto abaixo...

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Vestibular UNIFIMES 2017-1 Leia atentamente as instruções abaixo: Ÿ Verifique se este caderno de prova contém a folha com 2 (duas) propostas de redação, a folha para transcrever a redação e um total de 20 (vinte) questões, sendo 10 de Português e 10 de Matemática e Raciocínio Lógico; Ÿ Na folha de redação, não esqueça de colocar o título da redação; Ÿ Não coloque o seu nome na folha de redação; Ÿ Caso falte alguma folha, solicite imediatamente ao fiscal de sala outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores; Ÿ Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de calculadora, lápis com tabuada, celular, relógio ou qualquer objeto eletrônico; Ÿ Para cada questão existe apenas UMA resposta certa; a marcação de mais de uma letra implicará anulação dessa questão; Ÿ A resposta deve ser marcada na folha de respostas, preenchendo integralmente o círculo destinado a marcação da resposta de cada questão; Ÿ Administre o seu tempo! O tempo total de prova é de 4 (quatro) horas. Este período inclui a redação e preenchimento da folha de respostas. NÃO HAVERÁ TEMPO EXTRA PARA O PREENCHIMENTO DE NENHUMA DAS FOLHAS DE RESPOSTAS; Ÿ Quando terminar, entregue aos fiscais de sua sala: a folha de redação e a folha de respostas preenchida. Informações sobre o vestibular: Fone: (64) 3672-5100 / (64) 9994-6292 ou pelo site: www.unifimes.edu.br Resultado: 06/12/2016 exclusivamente nos murais da UNIFIMES e no site: www.unifimes.edu.br Datas das Matrículas por curso: [14 e 15/12/16 = Administração, Agronomia e Sistemas de Informação; [16 e 19/12/16 = Ciências Contábeis, Educação Física e Engenharia Civil; [20 e 21/12/16 = Direito e Psicologia; [22 e 23/12/16 = Engenharia Ambiental e Sanitária, Medicina Veterinária e Pedagogia; Caderno de Provas Língua Portuguesa / Matemática e Raciocínio Lógico / Redação

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Vestibular UNIFIMES 2017-1

Leia atentamente as instruções abaixo:Ÿ Verifique se este caderno de prova contém a folha com 2 (duas) propostas de redação, a folha para transcrever

a redação e um total de 20 (vinte) questões, sendo 10 de Português e 10 de Matemática e Raciocínio Lógico;

Ÿ Na folha de redação, não esqueça de colocar o título da redação;

Ÿ Não coloque o seu nome na folha de redação;

Ÿ Caso falte alguma folha, solicite imediatamente ao fiscal de sala outro caderno completo. Não serão aceitas

reclamações posteriores;

Ÿ Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de calculadora, lápis com tabuada, celular, relógio

ou qualquer objeto eletrônico;

Ÿ Para cada questão existe apenas UMA resposta certa; a marcação de mais de uma letra implicará anulação

dessa questão;

Ÿ A resposta deve ser marcada na folha de respostas, preenchendo integralmente o círculo destinado a

marcação da resposta de cada questão;

Ÿ Administre o seu tempo! O tempo total de prova é de 4 (quatro) horas. Este período inclui a redação e

preenchimento da folha de respostas. NÃO HAVERÁ TEMPO EXTRA PARA O PREENCHIMENTO DE

NENHUMA DAS FOLHAS DE RESPOSTAS;

Ÿ Quando terminar, entregue aos fiscais de sua sala: a folha de redação e a folha de respostas preenchida.

Informações sobre o vestibular:

Fone: (64) 3672-5100 / (64) 9994-6292 ou pelo site: www.unifimes.edu.br

Resultado: 06/12/2016 exclusivamente nos murais da UNIFIMES e no site: www.unifimes.edu.br

Datas das Matrículas por curso:

[14 e 15/12/16 = Administração, Agronomia e Sistemas de Informação;

[16 e 19/12/16 = Ciências Contábeis, Educação Física e Engenharia Civil;

[20 e 21/12/16 = Direito e Psicologia;

[22 e 23/12/16 = Engenharia Ambiental e Sanitária, Medicina Veterinária e Pedagogia;

Caderno de ProvasLíngua Portuguesa / Matemática e Raciocínio Lógico / Redação

Língua Portuguesa

Leia com atenção o poema abaixo, ele será base para a questão que o sucede.

O ves�doNo armário do meu quarto escondo de tempo e traçameu ves�do estampado em fundo preto.É de seda macia desenhada em campânulas vermelhasà ponta de longas hastes delicadas.Eu o quis com paixão e o ves� como um rito,meu ves�do de amante.Ficou meu cheiro nele, meu sonho, meu corpo ido.É só tocá-lo, e vola�liza-se a memória guardada:eu estou no cinema e deixo que segurem minha mão.De tempo e traça meu ves�do me guarda.

(PRADO, Bagagem, 2012, p.108)

QUESTÃO 01________________________________

Em relação ao poema O ves�do de Adélia Prado, é possível inferir que:

a) O ves�do, faz referência a momentos vividos pelo eu lírico, ao passo que também é um instrumento usado para acionar sua memória, fator muito recorrente na poé�ca de Adélia Prado;

b) O ves�do é apenas um elemento figura�vo, uma vez que na poé�ca modernista, a qual Adélia Prado se insere, os objetos não possuem grande significa�vidade;

c) As sensações olfa�vas e táteis que o ves�do promove são uma tenta�va do eu lírico de distanciar o leitor do texto poé�co, uma vez que assim ele pode ficar mais próximo das memórias reconstruídas;

d) O ves�do é uma metáfora para a própria vida, sendo que esta precisa ser guardada do tempo e das traças para ter seu verdadeiro sen�do;

e) Não há relações entre o ves�do e a memória do eu lírico;

QUESTÃO 02________________________________

Sobre o livro Naqueles morros depois da chuva de Edival Lourenço é correto afirmar que:

a) Trata-se de um romance român�co e regionalista. Retrata as paisagens do Estado de Goiás, ao velho modelo do roman�smo da primeira geração;

b) É um romance histórico, com traços do arcadismo brasileiro, sobretudo pelo realce que dá a natureza e as paisagens campestres de Goiás;

c) É um romance regionalista de caráter histórico, retrata as principais caracterís�cas do Estado de Goiás sem fazer um resgate da linguagem regional, ou mesmo da geografia do Estado;

d) É um romance fragmentado, sendo que os capítulos podem ser facilmente compreendidos se forem separados;

e) Trata-se de um romance regionalista de caráter histórico, retrata as principais tendências da literatura pós-moderna, e assim como Hugo de Carvalho Ramos, Bernardo Élis e Cora Coralina, em que tentam recriar a linguagem regional, bem como o detalhamento da paisagem regional;

QUESTÃO 03________________________________

Em Felicidade clandes�na, conto homônimo ao livro publicado em 1971, a narradora nos apresenta uma série de contradições, ques�onamentos e revelações. Sobre o poema é possível afirmar que:

I – Há um narrador de primeira pessoa, que narra suas experiências com um livro;II – O livro não pertence à narradora, mas a uma amiga que é iden�ficada como “menina má”;III – O livro nunca é entregue à narradora, pois a menina má, apenas o promete, mas jamais o entrega;IV – Há no início do conto uma descrição das formas sádicas de tratamento da menina má para com a narradora;V – Constrói-se no decorrer do texto um sen�mento de afeto da menina pelo livro, sen�mento este que se assemelha ao de uma mulher com seu amante;

Em relação às preposições acima elencadas, é correto dizer que:

a) Apenas I está incorreta;b) Apenas I e III estão incorretas;c) Apenas III está incorreta;d) Apenas V está incorreta;e) Todas estão corretas;

O texto abaixo serve como base de consulta para a resolução das questões de 4 a 7

O historiador Leandro Karnal acorda cedo, ainda escuro, para trabalhar, e anda com uma agenda cheia de compromissos e palestras, como a marcada para hoje em Brasília. Em meio a esse turbilhão, em média, com sete entrevistas por dia, o professor doutor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

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conversou por e-mail com o Correio. Atencioso, não deixou uma pergunta sem resposta. De religião a contemporaneidade, nada ficou por comentar. Confira.

O problema do Brasil seria a educação? Da metade do século 20 para cá, pouco se inves�u em educação, em cultura, uma estratégia de grupos polí�cos de diferentes ma�zes ideológicos, em manter o eleitorado fiel. A elite brasileira está preparada para a modernidade, ou somos um Estado Islâmico tropical?No Estado Islâmico há grande ênfase para os meninos frequentarem o madraçal, a escola religiosa. Este impulso é maior do que entre nós. A educação brasileira deu saltos. Houve uma imensa inclusão numérica, uma discreta redução do analfabe�smo (resistente entre adultos e diminuindo entre jovens) e uma universidade bem mais inclusiva do que há 50 anos. Em geral há um declínio de qualidade em meio a um aumento de quan�dade. O declínio médio a�nge professores e alunos. Há a falha do Estado e há a falha das famílias. Vincular programas sociais como Bolsa Família à escola é boa inicia�va. Podemos criar voluntariados para alfabe�zação capilarizada de adultos. A Cons�tuição de 1988 deu maiores verbas para educação. Nem creio que os polí�cos combatam uma boa escola. Acho que muitos polí�cos nem sabem o que viria a ser uma boa escola. A exposição do Congresso, em períodos mais recentes, mostra um grupo expressivo usando mal a norma culta, com pouco senso crí�co e claudicante, no domínio de uma base comum de conhecimentos sobre o país. Talvez não seja uma ideia racional, mas apenas espelho: como vou valorizar boa escola se nunca es�ve numa e jamais li algo sobre ela?

Se o senhor fosse convidado para definir diretrizes na área educacional brasileira, quais seriam as suas primeiras diretrizes?Um pouco menos de ênfase na educação superior e mais ênfase na básica. Uma polí�ca de formação con�nuada de profissionais de educação, inclusive c o m p r o fi s s i o n a l i z a ç ã o d a s d i r e ç õ e s e coordenadorias. Campanhas que es�mulassem voluntariado entre jovens universitários para alfabe�zação. Obrigação de programas culturais em rádios e televisões. Campanhas para que homens públicos fossem vistos em escolas, segurando livros, assis�ndo aulas de quando em vez para criar exposição midiá�ca à trincheira da educação: a sala de aula. Parcerias com empresários responsáveis e preocupados com as escolas. Dignidade absoluta

para os profissionais da educação, trabalhadores como todos no Brasil, mas com missão de fazer futuro. Por fim, parcerias e verbas para a educação fora da sala: filmes, concertos, fes�vais, viagens culturais e acesso a computadores.

Por que, na sua opinião, cultura não é prioridade no Brasil?Acho que existe muita cultura e interesse nela, mas cultura com pouca elaboração esté�ca e pouco senso crí�co. Todos os brasileiros estão imersos em cultura informal quando ligam rádio e tevê, quando observam moda e músicas, quando andam de ônibus pela cidade. Falta es�mular uma cultura que re�re cada um da zona de conforto, que apresente uma novidade ao cérebro e não apenas reforce estereó�pos e preconceitos. Precisamos vencer dois modelos de cultura na verdade: uma eli�zada, que acha que só a europeia formal é válida, e uma popularizada que acha que quanto mais vulgar, mais popular será a cultura. São dois equívocos. A polí�ca está infestada de agentes sem nenhuma moral ou é�ca; esses macunaímas zumbis são representantes de uma sociedade arcaica, hipócrita etc. Mas o que o país está passando hoje é saudável, é necessário esse expurgo. Ou tudo não passa de um espasmo e as coisas vão ficar debaixo do tapete, como a gente sempre faz? O Brasil tem solução?Toda sociedade viverá sempre com o traço da dimensão trágica da existência. Cada uma paga o preço disso. O Brasil tem várias soluções. Acho que a corrupção não é a ação de um “zumbi”, mas de um ser bem vivo, a�vo, inteligente e bem inserido numa determinada posição. A dualidade Brasil moderno e é�co vs Brasil arcaico e corrupto é algo a ser desconstruído. Havia até um discurso de que a grande corrupção vem dos grotões. Na verdade vimos que ela está inserida em plena modernidade financeira e corpora�va. Não sabemos sobre o futuro, mas sou bastante o�mista neste momento.

E a intolerância? Por que chegamos ao ponto da banalização de estupros cole�vos, dos ataques homofóbicos, do desrespeito à mulher? Por que tanto ódio, tanta ignorância? Quais, na sua opinião, seriam o diagnós�co e o remédio?Estamos mais subme�dos à diversidade hoje do que há 100 anos. Isto incomoda muita gente. O preconceito é filho do medo e de situações culturais, sociais e psíquicas. Para ajudar a superá-lo, precisamos aumentar o consenso via educação e a coerção via lei. Exemplo concreto: uma lei

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cons�tucional que tornou o racismo crime inafiançável, mais uma educação que tornou obrigatório o estudo da África e da nossa matriz africana, não resolveram o problema do racismo, mas ajudaram a dar passos para isto. Falta o mesmo esforço no campo do gênero. Creio em consenso e coerção. Os dois bem dosados podem es�mular uma guinada na cultura do estupro e do racismo e na superação da homofobia. Mulheres negras e pobres são o elo mais frágil de toda a cadeia.

A religião faz bem ou faz mal para o homem moderno? Na Idade Média, ela servia para dominar e para explicar o “inexplicável”, como os fenômenos naturais. E hoje, a religião é um instrumento polí�co?A religião é um signo aberto. O que significa isso? Ela pode servir para o bem e mal; aliás, ela ajuda a definir o que seria bem e mal. Vejamos: o MST tem relação com um esforço da Igreja Católica e da Pastoral da Terra. É a Igreja a favor da divisão de terras. A TFP, inteiramente contrária a isso, tem relação com um esforço da Igreja Católica. Há mulheres que apanham porque acham que é um carma religioso e há mulheres que denunciam o espancador porque encontram força na religião. Há padres e pastores que salvam crianças e administram obras sociais vitais. Há padres e pastores pedófilos. Religião e seus agentes não são nada em si, mas signos abertos.

QUESTÃO 04________________________________

Na opinião do historiador, a educação no Brasil:

a) Está ruim, pois o inves�mento desde a Cons�tuição de 1988 é pouco;

b) Depende dos polí�cos, uma vez que deriva deles os altos inves�mentos que a educação precisa;

c) Deveria não dar tanto atenção a questões assistencialistas como o Bolsa Família;

d) É uma educação pouco crí�ca e claudicante;e) Já esteve pior, e embora ainda apresente

problemas está mais inclusiva do que, por exemplo, as universidades da década de 50;

QUESTÃO 05________________________________

Depreende-se da entrevista do historiador, que o mesmo dá maior ênfase:

a) Na Educação Superior;b) Na Educação básica;c) Na Formação con�nuada;

d) Na Pós-graduação;e) Nos inves�mentos privados;

QUESTÃO 06________________________________

A citação que mais dialoga com o conceito de cultura proposto por Leandro Karnal é:

a) “A cultura é aquilo que emana do homem, portanto não há uma cultura única e acabada, mas culturas. É aquilo que influencia, que molda, que afeta, que traça e que transforma o ser humano”;

b) “A cultura como sistema de formação, deve ser refinada, apresentar normas sociais claras e que agradem o público. O balé, por exemplo é uma cultura formidável, enquanto o funk e o forró, são manifestações fracas, e de baixo calão, por isso não podem ser consideradas como cultura”;

c) “Não há culturas, mas cultura. Só é cultura aquilo que é definido como tal. Não dá para dizer que uma pichação seja uma expressão cultural. Antes é um vandalismo contra o patrimônio público”;

d) “A cultura é uma coisa simples. Tudo é cultura, do mais simples ao mais complexo, do mais erudito ao mais vulgar”;

e) “Cultura é um sistema de produção de saberes. Tudo que deriva da França e da Grécia, por exemplo é cultura. No Brasil há pouca cultura, principalmente aquelas que prestam de verdade”;

QUESTÃO 07________________________________

Na entrevista, o repórter faz menção a Macunaíma. Tal referência, é uma inferência a:

a) Personagem de Monteiro Lobato em livro homônimo;

b) Personagem de Mário de Andrade em livro homônimo;

c) Personagem de Oswald de Andrade em livro homônimo;

d) Personagem de Manuel Bandeira em livro homônimo;

e) Personagem de Clarice Lispector em livro homônimo;

Leia com atenção o texto abaixo. Ele será base para as questões 8, 9 e 10

Bom ConselhoChico Buarque

Ouça um bom conselho

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Que eu lhe dou de graçaInú�l dormir que a dor não passaEspere sentadoOu você se cansaEstá provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigoDeixe esse regaçoBrinque com meu fogoVenha se queimarFaça como eu digoFaça como eu façoAja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempoVim de não sei ondeDevagar é que não se vai longeEu semeio o ventoNa minha cidadeVou pra rua e bebo a tempestade.

Disponível em> > acesso em 03/10/2016h�ps://www.letras.mus.br/chico-buarque/85939/

QUESTÃO 08_______________________________________________________________________________

Depreende-se da leitura do texto que:a) Em vários momentos do texto o emissor dirige-se diretamente ao des�natário, procurando influenciar sua

maneira de ser e de agir;b) O emissor não dialoga diretamente com des�natário;c) O emissor acredita no ditado “deixe a vida me levar”;d) O emissor crê que quanto mais célere, mais resultados se tem;e) O emissor concorda com a ideia de que se “conselho fosse bom não seria de graça”;

QUESTÃO 09_______________________________________________________________________________

Os verbos sublinhados nas duas primeiras estrofes da canção, a) Estão todos no modo indica�vo;b) Estão todos no modo impera�vo;c) Estão um no modo impera�vo e outro no subjun�vo;d) Estão todos no modo subjun�vo;e) Estão um no modo subjun�vo e outro no modo indica�vo;

QUESTÃO 10_______________________________________________________________________________

Na canção de Chico Buarque, predomina:a) A função metalinguís�ca;b) A função emo�va;c) A função poé�ca;d) A função referencial;e) A função cona�va ou apela�va;

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Matemática e Raciocínio Lógico

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QUESTÃO 11________________________________

Assinale a opção que completa a sequência:2 – 3 – 4 – 11 – 12 – 13 – 17 – 18 – ( )

a) 24b) 20c) 23d) 19e) 25

QUESTÃO 12________________________________

Um grupo de crianças e adultos enche bolas de soprar para uma festa. Observa-se que cada criança enche duas bolas no mesmo tempo em que cada adulto enche três bolas. O volume de cinco bolas enchidas por crianças é igual ao volume de três bolas enchidas por adultos. Ao final de certo tempo, o volume total das bolas enchidas por crianças é igual ao volume total das bolas enchidas por adultos. A razão entre o número de crianças e o de adultos no grupo é:

a) 45/2b) 10c) 18/5d) 5/2e) 10/9

QUESTÃO 13________________________________

Em uma cidade do interior da Bahia, uma pesquisa foi feita sobre a ocorrência de sintomas em pessoas infectadas pelo vírus da dengue. A tabela a seguir mostra as respostas dos entrevistados:

Sabendo-se que 250 pessoas foram entrevistadas, pode-se afirmar que o número total de pessoas que apresentaram somente 2 sintomas foi:

a) 120b) 115c) 75d) 100e) 200

QUESTÃO 14________________________________

O total de anagramas da palavra CAFÉ é igual a:a) 24b) 30c) 20d) 40e) 15

QUESTÃO 15________________________________

2Se f(x)=x – 4, o valor de f (1) – f (-1) é:

a) -8b) -6c) 0d) -3e) 6

QUESTÃO 16________________________________

O maior valor assumido pela função Y = 2 - | x-2| é:a) 0b) 1c) 2d) 3e) 4

QUESTÃO 17________________________________

Uma empresa de transporte de passageiros comprou novos ônibus, de modo que sua frota passou a ter 1.028 veículos.Se a quan�dade de ônibus comprados corresponde à 8 unidades a mais que a quinta parte da quan�dade de ônibus que a empresa possuía antes da compra, quantos ônibus foram comprados?

a) 178b) 180c) 186d) 192e) 196

Sintomas Número de

Pessoas

Febre 135

Náuseas 135

Tontura 150

Febre e Náuseas 35

Febre e Tontura 65

Náuseas e Tontura 95

Febre, Náuseas e Tontura

X

QUESTÃO 18_______________________________________________________________________________

Uma fazenda dispõe de 620 hectares de área cul�vável. Essa área é dividida em três partes des�nadas ao plan�o de diferentes culturas, cujas áreas são diretamente proporcionais a 9, 10 e 12. A diferença, em hectares, entre as áreas da maior e da menor parte é:

a) 60b) 40c) 20d) 120e) 180

QUESTÃO 19_______________________________________________________________________________

Dois televisores idên�cos de 29 polegadas, ligados 5 horas por dia, consomem, em 30 dias, a mesma quan�dade de energia elétrica consumida por um único desses televisores ligado 4 horas diárias durante x dias. O valor de x é:

a) 48b) 75c) 60d) 80 e) 96

QUESTÃO 20_______________________________________________________________________________

Leandro foi correr na pista de um parque público. Ele levou 4 minutos para dar a primeira volta, mas, como foi ficando cansado, o tempo para completar cada uma das voltas subsequentes aumentou 20 segundos em relação ao tempo da volta anterior. Se Leandro deu 10 voltas nessa pista, durante quantos minutos ele correu?

a) 7b) 55c) 14d) 35e) 42

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LEIA ATENTAMENTE TODAS AS ORIENTAÇÕES ABAIXO

Ÿ Seu texto deve ser redigido de acordo com a estrutura do texto dissertativo-

argumentativo;

Ÿ Ter no mínimo 15 e máximo 30 linhas;

Ÿ Não escreva seu nome na folha de redação, nem faça qualquer sinal de identificação;

Ÿ Deverá ser desenvolvida mediante a escolha de um dos temas propostos, sendo a mesma

manuscrita, em letra legível, com a obrigatoriedade de utilização de caneta esferográfica

de tubo transparente de tinta azul ou preta;

Ÿ Na folha oficial de redação marque a proposta que você escolheu para dissertar; A ou B

Ÿ A redação que fugir aos temas propostos, será zerada;

Os critérios de correção de sua redação serão:

1. Domínio da norma culta da Língua Portuguesa – 0,0 a 2,0

2. Compreensão da proposta de redação e do gênero textual – 0,0 a 2,0

3. Coesão, coerência e articulação das ideias – 0,0 a 2,0

4. Originalidade e capacidade crítica – 0,0 a 2,0

5. Elaboração de proposta de intervenção que respeite os direitos humanos – 0,0 a 2,0

Redação

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PROPOSTA A

A par�r da leitura dos textos mo�vadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto disserta�vo-argumenta�vo sobre o tema “ASSÉDIO MORAL E VIOLÊNCIA CONTRA O TRABALHADOR NO BRASIL”. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente os argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Assédio Moral –um dos males do século XXI O tema harcèlement moral (assédio moral) na França; bullying (�ranizar) na Inglaterra; mobbing (molestar) nos Estados Unidos e murahachibu (ostracismo social) no Japão recebeu a primeira denúncia de uma jornalista inglesa, Andréa Adams que, após dois documentários sobre o assunto, com enorme repercussão, escreveu o livro “Bullying at Work” em 1992. Andréa faleceu, de câncer, em 1995 em plena campanha para transformar em delito o psicoterrorismo no trabalho como ocorreu com a questão do assédio sexual. Mas hoje, ainda apenas a Suécia, Alemanha, Itália, Austrália e Estados Unidos tem legislação para proteger as ví�mas do assédio moral. Em nível mundial as pesquisas comprovam que as enormes quan�dades de ví�mas do Assédio Moral sofrem graves depressões, quebra de auto-es�ma, desenvolvem problemas de saúde generalizados, problemas familiares e alguns chegam a cometer suicídio. Mas o que é, realmente, o Assédio Moral? Aqui sim, em comparação com o assédio sexual, o assédio moral também é fruto da ação da chefia, que no uso do poder que lhe é outorgado, reserva-se, por vezes, o direito de torturar o seu subordinado de várias maneiras.

Estratégias do agressor

1 - Escolher a ví�ma e isolar do grupo.2 - Impedir de se expressar e não explicar o porquê. 3 - Fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente aos pares. 4 - Culpabilizar/responsabilizar publicamente, podendo os comentários de sua incapacidade invadir, inclusive, o espaço familiar. 5 - Desestabilizar emocional e profissionalmente. A ví�ma grada�vamente vai perdendo simultaneamente sua autoconfiança e o interesse pelo trabalho. 6 - Destruir a ví�ma (desencadeamento ou agravamento de doenças pré-existentes). A destruição da ví�ma engloba vigilância acentuada e constante. A ví�ma se isola da família e amigos, passando muitas vezes a usar 7 - drogas, principalmente o álcool. 8 - Livrar-se das ví�mas que são forçados/as a pedir demissão ou são demi�dos/as, frequentemente, por insubordinação.

A explicitação do assédio moral:

Gestos, condutas abusivas e constrangedoras, humilhar repe�damente, inferiorizar, amedrontar, menosprezar ou desprezar, ironizar, difamar, ridicularizar, risinhos, suspiros, piadas jocosas relacionadas ao sexo, ser indiferente à presença do/a outro/a, es�gma�zar os/as adoecidos/as pelo e para o trabalho, colocá-los/as em situações vexatórias, falar baixinho acerca da pessoa, olhar e não ver ou ignorar sua presença, rir daquele/a que apresenta dificuldades, não cumprimentar, sugerir que peçam demissão, dar tarefas sem sen�do ou que jamais serão u�lizadas ou mesmo irão para o lixo, dar tarefas através de terceiros ou colocar em sua mesa sem avisar, controlar o tempo de idas ao banheiro, tornar público algo ín�mo do/a subordinado/a, não explicar a causa da perseguição, difamar, ridicularizar.

As manifestações do assédio segundo o sexo:09

Com as mulheres: os controles são diversificados e visam in�midar, submeter, proibir a fala, interditar a fisiologia, controlando tempo e frequência de permanência nos banheiros. Relaciona atestados médicos e faltas à suspensão de cestas básicas ou promoções.

Com os homens: a�ngem a virilidade, preferencialmente. É evidente que muitos dirão que na função de chefia algumas “ações educa�vas” são necessárias.

Par�cularmente diria mais ainda: qualquer chefe tem o poder e o direito de demi�r qualquer subordinado, mas, torturá-lo psicologicamente não faz parte dos seus direitos em nenhuma hipótese!

É importante que façamos clara dis�nção entre as caracterís�cas de assédio moral e a pressão da chefia pelo cumprimento de prazos, metas e obje�vos do negócio. Mais ainda, entendemos que a pressão da compe��vidade contagia a ação das chefias tornando-os exigentes e, muitas vezes fazendo-os considerar que seus subordinados podem fazer mais do que imaginam que podem. Sem dúvida não discordo desse ponto de vista. Reforço que a exigência de superação sempre está acompanhada de significa�va dose de confiança e preocupação pelo desenvolvimento dos subordinados. A chefia pode, e deve, pressionar com frequência e exigir que seus subordinados se superem. Mas presumo que fique claro que não é a isso que se refere o assédio moral.(...)

A solidão de quem recebe um assédio moral é, também, extrema porque o medo do desemprego de um lado e o temor causado pela pressão cala as ví�mas que não podem contar sequer com o apoio dos colegas que tem receio de tornar-se as próximas ví�mas. Por outro lado a queixa do fato aos níveis superiores na empresa pode consignar-se como choque de personalidades, ou egos, resistência à mudanças, nova forma de administração, reorganização ou, simplesmente, são rejeitadas.

Isso tudo porque, uma das caracterís�cas mais frequentes no perfil do chefe torturador é o seu “bom mocismo”. Ele sempre está posando de bem intencionado, está sempre pensando no melhor para seu subordinado e, na presença de outros, seus discursos exploram o inverso do seu comportamento. É um fato muito caracterís�co, parecendo que ele precisa reforçar esse comportamento para acreditar que o pra�ca, ou fazer os outros acreditarem.

Fontes (Bernardo Leite- Consultoria empresarial)/(IBGE-Grupo de estudos da Cidadania)

Texto II

Empresa é condenada a indenizar funcionária apelidada de 'Free Willy'

Juíza considerou que houve assédio moral por parte do superior da ví�ma. Empregada diz que colega não deu

kit de Natal por ela ser 'morta de fome'.

A empresa de alimentos BRF foi condenada a pagar R$ 5 mil de indenização após uma funcionária ser apelidada de "Free Willy", em referência à orca que aparece em um filme de mesmo nome. O Tribunal Regional do Trabalho de Goiás considerou que houve assédio moral por parte do superior da ví�ma.

A funcionária, que trabalha em uma unidade da empresa em Mineiros, no sudoeste do estado, disse que

sofria constantes humilhações, sendo chamada por um superior de Free Willy, baleia e betoneira (veja imagem

acima). Além disso, ela relatou que, em 2014, uma colega se recusou a lhe entregar o kit de Natal dado a todos

empregados, chamando-a de “maranhense morta de fome”.

Em nota, a BRF S.A informou ao G1 que abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do

ocorrido. Testemunhas ouvidas pela Jus�ça também relataram que ouviam o superior da seção onde a ví�ma

trabalhava ofendendo-o para outros funcionários, usando os apelidos pejora�vos. Na decisão, a juíza Ana Terra

Fagundes Oliveira Cruz pontua que a ação contra a empresa “não se cuida de intriga ou suposta briga entre a

reclamante e seus superiores. Trata-se na verdade de conduta abusiva, de natureza psicológica [...],

caracterizando o assédio moral”.

A juíza considerou ainda que a conduta do superior e de uma colega de trabalho, apontados como as

pessoas que ofendiam a funcionária, era incompa�vel com o local de trabalho e que nada foi feito para coibir a 10

humilhação. A empresa chegou a recorrer da sentença, mas foi negado pelo desembargador Daniel Viana Júnior.

Ele alegou que a empresa se limitou a citar jurisprudências e conceitos doutrinários, não analisando em nenhum

momento as provas orais presentes no processo.

Disponível em> h�p://g1.globo.com/goias/no�cia/2016/10/empresa-e-condenada-indenizar-

funcionaria-apelidada-de-free-willy.html> acesso em 28/10/2016

Texto III

Disponível em> acesso em 29/10/2016h�p://sindtranpa.org.br/no�cias/item/114-assedio-moral-e-crime<

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PROPOSTA B

A par�r da leitura dos textos mo�vadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto disserta�vo-argumenta�vo sobre o tema “A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO RADIOFÔNICA: O RÁDIO COMO MECANISMO DE DIFUSÃO DE INFORMAÇÃO, LAZER E ALIENAÇÃO” Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente os argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Texto I

“Eu adoro ouvir rádio. Ele me faz companhia o dia inteiro. Eu escuto de manhã até de noi�nha. Eu mando mensagem de celular, concorro. Eu já ganhei uma entrada pro cinema. A primeira vez que eu fui, foi porque ganhei lá. Eu escuto as no�cias todas e ainda tem muita música. Todo mundo que morre a gente fica sabendo por lá também. Tem dia que a gente tá triste e fica animado com as meninas. Tem a Erô que esses dias me chamou de 'Sua linda' e eu estava em casa toda desarrumada limpando peixe. Todo dia quando a Gi fala, ela manda abraço de urso pra gente, eu acho aquilo muito bom. Minha geração cresceu ouvindo rádio. Até novela a gente via era pela rádio.

A.S.D, 45 anos, dona de casa. Em resposta a pergunta: Você gosta de rádio? O que você mais gosta no rádio?

Texto II

O telejornalismo, o jornalismo impresso, a assessoria de imprensa, assim como a web jornalismo são de extrema importância para a sociedade, mas é inevitável negar e compreender determinadas peculiaridades �picas da comunicação radiofônica, como a construção de imagens interiores na mente do ouvinte e a atenção não dedicada que o rádio requer do receptor da mensagem. O imedia�smo com que a mensagem chega ao público des�natário, a fácil mobilidade do rádio, o baixo custo dos aparelhos radiofônicos, o diver�mento e a descontração que o rádio proporciona ao ouvinte, o diálogo mental com o emissor, o contato com a cultura popular, a repe�ção da mensagem que contribui para a fixação do que foi anunciado pelo rádio, são caracterís�cas do radiojornalismo que não podemos deixar de compreender. Elas são essenciais para a sociedade pós-moderna, híbrida e de diversos graus de instrução que vivemos.

De acordo com Milton Jung (2004) “a internet reduziu os veículos impressos, tomou o rádio e começa a consumir a televisão”. Sendo assim, é de essencial importância ques�onar como o radiojornalismo vem u�lizando esse novo meio moderno, já que a praga de usar texto de internet ou de jornal em no�ciário de rádio ainda faz parte do co�diano de muitos jornalistas. Pensar na qualidade do jornalismo que se está dispondo à sociedade é pensar, também, em que �po de formadores de opiniões almejamos ser, considerando que o rádio é um importante instrumento influenciador da sociedade. É necessário tomarmos conhecimento, inclusive, da relação estabelecida entre radiojornalismo e polí�ca. Nos dias atuas os rádios ainda são u�lizados para a divulgação da ideologia de quem está no poder ou de quem pretende alcançá-lo. Mas pode também servir como importante difusor das opiniões públicas.

Disponível em> > acesso em h�p://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1099-1.pdf

29/10/2016.

Texto III

Conjunto de citações:

Quem se dedica a ensinar os outros a escrever para o rádio sabe o quanto a simplicidade é di�cil de alcançar. Expressar pensamentos e situações complexas de uma forma simples é tarefa que exige um esforço extraordinário de abstração. Fazer isso bem feito é uma habilidade pouco comum. Charles Chaplin a iden�ficava

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com as mais elevadas formas de arte (MEDITSCH, 1995).

O radialista lê, interpreta o conteúdo do texto, comenta, analisa e entrevista, enfim, fala de maneira informal e espontânea ao microfone. Esse processo gera no ouvinte a sensação de que está par�cipando de um diálogo, apesar de não poder responder diretamente a quem lhe fala. Essa incompletude provoca quem ouve a completar o diálogo com sua imaginação. Através da palavra, “o receptor cria imagens em sua mente – imagens interiores” (BAUMWORCEL, 2001:109). As imagens mentais vão comportar sensações, emoções e relações afe�vas. (...) É “a palavra imaginada, fonte evocadora de uma experiência sensorial mais completa (BAUMWORCEL, 2001:109) (VELHO, Apud, 2007).

o ouvir nos permite gerar imagens, nossas próprias imagens, e essas imagens são geradas por nexos, sen�dos e não são imagens oferecidas prontas de maneira a cercar a capacidade imagina�va. Imaginação vem de imagem. Mas é a geração de imagens e esta geração de imagens é provavelmente mais fér�l no tempo do ouvir do que no tempo de ver (BAITELLO Jr., 1999, p. 65)

Pergunte às igrejas e aos polí�cos o que significa o poder do rádio e eles vão explicar porque são detentores de 80% das emissoras do País. Essa alquimia de emoções que se dá na radiodifusão sonora pode ser vista como a arma dos doutrinadores eletrônicos que têm o dom da palavra ideológica. Mas, também, pode ser o prêmio daqueles que dedicam a vida profissional ao diálogo no radiojornalismo, se entregam ao encontro diário com o ouvinte. Aqueles que, mesmo distantes fisicamente, confiam ao comunicador suas dúvidas, seus anseios, suas alegrias e suas lutas (VELHO, Apud, 2007)

A influência polí�ca penetra em todos os setores da radiodifusão, está presente em tudo, mas é muito mais di�cil de ser iden�ficada, na prá�ca, por meio de fatos concretos. Ela visa garan�r a adoção por parte das empresas de rádio e televisão de uma linha de ação voltada para a manutenção do status quo definido pela ideologia do grupo dominante. (ORTRIWANO, 1985, p. 60)

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RASCUNHO

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