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Page 1: Versão integral disponível em digitalis.uc · 2014-09-16 · 114 PHOÎNIX, RIO DE JANEIRO, 15-2: 114-130, 2009. MOSES FINLEY E A ESCOLA DE FRANKFURT Alexandre Galvão Carvalho*

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114 PHOÎNIX, RIO DE JANEIRO, 15-2: 114-130, 2009.

MOSES FINLEY E A ESCOLA DE FRANKFURT

Alexandre Galvão Carvalho*

Resumo:

O objetivo deste artigo é investigar a infl uência da Escola de Frankfurt sobre a primeira fase da carreira do helenista norte-americano Moses Finley. Em diversas resenhas, durante o período em que trabalhou no International Institute of Social Research, Finley, adotando uma postura marxista, defendeu os pressupostos da História Social, particularmente o de uma História total, atacou a Historiografi a tradicional e, com argumentos do materialismo histórico, inspirado nos escritos de Horkheimer e Marcuse, criticou o idealismo e o positivismo.

Palavras-chave: Historiografi a; Moses Finley; Escola de Frankfurt; Mar-xismo; História Social.

Introdução

O norte-americano Moses I. Finkelstein (1912-1986) – a mudança do sobrenome para Finley foi posterior – um dos historiadores mais brilhantes e polêmicos do século XX, escreveu boa parte de sua obra durante o desen-volvimento e consolidação da História Social. Tendo vivido as consequências da Grande Depressão, da Guerra Civil espanhola, do Fascismo e das frentes populares, ele mesmo afi rmava que era um produto dos anos trinta. Talvez isso tudo tenha infl uenciado para que ele adquirisse uma “atitude popular frontista não dogmática” em sua carreira, em que o marxismo teve um lugar privilegiado, desde sua época de graduação, e intensifi cado quando ele entrou em contato, no fi nal de 1934, com intelectuais judeus exilados, dos quais destacamos Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse, que se instalaram na Universidade de Columbia e retomaram os trabalhos do Institut

* Professor de História Antiga e Medieval no Departamento de História da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Doutor em História Social. [email protected]

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