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Programa de Treinamento Interno “Fraude e Lavagem de Dinheiro” Versão 02 - Dezembro/2012

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Programa de Treinamento Interno“Fraude e Lavagem de Dinheiro”

Versão 02 - Dezembro/2012

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[Objetivo[

Este material se destina ao treinamento de funcionários e pessoas jurídicas que mantenham relacionamento comercial com a

AUSTRAL Seguradora e a AUSTRAL Resseguradora

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[Agenda

• Introdução

• Definição

• Fraudes em Seguros

• Combate às fraudes em Seguros

• Processos Operacionais

• Circular SUSEP – 344/2007

– Tipos de fraudes mais comuns nos Ramos Elementares

• Ciclo de informações das companhias à SUSEP e ao COAF

– Circular SUSEP - 445/2012

– Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998

– Comunicados à SUSEP

– Comunicados do GAFI

– Carta Circular SUSEP/DEFIS/CGFIS – 11/10

– Carta Circular SUSEP/DEFIS/GAB – 03/02

– Carta Circular SUSEP/DEFIS – 01/02

– Ofício Circular SUSEP/DIFIS/CGFIS - 03/11

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Introdução

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[IntroduçãoEste treinamento atende as exigências das regulamentações SUSEP que

determinam a existência de Controles Internos específicos para:

1) a prevenção contra fraudes – Circular SUSEP 344/2007 ; e

2) a prevenção e combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens,

direitos e valores, ou que com eles possam relacionar-se, o

acompanhamento das operações realizadas e as propostas de operações

com pessoas politicamente expostas, bem como a prevenção e coação do

financiamento ao terrorismo – Circular SUSEP nº 445/2012.

Neste material foram também consideradas as seguintes regulamentações:

• Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998

• Carta Circular SUSEP/DEFIS – 03/02;

• Carta Circular SUSEP/DEFIS – 01/02;

• Carta Circular SUSEP/DECON – 05/07;

• Carta Circular SUSEP/DEFIS/CGFIS – 11/10; e

• Ofício-Circular SUSEP/DIFIS/CGFIS - 03/11.

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Definição

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[Definição

De acordo com o Código de Ética do Mercado de Seguros, Previdência

Complementar e Capitalização (artigo 21, Capítulo VII), fraude em seguros é:

“Qualquer ato intencional destinado ao recebimento de indenização ou

benefício a que de outro modo não se teria direito, praticado na

contratação ou no curso do evento previsto no contrato, e mesmo após

sua ocorrência”.

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Fraudes em Seguros

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[Fraudes em Seguros

No mundo inteiro o fenômeno das fraudes em seguros é considerado umproblema relevante e extremamente atual. Nos EUA algumas estimativas oindicam como o segundo maior crime financeiro, atrás somente da evasãofiscal.

Não existe país onde estas práticas não estejam presentes, porém existempaíses mais eficazes que outros no combate as fraudes em seguros.

Na Europa, por exemplo, já existem há muito tempo controles cruzados,inspeções, cadastros nacionais ou internacionais de sinistros, para evitar duplospagamentos, sinistros forjados e fraudes repetidas.

No Brasil, esta é uma prática também já adotada no tratamento subscrição e desinistros de alguns ramos de seguro. As companhias seguradoras já observamem seus processos a observação de indícios para a detecção de fraudes nasoperações de seguros, através de uso de pesquisas em bases de dados demercado e através do uso de sistemas de análise de comportamento.

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[Fraudes em Seguros

Pesquisa realizada pela IBOPE Inteligência, para a CNSeg, com o objetivo delevantar as percepções sobre o setor de seguros no Brasil e “monitorar asatitudes dos brasileiros em relação a fraudes em Seguros”, identificou que falarem fraudes de segurados contra seguradoras é, de certa forma, um assuntotratado com naturalidade pelos entrevistados na pesquisa qualitativa.

A tentativa de receber mais do que o devido das seguradoras através deomissões de informações, falsas declarações, sinistros forjados, etc., podeparecer uma atitude não condenável, porém, é importante ter a consciência deque estas práticas independente do valor, constituem crimes.

Estimativas sobre fraudes nos diversos ramos de seguros no Brasil, indicam quecerca de 11% do valor total pago em indenizações foram resultantes defraudes.

Os esquemas utilizados em fraudes em seguro, às vezes, se aproveitam desituações e características do negócio que dificilmente se encontram em outrossetores econômicos e de cumplicidade ou negligência na execução dosprocessos.

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Combate às fraudes em Seguros

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[Combate às fraudes em Seguros

As fraudes podem se manifestar tanto no momento da apresentação daproposta para contratação do seguro quanto na comunicação do sinistro ou desua liquidação.

Resumidamente, as fraudes mais comuns são as seguintes:

• Favorecer ou facilitar de alguma forma o acontecimento de um sinistro parareceber a indenização ou qualquer outro benefício indevido;

• Fazer acordos com operadores/fornecedores para que sejam cobradosprocedimentos ou serviços não realizados/prestados ou indevidos;

• Denunciar sinistros não acontecidos para favorecer o ressarcimento próprioou de terceiros;

• Declarar modalidades de acontecimento de um sinistro diferentes das reaisou ocultar/omitir informações vitais para a correta definição de um sinistro;

• Falsificar documentos ou provas para conseguir um ressarcimento indevidoou para favorecer o ressarcimento de terceiros.

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[Combate às fraudes em Seguros

É importante que os funcionários ou pessoas participantes direta ou

indiretamente dos processos das companhias do mercado segurador,

observem as orientações e políticas internas destas empresas, bem como

analisem as informações e documentações, quanto a indícios de fraude e

comuniquem tais ocorrências a seus gestores.

Além das normas e políticas internas, e dos processos operacionais das

companhias, existem três principais normas legais que devem ser do

conhecimento destas pessoas:

• Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998;

• Circulares SUSEP:

• 344/2007; e

• 445/2012.

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Processos Operacionais

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[Processos Operacionais

É responsabilidade dos funcionários ou pessoas participantes direta ouindiretamente dos processos das companhias do mercado segurador, observarem aexistência de indícios de fraude ou da participação de PPE’s - Pessoa(s)Politicamente Expostas - durante a execução de suas atividades, de acordo com asnormas que regem estas atividades.

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Circular SUSEP – 344/2007

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[Circular SUSEP – 344/2007

Esta circular trata diretamente da prevenção contra fraudes.

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Tipos de fraudes mais comuns

Ramos Elementares

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[Tipos de fraudes mais comuns nos Ramos Elementares

Fatos relativos a subscrição:

• Omitir informação questionada no formulário da seguradora, quando da

contratação do seguro.

• Omitir a existência de outro seguro vigente, com as mesmas garantias.

• Omitir fatos relevantes nas vistorias.

• Contratos recentes.

• Representantes em desacordo ao determinado em Contrato Social.

• Cópia de documentos requeridos sem a devida confirmação de

autenticidade.

• Dissimulação (ou tentativa) de antecedentes ou situações agravantes.

• Falsas declarações ou contradições.

• Situação financeira difícil do segurado, particular ou empresarial.

• Relacionar bens para o seguro, que não estão no imóvel, ou não pertencem

mais ao contratante.

Durante a execução dos processos operacionais devem ser observadospossíveis fatos que indiquem a possibilidade/tentativa de fraude na operação.

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[Tipos de fraudes mais comuns nos Ramos Elementares

Fatos relativos ao processo de sinistro:

• Atraso na denúncia.

• Comportamento equívoco do segurado ou beneficiário.

• Número excessivo de testemunhas.

• Ausência de testemunhas.

• Sinistro que melhora uma situação difícil.

• Desproporção entre causas e efeito do sinistro.

• Sinistro acontecido em ambiente familiar ou de amigos.

• Dificuldades ou demora em fornecer os documentos solicitados.

• Dificuldades ou contradições na hora da perícia.

• Documentos suspeitos fornecidos pelo segurado

• Omitir a verdadeira causa da ocorrência.• Omitir ou falsificar boletim de ocorrência, perícia, nota fiscal ou recibo parareembolso.

• Simular furto ou roubo de valores dentro ou fora do estabelecimento.

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[Tipos de fraudes mais comuns nos Ramos Elementares

Fatos relativos ao processo de sinistro: continuação

• Simular furto ou roubo onde os bens foram escondidos ou vendidos pelopróprio responsável, ou com o seu consentimento, com a finalidade debeneficiar-se com a reposição por bens novos ou de qualidade superior.

• Simular furto ou roubo de bens que foram danificados devido a acidentes oufalta de manutenção preventiva.

• Ocasionar ou propiciar a ocorrência de incêndio, com a finalidade de reformarou reconstruir o imóvel.

• Ocasionar ou propiciar a ocorrência de incêndio, com a finalidade de desfazer-se de bens antigos, danificados, de estoque “encalhado” ou com prazo devalidade vencido.

• Montar outros tipos de sinistros (sinistros intencionais).

• Reclamar após o furto ou roubo, valores que não foram subtraídos.

• Reclamar bens que não estavam relacionados na apólice.

• Reclamar após o furto ou roubo, bens que não foram subtraídos.

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[Tipos de fraudes mais comuns nos Ramos Elementares

Fatos relativos ao processo de sinistro: continuação

• Reclamar após o incêndio, danos preexistentes do imóvel e dos bens, que não

foram afetados pelo incêndio.

• Reclamar após o incêndio, prejuízos ocasionados em bens, e com a perda de

estoques, que já não estavam mais no imóvel.

• Declarar outros tipos de perdas inexistentes.

• Aumentar deliberadamente os danos.

• Adulterar nota fiscal, recibo e outros comprovantes de preexistência ou

reposição de bens e estoque.

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Ciclo de informações das companhias à SUSEP e ao COAF

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[Ciclo de informações das companhias à SUSEP e ao COAF

Importante destacar o fluxo de informações existente entre as operações deseguro os órgãos de governo como: SUSEP e COAF. O envio de informaçõessobre operações suspeitas estão descritas na legislação descrita a seguir:

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[Ciclo de informações das companhias à SUSEP e ao COAF

No site do COAF estão disponibilizadas informações estatísticas sobre ascomunicações realizadas pelos diversos setores da economia, em atendimentoa legislação em vigor:

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Circular SUSEP - 445/2012

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[Circular SUSEP - 445/2012

Além da identificação de fraudes, é também importante que os funcionários ou

pessoas participantes dos processos da companhia, para o atendimento a

Circular SUSEP-445/2012, identifiquem e observem as operações que:

• apresentem indícios de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos evalores;

• propostas de operações com pessoas politicamente expostas;

Nas operações com indícios de “lavagem de dinheiro” a SUSEP atua em

conjunto com o COAF. No site do COAF apresenta a definição do que é uma

operação de Lavagem de dinheiro.

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O que é lavagem de dinheiro

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[O que é lavagem de dinheiro

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[Circular SUSEP - 445/2012

CIRCULAR SUSEP No 445, DE 2 DE JULHO DE 2012.

Dispõe sobre os controles internos específicos para a prevenção e combatedos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, ou oscrimes que com eles possam relacionar-se, o acompanhamento dasoperações realizadas e as propostas de operações com pessoaspoliticamente expostas, bem como a prevenção e coibição do financiamentoao terrorismo.

Art. 1º Dispor sobre os controles internos específicos com o objetivo de prevenir e combateros crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores, ou os crimes que com elespossam relacionar-se, acompanhar as operações realizadas e as propostas de operaçõescom pessoas politicamente expostas, bem como prevenir e coibir o financiamento aoterrorismo.

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[Circular SUSEP - 445/2012

Art. 4º O Consideram-se pessoas politicamente expostas os agentes públicos quedesempenham ou tenham desempenhado, nos 5 (cinco) anos anteriores, no Brasil ou empaíses, territórios e dependências estrangeiras, cargos, empregos ou funções públicasrelevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seurelacionamento próximo.

Art. 5º As sociedades, resseguradores e corretores devem desenvolver e implementar, naforma da lei e da regulamentação vigentes, procedimentos de controles internos, efetivos econsistentes com a natureza, complexidade e riscos das operações realizadas, quecontemplem a identificação, avaliação, controle e monitoramento dos riscos de seremenvolvidos em situações relacionadas à lavagem de dinheiro, bem como para prevenir ecoibir o financiamento ao terrorismo, com relação aos produtos comercializados,negociações privadas, operações de compra e venda de ativos e demais práticasoperacionais.

Art. 2º Sujeitam-se às obrigações previstas nesta Circular as sociedades seguradoras e decapitalização; os resseguradores locais e admitidos; as entidades abertas de previdênciacomplementar; as sociedades cooperativas de que trata o parágrafo 3o do art. 2o da LeiComplementar no 126, de 15 de janeiro de 2007; as sociedades corretoras de resseguro; associedades corretoras e os corretores de seguros, de capitalização e de previdênciacomplementar aberta.

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[Circular SUSEP - 445/2012

CAPÍTULO III - DOS CONTROLES INTERNOS

Art. 5o As sociedades, resseguradores e corretores devem desenvolver e implementar, na forma da lei eda regulamentação vigentes, procedimentos de controles internos, efetivos e consistentes com anatureza, complexidade e riscos das operações realizadas, que contemplem a identificação, avaliação,controle e monitoramento dos riscos de serem envolvidos em situações relacionadas à lavagem dedinheiro, bem como para prevenir e coibir o financiamento ao terrorismo, com relação aos produtoscomercializados, negociações privadas, operações de compra e venda de ativos e demais práticasoperacionais.

Art. 6o Os procedimentos de controles internos, referidos no art. 5o desta Circular, devem contemplar, no mínimo, os seguintes itens: I – estabelecimento de uma política de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamentoao terrorismo, que inclua diretrizes sobre avaliação de riscos na subscrição de operações, na contrataçãode terceiros ou outras partes relacionadas, no desenvolvimento de produtos, nas negociações privadas enas operações com ativos;II – elaboração de critérios e implementação de procedimentos de identificação de clientes, beneficiários,terceiros e outras partes relacionadas, e de manutenção de registros referentes a produtos eprocedimentos expostos ao risco de servirem à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo;III – manualização e implementação dos procedimentos de identificação, monitoramento, análise de riscoe comunicação de operações que possam constituir-se em indícios de lavagem de dinheiro ou definanciamento ao terrorismo, ou com eles relacionar-se;

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[Circular SUSEP - 445/2012

CAPÍTULO VI - DO REGISTRO DE OPERAÇÕES E DO LIMITE RESPECTIVO

Art. 12. Para fins do disposto no inciso II do art. 10 da Lei no 9.613/98, as sociedades, resseguradores ecorretores devem manter organizados e à disposição da Susep, pelo prazo regulamentar, os registros,cadastros, análises de risco citadas no inciso III do artigo 6o e demais documentos, relativos a todas asoperações com clientes, beneficiários, terceiros e outras partes relacionadas, inclusive aqueles referentes atodos os pagamentos realizados, com identificação do beneficiário final.

Art. 14. Para fins do disposto no inciso II do art. 11 da Lei no 9.613/98, devem ser comunicadas à Susep, noprazo de vinte e quatro horas contadas da operação ou do conhecimento de condição que se enquadre noscritérios de comunicação as propostas ou a ocorrência de operações listadas no Grupo 1, independente dequalquer análise, ou classificadas, após sua análise, no Grupo 2 do art. 13 desta Circular.

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[Comunicações Operações Suspeitas ao COAF

Como determinado na Circ.SUSEP-445/2012, as operações suspeitas serãoinformadas através do site do COAF. Vide orientação abaixo.

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[Comunicações Operações Suspeitas ao COAF

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[Circular SUSEP - 445/2012

Art. 15. As sociedades e os resseguradores deverão informar à Susep, na forma de uma comunicação negativa, se durante qualquer mês do ano calendário não forem verificadas operações alcançadas pelo art. 14 desta Circular.

§ 1o A comunicação referida neste artigo deverá ser realizada por meio do sítio da Susep (http://www.susep.gov.br/).

§ 2o A comunicação negativa deverá ser realizada até o dia 20 do mês subsequente ao mês no qual não foram verificadas situações alcançadas pelo art. 14 desta Circular.

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[Comunicação Negativa à SUSEP

As companhias que não verificarem operações alcançadas pelo art. 13, da CircularSUSEP nº 445/2012, no decorrer de qualquer mês do ano calendário, deveminformá-lo à SUSEP, na forma de Comunicação Negativa, até o dia 20 do mêssubsequente ao mês no qual não forem verificadas tais operações.

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[LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998Dispõe sobre:

• os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; • a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; • cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras providências

CAPÍTULO I - DOS CRIMES DE "LAVAGEM" OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES

Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:

I - de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;II - de terrorismo;II – de terrorismo e seu financiamento; (Redação dada pela Lei nº 10.701, de 9.7.2003)III - de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua

produção;IV - de extorsão mediante seqüestro;V - contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta

ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos;

VI - contra o sistema financeiro nacional;VII - praticado por organização criminosa.VIII – praticado por particular contra a administração pública estrangeira (arts. 337-B,

337-C e 337-D do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal). (Inciso incluído pela Lei nº 10.467, de 11.6.2002)

Pena: reclusão de três a dez anos e multa.

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[LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998

CAPÍTULO V - DAS PESSOAS SUJEITAS À LEIArt. 9º Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas jurídicas que tenham,em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamenteou não:

II - as seguradoras, as corretoras de seguros e as entidades de previdência complementar ou de capitalização;

VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de órgão regulador dos mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros;

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[LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998CAPÍTULO VII - DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Art. 11. As pessoas referidas no art. 9º:I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções

emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sériosindícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se;

II - deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato, noprazo de vinte e quatro horas, às autoridades competentes:a) todas as transações constantes do inciso II do art. 10 que ultrapassarem

limite fixado, para esse fim, pela mesma autoridade e na forma econdições por ela estabelecidas, devendo ser juntada a identificação a quese refere o inciso I do mesmo artigo; (Redação dada pela Lei nº 10.701,de 9.7.2003)

b) a proposta ou a realização de transação prevista no inciso I deste artigo.§ 1º As autoridades competentes, nas instruções referidas no inciso I

deste artigo, elaborarão relação de operações que, por suascaracterísticas, no que se refere às partes envolvidas, valores, formade realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamentoeconômico ou legal, possam configurar a hipótese nele prevista.

§ 2º As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, nãoacarretarão responsabilidade civil ou administrativa.

§ 3º As pessoas para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ouregulador farão as comunicações mencionadas neste artigo aoConselho de Controle das Atividades Financeiras - COAF e na formapor ele estabelecida.

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[LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998CAPÍTULO IX - DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF

Art. 14. É criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle deAtividades Financeiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penasadministrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas deatividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da competência de outrosórgãos e entidades.

§ 1º As instruções referidas no art. 10 destinadas às pessoas mencionadas no art. 9º,para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador, serão expedidaspelo COAF, competindo-lhe, para esses casos, a definição das pessoasabrangidas e a aplicação das sanções enumeradas no art. 12.

§ 2º O COAF deverá, ainda, coordenar e propor mecanismos de cooperação e detroca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate àocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores.

§ 3o O COAF poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informaçõescadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividadessuspeitas. (Incluído pela Lei nº 10.701, de 9.7.2003)

Art. 15. O COAF comunicará às autoridades competentes para a instauração dosprocedimentos cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstosnesta Lei, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito.

Art. 16. O COAF será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecidacompetência, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre osintegrantes do quadro de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissãode Valores Mobiliários, da Superintendência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Receita Federal, de órgão deinteligência do Poder Executivo, do Departamento de Polícia Federal e do Ministériodas Relações Exteriores, atendendo, nesses três últimos casos, à indicação dosrespectivos Ministros de Estado.

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Ofícios Circulares expedidos pela Coordenação Geral de Fiscalização da

SUSEP para dar publicidade aos comunicados do GAFI

• CARTA-CIRCULAR SUSEP/DIFIS/CGFIS - Nº 11/2010

• Ofício-Circular SUSEP/DIFIS/CGFIS - Nº 03/2011

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Ofício-Circular SUSEP/DIFIS/CGFIS/Nº 03/2011

A/C: Diretor Responsável pelo cumprimento da Lei nº 9.613/98

Assunto: Comunicados Públicos do GAFI – fevereiro de 2011

Prezado Senhor Diretor de Relações com a SUSEP,

Em 25 de fevereiro de 2011, o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro eo Financiamento ao Terrorismo (GAFI/FATF) publicou Comunicado Público que identificajurisdições com deficiências estratégicas nos mecanismos de controle e combate àlavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

A propósito, recomendamos a adoção, por esta sociedade ou entidade, das devidasprovidências, especialmente no que diz respeito aos controles internos para avaliação deriscos na subscrição de operações, na contratação de terceiros ou de outras partesrelacionadas, no desenvolvimento de produtos, nas negociações privadas e nas operaçõescom ativos, tendo em vista a recomendação nº 21 do GAFI: “As instituições financeirasdeveriam conceder particular atenção às suas relações de negócio e às operações compessoas físicas ou jurídicas, inclusive as sociedades e instituições financeiras, situadas empaíses que não aplicam as Recomendações do GAFI ou o fazem de modo insuficiente”.

O comunicado pode ser consultado no seguinte endereço:

https://www.coaf.fazenda.gov.br/noticias/comunicado-do-gafi-fatf-de-25-de-fevereiro-de-2011

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O presente material de treinamento foi desenvolvido pela Control Consultoria por

encomenda da Austral Seguradora e Austral Resseguradora, sendo assim de propriedade

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