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Platão (428-347 a.C) “Uma vida não questionada questionada não merece ser vivida.”

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Page 1: Platão (428-347 a.C) “Uma vida não questionada questionada não merece ser vivida.”

Platão (428-347 a.C)

“Uma vida não questionada questionada não merece

ser vivida.”

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Caso Sócrates

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Platão ( 428-347 a.C)

A importância de Platão deriva sobretudo da teoria do conhecimento, que serve de base para a construção do seu sistema filosófico.

Costumava citar mitos e alegorias , no intuito de tornar mais concreta a exposição e preparar o terreno para a exposição abstrata de suas ideias.

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Alegoria da Caverna

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Alegoria da Caverna

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Alegoria da Caverna

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Alegoria da Caverna

Representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras ( das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro.

Após essa experiência, ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade.

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Análise da Alegoria

Pode ser feita pelo menos dois pontos de vista:

O político: com o retorno do filósofo-político (rei-filósofo) que conhece a arte de governar.

O epistemológico: quando o filósofo volta para desperatr nos outros o conhecimento verdadeiro.

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O Rei-Filósofo

A valorização da Filosofia como conhecimento superior leva Platão à idealização do rei-filósofo:

Para o Estado ser bem governado, é preciso que “os filósofos se tornem reis ou os reis se tornem filósofos”.

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Conhecimento Sensível e Inteligível

Platão distingue dois tipos de conhecimento: o sensível e o inteligível, que se subdividem em outros graus.

Observando a ilustração da caverna identificamos quatro formas da realidade: as sombras, as marionetes, o exterior da caverna e o Sol.

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A representação das quatro formas da realidade

• As sombras – a aparência sensível das coisas. As marionetes – a representação de animais,

plantas, ou seja, das coisas sensíveis. O exterior da caverna – a realidade das ideias. O Sol – a suprema ideia do Bem.

O muro representa a separação de dois tipos de conhecimento: o sensível e o inteligível.

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A dialética Platônica

A alegoria da caverna é a metáfora que serve de base para Platão expor a dialética dos graus do conhecimento. Sair das sombras para a visão do Sol representa a passagem dos graus inferiores do conhecimento aos superiores: na teoria das ideia, Platão distingue o mundo sensível, o dos fenômenos, do mundo inteligível, das ideias.

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O Mundo Sensível

O Mundo Sensível, percebido pelos sensitos, é o local da multiplicidade, do movimento, é ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo. Por exemplo, mesmo que existam inúmeras abelhas dos mais variados tipos, a IDEIA de abelha deve ser una, imutável, a verdadeira realidade.

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O Mundo Inteligível

O Mundo Inteligível é alcançado pela dialética ascendente, que fará a alma elevar-se ds coisas múltiplas e mutáveis às ideias unas e imutáveis. As ideias gerais são hierarquizadas, e no topo delas está a ideia do Bem, a mais alta em perfeição e a mais geral de todas – na alegoria, corresponde à metáfora do Sol. Os seres em geral não existem senão enquanto participam do Bem. E o Bem Supremo é também a Suprema Beleza: O Deus de Platão.

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As Ideias como Verdade

Como as Ideias são a única Verdade, o mundo dos fenômenos só existe na medida em que participa do mundo das ideias, do qual é apenas sombra ou cópia. Trata-se da Teoria da Participação, mais tarde duramente criticada por Aristóteles.

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A Ascensão Dialética

Opinião (doxa)• Imagens do Sensível• Realidades sensíveis, crença.

Ciência (episteme)• Conhecimento matemático, raciocínio

hipotético.• Conhecimento filosófico, intuição

intelectiva

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Teoria da Reminiscência

Como é possível ultrapassar o mundo das aparências ilusórias? Platão supõe que o puro espírito já teria contemplado o mundo das ideias, mas tudo esquece quando se degrada ao se tornar prisioneiro do corpo, considerado o “túmulo da alma”.

Pela teoria da Reminiscência, Platão explica como os sentidos são apenas ocasião para despertar na alma as lembranças adormecidas. Em outras palavras:

CONHECER É LEMBRAR

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Síntese Heráclito x Parmênides

O mundo das ideias se refere ao ser parmenídeo e o mundo dos fenômenos ao devir heraclitiano.