[vera lucia andrade] com aprender a estudar

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 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” Como aprender a estudar... Por: Véra Lucia Cintra de Andrade Prof. Ms. Marco A . Larosa Rio de Janeiro 2001

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Para que você tenha sucesso na sua aprendizagem é preciso que você sejaum estudante ativo e comprometido com seus estudos. Não há um método de estudo ideal. Cada aluno deve eleger o seu. No entanto, selecionamos algumas técnicas e orientações que, se forem seguidas, contribuirão para minimizar o impacto da transição do ensino médio à educação técnica esuperior, garantindo bons resultados na aprendizagem. Lembrando que o mais importante é ter disciplina, vontade de aprender, saber superar seus limites e nunca desistir...

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  • UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    INSTITUTO DE PESQUISAS SCIO-PEDAGGICAS

    PS-GRADUAO LATO SENSU

    Como aprender a estudar...

    Por: Vra Lucia Cintra de Andrade

    Prof. Ms. Marco A . Larosa

    Rio de Janeiro

    2001

  • II

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    INSTITUTO DE PESQUISAS SCIO-PEDAGGICAS

    PS-GRADUAO LATO SENSU

    Como aprender a estudar...

    OBJETIVOS:

    Ajudar a tantos jovens que, em qualquer momento de sua formao, sentem o

    desalento de um possvel fracasso, a tristeza de um progressivo desinteresse

    ou a intuio da esterilidade de seu esforo!

    Que germine a idia de no serem meros

    estudantes, mas de chegarem a ser completos

    estudiosos!

    Vra Lucia Cintra de Andrade.

  • III

    AGRADECIMENTOS

    Me pra voc!...

    ... aos colegas pelo convvio...

  • IV

    DEDICATRIA

    Para Gui

    Fernando

    e Pilar

    Obrigada!

  • VRESUMO

    Todo estudante quer aprender sem estudar?!...

    A soluo fundamental do problema da aprendizagem implica: o

    qu, o porqu, o como, o quando, o quanto e o onde do estudo.

    E, para isso, necessrio se fazer do estudo uma fonte de prazer e

    satisfaes.

    Aluno mais estudo; estudo mais aluno; sua importncia como

    pessoa e cidado, preparando-o para saber se adaptar a mudanas, criar

    solues; se adaptar ao mundo ou para reagir a ele e poder modific-lo.

  • VI

    METODOLOGIA

    x Pesquisa bibliogrfica.

  • VII

    SUMRIO

    INTRODUO 8

    CAPTULO I

    O Estudo 9

    CAPTULO II

    O Aprendizado 14

    CAPTULO III

    Textos Utilizados 18

    CAPTULO IV

    Porque e como se esquece 22

    CAPTULO V

    Fadiga Mental 25

    CAPTULO VI

    Auxlio tcnico ao estudante 28

    CONCLUSO 31

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32

    ANEXOS

    NDICE 35

    FOLHA DE AVALIAO 37

  • 8INTRODUO

    O tema: como aprender a estudar, a necessidade de resolver osproblemas de interesse do estudante: o que, o porqu, o como, o quando, o

    quanto e o onde do estudo.

    Como aprender a estudar um problema para o aluno, apesar de

    ser possvel estudar sem aprender e aprender sem estudar. Como ajudar a

    encontrar o caminho da soluo?

    Levar o aluno a aprender com interesse: o qu, o porqu, o como, o

    quando, o quanto e o onde do estudo.

    Que o aluno sinta prazer e satisfao ao estudar de acordo com

    suas capacidades e necessidades individuais.

    uma proposta ao jovem estudante e responsveis por sua

    educao.

  • 9CAPTULO I

    O ESTUDO

  • 10

    1.1 - Que aprender? Que estudar?

    Toda situao que nos apresente problemas requer ser estudada,analisada; para que compreendamos e imaginemos suas possveis solues e

    avaliemos os prs e contras de cada uma, para finalmente, decidir o que nos

    parecer mais acertado. o estudo da situao.

    Que aprender? Pode-se aprender sem estudar; mas podemos

    adquirir experincia.

    Que estudar? Pode-se estudar e no aprender, mas buscar

    experincia.

    Se fizermos uma avaliao estatstica, podemos observar entre os

    estudantes, que uma parte est sem estar na aula: simula uma ateno que

    na realidade, se acha presa por tudo, menos pela palavra do professor. Outra

    parte vai e vem, isto , escuta e presta ateno, capitando aqui e acol

    conhecimentos fragmentados da matria. O restante, composto de alunos que

    vem o estudo como uma obrigao, com um nico objetivo de conseguir o

    mnimo que lhe permita alcanar a mdia para a aprovao. E, finalmente, os

    sedentos de saber: comportam-se de modo inteligente diante do problema do

    estudo, e adquirem o entusiasmo necessrio para converter em prazer o que

    para muitos puro passatempo ou uma obrigao.

    1. 2 - O que estudar?

    Antes, pois, de se escolher o que se h de estudar, preciso

    conhecer o que se pode estudar com o potencial intelectual de que se dispe.

    Existem os orientadores educacionais que guiam e assistem, os

    alunos, na seleo das matrias ou temas que mais lhe convm para sua

    formao cultural e profissional.

    Ainda se rende um culto excessivo aos programas de ensino, e

    com isso se encerra obrigatoriamente todos os alunos de uma mesma carreira

  • 11

    ou profisso dentro de um plano que, no que respeita as suas peculiaridades

    pessoais, no lhes permite diferenciao alguma. Cabe, a cada estudante a

    iniciativa de procurar escolher o quanto e como se dedicar ao estudo das

    diversas matrias que integram sua formao.

    1. 3 - Para que estudar?

    A finalidade do estudo est na importncia do saber, isto , cultura.

    E, dessa cultura, a cada dia, sair mais fortalecido e digno de voc e, em

    proveito da sociedade.

    O importante voc se permitir beneficiar do contedo presente.

    perfeitamente possvel algum ser bom aluno, passar com notas

    altas e no ter nenhum sucesso na vida. Outros, que sempre tiraram notas

    baixas ou que jamais concluram qualquer curso, podem se tornar pessoas

    bem sucedidas na vida.

    Seja como for, estudar de suma importncia para sua vida futura e,

    ao mesmo tempo, preparar-se para a vida como um todo. Voc vai ter sempre

    que estar aprendendo coisas novas...

    1. 4 - Por que estudar?

    Estudamos porque no existe outro processo mais fcil para

    chegarmos ao saber. E, todo aprendizado deve ser ativo, requerer esforo e

    perseverana.

    Entretanto, o estudo, propriamente dito, no precisa ser realizado

    principalmente com livros, isto , mediante a leitura de textos, mas pode

    atravs do dilogo ou conversao com um mestre. Assim j se fazia...

    O que caracteriza o estudo a aptido para vencer dificuldades de

    compreenso e de execuo de aprendizagens, de modo perseverante e

    sistemtico, seja qual for o modo de consegu-lo.

    Quando no nos interessamos em aprender, como se diz entra

    por um ouvido e sai pelo outro.

  • 12

    1. 5 - Como estudar?

    H inmeras tcnicas que nos permitem tirar o mximo de

    rendimento nos estudos e, para isso, teremos que levar em conta o perfil do

    estudante, a matria que h de aprender e os meios de que dispe.

    O aluno poder assimilar o contedo atravs dos sentidos: visual,

    auditivo, verbal, motor, fazendo uso de esquemas, grficos filmes.

    E, para sua concentrao, conveniente que se estude em lugar

    tranqilo e silencioso.

    Recordar tudo que se aprendeu um processo que favorece ao

    aluno; fazer um resumo das aulas dadas, tudo segundo critrio pessoal e

    passo a passo.

    Somando ao seu esforo, so necessrios a discusso e o dilogo:

    ler opinies, conhecer pontos de vista diferentes; faro com que voc cresa.

    1. 6 - Quando, quanto e onde estudar?

    Estudar semrpre com luz natural; bem depois s refeies; em

    perodos breves com intervalos de distrao ou de exerccio fsico; o

    recomendvel e quando possvel.

    Do contrrio, poder levar a fadiga e comprometendo o rendimento

    intelectual.

    Levantar cedo e aps um banho estudar, prefervel a varar a noite

    que poder ter conseqncias como insnia, mau humor, a falta de

    concentrao.

    A quantidade do estudo depender da necessidade de cada um e do

    tipo de estudo, e que dever durar no mximo por duas horas; mesmo em

    vsperas de provas finais.

    Onde estudar? Para se obter uma boa concentrao h de se ter

    boa luz, silncio, posio cmoda e um ambiente agradvel que poder ser ao

  • 13

    ar livre ou se preferir em seu quarto mesmo. A escolha sua!

  • 14

    CAPTULO II

    O APRENDIZADO

    2. 1 - Como se aprende?

  • 15

    Discute-se muito de alunos com dificuldades em aprender, pode ser

    tambm a dificuldade em ensinar...

    As transformaes tecnolgicas, econmicas e culturais colocam

    cada vez mais a necessidade do conhecimento tico e da educao do homem

    em toda a sua multiplicidade.

    Para alm dos contedos cientficos, a escola possui uma funo

    formadora. O homem um ser rico em necessidades e capacidades fsicas,

    emocionais, culturais, espirituais e intelectuais.

    Buscar uma educao equilibrada, que atenda a essa multiplicidade,

    fundamental para a sua formao. Educar em sentido mais amplo significa

    considerar as diversas experincias sociais, culturais e intelectuais do aluno.

    Ou seja, respeitar suas histrias de vida, linguagem e costumes, condies

    sociais, moradia e lazer.

    Significa incluir essas experincias no programa de ensino, ter um

    tempo para elas, organiz-las em atividades pedaggicas.

    Deve ainda proporcionar aos alunos novas experincias que possam

    enriquecer seu universo de conhecimentos, como idas a museus, teatros,

    passeios pela cidade. Deve, por fim, levar at eles experincias no to

    acessveis, mas tambm presentes no mundo.

    Toda experincia e conhecimento deve ter uma razo de ser: buscar

    construir um mundo melhor, pessoas melhores, mais justas e mais felizes.

    2. 2 - Que aprender?

    De um modo geral, seria uma mudana em rendimento, que resulta

    como funo de um exerccio ou prtica.

    Sob o ponto de vista cultural, seria aprender aumentar nosso

    cabedal de recursos de que dispomos para enfrentar os problemas que nos

    apresenta a vida cultural. Ou aprender aumentar nosso capital de

    conhecimentos.

  • 16

    Toda aprendizagem passa pela compreenso e fixao que a

    capacidade de concentrao mental e de captao de sensaes e relaes

    associativas -; reteno e evocao a popular memria. Admite-se que o

    que se aprende bem se recorda bem e vice-versa; mas no to simples

    assim.

    O certo que no h medida mais objetiva para a eficcia imediata

    de um aprendizado do que a reproduo correta do que se aprendeu; porm a

    partir da, vem o desgaste, provocado pelo tempo, mas tambm o efeito de

    novos aprendizados, que modificam as condies de reteno. Aconteceu e

    acontece com todos ns, falhar na hora de exibir algo aprendido e no

    momento mais decisivo, embora tenhamos podido demonstr-lo com toda

    facilidade momentos antes ou depois; isso provocado por excesso de interesse

    em sairmos bem.

    Toda diferena para menos, entre o material aprendido e o material

    retido, chama-se esquecimento; podendo acontecer, dependendo da idade, o

    modo do aprendizado, o tipo, durao e freqncia, a natureza do material

    aprendido, as circustncias em que evocado etc.

    essencial no aprendizado cultural realizar-se com o propsito de

    reter e usar a qualquer hora seus benefcios. Aprende-se para reter e usar

    cada vez mais no domnio do saber e, no confundir com dados que muitos

    estudantes realizam em vsperas de exames.

    So muitos os estudantes que no aprendem, pela simples razo de

    ignorarem o que devem aprender. E, fala-se muito em alunos com dificuldade

    de aprender, quando o caso quase sempre de dificuldade de ensinar. H

    pessoas mais visuais usando a informao atravs de imagens, outra mais

    auditivas que processam a informao ouvindo e, outras mais sinestsicas que

    se caracterizam por processar a informao atravs de gestos, de expresses

    corporais, de toques. Para motivar esses alunos, os educadores deveriam

    comunicar-se ao mesmo tempo com os visuais, desenhando slides, cores; com

    os auditivos, variando o tom de voz e, com os sinestsicos, andando pela sala,

    gesticulando e interagindo com o aluno. Da, se voc v muito, procure ouvir

    mais; se voc ouve muito, procure ver mais; e, se voc v e ouve muito,

    procure fazer mais; uma questo de equilbrio.

  • 17

    Se voc, dedicar uma hora por dia tarefa de descobrir, concretizar

    e formular as idias de alguns pargrafos de textos, estar exercitando uma

    tcnica de abstrao e de sntese que lhe permitir tirar o mximo de proveito

    de qualquer tipo de leitura,

    No o mesmo aprender para satisfazer uma vaidade ou capricho e

    faz-lo para satisfazer uma necessidade vital. Tambm no a mesma

    aprender por necessidade econmica, para obter meios de vida, e aprender por

    vontade de saber ou por temer um castigo ou desejo em agradar,

    simplesmente.

    O excesso como a ausncia de interesse so prejudiciais a qualquer

    aprendizado.

  • 18

    CAPTULO III

    TEXTOS UTILIZADOS

    3.1 - Como tirar o melhor proveito de um livro de texto

    Diante de um livro novo, que contm impressos os conhecimentos

    necessrios para fazer-nos passar em um exame. Como obter o mximo de

    rendimento com menor esforo? Sintetizemos nosso critrio a respeito em

  • 19

    algumas regras e conselhos de nossa experincia pessoal e de autorizadas

    opinies alheias:

    A. O cuidado com os livros:

    conveniente cuidar materialmente do livro de estudo, proteg-lo do

    estravio, da sujeira, dos rasges; importante encadern-lo. Guard-lo sempre

    no mesmo lugar. Emprest-lo s por necessidade. Escrever nele somente as

    observaes imprescindveis para ajudar a recapitulao.

    B. Regularidade do estudo:

    necessrio regularizar o horrio e lugar de estudo em um

    ambiente adequado e agradvel; num canto seu.

    C. Uma olhada no prlogo do livro:

    Convm fazer uma leitura inicial do texto que se vai usar, do ndice

    das matrias, pois a que se encontra condensado o pensamento que guiou o

    autor. O prprio autor manifesta no prlogo os propsitos que o induziram a

    escrever o livro, suas idias e a tcnica do desenvolvimento.

    D. Uma olhada na bibliografia:

    Aps a leitura do prlogo, o aluno, dever olhar tambm a

    bibliografia citada ou recomendada na obra.

    E. Como estudar o texto:

    Chegou a hora de comear a leitura do texto propriamente dito e das

    anotaes que devero ser feitas durante o estudo, margem do texto.

    F. Ler com proveito, quando se estuda:

    Poder ler e saber ler no so a mesma coisa; se aprende na escola

    ou no se consegue nunca. fundamental captar, na leitura, o sentido das

    frases e as afirmaes de quem as escreveu. A tarefa de compreenso do

    texto deve ser feita simultaneamente durante a leitura silenciosa. H ocasies,

    em que o sentido de uma frase especialmente difcil de se compreender.

  • 20

    Aconselha-se l-la lentamente em voz alta como tambm copi-la parte,

    examinando-a fora do texto.

    G. Manter os olhos sadios:

    O registro visual o incio de uma boa leitura. Cuide de seus olhos e

    garanta o suficiente em vitamina A . sempre prefervel lermos luz natural ou

    com um foco de luz difusa pra proteger dos reflexos.

    H. Postura:

    A posio ideal sentado, menos cansativa com o tronco

    ligeiramente inclinado para a frente. A altura da mesa de estudo tambm

    importante, nem baixa e nem alta, em sua altura.

    I. Um pouco de exerccio de vez em quando:

    De todos os modos, inclusive quando se adota a posio correta,

    cada dez ou quinze minutos convm levantar-se e mover-se um pouco, para

    evitar os efeitos vaso-motores desagradveis.

    J. Obter resultado da leitura:

    Precisamos ler em primeira leitura, com igual ateno, tudo que est

    escrito, sem interromper. Na segunda leitura, j comeamos a marcar as

    dificuldades e o interesse que diferenciam o texto, usando a tcnica de

    sublinhar com riscos retos, linhas duplas, riscos verticais margem do texto,

    com pontos de exclamao ou interrogao.

    To importante quanto a tcnica de facilitar sua compreenso

    atravs do uso de esquemas, quadros sinticos, exemplos...

    Um bom dicionrio de grande ajuda. Muitos alunos tropeam com

    dificuldades na compreenso de algumas matrias, simplesmente, por no

    terem compreendido o significado de alguns termos bsicos, que so repetidos

    depois a cada passo do texto. Por isso no passe para frente se encontrar uma

    palavra, relao ou frmula cujo significado no entender clara e seguramente.

    fundamental de que imediatamente aps a leitura, o aluno seja

    capaz de reproduzir em voz alta ou por escrito, seus dados ou idias, mesmo

  • 21

    sem usar os mesmos termos do autor; assim podemos estar seguros de ter

    compreendido o seu significado.

    Por melhor que seja a tcnica de fazer anotaes, sempre haver

    uma em que cada um tem seu prprio estilo para aquilo que est aprendendo,

    como criar um sistema prprio de abreviaturas.

    Quando escrever, uma boa letra requisito fundamental; ir facilitar

    sua vida economizando tempo tentando adivinhar o que escreveu e na da

    pessoa que vai ler.

  • 22

    CAPTULO IV

    PORQUE E COMO SE ESQUECE

    4. 1 - Que o esquecimento?

    No basta aprender, mas preciso no esquecer. Tudo que

    importante na vida por escrito; tambm para seu rendimento escolar

    importante o hbito de fazer anotaes. Outros confiam na sua prpria

    memria, o que guarda tudo na cabea.

    O qu e como anotar? O contedo; voc decide o que importante

    e use sua criatividade. Voc pode desenhar, escrever, ler e pensar de forma

  • 23

    globalizada o assunto a ser aprendido. Fazendo associaes de palavras com

    ilustraes; identificando palavras-chave que trazem a essncia da idia, o

    contedo fica mais fcil de ser memorizado. o nosso crebro funcionando.

    Condies favorveis que atuam durante o intervalo de reteno,

    favorecendo, portanto, o esquecimento:

    A. Irregularidade dos perodos de estudo, distrao e descanso.

    B. Pequenos desarranjos funcionais da sade corporal.

    C. Abusos desportivos e sexuais.

    D. Falta de sono.

    E. Falta de interesse pelo assunto durante os intervalos.

    F. Emoes intensas, de qualquer gnero.

    Ao contrrio, favorecem a recordao, e , portanto, diminuem o

    esquecimento:

    A. Regularidade nos perodos de estudo, distrao e repouso.

    B. Um pouco de exerccio fsico e vida ao ar livre.

    C. Moderao nos prazeres carnais e no trabalho corporal.

    D. Sono reparador.

    E. Manter o interesse geral pelo assunto durante os intervalos.

    F. Evitar sobressaltos de qualquer gnero.

    De nada serve afirmar que sabem mas no se lembram. preciso

    notar que qualquer contedo, uma vez aprendido, ser tanto mais difcil de

    esquecer quanto mais vezes tiver sido recordado ativamente. E o mais

    importante; mais necessrio exercitar-se em lembrar que reler um mateiral

    sabido. Por isso, muitos estudantes fracassam nos exames, porque souberam

    aprender, mas no aprenderam a recordar o que tinham aprendido.

    Para melhorar a capacidade de evocao exercit-la com

    freqncia. Alm disso, procurar captar exatamente o sentido da pergunta a

    que nos propomos responder. O modo de perguntar pode ter sobre o modo

    de responder, o melhor estmulo para recordar um dado, conhecimento ou

  • 24

    relao. Uma regra prtica; nunca devemos apressar-nos a dar um conceito,

    sem antes saber o que vem a sua interrogao. Por isso, se nos fazem uma

    pergunta duvidosa, ambgua ou complexa, ser melhor comear por analis-la

    e s comear a responder quando a tivermos ordenado mentalmente.

    Por muitos educadores, a repetio, considerada a me do

    aprendizado. Ler, reler e colocar em prtica.

  • 25

    CAPTULO V

    FADIGA MENTAL

    5. 1 - Que a fadiga?

    A fadiga, tanto a mental como a corporal, um aspecto peculiar

    individual que se caracteriza por fenmenos conscientes a sensao de

    fadiga, cansao ou esgotamento e objetivos consistem em uma diminuio

    de rendimento, em quantidade e qualidade.

    Quando algum diz que se acha fadigado porque sente que o

    esforo realizado para dar conta de seu trabalho vai se tornando cada vez mais

    penoso, acompanhado de tenso, vazio... Se o trabalho consiste no estudo,

    essas sensaes aparecem localizadas na cabea, nuca e costas.

  • 26

    No se combate os efeitos de um excessivo trabalho mental pela

    prtica de um trabalho muscular violento. Muitos so os jovens que para

    descansar de uma temporada de estudos forados, se lanam prtica

    desenfreada de esportes, competies, bailes e outros excessos fsicos. S

    aumentar, com isso, a fadiga.

    Quando nos dispomos a realizar um estudo, precisamos atravessar

    um perodo inicial de ajuste, adaptao e concentrao, durante o qual se

    adquire a atitude de compenetrao com o tema e se pe em marcha

    adquirindo velocidade e a celerao, todos os dispositivos mentais para a

    captao e compreenso do material estudado.

    So os fatores intrnsicos de que depende a fadiga:

    x Excessivo nmero de horas de estudo;x Falta de pausas adequadas durante o mesmo;x Excessiva velocidade ou atropelamento;x Operaes desagradveis durante sua execuo;x Textos inadequados;x Posio imprpria;x Excesso de barulho;x Iluminao deficiente ou excessiva;x Falta de ventilao, maus cheiros;x Fome, digesto difcil;x Perturbaes emocionais etc.

    So fatores extrnsecos de que depende a fadiga:

    x Falta de repouso ou sono noturno;x Bebida;x Atrasos e dificuldades de transporte;x Moradia;x Conflitos familiares;x Preocupaes econmicas, sexuais...;x Nutrio deficiente;x Falta de interesses compensadores;

  • 27

    x Enfermidades.

    Embora seja certo que tudo o que trabalha conhece a fadiga;

    tambm certo que no h duas pessoas que se fadiguem de modo idntico.

    Como evitar a combater a fadiga?

    Tudo que excesso prejudicial a vida e a sua sade. Escute; no

    s com os ouvidos, mas tambm com o crebro. Analise; faa a sua

    interpretao. Selecione; o que importante? Que tem chance de cair na

    prova? Escreva; escrita dinmica, escreva a explicao aquilo que voc

    precisa lembrar.

  • 28

    CAPTULO VI

    AUXLIO TCNICO AO ESTUDANTE

    6. 1 - Orientao e auxlio ao estudante

    No se pode aprender sem se prender efetivamente ao que se

    deseja aprender e apreend-lo. Neste jogo de palavras est sintetizada a

    essncia do estudo, mas no a sua extenso, que infinita: toda situao que

    nos apresente problemas ou exija reaes, requer ser estudada. Estud-la,

    significa analis-la, para compreender e imaginar suas possveis solues,

    avaliar e ponderar os prs e os contras de cada uma e, finalmente, decidir o

    ensaio crtico da que nos parecer mais acertada.

  • 29

    O aluno que fracassa no trabalho dirio ou nas provas, precisa de

    assistncia e ajuda e, no de repreenses e castigos que s aumentam o mal,

    que pode vir a ser irremedivel.

    Os departamentos de previso e de assistncia do aprendizado,

    proporcionando ao aluno que necessita a tcnica conveniente, de acordo com

    o seu ndice de maturao, peculiaridade psicofisiolgicas e circuntncias

    eventuais, constituem o complemento indispensvel de toda organizao da

    instruo pblica atual. Compete aos tcnicos do aprendizado tratar

    adequadamente os estudantes mal aplicados e atrasados, para converter os

    primeiros em aplicados e normalizar o ritmo dos segundos. Fazer do estudo

    uma fonte de prazer e de satisfaes tarefa que incumbe ao pedagogo, mas

    ensinar a abeberar-se nela, na medida das capacidades e necessidades

    individuais, tarefa do tcnico de aprendizagem.

    A crescente complicao dos programas de estudo, a progressiva

    competncia existente no campo das profisses cultas, a necessidade de

    conciliar, em no poucos casos, o estudo com outras atividades, e, finalmente,

    o atropelo cada vez maior de nossa vida social, levam muitos estudantes ao

    conflito entre seus desejos e suas possibilidades de rendimento. Desse conflito

    derivam sofrimentos e fracassos, evitveis pela interveno oportuna da ajuda

    tcnica aos que os vivem.

    O estudante, principal interessado, ento ir notando que domina os

    obstculos que sua preguia, sua falta de compreenso ou concentrao, seu

    desinteresse ou fadiga criam em seus estudos e aprendizados. E, em vez de

    considerar a tarefa de estudante como uma penosa obrigao a cumprir,

    comear a sent-la como atraente oportunidade para aumentar seu ser e seu

    poder, que o capacitar para um saber e um que fazer definidores de seu valor

    social e humano. No basta viver; necessrio merec-lo, e sempre tempo

    para ao menos intentar essa obra de reajuste de si mesmo, diante da tarefa

    que o nosso lugar no mundo nos assinala.

  • 30

    CONCLUSO

    vista do fracasso, procura-se logo uma causa. Aparentemente, a

    causa o jovem que no estudou como devia. Hoje, o jovem no quer saber

    dos estudos?! O estudante no pode conformar-se e despreocupar-se dos

    estudos s primeiras dificuldades, tm que fazer fora para venc-las. A

    vadiagem do aluno uma conseqncia, e no uma causa.

    Se a educao o fator primordial do progresso social, tanto mais

    progridir um povo quanto mais educado for. Da, a obrigatoriedade do aluno

    aprender a estudar. Preocupao essa, em desenvolver a personalidade

  • 31

    integral do aluno e despertar-lhe a aparticipao ativa no processo de

    aprendizagem.

  • 32

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    ALVES, Nilda. O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP & A, 2000.

    ALVES, Rubem. E a: Cartas aos adolescentes e a seus pais. So Paulo:

    Papiros, 1999.

    COTRIM, Gilberto. Educao para uma escola democrtica. So Paulo:

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    FONTOURA, Amaral. Programa de sociologia. Porto Alegre: Globo, 1942.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperana. So Paulo: Paz e Terra, 1992.

    KOSTER,Mark. Aprendendo a estudar. Rio de Janeiro: Koster, 1998.

    PERRENOUD, Philippe. Construir as competncias desde a escola. Porto

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    SALVADOR, Csar Coll. Aprendizagem escolar e construo do conhecimento.

    Porto Alegre: Artmed, 1994.

  • 33

    NDICE

    Agradecimento III

    Dedicatria IV

    Resumo V

    Metodologia VI

    Sumrio VII

    Introduo 8

    Captulo I

    O Estudo 9

    1.1 - Que aprender? Que estudar? 10

    1.2 - O que estudar? 10

    1.3 - Para que estudar? 11

    1.4 - Por que estudar? 11

    1.5 - Como estudar? 12

    1.6 - Quando, quanto e onde estudar? 12

    Captulo II

    O Aprendizado 14

    2.1 - Como se aprende. 15

    2.2 - Que aprender? 15

    Captulo III

    Textos Utilizados 18

    3.1 - Como tirar o melhor proveito de um livro de texto. 19

    Captulo IV

    Porque e como se esquece 22

    4.1 - Que o esquecimento? 23

    Captulo V

    Fadiga Mental 25

    5.1 - Que fadiga? 26

  • 34

    Captulo VI

    Auxlio tcnico ao estudante 28

    6.1 - Orientao e auxlio ao estudante. 29

    CONCLUSO 31

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32

    NDICE 34

    FOLHA INDIVIDUAL 36

    ANEXOS 37

    FOLHA DE AVALIAO

  • 35

    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    Instituto de Pesquisa Scio-Pedaggicas

    Ps-Graduao Lato Sensu

    Ttulo da Monografia:

    ____________________________________________________________________________

    ____________________________________________________________________________

    ________________________________________

    Data da Entrega:______________________________________

    Avaliado por:__________________________________Grau______________.

    Rio de Janeiro_____de_______________de 20___

    ____________________________________________

    Coordenador do Curso

  • 36

    ANEXOS