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9 720972 000037 01508 Vendas de marcas “premium” empolam vendas em Portugal Pág. IV Nº269 Na Exponor, de 4 a 6 de outubro ARAN volta a estar presente AutoClássico Porto Pág. X Carlos Vieira sobre alegado erro do Team Novadriver na inscrição “Ganhei todas as corridas e não sou campeão” Págs. VI e VII Jorge Pinheiro, Unipessoal Crise tem afetado de forma dramática o setor automóvel Pág. III

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Vendas de marcas “premium” empolam vendas em Portugal

Pág. IV

Nº269

Na Exponor, de 4 a 6 de outubro

ARAN volta a estar presente AutoClássico Porto Pág. X

Carlos Vieira sobre alegado erro do Team Novadriver na inscrição

“Ganhei todas as corridas

e não sou campeão”

Págs. VI e VII

Jorge Pinheiro, Unipessoal

Crise tem afetado de forma dramática o setor automóvel Pág. III

IIIsexta-feira, 20 de setembro 2013

Uma ministra atenta

A ARAN foi recebida pela ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís

Albuquerque, no dia 27 de agosto. Como tenho referido repetidamente, não tem sido, infelizmente, habitual governantes receberem a ARAN ou irem aos eventos da Associação, pelo que a disponibilidade da ministra para este encontro nos satisfez. Devo, aliás, referir que, como presidente da ARAN, senti-me muito honrado por ser recebido pela Sra. ministra de Estado e das Finanças.

Após a conversa com a Sra. ministra, a nossa comitiva fi cou com a ideia que se trata de uma governante atenta e que se preocupa com a resolução dos problemas. Aliás, fi cámos com a ideia que a Sra. ministra fi cou sensibilizada para os problemas expostos pela ARAN de forma detalhada.

A ARAN tem-se queixado bastante da falta de diálogo das autoridades. No entanto, aquela que será, com certeza, das pessoas mais ocupadas dos departamentos governamentais teve tempo para nos receber e ouvir atentamente. A Sra. ministra de Estado e das Finanças, pelo menos, mostrou interesse em conhecer problemas que afetam os portugueses, nomeadamente aqueles que se dedicam ao setor automóvel. Desejo, por isso, em nome da ARAN as maiores venturas à Sra. ministra das Finanças, porque essas venturas serão, certamente, venturas para todos os portugueses.

Na última quarta-feira, 18 de Setembro (já depois de ter escrito este artigo), foi a vez de sermos recebidos pelo Sr. secretário de Estado Adjunto e da Economia•

DE ACORDO COM JORGE PINHEIRO

Crise tem afetado de forma dramática o setor automóvel

Concorrente de mecatrónica automóvel brilha nos campeonatos mundiais das profi ssões

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direcção da ARAN

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Fátima Neto, Bárbara Coutinho, Nelly Valkanova, Tânia Mota, Ricardo Ferraz, e Sónia Guerra | Arranjo Grá� co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão, José Barbosa e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica | Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

Como representante de Portugal na WorldSkills International, é o Ins-tituto do Emprego do Emprego e Formação Profi ssional (IEFP) que promove, organiza e realiza os

Campeonatos das Profi ssões nas fases Regionais e Nacional e assume a representação portugue-sa nas fases Internacionais (Europeus e Mun-diais). A 42ª edição do Campeonato Mundial das Profi ssões – WorldSkills 2013 – decorreu de 2 a 7 de julho em Leipzig, na Alemanha. Perto de mil participantes, oriundos de 52 paí-ses, competiram pelo título mundial numa das 46 profi ssões em competição. Este campeona-to realiza-se de dois em dois anos e está aberto a concorrentes até aos 22 anos de idade. Portugal fez-se representar por uma equipa constituída por 19 participantes a concorrer em 18 profi s-sões, tendo obtido 7 certifi cados de excelência.

A participação nos campeonatos das profi s-sões em que os jovens de todo o mundo com-petem entre si lutando para demonstrar as suas competências técnicas, através da realização de

provas de desempenho profi ssional com altos padrões de exigência, assentes em prescrições técnicas internacionalmente estabelecidas, é um excelente contributo para a valorização da formação profi ssional e para aumentar a sua qualidade técnica e pedagógica, uma vez que é possível efetuar um benchmarking entre as várias organizações envolvidas.

António Caldeira, diretor do Centro de Formação Profi ssional da Reparação Automó-vel (CEPRA), tendo em conta a 42ª edição do Campeonato Mundial das Profi ssões, que decorreu em Leipzig, na Alemanha, com os jo-vens nacionais a obterem lugares cimeiros, em várias das profi ssões em competição.

Na Mecatrónica Automóvel, o representan-te de Portugal foi Paulo Marcelo Lopes, que fez a sua formação na delegação da Maia do CE-PRA. Depois de um segundo lugar nos campe-onatos da Europa (Euroskills), o concorrente português conseguiu garantir a quarta melhor pontuação, entre 34 concorrentes, depois de executar seis provas de elevada difi culdade, ao

longo de 18 horas de competição. Para Antó-nio Caldeira, tratou-se de um resultado bri-lhante e revelador da capacidade do CEPRA em formar bons profi ssionais.

“Os resultados obtidos não acontecem por acaso, são antes a consequência de uma forma-ção exigente e que pretende garantir os melho-res desempenhos profi ssionais, consubstancia-da no reconhecimento da parte das empresas do Setor. É gratifi cante verifi car os elevados ní-veis de empregabilidade, depois de concluídos os cursos. O CEPRA teve sempre a preocupa-ção de estar muito próximo das empresas e do mundo laboral”, explica António Caldeira.

O CEPRA pretende dar continuidade aos excelentes resultados obtidos, estendendo a sua participação nos Campeonatos das Profi s-sões à Reparação de Carroçarias e Pintura de Veículos, uma vez que permite divulgar uma organização de referência a nível nacional, com oferta de formação diversifi cada e exclu-sivamente direcionada para a área da repara-ção automóvel•

O setor automóvel tem sido par-ticularmente afetado pela crise e por uma fi scalidade desade-quada e inibidora das vendas e reparações. Esta a opinião ma-

nifestada por Jorge Pinheiro, sócio-gerente da empresa de comercialização e reparação automóvel com o mesmo nome, localizada em Fafe. A Jorge Pinheiro, Unipessoal foi es-colhida como empresa associada da ARAN deste mês.

A empresa conta com cinco funcionários e representa a marca Citröen no que respeita aos veículos novos para venda. Nos veículos usados trabalha com todo o tipo de marcas. “No que respeita à compra de veículos no-vos, há uma evidente falta de poder de com-pra, o que leva as pessoas a comprarem um usado ou a deixarem para mais tarde a sua aquisição. Basta ter em conta que a nossa média era vender entre oito e dez carros por mês, agora há meses em que não é colocada uma única viatura”, lamenta Jorge Pinheiro. As vendas de usados estão relativamente es-tabilizadas, mas não chegam para compensar as perdas nos ligeiros novos.

Quanto aos veículos usados, o empre-sário não opera com automóveis com mais de cinco anos, a menos que seja uma retoma e desde que o negócio o justifi que. As ven-das de seminovos oferecem garantias muito superiores. “A todos estes problemas há que

juntar o facto de o setor automóvel ser for-temente afetado por uma fi scalidade muito pesada. Não foi por acaso que a empresa re-alizou uma reestruturação que implicou des-pedimentos e a realização de protocolos com terceiros na área dos serviços de colisão.”

O que se passa na divisão da reparação não é muito diferente. “Os clientes deixam para o último momento a reparação dos seus veículos, às vezes atingem mesmo o limite, com as viaturas a serem assistidas na estrada. Decidimos optar por uma política direcio-

nada para o orçamento familiar. Para além de serem dadas facilidades de pagamento, há serviços que são realizados de forma gradual, sempre mantendo as necessárias limitações de segurança.” Entretanto, em contraciclo, têm sido feitos alguns investimentos, como foram os casos do alargamento dos serviços disponibilizados e uma melhoria das instala-ções. Para se ser concorrencial, Jorge Pinhei-ro admite que é fundamental realizar inves-timentos em áreas entendidas como cruciais para o negócio•

Uma das preocupações da Jorge Pinheiro, Unipessoal é a adequação das instalações e dos serviços às novas realidades da fi leira automóvel.

sexta-feira, 20 de setembro 2013IV

O crescimento de 5,1% das vendas de li-geiros de passageiros em Portugal entre janeiro e julho de 2013 pode, errada-mente, levar a crer que o mercado na-cional está a recuperar. A ARAN avisa,

contudo, “que essa recuperação está longe de acon-tecer e que as empresas nacionais do setor automó-vel passam por difi culdades sem precedentes”.

Pelas contas da ARAN, “a subida do mercado reduz para 2,5% – menos de metade, portanto – se a comparação homóloga” for feita sem as marcas ‘premium’ Audi, BMW e Mercedes. “Pois bem, se

àqueles números acrescentarmos a venda de veícu-los para as empresas de rent-a-car e, sobretudo, o facto de 2012 ter sido o pior dos 27 anos anterio-res, então facilmente se compreende que o setor automóvel continua, nas suas várias áreas (venda e pós-venda), em agonia”, refere um comunicado da ARAN. A associação refere que “já deu a conhecer às autoridades as suas propostas para que este setor continue a dar forte contributo para o PIB e para o emprego nacionais. Como sempre, a ARAN está disposta a aprofundar a colaboração para que as soluções sejam implantadas”•

Avisa a ARAN, com base nas estatísticas até julho

Vendas de marcas “premium” empolam vendas em Portugal

Recorde-se, contudo, que 2012 foi o pior ano em 27

Vendas de automóveis crescem em agosto AQUILES [email protected]

O mercado automóvel português cres-ceu 12,4% no mês de agosto face ao mesmo mês de 2012, com a co-mercialização de 7139 viaturas. No acumulado dos oito meses do ano,

foram vendidos no nosso país 82 952 veículos, o que se traduziu num aumento de 4,9 % face ao mesmo período do exercício anterior. Os nú-meros de crescimento do mercado são, contu-do, enganadores. Com feito, o mercado atingiu em 2012 um volume muito baixo, tendo sido mesmo o pior ano de vendas dos últimos 27. Por isso, as vendas de 2013 apresentam varia-ções percentuais positivas, mas continuam a ser historicamente baixas quando comparados com anos anteriores.

O mercado de veículos ligeiros (ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros) verifi cou, em agosto, uma subida 12,3% face a igual mês do ano anterior. Já no que se refere ao acumulado de 2013, houve um crescimento homólogo de 5%.

Na análise aos automóveis ligeiros de passa-geiros, foram, em agosto, vendidas 6152 unida-des, mais 13% do que no mesmo mês de 2012. Nos primeiros oito meses de 2013, as vendas de veículos ligeiros de passageiros situaram-se nas 72 027 unidades, tendo apresentado uma variação positiva de 5,8% face ao mesmo período do exer-cício anterior. Por marcas, Renault, Volkswagen e Peugeot continuam na frente. Os maiores cres-cimentos no “top” 10 foram Mercedes, BMW e Opel.

No que concerne aos veículos comerciais li-geiros, no mês passado foram vendidos em Por-tugal 844, mais 7,4%. No acumulado do ano, o mercado atingiu 9666 unidades, tendo-se regis-tado uma diminuição de 0,7% face ao período homólogo do ano anterior.

Por fi m, o mercado de veículos pesados de passageiros e de mercadorias registou, em agosto, um acréscimo de 16,3% em relação ao período homólogo, tendo sido comercializados 143 veí-culos desta categoria. No acumulado dos primei-ros oito meses de 2013, as vendas situaram-se nas 1259 unidades, uma queda 3,4% relativamente ao período homólogo do ano anterior.

As vendas crescem, mas os operadores recordam que a comparação é com um dos piores anos de sempre do setor automóvel em Portugal

Renault mantém liderança do mercado de ligeiros de passageiros

Janeiro a Agosto

Unidades %Var.

% no Mercado

  2013 2012 2013 2012

Renault 7868 7489 5,1 10,92 11,00

Volkswagen 7090 6971 1,7 9,84 10,24

Peugeot 6364 5978 6,5 8,84 8,78

BMW 5246 4357 20,4 7,28 6,40

Opel 4825 4077 18,3 6,70 5,99

Mercedes 4732 3543 33,6 6,57 5,20

Audi 4234 4167 1,6 5,88 6,12

Fiat 3876 3652 6,1 5,38 5,36

Citroën 3593 3586 0,2 4,99 5,27

Toyota 3047 2940 3,6 4,23 4,32

Fonte:ACAP

Vsexta-feira, 20 de setembro 2013

Um estudo de acidentes rodoviários realizado por uma companhia de seguros sueca atribui à Volvo o estatuto de marca automóvel mais segura. “Relatório de segurança da

Folksam’s vem reforçar a posição de liderança e pioneirismo da Volvo no que toca a segurança”, indica um comunicado da marca sueca, nas mãos da chinesa Geely desde 2008.

Quatro modelos Volvo – o S60, a V60, a V70 e o S80 – estão no topo da lista com uma margem de 12% para o automóvel que ocupa o 5º lugar. Estes modelos são 60% mais seguros que o resultado médio apresentado no relatório. Todos os modelos da gama Volvo registaram, ainda, uma recomendação positiva por parte da Folksam’s. Para que tal aconteça, qualquer automóvel terá de ser, pelo menos, 40% mais seguro que a média da sua classe/segmento.

Estudo avaliou 238 modelos

O estudo Folksam avaliou a performance em termos de segurança de 238 modelos de automóvel envolvidos em 158 mil acidentes reais reportados à polícia sueca entre 1994 e 2013. A informação foi ainda complementada por relatórios médicos dos 38 000 feridos resultantes desses acidentes entre 2003 e 2013.

“Estamos muito orgulhosos com este resultado. O relatório é construído com base em acidentes rodoviários reais – este foi sempre o ponto de partida para tudo o que fazemos, em prol da

segurança, aqui na Volvo. Centramos a nossa atenção em áreas onde a nossa tecnologia, novidades e descobertas em termos de segurança se possam revelar efetivas e efi cazes em acidentes “na vida real”, afi ma Thomas Broberg, conselheiro sénior para a área da segurança na Volvo Car.

O conhecimento que a Volvo vai consolidando nesta área baseia-se na experiência e dados recolhidos, ao longo de mais de 40 anos, pela equipa do“Traffi c Accident Research”, que analisa acidentes reais que envolvam qualquer modelo Volvo para assim compreender como reagiram ao impacto, como protegeram os ocupantes, como funcionaram os sistemas na “vida real”. “Ao longo dos anos o risco de ferimentos a bordo de um Volvo tem sido contínua e substancialmente reduzido. Ao introduzirmos novos sistemas de prevenção e proteção, caminhamos a passos largos para a nossa meta em 2020 – que ninguém perca a vida ou saia gravemente ferido de um acidente com o seu novo Volvo. A nossa visão futura é de um mundo sem acidentes, começa a não haver razão para que um automóvel bata, capote, atropele” afi rma Thomas Broberg. “Estamos a trabalhar nesse sentido, todos os dias”, conclui.

Todos os modelos Volvo são equipados de série com DSTC (Dynamic Stability and Traction Control), WHIPS (whiplash protection system) e City Safety (sistema de travagem automática até 50Kms/h). A Volvo tem em fase experimental mais sistemas de segurança que serão inaugurados já em 2014 com o novo Volvo XC90•

Primeira marca a garantir o troféu duas vezes consecutivas

Ford Transit Connect é o comercial do ano

A nova Ford Transit Connect conquistou o galardão de International Van of the Year 2014, num anúncio feito no salão de veículos comerciais COMTRANS,

em Moscovo, tornando a Ford no primeiro construtor a garantir a conquista do troféu em dois anos consecutivos. Foi a quinta vez na história da marca em que conquistou o galardão de comercial do ano, depois dos 24 jornalistas especializados que compunham o júri terem atribuído à Transit Connect um total de 130 pontos, de um máximo de 163 possíveis, colocando-a à frente da Mercedes-Benz Sprinter (123) e da Renault Kangoo (25). O troféu agora conquistado pela nova Transit Connect sucede-se aos garantidos pela Transit (em 2001), Transit Connect (2003), Transit (2007) e Transit Custom (2013).

“A nova Transit Connect alterou as regras do jogo no segmento das vans compactas, pelo que estamos realmente orgulhosos em conquistar novamente este importante prémio”, afi rmou Barb Samardzich, vice-presidente de desenvolvimento de produto da Ford Europa. “A nova Transit Connect é tão robusta e trabalhadora como toda a nossa restante gama de veículos comerciais e surge com um visual refrescado e faturas de combustível muito mais reduzidas”,

Da companhia de seguros Folksam’s

Estudo sueco qualifi ca Volvo como a marca mais segura

Foi a quinta vez na história da marca em que conquistou o galardão de comercial do ano

acrescentou. Numa altura em que a Ford, ao longo de um período de dois anos, tem estado a redesenhar a totalidade da sua gama de veículos comerciais, a nova Transit Connect junta-se à gama Transit, que integra quatro propostas, à Transit Custom e às aguardadas variantes de duas toneladas, para além da Transit Courier, a ser lançada em 2014.

A nova Transit Connect está já disponível para encomenda, estando as entregas previstas

para o fi nal de 2013.Disponível nas variantes Van, Van de Cabine Dupla e Kombi, tem volumes de carga de 2,9 m3 e 3,6 m3, com antepara integral, com a carga máxima a ascender aos mil kg. A Transit Connect, no derivativo ECOnetic, proporciona um consumo, segundo a Ford, de 4 l/100 km e emissões de CO2de 105 g/km. Trata-se de uma melhoria de 34% por cento face ao

modelo ainda em comercialização. O bloco 1.0 Ecoboost a gasolina também estará disponível no modelo.

O “International Van of the Year” vem complementar o leque de troféus que a Ford conquistou ao longo dos últimos dois anos: a Ford Ranger obteve o International Pickup Award 2013 e os motores 1.0 EcoBoost a gasolina os troféus de 2012 e 2013 do International Engine of the Year•

Quatro modelos Volvo estão no topo da lista

sexta-feira, 20 de setembro 2013VI VIIsexta-feira, 20 de setembro 2013

O Campeonato de Portugal de GT teve um imbróglio burocrático. Um alegado erro do Team Novadriver fez com que Mikko Eskelin e Carlos Vieira não tivessem sido devidamente inscritos nas duas primeiras provas da competição (Aragão e Estoril), o que levou a que apenas César Campaniço seja campeão, deixando de fora os outros pilotos da equipa. Carlos Vieira, aliás, já não alinhou, no passado fi m de semana, na corrida de Braga, pelo Team Novadriver, tendo feito, e ganho, a derradeira corrida do campeonato aos comandos de um Lamborghini Gallardo GT3, em equipa com Patrick Cunha. Em entrevista exclusiva à “Vida Económica”, Carlos Vieira mostra estupefação e revolta. “O campeonato chegou ao fi m, eu ganhei todas as corridas e não sou campeão. Isto é um facto. Fui muito prejudicado e não posso aceitar que isso passe impunemente”, refere o piloto.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – Por que é que decidiu sair da equipa só nesta altura?

Carlos Vieira – Fui acreditando na equipa até ao limite, mas se fosse disputar esta última corrida com eles estava a ser conivente com a situação e isso não podia acontecer. Para além do mais, sen-tia que não havia transparência neste processo. Era lesivo dos meus interesses não sair da equipa. Ape-sar da estima que tenho por todos, César Campa-niço incluído, claro. Se não saísse, arcava eu com as consequências do erro de outro, pagava o justo pelo pecador. E mesmo que haja hipóteses de a FPAK atender às pretensões da equipa e reverter a situação, eu não podia continuar nesta indefi nição. O campeonato chegou ao fi m, eu ganhei todas as corridas e não sou campeão. Isto é um facto. Fui muito prejudicado e não posso aceitar que isso passe impunemente. A única maneira possível de limitarmos os danos já sofridos era terminar com a ligação à equipa. Era a única saída e assim fi zemos.

VE – Considera, portanto, que não teve o retorno prometido para o seu investimento e decidiu rescindir unilateralmente o contrato.

CV – Precisamente. Estamos a falar de um ne-gócio de centenas de milhares de euros, logo, tem que ser tratado pelo lado empresarial. E deixou de

ser possível manter o rumo daquele negócio por frustração injustifi cável de expectativas. Não me deram o que paguei. E não importa que não haja dolo – o facto de um homicídio não ser premedi-tado não ressuscita a vítima. A equipa prestou-nos um péssimo serviço e nós pagámos por um serviço de excelência em todos os parâmetros.

VE – Que estratégia adotou após o rompi-mento?

CV – Fomos correr a Braga na estrutura de ou-tra equipa, a Veloso Motorsport, porque tínhamos um compromisso de cinco corridas com os nos-sos patrocinadores e tínhamos de honrá-lo. Ainda para mais, a corrida era na minha cidade. O carro escolhido foi o Lamborghini Gallardo GT3 e fi z equipa com o meu amigo, também bracarense, Patrick Cunha. Sem pressões, procurei acima de tudo dar boas condições de conforto aos nossos amigos e convidados no Circuito Vasco Samei-ro. Mas sempre com o objetivo de tentar ganhar, porque é assim que eu encaro todas as corridas. E ganhei. Ganhei a quem quis correr contra mim. O Team Novadriver esteve em Braga, mas, no dia da corrida, decidiu retirar os dois Audi R8 LMS, alegando problemas mecânicos, e eu fi quei sem rivais na minha classe. Não era por isso que iria deixar de disputar a corrida. Fui a Braga para ga-nhar e tentar fechar a época com cinco vitórias em cinco possíveis e consegui. Sou o único piloto do campeonato com cinco triunfos e não sou cam-peão… porque a minha equipa se “esqueceu” de me inscrever nas duas primeiras corridas da época. E devo ainda referir que, mesmo correndo sozi-nho na classe, também era importante para mim alinhar por uma questão de respeito para com os outros pilotos. E não foi uma brincadeira, porque teve para mim praticamente os mesmos custos de outra corrida qualquer. Mas não foi desafi ante e resta-me apenas a pequena consolação de termos

Tiago Monteiro teve um fi m de semana positivo (de 8 e 9 de setembro) em Sonoma, nos Estados Unidos, onde decorreu mais uma jornada do WTCC. O piloto português saiu para a primeira

corrida da terceira posição da grelha e com um arranque fenomenal colocou-se rapidamente na segunda posição, lugar que não mais largou até cruzar a linha da meta. Na segunda prova, arrancou novamente de forma brilhante recuperando lugares até chegar ao quinto lugar fi nal. Uma jornada que correu de feição a Tiago mas também à Honda, que arrecadou o título mundial de construtores no WTCC, um feito notável em ano de estreia.

Esta foi provavelmente a jornada em que Tiago Monteiro e o seu Honda Civic estiveram mais competitivos. Não só na qualifi cação mas em ambas as corridas, sempre bastante aguerrido. “Foi um fi m de semana excelente e os resultados merecidos. A pista é muito técnica e ajudou bastante à nossa performance. Adorei o fi m de semana e estes resultados

dão uma motivação extra para a próxima jornada no Japão”, começou por dizer.

Na corrida 1, Tiago chegou mesmo a ser um forte candidato à vitória depois de as primeiras voltas terem sido feitas a um ritmo vertiginoso: “Tentei a todo o custo chegar ao primeiro lugar logo no início mas não é fácil ultrapassar. Pressionei o mais que pude por forma a que o meu adversário cometesse erros. E mesmo que tenha cometido alguns, não deu para passá-lo e a meio da corrida o andamento já não era o mesmo. Mas o segundo lugar soube muito bem”.

Na segunda, a sair de oitavo lugar e numa pista onde as ultrapassagens são uma missão quase impossível, Tiago voltou a lutar com todas as armas recuperando de forma notável até ao quinto lugar: “Fiz um bom arranque recuperando

posições e tentei pressionar ao máximo todos os adversários que foram aparecendo.

Acabei em cima dos lugares do pódio e isso deixa-me satisfeito. Sensação

de missão cumprida, até porque a Honda está de parabéns pela

conquista do título de construtores”, concluiu

Tiago Monteiro, que foca agora atenções na jornada do Japão

que decorre este fi m de semana (21 e 22 de setembro)•

sido, claramente, mais rápidos, quando corremos contra os dois Audi nos treinos livres.

VE – Qual é o seu estado de espírito neste

momento? CV – A imagem que fi ca de toda esta situação

é muito negativa, quando eu fui para a equipa a pensar muito na imagem. Correr com César Cam-paniço, um piloto reconhecido a nível internacio-nal, com talento e bastante mediático, juntando ao talento que acredito ter, deveria promover a minha carreira. E deu resultado, pois fui campeão nacional no ano passado e preparava-me para levar o segundo “ceptro”, sempre com um contribu-to decisivo para a equipa, quando o inexplicável aconteceu. Eu gosto de correr e gosto de ganhar e Deus permitiu que eu pudesse fazer as duas coisas. Acreditei que podia construir uma carreira sólida nacional e internacionalmente e investi nisso. E esta situação fez com que houvesse um retrocesso na minha estratégia. Eu não podia continuar a pa-gar para correr pela estrutura que foi responsável por esse retrocesso.

VE – Quais os valores envolvidos na dispu-ta desta época?

CV – O valor total para a época era de 240 mil euros a pagar faseadamente ao Team Novadriver. Até agora, venceram-se 130 mil euros que foram sempre pagos na data acordada. Recordo que, após um acordo verbal com o César Campaniço, lhe apertei a mão e estava fechado. Já assim foi no ano passado, sempre com um cumprimento escrupu-loso. Do calendário de 2013 até Portimão (setem-bro), só devo 15 mil euros das consequências de um acidente na Eslováquia. Valor que só não está liquidado porque entretanto estamos numa dispu-ta jurídica.

VE – Ou seja, vai acionar juridicamente o Team Novadriver.

CV – O caso está com os meus advogados. Estamos a estudar tudo o que possível e devemos pedir uma compensação por frustração de expec-tativas devido a erro grave da equipa. Mas para já é tudo o que posso dizer sobre o assunto.

VE – E quanto ao resto da época?CV – Agora é também altura de parar para

pensar. Tenho de avaliar muito bem toda esta situ-ação e é provável que este ano já não dispute mais qualquer corrida. Ou talvez ainda faça uma cor-rida. Mas a minha preocupação maior é preparar atempadamente a próxima temporada•

ALEGADO ERRO DO TEAM NOVADRIVER NA INSCRIÇÃO DO PILOTO LEVA CARLOS VIEIRA AO DESESPERO

“Ganhei todas as corridas e não sou campeão”

António Félix da Costa foi o vencedor da segunda corrida da Hungria da World Series by Renault 3.5, disputada no domingo (15 de setembro) no circuito de

Hungaroring. A vitória do piloto português surgiu depois de na primeira corrida (disputada no sábado) ter desistido, devido à quebra da suspensão do seu carro, após um toque com um adversário.

No domingo, Félix da Costa esteve mais feliz. Ao largar da segunda posição da grelha, o piloto da Red Bull Junior Team perdeu uma posição no momento do arranque, mas uma atuação de grande nível deu a segunda vitória da temporada ao jovem luso, que se “vingou” assim do abandono do dia anterior e dos azares que o têm perseguido na últimas corridas.

No fi nal da corrida António Félix da Costa mostrou toda a sua satisfação, festejando a vitória com a sua equipa. “Depois do mau dia de ontem [sábado], hoje [domingo] mostrámos uma força mental muito forte e demos a volta a uma situação complicada. Mais do que os 25 pontos desta vitória, foi bom ter vencido em luta direta com o [Kevin] Magnussen e o [Stoffe] Vandoorne. Ataquei ao máximo nas duas voltas que tive pista livre e quando regressei depois da paragem, estava na frente e depois fui ganhando tempo a eles os dois. A equipa fez um ótimo trabalho e isto mostra que quando tudo corre bem, somos candidatos às vitórias. Esta vitória é minha, da equipa e de todos os que nunca deixaram de acreditar em mim e de estar ao meu lado”, analisou António Félix da

Costa, que efetuou ainda a volta mais rápida da corrida e é agora terceiro no campeonato, quando faltam disputar quatro corridas até ao fi nal da temporada.

A próxima corrida da World Series by Renault 3.5 tem lugar em França, no circuito de Paul Ricard, nos dias 28 e 29 de setembro. Recorde-se que a World Series 3.5 é a categoria antecâmara da Fórmula 1, por onde já passaram nomes como Sebastien Vettel, Daniel Ricciardo ou Jean Eric Vergne, três pilotos que pertenceram no passado ao programa Red Bull Junior Team, do qual António Félix da Costa faz atualmente parte. Nas últimas semanas as expectativas de Portugal voltar a ter um piloto na Fórmula 1, com o nome de “Formiga” a ter sido associado por alguns meios de comunicação social à Toro Rosso•

INICIATIVA DA NISSAN E DA PLAYSTATION

Miguel Faísca vence GT Academy e faz história no automobilismo nacional

Miguel Faísca, um estudante de 24 anos de Lisboa, sagrou-se vencedor da edição europeia de 2013 da GT Academy, o original programa da Nissan e da PlayStation que

descobre talentos da competição automóvel entre milhares de jogadores virtuais. O veloz jogador de Gran Turismo provou durante os últimos sete dias, no Race Camp em Silverstone, ser igualmente rápido nos automóveis Nismo de competição da Nissan. Faísca irá agora começar um programa intensivo de desenvolvimento de pilotos como preparação para a sua próxima temporada de competição, em 2014, ao volante de um Nissan GT-R Nismo de GT3, o seu fantástico prémio da GT Academy.

Orientados e avaliados por um painel de jurados e mentores de elite, incluindo os antigos pilotos de Fórmula 1 Johnny Herbert, René Arnoux, Stefan Johansson e Vitantonio Liuzzi, os 42 jogadores foram divididos em sete grupos. Uma sequência de desafi os físicos e mentais e uma série de competições que testaram a sua habilidade de condução viu o número dos jogadores selecionados diminuir sucessivamente ao longo da semana. Condição física, atitude, força psicológica e potencial de condução foram os parâmetros em análise.

“Estou muito orgulhoso”, disse um Miguel visivelmente satisfeito. “Não esperava ganhar esta manhã. Não pensei que fosse um dos favoritos. Mas estava a sentir-me bem com o automóvel e com a pista, e gosto bastante da condução à chuva. Não tive uma boa partida e comecei em segundo. Quando consegui a liderança foi bastante difícil mantê-la, mas estou muito feliz. Este é o começo. Vai ser um trabalho bastante árduo, mas mal posso esperar para começar. Agradeço à Nissan e à PlayStation por esta oportunidade. É fantástico ser o primeiro vencedor português”, referiu o, agora, piloto•

World Series By Renault 3.5

António Félix da Costa brilhou na Hungria

Tiago Monteiro brilha na América

Miguel Barbosa hexacampeão nacional de TT

Miguel Barbosa e Miguel Ramalho sagraram-se hexacampeões nacionais de TT, tornando-se assim na primeira dupla a conseguir festejar o título por seis

vezes. Foi na Baja TT Proença – Oleiros, realizada nos dias 7 e 8 de setembro, que a BP Ultimate Vodafone Team revalidou o título, vencendo a prova e mantendo dessa forma a invencibilidade nesta edição do campeonato.

Miguel Barbosa referiu a propósito desta conquista que fi cou “muito satisfeito com mais esta conquista no campeonato nacional de TT. Foi para atingir este resultado que trabalhámos durante a época e é extremamente gratifi cante conseguir revalidar o título quando ainda faltam disputar duas provas. Gostaria de agradecer aos meus patrocinadores o apoio todo que me têm prestado e a confi ança que sempre depositaram em mim, uma vez que sem eles era impossível conquistar mais este título”.

Miguel Faísca saiu vencedor entre mais de 765 mil jovens de 16 países europeus.

“Não importa que não haja dolo – o facto de um homicídio não ser premeditado não ressuscita a vítima”, lamenta Carlos Vieira.

Esta é a primeira dupla a conseguir festejar o título por seis vezes

O nome de “Formiga” tem sido associado à Toro Rosso

Monteiro foi segundo na primeira corrida e quinto na segunda.

“A imagem que fi ca de toda esta situação é muito negativa, quando eu fui para a equipa a pensar muito na imagem”

Com louros mas sem títuloO bracarense Carlos Vieira não fez escola nos karts e estreou-se nas corridas

em 2007, na Copa Hyundai Getz espanhola. Mas só em 2010, aos 27 anos, começou a considerar a hipótese de uma carreira. Assim, da também espanhola Copa Peugeot 207 THP “saltou”, em 2011, para um Ginetta G50 GT4 com que foi segundo na categoria GT Light do Campeonato de Espanha Iber GT.

Chegado a 2012, Carlos Vieira decidiu subir mais um degrau na carreira e apostou no Team Novadriver do conceituado piloto César Campaniço, para se sagrar Campeão de Portugal de Circuitos GT, vencendo ainda a Taça de Portugal de GT e o Iberian Supercars Trophy. Em equipa que ganha não se mexe e, este ano, com a mesma estrutura e, entretanto, também com o piloto � nlandês o � nlandês Mikko Eskelinen, Carlos Vieira apostou novamente no Campeonato de Portugal de GT e no FIA GT World Series, no Team Novadriver. No entanto, – já se percebeu – o � nal não foi tão feliz como antes•

sexta-feira, 20 de setembro 2013VIII

A 65ª edição do Salão Automóvel de Frankfurt abriu portas no último dia 10 e assim vai fi car até ao próximo domingo (22 de setembro). Como é hábito nos principais certames mundiais – que o evento alemão se inclui – foram às dezenas as estreias mundiais, desde “concepts” a superdesportivos. Deixamos-lhe aqui alguns destaques, na certeza de que fi cam de fora muitas propostas interessantes, tal a abundância disponível.

SALÃO ALEMÃO DECORRE ATÉ DOMINGO

Frankfurt “maduro” em novidades

Mazda 3

Outra novidade do segmento C presente no evento alemão é a terceira

geração do Mazda 3. O modelo “veste” a ima-gem dos mais recentes produtos da casa japone-sa, de que o 6 é um dos mais recentes exemplos. A propósito de Mazda 6, o 3, que chega aos vários mercados europeus no virar do ano, vai repetir a opção 2.2 diesel, acres-centando um motor 1.5 a gasolina•

Peugeot 308

O novo Peugeot 308 foi apresentado no Salão de Frankfurt. A nova plataforma modular EMP2 (Effi cient Modular Platform 2) per-mite ao modelo um ganho de peso de 140 kg face ao antecessor e ser mais compacto (comprimento de 4,25 m). As cinco moto-rizações (gasolina e diesel) e a aerodinâmica otimizada (Cx 0,28,

Scx 0,63) permitem emissões a partir de 93 g/km de CO2 (1.6 HDi 92). Novas tecnologias, entre as quais o motor de três cilindros a gasolina turbo (1.2 e-THP), versões BlueHDi e caixas automáticas de seis velocidades de nova geração, dotarão a segunda geração do Peugeot 308, a partir da prima-vera de 2014, de uma maior oferta de motorizações•

Opel Insignia OPC

A Opel está a mostrar um restyling ao Insignia que tem como face mais visível a versão desportivo OPC, sigla de Opel Performan-ce Center. O Opel Insignia OPC tem evoluções ao nível do chassis, visual renovado e um novo sistema de infoentreteni-mento. O motor 2.8 V6 Turbo de 325 cv, com binário máximo

de 435 Nm, acelera o topo de gama da Opel de zero a 100 km/h em apenas seis segundos. Para além da versão OPC, o renovado Insignia mostra toda a gama, desde o Country Tourer às variantes hatchback, notchback e Sports Tourer, “exibindo todos um novo design, um sistema de informação e en-tretenimento inovador e os melhores motores da sua classe”, escreve a marca de Rüsselsheim•

BMW i3

A BMW está a mostrar novos conceito de mobilidade, o elétrico i3 e o hí-brido i8. O primeiro elétrico da mar-ca bávara, que vai chegar a Portugal em novembro, tem motor de 170 cv.

Com uma bagageira de cerca de 200 litros de ca-pacidade, o i3 atingirá uma velocidade máxima de 150 km/h e terá uma autonomia de 160 km. O modelo poderá ter, de fábrica, um extensor de autonomia, que permitirá ao modelo percorrer um total de 300 km. Este extensor recorrerá a um motor de 150 cc (de uma scooter BMW) que

não transmitirá potência às rodas, mas antes – a exemplo do que acontece no Opel Ampera/Che-vrolet Volt – a carregar a bateria do modelo. As emissões de CO2 desta versão serão de 17 g/km, o que equivale a cerca de 0,7 litros de gasolina aos 100 km. Os carregamento da totalidade da bateria demorará, numa vulgar tomada domésti-ca, oito horas a carregar. O BMW i3 vai ter um preço base de 38250 euros ou uma renda mensal de 650 euros. O preço fi nal inclui de série dois serviços o BMW Service Inclusive (manutenção por cinco anos ou 100 mil km) e o BMW i Add--on Mobility•

IXsexta-feira, 20 de setembro 2013

Depois do 3008, a Peugeot dotou o seu modelo do segmento D com uma versão com o sistema híbrido diesel Hybrid4, que integra um motor a gasóleo e um elétrico com tração integral. Com uma potência conjunta de 200 cv, a Peugeot 508 RXH é um desportivo verde.

AQUILES PINTO

[email protected]

Os automóveis híbridos (gasolina/elé-tricos) são, hoje, uma realidade do mercado automóvel mundial. Por outro lado, os motores diesel têm a vantagem de ter menores emissões de

CO2, um indicador muito valorizado na Europa. Consciente desta realidade, a PSA lançou um sis-tema híbrido com um motor diesel e um elétri-co, batizado de Hybrid4 (por ter tração integral). Associando um motor elétrico ao diesel 2.0 de 163 cv, o sistema totaliza 200 cv e estava dispo-nível ndesde o ano passado no crossover Peugeot 3008 e no Citroën DS5. O mais recente modelo a receber é a carrinha Peugeot 508, com a versão “vestida” de “jipe” RXH.

Ao volante estamos, escusado será dizer, pe-rante um verdadeiro desportivo. Aliás, se antes de conduzirmos modelos com o sistema Hybrid4 estávamos com os híbridos elétrico gasolina da Honda e da Toyota em mente, rapidamente nos recordámos dos híbridos da Lexus, os quais jun-tam à vertente ambiental o desportivismo sem “choque”. Com efeito, tal como nos luxuosos japoneses, o trabalho conjunto do motor diesel e do elétrico no Peugeot 508 RXH remetem os ocupantes para os arranques dos… aviões.

No caso do sistema Hybrid4, há a grande vantagem de poder “abusar” do pé do acelerador

sem danifi car muito o ambiente e, sobretudo, não gastar muito gasóleo. O sistema tem quatro modos diferentes de operação: Auto (a eletrónica controla o sistema), ZEV (totalmente elétrico), tração às quatro rodas (4WD) e Sport (rotações mais elevadas do que o modo normal). O sistema tem, contudo, um senão, que a “Vida Económi-ca” não se tinha apercebido quando conduziu o 3008 Hybrid4. É que o ensaio à 508 RXH deu-se em dias de muito calor em que, portanto, usá-mos o ar condicionado. Acontece que quando o motor a combustão permanece deligado pelo sis-tema, o ar condicionado deixa de produzir ar frio

e o mau estar a bordo atinge níveis perigosamen-te próximos do insuportável. Do mesmo modo, quando entramos no carro depois deste ter estado ao sol o sofrimento volta, pois apenas quando o motor a combustão arranca é que o ar condicio-nado começa a funcionar. Um “pormaior” a rever pela Peugeot.

À parte disto, o modelo junta o melhor de dois mundos: rapidez e consumos. Claro que não conseguimos cumprir os 4,1 l/100 km anuncia-dos pela marca (para emissões de médias de 104 g/km de CO2), mas o computador de bordo não foi além dos 6,3 l/100 km, valor invejável para um modelo com estas performances e dimensões exteriores.•

Bosch prevê aumentar vendas de tecnologias automóveis

Em 2013, as vendas operacionais do se-tor tecnologia automóvel da Bosch de-verão crescer cerca de 5%, o que signi-fi ca que este setor de negócio crescerá mais rápido do que a produção auto-

móvel a nível global. Volkmar Denner, presidente do conselho de administração e responsável pela investigação e desenvolvimento da empresa alemã no Salão de Frankfurt. O grupo Bosch como um todo espera registar um crescimento entre 2% a 4% em 2013, em linha com as previsões. “Vamos também me-lhorar os resultados conforme previsto, mesmo ainda sendo necessário um esforço conside-rável e a nossa divisão de foto-voltaicos ainda estando a sofrer um forte impacto”, acrescentou Denner.

De acordo com as estimati-vas da Bosch, a produção auto-móvel a nível global crescerá a uma média anual de 3% duran-te os próximos anos. Este indi-cador ainda está 2% abaixo da-quele que se registava nos anos anteriores à crise fi nanceira. “A América do Norte e a China continuarão a dinamizar o cres-cimento da indústria automóvel a nível mundial enquanto a Eu-ropa irá começar gradualmente a recuperar,” declarou Denner.

Por esta razão, a Bosch intensifi cou as suas ati-vidades nos mercados emergentes e terá investido cerca de 2,8 mil milhões de euros nas regiões da Ásia/Pacífi co entre 2011 e 2013. Adicionalmente, em Renningen, que fi ca perto de Estugarda, o gru-po alemão vai investir 300 milhões de euros para construir um novo centro de investigação.

As intensas atividades de investigação da Bosch têm sido decisivas em garantir um posicionamen-to de inovação e liderança de mercado ao nível da condução eletrónica e sistemas de segurança.

Quando se trata de motores de gasóleo e gasoli-na, ainda existe potencial de poupança de combus-tível: através de reduções adicionais e uma com-bustão melhorada, podem-se alcançar poupanças adicionais de 20% em relação aos níveis de 2012, segundo a empresa. Com esta tecnologia otimiza-da, até as rígidas exigências de emissões de C02 que são esperadas na Europa para 2020 poderão ser alcançadas.

Dependendo da classe de veículos, este obje-tivo pode ser alcançado com diferentes níveis de eletrifi cação. A Bosch tem oferta nesta área. Por exemplo, o sistema de boost de recuperação é um híbrido de entrada acessível com um gerador de 28 volts e uma bateria compacta de ião de lítio. Até 2014, a empresa terá contribuído com 30 projetos de produção em série associados à mobi-lidade elétrica: de um sistema totalmente elétrico para carros compactos a um automóvel desporti-vo elétrico

Padrões cada vez mais rígidos de proteção e prevenção de acidentes ambientais estão a ser im-plementados em todo o mundo. Isto estimulará o crescimento em áreas como a eletrifi cação e condu-ção automatizada. Na área da assistência à condu-ção, espera-se que os volumes de mercado cresçam um terço cada ano entre 2013 e 2017. Atualmen-te, a Bosch gera vendas de cinco mil milhões de euros com sistemas de assistência e segurança na condução. No total, cinco mil engenheiros Bosch trabalham nestas áreas•

ENSAIO PEUGEOT 508 SW RXH

Por vários terrenos… em silêncio

Peugeot 508 SW RXH

Cilindrada 1997 ccPotência conjunta 200 cvVelocidade máx. 213 km/h Aceleração 0-100 km/h 8,8 s.Combinado misto (l/100 km) 4,1 l/100 kmEmissões CO2 (g/km) 107Preço 43 524 euros

“A América do Norte e a China continuarão a dinamizar o crescimento da indústria automóvel a nível mundial enquanto a Europa irá começar gradualmente a recuperar,” declarou Volkmar Denner

sexta-feira, 20 de setembro 2013X

Caramulo Motorfestival bate recordes de participantes e visitantes

A oitava edição do Caramulo Mo-torfestial superou as expetativas da organização, como referiu à “Vida Económica” Salvador Gouveia, um dos responsáveis pela sua realização.

Muitos foram os pilotos de automóveis e motos que se deslocaram ao Caramulo e mais de 30 mil visitantes estiveram presentes. Os números de vi-sitantes e participantes nas provas bateram recor-des absolutos.

“O balanço que faço é muito positivo. Tra-tou-se da oitava edição, mas nem por isso deixou de haver novidades e inovação. Nem a crise afas-tou o público e houve a necessidade de alargar a área geográfi ca do evento, sinal evidente que a participação não para de aumentar ao longo dos anos em que se realiza o Caramulo Motorfesti-val.” A edição deste ano contou com a participa-ção de equipas compostas por membros de vários países. O programa caraterizou-se pela varieda-de. Incluiu a rampa do campeonato nacional de

A oitava edição do Caramulo Motorfestival superou as expetativas da organização.

Escape Livre leva Mercedes 4Matic pelos caminhos do Douro

O Clube Escape Livre fecha o calendá-rio de 2013 no fi m de semana de 18 a 21 de outubro com a Mercedes-Benz 4MATIC Experience a passar pelos caminhos do Douro, região patrimó-

nio Mundial da Humanidade.Na sexta-feira, dia 18, os proprietários dos Mercedes-Benz são aco-lhidos com uma visita seguida de prova de vinhos a decorrer na Quinta da Campanhã. Depois do jantar de boas-vindas no Hotel Régua Douro, um passeio noturno conduzirá ao Museu do Douro, especialmente aberto para acolher os aventureiros e contar grandes histórias sobre o vasto e rico per-curso do vinho e das vinhas.

O sábado é uma verdadeira ode às emoções do todo o terreno, prosseguindo para o topo da serra do Alvão, a 1415 metros de altitude, e descendo pelos corta-fogos das Minas da Fonte Figueira. No horizonte vai surgir Amarante, cidade histórica e surpreendentemente bela e rica em património. Aqui, o programa inclui duas experiências distin-tas e requintadas: de um lado do rio Tâmega, a visita ao mosteiro de São Gonçalo, e do outro, o requinte da gastronomia e do ambiente da Casa da Calçada, hotel de Charme pertencente à conceitu-ada rede Relais & Chateaux, onde é servido o al-moço. De tarde, mais todo terreno com passagem nos troços de Rali de Portugal é complementado com outras visitas, nomeadamente ao Centro In-terpretativo do castelo de Arnoia e ao castelo de Guimarães. O jantar e alojamento são na histórica Pousada de Santa Marinha da Costa, antigo mos-teiro.

Domingo é dia para conhecer alguns dos mais marcantes monumentos e paisagens de Guima-rães. A subida ao Alto da Penha, onde se encontra o Santuário, é o primeiro ponto de paragem e vi-

sita. No regresso ao coração da cidade, o Centro Histórico, Património Mundial da Humanidade, será também percorrido pela caravana, com des-taque para o Paço dos Duques de Bragança, onde muitas estórias esperam os participantes. O almo-ço com entrega dos prémios SPAL encerra este grande evento.

Para realizar a oportunidade de integrar este passeio é necessário ter um veículo Mercedes-Benz com tecnologia 4MATIC (modelos ML, G, GL e GLK), e fazer a inscrição através de www.escapeli-vre.com ou do número 271 205 285 ou ainda em qualquer concessionário ofi cial Mercedes•

A ARAN vai estar presente na exposição AutoClássico Porto 2013, dando seguimento àquela que é já uma tradição de presenças da Associação no evento de clássicos. Desde a primeira

edição que o evento tem crescido ano após ano. A primeira edição, em outubro de 2003, contou com a participação de uma centena de expositores e foi visitada por mais de 25 mil pessoas de toda a Península Ibérica. Em 2012, a décima edição teve um total de 300 expositores apresentaram seus produtos para mais de 30 mil pessoas

Para a 11ª edição, a organização, a cargo da Eventos del Motor, como habitual, prevê que seja que seja ocupada toda a área de exposição, mais de 42 mil m2 distribuídos por seis salas e áreas adjacentes às galerias comerciais. O evento estará dividido em quatro grandes áreas: automóveis e motociclos, associações e clubes, mercado de peças, peças, acessórios e publicações e atividades conexas.

A organização, que realiza vários eventos de clássicos em Espanha, planeia voltar a divulgar o evento em toda a Península Ibérica. Para a Eventos del Motor, a Invicta é um local bom para eventos desta natureza. “O Porto é um lugar muito interessante para o desenvolvimento de uma exposição comercial de veículos clássicos e antigos, já que, além da conhecida paixão automóvel de Portugal, na área de 150 km em torno de Porto encontramos uma população de cerca de quatro milhões, à qual devem ser adicionados os cerca de três milhões de habitantes da capital, Lisboa (a 2h30 por autoestrada), bem como a proximidade geográfi ca e boa comunicação com Espanha”, pode ler-se no site da Eventos del Motor•

montanha, uma feira de automobília, um rali de automóveis clássicos, passeios e concentrações de vários tipos de viaturas, exposições temporárias e quatro aviões acrobatas.

Salvador Gouveia revela-se muito satisfeito

com os resultados obtidos: “Esta edição foi extra-ordinária. No ano em que o Museu do Caramulo celebra 60 anos, tivemos a melhor programação de sempre e a maior adesão por parte de partici-pantes e visitantes. O que faz com que a fasquia para o próximo tenha de ser subida ainda mais.” O Caramulo Motorfestial assume assim uma im-portância acrescida também em termos turísti-cos. Um grande número de forasteiros acorre à Serra do Caramulo durante o fi m de semana das provas.

No que respeita a classifi cações, Pedro Sal-vador conquistou a primeira posição na Ram-pa do Caramulo (Campeonato de Portugal de Montanha). Salvador Patrício Gouveia fi cou em primeiro lugar na prova Regularidade da Rampa Histórica do Caramulo. Nas restantes categorias, os vencedores foram Carlos Fernandes (Categoria Circuito), Joaquim Rino (Categoria Fórmulas), António Nogueira (Categoria GT) e Mário de Pais Sousa Jr (Categoria de Rali)•

ARAN volta a estar presente no AutoClássico Porto

O XI Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época vai decorrer de 4 a 6 de outubro de 2013, na Exponor, em Matosinhos, nos arredores do Porto

A mais antiga região demarcada do mundo

vai ser descoberta pelos todo o terreno

alemães

XIsexta-feira, 20 de setembro 2013

ENSAIO – TOYOTA AURIS 1.4 D4D

Ecologia e emoção

que são os mesmos da geração anterior.No interior, nota-se também a preocupação

de maior dinamismo e há ainda uma melhoria na qualidade aparente dos materiais. Apenas uma nota negativa para o habitual relógio digital, que a Toyota insiste em não mudar – aliás, tanto o faz que é, provavelmente, o componente visível mais repetido na gama da marca japonesa.

Motor 1.4 D4D mantém (bons) argumentos

A “Vida Económica” ensaiou o motor diesel 1.4 D4D de 90 cv, que é responsável pelo grosso das vendas do Auris em Portugal, e constatou a postura mais desportivo do modelo do segmento C. Primeiro, o motor mantém o argumento de ser das boas propostas nesta faixa de cilindrada e potência (a que se pode juntar o argumento fi abilidade e durabilidade). Segundo, o compor-tamento em estrada faz jus ao aspeto e oferece emoção e conforto nas doses ideais, consoante a preferência do condutor•

AQUILES [email protected]

O novo Toyota Auris é dos exemplos da nova visão da marca japonesa em que, sem descurar o cuidado ambiental, a emoção tem de estar presentes nos automóveis. A segunda geração do

modelo tem mais pendor dinâmico do que o an-tecessor, com novas linhas e uma posição mais baixa.

Desde que Akio Toyoda, neto do fundador da Toyota, passou a liderar os destinos do gigante japonês, em 2009, notou-se uma alteração na rota da marca. Com efeito, Toyoda quis manter o rumo de ecologia da marca, que foi uma das pioneiras na tecnologia híbrida, mas quis devol-ver a emoção aos seus veículos, cuja históricos de desportividade também orgulha os seus represen-tantes. Há alguns exemplos dessa mudança de rumo. O “delicioso” GT 86 é um deles, o Yaris Hybrid R, que está a ser apresentado no Salão Automóvel de Frankfurt é outro. Também a nova geração do Toyota Auris, chegado no início do ano (a versão carrinha está a chegar por estes dias

ao mercado nacional) tem essa assinatura.

Com efeito, a segunda geração do modelo tem mais pendor dinâmico do que o antecessor, com novas linhas e uma posição mais baixa. Re-sultado, além da estética, o novo Toyota Auris está mais baixo 55 mm (para 1460 mm), o que baixa o centro de gravidade e, assim, melhor o desempenho dinâmico. Esta redução de altura também contribui para a redução da área frontal, colocando o coefi ciente de aerodinâmica em Cd 0,277. A marca não pretende, no entanto, perder pergaminhos do passado recente, pelo que não pode deixar de estar atenta à ecologia, pelo que anuncia uma redução das emissões médias de CO2 para 109 g/km (-13%). Esta melho-ria é conseguida pela redução do peso em 50 kg, mas também pelas melhorias ope-radas nos motores,

Toyota Auris 1.4 D4DCilindrada 1364 ccPotência conjunta 90 cv Velocidade máx. 180 km/h Aceleração 0-100 km/h 12,5 s.Combinado misto (l/100 km) 3,8 l/100 km Emissões CO2 (g/km) 99Preço 21 770 a 26 555 euros

sexta-feira, 20 de setembro 2013 sexta-feira, 20 de setembro 20138 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Notas: - Horário 19h-23h - As vagas são preenchidas por ordem de chegada; - O plano formação está sujeito a alterações.

Para mais informações, contactar o Departamento de Recursos Humanos e Formação Profissional da ARAN:Tel. 22 509 10 53 • Fax: 22 509 06 46

E-mail: [email protected] Morada: Rua Faria Guimarães 631 4200-291 Porto

FORMAÇÃO COFINANCIADA ARAN – 2013

Instruções de montagem do BoletIm

Formação

Designação Local horas Início Fim Valor

Diag. Rep. Sistemas de Informação e Comunicação Vila Real 50 h 07/10 23/10 89 €

Diag. Rep. Sist. Transmissão Automática Santarém 50h 14/10 30/10 89 €

Diag. Rep. Sist. Antipoluição e Sobrealimentação Mirandela 50 h 21/10 07/11 89 €

Diag. Rep. Sist. Direção/Suspensão Aveiro 50 h 04/11 20/11 89 €

O Código da Estrada foi recentemente alterado, no passado dia 3 de setembro (Lei n.º 72/2013), tendo passado a constar deste regulamento algumas novas figuras, para além de alterações a alguns pontos sensíveis da legislação. Em seguida, passaremos a indicar quais os pontos que julgámos mais relevantes com a publicação desta legislação.Em primeiro lugar, há a introdução da figura de ‘Utilizadores vulneráveis’, que se refere a peões e velocípedes, em particular, crianças, idosos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida ou pessoas com deficiência. Esta definição levou à alteração de algumas regras, designadamente quanto aos cuidados a ter por parte dos condutores, com estes utilizadores.Outra nova figura deste Código da Estrada prende-se com a definição de ‘Zona de coexistência’, que é uma zona da via pública especialmente concebida para utilização partilhada por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito e sinalizada como tal. Nestas zonas, a velocidade máxima permitida é de 20 km/h, sendo que os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública, realizar jogos, e os veículos estão proibidos de estacionar, salvo nos locais onde tal for autorizado por sinalização. A sinalização destes espaços, e outras regras, serão alvo de regulamentação a aprovar.A circulação em rotundas vê também, neste Código da Estrada, uma clarificação. Assim, nas rotundas, o condutor deve adotar o seguinte

comportamento:- Entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam;- Se pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita;- Se pretender sair da rotunda por qualquer das outras vias de saída, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior àquela por onde pretende sair, aproximando-se progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas precauções;- Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, os condutores devem utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino.Outra alteração relevante prende-se com a alteração dos limites para a condução sob a influência do álcool. Assim, os limites de 0,5 g/l e 0,8 g/l são reduzidos para 0,2 g/l e 0,5 g/l, respetivamente, para os condutores em regime probatório, condutores de veículos de socorro ou de serviço urgente, de transportes coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxis, de automóveis pesados de passageiros

ou de mercadorias ou de transporte de mercadorias perigosas.A circulação de velocípedes também sofre algumas alterações relevantes. Dessa forma, é determinado que o condutor de um veículo motorizado deve manter entre o seu veículo e um velocípede que transite na mesma faixa de rodagem uma distância lateral de pelo menos 1,5 m, para evitar acidentes. Os condutores devem ainda ceder passagem aos velocípedes que

atravessem as faixas de rodagem nas passagens assinaladas.

Os velocípedes podem ainda circular

paralelamente numa via, exceto em vias com reduzida visibilidade ou sempre que exista intensidade de

trânsito, desde que não circulem em

paralelo mais que dois velocípedes e tal não

cause perigo ou embaraço ao trânsito.

O transporte de crianças em automóvel sofreu também uma alteração, sendo que a altura mínima para a utilização de sistema de retenção passou de 150 cm para 135 cm.Nos próximos meses haverá certamente mais informações sobre a regulamentação do Código da Estrada, designadamente no que toca às zonas de coexistência e outros assuntos.

Alterações ao Código da EstradaServiços técnicos FORMAÇÃO CEPRA NORtEFormação

sete

mbr

o Código Designação Carga Horária Data Local

4055 Sistemas Híbridos 7 horas 16-09-2013 a 17-09-2013 Famalicão

U7369 Física Aplicada aos Veículos Automóveis 25 horas 23-09-2013 a 01-10-2013 Pedrouços

U5015 Electricidade / Electrónica 50 horas 23-09-2013 a 09-10-2013 BragaU1608 Sistemas Multiplexados 25 horas 24-09 a 02-10 Pedrouços

outu

bro

6121 Perito Avaliador 160 horas 01-10-2013 a 25-11-2013 Pedrouços

U5018 Diag. Rep. Sist. de Injecção Diesel 50 horas 01-10-2013 a 17-10-2013 Pedrouços

4058 Sistemas Híbridos II 7 horas 03-10-2013 a 04-10-2013 Famalicão

U5147 Matemática e Estatística 50 horas 07-10-2013 a 23-10-2013 Pedrouços

U5011 Diag. Rep. Sist. Transmissão Automática 50 horas 07-10-2013 a 23-10-2013 F.Foz

4058 Sistemas Híbridos II 7 horas 14-10-2013 a 15-10-2013 Viana do Castelo

Diag. Rep. Sist. de Injecção Diesel 50 horas 16-10-2013 a 01-11-2013 Marco Canaveses

U5022 Unidades Electrónicas de comando/ Sens. e actuadores 50 horas 22-10-2013 a 08-11-2013 Águeda

U1608 Sistemas Multiplexados 25 horas 28-10-2013 a 05-11-2013 S.J.Madeira

nov. U1608 Sistemas Multiplexados 25 horas 04-11-2013 a 12-11-2013 Penafiel

U5011 Diag. Rep. Sist. Transmissão Automática 50 horas 11-11-2013 a 27-11-2013 Guimarães

Valores *Cursos com duração 7 horas 70€ 25 horas 45€ (associados) 60€ (não associados)50 horas 89€ (associados) 120€ (não associados)160 horas 950€

* Esta informação não dispensa a confirmação com o CEPRA

NOTA: O plano actual não contempla o mês de Dezembro, uma vez que este ainda está sujeito a aprovação.

Para informações adicionais sobre os cursos do CEPRA, deverão contactar directamente para:

Delegação CEPRA (Porto) Rua Alves Redol, 370 – 4425-613 PedrouçosTel: 229 069 290Fax: 229 069 [email protected]

Serviços Jurídicos Ajuste ao valor da compensação em caso de cessação do contrato de trabalho

Foi publicada, a 30 de agosto, a Lei nº 69/2013 que altera o Código de Trabalho e ajusta o valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho. Esta lei entra em vigor a 1 de outubro de 2013. Para os contratos celebrados a termo incerto, em caso de caducidade, o trabalhador terá direito a:

Em caso de despedimento colectivo, o trabalhador terá direito a compensação correspondente a 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, diminuindo em 8 dias a compensação prevista.

Redacção Anterior do C.T. = 20 dias

3 Primeiros Anos

18 dias de retribuição base e diuturnidades/ano

Anos Posteriores

12 dias de retribuição base e diuturnidades/ano

àquela por onde pretende

progressivamente desta

depois de tomadas as

utilizar a via de trânsito

Outra alteração relevante prende-se com a alteração

nas passagens assinaladas. Os velocípedes podem

ainda circular

velocípedes e tal não cause perigo ou embaraço

ao trânsito.

sexta-feira, 20 de setembro 2013 sexta-feira, 20 de setembro 20132 7

Celebrados antes de 1 de novembro de 2011

Quando deste cálculo resulte um montante igual ou superior a 12 vezes a retri-buição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, não é aplicável o exposto nas caixas seguintes;Quando deste cálculo resulte um montante inferior a 12 vezes a retribuição míni-ma mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global não pode ser superior a estes valores.

NOTA: Aplicável apenas a contratos que a 1 de outubro ainda não tenham atingido

a duração de 3 anos

Mínimo = 3 meses de compensação

Até 31 de outubro de 2012

1 mês

De 1 de novembro até 30 de setembro de 2013

20 dias

A partir de 1 de outubro de 2013

Três primeiros anos

18 dias

Anos seguintes

12 dias

Celebrados depois de 1 de novembro de 2011 e até 30 de setembro de 2013

NOTA: Aplicável apenas a contratos que a 1 de outubro ainda não tenham

atingido a duração de 3 anos

A partir de 1 de outubro de 2013

12 dias

Anos seguintes

18 dias

Três primeiros anos

Até 30 de setembro de 2013

20 dias

Para efeitos de cálculo da compensação (salvo, para contratos celebrados antes de 1 de novembro, em relação ao período de duração até 31 de outubro de 2012) há que considerar:

• o valor da retribuição base e diuturnidades a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida;• o valor diário da retribuição base e diuturnidades é o resultante da divisão por 30 retribuição base mensal e diuturnidades; • em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculada proporcionalmente;

Contudo, existem limites ao montante da compensação, que devem ser aferidos para cada caso concreto.

FORMAÇÃO À MEDIDA DA SUA EMPRESA

Como é do V. conhecimento, existe para as empresas a exigência legal do cumprimento de 35 horas anuais de formação. Temos noção que em muitas empresas esta obrigatoriedade não está a ser cumprida. Através da iniciativa “ Formação à medida” propomos a realização de cursos de formação nas instalações das empresas nossas associados ou nas da ARAN.As áreas de formação possíveis são: Línguas e literaturas estrangeiras; Marketing e Publicidade; Direito; Serviços de Transporte; Proteção do ambiente; Segurança e Higiene no trabalho.A formação poderá ser realizada aos Sábados ou em horário pós-laboral. Os associados interessados devem contactar o Departamento de Recursos Humanos e Formação Profissional da ARAN.

O Curso de formação em SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO  E AMBIENTE NAS OFICINAS irá decorrer nos dias  25, 26 e 30 de setembro e  2, 3, 7, 9, 10 e 14 de outubro, das 18:00h às 22:00h, com duração de 35h, nas instalações da ARAN na Rua Faria Guimarães no Porto. OBRIGATORIEDADE LEGAL - FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHODe acordo com nº 1 e 6 do artigo 20º., da Lei nº. 102/2009 de 10 de setembro, o trabalhador deve receber uma formação adequada no domínio da segurança e saúde no trabalho, tendo em atenção o posto de trabalho e o exercício de atividades de risco elevado (nº.1). Constitui contraordenação grave a violação do disposto no nº. 1 (nº. 6).Assim, todos os trabalhadores duma empresa são legalmente obrigados a terem formação na área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.As vagas são preenchidas por ordem de chegada.Para mais esclarecimentos por favor contacte os Serviços Técnicos da ARAN.

FormaçãoREgIMES TRANSITóRIOS

CESSAÇÃO DE CONTRATO SEM TERMO

CESSAÇÃO DE CONTRATOS A TERMO, RENOvAÇÃO ExTRAORDINáRIA E TRAbALHO TEMPORáRIO

Celebrados antes de 1 de novembro de 2011

Quando deste cálculo resulte um montante igual ou superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, não é aplicável o exposto nas caixas seguintes;Quando deste cálculo resulte um montante inferior a 12 vezes a retribuição mínima mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global não pode ser superior a estes valores.

NOTA: Aplicável apenas a contratos que a 1

de outubro ainda não tenham atingido a duração de 3 anos

Até 31 de outubro de 2012/ até data da renovação (caso

seja anterior a 31 de outubro)

2/3 dias, caso seja inferior ou superior a 6 meses,

respetivamente

A partir de 1 de novembro de 2012 e até 30 de setembro de

2013

20 dias

A partir de 1 de outubro de 2013

Três primeiros anos

18 dias

Anos seguintes

12 dias

FORMAÇÃO CEPRA LISBOAFormação

CURSO LOCAL HORáRIO Nº DE HORAS INÍCIO FIM FORMADOR

U7100 Gestão e organização da oficina Prior Velho 19-23h 50 9/23 10/9 João Taborda

U5017 Diag. Rep. Sist. Ign. Inj. Eletrónica Gasolina Prior Velho 19-23h 50 9/23 10/9 Vitor Saraiva

U5015 Eletricidade/ Eletrónica Prior Velho 19-23h 50 9/23 10/9 Paulo Silva

U5147 Matemática e estatística Prior Velho 19-23h (2ª, 4ª e 6ª) 50 9/23 10/21 Luís Barbosa

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor - N2 Prior Velho 9-18h 16 9/30 10/1 Bruno Marques

U1608 Sistemas multiplexados Serpa 19-23h 25 9/30 10/8 Abel Rosa

U5018 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de injeção Diesel Leiria 19-23h 50 9/30 10/16 António Semião

U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Prior Velho 19-23h 50 10/1 10/17 Rafael Ramos

U1563 Reparação e alinhamento estrutural de carroçarias Prior Velho 19-23h 50 10/7 10/23 António Teixeira

U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática Prior Velho 19-23h

(2ª, 4ª e 6ª) 50 10/7 11/1 Nuno Horta

U5018 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de injeção Diesel Serpa 19-23h 50 10/9 10/25 Abel Rosa

U1529 Relação com o cliente e comportamento organizacional Prior Velho 19-23h 25 10/14 10/22 Cristiana Osório

6121 Perito Avaliador Prior Velho 19-23h 160 10/14 12/6 Vários

4057 Veículos elétricos Prior Velho 19-23h 10 10/15 10/17 Paulo Silva

4056 Fibra ótica - Sistemas de inf. e comunicação no automóvel - Rede MOST Prior Velho 19-23h 14 10/21 10/24 Paulo Silva

U1555 Soldadura MAG e elétrica por resistência Prior Velho 19-23h 50 10/28 11/13 Rui Gomes

U1533 Técnicas de vendas de produtos e serviços da oficina Prior Velho 19-23h 50 11/4 11/20 João Taborda

U5018 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de injeção Diesel Prior Velho 19-23h

(2ª, 4ª e 6ª) 50 11/11 12/9 Nuno Horta

U1565 Soldadura MIG TIG e específicas para alumínio Prior Velho 19-23h 50 11/18 12/4 Rui Gomes

U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Prior Velho 19-23h 50 12/4 12/20 António Teixeira

sexta-feira, 20 de setembro 2013 sexta-feira, 20 de setembro 20136 3

Serviços Jurídicos Ajuste ao valor da compensação em caso de cessação do contrato de trabalho

segurança ou de centrais de alarme.

Portaria n.º 273/2013. D.R. n.º 159, Série I de 2013-08-20Regula as condições específicas da prestação dos serviços de segurança privada, o modelo de cartão profissional e os procedimentos para a sua emissão e os requisitos técnicos dos equipamentos, funcionamento e modelo de comunicação de alarmes.

Portaria n.º 275/2013. D.R. n.º 160, Série I de 2013-08-21Primeira alteração à Portaria n.º 953/2003, de 9 de setembro, que aprova os modelos oficiais de carta registada e de aviso de receção para citação pessoal, a efetuar por via postal, bem como os modelos a adotar nas notificações via postal.

Lei n.º 60/2013. D.R. n.º 162, Série I de 2013-08-23Procede à 30.ª alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro, à quarta alteração à Lei n.º 5/2002, de 11 de janeiro, e à primeira alteração às Leis n.º 101/2001, de 25 de agosto, e 45/2011, de 24 de junho, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2011/36/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril, relativa à prevenção e luta contra o tráfico de seres humanos e à proteção das vítimas, e que substitui a Decisão Quadro 2002/629/JAI, do Conselho.

Lei n.º 61/2013. D.R. n.º 162, Série I de 2013-08-23Estabelece o regime aplicável aos grafitos, afixações, picotagem e outras formas de alteração, ainda que temporária, das caraterísticas originais de superfícies exteriores de edifícios, pavimentos, passeios, muros e outras infraestruturas.

Lei n.º 62/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Lei da Organização do Sistema Judiciário.

Portaria n.º 277/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Fixa a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, e revoga a Portaria n.º 597/2005, de 19 de julho.

Decreto-Lei n.º 122/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de outubro, que determina a atribuição e transferência de

competências relativas a um conjunto de processos especiais dos tribunais judiciais para o Ministério Público e para as conservatórias de registo civil, regulando os correspondentes procedimentos.

Portaria n.º 278/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário no âmbito do Regime Jurídico do Processo de Inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.Portaria n.º 279/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Altera as Portarias n.os 312/2009 e 313/2009, de 30 de março, e 202/2011, de 20 de maio, no âmbito do novo Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho.

Portaria n.º 280/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais.

Lei n.º 67/2013. D.R. n.º 165, Série I de 2013-08-28Lei-quadro das entidades administrativas independentes com funções de regulação da atividade económica dos setores privado, público e cooperativo.

Portaria n.º 282/2013. D.R. n.º 166, Série I de 2013-08-29Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis.

Decreto-Lei n.º 125/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Altera o Código do Registo Predial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 224/84, de 6 de julho, o Decreto-Lei n.º 263-A/2007, de 23 de julho e o Código do Notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 207/95, de 14 de agosto.

Decreto-Lei n.º 126/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Procede à oitava alteração ao Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro, que aprova o Regulamento das Custas Processuais.

Portaria n.º 283/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Altera as Portarias n.os 621/2008, de 18 de julho, que regulamenta os pedidos de registo predial, 1535/2008, de 30 de dezembro, que regulamenta o depósito eletrónico de documentos particulares autenticados e o pedido online de atos de registo predial e 99/2008, de 31 de janeiro, que regulamenta a promoção

online de atos de registo de veículos, a certidão online de registo de veículos, a promoção de atos de registo de veículos pelo vendedor que tenha por atividade principal a compra de veículo para revenda, a promoção de atos de registo de veículos pelo vendedor que proceda com carácter de regularidade à transmissão da propriedade de veículos e a promoção online do registo da penhora de veículos.

Portaria n.º 284/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Procede à quinta alteração da Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril, que regula o modo de elaboração, contabilização, liquidação, pagamento, processamento e destino das custas processuais, multas e outras penalidades.

Portaria n.º 286/2013. D.R. n.º 173, Série I de 2013-09-09Define a estrutura orgânica, o regime de funcionamento e as competências dos órgãos e serviços dos estabelecimentos prisionais.

Lei n.º 75/2013. D.R. n.º 176, Série I de 2013-09-12Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico.

RODOvIáRIA & TRANSPORTES

Lei n.º 72/2013. D.R. n.º 169, Série I de 2013-09-03Décima terceira alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, e primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro.

AMbIENTE

Decreto-Lei n.º 110/2013. D.R. n.º 148, Série I de 2013-08-02Procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, e transpõe a Diretiva n.º 2013/2/UE, da Comissão, de 7 de fevereiro, que altera o anexo I à Diretiva n.º 94/62/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, relativa a embalagens e resíduos de embalagens.

Celebrados depois de 1 de novembro de 2011 e até 30 de setembro de 2013

NOTA: Aplicável apenas a

contratos que a 1 de outubro ainda não tenham atingido a duração de 3 anos

Até 30 de setembro de 2013

20 dias

A partir de 1 de outubro de 2013

Três primeiros anos

18 dias

Anos seguintes

12 dias

Para efeitos de cálculo da compensação (salvo, para contratos celebrados antes de 1 de novembro, em relação ao período de duração até 31 de outubro de 2012 ou até à data da renovação, caso seja anterior a 31 de outubro de 2012 e contratos celebrados depois de 1 de novembro de 2011 em relação ao período de duração até 30 de setembro de 2013) há que considerar:

• o valor da retribuição base e diuturnidades a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida;• o valor diário da retribuição base e diuturnidades é o resultante da divisão por 30 retribuição base mensal e diuturnidades; • em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculada proporcionalmente;

ATENÇÃO: Existem limites ao montante da compensação, que devem ser aferidos para cada caso concreto. Este artigo não é exaustivo. Consulte sempre os serviços jurídicos da ARAN para análise do caso concreto.

Ao longo do mês de agosto e início do mês de setembro, a Aran desenvolveu várias iniciativas em prol dos associados.

REBOcADORES

A ARAN, endereçou à Secretaria de Estado dos Transportes e à Secretaria de Estado da economia comunicações a solicitar informação sobre as iniciativas e trabalhos adotados na sequência da publicação da Resolução da Assembleia da República n.º 118/2012, que “(…) recomendou ao Governo uma avaliação global do atual quadro legislativo e regulamentar da atividade de pronto-socorro, no sentido de o adequar à sua natureza e função de relevante serviço público”.De facto, a ARAN questionou sobre a necessidade de uma politica de formação de preços entre empresas contratantes e os Rebocadores transparentes, devendo para tal a Autoridade da Concorrência exercer as suas competências de fiscalização.Mais uma vez chamamos a atenção para a necessidade premente de adaptação do disposto no Decreto-lei n.º 145/2008, que

estabelece a remuneração do contrato de transporte.Além disso, durante a próxima semana, a ARAN terá uma reunião junto do Exmo. Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Economia, onde mais uma vez fará chegar todas as preocupações das empresas que prestam serviços de pronto-socorro.

cARROÇARIAS

No encontro que a ARAN teve com a Exma. Sra. Ministra das Finanças, foi explicitada a desvantagem com que as empresas portuguesas de carroçarias se deparam quando um determinado comprador compra autocarros no estrangeiro, pois que, não tem que desembolsar o IVA à “cabeça”, que chega a atingir em muitos casos cerca de 50.000,00€.

VENDAS

A ARAN chama a atenção para o baixo nível das vendas, já que é ilusório o aumento, porquanto se deve às aquisições

de rent-a-car e ao aumento de vendas de marcas Premium. Aliás, muito se estranha que as marcas Premium representem mais de 20% das vendas, conquanto que em 2010 representavam cerca de 12,5%. Assim, a ARAN sugeriu que os impostos dos segmentos A, B e C, sejam alvo de um decréscimo do valor do ISV, de modo a ser relançado o negócio automóvel.

OFIcINAS

A Aran demonstrou à Sra. Ministra das Finanças, que Seguradoras existem em Portugal que não aceitam o valor da mão de obra fixada pelas oficinas, implicando a não assinatura dos relatórios de peritagem, para à posteriori, mais tarde, contactarem o cliente lesado para aceitar um acordo indemnizatório sem pagamento de IVA. Ora tal indemnização sem IVA; equivale por dizer que se está a privilegiar a reparação das viaturas junto de “reparadores ilegais”, prejudicando todas aquelas empresas que hoje se esforçam por manter e pagar os salários dos seus funcionários em dia.

INICIAtIVAS DESENVOLVIDAS PELA ARANServiços jurídicos

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TRAbALHO & SEgURANÇA SOCIAL

Decreto-Lei n.º 106/2013. D.R. n.º 145, Série I de 2013-07-30Define o estatuto das organizações não governamentais das pessoas com deficiência, bem como os apoios a conceder pelo Estado a tais organizações.

Lei n.º 63/2013. D.R. n.º 164, Série I de 2013-08-27Instituição de mecanismos de combate à utilização indevida do contrato de prestação de serviços em relações de trabalho subordinado - primeira alteração à Lei n.º 107/2009, de 14 de setembro, e quarta alteração ao Código de Processo do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 480/99, de 9 de novembro.

Lei n.º 65/2013. D.R. n.º 164, Série I de 2013-08-27Aprova os requisitos de acesso e exercício das atividades das empresas de manutenção de instalações de elevação e das entidades inspetoras de instalações de elevação, e seus profissionais, conformando-os com a disciplina da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpuseram as Diretivas n.os 2005/36/CE, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais, e 2006/123/CE, relativa aos serviços no mercado interno.

Portaria n.º 281/2013. D.R. n.º 165, Série I de 2013-08-28Determina os valores dos coeficientes de revalorização das remunerações de referência que servem de base de cálculo das pensões de invalidez e velhice do regime geral de segurança social e do regime do seguro social voluntário e revoga a Portaria n.º 241/2012, de 10 de agosto.

Lei n.º 68/2013. D.R. n.º 166, Série I de 2013-08-29Estabelece a duração do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas e procede à quinta alteração à Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de agosto, e à quinta alteração à Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro.

Lei n.º 69/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Quinta alteração ao Código do Trabalho,

aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, ajustando o valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho.

Lei n.º 70/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação do trabalho, do mecanismo equivalente e do fundo de garantia de compensação do trabalho.

Decreto-Lei n.º 131/2013. D.R. n.º 175, Série I de 2013-09-11Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 290/2009, de 12 de outubro, alargando a entidades de natureza pública alguns dos apoios para o desenvolvimento das políticas de emprego e apoio à qualificação das pessoas com deficiência e incapacidade.ECONOMIA & FINANÇAS

Portaria n.º 243/2013. D.R. n.º 148, Série I de 2013-08-02Estabelece os termos, condições e critérios de atribuição de capacidade de injeção na rede elétrica de serviço público bem como da obtenção da licença de produção e respetiva licença de exploração.

Decreto-Lei n.º 112/2013. D.R. n.º 150, Série I de 2013-08-06Altera o Decreto-Lei n.º 384/2007, de 19 de novembro, referente ao registo dos contratos de seguro de vida, de acidentes pessoais e de operações de capitalização com beneficiários em caso de morte.

Lei n.º 55/2013. D.R. n.º 152, Série I de 2013-08-08Completa a transposição da Diretiva n.º 2003/49/CE, do Conselho, de 3 de junho de 2003, relativa a um regime fiscal comum aplicável aos pagamentos de juros e royalties efetuados entre sociedades associadas de Estados membros diferentes, e altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro.

Portaria n.º 255/2013. D.R. n.º 154, Série I de 2013-08-12Aprova os novos modelos de impressos anexos aos campos 40 e 41 da declaração periódica do IVA.

Lei n.º 58/2013. D.R. n.º 159, Série I de

2013-08-20Aprova os requisitos de acesso e de exercício da atividade de perito qualificado para a certificação energética e de técnico de instalação e manutenção de edifícios e sistemas, conformando-o com a disciplina da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, que transpôs a Diretiva n.º 2005/36/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de setembro de 2005, relativa ao reconhecimento das qualificações profissionais.

Decreto-Lei n.º 118/2013. D.R. n.º 159, Série I de 2013-08-20Aprova o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios, o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, e transpõe a Diretiva n.º 2010/31/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Portaria n.º 274/2013. D.R. n.º 160, Série I de 2013-08-21Quarta alteração à Portaria n.º 321-A/2007, de 26 de março, que cria o ficheiro modelo de auditoria tributária.

JUSTIÇA

Lei n.º 54/2013. D.R. n.º 146, Série I de 2013-07-31Primeira alteração à Lei n.º 78/2001, de 13 de julho (Lei de organização, competência e funcionamento dos julgados de paz), aperfeiçoando alguns aspetos de organização e funcionamento dos julgados de paz.

Declaração de Retificação n.º 36/2013. D.R. n.º 154, Série I de 2013-08-12Declaração de retificação à Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, que aprova o Código de Processo Civil, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 121, de 26 de junho de 2013.

Portaria n.º 272/2013. D.R. n.º 159, Série I de 2013-08-20Define os requisitos e o procedimento de registos, na Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), das entidades que procedam ao estudo e conceção, instalação, manutenção ou assistência técnica de material e equipamento de

Serviços Jurídicos Síntese Legislativa

Foi publicada a Lei nº 70/2013 de 30 de agosto que estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação (FCT) , do mecanismo equivalente (ME) e do fundo de garantia de compensação de trabalho (FGCT). Este diploma prevê a criação de um fundo de compensação do trabalho, cuja adesão é obrigatória para o empregador e que vai ser constituído com uma contribuição de 0,925% das empresas, tendo como objetivo pagar até metade da indemnização devida em caso de despedimento. O FCT e o FGCT são fundos destinados a assegurar o direito dos trabalhadores ao recebimento efetivo de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, calculada nos termos e para os efeitos do artigo 366º do Código de Trabalho.Estes dois fundos são fundos de adesão individual e obrigatória, pelo empregador, podendo este no entanto aderir ao mecanismo equivalente (ME).O FCT é um fundo de capitalização individual, que visa garantir o pagamento até metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, calculado nos termos do artigo supra referido, e que responde até aos limites dos montantes entregues pelo empregador e eventual valorização positiva. O FGCT é um fundo de natureza mutualista, que visa garantir o valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato de trabalho, subtraído do montante já pago pelo empregador ao trabalhador. Este fundo não responde por qualquer valor sempre que o empregador já tenha pago ao trabalhador valor igual ou superior a metade da compensação devida por cessação do contrato de trabalho. O ME é um meio alternativo ao FCT, pelo qual o empregador fica vinculado a conceder ao trabalhador garantia igual à que resultaria da vinculação do empregador ao FCT. O FCT e o FGCT iniciam a sua atividade, na data de entrada em vigor dos respetivos regulamentos de gestão e

regulamentos internos.A adesão ao FCT é obrigatória, salvo se o empregador optar por aderir ao ME. Esta opção tem de ser realizada em bloco, isto é, relativamente à totalidade dos trabalhadores ao serviço do empregador. A adesão ao FCT determinada, para o empregador, a obrigatoriedade do pagamento das respetivas entregas. A adesão ao FCT ou ME determina, para o empregador, a obrigatoriedade do pagamento de entregas ao FGCT. O valor das entregas ao FCT corresponde a 0,925% da retribuição base e diuturnidades devidas a cada trabalhador abrangido. O valor das entregas da responsabilidade do empregador para o FGCT corresponde a 0,075% da retribuição base e diuturnidades devidas a cada trabalhador abrangido pelo FCT ou ME.

As entregas são efetuadas 12 vezes por ano, mensalmente, nos prazos previstos para o pagamento de contribuições e quotizações à segurança social e respeitam a 12 retribuições base mensais e diuturnidades por cada trabalhador.Em caso de cessação do contrato de trabalho, o empregador pode solicitar ao FCT, com antecedência máxima de 20 dias relativamente à data da cessação do contrato de trabalho, o reembolso do saldo da conta de registo individualizado do respetivo trabalhador, incluindo

a eventual valorização positiva. O reembolso deve ser efetuado pelo FCT ao empregador no prazo máximo de 10 dias, a contar da data do pedido de reembolso.Caso a cessação do contrato de trabalho não determine a obrigação de pagamento da compensação, o valor do reembolsado pelo FCT reverte para o empregador. O comportamento do empregador ou do trabalhador fora das condições e fins previstos determina a recusa de pagamento dos valores pretendidos. A adesão ao FCT e ao FGCT finda com a cessação da atividade do empregador no sistema de segurança social.Assim, na prática, quando uma empresa despedir um trabalhador (salvo os casos que constituam despedimento ilícito), pode solicitar ao FCT o reembolso do

valor descontado para o trabalhador em questão. Depois pagará esse valor ao trabalhador despedido, juntamente com o restante parte da compensação devida. Se tal não suceder, o trabalhador pode então acionar o FGCT, para pagar metade da compensação a que tem direito.Os regimes jurídicos do fundo de compensação do trabalho e do fundo de garantia de compensação entram em vigor nos contratos celebrados a partir de 1 de outubro de 2013.

Os regimes jurídicos do fundo de compensação (FCt), do mecanismo equivalente (ME) e do fundo de garantia de compensação de trabalho (FGCt)

Serviços jurídicos

sexta-feira, 20 de setembro 2013 sexta-feira, 20 de setembro 20136 3

Serviços Jurídicos Ajuste ao valor da compensação em caso de cessação do contrato de trabalho

segurança ou de centrais de alarme.

Portaria n.º 273/2013. D.R. n.º 159, Série I de 2013-08-20Regula as condições específicas da prestação dos serviços de segurança privada, o modelo de cartão profissional e os procedimentos para a sua emissão e os requisitos técnicos dos equipamentos, funcionamento e modelo de comunicação de alarmes.

Portaria n.º 275/2013. D.R. n.º 160, Série I de 2013-08-21Primeira alteração à Portaria n.º 953/2003, de 9 de setembro, que aprova os modelos oficiais de carta registada e de aviso de receção para citação pessoal, a efetuar por via postal, bem como os modelos a adotar nas notificações via postal.

Lei n.º 60/2013. D.R. n.º 162, Série I de 2013-08-23Procede à 30.ª alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro, à quarta alteração à Lei n.º 5/2002, de 11 de janeiro, e à primeira alteração às Leis n.º 101/2001, de 25 de agosto, e 45/2011, de 24 de junho, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2011/36/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de abril, relativa à prevenção e luta contra o tráfico de seres humanos e à proteção das vítimas, e que substitui a Decisão Quadro 2002/629/JAI, do Conselho.

Lei n.º 61/2013. D.R. n.º 162, Série I de 2013-08-23Estabelece o regime aplicável aos grafitos, afixações, picotagem e outras formas de alteração, ainda que temporária, das caraterísticas originais de superfícies exteriores de edifícios, pavimentos, passeios, muros e outras infraestruturas.

Lei n.º 62/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Lei da Organização do Sistema Judiciário.

Portaria n.º 277/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Fixa a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, e revoga a Portaria n.º 597/2005, de 19 de julho.

Decreto-Lei n.º 122/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 272/2001, de 13 de outubro, que determina a atribuição e transferência de

competências relativas a um conjunto de processos especiais dos tribunais judiciais para o Ministério Público e para as conservatórias de registo civil, regulando os correspondentes procedimentos.

Portaria n.º 278/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Regulamenta o processamento dos atos e os termos do processo de inventário no âmbito do Regime Jurídico do Processo de Inventário aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março.Portaria n.º 279/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Altera as Portarias n.os 312/2009 e 313/2009, de 30 de março, e 202/2011, de 20 de maio, no âmbito do novo Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho.

Portaria n.º 280/2013. D.R. n.º 163, Série I de 2013-08-26Regula vários aspetos da tramitação eletrónica dos processos judiciais.

Lei n.º 67/2013. D.R. n.º 165, Série I de 2013-08-28Lei-quadro das entidades administrativas independentes com funções de regulação da atividade económica dos setores privado, público e cooperativo.

Portaria n.º 282/2013. D.R. n.º 166, Série I de 2013-08-29Regulamenta vários aspetos das ações executivas cíveis.

Decreto-Lei n.º 125/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Altera o Código do Registo Predial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 224/84, de 6 de julho, o Decreto-Lei n.º 263-A/2007, de 23 de julho e o Código do Notariado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 207/95, de 14 de agosto.

Decreto-Lei n.º 126/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Procede à oitava alteração ao Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro, que aprova o Regulamento das Custas Processuais.

Portaria n.º 283/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Altera as Portarias n.os 621/2008, de 18 de julho, que regulamenta os pedidos de registo predial, 1535/2008, de 30 de dezembro, que regulamenta o depósito eletrónico de documentos particulares autenticados e o pedido online de atos de registo predial e 99/2008, de 31 de janeiro, que regulamenta a promoção

online de atos de registo de veículos, a certidão online de registo de veículos, a promoção de atos de registo de veículos pelo vendedor que tenha por atividade principal a compra de veículo para revenda, a promoção de atos de registo de veículos pelo vendedor que proceda com carácter de regularidade à transmissão da propriedade de veículos e a promoção online do registo da penhora de veículos.

Portaria n.º 284/2013. D.R. n.º 167, Série I de 2013-08-30Procede à quinta alteração da Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril, que regula o modo de elaboração, contabilização, liquidação, pagamento, processamento e destino das custas processuais, multas e outras penalidades.

Portaria n.º 286/2013. D.R. n.º 173, Série I de 2013-09-09Define a estrutura orgânica, o regime de funcionamento e as competências dos órgãos e serviços dos estabelecimentos prisionais.

Lei n.º 75/2013. D.R. n.º 176, Série I de 2013-09-12Estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico.

RODOvIáRIA & TRANSPORTES

Lei n.º 72/2013. D.R. n.º 169, Série I de 2013-09-03Décima terceira alteração ao Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio, e primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de fevereiro.

AMbIENTE

Decreto-Lei n.º 110/2013. D.R. n.º 148, Série I de 2013-08-02Procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de dezembro, e transpõe a Diretiva n.º 2013/2/UE, da Comissão, de 7 de fevereiro, que altera o anexo I à Diretiva n.º 94/62/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro, relativa a embalagens e resíduos de embalagens.

Celebrados depois de 1 de novembro de 2011 e até 30 de setembro de 2013

NOTA: Aplicável apenas a

contratos que a 1 de outubro ainda não tenham atingido a duração de 3 anos

Até 30 de setembro de 2013

20 dias

A partir de 1 de outubro de 2013

Três primeiros anos

18 dias

Anos seguintes

12 dias

Para efeitos de cálculo da compensação (salvo, para contratos celebrados antes de 1 de novembro, em relação ao período de duração até 31 de outubro de 2012 ou até à data da renovação, caso seja anterior a 31 de outubro de 2012 e contratos celebrados depois de 1 de novembro de 2011 em relação ao período de duração até 30 de setembro de 2013) há que considerar:

• o valor da retribuição base e diuturnidades a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida;• o valor diário da retribuição base e diuturnidades é o resultante da divisão por 30 retribuição base mensal e diuturnidades; • em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculada proporcionalmente;

ATENÇÃO: Existem limites ao montante da compensação, que devem ser aferidos para cada caso concreto. Este artigo não é exaustivo. Consulte sempre os serviços jurídicos da ARAN para análise do caso concreto.

Ao longo do mês de agosto e início do mês de setembro, a Aran desenvolveu várias iniciativas em prol dos associados.

REBOcADORES

A ARAN, endereçou à Secretaria de Estado dos Transportes e à Secretaria de Estado da economia comunicações a solicitar informação sobre as iniciativas e trabalhos adotados na sequência da publicação da Resolução da Assembleia da República n.º 118/2012, que “(…) recomendou ao Governo uma avaliação global do atual quadro legislativo e regulamentar da atividade de pronto-socorro, no sentido de o adequar à sua natureza e função de relevante serviço público”.De facto, a ARAN questionou sobre a necessidade de uma politica de formação de preços entre empresas contratantes e os Rebocadores transparentes, devendo para tal a Autoridade da Concorrência exercer as suas competências de fiscalização.Mais uma vez chamamos a atenção para a necessidade premente de adaptação do disposto no Decreto-lei n.º 145/2008, que

estabelece a remuneração do contrato de transporte.Além disso, durante a próxima semana, a ARAN terá uma reunião junto do Exmo. Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Economia, onde mais uma vez fará chegar todas as preocupações das empresas que prestam serviços de pronto-socorro.

cARROÇARIAS

No encontro que a ARAN teve com a Exma. Sra. Ministra das Finanças, foi explicitada a desvantagem com que as empresas portuguesas de carroçarias se deparam quando um determinado comprador compra autocarros no estrangeiro, pois que, não tem que desembolsar o IVA à “cabeça”, que chega a atingir em muitos casos cerca de 50.000,00€.

VENDAS

A ARAN chama a atenção para o baixo nível das vendas, já que é ilusório o aumento, porquanto se deve às aquisições

de rent-a-car e ao aumento de vendas de marcas Premium. Aliás, muito se estranha que as marcas Premium representem mais de 20% das vendas, conquanto que em 2010 representavam cerca de 12,5%. Assim, a ARAN sugeriu que os impostos dos segmentos A, B e C, sejam alvo de um decréscimo do valor do ISV, de modo a ser relançado o negócio automóvel.

OFIcINAS

A Aran demonstrou à Sra. Ministra das Finanças, que Seguradoras existem em Portugal que não aceitam o valor da mão de obra fixada pelas oficinas, implicando a não assinatura dos relatórios de peritagem, para à posteriori, mais tarde, contactarem o cliente lesado para aceitar um acordo indemnizatório sem pagamento de IVA. Ora tal indemnização sem IVA; equivale por dizer que se está a privilegiar a reparação das viaturas junto de “reparadores ilegais”, prejudicando todas aquelas empresas que hoje se esforçam por manter e pagar os salários dos seus funcionários em dia.

INICIAtIVAS DESENVOLVIDAS PELA ARANServiços jurídicos

sexta-feira, 20 de setembro 2013 sexta-feira, 20 de setembro 20132 7

Celebrados antes de 1 de novembro de 2011

Quando deste cálculo resulte um montante igual ou superior a 12 vezes a retri-buição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, não é aplicável o exposto nas caixas seguintes;Quando deste cálculo resulte um montante inferior a 12 vezes a retribuição míni-ma mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global não pode ser superior a estes valores.

NOTA: Aplicável apenas a contratos que a 1 de outubro ainda não tenham atingido

a duração de 3 anos

Mínimo = 3 meses de compensação

Até 31 de outubro de 2012

1 mês

De 1 de novembro até 30 de setembro de 2013

20 dias

A partir de 1 de outubro de 2013

Três primeiros anos

18 dias

Anos seguintes

12 dias

Celebrados depois de 1 de novembro de 2011 e até 30 de setembro de 2013

NOTA: Aplicável apenas a contratos que a 1 de outubro ainda não tenham

atingido a duração de 3 anos

A partir de 1 de outubro de 2013

12 dias

Anos seguintes

18 dias

Três primeiros anos

Até 30 de setembro de 2013

20 dias

Para efeitos de cálculo da compensação (salvo, para contratos celebrados antes de 1 de novembro, em relação ao período de duração até 31 de outubro de 2012) há que considerar:

• o valor da retribuição base e diuturnidades a considerar não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida;• o valor diário da retribuição base e diuturnidades é o resultante da divisão por 30 retribuição base mensal e diuturnidades; • em caso de fração de ano, o montante da compensação é calculada proporcionalmente;

Contudo, existem limites ao montante da compensação, que devem ser aferidos para cada caso concreto.

FORMAÇÃO À MEDIDA DA SUA EMPRESA

Como é do V. conhecimento, existe para as empresas a exigência legal do cumprimento de 35 horas anuais de formação. Temos noção que em muitas empresas esta obrigatoriedade não está a ser cumprida. Através da iniciativa “ Formação à medida” propomos a realização de cursos de formação nas instalações das empresas nossas associados ou nas da ARAN.As áreas de formação possíveis são: Línguas e literaturas estrangeiras; Marketing e Publicidade; Direito; Serviços de Transporte; Proteção do ambiente; Segurança e Higiene no trabalho.A formação poderá ser realizada aos Sábados ou em horário pós-laboral. Os associados interessados devem contactar o Departamento de Recursos Humanos e Formação Profissional da ARAN.

O Curso de formação em SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO  E AMBIENTE NAS OFICINAS irá decorrer nos dias  25, 26 e 30 de setembro e  2, 3, 7, 9, 10 e 14 de outubro, das 18:00h às 22:00h, com duração de 35h, nas instalações da ARAN na Rua Faria Guimarães no Porto. OBRIGATORIEDADE LEGAL - FORMAÇÃO EM SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHODe acordo com nº 1 e 6 do artigo 20º., da Lei nº. 102/2009 de 10 de setembro, o trabalhador deve receber uma formação adequada no domínio da segurança e saúde no trabalho, tendo em atenção o posto de trabalho e o exercício de atividades de risco elevado (nº.1). Constitui contraordenação grave a violação do disposto no nº. 1 (nº. 6).Assim, todos os trabalhadores duma empresa são legalmente obrigados a terem formação na área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.As vagas são preenchidas por ordem de chegada.Para mais esclarecimentos por favor contacte os Serviços Técnicos da ARAN.

FormaçãoREgIMES TRANSITóRIOS

CESSAÇÃO DE CONTRATO SEM TERMO

CESSAÇÃO DE CONTRATOS A TERMO, RENOvAÇÃO ExTRAORDINáRIA E TRAbALHO TEMPORáRIO

Celebrados antes de 1 de novembro de 2011

Quando deste cálculo resulte um montante igual ou superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, não é aplicável o exposto nas caixas seguintes;Quando deste cálculo resulte um montante inferior a 12 vezes a retribuição mínima mensal e diuturnidades do trabalhador ou a 240 vezes a retribuição mínima mensal garantida, o montante global não pode ser superior a estes valores.

NOTA: Aplicável apenas a contratos que a 1

de outubro ainda não tenham atingido a duração de 3 anos

Até 31 de outubro de 2012/ até data da renovação (caso

seja anterior a 31 de outubro)

2/3 dias, caso seja inferior ou superior a 6 meses,

respetivamente

A partir de 1 de novembro de 2012 e até 30 de setembro de

2013

20 dias

A partir de 1 de outubro de 2013

Três primeiros anos

18 dias

Anos seguintes

12 dias

FORMAÇÃO CEPRA LISBOAFormação

CURSO LOCAL HORáRIO Nº DE HORAS INÍCIO FIM FORMADOR

U7100 Gestão e organização da oficina Prior Velho 19-23h 50 9/23 10/9 João Taborda

U5017 Diag. Rep. Sist. Ign. Inj. Eletrónica Gasolina Prior Velho 19-23h 50 9/23 10/9 Vitor Saraiva

U5015 Eletricidade/ Eletrónica Prior Velho 19-23h 50 9/23 10/9 Paulo Silva

U5147 Matemática e estatística Prior Velho 19-23h (2ª, 4ª e 6ª) 50 9/23 10/21 Luís Barbosa

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor - N2 Prior Velho 9-18h 16 9/30 10/1 Bruno Marques

U1608 Sistemas multiplexados Serpa 19-23h 25 9/30 10/8 Abel Rosa

U5018 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de injeção Diesel Leiria 19-23h 50 9/30 10/16 António Semião

U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Prior Velho 19-23h 50 10/1 10/17 Rafael Ramos

U1563 Reparação e alinhamento estrutural de carroçarias Prior Velho 19-23h 50 10/7 10/23 António Teixeira

U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática Prior Velho 19-23h

(2ª, 4ª e 6ª) 50 10/7 11/1 Nuno Horta

U5018 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de injeção Diesel Serpa 19-23h 50 10/9 10/25 Abel Rosa

U1529 Relação com o cliente e comportamento organizacional Prior Velho 19-23h 25 10/14 10/22 Cristiana Osório

6121 Perito Avaliador Prior Velho 19-23h 160 10/14 12/6 Vários

4057 Veículos elétricos Prior Velho 19-23h 10 10/15 10/17 Paulo Silva

4056 Fibra ótica - Sistemas de inf. e comunicação no automóvel - Rede MOST Prior Velho 19-23h 14 10/21 10/24 Paulo Silva

U1555 Soldadura MAG e elétrica por resistência Prior Velho 19-23h 50 10/28 11/13 Rui Gomes

U1533 Técnicas de vendas de produtos e serviços da oficina Prior Velho 19-23h 50 11/4 11/20 João Taborda

U5018 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de injeção Diesel Prior Velho 19-23h

(2ª, 4ª e 6ª) 50 11/11 12/9 Nuno Horta

U1565 Soldadura MIG TIG e específicas para alumínio Prior Velho 19-23h 50 11/18 12/4 Rui Gomes

U1568 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Prior Velho 19-23h 50 12/4 12/20 António Teixeira

sexta-feira, 20 de setembro 2013 sexta-feira, 20 de setembro 20138 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Notas: - Horário 19h-23h - As vagas são preenchidas por ordem de chegada; - O plano formação está sujeito a alterações.

Para mais informações, contactar o Departamento de Recursos Humanos e Formação Profissional da ARAN:Tel. 22 509 10 53 • Fax: 22 509 06 46

E-mail: [email protected] Morada: Rua Faria Guimarães 631 4200-291 Porto

FORMAÇÃO COFINANCIADA ARAN – 2013

Instruções de montagem do BoletIm

Formação

Designação Local horas Início Fim Valor

Diag. Rep. Sistemas de Informação e Comunicação Vila Real 50 h 07/10 23/10 89 €

Diag. Rep. Sist. Transmissão Automática Santarém 50h 14/10 30/10 89 €

Diag. Rep. Sist. Antipoluição e Sobrealimentação Mirandela 50 h 21/10 07/11 89 €

Diag. Rep. Sist. Direção/Suspensão Aveiro 50 h 04/11 20/11 89 €

O Código da Estrada foi recentemente alterado, no passado dia 3 de setembro (Lei n.º 72/2013), tendo passado a constar deste regulamento algumas novas figuras, para além de alterações a alguns pontos sensíveis da legislação. Em seguida, passaremos a indicar quais os pontos que julgámos mais relevantes com a publicação desta legislação.Em primeiro lugar, há a introdução da figura de ‘Utilizadores vulneráveis’, que se refere a peões e velocípedes, em particular, crianças, idosos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida ou pessoas com deficiência. Esta definição levou à alteração de algumas regras, designadamente quanto aos cuidados a ter por parte dos condutores, com estes utilizadores.Outra nova figura deste Código da Estrada prende-se com a definição de ‘Zona de coexistência’, que é uma zona da via pública especialmente concebida para utilização partilhada por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito e sinalizada como tal. Nestas zonas, a velocidade máxima permitida é de 20 km/h, sendo que os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública, realizar jogos, e os veículos estão proibidos de estacionar, salvo nos locais onde tal for autorizado por sinalização. A sinalização destes espaços, e outras regras, serão alvo de regulamentação a aprovar.A circulação em rotundas vê também, neste Código da Estrada, uma clarificação. Assim, nas rotundas, o condutor deve adotar o seguinte

comportamento:- Entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam;- Se pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita;- Se pretender sair da rotunda por qualquer das outras vias de saída, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior àquela por onde pretende sair, aproximando-se progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas precauções;- Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, os condutores devem utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino.Outra alteração relevante prende-se com a alteração dos limites para a condução sob a influência do álcool. Assim, os limites de 0,5 g/l e 0,8 g/l são reduzidos para 0,2 g/l e 0,5 g/l, respetivamente, para os condutores em regime probatório, condutores de veículos de socorro ou de serviço urgente, de transportes coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxis, de automóveis pesados de passageiros

ou de mercadorias ou de transporte de mercadorias perigosas.A circulação de velocípedes também sofre algumas alterações relevantes. Dessa forma, é determinado que o condutor de um veículo motorizado deve manter entre o seu veículo e um velocípede que transite na mesma faixa de rodagem uma distância lateral de pelo menos 1,5 m, para evitar acidentes. Os condutores devem ainda ceder passagem aos velocípedes que

atravessem as faixas de rodagem nas passagens assinaladas.

Os velocípedes podem ainda circular

paralelamente numa via, exceto em vias com reduzida visibilidade ou sempre que exista intensidade de

trânsito, desde que não circulem em

paralelo mais que dois velocípedes e tal não

cause perigo ou embaraço ao trânsito.

O transporte de crianças em automóvel sofreu também uma alteração, sendo que a altura mínima para a utilização de sistema de retenção passou de 150 cm para 135 cm.Nos próximos meses haverá certamente mais informações sobre a regulamentação do Código da Estrada, designadamente no que toca às zonas de coexistência e outros assuntos.

Alterações ao Código da EstradaServiços técnicos FORMAÇÃO CEPRA NORtEFormação

sete

mbr

o Código Designação Carga Horária Data Local

4055 Sistemas Híbridos 7 horas 16-09-2013 a 17-09-2013 Famalicão

U7369 Física Aplicada aos Veículos Automóveis 25 horas 23-09-2013 a 01-10-2013 Pedrouços

U5015 Electricidade / Electrónica 50 horas 23-09-2013 a 09-10-2013 BragaU1608 Sistemas Multiplexados 25 horas 24-09 a 02-10 Pedrouços

outu

bro

6121 Perito Avaliador 160 horas 01-10-2013 a 25-11-2013 Pedrouços

U5018 Diag. Rep. Sist. de Injecção Diesel 50 horas 01-10-2013 a 17-10-2013 Pedrouços

4058 Sistemas Híbridos II 7 horas 03-10-2013 a 04-10-2013 Famalicão

U5147 Matemática e Estatística 50 horas 07-10-2013 a 23-10-2013 Pedrouços

U5011 Diag. Rep. Sist. Transmissão Automática 50 horas 07-10-2013 a 23-10-2013 F.Foz

4058 Sistemas Híbridos II 7 horas 14-10-2013 a 15-10-2013 Viana do Castelo

Diag. Rep. Sist. de Injecção Diesel 50 horas 16-10-2013 a 01-11-2013 Marco Canaveses

U5022 Unidades Electrónicas de comando/ Sens. e actuadores 50 horas 22-10-2013 a 08-11-2013 Águeda

U1608 Sistemas Multiplexados 25 horas 28-10-2013 a 05-11-2013 S.J.Madeira

nov. U1608 Sistemas Multiplexados 25 horas 04-11-2013 a 12-11-2013 Penafiel

U5011 Diag. Rep. Sist. Transmissão Automática 50 horas 11-11-2013 a 27-11-2013 Guimarães

Valores *Cursos com duração 7 horas 70€ 25 horas 45€ (associados) 60€ (não associados)50 horas 89€ (associados) 120€ (não associados)160 horas 950€

* Esta informação não dispensa a confirmação com o CEPRA

NOTA: O plano actual não contempla o mês de Dezembro, uma vez que este ainda está sujeito a aprovação.

Para informações adicionais sobre os cursos do CEPRA, deverão contactar directamente para:

Delegação CEPRA (Porto) Rua Alves Redol, 370 – 4425-613 PedrouçosTel: 229 069 290Fax: 229 069 [email protected]

Serviços Jurídicos Ajuste ao valor da compensação em caso de cessação do contrato de trabalho

Foi publicada, a 30 de agosto, a Lei nº 69/2013 que altera o Código de Trabalho e ajusta o valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho. Esta lei entra em vigor a 1 de outubro de 2013. Para os contratos celebrados a termo incerto, em caso de caducidade, o trabalhador terá direito a:

Em caso de despedimento colectivo, o trabalhador terá direito a compensação correspondente a 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, diminuindo em 8 dias a compensação prevista.

Redacção Anterior do C.T. = 20 dias

3 Primeiros Anos

18 dias de retribuição base e diuturnidades/ano

Anos Posteriores

12 dias de retribuição base e diuturnidades/ano