variação linguística_oralidade e escrita+história da língua

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  • 7/25/2019 Variao Lingustica_oralidade e escrita+histria da lngua

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    2012 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 1

    Variaolingustica e

    registro

    Prof. Izabel daSilva

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    Variaolingustica

    Todas as sociedades so heterogneassob dois pontos de vista:

    o diacrnico elas variam ao longo do tempo;

    o sincrnico em um mesmo momento histrico elasapresentam realidades distintas.

    Por serem a e!presso da identidade das sociedades "ue asusam as l#nguas naturais tamb$m so heterog%neas.

    &m conse"u%ncia todas as lnguas naturais apresentaalgu grau de variao.

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    !oras "ue agesobre a lngua

    (uas )or*as agem sobre as l#nguas +,-/; ,T 20013: uma fora inovadora "ue corresponde 4 varia*o

    lingu#stica e $ determinada pela diversidade dos )alantes e

    pela prpria evolu*o da sociedade; uma fora conservadora "ue reprime a primeira e 5ela

    pela obedi%ncia 4 norma padro. 6 e!ercida por institui*7escomo escola imprensa editoras governos e rgos p8blicos.

    9or*aconservadora +normapadro3

    9or*ainovadora

    +varia*olingu#stica3

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    #ipos de variaolingustica

    Fonte: adaptado de agno200

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    Variaodiacrnica$hist%rica&

    s )ormas populares >chicrete? e >praca? esto presentes na )alade brasileiros "ue vivem em estados to distantes "uanto Paran@e Aaranho. ,ertamente eles no >aprenderam? a troca do l

    pelo r na mesma cartilha. B "ue e!plicaria um )enCmeno torecorrenteD

    Para a 'lologia +ci%ncia "ue estuda as l#nguas na perspectivahistrica3 a resposta $ simples: o rotacisoE isto $ a troca deum som especialmente o lou o s pelo rE $ uma caracter#sticainerente 4 l#ngua portuguesa. TrataFse de uma tend%nciaobservada h@ muitos s$culos desde a evolu*o do latim aoportugu%s:

    placere +latim3 G prazer+portugu%s3Sabendo coo nossa lngua evoluiu ao longo do tepo(

    podeos entend)la elhor ho*e+

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    ,reve hist%ria doportuguseuropeu

    S-culo IV a. .E come*a a e!panso do mp$rio omano "ue noseu auge ocuparia boa parte do mundo conhecido inclusive a regiohoIe correspondente a Portugal.

    S-culos III a.. a I d.. E as popula*7es das regi7es

    dominadas aprendem o latim vulgar com escravos esoldados romanos.S-culos III a V d..E o mp$rio omano se des)a5.B latim vulgar passa a ser )alado por comunidadescada ve5 mais isoladas. Jivre da )or*a conservadoraimposta pela escola e pela administra*o romana a

    )ala de cada e!FcolCnia so)re intensas modiKca*7es./pro0iadaente 1222 d..E a distLncia entre o latim cultopreservado nos conventos e as )alas de origem latina dos e!Fcoloni5ados I@ $ to grande "ue no se pode mais di5er "ue setrata do mesmo idioma. &ssas )alas de origem latina so chamadasde roances.

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    7/22 2012 Pearson. Todos os direitos reservados.slide caldeiro? lingu#sticoFcultural brasileiro recebe aindamuitos ingredientes vindos de )ora: primeiro os africanosso tra5idos como escravos entre 1='0 e 1M==; depois apartir de meados do s$culo NN chegam italianos

    *aponeses alees srios espanh%isetc.

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    9/22 2012 Pearson. Todos os direitos reservados.slide O

    oparao entreo portugusbrasileiro

    e o europeu

    Por um ladoconservador:mant$m tra*os

    caracter#sticos doportugu%s )alado na

    &uropa do s$culoN.

    Por outro ladoinovador: passou aapresentar tra*os

    prprios in$ditos na&uropa.

    B portugu%s brasileiro $ +T&QRR&1OO'3:

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    10/22 2012 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 10

    Portugusbrasileiroe nora culta

    :ora padro $ o Ieito de )alar e escrever uma l#ngua "uese deKniu como sendo o >correto?.

    Seralmente o estabelecimento da norma padro tem comoobIetivos:

    uniforizara l#ngua para "ue documentos leis materiaisdid@ticos discursos livros e outros te!tos seIam compostosde maneira padroni5ada;

    construir uma identidade para a l#ngua di)erenciandoFadas demais;

    valorizara l#ngua sua literatura e em 8ltima instLncia o

    prprio povo "ue a usa.

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    ,omo se estabelece a nora padro de uma l#nguaD

    9a5Fse uma seleo entre asin8meras variantes +)ormas

    di)erentes3 de )alar e escrever+SB 200praca? e

    placa )oi selecionadaplaca.&m geral as variantes escolhidas so asempregadas pela elite cultural dacomunidade. Por isso a norma padro tamb$m$ chamada de nora culta.

    Portugusbrasileiroe nora culta

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    12/22 2012 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 12

    :o ,rasil por$m a nora culta no corresponde ; norapadro. Por "u%D

    Por"ue a norma padro consagrada no

    rasil se baseia "uase totalmente nanorma culta portuguesa ou seIa nosh@bitos lingu#sticos da elite culturalportuguesa no de nossa elite cultural.

    Por e!emplo: todos os brasileiros +inclusive

    os mais escolari5ados3 )alam >

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    &m outros pa#ses para conhecer a norma padro basta observarcomo )alam e escrevem as pessoas mais escolari5adas +ou seIabasta observar a norma culta3.

    oncluso: en"uanto no temos uma

    norma prpria nossos estudantesprecisam de es)or*o redobrado parano cometer >erros de portugu%s?.

    o rasil isso no $ suKciente pois nem osmais escolari5ados seguem 4 risca a normapadro.

    Portugusbrasileiroe nora culta

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    Variao diat%pica$regional&> usos

    Bs regionalismos podem ser usados por e!emplo para:

    dar verossimilhan*a aos personagens de umte!to Kccional;

    re)or*ar esteretipos em te!tos humor#sticos; apro!imar um te!to publicit@rio de seu p8blicoF

    alvo. loco meuU T@

    m caloro hoIeU

    Lmo tom@ unschope depois do

    trampoD

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    15/22 2012 Pearson. Todos os direitos reservados.slide 1=

    Variao diat%pica$regional&>e0eplos

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    !alares urbanosvs.falares rurais

    egionalismos podem ou no ser estigatizados isto $ >vistoscom maus olhos? pela popula*o em geral.

    ,om )re"u%ncia as marcas t#picas da 5ona rural soestigmati5adas em ra5o da situa*o de e!cluso socialtradicionalmente vivida pelas popula*7es do campo.eIa esta compara*o:

    ahU TCtri

    atrasadoguriaU

    V@ punhC@gua noKIo KaD

    ?egionalisos noestigatizados

    $e geral urbanos&

    ?egionalisosestigatizados

    $e geral rurais&

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