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Exemplar Avulso: R$ 6,98. Assinatura: R$ 22,20 Revista do jul-set 2014 Recursos para Líderes de Igreja Multiplicando Esperança

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    Revista do jul-set 2014

    Recursos para Lderes de Igreja

    Multiplicando Esperana

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    Em geral, as pessoas so identificadas por aquilo que professam e vivem. Historicamente, isso conhecido desde tempos remotos. No Imprio Ro-mano, por exemplo, os que adoravam o Imperador eram chamados cesarianos. Ao longo do tempo, os discpu-los de Maom foram e continuam sendo identificados como maometanos e os que seguem a Cristo so conhe-cidos como cristos.

    Neste mundo, Cristo em vocs, a esperana da gl-ria (Cl 1:27), deve ser nossa identidade. Jesus deve ser para ns mais que um reformador social, mais que um condutor dinmico. Deve ser nossa razo de viver. De-vemos viver nEle e para Ele. Como agradvel quando as pessoas nos distinguem das demais em razo de um estilo de vida que faz a diferena! Isso deve ocorrer co-mo consequncia de nossa comunho com Ele. Ento, semelhana dos santos da igreja primitiva, teremos uma importante misso na vida. Seremos conhecidos como cristos.

    Ser cristo implica em fidelidade e semelhana com Cristo. Isso significa que alguns elementos que carac-terizaram Sua vida precisam estar presentes em nossa vida cotidiana: abnegao, fidelidade, altrusmo, solida-riedade. Se professamos ser cristos, devemos ser fiis a Cristo. Isso significa ser semelhantes a Ele. A vida de Cristo foi de plena dedicao s pessoas. Seus seguidores de-vem acompanhar Seus passos, sendo puros e verdadei-ros em palavras e aes. Na vida do cristo deve existir um permanente sacrifcio de si mesmo. O eu deve morrer diariamente. Paulo escreveu: Fui crucificado com Cristo. Assim, j no sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela f no Filho de Deus, que me amou, e Se entregou por mim (Gl 2:20).

    Ellen G. White acrescenta: Pela f Paulo se apropriou da graa de Cristo [] Esta a experincia que necessi-tamos... Oremos pedindo essa f; lutemos para possu-la. Creiamos que Deus no-la conceder [] Se morrermos para o prprio eu, se ampliarmos nossa ideia acerca do que Cristo pode ser para ns e o que ns podemos ser para Ele, se nos unirmos uns aos outros pelos laos do companheirismo cristo, Deus realizar por ns com grande poder. Ento seremos santificados pela verdade. Seremos efetivamente escolhidos de Deus e dominados pelo Seu Esprito. Cada dia da vida nos ser precioso, por-que nele veremos uma oportunidade para usar em fa-vor do bem de outros os dons que nos foram confiados (Review and Herald, 30 de maio de 1907).

    Cristo no deseja que simplesmente levemos Seu no-me e nos contentemos com um cristianismo meramen-te terico. Temos uma obra a realizar. Ele disse: Assim como o Pai Me enviou, Eu os envio (Jo 20:21). Ele foi enviado pelo Pai. Tinha uma misso divina a ser cumpri-da. Assim tambm ns devemos levar adiante Sua obra.

    Enquanto Cristo aqui viveu, Suas mos partiram o po para o faminto, tocaram os leprosos, acalentaram as crianas. Hoje, no h outras mos a no ser as nos-sas. Seus olhos viram com compaixo as multides, porque estavam aflitas e exaustas, como ovelhas sem pastor. Hoje no h outros olhos seno os nossos. Sua voz levou esperana ao quebrantado, consolo ao enfer-mo e ao aflito, perdo ao pecador. Hoje, no h outra voz seno a nossa. Seus ouvidos estavam prontos para escutar o grito de socorro. Hoje, no h outros ouvidos seno os nossos.

    Ser as mos, os ps, os olhos, a voz, os ouvidos de Jesus; essa a nossa misso!

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    DSA

    Carlos A. Hein

    Secretrio Ministerial da Diviso Sul-Americana

    Cristo vivendo em ns

    2 jul-set 2014 Revista do Ancio

    DE CORAO A CORAO

    Uma publicao daIgreja Adventista do Stimo Dia

    Ano 14 No 55 Jul-Set 2014Revista Trimestral ISSN 2236-708X

    Editor:Nerivan Silva

    Assistente de Editoria:Lenice Faye Santos

    Projeto Grfico e Programao Visual:Vandir Dorta Jr.

    Imagem da Capa:Ilustrao de Jo Card

    Colaboradores Especiais: Carlos Hein e Herbert Boger

    Colaboradores:Jonas Arrais; Edilson Valiante; Jim Gal-vo; Jair Garcia Gois; Leonino Santiago; Geovane Souza; Antnio Moreira; Eliezer Jnior; Horacio Cayrus; Eufracio Quispe;

    Salomn Arana; Bolivar Alaa; Daniel Romero Marn; Pablo Elas Carbajal; Jeu

    Caetano; Carlos Sanchez.

    Diretor Geral:Jos Carlos de LimaDiretor Financeiro:

    Edson Erthal de MedeirosRedator-Chefe:

    Marcos De BenedictoRedator-Chefe Associado:

    Vanderlei Dorneles

    Visite o nosso site:www.cpb.com.br

    Servio de Atendimentoao Cliente:

    [email protected]

    Revista do Ancio na Internet:www.dsa.org.br/anciao

    Todo artigo ou correspondncia para a Revista do Ancio deve ser enviado

    para o seguinte endereo:Caixa Postal 2600; 70279-970, Braslia, DF ou e-mail: [email protected]

    CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Stimo Dia

    Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; 18270-970, Tatu, SP

    Tiragem: 46.000 exemplares

    Exemplar Avulso: R$ 6,98Assinatura: R$ 22,20

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    Recursos para Lderes de Igreja

    Revista doRevista do

    Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio, sem prvia autorizao escrita do autor e da Editora.

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    Ellen G. White acrescenta: Pela f Paulo se apropriou da graa de Cristo [] Esta a experincia que necessi-tamos... Oremos pedindo essa f; lutemos para possu-la. Creiamos que Deus no-la conceder [] Se morrermos para o prprio eu, se ampliarmos nossa ideia acerca do que Cristo pode ser para ns e o que ns podemos ser para Ele, se nos unirmos uns aos outros pelos laos do companheirismo cristo, Deus realizar por ns com grande poder. Ento seremos santificados pela verdade. Seremos efetivamente escolhidos de Deus e dominados pelo Seu Esprito. Cada dia da vida nos ser precioso, por-que nele veremos uma oportunidade para usar em fa-vor do bem de outros os dons que nos foram confiados (Review and Herald, 30 de maio de 1907).

    Cristo no deseja que simplesmente levemos Seu no-me e nos contentemos com um cristianismo meramen-te terico. Temos uma obra a realizar. Ele disse: Assim como o Pai Me enviou, Eu os envio (Jo 20:21). Ele foi enviado pelo Pai. Tinha uma misso divina a ser cumpri-da. Assim tambm ns devemos levar adiante Sua obra.

    Enquanto Cristo aqui viveu, Suas mos partiram o po para o faminto, tocaram os leprosos, acalentaram as crianas. Hoje, no h outras mos a no ser as nos-sas. Seus olhos viram com compaixo as multides, porque estavam aflitas e exaustas, como ovelhas sem pastor. Hoje no h outros olhos seno os nossos. Sua voz levou esperana ao quebrantado, consolo ao enfer-mo e ao aflito, perdo ao pecador. Hoje, no h outra voz seno a nossa. Seus ouvidos estavam prontos para escutar o grito de socorro. Hoje, no h outros ouvidos seno os nossos.

    Ser as mos, os ps, os olhos, a voz, os ouvidos de Jesus; essa a nossa misso!

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    Cristo vivendo em ns

    Revista do Ancio jul-set 2014 3

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    Nerivan Silva

    Editor

    EDITORIAL

    Uma publicao daIgreja Adventista do Stimo Dia

    Ano 14 No 55 Jul-Set 2014Revista Trimestral ISSN 2236-708X

    Editor:Nerivan Silva

    Assistente de Editoria:Lenice Faye Santos

    Projeto Grfico e Programao Visual:Vandir Dorta Jr.

    Imagem da Capa:Ilustrao de Jo Card

    Colaboradores Especiais: Carlos Hein e Herbert Boger

    Colaboradores:Jonas Arrais; Edilson Valiante; Jair Gois;

    Geovane de Souza, Eliezer Junior; Waldony Fiuza, Nelson Jos da Silva Filho; Antnio Moreira; Ccero Gama;

    Horacio Cayrus; Eufracio Quispe; Mitchel Urbano; Pablo Carbajal Garcia;

    Claudio Leal; Enzo Chavez; Edinson Vasques; Fabian Marcos.

    Diretor Geral:Jos Carlos de LimaDiretor Financeiro:

    Edson Erthal de MedeirosRedator-Chefe:

    Marcos De BenedictoRedator-Chefe Associado:

    Vanderlei Dorneles

    Visite o nosso site:www.cpb.com.br

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    Revista do Ancio na Internet:www.dsa.org.br/anciao

    Todo artigo ou correspondncia para a Revista do Ancio deve ser enviado

    para o seguinte endereo:Caixa Postal 2600; 70279-970, Braslia, DF ou e-mail: [email protected]

    CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Editora dos Adventistas do Stimo Dia

    Rodovia Estadual SP 127, km 106 Caixa Postal 34; 18270-970, Tatu, SP

    Tiragem: 46.000 exemplares

    Exemplar Avulso: R$ 6,98Assinatura: R$ 22,20

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    Recursos para Lderes de Igreja

    Revista doRevista do

    Todos os direitos reservados. Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio, sem prvia autorizao escrita do autor e da Editora.

    Capacitando o ancio

    A cada trimestre, o ancionato da Igreja Adventista do Stimo Dia na Amrica do Sul recebe a Revista do Ancio. Capacitar os ancios para que cumpram seu papel de lderes espirituais tem sido o principal desafio desse peridico, desde sua origem. Outro propsito dele mostrar ao lder local como trabalhar em harmonia com os procedimen-tos administrativos da Igreja Adventista do Stimo Dia. Isso se torna necessrio porque os ancios so lderes espirituais. Os ancios se dedicam ao crescimento espiritual e numrico da congregao. Eles no buscam a mudana pelo simples fato da mudana em si, mas esto continuamente buscando melhores formas de fazer as coisas (Guia Para Ancios, p. 62).

    Como editor, tenho dialogado com pastores e ancios a respeito dos bene-fcios espirituais que as congregaes tm recebido por meio do desempenho eficaz desses lderes. A cada sbado, em todo o territrio da Amrica do Sul, a maioria dos plpitos das nossas igrejas est entregue aos ancios.

    Nesta edio, voc vai encon-trar artigos que auxiliaro os an-cios nas atividades locais. Para a maioria desses lderes, os esboos de sermes so de grande ajuda. Por falar nisso, veja a exposio do Pr. Mrcio Guarda sobre os passos para a elaborao de ser-mes expositivos. O Pr. Vincius Mendes, na seo Relacionamentos, com base no conselho de Paulo a Timteo (ver 1Tm 4:12), traz uma excelente matria a respeito das qualidades de lderes iniciantes em suas atividades na congregao.

    O entrevistado deste trimestre o Pr. Antonio Tostes, diretor da Rede Novo Tempo (RNT). Em sua fala, ele traz boas sugestes de como o ancio pode inserir essa Rede de Comunicao no contexto evangelstico da igreja. Na seo Igreja em Ao, veja a excelente matria sobre o mentoriamento no processo do discipulado.

    De fato, todo este material vem ao encontro das necessidades do ancio em suas atividades na congregao local.

    Moiss escolheu homens capazes de todo o Israel e colocou-os como lderes do povo (x 18:24, 25).

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    PR. ANTONIO DE OLIVEIRA TOSTES

    4 jul-set 2014 Revista do Ancio

    SUMRIO

    Aquisio da Revista do AncioO ancio que desejar adquirir esta revista

    deve falar com o pastor de sua igreja ou com o ministerial do Campo.

    CALENDRIO

    O pastor Antonio Tostes minei-ro, de Juiz de Fora. graduado em Administrao de Empresas e Cincias Contbeis. Em sua trajetria denominacional atuou como gerente de SELS na Associao Rio de Janeiro e diretor financeiro Na Associao Minei-ra Sul, Associao Sul-Paranaense, Casa Publicadora Brasileira e Unio Sudeste Brasileira. Atualmente, o pastor Toni-nho, como conhecido, diretor da Rede Novo Tempo. casado com Maria Jos de Medeiros Tostes e tem uma fi-lha: Thayane de Medeiros Tostes.

    Ancio: Basicamente, o que a Rede Novo Tempo (RNT) e quais fatores con-triburam para seu surgimento? Pr. Antonio Tostes: A RNT uma Insti-tuio da DSA que trabalha com trs m-dias: Rdio, TV e WEB. Administra a Re-de de Rdios e de TV e produz contedo para ambas em Portugus e Espanhol.

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    Data Evento

    Julho

    Sbado 5 Programa da Igreja LocalSbado 12 Programa da Igreja LocalSbado 19 Dia do Jovem Adventista / Semana de Orao JovemSbado 26 Semana de Orao Jovem

    Agosto

    Sbado 2 Programa da Igreja LocalSbado 9 Multiplicao dos PGsSbado 16 Programa da Igreja LocalSbado 23 Projeto Quebrando o SilncioSbado 30 Programa da Igreja Local

    Setembro

    Sbado 6 Programa da Igreja LocalSbado 13 Programa da Igreja LocalSbado 20 Dia do DesbravadorSbado 27 Batismo da Primavera

    26 Ministrio Jovem De olho nos acontecimentos

    29 Guia de Procedimento Disciplina eclesistica

    30 Relacionamentos Conselhos inspirados para lderes iniciantes

    31 Perguntas & Respostas As expresses Perptuo, Perpetuamente e Para Sempre significam algo sem fim ou eterno?

    33 Sade Estilo de vida no contexto proftico

    34 De Mulher Para Mulher Pais heris

    2 De Corao a Corao Cristo vivendo em ns

    3 Editorial Capacitando o ancio

    5 Entrevista A Rede Novo Tempo e o ancionato

    9 Especial A tica da esposa do ancio

    10 Pregao Objetiva Sermes expositivos

    12 Mdia na Igreja O ancio e as mdias sociais

    13 Mensagem do Presidente A quem voc segue?

    15 Esboos de Sermes Amplie os esboos com comentrios e ilustraes

    23 A Igreja em Ao Multiplicando esperana

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    PR. ANTONIO DE OLIVEIRA TOSTES

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    ENTREVISTA

    Revista do Ancio jul-set 2014 5

    O pastor Antonio Tostes minei-ro, de Juiz de Fora. graduado em Administrao de Empresas e Cincias Contbeis. Em sua trajetria denominacional atuou como gerente de SELS na Associao Rio de Janeiro e diretor financeiro na Associao Minei-ra Sul, Associao Sul-Paranaense, Casa Publicadora Brasileira e Unio Sudeste Brasileira. Atualmente, o pastor Toni-nho, como conhecido, diretor da Rede Novo Tempo. casado com Maria Jos de Medeiros Tostes e tem uma fi-lha: Thayane de Medeiros Tostes.

    Ancio: Basicamente, o que a Rede Novo Tempo (RNT) e quais fatores con-triburam para seu surgimento? Pr. Antonio Tostes: A RNT uma Insti-tuio da DSA que trabalha com trs m-dias: Rdio, TV e WEB. Administra a Re-de de Rdios e de TV e produz contedo para ambas em Portugus e Espanhol.

    A RNT surgiu como uma ferramenta de evangelismo e atendimento aos mem-bros da Igreja fazendo uso da tecnolo-gia de Comunicao, primeiramente em Rdio e depois em TV e WEB.

    Geograficamente, qual a extenso territorial abrangida pela RNT?

    Todo o territrio da DSA, com uma audincia potencial em Rdio de aproxi-madamente 50 milhes e em TV de apro-ximadamente 115 milhes de pessoas.

    Quantos funcionrios e obreiros tem a RNT?

    Nosso quadro totaliza 395 servidores.

    De onde a RNT obtm recursos para sua manuteno?

    Os recursos so obtidos da seguin-te forma: 2% dos dzimos arredacados das igrejas no Brasil e 1% das igrejas dos pases hispanos, uma subveno

    operativa da DSA e doaes de teles-pectadores (ouvintes e internautas) atravs do projeto Anjos da Esperana.

    Em relao publicidade, essa pode ser uma fonte de entrada financeira para a RNT?

    No. A TV Novo Tempo at pode-ria ter comerciais, pois nosso sinal j transmitido a partir de uma geradora comercial, mas temos como filosofia o ser um canal diferenciado. Os espaos que poderiam ser utilizados para publi-cidade, ns os usamos para promover a cidadania, falando de nossos valores e estilo de vida.

    Quais so os programas de maior au-dincia da RNT?

    So os programas exibidos no ho-rrio nobre da TV Brasileira, que esto entre 21 e 24h. Entre esses, menciono, como exemplo: Consultrio de Famlia,

    A Rede Novo Tempo e o ancionato

    Data Evento

    Julho

    Sbado 5 Programa da Igreja LocalSbado 12 Programa da Igreja LocalSbado 19 Dia do Jovem Adventista / Semana de Orao JovemSbado 26 Semana de Orao Jovem

    Agosto

    Sbado 2 Programa da Igreja LocalSbado 9 Multiplicao dos PGsSbado 16 Programa da Igreja LocalSbado 23 Projeto Quebrando o SilncioSbado 30 Programa da Igreja Local

    Setembro

    Sbado 6 Programa da Igreja LocalSbado 13 Programa da Igreja LocalSbado 20 Dia do DesbravadorSbado 27 Batismo da Primavera

    26 Ministrio Jovem De olho nos acontecimentos

    29 Guia de Procedimento Disciplina eclesistica

    30 Relacionamentos Conselhos inspirados para lderes iniciantes

    31 Perguntas & Respostas As expresses Perptuo, Perpetuamente e Para Sempre significam algo sem fim ou eterno?

    33 Sade Estilo de vida no contexto proftico

    34 De Mulher Para Mulher Pais heris

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    6 jul-set 2014 Revista do Ancio

    Na Mira da Verdade, Arena do Futuro e Est Escrito Adorao.

    Em termos sociais, quais so os proje-tos que a RNT tem desenvolvido?

    Usamos nosso potencial na mdia para promover os projetos sociais da igreja, como Vida Por Vidas, Quebran-do o Silncio, Campanhas da ADRA em ajuda a calamidades, Mutiro de Natal, apenas para citar alguns.

    O que o projeto Anjos da Esperana? Esse Projeto tem como objetivo

    principal mostrar ao telespectador a ra-zo da existncia da Rede Novo Tempo, que a transfomao de vidas. Temos uma equipe dedicada exclusivamente para viajar pelo Brasil gravando his-trias de pessoas que tiveram a vida transformada a partir do contato com uma de nossas mdias.

    Ao apresentarmos esses testemu-nhos, damos oportunidades s pessoas que esto vivenciando grandes angs-tias a acreditar que elas tambm podem ser transformadas. Alm disso, esse pro-jeto objetiva convidar as pessoas para nos apoiarem na misso por meio de doaes. No se trata de dzimos e ofer-tas. Nosso discurso : voc j foi aben-oado por Deus, agora o convidamos para que, atravs de sua doao, voc se torne um anjo da esperana, a fim de que mais pessoas sejam abenoadas por Deus. As doaes que recebemos se destinam produo de mais progra-mas evangelsticos e materiais (cursos bblicos, palestras impressas, etc.) para ser doados pela Escola Bblica.

    A demanda aumenta medida que cidades recebem a TV NT em canal aberto ou quando aumenta o nme-ro de assinantes da Sky. Isso amplia o atendimento na Escola Bblica. Com isso, temos que contratar mais profis-sionais para atendimento, produzir e enviar mais materiais. Com o apoio des-

    ses anjos, estamos indo mais longe, para que Jesus chegue mais perto de muitos coraes que esperam receber a mensagem da Esperana.

    Como o senhor compara a igreja antes da RNT e depois?

    Os membros que assistem a TV NT de segunda a sexta tem alimento espiritual slido em sua casa para o casamento, educao dos filhos, relacionamento in-terpessoal, conhecimento das profecias bblicas, Lio da Escola Sabatina e os princpios bsicos da igreja. Na sexta noi-te, eles assistem o Revista Novo Tempo, os Atos dos Apstolos da igreja atual. Nes-se programa apresentada uma sntese de tudo o que igreja est realizando em todas as regies do pas. Isso proporciona aos membros a viso de que pertencem a uma igreja atuante na sociedade. Esse aspecto exerce positiva influncia nos membros como adoradores. No sbado, eles vo igreja para adorar a Deus com entusiasmo e gratido. Ali, eles se do-am com o que tm (dzimos e ofertas) e com o que so, isto , se entregam no altar do Senhor. Dali, eles saem motivados a cumprir a misso, vivendo o discipulado. Este o grande impacto da Rede Novo Tempo na vida dos membros da igreja.

    possvel medir o percentual de contri-buio da RNT no crescimento da igre-ja na Amrica do Sul?

    Sim. Porm, parcialmente. Ouvi um relatrio do Pr. Marlinton Lopes, presi-dente da USB, dizendo que, de janeiro a setembro de 2013 cerca de 800 pessoas haviam sido batizadas como fruto do trabalho da NT em sua Unio. H pou-co tempo preguei em uma igreja de So Paulo. O tesoureiro me deu a se-guinte informao: Depois que a NT alcanou esta regio em canal aberto e os membros passaram a assist-la regularmente, a entrada de dzimos e ofertas se elevou de tal forma que qua-

    se dobrou. De fato, uma igreja bem alimentada produz frutos e cresce na fidelidade a Deus.

    Qual o papel da RNT junto igreja local?

    Fortalecer a igreja, alimentando seus membros e atraindo interessados. A cada fim de semana, dezenas de pes-soas buscam a igreja adventista pela primeira vez, atendendo ao convite da RNT. O site encontreumaigreja.com divulgado exaustivamente. Todos os nossos telespectadores sabem com muita clareza que a NT pertence Igre-ja Adventista.

    Em sua opinio, at que ponto a RNT tem a simpatia das denominaes evanglicas?

    De forma geral, os evanglicos apoiam e incentivam seus membros a assistir a RNT, inclusive seus pastores. No projeto Anjos da Esperana, te-mos pessoas de muitas denominaes evanglicas. Certa vez, perguntei a um lder de uma dessas igrejas que assiste e promove a RNT, como ele veria um membro que aceitasse, por exemplo, a verdade do sbado e viesse para a Igreja Adventista? Ele afirmou que no consi-dera isso uma perda, pois a igreja prega a Palavra . Alm disso, afirmou que, no Brasil, ainda h cerca de 100 milhes de pessoas para ser evangelizadas. Creio que, na viso dos evanglicos, com raras excees, eles reconhecem a grandeza das verdades, dos princpios bblicos que pregamos e nosso estilo de vida. A RNT veio sedimentar ainda mais nos-sa f, misso e esperana.

    A RNT est inserida no mundo da m-dia. Assim, o que est sendo feito para evitar o uso de mtodos e tcnicas se-culares em sua programao?

    Embora a RNT tenha programas e uma diversidade de temas para toda

    faixa etria, a ncora de sua filosofia de atuao a Bblia. Com isso, que-ro dizer que um Assim diz o Senhor nosso emblema. Princpios no so negociveis.

    Enquanto fundamentarmos nosso contedo e a forma de apresent-lo de acordo com a Bblia, teremos uma ncora que nos manter firme. A Rede Novo Tempo uma casa cons-truda sobre a Rocha, Jesus Cristo e Sua Palavra.

    Que sugestes prticas o senhor d para que ancios e membros da igreja utilizem a RNT nos projetos missionrios?

    Fazer ampla divulgao. A RNT muito respeitada e vai abrir as por-tas. Portanto, se h em sua cidade o canal aberto da RNT, inclua o logo e a frequncia do canal da Rdio ou TV nos materiais da igreja. Ao fazer uma visita com uma dupla missionria use uma camiseta com o logo da NT e, por ocasio de uma pesquisa de rua, identifique-se como algum da RNT. Tenho percebido que isso serve de grande ajuda para os projetos missio-nrios da igreja

    Pr. Antonio Tostes e famlia.

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    se dobrou. De fato, uma igreja bem alimentada produz frutos e cresce na fidelidade a Deus.

    Qual o papel da RNT junto igreja local?

    Fortalecer a igreja, alimentando seus membros e atraindo interessados. A cada fim de semana, dezenas de pes-soas buscam a igreja adventista pela primeira vez, atendendo ao convite da RNT. O site encontreumaigreja.com divulgado exaustivamente. Todos os nossos telespectadores sabem com muita clareza que a NT pertence Igre-ja Adventista.

    Em sua opinio, at que ponto a RNT tem a simpatia das denominaes evanglicas?

    De forma geral, os evanglicos apoiam e incentivam seus membros a assistir a RNT, inclusive seus pastores. No projeto Anjos da Esperana, te-mos pessoas de muitas denominaes evanglicas. Certa vez, perguntei a um lder de uma dessas igrejas que assiste e promove a RNT, como ele veria um membro que aceitasse, por exemplo, a verdade do sbado e viesse para a Igreja Adventista? Ele afirmou que no consi-dera isso uma perda, pois a igreja prega a Palavra . Alm disso, afirmou que, no Brasil, ainda h cerca de 100 milhes de pessoas para ser evangelizadas. Creio que, na viso dos evanglicos, com raras excees, eles reconhecem a grandeza das verdades, dos princpios bblicos que pregamos e nosso estilo de vida. A RNT veio sedimentar ainda mais nos-sa f, misso e esperana.

    A RNT est inserida no mundo da m-dia. Assim, o que est sendo feito para evitar o uso de mtodos e tcnicas se-culares em sua programao?

    Embora a RNT tenha programas e uma diversidade de temas para toda

    faixa etria, a ncora de sua filosofia de atuao a Bblia. Com isso, que-ro dizer que um Assim diz o Senhor nosso emblema. Princpios no so negociveis.

    Enquanto fundamentarmos nosso contedo e a forma de apresent-lo de acordo com a Bblia, teremos uma ncora que nos manter firme. A Rede Novo Tempo uma casa cons-truda sobre a Rocha, Jesus Cristo e Sua Palavra.

    Que sugestes prticas o senhor d para que ancios e membros da igreja utilizem a RNT nos projetos missionrios?

    Fazer ampla divulgao. A RNT muito respeitada e vai abrir as por-tas. Portanto, se h em sua cidade o canal aberto da RNT, inclua o logo e a frequncia do canal da Rdio ou TV nos materiais da igreja. Ao fazer uma visita com uma dupla missionria use uma camiseta com o logo da NT e, por ocasio de uma pesquisa de rua, identifique-se como algum da RNT. Tenho percebido que isso serve de grande ajuda para os projetos missio-nrios da igreja

    Em sua opinio, como a igreja local pode ser um apoio para a RNT?

    Acolhendo de forma amistosa as pessoas que vm at ela. Embora a qualidade dos sermes e da progra-mao da TV NT seja importante, isso no tudo. As pessoas desejam ser acolhidas, ver na igreja a alegria que mostramos na TV por sermos cristos adventistas. Elas querem ser abraadas e estimadas. Cabe igreja receb-las de braos abertos.

    Fale um pouco de como a RNT encami-nha pessoas interessadas na mensa-gem adventista para a igreja local.

    Oferecemos e enviamos gratuita-mente estudos bblicos a todos que nos solicitam. Esse trabalho feito pela Escola Bblica. Ela tambm assiste aos telespectadores em suas dvidas sobre a Bblia e em seus pedidos de orao. A cada ms, recebemos em mdia, cerca de 20 mil contatos. Em nossa pro-gramao, seja pelos apresentadores ou na grade em geral, convidamos as pessoas para ir igreja. Isso tem dado grandes resultados. Cabe agora lide-rana da igreja local fazer sua parte e aqui vai meu pedido em trs itens:

    Pr. Antonio Tostes e famlia.

    1. Coloque na frente da igreja o logo da NT com a frequncia da rdio e da TV, caso tenha Sky 14 e novotempo.com.

    2. Tenha recepcionistas bem trei-nados em todos os cultos. Disponibilize para eles materiais com o logo da NT e outros panfletos alusivos, bem como identificao da NT em seus uniformes;

    3. Faa funcionar uma classe espe-cial na Escola Sabatina para acolher os visitantes que vo igreja atendendo nosso convite. O professor deve usar metodologia e linguagem diferentes. Os visitantes se sentiro bem acolhidos.

    Quando leio as palavras de Apo-calipse 14:6 Vi um anjo voando pelo meio do cu..., gosto de pensar no si-nal da NT que sai de nosso up-link na cidade de Jacare e atravessa o cu al-canando nosso satlite e espalhando mensagens de esperana.

    Por isso, convido voc, prezado ancio, para que seja um anjo a nos ajudar com seu apoio e suas oraes. Desejo, sinceramente, que a uno do Esprito Santo esteja sobre cada um de nossos servidores e nossos equipamen-tos. Com a unio de todos, veremos em breve a concretizao de nossa Grande Esperana.

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    Ligue0800-9790606*Acessewww.cpb.com.br

    Ou dirija-se a uma das livrarias da CPB*Horrios de atendimento: Segunda a quinta, das 8h s 20hSexta, das 8h s 15h45 / Domingo, das 8h30 s 14h

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    101 PERGUNTASSOBRE ELLEN WHITEE SEUS ESCRITOSWilliam Fagal

    Todos os dias, os responsveis pelo patrimnio literrio de Ellen White recebem perguntas sobre ela, seus escritos, sua vida e suas crenas. Neste livro, o pastor William Fagal, diretor associado do Ellen G. Whi-te Estate, d respostas instigantes a 101 das perguntas feitas com maior frequncia, muitas delas bastante controversas. De forma didtica, ele expe diversos mitos e apresenta ao leitor a verdade sobre essa autora que inspira geraes.

    PROFECIASSURPREENDENTESHerbert E. Douglass

    O autor reuniu com muita habilida-de uma impressionante seleo de mensagens que eram ridiculariza-das na poca em que foram trans-mitidas, mas que se mostraram verdadeiras no transcorrer da hist-ria. Este livro vai reavivar sua f no dom de profecia e inspirar voc a observar cuidadosamente as predi-es ainda por se cumprirem.

    TESTEMUNHASOCULARESHerbert E. Douglass

    Cada um dos envolvidos nessas histrias foi diretamente influen-ciado por Ellen White e suas vises. Eles viram por si mesmos o poder de Deus que acompanhava o tra-balho dela. Alguns continuaram a rejeitar suas mensagens. Para muitos, porm, o resultado foi uma confirmao poderosa de sua con-fiana no ministrio da serva do Senhor.

    ELLEN WHITEE A HUMANIDADEDE CRISTOWoodrow W. Whidden

    Jesus era divino e humano. Mas a natureza da humanidade de Cristo um dos assuntos mais debatidos entre os adventistas do stimo dia. Era Ele semelhante a Ado antes ou depois da Queda? A resposta a esta pergunta de suma importncia, pois se acha diretamente relacio-nada com a nossa compreenso da salvao. Ambos os pontos de vista apelam para os escritos de Ellen White em busca de apoio. Como devemos interpretar o que ela disse a respeito do tema? Leia este livro com a mente e o corao abertos.

    MuiTAS vEzES FiCAMOS SEM rESPOSTAS PArA QuESTiONAMENTOS SObrE A viDA E OS ESCriTOS DE ELLEN WhiTE. PENSAMOS:

    CONhEA A vErACiDADE DOS FATOS!

    como, quando, onde?

    A palavra tica deriva do termo gre-go ethos que significa costume(s) ou prtica(s). Civilizaes e cultu-ras tm suas prticas aceitveis de acordo com tradies e critrios estabelecidos. Eles variam entre as culturas.

    Para a Igreja Adventista do Stimo Dia, as Sagradas Escrituras so a fonte de autoridade que define a tica crist. Elas apresentam Cristo como o paradigma e modelo a ser imitado. Neste sentido, a conduta tica de uma pessoa resultado de sua comunho com Cristo.

    Na igreja local, a esposa do ancio exerce profunda influncia espiritual, principalmente entre as mulheres da congregao. Como tal, observada de perto e tambm de longe. Sua conduta transcende os limites da igreja e alcana a famlia e o crculo social em que vive. Disso decorre a importncia de ser uma pessoa que faz da Palavra de Deus o guia permanente em sua vida.

    Em minha experincia como pastor, sinto que constante a necessidade de orientar e capacitar as esposas dos an-cios para que sejam auxiliares de seus maridos no cuidado do rebanho do Se-nhor. Como esposa e me, ela precisa saber ouvir e animar o marido e os filhos

    A tica da esposa do ancio

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    101 PERGUNTASSOBRE ELLEN WHITEE SEUS ESCRITOSWilliam Fagal

    Todos os dias, os responsveis pelo patrimnio literrio de Ellen White recebem perguntas sobre ela, seus escritos, sua vida e suas crenas. Neste livro, o pastor William Fagal, diretor associado do Ellen G. Whi-te Estate, d respostas instigantes a 101 das perguntas feitas com maior frequncia, muitas delas bastante controversas. De forma didtica, ele expe diversos mitos e apresenta ao leitor a verdade sobre essa autora que inspira geraes.

    PROFECIASSURPREENDENTESHerbert E. Douglass

    O autor reuniu com muita habilida-de uma impressionante seleo de mensagens que eram ridiculariza-das na poca em que foram trans-mitidas, mas que se mostraram verdadeiras no transcorrer da hist-ria. Este livro vai reavivar sua f no dom de profecia e inspirar voc a observar cuidadosamente as predi-es ainda por se cumprirem.

    TESTEMUNHASOCULARESHerbert E. Douglass

    Cada um dos envolvidos nessas histrias foi diretamente influen-ciado por Ellen White e suas vises. Eles viram por si mesmos o poder de Deus que acompanhava o tra-balho dela. Alguns continuaram a rejeitar suas mensagens. Para muitos, porm, o resultado foi uma confirmao poderosa de sua con-fiana no ministrio da serva do Senhor.

    ELLEN WHITEE A HUMANIDADEDE CRISTOWoodrow W. Whidden

    Jesus era divino e humano. Mas a natureza da humanidade de Cristo um dos assuntos mais debatidos entre os adventistas do stimo dia. Era Ele semelhante a Ado antes ou depois da Queda? A resposta a esta pergunta de suma importncia, pois se acha diretamente relacio-nada com a nossa compreenso da salvao. Ambos os pontos de vista apelam para os escritos de Ellen White em busca de apoio. Como devemos interpretar o que ela disse a respeito do tema? Leia este livro com a mente e o corao abertos.

    MuiTAS vEzES FiCAMOS SEM rESPOSTAS PArA QuESTiONAMENTOS SObrE A viDA E OS ESCriTOS DE ELLEN WhiTE. PENSAMOS:

    CONhEA A vErACiDADE DOS FATOS!

    como, quando, onde?

    Revista do Ancio jul-set 2014 9

    ESpECIAL

    A palavra tica deriva do termo gre-go ethos que significa costume(s) ou prtica(s). Civilizaes e cultu-ras tm suas prticas aceitveis de acordo com tradies e critrios estabelecidos. Eles variam entre as culturas.

    Para a Igreja Adventista do Stimo Dia, as Sagradas Escrituras so a fonte de autoridade que define a tica crist. Elas apresentam Cristo como o paradigma e modelo a ser imitado. Neste sentido, a conduta tica de uma pessoa resultado de sua comunho com Cristo.

    Na igreja local, a esposa do ancio exerce profunda influncia espiritual, principalmente entre as mulheres da congregao. Como tal, observada de perto e tambm de longe. Sua conduta transcende os limites da igreja e alcana a famlia e o crculo social em que vive. Disso decorre a importncia de ser uma pessoa que faz da Palavra de Deus o guia permanente em sua vida.

    Em minha experincia como pastor, sinto que constante a necessidade de orientar e capacitar as esposas dos an-cios para que sejam auxiliares de seus maridos no cuidado do rebanho do Se-nhor. Como esposa e me, ela precisa saber ouvir e animar o marido e os filhos

    quando esto em dificuldades. Uma pa-lavra de alento da parte dela para eles sempre de grande ajuda.

    Aspectos importantes que a esposa do ancio deve considerar: Buscar ser semelhante a Cristo em seu

    relacionamento com os membros de sua igreja. Dar bom testemunho por meio de sua

    conduta honesta, bem como proferir pa-lavras de sabedoria e tato. Priorizar sua vida na seguinte ordem:

    Deus, famlia e igreja. Zelar pelos princpios espirituais e ti-

    cos, despojando-se de atitudes polticas e preconceituosas. Manter atitude de respeito para com

    os oficiais da igreja, sendo imparcial com todos os lderes da igreja. Ser confivel, que saiba ouvir e acon-

    selhar quando solicitada. Manter em carter confidencial o que

    ouvir das demais irms da igreja. Ser generosa e desprendida, contri-

    buindo com suas foras, aptides, influ-ncia e recursos para o avano da igreja.

    Aspectos importantes no cdigo de tica da esposa do ancio:

    Vida pessoal Santidade e crescimento espiritual Casamento e famlia Relaes pessoais Aparncia e vesturio Sade fsica e mental

    Relacionamento com a Igreja Mordomia crist Relacionamento com a esposa

    do pastor Aconselhamento das mulheres Bodas e casamentos Funerais Frequncia aos cultos

    Relacionamento com a liderana Companheirismo, respeito e unidade Amizade com as esposas dos lderes Reunies de confraternizao Hospitalidade

    Relacionamento com a comunidade Assistncia social Projetos de evangelismo Relaes saudveis com os vizinhos Modelo nos valores cristos

    Pela graa de Deus, a esposa do an-cio da igreja deve ter um cdigo de tica que convide as demais mulheres a seguir seu exemplo. Sua vida crist pautada pelo estudo dirio da Palavra de Deus e de sua comunho com Cristo. A esposa do ancio testemunha de sua f ao ser simples, espiritual, amvel, judiciosa, boa dona de casa, colaboradora e de relacio-namento amistoso.

    Prezada esposa de ancio: Voc uma bno de Deus para a igreja e sua famlia. Por isso, no desanime! Seja, pela graa e poder de Deus, um apoio ao seu marido como lder espiritual de sua igreja!

    A tica da esposa do ancio

    Enzo Chvez

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    Secretrio da Unio Peruana do Norte

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    pREGAO OBJETIVA

    eficaz. Ao apresentar essas ferramentas, j falamos dos sermes textuais (aque-les cuja estrutura corresponde ordem das partes de um texto bblico curto, e desse texto extraem as ideias principais). Tambm j tratamos dos sermes tem-ticos (aqueles em que o pregador deter-mina o assunto e ento busca textos bblicos para formar as divises princi-pais que vo apoiar o tema escolhido).

    Nesta oportunidade, vamos tratar dos sermes expositivos (aqueles que extraem do texto bblico no apenas a ideia central, as divises e subdivises, mas o prprio esprito do texto, fazen-do o ouvinte reviver as circunstncias e os sentimentos que produziram es-se texto). A simples comparao dessa definio com as duas destacadas no pargrafo anterior j evidencia que esse

    mtodo pode parecer mais difcil e com-plexo, pelo fato de ser mais abrangente, e mais ainda pelo fato de geralmente li-dar com pores maiores do texto bblico do que apenas um ou dois versculos.

    Como extrair um sermo, ou at uma srie de sermes de um pargrafo da Bblia, ou de todo um captulo, ou al-guns captulos em sequncia, e at de um livro bblico inteiro? (Nota: Na maior parte das Bblias da Sociedade Bblica do Brasil, o incio de cada pargrafo indi-cado por uma letra em negrito. Confira isso em sua Bblia. Em outras Bblias, esse incio do pargrafo pode ser indicado por um recuo do texto.)

    Pelo fato de o nome ser expositivo, a primeira ideia que ocorre a algum a de expor, aplanar ou explicar o texto bblico. Isso est correto, desde que o sermo

    Quanto ao contedo, no h dvi-da de que todos os sermes de-vem ser bblicos, cristocntricos e iluminados pelo Esprito Santo. Atravs da pregao, o pregador deve expor, apresentar, de maneira fiel, interessante e adequada esse precioso contedo sua congregao. Ento que ressalta a im-portncia da estrutura do sermo, pois, sem macular o contedo, ela tem que dar coeso, ordem, dinamismo e fluidez apresentao. A mensagem precisa chegar pura e, ao mesmo tempo, atual, desafiadora e comovente ao corao e mente dos ouvintes. Essa a difcil tarefa dos pregadores.

    A homiltica a disciplina que rene as tcnicas e ferramentas que, bem uti-lizadas, colaboram para que o trabalho de plpito seja menos estressante e mais

    Sermes expositivosno se resuma a um exerccio intelectual, o qual que caracteriza uma palestra ou aula. Um bom sermo expositivo leal ao texto, ao seu desenvolvimento geral, mas principalmente transmite o estado de es-prito do texto. Alm de informativo, tem que ser tocante, impressionar, destacar o texto de maneira indelvel e lig-lo a uma necessidade atual dos seus ouvintes.

    Esse ato de desembrulhar os vers-culos (pense um pouco na fora dessa figura de linguagem) tem que causar (1) admirao ou incomodar; (2) desejo de mudar a: (3) vida, trazer uma soluo para um problema real das pessoas e (4) conduzi-las a uma relao mais prxima com Deus.

    preciso que as pessoas sintam que o texto se abriu para elas. Se o trecho es-colhido no for muito longo, voc pode desembrulhar todos os versculos. Mas quando pregar sobre um captulo inteiro ou um livro inteiro da Bblia, obviamente isso no ser possvel nem interessante. Nesse caso, voc deve pinar os verscu-los, ou parte deles, na ordem em que apa-recem no texto e cobrir cada unidade de pensamento da percope. s vezes, para se chegar a isso, preciso abranger um trecho mais longo, talvez dois ou trs ca-ptulos em sequncia, ou at o livro todo.

    O expositor bblico tem que ser um mestre na sntese, at porque o sermo no vai se resumir a expor o texto. preci-so introduzir, expor, iluminar com uma ou mais ilustraes, aplicar e fazer o apelo.

    Como elaborar um sermo expositivo1. Entender o texto dentro do seu contex-

    to. Sugiro ler dez a vinte vezes o texto,

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    mtodo pode parecer mais difcil e com-plexo, pelo fato de ser mais abrangente, e mais ainda pelo fato de geralmente li-dar com pores maiores do texto bblico do que apenas um ou dois versculos.

    Como extrair um sermo, ou at uma srie de sermes de um pargrafo da Bblia, ou de todo um captulo, ou al-guns captulos em sequncia, e at de um livro bblico inteiro? (Nota: Na maior parte das Bblias da Sociedade Bblica do Brasil, o incio de cada pargrafo indi-cado por uma letra em negrito. Confira isso em sua Bblia. Em outras Bblias, esse incio do pargrafo pode ser indicado por um recuo do texto.)

    Pelo fato de o nome ser expositivo, a primeira ideia que ocorre a algum a de expor, aplanar ou explicar o texto bblico. Isso est correto, desde que o sermo

    Sermes expositivosno se resuma a um exerccio intelectual, o qual caracteriza uma palestra ou aula. Um bom sermo expositivo leal ao tex-to, ao seu desenvolvimento geral, mas principalmente transmite o estado de es-prito do texto. Alm de informativo, tem que ser tocante, impressionar, destacar o texto de maneira indelvel e lig-lo a uma necessidade atual dos seus ouvintes.

    Esse ato de desembrulhar os vers-culos (pense um pouco na fora dessa figura de linguagem) tem que causar (1) admirao ou incomodar; (2) desejo de mudar a: (3) vida, trazer uma soluo para um problema real das pessoas e (4) conduzi-las a uma relao mais prxima com Deus.

    preciso que as pessoas sintam que o texto se abriu para elas. Se o trecho es-colhido no for muito longo, voc pode desembrulhar todos os versculos. Mas quando pregar sobre um captulo inteiro ou um livro inteiro da Bblia, obviamente isso no ser possvel nem interessante. Nesse caso, voc deve pinar os verscu-los, ou parte deles, na ordem em que apa-recem no texto e cobrir cada unidade de pensamento da percope. s vezes, para se chegar a isso, preciso abranger um trecho mais longo, talvez dois ou trs ca-ptulos em sequncia, ou at o livro todo.

    O expositor bblico tem que ser um mestre na sntese, at porque o sermo no vai se resumir a expor o texto. preci-so introduzir, expor, iluminar com uma ou mais ilustraes, aplicar e fazer o apelo.

    Como elaborar um sermo expositivo1. Entender o texto dentro do seu contex-

    to. Sugiro ler dez a vinte vezes o texto,

    na sua Bblia, comparando-o com outras verses, principalmente com a Almeida, Nova Verso Internacional, A Mensagem, A Bblia Viva e A Bblia de Jerusalm. Aps isso, interessante consultar os comentrios bblicos como o Comentrio Bblico Adventista, Comentrio de Cham-plin, Comentrio de Wiersbe, Comentrio Beacon, Srie Cultura Bblica (esses so alguns dos que existem em portugus).

    2. Entender o texto dentro da teologia adventista. Verificar se o texto citado e como interpretado em livros funda-mentais da nossa teologia, como: Nisto Cremos, Questes Sobre Doutrina e Trata-do de Teologia.

    3. Consultar as menes a esse texto no Esprito de Profecia. Isso se faz com uma busca no texto eletrnico dos livros de El-len G. White em portugus ou no ndice escriturstico dos livros em papel.

    4. Dividir o texto em partes lgicas e interessantes. Dar ttulos que mostrem a relao entre essas partes e tambm o progresso de uma para outra, conduzindo o ouvinte e o mantendo interessado at ltima parte.

    5. Destacar e planejar em detalhes a apli-cao dessa mensagem em relao s pes-soas que iro ouvir o sermo.

    6. Planejar a introduo e a concluso.7. Encontrar ilustraes (se necessrio)

    e inserir nos pontos em que sero men-

    cionadas.8. Redigir o sermo com todos os detalhes.

    com esse exerccio que voc melhora seu vocabulrio, elimina as repeties desnecessrias, refora as imprescindveis e ajusta o tamanho de cada parte dentro do tempo que pretende gastar.

    9. Memorizar, sem muito esforo, boa par-te do sermo, j com vistas apresentao.

    10. Fazer o esboo final, que levar para o plpito.

    Exemplos de Sermes ExpositivosComo o foco inicial dessa aprendiza-

    gem deve ser: conseguir visualizar um ser-mo dentro do texto e dividi-lo, guiando-se pela sequncia de pargrafos. Os exemplos abaixo no contm introduo, aplicao, concluso e possveis ilustraes.

    Como Orar Salmo 131. Orao como lamento v. 1 e 22. Orao como splica v. 3 e 43. Orao como expresso de confiana

    v. 5 e 6

    A Alegria do Perdo Salmo 321. A bno do perdo v. 1 e 22. A dor e o poder do pecado v. 3 e 43. A importncia da confisso v. 5 a 74. As promessas de Deus v. 8 e 95. A alegria do novo relacionamento

    com Deus v. 10 e 11

    Sucessos e Fracassos do Missionrio Mais Convincente Livro de Jonas1. Fugindo de Deus cap. 12. Voltando para Deus cap. 23. Correndo com Deus cap. 34. Avanando adiante de Deus cap. 4

    Quando um Jovem Vai Igreja Isaas 6:1-8 (sugesto de Blackwood)1. A viso que um jovem tem de Deus

    v. 1 a 32. A viso que um jovem tem do peca-

    do v. 4 e 53. A viso que um jovem tem da purifi-

    cao v. 6 e 74. A viso que um jovem tem do

    servio v. 8Quando estiver elaborando seu prximo

    sermo, se quiser trocar ideias comigo, escreva para: [email protected]

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    Mrcio Dias Guarda

    Aposentou-se em 2012, aps servir durante 40 anos como editor na Casa Publicadora Brasileira e pastor de igreja no Brasil.

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    O ancio e asmdias sociais

    12 jul-set 2014 Revista do Ancio

    MDIA NA IGREJA

    Algo impressionante nesta era de modernidade a revo-luo causada pelas mdias sociais. Elas levaram pessoas que estavam separadas e distantes no tempo e no espa-o a se reencontrarem. Uma palavra que traduz muito bem este fato conectividade. Pessoas, ideias e projetos se conectam pelas mdias sociais. Dados do Facebook (http://www.social-bakers.com/facebook-statistics/) indicam que, nos diferentes pases da Amrica do Sul, o nmero de contas de usurios j ultrapassa os 100 milhes!

    Diante desse fenmeno que torna possvel a comunicao com milhes de pessoas em to pouco tempo e de forma to pessoal, conclui-se que no podemos desprezar essa ferramen-ta. No contexto da igreja, as redes sociais, alm de ser uma forma de comunicao com os membros, se tornam um meio eficiente de evangelismo, principalmente por ter a presena das institui-es adventistas que levam esperana a milhes de pessoas.

    Precaues da lideranaEm muitas igrejas, os lderes tm usado as mdias sociais para

    mobilizar as pessoas a participar em projetos sociais. Eles com-partilham as iniciativas de grandes movimentos missionrios, bem como contedos edificantes. Entretanto, muitos enveredam pelos caminhos inadequados ao usar esses recursos. Com faci-lidade, alguns tm perdido de vista o foco ideal nessa questo.

    Foi pensando em voc, ancio, que selecionei alguns pon-tos que considero interessantes e importantes no uso das redes sociais. Trata-se de excelente recurso, porm, requer prudncia e sabedoria ao us-lo.

    Pontos importantes1. Cuidado com a exposio pessoal. Lembre-se das qualifi-

    caes espirituais de um lder cristo (ver Tt 1:7-9). No fique elogiando a si mesmo nem dando repercusso dos elogios que voc recebe.

    2. Considere seu estado emocional. Publicar algo meramente pela emoo sinal de imprudncia. Lembre-se de que, depois que algo publicado, mesmo que seja apagado posteriormen-te, deixar marcas porque algum copiou, leu ou encaminhou para outros. Desenvolva profunda reflexo sobre o que se pre-tende publicar. Pergunte: necessrio publicar isso?

    3. Priorize a comunicao pessoal. O mundo virtual jamais substituir o mundo real. Portanto, no gaste mais tempo em redes sociais do que com as pessoas.

    4. Elegncia em suas postagens. Lembre-se: nervosismo, pa-lavres e compartilhamento de pensamentos e imagens inade-quados tornam-se poluio visual a quem os v. Isso enfraque-ce sua imagem como lder.

    5. Promoes positivas: divulgue iniciativas interessantes e que sejam teis aos outros. Evite a crtica, a ironia e o cinismo em relao a algum.

    6. Naturalidade: Seja autntico. Como lder eclesistico, mes-mo em seu perfil pessoal, voc representa sua igreja.

    7. Use as mdias sociais para compartilhar a Bblia. Citaes reflexivas, sua percepo sobre a leitura bblica do projeto Re-avivados por Sua Palavra (http://reavivamentoereforma.com/rpsp/). Nesse aspecto, responda s pessoas com palavras de sabedoria e conforto.

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    Rafael Rossi

    Diretor do Departamentode Comunicao da

    Diviso Sul-Americana

    A quem voc segue?Quanto mais seguirmos a Cristo, mais unida ser a igreja

    necessrio que eletenha bom testemunhodos de fora (1Tm 3:7)

    Nesta edio da Revista do Ancio, vamos conhecer melhor a vida de personagens bblicos que decidiram seguir Jesus. Pessoas que escolheram no olhar para modelos humanos, nem seguir pegadas independentes, mas se tornaram discpulos de Cristo. Elas fizeram a escolha certa e nos deixaram o exemplo.

    Mas, olhando para sua histria, a quem voc est seguindo hoje? Seus olhos esto em Jesus e sua vida depositada nas mos dEle, ou voc est apegado a referncias humanas? Quem est moldando sua caminhada crist? A famlia de Deus, que o corpo de Cristo, ou lderes e prega-dores carismticos, independentes e alarmistas?

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    Revista do Ancio jul-set 2014 13

    Pontos importantes1. Cuidado com a exposio pessoal. Lembre-se das qualifi-

    caes espirituais de um lder cristo (ver Tt 1:7-9). No fique elogiando a si mesmo nem dando repercusso dos elogios que voc recebe.

    2. Considere seu estado emocional. Publicar algo meramente pela emoo sinal de imprudncia. Lembre-se de que, depois que algo publicado, mesmo que seja apagado posteriormen-te, deixar marcas porque algum copiou, leu ou encaminhou para outros. Desenvolva profunda reflexo sobre o que se pre-tende publicar. Pergunte: necessrio publicar isso?

    3. Priorize a comunicao pessoal. O mundo virtual jamais substituir o mundo real. Portanto, no gaste mais tempo em redes sociais do que com as pessoas.

    4. Elegncia em suas postagens. Lembre-se: nervosismo, pa-lavres e compartilhamento de pensamentos e imagens inade-quados tornam-se poluio visual a quem os v. Isso enfraque-ce sua imagem como lder.

    5. Promoes positivas: divulgue iniciativas interessantes e que sejam teis aos outros. Evite a crtica, a ironia e o cinismo em relao a algum.

    6. Naturalidade: Seja autntico. Como lder eclesistico, mes-mo em seu perfil pessoal, voc representa sua igreja.

    7. Use as mdias sociais para compartilhar a Bblia. Citaes reflexivas, sua percepo sobre a leitura bblica do projeto Re-avivados por Sua Palavra (http://reavivamentoereforma.com/rpsp/). Nesse aspecto, responda s pessoas com palavras de sabedoria e conforto.

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    MENSAGEM DO pRESIDENTEErton Khler

    A quem voc segue?Quanto mais seguirmos a Cristo, mais unida ser a igreja

    Nesta edio da Revista do Ancio, vamos conhecer melhor a vida de personagens bblicos que decidiram seguir Jesus. Pessoas que escolheram no olhar para modelos humanos, nem seguir pegadas independentes, mas se tornaram discpulos de Cristo. Elas fizeram a escolha certa e nos deixaram o exemplo.

    Mas, olhando para sua histria, a quem voc est seguindo hoje? Seus olhos esto em Jesus e sua vida depositada nas mos dEle, ou voc est apegado a referncias humanas? Quem est moldando sua caminhada crist? A famlia de Deus, que o corpo de Cristo, ou lderes e prega-dores carismticos, independentes e alarmistas?

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    INTRODUO1. O captulo 10 de Daniel o apresenta

    orando intensamente pela libertao do seu povo judeu do cativeiro babi-lnico.

    2. Sua ansiedade pelo livramento de Ju-d do cativeiro pago um smbolo do povo de Deus no tempo do fim, aguardando seu livramento final des-te mundo de pecado.

    I HORA DE ABRIR O CORAO A DEUS1. O quadro descrito na orao de Daniel

    nos ensina que nenhum problema insolvel para o poder divino.

    2. No h sofrimento que Ele no tenha como resolver. Hoje, voc pode estar vivendo uma fase difcil. Voc pode estar emocionalmente arrasado. Sua vida pode estar sendo devastada por srios problemas. Suas feridas podem parecer incurveis. Quero convidar vo-c a abrir seu corao a Jesus e a Lhe falar de todas as mgoas que esto em seu ntimo.

    3. Ele especialista em curar coraes partidos. Ele Mestre em construir palcios de vidas que esto em runas.

    4. Os noticirios nos lembram constante-mente que o mundo em que vivemos est fora de controle. A violncia est presente em todas as partes mergu-lhando milhes em desespero. Do ponto de vista humano, h uma pa-lavra que contm a sntese do futuro: incerteza.

    II MENSAGEM DE ESPERANA E VITRIA

    1. No captulo 11, esto repetidas as grandes verdades dos captulos 2, 7, 8 e 9. Ele amplia os primeiros cap-tulos e nos d a certeza de que Deus no abandonou esse planeta em de-sordem. Porm, nosso mundo ainda est nas mos de Deus. Ele tem, sob Seu controle, os negcios e planos humanos.

    2. O captulo 12 de Daniel revela o triun-fo da Palavra de Deus. O povo de Deus conquistar a vitria final. Os propsi-

    O encontro com DeusDaniel 10:12

    14 jul-set 2014 Revista do Ancio

    fcil identificar dentro da igreja trs grupos bem distintos: 1) os que seguem a Cristo e sempre querem somar, 2) os que no tm profundidade e facilmen-te se deixam influenciar, e 3) os que, de maneira egosta, esto sempre buscando diviso. Com qual desses grupos voc se identifica?

    Quando visito nossas igrejas e vejo homens e mulheres que somam, fico entusiasmado e emocionado. So pes-soas integradas, apaixonadas por Cristo, Sua Palavra e Sua causa. Gente que es-t dando seu melhor, liderando igrejas, cumprindo a misso, preparando novos discpulos, dando um bonito testemu-nho de fidelidade e fazendo uma tre-menda diferena positiva. Que pessoas preciosas! So verdadeiras extenses do ministrio de Cristo na Terra e uma gran-de fora para o crescimento da igreja!

    Por outro lado, sofro quando vejo gente que escolhe o caminho da dissi-dncia. Pessoas que preferem suas pr-prias ideias e descobertas. Na maioria dos casos, esto mergulhadas no criti-cismo e envolvidas pelo egosmo. Aonde chegam precisam atrair a ateno para si, seu carisma, suas descobertas, suas crti-cas e sempre acabam dividindo a igreja. Acham que esto fazendo o trabalho de Deus, quando, visivelmente, esto do la-do contrrio.

    No meio desses dois grupos, esto aqueles que observam a situao e se deixam influenciar. Algumas vezes, veem

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    Erton Khler

    Presidente da Diviso Sul-Americana

    os frutos e fazem a escolha certa. Outros demonstram uma viso superficial e se deixam levar por qualquer novidade que aparece. Acabam sofrendo quando po-deriam estar abenoando.

    Cada um de ns, consciente ou in-conscientemente, se identifica com um desses grupos. Qual deles voc est se-guindo?

    Conselhos oportunosNa Bblia, uma das tarefas do ofcio

    do profeta era orientar o povo e aconse-lh-lo em meio crise. Os seguintes con-selhos inspirados podem ajud-lo a fazer a escolha certa:

    O tempo atual de grande perigo para o povo de Deus. O Senhor est con-duzindo um povo, no um indivduo aqui e ali (Ellen G. White, Mensagens Escolhi-das, v. 2, p. 79).

    1. Deus fez de Sua igreja na Terra um conduto de luz e, por intermdio dela, comunica Seus desgnios e Sua vontade. Ele no d a um de Seus servos uma ex-perincia independente da experincia da prpria igreja, ou a ela contrria [] Em Sua providncia, Ele coloca Seus ser-vos em ntima comunho com a igreja, a fim de que confiem menos em si mesmos e mais em outros a quem Ele est guian-do para levar avante Sua obra (Ellen G. White, A Verdade sobre os Anjos, p. 163).

    2. Advirto a Igreja Adventista do Sti-mo Dia a ser cuidadosa quanto maneira pela qual recebe toda ideia nova e aque-

    les que pretendem ter grande ilumina-o. O carter de sua obra parece ser o de acusar e despedaar. Que os crentes deem ouvidos voz do anjo que disse igreja: Unam-se. Na unio est a vossa fora (Ellen G. White, A Igreja Remanes-cente, p. 61).

    3. Quando algum se afasta do cor-po organizado do povo que observa os mandamentos de Deus, quando comea a pesar a Igreja em suas balanas huma-nas e a acus-la, pode-se saber que Deus no o est dirigindo. Ele se encontra no caminho errado (Ellen G. White, Mensa-gens Escolhidas, v. 3, p. 18).

    4. Para os pastores e as igrejas, a me-lhor maneira de agir deixar essa classe crtica e torcida voltar ao seu prprio ele-mento [...] e atirar-se ao mar alto, lanan-do a rede do evangelho novamente em busca de peixes que lhes compensem o trabalho com eles (Ellen G. White, Evan-gelismo, p. 371).

    5. Caso haja na igreja algum que [] puxa em sentido contrrio ao de seus ir-mos, homens fiis devem tratar desses casos com sabedoria, trabalhando pela alma deles, cuidando que sua influn-cia no levede outros, e que a igreja no seja desviada por seu desafeto ou suas falsas informaes (Ellen G. White, Tes-temunhos Seletos, v. 2, p. 186).

    Quanto mais seguirmos a Cristo, fazen-do dEle nosso modelo e referncia, mais unida estar a igreja e menos aberta a por-ta para a dissidncia e independncia.

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    INTRODUO1. O captulo 10 de Daniel o apresenta

    orando intensamente pela libertao do seu povo judeu do cativeiro babi-lnico.

    2. Sua ansiedade pelo livramento de Ju-d do cativeiro pago um smbolo do povo de Deus no tempo do fim, aguardando seu livramento final des-te mundo de pecado.

    I HORA DE ABRIR O CORAO A DEUS1. O quadro descrito na orao de Daniel

    nos ensina que nenhum problema insolvel para o poder divino.

    2. No h sofrimento que Ele no tenha como resolver. Hoje, voc pode estar vivendo uma fase difcil. Voc pode estar emocionalmente arrasado. Sua vida pode estar sendo devastada por srios problemas. Suas feridas podem parecer incurveis. Quero convidar vo-c a abrir seu corao a Jesus e a Lhe falar de todas as mgoas que esto em seu ntimo.

    3. Ele especialista em curar coraes partidos. Ele Mestre em construir palcios de vidas que esto em runas.

    4. Os noticirios nos lembram constante-mente que o mundo em que vivemos est fora de controle. A violncia est presente em todas as partes mergu-lhando milhes em desespero. Do ponto de vista humano, h uma pa-lavra que contm a sntese do futuro: incerteza.

    II MENSAGEM DE ESPERANA E VITRIA

    1. No captulo 11, esto repetidas as grandes verdades dos captulos 2, 7, 8 e 9. Ele amplia os primeiros cap-tulos e nos d a certeza de que Deus no abandonou esse planeta em de-sordem. Porm, nosso mundo ainda est nas mos de Deus. Ele tem, sob Seu controle, os negcios e planos humanos.

    2. O captulo 12 de Daniel revela o triun-fo da Palavra de Deus. O povo de Deus conquistar a vitria final. Os propsi-

    tos de Deus sero cumpridos. Satans e as hostes do inferno sero derrota-dos. Toda a histria se move para um grande clmax. Sob essa tica, o futuro nos proporciona esperana.

    3. Toda a humanidade caminha para o ponto final de sua histria. Nada po-de impedir o cumprimento dos pro-psitos e planos divinos. O poder de Deus triunfa sobre toda e qualquer barreira. Em breve, o Universo estar livre da presena e dos resultados do pecado. Logo, a impiedade e as trag-dias sero destrudas. Muito em breve, cnticos de alegria e regozijo soaro atravs do Universo. Logo surgir um novo tempo que se estender por to-da a eternidade. De fato, o captulo 12 do livro de Daniel uma porta aberta para o mundo novo.

    4. semelhana dos trs jovens hebreus nas chamas da fornalha, o povo de Deus ter a Sua proteo. Nesse tem-po de prova, Deus ser a segurana e o refgio de Seu povo.

    5. O segundo advento de Cristo ser o maior evento da histria universal. Como o relmpago brilha do oriente at o ocidente, assim Sua vinda ofus-car o cu (Mt 24:27). Todo olho O ve-r (Ap 1:7). Todo ouvido O ouvir (1Ts 4:16). A terra tremer diante da glria poderosa de Sua vinda (Ap 6:14, 15).

    6. O glorioso evento ocorrer no fim do tempo de prova (Dn 12:1) e de maneira miraculosa (Mt 24:30, 31; Mt 16:27).

    III O ENFOQUE DOS SBIOS1. Os sbios (cf Dn 12:3) tm feito a es-

    colha mais inteligente. Em vez de viver para si mesmos, vivem para abenoar outros por quem Cristo morreu. Eles do a vida para compartilhar Seu amor. Qualquer que seja sua ocupa-o, so sensveis s necessidades da-queles ao seu redor.

    2. As profecias de Daniel focalizam o tempo do fim. As histrias contidas nesse livro revelam f, coragem e perseverana diante das dificuldades e dos desafios. Os esboos profticos

    de Daniel demonstram que Deus es-t no controle dos acontecimentos mundiais.

    3. Daniel predisse a multiplicao do conhecimento antes do tempo do fim (ver Dn 12:4). Primariamente, essa profecia se aplica ao prprio livro de Daniel, embora alguns a apliquem ao extraordinrio avano cientfico e tec-nolgico da era moderna.

    4. A verdade que as profecias esto sendo estudadas por milhares de pes-soas que se preparam para a vinda de Cristo. Verso por verso do livro de Daniel tem sido examinado. Estamos vivendo no tempo do fim.

    5. Os eventos desses dias finais da his-tria da Terra tm despertado o inte-resse de milhares de pessoas para co-nhecer mais a realidade do tempo em que vivem.

    6. Em alguns captulos desse livro (2, 7, 8, 10, 11 e 12), o profeta Daniel descreve a consumao da histria humana e a implantao final do reino de Deus.

    a) Daniel 2 conclui com o reino de Cristo a Rocha despedaando e destruindo todos os imprios terrestres.

    b) Daniel 7 conclui com Deus definindo todas as coisas no julgamento final da Terra. O destino de cada ser humano decidido no julgamento. A integrida-de de Deus revelada no julgamento. A misericrdia e justia se encontram no julgamento.

    c) Daniel 8 apresenta a restaurao da verdade e a sua vitria final.

    d) Em Daniel 11 e 12, o povo de Deus perseguido, hostilizado e oprimido ao longo do tempo. Mas ele ser final-mente vitorioso.

    CONCLUSO1. Leiamos Ams 4:12 e Apocalipse 22:12.2. Pela f, j podemos contemplar o

    triunfo do povo de Deus.3. Voc gostaria de dedicar a vida a Cris-

    to ainda hoje?

    Colaborao da Associao Ministerial da Diviso Sul-Americana

    O encontro com DeusDaniel 10:12

    les que pretendem ter grande ilumina-o. O carter de sua obra parece ser o de acusar e despedaar. Que os crentes deem ouvidos voz do anjo que disse igreja: Unam-se. Na unio est a vossa fora (Ellen G. White, A Igreja Remanes-cente, p. 61).

    3. Quando algum se afasta do cor-po organizado do povo que observa os mandamentos de Deus, quando comea a pesar a Igreja em suas balanas huma-nas e a acus-la, pode-se saber que Deus no o est dirigindo. Ele se encontra no caminho errado (Ellen G. White, Mensa-gens Escolhidas, v. 3, p. 18).

    4. Para os pastores e as igrejas, a me-lhor maneira de agir deixar essa classe crtica e torcida voltar ao seu prprio ele-mento [...] e atirar-se ao mar alto, lanan-do a rede do evangelho novamente em busca de peixes que lhes compensem o trabalho com eles (Ellen G. White, Evan-gelismo, p. 371).

    5. Caso haja na igreja algum que [] puxa em sentido contrrio ao de seus ir-mos, homens fiis devem tratar desses casos com sabedoria, trabalhando pela alma deles, cuidando que sua influn-cia no levede outros, e que a igreja no seja desviada por seu desafeto ou suas falsas informaes (Ellen G. White, Tes-temunhos Seletos, v. 2, p. 186).

    Quanto mais seguirmos a Cristo, fazen-do dEle nosso modelo e referncia, mais unida estar a igreja e menos aberta a por-ta para a dissidncia e independncia.

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    INTRODUO1. Nosso sculo marcado por milhares

    de segmentos religiosos. O cristianis-mo dividido em ramificaes aos milhares. Nesse contexto, segmentos cristos e pagos dividem o mundo religioso.

    2. Ningum pode dizer que o pago menos sincero que o cristo. Ele faz os maiores sacrifcios para seguir sua re-ligio. Est disposto a andar descalo sobre brasas, ou deitar-se numa cama de madeira cheia de pregos com as pontas para cima tudo para obter paz espiritual. Ele sincero!

    3. Qual a grande diferena entre paga-nismo e cristianismo? A diferena no a sinceridade. O pago to sincero quanto o cristo! Mas trs elementos tornaram a religio crist diferente das outras: a morte, o sepultamento e a ressurreio de Cristo, nosso Salvador. Esses acontecimentos so descritos na cerimnia batismal. (Ler Rm 6:3-5).

    I O QUE SIGNIFICA O BATISMO? 1. Efsios 4:5 diz que h um s Senhor,

    uma s f, um s batismo. Sculos atrs, Jesus nos mostrou o caminho do batismo. Nas guas do rio Jordo, Ele foi batizado.

    a) Lemos a histria em Mateus 3:13-17.b) O batismo representa a purificao.

    Jesus no pecou e no precisava ser purificado. Ele foi batizado para nos mostrar o caminho.

    2. Que tipo de batismo foi o de Jesus? A Bblia afirma que Ele saiu logo da gua, depois do Seu batismo (Mt 3:16). Por que Joo batizava no rio Jor-do? Joo 3:23 responde: Ora Joo estava tambm batizando em Enon, perto de Salim, porque havia ali mui-tas guas, e para l concorria o povo e era batizado.

    a) Por que precisava de muitas guas? Para colocar s um pouco de gua na cabea, no seria necessrio entrar num rio. Cada viajante levava gua consigo para beber. Mas Joo escolheu

    esse lugar porque havia muita gua. Eles entravam no rio.

    b) Um ndio na Amrica do Norte apren-deu a ler com os missionrios. Eles lhe deram uma Bblia e depois de algum tempo ele voltou casa desses missio-nrios pedindo o batismo. O mission-rio buscou um prato fundo com gua. O ndio perguntou: Para que essa gua? Para batiz-lo! disse o missionrio. Mas isso pouca gua! disse o ndio. assim que se batiza hoje em dia

    disse o missionrio. Ento o senhor me deu o livro erra-

    do disse o ndio. A Bblia que o senhor me deu no ensina assim!

    3. O livro de Atos dos Apstolos nos apre-senta a histria de Filipe batizando o eunuco (ler Atos 8:35-39).

    a) Juntos, eles entraram na gua e dela sa-ram. A palavra batizar significa imergir ou sepultar. Como pode outro tipo de batismo representar o sepultamento?

    4. No incio do cristianismo, havia somen-te uma forma de batizar: por imerso. Ainda no sculo 12, o cardeal Robert Pullas escreveu: A imerso do can-didato representa a morte de Cristo. Enquanto est debaixo da gua est representando o sepultamento de Cristo. Quando sai da gua, a ressur-reio representada (Sententiarun, livro 5, cap. 17).

    a) As palavras desse cardeal esto de acordo com as palavras do apstolo. Quo diferente o costume de hoje!

    II QUANDO ALGUM DEVE SER BATIZADO?

    1. Quando que uma pessoa deve ser batizada? Logo depois de nascer? Va-mos ver o que a Bblia diz a respeito, em Mateus 28:19-20 (ler).

    a) Notemos que primeiro temos que en-sinar e depois batizar. Podemos ensi-nar uma criana recm-nascida sobre o batismo? Veja Marcos 16:16 a pes-soa precisa crer antes de ser batizada.

    b) Depois, ela precisa se arrepender dos

    pecados (At 2:38). Um beb recm- nascido comete pecados? Pode se ar-repender?

    c) necessrio que a pessoa tenha certa maturidade para entender as palavras do apstolo Paulo: E agora por que te demoras? Levanta-te e recebe o batis-mo e lava os teus pecados, invocando o nome dEle (At 22:16).

    III QUAL O MOTIVO DO BATISMO?1. Purificao. Entretanto, mais do que

    isso. Deus pede que testemunhemos que mostremos para o mundo que morremos para o pecado, fomos cru-cificados com Cristo e ressuscitamos para andar com Ele. Podemos mostrar isso na bela cerimnia do batismo!

    a) O batismo uma cerimnia parecida com a do casamento. O cristo se une com Cristo e com a igreja pelo batismo (Gl 3:27). No h dvida de que o noivo pode amar sua noiva tanto antes quan-to depois do casamento. Legalmente, porm, ela s pertence a ele depois da cerimnia do casamento. A cerimnia batismal estabelece a ligao da pes-soa com Cristo e Sua igreja.

    CONCLUSO1. O batismo em si no salva, mas o si-

    nal de que aceitamos Cristo.2. verdade que algum pode ser desle-

    al a Cristo, pode ser hipcrita, e ainda ser batizado. Mas o cristo leal no re-cusar o batismo. Ele desejar seguir os passos de Jesus.

    3. L no rio Jordo, Jesus mostrou o caminho. Ele nos convida dizendo: Segue-Me. Perguntamos agora com as palavras das Escrituras: E agora, o que est esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invo-cando o nome dEle (At 22:16).

    INTRODUO1. O captulo 11 de Hebreus descreve o

    relacionamento de homens e mulhe-res que, pela f, alcanaram grandes vitrias em meio ao pecado.

    2. A f personalizada na vida desses he-ris o tema desse captulo.

    3. A palavra f ocorre cerca de 41 vezes em Hebreus e empregada 23 vezes nesse captulo.

    I F O SEGREDO DA VITRIA1. Ler Hebreus 11:1 Esse verso traz uma

    clssica definio de f nas Sagradas Escrituras.

    2. Nessa definio, so apresentadas du-as esferas de ao:

    a) A esfera das coisas que se esperam. As coisas desejadas que se esperam, mas ainda no possudas.

    b) A esfera das coisas que no se veem. Aquelas que esto alm da esfera de uma possvel demonstrao para os sentidos.

    3. Assim como a viso fsica produz con-vico e definio quanto s coisas vi-sveis, a f habilita as pessoas a ver o mundo invisvel (ver Hb 11:27).

    a) Homens e mulheres enxergam bem mais alm de seu tempo e circunstn-cias em funo de sua resoluta con-fiana em Deus e em Sua Palavra.

    b) Essa foi a experincia de Moiss quan-do, pela f, abandonou as glrias do Egito (ver Hb 11:27).

    1) Ellen G. White escreveu: Moiss foi ins-trudo com relao recompensa final a ser dada aos humildes e obedientes ser-vos de Deus, e as vantagens mundanas tombaram na insignificncia que lhes prpria em comparao com aquela recompensa. Essa f o levou a se des-viar dos nobres da Terra, e se unir na-o humilde, pobre e desprezada que preferira obedecer a Deus a servir ao pecado (Patriarcas e Profetas, p. 246).

    4. Deus nos ama e sabe o que melhor para ns. Sua providncia abre o cami-nho para que, atravs da f, nos apro-priemos das bnos do evangelho.

    Pela FHebreus 11:33, 34

    Testemunhando pelo batismoESBOO DE SERMO

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    pecados (At 2:38). Um beb recm- nascido comete pecados? Pode se ar-repender?

    c) necessrio que a pessoa tenha certa maturidade para entender as palavras do apstolo Paulo: E agora por que te demoras? Levanta-te e recebe o batis-mo e lava os teus pecados, invocando o nome dEle (At 22:16).

    III QUAL O MOTIVO DO BATISMO?1. Purificao. Entretanto, mais do que

    isso. Deus pede que testemunhemos que mostremos para o mundo que morremos para o pecado, fomos cru-cificados com Cristo e ressuscitamos para andar com Ele. Podemos mostrar isso na bela cerimnia do batismo!

    a) O batismo uma cerimnia parecida com a do casamento. O cristo se une com Cristo e com a igreja pelo batismo (Gl 3:27). No h dvida de que o noivo pode amar sua noiva tanto antes quan-to depois do casamento. Legalmente, porm, ela s pertence a ele depois da cerimnia do casamento. A cerimnia batismal estabelece a ligao da pes-soa com Cristo e Sua igreja.

    CONCLUSO1. O batismo em si no salva, mas o si-

    nal de que aceitamos Cristo.2. verdade que algum pode ser desle-

    al a Cristo, pode ser hipcrita, e ainda ser batizado. Mas o cristo leal no re-cusar o batismo. Ele desejar seguir os passos de Jesus.

    3. L no rio Jordo, Jesus mostrou o caminho. Ele nos convida dizendo: Segue-Me. Perguntamos agora com as palavras das Escrituras: E agora, o que est esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invo-cando o nome dEle (At 22:16).

    INTRODUO1. O captulo 11 de Hebreus descreve o

    relacionamento de homens e mulhe-res que, pela f, alcanaram grandes vitrias em meio ao pecado.

    2. A f personalizada na vida desses he-ris o tema desse captulo.

    3. A palavra f ocorre cerca de 41 vezes em Hebreus e empregada 23 vezes nesse captulo.

    I F O SEGREDO DA VITRIA1. Ler Hebreus 11:1 Esse verso traz uma

    clssica definio de f nas Sagradas Escrituras.

    2. Nessa definio, so apresentadas du-as esferas de ao:

    a) A esfera das coisas que se esperam. As coisas desejadas que se esperam, mas ainda no possudas.

    b) A esfera das coisas que no se veem. Aquelas que esto alm da esfera de uma possvel demonstrao para os sentidos.

    3. Assim como a viso fsica produz con-vico e definio quanto s coisas vi-sveis, a f habilita as pessoas a ver o mundo invisvel (ver Hb 11:27).

    a) Homens e mulheres enxergam bem mais alm de seu tempo e circunstn-cias em funo de sua resoluta con-fiana em Deus e em Sua Palavra.

    b) Essa foi a experincia de Moiss quan-do, pela f, abandonou as glrias do Egito (ver Hb 11:27).

    1) Ellen G. White escreveu: Moiss foi ins-trudo com relao recompensa final a ser dada aos humildes e obedientes ser-vos de Deus, e as vantagens mundanas tombaram na insignificncia que lhes prpria em comparao com aquela recompensa. Essa f o levou a se des-viar dos nobres da Terra, e se unir na-o humilde, pobre e desprezada que preferira obedecer a Deus a servir ao pecado (Patriarcas e Profetas, p. 246).

    4. Deus nos ama e sabe o que melhor para ns. Sua providncia abre o cami-nho para que, atravs da f, nos apro-priemos das bnos do evangelho.

    5. A f a mo que se estende para receber a oferta divina de graa e misericrdia.

    6. A f um dom de Deus, mas a faculda-de de exerc-la nossa.

    a) Em nossa jornada espiritual, a f o combustvel que nos alimenta em di-reo ao alvo proposto (ver Fp 3:13, 14; Hb 12:2, 3).

    7. A f a vitria que vence o mundo e todos os inimigos de Deus. O justo vi-ver pela sua f (Hc 2:4).

    II A GALERIA DA F1. A f tem seu aspecto histrico.2. O captulo 11 de Hebreus conhecido

    como a galeria dos heris da f.a) Nessa galeria, o autor de Hebreus men-

    ciona pelo nome 16 deles: Abel, Enoque, No, Abrao, Sara, Isaque, Jac, Jos, Moiss, Raabe, Gideo, Baraque, San-so, jeft, Davi e Samuel (Hb 11:4-32).

    b) Eles so descritos como vencedores nes-te mundo hostil. Foram mencionados nessa galeria de heris da f no porque fossem perfeitos, mas porque confia-ram em Deus e em Suas promessas.

    c) Eles olhavam para o futuro confiantes. Eram motivados pela convico de que Deus cumpriria Sua Palavra.

    d) Vivenciaram por experincia prpria as possibilidades da f.

    e) Esses personagens notveis viveram nos tempos do Antigo Testamento e no ti-veram o exemplo supremo de Cristo pa-ra imitar e reproduzir em sua vida.

    f) O modelo que tiveram estava na predi-o, no no cumprimento.

    3. No fim do captulo 11, o autor de He-breus leva seus leitores ao ponto mais alto ao apresentar o melhor de todos os modelos: Jesus Cristo.

    a) Somos convidados a olhar perseveran-temente para Ele (ler Hb 12:1, 2).

    III A F AO NOSSO ALCANCE1. A leitura individual das Escrituras Sa-

    gradas, a pregao da Palavra, a ora-o e a reflexo espiritual so alguns dos fatores que contribuem para o fortalecimento da f.

    2. Quando olhamos para os heris da f, percebemos que eram homens e mu-lheres que buscavam constantemente a comunho com Deus.

    a) A Bblia menciona pessoas que man-tiveram ntima comunho com Deus, mesmo no meio de uma gerao cor-rompida (Gn 5:24; 6:9).

    b) Os personagens da Bblia eram pessoas comuns que tinham problemas e dra-mas semelhantes aos nossos (Tg 5:17).

    3. A f ncora e fortaleza nos momen-tos difceis da vida.

    4. A f penetra na obscuridade e aceita as providncias de Deus, ainda que produzam dor e sofrimento.

    a) Milhares de cristos j passaram pelas agruras da perseguio e venceram pela f (Hb 11:33, 34).

    b) Ilustrao: Numa cela da cidade de Colnia, Alemanha, depois da Segun-da Guerra Mundial, algum encontrou essas palavras escritas na parede: Acredito na existncia do Sol, ainda que ele no brilhe; Acredito na existncia do amor, ainda que no o sinta; Acredito em Deus, ainda que Ele este-ja em silncio.

    5. A f em Deus, motivada por Sua Pala-vra produz boas obras (Tg 2:14-26).

    a) Se Cristo estiver no corao, Ele apa-recer no lar, na oficina, no mercado, na igreja. O poder da verdade ser percebido por elevar e enobrecer a mente, por sensibilizar e subjugar o corao, pondo a pessoa por inteiro em harmonia com Deus (Ellen G. Whi-te, F e Obras, p. 116).

    CONCLUSO1. A lista dos heris da f continua com voc.2. Ela nos anima a continuar a jornada

    com coragem e determinao.3. Ela nos d uma viso do que Deus fez

    por outros e pode fazer por ns.4. Que o pedido dos discpulos tambm

    seja o nosso: Ento disseram os aps-tolos ao Senhor: Aumenta-nos a f (Lc 17:5).

    Pela FHebreus 11:33, 34

    Testemunhando pelo batismo

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    VANDIR

    ESBOO DE SERMO

    18 jul-set 2014 Revista do Ancio

    INTRODUO1. O Frum Social Mundial, realizado no

    Brasil, reuniu, durante uma semana, personalidades de todos os segmen-tos sociais com um s propsito: bus-car solues para um mundo em crise.

    2. O sculo 20 comeou com otimismo e terminou sem nenhuma expectativa positiva para o futuro. As guerras con-tinuam, a fome aumenta, as doenas ceifam milhares de vidas, a violncia assusta o mundo e continuamos se-pultando nossos mortos.

    3. Diante disso, podemos ter a certeza de que Deus colocar um ponto final no sofrimento humano?

    4. Sim. A Bblia descreve a supremacia de Deus sobre o mal.

    I O ESTABELECIMENTO DA NOVA TERRA SER A RESPOSTA PARA A SOLIDO

    1. Em Apocalipse 21:1-3 Joo descreve trs coisas:

    a) A criao de novos cus e nova Terra (v.1).b) A descida da cidade santa ataviada co-

    mo noiva (v. 2).c) A habitao de Deus com os homens (v. 3).2. Um dos males do presente sculo a

    solido. Embora vivam em sociedade, as pessoas percebem que esto sozi-nhas neste mundo em crise.

    3. Estatsticas revelam que, nas vrias classes sociais, muitas crianas e jo-vens so vtimas de abandono por parte de pais, familiares e amigos.

    a) Ilustrao: Fbio um jovem dinmico e inteligente. Logo aps seu nascimen-to, ele foi abandonado pela me na porta de uma casa. Ao ser encontrado, foi encaminhado para uma instituio, onde foi criado. Tornou-se uma pessoa amarga e extremamente infeliz duran-te a maior parte de sua vida. Vivia cul-pando os pais que jamais conheceu. Certo dia, na instituio, conheceu um dos monitores que lhe falou a respeito de Deus, um Pai que jamais abandona Seus filhos. Naquele momento, Fbio sentiu a presena de Deus em sua vida.

    II O ESTABELECIMENTO DA NOVA TERRA SER A RESPOSTA PARA O SOFRIMENTO

    1. Durante a segunda guerra mundial, nos campos nazistas de extermnio, milhes de pessoas clamavam pelo fim do sofrimento.

    2. Conta-se que uma jovem polonesa, ao ver a me na fila dos condenados c-mara de gs no campo de Auschwitz, se prostrou no meio do campo e cla-mou aos gritos pelo fim do sofrimen-to. Um dos soldados nazistas a execu-tou naquele mesmo instante.

    3. No Egito, o povo de Israel clamava pe-lo fim do sofrimento (leia xodo 3:7-9).

    4. O mundo atual d testemunho do cla-mor das multides diante da injustia, discriminao, assdio moral e sexual, causas de muito sofrimento para mui-tas pessoas.

    a) Mes clamam pelo fim do sofrimento de um filho que est no hospital.

    b) Chefes de famlia sofrem por no con-seguirem a manuteno familiar em funo do desemprego.

    c) Cristos sofrem com os traumas emo-cionais e o sentimento de culpa.

    5. Por mais que hoje o sofrimento e a dor estejam por todos os lados, podemos ter a certeza de que Deus est ao nosso lado como o Pastor que ampara Suas ovelhas.

    6. Em Apocalipse 21:4 dito que Deus ani-quilar completamente o sofrimento.

    a) Ilustrao: Certa vez, um pastor esta-va realizando uma semana de orao numa igreja. Entre os assistentes, es-tava uma senhora que vinha em uma cadeira de rodas. O marido e dois fi-lhinhos a acompanhavam. O pastor percebeu que, em todas as reunies, seus olhos lacrimejavam. Ele tomou interesse em visit-la. Ela ento lhe contou de seu sofrimento. Era porta-dora de uma doena rara. Um cncer de ossos que provoca uma dor terrvel. O toque de uma gota de gua era in-suportvel. Diariamente, vrias doses de morfina eram necessrias. O pastor lhe perguntou por que, mesmo com

    um problema srio, ela demonstrava tanta alegria e confiana. Ela respon-deu: Pastor, sei que meu Jesus vir em breve. A dor e o sofrimento no mais faro parte da minha vida.

    III. O ESTABELECIMENTO DA NOVA TERRA SER A RESPOSTA PARA A MORTE

    1. Em Romanos 5:12, Paulo fala da morte como o fim de todos os seres humanos nesse mundo.

    2. A morte resultado do pecado (cf Rm 6:23).

    3. Cristo venceu a morte e nos assegura, em Apocalipse 21:4 e 5, que ao ser es-tabelecida a nova Terra, no mais ha-ver morte.

    4. A ressurreio a esperana para o co-rao enlutado.

    5. Ilustrao: O nascimento de Camila trou-xe alegria aos seus pais e familiares. Era um lindo beb, que parecia ter perfeita sade. Dois dias depois, sem nenhum motivo aparente, a pequena Camila fa-leceu. Nessa hora, os por qus so quase que inevitveis. A morte da pequena Camila trouxe dor e pesar aos seus pais. Mas, em meio a tudo isso, a me, confian-temente, disse: muito em breve poderei estar com minha garotinha nos braos pois Jesus j venceu a morte. Os pais de Camila aguardam o feliz reencontro com ela na manh da ressurreio.

    6. Paulo fala do triunfo de Cristo sobre a morte e do reencontro de familiares separados pela morte (cf 1Co 15:20-26; 1Ts 4:13-17).

    CONCLUSO1. Leiamos Apocalipse 21:2.2. Em meio aos desapontamentos deste

    mundo, quero convidar voc a levantar os olhos da f e contemplar o momento glorioso da descida da Nova Jerusalm.

    3. Reafirme essa certeza e esperana em seu corao!

    Elbert Kuhn atua como presidente da igreja na Monglia

    Respostas de DeusApocalipse 21:1-7

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    Santificao cristLevtico 20:7, 8

    INTRODUO1. Reavivamento e reforma tm sido o

    pronunciamento da liderana mun-dial da Igreja Adventista. Certa vez, algum disse que reavivamento sem reforma fanatismo e reforma sem reavivamento legalismo. De fato, ambas as coisas devem andar juntas, apesar de serem distintas.

    2. Ellen G. White escreveu: Reavivamento significa renovao da vida espiritual [...] Reforma significa reorganizao, mu-dana nas ideias e teorias, hbitos e pr-ticas (Reavivamento Verdadeiro, p. 14).

    3. A reforma espiritual como fruto de rea-vivamento que ocorre no cristo se re-flete em sua conduta e estilo de vida.

    4. O cristo chamado por Deus para di-vulgar luz no meio social em que vive (Mt 5:14-16).

    I CONCEITO DE SANTIFICAO1. No Antigo Testamento, entre ou-

    tros significados, a palavra hebraica qdash quer dizer santificar, ser san-to, ser santificado. Ela aparece com muita frequncia nos cinco primeiros livros da Bblia. Seu correspondente, no Novo Testamento a palavra gre-ga hagiaz que significa separar para Deus uma pessoa ou objeto, fazendo distino do comum.

    2. Santificar corresponde a separar ou dedicar algum ou algo para um fim sagrado. No contexto do santurio (cf x 40), Deus santificou ou separou pessoas e objetos para Seu servio (cf Lv 27:21; Nm 3:3; 18:8).

    3. A santificao tambm usada no Novo Testamento para se referir se-parao do crente das coisas e manei-ras ms (Dicionrio Vine, p. 969).

    4. Ellen G. White escreveu: A verdadeira santificao uma verdadeira confor-midade com a vontade de Deus (San-tificao, p. 9).

    5. Portanto, a santificao exposta nas Sagradas Escrituras tem que ver com o ser todo os aspectos espiritual, fsico e moral (Ellen G. White, Santificao, p. 7).

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