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As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores independentes. As principais subsidiárias da Vale consolidadas são: Vale Inco, MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, Vale Manganês S.A., RDME, RDMN, Urucum Mineração, Ferrovia Centro- Atlântica (FCA), Vale Australia, Vale International e Vale Overseas. US GAAP 3T08 ALCANÇANDO NOVOS RECORDES Desempenho da Vale no 3T08 Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2008 – A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) continuou a apresentar excelente desempenho operacional e financeiro no terceiro trimestre de 2008 (3T08), refletido na obtenção de recordes na produção de minério de ferro, pelotas, níquel, bauxita, alumínio, alumina, cobalto e carvão térmico, embarques de minério de ferro e pelotas, cobre, alumina, cobalto e carvão térmico, receita bruta, lucro operacional e geração de caixa. A combinação de solidez financeira, ativos de classe mundial e múltiplas opções de crescimento orgânico nos colocam em posição privilegiada para continuar a buscar a maximização da geração de valor para o acionista no longo prazo. Não obstante nossa crença nos bons fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais, no curto prazo nos defrontamos com um cenário econômico global em que os riscos se elevaram de maneira significativa. Por outro lado, as condições prevalecentes nos mercados financeiros geram oportunidades para criação de valor, facilitando o aproveitamento de diversas oportunidades de crescimento rentável. Diante dos riscos e oportunidades, a Vale mantém postura flexível, implementando sua estratégia de crescimento, porém administrando sua produção e a execução de projetos de acordo com um cuidadoso e contínuo monitoramento da evolução das condições de mercado. Os principais destaques da nosso desempenho no 3T08 foram: Recorde de embarques de minério de ferro e pelotas: 85,9 milhões de toneladas métricas. Receita bruta recorde de US$ 12,1 bilhões, 49,2% acima do 3T07, de US$ 8,1 bilhões. A receita acumulada nos nove primeiros meses de 2008 (9M08) foi de US$ 31,1 bilhões contra US$ 24,7 bilhões no 9M07. Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado (a) (lucro antes de juros e impostos), recorde de US$ 5,5 bilhões, apresentando elevação de 61,4% em relação ao 3T07. No 9M08 o EBIT ajustado de US$ 13,7 bilhões aumentou 30,2% em relação ao 9M07. Margem EBIT ajustado de 47,2%, contra 43,4% no 3T07. Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado (b) (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização), no 3T08 de US$ 6,4 bilhões, com incremento de US$ 2,4 bilhões em relação ao 3T07, de US$ 4,0 bilhões. No 9M08, o EBITDA ajustado chegou a US$ 16,3 bilhões contra US$ 12,2 bilhões no 9M07. BOVESPA: VALE3, VALE5 NYSE: RIO, RIOPR EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5 LATIBEX: XVALO, XVALP www.vale.com [email protected] Departamento de Relações com Investidores Roberto Castello Branco Alessandra Gadelha Marcus Thieme Patricia Calazans Theo Penedo Tacio Neto Tel: (5521) 3814-4540

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As informações operacionais e financeiras contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, são apresentadas com base em números consolidados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Tais informações, com exceção daquelas referentes a investimentos e ao comportamento dos mercados, são baseadas em demonstrações contábeis trimestrais revisadas pelos auditores independentes. As principais subsidiárias da Vale consolidadas são: Vale Inco, MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, Vale Manganês S.A., RDME, RDMN, Urucum Mineração, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Vale Australia, Vale International e Vale Overseas.

US GAAP

3T08

ALCANÇANDO NOVOS RECORDES Desempenho da Vale no 3T08

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2008 – A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) continuou a apresentar excelente desempenho operacional e financeiro no terceiro trimestre de 2008 (3T08), refletido na obtenção de recordes na produção de minério de ferro, pelotas, níquel, bauxita, alumínio, alumina, cobalto e carvão térmico, embarques de minério de ferro e pelotas, cobre, alumina, cobalto e carvão térmico, receita bruta, lucro operacional e geração de caixa.

A combinação de solidez financeira, ativos de classe mundial e múltiplas opções de crescimento orgânico nos colocam em posição privilegiada para continuar a buscar a maximização da geração de valor para o acionista no longo prazo.

Não obstante nossa crença nos bons fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais, no curto prazo nos defrontamos com um cenário econômico global em que os riscos se elevaram de maneira significativa. Por outro lado, as condições prevalecentes nos mercados financeiros geram oportunidades para criação de valor, facilitando o aproveitamento de diversas oportunidades de crescimento rentável.

Diante dos riscos e oportunidades, a Vale mantém postura flexível, implementando sua estratégia de crescimento, porém administrando sua produção e a execução de projetos de acordo com um cuidadoso e contínuo monitoramento da evolução das condições de mercado.

Os principais destaques da nosso desempenho no 3T08 foram:

• Recorde de embarques de minério de ferro e pelotas: 85,9 milhões de toneladas métricas.

• Receita bruta recorde de US$ 12,1 bilhões, 49,2% acima do 3T07, de US$ 8,1 bilhões. A receita acumulada nos nove primeiros meses de 2008 (9M08) foi de US$ 31,1 bilhões contra US$ 24,7 bilhões no 9M07.

• Lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado(a) (lucro antes de juros e impostos), recorde de US$ 5,5 bilhões, apresentando elevação de 61,4% em relação ao 3T07. No 9M08 o EBIT ajustado de US$ 13,7 bilhões aumentou 30,2% em relação ao 9M07.

• Margem EBIT ajustado de 47,2%, contra 43,4% no 3T07.

• Geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado(b) (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização), no 3T08 de US$ 6,4 bilhões, com incremento de US$ 2,4 bilhões em relação ao 3T07, de US$ 4,0 bilhões. No 9M08, o EBITDA ajustado chegou a US$ 16,3 bilhões contra US$ 12,2 bilhões no 9M07.

BOVESPA: VALE3, VALE5

NYSE: RIO, RIOPR

EURONEXT PARIS: VALE3, VALE5

LATIBEX: XVALO, XVALP

www.vale.com [email protected]

Departamento de Relações

com Investidores

Roberto Castello Branco Alessandra Gadelha

Marcus Thieme Patricia Calazans

Theo Penedo Tacio Neto

Tel: (5521) 3814-4540

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3T08

• Lucro líquido, de US$ 4,8 bilhões, correspondente a lucro por ação diluído de US$ 0,94, com aumento de 64,0% sobre o resultado recorde obtido no 3T07, de US$ 2,9 bilhões. No 9M08 o lucro líquido atingiu US$ 11,9 bilhões ante US$ 9,2 bilhões no 9M07.

• Sólida posição financeira, baseada em forte geração de caixa, recursos em caixa da ordem de US$ 15,2 bilhões, disponibilidade de volume significativo de linhas de crédito de médio e longo prazo e um perfil de dívida de baixo risco.

• Pagamento de remuneração ao acionista – dividendos e juros sobre o capital próprio - no valor de US$ 1,6 bilhão (R$ 3,448 bilhões) a partir de 31 de outubro de 2008. Remuneração ao acionista no valor total de US$ 2,85 bilhões (R$ 5,558 bilhões) em 2008, com aumento de 52,0% relativamente aos US$ 1,875 bilhão pagos em 2007.

• Investimentos de US$ 2,7 bilhões no 3T08 e de US$ 6,7 bilhões nos primeiros nove meses de 2008. Seis projetos concluídos até agora neste ano: Zuhai, Samarco III, Fazendão, Dalian, Paragominas II e Alunorte 6&7.

• Em linha com nossos compromissos estratégicos, o investimento em responsabilidade social corporativa alcançou US$ 197 milhões no 3T08, sendo US$ 132 milhões em proteção ambiental e US$ 65 milhões em projetos sociais. Nos 9M08, esses investimentos somaram US$ 580 milhões, com US$ 404 milhões para meio ambiente e US$ 175 milhões em ações sociais.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS – US$ milhões

3T07

(A)2T08

(B)3T08

(C) %

(C/A)%

(C/B)Receita bruta 8.124 10.897 12.122 49,2% 11,2%EBIT ajustado 3.430 5.235 5.535 61,4% 5,7%Margem EBIT ajustado (%) 43,4 49,4 47,2 EBITDA ajustado 4.001 6.218 6.374 59,3% 2,5%Lucro líquido 2.940 5.009 4.821 64,0% -3,8%Lucro por ação (US$) 0,61 1,04 0,96 Lucro por ação diluído (US$) 1 0,60 1,02 0,94 ROE (%)2 32,3 30,1 28,3 Dívida bruta/LTM EBITDA ajustado (x) 1,2 1,2 1,0 Investimentos (excluindo aquisições) 1.624 2.312 2.718 67,4% 17,6%

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS – US$ milhões

9M07

(A)9M08

(B) %

(B/A)Receita bruta 24.703 31.067 25,8%EBIT ajustado 10.511 13.685 30,2%Margem EBIT ajustado (%) 43,7 45,4 -EBITDA ajustado 12.242 16.321 33,3%Lucro líquido 9.252 11.851 28,1%Lucro por ação (US$) 1,89 2,40 -Lucro por ação diluído (US$) ¹ 1,91 2,36 -Investimentos (excluindo aquisições) 4.423 6.725 52,0%

1 Inclui novas ações relativa a oferta global de ações que foi concluída em agosto de 2008. 2 Retorno sobre o patrimônio líquido

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PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS

A combinação de dois choques, decorrentes da crise nos mercados financeiros e do aumento dos preços de alimentos e energia, está provocando desaceleração na atividade econômica global à medida em que se reduz significativamente o crescimento dos países desenvolvidos e a expansão dos mercados emergentes perde ímpeto, enfraquecendo a demanda por minerais e metais.

A súbita falta de liquidez e a recente intensificação do estresse nos mercados financeiros aumentaram os riscos de uma recessão e, portanto, mitigando o risco de alta dos preços.

De fato, os preços de alimentos e de energia caíram fortemente desde julho, contribuindo para baixar a inflação global e restaurando pelo menos parcialmente o poder de compra dos consumidores. Nos EUA, por exemplo, os preços ao consumidor permaneceram constantes em setembro, indício mais recente de que os preços de energia e a atividade econômica desaquecida concorrem para a estabilização dos preços.

Autoridades governamentais tomaram medidas mais abrangentes para estabilizar as condições nos mercados financeiros, através de uma ação global coordenada para restaurar a confiança nas instituições financeiras.

Na Europa, diversos governos agiram para garantir passivos bancários – depósitos e/ou dívidas – e para injetar capital no sistema bancário imediatamente. Nos EUA, o governo anunciou um plano constituído de duas partes seguindo linhas semelhantes: o Capital Purchase Program vai usar US$ 250 bilhões dos fundos do TARP (Troubled Asset Relief Program) para comprar ações preferenciais de bancos americanos e o Temporary Liquidity Garantee Program vai garantir dívidas novas e não garantidas emitidas pelos bancos. Estas ações são encorajadoras dado que a história de crises bancárias revela que quanto mais rápida for a recapitalização dos bancos, menores serão as perdas de produto real e, portanto, seus efeitos recessivos.

Mesmo com a implementação bem-sucedida desses planos, os mercados financeiros deverão continuar pressionados no futuro próximo até que a confiança na precificação de ativos e nos demais participantes do mercado esteja restabelecida. Ademais, é provável que a desalavancagem progressiva dos bancos diminua consideravelmente a expansão do crédito, aumentando os riscos de uma retração mais prolongada da atividade econômica global.

Esperamos a continuação da desaceleração econômica global, com o ritmo de crescimento caindo no curto prazo ao nível observado na recessão de 2001. Esperamos que uma recuperação gradual comece no 2S09, com a expansão global voltando à tendência de longo prazo possivelmente apenas em 2010.

O crescimento das economias desenvolvidas deverá continuar fraco durante o restante de 2008 e o primeiro semestre de 2009. A retomada das atividades na construção residencial e preços mais estáveis do petróleo podem ajudar a criar as bases para a recuperação da economia americana no 2S09. Contudo, esperamos que a retomada do crescimento seja mais lenta do que em ciclos anteriores à medida que a limitação da oferta de crédito permanecerá como um limitador da ativação da demanda doméstica.

Projetamos desaceleração também das economias emergentes, com expansão abaixo da média durante o 2S08 e início de 2009, antes de se reacelerar ao longo do próximo ano. No entanto, esperamos que o ritmo de crescimento dessas

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3T08

economias fique bem acima da taxa observada na recessão global de 2001, aumentando o hiato de crescimento em relação às economias desenvolvidas.

O crescimento da China, a maior economia emergente, caiu de 11,9% em 2007 para 9% no 3T08, e deverá se enfraquecer ainda mais no restante do ano. A demanda externa líquida será negativamente afetada pelo enfraquecimento econômico da Europa e dos EUA e o aperto do crédito doméstico, implementado pelo governo chinês em 2007 para combater a inflação doméstica, está afetando negativamente a economia.

Dado que a China possui elevado superávit em conta corrente – 11,3% do PIB em 2007 –, o comércio externo é o canal de transmissão dos ciclos de negócio das economias desenvolvidas para a atividade econômica doméstica. Diferentemente de países asiáticos menores voltados para exportação, as exportações chinesas não se constituem no motor de expansão da demanda agregada. Devido ao porte de sua economia, a demanda externa líquida possui papel secundário no crescimento da demanda agregada. Em 2007, por exemplo, o PIB aumentou 11,9%, dos quais a demanda doméstica contribuiu com 9,4% e a demanda externa líquida com os 2,5% restantes.

Outro elemento importante é a natureza do comércio chinês com o restante do mundo: quase a metade das exportações da China compreende processamento de produtos importados, cujo valor-adicionado é relativamente pequeno. Nesse caso quando as exportações diminuem há também redução de importações. Tal característica não isola a China de choques externos, mas faz com que a demanda externa líquida seja menos sensível à desaceleração global.

Isso ajuda a explicar a resistência mostrada pela economia chinesa face a recessões passadas no mundo desenvolvido. A economia da China tem sua própria dinâmica e seus ciclos tem mostrado desde o início dos anos 80 forte correlação com a adoção de políticas macroeconômicas para estabilizar a inflação doméstica.

A expansão de crédito tem sido restringida desde 2007, em especial os empréstimos bancários para o setor imobiliário. Com a menor liquidez, as aquisições de imóveis e de terras têm diminuído e os investimentos e construção de imóveis se reduzido. O enfraquecimento das atividades da construção civil tem afetado negativamente a demanda por aço já que, segundo a CISA3, elas são responsáveis por 38% do consumo doméstico de aço.

O mercado imobiliário é muito importante como fonte de renda para os governos locais e para a criação de empregos e crescimento econômico, na medida em que é responsável por 20-25% do investimento em ativos fixos, que representa mais do que 40% do PIB chinês.

A desaceleração da construção civil na China é tipicamente um fenômeno cíclico na medida em que os fundamentos de longo prazo permanecem muito sólidos.

A renda nas cidades está crescendo mais rapidamente do que os preços dos imóveis, elevando a capacidade de compra da casa própria. Apesar do impressionante processo de urbanização, mais da metade da população chinesa ainda vive em áreas rurais, em situação similar a do Brasil em meados dos anos 50. A despeito do aumento de construção de imóveis residenciais nos últimos anos, o total construído ainda é relativamente pequeno em relação à demanda potencial. As famílias não estão endividadas e continuam sendo grandes poupadoras líquidas, com alta capacidade para tomar hipotecas.

A resposta da política econômica ao desaquecimento da atividade tem sido limitada até agora. Além de outras medidas menos importantes, desde julho a taxa de

3 China Iron and Steel Association

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câmbio nominal RMB/USD foi estabilizada para ajudar exportadores, algumas restrições de crédito foram revogadas e o People’s Bank of China implementou duas rodadas de cortes de juros de 27pb – os primeiros desde 2002 – e uma redução de 100pb da taxa de recolhimento compulsório dos bancos.

Em linha com precedentes históricos, acreditamos que a governo chinês tomará medidas adicionais para reativar a economia, implementando medidas de política monetária e fiscal de modo mais proativo. O grau de saúde econômica é melhor do que em ocasiões anteriores nos quais o governo teve que agir para evitar deterioração do ritmo de atividade, como em 1998 e 2001: a inflação está em queda, há superávit fiscal e gigantescas reservas internacionais, a razão dívida pública/PIB é baixa e o sistema bancário desfruta de condições bem melhores.

O Conselho de Estado da China anunciou que pretende empregar medidas de política fiscal, de crédito e de comércio internacional para ajudar a manter um crescimento rápido e estável. Estas políticas implicam maiores gastos em infra-instrutora e habitação, isenções de impostos para exportação, redução de impostos para transações imobiliárias, apoio financeiro para empresas de pequeno e médio porte e reformas na agricultura.

Embora nossos embarques de minério de ferro não tenham sido afetados no terceiro trimestre, o mercado de minério de ferro foi afetado por vários choques neste ano. No primeiro semestre, as péssimas condições climáticas e um grande terremoto provocaram ruptura de parte da infra-estrutura logística do minério de ferro na China, estimulando a formação de estoques excessivos. As restrições associadas aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos durante dois meses levaram à redução da produção de aço. A combinação desses fatores produziu uma forte volatilidade de baixa nos preços à vista de minério de ferro. Finalmente, o choque foi ampliado em outubro pelos efeitos associados a intensificação da crise nos mercados financeiros e as perspectivas negativas sobre o desempenho da economia mundial.

A economia da China deverá desacelerar mais durante o restante do ano, à medida que demanda externa cai e a redução de investimentos em manufaturas leves e construção civil freiam a expansão da economia. Prevemos a reaceleração do crescimento econômico já no primeiro semestre de 2009, puxada por maiores gastos em infra-estrutura, estabilização e subseqüente recuperação do investimento na construção residencial, estimulando a demanda por minerais e metais.

Espera-se que as economias emergentes sirvam de fonte de resistência contra o choque financeiro global, usufruindo de fortes ganhos de produtividade e políticas macroeconômicas de melhor qualidade.

Crescimento econômico mais moderado é esperado durante os próximos trimestres nos mercados emergentes, sem afetar seu desenvolvimento de longo prazo. As mudanças estruturais, determinantes do forte aumento do consumo de minerais e metais, são parte integral do desenvolvimento econômico de longo prazo e deverão continuar evoluindo ao longo dos próximos anos.

O desequilíbrio no mercado global existente desde 2003 evidencia a crescente escassez de recursos minerais. A combinação de restrições de natureza geológica com fatores institucionais, riscos e custos impediram uma resposta mais adequada da indústria de mineração aos incentivos de preços. O choque financeiro e a retração da oferta de crédito impõem severas restrições adicionais à expansão da oferta de minérios e metais.

Enquanto as condições adversas do mercado financeiro se constituem em obstáculo ao financiamento de projetos, os preços mais baixos de metais pressionam os produtores de alto custo. A provável redução na produção atual e no desenvolvimento de projetos tende a gerar um viés de baixa sobre os custos

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3T08

operacionais e de investimento, beneficiando produtores com grande escala e de baixo custo como a Vale.

A Vale possui ampla flexibilidade para explorar diversas opções de crescimento rentável, dada sua solidez financeira, riqueza de recursos naturais, custos competitivos e um longo e bem sucedido histórico em desenvolvimento de projetos. Temos trabalhado durante os últimos anos para aprimorar cada uma dessas dimensões com o intuito de manter nosso compromisso em maximizar o valor ao acionista.

Apesar de continuar acreditando fortemente na solidez dos fundamentos de longo prazo dos mercados de minerais e metais, reconhecemos os riscos presentes no atual ambiente econômico. Por isso, estamos constantemente monitorando a evolução das condições de mercado, mantendo a flexibilidade para gerenciar a execução da nossa plataforma de projetos de acordo com nosso foco na criação de valor ao acionista.

RECEITA RECORDE: US$ 12,1 BILHÕES

No 3T08 alcançamos novo recorde de receita operacional bruta: US$ 12,122 bilhões, sendo a mesma 11,2% superior que o recorde anterior de US$ 10,897 bilhões no 2T08 e 49,2% acima dos US$ 8,124 bilhões realizados no 3T07.

Nos primeiros nove meses deste ano, a receita totalizou US$ 31,067 bilhões, contra US$ 24,703 bilhões no mesmo período de 2007. No período de doze meses até 30 de setembro de 2008, nossa receita totalizou US$ 39,479 bilhões.

Preços mais elevados contribuíram com US$ 2,979 bilhões – 74,2% – do aumento de US$ 3,998 bilhões em relação a receita verificada no 3T07, enquanto maiores volumes de vendas adicionaram US$ 1,019 bilhão. Maiores preços de minério de ferro e pelotas contribuíram com US$ 2,362 bilhões e US$ 724 milhões, respectivamente, mais do que compensando o impacto negativo de US$ 769 milhões relativos a menores preços de níquel.

As vendas de minerais ferrosos representaram 67,1% da receita deste trimestre, ante 26,8% das de minerais não ferrosos. Em termos de distribuição geográfica, 41,4% da receita operacional bruta vieram de vendas para a Ásia, 30,2% das Américas, 24,9% da Europa e 3,6% de outras regiões do mundo. Considerando as vendas por país, China é o principal mercado, com participação de 20,5% da nossa receita, Brasil com 18,9%, Japão com 10,8%, Alemanha com 7,3% e EUA com 5,4%.

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US GAAP

3T08

RECEITA BRUTA POR PRODUTO - US$ milhões

3T07 % 2T08 % 3T08 %Minerais ferrosos 4.123 50,8 6.652 61,0 8.130 67,1 Minério de ferro 3.211 39,5 4.947 45,4 6.175 50,9 Pelotas 693 8,5 1.168 10,7 1.399 11,5 Manganês 13 0,2 83 0,8 119 1,0 Ferro ligas 151 1,9 346 3,2 330 2,7 Serviços de operação de usinas de pelotização 23 0,3 15 0,1 13 0,1 Outros 32 0,4 93 0,9 94 0,8Minerais não-ferrosos 3.498 43,0 3.579 32,8 3.245 26,8 Níquel 1.970 24,2 1.870 17,2 1.358 11,2 Cobre 581 7,2 621 5,7 630 5,2 Caulim 59 0,7 54 0,5 57 0,5 Potássio 49 0,6 105 1,0 103 0,8 PGMs 103 1,3 116 1,1 120 1,0 Metais preciosos 24 0,3 28 0,3 32 0,3 Cobalto 35 0,4 57 0,5 56 0,5 Alumínio primário 382 4,7 395 3,6 456 3,8 Alumina 284 3,5 329 3,0 425 3,5 Bauxita 11 0,1 4 0,0 8 0,1Carvão 71 0,9 103 0,9 203 1,7Serviços de logística 391 4,8 463 4,2 472 3,9 Ferrovias 324 4,0 382 3,5 386 3,2 Portos 58 0,7 67 0,6 73 0,6 Navegação 9 0,1 14 0,1 13 0,1Outros 41 0,5 100 0,9 72 0,6Total 8.124 100,0 10.897 100,0 12.122 100,0

RECEITA BRUTA POR DESTINO - US$ milhões 3T07 % 2T08 % 3T08 %América do Norte 1.144 14,1 1.359 12,5 1.028 8,5 EUA 691 8,5 768 7,0 657 5,4 Canadá 426 5,2 496 4,6 328 2,7 México 27 0,3 95 0,9 43 0,4América do Sul 1.590 19,6 2.229 20,5 2.628 21,7 Brasil 1.348 16,6 1.890 17,3 2.292 18,9 Outros 242 3,0 339 3,1 336 2,8Ásia 3.082 37,9 4.206 38,6 5.017 41,4 China 1.488 18,3 1.884 17,3 2.482 20,5 Japão 979 12,1 1.199 11,0 1.310 10,8 Coréia do Sul 196 2,4 356 3,3 390 3,2 Taiwan 273 3,4 296 2,7 276 2,3 Outros 146 1,8 471 4,3 559 4,6Europa 1.975 24,3 2.650 24,3 3.015 24,9 Alemanha 516 6,4 573 5,3 887 7,3 Bélgica 179 2,2 240 2,2 313 2,6 França 146 1,8 242 2,2 297 2,5 Reino Unido 275 3,4 441 4,0 343 2,8 Itália 166 2,0 249 2,3 136 1,1 Outros 693 8,5 905 8,3 1.039 8,6Resto do mundo 332 4,1 453 4,2 434 3,6Total 8.124 100,0 10.897 100,0 12.122 100,0

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US GAAP

3T08

CUSTOS

O custo de produtos vendidos (CPV) atingiu US$ 5,116 bilhões no terceiro trimestre deste ano, ainda influenciado por maiores preço de diversos insumos.

Descontando-se a depreciação, o CPV aumentou US$ 1,131 bilhão quando comparado ao 3T07, dos quais US$ 681 milhões se devem a maiores preços de insumos, US$ 196 milhão à depreciação do dólar americano, US$ 57 milhões ao aumento do volume de vendas e US$ 175 milhões ao arrendamento das plantas de pelotização (Nibrasco e Kobrasco).

Uma vez que somente 18% dos nossos custos operacionais são denominados em dólares americanos4, a apreciação do dólar americano (USD) contra reais (BRL) e dólares canadenses (CAD) concorrerá para menores custos operacionais em USD. Como a apreciação do USD ocorreu somente no final do 3T08, o efeito positivo no nosso CPV foi de apenas US$ 45 milhões entre o 2T08 e 3T085. Mantendo tudo mais constante, o realinhamento da moeda beneficiará nossos custos e geração de caixa nos próximos trimestres.

Conforme descrito no press release de resultado do 2T08, o arrendamento de três plantas de pelotização de propriedade de nossas joint ventures (JVs) Nibrasco e Kobrasco resultam em diversas implicações na nossa performance financeira. Receita de minério de ferro para estas JVs não serão contabilizadas como receita, minério de ferro utilizado nestas plantas para produção de pelotas serão contabilizados como custo, receita da venda de pelotas destas duas JVs são 100% consolidadas em nossos resultados, assim como os custos operacionais das três plantas. Além disto, o custo de arrendamento é registrado como “outros custos operacionais” (US$ 175 milhões no 3T08). Em contrapartida, não existe mais contabilização de custos de aquisição de pelotas destas JVs.

Adicionalmente a essas plantas, arrendamos ainda a planta da Itabrasco, através de um contrato de 10 anos a partir do dia 1 de outubro de 2008.

Num cenário de desaceleração de crescimento global, esperamos que as pressões inflacionárias se recuem. Ademais, devido a pressões nos produtores de alto custo e restrições nos investimentos em projetos advindas da crise financeira, esperamos que a produção de minerais e metais crescerá mais lentamente do que no passado, contribuindo para a redução dos preços de serviços e insumos.

No 3T08, despesas com energia tornou-se o principal item do CPV, representado 17,3% do CPV, atingindo US$ 887 milhões. Essas despesas aumentam em US$ 313 milhões em relação ao 3T07, promovendo a maior contribuição para o incremento do CPV.

Gastos com combustível e gases totalizaram US$ 569 milhões, com incremento de US$ 205 milhões quando comparado ao 3T07, dos quais US$ 158 milhões foram determinados por maiores preços, US$ 25 milhões pela depreciação do dólar americano e US$ 22 milhões pela expansão de nossas atividades.

O custo com consumo de energia elétrica foi de US$ 318 milhões, aumentando em US$ 108 milhões relativamente ao 3T07. Preços de eletricidade mais elevados e

4 Neste trimestre, a distribuição de CPV por moedas foi 61% em reais, 18% em dólares americanos, 17% em dólares canadenses e 4% em outras moedas. 5 As taxas medias de câmbio foram R$ 1,6674/USD no 3T08, R$ 1,6560/USD no 2T08 e R$ 1,9177/USD no 3T07. No final do 3T08 a taxa de câmbio foi de R$ 1,9143/USD, contra R$ 1,5919/USD no final do 2T08 e R$ 1,8389/USD no final do 3T07.

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US GAAP

3T08

variação cambial contribuíram, respectivamente, com US$ 94 milhões e US$ 11 milhões para ampliação dos custos.

Os gastos com serviços contratados somaram US$ 828 milhões – 16,2% do CPV – neste trimestre, ante US$ 664 milhões no 3T07. O maior volume de produto vendido foi responsável por US$ 65 milhões do incremento entre períodos, variação cambial por US$ 59 milhões e maiores preços dos serviços por US$ 40 milhões.

Os principais serviços foram: (a) serviços de frete, que contribuíram com US$ 253 milhões; (b) manutenção de equipamentos e plantas, US$ 201 milhões; e (c) serviços operacionais, US$ 230 milhões, incluindo US$ 69 milhões de remoção de estéril e minério.

Os gastos com fretes ferroviários – envolvendo principalmente o transporte do minério de ferro das minas do Sistema Sul até os terminais marítimos de Itaguaí e Ilha de Guaíba - chegaram a US$ 196 milhões; os com transporte marítimo – principalmente transporte da bauxita da mina de Trombetas para a refinaria de Barcarena – foram de US$ 28 milhões; e os com transporte rodoviário de US$ 26 milhões, dos quais grande parte com serviços de movimentação de produtos de níquel.

As despesas com materiais – 15,3% do CPV – totalizaram US$ 785 milhões com incremento de US$ 189 milhões ante as do 3T07. Um aumento de US$ 96 milhões foi causado pela alta de preços dos materiais comprados, US$ 49 milhões pela desvalorização do dólar americano e US$ 44 milhões pela expansão das vendas.

Seus principais componentes foram: peças de reposição e equipamentos de manutenção, US$ 264 milhões; insumos, US$ 221 milhões e pneus e correias transportadoras, US$ 50 milhões.

O custo de aquisição de produtos de terceiros totalizou US$ 584 milhões – 11,4% do CPV, apresentando queda de 15,2% vis-à-vis ao 3T08, quando o mesmo atingiu US$ 689 milhões. O custo com aquisição de níquel refinado e produtos intermediários de níquel caiu para US$ 189 milhões no 3T08 de US$ 344 milhões no 3T07, principalmente em função da redução do preço destes produtos.

As compras de minério de ferro e pelotas neste trimestre somaram US$ 286 milhões, contra US$ 258 milhões no 3T07. O efeito dos maiores preços de minério de ferro e pelotas foi parcialmente compensado pela redução no volume de compra de pelotas das nossas joint ventures, de 3,091 milhões para 856 mil toneladas métricas.

O volume de minério de ferro comprado de terceiros foi de 3,801 milhões de toneladas métricas no 3T08, contra 1,955 milhão no 3T07 e 3,255 milhões no 2T08. Apesar do aumento na produção de minério de ferro em 15,357 milhões de toneladas métricas nos primeiros nove meses do ano, expandimos o volume adquirido de pequenas mineradoras no Brasil, de 9,387 milhões de toneladas métricas no 9M08 contra 5,869 milhões no 9M07, para atender a demanda dos nossos clientes.

As despesas com pessoal – 10,9% do CPV – aumentaram em US$ 108 milhões para US$ 559 milhões, em função do aumento no quadro de empregados determinado pela expansão de nossas operações e pela reversão de alguns serviços contratados (US$ 41 milhões), por maiores salários, (US$ 46 milhões), e variação cambial (US$ 21 milhões).

Apesar da reversão de serviços contratados parecer como um fator de aumento de despesas com pessoal, sua contribuição para redução de custo é positiva à medida que a mesma implica em maior redução dos custos com serviços contratados.

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3T08

Em novembro de 2007, assinamos acordo com vigência de dois anos com os nossos empregados no Brasil, onde se localiza 75% de nossa força de trabalho, envolvendo aumento salarial de 7% a partir daquela data e um aumento adicional de 7% em novembro de 2008, que impactará nossos próximos resultados trimestrais.

Os outros custos operacionais atingiram US$ 797 milhões, comparados com US$ 334 milhões no 3T07 e US$ 431 milhões no 2T08.

Houve um acréscimo no 3T08 de US$ 463 milhões nos outros custos operacionais causado principalmente por: (a) arrendamento das plantas de pelotização (US$ 175 milhões), (b) maiores custos com demurrage (US$ 114 milhões), e (c) reclassificação de algumas linhas do custo devido à estruturação dos custos com serviços compartilhados (US$ 63 milhões).

Os custos com depreciação e amortização – 13,2% do CPV – atingiram US$ 676 milhões, US$ 200 milhões acima do 3T07, como conseqüência do aumento na base de ativos derivado da entrada em operação dos projetos nos últimos meses.

Despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) totalizaram US$ 374 milhões no 3T08, US$ 87 milhões acima do 3T07. Despesas com vendas aumentaram em US$ 25 milhões e com pessoal em US$ 32 milhões. A depreciação do dólar americano provocou um aumento de US$ 6 milhões no SG&A.

As despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&D) totalizaram US$ 331 milhões no trimestre, US$ 125 milhões superior ao registrado no 2T07, devido ao aumento nos investimentos em exploração mineral e estudos de viabilidade6.

As outras despesas operacionais somaram US$ 383 milhões, ante US$ 190 milhões no 3T07. Metade deste crescimento, US$ 98 milhões, é relativo a maiores provisões para material e estoques.

COMPOSIÇÃO DO CPV - US$ milhões 3T07 % 2T08 % 3T08 %Serviços contratados 664 17,5 772 16,2 828 16,2Material 596 15,7 815 17,1 785 15,3Energia 575 15,2 747 15,7 887 17,4 Óleo combustível e gases 364 9,6 466 9,8 569 11,1 Energia elétrica 211 5,6 281 5,9 318 6,2Aquisição de produtos 689 18,2 704 14,8 584 11,4 Minério de ferro e pelotas 258 6,8 416 8,7 286 5,6 Produtos de alumínio 70 1,8 73 1,5 99 1,9 Produtos de níquel 344 9,1 156 3,3 189 3,7 Outros produtos 17 0,4 59 1,2 10 0,2Pessoal 451 11,9 571 12,0 559 10,9Depreciação e exaustão 476 12,6 723 15,2 676 13,2Centro de serviços compartilhados - 0,0 56 1,2 63 1,2Outros 334 8,8 375 7,9 734 14,3Total 3.785 100,0 4.763 100,0 5.116 100,0

6 O valor das despesas com pesquisa e desenvolvimento é contábil. Apresentamos na seção Investimentos o valor de US$ 301 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento, computado de acordo com o efetivo desembolso financeiro no período.

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US GAAP

3T08

LUCRO OPERACIONAL RECORDE: US$ 5,5 BILHÕES

O lucro operacional, medido pelo EBIT ajustado, atingiu US$ 5,535 bilhões. Trata-se de um novo recorde histórico, 61,4% acima do 3T07 e 5,7% superior ao recorde anterior de US$ 5,235 bilhões no 2T08.

No 9M08, o lucro operacional alcançou US$ 13,685 bilhões, 30,2% maior que o 9M07.

No 3T08, a margem EBIT foi 47,2%, 380 pontos base acima do registrado no mesmo período do ano passado.

LUCRO LÍQUIDO: US$ 4,8 BILHÕES

O lucro líquido alcançou US$ 4,821 bilhões no 3T08, equivalente a lucro líquido por ação diluído de US$ 0,94. Esse foi o segundo maior lucro líquido trimestral da história da Vale, atrás somente dos US$ 5,009 bilhões do 2T08.

Nos 9M08, o lucro líquido foi de US$ 11,851 bilhões, um aumento de 28,1% sobre os US$ 9,252 bilhões do 9M07. Nos últimos doze meses terminados em 30 de setembro de 2008, o lucro líquido somou US$ 14,424 bilhões.

O impacto das variações cambiais no nosso lucro líquido é transmitido via dois canais.

O primeiro é via fluxo. Dada a composição por moeda de nossas receitas e custos, o efeito de uma apreciação do USD contra outras moedas, especialmente BRL e CAD, tende a produzir um efeito caixa positivo no nosso lucro líquido. Esse efeito somou somente US$ 51 milhões7, dada que a apreciação do USD em relação ao BRL ocorreu em setembro 2008, no último mês do 3T08.

O segundo é via balanço. Dado que o BRL é a nossa moeda funcional e que nós possuímos passivo líquido em outras moedas, uma apreciação do USD contra o BRL gera um resultado não-caixa negativo no nosso lucro líquido. O impacto no nosso lucro foi de US$ 321 milhões8, antes do imposto de renda.

Enquanto a transmissão via balanço produz um efeito extraordinário e ocorre somente sobre o lucro, todas as outras linhas via fluxo produzem um efeito permanente no fluxo de caixa e no lucro.

A receita financeira cresceu de US$ 39 milhões no 3T07 para US$ 277 milhões no 3T08, devido a grande posição de caixa neste trimestre. Por outro lado, os gastos com juros alcançaram US$ 293 milhões.

A variação da marcação a mercado dos derivativos teve um impacto negativo de US$ 587 milhões. De acordo com o mencionado na seção “Gestão de riscos”, a marcação a mercado dos instrumentos de derivativos tende a introduzir volatilidade aos lucros trimestrais, porém seus efeitos no fluxo de caixa são neutralizados pelas variações na receita, custos, investimento e dívida.

O resultado de equivalência patrimonial somou US$ 290 milhões, crescendo US$ 125 milhões em relação ao 3T07.

7 Antes do imposto de renda. 8 Comparando 30 de setembro com 30 de junho de 2008, o dólar americano se apreciou 20,3% contra o real.

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3T08

As coligadas não consolidadas de minerais ferrosos contribuíram com 60,3% do total; logística, 16,2%; carvão, 9,7%; minerais não ferrosos, 6,2% e siderurgia, 9,0%.

Individualmente, a maior contribuição para o resultado de equivalência patrimonial foram a Samarco (US$ 82 milhões), MRS (US$ 44 milhões), e Nibrasco (US$ 36 milhões).

GERAÇÃO DE CAIXA RECORDE: US$ 6,4 BILHÕES

A performance da Vale no 3T08 produziu uma geração de caixa recorde, medida pelo EBITDA ajustado, de US$ 6,374 bilhões. Este valor representa um aumento de 59,3% em relação ao 3T07 e 2,5% maior do que o recorde anteriormente obtido no 2T08 de US$ 6,218 bilhões.

No 9M08, o EBITDA ajustado alcançou US$ 16,321 bilhões contra US$ 12,242 bilhões no 9M07. Nos últimos doze meses findos em 30 de setembro de 2008, o EBITDA ajustado somou US$ 19,853 bilhões.

O incremento no EBITDA ajustado de US$ 2,373 bilhões do 3T08 em relação ao 3T07 é explicado principalmente pelo aumento de US$ 2,105 bilhões no lucro operacional.

No 3T08 recebemos US$ 126 milhões em dividendos de empresas não consolidadas, dos quais US$ 126 milhões foram provenientes da Samarco.

A apreciação do dólar americano gerou impacto positivo de US$ 51 milhões no EBITDA ajustado, referente ao efeito no resultado operacional antes de impostos.

Dada a redução no preço do níquel e o maior preço do minério de ferro, os minerais ferrosos aumentaram sua importância como fonte de geração de caixa, passando de 55,6% no 3T07 para 79,9% de participação no EBITDA ajustado no 3T08. A distribuição da geração de caixa por segmento de negócio no 3T08 foi: minerais ferrosos, 79,9%; minerais não ferrosos, 21,1%; logística, 2,8%; descontando as despesas com P&D, que representaram 3,7% do EBITDA ajustado.

EBITDA AJUSTADO POR SEGMENTO 3T07 2T08 3T08Minerais ferrosos 2.224 4.311 5.094 Minerais não-ferrosos 1.831 1.919 1.342 Logística 172 220 177 Outros (226) (232) (239)Total 4.001 6.218 6.374

EBITDA AJUSTADO TRIMESTRAL - US$ milhões 3T07 2T08 3T08Receita operacional líquida 7.898 10.600 11.739 CPV (3.785) (4.763) (5.116)Despesas com vendas, gerais e administrativas (287) (344) (374)Pesquisa e desenvolvimento (206) (269) (331)Outras despesas operacionais (190) 11 (383)EBIT ajustado 3.430 5.235 5.535 Depreciação, amortização e exaustão 532 760 713 Dividendos recebidos 39 223 126 EBITDA ajustado 4.001 6.218 6.374

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3T08

SOLIDEZ FINANCEIRA

A Vale desfruta de uma posição financeira saudável, ancorada em sua forte geração de caixa, considerável volume de disponibilidades, linhas de crédito e dívida de baixo risco, com baixa alavancagem, baixo custo, elevada cobertura de juros e longos prazos de vencimentos. Diante das condições atualmente prevalecentes nos mercados financeiros, nossa sólida posição financeira nos dá amplitude para explorar nossas oportunidades de crescimento baseadas em seus próprios méritos.

Em 30 de setembro de 2008, tínhamos uma posição de caixa de US$ 15,260 bilhões. Tal valor representa aumento significativo frente ao saldo de caixa de US$ 2,151 bilhões no dia 30 de junho de 2008, principalmente em decorrência da emissão de ações ocorrida em julho de 2008. O valor líquido recebido com a oferta global de ações foi de US$ 12,06 bilhões.

Dispomos de linhas de crédito de longo prazo com vencimento médio de 10 anos, envolvendo quase US$ 10 bilhões, concedidas por instituições governamentais de crédito do Brasil e Japão. Essas linhas de créditos ainda não foram utilizadas e são destinadas ao financiamento de nosso portfólio de projetos.

Temos a disponibilidade de linhas de crédito rotativo de US$ 1,9 bilhão, com vencimento médio de 3 anos, que proporcionam um colchão de liquidez. Até 30 de setembro de 2008 não havíamos utilizado essas linhas de crédito. Nossa subsidiária integral, Vale Inco, emitiu US$ 101 milhões em cartas de crédito contra um linha de crédito rotativo.

A dívida total da Vale em 30 de setembro de 2008 era de US$ 19,188 bilhões, com prazo médio do endividamento de 9,34 anos e custo médio de 5.76% ao ano.

Amortizações de dívida, não incluindo pagamento de juros, previstas para o 4T08 e 2009 são de US$ 146 milhões e US$ 314 milhões, respectivamente, o que representa um percentual muito pequeno de nosso fluxo de caixa operacional.

A alavancagem, medida pela relação dívida total/EBITDA ajustado(d), reduziu-se para 1,0x em 30 de setembro de 2008, frente a 1,2x em 30 de junho de 2008. A relação dívida total/enterprise value(e) em 30 de setembro de 2008 era de 18,5% contra 11,1% em 30 de junho de 2008.

A cobertura de juros, medida pela relação EBITDA ajustado/pagamento de juros(f), se elevou para 15,03x, contra 13,04x em 30 de junho de 2008.

Considerando as posições de hedge, 38% da nossa dívida total em 30 de setembro de 2008 estava atrelada a taxa de juros flutuantes, e 62% a taxas de juros fixas, sendo, ao mesmo tempo, 97% vinculado a dólares americanos e os 3% restantes em outras moedas.

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO - US$ milhões 3T07 2T08 3T08Dívida bruta 18.268 20.372 19.188Dívida líquida 15.760 18.218 3.928Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado(x) 1,2 1,2 1,0 LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) 12,17 13,04 15,03 Dívida bruta / EV (%) 10,61 11,14 18,52

EV= Enterprise Value = capitalização de mercado + dívida líquida

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3T08

INVESTIMENTOS: FOMENTANDO O CRESCIMENTO

A Vale realizou investimentos de US$ 2,718 bilhões no terceiro trimestre de 2008. Deste total, US$ 1,733 bilhão foram utilizados na execução de projetos, US$ 301 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e US$ 684 milhões na sustentação das operações existentes.

Nos primeiros nove meses de 2008, a Vale investiu US$ 6,725 bilhões, contra US$ 4,423 bilhões no mesmo período do ano anterior. Do desembolso total no ano, 76% foram destinados para financiar o crescimento: execução de projetos e P&D.

Os investimentos em P&D no 3T08 foram compostos por US$ 138 milhões aplicados no programa de exploração mineral, US$ 150 milhões na realização de estudos sobre projetos e US$ 12 milhões para o desenvolvimento de novos processos e tecnologias.

Investimos US$ 1,262 bilhão nas operações com minerais não ferrosos, US$ 608 em minerais ferrosos, US$ 425 milhões em logística, US$ 143 milhões em geração de energia, US$ 97 milhões em carvão, US$ 44 milhões em projetos de siderurgia e US$ 140 milhões nos outros segmentos de negócio

INVESTIMENTO REALIZADO - US$ milhões Por categoria 3T07 % 2T08 % 3T08 %

Crescimento orgânico 1.103 67,9 1.788 77,3 2.034 74,8 Projetos 978 60,2 1.521 65,8 1.733 63,8 P&D 125 7,7 267 11,5 301 11,1Sustentação das operações existentes 521 32,1 524 22,7 684 25,2Total 1.624 100,0 2.312 100,0 2.718 100,0

INVESTIMENTO REALIZADO - US$ milhões

Por área de negócio 3T07 % 2T08 % 3T08 % Minerais ferrosos 418 25,7 500 21,6 608 22,4Minerais não-ferrosos 942 58,0 1.181 51,1 1.262 46,4Logística 168 10,3 397 17,2 425 15,6Carvão 2 0,1 61 2,6 97 3,6Energia 12 0,7 81 3,5 143 5,2Aço 28 1,7 14 0,6 44 1,6Outros 54 3,3 78 3,4 140 5,1Total 1.624 100,0 2.312 100,0 2.718 100,0

Divulgamos no dia 16 de outubro 2008 o nosso plano de investimentos para 2009, envolvendo investimentos de US$ 14,2 bilhões. Para execução de projetos foram alocados US$ 10,2 bilhões, US$ 1,5 bilhão para P&D e US$ 2,5 bilhões para a sustentação das operações existentes.

Para maiores detalhes sobre os projetos e sobre o orçamento de investimentos para 2009, favor acessar o press release “Vale aprova orçamento de investimentos para 2009”, que se encontra em nosso website em www.vale.com / Investidores / Press releases / 2008.

O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS

Minerais ferrosos – produção e vendas recorde

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3T08

O volume embarcado de minério de ferro e pelotas no 3T08 alcançou um novo recorde, totalizando 85,915 milhões de toneladas métricas, apresentando aumento de 9,4% em comparação com o mesmo período de 2007, suportado pela produção recorde de 85,884 milhões de toneladas métricas de minério de ferro.

Nos 9M08, as vendas de minério de ferro e pelotas atingiram 241,345 milhões de toneladas métricas, se elevando 10,6% relativamente aos nove primeiros meses de 2007, quando realizamos vendas de 218,142 milhões de toneladas métricas.

No 3T08, o volume vendido de minério de ferro totalizou 77,004 milhões de toneladas métricas, 10,8% superior ao realizado no 3T07. As vendas de pelotas somaram 8,911 milhões de toneladas métricas, o segundo maior volume trimestral, atrás apenas do recorde do 3T07, quando as vendas chegaram a 9,034 milhões de toneladas métricas.

O volume de pelotas adquiridas das nossas joint ventures de Tubarão para revenda aos nossos clientes totalizaram 856 mil toneladas métricas, comparado a 3,091 milhões no 3T07.

A China, principal destino de nossas vendas de minério de ferro e pelotas, respondeu por 31,3% do total vendido, ou 26,867 milhões de toneladas métricas. Clientes no Brasil adquiriram 18.2%, no Japão 9,6% e na Alemanha 8,1%.

As receitas com vendas de minério de ferro alcançaram US$ 6,175 bilhões, com aumento de 92,3% em relação ao 3T07, como conseqüência de maiores volumes e preços. O preço médio realizado do minério de ferro foi US$ 80,19 por tonelada métrica, 73,5% acima do mesmo período do ano anterior.

A receita gerada nas vendas de pelotas somou US$ 1,399 bilhão, duas vezes a registrada no 3T07. Apesar de um volume de vendas ligeiramente inferior, o preço médio realizado se elevou 104,7%, passando de US$ 76,71 para US$ 157,00 por tonelada métrica.

No terceiro trimestre, os embarques de manganês chegaram a 251 mil toneladas métricas, 67,3% acima do mesmo período do ano passado, quando nossa principal mina, Azul, foi temporariamente fechada. Receitas com manganês foram de US$ 119 milhões, com preço médio realizado atingindo US$ 474,10 por tonelada métrica, contra US$ 86,67 no 3T07, refletindo mercado acirrado para este produto.

O volume de vendas de ferro ligas totalizou 95 mil toneladas métricas, com receita de US$ 300 milhões. O preço médio realizado foi US$ 3.473 por tonelada métrica, comparado com US$ 1.189 realizado no 3T07.

A receita bruta gerada pelo segmento de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, manganês, ferro ligas e ferro gusa – somou US$ 8,130 bilhões, 97,2% superior ao mesmo período do ano anterior. Preços mais elevados contribuíram com 86,5% do aumento na receita, enquanto maiores volumes responderam por 13,5% do aumento.

A margem EBIT ajustado para o negócio de minerais ferrosos foi de 58,4%, comparada a 49,7% obtida no 3T07.

O EBITDA ajustado atingiu US$ 5,094 bilhões, 129,0% maior que no 3T07. Maiores preços contribuíram com US$ 3,346 bilhões para o aumento na geração de caixa, enquanto que a expansão nos volumes contribuiu com US$ 539 milhões. Por outro lado, preços mais elevados de insumos e serviços e a variação na taxa de câmbio provocaram aumentos de US$ 989 milhões e US$ 170 milhões, respectivamente, nos custos e despesas operacionais.

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3T08

No 3T08, investimos US$ 608 milhões no negócio de minerais ferrosos, dos quais US$ 394 milhões para o desenvolvimento de projetos de crescimento orgânico, US$ 65 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e US$ 150 milhões na manutenção das operações existentes.

VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO - mil toneladas métricas 3T07 % 2T08 % 3T08 %Américas 18.951 24,1 19.229 24,4 19.575 22,8 Brasil 14.992 19,1 15.603 19,8 15.660 18,2 Siderúrgicas e produtores de gusa 9.946 12,7 12.149 15,4 13.256 15,4 JVs de pelotização 5.046 6,4 3.454 4,4 2.404 2,8 EUA 1.297 1,7 768 1,0 1.079 1,3 Outros 2.662 3,4 2.858 3,6 2.836 3,3Ásia 37.805 48,1 37.522 47,6 41.259 48,0 China 24.998 31,8 23.817 30,2 26.867 31,3 Japão 8.153 10,4 8.282 10,5 8.250 9,6 Coréia do Sul 2.052 2,6 3.274 4,2 3.041 3,5 Outros 2.602 3,3 2.149 2,7 3.101 3,6Europa 19.694 25,1 18.904 24,0 21.439 25,0 Alemanha 6.240 7,9 5.168 6,6 6.946 8,1 França 2.194 2,8 2.515 3,2 3.316 3,9 Bélgica 1.883 2,4 2.086 2,6 2.373 2,8 Itália 2.458 3,1 2.310 2,9 1.336 1,6 Outros 6.919 8,8 6.825 8,7 7.468 8,7Resto do mundo 2.074 2,6 3.203 4,1 3.642 4,2Total 78.524 100,0 78.858 100,0 85.915 100,0

RECEITA BRUTA POR PRODUTO - US$ milhões

3T07 % 2T08 % 3T08 % Minério de ferro 3.211 78,2 4.947 74,4 6.175 76,0 Serviços de operação de usinas de pelotização 23 0,6 15 0,2 13 0,2 Pelotas 693 16,9 1.168 17,6 1.399 17,2 Manganês 13 0,3 83 1,2 119 1,5 Ferro ligas 151 3,7 346 5,2 330 4,1 Outros 32 0,8 93 1,4 94 1,2 Total 4.123 100,0 6.652 100,0 8.130 100,0

PREÇOS MÉDIOS REALIZADOS - US$ por tonelada métrica 3T07 2T08 3T08Minério de ferro 46,21 69,80 80,19 Pelotas 76,71 146,33 157,00 Manganês 86,67 275,75 474,10 Ferro ligas 1.188,98 2.768,00 3.473,68

VOLUME VENDIDO - mil toneladas métricas 3T07 2T08 3T08Minério de ferro 69.490 70.876 77.004Pelotas 9.034 7.982 8.911Manganês 150 301 251Ferro ligas 127 125 95

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 3T07 2T08 3T08Margem EBIT ajustado (%) 49,7 59,3 58,4EBITDA ajustado (US$ milhões) 2.224 4.311 5.094 Capex (US$ milhões) 418 500 608

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3T08

Minerais não ferrosos – embarques recorde

Atingimos recordes trimestrais de vários produtos: alumina, cobre e cobalto.

A receita total com minerais não-ferrosos – níquel, cobre, bauxita, alumina, alumínio, caulim, potássio, metais do grupo da platina, metais preciosos e cobalto - chegou a US$ 3,245 bilhões, com redução de 7,2% ante a do 3T07 e 9,3% versus 2T08, principalmente por causa da redução do preço do níquel.

Nos nove primeiros meses de 2008, os minerais não ferrosos geraram receita de US$ 10,201 bilhões, em relação aos US$ 12,231 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Foram embarcadas 69 mil toneladas métricas de níquel refinado no 3T08, contra 61 mil no 3T07. As vendas desse metal geraram receita de US$ 1,358 bilhão, ante US$ 1,970 bilhão obtido no 3T07, causado principalmente pela redução de 39,1% do preço médio do níquel.

A receita com a venda de bauxita, alumina e alumínio foi de US$ 889 milhões, contra US$ 677 milhões no 3T07. O aumento foi determinado principalmente por maiores volumes.

O preço médio do alumínio realizado no 3T08 foi de US$ 2.973,33 por tonelada métrica ante US$ 2.753,62 no 3T07, enquanto que o da alumina, que é indexado ao do metal, passou de US$ 343,00 no 3T07 para US$ 365,43 por tonelada métrica no 3T08.

Os embarques de alumínio totalizaram 150 mil toneladas métricas, contra 138 mil registradas no 3T07 e 126 mil no 2T08. As variações trimestrais nas quantidades vendidas devem-se aos efeitos da programação de embarques. As vendas de alumina foram iguais a 1,163 milhões de toneladas métricas, ante 828 mil no 3T07 e 861 mil no 2T08, influenciado pela expansão da Alunorte.

As vendas de cobre no 3T08 alcançaram 95 mil toneladas métricas, um recorde histórico, crescendo 23,5% versus 3T07, em conseqüência do aumento de produção de cobre no trimestre. A receita com o cobre alcançou US$ 630 milhões, implicando em incremento de 8,4% em relação ao obtido no 3T07, US$ 581 milhões. Com isso, o preço médio foi de US$ 6.635 por tonelada métrica no 3T08, 12,2% abaixo do 3T07.

Os PGMs produziram receita de US$ 120 milhões, influenciado pelo aumento de preço da platina, que atingiu US$ 1.498 por onça troy neste trimestre, com elevação de 10,7% em relação ao realizado no 3T07.

O potássio e o cobalto tiveram consideráveis aumentos de receita, de 110,2% e 60,0% respectivamente, somando no 3T08 US$ 103 milhões e US$ 56 milhões. O preço potássio continua aumentando, alcançando o nível recorde de US$ 817 por tonelada métrica, um aumento de 195% em relação ao preço médio realizado no 3T07, devido ao crescimento da demanda.

Os embarques de caulim produziram receita de US$ 57 milhões, um pouco abaixo do valor de US$ 59 milhões no 3T07, influenciado pelos menores preços médios ocasionados pela menor demanda.

A margem EBIT ajustado dos minerais não-ferrosos foi de 24,4%, ante 41,0% no 3T07 e 36,0% no 2T08. A queda do preço do níquel, a elevação dos custos com energia e o aumento da depreciação explicam o estreitamento da margem operacional.

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A geração de caixa, medida pelo EBITDA ajustado, atingiu US$ 1,342 bilhão, frente a US$ 1,831 bilhões no 3T07. O aumento em volumes teve um efeito positivo de US$ 377 milhões. No entanto, a queda nos preços dos metais teve uma contribuição negativa de US$ 754 milhões, variação cambial de US$ 26 milhões e aumento de custo e despesas operacionais de US$ 79 milhões.

Os investimentos nas operações de minerais não ferrosos somaram US$ 1,262 bilhão, tendo sido empregados US$ 862 milhões nos diversos projetos, US$ 151 milhões em P&D e US$ 249 milhões em manutenção das operações.

RECEITA BRUTA POR PRODUTO - US$ milhões 3T07 % 2T08 % 3T08 % Níquel 1.970 56,3 1.870 52,2 1.358 41,9 Cobre 581 16,6 621 17,4 630 19,4 Caulim 59 1,7 54 1,5 57 1,8 Potássio 49 1,4 105 2,9 103 3,2 PGMs 103 3,0 116 3,2 120 3,7 Metais preciosos 24 0,7 28 0,8 32 1,0 Cobalto 35 1,0 57 1,6 56 1,7 Alumínio primário 382 10,9 395 11,0 456 14,1 Alumina 284 8,1 329 9,2 425 13,1 Bauxita 11 0,3 4 0,1 8 0,2Total 3.498 100,0 3.579 100,0 3.245 100,0

PREÇOS MÉDIOS REALIZADOS - US$ por tonelada métrica 3T07 2T08 3T08Níquel 32.312,56 26.992,70 19.691,15 Cobre 7.558,02 8.483,61 6.635,14 Caulim 216,91 189,47 198,61 Potássio 276,84 580,11 817,46 Platina (US$ por onça troy) 1.353,39 2.036,90 1.498,02 Cobalto (US$ por lb) 24,62 38,88 30,64 Alumínio 2.753,62 3.126,98 2.973,33 Alumina 343,00 382,11 365,43 Bauxita 36,67 38,46 44,20

VOLUME VENDIDO - mil toneladas métricas 3T07 2T08 3T08Níquel 61 69 69Cobre 77 73 95Caulim 272 285 287Potássio 177 181 126Metais Preciosos (oz) 627 597 673PGMs (oz) 99 102 114Cobalto (ton) 645 665 829Alumínio primário 138 126 150Alumina 828 861 1.163Bauxita 300 104 181

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 3T07 2T08 3T08Margem EBIT ajustado (%) 41,0 36,0 24,4EBITDA ajustado (US$ milhões) 1.831 1.919 1.342 Capex (US$ milhões) 942 1.181 1.262

Carvão – acima de um milhão de toneladas

A receita com as vendas de carvão alcançou US$ 203 milhões no 3T08, dos quais US$ 162 milhões foram relativos ao carvão metalúrgico (semi-hard, semi-soft e

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PCI) e US$ 41 milhões ao carvão térmico. No 9M08 a receita do carvão foi de US$ 378 milhões.

Pela segunda vez os embarques de carvão superaram a marca de um milhão de toneladas. A primeira vez foi no 1T08 e neste trimestre as vendas totalizaram 1,140 milhão de toneladas métricas, dos quais 689 mil toneladas métricas de carvão metalúrgico e 451 mil toneladas de carvão térmico. A variação nos embarques trimestrais de carvão é explicada por um embarque de 127 mil toneladas métricas que estava programado para acontecer no segundo trimestre de 2008 e foi adiado para este trimestre.

O preço médio realizado com a venda de carvão metalúrgico no 3T08 foi de US$ 235,17 por tonelada métrica, crescendo 251,3% em relação ao 3T07. Para o carvão térmico, o preço médio foi de US$ 91,51 por tonelada métrica, um aumento de 61,8% sobre o 3T07, já refletindo os novos preços acordados para este ano e o ajuste retroativo ao 2T08.

Investimos US$ 97 milhões nos negócios com carvão neste trimestre, sendo que US$ 67 milhões foram investidos na expansão de projetos, US$ 21 milhões em P&D e US$ 8 milhões na sustentação das operações existentes.

RECEITA BRUTA POR PRODUTO – US$ milhões 3T07 % 2T08 % 3T08 %Carvão térmico 14 68,4 18 68,4 41 68,4Carvão metalúrgico 56 31,6 85 31,6 162 31,6Total 71 100,0 103 100,0 203 100,0

PREÇOS MÉDIOS REALIZADOS – US$ por tonelada métrica 3T07 2T08 3T08

Carvão térmico 56,57 79,19 91,51 Carvão metalúrgico 66,94 124,49 235,17

VOLUME VENDIDO - mil toneladas métricas 3T07 2T08 3T08

Carvão térmico 198 231 451 Carvão metalúrgico 599 680 689

Serviços de logística

Nossas ferrovias – Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM) e Centro-Atlântica (FCA) – transportaram 6,459 bilhões de toneladas quilômetro útil (tku) de carga geral no 3T08, comparada com 7,375 bilhões tku no mesmo período de 2007.

A redução do volume transportado de carga geral é explicada por menores volumes de produtos agrícolas, principalmente grãos, como conseqüência da redução das exportações brasileiras.

As principais cargas transportadas foram produtos agrícolas (44,0%), insumos e produtos da indústria do aço (41,1%), insumos para construção civil e produtos florestais (5,8%), combustível (5,1%), e outros (3,9%).

A receita gerada pelo serviço de logística foi de US$ 472 milhões, 21,7% maior do que os US$ 391 milhões do 3T07.

O transporte ferroviário de carga geral produziu receita de US$ 386 milhões, aumentando 19,1% se comparada com o 3T07. Os serviços de operação portuária contribuíram com US$ 73 milhões, contra US$ 58 milhões no mesmo período do ano passado, e os serviços de apoio portuário com US$ 13 milhões, comparado com US$ 9 milhões no 3T07.

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No 3T08, a margem EBIT ajustado do segmento de logística foi de 22,3%, comparada com 24,7% no mesmo trimestre do ano passado, e 22,2% no 2T08.

O EBITDA ajustado alcançou US$ 177 milhões, 2,9% acima do 3T07. A revisão do mix de cargas e preços somado ao efeito da apreciação do BRL produziram ganhos de US$ 78 milhões, compensando o efeito de menores volumes (US$ 8 milhões) e aumento de custos (US$ 57 milhões).

No 3T08, os investimentos em logística alcançaram US$ 425 milhões, sendo US$ 239 milhões em desenvolvimento de projetos, US$ 33 milhões em P&D e US$ 153 milhões em manutenção.

RECEITA BRUTA POR PRODUTO - US$ milhões 3T07 % 2T08 % 3T08 % Ferrovias 324 82,9 382 82,5 386 81,8 Portos 58 14,8 67 14,5 73 15,5 Navegação 9 2,3 14 3,0 13 2,8Total 391 100,0 463 100,0 472 100,0

SERVIÇOS DE LOGÍSTICA 3T07 2T08 3T08Ferrovias ( milhões de tku) 7.375 7.211 6.459

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 3T07 2T08 3T08

Margem EBIT ajustado (%) 24,7 22,2 22,3EBITDA ajustado (US$ milhões) 172 220 177 Capex (US$ milhões) 168 397 425

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS

Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da Vale, no website da Companhia, www.vale.com/investidores/resultados e informações financeiras.

TELECONFERÊNCIA/WEBCAST

No dia 24 de outubro de 2008, sexta-feira, será realizada conferência telefônica e webcast às 12:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 10:00 horas EDT dos EUA, 15:00 horas, horário de Londres e 16:00 horas, horário de Paris. Os telefones para conexão são: Participantes do Brasil: (55 11) 4688-6301 Participantes dos EUA: (1-800) 860-2442 Participantes de outros países: (1-412) 858-4600 Código de acesso: VALE A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da Vale, www.vale.com/investidores. Uma gravação da teleconferência/ webcast estará disponível no website da Vale durante o período de 90 dias posteriores ao dia 24 de outubro.

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GESTÃO DE RISCOS

• Política de gestão de riscos O gerenciamento efetivo dos riscos é fundamental para apoiar o crescimento estratégico e flexibilidade financeira da Vale. Em consonância com esse objetivo, o Conselho de Administração estabeleceu uma política de gestão de riscos dos negócios e um comitê de gerenciamento de riscos. Nossa política de gestão de riscos foi estabelecida com o propósito de promover um sistema eficaz de gestão de riscos baseado nos seguintes princípios: (1) fortalecimento a estrutura de capital; (2) apoio à estratégia corporativa de longo prazo; (3) manutenção da flexibilidade financeira e (4) implementação das melhores práticas de governança corporativa. • Promovendo estabilidade no fluxo de caixa em dólar Quantificamos e monitoramos regularmente riscos de mercado calculando o Cash Flow at Risk (CF@R)a, de nossas áreas de negócio individualmente, bem como para a Vale como um todo. Nossa exposição a riscos de mercado, de forma consolidada, cria um portfólio diversificado de risco demonstrando consideráveis benefícios de diversificação. No entanto, podemos implementar estratégias para mitigação de risco de forma a garantir que nosso fluxo de caixa projetado (e solidez financeira), mesmo sobre condições adversas permaneça consistente e dentro de níveis previamente estabelecidos. Estratégias de mitigação de riscos de mercado podem ser implementadas através de diferentes instrumentos: dívida, linhas de crédito e derivativos, entre outros. Podemos usar instrumentos derivativos de câmbio, juros e commodities para gerir a exposição do nosso fluxo de caixa a riscos de mercado. Nosso objetivo é promover a estabilidade do fluxo de caixa em dólares americanos, independentemente das condições de mercado. Nossa política de gestão de riscos proíbe explicitamente a realização de apostas direcionais e transações especulativas com derivativos, e requer diversificação de transações e de contrapartes. Utilizamos somente instrumentos sem alavancagem envolvendo basicamente três tipos de derivativos: forwards,, swaps e zero-cost collars. Não podemos executar valores nocionais maiores que nossas exposições. Isto significa que se tivermos resultados negativos (ou positivos) em transações com derivativos, teremos resultados positivos (ou negativos) advindos de nossas receitas, custos, investimentos e dívida, neutralizando dessa forma eventuais impactos sobre nosso fluxo de caixa. A observância destas regras é controlada com rigor a cada momento. Monitoramos e avaliamos nossa posição consolidada regularmente de maneira a mensurar resultados contábeis e os impactos sobre nosso fluxo de caixa. Revisamos periodicamente nossos limites de crédito concedidos e solidez financeira de nossas contrapartes nas operações com derivativos. As operações com derivativos são contabilizadas em nosso balanço a valor justo (fair value), e as variações de sua marcação a mercado são lançadas em nossos lucros contábeis, de acordo com a regulamentação SFASb 133 – Accounting for Derivative Financial Instrumentos and Hedging Activities, de acordo com a emenda SFAS 137 e SFAS. A conatbilização a valor justo - fair value accounting (FVA) - e a marcação a mercado das operações com derivativos podem produzir volatilidade não desejada em nossos resultados contábeis trimestrais. No entanto, isto não causa volatilidade em nosso fluxo de caixa, dada a natureza de nossas operações com derivativos. De maneira consistente com nossos elevados padrões de transparência e respeito aos diretos dos investidores, nossas transações com derivativos são reportadas regularmente. Informações detalhadas sobre nossas posições com derivativos são regularmente reportadas no nosso relatório anual (Form 20F) na seção Gerenciamento de Risco de Mercadoc, sendo o mesmo arquivado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e na SEC (Securities and Exchange Commission dos EUA). Os valores justos de nossas posições com derivativos são regularmente reportadas em nossos resultados trimestrais, arquivados na SEC (Securities and Exchange Commission dos EUA), “Notas explicativas às demonstrações contábeis consolidadas”, “Instrumentos financeiros derivativos”.

• Transações com Derivativos Swaps cambiais Dada a composição em moedas das nossas receitas e custos, utilizamos swaps cambiais para converter grande parte de nossa dívida (principal e juros) denominada em reais (BRL) para dólares americanos (USD).

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O propósito dessas transações é a estabilização de nosso fluxo de caixa em USD, eliminando assim a influência da volatilidade das flutuações cambiais entre o BRL e USD. Nossas diretrizes não permitem a contratação de operações de swaps cambiais com chamada de margem ou com quaisquer cláusulas que resultem em desembolso de caixa antes das respectivas liquidações estabelecidas nestes contratos. Em 30 de Setembro de 2008, o valor de nossa dívida denominada em BRL e convertida através de swaps em USD era de US$ 5,160 bilhões, com custo médio de 5.18% após as operações de swaps, e vencimento entre Novembro de 2010 e Dezembro de 2027, com pagamentos de juros semestraisd . As operações de swap têm vencimentos e valores similares aos dos vencimentos dos pagamentos de juros e principal, até onde a liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap compensará parte do impacto da variação cambial do BRL frente ao USD sobre nossas obrigações, contribuindo para estabilizar o nosso fluxo de caixa em USD dado o pagamento de juros e/ou principal de nossa dívida denominada em BRL. Caso ocorra uma apreciação (depreciação) do BRL contra o USD, o efeito negativo (positivo) no nosso serviço de dívida (pagamento de juros e/ou principal) em USD será quase totalmente compensado por um resultado positivo (negativo) da operação de swap, independentemente da taxa de câmbio BRL/USD na data de pagamento. No caso de uma forte desvalorização do BRL frente ao USD os seguintes efeitos ocorreriam:

(a) Lucro contábil trimestral: No curto prazo a variação negativa da marcação a mercado dos swaps cambiais produziria um impacto contábil negativo em nosso lucro contábil trimestral sem que isso implique em desembolso de caixa.

(b) Desembolso de caixa: Na data de liquidação do swap cambial envolvendo o pagamento de

principal, que iniciará a partir de Novembro de 2010, o desembolso com a liquidação da operação de swap cambial seria compensado pelo menor desembolso com o pagamento da dívida, já que seu valor em USD se reduziu face à desvalorização do BRL frente ao USD.

• Proteção do fluxo de caixa contra flutuações nos preços das commodities Usamos contratos zero-cost collars nos proteger da volatilidade de preços do alumínio e cobre, visando garantir a estabilidade do nosso fluxo de caixa em USD após aquisição da Vale Incoe. Estas posições terão vencimentos até janeiro de 2009. Utilizamos instrumentos derivativos para manter nossa exposição à flutuação de preços do níquel, dada que parte de nossas vendas são feitas a preços fixos. Atualmente temos posições de zero-cost collars visando mitigar a volatilidade de nosso fluxo de caixa frente à volatilidade de preços do alumínio e cobre, o que representa a maior parte de nossas operações com derivativos envolvendo commoditiesf.Compramos opções de venda de alumínio ou cobre, que nos dá o direito – mas não a obrigação - de vender alumínio ou cobre, e vendemos opções de compra, o que dá ao comprador o direito – mas não a obrigação - de compra de alumínio ou cobre. Essas operações serão encerradas até dezembro de 2008. Não há custo financeiro para o uso de zero-cost collars, pois o prêmio pago pela compra da opção de venda é igual ao prêmio recebido pela venda da opção de compra. A operação de zero-cost collar estabelece uma banda de preços de maneira que tenhamos uma exposição mínima à variação de preços. Sendo assim, ficamos protegidos contra preços abaixo do piso estabelecido pela compra da opção de venda. Por outro lado, se os preços subirem acima do teto estabelecido pela venda da opção de compra, a Vale não se beneficia do aumento de preço acima do teto. Se o preço de mercado ficar abaixo do piso, a operação com derivativos irá gerar ganho igual à diferença entre o piso e o preço praticado à mercado. Este ganho irá contrabalançar parcialmente o impacto da queda de preço de mercado da commodity em nosso fluxo de caixa. Se o preço de mercado da commodity ficar acima do teto, a operação com derivativos irá gerar uma perda igual à diferença entre o preço à mercado e o teto. No entanto, nosso fluxo de caixa se beneficiará integralmente da elevação do preço de mercado da commodity , contrabalançando o resultado da operação de derivativos. Se o preço de mercado da commodity ficar acima do piso e abaixo do teto, continuaremos expostos à volatilidade de preços. No entanto, nossa exposição estará limitada à volatilidade de preços entre os intervalo da banda (preço do piso e do teto). A tabela a seguir apresenta os valores a marcação a mercado, no final de setembro de 2008, de nossos derivativos por data de liquidação. Não somente o valor é positivo para os próximos anos, como também representam um pequeno percentual

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de nossa receita acumulada nos últimos doze meses.

Marcação a mercado dos derivativos, em 30 de setembro de 2008, por data de liquidação

Data de liquidação

Valor (US$ milhões)

% Receita últimos 12 meses

4T08 73,7 0,19 2009 265,8 0,67 2010 (39,0) (0,10) 2011 30,7 0,08 2012 24,1 0,06 2013 22,8 0,06 2014 (41,9) (0,11) 2015 (241,8) (0,61) 2016 (9,6) (0,02) 2017 (9,7) (0,02) 2018 (9,7) (0,02) 2019 (32,8) (0,08) Total 32,6 (0,08%)

------------------------------------------------------------------------- a Cf@R fundamenta-se em métrica que determina um valor máximo de perda de caixa que uma empresa suporta dentro de um intervalo de confiança. b Statements of Financial Accounting Standards emitidas pelo FASB – Financial Accounting Standard Board c Maiores informações em nosso website www.vale.com / Investidores/Resultados e Informações Financeiras / 2007/Form 20-F, pg. 140-150 (Gestão de Risco de Mercado) d Com exceção de US$ 200 milhões da dívida com pagamento de juros e amortização mensal e trimestral e Para maiores informações sobre nossas posições em derivativos de commodities podem ser encontradas no em nosso website www.vale.com / Investidores/Resultados e Informações Financeiras / 2007/Form 20-F, pg. 145-148 (Risco de Preços de Produtos) f Além disto, temos contratos zero-cost collars e swaps para proteger nosso fluxo de caixa da volatilidade dos preços de PGMs e gás natural.

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ANEXO 1 - INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - US$ milhões 3T07 2T08 3T08Receita operacional bruta 8.124 10.897 12.122Impostos (226) (297) (383)Receita operacional líquida 7.898 10.600 11.739 Custo dos produtos vendidos (3.785) (4.763) (5.116)Lucro bruto 4.113 5.837 6.623 Margem bruta (%) 52,1 55,1 56,4 Despesas com vendas, gerais e administrativas (287) (344) (374)Despesas com pesquisa e desenvolvimento (206) (269) (331)Outros (190) 11 (383)Lucro operacional 3.430 5.235 5.535 Receitas financeiras 39 23 277 Despesas financeiras (593) (349) (457)Ganho (perda) com derivativos 384 655 (587)Variações monetárias 564 838 (321)Ganho na venda de participações societárias 103 - - IR e contribuição social correntes (975) (1.173) (477)IR e contribuição social diferido 28 (333) 621 Equivalência patrimonial e provisão para perdas 165 260 290 Participações minoritárias (205) (147) (60)Lucro líquido 2.940 5.009 4.821 Lucro por ação (US$) 0,61 1,04 0,96 Lucro por ação diluído (US$) 0,60 1,02 0,94

RESULTADO FINANCEIRO - US$ milhões

3T07 2T08 3T08Composição dos juros brutos: (307) (254) (293) Dívida com terceiros (307) (252) (290) Dívida com partes relacionadas - (2) (3)Contingências fiscais e trabalhistas (19) (8) (23)Impostos sobre transações financeiras (CPMF) (20) - - Outros (247) (87) (141)Despesas financeiras (593) (349) (457)Receitas financeiras 39 23 277 Derivativos 384 655 (587)Ganhos (Perdas) cambial e monetária líquido 564 838 (321)Resultado financeiro líquido 394 1.167 (1.088)

RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS - US$ milhões 3T07 % 2T08 % 3T08 %Minerais ferrosos 85 51,5 236 90,8 175 60,3Minerais não-ferrosos 21 12,7 8 3,1 18 6,2Logística 35 21,2 (41) -15,8 47 16,2Carvão 12 7,3 20 7,7 28 9,7Siderurgia 8 4,8 32 12,3 26 9,0Outros 4 2,4 5 1,9 (4) -1,4Total 165 100,0 260 100,0 290 100,0

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BALANÇO PATRIMONIAL - US$ milhões 30/06/07 31/03/08 30/06/08Ativo Circulante 12.147 13.791 28.008 Realizável a longo prazo 7.863 9.035 6.982 Permanente 53.401 63.106 57.135Total 73.411 85.932 92.125Passivo Circulante 6.514 8.595 7.737 Exigível a longo prazo 33.345 35.632 33.170 Patrimônio líquido 33.552 41.705 51.218 Capital social 12.804 12.804 24.993 Notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs 1.869 1.869 1.869 Reservas 18.879 27.032 24.356Total 73.411 85.932 92.125

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FLUXO DE CAIXA US$ milhões 3T07 2T08 3T08Fluxos de caixa provenientes das operações: Lucro líquido do período 2.940 5.009 4.821 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais: Depreciação, exaustão e amortização 532 760 713 Dividendos recebidos 39 223 126 Equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures e provisão para perdas em investimentos (165) (260) (290) Imposto de renda diferido (28) 333 (621) Perdas na alienação de bens do imobilizado 3 86 243 Ganho com venda de investimentos (103) 0 0 Perdas cambial e monetária (565) (1.300) 1.133 Perdas líquidas não realizadas com derivativos (338) (655) 587 Participações minoritárias 205 147 60 Juros pagáveis, líquidos 9 (45) 83 Outros 68 (3) 1 Redução (aumento) em ativos: Contas a receber 489 (802) (1.481) Estoques (194) (283) (77) Outros (467) 79 5 Aumento (redução) em passivos: Fornecedores 95 320 237 Salários e encargos sociais 121 177 97 Imposto de renda 526 750 (291) Outros (327) (455) (14) Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 2.840 4.081 5.332 Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento: Investimentos de curto prazo 0 0 (634) Empréstimos e adiantamentos 3 (33) (25) Garantias e depósitos (12) (2) (26) Adições em investimentos 0 (11) (85) Adições ao imobilizado (1.367) (2.105) (1.553) Recursos com vendas de investimentos 134 0 0 Recursos líquidos utilizados para adquirir controladas 0 0 0 Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (1.242) (2.151) (2.323)Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento: Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) 0 (240) 0 Empréstimos 5 1 (16) Empréstimos e financiamentos de longo prazo 54 236 71 Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo (871) (647) (313) Aumento de capital 0 0 12.190 Juros sobre o capital próprio pagos a acionistas 0 (1.250) 0 Dividendos pagos para empresas não consolidadas 0 (87) 0 Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento (812) (1.987) 11.932 Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes 786 (57) 14.941 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes (52) (53) (2.469) Caixa e equivalentes no início do período 1.774 2.264 2.154 Caixa e equivalentes no final do período 2.508 2.154 14.626 Pagamentos efetuados durante o período: Juros de curto prazo (1) (5) (1) Juros de longo prazo (324) (357) (305) Imposto de renda (691) (320) (726) Transações que não envolveram caixa Juros Capitalizados (20) (14) (14)

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ANEXO 2 – VENDAS, PREÇOS, MARGENS E GERAÇÃO DE CAIXA

VOLUME VENDIDO POR PRODUTO - mil toneladas métricas 3T07 2T08 3T08Minério de ferro 69.490 70.876 77.004Pelotas 9.034 7.982 8.911Manganês 150 301 251Ferro ligas 127 125 95Níquel 61 69 69Cobre 77 73 95Caulim 272 285 287Potássio 177 181 126Metais Preciosos (oz) 627 597 673PGMs (oz) 99 102 114Cobalto (t) 645 665 829Alumínio primário 138 126 150Alumina 828 861 1.163Bauxita 300 104 181Carvão térmico 198 231 451Carvão metalúrgico 599 680 689Ferrovias (milhões de tku) 7.375 7.211 6.459

PREÇOS MÉDIOS REALIZADOS - US$ por tonelada métrica

3T07 2T08 3T08Minério de ferro 46,21 69,80 80,19 Pelotas 76,71 146,33 157,00 Manganês 86,67 275,75 474,10 Ferro ligas 1.188,98 2.768,00 3.473,68 Níquel 32.312,56 26.992,70 19.691,15 Cobre 7.558,02 8.483,61 6.635,14 Caulim 216,91 189,47 198,61 Potássio 276,84 580,11 817,46 Platina (US$ por onça troy) 1.353,39 2.036,90 1.498,02 Cobalto (US$ por lb) 24,62 38,88 30,64 Alumínio 2.753,62 3.126,98 2.973,33 Alumina 343,00 382,11 365,43 Bauxita 36,67 38,46 44,20 Carvão térmico 56,57 79,19 91,51 Carvão metalúrgico 66,94 124,49 235,17

MARGENS OPERACIONAIS POR SEGMENTO (MARGEM EBIT AJUSTADA) 3T07 2T08 3T08Minerais ferrosos 49,7% 59,3% 58,4%Minerais não-ferrosos 41,0% 36,0% 24,4%Logística 24,7% 22,2% 22,3%Total 43,4% 49,4% 47,2%

EBITDA AJUSTADO POR SEGMENTO 3T07 2T08 3T08Minerais ferrosos 2.224 4.311 5.094 Minerais não-ferrosos 1.831 1.919 1.342 Logística 172 220 177 Outros (226) (232) (239)Total 4.001 6.218 6.374

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ANEXO 3 – RECONCILIAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Reconciliação de informações "não-GAAP" e informações correspondentes em US GAAP

(a) EBIT ajustado - US$ milhões

3T07 2T08 3T08Receita operacional líquida 7.898 10.600 11.739 CPV (3.785) (4.763) (5.116)Despesas com vendas, gerais e administrativas (287) (344) (374)Pesquisa e desenvolvimento (206) (269) (331)Outras despesas operacionais (190) 11 (383)EBIT ajustado 3.430 5.235 5.535

(b) EBITDA ajustado

O termo EBITDA se refere a um indicador definido como lucro (prejuízo) antes de juros, impostos, depreciação e amortização; a Vale utiliza o termo EBITDA ajustado para refletir que este indicador também exclui variações monetárias, equivalência patrimonial proveniente do resultado de coligadas e joint ventures deduzido de dividendos recebidos das mesmas, provisões para perdas em investimentos, ajuste para mudanças em práticas contábeis, participações minoritárias e despesas não recorrentes. Todavia, o EBITDA ajustado não é uma medida definida como GAAP nos Estados Unidos e pode não ser comparável com indicadores com o mesmo nome reportados por outras empresas. O EBITDA ajustado não deve ser considerado substituto do lucro operacional ou medida de liquidez melhor do que o fluxo de caixa operacional, que são determinados de acordo com GAAP. A Vale apresenta o EBITDA ajustado para prover informação adicional a respeito da sua capacidade de pagar dívidas, realizar investimentos e cobrir necessidades de capital de giro. O quadro a seguir demonstra a reconciliação entre EBITDA ajustado e fluxo de caixa operacional, de acordo com a sua demonstração de fluxo de caixa:

RECONCILIAÇÃO ENTRE EBITDA AJUSTADO X FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL - US$ milhões 3T07 2T08 3T08Fluxo de Caixa Operacional 2.840 4.081 5.332 Imposto de renda 975 1.173 477 Perdas cambiais e monetárias 12 462 (856)Despesas Financeiras 150 (353) 903 Capital de giro líquido (243) 214 1.524 Outros 267 641 (1.006)EBITDA 4.001 6.218 6.374

(c) Dívida líquida

RECONCILIAÇÃO ENTRE DÍVIDA BRUTA E DÍVIDA LÍQUIDA - US$ milhões 3T07 2T08 3T08Dívida bruta 18.268 20.372 19.188 Caixa 2.508 2.154 15.260 Dívida líquida 15.760 18.218 3.928

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(d) Dívida total / LTM EBITDA ajustado

3T07 2T08 3T08Dívida Total / LTM EBITDA ajustado (x) 1,2 1,2 1,0 Dívida Total / LTM Fluxo de Caixa Operacional (x) 1,6 1,9 1,4

(e) Dívida total / Enterprise value

3T07 2T08 3T08Dívida total / EV (%) 10,61 11,14 18,41 Dívida total / Ativo total (%) 24,88 23,71 20,83

Enterprise value = EV= capitalização de mercado + dívida líquida

(f) LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros

3T07 2T08 3T08LTM EBITDA ajustado / LTM Pagamento de juros (x) 12,16 13,04 15,03 LTM Lucro operacional / LTM Pagamento de juros (x) 10,39 10,64 12,39

“Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Administração da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras e não em fatos históricos envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minério de ferro e níquel e suas dependências da indústria siderúrgica global, que é cíclico por natureza, (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale atua. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.”