vale s.a. companhia aberta cnpj 33.592.510/0001-54 praia

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VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia de Botafogo, nº 186 Rio de Janeiro, RJ CEP: 22250-145 www.vale.com PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 30/04/2020 Prezados Senhores, A Administração da Vale S.A. (Valeou Companhia) submete à apreciação de seus acionistas sua proposta sobre as matérias que serão deliberadas nas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária, a realizarem-se em 30 de abril de 2020, às 10:00, no Auditório localizado na Praia de Botafogo, nº 186, Rio de Janeiro, referentes aos seguintes assuntos constantes da ordem do dia, nos termos abaixo propostos (Proposta): Matérias constantes da ordem do dia da Assembleia Geral Ordinária ................3 1. Apreciação do relatório e das contas da administração e exame, discussão e votação das demonstrações financeiras, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2019 .............................................................................................. 3 2. Eleição de 12 membros do Conselho de Administração e seus respectivos suplentes que foram eleitos pelo processo de voto múltiplo na Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de 2019..............................................................................4 3. Eleição dos membros do Conselho Fiscal ...................................................... 8 4. Fixação da remuneração anual global dos administradores da Companhia e dos membros do Conselho Fiscal para o ano de 2020 ............................................9 Matérias constantes da ordem do dia da Assembleia Geral Extraordinária ...... 12 3. Alteração e consequente consolidação do Estatuto Social da Companhia para implementar determinados ajustes e melhorias ..................................................... 12 4. Incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A. e da Mineração Jacuípe S.A., subsidiárias integrais da Vale ........................................................................ 13 5. Incorporação da Minas da Serra Geral S.A., MSE Serviços de Operação, Manutenção e Montagens Ltda., Retiro Novo Reflorestamento Ltda. e Mineração Guariba Ltda., subsidiárias integrais da Vale ......................................................... 13

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Page 1: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

VALE S.A.

Companhia Aberta

CNPJ 33.592.510/0001-54

Praia de Botafogo, nº 186

Rio de Janeiro, RJ – CEP: 22250-145

www.vale.com

PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO

ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA DE 30/04/2020

Prezados Senhores,

A Administração da Vale S.A. (“Vale” ou “Companhia”) submete à apreciação de seus

acionistas sua proposta sobre as matérias que serão deliberadas nas Assembleias Gerais

Ordinária e Extraordinária, a realizarem-se em 30 de abril de 2020, às 10:00, no Auditório

localizado na Praia de Botafogo, nº 186, Rio de Janeiro, referentes aos seguintes assuntos

constantes da ordem do dia, nos termos abaixo propostos (“Proposta”):

Matérias constantes da ordem do dia da Assembleia Geral Ordinária ................ 3

1. Apreciação do relatório e das contas da administração e exame, discussão e

votação das demonstrações financeiras, referentes ao exercício social findo em 31

de dezembro de 2019 .............................................................................................. 3

2. Eleição de 12 membros do Conselho de Administração e seus respectivos

suplentes que foram eleitos pelo processo de voto múltiplo na Assembleia Geral

Ordinária de 30 de abril de 2019 .............................................................................. 4

3. Eleição dos membros do Conselho Fiscal ...................................................... 8

4. Fixação da remuneração anual global dos administradores da Companhia e

dos membros do Conselho Fiscal para o ano de 2020 ............................................ 9

Matérias constantes da ordem do dia da Assembleia Geral Extraordinária ...... 12

3. Alteração e consequente consolidação do Estatuto Social da Companhia para

implementar determinados ajustes e melhorias ..................................................... 12

4. Incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A. e da Mineração Jacuípe

S.A., subsidiárias integrais da Vale ........................................................................ 13

5. Incorporação da Minas da Serra Geral S.A., MSE – Serviços de Operação,

Manutenção e Montagens Ltda., Retiro Novo Reflorestamento Ltda. e Mineração

Guariba Ltda., subsidiárias integrais da Vale ......................................................... 13

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Anexo I - Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Vale

nos termos do Item 10 do Formulário de Referência ........................................... 15

Anexo II – Informações sobre os candidatos a membros do Conselho de

Administração e Conselho Fiscal da Vale ............................................................. 85

Anexo III – Remuneração dos Administradores da Vale .................................... 117

Anexo IV – Tabela com a proposta de Reforma Estatutária ............................. 176

Anexo V – Estatuto Social Consolidado ............................................................. 218

Anexo VI – Incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A. e da Mineração

Jacuípe S.A. ................................................................................................................... 249

Anexo VII – Incorporação da Minas da Serra Geral S.A., da MSE – Serviços de

Operação, Manutenção e Montagens Ltda, da Retiro Novo Reflorestamento Ltda.

e da Mineração Guariba Ltda. .............................................................................. 313

Orientações para Participação nas Assembleias Gerais .................................. 422

Todas as informações e os documentos referidos à Ordem do Dia das Assembleias da Vale

e previstos nos artigos 9º, 10º e 12º, da Instrução CVM nº 481, 17 de dezembro de 2009

(“ICVM 481/2009”), encontram-se à disposição dos acionistas na sede social da Companhia,

em sua página de investidores (www.vale.com/investidores) e nos websites da Comissão de

Valores Mobiliários (“CVM”) (www.cvm.gov.br), da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”)

(www.b3.com.br) e da Securities and Exchange Comission (“SEC”) (www.sec.gov), bem como

foram contemplados nos Anexos da presente Proposta.

Além dos documentos mencionados neste documento, recomendamos fortemente a leitura

conjunta do Manual para Assembleia (Proxy Statement), que se encontra em

www.vale.com/investidores.

Eventuais dúvidas ou esclarecimentos sobre os assuntos constantes da Ordem do Dia das

Assembleias poderão ser dirimidas ou obtidos, conforme o caso, por meio de contato com a

Diretoria de Relações com Investidores, incluindo por mensagem eletrônica para

[email protected].

Rio de Janeiro, 13 de março de 2020.

A Administração

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Matérias constantes da ordem do dia da Assembleia Geral Ordinária

Nos termos da Lei n° 6.404/1976 (“Lei das S.A.”), uma vez por ano, nos quatro meses

seguintes ao término do exercício social, a Companhia deve promover a realização de uma

Assembleia Geral Ordinária aos seus acionistas.

1. Apreciação do relatório e das contas da administração e exame, discussão e

votação das demonstrações financeiras, referentes ao exercício social findo em 31 de

dezembro de 2019

Foram aprovados pelo Conselho de Administração da Vale, em reunião realizada no dia

20.02.2020, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia,

acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social findo

em 31 de dezembro de 2019.

O Relatório da Administração apresenta informações de caráter financeiro como, por exemplo,

as principais contas da Demonstração do Resultado do exercício social findo e informações

de caráter não financeiro, estatísticas e operacionais como, por exemplo, as de

responsabilidade socioambiental corporativa.

As Demonstrações Financeiras expressam a situação econômico-financeira da Companhia,

bem como as mutações patrimoniais ocorridas no exercício social findo, permitindo aos

acionistas avaliar a situação patrimonial da Vale.

A PriceWaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) examinou as Demonstrações

Financeiras e emitiu relatório concluindo que as mesmas apresentam adequadamente, em

todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Vale e das suas

controladas em 31.12.2019.

Encontram-se à disposição dos acionistas na sede social da Companhia, em sua página de

Relações com Investidores e nos websites da CVM, da B3 e da SEC, os seguintes

documentos relativos a esse item da Ordem do Dia:

(i) O Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras relativas ao

exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2019, acompanhadas do Parecer

dos Auditores Independentes publicados nos jornais no dia 06.03.2020, na forma da

legislação em vigor;

(ii) Pareceres do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal datados de

20.02.2020;

(iii) Formulário DFP de 2019 (Demonstrações Financeiras Padronizadas); e

(iv) Comentários dos administradores sobre a situação financeira da Companhia,

na forma do item 10 do Formulário de Referência, conforme previsto na Instrução CVM

nº 480/2009, que também constam do Anexo I da presente Proposta.

Clique aqui para acessar as Demonstrações Financeiras Completas da Vale.

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O Anexo 9-1-II da Instrução CVM nº 481/09 e Orçamento de Capital, previsto nos termos do

Art. 196 da Lei 6.404/1976, não estão sendo apresentado em função da apuração de prejuízo

pela Vale no exercício social relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2019.

2. Eleição de 12 membros do Conselho de Administração e seus respectivos

suplentes que foram eleitos pelo processo de voto múltiplo na Assembleia Geral

Ordinária de 30 de abril de 2019

O Conselho de Administração da Vale é composto atualmente por 13 (treze) membros

titulares e 10 (dez) suplentes, dos quais 03 (três) dos titulares são membros independentes e

um membro eleito pelos empregados, em votação em separado.

Na última Assembleia Geral Ordinária da Vale, realizada em 30.04.2019, foi requerida a

adoção do processo de voto múltiplo por acionistas representando mais de 5% do capital

social votante, e, por esse processo, foram eleitos 12 (doze) membros efetivos e 09 (nove)

suplentes. O outro membro efetivo do Conselho de Administração e seu respectivo suplente

foram eleitos por votação em separado pelos empregados da Vale.

Tendo em vista que durante os meses de novembro e dezembro de 2019 houve a renúncia

de 2 (dois) membros titulares e 1 (um) membro suplente e considerando que o Estatuto Social

da Vale não estabelece a possibilidade de substituição desses membros por seus membros

suplentes em caso de vacância, o Conselho de Administração aprovou, para ocuparem as

posições vacantes, a nomeação de dois membros titulares e um membro suplente, com prazo

de gestão até a próxima Assembleia Geral, nos termos do Art. 150 da Lei 6.404/1976.

Como os membros que renunciaram aos cargos de membros do Conselho de Administração

haviam sido eleitos pelo processo do voto múltiplo, será necessário deliberar sobre a eleição

de 12 membros do Conselho de Administração e seus respectivos suplentes na próxima

Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada em 30.04.2019.

Os membros do Conselho de Administração da Companhia, que poderão ser eleitos na

Assembleia Geral Ordinária 2020, cumprirão o prazo de gestão até a realização da

Assembleia Geral Ordinária de 2021.

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A tabela a seguir apresenta a lista de candidatos propostos:

Titulares Suplentes José Mauricio Pereira Coelho Arthur Prado Silva

Marcel Juviniano Barros Marcia Fragoso Soares

Murilo Cesar Lemos dos Santos Passos João Ernesto de Lima Mesquita

Roger Allan Downey Ivan Luiz Modesto Schara

Toshiya Asahi Hugo Serrado Stoffel

Oscar Augusto de Camargo Filho Ken Yasuhara

Fernando Jorge Buso Gomes Johan Albino Ribeiro

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho -

José Luciano Penido -

Sandra Maria Guerra de Azevedoi -

Isabella Saboya de Albuquerquei Adriano Cives Seabrai

Marcelo Gasparino da Silvai Nuno Maria Pestana de Almeida Alvesi i Membros independentes

Para deliberar sobre este item, são disponibilizados aos Srs. Acionistas os seguintes

documentos:

(i) as informações sobre os candidatos indicados à eleição/reeleição para os 12 cargos

de membros efetivos e suplentes do Conselho de Administração, nos termos dos itens 12.5 a

12.10 do Formulário de Referência, conforme disposto no Art. 10 da Instrução CVM 481/2009

e no Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº02/2020, apresentadas no Anexo II da presente Proposta; e

(ii) extrato da Ata do Conselho de Administração da Vale de 11.03.2020, na qual o

Conselho recomendou a eleição pelos dos candidatos mencionados acima, que compõem a

Chapa I. Para acessar o documento, clique aqui.

Direito de voto

A Lei nº 6.404/1976 estabelece, como regra, a eleição dos membros do Conselho de

Administração pela maioria votante, sendo eleitos a chapa ou aqueles candidatos que

reunirem o maior número de votos dos presentes das Assembleias. Para assegurar, contudo,

o caráter proporcional do preenchimento das posições no Conselho de Administração, a lei

criou dois outros mecanismos eleitorais que concedem aos acionistas minoritários com

participação acionária relevante a possibilidade de eleger membros do Conselho de

Administração, nomeadamente:

Votação em separado

Nos termos da Lei 6.404/1976, é assegurado o direito de eleger um membro e seu respectivo

suplente ao Conselho de Administração, em votação em separado, aos acionistas não

controladores titulares de (i) ações ordinárias que representem, no mínimo, 15% do capital

votante, e (ii) ações preferenciais sem direito a voto ou com voto restrito que representem, no

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mínimo, 10% do capital social, excluídas as ações mantidas em tesouraria do total de ações

ou do número total de ações com direito a voto. Tendo em vista que a Companhia possui

apenas 12 ações preferenciais de classe especial (“Golden Shares”), o detentor de tal espécie

de ações não tem direito de, isoladamente, eleger um membro em separado nos termos do §

4º do Art. 141 da Lei 6.404/1976.

Contudo, caso os titulares de ações ordinárias não perfaçam o quórum de 15% do total de

ações ordinárias de emissão da Vale, lhes será assegurado o direito de eleger um membro

em separado na forma prevista no Art. 141, §5º da Lei 6.404/1976.

O exercício do direito de eleição em separado será assegurado apenas aos acionistas que

comprovem a titularidade ininterrupta de suas ações durante o período de, no mínimo, 3

meses imediatamente anterior à realização das Assembleias.

Os acionistas que optem por participar da eleição em separado para membro do Conselho de

Administração não poderão participar do processo de eleição majoritária (ou por voto

múltiplo), de forma a evitar que as ações votem duas vezes. Da mesma forma, as ações que

tenham sido utilizadas no processo de eleição majoritária (ou por voto múltiplo) não poderão

ser usadas no processo de eleição em separado.

Voto múltiplo

Nos termos do Art. 141 da Lei 6.404/1976 combinado com a Instrução CVM nº 165/1991,

alterada pela Instrução CVM nº 282/1998, o percentual mínimo de participação no capital

votante da Vale necessário à requisição do voto múltiplo para eleição dos membros do

Conselho de Administração é de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto. No

processo de voto múltiplo cada ação passa a dispor de tantos votos quantos sejam os cargos

a preencher e o acionista pode concentrá-los em um só candidato ou distribuí-los entre vários

candidatos.

Ainda conforme Art. 141 da Lei 6.404/1976, eventuais requerimentos de adoção do

procedimento de voto múltiplo somente serão considerados válidos se recebidos pela

Companhia até 48 (quarenta e oito) horas antes das Assembleias (ou seja, até as 10h do dia

28 de abril de 2020).

Caso o procedimento de voto múltiplo venha a ser validamente requerido por acionistas que

representem ao menos 5% (cinco por cento) do capital social votante da Companhia, a mesa

das Assembleias informará previamente à votação, o número de votos necessários para

assegurar a eleição de cada membro do Conselho de Administração, considerando-se o total

de acionistas presentes com direito de participar de tal deliberação.

Os acionistas que optem por participar da eleição em separado para membro do Conselho de

Administração não poderão participar do processo de eleição majoritária (ou por voto

múltiplo), de forma a evitar que as ações votem duas vezes. Da mesma forma, as ações que

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tenham sido utilizadas no processo de eleição majoritária (ou por voto múltiplo) não poderão

ser usadas no processo de eleição em separado.

Além disso, uma vez adotado o processo de voto múltiplo para eleição dos membros do

Conselho de Administração, os votos proferidos por acionista que, via Boletim, tenham optado

por abster-se no item de distribuição prévia de votos nos candidatos informados no Boletim,

são considerados como abstenção na respectiva deliberação das Assembleias, de modo que

os votos de tais acionistas não são computados no quórum de deliberação e, portanto, esses

acionistas não participam do processo de eleição dos membros do Conselho de

Administração.

Observações gerais

O acionista deve se atentar para não preencher itens de forma conflitante (p. ex. instruir que,

em caso de adoção voto múltiplo, seus votos sejam distribuídos em percentuais igualitários

pelos candidatos escolhidos ao mesmo tempo em que, no item seguinte, indica percentuais

incompatíveis com o preenchimento favorável à primeira instrução), sob pena de tais votos

serem considerados inválidos.

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3. Eleição dos membros do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Vale é órgão de funcionamento permanente, composto por, no mínimo,

03 (três) e, no máximo, 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes. Atualmente,

o Conselho Fiscal da Companhia é composto por 05 (cinco) membros efetivos e 03 (três)

membros suplentes que exercerão suas funções até a primeira Assembleia Geral Ordinária

que se realizar após a sua eleição.

Os membros do Conselho Fiscal da Companhia, eleitos na Assembleia Geral Ordinária 2020,

cumprirão o prazo de gestão até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2021.

A tabela a seguir apresenta a lista de candidatos propostos pelo controlador:

Titulares Suplentes

Marcus Vinícius Dias Severini -

Marcelo Amaral Moraes -

Cristina Fontes Doherty Nelson de Menezes Filho

Conforme previsto no art. 161, §4°, “a”, da Lei 6.404/76, os acionistas minoritários terão direito

de eleger, em votação em separado, um membro e respectivo suplente, desde que

representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto.

Conforme entendimento externado pela CVM, o citado percentual deve considerar o número

de ações com direito a voto detidas por todos os acionistas não controladores da Companhia1.

O titular das ações preferenciais da classe especial terá o direito de eleger, em votação em

separado, um membro do Conselho Fiscal e seu respectivo suplente.

Para deliberar sobre este item, são disponibilizados aos Srs. Acionistas:

(i) as informações sobre os candidatos indicados à eleição/reeleição pelos acionistas

controladores, para os cargos de membros efetivos e suplentes do Conselho de Fiscal, nos

termos dos itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência, conforme disposto no Art. 10 da

Instrução CVM 481/2009 e no Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº02/2020, apresentadas no Anexo

II da presente proposta.

1 OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 2/2020, item 7.1.4, pág. 114.

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4. Fixação da remuneração anual global dos administradores da Companhia e dos

membros do Conselho Fiscal para o ano de 2020

A proposta de remuneração anual global é formulada com base em princípios de mercado,

dentro de uma perspectiva de competitividade global.

Em reunião realizada no dia 11 de março de 2020, o Conselho de Administração da

Companhia deliberou a proposta de remuneração anual global dos administradores

(conselheiros de administração e membros da Diretoria), membros dos Comitês e do

Conselho Fiscal, referente ao exercício social de 2020, no valor de até R$201.671.138,91

(duzentos e um milhões e seiscentos e setenta e um mil e cento e trinta e oito reais e noventa

e um centavo) a ser encaminhada para Assembleia Geral.

A remuneração proposta será distribuída pelo Conselho de Administração, observado o

disposto na legislação em vigor e no Estatuto Social da Vale. Ressalta-se que o montante

proposto considera as responsabilidades dos administradores, o tempo dedicado às funções,

a competência, a reputação profissional e o valor de seus serviços no mercado.

(a) período a que se refere a proposta de remuneração: a proposta da Administração se

refere aos pagamentos previstos para o período compreendido entre 1º de janeiro de 2020 a

31 de dezembro de 2020, qual seja, o exercício social corrente.

(b) valores aprovados na proposta anterior e valores efetivamente realizados,

esclarecendo o motivo das eventuais diferenças:

A Companhia disponibiliza a seguir tabela sumária com o montante anual consolidado,

segregado por órgão, apresentando (i) os valores propostos no âmbito da Assembleia Geral

Ordinária realizada em 30 de abril de 2019 e (ii) os valores efetivamente realizados no

exercício social de 2019:

Proposta de Remuneração dos Administradores 2019 vs. Realizado 2019

(Reais) Proposta 2019 Realizado 2019 Diferença

(1) Conselho de Administração 10.497.375,02 (1) 9.895.751,20 (2) -601.623,82

(2) Diretoria Estatutária 85.278.931,36 85.404.316,42 125.385,06

(3) Conselho Fiscal 2.180.161,22 2.200.752,00 20.590,78

(4) Comitês 17.247.952,98 (3) 15.534.191,80 (4) -1.713.761,18

Total dos itens (1) a (4) acima 115.204.420,58 113.035.011,42 -2.169.409,15 (1) Inclui o valor de R$ 1.618.500,02 referente a remuneração devida aos membros titulares do Conselho de Administração

por participação em comitês. (2) Incluir o valor de R$ 1.432.800,20 referente a remuneração devida aos membros titulares do Conselho de Administração

por participação em comitês (valor que engloba honorários e encargos arcados pela Companhia). (3) Inclui (i) o valor de R$ 1.342.607,98 referente a remuneração membros externos e membros suplentes do Conselho de

Administração e (ii) o valor de R$ 15.905.345,00 referente a remuneração devidas aos membros dos Comitês Independentes de Assessoramento.

(4) Inclui (i) o valor de R$ 1.021.999,80 referente a remuneração membros externos e membros suplentes do Conselho de Administração e (ii) o valor de R$ 14.512.192,00 referente a remuneração devidas aos membros dos Comitês Independentes de Assessoramento.

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A remuneração efetivamente realizada em 2019 foi 1,9% inferior ao proposto, em virtude dos

seguintes fatores:

(i) não aplicação de reajuste pela inflação nos honorários dos membros do Conselho

de Administração e dos Comitês, conforme previsto inicialmente na proposta de

2019;

(ii) postergação da instalação do Comitê de Auditoria, não havendo dessa forma

dispêndios inicialmente previstos com a remuneração a ser devida aos membros

do referido Comitê;

(iii) a remuneração efetivamente paga aos membros dos Comitês Independentes de

Assessoramento Extraordinário ao Conselho de Administração foi inferior à

remuneração inicialmente prevista na proposta de remuneração de 2019.

A proposta de remuneração de 2019 relativa a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal ficaram alinhadas com o montante de remuneração efetivamente realizado para tais órgãos em 2019. (c) Comentários sobre eventuais diferenças entre os valores da proposta atual e da

proposta anterior e os constantes do item 13 do Formulário de Referência da Vale:

A Companhia disponibiliza a seguir tabela sumária com o montante anual consolidado,

segregado por órgão, apresentando (i) os valores propostos na Assembleia Geral Ordinária

realizada em 30 de abril de 2019 e (ii) os valores propostos para o exercício social de 2020 e

a serem aprovados em Assembleia Geral Ordinária dia 30 de abril de 2020.

Proposta de Remuneração dos Administradores 2020 vs. 2019

(Reais) Proposta 2020 Proposta 2019 Diferença

(1) Conselho de Administração 15.470.230,00 (1) 10.497.375,02 (2) 4.972.854,98

(2) Diretoria Estatutária 170.337.685,31 85.278.931,36 85.058.753,95

(3) Conselho Fiscal 2.164.023,60 2.180.161,22 -16.137,62

(4) Comitês 13.699.200,00 (3) 17.247.952,98 (4) -3.548.752,98

Total dos itens (1) a (4) acima 201.671.138,91 115.204.420,58 86.466.718,33 (1) Inclui o valor de R$ 2.983.200,00 referente a remuneração devida aos membros titulares do Conselho de Administração

por participação em comitês (valor que engloba honorários e encargos arcados pela Companhia). (2) Inclui o valor de R$ 1.618.500,02 referente a remuneração devida aos membros titulares do Conselho de Administração

por participação em comitês. (3) Inclui (i) o valor de R$ 4.091.200,00 referente a remuneração membros externos e membros suplentes do Conselho de

Administração e (ii) o valor de R$ 9.608.000,00 referente a remuneração devidas aos membros dos Comitês Independentes de Assessoramento.

(4) Inclui (i) o valor de R$ 1.342.607,98 referente a remuneração membros externos e membros suplentes do Conselho de Administração e (ii) o valor de R$ 15.905.345,00 referente a remuneração devidas aos membros dos Comitês Independentes de Assessoramento.

A remuneração proposta para 2020 é 75% superior à remuneração proposta em 2019,

principalmente, em virtude dos seguintes fatores:

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(i) reajuste nos honorários de membros do Conselho de Administração e Comitês de

Assessoramento de acordo com recomendação de consultoria internacional (com

base em pesquisa de mercado), adequando-os àqueles de companhias de porte,

complexidade e nível de governança semelhantes ao da Vale;

(ii) aumento do número médio de membros que compõem os Comitês de

Assessoramento, adequando-os à previsão regimental;

(iii) aumento no número de membros previstos para a Diretoria Executiva;

(iv) retomada do pagamento de remuneração variável aos executivos (os quais foram

suspensos em 2019). Dessa forma, o valor da remuneração proposta para 2020 inclui

as parcelas suspensas e não pagas em 2019, com exceção de parcelas de

remuneração variável de executivos que tenham sido afastados dos seus respectivos

cargos em função das investigações em curso. Para mais informações, vide o item

13.16 do Anexo III à presente Proposta;

(v) previsão de bônus de contratação em 2020, para admissão de novo(s) executivo(s);

e

(vi) aumento nos encargos sobre a remuneração a serem arcados pela Companhia

(INSS), em virtude das variações abordadas nos itens (iii) a (v) relativos à Diretoria

Executiva.

Esclarece-se ainda que, o valor global de 2020 mencionado acima (R$ 201.671.138,91) é

superior ao valores constante do item 13.2 do Formulário de Referência para 2020 (R$

187.971.938,91), uma vez que contempla também, além da remuneração a ser atribuída aos

membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, a

remuneração dos membros dos Comitês (membros externos e membros dos comitês que

também sejam membros suplentes do Conselho de Administração), enquanto os valores

constantes do item 13.2 do Formulário de Referência (anexo à presente Proposta)

contemplam somente os valores da remuneração dos membros do Conselho de

Administração (incluindo a remuneração dos membros titulares do Conselho de Administração

por participação em comitês), do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva.

Para deliberar sobre este assunto, são disponibilizadas, no Anexo III as informações contidas

no Item 13 do Formulário de Referência, conforme estabelece o inciso II do Art. 12 da

Instrução CVM 481/2009.

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Matérias constantes da ordem do dia da Assembleia Geral Extraordinária

Nos termos da Lei das S.A., a Assembleia Geral Extraordinária deverá ser convocada para

deliberar sobre quaisquer matérias que não sejam objeto de Assembleia Geral Ordinária.

3. Alteração e consequente consolidação do Estatuto Social da Companhia para

implementar determinados ajustes e melhorias

Em suma, a Administração propõe as seguintes alterações no Estatuto Social da

Companhia:

(i) Aperfeiçoar as atribuições do Conselho de Administração e da Diretoria

Executiva à luz das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (“ESG”, na

sigla em inglês);

(ii) Prever os requisitos de composição e atribuições do Comitê de Auditoria para

atender às exigências das entidades reguladoras;

(iii) Alterar a denominação do Comitê de Conformidade e Risco para Comitê de

Excelência Operacional e Risco, a fim de que o Conselho de Administração se valha de

um Comitê de Assessoramento dedicado exclusivamente à gestão de riscos,

especialmente operacionais e geotécnicos;

(iv) Reduzir o mínimo de reuniões ordinárias para 10 vezes ao ano, sem prejuízo

de realizar outras reuniões extraordinárias, possibilitando assim, flexibilizar o calendário

do Conselho de Administração para realizar outras atividades, como reuniões de

planejamento estratégico, viagens técnicas e entre outros;

(v) Excluir as atribuições “turbinadas” do Conselho Fiscal, as quais passarão a ser

exercidas pelo Comitê de Auditoria;

(vi) Excluir as disposições transitórias, uma vez que a composição atual do

Conselho de Administração já atende o percentual mínimo de membros independentes

estipulado no Regulamento do Novo Mercado da B3; e,

(vii) Prever as hipóteses e condições para a substituição dos membros do Conselho

de Administração nos casos de (a) ausência temporária; ou, (b) vacância do cargo.

Para deliberar sobre essa matéria, são disponibilizados, no Anexo IV e no Anexo V, tabela

detalhando cada alteração proposta e respectiva justificativa das alterações, incluindo seus

eventuais efeitos jurídicos e econômicos, bem como a minuta do Estatuto Social da Vale,

contendo em destaque as propostas de redação para os dispositivos estatutários a serem

alterados, na forma prevista no Art. 11 da Instrução CVM 481/2009.

O inteiro teor das alterações propostas está disponível na tabela supracitada.

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4. Incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A. e da Mineração Jacuípe S.A.,

subsidiárias integrais da Vale

Em reunião realizada no dia 20.02.2020, o Conselho de Administração da Companhia aprovou

a proposta de incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A. (“Ferrous”) e da Mineração

Jacuípe S.A. (“Jacuípe”), sociedades nas quais a Vale é detentora de 100% (cem por cento)

das ações representantes do capital social de tais empresas.

Ressalta-se que, como a Vale detém 100% (cem por cento) das ações de emissão das

referidas sociedades, as incorporações da Ferrous e a Jacuípe não implicarão em emissão

de quaisquer ações do capital da incorporadora Vale nem qualquer alteração do Estatuto

Social da Vale.

Para deliberar sobre essa matéria, são disponibilizados, no Anexo VI, os seguintes

documentos:

(i) Protocolos e Justificações de Incorporação da Ferrous e da Jacuípe, assinados

pelos representantes legais das partes;

(ii) Informações sobre o avaliador, nos termos do Art. 21 da Instrução CVM

481/2009, incluindo cópia da proposta de trabalho da Premimbravo Auditores

Independentes;

(iii) Laudos de Avaliação da Ferrous e da Jacuípe elaborados pela Premiumbravo

Auditores Independentes, que são anexos aos respectivos Protocolos;

(iv) Informações sobre as incorporações da Ferrous e da Jacuípe pela Vale

exigidas pelo Anexo 20-A da Instrução CVM 481/2009;

(v) Parecer do Conselho Fiscal da Vale datado de 20.02.2020; e,

(vi) Extrato da Ata da Reunião do Conselho de Administração da Vale datado de

20.02.2020.

5. Incorporação da Minas da Serra Geral S.A., MSE – Serviços de Operação,

Manutenção e Montagens Ltda., Retiro Novo Reflorestamento Ltda. e Mineração

Guariba Ltda., subsidiárias integrais da Vale

Em reunião realizada no dia 20.02.2020, o Conselho de Administração da Companhia aprovou

a proposta de incorporação da Minas da Serra Geral S.A. (“MSG”), MSE – Serviços de

Operação, Manutenção e Montagens Ltda. (“MSE”), Retiro Novo Reflorestamento Ltda.

(“Retiro Novo”) e Mineração Guariba Ltda. (“Guariba”), empresas nas quais Vale detém 100%

das ações oue quotas representativas do capital social, conforme aplicável.

Ressalta-se que, como a Vale detém 100% (cem por cento) das ações e quotas das referidas

empresas sociedades, as incorporações da MSG, da MSE, do Retiro Novo e da Guariba não

implicarão em emissão de quaisquer ações do capital da incorporadora Vale nem qualquer

alteração do Estatuto Social da Vale.

(i) Protocolos e Justificações de Incorporação da MSG, da MSE, da Retiro Novo

e da Guariba, assinados pelos representantes legais das partes;

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(ii) Informações sobre o avaliador, nos termos do Art. 21 da Instrução CVM

481/2009, incluindo cópia da proposta de trabalho da Macso Legate Auditores

Independentes (“Macso”);

(iii) Laudos de Avaliação da MSG, da MSE, da Retiro Novo e da Guariba

elaborados pela Macso, que são anexos aos respectivos Protocolos;

(iv) Informações sobre as incorporações da MSG, da MSE, da Retiro Novo e da

Guariba pela Vale exigidas pelo Anexo 20-A da Instrução CVM 481/2009;

(v) Parecer do Conselho Fiscal da Vale datado de 20.02.2020; e,

(vi) Extrato da Ata da Reunião do Conselho de Administração da Vale datado de

20.02.2020.

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Anexo I - Comentários dos Administradores sobre a Situação Financeira da Vale nos

termos do Item 10 do Formulário de Referência

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As informações financeiras incluídas neste item do Formulário de Referência, exceto quando

mencionado de outra forma, referem-se às demonstrações financeiras consolidadas da Vale

S.A. (“Vale” ou “Companhia”), elaboradas em conformidade com as normas internacionais de

relatório financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”),

e com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as práticas contábeis

previstas na Lei nº 6.404/76 e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo

Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pela Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”), relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019,

2018 e 2017.

As informações constantes neste item 10 do Formulário de Referência devem ser lidas e

analisadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas da Vale, disponíveis

no website da Companhia (www.vale.com) e no website da Comissão de Valores Mobiliários

(www.cvm.gov.br).

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais A Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar

seu plano de negócio e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo, conforme

apresentado abaixo:

Em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017

Ativo circulante (1) 68,698 59,256 62,701 Ativo não circulante 300,973 282,457 265,396 Passivo circulante (2) 55,806 35,285 43,357 Passivo não circulante 156,716 132,745 136,634 Patrimônio líquido dos acionistas controladores 161,480 170,403 143,758 Liquidez corrente (3) 1,23 1,68 1,45

Liquidez geral (4) 1,74 2,03 1,82

(1) Inclui o saldo de ativos não circulantes mantidos para venda.

(2) Inclui o saldo de passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda.

(3) O índice de liquidez corrente é calculado dividindo-se o ativo circulante pelo passivo circulante.

(4) O índice de liquidez geral é calculado dividindo-se a soma do ativo circulante e ativo não circulante pela soma do passivo circulante e passivo não circulante.

Em 31 de dezembro de 2019, o índice de liquidez corrente utilizado para avaliar a capacidade

de pagamento das obrigações de curto prazo da Companhia, totalizou 1,23, comparado a

1,68 em 31 de dezembro de 2018. O índice de liquidez geral também sofreu variação negativa

em relação ao mesmo período de 2018. A redução dos índices é decorrente principalmente

do reconhecimento dos passivos relacionados ao (i) rompimento da barragem de rejeitos em

Brumadinho no montante de R$ 6,319 bilhões e R$ 5,703 bilhões no circulante e não

circulante, respectivamente e (ii) descaracterização de barragens no montante de R$1,247

bilhão e R$ 8,787 bilhões no circulante e não circulante, respectivamente.

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Em 31 de dezembro de 2018, o índice de liquidez corrente utilizado para avaliar a capacidade

de pagamento das obrigações de curto prazo da Companhia, totalizou 1,68, comparado a

1,45 em 31 de dezembro de 2017, representando um aumento, decorrente principalmente do

(i) aumento da geração de caixa operacional em função dos maiores preços médios realizados

do segmento de minerais ferrosos (ii) redução da dívida bruta e (iii) realização do passivo

mantido para venda relacionado à conclusão da venda do segmento de fertilizantes.

A variação no índice de liquidez geral entre os exercícios encerrados em 31 de dezembro de

2018 e 2017 foi positiva em decorrência principalmente do (i) aumento da geração de caixa

operacional em função dos maiores preços médios realizados do segmento de minerais

ferrosos (ii) redução da dívida bruta, (iii) maiores volumes de minerais ferrosos produzidos e

armazenados, (iv) conclusão da transação de venda do segmento de fertilizantes que resultou

na transferência dos ativos e passivos de fertilizantes.

b. Estrutura de capital A tabela abaixo apresenta o padrão de financiamento das atividades da Companhia,

considerados o capital próprio e de terceiros:

(em bilhões de reais)

Em 31 de dezembro de

2019 AV ¹ (%) 2018 AV ¹ (%) 2017 AV ¹ (%)

Capital de Terceiros (passivo circulante e não circulante) (2) 212,522 57,5% 168,030 49,2% 179,991 54,9% Capital próprio (patrimônio líquido) 157,149 42,5% 173,683 50,8% 148,106 45,1% Capital total (terceiros + próprio) 369,671 100,0% 341,713 100,0% 328,097 100,0%

(1) Análise vertical.

(2) Inclui o saldo de passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda.

A estrutura de capital da Companhia apresenta uma proporção adequada entre capital próprio

e capital de terceiros, considerando o desempenho do caixa operacional, dos indicadores

financeiros e a condição patrimonial da Companhia.

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c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos A tabela abaixo apresenta as informações sobre o endividamento da Companhia:

(em bilhões de reais)

Em 31 de dezembro de

2019 2018 2017

Dívida bruta (1) 52,625 59,928 74,392 Dívida líquida (2) 19,669 37,390 60,013 LAJIDA (EBITDA) ajustado (3) 42,307 61,054 49,004 Relação Dívida bruta / LAJIDA (EBITDA) ajustado 1,2 1,0 1,5 Índice de cobertura de juros (4) 10,9 14,2 9,0

(1) A dívida bruta é composta pelo saldo do passivo de empréstimos e financiamentos.

(2) A dívida líquida é composta pelo saldo líquido entre a dívida bruta e o saldo de caixa e equivalentes de caixa, e aplicações financeiras.

(3) LAJIDA (EBITDA) ajustado é o lucro ou prejuízo operacional acrescido de dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint ventures e excluindo a depreciação, exaustão e amortização

e redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulantes. Para informações sobre a reconciliação do LAJIDA (EBITDA) ajustado com o lucro líquido (prejuízo) do exercício, vide item 3.2 do Formulário

de Referência.

(4) O Índice de cobertura de juros é calculado dividindo-se o LAJIDA (EBITDA) ajustado pela despesa de juros bruta de empréstimos e financiamentos.

Em 31 de dezembro de 2019, a dívida bruta da Companhia totalizou R$ 52,625 bilhões,

comparado a R$ 59,928 bilhões em 31 de dezembro de 2018, representando uma redução

de 12,2%, principalmente motivada pela recompra antecipada de bonds durante o ano. A

redução, decorrente do pagamento, líquido das captações representou R$ 9,988 bilhões.

Em 31 de dezembro de 2018, a dívida bruta da Companhia totalizou R$ 59,928 bilhões,

comparado a R$ 74,392 bilhões em 31 de dezembro de 2017, representando uma redução

de 19,4%, principalmente motivada pela recompra dos bonds com vencimento em 2020, 2021,

2022, 2036 e 2042. A redução, decorrente de pagamentos, líquido das captações,

representou R$ 23,565 bilhões.

O aumento da relação dívida bruta / LAJIDA (EBITDA) ajustado verificado em 31 de dezembro

de 2019, em comparação com 2018, decorreu da redução dos resultados operacionais

decorrentes do evento de Brumadinho, parcialmente compensada pelo aumento da geração

de caixa operacional em função dos maiores preços médios realizados do segmento de

minerais ferrosos, associados à redução da dívida bruta no ano de 2019.

A diminuição do índice de cobertura de juros, verificado em 31 de dezembro de 2019 em

comparação com 2018, ocorreu principalmente em função da redução do LAJIDA (EBITDA)

ajustado decorrente do evento de Brumadinho.

A redução do índice de dívida bruta / LAJIDA (EBITDA) ajustado verificado em 31 de

dezembro de 2018, em comparação com 2017, decorreu do aumento da geração de caixa

operacional em função dos maiores volumes e preços do segmento de minerais ferrosos

associado à redução da dívida bruta no ano de 2018.

O aumento do índice de cobertura de juros, verificado em 31 de dezembro de 2018 em

comparação com 2017, decorreu principalmente, em função do maior resultado operacional

do segmento de minerais ferrosos e pela redução das despesas de juros brutas, em função

do menor endividamento.

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d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas

As fontes de recursos utilizadas pela Companhia nos três últimos exercícios sociais foram geração de caixa operacional, empréstimos e financiamentos, emissão de títulos de dívida e alienação de investimentos.

O caixa líquido proveniente das atividades operacionais das operações continuadas foi de R$

47,282 bilhões em 2019, R$ 47,920 bilhões em 2018 e R$ 39,971 bilhões em 2017. No

exercício social de 2019, o fluxo de caixa manteve-se em linha em relação ao exercício social

anterior.

No exercício social de 2018, o fluxo de caixa aumentou em R$ 7,949 bilhões, principalmente

em função de (i) aumento de volumes e preços de venda do segmento de minerais ferrosos,

(ii) incremento no capital de giro em função da conclusão da operação do stream de cobalto

e (iii) menor pagamento de juros em virtude da redução da dívida líquida da Companhia.

Para informações sobre os contratos de empréstimos e financiamentos mais relevantes

ocorridas nos três últimos exercícios sociais, vide o item 10.1(f) do Formulário de Referência.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez As fontes de recursos utilizadas pela Companhia são a geração de caixa operacional, empréstimos e financiamentos, emissão de títulos de dívida e alienação de investimentos.

Para mitigar o risco de liquidez, a Vale possui duas linhas de crédito rotativas, com

vencimentos em 2022 e 2024, contratadas com sindicato de bancos internacionais que podem

ser utilizadas a critério da Companhia, conforme adiante descrito.

Em 31 de dezembro de 2019, o montante total disponível dessas linhas de crédito rotativo era

de R$ 20,154 bilhões (US$ 5 bilhões), os quais podem ser utilizados pela Vale, Vale Canada

Ltd. e Vale International S.A., para auxiliar na gestão de liquidez de curto prazo e permitir

maior eficiência na gestão de caixa, consistente com o foco estratégico de redução do custo

de capital. Em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017 não havia saldo devedor em aberto

relativo a estas linhas.

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f. Níveis de endividamento e características de tais dívidas

Estrutura da dívida Em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017

Dívida bruta 52,625 59,928 74,392

Parcela garantida por ativos da Vale (em %) 1,7% 1,5% 1,2%

Prazo médio das amortizações (em anos) 8,52 8,93 8,92

Custo médio (em %) 4,9% 5,1% 5,0%

Na data deste documento, a Vale é classificada com grau de investimento por algumas das

principais agências de classificação de risco e possui as seguintes classificações de risco de

crédito: BBB- (Standard & Poor’s), Ba1 (Moody’s), BBBL (Dominion Bond Ratings) e BBB-

(Fitch).

i. Contratos de empréstimo e financiamento relevantes As categorias mais importantes da dívida total da Companhia são apresentadas a seguir. Os

valores apresentados excluem os juros acumulados.

(a) Empréstimos e financiamentos contratados em dólares americanos (equivalentes a R$ 12,2 bilhões, R$ 8,4 bilhões e R$ 13,6 bilhões, em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, respectivamente). Esses empréstimos incluem linhas de financiamento de exportação, financiamento de

importação das agências de crédito de exportação e empréstimos de bancos comerciais

e organizações multilaterais.

(b) Papéis de renda fixa emitidos em dólares americanos (equivalentes a R$ 25,1

bilhões, R$ 32,5 bilhões e R$ 41,6 bilhões, em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, respectivamente). A Vale emitiu vários títulos de dívida no mercado de capitais, inclusive por meio da sua

subsidiária integral, Vale Overseas, no valor total de US$ 5,6 bilhões (equivalentes a

R$ 22,8 bilhões), até 31 de dezembro de 2019. A subsidiária Vale Canada emitiu títulos

de dívida no valor de US$ 297 milhões (equivalentes a R$ 1,2 bilhão).

(c) Empréstimos contraídos no Brasil (R$ 9,7 bilhões, 13,3 bilhões e 12,8 bilhões em

31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, respectivamente). A Companhia possui vários empréstimos contraídos no Brasil, principalmente com o

BNDES e alguns bancos privados brasileiros.

(d) Papéis de renda fixa emitidos em euros (equivalentes a R$ 3,4 bilhões, R$ 3,3

bilhões e R$ 3 bilhões, em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, respectivamente).

A Vale emitiu títulos de dívida no mercado de capitais no valor total de € 750 milhões

(equivalentes a R$ 3,4 bilhões).

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(e) Empréstimos e financiamentos contratados em euros e outras dívidas (equivalentes a R$ 1,4 bilhão, R$ 1,5 bilhão e R$ 1,6 bilhão). Esta categoria inclui linhas de crédito à exportação.

Dentre as operações mais relevantes ocorridas nos três últimos exercícios sociais, destacam-

se:

(a) Em dezembro de 2019, a Companhia realizou o pagamento antecipado de US$ 518

milhões (equivalentes a R$ 2,088 bilhões) para agências de desenvolvimento.

(b) Em setembro e dezembro de 2019, a Companhia liquidou US$ 2,167 bilhões

(equivalente a R$ 8,903 bilhões) em títulos emitidos pela sua subsidiária integral Vale

Overseas Ltd., com vencimento em 2021, 2022, 2026, 2034, 2036 e 2039 e US$ 103

milhões (equivalente a R$ 429 milhões) em título emitido pela sua subsidiária integral

Vale Canada Limited., com vencimento em 2032, totalizando US$ 2,270 bilhões

(equivalente a R$ 9,332 bilhões).

(c) Em novembro de 2018, a Companhia liquidou US$ 600 milhões (equivalentes a R$

2,325 bilhões) em título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd., com

vencimento em 2036, juntamente com a recompra de US$ 400 milhões (equivalentes

a R$ 1,550 bilhão) do título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd.,

com vencimento em 2022.

(d) Em junho de 2018, a Companhia liquidou US$ 980 milhões (equivalentes a R$ 3,796

bilhões) em título emitido pela Vale S.A., com vencimento em 2042.

(e) Em abril de 2018, a Companhia liquidou US$ 499 milhões (equivalentes a R$ 1,933

bilhão) em título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd, com

vencimento em 2020.

(f) Em março de 2018, a Companhia liquidou US$ 969 milhões (equivalentes a R$ 3,755

bilhões) em título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd., com

vencimento em 2021, juntamente com a recompra de US$ 781 milhões (equivalentes

a R$ 3,026 bilhões) do título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd.,

com vencimento em 2022.

(g) Em 2018, a Companhia realizou o pagamento antecipado de US$ 1,100 bilhão

(equivalentes a R$ 4,262 bilhões) em operações de pré-pagamento à exportação, US$

259 milhões (equivalentes a R$ 1,003 bilhão) em notas de crédito à exportação com

bancos comerciais e US$ 876 milhões (equivalentes a R$ 3,396 bilhões) em

operações com o banco Export Development Canada (EDC).

(h) Em 2018, a Companhia tomou US$ 1,150 bilhão (equivalentes a R$ 4,456 bilhões) por

meio de contratos de financiamento de pré-exportação com bancos comerciais.

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(i) Em setembro de 2017, a Companhia liquidou US$ 1 bilhão (equivalentes a R$ 3,168

bilhões) em título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd., com

vencimento em 2019, juntamente com a recompra de US$ 501 milhões (equivalentes

a R$ 1,587 bilhão) do título emitido pela sua subsidiária integral Vale Overseas Ltd.,

com vencimento em 2020.

(j) Em março de 2017, a Companhia liquidou € 750 milhões (equivalentes a R$ 2,507

bilhões) em título emitido pela Vale S.A. com vencimento em 2018. Pagamento

antecipado de US$ 2,930 bilhões (equivalentes a R$ 9,445 bilhões) em operações de

pré-pagamento à exportação e US$ 1,747 bilhão (equivalentes a R$ 5,710 bilhões) em

notas de crédito à exportação com bancos comerciais.

(k) Em 2017, a Companhia tomou US$ 350 milhões (equivalentes a R$ 1,157 bilhão) por

meio de contratos de financiamento de pré-exportação com bancos comerciais.

ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras A Vale, suas controladas e coligadas mantêm relacionamento comercial no curso normal dos

seus negócios com algumas das principais instituições financeiras do país, de acordo com

práticas usuais do mercado financeiro.

iii. Grau de subordinação entre as dívidas

Grau de subordinação entre as dívidas Em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017

Empréstimos e financiamentos 52,625 59,928 74,392

Obrigações de natureza quirografária 98,3% 98,5% 98,8%

Obrigações com garantias reais 1,7% 1,5% 1,2%

Não existe grau de subordinação contratual entre as dívidas financeiras quirografárias da

Companhia.

iv. Eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se a Companhia vem cumprindo essas restrições

Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm obrigações relacionadas à

observância de determinados indicadores financeiros. Os indicadores são:

(i) alavancagem, assim entendido o índice obtido pela divisão da dívida bruta sobre o

LAJIDA (EBITDA) ajustado (“Alavancagem”); e

(ii) cobertura de juros, assim entendido o índice obtido pela divisão do LAJIDA (EBITDA)

ajustado sobre despesas de juros (“Cobertura de Juros”).

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Para mais informações sobre LAJIDA (EBITDA) ajustado das operações continuadas,

incluindo o seu cálculo, vide os itens 3.2 e 10.2 do Formulário de Referência.

Em 31 de dezembro de

2019 2018 2017

Alavancagem 1,2x 1,0x 1,5x

Limite máximo de 4,5x

Cobertura de juros 10,9x 14,2x 9,0x

Limite mínimo de 2,0x

Em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, a Companhia estava em conformidade com os

níveis requeridos para os indicadores de Alavancagem e Cobertura de Juros, em relação aos

montantes de R$ 9,9 bilhões, R$ 10,7 bilhões e R$ 13,6 bilhões atrelados a esses indicadores.

g. Limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados Os limites dos financiamentos contratados e disponíveis para utilização estão demonstrados

a seguir:

Data de assinatura do contrato

Contraparte Destinação Valor Percentual Utilizado

Desembolso dos recursos

26/12/2018 FINAME Aquisição de equipamentos no Brasil

R$ 400 milhões

0% O crédito será disponibilizado de forma parcelada, de acordo com a compra de equipamentos.

Para informações sobre os financiamentos contratados e integralmente sacados, e que compõem a dívida bruta da Companhia, vide o item 10.1 (f) do Formulário de Referência.

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h. Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras consolidadas da Vale

Análise da demonstração do resultado relativa aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017

Variação

Demonstração do Resultado Exercício encerrado em 31 de dezembro de (2019 x 2018) (2018 x 2017)

(em bilhões de reais) 2019 AV (%)¹ 2018 AV (%)¹ 2017 AV (%)¹ R$ % R$ %

Receita de vendas, líquida 148,640 100 134,483 100 108,532 100,0 14,157 10,5 25,951 23,9

Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (83,836) (56,4) (81,201) (60,4) (67,257) (62,0) (2,635) 3,2 (13,944) 20,7

Despesas com vendas e administrativas (1,924) (1,3) (1,917) (1,4) (1,697) (1,6) (0,007) 0,4 (0,220) 13,0 Pesquisa e desenvolvimento (1,765) (1,2) (1,376) (1,0) (1,086) (1,0) (0,389) 28,3 (0,290) 26,7 Pré operacionais e paradas de operação (4,559) (3,1) (0,984) (0,7) (1,317) (1,2) (3,575) 363,3 0,333 (25,3) Evento de Brumadinho (28,818) (19,4) - - - - (28,818) - - -

Outras despesas operacionais, líquidas (2,052) (1,4) (1,613) (1,2) (1,338) (1,2) (0,439) 27,2 (0,275) 20,6 Redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulantes

(20,762) (14,0) (3,523) (2,6) (1,025) (0,9) (17,239) 489,3 (2,498)

243,7

Lucro operacional 4,924 3,3 43,869 32,6 34,812 32,1 (38,945) (88,8) 9,057 26,0 Resultado financeiro, líquido (13,446) (9,0) (18,058) (13,4) (9,650) (8,9) 4,612 (25,5) (8,408) 87,1 Resultado de participações e outros resultados em coligadas e joint ventures

(2,684) (1,8) (0,693) (0,5) (0,277) (0,3) (1,991) 287,3 (0,416)

150,2

Lucro (prejuízo) antes dos tributos sobre o lucro

(11,206) (7,5) 25,118 18,7 24,885 22,9 (36,324) (144,6) 0,233

0,9

Tributos sobre o lucro 2,509 1,7 0,966 0,7 (4,607) (4,2) 1,543 159,7 5,573 (121,0)

Prejuízo proveniente das operações descontinuadas - - (0,310) (0,2) (2,608) (2,4) 0,310 (100,0) 2,298 (88,1) Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores

(2,025) (1,4) 0,117 0,1 0,043 0,0 (2,142) (1.830,8) 0,074

172,1

Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas da Vale

(6,672) (4,5) 25,657 19,1 17,627 16,2 (32,329) (126,0) 8,030

45,6

(1) Em relação à receita de vendas, líquida.

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Receitas de vendas, líquida

Em 31 de dezembro de 2019, a receita de vendas líquida totalizou R$ 148,640 bilhões

comparado a R$ 134,483 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 14,157

bilhões ou 10,5% é decorrente, principalmente, de (i) maiores preços médios realizados de

minério de ferro e outros produtos (R$ 23,641 bilhões), refletindo o aumento do índice de

referência de preço de minério de ferro Platts IODEX 62% que foi 34,5% maior em relação à

2018, (ii) efeito positivo da variação cambial em função dos preços denominados em dólar

(R$ 10,139 bilhões), refletindo a desvalorização do real em 7,94% frente ao dólar americano,

passando de uma taxa média de câmbio de R$ 3,66/US$ 1,00, em 2018, para R$ 3,95/US$

1,00 em 2019. Esses fatores foram parcialmente compensados por menores volumes

vendidos de minerais ferrosos (R$ 15,887 bilhões).

Em 31 de dezembro de 2018, a receita de vendas líquida totalizou R$ 134,483 bilhões,

comparado a R$ 108,532 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 25,951

bilhões ou 23,9% é decorrente, principalmente, de (i) maiores preços médios realizados de

minério de ferro e outros produtos, (ii) maiores volumes vendidos de minério de ferro e pelotas

de minério de ferro, e (iii) efeito positivo do câmbio na receita expressa em reais, refletindo a

desvalorização do real em 14,51% frente ao dólar americano, passando de uma taxa média

de câmbio de R$ 3,19/US$ 1,00, em 2017, para R$ 3,66/US$ 1,00 em 2018.

Individualmente, o produto mais importante em termos de geração de receita nos exercícios

de 2019, 2018 e 2017 foi o minério de ferro.

Variação

Receita de vendas, líquida por produto

Exercício encerrado em 31 de dezembro de (2019 X 2018) (2018 X 2017)

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017 R$ % R$ %

Minerais ferrosos 118,767 102,842 80,291 15,925 15,5 22,551 28,1

Minério de ferro 92,504 75,056 59,206 17,448 23,2 15,850 26,8 Pelotas 23,446 24,389 18,043 (0,943) (3,9) 6,346 35,2 Manganês e ferroligas 1,112 1,660 1,501 (0,548) (33,0) 0,159 10,6 Outros 1,705 1,737 1,541 (0,032) (1,8) 0,196 12,7 Metais básicos 24,351 24,527 21,966 (0,176) (0,7) 2,561 11,7

Níquel e outros produtos 16,845 16,855 14,914 (0,010) (0,1) 1,941 13,0 Cobre 7,506 7,672 7,052 (0,166) (2,2) 0,620 8,8 Carvão 4,005 6,025 5,003 (2,020) (33,5) 1,022 20,4 Outros 1,517 1,089 1,272 0,428 39,3 (0,183) (14,4) Receita líquida 148,640 134,483 108,532 14,157 10,5 25,951 23,9

Minerais ferrosos

Minério de ferro

A receita de vendas de minério de ferro aumentou de R$ 75,056 bilhões em 2018 para R$

92,504 bilhões em 2019, em função dos maiores preços médios realizados de US$

66,2/tonelada em 2018 para US$ 87,1/tonelada em 2019.

A receita de vendas de minério de ferro aumentou de R$ 59,206 bilhões em 2017 para R$

75,056 bilhões em 2018, em função dos maiores volumes de vendas e preços médios

realizados de US$ 64,2/tonelada em 2017 para US$ 66,2/tonelada em 2018.

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Pelotas

A receita de vendas de pelotas reduziu de R$ 24,389 bilhões em 2018 para R$ 23,446 bilhões

em 2019, principalmente por menores volumes de vendas, compensado por maiores preços

médios realizados de pelotas, de US$ 117,5/tonelada em 2018 para US$ 137,7/tonelada em

2019.

A receita de vendas de pelotas aumentou de R$ 18,043 bilhões em 2017 para R$ 24,389

bilhões em 2018, principalmente por maiores volumes de vendas e maiores preços médios

realizados de pelotas, de US$ 109,2/tonelada em 2017 para US$ 117,5/tonelada em 2018.

Metais básicos

Níquel e outros produtos

A receita de vendas de níquel e outros produtos manteve-se em linha entre 2018 (R$ 16,855

bilhões) e 2019 (R$ 16,845 bilhões), devido a redução do volume vendido de níquel,

compensado pelo aumento do preço médio realizado e pela apreciação do dólar em 7,9%. A

média do preço de referência cotado na London Metal Exchange (“LME”) foi 6,2% maior em

2019 quando comparado com o mesmo período de 2018.

A receita de vendas de níquel e outros produtos aumentou de R$ 14,914 bilhões em 2017

para R$ 16,855 bilhões em 2018, devido ao aumento no preço médio realizado de níquel. A

média do preço de referência cotado na LME foi 26% maior em 2018 quando comparado com

o mesmo período de 2017.

Cobre

A receita de vendas de cobre reduziu de R$ 7,672 bilhões em 2018 para R$ 7,506 bilhões em

2019, devido à redução do volume vendido e do preço médio realizado. A média do preço de

referência cotado na LME foi 8% menor em 2019 quando comparado com o mesmo período

de 2018. Estes impactos foram compensados pela apreciação do dólar americano em 7,9%.

A receita de vendas de cobre aumentou de R$ 7,052 bilhões em 2017 para R$ 7,672 bilhões

em 2018 principalmente devido ao efeito cambial dos preços atrelados ao dólar, em virtude

da apreciação do dólar em 14,5%.

Para mais informações sobre os componentes relevantes da receita da Companhia, vide item

10.2 do Formulário de Referência.

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Carvão

A receita de vendas do carvão reduziu de R$ 6,025 bilhões em 2018 para R$ 4,005 bilhões

em 2019, principalmente, por menores volumes de venda do carvão metalúrgico e térmico em

29% e 19%, respectivamente e por menores preços médios realizados do carvão metalúrgico

e térmico em 9% e 30%, respectivamente.

A receita de vendas do carvão aumentou de R$ 5,003 bilhões em 2017 para R$ 6,025 bilhões

em 2018, principalmente, por maiores preços médios realizados do carvão metalúrgico e

térmico em 19% e 11%, respectivamente.

Custos dos produtos vendidos e serviços prestados

Os custos relacionados a cada segmento de negócio estão detalhados a seguir:

Variação Custo dos produtos vendidos e serviços prestados por segmento

Exercício encerrado em 31 de dezembro de (2019 X 2018) (2018 X 2017)

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017 R$ % R$ %

Minerais ferrosos 47,505 47,995 36,497 (0,490) (1,0) 11,498 31,5 Metais básicos 14,874 14,715 14,111 0,159 1,1 0,604 4,3 Carvão 6,462 5,811 4,326 0,651 11,2 1,485 34,3 Outros segmentos 1,541 0,961 1,197 0,580 60,4 (0,236) (19,7) Total (sem depreciação) 70,382 69,482 56,131 0,900 1,3 13,351 23,8

2019 x 2018

Em 31 de dezembro de 2019, o custo total dos produtos e serviços vendidos (excluindo

depreciação) totalizou R$ 70,382 bilhões comparado a R$ 69,482 bilhões em 31 de dezembro

de 2018. O aumento de R$ 900 milhões ou 1,3% é decorrente do (i) efeito negativo da variação

cambial nos custos (R$ 3 bilhões); (ii) efeito externo (índice Platts) na base dos royalties de

minério de ferro (R$ 656 milhões); (iii) aumento nos custos de serviços e materiais (R$ 3,5

bilhões) e (iv) aumento nos custos de manutenção (R$ 2,7 bilhões) aquisição de minério de

ferro de terceiros (R$ 1,1 bilhão) e combustível (R$ 1 bilhão). Esses efeitos foram parcialmente

compensados por menores volumes de vendas (R$ 10 bilhões).

No segmento de minerais ferrosos, a redução dos custos é decorrente, principalmente, do

menor volume de vendas, parcialmente compensado pelo aumento das aquisições de minério

de ferro de terceiros, royalties pelo aumento do índice Platts do período, maiores custos de

manutenção e demurrage pelo efeito do maior volume de chuvas no sistema norte.

No segmento de metais básicos, o aumento é decorrente, principalmente, da redução da

produção devido aos problemas operacionais em VNC e às paradas para manutenção

programadas e não programadas das refinarias de Copper Cliff em Sudburry, Clydach em

Matsusaka e Long Harbour, e nas operações de Sossego. Da mesma forma, Onça Puma

retomou as operações de extração mineral (suspensas desde setembro de 2017) e as

atividades de processamento de níquel (suspensas desde junho de 2019), após a decisão

favorável do Supremo Tribunal Federal (“STF”) em setembro de 2019.

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Já os custos relacionados ao segmento de carvão foram impactados por maiores custos

operacionais com serviços e manutenção devido principalmente a questões técnicas no

projeto e à operação dos ativos relacionados a este segmento.

2018 x 2017

Em 31 de dezembro de 2018, o custo total dos produtos e serviços vendidos (excluindo

depreciação) totalizou R$ 69,482 bilhões comparado a R$ 56,131 bilhões em 31 de dezembro

de 2017. O aumento de R$ 13,351 bilhões ou 23,8% é decorrente do (i) efeito negativo da

variação cambial nos custos (R$ 5,0 bilhões); (ii) aumento dos custos com frete marítimo (R$

2,3 bilhões); (iii) aumento da alíquota dos royalties de minério de ferro (R$ 1 bilhão); e (iv)

aumento nos custos de matérias e serviços (R$ 900 milhões) e combustível (R$ 1 bilhão).

No segmento de minerais ferrosos, o aumento dos custos é decorrente, principalmente, do

aumento da taxa de royalties, o efeito da greve dos caminhoneiros no segundo trimestre de

2018, os custos de combustível e as taxas de frete Spot.

No segmento de metais básicos, o aumento foi devido principalmente em função da redução

da produção devido à parada para manutenção mais longa que o planejado na mina de

Coleman.

Já os custos relacionados ao segmento de carvão foram impactados pelo aumento da tarifa

do Corredor Logístico de Nacala, que vigorou para o ano inteiro em 2018, mas apenas

parcialmente ao longo de 2017, devido à conclusão da venda do Corredor Logístico de

Nacala.

Despesas pré-operacionais e relativas a paradas de operação

Em 31 de dezembro de 2019, as despesas pré-operacionais e relativas a paradas de operação

totalizaram R$ 4,559 bilhões comparado a R$ 984 milhões em 31 de dezembro de 2018. O

aumento de R$ 3,575 bilhões é decorrente, principalmente, das paradas operacionais

resultantes do evento de Brumadinho (R$ 3,939 bilhões), parcialmente compensadas pela

conclusão do ramp-up do projeto S11D.

Em 31 de dezembro de 2018, as despesas pré-operacionais e relativas a paradas de operação

totalizaram R$ 984 milhões comparado a R$ 1,317 bilhão em 31 de dezembro de 2017. A

redução de R$ 333 milhões é decorrente principalmente devido ao ramp-up do projeto S11D

em que houve um aumento da curva de produção e redução do percentual alocado a

ociosidade.

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Redução ao valor recuperável (“impairment”) e baixa de ativos não circulantes

Segmentos por classe de ativos

Exercício encerrado em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017

Ativo Imobilizado e intangível

Metais básicos – Níquel 10,319 - 0,428

Carvão 6,949

Outros ativos 0,487 0,713 0,455

Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes 17,755 0,713 0,883

Contratos onerosos 0,987 1,527 -

Baixas de ativos não circulantes 2,020 1,283 0,142

Redução ao valor recuperável e baixas de ativos não circulantes 20,762 3,523 1,025

Em 31 de dezembro de 2019, as despesas com redução ao valor recuperável (“impairment”)

de ativos e baixa de ativos não circulantes totalizaram R$ 20,762 bilhões, comparado a R$

3,523 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 17,239 bilhões é principalmente

decorrente da (i) perda por impairment devido à redução dos níveis esperados de produção

de níquel refinado pelas operações de Nova Caledônia (R$ 10,319 bilhões), (ii) perda por

impairment devido à revisão da produtividade esperada para o carvão metalúrgico e carvão

térmico (R$ 6,949 milhões), e (iii) baixas de ativos relacionadas à mina Córrego do Feijão e

às demais barragens a montante no Brasil (R$ 904 milhões).

Em 31 de dezembro de 2018, as despesas com redução ao valor recuperável (“impairment”)

de ativos e contratos onerosos totalizaram R$ 3,523 bilhões comparados a R$ 1,025 bilhão

em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 2,498 bilhões é decorrente da (i) revisão do

plano de negócios de ativos biológicos em relação à redução na capacidade operacional

esperada para esses ativos (R$ 713 milhões), (ii) revisão da expectativa do volume de

produção e vendas de minério de ferro do sistema Centro-Oeste em relação a alguns

contratos de longo prazo para transporte fluvial e serviço portuário, que possuem volume

mínimo garantido (R$ 1,527 bilhão) e (iii) redução de R$ 1,141 bilhão, principalmente em

decorrência da revisão de projetos inviáveis e ativos operacionais baixados por venda ou

obsolescência.

Resultado Financeiro Líquido

Em 31 de dezembro de 2019, o resultado financeiro líquido totalizou uma perda de R$ 13,446

bilhões em comparação a uma perda de R$ 18,058 bilhões em 31 de dezembro de 2018. A

redução de R$ 4,612 bilhões ou 25,5%, é decorrente, principalmente, da redução das perdas

cambiais com empréstimos e financiamentos. Os principais componentes do resultado

financeiro líquido em 2019 foram: (i) despesas financeiras (R$ 14,973 bilhões), (ii) perda com

variações monetárias e cambiais de (R$ 1,491 bilhões), (iii) receitas financeiras (R$ 2,092

bilhões) e (iv) ganho com instrumentos financeiros derivativos de (R$ 926 milhões).

O efeito do valor justo dos derivativos representou um ganho de R$ 926 milhões em

2019 comparada a uma perda de R$ 1,006 bilhão em 2018. Seguem as operações

de derivativos por programa:

o Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos – a Companhia

reconheceu um ganho de R$ 154 milhões em 2019 comparado a uma perda

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de R$ 1,054 bilhão em 2018. Nestas operações de swap, são pagas taxas fixas

ou flutuantes em dólares e recebido remuneração em reais atrelada às taxas

de juros das dívidas protegidas.

Programa de proteção de fluxo de caixa para compra de óleo combustível,

gasoil e Brent – a Companhia reconheceu um ganho de R$ 158 milhões em

2019 comparado a um ganho de R$ 16 milhões em 2018. Para reduzir o efeito

das oscilações do preço do óleo combustível na contratação e disponibilização

de frete marítimo e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa

da Companhia, foram realizadas operações de proteção deste insumo, através

da contratação de opções.

o Programa de proteção de insumos e produtos de metais básicos – a

Companhia reconheceu um ganho de R$ 222 milhões em 2019 comparado a

uma perda de R$ 99 milhões em 2018.

A Companhia reconheceu uma perda de R$ 1,635 bilhão em 2019 em relação às

atualizações monetárias indexadas pela inflação, comparado a uma perda de R$ 1,970

bilhão em 2018.

As perdas cambiais líquidas com empréstimos e financiamentos reconhecidas pela

Companhia foram de R$ 491 milhões em 2019 comparadas a uma perda de R$ 9,721

bilhões em 2018, devido à depreciação do real em relação ao dólar e a adoção do

Investimento líquido em operações no exterior. Desde 1º de janeiro de 2019, as

diferenças cambiais decorrentes de alguns empréstimos de longo prazo a pagar para

a Vale International S.A. são reconhecidos em outros resultados abrangentes, em

“Ajustes acumulados de conversão”, e serão reclassificados do patrimônio líquido para

o resultado no momento da alienação ou alienação parcial do investimento líquido.

Em 31 de dezembro de 2018, o resultado financeiro líquido registrou uma perda de R$ 18,058

bilhões em comparação a uma perda de R$ 9,650 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O

aumento de R$ 8,408 bilhões ou 87,1% é decorrente, principalmente das perdas monetárias

e cambiais. Os principais componentes do resultado financeiro líquido em 2018 foram: (i)

despesas financeiras (R$ 8,394 bilhões), (ii) perdas com derivativos (R$ 1,006 bilhão) e (iii)

perda com variações monetárias e cambiais (R$ 10,207 bilhões).

O efeito do valor justo dos derivativos representou uma perda de R$ 1,006 bilhão em

2018 comparada a um ganho de R$ 1,460 bilhão em 2017. Seguem as operações de

derivativos por programa:

o Programa de proteção dos empréstimos e financiamentos – a Companhia

reconheceu uma perda de R$ 1,054 bilhão em 2018 comparado a um ganho

de R$ 853 milhões em 2017. Nestas operações de swap, são pagas taxas fixas

ou flutuantes em dólares e recebido remuneração em reais atrelada às taxas

de juros das dívidas protegidas.

o Programa de proteção de fluxo de caixa para compra de óleo combustível – a

Companhia reconheceu um ganho de R$ 16 milhões em 2018 comparado a

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uma perda de R$ 258 milhões em 2017. Para reduzir o efeito das oscilações

do preço do óleo combustível na contratação e disponibilização de frete

marítimo e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da

Companhia, foram realizadas operações de proteção deste insumo, através da

contratação de opções.

o Programa de proteção de insumos e produtos de metais básicos – a

Companhia reconheceu uma perda de R$ 99 milhões em 2018 comparado a

um ganho de R$ 97 milhões em 2017.

A Companhia reconheceu uma perda de R$ 1,970 bilhão em 2018 em relação às

atualizações monetárias indexadas pela inflação, comparado a uma perda de R$ 630

milhões em 2017.

As perdas cambiais líquidas com empréstimos e financiamentos reconhecidas foram

de R$ 9,721 bilhões em 2018 comparadas a uma perda de R$ 802 milhões em 2017,

devido à depreciação do real em relação ao dólar.

Resultado de participações e outros resultados em coligadas e joint ventures

O resultado de participações e outros resultados em coligadas e joint ventures totalizaram

uma perda de R$ 2,684 bilhões em 2019 comparado a uma perda de R$ 693 milhões em

2018, devido principalmente ao (i) reconhecimento da provisão de R$ 1,963 bilhão para

mitigar e compensar os impactos da ruptura da barragem de Fundão da Samarco Mineração

S.A. (“Samarco”), cuja provisão é o valor presente da estimativa revisada em relação à

responsabilidade da Vale em apoiar a Fundação Renova e equivale a 50% das obrigações

adicionais da Samarco nos próximos 11 anos, (ii) o reconhecimento de uma provisão de R$

993 milhões para o descomissionamento da barragem de Germano, de propriedade da

Samarco e (iii) o ajuste a valor presente de R$ 630 milhões em investimentos em negócios de

carvão, parcialmente compensados pelos resultados positivos de equivalência patrimonial de

coligadas e joint ventures. Para mais informações sobre os passivos relacionados à

participação em coligadas e joint ventures, vide o item 10.3 do Formulário de Referência.

O resultado de participações e outros resultados em coligadas e joint ventures totalizaram

uma perda de R$ 693 milhões em 2018, comparado a uma perda de R$ 277 milhões em 2017,

em decorrência, principalmente da perda de R$ 315 milhões relacionada ao investimento da

Companhia na Samarco decorrente da provisão adicional reconhecida em 2018, parcialmente

compensada pelos resultados positivos de equivalência patrimonial de coligadas e joint

ventures.

Tributos sobre o lucro

Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia registrou uma receita de imposto de renda de R$

2,509 bilhões, comparada a uma receita de R$ 966 milhões em 31 de dezembro de 2018. A

variação de R$ 1,543 bilhão é decorrente principalmente do reconhecimento de imposto de

renda diferido ativo proveniente de diferença temporária das provisões relativas ao evento de

Brumadinho.

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Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia registrou uma receita de imposto de renda de R$

966 milhões, comparada a uma despesa de R$ 4,607 bilhões em 31 de dezembro de 2017. A

variação de R$ 5,573 bilhões é decorrente principalmente do reconhecimento de imposto de

renda diferido ativo proveniente de prejuízos fiscais de sua subsidiária no exterior que não

haviam sido reconhecidos anteriormente.

Operações descontinuadas

Os resultados do exercício das operações descontinuadas do segmento de fertilizantes estão

apresentados a seguir:

Exercício encerrado em 31 de dezembro de (em bilhões de reais) 2018 2017

Resultado de operações descontinuadas Receita de vendas, líquida 0,397 5,572 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (0,393) (5,124) Despesas operacionais (0,015) (0,450) Redução ao valor recuperável de ativos não circulantes (0,415) (2,833)

Prejuízo operacional (0,426) (2,835)

Resultado financeiro, líquido (0,018) (0,089) Resultado de participações em coligadas e joint ventures - (0,008)

Prejuízo antes dos tributos sobre o lucro (0,444) (2,932)

Tributos sobre o lucro 0,134 0,324

Prejuízo das operações descontinuadas (0,310) (2,608)

Prejuízo atribuído aos acionistas não controladores - (0,022)

Prejuízo atribuído aos acionistas da Vale (0,310) (2,586)

a) Fertilizantes (Operações descontinuadas)

Em janeiro de 2018, a Companhia e a The Mosaic Company (“Mosaic”) concluíram a

transação para vender: (i) os ativos de fosfatados localizados no Brasil, exceto os ativos

localizados em Cubatão, Brasil, (ii) o controle na Campañia Minera Miski Mayo S.A.C, no Peru,

(iii) os ativos de potássio localizados no Brasil e (iv) os projetos de potássio no Canadá e a

Companhia recebeu R$ 3,495 bilhões (US$ 1,080 bilhão) pagos em espécie e 34,2 milhões

de ações ordinárias, correspondente a 8,9% das ações ordinárias em circulação da Mosaic

após a emissão destas ações (R$ 2,907 bilhões (US$ 899 milhões), baseado na cotação das

ações da Mosaic na data do fechamento da transação) e uma perda de R$ 184 milhões foi

reconhecida na demonstração do resultado das operações descontinuadas do exercício

encerrado em 31 de dezembro de 2018.

As ações recebidas da Mosaic foram contabilizadas como um instrumento financeiro

mensurado ao valor justo por meio do resultado abrangente. No exercício social encerrado

em 31 de dezembro de 2018, a Companhia reconheceu um ganho de R$ 275 milhões, como

“Ajuste ao valor justo de investimento em ações” em outros resultados abrangentes.

Os ativos líquidos de fertilizantes foram ajustados para refletir o valor justo menos o custo de

venda e uma perda em 2017 no valor de R$ 2,325 bilhões foi reconhecida na demonstração

do resultado das operações descontinuadas do exercício encerrado em 31 de dezembro de

2017.

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b) Cubatão (parte do negócio de fertilizantes)

Em novembro de 2017, a Companhia celebrou um acordo com Yara International ASA (“Yara”)

para vender os ativos localizados em Cubatão, Brasil. Em maio de 2018, a transação foi

concluída e a Companhia recebeu R$ 882 milhões (US$ 255 milhões) pagos em espécie e,

tendo sido uma perda de R$ 231 milhões reconhecida no segundo trimestre de 2018, na

demonstração do resultado das operações descontinuadas.

Como consequência, os ativos líquidos foram ajustados para refletir o valor justo menos o

custo de venda e uma perda de R$ 508 milhões foi reconhecida na demonstração do resultado

das operações em 31 de dezembro de 2017.

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Análise das variações patrimoniais em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017

Variação

2019 x 2018 2018 x 2017

Ativo (em bilhões de reais)

31/12/2019 AV (%)¹ 31/12/2018 AV (%)¹ 31/12/2017 AV (%)¹ R$ % R$ %

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 29,627 8,0 22,413 6,6 14,318 4,4 7,214 32,2 8,095 56,5 Aplicações financeiras de curto prazo 3,329 0,9 0,125 0,0 0,061 0,0 3,204 2.563,2 0,064 104,9 Contas a receber 10,195 2,8 10,261 3,0 8,602 2,6 (0,066) (0,6) 1,659 19,3 Outros ativos financeiros 3,062 0,8 1,558 0,5 6,628 2,0 1,504 96,5 (5,070) (76,5) Estoques 17,228 4,7 17,216 5,0 12,987 4,0 0,012 0,1 4,229 32,6 Tributos antecipados sobre o lucro 1,492 0,4 2,104 0,6 2,584 0,8 (0,612) (29,1) (0,480) (18,6) Tributos a recuperar 2,227 0,6 3,422 1,0 3,876 1,2 (1,195) (34,9) (0,454) (11,7) Outros 1,538 0,4 2,157 0,6 1,780 0,5 (0,619) (28,7) 0,377 21,2 Ativos não circulantes mantidos para venda

- - - - 11,865 3,6 - - (11,865) (100,0)

68,698 18,6 59,256 17,3 50,836 15,5 9,442 15,9 8,420 16,6

Não circulante Depósitos judiciais 12,734 3,4 6,649 1,9 6,571 2,0 6,085 91,5 0,078 1,2 Outros ativos financeiros 10,969 3,0 12,180 3,6 10,690 3,3 (1,211) (9,9) 1,490 13,9 Tributos antecipados sobre o lucro 2,407 0,7 2,107 0,6 1,754 0,5 0,300 14,2 0,353 20,1 Tributos a recuperar 2,446 0,7 2,913 0,9 2,109 0,6 (0,467) (16,0) 0,804 38,1 Tributos diferidos sobre o lucro 37,151 10,0 26,767 7,8 21,959 6,7 10,384 38,8 4,808 21,9 Outros 1,998 0,5 1,015 0,3 0,882 0,3 0,983 96,8 0,133 15,1

67,705 18,3 51,631 15,1 43,965 13,4 16,074 31,1 7,666 17,4

Investimentos 11,278 3,1 12,495 3,7 11,802 3,6 (1,217) (9,7) 0,693 5,9 Intangíveis 34,257 9,3 30,850 9,0 28,094 8,6 3,407 11,0 2,756 9,8 Imobilizado 187,733 50,8 187,481 54,9 181,535 55,3 0,252 0,1 5,946 3,3

300,973 81,4 282,457 82,7 265,396 80,9 18,516 6,6 17,061 6,4 Total do ativo 369,671 100,0 341,713 100,0 328,097 100,0 27,958 8,2 13,616 4,1 (1) Em relação ao total do ativo.

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Variação

2019 x 2018 2018 x 2017

Passivo e patrimônio líquido (em bilhões de reais)

31/12/2019 AV (%)¹ 31/12/2018 AV (%)¹ 31/12/2017 AV (%)¹ R$ % R$ %

Circulante Fornecedores e empreiteiros 16,556 4,5 13,610 4,0 13,367 4,1 2,946 21,6 0,243 1,8 Empréstimos e financiamentos 4,895 1,3 3,889 1,1 5,633 1,7 1,006 25,9 (1,744) (31,0) Arrendamentos 0,910 0,2 - - - - - - - - Outros passivos financeiros 4,328 1,2 6,213 1,8 3,260 1,0 (1,885) (30,3) 2,953 90,6 Tributos a recolher 2,065 0,6 1,659 0,5 1,878 0,6 0,406 24,5 (0,219) (11,7) Programa de refinanciamento ("REFIS") 1,737 0,5 1,673 0,5 1,604 0,5 0,064 3,8 0,069 4,3 Passivos relacionados a participação em coligadas e joint ventures

2,079 0,6 1,120 0,3 1,080 0,3 0,959 85,6 0,040

3,7

Provisões 4,956 1,3 5,278 1,5 4,610 1,4 (0,322) (6,1) 0,668 14,5 Passivos relacionados a Brumadinho 6,319 1,7 - - - - 6,319 - - - Descaracterização das barragens 1,247 1,7 - - - - 1,247 - - - Dividendos e juros sobre o capital próprio 6,333 1,7 - - 4,742 1,4 6,333 - (4,742) (100,0) Outros 4,381 1,2 1,843 0,5 3,284 1,0 2,538 137,7 (1,441) (43,9)

Passivos relacionados a ativos não circulantes mantidos para venda

- - - - 3,899 1,2 - - (3,899)

(100,0)

55,806 15,1 35,285 10,3 39,458 12,0 20,521 58,2 (4,173) (10,6)

Não circulante Empréstimos e financiamentos 47,730 12,9 56,039 16,4 68,759 21,0 (8,309) (14,8) (12,720) (18,5) Arrendamentos 6,308 1,7 - - - - 6,308 - - - Outros passivos financeiros 17,622 4,8 11,155 3,3 9,575 2,9 6,467 58,0 1,580 16,5 Programa de refinanciamento ("REFIS") 14,012 3,8 15,179 4,4 16,176 4,9 (1,167) (7,7) (0,997) (6,2) Tributos diferidos sobre o lucro 7,585 2,1 5,936 1,7 5,687 1,7 1,649 27,8 0,249 4,4 Provisões 34,233 9,3 27,491 8,0 23,243 7,1 6,742 24,5 4,248 18,3 Passivos relacionados a Brumadinho 5,703 1,5 - - - - 5,703 - - -

Descaracterização das barragens 8,787 2,4 - - - - 8,787 - - -

Passivos relacionados a participação em coligadas e joint ventures

4,774 1,3 3,226 0,9 2,216 0,7 1,548 48,0 1,010

45,6

Streaming transactions 8,313 2,2 8,886 2,6 6,117 1,9 (0,573) (6,4) 2,769 45,3

Outros 1,649 0,4 4,833 1,4 4,861 1,5 (3,184) (65,9) (0,028) (0,6)

156,716 42,4 132,745 38,8 136,634 41,6 23,971 18,1 (3,889) (2,8)

Total do passivo 212,522 57,5 168,030 49,2 179,991 54,9 44,492 26,5 (11,961) (6,6)

Patrimônio líquido Patrimônio líquido dos acionistas da Vale 161,480 43,7 170,403 49,9 143,758 43,8 (8,923) (5,2) 26,645 18,5

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Patrimônio líquido dos acionistas não controladores

(4,331) (1,2) 3,280 1,0 4,348 1,3 (7,611) (232,0) (1,068)

(24,6)

Total do patrimônio líquido 157,149 42,5 173,683 50,8 148,106 45,1 (16,534) (9,5) 25,577 17,3 Total do passivo e patrimônio líquido 369,671 100,0 341,713 100,0 328,097 100,0 27,958 8,2 13,616 4,1 (1) Em relação ao total do passivo e patrimônio líquido.

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Ativo

Caixa e equivalentes de caixa

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de caixa e equivalentes de caixa totalizou R$ 29,627

bilhões, comparado a R$ 22,413 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 7.214

bilhões ou 32,2% é decorrente, principalmente do (i) aumento da geração de caixa operacional

em função de maiores preços médios realizados do segmento de minerais ferrosos e (ii)

diminuição do fluxo de pagamentos de dívida.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de caixa e equivalentes de caixa totalizou R$ 22,413

bilhões, comparado a R$ 14,318 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$

8,095 bilhões ou 56,5% é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores: (i) aumento da

geração de caixa operacional em 2018 e (ii) recebimento de caixa pela venda dos ativos das

operações de fertilizantes e do Nacala Project Finance no valor (R$ 8,434 bilhões) e conclusão

da operação para a venda dos fluxos de cobalto.

Aplicações financeiras de curto prazo

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de aplicações financeiras totalizou R$ 3,329 bilhões,

comparado a R$ 125 milhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 3,204 bilhões

é decorrente, principalmente, das aplicações financeiras em títulos pós-fixados (“Tesouro

SELIC", ex-LFT) indexados à variação da taxa SELIC, a taxa de juros básica da economia.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de aplicações financeiras totalizou R$ 125 milhões,

comparado a R$ 61 milhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 64 milhões é

decorrente, principalmente, da apreciação do dólar americano em relação ao real em 2018.

Contas a receber

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de contas a receber totalizou R$ 10,195 bilhões

mantendo-se em linha com o saldo de R$ 10,261 bilhões em 31 de dezembro de 2018.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de contas a receber totalizou R$ 10,261 bilhões

comparado a R$ 8,602 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 1,659 bilhões

ou 19,3% é decorrente dos seguintes fatores: (i) maiores preços médios realizados em 2018,

(ii) apreciação do dólar americano em relação ao real em 2018 e (iii) maiores volumes

vendidos de minério de ferro e pelotas em 2018.

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Outros ativos financeiros

Circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de outros ativos financeiros totalizou R$ 3,062 bilhões

comparado a R$ 1,558 bilhão em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 1,504 bilhões

ou 96,5% é decorrente da posição dos ativos relacionados aos instrumentos financeiros

derivativos.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de outros ativos financeiros totalizou R$ 1,558 bilhão

comparado a R$ 6,689 bilhões em 31 de dezembro de 2017. A redução de R$ 5,131 bilhões

ou 76,7% é decorrente do recebimento em 2018 do Nacala Project Finance.

Não circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de outros ativos financeiros totalizou R$ 10,969 bilhões

comparado a R$ 12,180 bilhões em 31 de dezembro de 2017. A redução de R$ 1,211 bilhões

ou 9,9% é decorrente da variação do valor de mercado das ações da The Mosaic Company

(“Mosaic”) detidas pela Companhia (R$ 898 milhões).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de outros ativos financeiros totalizou R$ 12,180 bilhões

comparado a R$ 10,690 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 1,490 bilhões

ou 13,9% é decorrente do recebimento das ações da Mosaic como parte da venda das

operações de Fertilizantes.

Estoques

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de estoques totalizou R$ 17,228 bilhões mantendo-se

em linha com o saldo de R$ 17,216 bilhões em 31 de dezembro de 2018.

Em 31 dezembro de 2018, o saldo de estoques totalizou R$ 17,216 bilhões comparado a

R$ 12,987 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 4,229 bilhões ou 32,6%, é

decorrente, principalmente, de (i) maiores volumes de minerais ferrosos produzidos e

armazenados em 2018, especialmente nos estoques internacionais em virtude da estratégia

de blendagem de minério de ferro na China e (ii) maiores custos de frete em 2018.

Tributos a recuperar

Circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de tributos a recuperar totalizou R$ 2,227 bilhões

comparados a R$ 3,422 bilhões em 31 de dezembro de 2018. A redução de R$ 1,195 bilhões

ou 34,9%, é decorrente da provisão para perda realizada sobre os de créditos de ICMS e da

utilização dos créditos de PIS/COFINS para a compensação de imposto de renda.

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Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de tributos a recuperar totalizou R$ 3,422 bilhões

comparados a R$ 3,876 bilhões em 31 de dezembro de 2017. A redução de R$ 454 milhões

ou 11,7% é decorrente da utilização de créditos de PIS/COFINS para compensação de

imposto de renda fonte.

Não circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de tributos a recuperar totalizou R$ 2,446 bilhões

comparado a R$ 2,913 bilhões em 31 de dezembro de 2018. A redução de R$ 467 milhões

ou 16,0% é decorrente, principalmente, da transferência para o ativo circulante dos créditos

de PIS/COFINS proveniente das aquisições de ativo imobilizado.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de tributos a recuperar totalizou R$ 2,913 bilhões

comparado a R$ 2,109 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 804 milhões

ou 38,1% é decorrente, principalmente, dos créditos de PIS/COFINS provenientes das

aquisições de imobilizado.

Ativos não circulantes mantidos para venda

Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de ativos não circulantes mantidos para venda totalizou

R$ 11,865 bilhões, referente à operação do segmento de fertilizantes. A operação de Nacala

foi concluída durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017.

Depósitos judiciais

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de depósitos judiciais totalizou R$ 12,734 bilhões

comparado a R$ 6,649 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 6,085 bilhões

ou 91,5% é decorrente, principalmente, dos depósitos judiciais realizados pela Companhia em

2019 em relação ao evento de Brumadinho (R$ 5,976 bilhões).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de depósitos judiciais totalizou R$ 6,649 bilhões,

mantendo-se em linha com o saldo de R$ 6,571 bilhões em 31 de dezembro de 2017.

Tributos diferidos sobre o lucro

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de tributos diferidos sobre o lucro totalizou R$ 37,151

bilhões comparado a R$ 26,767 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$

10,384 bilhões ou 38,8% é decorrente principalmente do reconhecimento de imposto de renda

diferido proveniente de diferença temporária das provisões relativas ao evento de

Brumadinho.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de tributos diferidos sobre o lucro totalizou R$ 26,767

bilhões comparado a R$ 21,959 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 4,808

bilhões ou 21,9% é decorrente principalmente do reconhecimento de imposto de renda

diferido ativo proveniente de prejuízos fiscais de subsidiária no exterior.

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Intangíveis

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de intangíveis totalizou R$ 34,257 bilhões comparado

a R$ 30,850 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 3,407 bilhões ou 11% é

decorrente, principalmente, da aquisição da New Steel e dos investimentos realizados para a

duplicação da ferrovia Estrada de Ferro Carajás (concessão), para atender o escoamento do

projeto S11D.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de intangíveis totalizou R$ 30,850 bilhões comparado

a R$ 28,094 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 2,756 bilhões ou 9,8% é

decorrente, principalmente, dos investimentos realizados para a duplicação da ferrovia

Estrada de Ferro Carajás (concessão), para atender o escoamento do projeto S11D.

Imobilizado

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de imobilizado totalizou R$ 187,733 bilhões mantendo-

se em linha com o saldo de R$ 187,481 bilhões em 31 de dezembro de 2018. As baixas, o

impairment e a depreciação do exercício foram compensadas pelas adições e pela adoção do

IFRS 16.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de imobilizado totalizou R$ 187,481 bilhões comparado

a R$ 181,535 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 5,946 bilhões ou 3,3%

é decorrente da valorização do dólar em relação ao real em 2018. As baixas e depreciação

do exercício foram compensadas pelas adições.

Passivo

Fornecedores e empreiteiros

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de fornecedores e empreiteiros totalizou R$ 16,556

bilhões comparado a R$ 13,610 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 2,946

bilhões ou 21,6% é decorrente da estratégia da Companhia de antecipação os pagamentos

no último trimestre de 2018 no montante aproximado de R$1,8 bilhões, aliado à provisão em

2019 do pagamento de take or pay da MRS Logística S.A. (“MRS”), no montante aproximado

de R$ 600 milhões.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de fornecedores e empreiteiros totalizou R$ 13,610

bilhões mantendo-se alinhado ao saldo de R$ 13,367 bilhões em 31 de dezembro de 2017.

Empréstimos e financiamentos

Circulante e não circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de empréstimos e financiamentos totalizou R$ 52,625

bilhões comparado R$ 59,928 bilhões em 31 de dezembro de 2018. A redução de R$ 7,303

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bilhões ou 12,2% é decorrente dos pagamentos, líquidos das captações e do efeito positivo

da variação da taxa de câmbio.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de empréstimos e financiamentos totalizou R$ 59,928

bilhões comparado R$ 74,392 bilhões em 31 de dezembro de 2017. A redução de R$ 14,464

bilhões ou 19,4% é decorrente dos pagamentos, líquidos das captações e do efeito positivo

da variação da taxa de câmbio.

Arrendamentos

Circulante e não circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de arrendamentos totalizou R$ 7,218 bilhões, cujo saldo

é decorrente da adoção do IFRS 16/ CPC 06 (R2), utilizando a abordagem retrospectiva com

o efeito cumulativo, reconhecida na data da aplicação inicial. Dessa forma, a informação

comparativa não foi reapresentada e continua a ser divulgada de acordo com o IAS 17/CPC

06 (R1) e interpretações relacionadas.

Para mais informações sobre os a adoção do IFRS 16/CPC 06 (R2), vide o item 10.4 do

Formulário de Referência.

Outros passivos financeiros

Circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de outros passivos financeiros totalizou R$ 4,328 bilhões

comparado a R$ 6,213 bilhões em 31 de dezembro de 2018. A redução de R$ 1,885 bilhões

ou 30,3% é decorrente dos seguintes fatores: (i) redução da posição dos passivos

relacionados aos instrumentos financeiros derivativos (R$ 1,444 bilhão) e (ii) redução da

variação cambial e juros do empréstimo em moeda estrangeira com a Pangea Emirates Ltd

(“Pangea”), uma empresa do grupo de acionistas da Companhia, que detém 15% de

participação na Vale Moçambique S.A. (R$ 441 milhões).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de outros passivos financeiros totalizou R$ 6,213 bilhões

comparado a R$ 3,260 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 2,953 bilhões

ou 90,6% é decorrente dos seguintes fatores: (i) aumento da posição dos passivos

relacionados aos instrumentos financeiros derivativos (R$ 1,477 bilhão) e (ii) aumento da

variação cambial e juros do empréstimo em moeda estrangeira com a Pangea (R$ 1,476

bilhão).

Não circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de outros passivos financeiros totalizou R$ 17,622

bilhões comparado a R$ 11,155 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 6,467

bilhões ou 58,0% é decorrente, principalmente, da variação do valor de mercado das

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debêntures participativas, resultando em um aumento no valor justo deste instrumento

financeiro (R$ 4,962 bilhões).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de outros passivos financeiros totalizou R$ 11,155

bilhões comparado a R$ 9,575 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 1,580

bilhões ou 16,5% é decorrente, principalmente, da variação do valor de mercado das

debêntures participativas, resultando em um aumento no valor justo deste instrumento

financeiro.

Tributos diferidos sobre o lucro

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de tributos diferidos sobre o lucro totalizou R$ 7,585

bilhões comparado a R$ 5,936 bilhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 1,649

bilhões ou 27,8% é decorrente do efeito da valorização do dólar frente ao real e do registro do

imposto de renda diferido sobre a mais valia proveniente da aquisição da New Steel Global

N.V. (“New Steel”).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de tributos diferidos sobre o lucro totalizou R$ 5,936

comparado a R$ 5,687 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 249 milhões

ou 4,4% é decorrente do efeito da valorização do dólar americano em relação ao real.

Passivos relacionados à participação em coligadas e joint ventures

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo da provisão relacionada à participação em coligadas e

joint ventures totalizou R$ 6,853 bilhões comparado a R$ 4,346 bilhões em 31 de dezembro

de 2018. Para mais informações sobre os passivos relacionados à participação em coligadas

e joint ventures, vide o item 10.3 do Formulário de Referência.

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo da provisão totalizou R$ 4,346 bilhões comparado a

R$ 3,296 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 1,050 bilhão ou 31,8% está

principalmente relacionado à revisão das estimativas de custos necessários para reparar e

compensar os impactos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão.

Provisões

Circulante e não circulante

Em 31 de dezembro de 2019, o saldo de provisões totalizou R$ 34,233 comparado a

R$ 27,491 milhões em 31 de dezembro de 2018. O aumento de R$ 6,742 bilhões ou 24,5% é

decorrente dos seguintes fatores: (i) provisão de contratos onerosos relacionada aos custos

com contratos de longo prazo do sistema Centro-Oeste para transporte fluvial e serviço

portuário, que possuem volume mínimo garantido (R$ 1,003 bilhão), (ii) revisão nas

estimativas de fluxo de caixa nas obrigações para desmobilização de ativos (R$ 3,585

bilhões), (iii) redução da taxa de desconto do fundo de pensão (R$ 1,321 bilhão) e (iv)

mudança de prognóstico para provável de processo cível referente à indenização por danos

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materiais em razão da queda dos descarregadores de navios do Terminal de Praia Mole – ES

(R$ 515 milhões).

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de provisões totalizou R$ 27,491 comparado a

R$ 23,243 milhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 4,248 bilhões ou 18,3% é

decorrente dos seguintes fatores: (i) provisão de contratos onerosos relacionada aos custos

com contratos de longo prazo do sistema Centro-Oeste para transporte fluvial e serviço

portuário, que possuem volume mínimo garantido e (ii) revisão nas estimativas de fluxo de

caixa nas obrigações para desmobilização de ativos.

Passivos relacionados a Brumadinho

Para mais informações sobre os passivos relacionados a Brumadinho, vide o item 10.3 do

Formulário de Referência.

Descaracterização das barragens

Para mais informações sobre os passivos relacionados à descaracterização das barragens,

vide o item 10.3 do Formulário de Referência.

Patrimônio líquido dos acionistas controladores

Em 31 de dezembro de 2019, a Companhia apresentou um patrimônio líquido dos acionistas

controladores de R$ 161,480 bilhões, comparado a R$ 170,403 bilhões em 31 de dezembro

de 2018. A redução R$ 8,923 bilhões ou 5,2% é decorrente, principalmente, do prejuízo líquido

da Companhia de R$ 6,672 bilhões e pela deliberação do pagamento de juros sobre o capital

próprio no total de R$7,253 bilhões. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo

efeito positivo de conversão cambial no montante de R$ 4,625 bilhões.

Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia apresentou um patrimônio líquido dos acionistas

controladores de R$ 170,403 bilhões, comparado a R$ 143,758 bilhões em 31 de dezembro

de 2017. O aumento de R$ 26,645 bilhões ou 18,5%, é decorrente principalmente do (i) lucro

líquido da Companhia de R$ 25,657 bilhões e (ii) pelo efeito positivo de conversão cambial no

montante de R$ 14,132 bilhões. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela (i)

antecipação do pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no total de R$ 7,694

bilhões e (ii) programa de recompra de ações ordinárias e ADSs no montante de R$ 3,858

bilhões.

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Análise das variações dos fluxos de caixa relativas aos exercícios encerrados em 31 de

dezembro de 2019, 2018 e 2017

A tabela a seguir apresenta os valores relativos às demonstrações dos fluxos de caixa

consolidadas para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 31 de

dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017:

Exercício encerrado em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 Variação

% 2018 Variação

% 2017

Caixa gerado pelas operações: Lucro antes dos tributos sobre o lucro das operações

(11,206) (144,6) 25,118 0,9 24,885

Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais

58,488 156,5 22,802 51,1 15,086

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

47,282 (1,3) 47,920 19,9 39,971

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento

(26,540) 2.772,3 (0,924) (91,4) (10,690)

Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento

(14,884) (63,3) (40,529) 44,6 (28,031)

Caixa líquido utilizados nas operações descontinuadas

- (100,0) (0,157) (80,8) (0,817)

Aumento no caixa e equivalentes de caixa 5,858 (7,2) 6,310 1.357,3 0,433

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício

22,413 56,5 14,318 3,1 13,891

Efeito de variações cambial no caixa e equivalentes de caixa

1,356 (37,5) 2,170 5.610,5 0,038

Caixa e equivalentes de caixa de empresas vendidas e incorporadas, líquidos

- (100,0) (0,385) 775,0 (0,044)

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício

29,627 32,2 22,413 56,5 14,318

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais

O fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais totalizou R$ 47,920 bilhões em 2019,

ficando em linha com o montante de R$ 47,282 bilhões em 2018.

O fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais aumentou 19,9%, passando de R$

39,971 bilhões, em 2017, para R$ 47,920 bilhões em 2018, em função, principalmente, dos

seguintes fatores: (i) aumento da geração de caixa operacional em 2018 decorrente do

aumento dos volumes vendidos de minério de ferro e pelotas, (ii) maiores preços médios

realizados do segmento de minerais ferrosos e (iii) conclusão da operação para a venda dos

fluxos de cobalto.

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos

O fluxo de caixa aplicado nas atividades de investimento da Companhia no exercício

encerrado em 31 de dezembro de 2019 totalizou R$ 26,540 bilhões, comparado aos R$ 924

milhões no mesmo período de 2018, em virtude de: (i) aquisição de subsidiárias (R$ 3,513

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bilhões), (ii) depósitos judiciais relacionados a Brumadinho (R$ 6,169 bilhões) e (iii) aplicações

financeiras em Tesouro SELIC (R$ 3,408 bilhões).

O fluxo de caixa aplicado nas atividades de investimento da Companhia no exercício

encerrado em 31 de dezembro de 2018 totalizou R$ 924 milhões, comparado aos R$ 10,690

bilhões no mesmo período de 2017, em virtude do recebimento de caixa pela venda dos ativos

das operações de fertilizantes e do Nacala Project Finance no valor (R$ 8,434 bilhões).

Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamentos

O fluxo de caixa das atividades de financiamento no exercício encerrado em 31 de dezembro

de 2019 totalizou R$ 14,884 bilhões, comparado aos R$ 40,529 bilhões em 2018, em função,

principalmente, da (i) não remuneração ao acionista em decorrência do evento de

Brumadinho, (ii) recompra de ações da MBR (R$ 3,310 bilhões) e (iii) menor captação e

pagamentos de empréstimos e financiamentos líquidos (R$ 9,988 bilhões).

O fluxo de caixa das atividades de financiamento no exercício encerrado em 31 de dezembro

de 2018 totalizou R$ 40,529 bilhões, comparado aos R$ 28,031 bilhões em 2017,

principalmente em função do aumento na remuneração ao acionista (R$ 7,748 bilhões), (ii)

recompra de ações, no montante (R$ 3,858 bilhões) e (iii) menor captação de empréstimos e

financiamentos (R$ 1,639 bilhões).

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10.2 - Os diretores devem comentar:

a. resultados das operações do emissor, em especial

i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita

A receita da Vale depende, entre outros fatores, do volume de produção nas suas instalações

e dos preços de seus produtos. Foi publicado relatório de produção que está disponível no

website da Companhia (www.vale.com).

A tabela a seguir resume, para os períodos indicados, a distribuição da receita líquida da Vale

com base na localização geográfica de seus clientes.

Exercício encerrado

em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 % 2018 % 2017 %

América do Norte 8,097 5,4 7,346 5,5 7,399 6,8

EUA 5,271 3,546 4,937 3,7 4,183 3,9 Canadá 2,826 1,901 2,409 1,8 3,216 3,0 América do Sul 15,718 10,6 14,849 11,0 13,210 12,2

Brasil 13,196 8,9 11,860 8,8 11,091 10,2 Outros 2,522 1,7 2,989 2,2 2,119 2,0 Ásia 95,786 64,4 79,825 59,4 64,129 59,1

China 72,405 48,7 56,283 41,9 44,847 41,3 Japão 10,272 6,9 10,066 7,5 7,836 7,2 Coréia do Sul 5,070 3,4 4,772 3,5 4,482 4,1 Taiwan 3,763 2,5 1,882 1,4 2,231 2,1 Outros 4,276 2,9 6,822 5,1 4,733 4,4 Europa 20,492 13,8 22,374 16,6 17,570 16,2

Alemanha 6,653 4,5 6,058 4,5 4,414 4,1 França 2,038 1,4 2,412 1,8 1,761 1,6 Reino Unido 0,660 0,4 1,147 0,9 1,106 1,0 Itália 1,408 0,9 2,029 1,5 1,673 1,5 Outros 9,733 6,5 10,728 8,0 8,616 7,9 Demais países 8,547 5,8 10,089 7,5 6,224 5,7

Receita líquida 148,640 100,0 134,483 100,0 108,532 100,0

Demanda e preços

A tabela a seguir indica os preços médios dos principais produtos, em cada um dos períodos

indicados.

Exercício encerrado

em 31 de dezembro de

(R$ por tonelada métrica, exceto quando indicado) 2019 2018 2017

Minério de ferro 345,18 244,14 205,08 Pelotas 542,73 430,96 348,50 Manganês 546,21 669,75 508,42 Ferroligas 4.180,71 4.301,94 4.322,96 Níquel 55.689,84 49.943,70 34.010,17

Cobre como subproduto do níquel 21.320,96 19.974,13 18.777,22 Cobre 21.408,10 20.653,97 19.345,15 Carvão Carvão térmico 232,61 311,79 227,88

Carvão metalúrgico 675,75 696,04 550,95

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A tabela a seguir indica os volumes vendidos dos principais produtos em cada um dos

períodos indicados.

Exercício encerrado

em 31 de dezembro de

(em milhares de toneladas métricas) 2019 2018 2017

Minério de ferro 267.992 307.433 288.692

Pelotas 43.199 56.592 51.775

Manganês 1.063 1.572 1.826

Ferroligas 127 141 132

Níquel 206 236 295

Cobre como subproduto do níquel 122 105 143 Cobre 244 274 281 Carvão

Carvão térmico 4.356 5.393 4.602

Carvão metalúrgico 4.427 6.240 7.178

Minério de ferro e pelotas

O minério de ferro e as pelotas de minério de ferro são precificados com base em uma vasta

gama de níveis de qualidade e características físicas. As diferenças de preços derivam de

diversos fatores, tais como o teor de ferro de jazidas de minério específicas, os processos de

beneficiamento necessários à produção do produto final desejado, o tamanho das partículas,

o teor de umidade e o tipo e concentração de contaminantes (como fósforo, alumina, sílica e

minério de manganês) presentes no minério. Além disso, os finos, o minério granulado e as

pelotas geralmente comandam preços diferentes.

A demanda por minério de ferro e pelotas de minério de ferro se dá em função da demanda

global por aço bruto. A demanda por aço bruto, por sua vez, é fortemente influenciada pelo

setor imobiliário e pela produção industrial global. A demanda da China tem sido o principal

propulsor da demanda e dos preços mundiais.

Em 2019, a média do índice de referência de preço de minério de ferro Platts IODEX 62% foi

de US$ 93,4/t, ficando 34% acima do ano de 2018.

O ano de 2019 foi um ano marcado pelas disrupções de oferta atribuídas principalmente ao

evento de Brumadinho, no Brasil, e ao impacto do ciclone Verônica, na Austrália, bem como

à produção recorde de aço na China.

A produção de aço na China atingiu a marca recorde de 996 Mt em 2019, representando um

aumento de 8,3% na base anual, com forte desempenho no quarto trimestre de 2019,

direcionado principalmente, pelo contínuo estímulo ao setor imobiliário, pela recuperação da

produção industrial e menores restrições no inverno

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Por outro lado, a produção de aço (sem considerar a China) registrou redução de 1,6% em

2019, alcançando 873,6 Mt, como resultado do efeito das tensões comerciais entre EUA e

China em setores intensivos em aço.

A média do índice MB65% foi de US$ 104,5/dmt em 2019, ficando 15% acima de 2018,

seguindo a tendência do preço referência.

Os preços do minério de ferro da Vale são baseados em uma variedade de opções de preços,

que geralmente são baseados nos índices spot para determinação dos preços cobrados de

clientes. Os preços finais podem ser baseados em índices spot atuais e preços médios

durante períodos específicos. Nos casos em que os produtos sejam precificados antes que o

preço final seja determinável no momento da entrega, reconhecemos a venda com base em

um preço provisório com um ajuste subsequente que reflita o preço final.

O preço realizado médio de minério de ferro no exercício social encerrado em 31 de dezembro

de 2019 foi superior em 31,6%, e 35,7% em relação aos preços médios praticados em 2018

e 2017, respectivamente. O preço realizado médio de pelotas, no exercício social encerrado

em 31 de dezembro de 2018, foi superior em 17,2% e 26,1% em relação aos preços médios

praticados em 2018 e 2017, respectivamente.

Manganês e ferroligas

Os preços do minério de manganês e de ferroligas são principalmente influenciados pelas

tendências do mercado do aço bruto. Os preços de ferroligas também são influenciados pelos

preços dos seus principais insumos, como o minério de manganês, energia e coque. As

vendas do minério de manganês são feitas com base no mercado spot ou médias mensais.

Os preços de ferroligas são estabelecidos em bases semanais.

Níquel

O níquel é um metal negociado na London Metal Exchange (LME) e na Shanghai Futures

Exchange (SHFE) e é principalmente usado na produção de aço inoxidável. A maioria dos

produtos de níquel é precificada com desconto ou prêmio em relação ao preço da LME,

dependendo das características técnicas e físicas do produto. A demanda do mercado de

níquel é bastante afetada pela produção de aço inoxidável, que representou 68% do consumo

no exercício social findo em 31 de dezembro de 2019 (68% e 69% nos exercícios findos em

31 de dezembro de 2018 e 2017, respectivamente).

A Vale mantém contratos de curto prazo de volume fixo com os clientes para a maioria das

vendas anuais previstas de níquel. Esses contratos, juntamente com as suas vendas para

aplicações em aço não inoxidável (aço liga, ligas com alto teor de níquel, galvanização e

baterias), proporcionam uma demanda estável para uma porção significativa de sua produção

anual. Em 2019, 70% das vendas de níquel refinado foram destinadas a aplicações de aço

não inoxidável, em comparação com a média da indústria de produtores de níquel primário de

32%, trazendo mais estabilidade para o volume de vendas da Companhia. Como resultado

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do foco nesses segmentos de maior valor, a média de preços realizados de níquel refinado

normalmente excedem os preços do níquel na LME.

Cobre

Os preços de cobre são determinados com base: (a) nos preços do metal de cobre nos

mercados finais, como a LME, SHFE e COMEX e (b) no caso de produtos intermediários,

como concentrado de cobre (que representam a maioria das vendas da Companhia) e anodo

de cobre, as taxas para tratamento e refino negociadas com cada cliente. De acordo com o

sistema de preço denominado MAMA (month after month of arrival – mês após mês de

chegada), as vendas de concentrados de cobre e anodos são, temporariamente,

determinadas no momento do embarque, sendo os preços finais fixados com base no preço

LME para um período futuro, em geral, de um a três meses, após o embarque do produto.

A demanda global por cobre se manteve relativamente estável em 2019, em relação à 2018.

A China foi responsável por aproximadamente 51% do consumo mundial em 2019, sendo o

uso predominante de cobre no país nos setores de construção e elétrico.

Carvão

A demanda por carvão metalúrgico é impulsionada pela demanda de aço, sobretudo na Ásia.

A demanda de carvão térmico está diretamente relacionada ao consumo de energia elétrica,

que continuará a ser impulsionada pelo crescimento econômico mundial, particularmente nas

economias emergentes, porém, ao mesmo tempo, impactada pelas maiores restrições de

emissões. Atualmente, os preços de carvão metalúrgico são estabelecidos conforme os

índices de referência spot ou estabelecidos com base na média trimestral do index e/ou

sistema de benchmark trimestral para certos teores. Os preços do carvão térmico são fixados

em negociações spot e/ou através de índices de referência e contratos anuais.

Em 2019 a média do carvão metalúrgico seaborne foi de US$ 177/t, ficando 15% abaixo do

ano de 2018. Os principais fatores que impulsionaram a redução dos preços foram: fracos

resultados macroeconômicos da Índia e Europa, resultando em desligamento de altos fornos,

queda do preço do coque e do carvão metalúrgico chinês, impactando o preço internacional,

menor produção de aço bruto no Japão e oferta estável da Austrália.

No carvão térmico, a média do índice Richard Bay foi de $72/t em 2019, ficando 27% abaixo

do ano de 2018. Os principais fatores que impulsionaram a redução dos preços foram: preços

mais competitivos de GNL, maior taxação de emissão de carbono na Europa, crescimento de

fontes alternativas de geração de energia, demanda sazonal mais fraca da Índia, níveis mais

altos de estoques de carvão na China e aumento da produção de carvão térmico na Indonésia.

ii. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Em 31 de dezembro de 2019, o lucro operacional totalizou R$ 4,924 bilhões, comparado a

R$ 43,869 bilhões em 31 de dezembro de 2018. A redução de R$ 38,945 bilhões ou 88,8%,

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é decorrente, principalmente, dos (i) efeitos resultantes do evento de Brumadinho (R$ 28,818

bilhões) e (ii) redução ao valor recuperável (“impairment”) e baixa de ativos não circulantes

R$ 20,762 bilhões), parcialmente compensados por maiores preços médios realizados e

maiores volumes de venda de minério de ferro e pelotas.

Em 31 de dezembro de 2018, o lucro operacional totalizou R$ 43,869 bilhões, comparado a

R$ 34,812 bilhões em 31 de dezembro de 2017. O aumento de R$ 9,057 bilhões ou 26%, é

decorrente, principalmente, de maiores preços médios realizados e maiores volumes de

venda de minério de ferro e pelotas.

A Companhia apresentou margem operacional de 3,3%, 32,6% e 32,1% nos exercícios sociais

encerrados em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017, respectivamente.

LAJIDA (EBITDA) ajustado das operações continuadas

A administração usa o LAJIDA (EBITDA) ajustado das operações continuadas para avaliar a

contribuição de cada segmento no desempenho e para respaldar as decisões sobre alocação

de recursos. A definição da Companhia de LAJIDA (EBITDA) ajustado é o lucro ou prejuízo

operacional acrescido de dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint

ventures, excluindo (i) depreciação, exaustão e amortização e (ii) redução ao valor

recuperável e baixa de ativos não circulantes.

Exercício encerrado

em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017

Receita de vendas, líquida 148,640 134,483 108,532

LAJIR (EBIT) ajustado¹ 27,556 48,825 37,150

LAJIDA (EBITDA) ajustado das operações continuadas 42,307 61,065 48,992

Remuneração aos acionistas (controladora) 7,253 7,694 4,721

¹ LAJIR (EBIT) ajustado corresponde ao LAJIDA (EBITDA) ajustado acrescido da depreciação e amortização.

A tabela a seguir demonstra uma reconciliação do LAJIDA (EBITDA) ajustado com o lucro

líquido (prejuízo) de operações continuadas para os exercícios encerrados em 31 de

dezembro de 2019, 2018 e 2017.

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LAJIDA (EBITDA) Exercício encerrado em 31 de dezembro de

(em bilhões de reais) 2019 2018 2017

Lucro líquido (prejuízo) das operações continuadas atribuído aos acionistas da Vale

(6,672) 25,967 20,213

Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos acionistas não controladores

(2,025) 0,117 0,065

Lucro líquido (prejuízo) das operações continuadas (8,697) 26,084 20,278

Depreciação, amortização e exaustão 14,751 12,240 11,842

Tributos sobre o lucro (2,509) (0,966) 4,607

Resultado financeiro 13,446 18,058 9,650

LAJIDA (EBITDA) 16,991 55,416 46,377

Itens para reconciliação do LAJIDA (EBITDA) ajustado

Resultado de participações e outros resultados em coligadas e joint ventures 2,684 0,693 0,277

Dividendos recebidos e juros de empréstimos de coligadas e joint ventures

1,870 1,433 1,313

Redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulantes

20,762 3,523 1,025

LAJIDA (EBITDA) ajustado das operações continuadas 42,307 61,065 48,992

b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio,

inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Variações nas taxas cambiais

Os resultados são afetados de várias maneiras por mudanças nas taxas de câmbio do Real.

As variações na taxa de câmbio de fechamento influenciam os resultados financeiros da Vale,

enquanto variações na taxa de câmbio média afetam seu desempenho operacional.

Em 2019, em média anual, o real se desvalorizou 7,9% frente ao dólar americano, de uma

taxa de câmbio de R$ 3,66/US$ 1,00, em 2018, para R$ 3,95/US$ 1,00 em 2019. Em relação

à taxa de câmbio de fechamento, o real desvalorizou 4% frente ao dólar americano, de uma

taxa de câmbio de fechamento de R$ 3,87/US$ 1,00, em 31 de dezembro de 2018, para

R$ 4,03/US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2019.

A maior parte da receita da Companhia é expressa em dólares americanos, enquanto a maior

parte dos custos de bens vendidos é expressa em diferentes moedas, sobretudo o real (44,2%

em 31 de dezembro de 2019), além do dólar americano (48,8% em 31 de dezembro de 2019),

dólares canadenses (5,9% em 31 de dezembro de 2019), rúpias indonésias, dólares

australianos, euros e outras.

A variação monetária e cambial líquida afetou negativamente o lucro líquido da Companhia

em R$ 1,491 bilhão em 31 de dezembro de 2019, em decorrência, principalmente, da adoção

da política contábil de investimento líquido em operações no exterior.

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O resultado líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para

converter a dívida em reais para dólares americanos para proteção do fluxo de caixa contra a

volatilidade cambial, produziu efeito contábil positivo de R$ 154 milhões no exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2019.

Em 2018, em média anual, o real se desvalorizou 14,5% frente ao dólar americano, de uma

taxa de câmbio de R$ 3,19/US$ 1,00, em 2017, para R$ 3,66/US$ 1,00 em 2018. Em relação

à taxa de câmbio de fechamento, o real desvalorizou 17,1% frente ao dólar americano, de

uma taxa de câmbio de fechamento de R$ 3,31/US$ 1,00, em 31 de dezembro de 2017, para

R$ 3,87/US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2018.

A maior parte da receita da Companhia é expressa em dólares americanos, enquanto a maior

parte dos custos de bens vendidos é expressa em diferentes moedas, sobretudo o real (50,6%

em 31 de dezembro de 2018), além do dólar americano (35,9% em 31 de dezembro de 2018),

dólares canadenses (11,2% em 31 de dezembro de 2018), rúpias indonésias, dólares

australianos, euros e outras.

A variação monetária e cambial líquida afetou negativamente o lucro líquido da Companhia

em R$ 10,207 bilhões em 31 de dezembro de 2018, em decorrência, principalmente, do

empréstimo de longo prazo em dólar, a pagar para a Vale International S.A.

O resultado líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para

converter a dívida em reais para dólares americanos para proteção do fluxo de caixa contra a

volatilidade cambial, produziu efeito contábil negativo de R$ 1,054 milhões no exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2018.

Em janeiro de 2017, a Companhia implementou um hedge accounting para o risco de câmbio

relacionado aos seus investimentos líquidos na Vale International e na Vale Áustria. O objetivo

do programa é mitigar o impacto da variação cambial no resultado, reduzindo a volatilidade e

permitindo que o resultado financeiro reflita melhor o desempenho econômico da sociedade.

Em 2017, em média anual, o real valorizou 8,6% frente ao dólar americano, de uma taxa de

câmbio de R$ 3,49 /US$ 1,00, em 2016, para R$ 3,19/US$ 1,00 em 2017. Em relação à taxa

de câmbio de fechamento, o real desvalorizou 1,5% frente ao dólar americano, de uma taxa

de câmbio de fechamento de R$ 3,26/US$ 1,00, em 31 de dezembro de 2016, para

R$ 3,31/US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2017.

A maior parte da receita da Companhia é expressa em dólares americanos, enquanto a maior

parte dos custos de bens vendidos é expressa em diferentes moedas, sobretudo o real (54,3%

em 31 de dezembro de 2017), além do dólar americano (31,1% em 31 de dezembro de 2017),

dólares canadenses (11,7% em 31 de dezembro de 2017), rúpias indonésias, dólares

australianos, euros e outras.

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A variação monetária e cambial líquida afetou negativamente o lucro líquido da Companhia

em R$ 2,130 bilhões em 31 de dezembro de 2017, em decorrência, principalmente, do

empréstimo de longo prazo em dólar, a pagar para a Vale International S.A.

O resultado líquido dos swaps de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para

converter a dívida em reais para dólares americanos para proteção do fluxo de caixa contra a

volatilidade cambial, produziu efeito contábil positivo de R$ 997 milhões no exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2017.

Variações de Preço e Volumes

As receitas da Companhia são afetadas principalmente em virtude de modificações de preços,

bem como alterações de volumes dos produtos comercializados.

Em 31 de dezembro de 2019, a receita de vendas líquida proveniente da comercialização dos

produtos da Companhia foi de R$ 148,640 bilhões. Como a maior parte da receita está

vinculada à comercialização de minerais ferrosos, principalmente de minério de ferro e

pelotas, o aumento no preço médio realizado contribui significativamente para o aumento das

receitas da Companhia. Em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a receita

proveniente da comercialização dos produtos da Companhia foi de R$ 134,483 bilhões e

R$ 108,532 bilhões, respectivamente.

A tabela a seguir apresenta a receita de vendas líquida da Companhia por segmento para os

períodos indicados.

Exercício encerrado em 31 de dezembro de

Segmento de negócios 2019 2018 2017

Minerais ferrosos 79,9% 76,5% 74,0% Metais básicos 16,4% 18,2% 20,2% Carvão 2,7% 4,5% 4,6% Outros 1,0% 0,8% 1,2% Total 100,0% 100,0% 100,0%

As vendas de minerais ferrosos representaram 79,9%, 76,5% e 74,0% da receita operacional

de vendas líquida total da Companhia em 2019, 2018 e 2017, respectivamente.

Diversos fatores influenciaram os preços e a demanda dos diferentes produtos da Companhia,

tais como: (a) teor de ferro e impurezas dos produtos e tamanho das partículas (para minério

de ferro e pelotas), (b) tendências do mercado do aço carbono e preço dos principais insumos

(para manganês e ferroligas), (c) demanda de aço, sobretudo na Ásia e oferta de carvão,

sobretudo na produção chinesa, (d) desconto ou prêmio em relação ao preço negociado na

London Metal Exchange (LME) (para níquel) e (e) preço do metal de cobre nos mercados

finais (para cobre).

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Para mais informações sobre as modificações dos preços dos produtos da Companhia, bem

como sobre as alterações de volumes vendidos nos três últimos exercícios sociais, vide o item

10.2 (a) do Formulário de Referência.

Variações nas taxas de inflação

As receitas da Companhia não são significativamente afetadas por taxas de inflação, sendo

as principais variações da receita operacionais atribuíveis a modificações de preços e

alterações de volumes.

c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do

câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Vale,

quando relevante

Para informações sobre os efeitos da inflação, da variação de preços dos principais produtos

e do câmbio, vide item 10.2 (b) do Formulário de Referência.

Taxa de Juros

A Vale está exposta aos riscos da taxa de juros de empréstimos e financiamentos. A dívida

atrelada à taxa de juros em dólares americanos consiste principalmente em empréstimos,

incluindo operações de pré-pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais

e organizações multilaterais. Em geral, estas dívidas são indexadas à taxa Libor (London

Interbank Offered Rate). A taxa flutuante de suas dívidas expressa em reais inclui debêntures,

empréstimos obtidos com o BNDES, ativos fixos e financiamento para a aquisição de serviços

no mercado brasileiro. Os juros dessas obrigações estão atrelados principalmente ao CDI

(Certificado de Depósito Interbancário), à taxa de juros de referência no mercado interbancário

brasileiro e à TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).

Em julho de 2017, o UK Financial Conduct Authority (“FCA”), entidade reguladora financeira

no Reino Unido, anunciou a descontinuidade da taxa LIBOR até o final de 2021. Assim, os

bancos não mais serão obrigados a disponibilizar a média dessas taxas. A Companhia está

avaliando o potencial impacto com a eventual substituição da taxa de juros LIBOR.

A Companhia utiliza operações de swap para converter grande parte desta dívida para taxas

fixas em dólares americanos. Em 31 de dezembro de 2019, antes das operações de swap,

19% da dívida era denominada em reais, e os demais 81% denominados em outras moedas.

Em 31 de dezembro de 2018, antes das operações de swap, 23% da dívida era denominada

em reais, e os demais 77% denominados em outras moedas. Em 31 de dezembro de 2017,

antes das operações de swap, 18% da dívida era denominada em reais, e os demais 82%

denominados em outras moedas.

Em 31 de dezembro de 2019, cerca de 43,1% da dívida estava atrelada a taxa de juros flutuante, em comparação a cerca de 35,7% em 31 de dezembro de 2018 da dívida estava atrelada a taxa de juros flutuante, em comparação a cerca de 35,6% em 31 de dezembro de 2017.

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Preço dos principais insumos

Os custos de óleo combustível e gases são um componente importante do custo de produção

da Vale e representou 6,6% do seu custo total de produtos vendidos no exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2019, 7,0% em 2018 e 6,2% em 2017. Os custos de

eletricidade representaram 4,0% do custo total de produtos vendidos no exercício social

encerrado em 31 de dezembro de 2019, 4,1% em 2018 e 4,6% em 2017.

A Vale procura divulgar o máximo de informações sobre a sua visão dos diferentes mercados

onde opera, suas diretrizes, estratégias e a sua execução, de modo a proporcionar aos

participantes do mercado de capitais boas condições para a formação de expectativas sobre

seu desempenho a médio e longo prazo.

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10.3 - Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham

causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor

e em seus resultados:

a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Não houve introdução ou alienação de segmentos operacionais no exercício social de 2019

que tenham causado ou possam ter efeitos relevantes sobre as demonstrações financeiras

consolidadas da Companhia.

b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Principais aquisições

Minerações Brasileiras Reunidas

Em 20 de dezembro de 2019, a Companhia adquiriu uma participação adicional de 36,4% na

Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (“MBR”) detida por uma de suas partes relacionadas,

pelo valor total de R$ 3,309 bilhões. Após a conclusão da transação, a Companhia passou a

deter 98,3% do capital social da MBR. Como essa transação não resultou em mudança de

controle para a Companhia, o impacto de R$ 1,410 bilhão, decorrente da compra de

participação adicional, foi reconhecido no patrimônio líquido da Companhia, como "Aquisições

e baixas de acionistas não controladores".

Ferrous Resources Limited

Em 1º de agosto de 2019, a Companhia adquiriu 100% do capital social da Ferrous Resources

Limited (“Ferrous”), uma empresa que atualmente possui e opera minas de minério de ferro

próximas às operações da Companhia em Minas Gerais, pelo valor de R$ 1,986 bilhão (US$

525 milhões). A Ferrous foi adquirida para que a Companhia obtenha acesso a reservas

adicionais de minério de ferro.

O valor justo dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos, como resultado da

aquisição, estão demonstrados a seguir:

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(em milhões de reais) 1º de agosto de 2019

Ativos adquiridos 2.660

Caixa e equivalentes de caixa 357 Contas a receber 109 Estoques 38 Intangíveis 19 Imobilizado 1.608 Outros 529

Passivos assumidos (814)

Ativos líquidos identificáveis adquiridos 1.846

Ajuste ao valor justo do imobilizado 211 Passivo de imposto diferido (71)

Total de ativos líquidos identificáveis ao valor justo 1.986

New Steel Global N.V.

Em 24 de janeiro de 2019, a Companhia adquiriu 100% do capital social da New Steel Global

N.V. (“New Steel”) pelo valor de R$ 1,884 bilhão. A New Steel é uma empresa que desenvolve

tecnologia de processamento e beneficiamento de minério de ferro através de um processo

integralmente a seco.

O valor pago é substancialmente atribuível aos projetos de pesquisa e desenvolvimento para

processamento e beneficiamento de minério de ferro a serem utilizados na operação de

pelotização da Companhia. Os ativos intangíveis não estão sujeitos a amortização até que a

fase operacional seja atingida. No entanto, a Companhia avalia anualmente a redução ao

valor recuperável desse ativo, ou com maior frequência quando um indicativo de redução ao

valor recuperável for identificado.

O valor justo dos ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos da aquisição estão

demonstrados a seguir:

(em milhões de reais) 24 de janeiro de 2019

Ativos adquiridos 70

Intangíveis 9 Outros ativos 61 Passivos assumidos (1)

Ativos líquidos identificáveis adquiridos 69

Ajuste a valor justo do ativo intangível de pesquisa e desenvolvimento 2.748 Ajuste a valor justo do ativo imobilizado 2 Passivo de imposto diferido (935)

Total de ativos líquidos identificáveis ao valor justo 1.884

Principais alienações de investimentos e vendas de ativos

Não houve introdução ou alienação de segmentos operacionais no exercício social de 2019

que tenham causado ou possam ter efeitos relevantes sobre as demonstrações financeiras

consolidadas da Companhia.

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c. Eventos ou operações não usuais

Rompimento da barragem de Brumadinho

Em 25 de janeiro de 2019, uma barragem de rejeitos (“Barragem I”) rompeu na mina Córrego

do Feijão, no município de Brumadinho, Minas Gerais. O rompimento liberou um fluxo de

rejeitos, destruindo algumas das instalações da Vale, afetando as comunidades locais e

causando impacto no meio ambiente. Os rejeitos liberados causaram um impacto de cerca de

315 km de extensão, atingindo as proximidades do rio Paraopeba. O rompimento da barragem

em Brumadinho (“evento de Brumadinho”) resultou em 270 fatalidades ou fatalidades

presumidas.

A mina do Córrego do Feijão faz parte do complexo de Paraopeba, no Sistema Sul. A

Barragem I continha aproximadamente 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério

de ferro e estava inativa desde 2016, ou seja, sem descarte adicional de rejeitos. A Barragem

I foi construída através da construção de camadas sucessivas (alteamento) sobre os rejeitos

acumulados no reservatório, uma técnica conhecida como método “a montante”. Existem dois

outros métodos de alteamento, o método “a jusante” e o método “centro de linha”. Cada um

desses métodos apresenta um perfil de risco diferente.

A Companhia vem adotando as ações necessárias para o amparo das vítimas e a mitigação

e reparação dos danos sociais e ambientais, decorrentes do rompimento da barragem. A Vale

proporcionou suporte mediante diversas frentes de ação, com o objetivo de assegurar toda a

assistência humanitária necessária aos afetados pelo rompimento da barragem. A Companhia

tem se concentrado na prevenção de eventos similares, através da descaracterização

acelerada de barragens a montante e de algumas de centro de linha.

Adicionalmente, a Vale determinou a suspensão da Política de Remuneração aos Acionistas

e de qualquer outra deliberação relacionada à recompra de ações.

Como consequência do rompimento da barragem, a Companhia reconheceu no resultado um

impacto total de R$ 28,818 bilhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2019 para

atender aos compromissos assumidos pela Vale, incluindo descaracterização de barragens,

indenizações e doações concedidas aos que foram afetados pelo evento de Brumadinho,

gastos com reparação das áreas afetadas e compensação à sociedade.

a) Descaracterização das barragens

(a.i) Barragens da Companhia

Em 29 de janeiro de 2019, a Companhia informou ao mercado e às autoridades brasileiras a

decisão de acelerar o seu plano de descaracterização de todas as suas barragens de rejeitos

construídas pelo método de alteamento a montante (o mesmo método da Barragem de

Brumadinho) localizadas no Brasil. A descaracterização significa que a estrutura será

desmobilizada e perderá por completo as características de barragem. Após o evento de

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Brumadinho, a Agência Nacional de Mineração (“ANM”) estabeleceu novos critérios de

segurança de barragens, determinando a descaracterização de estruturas construídas pelos

métodos de alteamento a montante.

Antes do evento de Brumadinho, os planos para a descaracterização dessas barragens até

então eram baseados em métodos que asseguravam a estabilidade física e química das

estruturas, sem necessariamente prever, em todos os casos, a retirada completa e eventual

processamento dos rejeitos contidos nas barragens. Desde o evento de Brumadinho, a

Companhia vem trabalhando para desenvolver um plano detalhado de engenharia para a

descaracterização de cada uma dessas barragens.

Os planos atualizados indicam que para algumas dessas barragens “a montante”, a

Companhia terá primeiramente que reforçar à jusante os maciços dessas estruturas, para

então concluir a descaracterização, de acordo com as condições geotécnicas e geográficas

de cada uma delas. Também foi considerada a necessidade de construção de contenções

adicionais para algumas estruturas, de acordo com seu nível de segurança.

Como consequência dessa decisão e seguindo os novos padrões estabelecidos pela ANM, a

Companhia avaliou suas estruturas de barragem e registrou uma provisão referente à

descaracterização das estruturas a montante, certas estruturas denominadas “centro de linha”

e diques de contenção, que foram identificadas até o momento.

A Vale elaborou projetos de engenharia para estas estruturas e os custos totais esperados

para realizar todos os projetos de descaracterização resultaram em uma provisão de R$

10,274 bilhões, reconhecida na demonstração do resultado.

A movimentação da provisão, no exercício findo em 31 de dezembro de 2019, está

demonstrada a seguir:

(em milhões de reais) 2019

Provisão 10.274 Juros apropriados 402 Pagamentos (642)

Saldo em 31 de dezembro 10.034

Passivo circulante 1.247 Passivo não circulante 8.787

Saldo em 31 de dezembro 10.034

A mensuração dos custos e o reconhecimento da referida provisão levam em consideração

diversas premissas e estimativas que dependem de fatores, alguns dos quais não estão sob

o controle da Companhia. As principais estimativas e premissas críticas aplicadas

consideram, dentre outros: (i) o volume de rejeitos a ser removido que foi baseado nas

informações históricas disponíveis e na interpretação das leis e regulamentos em vigor; (ii) a

disponibilidade de locais para o depósito dos rejeitos; (iii) a aprovação dos métodos e soluções

de engenharia apresentados para as autoridades competentes; e (iv) atualização na taxa de

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desconto. Portanto, mudanças nas premissas e estimativas relevantes poderão resultar em

alteração significativa no montante provisionado em 31 de dezembro de 2019.

(a.ii) Barragens de coligadas e joint ventures

Algumas das investidas da Companhia também operam estruturas de barragens semelhantes

e conforme detalhado na nota 22 das demonstrações financeiras consolidadas da Companhia,

a Vale reconheceu uma provisão de R$ 993 milhões durante o ano de 2019 como “Resultado

de participações e outros resultados em coligadas e joint ventures”, em relação à

descaracterização da barragem de rejeitos de Germano, de propriedade da Samarco

Mineração S.A.

b) Provisão para compensação e acordos

A Companhia vem trabalhando junto às autoridades competentes e com a sociedade para

reparar os impactos ambientais e sociais decorrentes do evento de Brumadinho. Nesse

sentido, a Companhia realizou negociações e celebrou acordos com as autoridades

competentes, bem como com as pessoas afetadas pelo evento de Brumadinho. A Vale

também celebrou termos de doação para o município de Brumadinho, instituições, famílias

com entes desaparecidos ou falecidos, famílias que residiam e desenvolviam atividades

produtivas na área da Zona de Autossalvamento da barragem de Brumadinho.

A Vale também está desenvolvendo estudos e projetos para a recuperação da vegetação e

para assegurar a segurança geotécnica das estruturas remanescentes na mina do Córrego

do Feijão, incluindo a remoção e descarte adequado dos rejeitos, principalmente ao longo do

rio Paraopeba. Adicionalmente, a Vale conta com estruturas dedicadas para o tratamento dos

animais resgatados, possibilitando o atendimento emergencial e recuperação.

A movimentação da provisão, no exercício findo em 31 de dezembro de 2019, está

demonstrada a seguir:

(em milhões de reais) 2019

Provisão para compensação social e econômica 10.582 Provisão para reparação e compensação ambiental 4.591 Pagamentos (3.340) Juros apropriados 189

Saldo em 31 de dezembro 12.022

Passivo circulante 6.319 Passivo não circulante 5.703

Passivo 12.022

O montante total dessa provisão pode variar em decorrência do estágio preliminar das

negociações em andamento, prazos e escopo dos programas, que estão sujeitos à aprovação

e consentimento das autoridades competentes.

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Além disso, a Companhia está em negociação com o Governo do Estado de Minas Gerais

(“GEMG”) e outras autoridades competentes para um acordo adicional de indenização por

danos coletivos e compensação para a sociedade e o meio ambiente. O objetivo da Vale com

um potencial acordo é proporcionar um acordo estável para a execução das reparações e

compensações, com a suspensão dos processos civis existentes.

O acordo potencial ainda é muito incerto e está sujeito à conclusão das negociações em

andamento e à aprovação pela Companhia, Governo do Estado de Minas Gerais, Ministério

Público e por outras Autoridades e Partes Intervenientes.

Portanto, as provisões registradas nas demonstrações financeiras consolidadas da

Companhia não incluem o resultado potencial da negociação em andamento, pois ainda não

é possível estimar com segurança o valor ou se as negociações em curso serão bem-

sucedidas.

A estimativa do impacto econômico do potencial acordo dependerá do (i) acordo sobre a lista

final de projetos de reparação e compensação, (ii) uma avaliação detalhada das estimativas

dos valores a serem gastos nos projetos de reparação e compensação em discussão, (iii) uma

análise do escopo detalhado de tais projetos para determinar sua correspondência com as

iniciativas e montantes já provisionados; e (iv) o momento da execução dos projetos e

desembolsos, que impactarão o valor presente das obrigações.

Com base nos termos atuais em discussão e em estimativas preliminares, sujeitas às

incertezas listadas acima, o possível acordo pode resultar em uma provisão adicional variando

de R$ 4 bilhões a R$ 8 bilhões. Todos os impactos contábeis, se houver, serão registrados

no período em que um acordo for celebrado.

(b.i) Defensoria Pública

Em 5 de abril de 2019, a Vale e a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais formalizaram

um termo de compromisso que estabeleceu as bases para a indenização de danos materiais,

econômicos e morais sofridos pelas pessoas atingidas pelo rompimento da Barragem de

Brumadinho, mediante a celebração de acordos extrajudiciais, individuais ou por grupo

familiar. Esse termo de compromisso estabelece a base para uma ampla variedade de

pagamentos de indenização, os quais foram definidos com base na melhor prática e na

jurisprudência dos Tribunais brasileiros.

(b.ii) Ministério Público do Trabalho

Em 15 de julho de 2019, a Vale assinou um acordo final com o Ministério Público do Trabalho

para indenizar os empregados diretos e terceirizados da mina do Córrego do Feijão que foram

afetados pelo término da operação.

Nos termos do acordo final, a Vale manterá os empregos dos seus empregados diretos e dos

terceirizados até 25 de janeiro de 2023 ou converterá esse benefício em compensação

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financeira. O acordo também inclui indenização aos parentes das vítimas fatais do evento de

Brumadinho, cujo valor pode variar dependendo do parentesco com as vítimas, além de

seguro médico vitalício aos viúvos e viúvas e aos dependentes das vítimas até os 25 anos.

Adicionalmente, o acordo estabeleceu um pagamento de indenização de danos morais

coletivos no valor de R$ 400 milhões, o qual foi integralmente pago em 2019.

(b.iii) Governo Federal, Estado de Minas Gerais, Ministério Público

Em 20 de fevereiro de 2019, a Vale firmou um acordo preliminar junto ao Estado de Minas

Gerais, ao Governo Federal, e representantes do Ministério Público Federal e do Ministério

Público do Estado de Minas Gerais, da Defensoria Pública Federal e do Estado de Minas

Gerais, nos termos do qual a Companhia assumiu a obrigação de realizar, mediante prévio

cadastro, pagamentos emergenciais de indenização aos moradores de Brumadinho e das

comunidades que estiverem localizadas até um quilômetro do leito do Rio Paraopeba, desde

Brumadinho até a cidade de Pompéu. Em razão desse acordo, a Companhia antecipou as

indenizações por meio de pagamentos mensais, os quais variaram em função da idade dos

beneficiários e outros fatores, durante um período de 12 meses.

Em 28 de novembro de 2019, foi homologada a prorrogação, por mais 10 meses, a partir do

dia 25 de janeiro de 2020, dos pagamentos emergenciais aos atingidos pelo rompimento da

barragem.

(b.iv) Reparação e compensação ambiental

Em 8 de julho de 2019, a Vale celebrou um acordo com a Companhia de Saneamento de

Minas Gerais (“COPASA”) para implementar diversas ações de limpeza das áreas afetadas e

melhorias no sistema de captação de água ao longo do rio Paraopeba e de outros pontos de

coleta de água próximos à área afetada. Adicionalmente, a Companhia mobilizou a dragagem

de parte do material liberado, incluindo a limpeza e o desassoreamento da calha do rio

Paraopeba.

c) Despesas incorridas

A Companhia incorreu em gastos que não se qualificam para o reconhecimento de provisão

e, portanto, o montante de R$ 2,903 bilhões foi reconhecido diretamente no resultado do

exercício findo em 31 de dezembro de 2019. Estes gastos referem-se a serviços de

comunicação, acomodação e assistência humanitária, equipamentos, serviços jurídicos,

água, ajuda alimentícia, impostos, entre outros.

d) Paradas de operação

A Companhia possui algumas operações paralisadas devido a decisões judiciais ou análises

técnicas realizadas pela Companhia em suas estruturas de barragens a montante. A

Companhia registrou uma perda relacionada à parada de operação e capacidade ociosa do

Page 62: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

segmento de minerais ferrosos reconhecido no resultado como “Pré-operacionais e paradas

de operação” no valor de R$ 2,997 bilhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2019.

Durante o ano de 2019, algumas destas operações retornaram parcialmente e a Companhia

está trabalhando em medidas técnicas e legais para a retomada da capacidade total das

operações paralisadas.

e) Baixa de ativos

Como resultado do evento de Brumadinho e em conjunto com a decisão de aceleração do

plano de descaracterização das barragens a montante, a Companhia reconheceu uma perda

de R$ 904 milhões como “Redução ao valor recuperável e baixa de ativos não circulante” no

exercício findo em 31 de dezembro de 2019, referente à baixa dos ativos da mina Córrego do

Feijão e os relacionados às demais barragens a montante no Brasil.

f) Contingências e outras questões legais

A Vale está sujeita a contingências significativas em razão do rompimento da Barragem de

Brumadinho. A Vale é parte em diversas investigações e processos judiciais e administrativos

movidos por autoridades e pessoas afetadas. A Vale está avaliando essas contingências e

poderá realizar provisões, com base na evolução desses processos.

Em função desses processos, cerca de R$ 6,480 bilhões de ativos da Companhia estão

bloqueados em 31 de dezembro de 2019, sendo que, deste montante, cerca de R$ 504

milhões foram bloqueados nas contas bancárias da Companhia e R$ 5,976 bilhões foram

convertidos em depósitos judiciais.

Para o evento de Brumadinho, a Companhia dispõe de garantias adicionais no montante de

R$ 5,626 bilhões, as quais foram apresentadas em juízo e utilizadas para liberar o respectivo

valor em depósito judicial durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2019. O custo

relacionado a estas garantias adicionais foi de R$ 36 milhões e está registrado como despesa

financeira na demonstração do resultado da Companhia do exercício findo em 31 de

dezembro de 2019.

Para informações adicionais em relação às contingências, vide os itens 4.3 a 4.7 do

Formulário de Referência.

(f.i) Sanções administrativas

A Companhia foi notificada da imposição de multas administrativas pelo Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (“IBAMA”), no montante de R$ 250

milhões, que a Companhia espera liquidar através de projetos ambientais. Além disso, a

Secretaria do Meio Ambiente – SEMA de Brumadinho, impôs multas administrativas no

montante total de R$ 181 milhões. Ambos os valores estão registrados em 31 de dezembro

de 2019.

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(f.ii) Ações coletivas nos Estados Unidos

A Companhia e alguns de seus atuais e ex-executivos foram indicados como réus em

Reclamações para potenciais ações coletivas perante Tribunais Federais de Nova York,

ajuizada por detentores de valores mobiliários - American Depositary Receipts (“ADRs”) - de

emissão da Vale, com base na legislação Federal Norte Americana sobre valores mobiliários.

As Reclamações foram consolidadas por meio de uma única Reclamação (“amended

complaint”) ajuizada pelo Autor principal (“Autor” ou “Lead Plaintiff”) em 25 de outubro de 2019

perante o Tribunal do Eastern District em Nova York.

O Autor alega que a Vale teria feito declarações falsas e enganosas ou deixado de fazer

divulgações relativas aos riscos de um rompimento da barragem I da mina do Córrego do

Feijão e sobre a adequação de seus programas e procedimentos. O Autor não especificou

valores dos prejuízos alegados nessa demanda. Em 13 de dezembro de 2019, a Companhia

apresentou a defesa preliminar (“motion to dismiss”) à Reclamação consolidada.

A Vale pretende defender-se desse processo e preparar uma defesa completa contra todas

as alegações. Com base na avaliação dos consultores jurídicos da Companhia e dado o

estágio muito preliminar, a expectativa de perda deste processo é classificada como possível.

No entanto, em vista da fase inicial da potencial ação coletiva acima mencionada, não é

possível, no momento, estimar com confiabilidade o potencial montante envolvido.

g) Seguros

A Companhia está negociando com as seguradoras com base nas suas apólices de seguro

de risco operacional, responsabilidade civil, mas essas negociações ainda estão em um

estágio inicial. Qualquer pagamento de indenizações dependerá da definição de cobertura

dos seguros, com base nessas apólices e na avaliação do montante da perda. Em função

das incertezas relacionadas ao tema, nenhuma indenização para a Companhia foi

reconhecida nas demonstrações financeiras consolidadas da Vale.

Passivos relacionados à participação em coligadas e joint ventures

Em 5 de novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, em

Mariana (MG), operada pela Samarco Mineração S.A. (“Samarco”), um empreendimento

controlado em conjunto (“joint venture”) pela Vale S.A. e BHP Billiton Brasil Ltda. (“BHP”). Em

março de 2016, a Samarco e seus acionistas celebraram um acordo com as autoridades

governamentais, segundo o qual a Samarco, Vale S.A. e BHP concordaram em constituir a

Fundação Renova, uma entidade responsável por desenvolver e implementar 42 programas

de recuperação e compensação a longo prazo.

Além da barragem de rejeitos de Fundão, a Samarco possui a barragem de rejeitos de

Germano, que também foi construída pelo método de alteamento a montante e está inativa

desde o rompimento da barragem de Fundão.

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Em 25 de outubro de 2019, a Samarco obteve a Licença Operacional Corretiva para suas

atividades operacionais no Complexo Germano. Com essa autorização, a Samarco detém

todas as licenças ambientais necessárias para reiniciar suas operações. A Samarco espera

reiniciar suas operações até o final de 2020.

Fundação Renova

Durante o ano de 2019, a Fundação Renova revisou as estimativas dos custos necessários

para reparar e compensar os impactos decorrentes do rompimento da barragem de Fundão.

Como resultado, a Vale reconheceu uma provisão adicional de R$ 1,963 bilhão, que

corresponde ao valor presente da estimativa revisada referente à responsabilidade da

Companhia em suportar a Fundação Renova e equivalentes a 50% das obrigações adicionais

da Samarco pelos próximos 11 anos.

De forma geral, os programas dependem de ações futuras, o que indica uma faixa ampla de

estimativas possíveis. As estimativas das ações de reparação e compensação poderão sofrer

variações de acordo com a evolução dos programas desenvolvidos pela Fundação Renova e

alterações de escopo. Os valores divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas da

Companhia foram determinados com base nas melhores estimativas da Administração e

consideram os fatos e circunstâncias conhecidos até o momento.

Barragem de Germano

Em função dos novos requerimentos de segurança estabelecidos pela ANM, a Samarco

elaborou um projeto para descaracterização dessa barragem. O conceito do projeto foi

protocolado em maio de 2019 e está sujeito a revisão e aprovação das autoridades

competentes. A conclusão do seu desenvolvimento conceitual ocorreu em agosto de 2019. A

estimativa de custos relacionados à descaracterização dessa barragem resultou no

reconhecimento de uma provisão adicional de R$ 993 milhões em 2019.

A movimentação da provisão para cumprimento do acordo relacionado ao rompimento da

barragem de Fundão e para a descaracterização da barragem de Germano nos exercícios

findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018 está demonstrada a seguir:

(em milhões de reais) 2019 2018

Saldo em 1º de janeiro 4.346 3.296

Aumento da provisão 2.956 1.523 Juros apropriados 804 592 Pagamentos (1.253) (1.065)

Saldo em 31 de dezembro 6.853 4.346

Passivo circulante 2.079 1.120 Passivo não circulante 4.774 3.226

Passivo 6.853 4.346

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Capital de giro da Samarco

Em adição à provisão, a Vale S.A. disponibilizou durante o exercício findo em 31 de dezembro

de 2019 e 2018 os montantes de R$ 402 milhões (US$ 102 milhões) e R$ 315 milhões (US$84

milhões), respectivamente, os quais foram integralmente utilizados para capital de giro da

Samarco e reconhecidos pela Companhia no resultado como uma despesa em “Resultado de

participações e outros resultados em coligadas e joint ventures”.

A Vale S.A. poderá disponibilizar uma linha de crédito de até R$ 1,076 bilhão (US$ 267

milhões) para suportar a necessidade de caixa da Samarco ao longo do ano de 2020, sem

que isso configure uma obrigação para com a Samarco. A disponibilização dos recursos pelos

acionistas – Vale S.A. e BHP - está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, sendo

deliberados pelos acionistas, nas mesmas bases e de forma concomitante, à medida que

forem necessários.

Conforme a legislação brasileira e nos termos do acordo da joint venture, a Vale não tem a

obrigação de prover recursos a Samarco. Como consequência, o investimento da Vale na

Samarco teve seu valor recuperável reduzido para zero e nenhuma provisão relacionada ao

patrimônio líquido negativo da Samarco foi reconhecida.

As informações financeiras resumidas da Samarco estão demonstradas a seguir. As

demonstrações financeiras individuais dessa entidade podem divergir das informações

financeiras aqui apresentadas, que são preparadas considerando as políticas contábeis da

Vale.

(em milhões de reais) 2019 2018

Ativos circulantes 136 210 Ativos não circulantes 15.878 22.770

Total dos ativos 16.014 22.980

Passivos circulantes 28.171 23.503 Passivos não circulantes 22.273 16.594

Total dos passivos 50.444 40.097 Passivo a descoberto (34.430) (17.117) Prejuízo do exercício (16.625) (2.477)

Seguros

Desde o rompimento da barragem de Fundão, a Companhia vem negociando o pagamento

de indenizações com as seguradoras, com base nas suas apólices de responsabilidade civil.

Durante o ano de 2019, a Companhia recebeu pagamentos no montante de R$ 412 milhões

(US$ 109 milhões) e reconheceu esse ganho no resultado como “Resultado de participações

e outros resultados em coligadas e joint ventures”.

Page 66: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Contingências relacionadas ao acidente da Samarco

(i) Ação civil pública movida pelo Governo Federal e outros e ação civil pública movida pelo

Ministério Público Federal (“MPF”)

Em 2016, a União Federal, os estados de Espírito Santo e Minas Gerais e outras autoridades

governamentais iniciaram uma ação civil pública contra a Samarco e seus acionistas, cujo

valor indicado pelos autores é de R$ 20,2 bilhões. No mesmo ano, o MPF ajuizou ação civil

pública contra a Samarco e seus acionistas, por meio da qual apresenta diversos pedidos,

incluindo: (i) a adoção de medidas voltadas à mitigação dos impactos sociais, econômicos e

ambientais decorrentes do rompimento da barragem, bem como outras medidas

emergenciais; (ii) pagamento de indenização à comunidade; e (iii) pagamento de dano moral

coletivo. O valor da causa indicado pelo MPF é de R$ 155 bilhões.

Em junho de 2018, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta entre as partes, que

extinguiu (i) a ação civil pública de R$ 20,2 bilhões movida pelo Governo Federal e outros; e

(ii) parte dos pedidos constantes na ação civil pública de R$ 155 bilhões movida pelo MPF. O

acordo também estabelece uma eventual repactuação dos programas de reparação da

Fundação Renova após a conclusão dos trabalhos dos especialistas contratados para

assessorar o Ministério Público nesse processo. Essas negociações estão previstas para o

ano de 2020.

Em setembro de 2019, o Juízo competente homologou a lista das entidades que prestarão

assessoria técnica às comunidades atingidas como forma de garantir a sua participação no

processo de debate das medidas a serem adotadas para a mitigação dos impactos, conforme

previsto no referido Termo de Ajustamento de Conduta.

Em janeiro de 2020, o Juízo competente determinou a expedição de ofício à Agência Nacional

de Mineração (“ANM”) para ratificar decisão liminar proferida nos autos da ação civil pública

movida pelo Governo Federal e outros, determinando o imediato levantamento dos gravames

sobre as concessões de lavra detidas pela Vale.

(ii) Ações Coletivas nos Estados Unidos da América

Em março de 2017, os detentores de títulos emitidos pela Samarco Mineração S.A. entraram

com uma ação coletiva no Tribunal Federal de Nova York contra a Samarco Mineração S.A.,

a Vale S.A., a BHP Billiton Limited, a BHP Billiton PLC e a BHP Brasil Ltda. com base na

legislação Federal Norte Americana sobre valores mobiliários. Os autores alegam que a Vale

S.A. (e demais réus) fez declarações falsas e enganosas ou não divulgou informações sobre

os riscos e perigos das operações da barragem de Fundão da Samarco e a adequação de

programas e procedimentos relacionados.

Em junho de 2019, foi proferida decisão pelo Juízo acolhendo a defesa preliminar apresentada

pelas empresas rés e julgou improcedente a ação. Em dezembro de 2019, os autores

formalizaram ao Tribunal de Apelações de Nova Iorque que irão recorrer da decisão, cujo

Page 67: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

prazo para recurso se encerrará em março de 2020. Os consultores legais da Companhia

avaliam que as rés têm bons argumentos para defesa ao recurso que venha a ser interposto

pelos Autores.

(iii) Ações coletivas movidas pelos detentores de American Depositary Receipts

A Vale S.A. e alguns de seus executivos foram indicados como réus em ações coletivas

relativas a valores mobiliários perante o Tribunal Federal de Nova York, movidas por

investidores detentores de American Depositary Receipts (“ADR”) de emissão da Vale S.A.,

com base na legislação federal americana sobre valores mobiliários (U.S. Federal Securities

laws). Os processos judiciais alegam que a Vale S.A. fez declarações falsas e enganosas ou

deixou de fazer divulgações sobre os riscos e perigos das operações da barragem de Fundão

da Samarco e a adequação de programas e procedimentos relacionados. Os autores não

especificaram os valores dos prejuízos alegados ou das supostas indenizações pleiteadas

nessas ações.

Em 23 de março de 2017, o juiz proferiu decisão julgando extinta uma parte significativa dos

pedidos contra a Vale S.A. e os réus indivíduos, e determinando o prosseguimento da ação

com relação a pedidos mais limitados. Os pedidos que não foram extintos se referem a certas

declarações contidas nos relatórios de sustentabilidade da Vale S.A. em 2013 e 2014 sobre

procedimentos, políticas e planos de mitigação de riscos, e certas declarações feitas em uma

conferência telefônica, em novembro de 2015, a respeito da responsabilidade da Vale S.A.

pelo rompimento da barragem de Fundão.

A fase de instrução probatória (“Discovery”) foi concluída em outubro de 2019. No dia 27 de

setembro de 2019, o Tribunal rejeitou a certificação da classe pelos autores. Em 26 de

dezembro de 2019, o Tribunal proferiu uma decisão afirmando que as Partes haviam chegado

a um princípio de acordo. O Tribunal determinou às partes que apresentassem uma proposta

de acordo até o dia 07 de fevereiro de 2020. Nessa data, as partes apresentaram uma

proposta de acordo, por meio do qual os réus concordaram em pagar o valor de R$ 101

milhões (US$ 25 milhões) para encerramento do caso. No entanto, a proposta apresentada

ainda depende de aprovações prévias pelo Tribunal e de que certas condições sejam

implementadas para que possa ser devidamente homologado pelo Juízo, pondo fim ao

processo, previsto para ocorrer em 2020.

(iv) Denúncia criminal

Em 2016, a Samarco e seus acionistas, VogBr Recursos Hídricos e Geotecnia Ltda. e 22

pessoas físicas foram denunciadas criminalmente pelo MPF devido às consequências

relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão. Atualmente, o andamento da ação

penal encontra-se paralisado em razão do julgamento de Habeas Corpus, ainda sem decisão.

Em 23 de abril de 2019, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (“TRF1”) concedeu uma

ordem de Habeas Corpus de modo a retirar as acusações de homicídio e lesões corporais

cometidas por dolo eventual de um dos acusados na ação criminal. Na mesma ocasião, o

Page 68: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Tribunal estendeu a concessão da ordem a todos os acusados na ação, posto que a

informação criminal não descreve os crimes de homicídio e lesão corporal, mas descreve o

crime de inundação qualificada pelo resultado da morte e lesão corporal como consequência

do rompimento da barragem de Fundão. Portanto, o Tribunal retirou as acusações de

homicídio e lesões corporais de todos os acusados.

O juízo de Ponte Nova/MG, ciente das decisões do TRF1, alterou o rito processual, retirando

o caso do júri e o reclassificando como rito comum ordinário. Na mesma oportunidade, o juiz

proferiu despacho para determinar às partes que se manifestassem sobre a alteração

processual e, vindo aos autos as manifestações tanto do Ministério Público, quanto das

defesas, o juízo de Ponte Nova/MG rejeitou a denúncia em relação a todos os executivos da

Vale e da BHP, remanescendo apenas as duas pessoas jurídicas no polo passivo, junto da

Samarco e seus representantes. Também permaneceu inalterada a denúncia em relação a

supostos crimes praticados contra a Administração Pública Ambiental pela Vale e um de seus

executivos. Adicionalmente, determinou-se a expedição de cartas precatórias para inquirição

das testemunhas de defesa e foi concedido o prazo de 60 dias para que as defesas

apresentem rol de perguntas para instruir a cooperação jurídica internacional para oitiva das

testemunhas de acusação residentes no Canadá.

(v) Processos tributários

Em 2018, a Procuradoria da Fazenda Nacional (“PGFN”) ajuizou medida judicial para garantia

de supostos débitos tributários federais e previdenciários, relacionados à Samarco. Em maio

de 2019, foi proferida sentença favorável que determinou a extinção do processo, sem

resolução do mérito, por falta de interesse processual. A PGFN interpôs Recurso de Apelação

para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o qual aguarda julgamento.

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10.4 - Os diretores devem comentar:

a. Mudanças significativas nas práticas contábeis

2019

IFRIC 23/ICPC 22 Incerteza sobre tratamento de tributos

A IFRIC 23/ICPC 22 entrou em vigor para os exercícios anuais iniciados em ou após 1º de janeiro

de 2019 e esclarece os critérios para mensuração e reconhecimento do IAS 12/CPC 32 - Tributos

sobre o lucro. Não se aplica aos tributos ou taxas fora do escopo da IAS 12/CPC 32, e não inclui

especificamente requisitos relacionados aos juros e multas associados aos tratamentos fiscais

incertos. A Interpretação aborda especificamente o seguinte: (i) se uma entidade considera

tratamentos fiscais incertos separadamente, (ii) as premissas que uma entidade pondera sobre a

avaliação de tratamentos fiscais pelas autoridades tributárias e (iii) como uma entidade determina

o lucro tributável (prejuízo fiscal), bases tributárias, prejuízos fiscais não utilizados, créditos não

utilizados e alíquotas tributárias.

A Administração avalia periodicamente as posições assumidas nas declarações de imposto de

renda em relação às situações em que a legislação tributária aplicável está sujeita a interpretação

e, quando apropriado, reconhece provisões com base nos valores que espera serem pagos às

autoridades fiscais. Os benefícios decorrentes de posições tributárias incertas são reconhecidos

somente quando for determinado pela Administração que é provável que a autoridade fiscal aceite

o tratamento fiscal adotado, em uma eventual contestação.

IFRS 16/CPC 06 (R2) Arrendamentos

A Companhia adotou o IFRS 16/CPC 06 (R2) a partir de 1º de janeiro de 2019, utilizando a

abordagem retrospectiva com o efeito cumulativo, reconhecida na data da aplicação inicial. Dessa

forma, a informação comparativa não foi reapresentada e continua a ser divulgada de acordo com

o IAS 17/CPC 06 (R1) e interpretações relacionadas. Na transição para o IFRS 16/CPC 06 (R2),

esses contratos passaram a ser classificados como arrendamento e foram reconhecidos no

balanço patrimonial e mensurados descontando os pagamentos mínimos contratuais

remanescentes ao valor presente, usando a taxa incremental de captação de acordo com o

período contratual remanescente.

A Companhia adotou os seguintes expedientes práticos na aplicação do IFRS 16/CPC 06 (R2): (i)

aplicação de uma taxa de desconto única para uma carteira de arrendamentos com características

semelhantes; (ii) aplicação da isenção de não reconhecimento dos ativos de direito de uso e

passivos de arrendamentos com um período inferior a 12 meses e/ou para arrendamentos de

baixo valor. Os pagamentos associados a esses contratos são reconhecidos como uma despesa

em base linear durante o prazo contratual; e (iii) utilização de informação observável retrospectiva

para determinar o prazo de arrendamento, considerando as opções de extensão ou rescisão

contratual.

Page 70: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Como resultado da adoção do IFRS 16/CPC 06 (R2), a Companhia alterou sua política contábil

para os contratos de arrendamento, exceto pelos arrendamentos de depósitos minerais da

Companhia, uma vez que este pronunciamento exclui do seu escopo contratos de arrendamento

para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursos não renováveis similares.

No início de um contrato, a Companhia avalia se um contrato é, ou contém um arrendamento. Um

contrato é, ou contém um arrendamento, quando a Vale obtém o direito de controlar o uso de um

ativo identificado, por um período de tempo, em contrapartida de uma contraprestação.

A Companhia reconhece o ativo referente ao direito de uso e um passivo correspondente ao

arrendamento na data de início do contrato. O ativo de direito de uso é mensurado inicialmente ao

custo, o que inclui o valor inicial do passivo de arrendamento ajustado por qualquer pagamento de

arrendamento feito no momento ou antes da data de início. O ativo é subsequentemente

depreciado de forma linear durante o período contratual ou até o final da vida útil do ativo.

O passivo de arrendamento é inicialmente mensurado pelo valor presente dos pagamentos de

arrendamento, descontados utilizando a taxa de juros implícita do arrendamento ou, caso essa

taxa não possa ser imediatamente determinada, com base na taxa incremental de captação da

Companhia. Os pagamentos de arrendamento incluídos na mensuração do passivo de

arrendamento compreendem: (i) pagamentos fixos, incluindo pagamentos fixos em essência; (ii)

pagamentos variáveis de arrendamento que dependam de um índice ou taxa; e (iii) preço de

exercício de uma opção de compra ou renovação, quando for provável o exercício da opção

contratual e estiver no controle da Companhia.

O passivo de arrendamento é mensurado ao custo amortizado pelo método de juros efetivo e é

remensurado quando há uma alteração nos pagamentos futuros de arrendamento resultante de

uma mudança em um índice ou taxa. Quando o passivo de arrendamento é remensurado, um

ajuste correspondente é feito no valor contábil do ativo do contrato de arrendamento ou é

reconhecido diretamente no resultado do exercício se o valor contábil do ativo já tiver sido reduzido

a zero.

A seguir estão apresentados os passivos de arrendamento reconhecidos de acordo com o IFRS

16/CPC 06 (R2), reconciliados com os compromissos de arrendamento operacional divulgados,

conforme o IAS 17/CPC 06 (R1), em 31 de dezembro de 2018:

(em bilhões de reais)

Compromissos com

arrendamento divulgados em 31

de dezembro de 2018

Contratos fora do escopo

Ajuste a valor presente

Passivo de arrendamento

reconhecido em 1º de janeiro de

2019

Portos 4,384 0,002 (1,415) 2,971 Embarcações 2,980 (0,004) (0,633) 2,343 Plantas de pelotização 0,843 (0,057) (0,201) 0,585 Imóveis 0,628 (0,002) (0,095) 0,531 Plantas de energia 0,362 - (0,114) 0,248 Locomotivas 0,264 (0,028) (0,062) 0,174 Equipamentos de mineração 0,215 (0,071) (0,018) 0,126 Total 9,676 (0,160) (2,538) 6,978

Page 71: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

2018

IFRS 9/CPC 48 Instrumentos Financeiros

Este pronunciamento traz novas abordagens sobre a classificação e mensuração de ativos e

passivos financeiros, um novo modelo de redução ao valor recuperável (“impairment”) e novas

regras para contabilização de hedge (“hedge accounting”). A Companhia aplicou o IFRS 9

prospectivamente, com adoção inicial em 1º de janeiro de 2018. A Companhia não reapresentou

as informações comparativas, que continuam sendo divulgadas de acordo com a norma anterior,

o IAS 39 - Instrumentos Financeiros. As principais mudanças estão descritas a seguir:

Classificação e mensuração – De acordo com o IFRS 9, os instrumentos de dívida são

subsequentemente mensurados ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL - Fair Value through

Profit or Loss”), pelo custo amortizado, ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes

(“FVOCI - Fair Value through Other Comprehensive Income”). A classificação é baseada no

modelo de negócios da Companhia para gerenciamento dos ativos e se os fluxos de caixa

contratuais do instrumento representam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros (“SPPI

- Solely Payments of Principal and Interest”) sobre o valor do principal em aberto.

Na data da aplicação inicial do IFRS 9, a Companhia avaliou quais modelos de negócios se

aplicam aos seus ativos financeiros e os classificou de acordo com as categorias do IFRS 9.

Os instrumentos financeiros classificados como “Empréstimos e recebíveis” pelo IAS 39,

atenderam aos critérios do IFRS 9 para classificação ao custo amortizado, uma vez que esses

instrumentos financeiros são mantidos para coletar seus fluxos de caixa e representam apenas

pagamentos de principal e juros. Os derivativos mantidos para negociação devem ser mantidos

como FVTPL de acordo com os requerimentos do IFRS 9, portanto, também não houve mudanças

em relação a esses instrumentos a partir da adoção do IFRS 9.

Impairment – A IFRS 9 substituiu a abordagem de perda incorrida da IAS 39 por uma abordagem

de perda de crédito esperada (“ECL – Expected Credit Loss”).

Para as contas a receber, a Companhia adotou uma abordagem simplificada e realizou o cálculo

da perda de crédito esperada, tomando como base a expectativa de risco de inadimplência ao

longo da vida do instrumento financeiro e a perda identificada não é considerada significativa. A

Companhia estabeleceu uma matriz de provisão que é baseada em seu histórico de perdas de

crédito, ajustada a fatores prospectivos específicos do ambiente econômico na qual atua e por

qualquer garantia financeira relacionada ao recebível.

A Companhia avalia a cada data de apresentação de suas demonstrações financeiras se os ativos

financeiros classificados ao custo amortizado devem ser submetidos a um teste de impairment. A

nova abordagem de impairment da IFRS 9 não apresentou um impacto significativo para a

Companhia no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018.

Page 72: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Hedge accounting - A Companhia adotou o novo modelo geral de hedge accounting previsto no

IFRS 9. Em sua adoção inicial, as alterações introduzidas pelo IFRS 9 relacionadas ao hedge

accounting não trouxeram impactos para a Companhia, visto que a Companhia não possuía hedge

accounting de fluxo de caixa ou de valor justo. A Companhia possuía somente hedge de

investimento líquido, o qual não teve alterações introduzidas por esse novo pronunciamento.

IFRS 15/CPC 47 Receita de Contratos com Clientes – Este pronunciamento estabelece uma

estrutura abrangente para determinar as condições de reconhecimento de receita, substituindo os

pronunciamentos IAS 18 Receita, IAS 11 Contratos de Construção e as interpretações

relacionadas. A Companhia adotou o novo pronunciamento utilizando o método retrospectivo

modificado, o qual não requer a reapresentação de informações comparativas.

A Companhia avaliou suas receitas e a natureza e efeito das mudanças resultantes da adoção do

IFRS 15 estão descritas abaixo:

Venda de produtos – Não houve impacto significativo no estágio de reconhecimento da receita de

produtos, já que a transferência de riscos e benefícios assim como o controle normalmente

ocorrem em um momento específico no tempo.

Serviço de frete - Parte das vendas da Vale são realizadas nas modalidades do Incoterms

conhecidas como Cost and Freight (“CFR”) e Cost, Insurance and Freight (“CIF”), na qual a

Companhia é responsável pelo serviço de frete após a transferência de controle do produto ao

cliente. De acordo com o pronunciamento anterior (IAS 18), as receitas originadas dos serviços de

frete eram reconhecidas no momento do embarque, bem como os custos relacionados, e não

eram consideradas como um serviço separado.

De acordo com o IFRS 15, a prestação de serviços de frete para contratos CFR e CIF deve ser

considerada como uma obrigação de performance distinta na qual uma proporção do preço da

transação seria alocada e reconhecida conforme a efetiva prestação do serviço ao longo do tempo.

O efeito da alteração do momento de reconhecimento da parcela da receita alocada ao frete não

impactou de forma significativa o resultado da Companhia no exercício encerrado em 31 de

dezembro de 2018. Portanto, tal receita não foi apresentada separadamente nas demonstrações

financeiras consolidadas da Companhia.

Contratos de venda a preços provisórios – Segundo os IFRS 9 e 15, o tratamento do mecanismo

de precificação provisória embutido nas vendas de commodities a preços provisórios permanece

inalterado. Sendo assim, essas receitas são reconhecidas com base no valor justo estimado da

contraprestação total a receber, sendo o mecanismo de precificação provisória embutido nesses

contratos caracterizado como um derivativo. O valor justo do ajuste do preço de venda é

reconhecido como uma receita operacional no resultado.

As alterações introduzidas pelo IFRS 15 não apresentaram um impacto significativo para as

demonstrações financeiras consolidadas da Companhia no exercício encerrado em 31 de

dezembro de 2018.

Page 73: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

2017

Não houve alteração significativa em 2017. Os documentos normativos emitidos em 2017 são

vinculados à adoção dos novos pronunciamentos contábeis ou interpretações emitidas pelo IASB,

mas que ainda não estavam em vigor em 2017.

b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Os Diretores da Companhia entendem que não houve alterações em práticas contábeis que

tiveram efeitos significativos nas demonstrações financeiras consolidadas referentes aos

exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 31 de dezembro de 2018 e 31 de

dezembro de 2017.

c. Ressalvas e ênfases presentes no relatório do auditor

Não houve ressalvas nos pareceres dos auditores independentes da Vale referentes às

demonstrações financeiras consolidadas de 2019, 2018 e 2017.

Não houve parágrafos de ênfase nas demonstrações financeiras consolidadas relativas aos

exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019 e 2017.

Contudo, o relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

consolidadas do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, contemplou um

parágrafo de ênfase, relativo ao rompimento da Barragem de Brumadinho, sem modificar a

opinião sobre as referidas demonstrações financeiras consolidadas. O parágrafo de ênfase

foi reproduzido abaixo:

“Ênfase – Evento Subsequente

Chamamos a atenção para a Nota Explicativa n⁰ 3 às demonstrações financeiras individuais

e consolidadas, que descreve o evento do rompimento da barragem de Brumadinho ocorrido

nas instalações operacionais da Companhia, em 25 de janeiro de 2019. Pela avaliação da

Administração da Companhia, o evento não se refere a uma condição existente na data das

demonstrações financeiras e portanto, não origina ajustes nos valores contábeis reconhecidos

em 31 de dezembro de 2018. Os valores divulgados na nota explicativa relacionados a este

evento foram baseados nas melhores estimativas da Administração, porém, no estágio atual

das investigações, apurações das causas e possíveis ações de terceiros, não é possível

mensurar de forma confiável todos os potenciais custos que a Companhia poderá incorrer

para fins de divulgação nas demonstrações financeiras. Nossa opinião não está ressalvada

em relação a esse assunto.”

Com relação ao evento do rompimento da barragem de Brumadinho ocorrido em 25 de janeiro

de 2019, localizada na mina Córrego do Feijão em Minas Gerais e desdobramentos

subsequentes, a Companhia concluiu com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil e

Page 74: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

o IFRS, que este evento não se refere a uma condição existente na data das demonstrações

financeiras, e portanto, não origina ajustes nos saldos contábeis reconhecidos em 31 de

dezembro de 2018, conforme divulgado nas demonstrações financeiras consolidadas de

Companhia.

Ainda em relação ao evento de Brumadinho, a Companhia concorda que no atual estágio das

investigações, apurações das causas e possíveis ações de terceiros, não é possível

mensurar, de forma confiável, todos os potenciais custos que a Companhia poderá incorrer

para fins de divulgação das demonstrações financeiras. Os valores divulgados nas

demonstrações financeiras referem-se apenas às melhores estimativas que foram possíveis

estimar até o momento.

Page 75: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

10.5 - Políticas contábeis críticas

A preparação das demonstrações financeiras consolidadas requer o uso de certas estimativas

contábeis críticas e o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no

processo de aplicação das políticas contábeis.

Essas estimativas são baseadas na experiência, melhor conhecimento, informações

disponíveis na data do balanço e outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros que

se acredita serem razoáveis nas circunstâncias. Alterações nos fatos e circunstâncias podem

conduzir à revisão das estimativas. Os resultados reais futuros poderão divergir dos

estimados.

As estimativas e julgamentos significativos aplicados pela Companhia na preparação das

demonstrações financeiras consolidadas da Companhia estão assim apresentadas:

a) Rompimento da barragem de Brumadinho

A mensuração da provisão requer o uso de julgamentos, estimativas e premissas

significativas. A provisão reflete os custos estimados para cumprir a obrigação da Vale em

relação ao evento de Brumadinho. A provisão pode ser afetada por fatores que incluem, mas

não estão limitados a: (i) alterações nas leis e regulamentos, (ii) variação dos preços correntes

estimados de custos diretos e indiretos relacionados a insumos e serviços, (iii) alterações do

fluxo previsto de pagamentos dos custos estimados, (iv) mudanças em tecnologias

consideradas na mensuração atual, (v) quantidade de pessoas com direito aos pagamentos

de indenização, (vi) resolução de questões legais potenciais e existentes, (vii) premissas

demográficas, (viii) premissas atuariais e (ix) atualizações na taxa de desconto.

Desta forma, os valores efetivamente incorridos pela Companhia poderão diferir dos valores

atualmente provisionados, em razão da confirmação das premissas utilizadas e que

dependem de diversos fatores, alguns dos quais não estão sob o controle da Companhia.

Essas mudanças podem resultar em um impacto material no valor da provisão em períodos

futuros. Em cada data de relatório, a Companhia reavaliará as principais premissas utilizadas

na preparação dos fluxos de caixa projetados e ajustará a provisão, quando necessário.

b) Receita diferida

A definição do ganho na venda dos direitos minerários e a parcela de passivos contratuais da

transação do ouro exige o uso de estimativas contábeis críticas para premissas que incluem,

mas não estão limitados a: (i) alocação de custos entre níquel ou cobre e ouro com base nos

preços relativos; (ii) margem esperada para os componentes independentes (venda de

direitos minerários e serviços para a extração de ouro); e (iii) as taxas de desconto utilizadas

para mensurar o valor presente de futuras entradas e saídas.

Page 76: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

c) Tributos diferidos sobre o lucro

Julgamentos, estimativas e premissas significativas são requeridas para determinar o valor

dos impostos diferidos ativos que são reconhecidos com base no tempo e nos lucros

tributáveis futuros. Os tributos diferidos ativos decorrentes de prejuízos fiscais e diferenças

temporárias são reconhecidas considerando premissas e fluxos de caixa projetados. Os ativos

fiscais diferidos podem ser afetados por fatores incluindo, mas não limitado a: (i) premissas

internas sobre o lucro tributável projetado, baseado no planejamento de produção e vendas,

preços de commodities, custos operacionais e planejamento de custos de capital; (ii) cenários

macroeconômicos; e (iii) comerciais e tributários.

Além disso, a Companhia aplica julgamento contábil crítico na identificação de incertezas

sobre posições tributárias sobre o lucro, que podem impactar as demonstrações financeiras

consolidadas. A Companhia opera em várias jurisdições onde surgem incertezas na aplicação

dos requerimentos fiscais em função da complexidade da legislação tributária nessas

localidades. A Vale e suas subsidiárias estão sujeitas a revisões das declarações de imposto

de renda e de outros impostos e, portanto, podem surgir disputas com as autoridades fiscais

em razão da interpretação das leis e regulamentos aplicáveis.

d) Consolidação

Em algumas circunstâncias julgamento é exigido para determinar se, depois de considerar

todos os fatores relevantes, a Companhia possui controle, controle conjunto ou influência

significativa sobre uma entidade. A influência significativa inclui situações de controle coletivo.

A Companhia detém a maioria do capital com direito a voto em cinco operações controladas

em conjuntos (Aliança Geração de Energia S.A., Aliança Norte Energia Participações S.A.,

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização, Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização e

Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização), a administração concluiu que a Companhia não

possui direito de voto suficientemente dominante para ter o poder de direcionar as atividades

da entidade. Como resultado, essas entidades são contabilizadas pelo método de

equivalência patrimonial devido a acordos de acionistas onde as decisões relevantes são

compartilhadas com outras partes.

e) Reservas minerais e vida útil das minas

As estimativas de reservas provadas e prováveis são periodicamente avaliadas e atualizadas.

Estas reservas são determinadas usando técnicas de estimativas geológicas geralmente

aceitas. O cálculo das reservas requer que a Companhia assuma premissas sobre condições

futuras que são incertas, incluindo preços futuros do minério, taxas de câmbio e de inflação,

tecnologia de mineração, disponibilidade de licenças e custos de produção. Alterações em

algumas dessas posições assumidas poderão ter impacto significativo nas reservas provadas

e reservas prováveis da Companhia.

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A estimativa do volume das reservas minerais é base de apuração da parcela de exaustão

dos ativos minerários, e sua estimativa de vida útil é fator preponderante para quantificação

da provisão de recuperação ambiental das minas e o impairment de ativos de longo prazo.

Qualquer alteração na estimativa do volume de reservas das minas e da vida útil dos ativos a

ela vinculado poderá ter impacto significativo nos encargos de depreciação, exaustão e

amortização e na avaliação de impairment.

f) Redução ao valor recuperável (“Impairment”) de ativos

Julgamentos, estimativas e premissas significativas são requeridos para determinar se a

existência de evidências objetivas de impairment e na preparação dos fluxos de caixa da

Companhia. A Administração utiliza os orçamentos aprovados como ponto de partida e as

premissas chave são, mas não estão limitadas a: (i) reservas e recursos minerais mensurados

por especialistas internos; (ii) custos e investimentos baseados na melhor estimativa dos

projetos com base em desempenhos passados; (iii) preços de venda consistentes com as

projeções disponíveis nos relatórios publicados pela indústria, considerando a cotação de

mercado quando apropriado; (iv) vida útil de cada unidade geradora de caixa (relação entre

produção e as reservas minerais); e (v) taxas de desconto que refletem riscos específicos de

cada unidade geradora de caixa.

Essas premissas estão sujeitas a riscos e incertezas e podem mudar as projeções da

Companhia e, portanto, podem afetar o valor recuperável dos ativos.

g) Passivos relacionados à participação em coligadas e joint ventures

A provisão relacionada à Fundação Renova requer o uso de premissas que podem ser

afetadas principalmente por: (i) mudanças no escopo de trabalho incluído no Acordo como

resultado de análises técnicas adicionais e das negociações em andamento com o Ministério

Público Federal; (ii) resolução de incerteza sobre a retomada das operações da Samarco; (iii)

atualizações da taxa de desconto; e (iv) resolução de reclamações legais existentes.

Adicionalmente, as principais estimativas e premissas críticas aplicadas na provisão da

barragem de Germano consideram, dentre outros: (i) o volume de rejeitos a ser removido que

foi baseado nas informações históricas disponíveis e na interpretação das leis e regulamentos

que estão em vigor; (ii) a disponibilidade de locais para o depósito dos rejeitos; e (iii) a

aprovação dos métodos e soluções de engenharia apresentados para as autoridades

competentes.

Como resultado, as despesas a serem incorridas no futuro podem diferir dos montantes

provisionados e as alterações nessas estimativas podem resultar num impacto material no

montante da provisão no futuro. A Companhia reavaliará a cada data de apresentação de

suas demonstrações financeiras as principais premissas utilizadas pela Samarco na

preparação do fluxo de caixa projetado e, eventuais alterações serão refletidas na respectiva

provisão, quando aplicável.

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h) Estimativa do valor justo

O valor justo de instrumentos financeiros não negociados em mercado ativo é determinado

mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher os

diversos métodos. Premissas são baseadas nas condições de mercado existentes na data do

balanço.

i) Obrigações para desmobilização de ativos

É necessário o julgamento para determinar as principais premissas utilizadas na mensuração

das obrigações para desmobilização de ativos, tais como, taxa de juros, custo de fechamento,

vida útil do ativo considerando o estágio atual de exaustão e as datas projetadas de exaustão

de cada mina. Qualquer alteração nessas premissas pode afetar significativamente o valor

provisionado. Portanto, a Companhia considera as estimativas contábeis relacionadas aos

custos de encerramento da mina como uma estimativa contábil crítica e as revisa anualmente.

j) Processos judiciais

Os processos judiciais são contingentes por natureza, ou seja, serão resolvidos quando um

ou mais eventos futuros ocorrerem ou deixarem de ocorrer. Normalmente, a ocorrência ou

não de tais eventos não depende da atuação da Companhia e incertezas no ambiente legal

envolve o exercício de estimativas e julgamentos significativos da Administração quanto aos

potenciais resultados dos eventos futuros.

l) Obrigações com benefícios de aposentadoria

Os valores registrados dependem de uma série de fatores que são determinados com base

em cálculos atuariais, que utilizam diversas premissas para determinação dos custos e

passivos. Uma das premissas utilizadas é a determinação e utilização da taxa de desconto.

Quaisquer mudanças nessas premissas afetam os registros contábeis efetuados.

A Companhia, em conjunto com os atuários externos, revisa no final de cada exercício, as

premissas que serão utilizadas para o exercício seguinte. Essas premissas são utilizadas para

determinar o valor justo de ativos e passivos, custos e despesas e os valores futuros de saídas

de caixa estimadas, que são registrados nas obrigações com os planos de pensão.

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10.6 - Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas

demonstrações financeiras do emissor, indicando:

a. a. Ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não

aparecem em seu balanço patrimonial (off-balance sheet items)

i. Arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

A Companhia adotou o IFRS 16/CPC 06 (R2) a partir de 1º de janeiro de 2019, utilizando a

abordagem retrospectiva com o efeito cumulativo, reconhecida na data da aplicação inicial.

Dessa forma, certos contratos de arrendamento operacional que não eram reconhecidos no

balanço, passaram a ser classificados como arrendamento sob a nova norma contábil e foram

reconhecidos no balanço patrimonial. Para mais informações sobre contratos de

arrendamento, ver o item 10.4 do Formulário de Referência.

ii. Carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos

e responsabilidades, indicando respectivos passivos

Não há carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a Vale mantenha riscos e

responsabilidades, que não apareçam no seu balanço patrimonial.

iii. Contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços

Os compromissos com obrigações de compra decorrem principalmente de contratos de

aquisição de combustível e energia, bem como de aquisição de matéria prima e serviços.

Os compromissos de pagamentos mínimos futuros referentes a obrigação futura de compras

são os seguintes, para a data de 31 de dezembro de 2019:

(em bilhões de reais)

2020 15,945 2021 4,147 2022 2,862 2023 2,226 2024 e períodos subsequentes 11,407

Total de pagamentos mínimos requeridos 36,587

iv. Contratos de construção não terminada

Não há contratos de construção não terminada que não evidenciados nas demonstrações

financeiras consolidadas da Companhia.

Page 80: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

v. Contratos de recebimentos futuros de financiamentos

Não há contratos de recebimento futuros de financiamentos não evidenciados nas

demonstrações financeiras consolidadas da Companhia.

b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Operações de níquel – Indonésia

A PT Vale Indonesia Tbk ("PTVI"), que é uma subsidiária da Companhia e empresa pública

na Indonésia, tem um acordo em vigor celebrado em 17 de outubro de 2014, com o governo

da República da Indonésia para operar suas licenças de mineração, que inclui um

compromisso de alienar um adicional de 20% das ações da PTVI para o mercado da

Indonésia.

Para informações sobre a obrigação de desinvestimento, vide o item 10.8 do Formulário de

Referência.

Garantias concedidas

Em 31 de dezembro de 2019, o total de garantias concedidas pela Vale (no limite de sua

participação direta ou indireta) para determinadas coligadas e joint ventures totalizavam

R$ 6,671 bilhões. O valor justo das garantias financeiras em 31 de dezembro de 2019 totalizou

R$ 2,116 bilhões.

Terminais portuários

A Vale possui dezenove terminais portuários localizados na China, país que tem sido o

principal impulsionador da demanda global por minerais e metais nos últimos anos. Os

terminais não são de uso e/ou direito exclusivo da Vale e, portanto, não são evidenciados nas

demonstrações financeiras consolidadas da Vale.

Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras consolidadas da Vale

que não os informados anteriormente.

Page 81: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

10.7 - Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

indicados no item 10.6, os diretores devem comentar:

(a) Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado

operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras

da Companhia

A Companhia não espera efeitos relevantes de operações não evidenciados nas

demonstrações financeiras consolidadas que possam vir a alterar as receitas, as despesas, o

resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das informações contábeis da

Vale.

(b) Natureza e o propósito da operação

Para uma descrição sobre a natureza e propósito de cada operação, vide item 10.6 do

Formulário de Referência.

(c) Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da

Companhia em decorrência da operação

Para uma descrição do montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor

da Vale em decorrência das operações não evidenciadas nas suas demonstrações financeiras

consolidadas, vide item 10.6 do Formulário de Referência.

Page 82: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

10.8 - Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de

negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:

a. Investimentos, incluindo:

OBS: Para a conversão dos valores de investimentos realizados, foi utilizada a taxa de câmbio

média nos períodos para conversão.

(i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos

investimentos previstos:

O orçamento de investimentos para 2020 é estimado em US$ 5 bilhões, incluindo dispêndios

de US$ 900 milhões para a execução de projetos e US$ 4,1 bilhões dedicados à manutenção

das operações existentes e projetos de reposição.

Os principais projetos em 2019, Salobo III e o Programa 240Mt, continuarão em

desenvolvimento em 2020, representando cerca de 85% dos US$ 900 milhões orçados para

o ano. Alguns projetos em fase de planejamento também estão contemplados no orçamento,

como Victor e Alemão, para produção futura de níquel.

Em 2019 os investimentos da Vale (execução de projetos e manutenção de operações) foram

de US$ 3,704 bilhões. Foram investidos US$ 544 bilhões para execução de projetos e US$

3,160 bilhões para manutenção de operações existentes.

Em 2018, os investimentos da Vale (execução de projetos e manutenção de operações) foram

US$ 3,784 bilhões. Foram investidos US$ 888 milhões para execução de projetos e US$ 2,896

bilhões para manutenção de operações existentes.

(ii) fontes de financiamento dos investimentos

A Companhia informa que os recursos para as operações e investimentos são obtidos,

principalmente, por meio do nosso fluxo de caixa operacional, orçamento de capital,

empréstimos bancários, financiamentos obtidos junto às instituições financeiras, além de

captação de recursos no mercado de capitais mediante a emissão de debêntures. Para os

investimentos a serem realizados, a Companhia buscará, em ocasião oportuna, a melhor

estrutura de capital para financiamento.

(iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

A PT Vale Indonesia Tbk ("PTVI"), que é uma subsidiária da Companhia e empresa pública

na Indonésia, tem um acordo em vigor celebrado em 17 de outubro de 2014, com o governo

da República da Indonésia para operar suas licenças de mineração, que inclui um

compromisso de alienar um adicional de 20% das ações da PTVI para o mercado da Indonésia

(aproximadamente 20% das ações da PTVI já estão registradas na Bolsa de Valores da

Indonésia - IDX).

Page 83: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Os principais acionistas, Vale e Sumitomo Metal Mining, Co., Ltd (“SMM”), detêm 58,7% e

20,1% das ações da PTVI, respectivamente. A Vale e a SMM assinaram um “Heads

Agreement” com a PT Indonesia Asahan Aluminium (“Inalum”), uma companhia estatal da

Indonésia, para satisfazer a obrigação de desinvestimento de 20% de participação em relação

à PTVI, proporcionalmente às suas participações. Após a transação, a Vale e a SMM passarão

a deter, em conjunto, aproximadamente 59% das ações da PTVI.

A Companhia espera estabelecer e assinar os termos e condições finais no primeiro trimestre

de 2020, e concluir o seu desinvestimento em até seis meses da execução do acordo de

desinvestimento.

Em 27 de dezembro de 2019, a Companhia celebrou um acordo para vender sua participação

de 25% na Henan Longyu Energy Resources Co., Ltd, uma empresa que opera duas minas

de carvão na província de Henan, China, pelo valor de R$ 613 milhões. A conclusão da

transação é esperada para o primeiro trimestre de 2020, após a conclusão de condições

precedentes.

b. Aquisição já divulgada de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que

devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Vale

Em 24 de janeiro de 2019, a Vale adquiriu 100% do capital social da New Steel Global N.V.

(“New Steel”) e obteve seu controle pelo valor de R$1,884 bilhão. A New Steel é uma empresa

que desenvolve tecnologia de processamento e beneficiamento de minério de ferro através

de um processo integralmente a seco.

Em 1º de agosto de 2019, a Companhia adquiriu 100% do capital social da Ferrous Resources

Limited (“Ferrous”), uma empresa que atualmente possui e opera minas de minério de ferro

próximas às operações da Companhia em Minas Gerais, pelo valor de R$1,986 bilhão. A

Ferrous foi adquirida para que a Vale obtenha acesso a reservas adicionais de minério de

ferro.

Em 20 de dezembro de 2019, a Vale adquiriu uma participação adicional de 36,4% na

Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (“MBR”) detida por uma de suas partes relacionadas,

pelo valor total de R$3.309 milhões. Após a conclusão da transação, a Companhia passou a

deter 98,3% do capital social da MBR. Como essa transação não resultou em mudança de

controle para a Companhia, o impacto de R$1.410 milhões decorrentes da compra de

participação adicional foi reconhecido no patrimônio líquido da Companhia, como "Aquisições

e baixas de acionistas não controladores".

Page 84: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

c. Novos produtos e serviços, incluindo: (i) descrição das pesquisas em andamento já

divulgadas; (ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para

desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já

divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de

novos produtos ou serviços

Não há novos produtos e serviços relevantes.

Page 85: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

10.9 - Outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho

operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens

desta seção

Não há outros fatores ocorridos nos três últimos exercícios sociais que influenciaram de

maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou

comentados nos demais itens dessa seção.

Anexo II - Informações sobre os candidatos a membros do Conselho de Administração

e Conselho Fiscal da Vale

Abaixo segue a apresentação dos itens 12.5 a 12.10 do Formulário de Referência.

12.5. Em relação a cada um dos candidatos a administradores e membros do conselho

fiscal do emissor, indicar, em forma de tabela:

a. nome

b. data de nascimento

c. profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. cargo eletivo ocupado

f. data de eleição

g. data da posse

h. prazo do mandato

i. outros cargos ou funções exercidos no emissor

j. se foi eleito pelo controlador ou não

k. se é membro independente e, caso positivo, qual foi o critério utilizado pelo

emissor para determinar a independência

l. número de mandatos consecutivos

Page 86: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo f. Data de

eleição g. Data da

Posse h. Prazo do

mandato i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente e

critério

l. Número de mandatos

consecutivos

José Maurício Pereira Coelho

04/08/1966 Bancário 853.535.907-91 Conselho de

Administração (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021

Presidente do Conselho de Administração e Membro do Comitê

de Pessoas e Governança Sim Não 0

Fernando Jorge Buso

Gomes 06/06/1956 Bancário 370.624.177-34

Conselho de Administração

(Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

Vice-Presidente do Conselho de Administração, Coordenador do

Comitê Financeiro, Coordenador do Comitê de Pessoas e Governança

Sim Não 2

Oscar Augusto Camargo Filho

09/03/1938 Advogado 030.754.948-87 Conselho de

Administração (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim Não 9

José Luciano Duarte Penido

08/03/1948 Engenheiro de

Minas 091.760.806-25

Conselho de Administração

(Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

Coordenador do Comitê de Sustentabilidade e membro do Comitê

de Conformidade e Risco. Sim Não 0

Eduardo de Oliveira

Rodrigues Filho 20/08/1954 Engenheiro Civil 442.810.487-15

Conselho de Administração

(Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

Coordenador do Comitê de Conformidade e Risco

Sim Não 5

Marcel Juviniano

Barros 05/09/1962 Bancário 029.310.198-10

Conselho de Administração

(Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

Membro do Comitê de Sustentabilidade.

Sim Não 5

Toshiya Asahi 16/12/1966 Bacharel em Engenharia Metalúrgica

055.107.797-21 Conselho de

Administração (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim Não 1

Roger Allan Downey

01/04/1967 Administrador 623.291.626-34 Conselho de

Administração (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê de Conformidade

e Risco Sim Não 0

Murilo César Lemos dos

Santos Passos 06/07/1947

Engenheiro Químico

269.050.007-87 Conselho de

Administração (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê Financeiro Sim Não 0

Isabella Saboya de

Albuquerque 25/08/1970

Consultora de Valores

Mobiliários 017.919.007-55

Conselho de Adm. Independente

(Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

- Sim Sim, conforme

Regulamento do Novo Mercado.

2

Sandra Maria Guerra de Azevedo

27/04/1955 Empresária 947.562.798-72 Conselho de Adm.

Independente (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê de Pessoas e

Governança Sim

Sim, conforme Regulamento do Novo Mercado.

2

Marcelo Gasparino da

Silva 13/02/1971 Advogado 807.383.469-34

Conselho de Adm. Independente

(Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

- Sim Sim, conforme

Regulamento do Novo Mercado.

0

(continuação na página seguinte)

Page 87: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (continuação)

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo f. Data de

eleição g. Data da

Posse h. Prazo do

mandato i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente e

critério

l. Número de mandatos

consecutivos

Ivan Luiz Modesto Schara

18/10/1966 Economista 888.693.267-72 Conselho de

Administração (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim Não 0

Arthur Prado Silva

29/04/1972 Bancário 991.897.047-20 Conselho de

Administração (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê de Pessoas e

Governança Sim Não 2

Marcia Fragoso Soares

23/04/1965 Engenheira Civil 863.363.477-53 Conselho de

Administração (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim Não 0

Johan Albino Ribeiro

06/02/1957 Advogado 001.307.978-63 Conselho de

Administração (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê de

Sustentabilidade Sim Não 0

Hugo Serrado Stoffel

23/07/1954 Administrador 304.429.237-91 Conselho de

Administração (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê de Conformidade

e Risco e do Comitê Financeiro Sim Não 0

Ken Yasuhara 02/01/1978 Bacharel em

Administração 234.081.558-44

Conselho de Administração

(Suplente) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

- Sim Não 0

João Ernesto de Lima Mesquita

30/01/1972 Bancário 003.586.467-23 Conselho de

Administração (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim Não 0

Adriano Cives Seabra

19/06/1972 Engenheiro 016.480.547-81

Conselho de Adm.

Independente (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 Membro do Comitê Financeiro da Vale Sim

Sim, conforme Regulamento do Novo Mercado.

0

Nuno Maria Pestana de

Almeida Alves 01/04/1958 Engenheiro

C407824 (Passaporte)

Conselho de Adm.

Independente (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim

Sim, conforme Regulamento do Novo Mercado.

0

Page 88: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

CONSELHO FISCAL

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo

f. Data de eleição

g. Data da Posse

h. Prazo do

mandato i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente e

critério

l. Número de mandatos

consecutivos

Marcelo Amaral Moraes

10/07/1967 Bacharel em

Economia 929.390.077-72

Conselheiro Fiscal (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim N/A 16

Marcus Vinícius Dias

Severini 02/10/1957 Contador 632.856.067-20

Conselheiro Fiscal (Efetivo)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim N/A 2

Cristina Fontes Doherty

26/05/1965 Economista 803.661.047-72 Conselheiro

Fiscal (Efetivo) 30/04/2020

Até 30/05/2020

Até AGO 2021

- Sim N/A 0

Nelson de Menezes Filho

08/10/1956 Engenheiro 756.878.878-49 Conselheiro

Fiscal (Suplente)

30/04/2020 Até

30/05/2020 Até AGO

2021 - Sim N/A 0

Page 89: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

m. informações sobre:

i. principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos,

indicando:

nome e setor da atividade da empresa

cargo

se a empresa integra (i) o grupo econômico do emissor ou (ii) é controlada

por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta,

igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor

mobiliário do emissor

ii. indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras

sociedades ou organizações do terceiro setor

n. descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os

últimos 5 anos:

i. qualquer condenação criminal

ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas

aplicadas

iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou

administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma

atividade profissional ou comercial qualquer

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO José Maurício Pereira Coelho 853.535.907-91 É candidato ao cargo de membro titular do Conselho de Administração (o qual já exerce desde maio de 2019) da Vale, onde também exerce o cargo de membro do Comitê de Pessoas e Governança (desde maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Presidente (de janeiro de 2017 a julho de 2018) e membro do Conselho de Administração (de 2017 a 2018) da BB Seguridade Participações S.A., empresa do ramo de seguridade; (ii) Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores (de fevereiro de 2015 a janeiro de 2017) e Diretor de Finanças (de janeiro de 2012 a fevereiro de 2015) do Banco do Brasil S.A., companhia aberta do setor financeiro; (iii) Membro do Conselho de Administração da Cielo S.A. (de maio de 2012 a maio de 2017), companhia aberta do setor financeiro; (iv) Membro do Conselho de Administração e Presidente do Conselho de Administração do BB Mapfre SH1 Participações S.A., sociedade do ramo de seguros (de janeiro de 2017 a julho de 2018); (v) Membro do Conselho Diretor da CNSeg – Confederação Nacional das Empresas de Seguros Sociais, sociedade do ramo de bancos comerciais (de fevereiro de 2017 a julho de 2018); (vi) Membro do Conselho de Administração do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil, companhia aberta do ramo de resseguros (de março de 2017 a março de 2019); (vii) Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ (desde julho de 2018), sociedade do ramo de previdência complementar, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas da Vale; (viii) Membro do Conselho de Administração (desde 2015) e membro do Comitê de Auditoria e Riscos (desde 2019) da Ultrapar Participações S.A., sociedade do ramo de distribuição de combustíveis, químicos, logística para granéis líquidos e varejo farmacêutico;

Page 90: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

e (ix) Presidente do Conselho Deliberativo da Abrapp – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, sociedade do ramo de previdência complementar fechada (desde 2018). Formou-se em Ciências Contábeis pela UNIGRANRIO em dezembro de 1990, concluiu MBA em Finanças e Mercado de Capitais pela FGV-RJ em março de 1999, e concluiu Especialização em Governança pela FGV-RJ em março de 2003. O Sr. José Maurício Pereira Coelho declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.O Sr. José Maurício Pereira Coelho declarou ser pessoa politicamente exposta, em razão de ter exercido cargo estatutário no Banco do Brasil S.A., de 2009 a 2017, e na BB Seguridade Participações S.A., de 2017 a 2018. Fernando Jorge Buso Gomes 370.624.177-34 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual já exerce desde abril de 2015, tendo sido designado vice presidente em 03 de maio de 2019), onde também exerce os cargos de Coordenador do Comitê Financeiro (desde dezembro de 2019), do qual já era membro (desde abril de 2015) e Coordenador do Comitê de Pessoas e Governança da Vale (desde maio de 2019), e exerceu ainda os cargos de Coordenador do Comitê de Governança e Sustentabilidade (de abril de 2015 a outubro de 2017), membro do Comitê de Desenvolvimento Executivo (de abril de 2015 a outubro de 2017), membro do Comitê Estratégico (de abril a outubro de 2017), de Coordenador do Comitê de Sustentabilidade (de novembro de 2017 a abril de 2019) e de Membro do Comitê de Pessoas (de novembro de 2017 a abril de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Vice-Presidente do Conselho de Administração da Valepar S.A. (de janeiro a agosto de 2017), holding de capital fechado que exerceu o controle da Vale até 14/08/2017, quando foi incorporada pela Vale, onde também exerceu a função de Diretor (de abril de 2015 a agosto de 2017) e Membro do Conselho de Administração (de abril de 2015 a agosto de 2017); (ii) Diretor-Presidente (desde abril de 2015), Diretor de Relações com Investidores (desde abril de 2015), e Vice-Presidente do Conselho de Administração (desde abril de 2018) da Bradespar S.A., companhia aberta signatária do Acordo de Acionistas da Vale; (iii) Diretor do Banco Bradesco BBI S.A. (de dezembro de 2006 a abril de 2015), banco de investimentos; (iv) Membro Titular do Conselho de Administração da Sete Brasil S.A. (de abril de 2014 a abril de 2015), companhia do ramo de offshore; (v) Membro do Conselho de Administração da Smartia Corretora de Seguros S.A. (de setembro de 2012 a julho de 2015), corretora de seguros; (vi) Presidente do Conselho de Administração da SMR Grupo de Investimentos e Participações S.A. (de setembro de 2014 a julho de 2015), sociedade holding; (vii) Membro do Conselho de Administração da BCPAR S.A. (de maio de 2013 a abril de 2015), sociedade holding de fábricas de cimento; (viii) Membro do Conselho de Administração da 2B Capital S.A. (de novembro de 2014 a dezembro de 2018), sociedade gestora de investimentos em private equity, onde também exerceu os cargos de (ix) Diretor-Presidente (de março de 2015 a junho de 2016) e (x) Diretor (de junho de 2016 a dezembro de 2018); (xi) Membro do Conselho de Administração da LOG Commercial Properties S.A. (de junho de 2013 a maio de 2015), companhia aberta do ramo de construção; (xii) Diretor-Presidente da Antares Holdings Ltda., sociedade holding de instituições não financeiras (de abril de 2015 a abril de 2017); (xiii) Diretor-Presidente da Brumado Holdings Ltda. (de abril de 2015 a abril de 2017); (xiv) Diretor da Millennium Security Holdings Corp., sociedade holding (desde outubro de 2015); e (xv) Membro do Comitê de Investimentos do Fundo de Investimento em Participações Sondas (de maio de 2011 a abril de 2015), do setor de fundos de investimento, exceto previdenciários e imobiliários. Graduou-se como Bacharel em Ciências Econômicas pelas Faculdades

Page 91: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Integradas Bennett em junho de 1979.O Sr. Fernando Jorge Buso Gomes declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Fernando Jorge Buso Gomes declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Oscar Augusto Camargo Filho 030.754.948-87 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual já exerce desde setembro de 2003), onde exerceu ainda os cargos de Membro do Comitê Estratégico (de março de 2006 a outubro de 2017), Membro do Comitê de Desenvolvimento Executivo (de novembro de 2003 a outubro de 2017) e Coordenador do Comitê de Pessoas (de novembro de 2017 a abril de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Sócio-diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial (desde outubro de 2003), empresa de consultoria. Antes disso, ocupou também os cargos de (iii) RH Secretary to Board e Diretor Comercial na Motores Perkins (de 1963 a 1973), empresa estrangeira produtora de motores a diesel e gás; (iv) Diretor Comercial da Minerações Brasileiras-Reunidas S.A. - MBR e da Icomi Ind. e Com. de Minérios (Grupo Caemi) (de 1973 a 1981), sociedade de capital fechado de mineração; (v) Diretor Presidente da Caemi Internacional e Vice-Presidente Comercial e RH do Grupo Caemi (de 1981 a 1988), sociedade de mineração; (vi) Membro do Conselho da Quebec Cartier Minining em Montreal –Canada (de 1988 a 1992), sociedade de mineração com sede no Canadá; (vii) Diretor Presidente da Caemi Mineração e Siderurgia (holding do Grupo Caemi) (de 1988 a 1992 e de 1996 a 2002), sociedade por ações de capital aberto do ramo de mineração; e (viii) Membro do Conselho da MRS Logística S.A. (de 1996 a 2002), sociedade por ações de capital aberto do ramo de transportes ferroviários. Graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em dezembro de 1963, e concluiu pós-graduação em Marketing Internacional pela Universidade de Cambridge em setembro de 1971. O Sr. Oscar Augusto Camargo Filho declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Oscar Augusto Camargo Filho declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. José Luciano Duarte Penido 091.760.806-25 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde maio de 2019), onde também exerce os cargos de Coordenador do Comitê de Sustentabilidade (desde maio de 2019) e membro do Comitê de Conformidade e Risco (desde maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Presidente do Conselho de Administração da Fibria Celulose (entre setembro de 2009 e janeiro de 2019), companhia aberta do ramo de florestas plantadas e produção de celulose e papel, controlada pelo BNDESPAR; (ii) Membro independente do Conselho de Administração (de maio de2017 a abril de 2019) do Banco Santander Brasil, instituição financeira de capital aberto; (iii) Membro independente do Conselho de Administração da Copersucar S.A. (desde 2013), companhia fechada do setor de logística e comercialização de açúcar e etanol; (iv) Membro independente do Conselho de Administração da Química Amparo Ypê (de 2013 a dezembro de 2019), companhia fechada do ramo de produção e comercialização de produtos de limpeza do lar; (v) Membro independente do Conselho de Administração, do Comitê de

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Talentos Humanos e do Comitê de Auditoria e Riscos da Algar S.A. (desde 2015), companhia aberta do setor de telecomunicações, farming, hotelaria e entretenimento; (vi) Diretor Presidente da Samarco Mineração S.A. (entre 1992 e 2003), sociedade da qual a Vale detém 50% do capital social. Graduou-se em Engenharia de Minas pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (em dezembro de 1970). O Sr. José Luciano Duarte Penido declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. José Luciano Duarte Penido declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho 442.810.487-15 É candidato ao cargo de Membro Efetivo do Conselho de Administração da Vale (o qual já ocupava desde maio de 2019), onde também exerce o cargo de Coordenador do Comitê de Conformidade e Risco (desde maio de 2019), e exerceu, ainda os cargos de membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade (de abril de 2015 a outubro de 2017), de Membro Suplente do Conselho de Administração (de 2011 a abril de 2019), Membro do Comitê Financeiro (de abril de 2011 a abril de 2019) e Membro do Comitê de Sustentabilidade (de novembro de 2017 a 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro efetivo do Conselho de Administração da Valepar S.A. (de maio/2014 a agosto/2017), holding de capital fechado que exerceu o controle da Vale até 14/08/2017, quando foi incorporada pela Vale; e (ii) Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial (desde março/2008), empresa de consultoria. Graduou-se em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ, em julho de 1978, e possui pós-graduação em Transporting Planning pela University of Westminster, concluída em outubro de 2000. O Sr. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Marcel Juviniano Barros 029.310.198-10 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde outubro de 2012), onde ocupa também o cargo de Membro do Comitê de Sustentabilidade da Vale (desde maio de 2019), onde exerceu ainda o cargo de Membro do Comitê de Desenvolvimento Executivo (de fevereiro de 2013 a outubro de 2017) e de Membro do Comitê de Pessoas da Vale (de novembro de 2017 a abril de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor da Litel Participações S.A. (desde novembro de 2012), signatária do acordo de acionistas da Vale; (ii) Diretor Estatutário

da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI (desde 2012), sociedade do ramo de previdência complementar, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas da Vale; (iii) Membro efetivo do Conselho de Administração da Valepar (de 2012 a agosto de 2017), holding de capital fechado que exerceu o controle da Vale até 14/08/2017, quando foi incorporada pela Vale; (iv) Membro do Conselho da Principles for Responsible Investments UN PRI, entidade do terceiro setor da Inglaterra (entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017). Graduou-se em História pela FESB - Fundação

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Municipal de Ensino Superior de Bragança Paulista em dezembro de 1995. O Sr. Marcel Juviniano Barros declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Marcel Juviniano Barros declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Toshiya Asahi

TR4134013

É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual já

exerce desde outubro de 2017). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos

incluem: (i) Vice-Presidente da Mitsui & Co. (Brasil) S.A. (desde julho de 2015), sociedade de

comércio e investimentos controlada pela Mitsui & Co., Ltd., signatária do Acordo de

Acionistas da Vale; (ii) Gerente Geral de Novos Metais e Alumínio da Mitsui & Co., Ltd. (de

abril de 2014 a julho de 2015), companhia aberta de comércio exterior (trading), a qual é

signatária do Acordo de Acionistas da Vale. Graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela

Universidade Kyushu em março de 1990. O Sr. Toshiya Asahi declarou, para todos os fins de

direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer

condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda

qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa,

que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou

comercial. O Sr. Toshiya Asahi declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme

definido na regulamentação aplicável.

Roger Allan Downey 623.291.626-34 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual já ocupava desde dezembro de 2019), onde também ocupa o cargo de membro do Comitê de Conformidade e Risco da Vale (desde janeiro de 2020), e também já ocupou os cargos de (i) Diretor Executivo responsável pela área de negócios, referente à área de carvão, fertilizantes e estratégia (entre maio de 2012 e junho de 2017) e de (ii) Gerente de Marketing Estratégico da área Comercial Ferrosos (entre outubro de 2002 e agosto de 2005). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Presidente da PrimaSea – Fertimar Mineração e Navegação S.A. (desde março de 2019), empresa no Brasil do ramo de fertilizantes e nutrição animal, onde também ocupa o cargo de (ii) Membro do Conselho de Administração (desde outubro de 2018); e (iii) Diretor Presidente da Vale Fertilizantes S.A. (entre junho de 2012 e junho de 2017), empresa integrante do grupo econômico da Companhia, do setor de fertilizantes. Graduou-se em Business Administration (Administração de Empresas) pela Australian National Business School em fevereiro de 2003 e concluiu mestrado em Business Administration (Administração de Empresas) pela University of Western Australia em abril de 2003. O Sr. Roger Allan Downey declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Roger Allan Downey declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável.

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Murilo César Lemos dos Santos Passos 269.050.007-87 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde dezembro de 2019), onde ocupa também o cargo de membro do Comitê Financeiro (desde janeiro de 2020). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho de Administração da Odontoprev S.A., empresa do setor de planos odontológicos (desde abril de 2008); (ii) Presidente do Conselho de Administração da Tegma Logística S.A., empresa do setor de logística (desde abril de 2017); (iii) Membro do Conselho de Administração da São Martinho S.A., empresa do setor sucroenergético (desde 2005); (iv) Membro do Conselho de Administração da Suzano Holding, empresa holding do setor de papel e celulose (desde abril de 2019); (viii) Presidente do Conselho de Administração da CPFL Energia, empresa do setor de energia (entre 2010 e 2017); (x) Membro do Conselho de Administração da CCR S.A., empresa brasileira de concessão de infraestrutura, transportes e serviços (entre 2017 e 2018); (xi) Membro do Comitê de Gestão da Suzano S.A., empresa do setor de papel e celulose (desde 2006). Graduou-se em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em julho de 1971. O Sr. Murilo César Lemos dos Santos Passos declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Murilo César Lemos dos Santos Passos declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Isabella Saboya de Albuquerque 017.919.007-55 É Membro Titular do Conselho de Administração da Vale (desde outubro de 2017). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho de Administração da Wiz Soluções e Corretagem de Seguros S.A. (desde março de 2016), companhia aberta do ramo de seguros; (ii) Membro do Conselho Fiscal da Bradespar S.A. (de abril a julho de 2016), sociedade por ações aberta signatária do Acordo de Acionistas da Vale; (iii) Membro Titular do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC (entre março de 2016 e março de 2019), instituição sem fins lucrativos; (iv) Membro do Conselho Fiscal da Mills S.A. (de abril de 2016 a abril de 2017), companhia aberta do setor de engenharia; (v) Membro do Conselho de Administração da Br Malls S.A. (de maio de 2016 a março de 2017), holding de shopping centers; e (vi) Sócia da Jardim Botânico Investimentos Ltda. (de julho de 2009 a janeiro de 2015), sociedade gestora de recursos. Graduou-se em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUCRJ em 1993. A Sra. Isabella Saboya de Albuquerque declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. A Sra. Isabella Saboya de Albuquerque declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. A Sra. Isabella Saboya de Albuquerque é membro independente do Conselho de Administração da Companhia de acordo com o Critério de Independência constante do Regulamento do Novo Mercado. Sandra Maria Guerra de Azevedo 947.562.798-72 É candidata ao cargo de Membro Titular Independente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde outubro de 2017), onde também já atua como Membro do Comitê de

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Pessoas e Governança (desde de maio de 2019), onde exerceu ainda o cargo de Membro do Comitê de Governança, Conformidade e Risco (de novembro de 2017 a abril de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC, instituição sem fins lucrativos (de março de 2012 a março de 2016); (ii) Membro do Conselho de Administração (entre abril de 2015 e abril de 2018) da Vix Logística S.A., companhia aberta do setor de logística; (iii) Membro do Conselho de Administração da Companhia Paranaense de Energia - Copel S.A. (de outubro de 2016 a abril de 2017), companhia aberta do ramo de energia elétrica; (iv) Membro do Conselho de Administração da Global Reporting Initiative – GRI (desde janeiro de 2017 a dezembro de 2019), organização internacional do setor de sustentabilidade; e (v) Sócia Fundadora da Better Governance Consulting Services (desde 2005), empresa que presta serviços de consultoria. Graduou-se em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Paulista em 1977 e possui Mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo – USP, concluído em 2009. A Sra. Sandra Maria Guerra de Azevedo declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. A Sra. Sandra Maria Guerra de Azevedo declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. A Sra. Sandra Maria Guerra de Azevedo é membro independente do Conselho de Administração da Companhia de acordo com o Critério de Independência constante do Regulamento do Novo Mercado. Marcelo Gasparino da Silva 807.383.469-34 É candidato ao cargo de Membro Titular do Conselho de Administração da Vale, onde exerce o cargo de membro suplente do Conselho de Administração (desde maio de 2019), e exerceu,

ainda, o cargo de membro suplente do Conselho de Administração (entre abril de 2016 e abril

de 2017). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i)

Conselheiro Fiscal da Petróleo do Brasileiro S.A – Petrobras, companhia aberta do ramo

petroquímico e de energia (desde abril de 2019); (ii) Conselheiro de Administração da Kepler Weber S.A, companhia aberta do ramo de indústria e comércio de produtos e matérias primas relacionadas a metalurgia, importação e exportação, prestação de serviços, comércio de produtos destinados a agroindústria (desde abril de 2019), (iii) Membro do Conselho de

Administração (desde 2019) da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, companhia

aberta do ramo de distribuição de energia; (iv) Presidente do Conselho de Administração

(desde abril de 2018) da ETERNIT S.A., companhia de capital aberto especializada em diversas atividades como exploração de atividades agropecuárias, compra e venda de ouro, industrialização de produtos de cimento, concreto, gesso, dentre outros; (v) Conselheiro da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – CASAN, companhia do setor de saneamento (de maio de 2019 a fevereiro de 2020); (vi) Membro do Conselho de

Administração da Centrais Elétricas Brasileiras de Santa Catarina – CELESC, holding do setor

de energia (de abril de 2018 a abril de 2019); (vii) Conselheiro Fiscal da Petróleo Brasileiro

S.A – Petrobras, companhia aberta do ramo petroquímico e de energia (de abril de 2017 a

abril de 2018); (viii) Conselheiro da Battistella S.A, companhia aberta do setor de logística

portuária, veículos pesados e florestal (de abril de 2016 a abril de 2017); (ix) Conselheiro (de

abril de 2016 a abril de 2017) da Eletrobras, companhia aberta do setor elétrico; (x) Membro independente do Conselho de Administração (entre abril de 2016 e abril de 2018) da AES Eletropaulo, companhia aberta do setor de energia; (xi) Conselheiro (de abril de 2015 a abril de 2016) da Usiminas, companhia aberta do setor de siderurgia; (xii) Membro do Conselho

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de Administração (entre abril de 2015 e abril de 2016) da Bradespar, companhia aberta do setor de investimentos. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina em janeiro de 1995, concluiu pós-graduação em Administração Tributária Empresarial pela Fundação ESAG – ÚNICA em 2000. O Sr. Marcelo Gasparino da Silva declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Marcelo Gasparino da Silva declarou ser pessoa exposta politicamente em função do exercício dos Cargos de (i) Membro do Conselho de Administração da Eletrobras (de maio de 2016 a julho de 2016); (ii) Membro do Conselho de Administração da CEMIG (desde maio de 2016); (iii) Membro do Conselho de Administração da CELESC (de maio de 2018 a março de 2019); e (iv) Membro do Conselho Fiscal da Petrobras (desde maio de 2019). Ivan Luiz Modesto Schara 888.693.267-72 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde maio de 2019), e que também já exerceu anteriormente, de 2003 a 2005, além de ter sido membro do Comitê Financeiro da Vale, de 2005 a 2009. Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Gerente Executivo na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI (desde 2009), entidade de previdência complementar que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas da Vale; (ii) Presidente do Conselho de Administração da Sauipe S.A., do ramo de turismo (de outubro de 2009 a janeiro de 2018); (iii) Membro do Comitê Financeiro da Paranapanema S.A., do ramo de metalurgia (de abril de 2018 a agosto de 2019); (iv) Membro do Conselho de Administração da 521 Participações S.A., empresa em liquidação do ramo de participações societárias (desde abril de 2018); (v) Membro do Comitê de Auditoria da Tupy S.A., companhia do ramo de metalurgia (desde junho de 2019). Formou-se em Economia pela PUC/SP em dezembro de 1990. Concluiu MBA em Administração de Negócios pelo IBMEC/RJ em dezembro de 1998, MBA em Finanças Corporativas e Direito Societário pela Fundação Getúlio Vargas/RJ em dezembro de 2000 e MBA em Governança Corporativa pelo IBMEC/PDG/RJ em dezembro de 2001. Concluiu também Mestrado em Administração pelo IBMEC/RJ em agosto de 2008. O Sr. Ivan Luiz Modesto Schara declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial.O Sr. Ivan Luiz Modesto Schara declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Arthur Prado Silva 991.897.047-20 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde julho de 2015), onde exerce também o cargo de Membro do Comitê de Pessoas e Governança (desde maio de 2019), e exerceu ainda os cargos de Membro do Comitê de Controladoria (de abril de 2015 a outubro de 2017), membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade (de abril de 2015 a julho de 2016) e Membro do Comitê de Governança, Conformidade e Risco (de novembro de 2017 a maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho de Administração da Valepar S.A. (entre julho de 2015 e agosto de 2017), holding de capital fechado que exerceu o controle da Vale até 14/08/2017, quando foi incorporada pela Vale; (ii) Membro Titular do

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Conselho de Administração da Litel Participações S.A. (desde julho de 2015), holding de participações controlada pela PREVI, que por sua vez é controladora indireta da Companhia; (iii) Membro Titular do Conselho de Administração da Litela Participações S.A. (desde julho de 2015); (iv) Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI (desde março de 2013), sociedade do ramo de previdência complementar, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas da Vale ; (v) Membro do Comitê Financeiro da Neoenergia S.A, companhia aberta, do ramo de energia (desde abril de 2018), onde também exerce o cargo de (vi) Membro do Conselho de Administração (desde agosto de 2018); e (vii) Membro do Comitê de Auditoria (desde maio de 2019) da Investimentos em Participações S.A. – INVEPAR, holding de participações controlada pela PREVI. Formado em Direito em dezembro de 1999, com Pós-Graduação em Controladoria e Finanças, concluída em maio de 2001, e em Direito Tributário, concluída em março de 2009, todos pela Universidade Cândido Mendes, e MBA em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas, concluído em dezembro de 2003. O Sr. Arthur Prado Silva declarou, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 (cinco) anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Arthur Prado Silva declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Marcia Fragoso Soares 863.363.477-53 É candidata ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Superintendente de Engenharia da Entrevias – Grupo Patria S.A., do ramo de concessões rodoviárias (de maio/2017 e dezembro/2017); (ii) Consultora no Grupo Patria S.A., do ramo de investimentos (de setembro de 2016 a abril de 2017); (iii) Diretora de Implantação na Via 040 S.A. – Grupo Invepar, do ramo de concessões rodoviárias (de janeiro de 2014 a setembro de 2015); e (iv) Diretora de Manutenção e Conserva da Arteris S.A., empresa do ramo de concessões de rodovias (desde julho de 2019). Formou-se em Engenharia Civil pela Faculdade Reunidas Nuno Lisboa em julho de 1987. Concluiu Especialização em Geotecnia pela COPPE – UFRJ em dezembro de 1995, MBA em Gestão Empresarial pela FGV em 2013, Mestrado em Engenharia de Transportes pela COPPE/UFRJ em 2004, Especialização em Conselho de Administração pela FDC em novembro de 2016. A Sra. Marcia Fragoso Soares declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. A Sra. Marcia Fragoso Soares declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável.

Johan Albino Ribeiro

001.307.978-63

É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde maio de 2019), onde também ocupa o cargo de Membro do Comitê de Sustentabilidade (desde maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor Departamental do Banco Bradesco S.A. (entre março/2013 e março/2017), instituição financeira da Bradespar S.A., sendo que Bradespar e o Banco Bradesco estão sob controle comum; (ii) Diretor do Banco Bradesco Berj S.A. (entre março

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de 2017 e fevereiro de 2019), instituição financeira; (iii) Diretor da Bradespar S.A. (desde abril de 2017), holding signatária do Acordo de Acionistas da Vale. Graduou-se em Direito e Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo em dezembro de 1980 e concluiu MBA em Administração para Graduados pela Fundação Getúlio Vargas – São Paulo em dezembro de 1994). O Sr. Johan Albino Ribeiro declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Johan Albino Ribeiro declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Hugo Serrado Stoffel 304.429.237-91 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde maio de 2019), onde também exerce o cargo de Membro do Comitê de Conformidade e Risco (desde maio de 2019) e de Membro do Comitê Financeiro (desde outubro de 2019) da Vale. Foi membro suplente do Conselho de Administração da Valepar S.A. (de outubro/2004 a março/2008), holding de capital fechado que exerceu o controle da Vale até 14/08/2017, quando foi incorporada pela Vale. Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial (desde outubro de 2013), empresa de consultoria. Graduou-se em Administração de Empresas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em dezembro de 1978, e concluiu a especialização Advanced Management Program pela INSEAD, na França, em julho de 1987. O Sr. Hugo Serrado Stoffel declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Hugo Serrado Stoffel declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Ken Yasuhara V668435-6 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde dezembro de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Diretor da Mitsui & Co. (desde outubro de 2019), empresa no Brasil do ramo de comércio, onde também já ocupou o cargo de (ii) Gerente de Divisão de Minério de Ferro (de junho de 2018 a outubro de 2019) e (iii) Membro suplente do Conselho de Administração da Alumina do Norte do Brasil (entre junho de 2018 e setembro de 2019), empresa no Brasil do ramo de mineração. Graduou-se em Policy Management pela Keio University, no Japão, em março de 2001. O Sr. Ken Yasuhara declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Ken Yasuhara declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável.

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João Ernesto de Lima Mesquita 003.586.467-23 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração. Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Gerente Executivo da Caixa de

Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI (desde abril de 2019), sociedade

do ramo de previdência complementar, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas da Vale; (ii) Membro Suplente do Conselho de Administração da Neoenergia S.A. (desde agosto de 2019), companhia do setor elétrico brasileiro, controlada direta ou indiretamente, pela PREVI, onde também exerce o cargo de (iii) Membro do Comitê de Remuneração (desde setembro de 2016); (iv) Membro Titular do Conselho de Administração da Litel Participações S.A. (desde abril de 2017),; (v) Membro Titular do Conselho de Administração da Litela Participações S.A. (desde abril de 2017); e (vi) Membro Titular do Conselho de Administração da 521 Participações S.A. (desde abril de 2015), companhia brasileira controlada, direta ou indiretamente, pela PREVI. Graduou-se em Análise de Sistemas pela Universidade Estácio de Sá em dezembro de 2000, concluiu pós-graduação em Finanças e Controladoria pela FGV em setembro de 2004 e especialização em Engenharia de Planejamento – Ênfase em Gestão de Previdência Complementar pela UFRJ em agosto de 2018. O Sr. João Ernesto de Lima Mesquita declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. João Ernesto de Lima Mesquita declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Adriano Cives Seabra 016.480.547-81 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale (o qual exerce desde maio de 2019), onde exerce, ainda o cargo de membro do Comitê Financeiro (desde maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho de Administração da Sanepar S.A. (desde abril/2017), companhia aberta do setor de água e saneamento; (ii) Membro do Conselho de Administração do Banrisul S.A. (desde junho/2018), instituição financeira de capital aberto; (iii) Membro do Conselho de Administração da Smiles Fidelidade S.A, companhia que atua no ramo de programas de fidelidade, (desde abril/2019); (iv) Membro do Conselho de Administração da CESP S.A. (entre abril/2017 e abril/2019), companhia aberta do setor de geração de energia elétrica; (v) Membro do Conselho Fiscal (entre abril/2017 e abril/2018) da Copasa S.A., companhia aberta do setor de água e saneamento onde também atuou como Membro Suplente do Conselho Fiscal (entre abril/2018 e maio/2019); (vi) Membro do Conselho de Administração da Eletropaulo S.A. (entre abril/2018 e novembro/2018), companhia aberta do setor de distribuição de energia elétrica, onde também atuou como Membro do Comitê de Auditoria (entre abril/2018 e dezembro/2018); (vii) Sócio, Gestor e Chefe de Análise da Fides Asset Management (entre março/2015 e maio/2016), sociedade do ramo de gestão de recursos; (viii) Gestor e Chefe de Análise da Opus Gestão de Recursos (entre agosto/2011 e janeiro/2015), sociedade do ramo de gestão de recursos; (ix) Membro do Conselho de Administração da Even Construtora S.A. (entre abril/2015 e outubro/2015), companhia aberta do setor de incorporação e construção. Graduou-se em Engenharia Eletrônica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ em 1994. O Sr. Adriano Cives Seabra declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na

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esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Adriano Cives Seabra declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. O Sr. Adriano Cives Seabra é membro independente do Conselho de Administração da Companhia de acordo com o Critério de Independência constante do Regulamento do Novo Mercado. Nuno Maria Pestana de Almeida Alves C407824 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração da Vale. Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro da Comissão de Remunerações e Previdência do Conselho de Administração do Banco Comercial Português, desde maio de 2019; (ii) CFO (Chief Financial Officer) da EDP - Energias de Portugal, companhia do setor de energia, de março de 2006 até abril de 2018; (iii) Membro do Conselho de Administração da EDP – Energias do Brasil , entre abril de 2006 e abril de 2018; (iv) Membro do Conselho de Administração da EDP Renováveis S.A., companhia do setor de energia, entre dezembro de 2007 e abril de 2018. Graduou-se-se em Arquitetura Naval e Engenharia Marítima em 1980 e obteve o MBA (Master Business Administration) em 1985, ambos na Universidade de Michigan, EUA. O Sr. Nuno Maria Pestana de Almeida Alves declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Nuno Maria Pestana de Almeida Alves declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. CONSELHO FISCAL Marcelo Amaral Moraes 929.390.077-72 É candidato ao cargo de Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Vale (o qual exerce desde maio de 2004), onde exerceu, ainda, o cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração (de maio a agosto/2003). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho de Administração da CPFL Energia S.A., companhia aberta do ramo de energia (desde abrilde 2017); (ii) Membro do Conselho Fiscal da Aceco TI S.A., empresa de capital fechado do setor de construção (de março de 2016 a abril de 2018); (iii) Membro do Conselho de Administração da Eternit S.A. (de abril de 2016 a abril de 2018), companhia de capital aberto especializada em diversas atividades como exploração de atividades agropecuárias, compra e venda de ouro, industrialização de produtos de cimento, concreto, gesso, dentre outros; (iv) Diretor Executivo da Capital Dynamics Investimentos Ltda. (de janeiro/2012 a abril/2015), sociedade suíça gestora de recursos; (v) Membro do Conselho Fiscal da Gol Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (desde maio de 2018), companhia aberta do setor de transporte aéreo; (vi) Membro do Conselho Fiscal da Linx S.A. (desde maiode 2018), companhia aberta do setor de tecnologia; (vii) Membro do Conselho Fiscal da Ultrapar Participações S.A., holding (desde maio de 2019). Graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ em janeiro de 1991, concluiu MBA em Administração pelo COPPEAD da UFRJ em novembro de 1993, e pós-graduação em Direito Societário e Arbitragem pela Fundação Getúlio Vargas em novembro de 2003. O Sr. Marcelo Amaral Moraes declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em

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julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Marcelo Amaral Moraes declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Marcus Vinícius Dias Severini 632.856.067-20 É candidato ao cargo de Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Vale (o qual exerce desde abril de 2017), onde também já atuou como Diretor de Controladoria (entre outubro de 1994 e março de 2015). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Comitê de Auditoria da Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social – VALIA, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, instituída pela Vale (desde janeiro de 2019); (ii) Membro do Conselho Fiscal da BRF S.A. (de abril de 2015 a abril de 2019), companhia aberta do setor alimentício; e (iii) Membro do Conselho Fiscal da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (entre abril de 2015 e abril de 2018), companhia aberta que atua no setor de construção civil. Graduou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense – UFF em dezembro de 1979 e em Ciências Contábeis pela UniverCidade em dezembro de 2003. Concluiu especialização em Engenharia Econômica pela UniSUAW em dezembro de 1981, especialização em Gestão Empresariqal pela Fundação Dom Cabrfal em dezembro de 2004, especialização em Senior Leadership Program pelo MIT – Sloan School of Management em setembro de 2005 e especialização em The Mastering Leadership Challenges Program pelo IMD International em setembro de 2007. O Sr. Marcus Vinícius Dias Severini declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Marcus Vinícius Dias Severini declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável. Cristina Fontes Doherty 803.661.047-72 É candidata ao cargo de Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Vale, onde também já atuou

como: Economista (entre 1992 e 1995), Analista Econômico Financeiro (entre 1996 e 1998),

Analista de Negócios (entre 1998 e 2001), Coordenadora de Projetos (entre 2002 e 2004),

Coordenadora Executiva de Desenvolvimento de Negócios (entre 2005 e 2007), Gerente

Geral de Desenvolvimento de Negócios e Gestão (entre 2008 e 2012), Membro Suplente do

Conselho de Administração CSP - Companhia Siderúrgica do Pecém(entre março/2011 e

julho/2016), Membro Suplente do Conselho de Administração Thyssenkrupp Companhia

Siderúrgica do Atlântico (entre janeiro de 2012 e maio de 2016), Membro Titular do Comitê

Financeiro-Operacional da California Steel (entre julho de 2013 e julho de 2016), Membro

Titular do Conselho de Administração Vale Omã (entre setembro de 2013 e julho de 2016) e

Gerente Geral de Gestão de Participações (entre 2013 e julho/2016). Suas principais

experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho Fiscal da

Invepar, companhia brasileira do ramo de concessão rodoviária, aeroportuária e mobilidade

urbana (desde maio de 2019). Graduou-se em Economia pela Faculdade Cândido Mendes

em Ipanema/RJ em julho de 1988 e concluiu MBA Executivos em Finanças no Instituto

Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC/RJ em setembro de 1996 e MBA Gestão

Estratégica de Negócios na Universidade de São Paulo – USP em agosto de 2004. A Sra.

Cristina Fontes Doherty declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não

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sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da

Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em

julgado, na esfera judicial ou administrativa, que a tenha suspendido ou inabilitado para a

prática de qualquer atividade profissional ou comercial. A Sra. Cristina Fontes Doherty

declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação

aplicável.

Nelson De Menezes Filho 756.878.878-49 É candidato ao cargo de Membro Suplente do Conselho Fiscal da Vale (o qual exerce desde maio de 2019). Suas principais experiências profissionais nos últimos 5 anos incluem: (i) Membro do Conselho Fiscal da Embraer S.A. (entre abril de 2013 e abril de 2015), companhia aberta do setor industrial e aeronáutico; (ii) Membro do Conselho de Administração da Beta Securitizadora S.A. (entre maio de 2016 e janeiro de 2019), sociedade do setor de serviços e financeiro; (iii) Diretor do BANIF – Banco Internacional do Funchal S.A. (entre fevereiro de 2016 e agosto de 2017), sociedade do setor de serviços e financeiro, onde também autou como Auditor Chefe (entre outubro de 2012 e fevereiro de 2016); (iv) Diretor do BANIF – Banco de Investimento S.A. (entre fevereiro de 2016 e agosto de 2017), sociedade do setor de serviços e financeiro, onde também autou como Auditor Chefe (entre outubro de 2012 e fevereiro de 2016); (v) Gerente Executivo (Auditoria Interna) do Banco do Brasil S.A. (entre fevereiro de 2009 e outubro de 2012), companhia aberta do setor financeiro; e (vi) Presidente do Comitê de Auditoria da COOPERFORTE – Cooperativa de Economia e Crédito (desde outubro de 2018), atuante no setor de serviços e financeiro. Graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela FEI – Faculdade de Engenharia Industrial em junho de 1980 e concluiu MBA em Auditoria pela FIPECAFI/USP em julho de 1998. O Sr. Nelson de Menezes Filho declarou, para todos os fins de direito, que, nos últimos 5 anos, não sofreu qualquer condenação criminal, qualquer condenação em processo administrativo da Comissão de Valores Mobiliários, ou ainda qualquer condenação por decisão transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de qualquer atividade profissional ou comercial. O Sr. Nelson de Menezes Filho declarou não ser pessoa exposta politicamente, conforme definido na regulamentação aplicável.

12.6. Em relação a cada um dos candidatos que atuaram como membro do conselho de

administração ou do conselho fiscal no último exercício, informar, em formato de

tabela, o percentual de participação nas reuniões realizadas pelo respectivo órgão no

mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Nome

Total de reuniões realizadas pelo

respectivo órgão desde a posse em 2019

% de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse

José Maurício Pereira Coelho 16 100%

Fernando Jorge Buso Gomes 16 94%

Oscar Augusto Camargo Filho 16 94%

José Luciano Duarte Penido 16 100%

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho 16 100%

Marcel Juviniano Barros 16 100%

Toshiya Asahi 16 94%

Roger Allan Downey 0 N/A

Murilo César Lemos dos Santos Passos 0 N/A

Isabella Saboya de Albuquerque*2 16 44%

Sandra Maria Guerra de Azevedo 16 100%

Ivan Luiz Modesto Schara (Suplente) 16 0%

Arthur Prado Silva (Suplente) 16 0%

Marcia Fragoso Soares (Suplente) 16 0%

Johan Albino Ribeiro (Suplente) 16 0%

Hugo Serrado Stoffel (Suplente) 16 0%

Ken Yasuhara (Suplente) 16 0%

João Ernesto de Lima Mesquita (Suplente) 16 0%

Marcelo Gasparino da Silva (Suplente) 16 6%

Adriano Cives Seabra (Suplente) 16 50%

Nuno Maria Pestana de Almeida Alves 0 N/A

CONSELHO FISCAL

Nome

Total de reuniões realizadas pelo

respectivo órgão desde a posse em 2019

% de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse

Marcelo Amaral Moraes 11 100%

Marcus Vinícius Dias Severini 11 100%

Nelson de Menezes Filho (Suplente) 11 0%

2 A conselheira Isabella Saboya de Albuquerque esteve em licença médica no período de 01 de agosto de 2019 a

01 de fevereiro de 2020.

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12.7. Fornecer as informações mencionadas no item 12.5 em relação aos candidatos que sejam membros dos comitês estatutários, bem como

dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários:

COMITÊ FINANCEIRO

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo f. Data de

eleição g. Data da

Posse

h. Prazo do

mandato i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente e

critério

l. Número de mandatos

consecutivos

Fernando Jorge Buso

Gomes 06/06/1956 Bancário 370.624.177-34 Coordenador 03/05/2019 03/05/2019

Até AGO 2021

Vice-Presidente do Conselho de Administração, Coordenador do Comitê

de Pessoas e Governança Sim Não 3

Murilo César Lemos dos

Santos Passos

06/07/1947 Engenheiro

Químico 269.050.007-87 Membro Efetivo 23/01/2020 23/01/2020

Até AGO 2021

Membro Efetivo do Conselho de Administração

Sim Não 0

Hugo Serrado Stoffel 23/07/1954 Administrador 304.429.237-91

Membro Efetivo 24/10/2019 24/10/2019

Até AGO 2021

Membro do Conselho de Administração e do Comitê de Conformidade e Risco

Sim Não 0

Adriano Cives Seabra 19/06/1972 Engenheiro 016.480.547-81

Membro Efetivo 03/05/2019 03/05/2019

Até AGO 2021

Membro do Conselho de Administração da Vale.

Não Não 0

COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo f. Data de eleição

g. Data da Posse

h. Prazo do

mandato

i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente

e critério

l. Número de mandatos

consecutivos

José Luciano Duarte Penido

08/03/1948 Engenheiro de

Minas 091.760.806-25 Coordenador 03/05/2019 03/05/2019

Até AGO 2021

Membro do Conselho de Administração da Vale e do Comitê de Conformidade e

Risco.

Sim Não 0

Johan Albino Ribeiro

06/02/1957 Advogado 001.307.978-63 Membro Efetivo 03/05/2019 03/05/2019 Até AGO

2021 Membro Suplente do Conselho

de Administração da Vale. Sim

Não 0

Marcel Juviniano

Barros 05/09/1962 Bancário 029.310.198-10

Membro Efetivo 03/05/2019 03/05/2019

Até AGO 2021

Membro Efetivo do Conselho de Administração da Vale.

Sim Não

0

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COMITÊ DE PESSOAS E GOVERNANÇA

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo f. Data de eleição

g. Data da Posse

h. Prazo do

mandato

i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente

e critério

l. Número de mandatos

consecutivos

Fernando Jorge Buso

Gomes 06/06/1956 Bancário 370.624.177-34 Coordenador 03/05/2019 03/05/2019

Até AGO 2021

Vice-Presidente do Conselho de Administração, Coordenador do

Comitê Financeiro

Sim Não 2

José Maurício Pereira Coelho

04/08/1966 Bancário 853.535.907-91 Membro Efetivo 03/05/2019 03/05/2019 Até AGO

2021 É Presidente do Conselho de

Administração da Vale. Sim Não 0

Arthur Prado Silva

29/04/1972 Bancário 991.897.047-20 Membro Efetivo 03/05/2019 03/05/2019 Até AGO

2021 Membro Suplente do Conselho

de Administração da Vale Sim Não 0

Sandra Maria Guerra de Azevedo

27/04/1955 Empresária 947.562.798-72 Membro Efetivo 03/05/2019 03/05/2019 Até AGO

2021 Membro Titular Independente do Conselho de Administração

Não Não 0

COMITÊ DE CONFORMIDADE E RISCO

a. Nome b. Data de

nascimento c. Profissão

d. CPF ou número do passaporte

e. Cargo eletivo f. Data de eleição

g. Data da Posse

h. Prazo do

mandato

i. Outros cargos exercidos na Cia.

j. Indicado pelo

controlador

k. Membro independente

e critério

l. Número de mandatos

consecutivos

Eduardo de Oliveira

Rodrigues Filho

20/08/1954 Engenheiro 442.810.487-15 Coordenador 03/05/2019 03/05/2019 Até AGO

2021 Membro do Conselho de Administração da Vale.

Sim Não/ N/A 0

Hugo Serrado Stoffel

23/07/1954 Administrador 304.429.237-91 Membro do Comitê

(Efetivo) 03/05/2019 03/05/2019

Até AGO 2021

Membro do Conselho de Administração da Vale e

membro do Comitê Financeiro. Sim Não/ N/A 0

José Luciano Duarte Penido

08/03/1948 Engenheiro de

Minas 091.760.806-25

Membro do Comitê (Efetivo)

30/05/2019 30/05/2019 Até AGO

2021

Membro do Conselho de Administração da Vale e do Comitê de Sustentabilidade.

Sim Não/ N/A 0

Roger Allan Downey

01/04/1967 Administrador 623.291.626-34 Membro do Comitê

(Efetivo) 23/01/2020 23/01/2020

Até AGO 2021

Membro Efetivo do Conselho de Administração

Sim Não/ N/A 0

Page 106: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Fernando Jorge Buso Gomes

370.624.177-34

O Sr. Fernando Jorge Buso Gomes não é membro independente do Comitê Financeiro e do

Comitê de Pessoas e Governança. Para informações adicionais, considerando que o Sr.

Fernando Jorge Buso Gomes é membro do Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

José Luciano Duarte Penido

091.760.806-25

O Sr. José Luciano Duarte Penido não é membro independente do Comitê de

Sustentabilidade e do Comitê de Conformidade e Risco. Para informações adicionais,

considerando que o Sr. José Luciano Duarte Penido é membro do Conselho de

Administração, vide item 12.5 /6.

Johan Albino Ribeiro

001.307.978-63

O Sr. Johan Albino Ribeiro não é membro independente do Comitê de Sustentabilidade. Para

informações adicionais, considerando que o Sr. Johan Albino Ribeiro é membro do Conselho

de Administração, vide item 12.5 / 6.

José Maurício Pereira Coelho

853.535.907-91

O Sr. José Maurício Pereira Coelho não é membro independente do Comitê de Pessoas e

Governança. Para informações adicionais, considerando que o Sr. José Maurício Pereira

Coelhoé membro do Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

Marcel Juviniano Barros

029.310.198-10

O Sr. Marcel Juviniano Barros não é membro independente do Comitê de Sustentabilidade.

Para informações adicionais, considerando que o Sr. Marcel Juviniano Barros é membro do

Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

Arthur Prado Silva

991.897.047-20

O Sr. Arthur Prado Silva não é membro independente do Comitê de Pessoas e Governança.

Para informações adicionais, considerando que o Sr. Arthur Prado Silva é membro do

Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho

442.810.487-15

O Sr. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho não é membro independente do Comitê de

Conformidade e Risco. Para informações adicionais, considerando que o Sr. Eduardo de

Oliveira Rodrigues Filho é Membro do Conselho de Administração, vite item 12.5 / 6.

Page 107: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Hugo Serrado Stoffel

304.429.237-91

O Sr. Hugo Serrado Stoffel não é membro independente do Comitê de Conformidade e Risco

e do Comitê Financeiro. Para informações adicionais, considerando que o Sr. Hugo Serrado

Stoffel é Membro do Conselho de Administração, vite item 12.5 / 6.

Roger Allan Downey

623.291.626-34

O Sr. Roger Allan Downey não é membro independente do Comitê de Conformidade e Risco.

Para informações adicionais, considerando que o Sr. Roger Allan Downey é membro do

Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

Murilo César Lemos dos Santos Passos

269.050.007-87

O Sr. Murilo César Lemos dos Santos Passos não é membro independente do Comitê

Financeiro. Para informações adicionais, considerando que o Sr. Murilo César Lemos dos

Santos Passos é membro do Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

Sandra Maria Guerra de Azevedo

947.562.798-72

A Sra. Sandra Maria Guerra de Azevedo não é membro independente do Comitê de Pessoas

e Governança, sendo, contudo, membro independente do Conselho de Administração da

Companhia nos termos do critério de independência do Novo Mercado. Para informações

adicionais, considerando que a Sra. Sandra Maria Guerra de Azevedo é membro titular

independente do Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

Adriano Cives Seabra

016.480.547-81

O Sr. Adriano Cives Seabra não é membro independente do Comitê Financeiro, sendo,

contudo, membro independente do Conselho de Administração da Companhia nos termos do

critério de independência do Novo Mercado. Para informações adicionais, considerando que

o Sr. Adriano Cives Seabra é membro do Conselho de Administração, vide item 12.5 / 6.

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12.8. Em relação a cada um dos candidatos que atuaram como membro dos comitês

estatutários, bem como dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de

remuneração, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários3, informar,

em formato de tabela, o percentual de participação nas reuniões realizadas pelo

respectivo órgão no mesmo período, que tenham ocorrido após a posse no cargo

COMITÊ FINANCEIRO

Nome

Total de reuniões realizadas pelo

respectivo órgão desde a posse em 2019

% de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse

Fernando Jorge Buso Gomes 12 83%

Murilo César Lemos dos Santos Passos 0 N/A

Hugo Serrado Stoffel 3 67%

Adriano Cives Seabra 12 92%

COMITÊ SUSTENTABILIDADE

Nome

Total de reuniões realizadas pelo

respectivo órgão desde a posse em 2019

% de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse

José Luciano Duarte Penido 10 60%

Johan Albino Ribeiro 10 90%

Marcel Juviniano Barros 10 80%

COMITÊ DE PESSOAS E GOVERNANÇA

Nome

Total de reuniões realizadas pelo

respectivo órgão desde a posse em 2019

% de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse

Fernando Jorge Buso Gomes 9 89%

José Maurício Pereira Coelho 9 78%

Arthur Prado Silva 9 67%

Sandra Maria Guerra de Azevedo 9 89%

COMITÊ DE CONFORMIDADE E RISCO

Nome

Total de reuniões realizadas pelo

respectivo órgão desde a posse em 2019

% de participação do membro nas reuniões realizadas após a posse

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho 10 80%

Hugo Serrado Stoffel 10 100%

José Luciano Duarte Penido 10 80%

Roger Allan Downey 0 N/A

3 As informações prestadas neste item devem abranger comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, bem como estruturas organizacionais assemelhadas, ainda que tais comitês ou estruturas não sejam estatutários, desde que tais comitês ou estruturas participem do processo de decisão dos órgãos de administração ou de gestão do emissor como consultores ou fiscais.

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12.9. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o

segundo grau entre:

a. administradores do emissor

b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou

indiretas, do emissor

c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii)

controladores diretos ou indiretos do emissor

d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras

diretas e indiretas do emissor

Todos os candidatos a membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Vale

declararam, individualmente e para todos os fins de direito, que inexiste relação conjugal,

união estável ou parentesco até o segundo grau entre eles e (i) os demais administradores da

Vale; (ii) os administradores de controladas, diretas ou indiretas, da Vale; (iii) controladores

diretos ou indiretos da Vale; e (iv) os administradores das sociedades controladoras diretas e

indiretas da Vale.

12.10. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle

mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre os candidatos a administradores do

emissor e:

a. sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção

daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital

social.

b. controlador direto ou indireto do emissor

c. caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua

controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Arthur Prado Silva 991.897.047-20 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. Arthur Prado Silva é Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

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Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Arthur Prado Silva 991.897.047-20 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. Arthur Prado Silva é Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Arthur Prado Silva 991.897.047-20 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. Arthur Prado Silva é Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

José Maurício Pereira Coelho 853.535.907-91 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. José Maurício Pereira Coelho é Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litela Participações S.A., a qual, por sua vez, é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Page 111: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

José Maurício Pereira Coelho 853.535.907-91 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. José Maurício Pereira Coelho é Presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litela Participações S.A., a qual, por sua vez, é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Oscar Augusto Camargo Filho 030.754.948-87 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Oscar Augusto Camargo Filho é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Oscar Augusto Camargo Filho 030.754.948-87 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Oscar Augusto Camargo Filho é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Oscar Augusto Camargo Filho 030.754.948-87 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Oscar Augusto Camargo Filho é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Page 112: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Ivan Luiz Modesto Schara 888.693.267-72 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. Ivan Luiz Modesto Schara é Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Ivan Luiz Modesto Schara 888.693.267-72 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. Ivan Luiz Modesto Schara é Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Ivan Luiz Modesto Schara 888.693.267-72 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. Ivan Luiz Modesto Schara é Gerente Executivo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Page 113: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Hugo Serrado Stoffel 304.429.237-91 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Hugo Serrado Stoffel é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Hugo Serrado Stoffel 304.429.237-91 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Hugo Serrado Stoffel é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Hugo Serrado Stoffel 304.429.237-91 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Hugo Serrado Stoffel é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho

442.810.487-15 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Page 114: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho

442.810.487-15 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho

442.810.487-15 Prestação de serviço Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

CWH Consultoria em Gestão Empresarial

26.703.816/0001-75

Observação O Sr. Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho é Sócio Diretor da CWH Consultoria em Gestão Empresarial, que possui contrato de prestação de serviços de consultoria à Mitsui & Co., Ltd., que por sua vez é acionista da Companhia e signatária do acordo de acionistas da Vale. Para mais informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Johan Albino Ribeiro 001.307.978-63 Subordinação Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Bradespar S.A. 03.847.461/0001-92

Observação O Sr. Johan Albino Ribeiro é Diretor da Bradespar S.A., que detém participação na Companhia e é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 deste Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Johan Albino Ribeiro 001.307.978-63 Subordinação Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Bradespar S.A. 03.847.461/0001-92

Observação O Sr. Johan Albino Ribeiro é Diretor da Bradespar S.A., que detém participação na Companhia e é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 deste Formulário de Referência.

Page 115: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Johan Albino Ribeiro 001.307.978-63 Subordinação Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Bradespar S.A. 03.847.461/0001-92

Observação O Sr. Johan Albino Ribeiro é Diretor da Bradespar S.A., que detém participação na Companhia e é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 deste Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

José Luciano Duarte Penido 091.760.806-25 Subordinação Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Fibria Celulose 60.643.228/0001-21

Observação O Sr. José Luciano Duarte Penido foi Diretor Presidente do Conselho de Administração da Fibria Celulose, cujo acionista controlador era o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES, que detém participação na Companhia e é signatário do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 deste Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

José Luciano Duarte Penido 091.760.806-25 Subordinação Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Fibria Celulose 60.643.228/0001-21

Observação O Sr. José Luciano Duarte Penido foi Diretor Presidente do Conselho de Administração da Fibria Celulose, cujo acionista controlador era o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES, que detém participação na Companhia e é signatário do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 deste Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

José Luciano Duarte Penido 091.760.806-25 Subordinação Controladora Direta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Fibria Celulose 60.643.228/0001-21

Observação O Sr. José Luciano Duarte Penido foi Diretor Presidente do Conselho de Administração da Fibria Celulose, cujo acionista controlador era o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES, que detém participação na Companhia e é signatário do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 deste Formulário de Referência.

Page 116: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

Marcel Juviniano Barros 029.310.198-10 Subordinação Controladora Direta

Diretor

Pessoa relacionada

Litel Participações S.A. 00.743.065/0001-27

Observação O Sr. Marcel Juviniano Barros é Diretor da Litel Participações S.A., a qual, por sua vez, é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018

Administrador do emissor

Marcel Juviniano Barros 029.310.198-10 Subordinação Controladora Direta

Diretor

Pessoa relacionada

Litel Participações S.A. 00.743.065/0001-27

Observação O Sr. Marcel Juviniano Barros é Diretor da Litel Participações S.A., a qual, por sua vez, é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2017

Administrador do emissor

Marcel Juviniano Barros 029.310.198-10 Subordinação Controladora Direta

Diretor

Pessoa relacionada

Litel Participações S.A. 00.743.065/0001-27

Observação O Sr. Marcel Juviniano Barros é Diretor da Litel Participações S.A., a qual, por sua vez, é signatária do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Identificação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada

Tipo de pessoa relacionada

Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2019

Administrador do emissor

João Ernesto de Lima Mesquita

003.586.467-23 Subordinação Controladora Indireta

Conselheiro

Pessoa relacionada

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI.

33.754.482/0001-24

Observação O Sr. João Ernesto de Lima Mesquita é Gerente Executivo na Diretoria de Investimentos da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, que detém participação indireta na Companhia por meio da Litel Participações S.A. e da Litela Participações S.A., as quais, por sua vez, são signatárias do Acordo de Acionistas Vale. Para informações sobre o referido acordo, ver o item 15.5 do Formulário de Referência.

Page 117: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Anexo III - Remuneração dos Administradores da Vale

Abaixo segue a apresentação do item 13 do Formulário de Referência.

13.1 - Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração,

da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e

dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os

seguintes aspectos

a. objetivos da política ou prática de remuneração

A Vale é uma das maiores mineradoras diversificadas do mundo e uma das maiores empresas

privadas na América Latina. Está presente em 25 países, com acionistas em todos os

continentes, e 71.149 empregados próprios e 78.143 terceirizados (sendo 39.932

permanentes e 38.211 de projetos) atuando em suas operações em 31 de dezembro de 2019.

Trata-se, portanto, de uma empresa global, de grande porte e complexidade e que requer de

sua administração um profundo conhecimento dos seus negócios e do mercado, além de uma

dedicação ilimitada.

Como empresa global, a Vale sabe que atrair os melhores profissionais, reter os talentos,

motivar e engajar os profissionais ocupantes de posições estratégicas, especialmente os

Diretores Executivos, é um desafio crítico para o sucesso da Companhia, a todo momento.

Para tanto, o mercado é sempre a referência, dentro de uma perspectiva de competição

global, e, dessa forma, a Vale considera para fins de determinação da remuneração dos seus

administradores, as políticas e práticas de remuneração adotadas pelas principais empresas

de mineração (top mining companies), assim como por outras companhias de porte e ciclo de

negócios similares - tipicamente grandes empresas globais dos setores de mineração e de

recursos naturais.

A proposta de remuneração anual é formulada, portanto, com base nesses princípios de

mercado, bem como leva em consideração as responsabilidades dos administradores, o

tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus

serviços no mercado. Considera também as práticas de mercado nas localidades onde a

Companhia atua, seu alinhamento à estratégia no curto e longo prazo, seu retorno para os

acionistas e a sustentabilidade de seus negócios. Tal proposta é formulada com o apoio do

Comitê de Pessoas e Governança, composto por 4 (quatro) membros do Conselho de

Administração e 1 (um) membro independente, que faz recomendações ao Conselho de

Administração a respeito da remuneração agregada anual. O Conselho de Administração

avalia e encaminha a proposta para aprovação de forma agregada pela Assembleia Geral

Ordinária (AGO), conforme o disposto no artigo 10, Parágrafo 4º do Estatuto Social da

Companhia. Uma vez aprovada a remuneração agregada, cabe ao Conselho de

Administração, com o suporte do Comitê de Pessoas e Governança, distribuí-la entre seus

membros e a Diretoria Executiva.

Page 118: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Em caráter extraordinário em 2019 e 2020, foram definidos como parâmetros da remuneração

variável: (i) entregas ligadas à remediação da ruptura da barragem em Brumadinho, relativas

ao atendimento de metas focadas em saúde e segurança, sustentabilidade e principalmente

na reconstrução organizacional e gestão de crise para reparação de danos de cunho

ambiental, social e humanitário, ocasionados pela ruptura da barragem em janeiro de 2019,

além de (ii) ações voltadas à atuação da Companhia de forma consciente quanto à segurança

e estabilidade de barragens, apoio às investigações, gestão do relacionamento junto aos

stakeholders e reestruturação cultural.

Além disso, para 2020, a Companhia adotou métricas ainda mais focadas em temas

socialmente responsáveis (Environmental, Social and Governance ou “ESG”) para

remuneração variável de curto e longo prazos de seus administradores, buscando fortalecer

os pilares estratégicos de Segurança & Excelência Operacional e o Novo Pacto com a

Sociedade, ampliando a visibilidade do compromisso da Companhia com a temática ESG.

Adicionalmente, ainda em 2019, em função da ruptura da barragem em Brumadinho, em

caráter excepcional, o Conselho de Administração deliberou, conforme comunicado ao

mercado em 27 de janeiro de 2019, a suspensão da remuneração variável aos executivos,

que estava originalmente prevista para ocorrer em 2019, qual seja, a pagamento do Bônus

referente ao exercício social findo em 2018 e da premiação do Matching (iniciado em 2016).

O pagamento do PAV, à época da deliberação e comunicação da suspensão, já havia

ocorrido.

Atualmente, após evolução das investigações e resultados dos indiciamentos, foi retomado o

pagamento de remuneração variável aos executivos, à exceção dos que tenham sido

afastados dos seus respectivos cargos em função das investigações em curso (para os quais,

tais pagamentos permanecerão suspensos até que se tenha mais clareza dos resultados da

investigação em curso).

b. Composição da remuneração, indicando:

i. Descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Remuneração Fixa

Pró-labore. A remuneração considera, exclusivamente, o pagamento de uma parcela fixa

mensal (honorários), que tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro dentro

do escopo de responsabilidade atribuído ao Conselho de Administração da Companhia. Não

há distinção entre a remuneração paga aos membros do Conselho de Administração, salvo o

valor pago ao membro que ocupa o cargo de Presidente do Conselho de Administração. O

valor anual global da remuneração dos administradores, compreendendo os membros do

Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária, os membros do Conselho Fiscal e dos

Page 119: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Comitês de Assessoramento, é fixado na Assembleia Geral Ordinária e distribuído pelo

Conselho de Administração.

Os membros suplentes do Conselho de Administração apenas serão remunerados por cada

reunião que participarem em substituição ao membro titular, sendo certo que a sua

remuneração mensal não poderá exceder a remuneração individual mensal do membro titular.

Benefícios diretos e indiretos. Não fazem jus a benefícios diretos e indiretos.

Participação em Comitês. Os membros titulares do Conselho de Administração que também

fazem parte de Comitê(s) fazem também jus à remuneração mensal referente ao Comitê,

limitada à participação de um Comitê.

Remuneração Variável, Benefícios e Outros

Não fazem jus a outros tipos de remunerações ou benefícios, incluindo bônus, participação

nos lucros e resultados, remuneração por participações em reuniões, comissões, benefícios

pós-emprego, benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo e remuneração

baseada em ações.

CONSELHO FISCAL

Remuneração Fixa

Pró-labore. A remuneração considera, exclusivamente, o pagamento de parcela mensal

(honorários), que tem como objetivo remunerar os serviços de cada conselheiro dentro do

escopo de responsabilidade atribuído ao Conselho Fiscal da Companhia. A determinação da

remuneração do Conselho Fiscal é realizada em função de percentual da remuneração média

atribuída aos Diretores Executivos da Companhia.

Os membros suplentes somente são remunerados nos casos em que exercem a titularidade

em virtude de vacância, impedimento ou ausência do respectivo membro titular.

Benefícios diretos e indiretos e participação em Comitês. Não fazem jus a benefícios diretos

e indiretos, verbas de representação ou remuneração por participação em Comitês, exceto

reembolso das despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho das suas

funções, ao qual têm direito.

Remuneração Variável, Benefícios e Outros

Não fazem jus a outros tipos de remunerações ou benefícios, incluindo bônus, participação

nos lucros e resultados, remuneração por participações em reuniões, comissões, benefícios

pós-emprego, benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo e remuneração

baseada em ações.

Page 120: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

COMITÊS DE ASSESSORAMENTO

O Conselho de Administração, para seu assessoramento, conta, em caráter permanente, com

05 (cinco) comitês técnicos e consultivos, a seguir denominados: (a) Comitê de Pessoas e

Governança, (b) Comitê de Conformidade e Risco, (c) Comitê Financeiro, (d) Comitê de

Sustentabilidade e (e) Comitê de Auditoria (em conjunto, “Comitês de Assessoramento”).

Em função do rompimento da Barragem I da Mina do Córrego de Feijão, ocorrido na cidade

de Brumadinho em 25 de janeiro de 2019, o Conselho de Administração deliberou pela criação

de 3 (três) Comitês Independentes de Assessoramento Extraordinário (“CIAEs”), os quais são

comitês não estatutários, a saber:

O CIAE de Apoio e Reparação dedica-se ao acompanhamento das providências

destinadas à assistência às vítimas e à recuperação da área atingida;

O CIAE de Apuração tem como foco a apuração das causas; e

O CIAE de Segurança de Barragens dedica-se às recomendações de medidas a

serem tomadas para reforçar as condições de segurança das mesmas.

Remuneração Fixa

Pró-labore. A remuneração considera, exclusivamente, o pagamento de uma parcela mensal

(honorários), que tem como objetivo remunerar os serviços de cada assessor, dentro do

escopo de responsabilidade atribuído a cada Comitê de Assessoramento da Companhia.

Especificamente para os membros dos CIAEs, a parcela mensal pode variar conforme tempo

trabalhado em cada mês. A remuneração dos membros dos Comitês de Assessoramento é

definida pelo Conselho de Administração.

Benefícios diretos e indiretos. Não fazem jus a benefícios diretos e indiretos.

Remuneração Variável, Benefícios e Outros

Não fazem jus a outros tipos de remunerações ou benefícios, incluindo bônus, participação

nos lucros e resultados, remuneração por participação em reuniões, comissões, participação

nos lucros e resultados, remuneração por participações em reuniões, e comissões, benefícios

pós-emprego, benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo e remuneração

baseada em ações.

DIRETORES ESTATUTÁRIOS (DIRETORIA EXECUTIVA)

Remuneração Fixa

Pró-labore. Fazem jus ao recebimento de uma parcela fixa mensal que tem o objetivo de

remunerar os serviços prestados pelos mesmos dentro do escopo de responsabilidade

atribuído a cada um na gestão da Companhia.

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Benefícios diretos e indiretos. Fazem jus a um pacote de benefícios também compatível com

as práticas de mercado e que inclui Assistência Médico-Hospitalar e Odontológica,

Previdência Complementar e Seguro de Vida. Os benefícios, além de alinhados às práticas

de mercado, têm como objetivo dar suporte aos executivos e seus dependentes em questões

fundamentais, como saúde e moradia por exemplo.

Mais informações sobre o plano de Previdência Complementar (Valia) vide item 13.10 desta

Proposta.

Participação em Comitês. Não fazem jus à remuneração e benefícios diretos e/ou indiretos

por participação em comitês.

Remuneração Variável

Bônus. Fazem jus à parcela variável anual baseada nos resultados da Companhia e definida

por meio de indicadores e metas objetivas, derivadas do planejamento estratégico e do

orçamento anual aprovado pelo Conselho de Administração. O bônus tem como principal

objetivo, além de garantir competitividade com o mercado, o alinhamento aos interesses dos

acionistas e foco nas questões socioambientais, além de reconhecer a participação do

executivo no desempenho da Companhia. Este montante é distribuído conforme o

desempenho medido pelas metas atribuídas a cada Diretor Estatutário.

Para o exercício 2019, o painel de metas para fins do bônus se concentrou em:

(i) 10% associado a indicadores de sustentabilidade

(ii) 10% associado a saúde e segurança dos colaboradores, incluindo penalizadores por

fatalidade e por vidas mudadas

(iii) 40% referente as ações para reconstrução organizacional e gestão de crise para

reparação de danos de cunho ambiental, social e humanitário e outras iniciativas

sustentáveis decorrentes da ruptura da barragem em Brumadinho

(iv) 40% tem foco nos resultados econômico-financeiros e geração de caixa operacional

(EBITDA Global ou relacionado ao EBITDA do segmento de negócios, a depender

do cargo do executivo)

A tabela a seguir apresenta um resumo do painel de metas para os Diretores Executivos e

os resultados do painel para 2019 (se vermelho, meta não atingida; se verde, meta atingida):

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PAINEL DE METAS 2019

CEO CFO

DIRETOR DE FERROSOS

DIRETOR DE METAIS BÁSICOS

OUTROS DIRETORES EXECUTIVOS

EBITDA GLOBAL

EBITDA DE FERROSOS

EBITDA DE METAIS BÁSICOS

INDICADORES DE SUSTENTABILIDA

SAÚDE E SEGURANÇA

GESTÃO DE CRISE E REPARAÇÃO

Para o exercício 2020, a liderança da Vale está comprometida em manter o trabalho que foi

realizado ao longo de 2019, sobretudo em relação às ações de reparação, além de outras

iniciativas alinhadas ao desdobramento da Estratégia de Longo Prazo, que terão foco na

Transformação Cultural e em temas relacionados a ESG. Neste contexto, o peso dos

indicadores coletivos relacionados a Saúde e Segurança terá ainda mais relevância na

remuneração variável dos Diretores Executivos para o exercício social corrente, quando

comparado ao ano de 2019.

Outros. Não fazem jus à participação nos lucros e resultados, remuneração por participações

em reuniões e comissões, à exceção de possíveis mecanismos extraordinários de atração,

retenção e/ou incentivos a entregas relevantes e outras iniciativas que tragam valor

diferenciado para a empresa, que podem gerar bônus extraordinários mediante aprovação

pelo Conselho de Administração, por recomendação do Comitê de Pessoas e Governança,

observando-se o montante total aprovado em Assembleia Geral pelos acionistas da empresa.

Benefícios Pós-Emprego

40%

10%

10%

40%

40%

40%

Page 123: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Podem usufruir de Assistência Médico-Hospitalar-Odontológica arcada pela Companhia por

até 24 meses após o seu desligamento, para que estes busquem alternativas fora do plano

corporativo.

Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo

Não fazem jus a benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo, salvo, porém,

conforme descrito no item 13.12 desta Proposta, por eventual indenização decorrente da

rescisão ou não renovação do contrato de trabalho dos referidos Diretores com a Companhia,

desde que estes eventos ocorram por iniciativa da Companhia. Para mais informações, ver o

item 13.12 do Formulário de Referência.

Remuneração Baseada em Ações

Programa de Ações Virtuais (“PAV”)

Representa uma parcela variável de longo prazo da remuneração, atrelada ao desempenho

da Companhia frente a outras grandes mineradoras e empresas semelhantes, e foca os

esforços de gestão na criação de valor e riqueza para a Vale, alinhando interesses de

executivos e acionistas e reforçando a cultura de desempenho sustentável.

O PAV tem como base de cálculo a remuneração base recebida pelos seus beneficiários,

sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país

onde a Companhia atua. Os ciclos de PAV que foram concedidos de 2014 a 2018 (inclusive)

tinham 4 anos de duração e apresentavam pagamentos parciais acumulativos (0%, 20%, 30%

e 50% em cada ano) condicionados ao desempenho da Vale frente às empresas comparáveis

(peer group composto por BHP, Rio Tinto, Teck Resources, Glencore, Freeport-McMoran,

Mosaic, Anglo American, Petrobras, Usiminas, Gerdau, CSN e Peabody, esta última tendo

sido deslistada da bolsa em 2017). Em 2019, os novos ciclos passaram a ter duração de 3

anos, com premiação apenas ao término do ciclo, ainda condicionada ao desempenho da

Vale relativo aos pares (peer group composto por Alcoa, Anglo, BHP, Freeport, Glencore, Rio

Tinto e South32).

A métrica para pagamento do PAV consiste no retorno total ao acionista (Total Shareholder

Return ou “TSR”) relativo ao peer group, levando-se em consideração os negócios e regiões

em que a Vale atua e a influência de oscilações do mercado brasileiro. Caso a Vale fique em

primeiro lugar no ranking (percentil P100), o valor apurado é ampliado em 50%; caso a Vale

fique no pior quartil (P25), não há qualquer pagamento; e para posicionamentos intermediários

da Vale no ranking de empresas (entre P25 e P100), paga-se conforme desempenho apurado,

podendo variar entre 10% e 150% do valor.

A partir de 2020, a métrica de performance do PAV deixará de ser exclusivamente associada

ao TSR relativo aos pares, passando a depender também de métricas relacionadas ao tema

ESG, cujos indicadores medirão a performance de longo prazo da Vale nas questões de

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saúde, segurança, meio ambiente e comunidades, dentre outros. A métrica de TSR passa a

ter 80% de relevância, e métricas de ESG são incluídas com peso de 20%.

PLANO DE AÇÕES VIRTUAIS ATÉ 2019 2020+

DESCRIÇÃO DOS INDICADORES

UTILIZADOS PARA AS OUTORGAS

TSR Retorno total ao acionista (Total Shareholder Return - TSR) da Vale, em comparação a um grupo pré-selecionado de empresas pares (peer group).

INDICADORES ESG (AMBIENTAL, SOCIAL E GOVERNANÇA)

-

Saúde e segurança (10%) e indicadores de sustentabilidade baseado nos compromissos 2030 da Vale (10%).

CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

Se a Vale estiver abaixo da 5ª posição no ranking TSR, não haverá pagamento

A inclusão de 20% de indicadores relacionados ao ESG na métrica de desempenho do PAV

demonstra um foco relevante da Companhia em temas desta natureza, tendo em vista que as

referências de mercado aplicam, em média, 10% de seus indicadores voltados a temas ESG,

conforme recente benchmarking realizado pela Companhia.

Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b) (iii), (c) e (d) e 13.4 do Formulário de Referência.

Matching

Representa uma parcela variável de longo prazo da remuneração, atrelada ao desempenho

da Companhia refletido no seu valor de mercado e preço da ação, e tem como objetivo

principal alinhar os esforços dos gestores aos interesses dos acionistas e, ao mesmo tempo,

servir como alavanca de retenção dos executivos. O programa exige a contrapartida do

executivo na outorga (aquisição e bloqueio de ações da Vale através de recursos próprios) e

tem como base de cálculo a remuneração base recebida pelos seus beneficiários, sendo os

parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a

Companhia atua. Os ciclos de Matching têm duração de 3 anos, com premiação ao término

do ciclo (observadas as regras e condições de permanência) equivalente ao montante líquido

em ações da Vale, acrescido da parcela referente ao Imposto de Renda que é retido na fonte.

A Diretoria Estatutária tem obrigatoriedade de participar com valor equivalente a 50% do valor

alvo do seu bônus anual (salvo quando o bônus líquido efetivamente pago não é suficiente

para participação no Matching; neste caso, a obrigatoriedade de participação fica reduzida a

50% deste valor) e também a permanecer sob a posse das ações até o término do ciclo.

A partir da concessão de 2016, o programa passou a permitir o uso de “Ações Livres” de forma

tal que, executivos que já tivessem ações da Vale sob sua posse, sem vínculo com planos de

100% 80%

20%

Page 125: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Matching ainda em andamento, poderiam bloqueá-las utilizando-as para fins do novo ciclo.

Esta regra é permitida até hoje.

Cabe destacar que, em 2019, foi implementado o requisito no âmbito do programa Matching,

de que caberá ao executivo estatutário manter em sua propriedade ações de emissão da Vale

no valor equivalente a pelo menos 36 (trinta e seis) vezes o valor da parcela fixa mensal para

o Diretor Presidente e a 24 (vinte e quatro) vezes o valor da parcela fixa mensal para os

demais Diretores Executivos. Além disso, a partir das concessões iniciadas em 2019, os

participantes passam a ter o direito de receber o valor líquido equivalente aos dividendos (ou

juros sob o capital próprio) sobre as ações ainda não premiadas pela Vale no âmbito do

programa Matching, sempre que houver distribuição pela Vale aos seus acionistas.

No âmbito do Matching, a Companhia para fazer frente ao benefício do Programa pode se

utilizar de aquisição de ações diretamente no mercado ou utilizar ações em tesouraria. Não

obstante, em 2019 não foram utilizadas ações em tesouraria para fins de premiação dos

Diretores Estatutários tendo em vista que o pagamento de remuneração variável e da

remuneração baseada em ações foi suspenso para os administradores da Companhia em tal

exercício.

Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b) (iii), (c) e (d) e 13.4 do Formulário de Referência.

Com base nos elementos da remuneração aplicáveis aos Diretores Executivos Estatutários

da Companhia, conforme apresentado em itens anteriores (honorários fixos, Bônus, Matching

e PAV), é apresentada abaixo a distribuição da remuneração considerando-se o atingimento

do desempenho-alvo (target) da remuneração variável de curto e longo prazo4:

4 Trata-se da distribuição esperada conforme modelo desenhado (política de remuneração) assumindo o atingimento do desempenho-alvo. Dessa forma, as informações acima não guardam correspondência com as informações das tabelas apresentadas nos itens 13.1.b.ii e 13.2 que refletem os resultados de cada exercício social (divulgadas considerando o critério de desembolso de caixa da Companhia em cada exercício).

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CEO

DEMAIS DIRETORES EXECUTIVOS RACIONAL

HONORÁRIOS FIXOS

Atrair e reter executivos com experiência e competência consistentes com o escopo e a responsabilidade do cargo

BÔNUS ANUAL Reconhecer a participação do executivo nos resultados anuais, incentivando-o a superar desafios, alcançar resultados sustentáveis e gerenciar riscos de forma eficaz.

MATCHING Promover retenção e comprometimento de executivos no longo prazo.

PAV Promover a criação de valor sustentável a longo prazo da Vale.

Cláusula Malus

A partir do ano 2019, passou a ser implementada pela Companhia a Cláusula Malus, que

prevê que, mediante evento ou fato extraordinário, de excepcional gravidade, com evidentes

impactos adversos sobre o valor de mercado e/ou reputação da Companhia, o Conselho de

Administração poderá determinar que a parcela variável da remuneração (qual sejam, Bônus,

Matching e PAV), no todo ou em parte, poderá ser abolida para o período da ocorrência.

As situações em que o Conselho de Administração poderá aplicar o disposto nesta cláusula

são as seguintes: (i) casos de fraude ou conduta ilegal pelo executivo; (ii) ocorrência de

eventos catastróficos, em questões ambientais ou de saúde e segurança, que afetem a

reputação da Vale ou do Sistema Vale; e (iii) ocorrência de quaisquer eventos extraordinários,

que sejam identificados como decorrentes de ação da Companhia, e que causem impacto

negativo sobre o valor de mercado das ações da Companhia.

A regra da Cláusula Malus se aplica apenas à Diretoria Estatutária da Vale.

DIRETORIA NÃO ESTATUTÁRIA

São empregados da Companhia com vínculo empregatício e podem ser responsáveis por

funções corporativas globais ou unidades de negócios, ou por funções corporativas regionais

ou locais, ou ainda por áreas ou sistemas operacionais nos diversos negócios da Companhia.

27% 33%

33% 33%

23%

17%

23%

11%

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Remuneração Fixa

Pró-labore. Fazem jus ao recebimento de uma parcela fixa mensal, definida a partir da

estrutura de cargos da Companhia, que está alinhada às práticas de mercado e tem como

objetivo, conforme contrato de trabalho firmado com cada executivo, remunerar os serviços

prestados dentro do escopo de responsabilidade atribuído a cada um nas diferentes

atividades da Companhia.

Benefícios diretos e indiretos. Fazem jus a um pacote de benefícios compatível com as

práticas de mercado e que inclui Assistência Médico-Hospitalar-Odontológica, Previdência

Complementar (Valia) e Seguro de Vida. Os benefícios, além de alinhados ao mercado, têm

como objetivo dar suporte aos executivos e seus dependentes em questões fundamentais,

como saúde e moradia por exemplo.

Para mais informações sobre o plano de Previdência Complementar (Valia), vide item 13.10

do Formulário de Referência.

Participação em Comitês. Não fazem jus à remuneração por participação em comitês.

Remuneração Variável

Participação nos lucros e Resultados (PLR). Fazem jus à parcela variável anual baseada nos

resultados da Companhia e definida por meio de indicadores e metas objetivas, derivadas do

planejamento estratégico e do orçamento anual aprovado pelo Conselho de Administração. A

PLR tem como principal objetivo, além de garantir competitividade com o mercado, o

alinhamento com relação aos interesses dos acionistas e foco nas questões socioambientais,

assim como reconhecer a participação do executivo no desempenho da Companhia. Este

montante é distribuído conforme o desempenho medido pelas metas atribuídas a cada Diretor,

que são definidas a partir do cascateamento das metas dos Diretores Estatutários. A

metodologia de cálculo utilizada para estabelecer o valor da remuneração variável da Diretoria

Não Estatutária, conforme referido acima, encontra-se descrita detalhadamente no item 13.1

(d) abaixo.

As iniciativas que foram implementadas pela Companhia para os exercícios de 2019 e 2020

(conforme descritas anteriormente referentes às metas utilizadas como parâmetros para o

cálculo da Remuneração Variável / Bônus da Diretoria Estatutária), a saber: (a) indicadores

de sustentabilidade, (b) saúde e segurança dos colaboradores, incluindo penalizadores por

fatalidade e por vidas mudadas, (c) para reconstrução organizacional e gestão de crise para

reparação de danos de cunho ambiental, social e humanitário e outras iniciativas sustentáveis

decorrentes da ruptura da barragem em Brumadinho, e (d) resultados econômico-financeiros

e geração de caixa operacional (EBITDA Global ou relacionado ao EBITDA do segmento de

negócios, a depender do cargo do executivo) também se aplicam a este público,

principalmente as iniciativas focadas na reconstrução organizacional e gestão de crise para

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reparação de danos decorrentes da ruptura da barragem em Brumadinho e as ações

estratégicas de curto e longo prazo com foco na Transformação Cultural e em temas de ESG.

Outros. Não fazem jus a bônus, remuneração por participação em reuniões e comissões.

Benefícios Pós-Emprego

Podem vir a usufruir de Assistência Médico-Hospitalar- Odontológica arcada pela Companhia

após o seu desligamento, para que estes busquem alternativas fora do plano corporativo.

Benefícios Motivados pela Cessação do Exercício do Cargo

Podem receber serviço individualizado de orientação para transição de carreira

(outplacement) junto à empresa especializada indicada pela Vale.

Remuneração Baseada em Ações

Programa de Ações Virtuais – PAV

As regras e condições do PAV oferecido a este público são as mesmas que se aplicam aos

Diretores Estatutários, incluindo a implementação de métricas de ESG (com 20% de peso)

para pagamento do programa a partir dos ciclos iniciados em 2020, conforme descrito no item

acima relativo à Remuneração Baseada em Ações da Diretoria Executiva (Programa de Ações

Virtuais – PAV).

Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b) (i), (iii), (c) e (d) e 13.4 do Formulário de Referência.

Matching

As regras e condições do Matching oferecido a este público são as mesmas que se aplicam

aos Diretores Estatutários, conforme descrito no item acima relativo à Remuneração Baseada

em Ações da Diretoria Executiva (Matching), salvo com relação a: (i) condições de

mandatoriedade de participação e permanência até o término do ciclo, pois o programa é

voluntário para os Diretores Não Estatutários e (ii) manutenção de propriedade de ações, que

não é aplicável aos Diretores Não Estatutários.

Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b) (i), (iii), (c) e (d) e 13.4 do Formulário de Referência.

Nota-se que a regra da Cláusula Malus descrita anteriormente para Diretoria Estatutária não

se aplica aos Diretores Não Estatutários.

COMITÊS NÃO ESTATUTÁRIOS

A Companhia possui ainda cinco comitês não estatutários, quais sejam: (a) o Comitê

Executivo de Risco de Negócios - Operacionais, (b) Comitê Executivo de Riscos de Negócios

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- Geotécnicos; (c) Comitê Executivo de Riscos de Negócios - Estratégicos, Financeiros e

Cibernéticos; (d) Comitê Executivo de Riscos de Negócios - Conformidade e (e) o Comitê de

Ética. Todos os cargos dos comitês não estatutários são ocupados por diretores estatutários,

não estatutários e outros líderes da Companhia, que não recebem qualquer remuneração

adicional por esta função, seja esta fixa ou variável. O Comitê de Divulgação de Informações

foi extinto a partir de 20 de fevereiro de 2020.

ii. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento

na remuneração total

De acordo com as tabelas abaixo5, as proporções de cada elemento na remuneração total

para os exercícios sociais de 2017, 2018 e 2019 foram de, aproximadamente:

5 Considera os desembolsos de caixa de cada período.

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Exercício social de 2017

Composição da Remuneração

Conselho de Administração

Conselho Fiscal

Diretoria Estatutária

Diretoria Não

Estatutária (1)

Comitês(2)

Remuneração Fixa Mensal

- - - - -

Salário ou pró-labore

87,16% 83,33% 14,17% 34,81% 83,83%

Benefícios Diretos ou Indiretos

- - 3,88% 5,56% -

Participação em comitês

- - - - -

Outros (3) 12,84% 16,67% 3,08% 8,07% 16,17%

Remuneração Variável

- - - - -

Bônus - - 16,00% 27,27% -

Participação nos Resultados

- - - - -

Participações em Reuniões

- - - - -

Comissões - - - - -

Outros (3) - - 12,78% 8,59% -

Benefícios Pós-Emprego

- - - - -

Cessação do Exercício do Cargo

- - 39,91%

- -

Remuneração Baseada em Ações

- - 10,17% 15,69% -

TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

(1) Valores referentes à cessação de cargo não foram considerados na Diretoria Não Estatutária. (2) Exclui os membros de tais comitês que são membros da administração da Companhia. (3) Pagamentos relativos aos encargos sociais de responsabilidade da Vale-INSS.

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Exercício social de 2018

Composição da Remuneração

Conselho de Administraçã

o

Conselho Fiscal

Diretoria Estatutária

Diretoria Não

Estatutária (1)

Comitês

Remuneração Fixa Mensal

- - - - -

Salário ou pró-labore

86,54% 83,33% 12,37% 20,80% 86,65%

Benefícios Diretos ou Indiretos

- - 4,24% 5,49% -

Participação em comitês

- - - - -

Outros (2) 13,46% 16,67% 2,60% 5,26% 13,35%

Remuneração Variável

- - - - -

Bônus - - 18,81% - -

Participação nos Resultados

- - - 32,76% -

Participações em Reuniões

- - - - -

Comissões - - - - -

Outros (2) - - 9,02% 6,55% -

Benefícios Pós-Emprego

- - - - -

Cessação do Exercício do Cargo

- - 41,15%

- -

Remuneração Baseada em Ações

- - 11,81% 29,14% -

TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

(1) Valores referentes à cessação de cargo não foram considerados na Diretoria Não Estatutária. (2) Pagamentos relativos aos encargos sociais de responsabilidade da Vale-INSS.

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Exercício social de 2019

Composição da Remuneração

Conselho de Administraçã

o

Conselho Fiscal

Diretoria Estatutária

Diretoria Não

Estatutária (1)

Comitês

Remuneração Fixa Mensal

- - - - -

Salário ou pró-labore

72,18% 83,33% 29,17% 39,86% 86,26%

Benefícios Diretos ou Indiretos

- - 9,52% 8,94% -

Participação em comitês

12,06% - - - -

Outros (2) 15,76% 16,67% 5,74% 9,76% 13,74%

Remuneração Variável

- - - - -

Bônus - - 0,00% - -

Participação nos Resultados

- - - 0,00% -

Participações em Reuniões

- - - - -

Comissões - - - - -

Outros (2) - - 4,55% 0,00% -

Benefícios Pós-Emprego

- - - - -

Cessação do Exercício do Cargo

- - 20,96%

- -

Remuneração Baseada em Ações

- - 30,06% 41,44% -

TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

(1) Valores referentes à cessação de cargo não foram considerados na Diretoria Não Estatutária. (2) Pagamentos relativos aos encargos sociais de responsabilidade da Vale-INSS e bônus referentes a contratação de novos

executivos.

iii. Metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

O valor anual global da remuneração dos membros do Conselho de Administração, da

Diretoria Estatutária, do Conselho Fiscal e dos membros dos Comitês de Assessoramento é

fixado na Assembleia Geral Ordinária e distribuído pelo Conselho de Administração.

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Conselho de Administração

A definição dos valores que compõem os honorários para membros titulares e suplentes

ocorre anualmente de acordo com a prática de mercado, verificada por meio da realização de

pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas, nas quais se observa o

comportamento da remuneração para empresas de porte similar. Membros titulares recebem

mensalmente a parcela fixa da remuneração, enquanto membros suplentes recebem a

parcela fixa da remuneração quando houver participação em reunião de Conselho de

Administração, em substituição ao titular.

Conselho Fiscal

Os valores que compõem os honorários para membros titulares têm como referência o valor

de 10% (dez por cento) da remuneração fixa que, em média, é atribuída aos Diretores

Estatutários (não computados benefícios, verbas de representação, participação nos lucros

ou qualquer outro pagamento ou premiação que possa compor o pacote de remuneração

deste público). Os membros do Conselho Fiscal também têm direito a reembolso das

despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho das suas funções. Os

membros suplentes somente serão remunerados nos casos em que exercerem a titularidade

em virtude de vacância, impedimento ou ausência do respectivo membro titular.

Comitês de Assessoramento

A remuneração fixa mensal (honorários) é definida a partir da prática de mercado, verificada

por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas,

nas quais se observa o comportamento da remuneração para empresas de porte similar. Até

o ano 2019, os honorários eram reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo – IPCA. A partir de 2020, esta parcela deverá ser avaliada, junto aos

demais elementos da remuneração executiva, pelo Comitê de Pessoas e Governança (com

posterior avaliação pelo Conselho de Administração), e será reajustada conforme houver

necessidade, tendo como base as referências do mercado executivo internacional.

Diretores Estatutários (Executivos)

A remuneração fixa mensal (honorários) é definida a partir da prática de mercado, verificada

por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por empresas especializadas,

nas quais se observa o comportamento da remuneração para empresas de porte similar. Até

o ano 2019, os honorários eram reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo – IPCA. A partir de 2020, esta parcela deverá ser avaliada, junto aos

demais elementos da remuneração executiva, pelo Comitê de Pessoas e Governança (com

posterior avaliação pelo Conselho de Administração), e serão reajustados conforme houver

necessidade, tendo como base as referências do mercado executivo internacional.

Os benefícios diretos e indiretos a que têm direito são calculados de acordo com a prática de

mercado, verificada por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por

Page 134: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

empresas especializadas, nas quais se observa o comportamento de concessão de benefícios

para as empresas de porte similar, bem como avaliados pelo Comitê de Pessoas e

Governança e aprovados pelo Conselho de Administração.

O componente de bônus é calculado com base nos resultados da Companhia, podendo variar

entre 0% e 200% do alvo estabelecido com referência no mercado, dependendo das metas

estabelecidas (por exemplo, meta de Gestão da Crise e métricas de ESG) e da geração de

caixa da Companhia para cada exercício.

Os componentes da remuneração baseada em ações (PAV e Matching) são definidos com

base em um múltiplo da parcela fixa mensal específico para o nível que o executivo ocupa e

a localidade em que atua na Companhia:

(i) O PAV utiliza a cotação média das ações ordinárias de emissão da Companhia nos últimos

60 pregões do exercício anterior para cálculo das unidades de ações virtuais concedidas, e

efetua pagamentos condicionados ao desempenho da Vale no ranking de empresas pares,

medido pelos TSRs acumulados da Vale e das empresas no período (o fator pode variar entre

0% e 150%, conforme posicionamento da Vale frente às demais empresas), sendo que, para

ciclos iniciados a partir de 2020, tais pagamentos terão ainda o impacto de métricas ESG (com

20% de peso). O preço da ação usado nas premiações é cotação média das ações nos últimos

60 pregões do ano anterior ao pagamento. De 2014 a 2018 (inclusive), o PAV tinha duração

de 4 anos e efetuava pagamentos graduais ao longo do ciclo. A partir do ano 2019, os ciclos

de PAV passaram a ter 3 anos de duração com premiação integral.

(ii) O Matching utiliza a cotação média de compra das ações ordinárias de emissão da

Companhia, no momento da concessão do ciclo, utilizando-se os recursos próprios dos

executivos que optarem pela compra das ações. A partir de 2016 (inclusive), o plano permite

a participação utilizando ações que já possuam (“Ações Livres”), desde que desvinculadas a

outros ciclos de Matching ainda não encerrados. Após 3 anos, executivos que ainda estiverem

na Companhia e tenham se mantido de posse de tais ações, recebem a premiação

equivalente ao montante líquido em ações da Vale, acrescido da parcela referente ao Imposto

de Renda que é retido na fonte. A partir das concessões iniciadas em 2019, os participantes

passam a ter o direito de receber o valor líquido equivalente aos dividendos (ou juros sob

capital próprio) sobre as ações ainda não premiadas pela Companhia, sempre que houver

distribuição aos seus acionistas.

Todos os componentes do pacote de remuneração da Diretoria Estatutária, bem como as

metodologias de reajuste dos valores, são avaliados pelo Comitê de Pessoas e Governança

e aprovados pelo Conselho de Administração.

Diretoria Não Estatutária

A remuneração fixa dos Diretores com vínculo empregatício é representada pelo pagamento

de parcela fixa mensal. Anualmente, a área de Recursos Humanos da Vale adquire pesquisas

de remuneração conduzidas por empresas especializadas no tema, no intuito de avaliar a

Page 135: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

competividade da remuneração da Companhia frente ao seu mercado competidor por mão de

obra. A comparação é feita com empresas nacionais e multinacionais de diversos setores,

sendo que a equalização da comparação se dá através de sistema de pontuação. Este

sistema de avaliação se baseia em pontos, o qual é utilizado por empresas de classe mundial

e avalia o peso das posições com base em sua complexidade, permitindo o ranking global

dos cargos.

Não há um percentual ou periodicidade predefinida para reajuste do salário fixo e, quando

ocorrem as revisões salariais, as mesmas se baseiam no movimento de mercado e no

desempenho do Diretor Não Estatutário (meritocracia).

Os benefícios diretos e indiretos a que têm direito são definidos de acordo com a prática de

mercado, verificada por meio da realização de pesquisas referenciais conduzidas por

empresas especializadas, nas quais se observa o comportamento de concessão de benefícios

para empresas de diversos segmentos ou de porte similar.

O componente de PLR é calculado com base nos resultados da Companhia, podendo variar

entre 0% e 200% do alvo estabelecido com referência no mercado, dependendo das metas

estabelecidas e geração de caixa da empresa para cada exercício. O reajuste da

remuneração fixa decorrente do IPCA ou outras formas de mérito refletem diretamente nos

demais elementos da remuneração, já que eles utilizam como base a remuneração fixa.

A remuneração baseada em ações (PAV e Matching) possuem a mesma metodologia de

cálculos conforme descrito anteriormente no item acima referente aos Diretores Estatutários

(Executivos).

iv. Razões que justificam a composição da remuneração

As razões que justificam a composição da remuneração são o incentivo à maximização do

retorno para o acionista, à melhoria da gestão, a melhores desempenhos, e à retenção dos

executivos da Companhia, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados de

longo prazo e com o desempenho de curto prazo da Companhia. Em relação aos diretores, a

Vale adota um modelo de composição da remuneração que concentra uma parcela

significativa da remuneração total nos componentes variáveis (tanto de curto como de longo

prazo), sendo parte da política de compartilhamento de riscos e resultados com os principais

executivos da Companhia.

v. A existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para esse fato

Na data desta Proposta, a Companhia não possui membros não remunerados, salvo pelos

membros dos Comitês Não Estatutários, os quais não recebem pelo exercício de tal função,

uma vez que já recebem remuneração como executivos ou empregados da Companhia.

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Para fins de determinação do valor global da remuneração anual do exercício social corrente

são considerados os valores devidos a todos os membros do Conselho de Administração,

uma vez que, no futuro, pode não haver a hipótese de renúncia da remuneração.

c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na

determinação de cada elemento da remuneração:

Todas as definições em relação à remuneração são sustentadas por estudos de mercado,

com suporte de uma ou mais consultorias especializadas. Com relação aos Diretores

Estatutários, tais definições são, ainda, avaliadas pelo Comitê de Pessoas e Governança e

aprovadas pelo Conselho de Administração.

Os principais indicadores de desempenho levados em consideração na determinação da

remuneração são aqueles relacionados ao desempenho da Companhia, como medidas de

geração de caixa, TSR relativo (que mede o posicionamento da Vale frente às empresas

pares), metas gerais de produtividade e sustentabilidade. Além disso, especialmente em 2019

e 2020, para remediação da ruptura da barragem Brumadinho, metas de reconstrução

organizacional e gestão de crise tornaram-se ainda mais importantes, para reparação de

danos de cunho ambiental, social e humanitário, além de ações voltadas à atuação da

Companhia de forma consciente quanto à segurança e estabilidade de barragens, apoio às

investigações, gestão do relacionamento junto aos stakeholders e reestruturação cultural.

Dessa forma, vale destacar que em 2020 foram implementados os indicadores relacionados

ao tema ESG como parâmetros da definição da remuneração no âmbito dos programas de

remuneração variável de curto e longo prazos.

Para mais informações, ver item 13.1 (a).

d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de

desempenho

A definição das metas de desempenho e compromisso com a segurança e sustentabilidade

dos executivos e relacionados a temas ESG para estruturação do pagamento da remuneração

variável de curto prazo deriva do planejamento estratégico e do orçamento, aprovados pelo

Conselho de Administração, sendo revisada a cada exercício para sustentar as metas e os

resultados esperados para a Companhia.

Os indicadores de desempenho levados em consideração na determinação da remuneração

decorrente dos planos de remuneração baseada em ações são a cotação das ações da

Companhia no mercado e, especificamente para o PAV, o seu posicionamento frente a um

grupo de outras empresas com características similares às da Vale (peer group) e as métricas

de ESG a partir de 2020.

e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor

de curto, médio e longo prazo

Page 137: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

A prática de remuneração da Companhia se baseia no seu desempenho e compromisso com

a segurança e sustentabilidade, de acordo com o planejamento estratégico estabelecido no

curto médio e longo prazos, e de modo alinhado com o retorno aos acionistas.

Para tanto, o PAV e o Matching foram definidos com períodos de carência de pagamento da

remuneração, cujos prazos foram descritos no item 13.1 e estabelecidos de modo que tais

programas estejam alinhados com a evolução dos indicadores de desempenho da própria

Companhia.

f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou

controladores diretos ou indiretos

Não há, na data desta Proposta, a previsão de remuneração de Administradores da

Companhia para o exercício social de 2020 que venha a ser suportada por subsidiárias,

controladoras ou controladores diretos ou indiretos, em virtude dos cargos exercidos por estes

na Companhia.

Ressalta-se, no entanto, que em determinado período de 2019, bem como em anos

anteriores, houve executivo(s) estatutário(s) da Companhia atuando na função de President

e Chief Executive Officer da Vale Canada Limited, controlada da Vale. Desta forma, uma

parcela da remuneração fixa, variável e/ou benefícios foi suportada pela Vale Canada Limited.

Para mais informações, favor consultar o item 13.15.

g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de

determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do

emissor

Tipicamente, não há qualquer remuneração ou benefício para os membros dos Conselhos de

Administração e Fiscal, dos Comitês Estatutários e Não Estatutários e da Diretoria Executiva

e Não Executiva vinculados à ocorrência de determinado evento societário. Excepcionalmente

em 2017 e 2018, houve Diretores Estatutários e Não Estatutários recebendo bonificação

extraordinária simbólica em função de participação ativa na divulgação e operacionalização

de projetos relevantes para a Companhia, devidamente aprovados nos termos do Estatuto

Social da Vale, como por exemplo o bônus extraordinário simbólico referente projeto de

entrada no segmento de Novo Mercado.

h. Práticas e procedimentos adotados pelo Conselho de Administração para definir

a remuneração individual do Conselho de Administração e da diretoria,

indicando:

i. Os órgãos e comitês do emissor que participam do processo decisório,

identificando de que forma participam

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O Comitê de Pessoas e Governança, que assessora o Conselho de Administração da Vale,

participa do processo decisório e é responsável pela avaliação de todas as definições em

relação à remuneração dos Diretores Estatutários. Após avaliação técnica das pesquisas de

mercado recebidas, este Comitê elabora uma proposta de remuneração que é encaminhada

para deliberação do Conselho de Administração e, posteriormente, à Assembleia Geral de

Acionistas, conforme estabelecido no Estatuto Social da Companhia.

Ademais, conforme acima demonstrado, esclarecemos que a Diretoria Executiva da

Companhia não é responsável pela aprovação sua remuneração, bem como não é

responsável pela determinação de metas e parâmetros para fins de determinação de sua

remuneração variável.

ii. Critérios e metodologia utilizada para a fixação da remuneração individual,

indicando se há a utilização de estudos para a verificação das práticas de

mercado, e, em caso positivo, os critérios de comparação e a abrangência

desses estudos

Com relação à metodologia utilizada para fixação da remuneração individual dos

administradores, a Companhia utiliza estudos para verificação das práticas de mercado, com

suporte de uma ou mais consultorias especializadas, nas quais se observa o comportamento

de concessão de benefícios para as empresas de porte similar.

Ressalte-se que o mercado é sempre a referência, dentro de uma perspectiva de competição

global, e, dessa forma, a Vale considera para fins de determinação da remuneração dos seus

administradores, as políticas e práticas de remuneração adotadas pelas principais empresas

de mineração (top mining companies), assim como por outras grandes companhias globais

de outros segmentos.

iii. Com que frequência e de que forma o conselho de administração avalia a

adequação da política de remuneração do emissor

O Conselho de Administração avalia anualmente a adequação da metodologia, práticas e

procedimentos utilizados para definição da remuneração individual dos administradores.

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13.2 – Remuneração total por órgão reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios

sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da

diretoria estatutária e do conselho fiscal

Remuneração total prevista para o Exercício corrente 31/12/2020 – Valores Anuais

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal Total

Nº total de membros ¹

14,00 7,51 5,00 26,51

Nº de membros remunerados ¹

14,00 7, 51 5,00 26,51

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore

10.405.858,33 27.050.294,97 1.803.353,00 39.259.506,30

Benefícios direto e indireto

0,00 7.706.653,76 0,00 7.706.653,76

Participações em comitês ²

2.486.000,00 0,00 0,00 2.486.000,00

Outros 2.578.371,67 5.410.058,99 360.670,60 8.349.101,26

Descrição de outras remunerações fixas

INSS sobre honorários fixos

INSS sobre honorários fixos

INSS sobre honorários fixos

Remuneração variável

Bônus 0,00 36.710.046,48 0,00 36.710.046,48

Participação de resultados

0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões

0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 12.578.864,28 0,00 12.578.864,28

Descrição de outras remunerações variáveis

Bônus de contratação e

INSS sobre remunerações

variáveis e cessação do

cargo

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Page 140: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Cessação do cargo

0,00 35.453.357,56 0,00 35.453.357,56

Baseada em ações, incluindo opções

0,00 45.428.409,27 0,00 45.428.409,27

Observações 1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. Considera os membros titulares e os membros suplentes remunerados pela participação nas reuniões do Conselho de Administração. 2. A remuneração por participação em Comitês contempla apenas a participação dos conselheiros titulares.

1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. Remuneração baseada em ações: referente ao PAV e ao Matching devidos para pagamento em 2020 e ao Matching que era devido em 2019 (suspenso). 3. Bônus: referente ao Bônus previsto para pagamento em 2020 e ao bônus que era devido em 2019 (suspenso), pago em 2020 4. Cessação do cargo: pagamentos de verbas rescisórias de executivos que deixaram a companhia em 2018 e 2019, bem como estimativas para 2020 de novos custos com cessação de

1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. Considera os membros titulares (5 membros) do Conselho Fiscal.

Page 141: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

exercício do cargo.

Total da remuneração

15.470.230,00 170.337.685,31 2.164.023,60 187.971.938,91

Para mais informações sobre a remuneração de 2020, ver item 13.16.

Remuneração do Exercício Social encerrado de 31/12/2019 – Valores Anuais

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal Total

Nº total de membros ¹

12,92 6,91 5,00 24,83

Nº de membros remunerados ¹

12,92 6,91 5,00 24,83

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore

7.142.459,33 24.913.435,61 1.833.960,00 33.889.854,94

Benefícios direto e indireto

0,00 8.130.545,72 0,00 8.130.545,72

Participações em comitês ²

1.194.000,00 0,00 0,00 1.194.000,00

Outros 1.559.291,87 4.898.186,06 366.792,00 6.824.269,93

Descrição de outras remunerações fixas

INSS sobre honorários fixos

INSS sobre honorários fixos

INSS sobre honorários fixos

Remuneração variável

Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00

Participação de resultados

0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões

0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 3.885.703,39 0,00 3.885.703,39

Descrição de outras remunerações variáveis

Bônus de contratação e

INSS sobre remunerações

Page 142: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

variáveis e cessação do

cargo

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo

0,00 17.899.948,43 0,00 17.899.948,43

Baseada em ações, incluindo opções

0,00 25.676.497,21 0,00 25.676.497,21

Observações 1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 1. Considera os membros titulares (12 membros entre janeiro e abril, 13 membros entre maio e novembro e 11 membros em dezembro) e os membros suplentes (5 meses com participações de membro suplente no ano) remunerados pela participação nas reuniões do Conselho de Administração. 2. A remuneração por participação em Comitês contempla apenas a participação dos conselheiros titulares.

1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. Remuneração baseada em ações: valores referentes ao PAV devido para pagamento em 2019(1). Não houve pagamento referente ao Matching (suspenso). 3. Bônus: Não houve pagamento referente ao Bônus (suspenso). 4. Cessação do cargo: pagamentos rescisórios de executivos que deixaram a companhia em 2017, 2018 e 2019.

1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. Considera os membros titulares (5 membros) do Conselho Fiscal.

Total da remuneração

9.895.751,20 85.404.316,42 2.200.752,00 97.500.819,62

Page 143: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

(1) O pagamento referente ao PAV foi realizado em janeiro de 2019 antes da ruptura da barragem em Brumadinho. As

demais remunerações variáveis que teriam sido pagas neste ano foram suspensas em razão da ruptura da barragem.

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Remuneração do Exercício Social encerrado de 31/12/2018 – Valores Anuais

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Conselho Fiscal Total

Nº total de membros

12,08 6,00 5,00 23,08

Nº de membros remunerados

12,08 6,00 5,00 23,08

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore

6.608.146,89 20.543.646,36 1.705.551,75 28.857.345,00

Benefícios direto e indireto

0,00 7.050.290,66 0,00 7.050.290,66

Participações em comitês

0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 1.028.229,38 4.317.265,39 341.110,35 5.686.605,12

Descrição de outras remunerações fixas

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale – INSS

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale – INSS

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale –

INSS

Remuneração variável

Bônus 0,00 31.237.934,71 0,00 31.237.934,71

Participação de resultados

0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões

0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 14.983.080,22 0,00 14.983.080,22

Descrição de outras remunerações variáveis

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale – INSS

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo

0,00 68.346.721,83 0,00 68.346.721,83

Baseada em ações,

0,00 19.622.073,35 0,00 19.622.073,35

Page 145: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

incluindo opções

Observações 1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. Considera os membros titulares (12 membros) e os membros suplentes (foram necessárias 2 participações de membro suplente no ano).

1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. Remuneração baseada em ações: valores referentes ao PAV (ciclos 2014, 2015 e 2016) e ao Matching (ciclo 2015). 3. Bônus: valor referente aos resultados e metas do exercício do ano 2017. 4. Cessação do cargo: pagamentos rescisórios de executivos que deixaram a companhia em 2016, 2017 e 2018.

1. Número de membros foi calculado conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. Considera os membros titulares (5 membros) do Conselho Fiscal.

Total da remuneração

7.636.376,27 166.101.012,52 2.046.662,10 175.784.050,89

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Remuneração do Exercício Social encerrado de 31/12/2017 – Valores Anuais

Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Nº total de membros

14,92 6,77 4,82 26,51

Nº de membros remunerados

14,92 6,77 4,82 26,51

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore

5.870.112,79 22.874.587,57 1.630.344,40 30.375.044,76

Benefícios direto e indireto

0,00 6.253.899,59

0,00 6.253.899,59

Participações em comitês

0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 864.422,60 4.975.383,00 326.068,97 6.165.874,57

Descrição de outras remunerações fixas

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale – INSS

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale – INSS

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale –

INSS

Remuneração variável

Bônus 0,00 25.827.307,21 0,00 25.827.307,21

Participação de resultados

0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões

0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 20.630.480,53 0,00 20.630.480,53

Descrição de outras remunerações variáveis

Encargos Sociais de

responsabilidade da Vale – INSS

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo

0,00 64.406.344,10 0,00 64.406.344,10

Baseada em ações, incluindo opções

0,00 16.410.713,06 0,00 16.410.713,06

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Observações 1. O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. O campo "Número total de Membros” considera os membros titulares e os membros suplentes do Conselho de Administração. 3. O número de membros remunerados corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, aos quais foram atribuídas remunerações reconhecidas no resultado do exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/18.

1. O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. O campo "Remuneração baseada em ações" considera os valores pagos no âmbito do programa PAV (ciclos de 2014 e 2015) bem como os valores relativos ao Matching (ciclo de 2014). 3. O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor pago no exercício de 2017 relativo às metas do exercício de 2016, além de bônus de contratação e bônus extraordinário simbólico referente à entrada no Novo Mercado (vide item

1. O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/20. 2. O campo "Número total de Membros” considera os membros titulares do Conselho Fiscal. 3. O número de membros remunerados corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, aos quais foram atribuídas remunerações reconhecidas no resultado do exercício,

Page 148: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

13.1.g) pagos no exercício de 2017. 4. O número de membros remunerados corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente, aos quais foram atribuídas remunerações reconhecidas no resultado do exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/18. 5. O campo “Cessação do cargo” considera pagamentos rescisórios de Diretores Executivos que deixaram a companhia em 2016 e 2017.

conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/18.

Total da remuneração

6.734.535,39 161.378.715,06 1.956.413,37 170.069.663,82

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13.3 – Remuneração Variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o

exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do

conselho fiscal:

Remuneração variável prevista para o exercício social corrente (2020)

Item / Ano Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Número total de membros (1)

14,00 7,51 5,00 26,51

Nº de membros remunerados(2)

0,00 7,51 0,00 7,51

Bônus(3)

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração

- 0,00

- 0,00

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração(4)

- 42.667.926,48

- 42.667.926,48

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas (“Target”) (5)

-

21.333.963,24

-

21.333.963,24

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração

- - - -

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas sejam atingidas

- - - -

(1) Estimativa da média anual do número de membros do referido órgão apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Número estimado de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem se espera ser atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020. (3) Considera apenas as parcelas referentes ao plano de remuneração variável de curto prazo. Não considera demais bônus que possam ser reconhecidos no exercício. (4) Valor correspondente a 200% do alvo estabelecido com referência no mercado, considerando os membros que ocuparam a Diretoria Executiva em 2019 e não considera parcelas suspensas em 2019, referentes ao painel de metas de 2018. (5) Valor correspondente ao alvo estabelecido com referência no mercado, considerando os membros que ocuparam a Diretoria Executiva em 2019.

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Remuneração variável – Exercício Social encerrado em 31/12/2019

Item / Ano Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Número total de membros (1)

12,92 6,91 5,00 24,83

Nº de membros remunerados(2)

0,00 6,91 0,00 6,91

Bônus(3)

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração - 0,00 - 0,00

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração(4) -

35.760.234,48 -

35.760.234,48

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (“Target”) (5) -

17.880.117,24

-

17.880.117,24

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social(6)

- 0,00 - 0,00

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (“Target”) - - - -

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

(1) Média anual do número de membros do referido órgão apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Número diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020. (3) Considera apenas as parcelas do plano de remuneração variável de curto prazo. Não considera demais bônus que tenham sido reconhecidos no exercício. (4) Valor correspondente a 200% do alvo estabelecido com referência no mercado, considerando os membros que ocuparam a Diretoria Executiva em 2018. (5) Valor correspondente ao alvo estabelecido com referência no mercado, considerando os membros que ocuparam a Diretoria Executiva em 2018. (6) Valor efetivamente reconhecido no exercício, referente ao programa de bônus anual, atrelado aos resultados e metas do exercício do ano 2018. Este valor foi suspenso em razão da ruptura da barragem em Brumadinho, nesse sentido, não houve pagamento em 2019.

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Remuneração variável – Exercício Social encerrado em 31/12/2018

Item / Ano Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Número total de membros (1)

12,08 6,00 5,00 23,08

Nº de membros remunerados(2)

0,00 6,00 0,00 6,00

Bônus(3)

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração(4) -

27.310.672,64 -

27.310.672,64

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (“Target”) (5) -

13.655.336,32

-

13.655.336,32

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social(6)

- 27.161.721,49 - 27.161.721,49

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (“Target”) - - - -

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

(1) Média anual do número de membros do referido órgão apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Número diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020. (3) Considera apenas as parcelas do plano de remuneração variável de curto prazo. Não considera demais bônus que tenham sido reconhecidos no exercício. (4) Valor correspondente a 200% do alvo estabelecido com referência no mercado, e considera os membros que ocuparam a Diretoria ao longo do ano 2017. (5) Valor correspondente a 100% do alvo estabelecido com referência no mercado, e considera os membros que ocuparam a Diretoria ao longo do ano 2017. (6) Refere-se ao valor efetivamente reconhecido, referente ao programa de bônus anual, atrelado aos resultados e metas do exercício do ano 2017.

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Remuneração variável – Exercício Social encerrado em 31/12/2017

Item / Ano Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária Conselho

Fiscal Total

Número total de membros (1)

14,92 6,77 4,82 26,51

Nº de membros remunerados(2)

0,00 6,77 0,00 6,77

Bônus(3)

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração(4) -

46.541.844,41 -

46.541.844,41

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (“Target”) (5) -

23.270.922,20

-

23.270.922,20

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social(6)

- 22.427.354,08 - 22.427.354,08

Participação nos Resultados

Valor Mínimo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Máximo Previsto no plano de remuneração - - - -

Valor Previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas (“Target”) - - - -

Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social

- - - -

(1) O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração variável reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020 (3) Considera apenas as parcelas da remuneração variável de curto prazo. Não considera o bônus de contratação, nem o bônus extraordinário simbólico referente à entrada no segmento de Novo Mercado. (4) Valor correspondente a 200% do alvo estabelecido com referência no mercado. (5) Valor correspondente a 100% do alvo estabelecido com referência no mercado. (6) O valor informado no campo “Bônus” refere-se ao valor efetivamente pago no exercício de 2017 relativo às metas do exercício de 2016.

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13.4 – Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de

administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto

para o exercício social corrente, descrever:

A Companhia possui dois planos de remuneração baseados em ações para a Diretoria

Estatutária (Matching e PAV), não extensivos aos membros do Conselho de Administração.

Nenhum dos planos contempla a outorga de opções de compra de ações da Companhia,

apenas o pagamento de premiações, referenciadas na cotação de mercado das ações da

Companhia.

a. Termos e Condições Gerais Programa de Ações Virtuais (“PAV”) Trata-se de um incentivo de longo prazo da remuneração, atrelado ao desempenho da

Companhia frente a outras grandes mineradoras e empresas semelhantes, e foca os esforços

de gestão na criação de valor e riqueza para a Vale, alinhando interesses de executivos e

acionistas e reforçando a cultura de desempenho sustentável.

A partir de 2014, o montante a ser pago no âmbito do Programa passou a ter como base de

cálculo a remuneração fixa recebida pelos seus beneficiários, sendo os parâmetros deste

cálculo pré-estabelecidos para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua.

Os montantes calculados se transformam em número de unidades de ações virtuais,

considerando-se a cotação média das ações ordinárias de emissão da Vale nos últimos 60

pregões do exercício anterior.

Em caso de permanência do executivo na Companhia até o final do período de duração do

ciclo, o número de ações virtuais transforma-se em valor pecuniário pela cotação média das

ações ordinárias de emissão da Vale nos últimos 60 pregões do ano anterior à data prevista

para premiação. A métrica para premiação varia conforme indicador de retorno total ao

acionista (Total Shareholder Return - TSR) relativo ao peer group, levando-se em

consideração os negócios e regiões em que a Vale atua e a influência de oscilações do

mercado brasileiro. Caso a Vale fique em primeiro lugar no ranking (P100), o valor apurado é

ampliado em 50%; caso a Vale fique abaixo do P25, não há qualquer premiação; e para

posicionamentos intermediários da Vale no ranking de empresas (entre P25 e P100), paga-

se conforme desempenho apurado, podendo variar entre 10% e 150% do valor.

De 2014 a 2018, cada ciclo de PAV tinha duração de 4 anos com pagamentos graduais (0%,

20%, 30% e 50% em cada ano) condicionados ao desempenho da Vale - medido pelo TSR

da Vale frente ao dos pares - cujo peer group era composto por 12 empresas. A partir de

2019, o ciclo de PAV passa a ter duração de 3 anos com premiação integral condicionada ao

desempenho da Vale - medido pelo TSR da Vale frente ao dos pares - cujo peer group é

composto pelas atuais 7 empresas (a saber: Alcoa, Anglo, BHP, Freeport, Glencore, Rito Tinto

e South32).

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A partir de 2020, a métrica de performance do PAV deixará de ser exclusivamente associada

ao TSR relativo aos pares, passando a depender também de métricas relacionadas ao tema

ESG (Environmental, Social and Governance ou “ESG”), cujos indicadores medirão a

performance de longo prazo da Vale nas questões de saúde, segurança, meio ambiente e

comunidades, dentre outros. A métrica de TSR passa a ter 80% de relevância, e métricas de

ESG são incluídas com peso de 20%.

A inclusão de 20% de indicadores relacionados ao ESG na métrica de desempenho do PAV

demonstra um foco relevante da Companhia em temas desta natureza, tendo em vista que as

referências de mercado aplicam, em média, 10% de seus indicadores voltados a temas ESG,

conforme recente benchmarking realizado pela Companhia.

Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (b) (iii), (c) e (d) e 13.4 do Formulário de Referência.

Matching Trata-se de um incentivo de longo prazo da remuneração, baseado no desempenho esperado

para a Companhia refletido no seu valor de mercado e preço da ação, e tem como objetivos

principais servir como alavanca de retenção dos executivos, reforçar a cultura de desempenho

sustentável e incentivar o “sentimento de dono”, alinhando os esforços dos gestores aos

interesses dos acionistas.

O programa exige a contrapartida do executivo na outorga (aquisição e bloqueio de ações de

emissão da Vale através de recursos próprios) e tem como base de cálculo a remuneração

base recebida pelos seus beneficiários, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos

para cada nível hierárquico e cada país onde a Companhia atua. Os ciclos de Matching têm

duração de 3 anos, com premiação ao término do ciclo realizado pela Companhia em ações

(conforme adquirido pelo participante no início do ciclo), observadas as regras e condições de

permanência.

A partir da concessão de 2016, o programa passou a permitir o uso de “Ações Livres” de forma

tal que, executivos que já tivessem ações da Vale sob sua posse, sem vínculo com programas

de Matching ainda em aberto, poderiam bloqueá-las utilizando-as para fins do novo ciclo. Esta

regra é permitida até hoje.

Fazem jus à premiação aqueles executivos que adquiriram ações nos termos e nas datas

estabelecidas no Plano Matching e que, após três anos da aquisição, permaneçam vinculados

à Vale e tenham mantido a titularidade da totalidade das ações adquiridas. Ao final do período

de três anos, dá-se o encerramento do ciclo e a apuração do efetivo cumprimento, pelos

administradores, das condições estabelecidas no manual do referido plano. Caso os termos

do plano tenham sido cumpridos, a Companhia paga ao executivo premiação equivalente ao

montante líquido em ações da Vale, acrescido da parcela referente ao Imposto de Renda que

é retido na fonte. Após o pagamento do incentivo, os executivos podem livremente negociar

as ações de emissão da Vale que adquiriram para se tornarem elegíveis ao Plano Matching,

observada a legislação vigente.

Page 155: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

A Diretoria Estatutária tem obrigatoriedade de participar com valor equivalente a 50% do valor

alvo do seu bônus anual (salvo quando o bônus líquido efetivamente pago não é suficiente

para participação no Matching; neste caso, a obrigatoriedade de participação fica reduzida a

50% deste valor) e também a permanecer sob a posse das ações até o término do ciclo.

No âmbito do Matching, a Companhia para fazer frente ao benefício do Programa pode se

utilizar de aquisição de ações diretamente no mercado ou utilizar ações em tesouraria. Não

obstante, em 2019 não foram utilizadas ações em tesouraria para fins de premiação dos

Diretores Estatutários tendo em vista que o pagamento de remuneração variável e da

remuneração baseada em ações foi suspenso para os administradores da Companhia em tal

exercício.

Como já mencionado no item 13.1 (a), em 2019 foi implementada a manutenção de

propriedade de ações, no qual o executivo deverá acumular, mediante os programas de

remuneração baseada em ações oferecidos pela Companhia.

Para mais detalhes, ver os itens 13.1 (a) (b) (iii), (c) e (d) e 13.4 do Formulário de Referência.

b. Principais Objetivos do Plano Os principais objetivos dos planos de remuneração baseados em ações são: focar os esforços

de gestão na criação de valor e riqueza para a Vale, alinhar interesses de executivos e

acionistas, reforçar a cultura de desempenho sustentável, servir como alavanca de retenção

dos executivos e incentivar o “sentimento de dono”.

c. Forma como o plano contribui para esses objetivos Os planos de remuneração baseados em ações alinham os interesses dos acionistas e dos

Diretores Estatuários na medida em que garantem que apenas haja ganhos para os

executivos quando também houver ganhos para a Companhia.

d. Como o plano se insere na política de remuneração do emissor Os planos de remuneração baseados em ações se inserem na política de remuneração da

Vale uma vez que são responsáveis pelo alinhamento de longo prazo dos executivos aos

interesses da Companhia e de seus acionistas, contribuindo para a sustentabilidade e

manutenção de um nível de competitividade adequado aos negócios da Companhia e a

retenção de profissionais qualificados. São desenhados com suporte de uma consultoria

especializada e levam em conta os movimentos do mercado nacional e internacional.

e. Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo O desenho dos planos baseados em ações incorpora o fator de desempenho da Companhia,

pela variação de suas ações ao longo do período de três ou quatro anos e, ainda, no caso do

PAV, o desempenho relativo da Companhia em relação a um grupo de empresas com

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características similares às da Vale, e para 2020, o alinhamento às principais entregas

estratégicas da Companhia (via métricas de ESG). Desta forma, os planos alinham os

interesses dos administradores e os interesses da Companhia no médio e longo prazo.

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f. Número máximo de ações abrangidas Não aplicável. Não há outorga de opções de compra de ações no âmbito dos planos de

remuneração baseados em ações.

No PAV, o número de ações virtuais concedidas como referência no âmbito do referido plano

varia de acordo com a remuneração base de cada executivo e com a cotação média das

ações ordinárias de emissão da Vale em determinado número de pregões antes da outorga.

No Plano Matching, a base de cálculo é a remuneração fixa recebida pela Diretoria Estatutária

da Companhia, sendo os parâmetros deste cálculo pré-estabelecidos para cada nível

hierárquico e cada país onde a Companhia atua.

g. Número máximo de opções a serem outorgadas Não aplicável. Não há outorga de opções de compra de ações no âmbito dos planos de

remuneração baseados em ações.

h. Condições de aquisição de ações Não aplicável. Os planos de remuneração baseados em ações não outorgam aos executivos

opções para adquirir ações da Companhia.

i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Não aplicável. Como os planos não contemplam a outorga de opções de compra de ações,

não há que se falar em fixação do preço de aquisição ou exercício de opção.

Considerando-se os planos atuais da Companhia:

(i) no PAV, para definição do preço de referência a ser considerado no início de cada

ciclo, para fins de cálculo da quantidade de ações virtuais concedidas, considera-

se o histórico de preços das ações de emissão da Vale dos últimos 60 pregões do

ano anterior ao de início do respectivo ciclo, ponderado pelo volume de ações

negociado em cada um destes pregões; e

(ii) no Matching, para definição do preço de concessão a ser considerado no início de

cada ciclo, considera-se o preço médio de compra das ações de emissão da Vale

no mercado, ao início do ciclo, referente a participação de todos os executivos da

Companhia que sejam elegíveis a participar do programa e que tenham optado por

investir recursos em dinheiro para a compra das referidas ações no mercado. Este

mesmo preço de concessão, em seguida, também é aplicado a todos os executivos

da Companhia que sejam elegíveis a participar do programa e que tenham optado

por investir através do bloqueio de suas “ações livres”.

Page 158: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

j. Critérios para fixação do prazo de exercício Não aplicável. Os planos de remuneração baseados em ações não contemplam a outorga de

opção de compra de ações, consequentemente não há prazo para exercício.

Considerando-se os nossos planos atuais: no PAV, a premiação é realizada de forma gradual

ao longo do ciclo (0%, 20%, 30% e 50% em cada um dos quatro anos de duração dos ciclos),

que tem prazo de duração de quatro anos. Para os planos antes do ano 2014 (exclusive), o

pagamento era realizado ao final dos três anos de ciclo. A partir do ano 2019, os ciclos voltarão

a ter três anos e com premiação integral (ao final do ciclo, sem pagamentos graduais). No

Matching, a premiação é realizada ao final dos três anos de ciclo, e a partir de 2019 poderá

ainda haver pagamentos graduais, sempre que houver distribuição de dividendos ou juros sob

capital próprio pela Vale aos seus acionistas.

k. Forma de liquidação O PAV é premiado em dinheiro e o Matching é premiado em mesmo número de ações

adquiridas inicialmente pelo participante. Em ambos os planos incide a retenção do IRPF na

fonte, que é arcada pela Companhia em benefício dos participantes.

l. Restrições à transferência das ações No Plano Matching, caso o participante negocie, transfira ou venda, no período de três anos,

qualquer ação da Companhia vinculada ao Plano, o executivo perde o direito ao prêmio.

Ainda, no âmbito do Plano Matching, estão vedadas as operações envolvendo derivativos,

que configurem posições vendidas em ações da Vale, assim como o aluguel para terceiros de

ações de propriedade do participante, considerando que o Matching tem como um dos seus

propósitos a exposição e alinhamento do executivo às ações listadas da Companhia durante

o período do Plano. Ficam também vedadas as operações descritas acima (envolvendo

derivativos e aluguel de ações) relativas a qualquer ação da Vale que o executivo detenha,

ainda que tenham sido adquiridas fora do âmbito do Plano, enquanto ele for um participante

ativo do mesmo.

Este item não é aplicável PAV, uma vez que os participantes do Plano não são requeridos a

manter posição acionária na Companhia, nem recebem ações no âmbito do Plano.

m. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano No Matching, qualquer transferência, negociação ou venda pelo participante das ações de

emissão da Vale vinculadas ao plano, antes do período de carência de três anos ou o seu

desligamento da Companhia, geram a extinção de quaisquer direitos a que seriam intitulados

no âmbito do Plano.

Page 159: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

No PAV, o desligamento do executivo da Companhia gera a extinção de quaisquer direitos a

que seria intitulado no âmbito do Plano.

Adicionalmente, pode ainda haver a suspensão e/ou aplicação da regra da Cláusula Malus

em razão de fatos ou eventos extraordinários, como ocorreu, por exemplo, no ano 2019 em

razão da ruptura da barragem em Brumadinho, conforme descrito ao final do item 13.1.b

referente à Diretoria Estatutária.

n. Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Como se trata de mecanismo de retenção, em caso de saída por iniciativa própria, o

participante perde o direito ao recebimento de quaisquer premiações advindos dos planos de

remuneração baseados em ações. Em caso de rescisão ou não renovação do contrato por

parte da Companhia, o participante recebe os valores a que já tenha adquirido direito à época

da rescisão ou término do contrato.

13.5. Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3

últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de

administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Os planos de remuneração baseados em ações (descritos no item 13.4), não contemplam a

outorga de opções de compra de ações, pois se baseiam nas cotações das ações da

Companhia para definir o valor a ser premiado a título de incentivo aos Diretores Executivos.

Dessa forma, a maioria das informações não são aplicáveis, como por exemplo, as

informações relacionadas ao preço médio ponderado de exercício (a) das opções em aberto

no início de cada exercício social, (b) das opções perdidas durante cada exercício social, (c)

das opções exercidas durante cada exercício social, (d) das opções expiradas durante cada

exercício social e à diluição potencial no caso de exercício de todas as opções outorgadas

não são aplicáveis à Companhia. Considerando o acima exposto, são divulgados nas tabelas

abaixo, para fins de referência, as informações relativas ao incentivo, incluindo os valores

pagos em cada período.

Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2020):

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária Total

Nº total de membros(1) 14,00

7,51 21, 51

Nº de membros remunerados (2) 0,00 7, 51 7, 51

Preço médio ponderado de exercício:

(a) das opções em aberto no início do exercício social

n/a n/a n/a

Page 160: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

(b) das opções perdidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(c) das opções exercidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(d) das opções expiradas durante o exercício social n/a n/a n/a

Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas

n/a n/a n/a

(1) Corresponde à estimativa da média anual do número de membros do referido órgão da administração a ser apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem estima que será atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020.

Remuneração baseada em ações - Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2019:

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária Total

Nº total de membros(1) 12,92 6,91 19,83

Nº de membros remunerados (2) 0,00 6,91 6,91

Preço médio ponderado de exercício:

(a) das opções em aberto no início do exercício social

n/a n/a n/a

(b) das opções perdidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(c) das opções exercidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(d) das opções expiradas durante o exercício social n/a n/a n/a

Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas

n/a n/a n/a

(1) Corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020.

Remuneração baseada em ações - Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2018:

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária Total

Nº total de membros(1) 12,08 6,00 18,08

Nº de membros remunerados (2) 0,00 6,00 6,00

Preço médio ponderado de exercício:

(a) das opções em aberto no início do exercício social

n/a n/a n/a

(b) das opções perdidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(c) das opções exercidas durante o exercício social n/a n/a n/a

Page 161: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

(d) das opções expiradas durante o exercício social n/a n/a n/a

Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas

n/a n/a n/a

(1) Corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020.

Remuneração baseada em ações - Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2017:

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária Total

Nº total de membros(1) 14,92 6,77 21,69

Nº de membros remunerados (2) 0,00 6,77 6,77

Preço médio ponderado de exercício:

(a) das opções em aberto no início do exercício social

n/a n/a n/a

(b) das opções perdidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(c) das opções exercidas durante o exercício social n/a n/a n/a

(d) das opções expiradas durante o exercício social n/a n/a n/a

Diluição potencial em caso de exercício de todas as opções outorgadas

n/a n/a n/a

(1) O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, a quem foi atribuída remuneração baseada em ações reconhecida no resultado do emissor no exercício, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020.

Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social corrente (2020):

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Total

Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo)

Data de outorga (Data de outorga do incentivo)

- Janeiro de 2016, 2017 e 2018, e março de 2016 e 2017 (1)

-

Quantidade de opções outorgadas

n/a n/a n/a

Prazo para que as opções se tornem exercíveis (Prazo limite para o recebimento do incentivo)

- Dezembro de 2019 e março de 2020 (2)

-

Page 162: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Prazo máximo para exercício das opções

n/a n/a n/a

Prazo de restrição à transferência das ações

n/a n/a n/a

Valor justo das opções na data de cada outorga (Valor do Incentivo Pago)

- 45.428.409,27 45.428.409,27

(1) Em janeiro de 2016, 2017 e 2018 iniciaram-se os ciclos de PAV e em março de 2017 iniciou-se o ciclo de Matching, com pagamentos previstos para 2020; e em março de 2016 iniciou-se o ciclo de Matching com pagamento originalmente previsto para 2019, mas devido à suspensão está sendo orçado para 2020. (2) Em 31 de dezembro de 2019 encerraram-se as 3ª, 2ª e 1ª janelas de antecipação dos ciclos de PAV iniciados, respectivamente, nos anos 2016, 2017 e 2018; e em março de 2020 encerra-se o ciclo de Matching iniciado no ano 2017. O Matching iniciado em 2016 encerrou-se em março de 2019, mas devido à suspensão está sendo orçado para 2020.

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2019:

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Total

Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo)

Data de outorga (Data de outorga do incentivo)

- Janeiro de 2015, 2016 e 2017 (1)

-

Quantidade de opções outorgadas

n/a n/a n/a

Prazo para que as opções se tornem exercíveis (Prazo limite para o recebimento do incentivo)

- Dezembro de 2018 (2)

-

Prazo máximo para exercício das opções

n/a n/a n/a

Prazo de restrição à transferência das ações

n/a n/a n/a

Valor justo das opções na data de cada outorga (Valor do Incentivo Pago)

- 25.676.497,21 25.676.497,21

(1) Em janeiro de 2015, 2016 e 2017 iniciaram-se os ciclos de PAV, com pagamentos previstos para 2019. O ciclo de Matching iniciado em março de 2016 com pagamento originalmente previsto para 2019, devido à suspensão está sendo orçado para 2020. (2) Em 31 de dezembro de 2018 encerraram-se as 3ª, 2ª e 1ª janelas de antecipação dos ciclos de PAV iniciados, respectivamente, nos anos 2015, 2016 e 2017. O ciclo de Matching que se encerrou em março de 2019, devido à suspensão está sendo orçado para 2020.

Page 163: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2018:

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária Total

Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo)

Data de outorga (Data de outorga do incentivo)

- Janeiro de 2014, 2015 e 2016, e março de 2015 (1)

-

Quantidade de opções outorgadas

n/a n/a n/a

Prazo para que as opções se tornem exercíveis (Prazo limite para o recebimento do incentivo)

- Dezembro de 2017 e março de 2018 (2)

-

Prazo máximo para exercício das opções

n/a n/a n/a

Prazo de restrição à transferência das ações

n/a n/a n/a

Valor justo das opções na data de cada outorga (Valor do Incentivo Pago)

- 19.622.073,35 19.622.073,35

(1) Em janeiro de 2014, 2015 e 2016 iniciaram-se os ciclos de PAV; e em março de 2015 iniciou-se o ciclo de Matching. (2) Em 31 de dezembro de 2017 encerraram-se as 3ª, 2ª e 1ª janelas de antecipação dos ciclos de PAV iniciados, respectivamente, nos anos 2014, 2015 e 2016; e em março de 2018 encerrou-se o ciclo de Matching iniciado em 2015.

Remuneração baseada em ações - exercício social encerrado em 31/12/2017

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária Total

Outorga de opções de compra de ações (Outorga do Incentivo)

Data de outorga (Data de outorga do incentivo)

- Janeiro de 2014 e 2015, e março de 2014 (1)

-

Quantidade de opções outorgadas

n/a n/a n/a

Prazo para que as opções se tornem exercíveis (Prazo limite para o recebimento do incentivo)

- Dezembro de 2016 e março de 2017 (2)

-

Page 164: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Prazo máximo para exercício das opções

n/a n/a n/a

Prazo de restrição à transferência das ações

n/a n/a n/a

Valor justo das opções na data de cada outorga (Valor do Incentivo Pago)

- 16.410.713,06 16.410.713,06

(1) Em janeiro de 2014 e 2015 iniciaram-se os ciclos de PAV; e em março de 2014 iniciou-se o ciclo de Matching. (2) Em 31 de dezembro de 2016 encerraram-se as 1ª e 2ª janelas de antecipação dos ciclos de PAV iniciados, respectivamente, nos anos 2014 e 2015; e em março de 2017 encerrou-se o ciclo de Matching iniciado em 2014.

13.6 - Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria

estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Não aplicável, uma vez que os planos de remuneração baseada em ações da Companhia não

contemplam a outorga de opções de compra de ações. Os planos baseados em ações da

Companhia consideram o preço da ação e os fatores de desempenho apurados, para

realização da premiação.

A premiação do Matching equivale ao montante líquido em ações, acrescido da parcela

referente ao Imposto de Renda que é retido na fonte.

A premiação do PAV equivale ao montante líquido em dinheiro (conforme preço da ação e

métrica de desempenho apurados para o programa), acrescido da parcela referente ao

Imposto de Renda que é retido na fonte.

Para maiores informações, vide itens 13.4 e 13.5 desta Proposta.

13.7 - Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração

baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3

últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Informação não aplicável ao PAV, uma vez que tal plano não contempla a outorga de opções

de compra de ações e nem a entrega de ações de emissão da Companhia, pois se baseia na

cotação das ações e na remuneração recebida pelos administradores da Companhia para

definir o valor em espécie a ser pago a título de incentivo aos diretores executivos.

O programa Matching não contempla a outorga de opções de compra de ações, mas

contempla a entrega de ações de emissão da Companhia. Nesse sentido, no âmbito do

Matching, a Companhia para fazer frente ao benefício do Programa pode se utilizar de

aquisição de ações diretamente no mercado ou utilizar ações em tesouraria. Não obstante,

em 2019 não foram utilizadas ações em tesouraria para fins de premiação dos Diretores

Estatutários tendo em vista que o pagamento de remuneração variável e da remuneração

baseada em ações foi suspenso para os administradores da Companhia em tal exercício.

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Sem prejuízo de tal fato, somente para fins de referência, seguem abaixo ações entregues

aos executivos (as quais foram adquiridas no mercado) no âmbito do Plano Matching nos 3

(três) últimos exercícios sociais:

Remuneração baseada em ações – exercício social encerrado em 31/12/2019

Órgão Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária

N° total de membros(1) 12,92 6,91

Nº de Membros Remunerados(2) 0,00 6,91

Opções exercidas

Número de ações N/A N/A

Preço médio ponderado de exercício N/A N/A

Diferença entre valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas

N/A N/A

Ações entregues

Número de ações entregues N/A 0

Preço médio ponderado de aquisição N/A N/A

Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas N/A N/A (1) O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente apurado nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros vinculados ao Matching, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020.

Remuneração baseada em ações – exercício social encerrado em 31/12/2018

Órgão Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária

N° total de membros(1) 12,08 6,00

Nº de Membros Remunerados(2) 0,00 6,00

Opções exercidas

Número de ações N/A N/A

Preço médio ponderado de exercício N/A N/A

Diferença entre valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas

N/A N/A

Ações entregues

Número de ações entregues N/A 165.177

Preço médio ponderado de aquisição N/A 43,5287

Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas N/A N/A (1) O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente apurado nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros vinculados ao Matching, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 03/2019.

Remuneração baseada em ações – exercício social encerrado em 31/12/2017

Órgão Conselho de

Administração Diretoria

Estatutária

N° total de membros(1) 14,92 6,77

Nº de Membros Remunerados(2) 0,00 6,77

Opções exercidas

Número de ações N/A N/A

Page 166: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Preço médio ponderado de exercício N/A N/A

Diferença entre valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas

N/A N/A

Ações entregues

Número de ações entregues N/A 297.187 (ações preferenciais)

Preço médio ponderado de aquisição N/A 31,05 (ação preferencial)

Diferença entre o valor de aquisição e o valor de mercado das ações adquiridas N/A N/A (1) O número total de membros corresponde à média anual do número de membros do referido órgão da administração apurado mensalmente apurado nos termos do item 13.2. (2) Corresponde ao número de diretores e conselheiros vinculados ao Matching, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020.

Para maiores informações, vide itens 13.4 a 13.6 desta Proposta.

Page 167: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

13.8 - Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados

divulgados nos itens 13.5 a 13.7, tal como a explicação do método de precificação do

valor das ações e das opções, indicando, no mínimo:

Item não aplicável. Vide itens 13.4 a 13.7 do Formulário de Referência. Não obstante, para

fins do item 13.5, a Companhia esclarece que foram considerados os valores pagos (ou

previstos para pagamento) nos planos de remuneração variável baseados em ações da

companhia (Matching e PAV), uma vez que a Companhia não possui planos de Opção de

compra de ações.

Para a premiação do Matching, considera-se o preço efetivo de compra das ações no mercado

no dia da premiação. Esclarece-se que, no âmbito do Matching, a Companhia para fazer

frente ao benefício do Programa pode se utilizar de aquisição de ações diretamente no

mercado ou utilizar ações em tesouraria. Não obstante, em 2019, não foram utilizadas ações

em tesouraria para fins de premiação dos Diretores Estatutários tendo em vista que o

pagamento de remuneração variável e da remuneração baseada em ações foi suspenso para

os administradores da Companhia em tal exercício.

Para a premiação do PAV, considera-se o preço médio das ações ponderado pelo volume

negociado, referente aos 60 últimos pregões do ano que antecede à data da premiação.

Para mais informações sobre o método de precificação, vide o item 13.1 b III (Metodologia de

cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração.

13.9. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil

ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos

pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob

controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária

ou do conselho fiscal, agrupados por órgão

a. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social:

Ações emitidas pela VALE S.A.

Acionistas em 31/12/2019 ON

Conselho de Administração Diretoria Estatutária1 Conselho Fiscal

13.457 649.349

4.140

Total 666.946 1 Inclui 114.919 ações na forma de American Depositary Receipts (ADRs), na Bolsa de Valores de Nova Iorque,

emitidas pela Vale S.A.

Page 168: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

b. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelos controladores diretos e indiretos da Companhia, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social: Ações emitidas pela BRADESPAR S.A.

Acionistas

Em 31/12/2019

ON PN

Conselho de Administração 0

4.100

Diretoria Estatutária

0

0

Conselho Fiscal 0

0

Total 0

4.100

Para os demais controladores, nenhum membro do Conselho, Diretoria estatutária ou Conselho Fiscal possui ações ou outros valores mobiliários.

b. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no

exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos

por sociedades controladas ou sob controle comum da Companhia, por

membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do

conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último

exercício social:

Os membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal,

agrupados por órgão, não detêm, direta ou indiretamente, ações ou cotas, no Brasil ou no

exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos por sociedades

controladas ou sob controle comum da Companhia, na data de encerramento do último

exercício social.

13.10 - Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do

conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes

informações em forma de tabela:

Conforme cláusula contratual, a Companhia paga os montantes do empregador e do executivo, de até 9% da remuneração fixa, na Valia – Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social (“Valia”), ou em outro plano de previdência complementar da escolha do diretor estatutário. Na Valia, a idade mínima para requerimento da renda de aposentadoria é de 45 anos, após período mínimo de cinco anos de carência com contribuições.

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Valia – Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária Total

Nº de membros (1) - 7 membros -

Nome do Plano Plano de Benefício Vale Mais

Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar

-

2, sendo (i) 0 por Renda de Aposentadoria Normal e (ii) 2 por Renda de Aposentadoria Antecipada.

-

Condições para se aposentar antecipadamente

-

ter no mínimo 45 anos de idade;

ter no mínimo 5 anos de filiação ininterrupta à VALIA, contados a partir da data da última adesão do participante ao Plano Vale Mais (exceto para participantes migrados do Plano de Benefício Definido (Plano de Previdência já extinto) para o Plano Vale Mais);

ter rescindido o contrato de trabalho com o patrocinador ou ter perdido a condição de dirigente.

-

Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores

- R$ 7.032.012,24 (2) -

Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas

- R$ 2.030.223,23 (3) -

Page 170: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Conselho de

Administração

Diretoria

Estatutária Total

diretamente pelos administradores

Possibilidade de resgate antecipado e condições

-

O participante ativo que, na data da rescisão do seu contrato de trabalho com o patrocinador ou na data da perda da condição de dirigente, não optar por se tornar contribuinte autopatrocinado ou vinculado, nem optar pelo instituto da portabilidade e não estiver em gozo de benefício pelo Plano Vale Mais, estará habilitado a receber o Resgate. O valor do Resgate será igual a: 100% da Conta de participante + 1% da Conta de Patrocinador por mês de contribuição normal ordinária vertida pelo participante ao Plano Vale Mais, até o máximo de 80% dessa Conta.

-

(1) Corresponde ao número de diretores e conselheiros, conforme aplicável, vinculados ao plano de previdência, conforme disposto no Ofício Circular CVM/SEP 02/2020. (2) Valor correspondente à soma das Contas de Patrocinador dos participantes, posicionado em 31/12/2019. (3) Valor correspondente à soma das contribuições ordinárias realizadas pelo patrocinador em nome de cada um dos participantes no ano de 2019.

13.11 - Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao

conselho de administração, à diretoria estatutária e ao conselho fiscal:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Nº de membros

total

Nº de membros

remunerados

Valor da maior remuneração individual (R$)

Valor da menor remuneração anual

individual (R$)

Valor médio da remuneração anual

individual (R$)

2019 12,92 12,92 1.224.000,00 540.000,00 765.925,02

2018 12,08 12,08 1.087.301,28 540.000,00 632.150,35

2017 14,92 14,92 960.000,00 480.000,00 451.376,37 Nota: Os membros com a maior e a menor remunerações individuais foram remunerados por 12 meses no período.

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DIRETORIA ESTATUTÁRIA

Nº de membros

total

Nº de membros

remunerados

Valor da maior remuneração individual (R$)

Valor da menor remuneração anual

individual (R$)

Valor médio da remuneração anual

individual (R$)

2019 6,91 6,91 15.102.649,02 3.281.499,41 12.359.524,81

2018 6,00 6,00 22.625.108,16 5.255.131,28 27.683.502,09

2017 6,77 6,77 58.539.091,15 7.279.805,88 23.837.328,66 Notas: 2019: A maior remuneração individual refere-se a membro com 6 meses de atividade na companhia. A menor remuneração individual refere-se a membro com 12 meses de atividade, tendo em vista a orientação de se excluir membros que tenham trabalhado por período inferior. 2018: Na ocasião da divulgação do Formulário de Referência no ano de 2019, a Companhia apresentou tabela adicional no item 13.16 “Outras Informações Relevantes” demonstrando os valores pagos desconsiderando os valores referentes a eventos não recorrentes, tais como compromissos de desligamento e despesas relativas a cessação de exercício do cargo e encargos sociais aplicáveis a tais despesas, para fins do cálculo da remuneração máxima e média da Diretoria Estatutária. A Companhia entende que a tabela mencionada refletiu de forma mais adequada a remuneração média e máxima da Diretoria Estatutária no curso ordinário das atividades da Companhia para esse exercício, uma vez que não contemplou os efeitos dos eventos não recorrentes. Em 2018, todos os membros ativos do referido órgão exerceram o cargo na empresa por doze meses, e o membro da Diretoria com a maior remuneração exerceu suas funções durante o período de doze meses. A Companhia esclareceu que o valor médio da remuneração individual correspondia ao valor total da remuneração anual da Diretoria, incluindo valores relativos à cessação de cargo referentes a executivos que saíram da Companhia antes do início do exercício, dividido pelo número de membros remunerados conforme orientado Ofício-Circular/CVM/SEP No 03/2019, ambos indicados no item 13.2. Em função deste motivo, o valor médio foi superior ao valor da maior remuneração individual. 2017: Em 2017, devido à reestruturação do quadro de executivos da Companhia, a remuneração da Diretoria Estatutária contemplou eventos não recorrentes, tais como compromissos de desligamento e despesas relativas a cessação de exercício do cargo e encargos sociais aplicáveis a tais despesas. Desta forma, a Companhia apresentou tabela adicional no item 13.16 “Outras Informações Relevantes” demonstrando os valores pagos desconsiderando os valores referentes a tais eventos não recorrentes, para fins do cálculo da remuneração máxima e média da Diretoria Estatutária. A Companhia entende que a tabela mencionada refletiu de forma mais adequada a remuneração média e máxima da Diretoria Estatutária no curso ordinário das atividades da Companhia, uma vez que não contemplou os efeitos dos eventos não recorrentes. Em 2017, para o item de menor remuneração, o valor foi apurado com a exclusão de membros do órgão que exerceram o cargo por menos de 12 meses. Para informar a maior remuneração, foram considerados os valores reconhecidos no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, sendo que o membro da Diretoria com a maior remuneração exerceu suas funções durante o período de 5 meses.

CONSELHO FISCAL

Nº de membros

total

Nº de membros

remunerados

Valor da maior remuneração individual (R$)

Valor da menor remuneração anual

individual (R$)

Valor médio da remuneração anual

individual (R$)

2019 5,00 5,00 440.116,55 440.116,55 440.140,40

2018 5,00 5,00 409.332,42 409.332,42 409.332,42

2017 4,82 4,82 403.074,07 403.074,07 405.894,89 Nota: Os membros com a maior e a menor remunerações individuais foram remunerados por 12 meses no período.

13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que

estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em

caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências

financeiras para o emissor.

Os contratos com os diretores estatutários da Companhia contêm cláusulas de indenização

para os casos de rescisão, não renovação do contrato e aposentadoria, desde que estes

eventos ocorram por iniciativa da Companhia, nos seguintes valores: (i) uma indenização de

caráter compensatório por toda e qualquer verba que seja devida, correspondente a 6 vezes

o valor da última remuneração fixa mensal paga para os Diretores Executivos e 12 vezes para

o Diretor Presidente, além do pagamento de indenização que é condicionada a um período

de indisponibilidade.

Page 172: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

A Vale não firma com os membros do Conselho de Administração e os membros do Conselho

Fiscal quaisquer outros arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que

estruturem mecanismos de remuneração ou indenização em caso de destituição do cargo,

que não os descritos nesta Proposta.

Para detalhes relativos a apólices de seguros e contratos de indenidade envolvendo o

pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores da Companhia, ver

o item 12.11 do Formulário de Referência.

13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração

total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do

conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam

partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas

regras contábeis que tratam desse assunto.

Órgão 2019 2018 2017

Conselho de Administração

46,9% 43,04% 51,82%

Diretoria Estatutária 0,00% 0,00% 0,00%

Conselho Fiscal 0,00% 0,00% 0,00%

13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no

resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração,

da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão

que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria

ou assessoria prestados.

Não houve, nos três últimos exercícios sociais, pagamento de remuneração para membros

do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal por qualquer

razão que não a função que ocupem.

13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no

resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e

de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de

administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por

órgão, especificando a que títulos tais valores foram atribuídos a tais indivíduos

Exercício social 2019 – remuneração recebida em função do exercício do cargo na Companhia

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária Conselho

Fiscal Total

Controladores Diretos e Indiretos

- - - -

Page 173: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Controladas da Companhia

-

Total: R$ 3.751.415,76, composto por:

(a) Parcela fixa e Benefícios diretos e indiretos:

R$ 743.033,44; e (b) Cessação de Cargo:

R$ 3.008.382,32

- R$ 3.751.415,76

Sociedades Sob Controle Comum

- - - -

Exercício social 2018 – remuneração recebida em função do exercício do cargo na Companhia

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária Conselho

Fiscal Total

Controladores Diretos e Indiretos

- - - -

Controladas da Companhia

-

Total: R$ 21.532.564,19, composto por:

(a) Parcela fixa e Benefícios diretos e indiretos:

R$ 1.994.456,08; e (b) Cessação de Cargo:

R$ 19.538.108,11

- R$

21.532.564,19

Sociedades Sob Controle Comum

- - - -

Exercício social 2017 – remuneração recebida em função do exercício do cargo na Companhia

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária Conselho

Fiscal Total

Controladores Diretos e Indiretos

- - - -

Controladas da Companhia

-

Total: R$ 5.558.738,78 Remuneração anual:

R$ 4.842.509,20 Benefícios direitos e indiretos:

R$ 716.229,58

- R$ 5.558.738,78

Sociedades Sob Controle Comum

- - - -

13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes.

Em função do rompimento da Barragem I da Mina do Córrego de Feijão, ocorrido na cidade

de Brumadinho em 25 de janeiro de 2019, o Conselho de Administração deliberou pela

suspensão dos pagamentos de Remuneração Variável a seus executivos neste mesmo ano,

com intuito de aguardar os resultados das investigações judiciais que estavam em curso.

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Nesse sentido, a remuneração total prevista para o exercício corrente (31/12/2020) considera,

além da remuneração variável com pagamento devido neste exercício, também a

remuneração variável com pagamento originalmente previsto para 2019 e que não ocorreu

devido à suspensão (com exceção do pagamento de remuneração variável a executivos que

tenham sido afastados dos seus respectivos cargos em função das investigações em curso).

Estes valores são apresentados novamente a seguir, em mais detalhes:

Remuneração variável prevista para o Exercício corrente 31/12/2020 – Valores Anuais

Diretoria Estatutária

(REAIS)

Remuneração variável prevista e

suspensa para 2019

Remuneração variável prevista

2020

Remuneração variável prevista

para 2020 (incluindo o suspenso de 2019)

Bônus 17.661.400,15 19.048.646,33 36.710.046,48

Baseada em ações, incluindo opções

8.585.647,86 36.842.761,41 45.428.409,27

Cessação do cargo

- 35.453.357,56 35.453.357,56

Outros (incluindo INSS sobre bônus)

3.532.280,03 9.046.584,25 12.578.864,28

Total da remuneração variável

29.779.328,04 100.391.349,55 130.170.677,59

Assim, tem-se que aproximadamente R$ 30 milhões da remuneração prevista para 2020

refere-se ao exercício social 2019.

Demais Esclarecimentos Adicionais ao Item 13

Proposta de Remuneração Global 2020

A proposta de remuneração global dos administradores para o exercício de 2020 a ser

submetida à Assembleia Geral Ordinária é no sentido de se fixar como verba global o montante

de até R$ 201.671.138,91 (duzentos e um milhões, seiscentos e setenta e um mil, cento e

trinta e oito reais e noventa e um centavos).

Esclarece-se ainda que, o valor global de 2020 mencionado acima é superior ao valor

constante do item 13.2 do Formulário de Referência para 2020, uma vez que contempla

também, além da remuneração a ser atribuída aos membros do Conselho de Administração,

do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, a remuneração dos membros dos Comitês

(membros externos e membros dos comitês que também sejam membros suplentes do

Conselho de Administração), enquanto os valores constantes do item 13.2 do Formulário de

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Referência (anexo à presente Proposta) contemplam somente os valores da remuneração

dos membros do Conselho de Administração (incluindo a remuneração dos membros titulares

do Conselho de Administração por participação em comitês), do Conselho Fiscal e da Diretoria

Executiva.

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ANEXO IV

Estatuto Social Atual Propostas de Alteração Justificativa CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, OBJETO,

SEDE E PRAZO DE DURAÇÃO Art. 1º - A Vale S.A., abreviadamente Vale, é uma sociedade anônima regida pelo presente Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis. Parágrafo Único - Com o ingresso da Vale no segmento especial de listagem denominado Novo Mercado, da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), sujeitam-se a Vale, seus acionistas, incluindo acionistas controladores, administradores e membros do Conselho Fiscal às disposições do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3 (“Regulamento do Novo Mercado”).

Art. 2º - A sociedade tem por objeto: I. realizar o aproveitamento de jazidas minerais no território nacional e no exterior, através da pesquisa, exploração, extração, beneficiamento, industrialização, transporte, embarque e comércio de bens minerais; II. construir ferrovias, operar e explorar o tráfego ferroviário próprio ou de terceiros; III. construir e operar terminais marítimos próprios ou de terceiros, bem como explorar as atividades de navegação e de apoio portuário; IV. prestar serviços de logística integrada de transporte de carga, compreendendo a captação, armazenagem, transbordo, distribuição e entrega no contexto de um sistema multimodal de transporte; V. produzir, beneficiar, transportar, industrializar e comercializar toda e qualquer fonte e forma de energia, podendo, ainda, atuar na produção, geração, transmissão, distribuição e comercialização de seus produtos, derivados e subprodutos; VI. exercer, no País ou no exterior, outras atividades que possam interessar,

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direta ou indiretamente, à realização do objeto social, inclusive pesquisa, industrialização, compra e venda, importação e exportação, bem como a exploração, industrialização e comercialização de recursos florestais e a prestação de serviços de qualquer natureza; VII. constituir ou participar, sob qualquer modalidade, de outras sociedades, consórcios ou entidades cujos objetos sociais sejam, direta ou indiretamente, vinculados, acessórios ou instrumentais ao seu objeto social.

Art. 3º - A sociedade tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, podendo, para melhor desempenho de suas atividades, criar sucursais, filiais, depósitos, agências, armazéns, escritórios de representação ou qualquer outro tipo de estabelecimento no País e no exterior.

Art. 4º - O prazo de duração da sociedade é indeterminado.

CAPÍTULO II - DO CAPITAL E DAS AÇÕES Art. 5º - O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentos milhões de reais), totalmente subscrito e integralizado, dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta e quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas) ações escriturais, sendo R$77.299.999.823,12 (setenta e sete bilhões, duzentos e noventa e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil, oitocentos e vinte e três reais e doze centavos), divididos em 5.284.474.770 (cinco bilhões, duzentos e oitenta e quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e setenta) ações ordinárias e R$176,88 (cento e setenta e seis reais e oitenta e oito centavos), divididos em 12 (doze) ações preferenciais de classe especial, todas sem valor nominal.

§1º - As ações são ordinárias e preferenciais da classe “especial”. A Vale não poderá emitir outras ações preferenciais.

§2º - As ações preferenciais da classe especial pertencerão exclusivamente à União Federal e terão os direitos que lhe são

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expressa e especificamente atribuídos no presente Estatuto Social.

§3º - Cada ação ordinária e cada ação preferencial de classe especial dá direito a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais, respeitado o disposto no § 4º a seguir.

§4º - As ações preferenciais da classe especial terão os mesmos direitos políticos das ações ordinárias, salvo com relação ao voto para a eleição dos membros do Conselho de Administração, que somente será assegurado às ações preferenciais da classe especial nas hipóteses previstas nos §4° e 5° do Art. 11 a seguir, bem como no Artigo 141 da Lei 6.404/76. Também é assegurado às ações preferenciais de classe especial o direito de eleger e destituir, um membro do Conselho Fiscal e o respectivo suplente.

§4º - As ações preferenciais da classe especial terão os mesmos direitos políticos das ações ordinárias, salvo com relação ao voto para a eleição dos membros do Conselho de Administração, que somente será assegurado às ações preferenciais da classe especial nas hipóteses previstas nos §4° e §5° do Art. 11 a seguir, bem como no Artigo 141 da Lei 6.404/76. Também é assegurado às ações preferenciais de classe especial o direito de eleger e destituir, um membro do Conselho Fiscal e o respectivo suplente.

Alteração com vistas a excluir referência cruzada a artigo do Estatuto Social que estava prevista de forma equivocada, e manter apenas a referência ao artigo 141 da Lei n° 6.404/76. Efeitos Jurídico e Econômico: Não há.

§5º - Os titulares das ações preferenciais da classe especial terão direito de participar do dividendo a ser distribuído calculado na forma do Capítulo VII, de acordo com o seguinte critério: a) prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste §5º correspondente a (i) no mínimo 3% (três por cento) do valor do patrimônio líquido da ação, calculado com base nas demonstrações financeiras levantadas que serviram como referência para o pagamento dos dividendos ou (ii) 6% (seis por cento) calculado sobre a parcela do capital constituída por essa classe de ação, o que for maior entre eles; b) direito de participar dos lucros distribuídos, em igualdade de condições com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea “a” acima; e c) direito de participar de eventuais bonificações, em igualdade de condições com as ações ordinárias, observada a prioridade estabelecida para a distribuição de dividendos.

§6º - As ações preferenciais da classe especial adquirirão o exercício pleno e irrestrito do direito de voto se a sociedade deixar de pagar, pelo prazo de 03 (três)

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exercícios sociais consecutivos, os dividendos mínimos conferidos às ações preferenciais, a que fizerem jus nos termos do §5º do Art. 5º.

Art. 6º - A sociedade fica autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 7.000.000.000 (sete bilhões) de ações ordinárias. Dentro do limite autorizado neste Artigo, poderá a sociedade, mediante deliberação do Conselho de Administração, aumentar o capital social independentemente de reforma estatutária, mediante a emissão de ações ordinárias.

§1º - O Conselho de Administração estabelecerá as condições de emissão, inclusive preço e prazo de integralização.

§2º - A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído ou ter o seu prazo de exercício reduzido o direito de preferência nas emissões de ações, debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição pública, nos termos estabelecidos na Lei 6.404/76.

§3º - Obedecidos os planos aprovados pela Assembleia Geral, a sociedade poderá outorgar opção de compra de ações ordinárias a seus administradores e empregados, com ações ordinárias em tesouraria ou mediante emissão de novas ações, excluindo o direito de preferência para os acionistas.

Art. 7º - A ação de classe especial terá direito de veto sobre as seguintes matérias: I - alteração da denominação social; II - mudança da sede social; III - mudança no objeto social no que se refere à exploração mineral; IV - liquidação da sociedade; V - alienação ou encerramento das atividades de qualquer uma ou do conjunto das seguintes etapas dos sistemas integrados de minério de ferro da sociedade: (a) depósitos minerais, jazidas, minas; (b) ferrovias; (c) portos e terminais marítimos; VI - qualquer modificação dos direitos atribuídos às espécies e classes das ações de

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emissão da sociedade previstos neste Estatuto Social; VII - qualquer modificação deste Artigo 7º ou de quaisquer dos demais direitos atribuídos neste Estatuto Social à ação de classe especial.

CAPÍTULO III - DA ASSEMBLEIA GERAL Art. 8º - A Assembleia Geral dos acionistas reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses após o término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Conselho de Administração.

§1º - É competência da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre as matérias objeto do Art. 7º.

2º - O acionista titular da ação de classe especial será convocado formalmente pela sociedade, através de correspondência pessoal dirigida ao seu representante legal, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para apreciar as matérias objeto do Art. 7º.

§3º - Em caso de ausência do titular da ação de classe especial na Assembleia Geral convocada para esse fim ou em caso de abstenção de seu voto, as matérias objeto do Art. 7º serão consideradas aprovadas pelo detentor da referida classe especial.

Art. 9º - A Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária será presidida pelo Presidente ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração da sociedade, e secretariada pelo Secretário designado pelo Presidente da Assembleia.

§1º - Nos casos de ausência ou impedimento temporário do Presidente ou do Vice-Presidente do Conselho de Administração, a Assembleia Geral dos Acionistas será presidida pelos seus respectivos suplentes, ou na ausência ou impedimentos dos mesmos, por outro Conselheiro ou por pessoa especialmente indicada pelo Presidente do Conselho de Administração.

§2º - As atas das Assembleias Gerais serão lavradas na forma de sumário das deliberações tomadas e serão publicadas com a omissão das assinaturas dos acionistas presentes, na forma da

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legislação em vigor. Além disso, as atas serão assinadas por acionistas em número suficiente para constituir a maioria necessária à aprovação das matérias examinadas.

CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO Art. 10 - A administração da sociedade competirá ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva.

§1º - A posse dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva fica condicionada à assinatura de termo de posse, que deve contemplar sua sujeição à cláusula compromissória referida no Artigo 50, no Livro de Atas do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva, conforme o caso, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

§1º - A posse dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva fica condicionada à assinatura de termo de posse, que deve contemplar sua sujeição à cláusula compromissória referida no Artigo 503, no Livro de Atas do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva, conforme o caso, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

Atualização de referência cruzada. Efeitos Jurídico e Econômico: Não há.

§2º - O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva se estenderá até a investidura dos respectivos sucessores.

§3º - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados pela mesma pessoa.

§4º - A remuneração global e anual dos administradores será fixada pela assembleia geral, nesta incluídos os benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado. O Conselho de Administração distribuirá a remuneração fixada pela assembleia geral entre os seus membros e os membros da Diretoria Executiva.

§5º - O Conselho de Administração contará com órgãos de assessoramento, denominados Comitês, regulados conforme Seção II – Dos Comitês adiante.

§ 6º - Os Administradores exercerão suas funções dentro dos mais elevados princípios éticos, visando a promover os melhores interesses da Vale e de seus acionistas, bem como o respeito ao meio

Inclusão visando deixar expressos os princípios que devem reger a atuação dos administradores da

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ambiente e o desenvolvimento sustentável das comunidades em que a sociedade atua.

Companhia durante o exercício de suas funções. Efeitos Jurídico e Econômico: Trazer ênfase ao Estatuto Social sobre o respeito a padrões éticos, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Não há efeito econômico.

SEÇÃO I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Subseção I - Da Composição

Art. 11 - O Conselho de Administração, órgão de deliberação colegiada, será eleito pela assembleia geral e composto por 13 (treze) membros titulares e respectivos suplentes , sendo um deles o Presidente do Conselho e outro o Vice-Presidente.

§1º - Os membros do Conselho de Administração têm prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, permitida a reeleição.

§2º - Dentre os 13 (treze) membros titulares e respectivos suplentes do Conselho de Administração, 01 (um) membro e seu suplente, serão eleitos e/ou destituídos, em votação em separado, pelo conjunto de empregados da sociedade.

§3º - Observado o disposto no Art. 51 abaixo, dos membros do Conselho de Administração, no mínimo 2 (dois) ou 20% (vinte por cento), o que for maior, deverão ser conselheiros independentes (conforme a definição do Regulamento do Novo Mercado), devendo a caracterização dos indicados ao Conselho de Administração como conselheiros independentes ser deliberada na Assembleia Geral que os eleger, sendo também considerado(s) independente(s) o(s) Conselheiro(s) eleito(s) mediante faculdade prevista pelo Artigo 141, § 4º e 5º da Lei 6.404/76, na hipótese de haver acionista controlador, quando for o caso. Quando, em decorrência da observância do percentual definido

§3º - Observado o disposto no Art. 51 abaixo, dDos membros do Conselho de Administração, no mínimo 2 (dois) ou 20% (vinte por cento), o que for maior, deverão ser conselheiros independentes (conforme a definição do Regulamento do Novo Mercado), devendo a caracterização dos indicados ao Conselho de Administração como conselheiros independentes ser deliberada na Assembleia Geral que os eleger, sendo também considerado(s) independente(s) o(s) Conselheiro(s) eleito(s) mediante faculdade prevista pelo Artigo 141, § 4º e §5º da Lei 6.404/76, na hipótese de haver acionista controlador, quando for o caso. Quando, em decorrência da observância

Alteração de redação para excluir a referência cruzada ao Artigo 51 do Estatuto Social, que tratava das Disposições Transitórias, e cuja exclusão será proposta na presente reforma, e ainda ajustar a redação. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

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acima, resultar número fracionário de Conselheiros proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

do percentual definido acima, resultar número fracionário de Conselheiros proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro imediatamente superior, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

§4º - O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão eleitos dentre os Conselheiros, na primeira reunião do Conselho de Administração realizada após a assembleia geral que os eleger, observado o disposto no Art. 10, §3º.

§5º - Em caso de impedimento ou ausência temporária, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente, o qual, no período de substituição, terá atribuições idênticas às do Presidente, cabendo, entretanto, ao membro suplente do Presidente, o exercício do direito de voto na condição de Conselheiro.

§6º - Ocorrendo vacância do cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, o Conselho de Administração elegerá seus substitutos na primeira reunião a ser realizada após a vacância.

§7º - Em seus impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros serão substituídos pelos respectivos suplentes.

§7° - Em seus impedimentos ou ausências temporárias, os Conselheiros serão substituídos pelos respectivos suplentes Nos casos de (i) impedimentos ou ausências temporárias; ou (ii) vacância do cargo de Conselheiro; os Conselheiros remanescentes poderão, a seu critério, nomear o substituto, que poderá ser um dos suplentes ou outra pessoa que preencha os requisitos necessários para o cargo, observado o disposto no §9º abaixo.

Inclusão com objetivo de regular o processo de substituição dos membros do Conselho de Administração nos casos de (i) impedimentos ou ausências temporárias; ou (ii) vacância do cargo. Efeitos jurídicos e econômicos: efeito jurídico deixar claro que o Conselho pode escolher uma pessoa ou um dos suplentes para substituir o membro impedido, ausente ou vacante. Não há efeito econômico.

§8º - No caso de vacância do cargo de Conselheiro ou de seu suplente, o substituto poderá ser nomeado pelos membros remanescentes, e servirá até a primeira assembleia geral, que deliberará sobre a sua eleição. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, será convocada assembleia geral para proceder a nova eleição para os cargos vagos.

§8º - No caso de vacância do cargo de Conselheiro ou de seu suplente, o substituto poderá ser nomeado pelos membros remanescentes, e servirá até a primeira assembleia geral, que deliberará sobre a sua eleição. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, será convocada assembleia geral para proceder a nova eleição para os cargos vagos.

§9° Sempre que a eleição para o Conselho de Administração se der pelo regime de voto múltiplo previsto no Artigo 141 da Lei

§98° Sempre que a eleição para o Conselho de Administração se der pelo regime de voto múltiplo previsto no Artigo

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nº 6.404/76, a Presidência da assembleia geral deverá informar aos acionistas presentes que as ações ordinárias que elegerem um membro do Conselho de Administração, utilizando o direito de votação em separado, de que tratam os §4º e §5º do Artigo 141 da Lei 6.404/76, não poderão participar do regime de voto múltiplo e, evidentemente, não participarão do cálculo do respectivo quorum. Após a realização da votação em separado é que apurar-se-á, definitivamente, o coeficiente para fins do procedimento de voto múltiplo.

141 da Lei nº 6.404/76, a Presidência da assembleia geral deverá informar aos acionistas presentes que as ações ordinárias que elegerem um membro do Conselho de Administração, utilizando o direito de votação em separado, de que tratam os §4º e §5º do Artigo 141 da Lei 6.404/76, não poderão participar do regime de voto múltiplo e, evidentemente, não participarão do cálculo do respectivo quorum. Após a realização da votação em separado é que apurar-se-á, definitivamente, o coeficiente para fins do procedimento de voto múltiplo.

§10 - Com exceção dos membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos em votação em separado, respectivamente, pelo conjunto de empregados da sociedade e pelos titulares de ações ordinárias e/ou preferenciais, conforme §4º e §5º do Artigo 141 da Lei 6.404/76, sempre que a eleição para o Conselho de Administração for realizada pelo regime de voto múltiplo, a destituição de qualquer membro do Conselho de Administração, titular ou suplente eleito pelo regime de voto múltiplo, pela assembleia geral, implicará a destituição dos demais membros do Conselho de Administração também eleitos pelo regime de voto múltiplo, procedendo-se, consequentemente, à nova eleição; nos demais casos de vaga, não havendo suplente, a primeira assembleia geral procederá à nova eleição de todo o Conselho.

§10 9° - Com exceção dos membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos em votação em separado, respectivamente, pelo conjunto de empregados da sociedade e pelos titulares de ações ordinárias e/ou preferenciais, conforme §4º e §5º do Artigo 141 da Lei 6.404/76, sempre que a eleição para o Conselho de Administração for realizada pelo regime de voto múltiplo, a destituição de qualquer membro do Conselho de Administração, titular ou suplente eleito pelo regime de voto múltiplo, pela assembleia geral, implicará a destituição dos demais membros do Conselho de Administração também eleitos pelo regime de voto múltiplo, procedendo-se, consequentemente, à nova eleição; nos demais casos de vaga, vacância aplicar-se-á o disposto no §7º, salvo na hipótese de não haverndo sido eleito suplente pelo mesmo grupo de acionistas que elegeu o Conselheiro substituído, situação em que os Conselheiros remanescentes poderão nomear o substituto até, a primeira assembleia geral , a qual procederá à nova eleição de todo o Conselho.

Ajuste de redação para incluir referência cruzada ao §7° do mesmo artigo, e também incluir regulação do processo de substituição de membros do Conselho de Administração eleitos pelo processo de voto múltiplo. Efeitos jurídicos e econômicos: efeito jurídico de definição do processo de substituição provisória (impedimentos ou ausências temporárias) e definitiva (vacância) do cargo de membro do Conselho de Administração, eleito pelo processo de voto múltiplo, incluindo a hipótese de o grupo de acionistas que elegeu o membro a ser substituído não seja o mesmo que elegeu o membro suplente. Não há efeito econômico.

§11 - Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema do voto múltiplo e os

§110 - Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se der pelo sistema do voto múltiplo e os

Formatado: Fonte: (Padrão) +Corpo (Calibri)

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titulares de ações ordinárias ou preferenciais de classe especial ou conjunto de empregados exercerem a prerrogativa prevista nos §4º e §5º do Artigo 141 da Lei nº 6.404/76 e no §2º acima, será assegurado ao acionista ou grupo de acionistas vinculados por acordo de votos que detenham mais do que 50% (cinquenta por cento) das ações ordinárias com direito de voto, o direito de eleger conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um, independentemente do número de conselheiros previsto no “caput” deste Art. 11.

titulares de ações ordinárias ou preferenciais de classe especial ou conjunto de empregados exercerem a prerrogativa prevista nos §4º e §5º do Artigo 141 da Lei nº 6.404/76 e no §2º acima, será assegurado ao acionista ou grupo de acionistas vinculados por acordo de votos que detenham mais do que 50% (cinquenta por cento) das ações ordinárias com direito de voto, o direito de eleger conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um, independentemente do número de conselheiros previsto no “caput” deste Art. 11.

Subseção II - Do Funcionamento Art. 12 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente deste órgão ou ainda por quaisquer 02 (dois) Conselheiros em conjunto. Parágrafo Único - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas na sede ou em escritório da sociedade, podendo, excepcionalmente, ser realizadas em local diverso, sendo facultada a participação por teleconferência, por videoconferência ou por outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do voto.

Subseção II - Do Funcionamento Art. 12 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês no mínimo, 10 (dez) vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente deste órgão ou ainda por quaisquer 02 (dois) Conselheiros em conjunto.

Alteração de redação para prever nova periodicidade de realização das reuniões do Conselho de Administração, para, no mínimo, 10 vezes por ano. Tal alteração visa a tornar não excessiva a pauta destinada ao órgão, sendo que, quando necessário, poderão ser convocadas reuniões extraordinárias. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

Art. 13 - As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença da maioria de seus membros e estes somente deliberarão mediante o voto favorável da maioria dos membros presentes. Parágrafo Único - Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas atas no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração que, após lidas e aprovadas pelos conselheiros presentes às reuniões, serão assinadas em número suficiente por quantos bastem para constituir a maioria necessária à aprovação das matérias examinadas.

Subseção III - Das Atribuições Subseção III - Das Atribuições

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Art. 14 - Compete ao Conselho de Administração:

Art. 14 - Compete ao Conselho de Administração:

I - eleger, avaliar e destituir, a qualquer tempo, os Diretores Executivos da sociedade, e fixar-lhes as suas atribuições;

II - distribuir a remuneração fixada pela assembleia geral entre os seus membros e os da Diretoria Executiva;

III - atribuir a um Diretor Executivo a função de Relações com os Investidores;

IV - deliberar sobre as políticas de seleção, avaliação, desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria Executiva;

V - deliberar sobre as políticas gerais de recursos humanos da sociedade propostas pela Diretoria Executiva;

VI - fixar a orientação geral dos negócios da sociedade, suas subsidiárias integrais e sociedades controladas;

VI. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade, suas subsidiárias integrais e sociedades controladas, considerando o progresso social e o respeito ao meio ambiente;

Inclusão de redação para deixar expressos os valores de progresso social e respeito ao meio ambiente como guias na fixação das orientações dos negócios pelo Conselho de Administração da Companhia. Efeitos Jurídico e Econômico: Trazer ênfase ao Estatuto Social sobre o respeito a padrões éticos, meio ambiente, progresso social e desenvolvimento sustentável. Não há efeito econômico.

VII - deliberar sobre as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade propostos, anualmente, pela Diretoria Executiva, bem como atuar como guardião da execução da estratégia aprovada;

VII - deliberar sobre as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade propostos, anualmente, pela Diretoria Executiva, considerando o progresso social e respeito ao meio ambiente, bem como atuar como guardião da execução da estratégia aprovada;

VIII - deliberar sobre os orçamentos anual e plurianual da sociedade, propostos pela Diretoria Executiva;

IX - acompanhar e avaliar o desempenho econômico-financeiro da sociedade, podendo solicitar à Diretoria Executiva, relatórios com indicadores de desempenho específicos;

IX - acompanhar e avaliar o desempenho econômico-financeiro da sociedade em conjunto com o desempenho da Vale nas suas iniciativas de sustentabilidade, podendo solicitar à Diretoria Executiva,

Incluir redação para prever o desempenho da Vale nas suas iniciativas de sustentabilidade como

Formatado: Justificado

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relatórios com indicadores de desempenho específicos;

item da avaliação a ser feita pelo Conselho de Administração. Efeitos Jurídico e Econômico: Trazer ênfase ao Estatuto Social sobre o respeito a padrões éticos, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Não há Efeito econômico.

X - deliberar sobre oportunidades de investimento e/ou desinvestimento propostas pela Diretoria Executiva que ultrapassem os limites de alçada da Diretoria Executiva definidos pelo Conselho de Administração;

XI - manifestar-se sobre operações de fusão, cisão, incorporação em que a sociedade seja parte, bem como sobre aquisições de participações acionárias propostas pela Diretoria Executiva;

XII - observado o disposto no Art. 2º deste Estatuto Social, deliberar sobre a constituição de sociedades ou a sua transformação em outro tipo de sociedade, a participação ou retirada, direta ou indireta, no capital de outras sociedades, consórcios, fundações e outras entidades, através do exercício do direito de retirada, do exercício ou renúncia de direitos de preferência na subscrição e na aquisição, direta ou indiretamente, de participações societárias, ou de qualquer outra forma de participação ou retirada admitida em lei, nela incluídas, mas não limitadas às operações de fusão, cisão e incorporação nas sociedades em que participe;

XIII - deliberar sobre as políticas de riscos corporativos e financeiras da sociedade propostas pela Diretoria Executiva;

XIII - deliberar sobre as políticas de riscos corporativos e financeiras da sociedade propostas pela Diretoria Executiva;

Excluir a previsão de atribuição do Conselho de Administração para deliberar apenas sobre políticas de riscos corporativos e financeiras, a fim de ampliar a competência para deliberar sobre políticas de quaisquer riscos.

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Efeitos Jurídico e Econômico: ampliação da atribuição do Conselho de Administração para analisar e deliberar sobre políticas da sociedade. Não há efeito econômico.

XIV - deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real proposta pela Diretoria Executiva;

XIV - deliberar sobre a emissão e cancelamento de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real proposta pela Diretoria Executiva, bem como a emissão e cancelamento de debêntures conversíveis em ações, dentro do limite do capital autorizado;

Alteração de redação com vistas a incluir Inclusão de redação com vistas a estipular como competência do Conselho de Administração, além da emissão de debêntures simples não conversíveis em ações, também o seu cancelamento, bem como a emissão e cancelamento de debêntures conversíveis em ações, no limite do capital autorizado. Efeitos Jurídico e Econômico: Efeito jurídico de previsão de uma nova competência ao Conselho de Administração. Efeito econômico: Não há, pois deverá ser respeitado o limite do capital autorizado nas deliberações relativas à emissão de debêntures conversíveis em ações.

XV - convocar as Assembleias Gerais de Acionistas e deliberar sobre as contas da Diretoria Executiva, consubstanciadas no Relatório Anual de Administração, bem como sobre as Demonstrações Financeiras, para posterior encaminhamento à

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apreciação da assembleia geral ordinária de acionistas;

XVI - deliberar sobre a destinação do lucro do exercício, a distribuição de dividendos e, quando necessário, o orçamento de capital, propostos pela Diretoria Executiva, para posterior encaminhamento à apreciação da assembleia geral ordinária de acionistas;

XVII - escolher, destituir e estabelecer o escopo de trabalho dos auditores externos da sociedade, em cada caso por recomendação do Conselho Fiscal, em conformidade com o inciso (ii) do §1º do Artigo 33 e observada a legislação aplicável;

XVII - escolher, destituir e estabelecer o escopo de trabalho dos auditores externos da sociedade, em cada caso por recomendação do Conselho Fiscal, em conformidade com o inciso (ii) do §1º do Artigo 33 Comitê de Auditoria e observada a legislação aplicável;

Ajuste de redação, tendo em vista as competências estabelecidas para o Comitê de Auditoria, conforme previsto no Estatuto Social. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

XVIII - nomear e destituir os responsáveis pela secretaria de governança, pela auditoria interna e pela ouvidoria da sociedade, os quais se subordinarão diretamente ao Conselho de Administração;

XVIII - nomear e destituir os responsáveis pela secretaria de governança corporativa e pela diretoria de compliance, esta última incluindo as áreas de integridade, pela auditoria interna e pela ouvidoria Canal de Denúncias da sociedade, oas quais se subordinarão diretamente ao Conselho de Administração;

Ajuste de redação, para incluir áreas cujos responsáveis serão nomeados pelo Conselho de Administração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

XIX - deliberar sobre as políticas e o plano anual de auditoria interna da sociedade, propostos por seu responsável, bem como tomar conhecimento dos seus relatórios e determinar a adoção de medidas necessárias;

XX - fiscalizar a gestão dos Diretores Executivos e examinar a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitando informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e sobre quaisquer outros atos, de forma a garantir a integridade financeira da sociedade;

XXI - atuar como guardião do modelo e das práticas de governança corporativa, que incluem mas não se limitam à deliberação sobre as alterações nas regras de governança corporativa, ao processo de prestação de contas e ao processo de divulgação de informações;

XXII - deliberar sobre políticas de condutas funcionais pautadas em padrões éticos e morais consubstanciados no código de ética da sociedade, a ser respeitado por todos os

XXII - deliberar sobre políticas de condutas funcionais pautadas em padrões éticos e morais consubstanciados no código de ética da sociedade, a ser respeitado por

Inclusão de redação, para prever como competência do Conselho de

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administradores e empregados da sociedade, suas subsidiárias e controladas;

todos os administradores e empregados da sociedade, suas subsidiárias e controladas, bem como atuar como guardião dos compromissos da sociedade relacionados ao respeito aos direitos humanos;

Administração atuar como guardião de compromissos da sociedade no que tange aos direitos humanos. Efeitos Jurídico e Econômico: Trazer ênfase ao Estatuto Social sobre o respeito aos direitos humanos. Não há efeito econômico.

XXIII - deliberar sobre políticas para evitar conflitos de interesses entre a sociedade e seus acionistas ou seus administradores, bem como sobre a adoção de providências julgadas necessárias na eventualidade de surgirem conflitos dessa natureza;

XXIV - deliberar sobre as políticas de responsabilidade institucional da sociedade em especial aquelas referentes a: meio-ambiente, saúde e segurança do trabalho, e responsabilidade social da sociedade propostas pela Diretoria Executiva;

XXV - estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para aquisição, alienação e oneração de bens do ativo não circulante e para a constituição de ônus reais, observado o disposto no Art. 7º deste Estatuto Social;

XXVI - estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para a prestação de garantias em geral e a contratação de empréstimos e financiamentos e para a celebração de demais contratos;

XXVII - estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para a celebração de compromissos, renúncia de direitos e transações de qualquer natureza, exceto quanto à renúncia aos direitos de preferência na subscrição e na aquisição de participação societária, nos termos do inciso XII deste Art. 14;

XXVIII - deliberar sobre quaisquer matérias que não são de competência da Diretoria Executiva, nos termos do presente Estatuto Social, bem como matérias cujos limites ultrapassem a alçada estabelecida para a

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Diretoria Executiva, conforme previsto neste Art. 14;

XXIX - deliberar sobre quaisquer reformulações, alterações, ou aditamentos de acordos de acionistas, ou de contratos de consórcios, ou entre acionistas ou entre consorciados de sociedades ou consórcios dos quais a sociedade participe e, ainda, a celebração de novos acordos e/ou contratos de consórcios que contemplem matérias desta natureza;

XXX - autorizar a negociação, celebração ou alteração de contrato de qualquer espécie ou valor entre a sociedade e (i) seus acionistas, diretamente ou através de sociedades interpostas, (ii) sociedades que participem, direta, ou indiretamente, do capital do acionista controlador ou sejam controladas, ou estejam sob controle comum, por entidades que participem do capital do acionista controlador, e/ou (iii) sociedades nas quais o acionista controlador da sociedade participe, podendo o Conselho de Administração estabelecer delegações, com alçadas e procedimentos, que atendam as peculiaridades e a natureza das operações, sem prejuízo de manter-se o referido colegiado devidamente informado sobre todas as transações da sociedade com partes relacionadas;

XXX - autorizar a negociação, celebração ou alteração de contrato de qualquer espécie ou valor entre a sociedade e (i) seus acionistas, diretamente ou através de sociedades interpostas, (ii) sociedades que participem, direta, ou indiretamente, do capital do acionista controlador ou sejam controladas, ou estejam sob controle comum, por entidades que participem do capital do acionista controlador, e/ou (iii) sociedades nas quais o acionista controlador da sociedade participe, podendo o Conselho de Administração estabelecer delegações, com alçadas e procedimentos, que atendam as peculiaridades e a natureza das operações, sem prejuízo de manter-se o referido colegiado devidamente informado sobre todas as transações da sociedade com partes relacionadas, observado o disposto no Parágrafo 3º abaixo;

Incluir referência cruzada a novo dispositivo do Estatuto Social. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

XXXI - manifestar-se sobre qualquer assunto a ser submetido à assembleia geral de acionistas;

XXXII - autorizar a aquisição de ações de sua emissão para manutenção em tesouraria, cancelamento ou posterior alienação;

XXXIII - deliberar sobre recomendações encaminhadas pelo Conselho Fiscal da sociedade decorrentes de suas atribuições legais e estatutárias; e

XXXIV - elaborar e divulgar parecer fundamentado sobre qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da sociedade, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo, sobre (a) a conveniência e

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oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse da Vale e do conjunto dos seus acionistas, inclusive em relação ao preço e à liquidez dos valores mobiliários de sua titularidade; ( (b) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à sociedade; (c) alternativas à aceitação da oferta pública disponíveis no mercado; (d) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). O referido parecer deve abranger a opinião fundamentada favorável ou contrária à aceitação da oferta pública de aquisição de ações, alertando que é de responsabilidade de cada acionista a decisão final sore a referida aceitação.

§1º - Caberá ao Conselho de Administração deliberar sobre a indicação, proposta pela Diretoria Executiva, das pessoas que devam integrar órgãos da administração, assessoramento e fiscal das sociedades e entidades em que a sociedade tenha participação, inclusive indireta.

§2º - O Conselho de Administração pode, nos casos em que julgar conveniente, delegar a atribuição mencionada no parágrafo anterior à Diretoria Executiva.

§3º - As transações com partes relacionadas devem ser realizadas em condições comutativas, observando-se as condições de mercado, sendo certo que devem ser excluídos de participar do processo decisório os membros do Conselho de Administração com interesses potencialmente conflitantes com os da sociedade.

Inclusão visando deixar expressas as condições em que devem ser pautadas as transações firmadas com partes relacionadas, bem como incluir também a previsão de não participação de membros do Conselho de Administração com interesses potencialmente conflitantes com os da sociedade, em respeito à independência que deve ser observada nas contratações e deliberações.

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Efeitos Jurídico e Econômico: Efeito jurídico de proteção à independência nas contratações e deliberações e atendimento às melhoras práticas de governança corporativa recomendadas no Código Brasileiro sobre o tema. Não há efeito econômico.

SEÇÃO II - DOS COMITÊS Art. 15 - O Conselho de Administração contará, em caráter permanente, com 05 (cinco) comitês de assessoramento, a seguir denominados: Comitê de Pessoas e Governança, Comitê de Conformidade e Risco, Comitê Financeiro, Comitê de Auditoria e Comitê de Sustentabilidade.

SEÇÃO II - DOS COMITÊS Art. 15 - O Conselho de Administração contará, em caráter permanente, com 05 (cinco) comitês de assessoramento, a seguir denominados: Comitê de Pessoas e Governança, Comitê de Excelência Operacional Conformidade e Riscos, Comitê Financeiro, Comitê de Auditoria e Comitê de Sustentabilidade.

Alteração da nomenclatura do então “Comitê de Conformidade e Risco” para “Comitê de Risco e Excelência Operacional”, tendo em vista que os assuntos atinentes à conformidade foram transferidos para competência do Comitê de Auditoria da Companhia. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

§1º - O Conselho de Administração, sempre que julgar necessário, poderá criar, ainda, para o seu assessoramento, outros comitês que preencham funções além daquelas previstas para os comitês de caráter permanente de que trata o “caput” deste Artigo.

§2º - Os membros dos comitês serão remunerados conforme estabelecido pelo Conselho de Administração, observado o disposto no Art. 10, §4º acima.

Subseção I - Da Missão Art. 16 - A missão dos comitês é assessorar o Conselho de Administração, inclusive no acompanhamento das atividades da sociedade, a fim de conferir maior eficiência e qualidade às suas decisões.

Subseção II - Da Composição

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Art. 17 - Os membros dos comitês deverão ter notória experiência e capacidade técnica em relação às matérias objeto de responsabilidade do comitê em que participam e estarão sujeitos aos mesmos deveres e responsabilidades legais dos administradores.

Art. 18 - A composição de cada comitê será definida pelo Conselho de Administração.

§1º - Os membros dos comitês serão nomeados pelo Conselho de Administração e poderão ou não pertencer a tal órgão, vedada a participação de Diretores Executivos da Vale e observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis

§1º - Os membros dos comitês serão nomeados e destituídos pelo Conselho de Administração e poderão ou não pertencer a tal órgão, vedada a participação de Diretores Executivos da Vale e observadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis, em especial o disposto no Art. 20 abaixo no que tange à nomeação dos membros do Comitê de Auditoria.

Inclusão, além da nomeação, da destituição dos membros dos comitês como atribuição do Conselho de Administração, e também inclusão de referência cruzada a outro dispositivo do Estatuto Social. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

§2º - O início do prazo de gestão dos membros dos comitês se dará a partir da sua nomeação pelo Conselho de Administração, e o término coincidirá sempre com o término do prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração, permitida a recondução.

§2º - O início do prazo de gestão dos membros dos comitês se dará a partir da sua nomeação pelo Conselho de Administração assinatura do termo de posse, e o término coincidirá sempre com o término do prazo de gestão unificado dos membros do Conselho de Administração, permitida a recondução.

Alteração de redação para adequar a formalização do início do prazo de gestão dos membros de comitês. Efeitos Jurídico e Econômico: Necessidade de formalização de investidura do membro do Comitê. Não há efeito econômico.

§3º - Durante sua gestão, os membros dos comitês poderão ser destituídos do seu mandato pelo Conselho de Administração.

§3º - Durante sua gestão, os membros dos comitês poderão ser destituídos do seu mandato pelo Conselho de Administração.

Exclusão do parágrafo, tendo em vista a inclusão no §1° do mesmo artigo da atribuição do Conselho de Administração para destituição dos membros dos comitês. Efeitos Jurídico e Econômico: Não há, pois a atribuição para

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destituição dos membros dos comitês apenas foi deslocada para o §1º do mesmo Artigo.

Subseção III - Do Funcionamento e Das Atribuições

Art. 19 - As normas relativas ao funcionamento e às atribuições dos comitês serão definidas pelo Conselho de Administração no Regimento Interno específico de cada Comitê.

Subseção III - Do Funcionamento e Das Atribuições

Art. 19 - As normas relativas ao funcionamento e às atribuições dos comitês serão definidas pelo Conselho de Administração no Regimento Interno específico de cada Comitê, observado para o Comitê de Auditoria as disposições da Subseção IV abaixo.

Inclusão de referência à Subseção IV, tendo em vista sua inclusão no Estatuto Social após instalação do Comitê de Auditoria. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

§1º - Os comitês instituídos no âmbito da sociedade não terão funções executivas ou caráter deliberativo e seus pareceres e propostas serão encaminhados ao Conselho de Administração para deliberação.

§2º - Os pareceres dos comitês não constituem condição necessária para a apresentação de matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração.

§2º - Exceto se requerido pela legislação ou regulamentação aplicável, Oos pareceres dos comitês não constituem condição necessária para a apresentação de matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração.

Inclusão de redação para excepcionar hipóteses que estejam previstas em lei. Efeitos Jurídico e Econômico: quando requerido pela lei ou regulamentação aplicável, os pareceres dos comitês constituirão condição necessária para a apresentação de matérias ao exame e deliberação do Conselho de Administração. Não há efeito econômico.

§3º - Ao Conselho de Administração compete determinar que o Comitê de Auditoria passará a exercer, com exclusividade, as funções constantes do Art. 33, §1º, (i) a (iv) abaixo.

§3º - Ao Conselho de Administração compete determinar que o Comitê de Auditoria passará a exercer, com exclusividade, as funções constantes do Art. 33, §1º, (i) a (iv) abaixo.

Exclusão de artigo tendo em vista a inclusão da Subseção IV no Estatuto Social, que regulará as funções do Comitê de Auditoria. Efeitos Jurídico e Econômico: Não há. .

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Subseção IV – Do Comitê de Auditoria Art. 20 - O Comitê de Auditoria, órgão de assessoramento vinculado ao Conselho de Administração, é composto por, no mínimo, 3 (três) membros, observados os seguintes requisitos: I - seus integrantes devem ser membros independentes; II - ao menos 1 (um) membro deve ser também conselheiro independente da sociedade; III - ao menos 1 (um) membro não deve ser membro do Conselho de Administração da sociedade; IV - ao menos 1 (um) membro deve ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária, nos termos da regulamentação aplicável e será intitulado Especialista Financeiro no ato de sua nomeação; e V - é vedada a participação, como membros do Comitê de Auditoria, de diretores da sociedade, de diretores de suas controladas, de seu acionista controlador, de coligadas ou de sociedades sob controle comum.

Inclusão da Subseção IV, e, consequentemente, consequentemente, dos artigos que regularão a atividade do Comitê de Auditoria, tendo em vista a previsão estatutária de instalação deste órgão. Efeitos Jurídico e Econômico: com a previsão estatutária de instalação do Comitê de Auditoria, a Companhia passa a cumprir exigências do Regulamento do Novo Mercado da B3, inclusive anteriormente ao prazo final ali estipulado, e ainda da Securities and Exchange Comission, e algumas competências anteriormente previstas para o Conselho Fiscal passam a ser do Comitê de Auditoria. Não há efeito econômico.

§1º - O mesmo membro do Comitê de Auditoria poderá acumular a característica prevista no inciso IV do caput com alguma das características previstas nos incisos II e III do caput deste Artigo.

§2º - Para ser considerado independente, o membro do Comitê de Auditoria deverá obedecer aos critérios de independência previstos na regulamentação e legislação aplicáveis e no Regimento Interno do Comitê de Auditoria.

§3º - As atividades do Coordenador do Comitê de Auditoria serão definidas em seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho de Administração.

Art. 21 - Compete ao Comitê de Auditoria, dentre outras matérias: I - opinar e auxiliar o Conselho de Administração na contratação,

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remuneração e destituição dos serviços de auditoria independente e outros serviços passíveis de serem prestados pelos auditores externos da sociedade; II - avaliar e monitorar a qualidade e integridade das informações trimestrais, demonstrações intermediárias e demonstrações financeiras; III - supervisionar as atividades de auditoria interna, da área de controles internos e da área responsável pela elaboração das demonstrações financeiras da sociedade; IV - monitorar a qualidade e integridade dos mecanismos de controle internos e das informações e medições divulgadas com base em dados contábeis ajustados e em dados não contábeis que acrescentem elementos não previstos na estrutura dos relatórios usuais das demonstrações financeiras; V - avaliar e monitorar as exposições de risco da sociedade; VI - avaliar, monitorar e recomendar à administração a correção ou aprimoramento das políticas internas da sociedade, incluindo a Política de Transações com Partes Relacionadas; VII - assegurar que a Sociedade tenha procedimentos a serem utilizados pela sociedade para receber, processar e tratar denúncias, reclamações e informações acerca (a) do descumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis à sociedade, além de regulamentos e códigos internos, (b) de questões contábeis, (c) de controles internos, e (d) de matérias de auditoria; bem como assegurar procedimentos específicos para proteção da identidade do denunciante e a confidencialidade da informação; VIII - supervisionar e avaliar as atividades dos auditores externos, a fim de avaliar sua independência, a qualidade dos serviços prestados e a adequação dos serviços prestados às necessidades da sociedade, e determinar à administração da sociedade a eventual retenção da remuneração dos auditores externos; e IX - mediar eventuais divergências entre a administração e os auditores interno e externo sobre (a) as

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demonstrações financeiras da sociedade, (b) problemas ou dificuldades encontrados pelos auditores no processo de auditoria, e (c) princípios contábeis e assuntos relacionados.

Art. 22 - Para o adequado desempenho de suas funções, o Comitê de Auditoria poderá determinar a contratação de serviços de advogados, consultores e analistas, além de outros assessores que sejam necessários ao desempenho de suas funções, observado o orçamento por ele proposto e aprovado pelo Conselho de Administração.

SEÇÃO III - DA DIRETORIA EXECUTIVA

Subseção I – Da Composição Art. 20 - A Diretoria Executiva, órgão de administração executiva da sociedade, será composta de 06 (seis) a 11 (onze) membros, sendo um deles o Diretor-Presidente, e os demais, Diretores Executivos.

SEÇÃO III - DA DIRETORIA EXECUTIVA

Subseção I – Da Composição Art. 203 - A Diretoria Executiva, órgão de administração executiva da sociedade, será composta de 06 (seis) a 11 (onze) membros, sendo um deles o Diretor-Presidente, e os demais, Diretores Executivos.

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

§1º - O Diretor-Presidente submeterá ao Conselho de Administração os nomes dos candidatos à Diretoria Executiva com notório conhecimento e especialização sobre a matéria de responsabilidade de sua área de atuação, podendo, inclusive, propor ao Conselho de Administração sua destituição a qualquer tempo.

§2º - Os Diretores Executivos terão suas atribuições individuais definidas pelo Conselho de Administração.

§3º - O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva é de 2 (dois) anos, permitida a reeleição.

Subseção II – Do Funcionamento Art. 21 - O Diretor-Presidente e os demais membros da Diretoria Executiva responderão por suas respectivas atribuições mesmo que afastados da sede por motivo de viagem no exercício de suas funções. Nos casos de vacância, de impedimento temporário ou quaisquer outras formas de ausência por razões particulares, as substituições do Diretor-Presidente e dos demais Diretores

Subseção II – Do Funcionamento Art. 214- O Diretor-Presidente e os demais membros da Diretoria Executiva responderão por suas respectivas atribuições mesmo que afastados da sede por motivo de viagem no exercício de suas funções. Nos casos de vacância, de impedimento temporário ou quaisquer outras formas de ausência por razões particulares, as substituições do Diretor-Presidente e dos demais Diretores

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

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Executivos observarão os seguintes procedimentos.

Executivos observarão os seguintes procedimentos.

§1º - Em caso de impedimento temporário do Diretor-Presidente, este será substituído pelo Diretor Executivo responsável pela área de Finanças, que acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares do Diretor-Presidente, substituição esta sujeita a ratificação pelo Conselho de Administração. No caso de sua ausência, o Diretor-Presidente designará o seu próprio substituto, o qual assumirá todas as suas atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares.

§2º - Em caso de impedimento temporário ou ausência de qualquer outro Diretor Executivo, este será substituído, mediante indicação do Diretor-Presidente, por qualquer um dos demais Diretores Executivos, que acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e regulamentares do Diretor Executivo impedido, enquanto no exercício do cargo do Diretor Executivo substituído, excluído o direito de voto nas reuniões da Diretoria Executiva.

§3º - Em caso de vacância no cargo de Diretor Executivo, o membro substituto será selecionado e o seu nome será submetido pelo Diretor-Presidente ao Conselho de Administração que o elegerá para completar o prazo de gestão remanescente do substituído.

§4º - Em caso de vacância no cargo de Diretor-Presidente, o Diretor Executivo responsável pela área de Finanças substituirá o Diretor-Presidente, acumulando as suas atribuições, direitos e responsabilidades com as do Diretor-Presidente até que o Conselho de Administração realize nova eleição para o cargo de Diretor-Presidente.

Art. 22 - Respeitados os limites de alçada estabelecidos para cada Diretor Executivo, as decisões sobre as matérias afetas a área específica de sua atuação, desde que a matéria não afete a área de atuação de outro Diretor Executivo, serão tomadas por ele próprio ou em conjunto com o Diretor-

Art. 225 - Respeitados os limites de alçada estabelecidos para cada Diretor Executivo, as decisões sobre as matérias afetas a área específica de sua atuação, desde que a matéria não afete a área de atuação de outro Diretor Executivo, serão tomadas por ele próprio ou em conjunto com o

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

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Presidente, em matérias ou situações preestabelecidas por este último.

Diretor-Presidente, em matérias ou situações preestabelecidas por este último.

Art. 23 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada quinzena, e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente ou seu substituto, sendo facultada a participação por teleconferência, por videoconferência ou por outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do voto. Parágrafo Único - O Diretor-Presidente deverá convocar reunião extraordinária da Diretoria Executiva em virtude de solicitação de pelo menos 3 (três) membros da Diretoria Executiva.

Art. 236 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada quinzena, e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente ou seu substituto, sendo facultada a participação por teleconferência, por videoconferência ou por outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade do voto. Parágrafo Único - O Diretor-Presidente deverá convocar reunião extraordinária da Diretoria Executiva em virtude de solicitação de pelo menos 3 (três) membros da Diretoria Executiva.

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

Art. 24 - As reuniões da Diretoria Executiva somente se instalarão com a presença da maioria dos seus membros.

Art. 247 - As reuniões da Diretoria Executiva somente se instalarão com a presença da maioria dos seus membros.

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

Art. 25 - O Diretor-Presidente conduzirá as reuniões da Diretoria Executiva de modo a priorizar as deliberações consensuais dentre os seus membros.

Art. 25 28 - O Diretor-Presidente conduzirá as reuniões da Diretoria Executiva de modo a priorizar as deliberações consensuais dentre os seus membros.

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

§1º - Não obtido o consenso dentre os membros da Diretoria, o Diretor-Presidente poderá (i) retirar a matéria da pauta, (ii) articular a formação da maioria, inclusive fazendo uso do voto de qualidade ou, (iii) no interesse da sociedade e mediante exposição fundamentada, decidir individualmente sobre matérias de deliberação colegiada, inclusive aquelas relacionadas no Art. 26, e não excetuadas no §2º a seguir.

§1º - Não obtido o consenso dentre os membros da Diretoria, o Diretor-Presidente poderá (i) retirar a matéria da pauta, (ii) articular a formação da maioria, inclusive fazendo uso do voto de qualidade ou, (iii) no interesse da sociedade e mediante exposição fundamentada, decidir individualmente sobre matérias de deliberação colegiada, inclusive aquelas relacionadas no Art. 2629, e não excetuadas no §2º a seguir.

Atualização de referência cruzada em razão de renumeração dos artigos. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

§2º - As decisões relativas aos orçamentos anual e plurianual e ao plano estratégico e ao Relatório Anual de Administração da sociedade serão tomadas pela maioria dos votos, quando considerados todos os Diretores Executivos, desde que dentre os quais conste o voto favorável do Diretor-Presidente.

§3º - O Diretor-Presidente deverá dar ciência ao Conselho de Administração da utilização da prerrogativa de que trata o

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item (iii) do §1º acima, na primeira reunião do Conselho de Administração que suceder à decisão correspondente.

Subseção III – Das Atribuições Art. 26 - Compete à Diretoria Executiva:

Subseção III – Das Atribuições Art. 26 29- Compete à Diretoria Executiva:

Renumeração. Efeitos Jurídico e Econômico: não há.

I - deliberar sobre a criação e a eliminação das Diretorias de Departamento subordinadas a cada Diretor Executivo;

II - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas gerais de recursos humanos da sociedade, e executar as políticas aprovadas;

III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade estabelecida pelo Conselho de Administração;

IV - elaborar e propor, anualmente, ao Conselho de Administração as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade, e executar o plano estratégico aprovado;

IV - elaborar e propor, anualmente, ao Conselho de Administração as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade, considerando questões socioambientais, e executar o plano estratégico aprovado;

Inclusão de redação objetivando a previsão expressa de consideração das questões socioambientais na elaboração e proposição das diretrizes estratégicas e plano estratégico da sociedade elaborados pela Diretoria Executiva. Efeitos Jurídico e Econômico: Trazer ênfase ao Estatuto Social sobre a preocupação com as questões socioambientais nas práticas da Companhia.

V - elaborar e propor ao Conselho de Administração os orçamentos anual e plurianual da sociedade, e executar os orçamentos aprovados;

VI - planejar e conduzir as operações da sociedade e reportar ao Conselho de Administração o desempenho econômico-financeiro da sociedade, produzindo inclusive relatórios com indicadores de desempenho específicos;

VI - planejar e conduzir as operações da sociedade e reportar ao Conselho de Administração o desempenho econômico-financeiro da sociedade e o desempenho da Vale nas suas iniciativas de sustentabilidade, produzindo inclusive

Incluir redação para prever o desempenho da Vale nas suas iniciativas de sustentabilidade como item de reporte a ser

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relatórios com indicadores de desempenho específicos;

feito pela Diretoria Executiva ao Conselho de Administração da Companhia. Efeitos Jurídico e Econômico: Trazer ênfase ao Estatuto Social a preocupação sobre a preocupação com as questões socioambientais nas práticas da Companhia. Não há efeito econômico.

VII - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração oportunidades de investimento e/ou desinvestimento que ultrapassem os limites de alçada da Diretoria Executiva estabelecidos pelo Conselho de Administração, e executar os investimentos e/ou desinvestimentos aprovados;

VIII - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração operações de fusão, cisão e incorporação em que a sociedade seja parte, bem como aquisições de participações acionárias, e conduzir as fusões, cisões, incorporações e aquisições aprovadas;

IX - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas financeiras da sociedade, e executar as políticas aprovadas;

X - propor ao Conselho de Administração a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real;

XI - definir e propor ao Conselho de Administração, após o levantamento do balanço, a destinação do lucro do exercício, a distribuição dos dividendos da sociedade e, quando necessário, o orçamento de capital;

XII - elaborar, em cada exercício, o Relatório Anual de Administração e as Demonstrações Financeiras a serem submetidas ao Conselho de Administração e, posteriormente, à assembleia geral;

XIII - aderir e promover a adesão dos empregados ao código de ética da

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sociedade, estabelecido pelo Conselho de Administração;

XIV - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas de responsabilidade institucional da sociedade, tais como meio-ambiente, saúde, segurança e responsabilidade social da sociedade e implementar as políticas aprovadas;

XV - autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis ou imóveis, inclusive valores mobiliários, contratação de serviços, sendo a sociedade prestadora ou tomadora dos mesmos, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração;

XVI - autorizar a celebração de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a sociedade, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração;

XVII - propor ao Conselho de Administração quaisquer reformulações, alterações, ou aditamentos de acordos de acionistas ou entre acionistas, ou de contratos de consórcio ou entre consorciados, de sociedades ou consórcios dos quais a sociedade participe e, ainda, propor a celebração de novos acordos e contratos de consórcio que contemplem matérias desta natureza;

XVIII - autorizar a criação e o encerramento de filiais, sucursais, agências, depósitos, armazéns, escritório de representação ou qualquer outro tipo de estabelecimento no País e no exterior;

XIX - autorizar a celebração de compromissos, renúncia de direitos e transações de qualquer natureza, exceto quanto à renúncia aos direitos de preferência na subscrição e na aquisição, nos termos do inciso XII do Art. 14, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração;

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XX - estabelecer e informar ao Conselho de Administração os limites de alçada individual de Diretores Executivos, respeitados os limites de alçadas da Diretoria Executiva colegiada estabelecidos pelo Conselho de Administração;

XXI - estabelecer, a partir dos limites de alçada fixados pelo Conselho de Administração para a Diretoria Executiva, os limites de alçada ao longo da linha hierárquica da organização administrativa da sociedade.

§1º - Caberá à Diretoria Executiva a fixação da orientação de voto a ser seguida por seus representantes, em assembleias gerais ou equivalentes nas sociedades, fundações e outras entidades de que participa a sociedade, direta ou indiretamente, respeitadas as oportunidades de investimento da sociedade e orientações aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como o respectivo orçamento, e observado sempre o limite de sua alçada com respeito, dentre outros, ao endividamento, à alienação ou oneração de ativos, à renúncia de direitos e ao aumento ou redução de participação societária.

§2º - Caberá à Diretoria Executiva indicar para deliberação do Conselho de Administração as pessoas que devam integrar órgãos da administração, consultivo e fiscal das sociedades e entidades em que a sociedade tenha participação, inclusive indireta.

Art. 27 - São atribuições do Diretor-Presidente:

Art. 27 30- São atribuições do Diretor-Presidente:

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

I - presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

II - exercer a direção executiva da sociedade, cumprindo-lhe, para tanto, a coordenação e a supervisão das atividades dos demais Diretores Executivos, diligenciando para que sejam fielmente observadas as deliberações e as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração e pela assembleia geral;

III - coordenar e supervisionar as atividades das áreas e unidades de negócio

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que lhe estiverem diretamente subordinadas;

IV - selecionar e submeter ao Conselho de Administração os nomes dos candidatos a cargos de Diretor Executivo, a serem eleitos pelo Conselho de Administração, bem como propor a respectiva destituição;

V - coordenar o processo de tomada de decisão da Diretoria Executiva, conforme disposto no Art. 25 da Subseção II – Do Funcionamento;

V - coordenar o processo de tomada de decisão da Diretoria Executiva, conforme disposto no Art. 25 28 da Subseção II – Do Funcionamento;

Atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

VI - indicar, dentre os membros da Diretoria Executiva, os substitutos dos Diretores Executivos nos casos de impedimento temporário ou ausência destes, nos termos do Art. 21 da Subseção II – Do Funcionamento;

VI - indicar, dentre os membros da Diretoria Executiva, os substitutos dos Diretores Executivos nos casos de impedimento temporário ou ausência destes, nos termos do Art. 214 da Subseção II – Do Funcionamento;

Atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

VII - manter o Conselho de Administração informado das atividades da sociedade; e

VIII - elaborar, junto com os demais Diretores Executivos, o Relatório Anual de Administração e levantar as demonstrações financeiras.

Art. 28 - São atribuições dos Diretores Executivos:

Art. 28 31- São atribuições dos Diretores Executivos:

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

I - executar as atribuições relativas à sua área de atuação;

II - participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição das políticas a serem seguidas pela sociedade e relatando os assuntos da sua respectiva área de atuação;

III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade estabelecida pelo Conselho de Administração na gestão de sua área específica de atuação;

IV - contratar os serviços previstos no §2º do Art. 33, em atendimento às determinações do Conselho Fiscal.

IV - contratar os serviços previstos no §2º do Art. 33 Art. 22, em atendimento às determinações do Conselho FiscalComitê de Auditoria.

Atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos, e alteração de referência tendo em visa a instalação do Comitê de Auditoria.

Formatado: Não Realce

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Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 29 - A representação da sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive na assinatura de documentos que importem em responsabilidade para esta, deverá ser realizada sempre por 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, ou por 2 (dois) procuradores constituídos na forma do §1º deste Artigo, ou por 01 (um) procurador em conjunto com um Diretor Executivo.

Art. 29 32- A representação da sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive na assinatura de documentos que importem em responsabilidade para esta, deverá ser realizada sempre por 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, ou por 2 (dois) procuradores constituídos na forma do §1º deste Artigo, ou por 01 (um) procurador em conjunto com um Diretor Executivo.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

§1º - Salvo quando da essência do ato for obrigatória a forma pública, os mandatários serão constituídos por procuração sob a forma de instrumento particular, no qual serão especificados os poderes outorgados e o prazo de vigência do mandato.

§2º- Pode, ainda, a sociedade ser representada por um único procurador nas assembleias gerais de acionistas, ou equivalentes, de sociedades, consórcios e outras entidades das quais participe a sociedade, ou em atos decorrentes do exercício de poderes constantes de procuração “ad judicia” ou: (a) perante órgãos de qualquer esfera de governo, alfândega e concessionárias de serviço público para atos específicos nos quais não seja necessária ou até permitida a presença do segundo procurador; (b) na assinatura de instrumentos contratuais em solenidade e/ou circunstâncias nas quais não seja possível a presença do segundo procurador; e (c) na assinatura de documentos de qualquer espécie que importem em obrigação para a sociedade cujos limites de valores sejam estabelecidos pela Diretoria Executiva.

§3º - No caso de obrigações a serem assumidas no exterior, a sociedade poderá ser representada por apenas um membro da Diretoria Executiva, ou por um único procurador com poderes específicos e limitados, nos termos deste Estatuto Social.

§4º - As citações e notificações judiciais ou extra-judiciais serão feitas na pessoa do Diretor Executivo responsável pelas funções de Relações com Investidores, ou por

Formatado: Fonte: Negrito

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procurador constituído na forma do §1º deste Artigo.

CAPÍTULO V - DO CONSELHO FISCAL Art. 30 - O Conselho Fiscal, órgão de funcionamento permanente, será composto de 03 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, que fixará a sua remuneração. Parágrafo Único - A posse dos membros do Conselho Fiscal estará condicionada à prévia assinatura de termo de posse, que deve contemplar a sujeição à cláusula compromissória referida no Art. 50, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

CAPÍTULO V - DO CONSELHO FISCAL Art. 303 - O Conselho Fiscal, órgão de funcionamento permanente, será composto de 03 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral, que fixará a sua remuneração. Parágrafo Único - A posse dos membros do Conselho Fiscal estará condicionada à prévia assinatura de termo de posse, que deve contemplar a sujeição à cláusula compromissória referida no Art. 503, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

Renumeração e atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 31 - Os membros do Conselho Fiscal exercerão suas funções até a primeira Assembleia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos.

Art. 314 - Os membros do Conselho Fiscal exercerão suas funções até a primeira Assembleia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 32 - Em suas ausências, impedimentos ou nos casos de vacância, os membros do Conselho Fiscal serão substituídos pelos respectivos suplentes.

Art. 325 - Em suas ausências, impedimentos ou nos casos de vacância, os membros do Conselho Fiscal serão substituídos pelos respectivos suplentes.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 33 - Ao Conselho Fiscal compete exercer as atribuições previstas na legislação aplicável em vigor, neste estatuto social, e regulamentadas em Regimento Interno próprio a ser aprovado por seus membros.

Art. 336 - Ao Conselho Fiscal compete exercer as atribuições previstas na legislação aplicável em vigor, neste estatuto social, e regulamentadas em Regimento Interno próprio a ser aprovado por seus membros.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

§1º- O Regimento Interno do Conselho Fiscal deverá regulamentar, além das atribuições já estabelecidas na Lei 6.404/76, as seguintes, observado o disposto no Art. 19, §3º do Estatuto Social: (i) estabelecer procedimentos a serem utilizados pela sociedade para receber, processar e tratar denúncias e reclamações relacionadas a questões contábeis, de controles contábeis e matérias de auditoria, bem como assegurar que os mecanismos de recebimento de denúncias garantam sigilo e anonimato aos denunciantes; (ii) recomendar e auxiliar o Conselho de Administração na escolha, remuneração e destituição dos auditores externos da sociedade;

§1º- O Regimento Interno do Conselho Fiscal deverá regulamentar, além das atribuições já estabelecidas na Lei 6.404/76, as seguintes, observado o disposto no Art. 19, §3º do Estatuto Social: (i) estabelecer procedimentos a serem utilizados pela sociedade para receber, processar e tratar denúncias e reclamações relacionadas a questões contábeis, de controles contábeis e matérias de auditoria, bem como assegurar que os mecanismos de recebimento de denúncias garantam sigilo e anonimato aos denunciantes; (ii) recomendar e auxiliar o Conselho de Administração na escolha, remuneração e destituição dos auditores externos da sociedade;

Exclusão de competências anteriormente atribuídas ao Conselho Fiscal e que, considerando a instalação do Comitê de Auditoria, passarão a ser de competência deste último órgão. Efeitos jurídico e econômico: com a instalação do Comitê de Auditoria, em linha com as melhores práticas de governança

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(iii) deliberar sobre a contratação de novos serviços passíveis de serem prestados pelos auditores externos da sociedade; (iv) supervisionar e avaliar os trabalhos dos auditores externos, e determinar à administração da sociedade a eventual retenção da remuneração do auditor externo, bem como mediar eventuais divergências entre a administração e os auditores externos sobre as demonstrações financeiras da sociedade.

(iii) deliberar sobre a contratação de novos serviços passíveis de serem prestados pelos auditores externos da sociedade; (iv) supervisionar e avaliar os trabalhos dos auditores externos, e determinar à administração da sociedade a eventual retenção da remuneração do auditor externo, bem como mediar eventuais divergências entre a administração e os auditores externos sobre as demonstrações financeiras da sociedade.

corporativa, o Conselho Fiscal não mais exercerá o papel de “Conselho Fiscal turbinado”, passando algumas competências para o Comitê de Auditoria. Não há efeito econômico.

§2º - Para o adequado desempenho de suas funções, o Conselho Fiscal poderá determinar a contratação de serviços de advogados, consultores e analistas, e outros recursos que sejam necessários ao desempenho de suas funções, observado o orçamento, proposto pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo Conselho de Administração, sem prejuízo do estabelecido no §8º do Artigo 163 da Lei 6.404/76.

§2º - Para o adequado desempenho de suas funções, o Conselho Fiscal poderá determinar a contratação de serviços de advogados, consultores e analistas, e outros recursos que sejam necessários ao desempenho de suas funções, observado o orçamento, proposto pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo Conselho de Administração, sem prejuízo do estabelecido no §8º do Artigo 163 da Lei 6.404/76.

§3º - Os membros do Conselho Fiscal deverão disponibilizar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias à realização da Assembleia Geral Ordinária, manifestação sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras.

§3º Parágrafo Único- Os membros do Conselho Fiscal deverão disponibilizar, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias à realização da Assembleia Geral Ordinária, manifestação sobre o relatório da administração e as demonstrações financeiras.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

CAPÍTULO VI - DO PESSOAL DA SOCIEDADE Art. 34 - A sociedade manterá um plano de seguridade social para os empregados, gerido por fundação instituída para este fim, observado o disposto na legislação específica.

CAPÍTULO VI - DO PESSOAL DA SOCIEDADE

Art. 347 - A sociedade manterá um plano de seguridade social para os empregados, gerido por fundação instituída para este fim, observado o disposto na legislação específica.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

CAPÍTULO VII - DO EXERCÍCIO SOCIAL E DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS

Art. 35 - O exercício social coincidirá com o ano civil, terminando, portanto, em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras.

CAPÍTULO VII - DO EXERCÍCIO SOCIAL E DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS

Art. 35 38- O exercício social coincidirá com o ano civil, terminando, portanto, em 31 de dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 36 - Depois de constituída a reserva legal, a destinação da parcela remanescente do lucro líquido apurado ao fim de cada

Art. 36 39- Depois de constituída a reserva legal, a destinação da parcela remanescente do lucro líquido apurado ao

Renumeração.

Formatado: Fonte: Negrito

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exercício social (que coincidirá com o ano civil) será, por proposta da Administração, submetida à deliberação da Assembleia Geral. Parágrafo Único - O valor dos juros, pago ou creditado, a título de juros sobre o capital próprio nos termos do Artigo 9º, §7º da Lei nº 9.249, de 26/12/95 e legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório e ao dividendo anual mínimo para as ações preferenciais de classe especial, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela sociedade para todos os efeitos legais.

fim de cada exercício social (que coincidirá com o ano civil) será, por proposta da Administração, submetida à deliberação da Assembleia Geral. Parágrafo Único - O valor dos juros, pago ou creditado, a título de juros sobre o capital próprio nos termos do Artigo 9º, §7º da Lei nº 9.249, de 26/12/95 e legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório e ao dividendo anual mínimo para as ações preferenciais de classe especial, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela sociedade para todos os efeitos legais.

Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 37 - Deverá ser considerada na proposta para distribuição de lucros, a constituição das seguintes reservas:

Art. 3740 - Deverá ser considerada na proposta para distribuição de lucros, a constituição das seguintes reservas:

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

I - Reserva de Incentivos Fiscais, a ser constituída na forma da legislação em vigor;

II - Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a manutenção e o desenvolvimento das atividades principais que compõem o objeto social da sociedade, em montante não superior a 50% (cinquenta por cento) do lucro líquido distribuível até o limite máximo do capital social da sociedade.

Art. 38 - Pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos lucros líquidos anuais, ajustados na forma da lei, serão destinados ao pagamento de dividendos.

Art. 3841 - Pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos lucros líquidos anuais, ajustados na forma da lei, serão destinados ao pagamento de dividendos.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 39 - O Conselho de Administração, por proposta da Diretoria Executiva, poderá determinar o levantamento de balanços em períodos inferiores ao período anual e declarar dividendos ou juros sobre capital próprio à conta do lucro apurado nesses balanços, bem como declará-los à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou intermediário.

Art. 39 42- O Conselho de Administração, por proposta da Diretoria Executiva, poderá determinar o levantamento de balanços em períodos inferiores ao período anual e declarar dividendos ou juros sobre capital próprio à conta do lucro apurado nesses balanços, bem como declará-los à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou intermediário.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 40 - Os dividendos e os juros sobre capital próprio de que trata o Parágrafo Único do Art. 36 serão pagos nas épocas e locais indicados pela Diretoria Executiva, revertendo a favor da sociedade os que não forem reclamados dentro de 3 (três) anos após a data do início do pagamento.

Art. 403 - Os dividendos e os juros sobre capital próprio de que trata o Parágrafo Único do Art. 36 39 serão pagos nas épocas e locais indicados pela Diretoria Executiva, revertendo a favor da sociedade os que não forem reclamados

Renumeração e ajuste de referência cruzada. Efeitos jurídico e econômico: não há.

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dentro de 3 (três) anos após a data do início do pagamento.

CAPÍTULO VIII - DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, E DA SAÍDA DO

NOVO MERCADO Art. 41 - A Alienação direta ou indireta de Controle da sociedade, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição de que o Adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de aquisição das ações ordinárias tendo por objeto as ações de emissão da sociedade de titularidade dos demais acionistas ordinaristas da sociedade, observando as condições e os prazos previstos na legislação e na regulamentação em vigor e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante.

CAPÍTULO VIII - DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, E DA SAÍDA DO

NOVO MERCADO Art. 414 - A Alienação direta ou indireta de Controle da sociedade, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição de que o Adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de aquisição das ações ordinárias tendo por objeto as ações de emissão da sociedade de titularidade dos demais acionistas ordinaristas da sociedade, observando as condições e os prazos previstos na legislação e na regulamentação em vigor e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador Alienante.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 42 - Para fins deste Estatuto Social, os seguintes termos com iniciais maiúsculas terão os seguintes significados: “Grupo de Acionistas” significa grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto com qualquer pessoa (incluindo, sem limitação, qualquer pessoa natural ou jurídica, fundo de investimento, condomínio, carteira de títulos, universalidade de direitos, ou outra forma de organização, residente, com domicílio ou com sede no Brasil ou no exterior), ou que atue representando o mesmo interesse do acionista, que venha a subscrever e/ou adquirir ações da sociedade. Incluem-se, dentre os exemplos de uma pessoa que atue representando o mesmo interesse do acionista, que venha a subscrever e/ou adquirir ações da sociedade, qualquer pessoa (i) que seja, direta ou indiretamente, controlada ou administrada por tal acionista, (ii) que controle ou administre, sob qualquer forma, o acionista, (iii) que seja, direta ou indiretamente, controlada ou administrada por qualquer pessoa que controle ou administre, direta ou indiretamente, tal acionista, (iv) na qual o controlador de tal acionista tenha, direta ou indiretamente,

Art. 425 - Para fins deste Estatuto Social, os seguintes termos com iniciais maiúsculas terão os seguintes significados: “Grupo de Acionistas” significa grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto com qualquer pessoa (incluindo, sem limitação, qualquer pessoa natural ou jurídica, fundo de investimento, condomínio, carteira de títulos, universalidade de direitos, ou outra forma de organização, residente, com domicílio ou com sede no Brasil ou no exterior), ou que atue representando o mesmo interesse do acionista, que venha a subscrever e/ou adquirir ações da sociedade. Incluem-se, dentre os exemplos de uma pessoa que atue representando o mesmo interesse do acionista, que venha a subscrever e/ou adquirir ações da sociedade, qualquer pessoa (i) que seja, direta ou indiretamente, controlada ou administrada por tal acionista, (ii) que controle ou administre, sob qualquer forma, o acionista, (iii) que seja, direta ou indiretamente, controlada ou administrada por qualquer pessoa que

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

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uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social, (v) na qual tal acionista tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social, ou (vi) que tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social do acionista. “Valor Econômico” significa o valor da sociedade e de suas ações que vier a ser determinado por empresa especializada, mediante a utilização de metodologia reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser definido pela CVM.

controle ou administre, direta ou indiretamente, tal acionista, (iv) na qual o controlador de tal acionista tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social, (v) na qual tal acionista tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social, ou (vi) que tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social do acionista. “Valor Econômico” significa o valor da sociedade e de suas ações que vier a ser determinado por empresa especializada, mediante a utilização de metodologia reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser definido pela CVM.

Art. 43 - Qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionista, que adquira ou se torne, ou que tenha se tornado titular, por qualquer motivo, de ações de emissão da sociedade em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de aquisição ou do evento que resultou na titularidade de ações em quantidade igual ou superior ao limite acima estipulado, realizar ou solicitar o registro de, conforme o caso, uma oferta pública para aquisição da totalidade das ações ordinárias de emissão da sociedade (“OPA”), observando-se o disposto na regulamentação aplicável da CVM, os regulamentos da B3 e os termos deste artigo.

Art. 436 - Qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionista, que adquira ou se torne, ou que tenha se tornado titular, por qualquer motivo, de ações de emissão da sociedade em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, deverá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de aquisição ou do evento que resultou na titularidade de ações em quantidade igual ou superior ao limite acima estipulado, realizar ou solicitar o registro de, conforme o caso, uma oferta pública para aquisição da totalidade das ações ordinárias de emissão da sociedade (“OPA”), observando-se o disposto na regulamentação aplicável da CVM, os regulamentos da B3 e os termos deste Aartigo.

Renumeração e ajuste de redação. Efeitos jurídico e econômico: não há.

§1º - A OPA deverá ser (i) dirigida indistintamente a todos os acionistas titulares de ações ordinárias da sociedade, (ii) efetivada em leilão a ser realizado na B3, (iii) lançada pelo preço determinado de acordo com o previsto no §2º abaixo, e (iv) paga à vista, em moeda corrente nacional, contra a aquisição na OPA de ações ordinárias de emissão da sociedade.

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§2º - O preço mínimo de aquisição na OPA de cada ação ordinária de emissão da sociedade deverá ser igual ao maior valor entre: (i) o Valor Econômico apurado em laudo de avaliação; (ii) 120% da cotação unitária média ponderada das ações ordinárias de emissão da sociedade durante o período de 60 (sessenta) pregões anteriores à realização da OPA; e (iii) 120% do maior preço pago pelo acionista adquirente nos 12 (doze) meses que antecederem o atingimento de participação acionária relevante.

3º - A realização da OPA mencionada no caput deste artigo não excluirá a possibilidade de outro acionista da sociedade, ou, se for o caso, a própria sociedade, formular uma OPA concorrente, nos termos da regulamentação aplicável.

3º - A realização da OPA mencionada no caput deste aArtigo não excluirá a possibilidade de outro acionista da sociedade, ou, se for o caso, a própria sociedade, formular uma OPA concorrente, nos termos da regulamentação aplicável.

Ajuste de redação. Efeitos jurídico e econômico: não há.

§4º - A pessoa, o acionista ou o Grupo de Acionistas estará obrigado a atender as eventuais solicitações ordinárias ou as exigências da CVM e da B3 relativas à OPA, dentro dos prazos máximos prescritos na regulamentação aplicável.

§5º - Qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas, que adquira ou se torne titular de outros direitos, inclusive usufruto ou fideicomisso, sobre as ações ordinárias de emissão da sociedade em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total de ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, estará obrigado igualmente a, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data de tal aquisição ou do evento que resultou na titularidade de tais direitos sobre ações ordinárias em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total de ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, realizar ou solicitar o registro, conforme o caso, de uma OPA, nos termos descritos neste Art. 43.

§5º - Qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas, que adquira ou se torne titular de outros direitos, inclusive usufruto ou fideicomisso, sobre as ações ordinárias de emissão da sociedade em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total de ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, estará obrigado igualmente a, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data de tal aquisição ou do evento que resultou na titularidade de tais direitos sobre ações ordinárias em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total de ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, realizar ou solicitar o registro, conforme o caso, de uma OPA, nos termos descritos neste Art. 436.

Atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

§6º - As obrigações constantes do Artigo 254-A da Lei 6.404/76 e do Art. 41, deste

§6º - As obrigações constantes do Artigo 254-A da Lei 6.404/76 e do Art. 414, deste

Atualização de referência cruzada em

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Estatuto Social não excluem o cumprimento pela pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas das obrigações constantes deste artigo.

Estatuto Social não excluem o cumprimento pela pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas das obrigações constantes deste Aartigo.

razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

§7º - Até 09 de novembro de 2020, o disposto neste Artigo não se aplicará: I - aos acionistas ou Grupos de Acionistas signatários de acordo de voto celebrado e arquivado na sede da Companhia na data em que se tornarem eficazes as deliberações aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27 de junho de 2017 (“Data-Base”) e que, na Data-Base, eram titulares de 25% (vinte e cinco por cento) ou mais do total de ações ordinárias de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria (“Acordo”); II - a investidores que venham a participar de Acordo, desde que a participação societária tenha sido adquirida nos termos do respectivo Acordo; III - a sócios e/ou acionistas dos signatários de Acordo, que vierem a substituí-los na participação societária a eles sujeita.

§8º - O disposto neste Art. 43 não se aplica, ainda, na hipótese de um acionista ou Grupo de Acionistas tornar-se titular de ações de emissão da sociedade em quantidade superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações ordinárias de sua emissão ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, em decorrência (a) da incorporação de uma outra sociedade pela Vale, (b) da incorporação de ações de uma outra sociedade pela Vale, ou (c) da subscrição de ações da Vale, realizada em uma única emissão primária, que tenha sido aprovada em Assembleia Geral de Acionistas da sociedade, convocada pelo seu Conselho de Administração, e cuja proposta de aumento de capital tenha determinado a fixação do preço de emissão das ações com base em Valor Econômico obtido a partir de um laudo de avaliação econômico-financeiro da sociedade realizada por instituição ou empresa especializada com experiência comprovada em avaliação de companhias abertas.

§8º - O disposto neste Art. 436 não se aplica, ainda, na hipótese de um acionista ou Grupo de Acionistas tornar-se titular de ações de emissão da sociedade em quantidade superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações ordinárias de sua emissão ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, em decorrência (a) da incorporação de uma outra sociedade pela Vale, (b) da incorporação de ações de uma outra sociedade pela Vale, ou (c) da subscrição de ações da Vale, realizada em uma única emissão primária, que tenha sido aprovada em Assembleia Geral de Acionistas da sociedade, convocada pelo seu Conselho de Administração, e cuja proposta de aumento de capital tenha determinado a fixação do preço de emissão das ações com base em Valor Econômico obtido a partir de um laudo de avaliação econômico-financeiro da sociedade realizada por instituição ou empresa especializada com experiência

Atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

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comprovada em avaliação de companhias abertas.

§9º - Para fins do cálculo do percentual descrito no caput deste Artigo, não serão computados os acréscimos involuntários de participação acionária resultantes de cancelamento de ações em tesouraria, da recompra de ações ou de redução do capital social da sociedade com o cancelamento de ações.

§10º - Caso a regulamentação da CVM aplicável à OPA prevista neste artigo determine a adoção de um critério de cálculo para a fixação do preço de aquisição de cada ação da sociedade na OPA que resulte em preço de aquisição superior àquele determinado nos termos do §2º acima, deverá prevalecer na efetivação da OPA prevista neste artigo aquele preço de aquisição calculado nos termos da regulamentação da CVM.

§10º - Caso a regulamentação da CVM aplicável à OPA prevista neste aArtigo determine a adoção de um critério de cálculo para a fixação do preço de aquisição de cada ação da sociedade na OPA que resulte em preço de aquisição superior àquele determinado nos termos do §2º acima, deverá prevalecer na efetivação da OPA prevista neste Aartigo aquele preço de aquisição calculado nos termos da regulamentação da CVM.

Ajuste de redação. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 44 - Na hipótese de qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas não cumprir com a obrigação de realizar oferta pública de aquisição de ações de acordo com as regras, os procedimentos e as disposições estabelecidas neste Capítulo (“Acionista Inadimplente”), inclusive no que concerne ao atendimento dos prazos máximos para a realização ou solicitação do registro da oferta, ou para atendimento das eventuais exigências da CVM: I - o Conselho de Administração da sociedade convocará Assembleia Geral Extraordinária, na qual o Acionista Inadimplente não poderá votar, para deliberar a suspensão do exercício dos direitos do Acionista Inadimplente, conforme disposto no Artigo 120 da Lei 6.404/76; e II - o Acionista Inadimplente será obrigado a, em adição às obrigações de realizar a oferta pública de aquisição em questão nos termos aqui previstos, fazer com que o preço de aquisição de cada ação ordinária da sociedade na oferta seja acrescido de 15% (quinze por cento) em relação ao preço mínimo de aquisição fixado para a referida oferta pública de aquisição.

Art. 447 - Na hipótese de qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas não cumprir com a obrigação de realizar oferta pública de aquisição de ações de acordo com as regras, os procedimentos e as disposições estabelecidas neste Capítulo (“Acionista Inadimplente”), inclusive no que concerne ao atendimento dos prazos máximos para a realização ou solicitação do registro da oferta, ou para atendimento das eventuais exigências da CVM: I - o Conselho de Administração da sociedade convocará Assembleia Geral Extraordinária, na qual o Acionista Inadimplente não poderá votar, para deliberar a suspensão do exercício dos direitos do Acionista Inadimplente, conforme disposto no Artigo 120 da Lei 6.404/76; e II - o Acionista Inadimplente será obrigado a, em adição às obrigações de realizar a oferta pública de aquisição em questão nos termos aqui previstos, fazer com que o preço de aquisição de cada ação ordinária da sociedade na oferta seja acrescido de 15% (quinze por cento) em relação ao preço mínimo de aquisição fixado para a referida oferta pública de aquisição.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

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Art. 45 - A sociedade não registrará qualquer transferência de ações ordinárias para o Adquirente ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle enquanto este(s) não cumprirem com o disposto neste Estatuto, observado o Art. 43.

Art. 45 48- A sociedade não registrará qualquer transferência de ações ordinárias para o Adquirente ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle enquanto este(s) não cumprirem com o disposto neste Estatuto, observado o Art. 43.46

Renumeração e atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 46 - Nenhum acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle poderá ser registrado na sede da sociedade enquanto os seus signatários não cumprirem o disposto neste Estatuto, observado o Art. 43.

Art. 46 49 - Nenhum acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle poderá ser registrado na sede da sociedade enquanto os seus signatários não cumprirem o disposto neste Estatuto, observado o Art. 4346.

Renumeração e atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 47 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei 6.404/76, respeitado o Regulamento do Novo Mercado.

Art. 47 50 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei 6.404/76, respeitado o Regulamento do Novo Mercado.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 48 - A saída da Vale do Novo Mercado, seja por ato voluntário, compulsório ou em virtude de reorganização societária, deve observar as regras constantes do Regulamento do Novo Mercado.

Art. 48 51 - A saída da Vale do Novo Mercado, seja por ato voluntário, compulsório ou em virtude de reorganização societária, deve observar as regras constantes do Regulamento do Novo Mercado.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Art. 49 - Sem prejuízo do disposto no Regulamento do Novo Mercado, a saída voluntária do Novo Mercado deverá ser precedida de oferta pública de aquisição de ações que observe os procedimentos previstos na regulamentação editada pela CVM sobre ofertas públicas de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta e os seguintes requisitos: I - O preço ofertado deve ser justo, sendo possível, o pedido de nova avaliação da Companhia, na forma estabelecida na Lei 6.404/76; II - Acionistas titulares de mais de 1/3 (um terço) das ações em circulação deverão aceitar a oferta pública de aquisição de ações ou concordar expressamente com a saída do segmento sem efetuar a venda das ações.

Art. 49 52 - Sem prejuízo do disposto no Regulamento do Novo Mercado, a saída voluntária do Novo Mercado deverá ser precedida de oferta pública de aquisição de ações que observe os procedimentos previstos na regulamentação editada pela CVM sobre ofertas públicas de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

Parágrafo 1º - Para os fins deste Art. 49, consideram-se ações em circulação apenas as ações cujos titulares concordem expressamente com a saída do Novo Mercado ou se habilitem para o leilão da

Parágrafo § 1º - Para os fins deste Art. 4952, consideram-se ações em circulação apenas as ações cujos titulares concordem expressamente com a saída do Novo Mercado ou se habilitem para o leilão da

Renumeração e atualização de referência cruzada em razão da renumeração de artigos.

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oferta pública de aquisição de ações, na forma da regulamentação editada pela CVM aplicável às ofertas públicas de aquisição de companhia aberta para cancelamento de registro.

oferta pública de aquisição de ações, na forma da regulamentação editada pela CVM aplicável às ofertas públicas de aquisição de companhia aberta para cancelamento de registro.

Efeitos jurídico e econômico: não há.

Parágrafo 2º - A saída voluntária do Novo Mercado pode ocorrer independentemente da realização da oferta pública mencionada neste artigo, na hipótese de dispensa aprovada em assembleia geral, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

Parágrafo § 2º - A saída voluntária do Novo Mercado pode ocorrer independentemente da realização da oferta pública mencionada neste aArtigo, na hipótese de dispensa aprovada em assembleia geral, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

Renumeração e ajuste de redação. Efeitos jurídico e econômico: não há.

CAPÍTULO IX – DO JUÍZO ARBITRAL Art. 50 - A sociedade, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal e dos Comitês obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, na forma de seu regulamento, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda da sua condição de emissor, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, em especial, decorrentes da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei 6.385/76, na Lei 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, dos demais regulamentos da B3 e do Contrato de Participação no Novo Mercado.

CAPÍTULO IX – DO JUÍZO ARBITRAL Art. 530 - A sociedade, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal e dos Comitês obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, na forma de seu regulamento, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda da sua condição de emissor, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, em especial, decorrentes da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei 6.385/76, na Lei 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, dos demais regulamentos da B3 e do Contrato de Participação no Novo Mercado.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

CAPÍTULO X – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 51 – Em linha com o previsto no Art. 68, Parágrafo Único, I, (b) do Regulamento do Novo Mercado, a Companhia se compromete a adequar a composição do seu Conselho de Administração, no que se refere ao número mínimo de membros independentes previsto no Art. 11, §3º deste Estatuto Social, até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao

CAPÍTULO X – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 51 – Em linha com o previsto no Art. 68, Parágrafo Único, I, (b) do Regulamento do Novo Mercado, a Companhia se compromete a adequar a composição do seu Conselho de Administração, no que se refere ao número mínimo de membros independentes previsto no Art. 11, §3º deste Estatuto Social, até a Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações financeiras relativas ao

Exclusão do artigo tendo em vista que a Companhia já implementou a condição prevista no Regulamento do Novo Mercado, inclusive antes do prazo fixado pelo referido regulamento.

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exercício social de 2020, observado o prazo máximo legal. Parágrafo Único - Até que seja efetivada a adequação referida no caput deste artigo, o Conselho de Administração deverá ser composto por, no mínimo, 20% (vinte por cento) de membros independentes, sendo que, quando em decorrência da observância deste percentual resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5; ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5.

exercício social de 2020, observado o prazo máximo legal. Parágrafo Único - Até que seja efetivada a adequação referida no caput deste artigo, o Conselho de Administração deverá ser composto por, no mínimo, 20% (vinte por cento) de membros independentes, sendo que, quando em decorrência da observância deste percentual resultar número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior, quando a fração for igual ou superior a 0,5; ou (ii) imediatamente inferior, quando a fração for inferior a 0,5.

Efeitos jurídico e econômico: efeito jurídico de obrigatoriedade de eleger ao menos dois membros independentes do Conselho de Administração. Não há efeito econômico.

CAPÍTULO XI – DA VEDAÇÃO À CONTRIBUIÇÃO PARA MOVIMENTOS

POLÍTICOS Art. 52 - É proibido pela Vale e suas controladas no Brasil ou no exterior fazer, direta ou indiretamente por meio de terceiros, qualquer contribuição para movimentos políticos, inclusive organizados em partidos, e para seus representantes ou candidatos.

CAPÍTULO XI – DA VEDAÇÃO À CONTRIBUIÇÃO PARA MOVIMENTOS

POLÍTICOS Art. 524 - É proibido pela Vale e suas controladas no Brasil ou no exterior fazer, direta ou indiretamente por meio de terceiros, qualquer contribuição para movimentos políticos, inclusive organizados em partidos, e para seus representantes ou candidatos.

Renumeração. Efeitos jurídico e econômico: não há.

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ANEXO V

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, OBJETO, SEDE E PRAZO DE DURAÇÃO

Art. 1º - A Vale S.A., abreviadamente Vale, é uma sociedade anônima regida pelo presente

Estatuto e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo Único - Com o ingresso da Vale no segmento especial de listagem

denominado Novo Mercado, da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), sujeitam-se

a Vale, seus acionistas, incluindo acionistas controladores, administradores e

membros do Conselho Fiscal às disposições do Regulamento de Listagem do

Novo Mercado da B3 (“Regulamento do Novo Mercado”).

Art. 2º - A sociedade tem por objeto:

I. realizar o aproveitamento de jazidas minerais no território nacional e no

exterior, através da pesquisa, exploração, extração, beneficiamento,

industrialização, transporte, embarque e comércio de bens minerais;

II. construir ferrovias, operar e explorar o tráfego ferroviário próprio ou de

terceiros;

III. construir e operar terminais marítimos próprios ou de terceiros, bem como

explorar as atividades de navegação e de apoio portuário;

IV. prestar serviços de logística integrada de transporte de carga,

compreendendo a captação, armazenagem, transbordo, distribuição e

entrega no contexto de um sistema multimodal de transporte;

V. produzir, beneficiar, transportar, industrializar e comercializar toda e

qualquer fonte e forma de energia, podendo, ainda, atuar na produção,

geração, transmissão, distribuição e comercialização de seus produtos,

derivados e subprodutos;

VI. exercer, no País ou no exterior, outras atividades que possam interessar,

direta ou indiretamente, à realização do objeto social, inclusive pesquisa,

industrialização, compra e venda, importação e exportação, bem como a

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exploração, industrialização e comercialização de recursos florestais e a

prestação de serviços de qualquer natureza;

VII. constituir ou participar, sob qualquer modalidade, de outras sociedades,

consórcios ou entidades cujos objetos sociais sejam, direta ou indiretamente,

vinculados, acessórios ou instrumentais ao seu objeto social.

Art. 3º - A sociedade tem sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de

Janeiro, podendo, para melhor desempenho de suas atividades, criar sucursais, filiais,

depósitos, agências, armazéns, escritórios de representação ou qualquer outro tipo de

estabelecimento no País e no exterior.

Art. 4º - O prazo de duração da sociedade é indeterminado.

CAPÍTULO II - DO CAPITAL E DAS AÇÕES

Art. 5º - O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e

trezentos milhões de reais), totalmente subscrito e integralizado, dividido em 5.284.474.782

(cinco bilhões, duzentos e oitenta e quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e

setecentas e oitenta e duas) ações escriturais, sendo R$77.299.999.823,12 (setenta e sete

bilhões, duzentos e noventa e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil, oitocentos

e vinte e três reais e doze centavos), divididos em 5.284.474.770 (cinco bilhões, duzentos

e oitenta e quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e setenta)

ações ordinárias e R$176,88 (cento e setenta e seis reais e oitenta e oito centavos),

divididos em 12 (doze) ações preferenciais de classe especial, todas sem valor nominal.

§1º - As ações são ordinárias e preferenciais da classe “especial”. A Vale não

poderá emitir outras ações preferenciais.

§2º - As ações preferenciais da classe especial pertencerão exclusivamente à

União Federal e terão os direitos que lhe são expressa e especificamente

atribuídos no presente Estatuto Social.

§3º - Cada ação ordinária e cada ação preferencial de classe especial dá direito a

um voto nas deliberações das Assembleias Gerais, respeitado o disposto no

§ 4º a seguir.

§4º - As ações preferenciais da classe especial terão os mesmos direitos políticos

das ações ordinárias, salvo com relação ao voto para a eleição dos membros

do Conselho de Administração, que somente será assegurado às ações

preferenciais da classe especial nas hipóteses previstas nos §4 e §5 do

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Artigo 141 da Lei 6.404/76. Também é assegurado às ações preferenciais

de classe especial o direito de eleger e destituir, um membro do Conselho

Fiscal e o respectivo suplente.

§5º - Os titulares das ações preferenciais da classe especial terão direito de

participar do dividendo a ser distribuído calculado na forma do Capítulo VII,

de acordo com o seguinte critério:

a) prioridade no recebimento dos dividendos mencionados neste §5º

correspondente a (i) no mínimo 3% (três por cento) do valor do patrimônio

líquido da ação, calculado com base nas demonstrações financeiras

levantadas que serviram como referência para o pagamento dos dividendos

ou (ii) 6% (seis por cento) calculado sobre a parcela do capital constituída

por essa classe de ação, o que for maior entre eles;

b) direito de participar dos lucros distribuídos, em igualdade de condições

com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual ao

mínimo prioritário estabelecido em conformidade com a alínea “a” acima; e

c) direito de participar de eventuais bonificações, em igualdade de condições

com as ações ordinárias, observada a prioridade estabelecida para a

distribuição de dividendos.

§6º - As ações preferenciais da classe especial adquirirão o exercício pleno e

irrestrito do direito de voto se a sociedade deixar de pagar, pelo prazo de 03

(três) exercícios sociais consecutivos, os dividendos mínimos conferidos às

ações preferenciais, a que fizerem jus nos termos do §5º do Art. 5º.

Art. 6º - A sociedade fica autorizada a aumentar seu capital social até o limite de

7.000.000.000 (sete bilhões) de ações ordinárias. Dentro do limite autorizado neste Artigo,

poderá a sociedade, mediante deliberação do Conselho de Administração, aumentar o

capital social independentemente de reforma estatutária, mediante a emissão de ações

ordinárias.

§1º - O Conselho de Administração estabelecerá as condições de emissão,

inclusive preço e prazo de integralização.

§2º - A critério do Conselho de Administração, poderá ser excluído ou ter o seu

prazo de exercício reduzido o direito de preferência nas emissões de ações,

debêntures conversíveis em ações ordinárias e bônus de subscrição, cuja

colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou por subscrição

pública, nos termos estabelecidos na Lei 6.404/76.

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§3º - Obedecidos os planos aprovados pela Assembleia Geral, a sociedade

poderá outorgar opção de compra de ações ordinárias a seus

administradores e empregados, com ações ordinárias em tesouraria ou

mediante emissão de novas ações, excluindo o direito de preferência para

os acionistas.

Art. 7º - A ação de classe especial terá direito de veto sobre as seguintes matérias:

I - alteração da denominação social;

II - mudança da sede social;

III - mudança no objeto social no que se refere à exploração mineral;

IV - liquidação da sociedade;

V - alienação ou encerramento das atividades de qualquer uma ou do conjunto

das seguintes etapas dos sistemas integrados de minério de ferro da

sociedade: (a) depósitos minerais, jazidas, minas; (b) ferrovias; (c) portos e

terminais marítimos;

VI - qualquer modificação dos direitos atribuídos às espécies e classes das

ações de emissão da sociedade previstos neste Estatuto Social;

VII - qualquer modificação deste Artigo 7º ou de quaisquer dos demais direitos

atribuídos neste Estatuto Social à ação de classe especial.

CAPÍTULO III - DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 8º - A Assembleia Geral dos acionistas reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos quatro

primeiros meses após o término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que

convocada pelo Conselho de Administração.

§1º - É competência da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre as

matérias objeto do Art. 7º.

§2º - O acionista titular da ação de classe especial será convocado formalmente

pela sociedade, através de correspondência pessoal dirigida ao seu

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representante legal, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para

apreciar as matérias objeto do Art. 7º.

§3º - Em caso de ausência do titular da ação de classe especial na Assembleia

Geral convocada para esse fim ou em caso de abstenção de seu voto, as

matérias objeto do Art. 7º serão consideradas aprovadas pelo detentor da

referida classe especial.

Art. 9º - A Assembleia Geral Ordinária ou Extraordinária será presidida pelo Presidente ou,

na sua ausência, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração da sociedade, e

secretariada pelo Secretário designado pelo Presidente da Assembleia.

§1º - Nos casos de ausência ou impedimento temporário do Presidente ou do

Vice-Presidente do Conselho de Administração, a Assembleia Geral dos

Acionistas será presidida pelos seus respectivos suplentes, ou na ausência

ou impedimentos dos mesmos, por outro Conselheiro ou por pessoa

especialmente indicada pelo Presidente do Conselho de Administração.

§2º - As atas das Assembleias Gerais serão lavradas na forma de sumário das

deliberações tomadas e serão publicadas com a omissão das assinaturas

dos acionistas presentes, na forma da legislação em vigor. Além disso, as

atas serão assinadas por acionistas em número suficiente para constituir a

maioria necessária à aprovação das matérias examinadas.

CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 10 - A administração da sociedade competirá ao Conselho de Administração e à

Diretoria Executiva.

§1º - A posse dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria

Executiva fica condicionada à assinatura de termo de posse, que deve

contemplar sua sujeição à cláusula compromissória referida no Artigo 53,

no Livro de Atas do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva,

conforme o caso, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis.

§2º - O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração e da

Diretoria Executiva se estenderá até a investidura dos respectivos

sucessores.

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§3º - Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor

Presidente ou principal executivo da Companhia não poderão ser

acumulados pela mesma pessoa.

§4º - A remuneração global e anual dos administradores será fixada pela

assembleia geral, nesta incluídos os benefícios de qualquer natureza e

verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo

dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o

valor dos seus serviços no mercado. O Conselho de Administração distribuirá

a remuneração fixada pela assembleia geral entre os seus membros e os

membros da Diretoria Executiva.

§5º - O Conselho de Administração contará com órgãos de assessoramento,

denominados Comitês, regulados conforme Seção II – Dos Comitês

adiante.

§ 6º - Os Administradores exercerão suas funções dentro dos mais elevados

princípios éticos, visando os melhores interesses da Vale e de seus

acionistas, bem como o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento

sustentável das comunidades onde atua.

SEÇÃO I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Subseção I - Da Composição

Art. 11 - O Conselho de Administração, órgão de deliberação colegiada, será eleito pela

assembleia geral e composto por 13 (treze) membros titulares e respectivos suplentes,

sendo um deles o Presidente do Conselho e outro o Vice-Presidente.

§1º - Os membros do Conselho de Administração têm prazo de gestão unificado

de 2 (dois) anos, permitida a reeleição.

§2º - Dentre os 13 (treze) membros titulares e respectivos suplentes do Conselho

de Administração, 01 (um) membro e seu suplente, serão eleitos e/ou

destituídos, em votação em separado, pelo conjunto de empregados da

sociedade.

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§3º - Dos membros do Conselho de Administração, no mínimo 2 (dois) ou 20%

(vinte por cento), o que for maior, deverão ser conselheiros independentes

(conforme o Regulamento do Novo Mercado), devendo a caracterização dos

indicados ao Conselho de Administração como conselheiros independentes

ser deliberada na Assembleia Geral que os eleger, sendo também

considerado(s) independente(s) o(s) Conselheiro(s) eleito(s) mediante

faculdade prevista pelo Artigo 141, §4º e §5º da Lei 6.404/76, na hipótese

de haver acionista controlador, quando for o caso. Quando, em decorrência

da observância do percentual definido acima, resultar número fracionário de

Conselheiros proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro

imediatamente superior, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

§4º O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração serão

eleitos dentre os Conselheiros, na primeira reunião do Conselho de

Administração realizada após a assembleia geral que os eleger, observado

o disposto no Art. 10, §3º.

§5º - Em caso de impedimento ou ausência temporária, o Presidente será

substituído pelo Vice-Presidente, o qual, no período de substituição, terá

atribuições idênticas às do Presidente, cabendo, entretanto, ao membro

suplente do Presidente, o exercício do direito de voto na condição de

Conselheiro.

§6º - Ocorrendo vacância do cargo de Presidente ou de Vice-Presidente, o

Conselho de Administração elegerá seus substitutos na primeira reunião a

ser realizada após a vacância.

§7º - Nos casos de (i) impedimentos ou ausências temporárias; ou (ii) vacância do

cargo de Conselheiro; os Conselheiros remanescentes poderão, a seu

critério, nomear o substituto, que poderá ser um dos suplentes ou outra

pessoa que preencha os requisitos necessários para o cargo, observado o

disposto no §9º abaixo. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, será

convocada assembleia geral para proceder a nova eleição para os cargos

vagos.

§8º - Sempre que a eleição para o Conselho de Administração se der pelo regime

de voto múltiplo previsto no Artigo 141 da Lei nº 6.404/76, a Presidência da

assembleia geral deverá informar aos acionistas presentes que as ações

ordinárias que elegerem um membro do Conselho de Administração,

utilizando o direito de votação em separado, de que tratam os §4º e §5º do

Artigo 141 da Lei 6.404/76, não poderão participar do regime de voto

múltiplo e, evidentemente, não participarão do cálculo do respectivo quorum.

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Após a realização da votação em separado é que apurar-se-á,

definitivamente, o coeficiente para fins do procedimento de voto múltiplo.

§9º- Com exceção dos membros efetivos e respectivos suplentes, eleitos em

votação em separado, respectivamente, pelo conjunto de empregados da

sociedade e pelos titulares de ações ordinárias e/ou preferenciais, conforme

§4º e §5º do Artigo 141 da Lei 6.404/76, sempre que a eleição para o

Conselho de Administração for realizada pelo regime de voto múltiplo, a

destituição de qualquer membro do Conselho de Administração, titular ou

suplente eleito pelo regime de voto múltiplo, pela assembleia geral, implicará

a destituição dos demais membros do Conselho de Administração também

eleitos pelo regime de voto múltiplo, procedendo-se, consequentemente, à

nova eleição; nos demais casos de vacância aplicar-se-á o disposto no §7º,

salvo na hipótese de não haver sido eleito suplente pelo mesmo grupo de

acionistas que elegeu o Conselheiro substituído, situação em que os

Conselheiros remanescentes poderão nomear o substituto até a primeira

assembleia geral, a qual procederá à nova eleição de todo o Conselho.

§10- Sempre que, cumulativamente, a eleição do Conselho de Administração se

der pelo sistema do voto múltiplo e os titulares de ações ordinárias ou

preferenciais de classe especial ou conjunto de empregados exercerem a

prerrogativa prevista nos §4º e §5º do Artigo 141 da Lei nº 6.404/76 e no §2º

acima, será assegurado a acionista ou grupo de acionistas vinculados por

acordo de votos que detenham mais do que 50% (cinquenta por cento) das

ações ordinárias com direito de voto, o direito de eleger conselheiros em

número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas, mais um,

independentemente do número de conselheiros previsto no “caput” deste

Art. 11.

Subseção II - Do Funcionamento

Art. 12 - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, no mínimo, 10 (dez)

vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou, na sua

ausência, pelo Vice-Presidente deste órgão ou ainda por quaisquer 02 (dois) Conselheiros

em conjunto.

Parágrafo Único - As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas na

sede ou em escritório da sociedade, podendo, excepcionalmente, ser realizadas

em local diverso, sendo facultada a participação por teleconferência, por

videoconferência ou por outro meio de comunicação que possa assegurar a

participação efetiva e a autenticidade do voto.

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Art. 13 - As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença

da maioria de seus membros e estes somente deliberarão mediante o voto favorável da

maioria dos membros presentes.

Parágrafo Único - Das reuniões do Conselho de Administração serão lavradas

atas no Livro de Atas de Reunião do Conselho de Administração que, após lidas e

aprovadas pelos conselheiros presentes às reuniões, serão assinadas em número

suficiente por quantos bastem para constituir a maioria necessária à aprovação das

matérias examinadas.

Subseção III - Das Atribuições

Art. 14 - Compete ao Conselho de Administração:

I. eleger, avaliar e destituir, a qualquer tempo, os Diretores Executivos da

sociedade, e fixar-lhes as suas atribuições;

II. distribuir a remuneração fixada pela assembleia geral entre os seus

membros e os da Diretoria Executiva;

III. atribuir a um Diretor Executivo a função de Relações com os Investidores;

IV. deliberar sobre as políticas de seleção, avaliação, desenvolvimento e

remuneração dos membros da Diretoria Executiva;

V. deliberar sobre as políticas gerais de recursos humanos da sociedade

propostas pela Diretoria Executiva;

VI. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade, suas subsidiárias

integrais e sociedades controladas, considerando o progresso social e o

respeito ao meio ambiente;

VII. deliberar sobre as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da

sociedade propostos, anualmente, pela Diretoria Executiva, considerando

o progresso social e respeito ao meio ambiente, bem como atuar como

guardião da execução da estratégia aprovada;

VIII. deliberar sobre os orçamentos anual e plurianual da sociedade, propostos

pela Diretoria Executiva;

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IX. acompanhar e avaliar o desempenho econômico-financeiro da sociedade

em conjunto com o desempenho da Vale nas iniciativas de

sustentabilidade, podendo solicitar à Diretoria Executiva, relatórios com

indicadores de desempenho específicos;

X. deliberar sobre oportunidades de investimento e/ou desinvestimento

propostas pela Diretoria Executiva que ultrapassem os limites de alçada

da Diretoria Executiva definidos pelo Conselho de Administração;

XI. manifestar-se sobre operações de fusão, cisão, incorporação em que a

sociedade seja parte, bem como sobre aquisições de participações

acionárias propostas pela Diretoria Executiva;

XII. observado o disposto no Art. 2º deste Estatuto Social, deliberar sobre a

constituição de sociedades ou a sua transformação em outro tipo de

sociedade, a participação ou retirada, direta ou indireta, no capital de

outras sociedades, consórcios, fundações e outras entidades, através do

exercício do direito de retirada, do exercício ou renúncia de direitos de

preferência na subscrição e na aquisição, direta ou indiretamente, de

participações societárias, ou de qualquer outra forma de participação ou

retirada admitida em lei, nela incluídas, mas não limitadas às operações

de fusão, cisão e incorporação nas sociedades em que participe;

XIII. deliberar sobre as políticas de riscos da sociedade propostas pela

Diretoria Executiva;

XIV. deliberar sobre a emissão e cancelamento de debêntures simples, não

conversíveis em ações e sem garantia real proposta pela Diretoria

Executiva, bem como a emissão e concelamento de debêntures

conversíveis em ações, dentro do limite do capital autorizado;

XV. convocar as Assembleias Gerais de Acionistas e deliberar sobre as contas

da Diretoria Executiva, consubstanciadas no Relatório Anual de

Administração, bem como sobre as Demonstrações Financeiras, para

posterior encaminhamento à apreciação da assembleia geral ordinária de

acionistas;

XVI. deliberar sobre a destinação do lucro do exercício, a distribuição de

dividendos e, quando necessário, o orçamento de capital, propostos pela

Diretoria Executiva, para posterior encaminhamento à apreciação da

assembleia geral ordinária de acionistas;

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XVII. escolher, destituir e estabelecer o escopo de trabalho dos auditores

externos da sociedade, em cada caso por recomendação do Comitê de

Auditoria e observada a legislação aplicável;

XVIII. nomear e destituir os responsáveis pela secretaria de governança

corporativa e pela diretoria de compliance, esta última que inclui as áreas

de integridade, auditoria interna e Canal de Denúncias da sociedade, os

quais se subordinarão diretamente ao Conselho de Administração;

XIX. deliberar sobre as políticas e o plano anual de auditoria interna da

sociedade, propostos por seu responsável, bem como tomar

conhecimento dos seus relatórios e determinar a adoção de medidas

necessárias;

XX. fiscalizar a gestão dos Diretores Executivos e examinar a qualquer tempo,

os livros e papéis da sociedade, solicitando informações sobre contratos

celebrados ou em via de celebração, e sobre quaisquer outros atos, de

forma a garantir a integridade financeira da sociedade;

XXI. atuar como guardião do modelo e das práticas de governança corporativa,

que incluem mas não se limitam à deliberação sobre as alterações nas

regras de governança corporativa, ao processo de prestação de contas e

ao processo de divulgação de informações;

XXII. deliberar sobre políticas de condutas funcionais pautadas em padrões

éticos e morais consubstanciados no código de ética da sociedade, a ser

respeitado por todos os administradores e empregados da sociedade,

suas subsidiárias e controladas, bem como atuar como guardião dos

compromissos relacionados ao respeito aos direitos humanos;

XXIII. deliberar sobre políticas para evitar conflitos de interesses entre a

sociedade e seus acionistas ou seus administradores, bem como sobre a

adoção de providências julgadas necessárias na eventualidade de

surgirem conflitos dessa natureza;

XXIV. deliberar sobre as políticas de responsabilidade institucional da sociedade

em especial aquelas referentes a: meio-ambiente, saúde e segurança do

trabalho, e responsabilidade social da sociedade propostas pela Diretoria

Executiva;

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XXV. estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para aquisição, alienação e

oneração de bens do ativo não circulante e para a constituição de ônus

reais, observado o disposto no Art. 7º deste Estatuto Social;

XXVI. estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para a prestação de garantias

em geral e a contratação de empréstimos e financiamentos e para a

celebração de demais contratos;

XXVII. estabelecer alçadas da Diretoria Executiva para a celebração de

compromissos, renúncia de direitos e transações de qualquer natureza,

exceto quanto à renúncia aos direitos de preferência na subscrição e na

aquisição de participação societária, nos termos do inciso XII deste Art.

14;

XXVIII. deliberar sobre quaisquer matérias que não são de competência da

Diretoria Executiva, nos termos do presente Estatuto Social, bem como

matérias cujos limites ultrapassem a alçada estabelecida para a Diretoria

Executiva, conforme previsto neste Art. 14;

XXIX. deliberar sobre quaisquer reformulações, alterações, ou aditamentos de

acordos de acionistas, ou de contratos de consórcios, ou entre acionistas

ou entre consorciados de sociedades ou consórcios dos quais a

sociedade participe e, ainda, a celebração de novos acordos e/ou

contratos de consórcios que contemplem matérias desta natureza;

XXX. autorizar a negociação, celebração ou alteração de contrato de qualquer

espécie ou valor entre a sociedade e (i) seus acionistas, diretamente ou

através de sociedades interpostas, (ii) sociedades que participem, direta,

ou indiretamente, do capital do acionista controlador ou sejam

controladas, ou estejam sob controle comum, por entidades que

participem do capital do acionista controlador, e/ou (iii) sociedades nas

quais o acionista controlador da sociedade participe, podendo o Conselho

de Administração estabelecer delegações, com alçadas e procedimentos,

que atendam as peculiaridades e a natureza das operações, sem prejuízo

de manter-se o referido colegiado devidamente informado sobre todas as

transações da sociedade com partes relacionadas, observado o disposto

no Parágrafo 3º abaixo;

XXXI. manifestar-se sobre qualquer assunto a ser submetido à assembleia geral

de acionistas;

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XXXII. autorizar a aquisição de ações de sua emissão para manutenção em

tesouraria, cancelamento ou posterior alienação;

XXXIII. deliberar sobre recomendações encaminhadas pelo Conselho Fiscal da

sociedade decorrentes de suas atribuições legais e estatutárias; e

XXXIV. elaborar e divulgar parecer fundamentado sobre qualquer oferta pública

de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da

sociedade, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da

oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo,

sobre (a) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de

ações quanto ao interesse da Vale e do conjunto dos seus acionistas,

inclusive em relação ao preço e à liquidez dos valores mobiliários de sua

titularidade; (b) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em

relação à sociedade; (c) alternativas à aceitação da oferta pública

disponíveis no mercado; (d) outros pontos que o Conselho de

Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas

pelas regras aplicáveis estabelecidas pela Comissão de Valores

Mobiliários (“CVM”). O referido parecer deve abranger a opinião

fundamentada favorável ou contrária à aceitação da oferta pública de

aquisição de ações, alertando que é de responsabilidade de cada

acionista a decisão final sore a referida aceitação.

§1º - Caberá ao Conselho de Administração deliberar sobre a indicação, proposta

pela Diretoria Executiva, das pessoas que devam integrar órgãos da

administração, assessoramento e fiscal das sociedades e entidades em que a

sociedade tenha participação, inclusive indireta.

§2º - O Conselho de Administração pode, nos casos em que julgar conveniente,

delegar a atribuição mencionada no parágrafo anterior à Diretoria Executiva.

§3º - As transações com partes relacionadas devem ser realizadas em condições

comutativas, observando-se as condições de mercado, sendo certo que devem ser

excluídos de participar do processo decisório os membros com interesses

potencialmente conflitantes.

SEÇÃO II - DOS COMITÊS

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Art. 15 - O Conselho de Administração contará, em caráter permanente, com 05 (cinco)

comitês de assessoramento, a seguir denominados: Comitê de Pessoas e Governança,

Comitê de Excelência Operacional e Risco, Comitê Financeiro, Comitê de Auditoria e

Comitê de Sustentabilidade.

§1º - O Conselho de Administração, sempre que julgar necessário, poderá

criar, ainda, para o seu assessoramento, outros comitês que preencham

funções além daquelas previstas para os comitês de caráter permanente

de que trata o “caput” deste Artigo.

§2º - Os membros dos comitês serão remunerados conforme estabelecido pelo

Conselho de Administração, observado o disposto no Art. 10, §4º, acima.

Subseção I - Da Missão

Art. 16 - A missão dos comitês é assessorar o Conselho de Administração, inclusive no

acompanhamento das atividades da sociedade, a fim de conferir maior eficiência e

qualidade às suas decisões.

Subseção II - Da Composição

Art. 17 - Os membros dos comitês deverão ter notória experiência e capacidade técnica em

relação às matérias objeto de responsabilidade do comitê em que participam e estarão

sujeitos aos mesmos deveres e responsabilidades legais dos administradores.

Art. 18 - A composição de cada comitê será definida pelo Conselho de Administração.

§1º - Os membros dos comitês serão nomeados e destituídos pelo Conselho

de Administração e poderão ou não pertencer a tal órgão, vedada a

participação de Diretores Executivos da Vale e observadas as disposições

legais e regulamentares aplicáveis, em especial o disposto no Art. 20

abaixo no que tange à nomeação dos membros do Comitê de Auditoria.

§2º - O início do prazo de gestão dos membros dos comitês se dará a partir da

assinatura do termo de posse, e o término coincidirá sempre com o

término do prazo de gestão unificado dos membros do Conselho de

Administração, permitida a recondução.

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Subseção III - Do Funcionamento e Das Atribuições

Art. 19 - As normas relativas ao funcionamento e às atribuições dos comitês serão definidas

pelo Conselho de Administração no Regimento Interno específico de cada Comitê,

observado para o Comitê de Auditoria as disposições da Subseção IV abaixo.

§1º - Os comitês instituídos no âmbito da sociedade não terão funções

executivas ou caráter deliberativo e seus pareceres e propostas serão

encaminhados ao Conselho de Administração para deliberação.

§2º - Exceto se requerido pela legislação ou regulamentação aplicável, os

pareceres dos comitês não constituem condição necessária para a

apresentação de matérias ao exame e deliberação do Conselho de

Administração.

Subseção IV – Do Comitê de Auditoria

Art. 20 - O Comitê de Auditoria, órgão de assessoramento vinculado ao Conselho de

Administração, é composto por, no mínimo, 3 (três) membros, observados os seguintes

requisitos:

I - seus integrantes devem ser em sua maioria membros independentes;

II - ao menos 1 (um) membro deve ser também conselheiro independente da

sociedade;

III - ao menos 1 (um) membro não deve ser membro do Conselho de

Administração da sociedade;

IV - ao menos 1 (um) membro deve ter reconhecida experiência em assuntos

de contabilidade societária, nos termos da regulamentação aplicável e

será intitulado Especialista Financeiro no ato de sua nomeação; e

V - é vedada a participação, como membros do Comitê de Auditoria, de

diretores da sociedade, de diretores de suas controladas, de seu acionista

controlador, de coligadas ou sociedades sob controle comum.

§1º - O mesmo membro do Comitê de Auditoria poderá acumular a

característica prevista no inciso IV do caput com alguma das

características previstas nos incisos II e III do caput deste Artigo.

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§2º - Para ser considerado independente, o membro do Comitê de Auditoria

deverá obedecer aos critérios de independência previstos na

regulamentação e legislação aplicáveis e no Regimento Interno do Comitê

de Auditoria.

§3º - As atividades do Coordenador do Comitê de Auditoria serão definidas em

seu Regimento Interno, aprovado pelo Conselho de Administração.

Art. 21 - Compete ao Comitê de Auditoria, entre outras matérias:

I - opinar e auxiliar o Conselho de Administração na contratação,

remuneração e destituição dos serviços de auditoria independente e

outros serviços passíveis de serem prestados pelos auditores externos da

sociedade;

II - avaliar e monitorar a qualidade e integridade das informações trimestrais,

demonstrações intermediárias e demonstrações financeiras;

III - supervisionar as atividades de auditoria interna, da área de controles

internos e da área responsável pela elaboração das demonstrações

financeiras da sociedade;

IV - monitorar a qualidade e integridade dos mecanismos de controle internos

e das informações e medições divulgadas com base em dados contábeis

ajustados e em dados não contábeis que acrescentem elementos não

previstos na estrutura dos relatórios usuais das demonstrações

financeiras;

V - avaliar e monitorar as exposições de risco da sociedade;

VI - avaliar, monitorar e recomendar à administração a correção ou

aprimoramento das políticas internas da sociedade, incluindo a Política de

Transações com Partes Relacionadas;

VII - assegurar que a sociedade tenha procedimentos a serem utilizados pela

sociedade para receber, processar e tratar denúncias, reclamações e

informações acerca (a) do descumprimento de dispositivos legais e

normativos aplicáveis à sociedade, além de regulamentos e códigos

internos (b) de questões contábeis, (c) de controles internos, e (d) de

matérias de auditoria; bem como assegurar procedimentos específicos

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para proteção da identidade do denunciante e a confidencialidade da

informação;

VIII - supervisionar e avaliar as atividades dos auditores externos, a fim de

avaliar sua independência, a qualidade dos serviços prestados e a

adequação dos serviços prestados às necessidades da sociedade, e

determinar à administração da sociedade a eventual retenção da

remuneração dos auditores externos; e

IX - mediar eventuais divergências entre a administração e os auditores

interno e externo sobre as demonstrações financeiras da sociedade,

problemas ou dificuldades encontrados pelos auditores no processo de

auditoria e desacordo com a administração sobre princípios contábeis e

assuntos relacionados.

Art. 22 - Para o adequado desempenho de suas funções, o Comitê de Auditoria poderá

determinar a contratação de serviços de advogados, consultores e analistas, e outros

recursos que sejam necessários ao desempenho de suas funções, observado o orçamento

por ele proposto e aprovado pelo Conselho de Administração.

SEÇÃO III - DA DIRETORIA EXECUTIVA

Subseção I – Da Composição

Art. 23 - A Diretoria Executiva, órgão de administração executiva da sociedade, será

composta de 06 (seis) a 11 (onze) membros, sendo um deles o Diretor-Presidente, e os

demais, Diretores Executivos.

§1º - O Diretor-Presidente submeterá ao Conselho de Administração os nomes

dos candidatos à Diretoria Executiva com notório conhecimento e

especialização sobre a matéria de responsabilidade de sua área de

atuação, podendo, inclusive, propor ao Conselho de Administração sua

destituição a qualquer tempo.

§2º - Os Diretores Executivos terão suas atribuições individuais definidas pelo

Conselho de Administração.

§3º - O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva é de 2 (dois) anos,

permitida a reeleição.

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Subseção II – Do Funcionamento

Art. 24 - O Diretor-Presidente e os demais membros da Diretoria Executiva responderão

por suas respectivas atribuições mesmo que afastados da sede por motivo de viagem no

exercício de suas funções. Nos casos de vacância, de impedimento temporário ou

quaisquer outras formas de ausência por razões particulares, as substituições do Diretor-

Presidente e dos demais Diretores Executivos observarão os seguintes procedimentos.

§1º - Em caso de impedimento temporário do Diretor-Presidente, este será

substituído pelo Diretor Executivo responsável pela área de Finanças, que

acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e

regulamentares do Diretor-Presidente, substituição esta sujeita a

ratificação pelo Conselho de Administração. No caso de sua ausência, o

Diretor-Presidente designará o seu próprio substituto, o qual assumirá

todas as suas atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e

regulamentares.

§2º - Em caso de impedimento temporário ou ausência de qualquer outro

Diretor Executivo, este será substituído, mediante indicação do Diretor-

Presidente, por qualquer um dos demais Diretores Executivos, que

acumulará as atribuições e responsabilidades legais, estatutárias e

regulamentares do Diretor Executivo impedido, enquanto no exercício do

cargo do Diretor Executivo substituído, excluído o direito de voto nas

reuniões da Diretoria Executiva.

§3º - Em caso de vacância no cargo de Diretor Executivo, o membro substituto

será selecionado e o seu nome será submetido pelo Diretor-Presidente

ao Conselho de Administração que o elegerá para completar o prazo de

gestão remanescente do substituído.

§4º - Em caso de vacância no cargo de Diretor-Presidente, o Diretor Executivo

responsável pela área de Finanças substituirá o Diretor-Presidente,

acumulando as suas atribuições, direitos e responsabilidades com as do

Diretor-Presidente até que o Conselho de Administração realize nova

eleição para o cargo de Diretor-Presidente.

Art. 25 - Respeitados os limites de alçada estabelecidos para cada Diretor Executivo, as

decisões sobre as matérias afetas a área específica de sua atuação, desde que a matéria

não afete a área de atuação de outro Diretor Executivo, serão tomadas por ele próprio ou

em conjunto com o Diretor-Presidente, em matérias ou situações preestabelecidas por este

último.

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Art. 26 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, pelo menos uma vez a cada

quinzena, e extraordinariamente, sempre que convocada pelo Diretor-Presidente ou seu

substituto, sendo facultada a participação por teleconferência, por videoconferência ou por

outro meio de comunicação que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade

do voto.

Parágrafo Único - O Diretor-Presidente deverá convocar reunião extraordinária

da Diretoria Executiva em virtude de solicitação de pelo menos 3 (três) membros

da Diretoria Executiva.

Art. 27 - As reuniões da Diretoria Executiva somente se instalarão com a presença da

maioria dos seus membros.

Art. 28 - O Diretor-Presidente conduzirá as reuniões da Diretoria Executiva de modo a

priorizar as deliberações consensuais dentre os seus membros.

§1º - Não obtido o consenso dentre os membros da Diretoria, o Diretor-

Presidente poderá (i) retirar a matéria da pauta, (ii) articular a formação

da maioria, inclusive fazendo uso do voto de qualidade ou, (iii) no

interesse da sociedade e mediante exposição fundamentada, decidir

individualmente sobre matérias de deliberação colegiada, inclusive

aquelas relacionadas no Art. 29, e não excetuadas no §2º a seguir.

§2º - As decisões relativas aos orçamentos anual e plurianual e ao plano

estratégico e ao Relatório Anual de Administração da sociedade serão

tomadas pela maioria dos votos, quando considerados todos os Diretores

Executivos, desde que dentre os quais conste o voto favorável do Diretor-

Presidente.

§3º - O Diretor-Presidente deverá dar ciência ao Conselho de Administração da

utilização da prerrogativa de que trata o item (iii) do §1º acima, na primeira

reunião do Conselho de Administração que suceder à decisão

correspondente.

Subseção III – Das Atribuições

Art. 29 - Compete à Diretoria Executiva:

I - deliberar sobre a criação e a eliminação das Diretorias de Departamento

subordinadas a cada Diretor Executivo;

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II - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas gerais de

recursos humanos da sociedade, e executar as políticas aprovadas;

III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade

estabelecida pelo Conselho de Administração;

IV - elaborar e propor, anualmente, ao Conselho de Administração as

diretrizes estratégicas e o plano estratégico da sociedade, considerando

questões socioambientais, e executar o plano estratégico aprovado;

V - elaborar e propor ao Conselho de Administração os orçamentos anual e

plurianual da sociedade, e executar os orçamentos aprovados;

VI - planejar e conduzir as operações da sociedade e reportar ao Conselho de

Administração o desempenho econômico-financeiro da sociedade e o

desempenho da Vale nas inciativas de sustentabilidade, produzindo

inclusive relatórios com indicadores de desempenho específicos;

VII - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração oportunidades

de investimento e/ou desinvestimento que ultrapassem os limites de

alçada da Diretoria Executiva estabelecidos pelo Conselho de

Administração, e executar os investimentos e/ou desinvestimentos

aprovados;

VIII - identificar, avaliar e propor ao Conselho de Administração operações de

fusão, cisão e incorporação em que a sociedade seja parte, bem como

aquisições de participações acionárias, e conduzir as fusões, cisões,

incorporações e aquisições aprovadas;

IX - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas financeiras

da sociedade, e executar as políticas aprovadas;

X - propor ao Conselho de Administração a emissão de debêntures simples,

não conversíveis em ações e sem garantia real;

XI - definir e propor ao Conselho de Administração, após o levantamento do

balanço, a destinação do lucro do exercício, a distribuição dos dividendos

da sociedade e, quando necessário, o orçamento de capital;

XII - elaborar, em cada exercício, o Relatório Anual de Administração e as

Demonstrações Financeiras a serem submetidas ao Conselho de

Administração e, posteriormente, à assembleia geral;

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XIII - aderir e promover a adesão dos empregados ao código de ética da

sociedade, estabelecido pelo Conselho de Administração;

XIV - elaborar e propor ao Conselho de Administração as políticas de

responsabilidade institucional da sociedade, tais como meio-ambiente,

saúde, segurança e responsabilidade social da sociedade e implementar

as políticas aprovadas;

XV - autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis ou imóveis,

inclusive valores mobiliários, contratação de serviços, sendo a sociedade

prestadora ou tomadora dos mesmos, podendo estabelecer normas e

delegar poderes, tudo conforme as alçadas da Diretoria Executiva

estabelecidas pelo Conselho de Administração;

XVI - autorizar a celebração de acordos, contratos e convênios que constituam

ônus, obrigações ou compromissos para a sociedade, podendo

estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme as alçadas da

Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de Administração;

XVII - propor ao Conselho de Administração quaisquer reformulações,

alterações, ou aditamentos de acordos de acionistas ou entre acionistas,

ou de contratos de consórcio ou entre consorciados, de sociedades ou

consórcios dos quais a sociedade participe e, ainda, propor a celebração

de novos acordos e contratos de consórcio que contemplem matérias

desta natureza;

XVIII - autorizar a criação e o encerramento de filiais, sucursais, agências,

depósitos, armazéns, escritório de representação ou qualquer outro tipo

de estabelecimento no País e no exterior;

XIX - autorizar a celebração de compromissos, renúncia de direitos e

transações de qualquer natureza, exceto quanto à renúncia aos direitos

de preferência na subscrição e na aquisição, nos termos do inciso XII do

Art. 14, podendo estabelecer normas e delegar poderes, tudo conforme

as alçadas da Diretoria Executiva estabelecidas pelo Conselho de

Administração;

XX - estabelecer e informar ao Conselho de Administração os limites de alçada

individual de Diretores Executivos, respeitados os limites de alçadas da

Diretoria Executiva colegiada estabelecidos pelo Conselho de

Administração;

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XXI - estabelecer, a partir dos limites de alçada fixados pelo Conselho de

Administração para a Diretoria Executiva, os limites de alçada ao longo

da linha hierárquica da organização administrativa da sociedade.

§1º - Caberá à Diretoria Executiva a fixação da orientação de voto a ser seguida

por seus representantes, em assembleias gerais ou equivalentes nas

sociedades, fundações e outras entidades de que participa a sociedade,

direta ou indiretamente, respeitadas as oportunidades de investimento da

sociedade e orientações aprovadas pelo Conselho de Administração, bem

como o respectivo orçamento, e observado sempre o limite de sua alçada

com respeito, dentre outros, ao endividamento, à alienação ou oneração

de ativos, à renúncia de direitos e ao aumento ou redução de participação

societária.

§2º - Caberá à Diretoria Executiva indicar para deliberação do Conselho de

Administração as pessoas que devam integrar órgãos da administração,

consultivo e fiscal das sociedades e entidades em que a sociedade tenha

participação, inclusive indireta.

Art. 30 - São atribuições do Diretor-Presidente:

I - presidir as reuniões da Diretoria Executiva;

II - exercer a direção executiva da sociedade, cumprindo-lhe, para tanto, a

coordenação e a supervisão das atividades dos demais Diretores Executivos,

diligenciando para que sejam fielmente observadas as deliberações e as

diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração e pela assembleia geral;

III - coordenar e supervisionar as atividades das áreas e unidades de negócio

que lhe estiverem diretamente subordinadas;

IV - selecionar e submeter ao Conselho de Administração os nomes dos

candidatos a cargos de Diretor Executivo, a serem eleitos pelo Conselho de

Administração, bem como propor a respectiva destituição;

V - coordenar o processo de tomada de decisão da Diretoria Executiva,

conforme disposto no Art. 28 da Subseção II – Do Funcionamento;

VI - indicar, dentre os membros da Diretoria Executiva, os substitutos dos

Diretores Executivos nos casos de impedimento temporário ou ausência

destes, nos termos do Art. 24 da Subseção II – Do Funcionamento;

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VII - manter o Conselho de Administração informado das atividades da

sociedade; e

VIII - elaborar, junto com os demais Diretores Executivos, o Relatório Anual de

Administração e levantar as demonstrações financeiras.

Art. 31 - São atribuições dos Diretores Executivos:

I - executar as atribuições relativas à sua área de atuação;

II - participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição

das políticas a serem seguidas pela sociedade e relatando os assuntos da

sua respectiva área de atuação;

III - cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da sociedade

estabelecida pelo Conselho de Administração na gestão de sua área

específica de atuação;

IV- contratar os serviços previstos no Art. 22, em atendimento às determinações

do Comitê de Auditoria.

Art. 32 - A representação da sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele,

inclusive na assinatura de documentos que importem em responsabilidade para esta,

deverá ser realizada sempre por 2 (dois) Diretores Executivos em conjunto, ou por 2 (dois)

procuradores constituídos na forma do §1º deste Artigo, ou por 01 (um) procurador em

conjunto com um Diretor Executivo.

§1º - Salvo quando da essência do ato for obrigatória a forma pública, os

mandatários serão constituídos por procuração sob a forma de instrumento

particular, no qual serão especificados os poderes outorgados e o prazo de

vigência do mandato.

§2º- Pode, ainda, a sociedade ser representada por um único procurador nas

assembleias gerais de acionistas, ou equivalentes, de sociedades,

consórcios e outras entidades das quais participe a sociedade, ou em atos

decorrentes do exercício de poderes constantes de procuração “ad judicia”

ou: (a) perante órgãos de qualquer esfera de governo, alfândega e

concessionárias de serviço público para atos específicos nos quais não

seja necessária ou até permitida a presença do segundo procurador; (b) na

assinatura de instrumentos contratuais em solenidade e/ou circunstâncias

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24/31

nas quais não seja possível a presença do segundo procurador; e (c) na

assinatura de documentos de qualquer espécie que importem em

obrigação para a sociedade cujos limites de valores sejam estabelecidos

pela Diretoria Executiva.

§3º - No caso de obrigações a serem assumidas no exterior, a sociedade poderá

ser representada por apenas um membro da Diretoria Executiva, ou por um

único procurador com poderes específicos e limitados, nos termos deste

Estatuto Social.

§4º - As citações e notificações judiciais ou extra-judiciais serão feitas na pessoa

do Diretor Executivo responsável pelas funções de Relações com

Investidores, ou por procurador constituído na forma do §1º deste Artigo.

CAPÍTULO V - DO CONSELHO FISCAL

Art. 33 - O Conselho Fiscal, órgão de funcionamento permanente, será composto de 03

(três) a 05 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia

Geral, que fixará a sua remuneração.

Parágrafo Único - A posse dos membros do Conselho Fiscal estará condicionada

à prévia assinatura de termo de posse, que deve contemplar a sujeição à cláusula

compromissória referida no Art. 53, bem como ao atendimento dos requisitos

legais aplicáveis.

Art. 34 - Os membros do Conselho Fiscal exercerão suas funções até a primeira

Assembleia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos.

Art. 35 - Em suas ausências, impedimentos ou nos casos de vacância, os membros do

Conselho Fiscal serão substituídos pelos respectivos suplentes.

Art. 36 - Ao Conselho Fiscal compete exercer as atribuições previstas na legislação

aplicável em vigor, neste estatuto social, e regulamentadas em Regimento Interno próprio

a ser aprovado por seus membros.

Parágrafo Único Os membros do Conselho Fiscal deverão disponibilizar, com

antecedência mínima de 30 (trinta) dias à realização da Assembleia Geral

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Ordinária, manifestação sobre o relatório da administração e as demonstrações

financeiras.

CAPÍTULO VI - DO PESSOAL DA SOCIEDADE

Art. 37 - A sociedade manterá um plano de seguridade social para os empregados, gerido

por fundação instituída para este fim, observado o disposto na legislação específica.

CAPÍTULO VII - DO EXERCÍCIO SOCIAL E DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS

Art. 38 - O exercício social coincidirá com o ano civil, terminando, portanto, em 31 de

dezembro de cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras.

Art. 39 - Depois de constituída a reserva legal, a destinação da parcela remanescente do

lucro líquido apurado ao fim de cada exercício social (que coincidirá com o ano civil) será,

por proposta da Administração, submetida à deliberação da Assembleia Geral.

Parágrafo Único - O valor dos juros, pago ou creditado, a título de juros sobre o

capital próprio nos termos do Artigo 9º, §7º da Lei nº 9.249, de 26/12/95 e

legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser imputado ao dividendo

obrigatório e ao dividendo anual mínimo para as ações preferenciais de classe

especial, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela

sociedade para todos os efeitos legais.

Art. 40 - Deverá ser considerada na proposta para distribuição de lucros, a constituição das

seguintes reservas:

I. Reserva de Incentivos Fiscais, a ser constituída na forma da legislação em

vigor;

II. Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a manutenção e o

desenvolvimento das atividades principais que compõem o objeto social da

sociedade, em montante não superior a 50% (cinquenta por cento) do lucro

líquido distribuível até o limite máximo do capital social da sociedade.

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Art. 41 - Pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) dos lucros líquidos anuais, ajustados na

forma da lei, serão destinados ao pagamento de dividendos.

Art. 42 - O Conselho de Administração, por proposta da Diretoria Executiva, poderá

determinar o levantamento de balanços em períodos inferiores ao período anual e declarar

dividendos ou juros sobre capital próprio à conta do lucro apurado nesses balanços, bem

como declará-los à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no

último balanço anual ou intermediário.

Art. 43 - Os dividendos e os juros sobre capital próprio de que trata o Parágrafo Único do

Art. 39 serão pagos nas épocas e locais indicados pela Diretoria Executiva, revertendo a

favor da sociedade os que não forem reclamados dentro de 3 (três) anos após a data do

início do pagamento.

CAPÍTULO VIII - DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO, E DA SAÍDA DO

NOVO MERCADO

Art. 44 - A Alienação direta ou indireta de Controle da sociedade, tanto por meio de uma

única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a

condição de que o Adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de aquisição

das ações ordinárias tendo por objeto as ações de emissão da sociedade de titularidade

dos demais acionistas ordinaristas da sociedade, observando as condições e os prazos

previstos na legislação e na regulamentação em vigor e no Regulamento do Novo Mercado,

de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao Acionista Controlador

Alienante.

Art. 45 - Para fins deste Estatuto Social, os seguintes termos com iniciais maiúsculas terão

os seguintes significados:

“Grupo de Acionistas” significa grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto com

qualquer pessoa (incluindo, sem limitação, qualquer pessoa natural ou jurídica, fundo

de investimento, condomínio, carteira de títulos, universalidade de direitos, ou outra

forma de organização, residente, com domicílio ou com sede no Brasil ou no exterior),

ou que atue representando o mesmo interesse do acionista, que venha a subscrever

e/ou adquirir ações da sociedade. Incluem-se, dentre os exemplos de uma pessoa que

atue representando o mesmo interesse do acionista, que venha a subscrever e/ou

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adquirir ações da sociedade, qualquer pessoa (i) que seja, direta ou indiretamente,

controlada ou administrada por tal acionista, (ii) que controle ou administre, sob

qualquer forma, o acionista, (iii) que seja, direta ou indiretamente, controlada ou

administrada por qualquer pessoa que controle ou administre, direta ou indiretamente,

tal acionista, (iv) na qual o controlador de tal acionista tenha, direta ou indiretamente,

uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social,

(v) na qual tal acionista tenha, direta ou indiretamente, uma participação societária igual

ou superior a 30% (trinta por cento) do capital social, ou (vi) que tenha, direta ou

indiretamente, uma participação societária igual ou superior a 30% (trinta por cento) do

capital social do acionista.

“Valor Econômico” significa o valor da sociedade e de suas ações que vier a ser

determinado por empresa especializada, mediante a utilização de metodologia

reconhecida ou com base em outro critério que venha a ser definido pela CVM.

Art. 46 - Qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionista, que adquira ou se torne, ou

que tenha se tornado titular, por qualquer motivo, de ações de emissão da sociedade em

quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações ordinárias

de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, deverá, no

prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data de aquisição ou do evento que resultou

na titularidade de ações em quantidade igual ou superior ao limite acima estipulado, realizar

ou solicitar o registro de, conforme o caso, uma oferta pública para aquisição da totalidade

das ações ordinárias de emissão da sociedade (“OPA”), observando-se o disposto na

regulamentação aplicável da CVM, os regulamentos da B3 e os termos deste Artigo.

§1º - A OPA deverá ser (i) dirigida indistintamente a todos os acionistas titulares

de ações ordinárias da sociedade, (ii) efetivada em leilão a ser realizado na

B3, (iii) lançada pelo preço determinado de acordo com o previsto no §2º

abaixo, e (iv) paga à vista, em moeda corrente nacional, contra a aquisição

na OPA de ações ordinárias de emissão da sociedade.

§2º - O preço mínimo de aquisição na OPA de cada ação ordinária de emissão da

sociedade deverá ser igual ao maior valor entre:

(i) o Valor Econômico apurado em laudo de avaliação;

(ii) 120% da cotação unitária média ponderada das ações ordinárias de emissão

da sociedade durante o período de 60 (sessenta) pregões anteriores à

realização da OPA; e

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(iii) 120% do maior preço pago pelo acionista adquirente nos 12 (doze) meses

que antecederem o atingimento de participação acionária relevante.

§3º - A realização da OPA mencionada no caput deste Artigo não excluirá a

possibilidade de outro acionista da sociedade, ou, se for o caso, a própria

sociedade, formular uma OPA concorrente, nos termos da regulamentação

aplicável.

§4º - A pessoa, o acionista ou o Grupo de Acionistas estará obrigado a atender as

eventuais solicitações ordinárias ou as exigências da CVM e da B3 relativas

à OPA, dentro dos prazos máximos prescritos na regulamentação aplicável.

§5º - Qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas, que adquira ou se torne

titular de outros direitos, inclusive usufruto ou fideicomisso, sobre as ações

ordinárias de emissão da sociedade em quantidade igual ou superior a 25%

(vinte e cinco por cento) do total de ações ordinárias de emissão da

sociedade ou do capital total, excluídas as ações em tesouraria, estará

obrigado igualmente a, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da

data de tal aquisição ou do evento que resultou na titularidade de tais direitos

sobre ações ordinárias em quantidade igual ou superior a 25% (vinte e cinco

por cento) do total de ações ordinárias de emissão da sociedade ou do

capital total, excluídas as ações em tesouraria, realizar ou solicitar o registro,

conforme o caso, de uma OPA, nos termos descritos neste Art. 46.

§6º - As obrigações constantes do Artigo 254-A da Lei 6.404/76 e do Art. 44, deste

Estatuto Social não excluem o cumprimento pela pessoa, acionista ou Grupo

de Acionistas das obrigações constantes deste Artigo.

§7º - Até 09 de novembro de 2020, o disposto neste Artigo não se aplicará:

(i) aos acionistas ou Grupos de Acionistas signatários de acordo de voto

celebrado e arquivado na sede da Companhia na data em que se tornarem

eficazes as deliberações aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária

realizada em 27 de junho de 2017 (“Data-Base”) e que, na Data-Base, eram

titulares de 25% (vinte e cinco por cento) ou mais do total de ações ordinárias

de emissão da sociedade ou do capital total, excluídas as ações em

tesouraria (“Acordo”);

(ii) a investidores que venham a participar de Acordo, desde que a participação

societária tenha sido adquirida nos termos do respectivo Acordo;

(iii) a sócios e/ou acionistas dos signatários de Acordo, que vierem a substituí-

los na participação societária a eles sujeita.

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§8º - O disposto neste Art. 46 não se aplica, ainda, na hipótese de um acionista

ou Grupo de Acionistas tornar-se titular de ações de emissão da sociedade

em quantidade superior a 25% (vinte e cinco por cento) do total das ações

ordinárias de sua emissão ou do capital total, excluídas as ações em

tesouraria, em decorrência (a) da incorporação de uma outra sociedade pela

Vale, (b) da incorporação de ações de uma outra sociedade pela Vale, ou (c)

da subscrição de ações da Vale, realizada em uma única emissão primária,

que tenha sido aprovada em Assembleia Geral de Acionistas da sociedade,

convocada pelo seu Conselho de Administração, e cuja proposta de aumento

de capital tenha determinado a fixação do preço de emissão das ações com

base em Valor Econômico obtido a partir de um laudo de avaliação

econômico-financeiro da sociedade realizada por instituição ou empresa

especializada com experiência comprovada em avaliação de companhias

abertas.

§9º - Para fins do cálculo do percentual descrito no caput deste artigo, não serão

computados os acréscimos involuntários de participação acionária

resultantes de cancelamento de ações em tesouraria, da recompra de ações

ou de redução do capital social da sociedade com o cancelamento de ações.

§10º- Caso a regulamentação da CVM aplicável à OPA prevista neste artigo

determine a adoção de um critério de cálculo para a fixação do preço de

aquisição de cada ação da sociedade na OPA que resulte em preço de

aquisição superior àquele determinado nos termos do §2º acima, deverá

prevalecer na efetivação da OPA prevista neste artigo aquele preço de

aquisição calculado nos termos da regulamentação da CVM.

Art. 47 - Na hipótese de qualquer pessoa, acionista ou Grupo de Acionistas não cumprir

com a obrigação de realizar oferta pública de aquisição de ações de acordo com as regras,

os procedimentos e as disposições estabelecidas neste Capítulo (“Acionista Inadimplente”),

inclusive no que concerne ao atendimento dos prazos máximos para a realização ou

solicitação do registro da oferta, ou para atendimento das eventuais exigências da CVM:

(i) o Conselho de Administração da sociedade convocará Assembleia Geral

Extraordinária, na qual o Acionista Inadimplente não poderá votar, para

deliberar a suspensão do exercício dos direitos do Acionista Inadimplente,

conforme disposto no Artigo 120 da Lei 6.404/76; e

(ii) o Acionista Inadimplente será obrigado a, em adição às obrigações de

realizar a oferta pública de aquisição em questão nos termos aqui previstos,

fazer com que o preço de aquisição de cada ação ordinária da sociedade na

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oferta seja acrescido de 15% (quinze por cento) em relação ao preço mínimo

de aquisição fixado para a referida oferta pública de aquisição.

Art. 48 - A sociedade não registrará qualquer transferência de ações ordinárias para o

Adquirente ou para aquele(s) que vier(em) a deter o Poder de Controle enquanto este(s)

não cumprirem com o disposto neste Estatuto, observado o Art. 46.

Art. 49 - Nenhum acordo de acionistas que disponha sobre o exercício do Poder de Controle

poderá ser registrado na sede da sociedade enquanto os seus signatários não cumprirem

o disposto neste Estatuto, observado o Art. 46.

Art. 50 - Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e

regulados de acordo com o que preceitua a Lei 6.404/76, respeitado o Regulamento do

Novo Mercado.

Art. 51 -–A saída da Vale do Novo Mercado, seja por ato voluntário, compulsório ou em

virtude de reorganização societária, deve observar as regras constantes do Regulamento

do Novo Mercado.

Art. 52 - Sem prejuízo do disposto no Regulamento do Novo Mercado, a saída voluntária

do Novo Mercado deverá ser precedida de oferta pública de aquisição de ações que

observe os procedimentos previstos na regulamentação editada pela CVM sobre ofertas

públicas de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta e os

seguintes requisitos:

(i) O preço ofertado deve ser justo, sendo possível, o pedido de nova avaliação

da Companhia, na forma estabelecida na Lei 6.404/76;

(ii) Acionistas titulares de mais de 1/3 (um terço) das ações em circulação

deverão aceitar a oferta pública de aquisição de ações ou concordar

expressamente com a saída do segmento sem efetuar a venda das ações.

§ 1º – Para os fins deste Art. 52, consideram-se ações em circulação apenas as ações

cujos titulares concordem expressamente com a saída do Novo Mercado ou se habilitem

para o leilão da oferta pública de aquisição de ações, na forma da regulamentação editada

pela CVM aplicável às ofertas públicas de aquisição de companhia aberta para

cancelamento de registro.

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§ 2º - A saída voluntária do Novo Mercado pode ocorrer independentemente da realização

da oferta pública mencionada neste artigo, na hipótese de dispensa aprovada em

assembleia geral, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

CAPÍTULO IX – DO JUÍZO ARBITRAL

Art. 53 - A sociedade, seus acionistas, administradores e os membros do Conselho Fiscal

e dos Comitês obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de

Arbitragem do Mercado, na forma de seu regulamento, toda e qualquer disputa ou

controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda da sua condição de

emissor, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, em especial,

decorrentes da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das

disposições contidas na Lei 6.385/76, na Lei 6.404/76, neste Estatuto Social, nas normas

editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem

como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral,

além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, dos demais regulamentos

da B3 e do Contrato de Participação no Novo Mercado.

CAPÍTULO X – DA VEDAÇÃO À CONTRIBUIÇÃO PARA MOVIMENTOS POLÍTICOS

Art. 54 - É proibido pela Vale e suas controladas no Brasil ou no exterior fazer, direta ou

indiretamente por meio de terceiros, qualquer contribuição para movimentos políticos,

inclusive organizados em partidos, e para seus representantes ou candidatos.

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ANEXO VI.(a)

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA

FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A. PELA

VALE S.A.

VALE S.A., sociedade anônima de capital aberto, com sede na Praia de Botafogo, nº 186, salas 701 a

1.901, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP

22.250-145, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 33.592.510/0001-54 e registrada na Junta Comercial do

Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o NIRE 33.3.0001976-6, neste ato representada por seus

Diretores-Executivos Srs. Luciano Siani Pires, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da

carteira de identidade nº 07670915-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº 013.907.897-

56, e Alexandre Gomes Pereira, brasileiro, casado, matemático, portador da carteira de identidade

SSP/PE nº 321.0064, inscrito no CPF/MF sob o nº 014.732.957-42, ambos com endereço comercial na

Praia de Botafogo nº 186, 19º andar, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro,

CEP 22.250-145, doravante denominada simplesmente “VALE” ou “Incorporadora”.

FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A., sociedade anônima de capital fechado, com sede na Av.

Raja Gabáglia, nº 959, 3º, 5º, 6º, 7º e 12º andares, Luxemburgo, na cidade de Belo Horizonte, estado de

Minas Gerais, CEP 30.380-403, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 08.852.207/0001-04 e registrada na Junta

Comercial do Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o NIRE 3130002989-1, neste ato representada

por seus Diretores Sra. Carla Brandão Tarré Carvalho de Oliveira, brasileira, casada, economista,

portadora da carteira de identidade nº 0102878204, expedida pelo DETRAN/RJ, inscrita no CPF/ME

sob o nº 080.679.157-87, com endereço comercial na Praia de Botafogo, nº 186, 16º andar, Botafogo,

na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, e Leonardo Gonçalves Paiva,

brasileiro, casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n° 2570172, expedida pela SSP/PA,

inscrito no CPF/ME nº 573.744.652-20, com endereço comercial na Fazenda da Mutuca, s/nº, Área

Rural, no município de Nova Lima, estado de Minas Gerais, CEP 34.019-899, doravante denominada

simplesmente “FERROUS BRASIL” ou “Incorporada”.

VALE e FERROUS BRASIL também referidas, conjuntamente, como “Sociedades” ou “Partes”,

firmam o presente Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo e Justificação de

Incorporação”), que consubstancia as condições ajustadas com relação à incorporação da FERROUS

BRASIL pela VALE, na forma e para os fins dos artigos 224, 225, 227 e 264 da Lei nº 6.404, de

15/12/76 (“Lei das S.A.”) e demais disposições legais aplicáveis (“Incorporação”), conforme segue:

CLÁUSULA PRIMERA – DA JUSTIFICAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. A VALE é a única titular da totalidade das ações de emissão da FERROUS BRASIL. Por

conseguinte, a Incorporação importará na administração direta dos ativos da FERROUS BRASIL pela

VALE, além da redução de custos de gestão em função da simplificação da estrutura societária

envolvendo tais Sociedades, com maior eficiência administrativa e operacional.

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2

1.2. As administrações da VALE e FERROUS BRASIL têm analisado alternativas para a melhor

condução das atividades e políticas gerenciais da FERROUS BRASIL, levando-se em conta a intenção

de se racionalizar recursos financeiros e operacionais. Nesse contexto, ficou evidenciado que a

manutenção de diversas estruturas administrativas levaria a um acréscimo em seus custos operacionais,

ao mesmo tempo em que implicaria na perda de sinergias relevantes na condução dos assuntos de seus

interesses.

1.3. Por tais razões, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e otimizar a organização

administrativa e financeira e fluxo de informações, é intenção da VALE e da FERROUS BRASIL a

efetivação da Incorporação.

1.4. Para este efeito, e levando-se em conta a atual estrutura organizacional da FERROUS BRASIL,

a alternativa mais vantajosa para as Partes é a Incorporação da FERROUS BRASIL pela VALE,

considerando que a VALE já detém a totalidade das ações de emissão da Incorporada. Tal operação

de Incorporação possibilitará melhor aproveitamento de sinergias, redução de custos operacionais e

aumento da eficiência, bem como na melhoria da gestão e administração dos negócios sociais.

1.5. A Incorporação possibilitará a absorção, pela VALE, de todos os elementos ativos e passivos

integrantes do patrimônio da FERROUS BRASIL, com efeitos econômicos e fiscais a partir da data da

eventual aprovação da Incorporação pelos acionistas das Sociedades. Após a conclusão da Incorporação,

a FERROUS BRASIL será extinta para todos os fins de direito, sendo que a VALE a sucederá, a partir

da referida data, em todos os seus direitos, bens e obrigações, sem solução de continuidade. Os saldos

das contas credoras e devedoras, que atualmente consistem nos ativos e passivos da FERROUS

BRASIL, uma vez concluída a operação de Incorporação, deverão ser refletidos nos livros contábeis da

VALE, sendo transferidos para as contas correspondentes, sujeitos aos eventuais ajustes necessários.

CLAUSULA SEGUNDA – DO OBJETO E DA DATA BASE DA OPERAÇÃO

2.1. A operação tem por objeto a incorporação integral do patrimônio líquido da FERROUS

BRASIL pela VALE, com a consequente extinção, de pleno direito, para todos os fins e efeitos legais,

da Incorporada, que será sucedida em todos os seus direitos e obrigações pela Incorporadora, nos

termos do artigo 227 da Lei das S.A., motivo pelo qual as Sociedades, por seus representantes acima

qualificados, firmam o presente documento de acordo e para os fins dos artigos 224 e 225 da Lei das

S.A.

2.2. Para fins da presente incorporação será considerada como data base o dia 31/01/2020 (“Data

Base”), data do levantamento do acervo líquido formado pelos ativos da FERROUS BRASIL, que

servirá de base para realização da Incorporação do patrimônio líquido da Incorporada pela

Incorporadora.

CLAUSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA

INCORPORADA

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3

3.1. Em observância às exigências legais, notadamente as disposições constantes dos artigos 8º e

227 da Lei das S.A., a Incorporação tem como base a avaliação do acervo líquido da Incorporada, a

valor contábil, com base no balanço da Incorporada levantado na Data Base.

3.2. Foi contratada para realizar a avaliação do acervo líquido da Incorporada a Premiumbravo

Auditores Independentes, sociedade estabelecida na Rua Flamboyant da Península, nº 100, Bloco 003,

Salas 201 a 207, Barra da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP 22.776-070,

inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.796.259/0001-30, registrada no Conselho de Contabilidade do Estado

do Rio de Janeiro sob o nº 004216/8 (“Empresa Especializada”), que elaborou, na forma dos artigos 8º,

226 e 227 da Lei das S.A., o laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Incorporada,

datado de 10/02/2020, com base nos elementos ativos e passivos constantes do balanço patrimonial da

FERROUS BRASIL levantado em 31/01/2020 (“Laudo de Avaliação”), que consta do Anexo I a este

Protocolo e Justificação de Incorporação. A contratação da Empresa Especializada e o Laudo de

Avaliação serão submetidos à aprovação ou ratificação, conforme o caso, dos acionistas da

Incorporadora e da Incorporada.

3.3. A Empresa Especializada avaliou o acervo líquido da Incorporada pelo critério de valor

contábil, consoante do balanço levantado pela Incorporada na Data-Base, sendo certo que tal balanço

patrimonial foi preparado de forma independente e de acordo com os princípios contábeis geralmente

aceitos no Brasil.

3.4. De acordo com as informações constantes do Laudo de Avaliação elaborado pela Empresa

Especializada, o valor contábil do acervo líquido da Incorporada, na Data-Base, corresponde a, pelo

menos, R$ 2.100.510.902 (dois bilhões, cem milhões, quinhentos e dez mil, novecentos e dois reais).

CLAUSULA QUARTA – DO CAPITAL SOCIAL DA INCORPORADA E DAS CONDIÇÕES

BÁSICAS DA INCORPORAÇÃO

4.1. O capital social da FERROUS BRASIL, totalmente subscrito e integralizado, é de R$

2.870.200.326,85 (dois bilhões, oitocentos e setenta milhões, duzentos mil, trezentos e vinte e seis reais

e oitenta e cinco centavos), representado por 3.711.454.449 (três bilhões, setecentos e onze milhões,

quatrocentas e cinquenta e quatro mil, quatrocentas e quarenta e nove) ações ordinárias, nominativas e

sem valor nominal, todas detidas pela VALE e livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames.

4.2. O patrimônio líquido da FERROUS BRASIL será transferido para o da VALE pelo respectivo

valor dos livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única acionista da Incorporada, seu

patrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representado no ativo da Incorporadora

pelo valor das ações emitidas pela FERROUS BRASIL. Extinta a totalidade das 3.711.454.449 (três

bilhões, setecentos e onze milhões, quatrocentas e cinquenta e quatro mil, quatrocentas e quarenta e

nove) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal emitidas pela Incorporada e de propriedade

da Incorporadora em consequência da Incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livros

contábeis da VALE pelo próprio valor do patrimônio líquido da FERROUS BRASIL.

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4.3. As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores dos elementos

ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a Data Base e a data da

efetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração mercantil e fiscal da Incorporada, sem

solução de continuidade, devendo ser levantado balanço de extinção na data do evento para efeitos de

atender a legislação, quando, então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis e

fiscais da Incorporadora.

4.4. Tento em vista o disposto no item 4.2 acima, a Incorporação pretendida não irá resultar em

aumento de capital ou emissão de novas ações pela Incorporadora.

4.5. Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a

Incorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os bens, direitos e

obrigações da FERROUS BRASIL, de ordem legal ou convencional, sucedendo esta última a título

universal.

CLAUSULA QUINTA – DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1. A aprovação da Incorporação pela acionista da Incorporada e pelos acionistas da

Incorporadora far-se-á por meio de Assembleias Gerais Extraordinárias da FERROUS BRASIL e da

VALE, com a respectiva extinção da Incorporada em virtude da conclusão da operação de

Incorporação, caso aprovada. Fica estabelecido que a Incorporação somente poderá ser considerada

efetivada caso seja aprovada pelos respectivos acionistas representando o quorum de deliberação

aplicável. Tendo em vista que a VALE figura, atualmente, como única acionista da Incorporada e

propõe a Incorporação por meio da assinatura deste instrumento, não serão aplicáveis ao caso as normas

relativas a direito de retirada, previstas nos artigos 137, II, e 230 da Lei das S.A.

5.2. Competirá à VALE, na qualidade de Incorporadora da FERROUS BRASIL, o cumprimento

de todos os atos necessários para implementar a Incorporação, incluindo o registro e a publicação dos

atos societários relacionados à Incorporação, cancelamentos, arquivamentos, registros, comunicações e

aperfeiçoamento da Incorporação perante as agências públicas e autoridades competentes. A

administração da Incorporadora também ficará responsável por manter os livros fiscais, societários e

contábeis da Incorporada, bem como toda a documentação contábil elaborada durante a Incorporação,

pelo prazo exigido na legislação aplicável.

5.3. As administrações da Incorporada e da Incorporadora entendem que a operação de

Incorporação ora pretendida atende aos interesses da Incorporada, da Incorporadora e de seus

respectivos acionistas, pelo que recomendam a sua implementação.

5.4. Este Protocolo e Justificação de Incorporação somente poderá ser alterado por instrumento

escrito, assinado por todas as Partes, e está sujeito às aprovações societárias mencionadas no item 5.1

deste instrumento, conforme aplicável.

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5.5. Os anexos do presente Protocolo e Justificação de Incorporação são considerados, para todos os

fins e efeitos, como parte integrante e inseparável do mesmo.

5.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protocolo e Justificação de

Incorporação venha ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos e condições não

afetados por essa invalidação permanecerão válidos.

5.7. Este Protocolo e Justificação de Incorporação será regido e interpretado de acordo com as leis

da República Federativa do Brasil.

E, por estarem assim justas e pactuadas, as partes firmam, com as duas testemunhas abaixo assinadas, o

presente instrumento, para um só fim, depois de lido e achado conforme.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

VALE S.A.

______________________________________ Luciano Siani Pires

Diretor-Executivo

_________________________________ Alexandre Gomes Pereira

Diretor-Executivo

FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A.

___________________________________

Carla Brandão Tarré Carvalho de Oliveira

Diretora

____________________________________

Leonardo Gonçalves Paiva

Diretor

Testemunhas:

________________________________________

Nome: Adriana Nascimento Lemos de Moura

Identidade: 256145509 – DETRAN/RJ CPF/ME: 142.481.967-94

___________________________________

Nome: Katia Azeredo Diniz

Identidade: 1.353220 – IPF/RJ CPF/ME: 609.504.127-91

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ANEXO I

Laudo de Avaliação

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Ferrous Resources do Brasil S.A. Avaliação do Acervo Líquido

Contábil Formado por Determinados Ativos e Passivos Apurado por Meio dos

Livros Contábeis

Premiumbravo Auditores Independentes

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FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A.

LAUDO DE AVALIAÇÃO DO ACERVO LÍQUIDO CONTÁBIL APURADO POR MEIO DOS LIVROS CONTÁBEIS

PREMIUMBRAVO AUDITORES INDEPENDENTES, sociedade estabelecida na Cidade de Rio de Janeiro – RJ, na Rua Flamboyant da Peninsula, 100, Bl 003 – Sala 201 a 207, inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 07.796.259/0001-30 e registrada no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro CRC-RJ sob no 004216/8, nomeada perita pela diretoria da FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A. (doravante denominada “FRB” ou “Sociedade”) para proceder à avaliação do Acervo Líquido Contábil em 31 de janeiro de 2020, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, apresenta o resultado de seus trabalhos.

OBJETIVO DA AVALIAÇÃO

O Laudo de Avaliação do acervo líquido contábil formado por determinados ativos e passivos em 31 de janeiro de 2020 da FRB tem por objetivo a apuração do acervo líquido para sua incorporação na sua controladora Vale S.A..

ALCANCE DOS TRABALHOS

O Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil está sendo emitido em conexão com a revisão limitada do balanço patrimonial levantado em 31 de janeiro de 2020, revisão essa feita com base no Comunicado Técnico CTA 20, aprovado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Esse balanço patrimonial, elaborado sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, foi preparado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, resumidas a seguir, assim como pelos controles internos relevantes que a Administração determinou como necessários a elaboração de tais informações.

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Principais políticas contábeis:

Conversão de moeda estrangeira

Moeda funcional

Os itens incluídos do laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua ("moeda funcional"). A Companhia adotava, até 31 de julho de 2019, o Dólar norte-americano como sua moeda funcional.

Em 1º de Agosto de 2019, a Companhia adotou o Real como moeda funcional, que passou a ser a moeda com maior influência no ambiente econômico e nas condições de negócios atuais. Dessa forma, a Companhia procedeu com a alteração da moeda funcional para o Real a partir desta data, sendo esta também a moeda de apresentação do laudo de avaliação patrimonial.

Os efeitos decorrentes da alteração na moeda funcional foram tratados prospectivamente, ou seja, os ativos e passivos foram convertidos para a nova moeda funcional utilizando a taxa de câmbio em 1º de agosto de 2019.

Transações em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional utilizando a taxa de câmbio vigente na data das transações. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da conversão pela taxa de câmbio do fim do período são reconhecidos no resultado como despesa ou receita financeira.

Operações de arrendamento

No início de um contrato, a Companhia avalia se um contrato é, ou contém um arrendamento. Um contrato é, ou contém um arrendamento, quando a Companhia obtém o direito de controlar o uso de um ativo identificado, por um período de tempo, em contrapartida de uma contraprestação.

A Companhia reconhece o ativo referente ao direito de uso e um passivo correspondente ao arrendamento na data de início do contrato. O ativo de direito de uso é mensurado inicialmente ao custo, o que inclui o valor inicial do passivo de arrendamento ajustado por qualquer pagamento de arrendamento feito no momento ou antes da data de início. O ativo é subsequentemente depreciado de forma linear durante o período contratual ou até o final da vida útil do ativo.

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FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

O passivo de arrendamento é inicialmente mensurado pelo valor presente dos pagamentos de arrendamento, descontados utilizando a taxa de juros implícita do arrendamento ou, caso essa taxa não possa ser imediatamente determinada, com base na taxa de incremental de captação da Companhia. Os pagamentos de arrendamento incluídos na mensuração do passivo de arrendamento compreendem: (i) pagamentos fixos, incluindo pagamentos fixos em essência; (ii) pagamentos variáveis de arrendamento que dependam de um índice ou taxa; e (iii) preço de exercício de uma opção de compra ou renovação, quando for provável o exercício da opção contratual e estiver no controle da Companhia.

O passivo de arrendamento é mensurado ao custo amortizado pelo método de juros efetivo e é remensurado quando há uma alteração nos pagamentos futuros de arrendamento resultante de uma mudança em um índice ou taxa. Quando o passivo de arrendamento é remensurado, um ajuste correspondente é feito no valor contábil do ativo do contrato de arrendamento, ou é reconhecido diretamente no resultado do exercício se o valor contábil do ativo já tiver sido reduzido a zero.

Instrumentos financeiros

A Companhia classifica os instrumentos financeiros com base no seu modelo de negócios para o gerenciamento dos ativos e nas características dos fluxos de caixa contratuais desses ativos. O teste do modelo de negócios determina a classificação com base no propósito comercial de se manter o ativo e se os fluxos de caixa contratuais representam exclusivamente pagamentos de principal e juros.

Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”) a menos que certas condições que permitam uma mensuração ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“FVOCI”) ou pelo custo amortizado sejam atendidas. Os ganhos e perdas de instrumentos de dívida reconhecidos em outros resultados abrangentes são reconhecidos no resultado no evento de sua baixa.

Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”) a menos que certas condições que permitam uma mensuração ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“FVOCI”) ou pelo custo amortizado sejam atendidas. Os ganhos e perdas de instrumentos de dívida reconhecidos em outros resultados abrangentes são reconhecidos no resultado no evento de sua baixa.

Todos os passivos financeiros são inicialmente mensurados ao valor justo, líquidos dos custos de transação incorridos e são mensurados ao custo amortizado

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FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

e atualizados pelo método da taxa de juros efetivos. Já os instrumentos derivativos e as debêntures participativas permanecem classificadas na categoria FVTPL.

Impairment de ativos financeiros

A Companhia avalia, em cada data de balanço, se um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros apresenta indicativos de “impairment”.

Baixa de ativos e passivos financeiros

Um ativo ou passivo financeiro é baixado quando o contrato que lhe dá origem é liquidado, vendido, cancelado ou expirado. Quando um passivo financeiro é substituído por outro do mesmo credor em condições diferentes, ou as condições de um passivo são modificadas, tal substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, de tal forma que a diferença entre os respectivos valores contábeis, juntamente com quaisquer custos ou comissões incorridas são reconhecidos no resultado.

Valor justo

O valor justo de instrumentos financeiros não negociados em mercado ativo é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher os diversos métodos. Premissas são baseadas nas condições de mercado existentes na data do balanço.

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Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Equivalentes de caixa são depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor.

Contas a receber

Contas a receber representam os valores a receber pela venda de produtos e serviços prestados pela Companhia. O contas a receber é reconhecido ao valor justo e subsequentemente mensurado pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, com exceção dos componentes de vendas de commodities com preços provisórios, que são subsequentemente mensurados ao valor justo por meio do resultado.

A Companhia aplica a abordagem simplificada do IFRS 9/CPC 48 para mensurar as perdas de crédito esperadas, utilizando uma matriz de provisão baseada nas perdas esperadas para todo o saldo de contas a receber. A Companhia estabeleceu uma matriz de provisão com base no histórico de perdas de crédito, ajustada a fatores prospectivos específicos do ambiente econômico na qual atua e por qualquer garantia financeira relacionada ao recebível.

Estoques

Os estoques estão registrados pelo menor valor entre custo e valor realizável líquido. Os custos de produção compreendem custos fixos e variáveis, direta e indiretamente atribuídos a produção. Os custos são agregados aos itens em estoque com base no custo médio ponderado. Na data de apresentação das demonstrações financeiras, o valor realizável líquido dos estoques é avaliado, e uma provisão para perda com estoque obsoleto ou de baixa movimentação pode ser reconhecida. As baixas e reversões são reconhecidas como "Custo dos produtos vendidos e serviços prestados".

Imobilizado

Os ativos imobilizados são reconhecidos pelo custo de aquisição ou construção, líquido da depreciação acumulada e perdas por redução do valor recuperável.

Os custos dos ativos minerários desenvolvidos internamente são determinados por (i) custos diretos e indiretamente atribuídos à construção da planta da mina; (ii) encargos financeiros incorridos durante o período de construção; (iii) depreciação de bens utilizados na construção; (iv) estimativa de gastos com descomissionamento e restauração da localidade; e (v) outros

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gastos capitalizáveis ocorridos durante a fase de desenvolvimento da mina (quando o projeto se prova gerador de benefício econômico e existem capacidade e intenção da Companhia de concluir o projeto).

A exaustão dos ativos minerários é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas minerais provadas e prováveis.

Os ativos imobilizados e outros ativos minerários são depreciados pelo método linear, com base na vida útil estimada, a partir da data em que os ativos se encontram disponíveis para serem utilizados no uso pretendido e são capitalizados. A exceção são os terrenos que não são depreciados.

As vidas uteis estimadas são as seguintes:

Vida útil

Imóveis 3 a 30 anos

Equipamentos 2 a 20 anos

Benfeitoria em imóveis de terceiros Prazo de locação

Ativos minerários e desenvolvimento de minas Vida útil da mina

Os gastos com pesquisas e exploração são considerados como despesas operacionais até a comprovação efetiva da viabilidade econômica e exploração comercial de uma determinada jazida. A partir de então, os gastos incorridos são capitalizados como ativos minerários.

Os gastos relevantes com manutenção de áreas industriais e de ativo relevantes, incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre outros, são registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o período de benefícios desta manutenção até a próxima parada.

Os custos associados à remoção de estéril e outros resíduos (“custos de remoção de estéril” ou “stripping costs”) incorridos durante o desenvolvimento da mina, antes da produção, são capitalizados como parte do custo depreciável do ativo minerário. Tais custos são amortizados pelo período da vida útil da mina.

Os custos de estéril incorridos na fase de produção são adicionados ao valor do estoque, exceto quando é realizada uma campanha de extração específica para acessar depósitos mais profundos da jazida. Nestes casos, os custos identificáveis são classificados como não circulante quando da extração do depósito de minério, e serão amortizados ao longo da vida útil da jazida.

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Obrigações para desmobilização de ativos

No reconhecimento da provisão, o custo correspondente é capitalizado como parte do ativo imobilizado e é depreciado pela vida útil dos ativos minerários correspondentes, resultando em uma despesa reconhecida no resultado do exercício.

O passivo de longo prazo é descontado ao valor presente utilizando uma taxa antes dos impostos que reflete a avaliação atual do mercado para o valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos do passivo e registrado contra o resultado do exercício e é liquidado quando do início do desembolso de caixa ou contração de obrigação a pagar referente ao fechamento da mina ou desativação dos ativos minerários. Os custos potenciais cobertos por seguros ou indenizações não são abatidos do montante provisionado.

Intangível

Está registrado ao custo de aquisição e formação ajustado pela amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados ao longo da respectiva vida útil, sendo o prazo médio de cinco anos. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, sendo submetidos a teste anuais para análise de seu valor recuperável.

Perda no valor recuperável de ativos (“impairment”)

Os ativos não financeiros são avaliados para fins de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação (“FVLCD”) e o seu valor em uso (“VIU”).

O FVLCD é geralmente determinado com base no valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados decorrentes do uso contínuo do ativo sob a perspectiva de um participante do mercado, incluindo quaisquer perspectivas de expansão. O VIU é determinado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera pelo uso contínuo do ativo em suas condições atuais, sem levar em consideração desenvolvimentos futuros. Essas premissas são diferentes das utilizadas no cálculo do valor justo e, consequentemente, o cálculo do valor em uso provavelmente dará um resultado diferente do cálculo do FVLCD.

Para fins de avaliação de impairment, os ativos são agrupados no menor nível em que existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (UGC).

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Os ativos não financeiros os quais a Companhia reconheceu impairment em anos anteriores são revisados caso eventos ou alterações de circunstância indiquem que o impairment não é mais aplicável. Nesses casos, uma reversão de impairment será reconhecida.

Benefícios a empregados

Os pagamentos de benefícios, tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios são reconhecidos mensalmente no resultado, respeitando o regime de competência.

A Companhia adota a política de participação nos resultados, tendo como base o cumprimento de metas de desempenho individual, das contribuições das equipes e o desempenho da Companhia, respeitando o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado no montante estimado da saída de recursos no futuro. A provisão é registrada como custo de produtos vendidos e serviços prestados ou despesas operacionais de acordo com a atividade do empregado.

Outros passivos

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Tributos sobre o lucro

A legislação tributária brasileira requer a tributação do lucro gerado por subsidiárias estrangeiras e, portanto, os tributos sobre o lucro são calculados aplicando a alíquota em vigor no Brasil na data de apresentação das demonstrações financeiras. Os efeitos da apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido nas demonstrações financeiras consolidadas são calculados aplicando o diferencial entre a alíquota em vigor no Brasil e a alíquota local de cada jurisdição onde as subsidiárias da Companhia operam e geram lucro tributável.

Os tributos diferidos sobre o lucro são reconhecidos com base nas diferenças temporárias entre o valor contábil e a base fiscal dos ativos e passivos, bem como dos prejuízos fiscais apurados. No entanto, os passivos fiscais diferidos não são reconhecidos a partir do reconhecimento inicial de ágio originado em combinação de negócios. O tributo diferido sobre o lucro também não é reconhecido se resultar do reconhecimento de um ativo ou passivo em uma

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transação que não seja uma combinação de negócios que, no momento da transação, não afeta o lucro ou prejuízo tributável. Os ativos e passivos diferidos são compensados quando existir um direito legalmente exercível de compensar os ativos e passivos fiscais correntes e quando os saldos de impostos diferidos estiverem relacionados à mesma autoridade fiscal.

Os ativos fiscais diferidos decorrentes de prejuízos fiscais e diferenças temporárias não são reconhecidos quando não é provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas.

O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos por meio do resultado, exceto quando estiverem relacionados a itens reconhecidos em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido. Neste caso, o imposto também é reconhecido em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente.

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CONCLUSÃO

Com base nos trabalhos efetuados, concluímos que os valores que integram o acervo líquido contábil da Sociedade conforme balanço patrimonial em 31 de janeiro de 2020 é de R$2.100.510.902 (dois bilhões, cem milhões, quinhentos e dez mil, novecentos e dois reais) e está registrado nos livros da contabilidade, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Adicionalmente informamos que:

(a) De acordo com as normas profissionais estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, não temos conhecimento de conflito de interesse, direto ou indireto, tampouco de qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação aos serviços que foram por nós prestados e que estão anteriormente descritos; e

(b) Não temos conhecimento de nenhuma ação do controlador, dos administradores da Sociedade ou de outras partes interessadas com objetivo de direcionar, limitar, dificultar ou praticar quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade das respectivas conclusões.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.

PREMIUMBRAVO LUÍS AURÊNIO BARRETTO Auditores Independentes Contador CRC-RJ 004216/8 CRC-RJ 076875/0

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ATIVO 31/01/2020

CIRCULANTE:Caixa e equivalentes de caixa 51.722.174 Contas a receber 44.546.094 Tributos a recuperar 52.522.000 Adiantamentos a fornecedores 396.867.579 Outros 712.836 Total 546.370.683

NÃO CIRCULANTE:Tributos a recuperar 41.438.056 Partes relacionadas 82.725 Depósitos judiciais 29.311.267 Propriedades para investimento 316.176.398 Outros 693.106 Intangível 137.465.621 Imobilizado 1.188.083.731 Total 1.713.250.904

PASSIVO

CIRCULANTE:Empréstimos e financiamentos (128.627) Arrendamentos a pagar (2.547.929) Fornecedores (29.155.962) Obrigações fiscais (8.363.644) Obrigações trabalhistas (19.213.329) Outros (1.323.049) Total (60.732.540)

NÃO CIRCULANTE:Empréstimos e financiamentos (56.713)Arrendamentos a pagar (1.243.606)Obrigações fiscais (16.658.399)Contingências (6.460.143)Provisão para compensação ambiental (71.822.692)Outros (2.136.591)Total (98.378.144)

TOTAL ACERVO LÍQUIDO 2.100.510.902

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ANEXO VI.(b)

Informações exigidas pelo artigo 20-A da Instrução CVM nº 481/2009

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº

6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação de Incorporação da FERROUS RESOURCES DO BRASIL

S.A (“FERROUS” ou “Incorporada”) pela Vale S.A. (‘Vale”, “Companhia” ou

“Incorporadora”) encontra-se disponível no Anexo VI.(a) da Proposta da Administração

das Assembleias Geral Ordinária e Extraordinária (“Proposta da Administração”).

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito de

voto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ou

resultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais o

controlador da companhia seja parte.

Não aplicável.

3. Descrição da operação, incluindo:

a. Termos e condições

A incorporação da FERROUS pela Vale (“Incorporação”) importará na transferência do

patrimônio líquido da FERROUS para a Vale S.A., pelo respectivo valor contábil, uma

vez que, sendo a Incorporadora única acionista da Incorporada, seu patrimônio líquido

já pertence exclusivamente àquela.

A Incorporação pretendida não irá resultar em aumento de capital ou emissão de

novas ações pela Companhia, não havendo, ainda, relação de troca.

Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a

Incorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os

bens, direitos e obrigações da FERROUS, de ordem legal ou convencional, sucedendo

esta última a título universal.

b. Obrigações de indenizar: (i) os administradores de qualquer das companhias

envolvidas; (ii) caso a operação não se concretize.

Não há.

c. Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações das

sociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

Page 269: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

A incorporação da FERROUS pela Vale não importará em alterações nos direitos,

vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia.

d. Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores

A aprovação da Incorporação não requer a aprovação de debenturistas ou outros

credores da Vale ou da FERROUS.

e. Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, em

caso de cisão

Não aplicável.

f. Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valores

mobiliários

Não aplicável, pois a Vale é e continuará registrada como companhia aberta, emissora

de valores mobiliários de categoria A.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere a

eventos societários específicos que se pretenda promover.

Após a aprovação da Incorporação, a Vale continuará a se dedicar às atividades

abrangidas por seu objeto social, mantendo o seu registro de companhia aberta e

sendo sucessora da FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A em todos os seus

direitos e obrigações.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação:

a. Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) sinergias, (ii)

benefícios fiscais; (iii) vantagens estratégicas

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações emitidas pela FERROUS

RESOURCES DO BRASIL S.A. A incorporação proposta possibilitará a simplificação

da estrutura societária, com a consequente facilidade na gestão dos negócios e a

redução nos custos e obrigações legais, fiscais e administrativas advindas da

manutenção da FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A como pessoa jurídica.

b. Custos

A administração da Vale estima que os custos totais para a realização da Incorporação

serão de, aproximadamente, R$ 76.000,00, incluídas as despesas com publicações,

avaliadores e demais profissionais contratados para assessoria na operação.

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c. Fatores de risco

Com a Incorporação, a Vale assumirá, na qualidade de sucessora universal, todos os

ativos e passivos da FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A, a qual apresenta,

segundo o laudo de avaliação elaborado para fundamentar a operação, patrimônio

líquido de R$ 2.100.510.902 (dois bilhões, cem milhões, quinhentos e dez mil,

novecentos e dois reais).

Fora o passivo indicado no (“Laudo de Avaliação”) que será absorvido, a Vale não

vislumbra riscos em relação à Incorporação.

d. Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas que

poderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando as

razões pelas quais essas alternativas foram descartadas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas

do capital social da FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A, não se vislumbra

estrutura alternativa à Incorporação que pudesse atingir os objetivos almejados.

e. Relação de substituição

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações

representativas do capital social da FERROUS, e, portanto, a Incorporação não

resultará em emissão de novas ações ou aumento do patrimônio líquido da

Companhia.

f. Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ou

sociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculada

de acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976; (ii) Descrição detalhada do

processo de negociação da relação de substituição e demais termos e

condições da operação; (iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos

12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participação

em bloco de controle: (a) análise comparativa da relação de substituição e do

preço pago na aquisição de controle; (b) razões que justificam eventuais

diferenças de avaliação nas diferentes operações; (iv) Justificativa de por que a

relação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos e

critérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relação

de substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidas

equivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas do capital social

da FERROUS, de modo que a Incorporação não resultará em aumento de capital da

Companhia, ou em alteração de participação dos seus acionistas, não havendo,

portanto, que se falar em relação de substituição.

Page 271: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselho

fiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuais

votos dissidentes.

A operação foi discutida na reunião do Conselho de Administração da Vale realizada

em 20.02.2020.

Além disso, a Incorporação também foi objeto de reunião do Conselho Fiscal da Vale,

que culminou na emissão de Parecer datado de 20.02.2020.

A ata da Reunião do Conselho de Administração e o Parecer emitido pelo Conselho

Fiscal estão disponíveis nos VI.(f) e VI.(g) da Proposta da Administração.

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos de

avaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição do

acionista controlador em qualquer etapa da operação.

O laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da FERROUS a ser

vertido para a Vale em decorrência da Incorporação foi elaborado pela a

Premiumbravo Auditores Independentes, (“Laudo de Avaliação”), sendo parte

integrante do Protocolo e Justificação da Incorporação.

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituições

financeiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentos

mencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

Não há.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes da

operação

A Incorporação não acarretará qualquer alteração no Estatuto Social da Vale.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos da

norma específica

As demonstrações financeiras da Vale utilizadas para os fins da operação foram as do

exercício findo em 31 de dezembro de 2019, disponíveis tanto no site da Companhia,

quanto na página da CVM.

As informações financeiras da FERROUS utilizadas para os fins da operação foram

preparadas para a data-base de 31 de janeiro de 2020, conforme informações

constantes no Laudo de Avaliação.

Page 272: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação,

nos termos da norma específica

Não aplicável, na forma do artigo 10 da Instrução CVM nº 565/2015, uma vez que não

haverá diluição dos acionistas em virtude da Incorporação.

11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamente

envolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco,

nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; (b) Descrição das

principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior e

expectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos como

resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência; (c)

Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do

formulário de referência; (d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item

15 do formulário de referência; (e) Descrição do capital social, nos termos do

item 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência

Dentre os fatores de risco da Companhia não há itens específicos atribuíveis

exclusivamente à FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A.

(b) Descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no

exercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposição

a riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de

referência

Não aplicável.

(c) Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do

formulário de referência

A FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A é uma sociedade operacional constituída

sob as leis do Brasil, adquirida pela Vale em 2019, em conjunto com outros ativos. A

Ferrous desenvolve as seguintes atividades: (i) a exploração, comércio, importação,

exportação e industrialização de minérios em geral e outros produtos (metais brutos ou

beneficiados, ferrosos e não ferrosos), incluindo pelotização, sinterização e outros

beneficiamentos de minérios, próprios ou de terceiros; (ii) a exploração e

aproveitamento de jazidas próprias e/ou de terceiros; (iii) importação de equipamentos,

peças sobressalentes e demais matérias primas inerentes às atividades por ela

exercidas; (iv) a realização de empreendimentos siderúrgicos e de fundição; (v) o

planejamento de obras de engenharia; (vi) desenvolvimento, implantação, operação e

manutenção de infraestrutura de transporte ferroviário intermunicipal e interestadual de

cargas, serviços de acondicionamento, intermediação e frete de cargas próprias ou de

terceiros no transporte ferroviário; (vii) exercício de atividades conexas ou

Page 273: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

relacionadas ao objeto social, direta ou indiretamente, inclusive importação e

exportação; e (viii) a participação, como sócia ou acionista, em outras sociedades.

(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do formulário de

referência

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações emitidas pela FERROUS.

12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termos

do item 15 do formulário de referência

A estrutura de capital e controle da Vale não será alterada em decorrência da

Incorporação.

13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedade

envolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas na

operação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidas

pelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações

O capital social da FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A é composto por

3.711.454.449 (três bilhões, setecentos e onze milhões, quatrocentas e cinquenta e

quatro mil, quatrocentas e quarenta e nove) ações ordinárias, nominativas e sem valor

nominal, todas detidas pela Vale.

O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentos

milhões de reais), dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta e

quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas)

ações escriturais, e não sofrerá alteração em virtude da Incorporação.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou de

pessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam de

oferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valores

mobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis)

meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão das

sociedades envolvidas na operação:

a. Sociedades envolvidas na operação

A Vale adquiriu, em 01 de agosto de 2019, 100% das ações emitidas pela Ferrous

Resources Limited, sociedade organizada e existente de acordo com as leis da Ilha de

Man e que detinha, indiretamente, 100% das ações emitidas pela Ferrous Resources

Page 274: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

do Brasil S.A. Em 31 de janeiro de 2020, a Vale implementou uma reorganização

societária das sociedades controladas pela Ferrous Resources Limited e, por meio de

transferências de ações emitidas pela Ferrous Resources do Brasil S.A. e uma

redução do capital social da Ferrous Resources Limited, passou a figurar como única

acionista da Ferrous Resources do Brasil S.A., detendo, portanto, diretamente, 100%

das ações por ela emitidas

b. Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação

A Vale adquiriu, em 01 de agosto de 2019, 100% das ações emitidas pela Ferrous

Resources Limited, sociedade organizada e existente de acordo com as leis da Ilha de

Man. Por meio de uma reestruturação societária, em 31 de janeiro de 2020, a Atlantic

Iron Limited S.à r.l, sociedade organizada e existente de acordo com as leis de

Luxemburgo, controlada indireta da Ferrous Resources Limited e antiga acionista

majoritária da Ferrous Resources do Brasil S.A., bem como a Empresa de Mineração

Esperança S.A., sociedade organizada e existente de acordo com as leis do Brasil,

controlada direta da Atlantic Iron Limited S.à r.l e antiga acionista minoritária da

Ferrous Resources do Brasil S.A., transferiram a totalidade das ações emitidas pela

Ferrous Resources do Brasil S.A. para a Ferrous Resources Limited. Na mesma data,

a Vale implementou uma redução do capital social da Ferrous Resources Limited e,

assim, passou a figurar como única acionista da Ferrous Resources do Brasil S.A.,

detendo, portanto, diretamente, 100% das ações emitidas. por essa última sociedade.

16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteu

suas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenha

sido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações

emitidas pela FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A, de modo que a Incorporação

não resultará em aumento de capital da Companhia ou em alteração de participação

dos seus acionistas. Não houve, portanto, instalação de Comitê Especial

Independente, pois não se trata de hipótese prevista no Parecer de Orientação CVM

35/2008.

Page 275: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

ANEXO VI.(c)

Informações exigidas pelo artigo 21 da instrução CVM N° 481/2009

1. Listar os avaliadores recomendados pela administração

A Administração da Companhia indicou para a elaboração dos laudos de

avaliação dos acervos líquidos contábeis das sociedades Mineração Jacuipe

S.A. e Ferrous Resources do Brasil S.A. a empresa especializada Premiumbravo

Auditores Independentes, sociedade estabelecida na cidade do Rio de Janeiro,

na rua Flamboyant da Península, 100, Bl 003 – sala 201 a 207 - 2° andar, inscrita

no CNPJ/MF sob o n° 07.796.259/0001-30, registrada no Conselho Regional de

Contabilidade do Rio de Janeiro sob o n° CRC 004216/8, e na Comissão de

Valores Mobiliários – CVM sob o n° 10588.

2. Descrever a capacitação dos avaliadores recomendados

A Premiumbravo Auditores Independentes é uma organização multifuncional de

serviços, criada por profissionais oriundos de empresa “Big Four” de Auditoria e

Consultoria, com registro de auditor independente na CVM, que busca oferecer

aos seus clientes soluções consistentes, ágeis e diversificadas nas áreas de

Auditoria, Consultoria Tributária, Due Diligences, Corporate Finance (com

especial destaque na condução de processos de M&A, reestruturação e

reorganização empresarial), Gestão de Riscos e Consultoria Empresarial. Para

tanto, a Premiumbravo conta com ampla experiência e qualificação de seus

sócios, adquirida em muitos anos de formação nestas grandes firmas de

auditoria. Tem mais de 15 anos de existência, prestando serviços para empresas

atuantes no Brasil e no Exterior.

3. Fornecer cópia das propostas de trabalho e remuneração dos avaliadores

recomendados

A proposta de trabalho com a remuneração dos avaliadores se encontra anexa

à presente.

4. Descrever qualquer relação relevante existente nos últimos 3 (três) anos

entre os avaliadores recomendados e partes relacionadas à Companhia, tal

como definidas pelas regras contábeis que tratam deste assunto

Page 276: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Serviços de auditoria:

• Associação Instituto Tecnológico Vale, referente aos exercícios

sociais encerrados em 31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017;

• Fundação Vale, referente aos exercícios sociais encerrados em

31 de dezembro de 2019, 2018 e 2017.

Serviços de elaboração de laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil:

• New Steel Global N.V. – emitido em 28 de novembro de 2018.

• Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. – emitido em 30

de junho de 2017.

Page 277: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Vale S.A.

Proposta para Serviços Profissionais Premiumbravo

Page 278: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2020.

Vale S.A. Rio de Janeiro - RJ

À atenção do Sr. Dioni Brasil.

REF: PROPOSTA TÉCNICA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Prezados:

Gostaríamos antecipadamente de expressar nossa satisfação pela oportunidade de apresentar esta

proposta para prestação de serviços profissionais a Vale S.A., relativos à emissão de laudo de

avaliação a valor contábil apurado por meio dos livros contábeis, conforme escopo detalhado no

conteúdo dessa proposta.

Temos certeza absoluta de que esta proposta reflete todo o nosso entusiasmo em prestar-lhes

serviços de qualidade e comprometimento incomparáveis.

Nossos serviços serão conduzidos em total consonância com os objetivos estratégicos de sua

organização, procurando minimizar suas preocupações e agregar valor.

Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários.

Atenciosamente,

Luis Aurênio Barretto PREMIUMBRAVO

Page 279: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

Índice

Esta proposta está assim estruturada:

I. PREMIUMBRAVO – QUEM SOMOS ................................................................................... 1

II. ESCOPO DO TRABALHO ..................................................................................................... 2

III. RESPONSÁVEIS PELA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ...................................................... 3

IV. DIFERENCIAIS DA PREMIUM ........................................................................................... 4

V. CÓDIGO DE ÉTICA E CONFIDENCIALIDADE ..................................................................... 6

VI. HONORÁRIOS ..................................................................................................................... 7

VII. PRAZO DE VALIDADE E FORMALIZAÇÃO ....................................................................... 7

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1

I. PremiumBravo – Quem Somos

A Premiumbravo é uma organização multifuncional de serviços, criada por profissionais

oriundos de empresa “Big Four” de Auditoria e Consultoria, que busca oferecer aos seus

clientes soluções consistentes, ágeis e diversificadas nas áreas de Auditoria,

Consultoria Tributária, Due Diligences, Corporate Finance (com especial destaque na

condução de processos de M&A, reestruturação e reorganização empresarial), Gestão

de Riscos e Consultoria Empresaria. Para tanto, a Premiumbravo conta com ampla

experiência e qualificação de seus sócios, adquirida em muitos anos de formação

nestas grandes Firmas de Auditoria.

Desde a formação da Premiumbravo em 2004, temos prestado serviços a importantes

empresas, tais como:

Page 281: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

2

II. Escopo do Trabalho

O escopo dos trabalhos consiste na emissão de laudo de avaliação a valor contábil para

fins de incorporação das Sociedades Ferrous Resources do Brasil S.A. e Mineração

Jacuípe S.A.

O Laudo de Avaliação do Valor Contábil por Meio dos Livros Contábeis será preparado em Português e em Inglês, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com o art. 8º da Lei 6.404/76 e alterações posteriores, bem como NPA 14 – Laudos de Avaliação Emitidos por Auditor Independente emitido pelo IBRACON. Adicionalmente, os Laudos serão consubstanciados por notas explicativas evidenciando as descrições dos valores contábeis e os critérios adotados para mensuração desses valores.

Para a emissão dos Laudos, efetuaremos uma revisão contábil das Sociedades. Os

procedimentos de revisão contábil consistem em:

(a) Conferência dos valores dos itens com os registros contábeis da Sociedade na

data base do laudo;

(b) Aplicação de procedimentos de revisão analítica dos dados financeiros e

contábeis;

(C) Revisão das informações e eventos subsequentes que tenham ou possam vir a

ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Sociedade

Page 282: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

3

III. Responsáveis pela Prestação dos Serviços

Entendemos que a escolha dos profissionais e a estrutura para apoio metodológico são

pontos cruciais para o sucesso deste projeto. Para tanto, designamos um quadro

diretivo, gerência e equipe com prévia experiência e senioridade adequada em

levantamento de processos de forma a atender e superar as expectativas da Parthica

Os profissionais que assumirão a direção do projeto estão apresentados a seguir:

Direção dos trabalhos:

Luis Aurênio Barretto – Sócio de Auditoria Sócio de auditoria, contador, MBA em finanças, com larga experiência em serviços

contábeis, auditoria e consultoria a empresas estrangeiras no ambiente de report em

IFRS e Brazilian GAAP, incluindo empresas brasileiras com registro na CVM e SEC

Security Exchange Commission. Luis é oriundo da Deloitte Touche Tohmatsu, tendo

atuado como Sócio de Auditoria, com experiência de 18 anos naquela Firma, somando-

se ainda os anos com a PremiumBravo Auditores e Consultores como um dos sócios

fundadores. Luis planejou, coordenou e foi o responsável final por uma gama variada

de serviços a clientes importantes e estratégicos da Deloitte e da PremiumBravo, tais

como Vale (Albras, Alunorte e Docenave), Alliant Energy (Grupo Cataguazes), British

American Tobacco (Grupo Souza Cruz), Lafarge (Cimento Mauá), Aracruz Celulose,

Schweitzer Mauduit, MMX BJ Services, Grupo Neoenergia, Grupo Brascan, MMX, Mitsui

Gás e Energia, BHP Billiton Metais, dentre outros.

Luis Aurênio

Sócio de Auditoria

Impostos: Jorge Araújo

STAFF

Eduardo Malanquini

Senior Manager

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4

Controle de Qualidade:

Jorge Luiz Araújo – Sócio de Cosnultoria Tributária

Contador e pós-graduado em LLM - Direito Empresarial (Ibmec/RJ), com larga

experiência em serviços de consultoria tributária principalmente IRPJ, CSLL, PIS e

Cofins. Jorge é oriundo da Deloitte, tendo atuado como Diretor da Consultoria Tributária,

com 14 anos de experiência na Firma. Jorge é especialista em Preço de Transferência

e Planejamento Tributário, tendo atendido a empresas importantes tais como Grupo

CVRD – Companhia Vale do Rio Doce, ClubMed, Baker Hughes, Grupo Brascan,

Chocolates Garoto, Laboratório GlaxoSmithKline, Laboratório Schering Plough, Aracruz

Celulose, Ficap, Vesúvius, Sobremetal, Terasaki, Star Shipping, Grupo Sendas, Gouvêa

Vieira Advogados, ALTM, ONS - Operador Nacional do Setor Elétrico, dentre outras.

Gerência do Projeto:

Eduardo Malanquini Senior Manager de auditoria, contador, com larga experiência em serviços contábeis,

de auditoria e consultoria a empresas nacionais e estrangeiras no ambiente de report

em Brazilian GAAP, U.S GAAP e IFRS. Malanquini é orinundo da Deloitte Touche

Tohmatsu, com experiência de 3 anos naquela Firma, somado ainda a 12 anos na

Premium Auditores e consultores, sendo responsável pela supervisão de clientes

importantes e estratégicos da Firma, tais como Grupo Brascan, Grupo Pestana (Rede

hoteleira), Brasil Supply, dentre outros.

Além da qualificação dos sócios e gerente, entendemos que a escolha da equipe técnica

também é um ponto crucial para o sucesso dos nossos trabalhos em nossos clientes.

Na formação da equipe para execução de cada trabalho, consideramos:

♦ Alocação de pessoas que possam efetivamente estabelecer um relacionamento

com a alta Administração, através de um canal aberto de comunicação, e que

tenham autoridade e experiência para tomar decisões rápidas sobre assuntos

que lhes sejam confiados.

♦ Designação de profissionais que possam coordenar e gerenciar os trabalhos.

♦ Programação de profissionais com expressivo grau de especialização.

IV. Diferenciais da PREMIUM

Procuramos evidenciar no conteúdo dessa proposta, nossas qualificações técnicas,

estrutura para atendê-los e o currículo da equipe envolvida no trabalho, diferenciais

Page 284: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

5

esses que julgamos nos destacar da concorrência. Além do uso de uma equipe

notoriamente qualificada, o que diferencia a Premium Auditores é a maior participação

do sócio responsável em todas as etapas dos trabalhos e o uso integrado de

especialistas multifuncionais. Nossa filosofia de trabalho prevê o pleno atendimento ao

cliente, procurando agregar valor e reduzir custos, e nisso estamos confiantes em poder

ir ao encontro de suas expectativas.

Nesse sentido, procuramos refletir nessa proposta tais diferenciais, destacando:

� Formação técnica impecável - A PremiumBravo é uma organização multifuncional

de serviços formada a partir de empresa Big Four de auditoria e, por essa razão,

está apta a prestar serviços de qualidade, alinhados com os padrões das grandes

empresas de auditoria (“Big Four”).

� Liderança efetiva de sócios na execução e entrega dos trabalhos – Alocamos parte

substancial de horas para a participação direta de sócios e gerentes, quer direto em

campo, quer na coordenação geral dos trabalhos. Essa participação intensa em

todas as etapas dos trabalhos garante um melhor alinhamento dos objetivos, além

de melhorar substancialmente os resultados a serem alcançados. Luís Aurenio,

será o sócio diretamente responsável direção dos trabalhos. Luís é um sócio com

experiência de 30 anos (18 anos na Deloitte e 12 anos na Premiumbravo) em

auditoria de empresas no ambiente de IFRS, Brazilian GAAP,

e US GAAP.

� Envolvimento de pessoal altamente qualificado – Alocamos parte substancial de

horas para a participação do sócio e gerente, quer direto em campo, quer na

coordenação geral dos trabalhos. Essa maior participação em todas as etapas dos

trabalhos garante um melhor alinhamento dos objetivos, além de melhorar

substancialmente os resultados a serem alcançados. Nossas equipes de trabalho

são formadas com pessoal com a senioridade e a experiência necessária.

� Metodologia eficiente - Possuímos uma metodologia eficiente baseada nas Normas

Internacionais de Auditoria (ISA) e uma experiência de campo que nos permite

extrair os melhores resultados de nossos trabalhos, conduzidos com

profissionalismo, seriedade e competência.

� Planejamento prévio dos trabalhos com a participação do cliente - Através de um

detalhado planejamento prévio dos trabalhos, visamos reduzir o tempo gasto e

aumentar o foco em assuntos cruciais no processo de tomada de decisão.

� Advisory Partners - Alocamos ao trabalho outros sócios como “advisory partners”

garantindo o cumprimento de exigentes padrões de qualidade e técnica

compatíveis com a responsabilidade de executar-se uma auditoria independente

séria.

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6

� Comunicação efetiva e regular com a administração - Nossos procedimentos

incluem uma permanente troca de informações com a Gerência, de modo a

assegurar que seus objetivos e expectativas com relação aos trabalhos sejam

plenamente alcançados.

� Ajuda na solução dos problemas detectados - Nossa metodologia prevê ampla

familiarização com os negócios da empresa a ser adquirida, bem como a

comunicação imediata de questões importantes detectadas durante a execução de

nossos trabalhos. Todavia, entendemos que o atendimento ao cliente não se

restringe somente a isso, mas também em prestar uma efetiva assessoria o

Instituto. Dentro desse conceito, nossos procedimentos não se limitam somente à

comunicação de questões relevantes, mas estendem-se à ajuda na busca de

soluções criativas, dentro dos padrões técnicos requeridos.

� Entrega dos trabalhos nas datas previstas com qualidade, eficiência e integridade -

É o compromisso da firme da PremiumBravo no pleno atendimento aos prazos

requeridos por nossos clientes.

� Somos uma opção mais leve e dinâmica – Respondemos muito mais rapidamente

às demandas emergências de nossos clientes.

V. Código de Ética e Confidencialidade

A PremiumBravo e todos os seus profissionais observam rigoroso código de ética.

Observamos todas as leis e regulamentos de nossa profissão e incentivamos tal prática.

A PremiumBravo reconhece que, no exercício de suas atribuições, poderá ter acesso,

voluntária ou involuntariamente, a informações exclusivas ou confidenciais do cliente.

Por esta razão, a PremiumBravo compromete-se a manter total sigilo e

confidencialidade em relação a todos e quaisquer dados, correspondências,

documentos e informações, que venhamos a ter acesso, seja de forma oral ou escrita,

durante a execução dos nossos trabalhos, não devendo a qualquer título ou por

qualquer motivo revelar, transferir ou dispor dessas informações, exceto com a prévia e

expressa autorização, por escrito.Reciprocamente, esperamos que nossos clientes

mantenham sigilo absoluto sobre a forma, método e objetivos dos trabalhos por nós

desenvolvidos.

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7

VI. Honorários

Nossos honorários normalmente são calculados considerando a quantidade total de

horas a serem incorridas, o nível dos profissionais envolvidos no trabalho e a

complexidade e a qualificação exigida para a entrega de um trabalho dentro dos mais

altos padrões de qualidade e responsabilidade. Portanto, estimamos honorários da

seguinte forma:

R$

Laudo incorporação Ferrous 25.000

Laudo incorporação Jacuípe 13.000

TOTAL DOS HONORÁRIOS 38.000

Esses honorários serão faturados na entrega do draft do laudo para a revisão de V.Sas.

Os valores acima apresentados já incluem os impostos incidentes sobre

faturamento.

Despesas necessárias à execução dos trabalhos, tais como transporte, quilometragem

e refeições, que, quando incorridas e se necessárias, serão ressarcidas na forma de

reembolso, mediante apresentação dos respectivos relatórios de despesas, sujeito a

aprovação prévia de V.Sas.

Eventual alteração no escopo de trabalho e ou dispêndio de horas acima das

estimadas que resultem em aumento dos honorários estimados acima serão

objeto de informação a V.Sas. previamente e serão incorridos somente com a

aprovação de V.Sas.

VII. Prazo de Validade e Formalização

Esta proposta é válida por 60 dias, sendo que após esta data estará sujeita a revisão

quanto à equipe, prazos e, consequentemente, custos e honorários.

Dessa forma, se os termos desta proposta forem aceitos, e os serviços mencionados

estiverem de acordo com a sua compreensão, lhe solicitamos a devolução da cópia

devidamente assinada, o que passará a valer como um contrato de prestação de

serviços.

De acordo:

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ANEXO VI.(d)

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA

MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. PELA

VALE S.A.

VALE S.A., sociedade anônima de capital aberto, com sede na Praia de Botafogo, nº 186, salas 701 a

1.901, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP

22.250-145, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 33.592.510/0001-54 e registrada na Junta Comercial do

Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o NIRE 33.3.0001976-6, neste ato representada por seus

Diretores-Executivos Srs. Luciano Siani Pires, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da

carteira de identidade nº 07670915-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº 013.907.897-

56, e Alexandre Gomes Pereira, brasileiro, casado, matemático, portador da carteira de identidade

SSP/PE nº 321.0064, inscrito no CPF/MF sob o nº 014.732.957-42, ambos com endereço comercial na

Praia de Botafogo nº 186, 19º andar, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro,

CEP 22.250-145, doravante denominada simplesmente “VALE” ou “Incorporadora”.

MINERAÇÃO JACUÍPE S.A., sociedade anônima de capital fechado, com sede na Av. Raja

Gabáglia, nº 959, 12º andar, parte, Luxemburgo, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais,

CEP 30.380-403, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 09.159.307/0001-04 e registrada na Junta Comercial do

Estado de Minas Gerais – JUCEMG sob o NIRE 3130009368-9, neste ato representada por seus

Diretores Sra. Carla Brandão Tarré Carvalho de Oliveira, brasileira, casada, economista, portadora da

carteira de identidade nº 0102878204, expedida pelo DETRAN/RJ, inscrita no CPF/ME sob o nº

080.679.157-87, com endereço comercial na Praia de Botafogo nº 186, 16º andar, Botafogo, na cidade

do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, e Leonardo Gonçalves Paiva, brasileiro,

casado, engenheiro, portador da carteira de identidade n° 2570172, expedida pela SSP/PA, inscrito no

CPF/ME nº 573.744.652-20, com endereço comercial na Fazenda da Mutuca, s/nº, Área Rural, no

município de Nova Lima, estado de Minas Gerais, CEP 34.019-899, doravante denominada

simplesmente “JACUÍPE” ou “Incorporada”.

VALE e JACUÍPE também referidas, conjuntamente, como “Sociedades” ou “Partes”, firmam o

presente Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), que

consubstancia as condições ajustadas com relação à incorporação da JACUÍPE pela VALE, na forma

e para os fins dos artigos 224, 225, 227 e 264 da Lei nº 6.404, de 15/12/76 (“Lei das S.A.”) e demais

disposições legais aplicáveis (“Incorporação”), conforme segue:

CLÁUSULA PRIMERA – DA JUSTIFICAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. A VALE é a única titular da totalidade das ações de emissão da JACUÍPE. Por conseguinte, a

Incorporação importará na administração direta dos ativos da JACUÍPE pela VALE, além da redução

de custos de gestão em função da simplificação da estrutura societária, com maior eficiência

administrativa e operacional.

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1.2. As administrações da VALE e JACUÍPE têm analisado alternativas para a melhor condução

das atividades e políticas gerenciais da JACUÍPE, levando-se em conta a intenção de se racionalizar

recursos financeiros e operacionais. Nesse contexto, ficou evidenciado que a manutenção de diversas

estruturas administrativas levaria a um acréscimo de custos operacionais, ao mesmo tempo em que

implicaria na perda de sinergias relevantes na condução dos assuntos de seus interesses.

1.3. Por tais razões, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e otimizar a organização

administrativa e financeira e fluxo de informações, e considerando que a VALE já detém a totalidade

das ações de emissão da JACUÍPE, é intenção da VALE e da JACUÍPE a efetivação da Incorporação.

1.4. Para este efeito, e levando-se em conta a atual estrutura organizacional da JACUÍPE, a

alternativa mais vantajosa para as Partes é a Incorporação da JACUÍPE pela VALE. Tal operação de

Incorporação possibilitará melhor aproveitamento de sinergias, redução de custos operacionais e

aumento da eficiência, bem como na melhoria da gestão e administração dos negócios sociais da

JACUÍPE.

1.5. A Incorporação possibilitará a absorção, pela VALE, de todos os elementos ativos e passivos

integrantes do patrimônio da JACUÍPE, com efeitos econômicos e fiscais a partir da data da eventual

aprovação da Incorporação pelos acionistas das Sociedades. Após a conclusão da Incorporação, a

JACUÍPE será extinta para todos os fins de direito, sendo que a VALE a sucederá, a partir da referida

data, em todos os seus direitos, bens e obrigações, sem solução de continuidade. Os saldos das contas

credoras e devedoras, que atualmente consistem nos ativos e passivos da JACUÍPE, uma vez concluída

a operação de Incorporação, deverão ser refletidos nos livros contábeis da VALE, sendo transferidos

para as contas correspondentes, sujeitos aos eventuais ajustes necessários.

CLAUSULA SEGUNDA – DO OBJETO E DA DATA BASE DA OPERAÇÃO

2.1. A operação tem por objeto a incorporação integral do patrimônio líquido da JACUÍPE pela

VALE, com a consequente extinção, de pleno direito, para todos os fins e efeitos legais, da

Incorporada, que será sucedida em todos os seus direitos e obrigações pela Incorporadora, nos termos

do artigo 227 da Lei das S.A., motivo pelo qual as Sociedades, por seus representantes acima

qualificados, firmam o presente documento de acordo e para os fins dos artigos 224 e 225 da Lei das

S.A.

2.2. Para fins da presente incorporação será considerada como data base o dia 31/01/2020 (“Data

Base”), data do levantamento do acervo líquido formado pelos ativos da JACUÍPE, que servirá de base

para realização da Incorporação do patrimônio líquido da Incorporada pela Incorporadora.

CLAUSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA

INCORPORADA

3.1. Em observância às exigências legais, notadamente as disposições constantes dos artigos 8º e

227 da Lei das S.A., a Incorporação tem como base a avaliação do acervo líquido da Incorporada, a

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valor contábil, com base no balanço da Incorporada levantado na Data Base.

3.2. Foi contratada para realizar a avaliação do acervo líquido da Incorporada a Premiumbravo

Auditores Independentes, sociedade estabelecida na Rua Flamboyant da Península, nº 100, Bloco 003,

Salas 201 a 207, Barra da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP 22.776-070,

inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.796.259/0001-30, registrada no Conselho de Contabilidade do Estado

do Rio de Janeiro sob o nº 004216/8 (“Empresa Especializada”), que elaborou, na forma dos artigos 8º,

226 e 227 da Lei das S.A., o laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Incorporada,

datado de 10/02/2020, com base nos elementos ativos e passivos constantes do balanço patrimonial da

JACUÍPE levantado em 31/01/2020 (“Laudo de Avaliação”), que consta do Anexo I a este Protocolo e

Justificação de Incorporação. A contratação da Empresa Especializada e o Laudo de Avaliação serão

submetidos à aprovação ou ratificação, conforme o caso, dos acionistas da Incorporadora e da

Incorporada.

3.3. A Empresa Especializada avaliou o acervo líquido da Incorporada pelo critério de valor

contábil, consoante do balanço levantado pela Incorporada na Data-Base, sendo certo que tal balanço

patrimonial foi preparado de forma independente e de acordo com os princípios contábeis geralmente

aceitos no Brasil.

3.4. De acordo com as informações constantes do Laudo de Avaliação elaborado pela Empresa

Especializada, o valor contábil do acervo líquido da Incorporada, na Data-Base, corresponde a, pelo

menos, R$ 26.638,00 (vinte e seis mil, seiscentos e trinta e oito reais).

CLAUSULA QUARTA – DO CAPITAL SOCIAL DA INCORPORADA E DAS CONDIÇÕES

BÁSICAS DA INCORPORAÇÃO

4.1. O capital social da JACUÍPE, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 87.575.411,80

(oitenta e sete milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e onze reais e oitenta centavos),

representado por 1.671.071.680 (um bilhão, seiscentos e setenta e um milhões, setenta e uma mil,

seiscentas e oitenta) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, todas detidas pela VALE e

livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames.

4.2. O patrimônio líquido da JACUÍPE será transferido para o da VALE pelo respectivo valor dos

livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única acionista da Incorporada, seu patrimônio

líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representado no ativo da Incorporadora pelo valor

das ações emitidas pela JACUÍPE. Extinta a totalidade das 1.671.071.680 (um bilhão, seiscentos e

setenta e um milhões, setenta e uma mil, seiscentas e oitenta) ações ordinárias, nominativas e sem valor

nominal emitidas pela Incorporada e de propriedade da Incorporadora em consequência da

Incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livros contábeis da VALE pelo próprio valor

do patrimônio líquido da JACUÍPE.

4.3. As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores dos elementos

ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a Data Base e a data da

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efetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração mercantil e fiscal da Incorporada, sem

solução de continuidade, devendo ser levantado balanço de extinção na data do evento para efeitos de

atender a legislação, quando, então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis e

fiscais da Incorporadora.

4.4. Tento em vista o disposto no item 4.2 acima, a Incorporação pretendida não irá resultar em

aumento de capital ou emissão de novas ações pela Incorporadora.

4.5. Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a

Incorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os bens, direitos e

obrigações da JACUÍPE, de ordem legal ou convencional, sucedendo esta última a título universal.

CLAUSULA QUINTA – DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1. A aprovação da Incorporação pela acionista da Incorporada e pelos acionistas da

Incorporadora far-se-á por meio de Assembleias Gerais Extraordinárias da JACUÍPE e da VALE,

com a respectiva extinção da Incorporada em virtude da conclusão da operação de Incorporação, caso

aprovada. Fica estabelecido que a Incorporação somente poderá ser considerada efetivada caso seja

aprovada pelos respectivos acionistas representando o quorum de deliberação aplicável. Tendo em vista

que a VALE figura, atualmente, como única acionista da Incorporada e propõe a Incorporação por

meio da assinatura deste instrumento, não serão aplicáveis ao caso as normas relativas a direito de

retirada, previstas nos artigos 137, II, e 230 da Lei das S.A.

5.2. Competirá à VALE, na qualidade de Incorporadora da JACUÍPE, o cumprimento de todos os

atos necessários para implementar a Incorporação, incluindo o registro e a publicação dos atos

societários relacionados à Incorporação, cancelamentos, arquivamentos, registros, comunicações e

aperfeiçoamento da Incorporação perante as agências públicas e autoridades competentes. A

administração da Incorporadora também ficará responsável por manter os livros fiscais, societários e

contábeis da Incorporada, bem como toda a documentação contábil elaborada durante a Incorporação,

pelo prazo exigido na legislação aplicável.

5.3. As administrações da Incorporada e da Incorporadora entendem que a operação de

Incorporação ora pretendida atende aos interesses da Incorporada, da Incorporadora e de seus

respectivos acionistas, pelo que recomendam a sua implementação.

5.4. Este Protocolo e Justificação de Incorporação somente poderá ser alterado por instrumento

escrito, assinado por todas as Partes, e está sujeito às aprovações societárias mencionadas no item 5.1

deste instrumento, conforme aplicável.

5.5. Os anexos do presente Protocolo e Justificação de Incorporação são considerados, para todos os

fins e efeitos, como parte integrante e inseparável do mesmo.

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5.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protocolo e Justificação de

Incorporação venha ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos e condições não

afetados por essa invalidação permanecerão válidos.

5.7. Este Protocolo e Justificação de Incorporação será regido e interpretado de acordo com as leis

da República Federativa do Brasil.

E, por estarem assim justas e pactuadas, as partes firmam, com as duas testemunhas abaixo assinadas, o

presente instrumento, para um só fim, depois de lido e achado conforme.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

VALE S.A.

______________________________________ Luciano Siani Pires

Diretor-Executivo

_________________________________ Alexandre Gomes Pereira

Diretor-Executivo

MINERAÇÃO JACUÍPE S.A.

___________________________________

Carla Brandão Tarré Carvalho de Oliveira Diretora

____________________________________

Leonardo Gonçalves Paiva Diretor

Testemunhas:

________________________________________

Nome: Adriana Nascimento Lemos de Moura

Identidade: 256145509 – DETRAN/RJ CPF/ME: 142.481.967-94

___________________________________

Nome: Katia Azeredo Diniz

Identidade: 1.353220 – IPF/RJ CPF/ME: 609.504.127-91

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ANEXO I

Laudo de Avaliação

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Avaliação do Acervo Líquido

Contábil Formado por Determinados Ativos e Passivos Apurado por Meio dos

Livros Contábeis

Premiumbravo Auditores Independentes

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

MINERAÇÃO JACUÍPE S.A.

LAUDO DE AVALIAÇÃO DO ACERVO LÍQUIDO CONTÁBIL APURADO POR MEIO DOS LIVROS CONTÁBEIS

PREMIUMBRAVO AUDITORES INDEPENDENTES, sociedade estabelecida na Cidade de Rio de Janeiro – RJ, na Rua Flamboyant da Peninsula, 100, Bl 003 – Sala 201 a 207, inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 07.796.259/0001-30 e registrada no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro CRC-RJ sob no 004216/8, nomeada perita pela diretoria da Mineração Jacuípe S.A. (doravante denominada “Jacuípe” ou “Sociedade”) para proceder à avaliação do Acervo Líquido Contábil em 31 de janeiro de 2020, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, apresenta o resultado de seus trabalhos.

OBJETIVO DA AVALIAÇÃO

O Laudo de Avaliação do acervo líquido contábil formado por determinados ativos e passivos em 31 de janeiro de 2020 da Jacuípe tem por objetivo a apuração do acervo líquido para sua incorporação em sua controladora Vale S.A..

ALCANCE DOS TRABALHOS

O Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil está sendo emitido em conexão com a revisão limitada do balanço patrimonial levantado em 31 de janeiro de 2020, revisão essa feita com base no Comunicado Técnico CTA 20, aprovado pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Esse balanço patrimonial, elaborado sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, foi preparado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, resumidas a seguir, assim como pelos controles internos relevantes que a Administração determinou como necessários a elaboração de tais informações.

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

Principais políticas contábeis:

Instrumentos financeiros

A Companhia classifica os instrumentos financeiros com base no seu modelo de negócios para o gerenciamento dos ativos e nas características dos fluxos de caixa contratuais desses ativos. O teste do modelo de negócios determina a classificação com base no propósito comercial de se manter o ativo e se os fluxos de caixa contratuais representam exclusivamente pagamentos de principal e juros.

Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”) a menos que certas condições que permitam uma mensuração ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“FVOCI”) ou pelo custo amortizado sejam atendidas. Os ganhos e perdas de instrumentos de dívida reconhecidos em outros resultados abrangentes são reconhecidos no resultado no evento de sua baixa.

Os instrumentos financeiros são mensurados ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”) a menos que certas condições que permitam uma mensuração ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“FVOCI”) ou pelo custo amortizado sejam atendidas. Os ganhos e perdas de instrumentos de dívida reconhecidos em outros resultados abrangentes são reconhecidos no resultado no evento de sua baixa.

Todos os passivos financeiros são inicialmente mensurados ao valor justo, líquidos dos custos de transação incorridos e são mensurados ao custo amortizado e atualizados pelo método da taxa de juros efetivos. Já os instrumentos derivativos e as debêntures participativas permanecem classificadas na categoria FVTPL.

Impairment de ativos financeiros

A Companhia avalia, em cada data de balanço, se um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros apresenta indicativos de “impairment”.

Baixa de ativos e passivos financeiros

Um ativo ou passivo financeiro é baixado quando o contrato que lhe dá origem é liquidado, vendido, cancelado ou expirado. Quando um passivo financeiro é substituído por outro do mesmo credor em condições diferentes, ou as condições de um passivo são modificadas, tal substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, de tal forma que a diferença entre os respectivos valores contábeis, juntamente com quaisquer custos ou comissões incorridas são reconhecidos no resultado.

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

Valor justo

O valor justo de instrumentos financeiros não negociados em mercado ativo é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher os diversos métodos. Premissas são baseadas nas condições de mercado existentes na data do balanço.

Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo. Equivalentes de caixa são depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses e com risco insignificante de mudança de valor.

Imobilizado

Os ativos imobilizados são reconhecidos pelo custo de aquisição ou construção, líquido da depreciação acumulada e perdas por redução do valor recuperável.

Os custos dos ativos minerários desenvolvidos internamente são determinados por (i) custos diretos e indiretamente atribuídos à construção da planta da mina; (ii) encargos financeiros incorridos durante o período de construção; (iii) depreciação de bens utilizados na construção; (iv) estimativa de gastos com descomissionamento e restauração da localidade; e (v) outros gastos capitalizáveis ocorridos durante a fase de desenvolvimento da mina (quando o projeto se prova gerador de benefício econômico e existem capacidade e intenção da Companhia de concluir o projeto).

A exaustão dos ativos minerários é apurada com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas minerais provadas e prováveis.

Os ativos imobilizados e outros ativos minerários são depreciados pelo método linear, com base na vida útil estimada, a partir da data em que os ativos se encontram disponíveis para serem utilizados no uso pretendido e são capitalizados. A exceção são os terrenos que não são depreciados.

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

As vidas uteis estimadas são as seguintes:

Vida útil

Imóveis 3 a 30 anos

Equipamentos 2 a 20 anos

Benfeitoria em imóveis de terceiros Prazo de locação

Ativos minerários e desenvolvimento de minas Vida útil da mina

Os gastos com pesquisas e exploração são considerados como despesas operacionais até a comprovação efetiva da viabilidade econômica e exploração comercial de uma determinada jazida. A partir de então, os gastos incorridos são capitalizados como ativos minerários.

Os gastos relevantes com manutenção de áreas industriais e de ativo relevantes, incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre outros, são registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o período de benefícios desta manutenção até a próxima parada.

Os custos associados à remoção de estéril e outros resíduos (“custos de remoção de estéril” ou “stripping costs”) incorridos durante o desenvolvimento da mina, antes da produção, são capitalizados como parte do custo depreciável do ativo minerário. Tais custos são amortizados pelo período da vida útil da mina.

Os custos de estéril incorridos na fase de produção são adicionados ao valor do estoque, exceto quando é realizada uma campanha de extração específica para acessar depósitos mais profundos da jazida. Nestes casos, os custos identificáveis são classificados como não circulante quando da extração do depósito de minério, e serão amortizados ao longo da vida útil da jazida.

Perda no valor recuperável de ativos (“impairment”)

Os ativos não financeiros são avaliados para fins de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de alienação (“FVLCD”) e o seu valor em uso (“VIU”).

O FVLCD é geralmente determinado com base no valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados decorrentes do uso contínuo do ativo sob a perspectiva de um participante do mercado, incluindo quaisquer perspectivas de expansão. O VIU é determinado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera pelo uso contínuo do ativo em suas condições

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

atuais, sem levar em consideração desenvolvimentos futuros. Essas premissas são diferentes das utilizadas no cálculo do valor justo e, consequentemente, o cálculo do valor em uso provavelmente dará um resultado diferente do cálculo do FVLCD.

Para fins de avaliação de impairment, os ativos são agrupados no menor nível em que existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (UGC).

Os ativos não financeiros os quais a Companhia reconheceu impairment em anos anteriores são revisados caso eventos ou alterações de circunstância indiquem que o impairment não é mais aplicável. Nesses casos, uma reversão de impairment será reconhecida.

Benefícios a empregados

Os pagamentos de benefícios, tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios são reconhecidos mensalmente no resultado, respeitando o regime de competência.

A Companhia adota a política de participação nos resultados, tendo como base o cumprimento de metas de desempenho individual, das contribuições das equipes e o desempenho da Companhia, respeitando o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado no montante estimado da saída de recursos no futuro. A provisão é registrada como custo de produtos vendidos e serviços prestados ou despesas operacionais de acordo com a atividade do empregado.

Outros passivos

Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Tributos sobre o lucro

A legislação tributária brasileira requer a tributação do lucro gerado por subsidiárias estrangeiras e, portanto, os tributos sobre o lucro são calculados aplicando a alíquota em vigor no Brasil na data de apresentação das demonstrações financeiras. Os efeitos da apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido nas demonstrações financeiras consolidadas são calculados aplicando o diferencial entre a alíquota em vigor

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

no Brasil e a alíquota local de cada jurisdição onde as subsidiárias da Companhia operam e geram lucro tributável.

Os tributos diferidos sobre o lucro são reconhecidos com base nas diferenças temporárias entre o valor contábil e a base fiscal dos ativos e passivos, bem como dos prejuízos fiscais apurados. No entanto, os passivos fiscais diferidos não são reconhecidos a partir do reconhecimento inicial de ágio originado em combinação de negócios. O tributo diferido sobre o lucro também não é reconhecido se resultar do reconhecimento de um ativo ou passivo em uma transação que não seja uma combinação de negócios que, no momento da transação, não afeta o lucro ou prejuízo tributável. Os ativos e passivos diferidos são compensados quando existir um direito legalmente exercível de compensar os ativos e passivos fiscais correntes e quando os saldos de impostos diferidos estiverem relacionados à mesma autoridade fiscal.

Os ativos fiscais diferidos decorrentes de prejuízos fiscais e diferenças temporárias não são reconhecidos quando não é provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas.

O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos por meio do resultado, exceto quando estiverem relacionados a itens reconhecidos em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido. Neste caso, o imposto também é reconhecido em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente.

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

CONCLUSÃO

Com base nos trabalhos efetuados, concluímos que os valores que integram o acervo líquido contábil da Sociedade conforme balanço patrimonial em 31 de janeiro de 2020 é de R$29.638 (vinte e nove mil, seiscentos e trinta e oito reais) e está registrado nos livros da contabilidade, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Adicionalmente informamos que:

(a) De acordo com as normas profissionais estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, não temos conhecimento de conflito de interesse, direto ou indireto, tampouco de qualquer outra circunstância que represente conflito de interesse em relação aos serviços que foram por nós prestados e que estão anteriormente descritos; e

(b) Não temos conhecimento de nenhuma ação do controlador, dos administradores da Sociedade ou de outras partes interessadas com objetivo de direcionar, limitar, dificultar ou praticar quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade das respectivas conclusões.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.

PREMIUMBRAVO LUÍS AURÊNIO BARRETTO Auditores Independentes Contador CRC-RJ 004216/8 CRC-RJ 076875/0

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MINERAÇÃO JACUÍPE S.A. Laudo de avaliação apurado por meio dos livros contábeis

ATIVO 31/01/2020

CIRCULANTE:Caixa e equivalentes de caixa 120.267 Outros 1.345 Total 121.612

NÃO CIRCULANTE:Imobilizado líquido 89.492.794 Provisão para impairment (89.492.794)Total -

PASSIVO

CIRCULANTE:Fornecedores (8.063) Obrigações fiscais (18) Outros (400) Total (8.481)

NÃO CIRCULANTE:Partes relacionadas (82.725)Outros (768)Total (83.493)

TOTAL ACERVO LÍQUIDO 29.638

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ANEXO VI.(e)

Informações exigidas pelo artigo 20-A da Instrução CVM nº 481/2009

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº

6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo”) da MINERAÇÃO JACUIPE

S.A (“JACUIPE” ou “Incorporada”) pela Vale S.A. (‘Vale”, “Companhia” ou

“Incorporadora”) encontra-se disponível no Anexo VI.(d) da Proposta da Administração

das Assembleias Geral Ordinária e Extraordinária (“Proposta da Administração”).

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito de

voto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ou

resultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais o

controlador da companhia seja parte.

Não aplicável.

3. Descrição da operação, incluindo:

a. Termos e condições

A incorporação da JACUIPE pela Vale (“Incorporação”) importará na transferência do

patrimônio líquido da JACUIPE para a Vale S.A., pelo respectivo valor contábil, uma

vez que, sendo a Incorporadora única acionista da Incorporada, seu patrimônio líquido

já pertence exclusivamente àquela.

A Incorporação pretendida não irá resultar em aumento de capital ou emissão de

novas ações pela Companhia, não havendo, ainda, relação de troca.

Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a

Incorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os

bens, direitos e obrigações da JACUIPE, de ordem legal ou convencional, sucedendo

esta última a título universal.

b. Obrigações de indenizar: (i) os administradores de qualquer das companhias

envolvidas; (ii) caso a operação não se concretize.

Não há.

c. Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações das

sociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

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A incorporação da JACUIPE pela Vale (“Incorporação”) não importará em alterações

nos direitos, vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia.

d. Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores

A aprovação da Incorporação não requer a aprovação de debenturistas ou outros

credores da Vale ou da JACUIPE.

e. Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, em

caso de cisão

Não aplicável.

f. Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valores

mobiliários

Não aplicável, pois a Vale é e continuará registrada como companhia aberta, emissora

de valores mobiliários de categoria A.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere a

eventos societários específicos que se pretenda promover.

Após a aprovação da Incorporação, a Vale continuará a se dedicar às atividades

abrangidas por seu objeto social, mantendo o seu registro de companhia aberta e

sendo sucessora da JACUIPE, em todos os seus direitos e obrigações.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação:

a. Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) sinergias, (ii)

benefícios fiscais; (iii) vantagens estratégicas

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações emitidas pela da JACUIPE, e a

incorporação proposta possibilitará a simplificação da estrutura societária, com a

consequente facilidade na gestão dos negócios e a redução nos custos e obrigações

legais, fiscais e administrativas advindas da manutenção da JACUIPE como pessoa

jurídica.

b. Custos

A administração da Vale estima que os custos totais para a realização da Incorporação

serão de, aproximadamente, R$ 64.000,00 (sessenta e quatro mil reais), incluídas as

despesas com publicações, avaliadores e demais profissionais contratados para

assessoria na operação.

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c. Fatores de risco

Com a Incorporação, a Vale assumirá, na qualidade de sucessora universal, todos os

ativos e passivos da JACUIPE, a qual apresenta, segundo o laudo de avaliação

elaborado para fundamentar a operação, patrimônio líquido de R$ 29.638,00 (Vinte e

nove mil e seiscentos e trinta e oito reais).

Fora o passivo indicado no Laudo de Avaliação que será absorvido, a Vale não

vislumbra riscos em relação à Incorporação.

d. Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas que

poderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando as

razões pelas quais essas alternativas foram descartadas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas

do capital social da JACUIPE, não se vislumbra estrutura alternativa à Incorporação

que pudesse atingir os objetivos almejados.

e. Relação de substituição

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações

emitidas pela JACUIPE, e, portanto, a Incorporação não resultará em emissão de

novas ações ou aumento do patrimônio líquido da Companhia.

f. Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ou

sociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculada

de acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976; (ii) Descrição detalhada do

processo de negociação da relação de substituição e demais termos e

condições da operação; (iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos

12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participação

em bloco de controle: (a) análise comparativa da relação de substituição e do

preço pago na aquisição de controle; (b) razões que justificam eventuais

diferenças de avaliação nas diferentes operações; (iv) Justificativa de por que a

relação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos e

critérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relação

de substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidas

equivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações emitidas pela JACUIPE, de modo

que a Incorporação não resultará em aumento de capital da Companhia, ou em

alteração de participação dos seus acionistas, não havendo, portanto, que se falar em

relação de substituição.

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6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselho

fiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuais

votos dissidentes.

A operação foi discutida na reunião do Conselho de Administração da Vale realizada

em 20.02.2020.

Além disso, a Incorporação também foi objeto de reunião do Conselho Fiscal da Vale,

que culminou na emissão de Parecer datado de 20.02.2020.

A ata da Reunião do Conselho de Administração e o Parecer emitido pelo Conselho

Fiscal estão disponíveis nos VI.(f) e VI.(g) da Proposta da Administração.

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos de

avaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição do

acionista controlador em qualquer etapa da operação.

O laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da JACUIPE a ser vertido

para a Vale em decorrência da Incorporação foi elaborado pela a Premiumbravo

Auditores Independentes (“Laudo de Avaliação”), sendo parte integrante do Protocolo

e Justificação da Incorporação.

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituições

financeiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentos

mencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

Não há.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes da

operação

A Incorporação não acarretará qualquer alteração no Estatuto Social da Vale.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos da

norma específica

As demonstrações financeiras da Vale utilizadas para os fins da operação foram as do

exercício findo em 31 de dezembro de 2019, disponíveis tanto no site da Companhia,

quanto na página da CVM.

As informações financeiras da JACUIPE utilizadas para os fins da operação foram

preparadas para a data-base 31 de janeiro de 2020, conforme informações constantes

no Laudo de Avaliação.

10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação,

nos termos da norma específica

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Não aplicável, na forma do artigo 10 da Instrução CVM nº 565/2015, uma vez que não

haverá diluição dos acionistas em virtude da Incorporação.

11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamente

envolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco,

nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; (b) Descrição das

principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior e

expectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos como

resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência; (c)

Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do

formulário de referência; (d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item

15 do formulário de referência; (e) Descrição do capital social, nos termos do

item 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência

Dentre os fatores de risco da Companhia não há itens específicos atribuíveis

exclusivamente à JACUIPE.

(b) Descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no

exercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposição

a riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de

referência

Não aplicável.

(c) Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do

formulário de referência

A JACUIPE é uma sociedade não operacional constituída sob as leis do Brasil,

adquirida pela Vale em 2019, em conjunto com outros ativos.

(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do formulário de

referência

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações emitidas pela JACUIPE.

12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termos

do item 15 do formulário de referência

A estrutura de capital e controle da Vale não será alterada em decorrência da

Incorporação.

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13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedade

envolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas na

operação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidas

pelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações

O capital social da JACUIPE é composto por 1.671.071.680 (um bilhão, seiscentos e

setenta e um milhões, setenta e uma mil, seiscentas e oitenta) ações ordinárias,

nominativas e sem valor nominal, todas detidas pela Vale.

O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentos

milhões de reais), dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta e

quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas)

ações escriturais, e não sofrerá alteração em virtude da Incorporação.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou de

pessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam de

oferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valores

mobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis)

meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão das

sociedades envolvidas na operação:

a. Sociedades envolvidas na operação

A Vale adquiriu, em 01 de agosto de 2019, 100% das ações emitidas pela Ferrous

Resources Limited, sociedade organizada e existente de acordo com as leis da Ilha de

Man e que detinha, indiretamente, 100% das ações emitidas pela JACUIPE. Em 31 de

janeiro de 2020, a Vale implementou uma reorganização societária das sociedades

controladas pela Ferrous Resources Limited e, por meio de transferências de ações

emitidas pela JACUIPE e uma redução do capital social da Ferrous Resources

Limited, passou a figurar como única acionista da JACUIPE, detendo, portanto,

diretamente, 100% das ações por ela emitidas

b. Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação

A Vale adquiriu, em 01 de agosto de 2019, 100% das ações emitidas pela Ferrous

Resources Limited, sociedade organizada e existente de acordo com as leis da Ilha de

Man. Por meio de uma reestruturação societária, em 31 de janeiro de 2020, a Atlantic

Iron Limited S.à r.l, sociedade organizada e existente de acordo com as leis de

Luxemburgo, controlada indireta da Ferrous Resources Limited e antiga acionista

majoritária da JACUIPE, bem como a Ferrous Resources do Brasil S.A., sociedade

organizada e existente de acordo com as leis do Brasil, controlada direta da Atlantic

Iron Limited S.à r.l e antiga acionista minoritária da JACUIPE transferiram a totalidade

das ações emitidas pela JACUIPE para a Ferrous Resources Limited. Na mesma data,

a Vale implementou uma redução do capital social da Ferrous Resources Limited e,

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assim, passou a figurar como única acionista da JACUIPE, detendo, portanto,

diretamente, 100% das ações emitidas por essa última sociedade.

16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteu

suas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenha

sido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações

emitidas pela JACUIPE, de modo que a Incorporação não resultará em aumento de

capital da Companhia ou em alteração de participação dos seus acionistas. Não

houve, portanto, instalação de Comitê Especial Independente, pois não se trata de

hipótese prevista no Parecer de Orientação CVM 35/2008.

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ANEXO VI.(f)

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

NIRE 33.300.019.766

EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dias 20 de fevereiro de 2020, às 13h10min., reuniram-se, ordinariamente, na Praia de Botafogo, 186,

sala 1901, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, os membros titulares Srs.José Maurício Pereira Coelho

– Presidente, Fernando Jorge Buso Gomes – Vice-Presidente, Murilo Cesar Lemos dos Santos

Passos, Marcel Juviniano Barros, Roger Allan Downey, Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho, Toshiya

Asahi, Oscar Augusto de Camargo Filho, José Luciano Duarte Penido, Lucio Azevedo, Sandra Maria

Guerra de Azevedo, Isabella Saboya de Albuquerque e Patricia Gracindo Marques de Assis Bentes.

Secretariou os trabalhos o Sr. Luiz Gustavo Gouvêa, Secretário de Governança Corporativa da Vale

S.A. (“Vale”). Assim sendo, O Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, os seguintes

assuntos: “DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2019 – (...) Com os pareceres favoráveis do Comitê

Financeiro e do Conselho Fiscal, conforme relatado pelos Conselheiros Marcelo Amaral Moraes e

Marcus Vinícius Dias Severini, presentes à reunião por força do disposto no art. 163, § 3º, da Lei nº

6.404/76, e na presença dos Srs. Ronaldo Valiño e Patrício Rocha, representantes da

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PWC), auditor externo segundo as normas

contábeis brasileiras e norte-americanas, que emitiu parecer favorável as Demonstrações Financeiras

da Companhia relativas ao exercício de 2019, o Conselho de Administração aprovou o Relatório Anual

da Administração, o Balanço Patrimonial, e demais Demonstrações Financeiras da Vale referentes ao

exercício social encerrado em 31/12/2019, conforme Anexo I a esta ata.”; “INCORPORAÇÃO DO

GRUPO FERROUS – (...) o Conselho de Administração aprovou, com os pareceres favoráveis do

Comitê Financeiro e do Conselho Fiscal, conforme relatado pelos Conselheiros Marcelo Amaral

Moraes e Marcus Vinícius Dias Severini, a (i) incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A.

(“Ferrous Brasil”) e da Mineração Jacuípe S.A. (“Jacuípe”) pela Vale, sem emissão de novas ações,

bem como a prática de todos os atos necessários à efetivação da referida incorporação, incluindo,

mas sem limitação, os seguintes atos: (i.a) aprovação dos Protocolos e Justificação de Incorporação

da Ferrous Brasil e da Jacuípe pela Vale; (i.b) ratificação da nomeação do auditor independente

Premiumbravo para proceder a avaliação dos patrimônios líquidos da Ferrous Brasil e da Jacuípe,

com a consequente elaboração dos respectivos laudos de avaliação e quaisquer outros documentos

necessários; (i.c) aprovação dos respectivos laudos de avaliação da Ferrous Brasil e Jacuípe; e (i.d)

autorização aos administradores para realizar todos os atos necessários à efetivação das referidas

incorporações; (...) ; e “INCORPORAÇÕES DE SOCIEDADES CONTROLADAS – (...) o Conselho de

Administração aprovou, com os pareceres favoráveis do Comitê Financeiro e do Conselho Fiscal,

conforme relatado pelos Conselheiros Marcelo Amaral Moraes e Marcus Vinícius Dias Severini, a (i)

incorporação das empresas Minas da Serra Geral S.A. (“MSG”), Retiro Novo Reflorestamento Ltda.

(“Retiro Novo”), MSE-Serviços de Operação, Manutenção e Montagem Ltda. (“MSE”) e Mineração

Guariba Ltda. (“Guariba”) na Vale, sem emissão de novas ações, bem como a prática de todos os atos

necessários à efetivação das referidas incorporações incluindo, mas sem limitação, os seguintes: (i.a)

aprovação dos Protocolos e Justificação de Incorporação da MSG, Retiro Novo, MSE e Guariba pela

Vale; (i.b) ratificação da nomeação do Macso Legate Auditores Independentes para proceder à

avaliação dos patrimônios líquidos da MSG, Retiro Novo, MSE e Guariba, com a consequente

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elaboração dos respectivos laudos de avaliação e quaisquer outros documentos necessários, e (i.c)

autorização aos administradores para realizar todos os atos necessários à efetivação das

incorporações das referidas empresas pela Vale(...).” Atesto que as deliberações acima foram

extraídas da ata lavrada no Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Luiz Gustavo Gouvêa

Secretário

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ANEXO VI.(g)

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

Companhia Aberta

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da VALE S.A. (“Companhia” ou “Vale”), em conformidade com as atribuições dispostas no

inciso III do Artigo 163 da Lei nº 6.404/1976 e no Art. 4º, VI do Regimento Interno do referido órgão, examinou a

proposta de incorporação da subsidiária integral FERROUS RESOURCES DO BRASIL S.A., sociedade por

ações de capital fechado, com sede na Av. Raja Gabáglia nº 959, 3º, 5º, 6º, 7º e 12º andares, no bairro de

Luxemburgo, na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, com seus atos constitutivos arquivados

na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - JUCEMG, sob o NIRE 3130002989-1 (“Ferrous”), pela Vale

(“Incorporação”), incluindo o Protocolo e Justificação de Incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A. pela

Vale S.A., contendo os termos e condições relativos à Incorporação, e o Laudo de Avaliação do Acervo Líquido

Contábil da Ferrous, elaborado pela Premiumbravo Auditores Independentes. Com base nos documentos

examinados e nas informações e esclarecimentos recebidos da administração da Companhia, os membros do

Conselho Fiscal abaixo assinados emitem o presente Parecer no sentido de que a proposta de Incorporação está

apta para ser apreciada pela Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da Vale a ser convocada.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Cesar Pasa Conselheiro

Conselheiro

Marcus Vinícius Dias Severini Raphael Manhães Martins Conselheiro

Conselheiro

Marcos Prado Troyjo Conselheiro

Page 312: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

Companhia Aberta

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da VALE S.A. (“Companhia” ou “Vale”), em conformidade com as atribuições dispostas no

inciso III do Artigo 163 da Lei nº 6.404/1976 e no Art. 4º, VI do Regimento Interno do referido órgão, examinou a

proposta de incorporação da subsidiária integral MINERAÇÃO JACUÍPE S.A., sociedade por ações de capital

fechado, com sede na Av. Raja Gabáglia, nº 959, 12º andar, parte, Luxemburgo, na cidade de Belo Horizonte,

Estado de Minas Gerais, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais

- JUCEMG, sob o NIRE 3130009368-1 (“Jacuípe”), pela Vale (“Incorporação”), incluindo o Protocolo e Justificação

de Incorporação da Mineração Jacuípe S.A., contendo os termos e condições relativos à Incorporação, e o Laudo

de Avaliação do Acervo Líquido Contábil da Jacuípe, elaborado pela Premiumbravo Auditores Independentes.

Com base nos documentos examinados e nas informações e esclarecimentos recebidos da administração da

Companhia, os membros do Conselho Fiscal abaixo assinados emitem o presente Parecer no sentido de que a

proposta de Incorporação está apta para ser apreciada pela Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da

Vale a ser convocada.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Cesar Pasa Conselheiro

Conselheiro

Marcus Vinícius Dias Severini Raphael Manhães Martins Conselheiro

Conselheiro

Marcos Prado Troyjo Conselheiro

Page 313: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

ANEXO VII.(a)

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DA

MINAS DA SERRA GERAL S.A. PELA

VALE S.A.

VALE S.A., sociedade anônima de capital aberto, com sede na Praia de Botafogo, nº 186, salas 701 a

1.901, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP

22.250-145, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 33.592.510/0001-54 e registrada na Junta Comercial do

Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o NIRE 33.3.0001976-6, neste ato representada por seus

Diretores-Executivos Srs. Luciano Siani Pires, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da

carteira de identidade nº 07670915-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº

013.907.897-56, e Alexandre Gomes Pereira, brasileiro, casado, matemático, portador da carteira de

identidade SSP/PE nº 321.0064, inscrito no CPF/MF sob o nº 014.732.957-42, ambos com endereço

comercial na Praia de Botafogo nº 186, 19º andar, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do

Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, doravante denominada simplesmente “VALE” ou “Incorporadora”.

MINAS DA SERRA GERAL S.A., sociedade anônima de capital fechado, com sede na Avenida

Doutor Marco Paulo Simon Jardim, nº 3580, Prédio 1, 2º andar, parte, Mina de Águas Claras,

município de Nova Lima, estado de Minas Gerais, CEP 34.006-270, inscrita no CNPJ/ME sob o nº

33.137.654/0001-10, registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - JUCEMG sob o

NIRE 3130005262-1, , neste ato devidamente representada por seu Diretor-Presidente, Sr. Diogo

Augusto Monteiro, brasileiro, casado, engenheiro de minas, portador da carteira de identidade nº MG

7.866.146 – expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/ME sob o nº 035.697.266-65, com endereço

comercial na Av. Dr. Marco Paulo Simon Jardim, nº 3.580, Mina de Águas Claras, cidade de Nova

Lima, estado de Minas Gerais, CEP 34.006-270 e por seu Diretor, Sr. Pedro Paulo Soares Pimentel,

brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 04406622-3, expedida pelo

Detran/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº 810656047-34, com endereço comercial na Praia de Botafogo

nº 186, 16º andar, Botafogo, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145 ,

doravante denominada simplesmente “MSG” ou “Incorporada”.

VALE e MSG também referidas, conjuntamente, como Sociedades ou Partes, firmam o presente

Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), que

consubstancia as condições ajustadas com relação à incorporação da MSG pela VALE, na forma e

para os fins do artigo 224, 225, 227 e 264 da Lei n° 6.404/76 , e demais disposições legais aplicáveis

(“Incorporação”), conforme segue:

CLÁUSULA PRIMERA – DA JUSTIFICAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. A VALE é a única titular das ações representativas da totalidade do capital social da MSG,

por conseguinte, a Incorporação importará na melhor administração dos ativos da MSG pela VALE,

além da redução de custos de gestão em função da simplificação da estrutura societária envolvendo

tais Sociedades, com maior eficiência administrativa e operacional.

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2

1.2. As administrações de VALE e MSG têm analisado alternativas para a melhor condução das

atividades e políticas gerenciais da MSG, levando-se em conta a intenção de se racionalizar recursos

financeiros e operacionais. Nesse contexto, ficou evidenciado que a manutenção de diversas estruturas

administrativas levaria a um acréscimo em seus custos operacionais, ao mesmo tempo em que

implicaria na perda de sinergias relevantes na condução dos assuntos de seus interesses.

1.3. Por tais razões, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e otimizar a organização

administrativa e financeira e fluxo de informações, a intenção da VALE e da MSG é efetivar a

incorporação.

1.4. Para este efeito, e levando-se em conta a atual estrutura organizacional da MSG, a alternativa

mais vantajosa para as Partes é a Incorporação de MSG pela VALE, considerando que a VALE já

detém a totalidade das ações de emissão da Incorporada. Tal operação possibilitará o melhor

aproveitamento de sinergias, redução de custos operacionais e aumento da eficiência, bem como a

melhoria da gestão e administração dos negócios sociais.

1.5. A Incorporação permitirá a absorção, pela VALE, de todos os elementos ativos e passivos

integrantes do patrimônio de MSG, com efeitos econômicos e fiscais a partir da data da eventual

aprovação da Incorporação pelos acionistas das Sociedades. Após a conclusão da Incorporação, a

MSG será extinta para todos os fins de direito, sendo que a VALE a sucederá, a partir da referida data,

em todos os seus direitos, bens e obrigações, sem solução de continuidade. Os saldos das contas

credoras e devedoras, que atualmente consistem nos ativos e passivos da MSG, uma vez concluída a

operação de Incorporação, deverão ser refletidos nos livros contábeis da VALE, sendo transferidos

para as contas correspondentes, sujeitos aos eventuais ajustes necessários.

CLAUSULA SEGUNDA – DO OBJETO E DA DATA BASE DA OPERAÇÃO

2.1. A operação tem por objeto a incorporação integral do patrimônio líquido da MSG pela

VALE, com a consequente extinção, de pleno direito, para todos os fins e efeitos legais, da

Incorporada, que será sucedida em todos os seus direitos e obrigações pela Incorporadora, nos

termos do artigo 227 da Lei 6.404/76 e, motivo pelo qual as Sociedades, por seus representantes acima

qualificados, firmam o presente documento de acordo e para os fins dos artigos 224 e 225 do referido

dispositivo legal.

2.2. Para fins da presente incorporação será considerada como data base o dia 31/12/2019 (“Data

Base”), data do levantamento do acervo líquido formado pelos ativos da MSG, que servirá de base

para realização da Incorporação do patrimônio líquido da Incorporada pela Incorporadora.

CLAUSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA

INCORPORADA

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3.1. Em observância às exigências legais, notadamente as disposições constantes dos artigos 8º e

227 da Lei 6.404/76, a Incorporação tem como base a avaliação do acervo líquido da Incorporada, a

valor contábil, com base no balanço da Incorporada levantado na Data Base.

3.2. Foi contratada para realizar a avaliação do acervo líquido da Incorporada a Macso Legate

Auditores Independentes, sociedade estabelecida na cidade de São Paulo, na Rua Madre Cabrini, nº

341, sala 2, 2º andar, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.037.018/0001-63, registrada no Conselho

Regional de Contabilidade de São Paulo sob o nº CRC 2SP033482/O-3, e na Comissão de Valores

Mobiliários - CVM sob o nº 12432, com seu Contrato Social de constituição registrado no 9º Oficio de

Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Capital do Estado de São Paulo, sob o

nº 41.387 em sessão de 06/08/2015 e alterações posteriores, sendo a última datada de 30/10/2019 sob

o nº 53.159, representada pelo seu sócio, Sr. Rubens Lopes da Silva, brasileiro, viúvo, contador,

inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 1PR011811/O-1

TSP, portador da Cédula de Identidade nº 650.893-6, expedida pela SSP-PR, inscrito no CPF/ME sob

o nº 044.701.689-04, residente e domiciliado na capital do estado de São Paulo, (“Empresa

Especializada”), que elaborou, na forma dos artigos 8º, 226 e 227 da Lei 6.404/76, o laudo de

avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Incorporada, datado de 31/12/2019, com base

nos elementos ativos e passivos constantes do balanço patrimonial da MSG levantado em 31/12/2019

(“Laudo de Avaliação”), que consta do Anexo I a este Protocolo e Justificação de Incorporação. A

contratação da Empresa Especializada e o Laudo de Avaliação serão submetidos à aprovação ou

ratificação, conforme o caso, pelos acionistas da Incorporadora e da Incorporada.

3.3. A Empresa Especializada avaliou o acervo líquido da Incorporada pelo critério de valor

contábil, consoante do balanço levantado pela Incorporada na Data-Base, sendo certo que tal balanço

patrimonial foi preparado de forma independente e de acordo com os princípios contábeis geralmente

aceitos no Brasil.

3.4. De acordo com as informações constantes do Laudo de Avaliação elaborado pela Empresa

Especializada, o valor contábil do acervo líquido da Incorporada, na Data-Base, corresponde a R$

99.129.876,13 (noventa e nove milhões, cento e vinte e nove mil, oitocentos e setenta e seis mil e treze

centavos).)

CLAUSULA QUARTA – DO CAPITAL SOCIAL DA INCORPORADA E DAS CONDIÇÕES

BÁSICAS DA INCORPORAÇÃO

4.1. O capital social da MSG, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 41.442.203,87

(quarenta e um milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil, duzentos e três reais e oitenta e sete

centavos), dividido em 5.261.621.190 (cinco bilhões, duzentos e sessenta e um milhões, seiscentas e

vinte e uma mil e cento e noventa) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, todas detidas pela

VALE e livres e desembaraçadas de quaisquer ônus e gravames.

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4.2. O patrimônio líquido da MSG será transferido para o da VALE pelo respectivo valor dos

livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única acionista da Incorporada, seu

patrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representado no ativo da

Incorporadora pelo valor das ações do capital social da MSG. Extinta a totalidade das 5.261.621.190

(cinco bilhões, duzentos e sessenta e um milhões, seiscentas e vinte e uma mil e cento e noventa)

ações ordinárias nominativas representativas do capital social da Incorporada e de propriedade da

Incorporadora em consequência da Incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livros

contábeis da VALE pelo próprio patrimônio líquido da MSG.

4.3. As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores dos elementos

ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a Data Base e a data da

efetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração mercantil e fiscal da Incorporada, sem

solução de continuidade, devendo ser levantado balanço de extinção na data do evento para efeitos de

atender a legislação, quando, então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis e

fiscais da Incorporadora.

4.4. Tento em vista o disposto no item 4.2 acima, a Incorporação pretendida não irá resultar em

aumento de capital ou emissão de novas ações pela Incorporadora.

4.5. Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a

Incorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os bens, direitos e

obrigações da MSG, de ordem legal ou convencional, sucedendo esta última a título universal.

CLAUSULA QUINTA – DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1. A aprovação da Incorporação pela acionista da Incorporada e pelos acionistas da

Incorporadora far-se-á, respectivamente, por meio de Assembleia Geral Extraordinária da MSG e

da VALE, com a respectiva extinção da Incorporada em virtude da conclusão da operação de

Incorporação, caso aprovada. Fica estabelecido que a Incorporação somente poderá ser considerada

efetivada caso seja aprovada pelos respectivos acionistas, conforme o caso, representando o quorum

de deliberação aplicável. Tendo em vista que a VALE figura, atualmente, como única acionista da

Incorporada e propõe a Incorporação por meio da assinatura deste instrumento, não serão aplicáveis

ao caso as normas relativas a direito de retirada, na forma dos artigos 137, II e 230 da Lei n°

6.404/1976.

5.2. Competirá à VALE, na qualidade de Incorporadora da MSG, o cumprimento de todos os

atos necessários para implementar a Incorporação, incluindo o registro e a publicação dos atos

societários relacionados à Incorporação, cancelamentos, arquivamentos, registros, comunicações e

aperfeiçoamento da Incorporação perante as agências públicas e autoridades competentes. A

administração da Incorporadora também ficará responsável por manter os livros fiscais, societários e

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contábeis da Incorporada, bem como toda a documentação contábil elaborada durante a

Incorporação, pelo prazo exigido na legislação aplicável.

5.3. As administrações da Incorporada e da Incorporadora entendem que a operação de

Incorporação ora pretendida atende aos interesses da Incorporada, da Incorporadora e de seus

respectivos acionistas, pelo que recomendam a sua implementação.

5.4. Este Protocolo e Justificação de Incorporação somente poderá ser alterado por instrumento

escrito, assinado por todas as Partes, e está sujeito às aprovações societárias mencionadas no item 5.1

deste instrumento, conforme aplicável.

5.5. Os anexos do presente Protocolo e Justificação de Incorporação são considerados, para todos

os fins e efeitos, como parte integrante e inseparável do mesmo.

5.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protocolo e Justificação de

Incorporação venha ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos e condições

não afetados por essa invalidação permanecerão válidos.

5.7. Este Protocolo e Justificação de Incorporação será regido e interpretado de acordo com as leis

da República Federativa do Brasil.

E, por estarem assim justas e pactuadas, as partes firmam, com as duas testemunhas abaixo assinadas,

o presente instrumento, para um só fim, depois de lido e achado conforme.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

VALE S.A.

______________________________________

Luciano Siani Pires

Diretor-Executivo

_________________________________

Alexandre Gomes Pereira

Diretor-Executivo

MINAS DA SERRA GERAL S.A.

_________________________________

Diogo Augusto Monteiro

Diretor-Presidente

____________________________________

Pedro Paulo Soares Pimentel

Diretor

Testemunhas:

_______________________________________

Nome: Adriana Nascimento Lemos de Moura

Identidade: 25.614.550-9 – DETRAN/RJ

CPF: 142.481.967-94

_______________________________________

Nome: Katia Azeredo Diniz

Identidade: 1.353.220 – IFP/RJ

CPF: 609.504.127-91

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ANEXO I

Laudo de Avaliação

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ANEXO VII.(b)

Informações exigidas pelo artigo 20-A da Instrução CVM nº 481/2009

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº

6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação de Incorporação da Minas da Serra Geral S.A. pela Vale

S.A. (‘Vale”, “Companhia” ou “Incorporadora”) encontra-se disponível no Anexo VI.(a)

da Proposta da Administração das Assembleias Geral Ordinária e Extraordinária

(“Proposta da Administração”).

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito de

voto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ou

resultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais o

controlador da companhia seja parte.

Não aplicável.

3. Descrição da operação, incluindo:

a. Termos e condições

O patrimônio líquido da MSG será transferido para o da Vale pelo respectivo valor dos

livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única acionista da Incorporada,

seu patrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representado no

ativo da Incorporadora pelo valor das ações do capital social da MSG. Extinta a

totalidade das 5.261.621.190 (cinco bilhões, duzentos e sessenta e um milhões,

seiscentas e vinte e uma mil e cento e noventa) ações ordinárias nominativas

representativas do capital social da Incorporada e de propriedade da Incorporadora em

consequência da Incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livros

contábeis da Vale pelo próprio patrimônio líquido da MSG.

As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores dos

elementos ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a

data base e a data da efetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração

mercantil e fiscal da Incorporada, sem solução de continuidade, devendo ser levantado

balanço de extinção na data do evento para efeitos de atender a legislação, quando,

então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis e fiscais da

Incorporadora.

A Incorporação pretendida não irá resultar em aumento de capital ou emissão de

novas ações pela Incorporadora.

Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a

Incorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os

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bens, direitos e obrigações da MSG, de ordem legal ou convencional, sucedendo esta

última a título universal.

b. Obrigações de indenizar: (i) os administradores de qualquer das companhias

envolvidas; (ii) caso a operação não se concretize.

Não há.

c. Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações das

sociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

A incorporação da MSG pela Vale (“Incorporação”) não importará em alterações nos

direitos, vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia.

d. Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores

A aprovação da Incorporação não requer a aprovação de debenturistas ou outros

credores da Vale ou da MSG.

e. Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, em

caso de cisão

Não aplicável.

f. Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valores

mobiliários

Não aplicável, pois a Vale é e continuará registrada como companhia aberta, emissora

de valores mobiliários categoria A.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere a

eventos societários específicos que se pretenda promover.

Após a consumação da Incorporação, a Vale continuará a se dedicar às atividades

abrangidas por seu objeto social, mantendo-se o seu registro de companhia aberta e

sendo sucessora da MSG em todos os seus direitos e obrigações.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação:

a. Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) sinergias, (ii)

benefícios fiscais; (iii) vantagens estratégicas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas

do capital social da MSG, a Incorporação possibilitará a simplificação da estrutura

societária, com a consequente facilidade na gestão dos negócios e a redução nos

custos e obrigações legais, fiscais e administrativas advindas da manutenção da MSG

como pessoa jurídica.

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b. Custos

A administração da Vale estima que os custos totais para a realização da Incorporação

serão de, aproximadamente, R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais) incluídas as

despesas com publicações, avaliadores, e demais profissionais contratados para

assessoria na operação.

c. Fatores de risco

Com a Incorporação, a Vale assumirá, na qualidade de sucessora universal, todos os

ativos e passivos da MSG, cujo patrimônio líquido, conforme Laudo de Avaliação, é de

R$ 99.129.876,13 (noventa e nove milhões, cento e vinte e nove mil, oitocentos e

setenta e seis mil e treze centavos).

d. Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas que

poderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando as

razões pelas quais essas alternativas foram descartadas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas

do capital social da MSG, não se vislumbra estrutura alternativa à Incorporação que

pudesse atingir os objetivos almejados.

e. Relação de substituição

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações

representativas do capital social da MSG portanto, a Incorporação não resultará em

emissão de novas ações ou aumento do patrimônio líquido da Companhia.

f. Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ou

sociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculada

de acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976; (ii) Descrição detalhada do

processo de negociação da relação de substituição e demais termos e

condições da operação; (iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos

12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participação

em bloco de controle: (a) análise comparativa da relação de substituição e do

preço pago na aquisição de controle; (b) razões que justificam eventuais

diferenças de avaliação nas diferentes operações; (iv) Justificativa de por que a

relação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos e

critérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relação

de substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidas

equivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas do capital social

da MSG, de modo que a Incorporação não resulta em aumento de capital da

Companhia, ou em alteração de participação dos seus acionistas, Não há, portanto,

que se falar em relação de substituição.

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6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselho

fiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuais

votos dissidentes.

A operação foi discutida na reunião do Conselho de Administração da Vale realizada

em 20.02.2020.

Além disso, a Incorporação também foi objeto de reunião do Conselho Fiscal da Vale,

que culminou na emissão de Parecer datado de 20.02.2020.

A ata da Reunião do Conselho de Administração e o Parecer emitido pelo Conselho

Fiscal estão disponíveis nos VII.(j) e VII.(k) da Proposta da Administração.

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos de

avaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição do

acionista controlador em qualquer etapa da operação.

O laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da MSG a ser vertido para

a Vale em decorrência da Incorporação foi elaborado pela Macso Legate Auditores

Independentes, (“Laudo de Avaliação”), sendo parte integrante do Protocolo, que está

disponível no Anexo VII.(a) da Proposta.

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituições

financeiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentos

mencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

Não há.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes da

operação

A Incorporação não acarretará qualquer alteração no Estatuto Social da Vale.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos da

norma específica

As Demonstrações Financeiras da Vale usadas para os fins da operação foram as do

exercício findo em 31 de dezembro de 2019, disponíveis no site da Companhia e na

página da CVM.

As Demonstrações Financeiras da MSG utilizadas para fins da operação foram as do

exercício findo em 31 de dezembro de 2019, conforme informações constantes no

Laudo de Avaliação.

10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação,

nos termos da norma específica

Não aplicável, na forma do artigo 10 da Instrução CVM nº 565/2015, uma vez que não

haverá diluição dos acionistas em virtude da Incorporação.

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11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamente

envolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco,

nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; (b) Descrição das

principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior e

expectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos como

resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência; (c)

Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do

formulário de referência; (d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item

15 do formulário de referência; (e) Descrição do capital social, nos termos do

item 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência

Dentre os fatores de risco da Companhia não há itens específicos atribuíveis

exclusivamente à MSG.

(b) Descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas no

exercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposição

a riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de

referência

Não aplicável.

(c) Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 do

formulário de referência

A MSG realizava a exploração, lavra e beneficiamento mineral de minério de ferro.

Suas operações eram realizadas no Município de Santa Bárbara em Minas Gerais por

meio do Complexo Mineiro de Capanema. Atualmente a Sociedade não realiza mais

operações, e, desde 2016, a única atividade comercial exercida é o aluguel dos ativos

do complexo para a Vale.

(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do formulário de

referência

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações representativas do capital social

da MSG.

12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termos

do item 15 do formulário de referência

A estrutura de capital e controle da Vale não será alterada em decorrência da

Incorporação, pois não haverá emissão de novas ações pela Companhia.

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13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedade

envolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas na

operação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidas

pelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações

A Vale é titular de 5.261.621.190 (cinco bilhões, duzentos e sessenta e um milhões,

seiscentas e vinte e uma mil e cento e noventa) ações ordinárias nominativas da MSG,

representativas de 100% (cem por cento) do seu capital social.

O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentos

milhões de reais), dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta e

quatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas)

ações escriturais, e não sofrerá alteração em virtude da Incorporação.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou de

pessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam de

oferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valores

mobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis)

meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão das

sociedades envolvidas na operação:

a. Sociedades envolvidas na operação

A MSG não realizou, nos últimos 6 (seis) meses, quaisquer operações de compra e

venda de valores mobiliários de emissão da Vale.

b. Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteu

suas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenha

sido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das ações

representativas do capital da MSG, de modo que a Incorporação não resultará em

aumento de capital da Companhia ou em alteração de participação dos seus

acionistas. Não houve, portanto, instalação de Comitê Especial Independente, pois

não se trata de hipótese prevista no Parecer de Orientação CVM 35/2008.

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ANEXO VII. (c)

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DAMSE – SERVIÇOS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E MONTAGENS LTDA. PELA

VALE S.A.

VALE S.A., sociedade anônima de capital aberto, com sede na Praia de Botafogo, nº 186, salas 701 a1.901, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP22.250-145, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 33.592.510/0001-54 e registrada na Junta Comercial doEstado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o NIRE 33.3.0001976-6, neste ato representada por seusDiretores-Executivos Srs. Luciano Siani Pires, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador dacarteira de identidade nº 07670915-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº 013.907.897-56, e Alexandre Gomes Pereira, brasileiro, casado, matemático, portador da carteira de identidade SSP/PEnº 321.0064, inscrito no CPF/MF sob o nº 014.732.957-42, ambos com endereço comercial na Praia deBotafogo nº 186, 19º andar, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP22.250-145, doravante denominada simplesmente “VALE” ou “Incorporadora”.

MSE – SERVIÇOS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E MONTAGENS LTDA., sociedadelimitada, com sede na Avenida Pindaré, s/nº, Núcleo Urbano da Serra dos Carajás, Cidade deParauapebas, Estado do Pará, CEP 68.516-000, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 02.060.042/0001-43, comseu contrato social devidamente arquivado na Junta Comercial do Estado do Pará – JUCEPA sob o NIREnº 15.2.0095933-9, neste ato devidamente representada por seus administradores, Srs. Pedro Paulo SoaresPimentel, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira de identidade nº 04406622-3, expedida peloDetran/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº 810656047-34, com endereço comercial na Praia de Botafogo nº186, 16º andar, Botafogo, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, eAurilio Oliveira de Sousa, brasileiro, casado, administrador de empresas; portador da carteira deidentidade nº 2948507, expedida pela SSP/PA, inscrito no CPF/ME sob o nº 615.030.962-20, comendereço comercial na Estrada Raymundo Mascarenhas, s/n º Parauapebas PA, CEP 68.516-000,doravante denominada simplesmente “MSE” ou “Incorporada”.

VALE e MSE também referidas, conjuntamente, como Sociedades ou Partes, firmam o presenteProtocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), que consubstanciaas condições ajustadas com relação à incorporação da MSE pela VALE, na forma e para os fins dosartigos 224, 225, 227 e 264 da Lei 6.404, de 15/12/1976 (“Lei das S.A.”) e artigos 1.116 a 1.118 da Lei10.406, de 10/01/2002 (“Código Civil”), e demais disposições legais aplicáveis (“Incorporação”),conforme segue:

CLÁUSULA PRIMERA – DA JUSTIFICAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. A VALE é a única titular das quotas representativas da totalidade do capital social da MSE, porconseguinte, a Incorporação importará na melhor administração dos ativos da MSE pela VALE, além da

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redução de custos de gestão em função da simplificação da estrutura societária envolvendo taisSociedades, com maior eficiência administrativa e operacional.

1.2. As administrações de VALE e MSE têm analisado alternativas para a melhor condução dasatividades e políticas gerenciais da MSE, levando-se em conta a intenção de racionalizar recursosfinanceiros e operacionais. Nesse contexto, ficou evidenciado que a manutenção de diversas estruturasadministrativas levaria a um acréscimo dos custos operacionais, ao mesmo tempo em que implicaria naperda de sinergias relevantes na condução dos assuntos de seus interesses.

1.3. Por tais razões, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e otimizar a organizaçãoadministrativa e financeira e fluxo de informações, a intenção da VALE e da MSE é efetivação daincorporação.

1.4. Para este efeito, e levando-se em conta a atual estrutura organizacional da MSE, a alternativamais vantajosa para as Partes é a Incorporação de MSE pela VALE, considerando que a VALE já detéma totalidade das quotas da Incorporada. Tal operação possibilitará o melhor aproveitamento de sinergias,redução de custos operacionais e aumento da eficiência, bem como a melhoria da gestão e administraçãodos negócios sociais.

1.5. A Incorporação permitirá a absorção, pela VALE, de todos os elementos ativos e passivosintegrantes do patrimônio de MSE, com efeitos econômicos e fiscais a partir da data da eventualaprovação da Incorporação pelos sócios ou acionistas, conforme aplicável, das Sociedades. Após aconclusão da Incorporação, a MSE será extinta para todos os fins de direito, sendo que a VALE asucederá, a partir da referida data, em todos os seus direitos, bens e obrigações, sem solução decontinuidade. Os saldos das contas credoras e devedoras, que atualmente consistem nos ativos e passivosda MSE, uma vez concluída a operação de Incorporação, deverão ser refletidos nos livros contábeis daVALE, sendo transferidos para as contas correspondentes, sujeitos aos eventuais ajustes necessários.

CLAUSULA SEGUNDA – DO OBJETO E DA DATA BASE DA OPERAÇÃO

2.1. A operação tem por objeto a incorporação integral do patrimônio líquido da MSE pela VALE,com a consequente extinção, de pleno direito, para todos os fins e efeitos legais, da Incorporada, queserá sucedida em todos os seus direitos e obrigações pela Incorporadora, nos termos do artigo 1.116 doCódigo Civil e do artigo 227 da Lei das S.A. e, motivo pelo qual as Sociedades, por seus representantesacima qualificados, firmam o presente documento de acordo e para os fins dos artigos 224 e 225 da Leidas S.A. e do artigo 1.117 do Código Civil.

2.2. Para fins da presente incorporação será considerada como data base o dia 31/12/2019 (“DataBase”), data do levantamento do acervo líquido formado pelos ativos da MSE, que servirá de base pararealização da Incorporação do patrimônio líquido da Incorporada pela Incorporadora.

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CLAUSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DAINCORPORADA

3.1. Em observância às exigências legais, notadamente as disposições constantes dos artigos 8º e 227da Lei das S.A. e artigos 1.116 e 1.117 do Código Civil, a Incorporação tem como base a avaliação doacervo líquido da Incorporada, a valor contábil, com base no balanço da Incorporada levantado na DataBase.

3.2. Foi contratada para realizar a avaliação do acervo líquido da Incorporada a Macso LegateAuditores Independentes, sociedade estabelecida na cidade de São Paulo, na Rua Madre Cabrini, nº341, sala 2, 2º andar, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.037.018/0001-63, registrada no ConselhoRegional de Contabilidade de São Paulo sob o nº CRC 2SP033482/O-3, e na Comissão de ValoresMobiliários - CVM sob o nº 12432, com seu Contrato Social de constituição registrado no 9º Oficio deRegistro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Capital do Estado de São Paulo, sob o nº41.387 em sessão de 06/08/2015 e alterações posteriores, sendo a última datada de 30/10/2019 sob o nº53.159, representada pelo seu sócio, Sr. Rubens Lopes da Silva, brasileiro, viúvo, contador, inscrito noConselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 1PR011811/O-1 TSP, portador daCédula de Identidade nº 650.893-6, expedida pela SSP-PR, inscrito no CPF/ME sob o nº 044.701.689-04,residente e domiciliado na capital do estado de São Paulo, (“Empresa Especializada”), que elaborou, naforma do artigo 1.117, parágrafo 2º, do Código Civil e artigos 8º, 226 e 227 da Lei das S.A., o laudo deavaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Incorporada, datado de 31/12/2019, com base noselementos ativos e passivos constantes do balanço patrimonial da MSE levantado em 31/12/2019 (“Laudode Avaliação”), que consta do Anexo I a este Protocolo e Justificação de Incorporação. A contratação daEmpresa Especializada e o Laudo de Avaliação serão submetidos à aprovação ou ratificação, conforme ocaso, pelos acionistas da Incorporadora e sócios da Incorporada.

3.3. A Empresa Especializada avaliou o acervo líquido da Incorporada pelo critério de valorcontábil, consoante do balanço levantado pela Incorporada na Data-Base, sendo certo que tal balançopatrimonial foi preparado de forma independente e de acordo com os princípios contábeis geralmenteaceitos no Brasil.

3.4. De acordo com as informações constantes do Laudo de Avaliação elaborado pela EmpresaEspecializada, o valor contábil do acervo líquido da Incorporada, na Data-Base, corresponde a R$18.883.789,89 (dezoito milhões, oitocentos e oitenta e três mil, setecentos e oitenta e nove reais e oitentae nove centavos).

CLAUSULA QUARTA – DO CAPITAL SOCIAL DA INCORPORADA E DAS CONDIÇÕESBÁSICAS DA INCORPORAÇÃO

4.1. O capital social da MSE, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 94.408.472,00 (noventa equatro milhões, quatrocentos e oito mil, quatrocentos e setenta e dois reais), dividido em 94.408.472

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(noventa e quatro milhões, quatrocentas e oito mil, quatrocentas e setenta e duas) quotas representativasdo capital social, no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, todas detidas pela VALE e livres edesembaraçadas de quaisquer ônus e gravames.

4.2. O patrimônio líquido da MSE será transferido para o da VALE pelo respectivo valor dos livroscontábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única sócia da Incorporada, seu patrimônio líquido jápertence exclusivamente àquela, estando representado no ativo da Incorporadora pelo valor das quotasdo capital social da MSE. Extinta a totalidade das 94.408.472 (noventa e quatro milhões, quatrocentas eoito mil, quatrocentas e setenta e duas) quotas representativas do capital social da Incorporada e depropriedade da Incorporadora em consequência da Incorporação, será o seu respectivo valor substituídonos livros contábeis da VALE pelo próprio patrimônio líquido da MSE.

4.3. As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores dos elementosativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a Data Base e a data daefetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração mercantil e fiscal da Incorporada, semsolução de continuidade, devendo ser levantado balanço de extinção na data do evento para efeitos deatender a legislação, quando, então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis efiscais da Incorporadora.

4.4. Tento em vista o disposto no item 4.2 acima, a Incorporação pretendida não irá resultar emaumento de capital ou emissão de novas ações pela Incorporadora.

4.5. Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, a Incorporadoraassumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os bens, direitos e obrigações da MSE,de ordem legal ou convencional, sucedendo esta última a título universal.

CLAUSULA QUINTA – DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1. A aprovação da Incorporação pela sócia da Incorporada e pelos acionistas da Incorporadorafar-se-á, respectivamente, por meio da Alteração do Contrato Social da MSE e Assembleia GeralExtraordinária da VALE, com a respectiva extinção da Incorporada em virtude da conclusão daoperação de Incorporação, caso aprovada. Fica estabelecido que a Incorporação somente poderá serconsiderada efetiva caso seja aprovada por sócios e acionistas representando o quorum de deliberaçãoaplicável. Tendo em vista que a VALE figura, atualmente, como única sócia da Incorporada e propõe aIncorporação por meio da assinatura deste instrumento, não serão aplicáveis ao caso as normas relativas adireito de retirada, na forma dos artigos 1.077 e 1.031 do Código Civil.

5.2. Competirá à VALE, na qualidade de Incorporadora da MSE, o cumprimento de todos os atosnecessários para implementar a Incorporação, incluindo o registro e a publicação dos atos societáriosrelacionados à Incorporação, cancelamentos, arquivamentos, registros, comunicações e aperfeiçoamentoda Incorporação perante as agências públicas e autoridades competentes. A administração da

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Incorporadora também ficará responsável por manter os livros fiscais, societários e contábeis daIncorporada, bem como toda a documentação contábil elaborada durante a Incorporação, pelo prazoexigido na legislação aplicável.

5.3. As administrações da Incorporada e da Incorporadora entendem que a operação deIncorporação ora pretendida atende aos interesses da Incorporada, da Incorporadora e de seusrespectivos sócios e acionistas, pelo que recomendam a sua implementação.

5.4. Este Protocolo e Justificação de Incorporação somente poderá ser alterado por instrumentoescrito, assinado por todas as Partes, e está sujeito às aprovações societárias mencionadas no item 5.1deste instrumento, conforme aplicável.

5.5. Os anexos do presente Protocolo e Justificação de Incorporação são considerados, para todos osfins e efeitos, como parte integrante e inseparável do mesmo.

5.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protocolo e Justificação deIncorporação venha ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos e condições nãoafetados por essa invalidação permanecerão válidos.

5.7. Este Protocolo e Justificação de Incorporação será regido e interpretado de acordo com as leis daRepública Federativa do Brasil.

E, por estarem assim justas e pactuadas, as partes firmam, com as duas testemunhas abaixo assinadas, opresente instrumento, para um só fim, depois de lido e achado conforme.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020

VALE S.A.

______________________________________Luciano Siani PiresDiretor-Executivo

_________________________________Alexandre Gomes Pereira

Diretor-Executivo

MSE – SERVIÇOS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E MONTAGENS LTDA.

_________________________________Pedro Paulo Soares Pimentel

Administrador

____________________________________Aurilio Oliveira de Sousa

Administradora

Testemunhas:

_______________________________________Nome: Adriana Nascimento Lemos de MouraIdentidade: 25.614.550-9 – DETRAN/RJCPF/ME: 142.481.967-94

_______________________________________Nome: Katia Azeredo DinizIdentidade: 1.353.220 – IFP/RJCPF/ME: 609.504.127-91

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ANEXO ILaudo de Avaliação

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ANEXO VII.(d)

Informações exigidas pelo artigo 20-A da Instrução CVM nº 481/2009

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação de incorporação da MSE – Serviços de Operação,Manutenção e Montagens Ltda. (“MSE” ou “Incorporada”) pela Vale S.A. (‘Vale”,“Companhia” ou “Incorporadora”) encontra-se disponível no Anexo VII.(c) da Propostada Administração das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (“Proposta daAdministração”).

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito devoto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ouresultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais ocontrolador da companhia seja parte.

Não aplicável.

3. Descrição da operação, incluindo:

a. Termos e condições

O patrimônio líquido da MSE será transferido para o da Vale pelo respectivo valor doslivros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única sócia da Incorporada, seupatrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representado no ativoda Incorporadora pele valor das quotas do capital social da MSE. Extinta a totalidadedas 94.408.472 (noventa e quatro milhões, quatrocentas e oito mil, quatrocentas esetenta e duas) quotas representativas do capital social da Incorporada e depropriedade da Incorporadora em consequência da Incorporação, será o seurespectivo valor substituído nos livros contábeis da Vale pelo próprio patrimônio líquidoda MSE, sem que ocorra qualquer alteração no valor pelo qual está contabilizado.As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos elementosativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a data basee a data da efetivação da Incorporação, serão apropriadas pela Incorporadora,passando para livros contábeis da Incorporadora e efetuando-se as eventuaisalterações necessárias.

A Incorporação pretendida não irá resultar em aumento de capital ou emissão denovas ações pela Incorporadora. Com a Incorporação e consequente extinção, depleno direito, da Incorporada, a Incorporadora assumirá, incondicionalmente, semsolução de continuidade, todos os bens, direitos e obrigações da MSE, de ordem legalou convencional, sucedendo esta última a título universal.

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b. Obrigações de indenizar: (i) os administradores de qualquer das companhiasenvolvidas; (ii) caso a operação não se concretize.

Não há.

c. Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações dassociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

A incorporação da MSE pela Vale (“Incorporação”) não importará em alterações nosdireitos, vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia. As 94.408.472(noventa e quatro milhões, quatrocentas e oito mil, quatrocentas e setenta e duas)quotas representativas do capital social da MSE serão extintas caso aprovada aIncorporação.

d. Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores

A aprovação da Incorporação não requer a aprovação de debenturistas ou outroscredores da Vale ou da MSE.

e. Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, emcaso de cisão

Não aplicável.

f. Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valoresmobiliários

Não aplicável, pois a é Vale e continuará registrada como companhia aberta, emissorade valores mobiliários categoria A.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere aeventos societários específicos que se pretenda promover.

Após a consumação da Incorporação, a Vale continuará a se dedicar às atividadesabrangidas por seu objeto social, mantendo-se o seu registro de companhia aberta esendo sucessora da MSE em todos os seus direitos e obrigações.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação:

a. Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) sinergias, (ii)benefícios fiscais; (iii) vantagens estratégicas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da MSE, a Incorporação possibilitará a simplificação da estruturasocietária, com a consequente facilidade na gestão de seus negócios e a redução nos

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custos e obrigações legais, fiscais e administrativas advindas da manutenção da MSEcomo pessoa jurídica.

b. Custos

A administração da Vale estima que os custos totais para a realização da Incorporaçãoserão de, aproximadamente, R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais), incluídas asdespesas com publicações, avaliadores, advogados e demais profissionaiscontratados para assessoria na operação.

c. Fatores de risco

Com a Incorporação, a Vale assumirá, na qualidade de sucessora universal, todos osativos e passivos da MSE, cujo patrimônio líquido, conforme Laudo de Avaliação, é deR$ 18.883.789,89 (dezoito milhões, oitocentos e oitenta e três mil, setecentos e oitentae nove reais e oitenta e nove centavos).

d. Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas quepoderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando asrazões pelas quais essas alternativas foram descartadas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da MSE, não se vislumbra estrutura alternativa à Incorporação quepudesse atingir os objetivos almejados.

e. Relação de substituição

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotasrepresentativas do capital social da MSE portanto, a Incorporação não resultará ememissão de novas quotas ou aumento do patrimônio líquido da Companhia.

f. Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ousociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculadade acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976; (ii) Descrição detalhada doprocesso de negociação da relação de substituição e demais termos econdições da operação; (iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participaçãoem bloco de controle: (a) análise comparativa da relação de substituição e dopreço pago na aquisição de controle; (b) razões que justificam eventuaisdiferenças de avaliação nas diferentes operações; (iv) Justificativa de por que arelação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos ecritérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relaçãode substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidasequivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

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A Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital socialda MSE, de modo que a Incorporação não resulta em aumento de capital daCompanhia, ou em alteração de participação dos seus acionistas, não sendo cabível arelação de substituição.

6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselhofiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuaisvotos dissidentes.

A operação foi discutida na reunião do Conselho de Administração da Vale realizadaem 20.02.2020.

Além disso, a Incorporação também foi objeto de reunião do Conselho Fiscal da Vale,que culminou na emissão de Parecer datado de 20.02.2020.

A ata da Reunião do Conselho de Administração e o Parecer emitido pelo ConselhoFiscal estão disponíveis nos VII.(j) e VII.(k) da Proposta da Administração.

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos deavaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição doacionista controlador em qualquer etapa da operação.

O laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da MSE a ser vertido paraa Vale em decorrência da Incorporação foi elaborado pela Macso Legate AuditoresIndependentes, (“Laudo de Avaliação”), sendo parte integrante do Protocolo, queintegra o Anexo VII.(c) da Proposta da Administração.

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituiçõesfinanceiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentosmencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

Não há.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes daoperação

A Incorporação não acarretará qualquer alteração no Estatuto Social da Vale,considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da MSE.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos danorma específica

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As Demonstrações Financeiras da Vale utilizadas para os fins da operação foram asdo exercício findo em 31 de dezembro de 2019, disponíveis no site da Companhia ena página da CVM.

As Demonstrações Financeiras da MSE utilizadas para fins da operação foram as doexercício findo de 31 de dezembro de 2019, conforme informações constantes noLaudo de Avaliação.

10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação,nos termos da norma específica

Não aplicável, na forma do artigo 10 da Instrução CVM nº 565/2015, uma vez que nãohaverá diluição dos acionistas em virtude da Incorporação.

11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamenteenvolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco,nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; (b) Descrição dasprincipais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior eexpectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos comoresultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência; (c)Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 doformulário de referência; (d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item15 do formulário de referência; (e) Descrição do capital social, nos termos doitem 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência

Dentre os fatores de risco da Companhia não há itens específicos atribuíveisexclusivamente à MSE.

(b) Descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas noexercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposiçãoa riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário dereferência

Não aplicável.

(c) Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 doformulário de referência

A MSE tinha por objetivo principal a prestação de serviços de manutenção deequipamentos, instalações industriais e serviços a empresas ligadas, entretanto,atualmente, não está realizando atividades operacionais.

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(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do formulário dereferência

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital socialda MSE.

12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termosdo item 15 do formulário de referência

A estrutura de capital e controle da Vale não será alterada em decorrência daIncorporação.

13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedadeenvolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas naoperação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidaspelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações

A Vale é titular de 94.408.472 (noventa e quatro milhões, quatrocentas e oito mil,quatrocentas e setenta e duas) quotas, representativas de 100% (cem por cento)social, do capital social.

O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentosmilhões de reais), dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta equatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas)ações escriturais, e não sofrerá alteração em virtude da Incorporação.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou depessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam deoferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valoresmobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis)meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão dassociedades envolvidas na operação:

a. Sociedades envolvidas na operação

A MSE não realizou, nos últimos 6 (seis) meses, quaisquer operações de compra evenda de valores mobiliários de emissão da Vale.

b. Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

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16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteusuas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenhasido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotasrepresentativas do capital da MSE, de modo que a Incorporação não resultará emaumento de capital da Companhia ou em alteração de participação dos seusacionistas. Não houve, portanto, instalação de Comitê Especial Independente, poisnão se trata de hipótese prevista no Parecer de Orientação CVM 35/2008.

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ANEXO VII.(e)

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DARETIRO NOVO REFLORESTAMENTO LTDA. PELA

VALE S.A.

VALE S.A., sociedade anônima de capital aberto, com sede na Praia de Botafogo, nº 186,salas 701 a 1.901, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado doRio de Janeiro, CEP 22.250-145, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 33.592.510/0001-54 eregistrada na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o NIRE33.3.0001976-6, neste ato representada por seus Diretores-Executivos Srs. Luciano SianiPires, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador da carteira de identidade nº07670915-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº 013.907.897-56, eAlexandre Gomes Pereira, brasileiro, casado, matemático, portador da carteira de identidadeSSP/PE nº 321.0064, inscrito no CPF/MF sob o nº 014.732.957-42, ambos com endereçocomercial na Praia de Botafogo nº 186, 19º andar, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro,estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, doravante denominada simplesmente “VALE” ou“Incorporadora”..

RETIRO NOVO REFLORESTAMENTO LTDA., sociedade limitada, com sede naFazenda Cata Branca, s/nº, Mina do Pico, Itabirito, Minas Gerais, CEP 35.450-000, inscritano CNPJ/ME sob o nº 17.116.853/0001-96, registrada na Junta Comercial do Estado de MinasGerais – JUCEMG sob o NIRE 31.2.0968282-1, neste ato devidamente representada por seusadministradores, Srs. Pedro Paulo Soares Pimentel, brasileiro, solteiro, engenheiro, portadorda carteira de identidade nº 04406622-3, expedida pelo Detran/RJ, inscrito no CPF/ME sob onº 810656047-34, ambos com endereço comercial na Praia de Botafogo nº 186, 16º andar,Botafogo, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145, e JoséLúcio Pádua Soares Júnior, brasileiro, casado, economista, portador da carteira de identidadenº M4026081, expedida pela SSP/MG, , inscrito no CPF/ME sob o nº 871.977.076-68,residente e domiciliado na idade de Vitória, Estado do Espírito Santo, com endereçocomercial na Avenida Dante Michelini, nº 5.500, Parque Industrial, Cidade de Vitória, Estadodo Espírito Santo, CEP 29.090-900, doravante denominada simplesmente “RETIRO NOVO”ou “Incorporada”.

VALE e RETIRO NOVO também referidas, conjuntamente, como Sociedades ou Partes,firmam o presente Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo e Justificação deIncorporação”), que consubstancia as condições ajustadas com relação à incorporação daRETIRO NOVO pela VALE, na forma e para os fins dos artigos 224, 225, 227 e 264 da Lei6.404, de 15/12/1976(“Lei das S.A.) e artigos 1.116 a 1.118 da Lei 10.406, de 10/01/2002(“Código Civil”), e demais disposições legais aplicáveis (“Incorporação”), conforme segue:

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CLÁUSULA PRIMERA – DA JUSTIFICAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. A VALE é a única titular das quotas representativas da totalidade do capital social daRETIRO NOVO, por conseguinte, a Incorporação importará na melhor administração dosativos da RETIRO NOVO pela VALE, além da redução de custos de gestão em função dasimplificação da estrutura societária envolvendo tais Sociedades, com maior eficiênciaadministrativa e operacional.

1.2. As administrações de VALE e RETIRO NOVO têm analisado alternativas para amelhor condução de suas atividades e políticas gerenciais da RETIRO NOVO, levando-seem conta a intenção de se racionalizar recursos financeiros e operacionais. Nesse contexto,ficou evidenciado que a manutenção de diversas estruturas administrativas levaria a umacréscimo dos custos operacionais, ao mesmo tempo em que implicaria na perda de sinergiasrelevantes na condução dos assuntos de seus interesses.

1.3. Por tais razões, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e otimizar aorganização administrativa e financeira e fluxo de informações, a intenção da VALE e daRETIRO NOVO é integrar efetivar a incorporação.

1.4. Para este efeito, e levando-se em conta a atual estrutura organizacional da VALE e daRETIRO NOVO, a alternativa mais vantajosa para as Partes é a Incorporação de RETIRONOVO pela VALE, considerando que a VALE já detém a totalidade das quotas daIncorporada. Tal operação possibilitará o melhor aproveitamento de sinergias, redução decustos operacionais e aumento da eficiência, bem como na melhoria da gestão e administraçãodos negócios sociais.

1.5. A Incorporação permitirá a absorção, pela VALE, de todos os elementos ativos epassivos integrantes do patrimônio de RETIRO NOVO, com efeitos econômicos e fiscais apartir da data da eventual aprovação da Incorporação pelos sócios e acionistas das Sociedades.Após a conclusão da Incorporação, a RETIRO NOVO será extinta para todos os fins dedireito, sendo que a VALE a sucederá, a partir da referida data, em todos os seus direitos,bens e obrigações, sem solução de continuidade. Os saldos das contas credoras e devedoras,que atualmente consistem nos ativos e passivos da RETIRO NOVO, uma vez concluída aoperação de Incorporação, deverão ser refletidos nos livros contábeis da VALE, sendotransferidos para as contas correspondentes, sujeitos aos eventuais ajustes necessários.

CLAUSULA SEGUNDA – DO OBJETO E DA DATA BASE DA OPERAÇÃO

2.1. A operação tem por objeto a incorporação integral do patrimônio líquido da RETIRONOVO pela VALE, com a consequente extinção, de pleno direito, para todos os fins e efeitos

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legais, da Incorporada, que será sucedida em todos os seus direitos e obrigações pelaIncorporadora, nos termos do artigo 1.116 do Código Civil e do artigo 227 da Lei das S.A.e, motivo pelo qual as Sociedades, por seus representantes acima qualificados, firmam opresente documento de acordo e para os fins do artigo 224 e 225 da Lei das S.A. e do artigo1.117 do Código Civil.

2.2. Para fins da presente incorporação será considerada como data base o dia 31/12/2019(“Data Base”), data do levantamento do acervo líquido formado pelos ativos da RETIRONOVO, que servirá de base para realização da Incorporação do patrimônio líquido daIncorporada pela Incorporadora.

CLAUSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DAINCORPORADA

3.1. Em observância às exigências legais, notadamente as disposições constantes dosartigos 8º e 227 da Lei das S.A. e artigos 1.116 e 1.117 do Código Civil, a Incorporação temcomo base a avaliação do acervo líquido da Incorporada, a valor contábil, com base nobalanço da Incorporada levantado na Data Base.

3.2. Foi contratada para realizar a avaliação do acervo líquido da Incorporada a MacsoLegate Auditores Independentes, sociedade estabelecida na cidade de São Paulo, na RuaMadre Cabrini, nº 341, sala 2, 2º andar, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.037.018/0001-63,registrada no Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo sob o nº CRC 2SP033482/O-3, e na Comissão de Valores Mobiliários - CVM sob o nº 12432, com seu Contrato Social deconstituição registrado no 9º Oficio de Registro de Títulos e Documentos e Civil de PessoaJurídica da Capital do Estado de São Paulo, sob o nº 41.387 em sessão de 06/08/2015 ealterações posteriores, sendo a última datada de 30/10/2019 sob o nº 53.159, representadapelo seu sócio, Sr. Rubens Lopes da Silva, brasileiro, viúvo, contador, inscrito no ConselhoRegional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 1PR011811/O-1 TSP, portador daCédula de Identidade nº 650.893-6, expedida pela SSP-PR, inscrito no CPF/ME sob o nº044.701.689-04, residente e domiciliado na capital do estado de São Paulo, (“EmpresaEspecializada”), que elaborou, na forma do artigo 1.117, parágrafo 2º, do Código Civil eartigos 8º, 226 e 227 da Lei das S.A., o laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimôniolíquido da Incorporada, datado de 31/12/2019, com base nos elementos ativos e passivosconstantes do balanço patrimonial da RETIRO NOVO levantado em 31/12/2019 (“Laudo deAvaliação”), que consta do Anexo I a este Protocolo e Justificação de Incorporação. Acontratação da Empresa Especializada e o Laudo de Avaliação serão submetidos à aprovaçãoou ratificação, conforme o caso, pelos acionistas da Incorporadora e sócios da Incorporada.

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3.3. A Empresa Especializada avaliou o acervo líquido da Incorporada pelo critério devalor contábil, consoante do balanço levantado pela Incorporada na Data-Base, sendo certoque tal balanço patrimonial foi preparado de forma independente e de acordo com osprincípios contábeis geralmente aceitos no Brasil.

3.4. De acordo com as informações constantes do Laudo de Avaliação elaborado pelaEmpresa Especializada, o valor contábil do acervo líquido da Incorporada, na Data-Base,corresponde a R$ 85.709.165,52 (oitenta e cinco milhões, setecentos e nove mil, cento esessenta e cinco reais e cinquenta de dois centavos).

CLAUSULA QUARTA – DO CAPITAL SOCIAL DA INCORPORADA DASCONDIÇÕES BÁSICAS DA INCORPORAÇÃO

4.1. O capital social da RETIRO NOVO é de R$ 85.770.012,00 (oitenta e cinco milhões,setecentos e setenta mil e doze reais), dividido em 85.770.012 (oitenta e cinco milhões,setecentas e setenta mil e doze) quotas, com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma,totalmente integralizado em moeda corrente e bens todas detidas pela VALE e livres edesembaraçadas de quaisquer ônus e gravames.

4.2. O patrimônio líquido da RETIRO NOVO será transferido para o da VALE pelorespectivo valor dos livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única sócia daIncorporada, seu patrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representadono ativo da Incorporadora pelo valor das quotas do capital social da RETIRO NOVO.Extinta a totalidade das 85.770.012 (oitenta e cinco milhões, setecentas e setenta mil e doze)quotas representativas do capital social da Incorporada e de propriedade da Incorporadora,em consequência da Incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livros contábeisda VALE pelo próprio patrimônio líquido da RETIRO NOVO.

4.3. As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores doselementos ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a DataBase e a data da efetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração mercantil efiscal da Incorporada, sem solução de continuidade, devendo ser levantado balanço deextinção na data do evento para efeitos de atender a legislação, quando, então, será efetuada apertinente transferência para os livros contábeis e fiscais da Incorporadora.

4.4. Tento em vista o disposto no item 4.2 acima, a Incorporação pretendida não iráresultar em aumento de capital ou emissão de novas ações pela Incorporadora.

4.5. Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, aIncorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os bens,

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direitos e obrigações da RETIRO NOVO, de ordem legal ou convencional, sucedendo estaúltima a título universal.

CLAUSULA QUINTA – DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1. A aprovação da Incorporação pela sócia da Incorporada e pelos acionistas daIncorporadora far-se-á, respectivamente, por meio da Alteração do Contrato Social daRETIRO NOVO e Assembleia Geral Extraordinária da VALE, com a respectiva extinção daIncorporada em virtude da conclusão da operação de Incorporação, caso aprovada. Ficaestabelecido que a Incorporação somente poderá ser considerada efetiva caso seja aprovadapor sócios e acionistas representando o quorum de deliberação aplicável. Tendo em vista quea VALE figura, atualmente, como única sócia da Incorporada e propõe a Incorporação pormeio da assinatura deste instrumento, não serão aplicáveis ao caso as normas relativas adireito de retirada, na forma dos artigos 1.077 e 1.031 do Código Civil.

5.2. Competirá à VALE, na qualidade de Incorporadora da RETIRO NOVO, ocumprimento de todos os atos necessários para implementar a Incorporação, incluindo oregistro e a publicação dos atos societários relacionados à Incorporação, cancelamentos,arquivamentos, registros, comunicações e aperfeiçoamento da Incorporação perante asagências públicas e autoridades competentes. A administração da Incorporadora tambémficará responsável por manter os livros fiscais, societários e contábeis da Incorporada, bemcomo toda a documentação contábil elaborada durante a Incorporação, pelo prazo exigido nalegislação aplicável.

5.3. As administrações da Incorporada e da Incorporadora entendem que a operação deIncorporação ora pretendida atende aos interesses da Incorporada, da Incorporadora e deseus respectivos sócios e acionistas, pelo que recomendam a sua implementação.

5.4. Este Protocolo e Justificação de Incorporação somente poderá ser alterado porinstrumento escrito, assinado por todas as Partes, e está sujeito às aprovações societáriasmencionadas no item 5.1 deste instrumento, conforme aplicável.

5.5. Os anexos do presente Protocolo e Justificação de Incorporação são considerados, paratodos os fins e efeitos, como parte integrante e inseparável do mesmo.

5.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protocolo e Justificação deIncorporação venha ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos econdições não afetados por essa invalidação permanecerão válidos.

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5.7. Este Protocolo e Justificação de Incorporação será regido e interpretado de acordo comas leis da República Federativa do Brasil.

E, por estarem assim justas e pactuadas, as partes firmam, com as duas testemunhas abaixoassinadas, o presente instrumento, para um só fim, depois de lido e achado conforme.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

VALE S.A.

______________________________________Luciano Siani PiresDiretor-Executivo

_________________________________Alexandre Gomes Pereira

Diretor-Executivo

RETIRO NOVO REFLORESTAMENTO LTDA.

_________________________________Pedro Paulo Soares Pimentel

Administrador

____________________________________José Lúcio Pádua Soares Júnior

Administradora

Testemunhas:

_______________________________________Nome: Adriana Nascimento Lemos de MouraIdentidade: 25.614.550-9 – DETRAN/RJCPF: 142.481.967-94

_______________________________________Nome: Katia Azeredo DinizIdentidade: 1.353.220 – IFP/RJCPF: 609.504.127-91

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ANEXO ILaudo de Avaliação

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ANEXO VII.(f)

Informações exigidas pelo artigo 20-A da Instrução CVM nº 481/2009

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação de Incorporação da Retiro Novo Reflorestamento LTDA.(“Retiro Novo” ou “Incorporada”) pela Vale S.A. (‘Vale”, “Companhia” ou“Incorporadora”) encontra-se disponível no Anexo VII.(e) da Proposta daAdministração das Assembleias Geral Ordinária e Extraordinária (“Proposta daAdministração”).

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito devoto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ouresultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais ocontrolador da companhia seja parte.

Não aplicável.

3. Descrição da operação, incluindo:

a. Termos e condições

O patrimônio líquido da Retiro Novo será transferido para o da Vale pelo respectivovalor dos livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única sócia daIncorporada, seu patrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estandorepresentado no ativo da Incorporadora pelo valor das quotas do capital social daRetiro Novo. Extinta a totalidade das 85.770.012 (oitenta e cinco milhões, setecentas esetenta mil e doze) quotas representativas do capital social da Incorporada e depropriedade da Incorporadora, em consequência da Incorporação, será o seurespectivo valor substituído nos livros contábeis da Vale pelo próprio patrimônio líquidoda Retiro Novo.

As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores doselementos ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre aData Base e a data da efetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituraçãomercantil e fiscal da Incorporada, sem solução de continuidade, devendo ser levantadobalanço de extinção na data do evento para efeitos de atender a legislação, quando,então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis e fiscais daIncorporadora.

A Incorporação pretendida não irá resultar em aumento de capital ou emissão denovas ações pela Incorporadora.

Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, aIncorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os

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bens, direitos e obrigações da Retiro Novo, de ordem legal ou convencional,sucedendo esta última a título universal.

b. Obrigações de indenizar: (i) os administradores de qualquer das companhiasenvolvidas; (ii) caso a operação não se concretize.

Não há.

c. Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações dassociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

A incorporação da Retiro Novo pela Vale (“Incorporação”) não importará em alteraçõesnos direitos, vantagens e restrições das ações de emissão da Companhia. As85.770.012 (oitenta e cinco milhões, setecentas e setenta mil e doze) quotasrepresentativas do capital social da Retiro Novo serão extintas.

d. Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores

A aprovação da Incorporação não requer a aprovação de debenturistas ou outroscredores da Vale ou da Retiro Novo.

e. Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, emcaso de cisão

Não aplicável.

f. Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valoresmobiliários

Não aplicável, pois a Vale é e continuará registrada como companhia aberta, emissorade valores mobiliários categoria A.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere aeventos societários específicos que se pretenda promover.

Após a consumação da Incorporação, a Vale continuará a se dedicar às atividadesabrangidas por seu objeto social, mantendo-se o seu registro de companhia aberta esendo sucessora da Retiro Novo em todos os seus direitos e obrigações.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação:

a. Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) sinergias, (ii)benefícios fiscais; (iii) vantagens estratégicas

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Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da Retiro Novo, a Incorporação possibilitará a simplificação daestrutura societária, com a consequente facilidade na gestão dos negócios e aredução nos custos e obrigações legais, fiscais e administrativas advindas damanutenção da Retiro Novo como pessoa jurídica.

b. Custos

A administração da Vale estima que os custos totais para a realização da Incorporaçãoserão de, aproximadamente, R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais), incluídas asdespesas com publicações, avaliadores, e demais profissionais contratados paraassessoria na operação.

c. Fatores de risco

Com a Incorporação, a Vale assumirá, na qualidade de sucessora universal, todos osativos e passivos da Retiro Novo, cujo patrimônio líquido, conforme Laudo deAvaliação, é de R$ 85.709.165,52 (oitenta e cinco milhões, setecentos e nove mil,cento e sessenta e cinco reais e cinquenta de dois centavos).

d. Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas quepoderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando asrazões pelas quais essas alternativas foram descartadas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da Retiro Novo, não se vislumbra estrutura alternativa à Incorporaçãoque pudesse atingir os objetivos almejados.

e. Relação de substituição

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotasrepresentativas do capital social da Retiro Novo portanto, a Incorporação não resultaráem emissão de novas quotas ou aumento do patrimônio líquido da Companhia.

f. Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ousociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculadade acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976; (ii) Descrição detalhada doprocesso de negociação da relação de substituição e demais termos econdições da operação; (iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participaçãoem bloco de controle: (a) análise comparativa da relação de substituição e dopreço pago na aquisição de controle; (b) razões que justificam eventuaisdiferenças de avaliação nas diferentes operações; (iv) Justificativa de por que arelação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos e

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critérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relaçãode substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidasequivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital socialda Retiro Novo, de modo que a Incorporação não resultará em aumento de capital daCompanhia, ou em alteração de participação dos seus acionistas, não há, portanto,que se falar em relação de substituição.

6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselhofiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuaisvotos dissidentes.

A operação foi discutida na reunião do Conselho de Administração da Vale realizadaem 20.02.2020.

Além disso, a Incorporação também foi objeto de reunião do Conselho Fiscal da Vale,que culminou na emissão de Parecer datado de 20.02.2020.

A ata da Reunião do Conselho de Administração e o Parecer emitido pelo ConselhoFiscal estão disponíveis nos VII.(j) e VII.(k) da Proposta da Administração.

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos deavaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição doacionista controlador em qualquer etapa da operação.

O laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Retiro Novo a servertido para a Vale em decorrência da Incorporação foi elaborado pela Macso LegateAuditores Independentes, (“Laudo de Avaliação”), sendo parte integrante do Protocolo,tendo sido disponibilizado como Anexo VII.(e) da Proposta..

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituiçõesfinanceiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentosmencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

Não há.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes daoperação

A Incorporação não acarretará qualquer alteração no Estatuto Social da Vale.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos danorma específica

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As Demonstrações Financeiras da Vale usadas para os fins da operação foram as doexercício findo em 31 de dezembro de 2019, disponíveis no site da Companhia e napágina da CVM.

As Demonstrações Financeiras da Retiro Novo utilizadas para fins da operação foramas do exercício findo de 31 de dezembro de 2019, conforme informações constantesno Laudo de Avaliação.

10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação,nos termos da norma específica

Não aplicável, na forma do artigo 10 da Instrução CVM nº 565/2015, uma vez que nãohaverá diluição dos acionistas em virtude da Incorporação.

11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamenteenvolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco,nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; (b) Descrição dasprincipais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior eexpectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos comoresultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência; (c)Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 doformulário de referência; (d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item15 do formulário de referência; (e) Descrição do capital social, nos termos doitem 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência

Dentre os fatores de risco da Companhia não há itens específicos atribuíveisexclusivamente à Retiro Novo.

(b) Descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas noexercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposiçãoa riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário dereferência

Não aplicável.

(c) Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 doformulário de referência

A Retiro Novo foi constituída com o objetivo de cultivo e extração de florestasplantadas (eucalipto).

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(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do formulário dereferência

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital socialda Retiro Novo.

12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termosdo item 15 do formulário de referência

A estrutura de capital e controle da Vale não será alterada em decorrência daIncorporação.

13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedadeenvolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas naoperação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidaspelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações

A Vale é titular de 85.770.012 (oitenta e cinco milhões, setecentas e setenta mil edoze) quotas da Retiro Novo, representativas de 100% (cem por cento) do seu capitalsocial.

O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentosmilhões de reais), dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta equatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas)ações escriturais, e não sofrerá alteração em virtude da Incorporação.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou depessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam deoferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valoresmobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis)meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão dassociedades envolvidas na operação:

a. Sociedades envolvidas na operação

A Retiro Novo não realizou, nos últimos 6 (seis) meses, quaisquer operações decompra e venda de valores mobiliários de emissão da Vale.

b. Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação

Não aplicável

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16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteusuas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenhasido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotasrepresentativas do capital da Retiro Novo, de modo que a Incorporação não resultaráem aumento de capital da Companhia ou em alteração de participação dos seusacionistas. Não houve, portanto, instalação de Comitê Especial Independente, poisnão se trata de hipótese prevista no Parecer de Orientação CVM 35/2008.

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ANEXO VII.(g)

PROTOCOLO E JUSTIFICAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DAMINERAÇÃO GUARIBA LTDA PELA

VALE S.A.

VALE S.A., sociedade anônima de capital aberto, com sede na Praia de Botafogo, nº 186, salas 701 a1.901, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, CEP22.250-145, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 33.592.510/0001-54 e registrada na Junta Comercial doEstado do Rio de Janeiro – JUCERJA sob o NIRE 33.3.0001976-6, neste ato representada por seusDiretores-Executivos Srs. Luciano Siani Pires, brasileiro, casado, engenheiro mecânico, portador dacarteira de identidade nº 07670915-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº013.907.897-56, e Alexandre Gomes Pereira, brasileiro, casado, matemático, portador da carteira deidentidade SSP/PE nº 321.0064, inscrito no CPF/MF sob o nº 014.732.957-42, ambos com endereçocomercial na Praia de Botafogo nº 186, 19º andar, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado doRio de Janeiro, CEP 22.250-145, doravante denominada simplesmente “VALE” ou “Incorporadora”.

MINERAÇÃO GUARIBA LTDA., sociedade empresária limitada, com sede na Praia de Botafogo,nº 186, sala 701, Botafogo, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, CEP 22.250-145,inscrita no CNPJ/ME sob o nº 42.276.840/0001-21 e registrada na JUCERJA sob o NIRE33.2.0011658-1, neste ato devidamente representada por seus administradores, Srs. Fernando MartinsGreco, brasileiro, casado, geólogo, portador da careira de identidade nº 44.223, expedida peloCREA/MG, inscrito no CPF/ME nº 549.008.756-00, e Maria Cristina Almeida Valadares, brasileira,casada, engenheira de minas, portadora da carteira de identidade nº MG-2.083.761, expedida pelaSSP/MG, inscrita no CPF/ME sob nº 521.527.236-00, ambos com endereço comercial na Praia deBotafogo nº 186, 16º andar, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, estado doRio de Janeiro, CEP 22.250-145, doravante denominada simplesmente “GUARIBA” ou“Incorporada”.

VALE e GUARIBA também referidas, conjuntamente, como Sociedades ou Partes, firmam opresente Protocolo e Justificação de Incorporação (“Protocolo e Justificação de Incorporação”), queconsubstancia as condições ajustadas com relação à incorporação da GUARIBA pela VALE, naforma e para os fins dos artigos 224, 225, 227 e 264 da Lei 6.404, de 15/12/1976 (“Lei das S.A”) e1.116 a 1.118 da Lei 10.406, de 10/01/2002 (“Código Civil”), e demais disposições legais aplicáveis(“Incorporação”), conforme segue:

CLÁUSULA PRIMERA – DA JUSTIFICAÇÃO DA INCORPORAÇÃO

1.1. A VALE é a única titular das quotas representativas da totalidade do capital social daGUARIBA, por conseguinte, a Incorporação importará na melhor administração dos direitosminerários da GUARIBA pela VALE, além da redução de custos de gestão em função da

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simplificação da estrutura societária envolvendo tais Sociedades, com maior eficiência administrativae operacional.

1.2. As administrações de VALE e GUARIBA têm analisado alternativas para a melhor conduçãodas atividades e políticas gerenciais da GUARIBA, levando-se em conta a intenção de se racionalizarrecursos financeiros e operacionais. Nesse contexto, ficou evidenciado que a manutenção de diversasestruturas administrativas levaria a um acréscimo dos custos operacionais, ao mesmo tempo em queimplicaria na perda de sinergias relevantes na condução dos assuntos de seus interesses.

1.3. Por tais razões, com o objetivo de reduzir os custos operacionais e otimizar a organizaçãoadministrativa e financeira e fluxo de informações, é intenção da VALE e da GUARIBA a efetivaçãoda incorporação.

1.4. Para este efeito, e levando-se em conta a atual estrutura organizacional da GUARIBA, aalternativa mais vantajosa para as Partes é a Incorporação de GUARIBA pela VALE, considerandoque a VALE já detém a totalidade das ações de emissão da Incorporada. Tal operação de Incorporaçãopossibilitará o melhor aproveitamento de sinergias, redução de custos operacionais e aumento daeficiência, bem como na melhoria da gestão e administração dos negócios sociais.

1.5. A Incorporação permitirá a absorção pela VALE de todos os elementos ativos e passivosintegrantes do patrimônio de GUARIBA, com efeitos econômicos e fiscais a partir da data da eventualaprovação da Incorporação pelos sócios ou acionistas, conforme aplicável, das Sociedades. Após aconclusão da Incorporação, a GUARIBA será extinta para todos os fins de direito, sendo que a VALEa sucederá, a partir da referida data, em todos os seus direitos, bens e obrigações, sem solução decontinuidade. Os saldos das contas credoras e devedoras, que atualmente consistem nos ativos epassivos da GUARIBA, uma vez concluída a operação de Incorporação, deverão ser refletidos noslivros contábeis da VALE, sendo transferidos para as contas correspondentes, sujeitos aos eventuaisajustes necessários.

CLAUSULA SEGUNDA – DO OBJETO E DA DATA BASE DA OPERAÇÃO

2.1. A operação tem por objeto a incorporação integral do patrimônio líquido da GUARIBA pelaVALE, com a consequente extinção, de pleno direito, para todos os fins e efeitos legais, daIncorporada, que será sucedida em todos os seus direitos e obrigações pela Incorporadora, nostermos do artigo 1.116 do Código Civil e do artigo 227 da Lei das S.A. e, motivo pelo qual asSociedades, por seus representantes acima qualificados, firmam o presente documento de acordo epara os fins do artigo 224 e 225 da Lei das S.A. e do artigo 1.117 do Código Civil.

2.2. Para fins da presente incorporação será considerada como data base o dia 31/12/2019 (“DataBase”), data do levantamento do acervo líquido formado pelos ativos da GUARIBA, que servirá debase para realização da Incorporação do patrimônio líquido da Incorporada pela Incorporadora.

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CLAUSULA TERCEIRA – DA AVALIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DAINCORPORADA

3.1. Em observância às exigências legais, notadamente as disposições constantes dos artigos 8º e227 da Lei das S.A. e artigos 1.116 e 1.117 do Código Civil, a Incorporação tem como base aavaliação do acervo líquido da Incorporada, a valor contábil, com base no balanço da Incorporadalevantado na Data Base.

3.2. Foi contratada para realizar a avaliação do acervo líquido da Incorporada a Macso LegateAuditores Independentes, sociedade estabelecida na cidade de São Paulo, na Rua Madre Cabrini, nº341, sala 2, 2º andar, inscrita no CNPJ/ME sob o nº 23.037.018/0001-63, registrada no ConselhoRegional de Contabilidade de São Paulo sob o nº CRC 2SP033482/O-3, e na Comissão de ValoresMobiliários - CVM sob o nº 12432, com seu Contrato Social de constituição registrado no 9º Oficio deRegistro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica da Capital do Estado de São Paulo, sob onº 41.387 em sessão de 06/08/2015 e alterações posteriores, sendo a última datada de 30/10/2019 sobo nº 53.159, representada pelo seu sócio, Sr. Rubens Lopes da Silva, brasileiro, viúvo, contador,inscrito no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo sob o nº 1PR011811/O-1TSP, portador da Cédula de Identidade nº 650.893-6, expedida pela SSP-PR, inscrito no CPF/ME sobo nº 044.701.689-04, residente e domiciliado na capital do estado de São Paulo, (“EmpresaEspecializada”), que elaborou, na forma do artigo 1.117, parágrafo 2º, do Código Civil e artigos 8º,226 e 227 da Lei das S.A., o laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido daIncorporada, datado de 31/12/2019, com base nos elementos ativos e passivos constantes do balançopatrimonial da GUARIBA levantado em 31/12/2019 (“Laudo de Avaliação”), que consta do Anexo Ia este Protocolo e Justificação de Incorporação. A contratação da Empresa Especializada e o Laudo deAvaliação serão submetidos à aprovação ou ratificação, conforme o caso, pelos acionistas daIncorporadora e sócios da Incorporada.

3.3. A Empresa Especializada avaliou o acervo líquido da Incorporada pelo critério de valorcontábil, consoante do balanço levantado pela Incorporada na Data-Base, sendo certo que tal balançopatrimonial foi preparado de forma independente e de acordo com os princípios contábeis geralmenteaceitos no Brasil.

3.4. De acordo com as informações constantes do Laudo de Avaliação elaborado pela EmpresaEspecializada, o valor contábil do acervo líquido da Incorporada, na Data-Base, corresponde a menosR$ 51.736,63 (cinquenta e um mil, setecentos e trinta e seis reais e sessenta e três centavos).

CLAUSULA QUARTA – DO CAPITAL SOCIAL DA INCORPORADA DAS CONDIÇÕESBÁSICAS DA INCORPORAÇÃO

4.1. O capital social da GUARIBA, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 965,76(novecentos e sessenta e cinco reais e setenta e seis centavos), dividido em 2.012 (duas mil e doze)

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quotas, com valor nominal de R$ 0,48 (quarenta e oito centavos de real) cada uma, todas detidas pelaVALE e livres e desembaraçadas de quaisquer ônus e gravames.

4.2. O patrimônio líquido da GUARIBA será transferido para o da VALE pelo respectivo valordos livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora única sócia da Incorporada, seupatrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela, estando representado no ativo daIncorporadora pele valor das quotas do capital social da GUARIBA. Extinta a totalidade das 2.012(duas mil e doze) quotas representativas do capital social da Incorporada e de propriedade daIncorporadora em consequência da Incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livroscontábeis da VALE pelo próprio patrimônio líquido da GUARIBA, sem que ocorra qualqueralteração no valor pelo qual está contabilizado.

4.3. As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores dos elementosativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre a Data Base e a data daefetivação da Incorporação, serão registradas nas escrituração mercantil e fiscal da Incorporada, semsolução de continuidade, devendo ser levantado balanço de extinção na data do evento para efeitos deatender a legislação, quando, então, será efetuada a pertinente transferência para os livros contábeis efiscais da Incorporadora.

4.4. Tento em vista o disposto no item 4.2 acima, a Incorporação pretendida não irá resultar emaumento de capital ou emissão de novas ações pela Incorporadora.

4.5. Com a Incorporação e consequente extinção, de pleno direito, da Incorporada, aIncorporadora assumirá, incondicionalmente, sem solução de continuidade, todos os bens, direitos eobrigações da GUARIBA, de ordem legal ou convencional, sucedendo esta última a título universal.

CLAUSULA QUINTA – DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1. A aprovação da Incorporação pela sócia da Incorporada e pelos acionistas da Incorporadorafar-se-á, respectivamente, por meio da Alteração do Contrato Social da GUARIBA e AssembleiaGeral Extraordinária da VALE, com a respectiva extinção da Incorporada em virtude da conclusãoda operação de Incorporação, caso aprovada. Fica estabelecido que a Incorporação somente poderá serconsiderada efetiva caso seja aprovada por sócios e acionistas representando o quorum de deliberaçãoaplicável. Tendo em vista que a VALE figura, atualmente, como única sócia da Incorporada e propõea Incorporação por meio da assinatura deste instrumento, não serão aplicáveis ao caso as normasrelativas a direito de retirada, na forma dos artigos 1.077 e 1.031 do Código Civil.

5.2. Competirá à VALE, na qualidade de Incorporadora da GUARIBA, o cumprimento de todosos atos necessários para implementar a Incorporação, incluindo o registro e a publicação dos atossocietários relacionados à Incorporação, cancelamentos, arquivamentos, registros, comunicações eaperfeiçoamento da Incorporação perante as agências públicas e autoridades competentes. A

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administração da Incorporadora também ficará responsável por manter os livros fiscais, societários econtábeis da Incorporada, bem como toda a documentação contábil elaborada durante aIncorporação, pelo prazo exigido na legislação aplicável.

5.3. As administrações da Incorporada e da Incorporadora entendem que a operação deIncorporação ora pretendida atende aos interesses da Incorporada, da Incorporadora e de seusrespectivos sócios e acionistas, pelo que recomendam a sua implementação.

5.4. Este Protocolo e Justificação de Incorporação somente poderá ser alterado por instrumentoescrito, assinado por todas as Partes, e está sujeito às aprovações societárias mencionadas no item 5.1deste instrumento, conforme aplicável.

5.5. Os anexos do presente Protocolo e Justificação de Incorporação são considerados, para todosos fins e efeitos, como parte integrante e inseparável do mesmo.

5.6. Caso alguma cláusula, disposição, termo ou condição deste Protocolo e Justificação deIncorporação venha ser considerado inválido, as demais cláusulas, disposições, termos e condiçõesnão afetados por essa invalidação permanecerão válidos.

5.7. Este Protocolo e Justificação de Incorporação será regido e interpretado de acordo com as leisda República Federativa do Brasil.

E, por estarem assim justas e pactuadas, as partes firmam, com as duas testemunhas abaixo assinadas,o presente instrumento, para um só fim, depois de lido e achado conforme.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

VALE S.A.

_______________________________________Luciano Siani PiresDiretor-Executivo

_______________________________________Alexandre Gomes Pereira

Diretor-Executivo

MINERAÇÃO GUARIBA LTDA.

_______________________________________Fernando Martins Greco

Administrador

_______________________________________Maria Cristina Almeida Valadares

Administradora

Testemunhas:

_______________________________________Nome: Adriana Nascimento Lemos de MouraIdentidade: 25.614.550-9 – DETRAN/RJCPF/ME:142.481.967-94

_______________________________________Nome: Katia Azeredo DinizIdentidade: 1.353.220 – IFP/RJCPF/ME: 609.504.127-91

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ANEXO ILaudo de Avaliação

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ANEXO VII.(h)

Informações exigidas pelo artigo 20-A da Instrução CVM nº 481/2009

1. Protocolo e justificação da operação, nos termos dos arts. 224 e 225 da Lei nº6.404, de 1976.

O Protocolo e Justificação de Incorporação da Mineração Guariba Ltda. (“Guariba” ou“Incorporada”) pela Vale S.A. (‘Vale”, “Companhia” ou “Incorporadora”) encontra-sedisponível no Anexo VII.(g) da Proposta da Administração das Assembleias GeralOrdinária e Extraordinária (“Proposta da Administração”).

2. Demais acordos, contratos e pré-contratos regulando o exercício do direito devoto ou a transferência de ações de emissão das sociedades subsistentes ouresultantes da operação, arquivados na sede da companhia ou dos quais ocontrolador da companhia seja parte.

Não aplicável.

3. Descrição da operação, incluindo:

a. Termos e condições

O patrimônio líquido da Mineração Guariba Ltda. será transferido para o da Vale pelorespectivo valor dos livros contábeis uma vez que, sendo a Incorporadora únicaacionista da Incorporada, seu patrimônio líquido já pertence exclusivamente àquela,estando representado no ativo da Incorporadora pelo valor das quotas do capital socialda Mineração Guariba Ltda. Extinta a totalidade das 2.012 (duas mil e doze) quotasrepresentativas do capital social da Incorporada e de propriedade da Incorporadora emconsequência da incorporação, será o seu respectivo valor substituído nos livroscontábeis da Vale pelo próprio patrimônio líquido da Mineração Guariba Ltda., semque ocorra qualquer alteração no valor pelo qual está contabilizado.As variações patrimoniais apuradas pela Incorporada, com relação aos valores doselementos ativos e passivos a serem vertidos para a Incorporadora, no período entre adata base e a data da efetivação da Incorporação, serão apropriadas pela Vale,passando para livros contábeis da Companhia e efetuando-se as eventuais alteraçõesnecessárias.A incorporação pretendida não irá resultar em aumento de capital ou emissão denovas quotas pela Companhia. Com a incorporação e consequente extinção, de plenodireito, da Guariba, a Vale assumirá, incondicionalmente, sem solução decontinuidade, todos os bens, direitos e obrigações da Mineração Guariba Ltda., deordem legal ou convencional, sucedendo esta última a título universal.

b. Obrigações de indenizar: (i) os administradores de qualquer das companhiasenvolvidas; (ii) caso a operação não se concretize.

Não há.

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c. Tabela comparativa dos direitos, vantagens e restrições das ações dassociedades envolvidas ou resultantes, antes e depois da operação.

A incorporação da Mineração Guariba Ltda. pela Vale (“Incorporação”) não importaráem alterações nos direitos, vantagens e restrições das ações de emissão daCompanhia. As quotas representativas do capital social da Guariba serão extintas, emsua totalidade.

d. Eventual necessidade de aprovação por debenturistas ou outros credores

A Incorporação não requer a aprovação de debenturistas ou outros credores da Valeou da Mineração Guariba Ltda.

e. Elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, emcaso de cisão

Não aplicável.

f. Intenção das companhias resultantes de obter registro de emissor de valoresmobiliários

Não aplicável, pois a Vale é e continuará registrada como companhia aberta, emissorade valores mobiliários de categoria A.

4. Planos para condução dos negócios sociais, notadamente no que se refere aeventos societários específicos que se pretenda promover.

Após a consumação da Incorporação, a Vale continuará a se dedicar às atividadesabrangidas por seu objeto social, mantendo-se o seu registro de companhia aberta esendo sucessora da Mineração Guariba Ltda. em todos os seus direitos e obrigações.

5. Análise dos seguintes aspectos da operação:

a. Descrição dos principais benefícios esperados, incluindo: (i) sinergias, (ii)benefícios fiscais; (iii) vantagens estratégicas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da Mineração Guariba Ltda., a Incorporação possibilitará asimplificação da estrutura societária, com a consequente facilidade na gestão dosnegócios e a redução nos custos e obrigações legais, fiscais e administrativasadvindas da manutenção da Mineração Guariba Ltda. como pessoa jurídica.

b. Custos

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A administração da Vale estima que os custos totais para a realização da Incorporaçãoserão de, aproximadamente, R$ 55.000,00 (cinquenta e cinco mil reais), incluídas asdespesas com publicações, avaliadores, advogados e demais profissionaiscontratados para assessoria na operação.

c. Fatores de risco

Com a Incorporação, a Vale assumirá, na qualidade de sucessora universal, todos osativos e passivos da Mineração Guariba Ltda., cujo patrimônio líquido, conforme Laudode Avaliação, é de -R$ 51.736,63 (cinquenta e um mil, setecentos e trinta e seis reaise sessenta e três centavos).

d. Caso se trate de transação com parte relacionada, eventuais alternativas quepoderiam ter sido utilizadas para atingir os mesmos objetivos, indicando asrazões pelas quais essas alternativas foram descartadas

Considerando que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativasdo capital social da Mineração Guariba Ltda., não se vislumbra estrutura alternativa àIncorporação que pudesse atingir os objetivos almejados.

e. Relação de substituição

Não aplicável. Não haverá relação de substituição, e a Incorporação não resultará ememissão de novas ações ou aumento do capital social da Companhia.

f. Nas operações envolvendo sociedades controladoras, controladas ousociedades sob controle comum: (i) Relação de substituição de ações calculadade acordo com o art. 264 da Lei nº 6.404, de 1976; (ii) Descrição detalhada doprocesso de negociação da relação de substituição e demais termos econdições da operação; (iii) Caso a operação tenha sido precedida, nos últimos12 (doze) meses, de uma aquisição de controle ou de aquisição de participaçãoem bloco de controle: (a) análise comparativa da relação de substituição e dopreço pago na aquisição de controle; (b) razões que justificam eventuaisdiferenças de avaliação nas diferentes operações; (iv) Justificativa de por que arelação de substituição é comutativa, com a descrição dos procedimentos ecritérios adotados para garantir a comutatividade da operação ou, caso a relaçãode substituição não seja comutativa, detalhamento do pagamento ou medidasequivalentes adotadas para assegurar compensação adequada.

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital socialda Mineração Guariba Ltda. de modo que a Incorporação não resultará em aumentode capital da Companhia, ou em alteração de participação dos seus acionistas, nãohá, portanto, que se falar em relação de substituição.

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6. Cópia das atas de todas as reuniões do conselho de administração, conselhofiscal e comitês especiais em que a operação foi discutida, incluindo eventuaisvotos dissidentes.

A operação foi discutida na reunião do Conselho de Administração da Vale realizadaem 20.02.2020.

Além disso, a Incorporação também foi objeto de reunião do Conselho Fiscal da Vale,que culminou na emissão de Parecer datado de 20.02.2020.

A ata da Reunião do Conselho de Administração e o Parecer emitido pelo ConselhoFiscal estão disponíveis nos VII.(j) e VII.(k) da Proposta da Administração.

7. Cópia de estudos, apresentações, relatórios, opiniões, pareceres ou laudos deavaliação das companhias envolvidas na operação postos à disposição doacionista controlador em qualquer etapa da operação.

O laudo de avaliação, a valor contábil, do patrimônio líquido da Mineração GuaribaLtda. a ser vertido para a Vale em decorrência da Incorporação foi elaborado pelaMacso Legate Auditores Independentes, (“Laudo de Avaliação”), sendo parteintegrante do Protocolo, tendo sido disponibilizado como Anexo VII.(g) da Proposta daAdministração.

7.1. Identificação de eventuais conflitos de interesse entre as instituiçõesfinanceiras, empresas e os profissionais que tenham elaborado os documentosmencionados no item 7 e as sociedades envolvidas na operação.

Não há.

8. Projetos de estatuto ou alterações estatutárias das sociedades resultantes daoperação

A Incorporação não acarretará alteração no Estatuto Social da Vale.

9. Demonstrações financeiras usadas para os fins da operação, nos termos danorma específica

As Demonstrações Financeiras da Vale utilizadas para os fins da operação foram asdo exercício findo em 31 de dezembro de 2019, disponíveis no site da Companhia ena página da CVM.

As Demonstrações Financeiras da Guariba utilizadas para fins da operação foram asdo exercício findo em 31 de dezembro de 2019, conforme informações constantes noLaudo de Avaliação.

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10. Demonstrações financeiras pro forma elaboradas para os fins da operação,nos termos da norma específica

Não aplicável, na forma do artigo 10 da Instrução CVM nº 565/2015, uma vez que nãohaverá diluição dos acionistas em virtude da Incorporação.

11. Documento contendo informações sobre as sociedades diretamenteenvolvidas que não sejam companhias abertas, incluindo: (a) fatores de risco,nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência; (b) Descrição dasprincipais alterações nos fatores de riscos ocorridas no exercício anterior eexpectativas em relação à redução ou aumento na exposição a riscos comoresultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário de referência; (c)Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 doformulário de referência; (d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item15 do formulário de referência; (e) Descrição do capital social, nos termos doitem 17.1 do formulário de referência.

(a) fatores de risco, nos termos dos itens 4.1 e 4.2 do formulário de referência

Dentre os fatores de risco da Companhia não há itens específicos atribuíveisexclusivamente à Mineração Guariba Ltda.

(b) Descrição das principais alterações nos fatores de riscos ocorridas noexercício anterior e expectativas em relação à redução ou aumento na exposiçãoa riscos como resultado da operação, nos termos do item 5.4 do formulário dereferência

Não aplicável.

(c) Descrição de suas atividades, nos termos dos itens 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4 doformulário de referência

A Mineração Guariba Ltda. foi criada em 1973, tendo como objeto social a exploraçãoe aproveitamento de jazidas minerais no território nacional, compreendendo apesquisa, a lavra, o beneficiamento, o transporte e a comercialização de substânciasminerais, podendo ainda estender suas atividades à exportação de substâncias eprodutos minerais, bem como participar de outras sociedades como acionista ou sóciacotista. A Mineração Guariba Ltda. não realiza atividades operacionais desde adécada de 90.

(d) Descrição do grupo econômico, nos termos do item 15 do formulário dereferência

A Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotas representativas do capital socialda Mineração Guariba Ltda.

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12. Descrição da estrutura de capital e controle depois da operação, nos termosdo item 15 do formulário de referência

A estrutura de capital e controle da Vale não será alterada em decorrência daIncorporação.

13. Número, classe, espécie e tipo dos valores mobiliários de cada sociedadeenvolvida na operação detidos por quaisquer outras sociedades envolvidas naoperação, ou por pessoas vinculadas a essas sociedades, conforme definidaspelas normas que tratam de oferta pública para aquisição de ações

A Vale é titular de 2.012 (duas mil e doze) quotas, que representam 100% (cem porcento) do capital social da Mineração Guariba Ltda.

O capital social da Vale é de R$77.300.000.000,00 (setenta e sete bilhões e trezentosmilhões de reais), dividido em 5.284.474.782 (cinco bilhões, duzentos e oitenta equatro milhões, quatrocentas e setenta e quatro mil e setecentas e oitenta e duas)ações escriturais, e não sofrerá alteração em virtude da Incorporação.

14. Exposição de qualquer das sociedades envolvidas na operação, ou depessoas a elas vinculadas, conforme definidas pelas normas que tratam deoferta pública para aquisição de ações, em derivativos referenciados em valoresmobiliários emitidos pelas demais sociedades envolvidas na operação

Não aplicável.

15. Relatório abrangendo todos os negócios realizados nos últimos 6 (seis)meses pelas pessoas abaixo indicadas com valores mobiliários de emissão dassociedades envolvidas na operação:

a. Sociedades envolvidas na operação

A Mineração Guariba não realizou, nos últimos 6 (seis) meses, quaisquer operaçõesde compra e venda de valores mobiliários de emissão da Vale.

b. Partes relacionadas a sociedades envolvidas na operação

Não aplicável

16. Documento por meio do qual o Comitê Especial Independente submeteusuas recomendações ao Conselho de Administração, caso a operação tenhasido negociada nos termos do Parecer de Orientação CVM nº 35, de 2008.

Não aplicável, tendo em vista que a Vale é titular de 100% (cem por cento) das quotasrepresentativas do capital da Mineração Guariba Ltda., de modo que a Incorporaçãonão resultará em aumento de capital da Companhia ou em alteração de participação

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dos seus acionistas. Não houve, portanto, instalação de Comitê EspecialIndependente, pois não se trata de hipótese prevista no Parecer de Orientação CVM35/2008.

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ANEXO VII.(i)

Informações exigidas pelo artigo 21 da instrução CVM N° 481/2009

1. Listar os avaliadores recomendados pela administração

A Administração da Companhia indicou, para o serviço de elaboração de laudo

de avaliação das sociedades Minas da Serra Geral S.A.; MSE – Serviços de

Operação, Manutenção e Montagens Ltda.; Retiro Novo Reflorestamento Ltda.

e Mineração Guariba Ltda., a serem incorporadas pela Vale S.A., a empresa

especializada Macso Legate Auditores Independentes, sociedade estabelecida

na cidade de São Paulo, na rua Madre Cabrini, 341 – sala 2 - 2° andar, inscrita

no CNPJ/MF sob o n° 23.037.018/0001-63, registrada no Conselho Regional de

Contabilidade de São Paulo sob o n° CRC 2SP033482/0-3, e na Comissão de

Valores Mobiliários – CVM sob o n° 12432.

2. Descrever a capacitação dos avaliadores recomendados

A Macso Legate Auditores Independentes é uma organização multifuncional com

registro de auditor independente na CVM e possui ampla experiência na emissão

de Laudos de Avaliação Contábil. Tem mais de 20 anos de existência, prestando

serviços para empresas atuantes no Brasil e no Exterior.

3. Fornecer cópia das propostas de trabalho e remuneração dos avaliadores

recomendados

A proposta de trabalho com a remuneração dos avaliadores se encontra anexa

ao presente documento.

4. Descrever qualquer relação relevante existente nos últimos 3 (três) anos

entre os avaliadores recomendados e partes relacionadas à Companhia, tal

como definidas pelas regras contábeis que tratam deste assunto

Não existe prestação de serviços realizados pela Macso Legate Auditores

Independentes nos últimos 3 anos. No entanto, existem serviços prestados por

empresa do mesmo grupo econômico, denominada Macso Legate Perícias,

Avaliações e Consultoria LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 00.734.254/0001-

33, conforme a seguir:

☼14/01/2019 – Empresa Mineração Ocirema Ind. e Com. Ltda

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– Serviço prestado: elaboração de Laudo de Avaliação Contábil

☼14/01/2019 – Empresa Mineração Manati Ltda

– Serviço prestado: elaboração de Laudo de Avaliação Contábil

☼14/01/2019 – Empresa Mineração Dobrados S/A. Ind. e Com.

– Serviço prestado: elaboração de Laudo de Avaliação Contábil

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ANEXO VII.(j)

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

NIRE 33.300.019.766

EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dias 20 de fevereiro de 2020, às 13h10min., reuniram-se, ordinariamente, na Praia de Botafogo, 186,

sala 1901, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, os membros titulares Srs.José Maurício Pereira Coelho

– Presidente, Fernando Jorge Buso Gomes – Vice-Presidente, Murilo Cesar Lemos dos Santos

Passos, Marcel Juviniano Barros, Roger Allan Downey, Eduardo de Oliveira Rodrigues Filho, Toshiya

Asahi, Oscar Augusto de Camargo Filho, José Luciano Duarte Penido, Lucio Azevedo, Sandra Maria

Guerra de Azevedo, Isabella Saboya de Albuquerque e Patricia Gracindo Marques de Assis Bentes.

Secretariou os trabalhos o Sr. Luiz Gustavo Gouvêa, Secretário de Governança Corporativa da Vale

S.A. (“Vale”). Assim sendo, O Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, os seguintes

assuntos: “DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2019 – (...) Com os pareceres favoráveis do Comitê

Financeiro e do Conselho Fiscal, conforme relatado pelos Conselheiros Marcelo Amaral Moraes e

Marcus Vinícius Dias Severini, presentes à reunião por força do disposto no art. 163, § 3º, da Lei nº

6.404/76, e na presença dos Srs. Ronaldo Valiño e Patrício Rocha, representantes da

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PWC), auditor externo segundo as normas

contábeis brasileiras e norte-americanas, que emitiu parecer favorável as Demonstrações Financeiras

da Companhia relativas ao exercício de 2019, o Conselho de Administração aprovou o Relatório Anual

da Administração, o Balanço Patrimonial, e demais Demonstrações Financeiras da Vale referentes ao

exercício social encerrado em 31/12/2019, conforme Anexo I a esta ata.”; “INCORPORAÇÃO DO

GRUPO FERROUS – (...) o Conselho de Administração aprovou, com os pareceres favoráveis do

Comitê Financeiro e do Conselho Fiscal, conforme relatado pelos Conselheiros Marcelo Amaral

Moraes e Marcus Vinícius Dias Severini, a (i) incorporação da Ferrous Resources do Brasil S.A.

(“Ferrous Brasil”) e da Mineração Jacuípe S.A. (“Jacuípe”) pela Vale, sem emissão de novas ações,

bem como a prática de todos os atos necessários à efetivação da referida incorporação, incluindo,

mas sem limitação, os seguintes atos: (i.a) aprovação dos Protocolos e Justificação de Incorporação

da Ferrous Brasil e da Jacuípe pela Vale; (i.b) ratificação da nomeação do auditor independente

Premiumbravo para proceder a avaliação dos patrimônios líquidos da Ferrous Brasil e da Jacuípe,

com a consequente elaboração dos respectivos laudos de avaliação e quaisquer outros documentos

necessários; (i.c) aprovação dos respectivos laudos de avaliação da Ferrous Brasil e Jacuípe; e (i.d)

autorização aos administradores para realizar todos os atos necessários à efetivação das referidas

incorporações; (...) ; e “INCORPORAÇÕES DE SOCIEDADES CONTROLADAS – (...) o Conselho de

Administração aprovou, com os pareceres favoráveis do Comitê Financeiro e do Conselho Fiscal,

conforme relatado pelos Conselheiros Marcelo Amaral Moraes e Marcus Vinícius Dias Severini, a (i)

incorporação das empresas Minas da Serra Geral S.A. (“MSG”), Retiro Novo Reflorestamento Ltda.

(“Retiro Novo”), MSE-Serviços de Operação, Manutenção e Montagem Ltda. (“MSE”) e Mineração

Guariba Ltda. (“Guariba”) na Vale, sem emissão de novas ações, bem como a prática de todos os atos

necessários à efetivação das referidas incorporações incluindo, mas sem limitação, os seguintes: (i.a)

aprovação dos Protocolos e Justificação de Incorporação da MSG, Retiro Novo, MSE e Guariba pela

Vale; (i.b) ratificação da nomeação do Macso Legate Auditores Independentes para proceder à

avaliação dos patrimônios líquidos da MSG, Retiro Novo, MSE e Guariba, com a consequente

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elaboração dos respectivos laudos de avaliação e quaisquer outros documentos necessários, e (i.c)

autorização aos administradores para realizar todos os atos necessários à efetivação das

incorporações das referidas empresas pela Vale(...).” Atesto que as deliberações acima foram

extraídas da ata lavrada no Livro de Atas de Reuniões do Conselho de Administração.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Luiz Gustavo Gouvêa

Secretário

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ANEXO VII.(k)

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

Companhia Aberta

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da VALE S.A. (“Companhia” ou “Vale”), em conformidade com as atribuições dispostas no

inciso III do Artigo 163 da Lei nº 6.404/1976 e no Art. 4º, VI do Regimento Interno do referido órgão, examinou a

proposta de incorporação da subsidiária integral MINAS DA SERRA GERAL S.A., sociedade por ações de capital

fechado, com sede na Avenida Doutor Marco Paulo Simon Jardim, nº3580, Prédio 1, 2ºandar, parte, Mina de

Águas Claras, no município de Nova Lima no Estado de Minas Gerais, com seus atos constitutivos arquivados

na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - JUCEMG, sob o NIRE 3130005262-1 (“MSG”), pela Vale

(“Incorporação”), incluindo o Protocolo e Justificação de Incorporação da Minas da Serra Geral S.A., pela Vale

S.A., contendo os termos e condições relativos à Incorporação, e o Laudo de Avaliação do Acervo Líquido

Contábil da MSG, elaborado pela Macso Legate Auditores Independentes. Com base nos documentos

examinados e nas informações e esclarecimentos recebidos da administração da Companhia, os membros do

Conselho Fiscal abaixo assinados emitem o presente Parecer no sentido de que a proposta de Incorporação está

apta para ser apreciada pela Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da Vale a ser convocada.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Cesar Pasa Conselheiro

Conselheiro

Marcus Vinícius Dias Severini Raphael Manhães Martins Conselheiro

Conselheiro

Marcos Prado Troyjo Conselheiro

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VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

Companhia Aberta

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da VALE S.A. (“Companhia” ou “Vale”), em conformidade com as atribuições dispostas no

inciso III do Artigo 163 da Lei nº 6.404/1976 e no Art. 4º, VI do Regimento Interno do referido órgão, examinou a

proposta de incorporação da subsidiária integral MSE – SERVIÇOS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E

MONTAGEM LTDA., sociedade por ações de capital fechado, com sede na Avenida Pindaré, s/nº, Núcleo Urbano

da Serra dos Carajás, Cidade de Parauapedas no Estado do Pará, com seus atos constitutivos arquivados na

Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, sob o NIRE 15.2.0095933-9 (“MSE”), pela Vale (“Incorporação”),

incluindo o Protocolo e Justificação de Incorporação da MSE – Serviços de Operação, Manutenção e Montagem

LTDA, pela Vale S.A., contendo os termos e condições relativos à Incorporação, e o Laudo de Avaliação do

Acervo Líquido Contábil da MSE, elaborado pela Macso Legate Auditores Independentes. Com base nos

documentos examinados e nas informações e esclarecimentos recebidos da administração da Companhia, os

membros do Conselho Fiscal abaixo assinados emitem o presente Parecer no sentido de que a proposta de

Incorporação está apta para ser apreciada pela Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da Vale a ser

convocada.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Cesar Pasa Conselheiro

Conselheiro

Marcus Vinícius Dias Severini Raphael Manhães Martins Conselheiro

Conselheiro

Marcos Prado Troyjo Conselheiro

Page 420: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

Companhia Aberta

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da VALE S.A. (“Companhia” ou “Vale”), em conformidade com as atribuições dispostas no

inciso III do Artigo 163 da Lei nº 6.404/1976 e no Art. 4º, VI do Regimento Interno do referido órgão, examinou a

proposta de incorporação da subsidiária integral RETIRO NOVO REFLORESTAMENTO LTDA., sociedade por

ações de capital fechado, com sede na Fazenda Cata Branca, s/nº, Mina do Pico, Itabirito, no Estado de Minas

Gerais, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - JUCEMG, sob

o NIRE 31.2.0968282-1 (“Retiro Novo”), pela Vale (“Incorporação”), incluindo o Protocolo e Justificação de

Incorporação da Retiro Novo Reflorestamento Ltda., pela Vale S.A., contendo os termos e condições relativos à

Incorporação, e o Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil da Retiro Novo, elaborado pela Macso Legate

Auditores Independentes. Com base nos documentos examinados e nas informações e esclarecimentos

recebidos da administração da Companhia, os membros do Conselho Fiscal abaixo assinados emitem o presente

Parecer no sentido de que a proposta de Incorporação está apta para ser apreciada pela Assembleia Geral

Extraordinária de acionistas da Vale a ser convocada.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Cesar Pasa Conselheiro

Conselheiro

Marcus Vinícius Dias Severini Raphael Manhães Martins Conselheiro

Conselheiro

Marcos Prado Troyjo Conselheiro

Page 421: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

VALE S.A.

CNPJ 33.592.510/0001-54

Companhia Aberta

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da VALE S.A. (“Companhia” ou “Vale”), em conformidade com as atribuições dispostas no

inciso III do Artigo 163 da Lei nº 6.404/1976 e no Art. 4º, VI do Regimento Interno do referido órgão, examinou a

proposta de incorporação da subsidiária integral MINERAÇÃO GUARIBA LTDA., sociedade por ações de capital

fechado, com sede na Praia de Botafogo, nº 186, sala 701, Botafogo, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio

de Janeiro, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro - JUCERJA,

sob o NIRE 33.2.0011658-1 (“Guariba”), pela Vale (“Incorporação”), incluindo o Protocolo e Justificação de

Incorporação da Mineração Guariba, pela Vale S.A., contendo os termos e condições relativos à Incorporação, e

o Laudo de Avaliação do Acervo Líquido Contábil da Guariba, elaborado pela Macso Legate Auditores

Independentes. Com base nos documentos examinados e nas informações e esclarecimentos recebidos da

administração da Companhia, os membros do Conselho Fiscal abaixo assinados emitem o presente Parecer no

sentido de que a proposta de Incorporação está apta para ser apreciada pela Assembleia Geral Extraordinária de

acionistas da Vale a ser convocada.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 2020.

Marcelo Amaral Moraes Eduardo Cesar Pasa Conselheiro

Conselheiro

Marcus Vinícius Dias Severini Raphael Manhães Martins Conselheiro

Conselheiro

Marcos Prado Troyjo Conselheiro

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Orientações para Participação nas Assembleias Gerais

A participação dos acionistas nas Assembleias da Vale é de suma importância. Será

necessária a presença de, pelo menos, (a) 2/3 (dois terços) do capital social com direito a voto

da Companhia, para a instalação da Assembleia Geral Extraordinária que tratará da matéria

constante do item (I) da Ordem do Dia; e (b) ¼ (um quarto) do capital social com direito a voto

da Companhia para a instalação da Assembleia Geral Ordinária que tratará das matérias

constantes dos itens (II) a (V) da Ordem do Dia. Caso qualquer um desse quóruns não seja

atingido, a Companhia publicará novo Edital de Convocação anunciando a nova data para a

realização da(s) Assembleia(s) em segunda convocação, conforme o caso, para tratar da(s)

matéria(s) pendente(s) de deliberação, podendo, então, ser instalada com a presença de

qualquer número de acionistas.

Os acionistas da Vale poderão participar das Assembleias pessoalmente, por procurador

devidamente constituído ou por meio de envio de boletim de voto à distância, nos termos

da Instrução CVM 481/2009.

Participação Pessoal

Serão exigidos dos acionistas para participação pessoal nas Assembleias os seguintes

documentos:

Pessoa Física ✓ documento de identidade válido com foto (original

ou cópia autenticada) do acionista. Poderão ser

apresentados os seguintes documentos: (i)

Carteira de Identidade de Registro Geral (RG); (ii)

Carteira de Identidade de Registro de Estrangeiro

(RNE); (iii) Passaporte; (iv) Carteira de Órgão de

Classe como identidade civil para os fins legais

(ex. OAB, CRM, CRC, CREA); ou (v) Carteira

Nacional de Habilitação (CNH).

✓ comprovante de titularidade de ações de emissão

da Vale expedido pela instituição financeira

escrituradora ou agente de custódia até 4 (quatro)

dias úteis antes da data das Assembleias.

Pessoa Jurídica ✓ documento de identidade válido com foto do

representante legal (original ou cópia autenticada).

Poderão ser apresentados os seguintes

documentos: (i) Carteira de Identidade de Registro

Geral (RG) ou de Registro de Estrangeiro (RNE);

(ii) Passaporte; (iii) Carteira de Órgão de Classe

como identidade civil para os fins legais (ex. OAB,

CRM, CRC, CREA); ou (iv) Carteira Nacional de

Habilitação (CNH).

Page 423: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

✓ documentos comprobatórios de representação,

incluindo o instrumento de mandato e cópia dos

atos constitutivos e da ata de eleição dos

administradores, e, no caso de fundo de

investimento, cópia (i) do regulamento do fundo

em vigor, (ii) do estatuto ou contrato social do seu

administrador ou gestor, conforme o caso, e (iii) da

ata de eleição dos respectivos administradores.

Caso tais documentos estejam em língua

estrangeira, deverão ser vertidos para o português

por tradutor juramentado, não sendo necessária a

notarização e a consularização dos mesmos.

Ressalte-se que os documentos em inglês e

espanhol estão dispensados também de tradução.

✓ comprovante de titularidade de ações de emissão

da Vale expedido pela instituição financeira

escrituradora ou agente de custódia até 4 (quatro)

dias úteis antes da data das Assembleias.

Lembramos que a regularidade dos documentos será verificada antes da realização das

Assembleias, razão pela qual pedimos aos acionistas a gentileza de comparecerem ao local

das Assembleias, a partir das 8h30min., do dia 30/04/2020, de forma que os documentos

necessários possam ser conferidos em tempo hábil à sua participação.

Participação por Procuração

A participação do acionista nas Assembleias pode ser por meio de procurador devidamente

constituído, observados os termos do Art. 126, §1º da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme

alterada (“Lei 6.404/1976”), sendo que o procurador deverá ter sido constituído há menos de

1 (um) ano, e qualificar-se como acionista ou administrador da Companhia, advogado inscrito

na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB ou, ainda, instituição financeira, cabendo ao

administrador de fundos de investimento representar os condôminos.

Conforme disposto no Ofício-Circular/CVM/SEP/No03/2020, os acionistas pessoas jurídicas

podem ser representados nas assembleias de acionistas por meio de seus representantes

legais ou através de mandatários devidamente constituídos, de acordo com os atos

constitutivos da sociedade e com as regras do Código Civil Brasileiro, não havendo, neste

caso específico, a necessidade do mandatário do acionista pessoa jurídica ser acionista,

administrador da sociedade ou advogado. Da mesma maneira, os acionistas fundos de

investimento, conforme decisão do Colegiado da CVM no âmbito do Processo Administrativo

CVM n° RJ-2014-3578, podem ser representados nas assembleias de acionistas por meio de

representantes legais ou através de mandatários devidamente constituídos por seu gestor ou

administrador, conforme dispuser seu regulamento. De qualquer forma, ressaltamos que os

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acionistas pessoas jurídicas e os acionistas fundos de investimento que se fizerem

representar nas Assembleias por procuração deverão apresentar, além do instrumento de

mandato e do documento de identidade de procurador, todos os documentos mencionados

no item 2.1 acima.

No caso de procuração em língua estrangeira, esta deverá ser acompanhada dos documentos

societários, quando relativa à pessoa jurídica, e do instrumento de mandato, todos

devidamente vertidos para o português por tradutor juramentado, não sendo necessária a

notarização e a consularização dos mesmos. Ressalte-se que os documentos em inglês e

espanhol estão dispensados também de tradução.

No item VI deste Manual consta um modelo de procuração para mera referência dos

acionistas. Os acionistas também poderão utilizar outras procurações que não a sugerida

neste Manual, desde que de acordo com o disposto na Lei 6.404/1976 e no Código Civil

Brasileiro.

Com o objetivo de agilizar o processo de realização das Assembleias, os acionistas que se

fizerem representar por procurador podem, a seu único e exclusivo critério, enviar os

documentos de representação com até 72 (setenta e duas) horas de antecedência da

realização das referidas Assembleias para o endereço abaixo:

A/C: Diretoria de Relações com Investidores

Praia de Botafogo nº 186, 18º andar, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na Cidade do Rio de

Janeiro – RJ, CEP 22250-145

Fica ressaltado que, a despeito do prazo acima mencionado, o acionista que comparecer até

o início das Assembleias, munido de todos os documentos exigidos, poderá participar e votar

ainda que tenha deixado de enviá-los previamente à Companhia.

Lembramos que a regularidade dos documentos de representação será verificada antes da

realização das Assembleias, razão pela qual pedimos aos acionistas a gentileza de chegarem

com antecedência às Assembleias de forma que possam ser conferidos os documentos

necessários em tempo hábil à sua participação.

Page 425: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

A seguir está um modelo de procuração que pode ser preenchido pelos acionistas que

optarem por participar por procuração. Os acionistas deverão usar qualquer proxy em vez

deste exemplo, desde que o documento esteja de acordo com a Lei 6.404/1976 e a Lei Civil

Brasileira.

[ACIONISTA], [Qualificação] (“Outorgante”),

neste ato nomeia e constitui como seu

procurador o(a) Sr(a) [NOME],

[NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL],

[PROFISSÃO], com carteira de identidade nº

[_______] e inscrito no CPF/MF sob o nº

[______], residente e domiciliado

[ENDEREÇO], na Cidade [_______], Estado

[_______] (“Outorgado”), ao qual confere

poderes para representar o(a) Outorgante

nas Assembleias Gerais Ordinária e

Extraordinária da Vale S.A., a serem

realizadas, cumulativamente em primeira

convocação no dia 30 de abril de 2020, às

10h, e, se necessário, em segunda

convocação em data a ser informada

oportunamente, para assinar o Livro de

Registro de Presença de Acionistas da Vale

S.A. e a ata dessas Assembleias, e apreciar,

discutir e votar os assuntos constantes da

respectiva ordem do dia, em conformidade

com as orientações estabelecidas abaixo:

Ordem do dia:

1. Assembleia Geral Ordinária

1.1 Apreciação do relatório e as contas

da administração e exame, discussão e

votação das demonstrações financeiras,

referentes ao exercício social encerrado em

31 de dezembro de 2019;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

1.2 Eleição de 12 membros efetivos do

Conselho de Administração e seus

respectivos suplentes;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

[SHAREHOLDER], [Identification] (the “Grantor”),

hereby makes, constitutes, appoints and

designates [NAME], [CITIZENSHIP], [MARITAL

STATUS], [PROFESSION], with ID #[____] and

holder of CPF/MF # [______], resident in [CITY],

and with commercial address at [ADDRESS], in

the City of [_______], State of [_______] (the

“Grantee”), as true and lawful attorney-in-fact to

represent the Grantor at the Annual and

Extraordinary Shareholders’ Meetings to be held

cumulatively on first call on April 30, 2020, at 10

a.m., and, if necessary, on second call on a date

to be duly informed, with powers to sign the

Attendance Book of Shareholders of Vale S.A.

and the corresponding minutes of such

Shareholders Meetings, and assess, discuss and

vote on matters included in the agenda, in

accordance with the voting instructions below:

Agenda:

1. Ordinary Shareholders’ Meeting

1.1 Appreciation of management report and

analysis, discussion and vote of the financial

statements for the fiscal year ending on

December 31, 2019;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

1.2 Proposal for the destination of the

incomes of the fiscal year of 2019, and,

consequently, the approval of Vale’s capital

budget, in accordance with the Article 196 of the

Brazilian Corporate Law (Law No. 6.404/76);

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

1.3 Appointment of 12 members of the Board

of Directors and their alternates;

Page 426: VALE S.A. Companhia Aberta CNPJ 33.592.510/0001-54 Praia

1.3 Eleição dos membros do Conselho

Fiscal;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

1.4 Fixação da remuneração dos

administradores e dos membros do

Conselho Fiscal para o ano de 2020.

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2. Assembleia Geral Extraordinária

2.1 Alteração e consolidação do Estatuto

Social da Vale para implementar

determinados ajustes e melhorias

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.2 Nos termos dos artigos 224 e 225 da

Lei nº 6.404/76, aprovar os Protocolos e

Justificações de Incorporação da Ferrous

Resources do Brasil S.A. (“Ferrous”) e da

Mineração Jacuípe S.A. (“Jacuípe”),

subsidiárias integrais da Vale;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.3 Ratificar a nomeação da Premium

Bravo Auditores Independentes, empresa

especializada contratada para proceder às

avaliações da Ferrous e da Jacuípe;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.4. Aprovar os Laudos de Avaliação,

elaborados pela empresa especializada;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.5. Aprovar as incorporações, sem

aumento de capital e sem emissão de novas

ações, da Ferrous e da Jacuípe pela Vale;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

1.4 Appointment of the members of the Fiscal

Council; and;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

1.5 Establishment of the remuneration of the

Management and members of the Fiscal Council

for 2020.

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2. Extraordinary Shareholders’ Meeting

2.1 Amendment to and consolidation of the

Vale’s Bylaws aiming to implement the

improvements and the necessary adjustments

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.2 Pursuant to articles 224, 225 and 227 of

Law 6,404/1976, approve the Protocol and

Justification of Merger of Ferrous Resources do

Brasil S.A. (“Ferrous”) and Mineração Jacuípe

S.A. (“Jacuípe”), both wholly-owned subsidiaries

of the Company;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.3 Ratify the appointment of Premiumbravo

Auditores Independentes, a specialized company

hired to appraise the owners’ equity of Ferrous

and Jacuípe to be transferred to Vale;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.4. Approve the Appraisal Report of Ferrous

and Jacuípe, prepared by the specialized

company;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.5. Approve the merger, without a capital

increase and without the issuance of new shares,

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( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.6. Nos termos dos artigos 224 e 225 da

Lei nº 6.404/76, aprovar os Protocolos e

Justificações de Incorporação da Minas da

Serra Geral S.A. (“MSG”), MSE – Serviços

de Operação, Manutenção e Montagens

Ltda. (“MSE”), Retiro Novo Reflorestamento

Ltda. (“Retiro Novo”) e Mineração Guariba

Ltda. (“Guariba”), subsidiárias integrais da

Vale;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.7. Ratificar a nomeação da Macso

Legate Perícias, Avaliações e Consultoria

Ltda., empresa especializada contratada

para proceder às avaliações da MSG, MSE,

Retiro Novo e Guariba;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

2.8. Aprovar os Laudos de Avaliação,

elaborados pela empresa especializada; e

2.9. Aprovar as incorporações, sem

aumento de capital e sem emissão de novas

ações, da MSG, MSE, Retiro Novo e Guariba

pela Vale;

( ) A favor ( ) Contra ( ) Abstenção

Este instrumento é válido por [____], a partir

da data de sua assinatura.

[Local], [Data].

____________________________

[Acionista]

of Ferrous and Jacuípe into Vale;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.6. Pursuant to articles 224, 225 and 227 of

Law 6,404/1976, approve the Protocol and

Justification of Merger of Minas da Serra Geral

S.A. (“MSG”), MSE – Serviços de Operação,

Manutenção e Montagens Ltda. (“MSE”), Retiro

Novo Reflorestamento Ltda. (“Retiro Novo”) and

Mineração Guariba Ltda. (“Guariba”), both

wholly-owned subsidiaries of the Company;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.7. Ratify the appointment of Macso Legate

Perícias, Avaliações e Consultoria Ltda., a

specialized company hired to appraise the

owners’ equity of MSG, MSE, Retiro Novo and

Guariba to be transferred to Vale;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.8. Approve the Appraisal Report of MSG,

MSE, Retiro Novo and Guariba, prepared by the

specialized company;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

2.9. Approve the merger, without a capital

increase and without the issuance of new shares,

of MSG, MSE, Retiro Novo and Guariba into Vale;

( ) Pro ( ) Against ( ) Abstain

This power of attorney shall remain in effect from

[__________] until [_______].

[Place], [Date].

____________________________

[Shareholder]

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Participação dos titulares de American Depositary Shares (“ADSs”)

Os detentores de ADSs poderão participar das Assembleias, nas quais serão representados

pelo Citibank N.A. (“Citibank”), na qualidade de instituição financeira depositária, observados

os termos e procedimentos estabelecidos no “Deposit Agreement” firmado com a Vale. O

Citibank enviará os cartões de voto (proxies) aos titulares dos ADSs, para que estes exerçam

seu direito de voto, e será representado nas Assembleias por meio de seu representante no

Brasil, o Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”).

Participação por Voto a Distância

Conforme previsto nos Arts. 21-A e seguintes da Instrução CVM 481/2009, os acionistas da

Companhia poderão encaminhar, a partir desta data, suas instruções de voto em relação às

matérias objeto das Assembleias mediante o preenchimento e envio do boletim de voto a

distância (“Boletim”). O Boletim é um documento cuja forma reflete o Anexo 21-F da Instrução

CVM 481/2009, que reúne todas as propostas de deliberação incluídas na ordem do dia das

Assembleias.

O Boletim deverá:

• ser acessado, para impressão e preenchimento prévios, no banner “AGE/O

30.04.2020”, localizado na primeira página do site da Companhia (www.vale.com),

bem como no site da CVM; e

• ser recebido no prazo de até 7 (sete) dias antes da data das Assembleias, ou seja, até

23.04.2020 (inclusive). Eventuais boletins de voto recebidos após esta data serão

desconsiderados.

O acionista que optar por exercer o seu direito de voto por meio do Boletim deverá fazê-lo por

uma das seguintes opções:

(i) por instruções de preenchimento transmitidas ao escriturador da Companhia;

(ii) por instruções de preenchimento transmitidas aos seus respectivos agentes de

custódia, no caso de acionistas titulares de ações depositadas na Central Depositária

da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”); ou

(iii) mediante encaminhamento do Boletim diretamente à Companhia.

Encerrado o prazo de votação a distância, ou seja, a partir de 23.04.2020, o acionista não

poderá alterar as instruções de voto já enviadas, salvo nas Assembleias, presencialmente ou

por meio de procurador regularmente constituído, mediante solicitação específica de

desconsideração das instruções de voto enviadas via Boletim, antes da colocação da(s)

respectiva(s) matéria(s) em votação.

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Participação por instruções de preenchimento transmitidas ao escriturador da

Companhia

Essa opção destina-se, exclusivamente, aos acionistas detentores de ações escrituradas pelo

Bradesco e que não estejam depositadas na Central Depositária da B3:

O acionista titular de ações que não estejam depositadas em depositário central – i.e., junto

à B3 – e que optar por exercer o seu direito de voto à distância por intermédio do prestador

de serviço de escrituração das ações de emissão da Companhia, o Bradesco, deverá

comparecer a qualquer uma das Agências Bradesco em até 7 dias antes da data das

Assembleias, durante o horário de expediente bancário local, munido do Boletim preenchido,

rubricado e assinado, bem como dos documentos constantes na tabela abaixo, para que as

informações constantes no Boletim sejam transferidas para os sistemas do Bradesco.

Nos termos do Art. 21-B da Instrução CVM 481/2009, o acionista deverá transmitir as

instruções de preenchimento do Boletim ao agente escriturador em até 7 (sete) dias antes da

data de realização das Assembleias, ou seja, até 23.04.2020 (inclusive).

Documentos a serem apresentados na

Agência Bradesco, juntamente com o

Boletim

Pessoa

Física

Pessoa

Jurídica

Fundos de

Investimento

CPF e Documento de identidade com foto

do acionista ou de seu representante legal

* X X X

Contrato Social ou Estatuto Social

consolidado e atualizado ** - X X

Documento que comprove os poderes de

representação ** - X X

Regulamento consolidado e atualizado do

fundo - - X

* Documento de identidade aceitos: RG, RNE, CNH, Passaporte e

carteira de registro profissional oficialmente reconhecida. ** Para fundos de investimentos, documentos do gestor

e/ou administrador, observada a política de voto.

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Em caso de dúvidas, os acionistas poderão entrar em contato com o Bradesco, por meio dos

seguintes canais:

TEL: 0800 701 1616

e-mail: [email protected]

O Bradesco informa que os dados acima foram inseridos apenas para que o acionista

possua um canal para esclarecer eventuais dúvidas relativas ao envio do boletim ao

agente escriturador. Entretanto, o Bradesco não aceitará o recebimento de Boletins por

meio de envio eletrônico, sendo certo que só serão considerados os boletins que forem

apresentados através de qualquer agência Bradesco, nos termos e condições

especificados neste Manual.

Participação por instruções de preenchimento transmitidas aos seus respectivos

agentes de custódia

Essa opção destina-se, exclusivamente, aos acionistas detentores de ações custodiadas no

depositário central – i.e., junto à B3. Nesse caso o voto a distância será exercido pelos

acionistas de acordo com os procedimentos adotados por seus respectivos agentes de

custódia.

O acionista titular de ações depositadas na Central Depositária da B3 e que optar por exercer

o seu direito de voto a distância por intermédio de prestadores de serviços deverá transmitir

as suas instruções de voto a seus respectivos agentes de custódia, observadas as regras por

eles determinadas, que, por sua vez, encaminharão tais manifestações de voto à Central

Depositária da B3.

Para tanto, os acionistas deverão entrar em contato com os seus respectivos agentes de

custódia e verificar os procedimentos por eles estabelecidos para emissão das instruções de

voto via Boletim, bem como os documentos e informações por eles exigidos para o exercício

de tal faculdade.

Nos termos do Art. 21-B da Instrução CVM 481/2009, o acionista deverá transmitir as

instruções de preenchimento do Boletim para seus agentes de custódia em até 7 dias antes

da data de realização das Assembleias, ou seja, até 23.04.2020 (inclusive), salvo se prazo

diverso, sempre anterior a essa data, for estabelecido por seus agentes de custódia.

Vale notar que, conforme determinado pelo Art. 21-S da Instrução CVM 481/2009, a Central

Depositária da B3, ao receber as instruções de voto dos acionistas por meio de seus

respectivos agentes de custódia, desconsiderará eventuais instruções divergentes em relação

a uma mesma deliberação que tenham sido emitidas pelo mesmo número de inscrição no

CPF ou CNPJ.

2.4.3. Participação mediante encaminhamento do Boletim Diretamente à

Companhia

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Os acionistas poderão ainda, alternativamente aos procedimentos descritos nos itens 2.4.1 e

2.4.2 acima, enviar seus Boletins diretamente à Companhia.

Para tanto, os acionistas deverão imprimir o Boletim – que está disponível no Sistema IPE e

também no banner “AGE/O 30.04.2020”, localizado na primeira página do site da Companhia

(www.vale.com), bem como no site da CVM –, preenchê-lo, rubricar todas as páginas, assiná-

lo, observado que a Companhia não exige o reconhecimento de firma dos Boletins

emitidos no território brasileiro nem a notarização daqueles emitidos fora do País.

Na sequência, os acionistas deverão enviar o Boletim, devidamente preenchido, rubricado e,

assinado, conforme aplicável, para o seguinte endereço postal: Praia de Botafogo, 186, 18º

andar, Torre Oscar Niemeyer, Botafogo, na Cidade do Rio de Janeiro – RJ, CEP: 22250-145,

aos cuidados da Diretoria de Relações com Investidores, juntamente com a cópia dos

documentos descritos abaixo:

Pessoas físicas

▪ documento de identidade válido com foto do acionista. Poderão ser apresentados os

seguintes documentos: (i) Carteira de Identidade de Registro Geral (RG); (ii) Carteira

de Identidade de Registro de Estrangeiro (RNE); (iii) Passaporte; (iv) Carteira de Órgão

de Classe como identidade civil para os fins legais (ex. OAB, CRM, CRC, CREA); ou

(v) Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Pessoas jurídicas

▪ documentos comprobatórios de representação, incluindo os atos constitutivos e a ata

de eleição dos administradores, e, no caso de fundo de investimento, cópia (i) do

regulamento do fundo em vigor; (ii) do estatuto ou contrato social do seu administrador

ou gestor, conforme o caso, e (iii) da ata de eleição dos respectivos administradores.

Caso tais documentos estejam em língua estrangeira, deverão ser vertidos para o

português por tradutor juramentado, não sendo necessária a notarização e a

consularização dos mesmos. Ressalte-se que os documentos em inglês e espanhol

estão dispensados também de tradução.

▪ documento de identidade válido com foto do representante legal. Poderão ser

apresentados os seguintes documentos: (i) Carteira de Identidade de Registro Geral

(RG) ou de Registro de Estrangeiro (RNE); (ii) Passaporte; (iii) Carteira de Órgão de

Classe como identidade civil para os fins legais (ex. OAB, CRM, CRC, CREA); ou (iv)

Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O acionista poderá também, se preferir, antecipar o encaminhamento dos documentos à

Companhia, enviando as vias digitalizadas do Boletim e dos documentos acima referidos para

o endereço eletrônico [email protected]. De qualquer modo, é indispensável que a

Companhia receba a via original (física) do Boletim e a cópia dos demais documentos

encaminhados anteriormente por e-mail pelo acionista, no prazo de 7 (sete) dias antes

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da data das Assembleias, isto é, até o dia 23.04.2020, (inclusive), no endereço

mencionado acima, neste item 2.4.3.

Em até 3 (três) dias do recebimento dos referidos documentos, a Companhia informará ao

acionista, por meio do endereço eletrônico indicado no item 2.1 do Boletim, acerca de seu

recebimento e de sua aceitação.

Caso o Boletim não esteja regularmente preenchido ou acompanhado dos documentos

comprobatórios acima descritos, este será desconsiderado e tal fato será informado ao

acionista por meio de comunicado digital enviado para o endereço eletrônico indicado no item

2.1 do Boletim, que indicará a necessidade de reenvio do Boletim ou dos documentos que o

acompanham (desde que haja tempo hábil), descrevendo os procedimentos e prazos

necessários à regularização do voto a distância.

Durante o prazo de votação, o acionista poderá enviar nova instrução de voto à Companhia,

caso entenda necessário, de modo que será considerada no mapa de votação da Companhia

a última instrução de voto apresentada.

Caso haja divergências entre o Boletim recebido diretamente pela Companhia e a instrução

de voto contida no mapa de votação proveniente do escriturador ou do respectivo agente de

custódia um mesmo número de CPF ou CNPJ, a instrução de voto do escriturador ou do

respectivo agente de custódia prevalecerá, de acordo com as disposições do artigo 21-W, §2º

da Instrução CVM 481/09.

A Vale ressalta que:

▪ não serão considerados para fins de cômputo dos votos os Boletins enviados por

acionistas que não sejam elegíveis para votar nas Assembleias ou na respectiva

deliberação;

▪ para fins de cômputo dos votos serão consideradas apenas as ações de titularidade

de cada acionista na data de realização das Assembleias independentemente da data

de envio do respectivo Boletim, sendo que caso o acionista aliene ações entre a data

de envio do respectivo Boletim e a data de realização das Assembleias, os votos

relacionados às ações alienadas serão desconsiderados;

▪ a instrução de voto proveniente de determinado CPF ou CNPJ será atribuída a todas

as ações detidas por aquele CPF ou CNPJ, de acordo com as posições acionárias

fornecidas pelo escriturador ou do respectivo agente de custódia, na data das

Assembleias;

▪ o acionista deve se atentar para não preencher itens do Boletim de forma conflitante

(por exemplo, (a) o preenchimento de instruções favoráveis simultaneamente a itens

relativos à eleição em separado e à eleição majoritária ou por voto múltiplo ou (b)

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instruir que, em caso de adoção voto múltiplo, seus votos sejam distribuídos em

percentuais igualitários pelos candidatos escolhidos ao mesmo tempo em que, no item

seguinte, indica percentuais incompatíveis com o preenchimento favorável à primeira

instrução), ou (c) preenchimento de instruções favoráveis por chapa única e por

candidato, em limite superior a quantidade de assentos disponíveis para deliberação)

sob pena de tais votos serem considerados inválidos e, portanto, desconsiderados.

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Direito de Voto

Nos termos do Art. 5º do Estatuto Social da Vale, cada ação ordinária e cada ação preferencial

de classe especial de emissão da Companhia dá direito a um voto nas deliberações da Ordem

do Dia das Assembleias, sendo que as ações preferenciais de classe especial não darão

direito a voto na deliberação sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração,

ressalvado o disposto nos §§ 4º e 5º do Artigo 141 da Lei 6.404/1976. O titular das ações

preferenciais da classe especial terá o direito de eleger, em votação em separado, um membro

do Conselho Fiscal e seu respectivo suplente.

Assim, os acionistas titulares de ações ordinárias poderão votar em todas as matérias objeto

da ordem do dia das Assembleias, com exceção da eleição em separado de membros do

Conselho Fiscal pelo titular de ações preferenciais da classe especial, se for o caso. Estes,

por sua vez, poderão votar em todas as matérias objeto da ordem do dia das Assembleias,

com exceção: (i) da eleição dos membros do Conselho de Administração, ressalvada, se

aplicável, a hipótese de eleição em separado por titulares de ações preferenciais em conjunto

com titulares de ações ordinárias; e (ii) da eleição dos membros do Conselho Fiscal pelos

detentores de ações ordinárias.

Ainda de acordo com o Art. 141 da Lei 6.404/1976, somente podem participar de eventual

eleição em separado para membro do Conselho de Administração os acionistas que

comprovem a titularidade ininterrupta da participação acionária exigida pelo Estatuto Social e

a legislação em vigor durante o período de 3 (três) meses, no mínimo, imediatamente anterior

à realização das Assembleias.

Além das disposições acima, lembramos que, nos termos do Art. 141 da Lei 6.404/1976

combinado com a Instrução CVM nº 165/1991, alterada pela Instrução CVM nº 282/1998, o

percentual mínimo de participação no capital votante da Vale necessário à requisição do voto

múltiplo para eleição dos membros do Conselho de Administração é de 5% (cinco por cento)

do capital com direito a voto. No processo de voto múltiplo cada ação passa a dispor de tantos

votos quantos sejam os cargos a preencher e o acionista pode concentrá-los em um só

candidato ou distribuí-los entre vários candidatos.