vacinar sim ou nao

Upload: karimemarcenes

Post on 09-Jan-2016

204 views

Category:

Documents


23 download

DESCRIPTION

Ulrich KochVacinar Sim ou NãoNa infância e na idade adulta, orientação na perspectiva homeopática

TRANSCRIPT

  • VVAACCIINNAARR SS II MM OO UU NN OO ??

    Na infncia e na idade adulta, orientao na perspectiva homeoptica

    Ulrich Koch

    Natur & Medizin

  • VACINAR SIM OU NO?

    NA INFNCIA E NA IDADE ADULTA

    ORIENTAO NA PERSPECTIVA HOMEOPTICA

    ULRICH KOCH

    Orientao Cientfica

    MICHAEL K. H. EUES Especialista em Medicina Geral, Naturopatia e Homeopatia

    Editado por Dra.VERNICA CARSTENS

    www.taps.org.br

  • Traduzido do original alemo IMPFEN NATUR und MEDIZIN e.V, outubro/2000 Am Michaelshof 6 - 53177 Bonn - Alemanha www.naturundmedizin.de

    Koch, Ulrich Vacinar, sim ou no? :na infncia e na idade adulta. Orientao na

    perspectiva homeoptica / Ulrich Koch; Vernica Carstens (organizao); (traduo: equipe da TAPS). - So Paulo, 2004.

    Titulo original: Impfen In Kindes-und Erwachsenenalter. Ein kritischer Ratgeber aus hompathischer Sicht

    ISBN 85-349-2238-1

    Coleo SADE E COMUNIDADE

    Aprendendo a respeitar a vida, H. B. Richter (org.) Aprendendo e ensinando a cuidar da sade. D. Werner e B. Bower Atividades com mes e crianas, D. Werner e B. Bower Como usar o manual 'Onde no h mdico", D. Werner e B. Bower Conhea outras terapias, H. B. Richter (org.) E se tudo o que voc ouviu sobre AIDS estiver errado?, C. Maggiore Falando de medicamentos, K. T. Finkam Garrafada - as plantas medicinais em projetos comunitrios, AKAP Lutando pela vida - Teresa Tsalaky Mulher - corpo, mente, alma, C. Lehmann e outras Onde no h dentista, M. Dickson Onde no h mdico, D. Werner Roger conseguiu curar-se da AIDS - sua luta e sua vitria, B. Owen Um assassinato perfeitamente legal: nossa alimentao, H. B. Richter (org.) Vem, vamos comer, K. T. Finkam Voc sabe se alimentar?, Dr. Soleil Voc sabe se desintoxicar?, Dr. Soleil O milagre dos alimentos vivos Kirstine Nolfi Sade para voc Ernst Gnter Doenas do homem civilizado M.O.Bruker

    TAPS/2011 www.taps.org.br [email protected] Florianpolis / SC

    www .taps.org.br

  • CONTEDO

    Introduo ............................................................................ 07

    Sade e infeco .................................................................. 09

    Vacinas ................................................................................. 15

    A homeopatia clssica ...........................................................23

    A deciso de vacinar. ............................................................. 27

    Quando no devemos vacinar ..................................... 29

    As vacinas

    Tuberculose ................................................................. 35

    Difteria ....................................................................... 36

    Coqueluche ................................................................ 36

    Ttano ........... ............................................................ 37

    Poliomielite .................................................................38

    Haemophilus injluenza B .............................................. 39

    Hepatite B .................................................................. 40

    Sarampo .....................................................................41

    Caxumba .................................................................... 42

    Rubola _______________________________________ 42

    Gripe ...........................................................................43

    Raiva .......................................................................... 44

    Vacinas recomendadas para viajar ............................... 44

    Conseqncias da vacinao ................................................. 46

    Anexos

    Livros que podem ajudar .............................................. 53

    Entidades de apoio ...................................................... 57

    Vacinar ou no no Brasil .............................................. 58

    A vacinao na internet ............................................... 58 Foro europeu para vigilncia vacinal .............................61

  • PREFCIO

    Todo pediatra e mdico de famlia, bem como os pais, conhecem os difceis questionamentos e ponderaes rela-cionados ao tema da "vacinao". Perdidos entre a propaganda farmacutica na imprensa leiga e especializada e as recomendaes governamentais e, por outro lado, relatos sobre graves seqelas da vacinao, fica difcil optar a favor ou contra a vacinao.

    O que mais precisamos nessa situao de informao objetiva como esta.

    Ulrich Koch delimitou cuidadosamente o problema e parte das questes fundamentais (O que sade? Como podemos mant-la? Como funciona o sistema imunolgico? O que acon-tece quando aplicamos uma vacina?), para chegar a recomenda-es especficas para cada tipo de vacinao. De suma impor-tncia para pais e mdicos so as contra-indicaes, ou seja, os motivos para evitar a aplicao de determinada vacina em determinado momento. Essas contra-indicaes deveriam ser lidas com toda a ateno antes da aplicao de qualquer vacina.

    A seguir, o autor indica as alternativas oferecidas pela homeopatia seja para tratar efeitos colaterais de uma vacina ou para tratar uma doena que, eventualmente, aparece quando no houve vacinao.

    Gostaria de acrescentar que a homeopatia tambm mostrou ser extremamente til na preveno de complicaes devidas vacinao. Isso importante para que os pais possam procurar um homeopata que se for necessrio utilize essa terapia comprovadamente til. No somente com relao a problemas relacionados vacinao, mas tambm no tratamento de doenas infantis, a homeopatia eficaz e provoca bem menos efeitos colaterais do que a medicina convencional.

    Espero que este livrinho seja amplamente divulgado e se torne uma bno para muitas crianas e adultos!

    Dra. Vernica Carstens

  • www.taps.org.br 7

    INTRODUO Todo ano chegam ao mercado novas vacinas contra as mais

    diversas doenas e aumentam as notcias sobre o risco iminente de doenas provocadas por novos ou antigos micrbios patognicos no mundo inteiro. Esto prevendo epidemias e, em conseqncia disso, alertando para a necessidade de tomar as vacinas. O temor de talvez contaminar-se e ser vtima de alguma doena est bem arraigado.

    Acima de tudo, porm, queremos proteger nossos filhos de um mal iminente. Contra este medo que sentimos desde tempos imemoriais e que levou a inmeras tentativas de prevenir a doena, esto nos oferecendo hoje a vacinao como "medida muito eficaz". Entretanto, todo mundo sabe que o medo um pssimo conselheiro!

    No obstante, o medo fomentado por todos os lados. De um lado, quem decide no vacinar acusado de "faltar ao dever paterno de proteger os filhos" ou, se o filho adoece, de "leso corporal por negligncia" (o que, do ponto de vista jurdico, no passa de um disparate). Por outro lado, fala-se dos "efeitos colaterais catastrficos" e de "seqelas da vacinao" mais freqentes do que oficialmente notificado.

    Alm disso, algumas mes se perguntam se a melhor forma de proteger o filho seria realmente permitir que receba at 30 substncias vacinais antes de entrar na escola, sendo que a criana freqentemente fica indisposta, o que qualificado como "normal" pela maioria dos pediatras, os quais logo receitam um medicamento contra febre.

    Face aos argumentos e s constataes apresentadas que, em geral, s nos deixam ainda mais inseguros importante lembrar que na Alemanha a vacinao deixou de ser obrigatria. Isso significa, que toda pessoa e todo responsvel pela educao de uma criana no s tem o direito, como o dever de se decidir a favor ou contra a vacinao: nenhum mdico pode lhe tirar esse direito. A tarefa do mdico orientar de forma ampla sobre os benefcios e os riscos da vacinao.

    N.d.R.: No Brasil o calendrio das vacinas abrange uma srie de vacinas obrigatrias.

  • www.taps.org.br 8

    Comeando a examinar este tema a fundo, logo desco-brimos que no existem respostas fceis. A nica sada reunir todas as informaes disponveis, estud-las e avaliar cada aspecto individualmente, pois uma atitude responsvel exige um bom conhecimento do assunto.

    Este pequeno livro procura lhe ajudar a encontrar uma resposta adequada para questes crticas e a atenuar seu medo e sua insegurana, ao fornecer informaes cientificamente embasadas e ao alcance de todos.

    Apresentaremos algumas reflexes fundamentais sobre as vacinas e as doenas que devem prevenir. Entretanto, uma deciso sem alternativa apenas meia deciso. Por isso, gostaria de apresentar, tambm, algumas idias sobre doena e sade, bem como os tratamentos alternativos propostos pela homeopatia clssica.

    Muitas doenas, contra as quais se costuma vacinar, tambm podem ser evitadas ou tratadas por meio de simples medidas que favorecem a sade ou atravs de um tratamento homeoptico. Pelo menos, podemos conseguir que as doenas transcorram sem complicaes ou seqelas.

    Como so os mdicos homeopatas e naturalistas que muito criticam a vacinao, gostaria de lembrar que nem entre os mdicos acadmicos existe uma resposta coerente para essa questo. Acontece que, para muitos casos, a homeopatia oferece uma terapia suave e individualizada, que coloca notveis opes de tratamento nossa disposio, principalmente, para as doenas infantis.

  • www.taps.org.br 9

    SADE E INFECO

    A Organizao Mundial da Sade (OMS) define sade como o estado de total bem estar fsico, mental, espiritual e social em outras palavras, como a ausncia de distrbios de qualquer espcie. Mas, pensando bem, a verdadeira sade vai muito alm dessa descrio. Se todos os nossos sinais vitais apresentam este notvel equilbrio, no ocorre apenas um bem-estar, mas somos resistentes, no adoecemos com facilidade. Isso significa que dispomos de energia suficiente para vencer um eventual distrbio sem prejudicar a sade. Nesse estado, geralmente, no somos susceptveis a quaisquer doenas e podemos enfrentar o dia a dia com calma e serenidade.

    Esse , na realidade, um estado ideal, uma meta que todos os sistemas mdicos antigos tradicionais do mundo tentavam alcanar ou chegar perto. Tambm para ns, este ideal ganha novamente em significado, principalmente, no mbito das medicinas suaves a que se recorre cada vez mais. A inteno promover a sade atravs de um estilo de vida adequado a cada um e a prevenir doenas, fortalecendo energias que regulam e curam.

    Milhares de vezes encontramos hoje, nos meios de comunicao, muitas atitudes que promovem a sade toda semana uma nova dieta, exerccios fsicos desconhecidos, a cpsula de vitaminas e minerais para o rejuvenescimento e o exerccio de relaxamento no intervalo de cinco minutos...

    Resumindo: encontrar uma opo individual apropriada e separar o joio do trigo no nada fcil.

    Assim, precisamos apelar para as nossas prprias habilida-des isto , a observao e o to citado "bom senso" para filtrar dessa mar aquilo que bom para ns. Precisamente quando estamos inseguros ou quando "autoridades" dizem o que est certo e o que est errado (o que dito por "autoridades" parece que sempre vale para todos!) que temos de usar os sentidos e a razo para julgar por ns mesmos! Isso obviamente tambm vale para a vacinao e suas conseqncias. J vi muitos casos em que alteraes do estado de sade, aps a vacinao,

  • www.taps.org.br 10

    no foram devidamente observadas por medo de confirmar uma doena, ou porque o mdico havia banalizado esses efeitos.

    Entretanto, vamos voltar para a sade: como podemos promov-la ou preserv-la? Essa a melhor e mais agradvel forma de prevenir doenas.

    Em primeiro lugar, temos a alimentao, que deveria fornecer ao organismo tudo aquilo que ele necessita. Isso requer uma alimentao variada, levando em conta que cada pessoa precisa, segundo a sua constituio, de alimentos diferentes para o seu bem-estar. Aps a refeio voc deve sentir-se bem e seu organismo deve realizar a digesto sem dificuldade. Em caso de doena, a reduo de alimentos (ou at um jejum) alivia o organismo, possibilitando que use suas energias para uma recuperao mais rpida.

    Alm disso, importante encontrar, no dia-a-dia, um antdoto contra o crescente estresse. Pode ser uma caminhada ao ar livre, talvez o aprendizado de alguma tcnica de relaxamento ou um bate-papo informal com bons amigos enfim, qualquer coisa que lhe d a sensao de paz e o faa sentir-se revigorado. preciso observar que a orgia televisiva todas as noites (atualmente, a programao no termina mais) no favorece a sade como alguns desejam...

    Hoje, a maioria das pessoas exerce durante o dia inteiro atividades com pouco movimento e, por isso, seria desejvel que procurassem uma compensao.

    Finalmente, o tratamento homeoptico, que vamos abordar mais tarde, oferece mais uma possibilidade de ordenar os fenmenos vitais e fortalecer a resistncia de todo o organismo.

    Esse guia, infelizmente, no pode auxiliar em todas as reas mencionadas. Queremos salientar apenas o conceito da sade como resistncia. Se permitimos que nosso corpo esteja permanentemente submetido a estresse, alimentao errada, consumo exagerado de medicamentos e falta de exerccios fsicos, pode acontecer que a nossa capacidade reguladora chegue rapidamente ao seu limite. A uma pequena gota pode fazer o copo transbordar.

  • www.taps.org.br 11

    Tudo aquilo que assimilamos de fora desde a alimentao at as percepes sensoriais precisa ser digerido ou assimilado de alguma forma. Entretanto, tudo o que vem de fora sem ser devidamente assimilado e adaptado perturba a nossa integridade e gera um estado patolgico.

    precisamente para preservar a sade que o organismo criou uma srie de mecanismos, que tentam impedir a invaso de substncias ou micrbios patognicos externos.

    Nesse processo, o sistema imunolgico desempenha um papel fundamental. Em primeiro lugar, a pele e as mucosas delimitam o corpo externamente. Como nosso enfoque so as infeces e as vacinas, encontramos nas superfcies de contato uma primeira e importante barreira contra a invaso de germes patognicos. Normalmente, a pele impermevel a bactrias e vrus, que s podem penetrar no corpo atravs dela, em caso de ferimentos, como acontece, por exemplo, no caso do ttano.

    A maior superfcie de contato com o mundo externo a mucosa do aparelho digestivo, cuja superfcie pode alcanar 400 m2. Aqui e nas regies imediatamente adjacentes, tambm encontramos quase 80% de todo o sistema imunolgico. A ele pertencem as amgdalas, o apndice e inmeros e pequenos ndulos linfticos, localizados em parte, diretamente nas paredes do intestino. Sua funo comum consiste em impedir que eventuais micrbios patognicos penetrem no organismo por essa via.

    O sistema imunolgico tambm auxiliado pelo cido gstrico e as mltiplas enzimas do aparelho digestivo que matam e decompe a maioria dos patgenos.

    A pessoa saudvel, com mucosas intactas e um sistema imunolgico capaz de reagir, est, portanto, em condies de impedir o acesso de micrbios patognicos j nas superfcies do organismo, poupando assim, uma reao em outras reas do sistema imunolgico.

    Quando isso no deu bom resultado, os micrbios pato-gnicos penetram na corrente sangnea, onde so combatidos por clulas de defesa. Nesse processo, o sistema imunolgico

  • www.taps.org.br 12

    pode memorizar a estrutura (ou, pelo menos, parte dela) de alguns micrbios patognicos e produzir anticorpos (complexas protenas de proteo contidas no sangue e com funes de memria). Em caso de novo contato com os micrbios patognicos esses anticorpos so capazes de desencadear imediatamente uma reao de defesa muito eficaz que, via de regra, impede o surgimento da doena. o que costumamos chamar de imunidade frente a uma doena, ou seja, o estado que se pretende alcanar mediante a vacinao.

    At aqui, abordamos dois fatores fundamentais para o aparecimento de uma doena infecciosa:

    O micrbio patognico (por exemplo, vrus ou bactrias), cujo papel exato no aparecimento e na evoluo da doena, a cincia est longe de conhecer em detalhes. H mais de 150 anos se discute se o micrbio patognico produz a doena ou se o terreno faz o micrbio patognico prosperar. O pesquisador francs Pasteur reconheceu em seu leito de morte "Bchamp tinha razo: o micrbio no nada, o terreno tudo." Uma experincia que todo microbiologista pode confirmar: quase todo patgeno precisa de um solo especial para crescer. Caso este no esteja disponvel, ele no prospera ou se transforma o que podemos observar freqentemente. Isso significa que o corpo precisa oferecer esse tipo de solo para que um micrbio patognico se rompeu as barreiras de defesa possa se multiplicar. Assim, chegamos ao prximo item:

    A suscetibilidade, a predisposio para adoecer. Esta no apenas determinada pelas condies metablicas, mas tambm, sensivelmente, pelo estado emocional, o que confirmam pesquisas recentes. A voz do povo, porm, j dizia h muito tempo que nossa defesa imunolgica diminui sensivelmente aps um grave desgaste emocional, como a perda de um ente querido.

    A questo da suscetibilidade a doenas torna-se ainda mais clara quando constatamos (em conjunto com a medicina), que nem toda a pessoa que se contaminou tambm fica doente. Na realidade, no existe nenhuma doena em que todas as pessoas contaminadas adoecem. Obviamente, a virulncia do micrbio patognico tambm um critrio importante, expressa pela medicina pelo ndice de patogenicidade. Este ndice indica o

  • www.taps.org.br 13

    nmero de doentes entre 100 pessoas que se contaminaram pela primeira vez na vida. Eis alguns percentuais para doenas infecciosas conhecidas:

    Sarampo 95% Coqueluche 80% Caxumba 40% Escarlatina 20% Difteria 10-20% Rubola 10-20% Poliomielite 1%

  • www.taps.org.br 14

    Isso significa que de 100 pessoas infectadas pelo vrus do sarampo 95 contraram a doena, mas apenas uma em 100 pessoas infectadas pelo vrus da poliomielite desenvolveu a doena.

    Em resumo, podemos dizer que uma doena infecciosa s pode afetar o organismo, quando este est debilitado ou suscetvel doena. No apenas o agente e suas caractersticas, mas tambm o momento da infeco e a suscetibilidade momentnea desempenham um papel importante no desenvolvimento da doena.

    Aqui j ficou claro que qualquer preveno ou tratamento da doena, com o nico objetivo de eliminar o micrbio patognico (por exemplo, atravs de vacinas e antibiticos), no suficiente para realmente gerar sade.

  • www.taps.org.br 15

    VACINAS

    A descoberta da vacinao remonta a uma poca em que no se sabia nada sobre bactrias. Alguns mdicos refletiam sobre a possibilidade de "seres vivos minsculos" causarem doenas. Nada, porm, sabia-se com certeza.

    A primeira vacinao real foi realizada no final do sculo 18 pelo mdico de aldeia ingls Edward Jenner (1749 - 1823), que publicou em 1798 seu mtodo de preveno da varola. Ele havia observado que os ordenhadores que passavam pela varola bovina que para o ser humano relativamente inofensiva no adoeciam mais da varola humana. Isso lhe deu a idia de infectar pessoas com a inofensiva varola bovina para proteg-las da varola humana, que era bem mais perigosa.

    Entusiasmado, ele comeou a inocular linfa extrada de vesculas bovinas diretamente num pequeno corte feito na pele das pessoas. Desencadeando uma forma mais "amena" da doena, ele conseguiu evitar que alguns dos seus contem-porneos desenvolvessem a verdadeira varola, mas pagou um preo elevado por isso. Ele vacinou seu prprio filho, que adoeceu gravemente, sofreu de uma sria deficincia mental durante toda a vida e morreu aos 21 anos de idade. E esta no foi a sua nica vtima. Dr. Jenner por fim chegou a afirmar: "No sei se cometi um erro terrvel e criei uma coisa monstruosa".

    Hoje precisamos reconhecer que Jenner realizava suas inoculaes sob condies de higiene que, certamente, permitiam a transmisso de outros micrbios patognicos perigosos.

    Mesmo assim, sua advertncia veio tarde demais, pois a vacinao j havia adquirido uma dinmica prpria. Constatou-se rapidamente, que a vacinao feita por Jenner provocava bem menos efeitos colaterais do que a "inoculao" at ento praticada. Por ordem do Estado ou da Igreja, no raras vezes, inoculava-se pus dos doentes com varola em pessoas saudveis para proteg-las da doena. Que tal medida fosse apropriada para desencadear uma violenta epidemia de varola bvio. Isso

  • www.taps.org.br 16

    mostra o que acontece, quando sacrificamos nosso "saudvel bom senso" em favor de uma crena cega (por puro medo!).

    A seguir, verificou-se finalmente uma reduo dos casos de varola, o que hoje oficialmente atribudo principalmente vacinao. No entanto, um exame rigoroso mostra que o nmero de pessoas vacinadas era baixo demais e as condies de higiene, durante a vacinao, eram precrias demais para justificar essa reduo.

    Atualmente, a reduo dos casos de varola e de muitas outras doenas infecciosas (contra as quais ainda no existiam vacinas) atribuda melhoria das condies de higiene, da qualidade da gua e alimentao. Mesmo assim, continuam afirmando que a erradicao da varola se deve vacina. J nos anos 60 do sculo 20, a Organizao Mundial de Sade questionou publicamente o efeito exclusivo da vacina contra varola, recomendando medidas como a quarentena das pessoas contaminadas.

    Uma rigorosa anlise realizada pelo mdico alemo Dr. Buchwald acabou refutando esse mito ao provar que 90% das pessoas acometidas de varola aps a Segunda Guerra Mundial tinham sido vacinadas (!!!). At mesmo a ltima vtima "oficial" da varola no mundo, o cozinheiro Ali Moaw Maalin, tinha sido vacinado contra a varola.

    Assim, vivemos hoje num mundo livre da varola e contrrio a afirmaes diferentes no estamos em condies de julgar a eficcia e o papel da vacina na erradicao da varola ainda que de forma aproximada!

    O desenvolvimento sistemtico das vacinas comeou quase 100 anos mais tarde, quando Robert Koch (1843 - 1910) isolou o bacilo da tuberculose. Finalmente, era possvel identificar os bacilos postulados por Koch e comear com o desenvolvimento de novas vacinas. Aparentemente quase ningum se incomodava com o fato de que os geniais postulados de Koch nunca foram comprovados e que, at hoje, ningum sabe com exatido o que realmente acontece na vacinao. Em outras palavras, iniciou-se um enorme experimento coletivo. Isso absolutamente no foi

  • www.taps.org.br 17

    condenvel, pois perante a disseminao de epidemias e doenas infecciosas naquela poca, era muito sensato buscar meios adicionais teis e eficazes.

    Pasteur foi o primeiro a desenvolver uma vacina contra a raiva. A seguir, Behring e Shibasaburo testaram vacinas contra difteria e ttano. Passadas as dificuldades iniciais, elas passaram a ser aplicadas em larga escala. A seguir, veio uma vacina contra a tuberculose e, aps a Segunda Guerra Mundial, as vacinas contra a poliomielite e diversas outras doenas, principalmente as doenas infantis.

    De um modo geral, cada uma dessas doenas havia diminudo sensivelmente, graas enorme melhoria das condies gerais de vida e continuou regredindo aps a introduo das vacinas.

    Constatou-se que no seria fcil comprovar cientificamente a eficcia e a real influncia das vacinas sobre a prevalncia dessas doenas. Logo percebeu-se porm, que representavam um grande negcio...

    O nico mtodo exato de comprovar a eficcia da vacinao isto , infectar periodicamente um grupo de pessoas com vacinas obviamente no seria possvel por razes ticas e mdicas. Portanto, havia apenas a possibilidade de observar pessoas vacinadas, para constatar se adoeciam menos das doenas contra as quais haviam sido vacinadas, do que pessoas no vacinadas.

    Com o passar do tempo, foram obtidos muitos resultados, mostrando a reduo da freqncia da doena entre ambos os grupos. Tambm entre os doentes havia vacinados e no vacinados.

    Somos, portanto forados a constatar que, dessa forma, no possvel comprovar com exatido o efeito das vacinas. At hoje no existe um s estudo controlado da eficcia da vacinao, nem um estudo de longa durao que documente os benefcios ou os efeitos (tambm negativos) de forma abrangente.

  • www.taps.org.br 18

    Os estudos at agora existentes no contm dados que permitam apontar os benefcios ou os riscos relacionados vacinao. Isso no impede seus defensores de afirmar que os benefcios para a sade da populao seriam indiscutivelmente grandes. Os firmes detratores da vacinao, ao contrrio, apenas vem os danos vacinais face eficcia no comprovada.

    Entretanto, o fato de no existir uma prova da eficcia da vacinao no significa que as vacinas sejam ineficazes. Existem estudos que descrevem um sucesso e outros que apontam complicaes e seqelas permanentes.

    Por isso, at agora s podemos concluir que aconselhvel ter mais cuidado com as vacinas do que se costuma recomendar oficialmente nos dias atuais.

    Podemos verificar melhor a questo dos benefcios da vacinao, examinando mais de perto as vacinas e a reao de defesa desencadeada por elas.

    A histria das vacinas comeou, como vimos, com a tentativa de evitar uma doena perigosa, provocando no organismo o desenvolvimento de uma doena menos grave. Este conceito foi mantido, at a atualidade. Hoje, aplica-se como vacina um micrbio patognico atenuado ou parcela da parede celular do germe, ou ainda uma toxina atenuada das bactrias (vacina contra difteria e ttano).

    No foi possvel usar alguns micrbios patognicos dessa forma e foi preciso mat-los com fortes toxinas celulares para serem ento introduzidos no organismo e assim vacin-lo. O objetivo provocar, dessa forma, uma doena artificial que fraca demais para produzir sintomas graves da doena mas, por outro lado, suficientemente forte para induzir o sistema imunolgico a uma reao defensiva. Nessa funo de defesa, o sistema imunolgico deve lembrar-se do micrbio patognico e produzir os anticorpos necessrios.

    Em primeiro lugar, portanto, necessrio constatar que as vacinas para surtirem um efeito tm de causar doenas!

  • www.taps.org.br 19

    Todos conhecemos em maior ou menor escala os males provocados pela vacina; dores no local da aplicao, febre, agitao, mal-estar ou sintomas parecidos com gripe so os mais freqentes aps uma vacina. Sempre nos dizem que isso perfeitamente normal. O fato de que podem, eventualmente, ocorrer efeitos muito mais graves (veja abaixo), banalizado ou at negado. Porm aqui surge a pergunta decisiva:

    "Em meu caso, qual a relao entre a extenso e o risco de uma doena provocada pela vacina, frente aos benefcios e a proteo que espero dela?"

    Certamente, esta questo no pode ser solucionada pela rigorosa observao de um calendrio de vacinas. A resposta ter de ser elaborada em cada caso isolado a partir das necessidades pessoais, do conhecimento da doena que se deseja evitar e do estado atual de sade da pessoa a ser vacinada (veja o captulo "A deciso de vacinar").

    Alm disso, precisamos reconhecer que nenhuma vacina protege com garantia absoluta contra a doena que deveria evitar. Em cada vacinao existe o risco maior ou menor de adoecer assim mesmo e a experincia mostra que, nesses casos, a enfermidade muitas vezes bem mais grave do que em pessoas no vacinadas. O vacinado, acreditando estar protegido, acaba se expondo com maior leviandade situaes de contgio do que algum no vacinado.

    Para se determinar o grau de proteo vacinal possvel, em muitos casos, realizar uma contagem de anticorpos (titulao de anticorpos). A partir da quantidade de anticorpos pode-se, supostamente, determinar o grau de proteo, o que um critrio totalmente insuficiente. A contagem de anticorpos mostra apenas que o sistema imunolgico reagiu s substncias que compem a vacina (ou ao micrbio patognico).

    Alm disso, os anticorpos representam apenas uma pequena parte do sistema de defesa. A maior parte desse sistema no pode ser avaliada apenas desta forma. Tudo isso tambm

  • www.taps.org.br 20

    contribui para dificultar a avaliao da eficcia e do resultado das vacinas.

    Duas outras coisas ainda merecem nossa ateno: as vias da "infeco pela vacina" e a composio das vacinas.

    1. As vias da infeco: com exceo da vacina oral contra a poliomielite, todas as outras vacinas so aplicadas atravs de injeo intramuscular ou subcutnea. Dessa forma, evitamos a via natural de contato com um micrbio patognico. Normalmente um micrbio patognico entra em contato com a pele ou as mucosas (veja o captulo anterior), onde imediatamente inativado, antes de penetrar no organismo. Numa pessoa saudvel, o confronto com um micrbio patognico termina a e o sistema imunolgico restante nem precisa ser solicitado. Conseqentemente, no h formao de anticorpos, o que leva o mdico a constatar que no h imunidade e que, portanto, a pessoa precisa ser vacinada.

    impossvel distinguir aquele que fraco demais para produzir anticorpos, daquele que eliminou os micrbios patognicos antes mesmo que o sistema imunolgico precisasse reagir. Isso no importa, pois nenhum dos dois precisa ser vacinado. O primeiro, porque a vacina o far produzir anticorpos. O segundo, porque j saudvel e no ficar mais saudvel pelo mal-estar artificial provocado por uma vacina. Como a vacina provoca uma doena possivelmente "inofensiva", porm causada artificialmente, provvel que o efeito protetor acabe gerando um enfraquecimento da resistncia natural da pessoa. Isso, muitas vezes, aparece pela maior suscetibilidade a doenas aps uma vacinao.

    Precisamos lembrar novamente que, usando uma injeo, contornamos 80% do sistema imunolgico. Este, em razo disso, tambm no pode aprender a exercer sua funo defensiva nas superfcies do nosso corpo.

    Para evitar esse inconveniente, seria desejvel que o desenvolvimento futuro de vacinas estimulasse a produo de vacinas orais.

  • www.taps.org.br 21

    Como exceo, a vacina contra o ttano merece ateno. A infeco ocorre quando as bactrias penetram em feridas profundas, que sangram pouco e onde h pouco oxignio. Ambiente em que podem proliferar e produzir toxinas. Nesse caso, a vacinao dirigida apenas contra a toxina no contra a bactria imita as vias naturais da infeco.

    2. Bem mais complexa a questo da composio das vacinas e seu efeito especfico sobre o organismo.

    No soro das vacinas encontramos, em primeiro lugar, os vrus atenuados ou mortos, bactrias, ou suas toxinas, ou elementos celulares. Para sua obteno preciso transferir o micrbio patognico original diversas vezes de um animal para outro, at que ocorra uma alterao, um enfraquecimento.

    Ou, ento, preciso cultiv-lo em um meio nutritivo especial (parcialmente de protena animal) e enfraquec-lo ou mat-lo com toxinas celulares especficas. Eliminar totalmente essas substncias, com as quais a vacina entrou em contato durante sua produo, praticamente impossvel.

    Como aditivos adicionais, a maioria das vacinas ainda contm formaldedo (classificado como cancergeno para o ser humano), hidrxido de alumnio (discute-se sua influncia no desenvolvimento do mal de Alzheimer) e timerosal (um composto orgnico de mercrio que pode provocar reaes alrgicas. A dose aplicada numa vacinao mltipla atinge a dosagem diria mxima permitida para o adulto e isso numa criana de colo!).

    No se explica por que at agora houve poucas tentativas de suprimir essas substncias, ou pelo menos substitu-las por outras menos prejudiciais diante da crescente poluio externa e interna. Banalizar uma substncia, obviamente, no a torna menos venenosa! Alguns fabricantes conseguiram dispensar as substncias base de mercrio, alterando o processo de produo.

  • www.taps.org.br 22

    Alm disso, muitas vacinas contm a informao gentica do micrbio patognico (vrus ou bactria), que conhe- cidamente pode permanecer no organismo pelo resto da vida. Isso, porm, acontece igualmente com muitas infeces naturais, como por exemplo, o herpes, que ningum sabe quais alteraes pode provocar no organismo.

    De qualquer forma, as vacinas contm protena ou ele-mentos proticos do micrbio patognico que so estranhos para o nosso organismo, o que necessrio para provocar uma reao de defesa. Essa, assim chamada, "protena estranha" pode causar no organismo reaes alrgicas, que nos ltimos anos esto aumentando cada vez mais. Por esta razo estamos tentando evitar na medicina, sempre que possvel, a entrada de protenas estranhas.

    Como a tolerncia a essas protena tambm depende de diversos fatores externos, importante que esses sejam levados em conta e agir de forma a evitar possveis complicaes.

  • www.taps.org.br 23

    A Homeopatia Clssica

    Na poca da descoberta da vacinao por Jenner, o mdico e cientista alemo Samuel Hahnemann publicou no ano de 1796, pela primeira vez, uma descrio que serve de fundamento medicina homeoptica.

    primeira vista no parece haver uma grande diferena entre os dois procedimentos, j que ambos se baseiam no princpio da semelhana entre doena e medicamento. Por isso, Hahnemann, inicialmente, chegou a elogiar o trabalho de Jenner, que considerava uma confirmao da sua prpria teoria. Hoje, podemos afirmar que seu elogio foi decorrncia do desconhecimento inicial dos reais efeitos da vacina e de seus efeitos nocivos.

    Entretanto, seus discpulos que, graas crescente dis-seminao das vacinas, eram confrontados, com freqncia cada vez maior, com efeitos prejudiciais das mesmas comearam a questionar a utilidade da vacina contra a varola (e, posteriormente, tambm das outras vacinas desenvolvidas).

    Assim, um dos discpulos, Constantin Hering, declarou ter visto "diversas vezes, que crianas estavam doentias desde o dia da vacinao". Essa observao foi confirmada por inmeros mdicos e homeopatas que descreviam no apenas as seqelas graves, relativamente raras, mas tambm os freqentes efeitos leves prejudiciais sade causados por uma vacinao.

    Quais so, ento, as diferenas essenciais entre a vacinao e um tratamento homeoptico?

    1. Em suas experincias com medicamentos, Hahnemann logo constatou um forte efeito txico quando ministrava a substncia pura. Para evitar isso, ele passou a diluir os seus medicamentos para obter, assim, apenas o efeito medicamen-toso, mas no o txico. Nas inmeras experincias realizadas por ele at o fim da vida no chegou a um limite em que a diluio era tanta, que no produzisse mais nenhum efeito.

  • www.taps.org.br 24

    A vacina, ao contrrio, sempre aplicada como substncia (ou seja no sentido homeoptico, no diluda) e, assim, sempre tem um efeito txico. Se esse efeito provoca apenas uma reao imunolgica, ou causa algum efeito nocivo, depende do estado e da resistncia momentnea do vacinado.

    Uma substncia materialmente ministrada, sempre fora o organismo a reagir. Uma substncia homeopaticamente preparada induz o organismo a funcionar ordenadamente para ter sade (a cura saudvel)!

    2. Um tratamento homeoptico sucede, segundo sintomas observados no paciente, conscienciosamente com preciso. um procedimento bastante demorado em que o mdico faz inmeras perguntas minuciosas ao paciente e realiza um exame detalhado, para poder obter uma imagem abrangente do paciente e sua doena.

    Trata-se, principalmente, de constatar as peculiaridades nas manifestaes vitais fsicas e psquicas de cada indivduo. Portanto, a pessoa enferma vista e tratada como um todo, no apenas a doena. Em outras palavras: a homeopatia trata o doente inteiro com base nos sintomas da sua doena, encontrando e receitando para ele um medicamento individual, segundo a lei da similaridade. Atravs da informao medicamentosa, o organismo pode agora encontrar o caminho de volta para a sade e sarar.

    No caso da vacina, todos recebem uma mesma injeo, com o mesmo contedo no se faz uma diferenciao individual. Alm disso, o propsito da vacina precisamente sua aplicao antes do aparecimento de sintomas, isto , de doena. Assim, uma pessoa saudvel recebe sem respeitar o seu estado atual uma substncia que, em princpio, poder desencadear uma doena e lhe dizem que agora estaria protegida contra determinada enfermidade o que discutvel.

  • www.taps.org.br 25

    3. No tratamento homeoptico clssico o paciente recebe sempre um nico medicamento de cada vez. Esse procedimento possibilita um controle confivel da eficcia do tratamento: o homeopata percebe se o medicamento individual fez efeito, ou seja, qual foi o efeito. Nisso existe uma diferena importante em relao ministrao de medicamentos homeopticos, combinados ou complexos. Nesse caso novamente trata-se a doena e no a pessoa doente. Tambm no mais possvel avaliar com preciso o efeito de cada componente isolado.

    Baseado no mtodo acima descrito, a homeopatia oferece diversas possibilidades para tratamento e preveno de doenas.

    Antes de mais nada, existem duas formas de tratamento: a do agudo e a do constitucional.

    Na terapia do agudo, observa-se, em caso de doenas, os sintomas do enfermo e procura-se segundo a lei da similari-dade um medicamento adequado. Desta forma, por exemplo, as doenas infantis e tambm infeces acompanhadas de febre, podem ser eficazmente tratadas. Os sintomas diminuem rapidamente e, geralmente, no h complicao. Justamente a tomada de medicamentos bem escolhidos no incio de uma doena impede o avano e promove a rpida melhora.

    A homeopatia uma medicina popular, cujo poder curativo suave e duradouro pode ser usado para qualquer pessoa!

    Na terapia constitucional, ao contrrio, toma-se o histrico detalhado do doente e todas as queixas so observadas minuciosamente, para encontrar o medicamento que vai atingir a pessoa em todas as suas manifestaes vitais. Essa terapia visa no apenas atenuar os sintomas provocados pela doena, mas a resistncia do paciente tambm aumenta consideravelmente frente ao estresse.

    Conseqentemente, o doente assim tratado com sucesso est bem menos suscetvel a doenas de qualquer espcie. Podemos imaginar esse estado como um equilbrio de todas as foras do organismo com simultnea remoo de bloqueios. Isso significa que a sade da pessoa tratada de forma integral no

  • www.taps.org.br 26

    ser to facilmente abalada e com isso se reduz, sensivelmente, o risco de ser afetada gravemente por uma vacina ou pela respectiva doena. O tratamento constitucional exige profundo conhecimento mdico e boa experincia homeoptica.

    Finalmente, ainda existe o tratamento homeoptico preventivo no caso de uma epidemia, da ocorrncia acumulada de uma doena infecciosa na mesma localidade e na mesma poca. Em casos como esse, podemos muitas vezes observar, que todos os doentes so curados com um mesmo medicamento que, ento, pode ser ministrado como medida preventiva, s pessoas que ainda no adoeceram. Isso requer o tratamento do maior nmero possvel de pessoas e profundo conhecimento da utilizao de medicamento obtido a partir de produtos da doena (nosdios).

    Resumindo, podemos dizer que a homeopatia oferece boas possibilidades de tratamento para a maioria das doenas sujeitas vacinao. At certo ponto, o tratamento homeoptico constitucional tambm ajuda a evitar complicaes devidas vacinao ou reduzir os efeitos nocivos. Nesse caso, o efeito da terapia limitado pela extenso do problema ou dos danos sofridos.

    Com a homeopatia, s conseguimos tratar na medida em que o organismo capaz de reagir. Se a pessoa foi seriamente afetada ou o organismo estiver fortemente debilitado necessrio recorrer a outros mtodos de tratamento que, porm, em casos como o ttano, tambm tem seus limites.

  • www.taps.org.br 27

    A Deciso de Vacinar

    Ao decidir como lidar com as vacinas, somos normalmente guiados pelo desejo de fazer o melhor para nossos filhos e para ns mesmos. A distino exata das diversas possibilidades para a situao da criana imprescindvel para a tomada de uma deciso.

    Este captulo procura introduzir noes bsicas necessrias e indicar ponderaes importantes que podem ajudar. Obviamente, no poderemos tratar aqui de todas as questes detalhadamente. Informaes mais detalhadas constam na bibliografia indicada no final deste guia.

    A deciso de vacinar, e de como faz-lo, sempre vai depender de uma avaliao dos respectivos riscos. O risco de contrair determinada doena e sofrer uma seqela ou at mesmo morrer, se contrape ao risco de sofrer um dano decorrente da vacina! Na hiptese de uma cuidadosa vacinao, ambos os riscos so pequenos. Por isso, ambas as posies extremadas ou seja a de no vacinar e a de seguir o esquema oficial de vacinao so aceitveis em nosso meio ocidental.

    Muitas vezes, a experincia pessoal conhecer ou ter na famlia uma pessoa lesada por uma doena ou uma vacina tambm exerce um papel importante na deciso.

    Por outro lado, devemos avaliar os benefcios esperados: um grau relativamente bom, embora nunca perfeitamente seguro de proteo, oferecido pela vacinao, comparado ao desenvolvimento tranqilo, isento de interferncia de substncias txicas e protenas estranhas ao organismo e que oferece a chance de avanar mais um passo no desenvolvimento ao passar por uma doena da infncia.

    No h quem no tenha observado uma mudana muito grande na vida da criana aps uma doena da infncia, como se algo novo a tivesse transformado. Frente a essa importante constatao, no podemos, porm, ignorar o fato de que para algumas crianas, principalmente as debilitadas, uma doena

  • www.taps.org.br 28

    infantil pode acarretar complicaes ou seqelas. Se essas poderiam ter sido evitadas pela vacinao ou se havia outros caminhos para evit-las quase impossvel decidir posteriormente.

    Por isso mesmo, importante que a deciso por deter-minado procedimento, e os riscos inerentes a ele, seja tomada com antecedncia.

    Nossa vida est, e sempre estar, associada a certo risco. Quando conseguimos reduzir um risco, outro aumentou, de forma que o risco global estar sempre oscilando entre diferentes causas.

    Ainda que nada tenha a ver com as vacinas, deveramos lembrar que cem vezes mais arriscado ir de carro at o consultrio mdico, do que ser seriamente prejudicado pelas vacinas ou pelas respectivas doenas.

    As doenas contra as quais se aplicam as vacinas esto se tornando to raras que novas campanhas de vacinao em massa no fazem sentido, pois sempre haver uma parcela da populao que por questes de sade no deve ser vacinada.

    A experincia mostra que em pases onde, devido vaci-nao obrigatria, a taxa de pessoas vacinadas muito elevada, ainda assim ocorrem periodicamente epidemias em que muitas pessoas vacinadas tambm adoecem gravemente.

    Na Alemanha ouvimos h anos a advertncia pblica sobre a baixa taxa de vacinao contra difteria e a profecia de graves ondas da doena provenientes da Europa oriental. A partir das estatsticas do Departamento Federal de Estatstica de Doenas e bitos, em Wiesbaden, podemos verificar que no houve qualquer alterao em nosso meio, embora a vacina contra difteria no oferea proteo contra o contgio com o micrbio patognico, mas apenas contra os efeitos da toxina por ele produzida. Isso indica que outros fatores, como a alimentao, as condies de higiene e a assistncia mdica, exercem claramente uma influncia muito importante.

  • www.taps.org.br 29

    Antes de passarmos aos critrios prticos para tomar uma deciso, importante relembrar que na Alemanha no existe mais a vacinao obrigatria, ou seja, todas as vacinas so voluntrias. Os planos de vacinao e as afirmaes de alguns mdicos de famlia e pediatras, freqentemente, do a impresso que as vacinas mencionadas no plano seriam imprescindveis e absolutamente necessrias. Isso no muda o fato de que voc tem a responsabilidade e total liberdade para decidir se a vacina deve ou no ser aplicada! Portanto, voc tem o direito de recusar as vacinas ou de pedir uma vacinao que foge ao plano oficial de vacinao.

    QUANDO NO DEVEMOS VACINAR

    Independentemente do possvel benefcio, imprescindvel observar as contra-indicaes da aplicao de vacinas, a fim de reduzir ao mximo o risco de eventuais prejuzos sade. A obedincia cega ao calendrio de vacinas, sem considerar as contra-indicaes, uma atitude irresponsvel e, eticamente, injustificvel!

    Nos seguintes casos no permita que seu filho seja vacinado:

    >- Em caso de doena aguda ou acompanhada de febre. Isso tambm vale, quando h suspeita de que a criana j se contaminou (fase de incubao), bem como na fase de recu-perao (convalescena) aps uma doena. Nessas fases, mesmo quando ocorre apenas coriza leve, nosso sistema imunolgico j trabalha muito e, diversas vezes, no tem condies de reagir adequadamente a uma vacina. O maior risco, porm, existe quando a pessoa vacinada na fase de contaminao de uma doena (isto , quando a pessoa j foi infectada, mas ainda no est doente), nesse caso ocorrem os piores prejuzos e, no raro, a morte do vacinado!

    >- Quando a pessoa sofre de infeces crnicas, como por exemplo, de bronquite ou infeces intestinais crnicas.

  • www.taps.org.br 30

    >- Quando h distrbios ou danos/bloqueios artificiais no sistema imunolgico (sndrome de imunodeficincia, imunos- supresso por cortisona e medicamentos similares, radioterapia, leucemia etc. e alteraes do quadro sangneo (por exemplo, leucocitopenia e trombocitopenia) e quando se trata de pessoa muito idosa, que geralmente apresenta uma reao imunolgica muito fraca e onde a reao vacina pode provocar com mais freqncia doenas graves e at letais.

    >- Em casos de neurodermatite e doenas alrgicas (principalmente, as alergias protena, pois muitas vacinas so produzidas base de protena animal ou bacteriana). Muitos mdicos defendem que precisamente estes casos deveriam receber a vacina. Entretanto, quem presenciou muitas vezes como uma neurodermatite ou alergia piorou sensivelmente, aps a aplicao da vacina, e que os medicamentos, mesmo homeopticos, mal conseguiram fazer algum efeito, certamente se distncia desta prtica e alerta para seus riscos.

    >- Em casos de doenas neurolgicas, como leses cerebrais congnitas e tendncia a convulses (leses do sistema nervoso central), preciso ter o maior cuidado com relao s vacinas. Frente a doenas congnitas desta natureza, o risco de provocar novas convulses mais intensas e at paralisias muito grande. Infelizmente, nesses casos, o risco tambm grande de ocorrer uma piora do estado de sade, quando a pessoa adoece normalmente. Entretanto, isso no deve ser motivo para ignorar este risco considervel inerente a uma medida mdica. Ainda mais, porque em caso de algum dano, a vacina geralmente no admitida como causa, devido doena pr-existente.

    >- Quando ocorreu uma reao desproporcional em vacina anterior; febre alta, erupes na pele, distrbios neurolgicos, convulses e uma piora evidente do estado geral de sade. Nesse caso, o organismo inteiro j deu sinais de intolerncia vacina. Ningum deve se deixar coagir pelo argumento de que, ento, toda a srie de vacinas teria sido intil. Cada injeo individual provoca uma reao do sistema imunolgico e quando a resposta imunolgica excessiva a est o sinal de que o limite de

  • www.taps.org.br 31

    resistncia foi alcanado. Por isso, o risco de uma reao vacina bem maior, quando o organismo j reagiu com graves sintomas em vacinao anterior.

    Entretanto, se sempre aplicamos obedientemente os antitrmicos, suprimimos o confronto febril do sistema imu- nolgico com a vacina e impedimos um verdadeiro controle da vacina. Por isso, preciso lembrar que os antitrmicos so medicamentos de emergncia, que s devem ser usados em caso de febre alta, que no pode ser tratada homeopaticamente, o que raro!

    Um organismo realmente saudvel e capaz de reagir consegue controlar uma vacina, assim como o contato natural com micrbios patognicos, sem apresentar quaisquer sintomas. Depois de passar por uma doena provocada pelo contato natural com micrbios patognicos, geralmente, o organismo adquire imunidade pelo resto da vida, com quantidade de anticorpos superior quela produzida aps a vacinao. Entretanto, para obter imunidade suficiente pela vacinao seria preciso repetir a vacina diversas vezes.

    Alm de tudo isso, tambm podemos considerar que:

    >- Cada criana, cada ser humano nico em sua cons-tituio e em seu desenvolvimento. Por isso mesmo, as vacinas no deveriam ser aplicadas obedecendo a um plano geral, mas sim adaptadas s necessidades individuais. Isso significa que deveramos inicialmente poupar da vacinao aquelas crianas nascidas de gestaes ou partos de risco, as prematuras ou as que apresentam um evidente atraso no desenvolvimento ou problemas de coordenao motora.

    Se, porm, a deciso de vacinar for mantida, a vacina somente deveria ser aplicada aps um tratamento homeoptico constitucional (inerente organizao fsica e psquica do indivduo), proporcionando um estado de sade estvel prprio idade ou ento, que tivesse superado, pela idade, eventuais distrbios.

  • www.taps.org.br 32

    >- Algumas vacinas no devem ser aplicadas em gestantes (vacinas vivas como contra sarampo, caxumba e, sobretudo, rubola). Alis, todas as vacinas deveriam, sempre que possvel, ser evitadas, pois durante a gravidez, todo o organismo se encontra numa fase extremamente sensvel, podendo ser facilmente afetado mesmo pelas vacinas "permitidas". Freqentemente, ficam "pequenos" vestgios no feto, como atrasos no desenvolvimento ou distrbios metablicos, que oficialmente no so relacionados vacinao.

    Recomenda-se tambm um cuidado especial aps cirurgias de grande porte ou situaes de extremo estresse emocional, como a perda de um ente querido. Pesquisas recentes mostram que tambm nesses casos a defesa do organismo est nitidamente enfraquecida.

    >- Deixe vacinar seu filho somente quando ele j souber falar. Isso ajuda a constatar com maior rapidez e segurana as reaes indesejveis vacina. No beb, at mesmo uma reao mais grave pode ser difcil de constatar, porque a criana muito pequena s consegue expressar seu desconforto atravs do choro.

    Alm disso, aos dois anos de idade o sistema imunolgico de uma criana j est bastante maduro e capaz de reagir e o crebro tambm j completou o desenvolvimento. Tudo isso reduz a taxa de complicaes sensivelmente.

    No Japo, desde que as crianas so vacinadas somente a partir do segundo ano de vida, a taxa de danos vacinais baixou drasticamente. Em pases da Europa, onde o risco de infeco e doena reduzido, esse procedimento no apenas justificado mas at recomendado, a no ser que se pretenda viajar com o filho a uma regio onde a quantidade de doenas e o conseqente risco de contaminao bem mais elevado.

    - recomendvel adotar a monovacinao aplicar apenas uma vacina de cada vez porque assim torna-se mais fcil avaliar o efeito e a tolerncia do corpo substncia, alm de facilitar a reao do organismo vacina. Alm do mais, a

  • www.taps.org.br 33

    aplicao de vacinas mltiplas cinco ou at oito vacinas de uma s vez constitui uma enorme sobrecarga para o organismo, com eficcia duvidosa.

    Isso vale principalmente para o beb e a criana pequena, cujo sistema imunolgico ainda no est suficientemente amadurecido. Aplicando uma vacina de cada vez, temos a possibilidade de rejeitar a segunda dose caso tenha ocorrido uma reao excessivamente forte sem pr em risco toda a proteo, como em uma vacinao mltipla.

    Concluindo este captulo, recomendamos mais uma vez que voc se informe detalhadamente sobre benefcios e riscos de cada vacina e sobre os perigos da doena que deseja evitar atravs da vacinao.

    Tente analisar as diversas opinies existentes, inclusive informaes que vo alm deste livrinho, para criar sua prpria opinio. Para agir de forma responsvel imprescindvel ter amplo conhecimento do assunto.

  • www.taps.org.br

    As Vacinas

    Neste captulo vamos abordar cada vacina, suas indicaes e informaes importantes sobre riscos e benefcios. Como este tema aqui ser tratado de forma crtica, sero apresentadas algumas informaes que no constam em "textos oficiais de esclarecimento sobre vacinas" ou artigos de jornal.

    Procure tirar suas concluses a respeito do fato de omitirem ou banalizarem precisamente o lado sombrio da vacinao.

    TU B E RC U LO S E ( V A CI N A B C G )

    Na Alemanha, cerca de 14.000 pessoas adoecem anual-mente de tuberculose e algumas ainda morrem em conseqncia dela o que certamente justificaria a indicao da vacina. Entretanto, a tuberculose uma doena pouco infecciosa a pessoa precisa permanecer por muito tempo junto a um doente gravemente enfermo para contaminar-se. Alm disso, com os modernos medicamentos a tuberculose pode ser tratada com xito.

    A vacina BCG, no entanto, no protege contra a doena, mas deve apenas reduzir as complicaes da doena o que porm no pode ser explicado, nem comprovado. Em outras palavras: a vacina ineficaz!

    A vacina BCG (Bacilo Calmette-Gurin) , alm disso, uma das vacinas que provocam mais efeitos colaterais. Portanto, ela desaconselhada, sobretudo porque segundo o calendrio de vacinao ela deve ser aplicada j nos primeiros dias de vida, quando o organismo ainda no est em condies de enfrentar adequadamente perturbaes dessa natureza.

  • www.taps.org.br

    D IFT E R IA

    Como j vimos, a difteria hoje extremamente rara em nosso meio. Grandes epidemias s aconteceram em tempos de calamidade e em regies muito pobres. Isso tambm explica porque a onda de difteria que atingiu as regies da antiga Unio Sovitica no chegou ao mundo ocidental, apesar do baixo ndice de vacinao. Isso ocorre apesar de cada pessoa vacinada ser, potencialmente, um transmissor do micrbio patognico, j que a vacina s consegue atuar contra a toxina produzida pela bactria. Mesmo segundo os critrios cientficos modernos preciso questionar seriamente a eficcia da vacina.

    Alm disso, a difteria pode ser tratada eficazmente com antibiticos (caso algum duvide da eficincia do tratamento homeoptico), de forma que a aplicao desta vacina s teria sentido, caso algum viajasse para um pas com elevado ndice de prevalncia da doena.

    No ambiente em que vivemos, o risco para lactentes e crianas pequenas to minsculo, que podemos poup-las desse incmodo.

    C O Q U E L U C HE (PERTUSSIS)

    De acordo com as recomendaes oficiais, esta vacina deve ser aplicada juntamente com as vacinas contra difteria e ttano, a partir do 3 ms de vida. A coqueluche uma doena incmoda e prolongada que s apresenta risco para a criana no primeiro ano de idade, porque ao tossir, ainda no consegue expelir direito o catarro e pode engasgar-se e sufocar.

    O problema que a vacina s oferece proteo completa, aps a terceira aplicao o que geralmente s acontece, quando a criana entra no segundo ano de vida.

    Durante muito tempo, esta vacina teve pssima fama devido aos efeitos colaterais alguns, muito graves sobre o sistema nervoso. Atualmente, existe no mercado uma nova

  • www.taps.org.br

    vacina que, ao contrrio da anterior, composta apenas de elementos celulares. Os efeitos colaterais desta vacina seriam bem mais raros.

    No entanto a vacina antiga ainda est disponvel e, muitas vezes, continua sendo aplicada sem aviso, na primeira vacinao, porque provoca uma resposta mais intensa do sistema imunolgico.

    Tendo em vista que tambm a coqueluche pode ser tratada tanto por meio da homeopatia, como atravs de antibiticos e que a relativa proteo em todo caso chega tarde demais podemos bem prescindir dessa vacina. importante porm, evitar o contato entre o beb e pessoas com tosse, mesmo que no tenham coqueluche, para evitar um risco desnecessrio.

    T TA N O

    O germe do ttano uma bactria que existe em todo lugar. Entretanto, somente em ambiente anaerbico (em que falta oxignio) ele consegue se multiplicar e produzir as toxinas que provocam espasmos musculares generalizados. Isso acontece em feridas profundas que sangram pouco e possivelmente contenham sujeira. Quando se formaram toxinas suficientes na ferida, ocorrem os temidos espasmos musculares.

    Trata-se de uma doena muito grave. Apesar dos cuidados modernos de terapia intensiva ainda letal para mais de um tero dos doentes. Felizmente o ttano est se tornando raro, devido s medidas de higiene e ao tratamento mdico eficaz das feridas.

    Tambm o ttano umbilical, o mal de sete dias do recm- nascido, est se tornando raro. A maioria dos casos de ttano atinge pessoas acima dos 50 anos, cuja defesa imunolgica esteja bastante enfraquecida.

    A vacinao realizada com um toxide de ttano (uma toxina tornada atxica) que no impede a proliferao das bactrias, mas o efeito da toxina segregada pelas bactrias. Essa

  • www.taps.org.br

    a vacinao que talvez faz mais sentido e relativamente bem tolerada. Se observarmos as contra-indicaes, ela apresenta apenas um risco muito pequeno.

    A preocupao mais freqente consiste no excesso de vacinao. Hoje aplica-se a vacina contra ttano em caso de qualquer ferida pequena, embora a srie de vacinas, quando completa, geralmente oferece proteo durante toda a vida. O exame de feridos em uma clnica cirrgica mostrou que 97% apresentavam proteo suficiente. Na vacinao com freqncia exagerada, o risco de complicaes torna-se elevado tambm para o adulto, motivo pelo qual aconselhamos apresentar o carto vacinal em caso de ferimento, para jamais ser vacinado mais do que uma vez a cada 10 anos.

    Onde o risco de adoecer pequeno, perfeitamente possvel vacinar a criana apenas aps o segundo ano de vida.

    P O L IO M IE L IT E

    A paralisia infantil tornou-se extremamente rara no mundo ocidental. Na Alemanha, o ltimo caso da infeco direta foi observado em 1978 e tambm nas Amricas (do Norte e do Sul) no se encontram mais casos de plio selvagens. Entre os casos que ainda aparecem, alguns so doenas importadas. A maioria dos casos so de poliomielite vacinal, isto , casos de plio provocados pela vacinao com todas as conseqncias da paralisia infantil normal. Na Alemanha, assim como nos EUA, existem na realidade mais casos de plio provocados pelas vacinaes do que pela prpria doena.

    Contra a plio existem duas vacinas: a vacina oral (Vacina Sabin) com vrus atenuados e a vacina com vrus mortos como injeo (segundo Salk).

    A vacina oral imita o caminho natural da infeco e relativamente bem tolerada, porm a maioria dos casos de poliomielite vacinal se deve a ela.

    Outro risco dessa vacina consiste no seguinte fato: os vrus atenuados podem sofrer mudana no organismo da criana

  • www.taps.org.br

    vacinada, para depois, serem eliminados como germes contagiosos pelas fezes durante at oito semanas.

    Por esse motivo, a vacina oral no mais recomendada na Alemanha desde 1998 e foi integralmente substituda pela vacina com vrus mortos, aplicada com injeo. Entretanto, essa tambm apresenta o risco de afetar o sistema neurolgico, embora o perigo de causar a plio vacinal esteja eliminado.

    Resumindo podemos dizer que frente a boas condies de higiene no existe motivo para vacinar todas as crianas (e muito menos as crianas pequenas) contra plio, pois o risco mnimo. A vacinao somente indicada em regies onde a doena ocorre com freqncia, como na frica e na sia.

    H A E M O PH I L U S I N F L U E N Z A B (VACINA HIB)

    O Haemophilus influenza tipo B uma bactria que pode provocar infeco das vias respiratrias e, em casos raros, meningite. Essa doena s se tornou conhecida h poucos anos e tambm a vacina est disponvel h pouco tempo. Por esse motivo no existem muitas experincias positivas ou negativas permitindo uma avaliao adequada.

    Essa bactria s perigosa para a criana pequena at cerca de seis anos de idade. Mais tarde, o organismo dispe de defesa imunolgica suficiente para defender-se dessa infeco.

    Entretanto isso no significa que todas as crianas infec- cionadas adoecem gravemente. Isso ocorre apenas em uma porcentagem muito pequena de casos.

    A vacina consiste de uma molcula de acar da cpsula da bactria, que ligada a uma molcula de protena para provocar uma reao de defesa. que a prpria doena no produz nenhuma proteo contra nova infeco. possvel constatar que a criana sadia, que foi suficientemente amamentada (o que

  • www.taps.org.br

    oferece uma boa defesa), ir contrair, no caso de infeco, um resfriado ou uma infeco de garganta.

    Essa vacina aconselhada a partir do terceiro ms de vida. Entretanto, se a criana vacinada somente aos 18 meses, uma nica aplicao suficiente para fazer o mesmo efeito. Isso representa mais uma indicao de que antes desse momento o sistema imunolgico ainda no suficientemente amadurecido para produzir anticorpos em nmero suficiente.

    o que sabemos atualmente para avaliar se devemos e quando devemos aplicar a vacina HIB.

    HEPATITE B

    A hepatite B uma infeco do fgado que pode ser transmitida pelo sangue ou outro lquido do organismo. Isso deveria reduzir sensivelmente o grupo de risco e totalmente incompreensvel que a vacina contra hepatite B tenha sido incorporada s vacinas universalmente recomendadas.

    Antes do ano 1995, na Alemanha, apenas um grupo reduzido era vacinado (pessoal da sade, doentes que fre-qentemente recebem uma transfuso, dependentes de drogas e pessoas que viajam para regio de alto risco) sem produzir algum efeito sobre a pequena quantidade de doentes.

    Talvez esse fosse o motivo para aconselhar uma vacinao ampla, que tambm no ter um efeito sobre a incidncia da doena, frente ao risco reduzido de contgio para o indivduo normal ou a criana.

    Quando essa infeco do fgado ocorre, existe o risco de que para uma pequena porcentagem de doentes a infeco evolua para uma hepatite crnica, que pode causar a destruio total do fgado e levar morte. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de uma destruio do fgado.

  • www.taps.org.br

    Por isso temos um grupo que certamente deveria ser vacinado; os recm-nascidos de mes que sofrem dessa doena e ainda podem transmiti-la. Nesse caso, o risco de uma infeco crnica letal do fgado de 90%, e a vacinao representa claramente o menor risco. Entretanto a defesa imunolgica dessa criana muitas vezes to fraca que no haver uma reao suficiente vacinao.

    Vacinar-se tambm faz sentido para as pessoas que recebem freqentes transfuses, para hemoflicos ou pessoas dependentes de dilise (quando os rins no trabalham mais e o sangue precisa ser purificado artificialmente), para dependentes de drogas e pessoas com muitos parceiros sexuais.

    Diante desses fatos, no dever ser difcil decidir se a criana ou o adulto est enfrentando esse risco e precisa realmente proteger-se.

    S A R A M P O

    O sarampo, assim como a caxumba e a rubola, so doenas causadas por vrus que a medicina acadmica no trata. Quando aparecem na criana em idade pr-escolar ou quando so tratadas homeopaticamente, geralmente evoluem sem complicaes e ajudam o organismo infantil a progredir no confronto com o mundo externo.

    Em geral a doena seguida por um avano no desen-volvimento. Hoje a vacina contra o sarampo recomendada porque existe um pequeno risco de encefalite, que pode ter conseqncias graves. Desastradamente, a vacina tambm pode provocar encefalite, embora em casos ainda mais raros.

    Existe ainda outro problema. No caso da doena natural, formam-se anticorpos que so transmitidos atravs do leite

  • www.taps.org.br

    materno para o beb e o protegem do sarampo enquanto estiver sendo amamentado.

    A reao vacina contra o sarampo no to intensa e por isso no h transmisso de anticorpos atravs do leite materno. Nesse caso o beb est exposto, desprotegido, a uma possvel infeco.

    Visto dessa forma, a vacinao provoca uma transferncia de casos de sarampo na infncia para casos em bebs e adultos, idades em que preciso contar com taxas muito mais elevadas de complicaes.

    A vacinao em massa pertence, portanto s imunizaes a que se poderia renunciar. Quando, porm, a vacina contra o sarampo aplicada, deve seguir rigorosa ateno s contra-indicaes.

    C A X U M B A

    A caxumba uma doena inofensiva para a criana, que somente na idade adulta pode acarretar graves complicaes como infeces dos testculos (geralmente apenas unilateral, o que em geral no prejudica a procriao) e raramente, surdez ou dificuldade de ouvir.

    Visto desta forma, no existe nenhum motivo mdico para vacinar contra a caxumba.

    R U B O L A

    Assim como a caxumba, a rubola uma doena de infncia benigna, que no apresenta nenhuma complicao. A vacinao contra rubola realizada somente porque o risco de um defeito congnito muito grande para o embrio, quando a gestante contamina-se com o vrus da rubola.

  • www.taps.org.br

    Entretanto, a doena natural oferece uma proteo melhor e mais prolongada contra infeco, como acontece para a maioria das outras vacinas. A quantidade de anticorpos bem maior e mais do que 98% tem proteo vitalcia aps a doena natural. No existe melhor proteo do que passar pela rubola na infncia.

    J as nossas avs sabiam disso e to logo uma criana na redondeza adoecia de rubola mandavam os filhos visit-la a fim de que contrassem essa doena inofensiva ainda quando crianas. Mas nem toda criana tem a sorte de ter contato com a rubola. Por isso, pode ser til controlar a quantidade de anticorpos das meninas no incio da puberdade e, se for necessrio, realizar a vacinao para obter a proteo que falta.

    Dessa forma possvel proteger mais do que 97% da populao feminina na idade de procriao contra a rubola, de forma eficaz e risco insignificante. Isso no possvel obter por meio de uma campanha de vacinao, por mais intensiva que seja.

    E os rapazes? No precisam dessa vacinao!

    G R IP E

    A gripe uma doena temida por idosos e indivduos com a defesa imunolgica enfraquecida. Nas epidemias que sempre voltam a aparecer possvel observar ocasionalmente uma evoluo grave que s vezes leva morte. Por esse motivo, existe a tentativa de prevenir a gripe pela vacinao.

    Infelizmente, existem milhares de vrus que podem provocar uma gripe. Assim sendo, esto preparando a cada ano um soro vacinal com os trs vrus mais freqentes e perigosos naquele momento, para realizar uma vacinao ampla. Contra os demais vrus no existe proteo.

  • www.taps.org.br

    Alm disso, os danos vacinais possveis (o risco maior precisamente para pessoas idosas e imunodeprimidas!) como infeces vasculares, gripe (!) e grave bronquite ou at pneumonia contra indicam seriamente essa vacina. Durante os ltimos anos, vi mais pessoas que adoeceram gravemente aps a vacina do que pessoas que haviam sido poupadas da gripe por ela.

    Essa vacina tambm objeto de contra-indicao porque precisa ser repetida anualmente, pois sempre aparecem novos vrus que supostamente exigiriam uma vacinao. Que as vacinaes no apenas protegem, mas tambm pesam sobre a defesa imunolgica para poder atuar, mais um motivo para no recomendar a vacina contra gripe de forma geral.

    R A IV A

    A raiva uma doena muito grave que pode ocorrer aps a mordida de um animal raivoso e geralmente letal. A vacina comparativamente bem tolerada pode ser aplicada a pessoas que cuidam de animais e trabalhadores florestais antes ou aps a mordida.

    Principalmente a vacina aps a mordida imprescindvel, pois oferece uma chance de no adoecer. Por esse motivo essa medida perfeitamente vlida.

    V A C IN A S R E C O M E N D A D A S P A R A V IAJ A R

    Quando consultamos as recomendaes da OMS, Organizao Mundial da Sade, para a vacinao necessria ao viajar para outros pases, constatamos que no existem mais vacinas oficialmente exigidas alm da vacina contra febre amarela para alguns pases da frica e da Amrica Latina.

    Quem quiser viajar para esses pases, no tem outra opo a no ser vacinar-se, o que no caso de febre amarela implica um risco muito pequeno.

  • www.taps.org.br

    As demais vacinas dizem respeito, principalmente, s graves infeces do aparelho digestivo, em geral adquiridas por falta de higiene durante o preparo e o consumo da alimentao. A melhor preveno, nesse caso, consiste em comer apenas alimentos descascados ou cozidos e tomar muito cuidado em localidades onde, tifo, clera, hepatite A (a infeco do fgado que pode ser transmitida por mucosas) so freqentes. O melhor evitar essas regies.

    Tambm aqui vale aquilo que mencionamos com relao gripe: ainda que o viajante esteja protegido de clera e tifo, a experincia ensina que pode sofrer de uma diarria violenta devida a alguns germes, contra os quais o nosso sistema imunolgico enfraquecido por vacinas apresenta uma defesa insuficiente. Enfim, as precaues higinicas continuam sendo as melhores medidas de preveno durante as viagens.

    Portanto, essas vacinas tm sentido, principalmente, quando a pessoa precisa empreender uma viagem por motivos profissionais a uma regio de alto risco.

    Nesse caso preciso ter cautela em tomar as vacinas em tempo hbil, suficientemente distante do incio da viagem, a fim de que a reao ao soro vacinal j tenha terminado e o sistema imunolgico esteja regenerado e, portanto, mais forte tambm contra outros germes.

  • www.taps.org.br

    Conseqncias da Vacinao

    Em captulo anterior verificamos que as vacinaes pro-vocam um estado doentio para mobilizar, por meio dessa doena artificialmente produzida, uma reao continuada de defesa.

    Geralmente a doena provocada mais fraca do que aquela contra a qual a vacina aplicada. Infelizmente, isso apenas a regra, pois em muitos casos a reao mais forte do que desejvamos e a pessoa vacinada adoece. Entretanto isso no quer dizer, de forma alguma, que ela v sofrer um dano vacinal duradouro.

    Na legislao alem relativa a epidemias consta que "um dano vacinal um dano sade que ultrapassa a extenso normal de uma reao vacina. Um dano vacinal tambm acontece quando a vacina contm agentes vivos e uma pessoa no vacinada prejudicada por esse germe."

    Para constatar um transtorno ou uma leso sade pre-cisamos, em primeiro lugar, observar a criana vacinada no perodo aps a vacinao. Isso no medida que deve causar medo, mas condio prvia para um tratamento responsvel com as vacinas.

    Somente observando meticulosamente, percebemos se a vacina foi bem tolerada e como foi tolerada. Eventualmente, podemos verificar se futuramente ser preciso lidar com a vacinao de maneira diferente com essa pessoa. Alm disso, obtemos informaes importantes para tratar da reao pela homeopatia ou de outra forma embora esses danos sejam difceis de tratar.

    Se ocorrer um dano mais forte sade como reao vacinao preciso realizar, em primeiro lugar, um exame minucioso para determinar sua causa.

    Pode, talvez, ocorrer outra doena cujo incio tenha sido provocado pela vacinao ou pode-se constatar um efeito imediato indesejado da vacina. verdade que, no primeiro caso, teria sido melhor no vacinar a pessoa nesse momento, porm

  • www.taps.org.br

    infelizmente nem sempre possvel excluir tal doena de antemo, principalmente quando no existem sintomas. Entretanto, justamente em caso de doena prvia, muitas vezes a relao causal com a vacina negada e a doena apresentada como totalmente independente, embora obviamente tenha sido pelo menos desencadeada pela vacinao.

    Nesse caso totalmente indiferente, para a pessoa atingida, se a vacina apenas deflagrou ou causou a doena, ela est doente ou at incapacitada. Essas doenas, independentemente da causa, so geralmente difceis ou at impossveis de tratar, mesmo pela medicina acadmica.

    Ao observar uma reao vacinal , portanto, muito importante anotar a hora exata em que apareceu alguma reao que vai alm de uma inflamao no local da injeo e uma leve febre. Caso os danos vacinais forem mais graves, isso pode ser de suma importncia no caso de um processo de indenizao.

    A medicina moderna no dispe de meios tcnicos para detectar ou afastar um dano vacinal de forma inequvoca. Por esse motivo, apenas constata-se que a vacinao e um dano grave apareceram aproximadamente ao mesmo tempo e sempre essa relao controvertida.

    Os sintomas seguintes merecem ateno especial quando aparecem aps a vacinao:

    Alteraes na conduta ao dormir. Pode ocorrer forte sonolncia ou acordar freqentemente sem motivo aparente, bem como uma modificao das fases de sono (a troca do dia pela noite);

    Gritos estridentes estranhos, aparentemente infundados, repentinos ou demorados e difceis de apaziguar;

    Visvel falta de interesse ou retardo nas reaes, no raciocnio ou na fala, e apatia temporria;

    Fortes dores de cabea ou ento cimbras ou convulses. Muitos transtornos do metabolismo ou do sistema neurolgico (por exemplo, meningite, que tambm pode acontecer no caso de uma doena "natural") comeam com uma convulso febril

  • www.taps.org.br

    uma reao prejudicial sade. Somente mais tarde evoluem para uma real doena.

    Principalmente esses dois ltimos itens indicam um dano grave que deixar seqelas.

    Se seu filho ou um adulto apresentarem esses sintomas, deve-se imediatamente procurar um mdico de confiana, pois trata-se sempre de condies que precisam ser tratadas. Entretanto, poucos mdicos ou hospitais alm do atendimento clnico, iro lhe ajudar a enquadrar o "caso" como dano vacinal, a menos que ele salte aos olhos.

    Nesse caso voc deveria entrar em contato com uma das entidades citadas no anexo.

    Finalizando, gostaria de enfatizar mais uma vez que danos vacinais dificilmente aparecem:

    > Se forem observadas rigorosamente todas as contra-indicaes,

    > Se a criana ou o adulto estiver com plena sade no momento de ser vacinada,

    > Se a vacinao for realizada somente quando realmente necessria (segundo o estilo de vida e os conceitos de cada um).

  • ANEXOS

    LIVROS QUE PODEM AJUDAR VACINAR OU NO NO BRASIL A VACINAO NA INTERNET

    FORO EUROPEU PARA VIGILNCIA VACINAL

    Literatura que pode ajudar

    PORTUGUES

    VACINAO, UMA CONTROVRSIA, por Jlio Costa Neto Formato digital (PDF), 17 pgs. Monografia final apresentada ao Curso de Especializao em Homeopatia do Instituto Hahnemanniano do Brasil, 1996.

    ESPANHOL

    LOS PELIGROS DE LAS VACUNAS Dr. Xavier Uriarte Presidente da Liga para a Liberdade de Vacinao Ed. tica, Barcelona, Espanha, 2002, 255 p.

    Uma resposta s inmeras perguntas dos pais que procuram evitar erros. Alerta para o risco que correm nossos filhos e argumentos para o mdico disposto a orientar a famlia de maneira honesta.

    LAS VACUNAS Medicina convencional y medicina naturista Georg Kneissl Herder, Barcelona, Espanha, 2002, 190 p.

    O autor, mdico generalista e naturalista alemo, analisa, detalhadamente, se as vacinas so uma bno ou uma maldio, para oferecer ao leitor uma boa orientao sobre os possveis benefcios e riscos das vacinas convencionais.

  • www.taps.org.br

    INGLS

    THE VACCINE GUIDE (A DECISO DE VACINAR)

    RandalL Neustaedter

    North Atlantic Books, Berkeley, Califrnia, EUA, 2002, 343 p.

    Orientao sobre riscos e benefcios das vacinas para crianas e adultos. O livro aborda as doenas e eventuais complicaes, avaliando os estudos sobre a eficcia da vacinao. Anlise da toxicidade, dos efeitos colaterais, dos riscos e conseqncias tardias de cada vacina. O tratamento dos afeitos colaterais. Uma avaliao crtica dos mtodos alternativos de vacinas. VACCINATIONS A THOUGHTFUL PARENT S GUIDE (VACINAS UM GUIA PARA PAIS ZELOSOS)

    Aviva Jill Romm Healing Arts Press, Rochester, VT, EUA, 2001, 294 p.

    A autora escreveu esse livro para ajudar os pais que precisam tomar decises vitais, seguras e sensatas sobre riscos, benefcios e alternativas com informao confivel.

    IMMUNIZATION History, ethics, law and health (IMUNIZAO Histria, tica, direito e sade)

    Catherine J.M. Diodati Integral Aspects, Windsor, Canad, 1999, 2- ed, 312 p

    A experincia da autora canadense com sua filha, que teve uma grave reao terceira dose da vacina DPT, induziu-a a escrever esse livro brilhante. Com 350 fontes documentadas, entrevistas com profissionais famosos, estudos de casos e levantamentos realizados pelo Ministrio da Sade, esse livro conduz o leitor por uma viagem fascinante atravs da cincia, histria, legislao e tica. a publicao mais abrangente sobre vacinao at hoje.

  • BEHAVIOURAL PROBLEMS IN CHILLHOOD The link to vaccination (PROBLEMAS DE COMPORTAMENTO NA INFNCIA A relao com as vacinas)

    Viera Scheibner

    Ed. da autora, Victoria, Australia, 2000, 287 p

    VACCINATION A medical assault on the immune system (VACINAO Uma agresso mdica ao sistema imunolgico)

    Viera Scheibner

    Ed. da autora, Mansfield, Australia, 1997, 2a ed, 264 p 54

    FRANCS

    VACCINATIONS: LE DROIT DE CHOISIR (VACINAS: O DIREITO DE ESCOLHER)

    Franois Choffat Jouvence, Genve, Suia, 2001, 192 p.

    O Dr. Choffat, homeopata suo e responsvel por um centro de sade holstica, expe sua experincia de 20 anos com vacinas.

    ALEMO

    SIND IMPFUNGEN SINNVOLL? (AS VACINAS TM SENTIDO?)

    Joachim-F. Gratz -Hirthammer, Mnchen, Alemanha, 1996,

    3 ed, 123 p. Conselhos de um homeopata.

    IMPFEN Das Geschft mit der Angst (VACINAR O comrcio com o medo)

    Gerhard Buchwald EMU, Lahnstein, Alemanha, 1994, 254 p.

    Os riscos de cada vacina e causas reais da diminuio de doenas infecciosas.

  • www.taps.org.br

    VACINAR OU NO NO BRASIL

    No Brasil, a homeopatia especialidade mdica e, portanto, em nosso pas o mdico homeopata tem a mesma autonomia que os demais mdicos de outras especialidades quanto escolha das condutas mdicas de um modo geral. Isso lhe confere o direito de contra-indicar, eventualmente, uma vacinao para um determinado paciente, num determinado momento, bastando, para tanto, fornecer-lhe o atestado mdico adequado.

    Entretanto, esta autonomia no lhe confere o direito de contra-indicar, sistematicamente, todas as vacinas aos seus pacientes, pois isso implica em conduta ilegal, por infringncia do Decreto n 12.342, e em conduta antitica, por inexistncia, no momento, de respaldo cientfico para tal procedimento.

    Fonte: Compndio de Homeopatia, Volume III, de M1 Regina Galante Nassif Robe Editorial,

    1997, pp. 300 e 301.

    VACINAO NA INTERNET

    Portugus

    http://www.cesaho.com.br/biblioteca_virtual www.laleva.cc/pt/escolha/autismo pt.html (artigos traduzidos para o portugus)

    Espanhol

    www.vacunacionlivre.org (Liga para la Libertad de Vacunacin)

  • www.taps.org.br

    Ingls

    http://mercurvpolicv.org (Mercury Policy Project) http://redflagsdaiIv.com/conferences/vaccines/index.html (Red Flags Day) http://whale.to/vaccines.html (Vaccine Website) http://vacinfo.org (Educate Before You Vaccinate) www.909shot.com (National Vaccine Information Center) www.aapsonline.org (Association of American

    Physicians and Surgeons / Vaccine Information) www.avn.org.au (Australian Vaccination Network) www. autism-mercurv. com www.curezone.com/books/ (livros sobre vacinao) www. doctorvourself.com (Dr. Andrew Saul) www.drcarlev.com (Dra. Rebecca Carley) www.eagleforum.org/topics/vaccine/vaccine.html

    (Crtica da poltica de vacinao nos EUA) www.freevurko.bizland.com (Alan Yurko) www.gti.net/truegrit (Autism Autoimmunity Project) www.informedparent.co.uk (The Imformed Parent) www.iabs.org.uk (JABS, Justice, Awareness and Basic Support) www.nvic.org (National Vaccine Information Center) www. ouralexander. org (Our Alexander vacinao e cncer)

  • www.taps.org.br

    FORO EUROPEU PARA VIGILNCIA VACINAL

    Este documento do Foro Europeu para Vigilncia Vacinal (EFW) procura apoiar as pessoas, famlias, afetados e cidados que tem uma conscincia clara dos efeitos adversos e da ineficcia de muitas das vacinas.

    ESTAS SO AS PRINCIPAIS RECOMENDAES REFERENTES VACINAO INFANTIL:

    1. No devemos vacinar as crianas indiscriminadamente. A necessidade de cada vacina precisa ser discutida em cada caso, considerando os possveis riscos e os possveis benefcios.

    2. Para a maioria das crianas recomendamos que a vacinao seja evitada durante o primeiro ano de vida. Recomendamos que a criana seja vista novamente com um ano de idade para decidir quais vacinas vamos lhe dar. A vacinao depende de seu estado geral de sade, de suas tendncias hereditrias, condies ambientais, etc...

    3. Algumas vacinas devem ser adiadas at que a criana tenha mais idade e pode ocorrer de no serem necessrias ( preciso individualizar cada caso). Entre essas vacinas preciso incluir: Hepatite A e B, Ttano, Sarampo, Caxumba, Rubola e Catapora.

    4. A vacinao s deve ser realizada quando a criana estiver em um estado de sade estvel.

    5. A vacinao precisa ser realizada em perodos afastados de outros acontecimentos que podem alterar a sade da criana: o desmame, a entrada em uma creche, a dentio, etc.

    6. No devemos aplicar vrias vacinas de uma s vez.

    7. O nmero de doses de reforo precisa ser decidido indi-vidualmente para cada caso.

    8. O intervalo entre cada vacina deve ser de alguns meses.

  • www.taps.org.br

    9. Se existe algum indcio, permitindo suspeitar que a criana teve algum dano vacinal no passado ou uma reao violenta a alguma vacina, deve-se adiar a prxima vacina at que a criana tenha mais idade. Muitos casos de dano vacinal poderiam ter sido evitados, se a dose seguinte, aps uma m reao na dose anterior, tivesse sido evitada.

    10. Principalmente na criana com suspeita de dano neurolgico (hipotonia, hipertonia, desenvolvimento psicomotor lento, etc.), aps um parto traumtico, importante adiar a vacinao. Tambm preciso pensar na possibilidade de evitar a vacina completamente.

    11. Quando um filho na famlia sofreu algum dano vacinal, preciso vigiar as reaes dos outros filhos.

    12. Se uma criana sofre de algum dano vacinal, preciso procurar ajuda mdica imediatamente.

    13. Se uma doena crnica evolui durante o primeiro ano de vida, preciso levar em considerao a possibilidade de uma reao vacinal.

    14. Se a criana contrai uma doena para a qual existe uma vacina, os pais devem procurar o mdico.

    15. preciso evitar, sempre que possvel, o uso indiscriminado de antitrmicos ou outros medicamentos que suprimem reaes fisiolgicas. Precisamos respeitar a febre como um mecanismo de defesa natural do sistema imunolgico.

    A EFW constituda atualmente por nove pases, entre os quais a Gr-Bretanha, Itlia, Frana, Sua, Alemanha, Espanha, Luxemburgo e Holanda, alm de Israel.