v.6, n.º 03, maio de 2013

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 1 EDITORIAL A revista mensal do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta a publicação do mês de maio de 2013, formada pelas partes fixas, referentes ao Panorama Econômico e aos Indicadores, e por três artigos sobre a dinâmica econômica brasileira e regional. No primeiro texto, o professor Murilo Schmitt brinda os leitores, em especial os seus alunos, com uma brilhante abordagem sobre estabilidade macroeconômica e imposto inflacionário, destacando os riscos de fases de crescimento econômico amparadas, em grande medida, no consumo das famílias. A segunda reflexão traz a contribuição da estudante de Economia da FAE, Aline Carinhas da Silva, que inicia uma discussão acerca da natureza contemporânea dos projetos de desenvolvimento implementados no Brasil durante os governos Vargas e Juscelino Kubitschek. O terceiro artigo, produzido pelo professor Gilmar Lourenço, descreve e qualifica os pontos negativos e positivos dos resultados deficitários com o resto do mundo, apresentados pela balança comercial do Estado do Paraná durante o exercício de 2012 e neste começo de 2013. Este periódico permanece aberto à participação qualificada de docentes e discentes da instituição e às opiniões técnicas de professores de outras entidades de ensino superior, de representantes empresariais e dos trabalhadores e demais agentes sociais, para a multiplicação e diversificação do debate de assuntos atrelados à economia mundial, brasileira e paranaense. Boa Leitura. Gilmar Mendes Lourenço Editor.

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Boletim informativo do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário. V.6, n.º 03, maio de 2013

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 1

EDITORIAL

A revista mensal do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Vitrine da Conjuntura, apresenta a

publicação do mês de maio de 2013, formada pelas partes fixas, referentes ao Panorama Econômico e aos

Indicadores, e por três artigos sobre a dinâmica econômica brasileira e regional.

No primeiro texto, o professor Murilo Schmitt brinda os leitores, em especial os seus alunos, com uma brilhante

abordagem sobre estabilidade macroeconômica e imposto inflacionário, destacando os riscos de fases de crescimento

econômico amparadas, em grande medida, no consumo das famílias.

A segunda reflexão traz a contribuição da estudante de Economia da FAE, Aline Carinhas da Silva, que inicia uma

discussão acerca da natureza contemporânea dos projetos de desenvolvimento implementados no Brasil durante os

governos Vargas e Juscelino Kubitschek.

O terceiro artigo, produzido pelo professor Gilmar Lourenço, descreve e qualifica os pontos negativos e positivos dos

resultados deficitários com o resto do mundo, apresentados pela balança comercial do Estado do Paraná durante o

exercício de 2012 e neste começo de 2013.

Este periódico permanece aberto à participação qualificada de docentes e discentes da instituição e às opiniões

técnicas de professores de outras entidades de ensino superior, de representantes empresariais e dos trabalhadores e

demais agentes sociais, para a multiplicação e diversificação do debate de assuntos atrelados à economia mundial,

brasileira e paranaense.

Boa Leitura.

Gilmar Mendes Lourenço

Editor.

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EQUIPE TÉCNICA

Carlos Ilton Cleto

Economista, doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina e Professor da FAE.

Gilmar Mendes Lourenço

Economista, mestre em Gestão de Negócios pela Universidade Federal de Santa Catarina, professor da FAE, colunista do Jornal do Estado, eleito “O Economista Paranaense Acadêmico do Ano de 2011”, pelo Corecon/PR, e vencedor do “Prêmio Imprensa”, em novembro de 2011, e do “Prêmio Imprensa – Especial Brasília 52 anos", em abril de 2012, oferecidos pela Quality TV & Jornais.

Heloísa de Puppi e Silva

Economista, doutoranda em Tecnologia e Desenvolvimento pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Mestre em Organizações e Desenvolvimento pela FAE, professora da FAE.

Joanice de Moura Andrade Revisão Textual

Licenciada em Letras-Português e Respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar), professora do Colégio Bom Jesus Centro.

Participações Especiais

Murilo de Oliveira Schmitt

Economista, Advogado, Mestre em Economia pela McGill University, Montréal, Canadá, professor da FAE.

Aline Carinhas da Silva

Estudante do 2º Ano do Curso de Ciências Econômicas da FAE.

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IMPOSTO: NEGÓCIO DE BALCÃO? Murilo de Oliveira Schmitt

A economia brasileira encontra-se no umbral de completar vinte anos de plano Real, indubitavelmente o

marco mais positivo na história dos programas de estabilização engendrados ao longo das últimas quatro

décadas. Porém, é prudente a conscientização de que o processo de construção e manutenção de uma

moeda nacional crível – que incorpore em definitivo as funções clássicas de unidade de conta, de referência

de preços relativos e de reserva de valor e que afiance um projeto sustentado de desenvolvimento social e

econômico – representa uma luta diuturna.

Aliás, o fato de que a economia brasileira continua com sua estrutura de preços e de contratos ainda

bastante indexada é mais um motivo para que se redobrem os cuidados para que não seja desmantelado

todo o esforço até aqui empreendido por diferentes governos e pela sociedade.

Inúmeras conquistas, porém, já se realizaram, dentre elas o progressivo restabelecimento da ética nas

relações sociais, identificada nas manifestações de consumo e de produção de bens e serviços. Lembre-se

de que no período do flagelo da inflação descontrolada, o ato de vender se concretizava com o artifício de

chantagem do consumidor pelo argumento de que o preço de amanhã estaria remarcado com o reajuste

de hoje e de ontem.

Em ambientes em que a renda era corroída inexoravelmente pelo galopar dos preços, esta era a tônica de

conduta nos mercados, solo fértil para fazer vicejar a “empurrometria” de produtos e serviços, sem que ao

consumidor final fosse oferecida a chance de decidir criticamente a respeito da compra de uma

mercadoria, observando prioritariamente os seus atributos de qualidade, de utilidade e de oportunidade.

No contexto atual, tem-se, de um lado, produtores oferecendo bens com preços relativamente estáveis,

com qualidade e nos prazos de entrega avençados e, de outro, consumidores cada vez mais criteriosos nas

escolhas de comprometimento de sua renda e cuidadosos com a perversa armadilha da inadimplência.

Há, entretanto, sinais nebulosos no horizonte. Se o setor privado foi, desde o período de abertura

comercial do País, nos primórdios da década de 1990, forçado a conquistar ganhos de produtividade,

criando e inovando métodos de produzir e de gerir seus negócios em um ambiente dinâmico e competitivo,

o setor público não conseguiu criar mecanismos que estancassem o endividamento do Estado e, por

consequência, conferissem eficácia e eficiência aos seus gastos.

Hoje, quando a sociedade entrega mais de um terço da riqueza que produz para o setor público, ao invés

de ser observada a maximização dos ganhos de produtividade do setor privado, o que se enxerga é o

esboroamento desses ganhos “da porta pra fora” das empresas, visto que os bens coletivos entregues pelo

Estado são de qualidade não condizente com as aspirações de competitividade de toda a nação.

Por isso, certamente é imprescindível que se atribua a mais ampla higidez aos setores privado e público,

debelando focos de desperdício e de deficiente administração dos recursos disponíveis, de forma a garantir

funcionamento eficaz da economia brasileira. Afinal de contas, o preço da estabilidade é a eterna vigilância.

No passado de instabilidade econômica, o ajuste dos orçamentos públicos era feito pelo insidioso imposto

inflacionário, expressão que representa a transferência de renda da sociedade ao governo quando este

cobre os déficits em suas contas por meio da emissão de moeda.

Tal imposto é reconhecido como regressivo, pois atinge mais fortemente as classes menos favorecidas da

pirâmide social que, em geral, não conseguem defender sua renda por meio de aplicações financeiras que

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ofereçam taxas de remuneração superiores à perda de poder aquisitivo da moeda, ocasionada pela

inflação. Resulta daí que o triste recorde histórico do auge da desigualdade de renda no País (medida pelo

Coeficiente de Gini) ter coincidido com o período em que a economia brasileira convivia com índices de

inflação estratosféricos, no final da década de 80 e início dos anos de 1990.

O mais preocupante é que, ao depois de quase vinte anos de plano Real, a sensação que perpassa na

sociedade é a de se estar flertando com um descontrole de preços relativos ou a de se estar adentrando na

antessala da inflação, que dá sinais de rebrota.

Embora as pressões de demanda causadas pelo aumento exponencial do crédito para consumo (1.042,55%

entre 2002 e 2012, segundo dados do Bacen) e a baixa oferta de bens coletivos de infraestrutura sejam,

provavelmente, as raízes primeiras deste processo, que se mostra persistente, mesmo em conjuntura de

baixo crescimento do produto interno bruto (PIB), não se há de olvidar que o potencial de propagação de

instabilidades no sistema de preços é especialmente nocivo no ambiente atual da economia brasileira, dada

a incapacidade de se desvencilhar da indexação de salários, preços administrados, tarifas, pedágios,

aluguéis, dentre outros.

Como se dissera, a inflação e, por conseguinte, o imposto inflacionário do pré-Real era utilizado como

artifício para promover vendas de bens e serviços, pois a renda disponível era corroída fortemente de um

dia para outro, aviltando o poder de compra dos consumidores.

Eis que, anos após o fim do uso da inflação como ferramenta mercadológica, volta à baila a utilização de

impostos como negócio de balcão para estimular e induzir os agentes econômicos a produzir e os cidadãos

a consumir determinados bens.

De uns tempos a esta data, o mote é: “empresário, produza e venda ...; consumidor, compre... até a data

tal e qual com IPI reduzido”. A pressão governamental sobre produtores e consumidores nesse campo

restou evidenciada recentemente, quando o Ministério da Fazenda postergou o anúncio da prorrogação do

benefício tributário para a véspera do dia em que se esperava a sua suspensão. Em se apartando a

discussão acerca do caráter ético da conduta adotada pelo Governo, ao travestir-se de agente comercial,

note-se que tal expediente fulmina com a neutralidade da aplicação dos tributos sobre o chamado

“equilíbrio geral” da economia.

Neste contexto, é evidente que os fundamentos econômicos estão se fragilizando e torna-se extremamente

complexo para os empresários realizarem, com relativa segurança, a programação de produção e de

distribuição de bens e serviços, bem como fica subtraída dos consumidores a capacidade de exercerem o

seu poder de barganha no mercado de consumo com soberania, posto que premidos por circunstâncias à

margem de seu domínio e alçada.

Os esforços dos agentes econômicos são assim compulsoriamente desviados do foco da eficiência de

produção ou de consumo para a ponderação de como reduzir sua carga tributária no curto prazo. Neste

contexto, é válido inferir que o pano de fundo do uso de tais políticas tributárias seja a ausência de um

projeto coordenado, articulado e viável para a estruturação do desenvolvimento econômico da nação no

longo prazo.

O resultado do cenário descrito é que, nas condições atuais de crescimento fundado em avanço do

consumo, o custo das estratégias atualmente lançadas para a sustentação e incremento da velocidade de

avanço da economia voltará a recair sobre a população menos apta a pagá-lo. E quitá-lo com o imposto

inflacionário é a forma mais insidiosa de anular os virtuosos efeitos das políticas de estabilização e sociais

concebidas e executadas durante todo o período, desde o lançamento da atual moeda brasileira, em julho

de 1994.

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O DESENVOLVIMENTO EM VARGAS E KUBITSCHEK Aline Carinhas da Silva

Este texto levanta alguns pontos discutidos na disciplina de Economia Brasileira, a partir do exame dos governos de

Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek (JK), na década de 1950, ambos envolvidos com compromissos e alianças

políticas voltadas à formulação e implantação de um projeto de País. Chamam a atenção as diferenças e semelhanças

entre os projetos de desenvolvimento concebidos e executados por Vargas e JK, que governaram em épocas distintas,

enfrentando problemas macro e microeconômicos bastante complexos.

O retorno de Vargas ao poder, pela via democrática, aconteceu no período de 1951 a 1954. Os alicerces de sua

administração foram a Comissão Mista Brasil/Estados Unidos (CMBEU), instalada em julho de 1951, que elaborou um

diagnóstico da economia brasileira e propôs um conjunto de projetos a ser financiado pelo Banco Internacional para

Reconstrução e Desenvolvimento e pelo Export-Import Bank of the United States e o Grupo Misto CEPAL/BNDE, que

propunha a identificação de problemas e potencialidades do País e a formulação de programas de desenvolvimento.

Especial atenção foi dispensada às necessidades de investimentos identificadas como prioritárias pela Comissão Mista Brasil – Estados Unidos e pelo Grupo Misto BNDE/Cepal, bases do Plano de Metas da gestão de Juscelino Kubitschek, ou da edificação dos cinquenta anos em cinto, no intervalo de 1956-1960 (LOURENÇO, 2005).

Porém, é necessário lembrar que como os interesses dos americanos estavam voltados para as reconstruções da

Europa e do Japão, poucos projetos foram executados na Era Vergas. Nas palavras de Fiori, “houve com Vargas um

prussianismo desfigurado, em que o estado nacional não conseguia se articular com a burguesia industrial em prol da

construção de uma sociedade avançada” (REGO, 2006).

JK foi um democrata-populista que deixou como legado uma base econômica mais ampla e diversificada, apesar das

distorções macroeconômicas decorrentes. JK utilizou, em seu plano de metas, os projetos da CMBEU. O plano

procurou, ao mesmo tempo, atacar os pontos de estrangulamento ao crescimento econômico e criar os pontos de

germinação e de demanda derivada, tarefa que exigiu novos e vultosos investimentos.

Os dois governos perseguiram o desenvolvimento. Vargas apoiou-se nas relações exteriores, especialmente com o

governo dos Estados Unidos, assim como JK, entretanto seu discurso e prática eram nacionalistas. Em momentos

conflituosos da macroeconomia, tanto Vargas quanto JK conseguiram tirar proveito da diplomacia de benefícios.

Conforme Endlich (2013), “Vargas, após a 2° Guerra mundial, conferiu ao Brasil as indústrias de base e uma posição de

credor, JK, ao final de seu governo, estabeleceu uma rapidez de desenvolvimento até então inexistente na história

brasileira, possibilitando uma ampliação do mercado consumidor e consequentemente dos bens de consumo”.

Convém destacar que ambos assumiram características de desenvolvimentistas populistas. “O populismo é uma forma

de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular” (FERREIRA, 2001). Vargas

apoiou-se na insatisfação que vigorava nas camadas de trabalhadores urbanos para conquistar o poder político do

país através da Revolução de 1930, instituindo o Estado Novo, em 1937, sendo afastado depois da II Guerra Mundial,

retornando pela via democrática em 1951 e cometendo suicídio em 1954. Foi apelidado de “pai dos pobres” pelo

empenho na aprovação de reformas trabalhistas que favorecessem o operariado, por meio da Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT).

Segundo Beluzzo (2007), Beluzzo, Vargas e Juscelino foram tudo aquilo e mais alguma coisa, pois “souberam

responder aos desafios lançados pelas circunstâncias históricas que os produziram como grandes homens públicos”. O

“mais alguma coisa” representaria feitos desprezados ou mesmo omitidos pela história.

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Na Era Vargas, houve diminuição da importância relativa do setor primário na economia, o uso do estado para a

criação de indústrias básicas que, até os dias de hoje, operam com vigor e a realização de mudanças institucionais,

com a instituição e ampliação dos direitos sociais. JK conseguiu colocar o Brasil em um elevado patamar de

industrialização, implementando o departamento 2, com a atração de fabricantes de bens de consumo duráveis, e

promovendo a internacionalização do crescimento do investimento.

Mais que isso, JK ganhou as batalhas concebidas por Vargas, conseguindo, com o Plano de Metas, integrar a economia

do Brasil ao movimento de internacionalização produtiva e multiplicar os investimentos em infraestrutura e nos

segmentos de bens de capital. Operacionalmente, as 31 metas foram gerenciadas por grupos executivos, formados

por representantes da iniciativa privada e da elite do governo, extraídos dos quadros do BNDE e Banco do Brasil,

denominados de “administração pública paralela”.

Outro aspecto importante das administrações de Vargas e JK refere-se à associação direta que se estabelecia entre

industrialização e desenvolvimento. É interessante esclarecer que, mesmo sendo essas expressões usadas como

sinônimo no Brasil, entre os anos 1930 e 1980, a industrialização, por si só, não constitui a principal arma contra os

problemas sociais, pois representa, na maior parte dos casos, o progresso que só resultará em desenvolvimento se,

em paralelo, ocorrer substancial melhoria das condições de vida da população.

Beluzzo questiona, ao resgatar os períodos Vargas e JK, se o Brasil sabe de onde veio e para onde vai. De acordo com

Faoro (2001), é possível estabelecer a relação entre passado e presente. Quando são retiradas apenas as datas, tem-

se um vislumbre do Brasil de hoje.

Rigorosamente, as mudanças institucionais mais relevantes feitas no Brasil ocorreram há pelo menos 60 anos, tendo

como exemplos a CLT que veio atender a necessidade de regulamentação do mercado de trabalho. Houve ainda o

Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), instituído pelo primeiro governo militar, em 1964, que possuía

como principais objetivos a estabilidade de preços, as reformas estruturais, a diminuição dos desequilíbrios regionais

e a correção do déficit da balança de pagamentos.

O II Plano de Desenvolvimento Nacional (PND), lançado no governo militar de Ernesto Geisel, entre 1974 e 1979,

assumiu o objetivo de fazer do país uma potência mundial emergente, estimulando grandes obras nos setores de

mineração (exploração dos minérios de ferro na Serra dos Carajás e extração de bauxita) e energético (construção de

usinas e o ingresso do país na energia nuclear). O II PND acabou sofrendo várias críticas dos meios de comunicação

conservadores, provocando ampla campanha contra a estatização da economia. Apenas na gestão Geisel foram

criadas mais de uma centena de empresas estatais.

O Brasil pode ter se esquecido de onde veio, porque passou a ignorar a necessidade de planejamento do seu futuro,

que representou a grande marca das gestões de Vargas, JK e Geisel, mas fica uma esperança na observação do trecho

da nota oficial disponibilizada pela Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

“[...] Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno

emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.[...] .”

No entanto, o Brasil ainda carece de um programa de desenvolvimento. O governo continua envolvido quase que

exclusivamente com o curto prazo, imaginando que o investimento viria na esteira do aumento dos níveis de

emprego, salário e consumo. Como isso não aconteceu, o Brasil passou a conviver, novamente, com um crescimento

econômico baixo e uma inflação em alta.

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REFERÊNCIAS

BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Opinião – Getúlio Vargas, Juscelino e a História. Disponível na Internet: <www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/mostramateria.aspWpag=&cod=365853>. Acesso em: 01 mar. 2013.

ENDLICH, Toni. História Comparada: Política Internacional no Governo Vargas e Juscelino Kubitschek. Disponível na Internet: <http://pt.scribd.com/doc/38345949/Getulio-Vargas-e-Juscelino-Kubitschek-Politica-Internacional>. Acesso em: 02 e 20 mar. 2013.

FAORO, Raimundo. Os Donos do Poder. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2001.

FERREIRA, Jorge (Org). O Populismo e sua História. Rio de Janeiro, RJ. Editora Civilização Brasileira, 2001. p. 380.

GOMES, Ângela de Castro. A Invenção do trabalhismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. p. 320.

LAPLANE, Mariano Francisco. Simpósio: Desenvolvimento Industrial, Política Monetária e Spread Bancário no Brasil. Indústria e Desenvolvimento no Brasil do Século XXI – Economia & Tecnologia, ano 2, v. 06. Curitiba: UFPR, 2006.

LOURENÇO, Gilmar Mendes. O BNDES e a Matriz do Crescimento. Análise Conjuntural, v.29, n. 05-06, p-18. Maio/junho. 2007. Disponível na Internet: <http://www.ipardes.gov.br/webisis.docs/bol_29_3e.pdf> Acesso em: 22 mar. 2013.

NOTA Oficial da Presidente do Brasil, Disponível na Internet: <http://www2.planalto.gov.br/imprensa/notas-oficiais/nota-oficial> do dia 03 de Setembro de 2012 às 17h15. Acesso em: 01 mar. 2013.

REGO, José Marcio; MARQUES, Rosa Maria (organizadores). Economia Brasileira. 3. ed. – São Paulo: Saraiva, 2006. p. 69-106.

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CARACTERÍSTICAS DO DÉFICIT COMERCIAL DO PARANÁ Gilmar Mendes Lourenço

De acordo com as estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior (MDIC), o Paraná registrou déficit comercial de -US$ 1,677 bilhão com o resto do mundo em 2012,

o que representou o terceiro resultado negativo anual da série histórica, iniciada em 1992. Os outros dois

desequilíbrios aconteceram em 2000 (-US$ 293 milhões) e 2011 (-US$ 1,374 bilhão). Na continuidade, o Estado acusou

saldo negativo de -US$ 986,1 milhões no primeiro trimestre de 2013, superando em 22,0% o resultado experimentado

em igual período de 2012.

A contabilidade desfavorável da balança comercial do Estado vem sendo atribuída à reprodução regional da

desindustrialização em curso no País, atestada pela queda da participação do setor fabril na formação da renda

interna, pela diminuição da contribuição dos produtos manufaturados no valor total das vendas direcionadas ao

mercado internacional e pela impulsão da permuta generalizada de produção doméstica por importada.

Na verdade, além da constatação de recuperação do peso do setor manufatureiro no Produto Interno Bruto (PIB)

paranaense, aproximando-se de 19,0%, depois de ter chegado a 17,4% em 2008, ao contrário do quadro delineado em

âmbito nacional, sinais vermelhos na conta comercial com o exterior constituem distúrbios da macroeconomia do País

e não necessariamente restrições de operação das bases econômicas locais.

Isso porque, em não poucas situações, o intercâmbio comercial negativo com as outras nações pode ser compensado

pelo registro de superávits com as demais unidades da federação, configurando ingresso líquido direto de renda e

receitas fiscais, acrescido dos desdobramentos irradiadores dinâmicos em distintas camadas das cadeias produtivas.

Só a título de exemplo, segundo a pesquisa “Indicadores Conjunturais”, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná

(Fiep), enquanto as exportações industriais paranaenses para outros estados brasileiros aumentaram 8,6%, entre janeiro

e dezembro de 2012, as aquisições do resto do País caíram -0,04% no mesmo intervalo, tendência superavitária que se

manteve no primeiro bimestre de 2013, com venda e compras aumentando 6,6% e 3,9%, respectivamente.

Essencialmente, a relação comercial desfavorável do Estado com os demais países, constatada em mais de dois

exercícios consecutivos, traduz, de maneira articulada, o moderado ritmo de expansão das exportações e a impulsão

das importações.

As exportações paranaenses cresceram 1,8% em 2012, contra queda de -5,3% das brasileiras, puxadas pelos

segmentos do agronegócio (cereais e café solúvel), da indústria da madeira, móveis, combustíveis, química, veículos

pesados e autopeças. Com tal performance, o Estado respondeu por 7,3% das vendas externas totais do País,

situando-se no quarto posto no ranking nacional, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nos primeiro

trimestre de 2013, as vendas internacionais do Estado declinaram -10,3%, contra queda de -7,7% no Brasil, em função,

dos números desfavoráveis exibidos por farelo de soja e a cadeia automotiva.

Decerto, conjunturalmente, os números carregam uma visível frustração, ocasionada pelo enfraquecimento da

demanda externa, determinado fundamentalmente pelos efeitos da medíocre reativação econômica global –

caracterizada pela estagnação dos Estados Unidos e do Japão, a recessão na Europa e a perda de ímpeto da China, que

experimentou incremento de 7,8% em 2012, o menor em treze anos – e respectivos desdobramentos no volume de

comércio e nos níveis de preços.

No entanto, por uma ótica estrutural, é forçoso reconhecer a interferência das barreiras nacionais, ligadas à

orientação macroeconômica e sintetizadas na elevada carga tributária, no câmbio não competitivo, na precariedade

infraestrutural, na ausência de estímulos à inovação – capazes de engendrar a formação, e colocação nos mercados

forâneos, de uma pauta de produtos mais abrangente e com maior potencial de agregação de valor – e de estratégias

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de inserção do País nas redes comerciais mundiais de produção e comércio, centradas na intensificação de acordos

bilaterais e regionais e de maior cooperação entre governos e corporações.

Em vez disso, uma espécie de miopia ideológica tem conduzido o Brasil a priorizar apostas de integração equivocadas,

com nações protecionistas e pouco comprometidas com lances de integração, como Argentina e Venezuela, e

negligenciado o estabelecimento de laços mais fortes com Chile, México e Colômbia.

Emerge ainda o retorno da predominância dos produtos básicos e semielaborados na composição do perfil exportador

estadual, desde 2009, acoplado a eclosão da superapreciação das commodities primárias no mundo, amparada na

inclusão social verificada na China e Índia e na disseminação da onda ambientalista das energias renováveis, e

multiplicado no Brasil com a radicalização dos obstáculos institucionais anteriormente mencionados. Assim, depois de

recuar de 86,7%, em 1980, para 40,8%, em 2006, o peso daqueles componentes no valor das vendas externas

paranaenses subiu para 61,6% em 2012.

Do lado das importações, a variação de 3,3%, versus declínio de -1,4% para o Brasil, em 2012, pode ser imputada a

três fatores: a continuidade da política de câmbio apreciado, que barateia as compras no exterior em detrimento da

produção nacional; a cobrança do ICMS diferenciado na entrada de bens procedentes de outras nações, conhecida

como a guerra dos portos (encerrada em janeiro de 2013, com a instituição da alíquota unificada de 4,0% para as

transações de produtos importados entre estados); e o acentuado ciclo de diversificação industrial vivido pelo Estado.

O adensamento do parque fabril pode ser evidenciado pelos substanciais acréscimos nas compras externas dos ramos

de autopeças, plásticos, pneus, veículos de carga, motores, rolamentos, compressores, aparelhos de transmissão e

recepção, aparelhos elétricos para telefonia, química, papel e cereais. Isso levou o Paraná a abranger 8,7% do

montante importado pelo País em 2012, o que ratificou o posto de terceira unidade federativa mais importante no

contexto nacional de aquisições externas, depois de São Paulo e do Rio de Janeiro. Frise-se que o valor das compras

externas retraiu -4,6% no acumulado entre janeiro e março, no Paraná, versus variação de 6,3% para o total do País,

em decorrência da diminuição das importações de petróleo e da indústria de material de transporte.

Em síntese, o presente desnível na balança comercial do Paraná reproduz a perda de vigor da economia internacional,

as anomalias da macroeconomia brasileira e o processo de renovação e diversificação da matriz produtiva do Estado

instaurado no começo de 2011. A reversão dos números negativos deve ocorrer em médio e longo prazo, com a

maturação da vultosa carteira de investimentos estruturantes do Programa Paraná Competitivo. Em caso de

recuperação mais rápida e encorpada da economia mundial e derrubada dos obstáculos contidos na gestão

econômica brasileira, particularmente a pífia preocupação com o custo Brasil, a boa colheita pode ser antecipada.

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INDICADORES

EXPECTATIVA MÉDIA ANUAL DO MERCADO PARA A ECONOMIA BRASILEIRA: PIB, JUROS, CÂMBIO E INFLAÇÃO - 2013-2017

ANO TAXA DE CRESCIMENTO

DO PIB

TAXA DE JUROS

SELIC

TAXA DE CÂMBIO

R$/US$

TAXA DE INFLAÇÃO

IPCA

2013 3,01 7,79 2,00 5,75

2014 3,50 8,40 2,03 5,70

2015 3,54 8,87 2,08 5,34

2016 3,54 8,84 2,11 5,19

2017 3,53 8,39 2,16 5,15

FONTE: Banco Central do Brasil, GERIN. Com base nas expectativas de 26/04/2013.

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – FEV/2013

GRANDES REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO

FOLHA DE NÚMERO DE

PAGAMENTO REAL HORAS PAGAS

Mensal Acumulado

Últimos

Mensal Acumulado

Últimos

Mensal Acumulado

Últimos

12 meses 12 meses 12 meses

Brasil

98,81

98,83 98,54

102,54

101,60

103,84

97,69

98,19

98,00

Região Norte e Centro-Oeste

99,92

99,87 99,59

108,47

105,70

106,82

98,86

98,46

98,80

Região Nordeste

94,66

94,99 96,58

97,72

99,25

103,64

93,44

94,76

96,20

Ceará

99,42

99,21 97,89

102,15

102,73

106,86

98,31

98,84

98,04

Pernambuco

89,53

90,48 95,17

96,49

98,09

102,35

89,27

90,99

94,51

Bahia

95,65

95,68 96,90

94,99

97,39

102,42

92,78

94,68

95,41

Região Sudeste

99,34

99,29 98,44

102,61

101,30

102,94

98,35

98,91

98,10

Minas Gerais

100,38

100,25 100,54

104,61

101,68

105,07

99,71

100,17

100,57

Espírito Santo

96,38

96,74 98,34

101,65

102,32

103,04

96,70

96,84

97,13

Rio de Janeiro

100,11

99,95 99,30

104,46

105,71

105,32

99,99

100,00

98,90

São Paulo

99,04

99,02 97,68

101,73

100,36

102,02

97,76

98,44

97,28

Região Sul

99,48

99,52 99,38

102,33

102,14

105,66

98,18

98,46

98,45

Paraná

101,43

101,67 101,80

104,12

101,91

107,80

100,88

101,31

100,91

Santa Catarina

100,40

100,38 99,23

103,46

102,55

105,33

98,90

99,03

98,58

Rio Grande do Sul

96,94

96,86 97,37

99,84

102,04

103,97

95,13

95,39

96,17

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br)

NOTAS: Número índice base = 100

Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior;

Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente anteriores.

Page 11: v.6, n.º 03, maio de 2013

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 2

EVOLUÇÃO DIÁRIA DO ÍNDICE BOVESPA (IBOVESPA) – ABR/2012– MAR/2013

DIA JAN/13 FEV/13 MAR/12 ABR/12 MAI/12 JUN/12 JUL/12 AGO/12 SET/12 OUT/12 NOV/12 DEZ/12

1 60.351,16 56.883,99 53.402,90 56.291,93

59.570,80 58.382,68

2

62.550,10

65.216,25

62.423,56

54.692,79

55.520,40

59.222,08

3

63.312,46

64.284,26

62.104,15

55.780,32

57.255,22

57.281,45

58.627,33

58.202,35

4

62.523,06 59.575,66 56.499,17

63.528,65

60.820,93 53.416,75

56.076,82

56.233,90

58.458,00

57.563,23

5 59.444,97 55.950,73

63.691,18

52.481,44

56.379,06

56.863,91

58.571,59

58.209,76

57.678,62

6 58.951,07 57.940,14

54.156,04

55.394,05

58.344,61

58.321,24

59.458,59

57.656,42

7

61.932,54 58.372,46 58.846,81

61.220,43

57.725,66

58.517,35

58.487,32

8

61.127,84 58.497,83 58.432,75

60.365,48 54.429,85

58.950,98

59.317,15

57.524,45

9

61.578,58

62.923,21

59.786,12

58.797,13

58.939,46

57.357,71

10

61.678,31

61.738,28

59.702,05

53.705,82

59.280,93

58.404,10

58.456,28

59.248,23

11

61.497,43 58.544,79

61.293,14

59.445,21 54.001,45

53.569,14

59.422,55

59.161,72

59.623,34

12 58.208,61

63.058,00

55.049,03

53.420,87

59.921,80

57.064,31

59.474,18

13 58.405,74 57.385,90

62.105,60

55.650,51

54.330,51

59.122,74

61.958,12

57.486,07

59.316,75

14

62.080,79 58.077,31 57.281,02

57.539,61 55.351,67

58.082,92

62.105,47

56.279,36

59.604,92

15

61.727,61 57.903,30 56.869,28

56.237,97 56.104,69

58.189,28

59.601,71

16

61.787,35

61.954,55

55.887,57

53.401,80

59.445,79

59.743,87

55.402,33

17

62.194,06

62.698,87

54.038,20

53.909,47

59.082,37

61.805,98

60.087,29

59.566,52

18

61.956,14 57.613,90 56.972,96

63.010,48

54.513,16 56.195,21

54.583,13

61.804,33

59.733,90

60.460,73

19 57.314,40 56.361,24

62.618,41

57.195,49

55.346,65

61.651,83

58.922,04

56.450,86

60.998,34

20 56.177,60 56.030,03

62.494,08

57.166,55

54.194,79

59.283,09

61.687,97

61.276,12

21

61.899,71 56.154,68 55.576,67

56.590,24 55.505,17

58.917,73

61.320,07

56.242,12

61.007,03

22

61.692,29 56.697,06 55.243,40

55.038,75 55.439,50

59.380,76

58.700,30

56.436,97

23

61.966,26

61.539,38

54.619,48

53.033,96

58.511,55

57.690,24

57.574,03

24

61.169,83

61.971,14

54.063,00

52.638,63

58.425,76

61.909,99

57.160,74

25 56.617,56 54.873,12

61.750,38

54.463,16

53.805,38

52.607,54

60.501,10

57.836,78

26 56.948,87 55.671,39

62.198,06

53.836,57

54.002,72

60.478,05

57.276,81

56.737,10

60.959,79

27 57.273,88 56.034,29

61.691,21

53.108,93

56.553,12

58.111,46

60.239,79

56.248,09

60.415,95

28

60.027,07 57.424,29 56.352,09

55.212,69 52.652,25

58.406,40

59.175,86

56.539,40

60.952,08

29

60.406,33

54.633,06 54.354,63

57.369,19

57.176,58

57.852,53

30

59.336,70

61.820,26

53.797,91

57.240,92

57.256,43

57.683,76

57.474,57

31

59.761,49

54.490,41

56.097,05

57.061,45

57.068,18

Mínimo

59.336,70 56.154,68 54.873,12

61.293,14

53.797,91 52.481,44

52.607,54

55.520,40

56.233,90

57.068,18

55.402,33

57.563,23

Máximo

63.312,46 60.351,16 58.846,81

65.216,25

62.423,56 57.195,49

57.240,92

59.445,79

62.105,47

60.087,29

59.458,59

61.276,12

FONTE: Bovespa

NOTA: Índice Ibovespa é o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes (IBOVESPA).

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 3

INDICADORES CONJUNTURAIS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA, SEGUNDO TIPO DE INDÚSTRIA – PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO – FEV2013

INDÚSTRIA MENSAL ACUMULADO ÚLTIMOS

12 MESES

Indústria Geral 98,81 98,83 98,54

Indústrias Extrativas 101,96 102,24 103,38

Indústria de Transformação 98,73 98,74 98,42

Alimentos e Bebidas 100,69 101,08 103,20

Fumo 102,53 100,01 93,29

Têxtil 94,04 94,34 93,94

Vestuário 93,68 93,22 91,03

Calçados e Couro 94,81 95,68 94,32

Madeira 94,90 94,63 92,86

Papel e Gráfica 98,10 98,26 96,83

Coque, Refino de Petróleo, Comb. Nucleares e Álcool 94,98 95,40 97,26

Produtos Químicos 100,47 100,38 100,88

Borracha e Plástico 102,68 102,69 99,55

Minerais Não-Metálicos 99,23 99,65 100,14

Metalurgia Básica 99,41 99,69 96,83

Produtos de Metal - exclusive máquinas e equipamentos 100,82 100,18 97,74

Máquinas e Equips - excl. elétr., eletrôn., de precisão e de comun. 99,62 99,35 100,59

Máquinas e Aparelhos Elétr., Eletrôn. de Precisão e de Comunicações 101,09 100,43 99,04

Fabricação de Meios de Transporte 98,68 98,35 97,92

Fabricação de Outros Produtos da Indústria de Transformação 95,94 95,88 96,32

FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria. Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (www.ibge.gov.br) NOTAS: Número índice base = 100 Índice Mensal: compara os dados do mês de referência do índice com os de igual mês do ano anterior; Índice Acumulado: compara os dados acumulados no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com os de igual período do ano anterior; Índice Acumulado 12 Meses: compara os dados acumulados nos últimos 12 meses de referência do índice, com os dos 12 meses imediatamente

anteriores.

BRASIL - DESEMBOLSOS DO SISTEMA BNDES, SEGUNDO OS GÊNEROS INDUSTRIAIS - 2008-2012 (Em US$ milhões)

GÊNERO INDUSTRIAL 2008 2009 2010 2011 2012 VAR. (%)

2012/2011

Indústria de Transformação 19.017 31.615 44.419 23.842 23.056 -3,3

Produtos Alimentícios 5.151 4.314 6.967 3.135 2.381 -24,0

Bebidas 283 396 677 912 711 -22,0

Produtos do Fumo 0 0 3 7 3 -59,0

Produtos Têxtil 541 204 890 931 623 -33,1

Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 221 143 335 596 746 25,1

Couros, Calçados e Artefatos 380 137 412 374 417 11,5

Produtos de Madeira 271 186 302 312 387 24,0

Celulose, Papel e Produtos de Papel 477 1.675 925 853 2.157 152,8

Impressão, Reprodução de Gravações 28 35 63 76 91 19,6

Refino Petróleo, Coque e Biocombustíves 1.638 12.157 16.736 2.657 3.114 17,2

Produtos Químicos 1.164 1.170 2.187 1.438 1.009 -29,8

Produtos Farmaquímicos e Farmacêuticos 165 114 759 133 125 -6,2

Produtos de Borracha e Material Plástico 489 545 1.065 906 1.124 24,0

Produtos Minerais Não-Metálicos 321 660 945 1.156 1.110 -4,0

Metalúrgica 1.701 2.318 2.183 1.491 1.270 -14,8

Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 271 436 635 727 672 -7,5

Equipamentos de Informática, Produtos de Eletrônica e Ópticos 419 220 537 177 478 170,7

Máq. Aparelhos e Mat. Elétricos 488 637 659 835 614 -26,5

Máquinas e Equipamentos 912 1.417 1.846 1.647 1.714 4,1

Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 2.491 3.166 3.284 2.799 2.317 -17,2

Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 1.391 1.502 2.527 2.072 1.196 -42,3

Móveis 163 109 260 391 518 32,5

Produtos Diversos 36 57 182 173 197 13,6

Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos 15 14 37 44 82 86,6

FONTE: BNDES

Page 13: v.6, n.º 03, maio de 2013

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 4

NÍVEL MÉDIO DE UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

DISCRIMINAÇÃO

Nível Médio de Utilização da Cap. Instalada (%) *

Média 2010

Média 2011

Média 2012

2012 2013

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar

Indústria de Transformação

84,8 84,1 83,9 82,1 82,9 83,0 83,5 83,7 83,6 83,6 84,4 84,9 85,4 85,2 84,8 82,8 83,3 83,3

Minerais Não-Metálicos

89,2 88,4 87,7 86,4 87,6 86,9 87,9 88,5 87,2 87,6 86,6 87,7 88,3 88,4 88,9 88,7 88,6 88,9

Metalúrgica 87,9 85,7 85,1 82,4 84,1 83,9 84,4 85,3 84,7 84,3 86,7 86,5 87,1 86,0 85,9 84,5 86,5 84,9

Mecânica 83,4 85,0 82,8 82,4 83,2 85,9 83,6 83,6 83,2 83,1 81,6 81,4 82,7 82,1 81,0 81,5 82,7 85,0

Mat. Elétr. e de Comunicação

81,5 83,3 83,9 82,5 83,0 82,6 83,6 84,4 83,9 83,9 85,7 84,9 84,9 83,5 83,4 82,7 84,2 84,7

Material de Transporte

89,0 87,8 86,4 83,5 84,6 85,5 86,0 85,7 85,0 84,2 89,0 89,2 88,4 88,3 87,8 86,1 86,0 87,0

Madeira ... 75,5 77,4 74,6 76,9 80,1 76,5 77,3 77,7 74,7 72,9 78,2 78,9 79,9 81,1 76,6 76,3 80,3

Mobiliário 76,6 91,3 92,1 90,8 91,0 91,1 92,6 93,6 91,1 91,4 91,8 91,7 92,8 93,2 93,6 92,3 92,7 92,9

Celulose e Papel 92,4 84,6 84,4 83,5 83,8 83,4 83,7 84,4 85,1 85,3 84,6 84,9 84,8 84,9 83,9 83,6 84,5 83,6

Borracha ... 68,0 75,1 65,1 72,0 72,8 73,4 75,0 78,1 79,4 78,1 76,9 77,1 76,9 76,0 70,6 76,4 78,6

Couros e Peles ... 84,8 84,7 83,8 83,5 83,2 85,3 83,9 83,3 82,0 84,7 85,8 85,7 88,0 87,2 84,5 82,0 83,1

Química 84,4 84,4 82,7 81,4 84,6 83,6 83,3 84,4 80,9 81,8 82,4 82,2 82,5 83,4 81,7 79,2 81,5 83,3

Farmacêutica e Veter.

74,3 84,1 87,3 85,1 87,0 86,5 87,3 85,6 85,5 88,2 87,2 88,9 89,0 89,3 88,0 86,8 87,0 86,3

Perfumaria, Sabões e Velas

... 82,1 82,2 80,1 79,7 78,8 79,9 81,1 81,4 82,8 83,8 84,4 85,7 84,9 84,2 77,3 ... ...

Prod. Matérias Plásticas

88,1 80,9 80,3 79,9 79,5 80,2 81,0 79,4 79,2 78,5 77,8 80,6 82,1 81,9 83,7 81,4 82,0 83,1

Têxtil 87,4 88,4 87,7 86,4 87,6 86,9 87,9 88,5 87,2 87,6 86,6 87,7 88,3 88,4 88,9 88,7 81,5 83,3

Vestuário, Calç. e Art.Tec.

87,1 85,7 85,1 82,4 84,1 83,9 84,4 85,3 84,7 84,3 86,7 86,5 87,1 86,0 85,9 84,5 87,0 86,3

Produtos Alimentares

82,7 85,0 82,8 82,4 83,2 85,9 83,6 83,6 83,2 83,1 81,6 81,4 82,7 82,1 81,0 81,5 77,4 76,0

Bebidas/Álcool Carburante

... 83,3 83,9 82,5 83,0 82,6 83,6 84,4 83,9 83,9 85,7 84,9 84,9 83,5 83,4 82,7 ... ...

Fumo Manufaturado

... 87,8 86,4 83,5 84,6 85,5 86,0 85,7 85,0 84,2 89,0 89,2 88,4 88,3 87,8 86,1 ... ...

Indústrias Diversas

80,9 75,5 77,4 74,6 76,9 80,1 76,5 77,3 77,7 74,7 72,9 78,2 78,9 79,9 81,1 76,6 79,5 80,0

FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br)

NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 5

BALANÇA COMERCIAL POR GÊNEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

DISCRIMINAÇÃO

Balança Comercial - (US$ Milhões Fob)

2011 2012 Variação (%) 2012/2011 Jan-Mar/2013 Jan-Mar/2012 Variação (%) 2013/2012

Exp. Imp. Saldo Exp. Imp. Saldo Exp. Imp. Saldo Saldo Exp. Imp. Saldo Exp. Imp. Saldo Exp. Imp.

Total de Produtos Industrializados 128.317 194.163 -65.846 123.750 193.867 -70.117 -3,6 -0,2 6,5 27.113 48.151 -21.038 29.137 45.936 -16.799 -6,9 4,8 25,2

Produtos Alimentícios 24.199 3.448 20.751 21.847 3.559 18.288 -9,7 3,2 -11,9 5.091 984 4.107 4.807 976 3.831 5,9 0,8 7,2

Metalurgia 19.220 10.280 8.940 17.351 9.555 7.796 -9,7 -7,1 -12,8 4.071 2.014 2.057 4.690 2.387 2.303 -13,2 -15,6 -10,7

Celulose e Papel 7.189 2.129 5.061 6.657 1.945 4.712 -7,4 -8,6 -6,9 1.655 434 1.221 1.653 491 1.162 0,1 -11,6 5,1

Madeira 1.891 179 1.712 1.877 175 1.702 -0,7 -2,4 -0,6 453 41 412 470 46 424 -3,6 -10,9 -2,8

Couros e Peles 2.158 604 1.555 2.175 587 1.588 0,8 -2,7 2,1 564 130 434 487 131 356 15,8 -0,8 21,9

Calçados e Componentes 1.499 493 1.006 1.286 614 672 -14,2 24,6 -33,2 322 173 149 336 161 175 -4,2 7,5 -14,9

Outros Equip. de Transporte, Exc. Autoveículos 6.322 6.831 -509 7.503 6.904 599 18,7 1,1 - 1.759 1.709 50 1.466 1.652 -186 20,0 3,5 -

Mobiliário 912 885 26 1.064 1.079 -15 16,7 21,9 -157,0 185 290 -105 272 232 40 -32,0 25,0 -

Perfumaria, Sabões e Velas 1.166 1.382 -215 1.129 1.495 -366 -3,2 8,2 69,9 255 394 -139 286 335 -49 -10,8 17,6 183,7

Minerais Não-Metálicos 1.816 2.037 -221 1.832 2.163 -331 0,9 6,2 49,9 401 526 -125 386 537 -151 3,9 -2,0 -17,2

Bebidas 115 578 -463 132 600 -468 14,8 3,8 1,1 38 116 -78 29 119 -90 31,0 -2,5 -13,3

Outros Prod. de Metais Ferrosos e não- ferrosos 2.961 4.461 -1.500 3.219 4.591 -1.372 8,7 2,9 -8,5 699 1.230 -531 721 1.173 -452 -3,1 4,9 17,5

Borracha 2.549 4.001 -1.453 2.412 3.877 -1.465 -5,4 -3,1 0,8 498 975 -477 629 960 -331 -20,8 1,6 44,1

Confecções e Acessórios 298 2.104 -1.806 243 2.579 -2.336 -18,5 22,6 29,4 56 838 -782 60 806 -746 -6,7 4,0 4,8

Equip. e Instrumentos Médicos-hospitalar e Ópticos 385 2.688 -2.303 371 2.895 -2.524 -3,7 7,7 9,6 81 775 -694 90 709 -619 -10,0 9,3 12,1

Têxtil 1.106 4.200 -3.094 1.015 4.172 -3.157 -8,2 -0,7 2,0 241 1.044 -803 239 993 -754 0,8 5,1 6,5

Prod. Matérias Plásticas 4.009 8.105 -4.095 3.148 7.968 -4.820 -21,5 -1,7 17,7 787 2.064 -1.277 934 1.943 -1.009 -15,7 6,2 26,6

Equip. de Informática e Maq. p/ Escritório 281 4.689 -4.408 350 5.122 -4.772 24,6 9,2 8,3 84 977 -893 72 1.197 -1.125 16,7 -18,4 -20,6

Farmacêutica e Veterinária 1.453 6.499 -5.046 1.495 6.841 -5.346 2,9 5,3 5,9 325 1.826 -1.501 312 1.705 -1.393 4,2 7,1 7,8

Veículos Autom., Reboques, Carroc. Partes/Peças ... ... ... 12.787 18.643 -5.856 ... ... ... 2.815 4.069 -1.254 3.030 4.338 -1.308 -7,1 -6,2 -4,1

Máquinas e Aparelhos Elétricos ... ... ... 3.703 9.457 -5.754 ... ... ... 753 2.565 -1.812 806 2.330 -1.524 -6,6 10,1 18,9

Derivados de Petróleo e Biocombustível ... ... ... 8.349 22.550 -14.201 ... ... ... 1.295 6.127 -4.832 1.906 4.780 -2.874 -32,1 28,2 68,1

Máquinas e Equipamentos (Mecânicos) ... ... ... 12.358 28.649 -16.291 ... ... ... 2.188 7.165 -4.977 2.829 6.960 -4.131 -22,7 2,9 20,5

Material/Compon. Eletrônicos e Equip.de Telecomun. ... ... ... 1.524 19.023 -17.499 ... ... ... 314 4.712 -4.398 332 4.673 -4.341 -5,4 0,8 1,3

Produtos Químicos ... ... ... 8.880 26.988 -18.108 ... ... ... 2.052 6.028 -3.976 2.209 5.435 -3.226 -7,1 10,9 23,2

Outros Produtos da Indústria 1.341 1.084 257 571 1.348 -777 -57,4 24,4 -402,2 2.815 4.069 -1.254 3.030 4.338 -1.308 -7,1 -6,2 -4,1

FONTE: FGV/SECEX (disponível em: www.mdic.gov.br)

NOTA: Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. Sinal convencional utilizado: ... Dado não disponível.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 6

PREÇO MÉDIO MENSAL E NOMINAL NO ATACADO EM REAIS (R$) DE PRODUTOS AGRÍCOLAS SELECIONADOS – DEZ/2000–MAR/2013

PERÍODO SÃO PAULO PARANÁ

Arroz

(30 kg)

Feijão Preto

(30 kg)

Soja (em farelo),

( t)

Trigo (em grão)

(60 kg)

Milho

(60 kg)

Dez/2000 20,69 19,08 434,03 15,03 10,30

Dez/2001 28,00 49,95 496,42 17,80 11,78

Dez/2002 38,00 48,47 745,55 34,94 24,37

Dez/2003 52,36 43,16 756,77 28,58 17,73

Dez/2004 33,78 48,65 522,76 21,26 15,00

Dez/2005 30,00 60,01 513,04 21,96 14,26

Dez/2006 34,01 33,47 506,57 29,23 19,44

Dez/2007 43,67 72,29 682,33 34,35 28,69

Dez/2008 52,54 85,72 736,91 28,50 17,93

Dez/2009 48,34 44,14 740,11 27,50 17,66

Dez/2010 54,40 56,57 734,82 27,40 22,69

Jan/2011 53,20 54,49 754,04 27,02 23,81

Fev/2011 50,60 752,45 752,45 28,41 25,20

Mar/2011 48,00 58,60 676,02 29,03 25,72

Abr/2011 48,40 51,26 608,77 30,38 26,38

Mai/2011 49,13 50,34 595,12 29,80 26,36

Jun/2011 48,46 51,21 599,32 29,24 26,88

Jul/2011 49,80 49,73 607,00 29,85 27,19

Ago/2011 47,88 49,10 611,82 29,42 25,19

Set/2011 46,25 50,30 647,85 28,86 26,00

Out/2011 45,75 50,45 643,81 28,75 24,86

Nov/2011 43,64 50,35 629,40 27,45 24,80

Dez/2011 44,28 52,75 584,62 26,43 23,20

Jan/2012 44,98 63,35 617,22 26,99 26,02

Fev/2012 47,76 67,48 647,45 26,58 26,09

Mar/2012 48,50 64,86 694,79 27,75 25,69

Abr/2012 49,00 64,58 745,63 28,42 24,21

Mai/2012 49,84 65,89 835,97 28,94 23,67

Jun/2012 51,13 75,56 953,54 29,98 23,87

Jul/2012 50,63 74,61 1.192,59 31,03 26,58

Ago/2012 52,00 73,82 1.400,13 33,92 30,19

Set/2012 53,25 78,90 1.392,13 37,45 28,87

Out/2012 56,26 76,77 1.268,26 36,88 28,00

Nov/2012 66,20 79,74 1.233,35 38,65 30,12

Dez/2012 65,00 80,81 1.239,97 41,50 31,00

Jan/2013 62,20 84,37 1.121,56 44,06 29,86

Fev/2013 61,19 85,21 923,84 45,47 29,24

Mar/2013 61,00 82,47 851,76 44,14 26,33

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); CONAB; SEAB-PR

NOTA: Cotação para o arroz longo fino agulinha.

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

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PREÇO MÉDIO DO ALUMÍNIO, SOJA E PETRÓLEO, BRASIL – 2000 A JAN/2013 (Em US$)

PERÍODO ALUMÍNIO

(US$ centavos por tonelada)

SOJA EM GRÃO

(por tonelada)

PÉTROLEO BRUTO

(por brent, barril)

2000 1.551,5 183,0 28,6

2001 1.446,7 168,8 24,5

2002 1.351,1 188,8 25,0

2003 1.432,8 233,3 28,9

2004 1.718,5 276,8 38,3

2005 1.900,5 223,2 54,6

2006 2.573,1 217,4 65,2

2007 2.382,8 423,0 90,9

2008 1.504,4 318,81 35,8

2009 1.669,18 378,50 61,78

Jan/2010 2.230,20 359,00 77,12

Fev/2010 2.053,30 345,00 74,72

Mar/2010 2.210,50 349,00 79,30

Abr/2010 2.314,30 358,00 84,14

Maio/2010 2.044,70 349,00 75,54

Jun/2010 1.929,40 349,00 74,73

Jul/2010 1.989,00 371,00 74,52

Ago/2010 2.110,40 379,00 75,88

Set/2010 2.171,20 390,00 76,11

Out/2010 2.342,20 427,00 81,72

Nov/2010 2.324,00 460,00 84,53

Dez/2010 2.356,70 484,00 90,07

Jan/2011 2.439,70 511,00 92,66

Fev/2011 2.515,30 512,00 97,73

Mar/2011 2.555,50 499,00 108,65

Abr/2011 2.667,40 501,00 116,31

Mai/2011 2.587,20 499,00 108,18

Jun/2011 2.557,80 500,00 105,85

Jul/2011 2.525,40 502,00 107,88

Ago/2011 2.381,00 501,00 100,46

Set/2011 2.293,50 491,00 100,83

Out/2011 2.180,60 446,00 99,92

Nov/2011 2.080,00 429,00 105,36

Dez/2011 2.024,40 420,00 103,43

Jan/2012 2.151,50 442,00 106,97

Fev/2012 2.208,00 462,00 112,73

Mar/2012 2.184,20 496,00 117,80

Abr/2012 2.048,50 529,00 113,75

Mai/2012 2.002,50 521,00 104,16

Jun/2012 1.885,50 522,00 90,73

Jul/2012 1.876,30 609,00 96,75

Ago/2012 1.843,30 623,00 105,28

Set/2012 2.064,10 615,00 106,32

Out/2012 1.974,30 566,00 103,39

Nov/2012 1.948,80 533,00 101,17

Dez/2012 2.086,80 535,00 101,17

Jan/2013 2.037,60 526,00 105,04

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); Fundo Monetário Internacional (FMI)

Page 17: v.6, n.º 03, maio de 2013

Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 8

INDICADORES DO MERCADO FINANCEIRO NACIONAL E INTERNACIONAL

DATA

BRASIL EUA

Fundo de Investimento

Financeiro – FIF

(PL mensal, R$ milhões)(1)

Valor das empresas

listadas no Ibovespa

(R$ bilhões)(3)

Índice Ibovespa

fechamento

mensal

(pontos) (2)

Emissão Primária

de Debêntures

(R$ milhões)

Dow Jones – NYSE

fechamento

(pontos) (3)

Nasdaq

fechamento

(pontos) (4)

1995 63.268 - 42.990 6.884 5.117 1.052

1996 109.100 147 70.399 8.398 6.448 1.291

1997 112.111 205 10.196 7.518 7.908 1.570

1998 134.808 119 6.784 9.658 9.181 2.193

1999 198.663 277 17.091 6.677 11.497 4.069

2000 271.538 300 15.259 8.748 10.787 2.471

2001 320.604 294 13.509 15.162 10.022 1.950

2002 321.605 294 11.268 13.391 8.342 1.336

2003 466.793 494 22.236 5.283 10.410 2.007

2004 541.965 642 26.196 9.614 10.783 2.175

2005 653.714 841 33.455 41.538 10.718 2.205

2006 794.875 1.181 44.473 69.463 12.463 2.415

2007 912.869 1.765 63.886 46.535 13.265 2.652

2008 917.297 1.088 37.550 37.458 8.776 1.577

Jan/2009 927.196 1.121 39.300 610 8.001 1.476

Fev/2009 939.198 1.116 38.183 0 7.063 1.378

Mar/2009 949.924 1.178 40.926 0 7.609 1.529

Abr/2009 963.744 1.308 47.290 3.600 8.168 1.717

Maio/2009 975.756 1.440 53.197 0 8.500 1.774

Jun/2009 980.245 1.381 51.465 312 8.447 1.835

Jul/2009 1.006.823 1.429 54.765 2.728 9.172 1.979

Ago/2009 1.026.501 1.461 56.488 0 9.496 2.009

Set/2009 1.049.954 1.581 61.517 100 9.712 2.122

Out/2009 1.062.805 1.584 63.720 1.010 9.713 2.049

Nov/2009 1.072.345 1.708 67.044 0 10.310 2.138

Dez/2009 1.086.267 1.740 68.588 2.720 10.428 2.269

Jan/2010 1.100.463 1.733 65.402 915 10.067 2.147

Fev/2010 1.114.809 1.738 66.503 0 10.325 2.238

Mar/2010 1.134.363 1.815 70.317 3.216 10.857 2.398

Abr/2010 1.147.753 1.748 67.529 6.138 11.009 2.461

Maio/2010 1.156.564 1.665 63.046 0 10.068 2.247 Jun/2010 1.171.362 1.600 60.936 0 9.774 2.109 Jul/2010 1.183.868 1.776 67.515 3.041 10.466 2.255 Ago/2010 1.197.778 1.715 65.145 0 10.015 2.114 Set/2010 1.237.295 2.037 69.429 0 10.788 2.369 Out/2010 1.265.504 2.071 70.673 300 11.119 2.507 Nov/2010 1.278.228 2.000 67.705 0 11.043 2.505 Dez/2010 1.286.654 2.071 69.304 2.025 11.578 2.653 Jan/2011 1.306.523 2.005 66.574 0 11.892 2.700 Fev/2011 1.329.588 2.075 67.383 200 12.226 2.782 Mar/2011 1.360.175 2.086 68.586 950 12.320 2.781 Abr/2011 1.375.621 2.010 66.132 810 12.811 2.874 Mai/2011 1.386.367 1.949 64.620 0 12.570 2.835 Jun/2011 1.396.879 1.927 62.403 0 12.414 2.774 Jul/2011 1.410.899 1.819 58.823 500 12.143 2.756 Ago/2011 1.439.972 1.753 56.495 0 11.614 2.579 Set/2011 1.461.453 1.688 52.324 0 10.913 2.415 Out/2011 1.474.985 1.821 58.338 500 11.955 2.684 Nov/2011 1.502.119 1.807 56.874 0 12.046 2.620 Dez/2011 1.501.728 1.834 56.754 220 12.218 2.605 Jan/2012 1.542.347 1.979 63.072 20.000 12.633 2.814 Fev/2012 1.568.573 2.055 65.811 405 12.952 2.967 Mar/2012 1.621.833 2.050 64.510 3.350 13.212 3.092 Abr/2012 1.646.160 1.970 61.820 3.250 13.213 3.046 Mai/2012 1.656.235 1.793 54.490 0 12.393 2.827 Jun/2012 1.672.151 1.796 54.354 0 12.880 2.935 Jul/2012 1.695.397 1.842 56.097 6.300 13.009 2.940 Ago/2012 1.720.216 1.829 57.061 0 13.091 3.067 Set/2012 1.731.276 1.867 59.175 316 13.437 3.116 Out/2012 1.758.620 1.832 57.068 15.576 13.097 2.977 Nov/2012 1.779.219 1.874 57.474 0 13.026 3.010 Dez/2012 1.786.186 1.962 60.952 850 13.104 3.020 Jan/2013 1.836.788 1.983 59.761 0 13.861 3.142 Fev/2013 1.852.863 1.918 57.424 2.141 14.054 3.160 Mar/2013 1.864.287 1.932 56.352 2.160 14.579 3.268

FONTES: (1) Banco Central do Brasil, (2) Bovespa (Índice de Fechamento do último dia útil do mês), (3) Dow Jones, (4) Nasdaq

NOTA: Para os anos de 1995 a 2008, os valores referem-se ao mês de dezembro, exceto para emissão de debênture que é o total do ano.

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

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VOLUME E PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES - 10 PRINCIPAIS PAÍSES E BRASIL - NO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

RANKING EXPORTADORES VALOR PARTICIPAÇÃO RANKING IMPORTADORES VALOR PARTICIPAÇÃO

1 China 1.202 9,6 1 Estados Unidos 1.605 12,7

2 Alemanha 1.126 9,0 2 China 1.006 7,9

3 Estados Unidos 1.056 8,5 3 Alemanha 938 7,4

4 Japão 581 4,6 4 França 560 4,4

5 Holanda 498 4,0 5 Japão 552 4,4

6 França 485 3,9 6 Reino Unido 482 3,8

7 Itália 406 3,2 7 Holanda 445 3,5

8 Bélgica 370 3,0 8 Itália 413 3,3

9 Coréia do Sul 364 2,9 9 Hong Kong, China 352 2,8

10 Reino Unido 352 2,8 10 Bélgica 352 2,8

24 Brasil 153 1,2 26 Brasil 134 1,1

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009

Valor (Bilhões de dólares)

Mundo 59 84 157 579 1.838 3.676 7.376 12.178

Participação (%)

Mundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

América do Norte 28,1 24,8 19,9 17,3 16,8 18,0 15,8 13,2

Estados Unidos 21,7 18,8 14,9 12,3 11,2 12,6 9,8 8,7

México 0,9 0,7 0,6 0,4 1,4 1,4 2,2 1,9

América do Sul e Central 11,3 9,7 6,4 4,3 4,4 3,0 3,0 3,8

Brasil 2,0 1,8 0,9 1,1 1,2 1,0 1,0 1,3

Argentina 2,8 1,3 0,9 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5

Europa 35,1 39,4 47,8 50,9 43,5 45,4 45,9 41,2

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - - - - - 1,5 2,6 3,7

África 7,3 6,5 5,7 4,8 4,5 2,5 2,4 3,2

Oriente Médio 2,0 2,7 3,2 4,1 6,8 3,5 4,1 5,7

Ásia 14,0 13,4 12,5 14,9 19,1 26,1 26,2 29,4

China 0,9 1,2 1,3 1,0 1,2 2,5 5,9 9,9

Japão 0,4 1,5 3,5 6,4 8,0 9,9 6,4 4,8

Índia 2,2 1,3 1,0 0,5 0,5 0,6 0,8 1,3

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 10

IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE BENS POR REGIÕES E PAÍSES SELECIONADOS - 1948, 1953, 1963, 1973, 1983, 1993, 2003 e 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

REGIÃO 1948 1953 1963 1973 1983 1993 2003 2009

Valor (Bilhões de dólares)

Mundo 62 85 164 595 1.882 3.786 7.689 12.421

Participação (%)

Mundo 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,00

América do Norte 18,5 20,5 16,1 17,2 18,5 21,4 22,4 17,5

Estados Unidos 13,0 13,9 11,4 12,3 14,3 15,9 16,9 12,9

México 1,0 0,9 0,8 0,6 0,7 1,8 2,3 1,9

América do Sul e Central 10,4 8,3 6,0 4,4 3,8 3,3 2,5 3,6

Brasil 1,8 1,6 0,9 1,2 0,9 0,7 0,7 1,1

Argentina 2,5 0,9 0,6 0,4 0,2 0,4 0,2 0,3

Europa 45,3 43,7 52,0 53,3 44,2 44,6 45,0 41,6

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - - - - - 1,2 1,7 2,7

África 8,0 7,0 5,2 3,9 4,6 2,6 2,1 3,3

Oriente Médio 1,7 2,0 2,2 2,6 6,2 3,3 2,7 4,0

Ásia 13,9 15,1 14,1 14,9 18,5 23,7 23,5 27,4

China 0,6 1,6 0,9 0,9 1,1 2,7 5,4 8,1

Japão 1,1 2,8 4,1 6,5 6,7 6,4 5,0 4,4

Índia 2,3 1,4 1,5 0,5 0,7 0,6 0,9 2,0

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

CRESCIMENTO DO VOLUME DE EXPORTAÇÕES E PRODUÇÃO DE BENS – 2000-2009 (Em % ao ano)

2000-09 2007 2008 2009

Exportações mundiais de bens 3,0 6,5 2,0 -12,0

Produtos agrícolas 3,0 5,5 2,0 -3,0

Combustíveis e produtos das indústria extrativas 2,0 3,5 0,5 -4,5

Produtos industrializados 3,5 8,0 2,5 -15,5

Produção mundial de bens 1,5 0,5 1,0 -5,0

Agricultura 2,0 2,5 3,5 0,5

Indústria extrativa 1,0 0,0 1,0 -2,0

Produtos industrializados 1,0 0,0 1,0 -7,0

PIB mundial 2,0 3,5 1,5 -2,5

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

CRESCIMENTO DO VOLUME DO COMÉRCIO MUNDIAL DE BENS POR REGIÕES SELECIONADAS – 2000-2009 (Em % ao ano)

REGIÃO EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES

2000-09 2008 2009 2000-09 2008 2009

Mundo 3 2 -12 3 2 -13

América do Norte 1 2 -15 1 -3 -17

América do Sul e Central 4 1 -8 6 13 -17

Europa 2 0 -15 1 -1 -15

União Europeia (27) 2 0 -15 1 -1 -15

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) 6 2 -5 11 17 -26

Ásia 8 6 -11 6 5 -8

China 17 9 -11 15 4 3

Índia 12 15 -3 13 18 -3

Japão 2 3 -25 1 -1 -13

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 11

COMÉRCIO INTRARREGIONAL E INTER-REGIONAL DE BENS – 2009 (Em bilhões de dólares e percentual)

ORIGEM

DESTINO

América

do Norte

América do

Sul e Central Europa CEI África Oriente Médio Ásia Mundo

Valor (Bilhões de dólares)

Mundo 2.026 437 5.105 311 391 510 3.197 12.178

América do Norte 769 128 292 9 28 49 324 1.602

América do Sul e Central 115 120 90 6 13 11 96 459

Europa 366 75 3.620 147 162 154 426 5.016

Comunidade dos Estados Independentes (CEI) 23 5 239 87 7 14 63 452

África 66 9 149 1 45 12 85 384

Oriente Médio 60 5 76 4 34 107 357 690

Ásia 627 95 641 57 102 163 1.846 3.575

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações totais de bens de cada região (%)

Mundo 16,6 3,6 41,9 2,6 3,2 4,2 26,3 100,0

América do Norte 48,0 8,0 18,2 0,6 1,8 3,1 20,2 100,0

América do Sul e Central 25,0 26,1 19,6 1,3 2,8 2,5 20,8 100,0

Europa 7,3 1,5 72,2 2,9 3,2 3,1 8,5 100,0

Comunidade de Estados Independentes (CEI) 5,2 1,1 52,9 19,2 1,6 3,2 13,9 100,0

África 17,1 2,4 38,8 0,3 11,7 3,0 22,2 100,0

Oriente Médio 8,7 0,7 11,0 0,5 4,9 15,5 51,8 100,0

Ásia 17,5 2,7 17,9 1,6 2,8 4,6 51,6 100,0

Participação dos fluxos de comércio regional nas exportações mundiais de bens (%)

Mundo 16,6 3,6 41,9 2,6 3,2 4,2 26,3 100,0

América do Norte 6,3 1,1 2,4 0,1 0,2 0,4 2,7 13,2

América do Sul e Central 0,9 1,0 0,7 0,0 0,1 0,1 0,8 3,8

Europa 3,0 0,6 29,7 1,2 1,3 1,3 3,5 41,2

Comunidade de Estados Independentes (CEI) 0,2 0,0 2,0 0,7 0,1 0,1 0,5 3,7

África 0,5 0,1 1,2 0,0 0,4 0,1 0,7 3,2

Oriente Médio 0,5 0,0 0,6 0,0 0,3 0,9 2,9 5,7

Ásia 5,2 0,8 5,3 0,5 0,8 1,3 15,2 29,4

FONTE: Organização Mundial do Comércio, International Trade Statistics 2010 (www.wto.org)

BALANÇA COMERCIAL DO PARANÁ - 1996-2013 (Em US$ 1.000 FOB - ACUMULADO - e variação % anual)

ANO EXPORTAÇÃO (X) IMPORTAÇÃO (M) SALDO (X-M)

VALOR Valor Var. % Valor Var. %

1996 4.245.905 47 2.434.733 2 1.811.172

1997 4.853.587 14 3.306.968 36 1.546.619

1998 4.227.995 (13) 4.057.589 23 170.406

1999 3.932.659 (7) 3.699.490 (9) 233.169

2000 4.394.162 12 4.686.229 27 -292.067

2001 5.320.211 21 4.928.952 5 391.259

2002 5.703.081 7 3.333.392 (32) 2.369.689

2003 7.157.853 26 3.486.051 5 3.671.802

2004 9.405.026 31 4.026.146 15 5.378.879

2005 10.033.533 7 4.527.237 12 5.506.296

2006 10.016.338 (0) 5.977.971 32 4.038.367

2007 12.352.857 23 9.017.988 51 3.334.870

2008 15.247.252 23 14.570.222 62 677.030

2009 11.222.827 (26) 9.620.837 (34) 1.601.990

2010 14.176.010 26 13.956.180 45 219.831

2011 17.394.228 22,70 18.766.895 34,46 -1.372.667

2012 17.709.585 1,81 19.387.410 3,30 -1.677.825

Fev/2013 2.052.915 -13,82 2.730.921 -9,98 -678.006

FONTE: MDIC/SECEX

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 12

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL - 1996-2013 (Em US$ 1.000 FOB – ACUMULADO - e variação % anual)

ANO EXPORTAÇÃO (X) IMPORTAÇÃO (M) SALDO (X-M)

Valor Var. % Valor Var. % Valor Var. %

1996 47.746.728 ... 53.345.767 ... -5.599.039 ...

1997 52.982.726 10,97 59.747.227 12,00 -6.764.501 20,82

1998 51.139.862 (3,48) 57.763.476 (3,32) -6.623.614 (2,08)

1999 48.012.790 (6,11) 49.301.558 (14,65) -1.288.768 (80,54)

2000 55.118.920 14,80 55.850.663 13,28 -731.743 (43,22)

2001 58.286.593 5,75 55.601.758 (0,45) 2.684.835 (466,91)

2002 60.438.653 3,69 47.242.654 (15,03) 13.195.999 391,50

2003 73.203.222 21,12 48.325.567 2,29 24.877.655 88,52

2004 96.677.497 32,07 62.835.616 30,03 33.841.882 36,03

2005 118.529.184 22,60 73.600.376 17,13 44.928.809 32,76

2006 137.807.470 16,26 91.350.841 24,12 46.456.629 3,40

2007 160.649.073 16,58 120.617.446 32,04 40.031.627 (13,83)

2008 197.942.443 23,21 172.984.768 43,42 24.957.675 (37,66)

2009 152.994.743 (22,71) 127.715.293 (26,17) 25.279.450 1,29

2010 201.915.285 31,98 181.722.623 42,28 20.192.662 (20,12)

2011 256.039.575 26,81 226.245.113 24,47 29.794.462 ...

2012 242.579.776 -5,26 223.154.429 -1,37 19.425.346 242.579.776

Fev/2013 31.516.193 -7,76 36.830.510 9,06 -5.314.317 ...

FONTE: MDIC/SECEX

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

CUSTO MENSAL DE PRODUÇÃO NOMINAL DE FRANGO DE CORTE NO PARANÁ POR TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO – JAN-DEZ/2009

TECNOLOGIA/MÊS

CLIMATIZADO - 15.000 AVES POR LOTE AUTOMÁTICO - 14.000 AVES POR LOTE MANUAL - 12.500 AVES POR LOTE PREÇO DO

FRANGO VIVO

R$/KG R$/kg R$/Frango R$/kg R$/Frango R$/kg R$/Frango

Janeiro 1,74 4,34 1,70 4,24 1,74 4,34 1,65

Fevereiro 1,72 4,31 1,69 4,21 1,73 4,31 1,72

Março 1,63 4,07 1,59 3,98 1,63 4,08 1,69

Abril 1,62 4,04 1,58 3,95 1,62 4,05 1,66

Maio 1,66 4,16 1,63 4,07 1,67 4,17 1,61

Junho 1,61 4,02 1,57 3,94 1,61 4,03 1,73

Julho 1,62 4,06 1,59 3,98 1,63 4,06 1,71

Agosto 1,62 4,04 1,59 3,98 1,63 4,05 1,62

Setembro 1,60 3,99 1,56 3,90 1,60 3,99 1,61

Outubro 1,55 3,87 1,51 3,78 1,55 3,88 1,57

Novembro 1,55 3,87 1,51 3,79 1,55 3,88 1,59

Dezembro 1,54 3,86 1,51 3,78 1,55 3,87 1,59

FONTE: CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; EMBRAPA SUÍNOS E AVES (www.conab.gov.br)

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 13

OFERTA E DEMANDA DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS BRASILEIROS - SAFRAS 2005/2006 - 2010/2011 (Mil toneladas)

CULTURA SAFRA ESTOQUE INICIAL PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO SUPRIMENTO CONSUMO EXPORTAÇÃO ESTOQUE FINAL

Algodão em Pluma

2005/06 524,4 1.037,8 81,6 1.643,8 983,4 304,5 355,9

2006/07 355,9 1.524,0 96,8 1.976,7 990,0 419,4 567,3

2007/08 567,3 1.602,2 33,7 2.203,2 1.009,2 532,9 661,1

2008/09 661,1 1.213,7 14,5 1.889,3 983,6 504,9 400,8

2009/10 400,8 1.194,1 70,0 1.664,9 1.014,9 450,0 200,0

2010/11 200,0 1.694,0 200,0 2.094,0 1.058,5 460,0 575,5

Arroz em Casca

2005/06 3.532,1 11.971,7 827,8 16.331,6 13.000,0 452,3 2.879,3

2006/07 2.879,3 11.315,9 1.069,6 15.264,8 12.930,0 313,1 2.021,7

2007/08 2.021,7 12.059,6 589,9 14.671,2 12.800,0 789,9 1.081,3

2008/09 1.081,3 12.602,6 908,0 14.591,9 12.500,0 894,4 1.197,5

2009/10 1.197,5 11.260,3 1.100,0 13.557,8 12.200,0 400,0 957,8

2010/11 957,8 12.237,4 800,0 13.995,2 12.200,0 600,0 1.195,2

Feijão em Cores

2005/06 92,9 3.471,2 69,8 3.633,9 3.450,0 7,7 176,2

2006/07 176,2 3.339,7 96,0 3.611,9 3.500,0 30,5 81,4

2007/08 81,4 3.520,9 209,7 3.812,0 3.630,0 2,0 180,0

2008/09 180,0 3.502,7 110,0 3.792,7 3.500,0 25,0 267,7

2009/10 267,7 3.265,1 80,0 3.612,8 3.400,0 4,0 208,8

2010/11 208,8 3.465,8 100,0 3.774,6 3.500,0 4,0 270,6

Milho

2005/06 3.135,4 42.514,9 956,0 46,606,3 39.829,7 3.938,0 2.838,6

2006/07 2.838,6 51.369,9 1.095,5 55.304,0 41.829,8 10.933,5 2.540,7

2007/08 2.540,7 58.652,3 808,0 62.001,0 44.288,2 6.400,0 11.312,8

2008/09 11.312,8 51.003,8 1.132,9 63.449,5 44.279,1 7.765,4 11.405,0

2009/10 11.405,0 56.048,6 300,0 67.753,6 45.821,0 9.500,0 12.432,6

2010/11 12.432,6 52.276,8 400,0 65.128,9 46.500,0 8.000,0 10.628,9

Soja em Grãos

2005/06 2.734,7 55.027,1 48,8 57.810,6 30.383,0 24.957,9 2.469,7

2006/07 2.469,7 58.391,8 97,9 60.959,4 33.550,0 23.733,8 3.675,6

2007/08 3.675,6 60.017,7 96,3 63.789,6 34,750,0 24.499,5 4.540,1

2008/09 4.540,1 57.161,6 100,0 61.801,7 32.564,0 28.562,7 675,0

2009/10 675,0 68.688,2 200,0 69.563,2 36.800,0 29.900,0 2.863,2

2010/11 2.863,2 68.345,3 100,0 71.308,5 37.090,0 31.300,0 2.918,5

Farelo de Soja

2005/06 1.824,6 21.918,0 152,4 23.895,0 9.780,0 12.332,4 1.782,6

2006/07 1.782,6 23.947,0 101,2 25.830,8 11.050,0 12.474,2 2.306,6

2007/08 2.306,0 24.717,0 117,3 27.140,9 11.800,0 12.287,9 3.053,0

2008/09 3.053,0 23.187,8 100,0 26.340,8 12.000,0 12.253,0 2.087,8

2009/10 2.087,8 25.949,9 100,0 28.137,7 12.200,0 13.400,0 2.537,7

2010/11 2.537,7 26.018,3 100,0 28.656,0 12.700,0 13.400,0 2.556,0

Óleo de Soja

2005/06 279,0 5.479,5 25,4 5.783,9 3.150,0 2.419,4 214,5

2006/07 214,5 5.909,0 44,1 6.167,6 3.550,0 2.342,5 275,1

2007/08 275,1 6.259,5 27,4 6.562,0 4.000,0 2.315,8 246,2

2008/09 246,2 5.872,2 30,0 6.133,4 4.250,0 1.593,6 289,8

2009/10 289,8 6.571,5 50,0 6.911,3 4.980,0 1.580,0 351,3

2010/11 351,3 6.589,1 50,0 6.990,4 5.200,0 1.380,0 410,4

Trigo

2005/06 2.370,4 4.873,1 5.844,2 13.087,7 10.231,0 784,9 2.071,8

2006/07 2.071,8 2.233,7 7,164,1 11.469,6 9.600,0 19,7 1.849,9

2007/08 1.849,9 4.097,1 5.926,4 11.873,4 9.618,0 746,7 1.508,7

2008/09 1.508,7 5.884,0 5.676,4 13.069,1 9.863,0 351,4 2.854,7

2009/10 2.854,7 5.026,2 5.922,2 13.803,1 10.214,2 1.170,4 2.418,5

2010/11 2.418,5 5.601,8 5.500,0 13.520,3 10.451,4 700,0 2.368,9

FONTE: CONAB – Levantamento: Nov/2010 (disponível em: www.conab.gov.br)

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 14

PRODUÇÃO, ÁREA COLHIDA E RENDIMENTO MÉDIDO DA SOJA - BRASIL E MAIORES ESTADOS PRODUTORES - 1990-2009 (Mil toneladas e mil hectares)

ANO

BRASIL MAIORES ESTADOS PRODUTORES

Produção Área Colhida Rendimento Médio

(kg/ha)

Mato Grosso Paraná Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais

Produção Área Colhida Produção Área Colhida Produção Área Colhida Produção Área colhida Produção Área colhida

1989/1990 20.101 11.551 1.740,16 2.901 1.503 4.572 2.286 1.411 941 1.934 1.209 875 583

1990/1991 15.395 9.743 1.580,00 2.607 1.100 3.617 1.966 1.659 790 2.300 1.013 963 472

1991/1992 19.419 9.582 2.027,00 3.485 1.452 3.415 1.798 1.804 820 1.929 970 1.003 456

1992/1993 23.042 10.717 2.150,00 4.198 1.713 4.720 2.000 1.968 984 2.229 1.067 1.159 552

1993/1994 25.059 11.502 2.179,00 4.970 1.996 5.328 2.110 2.387 1.090 2.440 1.109 1.234 600

1994/1995 25.934 11.679 2.221,00 5.440 2.295 5.535 2.121 2.133 1.123 2.426 1.098 1.188 600

1995/1996 23.190 10.663 2.175,00 4.687 1.905 6.241 2.312 2.046 909 2.046 845 1.040 528

1996/1997 26.160 11.381 2.299,00 5.721 2.096 6.566 2.496 2.478 991 2.156 862 1.176 523

1997/1998 31.370 13.158 2.384,00 7.150 2.600 7.191 2.820 3.372 1.338 2.282 1.087 1.383 601

1998/1999 30.765 12.995 2.367,00 7.134 2.548 7.723 2.769 3.418 1.325 2.740 1.054 1.336 577

1999/2000 32.890 13.623 2.414,00 8.801 2.905 7.130 2.833 4.073 1.455 2.501 1.107 1.397 594

2000/2001 38.432 13.970 2.751,00 9.641 3.120 8.623 2.818 4.158 1.540 3.130 1.065 1.496 642

2001/2002 42.230 16.386 2.577,00 11.733 3.853 9.502 3.291 5.420 1.902 3.279 1.192 1.949 719

2002/2003 52.018 18.475 2.816,00 12.949 4.420 10.971 3.638 6.360 2.171 4.104 1.415 2.333 874

2003/2004 49.793 21.376 2.329,00 15.009 5.241 10.037 3.936 6.147 2.572 3.325 1.797 2.659 1.066

2004/2005 52.305 23.301 2.245,00 17.937 6.105 9.707 4.148 6.985 2.662 3.863 2.031 3.022 1.119

2005/2006 55.027 22.749 2.419,00 16.700 6.197 9.646 3.983 6.534 2.542 4.445 1.950 2.483 1.061

2006/2007 58.392 20.687 2.822,66 15.359 5.125 11.916 3.979 6.114 2.191 4.881 1.737 2.568 930

2007/2008 60.018 21.313 2.816,00 17.848 5.675 11.896 3.977 6.544 2.180 4.569 1.731 2.537 870

2008/2009(1) 57.166 21.743 2.629,00 17.963 5.828 9.510 4.069 6.836 2.307 4.180 1.716 2.751 929

2009/2010(2) 68.688 23.468 2.927,00 18.767 6.225 14.079 4.485 7.343 2.550 5.308 1.712 2.872 1.019

FONTE: CONAB

(1) Preliminar.(2) Estimativas

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 15

TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB REAL PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009

PAÍSES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Mundo 3,8 4,8 2,2 2,6 3,4 4,8 4,4 4,9 4,8 2,5 -2,2

Alemanha 2,0 3,5 1,4 0,0 -0,2 0,7 0,9 3,4 2,6 1,0 -4,9

Argentina -3,4 -0,8 -4,4 -10,9 8,8 9,0 9,2 8,5 8,7 7,0 0,7

Bolívia 0,4 2,5 1,7 2,5 2,7 4,2 4,4 4,8 4,6 6,1 ...

Brasil 0,3 4,3 1,3 2,7 1,2 5,7 3,2 4,0 6,1 5,1 -0,2

Canadá 5,5 5,2 1,8 2,9 1,9 3,1 3,0 2,8 2,2 0,5 -2,5

Chile -0,8 4,5 3,4 2,2 3,9 6,0 5,6 4,6 4,6 3,7 -1,5

Colômbia -4,2 2,9 2,2 2,5 4,6 4,7 5,7 6,9 7,5 2,5 0,3

Coréia do Sul 10,7 8,8 4,0 7,2 2,8 4,6 4,0 5,2 5,1 2,3 0,2

Equador -6,3 2,8 5,3 4,2 3,6 8,0 6,0 3,9 2,5 6,5 ...

Estados Unidos 4,8 4,1 1,1 1,8 2,5 3,6 3,1 2,7 2,1 0,4 -2,4

França 4,8 4,1 1,8 1,1 1,1 2,3 2,0 2,4 2,3 0,1 -2,5

Indonésia 0,8 4,9 3,6 4,5 4,8 5,0 5,7 5,5 6,3 6,0 4,5

Itália 1,9 3,9 1,7 0,5 0,1 1,4 0,8 2,1 1,4 -1,3 -5,1

Japão 0,0 2,8 9,2 0,3 1,5 2,7 1,9 2,0 2,3 -1,2 -5,3

México 3,8 6,6 0,0 0,8 1,4 4,0 3,3 5,0 3,4 1,3 -6,5

Paraguai -1,5 -3,3 2,1 0,0 3,8 4,1 2,9 4,3 6,8 5,8 -3,8

Peru 0,9 2,9 0,2 4,9 4,0 5,6 6,4 8,0 8,7 9,8 0,9

Reino Unido 3,5 3,9 2,5 2,1 2,8 3,0 2,2 2,9 2,6 0,5 -4,9

Tailândia 4,4 4,8 2,2 5,3 7,0 6,2 4,5 5,6 4,9 2,5 -2,2

Uruguai -2,8 -1,4 -3,4 -11,0 2,2 11,8 6,6 4,3 7,5 8,5 2,9

Venezuela -6,0 3,7 3,4 -8,9 -7,8 18,3 10,3 10,3 8,4 4,8 ...

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 16

TAXA DE INFLAÇÃO ANUAL MÉDIA PARA PAÍSES SELECIONADOS – 1999-2009

PAÍSES 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Mundo 5,6 4,6 4,3 3,6 3,8 3,7 3,8 3,6 3,9 5,9 2,2

Alemanha 0,6 1,5 2,0 1,4 1,0 1,7 1,6 1,6 2,3 2,6 0,3

Argentina -1,2 -0,9 -1,1 25,9 13,4 4,4 9,6 10,9 8,8 8,6 6,3

Bolívia 2,2 4,6 1,6 0,9 3,3 4,4 5,4 4,3 8,7 14,0 3,3

Brasil 4,9 7,0 6,8 8,5 14,7 6,6 6,9 4,2 3,6 5,7 4,9

Canadá 1,7 2,7 2,5 2,3 2,8 1,9 2,2 2,0 2,1 2,4 0,3

Chile 3,3 3,8 3,6 2,5 2,8 1,1 3,1 3,4 4,4 8,7 1,5

Colômbia 10,9 9,2 8,0 6,4 7,1 5,9 5,0 4,3 5,5 7,0 4,2

Coréia do Sul 0,8 2,3 4,1 2,8 3,5 3,6 2,8 2,2 2,5 4,7 2,8

Equador 52,2 96,1 37,7 12,5 7,9 2,7 2,4 3,0 2,3 8,4 5,2

EUA 2,2 3,4 2,8 1,6 2,3 2,7 3,4 3,2 2,9 3,8 -0,4

França 0,5 1,7 1,6 1,9 2,1 2,1 1,7 1,7 1,5 2,8 0,1

Indonésia 20,5 3,7 11,5 11,9 6,6 6,2 10,5 13,1 6,3 10,1 6,4

Itália 1,7 2,5 2,8 2,5 2,7 2,2 2,0 2,1 1,8 3,3 0,8

Japão -0,3 -0,7 -0,8 -0,9 -0,2 0,0 -0,3 0,2 0,1 1,4 -1,4

México 16,6 9,5 6,4 5,0 4,5 4,7 4,0 3,6 4,0 5,1 5,3

Paraguai 6,8 9,0 7,3 10,5 14,2 4,3 6,8 9,6 8,1 10,2 2,6

Peru 3,5 3,8 2,0 0,2 2,3 3,7 1,6 2,0 1,8 5,8 2,9

Reino Unido 1,6 2,9 1,8 1,6 2,9 3,0 2,8 3,2 4,3 4,0 -0,6

Tailândia 0,3 1,6 1,6 0,7 1,8 2,8 4,5 4,6 2,2 5,5 -0,8

Uruguai 5,7 4,8 4,4 14,0 19,4 9,2 4,7 6,4 8,1 7,9 7,1

Venezuela 23,6 16,2 12,5 22,4 31,1 21,7 16,0 13,7 18,7 31,4 28,6

FONTE: Fundo Monetário Internacional, International Financial Statistics

Sinal convencional utilizado:

... Dado não disponível.

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PANORAMA ECONÔMICO – ABRIL/2012 Carlos Ilton Cleto

COMÉRCIO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL MENSAL (ABRIL/2012) – MDIC

Fato

Em abril, a Balança Comercial fechou com superávit de US$ 881 milhões, resultado de exportações de US$ 19,57 bilhões e

importações de US$ 18,69 bilhões. A corrente do comércio atingiu US$ 38,25 bilhões, no mês, e US$ 145,97 bilhões no ano. O

superávit comercial acumulado no ano é de US$ 3,32 bilhões, 33,7% inferior ao do mesmo período no ano anterior.

23.20920.91121.774

16.142

23.28622.252

19.56618.68518.89217.43321.191

20.212

19.690 19.117

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12

Exportações Importações Saldo da BC em US$ milhões

FONTE: MDIC.

Causa

Utilizando o critério da média diária, com relação ao mesmo mês do ano anterior, as exportações apresentaram queda de 7,9%, e as importações, de 3,1%. Pelo mesmo critério, na comparação com março de 2012, houve crescimento de 2,9% nas exportações e de 8,8% nas importações.

O saldo comercial caiu 52,7% com relação a abril de 2011 e 56,4% sobre março último. A corrente do comércio, pela média diária, registrou recuou de 5,6%, com relação ao mesmo mês do ano anterior, e aumento de 5,7% na comparação com o mês anterior. No acumulado no ano, as exportações cresceram 2,0% sobre igual período de 2011, e as importações, na mesma comparação, aumentaram 4,8%.

Em abril de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior, as exportações de todas as categorias de produtos diminuíram: manufaturados, 4,0%, básicos, 7,2%, e semimanufaturados, 19,2%. Em termos de países, os cinco principais compradores foram: China, Estados Unidos, Países Baixos, Argentina e Japão. Pelo mesmo critério de comparação, houve crescimento de 10,7% nas importações de combustíveis e lubrificantes, e queda de 11,1% nas importações de bens de consumo, 0,6% nos bens de capital, e 6,6% nas matérias-primas e intermediários. Os cinco principais fornecedores para o Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Nigéria.

No acumulado no ano, houve crescimento nas exportações de produtos básicos e manufaturados, 2,0% e 3,4%, respectivamente, por outro lado decresceu a de semimanufaturados, 3,3%. Os principais destinos das nossas exportações foram: China, Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e Alemanha. Nas importações houve crescimento em todas as categorias de uso: combustíveis e lubrificantes, 15,1%, bens de consumo, 5,6%, bens de capital, 4,2% e matérias-primas e intermediários, 1,4%, e os principais vendedores ao Brasil foram: Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Coreia do Sul.

Consequências

Os efeitos da crise da zona do Euro ainda são sentidos no setor exportador brasileiro, fazendo com que o crescimento das importações seja mais acelerado, devendo resultar para este ano um saldo comercial inferior a US$ 10 bilhões. ATIVIDADE PRODUÇÃO INDUSTRIAL MENSAL (FEVEREIRO/2012) – IBGE

Fato

Em fevereiro, a produção industrial cresceu 1,3% com relação ao mês anterior. Frente a fevereiro de 2011, houve recuo de 3,9%, sexto resultado negativo consecutivo. No acumulado dos últimos doze meses, a queda foi de 1,0%, taxa negativa mais intensa desde fevereiro de 2010.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 2

Causa

Na comparação com o mês anterior, os bens de capital registraram o crescimento mais intenso, 5,7%, seguido por bens intermediários, 2,3% e bens de consumo semi e não duráveis 1,1%. O setor de bens de consumo duráveis foi o único a apresentar redução: 4,3%.

Com relação a fevereiro de 2011, a produção industrial apresentou o maior recuo em bens de consumo duráveis, 22,1%, seguido dos bens de capital, 16,0%. No primeiro destacou-se a menor produção de automóveis, telefones celulares e motocicletas. No setor de bens de capital, as reduções mais expressivas ocorreram em bens de capital para equipamentos de transporte e bens de capital para uso misto.

Os bens de consumo semi e não duráveis tiveram crescimento de 0,5%, positivamente influenciado pelos grupamentos de carburantes e de outros não duráveis. O setor de bens intermediários apresentou variação positiva de 0,4%, vindo o comportamento mais expressivo das atividades de outros produtos químicos, refino de petróleo e produção de álcool, indústrias extrativas, alimentos, celulose e papel, e minerais não metálicos.

Produção Industrial BRASIL

80

90

100

110

120

130

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150

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100).

Consequência

A produção industrial ainda está sendo fortemente influenciada pelos efeitos da crise internacional e, embora seja esperada recuperação a partir de março, mesmo com as políticas fiscais de incentivo à produção industrial, não são esperadas variações muito intensas. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL – REGIONAL – BRASIL (FEVEREIRO/2012) – IBGE

Fato

Entre janeiro e fevereiro, a produção industrial cresceu em sete dos quatorze locais pesquisados e na comparação com fevereiro de 2011, oito das quatorze regiões pesquisadas registraram variação negativa. No acumulado dos últimos doze meses, também sete dos locais apresentaram elevação. No Paraná, a produção industrial apresentou queda de 7,7% frente ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2011, houve avanço de 0,5% e, no acumulado em doze meses, 5,4%.

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Produção Industrial BRASIL

80

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110

120

130

140

150

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Produção Industrial PARANÁ

80

100

120

140

160

180

200

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: média de 2002 = 100).

Causa

Na comparação com o mês anterior, os locais que registraram maior crescimento foram: Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e São Paulo. As maiores quedas ocorreram no Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul. Na comparação com fevereiro de 2011, as maiores quedas foram: Rio de Janeiro, Amazonas, São Paulo, Ceará e Santa Catarina. Por outro lado, os apresentaram crescimento foram Bahia, região Nordeste, Goiás, Pernambuco, Paraná e Pará.

No Estado do Paraná, na comparação com o mesmo mês no ano anterior, das quatorze atividades pesquisadas, seis registraram elevação. Os maiores impactos positivos vieram de edição, impressão e reprodução de gravações, refino de petróleo e produção de álcool, alimentos e madeira. Por outro lado, as maiores variações negativas foram em veículos automotores, outros produtos químicos, e máquinas e equipamentos.

Consequência

De forma semelhante ao resultado nacional, a indústria paranaense deve apresentar recuperação nos próximos meses. Também deve ser observado que a queda deve-se, em parte, ao elevado grau de comparação. ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DE EMPREGO (MARÇO/2012) – IBGE

Fato

Em março, a taxa de desocupação foi de 6,2%, crescendo 0,5 p.p. em relação ao mês anterior e caindo 0,3 p.p. com relação a março de 2011. O rendimento médio real habitual da população ocupada foi calculado em R$ 1.728,40, crescendo 1,6%, no confronto com fevereiro, e 5,6% frente ao mesmo mês do ano anterior. A massa de rendimento médio real habitual recebida pela população ocupada, em fevereiro, foi estimada em R$ 38,9 bilhões com alta de 1,2%, na comparação com janeiro, e de 6,2% na comparação com fevereiro de 2011. O contingente de pessoas ocupadas, 22,6 milhões, ficou estável, na comparação mensal, e cresceu 1,6% no ano. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não registrou variação, na comparação com fevereiro, e aumentou 3,7% na comparação anual.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 4

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14

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

FONTE: IBGE.

Causa

Na análise de pessoas ocupadas, comparativamente ao mês anterior, em relação aos principais Grupamentos de Atividade, ocorreu estabilidade em todos, exceto na Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com alta de 3,0%. Frente a março de 2011, foi registrada elevação em Educação, saúde e administração pública, 3,6%, e declínio em Serviços domésticos, 5,9%. Ainda no que se refere aos Grupamentos de atividade, o maior aumento na comparação com o mesmo mês do ano anterior ocorreu em Outros serviços, e no que tange à posição da ocupação, a maior variação ocorreu para as pessoas que trabalham por conta própria, 7,1%.

Consequência

O aumento na taxa de desemprego é decorrente de fatores sazonais, mas dada a intensidade, reflete também o desaquecimento da atividade econômica. Para os próximos meses, como consequência do lento ritmo de recuperação, não deverão ser observadas variações muito fortes. ATIVIDADE PESQUISA INDUSTRIAL MENSAL DE EMPREGO E SALÁRIO – PIMES (FEVEREIRO/2012) – IBGE

Fato

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do mês de fevereiro apresentou as seguintes informações:

BRASIL FEV-12 / JAN-12 FEV-12 / FEV-11 Acumulado

no Ano Acumulado

em 12 meses

Pessoal Ocupado Assalariado 0,1% -0,7% -0,6% 0,5%

Nº de Horas Pagas 1,3% -0,8% -1,1% -0,2%

Folha de Pagamento Real 1,3% 5,4% 4,8% 4,0%

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 5

PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO

94

96

98

100

102

104

106

108

110

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

FONTE: IBGE – Índice de base fixa mensal sem ajuste sazonal (Base: janeiro de 2001 = 100).

Causa

Na comparação com igual mês do ano passado, oito dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas para o indicador de Pessoal Ocupado Assalariado. Os destaques quanto à influência na média global foram: São Paulo, região Nordeste, Santa Catarina e Ceará. Por outro lado, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram as taxas positivas mais significativas. Por ramo de atividade, nove dos dezoito segmentos reduziram o pessoal ocupado, as principais variações negativas foram em vestuário, produtos de metal, calçados e couro, madeira têxtil, borracha e plástico e papel e gráfica. Os segmentos que registraram crescimento foram: alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, indústrias extrativas, meios de transportes e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações.

Quanto ao Número de Horas Pagas, também na comparação com o mesmo mês do ano anterior, oito dos quatorze locais pesquisados tiveram variação negativa. Os locais que assinalaram os maiores impactos de queda no resultado nacional foram: São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Nessa comparação ocorreram crescimentos em Minas Gerais, Paraná e Pernambuco. No corte setorial, nove dos dezoito segmentos tiveram retração, as maiores reduções vieram de vestuário, produtos de metal, calçados e couro, madeira têxtil e papel e gráfica. Os avanços mais significativos foram em alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, meios de transportes e indústrias extrativas.

Comparativamente a fevereiro de 2011, a Folha de Pagamento Real registrou crescimento em todos os quatorze locais pesquisados, com destaques para Minas Gerais, região Nordeste, Paraná, região Norte e Centro-Oeste, São Paulo e Rio de Janeiro. Nacionalmente, treze dos dezoito setores investigados registraram crescimento: indústrias extrativas, alimentos e bebidas, meios de transporte, máquinas e equipamentos e minerais não metálicos. Os setores que apresentaram maior redução foram papel e gráfica, madeira, produtos de metal e calçados e couro.

Consequência

No confronto com iguais meses do ano anterior, o emprego industrial apresentou recuo pela quinta vez consecutiva. Para os próximos períodos, dada a lentidão da recuperação econômica, são esperados avanços, porém não muito intensos. ATIVIDADE SONDAGEM DA INDÚSTRIA (ABRIL/2012) – FGV

Fato

Na passagem de março para abril, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação – ICI – registrou avanço de 0,3%, passando de 103,0 para 103,3 pontos. Com aumentos idênticos de 0,2% no Índice da Situação Atual – ISA –, e no Índice das Expectativas – IE. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada – NUCI – aumentou 0,1 p.p. atingindo 83,9%.

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60,0

80,0

100,0

120,0

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abr/

10

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0

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0

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1

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1

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11

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11

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1

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1

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1

ago/1

1

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nov/1

1

dez/1

1

jan/1

2

fev/1

2

mar/

12

abr/

12

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

FONTE: FGV.

84,9 85,1 85,0 84,5 84,7 84,3 84,4 84,1 83,6 83,3 83,7 83,883,9

78,0

80,0

82,0

84,0

86,0

88,0

90,0

ab

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mai/10

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10

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1

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11

ab

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mai/11

jun

/11

jul/11

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o/1

1

set/

11

ou

t/11

no

v/1

1

dez/1

1

jan

/12

fev/1

2

mar/

12

ab

r/12

Nível de Utilização da Capacidade Instalada - NUCI

FONTE: FGV.

Causa

No ISA o principal quesito que contribuiu para o aumento foi o do nível de estoques, no qual a parcela dos que a avaliam como excessivo diminuiu 0,1 p.p. chegando a 5,2%, e a dos que a consideram como insuficiente aumentando 0,7 p.p., atingindo 2,5%. No IE, os empresários estão mais otimistas no que tange ao ambiente dos negócios, com aumento de 8,3 p.p. nos que esperam melhora, e 2,2 p.p. nos que projetam piora, atingindo respectivamente, 52,3% e 8,2%.

Consequências

Os resultados sinalizam que o setor industrial segue em recuperação lenta e as perspectivas ainda são mornas para o segundo trimestre, devendo ocorrer maior aquecimento no próximo semestre. ATIVIDADE SONDAGEM DE SERVIÇOS (MARÇO/2012) – FGV

Fato

O Índice de Confiança de Serviços – ICS – reduziu-se 1,0% em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, passando de 131,3 para 130,0 pontos. Nesta mesma comparação, o Índice da Situação Atual – ISA – caiu 2,7%, passando de 115,5 para 112,3 pontos. O Índice de Expectativas – IE – avançou 0,3%, atingindo 147,7 pontos.

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

mar

/10

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0

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10

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1

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1

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1

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1

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dez/

11

jan/

12

fev/

12

mar

/12

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

FONTE: FGV.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 7

Causa

No ISA, apesar do recuo frente a março de 2011, houve avanço no comparativo com o resultado de fevereiro, quando a queda foi de 8,1%. A variação menos negativa na comparação interanual é decorrente da melhor avaliação sobre a situação atual dos negócios que, após queda de 6,5% em fevereiro, recuou 1,0% em março.

Nas expectativas, ainda na comparação interanual, o indicador do nível da demanda para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para o aumento no IE, com crescimento de 0,2 p.p. no percentual das empresas que preveem crescimento da demanda e recuo de 0,5 p.p., nas que esperam queda.

Consequência

O primeiro trimestre apresenta fatores sazonais, principalmente no primeiro mês do ano, fazendo com que o desempenho do índice seja fraco. Todavia, já para março, apesar da recuperação frente ao mês anterior, era esperado maior otimismo. ATIVIDADE ICC – ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR (ABRIL/2012) – FGV

Fato

Entre os meses de março e abril, o ICC cresceu 4,9%, passando de 122,7 para 128,7 pontos, atingindo recorde histórico da série iniciada em setembro de 2005. O índice da Situação Atual avançou 3,8%, passando de 142,7 para 148,1 pontos, também o maior da série histórica, e o Índice das Expectativas aumentou 5,4%, variando de 112,2 pontos para 118,3 pontos, o maior desde dezembro de 2007.

90,0100,0

110,0120,0130,0140,0

150,0160,0

abr/1

0

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/10

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10

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0

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0

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0

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10

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10

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11

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1

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1

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11

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1

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1

nov/

11

dez/

11

jan/

12

fev/

12

mar

/12

abr/1

2

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

FONTE: FGV.

Causa

Com referência à situação presente, a avaliação do consumidor com relação à situação atual teve avanço de 4,2 p.p. nos que a consideram como boa, atingindo 34,0%, e diminuição de 3,4 p.p. nos que a julgam ruim, chegando a 14,2%. No que tange ao futuro, houve elevação de 7,1 p.p. na proporção de informantes que preveem melhora na situação financeira da família nos próximos seis meses, e queda de 2,6 p.p. na parcela dos que projetam piora.

Consequência

Pelo terceiro mês consecutivo o índice aponta avanço nas expectativas. Para os próximos meses, dado o elevado patamar que se encontra o índice, e também decorrente do elevado grau de endividamento das famílias, e da baixa velocidade de recuperação da economia, não deveremos ter variações tão intensas. ATIVIDADE SONDAGEM DO COMÉRCIO (FEVEREIRO/2012) – FGV

Fato

O Índice de Confiança do Comércio – ICCom – reduziu-se 4,3% na comparação entre a média do trimestre encerrado em março, com o mesmo período do ano anterior, passando de 130,2 para 124,6 pontos. O Índice a Situação Atual – ISA – recuou 4,1%, chegando a 95,5 pontos, e o Índice de Expectativas – IE – reduziu-se 4,5%, atingindo 153,8 pontos.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 8

90,0

110,0

130,0

150,0

170,0

mai

/10

jun/

10

jul/1

0

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10

set/1

0

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0

nov/

10

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10

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11

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1

mai

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jun/

11

jul/1

1

ago/

11

set/1

1

out/1

1

nov/

11

dez/

11

jan/

12

fev/

12

mar

/12

Índice de Confiança Índice da Situação Atual Índice de Expectativas

FONTE: FGV.

Causa

Também na comparação entre a média dos trimestres, encerrado em março de 2011 e março de 2012, no ISA, destacou-se a avaliação menos favorável sobre o nível atual da demanda, com a parcela das empresas que a avaliam como forte diminuindo de 19,6% para 19,4%, e a das que a avaliam como fraca aumentando de 20,1% para 24,0%.

Nas expectativas, na mesma comparação anterior, houve redução de 9,1 p.p. no percentual das empresas que preveem melhora na tendência dos negócios nos seis meses seguintes, chegando a 60,3% de respostas, e queda de 2,1 p.p. nas que esperam piora, fechando com 2,8% do total.

Consequência

A queda no índice, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, confirma desaceleração da atividade do setor Comércio, todavia, as comparações com períodos mais recentes sugerem que o setor segue em ritmo lento de recuperação. ATIVIDADE LEVANTAMENTO SISTEMÁTICO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA (MARÇO/2012) – IBGE PREVISÃO DA SAFRA DE GRÃOS

Fato

Em março, a estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas estimou uma produção de 158,6 milhões de toneladas, 0,9% inferior à safra de 2011 e 0,7%, acima da previsão de fevereiro. A área a ser colhida, 50,6 milhões de hectares, está 4,0% acima da registrada no ano passado e 0,6% frente à estimativa do mês anterior.

Causa

Com relação à produção de 2011, as três principais culturas, o arroz, o milho e a soja, que juntos representam 90,9% do total da produção nacional, registraram queda na produção de 14,2% e 11,1%, para arroz e soja, respectivamente, e crescimento de 17,3% na produção de milho.

O levantamento sistemático da produção agrícola registrou variação positiva para onze dos vinte e cinco produtos analisados: algodão herbáceo em caroço, amendoim em casca 2.ª safra, batata-inglesa 3.ª safra, café em grão – arábica, café em grão – canephora, cana-de-açúcar, feijão em grão 2.ª safra, mandioca, milho em grão 1.ª e 2.ª safras, e triticale em grão. Em sentido contrário, deverão apresentar redução na quantidade produzida: amendoim em casca 1.ª safra, arroz em casca, aveia em grão, batata inglesa 1.ª e 2.ª safras, cacau em amêndoa, cebola, cevada em grão, feijão em grão 1.ª e 3.ª safras, laranja, mamona em baga, soja em grão, sorgo em grão e trigo em grão.

Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas está assim distribuída: Centro-Oeste, 62,8 milhões de toneladas, Sul, 56,5 milhões, Sudeste, 18,4 milhões, Nordeste, 12,5 milhões, e Norte, 4,5 milhões. O Estado do Mato Grosso do Sul mantém a posição de liderança na produção nacional de grãos, com participação de 23,1%, seguido pelo Estado do Paraná, com 19,3%.

Consequência

De acordo com prognóstico das áreas plantadas, realizado pelo IBGE em março, a safra de grãos em 2012 será inferior a do ano anterior, porém este prognóstico deverá apresentar resultados superiores ao longo do ano, estando condicionado ao regime de chuvas em áreas importantes para a produção nacional, que pode perturbar esse cenário.

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ATIVIDADE PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO (FEVEREIRO/2012) – IBGE

Fato

No mês de fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista com ajuste sazonal registrou queda de 0,5% em relação a janeiro e a receita nominal recuo de 0,7%. Nas demais comparações, sem ajustamento, as taxas para o volume de vendas foram de 9,6%, sobre fevereiro de 2011, e 8,7% no acumulado em doze meses. A receita nominal obteve taxas de 13,2%, com relação à igual mês de 2011, e 11,4% no acumulado em doze meses.

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas teve redução de 1,1% frente a janeiro, nas demais comparações apresentou as seguintes variações, 5,4%, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, e 8,2% no acumulado em doze meses. A receita nominal diminuiu 1,4%, frente ao mês anterior, e variações de 4,8%, em relação a fevereiro de 2011, e 8,2% no acumulado em doze meses.

50

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FONTE: IBGE Índices de volume e de receita nominal de vendas no comércio varejista por tipos de índice (2003 = 100).

Causa

No confronto com fevereiro de 2011, apenas duas atividades do varejo tiveram redução no volume de vendas conforme segue por ordem de impacto positivo na formação da taxa do varejo: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 11,8%, Móveis e eletrodomésticos, 13,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 12,2%, Tecidos, vestuário e calçados, 13,6%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 26,6%, Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, 26,6%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,6%, Combustíveis e lubrificantes, 3,9%, Livros, jornais, revistas, e papelaria, negativos 0,8% e Tecidos vestuário e calçados com negativos 3,4%. Considerando ainda a comparação com fevereiro de 2011, nas atividades do comércio varejista ampliado, Veículos, motos, partes e peças, tiveram variação negativa de 10,0% e Material de construção cresceu 8,4%.

Consequência

A queda no comparativo com o mês anterior deve-se também a fatores sazonais, embora não possa ser negada a influência do desaquecimento mundial e do seu efeito sobre a indústria e, em decorrência, no comércio. Para os próximos meses não são esperadas variações positivas intensas, devendo o primeiro semestre ser marcado pelo início da recuperação. INFLAÇÃO IGP-10 (ABRIL/2012) – FGV

Fato

O IGP-10 registrou variação de 0,70% em abril, crescendo 0,43p.p. com relação a março. No ano, o índice registrou inflação de 1,09% e, em doze meses, 3,43%.

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2

FONTE: FGV.

Causa

No mês de abril, os componentes do IGP apresentaram os seguintes comportamentos: o IPA acelerou-se 0,52 p.p., o IPC, 0,13 p.p. e o INCC, 0,52 p.p. No IPA, ocorreu aquecimento em todos os seus componentes, com destaque para as Matérias-Primas Brutas, 0,92 p.p., na qual se sobressaíram soja, minério de ferro e laranja. Os Bens Intermediários e os Bens Finais registraram taxas, respectivamente, 0,35 e 0,37 p.p. maiores do que no mês anterior.

O grupo Alimentação foi o principal responsável para o aumento no IPC, no qual os destaques nestes grupos foram: carnes bovinas, e hortaliças e legumes. No INCC, todos os componentes tiveram aceleração, com forte aquecimento em Mão de Obra, 0,92 p.p.

Consequência

O segundo forte aumento do IGP-10 aponta que a pressão de alta dos preços pode vir antes que a equipe econômica esperava, podendo, inclusive, induzir a antecipação do fim da trajetória de queda nos juros.

INFLAÇÃO IGP-M (ABRIL/2012) – FGV

Fato

O IGP-M variou 0,85% em abril, 0,42 p.p. acima da variação de março. Em doze meses, o acumulado é de 3,65%, e no ano, 1,47%.

Causa

Dos índices que compõem o IGP-M, o IPA, que responde por 60% na composição do índice, registrou aceleração de 0,55 p.p., com destaque para Matérias-Primas Brutas, que avançaram 0,66 p.p., principalmente em decorrência da maior variação dos preços dos itens soja, minério de ferro e café, por outro lado, aves, milho e laranja, registraram desaquecimento. Os Bens Finais avançaram 0,50 p.p., como consequência do acréscimo no preço dos alimentos processados. Os Bens Intermediários tiveram variação 0,51 p.p. maior no mês, decorrente, principalmente, da variação dos preços do subgrupo materiais e componentes para a produção.

O IPC ampliou a taxa de variação em 0,07 p.p., chegando a 0,55%, com maior aceleração no grupo Despesas Diversas, destacando-se o item cigarros. Também tiveram avanços em suas taxas os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais, Vestuário, Alimentação, Transportes e Comunicação. O INCC apresentou aceleração de 0,46 p.p., com avanços em todos os componentes.

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12

IGP-M

FONTE: FGV.

Consequência

Este foi o segundo avanço consecutivo e, embora esperado, o aumento foi acima do previsto. A expectativa é de que o mesmo retorne ao padrão comportado dos meses anteriores. INFLAÇÃO IGP-DI (MARÇO/2012) – FGV

Fato

O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna – IGP-DI – registrou variação de 0,56% em março, acelerando-se 0,49 p.p. frente ao mês anterior. Nos últimos doze meses, o índice acumula alta de 3,32% e, no ano, 0,93%.

Causa

Na composição do IGP-DI, o IPA aumentou sua taxa de variação em 0,58 p.p., atingindo 0,55%. As Matérias-Primas Brutas tiveram o maior avanço, 1,28 p.p., com destaque para as maiores variações na soja, minério de ferro e laranja. Os Bens Finais tiveram a aceleração 0,57 p.p., sendo o principal responsável o grupo dos alimentos processados. Os Bens Intermediários aumentaram 0,05 p.p. por conta do subgrupo suprimentos.

No IPC houve aquecimento de 0,36 p.p., decorrente da aceleração nos preços do grupo Alimentação, com aumentos em carnes bovinas, hortaliças e legumes e frutas. Também apresentaram maior variação: Habitação, Vestuário, Educação, Leitura e Recreação e Saúde e Cuidados Pessoais. O INCC registrou aceleração, 0,50%, frente a 0,32% no mês anterior, com reduções nas variações de Materiais e Equipamentos e Serviços, e aumento na Mão de Obra.

0,56%

-0,16%

0,75%

-0,13%

0,96%

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FONTE: FGV.

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Consequência

O IGP-DI voltou a apresentar aceleração no mês, principalmente decorrente do crescimento dos preços de commodities agrícolas e minerais, como soja e minério de ferro. Apesar da elevação, o índice ainda não demonstra maior aquecimento no acumulado em doze meses. INFLAÇÃO IPCA (MARÇO/2012) – IBGE

Fato

O IPCA variou 0,21% em março, 0,24 p.p. abaixo da variação de fevereiro. O índice acumulado em doze meses é de 5,24%, 0,61 p.p. menor do registrado nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado ficou em 1,22%, também abaixo do acumulado no mesmo período do ano passado, 2,44%. Em Curitiba o índice diminuiu 0,09 p.p., registrando variação de 0,18%, em março, 0,81%, no ano, e 5,09% em doze meses.

Causa

No mês, o principal responsável pelo recuo foi o grupo educação, que passou de um impacto de 0,25 p.p. em fevereiro para 0,02 em março. Mas houve difusão nos componentes do IPCA, com menores variações em despesas pessoais, 0,33 p.p., habitação, 0,12 p.p., saúde e cuidados pessoais, 0,32 p.p., vestuário, 0,38 p.p., artigos de residência, 0,46 p.p., e comunicação, 0,19 p.p., sendo que os três últimos tiveram variação negativa. Por outro lado, transportes e alimentação e bebidas, tiveram variação maior em março.

0,00

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IPCA acumulado em 12 meses IPCA variação mensal

FONTE: IBGE.

Consequência

Os levantamentos desde setembro do ano passado apontam para recuo na inflação, que só deve voltar a apresentar elevações mais significativas com o aquecimento da atividade econômica. INFLAÇÃO IPCA-15 (ABRIL/2012) – IBGE

Fato

O IPCA-15 registrou variação de 0,43% em abril, 0,18 p.p. acima do registrado em março. No ano, o acumulado é de 1,87% e, em doze meses, 5,25%. Em Curitiba a variação foi de 0,56%, 0,45 p.p., superior a de março, acumulando 1,52 % no ano.

Causa

A principal causa para a elevação do índice foi a aceleração em Habitação, com variação de 0,75%, 0,31 p.p. acima da variação de março, e em Despesas Nacionais, que se acelerou 0,83 p.p. chegando a 1,43%. No primeiro os responsáveis pelo aumento foram cigarro, empregado doméstico, cabeleireiro e manicure. Na Habitação, destacaram-se aluguel residencial, condomínio, mão de obra para pequenos reparos, artigos de limpeza e água e esgoto. Os dois grupos responderam por 58% do índice, com impacto somado de 0,25 p.p.

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Consequência

O aumento do índice no mês era esperado, porém a expectativa é de que o mesmo retorne ao padrão comportado dos meses anteriores.

INFLAÇÃO CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL (MARÇO/2012) – IBGE – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Fato

O Índice Nacional da Construção Civil variou 0,31% em março, resultado igual ao de fevereiro. Em doze meses, o acumulado é de 5,70%, menor do que o registrado nos doze meses imediatamente anteriores, 5,90%. No ano a variação é de 1,21%. O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 816,96, em fevereiro, para R$ 819,53, em março, sendo R$ 446,42 relativos aos materiais e R$ 373,11 à mão de obra.

No Estado do Paraná, as variações foram de 0,62%, no mês, 1,06%, no ano, e 8,17%, em doze meses, e o custo médio atingiu R$ 830,26.

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2007 2008 2009 2010 2011 2012

FONTE: IBGE e CEF.

Causa

Na composição do índice, a parcela dos materiais variou 0,06%, 0,03 p.p. abaixo do índice de fevereiro, e a componente mão de obra avançou 0,05 p.p., passando de 0,58%, em fevereiro, para 0,63% em março. Nos últimos doze meses, os acumulados foram: 1,76% para materiais e 10,81% para mão de obra. No mês as variações regionais foram: 0,40% na Região Norte, 0,39% na Região Nordeste, 0,15% no Sudeste, 0,16% no Centro-Oeste, e 0,71% no Sul. Ainda na verificação regional, os custos foram os seguintes: Sudeste, R$ 855,37, Sul, R$ 812,53, Norte, R$ 833,50, Centro-Oeste, R$ 818,74 e Nordeste R$ 775,34.

Consequência

Os índices da construção civil continuam em patamares acomodados quando comparados aos anos anteriores. Devendo o próximo mês seguir a tendência, a expectativa é de que elevação mais forte deva ocorrer em maio decorrente do dissídio coletivo da categoria em São Paulo. INFLAÇÃO IPP – ÍNDICES DE PREÇO AO PRODUTOR (MARÇO/2012) – IBGE

Fato

O IPP apresentou variação de 1,05% em março, ficando, 1,47 p.p. superior à variação do mês anterior, que havia sido de negativos 0,42%, e 0,66 p.p. maior do que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado em doze meses, a variação foi de 0,19%.

Causa

No mês, dezoito das vinte e três atividades apresentaram variações positivas, as maiores variações foram em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, fumo, papel e celulose e outros equipamentos de transporte. No acumulado em doze meses, sobressaíram-se as variações positivas em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, papel e celulose, confecção de artigos de vestuário e acessórios e fabricação de máquinas e equipamentos.

Consequência

A forte variação dos preços ao produtor no mês deve-se em parte a fatores sazonais, embora tenha apresentado aumento acima do esperado.

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 14

OPERAÇÕES DE CRÉDITO NOTA À IMPRENSA (MARÇO/2012) – BACEN

Fato

O total do estoque de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 2.070 bilhões, em março, crescendo, em doze meses, 0,4 p.p. com relação com o PIB, atingindo 49,3%. A taxa média das operações de crédito referencial atingiu 37,3% e a taxa de inadimplência da carteira de crédito situou-se em 5,7%.

Causa

O estoque total do crédito em junho apresentou crescimento de 1,7% no mês e 18% em doze meses. Os empréstimos contratados com recursos livres, que representam 64,1% do total, atingiram R$ 1.327 bilhões em março, crescendo 1,7% no mês e 15,9% em doze meses. O crédito direcionado registrou expansão de 1,6% no mês e 22% em doze meses, somando R$ 742,6 bilhões, impulsionado pelas expansões de 2,9%, no crédito habitacional, e 2,4% nos financiamentos diretos realizados pelo BNDES.

As taxas médias de juros diminuíram 0,9 p.p. no mês, e 1,7 p.p. em doze meses. O custo médio dos empréstimos para pessoas físicas diminuiu 1 p.p. em março, atingindo 44,4% a.a. Para as empresas, os encargos médios reduziram-se 0,9 p.p., no mês, situando-se em 27,7% a.a. Na taxa de inadimplência da carteira de crédito referencial, por segmento, teve redução de 0,1 p.p., com recuo de 0,2 p.p. para pessoas físicas e estabilidade para pessoas jurídicas, atingindo 7,4% e 4,1%, respectivamente.

Consequência

Após arrefecimento nos dois primeiros meses do ano, as operações de crédito apresentaram expansão acentuada, decorrente da retomada sazonal das atividades mercantis. Para os próximos períodos a expectativa é de continuidade no crescimento, decorrente das menores taxa de juros anunciadas pelos bancos, e da expectativa de retomada da atividade industrial. SETOR EXTERNO NOTA À IMPRENSA (MARÇO/2012) – BACEN

Fato

Em março, o Balanço de Pagamentos registrou superávit de US$ 10,6 bilhões. As reservas internacionais aumentaram US$ 8,9 bilhões, totalizando US$ 365,2 bilhões e a dívida externa somou US$ 299,6 bilhões.

Causa

No que tange ao Balanço de Pagamentos, o saldo da conta de transações correntes foi negativo em US$ 3,3 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, déficit de US$ 49,8 bilhões, equivalente a 1,98% do PIB, decorrente, principalmente, da conta de serviços, com déficit de US$ 3,3 bilhões. A conta capital e financeira registrou entrada líquida de US$ 13,4 bilhões. Destacaram-se no mês, os investimentos estrangeiros diretos US$ 5,9 bilhões.

A movimentação das reservas, durante o mês de setembro foi consequência, principalmente, da compra líquida de US$ 10 bilhões, por parte da autoridade monetária e US$ 396 milhões das receitas de remuneração das reservas. A dívida externa registrou elevação de US$ 1,4 bilhão, frente a dezembro de 2011. A composição ficou da seguinte forma: US$ 262,8 bilhões de longo prazo, e US$ 36,8 bilhões de curto prazo.

Consequência

Apesar dos indicadores externos da economia brasileira ainda permanecem positivos, é bastante preocupante o excessivo déficit em transações correntes, causado principalmente pela balança de serviços. POLÍTICA FISCAL NOTA À IMPRENSA (MARÇO/2012) – BACEN

Fato

Em março, o setor público não financeiro registrou superávit de R$ 10,4 bilhões. Considerando o fluxo de doze meses, o acumulado atingiu R$ 135,4 bilhões (3,22% do PIB). A dívida líquida do setor público alcançou R$ 1.538,2 bilhões (36,6% do PIB), reduzindo-se 0,9 p.p. como proporção do PIB em relação ao mês anterior. No ano, a relação Dívida/PIB elevou-se 0,2 p.p. O montante dos juros apropriados atingiu R$ 21 bilhões, no mês, e R$ 236,7 bilhões (5,64% do PIB) em doze meses. O resultado nominal registrou déficit de R$ 10,6 bilhões e, no acumulado em doze meses, o déficit atingiu R$ 101,3 bilhões (2,31% do PIB).

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Vitrine da Conjuntura, Curitiba, v. 6, n. 3, maio 2013 | 15

Causa Na composição do superávit primário, o superávit do Governo Central atingiu R$ 7,5 bilhões, dos governos regionais, R$ 2,9 bilhões e as empresas estatais, R$ 102 milhões. Com relação aos juros apropriados em março, R$ 20,5 bilhões, houve elevação de R$ 2,7 bilhões em relação ao total apropriado em fevereiro, decorrente do maior número de dias úteis.

Com relação à Dívida Líquida do Setor Público como percentual do PIB, o aumento no ano foi consequência dos juros nominais apropriados e da valorização cambial. Em sentido contrário, contribuíram superávit primário, e do efeito do crescimento do PIB corrente.

Consequência

Para o ano o superávit primário deverá continuar, todavia, a redução do nível de crescimento da atividade econômica poderá reduzir a massa de arrecadação, trazendo efeitos negativos sobre os resultados.