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"TO- Ami. EL ¦Émm m^mmmmmm^—!—A--mmmmmmmmmmm% Com, o ougrtt-arifcô dc vettcutvcnto o-çood* juvctwte etc ensUto ^cú (pode uicut* Sa.Luíx. Dorcüpt Cnnd IV- N. 691 «redor proprietário— MARIO RODRIGUES O doloroso O Brasil, dc norte a sul, acom- panha, com a alma enlutada, o desdobrar dos pungentes acontecimentos do MONTE SERMI. A angustia do povo de Santos, neste momento em que novos pe-i rlgos surgem, 6 um capitulo de dor. margeado felizmente pela nobre solidariedade de todo o ptiitf. As lagrimas, os soffiimentos, os gritos, os ais, os lamentos, as maldições o Imprécaçôes de ml- lliares .e milhares de pessoas, subitamente golpeadas por umo catafitrophe rie proporções oxcc- pcionàes cm nosso lerra, são a própria tristeza riu. nacionalidade. D consolo, o conforto, o cariria- ei/. --• sentimentos o attiturtes que se revelam rapidamente vivem no coração rio nosso pei- vo. Todas us associações se unem e cerram os corações Aoà (|UB não foram infelid- tados pelo desastre horroroso, e levam ao grande, pxtraordina- rio e opulento centro c.ommer- ciai de Sno Paulo, lodo o apoio moral e material. Nestes dias de Inquieludes iiiimensas», a flor ria caridade leva o suuvo perfumo iio conforto e riu. resignação por cima elos escombros, onde agora cadáveres putrefactos tornam ciunsi irrespirável o ambiente. K' fcám louvável e nossa apreciação £ dirigido a homens cie loclus ns posições o credos po- llticos que os indivíduos te- nhtim compreendido suas respon- sabllidades sócia ps. Centena res rie operários cie estabelecimentos par- liculares se apresentam espóji- laneamente ó obra gigante de riesenttillio. Dezenas o dezenas rie ciihiIhliCps são offertncios paru, o traballio ex- ha.ustivo. Da capilal cio Estado, os bom- bpiros heróicas e ns linhas rie tt- ro. engrossam os contingentes 'de trabalhadores. Por oiitto la- rio, o povo se cotiza fi oa jornaes abrem subseripiiões que irão ml- norur um pouco ;i louca fatali- da-Jp gpogfuphica. Tambem O presidente elo Estudo, orientado pelos teçhnicps, nièillta no me- liiov fôrma de deter a onda de desastres cpllèctivoü; E qua mio on esforços dc ml- lhares de pessoas pstreeom eles- oprimir um pouco a inquietude, duma população actjvn p orcleirn. pis qup o desanimo ante o in- siiperiivel domina todos os esphi- to.-'. Ambiente d'' contradições e ihcorlozaü. Hniquanto-umó res- leu rio esperança, illuniina os cs- piritos. os engenheiros, cruéis em sua sinceridade scientifico. ricclu. ram novos o próximos desmoro- nanioiitiv-i. A população Jevundo dentro dst alma uma forca que a atrito para o abysmo, não crê no prediçào maldita, e so acotovela nas proximidades du hecatombe. Os conselhos o advertências são inúteis. Somente a força publi- ca é que consegue o recuo cloló- rosio.de centenas de famílias po- bres. liá ficam o roupa usa- rin, os trastes, os moveis, as coi- sus queridas e as casillhaa huinil- des o amadas, esperando apenas que um bloco colossal elo monte Serrãt corra e se despenhe rui- dosumonte. Proviclencias enprglceiS, fulml- nanlos, actlvas, estão sendo to- modas. Mas a cada resolução to- drdma mmmSSmf '¦'¦'¦ ' ''':".' ''"'".' ' ! vi! 5fr'9* : I j " ""~" *!&-'lwlw'$''*'X'"í!^B^^E^^^K, "'j? "mm ^ItiTFSmmmxmmm»^BmSSbEMB ^B^3B^^K^^B \a^t ^^vjjlls^iMlmfífi^' 'iÍ/mB HB^BÜ^Bb^^Ktf^^l mmm-^^mmxmsm^r^mmAmm^mÊKmjÍMmW' '.mmm}^H^MBl ^^M l -. i , .. ': anto Novas calamidades pairam, sinistras, sobre a cidade mar- tyr, que neste momento vive a sua pagina de maior angustia» madu, mil dificuldades ¦ despon- tam. A fatalidade rio Santos, riã-nos i a Impressão duma hyrirn. - Caria | vez eiue se córtá. um pedaço elo seu corpo, dlu mais se agita ! Cada periàçó õ uniu nova hydlil ! Dois dins rie pehosissinios traba- lhos de .eleseii.ttillio. ntiriti valoro iu deante dus pçojoççôèg doutras ca- lamidndes Iminentes,; , Os últimos telegraininas que recebemos, cortam o coração móis insensível õ dessgraca alheia. Não nas vem uma noticio ocoiictjida pela mais iphginquã esperança. O dia amanhã será mais negro, rio que o elin de hontem. O por-: vir marcará eni seu registo, mais intensa orphanriarie e mais pro- i fundos lamentos. O tempo assi- j gnalaiii, para daqui a algumas, horas) ou mesmo minutos, mais i luto, mais amargurai mais ter- ror ! As pessoas que so interessam pelos acontecimentos nacionaes. não recorriam do desgraça maior. Sob o Cirmanientp rio Cru- zeiro rio Sul. sempre acariciado pelas nuvens boas c pelos ventos favoráveis e bonançosos, o desas- tre.de Santos ,6 único.'Uma agi- iéíiçõó teliürlca talvez não dathni- ficasse tanto ! . ' ' A' margoni dessa desdita nacio. nsil. porque o Brasil inteiro, do Norte a Sul, soffrn e se inqijié- ta. saibamos sei* resignados. Com- plieonriarnos a deasrimç em suas mais desoladóras proporções, e compreendamos tumbeni o dever de todo Brasileiro neste instante: confortai- a alma tie São Paulo com um apoio absoluto, tanto de ordem moral, como de ordem econômica !. 'Jüriíò â. nossa ânsia, acoresei- da por um "noticiário telegraphi- co clesnnimarior, deixemos a nos- sa lagrima e o nosso obulo; para os quo ficaram na miséria' o na tortura, as lagrimas o os obulos serão o grande lenitivo ! - Minoronioifi, pois, o soffrimen- to dos desgraçados ! NOVA CATASTROPHE AMEA- ÇA A CIDADE S. PAUI.O (Du succursal d'A MANHA), 13 Prio tclephone acabo de ter noticias rie Santos. Outra outustíophp ameaça n ci- dade. Enorme pedra i:stii . sobre o morro Pacheco e vae cair. sVsraji- loririndes acabam de tomar pro; L.-,v._ ^__,^,^,.,.VU.. —llll.lllM»,.!.»'^' Cngn vjelejnejia urgente, mandando, mu- Ulur .os, moradores das pequenas 'easnS que ficam pas encostas do morro; Chovo torrendalineiite. Np Càfchio *Móntc Serra t apparocerain '(íbis metros.de alicerces'. O bello eelificio,/ ruirá fatiilnieiite. O bló- ;t:o de terra e granito .que está se desprendendo do Monti; Serrai é calculado cm ÍI30.000' toneladas ,e ii.méacja a Santa Casa, as ruas São Francisco p ¦ Amador P.ueuo. Seguiram de São Paulo hombei- ros, operários o policiaes parn auxiliarem o serviço ele desontu- llio;.'.'. AS PROVIDENCIAS QUE TEM , SIDO TOMADAS •S. PAUL/0 (Da succursal. d'A MANHA). 13 -^ attinge á iniportnncia ncvtavel n subseripção da Ahsociaçsii» Coinmercial de Sniífos, em lieneficio da Santa Coáa.'. .-•',". Qs-e engenheiros da Prefeitura resolveram derrubar a parte do morro que ameaça cair. Empre- gnrfio, para isso, pequenas-minas de dynpmito até dostrtiirem cnm- pletoinente a parte fendida. Hoje foi apenas retirado um cadáver, decorrendo os trabalhos de desen- J:u|ho muito morqs.os, devido á 'falta de operários. A Prefeitura assignaloti com bandeiras verme- lhas a parte que está aiiie:iç:«.:(lo ruir, prohibintlo qi:c curiosos se approxiniein elo .local. ' Hoje se verificaram paquenos dessbamen- tos rio volume de algumas tonela- das cada um. A AVALANCHE QUE CORREU S. PAUI.O (Da succursal d!A .MANHA), 13 f'emtinu'n penn- sissimo p fnre;osaiiientp demorado o trabalho necpssurirf- para o. .des- entulho dns casas soterradas pe- los grandes blocos niTiiinuludos depois do desabamento do lado norte do Monte Scrrat. Sio,' accentuadamente desencon- iradas; as idéas sustcntudils. por ihhumerns concepções pura o cal- etilo do volume da terra que des- ,ilboui chegando mesmo a se fa- terem assérçõçs disparatadas. Emqihinto uns nffirmain 130 mil toneladas, outros nssev.erani a ci- fra dc quatro milhões de metros eqibicos, havendo ainda os que não utlmittem eoiiteslsi/ifs parn 200 mil toneladas, em virtude do eles- morotiiiiiiento ter-se dado du nltn- ra de 12 metros e mima cxtensãti trevistado sobre as enufiss prova- veis do desmoronamento do Mon- te Serruil, começpii atcentuiuielp iiue noiihuma relação havia ent.'e a ciitasli-ophe rio Santos e tis ipie- stões écicutificás que se relacio- liam com n directoria a seu cargo. A'i) seu vpi* causeis dos riesino- ronnmenlos elo morro «autista, a julgai- pelas iuformuções (los jor- iiiiees, prendiam-so mais ii inecii; nica upplicadu, á estabilidade e constituição geológica do ter- reno.¦ Aecresecntou que. não havendo observações c estudos anteriores sobre ns disposições dus camadas c a «ua natureza, nem sobre « posição dos grandes blocos elu grnnito e outro* miiterincs de grande massa no, seio da niouta- alia e nas proximidades das eu- costas. Ignorava-se ele modo nb- soliito quaes eram tis condições d" cqil.l.-brio inlerno dos matciiaas naturalmente agglpniçrndos, e por conseguinte ignoravu-se tiiuibein us condições de esl ¦ /.lndc rio for- midnvel aiassiço f.e terra. Nessas condições, segundo o di- rc.ctoi' do Obsérvotroió de São Paulo, pnreeia ithpnssivd, sem uma .vistoria preliminar do local, nponttir com segurança a causa do desastre ou mesmo fovniular um juizo seguro. Entretanto, uma entre ns múltiplas hypotheses que, se podiam 'formular puni o dceitts- tre era a seguinte, qué afiu1'- ravir plausível: Quem' contornava o Monto Serrat, mesmo o observador su- perfieial. logo notava o exuggeM- ilo tablete da encosta. Com taes inclinações, muito superores ás que ii experiência tem demonstra- elo spv o máximo compatível com o estado' de equiilbrio natural, este se inuuteai por causas especines e. indeterminadas. A estabilidade de um bloco de tcrriCé evidente- mente precária. Si a isso licores- centur-se o que de longa dnla vi- nhn sendo feito'no sopé do mon- le. de na ânsia de conquistar ter- renos dc construcção, e mais do que isso os formdiuvois tiros em- pregados nu esborouçno das pe- dreirtts. que rie longa (laia vinham csendo abaladas nos seus nlveolos. produzindo vibrações violentas qu;.' se propagavam ás camadas vizi- nlins. provocando a sun lenta des- uggregnção. coinpre'eiide-sc eomo eiii terreno tão falso sobreveiti aos olhos de todo» ti ctitastroplie. leu- tit-.iiente preparada. As chuvas uma explosão, estremecia tudo, até as paredes da eapellu. l O jornalista' sontista venfücou nessa oceadão íjue o grande ç.di- ficio do Casino iipresontii uma ferida logo á vista dp meio metro dp largura,, sendo qué na sua par- te ,direita outra* comcçani a abrir- se, enormes e numerosas, de lar- gttrn ainda maior. No alto do monte,' uo ludo mes- mo do Casino, regista-se grande depressão de terreuo. OS TRABALHOS DE DESENI TULHAMENTO TORNAM-SE PERIGOSOS &ANTOS, 13 (A. B.) Os trabalhos dc dcsenlulhamenlo es- tão quasi jiaralyzados devido tis novas tendas que foram descober- tas no morro, o qual ameaça ruir a todo instante. Poucos trabalhadores se afoi- taram, por isso a proseguir o des- aterro, quo, está sendo feito com muita lentidão. NÃO HA MAIS LOGAR, EM SANTOS, QUE NÃO OFFEREÇA PERIGO... , SANTOS. 13 (A. B.) A es- trueturu urcliitectonicii du ilha (le São Sylvestre e n distribuição dns massas orogrnpliicas dessa re- gião têm merecido os mais acura- tios commeritinios. A imprensa vem publicando cs- tudos dessa parto do HtLornl. com ospecialidiidc, sobre' as formações erosivas das- costas paulistas. O Monte Serrai, como os do Fontana, do Pacheco e do Sã» Bento, que formam a cadeia que atravessa u zona central da ,cida- de. no.-sentido do ritmo E- W., riividindo-ii em duas zonas tl'st.iu- das, tem unia constituição /.mo- Sil, qiic assenta sobre lages ineli- nados. .Déntró dn terra, aliás,, peln sua natureza facilmente riesugregavel, eufontriin^se embutidos enormes blocos Ile' granito, desagregados uns dós outros e que, por isso mesmo, podem facilmente se des- locar. A vegetação nessa cadeia de moiitiiulias é-quasi nullii. Os mon- tes são csealvados o não dispõem de obras para lirrimo de-suas en- costas, nem para escoamento das nguns. Para uma época do chuvas normeies, cujo milllnietragem não oxccdn um certo limite á actual obro rio drenagem urbana, re- presento' limo segurança techni- co do alto valor pratico. O sub-solo dn, ilha rie S, Vi- cente, em estado de "moléstia" estrüctural adiantaria, esta, se- gunrio opiniões mais abalizadas, sujeito a uni outro inconveniente de proporções mais inquietado» ras., ' Paludosa como é, do cpntextus ra silicosa notável, e opresentan- do possíveis meatos entro os os- cembros groniticos dos seus ali- cerces, pôde perfeitamente oti- glnar depósitos gazosos. do exteni são 'considerável. Um estranho jihenomeno teve, ha tempos, por theatro o bairro Macuco, onde surgira do ura momento nora outro uma especio de> vulcão gazoso. Ficou mate- matieamepte provado a suo orl- gem. Era ... cratera dc |im grande deposito de gazes doa pântanos, de que deve^ ser par- ticularme.nte rica a arca ajas&da da ilha. As zonas de infiltrações mari- limas são favoráveis & formeu-ã» da metana e outras syntheses gazosas. Dadas as falhas haturaes elo s«i»-solo, quo cede facilmente ás mínimas, pressões des gazes ac- cumulados, é mais cio que piau- sivel a origem dos grandes mea- tos subterrâneas. Si os gazes comprimidos con- didonarea a. sua ctrpiilação len- ta, segundo um complicado sys- toma de riesprenclimento, tor- HOtn-se accentuadas ns modifica- ções no nivel da ilha. Resulta, pois, provável que o ilha. do São Vicente se abaixe continuamente em alguns dn seus pontos. Todos esses phenomenos de desoggregação terrestre vém justificar uma série de nccoircn- cias que se tém observado no littoral. E' muito provável que a décrepitude do Monte Serrat le- nha üJgo Que ver com tudo isso UM AVISO CONSTANTE SANTQS, 13 (A. B.) - Con- tinôa o serviço da linha telopho- nica directa do alto do Monto Serrat a um posto sito á rua Frei Gaspar, nas inninediaçCea da San- ta Casa. Junto ao. apparelho installado, no cimo do monte, ficam de son- tinella, noite o dia, dois onge- nhelros afim de a.visarem outr»w pessoas do posto de baixo, logo que percebam qualquer sígnal elo desmoronamento, para que os quo trabaiham, na base do morro, peissam fugir á avalanche. SOBE JA' A 56 O NUMERO DE MORTOS SANTOS, 13 (A. B.) At* agora, foram retirados 5fi ceida- veres dos quaes ** foram remo- vidos para. o Sat»oó e dez para e> Paquotá, estos âs expensas da» famílias. O mão cheiro continuo no local do desastre. Ha uma turma, rio 50 desinfoctadoreg rie S. Paulo, trabalhando activãmente. AMEAÇAS MUITO SE'RIAS SANTOS, 13 (A. B.) O exa- me das condições do morro, óftè- ctuado pelos peritos nomeados pela Precfeitura Municipal, revê- Ia uma situação alarmante. A grande mollo de rocha o ler- ra, sobre a qual foi construído o grandioso edifício do Casino rio Monte Serrat, está minada por grandes fenriag que, corno nervu- ras collossaes so extonriem enai meio circulo rodeando o constru- cção em cimento armado e apre- sentando a configuração rio uma corte immonso, que tem inicio imi parte posterior do prédio e va» terminar á beira do plano ineli- nado. E' umo collofwal fatia de torra, cujo desmoronamento ameaçai dois quarteirões da dclode, pois,, segundo opiniões idôneas, lalveal nem mesmo os prédios da rua, Amador Bu^no, fronteiros nol Monte Serrat, ficarão illesos. : No porão do Casino eslã ins-j tallodo a usina electrica que tiffio-») na dois corroa do ínoiculur. \ Nessa usina funeciona um vo- lante do aço, cujo peso é de. 36 toneladas, e que, no cae» de (Con-tínoet na 2* pa&f ril de l- meiros v íiuui» ualcjiauu uvinenit! prtpuruuu. as 1.1...... de Si metros lineares do plano in- copiosus. infiltriindo-se eom abun ,• i.- .1:.. ....l.i.miwlii n Bmiit.flWfl.fi 0 trabalho intenso de deseiUulhumcnto na travessa tia Santa eluiiein e solapando o smateriaes aggllitiniintes, elcterminnram pos- sivelménto ó desastre. Depois di- (iutiiis considerações, ,, Dr. Eemos de Oliveira concluiu (li/.pnilo que entre isso e utn mo- vimento sisinico in uni abysmo. 0 QUE DIZ 0 CAPELLÃO DO MONTE SERRAT SANTOS, 13 (A. Ií.) Um riiinctor e!<! "Utizottl do Povo,, subiu uo illto do Monte Scrriit, onde conversou com o padre Kil- ^ns. o c.ipiilno rio .Monte. Kssc sacerdoto externou u opi- nião ele que o desabamento tivera ......, a sua causa nus explosões ri\- i PAUI.O 13 O director do . namite que se faziam hiibitunlnion. Observatório 'de São Paiilo, 1>. . te, cm baixo, na -pedreiro Dowm- ciimido. O ciuo. certamente, povém, pó- dc-sp assegurar é que jti estão sendo empregados cerca de 1.200 operários, pnra o rude mister de excaviir. num trnbiuiio continuo durante dia o noite, toda ei zo- ¦im coniprecncliiin pelos sete pre- dios soterrados, no local mais ,i::niiiificiido. o (pie levará, no mi- ninio. seis dins dc serviço, em- qifarito o restante poderá ser feito durante muis de seis me- 7.1'S . A OPINIÃO ABALIZADA DO DIRECTOR DO OBSERVATO- RIO PAULISTA ————TT— . ¦ ' ~ ""..- -if; " j. ,:»".BS ¦m m m\ , . tq V-*tíli 1:' -sêm w m •ii ¦% -m_ .. m0— ç-m - -U. . .- ¦«^¦^J^^èrV- ¦"¦-*-^-*» ,e-T.i-

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Com, o ougrtt-arifcô dcvettcutvcnto o-çood*juvctwte etc ensUto^cú (pode uicut*

Sa.Luíx. Dorcüpt

Cnnd IV- N. 691

«redor proprietário— MARIO RODRIGUES

O dolorosoO Brasil, dc norte a sul, acom-panha, com a alma enlutada,o desdobrar dos pungentesacontecimentos do MONTE SERMI.A angustia do povo de Santos,

neste momento em que novos pe-irlgos surgem, 6 um capitulo dedor. margeado felizmente pelanobre solidariedade de todo o

ptiitf.As lagrimas, os soffiimentos,

os gritos, os ais, os lamentos, asmaldições o Imprécaçôes de ml-lliares .e milhares de pessoas,subitamente golpeadas por umocatafitrophe rie proporções oxcc-

pcionàes cm nosso lerra, são a

própria tristeza riu. nacionalidade.D consolo, o conforto, o cariria-ei/. --• sentimentos o attiturtes

que se revelam rapidamente —

vivem no coração rio nosso pei-vo. Todas us associações seunem e cerram os coraçõesAoà (|UB não foram infelid-tados pelo desastre horroroso,e levam ao grande, pxtraordina-rio e opulento centro c.ommer-ciai de Sno Paulo, lodo o apoiomoral e material. Nestes dias deInquieludes iiiimensas», a flor riacaridade leva o suuvo perfumoiio conforto e riu. resignação porcima elos escombros, onde agoracadáveres putrefactos tornamciunsi irrespirável o ambiente.

K' fcám louvável — e nossaapreciação £ dirigido a homenscie loclus ns posições o credos po-llticos — que os indivíduos te-nhtim compreendido suas respon-sabllidades sócia ps. Centena res rieoperários cie estabelecimentos par-liculares se apresentam espóji-laneamente ó obra gigante deriesenttillio.

Dezenas o dezenas rie ciihiIhliCpssão offertncios paru, o traballio ex-ha.ustivo.

Da capilal cio Estado, os bom-bpiros heróicas e ns linhas rie tt-ro. engrossam os contingentes

'de trabalhadores. Por oiitto la-rio, o povo se cotiza fi oa jornaesabrem subseripiiões que irão ml-norur um pouco ;i louca fatali-

da-Jp gpogfuphica. Tambem O

presidente elo Estudo, orientado

pelos teçhnicps, nièillta no me-liiov fôrma de deter a onda de

desastres cpllèctivoü;

E qua mio on esforços dc ml-

lhares de pessoas pstreeom eles-oprimir um pouco a inquietude,duma população actjvn p orcleirn.pis qup o desanimo ante o in-

siiperiivel domina todos os esphi-to.-'. Ambiente d'' contradições eihcorlozaü. Hniquanto-umó res-leu rio esperança, illuniina os cs-

piritos. os engenheiros, cruéis emsua sinceridade scientifico. ricclu.ram novos o próximos desmoro-nanioiitiv-i. A população Jevundodentro dst alma uma forca que aatrito para o abysmo, não crê no

prediçào maldita, e so acotovelanas proximidades du hecatombe.Os conselhos o advertências sãoinúteis. Somente a força publi-ca é que consegue o recuo cloló-rosio.de centenas de famílias po-bres. liá — ficam o roupa usa-rin, os trastes, os moveis, as coi-sus queridas e as casillhaa huinil-des o amadas, esperando apenas

que um bloco colossal elo monteSerrãt corra e se despenhe rui-dosumonte.

Proviclencias enprglceiS, fulml-nanlos, actlvas, estão sendo to-

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antoNovas calamidades pairam,sinistras, sobre a cidade mar-tyr, que neste momento vive asua pagina de maior angustia»

madu, mil dificuldades ¦ despon-tam.

A fatalidade rio Santos, riã-nos ia Impressão duma hyrirn. - Caria |vez eiue se córtá. um pedaço eloseu corpo, dlu mais se agita !Cada periàçó õ uniu nova hydlil !Dois dins rie pehosissinios traba-lhos de .eleseii.ttillio. ntiriti valoro iudeante dus pçojoççôèg doutras ca-lamidndes Iminentes,; ,

Os últimos telegraininas querecebemos, cortam o coração móisinsensível õ dessgraca alheia. Nãonas vem uma noticio ocoiictjidapela mais iphginquã esperança. Odia amanhã será mais negro,rio que o elin de hontem. O por-:vir marcará eni seu registo, maisintensa orphanriarie e mais pro- ifundos lamentos. O tempo assi- jgnalaiii, para daqui a algumas,horas) ou mesmo minutos, mais iluto, mais amargurai mais ter-ror !

As pessoas que so interessam

pelos acontecimentos nacionaes.não só recorriam do desgraçamaior. Sob o Cirmanientp rio Cru-zeiro rio Sul. sempre acariciado

pelas nuvens boas c pelos ventosfavoráveis e bonançosos, o desas-

tre.de Santos ,6 único.'Uma agi-iéíiçõó teliürlca talvez não dathni-ficasse tanto ! . ' '

A' margoni dessa desdita nacio.nsil. porque o Brasil inteiro, doNorte a Sul, soffrn e se inqijié-ta. saibamos sei* resignados. Com-plieonriarnos a deasrimç em suasmais desoladóras proporções, ecompreendamos tumbeni o deverde todo Brasileiro neste instante:confortai- a alma tie São Paulocom um apoio absoluto, tanto deordem moral, como de ordemeconômica !.

'Jüriíò â. nossa ânsia, acoresei-da por um

"noticiário telegraphi-co clesnnimarior, deixemos a nos-sa lagrima e o nosso obulo; paraos quo ficaram na miséria' o natortura, as lagrimas o os obulosserão o grande lenitivo ! -

Minoronioifi, pois, o soffrimen-to dos desgraçados !

NOVA CATASTROPHE AMEA-ÇA A CIDADE

S. PAUI.O (Du succursal d'AMANHA), 13 — Prio tclephoneacabo de ter noticias rie Santos.Outra outustíophp ameaça n ci-dade. Enorme pedra i:stii . sobre omorro Pacheco e vae cair. sVsraji-loririndes acabam de tomar pro;

L.-,v._ ^__,^,^,.,.VU.. —llll.lllM»,.!.»'^ ' '¦

Cngn

vjelejnejia urgente, mandando, mu-Ulur .os, moradores das pequenas'easnS que ficam pas encostas domorro; Chovo torrendalineiite. NpCàfchio *Móntc Serra t apparocerain'(íbis metros.de alicerces'. O belloeelificio,/ ruirá fatiilnieiite. O bló-

;t:o de terra e granito .que está sedesprendendo do Monti; Serrai écalculado cm ÍI30.000' toneladas

,e ii.méacja a Santa Casa, as ruasSão Francisco p ¦ Amador P.ueuo.

Seguiram de São Paulo hombei-ros, operários o policiaes parnauxiliarem o serviço ele desontu-llio;.'.'.AS PROVIDENCIAS QUE TEM

, SIDO TOMADAS•S. PAUL/0 (Da succursal. d'A

MANHA). 13 -^ Já attinge áiniportnncia ncvtavel n subseripçãoda Ahsociaçsii» Coinmercial deSniífos, em lieneficio da SantaCoáa.'. .-•',".

Qs-e engenheiros da Prefeituraresolveram derrubar a parte domorro que ameaça cair. Empre-gnrfio, para isso, pequenas-minasde dynpmito até dostrtiirem cnm-pletoinente a parte fendida. Hojefoi apenas retirado um cadáver,decorrendo os trabalhos de desen-J:u|ho muito morqs.os, devido á'falta de operários. A Prefeituraassignaloti com bandeiras verme-lhas a parte que está aiiie:iç:«.:(loruir, prohibintlo qi:c curiosos seapproxiniein elo .local. ' Hoje severificaram paquenos dessbamen-tos rio volume de algumas tonela-das cada um.A AVALANCHE QUE CORREU

S. PAUI.O (Da succursal d!A.MANHA), 13 — f'emtinu'n penn-sissimo p fnre;osaiiientp demoradoo trabalho necpssurirf- para o. .des-entulho dns casas soterradas pe-los grandes blocos niTiiinuludosdepois do desabamento do ladonorte do Monte Scrrat.

Sio,' accentuadamente desencon-iradas; as idéas sustcntudils. porihhumerns concepções pura o cal-etilo do volume da terra que des-

,ilboui chegando mesmo a se fa-terem assérçõçs disparatadas.Emqihinto uns nffirmain 130 miltoneladas, outros nssev.erani a ci-fra dc quatro milhões de metroseqibicos, havendo ainda os que nãoutlmittem eoiiteslsi/ifs parn 200mil toneladas, em virtude do eles-morotiiiiiiento ter-se dado du nltn-ra de 12 metros e mima cxtensãti

trevistado sobre as enufiss prova-veis do desmoronamento do Mon-te Serruil, começpii atcentuiuielpiiue noiihuma relação havia ent.'ea ciitasli-ophe rio Santos e tis ipie-stões écicutificás que se relacio-liam com n directoria a seu cargo.A'i) seu vpi* u« causeis dos riesino-ronnmenlos elo morro «autista, ajulgai- pelas iuformuções (los jor-iiiiees, prendiam-so mais ii inecii;nica upplicadu, á estabilidade e líconstituição geológica do ter-reno. ¦

Aecresecntou que. não havendoobservações c estudos anterioressobre ns disposições dus camadasc a «ua natureza, nem sobre «posição dos grandes blocos elugrnnito e outro* miiterincs degrande massa no, seio da niouta-alia e nas proximidades das eu-costas. Ignorava-se ele modo nb-soliito quaes eram tis condições d"cqil.l.-brio inlerno dos matciiaasnaturalmente agglpniçrndos, e porconseguinte ignoravu-se tiiuibeinus condições de esl ¦ /.lndc rio for-midnvel aiassiço f.e terra.

Nessas condições, segundo o di-rc.ctoi' do Obsérvotroió de SãoPaulo, pnreeia ithpnssivd, sem

uma .vistoria preliminar do local,nponttir com segurança a causado desastre ou mesmo fovniularum juizo seguro. Entretanto, umaentre ns múltiplas hypotheses que,se podiam

'formular puni o dceitts-

tre era a • seguinte, qué s« afiu1'-ravir plausível:

— Quem' contornava o MontoSerrat, mesmo o observador su-perfieial. logo notava o exuggeM-ilo tablete da encosta. Com taesinclinações, muito superores ásque ii experiência tem demonstra-elo spv o máximo compatível com oestado' de equiilbrio natural, estesó se inuuteai por causas especinese. indeterminadas. A estabilidadede um bloco de tcrriCé evidente-mente precária. Si a isso licores-centur-se o que de longa dnla vi-nhn sendo feito'no sopé do mon-le. de na ânsia de conquistar ter-renos dc construcção, e mais doque isso os formdiuvois tiros em-pregados nu esborouçno das pe-dreirtts. que rie longa (laia vinhamcsendo abaladas nos seus nlveolos.produzindo vibrações violentas qu;.'se propagavam ás camadas vizi-nlins. provocando a sun lenta des-uggregnção. coinpre'eiide-sc eomoeiii terreno tão falso sobreveiti aosolhos de todo» ti ctitastroplie. leu-tit-.iiente preparada. As chuvas

uma explosão, estremecia tudo, atéas paredes da eapellu.

l O jornalista' sontista venfücounessa oceadão íjue o grande ç.di-ficio do Casino iipresontii umaferida logo á vista dp meio metrodp largura,, sendo qué na sua par-te ,direita outra* comcçani a abrir-se, enormes e numerosas, de lar-gttrn ainda maior.

No alto do monte,' uo ludo mes-mo do Casino, regista-se grandedepressão de terreuo.

OS TRABALHOS DE DESENITULHAMENTO TORNAM-SE

PERIGOSOS&ANTOS, 13 (A. B.) — Os

trabalhos dc dcsenlulhamenlo es-tão quasi jiaralyzados devido tisnovas tendas que foram descober-tas no morro, o qual ameaça ruira todo instante.

Poucos trabalhadores se afoi-taram, por isso a proseguir o des-aterro, quo, está sendo feito commuita lentidão.

NÃO HA MAIS LOGAR, EMSANTOS, QUE NÃO OFFEREÇA

PERIGO..., SANTOS. 13 (A. B.) — A es-trueturu urcliitectonicii du ilha (leSão Sylvestre e n distribuiçãodns massas orogrnpliicas dessa re-gião têm merecido os mais acura-tios commeritinios.

A imprensa vem publicando cs-tudos dessa parto do HtLornl. comospecialidiidc, sobre' as formaçõeserosivas das- costas paulistas.

O Monte Serrai, como os doFontana, do Pacheco e do Sã»Bento, que formam a cadeia queatravessa u zona central da ,cida-de. no.-sentido do ritmo E- W.,riividindo-ii em duas zonas tl'st.iu-das, tem unia constituição /.mo-Sil, qiic assenta sobre lages ineli-nados.

.Déntró dn terra, aliás,, peln suanatureza facilmente riesugregavel,eufontriin^se embutidos enormesblocos Ile' granito, desagregadosuns dós outros e que, por issomesmo, podem facilmente se des-locar.

A vegetação nessa cadeia demoiitiiulias é-quasi nullii. Os mon-tes são csealvados o não dispõemde obras para lirrimo de-suas en-costas, nem para escoamento dasnguns.

Para uma época do chuvasnormeies, cujo milllnietragem nãooxccdn um certo limite á actualobro rio drenagem urbana, re-presento' limo segurança techni-co do alto valor pratico.

O sub-solo dn, ilha rie S, Vi-cente, em estado de "moléstia"estrüctural adiantaria, esta, se-gunrio opiniões mais abalizadas,sujeito a uni outro inconveniente

de proporções mais inquietado»ras. ,

'

Paludosa como é, do cpntextusra silicosa notável, e opresentan-do possíveis meatos entro os os-cembros groniticos dos seus ali-cerces, pôde perfeitamente oti-glnar depósitos gazosos. do extenisão 'considerável.

Um estranho jihenomeno teve,ha tempos, por theatro o bairrod» Macuco, onde surgira do uramomento nora outro uma especiode> vulcão gazoso. Ficou mate-matieamepte provado a suo orl-gem. Era ... cratera dc |imgrande deposito de gazes doapântanos, de que deve^ ser par-ticularme.nte rica a arca ajas&dada ilha.

As zonas de infiltrações mari-limas são favoráveis & formeu-ã»da metana e outras synthesesgazosas.

Dadas as falhas haturaes elos«i»-solo, quo cede facilmente ásmínimas, pressões des gazes ac-cumulados, é mais cio que piau-sivel a origem dos grandes mea-tos subterrâneas.

Si os gazes comprimidos con-didonarea a. sua ctrpiilação len-ta, segundo um complicado sys-toma de riesprenclimento, tor-HOtn-se accentuadas ns modifica-ções no nivel da ilha. Resulta,pois, provável que o ilha. do SãoVicente se abaixe continuamenteem alguns dn seus pontos.

Todos esses phenomenos dedesoggregação terrestre vémjustificar uma série de nccoircn-cias que se tém observado nolittoral. E' muito provável que adécrepitude do Monte Serrat le-nha üJgo Que ver com tudo isso

UM AVISO CONSTANTE

SANTQS, 13 (A. B.) - Con-tinôa o serviço da linha telopho-nica directa do alto do MontoSerrat a um posto sito á rua FreiGaspar, nas inninediaçCea da San-ta Casa.

Junto ao. apparelho installado,no cimo do monte, ficam de son-tinella, noite o dia, dois onge-nhelros afim de a.visarem outr»wpessoas do posto de baixo, logoque percebam qualquer sígnal elodesmoronamento, para que os quotrabaiham, na base do morro,peissam fugir á avalanche.SOBE JA' A 56 O NUMERO DE

MORTOSSANTOS, 13 (A. B.) — At*

agora, foram retirados 5fi ceida-veres dos quaes ** foram remo-vidos para. o Sat»oó e dez para e>Paquotá, estos âs expensas da»famílias.

O mão cheiro continuo no localdo desastre. Ha uma turma, rio50 desinfoctadoreg rie S. Paulo,trabalhando activãmente.

AMEAÇAS MUITO SE'RIASSANTOS, 13 (A. B.) — O exa-

me das condições do morro, óftè-ctuado pelos peritos nomeadospela Precfeitura Municipal, revê-Ia uma situação alarmante.

A grande mollo de rocha o ler-ra, sobre a qual foi construído ograndioso edifício do Casino rioMonte Serrat, está minada porgrandes fenriag que, corno nervu-ras collossaes so extonriem enaimeio circulo rodeando o constru-cção em cimento armado e apre-sentando a configuração rio umacorte immonso, que tem inicio imiparte posterior do prédio e va»terminar á beira do plano ineli-nado.

E' umo collofwal fatia de torra,cujo desmoronamento ameaçaidois quarteirões da dclode, pois,,segundo opiniões idôneas, lalvealnem mesmo os prédios da rua,Amador Bu^no, fronteiros nolMonte Serrat, ficarão illesos. :

No porão do Casino eslã ins-jtallodo a usina electrica que tiffio-»)na dois corroa do ínoiculur. \

Nessa usina funeciona um vo-lante do aço, cujo peso é de. 36toneladas, e que, no cae» de

(Con-tínoet na 2* pa&f

ril de l- meiros v íiuui» ualcjiauu uvinenit! prtpuruuu. as 1.1......de Si metros lineares do plano in- copiosus. infiltriindo-se eom abun

,• i. - .1 :.. „ ....l.i.miwlii n Bmiit.flWfl.fi

0 trabalho intenso de deseiUulhumcnto na travessa tia Santa

eluiiein e solapando o smateriaesaggllitiniintes, elcterminnram pos-sivelménto ó desastre.

Depois di- (iutiiis considerações,,, Dr. Eemos de Oliveira concluiu(li/.pnilo que entre isso e utn mo-vimento sisinico in uni abysmo.

0 QUE DIZ 0 CAPELLÃO DOMONTE SERRAT

SANTOS, 13 (A. Ií.) — Umriiinctor e!<! "Utizottl do Povo,,subiu uo illto do Monte Scrriit,onde conversou com o padre Kil-^ns. o c.ipiilno rio .Monte.

Kssc sacerdoto externou u opi-nião ele que o desabamento tivera

...... , a sua causa nus explosões dè ri\-i PAUI.O 13 — O director do . namite que se faziam hiibitunlnion.

Observatório 'de

São Paiilo, 1>. . te, cm baixo, na -pedreiro Dowm-

ciimido.O ciuo. certamente, povém, pó-

dc-sp assegurar é que jti estãosendo empregados cerca de 1.200operários, pnra o rude mister deexcaviir. num trnbiuiio continuodurante dia o noite, toda ei zo-¦im coniprecncliiin pelos sete pre-dios soterrados, no local mais,i::niiiificiido. o (pie levará, no mi-ninio. seis dins dc serviço, em-qifarito o restante só poderá serfeito durante muis de seis me-7.1'S .

A OPINIÃO ABALIZADA DODIRECTOR DO OBSERVATO-

RIO PAULISTA

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A MANHA —. Quarta-feira, Vi de Março de 11)28

.;; A Manhã'Dlroolor — MAUIO RODRIGUES.

lle.lnoltjr-ehefe — Milton Bo-

Gerente — Mario Rodrigues Ft-Ulu.

Tiiiln n correspondência com-Dtcrclnl deverá ser Uirlgldn * Ke*renda.

A-*mlnistnic*ie e redac-Bo —Av. ki.. Branco, 178

'Edificlo d>A MANHA»

¦ Asslgnntura-i:."ARA O HRASII.I

«i-no . 38-I000Semestre ........ auçoou

i*.Vt!.V O líSTllAMiWBOiAnno | . . . ... 80*000Semestre .. „._¦.•. » ,.. . 35Í0-ÍU

Tclephonen — ItedncçSo, Cen-. trai 5267 o 5694 — Gerencia, Cen-

trai 52115 o 5271 — Oífieinatr,Central 559K..

Endereço telegraphlco Amanho.

1 Aos nossos annunciantesO nosoo unlco cobrador 6 o St.

f. T. de Carvalho, que tnm pro-'Miraçfto pnra esto fim. Otitroalm,

WS Borfto valido» os recibos paa-. Oiido» no talão "1'urmula a. O".

•gP-w%®m m Vajl^iiè^ __SI

-mzsszM&im-

Agora vão apparecer cousas sensa-eionaes da vida nocíurna do Passeio

= Publico! ===(Conclusão)

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

Capital c Nictheroy, 100 rs.INTERIOR, 200 RÉIS

LIVROS NOVOS 1: Ura frabailio didactico

A oltima obra do illustreprofessor A. Joviano

15' himentavel si nnnrchia exis-tente cm nosso paiz, no que res-;peita ,*i educação da Infância. Oanossos profeesores, em sua mulo-

4"ia, não pesuoas enfatuadas e re--velam simplesmente nm boim-l.rysmõ Insolento. Os nossos livros(didactioos são feitos quusi som-,'-p*.'o com Intuitos morcantilistaB:•nada ensinam, sy nt ho t iram, aprópria confusão.

(Por Walter Prestes)

rpn»rJotton, cocfcfaiJ. cl.aairctlc e cwrol*i«.._

• Paiu u Idía que .. . i amontoa vara oa espeet2HWü«S', OrtiBS propaga do vez em quando. | slw niai<jrja p<rrtUi,lw.JWi 0 „,«_.com a intenção Ae sa promover I teiro era nm velho atifit-.n-.mS_ tap-

uma Commissão Clscalluadora' formado, que eu-vergava. tnm fitar-dos livros didacticos. Infoltemen- dam<?B,to "«iUtar no (i,-*»nt[*-in_ui,.„ . ,. ..Mie suas funceões. Pertiinciai *te. a Idéa desapparece cm v.rtu- , tlll,ltriuht) 8 mn j^-anlta. m^tdo de interesses que se colltgam. < popufcr, o Pennn. qu-- foi-j* temi

Arsim. quainlo surge cm nosso ' iiiiih pensão nu ilha dòi iSowcuai-

a de ensino (-ue | li,>r* .Bs*ís P»1aneaaB«a}, pudim,.não vêm at> raso-, coiuo< su- (tudtntar.s

nt-wm ;a utixt-r o -papel. Decidida-ijtjuHBtie a, homem procurava nlRuma!j.f.íw-11. mur dihpfisfie relação muito'(finuãrtliii K»nm «ondlle myateriosotempo em que fimctsoaauu- aJn umi; uu*w™i.. r™ jli "». ,.„„,„., .• .• _a ¦• a- ¦ i-rH-TT-M-nv-T'Iw. vir- repente, eomotheatrinho ao a,- Uvr». :*»«t-vini-'3iia* ¦" •u*J^Ea"" .11.*».»-

>iò .anom, •*¦ inot* frrnaaflo da *»at*f nono (le quemde platéa iui bar cou- mmuiixsii!* u - - „„^„_.uiVMiain 'tií' Tesobvrr um problema*'B iJaiilirinitiiiaiv. cmcoslon-se a uma ar-TOmc ie Stf»n nm momento immo-itiril. (tttan (is (lálcunhtires tocando

0 THEATRINHO..-.0 Passeio Publico ja Sai muttii)

movimentado ii nulte. Hourtrn inm

se levanta e' "u's)tó- *-'m t9rno *» ,t,UM,,¦

ensino quo/contrasta com o.s medíocres vo-lumes do c'U"rogaçno, uma sur-preza' avassala os espíritos no-bros. Tcm-so n impressão dumcontrasto consolndor. Tal o phc-n.iniono. em faço da apparição'lum livrlnho encantador, sim-pios e ameno, denominado Me-

¦ thoiio rsiuilj/tico ilti leitura e daaitícria do professor A. .leviano

Volho. honrado e dos mais il-lustrados educadores, o Sr. A.Joyiuiio é tim homem que niisceupara o\plic:ir numa lim-uagemoomprehonsivel, fácil, crystallria,os problemas iiinis árduos danoss.» formoso idioma.

Seu livro - rratiea do me*tlu/iUi iinaljitUi 1U1 ,at*ulençti —laureado peln critica segura de•Osório Duque Kstr.ula,C6es. Augusto .to Lima o outras

..figuras representativas nus le-trás patrltt-í, constituiu ura tri-umpho. Agora; o Metliodo ana-Ij/fico ito leitura vem, apenas,demonstrar que o Sr. A. Jovla-no é um mestre, um educadoroxcopcional, uma figura destaca-da em nossa deficiente literaturaescolar.

ilethodo a-nalytico da teü«-«•o. escripto em collaboráção com

Pr, (*>st;i Senti.i. ensina dire-ctamònto a creança a KV pelapalüVfa Não .'• um metbodoni.yvo: onlretantu, o Sr. A. Jo-viítno, que è illustre Inspector< :':- im .Districto Federal,ct-.rsoguiu dar uma exposição rtUti iü, i|Uc entra pelos olhos.

>s tritimphos adquiridos poloir.tst.tro íirofe isor, um nome que Ifi já um orgulho .do Brasil peda-:gogico, estão assim acerescido»ccíii a nova publicação. 8aiba.111os nossos governantes aprovei-

' tar iiersonalidades tão activas — jIs.Vo os nossos votos.

m Qnse 'So Iinuipo. Km seguida,íiniEirifc cfísa « papel .Imito ao»ifvJlítj*., ifleai .(iiMitro piitasos á fronte,itn~ail{> -os -pnlcjunliarcfi ao com--jiUflarr í. ui'1 tíbio..

if*«usit!*rtni muis «ittentamente oryuia.ríl. .o.. 't»oni .a mesma precisão.Sc tan «tildado de infantaria, fn.-lifeiftinH., volveT'!., l>cpois. ainda

dizer... Citamol-us ayeaai* dbt|«sing ios .eilitdt, grudado-- uo pergft-passagem, ponjue di-iamo* (une mjjaninflin. iflcn Tnitis cinco passo»,Pss-seio PuWicu jú tev*«' viijai mi)-;i atm"),.^ íyy-icnnies, como que deci-cl urna... I!«i-w»s trm tdt(se-n*eol»T da scemi.

Agora, os tempos estão, manto- •• ASiainotoi-se.. ratão., c começou aj dos. O lindo jardim vvmi- m-ütnsi a (Ktooiiir ai a-eTra eom am objecto! melancólicas, aerenihs g si3'«*-jiiir- li jsíteitKbo. çne uetiraTa do bolso.| sas como .i* agmts dos süiuí lagsi*." -^ ««nãosiSade angninntava em

As- arvores, de rumaria, q-aãsfeit, nun ;i mí-s. _àfiii3 nensiimtiitos passavam ¦cujos galhos dormem os. pu.niütt*-*., |í iiií»s j.cla niente.. mau nenhum es-estendem suas sombeas. •juV.ii* adiu- jj (friHinf»fiui a jittitnâe daquelle homemmedas quasi deserciu-, uaiDr ouitnr"-1|uc-mi Sfuraia de garrafão. agoraora desfilavam. buHntutu-s. «tm

"aiftmiiwif-a. jmje.ito « ser julgado, pe-aig-iágs, os homens que s« emite- lis '«nr « rissetn de longe, autorbolavam no bar theatrüih.K. ||<&e aillg.traia wi«a feia...

ITailW-e !t'p<los ,^. -nossos conceitos0 BOM E 0 MA.-QI ,üi-j-jicitUif-titcos prevaleciam estes: o

per

A quietude do E*lts.SL'io. Ptcftiiiti-. |RmuiMíni '0«ta'i pTocuraudo um thocomo a de certas atgitsfi* (fie ãut- swmr» (CSi-ttTTtKlo ou 8 um demo.n-.erficic calma*: a asüi:*»*.:!.» -Aüã |]<ffOfi íngiu 'd« iiospicio!

HSTlO AQUI MkO E' LOGARBE Wl A LU COS!"

nas profundeza*, femo' iMitiitlirjn).».;pois. " mysterio ?.

ijuem se detiver. «enim! iêhí fluihoras da noite. na-iuelJ'.!' jiiitiiJsina.

Carlos j poda ver, mas talvez nãsi. çornipitn-enda. . . Se o observaihic Stjir (-fll-sado e conhecer um: pintem dji, p^«-ehologia humana,parte, o enigma

UNS BALÕESZINHOS DE BOR.RACHA...

Na noite seguinte, um poucomais cedo do que na véspera,fomos oecupar o mesmo bunco doPasseio Publico. Pensávamos nosacontecimentos da noite anteriore numa revelação sensacional, queum pedreiro nos fizéva, naquellatarde.

O o-breiro esdí trabalhandoactualmente no edifício da Soeié-dade Rlograndense, ao lado do Pn-lace Hotel, na avenidn llio Bran-co. Havia lido o primeiro cnpi-tulo desta reportagem! cm que nosreferimos no escândalo da vendade cocaína naquelle luxuoso hotele, ao avisliir-nos. nli, por acuso,foi logo dizendo, sem outro intui-to senão o de elogiar-nos o traliu-lho:

— .f}ostei da reportagem. K tu-do aquillo fi verdade! Quer quelhe diga uma cousa '!...

Conduziu-nos, cm seguida, paraos fundos do prédio, onde ha uniapequena varanda. Dali se avistamtodas j,s janellas da ala direita dogrande hotel, que abrem para o to-lhado do edifício onde nos- acha-vamos.

O sc-Eu ?! — exclamámosnhor está enganado !

Oh ! bem ! Isto aqui estáagradavel/.iiiho... K que bnnqui-nhos tão bons!... Mas deixa defazer fitinhns... Então nno telembras de mim ?... Iflu sou u se-tvhorinlm Macedo... Que ingru-to, meu Deus... Ai !... Comoelle está sério !...

Fnuin trngeitos tão femiuis, quecausava duvidas it res-peito do sc-xo a iue pertencia. A vor. oravelada o doce, seduetora como ade certas mulheres itisimiantes. Oseu rosto redondo c pallido. illti-minado pelo foco mais próximo,parecia ter a maciez do dns mu-lheres jovens o lindas. Ante ngravidade dn nossa recusa, osolhos- dn creatura fixavam-nostristemente, como sc estivessemna ininiineneiii de deixai* corrertis lagrimas. Seria nin homem ouuma mulher em travesti V

— Adeuzinho, flor... Tu ésmuito ingrato...

E afiistou-se de nfls com rc-quebros ainda mais exaggerados.

OMNIBUS E' MELHOR DO QUEBONDE...

"Senhorinha Macedo),,... Por-

Br- Oovis «Ie OliveiraW-üareu',, to. tia fl d» co-sea-

te*, 'w !>.-. awra Müiri» üMbua¦to OTré-iriaa,, éurt-riki'* ;?ijimla;nt'' «üiü_?iÚHaç_tii MatoSò SxinUss M^iiirs,«Jo Mto&leirâii £ta Aí;i'-cxO.-Br',*i.

O èxÜM**!», nip era íSho AosatadoiM Dr. Jimó Ktiae!jio doOirvalhí» OUvtóra o dc, P. Ma-rla. Toucede Uaboa de Oliveira,foi o seu cunio na iüscola doAgricultura Official, então cmPinheiro, doutorando-so om 191B.aos 10 annos do Idade.

Exerceu vários cargos de rc-levo no nosso mundo official.

Exerceu em seguida o cargodo engenheiro ajudante da Dl-rectoria de Obrna da Prefoituradesta capital, deixando essa fun-cção para ingressar no serviço ò 3inapecono agricula do Ministérioda Agricultura, sua especialidade.Estovo em commissão desso ser-viço no Estado do Sergipe, sen-do depois chamado a dirigir ostrabalhos práticos da Escola deAgricultura o o Campo Experi-mental do Deodoro.

Nomeado ha cerca de quatroannos para o cargo onde a mor-te o velu colher, ahi deixou mar-enda com traços Indeléveis, a auapassagem.

O extineto era muitíssimo eR-tlmado por todos os seus com.panhelrqs de trabalho pelus sunsbrilhantes qualidades de caracter,raros dotes do eHpirjto o gran-des virtudes de cVuçiio.

O fallecido em neto do mallq-grado coronel Mariano MartinsLisboa, ex-governador do Esta-do do Maranhão, irmilo do Pr.Mariano Lisboa Noto, advogadonos auditórios desta capital, doDr. Joflc Ettsebio Filho, advoga-do, official da Contabilidade daGuerra e do Pr. Marcos Lis-boa do Oliveira, funecionario doSenado Federal, cunhado do Pr.Carlos Valle, medico da Hygic-no Infantil, Dr.-Edison Mendesdo Oliveira, escrivão da D" VaraCivel desta capital o do Sr. Car-los Puprnt, funecionario do Ban-co do Brasil.

Desapparece noa 31 annos deidade, deixando viuva a Exma.Sra. D. Carollna Carvnlluics deOliveira e quarto filhos, José,Mario, Mnroos e. Maria Alice,tendo n mais volho anonas cinco

Com grande ftcompanhmento,o aait ('iiteriatiicnto teve logardomingo, ãs cinco horas dn tar-do. Haindo o feretro da rcslden-ela da Exma. viuva senador Jo-0.1 Eufièlilo, pnra o cemitério deSão ,Ioi\o Baptista.

Sobro o atitude fornm oolloca-das multas corfias de flores na-titraes, com sentidas dedicato-rias.

(Oontinuacáo da 1" pag.)

despenhar o novo trecho do mor-ro, poderã sor arrastado com aavalanche a enormo distancia.

Na estação suporior do plnnoInclinado, se encontra, um carrodo ferro para transporte do car-ga o passageiros, o osso vehiculoquando so der o desabamentovoara, rampa abaixo, como umairresistível catapulta, contra osprédios da rua S. Francisco.

As fendas que se ligam ao re-dor da ftrea do morro oecupadapolo edifício do casino, têm umaextensão do 150 meiros e umalargura do 70 centímetros.

Da cícátrlz quo ficou do dosa-bamonto do sabbado, continuam adesprender-se ennrmos blocos fleterra o de pedra, alarmando cons-lantemente a pequena turma dcoperariosi agora, empregada ,naremoção dos escombros.0 LAUDO DOS PERITOS SO-

BRE AS CONDIÇÕES DOMORRO

SANTOS, 13 (A. B.) — Acnmmissilo que esteve liojo emdemorados exames nn Monto Ser-rnt, sobro as possibilidades doum novo desmoronamento, acabade coinmiinioar íi Agencia Bra-silolra o laudo dessa perícia.

Esse documento cstíi assim re-diglilo:

"Santos, 13 de março dn 1D2S.— Illustriffslmo Sr. Pr. Arman-do Ferreira da Rosa, digníssimodelegado regional do Santos.

Attendendo tto honroso convitedo V. Ex. o tendo sido indicadopela administração da S. P. II.para prestar o auxilio que fossonecessário a essa Delegacia,nqiresao-mn em me desempenharda incumbência quo 'loeitoi para.emittir a minha opinião a res-peito da 9!tu«ção actual conse-quente ao desmoronamento dacroata terrosa, do Monte Serrat.

Estive hoje ãs 11 horns, no tô-po do mencionado morro juntoao edifício do Casino o tivo aopporlunIdade de verificar o pro-gresso havido nas fétidas aliei-tas no terreno desde que lá os-tive nas vezes anteriores.

Pelas informações colhidas oprogresso tom Bldo Incessante, oque conduz á dedução do quo nqueda da restante camada detorra sobre rochas vivas é inovl-Invel, não podendo todavia -,r.>-cisar qual o prazo om que i«sose daríi. dependendo o mesmo daIntensidade da.s chuva», quo so-brèvierem.

Loteria .

HOJE

2fli:ii$i®

HwnTtw tini momento em que nãorni-s irtuitr-mfis coute'-... O "Cir-n-.Mü'!. ¦•antra! nn tf" nrcibnva de en-(waitünntr siflüi ji -t^rra o que procura-víu^ fftmfüarai uo bolso um objecto

desvimiiitrii.. a-tro |j mflriittaiflo 'das entTimlias do solo o. Quando.. *te_-flisB iMJrtteamsailie «aía-r-t-c dali. Se

tro da noite, em lugar- >H-tn>'v. tmnta lifflüe umi-s Enjpssc, tninca mai»- teria-creatura ouve um "psiit"' atututit ifie ijnuw if»;pp<>-r*;miidade de desvendarsi. pÇde ileter-se ou apctfssaiir .»i li uktjttt-nlH--. an-j-st-eri**.. nue tanto nospasso. Um justo, cliauiado' u*«:'iu. ¦' -.tspnç.tw.n ai .cnriosidíule! Foi as-pensaria: '-alsuem pi-ecisai iite süm, tua "»*iT*ti«em de um sem nu-mim". E atteuderia. lUmi rn-iVri. t)mutitt*» Ar Sdóa*, quaiiulii iinagmarque não estivesse bem. eocm :t (Mm- íi nanntts tnrm meio fle abordnl-o. quescieneia. «üria cotnsig"':-. 'S-jnitifini'' ik* -ifRMyon 'dns lnbios. isihilanlc, |tn.iitratar-Bie". E aBre^sairfcii ,*. i|mítifl-itiillm, mn --psiu!..passo, correndo, iti.. se- oi "uscif

ji ITü-sr •íüinitiacK-» imperioso -nacontinuasse a pecseguil-u».. " i«t»í_,ii--íttn-tlfa >da Tipite. foi co:no queA' PROCURA DE UM THrESJMJJ- lcml* at,'"il1 n ««¦ip,lllr ss «.mpri-RO OU FORAGIDO DO MOS-fe X»'™** «• tiomem-garrafuo.

pfCIQ-* VffiSe 'de.u mm salto felino para aftwünlhc v desiitou a c»irrer, em di-

| Povoam o Pusseío, Puüli.í.j\. â tnséõae :»n -mar.I noite. hooKtte de attiti:.ij»s e-jdirai- ií niitie t>wi restava fazer, senão\ nliáis. Um delles. num .fest»-* íriitffi-!! jiw-iicgnTr <e iiotnem t Havíamos¦ mos di;u-, chamtMi-no-f ií antwmíãji.. -Jj. (fK-sc(teir tudo, custasse o que

Úccupavam-»-»- um baneov ál saoifl-tai || JntttídatSJM '! íTma força invencível.de uma atvore. Dg tBUSBBiiHlBiltgs Isaijiemwr a, Todos os preconceitos.eram raros. Foi quauifo' (tffis sa*ir-1ffía inrtm 'ifue .'i"balasscmos na pis-gitt no jardim, vimio. ii). híia, (finlUm ê* ?,af.üvr>- Elle corria verti-rua das Marrecas. A" priju-tijjsi |iigron-sami"».'*.*.

"bn-ãinnte distancia-vista iiarecia um homem- i-ruaii amw _|a ,2P mõs.. I>c quando cm quandooutros. Era a-lto e del-ptail)].. TR- .ir-sliTpr.iaTeriln -cm "meio do antigonha o rosto oval. o* hombn..* .rjci- "líiu-rmBe.. jinra res-nrgir loco depois.«ws. verda.reiro uarrafãç.. ai -íjcgnii IEbb ifiertoi -oceasião perdemol-o dese dessem pernas,. bca..;.ocá. «¦rmn- irSsiai i«t'n*i»>t.iimente. o que nãotos. roupas e movimentai. ,i fiüDg.efia 'qne otiBtiuunsscmõs a

Passou p»ir n(5s„ mas- ».*)> biits " .rw-nw-T. Iiiumí;. eutão. desorienta-prestou attençã'1. liliis. n-líe.gínn cs. mjií nunca des-

I Ma infancfaM^;'^»^|

Por 45$000Em 9 de Abril

600:000$000Por 180S000

Para providenciar com aSaúde Publica e a Policia

pedimos a altençào da SaúdePublica e da Policia pura os doiscasos abaixo:

Existe, ii. rua Senador Furla-do n. 114, unia avenida com qua-tro casas, porto dns quaes ha Ultigrande caplnzal que fica trans-formado, toda a noite, om umaauthetitica Sapucaia, ools dèsoc-copados o oscolhcm para ali la-zer suns "necessidades". A villa.que se acha condeniiilula pelahysieno, iíca. guando etiovc.transformada cm um verdadeirorio.

O outro caso e que a rna üoSanfAnna n. 17S, existe, tambemnina grande avenida que vae sairna rua Frei Caneca n. HS'_

Nesta avenida, onde ha 137 ca-sas, impera a immündiclo, poispara. tantas famílias funcclonamapenas duas privadas.

t->'«>»*—•-• ..•..•..••¦O'

Posto isto, nprcsso-tne eni do-elarar que julgo absolutamenteInfundado o alarme -vehlculadopor noticias exnggerndas comrelaçilo ao perigo iiimiinento quecorre o centro du cidade.

Posso affirmar. sem receio decontestação, que o desmorona-mento a dar-se não áffectanimaior área daquella at tingi-lapela queda da primeira bltri* '"a.sendo apenas provável quo a!', nnmutações de pedra possam rolaraté uni pouco além, com perigodas casas quo V. Kx., mui pro-vldeiitemehte, houve, por bemevacuar.

A)H'zar do pt;ognp.stiuo sertraiíquutzâdoi, parece-me acon-sèlliilvei provocar arlificiiilnietit.;o desmonto da parte perigosaafim de que não continuo „ pai-rar sobre, o espirito dos liabilaii-tes a idéa da probabilidade deuma segunda ej^nstrophc quepossa causar mais vietimas.

1'"' o quo mo cumpre relatar

a V. Ex., no desempenho dümissão com quo mo quia honraro faço-o na esperança, dc qu»,estas declaraqõcíi servirão a, dis-slpar o terror quo

"pareço ainiípairar sobro párjo da populuçídesta bonemerita cidade. Suin!. .fraternidade. — Joo*ilttnt Y.nltiimgo, Io ajudante do engcnbeiraclurfn."

PÊSAMES AO PRESIDENTEDE SÃO PAULO

SAO PAULO. 13. (Americana.)_ O Sr. Dr. .Túlio Prestes, pre.sidente do Estado, eotilimia n re-còber, por motivo du cuínstroplKde Santos, mnniíestaçõe*' dc pezardo todos os pontos do paiz e J0estrangeiro. Entre os despacho*boje recebidos, tlestaciitno» ot» se-guinles:

Aracaju —- Somente agora elir-gou ao meu conliüdmento, por in-teniietlio do servi-jo telcgi-itpliic»dos jornaes. a epmpuiigotite noti-cia da grande catastroplii' do MoulSerrat. Apresso-nie a enviar au(lonodndo povo paulista, cujos des.tinos V. Ex. tão (levotndit e pn-íiioticamente dirige, as expressõe»do inteira solidariedade de Sergi-pe o do seu governo, im iinmensadôr que ufíllgo essa opulenta terrairmã. (ft) - - Manoel Duiitus, pre-sidente dc Sergipe.•>i() _ O pessoal da legnçân daItolivia. exprime a V. Ia. o seumais fundo sentimento de pezarpeln desginçn oceorridn em Santos.(„•) Vaca Clinvcz. uiiuistK. d&Holivia.

ltio — Tíogo n V. Ex. se dignftreceber, em nome da representacão mexicana no Brasil,

*seiitiinen-

tos dc pc/.ar, pelo desiistr.- cir.rido em Santos, (il) — Uiiz Quiti-lanilla, encarregado dos negocio**do México.

Petropolis — A catastrophe deSantos me faz soffrer a mesmadflr que. os' amigos paulistas. U>— Marechal Pires Ferreira.

Palácio Cattete — Em meu tio.me, e no dos snb-cliefes c offieinesdo Estudo-Mnior du presidente dnRcpublitin; apresento expressõessinceras 'le Brande pezar pelo liIuoko acontecimento de que f..i ri-etima a bella cidade de Santos,(d) — General Teixeira de l':<*

!las.i Londres — Ds mais senud.^peznmes pela catustroplie de San

! los. lai — Regis de Oliveira.Montevldéo — Desejo apresen-

tar a V. Ex. os pezames desta le-Cação, consulado u colônia brasiloiros, pela ca tas tro pio* do MontSerrai, que sinceramente nos cou-slernii. (u) — Cyro Valle. encur-regado dos negócios do Brasil.

AS CONDOLÊNCIAS DE POR-TUGAL

I.ISP.OA. 13 (Americnnul — AAssociação Çoinhiereial dc Lisboa,entregou oo embaixador do Brasi.,nqiii, Sr. Cardoso do OXveira,

uma mensagem de aenlilnenlo pelncatãstroplic do Monte Serrai.

tCo»lfiiií'(i na 5* pniuiIf

Ainda a taxa de atracaçãono porto dc Recife

Ao governador do Eslado dePernambuco 0 .Sr. ministro daVi.-içòo solicitou urgentes provi-delicias uo sentido de cessar aexigência do pagamento da taxade atracação pela estadia, im an-còradoúro do porto de Recife, dahiatos a vela.

v» que sc formam os caractere.» e se ->\ i* \<preporatn os represetitanlci" do vosso nome... Jz t\.dt ¦]5i não euitlae5dn saúde dc vosso .Hlto.dun- \-^%>í\\ IIdo-Uic uma nleéria sà , c' porque cerlamen- iu7%\\\te ainda nao voS disseram que c' nesta ida- .-? -L \A';dc que o organismo exige uma super ali- l %^r^NA iinentucáe. que a alimentação normal não poV,

' cc/.V

de fornecer. \ -?C-- ^"''

01/ É.I A B_i'_n _P B' Kl fVI ¦¦ 'X"

CERADOR DA FORÇAo FomincANTE oue ttiacoftttrv sicon.

e' o alimento natural aue saiisfnrn' ns ew-gerteias rio desenvolvimenío orgânico nainfância.

—- Uscte-o —•

tocos, feixes ePalBi S achas por preçosiW;*-!lS,*S ""'dlcos o a do-5-IlabHJ «>ic»io- Telepho-

aV creatura que .*«• susrimi umoti Ibanco dé praça publica ê mm nus»,despneahrol', o que ei_aròtaite m (fii-|

araÍ3nu3o-s. Foi nessa oontingeneinHi.tvt'.. sia -aTÜa do yjtstò jardim, doIliiiSfi ido ÍCiotiToc, nm guarda civil

U.C.M.%

•faÉ_p_egBB-aBPtpa^^

s eleições ile liiiiqo priilnoSS3ÜQ, U llllElíl ItalllH"

?—

D "íascio", por meio de intrigas e anua-sas, lem?ii

irQue edade tem

ã senhora ?HSCOl.lIBil A VOSSA IDADE

AJrTES 1>K RESPOSTOERK isso censiato apenas

ntiina CHiestflo ale apresentarexcellente palio que apre-Mutua a mocidáde.

Use, pois, a

''•er — felix... n. de-.eaajiO' «i (tnm-1|mt* KíjniuiTjjon os passos. Segurou-forravei. pittoresco- e.. sibentimlU».''mns leí.-m vio!r-nci*i por um dos

nesses nutrainíEli*'-;! Símci* *. .como s-e tivesse nas»«s hth j.rngoso facinorii. inter-

gratuito... Esos retiros t"ue se recreiii.mi ais aiü-mas desherdadas- da. ciüaí-í'.. (Ovs nò-cos. »}ue aeambarcami ttoifii.* d*prazeres, ainda não. s* ternScaiüitinide disputar aos pofrwsi o. gjocindesse sonho perfiunadi)'.. dic -w-r-r-dura fresca dos jardins- •juiiívu-s.

O '•Garrafão Aiiibuianfe' *?(»*--s»m e foi parar não m-xilui LIjc^h.

¦o»j.eip-^n-iitis'*

KjKae í istoXadi 3Xjiflt n que ! Você fez nigu-

o-uü 'L.. -XSo íoi "nnda !

E, .q*-!ni(l'i menos esperávamos.

— Ila dias — disse-nos o pe- , que usaria o rapaz este nome I

dreiro - depois do ultimo tem- Rapaz ? K se fosse uma mulher 1a cidade, | Nos dias que correm, uma joven.

de familia ou nüo. pôde vestir-se

1,17.ao ponto onxte se «ticc-an «™>;!iJ(i Mí,PÍaK*ns da praga:. Farou. it- naffi-.««i iti"

- "- te ipslicinl .po-meçou a revilitllJlS

bosque cotacirculo.

um «ur. s-iana- II

tnr-nos i3^i'pois, tn.iis calmo. |

(íiifflitaHit>--ii * -raJcvroçatorio: ''V3

plvf:^°AJL'^s:ouEK7H%Li^.\ifa

!?e os seus- oálioe. ttissssi-an II -_phnri.es offereceriam; -j< «üija-rtíni-1etilo ileílumbraate deno-sidade fugídfit, ai »««:. tfi*.ai».-i,um meteoro, pela* fro-ufcs. diss smr-vores circuniviziult-is.

: eTntirí'^.'>(ía diariamente por\ tnilhares de senhoras da altai sociedade brasileira, argon-• tina. allemã e norte-amerl-? cana, que deslumbram pela*j sua seduetora belleza.

As massagens feitas com|| Potnnda "ONK.1SN" r.o rosto.

nos braços, no cotio, n:\s

ÍIIVJO Ul

..'s.l'»», i»>» l,^»»»

mil os, no pescoço, far.em desappare.er, eomo por encan

f to, as manchas, sardas, ru-sas. espinhas, por mais re-

l bel.ies que sejam.i Nfio contem gcvdura. —i 1'erfume suave c Incbrlante.

r.m (...la*< ns p*hiiri"Se!-is.: ilrosarlas c perliimarlas

NTui :i cncontrnndo nhl. peça* Citixa punlnl. -"SPiiSAO PAULO

- IPí-T 'que estava correndo, en-aãj'.í

— Ea *ppr>eçui.*i um homem que!iíatíj.nntit'TT.((a um thesouro '

(O' $naTÒn olhou o« arredores,TPüflc -ei-a -PÜ-eaeio. Xão passava

Seguiamos-Hle os, m».*.*iiia'4ffltíli*.||'í1'^OT?'. ^ «« Pensaria elle?sem q.ne eüe percebesse. tfflüK«*- y ^ SlâníR, como s^e chegasse _ asava-uos extraordh-irVamsaitS' milw^a* Wiaffitesa*, esboçou um risoglTUa_ I ssSfãBuat) '5e peTvt*-sidade e orde-

O pereònagem retlroir (to ftuüWe asnn:! i um pcipel de

'tiiiunaho wgBÍfflr- tõt*- ij — !>«' " í&1* '¦ lstn a1n-

\ I dobrou-o junto ao» offl...'* tf 519E&-1**** II 1MS!«sr '£'- maineos...| | a fixai-o, valeud.^s.!' pura tiamtiíi IE -arjwnaToti;

poral que inundou todaa Rgna da clnivn começou n cairr.qui p'rn dentro de casa, alngan-do todos os commodos. 0 meuchefe, eucnrregou-me. então, desubir ao telhado, parn ver o quehavia. Fiz o que eüe mandou econsegui sabor immediatameule acausa da entrndn da ngiia 110 íi\r-to. A calha estava completamenteentupida.

Pnra dizer a naturesn dos cor- |que niotivnvnin Uai obstru- /

cção. o pedreiro ficou em embn- jraço...

Eram... eram... Nem sabia!mesmo o que eram'... Uns ba-lõezinhos de borracha fina...compridinhos.. . côr de café comleite muito claro... Mas não ernsó isso... No telhado, espalha-des. encontrara muitos vidros decocaína, todos vazios!

não é 1

de homem, parn nproreitar melhoro que a vida tem de bom e lhe évedado...

A "senhorinha Macedo" afasta-vn-se. entre os troncos aprumadosdas arvores do bosque. S6 entãofoi qne sentimos no ambiente uniperfume suave de violeta, corta-mente o do estranho personagem,odor que. pouco antes, com o im-previsto dn sua presença, tnlveznos tivesse passado desperce-bido...

Mulher ptl homem?... Não se-ria o caso de averiguar.''?...

Erguemo-nos máchiuálmebte dóbunco e caminhámos no rumo le-vado peln "senhorinhn Macedo"'.Se consultássemos, porém, a pro-"lindeza de nosso intimo, não sa-berinmos. mesmo assim, qual eraa intenção que nos levava na pistado enigmático personagem. Ten-

po

. | ' da lua dos ÈScos eíectrí'.''». IV | Vã Trocara r* 1 quando cai qu.imio es-pe-care-ii * H ir*âtw_, 'Çftie 'eJ"-e ihe

este eniuinhò.• dqqni. Mas... se'àeiiKorihhti Mace-

olhar no chão, ora ilerredu-ii,. «¦ iM'T-

"SENHORINHA MACEDOsavanii

Havia meia hora que estávamossentados 110 banco do Passeio Pu-, — '0''1 1'°

1 -Inliann Mn '¦ hüco, qtiiltido surgiu hiutiti das nue quero sn

üíonde eltó ¦«- «- vulto de homem. A' ¦ encontrar aproporono que se npproxnnnvn o ao ••; ='=?-.'' ....

í transeunte. íamos observimdo-o I Assim, chegamos a orla do bos! melhor Era um rapaz de estatu- nuc. I-.stavamns defronte,.do In

r, regular, vestido á moderna. No stituto Nacional de Musica

jogo ritimico de seus quadris ha- <lu.<- devíamos fazer, ja .pieflagrante I encontráramos a pessoa desejada,

Onão

vm uma feminilidadejnttindapassadas curtas

i A humanidade, sarn-pes- -sríiaxtiSJsaL. M!» er.o-i.itTn-To leaHivo par».? I os seus males: BTiíKSCBWiriES, A^ITHJflA.. IPCSSiES -em geral e as de-

v*-.«..*. .•..•..•-¦•»-- I»™«..»-«..•,**»;

Raul Gomes de MattosOlavo Çanavarro Pereira

mais affeecõas pnlmaoflitnía-ã. nsa tnrsarjs-s-ãJihcsa 'Sesco-berta do pr;-pa-r.i.la. pbarmaceuitfctj' HOt^KWl- âsns Srs. i. F. Mala S Cia.

O Hl It.VMfivt., 4 i.v tratratifiSii, 5«t*r 'CXi-c-Mí-ncia, appllcado. naquel-las moléstias e caur.O' *}t!á4*ní*Sàa tr4«.i!iiE$3âluiU*n"t* dos organismos dc-

I heis. eom resitttaáas aitjirscitiiic.íü*. Es?>í jsreimrjtáp t- aconselhado_3t;« ; pelos mais notáveis. .EEn-biias- á>J' itmãE. iji roso (3o Ul 1WAMT01, consti- : tue. hoje, na seio .Ias- fj.r_ít£iiv-ã. s_rwi -aí-DfssJdüãe de primeira or-

j dem. Não sil :•..? paij.. itiwaa. k* 4aãir*nse3inci. 'O 111'MAMTOl, imperaIJV. t-3.Sti'0 AraUJO | WI!10 estreita de prin-ainui sr-i3.ai,isui eu yauij-ji-aí-opiía brasileira.

Cirurciüo. Director d> H. Kvan- Dep. Heitcr trou:,--. * ilu.. — Kiffccíico.'Talcijlioiia VlUa. :"-<il I App. a Lie. Be£«' Es. Si- S.. ?. ¦

".'-..i.! mais nccenttinila quando se j era aguardar um bonde no postelhe notavam as passndfls curtas e de parada, na calçada do lado op-

: iubtif*. Ao passar junto a nos, mi-i posto.: Mas... pensamos:Um-iios. com a nrte que têm as í " Onero sq.tr do Passeio Publi.»

; muriiores provofado-.-as em prei senca de um homem galante. .. |

mí,1.si Ficc-u alguns instantes a'¦ cnmi- \ t'r;1"1., ... , .

ha,-, eom a cabe.,'.» tòrcidfpàra j Ommbus e melhor dn que. bondeada vez maisisse. num fal-

co mas nao por! mais agradável

0:1 d

,.»..e..•.¦••••-•¦•••••"•••?" ••*•"

mente, como a coutar os passos.Era a mesma attitude d" "('.urra-

füo Ambulante" que surpreende-ramos- na vefiperu. Ocouluúnio-nos utrnz de uni tronco de arvoree ficámos a espreitar. A scenapresenciada foi a mesma da noiteanterior. O personagem acabouabaixando-se, escavou o solo òretirou um objecto. Pcpois er-gireu-se. parecendo ncaricinr o queencontrara. Por fim levou umadas mãos empalmada no nariz easpirou, com 11 profundeza de umgigante, saindo a caminhar, eúidirecíjâo ao Monroe.

Seguimos-lhç a pista. Ao pas-siirmos pelo local abai donado nela"senhorinha Macedo', iropceá-mos num objecto. Era um vidroda legitima cocaína Mark ! Nummomento compreendemos tudo.Os vendedores, vigiados pela poli-cia, offerece.m "croqtns" dó ter-reuo em vez de cocaína... Hscompradores vão desenterral-a. deaccordo com o mappn .

No instante em que recolhíamoso vidro, n pessoa que acabara deesvaziai-o olhou pnra traz e saiua correr.

"Paiu,; '. — fizemos, tentau-do detcl-a.COMO SE VAE PARA 0 HOS-

PICIO.Aconteceu, então, a mesma coi-

sa da véspera: corremos em per-sègíilção do fugitivo ou fugitiva !...

Os máos fados, porém, não no.sabandonavam... Perdemos de vis-ta a niysteriosa '•senhorinha Ma-cedo" e. quando tornámos ti nvis-tnl-n. já in longe, un praia, emattitude de quem esperava tomarum omnibus em movimento, Além jdisso, um "psiu" enérgico nos de- iteve a correria e logo nos senti-mos seguros por 11111 braço:

—- Que fi isto ?! — troyejóu |1 uma voz ilrrognnte. nò nosso lado. i

Krn o mesmo gunrdn que nos I1 surpreendera n correr ita noite nn- |l terior.

Offegnnte, com a i'!éa fixa rin j••senhorinha Macedo", que já ia !pnr pé 110 estribo de um omni- Ibus e desappnreeèr talvez para ;sempre, só pudemos articular.apontando para o vehiculo: 1

— Aquel'11 mnlher, que está to--!mando o omnibus '....

—Que mulher! Que nada!;

coé oe ema das mais gloriosas míopes---- italianas ----

exclamou

JiosiADVOGADOS

lill. sob.—Tel. Norte

".'i> a- iui.

niinr. com atraz. requebrandoas ancas, até que

: sete perfeito:ílôa noite, flor...Bón n.lito — respondemos..

, Elle parou.: — Não me estás reconhecendo,

Iheinzinho ? — perguntou, appro-

iimaudo->'e do no^o banco.

este lado... Enir-se do lado da I Aquillo fi um rapaz

.assam ns omnibtts... j o guarda.E. depois, fixando-nos attenta-

PSIU ! .. i mente:Estávamos, iá do outro lado do ! — Ah '. E' você ! 0 homem do

Passeio, próximo ao loca! aiide'-) thçsouròv-.. Eu jn nao lhe disseexistem instnUir-ões sanitárias I Q«e isto aqui nao e logar de ma-para homens. Tivemos, porém, de

' 1"cos' ?" • ?í apparecer correndodeter os passos. Muito próximo, Por "» novamente, nrrnujo-llie,num pittoresco recanto do bosque, ¦ nli_nu "5'". umn guia para .1 lios-a ••senhorinha Macedo.,, cem um j PÍciopapei nns mãos. caminhava lenta-1

*A M.AMIA. orcilo independe-i»»-, nnr iinseeii »-om o pro- *

criiniiii.i de defender o povo e suns llheril-i.les, nflo pude -»-5j.-».r •nine o quo acnha il«" acontecer mi oocledmlc "ltcneflpenT.n Ila- !liana". •

'O *'faRrio". como domina sobre o jçrniidc jmívo dn Italia» *iiNando pnrn Ismi dtt toda a xorte do vioIonclaKt pon.sa que 'm(lòmlnarA liiniheni, pel» ameavu e pelo sulioruo, o. iOilianoN ,resiileiKes no llstrnn(-eiro. :

Aqui. porém, sol» esle lindo e<-« do (riir.elro, nfto olistanle iIoiIiih ns leim Toledo, vivemos num pnlr onde se i>í.dc res- *

pirar. iTem.se, pelo menos, o direito do livre pensamento, e o ?

d irrito da livre» rcunifio, i.\<1s qiie iiKKnmimox 11111 compromlsNo emil o povo, de lln* !

patroeinar direitos e liberdades, enmpromiN.so que ilnta don .primeiros rtlns deste jornal, não podemos dclxuv de lavrar o •nosso protesto contr i „n nt tentado-» do '-faseio*' ú lllxrdadc ;(lotí italianos domieiUados no ilrasil. »

Domingo próximo pasitado realizaram-se as eleições para ja nova dlreeloria da Bcncficencin Italiana. •

Como de haliito. ultimamente, nos uramlcs actos da« ns- \-.oelnçAes Italiaiuis do IIin «lc Janeiro, ns autoridades diploma- }tlenu e os ar.es do fascismo. .1111 rn..-ntulo o snbornnndo olillvc-- {ram naqnellas clelyões umn victoria tãi» insignificante que •nem tiveram corn-rem de a levar a publicidade dos jornaes. |

Ii.-.nKtne-se qne de 1.347 associados em condiçficn dc votar Iapenas 818 foram íis urnas, registando.se, portanto, a absícn- "«.'ilo dc 1.030 nHAoclndosV i

E Uos 818 presentes 110 votaram com os- opposielonlst.ts. !rerfiunta-sc, pois, ao Sr. Embaixador Atlolico sc o.s 1.02(1 *

abstencionistas sfio fnscistns (111 Nflo pessoas que sc nüo qui- fzeram ca.pftr no ódio dns autoridades italianas, e, por conse- iguinte, contrários ao "fnscio"! ;

Tome o Sr. linibnlxudor outro rumo em sua política, c !ilci.ve aos italianos o direito dc manifestarem livremente seu \pensamento. j

No nrnsil muicn se registaram pcrscguieilcs aos italianos, {por pnrte dns autoridades diplomáticas o consulares, nem mes- jmo no tempo em que governavam na Italia os partidos tivnn- tçados.

Com Iodos os embaixadores o cônsules „,,c aqui estiveram, •a política feita foi sempre de itnliuniiíadc. sem nade. de facções !ou dc partidos. i

(tucm esteve domingo ultimo na llencflccneia ttuliani, viu !o pouco entlinsüismo dos associados, muitos dcllcs obrigados, isob ameaças, a pertencer no "fascio". Neste ultimo caso cs. !tão os negociantes c as pcssbiis que tftn, interesses nu Pa- 'trla. •

Esse c o caso do commcndndor I.ippiani. grande Industrial. «.. qual. não obstante ser nmeVon, do Grande Conselho do tGrande Oriente, foi, por Imposição do Sr. embaixador, obri- •gado a candidatar-se á presidência fascista ,1„ •¦lloneíleen/V.

''conforme declaração do próprio, feita a seus Irmãos, c traindo |preceitos e juramentos assumidos com „ Maçonnri , universal '

A humanidade evoluo c nãodespotlMiúos.

O fascismo. — conforme disseé creaeún Italiana e devo manter-

Por isso o svstoma do

supporta mais si-niclbautos

nin

próprio Sr. Mussolini, _"tntrn-innroas".

de rlclno, „s morticínios .1,lurl.in. Bolonha c 1'loreaça, o assassinatoti sõ se ç. m dar ua ltnlia.

Aqui Ua libcrdndi

(Io 1, iacuinntos

Mntteot.

para tortos os estrangeiros

WALTER PRESTES '.('<*»••*•.t»É».« •*•••«•*•••?••• «*.-»».*M»-,( "^••*-t*—f>--*.-A..9..i

Page 3: V-*tíli Sa.Luíx. Dorcüpt 1:' O doloroso drdma a® S§memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00691.pdf · os gritos, os ais, lamentos, as maldições o Imprécaçôes de ml-lliares

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A MANITA — Quarta-feira, U do Março dc 11)28'¦líWU.ft-'-'**

I

Sftr proP"*. *s,ar «oboren-le com a sua moral, com oaeu cérebro ou idéas, com a_un sensibilidade e com o ob-"ectivo dc alfjiima fôrma hu-mana, são condições que pou-cas vezes as creaturas reaii-ram na terra. E' commum,quantas vezes, vermos certaspessoas dominando, mandan-,1o e gozando de prestigio ab-solulo, em ambientes e pro-fissões completamente para-doxiies e ridículas com assuas personalidades. Eu mes-mo conheço varias, começan-do por mim. No nosso paiz,nesta paysagem e nesta natu-reza que têm sido ns inimigascruéis da nossa vaidade e o«ri-iimento permanente danossa indolência, os exemplosapparecem aqui c ali, como naselvagem das florestas as ba-mineiras e os seus frutos ca-raclçristicos. Não ha muitotempo, viajando parn divertir-me de lauto fastio cit*"l!«npelo interior deste imaginatl-vo Brasil, por isso que assuas .montanhas são verdadei-ras phrases physicas suffo-cando o espaço, encontrei umbarbeiro muito mais philoso-pho do que mesmo barbeiro.De oulra feita, conversandocom uma mulher — conven-cionalnu-nte honesta e inven-tora legal dc muitos filhos —tniilas intenções satânicas vi-viam no lumaréo puro dassutis palavras, que sem sentirnem saber porque, me lem-brt-i da perversidade insólitados logares onde fatalmenteaquella mulher iáinais iria.Sei de um conduetor — não 6dc homens — mas de bondes,que passrriulo a vida á manei-ra dos hkstriões, islo è, dan-do pulos c commettendo pi-ruelas publicas, escreve me-Hior do que muita gente me-lhor do que elle. Conheço umalfaiate, legitimo seduetor doscorcundas e dos seres atro-phiados, qtie todos os annosconsegue mm a nomeação doDepartamento do Ensino, pa-ra examinar em diversos ex-ternatos. ti, certa vez, ummenino mostrando á uma fi-gura alquebrnda, bamba, tre-mula de um velho, cuja faceparecia envolta num punha-do de algodão, o caminho deuma rua que tenho pudor deescrever o seu significado.Tenho um cão que ainda cho-ra ouvindo musica, c gostade dormir sob as reticênciasdas estreitas, como um vaga-bundo que se reconciliassecom o destino do céo. Em-fim, para terminar, sou ami-go dc um cego ambulante,:ama dessas vinhetas que o jtempo quiz deixar atrazadana vertigem e nn cvolucêoprecipitada das épocas, a»manejador romântico dc rea-tejo urbnno, qrae detesta atéá violência *s syraphoniaaWagnerianas. Sendo assim,eu também quix fantasiar aminha obstinante mediocrida-de, mentindo a mim mesmo, oprocurando rrjabar ram pouconas horas em que os leio ounos momentos em qne os ve-S© — porém differente docego qne maldiz as orchestra-e$«s Wagnerianas — o outrolado da existência, isto é, oaw&wo d» minha indlviduali-dad* na hjdmdcafidade dosnossos magníficos artistas.Ma orgia desencontrada emque vivemos, onde todos ossentimentos rodam como nmpião na hora da ignomínia eda inveja, onde admirar ésynonimo de covardia mental,de mercado calculista, de bai-xeza e epidemia moral, enainda procuro salvar em mimesse sentimento. Quereria, ameu vêr, uma humanidademais transigente na sua psy-chologia, um olhar constantede estimulo brilhando emmesmos reflexos e em mesmosolhares semelhantes, uma per-petua circulação sangüínea deenthusiasmo correndo nasveias compactas dos humanos,nm sopro de oxygenio liberaldando saúde e côr, energiae fé aos animadores da belle-za e do espirito. No mundo,tanto o sapo como a borbo-leta, o insecto como o ele-phante, o monstro como o san.to, o imbecil como o creadorde incríveis expressões quederrotem o exaggero anti-na-ttirtil da intelligénciá, no seumostruario de controvérsias eanthitheses, apenas visam af-firmar a harmonia universalnum rythmo que acerta, pare.condo desacerlado. O sol éimmenso, é a maior fornalhaonde o homem se aquece eonde o homem procura aluz, mas em compensação, osol, quantas vezes não vae seesconder na palma da mãovegetal de uma pequenina fo-lha. A flor dura vinte e qua-tro horas, e no entretanto,unia pétala de rosa perfumaeternamente uma hora, quefica pura sempre no sentidoe na consciência. Pensandoassim, o assim vendo as coisasc assim procurando como umpassarinho cquilibrar-mc nofio dc linha da bondade, epassar por cima do mui" dcbaba dos mios e dos barba-

quero nem me preoecupo emdecifral-a. Prefiro assimilar aEsphinge do nosso AfranioPeixoto. E' brasileira, porconseguinte mais facil dc com-precnsão...

Eu fiz o mesmo qiw fez omeu adorável andarilho, esenti na Esphinge do Sr.Afranio Peixoto "uma mulhercomo as outras".

JAIUIAS ANDRfiA•«•>*••••••••••••*'••¦••'••"*»•'•••#•••'••

Sil & iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, qu« nascou eom iirtpro.ramma da absoluto, radical li-.«rallsmo, afirma» aos suu» col-laboradorot, em gorai, a maiscompleta liberdade para se mani-festarom em suas columnas. As-sim, uniforme de orientação na suaparte edilorltii. é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Ihlda franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos netios pontos de vista.

Convém reiterar esta decla-aoSo,afim de que nao se dêem mai ea-tendidos.

ros, cantar dentro de mim Cdentro da vida. Que importaque o som seja desafinado,seceo, monocordio, se elle écommovido, se elle tenta deli-ciar os ouvidos dos bons, seelle nasce, apenas para diver-tir com guizos e pandeiros dagarganta a festa csthetica dosmaiores e delia contar as im-pressões como os rhapsodosantigos,

Eu por ter compreendido adifferença do alfaiate, do con-duetor de bondes, da mulherhonesta que citei acima, entre,tanto, não me furto em appa-recer onde não fui chamado.E por isso, aqui compareço, edigo: Sr. Afranio Peixoto, lio seu livro e vibrei. Estouquasi convencido que exista"uma mulher como as outras",agora, um livro eomo o seu éraro, é único, pela fôrma, peloconstante rythmo, pela essert-cia do passado que dentrodelle, do livro,,nos enche asnarinas de uma saudade deperíodo velho, de figuras, a$-pectos, costumes, almas, pai-xões, delírios, que ficaram norecesso e no ponto final dascoisas terminadas. Nós, queem parte estudamos a histo*ria dos nossos acontecimen.tos, quando elles se desenyol*veram em edade quasi utópica,procuramos fugir a estudar asociedade de hontem dos nos-sos sensuaes, epicuristas, e go.zadores antepassados, que noambiente de fogaréo novo daRepublica, viviam mudando ocapacete da recém-nascida decabeça em cabeça. E, como oromancista é o maior historia,dor de uma raça, por issoque não annota nem tomaapontamentos como os archi-vistas frios, mas esculpe, mo-dela, arredonda numa farinanitida o obscuro de uma pha-se, dando vida immortal aoassumpto que viu, tocou, com.mentou c imaginou deixar notempo e no espaço. Dizemque se a França desapparecessenum átomo de sorpresa, co-mo por exemplo na gula deum tremendo terremoto, umúnico romance de Balzac rc-construiria parte inteira deuma época. O livro do Sr.Afranio Peixoto no terremoto

r^SoSSe' d" inter-|t— — -«• , -ptra

esse acuíalista, quando a hu- **• * "•»— ™tou á ml

uma voz que ao tratava, na ro-unlílo, dc rebaixar c humilharum velho collega do classe.

Sempre bagunça o Lloj-d!

.'elo* qae soffremO Rio precisa ter pnrte salien-

te nos soecorros a serem enviadosás victlmas da catastropho deSantos. Temos tido aqui o "diu"do tanta coisa, que justo seriadedicar-se, ja e Ja, um "dia" aosaltingidos pela hecatombe san-tista.

Já diversas entidades cariocas,— entre ellae) o Club dos Do-mocraticOB, a Casa dos Artistase o Club Vasco da Gama — to-maram deüberiidfies immodiatas,vleando beneficiar os vlctimadosp«io tremendo desastre do MonteSeria t.

Mas é preciso que outros mo-vimentos se façam r,o Uio, emprrtl daquella pobro «rente, e omals lindo, o mals prestigiado dotodos seria o que partisse dussenhoras cariocas, rujoH intuito.»de humanidade o de beiiomeren-cia sempre se affirmiim, com amals cordeal sinceridade, em proldos que soffrem.

As senhoras e senhorinhas e:i-riocas nâo devem deixar passarsem seu soccorro, sem seu am-paro material ft moral os Infor-"h

ModernizemosO nosso Far WeBt continua a

offòrècer os calafrios dus novelascinemtitographlcas americanas.Os Litmpeões passam, Impune-monte, pelo sertão, com seusexércitos do novos Attilus. Vlo-lentnm, roubam, niat.iim. Na faltado uma cnmera filmadora, asagencias telegraphlcos o os llte-ratos de cordel narram us faça-nhtis ao publico vasto de Tom-Mix, Bucli Jones e WilliamHárt.

Também nisso, o Norte leva tisua desvantagem do ongoitado daUnião. Nós somos mals felizes.Os Lampeõas do centro c do sulnão sitiam casas nem assassi-nam para roubar. Batem commãos de arminho a carteira. For-necem ás reparti,ões. Praticamesse suave c: me nacional quese chama "matar na cabeça".Lampcão, aqui, é Rafles ou Ar-senio l.upin. B para o bom nomado Brasil convém quo os bandi-dos do sortão evoluam também.Nos outros paizes o banditismotruculento acabou. A policia,prende. O Far West de cinemaoxiste só no cinema.

Vamos ensinar iAimpeão avestir casaca ç a conversar comcertos homens públicos de pres-tiglo...

llfl

agrada mais que a retomada dusarmas, pura novos combates.

Bomdito seja, pois. o sereno ri-

gor com que Calles, o ifuerretroimpávido. ImpÒe um fim decisivoaos guerrilheiros da revoluçãomexicana!...

Mm i Leões

manWade n5o deseja, náo as-pira, não se estremece nosensacionalismo da emoçáo,mas na epopéa moderna dasensação do tacto e dos ner-vos, um livro como "Uma mu-lher como as outras", é umfarrapo de espiritualidade es-garçahdo-sc pelos dentes deferro das machinas, e dandoum pouco dc finnra, de graça,de leveza sonhadora aos tra-ços carrancudos e duros dasmesmas mnchinarias qüe es-creverá o periodo alardeantede um século. De mim o Sr.Afranio Peixoto náo teve nemteria um critico — eu souapenas conduetor de bonde— mas conseguiu fazer-meevocar e conversar, palpar eviver na physionomia e naalma, eom o seu milagre deminúcias, da maravilhosa pa-gina de uma época que ficaráfalando do jogo carinhoso edcleitoso dos homens quevenciam no redemoinho dasastucias políticas, mas nãotrimmphavam das perfidiasque se formavam nos concha-voai dos corações femininos.Todavia, deixemos o livro doSr. Afranio Peixoto, paracontarmos um caso curiosoque sei, e cujo protagonistaainda é o espirito, o brilho,o poder fascinante da arte donosso encantador romancista.

Tenho como amigo umacreatura miiilonaria, desen-cantada, sceptica das varian-tes e complicados prazeresterrestres, cuja única mania érefugiar-se no anonymato dospaizes estranhos, das civilisa-ções. bizarras e exóticas, bemno centro das novidades ex-quisitas ao seu temperamento.Esse artista da acção, esse mo.vimentador da curiosidade,passa o resto da sua mocida-de, na vohipia saltibantica demudar, de pular dc trapezioem trapezio das terras e dospovos que no universo diffe-rendam os hábitos, os pensa*mentos, as culturas c os gos-tos da própria terra e dospróprios povos.

Delle guardo uma carta euma photographia, dois inter*essantes documentos da lon-gitude que então nos separa-va. Elle estava no Egypto.Areia. Dunas. Deserto. Len-da. Beduinos mysteriosos. Fa.talmente tamaras e falalmen-te desconfiança nas pupillasquentes, nas pupillas alertasdos bárbaros deante da epi-dernie rosada do meu amigo.Tudo como nos livros esco-lares, como nas gravuras, co*mo nos cinemas, como noscontos narrativos dos escri-ptores que teimavam em crearfábulas e mentiras orientaes.

Ao lado dn photographia —elle, um camello e a Esphinge.Mas, atraz desse quadro queme revelava uma outra civili-sação e um outro ar atmos-pherieo, onde ás cores são

seria, a orphandade ou ao leitodo hospital.

B' Indispensável que a. mão-slnha piedosa e gentil que se nosestsnde, angariando um obulo,para as victlmas do todas ascatastrophes, nos mate afastadospaizes do mundo, não se deixe fi-car Inerte, alheiada ás dos ven-turas de uma legião de brasile.i-ros quo a desgraça colheu emsuas negras malhas.

B' indispensável, repetimos,que aa mftos caritativas das se-nhoras cariocas se nos estendam,agora tambor**., na colheita dosoecorros para ee victimados deSantos.

Tire ojiiiviillo ilu chuva...

O Sr. Linneu de Paula Ma-chado chegou, falou aos vesperti-nos e "tapeou" a população.

O homem dos cavojlos, do "me"

e de tantas outras coisas desse-gênero disso, respondendo aos no-tlclarlatas, que vem ahi um ban-do de escrlptores franeezes, afimde elaborarem livro» sobre o Bra-sil que — dir. o "entraineur" —agora está multo conhecido emtodos os centros unlversaes.

Só dando uma gargalhada.O diabo do homem, sa lia do

tratar só daa éguas, ^o dns suasbatutas, mette-so a dizer boba-gens, pensando quo a populaçãocarioca (• composta de imbecis.

No estrangeiro, dn Brasil, oque se conhece, e o que temos doináo.

Homens nossos, os grandes pai-zes conhecem Bernai-des e outrosmais ou menos Linneus.

Os consulados ettão cheios dofunecionarios estrangeiros, quenão tèm, a nosso respeito, outrointeresse além do dinheiro emouro que recebem daqui.

Ha "representantes" nosso* naEuropa que, nem falam a nossalíngua, nem conhecem a bandei-ia nacional!

Farra, sim, ha muitas...F, nessas, o homem da coude-

laria não falou...

Ua coisas pelorea

O relaxamento da Prefeituradeve ser accelto com resignação,quando affecta o nosso confortoou o nosso bolso. Porque pôde serpeior. Pôde ameaçar a nossavida, como vamos verificar.

Ante-hontem, na Avenida Memdo Sá, pela manhã, desnrranjou-so pm dos grandes caminhões -.Ia

Limpeza Publica. Os funçclono-rios que o guiavam não provi-lisneioram para o seu Iminedlatoreboque. Abamlonaram-n'o, en-ooatado á linha do bonde, c dos-appareceram.

A' tarde, o caminhão lá esta-va o fes a sua primeira desgru-ga: imprensou, de encontro a umbonde, um conduetor distrahido.Ferimentos graves. Tres horasdepois machucava um pingente.

Então, o carro sinistro foi re-tirado. Com certeza os funecio-narios consideraram que commais de duas victimas... o vehi-culo poderia soffrer...

Dcshibrâlluihilo o Triliunnl«Ir Contas

Tem sido motivo de vario.'commonlnrios no Thésouro o rn-cente officio do Sr. Elpidio BóaMorte ao director da imprensaNacional, deolimindo não mero-cerem fé para ello as certidõespassadas pelo cartório do Trl-bunal de Contas, visto como che-gárti íi conclusão que os assen-tamentos da Imprensa Nacionalexpriniom mata a verdade do queo» do alludido tribunal.

Alguns operários du Impren-sa, prejudicados pela estranha re-solução do director du Thosouro,vão recorrer ao ministro da Fa-zendti, e, não conseguindo destpa-cho favorável, uo poder judicia-rio.

O que é certo, no entanto, é queo officio encerra gravíssima ac-cusaçfto ao Tribunal de Contas —unlco competente, alMs, puradar certidões de tempo de ser-viço ao furícclonallsmo da União.

O Conselho Supremo da Corte de Appellaçãoesteve reunido ante-hontem, para decidir «obre otriste incidente que o Sr. Mello Mattos creou, des-obedecendo-o e afjfrontando-o, no caso da entradade menores em cinemas e theatros. Contra o ma-gistrado paranóico, resolveram os desembargadoresdo augusto tribunal desenvolver as varias penalida-des do decreto n. 16.273, artigo 301, começandopela advertência: a declaração de qup ao juiz nãocabia senão attender ao accordão, á cuja execuçãose furtara, quando proferido. Da letra "a" á letra"d" do dispositivo indeclinável, ha desde a adver-tencia á suspensão. São os tramites da processua-listica que retardam o castigo merecido ainda quan-to aos prevaricadores, aos indisciplinados de attitu-des subversivas, aos loucos da desordem legal. Maso castigo, embora demorado, virá, certamente. E as-sim o espera a sociedade alarmada, perante o misera-vel exemplo, reflexo de degenerescencia e de faltade critério e de bancarrota de escrúpulos, daquelleenergúmeno mal disfarçado na caricatura de após-tolo. O Sr. Mello Mattos constitue, de facto, a maior"blague" com que o ridículo de um Catão invertidojá nos surprehendeu nesta terra. Falar em princi-pios, em pontos de vista coroaveis, na abnegação dobem publico esse proxeneta de menores abandona-dos, que não ampara, e tutor intruso de menores queo pátrio poder resguarda tão efficazmente, pela forçado sangue e pela gloria do affecto, pela consciênciado dever e pela razão de toda a sensibilidade huma-na; fazer-se de puritano e de intangível o histriãoque não se presa, sequer, da dignidade do cargo, emface da dignidade dos superiores; fingir-se de guar-da da lei o que espezinha a lei para tornal-a um ca-pricho de pendores vesanicos; defender a sorte dospequenos que o carinho paterno sagra na defesa dasaf feições mais santas e puras (os filhos do Sr. Was-hington Luis, do Sr. Vianna do Castello, do Sr. Co-riolano de Góes), ao passo que pobrezinhos de cincoe sei» annos de idade assistem á porta dos prostibu-los das ruas transversaes do Mangue o terrível dra-.ma do amor a dois mil réis, sem uma commiseração;dizer-se incólume de macula e dar o patrocínio do seunome a febronatos, de onde crianças saem seviciadase ultrajadas — eis a historia do Sr. Mello Mattos.Nunca tive um motivo de antipathia pessoal a esseegresso do hospício do Sr. Juliano Moreira. Ao con-trario. Devo-lhe finezas. Mas apoial-o, quando vejona sua estranha, estúpida, inverosimil façanha, peri-clitar o pundonor da justiça, com a sua funeção demajestade eterna, parece-me indigno do meu papelde porta voz da opinião, que o condemna e estigma-tiza. Por isso, aguardo a solução final da lide. Tra-ta-se da uma vergonha e de uma infâmia. Quando,neste paiz, tudo chegar a extrema torpeza, corrom-pido, pervertido, polluido, ao menos se salve a hon-ra da magistratura, no seu rythmo, no seu equilíbrio,na sua superioridade moral, entre os desastres daépoca. Do Sr. Mello Mattos se conhece, agora, odesmentido do que, até ha pouco, se lhe attribuia,apezar da loucura intermitente e da perda da barca.Olá, "seu" Mattos, vá cuidar dos seus filhos, e deixe-

MelloO» "foltronntos" dó SrMuitos

O Sr. Mello Mattos, que tan-to se empenha por feltorar a edu-cação dos filhos que tem pãesaptos a educal-os, 6 um poBsiniofeitor de todas as coisas postassob a sua administração, entreellas os famosos "febronatos" pa-ra ambos os sexos, da sua inven-ção o exclusiva tutella.

Nem se compreende que, aa-ministrando tão mal o quo é seu,ando o juiz do morgulho a que-rer nçambarcar a administraçãodo trabalhos alheios.

O funecionamento defeituosodos "febronatos" manifesta-sediariamente o por factos os malspositivos.

Ainda hontem, fugiu de umdelles, certa menor, com espe*ciaes responsabilidades, e paradescobrir-so o paradeiro da mea-ma, — a casa do um primo... --foi preciso a policia motter-se nocaso.

Esse juiz pingo d'agu» é umcaso multo Bérlol.,, _.

Violência* innl-U

Ha muito que os empreiteirosda estrada de rodagem Rio-Pe-tropolis se quoiicam ds violências,praticadas ali, contra sous tra-balhadores, pelas autoridades po-liciaes de Nova Iguassú.

Todos os dias são ali presose espancados operários daquellosempreitadas, só porque as auto-ridades locaes não sabem manter-so numa linha de eondueta com-pativel com os cargos qu« oceu-*>am.

Diziam as reclamaçflss «nvhvdas á redaoçõo desta folha, qu*entre as próprias pessoas da po-licia daquelle município flumlnen-se, se davam constantes escan-dalos, visto que algumas dellasprestavam, de onde em onde, eiag.gerado culto ao Deus Baccho.

A principio levamos a grita, aconta de simples jogo da políticalocal.

Agora, porém, os tristes acon-teoimentos ali desenrolados entroa gente da própria policia dc No-va Iguassú vieram confirmar asdenuncias que antes recebera-mos, o que agora endereçamos aoDr. Álvaro Neves, chefe da pe-licia fluminense.

Certos do empenho em que •»*>encontra S. S. de moralisar odepartamento quo lhe foi eonfia-do, no governo do Estado do Rio,esperamos vor punidas as auto-ridades que tão mal acautcllams, tranquillidmlo o a segurançados moradores do Nova Tguassú.

IA POLÍTICA

nos em paz!.

.»,.»..# *•*•>*•• !•••»••• i

Um pouco de decoro e de senso.

MARIO RODRIGUES

O Lloyd conflnurado...A propósito da Caixa de Apo-

sentadorias e Pensões dos Mari-timos, conflagrou-so a gente doLloyd, que, de resto, ha de darsempre, em todas as suas coisas,a nota bagunceira, o desmandadapela qual se conhece o reconhecea marca registrada "L. B."

Movendo-se, bem ou mal, juntoao Conselho Nacional do Traba-lho, em defesa dos interesses dosmarítimos, fofa até liontem re-presentanto do Lloyd o comman-dante Jonathas de Oliveira. Porvezes esse official de marinhamercante subira as escadas denosso jornal, como, aliás, as detodos os outros, da imprensa ca-rioca, para solicitar a publicaçãodas coisas que o pudessem auxi-liar em sua nobre missão.

Trabalhava, portanto. Sob umponto de vista seu, errado ouperfeito, o homem trabalhava.

Do um momento para outrofaz-se uma reunião no Lloyd, ede surpresa, quasi á traição, dos-titue-se o commandante Jona-thas do seu encargo, nomeando-ao umu commissão de cincomembros para. substituil-o, emnndtmdo-se um commúnicado iaos jornaes humilhando o colle- jga que tanto trabalhara. ',

Na mesma reunião foram vo-todas moções de solidariedade n jvários cavalheiros, entre o.s tquaes o coronel Llbnnm e o Sr.

mais cliaphanas e o vasio mais Hugo Marlz, que nada têm feitorepleto de legendas e trndi- pela causa dos marítimos, mus

ções, osla nhrase: | que não podiam passar sem umn

Vm "gnto" bruvo

Os confrades da tarde, noti-ciando a impericla do medicoLycinio Lyrio dos Santos, casoque está preoeeupando a PoliciaContrai, trocaram o nome da-(•uelle facultativo, chamando-oT.ieinio Cardoso, quo é o directorinterino da Instrucçao.

Liclhto Cardoso é, tamliem, onume de um grande medico ho-moopatha, que nu sclencia deHannemann se celebrizou nosgrandes centros médicos univer-saes.

Esse, entretanto, já não .existe,i, i, aotiuil Hr. Ijióinio Cardoso éengenheiro civil, nada tendo como caso policial em circulação.

Já outro dia esH.a confusão sefez sentir no noticiário policialde quasi todos os órgãos, exigin-do esta explicação. Foi, como sediz na gyria jornalística, umgato, mas dessa vez reclamandoostas linhas, om quo tudo é pos-to no seu devido logar.

A CAPITAL, não dispondo do necessário espaçonos seus dois estabelecimentos e tendo resolvido am-pliar os seus vários departamentos de roupas para to-dos os fins, efuc constituem sua especialidade, está LI-QUIDANDO, COM ENORMES ABATIMENTOS, lou-ças, vidros, crystaes, talheres, objectos para adorno,pánf-llas de alumínio, geladeiras electricas, malas pa-ra viagem, tapetes, calçados para homem, artigos comos quaes não pretende mais negociar.

As mercadorias alludidas estão expostas em va-rias vitrines externas das suas casas Matriz e CasaCentral, vendo-se os preços marcados á tinta vermelha.

Para demonstrar a seriedade com que trabalha,A CAPITAL avisa ao publico que os preços grande-mente reduzidos desses artigos a liquidar, são manti-dos para suas VENDAS A PRASO, PAGAVEIS EM 10PRESTAÇÕES.

¦ Mando-te a Esphinge. Não ' injeccãozinha de eaprossocoocus, I

A/.nrrsEntre os Srs. Cardoso de Al-

meida c Ai-nolpho de Azevedo, odestino estabeleceu innumerospontos de coptacto. Pliysicamen-te, ti natureza aquinhoou-os çompartes iguaes: se um, ventrudo,parece trazer o rei na barriga, ooutro, torto de bocca, parece tra-zer o rei no queixo. Ambos sepopularizaram por alcunhas: uDr. Carioln e o Dr. Queixadatransformaram em pseudonymos— pelo uso —os seus verdadei-ros nomes.

Na politica, ewa analogia seaccenUTa. Candidatos de si me:--mos, ú presidência do Iístndo deSão Paulo — ambos voemgir e morrer, nos palpitesseus nomes som "chance' .dos llio.- passam ú frentecotações para ti corrida.

O Sr. Àrnolpho Azevedo

<..«..|..».^..».».»,t».»*.t.'t»»i|-C»««i

então — é de um azar commo-vente. Tendo occuipado cargosimportantes, o deslocamento dassuas mundibulas monopolizava aattenção do publico. Muis tm-portanto era o cargo, maior eraa pl.-it-éa do seu infortunado men.to. Náo poderíamos avaliar aconsternação que causaria a no-tioia de quo seu queixo voltaraao logar,.. Ultimamente o Dr.Queixada tem andado triste comos engrossamentos do Sr. Macha-do Coelho tio Dr. WashingtonLuis. O deputudo carioca é seuparente, mas ambos se odeiamcordialmente. Em Lorena já pro-curaram exterminar-se com amaior bôti vontade.

Affirmam que o Bocca Tortaestá "preparando a cama" parao seu adversário. Não se tratadei bacamarte de Lorena. 0 Sr.Àrnolpho de Azevedo nfio preten-de mandar o seu parente ao ou-tro mundo. Cpntenta-ee emchar-lhe a porta do Cattete.

sur-ÒS j

To-nas i

O illlemiiin do Mi-xico

A luta entre o governo constl-tuido t- os revolucionários do Me-xico tem sido, em violência e emheroísmo, o que todo o mundo sa-be: uma epopéa de sangue e deabnegação, com lances de sobre-humana valentia.

E por essa estrada de ferro eI fogo chegou a revolução mexi-

— I cana a um tal limite de crueza

que o governo do general EliasCa lies resolveu tomar uniu extre-ma altitude de feroz energia:"Amnlstla aos que se entrega-rem ou comhate até o extermi-nio !..."

E' formidável isso, como "ul-titnatum" !

Mas a primeira palavra do mes-mo é "amnlstia!" E' a pala-vra que tanto desejtirinnioa ou-vir, gritada por todas ns boeens,festivamente, espoiictintemente,sob estes lindos cios do Cruzeirodo Sul.

0 espirito combativo do gene-ral Calles, espirito nffeito á lu-ta. e ao troar da metralha, solda-do e guerreiro, antes e acima detudo, ao estabelecer a premissatremenda, a alternativa do paz oudo sangue com quo se ha de var-rer da terra mexicana, a onda re.volueionaria, antepnz ao termobolllcoso o da reconciliação en-tre os soldados dos doia campos,nessa palavra luminosa e doce,quo ha tanto tempo esperamos,e que tanto tarda em chegar anossos ouvidos:

Amnigtia !...0 general Calles, antes de or-

denar o recomeço do fogo eon-tra os adversários quo o comba-teram, — o o combatem ainda, —ofíerece-lhes a hóstia branca doolvido á. pugna, significando poresse modo quo a reconciliação lhe

DECLARAÇÕES CA-THEaOR.1C.AH DO SR.

FROKTINUm ligeiro encontro que live

mos, hontem, com o (Ilustro Sr, iPtmlo de FYontln, proporcionou- inos ensejo a que ouvíssemos (íeS. Ex. declarações absolutamen-1te cather»oricas sobre n aua attitude em relação :'i. futura inostido Conselho Municipal, bem eomoquanto á oignniztição das com-missões permanentes dtiquellu ca-su legislativa.

Disse-nos o prestigioso ropre-senlanto carioca que não lia ne-nhum fundamento no boato queo dá como avesso á reeloigfio doSr. Seabra pura a presidência docasarão do largo da mãe do Pis-po. E' favorável não somente áreeleição do grande hahiítno, co-mo também dos outros nionibroiída mesa, os quites têm exercidoue suas funeçõea ti contento.

Com referencia ás demais com-missões permanentes âãquolla as-senibloti, acha quo todas devomter um representante da mino-ria, tendo so entondido já comos seus amigos nesse sentido,

Ficam, assim, pulverizados os jboatos que atribulam :l" Sr. IFrontin intuitos que o seu espi- Irito liberal não comporta, quaes jos :le se aproveitar du situação -

victoriosa, em que se encontra| para ficar com todo.-; os postos! co Conselho em sua mão.

Entre on Inquéritos Ideado» pot"¦ilim e nliiiniloiiHiliiN no Kiirglroruas primeiras illlílculdiidi-s, CO-MO OS .VOSSOS AUTISTASCHIOIAM, fui um. O nsMiimptu metentiivii. A olirn ile arte, iiniily-Hilda ¦¦<> tiiiililcnu- dn Miin creu-çflo, forhcct-rl» elcmeiitOK i'\.ra-oriltiltirliiH mi eritleo e no ihjcIio-loi;» O leitor de nm livro g»N(nsemprt1 di- í*oiilivcor pormeiiurt***do nilKi-iiiu-nlo desse 1*H rn AniiIiiims dn yhicmliliule CHtlietiun(-oimtlliieni o capitulo melhor ileiimil nina i|iie m- leu com prn.¦er,* Miifiiii-ni lerln oiirinsiilndc«le ver o iltiilnnio dos iirogeiillo-res ile Gabriel* (TAiniiiii/.lii. "Uni-tiks muvariiim pnrn üxniiilnar aMim niexn ile trnliülliii. o «eu pa-l»«-l e n mui llntil.

A inliiltu primeira visita, nesseinquérito íi-iicíihnikIii, tu! im Sr.riuio dn lluehn. DUnoiiNO-iuc lieftir.i-r.llie o retrato, O seu Iiík<>-tle ('- IkiuiI no tlu Dr. livtirlstndc .llornex. Silo os doi» tinlcim.ilgode» tio Kteiiero '¦ l>»ru dlffe-reiieliil-ox, hiiHlu. que íaleni. Oslielln» ile um ae urrepium todosnu pura appilen.Ao do vernáculo.,Se elles dizem "foi-se-lhc a es.liernnvu" no invés de "fol.se aesperança d'elle", nfto é o Sr..HvurlMii de Moraes...

No gabinete de trabalha do Sr.,IMnlo du Uoeha ha uma ordemmeticulosa, 1'upel cara pnnl»..I'ma bomba dc i-FIy Tojt". Fia-ies de iinnno. nnm Tns», paraImpedir que as peinlaa caiam .*.•-bre n escrcvaninna cn*/cralssaa.,Uma "Venha de Mlle'* e*m amdois bravos. A "Vlctaria de Sa-uiothraeia" com a eaheça. Tadaem ordem e perfeita. O eneeatr*dns eslnluas com aa amnn matfaauçoe« clássicas reparadas, tm •íiialivo da minha primeira ¦•**-guntn.

— Qunl foi a arllnta «ae levaessa idelat IVSa achn nue a fai-ta de hracos na Veaos c da ca-beca aa Victoria «uumentnm osen poder de cxpreNHiloT Os «cieadu primeira não parecem concen- .trar toda a vidn qne os hrr.çestiveram*... £3 ns nzns dn «rh»»-fln nfto rxpr.mctii. por ucntio, t«-dos os pensamentos que u phy-slonnmia deixaria transparecer*1'ssas pennaa tem ama esplrlrna-lir"adc maior com a decapitava».Lembram um to» desesperado natrovn: nina nvr rosa abrindo cln-rliliirtes ao paroxysme do instln-et». K' au uíu» éT

Diante desse monólogo, eamiaterrogacoes que locavam o liou.de sem deixar snbir ns resposta*!,o uutar da ESTATUA (drnmn)limpou prnsntivn »» neulos.

.Senti que «'ii li-tvl.s th"-.niniitri*-clilo pnra elle. O «eu verbo npnl-pou-im* o nuvíilii. nrocnrnndo-mc.

— O que o senlior niMthn (leillnrr é hoiiitn, convenltnimxf. Mnntenho i-ii as minhas razoes. Sabeque o praprio mármore entropia-do mr fomiiiiivrí li> pcr-xrnsilit-llrinile. Clianii'1 um rstntuariocomn t|iirm chama mn mctlioo or-tliopedleo. Sinto-me bem, con-templundo as mAos du Venus ea cabeça dn Victoria. 1'nreec-ineque ellns dizem¦ Olá, Cinto, To-t|iif «¦,s*scj( o.Njso**: t-NCovr rssa fron-te com essn piassa va ainlpn, Kdepolni bosIo de tudo em ordem.Tudo (llreltinho.

.Nesse muiuento umn moscasumhiu, fer. a "folha morta'* eum "inopiiiK" Milir» u calva doillustre eseriplor e aterrissou,com êxito, numa cninella de se-tini. fluiu dn Rocha hrnniiln oinst-eliriiln e mntnii-n. O seu riaofi-I.K frx-nie romprojionder que n.CTiicicetlcn ern o seu fraca. Kllerecolheu o cntlaver oom o orjsrn-lho d»» quem hoiivcs«e cnçadoumn rapov-.n azul.

—• Gomo crén ns snns olirns denrtOT — disse eu. entrando noilibar dos cornetlns dos oncadn-res.

Muito simplesmente-, commelhoria. Vou mostrar-lhe o meu"ficharia iiiiu^iiietlco". .. Snbe oqne ó uni "fírluirít» fniupríneti*eo"f... Inventei-o em Cnimbra.lt' a colsn mais preclo-sn pnrn ameseriplor: evita o trnliullio deproeiira- liuiiKens.

O meu .--.piuito nmonlnçnva-me.O Sr. IMnlo dn Itoclia .ilirln umaearliim dc pcllncia. Suritiii. cn-valxndn nn parede, umn tuontrnexqulsltai <-hcln de objeelos dls-luiiHtnilos a de pequenos enrloes,hervindò*>lhQK de Ic^enilu* Kll©l*oir.nvit a meu assombro i-ain (iar-ivnlhnilliilius (lc Mcphi»ta|th('lesprcvtetj n plutur o diniio numnuimi*im dc c::Mi/re.

Iüh aqui o cnlcinhür deAchll.cv — di\'ip-mc o auíor do"flchitrlo" npoiiittndo para nm

¦ pi'i de KVNtf» —- com tis koun apoa-| ínniciiHts cnej ciop: ittcos .I Sunta-nie n iiifMJI, rniri» os

olho*» (M l*'*t prnU'l;*i.*;.'i c vou |íl«lenihnindt! .ít* Iruti^etiM Hcíín enppoi-tlinilS ilhlc r,:;ii.'. (• li iluOlçopatrn, Vejai o pomo ('n di-*cordlni iir* mrliíH dt* !"J) 'a-.j n ia-nica dc \cnsuh; o caíltví d « amar»inuni; u uuiuto d:t h} pncrl» l*i 1'**-(a eunilxa »* á tiue afia IJaha «único lioim-ni feliz, flílin n pu-nhill de llrnliist n fitii Ia r lia-.!il: a i-alic'!i-l-:i ilr Mi ..-,•. •:: i<(tv.our:i il«- (lítüi'!-. j d ui tJj> c * '"*phn(tou*nt|)||;» tto.H ;t . * .. ¦'•¦ wrfi«in : o plmrnl ila llli(ir:lai'.'-i <-i i!-fiitau dc iiM'ni!;"i, >¦;.'• . v ¦• tsioia>.ÍOH-i»c umu fi» -f ;i ri*i . tín-iitiinui corrida tiv oI-Uok tvn*uaiticii. . .

Iícsprdi-í»ic . (t "Vfflirr1!» j mUC ico" n*.s;iNsln»iu o Io;;tr com-iiitmt, O.s leitor cm do Sr 'í-i odn Rocha s.tlo í.• -iicmnn\i;v* !w«'*eglorioso crime da originalidade,

•OMtltTTI.

uni

-.1-

»a»B»i»*H

0.V INIMIGOS DOS QUEPROORWEM

iii;muíH io

no território do Acro tem sidoniorigorndu e o povo acreano estásatisfeito oom a sua seção, oon-forme oxhaustlvos documentosrjue do 1.1 nos chegam. Os des-•peitados C> (jue procuram, peran-t-) os jornaes desprevonidos dametrópole, toldar a obra mora-lif.aiiora. do K. Ex.

Mas certamento não consegui-rão o que desejam...

VAI

fe-

O Sr. Hugo Carneiro, actualgovernador do Acre, e um homemciue tem progredido ti custa dosseus próprios esforços o da suaintolllgehoia,

Por isso mesmo, cada dia vaecrèando novos inimigos.

Muitos não toleram a suu as-canção na vida publica, esqueci-dos do (íuo essa ascéngão se ba-soja em alicerces fortíssimos.

Ainda agora, os derrotistassurgem aqui a enganar a bôa féde jornaes dignos com Invencio-nices tendenciosas a respeito da-qúelle moqo, cuja aotuacão napolitica sempre foi exercida comhombridade.

Chega-se mesmo a dizer que oseu governo está sendo atrabilia-rio e que elle não respeita nemsequer certos representantes dareligião catholica.

Ora, isso 6 uma pura mentira,dessas quo só entram na cabeçadaquelles que não conhecem ossentimentos profundamente ca-tholicos do Sr. Hugo Carneiro,homom incapaz, pelos seu.s prin-cipios, do não ter na devida con-ta os seus irmãos de fé.

A administração do Sr. Hugo

GE8TQ DO SR.,CAMARGO

Tendo chegado ao conhecimentodo Sr. Affonso de Camargo, pre-sidente do Paraná, tle que a Ca-mara Municipal do Araucária pre-tendia mudar o nomo da praçaVicente Machado para Affonsode Camargo, em data de 10 docorrente, S. Ex. dirigiu ao pre-feito daquelle município a seguln-te carta, gesto que o pobilita pe-rante os seus cone idadftos:

"Illmo. Sr. prefeito mu-nieipui de Araucária.

Saudações.Tendo chegado ao inou co-

nhecimento qiie a CâmaraMunicipal pretende substi-tuir o nome de Vicente Ma-cliado pelo mou, em uma dnspraças publicas dessa local!-dade, peço seus bons officiosno sentido do suster esseacto.

Embora desvanecido emextremo . pela homenagemque os dignos Srs. Camaris-tas me desejam prestar, nãoquero que com essa gentilo-za, venha a Araucária a per-der a honra de ter uma desuas praças com o mune doparanaense illustre que foiVicente Machado.

(Assignado) — Àffmíso Al-ves de Camargo, presidentedo Estado."

Page 4: V-*tíli Sa.Luíx. Dorcüpt 1:' O doloroso drdma a® S§memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00691.pdf · os gritos, os ais, lamentos, as maldições o Imprécaçôes de ml-lliares

A MANITA — Quarta-feira, 14 de Março dc 1925.

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_*.>*;;: ^::;:íf?«_ ;¦. :'^K^Í*- '/^_^_ v-" :-' *°:&< "¦ ÍÍS_

^^l_i_l€_^^wSI*^^_^

Prooopio, na sua estupenda crea ção do Ricardo do "Feitor daOjmtclandtu", consegue um maravilhoso milagre do nosso publi-eo, deste nosso golldo publicJ •"* ierra de tanto sol, arrancando-Ou espontâneas ovações que in ttyirompcm a representação por

varias vexes

AS PRIMEIRAS-LONGE DOS OLHOS", NO

THEATRO PHENIXA companhia Frôes-Ohaby, de-

pow dc curta, mas brilhantetemporada na cidade das liorten-¦ias, i-eappareceu, hontem, á platéacarioca, no theatro Phenix..

l.BCol.ieu para a.sua "reentrée,,uma peça de autor nacional que•e consagrou em bellifiBÍnvae tra-doeções, do theatro europeu, mor-mente do italiano.

A comedia "Longe das olhos,,,na qual o grande actor que 6 oSr. Leopoldo Fróes .iá obtivera,bit nnnos, marcante e merecido tri-umplio, ereando o typo de (ias-t5o. é bastante conhecida do pu-Mico não so (lo Rio, mas do

Brasil inteiro, talvez mesmo amaw conhecida do repertório dojnsigiie artista patrício.

Por esse motivo ah.t.nlio-me dedesenvolver o sen enredo, o queseria enfadonho.

Oinjo-mc, apenas, ao conimen-tario da artiui.ã» dos artistas quea viveram hontem.« * *

O 3r. Leopoldo Fróes, muitofclir,, remoçado mesmo, liouvc-sccomo sempre, com aquelle apuroacenirn e a elegância nt.piritimlque marcam, inconfundivelmente, aaua personalidade. A sua prosódia,mu tanto alfacinhá, ein nada pre-jtidicoil o seu magnífico trabalhoe o sen talento criador.

Cliaby, de tuna naturalidadepasníosa, lavrando a hilaridadepelo estudo detalhiata do papelque encarnou.

Lygia Saraie .6, a jov.n inge-una brasileira; proporcionou-m*uma agradável surpresa na noitede hontem. O seu, progresso ar-tístico é notável. Esteve deliciosana fltui graça expontânea.

Já agora, pode-se contar, defi-nitivauiente, com uma actriz devalor para o futuro do palco bra-sileiro.

A Sra. Brunilde Judiec deu-mea impressão de estar «inda fati-gada da viagem...

A Sra. Jesuána Chaby, «aa bônavô.

O Sr. Manoel Durães, o meemoartista conscieucioso na sua op-tinMi composição do "chauffeur,,malandro.

Francisco Puzsi podia ter dadomais calor á acena do 3" acto, mascondii-iu-sc, ainda assim, comdiscrição.

O Sr. Odilon de Azevedo pare-ceu-rne mal aiiainhoiido r»a distri-buição dos pa. i*, dado o seu va-lor e a cultura geral.

O» outros, na medida de suasforças, não desmereceram da har-monlfl tjeenica.

MATHEUS DA FONTOURA.— Eeta noticia nílo saiu no dia

<_ portuno por falta absWuta deespaço.

DANILO DE OLIVEIRA EM••TA' GOSADOl...»

Entre os actores cômicos demais prestigio na revista, Da-nllo dé Oliveira tem logar deInconfundível destaque, paiosseus processos finos do comici-dade e pela sua graça esponta-nea. Dahi, o grande numero deadmiradores que tem e. o agradocom que é sempre ouvido. Da-nilo é -o actor mais antigo daTró-ló-ló, trabalhando com .lar-dei desde a fundaçílo da suagrande companhia de revistasfeéricas. Sabedores dc que aTró-ló-ló estréa depois de ama-nhã, no tlieatro Carlos Gomes,com o seu elenco grandementemodificado, o quo pretende fa-

_§ , M_JHl>rf___M 'v *___!_*__S<_____.' _l _f__i

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Blâ_l^__^S_flíÍM_IIÍpfÍM_«3_S__í_ffi_________J_SI__#F

Honflo Oliveira»er uma brilhante temporada deInverno naquelle theatro, ouvi-mos o ..ynipathieo actor cômicosobre esse acontecimento dotheatro ligeiro. Danilo, andavaás voltas cura a sua indefectível"baratinha" Citroen, querendoconvencer ao Jardel de que pre-cisava armar uma garage na"caixa" do theatro, para que naolhe pregassem mais pariidas,pois os seus amigoB nao dão umafolga no automóvel. Jardel es-lava Irreductlyel. Garage na"caixa" só para uma arlstoora-tica Rolls-Boyce, Danilo saiudesconsolado, com ares de actortrágico.

"O que foi que houve comvocê?"

Estou desanimado da vida.Imagine o meu amigo que me

arranjaram um logar de compa-dre na revista "Tá gosadol.,.",que nilo me dá tempo nem para

TT ' ' '" ""' —_____^V____fl____b__^____'l_-^

CUIDADO! SO' (VCCEITEM

DeHinfectnnte de grand- porirr bnctcrlciilnT8ITH.IT-TPTVI_l, Mim bivncen» d< caxa i. nnx dcHlnfcccWR geraes_nOEíffl_K_>fi_SKff_íí__tP''S.'"

mwmwssMim&LTheatro Sâo José

Empreza Paschoal Segi-í-O theatro preferido pelas famílias cariocas

Matinées diárias a partir de 2 hs.

HOJE NA TELA HOJE NO PALCOVm «wbffrbn proa rum ma da

PAKABIOViVTKM K.1TIM-E E SOIKÉE

vi, iiiíne Casos

Encantadora -unicdla, eomMARIE PRE V O ST

Em MATINÉE daremos ainda

I in le GiroMagnífica prodiicçfio liislnri-en, com L.1I1C VON HAGE.N

0 ...VTOMA U1ETII1C1I

ÁS 8 fi 10,20Pela COMPANHIA

ZIG-ZAGContliiunyAo do exito de

bilarlrdaric dcALDA GARRIDO

PINTO FILHOna divertida v elegante

"revuette"de ANDIIC ROtAND, musica

dc ASSIS PACHECO

Suecesso brilhante ileMARISKA

e suas bnilnriuax

n_i ip* p« ta**I ©EG -TK^ÜKSA PAliCOi -frimotras repre-"_'!_-._____ sentagõès da burlota-revista i

I-RINHA_ A PIA\ ne I.'.f!_Il(E JU.MOlt escreveu especialmente para a Incompa-

'%.

ravol dupla cômica i;''„DA GÂRRÜDO - PINTO FÜLHO'.-&. xmmmmsmEmi,imammwaBi5sgsgàwsi

respirar. O "commcndador Ca-bral está sempre em scena, des.de o quadro de abertura, que é,aliás, nma charge muito espiri-tuosa com a Descoberta. "Tágosadol..." tem 10 sketches co- jmicos, sendo qne eu entro em8 delles, pelo menos. Como éque eu poderei vigiar a minha'"barata"? |

Kecoramcndo-lhe a "Fabricade... Mulatas", que é uma ver-(ladeira novidade no gênero. Arevista tem cerca de 40 quadros,todos rápidos, electrlcos quasi.Ha uma satyra com a "educa-çAo moderna", que deve provo-car boas risadas, assim como acharge "Revista de 1*500". E'o que lhe posso adiantar sobrea estréa da Tró-lô-16, depois deamanhã, no theatro Carlos Go-mes, com a super-revista dagrande montagem "Tá gosa-do!...", do meu amigo Geysa deBoscoli, musica de MarlinezGrán e G. Ribeiro.PORQUE TRIUMPHA O "DIA-

MANTE AZUIi"A phantasla de Gast&o Tojel-

ro, gênero policial, que está nocartaz do theatro Joito Caetanoha duas semanas, com suecessoffira do commum, promette Iralém da espectativa de todomundo. E' que a* lotações seesgottam diariamente de um pu-blieo que não se cansa de apre-ciar uma lindíssima peija, re-presentada pelo melhor conjun-to de revistas do Brasil.

Margarida Max, dá um prestl-gio tamanho quando encabeçaum elenco, que já conquistou,por isso, o titulo de rainha dagraça e da sympathla.

Alfredo Abranches, AugustoAnnibal, Juvenal Fontes e Luizadal Valle completam a perfeiçãodo desempenho de "DiamanteAeuI" com a parte cômica.

Seguc-se-lh-í Francisco Mar-«illo no delective, ArmandoBraga, Vicente Marchelll, Ger-vasio Ouimaráes,. Pepa Ruli nosnredo da poça e Carmen Loba-to, Judith de Souza, Ro-ita Ro-cha, Paoli e outros nas cortinas.

A phantãsla-pollcial, está, alémdisso, entremeada de linda mu-slca do maestro Stablle.

Valery, primeira bailarina, ex-ecuta com Pedro Dias e o ho-mogeneo corpo de baile da com-panhia .Margarida Max um ma-ravilhoso bailado clássico, alémde um "charlston" barulhento.

A montagem de toda a peçade Collomb, Jayme Silva, Lau-_ry e ltaul Castro é soberba edeslumbrante.

I_ este o estupendo especta-culo que a empro.. M. PintoofCercce hoje, mais uma ven, aoseu publico, que ê o de toda acidade.

O SUCCb-SSO DE "O FEITORUA CI.EVEl.Af.DIA"

Continua obtendo um suecessoinvuLgar e empolgante todas asnoites os seus lnnumeros espe-ctadores, o trabalho scenico deProcopio e a comedia de CarlosArniches, intitulada "O feitor daClevclandia". Todo o Rio nasmil boccus de seus habitantes,diz que é a maior creaçAo deProcopio.«A MALANDRINHA" — O PnO-

XIMO CARTAZ DE SUCCESSODO SAO JOSB*"A malandrinha" tem _as prl-

meiras "

representações fixadaspara segunda-feira próxima,quando o theatro Silo José reno-va seu cartaz sob aspectos dumsensacionallsmo que se justifi-cará.

Freire Júnior neosa sua ulti-ma producçllo, eacripta especial-mente para a incomparavel du-pia cômica Alda Garrtdo-PintoFilho, põe á margem das situa-çfieB divertidas uma acção senti-mental que chega, por veses, aferir a corda dramatioa, com odesenvolvimento de um enredosimples c engenhoso em que afigura da protagonista, a m»-landrinha, giarota. de ,rua, as-

r ia iiX Bainha das Loterias

AMANHÃ

50 WOSBilhete inteiro 15$0G0

Fei concedida isenção dedireitos á Fundação

RockefeilerO ministro da Fazenda recon-

siderando um despacho, anterior,concedeu isenção de direitos, porequidade, para duas caixas c«n-tendo sabão e fitas para machi-nas de escrever, conforme soli-citou o director do Conselho Sa-nltarlo Internaaional da Funda-ção Rockefeiler.

VENDE-SE (Tuas cabras novas;para ver na rua Pinto n. -05,Praia Formosa, e para tratar narua do Costa n. 80, sob. Urgente.

TI ,

cende £a sargeta aos salões deviscono.s "nouveaux-riches".Alda Garrido viverá esse typo,

que lhe grangreará na certa,francos applausos, cabendo aPinto Filho realçar com a suaoomicidade pitoresca -« figurabizarra de um servente de con-feitarla, com a mania de ser chi-mioo, Inventor de um "fleurd'amour" nacional, que cheira aqueijo parmesão.',.

Outro papel de destaque é ode utn vagabundo terrível, almaaventureira, mas de bons senti-mentos, amoroso de malandri-nha, que soffre a dôr de tel-aperdido. lnterpr»tal-o-4, numaespecial deferencia para com oautor da peça, o popular tenorFrancisco Alves, ora com o no-me em voga, vulgarizado atra-vés de sua çançio "a malandra-gem, a campeã do carnaval de1S2S.

Além desta, Francisco Alvescantará as canções "A malan-drinha", o maior suecesso deFreire Júnior — compositor, e"Meias dc seda", que se destinaa ter a mesma popularidade.

Mariska, além de marcar osbailados dos apaches e dos"grooms», vae crear o "black-bottom-cançao "Zig-Zag", acom-panhada de suas gentis bailari-nas.

A FESTA DA CAMISAEstá despertando o máximo

Interesse a festa que se realiza-rá bo próximo dia 20, no Demo-crata Clroo Além de um magni-fico espectaculo pela companhia"Oscar Ribeiro", haverá um-.rundioso acto variado em quetomarão parte os melhores ar-tis Um.

Até agora já estSo Inscriptosos seguintes: Carmen Dora, Cl-dalia Mattos (Josephina BakerM.-elonal), Margarida Goutheir,Yvonne Bran, Danillo d'01ivel-ra, Jardel Jercolls, LeopoldoPrata, Eugênio Noronha, Henri-que ChaveB e o tenor VicenteCelestino.

O "Camlseire" que sempreprima .em dar a nota chie, jáoffereceu varias camisas de fi-no gosto para serem sorteadaspelos espectadores que assisti-rem a Festa da Camisa.

Será um espectaculo original.

São Gonçalo, o prosperomunicípio flaminense,

abandonado pelos pode-res locaes

O appello que faz a sua po-pulação ao presidente do

Estado ido RioS. Gonçalo, o prospero munlci-

pio fluminense, vivo desprezadopelo» Seus podere^ municipaes. K,no entanto, a sua actlvwaJo émúltipla, augmentando cada annoa renda doa impostos.

A sua industria, a sua agricul-tura e o seu commer'.o apertei-çoam oe seus methodos, quasique diariamente.

S. Gonçalo é um dos municípiosquo mais contribuem para o era-rio publico do Estado do Rio dcJaneiro.

Entretanto, a administraçãomunicipal daquelle município nãopôde ser peior. O único pensa-mento que a agita é o do au-gmento de impostos, cuja arreca-dação se esvae para fino Igno-rados.

As ruas da cidade encontram-se em pe'tlção de miséria, com asvalas entupidas, sem sargeta3,çom enormes buracog a enfeiaremo seu leito. -«»____

Ha lugares, como por exemploo 4o districto, em que as pobresmulheres são forçadas a carregarágua o dia inteiro, de lata na ca-beca. Isso porque sô existe umabica, de escasso liquido ,na en-trada da Avenida Paiva. Aindapor cima a bica está. escangalha-da, sempre aberta, deixando queo precloeo liquido escorra fl. von-tade t formando um lamaçal ter-rlvel, quo impedo o transito e,putrefazendo-se as águas, exhalaum máo cheiro horrível, amea-çando de peeto a população da cl-dado de S. Gonaçlo.

Onde, porém, culmina a desidlado governo local, é no referenteâ remoção do lixo, que é umaverdadeira extorsão feita ao boi-so do pobre contribuinte sãogon-çalense.

O lixeiro da Câmara, apezar dese pagar caro o imposto, nuncaapparoce, vendo-so oa moradoresde 8. Gonçalo obrigados a fazer• despojo elles mesmos, nas ruas,pervertendo o ambiente com asexhalações das águas pútridas eereando focos de mosquitos, pro-pagadores das peioreB moleertlas.

Imagin^jSe que oa empresáriosdo lixo são õ próprio prefeito e ochefe da fiscalização! E o queclama aos céus é que, quando ap-parece um capitalista que querempregar ahi o seu capital, ellcfl,om logar do auxlllal-o, cream-lhotoda a série de difílculdadea. Pa-recém refractarios a todo o mo-vimento dc progresso!

Ha tempos, um espirito empre-hendedor, que construirá cercado20 casas na travessa Paiva, eniNeves, com todos oa requisitos dshygiene, empatando um grandecapital, aterrando brejos, comcer-tando caminhos, melhorando, em-fim, extraordinariamente aquellelocal, foi-lhe, como "r^imoensa"desse seu beneficio local, cassadaa isenção de impostos que admi-nistração passada lhe houveraconcedido por 10 annos.

As queixas que constantemen-te nos são endereçadas e a con-statação quo fizemos da inteiraprocedência das mesmas, conce-dem-noe o direito de appellarmospara o Dr. Manoel Duarte, cujo

Caixa de Aposentadoriase Pensões dos Marítimos

Conforme foi annunciado, re-uniu-se hontem, no éscriptoriocentral do Lloyd Brasileiro,grande numero dc funecionariosde terra e mar, afim do olegeremuma nova commiss&o para auxi-liar, junto ao Conselho Nacionalde Trabalho, a elaboração do re-gulamento dos marítimos.

Por acclamaç&o foi escolhida aseguinte commissão: commandan-tes Ricíirdlno Prado e SantosMala, Celestino Simões, Annibalde Figueiredo e Angenor Fran-cisco Dionysio, sendo destituídode membro da antiga commissãoo commandante Jonathas Augus-to de Oliveira por se haver ln-compatibilizado náo sô com amaioria dos funecionarios de ter-ra o mar do Lloyd, como com adirectoria do Conselho Nacionalde Trabalho, enviando ao presi.dente do mesmo um memorialque absolutamente nâo represen-ta o sentir do funcclonallsme.

Na reunião foi approvada umamoção de congratulações ao Con-selho Nacionnl de Tr"halhfi i"tra de applausos ao Sr. coronelI.lbanio da Kòctia * <iz ^ ou..-. *oSr. commandante Hugo de Rou-re Mariz.

Central do BrasilO Dr. Zander inspecciona

Esteve, hontem, na estação deSão Francisco Xavier, o Dr. Ro-mero Zander, director da Centraldo Brasil, que, ali, compareceu,afim de lnspeccionar as Obras daconotriicçio da passagem inferior.

NO RIO NEGRO—*—

Decretos assignados hontemO Sr. presidente da Republica

assignou os seguintes decretoe »*pasta da Agricultura:

Nomeando Moysés Furtado Fl-lho para almoxarlfo do Posto Zoo-technico de Lages, Santa Catha-rina, e José Bezerra Frazão, paraobservador da Estação Climaterl-ca de São Luiz de Quitumbe, oexonerando o engenheiro agrono-mo Renato de Almeida Xavier docargo de chetfe de cultura da Es-tação Experimental de EntroRioa, que exercia em cammiesí-O.

As paradas dos bondes vãoser mais espaçadas

A Prefeitura aipprovou a novadistribuição dos pontos de para-das para os bondes, tomando co-mo base uma distancia média de200 motros entre as paradas nocentro da cidade e de 250 metrosnos bairros mais afastados.

Esta medida, tornara, a« via-gone mais raiplda», mormente pa-ra os que residem nos subúrbio»longinquoe.

A Light já começou a fazer aaresi>ect' ••« modificações em ai-guiis bairros e é do esperar queom pouco tempo seja concluída anova distribuição em toda a cl-dade.

governe, tão auspiciosamente sovem firmando no conceito do?seus concidadãos, para que S. S.volte as suas vistas para esse In-foliz municiplo.

Oatroeim, permlttlmo-nos denos fazermos éco duma velha a»-piração dos fluminenses do 4"disitricto, quo desejariam a suaincorporação ao município doNictheroy, attendendo ao seuprogresso industrial e commercialc, o quo é mais, vivendo, comovive, abandonados pelos poderesmunicipaes locaes.

DEMOCRATA CIRCOEniii.e.in O..CAR -U-II-l-lO

Rim Coronel Figueira dcMello, 11 — TeL V. ROll

HOJE II O i ttA>s S,_» em ponto

Rspectaculos a preços popa-lares, dando ingresso oe

Coiitxm.. CentenárioNa 1" parte:141—Números d« circo—14!

Na 2" parte — o famosodrama

O ASSAvSSINO DOBANQUEIRO

A crise de dinheiroque tanto assoberba a populaçãocarioca, e para a qual parece nãohaver solução possivel, eslA sen-do, no emtanto, facilmente resol-vida para aqueílea nue se lem-bram do entrar no distribuidor desortefi grand(_s Ao Mundo Lo-terico, rua do Ouvidor, 139, quevenderá hoio T>0:000$000 da Fe-deral por 5$. fra'i;ões do lí, comdireito aos 15 finoes o mais 200contos por 45$, fracoões a 4$500.Amanhã 50:000$ da "Rainha",por 15$. fracções 1 $500 e sabbadopróximo 100 eontoy jogando a.pe-mus 30 mil billiete_ — Só no AoMundo Loterico.

^A_^'_______m___m-nTMWngamrn^^ mim ii

O melhor argumento que CASANOVA encon-trou para convencer certa Dama renitente:

— "Sinto um peso na consciência, Senhora,se não me daes ouvidos á minha desdita!... Quevos peço eu, afinal? Quo me allivieis das lagrimasque me tomam a respiração... Vinde enxugar-m'aspara que vos passe a ver como mereeeis!..."

MÉresso fiiw * i

I IIUüâ M.*

Latino - ii-Tííi*—¦

Soa realização em Buenos Aires - Estão conittfes professor Bruno Lobo e o Inlelleclnal Osílenerio-A delegação le Hnifersiíânãs Gari

f TO_Si, B~MNéHÍTB

I MtB NüS _ 19:imm, o©r>_3

MAS COSTASRES-RIADOS

E EM GERAIm

APPUQUEO:5!

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o__»lAS¥R.OPHJENJX____^^SM"**"*pi fliüca

EXISTE riA 50 ANNOSDEDOUNTE fíQfSEUSfíMlGQf

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foi - O PRÍNCIPE dos amantesporque todas as mulhereso amaram, em seu tempo!

QUEREIS C JNHECEL-O ?O PROGRAMMA SERRADOR

vol~o mostrará no ~ DIA ZS

José Rodrigues de Farias,desejando cneontral-o, pe-de-lhe o especial favor deprocural-o na rua Itapagi-pen. 259.

no ODEOno GLORIA I

i lkrjB___B_ii__ai_^i_i MMBMBaa_si__aB___BM_Eaa__^

lU:o,

Dr. Otcar TenorU

Quando em 1931 ee realizou noMéxico, o primeiro Congresso In-ternacional de Estudantes, aoqual concorreram representante*,d© 20 naçOes, os delegados dospaizes da America Latina pro-puzeram a organização dum Con-gresso Continental de interesseIb-ro-amerlcanlsta.

Esta iniciativa mallograda pormúltiplos motivos, tomou corponovamente ne«tes dias, com apresença eventual em BuenosA!.a do numerosos univeraita-rios.

Em conversações celebradas en-tre ditos universitários e estu-dantes da Argentina, a necosfli-dade de estudar problemas con-cretos e práticos da vida uni-versitaria e dos povos do eon-tlnonte poz em destaque a reali-zação immediata de um con-gresso. Numa reunião realizada,ulthnamente, na capital portenha,resolveu a commissão promover oCongresso no mez do setembrodo corrente anno.

Ainda que não se tenha ela-borado definitivamente um pro-gramma, pelo discutido até ago-ra, se sabe quo será a attençãoda dita assembléa, entre outrospontos, oe seguintes: Autonomiaeducacional e econômica dasunlvorsidades; Consolidação dosprincípios da Reforma; Renova-ção dos methodos de ensino uni-versitario, orientação experimen-tal de sua» disciplinas; Relaçãoda Universidade com o povo; Oproblema da extensão univeraita.ria; Intercâmbio de professorese estudantes com fin« de ensinoe de aliiança continental; A ei-tuação do Índio no meio social;Questões intornacionaes, etc.

Além dos universitários delega-dos das Universidades mais im-portantes da America Latina, so-rão convidados especialmente oshomens do maior representaçãoIdeológica na America e na Hes-panha. A commissão já ore. ni-zou a seguinte relação: Migueldo Unamuno, Romain Rolland,Gabrrela Mi.tr.il, Alfredo L. Pa-lacio3, Gregorio Maranón, JoséVasconcellos, Luiz Jiménez deAsúa, Ricardo Rojas, Emilio Fru-goni, Juan Carlos Rebora e ou-tros nomes do prestigio. Entroos convidados, está. o lllustik pro-fessor Bruno Lobo, cathedraticoda nossa Universidade e velhodefensor da reforma universita-ria.

A commissão organizadora doCongresso enviou tambeni- con-vites aos jovens mais destacadosda nova geração latino-america-na, taes como Haya Deiatorre,Júlio A. Mella, Roberto Hino-josa, Carlos Quijano, Oscar A.Creydt o Oscar Tenorio.

Os convites que recatram «adois brasileiros, «ão justos. Oprofessor Bruno Lobo é uma flgura habituada ás mals dlfflcelsreprosentaci.es sclentlfloas. Ain-da estudante, tomou parte noCongresso de Milão, em compa-nhia de Maurieio úp Medeiros.Actualmente, 6 um defensor .;:lautonomia universitário o da representaçno dos estudantes nasCongregações.

Oscar Tonorio, é por sua vez,um nomo largamente conhecido,Ainda o anno passado viajou pa-lo Uruguay, Argentina o Bollvia, realizando conferenci _ _o-bre questões americanas, Colln-borador d'A MANHA, Oscar Te-norio se interessa pelos problc-mas sociaes, dos quaes é um cri-tico brilhante e voraz.

Para proeegnlr na confecção doprogramma foram designadosprovisoriamente secretários o Ur.Ricardo Parodi (h) © o Sr. EliasJashevich.

No próximo mez de abril, aCommissão Executiva do Con-gresso, enviará ao Rio do Janoi-ro, um delegado especial, para or-ganizar a delegação do universitarios brasileiros.

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A maravilhosa peça dogrande escriptor

CARLOS ARNICHES

O feitor da ClevelandfeUm dos mais notáveis trabalhos de PROCOPIO

no protagonista ——UNANIME CONSAGRAÇÃO DO PUBLICO E DA CRITICA

Amanhã'— o feitor"da clevelaxdiã"O» inovei» que servem em scena silo da casa SION (run Se-nador Euzeblo, 117),

POSIÇÃO IMPRESSIONANTEA QUE CHEGAM OS QUE NA"0CUIDAM DOS RINS EOA BEXIGA*DORES LOMBARES,PÉS INCHADOS'URINA SUJA, FALTA DE AR EIRRITAÇÃO NERVOSA DENOTAMRINS E BEXIGA ALTERADOS

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rasua cura rápida e infallii/el.use somente \

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n MANHA — ÇJun.*ta-fc..*a. 15 do luarço dc 1928

.ssíwim a s bsbbs»--

8****-.

wm aludo! -- Foi resolvido a demolição do morro ameaçador -- Os cadáveres niserão cremados -- A Santa Casa m risco de desopgarecer -- Os presos dasadeia local esfâo apavorados :-*. :-: :¦: " "*»

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{Continuação da 2* pagina)

GS JORNAES PAULISTAS E AGRANDE CATASTROPHE

S. PAULO. 13 (A. A.) — OsJornaes desta capital dizem:

"Santos está sob a ameaça demais duas fatalidades: o novo e

gigantesco desabamento provo-cado pelas mãos truculentas dodestino e uma epidemia que serãprovocada pela putrefaecão denumerosos corpos insepultos eainda sob os çscojnbros parte.

A Santa Casa de Santos vaedesapparecer. Já não existemsoecorros para os seus própriosenfermos, que já tiveram de pe-dir soecorros a outros./ As pala-vras nada valem, e muito menusas lagrimas.

Precisamos de braços e deenergias, de heroísmo, de abne-gação e de caridade."

Os jornaes proseguem fa-endonm appello a. favor das victimasdo flagello e dizem:

"Santos já deu um___jtemplo deamor ao próximo. S6 em doisdias arrecadou a importância de650*.O0ft$0flÕ. O resto do Brasilprecisa nesta hora amarga con*correr oom a sua reserva mate-liai e moral em soccorro dosnossos irmãos que a tragédiaceifou. Esta é a hora da cari-dade Devemos auxiliar as victi-•mas t'0"1 dinheiro, com medi-eamentos, com roupas, com ali-mentos e com agasalhos."

Tudo nesse sentido os órgãosdaqui lembram á generosidadedo coração brasileiro, posto áprova quando as calamidadestíni attlngido os outros povos,dizendo:*' Recordemos que ha dias ia-mos além serra gozar ns belle-zas d» suas praias, o encanto desuas montanhas, a* suas diver-sões. os seus loeares de attracti-vos. e não fujaTos agora quea tormenta os tritura, os asphy*xla. os mata. mas estenda mo-lhe*; as nossas mãos caridosascomo a dizer-lhes: "Irmãos, aquiestamos."PORQUE O CASINO TEM RE-

SISTIDOSANTOS. 1.'! IA. B.) -— Uma

informação publicada peln im-prensa vespertina tle Santos, de-clara que o volume do terra doMonte Serrat .linda pendente évinte vozes mitior do que o dnsdesmoronamentos até agora veri-ficados.

Essa mole já deslocada fôrmanm Bemi-circuki, contornando oCnsino. de grnnde extensão, indoaté meio metro antes dos trilhe*,do elevador. Verifica-se, tíessemodo quo o perigo ern ainda ago-rn do proporções assombrosas, e jque nn hypothese do desabamento ivir a produzir-Se de uniu sô vozseriam provavelmente soterradascasas até a niii Amador Bueno.

Informações ulteriores colhidaspela Agencia Brasileira sobre *ihyni'tl'0-e ncinin confirmaram, aomenos. pol:i voz dc um technico,a possibilidade tle conseqüênciasdc tal extensão.

Nessa oecasião fornos informa-dos ile que a depressão do solojá ii de qttnsi dois metros nasproximidade!, do Casino, no altodo morro.

Dois engenheiros dn etinimiFfiiod- estudos, os Srs. Valiengo eAVolington, e.xpendcram a opiniãode qae 6 inevitável um desaba-mento monstro, e que se o Cnsinoresistiu a1'* agora <*• somente tle-vido á sua construcção dc cinien-to armado.

Crescem no local as emanaçõescudavericas. Entretanto, cm pa-lestra que tivemos na oecasiãocom o conhecido médio e escriptor jDr. Martins Fontes, este nos de-clarou que Ui.nhum perigo decor-ria dessas exhalaçõee. A propósitoinformou-nos que o chefe tio Ser-viço de Saúde tem empresado to-dos os meios de desmfecção.

Em seguida tivemos opportnnidade de ver a organização do_ serviço sanitário local, que está re

jacencias do Monte Serrat. esta-OS PRESOS ESTAO TAMBEM•* . .- i- a DiimDinri*vara elles agora na maior pertoabrigados em casas offcreçldaspela generosidade do povo san-tisía, que se tinha mostrado amais larga, acolhedora e magna-nima nas actuaes circumstan-cias.O MOVIMENTO COMMERCIAL

DA CIDADESANTOS, 13 (A. B.) — O mo-

vimento commercial da cidade éviço saniuir.o lu-ou,. *t|uer «ia *¦»-- • v:»n*rjit« uvw»-*.y* ¦¦-•¦•}*« ««. -%. -almente trabalhaudo om o maior quasi insignificante. Em toda arigor. As deniDÍeçôe* se fazem parte vêem-se bandeiras a meiocom regularidade, de <>pt__'onn.d*.de < j^q.com a própria marcha das esc-**- A's 14 horas, surgindo o sol, avações. Todavia persiste sempre I T]<aa urbana roapimou-se umo intensa máo cheiro. i pouco. Todavia existe a ameaça

Durante a grande enxurrada que I «je novas chuvas,se faz continua em toda a tarde \ esta hora não é ainda co-de hontem e durante tiuasi toda j nhecido o parecer dos engenhei-ii uoite passada, a íama invadiu ros qUe procederam á Inspecçãotodo o pavimento térreo da Sania £0 Monte Serrat pouco antes doCttsa, cujas iiumediaçCiee ee m__J.ua , ^^a dia. Emquanto isso a mui-intransitáveis. ' tidão, estacionada nas proximi-

Por oecasião do desabamento d? j ,-js<-je_., espera pacientemente oscerta importância que »«.* produz.u i rísu.tados das escavações. E to-hoje depois de 1 hora da _madr*J-

', _jas as pessoas quo transitam pe-

gada, ouviu-se grande ruido no i las T1jas próximas vão todo omorro, que pareceu um momento lem])0 com a vista pregada aovir abaixo. Nesse momento veri- I morro.ficou-se um estau-bo O» de ai- Q AGUACe|Ro NAO CESSAluekiação. Um joven empregadoda Companhia Doca» d? S-intos.\ SANTOS, 13 (A. B.) —-Tele-

queria á viva- força subir no graphamos ás 15 horas e 50 mi-Monte Serrat. A polícia deteve j nutos. A commissão de engenheicom difficultlade o inoco, que sedebatia com a physionemia trans-figurada, inteiramente Í6ra d* ai.

O Dr. Martin.) Fontee e outrosdisseram-nos que já se tinhamanteriormente verificado casosanalogoti.

O NUMERO DE MORTOS

SANTOS. 13 (A. B.) — Dii-se que o uutuero dos corpos atétigora sepultados, que se reürarajido soterrametito do Monte Serrat-foi apenas de 50.

Embora este aumero pareça ia-signif.cante, em v-sta do total dasvictimas que os cálculos jndiaososavaliam em 200, é necessário terem couta as difficnldades wm qaetem sido feito o trabalho de des-entulho, não obstante a constância,o methodõ e a boa ordem empre-gados na sua realização.

De outro parte os jornalistasque acompanham aqui a marchados successòs causados pelos des-moronameutos. têm sido mais deuma voz levado** a dar informa

ros. qne esteve hojo examinandoas

'condições do Monto Serrat,

está agora conferenciando com oDr. Ferreira Rosa, delegado re-gional etn Santos.

Está caindo de novo, pesadissi-ma chuva, qua alaga todas asruas.

A's 14 horas, o sol esteve uramomento claro, e nessa oecasiãoíoram vistos diversos urubus nasimmfdiações do logar dos desmo-ronamentos. onde ainda existemmuitos cadáveres soterrados. Mascom a chuva torrencial, as avesdesappareeeram.

A CHUVA CONTINITASANTOS, 13 (A. B.) — Cho-

ve torrencialmente ,'is 16 horas,quando telegraphamos.

Acabamos de saber que nosfundos do almoxarifado da Pre-feitura, no lado do Monte Serratopposto ao outro, onde se deramos desmoronamentos, desabaramalgumas pedras. Não houvedamnos pessoas ou materiaes

APAVORADOS'SANTOS, 13 (Americana) — Os

presos da • cadeia local, mostram-se receiosos de que oa novos des-íiioroiianientog possam «ttingir opresidio em que se acham.

liecciando uma revolta e fugados detentos o policiamento foireforçado, estando a guarda depromptidão.

A REPARAÇÃO DURARA'VÁRIOS MEZES

SANTOS, 13 (Americana) —Segundo os cálculos feitos pelo en-genheiro Bittencourt, serão ncceB-sarios vários mezes para a com-pleta reparação do local. Aiqdasegundo 0*5 cálculos de nm outroespecialista em medições, de tre-"a, o volume desprendido do MonteSerrat sobe a um milhão de me-tros cúbicos,ESTA' SENDO DEMOLIDA A

BARREIRA PERIGOSASANTOS. 13 (Americana) — A

Prefeitura Municipal iniciou o ser-viço de queda pãrcellnda da parteque ainda ameaça ruir do MonteSerrat. para evitar novo e grandedesmoronamento.

Logo que esteja terminado esseserviço, será contiuuado o de cx-cavação porá a retirada de corpose desentulho do local do desastre.

do Sr. Domingos Ferreira, por-tuguez, proprietário das referidascasas que seiente da necessidadedo alargamento da run, não pozobjecção a que fossem os prédiosdemolidos, dando sem mais demo-ra o seu consentimento'.

Ao ser feito um furo e**n dc-terminndo logar onde deveria terexistido uma casa, ao penetrar oar e a luz pela abertura, ouviu-sechoro de criança e gritos de ma-mãe, mamãe.

Em vão foj tentado salvnl-a, poisa terra correndo não permittiu queos bombeiros chegassem até ella.

Tem-se registado scenas de cor-tar coração.

Os actos de heroísmo se re-produzem a todo o momento.

ARTISTAS CARIOCAS AUXI-LIANDO OS TRABALHOS DE

DESENTULHOSANTOS, 13 Americana) — Os

componentes da Goihpnnhia deRevistas Rataplan, continuam aauxiliar os trabalhos de desenuillioe remoção de cadáveres, serviçosesses que estão sendo feitos emcondições penosas, devido as chu-vas que têm caido.A COLÔNIA SYRIA INTERES-

SA-SE PELAS VICTIMASS. PAULO, 13 (Americana) —

A colônia syria desta capital,abriu uma subscripçáo entre osseus membros, afim de angariardonativos destinados ás victimasda catastrophe de Monte Serrat.

CORPOS TRANSFORMADOSEM MASSA INFORME !

iSANTOS, 13 (Americana) —E' veninderamente danteseo o

local do sinistro. Com as vioien-tas chuvas o.ue hontem cairamsobre esta cidade, a terra aluídado morro tornou-se lamncentn,dando aos cadáveres horrível as-pecto, tornando-os ainda mais ir-reconhecíveis. Os bombeiros têmencontrado vários corpos comple-tamente desagregados, tornando-se, assim, uma massa informe.

NO COMEÇO DA NOITE CHO-VIA AINDA

SANTOS, 13 (A. B.) — A*s19.45 minutos, quando telegrapha-mos chove ainda em Santos.

Os trabalhos no Monte Serratproseguem, a despeito do máotempo. Emquanto isso já se snbeqne o laudo doe enceiineiros miefizeram demorada, vistoria do mor-ro conclue pela confirmação tineameaças de novo e grande des-moronamento.NÃO FOI POSSÍVEL SALVAR A

CRIANÇA!SANTOS, 13 (Amerktaina) —

Foram demolidas as restantes ca-sus existentes na travessa daSanta Casa, afim de facilitar oserviço de remoção de terras.

Oe jornaes elogiam a attitude

OS PREJUÍZOS DO CASINOSERÃO FORMIDÁVEIS

SANTOS, 13 (Am-áricana) —•Ouvido pelos representantes* daimprensa, um dos directores dnCasino disse que se se verificar odesmoronamento do mesmo e doelevador, os prejuízos da emprezaattingirão á cifra de 3.500:000$000.

UM QUADRO ASSUSTADORSANTOS, 12 (Americana) —

Yariòs jornalistas desta cidade ede São Paulo subiram, honteni,ao cume do Monte Serrat, nãoobstaute o temor gernl_ do seudesmoronamento e o máo tempoque reinava.

De accordo com os cálculos quefizeram, a parte mais elevada domonte tem 10.000 metros quadra-

i dos de superfície, de fôrma irre-! guiar, destacando-se, num pe-i qtieno accidente do cume, a legou-| daria capella de Monte Serrat.

A algumas dezenas tio metrosdo Casino começa o abysmo dealgumas centenas de metros. Lá

I em baixo, nas minas dos des-I moroninnentos, os operários pa-

recém abelhas.O prédio do Casino — um enor-

me caixão do cimento armado, quese ai10''1 pm grossas columnas —está completamente fendidt» e in-clinado' para o lado ilo désmoro-namento, demonstrando, clara-mente, que a sua base está sedeslocando.

Nn superfície do monto, notnm-se numerosas brechas, de profun-didade incalculável, não havendo,portanto, duvida de quo todaaquella massa dc terra ruirá so-bre o Casino, e se precipitará co-mo uma nvalancho, morro abaixo,espalhando o terror e. talvez, ou-trns e numerosas mortes.ATE' A TREPIDAÇÃO DO ELE-

VADOR DO CASINO!S. PAULO, 13 (Americana) —

Toijo sos jornaes desta capital pu-blioom desenvolvida reportagemphotographica do local da catas-trophe de Santos.

São desencontradas as versõessobre a causa do sinistro, quoron-do alguns que tenha dado origemno desabamento a continua tre-pidncão do elevador do Casino,A EMPREZA SERRADOR E A

CATASTROPHES. PAULO, 13 (Americana) —

Caufoti excellente impressão nestacapital o gesto da Empresa_ Ser-rador, que, associando-se á dôrque compunge o povo paulista. v«edestinar 10 "1° da sua renda, hoje,cm 5 theatros desta cnpital emfavor da Santa Cnsn de Santos.

SALVOU-SE 0 GATO !SANTOS. 13 (Americana) —

No impressionante quadro (]e. tra-gedia que se observa em torno doMonte Serrat, apparecem, dequando em qunndo, pequenos ac-cidentes que. pela sua comicidade,provocam risos.

E' assim que hontem, quando sefazia uma escavação, surgiu, dcdebaixo dos escombros, um grandegato, que ao ver a multidão, fugiunuma disparada terrviel, passandopor cima.de todo mundo.E O NUMERO DOS HABITAN-

TES DO CORTIÇO?SANTOS, 13 (Amcrioana) —

Não obstante todos os esforçosempregados pelos que se têm de-dicado á remoção dos cadáveresem Monte Serrat. ainda não foipossível encontrar 50 pessoas quese encontravam mun cortiço datravessa Santa Casa.0 MORRO DO VALERIO TAM-

BEM AMEAÇA RUIRSANTOS, 13 (Americana) — O

morro do Valerio cm frente atravessa Caiuby ameaça aluir,

apresentando diversas fendas. Osmoradores da circunivisiiihtinça es-tão se mudando precipitadamentereceiosoà do desastre.0 URUGUAY E A CATASTRO-

PHE DE SANTOSMONTEVIDÉU 13 (America-

nll) _ Toda a imprensa desta ea-pitai, além dc copioso noticiáriosobre a catastrophe em Santos,bórdu sentidos commeiitnrios emtomo do lamentável sinistro queora enlata o Brasil.

"EI Pista,,, c "El Diano dolPlata,,, dizem que a dir que oraattihge a grande Republica sul-nmerienna provocará certamente amais complet asolidariedade detodo o continente.

"El Ideal.,, diz que a naçãounii.ua.va por todos os seus or-gãos e esquecendo mesmo as re-gras do protocolló qu(< se costu-mani seguir c:n taes emergências,exprime, por todos os modos seusctmtihfento.- tle luto, junto ao povoirmão com a maior sinceridade,recordando a coiiimuiihão dè idíasque une os dois paizes e aceres-cenlá:

"Cnbe-noe uma pnrte do pezarque cobre a mais poderosa das re-públicas latinas, criidora que é dorespeito universal pelo extremadoculto que professa á justiça."

O CASINO ESTA' CON-DEMNADO, MESMO, A DES-

APPARECERSANTOS, 13 (A. B.) — Os

engenheiros que voltaram do altodo Monte Serrat, para inspeocio-liarem o edifício que serve tle ça-sino-restaurante e estação superiorda estrada de ferro funicular, de-ciaram que o mesmo edifício nãopermanecerá de pé mais de 2-1horas.

O edifício é de cimento armadoc tem as respectivas paredes fen-didas e os alicerces f6ra do prumoe somente se conserva de pé. masmuito inclinado, devido á amar-ração das suas fortes vigas dc açoo. á sua estruetura de cimento ar-mado.

Junto ao patamar do elevador,onde desciam os passageiros,

í abriu-se uma grande fenda quemede a abertura de setenta cen-timotros. Ahi a depressão do ter-reno é de dois metros e de» cen-timetros.

O prédio já não tem mais sal-vamento.- Deve cair de um mo-mento para outro, porque a basevae, (cada

'vez mai», 'dimin-uindo

pelo rodar constante da terra.UM BANDO PRECATÓRIO DOS

DEMOCRÁTICOSO Club dos Democráticos rea-

lizará, na próxima segunda-feira,19 de março um bando precatórioem favor dns victimas da heca-tombe do Monte Serrat, devendoo mesma sair ás 9 horas e per-correr até ás 15 horas, asruas e praças desta capital.

Traíemento idealda saroa

Procurou-se, por muitos annoi,um tratamento Ideal da sarnapIsto t, um medicamento quo, ap-pi Içado sobre a pelle, curasse-adesagradável affecçfto em poucotempo, não Impedindo o doentede conservar-se na vida habitualde trabalho.

Descobrlo-se, afinal, este alme-jndo remédio, que appllcado 4noite e retirado pela manh».,após um banho, n&o só faz deá-apparecer a cocelra, como extln-gue, completamente, os pàrasltaaira sarna. Trata-se do MitigaiBayer, liquido rie. facll appllca-Qilò, sem os inconvenientes daapomadas e que, além .de especl-fico da sarna, cura rapidamentequalquer cocelra o certas affe-cçõos parasitárias da pi lie.

SELECTAK' incontestável, os faetos va-

lem como a melhor tias demons-trações. Dia a dia a "Seleet.ii", oartístico, o variado, o brilhantesemanário clnematographlco ca-rioca vao se Impondo ao gostodos fans, constituindo o seu va-de-mecum uos conhecimentos daarte. cincmatographlca. O nume-ro desta semana, que acabamosde receber, é alguma coisa demuito cuidado e interessante. Acapa, uma trlchromia perfeita,apresenta ás suas admlradoras, o"astro" George K. Arthur; o tex-to, films como "Rei dos Reis","Luxo e Miséria", e vários outroi,encontram com os seus enredos ejtrravuras. Algumas dezenas u*odescripçOes de todos os films, alançar no Brasil, retratos nítidose bellos tle vários astros, e es-trellas, tudo encontrarels nestenumero da "Selecta", que marcamais um triumpho para. a su»empresa.

Rei doscollarinhossem torro Século

Dr. Brandino Corre»Moléstias do appirelho G-talH**-

Urlnario no homem tj'na mulher.OPERAÇÕES: UTERO, evturloa,próstata, rins, bexiga, etc. Cür»rápida por processos mederaofsem dôr ds .

GONORRHÉAe suas complicações: Prostatit*-»,orchites, cystlles, estreitamento*.etc. Diathermla, Darsonoall**n_*e,

R. Republica do Peru, 21, «61».das 7 é.s 3 e das 14 ás 19 hs. Da-mlngos e Feriados, das *f lt _,#ns. Central 2654.

IMPOTÊNCIA "•«•"—«•

(Continua aa T* p*0.)

tfftcn».módico. Dr. Jo«é Alboque**»-* '**

Run Cnrioc», 32. De 1 A» 4 1|X

lima YTZ irviiui» u u«. —" «--cot,- um tanto coutrudãorias. por ! PERIGOS POR TODA A PARTE'fie-to

da própria confusão que !

UMA NOITE DE SOBRE-SALTOS

SANTOS. 13 (A. B.) — Umabarreira do Monte Serrat, de pro-porções relativamente pequenas-,qne ruiu á 1 hora dn madrugada<le hoje. provocou grande ruidonn eiremnn/ünliniiça, causandocerto pânico i-ntre a população,que .iá suppunha tratar-se dogrande desmoronamento espe-rado.

A cidade, passou uma noite tor-mcntosii. O espirito publico, emgeral, está sob uma impressão devivo terror — seudo de notar quemuitas pessoas de imaginaçãoexaltada pretendem que Santosse ..chu cob os rigores de uma ca-lamidndç inaudita, c que as cau-«as seriam sobrenaturaes.

A OPINIÃO DE UM ENGE-NHE1RO SANTISTA

SANTOS. 13 (A. B) — A's7.30 horas conversámos com umdos engenheiros do Monte Serrat.Pergiiiitámos-lhc quando se dariao desmoronamento, esperado des-ed ás 11 horas dc hontem, e ou-Timos-lhe esta resposta:

— 0 desmoronamento esta sedando constantemente. Durantetoda a noite verificaram-se dosa-tm men tos pnrciaçs, alguns de cer-ta importância. Aliás, isto e na-ttir.il. O Monte Serrat está scdesagregado. Já alguém compa-rou o aspecto do morro, no logaronde se deram os principaes dns-moronamento, no de um pão cor-tado. A imagem 6 approprinda.Assim. 6 provável que a grandeparte que ameaça vir abaixo nãodemore em cair toda de uma vez:a humidade e as infiltrações cau-gadas pelas chuvas podem apres-*ar essa queda. Mas i5 tambempossível que continuemos a assis-tir o espectaculo dos desabamen-tos nnrciacs. que nos fnzem des-de hontem o outro maior.

Quanto á hypothese de ser pro-•voe.-ido o desabamento, o nosso in-fonnante nsse.gurou-nos que olL-inão podia deixar de entrar nasvistas da (Treccãn dos trabalhos*,porquanto não era possível pro-longar muito tempo a espeetativaenervante de ngora, nem deixarde pé a ameaça.O RELÓGIO PARnil NA HORA

DA AVALANCHESANTOS. 13 i.\. B.) — Os tra-

balhadores do Monte Serrat en-contra ram limitem nns escavajçõesum relógio de bolso, cujos pontei-ros'marcavam 5 lioras e '-•" mi-mitos.UM ASPrrnTO CO LOCAL NA

¦.¦AN*-'-. DE HONTEMSANTOS. 13 (A. B.l — Bn-

ás S horas do manhã,

SANTOS. 13 (A. B.) — Bmuma falda do Morro do Pache-co. acima de uma casa que alitem o numero 203, uma grandepedra ameaça rolar.

As autoridades já Intimaramog moradores a abandonarem acasa.PARA RECONFORTAR OS

TRABALHADORESSANTOS, 13 (A. B.) — Já" es-

tá * organizado um chamado"Esorcito de Salvação", quo or-g-inizou um posto para distribui-ção de café e pão a todos os ho-mens que estão prestando sorvi-•ços nos trabalhos do Monte Ser-rat.

UM CORPO EM ATTITUDESINGULAR

SANTOS, 13 (A. B.) — AV 15horas e meia, tivemos opportu-nidade de ver no terreno das es-cavações do Monto Serrat, umcadáver que desde a manhã dehoje se acha â mostra, e que ain-d:i não foi retirado porque seacha preso atraz de grandes tra-ves. Esse corpo apresenta a sin-gularidade de estar de pé.

AS PROPORÇÕES DO BLOCO

,,a S. Panio Kauway. suo.u ,» AMEAÇADORMonte Serrat, juntamente com-. SANTOS. 13 (A.. A.) - A po-ouiros engenheiros, para estudar pU!nção deüta cidade moetra-seas posslbiÜdadeEi de desmorona.- ¦ appreenslva deante da ameaçamento immediato. j que paira sobre esta cidade, anto

A's 12 e. 35 minutos, quando *0 jmminente desmoronamento dotelegt»phanios, essa inspeo.-ão já ; uma nova parte do Monte Ser-concluída

[rat. Segundo oa teehnleos, a par-

até ha pouco se vcrif:«iva entreáquelles mesmos -pie podiam sabsrmelhor da t-uuação.A LAMA IMPEDINDO OS TRA-

BALHOS

SANTOS, 13 *A- B.> — Osoperários empregados ao pieseinu-iho do Moate Str-at ir-jn-alhauí natuma, produzida pelas grandeschuvas eaidis desde hontem. Kaialguns pontos e.-s^ íama lhes sobemé quaai o joelho. Ni* t'airro daSanta Casa . t* rua* ..w.J.ima» obarro assim tKíuidò atílus** nmaaltura de cerca de inala ceau-metros.

O EXITO DA SUESCRIPÇÃOEM FAVOR DAS VICTIMAS

SANTOS. 13 (A. B.< — O mo-vknento de geuerer-ida.ie publicapara alUviar as continências dacatastrophe ne Monte Serrat vro-segue por meio tíe diversas suo-ecripções abertas ua p-datle. _

Calttila-se que até agora as im-

porttinctas sbscriptas já s-jhem acerca de 1.500 c-ptito».

RESOLVIDA A DEMOLIÇÃODO MORRO AMEAÇADOR

SANTOS. 13 (A. B.) — O Dr.Joaquim ValUengo, engenheira

Paulo Raitway, subiu jo

tre aso representante da Agencia P,r.*i-sileira percorreu toda a zona doMonte Serrat onde se proeed,*. aotrabalho tle desentulho.

O serviço, que n chuva continua,> torrencial. interrompeu durantea noite, recomeçou hoje ás 7ras ,*

íoi rèiüizada. estandopouco antes d» meio dia.

Estampps informados de que o

pensamento do engenheiro Vai-liengo é provocar ainda hoje odesabamento de tod:* a jartetendida do morro. Nessa opera-ção seriam empresados algunskilos de pólvora, em vez »!e d;.--namite.

O Dr. Ferreira Rosa. d?!e=adoregional em Santos, declarou, emconversa com o representante oaAuencia Brasileira, que :. jroücia,quando estiver perfeitamente -n-formada do resultado da inspe-cção feita pelos engenheiros, ior-necerá uma nota ã imprensa,expondo

_a situação com toda a

veracidade. Adiantou-nos o dele-gado Ferreira Rosa que essa si-tuação não é de perigo tão iranii-hento como se presume.

A's 12 horas, quando abando-nãmõs o local das exhala-^ões,estavam sendo retirados cadave-res em adiantado estado de de-composição.A ENXURRADA POZ A DESÇO-BERTO QUATRO CADÁVERES

SANTOS. 13 (A. B.) — Agra n.lo enxurrada da noite pas-sada deixou uni tanto expostosquatro cadáveres, qne foram hojeremovidos. Esses corpos estavamtransformados em massa amor-pha.NIO HAVERÁ* CREMAÇÃO

DE CADÁVERES

SANTOS. 13 (A. B.) — A'S 14horas o nreíeito de Sar.:-:-s f-;z aorepresentante da Agencia Brás:-lelra algumas declarações sobre asituação

O Sr. Benedicto Pinheiro, du-rante a conversação que com-nosco entreteve. começou rete-rindo-se a cremr.ção des cadave-res que são retirados dos escora-bros do Monte Serrat. Manifes-tou-se inteiramente contrario aessa idéa, entendendo que a cre-máção era inapplicavel — não sôporgue a lei não o permitte. co-mo porque è preciso ter em con-ta a razão sentimental. O povoconsideraria doloroso iançar pe-tróleo sobre os cadáveres no lo-cal o atear-lhes fogo.

Accrescentou o Sr. Pinheiroque eram inteiramente infunda-dos os receios dè tinta propaga-ção epidêmica, porquanto o Ser-vlro Sanitário se achava períei-tamento apparelhaáo s agindo

I com toda a activldade.Informou-nos em seguida o

I nrefeito de Santos que os enter-! mos transferidos ãa Santa Casa

te que ameaça desmoronar tem300 metros de longitude e 70 dealtura, formando nm bloco de ummilhão de metros cúbicos deterra.

A commissão nomeada peloprefeito verificou que as fendatique o monte apre-*>?nta aur-rmen-tou um centímetro por minuto.

A SANTA r*ASA AMEAÇADADE DESAPPARECER

S. PAÜI.O, 13 (A. A.) — In-formações chegadas a esta capi-tal disem que a Santa Casa doSantos está seriamente ameaça-íi de desappáiecèr com a qu-edade novas a grandes avalanchesde terra.

Adeantam ns informações queos engenheiros calculam que aterra n dosmoronar-se sobre aSanta Casa é de 250.000 metroscúbicos.

Não foi possível retirar atéaiíora os mortos existentes naSanta Casa local.

O ALLIANCA CLUB VAE FA-ZER UM BANDO PRECATO-

RIO EM FAVOR DAS VICTI-MAS DA HECATOMBE DE

SANTOSO Allianca Club, — a gloriosa

sociedade carnavalesca trl-cam-peã dos ranchos, — vem, tambem,ae encontro ao êco de misericor-dia em prol das victimn-s da he-catomtie de Santos. E 5 assim.iue o Allianca Cluh percorreráas mas do centro da cidade, nopróximo ea-bbado. das 11 âs 18horas, na collecta de donativosque serão entregues ao prefeitode Snntos que, por sua vez. fa-rá chegar Ss Infelizes victimasdo desabamento do Monto Ser-rat.

O C. R. VASCO DA GAMAENVIOU PEZAMES

O Club de Regatas V<-uco daGama, tendo cçyiheclmento dagrande catastrophe que enlutoua cidade de Santos, telephonou aopre*f*~to dali enviando

'pezames e

offerecendo o concurso do senIo team, para Jogar em Santos,com qua'auer club. afim de quea renda do match seja reservadaás victimas do lutuoso acontecl-mento.

GESTO SYMPÁTHICO DOSMOTORISTAS

SANTOS. 13 (Americana) —-Os motoristas puzerani ii disposi-ção dns autoridades os seus cor-ros. afim de remover os doentesda Santa Casa para outros esta-

! brlecimentos. O gesto dos moto-i j ristas cansou grata impressão.

o conforto em outras instituições [ Autos officiaes e particularesho- í irs 1 Tambem prestam serviços na zona

J 'Quanto aos moradores -das ad- fk^ellad* " ,

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'......

¦¦ --.. * " ¦¦¦¦ ¦ ¦*¦*¦* '

****** ' "—mmm\mrm*********-*******-************** '-* <***^^—^****~- -~ ^^r0**m*^

JBMVBÀ .: I'

I' "'^ "''"Yprt 'J~tâW*j$$^;K ',i pft j //VV*; **' ' Vj Jl r

ÊFWWÊÊ: pàraa'9roducett£Mnh(ij^?jk !

Page 6: V-*tíli Sa.Luíx. Dorcüpt 1:' O doloroso drdma a® S§memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00691.pdf · os gritos, os ais, lamentos, as maldições o Imprécaçôes de ml-lliares

A MANIIÃ - ftuartu-feira, 14 «lo Março dc 1!>28

IGNORÂNCIA mkà%^MCAUSOU MIN- WyJif WaMHA ROÍNA^ iJíKL ^Bt€*#l_ ." *etii

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A natureza reservou aos nn_$^/ o trabalho de filtrar os venenos _*" eliaxiinal-os do organisimo, Quando não/ o fazem, as toxinas invadem os órgão»»

affecrlando-os seriamente. Pela observaçãt;dos symptomas, qualquer pessoa pôde saber

se sof fre dos rins. São symptomas commuus:dores lombares, inchação das mãos, pés e dorosto, principalmente sob os olhos, urina turva

ev.cura, escaldante, debilidade geral, in-somnia, rbeumatismo, nevralgra, etcTaes symptomas cedem prompta-

mente, tomando-se as Pílulasde Foster _J

fiulas^FosferCINEMATOGRAPHICAS

PROGRAMMA DE HOJEODEON — "A dansarina Colet-

te„, com Lily Damita e '*A catas-trophe do Monto Serrat,,, do pro-grnmina Serrador.

IMPÉRIO — "Quem desdenhaquer coruprar„, com Ford Her-hing e Esther Ralston, da Pa-romount e Jornal.

OLORIA — "Um homem forte,,,eom Harry Lngcien; comedia, e os8 sertanejos paulistas no palco.

CAPITÓLIO — "O gato (. ocanário,,, da Univerenl com LatiraLa Plante o comedia.

RIALTO — "Íntimos Amigos,,,dn Firet National; comedia e jor-nal da Metro.

LYTtlCO — "O* tres filhos deninguém,,, da Urania Film e Bru-sil Animado.

PATHB* —• "A Borralheira",com Glfín Tryon; "Na terra dosveados,,, da Fox (especial).

PARISIENSE — "O abutrenoorurno,,, com Lionel Barr.vmore,da Metro e "Febre de corações,,.

CENTRAL — "O conde dc Lu-xembürgo,,, com George Walsh;comedia e variedades uo palco.

S. JOSÉ'. — "Viu, gostou ecasou,.. com Mnric Prevost; "A'clinvf- de ouro", com Eric vauAgen; cumcdin; no palcc, "Sorri-sus .. rcvucttc dn Cia. Zig-Zag.0 ODEON —0 SEU PROGRAM-MA — E A CATASTRORHE DO

MONTE SERRAT(i Odeon estiá exhibindo um

proííramma paru o qual não sviádemuis cliamav u especial uttouçãodi' Iodos.

Um nrpgrniiiinfl completo, nm. 'pi--ot*rniiima esplendido, um .pro-grnmnin da aelualiilnde, pelo tineencerra em si.

Biistn iliaer paru começar quelia nelle unia exposição, com de-Uilhes, dessa natuátruplie terríveldc Monte Serrat.

línviiula a '.inalo,, uni operadorespecial, este nós trouxe do láalguns diidos dolorosos sobre osinistro.

Por oito nós podemos ver oMune Kcrnita <> subimos nelle, peloelevador da Empresa Casino doMonte Serrai.: vemos a famosacupcllhilui de Nossa Senhora da-quelle mesma invocação, temos umavista panorâmica usplenditla dncidade de Braa Cubas; vemos nSanta Casn antes do sinistro; vc-mos depois a parle dn monte que jdesabou e os estragos que ocea-tiiónbti; u parle da Santa Ousa«tttiugUÍa; os prédio» einisíi-adoscomo ficaram; ns turmas a tra-1balhnrcin no diwnlnllio; u encon- 'tro de corpos de feridos c mor- ¦tos; o transporte (lestes; e tudo o |mais que se relaciona com esse ¦enfio triste e lugtibre-.

Só mesmo a empresa do Odeon ]se ubalnngàrin a nns dar tão ra- !pitlainento, um noticiário detalha- idu sobre escic caso (pie euluta os jnossos corações,

Mas o projrriinuiia ilo Odeon jpão con ten» apenas isso, o antes oseu forte está em um romnuce ci-nemntogrnnliico que ,'• um encanto,um trabalho dc Lily Dauüta, nmfilm interessante do progrmnma |Serrador — "A dançarinu Coletrte... adaptado da obra de Fniery"<i INacrc a. IM", que todo*; co-iihecGUios por .i:i tel-a lido com iu-teresse.

Lily Dnmith é uma artista ex-

cepcionnl, dc modo que o romancetem um realce todo especial.

SI NAO QUER SABER DETRISTEZAS — VA' AO GLORIA

VER HARRY LANGDONQuem não estiver pnra triste-

zns, c queira rir, nno tem outracoisa a fazer que ir ao Glorie.

Lá eutá á sua espera o celebrecômico Harry Ijuugdon, Com cer-tezu ja o conhece, por tel-o visto,no mesmo Gloria, inquellu outracomedia "O Andarilho...

E si o viu jã, co:n certeza nuncamais deixará de vel-o quando ovir annunciado, c dahi a certeza deque hoje ira ao Gloriai si e' quejá lá não foi esta semana.

Harry Langilon 6 o heroe de"Uni homem forte,,. E' estupen-do! Essa comedia du Pirts Na-Mona] è um numero! Vã vel-a cficará certo do que dizemos. Aliás,si lá ÍOr encontrará também I.c-veeque, outro cotnico. que lhesapparecerá em "Maninrracho e or.itoque,,, outra esplendida come-din.

E ninda terá opportunidade dever e ouvir "Os S sertanejos pau-listas,,, em cantos regionaes quesão uma maravilha.GRANDE ÊXITO DOS "SER-

TANEJOS PAULISTAS,, NOGLORIA

Obteve o suecesso que se pre-via. a famosa troupe nacional quesob a denominação cnraclcrifiticfide "Sertanejos Paulistas" eis lãdeliciando os freqüentadores doCinema Gloria, desde segilüda-fci-ra. Realmente, são oito exccut.in-tes adestrados uo seu gênero, to-cnndo com muita vivacidade, priu-cipnlmente o flautim Guará, que' de tiniu grando execução. O s-o-lista Mnribondo é impagável nassuas -prosas caipiras...

São felizes na. interpretação dascanções regionaes, nos choros pau-listanos e nos sambas trtidiccio-unes. Tratt»-se do mu grupo deartistas modestos, mas que agra-dam incondicionalmente.UM ASTRO QUE SURGE —NILS

ASTHER SERÁ' QUERIDO,DENTRO DE POUCO TEMPO..."Topsy e Eva", a comediu (pien United Artists, fará exliibir no! Cinema Gloria, a começar do dia

I 1!) de março, apresentara official-j mente un publico carioca um novoi astro — Nils Asther.

Este artista, sueco de uaseimèn-

financiada por .Toseph M. Schonck,presidente da United.

A sua pnrtc em "Topsy e Evn„,o de namorado de Mnrlotta deBrio, é esplendida, saindo-sc ellemuito bem do papel quo lhe en-trejrnram.

Nils, nós que já assistimos n estacomedia, será dentro de poucotempo, um dos maiores artistas dntela, poia possue optinias qualida-des que caracterizam os grandesartistas — belleza varonl, grandesympatliia e expressões de um ver-(ladeira artista.

Nils apparecerá em outros filmsdn Unitpd Artists, na presuntotemporada, o que lhe assegurarãouai número grande de "fons,,."PYJAMAS", HOJE, NO PA-

THE'"Pyjamas" * o siiggeslivo tltu-

lo dn comedia da Pox Film. E sãopyjamas tentadores, por seremvestidos pela linda Olive Borden.Ella os traz com elegância, comtodo o encanto da sim plástica im-neecnvcl.

Olive Borden (na fita), é umaipquena levada dns earepas,-; comoe costuma dizer. Voluntariosa,íespotica, se não lhe ifazkun o queineria. batia or l>és, gesticulava,

num delicioso nervosismo,Asfiim entendeu cila, de dar um

passeio dc ueroplono. Mas antesnão o tivesse feito, aconteceram-lhe tantas peripécias, e desastresque clln certamente jurou nuncamais pensar cm voar, ou antes,"voar" só em terrn, como costu-inuva fazer com os sou« flirtw.Mas, de toda essa interessanteaventura, resultou elln ficar apni-xonada por lira joven, aquelle mes-mo ao qual ela sc deliciava cmpregar as maiores peçus dcs.semundo.

Não deixem, pois, de vêr ospyjnmns da seduetorn Olive Bor-den.

UM FILM DIABÓLICODecididamente Paul Leni tem

partes com o diabo. Ninguém,como o emérito direetor allémnoque atravessou o Atlântico paradc Universal City assombrar omundo, será capaz de produzir umfilm com mais mysterio, um filmcm que as scenas de pavor sejammais vivas e realistas.

Manejando a tréva e a lu» eomotrai .Tehovah século vinte, operandocom a objectiva em tomadas dascenas ora do alto, ora debaixo,elle consegue fazer scenas em queo mysteriosi) 6 quasi um prazere em que as figuras tomam aspe-cios- fastamagoricos que podemosnffirmar nunca apparceerani nuscena muda.

E' um direetor diabólico a pro-duzir um film que não lembrariaao próprio Espirito dus Trevas.

Caras patibulare.s, terrificanteaou enigmáticas, surgem das tene-bras bruscamente iilumiiiadas co-mo ao seu fint maravilhoso.

O film só tem um ambiente: éo de uni castello lobrego.

As personagens., são relativa-mente poucas.|

O enredo é simplicissimo. E comesses parcos elementos, que.film prodigioso que Leni nos dn!Dificilmente sc poderá imaginaruma producçao que mais interesseo espectador: este esquece tudo,o mundo, os circuaistauten. esque- ]ce mesmo que está vendo um film: je. collocado á sua cadeira, só tem jolhos para a tela, só tem mentepnra o enredo fascinante c nli fi-ca, ansiado, crendo firmementeque está vendo uma fatia da vida |real, um mysterio que elle pro- jprio vive (, e:n que elle próprio jtoma parte.

An espirito incrédulo que duvi- |dar do que, vimos nfflrriuindo acon-solhamos a que vá ver o film e cs-tnmos certos de que será dn nos- ihh opinião.

Xão resta duvida de que o film |em questão, "O gato e o canário,,(que nome suggcstivb!) que o Cn-pitòlio está exhibindo c uniu dasmelhores producçoes do íinno c amelhor do gênero o que, produ-zindo-o, a Universal lavrou umtento o. brindou u sua clientelabrasileira com uni verdadeiro pro-digio-da arte unida!

•QUEM DESDENHA QUERCOMPRAR"

Uma comedia quo é moderna, iles-de o titulo

Já hoje, depois dt. dois dias deDxliibição, não o mysterio para onosso publico, praa o publico (piefreqüenta o Império, a razão de.ser o titulo que foi dada aquelle

DECLARAÇÕES

R C.De ordem do Sr. ProsliTento

convido aos sócios quites a se re-unirem amanha, quinta-feira, 15do corrente, ás S 1|2 da noite, nas'do do Club Plerrots da Caver-na, á rua Seto do Setembro nu-mero 2"»7, para assistirem A aB-sóinblêa geral, em que ser.", lidoo relatório da commissão de car-naval, prestações do contas o ln-terèsses soclaes. — Sanlos Pi.-ruolrn, secretario.

to, havia muirns nnnos, tentava o | traballicinema em llolloywood, pnra onde j Centenas de espectadores jálinha ido depois de haver figurado j passaram pelo salão rio elegnntoeni diversos films «llcmfios, alguns j cinema e e^sus centenas se encar-exlübidos aqui no Brasil, com nl- regaram de dizer, fura, de onde•vuni êxito. | nasce a justificativa pnra tnl dn-

.V ciuemntographia europeu, po- signncão.réni. nno o seduzia e os contratosque ouvia falar, cffccluados cmHollywood, fizeram com que par-tisse para o novo mundo cm buscade dias melhores.!

Na cinelaiulin, durante algunsannos. Nile nada móis fez do queperambular pelas mas 0 boulevnr-d«. a cata de trabalho sem que!h,. reconhecessem talento.

Chegando-se, certa vez ao stu-

Xão seria, porém, de lodo iu-opppoi-tuno, que trouxessouios apubliçoi aqui, considerações a res-peito de um titulo que, com serprofundamente moderno, é tambémo muis adequado possível, pura «umfihh que explora justamente nsaventuras de dois jovens do nossoséculo, da missa Cpocn, do doisjovens que vivem essa deliciosavida que só a Idade moderna pôde

nns veias dosdio (hi United Artists quando se I inspirar e infiltrarpreparava o elenco para a come- Lmsis novos.dia dns irmãs Pinicam Nils viu-se j E' verdade, quo quem desdenhaaceito, fazendo diversos "tests,,, quor comprai.'? Si não 6 verdade é.que deram exeellontes resultados, j pelo menos, o que se faz moder-assiguando elle contrato eom a Ci- i iminente,, o quo fazem agora todosiieiiia Art Corporation, empresa i áquelles que, desejosos do mas-

1 l fli - -' - - - ——' -• - - ¦"-¦¦" ¦ ——. —^rMmma^mlmm1t JL-,**" ¦¦¦ «1^^»*M*w*»MMM*M»*^**,*w'^*^*^'****»a'*****i-^******a**i. ¦ i* *¦ ¦, mmtaBmmm ¦ ¦¦-,¦ -ji-j-b ag:j_-injw m ¦¦¦ - n 11 ¦¦> n i _r i' i —i 11 u > ___-!¦»»*•»_•__• ('¦

3BsssEsg&&ígs5fàamEsi3!^&®e®zm

Saborosa! E que sabor tUma espuma alva de nevePura saudável e leve,mpoz-se por seu valor

erece os louros da famaois das cerveja é a flor

 ideal SlPIlifl da Brahma

M

TOMOU ? SABOREOU ? GASTOU ?Offereça aos scus amigos i

enrar as próprias almas, procuramimprimir ás pliysionomins expres-soes completamente oppostns e di-versas das attitudcs quo deseja-riam assumir.

No film dn Paramount, porím,como 6 que se deve compreendero titulo?

Quem 6 que tem ahi o desejode comprar o quom é que appa-ronta desdenhar?

E' homem, deve dizer alguémpor ahi, suppond0 muito natural-mente qu0 ao sexo forte e que cabeosso privilegio dc jamais mnni-ifestar ns próprias impressões o denunca so deixar ver espiri-tualmento, tnl como está formado,umn vez que o homem tem sem-

pro maior poder de dissimula-ção.

No cnso presente, porím, a ex-periencia do passado falha porcompleto.

Quom desdenha, no film dn Pn-ramomit, quom desdenha quoren-do, desejando, anhelamlo louca-monte, 6 justamente a mulher,umu mullicrzinhn nervosa c cheiade vontados, uma mulher que dc-sejnrin dominar o mundo somentepara não ficar n« obrigação dedar contas de si a ninguém. E'justamente a Esther Ralston, aloira heroina do fiml, quo cabe"desdenhar,,, dissimular, fingindonem mesmo sentir que se irradiade rtichard Arlcn, o másculo galãdo film, uma força de attrncção áqual não 6 fácil resistir e antea qual se deveriam subjugar to-das as mulheres, se elle tanto qui-zesse.

O entrecho m apresenta assim,mantido pelos dois heroes, auxi-li-ido pela participação de FordStorling, de Doris Hill o de Na-tttlle Kingston, tres figuras que d3oao trabalho notável relevo.

Em chegando, porém, ao final,tudo se arranja udmiravolmente,com essa facilidade que tem parntudo arranjar os romancistas e osdirectorés de films. A voluuta-riosn compradora, om foce dc umperigo que a iimeaçn, reconheceprecisar do auxilio do "artigo,,que simulava desprezar o outroremédio não encontra senno darlivre expansão á Biia amizade, dei-xnndo ver claramente o grandeuffecto que Htc andava ua alma.

O publico do Império tem ap-plaudido fortemente "Quem desde-nha quor comprar,,, mas é precisoreconhecer que ossee applausos sãojustos e merecidos, uma vez queRichard Arlcn e Esther Rnlston,fazem daquelle seu novo film umacreação verdadeiramente admira-ve.l"LUXO E MISÉRIA", 0 PRI-

MEIRO COLOSSO DA UFAESTE ANNO, IRA' AO LYRICO

NO DIA 19A época dos grandes films co-

meçou logo após o Carnaval; Asmelhores ngeneins já deram o gri-to de rebate e ou já deram onJií estão nnnuriciaiido as sunsprincipaes producçoes. Assim, oProgrammn Serrador dou logo oexemplo, exhibindo jã na quarta-feira dc cinza o espectacúloso film"Os Hnrgins,,.

Embora fosse uma producçao•'reprise*' do um film famoso, "foi

enorme o suecesso dessa produ-cção, quo fez o Lvrico quebrartodas ns praxes, qxliibjndò-ó porum numero excepcional dc dins.

Tratava-se, porém, de um filmque embora distribuído pelo Pro-gramma Uranin, não fazia partoda prògraramnção Ufa, a grandemarca que constituo o forle dn-quella casa distribuidora. Assim,a primeira grando producçao daUfa (pie o Lyrico nos vao dar se-rá "Luxo e Miséria", quo no dia1!» estreara.

Conhecida n importância daCfa. a única marca erjropéa quea Paramount e a Metro-Goldwynconsideram suas igua.es, tanto queun Alleiniinlia se consoreiaram sobdesignação dn Pnrilfiiniet, abrevia-lura, como se vè, dessas tros im-portnntes marcas o conhecido ocritério e o tino do Sr. LuizGrenloner, o seu representar'!,;geral no Brasil tiynlia-sc logo que"Luxo e Miséria" não podo deixardo' ser um film colossal."HULA„ E "DOIS ÁGUIAS NOAR" — EARÃO AS PRÓXIMAS

ENCHENTES DO S. JOSÉ'ITuwall, nome ovoeador de ex-

quisitns o curiosas coisas do mun-do: palavra, de mngin, que lem-brd paragens calmas e sombrea-das pela vegetação forle o sadiade umn terra de vida intensa, que.lembra mulheres de olhos do fogoo do um moreno de jnmho perfu-mu do, E' noi-se ambiento enibrin-gador, quo tanto tem dado aomundo que falar, que a mais im-pressionante dus mulheres do ci-nema — Clara Bow, aconcontrn-ção da essência feminina numcorpo oxtniordinnmnicnte sodn-ctor, appnrece pnrn nos dnleitarnos magnotizahtes momentos deuma historia typiea o original:"Huln" ! Eis nm film quo é umaperfeita ,,daptnção de tudo qunu-to mais estranho nos possa pn-recer aos nossos costumes e aoque temos visto até hoje. "llula"é vida, é belleza, é romance e ex-quisiüce, tildo resumido nn graçamaliciosa e innocontc n nm só tem-po, dessa arrebatadora filha deuma terra prodigiosa, á qual Cia-rn Bow imprime o encanto mnxi-mo. O ambiente niorno dos tropí-cos com a influencia que elle temsobre a existência, o colorido queextasia e embriga, tudo convid.in-do á alegria, á vida, no amor, eiso que resume essa magnífica ob-servação de Victor Flemming parna Paramount. E "Huln", tendoClnra Bow como precioso ele-mento do nttrnceão será o defini-tivo suecesso que o São Josépromette desde já, como fazendopnrtc do progrnmmn quo se ini-cinrá na próxima sogundn-foirn,havendo mais n ncerescentnr queWnllaee Reory o Raymnnd Hat-ton voltarão a figurar no enrfnz nasun ultima creação — "Hois nguiasno ar", dn série fromidnvel dnsultra-colmicns peDículnis que n.sdois- herdes vêm, interpretando.Esta semana ainda veremos "Viu,Gostou e Casou", com Mario Pré-vost, e "A chave de ouro", nasnintinêes. producçao histórica, comEgon Hagen e Antonia Dietrieh.

X"o palco, vem continuando osuecesso de "Sorrisos" pela Com-panhla Zig-Zag, original de AndréRolando, musicado pelo maestroAsssi Pacheco, na qual, mais umnvez so nffirmn o valor incomparn-vel da dupla irrosistivol — Ahln

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Faz annos hojo a galante menina Aida, filha do Sr. HercolesPatltucl.

Faz annos hojo a Sra. DLuiza de Souza Dius, esposa doSr. Alvuro Victorino de Souza.

Passa hojo o anniversarionatalicio do Sr. Bento do Mouru,do commerclo do nossa praça.

Transcorre hoje o annlver-snrlo natalicio do Revmo. padreFlorontlno Slmon, superior daCongregação dos Missionários doCoração do Maria, no Meyer,

REGINA — Estu, em festaamanhã p lar du Sr. MaurícioKudgo e de sua Exma. esposaD. Floripes Ru_ge. E' quo com-memora mais um anniversariosua interessante filha Regina»NOIVADOS

Contratou casamento com asonhorinha AntQüia Palácios Lo-pus, filha do Sr. Kaphael PalácioLopes, do nos.so alto commercio,o Dr. Salvador Ferreira Braga,figura do destaque na sociedadeenj-ioen.CASAMENTOS

Realizar-se-á no próximo dia'20 o casamento da gentil sonho-rinha Adella do Souza Mendes,elemento do destaque na socie-dade carioca, com o Sr. FlavioFalcão, estimado funccionarlo daEstrada de Ferro Central doBrasil.

Ambos os actos offectuar-se-ãonn, residoncia da família da noi-va, á rua Gngo Coutipho n 49.

Realiza-se, hoje, o eplacematrimonial do Sr. Jorge Bezer-ra dq Silva com a senhorinhnGenora de Lourdes Póvoa, filhado Sr. Manoel Póvoa SobrJjiho ede D. Lilla da Luz Póvoa.

Sorão padrinhos por parte danoiva o capitão Manoel lgnaelode Almeida e D. Violeta do Al-molda, e. por parto do noivo, oSr. Orlando Aly_os o esposa.

Apôs a realização do oetQ, queserá na 5* Pretória Clvçl, ás 15horas, oa nubentes partirão paraCampos, em viagem (je nupclas.

Realizou-se, sabbado ultimo,om Palmeira, o casamento da se-nhorinha Maria do Lucas, filhado Sr. Manoel de Lucas, cj)m oSr, Joaquim Cunha Júnior.

O acto civil effectuou-so na rc-silencia dos pães da noiva. Fo-ram padrinhos por parte da noi-va o Sr, Anuindo Pereira Serpae D. Lyra Pereira. Serpa e porparte do noivo os Srs. JoaquimGonçalves Cunha e Octavio Sil-va.NASCIMENTOS

O lar do Sr. Noaor Sanches odo sua esposa D. Emilia do LimaSanches acha-se enriquecido como nascimento de uma galantemenina, que na pia baptismalreceberá o nome dc Marilia Dir-cea.ALMOÇOS

Reallza-so hoje, ás 12 horas,no Jockey Club, o almoço offe-recirto ao Dr. Parreiras Hortapelos sous amigos e collegas.

Tendo em vista proporcionaraos seus associados um.confortocada vez maior, resolveu o Clubdos Bandeirantes do Brasil esta-belecer em sua sede diariamen-to, das 10 ás 21 horas, um "di-rier-cqncert", quo começará a vi-•-.•orar na próxima segunda-feira.MANIFESTAÇÕES

Ao Sr. Nilo Avcnn, por motivodo seu anniversario, foi offereci-do por um grupo dc amigos umlauto almoço. O logar escolhidofoi o Sacco dc j_. Francisco, sen-do o annlversarianto saudadopelo Sr. Antenor Barifouse,que, om brilhante improviso, In-torprotou o sentir dos manifos-tantos. O homenageado agrado-cou.VIAJANTES

Bit. OCTAVIO KELLY —Acompanhado de sua exma. fa-milia, partiu, anto-hontem, paraCu.xambú, em gozo de férias, ointegro juiz Dr. Octavio Kolly.

Encontra-so nesta capita' oDi*. Moncyr Ávidos, secretarioda Agricultura do Estudo do .Es-pirito Santo.

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CAMBIOEm condições de estabilidade,

tivemos o nosso mercado do cum-bio ainda, bontem, por Isso quopermaneceram retraídos os toma-dores do bancário o continuaramescassas as letras de coberturas.

Os saques foram iniciados nasmesmas condições niitorlores, isto6, a 5 21132 A,, polo Banco doBrasil o a 5 12*J1128 e 531)32 d. j>e.los estrangeiros, contra o parti-culnr a G l|25li d., om cujas con-dições so demorou o fechou omercado eetacionarlo.SAQUES POR ÇABOGRAMMA

A vista — Londres, 5 55|(!4 aB 57|C4 d.; Paris, 330 n 331; No-va York, 8.350 a 8.410; Itália,443 a 445; Portugal, 392 a 31)6;Hespanha, 1,415 a 1.420; Suissa,1.G12 a 1.610; Bélgica, papel, 234a 230 (ouro); 1..105 a 1.170; Hol-landa, 3.370 a 3.375; Canadá, ...S.350; Japão, 3.040 a 3.950; Sue-cia, 2.255; Noruega, 2.240; Dl-namarca, 2,250; AUemanha, ...1.908 a 2.002, o Montevidéo, ...8.680 a 8.B85.OS BANCOS AFFIXARAM AS

SEGUINTES TAXAS PARACOBRANÇAS

A 90 d|v.: — Londres, 5 (il|G4a 5 S1I32 d.'! Paris, 325 a 627;Nova Torlt, 8.2G0 a 8.300 e Ca-nada, 8.260.

A-vista: — Londres, 5 57|fi4 a5 11-5|128 d.; Paris, 328 a 329;Nova York, 8.330 a 8.360; Ita-lia, 440 a 443; Portugal, 390 a414; Províncias, 393 a 420; Hes-panha, 1.405 a 3.415; Províncias,1-410 a 1.426; Suissa, 1.605 a1.020; Buenos Aires, papel, 3.575a 3.000; ouro, 8.150

" a 8.180;

Montevidéo, 8.650 a 8.680; Ja-pão, 3 920 a 3.930; Suécia, 2.238a 2.250; Noruega, 2.222 a 2.230;Hollanda, 3.3ii5* a 3.365; Caria-dá. 8.330; Dinamarca, 2.23!) a2.242; Chile, 1.040 (péso-ouro);Syrla, 32S; Bélgica, papel, 232 a235; ouro, 1.163 a 1.165: Ruma-nia, $054 a $055; Slovaquia, 247a 248; AUemanha, 1.990 a 1.996:Áustria, 1.170 a 1.180 (por 10.000coroas); Café, 328 a 329, porfranco; Soberanos, 41 $.800 vendo-dores e 41 $300 compradores; li-bras-papel, vnlor corronte, 41$vendedores o 41 $200 compradores;valor relativo, 40$689 a 40*742,705.

MOEDAS ESTRANGEIRASHoje, o Banco do Brasil cotou

a llbra-papel. a 41 $200; dollar,pnpel, a 8S460: idem, ouro, a ...8$410; peso-argentlno, papal, a3$610; neseta, a 1$422; escudo, a404 e lira, a 448.

CAFÉSob a impressão desfavorável

de 7 a 12 pontos de baixa nasopções do fechamento anteriorda Bolsa americana, tivemos omercado do café mal collocado efrouxo, com um movimento po-quono do procura e com os pre-gos em sensível baixa.

Com effeito, caiu o typo 7 ábase de 3SS400 por arroba, a queforam nogocindas na abertura1.983 saccas o no decorrer dostrabalhos 1.658, no total de 3.641ditas!

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MÉXICO, 13 — (A. A.) — Foi hontem detido era«.•ja residência particular, o sacerdote Mariano Mayacas,

no momento em que celebrava missa com a assistência

de quatorze senhoras.&£j .ijá-híÉf

Dlritctor-propraziarto MARIO RODRIGUES

HAVANA," 13 (A. A.) — 0 Confesso'de ImprensaLatina approvou, hontem, por indicação do delegadoda "Prensa", de Buenos Aires, os 4 pontos sobre a li-herdade de imprensa, já approvados pela Conferênciados Technicos de Imprensa, de Genebra.

A SUICIDA DE RAMOS

Fni hontem sepultada Mar-parida de Moraes

Muito estimada por todoe aepessoas da locnlidado — Ramos— onde morava íi travessa Ar-mando Sodré n. 1, a senhorltaMargarida, de Moraes, brasileira,com 21 annos de idade, resumiaem si os cuidados do sua velhamão, a viuva D. Eliazar de Mo-l.lcS.

Hôa, carinhosa o meiga, eliaUnha creado um circulo dealfeicões, de modo que o «eugosto Iroíiloucado, pondo termoã vida, com uma forte doso don,oido phenleõ, vem encher doemoção, não sô aos seus paren-tes corno íl todos quantos a, co-nheeiani.

Nada havia nuo se sotibeseie,,:i-,|,- ,V. ¦.'i|..f|l'!(.||i- '.in* põt.o vio-

üiãi

'¦yy,rj ¦? immwiommÊimttmmÊmvmmmaamaamj' -'^immiWi

ão pip"Iica o íIié"—*—,

Uma ooeixa eoft â tolo-Viacao tio Branco

Noticiámos hontem, sob o tltu-lo acima, que o conductor Hora-cio Vlllar fora despedido da Au-to-VlnçS,o Rio Branco e. por cl-ma, não recebera os seúa venci-mentos, sendo nlnda aggredidopelo Sr. Fuad Vaquil, director da-quella companhia^

Bra o que nos viera informara suppjostu, vlctiiua.

Bm relação a essa noticia, eu-teve hontem em nosSa.redaeção odespachante da Viação Rio Brun-eo, informando-nos que as alio-gações de Villar nflo procediam.

Fora despedido quando apa-nhado, om flagrante, pelo fiscalde serviço, na gravo falta do¦íuo registo das passagens.

Por iso, constituindo dôlo ácompanhia, não mais consorva-rnm o infiel emiprogado, sendoello, np entanto, pago do sou sa-tfirlo, Integralmente, conforme re-e.ibo passado pelo mremo,

Atii_flea registado, como 6 daétnica d'A MANHA, o que nosveiu dizer o despachante alludi-do em defesa da Auto-Viaçüo RioBranco.

Para o director do Gym-nasio Pedro 2o ler

e providenciar

Cooperativa do Insíitatode Artes GrapMcas

A próxima inauguraçãode suas officinas

Por despacho da Junta Com-mereial de 5 do corrente mes,foram archlvados nessa reparti-Çüo os documentos relativos aorentlstro lega! do Instituto deArtes Graphlcas, Sociedade Co-operativa de Producçãó e Res-ponaabllldade Limitada, cuja In-oorporaçfio se deve á Iniciativada UniSo dos Trabalhadores Gra-phicos.

Vencidas as múltiplas difflcul-dades burocráticas oppostaa &sua legallzaeio, oomeçará, dentroem breve, a funecionar nestacapital a primeira cooperativado producçãó organizada noameios syndicaes do Brasil. E' umacontecimento auspicioso o In-nognyelmonte expressivo esse queassignala a constituição da Co-operativa do Instituto ds ArtesGrn.phicos.

Achando-se concluídas as ln-stallnçõcs dus modolares offiei-nas do Instituto de Artes Gra-phiens, t'i rua dos Inválidosn. ISO A, sua inauguração effe- ilctuar-so-n sabbado próximo, coma maior solem nidade. Nesso een-tido n directoria da "Copit-age"estíl, expedindo convites fis instl-tulções similares, associaçõesproletários, imprensa, etc.

O doloroso drama de SantosUltimas informações - Um aspecto da cidade

pela madrugada - A população continuatomada de pânico

Um sarrabulho adminis-trativo na Guarda No-cturna do 25° districto

Jloraiis

bruscamentecheia de es-que todos sôessa resolu-

lento, estancandounia vida, moça operanças, de modopuderam nttribuirção trágica da mocinha, a umafraqueza dc animo, deante deumn contrarledade qualquer.

Verificado o desfecho fatal pou-in tempo depois da ingestão doterrível tóxico, foi conimunicadoo luclo á polida rio 22° districtoque fez remover o cadáver párao necrotério,

Dahi, saiu hontem o enterro,custeado, por «eu irmão Miguelde Moraes, pnrn o cemitério deSão João l-lu.plista.

Na Guanabara

Um pobre servente demit-tido sem motivo?

Veiu honleiii ti uossn redaeção• Si', Josí'. Fernandes Louro, cx-ifrvente do üollegio Pedro II,:.ifim do nos narrar o seguinte:

Ha muito trabalhava elle no cs-tobelecimonto do ensino om quês-tão, a contento de todos, quandorequereu tis férias regulamenta-res. Tres dias depois do entrar agosnl-as — disse-nos o nosso lei-tor — foi siir.proliondido por umacto dos dirigentes do Pedro II,eliminando-o summitriauionte. Nãotondo nunca commetlido uni notoque podessò dar motivo pura tãosevera punição; o Sr. .fosí Lourosolicita do Dr. Euclydes MonteiroRoxo. dijectoi* do antigo gyiiinnslouma providência qualquer sobre osou caso. afim do poder novameii-to entrar nas sutis fntioçõos-, pois,tem mulher o tres filhinhos pnrasustentar.

Pedimos para o ouso a atten-ção do Ur. Roxo.

FUlIB ISsoniln!

Que susto!•\ Guanabara teve hontom, pe-

momento de postodeito estavam a

In trianhS, inujiara quantosmercê.

li' l|UO Ulllsu urinada s,.liras ile exeiquando ,*i burca "ImbuliyCompanhia Cantareira, na

David Jorge, portuguez, eom 21annos de idade, fi. official dc bar-beiro.

Trabalhava nu barbearia "Sn-lão Rio Chie,,, á rua da Consti-titição n. 5.

lia tempos procurou o« souscollegas, Sre. Jiilio .louijuini Our-doso e Ifluvio Monteiro, morado-reg á rua Dona Lui/.ti, K., pédin-do-lhes para morar no mesmoquarto, uliegüntlo nüo lhe sor pos-sivel pagai* uni Commodo soai-nho.

lOru o plano!Oondoidos, aquelles senhoros

acquiescortim.Premeditado como foi o sCu acto,

Dttrid Jorge dcfliipporocetl no do-mitigo ultimo do quarto dos com-punheiros, o, nproveitiindo-fie duausência dos mesmos, lovou yiírloBtemos de cusomirn, camisassodu, uma mala de vingem eguin dinhoiro. Indo avaliadocoroa de mn conto do réis.

seu

iiihiiiarino dtt P.09-nchavtt cm mano-•icio peln tiuhi.-i,

dnsua

vi.igoin, dus 10 horns o 50 dcNict-hcruy parn o cães Pharotix,quasl o in alcançando, mal evi-tando um Imminente abalronnien-to, graças n umn guinada pro-nunciada dlfticilnifinte aliviada atempo pelo "homoin do leme".

Na plataforma da estaçãoda Penha são realizadas

scenas desagradáveisA proponho de umu. noticia por

nós publicada, lionteni, relativaa factos quo se desenrolam com-mnmenlo nu ostaçflo da Penha, J«ativeram cm hóséa redncçãd Idois. funccionarios rin Lòopoldi- Ina, com exercido nessa estação Ie que nos nsseverarum serem os Iííictoí) inveridicotí, j

tjfl.ii h\i m funcclopario anda lá !em tratos menores, nem tampou- ipe u dm- tiros dc revólver, como Iíitalevolamonto nos informaram,pedido providencias.

Esses moços nttrlbiiem a ori- Igem disso u. um Inimigo gratui-le, (pie visa, dess'urté, prejudicaro pessoal du. Leopoidina, em exer-vic.ii- mi Penha.

Fraternidade sul-aime-ricana

Caravana de estudantesurugua.vos

A brilhante actuaçãodc José Decusati

• is ultimou tolegrtunnins vindosdc Montevidéo, relntilni a extra-ordiiiurin iiuimução nos centrosacadêmicos cm favor da viu-dn no Uio dc Janeiro diiimt ea-ritvuna dc (istuduntes o professo-res urugiiiiyos1. A Ifederução deEssuduntes d:' .Medicina cstií or-gani/.ntido o comitê directivo e osau activo presidente, Victor Ons-tro Paullior, está entrando om no-goeiuções com o ministro du Iu-atrueçiío Publica e o represéiitan-te dos acadêmicos nu Congregação,Dr. A. R. Alonso. A imprensadu joven (leiuocruein do sul pttbli-cn diariamente noticias sobro asnelividades estudantis, pedindo aogoverno que ttuxilie, moral o fi-iiaiicoirninctilo, osso belln obra deápproximiíção'.

\cst<i capital, o jovoa universi-tario .Tose Dectisnti, representantedu Federação Urugnnya no Bra-sil, tem trnbalhndo c mantido cm'-respondeneia com os prõsicloutcsdos centros nncioniies. Breve-incuto levará no eonhoçiincnlò daV,ído.ração Acadêmica do Hio de' Janeiro o intuito doi. iritellectuaoso estudantes dc Montevidéo.

Como é isto,Vaüe Júnior?

O dinheiro dos serventesanda diminuindo muitoOs serventes- e ajudantes dc ser-

vonlcs, que gailliilill as sobrns do»funeeionnrios- licenciados e dos quefaltam, ostno fazendo, cm mediu,70$ por rries,

Com esse dinheiro, "seu,, VnlleJúnior, ninguém pode viver.

O Sr. Vnlle Jiinior. velho bor-niirdislti. mitigo fontntirosoo. devofvplici;.* isso, porque, u respeitodisso àndiini dizendo muita consafeio no Correio fíernl.

Falam, numa contii de chegarque lesa ns trabalhadores c au-gmenta u bolsa do felizardos.

Convém dm- um paradeiro aisso tudo, "seu dr."!

Planta paroiai multo recente, mostrando • Monto

(Oiitiaiiacão da 5" pagina)

ATE' A PRÓPRIA PO-UC1A!

sodlem

OS PERIGOS -DO DESABA-MENTO DO CASINO

SANTOS, 13 (Dn sucouisal d'AMANHA, em S. PAtJIiO) — A.sconseqüências gravíssimas que po-derõo resultar do detiiiioroiuinieiito,nlitts iniminonto, do grande prédiodo Casino, estão espalhando ver-dadcii'0 pânico,UM TELEGRAMMA AO PRE-

SIDENTE DA REPUBLICAO Ur. Washington I.uis, presi-

dente da Republica, recebeu dcSantos o osguinte telogiunuiiu:

••Santoíi, JÜ — Agradeço sin-cerumoato a V. Bx. o confortoquo. nos veiu offerecer com o seuatlencioso e carinhoso telegrununa,

do infortúnio que

Suicidou-se um jovenoperário

i)esconhecem-se as causasrio seu acto de desesperoO operário iriiiomar Moreira,

brasileiro, com 10 nnnos de ida-do, solteiro o residente á ruaAgrícola s|n., em Bangu', tevelimitem, uni gesto trcslouoado quea todos emocionou naquella lo-caliclkdè, pelo seu inesperado,

Guiomar que era noivo, aindaante-hontem, á noite, estivei-a nacasa dc sua amada, denotandotuna alegria intensa, de modo quoninguém podia, imaginar osti-vesgo o seu cérebro trabalhandopor ifléae trágicas.

Recolhido á casa sem nadadeixar transparecer, ús primelnishoras da manhã, dc liontem, ollodava um tiro no peito, falleceu-tio momentos depois.

Levado o caso ao conhecimentodas autoridades do 2fi" districtopolicial, foi o cadáver removidoparu. o cemitério de Murundu',onde, á tarde, o Dr. ArniandpGuedes, medico legista da poli-cia, procedeu íi necròpsia1.

O desesperado moço não dei-xou declaração nlglihio indicadorados motivos que o levaram a es-to gesto trágico.

_fc_Tinha esquecido o de-

bito...

/'(ti*irf Jorge, o acusadoIV losadog i|ii(.ixnrnui-so iio com-

inissurin de serviço do 13° distri-cto, (íim ipronietctu inlcressiir-scpela captura do liu-npio, cuja pho-lographin esfaiupiiinos.

OUTRO" SUICÍDIOFoi identificado o afogado

da jiraia de Santa LuziaAnté-honténi, âs 16 horas mais

ou menos, dera á praia do SantaLuzia o cadáver de um homemque appurentnva ter 25 annos deidade, vestido ç_om calção o ca-misa de banho.

Conduzido puru, o Necrotério,lfi ficou o cadáver depositadosem ser identificado, até quehontem um irmão dn. victima, rc-conhecendo-a, declarou que amesma, se chamava Joaquim Po-reira dn, Costa, do 2\ u ti nos doIdade, sor a mesma solleiro, por-tuguez, caixeiro de botequim eresldento á rua Senador Pompeun. 65.

Joaquim havia saldo do casaante-hontem o dirigira-se, emtrajo dc banho, pura a referidapraia, em companhia do umnmi^o.

Apesar, entretanto, de tudo,parecer tratar-se de um simplesaccidento, assevera (1 irmão davictima ter esta so suicidado.

Mx. (pie temosauxiliados peloso municipaen o

desentülho l"'0"lendo sido

42 ctiduvoi-es

Serrat,Júlio PrestesLclegrumuiu:

Mas o "prestação" não es*teve pelos autos

Uma senhora atropeladana Praça da BandeiraRegressava hontem. á noite, á

sua residência, ú. rua Escobarn. 09, a Sra. D. Benevénuta Brl-tn, quando, ao tomar o bonde napraça da Bandeira, foi atropela-da por uma bioycleta dirigidapelo Sr. Antônio Monteiro, em-pregado da. leiteria liiiso-Brasi-ieira, fi, rua de ,S. Chrlstovamn. 575.

A. victima, foi soeoorrida pelaAssistência e o imprudente cy-clista foi preso o conduzido íl de-legaciti do 15° districto policial,

exposição de Pecuáriade Bello Horizonte

Deverá ren.izur-sc, uomez de iiuiió, òín Hellote, umu Exposição dosob o patrocínio officinl

próximoUorizon-1'eciiurin,ilu secre-

tui-in de Agricultüro do V.slndo dcMinas Cernes.

Km serviço di* propaganda dofuturo certtiinen, esteve, hontem,nesta redticção o Sr. Cesario Hul-secco, delegado especial daquclta Isocretariii do lOstndo de Minas Ge- |rues.

As ospeeios ndhiitlidns ao cor- '

lainen serão us seguintes: boyiiiü. !cqulna. iisininn e seus h.vbi-idos, isuinu. ovina, caprina, gnllinacoa, !pahnipedrs, iihMn dc outras julga-dns de interesso pura u eeonomlu

Ijpocuni-ii! o previanionrc oiinutieiu-.ou pu la Coitiinissuo lüxecutiva,

Josó Manoel Mon tal vã o, por-tuguez, com 37 annos do idade,casado, empregado j*jp commer-cio o residente íi rua Leão nu-mero 2S, é um individuo que seesquece das coisas... quando lheconvém esquecol-as.

Ainda hontem, encontrando-sena rua ftivndavia. Corrêa, esqui-na da de Livramento, com umsyrio vendedor a prestações eque lhe havia fiado umns mer-

j cadorias quo elle não pagfira, oMontnlvão quiz "bancar" o es-qitecldp, declarando no negocian-

| te qne não lhe devia os .100?.cujo pagamento este reclamava.

O syrio. quo sabe niuito bem<iue dinhoiro 6 sangue, aggré-diu-o rio rosto com unia garrafa.iprodnzindo-llie ferimentos queforam ponsndos no posto centralde Assistência.

Pela Asistencia do Meyer foisoccòrfido o individuo .loüo An-tonio Agostinho, com 46 annos,.solteiro, tamanqueiro e residen-te em São João de Merity. omcuju estação fOra colhido porum trem.

Agostinho, que softrern fractu-ra du pornn direita e contusõespelo corpo, apôs os primeiroscurativos, foi internado no lios-pitai Om Prompto Soccorro,

Colhido por autoDomingos Vieira, carregador,

com 38 annos, portuguez, resi-dente em Bomsuccesso, foi atro-pelado por um auto, na rua 20de Abril, o qual lhe produziu fe-rlmentos leves,

A Assistência soccórreti-o,

"seu"

úào por trem

Pague em dia,Leonardo

Uma commissão de borda-deiras veiu á A MANHÃ re-

clamarVeiu, hontem, h A MANHÃ uma

commissfio de bordadelrns do"atelier" que üní Sr. Leonardoexplora ú rua 7 de Setembro nu-mero 97, reclamar contra o pro-ceder desse cavalheiro, pois, alimde nfio pagal-as éín dia. elleainda ns maltrata com palavrasgrosseiras e obscenas.

Registando u justa queixa dnspobres moças, nfls estamos i-fv-tos do qüe o potrftp "caloteiro"tomara, agora, em mnis conside-ração as snus empregadas.

Seria o caso. tambem, de pedir-mos a .atteriçilo do Juiz de Me-nores .tuira estu Irregularidade,porquanto ns reclamantes aindanão sfm maiores. Porém, como omagistrado encarregado de velarpelos menores estíl doido, A .MA-XIIA acha do todo inopportunóappellar paru ello,,.

no momentoatravessiiiuos,

Informo « V.sido viiliosainetiltpoderes ostadoiles(íor ptirticultires.

Os trabalhos do dsegiie.iii activnnièuteaté agorn retiradosC fi feridos.

Báiãò nomeados quatro étlgp.-liiiciròfi pni'a f aze rem umu visloriunu Monte Scrrut. Recebi dcllcf; in-formiteões alai-niuiites si)bl*e o pe-rigo ipie continuamos correr, issodevido a irremediável abatimentode plitro parlo do morro om pro-porções muilo maiores quo a prl-tncira; eni lul situuçüo deliberouesta provedoriü o nbundoiio dohospiliil, i^im n remoção des en-ferinos para o hospital de isola-mento du Beneficência Portuguessa,Ah.vIo de Oephãòs e de Mendicida-de. medida preveniiyii tomada cmcaruclcr provisório, mas que lal-vez us circumstaiiciiis nos obriguemiKinuil-ii em (caracter defiuitivo.Respeitosas saudações. — Alber-to Baccarat, proydeoi* da ííuntaCusa.,, • , ;,— A Cruz Vermelha Italianade .Santos, pelo seu delegado ge-ral, Sr. Augusto Novinaugeli, emtelograiuma dirigido ao tir. pre-sideuto da Republica, poz os seusserviços A disposição do governo,fiiviaudo «o misriiio tempo os sen-tinienlos de seu profiuido peztiripela catiistropho que etilulou San-toe."

UMA NOTA DO "DIÁRIO DANOITE,,

SÃO PAULO. 13. (Americana.)— O "Diário da Noite" publica aseguinte noticia de ultima hora:

"Santos — Outra ctitnstropheameaça agora a cidade. Unia onor-me pedra, (pie está sobro o morrodo Pacheco, está paru cair.

As autoridades acabam de lomiir

providencias urgentes, fazendo comquo os moradores das pequenasousas que ficam nus encostas domorro, abandonem inimediutomontens snus residências.

Os escombros do desmorona,monto do sabbado, têm agora umoutro aspecto inédito o muito maistriste. Os corvos esfíto voando porcima do local (k tragédia. Estáchovendo niuito.

A situação ílo hotel o do casinodo Mont Serrnt. é cada vez mnis

perigosa, .lá apparecem dois me-tros dos alicerces do grande edi-ficio, qüe" cairá fatalmente.

O bloco do torra e granito, queestá desprendendo do Mont Ser-rat. fi. calculado em 930 miliielndns.

Apanhará a Santa Casa. áSuo Francisco e trechos dnAihnilot Bueno, segundo oscalos mais recentes.TELEGRAMMAS DO PROVE-DOR DA SANTA CASA E DOPRESIDENTE DA A. COM-

MERCIAL DE SANTOSfi. PAULO, 1" (Americana) —

O Dr, Alberto Baccarat, provedorda Siinln Cflsa de Santos, enviou Iuo Sr. presdiente do Kstado o ee- '

guinte telegramma:••Santos. 12 — Co.iununico a

V. F.x. que os trabalhos de des-entulho durante o diu. marchamregularmente, sendo interrompidosalgumas vezes, devido uos fortesagiiaceiros. Até tis lil horus. fo-ram retirado^ -M cadáveres o õferidos. A não ser pequenos des-moronanientos, nadn mais impor-tante se passou durante o dia.Os engenheiros suo unanimes em

. «ffirmur -:iuis uai desabamentoI muito breve.

— O Dr.recebeu este

"Santos — Temos a Jioura docotiimuiiicar a V. ICx. que, emsignal dc profundo pezar pola ca-tastroplie que aenlm de enjuturu nossa cidade, foi suspensa astvisão ordinária de hojo, da dire-etoria desta associação, que, fieltis suas normas triidicionaes, no-meou commissões para angariardonativos, destinados u cobrir ofiprejuízos muteriacs soffridos pelHiSiinlu Casa e para prestar uo 8r.vice-prefeito, iio in-ovedor (Intiuol)ainstituição o ao delegado regionalde policia, cffeclivn eooperação, tioKonlido dp atlcnuar as conse-ipioiicius da horrível cntustrophe.

A seguir, attendendo gentilmenteao convite que lhos formulámos,estivcrjihi em nossa séde o gover-nador du cidade o o provedor daSunia Cnsn, que informaram minu-i-iiisKinente o iiiulumeilto dos tra-balhos <lo desentülho. a oxhumiiçãode cadáveres o as acertadas medi-

nue tantas calamidades tem

amua

oausatto

dus c ossisteucin publica postas em

pratica de accordo com «B ejeigeti-cias do üiomenlo. ltcspeútosos(¦uiuprimcntos. Associação Com-mereial de Santos. — (í) AlbertoCintra, presidente."

OS TRABALHOS PELAMADRUGADA

SANTOS, H. (A. B.) —¦ Uniahora da manhã.. — Não se veri-iica novidade alguma no serviçode de-scntuUio.

Sómeute, dc momento a nioinon-to fi unindo -pelos presentes-, qué-das de pequenos blfieos comoaconteceu ò dia inteiro.

As chuvas continuem n pertur-bar o serviço de desobstriicção cremoção dos cadáveres.

Segundo fomos informados, pro.cedor-sc-ú ttmnnlift n execução dnidoia du cominissão examinadoradus possibilidãíles de novos desaba-mentos (pie fi. a de por abaixo a

parto ameaçada, artificialmente,por meio de pólvora, ou d.vnamito.

Ássumptos aduaneirosActos da Inspecloria da Al-

fandegaii Inspector tez expedir hon-

tem os seguintes nfficio.s:N. ;'.S1! —. Ao collector federal

em Petrópolis, solicitandp-lhcprovidenoin;; no sentido de serintimada a firma Bessa fc fi-Ilios. ali estabelecida, ti pagar,dentro do prazo de oito dias esob us' penas rtn lei, u impor-tancia devida peln. firma e refe-rente ;l differoiiçà encontradaentre a mercadoria por elia des-pnchada peln nota n. 106.04BIdo nnno passado, o n que foiverlficafla pelo respectivo confe-rente.

N. .18,1 — Ao ministro da Suis-sa, nesta capital, coinmiinicándoque existem no armazém n. 1!do Cáes do Porto, já relaciona-das pura constituo, (luas caixasns. 150 o 151, marca 11. O. vin-das de Hamburgo pelo vapor"Almirante Alexandrino", entra-do em L'3 de junho de 1927, con-signadns aquella Legaçüo, e so.licitando uma providencia sobreo caso, pois, de accOrdo com asleis fiscaes, a inspectorla é obri-gtida a mandar vender em hastapublica os volumes em prolon-nada permanência nos arma-zens.

N. 118-1 — Ao collector federalde Bello Horizonte, solicitandoinformações qunnto ao materialdespachado mj Alfândega, comredueção de direitos, pela Pre-feitura Municipal daquella clda-de, devendo ser rcmettida provadocumental de que as mercado-rias isentadas foram applicadasnos serviços públicos para quefornm importadas.

N. 3S5 — Ao delegado do 11°districto policial, informandoque o seu officio de 7 do cor-rente mez, pedindo o compareci-mento, naquella delegacia, nodia 0, do servente de portariaOclávlano Pinto, deixou de serattendido por ter chegado á in-sp.ectórfa no dia 1-.

Atropelou e foi autuado

O caso está aendo objectode inquérito na Ia Delega-

cia AuxiliarAcha-so instaurado, na 1" de-

legacia auxiliar, tun inquérito ad-mliiiatratlvo acerca dos negóciosda Guarda de Vigilantes Noctur-nos úo 25° districto policial

Eis an informações colhidas

pela nossa reportagem:Crcada, orça por um anno, a

corporação acima tem prestadorolevantes serviços ás populaçõesde Campo Orando, Bangrt e doRealengo. A sua directoria, en-tretanto, nunca exerceu, do fa-cto, as funeçflos quo lhe são af-footun, o quo dava logar a que obou tliesouroiro, o Sr. João Vici-ra. reunisse om suas mãos grandesomma do autoridade o dahi o seuconvencimento do quo todo o pos-soai da guarda, do 25° districtonao passava do empregados sous,

Do uma feita quando com-mandava a alludlda guarda no-cturna, o Sr. Gracillno da SilvaMaceió, por motivo de um guar-da nocturno liaver solicitado abo-no de um vale para attender ne-cossidades do sua familia, o Sr.João Vieira ameaçou-o até doapplicar-lhe uns bolos.

Actualmente, achando-se a.frer.to da guarda nooturna do 25°districto policial pessoa perfeita-mente A altura, do cargo quo exer-ce a coisa mudou do figura; isto,segundo as mesmas Informaçõesquo registamos.

O novo commandante, vendoque os seus comniandados erammaltratados por João Vieira, quopreferia guardar os dinheiros daguarda a facilitar abono de valesaos seus componentes o mesmocontribuindo parn que so effe-ctuasse tardiamente o seu paga-mento, decidiu-se tt tomar me-didas capazes de resolver satisfa-etoriamente tal estado de coisas.O seu primeiro acto consistiu noconvite quo dirigiu a .Tono Vioi-ra para comprar uni cofre, que sedestinaria a conservar os dinhel-ros da guarda em sun. própriaBêde, pois sõ assim seria possivellmpflr-se ordem á sua adminis-tração econômica.

Deante dessa proposta, o tlie-eourelro virou bicho o não maiscompareceu A. séde da gunrda, oque forçou o sou oommanrtuntoa entrar om entendimento dire-cto com os seus cobradores, flr-mando mesmo os recibos do co-branca de usslgnaturas aos seuscontribuiu tos.

Até ahi em nadn alterou, se-não para melhor, a marcha dosserviços administrativos dn sobrereferida Guarda dc Vigilantes No-eturnos. que mantém absohilit-mente em dia os sous pompromis.sos. o Sr. João Vieira, porém,saudoso dns tempos em que dis-punha dos dinheiros da gitnrdn. aseu taiuntc, representou contrao coimiiaudaiito da mesma ad Sr.Dr. çhefo do policia, quo deter-minou a abertura do inquérito aque JA nos referimos, na 1* de-lognola auxiliar.

Não Cubemos qual sorA o seuresultado, O que podemos nsse-giimi*. entretanto, fi que existeirrcjultiriduile aportas no sei,, dadirectoria dn guarda, d" 25" dis-tricto policial o não enlro o soupessoal encarregado da vigilun-cia. noeluniu.

Remediar o mal da directoriasem prejtilüo da guarda fi n so-litção quo nos parece mais açor-tada pura o cago.

Como Be está agindo noEstado do Rio

O Dr. Abelardo Ramos, dele-gado regional de Nova Jguassu'foi procurado, hu dias, por variaspessoas, que lho foram solicitarprovidencins contra os crimes edesmandos verificados cm Novaiguassú' e adjacências, pelos

.quaos era responsável o sargentodo destacamento local.

Segundo se dizia, esse inferior,acompanhado do soldado conheci-do pel» vu>go de "Conde do Amo-vim,,, e mais um capanga de nomeMoysfis de Oliveira, usava de pre-potência, prejudicando os interes-ses dos municipes.

O commlitsario Pinto (fundes

Convidado pelo delegado regio-nal a prestar (teclaruçOes a res-peito du denuncia, o sargento,cclmpni-oceiido ú delegacia, dissenão stijeilur-se no vexame dc de-pôr em um inquérito, tendo dito,nesta oceasinò;

— Vou agir, porque já sei daonde partiu "isto" ...

Pouco depois, n delegacia recí*bin u informação de uni factogravíssimo. Acroi.ltiutdo houvessesiilii o doinuicinuto o coinmlssarioFra liei seu Tiniu Guedes, i|ü Es-Ireliu, o Biirgnnto pnrn ali so di-1'igill, neoillptilihado do "Conde (!«Ainot-iin". Moysôs o uni nu|"i>individuo e, cncnidrildo o referidocominissiirio.llii. iiiTTiugirum violei)-to castigo, (lemindo-o immovel »som íiiln.

Nessa oeeasino, um d"., usas-cias disse pnrn os dcmalsi

— II homem iiíuiti ii. Vamoicollocnl-o nu linliu do trem ...

Conduzido pura logrir deserto oconimissitrio Pinto (iucdi*i>, os seusnggresüores enliindonini de collo-caí-o tia linliu forrea, oonyencWp»quo estavam de que elle não roa*Riria.

Auiad, de ^15rua Senhor

foi atropelado,a mu do Nun-

n. 6451), dirigidoJosé Fernandes Ca-

O syrio Mem Takaunos, residente ádos Passos n. 160,hontom, i tarde, ncio pelo autopelo motoristalhoiros.

O motorisln Fermindes foi au-tinido em flagrante pelo 4° dis-trieto poliiíiiil, eniquanto _n victl-ma, que recebeu escoriações polocorpo, era soeoorrida pela Assis-tonciu.

O factnlegado deAbelardo

Atropelamento em Nilo-polis

O menino iToão. com oilo aunos,filho de Anionio Teixeira, resi-dente em Nilopolis, ti aveiiitlH l.n-7,nro de Alineidn n. l'õ;i. f0j v).climn de um ntnulo, recebendotos pelo corpo:

A Assistência socõorreu-o.

opeliiliienlo porlivcrsds foriiueii-

-*-

to-

runruacnl-

Fornm baixadas as seguintesportarias:

N". 109 — Determinando quepassem a servir nos pontoaabaixo indicados, os seguintesfunccionarios: Primeira Secção,Renato Valença de Assis Rochae Antônio Bossa; Segunda Se-cçílo, Carlos Eduardo FaçanhaMamede e JoAo Ramos de Lima;e Distribuição Interaa o Oal-culo, Josino Gomes da Motta eSilva.

X. 110 — Declarando A com-mlssfto revlsora que foram de.slgnados o conferente da Alfnn-dega da Ballin José de AzevedoDoria, o segundo escripturariodu Aiftindega de MniiAos Alfro-do ('IodouIdo Vieira -.• o agentefiscal do Imposto de consumo noInterior do Estado rto Kio dé ,1a-neiro Godofredo Lage de Bar-bozn Moretzlion. para fazerem oserviço de revisão dc despachoda Alfândega, junto á secçãoHollerith, com us vantagens já jasseguradas em lei, conforme ;resolução do £:•. ministro daFazenda, !

Um auto-omnibus mata

um transeunte

E, pretendendo fugir, cho-

ca-se com dous outros au-

tos, produzindo-lhes avariasMais mn desastre de consçquén-

cias lamentáveis acaba de ser vo-

rificado. devido á imprudência do"chauffeur,, do nm jiiito-omnibusdn Empresa Auto Viação Nacio-nal.

!l>csde que começaram ti surgji*

os auto-oainibus, cruzando a cida-

de em sentidos diversos, nunca

houve aqui uma companhia quedesse azo a tontos e tão gravesaoctdeiitos.

Dir-se-ia que a lOmpreza Auto

Viação Nacional foz a escolha

puni os- seus vehiculos, de quantomotorista desastrado olla conse-

guiu encontrai* na praça.O facto de que uos vamos ne-

capar, por exemplo, só Òccõrreudevido ú excessiva velocidade com

que trafegam diariamente os au-tos dessa ompresu, Ainda mesmonns ruas mais movimentadas da"urlis".

Hontem, cerca das 11 horas o45 minutos, descia a rua Conde deBprafiro, com destino ti cidade, oatito-oninibus n. 210, da Empre-sa Auto Vinção Nacional. -li

Ao chegar em frente ao n. 2S,o omnibus quo trafegava em ver-liginosa carreira, colheu sob assuas rodas um ancião que preton-dia atravessar a rua.

O infeliz teve morte quasi in-sttintnnca.

O dcshuniano "ohnuffoiir", emvez de parar o vehieulo, ainda lhoimprimiu maior velocidade o, na

0 atropelamento do largodo Machado

Coufi-onie ju iioiiciúuios hon-tem, iiiiih popro senhora leve mor-le insiitn.tuneu em éoiiscipioiiciii deatropeliimetiLo de que 1'òru vi-ct.iinti no inomonto em quo atra-vosstivit o largo" do Miiolnirtn.

O corpo du iiiforliinadii sonho-rn. quo já ora bastante idosa, foilogo transportada pura u Morgtie,onde perninneeeu bnstnnto tempodepositada sem ser identificada.

Só liontem 6 que, compareceu-do tm necrotério o Sr. AlfredoLnilgia, verificou Initnr-se de sunirmã, D, Jòseplíinii Lnugiii, de5(1 annos, solteira, brasileira

ti run Buàrqiié de .M

foi eommuniçudo ao He-Novn Igutissii', doutorliiiinos. que mandou

ab.riy inquérito, sendo suhmettidati corpo de delicio a victima, quefoi u Niclliero.v afim de sor exa-minada por médicos-legistas.

Eni seguida, o coriunipsarlotrnnsportou-so parn esta capital,afim dp, nu estação DarBò dèMíiuií. lomar o Irem com destinoú Iflslrelia. Ali, porem, viu ocomhiissiirio o soldado \morim,ti paisano, isto fi, o inéshio quo oospniicáni.

Clui um ndo por tim investigadordn nossa policia, o coininissario(ilicdes piMlill-lho o prendesse, o(pie foi feilo. gélido o preso en-vindo pnrj*, d l' (ielegaciá auxiliarilesla ciipiliil.

Senilo-llie iuissikíii revista, em

poder do proso fortiin ençoulradórmn imlihíil e liinil liiivilllin.

risicloiilcn. Tt.

O seu enterra monto foi levadoa effoilo, hontem mesnio, ,-i tur-de. saindo os liinoraes do necro-terio iiara o cciüíteriò de i.. .loãoKuplislit,

o.

Um velhinho atropeladona Avenida

Quando tentava atravessar tiAvenida Kio Branco, foi ahi co-lhido por um mito o pobre vollii-nho Manoel .roso da Costa, de !)lannos do idade o rtVinte o Oito dc A|Tpuiioma.

A viotima, quoçõos polo corpo,pela Assistência.

Conformeecbeinus. uvicliinu o(iiteiles, foiAiitenor Kiirreto. dleeedenlos. Iltlhllllileinhriiiguw!, seguiu!xus i-ecebiilns pelo

inínrninçõea que re*tlggíeSSflO de que foiiminisstirio Sr. Pintodirigida pr'n sargento

Kuinos, outronheiro fiscalUr. I''rauci--cique j:i liii.vin

posslinos un-no vicio davnri.-is qnei-

i»r. Abolnriloelles a do etiKC-le AliKM-iounotiolis,

de Paula Mello,Ificiuilo ás uiilori-

( fliiniinensos, pedindo remo-lelle e de seus coillllllliulndos.

que nos occitputijos

sidente iiosto sin.,

recebeu escoria-foi sotcorridit

Queda de tremDevido it umn qtiédn de trem.

na estação P. Pedro 11. Ciro deAlmeida, tecelão. cum 22 aunos,morn-dor ú ruu Oito de Setembron. 5S, recebeu ferimentos contu-

i sos om diversas partes do oorj>_»,

precipitação dn fuga. foi chocar-se oom o automóvel dc prnçn uu-moro (5720, diriüirio polo nlptoris-tu .Tosfi Coelho, e com uni Ford.

quo estacionava junto uo meio-fio.produzindo em ambos avarias.

Perseguido pelo clamor publico je proso logo a seguir, foi o mo- jtorista desastrado conduzido paru jn delegacia do 17" districto poli-ciai, onde foi autuado om fia- j

i grínite.Quanto ú victnnn. morta quasi i

j instantaneamente, não so lhe pou- '

ide estabelecei' a identidade, pare- ¦

| condo apenas tratoi-se de um nn- |t cião vindo ha dias do Barra do t1 Pirahy,

A policia do 17° districto deu i

j ns providencias necessárias para1 a remoção do cadáver pura o ue-I oroterio do Instituto Medico Le-1 gal, oiulejserá necropsiado.

SEMPRE OS AUTOS...O atito-cnininhão n. 1157. utrn-

pelou uu rua do Estudo, esquinada de Maia Lacerda, Marinhafantos, portugueza, easadn, com HSnnnos, residente n run Maia La-corda a. -14. prhduziiido-lhe con-fusões gcneralisudas.

A victima . foi soeçorrida pelaAssistoiiçin.

(IIKICÍção i

O caso deé tanto miiis gravo, prihéipãlnióti-te porque o cojiimiss-tirio (íucílesfui espanetidn no sun própria ro-sirionciu. lendo nu bandidos uso-do de estratagema indeeorosn parneotiscíllircm d seu objectivo. Osargento om questão o seus usso-olus conseguiram peiietriif uu re-Kidetica de Guedes, pediiulò-lhõ li-eonça pnrn falar ao lolophniie.Mui. porem, nntriiriim nii. sacaramdos respectivos revólvers e lipon-tarani-nos uo peito dn vlctinia, aqiinl. depois, foi ospunoiiilu n ca-cete, por elles...

Foi morte naturalA necròpsia feita pelo Dr. Rutil

Bergnlol no enduver dn vollii-nhn Mlariit doaqulnti do EspiritoSanto, constatou tor a mesmafãllécldo em virtude de arterio-sclerdso,

Desfeita completamente u by-ppthésé avpntndu de ae tratardo um crime, foi hontem. pelamanhã, sepultada no cemitério deSão .Francisco Xavier.

Na Saude PublicaPor portaria de hontem, o ml.

nistro da .Justiça resolveu desl-gnni- o auxiliar do escripta rtoDepartamento Nacional ile StiúrtePublicai I3dm\ihdp Calvfio da Sil-va, para substituir o oscrlpturarrio lloraeio Kemnitz Moreira i.i-ma, emquanto durar o seu Impe.llmento",

,*r^'™..«Dw.»':<*i?_^^

I.UliHÍ II Il WÊ̂

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Dá-se a todas as pessoas como garantia do trabalho nuTINTURARTA AIjIíIANÇA, á rua rta Lapa, -10. e nas suas filiaesAvenida Gomes Freire, ?,, Largo -io Machado, II, e Kua Bene-dlcto Hyppollto, 228., Nestas casas o freguez não p^de ter du-vida no trabalho a executar, pola ofíerecemós garantia absoluta.

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X

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I©KSOEoessaeoQiss [OEaOaESSaOEaC-; [@'S@

2S COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPHICA S®Ha — neste PROGRAMMA SENSACIONALNOTA DE DOLOROSA ACTUALIDADE!

em primeiro logàr — a

O11o AI]

Aspectos <lo local do sinistro — Vista do aterro corrido e das casas si-R frustradas — O serviço de desentulho — Encontro de corpos de feridos e

mortos — A Santa Casa antes e depois do desastre — Notas impressionantes— 0 Casino dc Monte Serrai e o seu serviço de elevadores — Panoramade Santos, tomado do alto de Monte Serrai, etc.

E, em seguida, terois a linda

I* Wfii 0

! a artista adorável do— PROGRAMMA SERRADOR -—

era um film gracioso e lindo, adaptação do ro- inahce —

SEGUNDA-FEIRAUm novo film da

TIFFANYisto é, uma "gemma pre-

ciosa" — com

EVELYN BRENT e

; ^ BERTLYTELLEM .Mercado

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Corações

HORÁRIO —• Monte Serrat: 2.00, 3.40, 5.20, 7.00, 8.40 e 10.2Q,Dansarina Colette: 2.10, 3.50, 5.30, 7.10, 8.50 e 10.30.

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Um — ESPECTACULO COMPLETO — preparado pelo

PROGRAMMA SERRADOR com o concurso dc

Harry Langdon

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mwwuvsisailmuj db tcttksjw /p\ ammcir«f*Bmtarr.rci- /p\ tome»-) ,-.;-.JÉsasca^m^BeSá. S# ft-*i»arjl <W &Eami5-iza!!E*i^»Jl 'í-sSJ Jfc.-ctfe;.''. "

na comedia esplendida da FIRST NATIONAL

* Cf&i Tiln i uitj ",W.ii

^^mmm^mmn ^^-/^^ .M^ Jmm* • ^fttJ tJyiaMWWW 0NS U jBL

Homem-:- Foríe -:-capaz de arrebentar uma corrente com

um sopro!

VENHA VELO — e DARÁ' BOAS GARGALHADAS! ¦

;,:, 11; ÍSÜ tiwscregiiBiaiiBiíãia^

LEVESQUE- outro magnífico cômico, apparece em

Mamarracho e o BitoqueNo palco: EXITO COLOSSAL — do numero nacional dc cantadores em

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