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IV – RECURSOS HIDRÍCOS U3 – PROCESSOS E MATERIAIS
GEOLÓGICOS IMPORTANTES EM
AMBIENTES TERRESTRES
Distribuição de água
Profª Sandra Nascimento
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LAGOS E RIOS (0,298 %)
ATMOSFERA (0,001%)
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
(0,381 %)
CALOTES POLARES E
GLACIARES - ( 2,15 %)
OCEANOS E MARES
(97,17 %)
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Distribuição de água
Ciclo hidrológico
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A água que ocorre na natureza e que se encontra distribuída
por diferentes reservatórios encontra-se em movimento
constante
Aquíferos
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Formação geológica com capacidade para armazenar água e
permitir a sua circulação e extração de forma economicamente
rentável, sem impactes ambientais negativos.
Cerca de 15% da água que
precipita sobre a superfície
terrestre infiltra-se no solo, por
ação da gravidade, e origina a
água subterrânea que preenche os
aquíferos.
Aquífero
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Características das formações geológicas dos aquíferos:
porosidade;
Permeabilidade
Um bom aquífero deve ser simultaneamente, poroso e
permeável, o que lhe permite armazenar e libertar a água.
Exemplos de bons aquíferos – areias, cascalhos, arenitos,
conglomerados e calcários fraturados
Porosidade
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Percentagem do volume total da rocha/sedimentos que é
ocupado por espaços vazios ou poros (podem estar
preenchidos por ar ou água); traduz a capacidade da rocha
em armazenar água.
As formações rochosas podem corresponder a rochas porosas
ou a rochas fissuradas.
Rochas porosas
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Normalmente de origem detrítica, consolidadas ou não (ex:
arenitos, conglomerados) que armazenam boas quantidades de
água nos seus poros.
Rochas fissuradas
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Normalmente rochas cristalinas, sem poros entre os grãos dos
minerais, e que armazenam água em fraturas de origem
mecânica (movimentos tectónicos ou sismos) ou de origem
química (dissolução de CaCO3).
Permeabilidade
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A permeabilidade diz
respeito à velocidade de
deslocação da água. Está
relacionada com as
dimensões dos poros e com a
forma como se estabelece a
comunicação entre eles.
As rochas permeáveis
deixam-se atravessar
facilmente pela água.
Relação entre porosidade e
permeabilidade
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Relação entre porosidade e
permeabilidade
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Relação entre porosidade e
permeabilidade
Zonas de um aquífero
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Zonas de um aquífero
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Zona de Aeração
▶ zona mais superficial do aquífero;
▶ limite superior – superfície do terreno; limite inferior –
nível freático ou hidrostático (onde a água surge);
▶ os poros do solo não se encontram totalmente
preenchidos por água, podem conter ar.
Zona de Saturação
▶ limite superior – nível hidrostático; limite inferior (difícil
de definir) – formação impermeável e com reduzida
porosidade;
▶ todos os poros preenchidos com água.
Nível hidrostático/piezométrico/
freático
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Profundidade a partir da qual aparece a água. Corresponde
ao nível atingido pela água nos poços. Este nível varia de
região para região e, dentro da mesma região, varia ao longo
do ano.
Aquíferos
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A água que atinge a zona saturada das rochas, entra na
circulação subterrânea e contribui para um aumento da água
armazenada (recarga dos aquíferos).
A quantidade de água e a velocidade é influenciadas pela
cobertura vegetal, altitude, topografia, temperatura, tipo de
solo, geologia, entre outros.
Zonas, não saturada e saturada, no solo
Tipos de aquíferos
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Tipos de aquíferos
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Camada B - zona saturada
Camada C - camada impermeável
Camada D - camada com boa porosidade e permeabilidade
Camada E - rocha impermeável
Formação geológica permeável, parcialmente
saturada de água, limitada inferiormente por
uma camada impermeável.
A recarga do aquífero faz-se pelas camadas
que estão por cima;
A pressão da água na parte mais superficial
deste aquífero - nível hidroestático - é igual à
pressão atmosférica.
Formação geológica permeável limitada no topo
e na base por formações rochosas impermeáveis.
A recarga do aquífero é feita lateralmente e não
pela camada que está por cima;
A pressão da água neste aquífero, na sua parte
mais superficial (nível hidroestático em contacto
com a camada C), é superior à pressão
atmosférica.
Camada A - zona de aeração
AQUÍFERO LIVRE AQUÍFERO CATIVO OU CONFINADO
(furo artesiano)
Comportamento dos furos
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Comportamento dos furos realizados nos aquíferos livres e confinados
Aquíferos
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A água subterrânea, armazenada nos aquíferos, é utilizada
para beber e a sua escassez ou contaminação pode ter efeitos
muito graves.
Poluição agrícola
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Poluição agrícola
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Pesticidas, adubos/fertilizantes contêm substâncias perigosas –
nitratos, fosfatos e metais pesados que ao ser arrastados
pelas águas das chuvas vão contaminar os aquíferos. O
mesmo sucede com os dejetos resultantes da atividade
pecuária.
Poluição urbana
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Resíduos domésticos lançados em locais onde não há rede de
esgotos mas sim fossas sépticas ou em locais onde não ocorre
um adequado tratamento de esgotos contaminam
aquíferos.
Poluição urbana
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As águas lixiviantes (resultantes da ação da chuva sobre
materiais dos aterros) se não forem convenientemente tratadas
podem também contaminar os aquíferos.
Poluição industrial
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Muitas indústrias lançam metais pesados e outro tipo de
compostos químicos (muitos cancerígenos e capazes de provocar
mutações genéticas) para lagos, rios, poços sem qualquer tipo
de tratamento prévio.
Poluição mineira
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Despojos da atividade mineira infiltram-se por ação da água
das chuvas no solo, indo contaminar as águas subterrâneas.
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Sobreexploração do aquífero ocorrência de espaços vazios
no subsolo fenómeno de subsidência ( abatimento );
Sobreexploração de um aquífero numa zona litoral
diminuição da quantidade de água doce água salgada
avança em direção ao continente poço contaminado.
Sobreexploração dos aquíferos