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•y..i.'«m' '.,)M m I i.=,,„¦»-__-j(..no r/. N. 684.Rio__l^_."_l8_t "" ~ " "~*~~"' . Pcu-cu urem, oo IbeoutroB...i,_____á0fej»,8obó. rcociCrGcrv £âíS ___¦___________TriÈ_H$^f ^Hjp^" i •*-'.- ¦ J'\7|r^X_Director proprietário - MARIO RODRIGUES **`/\V-. ** ?ff't:vJ Nas montanhas le Chipeíe, Sandioo contínua a conter as forcas norte-americanas As mulheres organisam batalhões e enfrentam a artilharia dos fuzileiros naüaes O Sr. lio Prestes e a victoria lo P. R. P. no ultimo pleito *-- " :**&T Apezar- das farofias democráticas, os sebastianistas do conselheiro Prado não fizeram nem meia duziá de Deputados! Continuam contraditórias as notícias sobre o drama guerreiro que se desenrola nos pântanos e juncaes de Nicarágua o nas cer- canjas de Chipotc. Do vez em- quando o telegrapho annuncia o próximo desbarato dns Cori;as do caudilho libertador quo fes, em sua vida o milagre dc Ideni que ha-de fenecer numa tragédia da pequena nação. Outras tantas, o mesmo serviço telegrapliieo afftr- .ir$. qü_ò''rüa1&1 o ardente batalha- dor derrotou, numa guerrilha, fUíiilhelros navaes norte-america- nos. 1-1 emquanto o telegrapho se contradiz, Sandino inquieta o Departamento de Estado c a Ca- sa. Branca o põe em ".iustificn- ç6es jurídicas" a actividade do Kellog e Coolidge. Homem simples, nascido c cria- do nas camadas populares, vivon- do o sentindo as misérias das classes pobres, Sandino é psycho- logicamente uma figura, de orgu- lho invencível, cujas idéias sim- pies o certeiras não so modifi- cum nom diante dos maiores ob- staculos o dos mais estupendos perigos. Sua energia não desfal- lcce jamais; seu destino ellc o faz seguindo inconscientemente aquellas palavras dc C.cethc,_no Fausto Cumpro o mou destt- no embora ou seja anniquillado. Mas. o arrojo, a convicção, a fe de Sandino não o um caso isola- do em Nicarágua. Ha multidões que se elevam, idolatradamentc, victoriando o caudilho do peque- no paiz da America Central. Existem ilíuminados nacionolis- tas que se incluem nas fileiras revolucionárias, não temendo sof- f-imentos o nem a própria mor- to. Sem artilharia moderna, nâo tendo sequer um canhão anti- aéreo, os exércitos fanáticos do rebelde dramático agem arrasta- dos nela fascinação do leopardo de Chipotc. Como em todos os grandes acontecimentos humanos, sempre realçados por uma personalidade extraordinária, a revolução' nica- ragupnso revela em Sandino um homem que arrancou do poito to- dos os affeotos para servir reso- lutamente a causa que jurou ad- vogar. Conta-se quo ao marchai* com seus exércitos, Sandino parou em unia pequena villn, onde morava sua noiva querida. Casou-se logo, e antes que os sinos repicassem a alegria duma nova vida, elle mandou quo as methUhndnres fi- zessem a sua violenta e original saudação contra as fileiras do ini- migo. Outra vo_, fjs autoridades de Managua "consentiram" que a mãe do chefe rebelde fosse ao acampamento de Sandino para dissudil-o do sua louca aventura militar e politica. Tudo foi inu- til. E cm meio da scena comnio- vente, onde as lagrimas e ns ora- ções maternas enterneciam pro- fundamente. Sandino verberou os vendilhões da pátria. Quando o telegrapho annunclou o próximo desbarato dos remanc- scentes do caudilho, uma outra noticia também nos vem conso- ladora ou épica. Agora é a de que a mulher nicaraguense for- ma batalhões, repetindo a faça- nha gloriosa da mulher belga du- rante a invasão da terra de Al- berto í pelos oceanos de aço e capacete do Guilherme II. Em nosso clichê o leitor v<* uma mu- Iher da região que acompanha a Sandino, p quc conta jujenas 19 annos de idade. Na gravura seguinte, a gravu- ra repreSen.ta . um coche de in- speeçâo sobre o primitivo ferro- carrjl de Nicm-ngua. As outras gravuras mostram umas machi- nus escopeta. São pilas documentos da sym- path ia qué tem em Nicarágua o caudilho rebelde, que não quer a nb^rtura dum canal em seu tor- rão pátrio. Composto dc monnrehistas c "dc velhos politicos falhados, gente quasi toda vencida na vida. nau- fragos em situação de pleno des- espero, o Tartido Democrático do conselheiro Antônio Prado aca- bu de - sc enterrar de ve-/. com o resultado do ultimo pleito ciei- toral dc São Paulo. Numa disputa de sessenta lo- gares de debutados, não sc faltin- do nas cadeiras spnatoriaes. quci elle.s também pleitearam, conse- guiram fazer apenas cinco repre- sentuntes p isso mesmo graças á generosidade do governo paulista ! Mezrs antes da eleição, larga- rain-sc em caravana pelo inte- rior a pedir votos, choramingando as suas magnas aos- ouvidos dos fazendeiros. Férc-sc o pleito. O Sr. .lidio Prestes, num empenho sincero dc liberdade, deixa-os á vontade c os '•ropublicanizadorcs da Republica'" não logram fazer nem meia dúzia dc mandatários ! E depois venha nt para dizer que teem força e quc a opinião pu-. blica dc São raulo eslii ao seu lado ! Não. não está. Tivemos oppor- lunidade dc as-sistir ãs eleições dc 24 de fevereiro, cm Santos, muni- eipio considerado eomo mn biilii* arte dos sebastianistas. Não hon- ve distúrbio. Votou quem bem quiz. O situacionismo não exerceu prossão de nenhuma ospocic, nem mesmo exigiu do eleitorado quc fosse ás urnas. Não obstante, teve quem dis- spssc que o governo pretendia for- çar o funecionálismo a compare- cer ao pleito e suffragar os can- didatos officiaes ! Somos testemunhas proscncinps da amplíssima liberdade com quc se pffpptnou o prélio om questão e. por isso mesmo, podemo^ falar assumpto. O Sr. Julio Prestes, dc accordo rom as suas ideas. varias vpzps pxprndidas. 6 partidário dn reprp- srntação da minoria. Nesse senti- do. S. Ex. tem sc externado pm differentos opportunidades. p, co- mo, govprno. tem cumprido reli- giosaniçnt-* os' seus propósitos. Ainda agora, na eleição em apreço. Sua Eicelleneia fé» quc-i- tão de não intervir com o seu pres- tigio. deixando os adversários- ú vontade. E ós adversários, contra própria expectativa, ficaram nu- ma bagagem dpsenneertantc, npe- «ar da prosperidade, econômica que o governo lhes tem proporçio- nado. com a valorização dos pro- duetos do Estado, etc, etc. A' primeira vista, parecerá quc a valorização citada não tem ne* nhuma ligação eom o pleito allu- dido: mas a verdade é que tem e bastante. Muitos dos democrati, cos são velhos fazendeiro!., e, se (. indiscutível que os negócios lhes têm corrido bem, não nos parece fora dc propósito dizer quc nâo ha do ter sido pequena u quan* tiu por elles talvez gnstu com o seu eleitorado "expontâneo,,... Emfim, o caso é que n decepção sòffrida nno foi pequena,' c ser- viu pnrn mostrnr, de umu vez por todns. quc a sociedade gerida pola scuitiidc respeitável do der- radeiro ministro vivo do antigo regimen; está em liquidação. Ao illustre Sr. .lulio Prestes, tém chegado felicitações do todo o Estado, pela formidável victoria do P. tt. 1*. E não somente do Estado. De fora, também, muitas são ás miinifcstaçõcR endereçadas ao presidente paulista, cujo libe- rnlismo desconcerta até mesmo os grupelhos despeitados que o combatem. Ao qii(.. ..nbeinos, tres nu qua- tro dins após u eleição, estpve no palácio presidencial o cônsul du America do Norte, em São Fnulo, que foi levar ao Sr. Prestos os sons calorosos puriibcns pela vi- ctoria do situacionismo, salientan- do a liberdade que houvera cara- cterizado ,, grande prclio eleitoral, considerado pela autoridade ame- ricnna como umn esplendida dc- monstraçfio de civismo do povo paulistano. Homem do condições, o senhor Julio Prestes sabe bem (pie, num paiz. como o nosso, quem tiver ideas firmes, por força ha de sof- frei* os embates' dos descontentes. Vae dahi, pouco lhe que o., derrotados esperneiem. mesmo porque o pranto è Urre... Agora, o gue é ecrtò, positivo, indiscutível, . a victoria notável do sou partido sobre a conhecida aggremiação dos dcsilludidos po- liticos, que se intitulam deinocru- ticos. Ou nrts muito no« enganamos, ou o pleito dc _Í4 do fevereiro, em São Paulo, foi o dobre a finados da associação do conselheiro Pra- <•?.-A A '_.B?_B Lindbergh féz evoluções WASHINGTON, ... (America- na.) O coronel Lindbergh, pi- lotando um aeroplano-nionstro ile transporte, do exercito, fez hon- tem um vôo sobre esta capital, conduzindo os membros da çom-' missão de negqcios militares do Senado e da Câmara dos Repre- sentnntes. i lallencía duma iheoria Voronoff vae devorciar-se Existe um soneto do Sr. Jor. ge T-imu quo sc refere, cm sua i i-iole philoçophia, a um aceen- dedor dc lampeão quc ao cair das tardes vae pela cidade ac- cendendo os lampoõesj c depois sr recovo ao casebre escuro on- ie não existe slquer o brtixolcio dc uma vela. .. RI' próprio ao destino dos- ho- mens c das coisas esse doloroso contraste vida. Quantos sor- Voronoff risos humanos men lem a dor in- l.ioia do almas em agonia! Quan- tr>. palhaços; agitados pelo ner- vosismo da existência, tocam, CBiitam c. gracejam, c possuem, entretanto, um inferno dentro do pa il'.: Mas c curioso, porém, ver no domínio sclencla c da philo- sopliiti'. homens quc pregam o iilitinilsiiin ijc viver, o alonga- mento dn ex.i_.t_iu.ii, a perpe- luii.adu da juventude,' _ a)>çi>u_r Á abolição do submarino como arma de guerra -oooooo- A proposta Kellog e a sua propagação entre as grandes potências do mundo de lodo o valor morrem ou se sustentam numa velhice prema- tura. Essas meditações fazemos an- te esse singular telegramma: "aliadame Serge Voronoff, cujo nome de solteira 6. l.ouise Imu- noff, estabeleceu demanda de dt- voroio contra o seu esposo, o famoso especialista em inxerlo de glândulas, baseando-se em que a abandonou, pois eniquan- to ella esteve vivendo cm Paris esses dois últimos annos. o pro- fessor Voronoff residia em Can- nes, onde possue uma pequena propriedade para os seus ma- cacos. Ultimamente Voronoff sc de- rllcava com especialidade, a fa- zer enxertos em aniniaes, sobre- Indo em ovclhu.% conseguindo, graças a elle, augmciitar o ta- manho dos ánimaés e a quanti- dade de lã". Voronoff, o novo Pr. Fausto, o homem milagroso que n Iodos os velhos e decrépitos promette vigor pliysico, pérenne mocidn- de, ardente viver, mediante o en- xèrto de glândulas de macaco no homem, _ a própria negação de sua tlieoria (|iie tanto con- tentytmèrito estava, produzindo. O divorcio do Illustre seientis- Ia, requerido pela sua mulher, . a fa/encla do mestre e a rui- na dum grande sonhe O Pr. Aroronoff. entreüdo com macacos e ovelhas, e com o ideal dc levar á humanidade lodo o fogo sagrado do amor e a cons- tante felicidade matrimonial. 6, segundo a sua esposa, um ma- rido nulo, Crio é insensível, que morando em Cannes at.-i\a no abandono^ em Paris encantador, a sua Madame Serge Voronoff. Nas razões 'lu divora-iu. Ma- dume Sergc fala n" abandono do niarltlo. Pniia-n sc Ilu- une o mestre inslgnc V voronoff izessj." os homens madurlntios mi vc. lhos, se elle não sc "voronofClzii" a si ptoprio,.. lli>, au oue dizem os discípulos nninalos do professor illustre Uni desinteresse dc sahio, (pn- al.iin- dona a sua pessoa para servir !i humanidade... Mas,'pi'--n Madame Sergc Vor». noff __sc .desinteresse é um .mal... X:.*:*:v; .¦_¦:.-: .¦.¦:':-;>¦; '¦:;-'A/A'-. ¦, :7::S**v:-'*-''*-v::í x:-:-: ;_*:¦_¦_; y^^^^^^^-^x -;._•¦. 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Kellog. sugge-1 nuou a conveniência de re- riu ás demais nações um ai-1 unir delegados dos principaes vitre singular, cm bem da pa- J paizes para tralar do desap- cificação universal: abolir-se I parccimcnlo do submarino o uso dos submarinos, por | nos armamenlos navaes. coiistituirein umu arma peri-, Quc será essa reunião como gosa, traiçoeira c de quasi im. realização pratica'? possivel defesa. Uma proposta dessa ordem. Na ultima guerra, o sub- marino demonstrou ser o ter- tendo partido de quem partiu, i ror das grandes esquadras, havia dc tornar-se, em lodo o Em 1917. houve um momento, inundo, um motivo de com- justamente o da expansão menlarios, senão mesmo um J da campanha submarina alie- assumpto da m-jis alia trans-' niã, cm que essa arma de cendencia nacional.| combate quasi decidiu da vi- Cada paiz ha de encarar o ctoria da grande guerra, caso. segundo as convenien- Pah' a razão dos constan- cias próprias. A União Ame-1 tes conimenlarios, dc ioda i-icana oecupa o primeiro lo- parir, a respeito da proposta gar na construeção de sub- Kellog. niarinos, ao Japão cabe o sc- As nações que possuem | ' gundo, sçndo o .lerceiro da . consideráveis frotas decla . França e t> quarto da Ingla- raram cxlra-officialmenle que lerrii. Se continuássemos a não acham inconveniente em UM GOLPE DE VISTA NO "BOX" MUNDIAL «_____¦ 8888 "¦¦» A Hegemonia norte-americana mais forte do que nunca ::.v**.:Xv.v:*^ ^•s "mW$m^$$ - A_.____it___i ©___B__I^_I ÍSmM -A* WÊSÊM___. ggjwS BBB_____b_dbco.-.-.'*'. Deni.pscy, o homem que, quer sçr o marido de EsleV.c Taylor As eliminatórias quc se reali- zam nos Estudos Unidos para a escolha do futuro adversário do Gcno Tunney revelaram, nos seus ¦J^-.^L^- A-A^mmU. CUM* Tii-ntióy, a cara que todos querem 'ter a honra de quebiar duvidosos resultados, a ausência de uni compistldor .s^r.io para o soientlflfco boxeador que venceu Dempsey., Resolvido sempre aos pontos essas partidas desillu- diram o publico, saudoso do anti- go Dempsey, demolldor de gigan- tes e artista do nocaute. Sharkey foi considerado por Tex Richard antes do seu eri- contro com o Leão de Utah o mais sírio competidor ao titulo. O empresário fazia abertamen- te o seu prognostico. 1. talvez elle o houvesse conftomado se o orgu- Uio dc trocar golpes com o mes- tre' não lhe tivesse feito ¦ perder uma victoria quasi garantida, aos pontos, depoi sde um jogo hábil de esquivas e soecos opportunos. Com Pauiino Uzeudun, passou;- se o mesmo que suecedeu a Fir- po, Victorias significativas, es- pcrançns, decepções. O basco ó um forto. athleta mas nunca ameaçou o sctpt.ro mundial do murro. A reclame americana exagge- rqu as suas possibilidades. God- frey acabou do venccl-o affas- tando-o do caminho para a. final. Outro estrangeiro, Phll Seott, inglez, depois de uma apparição desastrada regressou uo seu paiz pondo nocaute, pelos jornaes, os árbitros norte-americanos. Roberto Roberti, italiano, im- porlad por F.ügazy, vae sendo preparado lentamente. B* uni homem pura appareo.r mais tarde. Tem obtido suecos- sos oxpresslvoa mas não se pru ciptta. E' forto e quer aprender. O astuto Fugazy sabe que no liox um dia mais 6 um "round" me- nos. Esso mesmo "mnlch-mnlter'* pretende levar Campolo aos Esta- dos Unidos. O gigante argentino, depois do liquidai- Spalla o Flrpl- to, acaba de derrubar o tovte Dul- fino nos primeiros murros, afflr- mando a sua alta classe. O vencido era um lutador dc renome o Fugazy convenocu-s. das qualidades do fulminante "matador". o nroxlmo adversário para t> campeonato mundial, porém, de- verá. ser escolhido entre Sharkey m Aceney. Isso caso Dempsey se retire do "ring" como é provável. O maior esmurrado, da historia da nobrp arte ainda poderia se quizesso jogar a terceira e ul- tima cartada com o ex-fuzilciio naval,. Verifican/lo-se a sua retirada quem reúne maiores probabill- dades dc chegar á final 6 SHttr- l_ey. O joven hostoniarib 6 mais forto e mais ágil do que o uco- zeelandcz, Não poderft, entretan- to, arrebatar o titulo. Godfrey que nunca tara... a sua côr (ferro- fe' _^^ _*M> ¦ *"•i-S&./.íí if_flHMl'^^ Iafn ¥&.¦_;_:•¦-,¦¦ .:¦:•:•'] *Sk;?:;:**'¦¦-' ¦¦¦'3 Mi i «sSSSBSÍSg.'Si:í-'.-J &m$sÊ*m'':-:--- '• Umw* Díoildõlij, eitpcmiCea quc noil.lrri dissipo w Gene TÚnney c o mais toclinia-o boxeador vivo. O sen triumpho sobro Dempsey poz .1. luz todü a sua virtuosidade admirável. Desviando os golpos forrnida- veis do "tank. impoz o sou jogo sereno, pouco espeetueular, mas e.ficiente. Combatendo com qualquer um dos adversários indicados, ollo sairá, victorioso. O box (em surpresas, não lia. duvida, laogicumerito elle deverá conservar o' titulo.' , Bis o panorama,' do piígllisnío "universal. 'A. hegemonia. norte- americana mais forte, dia quo nun- ca. Mesmo nns outros pesos, Mar- tiiièss quc cheg/ira nd ujtlhjo de- J;rúo, cnc.lvnndp de. orgulho a Eu- ropa, acaba de descer á sua cs- cada luminosa..' Meira o estado ie saúde do pressão do submarino, como arma essencial nas frotas pe- quenas afim dc compensar a sua debilidade, quanto aos na- vios. '. ¦ E' de todo íazoavcl essa di- versidade de critérios. Com- parado com os grandes cou- laçados, elemento principal das armadas poderosas, o sub- marino, igualmente cfficiente, resulta dc muito menor custo e introduz uma espécie de equilíbrio no poder offcnsivo das nações. Ou se suppriliie o uso do submarino, ou. então, as guerras de amanhã serão re- solvidas por essa arma de guerra, cuja industria, aliás. se tem desenvolvido da for- ma mais assustadora. Os ul- Hinos- submarinos americanos. por sua ...umpttiosidadc c es- .... . , a tensão, rivalizam com os escala pelos demais paizes, le- discutir o assumpto. Aquel-. , i , grandes encouraçados. riamos (pie reservar um dos Ias, porem, cujas esquadras)^ iillinios postos ao'Brasil, cujos | sâo indiscutivelmente inferio-; Vejamos no final das con- submarinos sáo em neÜuzidis-l res. protestam, também sem ! las, o resultado da proposta situo numero..[aspecto of-ücial, cantu « sup- \ K(Uoa. poeta soldado ROMA, 5. (Americana.) Te- legrapham-de .Gardone:. , "Segundo as noticias fornecidas pelo pessoal-da 'Villa Dannunzia- na, o estado de sátldc do poeta- soldado apresenta-se melhorado. E', todavia, motivo dc commen- taríò geral c facto de I)'.Annun- aio não ter telegraphado nem da- do demonstracQão nenhuma por oceasião da morte do marechal Diaz. Talvez, devido ãs condições de fraqueza, o poeta não tenha tido .conhecimento da morte do Duque da Arictoria. A Villa Dannunziana permane- ce hermeticamente fechada, sen- do d-fficilimas qu .esquqr commu- nicações com o próprio pessoal subalterno. Acha-se nesta cidade o general Plccio que traz o encargo de in- formar permanentemente o go- verno sobre.o estado dc saúde do poeta. O general Pic-cio conseguiu ser recebido por D'Annun_Jo, ao qual apresentou ns votos de me- lhora que lhe enviara o presiden- te Mussolini." H0,E O ultimo tremo O PAPAGAIO I^ttttlmmf*__rffljCSSS** CRITICA E MUnORUTIO A melhor piibllcnçilo do «en ge- nero, 'impreNsn n eôfc/í, <. rrposi- lorio de flnn Ironia e xhIjth po- llllc», lllernria e «oclnl, Toda» as terçais-fcim.. n 400 réis. no Rio. de terra ei Porta! LISBOA, 5, (Amçricana.) —*~ Por oceasião do ultimo, terremoto, parte da serra.'do '1'runcão, perto de Bucèllas e a J.r. Icilomctros des- ta capital, desabou ficando aber- tas fendas d. 15 metros de Iargu- ra por 20, c até 30, de profun- didíulo., " , . Agora, com os chuyas, as águas infiltraram-sc escavando ainda mais o terreno da estrada. Esta abnleu, por completo, ao peso de enormes blocos dc pedra rolados da serra, indo os destroços cair np rio Traneão.. i Precipícios de grandeza quasi incommensut-ivo-l -.acham-se aber- top. offerecendo o maior perigo naquella região. Também todos os postes e. fios telegrn.pliico,. des- appareceram com a avalancha terrível, Interromp.endo as com- muniencões com esta eanital. O governo tomou providencias Immedintas, já, tendo seguido pa- ra o locnl diversas turmas de tra- balhadores, .acompanhadas pelo pessoal technicfa, para as medidas do primeira urgência. p 50-1 rí-is, nos l-lslailos. Em procura do explorador Fawcett '*'..' P '.* :¦-:¦'-Uí -'¦¦- . ¦ -*^" -immjw¦wwwwwi im»uamiwiammmm»m™mmam»mwmmmmw^Ftmmmmom^^ammriamt»mmm O comniandanlc Üyott, sun cipós « . sci/.v companheiros dc cxnrd /caio, quc, conforme noticiamos cm ouiro local, chegaram, hont cm a esta capital

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•*- '.- ¦ J'\7|r^X Director proprietário - MARIO RODRIGUES ** /\V-. ** ?ff't:vJ

Nas montanhas le Chipeíe, Sandioo contínuaa conter as forcas norte-americanas

As mulheres organisam batalhões e enfrentama artilharia dos fuzileiros naüaes

O Sr. lio Prestes e a victorialo P. R. P. no ultimo pleito

*-- :**&TApezar- das farofias democráticas, os

sebastianistas do conselheiro Prado nãofizeram nem meia duziá de Deputados!

Continuam contraditórias asnotícias sobre o drama guerreiroque se desenrola nos pântanos ejuncaes de Nicarágua o nas cer-canjas de Chipotc. Do vez em-quando o telegrapho annuncia opróximo desbarato dns Cori;as docaudilho libertador quo fes, emsua vida o milagre dc Ideni queha-de fenecer numa tragédia dapequena nação. Outras tantas, omesmo serviço telegrapliieo afftr-.ir$. qü_ò''rüa1&1 o ardente batalha-dor derrotou, numa guerrilha,fUíiilhelros navaes norte-america-nos. 1-1 emquanto o telegrapho secontradiz, Sandino inquieta oDepartamento de Estado c a Ca-sa. Branca o põe em ".iustificn-ç6es jurídicas" a actividade doKellog e Coolidge.

Homem simples, nascido c cria-do nas camadas populares, vivon-do o sentindo as misérias dasclasses pobres, Sandino é psycho-logicamente uma figura, de orgu-lho invencível, cujas idéias sim-pies o certeiras não so modifi-cum nom diante dos maiores ob-staculos o dos mais estupendosperigos. Sua energia não desfal-lcce jamais; seu destino ellc ofaz seguindo inconscientementeaquellas palavras dc C.cethc,_noFausto — Cumpro o mou destt-no embora ou seja anniquillado.

Mas. o arrojo, a convicção, a fede Sandino não o um caso isola-do em Nicarágua. Ha multidõesque se elevam, idolatradamentc,victoriando o caudilho do peque-no paiz da America Central.Existem ilíuminados nacionolis-

tas que se incluem nas fileirasrevolucionárias, não temendo sof-f-imentos o nem a própria mor-to. Sem artilharia moderna, nâotendo sequer um canhão anti-aéreo, os exércitos fanáticos dorebelde dramático agem arrasta-dos nela fascinação do leopardode Chipotc.

Como em todos os grandesacontecimentos humanos, semprerealçados por uma personalidadeextraordinária, a revolução' nica-ragupnso revela em Sandino umhomem que arrancou do poito to-dos os affeotos para servir reso-lutamente a causa que jurou ad-vogar.

Conta-se quo ao marchai* comseus exércitos, Sandino parou emunia pequena villn, onde moravasua noiva querida. Casou-se logo,e antes que os sinos repicassema alegria duma nova vida, ellemandou quo as methUhndnres fi-zessem a sua violenta e originalsaudação contra as fileiras do ini-migo.

Outra vo_, fjs autoridades deManagua "consentiram" que amãe do chefe rebelde fosse aoacampamento de Sandino paradissudil-o do sua louca aventuramilitar e politica. Tudo foi inu-til. E cm meio da scena comnio-vente, onde as lagrimas e ns ora-ções maternas enterneciam pro-fundamente. Sandino verberou osvendilhões da pátria.

Quando o telegrapho annunclouo próximo desbarato dos remanc-scentes do caudilho, uma outranoticia também nos vem conso-ladora ou épica. Agora é a de

que a mulher nicaraguense for-ma batalhões, repetindo a faça-nha gloriosa da mulher belga du-rante a invasão da terra de Al-berto í pelos oceanos de aço ecapacete do Guilherme II. Emnosso clichê o leitor v<* uma mu-Iher da região que acompanha aSandino, p quc conta jujenas 19annos de idade.

Na gravura seguinte, a gravu-ra repreSen.ta . um coche de in-speeçâo sobre o primitivo ferro-carrjl de Nicm-ngua. As outrasgravuras mostram umas machi-nus escopeta.

São pilas documentos da sym-path ia qué tem em Nicarágua ocaudilho rebelde, que não quer anb^rtura dum canal em seu tor-rão pátrio.

Composto dc monnrehistas c "dc

velhos politicos falhados, gentequasi toda vencida na vida. nau-fragos em situação de pleno des-espero, o Tartido Democráticodo conselheiro Antônio Prado aca-bu de - sc enterrar de ve-/. com oresultado do ultimo pleito ciei-toral dc São Paulo.

Numa disputa de sessenta lo-gares de debutados, não sc faltin-do nas cadeiras spnatoriaes. qucielle.s também pleitearam, conse-guiram fazer apenas cinco repre-sentuntes p isso mesmo graças ágenerosidade do governo paulista !

Mezrs antes da eleição, larga-rain-sc em caravana pelo inte-rior a pedir votos, choramingandoas suas magnas aos- ouvidos dosfazendeiros. Férc-sc o pleito. OSr. .lidio Prestes, num empenhosincero dc liberdade, deixa-os ávontade c os '•ropublicanizadorcsda Republica'" não logram fazernem meia dúzia dc mandatários !

E depois venha nt para cá dizerque teem força e quc a opinião pu-.blica dc São raulo eslii ao seulado !

Não. não está. Tivemos oppor-lunidade dc as-sistir ãs eleições dc24 de fevereiro, cm Santos, muni-eipio considerado eomo mn biilii*arte dos sebastianistas. Não hon-ve distúrbio. Votou quem bemquiz. O situacionismo não exerceuprossão de nenhuma ospocic, nemmesmo exigiu do eleitorado qucfosse ás urnas.

Não obstante, teve quem dis-spssc que o governo pretendia for-çar o funecionálismo a compare-cer ao pleito e suffragar os can-didatos officiaes !

Somos testemunhas proscncinpsda amplíssima liberdade com qucse pffpptnou o prélio om questãoe. por isso mesmo, podemo^ falard» assumpto.

O Sr. Julio Prestes, dc accordorom as suas ideas. varias vpzpspxprndidas. 6 partidário dn reprp-srntação da minoria. Nesse senti-do. S. Ex. tem sc externado pmdifferentos opportunidades. p, co-mo, govprno. tem cumprido reli-giosaniçnt-* os' seus propósitos.

Ainda agora, na eleição emapreço. Sua Eicelleneia fé» quc-i-tão de não intervir com o seu pres-tigio. deixando os adversários- úvontade. E ós adversários, contra• própria expectativa, ficaram nu-ma bagagem dpsenneertantc, npe-«ar da prosperidade, econômicaque o governo lhes tem proporçio-nado. com a valorização dos pro-duetos do Estado, etc, etc.

A' primeira vista, parecerá quca valorização citada não tem ne*

nhuma ligação eom o pleito allu-dido: mas a verdade é que tem ebastante. Muitos dos democrati,cos são velhos fazendeiro!., e, se(. indiscutível que os negócios lhestêm corrido bem, não nos parecefora dc propósito dizer quc nâoha do ter sido pequena u quan*tiu por elles talvez gnstu com oseu eleitorado "expontâneo,,...

Emfim, o caso é que n decepçãosòffrida nno foi pequena,' c ser-viu pnrn mostrnr, de umu vezpor todns. quc a sociedade geridapola scuitiidc respeitável do der-radeiro ministro vivo do antigoregimen; está em liquidação.

Ao illustre Sr. .lulio Prestes,tém chegado felicitações do todoo Estado, pela formidável victoriado P. tt. 1*. E não somente doEstado. De fora, também, muitassão ás miinifcstaçõcR endereçadasao presidente paulista, cujo libe-rnlismo desconcerta até mesmoos grupelhos despeitados que ocombatem.

Ao qii(.. ..nbeinos, tres nu qua-tro dins após u eleição, estpve nopalácio presidencial o cônsul duAmerica do Norte, em São Fnulo,que foi levar ao Sr. Prestos ossons calorosos puriibcns pela vi-ctoria do situacionismo, salientan-do a liberdade que houvera cara-cterizado ,, grande prclio eleitoral,considerado pela autoridade ame-ricnna como umn esplendida dc-monstraçfio de civismo do povopaulistano.

Homem do condições, o senhorJulio Prestes sabe bem (pie, numpaiz. como o nosso, quem tiverideas firmes, por força ha de sof-frei* os embates' dos descontentes.Vae dahi, pouco gé lhe dá que o.,derrotados esperneiem. mesmoporque o pranto è Urre...

Agora, o gue é ecrtò, positivo,indiscutível, . a victoria notáveldo sou partido sobre a conhecidaaggremiação dos dcsilludidos po-liticos, que se intitulam deinocru-ticos.

Ou nrts muito no« enganamos,ou o pleito dc _Í4 do fevereiro, emSão Paulo, foi o dobre a finadosda associação do conselheiro Pra-<•?. -A A'_. ?_

Lindbergh féz evoluçõesWASHINGTON, ... (America-

na.) — O coronel Lindbergh, pi-lotando um aeroplano-nionstro iletransporte, do exercito, fez hon-tem um vôo sobre esta capital,conduzindo os membros da çom-'missão de negqcios militares doSenado e da Câmara dos Repre-sentnntes.

i lallencía duma iheoriaVoronoff vae devorciar-se

Existe um soneto do Sr. Jor.ge T-imu quo sc refere, cm suai i-iole philoçophia, a um aceen-dedor dc lampeão quc ao cairdas tardes vae pela cidade ac-cendendo os lampoõesj c depoissr recovo ao casebre escuro on-ie não existe slquer o brtixolciodc uma vela. ..

RI' próprio ao destino dos- ho-mens c das coisas esse dolorosocontraste dà vida. Quantos sor-

Voronoffrisos humanos men lem a dor in-l.ioia do almas em agonia! Quan-tr>. palhaços; agitados pelo ner-vosismo da existência, tocam,CBiitam c. gracejam, c possuem,entretanto, um inferno dentro dopa il'.:

Mas c curioso, porém, ver nodomínio dà sclencla c da philo-sopliiti'. homens quc pregam oiilitinilsiiin ijc viver, o alonga-mento dn ex.i_.t_iu.ii, a perpe-luii.adu da juventude,' _ a)>çi>u_r

Á abolição do submarinocomo arma de guerra

-oooooo-

A proposta Kellog e a sua propagação entreas grandes potências do mundo

de lodo o valor morrem ou sesustentam numa velhice prema-tura.

Essas meditações fazemos an-te esse singular telegramma:"aliadame Serge Voronoff, cujonome de solteira 6. l.ouise Imu-noff, estabeleceu demanda de dt-voroio contra o seu esposo, ofamoso especialista em inxerlode glândulas, baseando-se emque a abandonou, pois eniquan-to ella esteve vivendo cm Parisesses dois últimos annos. o pro-fessor Voronoff residia em Can-nes, onde possue uma pequenapropriedade para os seus ma-cacos.

Ultimamente Voronoff sc de-rllcava com especialidade, a fa-zer enxertos em aniniaes, sobre-Indo em ovclhu.% conseguindo,graças a elle, augmciitar o ta-manho dos ánimaés e a quanti-dade de lã".

Voronoff, o novo Pr. Fausto,o homem milagroso que n Iodosos velhos e decrépitos promettevigor pliysico, pérenne mocidn-de, ardente viver, mediante o en-xèrto de glândulas de macacono homem, _ a própria negaçãode sua tlieoria (|iie tanto con-tentytmèrito estava, produzindo.O divorcio do Illustre seientis-Ia, requerido pela sua mulher,

. a fa/encla do mestre e a rui-na dum grande sonhe

O Pr. Aroronoff. entreüdo commacacos e ovelhas, e com o idealdc levar á humanidade lodo ofogo sagrado do amor e a cons-tante felicidade matrimonial. 6,segundo a sua esposa, um ma-rido nulo, Crio é insensível, quemorando em Cannes at.-i\a noabandono^ em Paris encantador,a sua Madame Serge Voronoff.

Nas razões 'lu divora-iu. Ma-dume Sergc fala n" abandono doniarltlo. Pniia-n sc Ilu- dá une omestre inslgnc V voronoff izessj."os homens madurlntios mi vc.lhos, se elle não sc "voronofClzii"a si ptoprio,..

lli>, au oue dizem os discípulosnninalos do professor illustre Unidesinteresse dc sahio, (pn- al.iin-dona a sua pessoa para servir!i humanidade...

Mas,'pi'--n Madame Sergc Vor».noff __sc .desinteresse é um .mal...

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v.*> s .*:*. ¦ ii*» • • .v.*5Xv.Nbi--y. :>':'i?*<:>:-x.->

O 5i(6n!<iriiio, o. mais traiçoeira arma de guerraO secretario do governo I O secretario Kellog insi-

americano, St*. Kellog. sugge-1 nuou a conveniência de re-riu ás demais nações um ai-1 unir delegados dos principaesvitre singular, cm bem da pa- J paizes para tralar do desap-cificação universal: abolir-se I parccimcnlo do submarinoo uso dos submarinos, por | nos armamenlos navaes.coiistituirein umu arma peri-, Quc será essa reunião comogosa, traiçoeira c de quasi im. realização pratica'?possivel defesa.

Uma proposta dessa ordem.Na ultima guerra, o sub-

marino demonstrou ser o ter-tendo partido de quem partiu, i ror das grandes esquadras,havia dc tornar-se, em lodo o Em 1917. houve um momento,inundo, um motivo de com- — justamente o da expansãomenlarios, senão mesmo um J da campanha submarina alie-assumpto da m-jis alia trans-' niã, — cm que essa arma decendencia nacional. | combate quasi decidiu da vi-

Cada paiz ha de encarar o ctoria da grande guerra,caso. segundo as convenien- Pah' a razão dos constan-cias próprias. A União Ame-1 tes conimenlarios, dc iodai-icana oecupa o primeiro lo- parir, a respeito da propostagar na construeção de sub- Kellog.niarinos, ao Japão cabe o sc- As nações que possuem |' gundo, sçndo o .lerceiro da . consideráveis frotas já decla

. França e t> quarto da Ingla- raram cxlra-officialmenle quelerrii. Se continuássemos a não acham inconveniente em

UM GOLPE DE VISTANO "BOX" MUNDIAL

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A Hegemonia norte-americanamais forte do que nunca

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Deni.pscy, o homem que, só quersçr o marido de EsleV.c Taylor

As eliminatórias quc se reali-zam nos Estudos Unidos para aescolha do futuro adversário doGcno Tunney revelaram, nos seus

¦J^-.^L^- A-A^mmU. CUM*

Tii-ntióy, a cara que todos querem'ter a honra de quebiar

duvidosos resultados, a ausênciade uni compistldor .s^r.io para osoientlflfco boxeador que venceuDempsey., Resolvido sempre aospontos — essas partidas desillu-diram o publico, saudoso do anti-go Dempsey, demolldor de gigan-tes e artista do nocaute.

Sharkey foi considerado porTex Richard — antes do seu eri-contro com o Leão de Utah — omais sírio competidor ao titulo.

O empresário fazia abertamen-te o seu prognostico. 1. talvez elleo houvesse conftomado se o orgu-Uio dc trocar golpes com o mes-tre' não lhe tivesse feito ¦ perderuma victoria quasi garantida, aospontos, depoi sde um jogo hábilde esquivas e soecos opportunos.

Com Pauiino Uzeudun, passou;-

se o mesmo que suecedeu a Fir-po, Victorias significativas, es-pcrançns, decepções. O basco óum forto. athleta mas nuncaameaçou o sctpt.ro mundial domurro.

A reclame americana exagge-rqu as suas possibilidades. God-frey acabou do venccl-o affas-tando-o do caminho para a. final.

• Outro estrangeiro, Phll Seott,inglez, depois de uma appariçãodesastrada regressou uo seu paizpondo nocaute, pelos jornaes, osárbitros norte-americanos.

Roberto Roberti, italiano, im-porlad por F.ügazy, vae sendopreparado lentamente.

B* uni homem pura appareo.rmais tarde. Tem obtido suecos-sos oxpresslvoa mas não se pruciptta. E' forto e quer aprender.O astuto Fugazy sabe que no lioxum dia mais 6 um "round" me-nos.

Esso mesmo "mnlch-mnlter'*pretende levar Campolo aos Esta-dos Unidos. O gigante argentino,depois do liquidai- Spalla o Flrpl-to, acaba de derrubar o tovte Dul-fino nos primeiros murros, afflr-mando a sua alta classe.

O vencido era um lutador dcrenome o Fugazy convenocu-s.das qualidades do fulminante"matador".

o nroxlmo adversário para t>campeonato mundial, porém, de-verá. ser escolhido entre Sharkeym Aceney. Isso caso Dempsey seretire do "ring" como é provável.O maior esmurrado, da historiada nobrp arte ainda poderia — sequizesso — jogar a terceira e ul-tima cartada com o ex-fuzilciionaval,.

Verifican/lo-se a sua retirada— quem reúne maiores probabill-dades dc chegar á final 6 SHttr-l_ey. O joven hostoniarib 6 maisforto e mais ágil do que o uco-zeelandcz, Não poderft, entretan-to, arrebatar o titulo.

Godfrey — que nuncatara... a sua côr

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Díoildõlij, eitpcmiCea quc noil.lrridissipo w

Gene TÚnney c o mais toclinia-oboxeador vivo. O sen triumphosobro Dempsey poz .1. luz todü asua virtuosidade admirável.

Desviando os golpos forrnida-veis do "tank. impoz o sou jogosereno, pouco espeetueular, mase.ficiente.

Combatendo com qualquer umdos adversários indicados, ollosairá, victorioso.

O box (em surpresas, não lia.duvida, laogicumerito elle deveráconservar o' titulo.', Bis o panorama,' do piígllisnío"universal. 'A.

hegemonia. norte-americana mais forte, dia quo nun-ca. Mesmo nns outros pesos, Mar-tiiièss quc cheg/ira nd ujtlhjo de-J;rúo, cnc.lvnndp de. orgulho a Eu-ropa, acaba de descer á sua cs-cada luminosa..'

Meira o estadoie saúde do

pressão do submarino, comoarma essencial nas frotas pe-quenas afim dc compensar asua debilidade, quanto aos na-vios.

'.

¦ E' de todo íazoavcl essa di-versidade de critérios. Com-parado com os grandes cou-laçados, elemento principaldas armadas poderosas, o sub-marino, igualmente cfficiente,resulta dc muito menor custoe introduz uma espécie deequilíbrio no poder offcnsivodas nações.

Ou se suppriliie o uso dosubmarino, ou. então, asguerras de amanhã serão re-solvidas por essa arma deguerra, cuja industria, aliás.se tem desenvolvido da for-ma mais assustadora. Os ul-Hinos- submarinos americanos.por sua ...umpttiosidadc c es-

... . . , a tensão, rivalizam com osescala pelos demais paizes, le- • discutir o assumpto. Aquel- ., i , grandes encouraçados.riamos (pie reservar um dos Ias, porem, cujas esquadras)^iillinios postos ao'Brasil, cujos | sâo indiscutivelmente inferio-; Vejamos no final das con-submarinos sáo em neÜuzidis-l res. protestam, também sem ! las, o resultado da propostasituo numero.. [aspecto of-ücial, cantu « sup- \ K(Uoa.

poeta soldadoROMA, 5. (Americana.) — Te-

legrapham-de .Gardone:. ,"Segundo as noticias fornecidas

pelo pessoal-da 'Villa Dannunzia-

na, o estado de sátldc do poeta-soldado apresenta-se melhorado.

E', todavia, motivo dc commen-taríò geral c facto de I)'.Annun-aio não ter telegraphado nem da-

do demonstracQão nenhuma poroceasião da morte do marechalDiaz. Talvez, devido ãs condiçõesde fraqueza, o poeta não tenha

tido .conhecimento da morte do

Duque da Arictoria.A Villa Dannunziana permane-

ce hermeticamente fechada, sen-do d-fficilimas qu .esquqr commu-nicações com o próprio pessoalsubalterno.

Acha-se nesta cidade o generalPlccio que traz o encargo de in-formar permanentemente o go-verno sobre.o estado dc saúde dopoeta. O general Pic-cio conseguiuser recebido por D'Annun_Jo, aoqual apresentou ns votos de me-lhora que lhe enviara o presiden-te Mussolini."

H0,E O ultimo tremoO PAPAGAIO

^ttttlmmf* __rffljCSSS**

CRITICA EMUnORUTIO

A melhor piibllcnçilo do «en ge-

nero, 'impreNsn n eôfc/í, <. rrposi-

lorio de flnn Ironia e xhIjth po-

llllc», lllernria e «oclnl, Toda» as

terçais-fcim.. n 400 réis. no Rio.

de terra eiPorta!

LISBOA, 5, (Amçricana.) —*~Por oceasião do ultimo, terremoto,parte da serra.'do '1'runcão, pertode Bucèllas e a J.r. Icilomctros des-ta capital, desabou ficando aber-tas fendas d. 15 metros de Iargu-ra por 20, c até 30, de profun-didíulo. , "

,. Agora, com os chuyas, as águasinfiltraram-sc escavando aindamais o terreno da estrada. Estaabnleu, por completo, ao peso deenormes blocos dc pedra roladosda serra, indo os destroços cairnp rio Traneão. . i

Precipícios de grandeza quasiincommensut-ivo-l -.acham-se aber-top. offerecendo o maior perigonaquella região. Também todosos postes e. fios telegrn.pliico,. des-appareceram com a avalanchaterrível, Interromp.endo as com-muniencões com esta eanital.

O governo tomou providenciasImmedintas, já, tendo seguido pa-ra o locnl diversas turmas de tra-balhadores, .acompanhadas pelopessoal technicfa, para as medidasdo primeira urgência.p 50-1 rí-is, nos l-lslailos.

Em procura do explorador Fawcett'*'..'

P '.* :¦-:¦'- í -'¦¦- . ¦

-*^" -immjw¦ wwwwwi im»uamiwiammmm»m™mmam»mwmmmmw^Ftmmmmom^^ammriamt»mmm

O comniandanlc Üyott, sun cipós « . sci/.v companheiros dc cxnrd /caio, quc, conforme noticiamoscm ouiro local, chegaram, hont cm a esta capital •

A MANIH — 'Ycroii-rclrn, 6 dc Março de 1928

èlíl-fi íi)f

?íA iVfanhã'*i (ttii) tso:)r.ie;i'i:s Instituto de Previdência e as

•i'!ic!c — Milton liei-

— .Marin Iteiilrlgiim ri-

:i «*(itrt'S|mntf fiH-iallPMTIl KIT llííi-iillil

reiin-

\iiitvl.uN'ríi(;fi*; o rcclncçfto —A'. . lliu llrnnee», i".t

i.iliflde, el'A MANHA))

A ¦¦•¦ i¦. nnlitriiJ*:i'.\i..\ o im.isii.i

Atino ;t«sS()(HiHein dn tre UiiíOi»»

PARA O ESTOA.NGEÍHO:Anno msoanlicnicMlre aSÍOeiü

TelepIioncH — Redacção, Cen-trai 5^i;7 o 5591 — Gerencia, Cen-trai r.L'05 e 6271 — Offtclnas,Central ü59ti.

Endereço tèlographlca Ainnnhfl.

Aos nossos annuncianlesO nosso unlco cobrador 6 o Sr.

J. T. ele Carvalho, eiue tem pro-eurnçílo paro este fim. Outroslm,cC ser.lo validos os rccibe\s pas-«lidos no loláo "Formulei n. 11".

«. I 1 II ——BB—¦

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital e Niçtheroy, 100 rs.

INTERIOR, 200 RÉIS

impressões dum iâm sobre o BrasilO .Dr. Carlos Henrique Junker

von Lcrsner, que hoje inicia asun collalioração n'A MANHA, 6um jornalista iillemão que se no-tnliilizou no seu paiz e na Ameri-ca rio Norte como "euquêteur''internacional.

Ellc descende de uma illustrcfninilin de Fraucfort, a liuda ci-dade ús margens do Rheuo.

Freqüentou as Universidadesde Freibuvg, Venti c Reiiini. ten-do nellus cursado os ramos dephilóso-phia c sciendas políticas.

scenas vergonhosas de hontemComo previramos, o Sr. Almeida Russell deu, hontem,motivo a uma das humilhações mais serias impostasao funccionalismo publico!

O que foi o primeiro «lia «ie Inscrlpção

X)r. Cariou Henriquevun Lcrsner

Junker

9jWBxkw»m*Ê^Èm\\mm\^&m\sW!ÊÊMmMmmmm\Wtk^^ • ¦ ^^J^^íÉlífMi 1TaWuH Ml ¦ lF2£i9^É'1^Kií^7«^^P\%* TkFj. £?xBr^Ma^í*«whI

llrii ri -3Ê WÊÈ m^^mvè^^%W^^wm^SÊ^^mfiRI -MmmWi £ ¦ s$sWm^àmU m\Wmmm\%%^fTfflwiffHf/ ^rflifl i Éiwi ir 'irfflHf^ '^iniri¥TlW^ ^ ê^uÜE^-*3""^TT IfflnnrTHBl^Piflnf^nffl^PiMBr ii T ¦TTlF'Ml''Tr i iTin^ir' W\ i 'M^TT^ i ili TiÉnlIp f J •• ;v ^SSElÉBfc '¦ íSíaHBfií

Bfc M M&JíI^bBK»^^.^ tf JmtW JÈÈmll¦¦ao^^gjl y^^mM Ifc-fimm 11r ™E Br ¥^wvÊÊ wSÊWBr-¦¦•» -«rM^^^ffifffifo'' âia^-sÊ Hw JrWmÁ

ifTMJiilii 1 'SKiI 'SHHmÉflHBtoHB UHlü»K:ni Hl HUn PpHHÍP^ i ã fs í mSmW^SmmmSlímml Matam»

™< swsma§s&8- - Tt -^ s. 8HÍHHHH BHH^

0 talhe Supremo coasideroo illeêal aportaria Mello Mattos, mas o joiz de meno-res aoer aoe seja cumprida a sua portaria

—¦

E' manifestamente absurda essa atütude de S. Ex.

liíLirinaii."ÂRLEra"

Vm aspecto apanhado, á tarde, em frente ao Instituto dn Previd encia

Absolveu, com brilho, os exames cia lüscolh dc Alto .lonialis-mo. cie Berlim.

Fez parle elo corpo de reda-cçüo dos segllinWB grandes jor-tiaes:

"Kleincn .lournal". "DeutsehenS Ulu... "Abend Zeitiuig", "NeueZcit" e "D. M, Z."

Tomou parte, eomo delegado of-fieitil du Associação de Rcdacto-res Alloinõcs, no XVI CongressoInternacional de Imprensa, rea-lixiulo cin Copeuliague. onde foi,nessa oceasião, recebido, com osoutros coügrèssistasj por S. M. orei Ghrlstlanp, du Dinamarca.

Aulor d'* varias obras, o «lontorvon Lcrsner passsou vários annos.tiú Albânia, paiz que elle conhe-ce a fundo.

Ela princípios de novembro douuno passado, foi incumbido devir fundar, no Brasil, uma Cama-rii de Commerclo olbano-èrasilei-rn. K ii nesse mister dc inter-cambio que o Dr. ven Lersnervem, agora, no nosso príz, sendo(pie st secção de São Paulo jú sencliu fimcclonando á rua Sãolimito n. '13.

O BRASIL E EUPolo Dr. C. H. von Lersnor

(Especial para A MANHA)Tenho bem gravada na minha

retinn espiritual o deslitmbramen-to que ele mini so apossou logo áminha entrada na maravilhosa ba-hia do Tíio de Janeiro.

A cidade, lá cm bafceo, comoama peetra scintillantc, rflpousa-vn nn esmeralda do seu eserinio.

O eropnseulo descia, lentamen-le, sobre o mar. ecpial uma gran-cie bolo de fogo, mergulhou naságuas.,-.

As estrellas, com os seus olhosbrilhantes, começavam a piscar assuas palpobras nervosas.

Uma estranha magia tropicalenvolvia-me todo no seu manto demysterio.

*•

A lua, como uma virgem 'lir-tmirio do céo com a cidade, tvnhn.ni»s lábios, um sorriso e um con-vite.

E qtianto mais eu a fitava, maisdlu empallidcciet.

Desejos infinitos pairavam noar.

c*

Saudei n Brasi! — terra nova.de fecundações ignoradas, comose umn força desconhecida aben-coasse u minbn cabeça.

A:ivi horas de uiaravilhamenro.Um silencio, branco como prata,

antecedia o espectacülo ela mortedo sol.

O governo actual começou sobas melhores sympathias, numfranco ambiente ele cordialidadenacional. Dc todas as classes sue-giram expontâneas manifestaçõesde cairnho, que vão, sendo malapreciadas, pela maneira desastrsi-ela eom que têm agido certos au-xiliãres ela administração.

Agora mesmo o que está fazen-do Sr. Frederico ele AlmeidaKussell. na direcçãò elo Institutode Previdência, bastava para jus-tifiear a sua demissão daquellecargo.

O Sr. Almeida Rüseòll, emboraexperimentado em negocias dessanatureza, levou para a sua fun-cção naquella casa, o espiritoatrazado, a mentnKdade deficien-te do agiota. Nem mais. nem me-nos. O agiota elo Banco dosFunccionarios Pnblicos resurgio napessoa do director do Instituto dePrevidência.

©s mesmos processos dc trataros partes interessadas, assimcomo idênticos po(ntos ele Vistaerrados, transplantados apenas deum para outro campo de acçãomais vasto. No Instituto de Pre-videncia resurgi» o espirito eleozenario. a errada e retardada in-telligcHcia, que se amesquiilhou napratica consultudinaria do presta-mista, alma dainnndu dc llarpn-

gão. De outra maneira, não se , les fossem os primeiros a abiseoi-

«•.*-•>• fl**«-«»»*^»*<

Que edade tem 1a senhora ? í

KSCOI.HEI A VOSSA 11)MIE ;ANTES BE RESPONDER iE isso consiste apenas jnuma questflo de apresentar !

excdlcuto pelle quo apra- Isento a mocidade. I

Use, pois, 1

FOKADA iSnkenivnuosa oescoberta qy-Egiffi

cmpregoõa diariamente! por, milhares do senhoras da altasodedade brasileira, argen-tina, allemü e norte-ameri-

1 cana, que deslumbram pelasuo sednetora belleza.

Aa massagens feitas comFornada "ONKEN" no rosto,

i nos braços, no collo, nas, mãos, no pescoço, fazem des-

f npparccer, como por encan-t to, as manchas, sardas. rn-? gas, espinhas, por mais re-J beldes que sejam.i .Ns"co contem gç:-dura. —t Perfume suave e inebriante.? Em toda» a» pharmncInM,| drognriHS r prrfnmarlas •• NSo a rnconlrandei ahi, iir.;n í

* Caixa postal, 20116 jSAO PAULO j

; i gntiit 't»n m i» •"¦ ¦"• t i *' t r i t * t*» »¦»¦ ¦**+•*> U %»»¦?¦¦»¦•<¦¦«.••¦—"•"•—'•"*'—"•-*

nam a sua existência, e elle jogapnra o lado, como bagagem inútil,todos os atavismos.

pôde explicar Ob processos atrazeitlos, a morosidade de acção, oscaminhos errados, por onde o eli-redor daquella casa vae condu-zindo os interesses do funeciona-lismo, hoje sob a sua lamentáveldepeu ciência.

Desde os seus primeiros actos,naquella direcçãò. o Sr. Almeidaltussell se nos reveíou um homemnão collocado na altura a que ascontingências da vida o colloca-ram. Temos tratado, detalhada-mente dos seus netos ele dire-cção.

Hoje, abrimos espaço paramostrar como se realizaram todosos acontecimentos que nós, destacoltunna, previramos, a propósitodo inicio de inscripçâo pura nsempréstimos autorizados pela leique estabeleceu o Instituto.

0 DIA DE HONTEMApezar de nnnunciada ti hora <ln,s

inscripções para a tarde, pelnmanhã ja era limitado o numerode funccionarios, a fazer gruposdiante do edifício do Instituto, iiavenida Rio Branco.

Uns chegavam para indagar eiam embora, emquanto outros de-moravam, nu esperança de yue oserviço começasse mais cede e ei-

"0 PAPAGAIO"Simplesmente desopilante, o pri-

meiro numero d'"0 Papagaio", aser distribuído hoje cm todos oscantos e recantos do Rio.

Cheio de bellas "cliurgos., sobreos assumptos de maior oppoiiuni-elude, o novo semanário está des-tinudo ao maior successo, não ape-nas peln distineção da sua irre-verenein, mas, sobretudo, pela gra-ça dus suas expressões do melhorbom humor."O Papagaio" pertence á So-ciedade Anon.vinn "O Malho.,, sen-do colluborndo pelos melhores fa-zedores do pilhérias.

Vida longa, eis o que desejamosao interessantíssimo semanário.

tnr o carteio,Nesta esperança iam ficando c

a massa se formando, muito cm-hora, de vez em quando, se espu-lliassem os populares pelos pas-seios, afim ele jnãò impedir otransito. Logo voltavam e assimpnssaruni-se us primeiras horas,até o meio dia, quando o movi-mento arrefeceu nm pdiico, devidoti hora do almoço.

A'S 14 HORAS DE HONTEMNão era possível a ninguém

transitai' pelo passeio do lado doedifício elo Iiislilulo, depois ele 18horas, Funccionarios dn toda? nsclasses se. agglomeruvum. tUspu-taiido-sn o primeiro logar.

Repleto o passeio, breve o trnn-sito de automóveis e nulo-oinni-bus, nn avenida, era feito por umiodo só. E' que o povo. já verriu-deira massa, se ncotovcllaVii, piei-toando um logur an menos no pns-seio, rio onde pudesse :nni,. riipi-elamcnlc galgar a eubiçada portado entrada.A INTROMISSÃO DA POLICIA

Foi quando o direeior, que con-servitvsi loilus as portas do c.di-ficio fechadas, lnl qual na ara-ptica dos Funccionarios Públicos,

cm tocos, feixes eachas por preçosmódicos e a do-micilio. Telepho-ne Sul S-iS.

Vae servir no Radio doExercito

um

Loteriade Matto Grosso

HOJE

Por ÜO*()(M) — Declino aijKMMl

Quinta-feira, dia 8

Por S$000 — diinrto lüiUMIO

Sabbado, dia 10

Por SÍOIK) — CluarCo lüjlOOOJogam npciins r..(itli> híllictcs

HABILITEM-SE!.3

Nomeação para as obras doporto de Ilhéos

O Dr. Hildebrando ele AraujoGóes, Inspector de Portos, Rios eConues, solicitou ao titular da

, •¦:- pasta da Viação a approvaçãoO 2° tenente commisslonado | tlo ,lCto (iue ,„,niPOl, 0 ongt.n!lo!.

quaudo ocidade de

Nu manhã seguinte,sol pr levantou, vin aJiovo, em toda a su;l imponência.

Se o Rio é uma cidade virgemá noite, de elisi 6 uma mulher'emtoda n posse dos seus encantos.

Estu cidade, esta mulher sabeque C bella.

Quantas vezes os seus adora-.dores lhe terão feito a mesmadeclaração que eu faço agora.

Junlo-me u elles, na legião in-finita,

E csysi cielitele <'• habitadamulheres si sua imagem.

Mulheres epie sáo bellas; mu-Ihoi-cs' cheias de mocidade e dealegria: mulheres que desejamuma infinidade de coisas, comotoins n . mulheres.

IÜ os seiig homens têm, no olhar,Um desejo sagrado:

O desejo d» neção 1

por

O brasileiro, sente-se isso. anuio seu paiz. amn as suas mulheres, j letiivo indomável -iieiinsi dc tudo. I único fim — o alto

No seu amor patriótico, cada ! dial quebrasileiro c uni poeta e as lin- j brasileirada» mulheres do seu pais illunii- | sa, uuíeiu.

Ao par dessas- rápidas iinpves-soes das epmlidades naeionaes,que mais me impressiona es o for-midavel. cpinsi milagroso surtodas actividados praticas destepaiz.

Nâo é só no café, cuja expor-tação augmenta de dia para dia.que o Brasil tem progredido, como6 usual se dizer lá fora.

Em todos os outros termos, nuagricultura, na industria, na pe-euaria. na extracção cios produ-ctos do sub-sólo, etc., o progres-so que se constata d notável.

O café? brasileiro !E" o nervo vital, ainda desse or-

ganismo econômico de gigante.A sua propaganda, ao contra-

rio do que se propala, ó bem fei-ta no exterior, como observei emvários paizes!.

No eutanto. muito se pôde edeve fazer ainda.

Finalizando, direi:O Brasil tem muitos pontos de

eontneto com a França: ama asartes, o luxo. a literatura. — ama,como povo jovem e cheio de sei-va ás suas virtudes e, também;permittam-me a minha risònhnfranqueza, os seus defeitos, como

j esses jovens descuidosos...Nos trópicos, aliás, necessita-se

j desses excitantes. Elles evitam o; desanimo.

I'*' ciiumpsigne espiritual.Mas tudo aqui pariice inarcliar

sob o rythuio de um impulso coi-visando um

destino num-

Nelson Morçiusi Santiago foimandado servir no Serviço Radioelo Exercito.

As transferencias no Exer-cito

Foi transferido do 7o pnra o 10°R. I. o aspirante n official Alva-ro Camargo Xavier rie Britto.

A Central do Brasil vae ad-quirir 5 mil tonelaidas de

carvSoO ministro da Vinção autorizou

o director dn Estrada de FerroCentral do Brasil u adquirir ãfirma Krausp & Keppich, repre-sentante dn "Deutclies Koíileu,,, deHamburgo, 5 mil loneludns de cur-vão de Ruhr, uo preço de .">K$ portonelada do 1.016 kilos. afim deser realizada uma experiência pra-tica com n referido typo de com-bustivel. importando a dcspezii' em2Õé:500$000.

ro Mario Prisco Paraiso, directortechhlco rins obrns clu Porto deIlhós, no Estado -cio Bahia.

Dr. Castro AraujoCifursião. Director do II. lüvail-

trellco. Telephone Villa, ."Hül

No Ministério da GuerraAo major Augusto Pereira fn.

ram concedidos 1)0 dias rie licençao ao 2" tenente Reynáldo Sobral,60 dias.

— Por tc-r entrado em goso rioferias o coronel Aiilmr Fernan-des Cardoso assumiu a chefio cia(1. I o ciupilão Affonso ele Car-valho.

—- Veíu iio Rio, em goso rie fe-rias, ò coronel Antônio CarlosCavalcante de Carvalho.<> .

Raul Gomes de MattosOlavo Gànavarro Pereira

ADVOGADOSKosario 102, sob.—Tèl. Norte 3562

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CÇÕES. — EMPREZA FUNDADAEM 1911

quando elle era ali dlréctóf. so-licitou pelo teloplioiio o auxilio dapolicia militar que, imiiiediatu-mente, mandou paru o local umaturma ele agentes, urinados elosseus clássicos porretes; tendo antixilial-a um aguerrido destaca-mento dc polieiucs do infanta-ria.

Com a chegada da tropa, os ani-mos populares começaram a expio-dir eni coinmòntliribs pouco sym-palhieos á actividade previdenteelo Sr. RiiMsell. ottvindo-se porvezes umn ou oulra reclamação cmaltas vozes.

Entretanto, a multidão in crês-condo. O «oi cuuslieundo quantosali se uenumulnvani, eoutorria parnpxacorbav os ânimos. Os maisãfôitog cm entrar só o coáse-guiam depois do desalinhar-se vol-taueio inuitos com a roupa rás-gnela.

'feita em tiras.

Koi iisSim que se e.slabelneptpunicordão de policiilõa paru Conter opublico, que apenas desejava aeqr-rer no cliamaclo elo edital do pre-.sidente do Instituto.

Em pouco, verificava o Sr. Rus-sdl que a policia a pc não davaconta da situação (pie a suainliubilidade crciira.

Telepiionou, pedindo novo refor-ço, vindo em seu auxilio um pe- ,lotão de cuvnliuria, que em pouco,t.fuiisforinsivum o local e:n vastocampo de guerra.

A INSCRIPÇÂOEntretanto, a aiinuneiáda in-

scripção ia sendo feita, morosa-mente, lá dentro. Ella ou algumacoisn cm seu liigmi-.

Os funccionniios que penetra-vam no Instituto, snium depois ,levinte» miniltos tenaendo upenasum enrtão.

A MANHÃ conseguiu approxi-inar-isc de um dos detentores des-se prestigioso e desejado c-arlõo-ziniio:

Então, conseguiu insere-ver-se?

Que declarações lliu pedi-i*u:u ?

Qual nada, seu doutor. Eunão disse nnda. Apenas depois dcnieiu lioru (le empurrão em quequaei fic0 com a roupa inutiliza-(lu, eonsegiii approximar-me juntodo "guicliet,,, onde me deram oenrtão n. 07, iuformandn-me deque eu devia voltar uo dia 13.

Então, nüo lhe pediram de-liuruções, nem lhe derain papel aassignar?

Nnda disto. O que me de-rum foi muito empurrão, pancadamesmo e, sinão tenho me escapa-lido em tempo, saia sem a roupado corpo...O MOVIMENTO A'S 16 l|2 HO-

RASA essa hora recrudesceu ou èe

avolumou o movimento de popu-lnres lá fórn, interrompendo tu-tulmente o transito. A policia fn-zin recuar u jiata do cavallo, maspouco conseguia, porque entre oscspalderados, estavam dezenas elesoldados, cabos c sargentos, qué ti-tilinín dc correr paru não se ram.pisuelos.

Um agente qtiiz prender uni 2"sargento elo 1° batalhão, que pro-testou e foi mnnriudo embora. Ou-tros episódios clcslu natureza, fo-ívnin oçcorrendo, nlé (pip o senhorRussell, inundou suspender as in-seripçõrs. bnixando a ultima poi.'-tu de ferro que se mantinha su«-pensn. E' possível que, apezar detodns estas scertns vergo(iiliosis-simn, a que ficou hontem expostoo funceioiuilisnín em nossa priri-cipal nrteria, não tenlinm sido dis-tribuido.. 200 cartões. O maiornumero que A MANHÃ conseguiuvéu- foi o 107. quando baixava aporia encerrando, entretanto,grande multidão dentro do edi-ficio.

O Sr. Mello Muitos está, elefacto, decidido a transformar nquestão dos menores, numa longacomedia, diveiiindo-se n custo elei-les, nclles explodindo os perigosde nua teimosia, P buscando po-pulitrizar-se, tantas são eis illegu-iidades que coiuinotte.

Estranhamos que altitudes des-sa ordem parta de uni niugidra-do. 13' verdadeiramente de nssom-brnr a insistência com que o juizele menores se quer sobrepor á«decisões do Conselho Supremo elaCorte de Apellaçno, orgfio corre-ctor de todos os juizes.

Sempre tratámos do caso, fo-culiznndo-o cm sua situação ju-ridica. Deissa feita, porém, sir-vu-nos de introdueçiio il amilyseeuideulosn e iniparcinl das àttitii-dos elo juiz de ineiiores.

Quando bem scismou, um dos-soe dins em quo o sol não illu-mina ds consciências, o referidomagistrado, lembrnndo-se dc queera juiz de menores resolveu for-miilnt' uma portaria que causassesensação.

Nessa terra, om que <-c fazemcoisas de alta extravagância, o Sr.Mello Mattos, teria, como moli-vos, varindn série de fados, dêsa nudez robusta dos menores quetomam banho defronto do suacasa, nté outras cosila» muis queoppoiiunamonto revelnrcmois.

Mas, passando por vários devo-res nuturncis, foi o juiz dp mono-ros inventar uma proliibição quenão existe, exhorbitur nn npplion-ção de nm código que já é unaexlinrbitiinciu — ludo pelo siniplsèdesejo de croar uma portaria es-candiilosa.

S. S. armou scenarios c ellepróprio, isoltou foguetes em fornoelo caso. Poz delegados, polieiaes,paizanos, e outras figuras ele uu-toiidndc, no cumprimento da ce-lebre portaria,

O (|ite C absurdo, destiiia-se ãcorréeção da justiça. Os prejnrii-cados soccorrernai-se delia, alguns,de modo infeliz o errôneos, outrosmais aee.'ud(iinente. Coube aoudvogado Prado Kelly, procuradorela empresa dos empresários thoa-traes, u vietoria elo primeiro "ha-beiis-eorpus".

Mas essa vietoria foi completa.Os eminentes magistrados do Cou-selho Supremo, que são os cincomnls velhos desembargadores dnCís-rte. juizes de alta integridadee grande valor mental — por es-iiuigaclorii maioria, após longn riifi-ctiíisão, estudadas eus preliminaresconcernentes no julgamento, cnnsi-tleroii illegul, descubidn é inuppli-cavei n portaria Mello Mattos.

13, só por isso, concedeu o "ha-boas-oorpus''.

Não qulz iussim entender o Sr.Mello Mattos, e, em sopliisma quetanto depões contra ti austeridst-de dos magistrados, resolveu (leu-tar o '•lioboüs-eorpus,,, com rçlà-ção ao Ires menores pacientes,mns. apezur da corrigendii dn Cór-to, manler a portaria pura os de-lilllifi.

E' edificante!1'nni o juiz de menores, do nnda

vale ter a Cõiie considerado il-legal a portaria..

Paru nugniPiitar o alarde a res-ppil.o dn sua injustificada obra, oSr. Mello Mattos pediu uló torçafederal no ministro dli iusliçu.

13 metíiiio nisso, precipitou-se ojuiz de menores. Elle ê uni nlii-gistrado de primeira Instância o,caso houvesse necessidade dn me-(liclii. elle a devia solicitai* tio chefedei justiça do districto, por cujointermédio seria íeitn n requisi-ção,

Nesse caso, tudo vae ás avessas.Só diante (lo iicoordam, quo lm

dc surgir breve não mais poderáliavcr duvidas. Vcjiimoe. então, nsatlitudps ipio ó Sr. Mello MattosIrá tomai'.

llonteni, o Dr. Prado Kelly, nd-vogado das emprezus. apresentouuma petição uo relator do "lia-beus-eorpus", rcchinuindn contra6 seu não cumprimento, e sustou-tunilo:

I) Iralnr-se do uma dessas rn-ríi«* sentenças que têm o effeito"erga oniues.,, c se applicu ãíto-dos que estão na menina condiçãoo em idcnlicii relação juririicu, —como reconheceu Oogliolo c onosso João Monteiro ("Processo,,,v. III);

II) Estai* decretado judicial-

é b pd de arroz que qsq.—a ...

O Sr. presidente da Repu-blica está em S. Paulo

Encontra-se em S. Paulo, o Sr.presidente da Republica, acom-panliodo de suo Exma. família.

S. Exa. regressará ao Rio estasemana,

OS ENVELOPPES "MAS-

C0TTE"o os grandes prêmios no An Mtiti-elo Loterico — rua do Ouvidor. 130— hontem foram 4 os felizardo.-contemplados no 2" prêmio dn U-teria Federal, que coube ao niinn--ro 40.853 com ü:O00$OOO, semi-,este vendido no Sr. Mario Arrudade Souza, dc S. -loão cl'Ei-lli'i:bem como os billieles da npproxi-inação e dezena ns, 4(5.851 e40.852. Os outros bilhetes' premis-dos nn dezena foram vendidosrespectivamente aos Sns. Sylvio deCampos, Anlonio Francisco Bre-solino o Eudoieio O. Calmon (esleresidente em Collulinn). Hnjp o«pnveloppes "Masootte,, cusluinnpcniis 4$400 p dão 2 sortes novalor de 50:000.1!, o mais 100 Con-tos por 30$. frãcções 3$. Aniunhâ.50 Contos, jogutido só 20 mil bi-Ihples, e Sublnielo 100:000$ por10$, nipios 5$, frãcções 1$ o dozeiiinluis n .10$. cè)m direito hos 15finnes de reclamo. Só ali no 130,

mente a illegalidade da portariaMello MátlttS, que não pelele pro-iluzir o aientn- effeito:

III) Estai* defibilivninenle depi-dida n situação dos impetrantesdo "linboas-covpus,,, livres, pelndecisão do Conselho Supremo, rio'piniquei- penalidade ou de qual-quer processo, pm virtude dp dia-positivos do Código de Menores,que isobro elle, uno incide, nessapinie;

IV) Ser o juiz de menores obri-gado. u respeitar, incondicional-iupiiIp. neutonrio-a e fazendo-»cumprir, n decisão superior, ma-xiinp. om se tratando do ConselhoSupremo chi Corte — único com-potente para nproclar em recurso,os actos dnquiile magistrado;

V) Ser essa a lliporift ncpiljino mesma decisão; p deverem se-guil-ii iis auloridíides judiciariasinferiores, pela força da própriajurispriideuciii.

Os emprezarios thèatrjièfi, ri*1necôrdo com o seu advogado, re-.soiveram liontem á noite, manler-se cm ntlitude de absoluta discre-çâo c reserva; aguardando ii publi-cação do decorriam para defesacompleta elo seus direitos.

Os pjffriiroiM-.ÍM;*^

Uma família alagoana e outra austríacamorrendo de fome em plena capital!

Lace——MMBH iwniMiiiii ¦¦!!¦ wasaaiatsaàmaBammBiuÊmm^amÊmàamaimt^^SSSSSÊtmmmmmmtmim i

Loteria |HOJE

Por 30$00O

¦yao^mizmMitmmfwmtiimmwwmIMPOTÊNCIA Tfrvitnn;rnf0

cifícsez. Preceenitilieei. Dr, Jeixê AII)iie|iicre|uc —-nua Cuiioca, >-, De 1 As 4 .«.-.

Os optimislas, nos discursosque fazem arrotando, rie barrigacheia, e nos órgãos dc publici-dade. que sustentam com o di-nheiro rio Thesouro Nacional, vi-vem dizendo que no Brasil nãoha miséria — que a fome é umainvenção dos derrotistas, vdu-cularin. na imprensa éübverslyuque é como çiles denominniii aimprenso livre, defensora do in-teresse popular.

Hoje os altos magnatas dasgordas situações estão em niâoslençóos.

Não sé trata anui de uma ar-rumação cio palavras, mus doeloqüência das photogruphias queo repórter conseguiu tirar.

Os noesos clichês revelam asscenas pungentes de duas fami-lias, uma brasileira e outra aus-tiiaca, as quaes estão o morrerdo fome, nn relento nas rua?desta, capital.

Narremos a historia, dolorosacios primeiros desgraçados quesão filhos deste paiz:

Natural da cidade rie Viçosa,cm Alagoas Cylezio de Almeidaali casou-se com Dulce LoUzádtt,vindo tentar a vido em Maceió.

Ahl, as cousas não correrama contento do trabalhador, que,com um filha pequena, e' semtrnbnlho resolveu procurar umpolitico rin facção Fernandes.Lima, nada obtendo, o epie olevou a procurar o governadorrio Rstado, que. tambem não oa Rendeu.

Sem recursos, c S.ifermo, Cy-lesio deliberou appeüar pnrn acaridade publica, pedi;ido aqui oali os auxílios para, uma viagema S. Puiilo, o ciue, a muito custoconseguiu.

Em S. Paulo. Cylezio tambemnão obteve trabalho, e sem re-cursos, appelloil pnru u policio,solicitando uma passagem parao Rio, ondo ha cerca dc um mezchegou*

.-l Jam.iliu do austríaco Soffiied

Aqui tambem não encontrou oinfeliz uni melo do subsistência,e vencido pela fome, com amulher ti a filha enfermo, acaboucahindo nos fundos rio CinemaParis, onde os transeuntes, com-pungidos, dão copos do ldte ã

SoffiJed, e, com a esposa e treifilhos menores, estü. tambem J&sem talo, a espera do hora elesuccuyibir.

Em vão essa, família já pro-curou tfs autoridades consularesaustríacas, e n nossa policia,

mm mi.Iplillmwmmmmmiimm¦ ;;.-s..x ¦>:;¦¦¦:.:ymwm

Ifllitli

A familia do alagoano Oj/lexio dc AMieidocreança, emquanto Cylezio, iú^eiu tala cnts'i a morrei-!

A outra familia, austríaca, anossa objeétivá foi encontrar nosfundos da Escola Polyfechnicaom agonia egual ;i, dafltiolla que.nasceu neste paiz.

Chama-tio o cheio ela íamilia

toinbtindo, afinal, vencida p?iatome atroz.

Os quadros que as nossas .cth'vuras representam, rioloroesos o*verdade, são, sem dúvtóa., rlepri-mentes puni. (.« nossos fóroa oi».humanidade c civillsação»

A MAN1U — Tcrça-fWra, 6 dc Março it 1928

lif! e seus1res

Uma tarde destas veiu vi-sitar-me ao Hotel uma de mi-nhas amigas dc Paris, —Georgette Mauvoisin, — umadas mais interessantes criatu-ras do nosso sexo. Georgette,nue tem 19 annos, apenas,viuvou uma vez e se divor-ciou outra. Conhece já os ri-gores da Justiça, pois sua viu-vez fabricou-a cila própria"coltizando" o primeiro ma-rido com tres projectis calibre4-1. Arma de homem, porlan-to, e de homem disposto...

Todavia Georgette 6 umacriaturinha franzina, fin p'titbut tle fcmme, como dizem osfriincezcs. O que é, porém, deinovidinha no physico é derobusta no espirito e na von-lade. E' uma energia authcn-tica de macho, mas uma ener-gia concentrada, quintessen-cinda, para caber naquellecorpihho pequenino e ncr-voso.

Ao apresentar-se ao Tribu-nal de Scine-et-Loirc pararesponder pelo assassinato doprimeiro marido, Georgetteassombrou a assistência coma calma, com a serenidadeimperturbável de sua attitu-de. Sem ser eynica, a peque-nina ré aterrorizou os juizescom a frieza tranquilla desuns respostas, de sua confis-são.

— Matei-o, porque me es-bofeteou. Ter-lhe-ia perdoadoa offensa physica, se elle nãohouvesse addilado á mesma abofetada mais ultrajante deum epithcto que eu não merc-cia. Matei-o, e não me impor-ta que a Justiça masculina mecondemne. A França estácheia de esposas martyrcs ede maridos algozes e infames.Eu matei o meu. E' menos umno rói dos crápulas a que tal-vez pertençam alguns dos ca-valheiros que nie vão julgar.A solidariedade os obrigará,quiçá, a condemnarem-me.Não importa. Suas esposas,martyrcs resignadas ao mar-tyrio, rezarão por mim e mema lidarão flores ao cercere...

Entre os julgadores apenasum, — solteirão e isento, por-tanto, da esmagadora hypo*these pendurada por Georget-lc eomo uma nova espadade Damocles, sobre a cabeçados juizes casados que votas-sem por sua condemnação, —votou contra a absolvição dauxoricida.

Esse casou com ella tresmezes após ao julgamento.

A' primeira infidelidadeconjugai Georgette admoes-tou-o, á segunda, ameaçou-o eá concubina de um mais ener.gleo desforço. O homem apa-vorou-se c correu aos juizes,com os antecedentes violentosda esposa a servirem-lhe deescudo, para pedir o divor-cio.

Georgette aquiesceu, o di-vorc.io separou-a do segundomarido, e este, ao ver-se pou-co depois abandonado pelaamante que o separara da es-posa, enlouqueceu, de raivaou de arrependimento.

Ahi no Rrasil a pequena eépica Georgette teria adquiri-do já o titulo de mulher fa-tal.

Aqui acham-n'a encanta-dora.

E o é. de facto.Aquelles dezenove annos de

bçUcza. de elegância e de es-Pirito, de vibração e de sin-ceridade, vivendo e palpitan-dn no corpo minúsculo e ner-voso de uni bibelot, é admira-vel de heroísmo e de decisão.

Xão lhe faltam homens quea adorem. Mns a minha ami-ga passou, desde o divorcio,a. fugir dos homens, para de-dicar-se inteiramente aos ga-f os.

Tem uma collecção de trin-tn felinos, biehanos de todasns raças nobres do mundo,que conquistaram em definiti-vo o coração e o affecto deGeorgette.

^— Porque, — diz cila, —.são trinta, todos machos e to-dos jovens, e nenhum delles,-- não obstante as exigênciassensuaes 'da espécie, — quizdar-me ainda o desgosto detun devaneio com as gatas davizinhança. São-me absoluta-mente fieis, todos elles, nãoobstante estarmos em feverei-ro e existirem nos prédios vi-zinhos verdadeiras tentaçõescarnaes. A gatinha branca deMine. Búrgaih, minha visinha'h esquerda, está nesse caso.Gu, no logar do Kid ou doYoyoii, não sei se respeitariaíis conveniências... Creiobem que não. Penso queninaria a linda gatinha bran-'"i com todas as veras de mi-nh'almav.. de gato. Entre-tanto os meus "rapazes" des-prczam-n'a, para ficarem emforno a mun, resmonearidoniadrigaes que não compre-hendo, ma.s que traduzo, co-mo coisas niiiilo românticas,muito sentimentacs. Envaide-ec-nie essa paixão simultâneatlc trinta adoradores desin-teressados e constantes, queme preferem, platônica e ca-pricliosa, a todas as caricias

que o sensualismo da gatinhabranca de Mme. Burgain e detodas as demais ponpettes davizinhança lhes poderia pro-porcionar, nestas noites hy-bernaes, tão propicias aosidyllios de cima dos telhados.Onde encontrar em trinta ho-mens, ein um homem só, queseja, tanta fidelidade, tantadedicação, tanta abdicaçãoaos gozos materiaes, tantasinceridade, tanta virtude,tanta transigência?

Impossível!... Impossíveldos impossíveis...

E Georgette fala-me, então,da sua presente aventura: um"caid", mui authcntico "caid"algeriano, de barba longa ebranca, homem dc sessenta ecinco annos, bom cavalheiroc dono de incalculáveis ri-quezas.

Fala sem enthusiasmo, pelomenos sem aquelle enthusias-mo que lho ardencia o dis-curso quando fala de seus ga-tos.

O velho "caid" quer des-posal-a, — e desposal-a áfranceza, — e leval-a depoispara seu "Villayet", no oásisdc El Mandeb, onde ha milfontes de água fresca e umsem numero de tamareiras cmflor.

E crê que esse terceirocasamento possa fazer sua fe-licidade?

E' bem possível quesim...

Com um homem de ses-senta e cinco annos?

Essa idado na vida dos"caids" é quasi que a segun-da mocidade. E quando o nãofosse ainda mais me agrada-ria, porque o que busco navida é um homem que sejameu, inteiramente meu, egois-ticamente meu. O "caid"pôde ser que o seja. Além daidade tem o cansaço da poly-gamia. Disse-me um destesdias considerar insupportavela situação do marido de umaporção de mulheres. Achaque o amor, o verdadeiroamor só pódc existir na mo-nogamia, no lar com umaúnica mulher, governadoradespotica de todos seus dese-jos. inspiradora única de seusmais lindos sonhos.

Georgette vae num crescen-do de enthusiasmo:

Demais o "caid" meadora realmente. Basta dizer-se que, dentro todos os idio-

I tas que me fazem a corte foij o único que teve ciúmes deI meus gatos... Já lhe impuz,

todavia, a condição de os| amar, se quizer chegar a ser

amado por mim.E elle?...Subordinou-se, na espe-

rança de que dgpois, em ElMandeb, eu os esqueça, porseu amor, que elle me pro-mettc ser cultuai, quasi lithur-gico. Tem esperanças dc umfilho, um filho nosso, paraser seu suecessor na fortunac na galhardia.

Quer isso dizer que diamais dias menos Georgettetomará em Marselha o vaporque a conduzirá a Alger, pelobraço do "caid" sexagenárioe tropego, em cujo amor es-pera encontrar a felicidade?

Já lhe disse, minha ami-ga, que os sessenta annos, navida dos "caids" é uma sc-gunda mocidade. São homensque montam e dominam osginetes mais fogosos, donosde uma agilidade pouco com-mura, e muito sinceros emseus sentimentos affectivos.

E assim vae Georgette, ago-ra sem affecto algum c poruma simples questão de cal-culo, casar-se pela terceiravez, levando para o novo ma-trimonio este raciocínio dcouro:

Tenho os meus trinta ga

completa llberdado par. se mani*(estarem em suas columnas. As-sim, uniforma de oriontação na suaparte editorial, é uma tribuna andetodas at opiniões encontram aco-Hilda franca, sem censura, aindaas lumlamentalmonto contrariasaes nossos pontos do vista.

Convém reitorar esta declaração,afim da que não se dêem mal en*tendidos.

e dosO poema da vassourobaldes de agamA Superintendência Municipal

da Limpeza Publica deapertou,afinal, espalhando pela oldade,principalmente em algumas ruasdo centro Urbano, um exercito dovarredores e de desobstrutoresda lama c"> o temporal fez ac-

tular sobre os boelros e as sar-gotas.

Tem sido um suecesso, umgrande suecesso. Cantam, cmpalinodia, as vassouradas o aspás, cavando o lameiro. Verifica-se mesmo, quo a maior pre-oecupação 6 dar na vida, menoslimpar criteriosamente... E opovo sorri, em face da azafama,comprehendendo que a Superln-tendência não quer passar comonegligente.

Foi preciso quo o clamor popu-lar revoltasse a preguiça do Sr.Marques Porto, para que esteviesse A rua, deixando por minu-tos o seu farrlsmo gozador, doses-perado, é certo, mas convicto dcque, ainda uma vez, disfarçará asua negligencia em tudo quantose refere ao asseio da cidade.

Antes isto! Podia ser pelor!...

Chagas e seu ranchoO summario de culpa de Fran-

cisco Anselmo das Chagas e doaeu rancho, no processo-crlmeque lhe é movido como autoresdo covarde e revoltante assassl-nlo do negociante Conrado deNiemeyer, reta. sendo arrastadopela chicana reles dos advogadosdos réos.

Ha um rôr de tempo que sovem tentando chegar a fim comesse processo, e todos os diassurgem novos "truce" para per-turbar a acção da Justiça.

Então depois quo dois doscúmplices de Chagas, — Morei-ra Machado e "Vinte e Seis", —foram condemnados em outroprocesso, por crime de espanca-mento de um menor, na sede do11° districto policial, o pavor des-sa horda de delinqüentes tocouos paroxismos, e maior se tor-nou, ainda, o tiroteio de sophis-mas em torno á acção calma epersistente do Íntegro juiz Bur-le de Figueiredo, que, cremos,acabará, por enjaular toda a ca-terva.

A acção da chicana serfi, apo-nas palllatlva. Apenas consegui-rã retardar o desfecho do pro-cesso, mas nunca mudar o res-pectivo curso, nem alterar-lho odesfecho, que não poderá deixarde ser a desaffronta social, como conseqüente encarceramento deChico Xagão e de seus compa-nheiros de lobregas bravatas noquadrlennio do Calamitoso.

Da cadela esses canalhas nãose livram...

E' simples questão de tempo.

no da pátria quo não podo con-tlnuar como está.

Como no Rio, como no ParanA,como em S. Paulo, Maurício em-ipolgou a torra de Bento Gon-çalves — o quo se verificarápelos demais Estados quo o tri-buno Incansável vae percorrer.

Ha, entretanto, entre os tele-grammas para aqui enviados,um despacho que tom espe-ciai sabor.

Diz o alludldo communlcadoque, sempre que Maurício desem-barca, nessa peregrinação, emestações o cidades, olha paratraz, a ver se está acompanhadopelo deputado Adolpho Berga-mini, aquelle que no trem deouro íoi hyipotliecar apoio ao

mé.

A -j»nccc»*i»o parnhybunaA successão parahybana, a se-

rem verídicas as ultimas noticias

recebidas aqui, ainda não está de

todo resolvida pacificamente. Pa-

rece que, nestes ultimoa dias, os

acontecimentos mudaram de as-

pecto o tomaram novo rumo, pe-riclitando, assim, a sorte da can-

dldatura do ministro João Pes-

soa, quo já era apontado como osubstituto certo e seguro do Sr.Suassuna. Diz-se em rodas poli-ticaa que o governo federal, re*ceioso dos pruridos de prestigiodemonstrados pelo Sr. EpitácioPessoa, foz sentir ao actual pre-sldento a sua intenção de apoial-onum movimento de reacção quepermitta, ãs correntes eloitoraesdo Estado, a escolha livre do seufuturo presidente. Ora, como o Sr.João Pessoa ora acceito sob re-servas e unicamente por temor aoseu voluntarioso protector, Pessoatambém, as negociações que sevinham fazendo para logo toma-ram outra direcção, cogltando-ae,então, de nomes novos. Se, fo-rom procedentes essas Informa-ções, o Sr. Epitácio Pessoa per-dera, multo breve, o ultimo re-dueto onde predominava a suavontade e o seu arbítrio, que erao Estado da Parahyba, a elle sub„misso, ainda, politicamente, poruma especio incomprehenslvel desuperstição. Porquo se de factoo Sr. Washington Lui3 interviuna successão local, não será tri-umphante, de modo algum, ocandidato opitacista. Doutro secogitará.

tos, como o "caid" suas trin-f Masta esposas. Se nos dermosbem, os gatos e as escravasterão ciúmes de nós. Do con-trario elles nos servirão dediversão pnra as horas de fas-tidio. De qualquer modo, po-rém, penso que serei feliz. Asinceridade affectiva do ho-mem só nasce quando os den-tes lhe começam a cair. Poroutro lado o homem só pôdeamar voluntariamente umaúnica mulher depois dè teramado obrigatoriamente mui*tas mulheres, ao mesmo tem-po. Ha ainda uma outra cir-cumstancia favorável á hypo-these que formulei de vir aser feliz, casando com o"caid": é a de que sou umtemperamento demasiadamen.te arrebatado e preciso de ai-guem que, como o "caid", te-nha segura pratica de domaranimaes bravios.

Uma sonora c crystalinagargalhada coroou a ultimaphrase de Georgette, que ummomento após me deixava,para ir ao encontro de seunovo amor, a dar-lhe o "sim"que elle ha tanto esperava.

PARIS, fevereiro — 1928.MARIA ALICE

A Prefeitura em fregeAntonlco Miollo Molle e seu

rancho passaram hontom na Pre-feitura uma tardo de dôr de bar-ripa.

E' que estava marcada para as15 horas uma reunião do funccio-nallsmo. pnra. agradecer ao pre-feito Ventoinha a decretação doaugmento de vencimentos, pois,segundo um boletim desde cedoafflxado no paço municipal, o"negocio" devia sair hontem.

Tanto bastou para quo o cor-dão do Antonlco desertasse tododa Prefeitura, — o Meningite afrente, — deixando em distribui-çâo uma nota covardissima, detapeação ao funecionulismo, asse-gurando mais uma vez que oaugmento será assignado dentro

(tte poucos dias.como não bastassem oa

gestos de covardia da fuga e danota, ainda se tove mais o gozodo ver a Prefeitura Invadida poloSr. Pedro de Oliveira Sobrinho,acumpanhado do chefe dos agen-tes e de uma verdadeira chusmade Investigadores e de "tiras" daquarta delegacia auxiliar.

Quer Isso dizer que a gento doAntonico, a começar por elle,possue tanto de cynismo como depoltronerla."Uma simples pilhéria de meiadúzia de funecionarios os põe emalvoroçada deserção, numa cor-rida louca e desenfreada, a gri-tar pela policia, á plena força dospulmões.

Que tropilha!...

O juiz nem juizoSo ainda duvidas sobrexlstia-

sem acerca do estado de insani-dade mental do Sr.* Mello Mat-tos, sua attitude d'agora, desaca-tando, em publico e raso, unia

1 deliberação do Supremo ConselhoI da Egrégia Corte do AppellaçãoI levaria a todos os espíritos a' certeza de que S. S. está real-| mento atacado de macaquinhos

no eotão.Mas essa "ultima

prova ora detodo desnecessária. O Brasil in-teiro conhece o juiz sem juizo, econhece-lhe de sobra as baldas eas manhas, oriundas umas e ou-trás do estado de detraquismocerebral em que vive o homem,desde o seu inexqueclvel mergu-lho na bahia de Guanabara.

Sõ a doldice franca e incura-vel, poderia inspirar a um juizum acto do indisciplina da or-dem do praticado pelo Sr. MelloMattos contra a autoridade daCorte de Appellação.

Louco, e louco varrido !E anto essa nova manifesta-

ção de loucura furiosa é até cri-me deixar-se, sob a tutella judl-ciai de semelhante indivíduo, acausa dos menores abandonados

Sob a tutella destrambelhadado Sr. Mello do Pingo d'Aguaesses menores, além de abandona-dos, ficarão ameaçados de gra-vissimos damnos.

Assim sendo, o melhor ê dei-xal-os entregues a Deus e á suatriste sorte.

Antes sõs, quo tão mal acom-panhados...

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, quo nasceu com nm

programma de absoluto, radical li-beralismo, affirtnon aos seus col-laboradores, em geral, a mais

A vou do povoOs telegrammas do sul narram

que Maurício do Lacerda, ao sal-tar em Pelotas, rumo da cidadelonginqua onde vao falar emnome da reacção, foi obrigadopelo povo a fazer um discurso, doqual os telegrammas dao um re-sumo ã população.

Nas incisivas palavras que pro-feriu, o politico, que nunca sevendeu, que nunca transigiu onunca votou submisso a partidos,disse que ha de prosegulr nasua faina de protesto em prolda liberdade contra os assaltos eos assiissinios políticos deste re-gimen singular.

A cidade do Pelotas delirounas acclamações ao intendenteque o povo carioca elegeu naprisão.

Terminando as suas palavrasMaurício de Lacerda declarou queao Rio Grande do Sul cabem res-ponsabilidades enormes no desti-

O encanto do Rio...A "cintura verde da cidade",

na expressão feliz do Sr. JoséMarianno Filho, estã necessitadade quem lhe dispense um poucode mais amor e carinho. Não-ierá lmprovizando botânicos parn.cuidar dos parques naturaes emappas do Districto, que chega-remos a cuidar a serio desteserviço. O Rio, pela sua formosamoldura, devia inspirar um pou-co mais de carinho Intelligente áadministração. Levamos a falarrepetidamente em nossas bello-zas naturaes, sem procurar de-fendel-as. E' um erro. Erro doqual tenhamos talvez de cuidirmulto tardo. Não vale attrahirtour.istcs de paizes de civilizaçãomais realizadora quo a nossa,para offerecer-lhes pobres aspe-ctos de belleza florestal. E o Rio,o Brasil, para o viajante satu-rado de civilização, será pormuitos annos a floresta, o mar,as montanhas, as formosasnuancos e aspectos produzidospor esses elementos naturaes.De maneira que defender a "cin-tura verde da cidade", dando-lhedirecção efficiente e idônea, éum dever indeclinável dos go-vernos, a menos que queiramconcorrer para o desprestigio domelhor da nossa propaganda na-cional. Por muitos annos os pai-zes tropicaes serão, para os ou-ropeus, apenas "naturuleza",

paizagem...

Um ummO Sr. Mello Mattos, juiz de menores, requer,

a todo transe, uma camisa de força. Seu officio aoConselho Supremo da Corte de Appellação, decla-rando que cumpria o "habeas-corpus" por ella con-cedido quanto aos tres menores a que se refere aordem, mesmo ao firmar-se, a respeito, jurispruden-cia definitiva e solenne, impreca os cuidados dospsychiatras. Esse magistrado, derrotado num pleito,embarcou, um dia, numa barca de Nictheroy, e emmeio da bahia, juntou as pernas e jogou-se n'agua.Cae n'agua, ó Mello!... Antes ou depois — nãome venham pedir o rigor das ephemerides, porquesou profano nesses registros meticulosos — o se-nhor Mello Mattos esteve no hospício do Sr. JulianoMoreira. Que trabalho para o grande tratador dealienados! Mello Mattos, apezar das duchas, fazia-se,todas as manhãs, de parafuso. "Eu sou a MargaridaMax!" — gritava elle. E saltitava em piruetas,

"Ouroá Bessa" ou "Gato, Baeta e Carapicú". O professorJuliano fechava o sobr'olho, apertava os cordões eintroduzia-lhe grammas de strychinina, para acal-mal-o. "Sou o Leopoldo Fróes"! e bancava o AndréBrulé. Era o romance do "Illustre Desconhecido".E mestre Juliano de seringa em punho, e os enfer-meiros de glosas de cordoalhas, afim de amarrar obicho. Alegrava, porém, de modo desmarcado,vel-o nos trajes da Lia Binatti, pernas de fora e de-cote, "mappa-mundi". "Yáyá me deixe subir essaladeira"... Nisto, entrava o nariz do Procopio e omundo vinha abaixo. Os olhos de Theda Bara des-portavam, ás vezes, a região dos sonhos e das chi-meras. S. S. expunha a menina dos ditos aos des-floramentos dos orgiacos, os enfermeiros tresnoita-dos, e representava o cinema em dez ou doze actos,num infinito de séries. Conde de Monte Christo ouRocambole!... Mas o Sr. Mello Mattos invertia-see julgava ser a encantadora e soffredora Mercedes.Mas, um bello dia, o egrégio juiz de menores resol-veu investir-se na indumentária do Papáe Bazilio.Culpado Sr. Juliano Moreira. Deu-lhe alta. A S. S.offereceram-lhe, para coçar-lhe os pés, esses meninosque montam sentinella nas transversaes do Mangue,á porta das casas das vivandeiras do Batalhão Naval.Encrespou-se o Redemptor da Sociedade. Elle sepreoecupava muito, á época, com umas creaturas,virgens dos 13 aos 18 annos, que appareciam deantedos seus escrúpulos, symbolos do direito, instigandoos desaggravos da moral. Tudo, entretanto, conti-nuou na mesma, e o juiz Mello Mattos, juiz de in-fantes, achou de trancar os cinemas e theatros áscreanças, filhos de ministros, de deputados, de sena-dores, de almirantes, de generaes, de advogados, demédicos, de engenheiros, em summa, de todos oscidadãos idôneos de todas as profissões idôneas. OConseho Supremo da Corte de Appellação culpou-o,reprehendeu-o, annullou-o. Elle obteve que o pro-curador interino do Districto appellasse para o Su-premo Tribunal. Deste, um ministro, dos mais il-lustres, dos mais Íntegros, dos mais notáveis, diri-giu-se um dia ao Theatro Carlos Gomes, ao lado deuma netinha, e um soldado de policia, de beiço caidoe sabre aggressivo, quiz desautoral-o. Preste o gran-de magistrado o seu depoimento ao Supremo!

MARIO RODRIGUES

qual nos garantira a improceden-cia desses murmúrios oriundoi?do despeito o da má fé.

Antes assim.

A Incohcrcncln ilo lliu-rEstá publicado em toda a lm-

prensa brasileira e do mundo odiscurso que o dlctador Musso-linl pronunciou nn Câmara daItália, a propósito do incidenteda Áustria com aquello paiz.

A certa altura do seu discursoo Duce fez vibrar de enthusias-mo as galerias e o recinto dizen-do que "jamais tolerou nem, to-lerarla intromissão de estran-Oeiros cm sua pátria",

Ahl, batuta!Esto prurido do caudilho tn-

teresea muito ao Brasil.O Duee, ao dizei* taeo pala-

vras, esqueceu quo o seu fas-cismo anda se intromettendo napátria dos outros, até cm eleiçõescomo recentemente as da Stam-pa, onde o brilhante VicentePorrota soffreu a- coacção di?subditos desse credo «do brasi-leiros sem aa certidões do Ro-glstro Civil...

Sirvam, todavia, as palavras doMussolini, que aqui transcreve-mos, como a garantia do que osdireitos são eguaos....

Se ello não quer a intromissãodo estrangeiros na sua terra 6Justo que as outras terras nãoqueiram também a influencia doseu óleo do ricino...,

Nflo é?

D POLIU

*••#•»••••*••*• ?*•••*! «H|.,i^H«M|.i«..|H«..i..i..i..<..ii..«.4-o>.|.<f.«»i.<»-»"**'»"»<>i"t"i<-i"i>'e"*>^

Antes assimVm matutino deu eurso á no-

ticia ds que o Dr. Fernando doAzevedo se affastarià breve doalto posto quo exerce na Ins-trucção.

A MANHA, mais prudente, li-mitou-so a registar o boato de

LIQUIDAÇÃO FINAL DE LOUÇAS, VIDROS,CRYSTAES, TALHERES, OBJECTOS PARA

ADORNO, PANELLAS DE ALUMÍNIO, GELA-DEIRAS ELECTRICAS, MALAS PARA VIAGEM,

TAPETES, CALÇADOS PARA HOMEM, ETC."A CAPITAL", não dispondo do necessário es-

paço nos andares dos seus dois estabelecimentos doRio e tendo resolvido ampliar consideravelmente osseus vários departamentos de roupas para todos osfins, que sempre constituíram sua grande especiali-dade, avisa ao publico que, a partir de amanhã, LI-QUIDARA' COM ENORMES ABATIMENTOSTODOS OS ARTIGOS ACIMA ESPECIFICADOSE COM OS QUAES NÃO PRETENDE MAIS NE-GOCIAR.

Varias vitrines externas de suas casas MATRIZE CASA CENTRAL serão oecupadas com exposi-ções de taes mercadorias a liquidar, cujos preços ba-ratissimos estarão marcados com TINTA VERME-LHA.

Recommenda á sua numerosa e distineta clien-tella aproveitar esta opportunidade única para adqui-rir artigos finos e perfeitos POR PREÇOS EXCE-PCIONALMENTE DIMINUÍDOS.

"A CAPITAL", para demonstrar a seriedadecom que trabalha, avisa ao publico que os preços re-duzidos desses artigos a liquidar serão mantidos parasuas VENDAS A PRAZO, PAGAVEIS EM 10PRESTAÇÕES.ll"l"l"»»(><|.>tM«..|.4«».it..*.4"t.m'4"l>-«<'#»ll*|.<l'

um "complot" contra o Dr. Fer-jnando do Azevedo, cuja attitudedesassombrada constitue um ra-ro exemplo na esphera da admi-nistração.

Hontem, o Dr. Vicente LiclnloCardoso, em nota official, des-truiu, do um modo pleno, a obrainsidiosa dos boateiros profissio-naes.

Esta folha, que, allãfl, domingo,teve ensejo de commentar a car-ta do um didactà, o qual desfa-zia essa historia da conjura,sente-se bem deanta das palavrasdo autor do "Colombo" o do"AffirmaçSos e Commentarlos",as quaes asseguram que a poli-ticagem continua impotente de-anto da energia moral do homem,cujo physico-exigo repouso numa

estação de águas próxima á estacapital.

No momento em que o sigiiloparece ser um programma immu-tavel dos nossos governos, ogesto do Dr. Licinio Cardoso éanimador, posto quo vem ao en-contro da opinião publica sabe-dora agora de quo não se fez nemse pretende fazer qualquer mobi-llsação traiçoeira contra o idea-lisador da reforma que a poli-ticagem quer prostituir.

Vale a pena dizei* que, antesda nota official de desmentido aomatutino, que deu foros de offi-ciai ao que aqui registámos co-mo boato, já nos chegara a pa-lavra de um vulto digno do ma-gisterio, a do inspector escolarDr. Álvaro José Rodrigues, o

O SR. AZEREDO E APOSSE DO SR. VITAL

SOARESO Sr. Azeredo tem merecido

fortes ataques de alguns jornaes,polo facto do ter respondido comgentileza a um convite que lhefora feito para assistir a possedo Sr. Vital Soares, na gover-nança bahiana.

Nada mais injusto nem maisdesarrasoado.

Se o illustre vlce-ipresidente doSenado tivesse sido áspero paracom aquelles que o distinguiramcom o convite alludido, certa-mento teria merecido as mesmascensuras de que está sendoalvo.

Do forma que, no caso, S.Ex, ficou num becco sem salda,criticado porque foi gentil, damesma forma que seria con-demnado se não houvesse res-pendido com urbanidade á dis-tineção do Partido RepublicanoBahlano.

O caso é muito curioso e ro-vela a paixão dos que têm glo-sado com acrimonia o gesto doSr. Azeiedo.

! Querem esses plumitivos, levari muito longe a sua ira contra o

situacionismo da "bôa terra".Condemnam a attitude do Sr.Azeredo tão somente porque ella,do qualquer maneira, vae presti-giar a politica victoriosa dnBahia.

Essa ê que ê, no fundo, a duraverdade.

E' o caso do perguntar, porém,que tem o senador mnttogrossen-se com a politicalha bahiana?

Não vemos, ern realidade, por-que criticar a resposta dada pelo.presidente do Congresso aos queo convidaram para a posse dosuecessor do Sr, Góes Calmon.

O ministro da Fazenda já de-clarou que tomará parte nessosolennidade, e, nem por isso, me-receu até agora as fisgadas dosopposiclonistas bahianos...

O Sr. Azeredo náo disso aindaque estará presente á cerimonia;contudo, desde logo vae sendoamarrado ao pelourinho.

Quer isso significar, evidente-mente, que os adversários dosSrs. Góes Calmon e Vital Soaresjulgam a presença do Sr. Azere-do na Bahia, no momento datransmissão do governo, de altaimportância o a prova dissoestá na severidade com que seapressaram em malhar, emborasem razão, no educado embai-xador de Matto Grosso.

Mae, senhores, o Sr. Azeve-di» parece ter mais de 21 annos,e, portanto, tem o direito defazer o que quizer, não precí-sando de tutores nem de conse-lheiros suspeitos.,.

COMEÇOU A PANÇA-DARIA

Occupar cargos públicos, nestepaiz, e estar sujeito a toda sortode injustiças. O caso do Sr.Affonso de Camargo é typlco.Senador e deputndo durante lon-gos annos, membro das commis-soes mais importantes das duascasas de Congresso, elle poucasvezes mereceu os reparos da im-prensa.

Agora, entretanto, mal acabado reentrar na governança denua terra, a pancadaria não safez esperar. Estão a hostilisal-opelo facto de S. Ex. ter sanecio-nado uma lei quo o autoriza afazer um empréstimo para aconclusão de certas obras inicia-das pelo seu antecessor.

Trata-se, todavia, de uma ope-ração indispensável, dada a in-sufficiencia dc recursos do Tho-souro para o termino das fortes,iniciativas do Sr. Munhoz daRocha dentro as quaes sobresáoo porto de Paranaguá, trabalhodc grande urgência o ,para cujoacabamento o Sr. Camargo ne-cessita, sem demora, do lançarmão do largo credito do Estado.

Acharão, porventura, os seuscriticos, que seria melhor H.Ex. deixar cm meio as obrasprincipiadas, entregando-as a

mm i LeõesTendo ndoptario o critério do»

expoentes, a Academia Ilrasllei-rS| ganharia multo do sou antigaprestigio se lembrasse nos sulen-tistiis, ndmittldos em sou selo,n desnecessidade de laxorom arte,Muitos dos descrentes do Peque-

no Trianon dcluuidarnm nor cau.sn desse mnlentendldo du Sclen.ein com us Lcttrns. Nenhumarnzfto impede que n Academiaestendn os seus tinirei» sobre afronte dc sábios eminentes, Tiim-bem. nenhum argumento jusil-fica na velleidndes littcrarlus deque se deixam possuir esses sn-bios assim que vestem o fardãnpomposo e pisam o degrau dnlmmortalldadc. Desde que ellesforam ndmittiilo-t pelo açus exl-tos cin outros campos intcllc-ctuaes, devem proseguir nau sua»especialidades, honrando.ns comnovas conquistas, A mistura pro-(luz os hybridisinos, que eollocamno iilcnncc dos sugltturfo* do hu-morlsnu) indígena, <> peito semdefesa de certos acadêmicos.

Quem corro us olhos pelo dia-corso de rccepcHo do Ur. Ho-quede 1'luto vê logo o resultadodo mnlentendldo. O scienttota,que poderia ter feito uma sóbriaautópsia nu obra do Osório Du-que Listrada, compenetrou-se dodever imprescindível de revclnr-ac um eslhelu. Derrnnioii.se. He-citou iiiodliibiis. Fez descer "sousln coupole" o. luar das sorriinlaspopulares. Coiupoz Imagens opaeus, Infantis, matando nn genteu possibilidade dc llluminnr comnma so «centelha da sua prosao caminho escuro que condua ànssignutura.

Entretanto, noutros assumptoscxtrn-lltlcrarios, o Dr. ltoqucttePinto nada faria que causasse nimpressão ungustlosn deste tre-cho i

"Naquelle tempo conheci Oso-rio Duquc-Estruda, dlrector doTheatro Lyrico Ilraslleiro, nga-Malhado no S. Pedro, ondo se yre.parava uma «peru de AraújoVianna. No fim de umn uulu umdos collegas seduziu-me. Brapreciso auxiliar a grande inicia-tiva de arte nacional. Fossemospatriotas!... 1-3 eu, por pntrlotls-mo... figurei nos coros du Car-mella".

"No íim de umn nula umdos collegas seduziu-me. Aphrase collocadn assim, entredons pontos, tornn-sc ambígua,E se o novo acadêmico, no pro-nuncliil-u, prolongou a pausa, ¦assistência deve ler flendo sus-pensa, lagiiiirdando o esclareci-mento. Vieram logo: «li eu, porpatriotismo... figurei nos co-ros dn "Cnrmellu".

A ImnscrlpcfiQ dos versos dcOsório Duque listrada unemlsuiumais os sous períodos. Nilo sftopalmeiras, são eurdos num areaiextenso. A violência do critico,cnllocnriu músculos onde n pie-guice do poeta nfto consegue(riiiisliimlir sangue.

"Muitos dos versos dc Osóriocontribuíram A formação dc unicanto brasileiro mnis próprio pnrasalão. 13ntre broendos e pcllueiasa modinha tem o ar triste dosbeija-flores cnenstondos cm bro-chos de ouro".

Mngueui pfide deixar dc sen-tir o absurdo desse período.Quem (- capaz de descobrir noanno dc 111» um beija-flor numbroche do ourof

(luem se lembra mais dessasjóias dus nossas bisavôs, coutem-poraneas dos hrucclctcs de cs-caravellios uziiosí B quem notoua tristeza dc um beija-flor aoimmobilisnr-se sobre o seio ln-quieto e morno dc uma ac-nhora ir...

, Transcrevo o trecho final, oemo desejo de diminuir o illustresadio, (lucro apenas demonstraro que seria iiiiiniilu. a Academiadc Medieinii se o Sr, Dantas liar-reto fosse convidado para dis-cursar uli sobre o mui de Cbn-gas...

"Ilutl mnis de uma vez á vos-sn porta, mns fnl sempre tfto li-mido, pola consciência dn minhafraqueza, que mal se ouviu nes-te palácio a voz do reccin-vlndo.Algum dc vfls, é bem possível,tenha tiilo, como o poeta, no es-cutnr os primeiros signaes dopostulante*

"E' o vento e nnda mnl»".Finalmente, veio n rajada da

vossa generosidade, honrniido-mcde modo tflo singular".Imaginemos os Srs. Aloysio de

Castro, T.nudelliin Freire, CoelhoNetto, Augusto de I,imn illsciitln-do a pntavrn "Ahartlculnvílo" donovo dlcclonnrlo. O postulantebate ft porta. O Sr. Aloysio deCastro Tevlrn os olhos, faz comn mão em coiwhn um anipllndnrdo ouvido e murmura, nnm sus-piro sernpbleol

—• Nfto abram. E» o vento énndn mnls.

Com frnn«ni>7it...HENRIQUE PONGETTI

eec.Ho destruidoras dos elemon-to»?

Certo, que não. E* essa umaidéa que não pode entrar noscérebros mais cretinos.

Não obstante, o facto do Sr.Camargo querer, concluir, compresteza, aqulllo que o Sr. Mu-nhoz da Rocha não poude acabar,nesso acto louvável os seusadversai-los encontram motivopara descrer dn sua acção.

Jlanaa a verdade dizer, porém,que nâo ha de ser por isso queo sympathico presidente para-liaensc* soffra qualquer perda naesplendida popularidade quo des-frueta entre o.s seus coestadanos.1

A POSSE DO SR. VITAL

Afim de assistir a posse do Sr.Vital Soares, seguiu, hontem,

- para a Bahia, o Sr. João Jlan-1 gabelra.| O Sr. Pedro Lago embarcará! com o mesmo objectivo no dia

14, o mesmo fazendo o Sr. Oli-i veira Botelho, ministro da Fa-zenda, que seguirá a -õ.

A posso dar-sc-á no .próximodia 27.

PAGINACÃO INCORRETA

i-.vA MANHA — Tcrca-fcíra, «S «c Marco de 1928

"A MANHA" PROLETÁRIASob a direcção de Danton Jobin

NQTA INTERNACIONAL

Habito d elles... ^ rCação fascista= no Chile =Entre estes últimos, está José

Oiticica, autor dos artigos rea-acionários que -te»*. matutino p«-bUca diariamente na sua secçãotrabalhista. Defendendo a pro-

O confllcto da V. T. <?., foio tiro de misericórdia nos pro-cessos políticos do anarohoidisrrw,quo pretende collocar-se á testa

do nosso movimento operário."Processos políticos", dizemos j cedendo, das razões que inspira:

nós, porque os anorcholdes, ape-

sar dc 'a/firmarem

teimosamen-te o contrario, também fazem po-Htica. Politica antc-prolctaria,

porquo c política divislonista, queaó aproveita d burguezia, e poli-iica governamental,, super-rcac-cionaría, porquo é política de ai-

liamça com os amarellos policiaese com a própria policia.

Quaes nu pr.nccssos ile que lan-

çam mãn ijs anorcholdes e ama-rcllns atilados para combateremos militantes que não se filiaramao credo anarcho-opportunlsta ?'Nenhum operário que acompanheconscientemente o movimento

proktario os desconhece.

As expulsões dc honestos cdenodados militantes dos syndica-tos controlados irclo prupo altar-oho-reformlsfa, as tentativas desubversão da ordem, cm reuniSes do sele men tos adversários, adenuncia de militantes A po'ic<i,Indo Mo lido bastará para mos-trar claramente, dc que, espéciesão os methodos de combate usa-dos por essa gente 9

0 ama-rchlsmo morreu para avanguarda do proletariado brasi-leiro, Ficou o wnarehotdlsmo, is-tn c, n rcbuliillin dn movimentoanarchisla que attlnylii o seuapogeu lia uma. década atrnz. Osanareh islãs de hoje são ns mi/f-tônica que preferiram ficar mar-cando passo pnrn Iii da Revolu-ção de Outubro, on por ignoran-(•/<-. c insu.fjlclencla IntcVectual,ou por umn estúpida vaidadepessoal de não abjurar ns errospraticados,

ram o fechamento da U. T, Oisto é, fazendo causa eommumcom a policia, elle aceiisa os tra-balh-adores que compwcccram aocomício de 14 dc fevereiro, de

provooadores e assassinos. Be-nunciando nomes de militantes d

policia «j elopiamdo a actividadedos delatores Ataulpho ç José Lei-te, (a-narcho-ides como o autordo artigo), José Oiticica mostra-sc, desta sorte, um optlme la-caio da reacção bu.rgue.za. E se

patentea, também, um digno com-parsa dos elementos anarcho-po-liclaes que exercem seu domíniosobre a Alliança dos Operáriosem Calçado c a. União dos Ope-rarios em. Constru-cçãn Civil. Es-tes a-oa-bam de, publicar um ma-nifesto, que bem caracteriza os

processos dc que costumam lan-çar müa contra os seus adversa-rios.

Segundo o manifesto referido,"foi cuidadosamente, armada umacilada- contra ns anarcltístas q\w.compareceram á reunião da V,T. G.

Esta affirmação não pôde serlevado- a sério por ninguém debom. sçnsó. Si houvessem traba-lhadores contrários ao ana/rehis-mo descarregado seus revólverescnntra os representantes destecredo, por que razão uãn foi as-sassinado apenas Anlonlno Do-mln-guez, anarchlsta, mas tam-hem Damlão José da Silva, com-munlstá.'

SflliÈíizeio-Bos com o proletariado das naçõesdo continente mie se adiam sob o Medo imperialismo e da reacção gev-arnamenlal!

Menino e - A Senhorífa,

A rovolucionnrizae-ão da classotrabalhadora do Chile vem se ef-fectuando rapidamente nestes ul-timos tempos. A influencia dopartido do proletariado sobre asmassas cresço dia a dia.

O partido dos proletários está

5-3-928.

JOAQUIM M ARI AN O

Está de parabéns o pro-letariado

Foi reaberta a A. T. I. M.Pu Associação doM Trabalhado-

res iln Industria Mobiliária, si-tn fl run Frol Caneca, 4, sobra-do, communicnm-nòs ciuo essosyiidlcuto reiniciou os seus trabn-lhos. continuando, portanto, a | dodispensai' a nnísma assistênciaaos scus Iniiuinoros associados,entrando assim, numa nova pha-setdo trabalho.

A A. T. I. M.. .pie esteve ai-guns dins fechada, devido no con-fllctò dn noito ele lt do mo/, pas-sado, entra assim, huma novaphnso de trabalho,

Parabéns ú. incansável Com-missão Executiva do syndicatodos ninreeneiros, pelas proinptiiso cfficazos providencias que to-mou.

VARIAS NOTICIASNa União dos Operários em

Còiistrucção Civil, amanhã 7, úsIii horas terá logar unia assem-bléa gorai ordinária.

O Centro Auxlllaclor dosOperários em Calçado comniuni-cn-nos qne foi transferido para odia 17 ein corrente, o festival quen!i deveria ter logar. Participa-noa também, ter sido transferidoparu o mesmo diu. o norteio dosprêmios constantes elo ingresso.

l-foje, ii , na União dos Tra-balhadores em Padarias, ús 19horus, terá logar umn assembléageral,

,Vu Sociedade B. P. dos fn-qutltnos, no din 10 dosle mez, ús

1!) horas, haverá sessão ordináriado Conselho Deliberativo.

A Alllança elos Operários omCalçados e Classes Annêxas eUnião dos Operários em Constru-cção Civil estãn organizando umfestival em beneficio dn viuva deAntonlno Domihguez, um dos queforam assassinados no «angrentoeonflicto que elementos nnar-

i choides, iillindos -j agentes da po-i licia secreta, provocaram nn. ft.| T. G. ni. trágica noite elo 1-'.

mc7. passado. '•*' -lpver deI lodo o.pernrio consciente concorrer

prn-a- minorar os soffrlmentps^dacompanheira elo sapateiro Anto-nino.

A Alllatiçii dòs OfflclHÕS deBarbeiros e Cabellplreiros cònvo-con uma assembléa geral ordl*narla para n. próxima quinta-feira, S ús 20 horas. A reuniãoterá logar ú rua Viáconde do RioBranco, 47,

13' necessário nue todos com-pareçam, porquanto", caso até 1hora depois não haja numero¦uffii-ientc pnrn. deliberar, seránomeada unia Junta govèrnaitva,ficando assim, suspensos osactuáés estatutos.

Todos os trabalhadores emçónstruçção civil prejudicadospelo não cumprimento dn lei doferias, devem oomparorer na sôdeda União Regional dos Operáriosem Construoção Civil, á rua Ca-morinò, nn. -.

A directorla dn Cooperativado Instituto do Artes Grairílilcasestá, procedendo ú cobrança õnjola o dns acções no total ou emprestações,

()s companheiros que subscro-voram o Livro de Ouro devêmprpcürar os sous recibos na sededa U. T. C, om qualquer din.

—- Na União P. dos Carregado-res iln Alfândega o Caos do Por-to. hr.^e. ús 19 horas, haveráassembléa geral extraordinária^;!¦' convocação.

.¦¦<i--c..-ii.*t>».<>*..r"«.«>i.*«-<9-.«i>ai-'aj>-a><ffi-«>.f>>.c..*|.*«i,t,

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Emlllano Flguclrôa Lorrain. nre-sidente da Republica chilena dcpnça do golpe dc estado deCarlos Ibancz, e que jni depostopelo seu cx-mi-ril-stro dn Uuerra

representado por innumeros parta-montares no Senado e na Ca-mara.

Os S"us militantes eiesempe-nham um papel importante nossyndicatos filiados ú irederaçãoOperaria elo Chile (cerca ele100.nno filiados, segundo as datasdo 1925), que adhcrlram ú I. S. V.

Os inimigos dn movimento re-vòluciònario não estavam, po-róm, ihactivos: um movimento da

caracter fascista, dirigido pelocoronel Ibanez. ministro «ia Guer-ra. foi organizado no paiz.

Com o "pretexto

de lutar contraa revolucionarização «Ias massas,0s fascistas ameaçaram dar umgolpe de estailo.

Prevendo a bestial reação quese avizinhava, o partido do pro-letariado havia, imitando a Fe-deração Operaria do Chile, de-nunciailo este perigo a .classe po-bre.

A 9 de fevereiro «le 1927, os ras-cistas, cumpriram a sua promes-sa. O pretexto para o golpe, íoia luta enérgica das organizaç«5esoperárias contra a lei numero•1.054. sobre os seguros sociaes,cujo texto estabelecia uma reten-ção de 27 dos salários operáriospara o fundo dos mesmos segu-ros.

Esta luta havia levado o pro-letariado ã greve geral dos diasã e 7 «lo novembro «le 1926. e auma grande parede de íerroyia-rios em janeiro de 1927.

Os deputados dos operários ha-viam realizado uma enorme agi-tação no Parlamento. Guiada pe-los seus militantes, a classe tra-balhadora, enthusiasmada. lutavaheróica e intetligenterrente paraalcançar as suas reinvidicacões.quando assistiu ao ingresso doseu partido na illegaüdade.

A dictadura que asphyxia opaiz prohSblu toda e qualquer pu.blicação de propaganda proleta-ria.

Os quatro jornaes diários, en-tre os quaes contava-se "Justi-cia", que era ao mesmo tempoórgão official da F<n1eração Ope-raria do Chile, foram fechados.

Oí diplomas que garantiam' asImmunidades para os senadorese deputados proletários foramdesrespeitados. g„ esses compa-nheiro-. expulsos do paiz.

Juntamente com os represen-tnntes dos operários e campone-res no parlamento chileno, foramexpulsos também alguns políticosburgüezes «nie contrariavam «isdesejos de íbanez. Entre os ul-timos. esteve Alessandri. ex-pre-sidente da Republica.

As repres5«"es governamentaessão. porém, dirigidas com espe-cialidade contra q proletariado.

O governo eoltoca os maioresob-ctaculos ao movimento syndl-cal, prohibin«lo aos syndicatosque se oecupem de questões poli-ttcas e nes seus "leaders"* queintervenham na luta politica em

| nome das organísaç^es syndicaes.Carlos Ibaile^. agejite «lo im-

periálismo "yankee", oecupa ho-je varias -wstr.s ministeriaes.atem da presidência da Republi-ea. de onde destituiu FigueirôaLarrain.

B. R.

riieiimalícosHa alguns annos passados ro-

uniram-se em unia cidado bai-iie-ariu européa mais dc duzentosmédicos para discutir as causase o tratamento do rheumatlsmo.

Falou-se multo, fizcram-semuitas itommunlcações lnteros-santes, porém, o problema thera-peutico continuou, na oplnlfto damaioria, o mesmo: — o trata-mento deve variar conforme acausa da affl(Cçao, tendo semproem conta corrigir a tendência pa-ra a retenção dos uratos nas ar-ticulações e evitar que estes de-terminem alterações chronicas.

Afim de corrigir esta tenden-cia e determinar a eliminaçãodos uratos, combatendo a dôr quemartyrisa a victima, nâo ha,actualmente, medicamento maisindicado pela classe medica doque a Fricção Bayer de Bsplro-sal.

Estamos Informados de queesse medicamento 6 encontradonas boas pharmacias c drogariasde todo o paiz, sendo de esperarque so encontre também cm to-dos os lares, taes as vantagens

Indicações que apresenta.

FÉ?

SPORTSPOOT-BALL 'VASCO DA GAMA OERROTADO •

POR 5 X 3 PELA PORTU-GUEZA DE SANTOS

A (urde de nnte-hemleni foi de igi-milo animação no meio sportivo ;eom n reuliznhão dn primeiro en- ;coutró interest.-idoal do nnno. R' ique nn campo da rnn S. .Inninu-io !se j.eãlizou o encontro entre o Club ;de Regatas Vasco dn Gamai desta jcnpilal. e ;i Portugiiena, da Apea. j

O team do Vasco, n se julgar

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causou magnífica impressão. OjogoEoi bem disputado por ambas aspartes;0 INTERESSANTE FESTIVAL

DO BOMSUCCESSO F, C.Eafrentando o valoroso Andarahy,

o bi-campoão da 2a Divisãoooasegue um honrosa em-

pateO Bonisuccesso F. 0., o valo*

roso campeão da 2' Divisão dnAmea, realizou nnte-lioiitsm uminteressante festival, na sua eon-fortnvel prnç nde sports. em Uom-

peln partida de ante-liontem, não í snc,ce*°;estií em bons condições. (T keepcrWnldemar não teve n techniea quere esperava, pelo contrario, muitoembora n falta de Itespanhol lhedeixnsse em franco embaraço, poisqne l.ino, como buck. foi um cie-mento qiiasi inútil. A linlin defrente esteve bastante infeliz naBoguudn plinse, desperdiçando opti-mus momentos. Os jogadores quemelhor se conduziram foram Olaii-dlonor o Pasohoal, pois que a alndc Thnleís e SanfAmin pouco sus-tentou n fnmu apregoada. O tenmdn Portugueza demonstrou valoriiisopliisinnvel, quer na defesa,quer rifj linha de ataque, aprovei-tando coin itite-lligencin os momen-tos oppòrtunos, trazendo os seus•líversiirios e mplano inferior, pelateelinicn na distribuição do jogo.Assim sendo, o tenm dn Portugueza

A prova preliminar foi disputadapelo Olaria com o Everest. Foium jogo disputado eom ardor e in-teresse. terminando com a victoriado Olarifi por 2x1.

Os gonls do Olaria foram feitospor Rubem e o do Everest porZequinhii.

Os teams estavam nssim orga-nizndos:

Olaria: — Agên; Marinho eNascimento; Bolinha, Cláudio cX.itlinnnel: Avelino. Rubem. iVeirn,tínrlos e S. Chrjatovão.

Everost: — José; Alberto eFrança; Ituca, Neninho e Mareei-lo; Alfredo, Zéciuinhn, Cavallaria,Araht.es e Tiiniiiga,

Serviu de juiz o Sr. Gnstão Pi-quet.

A PROVA PRINCIPALSob os applausos dn grande as-

<..f..»..ij.,e"0**i>"'»"tJ*T—*t"C"isistencin c a direcção do Sr. lie-nedieto Palliorcs, deram entradaem campo hs equipes representa-f.ivns do Andarahy e do Bomsuc-cesso, com a seguinte constituição:

Andarahy: "Martins; Neuta e Ju-

venal; Ferro. Pedro e .Túlio; Be-Ihuel. Argemiro, Álvaro, Gilabertoc Álvaro,

Bomsuccesso: China; Heitor eAlvarenga; Aniceto, Eurico e Jor-<re: Mhhequiiiho, Nico, Gradira,Bida e Lúcio.

Tupy x Tupinambà. Ambasequipes não compareceram.

PERMANENTESAccusamos o recebimento

Permanente para 102S do C.Guanabara! asradeceneio esta ítileza do tiistincto ciub carioca"

EM SANTOS0 Palestra venceu o Santos

No jogo rivalizado ante-hontem

don.e,n-

em Santos. .-> Palestra Itália c-.»n-A partida foi muito interessante i seguiu sobrepujar o seu adversa-

e transcorreu num ambiente de rio pela contagem de 3 x 2.franca camaradagem. Ambos os I A partida foi referida pelo Sr.I.cnms corresponderam nos desejos Anthero Molinaro, «io Palestra.de todos, nctuando muito bem. Os teams eram os seguintes:

A partida terminou empatada ' Santos: Athiê: Bilu e Meira;

por II x 3, gonls que foram feitos j Hugo. Julio e Alfredo: Ornar. Ca-tua rão. Siriri. Araken e Evange-lista.

Palestra: Perth: Campos e Mi-euel: Xingo. Goliardo e Serafini;Tedeseo, Heitor. Armando. Lara cPerillo.

AMERICA F. C.Rcaiizanrio-se amanhã, ás 3 ho-

por Alvarci - e Bethuel 1; os doAnda'-;ihy. e Manequinho 1. Bida tc tlriidiiii 1, os- do Bomsuccesso.

Ap terminar a partida houve, nasí-ile dn glorioso club suburbano,uniu ligeira sessão, onde. sobbrindes c outras demonstrações deamizade ú imprensa o nos clubs !presentes, foram entregues duas i ras da tarde, treino do 1° o 2"taças; umn ao Olaria e outra uo j teams. o director de foot-ball pede,

por noes ointerme-iso. o compareci-mento pontual dos amadores inseri-

Andnrnliy.1-",' mnis- uma victoria, assighala-

da no progresso sportivo pelosempre operoso e distineto club deCnballero.0 TORNEIO INTERNO DO C. R.

VASCO DA GAMAProseguindo o torneio interno do

C. li. Vasco da Gninii. nnte-hon-lem foram realizados mnis tre?jogos:

A's S horas — Guarany xnuaya, vencendo o Güarhny

ptos. na síde social.

NATAÇÃOA BRILHANTE FESTA DE DO-MINGO PRÓXIMO. PROMOVI-

DA PELO GUANABARAPromêtte revestir-se dc e-eec-

pcional brilho, a festa mensal que! a directoria «Jo Club «le Regatasi Guanabara offerece aos seus as-

Ara- j sociados e Exir.as. familiai: nopor | próximo domingo. 11 do corrente,

õ x 2, jogando o Arnguàyii com !) i qlt<« ha imtite^ vem sendo ansio-elementos apenas e sendo juiz o j samente esperada peln sociedadeSr. José Rocha. 1 elegante que freqüenta os salões

Tabajara x Caheté, venceu o Ta- j do club azul-turqueza.bajara por W. O. A directoria previne aos distin-

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Para o maior exito da festatocará a -excellente AmericanJazz-band.

BOX0 CAMPEONATO MUNDIAL DE

TODOS OS PESOSNOVA YORK. 5 (A. A.) —

O empresário Tex Rickard acha-se, já agora, completamente en-tregue ao exame da luta para adisputa do campeonato mundial detodos os pesoe.

O encontro para procurar tirarde Tunney o coroa dc campeãodeve realizar-se, segundo todas ascombinações anteriores, em s-etem-bro. Já estão preparados todos osplanos para .ig lutas preliminaresdc eliminação dos candidatos aotitulo.

TURFDERBY CLUB

A corrida de ante-hontemGrandemente prejudiedao pelas

chuvas que ultimamente têm ca-hiilo sobrc a cidade, o Derby Clubrealisbu a sua quinta corrida datemporada extraordinária com umafraca assistência e pouca anima-ção.

O movimento das apostas foi de233:71S.1!000.

Os jockeys vencedores foram ossc»uintc-s: Di Suarez, com Prosa,Raroneza e Patife; C. Ferreira,eom Valete c Personero; N. Gon-zalez. com Last e Carmela; C.Fernandez com Decisiva e B. CruzJúnior com Jicky.

Resultado geral:1° — Prosa, cm Io, Gloria em

2" e Nenuza cm 3a. Rateios: Io.15Ç100 e dupla, 1S$000. Tem-po 83".

2a — Carmela em 1", Dakar em2a e Zig em 3°. Rntéios: 1". r(-:«3M00: dupla. 30S200. Placós:U&CO p l'!$200. Tempo 87".

3° — Raroneza em 1°. Ccrvantcsem 2a c Itaqui em 3a. Rateios: 1°.2OS200; dupla, 60*700. Placés:17S100. Tempo 102".

4° — Tvnst em 1", Gardênia em2« o Pidii em 3". Rateiso: R5$<>00;dünla. 274,?!>f)0. Placés: 42$300 e31ST-00. Tempo 74".

5" — Decisiva Pm 1°. Panurgoem 2a e Raqucttc em 3a. Rateios:1». B»$700: dupla, 33SÍHX). Placés:26«30 e 30*000. Tempo 73".

6° — Patife em Ia. Jandvra em2° e l,a Fléche em 3". Rateios:1". i*US200; dupla, 93$500i Pia-cês: 23? c 3S$700. Tempo 110".

7° — Valete em 1°. Gavota em2" c Ibo em 3°. Rateios: 1". 20.?;dupla. 31S600. Placés: 21$000 e32ÇOOO. Tempo 112".

S° — Jecky em 1° Patusco em2* e Dosrma em 3°. Rateios: 43$;dm-la. 78S500: Placés: 21$700 eíeSTiOO. Tempo 109".

9a —Pcrsoenro em 1°, Pacholaem 2a e Prudente cm 3°. Rateios:V. 2S.*?800: dupla. 14$«00. Pia-cés: 10ÇÕ00 e 10$200. Tempo108 4',T'. Pista pesada.ANNIVERSARIO DO DERBY

CLUBA data de hoje é dc verdadeiro

júbilo para aquelles que sc inte-ressam pelo turf cm nosso paiz.

Commemora-se o 43" anniversa-rio do eioriocso Derby Club a útilsociedade que tanto tem engran-decido o nosso turf.

A MANHA associa-se a todas asmanifestações prestadas á bene-merita sociedade, á qual envia sosinceros cumprimentos.

AS CORRIDAS EM SÃOPAULO

Frayle Muerto vencedor do "G.Premio Jockey Club"

O resultado da corrida reali-zada domingo ultimo, pelo JockeyClub de 8ào Paulo, foi o seKuiute:

Ia pareô — "Consolação,, —Fremios: 3:000$ c R00$000 —Dis-tanena: 1.300 metros — Vence-ram: em Ia, Filigranna e 2°, Uro-milla. Tempo: 85" 2!5. Poules:simples. 72$; dupla. 67$500.

2° pareô — "Inicio" — Pre-mios: 4 contos e 800$000 — Dis-taneia: 900 metros — Venceram:em Ia. Eldorado c 2°, Kapurtala.Tempo: 97. Poules: simples, réis35$700; duplas, 70$600.

3° pareô — ",Mixt<i„ *— Pre-mios: 3-000$ e G00$000 — Dis-toncia: 1.609 metros — Vence-ram: em Ia, Calliope c 2", Bata-lha I. Tempo: 1.7". Poules: sim-pies. 29$.200; duplas. 25$800.

4° pareô — "Progp-rdior" —Prêmios: 3:000$ c 600$000 —¦

Distancia: 1.650 metros — Ven-<*eram: em 1". Calcutá, e em 2°,Uniforme. Tempo: 109 4|5. Pou-les: simples, 71$100; duplas,64$400.

5° pareô — Animação — Pre-mios: 3:50a$ e 700$000 — 1.700metros — Vencem m: em 1° logar,Trampoiln e em 2a. Harmonia —Tempo. 113 115 — Poules simples,2tV2$300: duplas. 95$100.

6° pareô — Emulne,'ão — Pre-mios: 3:500$ e 700$000 — 1.800metros — Vencream: em 1° logar,Gloria Victrix e eai 2", Battcnrd*Or — Tempo. 120 2|5: —Pou-les simples, 14*5600; duplas, réi<*m-íf-oo.

7° pareô — Imprensa — Pre-mios: 4:000$ e S0()$000 — 2.000metros — Venceram: em Ia logar,Saracoteador e em 2", Fragor —Trmpo. 134 115 -r-. Pcuilcs: sim-pies, 22S600: dupks, 50Ç800.

S° pareô — Jockey Club— Pre-mios: 20:000$ e 4:000$000 —3.200metros — Venceram: em 1° logar,Frayle Muerto e em 2°, Spahis —Tempo, 219 4]5. Poules eimplc6,2,1?200: duplas^ 14SÕO0.

0° pareô — Combinação — Pre-mios: 3:000$ e f>00.-?000 — 7.650metros — Venceram: em Ia logar:

^yZor—ySst^. MMvÊMmW

A NOSSA professorade piano. Chama-seDorothéa, mas eu prefirochanuil-a senhorita Dore-mija. E' uma encanta-dora creatura, cheia depaciência e delicadeza.Diz a mamãe que ellateve muitas desillusões emuitos desgostos amora-sos. E' por isso, talvez,que o seu semblante seapresenta, ás vezes, tãomelancholico. Entretanto,parece que ella sabevencer essas maptas c temsempre um doce aorrisonos lábios."

COMO todos os que

professam a nobrearte de ensinar e abusam do esforço cerebral e nervoso, a senhori-

ta Doremifá, soffre de enxaquecas e dores de cabeça com ex-

gottamento nervoso e mal estar. Ella, porém,^ sabe combater

também os males physicos. Com dois comprimidos de

Opiaspirinüfica alliviada e recupera as energias por completo. Eis porquea professora traz sempre em sua bolsinha, um tubo deCafiaspirina. "Isto, diz ella em linguagem musical, me conservasempre 'em tom* e dentro do 'compasso'."

Vm tubo Ae CAFIASPIRINA é amelhor defesa que se pode ter emcata contra as dores de cabeça, dedentes e de ouvido; enxaquecas,nevralgias e conseqüências denoites em claro e dos excessos ai-coolicos. Allivia rapidamente, res-taura as forças e não ataca o cora-ção nem os rins.

/ A \[baysr]V E /\5/

Na próxima ee» StcUinha vae ter

o prazer de apresentar-lhes o

cavalheiro que teve a dita de car-

regal-a nos braços, quando lhe

puseram água na cabeça e sal na

bocea.

LOTERIASLOTEHIA DO KSTADO DE MI-

NAS GERAESExtracção em 5 de março de

1028 — Sabe-se por telegramina:96-12 (Rio) 300:000$71S5 (Alepre) 20:00036271 (B. Horizonte) . . 10:000?7250 (Guarupê) .... 5:000$9307 (S. Joilo d'E!-Rei) 5:000$LOTERIA DO ESTADO DE MAT-

TO GROSSOExtracejAo em 1 de março (fo

1928 — Sabe-se por telcurnininn:45194929 . . . 07020993 4636LOTERIA DO E.

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1928106166327

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R. Republica do Peru, 23, sob.das 7 ás 9 e das 14 ás 19 hs. Do-mlngos e Feriados, das 7 ás iejns. Central 2654.tHhof h(m|*. f» •¦ «•¦"•.-•"«•"•••l ¦ 0.<*.-*.-|.•!••«..

Superfine c em 2°, Bellonora.Tempo, 108. Poules simples, rési25.S200; duplas, 22$500.

Raia pesada. Movimento totiildas apostas, 2G1:978.?000.

VARIASVindos de São Paulo já se

acham no Rio, os animaes Rival,Riga e Queixume.

Pelo "Cap Norte,,, chegahoje o cavallo Lunático.

O cavallo Aguapehy, apre-sentou-se bastante manco, depoisdo parco em que tomou parte.Pobre coitado. Merece uma apo-sentadoria...

Como prevíamos, FrayleMuerto, foi vencedor do GrandePremio Jockey Club de í-«. Pimlo.

No novo sport "luta do chi-cote", ante-hontem inaugnradq.foi vencedor fácil um brasileiropelo seore de 2x0.

Na secretaria do Centro dosj Clironistiifi Sportívos, acha-sej aberta a inserbipção pnrn oa eon-

correntes ao concurso "Taça Sea-bra,, de 102S.

Os interessados deverão apre-I sentar as suas credencias até oI dia 20 do corrente mez.

SERVIÇO TELEPHONICO — Corrigindo as infor-mações publicadas ha dias por um vespertinorelativamente aos preços do serviço telephonicono Brasil e nos Estados Unidos, a Cia. Tele-phonica Brasileira enviou-nos hontem a seguin-te eommunicaçao:

Illmo, Sr. Redactor d'A MANHA.

Tendo surgido, em ambas as ecliejões do "Globo" dc sabbadoultimo, dia 3, uma noticia sobro preços de serviços -teleplionicos,aqui, e em outras cidades, e não sendo exactas ns informações queesta notlçlflc dá ao publico, pedimos n V. S. que se digne divulgarpelo sou conceituado jornal a presente carta.

A prln*bipio, hesitámos em procurar rectiflear certas informa-ções feitas Pelo "Globo" de sabbado, porque nos pareceu que aprincipal dellas devia estar errada por omissão involuntária dealgumas cifras. Considerando, porém, logo depois, que o confrontoentre as tarifas de 800 réis e de 8$000, nos serviços interurbanosrespectivamente elos Estados Unidos e da T-.ight, era feito por variasfirmas, nos convencemos de que o "Globo" dava como certa atarifa de 800 réis para as ligações telephonieas entre o Pacificoe o Atlântico.

Diz a alludida noticia:"Haja vista o que se passa actualmente nos Estados

Unidos, onde uma companhia telephpnica atravessa a gran-de Republica, de São Francisco, no Pacifico, até o ladoextremo do Atlântico, cobrando SOO réis por telephonema!De maneira que nôa, aqui no Rio, para talarmos com SãoPaulo pagamos 8$000, ou sejam deu vezes mais".

Confessamos que, do tudo que se tem dito sobre telephones, éesta a informação mais fantástica de que tivemos conhecimento.Não nos admira, porém, que o "Globo" tenlia publicado e commen-tado essa noticia, adoptando o baixo, Irrisório e inadmissível valorda tarifa citada.

E' este o processo usual do "Globo", em seus contínuos ata-quês á Light na questão telephonlçà. Desta vez, para conseguir o seuintento, elle se limitou a extrahir de um annuncio que. appareceurecentemente em algumas revistas americanas que circulam entrenós, o mappa que o artigo reproduz, truncando o annuncio de quefazia parte, isto é, omittindo a parte principal do mesmo, e que diz:

"O chamado mais distante dentro dos Estados Unidoscu*c(n agora apciias 10 dollnrs".

Aqui, necessária se torna uma breve explicação. E' que sôagora, isto é, a partir de Dezembro ultimo, foi a tarifa reduzidaa 10 dollars, pois antes desse mez ella era bem mais elevada, sendode 16 dollars e meio em 1923.

Como se vê, portanto, a verdade, nessa questão de preços in-terurbanos é a seguinte:

— A ligação telephonica básica "de S. Francisco, noPacifico até o lado extremo do Atlântico", custa, não 808réis, como publicou o "Globo", não 10 vezes menos do quea ligação Rlo-S. Paulo, mas 83$300 (10 dollars), isto é,mais «le 100 ve7.es o que pretende a noticia aqui contesta,da, e mais de 10 vezes (como é, aliás, natural, pela distan-cia muito maior) o custo da ligação Rio-S. Paulo.

Ainda na outra parte da sua noticia, não são verdadeiras aaaffirmações do "Globo", quando diz:

"...porque não ha de certo no mundo serviço mai»caro do que este do Rio, bastando lembrar o preço dos te*lephones ali em São Paulo, cidade onde houve um prefeitoque soube defender os interesses do povo, e em Juiz deFora, onde o serviço custa 15? mensaes, e o de Pelotas, •o de tantas cidades do Brasil".

Ora, colloeando-se de um lado as asslgnaturas do serviço noRio (naturalmente as do contracto de 1922, que o* "Globo" vemsystematleamonte atacando) e de outro as dos outros serviços ci-tados, tem-se a comparação seguinte, que por si só 6 bastant»eloqüente:

S. PAULO ,3C0$ annuaes para residências4S0$ annuaes para profissões II-

beraes (poucas)720$ annuaes para negócios em

geral840? annuaes para negocio»

grandesPELOTAS

300$ annuaes para residências420$ annuaes para negócios de

4a classe600$ annuaes para negócios de

3' classe7S0$ annuaes para negócios de

2a classe1:200$ annuaes para negócios de

Ia classe

Gratos pela publicação desta, eommunicaçao, que orientará suf-ficientemente o publico sobre os processos dé que lança mão o"Globo", e sobre a confiança que se deve depositar nas suas at.firmações, subscro vemos-nos,

De. V. S.Cr. Att. e Obr.

(Vss.) A. C. SylvestefRepresentante)

RIO4S0$ annuaes para residências000$ " negócios etc.

600$ ¦* '."••? "'."'"

600$ ".¦¦'•"

RIO480$ annuaes para residências600$ " negócios etc.

600$ " " •*.':,''."

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ÍA MANHA — Tcrçn-.eira. _ tle Março dc 1928 :-.-rg:,:'^'.'"J- '¦ - vttn*s%

William Collier Jr. e Ma-ry Astor, amanhã no

Parisiense, em"Amargues

da fama"Já observaram que a exh.bi

ção do films First National, dis.tribulção feita-pela Metro-Gold-wvn-Mayer do Brasil, no Parlai-ense, vêm registando o mais ani-mador suecesso do momento?

De facto, semanalmente, ali,vem encontrando os apreciado-res do bom cinema, um romancede palpitante interesse, uma pel-llcula de sensações, com todosos elementos de suecesso: argu-mento, lnterprotes, photographia,— Foi, na semana ultima, " 'Ban-

oando o Sabido", e o sorá, naque amanhã se inicia, com'•Amargores da Fama" um tra-balho excellente onde sobrosáe

Astor a "William Collier

violência. 13 de igual modo duascreaturas que se esbarram, naestrada da vida, ou melhor, num

desvios perigosos, podemsalvando-se uma á ou-

do seusacabartra...

Estessito docasar?"duzlr o

ma-"Sefa-

Gcor.o Alexandcr e Carmen Bonl,soberbo füm

"Venus dc Cartolla"exhibindo

Os grandes films histori-cos — "Casanova"

na corte de Catha-rina II

-.-'-.ESBNTÀOAÓ DO PROGRAM-M- SERRADOR XO DIA -S

XO ODEON E XO til.ORl.V

São admissíveis os defeitos pes-soa-* quando se sabe tel-os comelegância. Nasce-se "gentleman

como se nasce artífice. "Ser-se

fino e ter-se linha" agrada sem-pre v sedux-nos. Achamos queD. João <¦ um pouco aprisco eeensuramol-o por não ler cora-cão Mas. a vcidade é que sym-

putisamos com elle ! Quando im-pré-a ;ies céos, quando ridicula-risa meio mundo e até quandodiz :-. seu velho pae. que sepôar.i com um aclo seu? —o senhor estivesse sentadolaria muito melhor": — sorri-mos <ics seus modos desabusa-dos. .\Tr.s, no intimo, concorda-mos com a sua maneira de ser!E quando moteja do seu alfaitee m6fa dos seus credores, naoresistiríamos a apertar-lhe a mão

,«c elle nol-a estendesse gracio-samente —

E" que todos nfis sentimos noamarro n paixSo febril da inde-pendência individual. Temos opendor .le lir de ludo, por tudoe de iodos. E quando essa inso-lencla visceral, essa ironia sar-castiça e essa rebeldia cortantenão impedem se pratiquem ai-gun. actos de feliz generosidade?Então, eommovemo-nos até áslagrimas.

Enthusiasmamo-nos como seacabássemos de praticar uma boaacção.

"E as lagrimas se mistu-

ram deliciosamente com a nossaadmirarão por quem nol-as sobreprovocar.

São precisamente esses senti-.Mentos que recebemos ao ler as

' Memórias"* de Jacques Casano-va de .SeingaU. cujos episódiosmais empolgantes foram cine-(satogranhados por AlexandreVolkoff." nos quaes o grande" nventureiro-gentilhomo nos ap-parece em toda a plenitude daMia mocidade suggcstionadora.

O cavalheiro de Casanova namia .cioriora! viagem à Rússia,«través d.i seducção interpreta-tiva dc Ivan Mosjonukine. o fa-».!*,. creador de "Mil. ei Stro-gofí". que vive na imaginaçãodos apaixonados amigos da Artedo Silencio.

Casanova estava em Veneza,ionde estudara humanidades, de-

fendendo theses de theologia edireito aos 15 annos. Nessa ida-de tirara o gráo dc doutoro seu bellissmo trabalho

Testamentis". As liturgiaslhe arrefeceram o sangueSentiu-o-na guelra. E

. nha cara de menina"amitnavam-no. Um

os admiráveis interpretes do

que o Programma Urania estano Lyrico

teja-a. A Imperatriz dá um bable magnificente para festejar asua acclamacão. Entralões sumptuòsatnentecom o c.ollo faiscanleus rarisslmòs, as

nos sa-trajada,

de diaman-mesmas jóias

que séculos depois os Soviets ex-

proprlaram! Pende-lho dos bom-bros esculpturacs um manto re-

gio, cuja cauda é conduzida porvinte negrinhos. Todos se lnclinam e tremem. Casanova, om-bebido no seu novo amor, numdá pela sua entrada theatral. Ar-rasta o sou ídolo para os jardinse ô lá que a Imperatriz, que per-cebera tudo, o surprehende nosbraços de sua amante!

— Jura a si própria que ha devingar-se. Mas, a ira imporianão faz mossa a «m CasanovaAgarra na sua preferida. A ti-ram-se ambos para um 'trenó

e fogem desabaladámente. O ma-rido ultrajado persègue-os atra-vés das esteppes iiniriensas. Euma corrida louca pelos camposcobertos de neve. No momento

vão ser apanhados, Ca-dei-em que

sanova abre a portlnhola exa-so resvalar por uma escarpa

MaryJr."Amargores da Fama", tal co-mo o seu titulo indica, fala-nosdas desventuras quo um jockeyaf amado — papel talhado ás ma-ravllhas para William Collierjr. encontrou ont consequen-cia da sua popularidade, do seuapogeu sportivo.

Não fosse o carinho, a dedica-cão devotada ao seu pobre co-ração, mal comprohendido pelajoven que o estimulou a recon-qüi-tar os foros de celebridade,no hlppismo, certo esse Jockey,baqueando na curva accidenta-da, viria a baquear, também, nacurva mals accide:itada do suacarreira profissional.! Ella, porém, o amparou-lhe, deu o con-forto do seu amor sincero, o es-timulo de sua dedicação sem li-niltes e assim poude o heroe des-se film delicado, subtil, verda-dolráirionte espiritual, reconquís-tar a sua posição definida naexistência, não mais como jo-

< key, porém, num mister diver.so que lhe abriu horizontes no-vos, casados harmoniosamentecom os que o amor da sua ami-guinha esforçada também lhe fezdivisar..."Amargores da Fama", um ro-mance magnífico, que a Firstamanhã exhlbo no Parisiense,merece por todos os titulos a

commentarios a propo-valor moral de "E' p'ranão devem, comtudo, in-

leitor a acreditar queo film de amanhã, no Rialto, se-ja um dramalhão de forte in-tensldade dramática; longe disso,trata-se de uma divertida eo-media, onde as emoções de maiorquilate se desenrolam a par dosituações que não perdem pe obom humor, pela suavidade doenredo e, sobretudo, pela graça,o "savoir-fairo" o encantamentoInlmita.el de Sally 0'Neill...

O programma do Ria.to abran-go ainda além de "E' ji.ra ca.sar''" um numero variadissimode "•_. G. M.-News" o uma es-plriluosa comedia, tambeni Me-tro-Goldwy n-Mayer — "Olhares

Perigosos" — interpretada pelatroupe Infantil "Our Cang".

A propósito de "Dois

águias no ar"O dVK E' O NOVO TRABALHOCÔMICO DE WAIil/ACH llI.F.UA

E RAYMOND HATTONOs films cômicos, os traba-

lhos alegres que façam esquecerde muilo a sovorldado da viuaou que ponham essa mesma se-verldado em um gráo de ridículocapaz de agradar, são uma das

principaes áttrácçOes para o pu-blico de todo o mundo. O ame-ricano do norte, que é essencial-mente pratico o observador emludo que faz, soube bem eom-

prehender que as, multidões ad-miradoras do cinema, se gostamde ajircciar um bello drama,trabalho forte quo provoqueplosão do sentimentosemoções, gostam

umex-

e avivetambém quo es-

sa opportuhldade só lho seja of-.eréctda do longe e, longo, len-tamente, como para mio cansar.E' fácil comprehendor quo,precipitação da vida diáriacinema devo apparecer comodivertimento agradável, queleite o distraia e nunca comoelemento quo contribua para ex-haurir mais o espirito, para cansal-o mais o multo malsmento. Logo, para não

na, oumde-

forte-cansar

com"Denão

latino."como ti-as damas

dia, a abba-dessa geral tornou-o seu con-

• «dente. O cardeal de Rernis em-^baixador da França em Veneza,'

teve ciiin.es c Casanova teve defugir. Já a sua tendência de

: *conquérant" o tornara notado.5 Amava com demasiado interesse.

Bastava que seus olhos claros' contemplassem as mulheres, para

. que ellas se perturbassem. Foi'

por esse processo que elle conse-guiu as graças femininas e »R

, roubasse aos grandes senhores deVeneza. Quando lhe chamavam

"depravado", o seu sorriso eranm env.ii». Se o aceusa vam de

-feiticeiro", era com o maisdelicioso desdém que sorria...Os seus lábios esboçavam toda ahabi! canalharia do seu espirito

t ii reverente.Cm dia, deu-se o inevitável,

fugir da rainha do AdriáticoDeixou a Ilalia. Queria conhe-cer a Rússia. Mas como passara fronteira? Acontece que umfamoso costureiro francez foracontratado para Ir na Corte Imperial. Não hesitou. Apanhou-lheo pasxiporte e os mostruario.sMetteu-se na "pelle" da artificee eil-o no Palácio de Pedro III,admira vi de finura e com a "sou-

plesse" <ie requintado parisiense,Era P. João envergando o trajode Mi. Dimanche. Com periciaprofissional mostra á Imperatriza- sedas e atavios, damascos evelludos. Desdobra os modelose roupas brancas com o talentode um -virtuose"! .

Fixa o olhar meigo e doce nosolhos perturbadoramente amoro-sos de Catharina II, que logo ficaencantada com o sortilegio dasi:;, voz quente e modulada...Sorri-lhe a fortuna. Consulta-se:deve ceder aos caprichos da deu-sa? Porque não! Não tem mais do

que estender-lhe a mão bemcuidada. E' só escolher á suavontade, ao gosto volúvel da suafantasia: honras, riquezas 8 poder". ,

Pedro III acaba de ser des-tronado. Catharina II governa oImpério de todas as Russias. Ca-sanova lorna-se o seu "mais quetudo"... Está em vésperas deser o Todo-Poderoso! Mas... édemasiado truculento para saberesperar.

Cuia grande Dama da Corte

IH m _,.___.¦. g ¦¦'-¦^^^^^ja__!_g^^g^.____^S¦*^^^M^^trf<M**>J'*^^^^S__________-^______________-__________[nmmmmmmmmaaaaaaua^m>~'^—-—-—

novo trabalho eomlco de Wal-lace Beery e Raymond Hatton.

Pelos trlumphos alcançados atéagora, já se podo saber que ofilm 6 o melhor que os dois jáfizeram mas essa verdade fica-rá ainda mais patente depois queesse film tiver vencido os pri-meiro dias no Império e con-tlnuar a vencer outros mais, du-rante a semana.___———? ¦

Nas vésperas de mais umgrande acontecimento

cinematographicoA PRÓXIMA APRESENTAÇÃO,

NO RIO, DE UM SUPER-FILM DE POLA NEGRI

Do pola Negri se pode sem fa-vor dizer quo na temporada pas-sada ella viu os seus trlumphosa lançarem proporções nunca an-tes igualadas. "Hotel Imperial'e "Amaê-vos uns aos outros" fl-guram por justo motivo entreos grandes suceessos* do anno edelles emergiu i.c.l> uma nova crehrllhiihte aureola o nome dePola Negri. Ella é, c continuaá ser, a grando emotiva do éerana artista cuja màllèábilIdade detalento lhe faculta a maior va-riedade de producções de todosos matizes. O que de particularaconteceu na temporada passa-da foi que nella Pola teve a ven-tura de ser favorecida com ur-gumentos excepcionalmente bons,merco do que galgou o sou ge-nio as maiores eminências.

Mas so o nosso publico, noanno quo findou, teve oceasiãopara se manifestar maravilhado icom os trabalhos que lho apre-sentou Pola Negri, muito maisterá este anno, durante o qual

a Paramount promette apresen-tar nada monos de quatro gran-des producções da estrella famo-sa, cada qual mals perfeita emarte e mals completa em dra-maticldade.

Para começar, aluda no cor-rente mez, numa das primeirassemanas, a marca das estrellasexhibirá no Capitólio "A RéAmorosa", um film que está des-timulo não só a consolidar as

glorias da extraordinária tragl-ca do écran, como também a darao nosso publico emoções comoelle nunca antes poude experi-montar. Esso film, pelo seu en-trecho, parece ser uma das obrasque assentam, bem nas cordasfortemente emocionaes da grandeartista que tão bem logrou per-petuar nos Estados Unidos o Im-ír.enso renome ganho na Áustriae na Allemanha.

Nas suas linhas geraes a RéAmorosa" fi um tremendo con-flicto effectivo que se passa nofamoso bairro Latino da cidadeLuz. O film descreve o Immen-so sacrifício de uma mulher pe-lo homem que ama e o seu sa-crlficio ainda maior por seu fi-lho, fruto do. um casamento semamor.

A's scenas passam num natu-rai desenvolvimento da acção, deum atelier de artista para a Im-

ponente mansão (Te um indivíduoriquíssimo. Ha também um» se-quencia scenica empolgante, pas-sada em um tribunal, quando aheroina do argumento, acçusadade um assassinato que ella sõcommetteu em defesa dos seusmais sacros affcctos, põe a nua sua alma e a grandiosidade do3sentimentos que a Impelllram a"crime.

"E esse entrecho parti-

cularmente, 6 uma pagina defortíssima emoção, que unia vezmais consagra o amor de mãecomo o maior de todos os amo-res.

Descrever o enredo seria, alémde roubar tentar ao publico asurpreza agradável das scenas,procurara fazer obra superior aqualquer força humana. E detal maneira grandiosa a mages-tade do drama quo a "Ré Amo-rosa" encerra, tem tal imponen-cia todo o romance contido nofilm, que nunca alguém poderáde relance, reproduzir em papelo que nelle se encontra. Isso,porém, não nos Impede, a nósque já tivemos correndo ante osolhos as passagens maravilho-sas desse trabalho, garantir queelle sorá o maior drama que onosso publico verá neste come-ço de temporada >¦ e que ficarámarcado e lembrado como a mal-or tragédia já feita para écranpor uma mulher.

Carmen Boni, a estrella de"Venus de cartola'

a sua belleza e assuas teilettes

Ostanto

Mágestade o Americano" aengraçado como neste filma exhibir hontem

Douglas Fairbanks volta cm "S ua

comedia c nunca se mostrou taoque o Gloria come çott

Manifestámos ao Sr. Sheelino desejo de quo nos dissesse ai-guina coisa, sobre a monumentalcompra dos 350 theatros aos Es-tados Unidos. Mas o chefe. Intel-

idade madura e da

Rússia?poneza

1

jrada-1. sobremaneira. Cor- I Serrador.

Catharina II

de gelo. Os cavalleiros passam.O marido faz parar o trenó... e

nual o seu espanto quando do-

para com sua mulher! Flea.,em-baraçado. Perde-se lem descul-

pas. Pede perdão do acon te.

Crê-se üm traliido da Imagina-

ção. Julga-se até certa persona-irem de Moliére!!...

E Casanova? Como deixar aNa fronteira, uma cam-vao a atravessai-a com

uma carroçada de feno. Os guar-das da alfândega fazem parar o

carro e vasculham e perfuramo que elle leva... A campon.ezsri e coqueteia com elles. F, quan.do o carro já está fora dos do-

miniós do Império de Calha" nasurge da palha revolta, a cabeçade Casanova, rindo perdidameutedo embuste feliz!

tal é Casanova! Um homemassím agrada sempre. soja a

quem fôr! E' esse encanto es-

pecial que perpetua a figura do

afamado "brasseur cVamoureracas a Ivan Mòsjouklne, quea encarna maravilhosamente na

tela e a Volkoff. que a ensce-nou esplendorosamcnte, como os-,

freqüentadores doisOdeon e Gloria terãoadmirar no próximocorrente, o film: "Casanova

rá apresentado pelo Programma

— Suzannc Bianchetti,Principal figura feminina do grandioso film

"Casanova

classificação de melhor quilato o espirito,, ^erja. neesssaiuo des-

que o espectador culto lhe dê, cer a um gênero llgoiro,, a um

o merece ainda ser assistida por gênero que, sendo completo

todos que acreditam, ou não, numideal de amor, ideal que lula,não desespera o acaba sempretriumphando...

"E' para casar?" — Umapergunta indiscretafeita por Sally O'

Neil aos 'habi-

cinemasensejo de

dia 2S dose-

á solta", Hnda pro-Charles Jíorton. e

dxcção daCor vi Liucol em "Lobos

iZque >crá apressada esto semana

tués'" do Rial-to...

Depois do primeiro suecesso ei-nematographico "prés Carnaval .

que o Rialto manteve até hoje «O Cornctelro", de Jaekio Coo-

gan Metro-Goldwyn-Mayer an-nühcla para amanhã, segunda-feira, uma comedia elegante, portodos os titulos fadada a re_-

produzir esse exito animador: li

p'ra casar"?.— Interpretada porSallv 0'Neil e Owen Moore.

Está é a historia do uma pe-quena honesta, rigorosamentehonesta, táb honesta' quanto asque mais o sejam, mas cujo des-tino páYecia impéllll-a para a

queda moral. Vivendo, no tur-bilhão de Nova York, como mi-lhares de outras, sem o auxiliomaterial ou espritual de pessoasde familia, som paes, sem umamigo dedicado, ella empregasuas activirlades, a troco de umsoldo ridículo com que se ali-menta, num "magazine" de gran-de movimento. Um dia é despe-dida. Sem dinheiro, desprevem-da de recursos e de amigos, SO,inteiramente só, tem que ace.itar a única collocação que.nnarécè, no corpo de corosiim "musicli-all". E', não res-ia a menor duvida, o segundepasso para o seu deséncairiinha.mento. E dizemos o segundo

porque o primeiro passo,sempre a mulher o dá(lamente, ainda em meio da suamais rigorosa honestidade, quan-do as circumstanc_*is assim o

querem. ..A pequena

"Rebecca , entre-tanto, não tinha de cair: o quan-do tudo parecia Induzil-a a tan-to surge na pessoa de quem me-nós aptidües poderia ter «arasalval-a, o sou grande redem-

ptor... Tão certo é que duascorrentes electricas de igual for-

ça. em vez de se confraterniza-ren. repellcm-se com a ma

lh(Te

esseinadverti-

quanto possivel, não provocasseo esgotamento'que.'quasi sempreprovoca um grando drama.

Surgiram, então, as comédiasligeiras, de uni ou deis actos.Mas ainda. não. era bastante. Se-ria preciso muito mais. O ge-r.ero cômico mereceu reparos es-peciâès e homens houve que sodedicaram a'elles. Carlitos e Ha-ròld Lloyd, intensamente e ou-trás figuras com mais descan-so, fizeram-só apóstolos desso no-vo evangelho, conquistando tri-iimplios iriegiíaiavèis turanle an-nos seguidos.. Em pouco, porém,esses dois heroes, os únicos, lor-r.ar.-m-se figuras conhecidas,gastas pelo próprio esforço quelhes era exigido, pelas energiasdespendidas durante annos se-guidos. 1- parecia que nada donovo o de solidos.se poderia fa-zer nosso gênero bastante facllquando a Taramoiint,-sempre fo-liz nas suas innovaçOes, se lem-brou do fazer o que nunca an-tes ninguém fizera.

Com dois artistas seus, doisartistas que se poderiam ada-ptor maravilhosamente ao gêneroquo era necessário, crear, a marcadas estrellas organizou uma du-pia que se deveria lançar á con-quista de glorias cômicas, mui-to embora ambas já se tivessemcè.ebr.isado em trabalhos drama-ticos. Fizeram-se as primeirasexperiências, filmou-se o primei-ro trabalho e, confirmando a es-pectátlva dos directores da mar-ca das estrellas, o primeiro tra-balho dos dois artistas obteveuma das mais ruidosas eonsa-grções já vistas em cinema,

AVallace Beery e RaymondHatton. dois artistas que foramuma verdadeira revelação para ogênero cômico, conquistaram asympathiã publica logo do co-nieço da sua apparição. Com"Somos dn Pátria Amada" ellesarrancaram ápplãusos ruidosos,mais tarde confirmados com"Dois Araras no Mar", o "Dois

Batutas da Mangueira".Não havia mais duvida possi-

vel a respeito da felicidade comque a Paramount andou, quandoresolveu apresentar aos seus ad-mlradores de todo o mundo otrabalho daquelles dois heroes.Confirmarão maior, porém, mui-to maior do que qualquer outra,vamos ter agora, quando o nos-so publico tiver á vontade ad-

lor mirado "Dois Águias do Ar", o

UMA INTERESSANTE ENTREVISTA COM MR. CI.AYTON P.SIIEI-HAN — DIRECTOR DO

DEPARTAMENTO DOS ES-TRANGBIROS DA FOX

pr.LM CORPORATION

A Fox trnbnlluinilo dc necorrtocom ns exigências do publico

Vinte e cinco nova» "entrei-Ins" c outro» tantos "astros"rutilantes — Garantindo osuecesso de Lia Toríi c Olym-pio Guilherme — A lista bri-lliante das grandes itroiliicçõcspnra 1028 — E jn se nnnun-ciam novos e legítimos êxitos

Uma companhia que attingeli phase mals importante doprogresso — Uni compassoespera para outra entrevista

Já ha dias que vínhamos pro-curando o Sr. Clayton P. She-ehan, prestigioso director do De-partamento dos Estrangeiros daFox Film Corporation, actual-mente

"no Rio de Janeiro, para

uma entrevista pela qual pudes-semos dar aos nossos leitoresuma noção exacta da azafamaque vae pelos studios da poelero-sa empresa cinematographica.S. S. recebeu-nos hontom no ga-blnete da directoria da Fox Filmdo Brasil, á rua da Constituição,e francamente enthusiasmado,sem a gliicial reserva que seImputa aos norte-americanos,nos communicou elle o seguinte: ._ imprensa,

— Ha duas affirmaçôes bem ros-

evidentes nas exigências do pu-lilico em matéria de films. Aprimeira exterioriza o desejo dever novas e formosas "estrellas'

no logar de "estrellas" cujas ju-ventude e formosura já passaramã historia. A segunda manifestaa ânsia crescente pelas grandesattracções como "Sangue porgloria" e "Sétimo céo", apresen-tadas n_o anno passado, com su-cesso retumbante.

Ora, a Fox Film, antevendoessa exigência, íoi soberanamen-te feliz em contratar vinte e ein-co novas e lindas "estrellas.;

bem como outros tantos "astros",

para as suas futuras produ-cções. Nessa lista brilhante, es-tão incluidas Dolores dei Rio.Janet Gávnor, Madge Bellamy,Virginia Valli, Sally Phipps, LiaTora. a vencedora do ConcursoPhotogenico da Fox Film noBrasil; Maria Casajuana, a ven-oédbrá de idêntico concurso em IHespanha; Mary Astor, Oreta ;

Nis.cn. Olive Bordem Sue Carro!.Lois Moran. Nancy Drexel. JuneCollyer, Estelle Taylor, MarjorleBooiie e Dorothy üwan. Entreos jovens e rutilantes "astros"

da nova éra, estão Charles Far-reli, Charles Morton, Barry Nor-ton Georgè 0'Brien, LawranreGray, -lohn Mack Rrown. NickStuart,

"Ted Mae Namara. Ed-mund I..o\ve. Farrel Macdonald.Earle Fexe e Georgè Mecker. 0publico mundial está cansado dever caras velhas. Quer jovens,sangue novo, idéas novas. Assime que algumas companhias estãosendo alcunhadas de "asylos dearte velha", attendendo a que amaioria dos «eus artistas vao a

caminho dadecadência.

O que nos pede dizer aeer-ca dos nossos dois artistas pa-trlclos?... , ,— Tudo quanto ha de mals ela-ro e positivo. Alguns jornalistasbrasileiros, de quo V„ felizmente,é excepção, não hesitaram em fo-rir-nos com injustiças sobre o.films de Lia Tora e Olympio Um-lhermc. Pois bem: Dentro empouco, esses films estarão no Bra-sil. Naturalmente, no sentido jus-to dos mestres, a Fox Film Cor-poration pensa que é mais razoa-vel e decoroso treinar Lia e Olym-pio, ou outros quaesquer artistasque lhe mereçam confiança, numperiodo de oito a dez vezes, paraque a sua estréa na tela se pos-sa revestir de condições necessa-rias para um seguro triumphò, emvez de apresentai, s sem treino osem arte, numa aventura qne sôpoderia annlqulllal-os — artisti-comente falando.

E acerca das grandes pro-ducções?, ..

— As novas e grandes pelll-cuias que virão ao Brasil durantea presente temporada, para apre-sontação de "astros" e "estrellas"

já mencionados, constam da listaque lhe passo a citar: — "Auro-

ra" (Sunrise), a mais perfeita in-farnação da Arte que até hoje setem exhlhido. Foi dirigida pologrande director allemão F. W.Múrriau e interpretada, nos prln-elpaes papeis, por Janet Gaynor eGeorgè 0'Brlen. "Amores de Car-men" (Leves of Carmen), sob adirecção do Raoul Walsh, o ines-quecivel director de "Sangue porgloria", com o principal dosem-penho dc Dolores dei Rio, a famo-sa "estrella" mexicana; VictorMac Laglen e Don Alvarado."Príncipe Fazll" (Fazil), eomCharles Farrell, o celebrado "Chi-

eo" de "Sétimo céo", e Grota Nis-sen. "Titanic", um empolganteromance, de lances trágicos, emque se patenteia a vida de NovaYork durante o dia, Nova Yorkdurante a noite. Georgè 0'Brien,Virgínia Valli e June Collyer, têmbellas interpretações nesta gran-de producção de Allah Dwan."Minha mãí" (Mother Machree),que ultrapassa a fama de "Hon-

raras tua mãe" e vae maravilharo mundo na flor do sentimento.Dirigido por John Ford. este filmrevela "Üma assombrosa creaçãode Belle Bennett, com Victor MacI.aglen. Ted Mac Namara e Plu-llppe de Laooy. "Minha mãe" terábrevemente a sua apresentação noTheatro Lyrico, de Nova York, eserá, logo depois, exhibido no Riode Janeiro o São Paulo. E depassagem dir-lhe-hei que um ca-bogramma recebido hoje pelo Sr.Alberto' Rosonvald, director-ge-rente da Fox Film do Brasil, no-ticla o extraordinário . suecessoproduzido cm Nova Y'ork pela"premfere** do "Quatro filhos(., ;_,_ii..) — uni romance intensa-mente dramático da vida européa,que dentro em brevo estreará nes-ta formosa capital. '

E' muito já para uma listadu producções de grande monta-gem...

Mas não 6 tudo, meu carosenhor. Outras, não,menos impor-tantes, vSm a caminho. Citar-lhe-hei, por exemplo: "O crime de umbeijo" (Come to my House), comOllve Borden o Antônio Moreno;"Inferno verde" (Cateway of theMoen), com Dolores dei Rio eWalter Pidgeen; "Perito nassalas" OVoman Wise) "Atirado-

res certos" (Shnp Sheetors), "Vi-

da farrista" (Seft Living), "Azas

ao vento" (Fleetving), "Sedenta

de amor" (Love Hungry), "A fu-ga" (The Escape), "A moça dossports" (The Sport Girl), "La-

drões correctos" (Square Crooks),"Vestida para matar" (Dressed tokill) o "A menina alegre" (TheJoy Girl). Ainda depois destesnos restam alguns bons films doOeste, com a notável interpreta-ção de Tom Mix, Buck Jones e onovo assombro dos "cow-boys" —.Rex King —, que está destinadoa uma das mais brilhantes carrei-

' E' nosso desejo apresentar qua-

si simultaneamente as nossasmaiores pelllculas nos EstadosUnidos e Brasil. O vosso mercadomerece-nos a maior das conside-rações. Este grande paiz já pos-sue um elevado gráo de culturae, por isso mesmo, a Fox primaem offertar-lhe o que ha de maisartístico e delicado na sua vastaprogrammação. O suecesso daFox Film Corporation, e da suadivisão theatral, custou um passotremendo ao departamento produ-ctor, que não se esquece da at-tenção que devo aos exhibidores,

e ao publico brasilei-

ligente e culto, activo como todoo "yankee", não perde um deta-lhe, uma minúcia de que se passaem seu redor. E' o Sr. Roscavamque chega e lho apresenta umaindividualidade nus letras brasi-loiras. Numa cordeal despedida, oSr, Clayton Sheehan respondi.-nos:

_ E' assumplo para ser oxpli-cado com o cuidado que elle momerece Mas, no momento presenio. é-me impossível fazel-c com"vê... Por agora, creio que osseus leitores vão ficar satisfel.tos. Depois conversaremos. Vo-nha por cá, nestes mais proxl-mos dias, e eu o esclarecerei so-bre os fundamentos e realizaçãoda maior transai .ão oinomatogi.i-phica até boje offectuada.

E um vigoroso "shake-hands"

finalizou a nossa entrevista.

DOCGLAS FUHHANKS, O AME-RICANO...

Poucos artistas dc Hollywoodrepresen tam o verdadeiro typoamericano, e entre

films americanos caíramno agrado do- publico fe-

minlno, é preciso que se diga o

que clnematogruphisuis é pro-iluctores náo o esqueçam nua-ea! os films americanos agra-daram tanto náo sõ devido a tc-clinica, á sympathln dos artistas,o "good end", acabando semprecom satisfação para o publico.

O elemento primordial no Llim

que o publico gosta, no ameri-cano como em qualquer outro,6 o bom gosto e é lógico quo as

senhoras gostem do admirartambém os lindos vestidos, oachapéos chies, as maneira;* ele-

(tantos das artislas. Ora, an-liunmcnte, só os americanos com-

prelieiidlam isto o transplanta-vam Iso para a tela. ,}"'u> °mundo sabia que o "clile vinhade Paris e que as parlslemeram elegantíssimas, Noto, fossem ver um filmque decepção. Mulheresça, nem "chie", semalguma!

Isso acontecia, cm geral comtodo o film europeu.. Mas os ai-Ic-inães aos poucos foram perc_bondo Isso o agora já so lhes no-

nos films a preoocupaçuo dogosto e da elegância. Nofilm do Progranima lira-Venus do Cartolla", que o

eiilan-francez...sem gra-elegância

tabombellonia.Lyrico nos ciarádiante, vemos, Iartista que aléngaulissima o .artista qúó aléules gostarão d

de amánhfi emor exemplo unia

i do bclla e ele-iijuí tollotes asi do bella (: elo-ver: Garmen Bo-

nl. Gujirdemcelòbrlsar-se.

esse nome que vao

"0 gato e o canárioHa muito dos contos terriíi-

cantes de Edgard Poè nesta ma-unifica producção que o Capito-lio começará a exhibir no pio-xime dia 1'-'. Todas as scenassão um mysterio i acerescer omysterio enorme que c o próprio

lo ICste film foi muito bem.íilgma da CJnlver-

enri

lies o quemais se* salienta é Douglas Fair-1 deusesbanks. | quanto

chamado;sal. . .

Um enigma fascinante que em-

polga o espectador, que " faztieinii-' e aftcrrar-se desespera-daniento a cadeira jurando aos*

não se levantar dali eni-não so desvendar aqucl-

C_B___3E>'*4T?<f * /•-**_!_ Vti*¦:¦

V: í ,.... II. i •

j, {;*^í!f^ ...... ¦'

Sally 0' Ncil consulta a sua "mascotte"..

Naturalmente, si... "A" pra

P.

.*_____.'.".".- .¦¦:"¦ .¦....".;¦..•.¦¦

Consulta,casar"...

de

Este querido astro, typo com-pleto do americano, tem os modos,os earàctoristlcos dessa granderaça, mostramlo-se, em muitosdos seus films, tal qual devo-serna vida real, brincalhão, espiritoalegro e despreoecupado. Um dosseus melhores trabalhos que deuá cinemàtographia foi "Sua nia-jestade, o americano", comediadas mais deliciosas.

Neste film, onde salta á vista asua graça e humor espontâneo,elle personifica o verdadeiro ame-ricano, disposto á luta, ao traba-lho e sempre com um sorriso noslábios.

"Sua majestade, o americano"ê fértil em episódios cômicos, emscenas de verdadeira graça, bri-lhando sempre com intensidade a

personalidade de Douglas Falr-banps, figura que já se nnpozcompletamente ao publico o cuja

presença é motivo paia que todoscorram a vel-o.

O cinema Gloria, amanhã, ini-ciará as exhibições desta comedia,que durante toda a semanao film"fans".

le problemaultimo acto

tremendorevela.

qudt

que sô O

lioFiguro-se um caslque mais parece a ercérebro, doentio c, iem noite pavorosa,damnada que intentaeer pelo modo unia ,i'deira, pois que isso anhora da sua fortuna. .potência nunca assaz 1Paul Leni, o directorarmou Ioda a mystericripilante enscennç.tragédia nas trevas... Duvida.mos que haja uni espectador bas-tanto glaclal para nãò frcmlr

inte desses quadros lobregos,

lobregoição de umntro delle,uma nliit,a

nlouque-•en her-faria se-

. A com-luvndn do •

provi elosa o bor-

para essa

mysterio ri tiparedes secular. Dir-se-la qui

alma e que

mais coihihentadoserá

pelos

nam as pro-i do cas-as portas

i vento rifrostas,

transidosuna tre-

__________________i____________bj juaiii»"'1**!

*• -' - ** ***

Ci!dessepriastello.têm umasáídonicámente pelavaiando o.s comparsade med<< daquelle (mondo.

E o maior elogio qne se po-de fazer a esto film é justamen-te que com ludo isso, não cáena vulgaridade e na inépcia dos ¦dramas "tòrrifle.ántes" que i"ii-seguem atomorjsar as crianças...Ao contrario, mantem-se numaaltura elevada graças ao ira-balho dé Paul Leni e á interpre-tação de Laura iJa Plante e dogrupo de astros que a secundamo ein que se contam os nomesrio Arthur IS. Carew, GortrudoAstor, Martha Mattox, (¦¦ muitoseutros.

Um füm soberbo e originais-simo!

0 mundo iníamil tem ho-

je, no Rialto, excellènte matinée cem Ja-

ckie Coogan"O Corneeeiro", essa deliciosa

creação do Jackie Coogan; quehoje se retira do cartaz do Rial-to apôs uma semana de verda-deira animação, não podia sercxhibida. cm momento mais op-

portúno. justamente quando oSupremo Tribunal deliberou queas creanças, um;'- vez ucompa-nhadas pelos seus respodem assistirnematógraphicosnoite.

tanto,

«poeta eiiJá tarde e

William Collier, Jr. e Mary Astor, protagonistasres da Fama", que a First estreou, hontom no

dc "Amargo-

Parisiense

Essa decisão, ontremais so justifica quando sta de Jackie Coogan, o p.qgrande artista,, o príncipe,emoções Innocentes, o magiolhar melancólico o sorrlsrfaz pensar... O Rialto teránão ha duvida, ses-õos attadissimas!

lindat ra-

icno-das

¦o dequo

hojoarro-

..¦*_¦

•:

4

;¦„

*;3

A MANHA — Ttrça-tcka. 6 de Março de 1928

0 FRUTO PR0H1BID0

A nixr. i croerMa Cocofa rranhonhontem na elcphante por doU la-dos.

**í&» foi de to.!,» nio...Para hoje* eil/i*. en r«*uni£oF ap-

provou «-nia chapinha:

TOS 729

j0mLC^^^m^a^^^ LW'

Vai-cn, enrarllo «• «-avalio,1-!' uma trinca dama&da.Mas cuvanilo-M. com «;<-ifiiilioFico liirc da -rsloocada*".

Mw812 714

NO ••ANTIGO", 1WEIITIOOS EMCESTE.VAS

maINVERTIDOS, RH CENTKlfAS,

vi-::.os sete ladosECtS3

6 PALPITE DO "CeRCUNDA"

KO '-QUADRO NEGRO"

I-

AS PRIMEIRAS"SORRISOS", NO S. JOSÉ'

Mais um interessante trabnlhofoi representado, hontem, no Silo.Tose — a "revuettc" "Sorrisos",dc André Rolando, musicada porAfcasiíí Pacheco."Brilharam,

no desempenho deeortin.16, "skctohs" c bailados,Pinto Filho, AUla Garrido, Arnal-do Coutinho, Marisku e seu corpode encantadoras "girls, OctavioFrança, Edith Falcão, José Ara-uhu, Olga Louro, Augusto Baronc,Margarida de 01ivcirtt c Sylvia deAlmeida.

Constituiu também uma notabastante agradável pura o publico,que encheu o theatro e ucompa-nhou a peça, de fucto, sempre en-tre sorrisos, o rcnpparecimento deEdith Falcão, a actriz-cantora tãosua predilecta.

Augusto Baronc, o novo ele-mento da Zig-Zng, correspondeu Areclame que se fez do seu ¦ nome,aliás muito justamente popular. —R.POR AMOR OU POR NECES-

SIDAD-E?Parece incrivcl. A brilhante es-

trclla do João Caetano, tão que-rida de todos e gozando de tãobom conceito na sociedade cario-ca e no meio theatral, acaba decausar o todos os que lhe admi-ram. a maior das decepções.

¦Sem que ninguém soubesse, foiser dama dc companhiu dc uma

RESULTADO DE HONTEM

Antigo — Leio 1262Rio — Blephantc 547Moderna — Carneiro . . 1-ÜSSalteitih, — Elcphante . —2J prêmio — Gato US****'"" prêmio — Macaco . . üilBfiI' prêmio — Porco .... 0372

5» prêmio — Veado .... OOSI-J*,

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

LILIA — Fez annos a interes-sante menina Lusa. íilha do Dr.Othon de Mello e de sua Exma.esposa D. Dznorah de Farias Ne-ves de Mello.

A graciosa annivers.iriante, quecompleta oito annos, constitu-juai justo orgulho em seu lar, pe-Us qualidades raras tle intelllgcn-

vi. o «le bonihule que jã irradiadespertando dedicadas admira-•;-ies.

f.llia, que ê cunhada do nosso|j;-c;::-.tUsiimo companheiro Mario

:vs Filho, dirtrctor-gc-.-entoANUA, íoi aivo das felicl-

5 s reais intensas, recebendoinu;t-" brinquedos «? ooiliíion*.

annos hontem, o -<r-Mondes Barata, at.u.-i ;!ra.;a. O anniversa-

l'iu-.'.*t recebeu -niiiíos cumpri-mentt'3.

I .-.- annos. hojo. a senhori-inha Nair Lȋo Mendes, filha uo

¦Sr. Cerloa Leão M»ndas. commis.isario de policia »ui exercicip noS- «Kstriclo o de -*ua venturosaconsorte D. Adelina Leão Men-des.

Faz anní>.<*. hoje. o Sr. Da-rio «!-.< Níemeyer. funcclonario doOíies «!o Porto.

Regista-se hoje o nnniver-s.f-to ir;t:i!ic:o da senborinhaHarminia da Silva Pereira filhado coronel Cli-o Vallrino Pereira,func-. :-.:ir":o «la Fazenda.CASAMENTOS

Ter:*i logar a 17 do corrente, oenlai-iOlh-.fr.nho-* f iro santa Maria e do-

umi: -neia Pereira Santa Ma-ti o joven R-.-d:*co Dr. J. A.!¦• Castro, nosso collega de

:''*:«.. do Sr. J. D. Lei-; tro fc D. Clnüldc licite

As cer:nion;a.s terãoi 16 «.» 17 horas, na resi-

d(Vi pães da noiva, â rua«.'iibral ti. SI, e-m Içarahv.

- O Sr AÍ":>:no Corrêa Duarte'"-• di, Sr. tlippolito Corre-»Duarte e dc D. Anna Corr<*«Duarte. >o->:o da firma oommercia! Silva. Duarte £- Irmão, contratou casamento com a senhorinha Leopoldina Mattos, filha doDr. SSivino Mattos o de D. Er-tnelind.l Mattos, fallecida.

Com a senherinha Maria fu.l'a 'Ie Mello, contratou casamentoo Sr. José Amaral «ia Silva.VIAJANTES

Parte. hoje. para a Europa, oSr. Joaquim FerreSi-a Gomes ne-eocinnto n«ta capital.

Regressa, hoje. da EuropaSr. Emila AUard. negocianteRio.

í

i-ritr.ohial da senhorlnha"anta Maria, filha do se-

rta ,- -Lei:impret- de£ '- i'Ciíotíar

nao se v,logar vn

, ono

PmiÉs- JÓIASPer menos que em leilão

para reforma da casa47 — Hl A HU(il.\Y.\XA _ 47«luasi esquina da rua do Ouvidor

A TüRfVfALINAfaca sua offerta pela jola yue

lhe agradar

Xcmanoff, que está mareando arevista "Tá gozado" com quercapjmrcce a Tró-lò-lôfamília conhecidissima no bairrode Copacabana — o miiliona-rio Vulerio Silvedo. I

Aproveitando-se- da òpportiini-dade e pretextando ter sua mãe

li "nte c «eus irmãos na maiorpobreza, roubou unia pedra pre-ciosa de nlto valor, a qual, cn-tregou ao joalheiro Douglas, sõucúmplice -

Depois disso, filiou-se á celebrequadrilha de André Lynce, apai-xoiiando-se por Pste celebre ga-(uno. O facto tem sido commeu-tadissimo.

Felizmente,, hontem tudo se es-clareccu.

Tudo isso não é mais do que umpouco do maravilhoso caredi, de"Diamante Azul,,, a linda fnnta-sia poiieial de Gastão Tòjeiro, e 11franco o incontestável suecesso niitlieatro João Caetano.

Desde a premicre.naquello theatro umzio.

Domingo a policia foi obriga;',a intervir varias vezes, tal a affluencia de publico. Na peca.alem de Margarida Max, que d .1protagonista na 7>«'lia, tomam par-te Alfredo Abranches, AugustoAnnibal, Juvenal Fontes, Francis-eo Mm-zullo. Luiza dei Valle, Pc-pa Iíuiz. Armando Braga, Judithde Souza, Rosita Rocha, Anto-nieta Noraf, Vicente Mm-chelli,Gervasio Guimarães, DomingosTerras e Salvador Paoli.

Os bailados são executados pela1* bailarina Valery c suas girls eTedro Dias. TJm numero trizado•sempre d do sapateador MarchtsioAlexandre. A montagem é todanova, quer em seeuarios, quer cmguarda-roupa.

"0 PELLO DO GUARDA,,,HOJE NO TRIANON

Hoje, fatalmente o Trianon de-pois do grandioso, do eloqüente,do nunca visto suecesso e do en-thusiasmo delirante com que "0maluco da Avenida,,, vibratilizavaas platéas, o mesmo acontecerácom a farea fruncezu "O pello doguarda...

Este original franeez. todo ellemoldado na maneira exagge-rãdacom que ás vezcg os latiaos pro-cura-.n erear o riso dos-bordante, o

TODAS AS SENHORAS DE-

A*E.M USAR «ASTRB'À» —

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riso-catarata, a gargalhada de di-meiisõcs universaes, tem em Pro-copio sem igual, "Panaohot,,, otypo que entrelaça o movimentogeral dan iscenas, 6 a personagempela qual o nosso formidável co-mediante sacode os espectadoresde violenta comlcidade,

Na sexta-feira irá em premiáre"O feitor da Olevelandia,,, peçacuja aetuaçâo de Procopio nada sepôde dizer por isso que elle diztudo na sua gigantesca interprè-tação."MELLO DAS CRIANÇAS", SOBASPECTO SENTIMENTAL E

PATRIÓTICOEntro os variados c attraentes

aspectos que tornarão "Mello dasCrianças", o ultimo original daparceria Marques Porto-Luiss Pei-xoto, altamente apreciável, mero-cem o registro especial: o ladosentimental e emotivo de algunsde seus quadros, em que n almabrasileira apparòcei-á sciutillaniede paixão e dc sonho, e a feiçãocrystali.uamonle patriótica, em que11 !"iss'i ii"-r-i o a suu opuleiiciaserão focalizadas a traço niagis-ilu, iiiinm grande dempnstragão decivismo o de nobreza de seuti-mentos.

Mas não 6 síí: movimento, ale-gria, musica deliciosa; riqueza dc"mise-oii-sccne", soberba inter-pretação, grandiosidade de moiitu-gem, arte manifesta da luxuosa in-dumentaria. — tudo, emftm, con-correrá poderosa o decisivamentepura que o inicio du temporada dcinverno mo Recreio culmine cmbrilhantismo c em suecesso.

UMA CARTARecebemos' do escriptor theatral

Lamiirtine Babo a carta abaixo:"Rio, 5 dc Março de 1028 — Meucaro Lyra. Saudações. Solicito dobom amigo a publicação das linhasabaixo, quo visam desmentir boa-tos que se fazem a meu respeito:Não o verdade, meu caro Lyra, queeu esteja escrevendo revistas comoutros parceiros que não sejam osmeus distinetois1 epllcgns DjalmiiNunes' e Jeronymo de Castilho.Motivaram taes boatos o facto dcter eu apenas lido, por gentileza.um original de dois "novos., queaspiram ápparecor no cartaz thea-Irai, e unia publicação em váriosjornaes dando como concluída areferida peça, sondo cu o autor damusica. Sobre este segundo casonada ha de positivo, pois seria umarlealealdade de minha parte paracom os meus víctoriosos co-uuto-res da "Ouro á béssa" falada...

Apenas pronietti aos signatários¦Ia peça em questão alguns nume-'•os dc musica, caso fosse preciso,iliás o que «empre fiz e faço con-stantonieiite com todos os revisto-gruphos.

Agora, uma palavra: Tudo istoserviu para provar-me que os inve-:osos não dormem, esperando sem-pre uma lacuna para me deprimi-rnm._ Entretanto, não hão de con-jegiiir os seus intentes. Que seiiiordam á vontade, porque a par-cbrio do ••Ouro á besisa.. o de fu-tlirns revistas, nte mesmo don,do "Fim rio Mundo", ha d

Não e versoMas é verdade!

Saborosa ao paladar,Uniforme no fabrico.1 asteurisada a rigor,I mpõe-se aos conhecedores,

Merecendo-lhes a preferenciaFor ser o Sueco dos suecos

A Cerveja Supimpa!Hipersuperultramaximaumm

Aflflflüties eieiiiiiProfessora de Piano

Diplomada na Allemanha. *> comlonga pratica, aceita alnmnos emparticular oa em collegioa; tra-tar com Mathllde Furstemnerg, A

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CAMBIOHontem tivemos o mercado de

cambio estável, sem procura dobancário para remessas e comliom-os paipols de coberturas of-forecidos.

Ah operagões foram iniciadas¦pulo Banco do Brasil a 5 3l|32d. o pelos estrangeiros a 5 t23| 128e 5 31132 d.,-com dinheiro parao particular a G 11256 e li 1|128d., em cujas conditjões se de-morou e fechou o mercado ejta-cionario.

frouxo, com tendenciaa para pro-seguir em declínio, sob a im-pressão desfavorável de 7 a 10pontos de baixa nas opções doultimo fechamento da Bolsa deNova York.

COTAÇÕESTypos Por arroba

I01Snppa-recer, sob a Un offtiscantc dns'.'Mnrgariclus ."ilux...

Ornto pela piiblienção dcsln,sempre teu òainiiradn. — Lamarti-no Babo."

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SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista: — Londres, 5 55(64 a

5 57J.64 cl.; Paris 330 a 331; NovaYork, 8.300 a S 410; Itália 443 a44G; Portugal 3D7 a 398; Hespa-nha 1.425 a 1.426; gutasá', 1.612a 1.61G; Bélgica, papel 234 l|2 a23G; (ouro), 1.165 a 1.170; Hol*landa 3.370 a 3.SSO;8.350; Noruega 2.240; Dlnamar-ca 2.250; Suécia.. 2.255 Monte-vídeo 8.6G0 a S.695; Allemanha3.950.

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A vista: — Londres, 5 57|G4 a5 115|12S d.; Paris, 32S a 329;Nova York, 8.330 a 8.360; Itália440 a 113; Portugal, 392 a 414;Províncias, 3S7 n 420; Hespanha,Í.412 ii 1.420; Províncias, 1.420a 1 430; Suissa 1.606 a 1.620:Buenos Aires, papel, 3.575 &3.600; oúró, 8,150 a S.180; Mon-tevidêò, S.G35 a 8.G90; Ja,pão,3.920 a 3 930; Suécia, 2.239 a2.250; Noruega, 2.223 a 2.230:Hollándà, 3.35G a 3.370; Canadá;8.330; Dinamai-ca. 2.239 a 2.242;Chile, 1.040 (poso.-oTiro); Syria,328: Bélgica, 2:i2ll2 a 235; ouro,1.162 n 1.170; Rumanla, $055Slovaquin, 2471|2 n 248; Allemã-nha, 1.990 a 1.995; Áustria, 1.995,Áustria, 1.179 a 1.1R0; (por10.nno coroas): cg:fõ 328 a 329nor franco; Sobrèàhòsi 41 $80';vnnfior?or"R p 41 $.100 comrpvadores:

., .„_ , liihrafi-papel. valor cov^ntr ....^-í*^-*K'/r--:y'>{-'-í!'Jí -11*600 vond?rlore«" o 41S200 rnm-

/jif^yM^m ' l"'íll--0.1'e.'*: valor relativo -lOÍGSfl o-rl«^^»^i i Í0W2J0B.

MOEDAS ESTRANGEIRASO Banco do Brasil hontem¦¦oiou a Ubra-papel à 4i$2no;

dollar, paipel, a SJ4G0; idem, ouro,i s?420; peso-úruguayp, ouro a

8$720; peso-ãrgontlno, papel, a3*f!10; peseta, a 1|427; escudo, a406 e li^a. a 445.

OS VALES OUROO Banco (th Brasil hontem for-

neceu os vales-ouro tiani a Al-fandega. (\ razão de 4S566 papelpor 1$000. ouro.

Esse banco cotou o dollar nvista a S$360 e a prazo a 8*300.

CAFÉO mercado de café, esteve, hon-

tem, mal collocado e frouxo, comos compradores sensivelmente re-traídos e com os pre.cos em fran-ca progressão de baixa.

Com effoito, caiu o typo 7, ábase de 38S000 por arroba, a queforam negociadas na abertura3.974 saccas e ã tarde 2.692, nototal de 6.666 ditas, apenas.

O mercado fechou inalterado e

N. 3N. 4 ,

g N. 5 .

• • • a 42SJO0041100040|00039$00038*00036t*i002|72048570

ACTOS OA IXSPI3CTOUIAAI.f.VMlGfiA

O inspector foz expedir hon-tem o seguinte officlo:

N. ;!2'-i. ao ilii-ector cia Casa daMoeda; sòlicliaii.tlò pi-ovldenc-lfes.no sentido de serem fornecidos

íi Thesouraria da Alfandegai sei-los- cio imposto do consumo, paraproduetos estrangeiros, na lm-portaniila de tresontos e doiscontos e quinhentos mil réis.

4>

Pl«!'a Anemias « Opllaqão, n¦íTunill e Aneiniol Tostes, soniíursantè.

N. N. N. Pauta semanalImposto mineiro .Oa embarques foram activos e

ao entradas sensivelmente pe-queriaa.

Entraram 6.797 saccas, sendo1.216 pela Central do Brasil, ...3.153 pela Leopoldlna e 2.428

j pelos dlvereos Armazéns Regu-Cariada ladores.

Foram embarcadas 16.279 sao-cas, sendo 11.499 para os Esta:dos Unidos. 4.570 para a Europae 210 por cabotagem.

O stock, hontem, era de 289.921saccas, contra 200.032 ditas, noanno passado.O mercado a termo funcclo-nou estável, sem negócios a pra-so na 1* Bolsa.VIGORARAM' AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Março, por 10 kilos,

251800 vendedores e 255550 com-pradores: abril, 25$900 e 25$600;maio, 25*5850 o 25$750; junho, ...26$000 e 25$850; julho. 26$000 e25?87 5e agosto, 26?$000 e 25$850.respectivamente.

Em Santos, o mercado regu-lou calmo, dando o typo 7 A basede 33Í000 por 10 kilos, contra ade 26$000, no anno passado.

Entraram, nesse mercado, ...34.393 sneca», saíram 32.565 oficaram em stock 885.644. contra1.044.004 ditas, no anno passado.

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fios, forrados e estofados, s.-nlarte Jantar e vários avulsos, tudoem imbuya de Santa Catharina,a prego de oceasião, motivo «Teentrega do prédio, á vista ou aprazo. Ver e tratar á AvenidaAlem de Sá n. 100.

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mÈ '^-Ir^^il iifinil^f 11M **! '

ASSUCAREmbora sam procura para no-

vos negócios e com entradas ca-da vez mais volumosas, tivemoso mercado de aásiicar, hontem,firme e com os preços inaltera-dos.

O movimento constou de 45.05"saccos de entradas, 2.137 dn eai-da* e ficaram em stock 397.260ditos.

O mercado fechou firme pelosvendedores.

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GONORRHÉACURA RADICAL

«'narro* dorna e molte»ESTüEITUIBEilTOnflüdüTillia

I.Ml'OTEiN«JiA— Tratamento rapld* —.

e modernoUr. Alrnrn MiintinTás

Itownrlu. 1<I3i 8 Aa SO hora*

Sr. Redactor d'A MANHA.Respeitoso saudar.Afíastado do centro da clda-

de, habitando em Guaratiba. s6domingo ultimo, dia 4 do corren-te, tive, por um amigo, seienciada perversa e infundada noticia•publlca-d*'- no voeeo conceituadojornal de sexta-feira, 2 do an-dante, intitulada "Um roysterio-so assalto sob a acção do livra-mento condicional".

E' veçdade que no dia imme-dlato foi estampada uma recti-1'ícação, mas esta, por demaisacanhada, se torna inexpressiva.Não collima o seu objectlvo. che-Kando a pasear despercebida dosleitores.

O vost*» jornal foi posiüvamen-te ludibriado por algum inimigomeu, por algum perverso quacertamente visa prejudicar-me ebem assim a meu irmão Renato(salas, nas vésperas do julga-mento da revisão criminal queintenpuzemos perante o Supre-mo Tribunal, -orocesso devida" eexhaustivamente instruído deprovae irrefragaveis da nossainnocencia e, consequentemente,da injustiça de que fomos victt-mas.

Aliás, esse processo é do vossoconhecimento e bem sabeis sera expressão da verdade quantoassevero^. Não ignorais igualtnen-te que me não acho sob a acçãodo livramento condicional e vosaffirmo >por mim e por meu ir-mão, que não mantenho relaçõesde quplquer natureza eom quaes-quer cas pessoas indicadas nalocal a que me estou reportan-do, uma dellas morta ha mais d-tres annoa.

Não ha em qualquer deipenden-cia policial nenhuma queixa err.aue meu nome ou o de meu ir-mão esteja envolvido.

Desafio simples declaração emcontrario. Vivemos honerstamen-te, trabalhando rpara nossa fami-'ia, soffrendo dirficutdades, mascom a alegria de não nos pezar !falta alguma por leve que seja,na cont-xsiencia.

Desejaríamos saber quem foi omalvado que, gratuitamente, foitirar-nos da nossa modéstia e donosso retrahimento para envol-ver-nos numa local que ê menosuma noticia que que uma mo-xlflnada urdida para macutarquem cuide arpenas de seu tra-balho e da manutenção ho-nesta de aua família.

Esperando do vosso cavalhei-rls-mo a divulgação da presentesubscreve-se mor si e porirmão agradecido o vossoObrigado.

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Codsl. Sete de Setembro. 98

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n

fe''" -m

BUENOS AIRES, 5 (A. A.) — A's ultimas horas;!a farde de hontem, partiu u fragata-èscola "Presi-

dente Sarmiento", que vae realizar a 28a viagem d«instrucção dos aspirantes de marinha, á volta domunido.

BUENOS AIRES.. 5 (A. A.) — O "boxeur^ Cam-polo declara que, depois de sc bater com o italianoScotti e, talvez, com outro pugilista, partirá, em prin-cipios de abril próximo, para os Estados Unidos.

Dlreclor-prepnetarte MARIO RODRIGUES

Scena de sangue em uma- - familia complicada - ¦

A mulher, prima dos amantes, foii - - esfaqueada por um delles - -

infeliz!

9 crie de uma la-zedora de aoies

. ¦ > ¦ i ¦¦¦«¦¦» pp p ¦ "*•

Quatorze facadas recebeu a

tinta Dis sabia o aiiuenlois ¥ss «otos do faneciona---- llsmo

E' umuijiii' vamos

historia terrivel essn dctratai' linhas abaixo,

mores do uma situação Ihiprfessló-niiiile que atravessa ft nossa capi-Ini, iHiiitondo-so em memora*/-1!crise que sò escnpn aos menosiibs-ii-vatlofós.

A historia t. simples e ooeoiTitlaiiiil.ru geflté inculta é por isso le-nulii á conta tlu viciou o defeitosdn sen principal protagonista; Mns.nn rcall.ilitlo, òbséíVitán fora dosinrios sclonlifieOs, onde lm semprelltícin so propoiilin n descrever os IcHniiiidflõn ctuuo nascidos pnrn ajinilicii iln perversidade, n sitiiuçiio

lfl cnoitiil tio pni'/. chega íi serilnrnninto, qiiiiiitlo i-e nabo que olorrescillio dli tíòplllliçüb mnscillillil;iiln*c a fenltiiiiiti orca por -.00.000homens...

1". nu tragédias que aqui oceor-rôlil. do i|iinndo om qunmlo. sãocomo um «viso nos que lem o dc-vi;i' di' 1'iiidnr pulos interesses dnsiieietliltlc, desiierliindo-os dn mo-ilnrrii n i|lie sc iltêni. ulvidndos doinlerdísf da própria iincionftll-ilailc.

A scena de sangue hontem oc-eorridii ii run ijòão Cúolnnü ú muisnina prova tio íttc iiffirníiinios, oquo não será difficil no leilor con-firmar após li lelttjril cpie dn mes-nm fazemos, linhas nbnixo:

Vamos, pois, rinrral-il, coinei;iin-tio pelos

PRECEDENTES

te. ondo dormia o companheiro e,acordaudo-o, convidou-o a saírem,pois Augusto estava embriagadoe furioso. F, foi vestir-se.

Ao ver fugir lílvira, Augustodeixou os fundos do quintal one encaminhou para o coiniiio-do de Domingos, em cuju porta jbritou fortemente, declarando-llioprecisar Calar-lhe,

Ante», porem, quo Domingos oattendesse, Augusto forcou n. on-,toada do commódò de Domingoso investiu por ello em direcçãó a

mentira, porquanto se sabe queelle se golpeara voluntária-monte.

Foram mals longe, porém, asnuas necusaçõee.

'Disse elle que Elvlra era suaamiinte, e, que, ha pouco, haviammudado para n rua João Cae-tano ondo passaram a viver ma-rltalmenté.

Allude o criminoso que o mo-tlvo da desavença .entre elle e.Elvlra,* f»l te*-*1 encontrado com

A vlulinui o seuI

àlgõs

O commissario do r.loytl Brasi-loiro Domingos Vieira de Castrofoi visilni*. )ui nnnos jii, uns pn-rentes residentes eín Portugal, euli veiu a conhecei' suu prinin t*'l-virn Vieira Cosia, então ciisndn enioriitlorn no concelho de Vioirn.

Torniintlo a" Kio, vao pnrn trezeannos que aqui lhe nppnrcco.li 131-¦vira. vinda tia lerrn, que deixarapur havei' nbaiidoiindo o muHtló,Domingos enviuvara e tinliit tliinsfilhns nindii menores, que passarama ser cuidadas pelu prima receia-chegada.

A largo convivência dos primosdo tnl modo se intensificou, que"lios niio ttirdunini em se tornar¦mantos.

10 quando o coinmissnrio. portorça da sim profissão, partiu des-.n capital, em longos cruzei ros polopaiz ou no estrangeiro, IClvira ct'fl<iuc lhe cuidava tia.casa c das fi-*)ins.

Nessa época o cnisal e as duasereánens inorttVitin nn avenida daltui Visconde tle íttiiírii n. !IT, casaXT. Os nn|ios pnssnrnni, c dn uniãodo Domingos c Elvira nasceraminnis tros filhos: líniil, ora com 10nnnos*, iguoz, com sete, c Zildíl,com cinco.

Escudada nn loi portitgueza doiljvnrcin. Èlvlrn intentou uuin•toçüo, tlfl quill snill triuniplinii-lo, nslundo ii espera dos papeisctinfirmativos da sentença paraserem, talvez, homologados nqui,para o fim de contrnliii* novas nu-veias. A vida corria, assim, mara-vilbosa para o casal.

Mns lá diz o adagio: "Nâo l>.abom tjtic dure sempre..."

E certo diu, vae paru dois an-nos. quando menos o esperuvam, ocasil. recebeu a visita inesperadade um primo, que, tendo deixadoPortugal, paru aqui viera ganhara vida,

O PRENUNCIO DE UM DE-SASTRE

Recebido com grando acata-mento, Augusto Vieira, que as-sim se chama o primo aqui apor-tado, leve de Domingos a pf-er-ta do seu lar, assim como de ali-mentos. Essa franqueza do com-missario custou-lho caro.

Obrigado a longas ausências doRio, pelas grandes viagens quefazia nos navios em quo traba-lhava, quando Domingos regres*sava, a compmnhelra lhe relata-vil tudo quanto so passava tlu-í-ante o seu afastamento. Nesserelatório figurava Augusto, comoconquistador de Elvlra.

A' vista -do quo lhe expuzera acompanheira, Domingos resolveumudar-se, abandonando o ingratoprimo quo Mo indigna.mento lheretribuía o. gentileza da hospeda-gem em terra para elle desconho-cida. E transferiu a sua residen-cia para a rua João Caetano nu-xnero 149, casa do commodos. Asduas filhas do seu matrimônio,kvou-as o commissario, para acasa do uns parentes, em Nicthe-roy.

Acontece, entretanto, quo Elvl-rn, após o aluguer do comtnodopara ella e o companheiro.alugouisutro que se achava vasio, paraAugusto...

Assim, o casal e os filhos, nodia 5 de jamelro, proximo_ findo,foi para a casa em questão, pa-m onde tambem foi, no dia 11 domesmo mez Augusto, o indignoprimo.

Dias depois, segundo referiuElvlra, o primo a espancou, bru*talmente, porque ella sc recusoua morar na sua companhia.

Queixando-se á policia, a victi*ma obteve que as autoridades¦prendessem Augusto, como corre-etivo e o puzessem em liberdade.depoiB do mesmo prometter que semudava da eaea.

De todos esses escândalos, po-rém, Domingos não tinha noticia.Elvlra encobrla-os.

A SCENA DE SANGUE

Domingo, Augusto. após o ai-¦moço na casa dos patrões, um os-tabeleclmanto dc ferragens _exjs*tente no largo do Maracanã, loiter á sua residência. Ao chegaiull, aproveitoú-se da oirçumstnn-cln de so achar um seu amigo ai»car harmônica para sentar-seao seu lado e mandar virlar quantidade do vinho, queberam.

listavam os amigos ali. na.vi.i' alRum tempo, quando Klvira pas-

j «ou, em demanda tio quin' '•

; Ao vel-a

saiu. om busca do Elvlra, qife es-tava a vestir-se.

Domingos, que se encontravadeitado, ergueu-se do leito eencaminhou-se pura a saiu. juéla-mento na oecasião em quo AU-gusto feria a faca a companheira.

Incapaz do uma reãcyão, pois.i? elle dc pliysico menos forteque o do primo, Dohitngo.i saiupelo corredor, a bradar por -soe.-corro, despertando a attenção dosvishihos.

Einqiinnto isso, n desviiirudogolpeava, com* uma fnen. tle co-slnliu, a, infortiinuda Hlvira que',entrelniilo, lutava com o »nn-guinario.

OS QUE INTERVIERAM NALUTA

Ao ouvirem os gritos de Domin-gos. o encarregado da cnsn, JoséEspirito Sunto o suu. esposa Ar-mirida Ferreira Espirito Santo,tendo dado já por falta da f_li.ilda cosinhn, suspeitaram estivessearmado coni a mesma o sangtll-nario Augusto. Correndo á sa*ia da frente, ali chegaram .ius-tamento na oecasião em quo Au-gusto, _ã tendo dado irihúmeíosigolpes cm Klvira, q.uo estavacuida ao olião cm um lago desangue, dava. agora um golpe omsi próprio, no ventre.

Corajosamente, o casal avançoupura Augusto e com elle entrouem luta, conseguindo âesànhal-o,fkiundo ferido, ppr essa oecasião,..osc, na mão direita.

A FUGA DA VICTIMA

Ao ver empenhados cm luta oencarregado c sua esposa o o suu-guinario, Klvira fez tun esforçosupremo o levantou-se do chão,entrado a caminhar em direcçãófi rua. Unia visinha que a virn cn-sualmento toda ensangüentada,correu a amparal-u e, mottendo-aem um taxi, a levou para o pos-to central do Assistência.

O CRIMINOSO PERSEGUE AVICTIMA

Vendo sair Elvlra, que elle jul-gavii, talvez morta. Augusto con-seguiu desveneilhar-sc do ctisal,quo com elle lutara o saiu tam-bem para a rua, mas. seguido doencarregado da casa, José Esplri-to Santo, que lhe havia dado vozdo prisão.

PRISÃO DO FACÍNORA

regu-be-

Vugustò levantou-se poi* ** seguiu-lhe no encalço c. alcan- morte,

¦ando-a, disse-lhe qualquer col-sa, do que resultou uma ligeiradiscussão outro ambos, termlnan-do por Augusto dar-lhe um sue-•-:¦' '.'in pleno rosto.

Aggredlda assim brutalmente,V:ivira correu para a sala dc írcn-

Ao chegar íi rua o sanguinárioAugusto, aconteceu que na ocea-sião por ali passava o fogüistado Minas Geraes Francisco Pe-reira da Silva, quo o vendo fe-rido, se prestou a. leval-o á Assis-tenda por suppol-o victima dounia aggressão.

Explicando, porém, que. ello eraum criminoso, o marinheiro deu-lhe voz do prisão e o levou pnraa delegacia do ll" districto.

O SANGUINÁRIO LANÇA MÃODO SUBORNO

Quando era levado pnrn a poli-cia, Augusto Vieira íiropoz uomarinheiro que o prendeu o le-vasso A casa dos patrões, ondoreceberia... 1:000$000.

Todavia, o militar repo.ll.itt di-gnamente a. proposta.0 CRIMINOSO NA ASSISTEN-

CIA

Apresentado Augusto no com*missario dé serviço, a autorida-de, vendo que elle sangrava abun-dantomente, o mandou a cürati-vos, na Assistência,A VICTIMA BARBARAMENTE

FERIDA

Klvira Vieira da Costa, queconta 30 annos, apresentava Mferimentos por faca, sendo doisdelles, os mais graves, penetran-tos do abdômen, .e os demais pelopeito, braços, etc.

Augusto A'ieira quesemos, s0 ferira no abdômen, tem28 nnnos.

Ambos foram operados domin-go* mesmo o como seja grave parao estado de ambos, foram interna-*dos no Hospital de Prompto Soe-corro, Elvira na enfermaria Ar-naldo Quintella e Augusto nu Al-varo Ramos.

0 CRIMINOSO E' CASADO

O sanguinário. Augusto Vieira ficasado em Portugal, conformodeclarou, com Aurora do Jesus tiaCosta, havendo dc casal dois li-lhos: Maria, de It c Josfi, fle 6annos.

Depois de narrar o caso em queestfi envolvido. Augusto disse que

osio*. ameaçar!razão porque

lo juiz

outro homem ao chegar hontema casa.

Exasperahdo-.se com a infide-lidade da amante, com ella dis-cutlu, acabando por feril-a.

No emtanto, diip.ois de asseve-rar todas essas coisas, o crimi*noso nao a iludiu a protecção qutlho dispensava o primo da in-feilz.

0 QUE DIZ A VICTIMA

Falnntlo a um representante dnímiprensá, Elvira, ao chegar aoposto central do Assiatencla,narrou ligeiramente, os antece-dentes dc erlmo.

Desde ha multo que Augustoa ylnhá» assediando çorn propôs-tas amorosas, sendo porem, re-pellido.

O criminoso queria, a vivaforça que ella abandonasse ohomem com quem vivia paraser sua amante*. Como não fOraoccoita essa aua proposta, por-quanto não Ia abandonar unihomem que lhe era bom o leal,Augusto passou a maltratal-a aponto de ter quo recorrer á acçãcdas autoridades.

Hontem, voltando S. carga, Au-gusto tevo com olia uma seriaaltèrcáçâo no quintal, que teveo mals sangrento o inesperadoresultado. '

UMA FILHINHA DA VICTIMAFOI TESTEMUNHA OCULAR

DO CRIME

A scena brutal foi assistidapor uma filhinha do Elvira, amenor Ignez, de selo aunos.

lbnez, com os olhos cheios delagrimas, descreve, com singe-leza, ii barbara scena, chamando"bruto" ao primo e perguntandom elle esUi preso poi* ter feridoa sua mãe.

0 QUE DISSE 0 COMPANHEI*RO DE ELVIRA

Na Aásistencia, onde acompa-nha, o tratamento de sua compa-ribeira, foi ouvido pelos repre*sentantes da Imprensa, o com-missario Domingo» Vieira duCastro com 43 annos de idade,portuguez. natmalisado brasileiroe quo serve no Lloyd ha 2!anuo.".

Ampare nln ndo a maior resi-gnação Domingos conta, o factoconforme o harrámoí., resultan-do, porém, que ignoraya porcompleto n existência de uma 11-gação mais intima entre .Elvirae Augusto.

Áo sair do quarto, afim deprestar soecorros ft victima, ocriminoso, ao vel-o, encostouporta afim de melhor agir.

Tendo os filhos a agarra'.-opelas pernas o aturdido com oque se passava só teve a inten-çüo de gritar pelos moradores dacasa. para que socorressem a in-feliz, que jazia por torra,

,má par-

i.ira Maria da filaria AmorimEmbora morosamente, contínua.

no 19° districto policial, o inquéritopara apurar as causas da mortetrágica da joven professora Pbt-lomenu de Almeida Figueiredo, oe-corrida nas vésperas do ultimoCarnaval, uo consultório da. pttr-teira Maria da Gloria xVmivrim. úrua Dias da Cruz a. ll*>- noMéyer.

A morosidade tem sua explicaçãono lacto tle existirem pessoas -quese fizeram defensora? da parteiniaceusa da e que procuram, por Ho-dos os meios, porturfãr a aíçãi.serena da justiça.

O escândalo da protecção i "dou-

tora*' attinge u tal ponto, que nãoseria mal lembrado que o procura-dor criminal da Republica. Dt*. An-dré tle Faria Pereira, mandasse umpromotor acompanhar o inqueril*!**.

Felizmente, appareeein aialaalgumas testemunhas corajosas.

Aindll hontem. sabemos que fio-poz o cirurgião-dontist:. Dr. Japne* ,, ^ ¦

5 j .^ de-I3£lirArnripe. vizinho da parteir* Ba «oito nnnos. quo disse coisas ' 15oextraordinárias', qm* virão coliora.-a "facultativa" om péssima situa-çâo perante os sous ilefp;n*sores á?ultlmn hora.

No depoimento do Dr. Aranpcha uma passagem deveras interes-santo.

Disse o dentista que. no dia itoenterro da joven. pale-sti-ava. boMeyer; cbm o estudante .IlennesPlmentèl, tambem vizinho (fa pnr-teira, , ~- _

Falava o Dr. Araripe. doriuntf.*-transparecer a sua suspeita 'ie

que so tratasse, no caso. de nmcrime. E o estudante Hermes ire-trucou então:

>'_*** possível. Ainda lioatemolia (a "doutora"! mandou pedi''"lá em casa umn serinsa pura ditt-uma injeoção de óleo cumpbi>nidi>.~

municipal

tgmmmtmmmmÊmmèKmmmwàm^mÊigÊtmm

BeiaixairMcaiiflaflEMe

p. liloiiiee nerinle<cenvida esforços" e elabora..,

Poi preso, honíem, o orador indicado parafalar em nome dos serventuários da Prefeitura

Aünss palavras de S. El¦-

fi nu atravessa ama in promiwa

Aindla nãn í pr"js já.O íi*™»t'so ealá cm recolhi-

Estuda...Eratora...O ín_**j*Pi-*_*>i.a.iíin{i inunicipai se

(ir-MzfT. «iam* .•«(.•ore. IJtie o i-eii¦f-slóinai*» conBnne a praticar á•j_jr__._iBi*llíci sutecai <la fome. (.luomapirnlcai at# aqnL ia de aguen-catr datiui p"n •füianle.

rt facMMsnio «le S. Ex.. que toma p*..m»'a firna <* ten gcitos -de ar-rK-^taKii « snaSliip para .linchar decoE-ImI-is «juroilí-s a barrign dfl

Ao que nos consta, vae ser oo-vido tambem, no inquérito, ttm cer-to Dr. Foiiteucllo. que ora vi-to..cnm freqüência, no consultoria ds'•doutora" Amorim, eni comniHiliiade uma joven loura como Cérns.

Sob as rodas de um irem,morre um desconhecido

Colhido por um trem expres-so, teve morte instantânea,* naestação de Madureira, um pobrehomem de fôr branca. So K art-nos presumíveis, trajando* roupapreta e t*ali*ando meias e sapa-tos da mesma côr.

O seu cadáver, com puta. ciasautoridades do 25° di-strict» p-J-licial. foi removido pnrn. o n-:-croterio do Instituto iledico> "ue-

gal.

rie *jfr esie.llojt'. raã**: amarfiã. i*-im.E" o BioiEia.u*» «*)ii_i» «'<>a ridícula fi-

gisw ffoolbaUíWi inausurnii cnmrtópeflto ã aasignatura ^to aiigmÉn-lsi,> (Un-c T*f!_*r_B***rl*n!! dn cscorehfldoi» «Sic-iarnüi.aradrt funecionalismonrarjrr."í(»ail.

r-pím iroe í*o Tf. a uni ca pro-occups^_ão a-j_n5Ti's1i*ativa dessearrhtí-lypti «in Ij*l»-«Iesr.ímò tri-Hmp&anillpf m*>s **i5lfl< rspheras doUpffidãlisino. 6 *eeneorlar cnipros-

| limos. í*r*ií *]**• at-f* «s próprios daPirifMnin*» são pendurados nofptf**"* inexoratrel do prestnmis-Uai n-.-sltinaaigíIiPoi.

I*.-«ir*pa«". quanto ao mais. ê uniaEí-sUína?*.

A ãdado do Kio -de .Taneirt»eriija "•n-i»™ra,!*pza_ í-ircuintor-iRiiteccqúnla quanto «<lho viajadifpsr.noapTjtui aporta pela vez primeira,i?rii*3tii_Bii*ji a «?i" a nádaâé niai-s fotlo-r^EPfa «S-m i»^*ií*n.

Vt4if Ciojispabana.líonaf'.'». «*_tia-a. «Ia manhã á

i_»is«-_ nm. dieiro nauseabundo.São rferj-tovãn não fan outra

cni-a «ip** ohrisar -seus moradores:_ C*"r:jr m k-D«» an nariz.

rt* sgSnirl._f.s se no* afiguram.prin» «l<"»snnj>sTn -cm que vej-etani.rama confederação fl0r<s9c*entc dcSdipitraist. ènorruM*.

TbmI*op «•íifíira inal.II-? n^rl*" a sul.I».» leste a «.ésie.A essa f£.3da exlinlaçãn do que

esta iraipr^.-piiado o aaihirnte cila-sli__*j !«¦»«!*•. heaa se poderia chamar"estrado rèpublitainò».

Se focemos faxer um balanço

do péssimo eslado em que pe achaa capital, não -seria matéria parauma simples notfl.

Nada mais prcoecupa ns menin-K«s do S. B.X., a não ser o nr-ranjo do burro do dinheiro, sejapnr qiif. meio fôr, com que com-siga mer frente ás niogaloiiianinsagachescas de que eslá inçado oseu prngraiiinifl administrativo denão realizar coi-sas «érias.

Imaginc-sc, pois, em que contalerii essp pobre homem ()pobredesse homem rico!...), n sorte,presente o o futuro do funecionn-íisnío prefeitural?

Corno aiiniinemninis na nossaedição de domingo ultimo- o func-cionaliemo, em virtude do "hoje.não; aninnhã, sim.,, relativamenteá asfdgmittira das novas tabellas,uno quer muis acreditar ua palavrado f.r. Antonieo Meningite. Po-rém. Ifll foi a convicção com quen gabinete affirmara, sabbado pas-sado. quo segunda-feira, fi do cor-reuto. que o augmento seria snnccio-nado, o pessoal resolveu recebera nova com fet?tfl.

A coisa não seria p'ra abando-nar a idéa do fcstòrio.

Afinal, o homem ia se déstvn-cantar.

li pnra receber a nova, fizeramou funecionarios nniiunciar uniareunião para hontom. ás 16 liorasuo patoo da Prefeitura.

A's dezeseis horas, porém, ao in-vé.«p do augmento, foi nffixadn aseguinte

NOTA DO GABINETE"0 Sr. prefeito pede ao.« func-

cionarios e operário* ínunieipaesfliip «e abstenhamdefnzeramaiii-festação projectada. poirs a assi-guatura das novas tabeliã,, de uu-gmento do« vencimentos não seráfeita hoje.

O Sr. prefeito está elaborandoas mwnias e envidando esforços nosentido do cumprir a proaiestsa."

EPÍLOGOO professor Djalma Rodia, indi-

cado para falar em nome_ dos func-cionarios municipaes, foi preso.

Nesta terra p'ra se prendergente...

_üh^_S_h_^_^Ü^^k 'gfejjp**M

^^Brí IfflHlimÈÊÈm, v^bHIHPJ!|^HB_Ml|g^:**^i^KI..JK«Í í*- * . *^L *^^^_^

:í< '¦.*¦ 1__^^^YÍÍSSR^^^-^Sí^Lil*>fl 5?m •« dH£HÍÍil

iw*' §&ê "$& ¦ r**mS»AÁk ¦^^.^H^.SKMfí,^^_*l^íl*^^^>^;*v:::'v-*i^^^

wUÊ ^^«lü^»wifJw&wSÍ*S»^-K-»BI*gK^ ¦'¦'<^\s\-^>SSJwi^Sít»^<.7im'>'*wS8M-a.1...-.:-8¦.¦ • *_KMKW_u^ ¦-»•' ^KjfflBHf

Ü «Sr. Atfmiso Cravioto, novo cm.btiixador do Mcj-lctino Chile

Passou pelo Rio, a. bordo do"Vollnire", acompanhado do sua,Exma. familia, o Sr. AlfonsoCravioto, novo embaixador doMéxico junto a,o governo do Chile.

-S. Bx. que, ao aportar á Gua-nabara,* foi recebido pelo embai-xador chileno nesta Capital, é, "!lverdade, um espirito fino e ca*ptivante, do uma linguagem faelle comedida nos conceitos quo ex-pende.

Tivemos opportunidade do tro-car com S. Kx., algumas paln*vras ligeiras e depois de se. re-ferir com extraordinária gàlán-teria ao nosso paiz, do quo sodlsfipfi admirador profundo, atra-vês as informações que tem co-lhido, o novo embaixador, noa a~-segurou que, à despeito das no-ticias em contrario, o seu paiv.atravessa uma êrá promissora dodiitii felizes.

..* %* m íim¦¦>¦¦¦¦¦•'¦¦ i**t-t"tJ"*****"*'1

8 triste, nunslà!UÜ WÉlíf

POR ONDE ANDARA'FAWCETT?

CHEGOU AO RIO 0COMMANDANTE

DYOTT

.»,.».,«..§..••.•.•••'•¦'••'•'•-'••¦'••¦¦•"••'•"••*?"•

Os poucos espíritos adversáriosdo actual governo — disse-nosS. Kx. — já não têm o mesmonninio opposioioiiifita quo os im-luilsioiuiva á luta contra o po-der constituído.

K assim — continuou S. Ex.-_ resolvidas ns poucas questõtssinternns que ainda preoecupam aalma mexicana, mn-s que, feliz*mente, não não primordiais pa-rá a vida do pai**., tudo retomarafi calma tão desejada por todos.

P6do mesmo dizer —¦ rematou•cs. j.jx. quo o México inicia.uma opocA dc progresso e* doordem.

Procurado por outras >çssiys,o illusl.ro embaixador AlfonFOCravioto, despediu-so delicada*mente do nosso representanteque llio apresentou os nossos vo-

1 tos do felicidades.

•.._...-»*•-••«- .«..•.^.•••¦•¦.«•••¦•B"t ....t......,......—.—*:—"»"••' ,,^..•..»..•..#..*•••¦ •••*•»••••*••

pa-vila e sem lar!

Procurou-nos liontem em nossaredacção a nacional WalkyrtmLopes Villar. de IT annos. brasi-

A MANHÃ jâ se tom oecupsdó |.•.Tm os «HfJalIbe'? que niereeo, do

| estran.!!*» desapparcdinento da "-p.-i:E«*ãi!. Faw«Jt *o centro tioBrasil.

Xa nossa edição de 3 desto nioz.depois si*1* hisloriawnos a geucsetía expedição e sua chegada aonosso paii -hteriiando-se. logo tle-

ipois. pelo BsJado dr Matto «rn.so.até o Bãoinenlo em que cessaramtmhis as t-íii-das daquelle sábio.Eü_f.>r_taavanjí>s o publico da proxi-

leira e orphã. de pae e mae. que j M At!JÍJ ^ oommandante Dyottnos veiu contar sua triste e dolorosa historia.

Tendo sido deflorada ha me-zes, na caaa da .Avenida Jfem deSá n. 108, por Joaquim Antunes.

como dis-

0 AUTO DE FLAGRANTE

O auto de flagrante, a des-peito de ter sido o crime perpetrada cerca das 16.30. sõ pondeser lavrado fl"s 20 horas, pelastilíflculdades que se apresenta-ram de momento.

O delegado Paula e Silva, do14" districto. esteve nn Asslsten-ela, lüntaménte com o escreventeMachado.

No nulo çle flagrante foramtomadas declarações das seguin*tos testemunhas: O casal E-^ni*rito Santo, o marujo que èffe-ctuou a prisão do criminoso, ocomipanhêjrò da victima é uninutro morador dn casa.

A APPREHENSÃO DA ARMADE QUE SE UTILIZARA 0

CRIMINOSO

No local do crime foi appre-hendida. .pelo commlssario Abi-lio de Paula Mathias, a armacom que so serviu o criminoso.

A faca. mede cerca de 2 pai-mos de comprimento e estavatinta, de sangue. Mostrada aarma. mais tarde ao criminoso,este 1'écóhhéçeu-a como sendo aque se utilizara, adeantandoque a apanhara, na própria cozi-nha dn casa.

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Dr. iario CastilhoKm companhia do sua Exma.

esposa, segue hoje, a bordo do"Araraquara", com destino â

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I Wálkifría Vífiiir

ao BrasiLA CHEGADA DO COMMAN-

DANTE DYOTT AO RIO

Na larde de domingo, a bordo\ ií«. tnaquiete ¦¦VoUaire'*. chegou ol i_Ii_i-_re -sábio inglez ao nosso porto.li CbegiMii acompanliadò de sua es-

j; posa. a Sm. Pérsio WrigU! Dyott.| eman «snieai rewntemente eontrnhiu

nnEOtiaí. f Aí- mais uma cunhada.

Essas senhoras regressarão aX-wai Yort. assim que o coniiniiii •

IdarJe Dyott parta pára MnttoGrosso.

A caravana do eonimnndante| Dròtf oamjiõe-se. -ílém delle. sou'

ehffi*- A* ffiais qnãtro membros:Jack VOtchlcad, ajudante do phn-ttograpü-O. Samuel K. Martin, snb-ajndante: duilherii-e de Mello, ra-dio-telegwiptóta, e W. GcrardMartin, operador do apparolho de

I, Foi ha alguns annos. quandolesse natiuraüsta explorou p rio da|pt_T_«_a. qme. elle esteve no Brasil.

ii Ideo-Ka-s explorações fel-ai no'' F-.íiiniapW e no Pon..

O eiraiinsndaute Dyott 6 umj fiervoroso admirador da Aniericá;•«!_, Síní, sendo interessante ouvir-t se-o niscorrer sobre este asstiiíipto.

E" tm. crente dc que o futuro. p"»rte*we a este bénãsphériõ.

ipreiÊPils de noraríoi Mi de Auiasão

brasileiro, casado e Ertteressaáoda casa Mayrinck. Vei*-:a & C,este ã abandonara to^o depois.grávida já e entregue á sua prô**pria sorte.

Encontrando-se nessa triste gi-tuação, Walkyria tratou de ai"-rarijar um advogado para pn»-cessar o seu seduetor. sendo en-tão procurada polo teiloeire. Césarpara desistir de seu intento, por

Um appello feito por in-iennedio d'A Manhã

A reclamação q"Jp n0i" f'ZPrampravus mecteanicas que fazemparte da. Escola de Aviação doExerc.ro ê das mais .-justas.

O herarão qne elle-s têm duran-te o dia é muito irrefrular. Bas-ia dizer, que âs 5.50 da manhã.

éscripto, mediante a condição- dei er.tram r-aquelle estabelecimentoAntunes a proteger, peln men-aaj, u_5ii;ar e, ali- ficam até ás 10.50,at6 ao nascimento do Etlho >í_u9 f fcara, esta destinada ao almoço,traz no ventre. í Para esse fim, têm apenas 45 mi-

Mas quando WaBtytfa assisnon antos* tcnnno insufficlentisslmo,

a declar-çÃo\-ae o leBoeiro O-V ? « v^ p.ra quem tem as¦sar lhe dera para assignar. Ans-

Mais ama victima daspiríeiras

*—

No quarto dia le solimoentosôorri-eis, a infeliz senheri

hllece no H. P. S.Mais um caso doloroso acaba

de registar-tio infelizmente.Vm infeliz senhora, entregue íi

inépcia de uma parteira, foi fai-lecer, no quarto dia de lancinan-tes soffrimentoe, na mesa deopcraqões do Hospital de Prom-pto Soccorro.

X>. Maria de Oliveira brasilei-ra, com 27 annos de idade o re-sidente na Estrada de Sarapuhym. 156, em Merity, sentindo asdores do" parte mandou chamaruma parteira para ass'stil-'i.

Ou, porque não fosso natural a"delivrãhce"; 0u porque a par-teira foftse inhabil o facto e quea infeliz senhora esteve entre-gue ás mãos da parteira que,durante tres dias a ãübmèttèit adores horríveis sem conseguir a"delivrance".

Findo esse tempo a infeliz se-nhora po).* determinação de seumarido fui transportada T>ara acidade e

'internada no Hospital

de Prompto Soccorro, ondp_veiua. fallecer sem chegar a ser soe-corrida.

——*Coilisão dé autos na Cas-

catinhaUm "chauffeur" grave-

mente feridoTor uma da.s alamedas da "Cas-

catinha", no Alto da Bôa Vista,seguia, domingo, o auto-caminhãon. 62, pertencente ao Ministérioda Viação e que tinha como"eliauffeur", conforme so soubemais tardo Pedro Teixeira, daCunha, dè -!• annos de edade.solteiro iv morador á rua AreiaBranca n. S5. em Santa Cruz.

Quando o vehiculo ia transporaquella alameda, surge, do ladocontrario, um auto particular,que, vindo com certa velocidade,e, não tendo o seu motorista tem-po sufficièiite de evitar um ac-cidente. ahalrou-o de tal modoque. resultou victímar um dos motoristas e causar grandes ava-rias em ambos os carros;

A victima. em èstadò de"schock", íoi transportada parao posto central de Assistência, deonde, em seguida aos primeiroscurativos, foi removida para oHospital de Prqmpto Soccorro.onde deu entrada ainda sem fala.

Mais tarde, então, quando o in-feliz voltou a si, ê que se poudesaber a sua identidade: tratava-se do "chauffeur" cujo nome jáacima foi referido.

*jnHgmmsm******msmMmwt**^**i*m**j>i*****^

DINHEIRO!...n„ «n a todas as pessoas como tçarantia do trabalho na

TINTURARIÀ Al MANHA, á rua da Lapa. 40, e nas suas flUM*Wâiuã' Gomes Krelre.V ta*w Oo Machado, 11, e Rua Bene-&-.-"«S, 228 Nestas casas o freuruer. não pede ter du-

vida no trabalho a executar, pois offerecemos garantia absoluta.

Attendemos chamados a domé-llio, ba^ta telephonar paraCont. •18*16, 5551 ou B. Mar 3726.

As nossas bfflclriás são as mais bem montadas e de mai*rmovimento desta capital. Bm casos urgentes, lavamos o tingi-mos cm cinco horas e limpamos a seceo em mela hora.

Tomos gabinetes de espera. Vendemos quasi de graça, rtm-

pas com pouco uso, pnrn homens e senhoras.

l-..g,.#..«..».._.-i»»»»''«''»''*'"*»'«•tf*»»»*'

Ruiu um muro em Bom-suecesso

E colheu uma criança de4 annos

Aláyde, uma. interessante me-nina do quatro annos apenas,filha, do Sr. Cypriano Teixeirada Costa, morador íi rua JulioRibeiro n. 20, em Bomsuccesso,brincava no quintal dc sua casaquando foi victima do um la-mehtável accidente.

Abalado pelas chuvas um muroque limitava o quintal da suacasa, ruiu. eolhendo-a sol} osseus destroços.

A infeliz Alayde teve. cm con-seqüência disso o brat;o direitocompletamente fracturado, peloque teve de ser soccorrlda pelaAssistência do Mover.

„,..„.»_ •..•.->..•..•..••.•••••»-••••-•-•"•-»»•"•'• « **

No morro da Mangueira

sldencias bastante afastadas daEscola, tomo acontece com amaiciria das praças que traba-ll*am naquella escola.

S-íS? facto traz o grande In-visto qu? s*e acha ria jj convenienie de obrigar as reíe-lar. sem pãi> ê em li r:áas praças a fazerem refeições

tunes negou-se a conestâer-lhe oamparo proniettido. e corno eüa oprocurasse na casa em t_ite tra-balha. afim de* pedír-thidinheiro,rua. pem

! oidndei Mário

doCai

adiantado estado de gravidez. —Antunes mandou-a prender e- Ee-

1 delegacia auxiliar.

lÈçflras e mà? no próprio Casinoali es-fetemte e onde á hygiénon.jasi uão exisie. prejudicandoPorto Alegre ò Dr. j var pnra a -

tilho dò Espirito San- ! Pnde a pobre pequena esteve pre-J assam, a.* suas saun>s.

dilOlvllH ll"

está sendoDr. Snntosjjrocessadi

Netto.PALAVRAS DO CRIMINOSO

X.i \sslstencin, Augusto decla-,..,;, mie fora aggredido por BI-vira, isto, porém. 0 uma arando

Io. engenheiro da B, P. Centmldo Brasil,

ii illustre viajante, uue. 6 uma I cia dosfigura de destaque na engenha-ai i nacional C elemento de grandevalor rui nossa principal via- j

férrea, pariu parn a capital do: Rió Grande em viagem dc re-i creio, ali sc demorando aiguiiB

mezes..

sa uni dia inteiro.Agora está ella sob a vigttaji-:

agentes Boselli p* Verfest- |mo. qua têem ordem de- prendei-»,,caso olia tenha .*> refínadissintedesaforo de ir pedi!" ao autorsua desgraça "nl au*£ílii> qm-sí-*p.iucr que lhe garanta um leita e,um pão:...

Que miíeria!, - I

¦Não Tt-rismam elles directa-méjsts a*s ooimnandahte da Ksco-la- jH*r s?r -este. um official dearma cifíereníé, e, por isso. hão««alie?* bem a? neiièssidades rioseus suliordinadoa e commanda-•pt*r«i| _

Alsi fica. « appello ás auturida-ôes superiores, da -üxercittv

A POEIRA DA MORTEUma costureira núa em

plena ruaMaria Adiei*, unia infeliz costu-

reira que so dá ao vicio da co-cnina offercceu na manhã deante-hontem um espectaculo do-lorosó aos que passavam pelarua S. Amaro.

Residindo na casa n. 140 dessarua. a rapariga, sob a acção doterrivel entonpeccnte, sahlu decasa e vestindo apenas um rou-

pão de banho, inteiramenteaberto, caiu na calçada: ondeesteve largo tempo exposta aosolhares dos curiosos.

Chamada a Assistência, foi ellaconduzida para. o Posto, onde deuextraordinário trabalho aos me-dicos que tiveram ile soccórrel-a,tendo ati sido, para isso neces-sario amarrai-a, .

Um crime impressionanteNa madrugada de hontem,

oceorreu uma scena ds sangue,fi porta da tehdlnha, A rua Vis-condo de Nictheroy, a qual nãose revestiu, como do costume,do sei valeria, mas deixa bem ca-racterizada círcumslancias quovêm realçar a imprudência cri-niinosa do proprietário da ton-dinha, que tinha por habito dis-pariu* tiros a esmo. para a rua,por simples divertimento.

Na oecasião em que elle sedivertia na madrugada dc domin-go. talvez, sob a acção do álcool,pois o proprietai io .Manoel .Tem-n.vmo, todas as vezes que serviaa sua freguezla, tomava umapintjti, e assim sc mantinha atofechar o sou estabelecimento.

Foi neste momento, que Sèbas-tlana Maria da Gloria, solteira,de cOr preta e com 25 annos deidade, moradora em um casebrefronteiro, foi attiriglda pela im-prudência criminosa do Sr. Jero-nymo. Escutando vários tiros,receiosa de ser attingida, à infe-liz encostou-se a urna das portas,e nessa oecasião recebeu um pro-jeqtil iia cabeça.

Gritando por soccorro. Sébas-tiana teve em seu auxilio Manoelde tal, morador nas proximi-dades, qus deu voz de prisão aocriminoso desármando-ò. A essetempo acüdiram outros vizinhosque carregaram , victima, aindacom vida até fi rua S. PYan-cisco Xavier, esquina da rua Sde Dezembro, onde a Assistênciaa foi apanhar, conduzindo-a parao posto Central.

Pouco depois de ter sido medi-cada naquelie posto, Sebastiana,tendo o craneo atravessado peloprojectil, velu a fallecer.

Manoel Jeronymo, que tambemapresentava um ferimento porbala em dois dedos da mão di-relta. foi autuado em flagrante,ha delegacia do IS"- districto,onde o apresentaram preso.

Na delegacia, Jéronynho decla-rou que, como signa! de pczar•pelo crime que involuntária-mente praticara, fazia questão

Musicas novasELZA — Tem esse interessante

titulo, e f; dedicada á senhorinhaKlza Pessoa, fliho do deputad»'Cândido Pessoa, uma inspiradavalsa da autoria do Sr. capita».loão Gomes da Cunliu.

Quem não é amigo cio"jornalista de Nilopolis",

corta volta...O Sr. Ernesto Cardoso, dc qi*em'á nos occupninos, ha tempos,

mantém um jornalzinlio, eM Ni-lopolis. ao qual assentaria bem otitulo de "Ventoinlni.,. •

Se um cidadão está ligado, porqualquer motivo, ao Si'. Cardoso,é unia santo; se, depois, este mes-mo cidadão cae uo desagrado dojornalista; deixando, por exemplo,dc llie satisfazer qualquer ca_>r|-clio. parssn a ser um descktst-ifi-cado. -

Bstevo neste caso a autoridadede Nilopoli», que deu motivo ánossa primeira nota sobre Krnen-to Cardoso e o está. «g"V». uaicommerciante da mesma localidade,o Sr. Qiuseppe Pérriconj.

Ha bein pouco .empo, nas notassociaes do seu jornal, Cardoso te-cia os mait* rasgados elogios aoSr. Perriconi.

A"orn brigaram e o menos queo "jornalista" diz do commercian-te è que. elle é "bicheiro,., teinquatro nomes c zomba das nossasleis.

Entenda-se...Temos cm mãos os dois nume-

ros do periódico. "Nilopoli«-»or-

nal". que estabelecem o contrastecurioso.

de ficar com a filhinha. da victlrma para crlaí-a como se fossesua filha.

O cadáver dn viclii.m foi auto-psiado no Necrotério do Justl-tuto Medico Legal, pelo Dr. RaulBergádo, que atlostou cimo"cauga mortis" ferimento pene-trante do i •anco por projectll dc

0 baile de sabbado, na"Caverna" dos Tenentes

do DiaboO hniie quo os glorioso "baetas"

roa lizn niiii, sabbado ultimo, na"Cnvoriui.. dli rua Mariing.japv,revestiu*sc tio brilho com tpic jinos habituámos a registrar us fea-tas dos Tenentes do Diabo.

O enthusiasino c alegria reinan-tes durnnte Ioda a noite não decli-naram um s6 momento.

Duas balidas militnrè» c umafinntiissimó ".inzz" tleliciarnni os

pares coih os seus sambas, ma-xixos n tangos.

A ornamentação, de gosto o. arte,emprestava nn vasto 'salão dc dan-sas um aspecto deslumbrante.

Rios, o sympntliico director dosTenentes, foi pródigo cm gentile-zns com os convkludos ó com aimprensa.

"Eduardinlio''. o folgazao ne"verve" esfusiniito. não parou umsó momento cora ns suas diabrti-ras,

"Grnmop.ione., falou mais que •sou próprio nume...

Kncniitntlor, simplesmente. •baile dc BHbbntlo na "Caverna''.

*_— ""0 stock de mercadorias

existente no porto deSantos

Ao ministro da Viação o Sr.engenheiro tTildebrnhdt. de Anui-Io Góes, inspector de Portos. Rios\- Ca naes iVmetteti liontem. umboletim sobro o stock, de merca-dorias existente no porto de San-tos na semana que findou em P*de. fevereiro ultimo que era d**-1!r>. 18"-í toneladas, contra 117.'ioòna semana anterior..

A MANHA — Terea-rciY», fi de Março tíe 192o'

oEaaaaojBQcsa i oca oi tqesiò ' sapigÒEsaa.aQi5à"6ti ^-r^^-rr!™^™!™!!OiCTKiMW

<R_ ynaaaL-iiaataT.gt-ag _«_. *igB»**g*rJ

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fliianiiiB 11" "numii iiii ii ¦¦íl Tif 11—1 ln I I i i

ON SS COMPANHIA BRASIL C1NEMATQGRAPHICA ¦¦

Amor NapolitanooDO

E' um romance em, que

MILTON

jSlLLS- ) 1^-* téfàjmW^*''^^ lm

<n

nos conta a historia de uni rapaz quevoltou surdo, da guerra, e não podia ou-vir o que a esposa e o irmão delle com-

binavam... ————-—.

E' um film linldo da FIRST NATIONALUm PROGRAMMA SERRADOR

um triumpho que serepetirá hoje, com

O MACACO SÁBIO, E» O HE-nOE DO ULTIMO TRABA-SNOOKY --

— LHQ EM QUE O VEMOS

Tônico parao cabello

M0B6JIIIJIA rainha da luz e dascores - bailados fan-tasias - illusõès poly-chrómicas - orgias deluz cambiante.

M0lt.4l.rOi — Coinfilcmentoi 2.00 — 4.10 — 6.00 — 8.10 — 10.10 — AMOR lVAPOI-rrANOi — "311— I.:t0 — U.20 — 8.aO — NU» — PALCO: — 4.06 — FiM — 10.00. — SESSÃO JUAS MOCAS — Poi-trona», a»! camarote», 15$ — A' noite: 4(1 e 30ÇOM

_..,„,„,. „ l I L Y . A Dançarina::Programma SERRADOR CIT1 ^r^ ^^ « ..— ^».HAMITA COLETTE

^^^^^^^^^^¦HBbSS^MEPBW»'?...... •¦•'¦'¦•"''**>*-*"^

sempre teve por Iemma:

Viver sorrindo!Por isso é que elle convida a lo-dos que o venham ver na ado-ravel comedia da

UNITED ARTISTS

i-iTT ir 1*1 n— • rry.iii ,,

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HORÁRIO

2.00 — Ouvert.2.05 — Douglas3.30 — Comedia

4.00 — Ouvert.4.05 — Douglas5.30 — Comedia

6.00 i— Ouvert. ¦6.05 — Douglas7.30 — Comedia

8.00 — Ouvert.8.05 — Douglas9.30 — Cometdia

10.00 — Ouvert.10.05 — Douglas11.30 — Comedia

Sua Ma gesta de:: o Americano::

E para que o espectador não cesse de rir...... ahi está

SNOOKY ¦— o macaco sábio, na comediaTônico para o cabelloHarry LangdonUM HOMEM FORTE!

Vamos fazer aqui umaaposta com o leitor...

QUANTO QUIZER... pa-ra ficar sério, vendo

o cômico esplendido, na co-media da

FIRST NATIONAL

E' um PROGRAMMA SERRADOR

Defeza dc CASANOVA perante oConselho dos Dez, que o aceusoude ser "suggestionador de mulhe-

res casadas"!:— Senhores! .Sc. representar», n Ju»-

liça. apcllt, puni „ «osso espirito .insti-celro! Juro-roN á U: ile quem sou, «me jn-mnis me iipproximci de uina lliiinn quenáo tivesse sido cliamndo por clln... -»;

c A S A NOVA CASANOVA É..;IVAN MOSJOUKINE

CASAJVOVA é nm film eitrnorilfnnrio di»PROGRAJUMA SKRRAUOR

SlgBSagHKiasiraTiTHirgiír-SíS!

• f'* ¦ *//**_*. -y*í«^í**MiStek!i»:ttiiír.i:i;,,i....

WÊÊÊÊÊÊIÊmÊÊÊmMÊÊmKIÊÊ^ÊÊmÊÊimmmÊÊmmmmmmmmmmmmmm**miammm^m^^-^m-—m--, J—_______... ¦:'','7 ". ¦ . dia 28, ivo Q~~~ ~~~~ ~"" _1——^——i QDEON f "'.GLORIA A

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Venus sem braçosvive no Museu

Venus de cartolaanda nelas Avenidas!

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0 Prof. MozartAvisa ciuo sua correspondência

deve ser illrigida para a reda-cção deste jornal, á Avenida RioBranco n. 173.

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